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GCM-OLINDA
CONSULPAM - 2023 texto: CONHEÇA O QUE É A VIOLA CAIPIRA
Viola caipira, também conhecida como viola sertaneja, viola cabocla e viola brasileira, é um
instrumento musical de cordas. Com suas variações, é popular principalmente no interior do Brasil,
sendo um dos símbolos da música popular brasileira.
Tem sua origem nas violas portuguesas, oriundas de instrumentos árabes como o alaúde. As violas
são descendentes diretas da guitarra latina, que, por sua vez, tem uma origem arábico-persa. As violas
portuguesas chegaram ao Brasil trazidas por colonos portugueses de diversas regiões do país e passou a
ser usada pelos jesuítas na catequese de indígenas. Mais tarde, os primeiros caboclos começaram a
construir violas com madeiras toscas da terra. Era o início da viola caipira. Existem várias denominações
diferentes para Viola, utilizadas principalmente em cidades do interior: viola de pinho, viola caipira,
viola sertaneja, viola de arame, viola nordestina, viola cabocla, viola cantadeira, viola de dez cordas,
viola chorosa, viola de queluz, viola serena, viola brasileira, entre outras.
A viola caipira tem características muito semelhantes ao violão. Tanto no formato quanto na
disposição das cordas e acústica, porém é um pouco menor. Existem diversos tipos de afinações para
este instrumento, sendo utilizados de acordo com a preferência do violeiro. As mais conhecidas são
Cebolão, Rio Abaixo, Boiadeira e Natural. É comum a utilização da afinação Paraguaçu pelos repentistas
nordestinos, apesar de também ser encontrada na região do Vale do Paraíba.
A disposição das cordas da viola é bem específica: 10 cordas, dispostas em 5 pares. Os dois pares
mais agudos são afinados na mesma nota e mesma altura, enquanto os demais pares são afinados na
mesma nota, mas com diferença de alturas de uma oitava. Estes pares de cordas são tocados sempre
juntos, como se fossem uma só corda.
Uma característica que destaca a viola dos demais instrumentos é que o ponteio da viola utiliza
muito as cordas soltas, o que resulta um som forte e sem distorções, se bem afinada.
(Fonte: https://www.diariodoamapa.com.br/blogs/heraldoalmeida/conheca-o-que-e-a-viola-caipira/.
Acesso em: 02/02/2023)
1) CONSULPAM - 2023
Considerando as marcas linguísticas presentes nos enunciados
acima, pode-se afirmar que o Texto II é, predominantemente:
A Narrativo.
B Descritivo-injuntivo.
C Descritivo-expositivo.
D Dissertativo-argumentativo.
2) CONSULPAM - 2022
Texto 2
Jim Stone (Nicolas Cage) e David Waters (Elijah Wood) são dois policiais e parceiros,
que descobrem um cofre escondido dentro do departamento policial onde trabalham.
Intrigados, eles decidem roubar o cofre, desvendando uma rede de corrupção muito
maior do que poderiam imaginar. A descoberta leva à paranoia, e ao medo de serem
assassinados.
industrializados informem em seus rótulos a presença ou não de glúten para resguardar o direito à
saúde dos portadores de doença celíaca.
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar
doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis no site Dicas em
Saúde possuem apenas caráter educativo.
(Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/doenca-celiaca/. Acesso em: 10/08/2022).
3) CONSULPAM – 2022
Considerando as características da linguagem presente no
texto acima, pode-se AFIRMAR que o autor do texto:
Certo Errado
6) FGV - 2023
Em um documento para motoristas que se preparavam para uma longa
viagem pela estrada, destacavam-se os seguintes pontos:
A o conto.
B a carta pessoal.
C o diário.
D a crônica.
8) UPENET/IAUPE - 2023
Sobre tipologia textual, observe o texto abaixo:
“O corpo de Ana foi encontrado às margens do rio, em torno das 17h30, pelo
Corpo de Bombeiros. Ela aparentava ser jovem, ter 22 anos
aproximadamente, cabelos ruivos, altura média por volta de 1,70 e olhos
claros.”
Trata-se de um texto
A Narrativo.
B Descritivo.
C Injuntivo.
D Dissertativo.
E Expositivo.
CONSULPAM - 2015
FAMÍLIA 9) Com relação ao texto acima, podemos classificá-lo
Três meninos e duas meninas
como:
Sendo uma ainda de colo
A cozinheira preta, a copeira mulata, A poesia
O papagaio, o gato, o cachorro, B fábula
As galinhas gordas no palmo da horta C crônica
E a mulher que trata de tudo D conto
A espreguiçadeira, a cama, a gangorra,
O cigarro, o trabalho, a reza,
A goiabada na sobremesa de domingo,
O palito nos dentes contentes,
O gramofone rouco toda noite
E a mulher que trata de tudo.
A) O emprego das palavras “seca” e “cerca”, quase homófonas, contribui para um efeito em que se
neutralizariam, porém o significado de “cerca”, como delimitação da propriedade privada, dos ricos,
confere uma orientação argumentativa contrária ao efeito da homofonia.
