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ATHUAR MEDICINA DO TRABALHO

NR 07
PCMSO
Programa de Controle de Saúde Ocupacional

CONSUL ENGENHARIA LTDA


SALVADOR / BA

OBRA: ESTRADA DA FEPASA, 960 – BARUERI – SP

2021 / 2022

Rua General Glicério, 535- Centro - Santo André – 09015-191 - SP


Tel.: (11) 2534-3292 / 2534 3364 www.athuar.com.br
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Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Página 1

ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................................... 2
1.1. . IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.............................................................................................................................2
1.2. LOCAL DA OBRA...................................................................................................................................................3
1.3. . RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO .....................................................................................................................3
2. DIRETRIZES DO PCMSO ............................................................................................................................................... 4
2.1. OBJETIVO DO PCMSO ..........................................................................................................................................4
2.2. DEFINIÇÃO E ESTRUTURA DO PCMSO ..................................................................................................................4
3. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................................................. 4
3.1. EMPREGADOR .....................................................................................................................................................4
3.2. GERÊNCIA E SUPERVISÃO.....................................................................................................................................5
3.3. MÉDICO COORDENADOR .....................................................................................................................................5
3.4. DESIGNAÇÃO DE MÉDICO EXAMINADOR .............................................................................................................6
4. DESENVOLVIMENTO DO PCMSO ................................................................................................................................. 7
4.1. LEVANTAMENTOS DOS RISCOS OCUPACIONAIS ...................................................................................................7
4.2. PERFIL OCUPACIONAL ..........................................................................................................................................7
4.3. CONVOCAÇÃO DE EXAMES ..................................................................................................................................7
5. EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS OBRIGATÓRIOS ..................................................................................................... 7
5.1. EXAME ADMISSIONAL ..........................................................................................................................................7
5.2. EXAME PERIÓDICO ..............................................................................................................................................7
5.3. RETORNO AO TRABALHO .....................................................................................................................................7
5.4. MUDANÇA DE FUNÇÃO .......................................................................................................................................7
5.5. DEMISSIONAL ......................................................................................................................................................7
5.6. EXAMES COMPLEMENTARES ...............................................................................................................................8
5.7. INFORMAÇÕES ADICIONAIS DOS EXAMES ............................................................................................................8
6. ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL .......................................................................................................................... 8
7. RELATÓRIO ANUAL ...................................................................................................................................................... 8
8. DOENÇAS OCUPACIONAIS ........................................................................................................................................... 8
8.1. EXPOSIÇÃO EXCESSIVA.........................................................................................................................................8
8.2. DOENÇA OCUPACIONAL ......................................................................................................................................9
9. PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS .............................................................................................................. 9
9.1. ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA .........................................................................................................................9
10. CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO ................................................................................................................................ 10
10.1. CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO - RECOMENDAÇÕES .........................................................................................11
10.2. CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO – COMENTÁRIOS ADICIONAIS ...........................................................................11
11. INFORMAÇÕES TÉCNICAS:....................................................................................................................................... 12
11.1. INFORMAÇÕES SOBRE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ...................................................................12
11.2. INFORMAÇÕES SOBRE PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA -PCA ............................................................14
11.3. INFORMAÇÕES SOBRE PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO RESPIRATÓRIA -PCR .....................................................15
11.4. INFORMAÇÕES SOBRE PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS (LER)..................16
11.5. INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI ........................................................16
11.6. LEGISLAÇÃO.....................................................................................................................................................17
11. CRONOGRAMA DE AÇÕES DE SAÚDE - PCMSO ........................................................................................................ 18
12. PLANILHA PERIODICIDADES DOS EXAMES MÉDICOS ................................................................................................ 19
13. ENCERRAMENTO..................................................................................................................................................... 23
14. CRM ...................................................................................................................................................................24
15. DIPLOMA DO MÉDICO RESPONSÁVEL ................................................................................................................25

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1. APRESENTAÇÃO

Este Documento PROGRAMA DE CONTROLE DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO está disposto na Norma
Regulamentadora N° 07 estabelecida e atualizada pela Portaria SSST n.º 24, 29 de dezembro de 1994 Segurança e
Medicina do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
A fim de atender os requisitos afirmados na Norma Regulamentadora N° 07 da Portaria n° 3.214 do Ministério do
Trabalho e Emprego este documento tem a finalidade de promover preservação da saúde dos colaboradores no que
se refere aos riscos inerentes às atividades desenvolvidas pelos mesmos, em seus vários aspectos.
1.1.. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social CONSUL ENGENHARIA LTDA

Nome Fantasia ****************

CNPJ 04.934.077/0001-90

Filial Matriz Telefone (s) (71) 3032-9700


Alameda Salvador, nº 1057 – Edifício
Endereço Salvador Shopping Business Torre América CEP 41.820-790
– Salas 1008 e 1010
Bairro Caminhos das Arvores Cidade Salvador Estado BA

Grau de
Atividade Econômica Serviços de engenharia CNAE 71.12-0-00 1
Risco
41.10-7-00 - Incorporação de empreendimentos imobiliários
41.20-4-00 - Construção de edifícios
42.11-1-01 - Construção de rodovias e ferrovias
42.99-5-99 - Outras obras de engenharia civil não especificadas anteriormente
43.11-8-01 - Demolição de edifícios e outras estruturas
43.12-6-00 - Perfurações e sondagens
43.13-4-00 - Obras de terraplenagem
43.19-3-00 - Serviços de preparação do terreno não especificados anteriormente
43.21-5-00 - Instalação e manutenção elétrica
43.22-3-01 - Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás
Atividades Econômicas
43.22-3-03 - Instalações de sistema de prevenção contra incêndio
Secundárias
43.30-4-01 - Impermeabilização em obras de engenharia civil
43.30-4-04 - Serviços de pintura de edifícios em geral
43.91-6-00 - Obras de fundações
43.99-1-03 - Obras de alvenaria
66.21-5-01 - Peritos e avaliadores de seguros
68.21-8-01 - Corretagem na compra e venda e avaliação de imóveis
70.20-4-00 - Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica
específica
71.11-1-00 - Serviços de arquitetura
85.99-6-04 - Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial

N° de Trabalhadores 115

Vigência deste Programa ABRIL / 2021 a ABRIL / 2022

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1.2.LOCAL DA OBRA

Endereço da Obra Estrada da Fepasa, 960 – Barueri – SP.

Segunda a quinta-feira de 7hs:00 ás 12hs e 13hs ás 17:00hs, com


01h de almoço.
Turno de Trabalho Sexta feira de 7:00 ás 12hs e 13hs ás 16:00hs (Sábado e domingo:
Descanso).
Jornada de 44 horas semanais.

