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Sumário
1 Introdução 2
2 O teorema 3
2.1 O contexto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3 Resultados preliminares 4
3.1 Lema I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.2 Lema II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4 Prova do teorema 12
5 Corolário 15
6 Engenharia matemática 19
Lembre-se que a matemática é uma livre criação da mente humana e, como disse
Cantor − o inventor da moderna teoria da infinitude, descrita por Wallace −,
a essência da matemática reside na liberdade, na liberdade de criar. A história,
A Métrica
porém, Quântica
julga essas criações por sua beleza duradoura eGentil,
pela oextensão
iconoclasta
com que
elas iluminam outras ideias matemáticas ou o universo fı́sico, em suma, por sua
“fertilidade”. (Gregory Chaitin/Matemático e cientista da computação)
Resumo
1 Introdução
A Métrica Quântica
Gentil, O iconoclasta gentil.iconoclasta@gmail.com
Universidade Federal de Roraima, Boa Vista, RR, Brazil
Sumário
2
2
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
2 O teorema
n 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5
j 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
n
j−1 1 0, 5 0, 25 0, 125 0, 0625 2 1 0, 5 0, 25 0, 125 3 1, 5 0, 5 0, 375 0, 1875 4 2 1 0, 5 0, 25 5 2, 5 1, 25 0, 625 0, 3125
2
n−1
0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 2 1 0 0 0 3 3 0 0 0 4 6 1 0 0
2j−1
n
1 0 0 0 0 2 1 0 0 0 3 3 0 0 0 4 6 1 0 0 5 10 5 0 0
2j−1
{ a1 , a2 , a3 , a4 }
1 1 1 1 { a1 , a2 , a3 , a4 } 1 1 1 1
−1 1 1 1 { −, a2 , a3 , a4 } 0 1 1 1
1 −1 1 1 { a1 , −, a3 , a4 } 1 0 1 1
−1 −1 1 1 { −, −, a3 , a4 } 0 0 1 1
1 1 −1 1 { a1 , a2 , −, a4 } 1 1 0 1
( )
i−1
j−1 −1 1 −1 1 { −, a2 , −, a4 } 0 1 0 1
aij = (−1) 2
1 −1 −1 1 { a1 , −, −, a4 } 1 0 0 1
−1 −1 −1 1 { −, −, −, a4 } 0 0 0 1
ji − 1k 1 1 1 −1 { a1 , a2 , a3 , − } 1 1 1 0
1 1 0 1 1 0
aij = (−1) 2
j−1 −1 −1 { −, a2 , a3 , − }
1 −1 1 −1 { a1 , −, a3 , − } 1 0 1 0
−1 −1 1 −1 { −, −, a3 , − } 0 0 1 0
1 1 −1 −1 { a1 , a2 , −, − } 1 1 0 0
−1 1 −1 −1 { −, a2 , −, − } 0 1 0 0
1 −1 −1 −1 { a1 , −, −, − } 1 0 0 0
−1 −1 −1 −1 { −, −, −, − } 0 0 0 0
2
(i) ⌊ x ⌋ ≤ x < ⌊ x ⌋ + 1;
(ii) x ≤ y ⇒ ⌊ x ⌋ ≤ ⌊ y ⌋;
(iv) ⌊ x ⌋ + ⌊ y ⌋ ≤ ⌊ x + y ⌋ ≤ ⌊ x ⌋ + ⌊ y ⌋ + 1;
j ⌊x⌋ k j x k
(v) = , para todo m ∈ Z;
m m
jxk
(vi) 0 ≤ ⌊ x ⌋ − 2 ≤ 1.
2
Prova: Ver livro ao lado. ■
3 Resultados preliminares
Corolário 1.
j aSejam
k a, b ∈ N, com b > 0 e q o quociente da divisão de a por b.
Então, q = .
b
a r r
= q + , com 0 ≤ < 1. (1)
b b b
4
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
a = b · q + r ≥ b q ≥ b ⇒ a ≥ b.
