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PSTBr.

002 Endesa Brasil 1/33


Procedimento de SST Brasil

Endesa Brasil
Empresa
Ampla, CDSA, CIEN,CGTF, COELCE e Prátil.

Código de PSTBr 002


identificação

Revisão 01
Caráter Segurança do Trabalho
Âmbito Endesa Brasil
Data de aprovação 25 de maio de 2014

Condução de Viaturas

CÓPIA NÃO CONTROLADA


PSTBr.002 Endesa Brasil 2/33

TIPO: PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA DO TRABALHO CÓDIGO: PSTBr-002/2014 R-01


TÍTULO: CONDUÇÃO DE VIATURAS

OBJETIVO: Estabelecer critérios e procedimentos para a condução de viaturas operacionais ou


administrativas que se encontrem a serviço da Endesa Brasil.

Documentos Substituídos: PST 002 R-00

DATA DA VIGÊNCIA: 02/06/2014 LOCALIZAÇÃO ELETRÔNICA: INTRANET / POLÍTICAS / POLÍTICAS / ENDESA BRASIL /
SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE / ENDESA BRASIL / PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO / ...

ELABORAÇÃO DATA: 12/08/2013 ÁREA DE SEGURANÇA NORTE BRASIL


RECOMENDO: DATA: 25/05/2014

Henrique de Sousa Castro Harley Nobre Albuquerque


Segurança do Trabalho Responsável Segurança e Saúde do Trabalho Norte Brasil
ÁREA DE SEGURANÇA SUL BRASIL REPRESENTANTE DA ADMINISTRAÇÃO – R.A
RECOMENDO: DATA: 25/05/2014 RECOMENDO: DATA: 25/05/2014

Johjan Alberto Isaza Barrios Aloísio Antônio Baptista


Responsável Segurança e Saúde do Trabalho Sul Brasil Responsável Segurança e Saúde do Trabalho Brasil
DIVULGAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO: ÁREA DE SEGURANÇA DO TRABALHO BRASIL

REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
Nº DATA OBJETO DA REVISÃO Necessita Treinamento REVISOR
Inclusão do nome Brasil no procedimento, alteração da
sigla PST para PSTBr. Inclusão da capa de controle de
01 23/10/2013 Não Valfrido Júnior
revisões e assinaturas. Exclusão do Item “13 Controle de
Revisão”. Alteração no item 7.2.
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ÁREA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CONSULTAS E SUGESTÕES: FONE: Norte Brasil (85) 3453-4932 – Sul Brasil: (21)2613-7024

CÓPIA NÃO CONTROLADA


PSTBr.002 Endesa Brasil 3/33

ÍNDICE

1. OBJETIVO ............................................................................................................................... 4
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................ 4
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ......................................................................................... 4
4. QUALIFICAÇÃO PESSOAL E CONDUTA DO MOTORISTA .................................................. 4
4.1. Qualificação: ...................................................................................................................... 4
4.1.1 Dos Instrutores: ............................................................................................................... 4
4.1.2. Dos Condutores:............................................................................................................. 5
4.2. Conduta do Motorista: ....................................................................................................... 6
5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .................................................................... 6
5.1. Equipamentos para Motociclistas ...................................................................................... 6
5.1.1. Bota cano longo:............................................................................................................. 6
5.1.2. Cotoveleira e Joelheira ................................................................................................... 7
5.1.3. Luva de Pelica ................................................................................................................ 7
5.1.4. Colete de Alta Refletividade ou Casaco ......................................................................... 7
5.1.5. Capacete ........................................................................................................................ 8
6.1. Definições........................................................................................................................ 10
6.2. Inspeção Veicular ............................................................................................................ 10
6.3. Transporte de Escadas ................................................................................................... 17
6.4. Grades de Separação de Materiais e Bandejas .............................................................. 18
6.5. Veículos de Carga, Reboque e Semi-reboque ................................................................ 18
6.5.1 Reboque e Semi-reboque ............................................................................................. 19
6.5.2 Engate Veicular ............................................................................................................. 19
6.6 Sistema de Iluminação Veicular ....................................................................................... 20
6.7 Carrocerias, Baús e Cabines Auxiliares ........................................................................... 20
7.1 Tipo de Partida ................................................................................................................. 22
7.2 Identificação ..................................................................................................................... 22
7.3 Pneu ................................................................................................................................. 22
7.3 Proteção da Moto ............................................................................................................. 22
7.3.1 Protetor do Motor (Mata Cachorro)................................................................................ 22
7.3.2 Arco Anti Cerol ou Antena ............................................................................................. 23
7.4 Baú ............................................................................................................................... 23
7.5 Kit de Tração ................................................................................................................ 24
8.1 Seleção do Condutor ........................................................................................................ 24
8.1.1 Informações sobre o condutor ....................................................................................... 24
8.2 Carga Horária do Treinamento ......................................................................................... 25
8.3 Avaliação .......................................................................................................................... 25
8.4 Reciclagem do condutor ................................................................................................... 25
12. CONTROLE DE REGISTROS ............................................................................................. 27
13. CONTROLE DE REVISÕES ................................................................................................ 27
10. ANEXOS .............................................................................................................................. 27

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1. OBJETIVO

Estabelecer critérios e procedimentos para a condução de viaturas operacionais ou


administrativas que se encontrem a serviço da Endesa Brasil.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todas as Empresas Endesa Brasil (COELCE, Ampla, CIEN,
CGTF, CDSA e Prátil) e suas empresas parceiras.
Todos os colaboradores próprios ou parceiros que estejam autorizados e capacitados para
conduzir viaturas.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Lei Nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro;


NR 18 Item 18.25 - Transporte de Trabalhadores em Veículos Automotores
Lei 6514 - Portaria 3214 - NR 11;
Resolução Nº 14/98 – CONTRAN;
Resolução Nº 48/98 – CONTRAN;
Resolução Nº 197, 25/07/06 – DENATRAN;
Resolução Nº 231,15/03/07 – CONTRAN;
Resolução Nº 827/96 – CONTRAN;
Resolução Nº 152, 29/10/03 – CONTRAN;
Resolução Nº 132, 02/04/02 – CONTRAN;
Portaria Nº 16, 22/03/00 – DENATRAN;
Resolução Nº 349, 17/05/10 – CONTRAN;
Resolução Nº 220, 11/01/07 – CONTRAN;
Resolução Nº203, 29/06/06 – CONTRAN.

