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Dinamicas de Sexualidade
Dinamicas de Sexualidade
O Semáforo
Objetivo: Identificar temas de maior interesse em sexualidade.
Duração: 20 minutos.
Material: Sala ampla e confortável, papel sulfite, pincéis atômicos, 03 círculos de papel cartão nas cores
vermelha, amarela e verde.
Desenvolvimento:
1. Cada participante distribuirá suas fichas pelos círculos ou "sinais do semáforo", dependendo do grau
de dificuldade que sentir ao debater sobre os temas.
2. O sinal vermelho representa muita dificuldade sobre o assunto, o amarelo representa dificuldade
média e o verde significa pouca dificuldade.
3. O facilitador pedirá aos jovens que passem pelos círculos e leiam os temas escolhidos.
4. Solicitar que as fichas sejam enfileiradas abaixo de cada círculo, em ordem decrescente, e que cada
um escolha.
Brincadeira do Saco
Objetivo: Auxiliar os adolescentes a manifestarem suas dúvidas sobre sexualidade e reprodução.
Material: Sala ampla e confortável, folhas de papel, pincéis atômicos e saco de plástico.
Desenvolvimento:
Sentimentos mobilizados.
Facilidades e dificuldades em ouvir sobre os temas escolhidos por outros.
Resultado esperado: Estabelecimento, com a participação dos adolescentes, dos conteúdos a serem tratados
nos encontros.
Espelho Mental
Objetivo: Tomar consciência da imagem do seu próprio corpo.
Duração: 50 minutos.
Material: Sala ampla e confortável, folhas de papel sulfite, lápis, toca-fitas e música lenta.
Desenvolvimento:
1. Pedir a todos os participantes que andem pela sala (descalços) ao som da música, seguindo as instruções do
facilitador:
2. Pedir a todos que parem onde estão, fechem os olhos, pensem na parte do seu corpo que acham mais bonita e
atrativa e guardem mentalmente essa imagem consigo.
1. Solicitar a cada participante a se sentar, a pegar sua folha de papel sulfite e a procurar esquematizar no papel
a imagem captada pelo seu cérebro. Não colocar o nome.
2. Quando todos terminarem, pedir que façam as folhas circularem, com o esquema para baixo.
3. Pedir-lhes que parem de passar quando as folhas atingirem a metade do círculo, e que desvirem-nas.
4. Cada participante, com uma folha nas mãos, comentará ou mostrará o que a pessoa conseguiu passar de sua
imagem mental.
5. Quando todos terminarem a tarefa, pedir que façam circular todos os esquemas, para serem vistos.
Expressando a Sexualidade
Objetivo: Discutir com os adolescentes as manifestações da sexualidade.
Duração: 1 hora
Material: Sala ampla e confortável, cartolinas, folhas de papel, canetas coloridas, revistas, jornais atuais e cola.
Desenvolvimento:
Atividade Individual
1. Facilitador pede aos adolescentes para pensarem em algo que tenham visto, ouvido, falado ou
sentido, sobre sexualidade.
2. Solicita aos participantes que guardem esses pensamentos para si. Não é necessário escrevê-los.
1. Forma grupo de 5 adolescentes e solicita que conversem sobre as situações em que a sexualidade é
manifestada pelas pessoas no ambiente social.
2. Entrega revistas, jornais, folhas de papel, canetas, tesouras e cola aos grupos.
3. Solicita aos grupos que montem um painel com figuras, anúncios e textos relacionados com a
sexualidade.
1. Após a elaboração do painel, pede a cada grupo que eleja um representante para falar do processo de
discussão e montagem do painel.
2. Cada representante de grupo coloca seu painel na parede da sala e explica para o grande grupo o seu
significado.
3. Após as apresentações dos representantes, abre o debate para todos os participantes.
4. O facilitador pode fazer uma síntese dos tópicos apresentados e incentivar a reflexão sobre as
manifestações da sexualidade em diferentes culturas.
Resultado esperado: Debate das concepções do grupo sobre sexualidade e suas diferentes maneiras de
expressão.
Jogo da Auto-estima
Objetivo: Explicar aos jovens o que é auto-estima e o que influi nela.
Duração: 20 a 30 minutos.
Desenvolvimento:
1. Pergunte ao grupo se alguém sabe o que é "auto-estima". Se ninguém souber, explique que a auto-
estima é a forma como uma pessoa se sente a respeito de si mesma, e que a auto-estima está
estreitamente relacionada com nossa família e nosso meio ambiente. Mostre que, a cada dia,
enfrentamos situações que afetam o modo como nos sentimos a respeito de nós mesmos. Por
exemplo, se brigarmos com nossos pais ou se um amigo nos critica, isso pode prejudicar nossa auto-
estima.
2. Entregue uma folha de papel para cada participante, explicando que representa sua auto-estima.
Explique que você lerá uma lista de situações que podem ocorrer, ocasionando prejuízo à nossa
auto-estima.
3. Diga que cada vez que você ler uma frase, eles devem arrancar um pedaço da folha de papel, na
mesma proporção em que essa situação afetaria a auto-estima. Dê um exemplo: leia a primeira frase,
rasgue um pedaço de sua própria folha de papel, dizendo: "Isso me afeta muito, ou isso não me afeta
muito".
4. Leia as frases que julgar adequadas, ou crie suas próprias frases.
5. Depois de ler todas as frase que afetam a auto-estima, explique que agora eles vão recuperar a auto-
estima. Diga que reconstituirão sua auto-estima aos pedaços, também.
6. Comente os pontos de discussão.
Observação: Certifique-se deter a mesma quantidade de frases para reforçar a auto-estima e para enfraquecê-
la. Adapte ou crie frases, de forma que reflitam o mais fielmente possível as situações vividas pelos jovens em
sua comunidade.
