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HISTÓRICOS
1663-1677
mm üi« 1
VOL. VI DA SÉRIE E IV DOS
DOCS. DA BIB. NAC
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AUGUSTO PORTO SC \
PRAÇA DOS GOVERNADORES N. 6
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RIO DE JANEIRO
1928
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CÓDICE h 4, 1, 41 /
E' o livro do registo. Não traz titulo. 1M ií. num. 26.x Vi.
1663
Carta para Diogo Carneiro Fon-
toya.
Nenhuma occasião das que houve de escrever
a V. M. tenho perdido: não me deve V. M. esta
fineza, porque vem a ser obrigação do cuidado com
sejam as
que espero novas suas. Muito estimarei
aV.M.
que desejo, e que saiba essa terra agradecer
o mimo de a ir habitar.
Ao Capitão Manuel da Costa Munis, creaclo de
ser-
que faço- estimação mandei uma provisão para
vir o Officio de Provedor da Alfândega dessa Capi-
tania suppondo andar vagoi e parado e não ter com-
missão alguma com o de Provedor da Fazenda Real.
A esta hora tive noticia que andava unido ao da Fa-
zenda: e pode V. M. segurar-se que não> podia ser
cujo effeito fora augmen-
peccaminosa uma vontade,
tar a V. M. grandes jurisdições. A provisão recolha
V. M. logo ainda que o provido tenha tomado posse
banda
e me avise tenha cousa em que o sirva desta
porque não ... . para este ,meio offerecimento
an-
em serem . . . Guarde Deus a V. M. muitos
nos. Bahia e Novembro 23 de 1663.
O Conde de Óbidos.
m.:-
— 4
1663
1663
r\
o que se offerecer para melhor disposição de iseu
exercicio, e tenham entendido que toda a boa cor-
respondencia que com elle tiver esse Senado será
motivo do favor que cm mim acharão mui certo.
Guarde Deus a V. Ms. Bahia e Dezembro 1 1 de
1663.
O Conde de Óbidos.
1663
1663
haver em
cia que de nenhum modo creio possa
acreditaram em
vassallos que com tanta liberalidade
amam o ser-
outros tempos, que eu vi o muito que
Mee. Bahia e
viço de seu Rei. Guarde Deus a V.
Outubro 24 de 1663.
O Conde de Óbidos.
1663
O Conde de Óbidos.
1663
Carta para o Capitão-mor Joseph
Lopes entregar a Capitania do Espiri-
to Santo ao Capitão-mor Brás do Cou-
to.
1664
O Conde de Óbidos.
-11
1664
1664
contn-
moradores tinham a arriscar os fructos que
dos novos
binam navegando-os ao Rio de Janeiro
tributos que naquella Capitania se accrescentaram
e gêneros
aos vinhos que delia saiam para essas,
e da desigualdade com
que dellas se lhe enviavam:
sentiam sobrecarregadas
que todas essas villas se resultado
na distribuição do donativo: de que havia
estar tudo muito em seus prejuízos. A pontualidade
costuma-
com que me lembra que todos esses povos
Estado
vam, em outros tempos que me achei neste
ago-
fazer grandes serviços a El-Rei meu Sr. me faz
ra estranhar muito esta omissão que em semelhante
negocio experimento, sendo tanta a brevidade com
ha de levar o do-
que pode chegar a Armada que
nativo, e tão importante não haver falibilidade nella.
Mas porque entendo que não topa esta falta do
zelo de tão bons vassallos, senão nos inconvenien-
tes referidos: me pareceu evitar todos, assim pelo
muito que desejo fazer favor a essas Capitanias no
allivio que lhe possa dar, como porque se logre sem
embaraços este serviço que hão de fazer a El-Rei
meu Senhor. Ao Governador do Rio de Janeiro man-
dei já ordem levantasse logo os tributos que de
novo se puzeram nos vinhos que saiam para essas
Capitanias, e drogas que dellas entravam ao mesmo
Rio. E a esse povo hei por levantado o risco que
havia de correr na contribuição dos 4.000 cruzados
acceito pos-
pondo-os no Rio de Janeiro: porque os
tos no porto da villa de Santos em fructos da terra
se navega-
pelo preço que nella correrem; para delle
rem para o Rio de Janeiro por conta, e risco da Fa-
zenda Real a entregar alli a seus Ministros. E para
o meio
que na difficuldade da repartição se tomasse
mais conveniente a se evitarem as queixas, mandei
— 13 —
e limo-
consultar aqui as pessoas mais intelligentes,
conferido bem o
ratas que nessas villas estiveram; e
a igualdade,
negocio se fez a distribuição com toda
ao Capitão-
na forma que se vê do papel que envio
mão. Pelo
mor dessa Capitania rubricado de minha
entendido se não ha de alterar
que tenham V. Ms. e que aos
mais o nelle disposto em cousa alguma:
ordeno que
Capitães-mores de ambas as Capitanias
de cada villa o que se
por suas addições cobrem a essa
lhes assigna. Pela tal distribuição tocam
seus mora-
Villa (*) os quaes V. Ms. repartam por
e
dores com tal proporção a suas possibilidades,
muito que
com tal effeito, e pressa, que se tenha
essa villa a
lhes agradecer não haver queixas, e ser
ás mais na brevidade de
primeira que dê exemplo
lhe pertence, e do que
por na de Santos o que me ser presen-
obrarem me darão V. Ms. conta para
2 de
te. Guarde Deus a V. Ms. Bahia e Fevereiro
O Conde de Óbidos.
1664
Carta que se escreveu a todas as
Villas das Capitanias de São Vicente
e de Nossa Senhora de Tinhaem, para
uma toca para
'donativoo que a cada
pagarem
o que continha um Rol que
deltas.
se enviou aos Capitães-mores
' difficultavam
Para evitar os inconvenientes que
contribuição dos
aos moradores dessas Capitanias a
•) Ha um espaço em branco.
— 14:
da Serenissi-
4 000 cruzados cada anno para o dote
de Hollanda:
ma Rainha da Gram Bretanha, e paz
levan-
Ordenei ao Governador do Rio de Janeiro
aos vinhos
tasse o tributo que alli se havia posto
e drogas que dellas se
que saiam para essas partes, moradores
vendiam no mesmo Rio; e livrei a esses
navegam
do risco que corriam ao mesmo donativo
seja
do-o a áquelle porto; porque tenho resoluto
E para a distribuição se
pelo da Fazenda Real. Vicente e
fazer aqui entre as Capitanias de São
em
Nossa Senhora de Tinhaem com tal acerto, que
a
nenhuma dessas Villas possa haver sentimento,
mandei consultar com as pessoas mais intelligentes
Del-Rei
de suas possibilidades, e zelosos do serviço
mau-
meu Senhor. Ao Capitão-mor dessa Capitania,
de
do a memória do que a cada uma toca firmada
minha mão, e ordem que faça ajuntar tudo no porto
de Santos donde o acc-eiio.
A essa de tal parte toca dar. (*) A pressa é qual
se deixa inferir de se estar esperando pela Armada
V.
cada instante. Pelo que no mesmo ponto que
a
Ms. receberem esta façam remetter ao dito porto,
tal quantia, nos fructos que tiverem; e fio de seu
zelo que serão tão pontuaes no effeito que igualem
o
a importância delle, e me mereçam nesta acção
favor que lhes desejo fazer: pois creio que o descuir
do que tem havido procedeu das causas que reme-
diei, e não de falta alguma daquelle amor que de-
vem a bons vassallos, e eu quando neste Estado me
achei em outros tempos conheci no bem que serviam
k El-Rei meu Senhor. Guarde Deus a V. Ms. Bahia
e Fevereiro 23 de 1664.
O Conde de Óbidos.
(*) Ha um espaço em branco.
— 15 —
1664
São Vicente e
Os moradores das Capitanias de
depois
Conceição me enviaram a representar, que
dos 140.000 cruzados que
que se lançou o tributo
dote da Sereníssima
este Estado ha de dar, para o
e paz de Hollanda se
Rainha da Gram Bretanha,
cada pipa de vinho
impuzeram nesse Rio 80 reis em
delle saíssem para as mesmas Capitanias: duas
que
arroba de fumo que dellas entras-
patacas, em cada os-
Lem; e a este respeito se sobrecarregaramdesse K o,
navegar-se
gêneros, que dalli costumavam concurso de os ,nan-
o
de que resultará suspender-se
a elle: pedindo-me os alhviasse de pa
darem vender
vezes para o mesmo tributo: urna^c, q
gTuIs se lhe. subiu de preço
Ls tocava, e outra, no que
e tra=«n a
em tudo o que ahi compravam, ^enfc
Não ha duvida, que se #'
ao ottuacs
justificados na queixa, co no P^
dessa cidade menos poht
tributos no ibi.
porque acerescentarem « «n
o seu povo em um cerco volun a uo, pos
pôr melhoramento ,
«ar com este meio o mesmo essa notea ug
solicitam: pois sendo publica
desse porto todas as embarcações, q
sua conservação. Bem ^^ditt cn
cia pende a
desta cidade a qual hav nd
entendeu a Câmara
lançado a 2 por 100 nas fazendas^« a g
nos negros
na Alfândega, e um cruzado
-16-
1664
1664
1664
1664
1664
Pedro
faz-to /w« o Governador
outra de
de Mello, com a copia de
uma nau
Sua Magestade acerca de
Franceza.
copia de uma car-
Com esta remetto a V. Sa. a
-andar escrever-
ta, que El-Rei meu Sr. se serviu
da Arochella,
mi acerca de uma nau Franceza que
a estes mares, para
se entende passar com negocio
o que nel a
nue V Sa. o tenha entendido e observe
esse R,o Guarde
e dispõe, no easo que vá ter a
Bahia e Abril 7 de
Deus a V. Sa. muitos annos.
1664. , _t.,
O Conde de Óbidos.
1664
Sa.
eu lhe deseje maior jurisdição. Guarde Deus aV.
muitos annos. Bahia e Maio 7 de 1664.
O Conde de Óbidos.
1664
1664
1664
t ...
-24-
1664
1664
,o
II Carta para o Governador Pedro
de Mello acerca do donativo, que se
ha de remetter a Portugal, e a for-
ma de se cobrar.
Sa.,
Com particular attenção vi esta carta de V.