4. QUALIFICAÇÃO PESSOAL E CONDUTA DO MOTORISTA

4.1. Qualificação:
4.1.1 Dos Instrutores:
Os profissionais que irão ministrar os treinamentos, deverão possuir:

a) Habilitação da categoria e/ou superior;


b) Para direção defensiva: formação específica no Detran ou centro de treinamento que
possua reconhecimento oficial, atendendo cada exigência legal;

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c) Para primeiros socorros: formação em socorrista ou na área de Saúde ou Bombeiro (civil


ou Militar);
As empresas poderão contratar o serviço de treinamento através de empresas do ramo ou
profissionais autônomos.
4.1.2. Dos Condutores:
a) O condutor deve possuir habilitação equivalente a categoria de veículo que utiliza para a
prestação do serviço. Não podendo ser CNH do tipo permissão, com menos de um ano de
experiência na categoria na qual irá exercer a condução do veículo equivalente.
b) O condutor que elevar a categoria de habilitação para trabalhar em outra atividade, deverá
ser acompanhado pelo SESMT da empresa por um mês, devendo ser avaliado conforme item
8.3 Avaliação;
c) O condutor de trator de roda ou de esteira ou misto ou equipamento automotor destinado a
movimentação de cargas ou execução de trabalho agrícola, de terraplenagem, de construção
ou de pavimentação, deve possuir habilitação nas categorias C, D ou E, para poder conduzi-lo;
d) O condutor que trabalhar com transporte de produtos perigosos deve possuir formação
específica em Movimentação e Operação de Produtos Perigosos – MOP, com curso
ministrado pelos órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal ou
por instituições vinculadas ao Sistema Nacional de Formação de Mão-de-Obra, com carga
horária de 50h/aula, para transporte de cargas assim estabelecidas, tais como equipamentos
que utilizem óleo entre outros;
e) Todo condutor de veículo de emergência deve possuir curso específico de Condutores de
Veículos de Emergência, com curso ministrado pelos órgãos ou entidade executivo de
trânsito do Estados e do Distrito Federal ou por instituições vinculadas ao Sistema Nacional de
Formação de Mão-de-Obra, com carga horária de 50h/aula, para transporte de cargas assim
estabelecidas, tais como equipamentos que utilizem óleo entre outros;
f) Todo condutor que realize transporte coletivo de passageiros deve possuir o curso específico
de Curso de Condutores de Veículo de Transporte Coletivo de Passageiros, com curso
ministrado pelos órgão ou entidade executivo de trânsito do Estados e do Distrito Federal ou
por instituições vinculadas ao Sistema Nacional de Formação de Mão-de-Obra, com carga
horária de 50h/aula, para transporte de cargas assim estabelecidas, tais como equipamentos
que utilizem óleo entre outros;
g) Todo condutor de veículo automotor e elétrico, de quatro rodas cujo peso bruto total não
exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a 08 (oito) lugares,
excluído o do motorista, contemplando a combinação de unidade acoplada, reboque, semi-
reboque ou articulada, desde que atenda a lotação e capacidade de peso para a categoria,
deve possuir no mínimo habilitação Categoria B;
h) Todo condutor de veículo automotor e elétrico utilizado em transporte de carga, cujo peso
bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas; tratores, maquinas agrícolas e de
movimentação de cargas, motor-casa, combinação de veículos em que a unidade acoplada,
reboque, semi-reboque ou articulada, não exceda a 6.000 kg de PBT deve possuir habilitação
Categoria C;
Obs.: Para transporte de geradores, os condutores devem ter obrigatoriamente a
habilitação na categoria C ou E;

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i) Todo condutor de veículo automotor e elétrico utilizados no transporte de passageiros, cuja


lotação exceda a 08 (oito) lugares deve possuir habilitação Categoria D;
j) Todo condutor que for transportar combinação de veículos em que a unidade tratora se
enquadre nas Categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou
articulada, tenha seis mil quilogramas ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a
oito lugares, ou, ainda, seja enquadrado na categoria trailer, deve possuir habilitação
Categoria E.
4.2. Conduta do Motorista:
a) O condutor deve, a todo momento, ter domínio de seu veiculo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis a segurança do Trânsito;
b) O condutor deve abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o
trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades publicas
ou privadas;
c) O condutor deve ser cordial e educado no trânsito, tratando a todos com respeito;
d) O condutor só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas seguintes
situações:
I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;
II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem
o propósito de ultrapassá-lo.
e) É proibido estacionar sobre passeio (calçada), com exceção dos veículos de serviço, que
para a excepcional realização da atividade, não seja possível fazê-la da via. Para tal condição,
a equipe deve criar uma rota alternativa e sinalizada, para os pedestres. Cada situação deve
ser planejada da melhor forma possível na Pré – APR e na Análise Preliminar de Riscos.
Obs.: O estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas deverá será feito em posição
perpendicular a guia da calcada (meio-fio) e junto a ela, salvo quando houver sinalização que
determine outra condição.

5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

É proibida a condução de qualquer veículo a serviço, utilizando bermuda, chinela, camiseta,


mini saia, top ou roupas de banho. O condutor deve estar utilizando uniforme completo ou
calça, camisa e bota ou outro calçado fechado de acordo com as especificidades de cada
atividade ou serviço.
5.1. Equipamentos para Motociclistas
5.1.1. Bota cano longo:

Figura 1: Bota de cano longo

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5.1.2. Cotoveleira e Joelheira

