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CENTRO UNIVERSITÁRIO

DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE BARRETOS

Recredenciamento Portaria CEE/GP – 553 de 21/12/11 – DOE – 22/12/11


e-mail: secretaria@feb.br

Curso de Bacharelado em

Engenharia Elétrica (Noturno)

PROJETO PEDAGÓGICO

BARRETOS
Julho/2014
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE BARRETOS UNIFEB

Prof. Dr. Reginaldo da Silva


Reitor

Profª. Drª. Sissi Kawai Marcos


Pró-Reitora de Graduação

Profª. Me. Maria Paula Barcellos de Carvalho


Pró-Reitora de Extensão e Cultura

Prof. Drª. Fernanda Scarmato de Rosa


Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Wander Furegatti Ramos Martins


Superintendente de Administração e Finanças

Profª Me. Roberto Pinheiro Gatsios.


Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica

Porfª. Drª. Caren Elisabeth Studer


Porfª. Me. Silvia Elias Bortolo
Neuza Maria de Paula
Apoio Técnico-Pedagógico

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA

SUMÁRIO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTENEDORA ........................................................................... 5

1.1 BASE LEGAL DO UNIFEB.......................................................................................................................................5


1.2 ENDEREÇO.....................................................................................................................................................................5
1.3 HISTÓRICO DA FEB..................................................................................................................................................5

1.4 ORGANOGRAMA DA FEB ................................................................................................................ 8

1.5 CONTEXTUALIZAÇÃO ECONÔMICO-SOCIAL REGIONAL...............................................................................8

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ............................................................................................. 13

2.1 DADOS GERAIS DO CURSO ................................................................................................................................. 13


2.2 RESPONSÁVEIS PELO CURSO............................................................................................................................. 13
2.3 DOCUMENTAÇÃO RELACIONADA AO CURSO ................................................................................................ 13
2.3.1 Atos legais de funcionamento ..................................................................................................... 14
2.3.2 Documentação contemplada na proposta pedagógica do curso ..................... 14
2.4 HISTÓRICO DO CURSO ......................................................................................................................................... 15
2.5 JUSTIFICATIVA.......................................................................................................................................................... 15

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO .............................................. 17

3.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .............................................................................. 17


3.1.1 Objetivos do curso ................................................................................................................................ 18
3.1.1.1 Objetivo Geral ......................................................................................................................................................... 18
3.1.1.2 Objetivos Específicos ........................................................................................................................................ 19
3.1.1.3 Perfil Profissional do Egresso ..................................................................................................................... 20
3.1.1.4 Perfil do Ingressante ......................................................................................................................................... 21
3.1.1.5 Formas de acesso ................................................................................................................................................ 21
3.1.1.6 Demanda do curso nos últimos processos seletivos ............................................................. 22
3.1.1.7 Demanda do curso nos últimos processos seletivo................................................................ 22
3.1.1.8 Demonstrativo de Alunos Matriculados no Curso, por Semestre ............................... 22
3.1.2 Estrutura Curricular ............................................................................................................................. 22
3.1.2.1 Eixos do Curso e suas Disciplina ............................................................................................................ 23
3.1.2.1.1 Resumo da carga Horária por Eixos .......................................................................................... 24
3.1.2.1.2 Visualização Gráfica do Quadro Acima ................................................................................... 25
3.1.2.2 Matriz Curricular do Curso (Período Noturno) ............................................................................ 26
3.1.2.3 Grade Curricular do Curso de Engenharia Elétrica com Ênfase em Sistemas
de Energia e Automação ....................................................................................................................................................................... 29
3.1.2.4 Resumo da Carga Horária Geral do Curso ..................................................................................... 32
3.1.3 Conteúdos Curriculares ..................................................................................................................... 32
3.1.3.1 Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade............................................................................... 33
3.1.3.2 Flexibilidade .............................................................................................................................................................. 33

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA

3.1.3.3 Orientação Pedagógica dos Cursos ...................................................................................................... 34


3.1.3.3.1 Programa de Formação Complementar (PFC) .................................................................. 35
3.1.3.4 Coerência Entre a Matriz Curricular e o Perfil de Egresso do Curso ........................ 36
3.1.3.5 Avaliação Interna Discente.......................................................................................................................... 37
3.1.3.5.1 Formas de Recuperação do Aluno .............................................................................................. 39
3.1.3.6 Avaliação Institucional Externa ............................................................................................................... 39
3.1.4 Ementas ......................................................................................................................................................... 40
3.1.4.1 Acervo disponível para o curso na biblioteca .............................................................................. 60
3.1.5 Componentes Curriculares Adicionais ................................................................................... 60
3.1.5.1 Estágio ........................................................................................................................................................................... 60
3.1.5.2 Atividades Complementares ....................................................................................................................... 62
3.1.5.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ............................................................................................ 63
3.1.5.4 Monitoria ...................................................................................................................................................................... 65

4 CORPO DOCENTE .................................................................................................................................. 65

4.1 RELAÇÃO NOMINAL DOS DOCENTES DE ENGENHARIA ELÉTRICA NOTURNO ............................... 66


4.2 DOCENTES SEGUNDO A TITULAÇÃO ............................................................................................................... 66
4.3 FORMAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) DO CURSO ........................................ 67

5 NÚCLEOS DE APOIO ........................................................................................................................... 68

5.1 NÚCLEOS DE APOIO PEDAGÓGICO (NAPE) ............................................................................................... 68


5.2 NÚCLEO DE APOIO CULTURAL (NAC) .......................................................................................................... 70
5.3 APOIO AO ALUNO .................................................................................................................................................... 71
5.3.1 Apoio Pedagógico para Alunos Ingressantes .................................................................. 71
5.3.2 Pró-Aluno ...................................................................................................................................................... 71
5.3.2.1 Atendimento Psico-socioeconômico ..................................................................................................... 72
5.3.2.2 Central de Estágio ............................................................................................................................................... 72
5.3.2.3 Programa de Acompanhamento de Egressos (PAE) .............................................................. 73
5.3.3 Intercâmbio Internacional .............................................................................................................. 73
5.3.3.1 Estágio Profissional Rural nos EUA ....................................................................................................... 74
5.3.3.2 Intercâmbio Cultural nos EUA ................................................................................................................... 74
5.3.3.3 Programa “Ciência sem Fronteiras” ..................................................................................................... 75
5.3.4 Apoio Organizacional para Realização do Enade para os Formandos ........ 75
5.4 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA ................................................................................................... 75

6 INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL AOS CURSOS............................................................. 77

6.1 INFRAESTRUTURA E CORPO TÉCNICO INSTITUCIONAL .......................................................................... 77


6.2 BIBLIOTECA ............................................................................................................................................................... 78
6.3 INFRAESTRUTURA DO CURSO ............................................................................................................................ 80

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTENEDORA

A Fundação Educacional de Barretos (FEB), instituição de direito privado, se constitui


conforme o seu estatuto como sendo a mantenedora de duas instituições, consideradas como
mantidas:
1) Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB e
2) Colégio e Escola Técnica da FEB – CETEC

1.1 Base legal do UNIFEB

 Lei nº 1.032 de implantação da Fundação Educacional de Barretos (FEB) – (ato de criação)


 Portaria CEE/GP – 477 de 04/10/2007 – DOE 05/10/2007 (credenciamento como Centro
Universitário)
 Portaria CEE/GP 553, DOE - 22/11/11 (recredenciamento do Centro Universitário).
 Decreto nº 86.871, de 25/10/82 - declarada como de Utilidade Pública Federal.
 Lei nº 3.846, de 04/10/83 - declarada como de Utilidade Pública Estadual.
 Decreto nº 2652, de 23/11/70 - declarada como de Utilidade Pública Municipal.

1.2 Endereço

Rua Roberto Frade Monte, 389.


Bairro Aeroporto - CEP:14783-226 – Barretos
(17) 3321-6411 - www.unifeb.edu.br - pi.unifeb@gmail.com

1.3 Histórico da FEB

O momento histórico do surgimento da Fundação Educacional de Barretos (FEB) pode ser


visualizado como a consequência da intersecção de três níveis históricos: No nível federal, a década
a
de 60/70 representava a 2 . “onda” de implantação do Ensino Universitário, datado no período
a
USAID, em resposta à ênfase do modelo francês/humanista da 1 . onda de implantação anterior nos
1
anos 30.
No plano estadual, em S. Paulo, desdobra-se o movimento de interiorização das instituições,
com a criação por meio dos governos municipais, instituições de ensino superior em sua maioria
ditadura militar com ênfase na implantação de cursos na área de Exatas, a partir do acordo MEC-

1
SANTOS FILHO, J. C. dos, Análise Teórico-Político do Exame Nacional de Cursos. In: DIAS SOBRINHO, J.;
RISTOFF, D. (Org.) Universidade desconstruída: Avaliação Institucional e Resistência. Florianópolis:
Insular, 2000. p.149 – 180.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA

mantidas por recursos próprios e mensalidades, com ênfase no ensino, formando um leque de mais
2
de 30 escolas espalhadas pelo interior, das quais a FEB representa uma destas iniciativas.
3
Em nível local , em 1964 e na cidade de Barretos, no interior de S. Paulo, o prefeito João
Batista da Rocha sintetiza a intersecção histórica destas três dimensões, ao assinar a Lei nº 1.032 de
implantação da Fundação Educacional de Barretos - FEB, com o objetivo de criar, instalar, manter e
promover a expansão de cursos de nível superior, cujas atividades se iniciaram com os cursos na
área de Exatas, centradas na orientação para o desenvolvimento sociocultural, técnico-científico e
econômico da região e do país. Uma Instituição sem fins lucrativos, inscrita sob nº 192 às fls. 140 do
Livro “A” de Inscrições de Associações do Registro, de Títulos e Documentos da Comarca de
Barretos.
Em 1966, a Prefeitura Municipal de Barretos doou à FEB o terreno, para ser a sede da
Instituição na Av. Prof. Roberto Frade Monte, nº 389, na cidade de Barretos, estado de São Paulo.
Ainda neste mesmo ano, foi implantada sua primeira faculdade, a Faculdade de Engenharia de
Barretos - FAENBA, com os cursos de Engenharia Civil e Engenharia Elétrica, com as modalidades,
Eletrônica e Eletrotécnica. Em 1969, como forma de aproveitamento dos docentes de Exatas,
implantou-se a Faculdade de Ciências de Barretos – FACIBA, com os cursos de licenciaturas e
bacharelados (diurno e noturno) em Física, Química e Matemática. O curso de Engenharia de
Alimentos foi implantado dentro desta mesma faculdade no ano de 1980, com o intuito de suprir a
demanda crescente por alimentos industrializados.
A área de saúde foi contemplada pela implantação da Faculdade de Odontologia de Barretos
– FOFEB, com o início do Curso de Odontologia em 1984 e, em 1997, teve início o curso de
Farmácia e Farmácia-Bioquímica, vinculados à FACIBA.
Em 1995, com a autorização de funcionamento dos cursos de Direito e de Administração, foi
implantada a Faculdade de Direito e de Administração – FADA, a qual, posteriormente, abrigou os
cursos de Serviço Social e Sistemas de Informação, no ano de 2003.
A FEB pode contar também com a criação e contribuição do Instituto Tecnológico e Científico
“Roberto Rios” - INTEC, além do Centro de Pós-Graduação - CPG, criado em 1993, responsável pela
organização dos Cursos de Especialização e pela implantação do Mestrado Profissionalizante em
Ciências Odontológicas em 2008.
Em 1994, foi implantado o Colégio e Escola Técnica da FEB – CETEC, com cursos técnicos
que variam conforme a demanda e atualmente são oferecidos os cursos de Enfermagem, Prótese

2
BRETAS, S. A. A Rede Municipal de Ensino Superior do Estado de S. Paulo: Novas questões
sobre velhos problemas. 2005. Tese (Doutorado em Educação Escolar) – Faculdade de Ciências e Letras,
Universidade Estadual Paulista de Araraquara, 2005.
STUDER, C. E. Impacto da avaliação externa (ENC 1996-2003) sobre o habitus de docentes do
ensino superior: Estudo de uma fundação municipal no interior do estado de S. Paulo. Tese (Doutorado
em Educação Escolar) – Faculdade de Ciências e Letras – Universidade Estadual Paulista – Araraquara. 2008.
3
CASTILHO, F., 40 anos de Engenharia da FEB. Barretos: Ed. Fundação Educacional de Barretos.
2006.
JUNQUEIRA, A. L. S. F. , Diagnóstico das condições de formação dos professores e do ensino
de Química no município de Barretos. Tese (Mestrado em Química no Centro de Ciências Exatas e de
Tecnologia do Departamento de Química do Programa de Pós-Graduação em Química) - Universidade Federal
de São Carlos – São Carlos. 2006.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA

Dentária, Química e Radiologia. O colégio iniciou seu funcionamento com o Ensino Médio e, a partir
de 2011, oferece também o Ensino Fundamental (séries finais).
Em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 sobre a
formação de docentes para a Educação Básica, implantou-se em 2005 o Instituto Superior de
Educação – ISE - da FEB, com licenciaturas em Física, Química e Matemática. Dessa forma, a FEB
constituiu-se, até 2003, em quatro faculdades isoladas: FAENBA, FACIBA, FOFEB e FADA. A partir
de julho deste mesmo ano, essas faculdades unificaram-se, transformando a instituição em
Faculdades Unificadas da Fundação Educacional de Barretos.
No mês de fevereiro de 2006, o curso de Zootecnia passou a integrar a instituição, e, no ano
seguinte, o curso de Agronomia. Em outubro de 2007, a instituição é credenciada como centro
universitário, passando a denominar-se Centro Universitário da FEB - UNIFEB, adquirindo autonomia
para criar, organizar e extinguir cursos de graduação.
Nesse contexto, em final de 2008, são aprovados pelo Conselho Universitário, para início de
funcionamento em 2009, os cursos de Física Médica, Engenharia Mecânica, Engenharia Ambiental,
Engenharia Química e Engenharia de Produção. Somados a esses, integraram-se também os cursos
de licenciatura em Ciências Biológicas e Pedagogia, vinculados ao ISE. Para completar os cursos
atualmente existentes, teve início, ainda em 2009, os cursos de licenciatura e de bacharelado em
Educação Física e, em 2011, os cursos de Gastronomia e Ciências Contábeis.
Como instituição de Ensino Superior, o UNIFEB existe em um universo de 2.365 instituições
4
(INEP, 2011) , em que coexistem 190 universidades (8%), 131 Centros Universitários (5,6%) e 2004
faculdades isoladas (84%) além de uma minoria de Institutos Federais e CEFETS (1,7%).
Dentre os Centros Universitários, o UNIFEB, tal qual a grande maioria (124), caracteriza-se
por não ser pública, ou seja, sua manutenção advém das mensalidades dos cursos. Há de se
comentar ainda, que o sudeste concentra, segundo as mesmas fontes do INEP (2011), 48,9% das
instituições de ensino superior brasileiro. Percentagem que, lentamente, passa a ser relativizada com
a generalização do acesso à Educação Básica em todo o país, com a consequente abertura de novos
cursos superiores país afora.
Atualmente, o UNIFEB conta com 26 cursos, e uma estrutura fortalecida e atualizada, focada
em contribuir para a formação profissional brasileira de forma a viabilizar oportunidades aos egressos
para o mercado de trabalho, bem como para a carreira acadêmica.

4
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira [INEP].Censo da
Educação Superior. 2011. Resumo Técnico. Disponível
em:http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/resumo_tecnico/resumo_tecnico_censo_educacao_superio
r_2011.pdfAcesso em: 12 mai. 2013.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA

1.4 Organograma da FEB

1.5 Contextualização econômico-social regional

O município de Barretos está situado na região Norte do Estado de São Paulo, a 430 km da
a
capital e compõe, com os demais municípios, a 13 . Região Administrativa do Estado.
Fonte: Plano Cartográfico de S. Paulo (adaptado). Disponível em:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1379151&page=5. Acesso em: 22jul2014.

Fazem parte dessa Região Administrativa os municípios de: Altair, Barretos, Bebedouro,
Cajobi, Colina, Colômbia, Embaúba, Guaíra, Guaraci, Jaborandi, Monte Azul Paulista, Olímpia,
Pirangi, Severínia, Taiaçu, Taiúva, Terra Roxa, Viradouro e Vista Alegre do Alto. Barretos ocupa
posição estratégica regional, uma vez que serve de passagem para polos fortes de desenvolvimento
como Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Uberaba e Uberlândia em Minas Gerais, o que justifica
o alto fluxo de população itinerante durante todo o ano. Em termos demográficos, a população de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA

Barretos se situa por volta de 110 mil habitantes contando com uma parcela constante de migrantes
temporários.
Economicamente, segundo a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional
(2013), a região demonstra uma coexistência equilibrada entre os diversos setores que a compõem:
seja pela forte transferência de recursos estaduais (como no caso os da saúde e os da educação)
que a situam em um patamar alto - considerado o contexto nacional, ocupa o 71º lugar no IDHM
5
(Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) - seja por suas características econômicas regionais.
Dado este corroborado pelo Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), em que a região é
classificada no grupo 3 (com 47%), portanto “uma região com boas condições sociais, embora não
figure entre as mais ricas do estado” (SÃO PAULO, p. 50).
Trata-se de uma região em que predomina a convivência da diversidade econômica que
pode ser visualizada quando comparadas as contribuições produtivas de cada setor com a respectiva
oferta de emprego formal/regional. Uma forte agricultura é responsável por somente 8,9% do PIB
regional e, em termos de emprego formal, absorve 25,83% - um quarto - da mão de obra local;
apesar de se visualizar a tendência de a cultura mecanizada da cana de açúcar se estender sobre as
demais atividades econômicas rurais de caráter familiar. No setor industrial, as empresas vinculadas
ao agronegócio se destacam no cenário global, com caráter fortemente exportador, sendo
responsável (vide gráfico abaixo) por um terço do PIB regional, mas que absorve 20,32% da mão de
obra local, denotando, desta forma, o valor agregado e a produtividade da atividade. Como exemplos
deste complexo industrial, evidenciam-se os grupos JBS-Friboi, Minerva e Minerva-Dawn Farms no
setor frigorífico e Cutrale, no setor de citros.
No setor de serviços, consideram-se os dados, ainda segundo a Secretaria de Planejamento
de S. Paulo, dos setores de comércio, turismo, saúde, educação, entre outros.
Conforme ainda a mesma fonte, a força do setor de serviços – tanto em termos produtivos
como em termos da oferta de emprego - pode ser confirmada pelo quadro abaixo: em decorrência
das políticas de transferência de renda para os estratos menos favorecidos dos últimos dez anos,
amplia-se a capacidade do comércio e do consumo local. O comércio tanto quanto o setor de
serviços contribui, cada um, com 18% do emprego formal e juntos representam quase 40% das
possibilidades de trabalho, o que sinaliza por sua vez a importância e o nível de mão de obra
predominante na região.

5
segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, a partir dos dados do Censo de 2010.
Disponível em: Disponível em: http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-UF-2010.asp.Acesso em 08
jul. 2014. p.31.; dado confirmado também pelo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). Disponível
em:http://www.firjan.org.br/ifdm/. Acesso em 08 jul. 2014. p.31.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA

Desdobrando cada um dos setores acima citados, verificam-se particularidades, quais sejam,
na agropecuária, destacam-se a o bovino de corte, a cana de açúcar, os citros e o látex, além dos
grãos (soja e milho) com a tendência de expansão da cana de açúcar sobre os demais setores. Tais
atividades desdobram-se em um pujante setor industrial exportador, relacionado à produção de
açúcar e álcool, suco cítrico, e do látex dentre outros, responsáveis pela inserção de valores de alta
gerência em nossa região, inclusive para a consequente absorção de alunos da IES.

Conforme dados de 2010 do Instituto de Economia Agrícola do Estado, com base no Valor da
Produção Agrícola, como principais produtos agropecuários da região, destacam-se a cana-de-açúcar
(e o biocombustível), a laranja para indústria local e de mesa, carne bovina, soja, látex, milho, carne
de frango e tomate para indústria. Tais produtos se integram com atividades do setor industrial (setor
secundário de biocombustível (etanol), alimentos (carne – cortes e industrializados) e bebidas,
proporcionando à região um forte perfil agroindustrial, estando as principais agroindústrias
concentradas em Bebedouro, Guaíra, Olímpia, Barretos e Colina (SÃO PAULO, 2010).
Recentemente, Barretos credenciou o projeto Parque Agrotecnológico de Barretos –
AgroPark no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos – SPTec, programa da Secretaria de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA

Desenvolvimento do Estado, que visa proporcionar o fortalecimento e a promoção da integração entre


a ciência, os governos e a iniciativa privada, gerando, para a comunidade, a promoção da cultura da
inovação e a competitividade das empresas e instituições de pesquisa. O AgroPark deverá se voltar à
promoção do avanço tecnológico sustentável e ao fortalecimento das principais atividades
econômicas da agropecuária e do agronegócio regional (SÃO PAULO, p.29).
Na área de serviços, sobressaem as atividades relacionadas ao comércio varejista, ao
turismo, à saúde e à educação. Em relação ao comércio varejista local, segundo os dados da
Secretaria de Planejamento de São Paulo (2010), houve uma expansão do consumo local na última
década, devido a fatores como a expansão dos empregos públicos do setor estadual (educação,
saúde, justiça) e das políticas federais de valorização da renda como o salário mínimo e a bolsa-
família, entre outros benefícios. Além da expansão quantitativa, houve a melhora na qualidade dos
serviços prestados neste setor econômico, que acabou por se beneficiar do padrão diferenciado de
comércio de cidades vizinhas, de forma a incorporar valores à dinâmica local.
Quanto ao turismo, a organização anual da Festa de Peão se destaca no sentido de agregar,
não somente em agosto, quando ocorre a festa, mas durante todo o ano, eventos de porte nacional,
que se caracterizam por trazer recursos humanos e financeiros externos. O setor também tem se
evidenciado na área do lazer, com os parques termais, sendo o principal em Olímpia (Termas dos
Laranjais), e outros empreendimentos da região.
Em relação à saúde, além da Santa Casa, voltada para o atendimento regional, a Fundação
Pio XII, mantenedora do Hospital do Câncer, promove a realização de 3 mil atendimentos/dia a
pacientes oncológicos, tais como diagnósticos, tratamentos preventivos, paliativos e curativos,
atendendo assim à população local, regional e nacional. Além da sede central em Barretos,
6
administra outras 6 unidades , destacando-se a organização de sua infraestrutura física, tecnológica
e profissional, e por outro, a oferta de serviços de alta tecnologia na área de formação médica,
através de seus programas acadêmicos de pós-graduação. A atuação do Hospital de Câncer
possibilitou a implantação de uma unidade do IRCAD - Instituto de Treinamento em Técnicas
Minimamente Invasivas e Cirurgia Robótica, que se notabiliza pela realização de cursos de
treinamento em cirurgias minimamente invasivas para médicos no contexto sul-americano. Mais uma
vez, este setor também contribui agregando recursos humanos e financeiros externos ao cotidiano da
cidade, incrementando a economia local.
Na área da educação, a cidade conta com cinco instituições de educação superior, além de
um mesmo número de instituições de formação de nível técnico, de uma unidade do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP e do Polo da Universidade Aberta do Brasil
(UAB). Segundo o documento da Secretaria de Planejamento de São Paulo (2010), certifica-se o
crescimento da importância da área educacional na região: “Embora a região Administrativa tenha o
segundo menor PIB entre as regiões paulistas, seus indicadores sociais ocupam melhores posições

6
Hospital S. Judas Tadeu (Barretos) Hospital do Câncer em Jales, Casa de Captação de Recursos &
Desenvolvimento (Barretos), Unidade de Prevenção em Fernandópolis, Hospital do Câncer em Porto Velho e
Unidade Juazeiro (BA) do Hospital do Câncer de Barretos e o IRCAD (Barretos) Disponível em:
http://www.hcancerbarretos.com.br/institucional/unidades. Acesso em: 10 jul. 2014.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA

no conjunto do Estado, sobretudo no tocante à escolaridade (...) a região ocupou a quinta colocação
na dimensão escolaridade, a sexta em riqueza e a oitava em longevidade. (SÃO PAULO, p. 14)
Ao contrário de outras regiões, em Barretos, prevalece uma diversidade econômica própria,
com diferentes setores convivendo muito proximamente, de forma a integrar demandas tecnológicas
regionais, o que se traduz, em termos da esfera da educação superior, em um leque de necessidades
de formação profissional específicas.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BRASIL. Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil. 2010. Disponível em:
http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-UF-2010.asp.Acesso em 08 jul. 2014. p.31.

