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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

FÍSICA EXPERIMENTAL I
Relatório 1

Aluno A: Caio Marques | DRE 121086931


Aluno B: Gabriel Pinheiro | DRE 121083585
Professor: Jonas Leonardo Ferreira

11 de agosto de 2021
O relatório ficou muito bem organizado. Fiz algumas observações que não podem se repetir no próximo relatório.

1 INTRODUÇÃO
1.1 Calcular quanto tempo leva para uma moeda em queda livre a partir de
uma altura de 1,8m tocar no chão e entender como é feito o valor médio, desvio
padrão, incerteza a partir dos seus devidos cálculos.
1.2 Queda livre: H = G x T^2 / 2
H: altura = 1,80 m Faltaram as equações:
G: gravidade ≅ 10 m/s^2 a) valor médio
b) desvio padrão
T: tempo = ? c) incerteza do valor médio
d) incerteza relativa
1,80 = 10 x T^2 / 2 e) discrepância relativa
f) compatibilidade (essa é mostrada na discussão mais embaixo)
3,60 = 10 x T^2
T = √0,36 = 0,6
Resposta: De acordo com as leis de física conhecidas o tempo de queda deveria ser
de 0,6s.

2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.1
➢ Aluno A: O tempo foi medido diretamente pelo aplicativo de cronômetro do
smartphone Iphone 7 (Apple) , o qual arredonda em até 2 casas decimais,
trazendo possíveis incertezas para medição.
➢ Aluno B: O tempo foi medido diretamente pelo aplicativo de cronômetro do
smartphone Galaxy Note 20 (Samsung), o qual arredonda em até 2 casas
decimais, trazendo possíveis incertezas para medição.

Mesmo se você soltasse a moeda na posição horizontal ("deitada") e ela atingisse o chão também na posição
horizontal, a distância 2.2
percorrida teria uma incerteza associada à espessura da moeda. Colocar essa almofada não foi
uma boa ideia. Isso produz ainda mais incerteza na distância percorrida pela moeda.
➢ Aluno A: Com o uso de uma trena, foi medida a altura desejada e logo marcada
na parede utilizando uma fita adesiva, indicando o local a ser realizado a queda
livre de uma moeda de 1 real em uma almofada, com o intuito de garantir a
integridade da altura da queda calculada e sua queda foi realizada após soltar o
objeto da mão do experimentador sem nenhum uso de força.

➢ Aluno B: Com o uso de uma fita métrica, adesivada a parede, foi medida a
altura de 1,80m acima do rodapé da parede, na parte do rodapé foi alocada
uma almofada para amortecer a queda da moeda ,de 50 centavos, e verificar se
sua aterrissagem foi paralela a seu abandono, com o intuito de garantir a
integridade da altura da queda calculada e sua queda foi realizada após soltar o
objeto da mão do experimentador sem nenhum uso de força.

2.3

(Tabelas anexadas com o relatório)


Uma vez que o instrumento possui uma precisão de 0,01 s, as 120 medidas deveriam possuir duas casas decimais.
Algumas delas estão com apenas uma casa decimal.
3 ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
PARTE I: Análise estatística dos dados Qual a unidade de medida dessas grandezas?
3.1

A medida principal deve possuir o mesmo número de casas decimais de sua incerteza. O desvio padrão também.
3.2 Os valores obtidos oscilam aproximadamente entre 0,5s e 0,8s, a
quantidade de 120 medidas para o experimento não é suficiente para determinar o
tempo de queda exato, devido a resistência do ar e a imprecisão dos marcadores de
tempo cuja as marcações dependem do tempo de reação do experimentador.
Acho improvável.