Figura 2: Cotoveleira e Joelheira

5.1.3. Luva de Pelica


5.1.4. Colete de Alta Refletividade ou Casaco
a) Estrutura: o colete deverá ser fabricado com material resistente, processado em tecido
dublado com material combinado, perfazendo uma espessura de no mínimo 2,5 mm;
b) Ergonometria: o colete deve fornecer ao usuário o maior grau possível de conforto;
 As partes do colete em contato com o usuário final devem ser isentas de asperezas,
bordas afiadas e projeções que possam causar irritação excessiva e ferimentos;
 O colete não pode impedir o posicionamento correto do usuário no veículo e deve
manter-se ajustado ao corpo durante o uso, devendo manter-se íntegro apesar dos
fatores ambientais e dos movimentos e posturas que o usuário possa adotar durante o
uso;
 Devem ser previstos meios para que o colete se adapte ao biotipo do usuário
(tamanhos);
 O colete deve ser o mais leve possível, sem prejuízo à sua resistência e eficiência.
c) Etiquetagem, cada peça deve ser etiquetada da seguinte forma:
 Marca no próprio produto ou através de etiquetas nele fixadas, podendo ser utilizada
uma ou mais etiquetas;
 As etiquetas devem ser fixadas de forma visível e legível. Deve-se utilizar algarismos
maiores que 2mm, recomendando-se que sejam algarismos na cor preta sobre fundo
branco;
 A marca ou as etiquetas devem ser indeléveis e resistentes ao processo de limpeza;
 Devem ser fornecidas, no mínimo, as seguintes informações: identificação têxtil
(material); tamanho do colete (P, M, G, GG, EG); CNPJ, telefone do fabricante e
identificação do registro no INMETRO.

d) Instruções para utilização: o colete de alta visibilidade deve ser fornecido ao usuário
com manual de utilização contendo, no mínimo, as seguintes informações: garantia do
fabricante, instrução para ajustes de como vestir, instrução para uso correto, instrução
para limitações de uso, instrução para armazenar e instrução para conservação e
limpeza.

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Figura 3: Colete Refletivo

e) Fita refletiva: deve seguir padrão estabelecido pelo DENATRAN, com o registro do
fabricante e inscrição, aprovado DENATRAN, conforme imagem:

Figura 4: Detalhe do Colete Refletivo


5.1.5. Capacete
a) Casco: manta de fibra de vidro, rígida em uma peça única, de alta resistência mecânica,
com espessura de 3,5 a 4,0mm;
b) Viseira: fabricada em PVC transparente, removível, do tipo articulada por dispositivo
lateral automático, fixada a armação articulada através de dois ilhoses de pressão nas
duas extremidades e esta ao casco através de dispositivo que permita sua articulação;
c) Proteção interna: camada de revestimento, para absorção de impacto, em isopor, com
espessura de 10 a 15mm;
d) Revestimento interno: espuma de nylon, de 5mm de espessura, revestida de tecido de
nylon;
e) Friso da borda: plástico emborrachado, vulcanizado em peça única, com espessura de
1,00m;
f) Jugular: tira de nylon, ajustável, altamente resistente a tração, com 20mm de largura;
g) Queixeira: plástico indeformável, de formato anatômico;
h) Meias argolas: ferro Niquelado;
i) Devem ser pintados em sua parte externa com tinta esmalte poliuretano, na cor branca;
j) Os Capacetes devem ter nas duas laterais externas sobre a parte emborrachada inferior
gravação de forma legível e indelével, sob Tarja na cor Branca, da logomarca da
empresa;

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k) O capacete deve contribuir para a sinalização do usuário de dia como a noite, em todas
as direções, através de elementos aplicados na parte externa do casco.

Figura 5: Capacete e detalhe da faixa reflexiva

Figura 6: Detalhe da faixa reflexiva

l) O elemento retrorefletivo no capacete deve ter uma área total de, pelo menos, 0,014 m²,
assegurando a sinalização em cada uma das laterais e na traseira;
m) Os limites de cor (diurna) e o coeficiente mínimo de retrorefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado devem atender às especificações do anexo da Resolução
CONTRAN 128/0;
n) O retrorefletor deverá ter suas características de acordo com esta especificação,
atestada por uma entidade reconhecida pelo DENATRAN e deverá exibir em sua
construção uma marca de segurança comprobatória desse laudo com a gravação das
palavras APROVADO DENATRAN, com 3mm (três milímetros) de altura e 35 mm.
(trinta e cinco milímetros) de comprimento em cada segmento da cor branca do
retrorefletor, incorporada na construção da película, não podendo ser impressa
superficialmente;
o) Quando o veículo estiver em circulação, a viseira ou óculos de proteção deverão estar
posicionados de forma a dar proteção total aos olhos;
p) É proibida a aposição de película na viseira do capacete e nos óculos de proteção.

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6. VEÍCULOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS

6.1. Definições
a) São considerados veículos aqueles previstos no Código de Trânsito Brasileiro.
b) Todos os veículos devem passar por manutenção periódica, com registro das mesmas,
contendo no mínimo:
I) Dados de identificação do veículo e proprietário;
II) Data da manutenção;
III) Manutenção realizada;
IV) Dados da empresa responsável pela manutenção.
c) Todos os veículos a serviço devem estar corretamente identificados, de forma legível e
em local visível na carroceria do veículo, com exceção dos vidros.
Obs.: Veículos a serviço de Diretorias e Presidências não necessitam de identificação por
critério de segurança pessoal;
d) Qualquer modificação ou alteração nas características originais de fábrica do veículo,
deve ter avaliação e laudo de responsável;
e) É proibido alteração de qualquer item de segurança veicular.
6.2. Inspeção Veicular
Antes de colocar o veículo em circulação nas vias publicas, o condutor deverá diariamente
verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de
segurança e uso obrigatório, dos seguintes itens de segurança veicular, através de Check
List padrão, que deve conter no mínimo os seguintes itens:
a) Triângulo de segurança (Dispositivo de sinalização refletora de emergência):
I) Deve possuir material refletivo, ter alcance mínimo, de visibilidade noturna de
150 m (cento e cinquenta metros), visibilidade diurna de 120 m (cento e vinte
metros) e estabilidade ao vento, admitindo-se um deslocamento máximo de 5 cm
(cinco centímetros), com giro de 10o (dez graus) em torno de um eixo horizontal
ou um eixo vertical, em relação a sua posição original, quando submetido a uma
corrente de ar de 60 Km/h (sessenta quilômetros por hora), no período de 3
minutos (três minutos).
II) O dispositivo de sinalização de emergência devera funcionar independente do
circuito elétrico do veículo.
III) Verificar se o mesmo pode ser montado adequadamente, não podendo possuir
emendas ou partes danificadas;
IV) O dispositivo de sinalização refletora de emergência deve ser acompanhado de
invólucro protetor ou ficar abrigado de forma segura quando estiver fora de uso;
V) O material empregado na fabricação no dispositivo de sinalização refletora de
emergência não poderá sofrer deterioração pela ação de intempéries.
VI) Será obrigatória a gravação identificadora da empresa fabricante e do ano de
fabricação do produto, em superfície refletora do dispositivo. Na superfície não

