Binomio de Newton

RACIOCÍNIO
LÓGICO
Binômio de Newton
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
RACIOCÍNIO LÓGICO
Binômio de Newton
Thiago Cardoso
1. Números Binomiais......................................................................................................3
1.2. Casos Especiais de Binomiais....................................................................................5
1.3. Triângulo de Pascal...................................................................................................6
1.4. Relação de Stiefel.....................................................................................................8
2. Binômio de Newton................................................................................................... 12
2.1. Soma dos Coeficientes............................................................................................ 15
2.2. Termo Genérico...................................................................................................... 15
Questões de Concurso................................................................................................... 19
Gabarito........................................................................................................................22
Gabarito Comentado. .....................................................................................................23
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Binômio de Newton
Thiago Cardoso
Olá, aluno(a), seja bem-vindo(a) a mais uma aula do nosso curso. Nesta aula, falaremos
sobre Binômios de Newton.
O tema Binômio de Newton é um tema bem específico e costuma ser pouco visto nas pro-
vas de concursos públicos. Porém, considero um assunto muito tranquilo, com pouca teoria.
Por isso, vale a pena estudar.
Portanto, você precisará dar atenção especial à parte final dessas aula. No mais, seguem
meus contatos. Lembre-se também que eu estou disponível pelo Fórum de Dúvidas.
• E-mail: thiagofernando.pe@gmail.com
• WhatsApp: (81) 994 161 322
1. Números Binomiais
Sendo n um número inteiro, um número fatorial n! é definido pela seguinte expressão:
Obs.:
De maneira simples, podemos entendê-lo como o produto de todos os números inteiros de

1 até n. Vejamos exemplos:
Uma observação interessante é que um número fatorial n! sempre contém a expressão de

todos os fatoriais anteriores.
Como exemplo, note que 10! inclui a expressão de 7!, e que 8! inclui também a expressão de 5!
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Por isso, é relativamente fácil dividir dois números fatoriais. Vejamos exemplos:
Devido a essa facilidade, podemos aprender o conceito de números binomiais.

Considere dois números inteiros n e p, de modo que . O binomial de n p a p é o núme-
ro definido pela seguinte expressão.
Obs.:
O termo Cn,p refere-se à combinação. Vale ressaltar que esse conceito de número binomial
é exatamente o mesmo que se estuda em Análise Combinatória.
Vejamos alguns exemplos de números binomiais. Calculemos o binomial de 6, 3 a 3.
Observe que utilizamos cores acima para facilitar a identificação das contas. Colocamos
os números 3! em vermelho evidenciado que eles foram simplificados. Essa simplificação
sempre vai acontecer quando estivermos lidando com números binomiais, pois os fatoriais
são sempre divisíveis um pelo outro.
Vejamos outro exemplo.
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1.2. Casos Especiais de Binomiais
Alguns números binomiais são relativamente simples de calcular. Por isso, é interessante sa-
bermos três casos particulares.
• O binomial de qualquer número 0 a 0 é sempre igual a 1.
• O binomial de qualquer número 1 a 1 é sempre igual ao próprio número.
• O binomial de qualquer número n a n é sempre igual a 1.
Outro caso especial que precisamos saber é sobre os binomiais complementares.
Dois binomiais são complementares quando possuem o mesmo numerador e a soma dos
seus denominadores é igual ao próprio numerador.
Façamos as contas para mostrar que realmente os dois binomiais são iguais.
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Podemos, ainda, demonstrar matematicamente a propriedade dos binomiais complemen-

tares.
1.3. Triângulo de Pascal
O Triângulo de Pascal é formado pelos binomiais. Para construí-los, podemos imaginar uma
tabela em que as linhas representam o numerador e as colunas representam o denominador.
p=0 p=1 p=2 p=3 p=4 p=5 p=6 p=7
n=0
n=1
n=2
n=3
n=4
n=5
n=6
n=7
Figura 1: construção do Triângulo de Pascal
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Se retirarmos as bordas da Tabela, visualizamos mais facilmente o Triângulo de Pascal.
Figura 2: Triângulo de Pascal
Na Figura 2, evidenciamos o Triângulo de Pascal em duas formas:

