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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

Departamento de história
Instituto Multidisciplinar
NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Trabalho de NEPE II

MARIA EDUARDA DA CUNHA LINS


20220037088

Nova iguaçu
2023
doc 1
vães das melmas Provedorias, e affinada pelos Provedores, da qual ordeno fe naõ
leve ás partes affinatura, nem emolumento algum e a dita certidaõ fe apprezentará
ao Provedor da fazenda da ilha, a que vier o Navio, que a mandará regiftar em hum
livro, que terá na fua Provedoria deltinado para o dito [incompreensível], e regito. E
os ditos Provedores da fazenda, do brazil Feraõ obrigados a remeter ao concelho
ultramarino todos os annos lrurma conta authentica de tudo o que affim fe regiftar. E
para que pontualmente fe execute, o que affima fica difpofto, mando que tanto que
os Navios das ilhas acabarem de defcarregar nos portos do Brazil as fazendas
conteudas no manifefto, que haõ de levar, fejaõ bufcados exactamente por ordem
dos governadores, e Provedores da fazenda, para ver fe trouxeraõ alguma fazenda
mais além da conteuda, no manifefto; e no principio, ou meyo da defcarga fe
poderáõ dar as mefmas bufcas, fe aos ditos parecer; e fe fe achar alguma coufa
contra a prohibiçaõ affima, ferá perdida para a minha Real Fazenda, e o Navio
confifcado, e o Meftre prezo, e degradado por fete annos para Angola, como fica
dito; e depois da ultima bufca antes de receberem carga alguma, o Governador lhes
mandará meter a bordo hum guarda de toda a confiança, e o Provedor da fazenda
outro, para bulcarem as peffoas, que entrarem nos taes Navios, e as coufas, e
carga, que nelles femeterem, examinando fe vem ouro em moeda, fem certidaõ do
regilto, ou fe mete ouro em pó, barra, folheta, ou lavrado em peças, ou Diamantes,
ou outras pedras preciozas; e tudo o que neftas efpecies fe achar, fe tome por
perdido, como affima ordeno. E os taes Navios, que falrirem do Brazil para as ilhas
venhaõ a ellas em direitura, fem poderem tomar outros portos, e menos fóra dos
meus Dominios, íalvo em cazo de neceffidade urgente de arribada, ficando fugeitos
às Leys fóbre ifto eftabelecidas, e pena dellas; e chegados que fejaõ às ilhas os
Navios,fe lhes meteraõ guardas pelo Governador, e Provedor da Fazenda na da
Madeira; na Terceira pelo Provedor da Fazenda, e Corregador della ; e na de
S.Miguel por peffoas a quem elles derem para iffo commifiaõ, e feraõ logo vizitados
muito exactamente; na da Madeira pelo Provedor da Fazenda, e Juiz de fóra; e na
Terceira, ou de S.Miguel pelo corregador e Provedor da Fazenda, ou em fua
auzencia por outros, a quem elles dem para iffo commiffaõ; e feraõ os ditos Navios
vizitados fegunda vez pelas melmas peffoas no meyo da delcarga, e ultimamente no
fim della; e achando-fe alguma couza contra o difporto nefta Ley, fe execute a pena
affima declarada. Ordeno que a todos os referidos guardas fe pague de falario pelo
minha Fazenda nas refpectivas.

doc2
Brazil delpachou, e em que dia, e mez partio; e eftes paflaportes fe regiftaraõ nas
Provedorias da fazenda das ditas iilhas. e nao fe apprezentando na chegada ao
brazil femelhante paffaporte, ordeno que oa ditos navios, que forem achados fem
elle fejaõ logo confifcados, com toda a carga, que levarem para a minha real
fazenda, e os meftres fejaõ prezos, e degradados por fete annos para angola
ordeno outro fim, que os taes navios do numero permitido naõ poffaõ levar para o
Brazil mais que os frutos, e generos das mefmas ilhas, e fazendas nellas fabricadas,
e naõ outras fazendas algumas frutos, ou generos de nenhuma qualidade, nem
debaixo de qualquer pretexto que feja; e que para certeza difto levem das ilhas hum
manifefto affinado pelas melmas peffoas affirma nomeadas da carga, que levaõ, e
toda a mais, que no brazil fe lhes achar alem da conteuda no dito manifefto, mando
que fe lhes tome por perdida, e feja confifcada para a minha fazenda juntamente
com o navio, em que for achada, e o meftre delle feja logo prezo, e incorra na pena
de fete annos de degrado para angola. e fe algum navio, que defte reino delpachar
para o brazil, ou para qualquer outra das minhas conquiftas fizer efcala em alguma
das ditas ilhas, ou em alguma das outras dos affores, ordeno que naõ poffa levar
dellas mais que frutos, e generos das mefmas ilhas, de que ferá obrigado o meftre a
tirar manifefto na forma affima declarada, e chegando aos portos, a que forem
deftinados fe praticará na defcarga deftes navios o mefmo, que nefta ley fe difpõe a
refpeito dos que pertencem ás mefmas ilhas; e chando-fe levaõ fazendo alguma
eftrangeira , além da que houverem delpachado nas alfandegas deftes reinos,
ordeno que feja confifcada juntamente com o navio, e o meftre prezo, e degradado
por fete annos para angola. e mando outro fim, que em nehum dos fincos navios
referidos fe poffa trazer dos portos do brazil para as ditas ilhas ouro algum em pó,
barra, ou folheta, nem lavrado em peças, nem diamantes, ou outras pedras
preciozas; e fe em qualquer deftas efpecies fe converter no brazil a fua carga, ou
parte della, naõ poderá vir, fenaõ nos cofres das náos de guerra, regiftado nos livros
delles, e remetido em direitura a efta corte; e todas as ditas efpecies, que forem
achadas nos navios, que do brazil vierem para as ditas ilhas, ordeno fetomem por
perdidas para a minha fazenda. e fómente poderá vir do brazil para ás ilhas nos
ditos navios, ouro em moeda, com tanto que fique manifeftado, e regiftado nos livros
das provedorias da fazenda, em cujo deftricto eftiverem os portos do brazil, donde
partirem os mefmos navios, e venham com certidaõ paffadas pelos efcrivães.

