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Aula 00

TRT-MT 23ª Região - Atos normativos do


TRT da 23ª Região - 2022 (Pós-Edital)
em PDF

Autor:
Equipe Legislação Específica
Estratégia Concursos

04 de Agosto de 2022

84343311104 - Israel de Mattos Junior


Equipe Legislação Específica Estratégia Concursos
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Índice
1) Composição, Investidura e Organização
..............................................................................................................................................................................................3

2) Questões Comentadas - Composição, Investidura e Organização


..............................................................................................................................................................................................
21

3) Lista de Questões - Composição, Investidura e Organização


..............................................................................................................................................................................................
29

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REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL REGIONAL DO


TRABALHO DA 23ª REGIÃO
Olá, pessoal!

Nesta aula, nosso objetivo é estudar o Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região.

Veremos, um a um, todos os dispositivos da lei. Reproduzirei aqui aqueles que considero essenciais e com
maiores chances de serem exigidos em provas. Irei explicá-los de forma a facilitar sua compreensão da "letra
da lei". Além disso, sinalizarei os pontos aos quais deve dar maior atenção.

Vamos começar!

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O PODER JUDICIÁRIO E O TRT23

O Poder Judiciário é um dos três poderes expressamente reconhecidos pela Constituição Federal, e tem a
função de resolver de forma definitiva acerca da aplicação do Direito em situações de conflito.

Costuma-se dizer que no Brasil se adota o Princípio da Unicidade de Jurisdição, que significa que somente
o Poder Judiciário pode analisar as questões trazidas à sua apreciação e decidir definitivamente e de forma
obrigatória para as pessoas envolvidas. Esse poder de “dizer o Direito” é chamado de jurisdição.

Diante do tamanho e da complexidade da nossa sociedade, “parcelas” da jurisdição são distribuídas entre
diferentes órgãos, sempre integrantes do Poder Judiciário. Essa parcela é chamada de competência. As
regras de competência nos dizem qual órgão será o responsável por julgar, em cada caso.

Algumas vezes, a atribuição de competência é definida em função da matéria (questões relacionadas a


eleições, por exemplo, são julgadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais); outras vezes, a competência é
definida em função da pessoa envolvida (causas que envolvam a União, em geral, são julgadas nos Tribunais
Regionais Federais); e, em outros casos, a competência é definida em função do território (questões
levantadas em Pernambuco, entre particulares, em geral, são julgadas pelo Tribunal de Justiça de
Pernambuco).

Para nosso estudo, não é essencial conhecer profundamente as normas de atribuição de competência aos
diversos tribunais, mas essa compreensão nos ajudará a compreender melhor quais são as funções
desempenhadas pelo TRT.

Outro ponto que merece ser mencionado é o Princípio do Duplo Grau de Jurisdição. Os órgãos do Poder
Judiciário são organizados de forma hierárquica, de forma a possibilitar a apreciação das decisões de uma
instância por outra. Assim, uma decisão proferida em primeira instância sempre poderá ser apreciada
novamente, normalmente por meio de recursos oferecidos pelas partes.

O conhecimento a respeito da existência dos recursos e de algumas diferenças entre suas diversas
modalidades nos ajudará a entender as funções desempenhadas pelo tribunal em cada situação. Não se
preocupe com detalhes agora, pois o que for necessário será devidamente esclarecido no momento
oportuno.

O gráfico a seguir é muito utilizado pelos professores de Direito Constitucional para explicar a organização
do Poder Judiciário. Enfatizo que, para o estudo do Regimento Interno, não é necessário memorizar essas
informações. O importante é compreendê-las, para sabermos a posição do TRT dentro do organograma.

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Podemos ver que o órgão máximo do Poder Judiciário é o Supremo Tribunal Federal, e, logo abaixo dele,
encontram-se os quatro tribunais superiores. Três deles (TST, TSE e STM) tratam de matérias específicas, e
por isso esse ramo é chamado de Justiça Especial.

O STJ, por outro lado, é o tribunal superior da Justiça Comum, e, abaixo dele, há duas espécies de tribunais:
os tribunais regionais federais e os tribunais de justiça.

Hoje no Brasil existem 24 Tribunais Regionais do Trabalho. O TRT da 23ª Região exerce sua jurisdição sobre
o estado do Mato Grosso. Abaixo dos TRTs há Juízes do Trabalho. Todos os Juízes do Trabalho, que também
são considerados órgãos do Poder Judiciário, julgam originariamente controvérsias decorrentes das
relações de trabalho.

Essa competência foi ampliada sensivelmente em 2004 por meio da Emenda Constitucional nº 45, e hoje a
Justiça do Trabalho julga controvérsias que envolvam quaisquer relações contratuais em que alguém presta
serviços por conta de outrem, alienando sua capacidade de produção em troca de dinheiro.

No nosso estudo do Regimento Interno, compreenderemos como funcionam todos os órgãos que compõem
o TRT da 23ª Região, e trataremos com detalhes da estrutura do Tribunal.

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DA JUSTIÇA DO TRABALHO NA REGIÃO

Agora que compreendemos a competência da Justiça do Trabalho e sua posição dentro do organograma do
Poder Judiciário, podemos adentrar o texto do Regimento Interno e começar a explorar a sua organização e
funcionamento.

Pretendo copiar alguns artigos do Regimento e comentá-los, de forma a fixar o seu entendimento. Sempre
que for necessário memorizar algo, vou deixar bem claro, e, na medida do possível, facilitarei a sua vida
criando esquemas, mapas mentais, quadros demonstrativos, etc. Vamos lá então?

Art. 2º. São órgãos da Justiça do Trabalho na 23ª Região:

I - o Tribunal Regional do Trabalho;

II - os Desembargadores do Trabalho;

III - os Juízes do Trabalho.

Primeiramente uma explicação acerca do significado de alguns dos termos utilizados pelo Regimento
Interno.

O termo Tribunal pode ser utilizado para se referir a toda a estrutura da Justiça do Trabalho presente na 23ª
região, envolvendo órgãos julgadores de Primeiro Grau (Juízes do Trabalho) ou de Segundo Grau (Tribunal
Pleno, Turmas, Presidente do Tribunal, etc).

Quando você está conversando com seus amigos e dizendo que está se preparando para o concurso, você
não diz que está estudando para o concurso da Justiça do Trabalho da 23ª Região, não é mesmo? Você diz
que vai passar no concurso do TRT23, mas, na verdade, depois da sua aprovação você poderá tranquilamente
ser lotado numa Vara do Trabalho, ou seja, no Primeiro Grau.