1. Algumo colega de trabalho ou da escola pediu seus conselhos sobre um assunto delicado
2. Um rapaz/uma moça de quem você gosta convidou-o para sair
3. Seu pai ou sua mãe lhe disse que gosta muito de você
4. Você recebeu uma carta ou um telefonema de umo amigo
5. Você tirou boas notas numa prova, ou se saiu bem em seu trabalho
6. Um rapaz/uma moça aceitou seu convite para sair
7. Seu time ganhou um jogo importante
8. Seus colegas da escola o escolheram como líder
9. Você ganhou uma bolsa de estudos
10. Seu/sua namorado mandou-lhe uma carta de amor
11. Todos os seus/suas amigos elogiaram sua roupa ou seu penteado
Atividades Opcionais:
1. Peça aos jovens que façam uma lista sobre como reagiriam a situações que afetassem sua auto-
estima, como poderiam se defender do efeito que essas situações pudessem causar.
2. Peça aos jovens que elaborem uma lista, durante um dia, sobre coisas ou fatos que melhoraram sua
auto-estima, e que apresentem suas listas em pequenos grupos.
Adolescer
Objetivo: Possibilitar aos jovens uma reflexão sobre como percebem o processo da adolescência.
Duração: 1 hora
Material: Sala ampla, aparelho de som, papel sulfite, lápis de cor ou cêra e hidrocor.
Desenvolvimento:
1. O facilitador solicitará ao grupo que faça um desenho representando como eles percebem a fase da
adolescência.
2. Após a realização dos desenhos, solicitar aos jovens que escrevam algo sobre: Adolescência é...
3. Cada adolescente irá falar a respeito de seu desenho, relatando como caracterizou a adolescência.
Descobrindo a Adolescência
Objetivo: Conversar sobre o que é ser adolescente hoje e auxiliar os adolescentes a identificarem suas
possibilidades.
Duração: 1 hora.
Material: Sala ampla, folhas de papel, pincéis atômicos para cada participante.
Desenvolvimento:
Com o grupo todo reunido, o facilitador solicitará a realização das seguintes tarefas:
1. Falar da infância:
o Imagine uma criança, seu nome, idade, o que ele gosta de fazer e de brincar.
o Representem o que imaginaram através de um objeto.
o Falem do seu objeto para o grupo e, juntos, definam (numa frase ou numa imagem) o que é
ser criança.
2. Falar da adolescência:
o Pensem que a criança cresceu e entrou na adolescência.
o Falem sobre o que aconteceu com ela.
o Escolham um objeto que represente o adolescente ou sua própria adolescência.
o os adolescentes apresentam seus objetos, conversam e definem o que é adolescência.
o Discutem qual o objeto que representa melhor a passagem da adolescência para a vida adulta.
3. Falar do novo na adolescência:
o Solicitar que os participantes façam uma lista de acontecimentos importantes em suas vidas,
destacando a "primeira vez" em que ocorreram.
Sugestões para reflexão:
Resultados esperados:
Oportunidade de reconhecer mudanças físicas e identificar pessoas com quem dividir essa etapa da vida.
Possibilidade de avanço no tema com a montagem de uma história, a partir da lista por eles elaborada. Montam a
história, criam personagens e enredos. Encenam ou relatam para o grupo e juntos discutem as cenas.
Observação:
Podem surgir situações como o primeiro beijo, o primeiro não, a primeira transa e outras. O facilitador não deve
sugerir, ele deve esperar trabalhar com o material que surge do grupo, inclusive com o silêncio e as inibições que
possam eventualmente aparecer, tentando apontar seu significado.
Jogo das Aparências
Objetivo: Demonstrar como estereótipos e interpretações subjetivas interferem na comunicação e
percepções sobre outra pessoa.
Duração: 30 minutos.
Material: Sala ampla e confortável, balões, pedaços de papel, canetas e música alegre e movimentada.
Desenvolvimento:
1. Facilitador entrega um balão vazio e um pedaço pequeno de papel em branco para cada um dos
participantes.
2. Pede para cada adolescente escrever no papel 3 características pessoais, de maneira que, a partir
dessas características, elo possa ser identificada pelos outros participantes.
3. A seguir, os participantes dobram o papel e colocam-no dentro do balão.
4. Cada pessoa enche seu balão e quando estiverem cheios, devem ser todos jogados para cima, ao
mesmo tempo e ao som de música animada.
5. Quando a música parar, cada um pega o balão que estiver na sua frente e o estoura.
6. Finalmente, cada adolescente lê o papel que encontrou dentro do balão e tenta identificar a pessoa
que tem as características descritas.
Resultado esperado:
Reflexão sobre o modo das pessoas se relacionarem consigo mesmas e com os outros e sobre os estereótipos
conhecidos pela comunidade.
Eu era assim fiquei assim
Objetivos: Construir coletivamente o conceito de adolescência e evidenciar o conhecimento já existente no
grupo sobre o tema em pauta.
Duração: 40 minutos.
Material: Folhas grandes de papel pardo, canetas pilot de 4 cores, caixas de gizão de cera, fitas crepe, tubos de
cola branca, tesouras, revistas velhas, sucatas em geral.
Desenvolvimento:
1. Dividir o grupo em dois subgrupos. Cada subgrupo, após discutir o tema a ser desenvolvido, fará dois grandes
cartazes coletivos sobre as características de uma criança e de umo adolescente brasileiro. Um subgrupo abordará
o sexo masculino e o outro, o sexo feminino.
Duração: 20 minutos.
Material: Cartelas de cartolina amarela, branca e verde, fita crepe e canetas pilot.
Desenvolvimento:
1. Dividir o grupo em 4 subgrupos. Pedir-lhes que observem os cartazes já prontos e escrevam nas
cartelas amarelas as modificações biológicas que encontrarem nos cartazes, referentes à maturação
sexual; nas cartelas brancas deverão escrever as modificações do crescimento esquelético e nas
verdes as outras que encontrarem e que não se encaixarem nessas duas modalidades.
2. Unir os subgrupos de dois em dois para que analisem o trabalho que fizeram, acrescentando nas
cartelas as modificações pubertárias que estão faltando. As cartelas serão pregadas com fita crepe em
papel pardo, separadas por cores.
