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ENGENHARIA CIVIL

Tecnologia da Construção Civil 1

Vedação em Alvenaria
Vedações verticais
DEFINIÇÕES
• Um subsistema do edifício
• Elementos que:
• definem e limitam verticalmente o edifício e
seus ambientes internos.
• que controlam a passagem de agentes
atuantes.
Vedações verticais

Elementos de divisão interna e de


controle de acesso
Vedações verticais

Elementos de
delimitação e de
controle de acesso
Vedações verticais
• Elementos constituintes:
• Vedo: Elemento que caracteriza a vedação
vertical
• Esquadria: Permite o controle de acesso aos
ambientes
• Revestimento: Elemento que possibilita o
acabamento decorativo da vedação (pode incluir
o sistema de pintura)
Vedações verticais
EXEMPLOS
• Gesso acartonado – Vedo interno
Vedações verticais
EXEMPLOS
• Divisórias • Paredes de tijolo
cerâmico
Vedações verticais
EXEMPLOS
• Concreto • Painéis de fachada -
Concreto

Hotel Unique - SP
Vedações verticais
FUNÇÕES
• Principal:
• Criar condições de habitabilidade para o edifício.
• Proteger ambientes internos contra ação dos diversos agentes
atuantes.

Calor, frio, sol, chuva, vento,


umidade, ruídos, intrusos, etc.
• Acessória:
• Servir de suporte para os sistemas prediais e servir de
proteção, quando estes são embutidos.
Vedações verticais
FUNÇÕES
• Suporte e proteção de sistemas prediais
Instalações embutidas na vedação Hidráulica - Água

Ar condicionado
Vedações verticais
FUNÇÕES
• Suporte e proteção de sistemas prediais
Instalações
embutidas na
vedação
Elétrica
Vedações verticais
FUNÇÕES
• Suporte e proteção de sistemas prediais
Instalações em
dry wall
Instalações
embutidas na
vedação

Gesso acartonado
Vedações verticais
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
• Qual a parcela de custo das vedações verticais no
orçamento de um edifício convencional?

Vedo + Esquadrias + Revestimentos

≈ 20% do total
Vedações verticais
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

• Qual o custo do vedo no orçamento de um edifício


tradicional?

Talvez 4% a 6% do custo total da obra


Vedações verticais
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
• Lembrar que:
• Concentra o maior desperdício de materiais e mão-de-obra
• Argamassa + bloco (alvenaria)
• Resíduo que sai
• Resíduo que fica
• Possuem interfaces com vários subsistemas:
• Estruturas
• Instalações elétricas e hidráulicas
• Impermeabilização
INFLUI EM 10% A 40% DO CUSTO
DA OBRA!!!!!!
POR QUE RACIONALIZAÇÃO?
• Representam um dos maiores volumes de
materiais e serviços no canteiro de obras;
• Parte importante da sequência executiva da
obra;
• Liberam frente para a execução de diversos
serviços.
Vedações verticais
POR QUE RACIONALIZAÇÃO?
• Isso é o que vocês irão encontrar por aí
Vedações verticais
POR QUE RACIONALIZAÇÃO?
• Isso é o que vocês irão encontrar por aí
Vedações verticais
POR QUE RACIONALIZAÇÃO?
• Obra racionalizada é diferente:
Vedações verticais
POR QUE RACIONALIZAÇÃO?
• Obra racionalizada é diferente:
Vedações verticais
POR QUE RACIONALIZAÇÃO?
• Foca especialmente a estabilidade do fluxo de trabalho
(entre atividades e subempreiteiros).
• Uma das principais formas de expor o desperdício e
melhorar o fluxo é adotar o controle de fluxo puxado.
• Neste o trabalho só é realizado quando a demanda por
ele é aparente nas etapas seguintes do processo, com a
última sinalização de puxar feita no final do processo
pelo cliente.
Vedações verticais
POR QUE RACIONALIZAÇÃO?
• O fluxo de trabalho pode ser medido em termos
de:
• tempo de ciclo global para cada produto ou parte da
construção
• taxa de atividades que são completadas como previsto
• inventário dos trabalhos em curso.
• Desperdício não é apenas desperdício de material,
mas de processo: tempo de espera de informações,
retrabalho, etc.
Vedações verticais
POR QUE RACIONALIZAÇÃO?
• Obra racionalizada é diferente:
• Sistemas de qualidade:
• Procedimentos claros de execução
• Materiais a serem aplicados
• Quem executa: pedreiro ....
• Quem é responsável pelo aceite: contramestre,
mestre, engenheiro, ...
• Serviços anteriores obrigatoriamente prontos.
Vedações verticais:
DESEMPENHO
• Não é só importância econômica!!!!
• É fundamental para o desempenho do edifício

Propriedades e características que o capacitem a cumprir


suas funções durante o tempo de vida útil
Vedações verticais:
DESEMPENHO
• A vedação vertical contribui decisivamente para o
desempenho do edifício
• Desempenho Térmico;
ISOLAMENTO
• Desempenho Acústico;

• Estanqueidade à água e controle da passagem de ar;


• Proteção e resistência contra a ação do fogo;
• Desempenho estrutural
• estabilidade dimensional, resistência mecânica e
capacidade de absorver deformação
Vedações verticais:
DESEMPENHO
• Evitar problemas patológicos
Vedações verticais:
DESEMPENHO
• Evitar problemas patológicos
Vedações verticais:
DESEMPENHO
• Evitar problemas patológicos
Vedações verticais:
DESEMPENHO
• Controle de iluminação (natural e artificial);
• Controle de raios visuais (privacidade);
• Durabilidade;
• Custo inicial e de manutenção;
• Padrões estéticos (conforto visual);
• Facilidade de limpeza e higienização.
Vedações verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
CLASSIFICAÇÃO
Por conformação
Externas
(de fachada)
Por acoplamento a seco
Interna

Autoportante
Leves Pesadas
Estruturada
Vedações verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• Externas (de fachada)
• Envoltória do edifício
• Uma das faces está em contato com o meio ambiente.
Vedações verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• Interna
• Compartimentação → divisão interna
• Separação → Divisão entre unidades ou entre unidades
e a área comum de um edifício
Vedações verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
Externas
Internas de
Separação

Internas de
Compartimentação
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• Quanto a técnica de
execução
• Por conformação:
• Vedos obtidos por moldagem a
úmido no local e, para isso,
emprega materiais com
plasticidade obtida pela adição
de água.
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• Quanto a técnica de execução
• Por acoplamento a seco
• Vedações obtidas por montagem através de
dispositivos (pregos, parafusos, rebites, cunhas, etc).
• Técnica construtiva conhecida como Dry
Construction”
• Não emprega materiais obtidos com adição de água
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• Quanto a técnica de execução
• Por acoplamento a seco
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
 Quanto a técnica de execução
 Por acoplamento a seco
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• Quanto à estruturação
• Auto suporte (ou Autoportante)
• Não possui estrutura complementar
Ex: Alvenaria convencional
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• Quanto à estruturação
• Estruturada
• Possui uma estrutura reticular para suporte dos
componentes do vedo
Ex: Gesso acartonado
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• Quanto à densidade
• Leve: baixa densidade – O limite é entre 60
kg/m2 a 100 kg/m2 (NBR 11.685). Não tem
função estrutural;
• Pesada: Vedação com densidade superior ao
limite convencionado. Podem ou não ter função
estrutural.
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• Quanto à densidade (LEVE)