Por outro lado, algumas vezes o termo Tribunal é utilizado apenas para designar os órgãos de Segundo Grau
de Jurisdição. Nesse caso, a definição não inclui os Juízes do Trabalho. Esse é o uso mais comum, ok? Em
regra, quando o Regimento mencionar Tribunal, vai estar se referindo ao Segundo Grau, composto pelos
Desembargadores e pelos órgãos julgadores que estudaremos ao longo do nosso curso.

No caso do art. 2º, o Regimento Interno está chamando o conjunto de órgãos julgadores de Justiça do
Trabalho da 23ª Região, enquanto os órgãos de Segundo Grau estão sendo chamados de TRT. Ficou claro!?

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Art. 3º. O Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região tem sede no município de Cuiabá e
jurisdição no território do estado de Mato Grosso.

Aqui uma observação importante: o TRT23 tem sede em Cuiabá, mas sua jurisdição abrange todo o estado
do Mato Grosso. A banca pode perfeitamente formular uma questão tentando enganar você por meio da
troca desses conceitos.

SEDE E JURISDIÇÃO DO TRT23


SEDE Cuiabá
JURISDIÇÃO Mato Grosso

Art. 4º. Os Juízes do Trabalho exercem suas funções jurisdicionais e administrativas nas Varas do
Trabalho, com sede e jurisdição fixadas em lei ou por Resolução Administrativa do Tribunal Pleno,
e estão subordinados administrativamente ao Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região.

A Vara do Trabalho é o local onde o Juiz do Trabalho exerce suas atribuições. Ela não é exatamente um
órgão da Justiça, pois o órgão é o próprio Juiz, responsável por proferir as decisões. Muitos de vocês que
estão lendo esta aula agora provavelmente serão lotados em Varas do Trabalho de Mato Grosso quando
forem aprovados no concurso...!

Essas varas estão administrativamente subordinadas ao Tribunal. Isso não significa que os Juízes
do Trabalho estão submetidos hierarquicamente ao Tribunal, ok? Os Juízes têm assegurada sua
independência pela Constituição Federal, e se subordinam apenas administrativamente ao
Tribunal.

O trabalho desempenhado pelas varas, por outro lado, precisa seguir normas específicas do Tribunal, a
exemplo dos Provimentos da Corregedoria, que determinam procedimentos cartorários, detalhes sobre a
expedição de documentos, etc. Por isso dizemos que as Varas do Trabalho estão administrativamente
subordinadas ao Tribunal.

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DA ORGANIZAÇÃO DO TRIBUNAL – Composição e Investidura

Art. 5º. O Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região compõe-se de magistrados vitalícios, que
adotarão o título de “Desembargador do Trabalho”, em número estabelecido em lei, com
organização, competência e atribuições definidas pela Constituição Federal, pelas leis da
República e por este Regimento.

Os Desembargadores são, em regra, Juízes do Trabalho que foram promovidos e tornaram-se julgadores de
Segundo Grau, compondo o Tribunal. Uma parte dos Desembargadores, entretanto, tem origem diferente:
trata-se do quinto constitucional.

A Constituição Federal determina que um quinto (20%) dos Desembargadores que compõem o Tribunal não
devem ser magistrados de carreira. O Tribunal tem assentos destinados a membros do Ministério Público e
a advogados, e sempre que um desses assentos fica vago, é feito o procedimento para nomeação de um
Procurador do Trabalho ou de um advogado para tornar-se Desembargador.

Quando for necessário preencher uma dessas vagas, caberá ao Presidente do Tribunal dar ciência à
Procuradoria-Geral do Ministério Público do Trabalho ou à Presidência da Seção da OAB do Mato Grosso. A
entidade responsável elaborará então uma lista com seis nomes, que será encaminhada ao Tribunal.

A denominação de “Desembargador do Trabalho” é duramente criticada pelos estudiosos do Direito


Constitucional em razão do art. 115 da Constituição, que, ao tratar da composição dos TRTs, determina que
devem ser compostos por “no mínimo 7 juízes”. Na realidade, a Constituição somente utiliza o termo
“Desembargador” para referir-se aos magistrados componentes dos tribunais de justiça dos estados e do
Distrito Federal.

Para fins de prova, o art. 5º do Regimento Interno é suficiente para que você saiba que os componentes do
TRT23 devem ser chamados de Desembargadores, ok? Mesmo existindo essa discussão sobre o assunto,
você deve responder às questões de prova estritamente de acordo com o que diz o Regimento, que diz
claramente que o título é o de Desembargador do Trabalho.

O TRT23 é composto por Desembargadores do Trabalho, nomeados pelo


Presidente da República dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos.

Art. 11. São órgãos do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região:

I - o Tribunal Pleno;

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II - a Presidência;

III - a Vice-Presidência;

IV - as Turmas;

V - a Corregedoria;

VI - o Conselho da Ordem São José Operário do Mérito Judiciário do Trabalho;

VII - a Escola Judicial;

VIII - a Ouvidoria;

IX - os Desembargadores do Trabalho.

Parágrafo único. O funcionamento dos órgãos do TRT da 23ª Região enumerados nos incisos II, III,
VI, VII e VIII serão regulamentados por Resoluções Administrativas do Tribunal Pleno.

A composição, estrutura e atribuições desses órgãos serão estudadas por nós com mais detalhes ao longo
do curso. Por enquanto basta saber que o Tribunal Pleno (ou simplesmente Pleno) é composto por todos os
Desembargadores do Trabalho.

O “grosso” dos processos que chegam ao Tribunal são julgados pelas Turmas, que são órgãos que reúnem
um número menor de Desembargadores.

É importante compreender aqui que as funções jurisdicionais (finalísticas) do Tribunal são exercidas
principalmente por meio desses órgãos: Tribunal Pleno e Turmas.

A Presidência, a Vice-Presidência e a Corregedoria são os órgãos de direção do Tribunal, e posteriormente


estudaremos a forma como esses Desembargadores são eleitos e as suas atribuições.

O Conselho da Ordem São José Operário do Mérito Judiciário do Trabalho se refere a uma honraria, que é
concedida pelo TRT23 a cada dois anos a personalidades, instituições e servidores que tenham se destacado
por suas atividades em prol da Justiça do Trabalho.

A Escola Judicial é o órgão de preparação e formação para a magistratura trabalhista, de atividades de ensino
e pesquisa, de aperfeiçoamento e especialização dos Magistrados e servidores do Tribunal.

