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PROCEDIMENTO Pop.

HV /001
OPERACIONAL PADRÃO Nº:
POP – HV FAMEZ Vers. Pag. 1
1.0
CUIDADOS PESSOAIS DA EQUIPE DE
ATENDIMENTO DO HV-FAMEZ Próxima Revisão: Jan/2024

Objetivo: Realizar a padronização dos cuidados pessoais da equipe de atendimento do HV-FAMEZ


Setor: Consultórios Agentes: Veterinários, Docentes, Residentes e Alunos
ETAPAS DO PROCEDIMENTO

I. Veterinários, Docentes, Residentes e Alunos, nas dependências do HV-FAMEZ:


1. Utilizar calças compridas.

2. Utilizar sapatos fechados.

3. Utilizar jaleco, avental ou pijama cirúrgico, limpos e apresentáveis.

4. Estar com os cabelos presos, unhas curtas e limpas, barba feita ou bem aparada.

5. É proibido o uso de: saia, short, sandália, chinelo, boné ou chapéus (na recepção do HV,
consultórios, laboratórios, centro cirúrgico e farmácia).

6. Caso necessário, EPIs podem ser necessários (seguindo as instruções do Plano de Biossegurança
da FAMEZ – UFMS).

PERIODICIDADE

 Diariamente

OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES

DOCUMENTOS RELACIONADOS

Consultar: Regulamento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia


Plano de Biossegurança da FAMEZ - UFMS

Elaborado por: Vandra Padilha Data da Criação: 31/01/2022


Última Atualização Machado
26/09/2023
PROCEDIMENTO Pop. HV /002
OPERACIONAL PADRÃO Nº:
POP – HV FAMEZ Vers. 3 Pag. 1

TRIAGEM DE CONSULTAS E RETORNOS E


Próxima Revisão: Jan/2024
FUNCIONAMENTO DA RECEPÇÃO DO HV
Objetivo: Padronizar o agendamento de consultas, retornos e atuação da Secretaria da Recepção.
Setor: Recepção do HOVET Agentes: Veterinários e Secretários da Recepção
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
I. Veterinário Preceptor
1. Receber o responsável pelo paciente que se apresente para atendimento, das 7-8h e das 13-14h
no HV.
1.1 Realizar triagem, distribuição de senhas e encaminhamentos para os devidos setores de
atendimento.
1.2 Distribuir os casos entre os médicos veterinários, de acordo com o número de atendentes.
1.3 Avaliar a prioridade de marcação de retornos, quando solicitado.
II. Secretário/Recepcionista do Hospital Veterinário
1. Receber o responsável pelo paciente que se apresente à recepção ou atender o telefonema de
responsáveis por seus animais.
2. Para primeira consulta e casos novos:
2.1 Verificar a existência de cadastro de prontuários feitos anteriormente, evitando a
duplicidade de informações.
2.2 Preencher todos os campos do cadastro geral com informações completas.
2.3 No momento do cadastro, informar ao cliente o valor da consulta.
2.4 Imprimir o Termo de Responsabilidade, contido no sistema SIMPLESVET, para que seja
assinado pelo tutor.
2.5 Agendar casos novos para aulas práticas, sob solicitação dos docentes responsáveis.
3 Arquivar todos os Termos de Responsabilidade e Termos de Consentimento Livre e Esclarecido
assinados pelos tutores.
4 Somente carimbar a autorização para a realização de exames após o pagamento dos mesmos.
5 Cobrança Financeira (Realizado exclusivamente pelos funcionários da FAPEC):
5.1 Realizar a cobrança financeira da consulta e dos serviços prestados, segundo o informado
pelo orçamento feito pelo médico veterinário no sistema Simplesvet.
5.2 Realizações de estornos aos clientes, quando necessário.
5.3 Os casos emergências poderão ter a consulta cobrada no momento de cadastro do
prontuário, antes do início do atendimento.

PERIODICIDADE
 Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES
 Em caso de atendimento emergencial, excetua-se a necessidade de agendamento ou
obtenção de senha, devendo o recepcionista comunicar imediatamente o veterinário
do Setor de Emergência.
DOCUMENTOS RELACIONADOS
Consultar: Regulamento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Elaborado por: Vandra Padilha Machado Data da Criação: 31/01/2022
Última Atualização 26/09/2023
Pop. HV /003
PROCEDIMENTO
Nº:
OPERACIONAL PADRÃO
Vers. Pag. 1
POP – HV FAMEZ 2.0

ORGANIZAÇÃO DOS CONSULTÓRIOS Próxima Revisão: Jan./2024

Objetivo: Objetivo: Realizar a organização dos consultórios de atendimento aos


pacientes
Setor: Consultórios Agentes: Veterinários, Docentes, Residentes e Alunos
ETAPAS DO PROCEDIMENTO

I. Veterinários, Docentes, Residentes e Alunos, nas dependências do HV-FAMEZ:

I. Manter a arrumação do mobiliário do consultório. As pissetas devem estar organizadas nas bandejas
plásticas. Verificar se as pissetas, bandejas e focinheiras estão identificadas com etiquetas contendo
o número do ambulatório e área do setor (e etiquetar desta forma, caso não estejam).
1. Os ambulatórios devem conter, no mínimo: pisseta de álcool 70%, pisseta com solução
de clorexidine degermante, recipiente para armazenar gazes, caixa de luvas de
procedimento e focinheiras.
II. Pissetas, focinheiras e materiais que estejam em ambulatórios/setores diferentes do descrito na
etiqueta, devem ser guardados no ambulatório correto.
III. Manter limpo o ambiente. No caso da mesa de atendimento, utilizar após a consulta: álcool 70% ou
desinfetantes apropriados. Excretas de pacientes e materiais contaminados devem ser limpos, com
desinfetantes e papel toalha, após calçar luvas de procedimento. Seguir o POP HV/004
(Higienização das Mãos, Ambientes e Instalações).
IV. Repor os materiais estéreis e descartáveis, além das soluções das pissetas e materiais de uso
contínuo dos consultórios, com os materiais do dispensário de medicamentos.
V. O médico veterinário (preceptor, docente ou residente) deverá realizar uma inspeção do local onde
atua quinzenalmente, removendo todos os materiais e medicações com prazo de validade expirado e
os encaminhando para a Farmácia, que providenciará o descarte.
a. Após a inspeção e encaminhamento dos materiais inadequados encontrados, o médico
veterinário deverá preencher de forma completa e assinar a planilha “Revisão dos Materiais e
Medicamentos” (disponível no site: <https://famez.ufms.br/pops_hovet>), que deverá ficar
visível no ambiente/consultório.
b. No final do mês, o médico veterinário deverá entregar a planilha (preenchida e assinada) ao
coordenador do HV, para conferência e arquivamento.
VI. Descartar os lixos quando cheios.
PERIODICIDADE
 Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES
A limpeza e organização dos ambulatórios poderá ser considerada na avaliação dos residentes.
DOCUMENTOS RELACIONADOS
Consultar: Regulamento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
POP HV/004 (Higienização das Mãos, Ambientes e Instalações)
Elaborado por: Vandra Padilha Machado Data da Criação: 31/01/2022
Última Atualização: 26/09/2023
Pop. HV /004
PROCEDIMENTO
Nº:
OPERACIONAL PADRÃO Vers. Pag. 4
POP – HV FAMEZ 1.0
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS, AMBIENTES,
Próxima Revisão: Out./2024
INSTALAÇÕES E UTENSÍLIOS
Objetivo: Prover instruções para Higienização das Mãos, Ambientes e Instalações
Setor: HOVET Agentes: Veterinários, Docentes, Residentes e Alunos
ETAPAS DO PROCEDIMENTO

1. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

1.1 Higienizar as mãos com água e sabão seguido do uso do álcool gel, intensificando a limpeza nas
regiões interdigitais e por baixo das unhas;

1.2 Usar o álcool gel, quando da impossibilidade de fazer a limpeza com água e sabão;

1.3. Consultar e seguir o POP HV/011 - HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS.

2. HIGIENIZAÇÃO DE AMBIENTES/INSTALAÇÕES E UTENSÍLIOS

A) LIMPEZA CONCORRENTE: limpeza diária dos ambientes do HOVET-UFMS.


Detalhamento de locais para realização do procedimento de higienização: mobiliário, interruptores em geral,
saída de gases, lixeiras, maçanetas de portas, mesas de atendimento, bancadas, paredes, chão dos
ambulatórios e corredores, bem como todas as gaiolas das enfermarias de caninos e felinos

Procedimento:

1º Em superfícies com muito material, como por exemplo, fezes ou secreções, remover as sujidades com
papel toalha, utilizando EPIs;

2º Ensaboar a superfície com água + sabão ou detergente neutro;

3º Enxaguar com água;

4º Secar todo mobiliário ou superfície e desinfectar depositando com um borrifador o desinfetante


comumente utilizado no HOVET-UFMS, esperar o produto fazer efeito por 15 minutos, secar com pano
limpo.

5º No chão, passar pano úmido com água e sabão; remover a solução suja; passar o rodo com pano úmido
embebido em água limpa para enxaguar e secar com pano limpo embebido em álcool 70%.

B) LIMPEZA TERMINAL: limpeza periódica e regular dos ambientes do HOVET-UFMS.


Detalhamento de locais para realização do procedimento de higienização: paredes, teto, painel de gases,
equipamentos, todos os mobiliários, mesas de ambulatórios, armários, lixeiras, bancadas, janelas, vidros,
portas, ar condicionado, interruptores em geral, chão, corredores, recipientes plásticos (almotolias), gaiolas e
vasilhames plásticos utilizados pelos animais (comedouro, bebedouro e liteira – caixa de areia);

Procedimento:
1º Em superfícies com muito material, como por exemplo, fezes ou secreções, remover as sujidades com
papel toalha;

2º Ensaboar a superfície com água + sabão ou detergente neutro;

3º Enxaguar com água;

4º Secar todo mobiliário ou superfície e desinfectar depositando com um borrifador o desinfetante


comumente utilizado no HOVET-UFMS, esperar o produto fazer efeito por 15 minutos.

5º Lavar o chão com água e sabão; remover a sujidade; enxaguar o chão com água limpa; fazer a desinfecção
com hipoclorito de sódio 1% deixando em contato com a superfície por um período de 5 minutos; secar com
pano limpo;

C) LIMPEZA COMPLEXA: limpeza solicitada na suspeita de atendimento/permanência de animais


com doenças infectocontagiosas, ou quando o animal recebe alta no local, realizada quando
solicitado (Tabela 1).
Detalhamento de locais para realização do procedimento de higienização: paredes, teto, painel de gases,
equipamentos, todos os mobiliários, mesas de ambulatórios, armários, lixeiras, bancadas, janelas, vidros,
portas, ar condicionado, interruptores em geral, chão, corredores, gaiolas e vasilhames plásticos utilizados
pelo animal (comedouro, bebedouro e liteira – caixa de areia);

Procedimento:

1º Em superfícies com muito material, como por exemplo, fezes ou secreções, remover as sujidades com
papel toalha;

2º Ensaboar a superfície com água + sabão ou detergente neutro;

3º Enxaguar com água;

4º Secar todo mobiliário e realizar a desinfecção, conforme o tipo de superfície:

A) SUPERFÍCIES NÃO METÁLICAS:


6º Recobrir a superfície (não metálica) com solução de água sanitária diluída 1% e deixar agir por no
mínimo 5 minutos.