1.3.. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO


Nome do Profissional Rober Vagner Zuanella

Cargo do Profissional Médico do Coordenador do PCMSO

N° de Registro SSST MTB Nº CRM N° 52500

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2. DIRETRIZES DO PCMSO
O Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da
Empresa no campo de saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas NR’s. Sendo que este
programa deve estar articulado especialmente com o PPRA conforme a norma NR 09 prescreve em seu item:

“9.1.3 O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto
nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO
previsto na NR-7.” (grifo nosso).

O Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional é elaborado anualmente, podendo ser modificado a qualquer
momento desde que algum novo fator de risco seja identificado ou eliminado.

Com a implantação do programa, podemos prevenir rastrear e diagnosticar precocemente moléstias ocupacionais
ou outras doenças não especificamente ocupacionais.

O Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e
a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre
sua saúde e o trabalho.

2.1. OBJETIVO DO PCMSO


O objetivo principal deste programa é desenvolver e manter uma cultura prevencionista adequada à
responsabilidade social da empresa em todos os níveis hierárquicos, integrando esta cultura a sua atividade. Reduzir
os índices de acidentes do trabalho, doenças profissionais e doenças do trabalho.
Padronizar e normatizar as ações voltadas ao controle médico de saúde ocupacional.

2.2. DEFINIÇÃO E ESTRUTURA DO PCMSO


Com base nos levantamentos realizados e apontados no PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
é feita uma análise de como os trabalhadores desempenham suas atividades no processo produtivo, os agentes
presentes nesses processos, bem como sua frequência e duração. Desta forma sendo possível identificar os
trabalhadores com potencial de exposição de modo que quando for realizado o monitoramento será fácil identificar
e apontar no PCMSO os exames obrigatórios e sua periodicidade. Esta forma de analise promove a definição dos
exames obrigatórios de acordo com cada risco especifico, bem como o desenvolvimento de um estudo para a
prevenção de doenças ocupacionais ou do trabalho.

3. RESPONSABILIDADES
3.1. EMPREGADOR
-Estabelecer as diretrizes de saúde, atendendo a legislação em vigor.
-Estabelecer Normas, Procedimentos e Instruções de Saúde em acordo com as Normas Regulamentadoras do CLT.
-Informar as empresas contratadas de mão de obra e prestadoras de serviço, os riscos existentes no Trabalho e
auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO, dessas Empresas.
-Divulgar os itens anteriores junto às suas Gerências, Chefias e a todos os seus empregados.

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3.2. GERÊNCIA E SUPERVISÃO


-Garantir o cumprimento das Normas Procedimentos e Instruções de Saúde, estabelecidas pela Empresa.
-Garantir o treinamento e reciclagem necessária para o fiel cumprimento da política de saúde da empresa;
-Divulgar os Procedimentos e Instruções de Saúde da Unidade de Saúde a todos os Chefes e Supervisores da empresa,
envolvendo-os no processo.
-Acatar as convocações de Saúde;
-Programar, agendar a encaminhar os colaboradores de sua(s) equipe(s) de trabalho, mediante convocação da
Unidade de Saúde;
-Garantir que todos os colaboradores de sua(s) equipe(s) de trabalho cumpram para com as convocações da Unidade
de Saúde.

3.3. MÉDICO COORDENADOR


-Realizar os exames previstos no PCMSO, ou encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com os
princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos
a que está ou será exposto cada empregado da Empresa/Unidade a ser examinado;
-Encarregar os Exames Complementares a profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e
qualificados;
- Manter o arquivo com os prontuários clínicos e anamnese ocupacional;

- Solicitar à empresa a emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) ao INSS, para perícia de
estabelecimento do nexo causal, avaliação da incapacidade laborativa entre acidente e lesão.
- Iniciar quando necessário o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;

- Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de NEXO CAUSAL, vínculo causal entre o
exercício do trabalho e a patologia diagnosticada. Implica obrigatoriamente numa análise criteriosa do histórico e
exame clínico à luz das características das tarefas exercidas e do ambiente de trabalho, quanto à existência de
exposição, frequência e intensidade ao suposto agente causador de lesão. O simples diagnóstico de lesão
potencialmente ocupacional não é suficiente para o estabelecimento do nexo causal.

-Orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho;


-Elaborar o Relatório Anual do PCMSO em conformidade com o quadro três da NR-7, discriminado o número e a
natureza das avaliações médicas (exames clínicos e complementares).

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3.4. DESIGNAÇÃO DE MÉDICO EXAMINADOR


Eu, Dr. Rober Vagner Zuanella – Médico do Trabalho CRM 52.500, Coordenador do PCMSO da empresa Consul
Engenharia LTDA situada à Alameda Salvador, Nº:1057, conjunto 1008 e 1010,- Salvador - BA por meio desta
autorizar médicos examinadores a realizarem exames médicos ocupacionais nas Clínicas relacionadas abaixo:
ATENDIMENTOS NAS UNIDADES:

ATHUAR MEDICINA DO TRABALHO – Unidade Santo André


Rua General Glicério, 535 – Centro - Santo André - 09015-191

ATHUAR MEDICINA DO TRABALHO – Unidade Centro São Paulo


Avenida Brigadeiro Luiz Antonio n. 306 .1 andar Saída Catedral da Estação Sé Metrô

MÉDICOS EXAMINADORES:
Dra. Maristela Lopes – CRM 55.628
Dra. Camila Cavalcanti Freitas – CRM 210916
Dr. Wellinthon Verginelli – CRM 202408
Dra. Jhandira Carol Daza Rodriguez – CRM 208711
Dr. Paulo Roberto Ribeiro – CRM 42355
Dr. Celso Rodrigues – CRM 67322
Dr. Antonio Luiz de Carvalho – CRM 123455
Dra. Sandra F de Pinho – CRM 71132
Dr. Owandyr Padovan Júnior – CRM 44.677
Dr. Maurizzio Bergamini – CRM 64128
Dr. Marcio F. Calderon – CRM 104014
Dr. Moisés Souza Almeida – CRM-RJ 112967
Dra. Renata Nidalchichi – CRM 122199
Dr. Victor Coppini – CRM 152.418
Dr. Eduardo Pedro Giusti Filho – CRM 130320
Dr. Marcelo Chehade – CRM 77000
Dr. Paulo Pinheiro Marçal - CRM 62465
Dr. Antonio José de Almeida – CRM 11607
Dra. Angela Maria Minioli – CRM 60806
Dra. Lygia Bueno de Oliveira – CRM 22482
Dra. Satíe Fukumoto – CRM 51.658
Dr. Dorotheu Ferreira de Paula Junior – CRM 62734
Dra. Telma de Brito Kupper Tirioni – CRM 42.012
Dr. Marinel Moscovici Danilov - CRM 33441

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4. DESENVOLVIMENTO DO PCMSO
4.1. LEVANTAMENTOS DOS RISCOS OCUPACIONAIS
Com base nas inspeções dos locais de trabalho realizados nas dependências da empresa, são identificados os riscos
existentes nos mesmos, bem como os processos de trabalho, produtos químicos utilizados e atividades realizadas
que possam causar danos à saúde do colaborador ou doenças do trabalho.