Ca-
acerca dos 26.000 cruzados que tocaram a essa
— 25
e totalmente
acreditar ser o melhor, e ainda, que ultraman-
contrario a esse a liberdade dos gêneros nel-
nos 'não como ahi se considera que os interessados
senão
les são os que vêm a pagar o tributo,
os navios acha-
os moradores que o gastam, sempre
nesta, e nos ne-
rão igual a venda nessa praça, e o
aros se pode acerescentar a quem os comprar
fazer, sobretudo,
cruzado. O que por ora se deve
modo,
em todas as Capitanias é cobrar cie qualquer
a Portugal nes-
o que de cada uma se deve remetter
anno; e
ta frota; pelo que toca a este primeiro,
da co-
aquella forma que de todas parecer (depois
mais igual,
branca feita) mais effectiva, mais fácil,
nas praças do
e de menos queixas, essa se seguirá
tenho dito
Estado que a qui/erem imitar; com o que
me offere-
a V Sa o que sobre este particular se
da ordem
ce- recommendando a V. Sa. a execução
frota todo o
de Sua Magestade para que vá nesta
E quando não pos-
que tocar aos 26.000 cruzados. se acha,
sa ser tudo, pelo estado em que essa praça
El-Rei
se remetta quanto poder ser mais, para que
faltou na
meu Senhor fique entendendo, que se não
diligencia
' de seu Real serviço.
Aos Ecclesiasticos peça V. Sa. o que devem con-
meu
tribuir, que assim o fiz nesta praça, e El-Rei
Senhor me encommenda os persuada a esta obriga-
cuja copia envio com
ção tanto de todos, pela carta
esta a V. Sa. Guarde Deus a V. Sa. muitos annos.
íi Bahia e Abril 7 de 1664.
O Conde de Óbidos.
27-
1664
Capitães-
não os do Rio foram os que alli proveram
üeraes
mores. E sendo tanto dos Governadores
cuidadoso,
esta jurisdição, e El-Rei meu Senhor tão
delia, que por
de que se não perca cousa alguma
a Francisco
carta sua se serviu mandar estranhar
se introduziu
Barretto, quando Francisco de Britto
elle, que ou-
na jurisdição da Parahiba, consentir
entrar na deste
trem, sendo subdito seu pretendesse
fosse com subordinação sua,
governo, ainda que deve V. Sa.
como V. Sa. verá da copia inclusa, não
de respeitar muito aqueile
querer que deixe eu a favor da
exemplo: principalmente quando é tanto
a que é certo vira V Sa.
jurisdição de um governo solicitar-lhe a
muito cedo, e só para então estimarei
maior grandeza, e autoridade.
livre
Nem é inconveniente para ser Capitania
de Janeiro;
rematarem-se os dizimos delia no Rio
Del-Rei, Ilhéus, e Porto
porque também, Seregippe se rematam
Seguro são Capitanias livres, e de todas
hoje poucas ca-
os dizimos nesta praça. E menos ter
nasceram grau-
sas; porque de humildes princípios
Dcl-Rc. so Ca-
des cidades, nem o de ser a patente
facilmente podia
pitão, e não Capitão-mor: porque mesma posse
ser descuido da Secretaria: mas na
assento que delia se W
que por ella se deu, e no V. Sa. enviou,
em Lisboa se vê do mesmo papel que
razões me pa-
de ser Capitão-mor. Com todas estas apita-
daquella
rece estar justificada a separação
delia mane i
nia, e a patente de Capitão-mor que
V. Sa. ser servido
a joseph Varella. Pelo que deve
exerça o seu pos-
deixal-o tomar posse delia, e qne
sobretaiosa-
to na forma que o provi. Mas o que
entendrdo de mim
commendo a V. Sa. é qne tenha
desejo muito que venha V. Sa. prover oeste io-
qne
— 30-
ainda que
car tudo o que tocar a aquella Capitania:
ae, Brasil Guarde
vença a mortificação de voltar
Bahia e Abril 7 de
Deus a V. Sa. muitos annos.
1664. , ....
O Conde de Óbidos.
.1664
da Ca-
Carta para o Governador
pitania do Rio de Janeiro Pedro de
Mello; em resposta de outra sua; e
novas de Portugal.
de 16
Mui particular estimação fiz desta carta,
serviu dar-me
de laneiro passado, em que V. Sa. se
encare-
conta de haver recebido as minhas. Nenhum
seus affectos
cimento dos com que me significa
nem eu fico
iguala a segurança que delles tenho;
no Brasil
devedor a V. Sa. no allivio de me ter
V. Sa. nelle tão enganado;
para o servir, achando-se
o não conheci quando
porque com eu o conhecer nesta vida
cheguei, e ter a V. Sa. por companheiro
Muito,
de desterrados, faz ser menor o desterro.
nas espe-
sinto passal-o V. Sa. tão descontente. Só
das invejas
ranças de o deixar consiste o remédio
das oceasiões que a for-
que V Sa. justamente tem, se acharam
tuna negou a seu valor, e deu aos que
vem es-
nas victorias do anno passado. Neste que
nova de outras.
pero dar a V. Sa. a boa
As que dão os navios que agora chegaram,
são ficarem
além das que os da frota trouxeram,
Senhor, e
concluídos os casamentos Del-Rei meu
chegado
Sereníssimo Infante em França: haverem
Co-
no Galeão Luís quatrocentos fidalgos daquella
m\
-31-
a de Portugal contra
rôa a servir publicamente
aqui andava da
Castella: ser falsa a noticia que
de peste; e certa a
Ilha da Madeira estar tocada
Soure, e Duqueza do Cada-
da morte do Conde de
serão sempre para mim
vai As da saúde de V. Sa.
se V. Sa. as acompa-
de grande gosto: mas maior,
de seu serviço Guarde
nhar de muitas oceasiões
Bahia e Abril 1 do
òeus a V. Sa. muitos annos.
1661 O
Conde de Óbidos.
1664
Pedro
Carta para o Governador
de Mello acerca dos provimentos que
vêm de Portugal.
na sua carta
Tudo o que V. Sa. me escreve
acerca dos provimentos que vem
de 16 de Janeiro
ao aviso do V Sa
de Portugal, é muito conforme
neste logar ma an
e obrigação de quem se acha
do Conselho Ultra
da V Sa. se admirara mais,
outras.«** po-
marino, se lhe foram presentes
como poi^obn; ao quei
qne em todas as matérias, do BrásA,V»*
diminuir a autoridade do Governo
mercê da mo, q«
do El-Rai meu Sr. lhe tom feito
seus Ministros, ao
é o ,que parece, não toleram bom
tenho bastantemente desenganado do que
quaes logar que eu ocoupo
convém á reputação de um
Deus a V. Sa. muitos annos. Bahia e Ab.n
Guarde
7 dC 1664'
O Conde de Óbidos.
-32-
1664
1664
embarque na
essa Capitania, e infallivehnente se
E do zelo de
forma que este Regimento manda.
hei por mui
V M. espero lhe faça este serviço que
conta do que
encarregado a V. M, que me dará
etc. Ba-
obrar para o ter entendido. Nosso Senhor
hia e Abril 8 de 1664.
O Conde de Óbidos.
1664
íí*W
-34-
1664
Capi-
Carta que se escreveu aos
São Vi-
tães-mores da Capitania de
do donativo
cente e Tinhacm acerca
ao Rio de Jane,-
que hão de remetter
ro para se embarcar na frota.
Geral e
E< chegada a Armada da Companhia
meu Sr. para nella
ordens apertadissimas Del-Rei
donativo. Pelo que tor-
se remetter o procedido do
o effcito ás cartas que
no a recommendar a V. M. se envie
lhe escrevi sobre este particular, para queo
brevidade que toca
ao Rio de Janeiro com summa
se embarque na
a «sa Capitania, e infallivelmente
E do zelo d
forma quê El-Rei meu Sr. manda.
hei por mui
V M espero lhe faça este serviço que
me dará conta do que
encarregado a V. M, que
Senhor etc. Bahia
obrar para o ter entendido. Nosso
e Abril 8 de 1664.
O Conde de Óbidos.
1664
vindo do Rio da
\ nau Hollandeza que ahi aportou
foi muito ajustado
Prata/donde não fora admittida,
a forma do assento, as
ás prohibições Reaes: mas
circuinstancias deste caso (em
pazes celebradas, e as
razões políticas, e naturaes sao mais
que sempre as o fa-
forçosas) fizeram necessariamente permissivel
veiu buscar a
vor de se lhe conceder o remédio que
em um naufrágio
um porto amigo, para não perigar
evidente. tez no
Também approvo a V. M. o reparo que
novo Galeão Prova-
Capitão de mar, e guerra do
Pedro de Mello
velmente irá nelle o Governador
o não julgo sair desse Rio unos cedo) com o
(que
os inconvenientes que V. M.
qUe se ficarão evitando
aPOnpor e cuidado,
V M. espero com grande gosto,
enxergará V. M. em
e os effeitos de um, e outro
me der de seu seroço.
todas as occasiões que aqui
annos. Bahia c Abril
Guarde Deus a V. M. muitos
8 de 1664.
O Conde de Óbidos.
1664
1664
1664
1664
Fon-
Carta para Diogo Carneiro
toya.
Santo escrevi
Por via da Capitania do Espirito tive suas.
a V M em resposta das ultimas que
destedespa*
mas'tanto á pressa pela occupaçâo e agora
quas
da Armada que parece não respondi ¦ sem a
embala
fineza não querer.que vá esta
V. M. que en
minha lembrança segura a hc
impedimentos me não esqueço d ped
maiores
em que lhe cert.ti
novas de sua saúde e oceasiões
-38-
a V. M. a quem só me per-
que o desejo de servir
instante para mais.
mitte dizer isto, não haver
Rangel tem a
Este barco de que é mestre
a V. M. Toda a breu-
seu favor recommendal-o eu
muito. Guarde Deus
dade com que volte estimarei
e Julho 19 de 1664.
a V. M. muitos annos. Bahia
Compadre e Amigo.
O Conde de Óbidos.
1664
mas
desse povo abater-se-lhe a parte que pretende: man-
reparo de se não
acho-lhe muitas duvidas no se uao
dar alguma cousa na frota passada: porque
da impossibilidade
ouvem tão facilmente as razões
representando a
faltando, como as de contribuição
se padecem donde
impossibilidade: quando as que
senão reme-
se pretende, não admittem desculpas, expen-
dios Se para a variedade que V. Sa. tem
valer a que
mentado na forma de se contribuir
a envio a V. Sa. mas
aqui se assentou; com esta
como ordem
não para V. Sa. a fazer estabelecer
de V. Sa. a mandar
minha: senão para arbítrio
intervenção da Ca-
observar, se lhe parecer (com
nessa Capitania m-
mara, e povo) que não haverá
que
convenientes que a façam menos praticavel
mais conforme,
nesta, donde se tem assentado pela
o maior acer-
e mais igual. V. Sa. rV.seguirá sempre
I
to Guarde Deus a Sa. muitos annos Bahia e
de V. Sa.
Setembro 3 de 1664. Maior servidor
O Conde de Óbidos.