3.1 Lema I
n + 1 = N · q1 + r1 e 0 ≤ r1 < N (3)
n = N · q2 + r2 e 0 ≤ r2 < N (4)
5
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
(q1 − q2 ) N + r1 − r2 = 1 (5)
Observe que jn + 1k j n k
q1 = e q2 =
N N
Então, sendo
n n+1 j n k jn + 1k
< ⇒ ≤ ⇒ q2 ≤ q1 .
N N N N
q1 − q2 ≥ 1 ⇒ (q1 − q2 ) N ≥ N
r2 = (q1 − q2 ) N − 1 = k N − 1
0 ≤ kN − 1 < N ⇐⇒ 1 ≤ kN < N + 1
6
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
3.2 Lema II
n n
anj = −2
2j 2 j+1
j 20 k j 20 k
j=0 ⇒ a20,0 = −2 = 20 − 2 · 10 = 0
2 0
20+1
j 20 k j 20 k
j=1 ⇒ a20,1 = − 2 1+1 = 10 − 2 · 5 = 0
21
2
j 20 k j 20 k
j=2 ⇒ a20,2 = − 2 2+1 = 5 − 2 · 2 = 1
22
2
Prosseguindo, obtemos 20 = (0 0 1 0 1)2 . De outro modo,
20 = 0 · 20 + 0 · 21 + 1 · 22 + 0 · 23 + 1 · 24 .
Dedução da fórmula
a 2 ⇒ a = 2 q0 + r0 , com 0 ≤ r0 < 2.
r0 q0
jak
Segundo o corolário 1, p. 4, temos q0 = . Portanto
2
jak
r0 = a − 2 q0 = a − 2
2
7
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
a 2 ⇒ q0 = 2 q1 + r1 , com 0 ≤ r1 < 2.
r0 q0 2
r1 q1
Onde
jq k jak j a k
2
q1 = 0
= =
2 2 22
Portanto jak j a k
r1 = q0 − 2 q1 = −2
2 22
a 2
r0 q0 2
r1 q1 2 ⇒ q1 = 2 q2 + r2 , com 0 ≤ r2 < 2.
r2 q2
Onde
jq k j a k j a k
22
q2 = 1
= =
2 2 23
Portanto j a k j a k
r2 = q1 − 2 q2 = −2 3
22
2
Esse processo pode ser repetido; porém, como cada quociente obtido é não
negativo e necessariamente menor que o anterior (q0 > q1 > q2 > · · · ) vai chegar
um momento em que o quociente é menor 2; logo, pela proposição 1, p. 5, na
divisão seguinte obteremos um quociente nulo.
a = 2 q0 + r0 , 0 ≤ r0 < 2
q0 = 2 q1 + r1 , 0 ≤ r1 < 2
q1 = 2 q2 + r2 , 0 ≤ r2 < 2
(6)
..................... ...............
qn−2 = 2 qn−1 + rn−1 , 0 ≤ rn−1 < 2
qn−1 = 2 · 0 + rn , 0 < rn < 2.
a = 2 (2 q1 + r1 ) + r0 = 22 q1 + 2 r1 + r0
8
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
a = 22 (2 q2 + r2 ) + 2 r1 + r0 = 23 q2 + 22 r2 + 2 r1 + r0
a = 22 q1 + 2 r1 + r0
a = 23 q2 + 22 r2 + 2 r1 + r0
.....................................................
a = 2n−1 qn−2 + 2n−2 rn−2 + · · · + 22 r2 + 2 r1 + r0
Ou ainda
a = r0 + r1 · 2 + r2 · 22 + · · · + rn−1 · 2n−1 + rn · 2n
9
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
jq k j⌊ a
⌋k
2k+1
qk+1 = k
=
2 2
j a k j a k
2k+1
qk+1 = =
2 2(k+1)+1
◀
Agora vamos provar a fórmula
j a k j a k
rn = − 2
2n 2n+1
n = n0 + n1 · p + n2 · p2 + · · · + nk · pk
r = r0 + r1 · p + r2 · p2 + · · · + rk · pk
10
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
n = (n0 n1 n2 . . . nk )2
r = (r0 r1 r2 . . . rk )2
Nota: Tivemos sorte em perceber que esse resultado do Lucas tinha a ver com o Belo Teorem
teorema que já havíamos tentado demonstrar por duas vezes, mas antes tivemos Gentil, O iconoclasta
que provar o seguinte critério: Universidade Federal de Roraima, Boa Vista, RR, Br
n
é ímpar ⇐⇒ ni ≥ ri , ∀ i = 0, 1, . . . , k.