4.2. PERFIL OCUPACIONAL


Mediante o conhecimento dos locais de trabalho, atividades envolvidas e riscos relacionados, ficam assim definidos
os procedimentos médico-complementares necessários para a promoção e monitoramento da saúde dos
colaboradores.
4.3. CONVOCAÇÃO DE EXAMES
Para melhor monitoramento da saúde dos colaboradores, a convocação para a realização de exames deve ser
atendida prontamente pela empresa, de acordo com a periodicidade e obrigatoriedade da realização dos mesmos.

5. EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS OBRIGATÓRIOS


5.1. EXAME ADMISSIONAL
Deverá ser realizada avaliação clínica antes de o colaborador iniciar as atividades na empresa.
5.2. EXAME PERIÓDICO
ANUAL
Deverá ser realizada avaliação clínica nos colaboradores instados nas condições abaixo:
-Trabalhadores com menos de 18, ou mais de 45 anos.
-Portadores de doenças crônicas,
-Trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem no desencadeamento ou agravamento de
doença ocupacional:
BIENAL
Deverá ser realizada avaliação clínica nos colaboradores instados nas condições abaixo.
-Demais trabalhadores.
5.3. RETORNO AO TRABALHO
Deverá ser realizada avaliação clínica no primeiro dia da volta ao colaborador ausente por período igual ou superior
a 30 dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto.
5.4. MUDANÇA DE FUNÇÃO
Deverá ser realizada avaliação clínica por mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de
trabalho ou setor que implique na exposição do trabalhador a riscos diferentes daqueles a que estava exposto antes
da mudança. Poderá ocorrer troca de função na empresa sem mudança de risco, e assim não haverá necessidade do
referido exame.

5.5. DEMISSIONAL
Deverá ser realizada avaliação clínica nos colaboradores instados nas condições abaixo:

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-Realizado até a data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais
de:
-135 dias para empresas de grau de risco 1 e 2 (NR-4);
-90 dias para empresas de grau de risco 3 e 4 (NR-4).
"Por determinação do Superintendente Regional do Trabalho, com base em parecer técnico
conclusivo da autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, ou
em decorrência de negociação coletiva, as empresas poderão ser obrigadas a realizar o exame
médico demissional independentemente da época de realização de qualquer outro exame, quando
suas condições representarem potencial de risco grave aos trabalhadores".

5.6. EXAMES COMPLEMENTARES


-Para os colaboradores expostos aos riscos discriminados nos quadros I e II da NR-7 em seus postos de trabalho, os
exames médicos complementares deverão ser executados e interpretados com base nos critérios constantes dos
referidos quadros e seus anexos:
-Para os trabalhadores expostos a agentes químicos não constantes dos quadros I e II, outros indicadores biológicos
poderão ser monitorados, dependendo de estudo prévio dos aspectos de validade toxicológica, analítica e de
interpretação desses indicadores:
-Outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para avaliar o funcionamento de órgãos
e sistemas orgânicos podem ser realizados, à medida que se façam necessários.

5.7. INFORMAÇÕES ADICIONAIS DOS EXAMES


Avaliação Clínica, abrangendo anamnese ocupacional, e exame físico e mental;
Exames Complementares, realizados de acordo com a especificação da NR-7 e seus anexos.

6. ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL


Para cada exame médico realizado será emitido o ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL - ASO, em duas vias: a
segunda via será entregue ao colaborador, mediante recibo na primeira via.

7. RELATÓRIO ANUAL
O Relatório anual do PCMSO tem por finalidade encerrar o Programa de Controle Médico após decorrido um ano de
sua implantação, dando uma visão clara do perfil de saúde da empresa naquele ano e norteamento das ações de
saúde e as medidas corretivas que se farão necessárias no ano seguinte. É montado em conformidade com o quadro
III da NR-7, discriminando o número e a natureza das avaliações médicas (exames clínicos e exames
complementares). Deverá ser apresentado e discutido na CIPA, sendo sua cópia anexada no livro de atas daquelas
comissões.

7.1. INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE RELATÓRIO ANUAL

Em função do número de funcionários desta empresa, a mesma está desobrigada da emissão de relatório anual bem
como de ter Médico Coordenador do PCMSO.

8. DOENÇAS OCUPACIONAIS
8.1. EXPOSIÇÃO EXCESSIVA
Quando, através da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames constantes do Quadro I da NR-7, for constatada
apenas exposição excessiva aos riscos, deverá o trabalhador ser afastado do local de trabalho, ou do risco, até que

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esteja normalizado o indicador biológico de exposição e as medidas de controle nos ambientes de trabalho tenham
sido adotadas.
8.2. DOENÇA OCUPACIONAL
Quando, através da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames constantes do Quadro I da NR-7, for constatada
a OCORRÊNCIA ou AGRAVAMENTO de DOENÇAS OCUPACIONAIS, caberá ao médico coordenador ou encarregado
solicitar à empresa emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) ao INSS, para perícia de estabelecimento
do nexo causal, avaliação da incapacidade de definição de conduta previdenciária; indicar afastamento do
trabalhador da exposição ao risco ou do trabalho se necessário, e orientar o empregador quanto à necessidade e
adoção de medidas de controle no ambiente do trabalho.

9. PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS


A empresa deverá manter caixa contendo kits para primeiros socorros, sob a guarda de um colaborador treinado
para realizar o atendimento de primeiros socorros.
A Caixa deverá conter os itens abaixo relacionados:
ITEM QUANTIDADE
Gaze 10 pacotes de 5 unidades
Band Aid 01 Caixa
Esparadrapo 01 Unidade
Atadura de Crepe Pequena 02 Unidades
* Média 02 Unidades
* Grande 02 Unidades
Água Oxigenada 10 volumes 02 Frascos
Água Boricada 01 Frasco
Soro Fisiológico 250 ml 02 Frascos
Povidine 01 Frasco
Tesoura reta de ponta romba 01 Unidade
Pinça de Kelly Média 01 Unidade
Luva de Procedimento Látex 12 Unidades
Outros itens importantes e opcionais: Maca móvel, cobertor,
talas (pequenas tiras de madeira de aproximadamente 0,5m por
5 cm de largura, para o caso de eventuais fraturas).

9.1. ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA


Manter a maca para transporte de emergência facilmente acessível a cada setor de trabalho, devidamente sinalizada
em local desobstruído. Dimensionar e dispor os postos de trabalho de modo a deixar o caminho livre para
atendimento de emergência. "Caso a Empresa possua ambulatório."Cada turno de trabalho deverá contar com pelo
menos um funcionário treinado para prestação dos primeiros socorros.