7º Remover o excesso da solução (com auxílio de rodo ou pano).

* Vasilhames plásticos utilizados pelos animais devem ser mergulhados na solução e mantidos
submersos durante todo o período noturno (overnight) para serem reutilizados no dia seguinte.
Enxaguar bem em água corrente os vasilhames plásticos e secá-los.

B) SUPERFÍCIES METÁLICAS (gaiolas de metal e mesas de atendimento)


 OPÇÃO 1:
6º Borrifar a superfície (metálica) com a solução de Virkon diluído* e deixar agir por 10
minutos.
7º Remover o excesso da solução (com auxílio de pano ou papel toalha).
 OPÇÃO 2:
6º Passar a máquina (Vaporetto) de vapor de água quente (mínimo de 120 C) sobre a superfície
durante 1 minuto.
7º Remover o excesso da solução (com auxílio de pano ou papel toalha).

OBSERVAÇÃO: Caso essas opções para superfícies metálicas ainda não estejam disponíveis,
prosseguir com procedimento de desinfecção com HerbalVet®.

TABELA 1. CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS

Limpeza Limpeza Limpeza


Classificação Áreas
concorrente terminal complexa

UTI, salas de
cirurgias, técnica
cirúrgica, setor de Quando
Críticas 3x ao dia Semanalmente
esterilização, solicitado
enfermaria de
infecciosas,

Consultórios,
Salas de Quando
Semi críticas 2x ao dia Quinzenalmente
preparo/triagem, solicitado
sala de espera

Áreas
Quando
Não críticas administrativas e 1x ao dia Mensalmente
solicitado
de circulação

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A LIMPEZA

- Ao borrifar um produto desinfetante cuidar para que as partículas do produto suspensas no ar (aerossóis)
não caiam nos olhos ou boca de pessoas e animais que estivem por perto.

- Quais casos o médico veterinário deverá realizar a limpeza COMPLEXA? Superfícies que tiveram contato
com excreções e secreções de pacientes com suspeita de parvovirose (cão ou gato) e secreções respiratórias
de cães e gatos. Ideal: qualquer superfície com fezes, vômito, secreções respiratórias e/ou sangue. Todos os
outros patógenos que podem contaminar o ambiente hospitalar de pequenos animais são sensíveis à água
sanitária diluída ou à amônia quaternária diluída.

PREPARAÇÃO DE ÁGUA SANITÁRIA DILUÍDA (HIPOCLORITO DE SÓDIO 1%)

Diluir 1 parte de água sanitária pura em 1 parte de água da torneira; ou seja, para 1L de água sanitária deve
ser adicionado 1L de água da torneira, essa diluição vale APENAS por 24 horas (DEVE SER PREPARADA
DIARIAMENTE).

PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO DE VIRKON

Diluir 10 g do produto em 1 L de água da torneira; essa diluição vale por 5 dias.

PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO DE HERBALVET 1:500


Diluir 1 mL do produto em 500 mL de água, ou seja, 10 mL em 5 L de água da torneira; essa diluição vale
APENAS por 24 horas (DEVE SER PREPARADA DIARIAMENTE).

 OBS: Se houver suspeita de contaminação por parvovírus ou outros vírus não envelopados,
primeiramente limpar, removendo matéria orgânica, depois, descontaminar as superfícies não
inflamáveis, como mesas de metal, com vassoura de fogo ou flambagem. Outra opção, válida para a
maioria das superfícies é o uso de vapor quente (mínimo de 120 C) por pelo menos 30 segundos em
cada local.

PERIODICIDADE
 Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES


DOCUMENTOS RELACIONADOS

 Consultar: Regulamento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e


Zootecnia Procedimento Operacional Padrão Resumido Higienização - Mãos/Ambientes/Instalações HV-
UFU Orientações: Profa. Dra. Aline da Hora e Profa. Roberta Torres

 POP HV/011 - HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS.

Aprovado por: Vandra Padilha Machado Data da Criação: 31/01/2022


Última Atualização: 16/10/2023
PROCEDIMENTO Pop. HV /005
OPERACIONAL PADRÃO Nº:
Vers. 5 Pag. 4
POP – HV FAMEZ
FUNCIONAMENTO DA INTERNAÇÃO HOSPITALAR
Próxima Revisão: 2024
HV - FAMEZ

Objetivo: Normatizar o uso do Internamento


Setor: Clínica Médica de Pequenos Animais Agentes: Veterinários, Docentes, Residentes e Alunos
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
I. Veterinários, Docentes, Residentes e Alunos, nas dependências do HV-FAMEZ:

1. As internações devem ser autorizadas pelo(s) médico-veterinário(s) responsáveis pelo setor de


Internação.

2. Não se deve internar um paciente em baia que foi reservada pela direção do hospital.

3. Não utilizar a sala de internação para animais com suspeita/confirmação de cinomose, complexo
respiratório felino e parvovirose.

4. Os tutores devem assinar o “Termo de Internação” no ato de internação do paciente (disponível


no Simplesvet). O dia do ato de internamento é contabilizado como dia de internação, o dia da
alta ou óbito não.

5. No momento de Internação, o veterinário deve, na farmácia/dispensário, pegar todas as


medicações e materiais necessários para o cuidado do paciente no dia (até as 7h do dia seguinte)
e colocar numa bandeja etiquetada com o Nome e Ficha Clínica do paciente. Essa bandeja deve
ser entregue aos médicos veterinários responsáveis pelo serviço de internação.

6. Animais agressivos devem ser identificados com placa (escrito “Agressivo”) na frente da gaiola e
devem ter focinheiras adequadas para a manipulação. O tratamento para estes, quando possível,
deve ser injetável.

7. Medicações que necessitem de refrigeração devem ser armazenadas na geladeira do dispensário


(de uso exclusivo para medicações), com etiqueta contendo o nome do paciente, ficha clínica,
validade e data de abertura. As medicações que não necessitam de refrigeração devem
permanecer na bandeja do paciente, também etiquetadas conforme descrito.

8. O médico veterinário, antes de internar o paciente, deve preencher a ficha de Prescrição


Médica da internação no Simplesvet, de maneira a constar: data da internação, nível de risco do
paciente, o nome do médico veterinário que está realizando a internação, o número da gaiola
utilizada (canil ou gatil), diagnóstico presuntivo ou definitivo, prognóstico, expectativa de alta,
principais alterações clínicas (na caixa “Queixas”), se há alergias ou marcações, peso atual e a
lista de medicações a serem administradas.
8.1 Para cada fármaco prescrito, listar: nome do medicamento, princípio ativo, apresentação
(comprimido, cápsula, xarope, injetável, etc.), concentração, dose (em mg ou mL/kg),
volume a ser administrado (em mL), horários e via de administração, local de
armazenamento e duração do tratamento.
8.2 O médico veterinário, ao preencher a ficha de Prescrição Médica para o paciente internado,
deve averiguar se as medicações, materiais necessários e alimentos específicos para a
necessidade do paciente estão disponíveis na farmácia do HV-Famez-UFMS, caso
contrário, deve solicitar a compra dos mesmos pelo tutor do animal, que deverá trazê-los ao
HV. Nesses casos, o tutor deve assinar o “Termo de Ciência de Necessidade de Material
para Tratamento”, que deve ser arquivado pelos secretários recepcionistas.
8.3 Caso seja empregado fluidoterapia, o protocolo deve ser esmiuçado, citando: o tipo de
fluido, via de administração, cateter/scalp utilizado, taxa de infusão, taxa de gotejamento,
data da canulação da veia (deve haver troca da veia canulada a cada 48h, as bandagens
protetoras devem ser trocadas sempre que sujas ou no mínimo a cada 72 horas).
8.4 Listar o protocolo de dietoterapia (tipo, volume, calorias e horários de fornecimento).
8.5 A Ficha de Identificação do paciente deve ser anexada na porta da baia de cada paciente,
contendo no mínimo: nome do paciente, ficha clínica, diagnóstico, peso atual do paciente e
nome do veterinário responsável.
8.6 Eventos clínicos que ocorram durante o uso da sala devem ser registrados no campo
“Relatório Médico” da internação no Simplesvet, tais como: consumo alimentar, nível de
apetite, ocorrência de êmese, diarreia, micção, crises epilépticas, etc. contendo a hora do
evento.
8.7 Os animais internados devem ser examinados (por exame físico) diariamente, inclusive com
pesagem e determinação da pressão arterial sistêmica. Os dados devem ser registrados no
campo “Parâmetros Clínicos Observados” da internação no Simplesvet. Este exame físico
pode ser feito mais de uma vez ao dia, conforme gravidade do caso.
8.8 Quando necessário, os termos: “Termo de Responsabilidade - Não Autorização para
Procedimento Terapêutico”, “Termo De Responsabilidade - Não Realização Exames”,
“Termo Para Realização De Procedimento Terapêutico De Risco”, “Termo de Autorização
para Realização de Procedimentos Anestésicos”, “Termo Para Realização De Procedimento
Cirúrgico”, disponíveis no Simplesvet, entre outros termos de responsabilidade ou de Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido devem ser assinados pelo tutor, sendo o documento
arquivado pela secretaria da recepção do HV.
9. A conduta é de responsabilidade do veterinário que internou o paciente até as 7h do dia seguinte,
momento em que o caso deve ser repassado para a conduta dos médicos veterinários responsáveis
pelo Setor de Internação.

10. Os médicos veterinários responsáveis pelo Setor de Internação no período diurno,


devem, diariamente:
10.1 Às 7h-7h15: Receber os casos internados no dia anterior, passando a conduzir esses casos.
10.2 Das 7h-8h, realizar o exame físico de todos os pacientes internados, verificando a evolução
dos casos e eventuais necessidades de alteração na conduta clínica.
10.3 Das 8-9h, realizar ou atualizar as Fichas de Prescrição Médica, conforme descrito no item 8,
para cada paciente internado.
10.4 Das 9-10h, pegar, na farmácia/dispensário, os medicamentos e materiais necessários,
conforme o descrito nos itens 2 e 3.
10.5 Das 16h-17h, entrar em contato telefônico com os tutores dos pacientes internados, que não
vieram para a visita, para informar sobre a evolução clínica dos mesmos.
10.6 Realizar os procedimentos descritos na Prescrição Médica de cada paciente internado.

11. Os médicos veterinários responsáveis pelo Setor de Internação no período noturno, devem,
diariamente:
11.1 Executar os cuidados médicos dos pacientes, conforme o descrito na Ficha de Prescrição
Médica e o acordado com os médicos veterinários responsáveis pelo Setor de Internação no
período diurno e alterar a Prescrição Médica conforme necessidade do paciente.

12. Os horários de medicação e cuidados são:


12.1. Medicações e cuidados aplicados a cada 24h: às 10 ou as 22h.
12.2 Medicações e cuidados aplicados a cada 12h: às 10h e 22h.
12.3 Medicações e cuidados aplicados a cada 8h: às 10h, 18h e 2h.
12.4 Medicações e cuidados aplicados a cada 6h: às 10h, 16h, 22h e 4h.