Art. 14. Durante as sessões de julgamento, não poderão atuar nos mesmos feitos, judiciais ou
administrativos, Desembargadores do Trabalho que sejam cônjuges, companheiros, parentes

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consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até 3º grau. Nessa hipótese, o primeiro que
votar excluirá a participação do outro no julgamento.

Parágrafo único. Desembargadores do Trabalho que possuam relação de parentesco ou conjugal


não poderão ter assento na mesma Turma do Tribunal a que se refere o caput.

Como já vimos, o Tribunal exerce suas funções em alguns casos por meio do Tribunal Pleno, composto por
todos os Desembargadores, e, em outros, por meio de seus órgãos fracionários, que são as Turmas.

Atenção aqui para as hipóteses de impedimento de magistrados. Não podem fazer parte da mesma Turma
Desembargadores que seja cônjuges, companheiros ou parentes até terceiro grau, em linha reta ou
colateral.

Veja bem! Nada impede que cônjuges, companheiros ou parentes se tornem Desembargadores. Os
impedimentos que estamos estudando dizem respeito à sua atuação conjunta: os cônjuges, companheiros
ou parentes não podem compor o mesmo órgão fracionário (Turmas), e, nas sessões do Tribunal Pleno,
não podem ser computados os dois votos ao mesmo tempo. Nesse último caso, o primeiro a votar exclui a
participação do segundo.

Não são necessárias maiores explicações a respeito do que é um cônjuge, não é mesmo? Por outro lado, o
grau de parentesco é calculado na forma do gráfico abaixo:

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O cálculo dos graus de parentesco é feito com base nos vínculos de ascendência ou descendência. A cada
vínculo corresponde um grau. O vínculo entre pai e filho, por exemplo, é de primeiro grau, e o vínculo entre
avós e netos é de segundo grau.

Na linha colateral, o parentesco é calculado da mesma forma, seguindo-se o vínculo até um ascendente em
comum, e dele até o outro. O parentesco entre irmãos, por exemplo, é de segundo grau, e o parentesco
entre tios e sobrinhos é de terceiro grau.

Os parentes de primeiro grau, portanto, são pais e filhos, os de segundo grau são avós, netos e irmãos, e os
de terceiro grau são bisavós, bisnetos, tios e sobrinhos.

Não podem fazer parte da mesma Turma Desembargadores que sejam cônjuges,
companheiros ou parentes consanguíneos ou afins. Nas sessões do Tribunal Pleno
estes Desembargadores não poderão atuar nos mesmos feitos, judiciais ou
administrativos

Os Desembargadores do Trabalho são, em regra, Juízes do Trabalho que foram promovidos (na verdade o
termo correto é “acesso” e não “promoção”) e tornaram-se julgadores de Segundo Grau, compondo o
Tribunal. Uma parte dos Desembargadores, entretanto, tem origem diferente: trata-se do quinto
constitucional.

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Art. 9º. As vagas de Desembargador do Trabalho destinadas ao quinto constitucional serão


providas por nomeação do Presidente da República dentre os integrantes da lista tríplice
escolhidos pelo Tribunal Pleno por meio do voto aberto, nominal e fundamentado da maioria
absoluta de seus membros efetivos, a partir da lista sêxtupla encaminhada pelo Ministério Público
do Trabalho ou pela Seção da Ordem dos Advogados do Brasil no estado de Mato Grosso, na forma
do art. 94 da Constituição Federal.

Parágrafo único. O Presidente do Tribunal dará imediata ciência à Procuradoria-Geral do


Ministério Público do Trabalho e à Seção da Ordem dos Advogados do Brasil, no estado de Mato
Grosso, da ocorrência de vaga destinada a integrantes de tais instituições, para a formação de
lista sêxtupla a ser encaminhada ao Tribunal, para organização da lista tríplice a ser submetida ao
Presidente da República.

Agora sim estamos falando do quinto constitucional. Uma vez aberta a vaga destinada a advogados ou a
membros do Ministério Público, caberá ao Presidente do Tribunal dar ciência à respectiva instituição, para
que promova a elaboração de uma lista com seis nomes de candidatos (lista sêxtupla), que será enviada ao
Tribunal.

O Tribunal então se encarregará de diminuir essa lista, formando uma lista tríplice, mediante voto da maioria
absoluta dos Desembargadores, em votação aberta, nominal e fundamentada.

A Constituição Federal determina que um quinto (20%) dos Desembargadores que compõem o Tribunal não
devem ser magistrados de carreira. O Tribunal tem assentos destinados a membros do Ministério Público e
a advogados, e sempre que um desses assentos fica vago, é feito o procedimento para nomeação de um
Procurador do Trabalho ou de um advogado para tornar-se Desembargador.

Agora, estamos tratando das vagas do Tribunal que são providas por Juízes de carreira, e não daquelas do
quinto constitucional, ok!?

O provimento dessas vagas se dá por dois critérios, de forma alternada: antiguidade e merecimento. Esses
critérios são aplicados de maneira alternada, e não simultaneamente. Isso significa dizer que um acesso ao
Tribunal se dá por merecimento, outro por antiguidade, e assim sucessivamente.

Quando o critério for a antiguidade, será feita a indicação do Juiz do Trabalho mais antigo pelo Tribunal
Pleno e, se não houver divergência, será homologado o nome daquele mais antigo proposto pelo
Desembargador-Presidente. Em caso de divergência, o Desembargador discordante fundamentará as razões
da sua recusa, a qual será submetida à votação, sendo que o nome só será recusado se a proposição obtiver
votos de 2/3 (dois terços) dos membros.

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Quando o critério for o merecimento, o Tribunal formulará uma lista de três nomes (lista tríplice) e votação
em sessão pública, de forma nominal, aberta e fundamentada.

Nesta ocasião, o Tribunal Pleno votará nos nomes dos Juízes Titulares de Varas do Trabalho que concorrerem
à promoção. Se houver mais de uma vaga a ser preenchida pelo critério do merecimento, a lista conterá o
número de magistrados correspondente ao das vagas acrescida de mais dois.

Em caso de empate entre os inscritos para concorrer à promoção por merecimento, realizar-se nova votação
da qual participarão apenas os juízes que tenham obtido igual número de votos. Se persistir o resultado, o
desempate dar-se-á pelo tempo de investidura na magistratura perante o Tribunal Regional do Trabalho da
23ª Região, conforme lista de antiguidade aprovada pelo Tribunal Pleno.

