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ISSN: 2318356X V.9 N.1 JAN/ABR 2021 P.

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ACHADOS PARASITOLÓGICOS EM GAVIÃO-CARIJÓ (Rupornis magnirostris)


(Accipitriformes: Accipitridae) NO PAMPA GAÚCHO – URUGUAIANA, RS,
BRASIL

LIGNON, Julia Somavilla 1;


JÚNIOR, Paulo de Souza 2;
SOUZA, Erick Candiota 2;
MONTEIRO, Silvia Gonzalez 1;
PINTO, Diego Moscarelli 3.

Recebido: 22/02/2021
Aceito: 16/04/2021

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Laboratório de Parasitologia Veterinária, Departamento de Microbiologia e Parasitologia Veterinária –
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil; 2Laboratório de Anatomia Animal,
Departamento de Medicina Veterinária - Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana, Rio Grande do Sul,
Brasil; 3Laboratório do Grupo de Estudos em Enfermidades Parasitárias, Departamento de Veterinária
Preventiva – Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

RESUMO

O gavião-carijó (Rupornis magnirostris) pertence à ordem Accipitriformes e possui


grande distribuição pela América, principalmente a América do Sul. Assim como
outras aves de rapina, tem papel ecológico indispensável na manutenção do equilíbrio
da fauna da região onde vivem. São hospedeiras de uma variedade de parasitos, mas há
poucos estudos no Brasil. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo identificar e relatar
os espécimes de parasitos achados em um gavião-carijó (R. magnirostris) encontrado na
cidade de Uruguaiana, RS, Brasil e encaminhado ao laboratório do Grupo de Estudos em
Enfermidades Parasitárias (GEEP). Os espécimes parasitários que estavam localizados no
intestino foram identificados e montados em lâminas. As fêmeas dos parasitos foram
maceradas para obtenção e identificação dos ovos. Foram identificados os gêneros e espécies
Porrocaecum (n=3) (Nematoda, Ascarididae), Centrorhynchus tumidulus (n=36)
(Acantocephala, Centrorhynchidae) e Platynosomum illiciens (n=8) (Platyhelminthes,
Dicrocoeliidae) ocorrendo pela primeira vez em gavião-carijó (R. magnirostris) no estado do
Rio Grande do Sul, Brasil.

Palavras-chave: Aves silvestres. Endoparasitos. Rapina.

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INTRODUÇÃO

Com mais de 10.700 espécies, as aves são a segunda classe mais numerosa dos vertebrados.
Distribuem-se pelo mundo inteiro e em praticamente todos os tipos de ambientes (ICO, 2020).
As aves de rapina podem ser divididas nas ordens Accipitriformes e Strigiformes, chamadas
aves de rapina diurnas e aves rapina noturnas, respectivamente (FERGUSON-LEES; CHRISTIE,
2001).

O gavião-carijó (Rupornis magnirostris, Gmelin, 1788) pertence à ordem Accipitriformes. Essas


aves possuem uma ampla distribuição pela América, principalmente a América do Sul.
Ocorrem desde o México até a Argentina e em todo o Brasil (SANTOS et al., 2009).

Assim como outras aves de rapina, o gavião-carijó tem um papel ecológico indispensável na
manutenção do equilíbrio da fauna, como reguladores da seleção, evitam uma
superpopulação de roedores e pequenas aves, além de eliminar indivíduos defeituosos ou
com patologias, mantendo estável o equilíbrio da região onde vivem (AZEVEDO et al., 2003;
BARROS et al., 2007; SANTOS et al., 2009). São frequentemente ameaçados através da
destruição de habitats naturais, contaminação com pesticidas e caça predatória (FERGUSON-
LEES; CHRISTIE, 2001).

Entre os muitos problemas de saúde que afetam as aves selvagens, as doenças parasitárias
destacam-se como um dos mais frequentes, e os efeitos variam desde infecções subclínicas
até o óbito (FREITAS et al., 2002).

As aves selvagens são hospedeiras de uma variedade de parasitos, mas há poucos estudos, no
Brasil, sobre as espécies que atacam aves de rapina. No Rio Grande do Sul, até o presente
momento, não há relatos nesta espécie. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo
identificar e relatar os espécimes de parasitos achados em um gavião-carijó (R. magnirostris)
encontrado na cidade de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, Brasil.

RELATO DE CASO

Foi encaminhado ao laboratório do Grupo de Estudos em Enfermidades Parasitárias (GEEP) da


Faculdade de Veterinária na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), espécimes parasitários

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que estavam localizados no intestino de um gavião-carijó (R. magnirostris) encontrado na


cidade de Uruguaiana, Rio Grande do Sul, Brasil (29° 45' 18" S 57° 05' 16" W).

A ave foi encontrada caída no pátio de uma residência, apresentava-se debilitada, com lesões
de necrose nas patas e com ausência de algumas falanges. Exames radiológicos e
hematológicos foram realizados. O animal apresentava hematócrito em 10%, sendo
considerado um grau importante de anemia, vindo a óbito no dia seguinte. A necropsia foi
realizada no Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Pampa
(UNIPAMPA) e o esqueleto encontra-se na coleção do Laboratório de Anatomia Animal
também da UNIPAMPA em Uruguaiana, RS.