13. Os horários padrão de alimentação dos pacientes será: das 11h-12h, das 17-18h e das 23h-0h.
Quando necessário, os horários das refeições poderão ser alterados e refeições adicionais poderão
ser adicionadas, a critério do médico veterinário que fez a prescrição do paciente.
13.1 Animais internados, que não estejam ingerindo voluntariamente uma quantidade calórica
equivalente a necessidade energética de repouso [70 x (Peso) 0,75], devem receber assistência
nutricional, com as opções: aumento da palatabilidade da dieta, uso de estimulantes de apetite,
alimentação forçada, sonda nasoesofágica, sonda esofágica, sonda gástrica ou nutrição parenteral.
13.2 A geladeira da Internação deve ser de uso exclusivo para o armazenamento dos alimentos
dos pacientes.
13.3 O médico veterinário responsável pela internação deve registrar, em planilha apropriada, a
temperatura interna da geladeira nos períodos matutino e vespertino, preenchendo e assinando a
planilha “Controle Diário da Temperatura da Unidade De Refrigeração” (disponível no site:
<https://famez.ufms.br/pops_hovet>), que deve permanecer visível, anexada ao refrigerador.
13.4 A planilha referente ao mês anterior deve ser entregue ao Coordenador do HV no 1º dia útil
de cada mês, para conferência e arquivamento.

14. As transfusões sanguíneas de casos não emergenciais serão realizadas e monitoradas pelos
médicos veterinários do internamento, sendo obrigatório a assinatura prévia do “Termo De
Autorização Para Transfusão Sanguínea” (disponível no Simplesvet) pelo tutor do paciente e a
realização do teste de compatibilidade sanguínea entre doador e receptor (teste de reação
cruzada). Os casos emergenciais (choque hipovolêmico, animais descompensados devido a
anemia grave) serão encaminhados para o setor de emergência.

15. O horário de visita dos pacientes internados será das 15h-16h.

16. Quando for necessário realizar eutanásia em um paciente, o(s) veterinário(s) responsável(is) pela
internação deve(m) comunicar o veterinário que internou o paciente antes da realização do
procedimento. O consentimento do tutor é necessário e deve ser registrado com a assinatura do
“Termo de Consentimento para Realização de Eutanásia” antes da execução do
procedimento.

17. Os óbitos devem ser registrados no Simplesvet.


17.1 Os corpos dos pacientes devem ser encaminhados ao laboratório de Anatomia Patológica e
refrigerados.
17.2 Os corpos dos pacientes que faleceram em horário no período noturno, finais de semana,
feriados ou recessos acadêmicos, devem ser refrigerados em freezer apropriado (Técnica
Cirúrgica), sendo encaminhado ao laboratório de Anatomia Patológica assim que possível.
17.3 A notificação do óbito para o tutor deve ser realizada pelo médico veterinário responsável
pelo caso (verificar item 9). As notificações de óbito devem ser realizadas das 7h-21h30.
17.4 Os tutores podem assinar o “Termo para retirada de corpo de animal em óbito” ou “Termo
de doação de corpo de animal para fins de ensino e pesquisa”, quando for o caso.

18. As altas devem ser realizadas pelos médicos veterinários do internamento e comunicadas aos
tutores até as15h, em dias comerciais. O resumo da condição clínica do paciente e das prescrições
médicas receitadas no momento da alta deve ser registrado no Simplesvet no campo “Alta”. O
tutor poderá buscar o paciente de alta até as 17h (em dias comerciais), se não vier até esse
horário, uma nova diária de internação deverá ser cobrada e o paciente deverá ser retirado do
HOVET no dia seguinte, a partir das 7h. Caso o tutor não venha buscá-lo, novas diárias serão
adicionadas aos custos diariamente as 17h.
18.1 Se o tutor não vier buscar o animal até 72 após a alta, o mesmo será considerado
abandonado.
18.2 Os retornos devem ser agendados, preferencialmente, para o médico veterinário que realizou
o último atendimento ambulatorial.

20. Diariamente, no final do expediente, o médico veterinário responsável por um paciente internado
deve preencher, na Ficha Clínica (no sistema Simplesvet), na entrada de “Relatório Médico”
(linha do tempo da internação), um resumo das ocorrências e evolução clínica do caso.

21. Manter a arrumação do mobiliário. As pissetas devem estar organizadas nas bandejas plásticas.
Verificar se as pissetas, bandejas e focinheiras estão etiquetadas com o termo SALA DE
INTERNAÇÃO (e etiquetar desta forma, caso não estejam).
21.1 A internação deve conter, no mínimo, os produtos e equipamentos: pisseta de álcool 70%,
pisseta com solução de clorexidine degermante, recipiente para armazenar gazes, caixa de luvas
de procedimento, focinheiras, armário/bandejas para armazenamento de medicações,
desinfetante, geladeira para armazenamento de alimentos, recipientes para armazenamento de
ração, comedouros, bebedouros, gaiolas/baias e panos.
21.2 Repor os materiais estéreis e descartáveis, além das soluções das pissetas e materiais de uso
contínuo dos consultórios, com os materiais do dispensário de medicamentos.
22. Manter limpo o ambiente. No caso da mesa de atendimento, utilizar após a consulta: álcool 70%
ou desinfetantes apropriados. Excretas de pacientes e materiais contaminados devem ser limpos,
com desinfetantes, após calçar luvas de procedimento.
22.1 As baias devem ser limpas com desinfetantes antes e após o uso.
22.2 Seguir o POP HV/004 (Higienização das Mãos, Ambientes e Instalações).
23. O médico veterinário responsável pelo Setor de Internação no período diurno deverá realizar
uma inspeção do local quinzenalmente, removendo todos os materiais e medicações com prazo
de validade expirado e os encaminhando para a Farmácia, que providenciará o descarte.
23.1 Após a inspeção e encaminhamento dos materiais inadequados encontrados, o médico
veterinário deverá preencher de forma completa e assinar a planilha “Revisão dos Materiais e
Medicamentos” (disponível no site: <https://famez.ufms.br/pops_hovet>), que deverá ficar
visível na Internação.
23.2 No final do mês, o médico veterinário deverá entregar a planilha (preenchida e assinada) ao
coordenador do HV, para conferência e arquivamento.

23. Descartar os lixos quando cheios.

24. Os cestos com panos sujos devem ser levados para lavanderia as 6h30 e 16h30.

PERIODICIDADE
 Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES
 Avalie o acesso venoso do paciente antes da administração de medicações pela via intravenosa,
verificando se há presença de flebite, sujidades ou ar no equipo. Caso seja necessário, refaça o
acesso.
 Durante a reconstituição, diluição e administração do medicamento, observe qualquer mudança de
coloração e a formação de precipitados e cristais. Caso ocorra um desses eventos, interrompa o
processo e troque a medicação.
 Verifique na bula da medicação o tipo de diluente recomendado, via de administração, efeitos
adversos e interações medicamentosas prejudiciais
DOCUMENTOS RELACIONADOS

Consultar: Regulamento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia


POP HV/004 (Higienização das Mãos, Ambientes e Instalações).
Elaborado por: Vandra Padilha Machado Data da Criação: 31/01/2022
Última
Atualização: 26/09/2023
PROCEDIMENTO Pop. HV /007
OPERACIONAL PADRÃO Nº:
Vers. 3 Pag. 2
POP – HV FAMEZ

LANÇAMENTO E PAGAMENTO DE EXAMES Próxima Revisão: Out./2024

Objetivo: Normatizar a conduta de lançamento e pagamento de exames


Setor: HV-UFMS Agentes: Veterinários, Docentes e Residentes
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
I. Veterinários, Docentes, Residentes:

1. Durante as consultas e retornos, um orçamento contendo os valores dos exames


complementares, propostos (laboratoriais, exames de imagem, etc.), procedimentos (como
cirurgias, cistocentese, curativo, transfusão sanguínea, etc.) e da consulta deve ser repassado
aos Tutores pelo Médico Veterinário responsável pelo caso. Esse orçamento deve ser feito na
ficha clínica do paciente no Simplesvet (sem clicar em “Concluir”).

2. Somente após a aprovação do orçamento pelo Tutor, os materiais biológicos devem ser
coletados do paciente para os exames.
2.1 Caso não haja aprovação, o “Termo de Responsabilidade - Não Realização Exames”,
disponível no sistema Simplesvet, deve ser impresso e assinado pelo Tutor, sendo o
documento arquivado na secretaria do HV.

3. Caso haja aprovação do orçamento, o Médico Veterinário deve preencher no sistema


Simplesvet a ficha de solicitação de exame complementar e o “Termo de Autorização para
Exames” e imprimi-las.
3.1 O Termo deve ser assinado pelo Tutor e arquivado na secretaria do HV.

4. O Médico Veterinário deve então acompanhar o Tutor para a Recepção do HV, munido das
fichas de solicitação de exames complementares, para que o Tutor faça o pagamento dos
valores orçados.
4.1 Não é responsabilidade dos Secretários do HV o lançamento dos exames no sistema
Simplesvet. A responsabilidade do Secretário é de converter o orçamento elaborado pelo
Médico Veterinário em venda no sistema.

5. Após a realização do pagamento dessas despesas pelo Tutor, os exames serão


autorizados/carimbados para a realização nos respectivos laboratórios e/ou Setor de
Diagnóstico por Imagem.
5.1 Os pagamentos das despesas e autorização para a realização dos exames somente serão
realizados pelos Secretários da recepção do HV nos horários: das 7h às 11h e das 13 às 17h, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados, recessos e pontos facultativos.
5.2 Fica proibido para os Secretários da recepção do HV: converter o orçamento em venda
ou lançar exames no Simplesvet sem a presença do médico veterinário responsável pelo caso.
5.3 Fica proibido para os Secretários da recepção do HV: lançar e autorizar, mediante
carimbo, a realização de exames sem o prévio pagamento das despesas, exceto para:
1 - casos emergenciais;
2 - atendimento em aulas;
3 - projetos autorizados pela Coordenação do HV;
3 - atendimento de pacientes encaminhados pela Subsecretaria do Bem-Estar Animal –
SUBEA;
4 - casos específicos autorizados pela Coordenação do HV, mediante solicitação de isenção
ASSINADA pelo coordenador.
OBS:
 As isenções de despesas para as aulas somente devem acontecer mediante solicitação do
docente responsável pelo caso e somente é possível para os exames realizados DURANTE
o horário da aula.
 A isenção de despesas para projetos somente torna-se válida após autorização do
Coordenador do HV, que entregará aos Secretários do HV um documento por ele assinado,
após reunião com o responsável pelo projeto, contendo os dados do mesmo (responsável,
título, vigência, estimativa e descriminação dos procedimentos a serem isentados).
Nenhum projeto é autorizado a ter isenções sem esta documentação.
 As regras detalhadas sobre isenções e descontos constam na RESOLUÇÃO Nº
218-CAS/FAMEZ/UFMS, DE 31 DE MAIO DE 2021.
PERIODICIDADE
 Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES

DOCUMENTOS RELACIONADOS

Consultar: Regulamento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia.


RESOLUÇÃO Nº 218-CAS/FAMEZ/UFMS, DE 31 DE MAIO DE 2021.