r
Prova:
nj
(⇒) Suponha que nj < rj para algum j ∈ { 0, 1, . . . , k }; então = 0,
rj
substituindo este resultado no lado direito de (8) resulta
n n
≡0 (mod 2) ⇒ é par.
r r
0 0 1 Inclui bibliografia.
e-ISBN 978-85-244-0386-6
CDD-512
11
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
Exemplos:
20
(a) Determine a paridade de .
15
20 = (0 0 1 0 1)2
15 = (1 1 1 1 0)2
20
Como n0 < r0 , temos que é par.
15
60
(b) Determine a paridade de .
20
60 = (0 0 1 1 1 1)2
20 = (0 0 1 0 1 0)2
60
Como i ≥ ri , temos que
UmnBelo Teorema - I é ímpar. Gentil, o iconoclasta
20
2 O teorema
4 Prova do teorema
n−1
n n
j−1 ∈ Z ⇐⇒ j−1 e j−1 têm paridades distintas.
2 2 2
Prova:
(⇒) Inicialmente observamos que 2 tem, em seu desenvolvimento binário, um
j−1
2 = 0 · 20 + 0 · 21 + · · · + 0 · 2 + 1·2
j−1 j−2 j−1
12
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
n 1 n n
Por hipótese ∈ Z, então · = j pode ou não ser inteiro.
2 j−1
2 2j−1 2
Consideremos dois casos:
n n
1o ) ∈ Z e j ∈ Z. Neste caso, pelo lema 1, p. 5, temos
2j−1 2
j n k jn−1k j n k jn−1k
= + 1, = +Um1.Belo Teorema - I
2j−1 2j−1 2j 2j
Com estas informações vamos compor o seguinte bit (quem disse que os bits são
indecomponíveis?):
j n k j n k
n
n
an(j−1) = −2 j anj = −2
2 j−1
2 2j 2 j+1
jn−1k j
n−1k
= +1−2 +1
2j−1 2j
jn−1k jn−1k
= −2 −1
2 j−1
2j
2j−1
ímpar.
n
portanto é par.
2j−1
n n
2o ) ∈ Z e j ̸∈ Z. Neste caso, temos
2j−1 2
j n k jn−1k j n k jn−1k
= + 1, =
2j−1 2j−1 2j 2j
jn−1k jn−1k
= +1−2
2j−1 2j
13
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
n−1
que implica que é par.
2j−1
Por outro lado, todos os dígitos do desenvolvimento bináriode n são maiores
n
ou iguais aos do desenvolvimento de 2 , o que implica que é ímpar.
j−1
2j−1
n n−1 n
(⇐ ) Se e têm paridades distintas, então j−1 ∈ Z.
2j−1
2j−1
2
n n−1
Suponha, sem perda de generalidade, que é ímpar e é par.
2j−1 2j−1
Podemos escrever
n
H1 : é ímpar.
2j−1
n
⇒ T: ∈ Z.
2 j−1
n−1
H2 :
é par.
2j−1
2j−1
2 anj = −2
2j 2 j+1
1 n n
Temos que · j−1 = j ̸∈ Z, logo
2 2 2
j n k jn−1k j n k jn−1k
= e =
2j−1 2j−1 2j 2j
Portanto
jn−1k jn−1k j n k jn−1k
−2 = − 2 =1
2j−1 2j 2j−1 2j
14
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
Auxiliar
5 Corolário
Gentil, O iconoclasta gentil.iconoclasta@gmail.com
Sumário
m=1 m=4
↓ ↓ ...
1 1 1 1 Coluna 2
−1 1 1 1
a11 =1 q1 =1
1 −1 1 1 •
−1 −1 1 1 1 1
1 1 −1 1 −1 −1
q2 =−1
1 1
−1 1 −1 1
( ) −1 −1
n−1
m−1
an = (−1) 2 1 −1 −1 1
........
