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MEMOREX CNU (BLOCO 02) – RODADA 02

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MEMOREX CNU (BLOCO 02) – RODADA 02

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Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

POLÍTICAS PÚBLICAS ...................................................................... 4


DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA .... 7
ÉTICA E INTEGRIDADE .................................................................. 10
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE ................................... 14
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL ............................................. 17
FINANÇAS PÚBLICAS..................................................................... 20
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA .................... 23
POLÍTICAS PÚBLICAS .................................................................... 26
GERÊNCIA E SUPORTE DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ............. 28
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE ............................................... 30
APOIO À DECISÃO, INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E MÉTODOS
QUANTITATIVOS ........................................................................... 32

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POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 01

POLÍTICA PÚBLICA E OS PROBLEMAS SOCIAIS

O problema social se trata de qualquer condição ou comportamento que culmine em


resultados negativos para os cidadãos.

Existem no Brasil problemas sociais em diversas áreas, como por exemplo na saúde, na
segurança pública, na educação, dentre outros.
Cheirinho de prova: Políticas públicas envolvem conflitos de interesse e resultam de
uma complexa interação que envolve o Estado, o governo, a iniciativa privada e diversas
organizações da sociedade civil.

DICA 02

POLÍTICAS DE GOVERNO X POLÍTICAS DE ESTADO

“Considera-se que Políticas de governo são aquelas que o Executivo decide em um


processo elementar de formulação e implementação de determinadas medidas e
programas, visando responder às demandas da agenda política interna, ainda que
envolvam escolhas complexas.

Já as Políticas de Estado são aquelas que envolvem mais de uma agência do Estado,
passando em geral pelo Parlamento ou por instâncias diversas de discussão, resultando
em mudanças de outras normas ou disposições preexistentes, com incidência em setores
mais amplos da sociedade.”
Fonte: OLIVEIRA, D. A. Das políticas de governo à política de Estado: reflexões sobre a atual agenda educacional
brasileira. Educ. Soc., Campinas, v. 32, n. 115, p. 323-337, abr.-jun. 2011.

Resumindo:

POLÍTICAS DE GOVERNO Decisão do poder Executivo

POLÍTICAS DE ESTADO Envolvem mais de uma agência


de Estado
DICA 03

AVALIANDO POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS

A avaliação de políticas sociais públicas deve ser orientada pela intencionalidade de


apontar em que medida as políticas e programas sociais são capazes e estão conseguindo:

Expandir direitos;

Reduzir a desigualdade social;

Propiciar a equidade.

DICA 04

POLÍTICA PÚBLICA: UNIVERSALIZAÇÃO DE DIREITOS

Segundo o doutrinador Boschetti (2009), o debate em torno das políticas sociais reforça
sua importância na consolidação do Estado democrático de direito, e desse modo, devem

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ser entendidas e avaliadas como um conjunto de programas (ou seja, tal entendimento
não pode ser feito individualmente), projetos e ações, a fim de universalizar direitos.

Nosso Estado democrático de direito é regido pela CF/88, também chamada de


Constituição Cidadã.

DICA 05

POLÍTICA PÚBLICA

Uma política pública pode ser extinta? Sim, vejamos:

Pode ser extinta em três situações:

O problema que originou política pública foi sanado;

A política pública implementada se mostrou ineficaz;

Mesmo problema não tendo sido sanado, ele perdeu a importância, abrindo um
espaço para outros problemas que estejam presentes nas agendas.

DICA 06

EXEMPLO DE POLÍTICA PÚBLICA: BOLSA FAMÍLIA


O Programa Bolsa Família, destinado à transferência direta e condicionada de renda,
será implementado na forma estabelecida nesta Medida Provisória e em seus
regulamentos.

São objetivos do Programa Bolsa Família:

Combater a fome, por meio da transferência direta de renda às famílias beneficiárias;

Contribuir para a interrupção do ciclo de reprodução da pobreza entre as gerações;

Promover o desenvolvimento e a proteção social das famílias, especialmente das


crianças, dos adolescentes e dos jovens em situação de pobreza.

DICA 07
TERMOS IMPORTANTES DO BOLSA FAMÍLIA

Família: núcleo composto por uma ou mais pessoas que formem um grupo doméstico,
com residência no mesmo domicílio e que contribuam para o rendimento ou que dele
dependam para atendimento de suas despesas;

Renda familiar mensal: soma dos rendimentos auferidos por todos os integrantes da
família, excluídos aqueles rendimentos indicados em regulamento;

Renda familiar per capita mensal: razão entre a renda familiar mensal e o total de
integrantes da família;

Domicílio: local que serve de moradia à família.

DICA 08

BOLSA FAMÍLIA: MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.164, DE 2 DE MARÇO DE 2023


Os critérios, os parâmetros, os mecanismos e os procedimentos para adequação dos
benefícios do Programa Auxílio Brasil ao Programa Bolsa Família serão estabelecidos
nesta Medida Provisória e em seus regulamentos.
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O Programa Auxílio Brasil foi substituído pelo Programa Bolsa Família.

IMPORTANTE: O Ato do Poder Executivo Federal regulamentará o disposto nesta


Medida Provisória.

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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA

DICA 09
AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: DITADURA MILITAR - INTRODUÇÃO

Período que antecede: O presidente João Goulart- Jango, no auge da Guerra Fria,
tinha uma série de dificuldades, é importante ressaltar que ele já assumiu a presidência
de uma forma turbulenta depois da renúncia de Jânio Quadros, em um cenário que já era
bem febril, para o contexto da época.

Jango fez algumas coisas que na época não foram bem recebidas por alguns setores,
como por exemplo se aproximar da China, na época governada por Mao Tsé-Tung.

Desde o começo da década de 60, existiam focos de guerrilha rural, como por exemplo a
chamada Liga dos Camponeses Pobres, de Francisco Julião, que tinha um elo com Cuba,
que era socialista e apoiada pela URSS.

Estamos no contexto político e social da Guerra Fria, ok? Neste tempo, ou você
estava ao lado dos EUA ou da URSS.

DICA 10

DITADURA MILITAR

Podemos dizer que a tomada do poder por parte dos militares começou em 31 de março
de 1964, com uma rebelião onde Olímpio Mourão Filho foi o líder.

Suas tropas marcharam rumo ao Rio de Janeiro, tendo como intuito destituir o
governo.

Sendo assim, Ranieri Mazzilli assumiu de forma provisória. Simultaneamente, a Junta


Militar formava-se. Após tudo isto, Humberto Castello Branco foi eleito de forma indireta
como presidente do Brasil.

Importante ressaltar que os movimentos de tomada do poder por parte dos militares
também foram feitos em outros países latinos:

Brasil e Bolívia- 1964;

Argentina- 1966 e 1976;

Uruguai- 1973;

Chile- 1973;

Peru- 1968;

Guatemala e Paraguai- 1954.

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DICA 11

GOVERNOS MILITARES

Artur da Costa e Silva: este foi o 2º presidente do regime militar, tendo seu mandato
de março de 1967 à agosto de 1969.