SÃO PAULO, Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Caracterização Socioeconômica de S.


Paulo Região Administrativa de Barretos. 2010.Disponível
em:http://www.planejamento.sp.gov.br/noti_anexo/files/uam/trabalhos/Barretos.pdf. Acesso em 08
jul. 2014.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

2.1 Dados gerais do curso

Nome do curso: Bacharelado em ENGENHARIA ELÉTRICA (ENFÂSE EM SISTEMAS DE


ENERGIA E EUTOMAÇÃO)

Horário de funcionamento:

Noturno: aulas de 2ª a 6ª feira das 19h00 às 22h30min, com média de 4 aulas por noite, com um
intervalo de 10 minutos após as duas primeiras; excepcionalmente até às 23h59 para algumas
disciplinas. Algumas turmas têm aulas aos sábados das 7h55min às 11h30min.
Duração da hora/aula: 50 minutos
Carga Horária total do curso: 3.660 horas/relógio
Número de vagas oferecidas: 90 vagas para o período noturno.
Tempo mínimo de integralização: 10 semestres
Tempo máximo para integralização: 16 semestres

2.2 Responsáveis pelo Curso

Coordenador
Nome: Roberto Pinheiro Gatsios
Titulação: Mestre
Formação do Coordenador: Graduação em Engenharia Elétrica Modalidades Eletrônica e
Eletrotécnica pela Fundação Educacional de Barretos e Pedagogia Plena pelas Faculdades
Integradas “ Soares de Oliveira “ - FISO e mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade
Federal de Uberlândia – UFU. .

Vice Coordenador
Nome: Walter Henrique Bernardelli
Titulação: Mestre
Formação do Vice Coordenador: Graduação em Engenharia Elétrica Modalidades Eletrônica e
Eletrotécnica pela Fundação Educacional de Barretos e Administração de Empresas pela Faculdade
de Administração de Empresas Riopretense e mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

2.3 Documentação relacionada ao curso

A legislação pertinente ao curso se subdivide nos dois âmbitos de seu funcionamento:

13
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA

2.3.1 Atos legais de funcionamento

Autorização – Decreto nº 57.891/66 de 28/02/1966 – DOE 17/03/1966


Reconhecimento – Decreto nº 68.994/71 de 29/07/1971
Renov. Rec.-Port. CEE/GP- 13/2003 de 22/01/2003 - DOE 24/01/2003 (por 5 anos)
Renov. Rec. – Par. CEE 224/2008 de 30/04/08 – DOE – 08/05/08
Port. CEE/GP nº 273, de 15-5-08 – DOE – 22/05/2008 ( por 5 anos)
Renov. Rec. – Par. CEE 332/13 de 18-9-2013 DOE – 19/09/2013 (por 5 anos)
Port. CEE – GP – 373, de 26-9-2013 DOE – 27/09/2013 (por 5 anos)

Engenharia Elétrica com ênfase em Sistemas de Energia e Automação


Autorização – Parecer CEE nº 410/2000, como ênfase ao curso já aprovado, Engenharia Elétrica.

2.3.2 Documentação contemplada na proposta pedagógica do curso

o
 Resolução CNE/CES n 11, de 11 de março de 2002 -Diretrizes Curriculares Nacionais;
 Resolução CONFEA/CREA 1010/2005 - Dispõe sobre a regulamentação da atribuição de
títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos
profissionais inseridos no Sistema CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do exercício
profissional;
o
 Resolução CNE/CES n 02, de 18 de junho de 2007 - dispõe sobre carga horária mínima
para cursos de graduação;
 Lei 11.778 de 25 de setembro de 2008 que dispõe sobre o Estágio.
 Resolução CNE/CP n.01 de 17/06/2004 – Lei n. 11.645 de 10/03/2008 - Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e cultura Afro- Brasileira e Africana;
 Decreto n. 5.296/2004 - Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou
modalidade reduzida;
 Decreto n. 5.626/2005 – Disciplina obrigatória/optativa de Libras;
 Lei n. 9.795, de 27/04/1999 – Decreto n. 4.281 de 24/06/2002 – Políticas de educação
ambiental

14
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

2.4 Histórico do curso

O curso de Engenharia Elétrica iniciou-se com a criação da Faculdade de Engenharia


o
(FAENBA) da Fundação Educacional de Barretos, sendo autorizado pelo Decreto Federal n 57891 de
28 de Fevereiro de 1966, publicado no Diário Oficial da União de 17 de Março de 1966. Este foi o
início das atividades do UNIFEB na região, respondendo a uma demanda de expansão do Ensino
Superior através de iniciativas que partiram dos próprios municípios no interior do estado de S. Paulo.
O reconhecimento do Curso de Engenharia Elétrica nas modalidades Eletrônica e
o
Eletrotécnica foi pelo Decreto Federal n 68994 de 29 de Julho de 1971, publicado no Diário Oficial
da União de 30 de Julho de 1971.
Com o aprofundamento das inovações tecnológicas advindas do contexto agora globalizado
em todo o ocidente, o curso passou a incorporar essas mudanças no ano de 2000, através da
diferenciação do curso diurno do noturno com a introdução de ênfases diferenciadas: no caso do
curso diurno, originalmente voltado para a Eletrônica e Eletrotécnica, foi modificada para a ênfase em
o
Computação e a autorização para implantação veio pelo parecer n 410/2000. No ano de 2001 foi
então iniciada a primeira turma com a nova ênfase. No caso do noturno, continuou a ênfase nas
modalidades Eletrônica e Eletrotécnica, atendendo a demanda regional, principalmente voltada as
Companhias de Energia Elétrica ( Furnas , CPFL e CEMIG ) e adicionalmente as Usinas de Açúcar e
Álcool, em franca expansão regional e moldando-se como produtoras de energia, como co-geradoras
do sistema elétrico, aproveitando a insumo do bagaço de cana. No ano de 2003, as duas ênfases do
curso de Engenharia Elétrica foram novamente reestruturadas, passando agora (naquela
oportunidade) a se chamar ênfase em Computação e Automação para o período diurno e ênfase em
Sistemas de Energia e Automação para o turno noturno. Essa reestruturação foi autorizada pelo
o
Conselho Estadual de Educação, através do parecer n 004/2003 aprovado em 04/02/2004. Estas
duas ênfases foram implantadas no primeiro semestre de 2004.
Em 2013, foi aprovado o último pedido de Renovação de Curso, com ambas as ênfases, por
5 anos, pelo Parecer CEE No 332/2013, de 11 de setembro de 2013 e publicado no DOE no dia 19
de setembro de 2013 e Portaria CEE/GP no 373/2013, de 26 de setembro de 2138 e publicado no
DOE no dia 27 de setembro de 2013.

2.5 Justificativa

Na região de Barretos, a necessidade de mão de obra especializada é crescente em


decorrência do movimentos de descentralização do setor industrial dos grandes centros urbanos para
o interior dos estados. A região conta com indústrias sucroalcooleiras, frigoríficos, sucos cítricos, forte
expansão de redes elétricas de transmissão e distribuição de energia e aplicação de materiais
elétricos na automação industrial e predial, dentre outras. Realidade esta que faz da Engenharia

15
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

Elétrica um curso viável no aspecto econômico e socialmente necessário em termos de uma


demanda regional e nacional perene e crescente, o que se traduz por sua vez na exigência de
formação de bons profissionais para atender as necessidades de um avanço tecnológico continuo.

16
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

A organização didático-pedagógico do curso é estruturada a partir da intersecção dos


diferentes níveis de exigências e características, sejam elas do âmbito legal e regulatório como as
Diretrizes Curriculares Nacionais, da própria instituição e de suas políticas (vide abaixo), como
também das características de seu mercado de trabalho, resultando na organização da matriz, como
pode ser observado na sequência.

3.1 Políticas Institucionais no âmbito do Curso

O UNIFEB, na definição de suas políticas institucionais, leva em consideração o fato de que


essas definem as linhas mestras que orientam as ações dos diferentes segmentos acadêmicos, em
consonância com a sua missão, bem como, as políticas gerais traçadas no seu Plano de
Desenvolvimento Institucional. O curso, objetivando alcançar a qualidade na formação e no
aprimoramento educacional, pessoal e profissional, implanta as seguintes políticas institucionais em
seu âmbito de funcionamento:

 Políticas de ensino: As políticas do UNIFEB para a graduação fundamentam-se em alguns


princípios comuns a seus 26 cursos, objetivando formação de qualidade acadêmica e
profissional.

 Valorização humana: proximidade docente/discente: A aproximação entre professores


e alunos constitui-se em um diferencial do UNIFEB, no sentido de se privilegiar uma
formação humanista e ética como pressuposto de um ensino-aprendizagem eficiente e
eficaz.

 Aderência do projeto de ensino às características do entorno regional: A articulação


permanente entre as ementas, as Atividades Complementares e os temas dos TCC’s com
as características profissionais do entorno regional evoca a busca pela coerência entre os
objetivos e o perfil de egresso objetivado pelo curso.

 Ações sobre conhecimentos prévios: Planejamento e execução de atividades de


revisão de conteúdos do Ensino Médio em plataforma on-line logo a partir do ingresso dos
alunos, através da oferta de cursos de Português, Matemática e Física.

 Atualização constante das habilidades profissionais: Procura-se estreitar o contato


entre os alunos e os profissionais de cada uma das áreas, no sentido de o aluno visualizar
as competências e habilidades próprias da área profissional escolhida através das
Semanas Científicas e Culturais.

 Integração dos conteúdos: Objetiva-se a integração dos conteúdos, seja na forma de


Projetos Integrados ou mesmo pela introdução de conteúdos transversais a serem

17
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

trabalhados nas disciplinas da área de Humanas existentes nos cursos como os de


Português, Sociologia, Metodologia Científica, História ou Filosofia, entre as principais.

 Virtualização: O uso de alternativas específicas para o conhecimento das possibilidades


do ensino e aprendizagem em cursos on-line.

 Políticas de extensão: ações educativas voltadas para a ampliação de valores e


conhecimentos, seja internamente à instituição, na comunidade local, como também, fora do
país:

 Intercâmbio Cultural
 Intercâmbio profissional na área do agronegócio nos EUA
 UNIFEB aberta à Melhor Idade
 Cursinho UNIFEB
 Campeonato de Futsal
 UNIFEB Music Run.

 Políticas de estímulo à pesquisa: consiste no desenvolvimento de iniciativas que


incrementem a formação acadêmico-científica de seu corpo discente

 Iniciação Científica
 Semanas Científicas e Profissionais
 Revista Ciência e Cultura
 programa de formação acadêmica internacional “Ciências sem Fronteiras”
 PIBID: programa de bolsistas da CAPES para trabalho orientado na Educação Básica
local para alunos dos cursos de licenciatura.

3.1.1 Objetivos do curso

Os objetivos do curso de Engenharia Elétrica buscam contemplar as necessidades de


mercado, as respectivas áreas profissionais e os conteúdos sugeridos pelas Diretrizes Curriculares
o
Nacionais (Resolução CNE/CES n 11, de 11/03/2002) de forma a refletir os princípios, habilidades e
competências desejáveis ao profissional egresso. Processo esse que se desenvolve a partir do
planejamento das atividades didático-pedagógicas, em sala de aula e extraclasse, e no oferecimento
de atividades voltadas ao ensino, extensão e pesquisa, como também, a partir da infraestrutura
oferecida e da qualificação do corpo docente.

3.1.1.1 Objetivo Geral

O objetivo do curso de Engenharia Elétrica do UNIFEB consiste, em ambas as ênfases, na


formação de engenheiros eletricistas capazes de contribuir de forma criativa, inovadora e
sistematizada para o desenvolvimento tecnológico e científico, por meio de aplicação de sólidos

18
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

conhecimentos técnicos e científicos, visando contemplar também, os aspectos sociais e ambientais


de seus projetos.
O curso tem como principal objetivo formar profissionais com forte embasamento
técnico/científico/gerencial, preparando-os para trabalho em equipe. Adicionalmente, as atividades de
laboratórios visam não só comprovar os estudos teóricos, mas também desenvolver as habilidades
práticas dos alunos, de maneira a familiarizá-los com as questões de um ambiente real de trabalho.

3.1.1.2 Objetivos Específicos

O Curso de Engenharia Elétrica do UNIFEB tem por objetivos específicos a formação de


profissionais capacitados para pesquisar, analisar, projetar e operar processos relacionados à
computação, eletrônica, energia e automação. O curso visa preparar os futuros profissionais para
situações de constante adaptação e atualização frente aos novos desafios decorrentes da dinâmica
de uma sociedade em transformação, a “sociedade do conhecimento”.
Para tanto, são definidos como objetivos específicos comuns a serem desenvolvidos durante
a formação oferecida por ambas as ênfases do curso, os seguintes:
 Iniciar o estudante nas práticas de operação, manutenção e montagem de máquinas,
equipamentos, materiais, componentes e dispositivos eletroeletrônicos, com a concepção de
melhoria do processo produtivo;
 Entendimento das exigências dos órgãos de controle e dos procedimentos adotados para o
cumprimento dos mesmos;
 Participação no desenvolvimento de programação de processos, simulação e automação dos
mesmos;
 Normalização e qualidade no projeto de sistemas eletrônicos, de energia e de automação;
 Perícias e análises para órgãos de regulação e normatização;
 Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
 Formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção em setores
profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na
sua formação contínua;
 Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da
ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, deste modo, desenvolver o
entendimento do homem e o meio em que ele vive;
 Desenvolvimento da capacidade da ação profissional em atividades em que se privilegia
interação de equipes multidisciplinares;
 Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da
ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, deste modo, desenvolver o
entendimento do homem e o meio em que ele vive de forma a contemplar os preceitos éticos
humanitários.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

De forma específica, pretende-se que o Engenheiro Eletricista com ênfase em Sistemas


de Energia e Automação do UNIFEB seja apto a:
 Contribuir para o desenvolvimento de sistemas de geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica, sistemas eletrônicos e de controle e automação;
 Fazer análises e usar seus conhecimentos para propor soluções relacionadas ao setor
energético;
 Aplicar os conhecimentos científicos e tecnológicos no desenvolvimento da área de
Energia, considerando os fenômenos e a realidade econômica numa perspectiva de
sustentabilidade;
 Conceber, projetar e analisar sistemas energéticos e planejamentos estratégicos;
 Identificar técnicas e tecnologias de otimização de consumo energético em processos
industriais;
 Avaliar criticamente a operação e manutenção de sistemas energéticos: redes de
distribuição e transporte energético;
 Avaliar a viabilidade econômica, social e política de projetos energéticos;
 Desenvolver, implementar e gerenciar políticas, programas e projetos nas áreas de
energia;
 Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas para solução de problemas
energéticos regionais ou globais, empregando inclusive conhecimentos na área de
energias alternativas e renováveis;

A associação entre sólidos conhecimentos científicos e tecnológicos, consciência crítica,


responsabilidade social e criatividade profissional faz do Engenheiro Eletricista um profissional
qualificado para lidar com os novos desafios da Era da Informação, em diferentes setores da
sociedade e do mercado de trabalho.

3.1.1.3 Perfil Profissional do Egresso

O avanço tecnológico implementado, principalmente, a partir do final do século passado,


permitiu que a educação baseada na transmissão de informações e conteúdos passasse a ser uma
educação centrada no sujeito coletivo, com necessidades de se criar ambientes de aprendizagem
que forneçam o desenvolvimento do conhecimento interdisciplinar. Esse novo paradigma implica na
necessidade de desenvolver atividades com oportunidades do aluno construir e comparar novas
estratégias de ação, redefinindo e enfrentando os problemas cotidianos de seu universo de atuação
profissional.
O perfil de egresso desejado para o curso é o de uma sólida formação acadêmica generalista
e humanista capaz de fazer com que esse profissional seja consciente das exigências éticas e de
relevância pública e social dos conhecimentos, habilidades e valores adquiridos na vida universitária

20
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

e de inseri-los em seus respectivos contextos profissionais de forma autônoma, solidária, crítica,


reflexiva e comprometida com o desenvolvimento local, regional e nacional sustentáveis, objetivando
a construção de uma sociedade justa e democrática.

3.1.1.4 Perfil do Ingressante

O perfil dos alunos com ênfase em Sistemas de Energia e Automação apresenta duas
particularidades que se completam.
O aluno do noturno aparenta maiores dificuldades no domínio de conhecimentos
fundamentais prévios e dificuldades para a otimização do tempo disponível para estudos e atividades
complementares; mas como regra geral aparenta maior maturidade em termos de postura acadêmica
e pré-profissional.
A faixa etária é maior quando comparada com o aluno do diurno, mas no que diz respeito à
renda familiar, percebe-se uma diferença. A maioria trabalha para financiar as despesas dos estudos
e reside em cidades vizinhas a Barretos, necessitando do uso de transportes fretados para se
deslocarem diariamente ate a Instituição.
O número de bolsistas (PIBIC, Filantrópica, FIES, PROUNI, Estágio,
Funcionários/Dependentes, Bolsa Reembolso UNIFEB) é maior para estes alunos em virtude da
menor renda familiar.

3.1.1.5 Formas de acesso

Os alunos do UNIFEB ingressam por meio de vestibular que ocorre uma vez por ano, por
volta do final do período letivo anterior e é amplamente divulgado pela mídia da região. As vagas são
preenchidas mediante a classificação dos candidatos em suas primeiras escolhas, e, em havendo
vagas remanescentes, outros candidatos também podem ser contemplados como segunda opção de
escolha do aluno.
Se ainda assim permanecerem vagas remanescentes, estas serão disponibilizadas aos
graduados de outras áreas e/ou instituições, desde que registradas no Ministério de Educação e
Cultura. O aluno ingressa para o bacharelado, por meio de Processo Seletivo que ocorre uma vez ao
ano. Esse processo inicia-se por volta do mês de outubro e é amplamente divulgado pelas mídias. As
vagas são preenchidas mediante a classificação dos candidatos em suas primeiras escolhas e
havendo vagas remanescentes, outros candidatos que optaram pelo curso, como segunda opção,
também podem ser contemplados. Se ainda assim permanecerem vagas remanescentes, estas serão
disponibilizadas a processos seletivos continuado.

21
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

3.1.1.6 Demanda do curso nos últimos processos seletivos

A demanda do curso pode ser visualizada pelo número dos alunos ingressantes,
permanentes e formados ao longo dos anos.

Vagas Candidatos Relação Candidato/Vaga


Período

2010/2011 90 86 0,95
2011/2012 90 146 1,62
2012/2013 90 146 1,62
2013/2014 90 142 1,62

3.1.1.7 Demanda do curso nos últimos processos seletivo

O curso de Engenharia Elétrica com ênfase em sistemas de energia e automação oferece


hoje 90 vagas para ingressantes no curso, totalizando 450 vagas nos cinco anos previstos de
integralização do curso.
Abaixo, apresentam-se dados que contextualizam a oferta e demanda de matrículas de
alunos por período que realizaram o processo seletivo dos últimos cinco anos para as turmas do
período do diurno e do noturno.

3.1.1.8 Demonstrativo de Alunos Matriculados no Curso, por Semestre

MATRICULADOS
Período Ingressantes Demais séries Total Egressos
1ºS/2ºS 1ºS/2ºS
2011 69 251/294 320/294 23
2012 82 266/345 348/345 40
2013 89 291/360 380/360 39
2014 81 289/---- 370/----

Analisando os quadros acima, nota-se que a demanda pelo curso noturno é superior ao
número de vagas porém o número de matrículas concretizadas é levemente inferior ao número de
vagas. Alguns alunos já possuem curso técnico e vêm complementar suas formações básicas
visando crescimento profissional nas empresas em que possuem vínculos de trabalho.

3.1.2 Estrutura Curricular

As disciplinas são oferecidas semestralmente e são apresentadas em três versões.


Primeiramente a orientação dos eixos do curso a partir da respectiva DCN. Em seguida, a mesma
abordagem em forma de matriz. Por último, o detalhamento dessas informações apresentadas
semestralmente, na grade curricular.

22
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

3.1.2.1 Eixos do Curso e suas Disciplina

Eixo de Conteúdos Básicos: é composto pelas matérias que fornecem formação necessária
para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado. Este Núcleo corresponde, no
mínimo, a 37% da carga horária total, excluída àquela do estágio supervisionado.
Quadro das disciplinas:
Termos Disciplinas
1 Geometria Analítica
1/2/3/4 Cálculo Diferencial e Integral I , II, III e IV
1 Fundamentos de Matemática
1 Introdução à Engenharia Elétrica
1 Introdução à Computação para Engenharia
2 Álgebra Linear
2 Fundamentos Físicos da Eletricidade
2 Química Aplicada
3 Estatística Experimental
3 Fundamentos Físicos da Mecânica
3 Cálculo Numérico
3 Técnicas de Redação e Oratória
4 Mecânica dos Materiais
4 Fundamentos Físicos da Termodinâmica e Óptica
5 Desenho Técnico
5 Fenômenos de Transporte
7 Metodologia Científica
8 Administração, Planejamento e Empreendedorismo
9 Análise Econômica de Projetos
9 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade
10 Ética e Direito na Engenharia

Eixo de Conteúdos Profissionalizantes: é composto pelas matérias que fornecem


formação necessária para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado. Este núcleo
corresponde, no mínimo, a 31% da carga horária total, excluída àquela do estágio supervisionado.
Quadro das disciplinas:
Termos Disciplinas
1/2 Projeto Orientado I , II
2 Algoritmos e Linguagens de Programação
3 Circuitos em Corrente Contínua
3 Materiais Elétricos
4 Linguagens Procedimentais
4 Circuitos em Corrente Alternada
4 Eletrônica Fundamental
5 Eletromagnetismo
5 Eletrônica Digital
5 Eletrônica Analógica
5 Circuitos Polifásicos e Magnéticos
6 Instalações Elétricas Residenciais e Comerciais
6 Sistemas de Controle
6 Conversão de Energia

23
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

6 Instrumentação Industrial
6 Microcontroladores e Microprocessadores
6 Transitórios Eletromagnéticos
7 Princípios de Comunicação

Eixo de Conteúdos Específicos: é composto pelas matérias que fornecem conhecimentos


científicos, tecnológicos e instrumentais necessários ao profissional da engenharia, constituem-se em
extensões e aprofundamentos dos conteúdos do eixo profissionalizante, buscando garantir o
desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas diretrizes curriculares. Este
núcleo corresponde, no mínimo, a 32% da carga horária total, excluída àquela do estágio
supervisionado.
Quadro das disciplinas:
Termos Disciplinas
7 Eletricidade Industrial
7 Automação Industrial
7 Transformadores e Máquinas de Indução
7 Eletrônica de Potência
7 Transmissão de Energia Elétrica
8 Controle Digital de Processos
8 Redes de Comunicação Industriais
8 Máquinas Elétricas
8 Análise de Sistemas Elétricos de Potência
8 Distribuição de Energia Elétrica
8 Projetos de Subestações
9 Técnicas Avançadas em Automação e Controle
9 Acionamentos Elétricos e Eletrônicos
9 Estabilidade de Sistemas Elétricos de Potência
9 Qualidade da Energia Elétrica
9 Proteção de Sistemas Elétricos
10 Projeto de Automação Industrial
10 Tópicos Especiais em Sistemas Elétricos de Potência
10 Fontes de Energia Elétrica: Tradicionais e Alternativas
10 Planejamento Energético
10 Conservação e Racionalização da Energia Elétrica
10 Automação de Sistemas Elétricos de Potência

3.1.2.1.1 Resumo da carga Horária por Eixos

RESUMO HORAS/A HORAS/R


Eixo de disciplinas básicas 1512 1260
Eixo de disciplinas profissionalizantes 1224 1020
Eixo de disciplinas específicas 1260 1050
Total Geral 3996 3330
Obs: h/a = horas/aula e h/r = horas/relógio

24
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

3.1.2.1.2 Visualização Gráfica do Quadro Acima

As percentagens dos diferentes eixos corresponde aproximadamente ao preconizado pela


o
Resolução CNE/CES n 11, de 11/03/2002 (DCN - Engenharia),e se encontra graficamente
demonstrado na Figura 01 a seguir:

Eixos de Conteúdos

32%
37%
Básico
Profissionalizante
Específico

31%

Figura 01: Representação gráfica dos eixos que compõem a organização curricular do curso
de Engenharia Elétrica ênfase em sistemas de energia e automação.