Fachada de esquadrias de vidro


Fachada cortina
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• Quanto à densidade (PESADO)

Painéis de concreto
Tipologias
- Vedação
Alvenaria - Estrutural
- Contraventamento

Paredes - Moldada no local ou


Maciça de pre-moldada
concreto -Estrutural
-Vedação

- Modulares
Divisórias - Monolíticas

- Arquitetônicos
Pesados - Modulares
- Sanduíche
Painéis
- Fachada Cortina
Leves
- Fachada de esquadrias
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS

Paredes

Divisórias
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• Parede
• Tipo de vedação mais comum;
• Se auto suporta
• Monolítico
• Moldado no local
• Definitivo
• Pode ser exterior ou interior
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• As paredes podem ser:
• Maciças

(L.S.Franco)

Concreto maciço
Taipa
Convencional ou leve
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• As paredes podem ser:
• Alvenaria
• Concreto simples
• Cerâmico • Sílico-calcário
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• As paredes podem ser:
• Alvenaria • Solo-cimento • Gesso

• Concreto celular
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• Divisória
• Interior ao edifício
• Função de dividir em ambientes
• Geralmente leve
• Pode ser removido com mais facilidade

Gesso Convencional
acartonado chapas HDF ou MDF
Vedos verticais:
PRINCIPAIS TIPOS
• Divisória
OSB – compensado lascas de
madeira Vidro
PAINÉIS PESADOS
• Painéis ARQUITETÔNICOS pré- fabricados de
concreto
PAINÉIS PESADOS
• Painéis ARQUITETÔNICOS pré- fabricados de
concreto
Vedação Leve de Fachada
• VEDAÇÃO EM FACHADA CORTINA

• VEDAÇÃO EM ESQUADRIA

• VEDAÇÃO EM TELHAS e RÉGUAS


METÁLICAS
Vedação Leve de Fachada
• Vedação leve de
fachada suportada por
estrutura própria.
• Pode ser constituída de
placas de vidro, painéis
compósitos, placas
metálicas, placas de
pedra, placas
cerâmicas, placas
sintéticas, etc.
Desempenho
• A VEDAÇÃO VERTICAL CONTRIBUI DECISIVAMENTE
PARA O DESEMPENHO DO EDIFÍCIO
Desempenho
• DESEMPENHO TÉRMICO (principalmente isolação)
• DESEMPENHO ACÚSTICO (principalmente isolação)
• ESTANQUEIDADE À ÁGUA e CONTROLE DA
PASSAGEM DE AR
• PROTEÇÃO E RESISTÊNCIA CONTRA A AÇÃO DO
FOGO
• DESEMPENHO ESTRUTURAL (estabilidade,
resistências mecânicas e deformabilidade)
Desempenho
• CONTROLE DE ILUMINAÇÃO (natural e artificial) e
de RAIOS VISUAIS (privacidade)
• DURABILIDADE
• CUSTOS INICIAL E DE MANUTENÇÃO
• PADRÕES ESTÉTICOS (de conforto visual)
• FACILIDADE DE LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO
Isolamento Térmico
• CALOR TRANSMITIDO POR CONDUÇÃO
• Natureza do material
• Índice de vazios
• Umidade
• Espessura da parede
Isolamento Térmico
• CALOR TRANSMITIDO POR
CONVECÇÃO E RADIAÇÃO
• diferença de temp. com o ar
• velocidade do vento
• rugosidade
• cor
• brilho
• RESISTÊNCIA TÉRMICA (Rt):
• expressa a resistência que a parede
impõe a passagem do calor, por
condução, convecção e radiação
Isolamento Acústico
Isolamento Acústico
• PAREDES DIVISÓRIAS
• GARANTIR PRIVACIDADE
• IMPEDIR QUE RUÍDOS GERADOS EM AMBIENTES ESPECÍFICOS
ATRAPALHEM AS ATIVIDADES EM OUTROS AMBIENTES
• VALOR QUE PODE SER CONSIDERADO COMO “EXECELENTE”
É CTSA 50 (parede dupla de tijolos maciços)
• FATORES INTERVENIENTES
• RIGIDEZ DO PAINEL (Material, espessura, formato, vinculações)
• MASSA SUPERFICIAL
• TEXTURA SUPERFICIAL
• ESTANQUEIDADE AO SOM
Isolamento Acústico
Isolamento Acústico
Resistência ao Fogo
Resistência ao Fogo de Elementos
Separadores
• TEMPO DURANTE O QUAL OS ELEMENTOS DA
CONSTRUÇÃO SUJEITOS A UMA ELEVAÇÃO
PADRONIZADA DE TEMPERATURA MANTEM:
• A SUA ESTABILIDADE (ESTRUTURAIS) OU INTEGRIDADE,
• NÃO PERMITINDO A ELEVAÇÃO ACENTUADA DE
TEMPERATURA NO LADO NÃO EXPOSTO AO FOGO
(para-chama)
• NEM A PASSAGEM DE GASES QUENTES OU CHAMAS
(corta-fogo)
Resistência ao Fogo
Critérios de Ensaio
• ESTABILIDADE
• Não sofra ruptura com a carga de serviço
• INTEGRIDADE
• Não entre em colapso nem apresente
trincas ou deformações excessivas
Resistência ao Fogo
Resistência Mecânica
• Responsável pela SEGURANÇA ESTRUTURAL da
vedação
• Capacidade de resistir aos esforços transmitidos
pela estrutura
• Evitando fissuração e esmagamento
• Capacidade de absorver cargas de utilização
• Choques (pessoas, objetos, etc...)
• Cargas horizontais (vento)
• Cargas suspensas
Situação em que a ação do Vento
é muito significativa
Estanqueidade à água de chuva
• Propriedade de extrema importância das
vedações que compõem a fachada dos
edifícios
• A penetração de água tem graves
consequências na sanidade e habitabilidade
das edificações e na durabilidade dos
materiais
• Quando existente, é um problema de difícil e
onerosa recuperação
Condições para penetração da
água de chuva
Estanqueidade da parede
Estanqueidade à água de chuva
Principais Fatores
• CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES
• Permeabilidade, porosidade, capilaridade
• Continuidade da face externa para a face interna
• Existência de juntas entre componentes e seu
tratamento
• PROTEÇÃO DA FACHADA
• Condições de exposição
• Criação de ressaltos e descontinuidade p/ descolar a
lâmina
• Pingadeiras, beirais
Capacidade de acomodar
deformações
• CAPACIDADE DE MATER-SE ÍNTEGRA AO LONGO
DO TEMPO
• EVITAR O SURGIMENTO DE FISSURAS QUANDO
OCORREM
• TENSÕES DE ORIGEM INTERNA
• TENSÕES DE ORIGEM EXTERNA
• IMPORTANTE NA DISSIPAÇÃO DAS TENSÕES
IMPOSTAS PELA ESTRUTURA
Alvenaria Racionalizada
• Definida a partir de PARÂMETROS TÉCNICOS
• Com PLANEJAMENTO adequado
• Com TREINAMENTO da mão-de-obra
• Produzida com MATERIAIS DE QUALIDADE
• Executada segundo um PROJETO DE PRODUÇÃO
• Supervisionada através de sistemática de
CONTROLE DA QUALIDADE
Projeto de Alvenaria
• São poucos os projetos que contemplam os
detalhes da execução de uma alvenaria.
• Para que haja racionalização na sua execução, com
diminuição de desperdícios e maior produtividade
é indispensável o Projeto de Alvenaria.
Parâmetros Definidos pelo Projeto
• auxilia na escolha, através de parâmetro técnicos,
dos materiais e componentes que deverão ser
empregados na alvenaria;
• define geometricamente as paredes, evitando-se
desperdícios e retrabalho com quebras para
ajustes e embutimentos;
• define reforços e detalhes adequados para o bom
desempenho da alvenaria, compatibilizando os
mesmos com a forma de execução da obra;
Parâmetros Definidos pelo Projeto
• compatibiliza as alvenaria com estruturas e
instalações e outros subsistemas, diminuindo a
probabilidade de imprevistos durante a execução;
• auxilia no planejamento da execução por facilitar o
planejamento logístico do serviço;
• orienta quanto as tecnologias de produção mais
adequadas (incluindo equipamentos e sequências
de execução), corretas tecnicamente e produtivas;
Compatibilização
• Define parâmetros para o controle da qualidade
dos materiais e critérios de aceitação dos serviços.
• Procura integrar as soluções de todos os
subsistemas que possuem interface com a
alvenaria.
COMO
DESENVOLVER O
PROJETO DA
ALVENARIA DE
VEDAÇÃO??
Etapas de desenvolvimento do
projeto
• DADOS INICIAIS
• ESTUDO PRELIMINAR
• ANTEPROJETO
• PROJETO EXECUTIVO
• DETALHAMENTO
• IMPLANTAÇÃO
• RETROALIMENTAÇÃO
Etapas de desenvolvimento do
projeto
• Conceituação do desempenho
• Relacionamento com a estrutura
• Necessidades específicas, p. Ex. Resistência, isolamento
acústico, monoliticidade, etc.
• Concepção dimensional
• Conceitos gerais de produção
• Técnicas e métodos empregados
• Pré-moldagem
• Interferência entre subsistemas
• Etc.
Etapas de desenvolvimento do
projeto
• Conceituação do desempenho
Relacionamento com a Estrutura
• DEVEMOS OU NÃO FAZER O ENCUNHAMENTO DA
ALVENARIA ???
• ONDE DEVEMOS COLOCAR TELAS OU OUTROS
DETALHES DE LIGAÇÃO DA ALVENARIA ??
• A LIGAÇÃO COM A ESTRUTURA INDEPENDE DAS
CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA ??
Relacionamento com a Estrutura
Pontos críticos a observar
• LOCALIZAÇÃO DE PAREDES SOBRE PARTES
DEFORMÁVEIS DA ESTRUTURA;
• PAREDES SOBRE LAJES;
• PAREDES SOBRE BALANÇOS;
• NECESSIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES;
• POSSIBILIDADE DA INCLUSÃO DE JUNTAS
• ESTÉTICA
• PÉ-DIREITO
• IMPERMEABILIDADE
• EXECUÇÃO, ETC.
Pontos críticos a observar
• ESTRUTURAS PRÉ-
MOLDADAS ISOSTÁTICAS
• SOLIDARIZADA “NO