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10. CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO


INDICAÇÕES ESPECIAIS – PARA PROFISSIONAIS POR ÁREA DE ATUAÇÃO

Dejetos e água

e
Profissionais que
do

de

Coletores de lixo
VACINAS

Administrativos
contaminada

viajam muito
Profissionais

Profissionais

Profissionais
ESPECIALMENTE ESQUEMAS

Bombeiros

Manicures
Alimentos

pedicures
Criannças
Militares,
INDICADAS

Policiais

Animais
Bebidas

Aviação
Saúde

Sexo
Uma ou duas doses (com intervalo mínimo de 30 dias) para homens e
mulheres até 49 anos e profissionais lotados em serviços de saúde de
Tríplice viral (sarampo,
qualquer idade, de acordo com histórico vacinal, de forma que todos SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
caxumba e rubéola) (1)
recebam no mínimo duas doses na vida. Dose única para homens e mulheres
com mais de 49 anos.
Hepatites A Hepatite A: duas doses com intervalo de seis meses (esquema 0-6 meses) SIM SIM SIM SIM - SIM - SIM SIM SIM - SIM
Hepatites B (2) Hepatite B: três doses com esquema 0-1-6 meses SIM - SIM SIM - SIM SIM - SIM SIM SIM SIM
Hepatite A e B: três doses com esquema 0-1-6 meses. A vacinação
Hepatites A, B (3) combinada contra as hepatites A e B é uma opção e pode substituir a SIM - SIM SIM - - SIM - SIM SIM - SIM
vacinação isolada contra as hepatites A e B.
A vacina HPV deve ser indicada para mulheres, para a prevenção de infecções por
papilomavírus. Duas vacinas estão disponíveis no Brasil: uma vacina contendo os tipos
6, 11, 16, 18 de HPV com esquemas de intervalos de 0-2-6 meses, indicada para
HPV - - - - - - SIM - - - - -
meninas e mulheres de nove a 26 anos de idade, e outra vacina contendo os tipos 16 e
18 de HPV com esquemas de intervalos de 0-1-6 meses em meninas e mulheres de dez
a 25 anos de idade.
Com esquema de vacinação básica completo: reforço com dTpa (*) (tríplice
bacteriana acelular do tipo adulto) ou dT (*) (dupla do tipo adulto).
Vacina contra difteria Com esquema de vacinação básica incompleto (que tenha recebido menos
dTpa dT dT dT dTpa dT - - dT - dT dT
tétano e coqueluche de três doses do componente tetânico durante a vida): uma dose de dTpa (*)
(tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) e, em seguida, uma ou duas
doses de dT (*) (dupla bacteriana do tipo adulto).
Varicela (catapora) (1) Duas doses com intervalo de um ou dois meses entre eles. SIM - SIM - SIM - - - SIM - - -
Influenza (gripe) Dose única (anual) SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Meningocócica Uma dose, mesmo para aqueles vacinados na infância ou há mais de cinco
- - SIM - - - - - - - - -
conjugada anos.
Uma dose (repetida a cada dez anos), para quem vive ou vai se deslocar para
Febre amarela (1) - - SIM - - - - - SIM SIM - SIM
áreas endêmicas.
Raiva (vacina obtida em Três doses: a segunda sete dias depois da primeira e a terceira 14 a 21 dias
- - - - - SIM - - - - - SIM
cultura de células) (4,5) depois da segunda.
Dose única da vacina polissacarídica capsular Vi, por via intramuscular ou
Febre tifoide - - - SIM - - - - - - - SIM
subcutânea, para adultos e crianças a partir de dois anos de idade
(*) dTpa: tríplice bacteriana acelular do tipo adulto e dT: vacina dupla bacteriana do tipo adulto.(Fonte: adaptado de acordo com as recomendações da Associação Brasileira de Imunizações).

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10.1. CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO - RECOMENDAÇÕES

As recomendações deste calendário levam em consideração os riscos ocupacionais específicos para cada atividade
e as referidas vacinas. São, por isso, especialmente indicadas aos diferentes profissionais.

A – Profissionais da área da saúde: médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, patologistas e


técnicos de patologia, dentistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, pessoal de apoio, manutenção e limpeza de
ambientes hospitalares, maqueiros, motoristas de ambulância, técnicos de RX e outros profissionais que frequentam
assiduamente os serviços de saúde, tais como representantes da indústria farmacêutica.

B – Profissionais que lidam com alimentos e bebidas: profissionais que trabalham em empresas de alimentos e
bebidas – cozinheiros, garçons, atendentes, pessoal de apoio, manutenção e limpeza, entre outros.

C – Profissionais que lidam com dejetos e/ou águas potencialmente contaminadas: mergulhadores, salva-vidas,
guardiões de piscinas, manipuladores de lixo e/ou esgotos e/ou águas fluviais, bombeiros hidráulicos e profissionais
da construção civil.

D – Profissionais que trabalham com crianças: babás, professores e outros profissionais que trabalham em escolas,
creches e orfanatos.

E – Profissionais que entram em contato frequente ou ocasional com animais: veterinários, estudantes em aulas
práticas e outros profissionais que lidam com animais. Também os frequentadores e visitantes de cavernas.

F – Profissionais do sexo: pessoas consideradas de risco para as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e
doenças infecciosas ainda não controladas em outros países.

G – Profissionais administrativos: que trabalham em escritórios, fábricas e outros ambientes geralmente fechados.

I – Profissionais que viajam muito: aqueles que, por viajarem muito, expõem-se ao risco de adquirir doenças
infecciosas não controladas.

J – Profissionais de aviação e navegação: pilotos, comissários de bordo, pessoal de limpeza e fiscais de aeronaves e
embarcações.

L – Profissionais que trabalham com turismo: motoristas de táxis, transportes utilizados com turistas, pessoas que
trabalham em terminais aeroviários e marítimos.

M – Manicures e pedicures: exposição a feridas perfuro cortantes e contaminação pelo sangue.

N – Coletores de lixo: em geral e de meios de transportes (aeronaves, embarcações e ônibus).

10.2. CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO – COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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(1) Vacinas contraindicadas em imunodeprimidos: todas as vacinas vivas (varicela, sarampo, rubéola, caxumba e
febre amarela, e a vacina BCG-ID). Essas vacinas poderão ser indicadas, a critério médico, em imunodeprimidos após
avaliação do estado imunológico versus o risco de adoecer.

(2) Esquemas especiais de vacinação contra a hepatite B: a) imunocomprometidos e renais crônicos: dobro da dose
usual, ou seja, 2 ml = 40 mg, em quatro aplicações via intramuscular (0-1-2-7); b) imunocompetentes com alto risco
de exposição: dose usual, ou seja, 1 ml = 20 mg, em quatro aplicações via intramuscular (0-1-2-7).

(3) A vacinação combinada contra as hepatites A e B é preferível à vacinação isolada contra as hepatites A e B, exceto
quando o resultado de teste sorológico indica presença de imunidade contra uma delas.

