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HV /001
OPERACIONAL PADRÃO Nº:
POP – HV FAMEZ Vers. Pag. 1
1.0
CUIDADOS PESSOAIS DA EQUIPE DE
ATENDIMENTO DO HV-FAMEZ Próxima Revisão: Jan/2024
4. Estar com os cabelos presos, unhas curtas e limpas, barba feita ou bem aparada.
5. É proibido o uso de: saia, short, sandália, chinelo, boné ou chapéus (na recepção do HV,
consultórios, laboratórios, centro cirúrgico e farmácia).
6. Caso necessário, EPIs podem ser necessários (seguindo as instruções do Plano de Biossegurança
da FAMEZ – UFMS).
PERIODICIDADE
Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES
DOCUMENTOS RELACIONADOS
PERIODICIDADE
Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES
Em caso de atendimento emergencial, excetua-se a necessidade de agendamento ou
obtenção de senha, devendo o recepcionista comunicar imediatamente o veterinário
do Setor de Emergência.
DOCUMENTOS RELACIONADOS
Consultar: Regulamento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Elaborado por: Vandra Padilha Machado Data da Criação: 31/01/2022
Última Atualização 26/09/2023
Pop. HV /003
PROCEDIMENTO
Nº:
OPERACIONAL PADRÃO
Vers. Pag. 1
POP – HV FAMEZ 2.0
I. Manter a arrumação do mobiliário do consultório. As pissetas devem estar organizadas nas bandejas
plásticas. Verificar se as pissetas, bandejas e focinheiras estão identificadas com etiquetas contendo
o número do ambulatório e área do setor (e etiquetar desta forma, caso não estejam).
1. Os ambulatórios devem conter, no mínimo: pisseta de álcool 70%, pisseta com solução
de clorexidine degermante, recipiente para armazenar gazes, caixa de luvas de
procedimento e focinheiras.
II. Pissetas, focinheiras e materiais que estejam em ambulatórios/setores diferentes do descrito na
etiqueta, devem ser guardados no ambulatório correto.
III. Manter limpo o ambiente. No caso da mesa de atendimento, utilizar após a consulta: álcool 70% ou
desinfetantes apropriados. Excretas de pacientes e materiais contaminados devem ser limpos, com
desinfetantes e papel toalha, após calçar luvas de procedimento. Seguir o POP HV/004
(Higienização das Mãos, Ambientes e Instalações).
IV. Repor os materiais estéreis e descartáveis, além das soluções das pissetas e materiais de uso
contínuo dos consultórios, com os materiais do dispensário de medicamentos.
V. O médico veterinário (preceptor, docente ou residente) deverá realizar uma inspeção do local onde
atua quinzenalmente, removendo todos os materiais e medicações com prazo de validade expirado e
os encaminhando para a Farmácia, que providenciará o descarte.
a. Após a inspeção e encaminhamento dos materiais inadequados encontrados, o médico
veterinário deverá preencher de forma completa e assinar a planilha “Revisão dos Materiais e
Medicamentos” (disponível no site: <https://famez.ufms.br/pops_hovet>), que deverá ficar
visível no ambiente/consultório.
b. No final do mês, o médico veterinário deverá entregar a planilha (preenchida e assinada) ao
coordenador do HV, para conferência e arquivamento.
VI. Descartar os lixos quando cheios.
PERIODICIDADE
Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES
A limpeza e organização dos ambulatórios poderá ser considerada na avaliação dos residentes.
DOCUMENTOS RELACIONADOS
Consultar: Regulamento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
POP HV/004 (Higienização das Mãos, Ambientes e Instalações)
Elaborado por: Vandra Padilha Machado Data da Criação: 31/01/2022
Última Atualização: 26/09/2023
Pop. HV /004
PROCEDIMENTO
Nº:
OPERACIONAL PADRÃO Vers. Pag. 4
POP – HV FAMEZ 1.0
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS, AMBIENTES,
Próxima Revisão: Out./2024
INSTALAÇÕES E UTENSÍLIOS
Objetivo: Prover instruções para Higienização das Mãos, Ambientes e Instalações
Setor: HOVET Agentes: Veterinários, Docentes, Residentes e Alunos
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1.1 Higienizar as mãos com água e sabão seguido do uso do álcool gel, intensificando a limpeza nas
regiões interdigitais e por baixo das unhas;
1.2 Usar o álcool gel, quando da impossibilidade de fazer a limpeza com água e sabão;
Procedimento:
1º Em superfícies com muito material, como por exemplo, fezes ou secreções, remover as sujidades com
papel toalha, utilizando EPIs;
5º No chão, passar pano úmido com água e sabão; remover a solução suja; passar o rodo com pano úmido
embebido em água limpa para enxaguar e secar com pano limpo embebido em álcool 70%.
Procedimento:
1º Em superfícies com muito material, como por exemplo, fezes ou secreções, remover as sujidades com
papel toalha;
5º Lavar o chão com água e sabão; remover a sujidade; enxaguar o chão com água limpa; fazer a desinfecção
com hipoclorito de sódio 1% deixando em contato com a superfície por um período de 5 minutos; secar com
pano limpo;
Procedimento:
1º Em superfícies com muito material, como por exemplo, fezes ou secreções, remover as sujidades com
papel toalha;
* Vasilhames plásticos utilizados pelos animais devem ser mergulhados na solução e mantidos
submersos durante todo o período noturno (overnight) para serem reutilizados no dia seguinte.
Enxaguar bem em água corrente os vasilhames plásticos e secá-los.