• À esquerda, mostramos os números no formato de binomial;
• À direita, mostramos os binomiais devidamente calculados.
No Triângulo de Pascal, podemos notar algumas propriedades interessantes. A primeira

delas é que a soma de todos os elementos da mesma linha de um Triângulo de Pascal é igual
a uma potência de 2. Vejamos:
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Figura 3: Soma das Linhas no Triângulo de Pascal
Outra propriedade interessante decorre da Relação de Stiefel. Primeiro, vamos falar sobre
essa interessante relação.
1.4. Relação de Stiefel
A relação de Stiefel envolve a soma de dois binomiais de mesmo numerador.
Obs.:
Mais adiante, faremos a demonstração desse teorema. Por enquanto, vejamos alguns
exemplos.
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Como vimos, a soma desses binomiais representará um incremento no numerador.
Dessa forma, a soma dos dois binomiais.
Portanto, realmente, conseguimos verificar a Relação de Stiefel, nesse caso.

No Triângulo de Pascal, a Relação de Stiefel é bem facilmente visualizada. Vejamos:
Figura 4: Relação de Stiefel no Triângulo de Pascal
Uma relação interessante que pode ser obtida no Triângulo de Pascal é a Relação de Stie-
fel generalizada. Para isso, devemos observar que a soma dos elementos de uma diagonal do
Triângulo de Pascal é igual ao elemento logo abaixo do final dessa diagonal.
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Figura 5: Relação de Stiefel Generalizada
Para isso, observe que as diagonais estudadas na Relação de Stiefel Generalizada cres-
cem para a direita e para baixo. Elas estão destacadas na Figura 5
em vermelho.
O resultado da soma está evidenciado em azul, se localiza logo após o final da diagonal.
Observe que a diagonal de um Triângulo de Pascal é, na verdade, infinita. Podemos fazer

essa mesma conta várias vezes, obtendo vários números diferentes em posições diferentes,
como mostrado na Figura 6.
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Figura 6: Visualização de uma Diagonal no Triângulo de Pascal
1.4.1. Demonstração
Podemos demonstrar a Relação de Stiefel
Vamos igualar os denominadores. Para isso, precisamos efetuar duas operações:

• No binomial à esquerda, multiplicamos em cima e em baixo por p, transformando o de-
nominador de (p – 1)! para p!;
• No binomial à direita, multiplicamos em cima e em baixo por n – p + 1, transformando o
denominador de (n – p)! para (n – p + 1)!
Para isso, lembre-se das propriedades:
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Agora, voltemos à soma de binomiais usando a técnica mostrada.
Como as duas frações possuem o mesmo denominador, basta somar os numeradores.
Observe que o produto (n+1).n! = (n+1)! Com base, nisso podemos reescrever:
Podemos reorganizar o termo da direita.
Chegamos, portanto, à conclusão de que o termo da direita é igual a um binominal de
n +1, p a p.
2. Binômio de Newton
O binômio de Newton corresponde a uma soma de dois fatores elevada a uma potência
inteira.
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Exemplos dessa expressão:
O binômio de Newton pode ser expandido usando os números binomiais que aprendemos
anteriormente.
Obs.:

Você pode ter achado um pouco estranha essa expressão. Mas, não se preocupe, vamos
te ajudar a aprendê-la. O sigma maiúsculo indica um somatório.
Nesse somatório, o termo i é uma variável, que se inicia em i = 0 e termina em i = n. Portan-
to, basta fazer o valor de i variar nesse conjunto de números inteiros. Vejamos:
Fator i Termo do Somatório

i=0
i=1
i=2
... ...
i=n–1
i=n
Tabela 1: Termos do Somatório
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Substituindo os valores obtidos para cada instância, como mostrado na Tabela 1.
Obs.:
Vejamos alguns exemplos de expansão de Binômios de Newton genéricos.
Calculando os binomiais acima, chegaríamos às seguintes expressões.
É interessante observar que o Binômio de Newton pode conter um número real. Nesse
caso, o número real altera os coeficientes do Binômio de Newton, pois ele é multiplicado pelo
número binomial.
Vejamos um outro exemplo em que os dois termos do Binômio de Newton estão sendo
multiplicados por um número real.
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2.1. Soma dos Coeficientes
Podemos calcular com facilidade a soma dos coeficientes de um Binômio de Newton, sem
precisar obter a expansão. Para isso, basta substituir todas as variáveis incógnitas por 1.
Vejamos como exemplo a expansão de um Binômio de Newton de quarta potência.
Se substituirmos a = b = 1, teríamos:
Nós já vimos que essa relação é verdadeira, pois a soma de todos os elementos da n-ésima
linha do Triângulo de Pascal é igual a 2n.
Vejamos um exemplo um pouco mais complexo. Já vimos a expansão do binômio (2x + 3y)³.
Como já fizemos a expansão, podemos calcular a soma dos coeficientes do Binômio sim-
plesmente pela soma direta.
Porém, poderíamos calcular a soma simplesmente substituindo todas as variáveis por 1.