(4) A vacinação na rotina para a raiva não é consenso em todo o País, mas deve ser considera da como uma vacinação
pré-exposição às áreas de alto risco para a doença e frente à exposição de animais silvestres. Por exemplo: militares
que trabalham em adestramento de cães, em trabalho de campo, durante a vacinação de animais e pessoas que
adentram cavernas.

(5) Após o 14º dia da última dose do esquema de pré-exposição, recomenda-se realizar o controle sorológico, com
o objetivo de garantir que as pessoas que realizaram esquemas pré-exposições estejam realmente com titulação de
anticorpos antirrábicos considerados protetores. O controle sorológico deve ser feito anualmente, administrando-
se uma dose de reforço sempre que os títulos forem inferiores a 0,5 UI/ml. Repetir a sorologia a partir do 14º dia,
após a dose de reforço.

11. INFORMAÇÕES TÉCNICAS:


11.1. INFORMAÇÕES SOBRE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
As doenças sexualmente transmissíveis ou DST são moléculas infectocontagiosas que transmitidas por relação sexual
constituem grave problema de saúde pública, com grande incidência em nosso meio.
Com o advento da AIDS, ou síndrome da imunodeficiência adquirida, ganha destaque a conscientização mundial para
a importância da prevenção com especial enfoque para o conceito de sexo seguro e uso dos preservativos.
Os preservativos são invólucros de polímero distensíveis que têm a finalidade de recobrir o pênis, impedindo o
contato direto com vagina e a troca de fluídos corpóreos, assim evitando o contágio de doenças e controle
anticoncepcional. Este método é conhecido desde antiguidade, onde na época dos faraós era utilizado o intestino
do carneiro com fechamento em uma das pontas constituindo assim o princípio do que hoje é conhecido como
“camisinha”. Atualmente existe também a opção do preservativo feminino, de pouca aceitação no mercado, com o
mesmo princípio reveste o órgão sexual da mulher impedindo o contato direto e a troca de fluídos.

As principais doenças sexualmente transmissíveis e de maior incidência são as:


1. Uretrites gonocócicas também conhecidas como blenorragia ou gonorreia.
2. Uretrites não gonocócicas.
3. Condiloma acuminado ou “Crista de Galo”
4. Sífilis.
5. AIDS.
6. Herpes genital.
7. Candidíase, entre outras.

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As Uretrites gonocócicas e não gonocócicas diferem-se entre si pelo corrimento que no primeiro caso é abundante,
amarelo-esverdeado, purulento, associado a ardor uretral e dor para urinar intensos, enquanto que nas Uretrites
não gonocócicas a sintomologia é muito mais branda com corrimento mucoide esbranquiçado, com ardor ou prurido
discretos.
A blenorragia possui surgimento abrupto dois a cinco dias após o contato sexual, enquanto que na uretrite não
gonocócica a instalação dos sintomas é gradual, 14 a 21 dias após a relação.
É bastante grande a lista de possíveis complicações em decorrência das infecções gonocócicas e não gonocócicas, a
prostatite, infertilidade, endocardite, meningite são alguns dos exemplos.
As complicações citadas derivam da ausência de tratamento e /ou negligência deste.

As medidas profiláticas indicadas são as mesmas para as demais DST’s, sendo basicamente:
- Abstinência de vida sexual desregrada com inúmeros parceiros (as).
- Uso de preservativos.
- Higiene.
- Orientação e informação.
- Visitas periódicas ao serviço médico.
O condiloma acuminado ou crista de galo é uma doença causada pelo HPV (Human Papillomavirus), de altíssima
incidência e que se apresenta como crescimento verrugoso com aspecto de couve-flor.

O HPV mantém relação com a incidência de câncer, podendo as formações verrugosas sofrer transformação maligna,
o que determina a importância da identificação e tratamento das lesões subclínicas.

A sífilis é uma doença causada pelo treponema pallidum, caracterizada na sua fase inicial por lesão ulcerada de
bordos limitados, única, indolor de base dura com fundo limpo e liso. Esta lesão, denominada de cancro duro,
constitui a sífilis primária. No período de quatro semanas existe a remissão espontânea da lesão, o que infelizmente
não significa cura. A sífilis secundária surge cerca de dois meses após o cancro duro e é caracterizada clinicamente
por comprometimento da pele, mucosa, pelos, além de sintomas gerais, febre, indisposição, mal-estar, artralgia e
mialgia. A sífilis secundária tem nas lesões maculosas (roséola sifilítica), e nas sifílides papulosas suas principais
características.

A sífilis terciária, tardia, é uma condição extremamente grave com sérios comprometimentos, principalmente do
sistema nervoso. A goma sifilítica caracteriza este estagiamento da doença, que após período de anos em latência
pode determinar deformidades e lesões cerebrais irreversíveis.

A síndrome da imunodeficiência adquirida ou AIDS é uma doença de proporções mundiais, relativamente recentes
de etiologia viral mutagênica pelo HIV.

A impossibilidade de tratamento no início da década de oitenta, determinou alarde, sobremaneira quando o grupo
de risco inicialmente formado por drogados e homossexuais foi também estendido aos heterossexuais.

Atualmente com a evolução dos coquetéis de drogas imunossupressoras a sobrevida do portador da AIDS foi
aumentada consideravelmente.
A AIDS é uma doença infectocontagiosa com transmissão pelo ato sexual, pela transfusão sanguínea e recentemente
foram identificadas formas do HIV na saliva humana, o que em tese permitiria o contágio por beijo, por exemplo.

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A incidência da doença é alarmante em países pobres da África, e o número estimado de portadores de AIDS no
mundo é superior a dez milhões.

A gravidade da doença está ligada à carga viral a complacência física, idade, sexo e doença pré-existentes, bem como
com a condição de dependência química, que existindo determina maior susceptibilidade à debilidade orgânica

O herpes simplex é o agente causador do herpes genital, doença infectocontagiosa caracterizada por formação de
bolhas, prurido e ardor, com eritema perilesional. Extremamente difundido pelo mundo estima-se que 90% da
população mundial tenha entrado em contato com o vírus, mas que só uma parcela desta desenvolva a doença.

O herpes é tratado basicamente pelo aciclovir, tópico e oral, com ação mecânica de eliminação das bolhas por
esfregaço com álcool e eventual aporte de analgésicos quando necessário.

A profilaxia é a mesma citada para as DST’S, com destaque para abstinência sexual no período de tratamento.

A Candidíase ou Monilíase é uma doença sexualmente transmissível e que apresenta pobre sintomatologia no
homem. Já na mulher apresenta-se com corrimento branco leitoso, intenso prurido e ardor, podendo evoluir com
disúria e infecção urinária secundária entre outras complicações.

A Candidíase oral, popular “sapinho”, é bastante comum e sua transmissão faz-se pelo contato direto, pelo beijo ou
uso coletivo de objetos orais (embocadura de instrumentos musicais, escovas de dente, etc.).