OBSERVAÇÃO: Caso essas opções para superfícies metálicas ainda não estejam disponíveis,
prosseguir com procedimento de desinfecção com HerbalVet®.
UTI, salas de
cirurgias, técnica
cirúrgica, setor de Quando
Críticas 3x ao dia Semanalmente
esterilização, solicitado
enfermaria de
infecciosas,
Consultórios,
Salas de Quando
Semi críticas 2x ao dia Quinzenalmente
preparo/triagem, solicitado
sala de espera
Áreas
Quando
Não críticas administrativas e 1x ao dia Mensalmente
solicitado
de circulação
- Ao borrifar um produto desinfetante cuidar para que as partículas do produto suspensas no ar (aerossóis)
não caiam nos olhos ou boca de pessoas e animais que estivem por perto.
- Quais casos o médico veterinário deverá realizar a limpeza COMPLEXA? Superfícies que tiveram contato
com excreções e secreções de pacientes com suspeita de parvovirose (cão ou gato) e secreções respiratórias
de cães e gatos. Ideal: qualquer superfície com fezes, vômito, secreções respiratórias e/ou sangue. Todos os
outros patógenos que podem contaminar o ambiente hospitalar de pequenos animais são sensíveis à água
sanitária diluída ou à amônia quaternária diluída.
Diluir 1 parte de água sanitária pura em 1 parte de água da torneira; ou seja, para 1L de água sanitária deve
ser adicionado 1L de água da torneira, essa diluição vale APENAS por 24 horas (DEVE SER PREPARADA
DIARIAMENTE).
OBS: Se houver suspeita de contaminação por parvovírus ou outros vírus não envelopados,
primeiramente limpar, removendo matéria orgânica, depois, descontaminar as superfícies não
inflamáveis, como mesas de metal, com vassoura de fogo ou flambagem. Outra opção, válida para a
maioria das superfícies é o uso de vapor quente (mínimo de 120 C) por pelo menos 30 segundos em
cada local.
PERIODICIDADE
Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES
DOCUMENTOS RELACIONADOS
2. Não se deve internar um paciente em baia que foi reservada pela direção do hospital.
3. Não utilizar a sala de internação para animais com suspeita/confirmação de cinomose, complexo
respiratório felino e parvovirose.
6. Animais agressivos devem ser identificados com placa (escrito “Agressivo”) na frente da gaiola e
devem ter focinheiras adequadas para a manipulação. O tratamento para estes, quando possível,
deve ser injetável.
11. Os médicos veterinários responsáveis pelo Setor de Internação no período noturno, devem,
diariamente:
11.1 Executar os cuidados médicos dos pacientes, conforme o descrito na Ficha de Prescrição
Médica e o acordado com os médicos veterinários responsáveis pelo Setor de Internação no
período diurno e alterar a Prescrição Médica conforme necessidade do paciente.
13. Os horários padrão de alimentação dos pacientes será: das 11h-12h, das 17-18h e das 23h-0h.
Quando necessário, os horários das refeições poderão ser alterados e refeições adicionais poderão
ser adicionadas, a critério do médico veterinário que fez a prescrição do paciente.
13.1 Animais internados, que não estejam ingerindo voluntariamente uma quantidade calórica
equivalente a necessidade energética de repouso [70 x (Peso) 0,75], devem receber assistência
nutricional, com as opções: aumento da palatabilidade da dieta, uso de estimulantes de apetite,
alimentação forçada, sonda nasoesofágica, sonda esofágica, sonda gástrica ou nutrição parenteral.
13.2 A geladeira da Internação deve ser de uso exclusivo para o armazenamento dos alimentos
dos pacientes.
13.3 O médico veterinário responsável pela internação deve registrar, em planilha apropriada, a
temperatura interna da geladeira nos períodos matutino e vespertino, preenchendo e assinando a
planilha “Controle Diário da Temperatura da Unidade De Refrigeração” (disponível no site:
<https://famez.ufms.br/pops_hovet>), que deve permanecer visível, anexada ao refrigerador.
13.4 A planilha referente ao mês anterior deve ser entregue ao Coordenador do HV no 1º dia útil
de cada mês, para conferência e arquivamento.
14. As transfusões sanguíneas de casos não emergenciais serão realizadas e monitoradas pelos
médicos veterinários do internamento, sendo obrigatório a assinatura prévia do “Termo De
Autorização Para Transfusão Sanguínea” (disponível no Simplesvet) pelo tutor do paciente e a
realização do teste de compatibilidade sanguínea entre doador e receptor (teste de reação
cruzada). Os casos emergenciais (choque hipovolêmico, animais descompensados devido a
anemia grave) serão encaminhados para o setor de emergência.
16. Quando for necessário realizar eutanásia em um paciente, o(s) veterinário(s) responsável(is) pela
internação deve(m) comunicar o veterinário que internou o paciente antes da realização do
procedimento. O consentimento do tutor é necessário e deve ser registrado com a assinatura do
“Termo de Consentimento para Realização de Eutanásia” antes da execução do
procedimento.
18. As altas devem ser realizadas pelos médicos veterinários do internamento e comunicadas aos
tutores até as15h, em dias comerciais. O resumo da condição clínica do paciente e das prescrições
médicas receitadas no momento da alta deve ser registrado no Simplesvet no campo “Alta”. O
tutor poderá buscar o paciente de alta até as 17h (em dias comerciais), se não vier até esse
horário, uma nova diária de internação deverá ser cobrada e o paciente deverá ser retirado do
HOVET no dia seguinte, a partir das 7h. Caso o tutor não venha buscá-lo, novas diárias serão
adicionadas aos custos diariamente as 17h.