25
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

3.1.2.2 Matriz Curricular do Curso (Período Noturno)

MATÉRIA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL


EIXOS DISCIPLINAS o o o o o o o o o o
S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Geometria Analítica 72 - - - - - - - - -
Cálculo Diferencial e Integral I 108 - - - - - - - - -
Fundamentos de Matemática 36 - - - - - - - - -
Introdução à Engenharia Elétrica 36
Introdução à Computação para a Engenharia 72 - - - - - - - - -
Cálculo Diferencial e Integral II - 72 - - - - - - - -
Álgebra Linear - 72 - - - - - - - -
Fundamentos Físicos da Eletricidade - 72 - - - - - - - -
Química Aplicada - 72 - - - - - - - -
Cálculo Diferencial e Integral III - - 72 - - - - - - -
Estatística Experimental - - 72 - - - - - - -
Fundamentos Físicos da Mecânica - - 72 - - - - - - -
Cálculo Numérico - - 72 - - - - - - -
Técnicas de Redação e Oratória - - 36 - - - - - - -
Formação Cálculo Diferencial e Integral IV - - - 108 - - - - - -
Básicas
Básica Mecânica dos Materiais - - - 72 - - - - - -
Fundamentos Físicos da Termodinâmica e Óptica - - - 72 - - - - - -
Desenho Técnico - - - - 72 - - - - -
Fenômenos de Transporte - - - - 36 - - - - -
Metodologia Cientifica - - - - - - 36 - - -
Administração, Planejamento e Empreendedorismo - - - - - - - 72 - -
Análise Econômica de Projetos - - - - - - - - 36 -
Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade - - - - - - - - 36 -
Ética e Direito na Engenharia - - - - - - - - - 36
Sub Total 324 288 324 252 108 0 36 72 72 36
Projeto Orientado I 36 - - - - - - - - -
Projeto Orientado II - 36 - - - - - - - -
Algoritmos e Linguagens de Programação - 36 - - - - - - - -
Circuitos em Corrente Contínua - - 72 - - - - - - -
Materiais Elétricos - - 36 - - - - - - -

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

Formação Linguagens Procedimentais - - - 36 - - - - - -


Profissionali Circuitos em Corrente Alternada - - - 72 - - - - - -
zante Profission Eletrônica Fundamental - - - 72 - - - - - -
ali Eletromagnetismo - - - - 72 - - - - -
zantes Eletrônica Digital - - - - 108 - - - - -
Eletrônica Analógica - - - - 72 - - - - -
Circuitos Polifásicos e Magnéticos - - - - 72 - - - - -
Instalações Elétricas Residenciais e Comerciais - - - - - 36 - - - -
Sistemas de Controle - - - - - 108 - - - -
Instrumentação Industrial - - - - - 72 - - - -
Microcontroladores e Microprocessadores - - - - - 72 - - - -
Transitórios Eletromagnéticos - - - - - 36 - - - -
Conversão de Energia - - - - - 108 - - - -
Princípios de Comunicação - - - - - - 72 - - -
Sub Total 36 72 108 180 324 432 72 0 0 0
Eletricidade Industrial - - - - - - 108 - - -
Automação Industrial - - - - - - 36 - - -
Transformadores e Máquinas de Indução - - - - - - 72 - - -
Eletrônica de Potência - - - - - - 72 - - -
Específicas Transmissão de Energia Elétrica - - - - - - 36 - - -
Formação Controle Digital de Processos - - - - - - - 72 - -
Específica Redes de Comunicação Industriais - - - - - - - 36 - -
Máquinas Elétricas - - - - - - - 72 - -
Análise de Sistemas Elétricos de Potência - - - - - - - 72 - -
Distribuição de Energia Elétrica - - - - - - - 36 - -
Projetos de Subestações - - - - - - - 36 - -
Técnicas Avançadas em Automação e Controle - - - - - - - - 72 -
Acionamentos Elétricos e Eletrônicos - - - - - - - - 72 -
Estabilidade de Sistemas Elétricos de Potência - - - - - - - - 36 -
Qualidade da Energia Elétrica - - - - - - - - 36 -
Específicas Proteção de Sistemas Elétricos - - - - - - - - 72 -
Projeto de Automação Industrial - - - - - - - - - 72
Tópicos Especiais em Sistemas Elétricos de Potência - - - - - - - - - 72
Fontes de Energia Elétrica: Tradicionais e Alternativas - - - - - - - - - 36
Formação
Planejamento Energético - - - - - - - - - 36
Específica
Conservação e Racionalização da Energia Elétrica - - - - - - - - - 36

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

Automação de Sistemas Elétricos de Potência - 72


Su Sub- Total 0 0 0 0 0 0 324 324 288 324
Sub Total Geral 360 360 432 432 432 432 432 396 360 360

Atividades Complementares .......................................................................................................................................................................................................80h/r


Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) h/r.................................................................................................................................................................................40h/r
Estágio Supervisionado h/r........................................................................................................................................................................................................ 180h/r
Carga horária mínima para integralização do curso ..................................................................................................................................................... 3. 630h/r
Introdução à Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) –optativa ......................................................................................................................................... 30h/r
TOTAL GERAL DO CURSO............................................................................................................................................................................................... 3.660h/r

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

3.1.2.3 Grade Curricular do Curso de Engenharia Elétrica com Ênfase em Sistemas de


Energia e Automação

1º Termo Período Semestral C. H. Total


Disciplinas Aulas T/P Semanas H/A H/R
Geometria Analítica 4-0 18 72 60
Cálculo Diferencial e Integral I 6-0 18 108 90
Fundamentos de Matemática 2-0 18 36 30
Introdução a Engenharia Elétrica 2-0 18 36 30
Projeto Orientado I 0-2 18 36 30
Introdução a Computação para Engenharia 2-2 18 72 60
TOTAL 16-4 18 360 300

2º Termo Período Semestral C. H. Total


Disciplinas Aulas T/P Semanas H/A H/R
Cálculo Diferencial e Integral II 4-0 18 72 60
Álgebra Linear 4-0 18 72 60
Fundamentos Físicos da Eletricidade 2-2 18 72 60
Química Aplicada 2-2 18 72 60
Projeto Orientado II 0-2 18 36 30
Algoritmo e Linguagens de Programação 0-2 18 36 30
TOTAL 12-8 18 360 300

3º Termo Período Semestral C. H. Total


Disciplinas Aulas T/P Semanas H/A H/R
Cálculo Diferencial e Integral III 4-0 18 72 60
Estatística Experimental 4-0 18 72 60
Fundamentos Físicos da Mecânica 2-2 18 72 60
Cálculo Numérico 4-0 18 72 60
Circuitos em Corrente Contínua 2-2 18 72 60
Materiais Elétricos 2-0 18 36 30
Técnicas de Redação e Oratória 2-0 18 36 30
TOTAL 20-4 18 432 360

29
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

4º Termo Período Semestral C. H. Total


Disciplinas Aulas T/P Semanas H/A H/R
Cálculo Diferencial e Integral IV 6-0 18 108 90
Mecânica dos Materiais 4-0 18 72 60
Fundamentos Físicos da Termodinâmica e Óptica 2-2 18 72 60
Linguagens Procedimentais 0-2 18 36 30
Circuitos em Corrente Alternada 2-2 18 72 60
Eletrônica Fundamental 2-2 18 72 60
TOTAL 16-8 18 432 360

5º Termo Período Semestral C. H. Total


Disciplinas Aulas T/P Semanas H/A H/R
Desenho Técnico 0-4 18 72 60
Fenômenos de Transporte 2-0 18 36 30
Eletromagnetismo 4-0 18 72 60
Eletrônica Digital 4-2 18 108 90
Circuitos Polifásicos e Magnéticos 2-2 18 72 60
Eletrônica Analógica 2-2 18 72 60
TOTAL 14-10 18 432 360

6º Termo Período Semestral C. H. Total


Disciplinas Aulas T/P Semanas H/A H/R
Instalações Elétricas Residenciais e Comerciais 2-0 18 36 30
Sistemas de Controle 4-2 18 108 90
Conversão de Energia 4-2 18 108 90
Microcontroladores e Microprocessadores 2-2 18 72 60
Transitórios Eletromagnéticos 2-0 18 36 30
Instrumentação Industrial 2-2 18 72 60
TOTAL 16-8 18 432 360

7º Termo Período Semestral C. H. Total


Disciplinas Aulas T/P Semanas H/A H/R
Princípios de Comunicação 2-2 18 72 60
Automação Industrial 0-2 18 36 30
Metodologia Científica 2-0 18 36 30
Eletricidade Industrial 4-2 18 108 90
Transformadores e Máquinas de Indução 2-2 18 72 60
Eletrônica de Potência 2-2 18 72 60
Transmissão de Energia Elétrica 2-0 18 36 30
TOTAL 14-10 18 432 360

30
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

8º Termo Período Semestral C. H. Total


Disciplinas Aulas T/P Semanas H/A H/R
Controle Digital de Processos 2-2 18 72 60
Redes de Comunicação Industriais 2-0 18 36 30
Administração, Planejamento e Empreendedorismo 4-0 18 72 60
Máquinas Elétricas 2-2 18 72 60
Análise de Sistemas Elétricos de Potência 4-0 18 72 60
Distribuição de Energia Elétrica 2-0 18 36 30
Projetos de Subestações 2-0 18 36 30
TOTAL 18-4 18 396 330

9º Termo Período Semestral C. H. Total


Disciplinas Aulas T/P Semanas H/A H/R
Técnicas Avançadas em Automação e Controle 2-2 18 72 60
Análise Econômica de Projetos 2-0 18 36 30
Energia, Meio-Ambiente e Sustentabilidade 2-0 18 36 30
Acionamentos Elétricos e Eletrônicos 2-2 18 72 60
Estabilidade de Sistemas Elétricos de Potência 2-0 18 36 30
Qualidade da Energia Elétrica 2-0 18 36 30
Proteção de Sistemas Elétricos 4-0 18 72 60
TOTAL 16-4 18 360 300

10º Termo Período Semestral C. H. Total


Disciplinas Aulas T/P Semanas H/A H/R
Projeto de Automação Industrial 2-2 18 72 60
Tópicos Especiais em Sistemas Elétricos de Potência 4-0 18 72 60
Fontes de Energia Elétrica: Tradicionais e Alternativas 2-0 18 36 30

Planejamento Energético 2-0 18 36 30

Conservação e Racionalização da Energia Elétrica 2-0 18 36 30

Automação de Sistemas Elétricos de Potência 4-0 18 72 60


Ética e Direito na Engenharia 2-0 18 36 30
TOTAL 18-2 18 360 300

31
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

3.1.2.4 Resumo da Carga Horária Geral do Curso

Eixo de conteúdos básicos 1.512 h/a 1.260 h/r


Eixo de conteúdos profissionalizantes 1.224 h/a 1.020 h/r
Eixo de conteúdos específicos 1.260 h/a 1.050 h/r
Carga Horária Parcial 3.996 h/a 3.330 h/r

Atividades Complementares - 80 h/r

Estágio Supervisionado - 180 h/r


Trabalho de Conclusão do Curso - 40 h/r
Introdução à Linguagem Brasileira de Sinais
(Libras) - optativa 30 h/r
Total Geral 3.660 h/r

3.1.3 Conteúdos Curriculares

Apesar de o UNIFEB estabelecer, a partir das políticas institucionais no âmbito dos cursos,
parâmetros comuns a todos, existe o cuidado em se resguardar espaço institucional próprio para que
cada curso estabeleça as suas próprias prioridades de sua área profissional, seja na organização dos
conteúdos, como também no vínculo que estabelece com as lideranças de sua área profissional.
Ainda quanto à administração dos conteúdos, há aqueles que são comuns a todos os cursos,
conforme legislação federal própria (abaixo), cuja bibliografia é estabelecida semestralmente de
comum acordo com os docentes representantes de cada grande área das Humanas, que pode ser
identificado no item concernente ao NAC (Núcleo de Apoio Cultural, item 5.2), com ênfase no
cumprimento das legislações abaixo:
 Resolução CNE/CP n.01 de 17/06/2004 – Lei n. 11.645 de 10/03/2008 - Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e cultura Afro- Brasileira e Africana;
 Decreto n. 5.626/2005 – Disciplina obrigatória/optativa de Libras;
 Lei n. 9.795, de 27/04/1999 – Decreto n. 4.281 de 24/06/2002 relativo aos conhecimentos
ambientais.
A viabilização destes conteúdos ocorre primeiramente pelo caráter humanista da instituição, o
que se espelha tanto na (já tradicional) proximidade entre professores e alunos, como também na
presença de diferentes disciplinas da área de Humanas em todos os cursos (mesmo nas Exatas),
cada curso adequando a construção de seu perfil de egresso proposto. Fazem parte deste núcleo as
disciplinas de Português, Sociologia, Economia, Filosofia, História ou Metodologia Científica, que
fazem parte da grade ou não, conforme a os objetivos de cada curso.
Didaticamente o NAC (juntamente com o Núcleo de Apoio Pedagógico – NAPe) propõe o a
inclusão da bibliografia sugerida como forma de ensino e treinamento de habilidades específicas do
próprio curso, como por exemplo, exercício de leitura e escrita acadêmica, realização de resenhas e

32
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

seminários entre outras possibilidades. em que se propõe o uso da bibliografia sugerida pelo NAC e
suas temáticas a serem desdobradas dentro da perspectiva profissional de cada curso.
Quanto ao curso de libras, este já é oferecido regularmente para os cursos das licenciaturas
no UNIFEB, sendo oferecido como possibilidade optativa aos demais cursos.

3.1.3.1 Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade

O curso entende que há duas dimensões de articulação dos conteúdos por parte dos alunos,
de forma a se alcançar com maior plenitude o perfil do egresso desejado: o primeiro se refere à
característica de complementaridade dos conteúdos, que estes sejam percebidos por parte dos
alunos como integrados a um todo, superando a fragmentação inicial do ensino, didaticamente
desenvolvida de forma compartimentada. A partir da interação nos projetos e atividades propostas
pelo curso, como acima mencionados, possibilita-se uma visão mais profissional e integrada tanto do
campo de trabalho como um todo como dos conhecimentos disponibilizados para a finalidade de
intervenção profissional.
De forma complementar ainda a estes conteúdos profissionais, procura-se introduzir os
conhecimentos transdisciplinares ao longo de toda a sequência de semestres percorridos pelo aluno,
estes conhecimentos referem-se ao contexto cultural maior em que o aluno se encontra inserido, com
conteúdos como os sugeridos pelo NAC (Núcleo de Apoio Cultural, item 5.2), com ênfase no
cumprimento das legislações abaixo:
 Resolução CNE/CP n.01 de 17/06/2004 – Lei n. 11.645 de 10/03/2008 - Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e cultura Afro- Brasileira e Africana;
 Decreto n. 5.626/2005 – Disciplina obrigatória/optativa de Libras;
 Lei n. 9.795, de 27/04/1999 – Decreto n. 4.281 de 24/06/2002 relativo aos conhecimentos
ambientais.

3.1.3.2 Flexibilidade

Como pode ser visualizado pelos itens anteriores referente aos conteúdos curriculares,
apesar de termos uma parte fixa da matriz, =pode ser visualizado um encadeamento dos conteúdos,
que percorre uma lógica que se inicia com o perfil inicial do aluno, a aquisição das habilidades
técnicas como próprias do perfil intermediário, para então terminar com as competências do perfil final
do perfil de egresso proposto. Esta parte garante ao aluno uma formação genérica, ou seja, ele toma
conhecimento de todas as possibilidades profissionais; mão não termina aí.
A instituição se preocupa com uma parte variável da matriz, que se refere aos componentes
curriculares em que o aluno escolhe, a partir da grade de seu curso, os temas e conteúdos de seu
maior interesse, que podem ser trabalhados nas Atividades Complementares ao longo dos 8 a10
semestres (dependendo da duração do curso), na escolha e pesquisa dos temas, seja para a

33
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

Iniciação Científica ou da confecção de seu TCC, como também, no setor de estágio, em que o aluno
se aproxima daquela área profissional com maior aderência às suas expectativas.
Este componente curricular variável objetiva oferecer um ajuste de coerência entre àquilo que
é formalmente oferecido pelo curso, e àquilo que melhor se ajusta às possibilidades, às
características e expectativas do aluno, dentro ainda do perfil de egresso proposto pelo curso.

3.1.3.3 Orientação Pedagógica dos Cursos

O Curso de Engenharia Elétrica do UNIFEB tem como eixo principal a ideia de que é
necessário formar o aluno, mais do que informá-lo, buscando criar um profissional com uma base
sólida em conhecimentos científicos e técnicos. A graduação deve proporcionar condições para que
cada aluno construa com rigor essa base inicial para a vida profissional, juntamente com o
desenvolvimento do senso critico e da capacidade de análise.Com isso será possível ao profissional
adaptar-se às necessidades do mercado de trabalho, bem como estará apto para o treinamento
continuado que se inicia com a vida prática, única forma viável para acompanhar a continua evolução
da tecnologia.
Nos últimos anos, em decorrência do processo de definição das novas diretrizes curriculares,
e em resposta à necessidade de adaptação às mudanças provocadas pela evolução acelerada das
comunicações e da informática na atividade profissional do engenheiro, ocorreram amplas discussões
com relação ao papel dos futuros Engenheiros.
A engenharia, coerente com o seu caráter pragmático, tem sido mais praticada do que
definida. Não por falta de uma demanda insistente por definições “oficiais” da parte das Instituições,
principalmente as que são ligadas ao ensino. A atenção a este tipo de consideração impacta, com
certeza, na política de formação dos diferentes perfis de engenheiros.
Desta forma, o curso esta se adequando à realidade dos elementos regionais e a existência
de inovações externas, inclusive tecnológicas que vieram se apresentando neste passado recente.
Além disso, procurou adequar-se também aos novos perfis de ingressantes do diurno e noturno,
propondo práticas que possibilitem respeitar e incentivar a adequação do aluno às exigências
acadêmicas dessa sua nova etapa de estudos. Adicionalmente ao trabalho realizado pelos
professores em sala de aula, o curso também conta com o apoio de intervenções institucionais
específicas por meio do programa Pró-aluno, conforme descrito no item 12.
Especificamente com relação à sala de aula, para fazer frente à complexidade dos elementos
já apontados, se fez e se faz necessária uma atenção voltada não apenas ao conteúdo programático,
mas na necessidade de se oferecer elementos, discussões e atividades extra sala, atividades de
extensão e pesquisa (PIBIC), estudos de casos, assim como eventos organizados para a própria
inserção dos alunos em atividades científicas no meio acadêmico visando que se atinja aquilo que é
desejado no curso.

34
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

Para que se atinja tal meta, se fez necessária à implementação de práticas inovadoras,
específicas e peculiares da região e se pretende, num breve futuro, se ajustar para novas realidades
socioeconômicas do país, e que afetam diretamente a região onde se situa o curso.
As investigações sobre a formação e o trabalho do professor têm recebido crescente
destaque nos últimos anos, já que no Brasil e na maioria dos países ocidentais, desde o início dos
anos noventa, os pesquisadores, que investigam na e sobre a educação, demonstram interesse
específico pela formação e pelo trabalho docente, pelas práticas pedagógicas, os saberes, as
competências e o desenvolvimento profissional dos professores.
Recentemente, são muitos os fatores que definem a escolha por parte de os pesquisadores
de objetos de estudos que investigam sobre e com os professores, sua formação, sua prática e
saberes.
Conforme (IEL 2006) Uma técnica estimulada em cursos de Engenharia é o ensino por
projeto que leva o aluno a relacionar a prática com a teoria, promover a integração das disciplinas e a
seguir no sentido de uma postura interdisciplinar, algo tão característico da realidade profissional.
Os profissionais da área de engenharia são por natureza identificadores, formuladores e
solucionadores de problemas das mais diferentes ordens. E cada vez mais a solução de tais
problemas requer habilidades e competências mais elaboradas, atributos estes resultantes da
combinação, do espírito de iniciativa, pró-atividade, criatividade, conhecimento científico e
tecnológico, arte, esforço, planejamento e ação.
Assim sendo, a interdisciplinaridade é uma instância manifestada pela sociedade de
conhecimento dos nossos dias, mormente nas áreas que envolvem aplicações tecnológicas e
científicas.
Com base nestas considerações são promovidos anualmente, em momentos distintos, o
Torneio de Desafios Tecnológicos, palestras e visitas técnicas.
Há de se mencionar ainda a articulação dos conhecimentos básicos e profissionais são
necessários para aplicação das bases profissionais nas atividades de TCC, das Atividades
complementares, Estágio Supervisionado e dos projetos sugeridos pelas disciplinas nos últimos
termos.

3.1.3.3.1 Programa de Formação Complementar (PFC)

Trata-se de um programa institucional de disciplinas iniciado no início de 2013, semestral,


oferecido nos diversos níveis de complexidade - relativo ao perfil generalista de graduação - cujos
conteúdos possam complementar a formação curricular e regular oferecida pelos 26 cursos. As
disciplinas são oferecidas nos formatos: presencial, semipresencial e a distância, nas quatro grandes
áreas assim denominadas: Saúde, Exatas, Humanas e Agrárias. Seus conteúdos não concorrem com
os das disciplinas regulares dos cursos de graduação.
A iniciativa é organizada pela Pró-Reitoria de Extensão e do Núcleo de Estudos Avançados
(NEA) do UNIFEB, a partir de propostas enviadas por todos os segmentos da instituição, e pode

35
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

envolver propostas advindas tanto do corpo de funcionários da FEB como também com a
participação de profissionais externos.
Trata-se de uma proposta que oferece total flexibilidade ao aluno, sendo possível cursar
apenas disciplinas isoladas do Programa, bem como o conjunto como um todo, denominado como
“módulo básico”. Os cursos poderão ser aproveitados para completar a carga horária necessária das
Atividades Complementares dos respectivos cursos.
A partir de pesquisa preliminar realizada com uma amostra dos alunos dos cursos do
UNIFEB, verificou-se o grau de necessidade e aceitabilidade da proposta, como também a indicação
dos conteúdos mais desejados no formato de cursos complementares, extra-curriculares.
Quanto aos cursos oferecidos pela instituição no 1. semestre de 2013, destacam-se:
4 disciplinas em forma de um Módulo Básico:

 Aprender a estudar (na modalidade à distância)


 Inglês – nível iniciante(na modalidade presencial)
 Organização de plano de carreira (na modalidade presencial)
 Informática (na modalidade à distância)

Como opção adicional ao Módulo Básico:


 Curso de Libras (na modalidade presencial)
 Aptidão física (na modalidade presencial)
 Gerenciamento de qualidade (na modalidade presencial)
 Melhorando a qualidade de vida (na modalidade semipresencial)
 Leitura e Interpretação NBR ISO 9001:2008 (na modalidade presencial)
 Leitura e Interpretação NBR ISO 14001:2004 (na modalidade presencial)
 Programa “5S” – Implantação e Auditorias (na modalidade presencial).