11.2. INFORMAÇÕES SOBRE PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA -PCA


O programa de Conservação Auditiva é um conjunto de ações que têm como objetivo básico à manutenção dos níveis
auditivos dos expostos (efeitos auditivos), bem como evitar os efeitos extrauditivos da exposição ocupacional ao
ruído (estresse, diminuição da produtividade, aumento do número de acidentes de trabalho).
A implantação deste Programa leva em conta os aspectos legais, conhecimentos básicos de audição (anatomia do
ouvido, diferenciar o som e o ruído), controle ambiental, proteção auditiva individual, controle audiométrico,
estatística:
A NR-06 – Norma Regulamentadora da Portaria 3.214/74 do Ministério do Trabalho, contida no título II, Capitulo V
da CLT – Consolidação das leis do Trabalho, estabelece:
A empresa é obrigada a fornecer os equipamentos de proteção individual (EPI) gratuitamente.
O funcionário é obrigado a utilizar os EPI’s fornecidos pela empresa.
A recusa injustificada constitui ato faltoso e a empresa poderá demitir o funcionário por justa causa.
- Nos dias atuais a surdez (perda da audição) tornou-se uma das principais doenças que atingem o mundo moderno.
- Para entender como acontece à perda da audição, precisamos entender o que é o som (tudo o que nós ouvimos),
o barulho (o som desagradável aos nossos ouvidos) e o ruído (mistura de sons), o barulho e o ruído causam a perda
da audição, isto pode acontecer no trabalho, na rua, na discoteca, em casa etc.
Precisamos também conhecer como é formado o aparelho auditivo: ouvido externo (pavilhão auditivo e conduto
auditivo), ouvido médio (tímpano e vários ossinhos) e ouvido interno (cóclea).
O som chega ao ouvido em forma de ondas que são recebidas pelo pavilhão auricular (orelha) e é levado pelo
conduto auditivo até o tímpano fazendo-o vibrar, ao vibrar o tímpano movimenta os três ossinhos durante o qual o
som vai sendo amplificado em vinte e duas vezes até chegar ao ouvido interno (a cóclea), a cóclea é um caracol cheio

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de liquido que se agita pela vibração sonora movimentando os cílios existentes dentro dela, estes cílios levam o som
na forma de estímulo elétrico através de nervo auditivo até o cérebro, onde o som é entendido.
Quando uma pessoa se expõe por muito tempo a um barulho ou ruído sem proteção, esses cílios são danificados ou
até mesmo destruídos, provocando a surdez, não existe tratamento para surdez, somente o aparelho de audição
quando necessário existe também a perda auditiva pela idade e em casos de algumas doenças (diabetes,
hipertensão, arterial, etc).
Os principais sintomas da perda da audição são: Zumbidos, dor de cabeça, pedidos de aumento do som do rádio, da
televisão, dificuldade em escutar no telefone, troca de palavras, etc.

A proteção em ambiente ruidoso é feita através de protetores auriculares (quando não se consegue diminuir o ruído
por métodos de proteção coletiva): tipo concha, tipo plug (de espuma ou de PVC), os protetores auriculares devem
se compatibilizar com a função e os demais EPI’s e uniformes utilizados.
É importante que se mantenha uma higiene dos protetores auriculares (com água e sabão neutro), e que se substitui
quando o material fica duro.
Todos os usuários devem ser treinados e conhecer todos os detalhes de como utilizar estes equipamentos.
Todos os tipos de protetores auriculares (com C.A) são eficientes, desde que utilizados corretamente e o todo que
permanecer em ambiente ruidoso.
-Controle Ambiental com medidas de redução e eliminação do ruído nos locais de trabalho.
- A Audiometria é um exame que diagnostica e controla a perda auditiva. É obrigatória a realização da Audiometria
na admissão, periódico (anual ou semestral) e na demissão.

11.3. INFORMAÇÕES SOBRE PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO RESPIRATÓRIA -PCR


Os riscos ambientais, como o próprio nome diz, estão presentes em quase todos os locais: em casa, no trabalho, nas
ruas, nas praias, nas montanhas, etc. No ambiente de trabalho, estes riscos, devido a sua concentração, intensidade
e tempo de exposição, podem afetar a saúde dos funcionários que ali trabalham, o grau de risco pode variar em
função da frequência respiratória do trabalhador e da sua sensibilidade individual.
Os riscos ambientais são cinco: físico, químico, biológico, ergonômico e mecânico, referente ao risco químico temos
os seguintes agentes (substância, compostos ou produtos) que possam penetrar o organismo pela via respiratória
nas formas de Poeiras, Fumos, Névoas, Vapores, Gases; também possam penetrar no organismo através da pele ou
por ingestão.

POEIRAS (TÓXICAS)
São partículas geradas em operações e processos mecânicos, onde materiais sólidos são quebrados, moídos ou
triturados; quanto menor o tamanho da partícula, mais tempo ela permanece suspensa no ar ambiente; dentre as
mais comuns destacam-se: amianto, sílica, cimento refinado, fibras têxteis, pó de chumbo, minério de ferro e carvão,
talco, cal; estas poeiras quando inaladas podem causar doenças pulmonares – Pneumoconioses – que em geral, são
descobertas após alguns anos de exposição, quando o quadro pode ser irreversível.
FUMOS
São partículas sólidas minúsculas geradas pela fusão em altas temperaturas, de materiais metálicos ou plásticos; em
contato com ar ambiente, condensam-se e permanecem suspensas no ar; dentre os mais comuns destacam-se os
gases de ozônio e dióxido de nitrogênio (encontradas nas operações de soldagem e fundição de metais e plásticos);
estas partículas podem acumular-se nos tecidos do aparelho respiratório, causando bronquite, edema pulmonar,
etc.
NÉVOAS E VAPORES ORGÂNICOS

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As névoas são formadas quando um líquido é pulverizado, gerando milhares de pequenas partículas que ficam
suspensas no ar (exemplo: operações de pintura).
Os vapores orgânicos são originados pela evaporação de sólidos e principalmente de líquidos como: gasolina,
querosene, éter, thinner, solventes de tintas.
As partículas de névoas penetram no pulmão pelas vias respiratórias, as moléculas de vapores orgânicos realizam a
mesma trajetória, porém, chegam até a corrente sanguínea.
Podem provocar tosse, irritação respiratória, alergias, narcose.
GASES E VAPORES
Os gases são substâncias que em condições normais de temperatura e pressão (25°C e 760 mmHg), encontram-se
no estado gasoso, por exemplo: hidrogênio, nitrogênio e oxigênio.
Os vapores constituem a fase gasosa de uma substância que, a 25°C e 760 mmHg, é liquida ou sólida, tais como
vapores de gasolina, naftalina e solventes de tinta.
Não se sedimentam e nem se aglomeram nos tecidos pulmonares, transferindo-se para a corrente sanguínea.
São classificados em:
Irritantes (cloreto de hidrogênio, dióxido de enxofre, amônia, formaldeído), provocando inflamação das vias
respiratórias.
Anestésicos (éter, metiletilcetona, tricloretileno), provocando asfixia.