DEFORMABILIDADE
LOCAL”
• ESTRUTURA EM LAJE
PLANA
• ESTRUTURA RETICULADA
DE GRANDES VÃOS
• ESTRUTURA RETICULADA
DE PEQUENO VÃO
Relacionamento com a Estrutura
• ALVENARIA PARTICIPA DA ESTRUTURA
• ALVENARIA LIGADA À ESTRUTURA
• ALVENARIA DESVINCULADA DA ESTRUTURA
Encunhamento das Paredes
• Em alvenarias destinadas a fechamento (alvenaria de vedação) de vãos
entre estruturas deve-se deixar um pequeno vão entre a alvenaria e a
viga estrutural.
• Isso porque se elevá-las até o final pode ocorrer um destacamento da
alvenaria da estrutura por causa da acomodação entre as diversas fiadas
da alvenaria, além da acomodação estrutural.
• Para prevenir tal situação, a alvenaria é interrompida cerca de 20 cm
antes do encontro com a viga.
• Após o período de cura do assentamento da alvenaria e ainda depois do
adicionamento das cargas principais do pavimento superior, no caso de
prédios de diversos pavimentos, procede-se ao fechamento desse vão
que é o chamado “encunhamento”.
Encunhamento das Paredes
• O encunhamento é executado com• O preenchimento do vão pode
tijolos maciços, assentados e ainda ser executado com o uso de
inclinados com argamassa normal espuma expansiva de poliuretano
e pressionados entre a viga e a e, nesse caso, o vão entre a
alvenaria já executada. alvenaria e a viga não deve ser
superior a 3 cm.
Relacionamento com a Estrutura
• ALVENARIA
PARTICIPA DA
ESTRUTURA
ALVENARIA LIGADA À ESTRUTURA
• Não há nenhuma preocupação quanto a tornar
independente o funcionamento da estrutura e da
alvenaria;
• espera-se baixos níveis de transferência de cargas da
estrutura para a alvenaria
• a alvenaria não é dimensionada para receber os esforços da
estrutura
• situação mais comum esperada nos projetos - propicia a
execução dos panos sem juntas
• adequada para estruturas que tenham moderados níveis de
deformação instantânea e lenta
ALVENARIA LIGADA À ESTRUTURA
• Procura-se otimizar a capacidade de acomodar
deformações das alvenarias
• argamassas adequadas
• não preenchimento da junta vertical
• fixação com argamassa de assentamento
Fixação com Argamassa
Juntas de Assentamento
• As juntas de assentamento, que podem variar de 1 a 2 cm de espessura,
devem ser em amarração para fins de distribuir adequadamente as
tensões, as movimentações térmicas e sempre com defasagem de ½
bloco ou unidade, para modulação das fiadas, e também para facilitar a
passagem de instalações nos seus septos (furos).
• A junta poderá ser frisada ou reta em ambas as faces da alvenaria,
devendo-se adotar sistemas de impermeabilização quando estas
ficarem expostas à umidade.
• A falta de argamassa nas juntas verticais (“juntas secas”) não é uma boa
técnica construtiva, pois além de comprometer a união entre os
elementos causa prejuízo quanto à distribuição das tensões verticais
oriundas de esforços externos e do peso próprio.
Juntas de Assentamento
• A adoção desta prática deve ser bastante criteriosa,
e em pequenos vãos acompanhados de um reforço
no revestimento.
PREENCHIMENTO DAS JUNTAS
VERTICAIS
• Fiadas de marcação;
• Blocos em contato com pilares e junta seguinte;
• Nas intersecções de paredes;
• Paredes sobre lajes em balanço;
• Paredes esbeltas (h/e>30);
• Paredes sujeitas a empuxo;
PREENCHIMENTO DAS JUNTAS
VERTICAIS
• Paredes de andares altos, sem travamentos
transversais, sujeitas ao vento;
• Paredes com a extremidade superior livre;
• Paredes muito secionadas;
• Paredes com extremidade livre e
comprimento<h/3.
PREENCHIMENTO DAS JUNTAS
VERTICAIS
ALVENARIA LIGADA À ESTRUTURA
• Nesta situação procura-se privilegiar e otimizar a
ligação entre os painéis de parede e a estrutura
• colocação de reforços metálicos (ferro- cabelo ou tela)
com os pilares
• chapiscar as interfaces com estrutura
• adicionando-se resinas nas argamassas de fixação
ALVENARIA DESVINCULADA À
ESTRUTURA
• Tomam-se providências para tornar independente
o funcionamento da estrutura e da alvenaria;
• Evita-se que níveis elevados de deformação da
estrutura afetem o desempenho das paredes
• Uso, por exemplo em estruturas pré-moldadas,
estruturas metálicas, estruturas esbeltas com
grandes vãos, edifícios de grande altura, etc
ALVENARIA DESVINCULADA À
ESTRUTURA
• Deve-se pensar em apoios adequados para a
estabilidade da alvenaria
• A alvenaria deve ser dimensionada para resistir aos
esforços sem contar com a contribuição da estrutura
• Obrigatoriamente existem descontinuidades nos panos
- juntas
• Deve-se restringir a dimensão das paredes (juntas de
controle)
• É importante atentar para a estanqueidade das juntas
Etapas de desenvolvimento do
projeto
• Conceituação do desempenho
• Relacionamento com a estrutura
• Necessidades específicas, p. Ex. Resistência, isolamento
acústico, monoliticidade, etc.
• Concepção dimensional
• Conceitos gerais de produção
• Técnicas e métodos empregados
• Pré-moldagem
• Interferência entre subsistemas
• Etc.
Concepção dimensional
• CRITÉRIOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DOS BLOCOS
• USO DE MODULAÇÃO
• AJUSTE ATRAVÉS DAS JUNTAS DE ASSENTAMENTO
• DIMENSÕES MÁXIMAS DAS JUNTAS DE ASSENTAMENTO
• CRITÉRIO DE AMARRAÇÃO DA ALVENARIA
• ESPESSURAS DE PAREDE A CONSIDERAR
• COORDENAÇÃO COM OUTROS COMPONENTES
(PORTAS E JANELAS)
Concepção dimensional
• AJUSTAR AS DIMENSÕES ATRAVÉS DA ESPESSURA DAS
JUNTAS
• variação das juntas entre componentes
• variação das juntas entre alvenaria e pilares
• DEFINIR UMA MODULAÇÃO
• AJUSTAR AS DIMENSÕES ATRAVÉS DA ESPESSURA DAS
JUNTAS
• FAMÍLIA DE COMPONENTES COM VÁRIOS SUB-MÓDULOS
• LIMITES MÁXIMOS E MÍNIMOS EM FUNÇÃO DE:
• preenchimento da junta vertical
• espessura dos revestimentos utilizados
• PADRÃO DE AMARRAÇÃO ENTRE FIADAS
Concepção dimensional
Concepção dimensional
Que módulo usar?
Concepção dimensional
Que módulo usar?
• Definição baseada:
• Dimensões das paredes
• Possibilidade de amarração entre paredes
• O projeto tem que iniciar MODULAR!!!!
Concepção dimensional
Espessura das Alvenarias