Pregar esses trabalhos em local visível e analisá-los em plenário. Construir um trabalho coletivo com
todas as modificações encontradas, colando-as sob o título correspondente, cuidando para que essas
modificações não estejam repetidas ou faltando alguma. Colocar esse trabalho em local visível.
Durante o trabalho coletivo, o facilitador desfará os equívocos e as dúvidas e aprofundará o tema.
Linguagem Popular
Objetivo: Introduzir a terminologia científica e fazer com que os jovens se sintam mais à vontade em
relação a ela.
Duração: 20 a 35 minutos.
Observação: Antes de apresentar esta atividade, escreva em cada folha de papel um dos seguintes termos:
Desenvolvimento:
1. Introduza a atividade dizendo que os adultos e os adolescentes usam muitos termos populares
relacionados com a sexualidade.
2. Espalhe as folhas de papel pelo chão da sala. Em cima de cada uma, coloque uma caneta.
3. Peça a todos que escrevam nas folhas os termos equivalentes que conhecem. Devem ter inteira
liberdade para escrever qualquer palavra.
4. Marque 15 minutos.
5. Em seguida, reúna o grupo para a discussão.
6. Peça a voluntários que leiam as listas em voz alta. Pergunte ao grupo como se sentiu e em quê
pensava ao desenvolver esta atividade.
7. Comente sobre o significado sóciocultural dos termos identificados e suas implicações nas relações.
Linha da Vida
Objetivos: Lembrar dos acontecimentos e sentimentos importantes nas diversas fases da vida.
Duração: 20 minutos.
Material: Aparelho de som CD e fita com músicas que lembram as fases da vida.
Desenvolvimento:
1. 1. Colocar a música e pedir que se movimentem de acordo com o ritmo da música, procurando fixar
as lembranças e sentimentos que vão surgindo.
2. 2. No final, relatar os acontecimentos e sentimentos e relacioná-los ao período da vida em que
ocorreram.
Linha da Vida - II
Objetivo: Refletir sobre a vivência da sexualidade nas diferentes fases da vida.
Duração: 1 hora.
Material: 08 folhas de papel pardo, caneta hidrocor, fita adesiva, texto Confúcio.
Desenvolvimento:
1. 1. Colocar uma folha na extensão da folha de papel pardo, com uma linha no meio separando por
fases da vida:
o CRIANÇA;
o ADOLESCENTE ;
o ADULTO;
o IDOSO;
2. 2. Escrever na folha os fatos que marcaram em cada fase da vida.
3. 3. Apresentação das conclusões do grupo.
4. 4. Leitura e comentários do texto de Confúcio.
Leitura do texto:
Duração: 1 hora.
Material: Sala ampla, folhas grandes (2 metros) de papel pardo e pincéis atômicos.
Desenvolvimento:
Resultados esperados:
Duração: 50 minutos.
Material: Cópia do Caça-Palavras para todos, cópia dos textos Perguntas e Respostas sobre a Masturbação e
Você sabia que... para todos.
Desenvolvimento:
Leia o texto abaixo e depois procure e marque as palavras EM DESTAQUE, no texto, no diagrama de letras. Elas
podem estar na horizontal, na vertical e de trás para frente.
Enfim, a masturbação é uma prática comum e natural de se buscar PRAZER, de conhecer o próprio corpo e de se
preparar para uma vida sexual gostosa.
DSROPROCAETZEAEFEZWPSQAXEFWCRYY
POILPPMLKPJGOPPEMOSEMOFLHMBPVRA
RMADOLESCENTEPDPAEPNSPEIOEUOAIE
AHORMONUPDPDWPKLAOLILFJEFFERPAO
ZVAGINAPTABCDEFGHIJSENCONTROSPE
EPHISIAUXESSOINOMROHPMIPGEPOEIO
RKPLPOOORPRAZEROZAPEPAPAEIOUPAI
PRMASTURBAÇAOPRQPAOASETJPBHSEQR
3. Junto com eles, identifica o mito sobre masturbação no texto e levanta outros.
4. Finaliza, definindo o que é masturbação e em seguida solicita que um aluno leia as Perguntas e Respostas
sobre Masturbação e que outro leia o texto Você sabia que...
É, sim. A masturbação a dois é uma prática erótica na qual os namorados ficam se acariciando até chegarem ao
orgasmo. É considerada uma forma de se praticar sexo seguro pois, não existindo a penetração, não transmite o
vírus da aids.
Isso acontece porque muitos de nós receberam uma educação sexual repressora que vê o sexo como uma coisa
feia e suja. Mas não existe motivo nenhum para se sentir culpado: a masturbação é um ato natural e não traz
nenhum tipo de problema, nem físico nem psicológico.
P: Eu me masturbo todo dia. Será que quando eu tiver relações sexuais o meu/minha namorado vai perceber
isso?
Não, nem o menino nem a menina têm como saber se o outro se masturba ou não.
A palavra masturbação vem do latim mano stuprare que significa sujar com as mãos, carregando
assim um forte significado negativo? Por este motivo, alguns/as sexólogos querem mudar o nome
masturbação para auto-erotização.
A masturbação pode ser a primeira maneira de uma pessoa experimentar prazer sexual?
A masturbação é muito comum entre homens e mulheres de todas as idades?
A freqüência da masturbação varia de pessoa para pessoa e não existe nenhum padrão do que é uma
quantidade normal ou anormal?
Objetos que possam machucar o próprio corpo ou o corpo do outro não devem ser usados na
masturbação?
A masturbação, seja sozinho ou com umo parceiro, é uma das maneiras de sentir prazer sexual sem
arriscar uma gravidez ou uma doença sexualmente transmissível, inclusive a aids?
Duração: 40 minutos.
Material: Sala ampla, folhas de papel sulfite, canetas e cartolinas ou papel manilha.
Desenvolvimento:
Após a discussão, deverão preparar uma lista com as referidas vantagens e desvantagens de ser homem ou
mulher.