11.4. INFORMAÇÕES SOBRE PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS (LER)
O que são LER?
São inflamações de músculos, tendões e nervos, principalmente dos membros superiores, geralmente curáveis, que
causam entre outros sinais e sintomas, dor, inchaço, diminuição da força e queda da produtividade no trabalho.

O QUE VOCÊ DEVE FAZER PARA EVITAR AS LER?

Faça revezamento nas tarefas; procure aprender outras tarefas, que exigem outros tipos de movimento.
- Auxilie na identificação das posições incorretas ou forçadas no trabalho.
- Procures adotar as posturas corretas, evitando as incorretas.
- Utilize a flexibilidade postural: levante-se de tempos em tempos, ande um pouco, espreguice, faça movimentos
contrários a aqueles da tarefa.
- Procure conhecer os recursos de conforto do seu posto de trabalho.
- Uso de “suportes” preventivos para punhos.
- Exercícios de relaxamento e fortalecimento dos músculos e tendões.
- Nas atividades domésticas, evite: esfregar e torcer a roupa, bater bolo, segurar panelas pelo cabo (prefira panelas
de alça dupla), carregar sacola de feira (use carrinho), segurar o filho ao amamentá-lo (coloque travesseiro no
pescoço dele e só apoia), andar em ônibus segurando-se na alça superior evite secadores de cabelo pesados, etc.
- No esporte, faça exercícios de aquecimentos antes e exercícios de relaxamento depois.

11.5. INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI


Conforme a NR 06 (Portaria n° 3.214 – MTB de 08/06/1978 que regulamenta a lei n° 6.514 de 22/12/1977 e portaria
n°6 – MTB de 19/08/1992), considera-se EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI, todo dispositivo de uso
individual, de fabricação nacional e estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.

NR 06 – Item 6.6.1 – Obrigações do empregador:

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Obrigações do Empregador
a) Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado.
b) Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTB (com Certificado de Aprovação - CA), e de empresas
cadastradas no DNSST/MTB.
c) Treinar o Trabalhador sobre o seu uso adequado.
d) Tornar obrigatório o seu uso.
e) Substituí-lo, imediatamente quando danificado ou extraviado.
f) Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.
g) Comunicar ao MTB qualquer irregularidade observada no EPI.

NR 06 – Item 6.7.1 – Obrigações do empregado:


Obrigações do Empregado
Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, à:
a) Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina.
b) Responsabilizar-se por sua guarda e conservação.
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.

O empregador deve abrir para cada empregado uma FICHA DE CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL– EPI’s fornecidos (para proteger dos riscos existentes na atividade), constando:
- Descrição completa do EPI, tipo, fabricante e número do Certificado de Aprovação.
- C.A. com NBR em caso de protetor auricular.
- Data da entrega.
- Quantidade retirada.
- Ciência do funcionário referente o recebimento do EPI, treinamento e as obrigações:

Recebi nesta data os EPI’s a seguir discriminados, junto com a orientação treinamento de como usá-los.
Estou ciente de que não usando os equipamentos de proteção individual que me foram entregues, estarei infringindo
o disposto na NR6(Portaria n°3.214-MTB de 08/06/1978 que regulamenta a lei n° 6.514 de 22/12/1977 e portaria
n°6 – MTB de 19/08/1992).
-Visto do Representante do SESMT / CIPA / Pessoa designada.
-Anotações referentes à vistoria periódica dos EPI’s.
Obs: As fichas de EPI devem ser arquivadas na pasta do funcionário por um Período mínimo de vinte anos.

O empregador deve realizar treinamento sobre o uso adequado dos EPI’s e sobre as obrigações do empregado, na
admissão periodicamente.
11.6. LEGISLAÇÃO
-Artigo 191 da CLT: A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:
“com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; com a
utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente
agressivo a limites de tolerância” – assim, considerando o treinamento comprovado a cada funcionário sobre
os agentes agressivos presentes e o uso efetivo dos EPI’s.

NR 15 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho / item 15.4.1.b: “A eliminação ou a


neutralização da insalubridade deverá ocorrer com a utilização dos equipamentos de proteção
individual”.

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11. CRONOGRAMA DE AÇÕES DE SAÚDE - PCMSO
CRONOGRAMA DE AÇÕES DE SAÚDE
ABRIL / 2021 / ABRIL / 2022
PCMSO – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL
ABR / MAI / JUN / JUL / AGO / SET / OUT / NOV / DEZ / JAN / FEV / MAR / ABR /
AÇÕES PLANEJADAS 2021 2021 2021 2021 2021 2021 2021 2021 2021 2022 2022 2022 2022
RESPONSÁVEIS

Exames Médicos - Manter os exames médicos atualizados,


cumprindo a tabela de periodicidade. P P P P P P P P P P P P P Assessoria

Primeiros Socorros - A empresa deverá estar equipada com


material necessário a prestação de primeiros socorros levando
em consideração as características das atividades
desenvolvidas; manter esse material guardado em local P P P P P P P P P P P P P Empresa
adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim
conforme item 7.5 da Norma regulamentadora 07.
Campanhas Educativas - Tabagismo; Alcoolismo, Doenças
Sexualmente Transmissíveis (AIDS), Stress Ocupacional (Saúde
Mental), Obesidade; Doadores de Sangue e Outras (referentes P P P P Empresa
aos Programas de Saúde).

Programas de Saúde - Hipertensão Arterial; Diabetes Mellitus;


Alergias; Doenças Infectocontagiosas e outros. P P P P Empresa

Campanhas de Vacinação - Manter as vacinas em dia


conforme calendário de vacinação do trabalhador (* anexo). P P P P Empresa

Relatório Anual - Dar início a elaboração do Relatório anual do


Assessoria
PCMSO obedecendo às exigências da Norma P Empresa
Regulamentadora 07, item 7.4.6.1.1

Renovação do PCMSO - Manter renovação do PCMSO Assessoria


obedecendo ao prazo exigido pela NR 07. P Empresa

P - PREVISTO E - EXECUTADO R - REPROGRAMADO

1
Quando a empresa se enquadra nos requisitos do item 7.1 deste programa.

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12. PLANILHA PERIODICIDADES DOS EXAMES MÉDICOS

REGISTRO N° 01.
RISCO OCUPACIONAL
FUNÇÃO TIPO DE EXAME PERIODICIDADE
ESPECÍFICO

GHE 02 Administrativo Obra


FÍSICO
1-Ruído.