• Normalmente as alvenarias podem ter


espessuras variáveis, de acordo com o
posicionamento dos tijolos ou blocos.
• Comumente há denominações tais
como:
• alvenaria de “cutelo”: construída no
sentido da sua menor espessura;
• alvenaria de “Meia vez”: alvenaria
executada quando os tijolos são
assentados no seu sentido longitudinal, um
após o outro;
Concepção dimensional
Espessura das Alvenarias

• Comumente há denominações tais


como:
• alvenaria de “Uma vez”: alvenaria
executada quando os tijolos são
assentados no seu sentido
transversal;
• alvenaria de “Uma vez e meia”:
quando os tijolos são assentados
considerando-se os seus sentidos
longitudinal e transversal.
Concepção dimensional
Espessura das Alvenarias

• Alvenaria de 1 vez:
• É o nome dado a um tipo de assentamento de tijolos
alvenaria onde o tijolo é assentado de modo que seu
comprimento passa a ser a largura da parede.
• É utilizada em paredes externas por serem mais
resistentes, mais impermeáveis e por terem um suporte
de carga mais elevado.
• Uma das desvantagens da alvenaria a meia vez é o
menor rendimento tanto de material, quanto de mão-
de-obra apresentados.
Concepção dimensional
Espessura das Alvenarias

• Alvenaria de 1/2 vez:


• É o sistema de assentamento de alvenaria em que a
espessura da parede coincide com a dimensão
intermediária do tijolo ou bloco.
• Em um tijolo de dimensões 9 cm x 19 cm x 24 cm, a
espessura da parede seria 19 cm.
Concepção dimensional
• DEFINIÇÃO DA ESPESSURA DA JUNTA:
• altura alvenaria x esquadrias
• altura alvenaria x estrutura
• rebaixos de lajes e vigas
• disponibilidade de sub-módulos
Concepção dimensional
• Outros componentes
• portas
• janelas
• pré-moldados
• Instalações
Conceitos gerais de produção
• LIGAÇÃO ENTRE PAREDES
• JUNTAS DE TRABALHO E CONTROLE
• REFORÇOS EM ABERTURAS
• RELACIONAMENTO COM INSTALAÇÕES
• RELACIONAMENTO COM ESQUADRIAS
• RELACIONAMENTO COM IMPERMEABILIZAÇÃO
• OUTROS.....
Ligação entre paredes
• COM AMARRAÇÃO DA ALVENARIA
• componentes modulares
• componentes especiais
• COM REFORÇOS METÁLICOS
• nas juntas
• em espaços grauteados
Juntas de trabalho
(controle ou movimentação)
• Consiste numa junta que separa um grande painel
em painéis menores, limitando o comprimento da
parede, evitando a concentração das tensões
resultantes das deformações termo-higroscópicas
da alvenaria e da retração na secagem dos
componentes.
Juntas de trabalho
(controle ou movimentação)
• Onde localizar?
• Mudanças bruscas:
• parede muito longas
• altura
• espessura
• Esforços verticais concentrados
Reforços Construtivos
• VERGAS, CONTRAVERGAS E COXINS
• Evitar fissuras onde ocorrem concentração de
tensões
Reforços Construtivos
• Os contornos dos vãos de portas e janelas estão sujeitos a
tensões concentradas, por causa das solicitações mecânicas
a que as paredes estarão sujeitas, causando fissuras
indesejáveis nos cantos e nos vãos dos caixilhos,