3.1.3.4 Coerência Entre a Matriz Curricular e o Perfil de Egresso do Curso

Em consonância com a proposta de Integração dos conteúdos da política de ensino


proposta no item3.1, procura-se viabilizar uma visão sistema de todos os elementos curriculares, de
forma a cada uma das características servir de complemento e otimização quanto aos objetivos de
qualidade de ensino e formação propostos pela instituição.
A matriz curricular contempla os diferentes componentes curriculares que podem ser
classificados como sendo fixas e variáveis. A parte fixa da matriz representa a sequência tal qual é
visualizada na forma da grade (item 3.1.2.3), uma sequência de disciplinas, em que há um
encadeamento de conteúdos que se inicia no nível do perfil inicial/ingressante do aluno, perpassando
os conteúdos técnicos, com o ensino e treinamento de habilidades específicas (vide os objetivos
específicos do curso, item 3.1.1.2), para então finalizar com os conteúdos propriamente profissionais,
de forma a chegar a completar o perfil de egresso contemplado neste projeto (item 3.1.1.3.)

36
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

Por último, ainda fazem parte dos conteúdos de formação do aluno àqueles propostos pela
legislação federal, de forma que se garanta uma formação gral mínima nestes tempos de
fragmentação de conhecimentos, além da superficialização dos mesmos.

3.1.3.5 Avaliação Interna Discente

A partir da dimensão do processo ensino aprendizagem, que tem como objetivo verificar a
consolidação de conhecimentos e informações por parte dos alunos são utilizados indicadores
diversificados e amplos, que possam permitir uma visão mais completa do aprendizado do aluno.
Esses indicadores são tais como: presença, trabalhos escritos, apresentação de trabalhos, provas,
Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC, Atividades Complementares, Atividades de Extensão e etc.
Para essa perspectiva de avaliação são consideradas as normas constantes do Capítulo IV
(da avaliação escolar) do Regime Interno (constante do site da instituição), que faz considerações
sobre a avaliação formal em cada disciplina considerando os seguintes aspectos de aferição:
 o grau de aproveitamento em trabalhos escolares e provas;
 a frequência às aulas e demais atividades previstas no plano de ensino.
Quanto ao grau de aproveitamento podem constar provas escritas e/ou orais, testes,
arguições, estudos dirigidos, trabalhos práticos, experimentais ou de campo, relatórios, seminários,
projetos, diagnósticos, estágios ou pesquisas, tendo por base o conteúdo programático da disciplina,
previsto no plano de ensino, previamente aprovado pelo respectivo Conselho de Curso.
No caso de disciplinas com características especiais, tais como estágios supervisionados,
disciplinas de projetos, laboratórios, trabalhos de conclusão de curso, monografias e outras, o
resultado final da avaliação da aprendizagem deve obedecer também às normas específicas do
curso, aprovadas pelo Conselho de Curso.
As normas específicas referentes à avaliação da aprendizagem, adotadas pelo docente
responsável pela disciplina, devem ser divulgadas aos acadêmicos juntamente com o plano de ensino
no início do período letivo.
Em cada período letivo, cada docente responsável por disciplinas deve apresentar no mínimo
duas notas parciais que comporão, através de média aritmética, a média final do aluno. As notas
parciais devem ser lançadas pelo docente no Sistema de Gerenciamento Acadêmico - R.M.,
programa disponível no site do UNIFEB para conhecimento dos alunos, nas datas estabelecidas no
Calendário Acadêmico.
Nas avaliações da aprendizagem, o docente deve verificar o domínio dos tópicos constantes
do programa e ministrados na disciplina, bem como os aspectos qualitativos relativos ao
desenvolvimento de atitudes e habilidades, descritos no plano de ensino.
As avaliações da aprendizagem devem ser realizadas em dia letivo, preferencialmente no
horário de aula da disciplina/turma. Outros dias, horários e locais podem ser acordados com o
docente responsável pela disciplina e a maioria simples dos acadêmicos a serem avaliados.

37
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

Ao final do período letivo, o sistema de registro acadêmico processa, automaticamente, a


Média Final do aluno, correspondente às notas parciais fornecidas pelo docente responsável pela
disciplina. O resultado da avaliação da aprendizagem é efetuado através de notas parciais e da
Média Final, expressas em valor numérico na escala de 0 (zero) a 10 (dez), com aproximação de uma
casa decimal.
É considerado aprovado o discente que satisfizer as condições de frequência igual ou
superior a 75% e média aritmética, das duas notas parciais, igual ou superior a 5,0 (cinco).
Poderá requerer a realização de Prova Substitutiva o acadêmico que não alcançou a Média
Final maior ou igual a 5,0 (cinco inteiros) ou não tenha comparecido a alguma das avaliações. Esta
prova substitutiva deve abordar todo o conteúdo programático da disciplina em curso, de acordo com
os critérios estabelecidos pelo docente responsável pela disciplina; e ser aplicada no final do
semestre letivo e após a divulgação da média final. Fica a critério do professor responsável pela
disciplina se a nota da prova substitutiva substituirá apenas a avaliação escrita ou a composição de
avaliações que formam a nota parcial.
O acadêmico que se julgar prejudicado pode requerer revisão de avaliação da aprendizagem
à Secretaria Geral, mediante requerimento acadêmico devidamente justificado, desde que esta
revisão de avaliação tenha por objeto um instrumento de avaliação que tenha sido realizado por
escrito. O requerimento com o pedido de revisão deve ser apresentado junto à Secretaria Geral,
respeitando o período de revisão constante no Calendário Acadêmico. A revisão será feita pelo
docente responsável pela disciplina juntamente com o aluno solicitante, em horário previamente
agendado e o resultado da revisão é encaminhado à Coordenação de Curso, devidamente justificado,
para que se proceda ao registro acadêmico da nota referente à avaliação revisada.
O acadêmico que não obtiver aprovação em uma disciplina deve cursá-la em semestre
posterior até obter aprovação em Regime de Dependência. Para o aluno em Regime de Dependência
o limite máximo de disciplinas a serem cursadas será igual ao número de disciplinas do termo,
adicionado de mais três, priorizando-se as dependências.
Caso haja conflito de horário entre os componentes curriculares a serem cursados em
Regime de Dependência e os do termo curricular, o aluno deverá, no seu requerimento de matrícula,
priorizar as disciplinas em Regime de Dependência.
Para a efetivação da matrícula, o requerimento deve ser deferido pela Coordenação do
Curso. Quando da realização da matrícula, a Coordenação de Curso é responsável por assessorar o
aluno na composição dos componentes curriculares que deverá cursar no semestre.
O aluno matriculado em componentes curriculares a serem cursados em Regime de
Dependência deverá cumpri-los obedecendo aos mesmos critérios de assiduidade e aproveitamento
exigidos para a turma regular.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

3.1.3.5.1 Formas de Recuperação do Aluno

Ao final do período letivo, o aluno que não conseguiu o aproveitamento mínimo, com nota
inferior a cinco na disciplina, tem a oportunidade de fazer nova avaliação, e substituir uma das notas
bimestrais mais baixas, refazendo sua média e podendo alcançar a condição de aprovado. Entende-
se que esta nova oportunidade poderá ajudar o aluno a rever conceitos, ler com mais cuidado a
matéria, recuperando o conteúdo e o aproveitamento.
Com o mesmo objetivo, os alunos que tiveram suas atividades acadêmicas suspensas por
algum problema de saúde, com comprovada permissão de licença diante da legislação, também têm
a oportunidade de apresentar trabalhos para repor os conteúdos perdidos em função das faltas.
Atualmente, diante da defasagem dos alunos ingressantes, especificamente na área de
Matemática, foi proposto um projeto piloto de intervenção em formato EAD. Primeiramente, foi
realizado um diagnóstico junto aos alunos, que permitiu identificar as principais carências. Na
sequência, os alunos receberam as instruções sobre como realizar o curso de apoio, divido em 2
módulos, sendo cada um com provas presenciais.

3.1.3.6 Avaliação Institucional Externa

Ainda dentro dessa dimensão de avaliação do curso, outro parâmetro que também tem sido
utilizado pela instituição são os resultados do Exame Nacional de Desempenho – ENADE. É
importante destacar que a consideração desses resultados traz a possibilidade de um olhar externo
sobre nossa realidade o que enriquece nossa experiência e permite que o processo de avaliação
tenha diferentes contextos (interno e externo), seja diversificado e mais profundo.
Nos anos de 2008 e 2011 os alunos do curso de Engenharia Elétrica participaram do Exame
Nacional de Desempenho Acadêmico (ENADE). Em 2008 participaram alunos egressos (concluintes)
e ingressantes e em 2011, de acordo com o art. 3º da Portaria Normativa nº 8/2011,houve a
participação dos egressos e dispensa de estudantes ingressantes. São considerados estudantes
ingressantes aqueles que tenham iniciado o curso, oriundos do principal processo seletivo da IES,
com matrícula inicial no ano letivo de 2011 em curso a ser avaliado pelo ENADE.
Em 2008, o curso obteve os seguintes conceitos na avaliação do ENADE: quanto à Nota
ENADE obteve o Conceito 2, e para Conceito Preliminar de Curso (CPC), o curso obteve o conceito 2
(dois).
Já em 2011, o curso obteve os seguintes conceitos na avaliação do ENADE: Quanto à nota
do ENADE, o curso conquistou o conceito 3 (três) e quanto ao Conceito Preliminar de Curso (CPC), o
curso obteve o conceito 3 (três).
A evolução positiva nos indicadores demonstra que houve um trabalho determinado e
comprometido com a melhoria da qualidade do ensino oferecido no curso, sendo também um reflexo
de ações operacionalizadas no curso para superar fraquezas identificadas a partir da análise do
relatório do ciclo avaliativo ENADE 2008.

39
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

Deseja-se que o processo de avaliação institucional prossiga, seja ampliado e caminhe


responsavelmente, creditando o próprio processo fortalecido pela capacidade de analisar-se
criticamente nos acertos e limitações. Desta forma, o compromisso do UNIFEB com a qualidade de
ensino tem se moldado de acordo com as expectativas atuais de mercado e da sociedade de uma
maneira geral.

3.1.4 Ementas

1º TERMO

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I


n
EMENTA: Introdução. Números Reais. Funções Algébricas (x ). Limite e Continuidade das Funções
Algébricas. Derivação das Funções Algébricas. Teorema do Valor Médio. Integração das Funções
Algébricas Primitivas. Integral de Riemann. Aplicações da Integral Definida.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
FLEMMING, D.M. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. ed. São Paulo: MAKRON ,
2006.
LEITHOLD, LOUIS. O cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: HARPER E ROW , 1982.
SWOKOWSKI, EARL WILLIAM. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: MCGRAW
HILL, 1994.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. 1. ed. [S.L.: s.n.], 1999.
DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios de análise matemática. 1. ed. São Paulo: MIR, 1977.
EDWARDS JR., C. H. Cálculo com geometria analítica. 4. ed. São Paulo: PRENTICE-HALL , 1994.
PISKUNOV, N. Cálculo diferencial e integral. 5. ed. São Paulo: MIR , 1977.
THOMAS JUNIOR, G. B. Cálculo. 1. ed. São Paulo: AO LIVRO TECNICO, 1977.
_______________________________________________________________________

FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA
EMENTA: Trigonometria no Triângulo Retângulo e em Triângulos Quaisquer. Funções
Trigonométricas. Identidades Trigonométricas. Números Complexos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
IEZZI, G. MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar. São Paulo: Atual, 2001. v.3 e
v.6
MACHADO, A. S. Matemática. São Paulo: Atual, 1997. (Coleção matemática, temas e metas; v.2 e
v.5), São Paulo: Saraiva, 2004.
LIMA, E. L. et al. A matemática do ensino médio. Rio de Janeiro: SBM, 2003. (Coleção do
Professor de Matemática; v. 1).

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CARMO, M. P. Trigonometria e números complexos. Rio de Janeiro: IMPA, 1973.
IEZZI, G. MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar. São Paulo: Atual, 2001. v.1
LIMA, E. L. et al. A matemática do ensino médio. Rio de Janeiro: SBM, 2003.(Coleção do Professor
de Matemática; v. 2).
MOYERES, P. R. Trigonometria. São Paulo: Artmed Bookman, 2003.

40
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

_______________________________________________________________________

GEOMETRIA ANALÍTICA
2
EMENTA: Sistema de Coordenadas Cartesianas no Plano. Estudo da Reta no Plano. Vetores no R e
3
no R . Equação vetorial e paramétrica da reta. Equações do plano.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
CAMARGO, I.; BOULOS, P.. Geometria Analítica: um tratamento vetorial. 3.ed. São Paulo: Pearson,
2004.
IEZZI,G. Fundamentos da matemática elementar: geometria analítica. São Paulo: Atual Editora,
2003. v. 7.3.
WINTERLE,P. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 2001.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BOULOS, P.; CAMARGO,I . Introdução à geometria analítica no espaço. São Paulo: Makron
Books, 1997.
LIMA, E. L; CARVALHO, P. C. P.; WAGNER, E; et all. A Matemática do Ensino Médio: coleção do
professor de matemática. 3.ed. Sociedade Brasileira de Matemática, 1998. V. 1, 2 ed.

MACHADO, A. S. Matemática temas e metas: geometria analítica e polinômios. São Paulo: Atual
Editora,1986. v. 5.
TROTTA, F.; IMENES, L. M. P; JAKUBOVICK, J . Matemática aplicada. São Paulo: Moderna
Editora, 1980 – vol 1, 2 e 3 .
_______________________________________________________________________

INTRODUÇÃO A ENGENHARIA ELÉTRICA


EMENTA: A profissão do engenheiro eletricista. Ambientação do aluno na instituição e
relacionamento. Desenvolvimento da criatividade em engenharia, planejamento pessoal e
profissional. Visão gerencial.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
BAZZO, W. A. Introdução à engenharia. 3. ed. São Paulo: UFSC , 2012.
BROCKMAN, J. B. Introdução à engenharia: modelagem e solução de problemas. Rio de Janeiro:
Editora LTC. 2010.
CNI. Inova Engenharia: proposta para a modernização da educação da engenharia no Brasil.
Instituto Euvaldo Lodi. São Paulo: SENAI, 2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
KRICK, E. V. Introdução à engenharia. 1. ed. São Paulo: LTC , 1970.
_______________________________________________________________________

PROJETO ORIENTADO I
EMENTA: Elaborar, desenvolver, conduzir um projeto baseado em metodologia para montagem e
condução de projetos em engenharia. Informações básicas do princípio de funcionamentos dos
diversos componentes eletrônicos. Apresentação oral e escrita do projeto da fonte ao final da
disciplina.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALBUQUERQUE, R. O. Análise de circuitos em corrente contínua. 1. ed. São Paulo: ERICA
EDITORA , 1989.
CAPUANO, F.G.. Laboratório de eletricidade e eletrônica. São Paulo: Editora Érica, 2007.
HONDA, R..850exercíciosdeeletrônica. 3.ed. São Paulo, Érica, 1991.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BOLTON, W. Análise de circuitos elétricos. São Paulo: Ed. Érica, 1995.
DURNEY, C. H. et al. Circuitos elétricos: teoria e aplicações em engenharia. Rio de Janeiro:
Campus,1985.
FOWLER, R. J. Eletricidade: princípios e aplicações. São Paulo: Makron Books, 1992. v.1.

41
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

_______________________________________________________________________

INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO PARA ENGENHARIA


EMENTA: Histórico de desenvolvimento das máquinas computacionais. Conceitos iniciais de
informática. Estrutura e funcionamento básico de computadores: processadores, dispositivos de
entrada e saída, dispositivos de armazenamento, sistemas operacionais e redes de computadores.
Organização de computadores. Representação da informação. Introdução a Lógica de Programação.
Programação em linguagem C++.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALCALDE LANCHARRO, E. Informática básica. 1. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS , 1991.
ANIDO EDIT, R. Atualização em informática. 1. ed. São Paulo: PUC RIO , 2006.
NORTON, P. Introdução à informática. 1. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS , 1996.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ANDRADE, M. V. A. Introdução à computação: conceitos básicos. 1. ed. São Paulo:
UNIV.FEDERAL VICOSA , 1988.
BAZERQUE, G. Introdução à informática. 1. ed. São Paulo: DOM QUIXOTE , 1971.

2º TERMO

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II


EMENTA: Funções Transcendentes. Limite e Continuidade das Funções Transcendentes. Derivação
das Funções Transcendentes. Integração Funções Transcendentes. Aplicação da Derivada.
Aplicação da Integral Definida.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
FLEMMING, D.M. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. ed. São Paulo: MAKRON ,
2006.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: HARPER E ROW , 1982.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: MCGRAW HILL , 1994.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. 1. ed. [S.L.: s.n.], 1999.
DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios de análise matemática. 1. ed. São Paulo: MIR, 1977.
EDWARDS JR., C. H. Cálculo com geometria analítica. 4. ed. São Paulo: PRENTICE-HALL , 1994.
_______________________________________________________________________

ÁLGEBRA LINEAR
n
EMENTA: Sistema de equações lineares. Matrizes. Determinantes. Vetores no R (2 ≤ n ≤ 3). Bases
e Dimensão. Transformações Lineares. Autovalores Autovetores.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
CALLIOLI, C. A. Álgebra linear e aplicações. 7. ed. São Paulo: ATUAL , 2000.
LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear: resumo da teoria 600 problemas. 3. ed. São Paulo: MCGRAW HILL,
1994.
STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P.Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: MCGRAW HILL , 1987.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
JORGE, A. DE L. Álgebra linear e suas aplicações: álgebra matricial, determinantes e sistemas de
equações. 1. ed. São Paulo: UNIFEB , 2007.
LAY, D. C. Álgebra linear e suas aplicações. 2. ed. São Paulo: LTC, 1999.
_______________________________________________________________________

FUNDAMENTOS FÍSICOS DE ELETRICIDADE

42
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

EMENTA: Teoria: Carga elétrica. Campo elétrico. Potencial elétrico. Capacitor. Corrente elétrica.
Campo magnético. Laboratório: Instrumentos de Medição. Resistor. Carga Elétrica. Campo elétrico.
Capacitor.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
FREEDMAN, R. A. Física: eletromagnetismo. 10. ed. São Paulo: PEARSON , 2004.
HALLIDAY, D. Fundamentos de física: eletromagnetismo. 6. ed. São Paulo: LIVROS TECNICOS ,
2003.
KELLER, F. J.; ETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física 2. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1999.
V.2.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
MAUAD, F. C. Física básica 4: eletricidade e magnetismo. 1. ed. São Paulo: PEDAGOGICA
UNIVERSIT, 1973.
RAMALHO JUNIOR, F. Os fundamentos da física 3: eletricidade. 1. ed. São Paulo: MODERNA,
1982.
_______________________________________________________________________

QUÍMICA APLICADA
EMENTA: Estrutura Atômica da Matéria. Ligações Químicas. Eletroquímica. Formulação de materiais
utilizados em Engenharia.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
MAHAN, B. H. Química: um curso universitário. 4. ed. São Paulo: EDGAR BLUCHER , 2000.
MASTERTON, W. L. Princípios de química. 6. ed. São Paulo: LTC, 1990.
RUSSELL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 2008.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ATKINS, P. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 6. ed. São
Paulo: BOOKMAN , 2006.
PIMENTEL, G. C. Química um tratamento moderno. 1. ed. São Paulo: EDGARD BLUCHER , 1983.
WOLYNEC, S. Técnicas eletroquímicas em corrosão. 1. ed. São Paulo: EDUSP , 2003.
_______________________________________________________________________

PROJETO ORIENTADO II
EMENTA: Elaborar, desenvolver, conduzir um projeto baseado em metodologia para montagem e
condução de projetos em engenharia. Informações básicas do princípio de funcionamentos dos
diversos componentes eletrônicos. Apresentação oral e escrita do projeto da fonte ao final da
disciplina.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALBUQUERQUE, R. O. Análise de circuitos em corrente contínua. 1. ed. São Paulo: ERICA
EDITORA , 1989.
CAPUANO, F. G. Laboratório de eletricidade e eletrônica. São Paulo: Editora Érica, 2007.
HONDA, R.850exercíciosdeeletrônica. 3.ed. São Paulo, Érica, 1991.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BOLTON, W. Análise de circuitos elétricos. São Paulo: Ed. Érica, 1995.
DURNEY, C. H. et al. Circuitos elétricos: teoria e aplicações em engenharia. Rio de Janeiro:
Campus,1985.
FOWLER, R. J. Eletricidade: princípios e aplicações. São Paulo: Makron Books, 1992. v.1.
GUSSOW, M. Eletricidade básica. São Paulo: McGraw-Hill, 1985.
_______________________________________________________________________

ALGORITMOS E LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO

EMENTA: Introdução à estrutura de linguagens de programação. Algoritmos. Fluxogramas.


Português Estruturado. MatLab. Introdução à Linguagem “C”.

43
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

REFERÊNCIAS BÁSICAS
ANIDO EDIT, R. Atualização em informática. 1. ed. São Paulo: PUC RIO , 2006.
MONTEIRO, M. A. Introdução à organização de computadores. 4. ed. São Paulo: LTC , 2001.
ZIVIANI, N. Projeto de algoritmos: com implementações em pascal e c. 1. ed. São Paulo:
THOMSON , 2002.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ALCALDE LANCHARRO, E. Informática básica. 1. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS , 1991.
BECKER, C. G. Algoritmos estruturados. 3. ed. São Paulo: GUANABARA KOOGAN , 1999.
GUIMARAES, A. DE M. Algoritmos e estrutura de dados. 1. ed. São Paulo: LTC , 1994.

3º TERMO
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III
EMENTA: Funções de uma variável. Derivadas e integrais. Funções de diversas variáveis. Derivadas
parciais. Diferencial total. Funções compostas. Gradiente. Derivadas direcionais. Estudo de
superfícies. Integrais duplas e triplas.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
FLEMMING, D. M. Calculo B: funções de várias variáveis integrais. 2. ed. São Paulo: MAKRON
BOOKS , 2007.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: HARPER E ROW , 1982.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: MCGRAW HILL , 1994.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CASTILHO, F. Cálculo vetorial geometria analítica. 1. ed. São Paulo: GRAFICA, 2001.
CASTILHO, F. F. Cálculo para cursos de engenharia: uma abordagem computacional. 1. ed. São
Paulo: GRAFICA, 2010.
_______________________________________________________________________

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL
EMENTA: Estatística descritiva, técnicas de amostragem, resumo de dados, medidas de posição e de
dispersão. Análise de regressão, análise de variância. Análise combinatória, probabilidades, variáveis
aleatórias, distribuições discretas e contínuas, intervalos de confiança.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 10. ed. São Paulo: LTC , 2008.
MONTGOMERY, D. C. Estatística aplicada e probabilidade. 2. ed. São Paulo: LTC , 2003.
FONSECA, J. S. DA; MARTINS, G. DE A. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo: , 2011.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
IMENES, L. M. Estatística. 1. ed. São Paulo: ATUAL , 2000.
MEYER, P. L. Probabilidade aplicações a estatística. 1. ed. São Paulo: LIVRO TECNICO , 1970.
MIRSHAWKA, V. Exercícios de probabilidades: estatística para engenharia. 2. ed. São Paulo:
LIVRARIA NOBEL , 1983.
_______________________________________________________________________

FUNDAMENTOS FÍSICOS DA MECÂNICA


EMENTA: Leis básicas da Mecânica e suas equações fundamentais. Conceitos de campo
gravitacional. Exemplos que enfatizem os conceitos básicos e auxiliem o aluno nos aspectos
fenomenológicos da Física.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
HALLIDAY, D. Fundamentos de física: mecânica. 4. ed. São Paulo: LTC, 1996.
KELLER, F. J. Física. São Paulo: MAKRON BOOKS , 1999.
YOUNG, H. D. Física: mecânica. 12. ed. São Paulo: ADDISON WESLEY , 2008.

