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Projeto - SAMUEL - Artigo - ARQ FINAL
Projeto - SAMUEL - Artigo - ARQ FINAL
Abstract
As technological advancement grows, urban centers develop and with this the metropolitan regions start to have
more and more people, to meet this scenario, new spaces are being occupied and with this, the use and
occupation of the soil, which, in an unbridled and unplanned way, tends to cause big problems, such as floods
and floods that are linked to the impermeability of the terrestrial layer and a deficient surface runoff system. The
study was initially characterized as bibliographic, whose approach will be qualitative and descriptive. It is
expected with the research the creation and elaboration of an efficient drainage system that solves the problems
of the analyzed flow, besides, seeking to identify design flaws and improve maintenance aspects for the existing
catchment devices.
Key words: Floods. Urban Drainage. Storm Galleries. Maintenance.
1 INTRODUÇÃO
Tratar de drenagem urbana é abordar sobre o manejo das águas pluviais urbanas, ou
seja, aquele volume de água disposto em meio terrestre e que muitas das vezes está associado
a grandes problemas ao homem. A drenagem urbana surge com o propósito de controle do
fluxo de água, por minimizar o risco de enchentes sendo de grande valia a elaboração de
projetos estruturais adequadas de galerias de escoamento e não-estruturais também, como a
adoção de planos de gerenciamento de resíduos sólidos adequado, contundo, essa realidade
não é evidenciada em muitas cidades, ficando claro o ineficaz sistema que dispõem.
Constantemente observa-se que os grandes centros urbanos ficam cada vez mais
passíveis a ocorrência de desastres de ordem ambiental, mesmo com uma crescente
industrialização, aparato tecnológico e consequente urbanização, sendo por isso, o principal
fator que justifica a necessidade de intervenções nos ambientes naturais para que sejam
edificadas estruturas que atendam adequadamente as necessidades da população inserida no
espaço.
Porém, identifica-se que a própria urbanização não traz apenas benefícios, sendo ela
própria uma das grandes causadoras de problemas e agravamentos sociais, devido a
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Aluno Concludente do Curso de Engenharia Civil – Email: contato.samuelmonteirorico@gmail.com
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Orientador – Mestre em meio ambiente, águas e saneamento – alessandrorm@hotmail.com
modificação dos espaços, identificado pela implantação de calçadas, edifícios, praças
públicas, retirada de áreas verdes, excesso de impermeabilização do solo e vários outros
fatores que fazem com que caraterísticas naturais, tal como a capacidade de infiltração de
água pluvial no solo seja reduzida, e, com isso, seja originado problemas em resposta às
mudanças impostas. Tal fato passou a despertar interesse no aspecto de relação antrópica e
alteração da paisagem natural, e, por isso, agressão ambiental, refletindo por exemplo em
elevadas vazões de escoamento superficial e desordem urbana.
Tendo em vista que avanço tecnológico e crescimento dos centros urbanos,
desencadeiam alterações não só na paisagem, mas também contribui para alterações de cunho
ambiental, com isso surge a necessidade de compreender adequadamente a dinâmica de uso e
ocupação do solo, onde muitas das vezes ocorre sem planejamento, desencadeando diversos
problemas que causam desordem social, exigindo com isso, uma grande atuação por parte dos
poderes públicos os quais devem propor a elaboração de mecanismos de manutenções
corretivas e preventivas, ocasionando inclusive em elevados gastos financeiros, para
solucionar problemas que muitas das vezes poderiam ser contemplados na etapa de
planejamento e execução das obras.
Um dos maiores problemas na área da construção civil é que muitas obras são
desenvolvidas apenas com a finalidade de serem um objeto que irá atender a uma finalidade
específica, por exemplo, uma estrada que atende a fluidez de veículos, contudo, quando
pensadas, mesmo que passem por um planejamento, algumas das vezes alguns pontos não são
considerados, pois pensa-se apenas no objeto, mas não muito na influência que acarretará em
determinada região. Assim, não considerando essa problemática, faz-se surgir problemas não
tão esperados, como as enchentes nos centros urbanos, ocasionados pela péssima estrutura de
drenagem urbana e de gerenciamento dos resíduos sólidos. Diante disso, torna-se necessário
compreender não só os aspectos estruturais, mas também a dinâmica de ocupação e as
medidas necessárias para o combate da problemática, de modo que seja estipulado estratégias
a serem seguidas, visando o bem social, econômico e de meio ambiente.