Ou seja, basta fazer x = y = 1.
2.2. Termo Genérico
Outro tema que pode ser cobrado em questões de prova é o coeficiente que acompanha a
potência xp.
Para isso, devemos olhar para a expressão do termo genérico que já vimos anteriormente.
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Obs.:

Nessa expressão, devemos procurar o termo que envolve a potência desejada xp. Por exem-
plo, suponha que queiramos calcular o coeficiente de x4 no desenvolvimento do binômio (2x +
3)8, como faríamos?
• Passo 1: escrever a expressão do termo geral do binômio de Newton.
• Passo 2: reconhecer para qual valor de i, teremos a potência desejada.
Nesse caso, observe que para i = 4, teremos (2x)4, que incluirá exatamente a potência de-
sejada x4.
• Passo 3: substituir o valor de i desejado e obter o termo específico.
Vamos calcular o número binomial e as potências acima.
Observe que 4! = 4.3.2.1, portanto, podemos substituir.
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Façamos algumas simplificações. 8 pode ser simplificado por 4 e por 2; 6 por 3 é igual a 2,
teremos:
Portanto, o coeficiente que acompanha x4 é 5670.

Uma questão de prova poderia complicar um pouco essa questão colocando duas potên-
cias de x dentro do Binômio de Newton. Vejamos um exemplo.
Qual o termo em x13 da expansão do binômio (2x² + x)7?
Porém, nos basta seguir os três passos desenvolvidos na teoria acima.
• Passo 1: escrever a expressão do termo geral do binômio de Newton.
Nesse caso, observe que, como temos um produto de termos em x, podemos realizar algu-
mas operações no termo genérico do binômio.
• Passo 2: reconhecer para qual valor de i, teremos a potência desejada.
Nesse caso, devemos fazer:
• Passo 3: substituir o valor de i desejado e obter o termo específico.
Expandindo o binomial, temos:
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Agora, basta fazer as simplificações para chegarmos ao coeficiente desejado.
Dessa forma, o coeficiente em x13 é 448x13.

E, agora, vamos treinar com algumas questões de prova?
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (IBADE/2018/PREFEITURA DE JI-PARANÁ – RO/PROFESSOR NÍVEL II – MA-
TEMÁTICA) O termo independente de x no desenvolvimento do binômio de Newton é:
a) 72.
b) 78.
c) 80.
d) 84.
e) 92.
Questão 2 (IDECAN/2019/IF-PB/PROFESSOR – MATEMÁTICA 01) No desenvolvimento

de P(x) = (ax² − 2bx + c + 1)² , obtenha o valor do coeficiente de maior grau sendo a = 2, b = -1
e c = 5.
a) 2
b) 4
c) 8
d) 12
e) 16
Questão 3 (FUNCERN/2017/IF-RN/PROFESSOR – MATEMÁTICA) No desenvolvimento

do binômio , o valor de a, para que o coeficiente de b4 seja 28, é:
a)
b)
c)
d)
Questão 4 (IBEG/2017/IPREV/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) No desenvolvimento de

(x + 2 )n . x³ , o coeficiente de xn+1 é igual a:
a) n³ + 1
b) n + 2
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c) 2n(n - 1)
d) n²(n + 1)
e) n² - 3n + 2
Questão 5 (CESPE/2017/SEDF/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – MATEMÁTICA)