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refletora deverá haver indicação de como usar o dispositivo em caso de


emergência.
b) Lanternas Traseiras: Luz de posicionamento, freio e marcha a ré. Devem funcionar
perfeitamente. Não podem estar desreguladas ou danificadas.
c) Espelhos retrovisores: Deve ser verificado se possuem ajuste e estão em perfeitas
condições. Não podem estar trincados, rachados ou quebrados, não podendo possuir
emendas.
d) Lavador de para-brisa: Devem estar desobstruídos, funcionando corretamente e seu
receptáculo abastecido de água. Não podem estar danificados ou obstruídos.
e) Limpador de para-brisa: Devem estar funcionando corretamente, não podendo
apresentar as seguintes situações:
I) Estar rachado, trincado, quebrado ou com emendas;
II) Apresentar os seguintes problemas na varredura:
 Estrias: Lâmina de borracha fissurada ou rasgada pela ação do frio, do calor e das
intempéries;

 Empenamento: Poluição sobre o para-brisa ou sobre a lâmina. Lâmina deformada pela


pressão elevada demais do suporte do limpador. Lâmina endurecida pelo
envelhecimento ou pelo calor;

 Movimentos bruscos + Barulho: Lâmina endurecida pelo envelhecimento ou calor.


Lâmina deformada pela pressão elevada demais do suporte do limpador. Folga
demasiadamente grande entre o limpador e o suporte dele;

 Zonas não varridas: Pressão insuficiente do suporte


do limpador. Levantamento do limpador em
velocidade alta. Pressão do limpador sobre o
para-brisa mal distribuída.

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f) Velocímetro: Deve estar em perfeito estado de funcionamento;


g) Buzina: Deve estar funcionando perfeitamente, não podendo ter som baixo e nem
intermitente, com falhas;
h) Pneus: Devem seguir as seguintes orientações:
I) É proibida a utilização de pneus recauchutados;
II) Profundidade dos sulcos: os sulcos dos pneus devem ter no mínimo a
profundidade de 1,6mm. Devem ser medidos em seus sulcos, onde possua o
TWI, conforme a ilustração abaixo:

Figura 7: Indicação do TWI

III) As medidas podem ser tomadas a partir de dois equipamentos:


 Profundímetro: Para ser colocado nos sulcos, podendo ser analógico ou
digital;

Figura 8: Detalhe do Profundimentro

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 Cartão de Auto Check-Up: para ser colocado nos sulcos, podendo ser
impresso na empresa em papel cartão, conforme manual de aplicação no
ANEXO D.

Figura 9: Detalhe do Cartão Auto Check- Up

IV) Banda de rodagem lateral interna ou externa: deve estar em bom estado de
conservação, não podendo apresentar desgaste acentuado. Pode ser causado
por desalinhamento.

Figura 10: Detalhe do Desgaste no Pneu

V) Pneus calibrados: devem estar calibrados, com a área de contato adequada


rente ao solo. Deve-se verificar o pneu frontalmente e lateralmente;

Figura 11: Calibração dos pneus e ponto de contato sobre o solo

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VI) Perda de banda de rodagem: a perda de banda de rodagem devido ao atrito


com buracos, pedras ou outro objeto deve ser avaliada de acordo com a
quantidade de partes do sulco removidas, devendo ser paralisado o veículo que
perdeu a partir de 3 partes de sulco para caminhões e 2 partes de sulco para
motos e veículos 4 rodas ou que aja uma perfuração ou situação
comprometedora da estrutura.

Figura 12: Carros e motos com 2 sulcos. Caminhões com 3 sulcos

i) É proibida a utilização de pneus de especificações diferentes no mesmo veículo, com


exceção do estepe (por exemplo: pneus de larguras e tamanhos diferentes no mesmo
veículo).
j) Extintor de incêndio:
I) Devem estar com seus lacres intactos, não podendo apresentar fissuras,
ferrugem, amassados, rachaduras e despressurização (verificada no manômetro
presente em alguns extintores);
II) Não pode estar dentro de saco ou sacola;
III) Não pode estar fora do suporte apropriado, devendo ser de fácil acesso.
k) Cinto de segurança:
I) Devem ter cintos de segurança graduável e de três pontos disponível para todos
(condutor e passageiro(s)) que estejam utilizando o veículo, com exceção dos
cintos dos assentos centrais para carros serem sub-abdominais;
II) Devem estar em perfeito estado de conservação, não podendo conter rasgos de
qualquer espécie ou tamanho. As conexões devem estar funcionando
perfeitamente e não podem possuir rachaduras, fissuras ou partes quebradas;
III) É proibida a fixação de qualquer dispositivo ou equipamento no sistema do cinto
de segurança.
l) Roda sobressalente:
I) A roda sobressalente compreende o aro e o pneu, devendo estar em perfeito
estado, calibrado e sem desgastes;
II) O pneu da roda sobressalente pode possuir especificação diferente dos demais
pneus;
III) Deve ser feita a medição dos sulcos.

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m) Película refletiva:
I) Devera exibir em sua construção uma marca de segurança comprobatória de
laudo realizado para o coeficiente de retrorefletividade, com a gravação das
palavras APROVADO DENATRAN, com 3mm. de altura e 50mm. de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorefletor.
II) Nos veículos, cujas carrocerias sejam lisas nos locais de afixação e que
garantam perfeita aderência, os dispositivos de segurança poderão ser auto
adesivados e opcionalmente colados diretamente na superfície da carroceria.
III) Os veículos com carroceria de madeira ou metálicos com superfície irregular,
cuja superfície não garanta uma perfeita aderência, deverão ter os dispositivos
afixados primeiramente em uma base metálica e deverão atender os seguintes
requisitos:
 Base metálica: Largura, espessura e detalhes das abas que deverão ser
dobradas de modo a selar as bordas horizontais do retrorefletor.(mm).

Figura 13: Base Metálica

Figura 14: Faixa Refletora

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IV) Para veículos de carga com PBT superior a 4536 kg:


 Os Dispositivos Refletivos de Segurança devem ser afixados nas laterais e na
traseira da carroçaria, o mais próximo possível da borda inferior;
 Esses Dispositivos devem estar alinhados ao longo do comprimento e da
largura do veiculo;
 Para veículos com carroçaria tipo furgão, a posição dos dispositivos, nos
cantos superiores e inferiores da traseira e laterais, poderá ser ajustada para
evitar os obstáculos, de modo que demonstre a forma e dimensões da
carroçaria do veículos.