44
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. São Paulo: EDGARD BLUCHER , 1981.
KITTEL, C. Curso de física de Berkeley: mecânica. São Paulo: EDGARD BLUCHER , 1973.
TIPLER, P. A. Física. 2. ed. São Paulo: GUANABARA DOIS , 1985.
_______________________________________________________________________

CÁLCULO NUMÉRICO
EMENTA: Análise de erros. Série Taylor. Interpolação polinomial. Soluções de equações algébricas
de grau superior e transcendente. Integração numérica. Ajuste de curvas de modelos lineares e não
lineares. Soluções numéricas de equações diferenciais.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
BARROSO, L. C. Cálculo numérico. 2. ed. São Paulo: HARBRA, 1987.
ROQUE, V. L.. Introdução ao cálculo numérico: um texto integrado com derive. 1. ed. São Paulo:
ATLAS, 2000.
RUGGIERO, M. A. GOMES; LOPES, V. L. DA R. Cálculo numérico. 2. ed. São Paulo: MCGRAW-
HILL , 1996.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
LOPES, V. L. DA R. Cálculo numérico. 2. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 1996.
MIRSHAWKA, V. Exercícios de cálculo numérico. 1. ed. São Paulo: NOBEL, 1980.
_______________________________________________________________________

CIRCUITOS EM CORRENTE CONTÍNUA


EMENTA: Variáveis de circuitos elétricos (tensão, corrente, potência). Elementos de circuitos
elétricos (resistências, fontes, etc,). Circuitos resistivos. Métodos de análises de circuitos CC
resistivos. Teoremas para resolução de circuitos. Elementos armazenadores de energia (indutores e
capacitores).

REFERÊNCIAS BÁSICAS
BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. 10. ed. São Paulo: LTC , 2004.
DORF, R. C. Introdução aos circuitos elétricos. 5. ed. São Paulo: LTC, 2003.
EDMINISTER, J. A. Circuitos elétricos: resumo da teoria 350 problemas. 1. ed. São Paulo:
MCGRAW HILL , 1991.

REFERÊNCIASCOMPLEMENTARES
BARTKOWIAK, R. A. Circuitos elétricos. 2. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 1999.
IRWIN, J. DAVID. Análise de circuitos em engenharia. 4. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 2004.
_______________________________________________________________________

MATERIAIS ELÉTRICOS
EMENTA: Estrutura atômica da matéria. Energia de elétrons no sólido. Condução elétrica.
Termoeletricidade. Materiais dielétricos, magnéticos, supercondutores. Aplicações.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
REZENDE, E. DA M. Materiais usados em eletrônica. 1. ed. São Paulo: INTERCIENCIA , 1977.
SARAIVA, D. B. Materiais elétricos. 1. ed. São Paulo: GUANABARA KOOGAN , 1988.
SCHMIDT, W. Materiais elétricos. 1. ed. São Paulo: EDGARD BLUCHER , 1979.

REFERÊNCIASCOMPLEMENTARES
BIASI, R. S. DE. Introdução a física dos semicondutores. 1. ed. São Paulo: INL, 1975.
_______________________________________________________________________

TÉCNICA DE REDAÇÃO E ORATÓRIA


EMENTA: Comunicação, fundamentada na ética profissional e no diálogo entre a empresa e a
sociedade. Oratória moderna e comunicação eficiente. Condições básicas para o discurso.
Apresentação e postura. Clareza do discurso. O orador e o auditório. Como preparar e como iniciar

45
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

um discurso. Estrutura do discurso. Tipos de discurso. A técnica do discurso escrito. A forma correta
de utilizar o microfone. Mãos, pés, cotovelos e olhos. Como aproveitar as viagens mentais. O humor
que encanta o discurso. Recursos audiovisuais.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALVES, L. DA S. A arte da oratória: técnicas de oratória moderna e comunicação eficiente. Brasília:
Editora Brasília Jurídica, 2004.
BAZZO, W. A. Introdução a engenharia. 3. ed. São Paulo: UFSC , 2012.
CAMARA JR, J. M. Estrutura da língua portuguesa. 34. ed. São Paulo: VOZES, 2001.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CIPRO NETO, P. Gramática da língua portuguesa. 1. ed. São Paulo: SCIPIONE, 1998.
MAINGUENEAU. Análise de textos de comunicação. 6. ed. [S.L.: s.n.], 2011.

4º TERMO

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV


EMENTA: Integrais Duplas e Triplas. Campos Vetoriais. Integral de Linha. Teorema de Green e de
Stokes. Equações Diferenciais. Transformada de Laplace e Serie de Fourier.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
LARSON, R. E; HOSTETLER. R. P; HEYD, D. E. Cálculo com geometria analítica. Rio de Janeiro:
LTC, 1998.V.2.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: MCGRAW HILL , 1994.
V.2.
THOMAS, G. B. JR. et al. Cálculo. Trad. de Paulo Boschcov. São Paulo: Addison Wesley,
2002.V.2.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
GUIDORIZZI,H. L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e Científicos,
2001.V.3.
HUGHES-HALLETT, D. et al. Cálculo. Trad. de Ricardo Galdo Camelier e Ivan Albuquerque. Rio
de Janeiro: LTC, 1997.V.2.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. São Paulo: Harbra, 1977.V.2.
_______________________________________________________________________

MECÂNICA DOS MATERIAIS


EMENTA: Definição de mecânica. Vetores. Corpos Rígidos. Esforços Comuns. Conceitos de Tensão.
Esforços Solicitantes: diagramas. Força Normal: Tração e Compressão dos Corpos. Características
Geométricas de Figuras Planas. Flexão: Flexão Pura e Flexão Simples.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
BEER, F. P. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. 5. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS ,
1994.
BEER, F. P. Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS , 1995.
HIBBELER, R.C.. Estática: mecânica para engenheiros. 12. ed. São Paulo: PEARSON, 2011.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
HIBBELER, R.C.. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: PEARSON , 2010.
YOUNG, H. D. Física: mecânica. 12. ed. São Paulo: ADDISON WESLEY, 2008.
_______________________________________________________________________

FUNDAMENTOS FÍSICOS DE TERMODINÂMICA E ÓPTICA


EMENTA: Teoria: Temperatura. Calor. Leis da Termodinâmica. Transferência de Calor. Máquinas
Térmicas e Refrigeradores. O Ciclo de Carnot. Entropia. Oscilações. Movimento Harmônico Simples.
Considerações sobre Energia. Movimento Harmônico Amortecido. Ressonância. Laboratório:

46
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

Condução de Calor. Dilatação. Luz. Espelhos Planos. Espelhos Côncavos. Espelhos Convexos.
Refração. Lentes Convergentes. Lentes Divergentes.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
FREEDMAN, R. A. Termodinâmica e ondas. 12. ed. São Paulo: PEARSON , 2008.
HALLIDAY, D. Fundamentos de física: gravitação, ondas e termodinâmica. São Paulo: LTC .
SEARS, F. W. Física: ondas eletromagnéticas, óptica. São Paulo: LIVROS TECNICOS .

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
SEARS, F. W. Física: mecânica dos fluidos calor movimento ondulatório. 2. ed. São Paulo: LIVROS
TECNICOS, 1985.
_______________________________________________________________________

LINGUAGENS PROCEDIMENTAIS
EMENTA: Tipos de linguagens de programação. Estrutura básica de uma linguagem procedimental.
Estruturas de controle. Comandos e funções da linguagem C, Variáveis compostas. Forma geral das
funções/métodos. Programação em linguagem C.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
CAMPOS, E. A. Fundamentos da programação de computador: algoritmos Pascal e C++. São
Paulo: PEARSON , 2002.
DEITEL, H. M. Java como programar. 4. ed. São Paulo: BOOKMAN, 2003.
SILVA, J. C. G. DA. Linguagens de programação: conceitos e avaliação. 21. ed. São Paulo:
MCGRAW HILL , 1988.

REFERÊNCIASCOMPLEMENTARES
ASCENCIO, A. F. G. Fundamentos da programação de computador: algoritmos Pascal e C/C ++.
1. ed. São Paulo: PEARSON , 2002.
_______________________________________________________________________

CIRCUITOS EM CORRENTE ALTERNADA


EMENTA: Ondas Periódicas, Valor médio, Valor Eficaz. Ondas Senoidais. Elementos elétricos
alimentados através de ondas senoidais. Resistência, Reatância Capacitiva, Reatância Indutiva,
Impedância. Métodos de análises de circuitos em CA. Lei das Malhas e Nós. Circuitos RL, RC e RLC.
Potência elétrica, potência ativa, potência reativa, potência aparente, triângulo das potências. Fator
de potência.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. 10. ed. São Paulo: LTC , 2004.
DORF, R. C. Introdução aos circuitos elétricos. 5. ed. São Paulo: LTC, 2003.
EDMINISTER, JOSEPH A. Circuitos elétricos: resumo da teoria 350 problemas. 1. ed. São Paulo:
MCGRAW HILL , 1991.

REFERÊNCIASCOMPLEMENTARES
BARTKOWIAK, R. A. Circuitos elétricos. 2. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 1999.
IRWIN, J. D. Análise de circuitos em engenharia. 4. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 2004.
_______________________________________________________________________

ELETRÔNICA FUNDAMENTAL
EMENTA: Física dos semicondutores. Diodos de junção. Polarização de diodos. Tipos de diodos.
Retificadores. Transistores bipolares: Configurações; Polarizações; Aplicações: Transistor operando
como chave; Transistor como amplificador de corrente; Transistor como amplificador de tensão.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
BOGART JUNIOR, THEODORE F. Dispositivos e circuitos eletrônicos. São Paulo: MAKRON
BOOKS , 2001.
BOYLESTAD, R. Dispositivos eletrônicos e teoria de semicondutores. 6. ed. São Paulo:
PRENTICE HALL DO BRA, 1999.

47
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

MALVINO, A. P. Eletrônica. São Paulo: MAKRON BOOKS , 1987.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
AIUB, J. E. Eletrônica. São Paulo: ERICA , 1992.

5º TERMO
DESENHO TÉCNICO
EMENTA: Perspectiva Isométrica. Escalas. Convenções de Arquitetura. Planta Baixa. Uso do
Autocad. Simbologia de Instalações Elétricas.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
ABNT, ABNT. Coletânea de normas de desenho técnico: NBR
8196,8402,8403,8404,8993,10067,10068. 1. ed. São Paulo: ABNT , 1990.
FRENCH, THOMAS E. Desenho técnico. 8. ed. São Paulo: GLOBO, 2010.
SISTEMAS INTEGRADOS CAD T.. Linguagem de desenho paramétrico: manual de referência. 1.
ed. São Paulo: TQS INFORMATICA , 2002.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BACHMANN, A. Desenho técnico. 2. ed. São Paulo: FENAME , 1976.
_______________________________________________________________________

FENÔMENOS DE TRANSPORTE
EMENTA: Introdução. Sistemas de Unidades. Conversão. Conceitos fundamentais em transferência
de calor, dimensões e unidades. Leis básicas de Transferência de Calor: condução, convecção e
radiação. Mecanismo Combinados de transferência de calor. Condução unidimensional em regime
permanente, espessura crítica de isolamento. Aletas. Princípios da radiação térmica.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
INCROPERA, F. P. et al. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 7. ed. São Paulo:
LTC , 2011.
ROMA, W. N. L. Fenômenos de transporte para engenharia. 2. ed. São Paulo: RIMA , 2006.
SISSOM, L. E. Fenômenos de transporte. 1. ed. São Paulo: GUANABARA KOOGAN , 1988.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BENNETT, C.O. Fenômenos de transporte: quantidade. São Paulo: MCGRAW-HILL , 1978.
FREEDMAN, R. A. Termodinâmica e ondas. 12. ed. São Paulo: PEARSON , 2008.
_______________________________________________________________________

ELETROMAGNETISMO
EMENTA: Análise Vetorial. Lei de Coulomb e Intensidade de Campo Elétrico. Densidade de Fluxo
Elétrico, Lei de Gauss e Divergência. Energia e Potencial. Campo magnético estacionário. Forças
magnéticas e torque. Campos variáveis no tempo e as equações de Maxwell.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
EDMINISTER, J. A. Eletromagnetismo. 3. ed. Porto Alegre: Coleção Schaum, 2006.
KRAUS, J. D ; FLEISCH, D A. Eletromagnetismo. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.
HAYT JR, W. H.; BUCK J.A. Eletromagnetismo. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BUCK, J. A. Eletromagnetismo. 6. ed. São Paulo: LTC , 2003.
HALLIDAY, D; RESNICK, R. Física. Rio de Janeiro: LTC, 1984. V.3.
QUEVEDO, C. P. Eletromagnetismo. São Paulo: Editora McGraw-Hill do Brasil, 1978
_______________________________________________________________________

ELETRÔNICA DIGITAL

48
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

EMENTA: Sistemas Numéricos. Portas lógicas. Álgebra Booleana. Simplificação de Circuitos


Combinacionais. Projetos de Circuitos Combinacionais. Flip-Flops. Contadores Assíncronos.
Contadores Síncronos. Registradores de Deslocamento. Projetos de Máquinas de Estados Finitos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
CAPUANO, F. G. Elementos de eletrônica digital. 33. ed. São Paulo: LIVROS ERICA , 2002.
MALVINO, A. P. Eletrônica digital e aplicações. São Paulo: MCGRAW-HILL , 1987.
TOCCI, R. J. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 7. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil,
2000.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
LEACH, D. P. Eletrônica digital no laboratório. São Paulo: MCGRAW-HILL , 1993.
SCHILLING, D. Eletrônica digital. São Paulo: FCA , 1982.
_______________________________________________________________________

CIRCUITOS POLIFÁSICOS E MAGNÉTICOS


EMENTA: Ressonância série e ressonância paralela. Sistemas polifásicos, gerador e tensões
trifásicas, conexões delta e estrela, cargas trifásicas balanceadas e não balanceadas e potência em
circuitos trifásicos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. 10. ed. São Paulo: LTC , 2004.
DORF, R. C. Introdução aos circuitos elétricos. 5. ed. São Paulo: LTC, 2003.
EDMINISTER, J. A. Circuitos elétricos: resumo da teoria 350 problemas. São Paulo: MCGRAW
HILL , 1991.

REFERÊNCIASCOMPLEMENTARES
BARTKOWIAK, R. A. Circuitos elétricos. 2. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 1999.
IRWIN, J. D. Análise de circuitos em engenharia. 4. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 2004.
_______________________________________________________________________

ELETRÔNICA ANALÓGICA
EMENTA: Análise de Pequenos Sinais em Amplificadores com Transistores Bipolares de Junção.
Transistores de Efeito de Campo. Amplificadores Operacionais. Circuitos de Aplicação com
Amplificadores Operacionais. Projeto Final

REFERÊNCIAS BÁSICAS
BOGART JUNIOR, T. F. Dispositivos e circuitos eletrônicos. 1. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS ,
2001.
BOYLESTAD, R. Dispositivos eletrônicos e teoria de semicondutores. 6. ed. São Paulo:
PRENTICE HALL DO BRA, 1999.
PERTENCE JUNIOR, A. Amplificadores operacionais e filtros ativos. 5. ed. São Paulo:
MCGRAW-HILL , 1996.

REFERÊNCIASCOMPLEMENTARES
CELESTINO, P. Amplificadores operacionais. São Paulo: ERICA , 1990.
MALVINO, A. P. Eletrônica. São Paulo: MAKRON BOOKS , 1987.

6º TERMO

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS


EMENTA: Os caminhos da eletricidade. Normalização das instalações elétricas de baixa tensão.
Luminotécnica. Planejamento das instalações elétricas. Conceitos básicos de projeto das instalações
prediais. Comando e proteção dos circuitos. Entrada de energia.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

49
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

COTRIM, A. A. M. B. Instalações elétricas. 5. ed. São Paulo: MCGRAW-HILL, 2009.


CREDER, H. Instalações elétricas. 7. ed. São Paulo: LIVRO TECNICO , 1982.
MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais. 6. ed. São Paulo: LTC-LIVROS TECNICOS,
2001.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BRAGA, N. C. Instalações elétricas: sem mistérios. 2. ed. São Paulo: SABER, 2005.
MACINTYRE, A. J. Instalações elétricas. 3. ed. São Paulo: LTC, 1996.
_______________________________________________________________________

SISTEMAS DE CONTROLE
EMENTA: Introdução a sistemas de controle. Função de transferência. Diagrama de blocos e de fluxo
de sinal. Modelagem de sistemas físicos. Sistemas de primeira ordem. Sistemas de segunda ordem.
Ações básicas dos controladores industriais. Estabilidade de sistemas de controle lineares.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
BISHOP, R. H. Sistemas de controle modernos. 8. ed. São Paulo: LTC, 2001.
BOLTON, W.. Instrumentação e controle. São Paulo: HEMUS, 2012.
OGATA, K. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo: PRENTICE HALL, 2010.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BOLTON, W.. Engenharia de controle. São Paulo: MAKRON BOOKS, 1995.
NISHINARI, A. Controle automático processos industriais. 2. ed. São Paulo: EDGARD BLUCHER,
1998.
_______________________________________________________________________

CONVERSÃO DE ENERGIA
EMENTA: Circuitos magnéticos. Circuitos mutuamente acoplados. Transformadores monofásicos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
IRWIN, J. D. Análise de circuitos em engenharia. 4. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 2004
KOSOW, I. L. Máquinas elétricas e transformadores. São Paulo: GLOBO , 1979.
BELOV, N. V. Máquinas elétricas. São Paulo: EDUCS , 1996.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BARTKOWIAK, R. A. Circuitos elétricos. 2. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 1999.
BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. 10. ed. São Paulo: LTC , 2004.
DORF, R. C. Introdução aos circuitos elétricos. 5. ed. São Paulo: LTC, 2003.
_______________________________________________________________________

MICROCONTROLADORES E MICROPROCESSADORES
EMENTA: Arquitetura de Computador. Memórias Semicondutoras. Registradores. Arquitetura do
Microcontrolador. Sistema Baseado em Microcontrolador. Ciclos de Busca e Execução; Programação
do Microcontrolador em Linguagem “C”. Temporizadores e Contadores; Sistema de Interrupções;
Interface Serial. Conjunto de Instruções do Microcontrolador. Microcontroladores: atualidades.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
GIMENEZ, S. P. Microcontroladores 8051. São Paulo: PRENTICE HALL , 2002.
PEREIRA, F. Microcontroladores PIC: técnicas avançadas. São Paulo: ERICA , 2002.
TOCCI, R. J.Sistemas digitais: princípios e aplicações. 8. ed. São Paulo: PRENTICE-HALL , 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
MALVINO, A. P. Microcomputadores e microprocessadores. São Paulo: MCGRAW-HILL , 1985.
_______________________________________________________________________

TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
EMENTA: Transformada de Laplace. Equações diferenciais. Circuitos de primeira ordem. Circuitos de
segunda ordem.

50
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

REFERÊNCIAS BÁSICAS
BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. 10. ed. São Paulo: LTC , 2004.
EDMINISTER, J. A. Circuitos elétricos: resumo da teoria 350 problemas. São Paulo: MCGRAW
HILL , 1991.
IRWIN, J. D. Análise de circuitos em engenharia. 4. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 2004.

REFERÊNCIASCOMPLEMENTARES
BARTKOWIAK, R. A. Circuitos elétricos. 2. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 1999.
DORF, R. C. Introdução aos circuitos elétricos. 5. ed. São Paulo: LTC, 2003.
_______________________________________________________________________

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL
EMENTA: Conceitos Básicos de Instrumentação e Controle: Elementos de uma malha de Controle,
Processo industrial, Variáveis de Processo, Malha de controle, Terminologia e Simbologia. Medidas
de Variáveis de processo: Medidas de Pressão, Medidas de Nível, Medidas de Temperatura, Medidas
de Vazão, Medidas de Densidade, Medidas de pH

REFERÊNCIAS BÁSICAS
BOLTON, W.. Instrumentação e controle. São Paulo: HEMUS , 2012.
CASTRUCCI, P. DE L. Engenharia de automação industrial. São Paulo: LTC , 2001.
NATALE, F. Automação industrial. 4. ed. São Paulo: ERICA , 2002.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
OGATA, K. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo: PRENTICE HALL, 2010.

7º TERMO
ELETRICIDADE INDUSTRIAL
EMENTA: Elementos de Projeto. Cálculo de curto-circuito. Dispositivos de manobra eproteção em
baixa-tensão. Proteção e coordenação de dispositivos. Seletividade dos dispositivos de proteção.
Método de partida de motores.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
COTRIM, A. A. M. B. Instalações elétricas. 5. ed. São Paulo: MCGRAW-HILL, 2009.
CREDER, H. Instalações elétricas. 7. ed. São Paulo: LIVRO TECNICO , 1982.
MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais. 6. ed. São Paulo: LTC-LIVROS TECNICOS,
2001.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
MACINTYRE, A. J. Instalações elétricas. 3. ed. São Paulo: LTC, 1996.
SCROFERNEKER, M. L. Manual de baixa tensão. 2. ed. São Paulo: NOBEL, 1990.
_______________________________________________________________________

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
EMENTA: Conceitos Básicos de Automação de Máquinas. Terminologia e Simbologia. Técnicas de
Projeto de Automação- O Grafcet. Controladores Lógicos Programáveis. Linguagem Ladder.
Sistemas Supervisórios.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
CASTRUCCI, P. DE L. Engenharia de automação industrial. 1. ed. São Paulo: LTC , 2001.
NATALE, F. Automação industrial. 4. ed. São Paulo: ERICA , 2002.
OGATA, K. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo: PRENTICE HALL, 2010.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
GEORGINI, M. Automação aplicada: descrição e implementação de sistemas sequenciais com

51
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

PLCS. 3. ed. São Paulo: ERICA , 2002.


_______________________________________________________________________

TRANSFORMADORES E MÁQUINAS DE INDUÇÃO


EMENTA: Transformadores trifásicos: tipos de conexão, defasamento angular, aplicações. Motores
de indução: princípio de funcionamento do motor de indução, campo girante, circuito equivalente,
curvas características, aplicações.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
IRWIN, J. D. Análise de circuitos em engenharia. 4. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 2004
KOSOW, I. L. Máquinas elétricas e transformadores. São Paulo: GLOBO , 1979.
BELOV, N. V. Máquinas elétricas. São Paulo: EDUCS , 1996.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
EDMINISTER, J. A. Circuitos elétricos: resumo da teoria 350 problemas. São Paulo: MCGRAW
HILL , 1991.
FITZGERALD, A. E. Máquinas elétricas. São Paulo: MCGRAW-HILL , 1975.
_______________________________________________________________________

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
EMENTA: Diodos de potência. Retificadores não-controlados. Tiristores de potência. Retificadores
controlados. Controladores de tensão CA. Proteção de diodos e tiristores.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALMEIDA, J. L. A.. Eletrônica industrial. 1. ed. São Paulo: ERICA EDITORA , 1991.
BARBI, IVO. Eletrônica de potência: conversores CC CC básicos não isolados. 2. ed. São Paulo:
ED. AUTOR, 2006.
BARBI, I. Eletrônica de potência: introdução ao estudo dos conversores CC CA. São Paulo: ED.
DOS AUTORES, 2005.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
OLIVEIRA, S. R. DE J. Curso de eletrônica industrial. São Paulo: FEB , 1997.
_______________________________________________________________________

TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


EMENTA: Elementos de Projeto. Cálculo de curto-circuito. Dispositivos de manobra e proteção em
baixa-tensão. Proteção e coordenação de dispositivos. Seletividade dos dispositivos de proteção.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
COTRIM, A. A. M. B. Instalações elétricas. 5. ed. São Paulo: MCGRAW-HILL, 2009.
CREDER, H. Instalações elétricas. 7. ed. São Paulo: LIVRO TECNICO , 1982.
MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais. 6. ed. São Paulo: LTC-LIVROS TECNICOS,
2001.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
MACINTYRE, A. J.. Instalações elétricas. 3. ed. São Paulo: LTC, 1996.
SCROFERNEKER, M. L. Manual de baixa tensão. 2. ed. São Paulo: NOBEL, 1990.
_______________________________________________________________________

PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO
EMENTA: Sistema de Modulação AM-DSB, AM-DSB/SC, AM-SSB, FM, PAM, PPM, PWM e PCM.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALVES, L. Comunicação de dados. São Paulo: MC GRAW HIL , 1992.
GOMES, A. T . Telecomunicações. 20. ed. São Paulo: ERICA , 2004.
LATHI, B.P. Sistemas de comunicação. São Paulo: GUANABARA DOIS , 1979.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

52
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

CETEC CENTRO TECNICO CULT. Protocolos de comunicação de dados. São Paulo: CETEC.
CHUI, W. S. Princípios de Telecomunicações. São Paulo: ERICA, 1992.
_______________________________________________________________________

METODOLOGIA CIENTÍFICA

EMENTA: Conceitos e fundamentos da Ciência e da pesquisa científica; Métodos e Estratégias de


Estudo aprendizagem; Metodologia, Método e Técnicas de pesquisa. Trabalhos Científicos;
Publicações científicas; Projeto de pesquisa; Etapas do trabalho acadêmico.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
ANDRADE, M. M. DE. Introdução a metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos
na graduação. 10. ed. São Paulo: ATLAS, 2010.
BARROS, A. J. DA S. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica.
3. ed. São Paulo: MCGRAW HILL , 2007.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: CORTEZ , 2007.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: ATLAS , 2010.
SANTOS, A. R. DOS. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 5. ed. São Paulo:
DP&A, 2002.