Elaborado por: Vandra Padilha Machado Data da Criação: 06/02/2023


Última Atualização: 16/10/2023
PROCEDIMENTO Pop. HV /009
OPERACIONAL PADRÃO Nº:
Vers. 2 Pag. 2
POP – HOVET FAMEZ
CONDUTAS DURANTE ATENDIMENTOS
Próxima Revisão: Out./2024
NO HOVET-FAMEZ-UFMS

Objetivo: Realizar a padronização dos atendimentos no HOVET-FAMEZ-UFMS


Setor: Consultórios Agentes: Todos que utilizam os consultórios do HV-Famez
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
I. Preceptores, Docentes, Residentes e Alunos, nas dependências do Hospital Veterinário-Famez:
1) Somente pessoas autorizadas podem acompanhar os atendimentos realizados nos ambulatórios do
Hospital Veterinário (Hovet-Famez).
2) Sobre os Procedimentos Operacionais Padrão (POP) do HV-UFMS:
2.1 É obrigatório o seguimento dos POPs do Hovet: POP HV/001 (Cuidados Pessoais da Equipe de
Atendimento do Hovet-Famez), POP HV/002 (Agendamento de Consultas e Retornos), POP HV/003
(Organização dos Consultórios), POP HV/004 (Higienização das Mãos, Ambientes, Instalações e
Utensílios), POP HV/005 (Funcionamento da Internação Hospitalar HV – Famez), POP HV/006
(Abandono de Animais), POP HV/007 (Lançamento e Pagamento de Exames), POP HV/008 (Projeto
Subea), POP HV/009 (Condutas Durante Atendimentos no Hovet-Famez-UFMS), POP HV/010 (Uso
do Dispensário de Medicamentos da Clínica de Pequenos Animais), POP HV/011 (Higienização das
Mãos), POP HV/012 (Preparo e Administração de Medicamentos Parenterais), além de outros que
podem ser elaborados.
2.2 É obrigatório se manter atualizado sobre possíveis mudanças e ajustes rotineiros desses POPs,
disponíveis em https://famez.ufms.br/pops_hovet/, bem como da criação de outros POPs relacionados
aos serviços do Hovet-famez.
3) Sobre os Termos de Responsabilidade e de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE):
3.1 É obrigatório a assinatura do “Termo de Responsabilidade” pelo tutor antes de qualquer
atendimento no Hovet-famez-UFMS.
3.2 É obrigatório a assinatura pelo tutor do:
 “Termo de Autorização para Exames” antes da realização de exames distintos;
 “Termo de Autorização para Realização de Procedimentos Anestésicos” antes da
realização de sedação ou anestesia (local ou geral);
 “Termo de Internação”, antes da internação de um paciente.
 “Termo de Ciência de Necessidade de Material Para Tratamento”, quando o tratamento do
paciente exigir medicação ou material não disponível para o tratamento médico ou
cirúrgico dos pacientes internados;
 “Termo Para a Retirada de Animal do Serviço Veterinário Sem Alta Médica”, quando o
tutor desejar retirar um paciente da internação, sem que haja alta médica declarada pelo
médico veterinário responsável pelo paciente no Hovet-Famez;
 “Termo de Consentimento para Realização de Eutanásia”, antes da realização deste
procedimento;
 “Termo de doação de corpo de animal para fins de ensino e pesquisa”, quando houver
óbito e o tutor liberar o corpo para ensino e pesquisa;
 “Termo para retirada de corpo de animal em óbito”, quando houver óbito e o tutor for
recolher e levar o corpo;
 “Termo de Responsabilidade - Não Autorização para Procedimento Terapêutico”, quando
o tutor se recusar a realizar um tratamento necessário para a melhora da condição de saúde
ou qualidade de vida do paciente;
 “Termo de Responsabilidade - Não Realização Exames”, quando o tutor negar a
realização de um exame indicado;
 “Termo Para a Realização de Transfusão Sanguínea”, antes da realização deste
procedimento;
 “Termo Para Realização De Procedimento Cirúrgico”, antes da realização deste
procedimento;
 “Termo Para Realização de Procedimento Terapêutico de Risco”, antes da realização de
procedimentos que trazem risco ao animal;
3.3 É obrigatório se manter atualizado sobre possíveis mudanças e ajustes rotineiros desses termos,
disponíveis no Simplesvet, bem como da criação de outros termos relacionados aos serviços do
Hovet-famez.
3.4 A emissão de documentos e termos por médicos veterinários deve obedecer a Resolução Nº
1321 de 24 de Abril de 2020, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
4) É proibido o uso de medicações vencidas no Hospital Veterinário – Famez. Medicações e materiais
hospitalares vencidos, deverão ser encaminhados à Farmácia do HOVET para notificação do descarte e
posteriormente, serem encaminhados para a empresa responsável pelas coletas de resíduos químicos e
hospitalares.
5) É obrigatório agir com ética, postura profissional e com responsabilidade no relacionamento com todos
os setores do Hospital Veterinário, preservando o patrimônio público;
5.1 É obrigatório respeitar e obedecer a hierarquia de cargos no HV-UFMS.
6) Para os atendimentos, devem ser seguidas as instruções sobre vestimentas e cuidados pessoais descritas
no POP/HV 001 (Cuidados Pessoais da Equipe De Atendimento do HV-Famez).

7) Deve-se lavar as mãos antes de iniciar o atendimento e após a manipulação de animais, agentes
químicos
ou amostras biológicas, mesmo após o uso de luvas de proteção, bem como antes de deixar o consultório
(seguir o POP HV/011 - Higienização das Mãos).
8) Adquira o hábito de conservar as mãos longe da boca, nariz, olhos e rosto.
9) É obrigatória a utilização de luvas de procedimento descartáveis para manipulação de amostras
biológicas, assim como para ter contato com regiões de membranas mucosas e secreções dos pacientes.
9.1 Outros EPIs podem ser necessários, de acordo com o Plano de Biossegurança da FAMEZ – UFMS.
10) Antes de iniciar um atendimento, o Aluno/Estagiário deverá comunicar o Médico Veterinário
responsável e pedir orientação.
11) Os prontuários, fichas, receituários e documentos relacionados aos atendimentos dos pacientes,
deverão ser preenchidos de forma COMPLETA e com o máximo de detalhes, no sistema Simplesvet.
11.1 Em relação aos prontuários de atendimento, para as consultas e retornos, é fundamentável que se
conste, no mínimo: anamnese, exame físico, diagnóstico ou suspeita clínica, tratamento e resumo do
atendimento.
11.2 Todos os prontuários, fichas, termos e documentos relacionados aos atendimentos devem ser
assinados pelo Médico Veterinário responsável, constando também seu número de inscrição no
Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).
12) O aluno/estagiário não deve coletar amostras biológicas do paciente, aplicar medicamentos ou liberar
o proprietário das dependências do HV-UFMS, sem antes falar com o médico veterinário responsável pelo
caso.
13) O aluno/estagiário não deve comentar com o proprietário a respeito do prognóstico, diagnóstico ou
tratamento do caso acompanhado, sem antes conversar com o médico veterinário responsável.
14) Durante os atendimentos, os alunos/estagiários devem evitar: conversas paralelas, uso de celulares e
sair do ambulatório (a não ser que seja requisitado pelo Médico Veterinário responsável ou em casos
urgentes).
15) Os Estagiários e Alunos de projetos de ensino deverão assinar a folha de frequência diariamente.
16) Os Médicos Veterinários e Alunos que forem acompanhar os atendimentos (em aulas práticas,
estágios ou projetos) deverão estar com carteira de vacinação atualizada, incluindo vacina antirrábica e
respectiva sorologia com validade máxima de um ano.
17) A administração de medicamentos deve seguir o instruído no POP/HV 012 (Preparo e Administração
de Medicamentos Parenterais).

18) LIMPAR as mesas e DESCARTAR o material utilizado após o uso da sala.


18.1 Os procedimentos para a limpeza são descritos no POP HV/004 - Higienização das Mãos,
Ambientes, Instalações e Utensílios.
18.2 Usar o descarpack para material cortante;
19) Após o uso de qualquer material, como, espéculos, Doppler, Microscópio, Otoscópio, Focinheiras e
tesouras; limpá-los e devolvê-los no devido lugar.
20) Manter a organização e a limpeza dos consultórios durante e após os atendimentos, seguindo as
instruções do POP HV/003 (Organização dos Consultórios).

21) Para a realização de orçamento, coleta e pagamento de exames, devem ser seguidas as instruções do
POP HV/007 (Lançamento e Pagamento de Exames).
22) Equipamentos quebrados, falta de materiais ou problemas de estrutura devem ser comunicadas à
Coordenação do HV-UFMS.
PERIODICIDADE
 Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES

DOCUMENTOS RELACIONADOS
 Consultar: Regulamento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia.
 Plano de Biossegurança da FAMEZ – UFMS.
 Resolução Nº 1321 de 24 de Abril de 2020, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV)
 POP HV/001- Cuidados Pessoais da Equipe De Atendimento do HV-Famez.
 POP HV/003 - Organização Dos Consultórios.
 POP HV/004 - Higienização das Mãos, Ambientes, Instalações e Utensílios.
 POP HV/007 - Lançamento e Pagamento de Exames.
 POP HV/011 - Higienização das Mãos.
 POP/HV/012 - Preparo e Administração de Medicamentos Parenterais.
Mariana Isa Poci Palumbo e Andrei K.
Elaborado por: Fabretti Data da Criação: 11/02/2022
Última Atualização: 16/10/23
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Pop. Nº: HV/10
POP - HOVET/FAMEZ/UFMS Pag. 2

USO DO DISPENSÁRIO DE MEDICAMENTOS DA Próxima Revisão:


CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS Out./2024

Agentes: Farmacêuticas, técnico em


Setor: Dispensário de medicamentos do HV-UFMS farmácia, enfermeira, veterinários,
docentes, acadêmicos.
OBJETIVOS
O dispensário é o local onde são armazenados materiais hospitalares e medicamentos para uso na Clínica
de Pequenos Animais e Internação. Neste espaço também ocorre a preparo de medicamentos injetáveis. Por
se tratar de área de uso comum, algumas regras devem ser observadas. O objetivo é manter o dispensário
organizado.

ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1) A geladeira do dispensário é de uso exclusivo para medicamentos.
1.1 É proibido o armazenamento na geladeira do dispensário de: amostras biológicas, vacinas, alimentos
ou qualquer objeto que não seja medicamento.

2) A dispensação para esse local é feita pelo sistema coletivo. O servidor da farmácia (farmacêutica ou
técnico) realizará a reposição no período matutino nos dias úteis.

3) São deveres e obrigações da equipe da farmácia:


3.1. Selecionar quais produtos deverão ficar no dispensário de medicamentos;
3.2. Verificar quais itens foram utilizados e fazer a reposição diária;
3.3. Retirar itens vencidos, encaminhando-os para o descarte apropriado.

4) É dever do Supervisor do Dispensário de Medicamentos (auxiliar veterinário):


4.1 Registrar, em planilha apropriada, a temperatura interna da geladeira nos períodos matutino e
vespertino, preenchendo e assinando a planilha “Controle Diário da Temperatura da Unidade De
Refrigeração” (disponível no site: <https://famez.ufms.br/pops_hovet>), que deve permanecer visível,
anexada ao refrigerador. A planilha referente ao mês anterior deve ser entregue ao Coordenador do HV no
1º dia útil de cada mês, para conferência e arquivamento.
4.2 Encaminhar para Farmácia qualquer medicamento ou material hospitalar com data de validade
expirada.