Acerca do binômio de Newton, julgue o item seguinte.
A soma dos coeficientes do polinômio p(x) = (10x - 11)85 é um número positivo.
Questão 6 (IBFC/2015/CÂMARA MUNICIPAL DE VASSOURAS – RJ/MOTORISTA) O ter-

mo independente de x no desenvolvimento de é igual a:
a) 10
b) 12
c) 14
d) 15
e) 21
Questão 7 (CONSULPLAN/2010/PREFEITURA DE CONGONHAS – MG/PROFESSOR MA-

TEMÁTICA) Qual é o valor de k no desenvolvimento de para que o coeficiente
numérico do termo em x9 seja 56?
a) 2
b) 1/2
c) 4
d) 6
e) 1/3
Questão 8 (CESPE/SEDU-ES/2010/PROFESSOR DE MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDA-

MENTAL E MÉDIO) Considere p(x) = (2x³ + 3x²)10 = a0 + a,x +... + a,,x”, em que x é um número
real, n é o grau do polinômio p(x) e a0, a1,..., a„ são os coeficientes do polinômio. Com relação a
esse polinômio, julgue os próximos itens.
Os coeficientes a0, a1, …, a19 são todos nulos.
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a0 + a1 + … + an = 510.
Questão 10 (IME – 2015) O valor da soma abaixo é:
a)
b)
c)
d)
e)
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GABARITO
1. d
2. a
3. b
4. c
5. E
6. Anulada
7. a
8. C
9. C
10. d
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (IBADE/2018/PREFEITURA DE JI-PARANÁ – RO/PROFESSOR NÍVEL II – MA-
TEMÁTICA) O termo independente de x no desenvolvimento do binômio de Newton é:
a) 72.
b) 78.
c) 80.
d) 84.
e) 92.
Letra d.
Vamos escrever o termo geral do desenvolvimento do Binômio de Newton.
Precisamos encontrar o termo em que o expoente de x é igual a zero. Basta fazer:
Agora, vamos substituir i = 6 na expressão do termo geral.
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Façamos as simplificações inerentes ao binomial.
Questão 2 (IDECAN/2019/IF-PB/PROFESSOR – MATEMÁTICA 01) No desenvolvimento

de P(x) = (ax² − 2bx + c + 1)² , obtenha o valor do coeficiente de maior grau sendo a = 2, b = -1
e c = 5.
a) 2
b) 4
c) 8
d) 12
e) 16
Letra a.
Primeiramente, vamos substituir os valores fornecidos no enunciado.
Observe que não chegamos a um Binômio de Newton, mas sim a um trinômio. Dessa forma,
as expressões que aprendemos não são exatamente válidas.
Porém, podemos calcular o coeficiente de maior grau. Para isso, notemos que uma expressão
qualquer elevada ao quadrado é igual ao produto dela por ela própria
O coeficiente de maior grau é aquele que pode ser obtido diretamente pelos produtos dos ter-
mos de maior grau dos dois fatores. No caso, é x4.
Observe que não é possível obter um termo em x4 multiplicando dois termos da expressão em
P(x) de nenhuma outra forma.
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Questão 3 (FUNCERN/2017/IF-RN/PROFESSOR – MATEMÁTICA) No desenvolvimento

do binômio , o valor de a, para que o coeficiente de b4 seja 28, é:
a)
b)
c)
d)
Letra b.
Nessa expressão, temos um Binômio de Newton interessante. Vamos escrever a expressão do
seu termo geral.
Agora, precisamos obter o valor de i, para o qual chegamos ao coeficiente em b4. Devemos
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Agora, basta fazer i = 1 e impor que o termo é igual a 28 b4.
Vamos, agora, simplificar o termo b4 e notar que qualquer binomial, cujo denominador seja
igual a 1 é igual ao numerador.
Logo, a é raiz sexta de quatro.
Observe que 4 = 2². Com isso, podemos simplificar a raiz.
Questão 4 (IBEG/2017/IPREV/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) No desenvolvimento de