Art.16. Em caso de férias, licenças e demais afastamentos de Desembargador do Trabalho por


prazo superior a 30 (trinta) dias contínuos, assim também no caso de vacância do cargo, será
convocado para o Tribunal, em substituição, Juiz Titular de Vara do Trabalho que integre a
primeira quinta parte da lista de antiguidade, salvo se não houver interessado ou quem não
preencha os requisitos legais, hipótese em que a convocação recairá sobre a segunda quinta parte
da lista de antiguidade e assim sucessivamente.

§1º. A escolha do Juiz Convocado para substituir será realizada pela maioria absoluta dos
membros efetivos do Tribunal, observado, obrigatoriamente, o rodízio entre os integrantes da
lista de antiguidade de que trata o caput.

§2º. O Juiz poderá recusar a convocação no prazo de 01 (um) dia útil do recebimento da respectiva
comunicação, mediante manifestação escrita dirigida ao Desembargador-Presidente do Tribunal,
que dará conhecimento ao Tribunal Pleno.

§3º. A convocação poderá ser prorrogada, desde que não exceda o limite de 02 (dois) anos.

§4º. Advindo a necessidade de nova convocação para o mesmo gabinete, dentro do prazo de 30
(trinta) dias poderá ser renovada a convocação do magistrado anteriormente convocado,
observadas as demais disposições do presente artigo.

§5º. O gozo de licença de qualquer tipo pelo Juiz Convocado, por lapso superior a 30 (trinta) dias,
fará cessar a convocação.

Essa substituição ocorre quando o Desembargador se afasta por período superior a 30 dias, ok!? Em
afastamentos mais curtos não há substituição. Preste atenção a isso, pois já foi objeto de prova.

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A convocação de Juiz do Trabalho para substituir Desembargador deve recair sobre magistrados que façam
parte da primeira quinta parte da lista de antiguidade. Isso significa que apenas juízes que estejam entre os
20% mais antigos poderão ser convocados.

Diante de ausência, afastamento ou vaga de Desembargador por mais de 30 dias


contínuos, Juiz do Trabalho para substitui-lo. O convocado, porém, deve integrar a
primeira quinta parte da lista de antiguidade, exceto se não houver interessado.

A escolha do Juiz que será convocado deve ser feita pela maioria absoluta dos
Desembargadores. Em caso de urgência, a convocação será feita pelo Presidente, ad referendum do Tribunal
Pleno.

Devem ser utilizados de dois critérios, alternadamente, de forma muito semelhante ao que ocorre em
relação à promoção dos Juízes e ao acesso ao Tribunal:

a) Antiguidade → Deve haver rodízio entre os integrantes da lista, até que seja oferecida a todos do quinto
(20% mais antigos) a oportunidade de participação;

b) Merecimento → Deve ser calculada uma pontuação utilizando-se o mesmo critério do processo da
promoção por merecimento.

A convocação é, como o nome diz, uma convocação, e não um mero convite. O Juiz, porém, poderá recusar
a convocação, no prazo de 48h contadas do recebimento da respectiva comunicação, mediante justificação
fundamentada, dirigida ao Presidente, que a submeterá ao Tribunal Pleno.

O máximo de tempo que um Juiz do Trabalho pode permanecer sob convocação é de dois anos.

Não poderá ser convocado Juiz nas seguintes situações:

a) tenha sofrido penalidade administrativa nos últimos dois anos;

b) esteja respondendo a processo administrativo;

c) tenha processos fora do prazo para prolação de sentença ou despacho;

d) esteja afastado por motivo de licença médica, licença capacitação ou para exercício de mandato
associativo.

Em caso de urgência, a convocação será feita pelo Presidente, ad referendum do Tribunal Pleno.

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Art. 17. Em caráter excepcional e quando o justificado acúmulo de serviço o exigir, poderá ser
convocado Juiz Titular de Vara do Trabalho para auxílio ao Tribunal ou aos Desembargadores.

Essa convocação é diferente da que estudamos anteriormente. Em vez de substituir Desembargador


ausente, neste caso o Juiz do Trabalho é convocado para auxiliar o Tribunal ou Desembargador que esteja
com serviço acumulado de atividade jurisdicional.

Será considerado de caráter excepcional o acúmulo de serviço imprevisível ou justificado, ou outra


circunstância capaz de impedir o exercício regular das atividades do Tribunal.

Estará configurado acúmulo de serviço sempre que a quantidade média de processos no Tribunal superar a
capacidade média de julgamento de todos os seus membros, permanecendo assim por 6 meses.

A decisão da convocação cabe ao Tribunal Pleno, mas o Corregedor deverá opinar conclusivamente no
processo antes da apreciação definitiva.

Art. 18. Poderá o Desembargador-Presidente e Corregedor convocar até dois Juízes para auxiliar
nos trabalhos da Presidência e da Corregedoria, cabendo-lhe decidir quanto à necessidade de
afastá-los de sua jurisdição, devendo submeter a escolha à aprovação da maioria absoluta do
Tribunal Pleno.

O Presidente do Tribunal, que também exerce a função de Corregedor, poderá convocar ainda até dois
Juízes para auxiliá-lo nos trabalhos. Caberá a ele ainda decidir se é necessário afastar esses Juízes das suas
atividades corriqueiras.

Tanto os Juízes convocados para substituir Desembargador quanto aqueles convocados para prestar auxílio
são chamados de Juízes Convocados.

Art. 6º. O Tribunal Regional do Trabalho tem o tratamento de "Egrégio" e os magistrados, que o
compõem, o de "Excelência".

Parágrafo único. O Desembargador do Trabalho aposentado voluntariamente, por implemento de


idade ou invalidez, conservará o título e o tratamento inerentes ao cargo.

Lembre-se também dos títulos e tratamento que são dispensados ao Tribunal e aos Desembargadores. O
Tribunal é “Egrégio”, enquanto o Desembargador é “Excelência”. Não seja inocente! A banca do seu
concurso pode perfeitamente cobrar o conhecimento deste dispositivo, e já o fez em concursos anteriores...

TRATAMENTO NO TRIBUNAL

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Tribunal → EGRÉGIO
Desembargador → EXCELÊNCIA

Além disso, o Desembargador que se aposenta voluntariamente, por idade ou por invalidez deve conservar
os títulos e honras referentes ao cargo. Isso serve para deixar claro que o Desembargador que é aposentado
compulsoriamente (penalidade aplicável aos magistrados) não deve mantê-los.