Ele ampliou os poderes do executivo, que poderia fechar o Congresso Nacional, cassar
mandatos e suspender direitos em caso de violações à Lei de Imprensa e à Lei de
Segurança Nacional. Foi neste período que surgiu o AI-5.

Ato Institucional n° 5 de 13 de dezembro de 1968:

Art. 10. Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes políticos,
contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.

Art. 11. Excluem-se de qualquer apreciação judicial todos os atos praticados de acordo
com este Ato Institucional e seus Atos Complementares, bem como os respectivos
efeitos.

IMPORTANTE: O Ato Institucional n° 5 é considerado por muitos autores um "golpe


dentro do golpe".

DICA 12

AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: AUGUSTO PINOCHET

Augusto Pinochet é uma figura que não pode ser ignorada quando o assunto é
autoritarismo e violência de Estado. Tudo isto ocorreu no Chile.

Através de um golpe que derrubou o democraticamente eleito Salvador Allende*, Pinochet


governou com mão de ferro o Chile, sendo acusado das muitas violações dos direitos
humanos.
Entre os crimes principais do quais foi acusado, os mais conhecidos foram as violações aos
direitos humanos e também a denúncia de manter contas secretas no exterior com
dinheiro desviado do governo.

*“Salvador Allende atraiu muita simpatia na Europa e no mundo. Ele não foi um
revolucionário como Fidel Castro ou Che Guevara. Tampouco um populista. Ele era um
político tradicional, que negociava, conversava”. David Lehmann, pesquisador da
Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

DICA 13

AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: ALBERTO FUJIMORI

Alberto Fujimori também é uma figura bastante controversa quando o assunto são
direitos humanos. Fujimori é um político nipo-peruano que assumiu a presidência em 90 e
ficou no poder por mais de 10 anos.

Contudo, ele foi condenado em 2009 por ter ordenado o massacre de vinte e cinco
pessoas, entre 91 e 92, quando o seu governo lutava contra o Cendeiro Luminoso, grupo
considerado terrorista pelo estado peruano.

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IMPORTANTE: Fujimori foi condenado a 25 anos de prisão por crimes contra a


humanidade.

Apesar de condenado por violações aos direitos humanos, recentemente o Tribunal


Constitucional do Peru o libertou, sob o amparo de um indulto concedido por razões
humanitárias, apesar da objeção da Justiça interamericana.

DICA 14
EFETIVAÇÃO E REPARAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS: MEMÓRIA E A COMISSÃO
NACIONAL DA VERDADE

A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de


maio de 2012. Tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas
entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988.

A lei que estabeleceu a Comissão da Verdade foi sancionada por Dilma em novembro de
2011. O foco principal será apurar casos de desaparecidos políticos.

DICA 15

EFETIVAÇÃO E REPARAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS: MEMÓRIA E A COMISSÃO


NACIONAL DA VERDADE

Os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade estão divididos em 3 grandes


subcomissões:

Pesquisa (dividida em grupos de trabalho temáticos);

Relações com a Sociedade;

Comunicação.

DICA 16
AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: MASSACRE NA PRAÇA DA PAZ
CELESTIAL (TIANANMEN) DE PEQUIM - CHINA

Nos dias 3 e 4 de junho de 1989, ocorreu uma violenta repressão contra um movimento
democrático estudantil na Praça da Paz Celestial, na China.

O confronto culminou na morte de muitos soldados e civis, que foram mortos em


linchamento ou por coquetéis Molotov (bombas caseiras) e outras armas
improvisadas. Importante frisar que até os dias de hoje a China não forneceu número
concretos das vítimas deste triste episódio.

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ÉTICA E INTEGRIDADE

DICA 17

EMBRIAGUEZ

Uma das vedações ao servidor é se apresentar embriagado habitualmente, tanto


dentro quanto fora de seu ambiente de trabalho.
Ou seja, a embriaguez habitual não pode jamais fazer parte da vida do servidor, quer
seja dentro ou fora do seu ambiente de trabalho.

Ex.: João e Paulo são servidores. João bebe uma bebida alcoólica, de forma habitual e
aparece embriagado no ambiente de trabalho. Paulo, por sua vez, bebe de forma habitual
também e aparece fora do seu ambiente de trabalho embriagado, causando confusão por
onde passa. Qual dos dois se enquadra na vedação da Lei 1.171/1994, XV, n?

→ A resposta será AMBOS, tanto Paulo quanto João.


DICA 18

CONDUTA NEGLIGENTE
A negligência é quando o indivíduo se exime de tomar cuidado, sendo descuidado e
desatento. A conduta negligente é totalmente condenada pelo Decreto 1.171/1994, bem
como os erros repetidos. Ou seja, cabe ao servidor ser atento e diligente, procurando ao
máximo evitar erros.

Lembrando que no âmbito do Direito Civil, a negligência, a imperícia e a imprudência


são modalidades da culpa. Ou seja, se você ver a expressão “fulano teve uma conduta
culposa”, este alguém foi negligente, imperito ou imprudente.
Para que você não esquecer:

NEGLIGÊNCIA Falta de cuidado, ausência de diligência.

É a ausência de habilidade para o desenvolvimento de uma


IMPERÍCIA atividade, como por exemplo, uma pessoa sem diploma de
medicina e que se passa por médico. Está pessoa é imperita.

Se trata de uma conduta comissiva (ou seja, de ação), onde a


IMPRUDÊNCIA pessoa não considera os riscos de sua atitude, como por
exemplo dirigir em alta velocidade.

DICA 19
ASSÉDIO MORAL

O assédio moral é uma conduta totalmente contrária os princípios da ética. E


infelizmente não é incomum ver essa prática no local de trabalho.
O assédio moral se trata da prática de diversos atos, como por exemplo sobrecarregar
alguém de serviços, espalhar mentiras, humilhar (até mesmo por meio de redes sociais e
aplicativos de mensagens), diminuir, constranger, entre outras atitudes.

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O Decreto 1.171/1994 veda (proíbe) esta prática por parte do servidor público. O
disposto a seguir:

Decreto 1.171/1994 – XV: É vedado ao servidor público;


Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles
dependam;
Permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de
ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos
ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

DICA 20
DANO MORAL

Se trata de uma violação aos direitos da personalidade. De uma forma resumida,


podemos afirmar que o dano moral é uma das formas de dano que podem ser causadas
ao indivíduo. Importante frisar este interessante posicionamento de uma das jornadas de
Direito Civil:

V Jornada de Direito Civil, Enunciado 445:

“O dano moral indenizável não pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos


humanos desagradáveis como dor ou sofrimento”.

Mas qual a ligação disto com o serviço público? Muito simples, veja a normatização do
decreto:

Decreto 1.171/94 - Das Regras Deontológicas:

Deixar, o servidor público, qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra
espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética
ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos.

Dos Principais Deveres do Servidor Público:

São deveres fundamentais do servidor público: Exercer suas atribuições


com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver
situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de
atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim
de evitar dano moral ao usuário.