QUÍMICO Avaliação Clínica: deverá ser realizada na


AUXILIAR DE COMPRAS Não identificado admissão, anualmente a partir de então e na
Avaliação Clínica demissão.
ENCARREGADA BIOLÓGICO
ADMINISTRATTIVA A Audiometria Tonal
Não identificado Audiometria: deverá ser realizada na
admissão, no sexto mês após a mesma,
ASSISTENTE ERGONÔMICO anualmente a partir de então e na demissão.
ADMINISTRATIVO A 1-Postura inadequada
(SENIOR)
ACIDENTES
ASSISTENTE 1-Queda do mesmo nível
ADMINISTRATIVO DE e desnível.
OBRAS

FÍSICO
1-Ruído.

QUÍMICO
Avaliação Clínica: deverá ser realizada na
Não identificado
admissão, anualmente a partir de então e na
Avaliação Clínica demissão.
BIOLÓGICO
1-Micro-organismos. Hemograma Completo
Hemograma Completo: deverá ser realizado
TÉCNICO EM
Sorologia Hepatite B na admissão e anualmente a partir de então.
ENFERMAGEM ERGONÔMICO
1-Postura inadequada Sorologia Hepatite C
Sorologia Hepatite B e C: deverão ser
realizados na admissão, anualmente a partir
ACIDENTES
de então e na demissão.
1-Queda do mesmo nível
e desnível.
- Cortes e/ou
perfurações.

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REGISTRO N° 02.
RISCO OCUPACIONAL
FUNÇÃO TIPO DE EXAME PERIODICIDADE
ESPECÍFICO
GHE 03 Operacional Obra
Trabalho em Altura

FÍSICO Avaliação Clínica: deverá ser realizada na


CARPINTEIRO 1-Ruído admissão, anualmente a partir de então e na
demissão.
QUÍMICO
ELETRICISTA 1-Pó e poeira mineral Audiometria: deverá ser realizada na admissão,
no sexto mês após a mesma, anualmente a
BIOLÓGICO Avaliação Clínica partir de então e na demissão.
SERVENTE
Não identificado Audiometria
ASSISTENTE TÉCNICO CIVIL Eletrocardiograma, Glicemia de Jejum,
ERGONÔMICO Raio X de Tórax Acuidade visual: deverão ser realizados na
I, II, III
1-Postura inadequada: Espirometria admissão e anualmente a partir de então.
- Posição de pé;
- Movimentos Acuidade Visual Espirometria, Eletroencefalograma: deverão
ANALISTA DE ENGENHARIA
CIVIL deambulação e de Eletroencefalograma ser realizados na admissão e bienalmente a
inclinação da coluna partir de então.
lombar. Eletrocardiograma
PEDREIRO A
2-Levantamento e Glicemia de Jejum Raio X de Tórax: deverá ser realizado na
PEDREIRO B transporte manual de admissão e trienalmente a partir de então se a
peso Hemograma Completo exposição ao risco químico for menor que 15
ENCARREGADO DE OBRAS anos ou na admissão e bienalmente se a
ACIDENTES Avaliação Psicossocial exposição for maior que 15 anos.
1-Acidentes Diversos:
ESTÁGIARIO DE - Queda de objetos; Avaliação Psicossocial: deverá ser realizada na
ENGENHARIA - Queda de mesmo admissão e anualmente a partir de então.
nível, desnível;
TECNICO EM SEGURANÇA - Partículas volante; Hemograma Completo: deverá ser realizado na
DO TRABALHO 2-Trabalho em altura. admissão e anualmente a partir de então

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REGISTRO N° 03.
RISCO OCUPACIONAL
FUNÇÃO TIPO DE EXAME PERIODICIDADE
ESPECÍFICO

FÍSICO
1-Ruído.
Avaliação Clínica: deverá ser realizada na
QUÍMICO
admissão, anualmente a partir de então e na
GHE 10 Limpeza 1- Produtos de
demissão.
Limpeza
AUXILIAR DE LIMPEZA Avaliação Clínica
Audiometria: deverá ser realizada na
BIOLÓGICO Audiometria
AUXILIAR DE SERVIÇOS admissão, no sexto mês após a mesma,
Microrganismos
GERAIS I Acuidade Visual anualmente a partir de então e na demissão.
(Vírus, Bactéria)
Hemograma Completo Acuidade visual: deverão ser realizados na
ERGONÔMICO
admissão e anualmente a partir de então.
1-Postura inadequada

ACIDENTES
Hemograma Completo: deverá ser realizado
1-Acidentes Diversos:
na admissão e anualmente a partir de então
- Queda de mesmo
nível, desnível;

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REGISTRO N° 04.
RISCO
FUNÇÃO OCUPACIONAL TIPO DE EXAME PERIODICIDADE
ESPECÍFICO

Avaliação Clínica: deverá ser realizada na


admissão, anualmente a partir de então e na
FÍSICO
demissão.
1-Ruído.
Audiometria: deverá ser realizada na
QUÍMICO
admissão, no sexto mês após a mesma,
1- Poeira Mineral
anualmente a partir de então e na demissão.
2-Vapores
Avaliação Clínica
Orgânicos
Audiometria Eletrocardiograma, Glicemia de Jejum,
Acuidade visual: deverão ser realizados na
Raio X de Tórax admissão e anualmente a partir de então.
BIOLÓGICO
Não identificado Espirometria
GHE 11 Pintura Espirometria, Eletroencefalograma: deverão
Acuidade Visual ser realizados na admissão e bienalmente a
ERGONÔMICO
Eletroencefalograma partir de então.
PINTOR 1-Postura inadequada:
- Posição de pé;
Eletrocardiograma Raio X de Tórax: deverá ser realizado na
- Movimentos
Glicemia de Jejum admissão e trienalmente a partir de então se
deambulação e de
a exposição ao risco químico for menor que
inclinação da coluna
Hemograma Completo 15 anos ou na admissão e bienalmente se a
lombar.
exposição for maior que 15 anos.
2-Levantamento e
Avaliação Psicossocial
transporte manual de
Avaliação Psicossocial: deverá ser realizada
peso Ácido Hipúrico
na admissão e anualmente a partir de então.
Ácido Metil Hipúrico
ACIDENTES
Hemograma Completo: deverá ser realizado
1-Acidentes Diversos:
na admissão e anualmente a partir de então
- Queda de objetos;
- Queda de mesmo
Ácido Hipúrico e Metil Hipúrico na urina:
nível, desnível;
deverão ser realizados na admissão e
- Partículas volante;
semestralmente a partir de então.
2-Trabalho em
altura.

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13. ENCERRAMENTO

Este Programa de Controle de Saúde Ocupacional - PCMSO foi elaborado e redigido de forma a
expressar a verdade, em relação às condições de trabalho em cada uma das áreas e funções retro
relacionadas e exames médicos apontados com base nas informações prestadas pela Empresa e nas
situações em que os levantamentos foram efetuados, que consta 28 páginas emitidas por processamento de
dados eletrônicos.

Santo André, 16 de abril de 2021.

CONSUL ENGENHARIA LTDA.


CNPJ: 04.934.077/0001-90

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14. CRM

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15. DIPLOMA DO MÉDICO RESPONSÁVEL

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