Observação:
Nesta dinâmica de grupo, é proposital que os garotos pensem sobre as vantagens e, às desvantagens de ser
mulher e vice-versa.
Masculino ou Feminino
Objetivo: Evidenciar as diferenças entre os papéis sexuais dentro do nosso contexto cultural.
Duração: 30 minutos.
Material: Uma caixa, frases com comportamentos, papel pardo, hidrocor e aparelho de som.
Desenvolvimento:
1. Peça ao grupo que se sente em círculo. A seguir, coloque a música e entregue a caixa com
comportamentos escritos em pequenos papéis aos participantes. Ao parar a música, quem tiver a
caixa na mão deverá sortear um comportamento, sem olhar; deverá lê-lo e classificá-lo enquanto
masculino ou feminino. Esta classificação deverá ser registrada em papel pardo.
2. Ao final, analise os registros e discuta com o grupo acerca da classificação dos comportamentos
enquanto masculinos ou femininos.
Duração: 50 minutos.
Observação: Antes de propor esta atividade, verifique se é adequada para a comunidade onde você está
trabalhando. Nas áreas rurais, por exemplo, a televisão pode não ser muito comum. Nesse caso, utilize revistas,
rádio e outros meios de comunicação existentes. (Leia "Atividades Opcionais"). Se nem todos os participantes do
grupo tiverem televisão, uma opção é gravar em vídeo alguns anúncios e programas e assistir juntamente com o
grupo.
Desenvolvimento:
1. Sem muitas explicações, peça ao grupo que assista a programas de TV durante duas horas.
2. Informe que as duas horas devem incluir pelos menos cinco anúncios, um programa sobre família e
uma novela sobre relações entre casais.
3. Distribua uma Ficha de Trabalho "Mensagens dos Meios de Comunicação" a cada participante e
peça-lhe que a preencha quando terminar de assistir aos programas. Você pode dar alguns exemplos.
4. Solicite aos jovens que tragam a Ficha de Trabalho na sessão seguinte, quando serão discutidos os
seguintes pontos:
Parte I
Parte II
Atividades opcionais:
1. Se na comunidade não existe televisão ou se deseja explorar outras fontes de mensagens, o coordenador pode
propor uma "pesquisa sobre mensagens dos meios de comunicação". Esta atividade assemelha-se à "pesquisa
sobre estereótipos" e consiste em procurar exemplos de estereótipos e mensagens sexuais na comunidade,
incluindo cartazes, filmes, pessoas e eventos.
A discussão deve iniciar o conteúdo da mensagem e o que podemos fazer para mudar as imagens estereotipadas
ou irreais pelos meios de comunicação.
2. Outra alternativa para esta atividade é solicitar que cada participante traga três dos seus anúncios preferidos.
Peça que cada um apresente os anúncios ao grupo e que responda às seguintes perguntas:
Com.1 ______________________________________________________________________
Com.2 ______________________________________________________________________
Com.3 ______________________________________________________________________
Com.4 ______________________________________________________________________
Com.5 ______________________________________________________________________
PARTE II:
1.
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2.
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3.
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4.
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5.
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PARTE III:
Assista a uma novela sobre casais e relações. Que mensagens sobre amor e sexo são
veiculadas?
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Duração: 30 a 40 minutos.
Desenvolvimento:
Atividades opcionais: Outra atividade que pode ajudar o grupo a entender qual o papel "atual" do homem e da
mulher é "O Marciano". Consiste em se tentar explicar a um "marciano" as diferenças entre homens e mulheres. O
coordenador do grupo é um "marciano" recém-chegado ao nosso planeta que quer saber quais são as diferenças
entre homens e mulheres, uma vez que em Marte, tais diferenças não existem. O marciano pede ao grupo que
mencione todos os tipos de diferenças: físicas, psicológicas, sentimentos, pensamentos e de expressão das
emoções. Depois, quer saber quais as que não se alteram com o tempo, o lugar, a cultura. Só devem restar as
diferenças físico-sexuais. Como tema de discussão, pede-se ao grupo que reflita como, a partir de diferenças
físicas, o processo de socialização nos leva a comportamentos diferentes para homens e mulheres (Esta atividade
foi adaptada de Peru-Mulher, Lima, Peru).
Relações Masculinas e Femininas
Objetivo: Analisar a maneira pela qual o fato de ser homem ou mulher afeta as reações das pessoas e suas
relações.
Duração: 30 a 40 minutos.
Desenvolvimento:
Peça a voluntários que expliquem por que teriam aquelas reações e como acreditam que as pessoas
reagiriam 20 anos atrás.
O que mudou?
O que provocou essas mudanças?
De que forma os papéis sexuais afetaram as relações entre homens e mulheres? Você considera essas
mudanças positivas ou negativas?
Atividades opcionais: Peça aos jovens que conversem com seus pais a respeito das reações a essas situações
20 anos atrás e perguntem a eles que reações teriam. Discuta na sessão seguinte.
1. Miguel vai convidar Laura para sair com ele pela primeira vez. Ele gostaria de
jantar fora e depois ir ao cinema. Miguel acha que Laura deveria dividir a conta
com ele. O que deve fazer? O que ela deve fazer?
2. Rosa está interessada em Roberto há alguns meses. Ela acha que ele também
está interessado nela, mas que é muito tímido para convidá-la para sair. Rosa
pensa em falar com ele e convidá-lo para sair com ela, mas tem medo de
assustá-lo. O que acontecerá se ela o convidar?
3. Marina e José estão casados há dois anos. Os dois sempre trabalharam fora.
Agora Marina está grávida, mas quer voltar a trabalhar o mais rápido possível,
após o parto. Seu marido quer que ela fique em casa até que a criança entre na
escola. O que ela deve fazer?
4. Samuel quer comprar uma boneca para seu irmão de 3 anos. Ele já viu
algumas muito bonitas na loja. Mas, quando comenta isso com seu amigo João,
este responde: "Meninos não brincam com bonecas". O que Samuel deve fazer?