Figura 15: Disposição das Faixas Refletoras

 Nos veículos com carroçaria tipo tanque, os dispositivos de segurança,


deverão ser aplicados no alinhamento central do tanque ou afixado
horizontalmente na borda inferior das laterais e traseira, acompanhando o
perfil da carroçaria;

Figura 16: Disposição das Faixas Refletoras

 Em quaisquer outros tipos de veículos, cuja condições estruturais dificultem a


aplicação do dispositivo refletivo de segurança, devera ser afixada estrutura
auxiliar, na carroçaria do veiculo, que permita a aplicação do dispositivo;
 A aplicação dos dispositivos nos para-choques traseiros, dos veículos de
carga com PBT superior a 4.536 Kg, devera ser de forma que, a parte
vermelha fique voltada para as extremidades do para-choque;

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 Somente será admitida a adaptação (cortes) do dispositivo de segurança, nos


locais onde haja um impedimento físico, como nos casos dos cantos e
extremidades das laterais e traseira das carrocerias;

Figura 17: Disposição das Faixas Refletoras

 Os dispositivos refletivos, devem estar aparentes na sua totalidade, mesmo


nos veículos que utilizem lonas (encerados) para cobertura da carga. A lona
deve ser colocada de forma que os dispositivos fiquem aparentes, ou ser
também demarcada com dispositivo refletivo flexível;
 Outro exemplo de sinalização em carroçaria de madeira:

Figura 18: Disposição das Faixas Refletoras

6.3. Transporte de Escadas


Todos os veículos que realizam o transporte de escadas, devem:
a) Possuir porta escada (malhal) padrão, de acordo com a especificação técnica da
contratante.
b) O porta escada (malhal) deve estar em perfeitas condições, não podendo apresentar
fissuras, rachaduras ou ferrugem. Sua conexão com o teto da viatura deve estar
devidamente vedada, evitando a infiltração de água no interior do veículo;

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c) As escadas só poderão se projetar além do veículo para trás, deverão estar bem visíveis
e sinalizadas, com o uso de bandeirolas em perfeito estado de conservação;
d) Portar autorização para condução de escadas, quando aplicavél.
e) Obs.: O fabricante do suporte (porta escada/malhal) deve informar as condições de
fixação da carga na parte superior externa da carroçaria e sua fixação deve respeitar as
condições e restrições estabelecidas pelo fabricante do veículo.
6.4. Grades de Separação de Materiais e Bandejas
As grades para separação de materiais, devem:
a) Ser fixadas no veículo em pelo menos quatro pontos;
b) Possuir bordas arredondadas ou proteção para as mesmas;
Bandeja para condução de materiais, devem:
a) Ser afixada no veículo em pelo menos quatro pontos;
b) Bandejas com estruturas móveis, possuir mecanismos resistentes a impactos e
capotamentos;
6.5. Veículos de Carga, Reboque e Semi-reboque
Todos os veículos de carga, reboque e semi-reboque com peso bruto total (PBT) superior a
4.600 kg, devem possuir para-choque traseiro, a fim de impedir ou reduzir a extensão de danos
materiais na parte superior do compartimento de passageiros, dos veículos que se chocarem
contra a traseira dos veículos de carga, evitando ou minimizando os traumas nas partes
superiores dos corpos das vitimas, sendo:
a) A altura da borda inferior do para-choque traseiro, medida com o veiculo com sua massa
em ordem de marcha - Tara, será de quatrocentos milímetros, em relação ao plano de
apoio das rodas (Figura 18), sendo que nenhum ponto da borda inferior do para-choque
traseiro poderá exceder este limite;
b) O elemento horizontal do para-choque traseiro deve ser localizado de maneira a
constituir a extremidade traseira do veículo (figura 18);
c) O comprimento do elemento horizontal do para-choque traseiro deve ser no máximo
igual a largura da carroçaria ou equipamento ou a distancia entre as bordas externas
dos aros das rodas, o que for maior, e no máximo cem milímetros menor em cada lado;
d) A altura da seção do elemento horizontal do para-choque traseiro não pode ser inferior a
cem milímetros (Figura 18). As extremidades laterais do elemento horizontal do para-
choque não devem possuir bordas cortantes. O para choque deve ser de formato
uniforme, retilíneo, sem emendas e sem furos, constituído de apenas um material;
e) O para-choque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura possa ser
variável, de acordo com necessidades eventuais (exemplo: manobras, operações de
carga e descarga). Para variações acidentais de posição, deve ser previsto um
mecanismo de retorno a posição de trabalho sem interferência do operador;
f) O para-choque deve ter forma e dimensões projetadas de modo a permitir, quando
instalado, a visualização da sinalização luminosa e da placa de identificação do veículo,
não prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificações de iluminação e
sinalização veicular;

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g) O para-choque devera possuir faixas obliquas, com uma inclinação de 45 graus em


relação ao plano horizontal e 50,0 +/- 5,0 mm de largura, nas cores branca e vermelha
refletivas (figura 14);

Figura 19: Dimensionamento do Para-Choque

6.5.1 Reboque e Semi-reboque


Devem:
a) Estar devidamente registrado no órgão de trânsito;
b) Usar segunda placa traseira de identificação nos veículos em que a aplicação do
dispositivo de engate para reboques resultar no encobrimento, total ou parcial, da placa
traseira. Não será exigida para os veículos em que a aplicação do dispositivo de engate
de reboques não cause prejuízo para visibilidade da placa de identificação traseira. A
segunda placa de identificação deverá estar posta em local visível, ao lado direito da
traseira do veículo, podendo ser instalada no para-choque ou na carroceria, admitida a
utilização de suportes adaptadores;
c) Possuir dispositivos de iluminação e sinalização luminosa em perfeito estado de uso e
conservação;

6.5.2 Engate Veicular


Todos os veículos de até 3.500kg de Peso Bruto Total, que possuam capacidade de tracionar
reboques declarada pelo fabricante ou importador, e que não possuam engate de reboque
como equipamento original de fabrica, que tiverem engate adicionado, devem ser:
a) Produzidos por empresas registradas junto ao Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO;
b) Possuir como características: esfera maciça apropriada ao tracionamento de reboque ou
trailler; tomada e instalação apropriada para conexão ao veículo rebocado; dispositivo
para fi xação da corrente de segurança do reboque; ausência de superfícies cortantes
ou cantos vivos na haste de fixação da esfera e ausência de dispositivo de iluminação;
c) Para rastreabilidade do engate deverá ser fixada em sua estrutura, em local visível, uma
plaqueta inviolável com as seguintes informações: Nome empresarial do fabricante,
CNPJ e identificação do registro concedido pelo INMETRO; modelo do veiculo ao qual
se destina; capacidade máxima de tração do veiculo ao qual se destina e referencia a
Resolução Contran, Nº 197 de 25/07/06.

