meio da prática da fé (2) Francisco Ozio, Vice-Responsável de nos fins de semana, pois ela tinha o seu Comunidade atua na 8ª Área Geral da próprio emprego. Coordenadoria da Grande São Paulo Nos meses de março a maio daquele ano No início do ano de 1998, que fora trabalhei sete dias por semana abrindo denominado “Ano do Triunfo Humano cedo e às vezes fechando após a Rumo ao Novo Século”, estava imbuído de meia-noite. Naturalmente, as atividades uma forte decisão: ser vitorioso tanto no foram ficando em segundo plano, e com o trabalho como na comunidade para a qual tempo, devido à exaustão, até mesmo no havia sido nomeado recentemente como Gongyo comecei a falhar. vice-responsável. Havia iniciado o ano com inúmeros problemas a resolver e, dentre No final de maio, o meu quadro era eles, o mais urgente era a questão do desastroso: estava completamente desemprego. afastado da prática e das atividades e o movimento do restaurante havia caído Da última empresa na qual havia para menos da metade. Estava bastante trabalhado tinha saído com uma idéia confuso. Não conseguia enxergar uma quase fixa em meu pensamento: abrir um saída. negócio próprio. Mas me faltava capital para concretizar essa meta. Foi nesse momento que uma dirigente que é empresária no ramo comercial Já era março e ficava constantemente orientou-me dizendo que de nada atormentado pelo fato de os dias estarem adiantaria eu me empenhar arduamente passando e aquela decisão de ser vitorioso no trabalho e deixar de participar das nesse importante ano estava ainda muito atividades da comunidade. E longe de ser concretizada. Como dirigente principalmente chegar a ponto de não de uma comunidade sentia a forte conseguir mais realizar o Gongyo e o necessidade de poder tornar-me um bom Daimoku. exemplo e conquistar a vitória, tanto na organização como na vida particular. A partir dessa orientação eu repensei tudo o que se passava em minha vida e voltei a Com muito sacrifício consegui iniciar o meu fazer a prática do Gongyo e do Daimoku negócio próprio na segunda quinzena de com o objetivo de encontrar um novo março. Comprei um restaurante e caminho. Em minha mente vinha a lanchonete desativado e, com dois reflexão: “Este é o ano da minha vitória e a funcionários, coloquei-o em derrota está batendo em minha porta. O funcionamento. Minha esposa me ajudava que devo fazer?”
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Brasil Seikyo - Edição 1500 - 20/03/1999 - pág. A5 - Experiência Comportamento
o sustento de alguns meses estava
Comecei a buscar por orientações, garantido. Agora precisava encontrar o voltando a participar das atividades. Duas emprego da minha vida. Determinei então foram decisivas para mim: “Levantar-se só que eu e minha esposa conseguiríamos na prática da fé.”; e “Determinar, orar, emprego até o dia 15 de novembro no planejar e agir.” Com base nesses dois máximo. Intensifiquei ainda mais a pontos renovei minha decisão de que, por recitação do Daimoku e a participação nas meio da sincera e intensa prática da fé, atividades. sairia custasse o que custasse daquela situação de impasse e dificuldades, pois o Qual não foi a minha surpresa ao ver a presidente Ikeda sempre nos orienta que minha esposa com três propostas de no Budismo de Nitiren Daishonin não emprego na mesma semana, no início de existem impasses que não possam ser novembro! Fiquei muito feliz por ela e orei superados nem questões que não possam ao Gohonzon com sincera gratidão. Ainda ser resolvidas desde que se recite não havia conseguido o meu emprego, sinceramente o Nam-myoho-rengue-kyo. mas dizia a ela para não se preocupar comigo porque, sem dúvida alguma, eu Comuniquei à minha esposa, que ainda também haveria de concretizar o meu não pratica este budismo, que havia objetivo, e isso seria apenas uma questão decidido vender o restaurante para de dias. recuperar o capital aplicado, e que voltaria a procurar emprego, mas desta vez um em Passados cinco dias da data limite do meu que realmente revolucionaria a minha vida. objetivo, dias em que recitei Daimoku mais do que nunca, recebi um telefonema de Foi na mesma época que minha esposa uma empresa multinacional na qual já começou a ter problemas na empresa em havia trabalhado antes e à qual havia que trabalhava. Passou a não receber o enviado uma carta aos cuidados de seu salário em dia. Não me abalei. Estava firme superintendente, colocando-me à na minha decisão e na minha prática. No disposição e solicitando uma reintegração começo do mês de julho consegui vender como seu funcionário. Estava sendo o restaurante, ao mesmo tempo em que chamado para trabalhar novamente lá. Era minha esposa perdeu o emprego e ainda exatamente o emprego que eu queria! sem receber o dinheiro a que tinha direito. Naquele instante fui tomado por uma Continuei recitando de três a cinco horas profunda emoção e transbordante alegria: de Daimoku por dia. era a grande comprovação da grandiosidade e da veracidade do Apesar de toda a situação desfavorável, Gohonzon e do poder do Daimoku em tinha certeza de que venceria no final. minha vida. Havia vendido o restaurante recebendo uma pequena quantia de entrada e o Tendo trabalhado apenas uma semana, foi restante seria pago em doze meses. Era depositado em minha conta o uma pequena vitória. Apesar de apertado, adiantamento de uma parte do
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décimo-terceiro salário, sem que eu
tivesse solicitado. Misticamente, era exatamente a quantia que havia objetivado para o Kofu.
Jamais esquecerei essa luta que travei no
“Ano do Meu Triunfo”, pois ela é a base de minha convicção hoje.
Neste “Ano da Vitória da Comunidade
Rumo ao Novo Século” estou decidido a lutar com todo o afinco em prol do crescimento e do desenvolvimento da minha comunidade, fazendo com que cada um dos membros também possa comprovar em sua vida essa incrível força do Daimoku, sentir o quão é gratificante lutar pelo Kossen-rufu e pela revolução humana, e também para que todos possam recepcionar o presidente Ikeda com verdadeiro aspecto de vitória.
Agradeço a todos os dirigentes e membros
do distrito e da comunidade, à minha esposa e, principalmente, ao nosso presidente Ikeda pelo carinho sempre destinado a nós brasileiros.
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