18.1 Se o tutor não vier buscar o animal até 72 após a alta, o mesmo será considerado
abandonado.
18.2 Os retornos devem ser agendados, preferencialmente, para o médico veterinário que realizou
o último atendimento ambulatorial.
20. Diariamente, no final do expediente, o médico veterinário responsável por um paciente internado
deve preencher, na Ficha Clínica (no sistema Simplesvet), na entrada de “Relatório Médico”
(linha do tempo da internação), um resumo das ocorrências e evolução clínica do caso.
21. Manter a arrumação do mobiliário. As pissetas devem estar organizadas nas bandejas plásticas.
Verificar se as pissetas, bandejas e focinheiras estão etiquetadas com o termo SALA DE
INTERNAÇÃO (e etiquetar desta forma, caso não estejam).
21.1 A internação deve conter, no mínimo, os produtos e equipamentos: pisseta de álcool 70%,
pisseta com solução de clorexidine degermante, recipiente para armazenar gazes, caixa de luvas
de procedimento, focinheiras, armário/bandejas para armazenamento de medicações,
desinfetante, geladeira para armazenamento de alimentos, recipientes para armazenamento de
ração, comedouros, bebedouros, gaiolas/baias e panos.
21.2 Repor os materiais estéreis e descartáveis, além das soluções das pissetas e materiais de uso
contínuo dos consultórios, com os materiais do dispensário de medicamentos.
22. Manter limpo o ambiente. No caso da mesa de atendimento, utilizar após a consulta: álcool 70%
ou desinfetantes apropriados. Excretas de pacientes e materiais contaminados devem ser limpos,
com desinfetantes, após calçar luvas de procedimento.
22.1 As baias devem ser limpas com desinfetantes antes e após o uso.
22.2 Seguir o POP HV/004 (Higienização das Mãos, Ambientes e Instalações).
23. O médico veterinário responsável pelo Setor de Internação no período diurno deverá realizar
uma inspeção do local quinzenalmente, removendo todos os materiais e medicações com prazo
de validade expirado e os encaminhando para a Farmácia, que providenciará o descarte.
23.1 Após a inspeção e encaminhamento dos materiais inadequados encontrados, o médico
veterinário deverá preencher de forma completa e assinar a planilha “Revisão dos Materiais e
Medicamentos” (disponível no site: <https://famez.ufms.br/pops_hovet>), que deverá ficar
visível na Internação.
23.2 No final do mês, o médico veterinário deverá entregar a planilha (preenchida e assinada) ao
coordenador do HV, para conferência e arquivamento.
24. Os cestos com panos sujos devem ser levados para lavanderia as 6h30 e 16h30.
PERIODICIDADE
Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES
Avalie o acesso venoso do paciente antes da administração de medicações pela via intravenosa,
verificando se há presença de flebite, sujidades ou ar no equipo. Caso seja necessário, refaça o
acesso.
Durante a reconstituição, diluição e administração do medicamento, observe qualquer mudança de
coloração e a formação de precipitados e cristais. Caso ocorra um desses eventos, interrompa o
processo e troque a medicação.
Verifique na bula da medicação o tipo de diluente recomendado, via de administração, efeitos
adversos e interações medicamentosas prejudiciais
DOCUMENTOS RELACIONADOS
2. Somente após a aprovação do orçamento pelo Tutor, os materiais biológicos devem ser
coletados do paciente para os exames.
2.1 Caso não haja aprovação, o “Termo de Responsabilidade - Não Realização Exames”,
disponível no sistema Simplesvet, deve ser impresso e assinado pelo Tutor, sendo o
documento arquivado na secretaria do HV.
4. O Médico Veterinário deve então acompanhar o Tutor para a Recepção do HV, munido das
fichas de solicitação de exames complementares, para que o Tutor faça o pagamento dos
valores orçados.
4.1 Não é responsabilidade dos Secretários do HV o lançamento dos exames no sistema
Simplesvet. A responsabilidade do Secretário é de converter o orçamento elaborado pelo
Médico Veterinário em venda no sistema.
7) Deve-se lavar as mãos antes de iniciar o atendimento e após a manipulação de animais, agentes
químicos
ou amostras biológicas, mesmo após o uso de luvas de proteção, bem como antes de deixar o consultório
(seguir o POP HV/011 - Higienização das Mãos).
8) Adquira o hábito de conservar as mãos longe da boca, nariz, olhos e rosto.
9) É obrigatória a utilização de luvas de procedimento descartáveis para manipulação de amostras
biológicas, assim como para ter contato com regiões de membranas mucosas e secreções dos pacientes.
9.1 Outros EPIs podem ser necessários, de acordo com o Plano de Biossegurança da FAMEZ – UFMS.
10) Antes de iniciar um atendimento, o Aluno/Estagiário deverá comunicar o Médico Veterinário
responsável e pedir orientação.
11) Os prontuários, fichas, receituários e documentos relacionados aos atendimentos dos pacientes,
deverão ser preenchidos de forma COMPLETA e com o máximo de detalhes, no sistema Simplesvet.
11.1 Em relação aos prontuários de atendimento, para as consultas e retornos, é fundamentável que se
conste, no mínimo: anamnese, exame físico, diagnóstico ou suspeita clínica, tratamento e resumo do
atendimento.
11.2 Todos os prontuários, fichas, termos e documentos relacionados aos atendimentos devem ser
assinados pelo Médico Veterinário responsável, constando também seu número de inscrição no
Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).