5) São deveres e obrigações dos demais usuários do espaço:


5.1 Colocar etiqueta nos frascos indicando a data de abertura, concentração de diluição (quando for o
caso), nome e ficha clínica do paciente;
5.2 Verificar se há medicamento aberto/diluído antes da abertura de um frasco novo;
5.3. Manter a bancada de preparo de medicamentos limpa;
5.4 Preparar os medicamentos segundo as orientações contidas no POP HV/012 (Preparo e administração
de medicamentos parenterais);
5.5 Verificar a estabilidade dos medicamentos (vide o documento “Guia de Preparo e Administração de
Medicamentos Injetáveis”, disponível na Farmácia e no Dispensário de Medicamentos);
5.6 Manter em geladeira os medicamentos termolábeis;
5.7 Substituir a caixa de descarte de perfurocortantes quando esta atingir a capacidade máxima de
armazenamento (indicada por uma linha tracejada);
5.8 Descartar embalagens de medicamentos e materiais em local apropriado. As embalagens secundárias
de medicamentos devem ser descartadas em lixo comum, já as embalagens primárias de vidro devem ser
descartadas na caixa de perfurocortantes. Embalagens primárias de plástico e as bolsas/frascos de soluções
devem ser descartadas no resíduo biológico. Embalagens de medicamentos parcialmente utilizados devem
ser descartados no resíduo químico.
5.9 Não manter medicamentos controlados (frascos fechados ou fracionados) no dispensário.
5.10 Não colocar novos medicamentos ou produtos hospitalares no dispensário. Todo a medicamento ou
produto que precisar ser armazenado deve ser encaminhada para a Farmácia, que organizará seus estoques
e fará a dispensação conforme a necessidade do setor.
5.11 Encaminhar para Farmácia qualquer medicamento ou material hospitalar com data de validade
expirada.

PERIODICIDADE
Diariamente.

FORMULÁRIOS UTILIZADOS, FERRAMENTAS E MATERIAIS


Prateleiras, armário, geladeira, etiquetas de identificação, descarte de perfuro-cortantes.

OBSERVAÇÕES, CONSIDERAÇÕES E DOCUMENTOS RELACIONADOS


 RDC 45/2003, item 3.1.12 da RDC 45/2003: “Pela complexidade e riscos inerentes aos
procedimentos de preparo das soluções parenterais, principalmente quando adicionado (s) de outro (s)
medicamento (s), o preparo deve se dar em área de uso exclusivo para essa finalidade”.
 POP HV/012 (Preparo e Administração de Medicamentos Parenterais).
 Guia de Preparo e Administração de Medicamentos Injetáveis.
REFERÊNCIAS
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução
- RDC nº 8 de 13 de fevereiro de 2015. Dispõe sobre a atualização do anexo I, listas de substâncias
entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras sob controle especial, da Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de
maio de 1998 e dá outras providências. Brasília, 2015.
CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE GOIÁS. Manual de diretrizes da Farmácia
Hospitalar. 1ª. Ed. 2009.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução
RDC N.º 45, DE 12 DE MARÇO DE 2003. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas de
Utilização das Soluções Parenterais (SP) em Serviços de Saúde. Brasília, 2003.
Mayara de Souza Rodrigues CRF/MS: 3511
e Revisado por Elza Aparecida Machado
Elaborado por: Data da Criação: jul/2023
Domingues CRF/MS: 1337 e Andrei
Fabretti
Última Atualização: 16/10/2023
Pop. Nº:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO HV/11
POP - HOVET/FAMEZ/UFMS Pag. 7

Próxima Revisão:
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Out. 2024.
Setor: Todos os Setores e Ambientes do Hospital Agentes: Servidores, Acadêmicos e Usuários do HV
Veterinário - FAMEZ – FAMEZ - UFMS
INTRODUÇÃO
“Higiene das mãos” é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as mãos para prevenir a
transmissão de microrganismos, especialmente os multirresistentes, muitas vezes veiculados pelas mãos dos
profissionais de saúde e consequentemente evitar que pacientes e profissionais de saúde adquiram infecções
relacionadas à assistência à saúde (IRAS) (BRASIL, 2018). De acordo com a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA (BRASIL, 2018), o termo engloba a higiene simples, a higiene antisséptica, a
fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica, definidas a seguir, e a antissepsia cirúrgica das mãos.

OBJETIVOS
Instituir e estimular a higiene das mãos na instituição com o intuito de prevenir e controlar as infecções
relacionadas à assistência à saúde, visando à segurança do usuário, dos profissionais de saúde e de todos
aqueles envolvidos nos cuidados aos pacientes.

INSUMOS NECESSÁRIOS
ÁGUA
Água livre de contaminantes químicos e biológicos.
SABONETE
Sabonete líquido, armazenado em dispensador de parede.
AGENTES ANTI-SÉPTICOS
Clorexidina degermante 2%; Polvidine degermante 10%; Álcool gel a 70%.
PAPEL TOALHA
Não reciclável, de boa qualidade, armazenado em dispensador de parede.

INDICAÇÕES PARA HIGIENE DAS MÃOS


 Ao iniciar e terminar o turno de trabalho;
 Antes e após o contato com cada paciente, artigo ou superfície contaminada;
 Após contato com sangue, fluidos corpóreos, secreções, excreções ou quaisquer matérias orgânicas;
 Após contato, entre um paciente e outro, entre cada procedimento ou em ocasiões em que exista risco
de transferência de patógenos para pacientes ou ambientes;
 Entre procedimentos no mesmo paciente quando houver risco de infecção cruzada de diferentes sítios
anatômicos.
 Antes e após o uso de luvas.
 Antes e após preparo e administração de medicamentos.
 Antes e depois de efetuar atividades corriqueiras (assuar o nariz, ir ao banheiro, se alimentar, etc).
 Na presença de sujidade visível nas mãos.
HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS (COM ÁGUA E SABONETE LÍQUIDO)
1. Finalidade
Remover os micro-organismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, oleosidade
e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de micro-organismos.
2. Duração do procedimento
A higienização simples das mãos deve ter duração mínima de 40 a 60 segundos.
3. Técnica
3.1. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se na pia;
3.2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir todas as superfícies das
mãos (seguir quantidade recomendada pelo fabricante).
3.3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si.
3.4. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa
3.5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais
3.6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com
movimento de vai-e-vem e vice-versa.
3.7. Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-se movimento circular e
vice-versa.
3.8. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha,
fazendo movimento circular e vice-versa.
3.9. Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e
vice- versa. 10.Enxaguar as mãos, retirando os resíduos dos dedos para os punhos.
3.11. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira.
3.12. Enxugar as mãos com papel toalha.
3.13. Fechar a torneira acionando o pedal; com o cotovelo ou utilizar o papel toalha. Nunca use as mãos.
HIGIENE DAS MÃOS COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS
4. Finalidade
A utilização de preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma gel (na concentração final mínima de
70%) tem como finalidade reduzir a carga microbiana das mãos e pode substituir a higienização com água e
sabonete líquido quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. A fricção antisséptica das mãos com
preparação alcoólica não realiza remoção de sujidades.
5. Duração do procedimento
A fricção das mãos com preparação alcoólica antisséptica deve ter duração de no mínimo 20 a 30 segundos.
6. Técnica
6.1. Aplique uma quantidade suficiente de preparação alcóolica em uma mão em forma de concha para cobrir
todas as superfícies das mãos.
6.2. Friccione as palmas das mãos entre si;
6.3. Friccione a palma de mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-versa;
6.4. Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
6.5. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com
movimento vai-e-vem e vice-versa;
6.6. Friccione o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e
vice-versa;
6.7. Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fazendo um
movimento circular e vice-versa;
6.8. Quando estiverem secas, suas mãos estarão seguras.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM SOLUÇÃO ANTISSÉPTICA
7. Finalidade
Promover a remoção de sujidades e da microbiota transitória, reduzindo a microbiota residente das mãos,
com auxílio de um antisséptico.
8. Duração do procedimento
A higienização antisséptica das mãos deve ter duração mínima de 40 a 60 segundos.
9. Técnica
A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para a higienização simples das mãos,
substituindo-se o sabonete líquido comum por um associado a antisséptico, como antisséptico degermante.

ANTISSEPSIA CIRÚRGICA DAS MÃOS


10. Objetivos
10.1 Eliminar a microbiota transitória e reduzir a microbiota residente da pele das mãos e dos antebraços
dos profissionais que participam das cirurgias;
10.2 Proporcionar efeito residual na pele dos profissionais.
11. Duração do procedimento
11.1 Com antisséptico degermante: Deve ser de 3 a 5 minutos para o primeiro procedimento do dia e de 2 a 3
minutos para as cirurgias subsequentes, se realizadas dentro de 1 hora após a primeira fricção.
11.2 Com PBA: Seguir sempre o tempo de duração recomendado pelo fabricante do PBA. Toda a sequência
(ponta dos dedos, mãos, antebraços cotovelos) leva em média 60 segundos. Deve-se repetir esta sequência o
número de vezes que atinja a duração total recomendada nas instruções do fabricante do PBA, podendo ser 2
ou 3 vezes.

12. Materiais necessários


12.1 Com antisséptico degermante: Para a realização da antissepsia cirúrgica das mãos e antebraços com
antisséptico degermante utiliza-se: água de torneira, e esponja estéril impregnada ou não com degermante,
antisséptico degermante e compressa estéril.
12.2 Com PBA: Os insumos envolvidos na antissepsia cirúrgica das mãos com produto à base de álcool são
sabonete líquido e água e PBA.
O procedimento pode ser feito com o uso de esponjas para a realização da fricção da pele com antisséptico
degermante (Clorexidina 2% ou Polivinilpirrolidona-iodoPVPI) ou por meio do uso de produto à base de
álcool (PBA).

13. Técnica Antissepsia cirúrgica das mãos e antebraços com antisséptico degermante:
13.1. Abrir a torneira, molhar as mãos, antebraços e cotovelos;
13.2. Recolher, com as mãos em concha, o antisséptico e espalhar nas mãos, antebraço e cotovelo. No caso
de esponja impregnada com antisséptico, pressione a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as
partes;
13.3. Limpar sob as unhas com as cerdas da escova ou com limpador de unhas, sob a água corrente;
13.4. Friccionar as mãos, observando espaços interdigitais e antebraço por no mínimo 3 a 5 minutos,
mantendo as mãos acima dos cotovelos;
13.5. Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para cotovelos, retirando todo resíduo do
produto.
13.6. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés, se a torneira não possuir foto sensor.
Com PBA: Seguir sempre o tempo de duração recomendado pelo fabricante do PBA. Toda a sequência
(ponta dos dedos, mãos, antebraços cotovelos) leva em média 60 segundos. Deve-se repetir esta sequência o
número de vezes que atinja a duração total recomendada nas instruções do fabricante do PBA, podendo ser 2
ou 3 vezes.
14. Técnica Antissepsia cirúrgica das mãos com produto à base de álcool:
14.1. Lave as mãos com sabonete líquido e água ao chegar ao centro cirúrgico, após ter vestido a roupa
privativa e colocado o gorro e a máscara;
14.2. Use para preparo cirúrgico das mãos um produto à base de álcool (PBA), seguindo cuidadosamente as
Técnica para Antissepsia Cirúrgica das Mãos com Produto Alcoólico - OMS, antes de cada procedimento
cirúrgico.
14.3. Caso tenha qualquer resíduo de pó/talco ou fluidos corporais ao remover as luvas após a cirurgia, lave
as mãos com sabonete líquido e água.