Nesse contexto, considerando que a situação descrita ocorre no município de São Luís
– MA, o estudo surge com o objetivo principal de propor melhorias na situação do sistema de
galerias pluviais para drenagem urbana na Avenida Colares Moreira da cidade de São Luís em
função das principais vias de escoamento de tráfego. Tendo em vista esse cenário, torna-se
necessário também analisar o plano diretor da cidade e mecanismos legais que permitam uma
administração eficiente do sistema de drenagem da cidade, constatar os pontos críticos de
alagamento das vias do estudo de caso, verificar os dispositivos de drenagem existentes para a
via e dimensionar um sistema de drenagem que conduza adequadamente as águas pluviais do
local de estudo.
2 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
3 RESULTADOS ESPERADOS
4 DRENAGEM URBANA
5 PLANEJAMENTO URBANO
Com o passar dos anos o desenvolvimento urbano acelerou, tal efeito ficou
evidenciado principalmente em meados do século XX com a concentração da população nas
grandes cidades, acarretando cada vez mais em espaços reduzidos, produzindo excesso de
competição pelos mesmos recursos naturais (solo e água), destruindo parte da biodiversidade
natural. O pleno desenvolvimento sustentável urbano tem a missão de melhorar a qualidade
de vida da população e a conservação ambiental, ressalta-se ainda que é essencialmente o
papel integrador na medida em que a qualidade de vida somente é possível com um ambiente
conservado que atenda às necessidades da população, garantindo harmonia do homem e da
natureza (MARTINS, 2012).
Segundo Tucci (2008), na esfera do ambiente urbano, deve-se atentar ao conjunto de
ações que o tornaram para tal, nesse contexto, para ter ciência de um bom cenário, devem-se
apontar os principais componentes socioambientais, são estes: planejamento e gestão do uso
do solo, infraestrutura viária, água, energia, comunicação, transporte e gestão socioambiental.
Os espaços urbanos de modo geral, configuram-se como sendo espaços comuns de consumo e
moradia. O desenfrear industrial acarreta cada vez mais em desenvolvimento econômico
gerando uma batalha contra o processo de urbanização. No que tange as áreas urbanas, Tucci
(2008) define que o planejamento urbano é mais direcionado para a cidade formal, enquanto
nos pequenos polos, as cidades informais, o que é mais conveniente é apenas a observação das
tendências de ocupação.
6 RESÍDUOS SÓLIDOS
7 CONCEITOS HIDROLÓGICOS
7.3 Precipitação
A origem das precipitações está ligada ao crescimento das gotículas das nuvens, o
que ocorre quando forem reunidas certas condições. Para as gotas de água
precipitarem é necessário que tenham um volume tal que seu peso seja superior às
forças que as mantêm em suspensão, adquirindo, então, uma velocidade de queda
superior às componentes verticais ascendentes dos movimentos atmosféricos.
São chuvas cujas principais características são a duração média e longa, as quais se
originam pelo choque entre massas de ar quente e frio, nesse caso, as massas mais densas
(frias) empurram as massas menos densas (quentes) para cima, onde ocorre um processo de
resfriamento e condensação do vapor de água, acarretando em precipitação pluviométrica que
muitas das vezes, concomitantemente, ocorrem a formação de ciclones (vetos fortes) de
grande intensidade (VARELA, 2007).
É o tipo de chuva que está mais ligada ao formato do relevo, das quais são formadas
precipitações pluviométricas pelo acúmulo de massas úmidas oriundas dos oceanos que ficam
barradas por conta de barreiras montanhosas do continente (relevo), apresentando como
principais marcas chuvas não muito intensas, porém muito duradouras em um local específico
(VARELA, 2007).
Identificado como uma das principais fases do ciclo hidrológico para o engenheiro, é a
etapa que trata acerca do escoamento na superfície, ou seja, do transporte de fluídos sobre as
camadas superficiais. Nesses casos, os principais pontos que chama atenção é quanto a
intensidade e duração das precipitações, onde observa-se uma relação de proporcionalidade,
ou seja, quanto maior a intensidade das precipitações, maior será o escoamento e mais rápido
o solo atingirá o seu ápice de infiltração, chegando ao ponto de não conseguir manter suas
características e originar as inundações, além do mais, as precipitações antecedentes também
são fatores que merecem atenção, pois as precipitações que ocorrem quando o solo já está
úmido, então terá uma maior facilidade de escoamento (CARVALHO; SILVA, 2006).
Além dos aspectos climáticos, outros fatores que se relacionam ao escoamento
superficial é no que tange a fatores fisiográficos e a topografia da bacia, os quais interferem
diretamente na dinâmica de escoamento do fluído, nos quais consideram fatores como forma,
área, permeabilidade e a própria capacidade de infiltração dos solos, ou seja, todos os fatores
convergem a um ponto em comum, a capacidade de captação/infiltração do solo.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
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