• Para evitar esse problema, lança-se mão das vergas,


contravergas e cintas, cujo reforço deverá dar suporte às
movimentações.
Reforços Construtivos
Reforços Construtivos
• Vergas: Elemento estrutural executado• Cintas de amarração: Viga de pequena
acima dos vãos dos caixilhos. seção executada no final da alvenaria
(respaldo) com a finalidade de promover a
• Contravergas: Elemento estrutural
solidarização (ou “amarração”) entre as
executado imediatamente abaixo dos vãos
alvenarias da construção. Têm também a
de janelas e vãos abertos em alvenarias.
função de melhor distribuir o peso da laje e
da cobertura sobre a alvenaria.
Reforços Construtivos
• As vergas e contravergas deverão ultrapassar 40 cm de
cada lado do vão, e quando o vão for superior a 1,20 m
deverão ser dimensionadas como vigas armadas.
• No caso de paredes com altura superior a 3 m, devem
ser previstas vigas de cintamento intermediárias, para
absorção das tensões laterais a que as paredes
estiverem sujeitas.
• Acima de 5 m, as paredes devem ser calculadas como
alvenaria estrutural.
Reforços Construtivos
• As vergas e contravergas são executadas colocando-
se tábuas em ambas as faces das paredes
preenchidas com concreto convencional, porém
com brita 1 ou zero, armados com dois ferros de ∅
8 mm (para vãos até 1,20 m).
• Pode-se optar pela utilização de blocos tipo
canaletas para a execução desses elementos.
Reforços Construtivos
• No caso das cintas de amarração o
procedimento é idêntico, porém
com a colocação dos ferros ao
longo de toda a extensão
(perímetro) da alvenaria.
• É prática comum para pequenas
obras a colocação desses ferros
entre as duas últimas camadas de
alvenaria e assentados com
argamassa de cimento e areia no
traço em volume 1:3.
Interface com Instalações
Embutimento das instalações
• Rasgos na alvenaria
• danos à superfície
• podem seccionar a parede
• Cuidados:
• prévia execução da fixação à
estrutura;
• cuidados específicos quando
não fixada;
• corte: serra disco;
Instalações Elétricas
• cuidados especiais com a marcação na laje;
• distribuída por todo pavimento
• interferência com o trabalho do pedreiro
• passagem do eletroduto pelos vazados dos blocos
• utilização de “kits”
Esquadrias
• modulação;
• relação fixação esquadria x
estrutura
• racionalização no
assentamento
• contramarcos pré-moldados;
• batentes envolventes;
• gabaritos.
Tipos de Blocos para Alvenaria
• Para a execução das alvenarias nas paredes são diversos os
elementos que podem ser utilizados.
• Os mais comuns são
• tijolos de barro
• blocos cerâmicos ou de concreto
• tijolos sílico-calcários
• blocos de concreto celular
• Cada um possui características específicas e diferentes aplicações,
embora todos eles exijam cuidados de armazenamento,
assentamento, nivelamento, prumo, estruturação.
• Cabe orientação específica para cada tipo de elemento quando se
tratar de seu detalhamento.
Tipos de Blocos para Alvenaria
Blocos cerâmicos

• Feitos de argila extrudada e


seca em fornos.
• Possuem furos longitudinais
e baixa porosidade.
• Usados em alvenaria de
vedação:
• Baratos!

• Existem blocos cerâmicos


especiais para alvearia com
função estrutural.
Tipos de Blocos para Alvenaria
Blocos cerâmicos

• Blocos tipo calha:


• apoio de lajes
• execução de vergas
Tipos de Blocos para Alvenaria
Blocos de concreto

• Feitos de concreto,
(pedrisco, areia e cimento).
• Podem ser para vedação
ou estrutural.
• blocos tipo canaleta para
execução de vergas e vigas.
• “meio-blocos” para evitar
cortes na execução de uma
parede.
Tipos de Blocos para Alvenaria
Tijolo cerâmico comum (maciço)

• Barro (argila) seco ao sol e


depois cozido em fornos.
• Alto custo (grandes
cidades)
• Utilizados para
• vedação.
• elemento de decoração.
Tipos de Blocos para Alvenaria
Tijolo cerâmico comum (maciço)

• Não recebe revestimento (alvenaria de tijolos


aparentes)
• Medidas variadas e as mais comuns são:
• (4,5 × 9 × 19) cm
• (5 × 10,5 × 21) cm.
• Alvenaria pesada
• Maior capacidade de suportar cargas fixadas por
meio de parafusos providos de buchas plásticas do
que no tijolo cerâmico furado.
Tipos de Blocos para Alvenaria
Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural

• Para a alvenaria estrutural os blocos cerâmicos


possuem características diferentes:
• Menor tolerância a desvios de medidas
• Maior controle de qualidade

• É preciso garantir que a alvenaria está adequada ao


embutimento das instalações elétricas e
hidráulicas.
Tipos de Blocos para Alvenaria
Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural

• A execução desse tipo de alvenaria proporciona


algumas vantagens:
• menor utilização de fôrmas e armação;
• produtividade controlada;
• menor desperdício de material;
• obra mais racionalizada;
• cumprimento de prazos;
• consumo altamente quantificável;
• maior possibilidade de supervisão.
Tipos de Blocos para
Alvenaria
Blocos cerâmicos para alvenaria
estrutural

• As dimensões dos blocos variam


de acordo com o fabricante
• A identificação é feita pela
“família” (espessura dos blocos)
• Essas figuras são da família “14”.
ARGAMASSAS
MATERIAL COMPOSTO,
PLÁSTICO, CONSTITUÍDO DE
AGREGADO MIÚDO INERTE E
DE UMA PASTA AGLOMERANTE.