(x + 2 )n . x³ , o coeficiente de xn+1 é igual a:
a) n³ + 1
b) n + 2
c) 2n(n - 1)
d) n²(n + 1)
e) n² - 3n + 2
Letra c.
Vamos escrever a expressão do termo geral do Binômio de Newton.
Observe que, por fora do binômio, existe um coeficiente x³.
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Observe que queremos achar o expoente n + 1. Para isso, devemos igualar o expoente do ter-
mo geral a n + 1.
Por fim, basta achar substituir o valor i = n – 2 na expressão do termo geral.
Vamos utilizar, agora, o conceito de binomiais complementares.
Portanto, o termo que multiplica xn+1 é 2n(n+1).
Questão 5 (CESPE/2017/SEDF/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – MATEMÁTICA)
Acerca do binômio de Newton, julgue o item seguinte.
A soma dos coeficientes do polinômio p(x) = (10x - 11)85 é um número positivo.
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Errado.
Para obter a soma dos coeficientes de um Binômio de Newton, basta fazer todas as variáveis
incógnitas iguais a 1. Nesse caso, x = 1.
Um fato interessante sobre as potências de –1 é que elas se alternam. Vejamos:
Portanto, as potências pares de (–1) são iguais a +1, e as potências ímpares de (–1) são iguais
a –1. Logo, (–1)85 = –1.
Questão 6 (IBFC/2015/CÂMARA MUNICIPAL DE VASSOURAS – RJ/MOTORISTA) O ter-

mo independente de x no desenvolvimento de é igual a:
a) 10
b) 12
c) 14
d) 15
e) 21
Anulada.
Vamos utilizar o fato que 1/x = x–1. Com isso, basta inverter o sinal do expoente.
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Agora, vamos calcular a potência de x.
Para que o coeficiente seja independente de x, devemos ter que o expoente é igual a zero.
Como achamos um coeficiente fracionário, temos que o termo em x0 não existe. Lembre-se
que a expansão do Binômio de Newton somente utiliza os termos inteiros no seu desenvolvi-
mento.
É por isso que a questão foi anulada.
Questão 7 (CONSULPLAN/2010/PREFEITURA DE CONGONHAS – MG/PROFESSOR MA-

TEMÁTICA) Qual é o valor de k no desenvolvimento de para que o coeficiente
numérico do termo em x9 seja 56?
a) 2
b) 1/2
c) 4
d) 6
e) 1/3
Letra a.
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Vamos substituir 1/x² por x–2.
Agora, vamos igualar o expoente ao que foi pedido no enunciado, que é x9 e encontrar o valor
necessário para i.
Façamos i = 5 na expressão do termo geral.
Fazendo as contas.
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Vamos efetuar as simplificações no binomial.
Agora, vamos igualar esse termo ao que foi pedido no enunciado: 56x9.
Agora, façamos as simplificações para obter o valor de k.

Os coeficientes a0, a1, …, a19 são todos nulos.
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Certo.
Como i = 0, 1, 2, …, n, o menor valor possível para o expoente de x é x20, que é obtido com i = 0.
Logo, todos os coeficientes até x19 realmente são nulos.

a0 + a1 + … + an = 510.
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Certo.
Para obter a soma dos coeficientes, devemos fazer todas as variáveis se igualarem a 1. Ou
seja, basta fazer x = 1.
Questão 10 (IME – 2015) O valor da soma abaixo é:
a)
b)
c)
d)
e)
Letra d.
Questão muito interessante sobre a Relação de Stiefel. A soma pedida é:
Observe que podemos usar a Relação de Stiefel para a soma em vermelho. Temos a soma de
dois binomiais com o mesmo numerador e denominadores consecutivos. A soma aumenta em
uma unidade o numerador.
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Observe que chegamos a uma nova situação em que podemos utilizar a Relação de Stiefel.
Da Relação de Stiefel, temos:
Substituindo na expressão original S, temos:
Mais uma vez, podemos utilizar a Relação de Stiefel.
Mais uma vez, podemos utilizar a Relação de Stiefel.
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Finalmente, usando, pela última vez, a Relação de Stiefel, temos:
Chegamos ao final da nossa aula.

Até o nosso próximo encontro.
Forte abraço!
Thiago Cardoso.
Thiago Cardoso
Engenheiro eletrônico formado pelo ITA com distinção em Matemática, analista-chefe da Múltiplos
Investimentos, especialista em mercado de ações. Professor desde os 19 anos e, atualmente, leciona
todos os ramos da Matemática para concursos públicos.

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Sendo n um número inteiro, um número fatorial n! é definido pela seguinte expressão:

De maneira simples, podemos entendê-lo como o produto de todos os números inteiros de

Uma observação interessante é que um número fatorial n! sempre contém a expressão de

Devido a essa facilidade, podemos aprender o conceito de números binomiais.