RECOMENDAÇÕES
 Remover todos os adornos das mãos e antebraços, como anéis, relógios e pulseiras, antes de iniciar a
degermação ou antissepsia cirúrgica das mãos;
 É proibido o uso de unhas artificiais;
 Manter unhas curtas;
 Manter o leito ungueal e subungueal limpos, utilizar uma espátula para remover a sujidade;
 Evitar o uso de escovas por lesar as camadas da pele e expor bactérias alojadas em regiões mais
profundas da pele; se o seu uso for inevitável, estas devem ser estéreis e de uso único.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Técnica Nº 01/2018 GVIMS/GGTES/ANVISA:
Orientações Gerais para Higiene das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília: ANVISA, 2018.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de
Saúde: Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: ANVISA, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 1.377 de 9 de julho de
2013. Protocolo para a prática de higiene das mãos em serviços de saúde. 2013.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde:
Higienização das Mãos. Brasília: ANVISA, 2009. Disponível em
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf.

Ana Luiza Zilio COREN/MS110182 e


Elaborado por: Data de Criação: out. 2023
Revisado por Andrei Fabretti

Última Atualização: 10/10/2023


Pop. Nº:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO HV/12
POP - HOVET/FAMEZ/UFMS Pag. 4

PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE
Próxima Revisão: Out./2024
MEDICAMENTOS PARENTERAIS

Agentes: Farmacêuticas, técnico em farmácia,


Setor: HV-FAMEZ-UFMS
enfermeira, veterinários, docentes, acadêmicos.
OBJETIVOS

 Padronizar condutas relacionadas às técnicas de aplicação de medicamentos por via endovenosa;


 Melhorar a segurança do paciente, minimizando erros na administração de medicamentos;

INSUMOS NECESSÁRIOS

 Luvas de procedimento;
 Máscara descartável;
 Medicação conforme prescrição;
 Etiqueta de medicação ou fita crepe;
 Bandeja;
 Algodão;
 Álcool a 70%;
 Equipo de soro (se necessário);
 Soro fisiológico 0,9%, soro glicosado ou água destilada como diluente, conforme prescrito;
 Seringa (em tamanho a ser definido conforme o volume da medicação a ser administrada);
 Agulhas conforme necessidade (40x12 mm, 30x8 mm, 25x7 mm e 13x4,5 mm).

RECOMENDAÇÕES GERAIS

 Realizar higiene das mãos conforme POP/HV 011 (Higienização das Mãos);
 Realizar a higienização da bancada de preparo de medicamentos;
 Reunir material necessário e depositá-lo sobre a bancada;
 Frasco de medicamentos multidoses utilizados para mais de um paciente, devem ser armazenados
e rotulados de forma adequada, e não devem entrar em contato com o paciente;
 Não transportar seringas de medicamentos em bolso ou roupas.

ETAPAS DO PROCEDIMENTO

1. Verificar com exatidão a prescrição médico veterinária, conferindo: nome do animal, nome do
medicamento, concentração, dose, via de administração, horário e frequência.
2. Conferir no frasco o nome do medicamento, dose, via de administração e prazo de validade;
3. Conferir a tabela de diluição e estabilidade (no documento Guia de Preparo e Administração de
Medicamentos Injetáveis, disponível na Farmácia e no dispensário de medicamentos);
4. Identificar um pedaço de fita crepe, contendo o nome do paciente, o nome da medicação, a via
certa, a dose certa e o horário em que deve ser administrada;
5. Higienizar as mãos (POP HV/011);
6. Fazer a desinfecção da ampola ou frasco ampola com algodão umedecido em álcool 70%. No
caso de frasco ampola, retirar a proteção metálica, com auxílio de um pedaço de algodão, após
fazer a desinfecção;
7. Abrir a embalagem da seringa compatível com o volume a ser administrado, e conectar à agulha,
para aspiração do medicamento, observando a técnica asséptica;
8. Identificar a seringa que está sendo usada com a etiqueta de medicação;
9. Quebrar a ampola, envolvendo-a com um pedaço de algodão ou gaze, pressionando-a com os
dedos indicador e polegar da mão dominante.
10. Aspirar o medicamento segurando a ampola ou frasco-ampola com os dedos indicador e médio
da mão não dominante, segurar a seringa com os dedos polegar e anular da mão não dominante e
com os dedos polegar, indicador e médio da mão dominante, tracionar a extremidade do êmbolo
sem contaminar sua extensão, aspirando o medicamento;
11. Rediluir a medicação conforme prescrição médica e retirar o ar da seringa;
12. Utilizar dispositivo de segurança da agulha para fecha-la após executar aspiração e trocar a
agulha para a de calibre compatível com local de administração.
13. Proteger o êmbolo da seringa com sua embalagem original;
14. Colocar na bandeja o medicamento preparado, bolas de algodão, álcool etílico 70% e um par de
luvas de procedimento (será utilizado na administração);
15. Caso a medicação prescrita for de maior volume e necessitar ser rediluída em frasco de soro
fisiológico 0,9% ou soro glicosado, será necessário conectar o equipo macrogotas ou equipo de
bomba de infusão contínua, no sítio de conexão do equipo (Figura 01) e retirar o ar do equipo;

Figura 01: Local de conexão do equipo. Fonte:


https://www.fresenius-kabi.com/br/documents/Bula_glicose_5_e_10_224V06_P.pdf

16. Colocar a identificação da medicação no frasco de maior volume, conforme fita de identificação
de medicamento e o equipo com data, hora e responsável;
17. Preparar outra seringa com soro fisiológico, observando a técnica asséptica, para salinizar o
acesso antes e depois de administrar a medicação, proteger o êmbolo da seringa com sua
embalagem original e reservar esta seringa identificada na bandeja;
18. Higienizar as mãos (POP/HV/011);
19. Dirigir-se ao paciente, calçar as luvas de procedimento;

ADMINISTRAÇÃO POR VIA ENDOVENOSA

20. Verificar a compatibilidade do medicamento a ser ministrado com a solução que esteja sendo
infundida e conferir a tabela de diluição e estabilidade (vide o documento “Guia de Preparo e
Administração de Medicamentos Injetáveis”, disponível na Farmácia e no Dispensário de
Medicamentos);
21. Fechar a válvula de controle do fluxo para outros medicamentos/soluções, se necessário.
22. Fazer a antissepsia do local de injeção (adaptador de silicone, torneira de 03 vias, silicone do
equipo macro gotas, conexão em Y) utilizando bola de algodão com álcool 70%, fazendo
movimentos em espiral com a bola de algodão, iniciando pelo ponto onde será feita a aplicação.
23. Verificar a permeabilidade do acesso venoso com seringa e SF0,9% preparada previamente
(item 17- descrição do procedimento) ´´lavar`` com soro fisiológico 0,9%, se necessário, antes e
após a infusão do medicamento;
24. Retirar o conjunto de seringa e agulha da embalagem e puncionar o adaptador de silicone ou
equipo (em local apropriado) com a agulha. No caso de torneira de 03 vias ou conexão em Y,
conectar a seringa sem a agulha;
25. Administrar a medicação prescrita conforme prescrição médica, de forma lenta observado as
reações do paciente;
26. Abrir novamente a válvula de controle de fluxo e reajustar o gotejamento conforme prescrição
médica (caso se aplique);
27. Descartar a agulha e a seringa em local próprio (caixa para perfuro cortante);
28. Retirar luvas e descartar adequadamente;
29. Higienizar as mãos pop nº
30. Checar o medicamento no prontuário e anotar qualquer intercorrência.

ADMINISTRAÇÃO POR VIA SUBCUTÂNEA

31. Escolher o local para aplicação do medicamento;


32. Fazer uma prega na pele com o dedo indicador e polegar da mão não dominante;
33. Introduzir a agulha em ângulo de 90o na pele com a mão dominante;
34. Proceder à aspiração antes de injetar o medicamento, para certificar-se que nenhum vaso
sanguíneo foi atingido;
35. Injetar o líquido, empurrando lentamente o êmbolo;
36. Retirar a agulha em movimento rápido e único;
37. Acionar o dispositivo de proteção da agulha ou descartar o conjunto sem encapar.
38. Comprimir levemente o local com algodão para facilitar a hemostasia;
39. Não massagear o local quando da aplicação de heparina e da insulina, o que pode acelerar a absorção
da droga;
40. Observar reações no local da aplicação;
41. Desprezar o conjunto de seringa e agulha (sem encapá-la) na caixa de descarte de material pérfuro
cortante;
42. Retirar luvas de procedimento;
43. Higienizar as mãos;
44. Registrar a aplicação do medicamento no prontuário e anotar qualquer intercorrência.

ADMINISTRAÇÃO POR VIA INTRAMUSCULAR

45. Proceder a antissepsia na região delimitada da pele com o algodão embebido em álcool a 70%,
com movimentos em um único sentido, utilizando a mão dominante e esperar secar
espontaneamente;
46. Segurar o algodão com os dedos mínimo e anular da mão não dominante;
47. Segurar a seringa, horizontalmente, com os dedos polegar, indicador e médio da mão dominante;
48. Distender a pele com o dedo polegar e o indicador da mão dominante e pinçar o músculo;
49. Introduzir a agulha em um ângulo de 90° em relação ao músculo com bisel lateralizado; com
movimento firme e suave, em ângulo de 90º ou menos em relação a pele, com a mão dominante;
50. Soltar o músculo;
51. Proceder a aspiração antes de injetar o medicamento no músculo, para certificar-se que nenhum
vaso sanguíneo foi atingido;
52. Em caso de refluxo sanguíneo, não injetar o medicamento, puncionar outra área;
53. Injetar o líquido empurrando lentamente o êmbolo com a mão oposta à que segura a seringa;
54. Retirar a agulha em movimento único, rápido e firme;
55. Comprimir levemente o local da aplicação com o algodão que estava na mão não dominante,
sem massagear, até a completa hemostasia;
56. Observar reação no local;
57. Descartar a agulha e a seringa em local próprio (caixa para perfuro cortante);
58. Retirar luvas de procedimento;
59. Higienizar as mãos;
60. Registrar a aplicação do medicamento no prontuário e anotar qualquer intercorrência.

PERIODICIDADE
Diariamente.

FORMULÁRIOS UTILIZADOS, FERRAMENTAS E MATERIAIS


Estantes, armário, geladeira, etiquetas de identificação, descarte de perfurocortantes, prontuário.
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES
Realizar rodízios dos locais de aplicação para evitar lipodistrofias.

REFERÊNCIAS
EBSERH. Hospital Universitário do Vale do São Francisco. Procedimento Operacional Padrão n° 42 –
Preparo e administração de medicamentos por via intramuscular. 2020.

EBSERH. Hospital Universitário Graffée Guinie. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
Procedimento Operacional Padrão ENF 1/12 – Administração de medicamentos por via subcutânea.
2018.