DICA 21

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E ÉTICA

Um dos princípios da Administração Pública é o da legalidade.

O Princípio da Legalidade afirma que a Administração Pública apenas poderá fazer as


condutas autorizadas por lei.

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E isto tem uma ligação muito forte com ética, pois o princípio da legalidade liga o servidor
e suas condutas ao que está normatizado na lei. Ou seja, as disposições legais, inclusive
deste código aqui tratado, estão dentro da legalidade. Logo, tanto as condutas éticas
quanto às vedações estão totalmente coerentes e de acordo com o Princípio da
Legalidade.

Existe uma frase do famoso doutrinador Hely Lopes Meirelles que cai em muitas
provas de concursos, que é a seguinte:

“Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na
Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”.

DICA 22

ÉTICA E CIDADANIA

A cidadania é tomada de consciência de seus direitos, tendo como contraponto a


realização de deveres, fato este que permite a mudança da vida social. Lembrando que a
cidadania resulta no exercício dos direitos civis, socioeconômicos e políticos.
Vale a pena ressaltar que não é preciso que o indivíduo tenha conhecimento de que tem o
direito de exercer a cidadania. Imagine o exemplo hipotético de uma pessoa que vive em
uma comunidade ribeirinha, tendo pouco acesso à informação e pouca instrução
acadêmica. Isto não a impede de ser um cidadão.

A efetivação da cidadania e consciência coletiva desta condição são indicadores


claramente reais do desenvolvimento moral e ético da sociedade.
DICA 23

O PAPEL DA CF/88 NO CAMPO ÉTICO E MORAL

É simplesmente impossível falar de ética sem falar da nossa CF/88, que trouxe de forma
democrática o Estado Social no qual vivemos. A Constituição Federal, também chamada
de “Constituição Cidadã” trouxe o ideal de dar a todos os cidadãos, sem distinção, o
direito de ter um papel de escolha na Administração Pública, por meio do voto. Ao votar, o
povo exercendo sua cidadania, escolhe seus representantes legais, quer seja no Poder
Legislativo, quer seja no Poder Executivo.

Lembrando que a CF/88 traz disposição direta acerca do Princípio da Moralidade:

Art. 37 A administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União,


dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficácia [...].

DICA 24

PRINCÍPIOS E VALORES - COMO DIFERENCIÁ-LOS

Princípios e valores são dois conceitos muito estudados dentro da temática da ética, que
frequentemente causam certa confusão. Os Princípios são verdades profundas, de cunho
universal, enquanto os valores têm um caráter mais individual.

Ex.: Um princípio de caráter universal é o fato de que matar uma pessoa é algo errado.
Mas é um valor de caráter pessoal ser vegano, por considerar que matar animais para
consumo alimentício é errado.
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Ou seja, todas as pessoas consideram que matar alguém é uma conduta errada
(princípio), mas nem todas as pessoas são veganas (valor).

Veja como não confundir mais:

Ao falar em PRINCÍPIOS lembrar de ÉTICA/ÉTICOS

Ao falar em VALORES lembrar de MORAL/MORAIS

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DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE

DICA 25

TOMADA DE DECISÃO APOIADA

No caso da tomada de decisão apoiada, a pessoa com deficiência conserva o seu


status de plenamente capaz (ela tem capacidade civil plena).

TOMADA DE DECISÃO APOIADA CURATELA


(ART. 1783 A, CC/02) (ART.1767 AO 1783 CC/02)

A pessoa com deficiência elege pelo menos A curatela de pessoa com deficiência é
2 pessoas idôneas, com as quais uma medida extraordinária, devendo
mantenha vínculos e que gozem de sua durar apenas o tempo necessário da
confiança, para prestar-lhe apoio na condição, onde será nomeado um curador.
tomada de decisão sobre atos da vida civil. Hoje em dia existe também a curatela
compartilhada.

IMPORTANTE: A legislação prevê que a única pessoa legitimada para ajuizar pedido
de Tomada de Decisão Apoiada e indicar os apoiadores é aquela que será apoiada.

Como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


Cristina é uma pessoa com deficiência visual. Ela resolve eleger duas pessoas idôneas
para lhe prestarem apoio nas tomadas de decisão da vida civil, que são suas amigas e
vizinhas Camila e Renally. Tendo em vista as disposições legais sobre a Tomada de
Decisão Apoiada, podemos dizer corretamente que:
a) Cristina é plenamente capaz de exercer atos da vida civil.
b) Cristina é absolutamente incapaz de exercer atos da vida civil.
c) Cristina é relativamente incapaz de exercer atos da vida civil.
d) Cristina só pode exercer atos da vida civil, no âmbito patrimonial, se tiver o aval de
Camila e Renally, pois a Tomada de Decisão Apoiada é um tipo de curatela.
Gabarito: Letra a.

DICA 26

LEI 14.624/23 E A ACESSIBILIDADE


ATENTE-SE!! Uma atualização em políticas públicas é referente à esta lei.

A Lei 14.624/23 trouxe a utilização nacional da fita com desenhos de girassóis como
identificação de pessoas com deficiências ocultas, ou seja, aquelas que podem não ser
notados de imediato, como por exemplo a surdez e o autismo.

Como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


Recentemente, foi normatizada a Lei 14.624/23, que visa trazer um símbolo, que tem
por objetivo trazer a identificação das chamadas deficiências ocultas.

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Que símbolo é este?


a) Um cordão com desenhos de rosas
b) Um cordão com desenhos de margaridas
c) Um cordão com desenhos de girassóis
d) Um cordão com desenhos de orquídeas
Gabarito: Letra c.

DICA 27

ATENDENTE PESSOAL

Trata-se de uma pessoa, que pode ser um membro ou não da família, que, com ou sem
remuneração, assiste ou oferece cuidados básicos e fundamentais à pessoa com
deficiência no exercício de suas atividades diárias, exceto as técnicas ou os
procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas.

Como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


João Paulo é atendente pessoal da sua avó, Carmen. No que diz respeito à figura do
atendente pessoal, podemos afirmar corretamente que:
a) o atendente pessoal precisa obrigatoriamente ser remunerado.
b) o atendente pessoal precisa obrigatoriamente ser um membro da família.
c) o atendente pessoal pode ou não ser remunerado.
d) o atendente pessoal precisa ser alguém da família e também ser formado em Terapia
Ocupacional.
Gabarito: Letra c.

DICA 28
GRUPOS VULNERÁVEIS E OS DIREITOS HUMANOS

No âmbito nacional e no internacional, existem Convenções gerais ou específicas


voltadas para grupos especiais, que necessitam de um tratamento diferenciado.

A Constituição Federal, no art. 68 do ADCT prevê a propriedade definitiva das terras


ocupadas por comunidades quilombolas, devem ser emitidas pelos Estados, em prol dos
remanescentes quilombolas por razões históricas e necessidade de manutenção desses
grupos.
Além dos quilombolas, outros grupos merecem a proteção seja por razões históricas, por
causa da vulnerabilidade ou até mesmo por conta da discriminação, é o caso das pessoas
com deficiência, idosos, mulheres, crianças, LGBTQIA+ e os índios.