doc3
DOM JOAÕ POR GRAC,A DE DEOS, Rey de Portugal, e dos Algarves, dáquem, e
dálem Mar, em Africa Senhor de Guiné, e da conquifta, navegação, commercio de
Ethicpia, Arabia, Perlia [incompreensível] India,[.] Faço faber aos que efta minha
Ley virem, que fendome prezente o exceffo, e dezordem, com que fe procede na
navegaçaõ das ilhas adjacentes ao Reyno para o Brazil; porque os Navios dellas
vaõ em mayor numero do que lhes he licito, e levaõ muitas fazendas eftrangeiras,
de que alguma paffaõ debaixo de pretexto de ferem delpachadas nas alfandegas
defte Reyno, e na volta trazem do Brazil para as ilhas grandes quantidades de ouro,
e dinheiro, que fe entende fe dezencaminhaõ para reynos eftranhos, o que tudo he
muito contra o meu real ferviço, e contra a utilidade de minha fazenda, e publica de
meus reynos; e querendo evitar todos eftes danos; hey por bem, e mando, que
daqui em diante naõ poffaõ hir das ditas ilhas ao Brazil em cada hum anno mais
navios, que os faõ permitidos aos habitadores dellas por feus privilegios, e
concefsões, a faber: dous da ilha da madeira, dous da terceira, e hum da S.Miguel
os quaes naõ poderáõ fer de mayor porte, que de quinhentas caixas cada hum, e
ainda que fejaõ de menor porte, ordeno que fe naõ poffa por efte pretexto exceder o
dito numero, coo fou informado que ultimamente fe praticava. E outro ordeno, que
vaõ das ilhas defpachados para hum porto certo do Brazil, e nao poffaõ paffar a
outro para descarregar nelle toda, ou parte da carga, que levarem, e de algum
navio, que das ditas ilhas nao for defpachado para o Brazil paffar a qualquer porto
daquelle eftado, ou expreffamente, ou com pretexto de arribada. ordeno que por effe
mefmofeito feja confifcado com toda a fua carga para a minha fazenda, e o meftre
incorra em pena de prizaõ, e degredo para angola por fete annos. e para que confte
que fe naõ excede o numero dos navios permitidos, que affima fe referem, ferá
obrigado o meftre de cada hum dos ditos navios a tirar paffaporte, que na ilha da
madera ferá paffado pelo governador, e provedor da fazenda; na terceira pelo
provedor da fazenda, e corregador; e na de Saõ Miguel por peffoas, a quem elles
dem para iffo commiffaõ; no qual paffaporte fe declarará, que o navio he o primeiro,
que daquella ilha fahe naquelle anno, fe na realidade for effe o primeiro; efendo o
fegundo como he permitido na da madeira, e terceira, fe declara efta circunftancia,
referindo qual foy o primeiro, para qual porto do Brazil

doc 4
varco fernandes cezar amigo. [incompreensível] vos nvio muito saudar. havendo
vivio a contar me destes, em carta de 31 de julho de 1722, de haver [.] eprezado
huma galera da compahia re holanda, a fatacho santa luzia, vindo comir escravos,
que havia feito em o rio de saõ Domingos, para algum dos povos defie estado, e
que depreza o o levara para o castelo da mina, aonde o commandante, e os seus
officiais .erolvena se sezembarcas em as negras; e que pedindo ele o mesthe do
tal caruho a razaõ da quehe incrivil procedimentos, heren pondera fomara os
negros, pelo que eu ano devedos [incompreensível] de hollanda; o que supporto
determinareis e escrever ao dito commandante sobre esta materia, pedindo e
satisfaçaõ do excesso, vos ordenar o que deveres o oras em cazo, que haja
occaziaõ de sefazes alguma enprezalia a os hollandezes; ecomo mais pennpto
remedio para evitar estas infulencias, estao multiplicados dammos + seja a força,
toamndo tamenm a compahia, igual, crimay os
[ilegivel], de que senaõ poderaõ queixa as os hollandezes pois fazendores ja
seprezensaçaõ de outros feknenrantes roubos. cesponderam ser creza da
campanhia e que hles naõ tocava. hlepareceo ao mitir a sepsezalia, que apontae
navia carta, por senao delas ouro meijo mais efficaz, para impedir es be roubo
,como he fazeirehe deprezalia nardeus nairos. escripta em lisa ociro enval as 12 de
janeiro de 1724. [ assinatura]

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