PRADO, M.L.; GELBCKE, F.L. Fundamentos para o cuidado profissional de


Enfermagem. Florianópolis-SC, 2013.

POP/HV 011 – Higienização das Mãos.

Mayara de Souza Rodrigues CRF/MS: 3511 e


Elaborado por: Data da Criação: jul/2023
Revisado por Elza, Ana Zílio e Andrei Fabretti
Última Atualização: 16/10/2023
REVISÃO DOS MATERIAIS E MEDICAMENTOS - HOVET/FAMEZ/UFMS

AMBIENTE: MÊS / ANO: /

AMBIENTE COMPARTILHADO? ( ) SIM ( ) NÃO

MÉDICO (S) VETERINÁRIO (S) RESPONSÁVEL:

CRMV Nº

CRMV Nº

REVISÃO DIA / / (PRIMEIRO DIA UTIL MÊS)

MATERIAL OU MEDICAMENTO VENCIDO? ( ) SIM ( ) NÃO

DESCRIÇÃO ITENS:

CONDUTA:

REVISADO POR:

REVISÃO DIA / / (DIA 15 OU SEGUNDA QUINZENA MÊS)

MATERIAL OU MEDICAMENTO VENCIDO? ( ) SIM ( ) NÃO

DESCRIÇÃO ITENS:

CONDUTA:

REVISADO POR:

Obs: entregar mensalmente ao Coordenador do HOVET/FAMEZ após preenchimento para


devido arquivamento.
CONTROLE DIÁRIO DA TEMPERATURA DA UNIDADE DE REFRIGERAÇÃO
NOME DO ESTABELECIMENTO REGISTRO NO CRMV-PR

RESPONSÁVEL TÉCNICO

MÊS ANO EQUIPAMENTO/SETOR

MANHÃ TARDE OBSERVAÇÕES/ MEDIDAS


DIA
HORA MAX MIN RUBRICA HORA MAX MIN RUBRICA ADOTADAS
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
Observações:

Recomendações:
1) Normalmente, um medicamento termolábil requer refrigeração entre 2ºC e 8ºC, podendo também ser estocado em temperaturas negativas, dependendo do item; 2) O
termômetro (ou sensor) deve ser posicionado conforme o Manual de Frio do MS; 3) Se os produtos não estiverem sobre regulamentação de outros órgãos, o termômetro
deve ser zerado (“resetado”) a cada registro de temperatura, para possibilitar o registro da variação da temperatura. Ex: se estiver sob fiscalização da ADAPAR, siga a
orientação da defesa sanitária; 4) A geladeira e o termômetro devem passar por verificações e calibrações frequentes 5) O registro deve ser auditável e ficar à disposição da
fiscalização do CRMV-PR. Fique atento, o registro da temperatura é um controle de qualidade mínimo e sua falta poderá acarretar na aplicação de multa.
Pop.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL LPCV/001
Nº:
PADRÃO
Vers.
POP - DICL/FAMEZ/UFMS Pag. 1/2
1.0

Próxima Revisão:
PROTOCOLO PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES
Fevereiro/2023
Setor: Laboratório de Patologia Clínica Veterinária Agentes: Técnico/Residente/Alunos
HORÁRIO DE ATENDIMENTO:
 Segunda-feira à sexta-feira, das 07:00 – 11:00 e das 13:00 – 18h00
AS AMOSTRAS:
 Recebemos apenas amostras de animais atendidos por veterinários do HOVET-UFMS;
 Quando encaminhadas após as 16h40, serão armazenadas e processadas no dia seguinte;
 Devem ser identificadas com letra legível informando o nome do animal e a ficha clínica;
 Devem ser acompanhadas de requisição, a qual deve estar completamente preenchida, sendo
importante atentar-se a informar:
- Dados clínicos e hipótese diagnóstica. Em casos de exames pré-cirúrgicos, informar qual a cirurgia;
- Método de coleta de urina;
- Temperatura do animal e tipo de sangue (venoso/arterial) para hemogasometria;
- Carimbo ou assinatura contendo o nome do veterinário e seu registro no CRMV;
 Não serão processadas amostras sem requisição, sem carimbo da recepção, com dados
incompletos ou ilegíveis, sem identificação, sem assinatura, com presença de coágulo e/ou fibrina
ou quando forem coletadas ou armazenadas incorretamente (coletadas há mais de 24 horas, em
tubos errados, ou armazenadas em temperatura inadequada);
 Em casos de amostras provenientes de pesquisas, procurar o laboratório previamente para
consulta de disponibilidade e normas diferenciadas.
OS RESULTADOS
 Não serão liberados com dados parciais;
 Serão liberados apenas pelo Simplesvet;
 Prazo para liberação:
- Em até 2 horas: hemograma, hemogasometria, urinálise, reticulócitos, coagulograma e dosagens
bioquímicas quando solicitados em casos de emergência;
- 2 dias úteis: hemograma, urinálise, reticulócitos, coagulograma e dosagens bioquímicas;
- 10 dias úteis: citologia, mielograma, análise de líquor e líquidos cavitários.
OS EXAMES
 A citopatologia só será realizada quando coletada por médicos veterinários do setor de Patologia
Clínica, mediante a entrega da requisição devidamente preenchida com informações sobre a
lesão (local, quantidade e suspeita clínica);
 O laboratório deve ser avisado previamente à realização de gasometria (20 minutos), avaliação
de líquido cefalorraquidiano (40 minutos) e colheita para citologia com sedação (20 minutos);
 A UP/C não será realizada em amostras de urina com sedimento ativo (leucocitúria, bacteriúria,
hematúria, cristalúria).
 TODOS DO LABORATÓRIO ESTÃO À DISPOSIÇÃO PARA DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.
CONTATOS
 Whatsapp: (67) 99218-4678
 Email: laudospatclin@gmail.com. Aprovado por Andrei Fabretti em 22/02/2022
Pop. Nº: HV/003
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP - HOVET/FAMEZ/UFMS Vers. Pag.
1.0 1/2

Próxima Revisão:
RECEPÇÃO DO PACIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO
Ago/2017

Objetivo: Promover a recepção de pacientes no Centro Cirúrgico do Hospital Veterinário da


UFMS/FAMEZ
Setor: Recepção Agentes: Médico Veterinário /
Residente/ Auxiliar ou Técnico
em Enfermagem

ETAPAS DO PROCEDIMENTO

 Médico veterinário / Residente / Auxiliar ou Técnico em Enfermagem


1. Identificar-se ao proprietário ou responsável legal pelo paciente;
2. Fazer a identificação do paciente confrontando-a com os dados de assinalamento
presentes no prontuário médico;
3. Confirmar as informações do proprietário ou responsável legal pelo paciente presentes
no prontuário médico como: nome, endereço e telefones para contato;
4. Realizar o exame de avaliação rápida do estado geral do paciente, isto é, a checagem de
parâmetros vitais: temperatura corporal; estado de hidratação; coloração de mucosas;
frequência, ritmo e amplitude do pulso arterial; frequência, ritmo, simetria, amplitude e
tipo respiratórios; amplitude venosa; nível de consciência e resposta ao ambiente.
Registrar as informações no prontuário;
5. Registrar no prontuário a massa corpórea do animal em kg;
6. Confirmar a realização dos procedimentos solicitados para o período pré-operatório, tais
como jejum hídrico e alimentar bem como quaisquer tratamentos ou exames;
7. Confirmar se o proprietário ou responsável legal trouxe medicamentos; instrumentos de
contenção ou quaisquer outros materiais solicitados para o período pós-operatório;
8. Confirmar a queixa principal e o procedimento cirúrgico a ser realizado confrontando
estas informações com o registrado no prontuário;
9. Sob orientação do anestesista e sua solicitação realizar a medicação pré-anestésica;
10. Realizar a tricotomia; a punção e a cateterização venosa asséptica na sala de preparação;
11. Entrar com o paciente no Centro Cirúrgico através da janela de acesso (passa maca).

PERIODICIDADE
 Para cada novo paciente admitido no Centro Cirúrgico do Hospital Universitário.

FORMULÁRIOS UTILIZADOS, FERRAMENTAS E MATERIAIS


 Sistema SGF, Requisição de exame, Prontuário.

Elaborado por: Data da Criação:


Revisado por: Data de Revisão:
Aprovado por: Data de Aprovação:
Pop. Nº: HV/005
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP - HOVET/FAMEZ/UFMS Vers. Pag.
1.0 1/2

Próxima Revisão:
PARAMENTAÇÃO E CIRCULAÇÃO NO CENTRO CIRÚRGICO
Ago/2017

Objetivo:Realizar a assepsia e antissepsia cirúrgicas para:controlar, no paciente, o crescimento


dos microorganismos residentes, eliminar ou reduzir a população dos microorganismos invasores;
no instrumental, eliminar os microorganismos; no ambiente, manter a população de
microoganismos em um número aceitável para o ambiente cirúrgico; promover a formação de
barreira contra a invasão de microorganismos no sítio cirúrgico e proteger os profissionais
envolvidos no ato cirúrgico contra fluídos corpóreos do paciente.
Setor: Centro cirúrgico de pequenos animais do hospital Agentes:Médico Veterinário /
veterinário da UFMS/FAMEZ Residente/Técnicos e auxiliares de
enfermagem

ETAPAS DO PROCEDIMENTO
Médico veterinário / Residente / Auxiliar ou Técnico em Enfermagem
1. Os Vestiários e os canis são considerados áreas sujas, exclusivamente nestes são
permitidos os trajes habituais, devendo-se seguir o uso, pelos profissionais envolvidos,
de equipamento de proteção individual (EPI).
2. Trajar-se no vestiário com roupa de uso exclusivo no Centro Cirúrgico (pijama cirúrgico).
3. Ao passar a porta do vestiário em direção à área de escarificação (área intermediária)
calçar propés (ou calçado fechado de uso exclusivo no Centro Cirúrgico), lavar as mãos
e vestir o gorro cirúrgico.
4. Ao adentrar as salas operatórias (área limpa) acrescentar ao descrito anteriormente,
a máscara cirúrgica.
5. O paciente adentra o Centro Cirúrgicopela janela de acesso (passa maca) e sobre uma
maca de uso exclusivo deste Centro, após a tricotomia e limpeza do campo operatório
e após a realização ou não da medicação pré-anestésica, a critério e sob supervisão do
anestesista.
6. O paciente será transferido da maca para a mesa operatória e posicionado, inicialmente,
a critério do anestesista.
7. Os materiais necessários para o procedimento operatório deverão ser solicitados pelo
cirurgião responsável ao técnico ou auxiliar responsável pela salvaguarda destes. Tais
materiais entrarão pelas janelas de comunicação entre as salas operatórias e o depósito
de materiais ou pela porta, desde que cumpridas as normas de acesso supracitadas.
8. Escarificação e degermaçãode aproximadamente 5 cm da porção distaldos braços e em
toda a extensão dos antebraços e mãos da equipe operatória: cirurgiões e
instrumentador (es) conforme a POP Degermação;
9. Paramentação da equipe operatória com capote cirúrgico e luvas estéreis;
10. Abertura dos pacotes de instrumentais e afins estéreis, a pedido do (s) instrumentador
(es), pelo técnico enfermeiro ou auxiliar;
11. Antissepsia do campo operatório (POP Antissepsia da pele do animal).
12. Colocação dos panos e pinças de campo após a autorização do anestesista.