DICA 29

MULHERES

A violência contra mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.

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A Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher,


adotada pela ONU e promulgada pelo Brasil pelo Decreto 4377/2002, busca eliminar: Toda
a distinção, exclusão ou restrição baseada no sexo e que tenha por objeto ou resultado
prejudicar ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício pela mulher,
independentemente de seu estado civil, com base na igualdade do homem e da mulher,
dos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social,
cultural e civil ou em qualquer outro campo.

DICA 30
MULHERES

A Convenção possui um protocolo facultativo, que permite a apresentação de


denúncias sobre violação dos direitos por ela consagrados.

Nasce para os Estados, a responsabilidade de eliminar discriminação e assegurar


igualdade em relação aos homens.

A Lei 9.029/95 que proíbe a exigência de atestados de gravidez, esterilização e outras


práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica
de trabalho e rompimento da relação de trabalho por ato discriminatório, dá o direito à
reparação pelo dano moral e se quiser, a reintegração.

DICA 31

CRIANÇAS

As crianças são consideradas mais frágeis, necessitando de proteção e cuidados


especiais. A Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela ONU e promulgada
pelo Brasil (Decreto n. 99.710/1990) possui grande relevância para a proteção dos
direitos existentes hoje.

DICA 32
CRIANÇAS
Para a Convenção, não existe distinção de criança e adolescente, considera criança,
todo ser humano com menos de 18 anos, previsão diferente da que consta no Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA).

Prevê o direito à vida; liberdade de expressão (não é absoluto); manifestação do


pensamento; privacidade e honra, importância dos meios de comunicação; integridade
física e moral; educação e imagem, igualdade e liberdade.

DICA BÔNUS

DO DEVER DE PREVENIR A AMEAÇA OU VIOLAÇÃO AOS DIREITOS DO IDOSO

Segundo o art. 4º do Estatuto do Idoso, nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de
negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus
direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.

Nos termos do § 1º, é dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do
idoso.

No mais, lembre-se que de acordo com o § 2º, as obrigações previstas no Estatuto do


Idoso não excluem da prevenção outras decorrentes dos princípios por ela adotados.

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

DICA 33
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990 -
GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO

A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter


eventual:

Atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento


regularmente instituído no âmbito da administração pública federal;

Participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise


curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou
para julgamento de recursos intentados por candidatos;

Participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo


atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado,
quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes;

Participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso


público ou supervisionar essas atividades
DICA 34

REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 - DA LICENÇA


PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES
IMPORTANTE: A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor
ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o
trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem
remuneração.

DICA 35
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

Dessa forma, tanto os servidores aprovados em concurso público (efetivos) quanto os


chamados servidores comissionados (em comissão) submetem-se às disposições do
Regime Estatutário (efecom).

Os militares se submetem ao Estatuto dos Militares, os ocupantes de emprego público


(Banco do Brasil, Petrobras, Caixa econômica Federal) seguem a Consolidação das Leis
Trabalhistas e os servidores temporários, que seguem legislação própria.

O concurso público poderá ser de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado
em duas etapas, conforme dispor a lei do respectivo plano de carreira.

O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, podendo ser
prorrogado uma única vez, por igual período.

DICA 36
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

Do afastamento para estudo ou missão no exterior: O servidor não poderá


ausentar-se do país para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da

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República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal


Federal.

A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente


decorrido igual período, será permitida nova ausência. Ao servidor beneficiado pelo
disposto neste artigo não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesse
particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de
ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.
IMPORTANTE: Isto não se aplica aos servidores da carreira diplomática.

DICA 37
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 - DO
AFASTAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
STRICTO SENSU NO PAÍS

O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa


ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário,
afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar
em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País.

IMPORTANTE: Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em


conformidade com a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios para
participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem afastamento do
servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim.

E assim sendo, os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado


somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão
ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para
doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por
licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com
fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de
afastamento.
DICA 38

LEI 8112– SERVIDOR QUE RECEBE A MAIS POR ERRO OPERACIONAL É


OBRIGADO A DEVOLVER DIFERENÇA, SALVO PROVA DE BOA-FÉ

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em análise de recursos especiais


repetitivos (Tema 1.009), fixou a tese de que os pagamentos indevidos a servidores
públicos, decorrentes de erro administrativo (operacional ou de cálculo) não embasado em
interpretação errônea ou equivocada da lei, estão sujeitos à devolução, a menos que o
beneficiário comprove a sua boa-fé objetiva, especialmente com a demonstração de que
não tinha como constatar a falha.

Em relação ao erro administrativo não decorrente de interpretação equivocada de lei, o


magistrado lembrou que o artigo 46 da Lei 8.112/1990 estabelece que as reposições e
indenizações ao erário serão previamente comunicadas ao servidor, para pagamento
no prazo máximo de 30 dias, ressalvada a possibilidade de parcelamento.
Apesar de se tratar de disposição legal expressa, o relator destacou que a norma tem sido
interpretada com observância de alguns princípios gerais do direito, como a boa-fé.

Por outro lado, o ministro ressaltou que impedir a devolução dos valores recebidos
indevidamente por erro perceptível da administração, sem a análise da eventual boa-fé

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MEMOREX CNU (BLOCO 02) – RODADA 02

em cada caso, permitiria o enriquecimento sem causa do servidor, com violação do artigo
884 do Código Civil.

DICA 39

LEI 8.112 – LICENÇA - PRÊMIO DE SERVIDOR FALECIDO

O que acontece com os lapsos temporais de licença-prêmio não gozadas de um servidor


f alecido?
Segundo esta lei, os períodos de licença-prêmio já adquiridos e não gozados pelo
servidor que vier a falecer serão convertidos em pecúnia, em favor de seus
beneficiários da pensão.

DICA 40
DO AUXÍLIO-FUNERAL

O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em


valor equivalente a um mês da remuneração ou provento.

IMPORTANTE: No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente


em razão do cargo de maior remuneração.

O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento
sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral.

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FINANÇAS PÚBLICAS

DICA 41
ORÇAMENTO

O Sistema Orçamentário Brasileiro (SOB) está normatizado nos artigos 165 a 169 da
CF/88. É importante que você saiba que a CF/88 mudou o SOB quando criou o Plano
Plurianual (PPA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

ATENÇÃO!!

A Lei Orçamentária Anual (LOA) não foi criada em 1988.

Para o quê estas leis foram criadas:

O PPA trará o que o governante deseja realizar nos próximos 4 anos (deseja realizar);

A LDO trará o que ele pode realizar no próximo ano (pode realizar);

A LOA trará o que será realizar em 1 ano (concretização das ações, pôr a mão na
massa, realizar de fato).

