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FÍSICA EXPERIMENTAL I
Relatório 1
11 de agosto de 2021
O relatório ficou muito bem organizado. Fiz algumas observações que não podem se repetir no próximo relatório.
1 INTRODUÇÃO
1.1 Calcular quanto tempo leva para uma moeda em queda livre a partir de
uma altura de 1,8m tocar no chão e entender como é feito o valor médio, desvio
padrão, incerteza a partir dos seus devidos cálculos.
1.2 Queda livre: H = G x T^2 / 2
H: altura = 1,80 m Faltaram as equações:
G: gravidade ≅ 10 m/s^2 a) valor médio
b) desvio padrão
T: tempo = ? c) incerteza do valor médio
d) incerteza relativa
1,80 = 10 x T^2 / 2 e) discrepância relativa
f) compatibilidade (essa é mostrada na discussão mais embaixo)
3,60 = 10 x T^2
T = √0,36 = 0,6
Resposta: De acordo com as leis de física conhecidas o tempo de queda deveria ser
de 0,6s.
2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.1
➢ Aluno A: O tempo foi medido diretamente pelo aplicativo de cronômetro do
smartphone Iphone 7 (Apple) , o qual arredonda em até 2 casas decimais,
trazendo possíveis incertezas para medição.
➢ Aluno B: O tempo foi medido diretamente pelo aplicativo de cronômetro do
smartphone Galaxy Note 20 (Samsung), o qual arredonda em até 2 casas
decimais, trazendo possíveis incertezas para medição.
Mesmo se você soltasse a moeda na posição horizontal ("deitada") e ela atingisse o chão também na posição
horizontal, a distância 2.2
percorrida teria uma incerteza associada à espessura da moeda. Colocar essa almofada não foi
uma boa ideia. Isso produz ainda mais incerteza na distância percorrida pela moeda.
➢ Aluno A: Com o uso de uma trena, foi medida a altura desejada e logo marcada
na parede utilizando uma fita adesiva, indicando o local a ser realizado a queda
livre de uma moeda de 1 real em uma almofada, com o intuito de garantir a
integridade da altura da queda calculada e sua queda foi realizada após soltar o
objeto da mão do experimentador sem nenhum uso de força.
➢ Aluno B: Com o uso de uma fita métrica, adesivada a parede, foi medida a
altura de 1,80m acima do rodapé da parede, na parte do rodapé foi alocada
uma almofada para amortecer a queda da moeda ,de 50 centavos, e verificar se
sua aterrissagem foi paralela a seu abandono, com o intuito de garantir a
integridade da altura da queda calculada e sua queda foi realizada após soltar o
objeto da mão do experimentador sem nenhum uso de força.
2.3
A medida principal deve possuir o mesmo número de casas decimais de sua incerteza. O desvio padrão também.
3.2 Os valores obtidos oscilam aproximadamente entre 0,5s e 0,8s, a
quantidade de 120 medidas para o experimento não é suficiente para determinar o
tempo de queda exato, devido a resistência do ar e a imprecisão dos marcadores de
tempo cuja as marcações dependem do tempo de reação do experimentador.
Acho improvável.
Aluno B:
Dados:
● Valor Médio (X = 0,683666667)
● Incerteza (δ = 0,007402904)
● Valor de referência ( Xt = 0,6064661)
● Incerteza de referência ( δt = 0,0000002)
➢ Cálculo da Discrepância:
| X - Xt | = |0,683666667 - 0,6064661| = 0,077200567
3.4
Aluno A: Comparando o desvio padrão (σ = 0,061090923) encontrado no
conjunto de 120 medições e a precisão do cronômetro utilizado de duas casas
decimais, é possível relatar uma diferença no número das casas decimais entre os dois.
Torna-se evidente, portanto, que pela desigualdade numérica na quantidade de casas
decimais, o valor obtido pelos cálculos se torna ainda mais impreciso, se distanciando
cada vez mais do resultado real e caracterizando uma incerteza do instrumento.
Aluno A:
❖ Análise do primeiro Intervalo:
[t - 0,06109023, t + 0,06109023] = [0.566909077s , 0.689090923s]
Das 120 medidas, 94 se encontram no intervalo, representando 78,333% do valor total.
❖ Análise do segundo Intervalo:
[t - 0,12218046 , t + 0,12218046] = [0.50581954s , 0,75018046s]
Das 120 medidas,115 se encontram no intervalo,representando 95,833% do valor total.
❖ Análise do terceiro Intervalo:
[t - 0,18327069 , t + 0,18327069] = [ 0.44472931s , 0,81127069]
Das 120 medidas, 120 se encontram no intervalo, representando 100% do valor total.
Aluno B:
❖ Análise do primeiro Intervalo:
[t - 0,08109475, t +0,08109475] = [0,602571917s , 0,764761417s]
Das 120 medidas,89 se encontram no intervalo, representando 74,16% do valor total.
❖ Análise do segundo Intervalo:
[t - 0,1621895 , t + 0,1621895] = [0,521477167s , 0,845856167s ]
Das 120 medidas,117 se encontram no intervalo,representando 97,5% do valor total.
❖ Análise do terceiro Intervalo:
[t - 0,24328425 , t + 0,24328425] = [0,440382417s , 0,926950917s]
Das 120 medidas,120 se encontram no intervalo,representando 100% do valor total.
PARTE II: Representação gráfica dos conjuntos de medidas
Faltou justificar o número de barras usadas nos histogramas.
➢ Tabela Aluno A:
➢ Tabela Aluno B:
(0,44 - 0,50) 0 0%
(0,50 - 0,56) 9 7,5%
3.9 Analisando o valor médio e o desvio padrão de ambos os alunos, é possível concluir
que com base nos desvios sistemáticos e flutuações aleatórias temos diversas
imperfeições com relação aos instrumentos e métodos de medição, que tornam o valor
variável, visto que, o valor varia dependendo da velocidade de reação do
experimentador, a pequena variação na altura em que o objeto inicia a queda livre em
questão, a resistência do ar, o peso, as dimensões do objeto e possíveis variações na
base em que finaliza seu movimento, além logicamente da quantidade de casas
decimais do instrumento de medição de tempo usado.