1.2. Casos Especiais de Binomiais

• O binomial de qualquer número 1 a 1 é sempre igual ao próprio número.

• O binomial de qualquer número n a n é sempre igual a 1.

Outro caso especial que precisamos saber é sobre os binomiais complementares.

Podemos, ainda, demonstrar matematicamente a propriedade dos binomiais complemen-

1.3. Triângulo de Pascal

Figura 1: construção do Triângulo de Pascal

Se retirarmos as bordas da Tabela, visualizamos mais facilmente o Triângulo de Pascal.

Figura 2: Triângulo de Pascal

Na Figura 2, evidenciamos o Triângulo de Pascal em duas formas:

No Triângulo de Pascal, podemos notar algumas propriedades interessantes. A primeira

Figura 3: Soma das Linhas no Triângulo de Pascal

1.4. Relação de Stiefel

A relação de Stiefel envolve a soma de dois binomiais de mesmo numerador.

Como vimos, a soma desses binomiais representará um incremento no numerador.

Dessa forma, a soma dos dois binomiais.

Portanto, realmente, conseguimos verificar a Relação de Stiefel, nesse caso.

Figura 4: Relação de Stiefel no Triângulo de Pascal

Figura 5: Relação de Stiefel Generalizada

Observe que a diagonal de um Triângulo de Pascal é, na verdade, infinita. Podemos fazer

Figura 6: Visualização de uma Diagonal no Triângulo de Pascal

Podemos demonstrar a Relação de Stiefel

Vamos igualar os denominadores. Para isso, precisamos efetuar duas operações:

Para isso, lembre-se das propriedades:

Agora, voltemos à soma de binomiais usando a técnica mostrada.

Como as duas frações possuem o mesmo denominador, basta somar os numeradores.

Podemos reorganizar o termo da direita.

Chegamos, portanto, à conclusão de que o termo da direita é igual a um binominal de

Exemplos dessa expressão:

Fator i Termo do Somatório

Tabela 1: Termos do Somatório

Substituindo os valores obtidos para cada instância, como mostrado na Tabela 1.

Vejamos alguns exemplos de expansão de Binômios de Newton genéricos.

Calculando os binomiais acima, chegaríamos às seguintes expressões.

2.1. Soma dos Coeficientes

Porém, poderíamos calcular a soma simplesmente substituindo todas as variáveis por 1.

2.2. Termo Genérico

• Passo 2: reconhecer para qual valor de i, teremos a potência desejada.

Vamos calcular o número binomial e as potências acima.

Observe que 4! = 4.3.2.1, portanto, podemos substituir.

Portanto, o coeficiente que acompanha x4 é 5670.

• Passo 2: reconhecer para qual valor de i, teremos a potência desejada.

Nesse caso, devemos fazer:

• Passo 3: substituir o valor de i desejado e obter o termo específico.

Expandindo o binomial, temos:

Agora, basta fazer as simplificações para chegarmos ao coeficiente desejado.

Dessa forma, o coeficiente em x13 é 448x13.

Questão 2 (IDECAN/2019/IF-PB/PROFESSOR – MATEMÁTICA 01) No desenvolvimento

Questão 3 (FUNCERN/2017/IF-RN/PROFESSOR – MATEMÁTICA) No desenvolvimento

Questão 4 (IBEG/2017/IPREV/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) No desenvolvimento de

Questão 5 (CESPE/2017/SEDF/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – MATEMÁTICA)

Questão 6 (IBFC/2015/CÂMARA MUNICIPAL DE VASSOURAS – RJ/MOTORISTA) O ter-

Questão 7 (CONSULPLAN/2010/PREFEITURA DE CONGONHAS – MG/PROFESSOR MA-

Questão 8 (CESPE/SEDU-ES/2010/PROFESSOR DE MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDA-

Questão 9 (CESPE/SEDU-ES/2010/PROFESSOR DE MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDA-

Questão 10 (IME – 2015) O valor da soma abaixo é:

Precisamos encontrar o termo em que o expoente de x é igual a zero. Basta fazer:

Agora, vamos substituir i = 6 na expressão do termo geral.