−1 −1 −1 1
1 1 1 −1 Coluna 3
jn − 1k
−1 1 1 −1
bn = (−1) 2
m−1 a11 =1 q1 =1
1 −1 1 −1 •
Belo Teorema
−1 −1 1 Belo Teorema
−1 1 1 1 1
1 1 −1 −1 −1 −1 −1 −1
Gentil, O iconoclasta Gentil, O gentil.iconoclasta@gmail.com
iconoclasta q2 =−1
gentil.iconoclasta@gmail.com
1 1 1 1
Universidade Federal de Roraima, Boa Vista, Universidade
RR, Brazil
−1 Federal
1 −1 −109.02.2024
de Roraima, Boa Vista, RR, Brazil 09.02.2024
−1 −1 −1 −1
1 −1 −1 −1
..................
−1 −1 −1 −1
Sumário Sumário
bn = (−1) 2
m−1
an = (−1)
m−1
2
15
an = 1 = bn
(p + 1) − 1 (p − 1) + 1
1o ) = ∈ Z . Sendo assim, temos
2m−1 2m−1
(p+1)−1
p−1
+1
m−1 m−1
(−1) 2
= (−1) 2
( 2m−1 ) + 1
p−1
= (−1)
(p + 1) − 1 (p − 1) + 1
2o ) = ̸∈ Z . Sendo assim, temos
2m−1 2m−1
(p+1)−1
( m−1 )
p−1 p−1
m−1 m−1
(−1) 2
= (−1) 2
= (−1) 2
16
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
j
n n k
Isto é, , e µn2m são simultaneamente par ou ímpar.
2m 2m
Observe que este corolário nos
fornece
um critério bastante simples para
n
decidirmos sobre a paridade de , bem como obter o m-ésimo bit no
2m
desenvolvimento binário de n.
Exemplos:
50
(a) n = 50, m = 3. Temos 3 = 6, 25. Como a parte inteira de 50/8 é par,
Belo 2Teorema
50
concluímos que é par. E ainda, µ50
23
= 0.
8
Gentil, O iconoclasta gentil.iconoclasta@gmail.com
Universidade Federal de Roraima, Boa100
Vista, RR, Brazil 09.02.2024
(b) n = 100, m = 2. Temos 2 = 25. Como a parte inteira de 100/4 é ímpar,
2
100
concluímos que é ímpar. E ainda, µ100
22
= 1.
Sumário 4
A Métrica
Confirmando na calculadora, Quântica
temos:
100 = 0 · 20 + 0 · 21 + 1 · 22 + 0 · 23 + 0 · 24 + 1 · 25 + 1 · 26
17
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
( 2m−1 )
n−1 n−1
µ
(−1) = (−1) 2m−1
Sumário
{ a1 , a2 , a3 , a4 }
1 1 1 1 { a1 , a2 , a3 , a4 } 1 1 1 1
−1 1 1 1 { −, a2 , a3 , a4 } 0 1 1 1
1 −1 1 1 { a1 , −, a3 , a4 } 1 0 1 1
−1 −1 1 1 { −, −, a3 , a4 } 0 0 1 1
1 1 −1 1 { a1 , a2 , −, a4 } 1 1 0 1
−1 1 −1 1 { −, a2 , −, a4 } 0 1 0 1
2
1 −1 −1 1 { a1 , −, −, a4 } 1 0 0 1
−1 −1 −1 1 { −, −, −, a4 } 0 0 0 1
1 1 1 −1 { a1 , a2 , a3 , − } 1 1 1 0
14
−1 1 1 −1 { −, a2 , a3 , − } 0 1 1 0
1 −1 1 −1 { a1 , −, a3 , − } 1 0 1 0
−1 −1 1 −1 { −, −, a3 , − } 0 0 1 0
1 1 −1 −1 { a1 , a2 , −, − } 1 1 0 0
−1 1 −1 −1 { −, a2 , −, − } 0 1 0 0
1 −1 −1 −1 { a1 , −, −, − } 1 0 0 0
−1 −1 −1 −1 { −, −, −, − } 0 0 0 0
18
Estas matrizes são úteis para o cálculo de combinações. A matriz anterior, es-
querda, mostra todas as combinações dos elementos do conjunto { a1 , a2 , a3 , a4 },
onde convencionamos que onde consta 1 o elemento entra na combinação, onde
consta −1 não entra. Na matriz da direita trocamos −1 por 0, uma fórmula
para esta matriz é dada por
ji − 1k
1, se é par;
A Métrica Quântica 2 j−1 Gentil, o iconoclasta
aij =
ji − 1k
0, se é ímpar.