B) A imagem do chão batido, rachado, com o mandacaru, símbolo da resistência do povo do Nordeste,
oferece um contraste relativo ao outro lado da cerca, representando o fato de haver seca no Nordeste,
mas não no Sudeste.
C) O fato de utilizar “seca” e “cerca” não oferece, pela imagem, uma leitura adequada.
C “Aí o Falso Entendido sorri com tristeza e abre os braços como quem diz ‘É
difícil conversar com leigos…’.”
D “Para ele tudo o que acontece deve ser posto na perspectiva de vastas
transformações históricas que só ele está sacando.”
O jargão
Nenhuma figura é tão fascinante quanto o Falso Entendido. É o cara que não sabe nada de nada, mas sabe o jargão. E passa por autoridade no assunto.
Um refinamento ainda maior da espécie é o tipo que não sabe nem o jargão. Mas inventa.
– Ó Matias, você entende de mercado de capitais…
– Nem tanto, nem tanto…
(Uma das características do Falso Entendido é a falsa modéstia.)
– Você, no momento, aconselharia que tipo de aplicação?
– Bom. Depende do yield pretendido, do throwback e do ciclo refratário. Na faixa de papéis top market – ou o que nós chamamos de topi-maque –,
o throwback recai sobre o repasse e não sobre o release, entende?
– Francamente, não.
Aí o Falso Entendido sorri com tristeza e abre os braços como quem diz “É difícil conversar com leigos…”.
Uma variação do Falso Entendido é o sujeito que sempre parece saber mais do que ele pode dizer. A conversa é sobre política, os boatos cruzam os ares,
mas ele mantém um discreto silêncio. Até que alguém pede a sua opinião e ele pensa muito antes de se decidir a responder:
– Há muito mais coisa por trás disso do que vocês pensam…
Ou então, e esta é mortal:
– Não é tão simples assim…
Faz-se aquele silêncio que precede as grandes revelações, mas o falso informado não diz nada. Fica subentendido que ele está protegendo as suas fontes
em Brasília.
E há o falso que interpreta. Para ele tudo o que acontece deve ser posto na perspectiva de vastas transformações históricas que só ele está sacando.
– O avanço do socialismo na Europa ocorre em proporções diretas ao declínio no uso da gordura animal nos países do Mercado Comum. Só não vê quem
não quer.
E se alguém quer mais detalhes sobre a sua insólita teoria ele vê a pergunta como manifestação de uma hostilidade bastante significativa a interpretações
não ortodoxas, e passa a interpretar os motivos de quem o questiona, invocando a Igreja medieval, os grandes hereges da história, e vocês sabiam que toda
a Reforma se explica a partir da prisão de ventre de Lutero?
Mas o jargão é uma tentação. Eu, por exemplo, sou fascinado pela linguagem náutica, embora minha experiência no mar se resuma a algumas passagens
em transatlânticos onde a única linguagem técnica que você precise saber é “Que horas servem o bufê?”. Nunca pisei num veleiro e se pisasse seria para
dar vexame na primeira onda. Eu enjoo em escada rolante. Mas, na minha imaginação, sou um marinheiro de todos os calados. Senhor de ventos e de velas
e, principalmente, dos especialíssimos nomes de equipagem.
Me imagino no leme do meu grande veleiro, dando ordens à tripulação:
– Recolher a traquineta!
– Largar a vela bimbão, não podemos perder esse Vizeu.
O Vizeu é um vento que nasce na costa ocidental da África, faz a volta nas Malvinas e nos ataca a boribordo, cheirando a especiarias, carcaças de baleia e,
estranhamente, a uma professora que eu tive no primário.
– Quebrar o lume da alcatra e baixar a falcatrua!
– Cuidado com a sanfona de Abelardo!
A sanfona é um perigoso fenômeno que ocorre na vela parruda em certas condições atmosféricas e que, se não contido a tempo, pode decapitar o piloto.
Até hoje não encontraram a cabeça do comodoro Abelardo.
– Cruzar a spínola! Domar a espátula! Montar a sirigaita! Tudo a macambúzio e dois quartos de trela senão afundamos, e o capitão é o primeiro a pular.
– Cortar o cabo de Eustáquio!
Em “Nenhuma figura é tão fascinante quanto o Falso Entendido. É o cara que não
sabe nada de nada, mas sabe o jargão. E passa por autoridade no assunto. Um
refinamento ainda maior da espécie é o tipo que não sabe nem o jargão. Mas
inventa.”(1º§), pode-se compreender acerca do segmento destacado que:
B) O refinamento referido diz respeito ao indivíduo que não aceita o uso de jargões
em sua comunicação.
A) Anterioridade e provocação.
B) Ceticismo e obrigatoriedade.
C) Possibilidade e temporalidade.
Um coração
Um coração
Um coração
Um coração
Um coração