1664
Pedro
Carta para o Governador
de Mello.
acerca das
Veio o que V. Sa. me representa havia nessa
livrai, que se lhe pedem estylo que a
do Sargento-mor «a, -o
praça,' , petição
Bem eu que V. Sa. ti esse ta
Vasques. quizera
que tivesse
ta Fazenda Real que poder despender
Sa. o fazei . masn
eu muito que dispensar em V.
se acha, occasn
impossibilidade em que essa praça
— 40-
continuem os estylos de
na a de se permittir que se
V. Sa. nem eu nos
Salvador Corrêa, com qne nem
Sa. se sirva haver por
devemos accommodar. V.
ao gosto que
bem de que prefiram estes motivos
cm tudo tenho de o dar a V. Sa.
foi para An-
O Mestre do Patacho que daqui
de que V. Sa. me faz aviso em carta de 18
gola, V. Sa.
de Julho, fica muito á minha conta para que mais
V. Sa,
seja servido, c conheça elle que pode
a V. Sa. mudos
na Bahia qne no Rio. Guarde Deus
Maior servidor
annos. Bahia e Setembro 3 de 1664.
de V. Sa.
O Conde de Óbidos.
1664
1664
1664
leio sempre as
Com particular contentamento
acho sempre muito
Cartas de V M. E nessa fé as
nas que me es-
breves, ainda que V. M. se dilate
remetterei
neve A que vem para minha comadre
e recommen-
na primeira occasião com o cuidado
dação que V. M. me faz.
Manuel Nunes
Com esta envio essa carta para
das minas
Figueira se abster de todo o exercicio
lhe havia concedido.
que pelas minhas provisões cargo deV.M.
Não se entendeu que prejudicava esse
con-
Infira V M. se occupandoo o meu compadre
lh'a
sentira eu diminuir-se-lhe a jurisdição quando
o amo.
desejo ampliar, e mostrar em tudo quanto
me deu
O Capitão Manuel da Costa Muniz
do seu sol-
couta se lhe não havia pago um resto
limitado, so-
do de reformado que é bastantemente
Eu lhe es-
brc que já lhe enviei ordem de cobralo.
está alcan-
crevo c recommendo a V. M. Sei que
mais apertada recom-
çado e que não é beneficio Guar-
mendação que sabe V. M. estimarei lhe acudir.
de Deus a V. M. muitos annos. Bahia e Setembro
8 de 1664.
ii L|
O Conde de Óbidos.
43 —
1664
1664
sellado
metter faltando-me somente a do papel
Sobretudo defiro a V. Exa. com cartas particulares,
Capitão-
sobre o que agora se me offerece. As do
meu Ir-
mor de São Vicente remetto logo. As de
foram
mão cpie V. Exa. me faz mercê remetter-me
Frio
entregues. Sobre a Capi.tania-.mor de Cabo
de
fico de accordo e não fiz repugnar a ordem
havia
V. Exa. senão dizer-lhe o que até agora se
observado que aquella jurisdição não dá autoridade
a esta Capitania, gosto, ou lucro, nem eu destas
três cousas quero outra cousa mais que ser subdito
em
de V. Exa. e obedecer suas ordens, e dar-lhe
tudo gosto como sempre desejei fazer, e procurarei
executar, porque ser mandado por V. Exa. é a
maior honra de que eu me preso e a que mais sem-
mim entendeu
pre desejei como-V. Exa. sempre de
e experimentou e eu em V. Exa. a mercê e honra
a mim e a meus Irmãos pelo que não ignoro que a
esse logar não podia vir quem mais me autorizasse,
nem a este quem mais desejasse servir a V. Exa.
e o amasse; com que tenho dito a V. Exa. o que se
me offerece neste negocio e que em toclos os que
forem servir a V. Exa. o farei sempre como devo
a quem Deus me guarde. Rio de Janeiro e Junho 10
de 664. Maior Caiptivo de V. Exa. — Pedro de
Mello.
1664
1664
1665
1665
1665
1665
1665
Carta para o Capitão-mor da Ca-
piiania do Espirito Santo, sobre o do-
nativo.
Da carta que será com esta para os Officiaes
da Câmara c elles mostrarão a V. M. se fica en-
tendendo bem o defeito que teve o donativo do
anno passado, e a importância de se cobrar neste
tudo o que delle pertence ao mesmo donativo, e o
resto que importa o pau Brasil que aqui se não ac-
ceifou: paira uma e outra cousa ir infallivelmente
nesta frota que ora chegou. E como não traz mais
que quarenta dias de demora, V. M. applique, e aju-
de aos Officiaes da Câmara de maneira, que se co-
bre, e remetta tudo a este porto, tanto a tempo que
por nenhum acontecimento fique nessa Capitania,
nem nesta praça, por chegar tarde cousa alguma
desta cobrança, que ihei mui encarregada a V. M.
a quem Deus guarde. Bahia e Maio 15 de 1665.
O Conde de Óbidos.
-51
1665
1665
Fon-
Carta para Diogo Carneiro
da
toura Provedor da Fazenda Real
Capitania do Rio de Janeiro.
não foi pouca
Chegou o correio dos dízimos, e
lançasse.
dita da Fazenda Real haver quem nelles
V. M, a ti ata.
Muito se deve ao cuidado com que
-52-
1665
em
achava, que a não ser o meu soccorro parecera
Bahia
Moçambique. Cada instante o espero nesta
O
donde vem a reformar-se de mastros, e querena.
Patacho passa á índia: bem nova cousa naquelles
mau-
mares, indo do Brasil. Dom Francisco de Lima
elle vae
dou uma naveta, que fica em Pernambuco, e
donde é certo que chegará
por terra para Lisboa,
a mulher na índia. São as
primeiro. Falleceu-lhe dei-
novas que posso dar a V. Sa., e mão é pequenas
mas
xar-se vir embarcação do Recife para a Bahia:
de
devia de ser privilegio das cartas de um navio
direi-
Angola, e caravella de Lisboa: que vindo em
aquelle.
tura para este porto, qui/.eram arribar a
e. Maio
Guarde Deus a V. Sa. muitos annos. Bahia
15 de 1665.
O Conde de Óbidos.
1665
1655
1665
do
Carta para o Administrador
Sousa de
Rio de Janeiro Manuel de
Almada.
do que
Vi o que V. M. me escreve acerca
con-
obrara para que o Ecclesiastico dessa Prelazia
e dote. e a
tribuisse algum donativo para as pazes
-56-
O Conde de Óbidos.
1665
1665
Carta para o Governador da Ca-
Janeiro Pedro de
pitania do Rio de
Mello.
lhe não
Chegou finalmente o Galeão em que
tez lu-
considerei maior grandeza, que a que nelle
-58
L
-59-
1665
minha casa.
as marmelladas do Rio de Janeiro para
eu. Se
Estes rapazes desejam muito os desempenhar
vontade á
houver cousa que possa passar da minha
lhe
experiência de V. M. a terão elles do muito que
desejo dar esse gosto.
O Galeão é mui galhardo. Livre-o Deus de to-
dos os perigos que em cada consideração lhe acho,
e guarde Deus a V. M. muitos annos. Bahia e Ju-
nho 22 de 1665.
V. M. na primeira occasião que se offereça para
Portugal remetta a minha propina no gênero que
lhe parecer dará mais utilidade, á Comdessa: e em
caso que haja duas embarcações divida o risco em
ambas.
As laranjas são bellissimas de que dou a V. M.
as graças conhecendo que ainda é melhor o bom
animo, e vontade (pie lhe devo. Compadre etc.
O Conde de Óbidos.
1665
c fazendas deste
pretende conservar os Engenhos
Estado: pois nesses militam as mesmas razões que
foram o fundamento aquella concessão e eu estima-
rei ver todas as felicidades a esse povo. Quarde
Dous a V. Ms. Bahia e Junho 19 de 1665.
O Conde de Óbidos.
1665
O Conde de Óbidos.
62 —
1665
1665
1665
1666
me disse a mim
Agostinho Barbalho: que se elle
razão e que se
fazia o descobrimento a sua custa,
se despenda a ra-
lhe não tire o merecimento, nem
ha de parar nos des-
zenda Real em um intento que
despachar-se por
enganos de não ter outro, que
assombrado o que
aquelle caminho, e não é mal
Sa. tem satisfeito
tem por fim Minas de Ouro. V.
até aqui tem
a carta de Sua Magestade no que
dê mais cousa
obrado: sou de parecer se lhe não
se nao
alguma, que já com o que tem recebido
V. Sa. deixar de ser o instru-
pode desculpar; nem se for
mento de todo o bom successo que tiver,
o hão sido
acaso mais feliz a-sua confiança, do que
as diligencias de Salvador Corrêa: impossível que
de Sua
só poderá vencer sem esperança a fortuna
concurso
Magestade: pelo que V. Sa. suspenda o
a
de tudo o mais, que lhe pedir. Guarde Deus
1666.
V. Sa. muitos annos. Bahia e Fevereiro 23 de
O Conde de Óbidos.
1666
1666
1666
1666
O Conde de Óbidos.
70-
1666
1666
1666
1666
1666
1666
1666
importância deste
Ias lhes não rccommendo mais a
Bahia e Novembro
negocio. Guarde Deus a V. Ms.
12 de 1666.
O Conde de Óbidos.
1667
1667
armada
Todas as horas espero nesta praça uma
Kollandeza. Convém se façam grandes prevenções
Esta-
de mantimentos e se esteja em todas as do
de todos
do com grande vigilância. V. M. procure
a Capita-
esses povos de sua jurisdição que ajudem
com . . -
nia de São Vicente a soccorrer esta
todo o gênero de mantimentos, e que
o cui-
ha nesse seu districto. Haja V. M. com todo
e man-
dado para que não possa o inimigo suppor
Guarde
dar alguns navios fazer . . - alguma.
de 1667.
Deus a V. M. Bahia e Dezembro 29
cia co-
Encommendo muito a V. M. o cuidado
Hollanda
branca da contribuição do Dote e paz de
-78 —
1667
Carta que se escreveu ás Cama-
ras de São Vicente, Santos, e São
Paulo.
a
Da contribuição do dote e paz não lembro
entendo ser escusa-
V. Ms. a pontualidade porque
importa não se
do quando V. Ms. conhecem quanto
desta quebra
faltar a esta obrigação pois o pretexto
. descer ha sido não se lhes pagar o que
com elles se ca-
se lhes prometteu para a paz que
Deus a V. Ms. Bahia e Dezembro
pitulou. Guarde
ultimo de 1667.
Alexandre de Sousa Freire.
1668
1668
1668
1668
1668
1668
1668
166S
1668
Carta que se escreveu ao Gover-
nador do Rio de Janeiro Dom Pedro
Mascare nhas.
w
88-
1668
'1
- 92 -
. . • (Seguem-se quatro
que o Capitão da que ha
linhas dilaceradas pelas traças).
Guarde Deus a V. Sa. muitos annos. Bahia e
Setembro 18 de 1668.
166S
1668
1668
1668
1668
1668
1668
1668
>-\
-100-
166S
1668
1668
¦¦¦MM
-102-
1669
1669
1669
a.-
104
1669
Vi a carta de V. M. de 17 de Novembro, e
fortificações dessa pra-
por ella o estado em que as
e não esperava
ça ficavam que estimei muito saber,
menos do zelo, e obrigações de V. M. O que con-
vem é conservarem-se no mesmo ser, e ainda que
os moradores padecem o que nesta praça me re-
suave, pre-
presentarani sempre lhes ha de ser mais
venir que reedifical-as depois de apo-
drecerem. Não tem chegado a pólvora que Sua Al-
teza escreveu, em vindo partirei com V. M.
O donativo do dote e paz, e os rendimentos
dos Engenhos de Gurupari a Câmara;
e ao Provedor da Fazenda os remetta, com toda a
brevidade.
Sobre a satisfação que se deve aos Capitães. .
. . . nas fortificações, de que V. M. me dá conta
não pode ir agora a resolução, pela brevidade deste
barco: mas .... que se lhes ha de pagar na
primeira oceasião Deus guarde a V. M.
Bahia e Fevereiro 16 de 1669.
1668
Carta que se escreveu ao Prove-
dor da Fazenda da Capitania de
São
Vicente.
1668
1668
166S
Carta que se escreveu aos offi-
ciaes da Câmara da Villa da Concei-
ção.
Recebi a carta de V. Ms. e por me
parecer jus-
tíficado o seu requerimento lhes mandei
passar pro-
visão que segue com esta: e encarreguei nella
ao
Capitão encja 0 effeito
que
folgarei tenha, para que essa Villa fique restituida,
• • • obras a que V. Ms. têm applicado os 100$
com o beneficio de os cobrarem.
V. Ms. porque é
01'di .... que nisto tes, e
hoje menos desoulpavel, com a
prorogação que faz
mais suave esta contribuição. Guarde Deus a V. Ms.
Bahia e Setembro 20 de 1668.
1668
me lembre
. Outras occupaçõcs haverá em que
o bem que V. M. as merece •¦•'••••
Bahia e Setembro
aquella. Guarde Deus a V. M.
20 de 166S.
Alexandre de Sousa Freire.
1668
166S
1668
1669
1669
1669
1669
1669
y
115
1669
1669
1669
1669
1669
1669
F
-120 —
1669
1669
1669
Recebi a carta de V.
faço . . . estimação que devo,
• • ¦ Aqui se me veiu queixar um Capitão
que pro-
vi na Parahiba, de o deporem do cargo com solda-
dos que dessa praça foram, e ordem que diz levava
quem ficou em seu logar do Sr. D. Pedro Mascare-
nhas, O' que eu de nenhuma maneira posso crer,
nem persuadir-me que contra as minhas se obrasse
nesse Governo comsa alguma, em uma Capitania em
que não tem jurisdição, e é immediata, como qual-
quer outra a este Governo Geral; principalmente
quando o Sr. D. Pedro o tem entendido, e m'o
— 122 —
1669
1669
1669
1669
1669
. .que
se remette, e ordenar se dividam os cento e cin .
a metade para se dar principio . . .
que tanto corre por conta da Cama-
ra,
1669
— 128 —
1669
La 1
— 129 —
linhas da carta).
(Estão destruídas as ultimas
Alexandre de Sousa Freire.
1669
1669
1669
. . . deste Estado )
a essa e que
pessoas que melhor [or-
nada e possibilidade ....
ficará .... pessoas que vie-
rem , de eu
lhes . . prir (*)
Bahia e Novembro 15 de 1669.
1669
E para ser as
vae . \
todas as
o faça executar
(Ha doze linhas illegiveis).
. . por mui encarregado sem falta algumas
delles . . . obrar em todas de maneira que aV.M.
se deva a maior parte do effeito que espero ver. .
de que tanto depende o socego des-
ta praça. E se do que se resolver de vir a gente
por mar ou por terra for possível fazer-se-me aviso
logo logo V. M. m'o mande . . . que se . . .
. . . difficuldades de vir por terra
1669
1669
1
L.
— 137 —
1669
Caria que se escreveu ao Prove-
dor da Fazenda da Capitania de São
Vicente André de Góes de Araújo.
Porquanto o Reverendo Padre Provincial do
Carmo* desta Provincia me representou que ha-
via annos que se não pagava ao Convento da Villa
de Santos a sua ordinária que vae na folha e sen-
do esta a primeira obrigação . . . officiaes Reaes,
é muito para reparar que se me faça esta queixa, e
seja necessário remedial-a eu com esta carta. Tan-
to que V. M. a receber, faça logo pagar com ef-
1669
1669
1669
-que
e com ella, e os mais papeis authenticos do
constar, me envie V. Sa. seguramente a esta praça,
em outra embarcação *lcan-
do a sua entregue ao Mestre para seguir viagem
do Brasil. Guarde
que lhe parecer para os portos
Deus a V. Sa. muitos annos. Bahia e Dezembro
9 de 1669.
Alexandre de Sousa Freire.
1669
1669
— 142
1670
1670
1670
1670
1670
1670
1670
1670
1670
1670
CaMa que se escreveu ao Capi-
tão-mor da Capitania do Espirito San-
\to Antônio Mendes de Figueiredo.
Francisco Mendes Administrador da Companhia
Geral me representou que Bernardo Árias da Sa-
mora morador nesta Câmara (sic) lhe era devedor
de quinhentos e vinte mil reis em que rematara
umas casas e que não podia cobrar delle havendo
procurado por todos os meios possíveis, por ser ahi
-153-
1670
1670
1670
Carta que se escreveu ao Capi-
tão-mOr da Capitania do Porto Sc-
gi{ro sobre as farinhas que se hão de
comprar no Rio das Cara vellas.
Da Ordem que Manuel Ferreira da Fonseca
portador desta ha de mostrar a V. M. verá o a que
o mando a essa Capitania; e porque a importância
de passar logo ao Rio das Caravellas a executal-a,
e comprar os quinhentos alqueires de farinha para
levar a São Vicente é tão grande: no mesmo ponto
que áhi chegar, lhe faça V. M. entregar logo o di-
uheiro, e despachal-o na forma da dita Ordem. A'
Câmara dessa Capitania escrevo lhe dê logo o di-
uheiro, e V. M. faça toda a diligencia que con-
vem para que esta embarcação se não dilate, e se
antecipe a sua chegada ao porto de Santos, de ma-
neira que veja eu o zelo com que V. M. serve a
S. A. E todo o favor que ahi houver mister lh'o
dê V. M. A quem Deus guarde. Bahia e Outu-
bro 14 de 1670.
Alexandre de Sousa Freire.
-156
1670
1670
Governo.
primeiro vir registar a este
Também sobre os provimentos de Capitães da
Ordenança dessa Capitania sei que ha V. Sa. . .
antigamente o Regimento que lá foi
deste Governo; e as pessoas sejam as mais . .
e mando se haja V. M. com
prudência.
Mando fazer diligencias sobre os donativos
dessa Capitania por ser grande o descuido que os
officiaes da Câmara hão tido em remettel-os a São
Vicente. V. M. trabalhe sobre-
tudo. E rernetta a essa Capitania para vir a esta
praça. Guarde Deus a V. M. Bahia e Outubro 12
de 1670.
Alexandre de Sousa Freire.
1670
1670
1670
1670
1670
1671
1671
1671
1671
Carta que se escreveu ao Gover-
natlor do Rio de Janeiro João da Silva
de Sousa.
Recebi a carta de V. M. e delia faço a esti-
inação que costumo a todas as em que V. Sa. me
dá novas de sua saúde, que como V. Sa. vive em
terra donde não ha medico é mais para dar cuidado
a certeza delia. E por esta causa venho a agrade-
cer a um francez de boa opinião na sciencia, ainda
que com poucas experiências do Brasil o passar-se
nesta occasião para essa cidade donde lhe seguro
grande fortuna; mas a maior que eu lhe desejo
é que o não haja V. Sa. mister.
V. M. me diz que os officios que ha nessa Ca-
pitania são poucos, e a maior partes delles tem
provisões de S. A. Assim é nesta mas é raro o
proprietário que serve, e o provimento das serven-
tias de todo o Estado toca só ao Governo Geral
¦Mi-
¦p delle. E os Governadores Particulares das Capita-
nias podem prover no Ínterim, por não cessarem os
exercícios, nem as causas pararem por sua falta. As-
sim o fizeram todos os antecessores de V. Sa. ex-
cepto Salvador Corrêa de Sá, e Benavides no tem-
po que teve separado deste Governo o do Rio, ie
mais Capitanias do Sul. Os Governadores de Per-
nambuco affectaram varias vezes independência dos
provimentos políticos; e querendo S. A. tomar a
resolução necessária em tantas duvidas, se serviu
mandar-me que lhe desse com particularidade a in-
formação que convinha para se lhes dar Regimento:
eu o fiz, e com mais amplas faculdades do
que
S. A. lhes quiz conceder, no Regimento
que de
-167-
1671
1671
Carta que se escreveu ao Capitão-
mor da Capitania do Espirito Santo
Antônio Mendes de Figueiredo.
Esta serve somente de acompanhar a provisão,
e copia do Capitulo que remetto a V. M., para que
tanto que chegar a suas mãos, a entregue ao Prove-
dor da Fazenda, e o Capitulo da copia (sic) á
Câmara dessa Capitania. E na forma da provi-
são faça V. M. remetter á Secretaria deste Esta-
do, todos os papeis que mando vir: procurando
que neste mesmo barco, ou ao menos na primeira
oceasião que se offereça me venha a primeira via,
e as mais quanto antes ser possa, para irem na frota
(que partirá com a brevidade que a provisão (diz)
a S. A., a que V. M. fará nisso grande serviço,
Guarde Deus a V. M. Bahia e Maio 23 de 1671.
Affonso Furtado de Castro do Rio de Mendoça.
-170-
1671
1671
1671
Carta que se escreveu aos offi-
ciaes da Câmara da Villa. de Porto Se-
guro.