5. Margarida está doente e Carlos lava a roupa e cozinha, porque eles não têm
dinheiro para pagar uma empregada. Carlos começa a perceber que seus amigos
zombam dele e dizem que essas tarefas são para as mulheres. O que Carlos pode
fazer para que seus amigos deixem de aborrecê-lo, sem magoá-los nem brigar
com eles?
6. Maria e Pedro vivem no campo e estão casados há pouco tempo. Pedro vai à
capital para trabalhar durante dois meses. Enquanto ele está fora, a casa tem de
ser reparada e pintada devido aos estragos provocados pelas chuvas. Como
Pedro está ausente, Maria tem de fazer o serviço. Quando Pedro volta, seus
amigos o recriminam por não cuidar de sua mulher. O que ele deve fazer? Maria
agiu corretamente?
Duração: 50 minutos.
Material: Folhas de sulfite/papel ofício divididas em três partes, canetas hidrográficas, fita crepe ou gomada e
cartaz com desenho de uma árvore com raiz aparente, tronco e galhos, com aproximadamente 2 m de altura.
Desenvolvimento:
O Beijo
Objetivo: Auxiliar os adolescentes a se desinibirem e preparar o grupo para uma discussão sobre
sexualidade.
Duração: 30 minutos.
Desenvolvimento:
Resultado Esperado: Verbalização dos sentimentos e o papel da sexualidade na vida dos adolescentes.
O Festival dos Dois Minutos
Objetivo: Reconhecer o outro como alguém com diferenças quanto às emoções, idealizações, sonhos e
expectativas.
Duração: 50 minutos.
Desenvolvimento:
1. O facilitador escreverá em tiras de papel uma lista de profissões e o sexo correspondente. Por
exemplo: professor, médico, estudante, cantor, político, cozinheiro, vendedor e o sexo:
o Professor: estudante homem
o Professora: estudante mulher
2. O facilitador distribuirá os papéis entre os adolescentes. Ninguém pode revelar o sexo.
3. Cada um busca a sua dupla apenas pela profissão.
4. As duplas têm um minuto para combinar uma cena. Improvisam, apresentam-se como profissionais.
5. Em seguida, cada dupla (por profissão) tem 1 minuto para se apresentar.
6. Todos se apresentam. O grupo tenta identificar o sexo de cada elemento da dupla.
7. No final, o facilitador abre espaço para comentários e debate sobre estereótipos.
O que a família, a escola e a sociedade ensinam aos meninos e meninas sobre ser homem e ser mulher?
Resultado esperado: Debate das concepções de gênero e características femininas e masculinas ligadas às
diferentes profissões.
Jogo da Mochila
Objetivo: Reconhecer o outro como alguém singular em desejo, pensamento, maneira de perceber o
mundo; considerar os riscos decorrentes de se guiar apenas pelo desejo próprio.
Duração: 1 hora.
Material: Sala ampla e confortável, cartolinas, folhas de papel, canetas coloridas, revistas, jornais atuais e cola.
Desenvolvimento:
Atividade em grupo:
Se não encontrar objetos no local, desenhá-los ou escrever seus nomes num papel.
Os dois grupos não podem se comunicar nesta hora. É surpresa!
A mochila pode ser um saco de supermercado contendo os objetos.
Variações:
1. Observar as mochilas;
2. Dar um adjetivo/qualidade para o homem e para a mulher de acordo com o que tem na mochila.
Exemplo: ele/ela é faceira...
3. Fazer uma troca de objetos de uma mochila para a outra (um a um) e ir nomeando o personagem.
Exemplo: agora ele/ela ficará _______ a cada mudança que ocorre.
4. Pode-se acrescentar novos objetos.
5. Retirar de cada mochila o que mais caracteriza ser essa mochila de mulher ou de homem.
6. Ao final da atividade, o facilitador propõe uma síntese que aborde as semelhanças e diferenças que
observarem durante o jogo.
Resultado esperado:
Pensar nas questões de gênero: o que é esperado do homem e o que é esperado da mulher na sociedade.
Estereótipos
Objetivo: Conversar sobre os estereótipos que dificultam a expressão dos adolescentes; conhecer como um
"modelo pronto" interfere nos sentimentos e na vivência da sexualidade de homens e mulheres.
Duração: 50 minutos.
1. O facilitador pede ao grupo para lembrar frases que se ouve desde criança (em casa, na escola, na tv)
que têm a ver com sexualidade.
2. Todas as frases são escritas em tiras grandes de papel.
3. O grupo faz um meio-círculo. Um garoto e uma garota ficam de pé, de frente para o grupo.
4. os adolescentes lêem as tiras de papel e colocam, uma a uma, sobre as partes do corpo onde se
relacionam essas mensagens. Por exemplo: "Homem que é homem não chora". Onde colocar? Na
frente do coração do garoto?
5. O grupo observa onde ficam as frases e discute semelhanças e diferenças que há na educação dos
meninos e das meninas, as conseqüências deste modelo e possíveis mudanças.
Resultados esperados:
Duração: 30 a 45 minutos.
Material: Tiras de papel com frases escritas (ver as frases na Folha de Recursos do Coordenador) e quadro-negro
ou folhas grandes de papel.
Observação: Leve em conta a sensibilidade dos adolescentes. Se o grupo rir da resposta de algum deles, lembre
que todo mundo acredita num mito.
Desenvolvimento:
1. Diga aos jovens que vocês vão participar de um jogo que os ajudará a saber a verdade sobre os mitos
relacionados com a sexualidade. Esclareça que, embora sexo e sexualidade estejam presente em
todas as áreas de nossa sociedade (televisão, livros, revistas e filmes), raramente a informação
correta é fornecida. Explique que os mitos, boatos e superstições freqüentemente são aceitos como
realidade.
2. Divida o grupo em duas equipes e peça que fiquem em lados opostos da sala. Cada subgrupo deverá
escolher um nome para si.