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6.6 Sistema de Iluminação Veicular

Sistema de iluminação e sinalização veicular: Os automóveis, camionetas, caminhões, ônibus,


micro-ônibus, reboques e semi-reboques nacionais, fabricados a partir de 1º de janeiro de
1990, deverão estar equipados com sistema de iluminação veicular. Os dispositivos
componentes dos sistemas de iluminação e de sinalização veicular, são:
a) Lanternas delimitadoras dianteiras e traseiras;
b) Lanternas laterais e dianteiras, traseiras e intermediarias;
c) Retrorrefletores laterais dianteiros, traseiros e intermediários;
d) Lanternas de iluminação da placa traseira;
e) Lanterna de marcha-a-ré.
Estes dispositivos devem ser aplicados, conforme o caso, quando da complementação do
veiculo.

6.7 Carrocerias, Baús e Cabines Auxiliares

Todas as carrocerias de acordo com cada especificidade, devem:


a) Possuir piso de madeira, não podendo conter rachaduras, vãos, tábuas quebradas ou
fissuras.
b) Possuir estribos que devem ser afixados nas longarinas ou chassi da carreta, com as
cintas passando por baixo da guarda lateral, nunca por cima. Instalar a cinta sobre a
guarda lateral da carreta fará com que a cinta não faça o tensionamento correto sobre a
carga;
c) Podem possuir malhal, que deve estar afixado na carroceria do veículo e que seja
dimensionado para a carga a ser transportada;
d) O veículo, cujas dimensões excedam o(s) limite(s) autorizado(s) nos incisos I e III do
Artigo 81 do RCNT, devera portar na parte traseira, a sinalização de advertência
conforme figura 19.

Figura 20: Detalhe da Sinalização de Advertência.

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e) Os veículos tipo “baú” não podem possuir ferrugem, fissuras, rachaduras ou danos que
comprometam a sua utilização;
f) Cabines auxiliares devem:
I) Todas as janelas devem possuir vidros veiculares temperados;
II) Possuir portas dos dois lados da cabine, com trava de segurança;
III) Os vidros das janelas das portas possam ser abertos;
IV) Possuir escada de acesso com degraus antiderrapantes;
V) Possuir maçanetas suficientes para apoio na subida e descida da cabine;
VI) Os assentos devem conter espuma revestida de 45cm (quarenta e cinco
centímetros) de largura por 35cm (trinta e cinco centímetros) de profundidade e
45cm (quarenta e cinco centímetros) de altura com encosto;
VII) Possuir cintos de segurança retrátil com 3 pontos de fixação para todos os
passageiros;
VIII) Ter apoio para as mãos a 10cm (dez centímetros) da cobertura e para os
braços e mãos entre os assentos;
IX) Possuir corredor de passagem de pelo menos 80cm (oitenta centímetros) de
largura;
X) O material transportado, como ferramentas e equipamentos, deve estar
acondicionado em compartimentos separados dos trabalhadores, de forma a
não causar lesões aos mesmos numa eventual ocorrência de acidente com o
veículo. Estes compartimentos deverão possuir trava de segurança para evitar
fechamento da tampa;
XI) Possuir escada, com corrimão, para acesso pela traseira da carroceria, sistemas
de ventilação nas guardas altas e de comunicação entre a cobertura e a cabine
do veículo;
XII) Possuir iluminação artificial;
XIII) Não possuir quinas vivas nas bordas;
XIV) Deve possuir ar condicionado veicular;
XV) É proibido a fixação de ganchos, pontas, suportes ou qualquer objeto que
possa causar lesões nos passageiros durante a ocorrência de um acidente;
XVI) Estar todos os itens anteriores em perfeito estado de conservação;

XVII) Possuir extintor.

A CONTRATADA poderá adotar caminhões com cabine dupla em substituição a cabine


auxiliar.

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7. MOTOS

7.1 Tipo de Partida

Os modelos e partidas das motos serão de acordo com cada contrato firmado até setembro de
2013. Os contratos firmados a partir do mês de outubro de 2013 devem adotar partida elétrica.

7.2 Tipo de Moto

As motos devem possuir no mínimo 150 cilindradas e máximo 250 cilindradas e deve ser de
estilo Cross.

7.3 Identificação

Todas as motos a serviço devem estar corretamente identificadas, de forma legível e em local
visível na carroceria e/ou baú da moto.

7.4 Pneu

Os pneus deverão ser do tipo misto (figura 20). Quando de sua substituições deve ser utilizado
a marca indicada pelo fabricante ou aquela que possua a mesma característica e certificações
do pneu original de fábrica;

Figura 21: Detalhe do Pneu

7.5 Proteção da Moto

7.5.1 Protetor do Motor (Mata Cachorro)

O protetor do motor deve:


a) Estender-se a lateral da moto até a distância equivalente aos pedais de comando;
b) Proteger o motor e as pernas do condutor;
c) Ter bordas arredondadas ou protegidas com coberturas, evitando cantos ou quinas
vivas;
O protetor do motor, não pode:
a) Estar por cima dos pés do condutor;
b) Possuír ângulo de abertura lateral.