8º TERMO

CONTROLE DIGITAL DE PROCESSOS


EMENTA: Sistemas discretos no tempo. Transformada “z”. Função de transferência discreta. Critérios
de estabilidade de sistemas discretos. Controladores discretos paramétricos (PID discreto).
Controladores discretos por compensação (Dead-Beat). Controladores discretos de estados.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
BISHOP, R. H. Sistemas de controle modernos. 8. ed. São Paulo: LTC, 2001.
BOLTON, W.. Instrumentação e controle. São Paulo: HEMUS, 2012.
OGATA, K. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo: PRENTICE HALL, 2010.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BOLTON, W.. Engenharia de controle. São Paulo: MAKRON BOOKS, 1995.
NISHINARI, A. Controle automático processos industriais. 2. ed. São Paulo: EDGARD BLUCHER,
1998.
_______________________________________________________________________

REDES DE COMUNICAÇÃO INDUSTRIAIS


EMENTA: Rede Industrial e Tecnologias de Controle. Meios de Transmissão. O Modelo OSI Rede
industrial Fieldbus. Rede industrial Profbus. Rede industrial Devicenet. Rede industrial Interbus. Rede
industrial Bitbus. Ethernet

REFERÊNCIAS BÁSICAS
KUROSE, J. F. Redes de computadores e a internet: uma nova abordagem top down. 3. ed. São
Paulo: PEARSON, 2006.
SOUSA, L. B. DE. Redes de computadores: dados voz e imagem. São Paulo: ERICA, 1999.
TANENBAUM, ANDREW S. Redes de computadores. São Paulo: CAMPUS, 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
COLCHER, S. Redes de computadores: das lans mans e wans as redes atm. 2. ed. São Paulo:
CAMPUS, 1995.
UPF, G. Redes de computadores: tecendo conhecimento em rede. São Paulo: UPF, 2006.
_______________________________________________________________________

53
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

MÁQUINAS ELÉTRICAS
EMENTA: Aspectos construtivos e características de funcionamento de máquinas de corrente
contínua motor e gerador; funcionamento, aplicações, detalhes de construção e operação de
máquinas síncronas trifásicas (gerador e motor).

REFERÊNCIAS BÁSICAS
IRWIN, J. D. Análise de circuitos em engenharia. 4. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 2004
KOSOW, I. L. Máquinas elétricas e transformadores. São Paulo: GLOBO , 1979.
BELOV, N. V. Máquinas elétricas. São Paulo: EDUCS , 1996.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
EDMINISTER, J. A. Circuitos elétricos: resumo da teoria 350 problemas. São Paulo: MCGRAW
HILL , 1991.
FITZGERALD, A.E. Máquinas elétricas. São Paulo: MCGRAW-HILL , 1975.
_______________________________________________________________________

ANÁLISE DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA


EMENTA: Confiabilidade do Sistema. Proteção de um Sistema. Transitórios Eletromecânicos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
CAMINHA, A. C. Introdução à proteção dos sistemas elétricos. São Paulo: EDGARD BLUCHER,
1977.
KAGAN, N. Introdução a sistemas elétricos de potência: componentes simétricas. 2. ed. São
Paulo: EDGARD BLUCHER, 2000.
RECCO, M. P. Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica de ordem hídrica:
impactos ambientais a avaliação de riscos. 1012. ed. [S.L.: s.n.], 2008.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CARNEIRO, A. A. F. M.; SOARES, S.; BOND, P.S. A large scale application of an optimal
deterministic hydrothermal scheduling algorithm. IEEE Trans. on Power Delivery, v.6, p.1101-
1107, jul./1991.
ELETROBRAS, COMITE DE DISTRIBUICAO. Distribuição de energia elétrica. 1. ed. São Paulo:
ELETROBRAS , 1988.
Legislação do setor elétrico que pode ser obtida nos sites da ANEEL e ARTESP, MME, CCEE, ONS,
ABRADEE.
_______________________________________________________________________

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


EMENTA: Redes de distribuição de energia elétrica urbana . Redes de distribuição de energia elétrica
rural. Cálculo de condutores. Cálculo de proteção. Dimensionamento mecânico. Tarifação de energia
Elétrica.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
KAGAN, N. Introdução a sistemas elétricos de potência: componentes simétricas. 2. ed. São
Paulo: EDGARD BLUCHER, 2000.
MILLER, R. H. Operação de sistemas de potência. São Paulo: MCGRAW-HILL , 1987.
VIEIRA FILHO, X. Operação de sistemas de potência com controle automático de geração. 1.
ed. Rio de Janeiro: ELETROBRAS, 1984.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
WEEDY, B.M. Sistemas elétricos de potência. São Paulo: POLIGONO, 1973.
_______________________________________________________________________

PROJETO DE SUBESTAÇÕES
EMENTA: Componentes do SEP. Cálculo de curto circuito em sistemas de potência.
Dimensionamento eletromecânico. Diagramas de ligações e suas grandezas de influência. Formas
básicas de construção de S/E.

54
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

REFERÊNCIAS BÁSICAS
MENEZES, A. A. Subestações e pátios de manobras de usinas elétricas. São Paulo:
CONQUISTA , 1977.
ROEPER, R. Correntes de curto-circuito em redes trifásicas. 6. ed. São Paulo: SIEMENS , 1991.
ZOPPETTI J., G. Estaciones Transformadoras y de Distribucion. 4. ed. São Paulo: GUSTAVO
GILI , 1972.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTAR
ALSTOM. Fundamentos de subestações de alta tensão. São Paulo: ALSTOM BRASIL , 2002.
KAGAN, N. Introdução a sistemas elétricos de potência: componentes simétricas. 2. ed. São
Paulo: EDGARD BLUCHER , 2000.
MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais. 6. ed. São Paulo: LTC, 2001.
_______________________________________________________________________

ADMINISTRAÇÃO, PANEJAMENTO E EMPREENDEDORISMO


EMENTA: Conceitos sobre Administração Estratégica. Metodologia de Planejamento Estratégico.
Planejamento Organizacional. Empreendedorismo. Marketing. Finanças. Elaboração de projetos.
Comunicação. Liderança.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
DRUCKER, P. F. Inovação e espirito empreendedor. São Paulo: THOMPSON PIONEIRA, 2005.
KYNE, P. B. O empreendedor: como criar oportunidades. São Paulo: BEST SELLER, 2005.
SCROFERNEKER, M. L. Empreendedorismo estratégico. São Paulo: OTTONI, 2005.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTAR
ALMEIDA, M. I. R. Planejamento estratégico na prática. 2. ed. São Paulo: ATLAS, 1991.
OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento Estratégico. 6. ed. São Paulo: ATLAS, 1992.

9º TERMO

TÉCNICAS AVANÇADAS EM AUTOMAÇÃO E CONTROLE


EMENTA: Utilização da inteligência artificial em controle e automação. Fundamentos da Lógica
Difusa e a sua aplicação em controle de processos. Projeto de controladores difusos utilizando o
Matlab™. Projeto de controladores neurofuzzy utilizando o Matlab™.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
CASTRUCCI, P. DE L. Engenharia de automação industrial. São Paulo: LTC, 2001.
NASCIMENTO JUNIOR, C. L. Inteligência artificial: em controle e automação. São Paulo: EDGARD
BLUCHER, 2002.
NORVIG, P. Inteligência artificial. São Paulo: CAMPUS, 2004.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTAR
RICH, E. Inteligência artificial. 21. ed. São Paulo: MAKRON BOOKS, 1993.
SCROFERNEKER, M. L. Fuzzy logic for the management of uncert. 1. ed. São Paulo: JOHN
WILEY E SONS, 1992.
_______________________________________________________________________

ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE


EMENTA: Conceitos e fundamentos sobre produção e conservação de energia. Conceitos de
ecologia, ambiente e ecossistemas aplicados aos processos de produção de energia. Conceituação e
estudo de desenvolvimento sustentável.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
BARROS, M. T. L. DE. Introdução a engenharia ambiental. 2. ed. São Paulo: PRENTICE HALL,
2005.
BRAGA, B.; HESPANHOL, I.; CONEJO, J. G. L. Introdução à engenharia ambiental: o desafio do
desenvolvimento sustentável. 2. ed. São Paulo: PEARSON, 2005.

55
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

SCROFERNEKER, M. L. Ciência ética e sustentabilidade: desafios ao novo século. 2. ed. São


Paulo: CORTEZ, 2001.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTAR
MOTA, S. Introdução a engenharia ambiental. 2. ed. São Paulo: ABES, 2000.
SILVA, G. DOS S. L. Responsabilidade social empresarial: ecologia e sustentabilidade. 1. ed. São
Paulo: UNIFEB , 2010.
_______________________________________________________________________

ACIONAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS


EMENTA: Malhas de controle. Modulação de potência. Transistores de potência: BJT, MOSFET,
IGBT. Acionamento de Motores CC: Choppers e retificadores controlados. Acionamento de Motores
Trifásicos de Indução: Inversores (escalar, vetorial e DTC). Acionamento de Servomotores PMSC e
BLDC: Inversores (vetorial e por fases).

REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALMEIDA, J.L.A.. Eletrônica industrial. 1. ed. São Paulo: ERICA EDITORA , 1991.
BARBI, I. Eletrônica de potência: introdução ao estudo dos conversores CC CA. 1. ed. São Paulo:
ED. DOS AUTORES, 2005.
BOYLESTAD, R. Dispositivos eletrônicos e teoria de semicondutores. 6. ed. São Paulo:
PRENTICE HALL DO BRA, 1999.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTAR
LANDER, C. W. Eletrônica industrial. 2. ed. São Paulo: MCGRAW-HILL, 1996.
_______________________________________________________________________

ESTABILIDADE DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA


EMENTA: Curto-circuito. Transitório. Estabilidade.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
KAGAN, N. Introdução a sistemas elétricos de potência: componentes simétricas. 2. ed. São
Paulo: EDGARD BLUCHER, 2000.
MILLER, R. H. Operação de sistemas de potência. São Paulo: MCGRAW-HILL , 1987.
VIEIRA FILHO, X. Operação de sistemas de potência com controle automático de geração. 1.
ed. Rio de Janeiro: ELETROBRAS, 1984.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
WEEDY, B.M. Sistemas elétricos de potência. São Paulo: POLIGONO, 1973.
_______________________________________________________________________

QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA

EMENTA: Introdução. Itens de Qualidade de Energia. Efeitos de Harmônicos. Modelagem Harmônica


dos Sistemas Elétricos. Filtros Harmônicos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
MARTINHO, E. Distúrbios da Energia Elétrica. São Paulo: Editora Érica. 2009.
MILLER, R. H. Operação de sistemas de potência. São Paulo: MCGRAW-HILL, 1987.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
Relatórios técnicos das principais empresas operadoras do sistema elétrico nacional e órgãos
reguladores como a ANEEL.
_______________________________________________________________________

PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS


EMENTA: Introdução a Proteção. Princípios Fundamentais. Instrumental da Proteção. Proteção com
relés. Redutores de Medida e Filtros. Panorama Geral da Proteção de um Sistema. Aplicações.
Coordenação de proteções.

56
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

REFERÊNCIAS BÁSICAS
CAMINHA, AMADEU CASAL. Introdução a proteção dos sistemas elétricos. São Paulo: EDGARD
BLUCHER , 1977.
KAGAN, NELSON. Introdução a sistemas elétricos de potência: componentes simétricas. 2. ed.
São Paulo: EDGARD BLUCHER, 2000.
MILLER, ROBERT H. Operação de sistemas de potência. 1. ed. São Paulo: MCGRAW-HILL , 1987.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
WEEDY, B.M. Sistemas elétricos de potência. São Paulo: POLIGONO, 1973.
_______________________________________________________________________

ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS


EMENTA: Introdução à Iniciação de Projetos. Fundamentos de Engenharia Econômica: juros e
equivalência. Método do valor presente. Fluxo de caixa, taxa interna de retorno e Pay back.
Processos de Planejamento, Execução, Controle e Encerramento de Projetos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
HESS, G. Engenharia econômica. 11. ed. São Paulo: FORUM , 1979.
CAMARGO, I. Noções básicas de engenharia econômica: aplicações ao setor elétrico. 1. ed. São
Paulo: ANATEC , 1998.
LAVELLE, J. P. Fundamentos de engenharia econômica. São Paulo: LTC, 2000.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
KEELLING, R. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: SARAIVA , 2002.
MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: como transformar ideias em resultados. 4. ed.
São Paulo: ATLAS , 2010.
NOCERA, R. DE J. Gerenciamento de projetos: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: ED.DO
PROPRIO AUTOR , 2009.

10º TERMO

PROJETOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL


EMENTA: Elaboração de um projeto de automação industrial. Redes de Petri. Estudo dos diversos
tipos de indústria: química, de transformação, de produção em linha e outros. Planejamento de um
projeto de automação: modelo de planta, equipamentos necessários, procedimentos de operação e
comissionamento, custos envolvidos, perfil de profissionais envolvidos na automação.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
CASTRUCCI, P. DE L. Engenharia de automação industrial. São Paulo: LTC, 2001.
GEORGINI, M. Automação aplicada: descrição e implementação de sistemas sequenciais com
PLCS. 3. ed. São Paulo: ERICA , 2002.
NATALE, F. Automação industrial. 4. ed. São Paulo: ERICA , 2002.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
OGATA, K. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo: PRENTICE HALL, 2010.
POLONSKII, M. M. Introdução a robótica e mecatrônica. 2. ed. São Paulo: EDUCS, 1996.
_______________________________________________________________________

TÓPICOS ESPECIAIS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA


EMENTA: Novas tecnologias, métodos, tendências, procedimentos, legislação e serviços afins com o
Sistema Elétrico de Potência – SEP.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
ELETROBRAS, COMITE DE DISTRIBUICAO. Distribuição de energia elétrica. São Paulo:
ELETROBRAS , 1988.

57
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

KAGAN, N. Introdução a sistemas elétricos de potência: componentes simétricas. 2. ed. São


Paulo: EDGARD BLUCHER , 2000.
RECCO, M. P. Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica de ordem hídrica:
impactos ambientais a avaliação de riscos. 1012. ed. [S.L.: s.n.], 2008.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CARNEIRO, A. A. F. M.; SOARES, S.; BOND, P. S. A large scale application of an optimal
deterministic hydrothermal scheduling algorithm.IEEE Trans. on Power Delivery, v.6, p.1101-
1107, jul./1991.
Legislação do setor elétrico que pode ser obtida nos sites da ANEEL e ARTESP, MME, CCEE, ONS,
ABRADEE.
_______________________________________________________________________

FONTES DE ENERGIA ELÉTRICA: TRADICIONAIS E ALTERNATIVAS


EMENTA: Características e aplicações das diversas formas de produção de energia elétrica,
definição de fontes renováveis e não-renováveis. Eficiência energética. Co-geração. Recursos
renováveis. Fontes alternativas de energia. Biomassa, biogás, energia solar, eólica, maré-motriz,
nuclear, hidrogênio, etc. Análise econômica.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
FUCHS, R. D. Centrais hidro e termelétricas. São Paulo: ESC.FED.ENGENHARIA , 1983.
PALZ, W. Energia solar e fontes alternativas. São Paulo: HEMS , 1981.
SCROFERNEKER, M. L. Ciência ética e sustentabilidade: desafios ao novo século. 2. ed. São
Paulo: CORTEZ, 2001.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FURNAS. As usinas termelétricas e a questão ambiental. São Paulo: FURNAS, 1993.
LOTUFO. Introdução à engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. 2. ed.
São Paulo: PEARSON, 2005.
SCROFERNEKER, M. L. Energia elétrica no Brasil: histórico 1880-2001. 1. ed. São Paulo:
CENTRO DA MEMORIA DA, 2001.
_______________________________________________________________________

PLANEJAMENTO ENERGÉTICO
EMENTA: O mercado de energia elétrica no Brasil. matriz elétrica e energética brasileira e mundial.
Planejamento integrado de recursos. Geração distribuída. Mercado de energia.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
CENTRO DA MEMORIA DA ELETRICIDADE NO BRASIL. O planejamento da expansão do setor
de energia elétrica: entrevistas. São Paulo: GCPS, 2001.
OLIVEIRA, J. C. Proposals to improve power quality in: electrical power systems. 1. ed. São Paulo:
, 0. 1196 código da publicação
RIBEIRO, P. F. Power quality impact on performance andassociated costs of three phase
induction. 1. ed. São Paulo: , 0. 1129 código da publicação

REFERÊNCIAS COMPLEMENTAR
CARNEIRO, A. A. F. M. ; SOARES, S.; BOND, P. S. A large scale application of an optimal
deterministic hydrothermal scheduling algorithm. IEEE Trans. on Power Delivery, v.6, p.1101-
1107, jul./1991.
CARNEIRO, A. A. F. M. Artigos do periódico: IEEE Trans. on Power Systems. Contribuição ao
planejamento da operação energética de sistemas hidrotérmicos de potência.
FORTUNATO, L. A. M.; ARARIPE. N. T.A.; ALBUQUERQUE, J.C.R.; PEREIRA,M.V.F. Introdução
ao planejamento da expansão e operação de sistemas de produção de energia elétrica. Tese de
Doutorado UNICAMP, 1991.
_______________________________________________________________________

CONSERVAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA

58
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

EMENTA: Introdução, Energia: conceitos e fundamentos; fontes de energia, tarifação de energia,


análise econômica em conservação de energia, qualidade e conservação de energia.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
OLIVEIRA, J. C. Proposals to improve power quality in: electrical power systems. São Paulo: , 0.
1196 código da publicação.
RIBEIRO, P. F. Power quality impact on performance andassociated costs of three phase
induction. São Paulo: , 0. 1129 código da publicação
SCROFERNEKER, M. L. Ciência ética e sustentabilidade: desafios ao novo século. 2. ed. São
Paulo: CORTEZ, 2001.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTAR
FORTUNATO, L. A. M.; ARARIPE. N. T. A.; ALBUQUERQUE, J. C. R.; PEREIRA, M. V. F.
Introdução ao planejamento da expansão e operação de sistemas de produção de energia
elétrica. Tese de Doutorado UNICAMP, 1991.
_______________________________________________________________________

AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA


EMENTA: Sistemas de supervisão do sistema de potência. Automação de subestações. Automação
de Usinas Automação da Distribuição. Redes e Protocolos para automação de sistemas elétricos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
JARDINI, J.A. - Sistemas Digitais para automação da geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica. São Paulo: FCA Gráfica e Editora. 1996.
KAGAN, N. Introdução a sistemas elétricos de potência: componentes simétricas. 2. ed. São
Paulo: EDGARD BLUCHER , 2000.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTAR
Relatórios técnicos das principais empresas operadoras do sistema elétrico de potência, manuais e
documentações técnicas dos equipamentos.
_______________________________________________________________________

ÉTICA E DIREITO NA ENGENHARIA


EMENTA: Concepções de distribuição de Justiça concreta: Igualdade absoluta; Igualdade distributiva;
Igualdade comutativa; Igualdade de caridade; Igualdade aristocrática; Igualdade formal. Legislação e
ética profissional: Código de Ética profissional. Legislação profissional Registro profissional –
provisório e definitivo.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
MEIRELLES, H. L. Direito de construir. 5. ed. São Paulo: RT , 1987.
MORIN, E. O método 6: ética. Porto Alegre: SULINA , 2005.
PERELMAN, C. Ética e direito. São Paulo: MARTINS FONTES , 1999.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTAR
GONCALVES, C. R. Direito das coisas. 12. ed. São Paulo: SARAIVA, 2011.
ROSENVALD, N. Direitos reais: teoria e questões. 2. ed. São Paulo: IMPETUS , 2003.
Disciplina optativa

INTRODUÇÃO À LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

EMENTA: Marcos Históricos e Abordagens Educacionais na Escolarização dos Surdos.


Vocabulário da Língua Brasileira de Sinais – Libras. Gramática das Libras. A importância
das Libras na comunicação e educação da pessoa surda. Implementação do bilinguismo na
atualidade. A função do intérprete e do professor de Libras.

Bibliografia Básica:
AUROUX, S. Língua e hiperlíngua. In: Línguas e instrumentos linguísticos. São Paulo:
Pontes, 1998.

59
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

FELIPE, T. A. A função do intérprete na escolarização do surdo. Anais do Congresso


Surdez e Escolaridade: desafios e reflexões. Instituto Nacional de Educação de Surdos
– INES (Org.) Rio de Janeiro, 2003.
QUADROS, R. M DE; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos.
Porto Alegre: Artmed, 2004.

Bibliografia Complementar:
BAGNO, M. Norma linguística. São Paulo: Loyola, 2001.
LACERDA, C. B. O intérprete educacional de língua de sinais no ensino fundamental: refletindo
sobre seus limites e possibilidades. In: LODI, A.C.E. et al (Org.). Letramento e minorias.
Porto alegre: Mediação, 2002.
______.A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem alunos, professores e intérpretes
sobre esta experiência. Caderno Cedes, v. 26, no 69, maio/ago, Campinas: 2006.
MCCLEARY, L. Bilinguismo para surdos: brega ou chique? (Mesa redonda: Os surdos e o
bilinguismo – da Casa para o Mundo, 29 de setembro de 2006). V Congresso Internacional e
XI Seminário Nacional. Surdez: família, linguagem, educação. Rio de Janeiro: INES – Instituto
Nacional de Educação de Surdos.

3.1.4.1 Acervo disponível para o curso na biblioteca

Tipo de acesso ao acervo ( x ) Livre ( ) através de funcionário


É específica para o curso ( ) sim ( X ) não ( ) específica da área
Títulos Volumes
o
Total de livros para o curso (N ) 2.838 8.858
Periódicos 29 1.947
Videoteca/Multimídia 02 0
Teses 19 0
Outros (TCC, Projetos, Relatório de 293 0
Estágio)
TOTAL 3.181 10.805
Detalhes do acervo em: www.unifeb.edu.br.

3.1.5 Componentes Curriculares Adicionais

Estes componentes curriculares referem-se à parte variável da matriz curricular do curso,


uma parte em que o aluno pode procurar aprofundar aqueles aspectos por ele almejados, de forma a
completar o seu perfil profissional, tal qual visualizado pelo item 3.1.1.3 – Perfil do Egresso do Curso.

