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07 - Teoria Voo Helicoptero
07 - Teoria Voo Helicoptero
Conceituação do Helicóptero
PERFIL SUSTENTADOR
ASA
ROTOR
Fn
Essa velocidade é obtida
em aviões pelo emprego de uma
hélice (ou uma turbina) que
propulsiona o aparelho na V
velocidade “V” .
Fn
No helicóptero, a velocidade é
obtida pela rotação do rotor que é
ωr propulsionado na velocidade ωr
rrU por um motor, onde r é a distância
em que se encontra o perfil em
relação ao centro do rotor. A força
Fn SUSTENTAÇÃO ROTACIONAL,
é perpendicular ao plano de
Em resumo: para se manter no ar o avião deve ser animado por uma
velocidade “V” e o helicóptero pode dispensar essa velocidade já que sua asa
gira na velocidade “ωr”.
Fn
A asa giratória permite ao helicóptero voar
verticalmente (subir e descer) ou permanecer
imóvel (pairado) e, com ajuda dos comandos
que possibilitam inclinar o plano de rotação
do rotor, o vôo com deslocamento em todas
as direções, é a originalidade do helicóptero.
Fn = W vôo pairado
W
Fn > W vôo vertical ascendente
Fn
Fs
O rotor garante também a
propulsão do helicóptero. Basta,
para isso, um comando apropriado
para inclinar seu plano de rotação.
A sustentação Fn decompõe-se
em 2 forças: T
Fs – (força de sustentação que
equilibra o peso)
T – (força de propulsão) que Fx
equilibra o arrasto do aparelho Arrasto D
Fx e provoca a translação.
W
Descrição do Helicóptero
ROTOR
DE TRANSMISSÃO
MOTOR
CAUDA
CABINA
AUTOGIRO:
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GIRODINO:
HELICÓPTERO:
COMPONENTES DE UM HELICÓPTERO
A) OS ROTORES:
O rotor principal assegura a sustentação e a propulsão. Ele é
constituído de um certo número de pás, que podem ser consideradas
como asas de grande alongamento (razão de aspecto), animadas de
um movimento de rotação. Essas pás são presas à parte central do
rotor chamada de cubo do rotor.
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B) GRUPO MOTO-PROPULSOR:
Um ou mais motores fornecem a potência mecânica ao rotor
principal, ao rotor de cauda e a outros equipamentos. Geralmente
são motores à turbina livre.
C) ESTRUTURA:
A estrutura compreende essencialmente:
- a cabina, onde estão os comandos de vôo e os instrumentos de bordo, e
onde são transportados os pilotos, os passageiros e a carga.
D) OUTROS EQUIPAMENTOS:
Eles são, principalmente, os dispositivos de comando e de controle
de vôo e aqueles que são necessários para cumprir as funções que
lhes são destinadas (sistema hidráulico, sistema de combustível,
sistema elétrico etc.)
Sub-Classe: GIRÓDINO
Utiliza o rotor anti-torque na frente, para puxar a máquina;
2- ROTOR JATO:
rotor é acionado por unidades a jato, instaladas nas pontas das pás;
não tem rotor anti-torque;
controle direcional obtido por superfícies de comando, empregando o ar
jogado para baixo no vôo pairado ou pelo vento relativo no vôo para
frente;
Vantagem – máxima simplicidade;
Desvantagem – grande consumo de combustível.
OBS: o desenvolvimento desse tipo depende primariamente do
desenvolvimento do motor a jato, próprio para o mesmo,
com o menor tamanho possível.
3- ROTOR CO-AXIAL:
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5- ROTOR EM TANDEM:
OBS: MULTI-ROTORES:
Três ou mais rotores:
TIPOS DE ROTORES
ROTOR RÍGIDO: as pás, o cubo e mastro são rígidos entre si. Não tem
batimento nem avanço e recuo, tem apenas o movimento de mudança de
passo.
VANTAGENS DESVANTAGENS
1. Construção simplificada pela 1. As raízes das pás estão sujeitas a
eliminação dos movimentos de altas cargas de flexão devido à sua
batimento e de avanço e recuo. rigidez.
2. Possui maior massa e 2. Os rolamentos de perfilamento
consequentemente maior inércia. estão sujeitos a altas cargas
centrífugas.
OBS: Os rotores rígidos tem sido utilizados em sistemas contra-rotativos onde
os efeitos giroscópicos se anulam.
VANTAGENS
1. Eliminação do movimento individual de batimento e de avanço e atraso,
simplificam a construção do rotor e sua manutenção.
2. As cargas centrífugas nas pás são diminuídas porque a mudança do passo
não é feita individualmente e sim em conjunto.
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3. Em virtude das pás serem fixas à cabeça do rotor, elas não dependem
inteiramente da força centrífuga para manter a sua rigidez.
4. O cubo do rotor semi-rígido é livre para oscilar, assim eliminando os
momentos de inclinação lateral.