TEM A PROPRIEDADE DE
ADERIR A MATERIAIS
POROSOS E DE ENDURECER
DEPOIS DE CERTO TEMPO.
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO
USO DEFINIDO

formar as
juntas de
assentamento
da alvenaria
Funções das juntas
• Unir solidamente os componentes
• criando a monolicidade da alvenaria
• Distribuir uniformemente as tensões.
• Acomodar as deformações.
• Selar as juntas
• quando a alvenaria for aparente
Propriedades desejáveis das
juntas de argamassa
• Resistência mecânica adequada.
• Capacidade de absorver (ou acomodar)
deformações.
• Durabilidade.
Propriedades desejáveis das
argamassas
• Trabalhabilidade.
• Capacidade de retenção de água.
• Capacidade de sustentar os blocos.
• Resistência inicial adequada.
• Capacidade (potencial) de aderência.
O que é uma argamassa
trabalhável???
• Não deve segregar.
• Aplicada com facilidade.
• Distribuir-se por toda a superfície.
• Preencher as reentrâncias.
• Manter-se “plástica” durante a aplicação.
Fatores que influenciam a
trabalhabilidade
• Formato dos grãos.
• Granulometria da areia.
• Proporção e natureza dos finos plastificantes.
• Natureza do plastificante.
• Composição mineralógica.
• Relação água/aglomerante.
Capacidade de retenção de água
CAPACIDADE DA ARGAMASSA NÃO
PERDER ÁGUA QUANDO EM
CONTATO COM SUPERFÍCIES
QUE APRESENTEM SUCÇÃO
ELEVADA
Potencial de aderência
RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA
À TRAÇÃO DIRETA
RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA
AO CISALHAMENTO

EXTENSÃO DE ADERÊNCIA
Resistência à tração e ao
cisalhamento é dependente:
• Da aderência entre o bloco e a argamassa:
• das características superficiais dos blocos;
• das características no estado fresco das argamassas;
• da qualidade da execução.

• sucção inicial
• condições superficiais
• retração por secagem
ABSORÇÃO INICIAL
Diferença entre a absorção dos
blocos
CERÂMICO SÍLICO-CALCÁREO

CERÂMICO SÍLICO-CALCÁREO
Diferença entre a absorção dos
blocos
CONCRETO CELULAR CONCRETO

CONCRETO CELULAR CONCRETO


POTENCIAL DE ADERÊNCIA
• Características da argamassa:
• Trabalhabilidade;
• Teor de ar incorporado;
• Retenção de água;
• Resistência mecânica.
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
Deficiente extensão de Melhoria na extensão de
aderência aderência

Vazios na argamassa: diminui a resistência mecânica


Argamassa de cimento e areia (1:3), aplicada Argamassa de cimento e areia (1:3), aplicada
sobre substrato cerâmico tipo I seco – sobre substrato cerâmico tipo I umedecido
retenção de água papel filtro = 90%; funil de – retenção de água papel filtro = 90%; funil
Buchner 35%. de Buchner 35%.

Imagem obtida de lupa estereoscópica com ampliação de 20 vezes – (fonte CARASEK,


Helena, 1996).
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
Piora na extensão de
Piora na extensão de aderência aderência

Vazios na argamassa: diminui a resistência mecânica

Vazios na argamassa: diminui a resistência mecânica


Argamassa de cimento e areia (1:3), aplicada Ampliação da imagem ao lado (60x)
sobre substrato cerâmico tipo II seco – Argamassa de cimento e areia (1:3), aplicada
retenção de água papel filtro = 90%; funil de sobre substrato cerâmico tipo II seco –
Buchner 35%. retenção de água papel filtro = 90%; funil de
Buchner 35%.

Imagem obtida de lupa estereoscópica com ampliação de 20 vezes – (fonte CARASEK,


Helena, 1996).
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
Melhora na extensão de Melhora na extensão de
aderência aderência

Aumento dos vazios da argamassa devido ao ar incorporado- 24%


Diminuição dos vazios da argamassa pela adição de cal
Melhoria da trabalhabilidade e aumento da extensão de aderência

redução da extensão de aderência


Argamassa de cimento:cal:areia (1:1/4:3), Argamassa industrializada, aplicada sobre
aplicada sobre substrato cerâmico tipo II seco substrato cerâmico tipo II seco – retenção de
– retenção de água papel filtro = 92%; funil de água papel filtro = 96%; funil de Buchner
Buchner 66%. 88%.

Imagem obtida de lupa estereoscópica com ampliação de 20 vezes – (fonte CARASEK,


Helena, 1996).
Medida da resistência de
aderência
• Algumas propostas de métodos existentes para a avaliação da
resistência de aderência das juntas de assentamento.
Medida da resistência de aderência
Tração direta
Resistência mecânica argamassa e
da alvenaria
Argamassa dosada na obra X
industrializada
• Argamassa dosada na obra:
• Custo inferior à industrializada.
• Composta usualmente de cimento, cal, areia e água.
• Pode ser misturada tanto em betoneira, como em
argamassadeira.
• Algumas empresas desenvolveram um sistema de dosagem
controlando a cal, assim aumentando a confiabilidade do
traço.
Argamassa dosada na obra X
industrializada
• Argamassa industrializada:
• Possui aditivos para melhorar o módulo de elasticidade.
• Por ter aditivo incorporador de ar, sua mistura tem que
ser realizada em argamassadeira de eixo horizontal.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Ferramentas

Esquadro Trena

Linha de pedreiros

Nível
Fio de prumo
Vedos verticais:
ALVENARIA - Ferramentas

Desempenadeira de aço

Desempenadeira
de madeira

Brocha

Colher de
pedreiro
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Ferramentas
• Masseiras
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Ferramentas
• Carrinhos de transporte adequados
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Ferramentas
• Pallet para grua
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Ferramentas
• Andaimes
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Ferramentas
• Escantilhões
• Ajuste do prumo em
duas direções;
• Definição do nível
das fiadas de
assentamento;
• Execução de arestas
livres.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Produção da argamassa

Produção no canteiro
X
Uso de argamassas industrializadas
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Produção da argamassa

Produção centralizada
X
Produção no pavimento
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Produção da argamassa

Misturador de argamassa
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• O projeto arquitetônico determina as espessuras
das paredes:
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• O projeto arquitetônico determina as espessuras
das paredes:

Poliestireno
expandido

Paredes duplas com


isolante térmico
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• O serviço sempre é iniciado pelos cantos principais
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Detalhes de Amarração
• Intertravamento dos tijolos entre paredes
• Também deveriam constar em projeto