DICA 42

PPA E OS PROGRAMAS FINALÍSTICOS E DE GESTÃO

No PPA somente há programas finalísticos e de gestão. Também não tem no PPA os


programas de operações especiais.

O programa de operações especiais tem somente operações especiais.


IMPORTANTE: Os programas finalísticos poderão fazer a combinação dos projetos,
atividades e operações especiais, de forma simultânea.

DICA 43

CICLO DO PPA

Pode-se ter a admissão do PPA possuir 4 fases:

Implementação;

Monitoramento;

Avaliação;

Revisão.
DICA 44

PPA E OS PROGRAMAS FINALÍSTICOS E DE GESTÃO

Existem 3 espécies de programas:

Finalísticos;

Gestão;

Operações especiais.
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Tem no PPA somente os programas finalísticos e de gestão.

Art. 4º O PPA 2020-2023 reflete políticas públicas, orienta a atuação governamental e


define diretrizes, objetivos, metas e programas.
§ 1º Não integram o PPA 2020-2023 os programas destinados exclusivamente a
operações especiais.
§ 2º A cada programa finalístico será associada uma unidade responsável, um objetivo
e uma meta.

DICA 45

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO

A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO se trata de um instrumento que guia a


elaboração da LOA – Lei Orçamentária Anual.

A LDO escolhe os programas do Plano Plurianual que devem ser contemplados com
dotações na LOA que lhe for correspondente.

IMPORTANTE: A LDO traz os limites orçamentários das propostas dos Poderes em


questão, do Ministério Público e da DPU.

DICA 46

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO

O projeto da LDO é feito pela Secretaria de Orçamento Federal, secretaria esta que tem
a ajuda dos Órgãos Setoriais e UO’s, e com o suporte técnico da Secretaria do Tesouro
Nacional, nas questões conectadas à dívida mobiliária federal e também às normas para a
execução orçamentária.

De acordo com a CF/88, o 1º período da sessão legislativa não poderá ter interrupção sem
a aprovação da LDO (2/2 a 17/7).

DICA 47

DIRETRIZES IMPORTANTES

É de responsabilidade do PPA trazer as Diretrizes, Objetivos e Metas para a administração


pública federal, contudo é de responsabilidade da LDO trazer Diretrizes para a elaboração
dos orçamentos anuais – fato que pode ser constatado nas últimas LDO’s.

Diretrizes:

LDO: Estabelece para Administração Pública

PPA: Estabelece para a elaboração/execução da LOA

DICA 48

INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - LEI DE DIRETRIZES


ORÇAMENTÁRIAS – LDO

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), considerada elo entre o PPA e a


LOA, estabelece quais serão as metas e prioridades para o ano seguinte.

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Em face disso, a LDO:

Fixa o montante de recursos que o governo pretende economizar;

Traça regras, vedações e limites para as despesas dos Poderes;

Autoriza o aumento das despesas com pessoal;

Regulamenta as transferências a entes públicos e privados;

Disciplina o equilíbrio entre as receitas e as despesas;

Indica prioridades para os financiamentos pelos bancos públicos.

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GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA

DICA 49
DETALHAMENTO DA FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO: OKR -
OBJETIVOS E RESULTADOS-CHAVE

OKR (Objectives and Key Results) é uma ferramenta de avaliação de desempenho que
ajuda as organizações governamentais a definir e acompanhar objetivos e resultados-
chave. Esta metodologia foca em estabelecer objetivos claros e mensuráveis, alinhados
com a missão da organização, e em identificar resultados-chave que indiquem o progresso
em direção a esses objetivos.

→ OKRs promovem transparência, alinhamento e foco, sendo fundamentais para a gestão


estratégica eficaz.

DICA 50
GESTÃO DE PROJETOS NA GOVERNANÇA PÚBLICA - CONCEITOS BÁSICOS E
IMPORTÂNCIA

A gestão de projetos é crucial na governança pública para garantir que iniciativas e


programas sejam entregues com sucesso, dentro do prazo e do orçamento.

→ Envolve o planejamento, a execução e o monitoramento de projetos, utilizando


conceitos e técnicas para gerenciar recursos, riscos e mudanças. Uma gestão de projetos
eficaz é essencial para atingir os objetivos governamentais e para a entrega eficiente de
serviços públicos.

DICA 51

PROCESSOS DO PMBOK NA GESTÃO DE PROJETOS GOVERNAMENTAIS -


METODOLOGIA E APLICAÇÃO

O PMBOK (Project Management Body of Knowledge) oferece um conjunto de práticas


padrão para a gestão de projetos, que podem ser aplicadas na governança pública.
Inclui processos para o gerenciamento da integração, escopo, tempo, custos, qualidade,
recursos humanos, comunicações, riscos, aquisições e partes interessadas.

→ O uso do PMBOK ajuda a garantir que os projetos governamentais sejam gerenciados


de forma eficiente e eficaz.

DICA 52

METODOLOGIAS ÁGEIS NA GESTÃO DE PROJETOS GOVERNAMENTAIS -


FLEXIBILIDADE E EFICIÊNCIA

As metodologias ágeis, como Scrum e Kanban, estão se tornando cada vez mais populares
na gestão de projetos governamentais. Elas oferecem uma abordagem mais flexível e
adaptativa, permitindo respostas rápidas a mudanças e promovendo a colaboração e a
comunicação efetiva.

→ A adoção de práticas ágeis pode aumentar a eficiência e a eficácia na entrega de


projetos governamentais.

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DICA 53

GESTÃO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO NA GOVERNANÇA PÚBLICA - TEMA DO


TÓPICO: ABORDAGEM POR PROCESSOS

A gestão de processos de negócio é uma abordagem sistemática para analisar,


desenhar, implementar, monitorar e melhorar processos organizacionais. Na governança
pública, ela é fundamental para otimizar operações, melhorar a eficiência e a eficácia dos
serviços e aumentar a satisfação dos cidadãos. A gestão de processos ajuda a identificar
gargalos, redundâncias e oportunidades de melhoria, contribuindo para uma
administração pública mais ágil e responsiva.
DICA 54

TÉCNICAS DE MAPEAMENTO, ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS - TEMA


DO TÓPICO: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS

Técnicas de mapeamento e análise de processos são essenciais na gestão de processos de


negócio. Elas envolvem a documentação e o exame detalhado dos processos existentes
para identificar ineficiências e áreas de melhoria. A utilização de ferramentas como
fluxogramas, diagramas de causa e efeito e análise de valor agregado permite uma
compreensão profunda dos processos e facilita o desenvolvimento de estratégias
de melhoria eficazes.
DICA 55

MODELAGEM DE PROCESSOS COM BPMN (VERSÃO 2.0) - PADRONIZAÇÃO E


COMUNICAÇÃO

A modelagem de processos usando a Notação de Modelagem de Processos de Negócio


(BPMN) versão 2.0 é uma técnica padrão para representar graficamente os
processos de negócio. Na governança pública, a BPMN ajuda a criar uma linguagem
comum e compreensível para a descrição de processos, facilitando a comunicação, o
entendimento e a colaboração entre diferentes partes interessadas e departamentos.
DICA 56

DESENHO DE SERVIÇOS PÚBLICOS - INOVAÇÃO E CENTRICIDADE NO


CIDADÃO

O desenho de serviços públicos envolve a criação ou a reestruturação de serviços


governamentais com foco nas necessidades e experiências dos cidadãos. Isso
inclui a consideração de todos os aspectos do serviço, desde a interação inicial com o
usuário até a entrega final. O objetivo é melhorar a eficiência, a acessibilidade e a
qualidade dos serviços públicos, garantindo que eles atendam efetivamente às
necessidades da população.