3.1.5.1 Estágio

É considerado estágio, de acordo com o Decreto nº 87.497/82, "As atividades de


aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em
situações reais da vida e trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral ou junto a
pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da instituição de
ensino". Essas características fazem com que o estágio seja analisado como parte integrante da
formação educacional e profissional do estudante, ambas garantidas pela Constituição Federal de

60
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

1988 e pela Lei nº 9.394/96 (LDB), contemplando, assim, a aplicação prática das teorias abordadas
em sala de aula.
O estágio é uma das mais eficientes formas de propiciar ao estudante a complementação
profissional, pois o coloca em contato direto com a realidade da indústria, com o ambiente real de
trabalho e com os mais diversos problemas técnicos. Neste período, também o aspecto humano-
social é aprimorado, em face do consequente contato com problemas sociais e culturais, que se
apresentam no ambiente de trabalho.
Quanto ao aspecto legal, o estágio supervisionado representa a complementação curricular
obrigatória, ou seja, poderá ser realizado a partir do final do 8° semestre, totalizando 180 (cento e
oitenta) horas e visa possibilitar aos alunos a aquisição de hábitos de estudo, de pesquisa, de
prestação de serviços à comunidade, desenvolvendo um espírito crítico e de discussão de problemas
sociais e profissionais a partir de seu engajamento a programas de integração profissional (CIEE,
SEBRAE, Sindicatos Patronais e de Trabalhadores, Empresas, Instituições Governamentais e etc.).
O acompanhamento e a supervisão do estágio será realizado por um docente do curso
(coordenador de estágio) e por um profissional de campo (ligado à empresa). Cada um deles emitirá
um parecer sobre a atuação do aluno na empresa e uma nota ao estagiário, que será aprovado (ou
não), pela média aritmética entre essas notas.
A finalidade do estágio é proporcionar ao aluno formação prática, com desenvolvimento das
habilidades necessárias à atuação profissional. No ambiente físico onde se realiza o estágio, o
estudante se submete a tarefas diversificadas e específicas, que lhe trazem, além da experiência
necessária a seu preparo profissional, uma visão concreta do meio e das condições de trabalho,
permitindo que se enriqueça o seu currículo e sua formação como Engenheiro Químico.
Portanto, o ESTÁGIO SUPERVISIONADO tem como objetivos:
1. Proporcionar ao acadêmico, condições de desenvolver suas habilidades e analisar
criticamente situações;
2. Incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando surgimento de
profissionais empreendedores, capazes de implantar novas técnicas de gestão, métodos e processos
inovadores;
3. Consolidar o processo ensino-aprendizagem, através da conscientização das deficiências
individuais, e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional;
4. Contracenar a transição da passagem da vida profissional, abrindo ao estagiário,
oportunidades de conhecer a filosofia, diretrizes, organização e funcionamento das instituições;
5. Possibilitar o processo de atualização dos conteúdos disciplinares, permitindo adequar
aquelas de caráter profissionalizantes às constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais e
econômicas a que estão sujeitos;
6. Promover a integração entre a Faculdade e Comunidade.
Desta forma, a teoria e a prática não se separam, mas em muitos momentos, nos cursos
superiores, há uma fragmentação o que prejudica a qualidade do profissional; a tarefa do estágio

61
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

nesse sentido, é a de fazer a práxis pedagógica, ou seja, mostrar que toda prática está mesclada de
teoria e toda teoria é determinada por uma prática.

3.1.5.2 Atividades Complementares

As Atividades Complementares compreendem toda e qualquer atividade que complemente a


formação acadêmica oferecida pelas disciplinas obrigatórias do currículo pleno dos cursos de
graduação – exceto Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e Estágio Supervisionado – e que seja
considerada relevante pela instituição de ensino, independentemente de ser oferecida pelo UNIFEB
ou por qualquer outra instituição, pública ou privada, ou por pessoa física. A escolha e a validação
das atividades complementares deverão ser fundadas no objetivo de flexibilizar o currículo pleno,
propiciando ao aluno enriquecimento curricular, diversificação temática e aprofundamento
interdisciplinar, além da preocupação de complementar a formação profissional e social, assim como
tem a preocupação de favorecer o relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças
sociais.
São consideradas prolongamentos do ensino-aprendizado formal. Estas atividades
possibilitam criar uma trajetória autônoma e particular do aluno, compondo-se de iniciativas e atitudes
extracurriculares, organizadas de maneira que possam enriquecer o aprendizado e o
desenvolvimento técnico, acadêmico e cultural dos alunos.
A diversidade de iniciativas e oportunidades oferecidas pelo curso ou organizadas por eles
tais como visitas técnicas, participação em congressos e feiras, monitoria, cursos, entre outras,
contemplam a formação do aluno promovendo sua integração sociocultural do aluno com a instituição
e comunidade, numa visão global da realidade humana e social.
O objetivo da realização de Atividades Complementares é estimular a diversificação da
atividade profissional, a criatividade, a produção do conhecimento e a articulação entre teoria e
prática, além de contribuir para a formação humanística e ética dos alunos, com o desenvolvimento
de atividades variadas e voltadas para a consciência social, humanística, ética e de cidadania.
São desenvolvidas atividades acadêmicas ao longo do curso, com o mínimo de 80 horas,
para proporcionar o envolvimento dos estudantes em atividades de caráter acadêmico, científico e
cultural e garantir a interação teoria-prática. As Atividades Complementares são consideradas
atividades obrigatórias e apresentam uma carga horária mínima que deve ser integralizada dentro do
período em que o aluno estiver regularmente matriculado e sua validação ocorre por meio de 75% de
frequência nas atividades, sendo condição obrigatória para a Colação de Grau. Assim, são atividades
que não são avaliadas por notas, mas sim pela frequência do aluno. Essas atividades devem ser
desenvolvidas segundo a conveniência, oportunidade e compatibilidade de horário do aluno com
disciplinas curriculares. Em 16 de março de 2010, foi aprovada a Instrução Normativa PRG 03/2010
da Pró-Reitoria de Graduação que cria procedimentos para a regulamentação das Atividades
Complementares. A Instrução Normativa encontra-se no sítio do UNIFEB, sendo que abaixo estão
transcritos aspectos centrais desses procedimentos:

62
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

 O grupo das atividades científicas com atividades de iniciação cientifica e tecnológica;


grupos de estudo; ligas universitárias; produção intelectual e técnico científica; apresentação
oral/painel em eventos científicos; publicações em anais, revistas ou jornais; entre outros do
gênero.
 O grupo das atividades técnico – profissionalizantes que incluem atividades como:
palestras; seminários; visitas técnicas; congressos; cursos extracurriculares; estágio
voluntário; monitoria; jornadas acadêmicas; workshops; Semana Científica e Cultural do
UNIFEB; disciplinas de outros cursos da instituição; entre outros do gênero.
 O grupo das atividades esportivas, culturais e sociais apresenta atividades como:
torneios; campeonatos; grupos de teatro/dança/música; representação acadêmica junto aos
Órgãos Colegiados do UNIFEB, entidades de Classe ou Profissionais; atividade de
voluntariado; campanhas beneficentes; Cursinho UNIFEB; entre outros do gênero.
As orientações quanto à distribuição dessas atividades considera que os alunos devem
respeitar um mínimo de duas atividades diferentes por grupo, contemplando, também, até 25% da
carga horária exigida para cada um deles. Essas atividades quando oferecidas pela instituição são
gratuitas e as cursadas fora são de responsabilidade dos alunos, devendo apenas ser apresentado
documentação de tal atividade.
A responsabilidade pela supervisão da realização das Atividades Complementares dos alunos
é atribuída ao Coordenador das Atividades (professor contratado para esse propósito), o qual recebe
a documentação dos alunos, contabiliza e atribui a devida pontuação semestralmente.
Dessa forma, pode-se dizer que as atividades complementares visam à formação integral do
perfil do egresso, onde se ressalta principalmente a capacidade de estudo independente, de
responsabilidade social, pelo contato com o mercado de trabalho, entre outros.

3.1.5.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é obrigatória para obtenção do título


de Bacharel em Engenharia Elétrica. Trata-se de um trabalho cujas atividades contemplam
aprendizagem profissional proporcionada ao estudante pela participação em situações reais,
integrando os conhecimentos teóricos com a vivência prática.
O TCC é uma atividade integrante da matriz curricular de todos os cursos de graduação do
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (UNIFEB) e deve ser desenvolvido em
conformidade com as normas e procedimentos descritos neste documento. Consiste de uma
atividade importante na formação acadêmica, pois permite uma integração entre a teoria e prática,
aprendizado sobre a metodologia científica e oportunidade para exercitar a redação técnica e
científica, aprimorando a sua capacidade crítica e reflexiva.
A instituição, a partir do reconhecimento do Centro Universitário implementou normas
institucionais para a realização do TCC. Assim, em 2010 elaborou-se o documento institucional
“Normas e Procedimentos para Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso” da Pró-Reitoria de
Graduação. Esse documento orienta que o TCC é uma atividade obrigatória para a obtenção de
certificado de conclusão de curso. O Regulamento dos critérios e procedimentos exigíveis para o

63
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

projeto, a orientação, a elaboração e a defesa, foi aprovado pelos órgãos colegiados e encontra-se no
sítio do UNIFEB www.unifeb.edu.br em Institucional/Documentos para download/Normas e
Procedimentos para Elaboração do TCC.
Os objetivos gerais dessa atividade referem-se à viabilização de oportunidades de
participação em atividades de pesquisa, ao envolvimento com a metodologia científica e o
aprimoramento das capacidades crítica e interpretativa. Quanto aos principais objetivos específicos, a
atividade procura contemplar a ampliação e consolidação de uma visão técnica e científica do
estágio, estimular a aprendizagem dos procedimentos, métodos e técnicas que são utilizados para
obter e apresentar informações científicas, e contribuir para o desenvolvimento da capacidade
científica.
Para auxiliar no gerenciamento dos trabalhos, o Conselho de Curso nomeia um coordenador
de TCC, que tem a função de dar suporte aos orientadores, esclarecer dúvidas, definir datas e
verificar o andamento dos TCC’s junto aos orientadores.
O aluno tem a liberdade de escolher o tema e o professor orientador, docente do UNIFEB.
Para formalizar a orientação, o aluno deverá entregar ao professor designado para o TCC, uma ficha
de inscrição do TCC, assinado juntamente com a assinatura do orientador. Os trabalhos poderão ser
desenvolvidos individualmente ou até o número máximo de 4 (quatro) alunos por grupo. Os alunos,
portanto, são acompanhados por um orientador que, juntamente com eles, procura elaborar o projeto
do TCC com seu devido cronograma, o que imprime maior organização ao processo de orientação e
permite que o mesmo transcorra sem atropelos. O orientador tem a responsabilidade de inscrever o
projeto de TCC junto à Coordenação do Curso ou responsáveis pelo Programa de TCC.
No decorrer do desenvolvimento de tal projeto, o orientador mantém periodicamente contato
com os alunos (com horários previamente agendados) para que as orientações sejam feitas, as
dúvidas dissipadas e as etapas de desenvolvimento do trabalho acompanhadas. Nesse sentido, o
orientador mantém controle e registro periódico da frequência dos orientandos, assim como seus
desempenhos, permitindo melhor visibilidade sobre a evolução dos trabalhos. Quanto às
características da escrita acadêmica e monográfica, com as respectivas normas da ABNT, os alunos
já são orientados em disciplinas específicas, desde o início do curso, cabendo ao orientador retomar
essas questões e aprofundá-las.
Faz parte do processo de orientação dos alunos informações quanto às normas de
desenvolvimento do TCC, as normas constantes do trabalho científico e as normas de avaliação e
defesa do TCC. O orientador também tem a responsabilidade de avaliar o trabalho final do aluno e
aferir se o mesmo tem condições de ser encaminhado para defesa.
A apresentação perante a banca examinadora do TCC é obrigatória, no 10º semestre letivo.
O TCC deve ser entregue junto com a ficha de autorização de defesa, assinada pelo orientador, à
secretaria geral do UNIFEB, em três vias impressas que serão encaminhadas para o orientador e
para os outros dois componentes da banca.
Os trabalhos são apresentados a uma banca examinadora composta por 3 docentes, sendo
eles: orientador, docente da área estudada e obrigatoriamente um terceiro de outra área, professores

64
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

integrantes do quadro do UNIFEB. Havendo a possibilidade de um dos integrantes da banca ser


convidado de outra instituição. A banca é escolhida pelo orientador e pelo coordenador de TCC.
O processo da defesa inicia-se com a abertura do Presidente, qual seja o orientador, sendo
seguido pela apresentação dos alunos responsáveis pelo TCC, com até 30 minutos de apresentação.
Finda essa apresentação, os dois componentes da banca convidados têm 15 minutos cada para
procederem às arguições.
A avaliação do TCC pela banca examinadora deve contemplar questões como estrutura
básica e redação de trabalhos científico-acadêmicos, conteúdo, resultados e discussão que permitam
a compreensão de um problema, seu devido desenvolvimento e uma discussão pertinente com o
raciocínio lógico e a reflexão acadêmica. Esse desenvolvimento de trabalho deve contemplar a
utilização de fontes atualizadas, fidedignas e respeitáveis no âmbito acadêmico e científico.
Essa avaliação configura-se como a classificação de aprovado ou reprovado e nos casos do
TCC não ser aceito, determinando sua reprovação, o aluno deverá matricular-se novamente para a
realização do Programa de TCC.
Após a defesa, atendidas as solicitações de alterações e ajustes, o aluno deve entregar uma
via impressa e encadernada do TCC revisado e aprovado, sendo que os TCC’s que são indicados
para divulgação na Biblioteca Central do UNIFEB são apresentados em via impressa em capa dura,
além da versão digital. Para a disponibilização do TCC no site do UNIFEB, é necessário que o aluno
entregue a autorização para divulgação do trabalho.
A conclusão do curso de Engenharia Elétrica está condicionada à aprovação do TCC. A
listagem anual dos TCC’s defendidos encontra-se no site do UNIFEB

3.1.5.4 Monitoria

A monitoria, entendida como instrumento para a melhoria do ensino de graduação, por meio
de novas práticas e experiências pedagógicas, visa promover a cooperação mútua entre discentes e
docentes e a vivência com o professor e com suas atividades técnico-didáticas.
Esta atividade é oferecida ao aluno regularmente matriculado em um dos cursos de
graduação do UNIFEB e é regida pelo Regulamento de Monitoria, disponível no link:
http://unifeb.edu.br/index.php?option=com_docman&task=search_result&Itemid=170

4 CORPO DOCENTE

No quadro que segue, a descrição dos professores, a titulação, o contrato na instituição, as


disciplinas que ministram.

65
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

4.1 Relação Nominal dos Docentes de Engenharia Elétrica Noturno

Regime de
Nome Titulação
Trabalho
ALEXANDRE VIEIRA DE OLIVEIRA
Mestre H
(substituição)
ANA CAROLINA CANÔAS ASADA Doutor H
ANDERSON LUIZ AGUIAR VILAÇA Mestre P
ANTONIO CARLOS MARANGONI Doutor H
ANTONIO MANOEL BATISTA DA SILVA Mestre H
APARECIDA FATIMA SIMÃO DE LIMA
Especialista H
ARAUJO
DEOCLIDES ALVES DE ALMEIDA JÚNIOR Mestre H
DIVINO EVANGELISTA AIZZA Mestre H
FABIO LUIZ VIANA Mestre I
FERNANDO CESAR PEREIRA GOMES Mestre H
GEORGE ODA Mestre H
GIOVANNI CÉSAR DOS SANTOS Doutor H
HÉLIO CÉSAR SULEIMAN Mestre H
JADIS DE SANTIS JUNIOR Mestre H
JEAN CARLO ALANIS Doutor I
JOÃO BATISTA ROMERO Mestre H
MANOEL GOMES DE ANDRADE Mestre H
MARIA CRISTINA SALUSTIANO E SILVA Mestre H
COLTRI
NORBERTO UIZ AMSEI JUNIOR Doutor P
OLGA JULIANA AUAD Mestre I
ROBERTO PACHECO DE OLIVEIRA Especialista H
ROBERTO PINHEIRO GATSIOS Mestre I
RODOLFO ANTONIO COSTA Mestre I
ROSEMEIRE APARECIDA ROSA (substituição) Mestre I
SÉRGIO RICARDO DE JESUS OLIVEIRA Mestre H
SIDNEI MOTTA Especialista I
VAGNER RICARDO DE ARAUJO PEREIRA Mestre I
VALDECIR POLIZELLI Mestre I
VIVIANE APARECIDA ZACHEU VIANA Mestre H
WALTER HENRIQUE BERNARDELLI Mestre I
WANDERLEY POLIZELLI Especialista H

4.2 Docentes segundo a Titulação

TITULAÇÃO Nº %
Especialistas 4 13
Mestres 22 71
Doutores 5 16
TOTAL 31 100

66
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

4.3 Formação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso

Ante o acúmulo de atividades centradas no coordenador, os cursos trabalharam na segunda


metade de 2012 para a formação de uma equipe auxiliar de docentes, no sentido de dar apoio ao
desenvolvimento das atividades pedagógicas inerentes às características de cada curso. Desta
iniciativa resultou a RE 3/13 de 5 de fevereiro de 2013, responsável pela criação dos Núcleos
Docentes Estruturantes (NDE’s) para os cursos de graduação do UNIFEB, estabelecendo critérios
para a sua composição e funcionamento.
A partir daí as coordenações dos cursos contam com uma equipe auxiliar de 4 docentes, com
o objetivo de discutir, adequar e implementar os devidos projetos pedagógicos e outras ações que
estejam relacionadas.
Esse processo vem se construindo e constituindo neste ano a partir de uma prática
interdiscursiva e dialógica que permite que essa ação de reflexão discussão, orientação e
reorientação do próprio projeto e das práticas pedagógicas do curso adquiram marcas próprias.
Como primeiras iniciativas em 2013, foi introduzida a Avaliação Integrada semestral para
todos os termos, além de um trabalho específico sobre as avaliações bimestrais, em consonância
com as oficinas docentes oferecidas pela Pró-Reitoria de Graduação, cujas atividades constam no
item 5 do Relatório de Atividades Relevantes.
A composição do NDE deste curso, com mandato de 2 anos, conta com os seguintes
professores:
Prof. Me. Walter Henrique Bernardelli
Prof. Me. Rodolfo Antonio Costa
Profa. Me. Fabio Luiz Viana
Prof. Dr. Giovanni César dos Santos
Profa. Me. Sérgio Ricardo de Jesus Oliveira

67
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

5 NÚCLEOS DE APOIO

Há dois núcleos pedagógicos de apoio institucional com função interdisciplinar de assistir a


todas as instâncias de ensino da instituição:

5.1 Núcleos de Apoio Pedagógico (NAPe)

Trata-se de um órgão de apoio à Pró-Reitoria de Graduação, com função interdisciplinar de


formulação e de implantação de documentos, propostas e ações pedagógicas de suporte
institucional. Dessa forma, o NAPe propõe-se a oferecer apoio estrutural e pedagógico permanente
às coordenações e ao corpo docente do UNIFEB, buscando o aprimoramento permanente das
condições de ensino dos vinte e seis cursos existentes .
Foi instituído a partir de iniciativa da Reitoria sob Resolução RE. nº 14/2013 em maio de
2013, juntamente com a aprovação do Conselho Universitário com Portaria nº 27/2013. O NAPe
estabelece-se em espaço institucional próprio dentro da FEB, para atendimento e apoio às
iniciativas pedagógicas institucionais propostas pela Pró-Reitoria de Graduação.
O NAPe apresenta propostas de projetos de intervenção e/ou acompanhamento pedagógico
institucional relacionadas às seguintes frentes:

 Projetos Pedagógicos dos Cursos – Elaborou-se um modelo institucional de


documentação a partir do qual a coordenação assume o processo de autorização, de
reconhecimento ou de renovação de reconhecimento conforme características próprias
do curso e respeitadas as políticas institucionais;

 Orientação para alteração curricular dos cursos - Existe um procedimento institucional


de diagnóstico, de fundamentação e de proposta de alteração da matriz curricular a ser
apresentada aos diferentes órgãos colegiados pertinentes com o objetivo de assegurar
que as mudanças curriculares propostas sigam as diretrizes institucionais, conforme
Resolução RE nº 23/2012;

 Oficinas Docentes – O mercado de trabalho tem assumido características cada vez


mais exigentes e, ao mesmo tempo, os alunos têm chegado com formação básica aquém
do necessário, situação essa desafiadora para os docentes da Instituição. São oferecidas
oficinas de estratégias e procedimentos didáticos que possam proporcionar subsídios
para um aprimoramento das práticas educativas existentes na instituição, como , por
exemplo, as oficinas de avaliação;

 Oficinas para coordenadores – Ante as crescentes exigências dos órgãos reguladores


da educação superior (CEE e MEC) e da rotatividade da função de coordenador de
curso por parte dos professores da Instituição, torna-se necessária constante
atualização e aprimoramento dos procedimentos que favoreçam o cumprimento das
exigências legais como também a manutenção da qualidade do ensino oferecido pelo

68
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIFEB. Exemplos dessas práticas são o oferecimento de oficinas em relação às DCN’s,


aos Eixos Curriculares, aos novos formatos avaliativos entre outros;

 Oficinas de recuperação de conteúdos prévios para alunos -Nivelamento- Observa-


se uma crescente defasagem entre os conteúdos mínimos esperados pelo aluno
ingressante e os que efetivamente foram aprendidos na Educação Básica. Nesse
sentido, o UNIFEB realiza mecanismos de apoio (presenciais e online) à aprendizagem
dos conhecimentos básicos de Português, Matemática e Física como forma de assegurar
a permanência dos alunos e o alcance dos objetivos institucionais;

 Estratégias relacionadas aos cursos e aos alunos que prestam ENADE- Observam-
se, nos últimos dez anos, avanços significativos nos formatos avaliativos, os quais tem
levado a instituição a rever suas práticas educacionais. Neste sentido, o NAPe oferece
oficinas e orientações sobre as atualizações que se fazem necessárias para o bom
cumprimento das exigências internas e externas ao UNIFEB como, por exemplo, as
oficinas para elaboração de questões.

 Estratégias de comunicação e de apoio aos alunos da cidade e da região –


Consistem em encontros e orientações de apoio e esclarecimento aos alunos da
Educação Básica regional sobre o mercado de trabalho, sobre a escolha profissional
adequada além das exigências do ensino superior como forma de preparação para essa
nova etapa da vida. São atividades como Palestras de Orientação Profissional, de
Orientação sobre o ENEM, visita à Clínica Odontológica, ao Núcleo Jurídico, aos
laboratórios didáticos;

 Apoio aos Núcleos Docentes Estruturantes - NDE’s-Consiste no acompanhamento e


na orientação à formação dos NDE´s dos respectivos cursos. Elaborou-se um roteiro
inicial de observação e de acompanhamento da execução do Projeto Pedagógico do
Curso;

 Apoio a outros setores da Instituição – Organizou-se documentação institucional dos


setores de apoio ao ensino do UNIFEB entre eles os Laboratórios Didáticos, o Pró-Aluno,
os projetos de Intercâmbio, a Central de Estágios, entre outros;

 Elaboração de projetos ou de atividades específicas – Ofereceram-se subsídios para


a elaboração e execução de projetos específicos ligados aos cursos, propondo um nível
de exigência e de abrangência mínimo aos padrões de qualidade do UNIFEB. Entre
esses, citam-se iniciativas relacionadas à Metodologia Científica, ao PIBID nas
Licenciaturas, ao Projeto de Leitura e Produção de Textos, ao Programa de Formação
Complementar – PFC, entre outros.