Neste Governo de que S. A. se serviu encarre-
gar-me chegou a carta que V. Ms. escreveram ao
Sr. Alexandre de Sousa Freire sobre o tributo que
pretendem pôr na aguardente e limitação do dona-
tivo do dote, e paz que toca a essa Capitania; re-
mettendo-me uma copia de carta ao Sr. Francisco
Barretto, pela qual lhe dizia enchia cem mil reis ca-
da anno por espaço de 16, e que somente pagasse
otio por cento. As occupações presentes deste Go-
verno são de qualidade que me não dão logar a
deferir logo a V. Ms. sobre estas matérias. Breve-
mente se verão e mandarei a V. Ms. a resolução de
ambas. E segure-se esse Povo, que em tudo o
que o poder favorecer, o hdi de fazer com boníssima
vontade, não encontrando o serviço de S. A. que
é a primeira obrigação a que todos devem attender.
Neste Governo achai passada a Patente que
sae nesta mesma embarcação, remettida ao Capitão-
mor dessa Capitania sobre o que ella está devendo
ào mesmo donativo do dote e paz, e leva inclusa a
conta que o Senado da Câmara presentou, para que
V. Ms. na forma delia satisfaçam logo tudo, e o
— 172 —
1671
1671
1671
1671
dessa Capita-
João da Silva de Sousa Governador
nia a remetto para que a veja, e V. M. a execute.
Tenho eu tão boas informações do zelo com que
V. M. serve a S. A. que fico muito descançado
nesta matéria: sendo de tanta importância a pres-
sa, como a clareza com que S. A. quer que se lhe
dê conta especialissima de tudo, o que contêm os
ditos Capítulos, e eu desejo me chegue tudo se
possível for, ainda a tempo de ir nesta frota. Guar-
de Deus a V. M. Bahia e Maio 23 de 1671.
E mande-me V. M. também uma relação sepa-
rada, das armas, Pólvora, Balas, Morrão, e tudo o
mais que houver nos Armazéns dessa praça.
1671
1671
1671
1671
1671
1671
1671
1671
1671
1671
Carta que se escreveu aos Capi-
tães-mores das Capitanias do Espirito
Santo, e São Vicente.
1671
Mas
viço, que é o fim de ellas se perpetuarem.
será o
advirtam V. Ms. aos mesmos Capitães que
suas obrigações tiverem de
procedimento que em lhes conce-
maneira, que fique a administração que
A., e do bem
do sendo utilidade do serviço de S.
falta delle, e não commodi-
publico dessa Villa, em de
dade, c conveniência só dos Administradores,
devem; porque fazen,
quem fio obrarão tudo como
de seu
do o contrario, se lhes removerão as Aldeias
o que de nenhum modo
poder, e se darão a outros:
creio será nunca necessário. Guarde Deus a V. Ms.
Bahia e Outubro 7 de 1671.
1671
1671
dos Bárbaros;
dou vir este Governo para a conquista
vieram, me significaram p
porque todos os que nella
M. mostrava, para que ti-
particular zelo que V.
em cuja expedição,
vesse effeito a vinda da gente,
espero lhe
V. M. ha tido tão grande parte. A mesma
S. A. que
caiba, nas honras com que é certo, que
aos
Deus guarde se ha de servir mandar remunerar,
empregar, naquelle serviço
que melhor se souberam
lhe hei de dar conta, e fa-
que lhe fizeram, dc que a quem
lar com particularidade na pessoa de V. M.,
E esteja
agradeço muito tão honrado procedimento.
deste
V^ M. certo, que em tudo o que depender
Governo, ha de conhecer o favor com que defiro
Ou-
seus augmentos. Guarde Deus a V. M. Bahia e
tubro 7 de 1671.
1671
1671
Agostinho de Figueiredo.
Recebi a carta de V. M. de quatro de Junho
deste anno, sobre a gente da leva que veiu para a
jornada do Sertão: o muito que obraram Estevão
Ribeiro Bayão Parente, Braz Roiz de Arzão, João
Viegas Fortes, e Fernão Dias Paes: e os mil cru-
zados mais que V. M. mandou dar, com parecer
do Provedor, e Procurador da Fazenda, para a
leva se conseguir. Muito agradeço a V. M. o acer-
to com que obrou tudo, e o zelo que neste serviço
-192-
1671
1671
desejo.
devo. Deus vos guarde muitos annos como
Bahia e Outubro 20 de 1671.
1671
ha em to-
ter, na forma da Provisão todas as que
S. A. como
das as villas dessa Capitania, assim de
a cada
das serventias com destinação das que tocam
uma por traslados por se não . . . as provisões
E espero que
Reaes; para tudo me ser presente.
lhe
haja V. M. dado cumprimento a tudo o que
tenho ordenado; assim sobre os officios politicos
como sobre os postos da Ordenança.
Mandei passar patentes aos Capitães em que te-
nho provido entenda V. M. que
mas
ninguém . . . ser Capitão senão por patente des-
te Governo; e que a todas as hei de mandar pas-
sar servir, e forem os mais autorizados.
jsjjjQ ; do anno passado
e deste: e como não podem ser .... a rema-
tação sem confirmados encarrego
muito particularmente a V. M. que applique o Pro-
vedor da Fazenda, e mais officiaes Reaes, os man-
dem confirmar; e os obrigue V. M. a isso, quando
elles faltem (o que não espero). Guarde Deus a
V. M. Bahia e Outubro 2 de 1671.
1671
1671
espero) e de
e mercês se a conseguir (como
honras, 'parte de Sua
illhí, não só ser quem lh'a solicite
logo conta deste singular
Real grandeza, dando-lhe
mas todos os favo-
serviço que V. M. lhe vae fazer; Pele
deste Governo
res e ajuda do que depender
esta carta, trate logo
aue tanto que V. M. receber de se por
com todo o calor, e brevidade possível con-
•a caminho, e antecipar o tempo a felicidade que
N. Sr; e ago-
siderei estar guardada para o Príncipe
de V M., e
ra a poder lograr por meio da diligencia
Sendo ahi ne-
d(, am0, com que vejo o sabe servir.
ou ajuda do Ca-
c'ssario a V. M. qualquer favor,
da Fazenda, ou outra
pitão-mor Câmara, Provedor
carta ordeno.a cada um
qualquer pessoa, por esta donde
delles em particular (e por isso se registara,
se
tocar se necessário for) que pontualissimamente
Indicrç
dê tudo a V. M., e estejam a sua ordem os
de S. A, e das que
que houver mister das Aldeias
estão á ordem da Câmara da Villa de São Paulo, de
Quan-
que agora provi Capitães, e Administradores,
do V. M. partir com o favor divino me deixe es-
cripto, dando-me conta muito especial da gente que
leva tempo em que parte, quando poderá voltar, e a
Capitania,
que parte ha de descer, se a essa mesma
se á (do Espirito Santo ou a de Porto Seguro, que eu
ser a
julgo por não menos convenientes; assim por
vizi-
jornada mais suave, como por ficarem mais
nhas (a esta) praça, não só para com mais
facilidade me poder V. M. dar Relação do suecesso,
e eu prover sem demora o que convier ao beneficio
das minas, e serviço de S. A., mas para ficarem
logo abertos, e sabidos os caminhos; pois que são
as mesmas muito mais chegadas a este porto que a
essa Villa, e mais facilitado por este meio o entabo-
203
falta deixe de
sua custa: para que por nenhuma
a S. A. por cuja
se conseguir e se fazer este serviço
de que mandarei aqui
conta virão lambem os avisos
em conta aos Ministros das
pagar a despesa, e levar
¦ rem para este
Capitanias as que com V. M. . .
o successo que
descobrimento. Dê-lhe Nosso Senhor
Outubro 20de
desejo, e guarde a V. M. Bahia e
1671.
Affonso furtado de Castro do Rio de Mendoça.
1671
1671
1671
Provedor da Fa-
para reparar, que o Capitão-mor,
zenda, Procurador delia, e mais pessoas que têm por
obrigação conservar esses povos em quietação, e
unir-se todos para os acertos do serviço de S-A. ha-
c oceasionar facilmente
jam de andar tão desunidos,
as parcialidades, que do seu exemplo podem resul-
tar entre gente tão costumada a ellas. Muito aperta-
damente encarrego a V. M. que se acabem semeihan-
tes inimisades, e que não haja nessa Capitania mais
tudo o que po-
que conformar-se uns e outros para Fa-
dér ser serviço de S. A. beneficio de sua Real
zenda e socego publico desses moradores, a quem
bas-
desejo grandes felicidades: porque quando não
zelo
te esta advertência (como creio bastara para o
de V. M.) será preciso dar-lhe outro remédio, que
eu não quizera, estando certo que hei de proporcio-
nar os favores a quem os souber merecer.
V. M. me remetteu em urna das cartas
do Regimento que ahi mandou o Sr. Conde
copia
de Obt-
Estado,
H
dos, sendo Viso-Rei, e Capitão Geral deste
e de outras provisões deste Governo passadas por
e muito
via da Casa dos Contos de outro Governo,
das
mais antecedente, pretendendo nos despachos
officios
embarcações e na nomeação dos sujeitos dos
é do Ca-
da Fazenda a jurisdição que propriamente
substituem os Go-
pitão-mor. Os Capitães-mores e Altande-
vereadores, e os Provedores da Fazenda,
Estado. E se aqui, nem
ga das Capitanias os do
elles são, os que concedem licenças, nem despacham
as embarcações, mais que pelo que simplesmente
fiança que seja
pertence á Alfândega, ou alguma nomeiam
estylo dar-se na Casa dos Contos, nem
da Fazenda, como
pessoa alguma para os.drfi,cios
São Vicente, queira ter
pode ser que o Provedor de
-208 —
1671
1671
1671
a
1671
elle
me dará conta; pois não é justo que merecendo
Secretaria a mercê queS.A.
que tanto trabalha nesta os con-
se serviu fazer-lhe, lh'a queiram ahi impedir
Ministros, e
tractadores, não UYa pagando, ou os
como de-
Officiaes Reaes, não lh'a fazendo pagar
Deus a
vem, guardando o dito Regimento. Guarde
V. M. Bahia e Outubro 22 de 1671.
Mendoça.
Aff onso Furtado de Castro do Rio de
167
215
1671
H
ser informado
de todo o gênero de inquietação; por
e eu que
das muitas que ahi se têm padecido, quizera
de me nao
em meu tempo lograsse o contentamento
assim como
chegar a menor sombra de haver, pois
e socego
hei de saber estimar essa singularidade,
com demonstra-
desses moradores, hei, de estranhar
que nelles haja, o que de
ção, qualquer perturbação hao
¦ nenhuma maneira espero: antes supponho que
oceano* ao —
de corresponder em todas as
Ms. em tudo a bene-
com que os vim governar: e V.
e me acharaopromp
volencia com que lhes escrevo,
toda essa Cap*»«-
to para o seu beneficio, e de
Outubro 23 de 1671.
Guarde Deus a V. Ms. Bahia e
Rio de Mendoça.
AHonso Furtado de Castro do
-216-
1671
f
Mas .... outra pessoa alguma mandou buscar
provimento a este Governo; e preciso dizer-vos
com aquelle coração que sempre conhecestes sincero
em meu amor, .... que viam os providos que
ahi ha nas serventias, de esquecer-te de guardar as
vossas ordens, pois é certo que lh'as deveis de dar
a buscar a este Governo
as que delle lhe devem necessariamente ir, para con-
tinuarem seus exercícios; pois assim o dizem os es-
tylos, Regimento deste Governo, e ordens de S. A.
• ... o novo Regimento, que para se evitarem
duvidas e o de Pernambuco, se
serviu mandar passar, concedendo três mezes ás de
Pernambuco, para seus Governadores
proverem no
Ínterim que se mandam buscar os provimentos a este
Governo. Assim o fez Fernão de Sousa Coutinho
remettendo antes, e depois de eu chegar a este Es-
217 —
1671
1671
1671
1672
1672
1672
e eu deixei de
servir senão quem V. Sa. quizer;
aqui se me pediam, por se me
prover alguns, que o que ma.s
não presentar provimento de V. Sa. E
embarcação,
é, que chegaram aqui novas por uma
de farinhas ao Camamú,
que desse Rio veiu carregar
de V. Sa. tendo-as outras
(em que não tive carta
a esse porto uma do Rio da
pessoas) que chegara
Prata com três homens enviados pelo Viso-Rei do
Peru, com aviso de os Francezes haverem tomado
Panamá, para dahi passarem a Portugal e a Madrid;
e que V. Sa. ficava despachando um navio para os
'levar
a Lisboa. V. Sa. sabe muito bem, que de
nas fronteiras ne-
qualquer cousa que se offerecia
nhum posto inferior dava immediatamente conta a
S. A. senão ao seu Governador das armas: e elle
é que a dava a S. A. E assim o pede a boa razão
mesmo é justo se
por todas as considerações. Isto
a importan-
pratique também desta banda: e quando
cia fosse de tal qualidade, que em qualquer mínima
dilação perigasse o serviço de S. A. se lhe não desse
conta: sempre convinha que V. Sa. m'a desse a
mim: assim pela obrigação desse posto ao Governo
Geral como para se ter nelle entendido aquella no-
va, e o cuidado que podia dar para toda a preven-
ma-
ção a freqüência das naus de França por estes
res. Eu desejo muito, que se não perca em meu
tempo cousa alguma da jurisdição que toca a este
logar: porque quando V. Sa. vier occupal-o não
ache exemplos contra si próprio. E por isso con-
vem que V. Sa. seja quem os deixe nesse Governo
do muito que soube respeitar este: como eu imagi-
nei que fosse quando para elle vim: por quantos
fundamentos eu tinha para o não duvidar de V. Sa.
com Âffonso Furtado. Assim o espero, pois assim
-- 225 —
1672
1672
Carta para o Ouvidor do Rio de
Janeiro acompanhando uma carta, avo-
catoria.
Recebi a carta de V. M. e por ella vejo o bem
Ago-
que satisfez as diligencias que lhe encarreguei.
ra se offereee remctter-lhe a carta avocatoria que
será com esta. V. M. a execute com todo o cuida-
do, e brevidade possível, remettendo a bom reca-
do os presos nella conteúdos, e as culpas e autos
não re-
que delles houver, com advertência que se
metterão no Patacho dos Padres da Companhia: e
em
por esta razão importa que V. M. os entregue
ferros ao Mestre de outra que se offereça em direi-
tura para este porto: dando-me conta do que obrou
sobre este particular que supponho ser muito como
deve ás suas obrigações. Guarde Deus a V. M. Ba-
hia e Abril 29 de 1672.
Affonso Furtado de Castro do Rio de Mendoça.
A
— 227 —
1672
1672
lhe
Supposto passar V. M. com a ordem que
me pare-
vae de S. A, á Capitania de São Vicente
Por sua
ceu remetter-lhe a provisão que será com esta.
fará
muita importância, e particular serviço que V.M.
da
a S . A. a fio de sua actividade e zelo. O Procurador
Velho
Coroa e Fazenda daquella Capitania Sebastião
de Lima, é pessoa muito intelligente, e que por
M. de
obrigação de seu officio deve informar a V.
com
toda^s as noticias, que não são fáceis de achar
certeza aos Ministros que entram de novo, e princi-
donde os ódios,
palmente nas Capitanias do Brasil,
e parcialidades, costumam confundir as averiguações
vá V. M.
que se pretendem. E nesta consideração
com toda a cautela por ser a gente daquella banda
mui dextra em procurar encobrir o mesmo em que
mais se sente culpada. Muito encommendo a V.M.
o effeito da Provisão, e que de tudo o que for
obrando, me dê conta muito particular, para me ser
livre para
presente. E porque ficará V. M. mais
dar a execução a ordem de S. A. envio com esta
a V. M. patente para novo Capitão-mor, e carta
V. M.
para levantar a homenagem ao actual. Em tudo
-229-
1672 J
ir""
-230-
i
i
1672
1672
1672
e tam-
S A "m e para me ficar para a experiência:
bem .... V. ¦ que achar de
de outras
pedras preciosas, e é certo
cobre, ou outro qualquer mineral: porque
se . . ordinariamente mais
que donde ha a prata,
metaes.
Affonso Furtado de Castro do Rio de Mendoça.
1672
1672
1672
1672
1672
Se-
prevenido da Bahia e a Lisboa leve-o Nosso
nhor a salvamento.
Também me pareceu dizer-vos que têm os Pau-
listas desbaratado e prisionado o gentio que descia
a fazer hostilidades no Recôncavo, e já . . . e os
de Boypeba e Cayrti, daquelles ser-
toes. Ficam umas 14 Aldeias . . .
que todas desciam, e que . .
Tenho mandado descer os prisioneiros
com .... dades . . . empresa, que até aqui
tinha sido . . . E assim espero se recolham logo
com ella acabada; quando em mais de trinta annos
se sentia a crueldade daquelle gentio ... se não
atinava com a noticia das suas Aldeias. Sei que ha-
vei,s de estimar muito este successo, e eu muito mais
as occasiões que me derdes de vosso serviço, ainda
tão ocioso nelle,
que tenha a queixa de me teres ncl-
igual ao cuidado com que sabeis me empregarei
Ba-
le. Deus vos guarde muitos annos como desejo.
hia e Dezembro 10 de 1672.
1673
mais de
quasi peste com que se entende morreram
700, com que não vieram a trazer mais que 750
de que ainda nesta praça perderam alguns, e se va-
leram de outros para suas despesas particulares. O
resto lhes mandei levar neste navio, cujo frete im-
portou três mil cruzados. Ficaram desbaratadas to-
das as Aldeias e extinetas as nações que mais fre-
quentavam as violências, que o Recôncavo, e Villas
vizinhas padeciam. Brevemente partirão os Cabos,
e a mais gente de guerra a conquistar as outras
que os ajudaram, e foram as que derrotaram a
primeira gente de São Paulo que veiu. Dou a V. Ms.
estas noticias, porque sei quanto as hão de estimar,
por serem de sua pátria os que vieram ter o mere-
cimento de conseguir aquella empresa tantas vezes
principiada: e só agora concluída tão felizmente.
Mas porque a grande quantidade de farinhas que se
despendeu na mesma Conquista, e com o sustento
e matalotagem de uma nau, que aqui arribou indo
para a índia, e aprestei té seguir sua viagem, e a
notável secca que aqui tem abrazado as plantas e
esterilizado os fruetos, têm posto a Bahia em univer-
sal fome é necessário que para se poder lograr esta
nova Conquista dos Maracás, lhe venha o soccorro
dessa Capitania. Pelo que tanto que V. Ms. rece-
berem esta, façam logo comprar e remetter com
effeito a este porto, em qualquer embarcação que
nesse se ache 300$ em feijão, e milho procurando
que se não perca instante nesta diligencia, e que
venha aqui este soccorro com a brevidade que a ne-
cessidade delle está pedindo, e com o effeito que é
justo se veja em um negocio, em que V. Msi e essa
Capitania, vae tão empenhada, assim na gloria do
suecesso como no interesse das peças, que delia po-
-241 —
1673
1673
1673
1673
1673
de ha-
te aviso que V. M. me fez tão seguramente,
M. obre de ma-
ver prata fina, é necessário que V.
no exame e
neira, que se empenhe com tal effícacia
fique frustrado o
averiguação dessa mina, que não
V. M. mais
intento, e a esperança: antes, a tenha
me
segura de lhe vir confirmado o provimento, que
das
pediu e eu lhe envio da serventia de Provedor
é certo, que so
minas das Capitanias do Sul, pois
so com as
Pedro de Sousa Pereira teve esse cargo
o ha V. M. de ter melhor com as. cvi-
promessas, S. A.
delicias E eu serei quem mais signifique a
as mercês
o merecimento de V. M., e lhe solicite
muito iguaes a
que deve esperar da sua grandeza havia mui-
importância deste serviço. Considerações
de Provedor
to forçosas para eu não prover o cargo
na occasião deste
das minas; e menos em V. M.
V. M. enten-
descobrimento, pois o mesmo meio que
ria-
de lh'o ha de facilitar, que é ter o provimento se
inconveniente maior para
quelle cargo, era o todos os pa-
lhe impossibilitar o effeito por serem
e pretencossores
rentes do dito Pedro de Sousa,
da mesma occupaçâo, e muito poderosos nes-
(sic) habilitar a pro-
» partes; e só por V. M. se não
de descobrir as mi-
priedade com o bom successo,
diligencias porque
nas, haviam de fazer todas as
escondessem, as mir
V. M. o não lograsse e se lhe
este inconveniente
nas, e as ndtóas dellas. Mas
segredo a provisão
fiea cessando, com V. M. ter em
V. M. não mostrania pes,
que lhe mando: a qual se,a a sua_amnade
soa alguma, por particular que
V. M. pode obrar
até eu avisar a V. M. E para
neste negocio com todo o poder, e jn
publicamente que tam
isdição necessária, lhe mando a provisão
V. M. me pediu nu-
bem será com esta. E porque
- 246 -
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247
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1
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1673
Vi a carta de V. Ms
deste anno acerca sobre as contas
ordem que tem ido. Villa
para que me pedem Capitão
que se mandava
. . . Matriz e Mosteiro de São Francisco dessa
Villa se entreg . . . aqui a um Religioso da mes-
ma ordem, já supponho ser chegada ás mãos de
V. Ms. a patente. A patente se remette na pessoa
que V. Ms. me pedem. Guarde Deus a V. Ms. Bahia
e Setembro 13 de 1673.
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L
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1674
Ms.
Gonçalves de Oliveira, lhe ordeno entregue a Vi
logar,
o Governo delia. V. Ms. exerçam em seu
or-
durante a dilação que tiver a esta praça té nova
a
dem minha. E encarrego muito particularmente
devem
V. Ms. a prudência e bom modo com que
esse povo não ter
proceder nesta substituição, para embar-
a menor oceasião de queixa, e na primeira
se
cação que se offerecer, quando o Capitão-mor
o façam
não embarque nella (o que não creio)
breve-
V. Ms. embarcar com effeito, e remetter
V. Ms. Ba-
mente a esta cidade. Guarde Deus a
hia e Agosto 29 de 1674.
Mendoça.
Affonso Furtado de Castro do Rio de
1674
1674
1674
a mesma for-
presença guardando-se pontualmente
ma que ahi se teve . . . quando sejam as barre-
tas de prata. Pelo que V. João de
'Iranica
que lhe faça um papel em que in . . . .
. sendo da dita pedra desde . . até se fundir .
. para pelo mesmo papel se ir aqui regulando
ò que ha de obrar . . . que houver de fazer o em
saio das pedras que vieram. Fazendo-se ahi outros
ensaios de ditas pedras . . .ou de outras minas
as
de que resulte prata ou ouro me enviará V. M.
amostras das mesmas pedras, e . . . outro papel
.... por menor a forma em que se fez, para
aqui também, e estimarei eu muito
que me com summa brevidade.
De presente se mais que de ajun-
assim para
tar e prevenir o que mais necessário é,
hão de fazer,
a disposição das fortificações que se
Para esse
como para o entabolamento das minas.
das Al-
effeito escrevi a todos os Administradores
os In-
deias de S. A. . . - çam logo a cilas todos
dos mora-
dios que estiverem mettidos pelas casas
e o Capi-
dores ou em outras quaesquer Aldeias;
minha par-
tão-mor Braz Roiz de Arzão leva ordem
E paia
ticular, para os fazer ajuntar com effeito.
se nao
reconhecer os Rios e portos dessa costa que
ie ...... o Engenheiro . . -tado An
nio Corrêa Pinto
mesmos logares que convém •
ostra para cal e madeiras •
•
por essas partes pedreiros que •
me ha de
empreitada, e de tudo
' '
mandar plantas ,
\; . . e ne-
nas: assim como V.
cessar 10 para e Engenhos,
UI6CI ' informando-
L
284
1674
1674
1674
1674
1674
1674
1674
1674
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.
-295
FIM
^^^**
')
z^cOÜ V ^S
CÓDICE 1-5, 2i 27 4 -í D
c? t -2 í
DO CAT. DA EXP. DE HIST. E GEOG. DO BRASIL
N.° 5833
l
— 309
jAi'-,i»*<—
-311
OBSERVAÇÃO
a.....
-313
CAPITULO 1.°
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 2.o
OBSERVAÇÃO
OBSERVAÇÃO
Um
O Governador logo que tomar posse do Go-
verno deve visitar pessoalmente as Fortalezas da
Cidade Armazéns, e Tercenas pertencentes a Sua
Alteza, por ser o objecto mais importante a defesa
da Capitania; mas não está em pratica, nem e
—316 —
CAPITULO 4.°
meus
A primeira causa por que os Senhores Reis
— 317 —
CAPITULO 5.o
OBSERVAÇÃO
o systema de modera-
por aldear, só é adoptavel
se não faça guer-
ção que se recommenda, para que
ra offensiva ou hostilidades a Nação alguma de
Gentios; não tendo logar o que se ordena a res-
os habitantes desta
peito dos Comboeiros; porque
Capitania pouco são incommodados pelos índios
bravos; pois só apparecem nas margens do Rio
Paraíba. O que supposto sou de parecer, que no
novo Regimento se ordene ao Vice-Rei haja de
nestes
proteger aos índios como se recommenda
dois Capítulos 4.» e 5.°, não permittindo que se
lhes façam hostilidades, nem procurando conquis-
tal-os com força, e violência; mas usando de
meios brandos, e suaves, observando o Directorio
naquillo que for applicavel, não obstante achar-se
derogado por esta Carta Regia, conservando as
terras que foram concedidas aos que se acham ai-
deados na forma das Reaes Ordens.
Nesta Capitania costuma o Vice-Rei, assim como
na Bahia o Governador e Capitão General nomear
em cada uma das Villas, e Aldeias de índios um
Capitão-mor, um Sargento-Mor, alguns Capitães,
e Alferes sem regularidade, escolhidos dos mesmos
índios aos quaes expede Patentes sem a cláusula
de requererem a Regia Confirmação, sobre o que
Sua Alteza resolverá o que lhe parecer mais conve-
niente.
Concluo esta observação com a reflexão de
que a experiência tem mostrado, que os índios são
inconstantes, muito entregues ao ócio, e ao vicio
da embriaguez, e nada ambiciosos, motivos todos
estes, que dão causa a se não ter colhido o ,fructo
que se esperava das Sabias providencias dadas pelos
nossos Monarcas em seu beneficio.
— 321-
CAPITULO 6."
OBSERVAÇÃO
semelhantt
Para esta Capitania não se expediu
na elei-
Ordem e o Vice-Rei não se intromette
sairam eleito*
cão ' e só se lhe dá parte dos que
Militar no Colle-
Ha nesta Cidade um Hospital
aonde se curam
sio que foi dos extinctos Jesuítas,
outro chama-
os Soldados á custa da Real Fazenda:
Irmãos da Mesa
do da Caridade administrado pelos
da Misericórdia, e o dos Lasaros.
estavam muito
O Conde da Cunha vendo, que
mal de São La-
mal accommodados os doentes do
ou Choupanas no
saro em umas pequenas Casinhas,
Cidade meia
Sitio de São Christovão distante desta
Bobadela, expoz
légua, onde os puzera o Conde de
a Sua Magestade, quanto era inútil mudarem-se para
tinham os ex-
uma Casa, que pouco mais adiante
tinctos Jesuítas, por ser o Sitio o mais próprio para
o
este fim, augmentando-se a contribuição, que ja
e continuam
Povo pagava para a sua subsistência;
á Irmandade
dose a encarregar-se a administração
Freguezia
da Caridade annexa á do Santíssimo da
a
da Candelária, e merecendo todo este projecto
Aviso
Real Approvacão, como se lhe participou por
Marinha,
da Secretaria de Estado dos Negócios da
de 1765,
e Domínios Ultramarinos de 31 de Janeiro
mandou depois formar um Regimento para go-
um
verno deste estabelecimento, destinando também
objecto,
Ministro para vigiar sobre este importante
do Ouro
sendo então nomeado o Intendente Geral
Deve-se pois re-
José Maurício da Gama e Freitas. Casas de
commendar ao Vice-Rei, que proteja as
Capita-
Misericórdia, e os Hospitaes, que houver na
eo
hia, e com particularidade o Hospital Militar,
tao
dos Lasaros, por serem estes estabelecimentos
interessantes á humanidade.
— 323-
CAPITULO 7.o
OBSERVAÇÃO
L. 1.
(6) krch. da Secret. do Gover. da Bahia
de Ord. Regias nfi 939.
(7) Idem L. 20. — fs. 15.
-326 —
CAPITULO 8.0
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 9.o
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 10.°
e o primeiro que
Contractos se façam por triennio,
corre se ha de arrendar na
se fizer acabado o que
logo que estiver arremata-
Bahia por um anno, e
na praça o rendi-
fn na forma constumada se porá
três annos, cujos
mento do mesmo Contracto por ao Remo ao
os se receberão, e se mandarão
, Conselho Ultramarino para que por elle se
i
também
wn na praça neste Reino, e se arrc-
Governador,
lha™
ponnam e
rl^OeZlSSU. » P-eiro Contrac-
'a" ,hao
n a°aba como nos mais sucessivos, que
o dito Contracto,
cWractador que arrematar
ditos três annos ra«
^m" neste rLo pelos um dos ditos três,
n fiança que tem dado em cada
OBSERVAÇÃO
deste Capitulo;
Não tem logar a disposição iinnos
os Co.ntra.os R^es ha -tos
— ;
se lhes expedem
Brasil conforme as Ordens, que
ficando ,a V™*™*'*1'
por aquella Repartição, fora abolido.
o Officio de Provedor da Fazenda
CAPITULO 11.°
cuidado,
Entenderá o Governador com muito
336
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 12.o
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 13.o
OBSERVAÇÃO
CAPITULO H.o
Ar-
Também se informará de toda a Artilharia,
como
mas, e Munições, que houver assim na Bahia,
L
-340-
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 15.o
^'J:-'^- -¦-/i^xt-u
^A
— 341 —
assista nos
mais facilidade lhe encommendo muito
exe-
três alardos, e que com os ditos moradores
o que
cute o Regimento Geral das Ordenanças,
na de
fará cumprir, assim na Gente de pé, como
e exer-
Cavallo, e não consentirá que nos alardos,
Officiaes,
cicio haja alguma pessoa dispensada pelos
suas Fregue-
e que estes não fazendo exercido nas
reprehenderá
zias por sua omissão, e não obrigação,
ainda assim
aos taes Officiaes, e constando-lhe que
convém, os
se não emendam, e não procedem como
Postos, que tiverem, ainda que
poderá depor dos me dará con-
tenham Confirmação minha, do que
arbitrarias,
ta o Governador. Em as condemnações
aos alardos geraes as
que fizer aos que faltarem
Thesoureiro, e Al-
mandará executar, e carregar ao se
moxarife, que lhe parecer, reservando^ para cia
da Praça
comprarem Armas para a guarnição
todas
Bahia e quando os moradores não tenham
as Armas, com que hão de servir assim
de Cavallo, me dará o Governador
de pe, como
conta para se
os moradores,
«N
lhe enviarem, advertindo que nem
nem os Officiaes maiores,
que assim se exercitarem, hão de vencer
ou menores desta Gente Miliciana
da minha fa-
Soldo, nem Ordenado algum á custa
o gosarao
zenda, excepto os Sargentos-Mores, que
Real, ou Câmaras, os
por Patente minha da Fazenda
Provimentos fará na Bahia, e mais Praças, ex-
quaes e Rio de ja-
cepto os Governos de Pernambuco,
esta jurisdição
neiro, aonde fui Senado conceder
se dispõe no
aquelles Governadores, na forma que
Capitulo 20 do seu Regimento.
' ÁSiÉí
-342 —
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 16."