12) O aluno/estagiário não deve coletar amostras biológicas do paciente, aplicar medicamentos ou liberar
o proprietário das dependências do HV-UFMS, sem antes falar com o médico veterinário responsável pelo
caso.
13) O aluno/estagiário não deve comentar com o proprietário a respeito do prognóstico, diagnóstico ou
tratamento do caso acompanhado, sem antes conversar com o médico veterinário responsável.
14) Durante os atendimentos, os alunos/estagiários devem evitar: conversas paralelas, uso de celulares e
sair do ambulatório (a não ser que seja requisitado pelo Médico Veterinário responsável ou em casos
urgentes).
15) Os Estagiários e Alunos de projetos de ensino deverão assinar a folha de frequência diariamente.
16) Os Médicos Veterinários e Alunos que forem acompanhar os atendimentos (em aulas práticas,
estágios ou projetos) deverão estar com carteira de vacinação atualizada, incluindo vacina antirrábica e
respectiva sorologia com validade máxima de um ano.
17) A administração de medicamentos deve seguir o instruído no POP/HV 012 (Preparo e Administração
de Medicamentos Parenterais).
21) Para a realização de orçamento, coleta e pagamento de exames, devem ser seguidas as instruções do
POP HV/007 (Lançamento e Pagamento de Exames).
22) Equipamentos quebrados, falta de materiais ou problemas de estrutura devem ser comunicadas à
Coordenação do HV-UFMS.
PERIODICIDADE
Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES
DOCUMENTOS RELACIONADOS
Consultar: Regulamento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia.
Plano de Biossegurança da FAMEZ – UFMS.
Resolução Nº 1321 de 24 de Abril de 2020, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV)
POP HV/001- Cuidados Pessoais da Equipe De Atendimento do HV-Famez.
POP HV/003 - Organização Dos Consultórios.
POP HV/004 - Higienização das Mãos, Ambientes, Instalações e Utensílios.
POP HV/007 - Lançamento e Pagamento de Exames.
POP HV/011 - Higienização das Mãos.
POP/HV/012 - Preparo e Administração de Medicamentos Parenterais.
Mariana Isa Poci Palumbo e Andrei K.
Elaborado por: Fabretti Data da Criação: 11/02/2022
Última Atualização: 16/10/23
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Pop. Nº: HV/10
POP - HOVET/FAMEZ/UFMS Pag. 2
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1) A geladeira do dispensário é de uso exclusivo para medicamentos.
1.1 É proibido o armazenamento na geladeira do dispensário de: amostras biológicas, vacinas, alimentos
ou qualquer objeto que não seja medicamento.
2) A dispensação para esse local é feita pelo sistema coletivo. O servidor da farmácia (farmacêutica ou
técnico) realizará a reposição no período matutino nos dias úteis.
PERIODICIDADE
Diariamente.
Próxima Revisão:
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Out. 2024.
Setor: Todos os Setores e Ambientes do Hospital Agentes: Servidores, Acadêmicos e Usuários do HV
Veterinário - FAMEZ – FAMEZ - UFMS
INTRODUÇÃO
“Higiene das mãos” é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as mãos para prevenir a
transmissão de microrganismos, especialmente os multirresistentes, muitas vezes veiculados pelas mãos dos
profissionais de saúde e consequentemente evitar que pacientes e profissionais de saúde adquiram infecções
relacionadas à assistência à saúde (IRAS) (BRASIL, 2018). De acordo com a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA (BRASIL, 2018), o termo engloba a higiene simples, a higiene antisséptica, a
fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica, definidas a seguir, e a antissepsia cirúrgica das mãos.
OBJETIVOS
Instituir e estimular a higiene das mãos na instituição com o intuito de prevenir e controlar as infecções
relacionadas à assistência à saúde, visando à segurança do usuário, dos profissionais de saúde e de todos
aqueles envolvidos nos cuidados aos pacientes.
INSUMOS NECESSÁRIOS
ÁGUA
Água livre de contaminantes químicos e biológicos.
SABONETE
Sabonete líquido, armazenado em dispensador de parede.
AGENTES ANTI-SÉPTICOS
Clorexidina degermante 2%; Polvidine degermante 10%; Álcool gel a 70%.
PAPEL TOALHA
Não reciclável, de boa qualidade, armazenado em dispensador de parede.
13. Técnica Antissepsia cirúrgica das mãos e antebraços com antisséptico degermante:
13.1. Abrir a torneira, molhar as mãos, antebraços e cotovelos;
13.2. Recolher, com as mãos em concha, o antisséptico e espalhar nas mãos, antebraço e cotovelo. No caso
de esponja impregnada com antisséptico, pressione a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as
partes;
13.3. Limpar sob as unhas com as cerdas da escova ou com limpador de unhas, sob a água corrente;
13.4. Friccionar as mãos, observando espaços interdigitais e antebraço por no mínimo 3 a 5 minutos,
mantendo as mãos acima dos cotovelos;
13.5. Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para cotovelos, retirando todo resíduo do
produto.
13.6. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés, se a torneira não possuir foto sensor.
Com PBA: Seguir sempre o tempo de duração recomendado pelo fabricante do PBA. Toda a sequência
(ponta dos dedos, mãos, antebraços cotovelos) leva em média 60 segundos. Deve-se repetir esta sequência o
número de vezes que atinja a duração total recomendada nas instruções do fabricante do PBA, podendo ser 2
ou 3 vezes.