DICA 57

GESTÃO DE RISCOS NA GOVERNANÇA PÚBLICA - PRINCÍPIOS E PRÁTICAS

A gestão de riscos é um componente crítico na governança pública, envolvendo a


identificação, análise e mitigação de riscos que podem afetar a realização de objetivos
governamentais. Isso inclui riscos financeiros, operacionais, legais, tecnológicos e de
reputação.

→ Uma gestão de riscos eficaz ajuda a proteger os recursos públicos, a garantir a


continuidade dos serviços e a manter a confiança dos cidadãos.

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DICA 58

PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS - COMUNICAÇÃO E RETROALIMENTAÇÃO

O processo de gestão de riscos na governança pública é um ciclo contínuo que inclui


comunicação, consulta, contextualização, identificação, análise, tratamento,
monitoramento e retroalimentação. Este processo assegura que os riscos sejam
identificados proativamente, avaliados corretamente e gerenciados de forma eficiente.

→ A comunicação e a consulta com as partes interessadas são essenciais para entender o


contexto e o impacto dos riscos, enquanto o monitoramento e a retroalimentação
garantem que as estratégias de gestão de riscos permaneçam relevantes e eficazes ao
longo do tempo.

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POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 59
DIRETRIZES PARA FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS - ESTRATÉGIAS E
ABORDAGENS

As diretrizes para a formulação de políticas públicas são cruciais para garantir que as
políticas sejam bem fundamentadas, relevantes e eficazes.

Isso envolve a compreensão clara dos problemas a serem abordados, a identificação de


objetivos claros, a análise de alternativas de políticas e a consideração de possíveis
impactos e resultados. Uma abordagem estratégica e baseada em evidências é essencial
para o desenvolvimento de políticas públicas eficientes e responsivas.
DICA 60

POLÍTICAS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - DESENVOLVIMENTO E


IMPACTO
As políticas de ciência, tecnologia e inovação são fundamentais para o desenvolvimento
econômico e social. Elas visam promover a pesquisa e o desenvolvimento, incentivar
a inovação em setores-chave e apoiar a colaboração entre instituições de pesquisa,
indústria e governo. Essas políticas são cruciais para impulsionar o progresso tecnológico,
melhorar a competitividade e enfrentar desafios sociais complexos.

DICA 61

MARCO LEGAL DE CT&I (LEI Nº 13.243/2016) - REGULAMENTAÇÃO E


INCENTIVOS
O Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, estabelecido pela Lei nº 13.243/2016,
fornece um quadro regulatório para apoiar e incentivar atividades de pesquisa e
inovação no Brasil.

→ Este marco legal simplifica os processos de parceria entre entidades públicas e


privadas, oferece incentivos fiscais para pesquisa e desenvolvimento e busca criar um
ambiente mais favorável para a inovação e a transferência de tecnologia.

DICA 62
POLÍTICA E ESTRATÉGIA NACIONAL DE CT&I - DIREÇÃO E OBJETIVOS

A Política e Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação define a direção e os


objetivos para o desenvolvimento científico e tecnológico do país. Ela estabelece
prioridades, aloca recursos e coordena esforços entre diferentes setores e instituições.

→ Esta política é essencial para alinhar as atividades de pesquisa e inovação com as


necessidades nacionais e para promover o desenvolvimento sustentável e a
competitividade global.

DICA 63

POLÍTICA NACIONAL DE INOVAÇÃO - FOMENTO E ESTRATÉGIAS


A Política Nacional de Inovação visa fomentar um ecossistema de inovação robusto,
apoiando startups, empresas de tecnologia e instituições de pesquisa. Essa política inclui
medidas como financiamento para pesquisa e desenvolvimento, incentivos para parcerias
público-privadas e programas de incubação e aceleração.

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→ O objetivo é estimular a inovação, promover o crescimento econômico e responder a


desafios sociais e ambientais.

DICA 64

POLÍTICAS DE GOVERNO DIGITAL - MODERNIZAÇÃO E ACESSO


As políticas de Governo Digital, como estabelecidas pela Lei nº 14.129/2021, visam
modernizar a administração pública, melhorando a eficiência, a transparência e o
acesso aos serviços governamentais.

Isso inclui a digitalização de processos, a implementação de serviços online e a utilização


de tecnologias de informação para facilitar a interação entre governo e cidadãos.
DICA 65

MARCO CIVIL DA INTERNET E DEFESA DO USUÁRIO - DIREITOS E PROTEÇÃO

O Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) estabelece princípios, garantias,


direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.
Juntamente com a Lei nº 13.460/2017, que trata da defesa do usuário dos serviços
públicos, essas leis visam proteger os direitos dos cidadãos na era digital, garantindo
acesso à informação, liberdade de expressão e proteção de dados pessoais.

DICA 66

ESTRATÉGIA NACIONAL DE GOVERNO DIGITAL - IMPLEMENTAÇÃO E OBJETIVOS

A Estratégia Nacional de Governo Digital, delineada pelo Decreto 11.260/22 e suas


alterações, tem como objetivo transformar a prestação de serviços públicos por
meio da digitalização.

→ Esta estratégia foca na melhoria da experiência do usuário, na otimização de processos


internos e na promoção da transparência e da participação cidadã. A implementação eficaz
dessa estratégia é fundamental para um governo mais eficiente e acessível.

DICA 67
ESTRATÉGIA BRASILEIRA PARA A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL - VISÃO E
INICIATIVAS

A Estratégia Brasileira para a Transformação Digital, estabelecida pelo Decreto 9319/18 e


suas alterações, visa posicionar o Brasil como um líder em economia digital. Esta
estratégia inclui iniciativas para promover a inovação, investir em infraestrutura de
tecnologia da informação, desenvolver habilidades digitais e fomentar a digitalização de
serviços. O objetivo é criar um ambiente propício para o crescimento econômico digital,
melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e aumentar a competitividade global do país.
DICA 68

AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE CT&I - IMPACTO E EFETIVIDADE

A avaliação das políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) é crucial para
determinar seu impacto e efetividade. Isso envolve a análise de como essas políticas
contribuem para o avanço científico e tecnológico, o desenvolvimento econômico e a
solução de desafios sociais. A avaliação ajuda a identificar áreas de sucesso,
oportunidades de melhoria e a direcionar recursos de forma mais eficiente.