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Figura 22: Protetor do Motor

7.5.2 Arco Anti Cerol ou Antena

Fica proibido para arco anti cerol ou antena:


a) Ser afixado ou envolto sua base com elástico, solda, cola plástica tipo “durepox” ou
equivalente, ou qualquer outro material que não seja o determinado no item
b) Possuírem emendas, fissuras ou rachaduras de qualquer espécie ou tamanho.
O arco anti cerol ou antena, devem:
a) Ser confeccionado em material resistente que não sofra deformidade;
b) Ser fixado com parafusos na moto;
c) Para arcos, possuírem altura superior ao condutor em posição sentada;
d) Possuir em sua extremidade, parafuso ou pequena lâmina para rompimento da linha que
venha a chocar-se com o mesmo;
e) Para antenas, devem possuír corpo revestido de material áspero, tal qual uma lixa;
f) As motos que utilizarem antenas, devem possuir instaldo no minimo duas antenas.

7.6 Baú

O equipamento do tipo fechado (baú) deve atender aos seguintes limites máximos externos de
largura, altura e comprimento:
a) Largura 60 (sessenta) cm;
b) Comprimento: não poderá exceder a extremidade traseira do veículo.
c) Altura: não poderá exceder a 70 (setenta) cm de sua base central, medida a partir do
assento do veículo.
O equipamento do tipo fechado (baú) deve conter faixas retrorefletivas conforme item 4.4 – m)
película refletiva, de maneira a favorecer a visualização do veículo durante sua utilização
diurna e noturna.

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O baú deve contribuir para a sinalização do usuário de dia como a noite, em todas as direções,
através de elementos retrorrefletivos, aplicados na parte externa do casco, conforme figura 22:

Figura 23: Faixas de Sinalização do Baú

O elemento no baú deve ter uma área total que assegure a completa sinalização das laterais e
na traseira.

7.7 Kit de Tração

O kit de tração deve ser substituido nas seguintes condições:

a) Possuir folgado;
b) Desgaste acentuado dos dentes da coroa, onde apresentem forma pontiagua ou
curvada;
c) Quando ocorrem fissuras, rachaduras ou qualquer desgaste não previsto nesta norma.

8. SELEÇÃO, TREINAMENTO E AVALIAÇÃO DE CONDUTORES

8.1 Seleção do Condutor

Na seleção, deve ser verificada a habilitação do candidato junto ao órgão Oficial de Trânsito,
para possíveis pontuações referentes a infrações de trânsito como também o mesmo deverá
passar por avaliação com critérios para aprovação previstos no item 8.3 Avaliação.
Na contratação, deve passar pelos exames laborais determinados pelo PCMSO como também
exame relacionado ao sono ( ANEXO B Escala de Sonolência de Epworth).
Após a contratação, o empregado deve passar por treinamento de direção defensiva e
primeiros socorros, com grade definida em ANEXO A com avaliação final conforme item 8.3
Avaliação, e carga horária definida no item 8.2 Carga Horária do Treinamento.

8.1.1 Informações sobre o condutor

Todas as informações referentes ao condutor, deverão estar arquivadas em sua pasta, de


forma a manter um histórico profissional e de saúde dos mesmos, tais como:
a) ASOs
b) Dados dos processo seletivo, de acordo com o exigido no item 8.1. Seleção do
Condutor;

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c) Atestados de saúde, receitas médicas ou qualquer documento referente as condições de


saúde do colaborador;
d) Registros de acidentes ou incidentes;
e) Listas de treinamento (as listas podem estar arquivadas em local separado, desde que
sejam de fácil acesso em uma auditoria);
f) Cópia da Carteira Nacional de Habilitação atualizada.

8.2 Carga Horária do Treinamento

O treinamento de direção defensiva deverá ter carga horária mínima de 8h (4 horas de teórica
e 4 horas de pratica). Os condutores também devem receber treinamento em primeros
socorros que deverá ter carga horária mínima de 4h.

8.3 Avaliação

Todas as avaliações realizadas sejam teóricas ou práticas, devem ter no mínimo 80% de
aproveitamento para aprovação do condutor.
Nota: O candidato que não conseguir a aprovação mínima, deverá repetir o treinamento,
devendo ao final ser novamente avaliado. Esse treinamento deverá ocorrer em até 7 dias uteis
após a última avaliação.

8.4 Reciclagem do condutor

Após a contratação, os condutores deverão semestralmente (motocicletas) e anualmente


(veículos com 2 ou mais eixos), passar por treinamento de reciclagem, com grade no ANEXO
A, carga horária mínima estabelecida no item 8.2 Carga Horária do Treinamento e com
exigência de aprovação prevista em 8.3 Avaliação.

9. PLANEJAMENTO DE ROTAS

As empresas devem traçar um planejamento prévio antes da saída dos empregados para a
realização de suas atividades. Deverá ser feito o planejamento da rota para todas as
atividades, com excessão dos serviços de atendimento emergencial.
O rotograma deverá fazer parte do planejamento da atividade.
Esse planejamento inclui a rota na qual o empregado irá executar os serviços, de acordo com a
peculiaridade de cada atividade. A rota deve seguir um mapa previamente estabelecido,
contendo no mínimo a área a ser atendida, vias de acesso, locais para refeição, hospitais,
polícia e alterações das caracterisitcas do terreno.
Em cada rota de difícil acesso detectada, deve-se verificar a presença de uma rota alternativa a
ser utilizada, caso não haja, o colaborador deverá utilizar o direito de recusa.
As empresas devem ter medidas adicionais de controle do risco detectadas nas rotas de difícil
acesso.
Empresas que realizarem o transporte de cargas, deverão em seu rotograma, apresentar um
mapa com os dados do trajeto, conforme modelo ANEXO C- Modelo de Rotograma.

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10. TRATAMENTO DE NÃO CONFORMIDADES

Qualquer incidente deverá ser tratado como acidente, seguindo os procedimentos descritos no
“PSTB 001 Comunicação e Tratamento de Acidentes e Incidentes”.
Os empregados envolvidos em não conformidades no trânsito originadas pelos mesmos,
deverão ser:
a) Ser entrevistados pelo RH ou SESMT da empresa para a verificação de algum problema
que possa estar afetando sua atenção ou raciocínio;
b) Passar por novo treinamento de direção defensiva com grade definida ANEXO A com
avaliação final conforme item 8.3 Avaliação, e carga horária definida no item 8.2 Carga
Horária do Treinamento;
c) Serem acompanhados em campo e pelo Rastreador Veicular durante 3 meses, pelo
menos uma vez por semana.
Os empregados envolvidos em não conformidades no trânsito originadas pelos mesmos, só
voltarão a conduzir veículos após cumprimento dos itens a e b;