14. Técnica Antissepsia cirúrgica das mãos com produto à base de álcool:
14.1. Lave as mãos com sabonete líquido e água ao chegar ao centro cirúrgico, após ter vestido a roupa
privativa e colocado o gorro e a máscara;
14.2. Use para preparo cirúrgico das mãos um produto à base de álcool (PBA), seguindo cuidadosamente as
Técnica para Antissepsia Cirúrgica das Mãos com Produto Alcoólico - OMS, antes de cada procedimento
cirúrgico.
14.3. Caso tenha qualquer resíduo de pó/talco ou fluidos corporais ao remover as luvas após a cirurgia, lave
as mãos com sabonete líquido e água.
RECOMENDAÇÕES
Remover todos os adornos das mãos e antebraços, como anéis, relógios e pulseiras, antes de iniciar a
degermação ou antissepsia cirúrgica das mãos;
É proibido o uso de unhas artificiais;
Manter unhas curtas;
Manter o leito ungueal e subungueal limpos, utilizar uma espátula para remover a sujidade;
Evitar o uso de escovas por lesar as camadas da pele e expor bactérias alojadas em regiões mais
profundas da pele; se o seu uso for inevitável, estas devem ser estéreis e de uso único.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Técnica Nº 01/2018 GVIMS/GGTES/ANVISA:
Orientações Gerais para Higiene das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília: ANVISA, 2018.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de
Saúde: Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: ANVISA, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 1.377 de 9 de julho de
2013. Protocolo para a prática de higiene das mãos em serviços de saúde. 2013.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde:
Higienização das Mãos. Brasília: ANVISA, 2009. Disponível em
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf.
PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE
Próxima Revisão: Out./2024
MEDICAMENTOS PARENTERAIS
INSUMOS NECESSÁRIOS
Luvas de procedimento;
Máscara descartável;
Medicação conforme prescrição;
Etiqueta de medicação ou fita crepe;
Bandeja;
Algodão;
Álcool a 70%;
Equipo de soro (se necessário);
Soro fisiológico 0,9%, soro glicosado ou água destilada como diluente, conforme prescrito;
Seringa (em tamanho a ser definido conforme o volume da medicação a ser administrada);
Agulhas conforme necessidade (40x12 mm, 30x8 mm, 25x7 mm e 13x4,5 mm).
RECOMENDAÇÕES GERAIS
Realizar higiene das mãos conforme POP/HV 011 (Higienização das Mãos);
Realizar a higienização da bancada de preparo de medicamentos;
Reunir material necessário e depositá-lo sobre a bancada;
Frasco de medicamentos multidoses utilizados para mais de um paciente, devem ser armazenados
e rotulados de forma adequada, e não devem entrar em contato com o paciente;
Não transportar seringas de medicamentos em bolso ou roupas.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1. Verificar com exatidão a prescrição médico veterinária, conferindo: nome do animal, nome do
medicamento, concentração, dose, via de administração, horário e frequência.
2. Conferir no frasco o nome do medicamento, dose, via de administração e prazo de validade;
3. Conferir a tabela de diluição e estabilidade (no documento Guia de Preparo e Administração de
Medicamentos Injetáveis, disponível na Farmácia e no dispensário de medicamentos);
4. Identificar um pedaço de fita crepe, contendo o nome do paciente, o nome da medicação, a via
certa, a dose certa e o horário em que deve ser administrada;
5. Higienizar as mãos (POP HV/011);
6. Fazer a desinfecção da ampola ou frasco ampola com algodão umedecido em álcool 70%. No
caso de frasco ampola, retirar a proteção metálica, com auxílio de um pedaço de algodão, após
fazer a desinfecção;
7. Abrir a embalagem da seringa compatível com o volume a ser administrado, e conectar à agulha,
para aspiração do medicamento, observando a técnica asséptica;
8. Identificar a seringa que está sendo usada com a etiqueta de medicação;
9. Quebrar a ampola, envolvendo-a com um pedaço de algodão ou gaze, pressionando-a com os
dedos indicador e polegar da mão dominante.
10. Aspirar o medicamento segurando a ampola ou frasco-ampola com os dedos indicador e médio
da mão não dominante, segurar a seringa com os dedos polegar e anular da mão não dominante e
com os dedos polegar, indicador e médio da mão dominante, tracionar a extremidade do êmbolo
sem contaminar sua extensão, aspirando o medicamento;
11. Rediluir a medicação conforme prescrição médica e retirar o ar da seringa;
12. Utilizar dispositivo de segurança da agulha para fecha-la após executar aspiração e trocar a
agulha para a de calibre compatível com local de administração.
13. Proteger o êmbolo da seringa com sua embalagem original;
14. Colocar na bandeja o medicamento preparado, bolas de algodão, álcool etílico 70% e um par de
luvas de procedimento (será utilizado na administração);
15. Caso a medicação prescrita for de maior volume e necessitar ser rediluída em frasco de soro
fisiológico 0,9% ou soro glicosado, será necessário conectar o equipo macrogotas ou equipo de
bomba de infusão contínua, no sítio de conexão do equipo (Figura 01) e retirar o ar do equipo;
16. Colocar a identificação da medicação no frasco de maior volume, conforme fita de identificação
de medicamento e o equipo com data, hora e responsável;
17. Preparar outra seringa com soro fisiológico, observando a técnica asséptica, para salinizar o
acesso antes e depois de administrar a medicação, proteger o êmbolo da seringa com sua
embalagem original e reservar esta seringa identificada na bandeja;
18. Higienizar as mãos (POP/HV/011);
19. Dirigir-se ao paciente, calçar as luvas de procedimento;
20. Verificar a compatibilidade do medicamento a ser ministrado com a solução que esteja sendo
infundida e conferir a tabela de diluição e estabilidade (vide o documento “Guia de Preparo e
Administração de Medicamentos Injetáveis”, disponível na Farmácia e no Dispensário de
Medicamentos);
21. Fechar a válvula de controle do fluxo para outros medicamentos/soluções, se necessário.
22. Fazer a antissepsia do local de injeção (adaptador de silicone, torneira de 03 vias, silicone do
equipo macro gotas, conexão em Y) utilizando bola de algodão com álcool 70%, fazendo
movimentos em espiral com a bola de algodão, iniciando pelo ponto onde será feita a aplicação.