2 j−1
6 Engenharia matemática
Não raras vezes, na vida somos movidos por uma espécie de ‘fé ingênua’,
m
era o meu caso, como alguém com apenas um diploma de engenheiro ousaria
X n
1m + 2m + 3m + · · · + nm = a(m−j)
j =0
j +1
19
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
este Brasil afora, estavam estudando para melhorar suas condições salariais e eu, Sumário
aqui, me esforçando para piorar a minha. Com efeito, de saída perderia a metade
1 Introdução 2
2 Espaços Métricos 3
4.1 Convergência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
14
15
6 Funções contínuas 25
creio que fui bem sucedido. O interessante disto tudo é que somente muitos anos
7 Conjuntos conexos por caminhos 29
8 Topologia quântica-II 33
depois atinei com um fato deveras paradoxal: eu havia abandonado a “engenharia” 9 Universo quântico e fenômenos não-locais
45
j =0
n
j +1
a(m−j)
Xj
j
a(m−j) = (−1)k (1 − k + j)m
k
Lema 1 (Gentil, o iconoclasta/Cefet-Paraná/1994). Sendo N um natural arbi- Teorema 3 (Sistemas de numeração). Dados inteiros a e b com a ≥ 0 e b > 1,
trariamente fixado, é válida a seguinte identidade existem inteiros c0 , c1 , . . . , cn , . . ., univocamente determinados pelas seguintes
j n k condições:
n+1
jn + 1k
N , se ̸∈ Z ; (i) Existe um número natural m tal que cn = 0 para todo n ≥ m;
N
= (ii) Para todo n, temos que 0 ≤ cn < b;
N j n k
n+1
+ 1, se ∈ Z. (iii) a = c0 + c1 · b + · · · + cn · bn + · · ·
N N
14
8
20
7
12
6
2
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
Um Belo Teorema - I Gentil, o iconoclasta
O Homem Medíocre
O homem medíocre que renunciasse a sua solenidade
ficaria desorbitado, não podendo viver.
São modestos por princípio. Pretendem que to-
dos o sejam, o que não lhes exige muito; neles sobra
a modéstia, pois estão desprovidos de méritos ver-
dadeiros. Consideram tão nocivo quem afirma as
próprias superioridades em voz alta quanto quem ri
de seus convencionalismos suntuosos. Denominam de
modéstia a proibição de reclamar os direitos naturais
da genialidade, da santidade ou do heróısmo. As
únicas vítimas dessa falsa virtude são os homens excelentes, obrigados a
não pestanejar enquanto os invejosos empanam sua glória. Para os tolos,
nada mais fácil que ser modestos. Eles o são por necessidade irrevogável.
Os mais inflados fingem que o são por cálculo, considerando que essa
atitude é o complemento necessário da solenidade e leva a suspeitar a
existência de méritos pudendos.
Heine disse: “Os charlatães da modéstia são os piores de todos.” E
Goethe sentenciou: “Só os velhacos são modestos”. Isso não impede
que essa reputação seja um tesouro nas mediocracias. Presume-se que o
A Métrica Quântica
modesto nunca pretenderá ser original, nem alçará sua palavra, nem terá
opiniões
Gentil,perigosas, nem desaprovará os governos,
O iconoclasta nem blasfemará dos
gentil.iconoclasta@gmail.com
dogmas sociais.
Universidade O de
Federal homem
Roraima,que
Boa aceita essa
Vista, RR, máscara hipócrita renuncia a
Brazil
21
2