• Às vezes não precisa haver


ligação entre a alvenaria e a
estrutura.
• Então, alvenarias com
diferentes alinhamentos são
assentadas com “amarrações”
entre as suas fiadas.
• Ou seja: uma parede estará
engastada ou ligada à outra.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Detalhes de Amarração
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Etapas principais:
• Desobstrução, limpeza e lavagem do pavimento;
• Preparo da estrutura de concreto (“chapiscamento”);
• Marcação;
• Reforços metálicos e Elevação;
• Serviços complementares.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Chapiscamento dos pilares, vigas e lajes, em
contato com a alvenaria
• Melhorar a aderência da interface parede/pilar;
• Tradicional (c/ colher de pedreiro);
• Traço 1:3:0,8.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Chapiscamento dos pilares, vigas e lajes, em
contato com a alvenaria
• Argamassa industrializada (c/ desempenadeira dentada)
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Chapiscamento dos pilares, vigas e lajes, em
contato com a alvenaria
• Chapisco rolado (c/ rolo de espuma)
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Etapas principais:
• Desobstrução, limpeza e lavagem do pavimento;
• Preparo da estrutura de concreto (“chapiscamento”);
• Marcação;
• Reforços metálicos e Elevação;
• Serviços complementares.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Marcação
• Definição da referência de nível (bloco-zero);
• Materialização dos eixos de referência;
• Posicionamento dos blocos de extremidade;
• Execução da primeira fiada;
• Fixação dos escantilhões.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Antes da locação das paredes:
• conferir a posição de cada componente estrutural (pilares,
vigas) com base na marcação da primeira fiada.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Marcar o início da alvenaria, com posição de eixo
de cada parede
• na maioria das vezes, o alinhamento é feito na face em
que o pedreiro irá executar a alvenaria.
• Usar trena seja de aço!!!!
• Marcar inicialmente os cantos e encontros de
paredes.
• Um esquadro de 90° é indispensável na marcação e
colocação da primeira fiada.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Marcação
• Fazer a locação das paredes no plano horizontal e
vertical.
• Muitos pedreiros deixam de fazer este planejamento das
fiadas, dizendo: “... depois eu acerto na massa ...”, mas
isto é um engano e leva a desperdícios.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Marcação
• O correto é prever
quantas fiadas serão
necessárias para
alcançar a altura
próxima ao respaldo
das paredes evitando
recortes no final
destas.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Marcação
• O levantamento da parede de modo desordenado, além
de dar muito mais trabalho no acabamento, piora o
aspecto e pode diminuir a resistência.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Marcação
• Materialização dos eixos de referência
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Marcação
• Definição da referência de nível (bloco-zero)
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Marcação
• Posicionamento dos blocos de extremidade

PCC-USP

Camada de argamassa p/ acertar o nível


Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Marcação
• Posicionamento dos blocos de extremidade
Os cantos são levantados primeiro porque o restante
da parede será erguida sem preocupações de prumo e
horizontalidade, pois estica-se uma linha entre os dois
cantos já levantados, fiada por fiada.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Marcação
• Execução da primeira fiada
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Para nivelar a primeira fiada deve-se:
• verificar o projeto de posicionamento das paredes (ou o projeto de
arquitetura) e o nível definitivo do piso ou da viga baldrame onde será
assentada a alvenaria.
• marcar as fiadas nos pilares ou em escantilhões (régua graduada).
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Graduação da fiada → altura do tijolo/bloco + espessura da
argamassa de assentamento (1 a 2 cm)
• A junta de assentamento depende da uniformidade
dimensional do tijolo/bloco.
• Se o piso ou a viga não estiver nivelada, o nivelamento deve
ser feito na primeira fiada (max. 2 cm de regularização)
• se precisar de complemento pode ser feito na segunda fiada.
• Facilita o assentamento dos caixilhos e posicionamento das
lajes.
• Prever espaço para “encunhamento” quando as vigas
estruturais forem executadas antes da alvenaria (caso
comum)
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Etapas principais:
• Desobstrução, limpeza e lavagem do pavimento
• Preparo da estrutura (“chapiscamento”)
• Marcação
• Reforços metálicos e Elevação
• Serviços complementares
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Fixação vertical nas laterais:
• Fixação em elementos estruturais verticais
Ferro-cabelo
Chapisco 1Ø6mm
Pilar
0,50 m

Parede
0,50 m
Ligação da parede com pilar
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Reforços metálicos – fixação nas laterais
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Reforços metálicos – fixação nas laterais

• Tela é dobrada a cada duas fiadas


• 10 cm para cima (junto ao pilar)
• 40 cm embutida na junta horizontal
(entre os blocos)
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Reforços metálicos – fixação nas laterais
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Reforços metálicos – fixação nas laterais

A tela metálica deve ficar


embutida na argamassa de
assentamento entre os blocos
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Controle:
• Alinhamento das paredes
• Nivelamento da primeira fiada
• Esquadro de ambientes
• Verificação do prumo (verticalidade)
• Distribuição dos blocos e fixação de reforços metálicos
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Uso da colher de pedreiro
• Mais facilmente adaptável à mão-de-obra
• Utilizada para colocar a argamassa e cortar os tijolos cerâmicos
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Uso da colher de pedreiro

Colocação de argamassa

Cortando o tijolo
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Uso de bisnaga
• Dificuldade inicial de implantação
• Necessidade de argamassa adequada
• Maior regularidade na definição da espessura
• Maior produtividade potencial
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Uso de bisnaga
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Uso de desempenadeiras tipo palheta e canaleta
• Formam cordões de forma não contínua
• Espessura menos regular que com a bisnaga
• Ideal para assentar blocos de concreto
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Uso de desempenadeira tipo palheta

Desempenadeira
tipo palheta
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Uso de desempenadeira tipo canaleta

Desempenadeira tipo
canaleta
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Assentamento de tijolos
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Juntas de assentamento
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Processos de assentamento
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Processos de assentamento
2º Sobre a argamassa o tijolo é assentado com
a face rente à linha, batendo e acertando com
a colher.

1º Colocada a linha, a argamassa


é disposta sobre a fiada anterior.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Processos de assentamento

3º A sobra de argamassa é retirada com a colher.


Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
Retirar o excesso
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
Com fio de prumo
• Elevação
• Verificação do prumo

Com régua nível


Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
Limpeza com a ajuda de esponja em alvenarias que
não terão revestimento
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Vergas, contravergas e coxins
pré-moldados
• Cuidado com o peso
• Padronização dos vãos
• Central de pré-moldados na obra
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Vergas, contravergas e coxins pré-moldados

Pontos de concentração = Provável aparecimento de fissuras


de tensões
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Vergas, contravergas e coxins pré-moldados

Colocar coxins

Sobreca rga sobre


a esqua dria
coloca r verga

Vã o de
ja nela
Prová vel trinca
coloca r contra verga

45o
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Vergas, contravergas e coxins pré-moldados
0,30 1,0 a 2,0 m 0,30

Vã o

0,10
de
ja nela

0,10

Cinta de concreto
a rma do 15 Mpa
3Ø1/ 4” s/ estribo
Corte AB
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Vergas, contravergas e coxins pré-moldados

Verga

Contraverga
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Vergas, contravergas e coxins pré-moldados
• Quando uma viga, de pequena carga, proveniente
principalmente das coberturas, descarrega sobre a alvenaria ,
para evitar a carga concentrada e consequentemente o
cisalhamento nos tijolos, fazem-se coxins de concreto
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Cintas e pilaretes
• Aumentam a resistência das elevações
• Minimizam o aparecimento de trincas
• Últimos pavimentos de edifícios
• Paredes com pé-direito alto (> 3m)
• Horizontais e verticais
• Moldados junto com as alvenarias
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Pilaretes
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Cintas horizontais armadas:
• Vigueta armada, moldada
direto sobre a fiada de
tijolos.
• As armaduras da vigueta
devem ser chumbadas nos
pilares ou amarradas às
esperas previamente
deixadas nestes.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Cintas horizontais armadas
Chumbar?
Como assim?
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Cintas horizontais armadas
Amarrar à esperas?
Como assim?
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Cintas horizontais – com treliças
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Cintas horizontais – com barras retas