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GERÊNCIA E SUPORTE DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

DICA 69

FUNDAMENTOS DE COBIT - ESTRUTURA E APLICAÇÃO

O COBIT (Control Objectives for Information and Related Technologies) é um framework


para a governança e gestão de TI empresarial. Ele fornece um modelo que ajuda as
organizações a alinhar a TI com os objetivos de negócio, otimizar os investimentos em TI
e gerenciar riscos.

Exemplo Prático: Uma empresa pode usar o COBIT para avaliar a maturidade dos
seus processos de TI, identificando áreas onde a tecnologia pode melhor apoiar as metas
de negócio.

DICA 70

GOVERNANÇA DIGITAL - IMPLEMENTAÇÃO E BENEFÍCIOS


A governança digital refere-se ao uso de tecnologias digitais para melhorar a
governança e a prestação de serviços públicos.

Exemplo Prático: Um governo municipal pode implementar um portal online para que
os cidadãos solicitem serviços, paguem impostos e acessem informações, melhorando a
transparência e a eficiência dos serviços públicos.
DICA 71

GESTÃO DE RELACIONAMENTO EM TI - ESTRATÉGIAS E COMUNICAÇÃO

A gestão de relacionamento em TI envolve o desenvolvimento de estratégias para


gerenciar efetivamente as interações entre a equipe de TI e seus stakeholders.

Exemplo Prático: Uma empresa de TI pode estabelecer reuniões regulares com os


departamentos de negócios para entender suas necessidades e garantir que as soluções
de TI estejam alinhadas com os objetivos da empresa.

DICA 72
SISTEMAS OPERACIONAIS - CONCEITOS BÁSICOS - FUNÇÕES E ESTRUTURAS
Sistemas operacionais são softwares essenciais que gerenciam os recursos de hardware
e software de um computador.
Exemplo Prático: O Windows é um sistema operacional amplamente utilizado que
facilita a interação do usuário com o computador, gerenciando tarefas como a execução
de programas e o armazenamento de dados.
DICA 73
GERENCIAMENTO DE PROCESSOS EM SISTEMAS OPERACIONAIS -
ESCALONAMENTO E SINCRONIZAÇÃO
O gerenciamento de processos em sistemas operacionais envolve o controle de
múltiplas tarefas executadas simultaneamente.

Exemplo Prático: Em um sistema operacional multitarefa, como o Linux, o


escalonamento do processador é usado para determinar qual processo deve ser executado
em um dado momento, garantindo uma distribuição eficiente dos recursos do
processador.

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DICA 74

GERENCIAMENTO DE MEMÓRIA - PARTIÇÕES E MEMÓRIA VIRTUAL

O gerenciamento de memória em sistemas operacionais é crucial para alocar e


gerenciar a memória do sistema.

Exemplo Prático: Sistemas operacionais modernos, como o macOS, utilizam memória


virtual, que combina a RAM com o espaço de armazenamento do disco, para gerenciar
eficientemente a memória disponível e permitir a execução de mais aplicações
simultaneamente.

DICA 75

SISTEMAS DE ARQUIVOS - ORGANIZAÇÃO E ACESSO

Sistemas de arquivos são componentes dos sistemas operacionais que gerenciam como
os dados são armazenados e recuperados.

Exemplo Prático: O sistema de arquivos NTFS no Windows organiza os dados em discos


rígidos, gerenciando informações sobre arquivos e pastas, e controlando o acesso a eles.

DICA 76

CONCEITOS BÁSICOS DE REDES DE COMPUTADORES - ESTRUTURA E


FUNCIONAMENTO
Redes de computadores permitem a comunicação e o compartilhamento de recursos
entre dispositivos.

Exemplo Prático: Uma rede local (LAN) em um escritório conecta vários computadores,
permitindo que os funcionários compartilhem arquivos e utilizem impressoras comuns.

DICA 77

CAMADAS DE PROTOCOLOS E SERVIÇOS - COMUNICAÇÃO E


INTEROPERABILIDADE

As camadas de protocolos em redes de computadores facilitam a comunicação e a


interoperabilidade entre diferentes sistemas.

Exemplo Prático: O modelo OSI é um framework conceitual usado para entender como
diferentes protocolos de rede interagem, com cada camada, como a Camada de
Transporte (TCP/UDP), desempenhando uma função específica no processo de
comunicação.
DICA 78

REDES ETHERNET - TEMA DO TÓPICO: TECNOLOGIA E APLICAÇÕES

Redes Ethernet são uma tecnologia de rede amplamente utilizada para conectar
dispositivos em LANs.

Exemplo Prático: Em um ambiente de escritório, switches Ethernet são usados para


conectar computadores a uma rede, permitindo a comunicação de alta velocidade e o
compartilhamento de recursos, como servidores e impressoras, entre os dispositivos
conectados.

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DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE

DICA 79
DESENVOLVIMENTO PARA PLATAFORMAS MÓVEIS - PLATAFORMAS E
TENDÊNCIAS

O desenvolvimento para plataformas móveis, como Android e iOS, é crucial na era digital.
A escolha da plataforma depende do público-alvo e dos objetivos do aplicativo.
Ferramentas como Android Studio e Xcode facilitam a criação de aplicativos nativos,
enquanto frameworks como React Native permitem o desenvolvimento multiplataforma.

DICA 80

EMULADORES E PADRÕES DE PROGRAMAÇÃO MÓVEL - TESTES E CONFORMIDADE

Emuladores são ferramentas essenciais no desenvolvimento móvel, permitindo testar


aplicativos em diferentes dispositivos e configurações sem a necessidade de hardware
físico. Seguir padrões de programação e diretrizes de design específicas para cada
plataforma garante uma experiência de usuário consistente e intuitiva.

DICA 81

COMPONENTES DE INTERFACE COM O USUÁRIO EM DISPOSITIVOS MÓVEIS -


DESIGN E USABILIDADE
O design de interface com o usuário em dispositivos móveis deve considerar a
usabilidade, a acessibilidade e a estética. Componentes como botões, listas e formulários
devem ser otimizados para interação via toque, e o layout deve ser responsivo para se
adaptar a diferentes tamanhos de tela.

DICA 82

TECNOLOGIAS DE PERSISTÊNCIA DE DADOS EM DISPOSITIVOS MÓVEIS -


ARMAZENAMENTO E SEGURANÇA
Tecnologias de persistência de dados, como SQLite e Realm, são usadas para armazenar
dados localmente em dispositivos móveis. É crucial garantir a segurança desses dados,
especialmente em aplicações que lidam com informações sensíveis, implementando
criptografia e medidas de proteção de dados.
DICA 83

ENGENHARIA DE SOFTWARE - PROCESSOS ÁGEIS - METODOLOGIAS E


EFICIÊNCIA
Processos ágeis, como Scrum e Kanban, são amplamente adotados na engenharia de
software para melhorar a eficiência e a adaptabilidade. Eles enfatizam a colaboração,
a entrega contínua e a capacidade de responder rapidamente a mudanças, tornando o
desenvolvimento de software mais dinâmico e orientado ao usuário.

DICA 84
ENGENHARIA DE REQUISITOS - COLETA E ANÁLISE

A engenharia de requisitos é um processo crítico na definição do escopo e dos


objetivos de um projeto de software. Envolve a coleta, análise e documentação de
requisitos do usuário e do sistema. Uma abordagem eficaz garante que o produto final
atenda às necessidades dos usuários e evite mudanças dispendiosas durante as fases
posteriores do desenvolvimento.
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DICA 85

IDEAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO ÁGIL - PLANEJAMENTO E FLEXIBILIDADE

A ideação e especificação ágil envolvem o desenvolvimento rápido e iterativo de


ideias e requisitos. Técnicas como brainstorming, prototipagem rápida e histórias de
usuários ajudam a transformar ideias em especificações claras e adaptáveis, alinhadas
com as necessidades do usuário e os objetivos do negócio.
DICA 86

ARQUITETURA MVC E PRINCÍPIOS DE PROJETO - ESTRUTURA E MANUTENÇÃO

O Modelo-Visão-Controlador (MVC) é um padrão de arquitetura de software que


separa a lógica de negócios, a interface do usuário e o controle de entrada. Essa
separação facilita a manutenção, o teste e a expansão do software. Princípios de design,
como SOLID, promovem a criação de software modular e reutilizável.

DICA 87

TESTES UNITÁRIOS - QUALIDADE E CONFIABILIDADE

Testes unitários são essenciais para garantir a qualidade e a confiabilidade do


software. Eles envolvem a verificação de componentes individuais para assegurar que
funcionem conforme esperado. Frameworks de teste, como JUnit para Java e PyTest para
Python, facilitam a escrita e execução de testes unitários.

DICA 88

REVISÕES DE SOFTWARE MODERNAS - COLABORAÇÃO E MELHORIA

Revisões de software são práticas colaborativas para examinar e melhorar o código.


Incluem revisões de código, pair programming e inspeções formais. Essas práticas ajudam
a identificar e corrigir erros precocemente, melhorar a qualidade do código e compartilhar
conhecimento entre a equipe de desenvolvimento.

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APOIO À DECISÃO, INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E MÉTODOS QUANTITATIVOS

DICA 89
DESCOBERTA DE CONHECIMENTO E MINERAÇÃO DE DADOS - PROCESSO E
TÉCNICAS

A descoberta de conhecimento em bancos de dados (KDD) é o processo de encontrar


padrões e informações úteis em grandes conjuntos de dados. Envolve etapas como
seleção de dados, pré-processamento, transformação, mineração de dados e
interpretação/avaliação. A mineração de dados utiliza métodos como classificação,
regressão e agrupamento para extrair padrões e conhecimentos dos dados.

DICA 90
METODOLOGIA DE KDD - TEMA DO TÓPICO: ESTRATÉGIAS E IMPLEMENTAÇÃO

A metodologia de KDD envolve várias etapas, começando pela compreensão do


domínio e dos objetivos, seguida pela seleção e pré-processamento dos dados,
transformação, mineração de dados, interpretação e consolidação dos resultados. Cada
etapa é crucial para garantir a eficácia e a precisão dos insights obtidos.
DICA 91

MÉTODOS DE DATA MINING - ALGORITMOS E APLICAÇÕES


Os métodos de data mining incluem técnicas como árvores de decisão, redes neurais,
máquinas de vetor de suporte e algoritmos de agrupamento. Essas técnicas são usadas
para identificar padrões, tendências e associações em grandes conjuntos de dados,
auxiliando na tomada de decisões baseadas em dados.
DICA 92

PRÉ-PROCESSAMENTO DE DADOS - PREPARAÇÃO E QUALIDADE

O pré-processamento de dados é uma etapa crucial no KDD, envolvendo a limpeza, a


normalização, a transformação e a redução dos dados. Essas atividades melhoram a
qualidade dos dados, removendo ruídos e inconsistências, e preparando-os para análises
mais eficientes.

DICA 93

MINERAÇÃO DE DADOS - CLASSIFICAÇÃO E REGRESSÃO - ANÁLISE PREDITIVA


A classificação e a regressão são técnicas comuns na mineração de dados. A
classificação é usada para prever a categoria ou classe de uma entidade, enquanto a
regressão é usada para prever um valor contínuo.

Ex.: Em um banco, a classificação pode ser usada para identificar clientes com alto
risco de inadimplência, enquanto a regressão pode prever o valor de um imóvel com base
em suas características.

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MEMOREX CNU (BLOCO 02) – RODADA 02

DICA 94

MINERAÇÃO DE DADOS - DETECÇÃO DE AGRUPAMENTOS - PADRÕES E


SEGMENTAÇÃO

A detecção de agrupamentos (clustering) é usada para identificar grupos naturais ou


padrões em um conjunto de dados.

Exemplo: Uma empresa de marketing usa clustering para segmentar clientes com base
em comportamentos de compra, permitindo campanhas de marketing mais direcionadas e
ef icazes.

DICA 95

MINERAÇÃO DE DADOS - DESCOBERTA DE REGRAS DE ASSOCIAÇÃO -


RELACIONAMENTOS E INSIGHTS

A descoberta de regras de associação é uma técnica de mineração de dados usada


para identificar relações interessantes entre variáveis em grandes bancos de dados.

Exemplo: Em um supermercado, regras de associação podem revelar que clientes que


compram fraldas também tendem a comprar cerveja, indicando uma oportunidade de
cross-selling.

DICA 96
MINERAÇÃO DE DADOS - SUMARIZAÇÃO E MODELAGEM DE DEPENDÊNCIAS -
SÍNTESE E RELAÇÕES

A sumarização envolve a redução dos dados a formas mais simples, mantendo suas
características essenciais. A modelagem de dependências busca entender as relações
entre diferentes variáveis.

Exemplo: Na análise de dados de saúde, a sumarização pode revelar tendências gerais,


enquanto a modelagem de dependências pode identificar fatores de risco para doenças.

DICA 97

VISUALIZAÇÃO DE DADOS - COMPREENSÃO E COMUNICAÇÃO

A visualização de dados é uma ferramenta poderosa para compreender e comunicar


padrões e insights encontrados nos dados. Gráficos, mapas de calor e dashboards
interativos são exemplos de como a visualização pode transformar dados complexos em
informações acessíveis e acionáveis.

DICA 98

APRENDIZADO DE MÁQUINA - TIPOS DE APRENDIZADO - TÉCNICAS E


APLICAÇÕES

O aprendizado de máquina pode ser dividido em aprendizado supervisionado, não


supervisionado e por reforço:

No aprendizado supervisionado, o modelo é treinado em um conjunto de dados


rotulado.

No aprendizado não supervisionado, o modelo busca padrões em um conjunto de


dados sem rótulos. O aprendizado por reforço envolve treinar modelos para tomar
decisões baseadas em recompensas.

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