Memórias

Anna Maria Del Fiorentino

Memórias Entrelaçadas – do trauma ao

empoderamento é um livro baseado no

Entrelaçadas trabalho de pesquisa da autora para sua

dissertação de mestrado, submetida ao
Centro de Estudos Latino Americanos da
Universidade de Cambridge em 2021.
do trauma ao empoderamento O texto original, intitulado Mothers and
Daughters: intertwined memories, healing
trauma and the rupture with paid domestic
work in Brazil (Mães e Filhas: memórias
entrelaçadas, a cura de traumas e a
ruptura com o trabalho doméstico
remunerado no Brasil), foi adaptado e
traduzido para o português, dando origem
a este livro.
Memórias Entrelaçadas

Anna Maria Del Fiorentino

www.memoriasentrelacadas.com.br

Anna Maria Del Fiorentino vive no
Reino Unido desde 2008 e é mãe de
duas crianças. Seus temas de
interesse são voltados à maternidade
e dignidade na infância e
adolescência, educação, direitos
humanos, feminismo inclusivo, justiça
social, lutas da comunidade LGBTI+
e movimentos antirracistas.
Nascida em Brasília e criada em
Campinas, se formou em Ciências
Econômicas na Universidade
Estadual de Campinas (UNICAMP),
trabalhou no Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento da Ericsson em
Indaiatuba e, posteriormente, no
Banco do Brasil, em Londres, onde
também fez trabalhos voluntários de
teatro e cinema no Old Vic Tunnels.
Anna fez uma pausa em sua carreira
para se dedicar à criação dos filhos
e, recentemente, retomou sua
trajetória acadêmica após receber
uma oferta de vaga no programa de
mestrado do Centro de Estudos
Latino Americanos da Universidade
de Cambridge.
Foto: Guilherme Zühlke O'Connor
Arte capa: Guilherme Zühlke O'Connor
Ilustrações: Anna Maria Del Fiorentino
Baseado na dissertação de mestrado da autora, mestre pela Universidade de
Cambridge (Reino Unido), Memórias Entrelaçadas – do trauma ao
empoderamento conta histórias de vida de mães empregadas domésticas e
serventes escolares e de suas filhas, a primeira geração em suas famílias a
obter um diploma universitário no Brasil.
O livro investiga o papel das mães na jornada de suas filhas rumo à
universidade e introduz o conceito de memórias entrelaçadas para mostrar
como o mecanismo de transmissão das memórias entre mães e filhas levou ao
suporte mútuo entre essas mulheres, transformando trauma em
empoderamento.
“Dissertação cativante e elegantemente escrita que busca destacar o papel da
dinâmica familiar (em particular as relações entre mães e filhas) durante o
recente aumento de jovens mulheres da classe trabalhadora frequentando
universidade no Brasil, em vez de seguirem os passos de suas mães
empregadas domésticas. O estudo é baseado em entrevistas originais e
profundas com cinco pares de mães e filhas, que a autora se utiliza para
retratar as aspirações dessas mulheres e a fragilidade dessas experiências na
tentativa de melhorar suas condições e de seus filhos. A autora destaca o
papel da memória intergeracional como estímulo para mobilidade social e
introduz o conceito de ‘memórias entrelaçadas’ para explicar as aspirações das
filhas como resposta para melhorar as condições de vida de suas mães, uma
vez que elas atingem um certo grau de mobilidade social.”
Relatório da Comissão Examinadora Independente, Centro de Estudos
Latino Americanos, Universidade de Cambridge
“Maravilhoso, eu adorei! Teve momentos que eu
queria chorar porque pra mim é pessoal. Teve uma
mãe que disse que perdeu os dentes muito cedo...
isso aconteceu com a minha mãe. Pra mim, tocou
num lugar diferente, estou bem emotiva.”
Juliana Spadotto, filha de faxineira no Brasil e
mestre em Educação pela Universidade de
Cambridge
“Os capítulos sobre trauma e memória são escritos
com grande empatia e sensibilidade, e constituem
uma das maiores contribuições da dissertação.”
Relatório da Comissão Examinadora
Independente, Centro de Estudos Latino
Americanos, Universidade de Cambridge
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