'Postos
Provera os Milicianos na Bahia, e mais
Capitanias daquelle Estado, excepto os de Pernam-
— 346-
OBSERVAÇÃO
anteces-
(15) Esta Provisão expedida ao meu
sor tem a data de 29 de Maio de 1795, creio que^
dirigida á
por equivocação; porque a que me foi
Bahia ê de 28 do mesmo mez, e anno, e com
esta data vem citada em diversas Ordens do Con-
selho Ultramarino.
-348-
de mandar
vem continuar na pratica, em que estão
fora
dar baixa a aquelles Officiaes, que residem
dos Districtos dos seus Regimentos, applicando, e
ampliando a Real Resolução de 20 de Março de
1719 communicada em Provisão de 23 do mesmo
mez, e anno, que neste caso manda dar baixa aos
Officiaes das Ordenanças, o que é bem conforme ao
7 de Julho de 1764 no § 9.°,
que ordena o Alvará de
ou que se lhes determine, o que deverão praticar
em semelhante caso, ou quando os Officiaes tiverem
empregos incompatíveis com os Postos, que exer-
citam.
Os Sargentos-mores de Milícias vencem o Sol-
do de vinte, e seis mil reis por mez, e a Resolu-
em Pro-
ção de 18 de Agosto de 1798 participada
visão de 24 de Setembro do mesmo anno (Documen-
to N.° 33) declara ser este o Soldo, que lhes com-
em algu-
petc, e abusiva a pratica de receberem
mas Capitanias trinta, e seis mil reis, em logar dos
vinte e seis.
Os Ajudantes do Numero vencem dez mil reis,
como determina a Provisão de 29 de Agosto de
1760 (Documento N.° 34). Devem ser pagos pelas
Câmaras na forma da Carta Regia de 22 de Mar-
estas
ço de 1766 (Documento N.° 30), e quando
recusarem, allegando a falta de meios, se ordena ao
Vice-Rei na Carta Regia de 2 de Novembro de
1787 faça exhibir as contas elactas dos seus ren-
dimentos, e despesas, remettendo-as á Real Pre-
sença. Não se .tem assim observado nesta Capi-
tania; porque as Câmaras não podem com seme-
lhante despesa, por serem tênues os seus rendi-
mentos, e por isso a Fazenda Real é quem esta
a
pagando a estes Officiaes. Quanto ao Cavallo,
* f»--
349
CAPITULO 17.o
Pro-
(16) Arch. da Faz.* R. da Bahia L. 2 de
vim. fs. 70.
I
351 —
CAPITULO 18.»
OBSERVAÇÃO
Praça pas-
Os Regimentos da Guarnição desta
com a mes-
sam Mostra no principio de cada mez,
e todos
ma formalidade, que se pratica no Reino,
Fazenda
os Officiaes, e Soldados são pagos pela
Real, e Thesouraria Geral das Tropas.
-352-
CAPITULO 19.°
/ %>,_
— 353 —
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 20.°
.;,; .
— 354-
OBSERVAÇÃO
OBSERVAÇÃO
__^_
— 357
de Julho de 1790
(18) A Carta de Lei de 19
aboliu também no Reino as Ouvidorias dos Dona-
tarios, e isenções de correição.
-358 —
CAPITULO 22.o
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 23.o
OBSERVAÇÃO
OBSERVAÇÃO
L.6
(20) Arch. da Secret. do Gov. da Bahia
de Ord. Reg. n.° 113.
362
OBSERVAÇÃO
L.6
(20) Arch. da Secret. do Gov. da Bahia
de Ord. Reg. n.° 113.
364 —
23
(21) Arch. da Secret. do Gov. da Bahia L.
de Ord, Reg. fs. 230. Arch. da Fazenda R. da
mesma L. 4 de Cart. fs. 119 v.
.
T
366 —
CAPITULO 25.o
CAPITULO 26."
'C- ..e^.-'......^.^^^;"^
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T
— 374 —
CAPITULO 27.o
!:
-378-
CAPITULO 28.o
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 29.o
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 30.°
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 31.o
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 32.«
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 33.»
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 34.0
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 35.°
. OBSERVAÇÃO
CAPITULO 36.o
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 37.0
^^
-394 —
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 38.°
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 39.°
OBSERVAÇÃO
L. de Ord.
(34) Arch. Secr. do Gov. da. Bahia
Extravag. f. 100.
— 404 —
^—__
-406 —
CAPITULO 42
CAPITULO 43
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 44
— 413-
•il
OBSERVAÇÃO
do
de que sendo aquella Junta feita com assistência
Secretario do Estado, red acção de parece res a escri p-
do
to,e mais soleiiiúdades declaradas no Capitulo 56
Regimento do Governo, não devia votar-se naqueíla
matéria, por não ser aquelle caso dos comprehendi-
dos no referido cap., e só particularmente se de-
via fazer na forma do Cap., 44 do mesmo Regimen-
to; ,o que sendo presente a El Rei foi servido re-
solver por resolução de L° de Dezembro de 1758
em
participada ao Chanceller, e Desembargadores
Provisão de 9 de Fevereiro de 1759. Arch. da Re-
lação da Bahia L. 2. de Prov. Cart. Reg. e Alv.
f. 184, que os Ministros podem ser chamados para
serem consultados nos negócios do Real Serviço, e
sem
que devem votar sobre o que se lhes propuzer
escusa, ainda que se não tivesse concedido expressa
faculdade ao Governador para este fim nos Capita-
los 44, e 56, do Regim., por pedir a razão que se
não negassem a exercido algum do Serviço, e me-
nos a um tão importante, como o de aconselhar
a quem governa, quando entende que necessita des-
te meio para acertar.
-415 —
1. de Prov.
(40) Arch. da Relação da Bahia L.
Cart. Reg. e Alv. f. 126.
-416 —
CAPITULO 45
OBSERVAÇÃO
não emen-
até para os suspenderem no caso de se
darem, provendo outros em seu logar, sobre cujos
á observância que fiz ao
provimentos me.remetto
Capitulo 7." O Chaiiceller na forma do Tit. 3."
do Regimento desta Relação, conhece, como Juiz da
Chancellaria, por acção nova dos erros de todos os
Officiaes de Justiça desta Cidade, e quinze léguas
os
ao redor, e por appellação dos erros de todos
outros officiaes de justiça do Districto da mesma
os A d-
Relação, que são nella sentenciados com
juntos, que nomeia o Governador.
CAPITULO 46
CAPITULO 47
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 49
CAPITULO 50
OBSERVAÇÃO
1-
(42) Arca. da Secret. do Gov. da Bahia L.
de Ord. Reg. N.° 545.
-425-
frotas do Rei-
trano-eira senão incorporados com ás
Tratados, ou
no e voltando assim na forma dos
de man-
obrigados de alguma tempestade, ou falta
necessário,
timentos, para então se lhe asistir com o
mandando-os sair sem lhes permittir commercio
algum debaixo das graves penas impostas ás pes-
soas, que com elles commerciarem ou consentirem,
o não impedirem.
que comnierceiem, ou sabendo-o
Apontou o Marquez de Angeja para a Corte as
razões' cie conveniência, que poderiam resultar do
commercio em geral, ou em particular com os Ex-
trangeiros, que viessem ao Estado do Brasil com
fazendas, lembrando também os meios que pare-
ciam adequados para o estabelecimento desta per-
missão, segurança, e defensa das Conquistas: res-
Agosto de
pondeu-se-lhe por resolução de 22 de
1715 participada em Provisão (51) de 9 de Se-
tembro do mesmo anuo, fizesse observar, e obser-
vasse a Lei, de que aCabo de fallar de 8 de Feve-
reiro de 1711, não permittindo aos Extrangeiros ne-
gocio, nem outra cousa mais, do que ella determina,
tirando-se devassas, dando-se buscas, lançando-se
rondas com cabos de zelo, verdade, e limpeza,
pondo todo o cuidado na sua observância, por ser
tão útil ao Commercio do Reino, e não encontrar
os Tratados estipulados com outras Potências; e
para que melhor se executasse, como dos Governa-
dores Geracs, e Vice Reis do Estado se não cos-
tuma tirar residência ordinariamente, se ordenou
|v^
-431-
L. 12
(54) Arch. da Secr. do Gov. da Bahia.
de Ord. Reg. NP 42, e NP 45 L. Extravag. f. 107v.,
Arch. da Relaç. da mesma L. 1 de Prov. Cart. Reg.,
e Alv. f. 186 v.
434
¦
435
_____
— 439 —
da Bahia L. 14
(57) Arch. da Secret. do Gov.
de Ord. Reg. NP 5.
no Arch. da
(58) Acha-se este Alvará reg.
Secr. do Gov. da Bahia L. 1 de Ord. Reg. Np 19
com a data de \3 de Março de 1646, no que ha
engano, como se infere da Apostila por ser esta
datada anteriormente em 28 de Março de 1641.
— 440 —
1
(61) Arch. da Secr. do Gov. da Bahia L.
da Ord. Re<*. N.° 664. Arch. da Fazenda da mes-
ma L.2 de Cart. f. 18 v. 21 v. e 22.
442
CAPITULO 51
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 52
¦
-446 —
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 53
CAPITULO 54
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 55
OBSERVAÇÃO
¦¦ • B
-450 —
CAPITULO 56
-453-
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 58
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 59
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 60
OBSERVAÇÃO
CAPITULO 61
OBSERVAÇÃO
APPENDICE
CONSELHOS DE GUERRA
PROFESSORES REGIOS
465
o
472
\ í
— 474 —
1
^a
483 —
1
— 485 —
-Ll
- 486 —
CÓDICE 1 — 5, 2, 27
Np 5833 do Cat. da Exp. de Hist. e Geog.
do Brasil.
Np 38 do Cat. de Manusc. da Bibliotheca
Nacional.
índice do Regimento dos Governadores Ge-
raes do Estado do Brasil com as obser-
vações do Illmo. e Exmo. Sr. Vice-Rei
D. Fernando José de Portugal . . . 299
índice do Appendice sobre a exposição de
ordens, não comprchendidas neste Re-
gímento, e que comtudo devem fazer
parte do que de novo se fizer . . . 309
Regimento que trouxe Roque da Costa Bar-
reto, Mestre de Campo General do Es-
tado do Brasil em data de 23 de Janei-
ro de 1677 com varias observações fei-
tas pelo actual Vice-Rei, e Capitão Ge-
neral de Mar, e Terra do Estado do
Brasil D. Fernando José de Portugal,
em cumprimento da Provisão do Conse-
lho Ultramarino de 30 de Julho de 1796
cuja execução se recommenda por ou-
tra de 10 de Abril de 1804 em as quaes
se apontam as Ordens que tem alterado,
ampliado, ou restringido alguns Capitu-
los do mesmo Regimento, interpondo-
se o parecer sobre os Artigos presente-
mente praticaveis 312