Os parasitos foram identificados através dos espécimes adultos montados em lâminas e da


maceração das fêmeas para obtenção e identificação a partir da morfologia dos ovos. As
técnicas de coloração e montagem dos helmintos para confecção das lâminas foram realizadas
de acordo com os protocolos descritos por Amato e Amato (2015). Os parasitos adultos foram
identificados conforme a metodologia descrita por Travassos et al. (1969), Petrochenko (1971)
e Vicente et al. (1995).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram estudados 47 espécimes parasitários, os quais, após serem analisados em microscopia


óptica eletrônica (Nikon E200), foram identificados, sendo três espécimes de Porrocaecum
spp., Railliet e Henry, 1912, 36 de Centrorhynchus tumidulus, Rudolphi, 1919 e oito de
Platynosomum illiciens, Braun, 1901 (sinonímia: P. fastosum, P. concinnum).

Um espécime de parasito adulto de Platynosomum illiciens pode ser visualizado na Figura 1.

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Figura 1 - Espécime adulto da espécie Platynosomum illiciens, com identificação da ventosa oral indicada na
seta.

Os ovos dos demais parasitos podem ser visualizados na Figura 2. Na imagem A encontram-se
ovos do parasito nematódeo do gênero Porrocaecum spp., e, na imagem B, ovo do parasito
Centrorhynchus tumidulus do filo Acanthocephala.

A B
Figura 2 - Ovos, em aumento de 400x, obtidos através da maceração das fêmeas adultas para identificação a
partir da morfologia, sendo compatíveis com: A - Porrocaecum spp. e B - Centrorhynchus tumidulus.

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Santoro et al. (2010) examinaram aves de rapina em liberdade (n=116), que morreram entre
janeiro de 2000 e dezembro de 2008 na região da Calábria, no sul da Itália. Foram encontrados
parasitos como Porrocaecum spp. e do filo Acanthocephala como Centrorhynchus spp.,
entretanto, nenhum deles foi identificado parasitando gaviões.

No Brasil, apenas três pesquisas envolvendo parasitos de R. magnirostris foram publicadas.


No estudo de Joppert (2007), realizado em São Paulo (SP), 25,4% (29/114) das aves de rapina
que foram necropsiadas apresentaram infecções por helmintos. Em relação aos gaviões da
espécie R. magnirostris (n=12), foram identificados 10 exemplares do gênero Porrocaecum
parasitando três gaviões e 3 exemplares do gênero Centrorhynchus parasitando um gavião.
Andery (2011), ao analisar o perfil sanitário de rapinantes de cativeiro e recolhimento em um
centro de triagem de animais silvestres em Belo Horizonte (MG), também encontrou
espécimes do gênero Porrocaecum parasitando R. magnirostris (n=17). Os gêneros
parasitários identificados no presente estudo e os achados de Joppert (2007) e Andery (2011)
demonstram a importância desses helmintos no endoparasitismo de R. magnirostris. Almeida
(2016), analisou as fezes de seis espécimes de R. magnirostris mantidos em cativeiro, no
estado de Pernambuco, e identificou ovos de Capillaria em quatro deles. Espécies deste
gênero parasitam todos os grupos de vertebrados e são bastante frequentes em aves. Aves
em cativeiro frequentam ambientes restritos e recebem uma menor variedade de alimentos.

Os rapinantes, Accipitriformes (águias, gaviões e abutres), Cathartiformes (urubus e


condores), Falconiformes (falcões e caracarás) e Strigiformes (corujas), são os principais
grupos que servem de hospedeiros definitivos para os acantocéfalos (LACINA; BIRD, 2000).
Esses, apesar de raramente estarem associados a doenças nos rapinantes, quando em altas
infestações, podem causar diarreia e perda de peso (HEIDENREICH, 1997).

Os nematódeos do gênero Porrocaecum são ascarídeos comumente encontrados em


rapinantes, sendo descritas várias espécies. Aves jovens, principalmente, podem apresentar
sinais clínicos, como perda de peso e, em alguns casos, sinais neurológicos. Infestações
severas podem causar obstrução intestinal e perfurações (LACINA; BIRD, 2000).

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Platynosomum illiciens é um parasito trematódeo digenético da Família Dicrocoeliidae, que


habita o trato biliar de mamíferos, acometendo principalmente felinos domésticos e selvagens
de áreas tropicais e subtropicais, embora também tenha sido relatado em aves, incluindo R.
magnirostris, e outras espécies de mamíferos (TRAVASSOS et al., 1969). A maioria das
infecções é assintomática. No entanto, infecções graves ou crônicas podem causar doença
hepática, caracterizada por inflamação periportal e periductal, colestase, fibrose, colangite,
colecistite e até mesmo colangiocarcinoma. Até então, na maioria das vezes, este trematódeo
tem sido relatado parasitando felinos domésticos, este é o primeiro relato parasitando gavião-
carijó (MICHAELSEN et al., 2012). Segundo Travassos et al. (1969), é uma espécie sem
especificidade para hospedeiro definitivo.