3. Apresente as tiras com as frases viradas para baixo. Peça a um voluntário de uma das equipes que
escolha um dos papéis e leia o que está escrito em voz alta. Os membros da equipe podem falar entre
si durante algum tempo para determinar se a frase é um mito ou uma realidade. O voluntário que fez
a leitura deve anunciar a decisão final do grupo.
4. Em seguida, diga se a resposta está correta e marque um ponto sob o nome da equipe num cartaz.
5. Continue com os demais voluntários das equipes, até que todas as frases tenham sido discutidas.
6. Marque um tempo para a discussão de cada frase. Aproveite esse tempo para dar informações
adicionais, caso necessário.
7. Comente os pontos de discussão.
Atividades opcionais: Peça aos adolescentes que discutam os mitos sexuais com seus pais. Além disso, que
verifiquem os mitos em que seus pais acreditavam quando eram jovens. Marque cinco minutos para discutir os
mitos dos pais na sessão seguinte.
Realidade 2 - Uma vez que uma menina tenha tido sua primeira menstruação,
poderá ficar grávida. Quando uma menina começa a ter os períodos menstruais,
significa que seus órgãos reprodutores começaram a funcionar e que, por isso,
pode ficar grávida. Entretanto, isso não quer dizer que esteja pronta para ter um
filho, nem que seu corpo esteja maduro para tê-lo.
Mito 4 - Não é saudável para a menina lavar a cabeça ou nadar durante o seu
período menstrual. Não há razão nenhuma para que uma mulher restrinja suas
atividades durante a menstruação. Atividade física diminui cólicas menstruais.
Mito 6 - Umo adolescente precisa da autorização dos pais para solicitar métodos
anticoncepcionais num serviço de planejamento familiar. Os serviços de
planejamento familiar geralmente asseguram o sigilo de seus atendimentos
(Observação ao coordenador: verifique se isso ocorre em sua comunidade).
Mito 8 - Uma moça não pode engravidar se teve poucas relações sexuais. Uma
mulher pode ficar grávida sempre que mantém relações sexuais, inclusive na
primeira vez.
Realidade 9 - Uma moça pode ficar grávida se tiver relações sexuais durante a
menstruação. É possível que uma moça fique grávida durante seu período
menstrual. Se os ciclos menstruais são curtos e o período menstrual longo, a
ovulação pode ocorrer no final da menstruação.
Mito 12 - Uma vez que se tenha curado da gonorréia, não se volta a contraí-la.
Uma pessoa pode adquirir gonorréia tantas vezes quanto tenha relações sexuais
com um parceiro infectado. Por isso, é importante que qualquer pessoa que tenha
sido tratada de gonorréia (ou de qualquer outra doença sexualmente
transmissível) certifique-se de que seu parceiro sexual também seja tratado.
Mito 16 - Uma moça pode saber sempre exatamente qual é o seu período fértil,
a fim de evitar a gravidez. Ninguém pode estar absolutamente segura de quando
ovula. Embora os métodos não naturais (Billings, tabela, temperatura) possam
funcionar com alguns casais, são muito seguros, e implicam em muitas regras
rígidas sobre quando o casal pode ter relações sexuais. Esses métodos podem ser
de difícil utilização pelos jovens.
Mito 21 - Uma vez que o homem esteja excitado e tenha uma ereção, deve
continuar até o fim, porque pode ser perigoso interromper o processo. Não é
perigoso não ejacular, depois do homem ter tido uma ereção. Às vezes, o rapaz
pode se sentir mal caso se mantenha excitado durante um longo período. Isso
passará se ele conseguir relaxar.
Realidade 23 - Uma moça pode ficar grávida na primeira vez em que mantém
relações sexuais. Uma moça pode ficar grávida na primeira vez ou em qualquer
das vezes em que tenha relações sexuais, a menos que utilize um método
anticonceptivo eficaz.
A Visita do E.T
Objetivo: Auxiliar os adolescentes em questionamentos relativos à sexualidade.
Duração: 50 minutos.
Material: Sala ampla, 5 cartolinas, 5 pincéis atômicos, fita crepe e adereços para a cabeça.
Desenvolvimento:
Resultado esperado: Verbalização de fantasias e assuntos desprovidos das "amarras sociais", isto é, de
preconceitos, estigmas, estereótipos e crenças.
Conhecendo nosso Corpo II
Objetivo: Conhecer o funcionamento do aparelho reprodutor masculino e feminino, levantando mitos e
tabus sobre o assunto.
Duração: 1 hora.
Desenvolvimento:
1. 1. Manter a mesma divisão dos grupos e sortear as turmas: Ovulação - menstruação - masturbação -
poluição noturna.
2. 2. Levantar nas discussões conhecimento prévio em mitos e tabus existentes.
3. 3. Apresentação para o fechamento da atividade.
4. 4. Esclarecer as dúvidas.
5. 5. Falar sobre os mitos e tabus existentes naquela comunidade
Duração: 30 minutos.
Desenvolvimento:
Ex:
Beijos X
Frases carinhosas X X
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Eu recebo de_________________________________________________________________
Beijos______________________________________________________________________
Abraços _____________________________________________________________________
Maltrato
_____________________________________________________________________
Consolo ____________________________________________________________________
Compreensão ________________________________________________________________
Aborrecimento _______________________________________________________________
Gritos ______________________________________________________________________
Ajuda ______________________________________________________________________
Conversa ___________________________________________________________________
Atenção ____________________________________________________________________
Carícias ____________________________________________________________________
Conquistas _________________________________________________________________
Informação __________________________________________________________________
Duração: 40 minutos.
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Material: Cartolinas, revistas velhas, tesouras, cola branca, gizão de cera e hidrocor, canetas pilot e papel
chamex.
Desenvolvimento:
1. Dividir o grupo em 2 subgrupos. Solicitar que um deles discuta o que é ficar e o que é namorar. Estes
subgrupos apresentarão os seus trabalhos com diferentes formas de comunicação. O 1º fará uma colagem, o 2º
fará uma pequena dramatização.