23. Verificar a permeabilidade do acesso venoso com seringa e SF0,9% preparada previamente
(item 17- descrição do procedimento) ´´lavar`` com soro fisiológico 0,9%, se necessário, antes e
após a infusão do medicamento;
24. Retirar o conjunto de seringa e agulha da embalagem e puncionar o adaptador de silicone ou
equipo (em local apropriado) com a agulha. No caso de torneira de 03 vias ou conexão em Y,
conectar a seringa sem a agulha;
25. Administrar a medicação prescrita conforme prescrição médica, de forma lenta observado as
reações do paciente;
26. Abrir novamente a válvula de controle de fluxo e reajustar o gotejamento conforme prescrição
médica (caso se aplique);
27. Descartar a agulha e a seringa em local próprio (caixa para perfuro cortante);
28. Retirar luvas e descartar adequadamente;
29. Higienizar as mãos pop nº
30. Checar o medicamento no prontuário e anotar qualquer intercorrência.
45. Proceder a antissepsia na região delimitada da pele com o algodão embebido em álcool a 70%,
com movimentos em um único sentido, utilizando a mão dominante e esperar secar
espontaneamente;
46. Segurar o algodão com os dedos mínimo e anular da mão não dominante;
47. Segurar a seringa, horizontalmente, com os dedos polegar, indicador e médio da mão dominante;
48. Distender a pele com o dedo polegar e o indicador da mão dominante e pinçar o músculo;
49. Introduzir a agulha em um ângulo de 90° em relação ao músculo com bisel lateralizado; com
movimento firme e suave, em ângulo de 90º ou menos em relação a pele, com a mão dominante;
50. Soltar o músculo;
51. Proceder a aspiração antes de injetar o medicamento no músculo, para certificar-se que nenhum
vaso sanguíneo foi atingido;
52. Em caso de refluxo sanguíneo, não injetar o medicamento, puncionar outra área;
53. Injetar o líquido empurrando lentamente o êmbolo com a mão oposta à que segura a seringa;
54. Retirar a agulha em movimento único, rápido e firme;
55. Comprimir levemente o local da aplicação com o algodão que estava na mão não dominante,
sem massagear, até a completa hemostasia;
56. Observar reação no local;
57. Descartar a agulha e a seringa em local próprio (caixa para perfuro cortante);
58. Retirar luvas de procedimento;
59. Higienizar as mãos;
60. Registrar a aplicação do medicamento no prontuário e anotar qualquer intercorrência.
PERIODICIDADE
Diariamente.
REFERÊNCIAS
EBSERH. Hospital Universitário do Vale do São Francisco. Procedimento Operacional Padrão n° 42 –
Preparo e administração de medicamentos por via intramuscular. 2020.
EBSERH. Hospital Universitário Graffée Guinie. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
Procedimento Operacional Padrão ENF 1/12 – Administração de medicamentos por via subcutânea.
2018.
CRMV Nº
CRMV Nº
DESCRIÇÃO ITENS:
CONDUTA:
REVISADO POR:
DESCRIÇÃO ITENS:
CONDUTA:
REVISADO POR:
RESPONSÁVEL TÉCNICO
Recomendações:
1) Normalmente, um medicamento termolábil requer refrigeração entre 2ºC e 8ºC, podendo também ser estocado em temperaturas negativas, dependendo do item; 2) O
termômetro (ou sensor) deve ser posicionado conforme o Manual de Frio do MS; 3) Se os produtos não estiverem sobre regulamentação de outros órgãos, o termômetro
deve ser zerado (“resetado”) a cada registro de temperatura, para possibilitar o registro da variação da temperatura. Ex: se estiver sob fiscalização da ADAPAR, siga a
orientação da defesa sanitária; 4) A geladeira e o termômetro devem passar por verificações e calibrações frequentes 5) O registro deve ser auditável e ficar à disposição da
fiscalização do CRMV-PR. Fique atento, o registro da temperatura é um controle de qualidade mínimo e sua falta poderá acarretar na aplicação de multa.
Pop.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL LPCV/001
Nº:
PADRÃO
Vers.