Art. 13. Nas sessões de julgamento, os Desembargadores do Trabalho usarão vestes talares, na
forma e modelo aprovados pelo Tribunal Pleno.

Parágrafo único. O representante do Ministério Público que participar das sessões, também usará
veste talar; os advogados que se dirigirem à tribuna deverão trajar beca; o secretário e demais
servidores que funcionarem nas sessões do Tribunal, usarão capas.

Mesmo que você nunca tenha ido a um Tribunal, já deve ter visto na TV os Ministros do STF ou do STJ usando
aquelas roupas que parecem a capa do batman, não é mesmo? Essas roupas são as vestes talares, e têm sua
origem nos trajes sacerdotais da antiga Roma. No ambiente acadêmico, fazem parte do cerimonial, sendo
adotadas pelas universidades europeias a partir do século XIII, com o aparecimento da figura do reitor.

As vestes talares têm o objetivo de destacar as pessoas que as utilizam das demais, dando-lhes especial
representatividade. A palavra talar vem do latim talus, calcanhar, daí a expressão veste talar, "aquela cujo
comprimento vai até os calcanhares".

Para a prova, lembre-se de que as vestes talares são utilizadas pelos Desembargadores e pelos membros do
Ministério Público, enquanto os advogados usam beca e o secretário e demais servidores que funcionarem
nas sessões usarão capa.

As sessões são as ocasiões em que o Tribunal se reúne para julgar processos. A presidência das sessões cabe
obviamente ao Presidente do Tribunal, e nos seus impedimentos ele deve ser substituído pelo Vice-
Presidente. Se os dois estiverem impedidos, a presidência caberá ao Desembargador mais antigo.

Tribunal Pleno

O Tribunal Pleno, Colegiado Superior da Justiça do Trabalho na 23ª Região, é constituído pela totalidade dos
Desembargadores do Trabalho e as suas sessões são presididas pelo Desembargador-Presidente.

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▪ Nos casos de ausência, impedimento ou suspeição do Presidente, presidirá a sessão, pela ordem, o
Vice-Presidente ou o Desembargador mais antigo.

As sessões do Tribunal Pleno serão públicas e, para sua instalação, exigir-se-á o quorum mínimo de metade
mais um de seus membros efetivos, excluindo-se dessa apuração os Desembargadores afastados por
período superior a 30 (trinta) dias e os cargos vagos.

I - na apreciação de matéria judiciária, os Juízes Convocados comporão o quorum para julgamento,


exceto nos casos previstos em lei e neste Regimento;

II - na declaração de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Público, será exigido


o voto da maioria absoluta dos membros efetivos do Tribunal Pleno.

Art. 29. Durante as sessões do Tribunal Pleno, o Desembargador-Presidente tomará assento no


centro da mesa principal; à sua direita ficará o representante do Ministério Público e, à sua
esquerda, o secretário do Tribunal.

§1º. O Vice-Presidente tomará assento na primeira cadeira da bancada direita da mesa central; o
Desembargador do Trabalho mais antigo, na primeira cadeira da bancada à esquerda, e assim,
sucessivamente, obedecida a antiguidade entre os Desembargadores do Trabalho.

§2º. O Juiz Convocado ocupará o lugar imediatamente posterior ao do Desembargador do


Trabalho mais moderno ou do último Juiz Convocado, observado, neste caso, a antiguidade entre
os Juízes do Trabalho Titulares.

As bancas organizadoras já cobraram em provas anteriores essa organização dos assentos. Essas regras
tratam das sessões do Tribunal Pleno, mas também são aplicáveis às Turmas, com a ressalva de que a Turma
não tem Vice-Presidente. Para que você memorize com tranquilidade, montei o esquema a seguir:

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Art. 7º. A antiguidade dos Desembargadores do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da


23ª Região será determinada:

I - pela data do início do exercício na segunda instância;

II - pela data da posse;

III - pela data da nomeação;

IV - pelo tempo de serviço público;

V - pela idade.

Parágrafo único. A regra estabelecida neste preceito, no que couber, também se aplica à apuração
da antiguidade dos Juízes do Trabalho.

A antiguidade é um tema muito importante no que se refere às relações entre os Desembargadores. Ao


longo do nosso estudo do Regimento, você verá que esse critério é utilizado para definir diversas questões,
incluindo a promoção dos Juízes, a escolha dos Relatores e Revisores, entre diversas outras.

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Anualmente é elaborada no Tribunal uma lista contendo os nomes de todos os Desembargadores e Juízes,
em ordem de antiguidade. Para que esse critério seja aplicado de forma adequada, o Regimento nos dá
detalhes a respeito dos dados que devem ser levados em consideração na hora de fazer esse cálculo.

Perceba que estamos falando na aplicação sucessiva de critérios, e por isso o primeiro critério deve ser a
data do início do exercício, e somente se estivermos diante de dois ou mais Magistrados que tenham entrado
em exercício no mesmo dia é que aplicaremos o critério da data da posse, e assim por diante.

É importante que você conheça a ordem desses critérios, já que isso já apareceu em provas anteriores
diversas vezes.

Art. 10. Os Desembargadores do Trabalho, o Presidente e o Vice-Presidente tomarão posse


==1dcc85==

perante o Tribunal Pleno e prestarão o compromisso de desempenhar, fielmente, os deveres do


cargo, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição e as Leis da República.

§1º. O termo de posse, lavrado em livro especial, será assinado pelo empossado e pelo Presidente
do Tribunal. No caso de posse do Presidente e Vice-Presidente, também o assinarão os demais
Desembargadores do Trabalho, presentes à respectiva sessão.

§2º. Havendo justo motivo, o Desembargador do Trabalho poderá tomar posse perante o
Presidente, devendo o ato ser referendado, pelo Tribunal Pleno, na primeira sessão subsequente.

§3º. O ato de posse deverá ocorrer dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data da publicação do
ato de nomeação ou promoção, havendo mais 30 (trinta) dias para o início do exercício.

A posse do Desembargador ocorrerá perante o Tribunal Pleno. Isso já foi cobrado em prova, ok?
Especialmente porque o próprio Regimento Interno traz uma exceção, aplicável quando o Tribunal estiver
em recesso, que é a possibilidade de o novo Desembargador tomar posse perante o Presidente apenas.
Nesse caso o ato da posse deve ser posteriormente ratificado pelo Pleno.

Além disso, o Regimento Interno determina que a posse e o efetivo exercício do novo Desembargador
deverão ocorrer no prazo de 30 dias contados da publicação do ato de nomeação ou promoção (provimento).
Além desse, há ainda o prazo de 30 dias para que o novo Desembargador entre em exercício.

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A posse e o de efetivo exercício de novo Desembargador deverão ocorrer dentro


de 30 dias, contados da data da publicação do ato de nomeação ou de
promoção. Há ainda o prazo de mais 30 dias para o novo Desembargador entrar
em exercício.

Art. 15. Cada Desembargador do Trabalho contará com um gabinete.

§1º. A composição dos gabinetes será fixada por Resolução Administrativa.

§2º. É de indicação do Desembargador do Trabalho o preenchimento dos cargos e funções


comissionadas de seu gabinete.

§3º. É faculdade do Desembargador do Trabalho solicitar a cessão, por intermédio da Presidência,


de servidores de outro órgão do Poder Público, para prestar serviços em seu gabinete.

§4º. Cada Desembargador do Trabalho disporá sobre a organização dos serviços de seu gabinete,
sobre o controle da produtividade, frequência e horário dos servidores a ele vinculados.

O gabinete nada mais é do que uma estrutura de apoio ao trabalho desempenhado pelo Desembargador. A
composição dos gabinetes deve ser fixada por uma resolução administrativa específica, cabendo ao próprio
Desembargador indicar pessoas para preencher os cargos e funções do seu gabinete.

Pode ainda o Desembargador requisitar, através da Presidência, servidores de outros órgãos públicos para
prestar serviços em seu gabinete.

A organização dos serviços do gabinete, o controle de frequência e horário dos servidores a ele vinculados
devem ser estabelecidos pelo próprio Desembargador.

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QUESTÕES COMENTADAS
1. TRT 3ª Região (MG) – Técnico Judiciário – 2009 – FCC (adaptada). Os membros do TRT da 23a Região
possuem a designação específica de

a) Desembargadores Federais do Trabalho.

b) Desembargadores Federais do Trabalho.

c) Desembargadores do Trabalho.

d) Desembargadores, apenas.

e) Juízes Trabalhistas.

Comentários: Quero chamar sua atenção para essa questão. O Regimento Interno do TRT23 determina, em
seu art. 5º, que os componentes do Tribunal devem ser chamados de Desembargadores do Trabalho. Tome
muito cuidado com essa designação, pois em outros TRTs há a opção pela denominação de Desembargador
Federal do Trabalho.

Gabarito: letra C

2. TRT 3ª Região (MG) – Analista Judiciário – 2005 – FCC. A sede e a jurisdição das Varas do Trabalho são
fixadas por:

a) regimento interno do Tribunal.

b) lei estadual.

c) lei municipal.

d) lei federal.

e) provimento da Corregedoria do Tribunal.

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Comentários: Da leitura do art. 4º do Regimento Interno sabemos que as varas têm sua sede e jurisdição
fixada por meio de lei. Você poderia então ficar na dúvida sobre a natureza dessa lei (se é federal, estadual
ou municipal), mas lembre-se de que o TRT é um Tribunal federal, e por isso as leis que tratam da sua
composição e organização também precisam ser federais!

GABARITO: letra D.

3. TRT 3a Região (MG) – Analista Judiciário – 2015 – FCC (adaptada). São órgãos da Justiça do Trabalho da
23ª Região, respectivamente,

a) os Juízes do Trabalho, os Desembargadores do Trabalho e o Tribunal Regional do Trabalho.

b) o Tribunal Pleno e o Órgão Especial.

c) a Presidência do Tribunal e o Tribunal Pleno.

d) o Órgão Especial e a Corregedoria.

e) as Turmas e o Tribunal Pleno.

Comentários: A questão faz menção ao art. 2o do Regimento Interno, que identifica como órgãos da Justiça
do Trabalho da 23a Região o Tribunal Regional do Trabalho e os Juízes do Trabalho.

GABARITO: letra A.

4. TRT 8ª Região (PA e AP) – Técnico Judiciário – 2010 – FCC (adaptada). Não poderão ter assento na
mesma Turma cônjuges e parentes consanguíneos ou afins, em linha reta, bem como em linha colateral
até o

a) 3º grau.

b) 4º grau.

c) 5º grau.

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d) 6º grau.

e) 7º grau.

Comentários: Os impedimentos relacionados ao parentesco entre Desembargadores alcançam aqueles que


forem cônjuges ou parentes em linha reta ou colateral até o 3º grau, conforme art. 23 do Regimento Interno.

GABARITO: letra A.

5. TRT 3ª Região (MG) – Técnico Judiciário – 2009 – FCC (adaptada). Não poderão integrar a mesma Turma
do Tribunal os Magistrados que forem cônjuges, companheiros ou parentes consanguíneos

a) ou afins, em linha reta ou colateral, até o quarto grau.

b) ou afins, em linha reta ou colateral, em qualquer grau.

c) ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

d) em linha reta até o terceiro grau, apenas.

e) em linha reta ou colateral, até o quarto grau, apenas.

Comentários: Lembre-se de que esse impedimento significa que os cônjuges ou parentes não podem fazer
parte da mesma Turma. No Pleno, aquele que votar primeiro exclui a possibilidade de o outro votar.

GABARITO: correta

6. STM – Analista Judiciário – 2004 – Cespe (adaptada). São órgãos do TRT da 23ª Região o Tribunal Pleno,
o Presidente e o Conselho de Administração.

Comentários: Os órgãos do TRT23 são aqueles previstos no art. 11, e entre eles não há Conselho de
Administração.

GABARITO: errada

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7. TRE-SP – Técnico Judiciário – 2012 – FCC (adaptada). Não podem fazer parte do Tribunal cônjuges,
companheiros ou parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o quarto grau,
excluindo-se, neste caso, o que tiver sido escolhido por último.

Comentários: Você já sabe que essa regra se aplica aos cônjuges e parentes até o 3º grau, não é mesmo!?

GABARITO: errada

8. TRE-MS – Analista Judiciário – 2007 – FCC (adaptada). Podem fazer parte do Tribunal Regional do
==1dcc85==

Trabalho pessoas que tenham entre si parentesco por afinidade de terceiro grau.

Comentários: Os parentes podem sem problemas fazer parte do TRT. O que não é permitido é que eles
façam parte da mesma Turma.

Gabarito: correta

9. TRE-MA – Analista Judiciário – 2015 – Ieses (adaptada). Não poderão fazer parte do Tribunal cônjuges,
companheiros ou parentes consanguíneos ou afins, em linha reta, bem como em linha colateral, até o
terceiro grau.

Comentários: Isso não é verdade! Eles poderão fazer parte do Tribunal, mas não da mesma Turma. No
caso do Tribunal Pleno, não poderão atuar no mesmo feito.

Gabarito: errada

10. TRT 5ª Região (BA) – Analista Judiciário – 2008 – Cespe. Em regra, os desembargadores tomarão
posse perante o Tribunal Pleno. Assim, durante o recesso do Tribunal, se um desembargador apresente
requerimento para tomar posse perante o presidente do TRT, ad referendum do Tribunal Pleno, terá o seu
pleito indeferido.

Comentários: O Regimento Interno autoriza expressamente em seu art. 10, §2º a possibilidade de o novo
Desembargador tomar posse perante o Presidente, com ratificação pelo Tribunal Pleno, ainda que a regra
geral seja a posse perante o próprio Pleno, com a prestação de compromisso.

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Gabarito: errada

11. 2. TST – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). Após aposentadoria voluntária, por
decorrência da idade ou de invalidez, o Desembargador conservará o título e as honras correspondentes
ao cargo.

Comentários: Para conservar o título e as honras do cargo, o Desembargador não pode ter sido aposentado
compulsoriamente. Esta é a regra do art. 14, parágrafo único.

Gabarito: correta

12. Inédita. Admite-se convocação de juiz substituto em caso de férias, licenças e demais afastamentos
de Desembargador do Trabalho por prazo superior a 30 (trinta) dias contínuos, sendo que essa substituição
poderá prorrogar-se por até 6 meses.

Comentários: Aprendemos na aula de hoje que o juiz convocado para substituição poderá conservar-se no
posto por até 2 anos.

Gabarito: errada

13. 4. TST – Técnico Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). Nas sessões judiciais do Pleno do TRT da 23ª
Região ou de seus órgãos fracionários, o representante do Ministério Público do Trabalho tem assento à
mesa principal, ao lado direito do presidente do órgão.

Comentários: Exatamente! Os Desembargadores ocupam os assentos laterais, na ordem de antiguidade,


começando pela direita do Presidente. No caso do Tribunal Pleno, o primeiro lugar dos assentos laterais é
ocupado pelo Vice-Presidente.

Gabarito: correta

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14. 5. TRT 21ª Região (RN) – Analista Judiciário – 2010 – Cespe. Caso esteja com acúmulo de processos
conclusos fora do prazo para prolação de sentença, o juiz titular de vara do trabalho não deve ser
convocado em hipótese de afastamento de desembargador por mais de trinta dias.

Comentários: Realmente uma das circunstâncias que impossibilitam a convocação do Juiz do Trabalho é o
acúmulo não justificado de processos conclusos, fora do prazo para prolação de sentença ou despacho.

Gabarito: correta

15. 6. TRT 5ª Região (BA) – Técnico Judiciário – 2008 – Cespe. O juiz titular de vara do trabalho que tiver
sofrido penalidade disciplinar nos 12 meses anteriores não pode ser convocado para substituir
desembargador, em caso de ausência definitiva ou temporária superior a 30 dias.

Comentários: Veja bem, a regra é a seguinte: o Juiz que tenha sofrido penalidade administrativa nos últimos
dois anos não pode ser convocado para substituir Desembargador. Se o Juiz sofreu penalidade nos últimos
12 meses, obviamente ele entra na regra de impedimento, não é mesmo!?

Gabarito: correta

16. 7. TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Cespe (adaptada). Se um desembargador precisar afastar-se
das funções por prazo superior a trinta dias, um juiz de direito deverá ser convocado, e sua escolha
competirá ao presidente do tribunal.

Comentários: A escolha do Juiz Convocado para substituir será realizada pela maioria absoluta dos membros
efetivos do Tribunal, de acordo com o art. 16, §1º.

Gabarito: letra E

17. 8. TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Cespe (adaptada). Se um juiz do trabalho der causa à
instauração de processo disciplinar pelo cometimento de ato que lhe possa ensejar a perda do cargo, essa
instauração, por si só, não o impedirá de ser convocado para substituir desembargador no TRT da 23ª
Região.

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Comentários: Juiz do Trabalho que esteja cumprindo penalidade imposta pelo Tribunal ou respondendo a
processo administrativo não pode ser convocado para substituir Desembargador.

Gabarito: letra E

18. 9. TRT 14ª Região (RO e AC) – Técnico Judiciário – 2011 – FCC (adaptada). Os Desembargadores do
Tribunal usarão nas sessões vestes talares, na forma e modelo aprovados pelo Tribunal.

Comentários: É isso mesmo! Esta é a regra do art. 13 do Regimento Interno.

Gabarito: letra C

19. 10. TRE-PA – Técnico Judiciário – 2011 – FGV (adaptada). Na falta do Presidente, as sessões do
Tribunal Pleno serão presididas pelo Vice-Presidente e, na falta deste, pelo juiz do trabalho, em razão da
ordem hierárquica estatuída.

Comentários: As sessões são presididas pelo Presidente, e, diante de seus impedimentos, pelo Vice-
Presidente ou por Desembargador do Trabalho desimpedido, obedecida a ordem de antiguidade.

Gabarito: errada

20. 11. TSE – Analista Judiciário – 2012 – Consulplan (adaptada). A antiguidade, no TSE, é regulada por

a) 1º: o exercício; 2º:a idade; 3º:a posse; 4º:a nomeação; 5º: a antiguidade na carreira de magistrado ou na
classe anterior.

b) 1º: a posse; 2º:o exercício; 3º:a idade; 4º: a antiguidade na carreira de magistrado ou na classe anterior;
5º:a nomeação.

c) 1º: a nomeação; 2º:a posse; 3º:a idade; 4º: a antiguidade na carreira de magistrado ou na classe anterior;
5º:o exercício.

d) 1º: o exercício; 2º:a posse; 3º:a nomeação; 4º:a antiguidade na carreira de magistrado ou na classe
anterior; 5º:a idade.

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Comentários: Esta ordem é estabelecida pelo art. 22. Vamos relembrar!?

Art. 7º. A antiguidade dos Desembargadores do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª
Região será determinada:

I - pela data do início do exercício na segunda instância;

II - pela data da posse;

III - pela data da nomeação;

IV - pelo tempo de serviço público;

V - pela idade.

Parágrafo único. A regra estabelecida neste preceito, no que couber, também se aplica à apuração
da antiguidade dos Juízes do Trabalho.

Gabarito: letra D

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Lista de Questões

1. TRT 3ª Região (MG) – Técnico Judiciário – 2009 – FCC (adaptada). Os membros do TRT da 23a Região
possuem a designação específica de

a) Desembargadores Federais do Trabalho.

b) Desembargadores Federais do Trabalho.

c) Desembargadores do Trabalho.

d) Desembargadores, apenas.

e) Juízes Trabalhistas.

2. TRT 3ª Região (MG) – Analista Judiciário – 2005 – FCC. A sede e a jurisdição das Varas do Trabalho são
fixadas por:

a) regimento interno do Tribunal.

b) lei estadual.

c) lei municipal.

d) lei federal.

e) provimento da Corregedoria do Tribunal.

3. TRT 3a Região (MG) – Analista Judiciário – 2015 – FCC (adaptada). São órgãos da Justiça do Trabalho da
23ª Região, respectivamente,

a) os Juízes do Trabalho e o Tribunal Regional do Trabalho.

b) o Tribunal Pleno e o Órgão Especial.

c) a Presidência do Tribunal e o Tribunal Pleno.

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d) o Órgão Especial e a Corregedoria.

e) as Turmas e o Tribunal Pleno.

4. TRT 8ª Região (PA e AP) – Técnico Judiciário – 2010 – FCC (adaptada). Não poderão ter assento na
mesma Turma cônjuges e parentes consanguíneos ou afins, em linha reta, bem como em linha colateral
até o

a) 3º grau.

b) 4º grau.

c) 5º grau.

d) 6º grau.

e) 7º grau.

5. TRT 3ª Região (MG) – Técnico Judiciário – 2009 – FCC (adaptada). Não poderão integrar a mesma Turma
do Tribunal os Magistrados que forem cônjuges, companheiros ou parentes consanguíneos

a) ou afins, em linha reta ou colateral, até o quarto grau.

b) ou afins, em linha reta ou colateral, em qualquer grau.

c) ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

d) em linha reta até o terceiro grau, apenas.

e) em linha reta ou colateral, até o quarto grau, apenas.

6. STM – Analista Judiciário – 2004 – Cespe (adaptada). São órgãos do TRT da 23ª Região o Tribunal Pleno,
o Presidente e o Conselho de Administração.

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7. TRE-SP – Técnico Judiciário – 2012 – FCC (adaptada). Não podem fazer parte do Tribunal cônjuges,
companheiros ou parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o quarto grau,
excluindo-se, neste caso, o que tiver sido escolhido por último.

8. TRE-MS – Analista Judiciário – 2007 – FCC (adaptada). Podem fazer parte do Tribunal Regional do
Trabalho pessoas que tenham entre si parentesco por afinidade de terceiro grau.

9. TRE-MA – Analista Judiciário – 2015 – Ieses (adaptada). Não poderão fazer parte do Tribunal cônjuges,
companheiros ou parentes consanguíneos ou afins, em linha reta, bem como em linha colateral, até o
terceiro grau.

10. TRT 5ª Região (BA) – Analista Judiciário – 2008 – Cespe. Em regra, os desembargadores tomarão
==1dcc85==

posse perante o Tribunal Pleno. Assim, durante o recesso do Tribunal, se um desembargador apresente
requerimento para tomar posse perante o presidente do TRT, ad referendum do Tribunal Pleno, terá
o seu pleito indeferido.
11. TST – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). Após aposentadoria voluntária, por
decorrência da idade ou de invalidez, o Desembargador conservará o título e as honras
correspondentes ao cargo.

12. TRT 5ª Região (BA) – Técnico Judiciário – 2008 – Cespe. É vedada a permuta de
Desembargadores.

13. TST – Técnico Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). Nas sessões judiciais do Pleno do TRT da
23ª Região ou de seus órgãos fracionários, o representante do Ministério Público do Trabalho tem
assento à mesa principal, ao lado direito do presidente do órgão.

14. TRT 21ª Região (RN) – Analista Judiciário – 2010 – Cespe. Caso esteja com acúmulo de processos
conclusos fora do prazo para prolação de sentença, o juiz titular de vara do trabalho não deve ser
convocado em hipótese de afastamento de desembargador por mais de trinta dias.

15. TRT 5ª Região (BA) – Técnico Judiciário – 2008 – Cespe. O juiz titular de vara do trabalho que
tiver sofrido penalidade disciplinar nos 12 meses anteriores não pode ser convocado para substituir
desembargador, em caso de ausência definitiva ou temporária superior a 30 dias.

16. TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Cespe (adaptada). Se um desembargador precisar afastar-
se das funções por prazo superior a trinta dias, um juiz de direito deverá ser convocado, e sua escolha
competirá ao presidente do tribunal.

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17. TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Cespe (adaptada). Se um juiz do trabalho der causa à
instauração de processo disciplinar pelo cometimento de ato que lhe possa ensejar a perda do cargo,
essa instauração, por si só, não o impedirá de ser convocado para substituir desembargador no TRT da
23ª Região.

18. TRT 14ª Região (RO e AC) – Técnico Judiciário – 2011 – FCC (adaptada). Os Desembargadores do
Tribunal usarão nas sessões vestes talares, na forma e modelo aprovados pelo Tribunal.

19. TRE-PA – Técnico Judiciário – 2011 – FGV (adaptada). Na falta do Presidente, as sessões do
Tribunal Pleno serão presididas pelo Vice-Presidente e, na falta deste, pelo juiz do trabalho, em razão
da ordem hierárquica estatuída.

20. TSE – Analista Judiciário – 2012 – Consulplan (adaptada). A antiguidade, no TSE, é regulada por

a) 1º: o exercício; 2º:a idade; 3º:a posse; 4º:a nomeação; 5º: a antiguidade na carreira de magistrado ou
na classe anterior.

b) 1º: a posse; 2º:o exercício; 3º:a idade; 4º: a antiguidade na carreira de magistrado o u na classe
anterior; 5º:a nomeação.

c) 1º: a nomeação; 2º:a posse; 3º:a idade; 4º: a antiguidade na carreira de magistrado ou na classe
anterior; 5º:o exercício.

d) 1º: o exercício; 2º:a posse; 3º:a nomeação; 4º:a antiguidade na carreira de magistrado ou na classe
anterior; 5º:a idade.

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Gabarito

GABARITO
1. C 12. E
2. D 13. C

3. A 14. C
4. A 15. C
5. C 16. E

6. E 17. E
7. E 18. C

8. C 19. E
9. E 20. D
10. E
11. C

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