3.3 Podemos analisar a compatibilidade entre a medida do valor médio


encontrado com o valor de referência ao calcular sua discrepância e a discrepância de
sua incerteza tal que haverá compatibilidade caso o resultado satisfaça a relação :

Faltou apresentar os cálculos de incerteza relativa e de discrepância relativa para


Aluno A: verificar qual das medidas foi a mais precisa e exata, respectivamente.
Dados:
● Valor Médio (X = 0,628)
● Incerteza (δ = 0,005576813)
● Valor de referência ( Xt = 0,6064661)
● Incerteza de referência ( δt = 0,0000002)
➢ Cálculo da Discrepância:
| X - Xt | = |0,628 - 0, 6064661| = 0,0215339

➢ Cálculo da Discrepância da Incerteza:


➢ Compatibilidade entre a medida de referência e os valores obtidos
pelo Aluno A
Dados:
● Discrepância = 0,0215339
● Discrepância da Incerteza = 0,0055768130035863
Relação:
0,0215339 < 3 x 0,0055768130035863

0,0215339 < 0,01673043901 [ Imcompativel]


➢ Resultado: Incompatível. A comparação dos dados de referência com os
dados do Aluno A não satisfazem a relação de compatibilidade, sendo
assim apresentados como Incompatíveis. Isso pode ocorrer devido a
presença de diversos erros sistemáticos como: a imprecisão do
instrumento de medição do tempo , a resistência do ar, reflexos
sinápticos tardios do experimentador , a diferença entre as medidas dos
objetos utilizados pelo aluno e pelo valor de referência (seu peso e área
da superfície em contato com o ar) e etc.

Aluno B:
Dados:
● Valor Médio (X = 0,683666667)
● Incerteza (δ = 0,007402904)
● Valor de referência ( Xt = 0,6064661)
● Incerteza de referência ( δt = 0,0000002)

➢ Cálculo da Discrepância:
| X - Xt | = |0,683666667 - 0,6064661| = 0,077200567

➢ Cálculo da Discrepância da Incerteza:


➢ Compatibilidade entre a medida de referência e os valores obtidos
pelo Aluno B
Dados:
● Discrepância: 0,077200567
● Discrepância da Incerteza: 0,0074029040027016
Relação:
0,077200567 < 3 x 0,0074029040027016
0,077200567 < 0,022208712 [ Imcompativel]
➢ Resultado: Incompatível. A comparação dos dados de referência com os
dados do Aluno B não satisfazem a relação de compatibilidade, sendo
assim apresentados como Incompatíveis. Isso pode ocorrer devido a
presença de diversos erros sistemáticos como: a imprecisão do
instrumento de medição do tempo , a resistência do ar, reflexos
sinápticos tardios do experimentador , a diferença entre as medidas dos
objetos utilizados pelo aluno e pelo valor de referência (seu peso e área
da superfície em contato com o ar) e etc.

3.4
Aluno A: Comparando o desvio padrão (σ = 0,061090923) encontrado no
conjunto de 120 medições e a precisão do cronômetro utilizado de duas casas
decimais, é possível relatar uma diferença no número das casas decimais entre os dois.
Torna-se evidente, portanto, que pela desigualdade numérica na quantidade de casas
decimais, o valor obtido pelos cálculos se torna ainda mais impreciso, se distanciando
cada vez mais do resultado real e caracterizando uma incerteza do instrumento.

Aluno B: Comparando o desvio padrão (σ = 0,08109475) encontrado no


conjunto de 120 medições e a precisão do cronômetro utilizado de duas casas
decimais, é possível relatar uma diferença no número das casas decimais entre os dois.
Torna-se evidente, portanto, que pela desigualdade numérica na quantidade de casas
decimais, o valor obtido pelos cálculos se torna ainda mais impreciso, se distanciando
cada vez mais do resultado real e caracterizando uma incerteza do instrumento.
3.5 Ao calcularmos as frações das medidas contidas nos intervalos:

, considerando que as frações


esperadas para cada um dos intervalos seja respectivamente, 68,3% , 95,4% e 99,7%.
Temos que:

Aluno A:
❖ Análise do primeiro Intervalo:
[t - 0,06109023, t + 0,06109023] = [0.566909077s , 0.689090923s]
Das 120 medidas, 94 se encontram no intervalo, representando 78,333% do valor total.
❖ Análise do segundo Intervalo:
[t - 0,12218046 , t + 0,12218046] = [0.50581954s , 0,75018046s]
Das 120 medidas,115 se encontram no intervalo,representando 95,833% do valor total.
❖ Análise do terceiro Intervalo:
[t - 0,18327069 , t + 0,18327069] = [ 0.44472931s , 0,81127069]
Das 120 medidas, 120 se encontram no intervalo, representando 100% do valor total.

Aluno B:
❖ Análise do primeiro Intervalo:
[t - 0,08109475, t +0,08109475] = [0,602571917s , 0,764761417s]
Das 120 medidas,89 se encontram no intervalo, representando 74,16% do valor total.
❖ Análise do segundo Intervalo:
[t - 0,1621895 , t + 0,1621895] = [0,521477167s , 0,845856167s ]
Das 120 medidas,117 se encontram no intervalo,representando 97,5% do valor total.
❖ Análise do terceiro Intervalo:
[t - 0,24328425 , t + 0,24328425] = [0,440382417s , 0,926950917s]
Das 120 medidas,120 se encontram no intervalo,representando 100% do valor total.
PARTE II: Representação gráfica dos conjuntos de medidas
Faltou justificar o número de barras usadas nos histogramas.

➢ Tabela Aluno A:

Intervalos(s) Frequência Frequência Relativa (%)

(0,44 - 0,50) 4 3,33%

(0,50 - 0,56) 11 9,16%

(0,56 - 0,62) 27 22,5%

(0,62 - 0,68) 52 43,33%

(0,68 - 0,74) 23 19,16%

(0,74 - 0,80) 2 1,66%

(0,80 - 0,86) 1 0,83%


(0,86 - 0,92) 0 0%
(0,92 - 0,98) 0 0%
Você não possui dados nesses intervalos. Por que os considerou?

➢ Tabela Aluno B:

Intervalos(s) Frequência Frequência Relativa (%)

(0,44 - 0,50) 0 0%
(0,50 - 0,56) 9 7,5%

(0,56 - 0,62) 26 21,66%

(0,62 - 0,68) 26 21,66%

(0,68 - 0,74) 19 15,83%

(0,74 - 0,80) 23 19,16%

(0,80 - 0,86) 14 11,66%

(0,86 - 0,92) 2 1,66%

(0,92 - 0,98) 1 0,83%


3.7
Histograma de Frequência Relativa:
➢ Aluno A Aluno B

Talvez a escolha da largura do intervalo não


tenha sido a mais adequada.
A escala do eixo vertical certamente não foi.
3.8 Em ambos os histogramas as medições não se distribuem simetricamente ao redor
do ponto médio. Isso significa que é possível afirmar que com os tempos obtidos e os
cálculos feitos existem alguns erros de imprecisão ocasionados tanto pelo instrumento
de medição com precisão de duas casas decimais, caracterizando uma incerteza do
instrumento, quanto pelas flutuações aleatórias obtidas na determinação do valor do
mensurado entre uma medida e outra, caracterizando uma incerteza estatística ou
aleatória. Será que esses são os motivos da assimetria. Há algum erro sistemático?
➢ Aluno A: Aluno B:

3.9 Analisando o valor médio e o desvio padrão de ambos os alunos, é possível concluir
que com base nos desvios sistemáticos e flutuações aleatórias temos diversas
imperfeições com relação aos instrumentos e métodos de medição, que tornam o valor
variável, visto que, o valor varia dependendo da velocidade de reação do
experimentador, a pequena variação na altura em que o objeto inicia a queda livre em
questão, a resistência do ar, o peso, as dimensões do objeto e possíveis variações na
base em que finaliza seu movimento, além logicamente da quantidade de casas
decimais do instrumento de medição de tempo usado.

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