Sugestões para reflexão: Após as apresentações, o facilitador discutirá com o grupo a importância do
relacionamento amoroso na adolescência e em todas as idades, ressaltando os fatores individuais e culturais que
nele influenciam, dando ênfase às relações de gênero, e como esses fatores interagem nas idealizações pessoais
como a crença de que existe alguém que corresponderá a todas as idealizações criadas, na convivência de duas
pessoas e na saúde sexual.
Negociação
Objetivo: A instrumentalização para a negociação do uso de anticoncepcionais com os parceiros, o
reconhecimento e a busca de possíveis soluções frente a conflitos no relacionamento.
Duração: 60 minutos.
Desenvolvimento:
1. 1. O facilitador explica a dinâmica e pede aos participantes que se subdividam em grupos de até 6
pessoas.
2. 2. Após, designará um roteiro que deverá ser encenado pelo grupo. O grupo montará uma encenação
usando quantos personagens achar necessário.
3. 3. Após o tempo estabelecido para o preparo da encenação, reúne os grupos e pede a cada um que
represente para os demais.
4. 4. Depois que todos os grupos se apresentarem, faz as observações necessárias acerca do trabalho.
Explora, também, as sensações experimentadas por esta vivência.
5. 5. Fecha o exercício informando-os que antes de se iniciar uma negociação, é necessário pensar:
o Quais são os meus argumentos?
o Quais serão os argumentos da outra pessoa e como poderei responder a eles?
o Até onde posso ceder?
o Qual a solução melhor para as duas partes?
Roteiros
Grupo I
Jade e Daniel estão tendo relação sexuais há três meses e até agora não usaram
nenhum método contraceptivo. Eles têm medo de ir a uma farmácia ou a um
posto de saúde porque acham que todo mundo vai ficar sABEndo que eles estão
transando.
Representação
Grupo II
Lena e Felipe estão transando há seis meses. O método que estão usando é a
tabelinha, só que, mesmo marcando tudo direitinho na sua agenda e sendo super
regulada, Lena está muito insegura.
Ela acha que Felipe poderia usar a camisinha, já que é fácil de comprar e assim
ela não vai dar bandeira em casa. Acontece que Felipe é terminantemente contra.
Representação
Grupo III
Quando Fernando disse que não dava porque estava preocupado com a prova,
Dorothy ficou muito brava dizendo que ele não era homem.
Representação
Casos e Casos
Objetivo: Encorajar os adolescentes a buscarem soluções decisivas para as situações da vida real.
Duração: 40 minutos.
Material: Sala ampla e confortável que permita a formação de grupos, folhas de papel sulfite, folhas com
situações descritas.
Desenvolvimento:
EXEMPLOS DE SITUAÇÕES
Situação 1
"Quando conheci meu vizinho, éramos só amigos. Com o passar do tempo acabamos saindo juntos e, hoje, apesar
de já ter se mudado, ele vem todos os dias na minha casa. Como está estudando, não quer se prender a
ninguém. Só quer transar, mas não somos namorados. Será que se eu transar, ele fica comigo?" (Revista Meu
Amor, nº 39)
Situação 2
"Tive uma criação muito repressora. Meus pais não me deixam namorar nem sair com meus amigos. Agora, estou
apaixonada por um garoto que me curte um monte, só que ele usa drogas e eu quero ajudá-lo a sair dessa."
Situação 3
Alex, 16 anos, namora Marina de 17, há quase um ano. Ela está terminando o 2º grau e está em dúvida se vai
para a Universidade ou se começa a trabalhar. Seus pais não são ricos e às vezes até enfrentam dificuldades. Há
uma semana, Marina lhe contou que acha que está grávida. Agora Alex tem que tomar uma decisão em sua vida.
Situação 4
"Tenho 15 anos, estudo e estou gostando de um cara mais velho. Minhas amigas dão a maior força para ficarmos
juntos. Ele também está a fim. Tenho medo de me envolver e depois não dar certo. O que devo fazer? " (Revista
Querida, Ano VI nº 100)
Duração: 1 hora.
Desenvolvimento:
Frio na Barriga
Objetivo: Estimular a reflexão sobre os sentimentos que as pessoas têm em relação a um relacionamento
sexual e que dificultam o estabelecimento de atitudes preventivas.
Duração: 50 minutos.
Material: Sala ampla e sem cadeiras fixas, papel e lápis para todos, quadro-negro ou parede lisa e giz.
Desenvolvimento:
1. O facilitador solicita que formem pequenos grupos, só de meninos e só de meninas. Solicita que
cada pessoa, individualmente, imagine uma cena de transa.
2. Depois de alguns minutos, pede que cada pessoa:
o pense em três palavras que mais tem a ver com a cena pensada;
o o que teme que aconteça;
o o que não pode acontecer de jeito nenhum.
3. Em seguida, pede que cada participante escreva numa folha de papel, sem se identificar, as respostas
a esses três ítens.
4. Os grupos, masculino e feminino, se reúnem, tabulam as respostas e apresentam para os demais.
Enquanto vão sendo apresentadas as respostas, o educador divide o quadro-negro em duas partes
(feminino e masculino) e vai escrevendo as respostas no quadro. Quando todas as respostas forem
lidas, compara junto com os participantes os pontos comuns e os diferentes, apresentados pelos
grupos de meninos e de meninas.
As Cores da Prevenção
Objetivos: Identificar todos os métodos contraceptivos e identificar os de uso mais indicado e sua eficácia.
Duração: 50 minutos.
Material: Papel pardo, pincéis atômicos de várias cores, fita adesiva e etiquetas circulares coloridas (verde,
amarela, vermelha).
Desenvolvimento:
Resultado esperado: Reflexão sobre o planejamento familiar e os diferentes métodos anticoncepcionais; modo
das pessoas se relacionarem consigo mesmas e com os outros; discussão dos estereótipos conhecidos pela
comunidade.
Paternidade/Maternidade: Agora ou Depois?