11. AÇÕES ADICIONAIS E OBSERVAÇÕES

a) Os coordenadores, supervisores e profissionais que lidarem com o condutor diariamente


no cumprimento de suas obrigações, deverão passar por treinamentos ao longo do ano,
sobre liderança e humanização.
b) Deverá ser divulgado o telefone da Ouvidoria durante todo o ano, para todos os
colaboradores.
c) As empresas deverão ao longo do ano, promover palestras sobre segurança no trânsito;
d) Na SIPAT, deverá constar, pelo menos uma ação referente ao trânsito;
e) Deverão ser promovidos debates sobre o trânsito ao longo do ano, onde as empresas
deverão participar ativamente;
f) Deverão ser promovidos eventos sobre o trânsito ao longo do ano, em parceria com
instituições públicas e privadas, onde as empresas deverão participar ativamente;
g) Os empregados condutores, deverão, pelo menos trimestralmente serem reunidos para
poderem opinar e debater sobre o trânsito (pode-se utilizar o tempo da DSS para tal);
h) Valorização do copiloto nas atividades diárias;
i) As empresas poderão utilizar o envio de mensagens de segurança através de celulares
ou afins, com dicas e sugestões sobre saúde e segurança;
j) Todos os veículos a serviço deverão possuir sistema de rastreamento previsto em
contrato;
k) Todos os casos omissos deverão ser tratados exclusivamente com o SESMT;

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12. CONTROLE DE REGISTROS

Tempo Mínimo Responsável pela


Registro Código Localização Indexação Disposição
de Retenção Guarda
Carteira de Habilitação Área de Recursos Área de Recursos
N/A N/A N/A Arquivo Morto
Humanos Humanos
Lista de Treinamento Ordem Área de Recursos
N/A Sistema Nostrum N/A Deletar arquivo.
Cronológica Humanos
Áreas Operacionais Áreas Operacionais
Ordem
Rotograma N/A e Empresas 1 ano e Empresas Descarte
Cronológica
Contratadas Contratadas

Nota: Demais registros de acordo com o PSTB – 001 - Comunicação e Tratamento de


Acidentes e Incidentes.

13. CONTROLE DE REVISÕES

Revisão Data da Descrição da Revisão


no Aprovação
00 12/08/2013 Elaboração do documento.

13. ANEXOS

ANEXO A. GRADE DE TREINAMENTO


ANEXO B. ESCALA DE EPWORTH
ANEXO C. MODELO DE ROTOGRAMA
ANEXO D. CARTÃO DE AUTO CHECK-UP

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ANEXO A. GRADE DE TREINAMENTO – REQUISITOS MINIMOS


1 - Grade de treinamento para motos
 Categorias de motocicletas;
 Características das motocicletas;
 Pneus; Comandos e cabos;
 Luzes e parte elétrica;
 Óleo e combustível;
 Corrente de transmissão;
 Equipamentos de proteção: Capacete; Vestuário; Conjunto para Chuva; Joelheira e
Cotoveleira;
 Posturas: Sentado e em pé;
 Frenagem: Sentado e em pé;
 Subidas curtas, longas e escorregadias;
 Descidas escorregadias e muito acentuadas;
 Trânsito em lama, areia ou cascalhos;
 Passagens por obstáculos e Erosões;
 Terrenos inclinados e passagens por cavas, poças d´água, riachos e atolamento;
 Curvas;
 Visibilidade;
 Posicionamento da motocicleta;
 Estratégia de segurança-PIPDE;
 Vias Expressas e Rodovias;
 Fator humano*.

2 - Grade de treinamento para carros e caminhões


 O veiculo: funcionamento, equipamentos obrigatórios e sistemas;
 Pratica na via publica, urbana e rural: direção defensiva, normas de circulação e
conduta, parada e estacionamento, observância da sinalização e comunicação;
 Pedestres, ciclistas e demais atores do processo de circulação;
 Fator humano*.

3 - Fator humano (única para todas as grades)


 Fatores humanos de acidentes;
 Conseqüências de um acidente;
 O seu papel no trânsito;
 A família e sua contribuição para a segurança;

4 - Grade de Primeiros Socorros


 Avaliação primária;
 Avaliação secundária;
 Fraturas;
 Ferimentos;
 Hemorragia;
 Imobilizações;
 RCP;
 Queimaduras.

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ANEXO B. ESCALA DE SONOLÊNCIA DE EPWORTH

SITUAÇÃO X CHANCE DE COCHILAR

_____ a) Sentado e lendo.

_____ b) Vendo televisão.

_____ c) Sentado em um lugar público, sem atividade ( sala de espera, cinema, reunião).

_____ d) Como passageiro de trem, carro ou ônibus, andando 1 hora sem parar.

_____ e) Deitado para descansar à tarde, quando as circunstâncias permitem.

_____ f) Sentando e conversando com alguém.

_____ g) Sentado, calmamente, após almoço, sem álcool.

_____ h) Se estiver de carro( dirigindo), enquanto você para por alguns minutos no trânsito

intenso.

_____ TOTAL -- Atenção acima de 10

LEGENDA:

0 – Nenhuma chance de cochilar 2 – Moderada chance de cochilar

1 – Pequena chance de cochilar 3 – Alta chance de cochilar

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ANEXO C. MODELO DE ROTOGRAMA

Rotograma número: 000000/2013

Rota: Área:

Cidade: Município:

Estrada(s):

ROTOGRAMA DE TRÁFEGO
Local da rota Perigos presentes Velocidade Observações

Lote 3266 – Rua Estrada sem condições de Velocidade Existe uma rota
das flores - Caucaia trafego alternativa pelo
município vizinho
(descrever a rota):

20 km/h

Lote 3549 – CE222 Trafego intenso de caminhões Velocidade Ter atenção redobrada
- Caucaia e animais soltos na via etc.

60 km/h

Observações adicionais:

Restaurantes na área:
1) Barraca da Tia – Rua da praia 100
2) Churrascaria o Tico – Rua da praia 200

Polícia:

ANEXO D. CARTÃO DE AUTO CHECK-UP

1) Ronda da área: 3222 3344

Socorro:
1) SAMU 192 CÓPIA NÃO CONTROLADA
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Mapa da rota:

Alterações na rota:

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ANEXO D. CARTÃO DE AUTO CHECK-UP

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