Vergalhões finos 6 mm,


colocados dentro da argamassa
de assentamento, em algumas
fiadas, com a finalidade de
reforçar as alvenarias,
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Elevação
• Muro: Os fechamentos para divisas podem ser executados em
alvenaria de bloco de concreto, tijolo maciço ou tijolo furado.
Podendo executar de duas maneiras: à vista ou revestido.
• À vista: devemos utilizar blocos de concreto. Utilizando os próprios
furos para preencher com "grout", formando assim os pilaretes.
• Revestido: pode ser utilizado os furos do bloco como pilarete ou
colocar fôrmas e executar um pilarete de concreto armado. Os tijolos
furado e maciço, devem ser revestidos. Desta maneira, a cada 2,5 a
3,0m executa-se um pilarete de 10 x 25, com o auxílio de formas de
madeira.
Obs. Qualquer que seja o elemento escolhido para a execução do muro a
cada, no máximo, de 10,00 a 15,00m, deve ser feita uma junta de dilatação
de 1,0cm.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução

À vista: Detalhe dos pilaretes executados nos blocos


Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Esquadrias de portas e janelas
• Vãos de portas e janelas: no caso das portas os vãos já
são destacados na primeira fiada da alvenaria e das
janelas na altura do peitoril determinado no projeto.
• Esquadrias de madeira:
• Porta = acrescentar 10 cm na largura e 5cm na altura, devido aos
batentes.
• Janela = acrescentar 10cm na largura e 10cm na altura.
• Esquadrias de ferro: como o batente é a própria esquadria, os
acréscimos serão de 3cm tanto na largura como na altura.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Esquadrias de portas
• Batentes envolventes metálicos ou de madeira
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Esquadrias de portas
• Uso de gabaritos para precisão dimensional
• Fixação dos batentes com espuma de poliuretano
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Esquadrias de janelas
• Uso de gabaritos para máxima precisão dimensional
• Uso de contramarco pré-moldados de argamassa
armada
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Instalações em tijolos cerâmicos comuns
Embutimento “SEM” corte com talhadeira ou cortadeira elétrica
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Instalações em tijolos cerâmicos comuns
Embutimento “SEM” corte com talhadeira ou cortadeira elétrica
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Instalações em blocos de concreto
• Embutimento prévio em blocos vazados ou com furos na
direção vertical
• Cortes com equipamentos adequados
• Embutimento prévio de caixas

(ABCP)
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Instalações hidráulicas
• Utilização de “shafts”
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Instalações hidráulicas
• Uso de paredes hidráulicas – PROJETO
• Cortes com equipamentos adequados
• Tratamento das prumadas
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Fixação superior horizontal
• Encunhamento:
• é o elemento responsável pela ligação entre a
alvenaria e a estrutura.
• O material utilizado deve ter elevada plasticidade e
baixo módulo de elasticidade, a fim de absorver as
cargas provenientes da movimentação estrutural
(NBR 8545/1984 – Execução de alvenaria sem função
estrutural).
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Encunhamento com argamassa expansiva ou espuma de poliuretano
expandido:
• O vão entre a estrutura e a alvenaria entre 1,5 e 3 cm.

NBR 8545/1984 – Execução de alvenaria sem função estrutural


Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Cunhas de concreto pré-moldadas ou tijolo maciço:

Tijolo maciço

NBR 8545/1984 – Execução de alvenaria


sem função estrutural
Vedos verticais: ALVENARIA - Execução
Argamassa expansiva e espuma de poliuretano expandido

Cunha de concreto pré-fabricada assentada com argamassa


Vedos verticais: ALVENARIA - Execução
• Racionalização do encunhamento com argamassa
ou espuma

Argamassa
ou
espuma (a) Colocação do tarucel

(c) Finalizado

(b) Preenchimento Comunidade da Construção (2005)


Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Fixação superior horizontal - DIRETRIZES
• Após o assentamento dos blocos, deve-se aguardar no
mínimo 7 a 14 dias para o encunhamento.
• O pavimento superior já deve estar com a alvenaria
pronta.
• Se possível com toda a carga permanente possível (ex:
contra piso).
• Fazer cortes para o embutimento das instalações
(elétricas, hidráulicas,...) antes da fixação.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Fixação superior horizontal – DIRETRIZES
• No mínimo 3 ou 4 pavimento de alvenaria já executados
acima do que será executada a fixação.
• Executar a fixação dos pavimentos superiores para os
inferiores (alternativa – em conjuntos de 3 ou 4
pavimentos de cima para baixo).
• Essas condições faz-se necessário para que a estrutura
tenha acomodação após o seu carregamento.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Planejamento:
• Sequência ideal:
• elevação da alvenaria do primeiro ao último pavimento com
toda a estrutura executada,
• fixação da alvenaria de cima para baixo (do primeiro ao último
pavimento) com toda alvenaria executada.
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Fixação horizontal – PATOLOGIAS

Fissuras nas
interfaces
elevações/vigas
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Prazos mínimos:
• Marcação: 30 dias da concretagem da laje
• Elevação – defasagem de 1 semana da marcação (e sem
escoramento da laje superior)
• Encunhamento – 70 dias da concretagem da laje
Vedos verticais:
ALVENARIA - Execução
• Prazos mínimos:
Vedos verticais:
Referências
• Aulas de vedações verticais do PCC-POLI-USP.
• Aulas de vedações verticais da UFPR.
• www.scanmetal.com.br
• Amarração de alvenaria em pilar. Revista Equipe de Obra, Ed. 13. Out. 2007.
• Melhores práticas – Paredes de alvenaria. Revista Téchne. n. 103, outubro de 2005.
• Novas tecnologias para produção de vedações verticais: diretrizes para o treinamento de
mão-de-obra, Dissertação de Mestrado, Erika Paiva Tenório de Holanda, USP, 2003.
• www.placo.com.br
• www.drywall.org.br
• Tanigutti, E. K; Barros, M.M.S.B. de. Recomendações para a produção de vedações verticais
para edifícios com placas de gesso acartonado. Projeto EPUSP/SENAI. 1998.
• Franco, L. S. F. Gesso acartonado. UFBA (Aula 4a).
• Manual Inovações Tecnológicas – C.E.F.
• DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS – Guia orientativo para atendimento à Norma
NBR 15575 – CBIC, 2013
• Salgado, J.C.P. Técnicas e Práticas Construtivas: da Implantação ao Acabamento. 1ª Edição.
São Paulo: Érica, 2014.
• Allen, E.; Iano, J. Fundamentals of Building Construction: Materials and Methods. 5th Edition.
John Wiley & Sons, 2009.

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