Acredita-se que infestações parasitárias em aves de rapina parecem causar pouco ou nenhum
sofrimento a indivíduos saudáveis, mas os helmintos podem levar a sérios problemas de saúde
quando combinados com outros fatores (altas infestações) ou em momentos de estresse
(KRONE; COOPER, 2002; LACINA; BIRD, 2000). Além dos efeitos diretos induzidos por espécies
patogênicas conhecidas, as infestações por helmintos podem afetar o desempenho de voo e
a eficácia predatória, bem como predispor a traumas secundários (BORGSTEEDE et al., 2003).
O gavião-carijó deste estudo apresentou lesões traumáticas, não sendo possível determinar
se a carga parasitária encontrada contribuiu para a debilitação e morte do exemplar.

Assim, estudos da fauna parasitária em animais selvagens são importantes para o auxílio no
controle e prevenção de doenças parasitárias. Compreender o seu ciclo, como se transmite,
que impacto tem no animal e noutras espécies, incluindo o ser humano, é fundamental, pois
muitas zoonoses estão associadas a animais selvagens, que servem de reservatório para
ecossistemas domésticos e vice-versa (THOMPSON, 2013).

CONCLUSÃO

Conclui-se que o gavião-carijó (Rupornis magnirostris) é parasitado por parasitos do gênero


Porrocaecum, além de espécies como Centrorhynchus tumidulus e Platynosomum illiciens,
sendo a primeira ocorrência desses parasitos, nesta espécie de ave de rapina, no estado do
Rio Grande do Sul, Brasil.

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PARASITOLOGICAL FINDINGS IN ROADSIDE HAWK (Rupornis magnirostris)


(Accipitriformes: Accipitridae) IN PAMPA GAÚCHO – URUGUAIANA, RS,
BRAZIL

ABSTRACT

T he roadside hawk (Rupornis magnirostris) belongs to the order Accipitriformes and is


widely distributed throughout America, especially South America. Like other birds of
prey, it has an essential ecological role in maintaining the balance of fauna in the region
where they live. They host a variety of parasites, but there are few studies in Brazil. Therefore,
this study aimed to identify and report specimens of parasites in a roadside hawk (R.
magnirostris) found in the city of Uruguaiana, RS, Brazil and sent to the laboratory of the Study
Group on Parasitic Diseases (GEEP). Parasitic specimens that were located in the intestine
were identified and mounted on slides. The females of the parasites were macerated to obtain
and identify the eggs. The genera and species Porrocaecum (n=3) (Nematoda, Ascarididae),
Centrorhynchus tumidulus (n=36) (Acantocephala, Centrorhynchidae) and Platynosomum
illiciens (n=8) (Platyhelminthes, Dicrocoeliidae) were identified occurring for the first time in a
roadside hawk (R. magnirostris) in the state of Rio Grande do Sul, Brazil.

Keywords: Wild birds. Endoparasites. Prey.

HALLAZGOS PARASITOLÓGICOS EN TAGUATÓ COMÚN (Rupornis


magnirostris) (Accipitriformes: Accipitridae) EN PAMPA GAÚCHO -
URUGUAIANA, RS, BRASIL

RESUMEN

E l taguató común (Rupornis magnirostris) pertenece al orden Accipitriformes y se


encuentra ampliamente distribuido por toda América, especialmente en América del
Sur. Como otras aves rapaces tiene un papel ecológico fundamental en el
mantenimiento del equilibrio de la fauna en la región donde vive. Albergan una variedad de
parásitos, pero hay pocos estudios en Brasil. Por lo tanto, este estudio tuvo como objetivo

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identificar y reportar especímenes de parásitos encontrados en un taguató común (R.


magnirostris) encontrado en la ciudad de Uruguaiana, RS, Brasil y enviado al laboratorio del
Grupo de Estudio de Enfermedades Parasitarias (GEEP). Los especímenes parasitarios que se
ubicaron en el intestino se identificaron y se montaron en portaobjetos. Las hembras de los
parásitos se maceraron para obtener e identificar los huevos. Fueron identificados los géneros
y especies Porrocaecum (n=3) (Nematoda, Ascarididae), Centrorhynchus tumidulus (n=36)
(Acantocephala, Centrorhynchidae) y Platynosomum illiciens (n=8) (Platyhelminthes,
Dicrocoeliidae) presentes por primera vez en taguató común (R. magnirostris) en el estado de
Rio Grande do Sul, Brasil.

Palabras clave: Aves silvestres. Endoparásitos. Presas.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos ao Dr. Marcelo Knoff, do Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados do


Instituto Oswaldo Cruz (LHPV/IOC/FIOCRUZ) do Rio de Janeiro, pelo auxílio e direcionamento
na identificação dos parasitos.

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Autor para correspondência:


Julia Somavilla Lignon.
Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário,
Capão do Leão (RS), CEP 96160-000.
julialignon@gmail.com

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