5. O desequilíbrio geométrico provocado pela força de coriolis, ocorre em
altas velocidades e é corrigido pelo próprio formato da construção do rotor.
VANTAGENS DESVANTAGENS
1. O movimento individual de 1. A construção e a manutenção deste
batimento ajuda a compensar a tipo de rotor é bem mais complexa
dissimetria de sustentação. pela incorporação de mais dois eixos
de movimento e pela necessidade de
amortecedores para compensar os
movimentos de avanço e atraso.
2. O movimento de batimento permite 2. Necessidade de batentes “dropp
que o disco de rotação seja inclinado stop” para limitar o movimento de
sem que o mastro se incline. descida das pás com o rotor parado.
3. A articulação de batimento permite 3. Oscilação excessiva – as
ao rotor inclinar-se sem inclinar o articulações de arrasto, livres,
mastro. permitem às pás do rotor oscilarem
excessivamente no plano de rotação.
4. A articulação de batimento diminui 4. O uso de amortecedores, no rotor,
a curvatura na raiz das pás, gerada apresentam vários problemas para sua
pelo coneamento. manutenção: vazamentos, ajustagem e
efeitos provocados pelas variações
atmosféricas.
5. O efeito de batimento individual
das pás diminui o efeito das rajadas.
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OBS: esse tipo de rotor requer um mínimo de três pás que são normalmente
equipadas com amortecedores de avanço e recuo.
A soma dessas energias, representa a energia total (ou pressão total Pt).
5. A resistência do ar:
Se quantificarmos em
100% a resistência no caso
de uma placa circular, a
resistência não é mais do
que 50% para uma esfera
de mesmo diâmetro.
RESUMINDO =►
(b)
Perfil assimétrico:
2. TRAÇÃO:
É a força que vence o arrasto e impulsiona a aeronave para frente.
3. ARRASTO:
É a força que tende a freiar um corpo um corpo que se desloca no ar.
se n = L/W → L=n.W
L = 1,15 . 1.800 = 2070 lb
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8
7
6
Fator de 5
Carga 4
3
2
1
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
7- PRINCÍPIOS DE VÔO
VÔO PAIRADO
VÔO EM VELOCIDADE
EFEITOS AERODINÂMICOS
DISSIMETRIA DE SUSTENTAÇÃO:
EFEITO DE SOLO
SUSTENTAÇÃO DE DESLOCAMENTO:
- Função da velocidade de deslocamento ( acima de 15
nós) .
- Decolagem corrida
- Afundamento no início da decolagem
- Entre 40 e 60 mph a sustentação de deslocamento
aumenta permitindo menor potência requerida.
- Para velocidade acima de 60 mph o aumento do
arrasto provocará um aumento na potência requerida.
- Ventos fortes influem na sustentação de
deslocamento.
SOLUÇÃO:
Pouca RPM – feche completamente a manete e reduza o passo
coletivo para mínimo e aplique o freio do rotor.
AUTO ROTAÇÃO
MELHOR PLANEIO: 50 A 60 Kt
Área D – Área onde pode ser executado uma auto-rotação com segurança.
EFEITO GIROSCÓPICO:
EFEITO DE CONE:
ESTÓIS
1. ESTOL DE POTÊNCIA:
Como ocorre:
a) Ocorre quando se tenta pairar o helicóptero fora do efeito de solo e a
potência disponível não é suficiente para manter a altura.
b) O helicóptero afunda na vertical, com uma razão de descida cada vez
maior, em virtude das pás estarem girando em uma camada de ar já
turbilhonado.
c) Grande ângulo de ataque devido ao afundamento.
Recuperação:
a) diminuir o passo das pás (diminuição da potência aplicada)
b) aumento da velocidade.
Recuperação:
Deslocamento para vante na recuperação da auto-rotação.
Recuperação:
4. EFEITO DE COMPRESSIBILIDADE:
Velocidade aerodinâmica
MACH =
Velocidade do som
II) Os vôos pra trás e os vôos laterais, devem ser realizados em baixa
velocidade;
IV) Certas RPM do motor devem ser evitadas a fim de reduzir vibrações
causadas pelo ventilador;
VIBRAÇÕES
Todas as vibrações anormais devem ser sanadas e os pilotos devem
relatar com precisão os tipos de vibrações encontradas em vôo. As
vibrações mais comuns, podem ser divididas em três tipos:
ESTABILIDADE
Estabilidade Dinâmica:
Neutra: quando um corpo continua oscilar em torno de um
ponto ou de uma linha de referência, com uma
amplitude constante após uma perturbação.
Estabilidade do Helicóptero:
a) Estabilidade de um rotor articulado: com o aumento da
velocidade de deslocamento, a pá que avança fará um batimento
para cima, fazendo com que a sustentação se incline para trás,
fazendo surgir a força “A” que tende a desacelerar o
deslocamento, trazendo o rotor para a velocidade inicial.
CONCEITOS COMPLEMENTARES