POP - DICL/FAMEZ/UFMS Pag. 1/2
1.0
Próxima Revisão:
PROTOCOLO PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES
Fevereiro/2023
Setor: Laboratório de Patologia Clínica Veterinária Agentes: Técnico/Residente/Alunos
HORÁRIO DE ATENDIMENTO:
Segunda-feira à sexta-feira, das 07:00 – 11:00 e das 13:00 – 18h00
AS AMOSTRAS:
Recebemos apenas amostras de animais atendidos por veterinários do HOVET-UFMS;
Quando encaminhadas após as 16h40, serão armazenadas e processadas no dia seguinte;
Devem ser identificadas com letra legível informando o nome do animal e a ficha clínica;
Devem ser acompanhadas de requisição, a qual deve estar completamente preenchida, sendo
importante atentar-se a informar:
- Dados clínicos e hipótese diagnóstica. Em casos de exames pré-cirúrgicos, informar qual a cirurgia;
- Método de coleta de urina;
- Temperatura do animal e tipo de sangue (venoso/arterial) para hemogasometria;
- Carimbo ou assinatura contendo o nome do veterinário e seu registro no CRMV;
Não serão processadas amostras sem requisição, sem carimbo da recepção, com dados
incompletos ou ilegíveis, sem identificação, sem assinatura, com presença de coágulo e/ou fibrina
ou quando forem coletadas ou armazenadas incorretamente (coletadas há mais de 24 horas, em
tubos errados, ou armazenadas em temperatura inadequada);
Em casos de amostras provenientes de pesquisas, procurar o laboratório previamente para
consulta de disponibilidade e normas diferenciadas.
OS RESULTADOS
Não serão liberados com dados parciais;
Serão liberados apenas pelo Simplesvet;
Prazo para liberação:
- Em até 2 horas: hemograma, hemogasometria, urinálise, reticulócitos, coagulograma e dosagens
bioquímicas quando solicitados em casos de emergência;
- 2 dias úteis: hemograma, urinálise, reticulócitos, coagulograma e dosagens bioquímicas;
- 10 dias úteis: citologia, mielograma, análise de líquor e líquidos cavitários.
OS EXAMES
A citopatologia só será realizada quando coletada por médicos veterinários do setor de Patologia
Clínica, mediante a entrega da requisição devidamente preenchida com informações sobre a
lesão (local, quantidade e suspeita clínica);
O laboratório deve ser avisado previamente à realização de gasometria (20 minutos), avaliação
de líquido cefalorraquidiano (40 minutos) e colheita para citologia com sedação (20 minutos);
A UP/C não será realizada em amostras de urina com sedimento ativo (leucocitúria, bacteriúria,
hematúria, cristalúria).
TODOS DO LABORATÓRIO ESTÃO À DISPOSIÇÃO PARA DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.
CONTATOS
Whatsapp: (67) 99218-4678
Email: laudospatclin@gmail.com. Aprovado por Andrei Fabretti em 22/02/2022
Pop. Nº: HV/003
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP - HOVET/FAMEZ/UFMS Vers. Pag.
1.0 1/2
Próxima Revisão:
RECEPÇÃO DO PACIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO
Ago/2017
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
PERIODICIDADE
Para cada novo paciente admitido no Centro Cirúrgico do Hospital Universitário.
Próxima Revisão:
PARAMENTAÇÃO E CIRCULAÇÃO NO CENTRO CIRÚRGICO
Ago/2017
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
Médico veterinário / Residente / Auxiliar ou Técnico em Enfermagem
1. Os Vestiários e os canis são considerados áreas sujas, exclusivamente nestes são
permitidos os trajes habituais, devendo-se seguir o uso, pelos profissionais envolvidos,
de equipamento de proteção individual (EPI).
2. Trajar-se no vestiário com roupa de uso exclusivo no Centro Cirúrgico (pijama cirúrgico).
3. Ao passar a porta do vestiário em direção à área de escarificação (área intermediária)
calçar propés (ou calçado fechado de uso exclusivo no Centro Cirúrgico), lavar as mãos
e vestir o gorro cirúrgico.
4. Ao adentrar as salas operatórias (área limpa) acrescentar ao descrito anteriormente,
a máscara cirúrgica.
5. O paciente adentra o Centro Cirúrgicopela janela de acesso (passa maca) e sobre uma
maca de uso exclusivo deste Centro, após a tricotomia e limpeza do campo operatório
e após a realização ou não da medicação pré-anestésica, a critério e sob supervisão do
anestesista.
6. O paciente será transferido da maca para a mesa operatória e posicionado, inicialmente,
a critério do anestesista.
7. Os materiais necessários para o procedimento operatório deverão ser solicitados pelo
cirurgião responsável ao técnico ou auxiliar responsável pela salvaguarda destes. Tais
materiais entrarão pelas janelas de comunicação entre as salas operatórias e o depósito
de materiais ou pela porta, desde que cumpridas as normas de acesso supracitadas.
8. Escarificação e degermaçãode aproximadamente 5 cm da porção distaldos braços e em
toda a extensão dos antebraços e mãos da equipe operatória: cirurgiões e
instrumentador (es) conforme a POP Degermação;
9. Paramentação da equipe operatória com capote cirúrgico e luvas estéreis;
10. Abertura dos pacotes de instrumentais e afins estéreis, a pedido do (s) instrumentador
(es), pelo técnico enfermeiro ou auxiliar;
11. Antissepsia do campo operatório (POP Antissepsia da pele do animal).
12. Colocação dos panos e pinças de campo após a autorização do anestesista.
Próxima Revisão:
PARAMENTAÇÃO E CIRCULAÇÃO NO CENTRO CIRÚRGICO
Ago/2017
PERIODICIDADE
Para cada entrada de pessoas e/ou animais no Centro Cirúrgico de Pequenos
Animais (CCPA-CC) do Hospital veterinário UFMS/FAMEZ.
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES
A cada procedimento cirúrgico deve ser realizada a troca dos materiais e panos
utilizados na cirurgia anterior assim como o capote cirúrgico e as luvas cirúrgicas.
Não há vestimenta que substitua o uso do pijama cirúrgico.
Qualquer outro traje, com exceção da roupa íntima, deve ser retirado no
vestiário para a colocação do pijama cirúrgico.
À equipe operatória é vedado o uso de anéis, relógios ou quaisquer apetrechos
que prejudiquem o processo de escarificação ou fiquem expostos por sobre o
gorro e/ou a máscara cirúrgica.
A equipe operatória deve manter as unhas das mãos bem aparadas evitando-se
danos às luvas estéreis e ao processo de escarificação, sendo vedado o uso de
esmaltes ou similares que mascarem ou dificultem a inspeção das mesmas.
ANEXOS
1) Somente pessoas autorizadas podem acompanhar os atendimentos realizados no Setor de Clínica Médica
de Pequenos Animais.
2) Seguir as normas de vestimentas instruídas no POP HV/001 (Cuidados Pessoais da Equipe de
Atendimento do Hovet-Famez).
3) Agir com ética, postura profissional e com responsabilidade no relacionamento com todos os setores do
Hospital Veterinário, preservando o patrimônio público;
4) Lavar as mãos antes de iniciar o atendimento e após a manipulação de animais, agentes químicos
ou amostras biológicas, mesmo após o uso de luvas de proteção, bem como antes de deixar o consultório.
5) Adquira o hábito de conservar as mãos longe da boca, nariz, olhos e rosto.
6) É obrigatória a utilização de luvas de procedimento descartáveis para manipulação de amostras
biológicas, assim como para ter contato com regiões de membranas mucosas e secreções dos pacientes.
7) Antes de iniciar um atendimento, o aluno/estagiário deverá comunicar o médico veterinário responsável
e pedir orientação.
8) Os prontuários, fichas, receituários e documentos relacionados aos atendimentos dos pacientes, deverão
ser preenchidos de forma COMPLETA e com o máximo de detalhes, no sistema SimplesVet.
9) O aluno/estagiário não deve coletar amostras biológicas do paciente, aplicar medicamentos ou liberar o
proprietário das dependências do HOVET, sem antes falar com o médico veterinário responsável pelo
caso.
10) O aluno/estagiário não deve comentar com o proprietário a respeito do prognóstico, diagnóstico ou
tratamento do caso acompanhado, sem antes conversar com o médico veterinário responsável.
11) Durante os atendimentos, os alunos/estagiários devem evitar: conversas paralelas, uso de celulares e
sair do ambulatório (a não ser que seja requisitado pelo m.v. responsável ou em casos urgentes).
12) Os estagiários e alunos de projetos de ensino deverão assinar a folha de frequência diariamente.
13) Os médicos veterinários e alunos que forem acompanhar os atendimentos (em aulas práticas, estágios
ou projetos) deverão estar com carteira de vacinação atualizada, incluindo vacina antirrábica e respectiva
sorologia com validade máxima de 1 ano.
14) LIMPAR as mesas e DESCARTAR o material utilizado após o uso da sala.
15) Usar o descarpack para material cortante;
16) Após o uso de qualquer material, como, espéculos, DOPPLER, MICROSCÓPIO, OTOSCÓPIO e
tesouras; limpá-los e devolvê-los no devido lugar.
17) Manter a organização e a limpeza dos consultórios durante e após os atendimentos, seguindo as
instruções do POP HV/003 (Organização dos Consultórios).
PERIODICIDADE
Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES
DOCUMENTOS RELACIONADOS
Consultar: Regulamento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Plano de Biossegurança da FAMEZ - UFMS
4 Ao término de cada dia de internação, a ficha deve ser digitalizada e incluída no sistema do SimplesVet.
5 Os tutores devem, preferencialmente, permanecer na sala junto ao paciente. Devem estar cientes de
que o uso da sala de Fluidoterapia se encerra as 17h.
6 Manter a arrumação do mobiliário.
6.1 As pissetas devem estar organizadas nas bandejas plásticas. Verificar se as pissetas, bandejas
e focinheiras estão etiquetadas com o termo SALA DE FLUIDOTERAPIA (e etiquetar desta
forma, caso não estejam).
6.2 Repor os materiais estéreis e descartáveis, além das soluções das pissetas e materiais de uso
contínuo dos consultórios.
6.3 Não retirar nenhum equipamento/utensílio identificado como “Sala de Fluidoterapia” do setor
e não levar os materiais deste para os demais setores ou consultórios.
7 Manter limpo o ambiente.
7.1 No caso da mesa de atendimento, utilizar após a consulta: álcool 70% ou desinfetantes
apropriados. Excretas de pacientes e materiais contaminados devem ser limpos, com
desinfetantes, após calçar luvas de procedimento
7.2 As baias devem ser limpas com desinfetantes antes e após o uso.
7.3 Descartar os lixos quando cheios.
7.4 Seguir o POP HV/004 (Higienização das Mãos, Ambientes e Instalações).
8 Será feita uma escala com revezamento semanal do residente responsável pela monitoração da
organização e limpeza da sala de fluidoterapia.
PERIODICIDADE
Diariamente
OBSERVAÇÕES - CONSIDERAÇÕES
Avalie o acesso venoso do paciente antes da administração de medicações pela via intravenosa,
verificando se há presença de flebite, sujidades ou ar no equipo. Caso seja necessário, refaça o
acesso.
Durante a reconstituição, diluição e administração do medicamento, observe qualquer mudança de
coloração e a formação de precipitados e cristais. Caso ocorra um desses eventos, interrompa o
processo e troque a medicação.
Verifique na bula da medicação o tipo de diluente recomendado, via de administração,
efeitos adversos e interações medicamentosas prejudiciais.
DOCUMENTOS RELACIONADOS