69
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

5.2 Núcleo de Apoio Cultural (NAC)

Trata-se de um núcleo de apoio cultural vinculado à Pró-Reitoria de Graduação e à de


Extensão e Cultura do UNIFEB com a função de organizar e de desenvolver as iniciativas
institucionais relativas à formação cultural complementar dos conteúdos oferecidos pelas matrizes
curriculares dos cursos de graduação principalmente referentes a temas transversais. Constitui-se em
um núcleo interdisciplinar formado por cinco docentes e um secretário do UNIFEB, sendo um
representante de cada grande área contemplada, como Português, Sociologia, Filosofia, Metodologia
Científica, Biologia, entre outras. Ao NAC compete estabelecer a programação das atividades,
registrá-las, avaliá-las e propor ações corretivas para o alcance de seus objetivos. Os conteúdos são
propostos e revistos semestralmente pela equipe e encontram-se sugeridos abaixo.
Além disso, o NAC responde às exigências dos requisitos legais referentes à(s):

 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o


Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Lei n° 11.645 de 10/03/2008;
Resolução CNE/CP n° 01 de 17/06/2004).
 Políticas de Educação Ambiental (Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto n°
4.281, de 25/6/2002).
 Disciplina obrigatória/optativa de Libras (Dec. N° 5.626/2005).

Como propostas de intervenção institucional, apresentam-se as seguintes atividades:

 Disciplinas optativas (no caso de Libras).


 Palestras e mesas redondas no teatro do UNIFEB.
 Aulas com temas específicos em horário de professores ausentes.
 Exposições com conteúdos das artes visuais.
 Audição de apresentações musicais nos intervalos.
 Apresentação de grupo de danças e artes marciais.
 Aulas/conteúdos em plataforma on-line como nas de Atividade Complementar.

Tais atividades poderão ser validadas como Atividades Complementares conforme as


exigências do Projeto Pedagógico de cada curso.

Bibliografia Sugerida para 2. Semestre 2014:

- FREYRE, G. Casa Grande e Senzala. São Paulo: Univ. Brasília. 2005.


- RIBEIRO, D. O processo Civilizatório. São Paulo: Civ. Brasileira. 2005.
- IBGE – Inst. Brasileira de Geografia e Estatística. Características Étnico-raciais da População. Um estudo
das categorias de classificação de cor ou raça. 2008.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

Disponível
em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/caracteristicas_raciais/PCERP2008.pdfAc
esso em: 15jun.2014.
- A Inclusão da História Africana no Tempo dos Parâmetros Curriculares Nacionais
Disponível em: http://www.mulheresnegras.org/cunha_01.html. Acesso em: 15 jun.2014
- DVD: O Povo brasileiro. Diretor: FERRAZ, I.G. Distribuidora Versátil Home Vídeo. Disponível on-line
no Youtube

- Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais Disponível em:


http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/orientacoes_etnicoraciais.pdf Acesso em: 15/6/20

- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana Disponível em: http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-
content/uploads/2012/10/DCN-s-Educacao-das-Relacoes-Etnico-Raciais.pdf Acesso em: 15/6/2014

- FIORIN, J.L; SAVIOLI, F.P. Para entender o texto: leitura e redação. 16 ed. São Paulo: Ática, 2006.

5.3 Apoio ao aluno

O curso conta com várias formas de apoio ao aluno, com o objetivo de proporcionar
condições para facilitação do processo ensino-aprendizagem, de maneira a enriquecer o
desenvolvimento técnico, acadêmico e cultural dos mesmos.

5.3.1 Apoio Pedagógico para Alunos Ingressantes

Visando dar condições ao aluno de acompanhar o curso e de possibilitar sua permanência na


instituição, evitando a desistência, o UNIFEB, desde 2012, aplicou Avaliação Diagnóstica aos
ingressantes, abordando conhecimentos básicos em Português, em todos os cursos, e também em
Matemática, para os cursos que apresentam desdobramentos nessa área.
Logo após a aplicação da Avaliação Diagnóstica, são oferecidos Programas de Apoio
Institucional ao Aprendizado em Matemática, Física e também em Português no formato a
distância, no sentido de oferecer nivelamento aos alunos ingressantes, possibilitando que estes
possam alcançar o aprendizado almejado pelo perfil do egresso do curso.

5.3.2 Pró-Aluno

Projeto institucional subordinado à Pró-Reitoria de Graduação, direcionado aos alunos do


UNIFEB, tem como foco contribuir para a humanização das relações sociais e acadêmicas que se
desenvolvem como suporte às atividades de ensino-aprendizagem na instituição. O Pró-Aluno
desenvolve três grandes linhas de ação:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

5.3.2.1 Atendimento Psico-socioeconômico

O setor cumpre a função de mediação das questões pertinentes ao universo acadêmico,


através da leitura da subjetividade das relações e da garantia dos direitos sociais. Transcende deste
modo o papel tradicional do ensino superior. A formação acadêmica não está dissociada da
complexidade dos fatores culturais, sociais, econômicos e psíquicos presentes no sistema educativo.
Atendimento realizado por uma psicóloga e assistente social que procura encaminhamentos
para dificuldades econômicas, psicológicas de adaptação e relacionamento no âmbito universitário
envolvendo alunos, salas, docentes e coordenações, como também o encaminhamento de
dificuldades econômicas através das várias modalidades de financiamento e bolsas existentes.
Atualmente a atuação do Pró-Aluno tem atuado nas seguintes frentes:
 no âmbito acadêmico: atendimento com vistas a encaminhamento de dificuldades
psicológicas e sociais no âmbito individual;
 mediação nas salas de aula: vivências de “Grupalidade” como suporte às coordenações;
 cancelamento de matrículas: atendimento quanto às dificuldades apresentadas, oferecendo
possibilidades de encaminhamento;
 apoio e orientação financeira: identificação do perfil e apoio familiar e procura da melhor
opção dentre as existentes entre bolsas e financiamentos;
 estágio interno: possibilidade de estágio interno para os alunos interessados identificando o
perfil e as procurando pelas possíveis áreas de trabalho;
 núcleo de inclusão: apoio e encaminhamento aos alunos com necessidades diferenciadas e
 ações educacionais: juntamente com a demanda de coordenações, desenvolvimento de
ações preventivas no âmbito da saúde psico-social dos alunos do UNIFEB.

5.3.2.2 Central de Estágio

Trata-se de um núcleo que tem por finalidade organizar a integração entre a instituição de
ensino e o mercado de trabalho, entendido este como: empresas, órgãos públicos, entidades não-
governamentais ou mesmo filantrópicas. Tem como foco facilitar o acesso dos discentes através de
estágios, a uma experiência de formação profissional, de forma a ampliar a sua capacitação
profissional.
Cabe a este núcleo a responsabilidade pelos elementos extracurriculares do estágio, sendo o
curso responsável pelo acompanhamento e avaliação dos conteúdos e ações propriamente
desenvolvidas na experiência do estágio.
Para a implantação dos objetivos acima elencados, há uma série de ações organizadas, entre
as quais se destacam:
 cadastro on-line dos alunos, por curso, termo e período;
 estabelecimento de convênios com as diferentes instituições do mercado de trabalho;
 acompanhamento institucional da experiência em andamento;
 avaliação do relatório apresentado como finalização da experiência.

72
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

5.3.2.3 Programa de Acompanhamento de Egressos (PAE)

Considerando as diferentes dimensões que compõem a avaliação institucional, o


acompanhamento dos egressos constitui-se em elemento fundamental para a construção dos
indicadores e políticas de aprimoramento das ações institucionais tanto no âmbito acadêmico quanto
no comunitário. Neste sentido, o Programa de Acompanhamento de Egressos (PAE) tem o seu foco
principal direcionado na busca do conhecimento das opiniões dos sujeitos egressos. Esse
conhecimento está voltado para a formação acadêmica recebida, sugestões de melhoria através da
análise de pontos fortes e fracos identificados pelo público alvo além de monitorar a inserção desses
no mercado de trabalho não somente no sentido do “onde está você?” mas abrindo a possibilidade de
(re)orientar o egresso na sua trajetória profissional a partir da oferta de complementos á sua
formação original através de cursos de atualização, pós-graduação e demais atividades institucionais
procurando, permanentemente, construir e/ou fortalecer as habilidades e competências identificadas
pela constante evolução do mundo do trabalho.
Para a implantação dos objetivos acima elencados, há uma série de ações organizadas, entre
as quais destacam-se:
 avaliar o desempenho institucional por meio da realidade profissional do egresso;
 construir e manter um banco de dados atualizado a partir de um canal de comunicação
constante entre a instituição e o egresso;
 coletar indicadores confiáveis acerca da relação dos conteúdos curriculares com o mercado de
trabalho;
 realinhar as atividades da instituição, contribuindo para uma constante atualização dos Projetos
Pedagógicos dos cursos, a partir da divulgação das informações coletadas;
 proceder a divulgação sobre a inserção dos egressos no mercado de trabalho;
 promover palestras, oficinas e outras modalidades de encontros acadêmicos com a participação
efetiva dos egressos de modo a motivar o aprimoramento da formação do aluno.
 criação, no site institucional, o “portal do egresso” ou “onde está você” incentivando a sua
constante atualização de modo a manter o contato constante sem o rompimento do vínculo
institucional; e
 incentivar a criação da “Associação dos Egressos do UNIFEB” a partir das iniciativa isoladas já
existentes entre alguns dos cursos da instituição.

5.3.3 Intercâmbio Internacional

Ante uma exigência tecnológica e cultural crescente no mercado de trabalho globalizado,


verifica-se uma valorização dos profissionais em todas as áreas de atuação com experiências
profissionais, vivências diferenciadas, além de fluência em uma segunda língua. Nesse sentido, o
UNIFEB procura incentivar a oportunidade de incrementar a formação dos alunos, principalmente de
abertura de novos horizontes.

73
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

Os alunos do curso de Engenharia Ambiental podem participar dos programas de intercâmbio


internacional proporcionados pela instituição, mediante o preenchimento dos respectivos requisitos
necessários.

5.3.3.1 Estágio Profissional Rural nos EUA

Trata-se de um estágio profissional de 9 meses a 1 ano organizado pelo International Farms


Aid Association (IFAA) e o UNIFEB, direcionado aos alunos dos cursos da área de agrárias
(Agronomia e Zootecnia) e demais áreas afins. O estágio é reconhecido pelos cursos no UNIFEB
como equivalente ao estágio curricular do curso em que estiver matriculado.
Direciona-se aos alunos a partir do 3º termo até um ano depois de formado, com o pré-
requisito de domínio da língua inglesa ao menos no nível básico de comunicação oral e escrita,
contemplando as seguintes áreas: laticínio, suíno, grãos, fruticultura, floricultura e horticultura. Estão
entre os objetivos do programa:
 aprendizado de conhecimentos técnicos e específicos;
 melhora na resolutividade de problemas do cotidiano profissional (tomada de decisões);
 treinamento de postura profissional;
 responsabilidades profissionais, de gerência;
 desenvolvimento de autonomia pessoal;
 melhora na sociabilidade e
 capacidade de adaptação em culturas diferentes
No segundo semestre de 2013, o UNIFEB encaminhou 7 alunos para este programa, sendo 2
do curso de Zootecnia, 2 da Agronomia, e um aluno dos cursos de Engenharia de Alimentos,
Engenharia Ambiental e Ciências Biológicas.

5.3.3.2 Intercâmbio Cultural nos EUA

A partir de convênio bilateral firmado entre o UNIFEB e a Wentworth Militar Academy, da


cidade de Lexington (do estado de Missouri) - EUA, abriu-se a oportunidade aos alunos, professores
e funcionários de ambas as instituições realizarem intercâmbio internacional. Prioriza-se o
aprendizado da língua inglesa, além da vivência cultural local e regional.
O convênio também possibilita ir além do caráter cultural, podendo ser estendido para a
formação profissional, de duração semestral ou anual, uma vez que existe o compromisso firmado
entre ambas as partes de reconhecimento e validação dos conteúdos frequentados.
A convivência em grupo desta iniciativa proporciona uma série de aprendizagens, tanto
competências como habilidades específicas. Entre as mais relevantes, destacam-se:
 aprofundamento nos conhecimentos da língua inglesa;
 interação e conhecimento de realidade diferenciada e o olhar externo ao próprio país;
 interação do participante com o grupo durante um período mais prolongado;
 aprendizagem do comportar-se como representante de um país e de uma instituição;

74
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

 organização e administração dos elementos práticos do dia a dia pessoal próprios de um


contexto fora de sua casa e família;
 capacidade de interação em ambientes não-familiares culturalmente;
 entre outros.
No ano de 2013, foram enviados dois grupos, sendo que o primeiro realizou o intercâmbio em
janeiro e outro em julho, perfazendo um total de 12 alunos e 2 professores em cada uma das
iniciativas.

5.3.3.3 Programa “Ciência sem Fronteiras”

Em consonância com o movimento de internacionalização observado atualmente no ensino


superior em nível mundial, o governo federal lançou o Programa Ciência sem Fronteiras – CsF em
2011 e o UNIFEB se credenciou junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia para participar desse
Programa. O CsF abre novas oportunidades de intercâmbio acadêmico aos discentes. Em 2012,
houve a adesão de 1 aluno do Curso de Engenharia Ambiental sendo incluído pela quota
institucional. No ano de 2013, o UNIFEB mantinha 13 alunos homologados junto ao Programa.

5.3.4 Apoio Organizacional para Realização do Enade para os Formandos

O UNIFEB entende o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) como uma


oportunidade de avaliar os cursos. Desta foram, realiza atividades que complementam e atualizam os
conhecimentos gerais que são desenvolvidos rotineiramente, assim como orientações quanto à
realização do Exame. Dispensa-se atenção quanto aos prazos de inscrição e preenchimentos dos
formulários e questionários, de forma a propiciar um ambiente adequado para a realização das
provas pelos diferentes cursos.

5.4 Comissão Própria de Avaliação CPA

O acompanhamento do desenvolvimento e da consolidação do projeto pedagógico constará


da autoavaliação institucional, sendo que tanto a Reitoria quanto a Coordenadoria do Curso
promovem ampla abertura, ouvindo as reivindicações dos alunos, no que diz respeito ao corpo
docente, aos conteúdos programáticos, às atividades de ensino procurando atendê-las.
É importante ressaltar que o UNIFEB possui uma Comissão Própria de Avaliação – CPA, que
tem como atribuições a condução dos processos de avaliação interna da instituição e a
sistematização das informações, procurando realizar pesquisas de forma ampla, diversificada e
profunda, dentro de todo o contexto universitário. Nesses processos, busca-se identificar e
compreender potenciais e fragilidades que reorientam os Planos de Desenvolvimento, as Políticas
Institucionais, a Organização Acadêmico Administrativa, os Programas e Projetos Institucionais e as
Práticas Pedagógicas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

Essa Comissão tem como principal finalidade a criação de uma cultura acadêmica de
constante monitoramento e avaliação enquanto instrumento gerencial e pedagógico fundamental para
nortear a busca constante do UNIFEB pela excelência no ensino superior. Como objetivos gerais,
tem-se a preocupação do desenvolvimento do processo como um todo e da consolidação de uma
cultura de autoavaliação.
A construção das avaliações apresenta um caráter formativo visando ao aperfeiçoamento da
comunidade acadêmica e da instituição como um todo. Para isso conta com a participação efetiva de
toda a comunidade acadêmica, pois só assim se constrói uma cultura de avaliação constante que
sirva de instrumento permanente para tomada de consciência sobre fragilidades e potencialidades.
Durante o processo, a Comissão procura avaliar a percepção dos discentes, docentes e
corpo técnico-administrativo, sobre os mais variados âmbitos/setores do Centro Universitário da
Fundação Educacional de Barretos. A intenção consiste na promoção do debate sobre as condições
do centro universitário, podendo contribuir para a elaboração das políticas da instituição, no sentido
de verificação e de cumprimento de sua missão e garantia da melhoria do processo de ensino.
Após uma trajetória que teve início no ano de 2004, a atual comissão foi nomeada pelo
Reitor, Prof. Dr. Reginaldo da Silva, por meio da Portaria RE n.28/2014, considerando o que
estabelece o Inciso I do artigo 11 da Lei 10.861/2004. Esta comissão atualmente é formada pelos
seguintes membros:

Representantes Titulares:
Coordenador Profª. Drª Marcella de Toledo Piza Roth
Docentes Prof. Me. Araré de Carvalho Júnior
Profª. Drª. Maira Mattar
Técnicos Administrativos Bruno Ono de Moraes
Miguel Roberto Prieto
Discentes Jorge Gibertoni Chehadi
José Guilherme Paschoaleti Simões
Sociedade Civil Letícia de Oliveira Catani
Maurício Suzuki
Representantes Suplentes
Docentes Profª. Drª. Glaucia Heloisa M. Bastos de
Aquino
Técnicos Administrativos José Mendes Santana
Sociedade Civil Camila Rocha Marin

Seguindo o Regimento Interno da CPA, bem como seu Projeto, ambos aprovados em reunião
do Conselho Universitário, as avaliações contemplam as 10 dimensões do SINAES. Em ciclos de três
anos serão avaliados discentes, docentes, corpo técnico- administrativo, usuários, comunidade
externa e egressos.
Conta-se, ainda, com o dispositivo eletrônico de Ouvidoria, para permitir liberdade de
pronunciamento de outras questões cotidianas, quer se refiram ao curso ou à própria instituição.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

6 INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL AOS CURSOS

Esta primeira parte refere-se às instalações comuns a todos os cursos e, na sequência, o


respectivo corpo profissional.

6.1 Infraestrutura e Corpo Técnico institucional

Instalação Quantidade Capacidade Observações


em salas
Auditório (estilo Usado para palestras, conferências,
anfiteatro, uso 1 180 lugares congressos e eventos científicos e culturais.
comum)
Usado para palestras, conferências,
Teatro (uso comum) 1 780 lugares
congressos, eventos científicos e culturais.
Posto de Atendimento preferencial aos professores,
Atendimento 1 funcionários e alunos da Instituição.
bancário
Restaurante Atendimento preferencial aos professores,
1
Universitário funcionários e alunos da Instituição.
Atendimento preferencial aos professores,
Cantina 1
funcionários e alunos da Instituição.
Papelaria e Atendimento preferencial aos professores,
1
Fotocopiadora funcionários e alunos da Instituição.
Sede esportiva dos Sede do Diretório Central dos Estudantes –
estudantes–DCE(no 1 DCE possui salão de festas, piscina, campo
interior do campus) de futebol, área de lazer, etc.

Setor Função e Quantidade

Laboratórios didáticos 01 Coordenador


05 Técnicos
02 Auxiliares
03 Estagiários
Pró-Aluno 01 Psicólogo (institucional)
01 Assistente Social
01 Analista de Sistemas
02 Estagiárias para atendimento no 0800
02 Estagiárias para atendimento presencial
Multimeios 01 Técnico
02 Auxiliar
14 Estagiários
Biblioteca (uso comum) 01 Bibliotecária
03 Escriturários
09 Estagiários
Secretaria da Coordenação do curso 01 Secretária
02 Estagiários
Secretaria Geral 01 Secretaria geral
02 Secretárias
09 Escriturários
03 Funcionários para protocolo
05 Estagiários
Departamento de Tecnologia e 01 Gerente
Informação 02 Analistas de sistema

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

01 Analista de Suporte
01 Administrador de rede
07 Estagiários
Setor de Manutenção 01 Engenheiro de manutenção
20 Funcionários
Gestão de Conteúdo Web 02 Analistas

6.2 Biblioteca

A biblioteca central da FEB é o local controlador do acervo bibliográfico institucional, de apoio


ao desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, e tem como objetivo:

 coletar, organizar e difundir a documentação bibliográfica;


 proporcionar serviço bibliográfico e de informação à comunidade interna e externa;
 manter intercâmbio com bibliotecas, universidades e outras Instituições técnicas, científicas e
culturais;
 coordenar todas as atividades do sistema bibliotecário da FEB.

O acervo da biblioteca do UNIFEB é composto por livros, periódicos, teses, monografias


(Trabalho de Conclusão de Curso – Graduação e Especialização), apostilas, catálogos, arquivos
digitais (contidos em DVD e CD) entre outros e está representado em catálogos on-line para consulta,
todo acervo é circulante exceto as obras de único volume.
O empréstimo é liberado para os usuários, os quais também podem usufruir de um sistema
de reserva de obras do acervo disponível eletronicamente, vide dados abaixo.

Média anual de consultas e empréstimos.


CONSULTAS E EMPRÉSTIMOS (ano base 2014)
Média anual de consultas 28.954
Média anual de empréstimos 29.290
Total 58.244

A circulação de empréstimos e consultas, assim como demais atividades pertinentes à


biblioteca são controladas através do Sistema Acadêmico Interno, embora atualmente esteja sendo
substituído gradativamente pelo Sistema Totvs (Gestão de Bibliotecas - RM Biblios).
No ambiente virtual, ocorrem as consultas em base de dados referenciais e textuais, como:
 Portal de Periódicos da CAPES;
 Portais de Periódicos e Bases de Dados:
 EBSCO (Dentristry and Oral Sciences Source)
 Scopus
 Science Direct
 Periódicos de Acesso Livre

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

A Biblioteca mantém convênios que permitem o contato com profissionais da informação,


ampliando o campo de trabalho, propiciando intercâmbios com outras Instituições, além da
atualização do acervo. Dentre os convênios está:
 Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD);
 Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI);
 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA);
 Editora LTr: Revista Legislação do Trabalho;
 Editora RT: Revista dos Tribunais;
 Editora PINI;
 Editora Santos;
 Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL);
 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

Adendo
O Plano Pedagógico do Sistema Acadêmico Administrativo (SAA) que se encontra na
fase de implantação possibilitará ao docente verificar o total de obras por autor/título do
acervo referente à sua área de atuação acadêmica, determinando a necessidade de novas
aquisições ou a ampliação do acervo atual.

Quanto ao espaço físico, a biblioteca ocupa um amplo espaço no centro da infraestrutura dos
26 cursos do UNIFEB com 1200 m², oferecendo condições adequadas quanto à área física, área de
leitura geral, individual e em grupo; área de acervo de livros, periódicos especializados e mídias;
acesso a internet, bem como uma adequada gestão e informatização do acervo, pautada numa
política de atualização e expansão do acervo, além do acesso às redes de informação.
O mobiliário da Biblioteca é adequado, de acordo com os princípios recomendados para as
bibliotecas acadêmicas. O acervo está acomodado em estantes, devidamente distribuído. Os
periódicos especializados contam com estantes expositoras para os títulos correntes.
A Biblioteca é adequada ao número de 350 usuários, com 10 salas de trabalhos em equipe,
seguindo os critérios de salubridade, ou seja, é climatizada, bem iluminada, limpa e segura. Além
disso, este ambiente é adaptado às pessoas portadoras de necessidades especiais e possui nas
suas proximidades equipamentos de proteção contra incêndio. As instalações para estudos
individuais e em grupo possuem espaços e mobiliários adequados, atendendo às necessidades dos
alunos e professores.
A Biblioteca funciona todos os dias letivos e se encontra aberta à comunidade acadêmica das
8 às 22:30, no mesmo horário de funcionamento da instituição, respeitando as condições
estabelecidas em seu regulamento da biblioteca. A biblioteca conta com 10 colaboradores, uma
bibliotecária, 3 funcionários e 6 auxiliares.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA

6.3 Infraestrutura do Curso

Instalação Quantidade Capacidade Observações


Salas de aula 05 Entre 60 SalasB1;B2;B3;B4e B5 do Bloco
e 100 Monteiro Filho
02 30 Laboratório de instalações elétricas e
eletrotécnica (07 e 58)
02 30 Laboratório de eletrônica (17 e 18)

01 30 Laboratório de controle e automação


(08)
01 30 Laboratório de conversão e máquinas
(54)
Laboratórios 06 30 Laboratórios de Física
(3, 4, 25, 50, 51 e 57)
08 30 Laboratórios de informática
(Lab. 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45 e 46)
01 30 Laboratório livre de informática
07 30 Laboratórios de Química
(9, 10, 11, 12, 26, 52 e 53)
01 30 Laboratório de Hidráulica
02 40 Laboratório de Desenho Técnico
01 02 Sala de Coordenação do Curso
01 02 Sala da Secretaria do Curso
01 12 Recepção
01 50 Biblioteca
Outros
04 12 Banheiros (com e sem acessibilidade)
01 800 Teatro

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