Elaborado por: Data da Criação:


Revisado por: Data de Revisão:
Aprovado por: Data de Aprovação:
Pop. Nº: HV/005
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP - HOVET/FAMEZ/UFMS Vers. Pag.
1.0 1/2

Próxima Revisão:
PARAMENTAÇÃO E CIRCULAÇÃO NO CENTRO CIRÚRGICO
Ago/2017

Objetivo:Realizar a assepsia e antissepsia cirúrgicas para:controlar, no paciente, o crescimento


dos microorganismos residentes, eliminar ou reduzir a população dos microorganismos invasores;
no instrumental, eliminar os microorganismos; no ambiente, manter a população de
microoganismos em um número aceitável para o ambiente cirúrgico; promover a formação de
barreira contra a invasão de microorganismos no sítio cirúrgico e proteger os profissionais
envolvidos no ato cirúrgico contra fluídos corpóreos do paciente.
Setor: Centro cirúrgico de pequenos animais do hospital Agentes:Médico Veterinário /
veterinário da UFMS/FAMEZ Residente/Técnicos e auxiliares de
enfermagem

PERIODICIDADE
 Para cada entrada de pessoas e/ou animais no Centro Cirúrgico de Pequenos
Animais (CCPA-CC) do Hospital veterinário UFMS/FAMEZ.

FORMULÁRIOS UTILIZADOS, FERRAMENTAS E MATERIAIS


 Prontuário, pijama cirúrgico, propés ou calçado fechado de uso exclusivo no CCPA,
touca cirúrgica, máscara cirúrgica, luvas estéreis, escovas de degermação,
degermante, capote cirúrgico,monitores multiparamétrios, soluções para
antissepsiada pele do animal, panos de campo.

OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES
 A cada procedimento cirúrgico deve ser realizada a troca dos materiais e panos
utilizados na cirurgia anterior assim como o capote cirúrgico e as luvas cirúrgicas.
 Não há vestimenta que substitua o uso do pijama cirúrgico.
 Qualquer outro traje, com exceção da roupa íntima, deve ser retirado no
vestiário para a colocação do pijama cirúrgico.
 À equipe operatória é vedado o uso de anéis, relógios ou quaisquer apetrechos
que prejudiquem o processo de escarificação ou fiquem expostos por sobre o
gorro e/ou a máscara cirúrgica.
 A equipe operatória deve manter as unhas das mãos bem aparadas evitando-se
danos às luvas estéreis e ao processo de escarificação, sendo vedado o uso de
esmaltes ou similares que mascarem ou dificultem a inspeção das mesmas.

ANEXOS

Elaborado por: Data da Criação:


Revisado por: Data de Revisão:
Aprovado por: Data de Aprovação:
Pop. CMPA /002
PROCEDIMENTO OPERACIONAL Nº:
PADRÃO Vers. Pag. 1
POP – HOVET FAMEZ 1.0
CONDUTAS DURANTE ATENDIMENTOS NA
Próxima Revisão: Fev./2023
CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS
Objetivo: Realizar a padronização das condutas durante atendimentos realizados na Clínica Médica de
Pequenos Animais do HOVET-FAMEZ
Setor: Consultórios Agentes: Todos que utilizam os consultórios da CMPA
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
I. Preceptores, Docentes, Residentes e Alunos, nas dependências do Setor de Clínica Médica de
Pequenos Animais:

1) Somente pessoas autorizadas podem acompanhar os atendimentos realizados no Setor de Clínica Médica
de Pequenos Animais.
2) Seguir as normas de vestimentas instruídas no POP HV/001 (Cuidados Pessoais da Equipe de
Atendimento do Hovet-Famez).
3) Agir com ética, postura profissional e com responsabilidade no relacionamento com todos os setores do
Hospital Veterinário, preservando o patrimônio público;
4) Lavar as mãos antes de iniciar o atendimento e após a manipulação de animais, agentes químicos
ou amostras biológicas, mesmo após o uso de luvas de proteção, bem como antes de deixar o consultório.
5) Adquira o hábito de conservar as mãos longe da boca, nariz, olhos e rosto.
6) É obrigatória a utilização de luvas de procedimento descartáveis para manipulação de amostras
biológicas, assim como para ter contato com regiões de membranas mucosas e secreções dos pacientes.
7) Antes de iniciar um atendimento, o aluno/estagiário deverá comunicar o médico veterinário responsável
e pedir orientação.
8) Os prontuários, fichas, receituários e documentos relacionados aos atendimentos dos pacientes, deverão
ser preenchidos de forma COMPLETA e com o máximo de detalhes, no sistema SimplesVet.
9) O aluno/estagiário não deve coletar amostras biológicas do paciente, aplicar medicamentos ou liberar o
proprietário das dependências do HOVET, sem antes falar com o médico veterinário responsável pelo
caso.
10) O aluno/estagiário não deve comentar com o proprietário a respeito do prognóstico, diagnóstico ou
tratamento do caso acompanhado, sem antes conversar com o médico veterinário responsável.
11) Durante os atendimentos, os alunos/estagiários devem evitar: conversas paralelas, uso de celulares e
sair do ambulatório (a não ser que seja requisitado pelo m.v. responsável ou em casos urgentes).
12) Os estagiários e alunos de projetos de ensino deverão assinar a folha de frequência diariamente.
13) Os médicos veterinários e alunos que forem acompanhar os atendimentos (em aulas práticas, estágios
ou projetos) deverão estar com carteira de vacinação atualizada, incluindo vacina antirrábica e respectiva
sorologia com validade máxima de 1 ano.
14) LIMPAR as mesas e DESCARTAR o material utilizado após o uso da sala.
15) Usar o descarpack para material cortante;
16) Após o uso de qualquer material, como, espéculos, DOPPLER, MICROSCÓPIO, OTOSCÓPIO e
tesouras; limpá-los e devolvê-los no devido lugar.
17) Manter a organização e a limpeza dos consultórios durante e após os atendimentos, seguindo as
instruções do POP HV/003 (Organização dos Consultórios).
PERIODICIDADE
 Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES

DOCUMENTOS RELACIONADOS
Consultar: Regulamento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Plano de Biossegurança da FAMEZ - UFMS

Elaborado por: Mariana Isa Poci Palumbo Data da Criação: 11/02/2022


Revisado por: Vandra Padilha Machado Data de Revisão: 11/02/2023
Aprovado por: Vandra Padilha Machado Data de Aprovação: 22/02/2022
Pop. CMPA /001
PROCEDIMENTO OPERACIONAL Nº:
PADRÃO Vers. Pag. 1/2
POP – HOVET FAMEZ 1.0
CONDUTAS DURANTE O USO DA SALA DE
FLUIDOTERAPIA – SETOR DE CLÍNICA MÉDICA DE Próxima Revisão: Jan./2023
PEQUENOS ANIMAIS
Objetivo: Normatizar o uso da sala de Fluidoterapia
Setor: Clínica Médica de Pequenos Animais Agentes: Veterinários, Docentes, Residentes e Alunos
ETAPAS DO PROCEDIMENTO

Veterinários, Docentes, Residentes e Alunos, nas dependências do HV-FAMEZ:


1 No recebimento do paciente na Sala de Fluidoterapia, preencher a Ficha/Prontuário do Paciente,
contendo a data, dados de identificação do paciente (nome, espécie, sexo, raça e ficha clínica),
diagnóstico presuntivo ou definitivo, principais alterações clínicas, peso e a lista de medicações a
serem administradas,
1.1 Para cada fármaco prescrito, listar: nome do medicamento, apresentação (comprimido,
cápsula, xarope, injetável, etc.), concentração, dose (em mg ou mL/kg), volume a ser
administrado, horários e via de administração e local de armazenamento.
1.2 Caso seja realizada fluidoterapia, o protocolo deve ser esmiuçado, citando: o tipo de fluido,
via de administração, cateter/scalp utilizado, taxa de infusão, taxa de gotejamento, horário
de início, etc.
1.3 Listar o protocolo de dietoterapia, quando for o caso (tipo, volume, calorias e horários de
fornecimento).
1.4 A Ficha/Prontuário deve ser impressa, assinada pelo médico veterinário responsável e
disposta anexada na prancheta, adjacente a baia utilizada.
1.5 Eventos clínicos que ocorram durante o uso da sala devem ser registrados na
Ficha/Prontuário, tais como: consumo alimentar, nível de apetite, ocorrência de êmese,
diarreia, micção, crises epilépticas, etc. contendo a hora do evento.
2 Não utilizar a sala para animais com suspeita/confirmação de cinomose.
3 Em caso de uso diário da sala pelo mesmo paciente, uma nova Ficha/Prontuário deve ser preenchida,
impressa e assinada todos os dias.

4 Ao término de cada dia de internação, a ficha deve ser digitalizada e incluída no sistema do SimplesVet.
5 Os tutores devem, preferencialmente, permanecer na sala junto ao paciente. Devem estar cientes de
que o uso da sala de Fluidoterapia se encerra as 17h.
6 Manter a arrumação do mobiliário.
6.1 As pissetas devem estar organizadas nas bandejas plásticas. Verificar se as pissetas, bandejas
e focinheiras estão etiquetadas com o termo SALA DE FLUIDOTERAPIA (e etiquetar desta
forma, caso não estejam).
6.2 Repor os materiais estéreis e descartáveis, além das soluções das pissetas e materiais de uso
contínuo dos consultórios.
6.3 Não retirar nenhum equipamento/utensílio identificado como “Sala de Fluidoterapia” do setor
e não levar os materiais deste para os demais setores ou consultórios.
7 Manter limpo o ambiente.
7.1 No caso da mesa de atendimento, utilizar após a consulta: álcool 70% ou desinfetantes
apropriados. Excretas de pacientes e materiais contaminados devem ser limpos, com
desinfetantes, após calçar luvas de procedimento
7.2 As baias devem ser limpas com desinfetantes antes e após o uso.
7.3 Descartar os lixos quando cheios.
7.4 Seguir o POP HV/004 (Higienização das Mãos, Ambientes e Instalações).

8 Será feita uma escala com revezamento semanal do residente responsável pela monitoração da
organização e limpeza da sala de fluidoterapia.
PERIODICIDADE
 Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES

 Avalie o acesso venoso do paciente antes da administração de medicações pela via intravenosa,
verificando se há presença de flebite, sujidades ou ar no equipo. Caso seja necessário, refaça o
acesso.
 Durante a reconstituição, diluição e administração do medicamento, observe qualquer mudança de
coloração e a formação de precipitados e cristais. Caso ocorra um desses eventos, interrompa o
processo e troque a medicação.
 Verifique na bula da medicação o tipo de diluente recomendado, via de administração,
efeitos adversos e interações medicamentosas prejudiciais.
DOCUMENTOS RELACIONADOS

Consultar: Regulamento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia


POP HV/004 (Higienização das Mãos, Ambientes e Instalações).

Elaborado por: Vandra Padilha Machado Data da Criação: 31/01/2022


Revisado por: Mariana Isa Poci Palumbo Data de Revisão: 31/01/2023
Aprovado por: Vandra Padilha Machado Data de Aprovação: 22/02/2022

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