Objetivo: Ajudar os adolescentes a refletirem sobre o impacto que um bebê teria em suas vidas agora e no
futuro.
Duração: 30 a 40 minutos.
Desenvolvimento:
Refletir sobre os vários contextos sócio-culturais e características individuais que podem ocorrer na
gravidez na adolescência.
Salientar que a gravidez também tem mudanças positivas.
Haveria diferenças no efeito que um filho pode ter na vida de uma moça e na de um rapaz?
Atividades opcionais: Peça que os adolescentes entrevistem seus próprios pais, assim com pais de filhos
pequenos. Como os filhos mudam a vida das pessoas? Em seguida, reúna o grupo para que compartilhem suas
conclusões.
Estudo de Caso
Objetivo: Que os participantes do grupo tenham a oportunidade de discutir e se posicionar frente a um caso
de gravidez na adolescência, bem como de refletir acerca da importância de se planejar uma transa e de
fazer contracepção.
Duração: 50 minutos.
Material para cada grupo: Cópia do estudo de caso "A estória de Camila"; lápis ou canetas; folhas em branco para
as respostas.
Desenvolvimento:
1. O instrutor forma subgrupos de até 8 pessoas e solicita-lhes que escolham alguém para coordenar.
2. Explica a dinâmica, distribui para cada grupo as três folhas com "A estória de Camila" e esclarece as
funções da coordenação no subgrupo.
3. As funções do coordenador serão: distribuir as partes do estudo de caso, para que todos leiam e
respondam as questões ao final de cada página; permitir que todos os membros do grupo se
posicionem e anotar as respostas em uma folha em branco. Convém ao instrutor se reunir um pouco
antes com quem coordenará, para tirar dúvidas quanto à dinâmica. Deixar bem claro que só se passa
à parte seguinte da estória depois de discutidas as questões.
4. Após o tempo determinado, pede que as respostas de cada grupo sejam apresentadas em plenário
pelo coordenador.
5. O instrutor encerra a dinâmica, fazendo comentários sobre a iniciação sexual da população jovem, a
gravidez na adolescência, a importância de planejar a contracepção e que isso não tira o prazer nem
do homem, nem da mulher.
arte 1
A estória de Camila
Camila tem 15 anos e é a filha mais velha, numa família de três irmãos. A sua mãe é secretária em uma grande
empresa e trabalha o dia inteiro; à noite, mesmo quando está atarefada, sempre encontra um tempinho para
conversar com os filhos e ver se vai tudo bem com eles. O pai também trabalha o dia todo.
Quando terminou a 8ª série, Camila foi com a família de sua melhor amiga passar as férias em Salvador. Era a
primeira vez que ela viajava sem a sua própria família e por isso sua mãe lhe fez mil recomendações, mesmo
confiando no bom senso da filha e acreditando que havia lhe dado todo tipo de informação possível sobre
sexualidade.
O sol, a praia, o calor, tudo era maravilhoso e Camila sentia que estava vivendo o melhor período da sua vida.
Teve certeza disso quando conheceu Tiago. Um mineiro de Itajubá, 18 anos, olhos cor de mel.
O namoro corria solto, gostoso, até que um dia Tiago convidou Camila a ir na casa em que ele estava hospedado
porque todo mundo tinha ido a Itaparica e eles poderiam ficar toda a tarde juntos, sozinhos e tranqüilos.
Camila pensou um pouco e resolveu aceitar. Afinal, estava apaixonada e se sentia preparada para iniciar sua vida
sexual.
Parte 2
A estória de Camila
Quando chegou na casa de Tiago, Camila teve certeza que a transa ia rolar. O ambiente cheirava a caju maduro,
Tiago estava super romântico. Foram para um canto da sala e começaram a se beijar e a se abraçar.
Um dado momento Camila disse que era virgem, que não tomava pílula e que tinha medo de engravidar. Tiago
acalmou-a dizendo que ninguém engravida na primeira vez que transa, que ele tinha certeza.
Camila, então, lhe disse que sua mãe sempre lhe dizia que se cuidasse e que todo mundo deveria usar camisinha
por causa da aids. Tiago ficou nervoso: "Transar com camisinha é o mesmo que chupar bala com papel" - disse
ele. "Além do mais eu não sou homossexual, nem tomo drogas. Não ponho camisinha de jeito nenhum".
Parte 3
A estória de Camila
As férias acabaram e Camila voltou para casa. Ficava horas pensando naquela tarde, lembrando detalhe por
detalhe e escrevendo longas cartas para Tiago. Tiago, por sua vez, também ia lhe escrevendo cartas e mais
cartas.
Depois de um mês e meio, Camila percebeu que alguma coisa estava acontecendo, tinha enjôos constantes e sua
menstruação estava atrasada.
A mãe de Camila notou que sua filha estava muito agoniada. Nem parecia aquela Camila que tinha voltado tão
radiante e apaixonada das férias. È noite, quando voltou do trabalho, foi até o quarto da menina e perguntou-lhe
o que estava acontecendo.
Quando Camila contou, sua mãe começou a chorar e a lhe dizer que ela tinha lhe dito mil vezes que se prevenisse
e que ela tinha que ter tomado esses cuidados.
No dia seguinte foram ao médico e veio a confirmação. Camila estava realmente grávida.
Observações:
Contracepção de emergência - até 72 horas - dosagem de pílula - procurar médico
Aborto legal: risco de vida da mãe, estupro (tentativas - anomalia fetal) - Cytoteck
Lembrar prevenção - conversa inicial sobre métodos - uso da camisinha
Idade ideal - conversa antes - lembrar que o diálogo significa amadurecimento
Resgatar "tragédias"
Duração: 1 hora.
Material: Sala ampla e confortável, folhas grandes de papel pardo, folhas de papel, canetas coloridas e cola.
Desenvolvimento:
Resultados esperados:
Desenvolvimento:
A quem cabe a decisão final sobre ter ou não ter esse filho?
A legislação em vigor, em relação ao aborto e à violência sexual.
Resultado esperado: