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MATEMÁTICA II
AULA 02
Polinômios
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Prof. Ismael Santos
Sumário
1 – Introdução 3
2 – Polinômios 3
2.1 – Definição de Polinômios 3
2.2 – Valor Numérico de um Polinômio 4
2.3 – Grau de um Polinômio 5
2.4 – Polinômios Idênticos 6
2.5 – Raiz ou Zero de um Polinômio 7
2.6 – Teorema do Fator 12
2.7 – Raízes Múltiplas de um Polinômio 13
2.8 – Operações com Polinômios 14
2.9 – Relações de Girard 18
2.10 – Teorema das Raízes Complexas 18
2.11 – Teorema das Raízes Irracionais 19
2.12 – Teorema da Paridade de Raízes de um Polinômio 20
2.13 – MMC e MDC de Polinômios 20
2.14 – Teorema das Raízes Racionais 21
2.15 – Teorema de Bolzano 22
2.16 – Teorema do Resto 25
2.17 – Teorema de D’alembert 26
2.18 – Dispositivo de Briot-Ruffini 27
AULA 02 – POLINÔMIOS 2
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1 – Introdução
Olá, meu querido aluno!!
Nesta aula, veremos um tópico um pouco chato, ao menos na opnião da maioria dos alunos. É um
tema com muito teorema, que, por vezes, nem tão óbvios. Mas, juntos, tenho certeza que passaremos
com tranquilidade por ele.
Polinômios é uma parte da matemática que vem caindo com mais frequência na sua prova.
Passarei a teoria necessária para uma boa prova. Na verdade, esta teoria está um pouco além do
nível da sua prova, justamente, para que não seja surpreendido, OK?
2 – Polinômios
Tal que:
Sempre que os coeficientes (todos eles) forem iguais a zero, podemos dizer que estamos
diante de um Polinômio Identicamente Nulo.
AULA 02 – POLINÔMIOS 3
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Podemos também pensar da seguinte forma: um polinômio será dito nulo quando assumir
valor ZERO para qualquer valor da variável 𝑥, ou, até mesmo, quando assumir valor nulo
para uma quantidade de valores de 𝑥 maiores que o grau do polinômio.
Ou seja:
Observe:
𝑃(𝑥) = 3𝑥 3 − 5𝑥 2 + 2𝑥 − 10; 𝑝/ 𝑥 = 2
Sempre que um valor 𝛼 resultar num valor numérico nulo para um polinômio, podemos
dizer que esse número é raiz de P( x) .
AULA 02 – POLINÔMIOS 4
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A soma dos coeficientes pode ser encontrada fazendo o valor numérico de 𝑃(𝑥) para
quando 𝑥 = 1.
Tenha sempre em mente que NÃO se defini grau de POLINÔMIO IDENTICAMENTE NULO, ao
menos para sua prova. Ou seja, o grau de um polinômio nulo é INDETERMINADO. Com isso,
AULA 02 – POLINÔMIOS 5
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o grau do resto de uma divisão polinomial exata é indeterminado. Perceba, o grau do resto é
INDETERMINADO, mas o resto é NULO, pois trata-se de uma divisão exata.
𝑷(𝒙) = 𝑸(𝒙) ; ∀𝒙
𝑃(𝑥) ≡ 𝑄(𝑥)
Exemplo:
Comentário:
𝑎 =𝑏+3⇒𝑎 =3+3⇒𝑎 =6
{3 = 𝑐 − 1 ⇒ 𝑐 = 4
9 = 3𝑏 ⇒ 𝑏 = 3
Logo:
𝑎=6
𝑏=3
𝑐=4
AULA 02 – POLINÔMIOS 6
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Dois polinômios são ditos idênticos quando assumem sempre o mesmo valor, qualquer que
seja o valor atribuído à variável. Além disso, dois polinômios idênticos são sempre de
mesmo grau e têm todos os coeficientes iguais, na forma ordenada.
Podemos dizer ainda que, se dois polinômios de grau n assumem o mesmo valor para (n+1)
valores distintos da variável, então esses polinômios são idênticos.
Dizer que dois polinômios são iguais é afirmar que eles retornam o mesmo valor para pelo
menos um valor da variável. Se a igualdade prevalecer para qualquer valor da variável,
podemos afirmar que esses polinômios são idênticos. Por outro lado, se a igualdade for
satisfeita para um determinado valor 𝑘 de variáveis, então podemos afirmar que os gráficos
desses polinômios possuem 𝑘 pontos de interseção, ou seja, são iguais para 𝑘 valores
distintos da variável.
Polinômio identicamente nulo é aquele que é nulo para qualquer valor da variável. Um
polinômio identicamente nulo tem todos os seus coeficientes iguais a zero.
AULA 02 – POLINÔMIOS 7
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Sempre que um determinado valor levar um polinômio P( x) a ZERO, podemos dizer que é
a raiz de P( x) . Assim:
𝑷(𝜶) = 𝟎 ⇒ 𝜶 é 𝒓𝒂𝒊𝒛.
Exemplo:
Sempre que a soma dos coeficientes de um polinômio resultar zero, podemos afirmar que
estamos diante de um polinômio com uma de suas raízes igual a unidade, ou seja, igual a 1.
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𝑃(𝑥) = 2𝑥 3 − 7𝑥 + 5
𝑃(𝑥) = −𝑥 4 + 5𝑥 3 + 2𝑥 2 − 𝑥 + 3
Tome cuidado, o polinômio precisa estar na ordem natural, ou seja, do maior expoente para
o menor e, além disso, precisa ser completo, se não for, basta completar com temos nulos.
O que acabamos de ver (raiz ser um número que zera o polinômio) foi o conceito de raiz sob a
ótica algébrica. Porém, existe a possibilidade de analisarmos as raízes de um polinômio do ponto de vista
geométrico.
Dizemos que a raiz real de um polinômio representa o ponto de interseção com a qual a curva,
correspondente ao gráfico de P( x) , intercepta o eixo das abcissas no plano cartesiano ortogonal.
AULA 02 – POLINÔMIOS 9
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Assim: x1; x2 e x3 são raízes reais, ou seja, soluções de P( x) . Fique atento: se um gráfico
polinomial não interceptar o eixo das abcissas, podemos afirmar que esse polinômio não possui raízes
reais, APENAS COMPLEXAS, logo, será, necessariamente, de grau PAR (devido ao Teorema da Paridade
das Raízes Complexas).
✓ um polinômio é dito função par quando, para todo 𝑥 real, vale: 𝑃(𝑥) = 𝑃(−𝑥);
✓ um polinômio é dito função ímpar quando, para todo 𝑥 real, vale: 𝑃(𝑥) = −𝑃(−𝑥);
Na aula de FUNÇÕES estudaremos esse ponto com mais calma, mas, já adiantando: quando
estivermos diante de uma função PAR o gráfico deste polinômio será simétrico (espelhado) em relação à
ordenada; enquanto nos polinômios ÍMPARES, os gráficos são espelhados em relação à origem do sistema
cartesiano. Veja:
𝑃(𝑥) = 𝑥 8 − 𝑥 6 − 1
Perceba que:
𝑃(1) = 𝑃(−1)
𝑃(2) = 𝑃(−2)
𝑃(0,75) = 𝑃(−0,75)
AULA 02 – POLINÔMIOS 10
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𝑃(𝑥) = 𝑥 9 − 𝑥 3
Perceba que:
𝑃(1) = −𝑃(−1)
𝑃(2) = −𝑃(−2)
𝑃(0,75) = −𝑃(−0,75)
Se 𝑃(𝑥) é um polinômio de grau maior ou igual a 1, podemos dizer que o número de raízes
desse polinômio será igual ao grau dele. Consequentemente, se o número de raízes for
maior que o grau, necessariamente, esse polinômio será identicamente nulo.
AULA 02 – POLINÔMIOS 11
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𝑷(𝒙) = (𝒙 − 𝒂) ∙ 𝑸(𝒙)
𝑃(𝑥) = 𝑥 2 − 5𝑥 + 6
𝑃(𝑥) = (𝑥 − 2) ∙ 𝑄(𝑥)
Perceba que, se for dado os dois valores que anulam um polinômio do 2°, poderemos escrevê-lo
na forma fatorada completa, veja:
𝑃(𝑥) = (𝑥 − 2) ∙ (𝑥 − 3)
Em contrapartida, podemos dizer que: se (𝑥 − 𝑎) é fator de um polinômio, então 𝑎 será raiz deste.
𝑏
Se (𝑎𝑥 − 𝑏) é fator de 𝑃(𝑥), então: 𝑎 será raiz do polinômio
AULA 02 – POLINÔMIOS 12
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Podemos ainda, destacar que: se um polinômio 𝑃(𝑥) de grau 𝑛 e com coeficiente do termo
dominante igual a 𝑎, podemos concluir que:
𝑷(𝒙) = 𝒂 ∙ (𝒙 − 𝒙𝟏 ) ∙ (𝒙 − 𝒙𝟐 ) ∙ (𝒙 − 𝒙𝟑 ) ∙ (𝒙 − 𝒙𝟒 ) … (𝒙 − 𝒙𝒏 )
Veja que o polinômio acima se anula para 𝑥 = 2 , para 𝑥 = 0 e para 𝑥 = −3, ou seja:
𝑥 = 2 ⟹ 𝑟𝑎𝑖𝑧 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 4
{ 𝑥 = 0 ⟹ 𝑟𝑎𝑖𝑧 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 3
𝑥 = −3 ⟹ 𝑟𝑎𝑖𝑧 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 5
Gostaria, neste momento, de destacar alguns teoremas que estão ligados às raízes comuns de
polinômios. Vamos nessa?
AULA 02 – POLINÔMIOS 13
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Quando falamos de operações, logo nos vem à mente as fundamentais: adição, subtração,
multiplicação e divisão. Vamos estudar cada uma delas dentro do tema principal: Polinômios.
a) Adição de Polinômios: Adicionar dois ou mais polinômios nada mais é que juntar (unir) os
termos semelhantes. Veja:
𝐴(𝑥) = 2𝑥 2 − 3𝑥
𝐵(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥 2 + 5𝑥 − 7
𝐴(𝑥) + 𝐵(𝑥) = (2𝑥 2 − 3𝑥) + (𝑥 3 − 𝑥 2 + 5𝑥 − 7)
𝐴(𝑥) + 𝐵(𝑥) = 𝑥 3 + 2𝑥 2 − 𝑥 2 + 5𝑥 − 3𝑥 + 7
𝐴(𝑥) + 𝐵(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑥 2 + 2𝑥 + 7
𝐴(𝑥) = 3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 1
𝐵(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥 2 + 𝑥 − 3
𝐴(𝑥) + [−𝐵(𝑥)] = (3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 1) + [−𝑥 3 + 𝑥 2 − 𝑥 + 3]
𝐴(𝑥) − 𝐵(𝑥) = 3𝑥 3 − 𝑥 3 + 2𝑥 2 + 𝑥 2 − 𝑥 + 3 − 1
𝐴(𝑥) − 𝐵(𝑥) = 2𝑥 3 + 3𝑥 2 − 𝑥 + 2
𝐴(𝑥) = 𝑥 2 + 2𝑥 − 1
𝐵(𝑥) = 𝑥 + 1
𝐴(𝑥). 𝐵(𝑥) = (𝑥 2 + 2𝑥 − 1)(𝑥 + 1)
𝐴(𝑥). 𝐵(𝑥) = (𝑥 2 . 𝑥 + 𝑥 2 . 1) + (2𝑥. 𝑥 + 2𝑥. 1) + (−1. 𝑥 − 1.1)
𝐴(𝑥). 𝐵(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑥 2 + 2𝑥 2 + 2𝑥 − 𝑥 − 1
𝐴(𝑥). 𝐵(𝑥) = 𝑥 3 + 3𝑥 2 + 𝑥 − 1
AULA 02 – POLINÔMIOS 14
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O grau do polinômio resultante do produto de outros dois será igual à soma dos graus de
cada um deles.
Perceba que 𝑨(𝒙) possui grau 2 e 𝑩(𝒙) grau 1, logo, 𝑨(𝒙). 𝑩(𝒙) possuirá grau 3.
d) Divisão de Polinômios: Existem diversas formas de se fazer uma divisão de polinômios. Neste
primeiro momento, trataremos do método mais conhecido como Método das Chaves. Veja:
Logo:
A( x) = B( x).Q( x) + R( x)
gr R( x) gr B( x) ou R( x) = 0
Em que:
𝑨(𝒙) → Dividendo
𝑸(𝒙) → Quociente
AULA 02 – POLINÔMIOS 15
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Para que fique mais claro os conceitos acima, pagaremos uma divisão polinomial do polinômio
𝐴(𝑥) = 3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 𝑥 + 2 pelo 𝐵(𝑥) = 𝑥 2 + 2𝑥 + 1. Observe os passos abaixo!
2º passo: Em seguida, multiplicamos 3x por todos os termos do divisor, da direita para a esquerda.
O resultado de cada multiplicação é colocado, com o sinal trocado, abaixo de cada termo correspondente,
no dividendo. Em seguida, somamos esses termos.
3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 𝑥 + 2 𝑥 2 + 2𝑥 + 1
−3𝑥 3 − 6𝑥 2 − 3𝑥 3𝑥
AULA 02 – POLINÔMIOS 16
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3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 𝑥 + 2 𝑥 2 + 2𝑥 + 1
−3𝑥 3 − 6𝑥 2 − 3𝑥 3𝑥
−4𝑥 2 − 4𝑥 + 2
3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 𝑥 + 2 𝑥 2 + 2𝑥 + 1
−3𝑥 3 − 6𝑥 2 − 3𝑥 3𝑥 − 4
−4𝑥 2 − 4𝑥 + 2
−4𝑥 2 + 8𝑥 + 4
𝟒𝒙 + 𝟔
Observe que não podemos continuar a divisão, pois o grau do resto é menor que o grau do
dividendo. Portanto:
𝑄(𝑥) = 3𝑥 − 4
{
𝑅(𝑥) = 4𝑥 + 6
A divisão de polinômios também pode ser efetuada pelo método de Descartes ou método
dos coeficientes a determinar, que é uma aplicação da identidade de polinômios.
AULA 02 – POLINÔMIOS 17
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Seja o polinômio 𝑃(𝑥) = 𝑎𝑥 𝑛 + 𝑏𝑥 𝑛−1 + 𝑐𝑥 𝑛−2 + 𝑑𝑥 𝑛−3 + 𝑒𝑥 𝑛−4 +. . . +𝑘, sendo k o termo
independente de P( x) , podemos dizer que:
𝒃
• Soma das raízes ⇒ − 𝒂
𝒄
• Soma dos produtos de duas a duas (binários) ⇒ 𝒂
𝒅
• Soma dos produtos de três a três (ternários) ⇒ − 𝒂
𝒌
, 𝒔𝒆 𝒏 é 𝒑𝒂𝒓
• Produto das "𝒏" raízes ⇒ {𝒂 𝒌
− 𝒂 , 𝒔𝒆 𝒏 é í𝒎𝒑𝒂𝒓
a) 𝑃(𝑥) = 𝑥 4 − 3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 𝑥 + 7
A partir deste polinômio P( x) , podemos concluir que se ele é do 4º grau, então possui 4 raízes.
Assim:
−𝑏 (−3)
𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 + 𝑥4 = ⇒− =3
𝑎 1
𝑐 2
(𝑥1 . 𝑥2 ) + (𝑥1 . 𝑥3 ) + (𝑥1 . 𝑥4 ) + (𝑥2 . 𝑥3 ) + (𝑥2 . 𝑥4 ) + (𝑥3 . 𝑥4 ) = = =2
𝑎 1
𝑑 (−1)
(𝑥1 . 𝑥2 . 𝑥3 ) + (𝑥1 . 𝑥2 . 𝑥4 ) + (𝑥1 . 𝑥3 . 𝑥4 ) + (𝑥2 . 𝑥3 . 𝑥4 ) = − =− =1
𝑎 1
𝑒 7
(𝑥1 . 𝑥2 . 𝑥3 . 𝑥4 ) = = =7
𝑎 1
Ficou mais fácil, né? Pois é! Guarde esta relação no coração. Isso cai muito em prova!
AULA 02 – POLINÔMIOS 18
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Todo polinômio de coeficientes reais e grau ímpar tem um número ímpar de raízes reais.
Além disso, todo polinômio de coeficientes reais e grau ímpar possui, pelo menos, uma raiz
real.
De forma análoga ao item anterior, podemos pensar para quando um polinômio apresenta raízes
irracionais, ou seja: se um polinômio de coeficientes racionais admite como raiz o número irracional 𝑎 +
𝑏√𝑐, então também admite como raiz o seu conjugado 𝑎 − 𝑏√𝑐. Ressalto ainda que, se um polinômio
admite como raiz de multiplicidade m o número 𝑎 + 𝑏√𝑐, então, também admite como raiz de
multiplicidade m o seu conjugado 𝑎 − 𝑏√𝑐 .
Já adianto que, se (√𝑎 + √𝑏) , com 𝑎 𝑒 𝑏 não sendo quadrados perfeitos, for raiz irracional de um
polinômio de coeficientes racionais, podemos afirmar que:
√𝑎 − √𝑏 ⟹ 𝑠𝑒𝑟á 𝑟𝑎𝑖𝑧
AULA 02 – POLINÔMIOS 19
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Já ressalto que: se alguma divisão polinomial resultar num resto igual a uma CONSTANTE NÃO
NULA, estaremos diante de polinômios primos entre si. Podemos também, a partir do MDC entre
polinômios, se esse for igual a 1, dizer que é condição necessária e suficiente para que eles sejam primos
entre si.
Aprofundando um pouco mais, podemos afirmar que se 𝑓 𝑒 𝑔 são polinômios não nulos e 𝑟 é o
resto da divisão de 𝑓 𝑝𝑜𝑟 𝑔, então:
𝑴𝑫𝑪(𝒇; 𝒈) = 𝑴𝑫𝑪(𝒈; 𝒓)
Já o mínimo múltiplo comum (M.M.C.) entre polinômios é formado por todos os fatores que
aparecem nestes polinômios, comuns ou não, elevados ao seu maior expoente, de forma que ele é a
expressão de menor grau que é múltiplo de todos aqueles.
Exemplo:
𝑄(𝑥) = 𝑥 3 ⋅ (𝑥 − 1) ⋅ (𝑥 − 3)2
𝑀𝐷𝐶(𝑃, 𝑄) = 𝑥 ⋅ (𝑥 − 1)
AULA 02 – POLINÔMIOS 20
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O tema MDC é muito útil quando estamos diante de polinômios com raízes em comum. Ou seja,
se dois ou mais polinômios possuírem raízes em comum, podemos afirmar que essas raízes em comum
serão raízes do MDC entre eles. Vamos a um exemplo prático:
Perceba que,0 𝑒 1 são raízes comuns aos polinômios dados, logo, serão raízes também do MDC,
veja: 𝑴𝑫𝑪(𝑷, 𝑸) = 𝒙 ⋅ (𝒙 − 𝟏), 𝒄𝒖𝒋𝒂𝒔 𝒓𝒂í𝒛𝒆𝒔 𝒔ã𝒐 𝟎 𝒆 𝟐
Você deve estar se perguntando: “Será que existe um algoritmo para calcular o MDC entre
polinômios?” Minha resposta é SIM. Existe. E digo mais, este processo é análogo ao MDC entre números
que aprendemos noutra aula. Ou seja, faça o primeiro passo da divisão, logo em seguida, o divisor passa
a ser o dividendo e o 1º resto passa a ser o divisor, e assim por diante, até não ser mais possível a divisão.
Quando isso acontecer, o último divisor será o MDC entre os polinômios iniciais.
𝑃(𝑥) = 𝑥 2 − 5𝑥 + 6
1º passo: achar os divisores inteiros de 6.
Logo:
2º passo: dividir cada divisor inteiro pelo coeficiente do termo dominante, ou seja, pelo "𝑎". Como no
exemplo, o 𝑎 = 1, não fará diferença.
AULA 02 – POLINÔMIOS 21
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3º passo: testar os valores achados, após o 2º passo, no 𝑃(𝑥). Caso o resultado seja ZERO, este tal valor
será raiz de 𝑃(𝑥).
Logo, 2 é raiz.
Uma consequência deste teorema afirma que: se 𝑝 é um número inteiro que é raiz de um
polinômio 𝑃(𝑥) de coeficientes reais, então 𝑝 é divisor do termo independente do polinômio
dado.
𝑝
Ademais, se 𝑞 é um racional irredutível que zera um polinômio 𝑃(𝑥), ou seja, é raiz, então
𝑝 é divisor do termo independente e 𝑞 é divisor do coeficiente do termo dominante.
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É fácil notar que o valor de 𝑃(𝑎) é negativo e o valor de 𝑃(𝑏) é positivo. Ou seja, possuem sinais
contrários. Pelo gráfico mesmo, percebemos que o gráfico, neste intervalo destacado, cruza o eixo das
abcissas apenas UMA vez. Logo, consoante o TEOREMA DE BOLSANO, podemos afirmar que, no intervalo
real [𝑎; 𝑏], existe uma quantidade ÍMPAR DE RAÍZES.
AULA 02 – POLINÔMIOS 23
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É fácil notar que o valor de 𝑃(𝑎) é positivo e o valor de 𝑃(𝑏) é positivo. Ou seja, possuem os
mesmos sinais. Pelo gráfico mesmo, percebemos que o gráfico, neste intervalo destacado, cruza o eixo
das abcissas DUAS vezes. Logo, consoante o TEOREMA DE BOLSANO, podemos afirmar que, no intervalo
real [𝑎; 𝑏], existe uma quantidade PAR DE RAÍZES.
Resumindo, dado um polinômio 𝑃(𝑥) e um intervalo real [𝑎; 𝑏], podemos afirmar que:
𝑃(𝑎). 𝑃(𝑏) > 0 ⟹ 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑢𝑖 𝑢𝑚𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑃𝐴𝑅 𝑑𝑒 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 (𝑜𝑢 𝑛𝑒𝑛ℎ𝑢𝑚𝑎)
{ 𝑃(𝑎). 𝑃(𝑏) < 0 ⟹ 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑢𝑖 𝑢𝑚𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 Í𝑀𝑃𝐴𝑅 𝑑𝑒 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑖𝑎𝑠 𝑛𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜
𝑃(𝑎). 𝑃(𝑏) = 0 ⟹ 𝑠ó 𝑎, 𝑠ó 𝑏, 𝑜𝑢 𝑎𝑡é 𝑎𝑚𝑏𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟ã𝑜 𝑠𝑒𝑟 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑛ô𝑚𝑖𝑜 𝑑𝑎𝑑𝑜
Muito cuidado com o polinômio no intervalo dado não possuir raízes reais no intervalo real dado.
Pois, neste caso, a quantidade de raízes reais nesse intervalo será PAR, porém, NULA. Veja no gráfico
abaixo:
AULA 02 – POLINÔMIOS 24
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Perceba que: 𝑃(𝑎). 𝑃(𝑏) > 0 , porém, neste polinômio, não possuímos raízes reais.
𝑏
O resto da divisão de 𝑃(𝑥) por um binômio 𝑎𝑥 + 𝑏 é 𝑃 (− 𝑎).
P( x) ax + b
R Q( x)
Podemos escrever na forma 𝑃(𝑥) = (𝑎𝑥 + 𝑏). 𝑄(𝑥) + 𝑅
𝑏
Para 𝑥 = − 𝑎, temos:
𝒃 𝒃 𝒃
𝑷 (− ) = [𝒂. (− ) + 𝒃] . 𝑸 (− ) + 𝑹 ⇒
𝒂 𝒂 𝒂
AULA 02 – POLINÔMIOS 25
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𝒃 𝒃
⇒ 𝑷 (− ) = (−𝒃 + 𝒃). 𝑸 (− ) + 𝑹 ⇒
𝒂 𝒂
𝒃 𝒃
⇒ 𝑷 (− ) = 𝟎. 𝑸 (− ) + 𝑹 ⇒
𝒂 𝒂
𝒃
⇒ 𝑷 (− ) = 𝑹
𝒂
Em outras palavras, para encontrarmos o resto da divisão de um polinômio P( x) por um binômio
do 1º grau, basta calcularmos a raiz do binômio do 1º grau e, em seguida, substituirmos no polinômio
P( x) , ou seja, fazer o valor numérico desse polinômio.
Exemplo:
Comentário:
𝑥−1=0
𝑥=1
𝑅 = 𝑃(1) = 3. 13 + 4. 12 − 1 + 5
𝑅 = 3 + 4 − 1 + 5 = 11
Observe que o Teorema de D’alembert é uma consequência imediata do Teorema do Resto. Eis a
demonstração:
Na divisão de 𝑃(𝑥) por 𝑎𝑥 + 𝑏 o resto deve ter grau zero. Assim, podemos dizer que a divisão terá
um quociente 𝑄(𝑥) e resto 𝑅(𝑥) = 𝑅 constante. Logo,
AULA 02 – POLINÔMIOS 26
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𝒃 𝒃 𝒃
⇒ 𝑷 (− ) = (𝒂 ⋅ (− ) + 𝒃) ⋅ 𝑸 (− ) + 𝑹
𝒂 ⏟ 𝒂 𝒂
𝟎
𝒃
⇔ 𝑹 = 𝑷 (− )
𝒂
Exemplo:
Exemplo:
𝑃(1) = 2 ⋅ 13 − 1 − 1 = 0.
AULA 02 – POLINÔMIOS 27
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Assim, temos:
2 1 3 -1 4
2 1 3 -1 4
Multiplicamos essa raiz (2) pelo coeficiente que foi repetido (1) e, em seguida, somamos com o
próximo coeficiente (3). O resultado é colocado à direita de 1.
Fazemos 2.1 + 3 = 5
2 1 3 -1 4
1 5 9
Finalmente, repetimos para o termo 9. Assim, obteve o último termo, separado por uma linha
tracejada. Esse número é o resto da divisão de P( x) por B( x)
Fazemos 2.9 + 4 = 22
2 1 3 -1 4
1 5 9 22
AULA 02 – POLINÔMIOS 28
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Mais à frente, veremos uma importante aplicação desse fato no cálculo de raízes de equações.
Exemplo:
Comentário:
2 5 1 -2 1
5 11 20 41
Para obtermos o polinômio quociente, devemos dividir cada termo obtido por 2. É importante
5 11
observar que o resto não se altera. Assim, temos como quociente 𝑄(𝑥) = 2 𝑥 2 + 2 𝑥 + 10 e resto 𝑅(𝑥) =
41
AULA 02 – POLINÔMIOS 29
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Um polinômio 𝑷(𝒙) é divisível por (𝒙 − 𝒂). (𝒙 − 𝒃) se, e somente se, 𝑷(𝒙) é divisível
separadamente por 𝒙 − 𝒂 e por 𝒙 − 𝒃
a) 7
b) -7
c) 6
d) -6
e) 0
Comentário:
Observe que não foi necessário fazer 𝑃(1) = 0, pois a pergunta envolvia 𝑚 + 𝑛
P( x) x − 2 Q( x) x − 6
4 Q( x) 1 Q1 ( x)
AULA 02 – POLINÔMIOS 30
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a) 2 x + 2
b) 2 x + 1
c) x + 2
d) 3x − 2
e) x + 1
Comentário:
AULA 02 – POLINÔMIOS 31
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a) 1
b) 0
c) 4
d) 16
e) 9
(EsSA 2007)
Seja x2 + ( q − 3 ) x − q − 2 = 0 . O valor de “q” que torna mínima a soma dos quadrados das raízes da
equação é:
a) 4
b) – 2
c) – 4
d) 2
e) 0
(EsSA 2008)
1
A equação x + ( 3x + 7 ) 2 = 1 possui uma raiz:
a) par
b) múltipla de 5
c) negativa
d) maior que 7
e) irracional
AULA 02 – POLINÔMIOS 32
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(EsSA 2009)
Se o resto da divisão do polinômio 𝑷(𝒙) = 𝟐𝒙𝒏 + 𝟓𝒙 − 𝟑𝟎 por Q ( x ) = x − 2 é igual a 44, então n é
igual a:
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
(EsSA 2010)
Sabe-se que 1, a e b são raízes do polinômio𝒑(𝒙) = 𝒙𝟑 – 𝟏𝟏𝒙² + 𝟐𝟔𝒙– 𝟏𝟔, e que a b . Nessas
condições, o valor de 𝒂𝒃 + 𝐥𝐨𝐠 𝒃 𝒂 é:
a) 193/3
b) 19
c) 67
d) 64
e) 49/3
(EsSA 2013)
Para que o polinômio do segundo grau A ( x ) = 3x2 − bx + c , com c > 0 seja o quadrado do polinômio
B ( x ) = mx + n ,é necessário que:
a) b = 4c
2
b) b = 12c
2
c) b = 12
2
d) b = 36c
2
e) b = 36
2
AULA 02 – POLINÔMIOS 33
Prof. Ismael Santos
(EsSA 2014)
a) 3
b) 2
c) 1
d) 0
e) −1
(EsSA 2014)
1
Uma equação polinomial do 3º grau que admite as raízes −1, − e 2 é:
2
a) x − 2 x − 5x − 2 = 0
3 2
b) 2 x − x − 5x + 2 = 0
3 2
c) 2 x − x + 5x − 2 = 0
3 2
d) 2 x − x − 2 x − 2 = 0
3 2
e) 2 x − x − 5x − 2 = 0
3 2
(EsSA 2016)
O grau do polinômio ( 4 x − 1) ( x 2 − x − 3 ) ( x + 1) é:
a) 6
b) 5
c) 3
d) 4
e) 2
(EsSA 2016)
AULA 02 – POLINÔMIOS 34
Prof. Ismael Santos
a) S = {−3;−1;2}
b) S = {−0,5;−3;4}
c) S = {−3;1;2}
d) S = {−2;1;3}
e) S = {0,5;3;4}
(EsSA 2017)
Se 2 + 3i é raiz de uma equação algébrica P ( x ) = 0 , de coeficientes reais, então podemos afirmar
que:
AULA 02 – POLINÔMIOS 35
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3.1 – Gabarito
1. E
2. D
3. C
4. D
5. C
6. B
7. B
8. E
9. D
10. D
11. B
AULA 02 – POLINÔMIOS 36
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a) 1
b) 0
c) 4
d) 16
e) 9
Comentários:
−𝑏 −(−2𝑚) 2𝑚
𝑥1 + 𝑥2 = = =
𝑎 (𝑚 + 1) 𝑚+1
𝑐 𝑚−1
{ 𝑥1 ∙ 𝑥2 = =
𝑎 𝑚+1
Dessa forma, podemos calcular o que foi pedido
2𝑚
1 1 𝑥1 + 𝑥2 𝑚 + 1⁄
+ = = 𝑚−1
𝑥1 𝑥2 𝑥1 ∙ 𝑥2
𝑚+1
1 1 2𝑚 𝑚 + 1 2𝑚
+ = ∙ = =3
𝑥1 𝑥2 𝑚+1 𝑚−1 𝑚−1
𝑚 = 3 → 𝑚2 = 9
Gabarito: E
AULA 02 – POLINÔMIOS 37
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(EsSA 2007)
Seja x2 + ( q − 3 ) x − q − 2 = 0 . O valor de “q” que torna mínima a soma dos quadrados das raízes da
equação é:
a) 4
b) – 2
c) – 4
d) 2
e) 0
Comentários:
Em que
−𝑏
𝑥1 + 𝑥2 =
𝑎
𝑐
𝑥1 ∙ 𝑥2 =
𝑎
Daí,
3−𝑞 2 2+𝑞
𝑥12 + 𝑥22 =( ) − 2 ∙ (− )
1 1
𝑥12 + 𝑥22 = 𝑞 2 − 4𝑞 + 13
−𝑏 (−4)
𝑞𝑣 = = − =2
2𝑎 2∙1
Gabarito: D
AULA 02 – POLINÔMIOS 38
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(EsSA 2008)
1
A equação x + ( 3x + 7 ) 2 = 1 possui uma raiz:
a) par
b) múltipla de 5
c) negativa
d) maior que 7
e) irracional
Comentários:
Temos que
1
𝑥 + (3𝑥 + 7)2 = 1
Logo
1
(3𝑥 + 7)2 = 1 − 𝑥
3𝑥 + 7 = 1 − 2𝑥 + 𝑥 2
𝑥 2 − 5𝑥 − 6 = 0
(𝑥 − 6) ∙ (𝑥 + 1) = 0
𝑥=6
{
𝑥 = −1
No entanto, o único valor que satisfaz a expressão inicial é 𝑥 = −1, ou seja, a raiz é negativa.
Gabarito: C
AULA 02 – POLINÔMIOS 39
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(EsSA 2009)
Se o resto da divisão do polinômio 𝑷(𝒙) = 𝟐𝒙𝒏 + 𝟓𝒙 − 𝟑𝟎 por Q ( x ) = x − 2 é igual a 44, então n é
igual a:
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
Comentários:
Vamos usar 𝑥 = 2
2 ∙ 2𝑛 + 5 ∙ 2 − 30 = (2 − 2) ∙ 𝐷(2) + 44
2 ∙ 2𝑛 = 64
2𝑛 = 32 = 25
𝑛=5
Gabarito: D
AULA 02 – POLINÔMIOS 40
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(EsSA 2010)
Sabe-se que 1, a e b são raízes do polinômio𝒑(𝒙) = 𝒙𝟑 – 𝟏𝟏𝒙² + 𝟐𝟔𝒙– 𝟏𝟔, e que a b . Nessas
condições, o valor de 𝒂𝒃 + 𝐥𝐨𝐠 𝒃 𝒂 é:
a) 193/3
b) 19
c) 67
d) 64
e) 49/3
Comentários:
𝑎 = 8 𝑒 𝑏 = 2, pois 𝑎 > 𝑏.
Finalmente,
𝑎𝑏 + log 𝑏 𝑎 = 67
Gabarito: C
(EsSA 2013)
Para que o polinômio do segundo grau A ( x ) = 3x2 − bx + c , com c > 0 seja o quadrado do polinômio
B ( x ) = mx + n ,é necessário que:
a) b = 4c
2
b) b = 12c
2
c) b = 12
2
d) b = 36c
2
e) b = 36
2
AULA 02 – POLINÔMIOS 41
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Comentários:
𝑚2 = 3 (𝐼)
{2𝑚𝑛 = −𝑏 (𝐼𝐼)
𝑛2 = 𝑐 (𝐼𝐼𝐼)
𝑏 2 = 4 ∙ 3 ∙ 𝑐 → 𝑏 2 = 12𝑐
Gabarito: B
(EsSA 2014)
a) 3
b) 2
c) 1
d) 0
e) −1
Comentários:
Temos que
(𝑥 + 1)3 = 𝑥 3 + 3 ∙ 𝑥 2 ∙ 1 + 3 ∙ 𝑥 ∙ 12 + 1³
𝑃(𝑥) = 𝑥 3 + 3 ∙ 𝑥 2 ∙ 1 + 𝑎 ∙ 𝑥 + 𝑏
𝑎=3
{
𝑏=1
AULA 02 – POLINÔMIOS 42
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→𝑎−𝑏 =3−1=2
Gabarito: B
(EsSA 2014)
1
Uma equação polinomial do 3º grau que admite as raízes −1, − e 2 é:
2
a) x − 2 x − 5x − 2 = 0
3 2
b) 2 x − x − 5x + 2 = 0
3 2
c) 2 x − x + 5x − 2 = 0
3 2
d) 2 x − x − 2 x − 2 = 0
3 2
e) 2 x − x − 5x − 2 = 0
3 2
Comentários:
1 𝑥 2 5𝑥
𝑝(𝑥) = (𝑥 + 1) ∙ (𝑥 + ) ∙ (𝑥 − 2) = 𝑥 3 − − −1
2 2 2
Logo,
𝑃(𝑥) = 2 ∙ 𝑝(𝑥) = 2𝑥 3 − 𝑥 2 − 5𝑥 − 2
Gabarito: E
(EsSA 2016)
O grau do polinômio ( 4 x − 1) ( x 2 − x − 3 ) ( x + 1) é:
a) 6
b) 5
c) 3
d) 4
e) 2
Comentários:
O grau do polinômio será dado pela soma dos graus dos polinômios que o compõe. Logo
AULA 02 – POLINÔMIOS 43
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𝛿𝑝(𝑥) = 1 + 2 + 1 = 4
Gabarito: D
(EsSA 2016)
a) S = {−3;−1;2}
b) S = {−0,5;−3;4}
c) S = {−3;1;2}
d) S = {−2;1;3}
e) S = {0,5;3;4}
Comentários:
Note que a soma dos coeficientes de 𝑝(𝑥) é zero. Logo, 1 é raiz de 𝑝(𝑥)
𝑥 3 − 2𝑥 2 − 5𝑥 + 6 = (𝑥 − 1) ∙ (𝑥 2 − 𝑥 − 6)
𝑥 3 − 2𝑥 2 − 5𝑥 + 6 = (𝑥 − 1) ∙ (𝑥 − 3) ∙ (𝑥 + 2)
Gabarito: D
(EsSA 2017)
Se 2 + 3i é raiz de uma equação algébrica P ( x ) = 0 , de coeficientes reais, então podemos afirmar
que:
Comentários:
Como nosso 𝑝(𝑥) apresenta apenas coeficientes reais, se 𝑧 é solução, então o conjugado de z é
solução
AULA 02 – POLINÔMIOS 44
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2 − 3𝑖 também é raiz.
Gabarito: B
a) 𝟐𝟎𝟎
b) −𝟐𝟎𝟎
c) 𝟒𝟎𝟎
d) −𝟒𝟎𝟎
(EEAR-2001)
Para que o polinômio 𝟐𝒙𝟑 + 𝒎𝒙 + 𝒏𝒙 + 𝟔 seja divisível por (𝒙 + 𝟏) 𝒆 (𝒙 − 𝟑), então os valores de
m e n devem ser, respectivamente, iguais a:
a) −𝟕 𝒆 − 𝟑
b) −𝟔 𝒆 − 𝟏𝟎
c) −𝟔 𝒆 − 𝟐
d) −𝟐 𝒆 − 𝟔
(EEAR-2001)
O menor grau da equação polinomial de coeficientes reais, que admite as raízes 𝟑, 𝟐 + 𝒊 𝒆 − 𝒊,é 𝟓.
a) I, II e III.
b) I e II.
AULA 02 – POLINÔMIOS 45
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c) II e III.
d) I e III.
(EEAR-2001)
Uma das raízes da equação 𝒙𝟑 − 𝟏𝟐𝒙𝟐 + 𝟒𝟒𝒙 − 𝟒𝟖 = 𝟎 é a soma das outras duas. A maior raiz
dessa equação é:
a) 𝟕
b) 𝟔
c) 𝟒
d) 𝟐
(EEAR-2001)
Os valores reais de a e b tais que os polinômios 𝑷(𝒙) = 𝒙𝟑 − 𝟐𝒂𝒙𝟐 + (𝟑𝒂 + 𝒃)𝒙 − 𝟑𝒃 e 𝑸(𝒙) =
𝒙𝟑 − (𝒂 + 𝟐𝒃)𝒙 + 𝟐𝒂 sejam divisíveis por 𝒙 + 𝟏 são dois números
a) Inteiros positivos.
b) Inteiros negativos.
(EEAR-2002)
É verdadeira a afirmação:
“A equação 𝒙𝟖 − 𝟏𝟑𝒙𝟒 + 𝟑𝟔 = 𝟎
AULA 02 – POLINÔMIOS 46
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(EEAR-2002)
a) 𝟏𝟎𝟎
b) 𝟐𝟓𝟎
c) −𝟐𝟎𝟎
d) −𝟒𝟎𝟎
(EEAR-2002)
(EEAR-2002)
Considere a equação 𝒙𝟑 + 𝟔𝒙𝟐 + 𝟏𝟑𝒙 + 𝟏𝟎 = 𝟎 em que −𝟐 é uma das raízes. As demais raízes são
a) −𝟐 + 𝒊 𝒆 − 𝟐 − 𝒊
b) −𝟏 𝒆 −5
c) 𝟐 − 𝒊 𝒆 𝟐 + 𝒊
d) −𝟐 + 𝟐𝒊 𝒆 − 𝟐 − 𝟐𝒊
AULA 02 – POLINÔMIOS 47
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(EEAR-2002)
a) 𝒙𝟑 + 𝟔𝒙𝟐 − 𝟗𝒙 + 𝟔 = 𝟎
b) 𝒙𝟑 − 𝟔𝒙𝟐 − 𝟔 = 𝟎
c) 𝒙𝟑 − 𝟕𝒙 − 𝟔 = 𝟎
d) 𝒙𝟑 + 𝟔𝒙𝟐 + 𝟗𝒙 = 𝟎
(EEAR-2002)
(EEAR-2002)
O n° 𝟏 é uma das raízes do polinômio 𝒙𝟑 + 𝟒𝒙𝟐 + 𝒙 − 𝟔. Com relação às outras raízes do polinômio,
podemos afirmar que
AULA 02 – POLINÔMIOS 48
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(EEAR-2003)
a) 𝟑
b) 𝟏
c) 𝟔
d) 𝟓
(EEAR-2003)
a) 𝟏
b) 𝟐
c) 𝟑
d) 𝟓
(EEAR-2003)
𝟑𝟓
Se a diferença entre os quadrados das raízes da equação 𝟑𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝒄 = 𝟎 é , então o valor de c
𝟗
é
−𝟐
a) 𝟑
b) −𝟐
𝟐
c) 𝟑
d) 𝟐
AULA 02 – POLINÔMIOS 49
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(EEAR-2003)
a) ±𝟐 𝒆 ± 𝒊
b) ±√𝟐 𝒆 ± 𝒊
c) ±𝟏 𝒆 𝒊√𝟐
d) ±𝟏 𝒆 ± 𝒊
(EEAR-2003)
Ao dividir o polinômio −𝟓𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 + 𝟐 por um polinômio Q, Ana obteve −𝟓 por quociente e 𝟏𝟐𝒙 +
𝟕 por resto. O polinômio Q é igual a
a) 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 − 𝟐
b) 𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 − 𝟏
c) 𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 + 𝟏
d) 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝟏
(EEAR-2003)
a) −𝟏𝟔
b) −𝟏𝟑
c) 𝟏𝟑
d) 𝟏𝟔
AULA 02 – POLINÔMIOS 50
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(EEAR-2004)
Um dos zeros do polinômio 𝑷(𝒙) = 𝟑𝒙𝟑 − 𝟐𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 é uma fração imprópria cujo módulo da
diferença entre seus termos é igual a
a) 𝟏
b) 𝟐
c) 𝟑
d) 𝟒
(EEAR-2004)
Dado 𝑷(𝒙) = 𝒙𝟑 − (𝟐𝒎 + 𝟒)𝒙𝟐 + 𝟗𝒙 + 𝟏𝟑, o valor de m. para que 𝟑𝒊 seja raiz de 𝑷(𝒙), é
−𝟒𝟗
a) 𝟏𝟖
𝟐𝟑
b) − 𝟏𝟖
𝟐𝟓
c) − 𝟔
𝟐𝟑
d)
𝟏𝟖
(EEAR-2005)
a) 𝒌𝟐 + 𝟏
b) 𝒌𝟐 + 𝒌 + 𝟏
c) 𝒌𝟑 + 𝒌𝟐 + 𝟏
d) 𝒌𝟑 + 𝒌 + 𝟏
AULA 02 – POLINÔMIOS 51
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(EEAR-2005)
Se o polinômio 𝒙𝟑 − 𝟗𝒙𝟐 + 𝟏𝟒𝒙 + 𝟐𝟒 tem uma raiz igual a 6, decompondo-o em fatores, obtém-se:
a) (𝒙 − 𝟔)(𝒙 − 𝟒)(𝒙 + 𝟏)
b) (𝒙 − 𝟔)(𝒙 + 𝟒)(𝒙 − 𝟏)
c) (𝒙 + 𝟔)(𝒙 − 𝟒)(𝒙 + 𝟏)
d) (𝒙 + 𝟔)(𝒙 + 𝟒)(𝒙 − 𝟏)
(EEAR-2006)
A equação cujas raízes são −√𝟐, √𝟐, −√𝟓 𝒆 √𝟓, é 𝒙𝟒 + 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃 = 𝟎. O valor de |𝒂 + 𝒃|é
a) 𝟐
b) 𝟑
c) 𝟒
d) 𝟓
(EEAR-2006)
a) 𝟒
b) 𝟑
c) 𝟐
d) 𝟏
AULA 02 – POLINÔMIOS 52
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(EEAR-2006)
Para que o polinômio 𝑷(𝒙) = 𝟐𝒙𝟒 + 𝒙𝟑 − 𝟔𝒙𝟐 + 𝜶𝒙 + 𝜷 tenha como raiz dupla o número 𝟏, os
valores de α e β devem ser, respectivamente,
a) 𝟏 𝒆 𝟐.
b) 𝟐 𝒆 𝟏.
c) −𝟐 𝒆 𝟏.
d) 𝟏 𝒆 − 𝟐.
(EEAR-2007)
Uma das raízes da equação 𝒙𝟑 − 𝒙𝟐 − 𝟏𝟕𝒙 − 𝟏𝟓 = 𝟎 é −𝟑. A soma das demais raízes é
a) 𝟔
b) 𝟒
c) −𝟏
d) −𝟑
(EEAR-2007)
a) 𝟑𝒊 𝒆 𝟐𝒊.
b) c𝟐𝒊 𝒆 − 𝟐𝒊.
c) −𝒊 𝒆 − 𝟑𝒊.
d) 𝟑𝒊 𝒆 − 𝟑𝒊.
AULA 02 – POLINÔMIOS 53
Prof. Ismael Santos
(EEAR-2007)
a) −𝟏𝟐
b) −𝟓
c) 𝟏𝟎
d) 𝟏𝟓
(EEAR-2007)
Uma equação polinomial de coeficientes reais admite como raízes os números 𝟑 + 𝒊, 𝟕 𝒆 𝟐 − 𝟑𝒊.
Essa equação tem, no mínimo, grau
a) 𝟔
b) 𝟓
c) 𝟒
d) 𝟑
(EEAR-2008)
Seja um polinômio 𝑷(𝒙) = 𝒂𝒙𝟑 + 𝒃𝒙𝟐 + 𝒄𝒙 + 𝒅. Se os coeficientes de 𝑷(𝒙) são diferentes de zero,
então, para todo 𝒙 ∈ ℝ, “𝑷(𝒙) + 𝑷(−𝒙)" tem grau
a) 𝟒
b) 𝟑
c) 𝟐
d) 𝟏
AULA 02 – POLINÔMIOS 54
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(EEAR-2008)
a) 𝟐
b) 𝟑
c) 𝟓
d) 𝟔
(EEAR-2009)
a) 𝒌 − 𝟏
b) −𝟐𝒌 − 𝟏
c) 𝒌𝟑 − 𝒌 − 𝟏
d) 𝟒𝒌𝟑 − 𝟐𝒌 − 𝟏
(EEAR-2009)
a) 𝟎
b) 𝟏
c) 𝟐
d) 𝟑
(EEAR-2009)
Ao dividir 𝒙𝟓 − 𝟑𝒙𝟒 + 𝟐𝒙𝟐 + 𝒙 + 𝟓 por 𝒙 − 𝟑, obtém-se um quociente cuja soma dos coeficientes é
a) 𝟒
b) 𝟔
c) 𝟖
d) 𝟏𝟎
AULA 02 – POLINÔMIOS 55
Prof. Ismael Santos
(EEAR-2009)
Sabe-se que a equação 𝒙𝟒 − 𝟐𝒙𝟑 − 𝟖𝒙𝟐 + 𝟏𝟖𝒙 − 𝟗 = 𝟎 equivale a (𝒙 − 𝟏)𝟐 . (𝒙𝟐 − 𝟗) = 𝟎. Assim, a
raiz de multiplicidade 𝟐 dessa equação é
a) −𝟑
b) −𝟏
c) 𝟏
d) 𝟑
(EEAR-2010)
Seja 𝑨 = {−𝟐, −𝟏, 𝟏, 𝟐} o conjunto formado pelas raízes de um polinômio 𝑷(𝒙) do 𝟒° grau. Se o
coeficiente do termo de maior grau de 𝑷(𝒙) é 1, então o termo independente é
a) 𝟑
b) 𝟒
c) 𝟓
d) 𝟔
(EEAR-2010)
Se a maior das raízes da equação 𝒙𝟑 − 𝟔𝒙𝟐 + 𝟏𝟏𝒙 − 𝟔 = 𝟎 é igual à soma das outras duas, então
seu valor é divisor de
a) 𝟏𝟎
b) 𝟏𝟔
c) 𝟏𝟖
d) 𝟐𝟎
AULA 02 – POLINÔMIOS 56
Prof. Ismael Santos
(EEAR-2011)
Uma equação polinomial de coeficientes reais admite como raízes os números −𝟐, 𝟎, 𝟐 𝒆 𝟏 + 𝒊. O
menor grau que essa equação pode ter é
a) 𝟔
b) 𝟓
c) 𝟒
d) 𝟑
(EEAR-2011)
Se o polinômio 𝑷(𝒙) = 𝒂𝒙𝟑 − 𝟑𝒙𝟐 − 𝒃𝒙 − 𝟑 é divisível por (𝒙 − 𝟑)(𝒙 + 𝟏), então o valor de 𝒂 + 𝒃
é
a) 𝟏𝟎
b) 𝟖
c) 𝟕
d) 𝟓
(EEAR-2011)
a) 𝟔
b) 𝟓
c) 𝟒
d) 𝟑
(EEAR-2012)
a) 𝑺 = 𝑷
b) 𝑺 = 𝟐𝑷
AULA 02 – POLINÔMIOS 57
Prof. Ismael Santos
c) 𝑺 = 𝟐 𝒆 𝑷 = −𝟒
d) 𝑺 = −𝟐 𝒆 𝑷 = 𝟒
(EEAR-2013)
a) 𝟏𝟑𝒙 + 𝟓
b) 𝟏𝟏𝒙 − 𝟑
c) 𝟐𝒙 + 𝟓
d) 𝟔𝒙 − 𝟑
(EEAR-2014)
a) 𝟑
b) 𝟐
c) 𝟏
d) 𝟎
(EEAR-2015)
Seja a equação 𝒙𝟑 − 𝟓𝒙𝟐 + 𝟕𝒙 − 𝟑 = 𝟎. Usando as relações de Girard, pode-se encontrar como das
raízes o valor
a) 𝟏𝟐
b) 𝟕
c) 𝟓
d) 𝟐
(EEAR-2016)
AULA 02 – POLINÔMIOS 58
Prof. Ismael Santos
a) 𝟏
b) −𝟏
𝟏
c) 𝟑
𝟏
d) − 𝟑
(EEAR-2016)
Dado o polinômio 𝒂𝒙𝟑 + (𝟐𝒂 + 𝒃)𝒙𝟐 + 𝒄𝒙 + 𝒅 − 𝟒 = 𝟎, os valores de 𝒂 𝒆 𝒃 para que ele seja um
polinômio de 𝟐° grau são
a) 𝒂 = 𝟎 𝒆 𝒃 = 𝟎
b) 𝒂 = 𝟏 𝒆 𝒃 ≠ 𝟎
c) 𝒂 = 𝟎 𝒆 𝒃 ≠ 𝟎
d) 𝒂 = −𝟏 𝒆 𝒃 ≠ 𝟎
(EEAR-2017)
Sejam as funções polinomiais definidas por 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙 + 𝟏 𝒆 𝒈(𝒙) = 𝒇−𝟏 (𝒙). O valor de 𝒈(𝟑) é
a) 𝟑
b) 𝟐
c) 𝟏
d) 𝟎
(EEAR-2017)
Considere 𝑷(𝒙) = 𝟐𝒙𝟑 + 𝒃𝒙𝟐 + 𝒄𝒙, tal que 𝑷(𝟏) = −𝟐 e 𝑷(𝟐) = 𝟔. Assim, os valores de 𝒃 𝒆 𝒄 são,
respectivamente,
a) 𝟏 𝒆 𝟐
b) 𝟏 𝒆 − 𝟐
c) −𝟏 𝒆 𝟑
d) −𝟏 𝒆 − 𝟑
AULA 02 – POLINÔMIOS 59
Prof. Ismael Santos
(EEAR-2018)
a) 𝟒 + 𝟒𝒊
b) 𝟒 + 𝟑𝒊
c) 𝟑 + 𝟒𝒊
d) 𝟑 + 𝟑𝒊
(EEAR-2018)
a) 𝒂 ≠ −𝟏 𝒆 𝒃 = −𝟐
b) 𝒂 = 𝟏 𝒆 𝒃 = −𝟐
c) 𝒂 = 𝟏 𝒆 𝒃 ≠ −𝟐
d) 𝒂 ≠ 𝟏 𝒆 𝒃 ≠ 𝟐
(EEAR-2019)
Seja a equação polinomial 𝒙𝟑 + 𝒃𝒙𝟐 + 𝒄𝒙 + 𝟏𝟖 = 𝟎. Se ? 𝟐 𝒆 𝟑 são suas raízes, sendo que a raiz 𝟑
tem multiplicidade 𝟐, o valor de 𝒃 é
a) 𝟖
b) 𝟔
c) −𝟑
d) −𝟒
AULA 02 – POLINÔMIOS 60
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5.1. Gabarito
1. B 18. D 35. C
2. C 19. B 36. B
3. B 20. A 37. C
4. B 21. D 38. B
5. D 22. A 39. A
6. A 23. B 40. D
7. C 24. A 41. A
8. D 25. A 42. A
9. D 26. B 43. B
AULA 02 – POLINÔMIOS 61
Prof. Ismael Santos
a) 𝟐𝟎𝟎
b) −𝟐𝟎𝟎
c) 𝟒𝟎𝟎
d) −𝟒𝟎𝟎
Comentário:
Por Girard,
Logo,
Gabarito: B
(EEAR-2001)
Para que o polinômio 𝟐𝒙𝟑 + 𝒎𝒙 + 𝒏𝒙 + 𝟔 seja divisível por (𝒙 + 𝟏) 𝒆 (𝒙 − 𝟑), então os valores de
m e n devem ser, respectivamente, iguais a:
a) −𝟕 𝒆 − 𝟑
b) −𝟔 𝒆 − 𝟏𝟎
c) −𝟔 𝒆 − 𝟐
d) −𝟐 𝒆 − 𝟔
Comentário:
Para que o polinômio seja divisível por (𝑥 + 1) 𝑒 (𝑥 − 3), 𝑟1 =-1 e 𝑟2 =3 devem ser duas de suas
raízes. Por Girard, podemos descobrir qual será a terceira raiz desse polinômio de grau 3:
AULA 02 – POLINÔMIOS 62
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−6
𝑟1 𝑟2 𝑟3 = = −3 → (−1)(3)𝑟3 = −3 → 𝑟3 = 1
2
Logo, as raízes são -1, 1 e 3. Dessa forma, pelas outras relações de Girard:
−𝑚 𝑛
𝑟1 + 𝑟2 + 𝑟3 = 𝑒 𝑟1 𝑟2 + 𝑟1 𝑟3 + 𝑟2 𝑟3 =
2 2
Portanto,
𝑚 = −6 𝑒 𝑛 = −2.
Gabarito: C
(EEAR-2001)
O menor grau da equação polinomial de coeficientes reais, que admite as raízes 𝟑, 𝟐 + 𝒊 𝒆 − 𝒊,é 𝟓.
Toda equação polinomial da forma 𝒂𝒙𝟒 + 𝒃𝒙𝟑 + 𝒄𝒙𝟐 + 𝒅𝒙 + 𝒆 = 𝟎 de coeficientes reais e 𝒂 ≠ 𝟎,
necessariamente possui uma raiz real.
a) I, II e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) I e III.
Comentário:
I. Pelo Teorema das Raízes Racionais, temos que as possíveis candidatas a raízes racionais
são: 9, −9, 3, −3, 1, −1. Portanto, inteiras.
II. Como os coeficientes são reais, vale o Teorema da Raízes Conjugadas, o qual afirma que se um
número complexo é raiz da equação o seu conjugado também será. Logo, teremos as raízes 3, 2 −
𝑖, 2 + 𝑖, −𝑖 𝑒 + 𝑖. Assim, há 5 raízes de modo que o menor grau desse polinômio é 5.
III. Como o grau do polinômio de coeficientes reais é 4, poderíamos ter 𝑎 + 𝑏𝑖, 𝑎 − 𝑏𝑖, 𝑐 +
𝑑𝑖 𝑒 𝑐 − 𝑑𝑖, com b≠ 0 𝑒 𝑑 ≠ 0 como raízes. Logo, não se faz necessário ter uma raiz real.
Gabarito: B
AULA 02 – POLINÔMIOS 63
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(EEAR-2001)
Uma das raízes da equação 𝒙𝟑 − 𝟏𝟐𝒙𝟐 + 𝟒𝟒𝒙 − 𝟒𝟖 = 𝟎 é a soma das outras duas. A maior raiz
dessa equação é:
a) 𝟕
b) 𝟔
c) 𝟒
d) 𝟐
Comentário:
𝑖) 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 12
𝑖𝑖) 𝑎𝑏 + 𝑎𝑐 + 𝑏𝑐 = 44
𝑖𝑖𝑖) 𝑎𝑏𝑐 = 48
De 𝑖), 2𝑐 = 12 → 𝑐 = 6.
Gabarito: B
(EEAR-2001)
Os valores reais de a e b tais que os polinômios 𝑷(𝒙) = 𝒙𝟑 − 𝟐𝒂𝒙𝟐 + (𝟑𝒂 + 𝒃)𝒙 − 𝟑𝒃 e 𝑸(𝒙) =
𝒙𝟑 − (𝒂 + 𝟐𝒃)𝒙 + 𝟐𝒂 sejam divisíveis por 𝒙 + 𝟏 são dois números
a) Inteiros positivos.
b) Inteiros negativos.
Comentário:
Para que os polinômios sejam divisíveis por 𝑥 + 1, temos que -1 deve ser raiz de ambos os
polinômios. Assim, 𝑃(−1) = 𝑄(−1) = 0.
𝑃(−1) = −1 − 2𝑎 − 3𝑎 − 𝑏 − 3𝑏 = −1 − 5𝑎 − 4𝑏 = 0
AULA 02 – POLINÔMIOS 64
Prof. Ismael Santos
𝑄(−1) = −1 + 𝑎 + 2𝑏 + 2𝑎 = −1 + 3𝑎 + 2𝑏 = 0
Gabarito: D
(EEAR-2002)
É verdadeira a afirmação:
“A equação 𝒙𝟖 − 𝟏𝟑𝒙𝟒 + 𝟑𝟔 = 𝟎
Comentário:
𝑥 4 = 𝑚 → 𝑚2 − 13𝑚 + 36 = 0.
13 ± √169 − 144 13 ± 5
𝑚= = → 𝑚 = 9 𝑜𝑢 𝑚 = 4.
2 2
Logo,
4 4
𝑥 = √9 = √3 𝑜𝑢 𝑥 = √4 = √2.
Logo, temos 4 raízes reais irracionais (√2 𝑒 √3 são raízes duplas cada uma).
Gabarito: A
(EEAR-2002)
a) 𝟏𝟎𝟎
b) 𝟐𝟓𝟎
c) −𝟐𝟎𝟎
d) −𝟒𝟎𝟎
AULA 02 – POLINÔMIOS 65
Prof. Ismael Santos
Comentário:
𝑎𝑏𝑐 = −(20) 𝑒 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 10
Gabarito: C
(EEAR-2002)
Comentário:
Pelo dispositivo prático de Briot-Ruffini, podemos baixar o grau do polinômio. Assim, resultamos
que
2𝑥 2 + 5𝑥 + 3 = 0.
Gabarito: D
(EEAR-2002)
Considere a equação 𝒙𝟑 + 𝟔𝒙𝟐 + 𝟏𝟑𝒙 + 𝟏𝟎 = 𝟎 em que −𝟐 é uma das raízes. As demais raízes são
a) −𝟐 + 𝒊 𝒆 − 𝟐 − 𝒊
AULA 02 – POLINÔMIOS 66
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b) −𝟏 𝒆 −5
c) 𝟐 − 𝒊 𝒆 𝟐 + 𝒊
d) −𝟐 + 𝟐𝒊 𝒆 − 𝟐 − 𝟐𝒊
Comentário:
(𝑥 + 2)(𝑥 2 + 4𝑥 + 5) = 0
Assim, para
2
−4 ± √42 − 4.5
𝑥 + 4𝑥 + 5 = 0 → 𝑥 =
2
Logo,
𝑥 = −2 + 2𝑖 𝑒 𝑥 = −2 − 2𝑖
Gabarito: D
(EEAR-2002)
a) 𝒙𝟑 + 𝟔𝒙𝟐 − 𝟗𝒙 + 𝟔 = 𝟎
b) 𝒙𝟑 − 𝟔𝒙𝟐 − 𝟔 = 𝟎
c) 𝒙𝟑 − 𝟕𝒙 − 𝟔 = 𝟎
d) 𝒙𝟑 + 𝟔𝒙𝟐 + 𝟗𝒙 = 𝟎
Comentário:
Assim,
Gabarito: C
AULA 02 – POLINÔMIOS 67
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(EEAR-2002)
Comentário:
Gabarito: C
(EEAR-2002)
O n° 𝟏 é uma das raízes do polinômio 𝒙𝟑 + 𝟒𝒙𝟐 + 𝒙 − 𝟔. Com relação às outras raízes do polinômio,
podemos afirmar que
Comentário:
𝑥 3 + 4𝑥 2 + 𝑥 − 6 = (𝑥 − 1)(𝑥 2 + 5𝑥 + 6)
−5 ± √52 − 4.1.6 −5 ± 1
𝑥 2 + 5𝑥 + 6 = 0 → 𝑥 = →𝑥=
2 2
AULA 02 – POLINÔMIOS 68
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Assim, 𝑥 = −3 𝑜𝑢 𝑥 = −2.
Gabarito: A
(EEAR-2003)
a) 𝟑
b) 𝟏
c) 𝟔
d) 𝟓
Comentário:
Como 1 é raiz, podemos fatorar o polinômio (com o auxílio do Briot-Ruffini) da seguinte maneira:
Gabarito: D
(EEAR-2003)
b) 𝟐
c) 𝟑
d) 𝟓
Comentário:
8 + 4𝑚 + 2𝑛 + 5 = 15
4𝑚 + 2𝑛 = 2
AULA 02 – POLINÔMIOS 69
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Assim,
2𝑚 + 𝑛 = 1
Gabarito: A
(EEAR-2003)
𝟑𝟓
Se a diferença entre os quadrados das raízes da equação 𝟑𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝒄 = 𝟎 é , então o valor de c
𝟗
é
−𝟐
a)
𝟑
b) −𝟐
𝟐
c) 𝟑
d) 𝟐
Comentário:
35 35
𝑠2 − 𝑟2 = → (𝑠 − 𝑟)(𝑠 + 𝑟) =
9 9
Da relação de Girard,
7
𝑠+𝑟 =
3
Assim,
5
𝑠−𝑟 =
3
1
Do sistema, 𝑠 = 2 𝑒 𝑟 = 3. Dessa forma, por Girard
𝑐
𝑟. 𝑠 = →𝑐=2
3
Gabarito: D
(EEAR-2003)
a) ±𝟐 𝒆 ± 𝒊
AULA 02 – POLINÔMIOS 70
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b) ±√𝟐 𝒆 ± 𝒊
c) ±𝟏 𝒆 𝒊√𝟐
d) ±𝟏 𝒆 ± 𝒊
Comentário:
2
−(−1) ± √12 − 4.1(−2) 1 ± 3
𝑚 −𝑚−2=0 →𝑚 = =
2 2
Logo,
𝑚 = 2 𝑜𝑢 𝑚 = −1.
Por fim,
𝑥 = ±√2 𝑜𝑢 𝑥 = ±𝑖
Gabarito: B
(EEAR-2003)
Ao dividir o polinômio −𝟓𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 + 𝟐 por um polinômio Q, Ana obteve −𝟓 por quociente e 𝟏𝟐𝒙 +
𝟕 por resto. O polinômio Q é igual a
a) 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 − 𝟐
b) 𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 − 𝟏
c) 𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 + 𝟏
d) 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝟏
Comentário:
𝑄(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
Dessa forma,
AULA 02 – POLINÔMIOS 71
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Ou seja,
−5𝑐 + 7 = 2 → 𝑐 = 1
−5𝑏 + 12 = −3 → 𝑏 = 3
−5𝑎 = −5 → 𝑎 = 1
Gabarito: D
(EEAR-2003)
a) −𝟏𝟔
b) −𝟏𝟑
c) 𝟏𝟑
d) 𝟏𝟔
Comentário:
𝑃(𝑥) ≡ (𝑥 − 𝑎)(𝑥 3 + 𝑥 2 + 𝑥 + 1) + 1
𝑎 = 16
Gabarito: D
(EEAR-2004)
Um dos zeros do polinômio 𝑷(𝒙) = 𝟑𝒙𝟑 − 𝟐𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 é uma fração imprópria cujo módulo da
diferença entre seus termos é igual a
a) 𝟏
b) 𝟐
c) 𝟑
d) 𝟒
AULA 02 – POLINÔMIOS 72
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Comentário:
𝑃(𝑥) = 𝑥(3𝑥 2 − 2𝑥 − 5)
3𝑥 2 − 2𝑥 − 5 = 0.
Gabarito: B
(EEAR-2004)
Dado 𝑷(𝒙) = 𝒙𝟑 − (𝟐𝒎 + 𝟒)𝒙𝟐 + 𝟗𝒙 + 𝟏𝟑, o valor de m. para que 𝟑𝒊 seja raiz de 𝑷(𝒙), é
−𝟒𝟗
a)
𝟏𝟖
𝟐𝟑
b) − 𝟏𝟖
𝟐𝟓
c) − 𝟔
𝟐𝟑
d) 𝟏𝟖
Comentário:
𝑃(3𝑖) ≡ 0
−49
𝑚=
18
Gabarito: A
(EEAR-2005)
O resto da divisão de 𝒌𝒙𝟐 + 𝒙 + 𝟏 por 𝒙 − 𝒌 é
AULA 02 – POLINÔMIOS 73
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a) 𝒌𝟐 + 𝟏
b) 𝒌𝟐 + 𝒌 + 𝟏
c) 𝒌𝟑 + 𝒌𝟐 + 𝟏
d) 𝒌𝟑 + 𝒌 + 𝟏
Comentário:
Ou seja,
𝑃(𝑘) = 𝑘 3 + 𝑘 + 1
Gabarito: D
(EEAR-2005)
Se o polinômio 𝒙𝟑 − 𝟗𝒙𝟐 + 𝟏𝟒𝒙 + 𝟐𝟒 tem uma raiz igual a 6, decompondo-o em fatores, obtém-se:
a) (𝒙 − 𝟔)(𝒙 − 𝟒)(𝒙 + 𝟏)
b) (𝒙 − 𝟔)(𝒙 + 𝟒)(𝒙 − 𝟏)
c) (𝒙 + 𝟔)(𝒙 − 𝟒)(𝒙 + 𝟏)
d) (𝒙 + 𝟔)(𝒙 + 𝟒)(𝒙 − 𝟏)
Comentário:
𝑥 3 − 9𝑥 2 + 14𝑥 + 24 = (𝑥 − 6)(𝑥 2 − 3𝑥 − 4)
Gabarito: A
AULA 02 – POLINÔMIOS 74
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(EEAR-2006)
A equação cujas raízes são −√𝟐, √𝟐, −√𝟓 𝒆 √𝟓, é 𝒙𝟒 + 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃 = 𝟎. O valor de |𝒂 + 𝒃|é
a) 𝟐
b) 𝟑
c) 𝟒
d) 𝟓
Comentário:
Assim,
𝑎 = −7 𝑒 𝑏 = 10
Por fim,
|𝑎 + 𝑏| = |−7 + 10| = 3
Gabarito: B
(EEAR-2006)
a) 𝟒
b) 𝟑
c) 𝟐
d) 𝟏
Comentário:
𝑎+𝑏 =1
AULA 02 – POLINÔMIOS 75
Prof. Ismael Santos
𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = −2
𝑎+𝑐 =1
Assim, 𝑎 = 4, 𝑏 = −3 𝑒 𝑐 = −3.
Por fim, 𝑎 + 𝑏 − 𝑐 = 4.
Gabarito: A
(EEAR-2006)
Para que o polinômio 𝑷(𝒙) = 𝟐𝒙𝟒 + 𝒙𝟑 − 𝟔𝒙𝟐 + 𝜶𝒙 + 𝜷 tenha como raiz dupla o número 𝟏, os
valores de α e β devem ser, respectivamente,
a) 𝟏 𝒆 𝟐.
b) 𝟐 𝒆 𝟏.
c) −𝟐 𝒆 𝟏.
d) 𝟏 𝒆 − 𝟐.
Comentário:
Como o 1 é raiz dupla, ele é raiz o polinômio 𝑃(𝑥) 𝑒 𝑃′ (𝑥), de modo que 𝑃′(𝑥) é o polinômio
derivado, ou seja, 𝑃′ (𝑥) = 8𝑥 3 + 3𝑥 2 − 12𝑥 + 𝛼.
Assim,
𝑃(1) = 2 + 1 − 6 + 𝛼 + 𝛽 = 0
𝑃′ (1) = 8 + 3 − 12 + 𝛼 = 0
Desse modo,
𝛼 = 1𝑒𝛽 = 2
Gabarito: A
(EEAR-2007)
Uma das raízes da equação 𝒙𝟑 − 𝒙𝟐 − 𝟏𝟕𝒙 − 𝟏𝟓 = 𝟎 é −𝟑. A soma das demais raízes é
a) 𝟔
b) 𝟒
c) −𝟏
d) −𝟑
AULA 02 – POLINÔMIOS 76
Prof. Ismael Santos
Comentário:
𝑎+𝑏−3=1
𝑎+𝑏 =4
Gabarito: B
(EEAR-2007)
a) 𝟑𝒊 𝒆 𝟐𝒊.
b) c𝟐𝒊 𝒆 − 𝟐𝒊.
c) −𝒊 𝒆 − 𝟑𝒊.
d) 𝟑𝒊 𝒆 − 𝟑𝒊.
Comentário:
(𝑥 2 − 9)(𝑥 2 + 4) = 0
Assim, além das raízes 3 𝑒 − 3 que zeram o fator (𝑥 2 − 9), podemos zerar a expressão com
𝑥 2 + 4 = 0 → 𝑥 = ±2𝑖
Gabarito: B
(EEAR-2007)
a) −𝟏𝟐
b) −𝟓
c) 𝟏𝟎
d) 𝟏𝟓
AULA 02 – POLINÔMIOS 77
Prof. Ismael Santos
Comentário:
Para que o polinômio seja identicamente nulo, todos os seus coeficientes devem ser nulos. Assim,
𝑚−𝑛−3=0 →𝑚−𝑛 =3
𝑚+𝑛−5=0 →𝑚+𝑛 =5
Desse modo,
(𝑚 − 𝑛)(𝑚 + 𝑛) = 𝑚2 − 𝑛2 = 3.5 = 15
Gabarito: D
(EEAR-2007)
Uma equação polinomial de coeficientes reais admite como raízes os números 𝟑 + 𝒊, 𝟕 𝒆 𝟐 − 𝟑𝒊.
Essa equação tem, no mínimo, grau
a) 𝟔
b) 𝟓
c) 𝟒
d) 𝟑
Comentário:
Como os coeficientes do polinômio são reais, vale o Teorema das Raízes Conjugadas: Se 𝑎 +
𝑏𝑖 (𝑏 ≠ 0) é raiz, logo 𝑎 − 𝑏𝑖 também é raiz. Assim,
𝑠𝑒 3 + 𝑖, 3 − 𝑖 é 𝑟𝑎𝑖𝑧
𝑠𝑒 2 − 3𝑖. 2 + 3𝑖 é 𝑟𝑎𝑖𝑧
Gabarito: B
(EEAR-2008)
Seja um polinômio 𝑷(𝒙) = 𝒂𝒙𝟑 + 𝒃𝒙𝟐 + 𝒄𝒙 + 𝒅. Se os coeficientes de 𝑷(𝒙) são diferentes de zero,
então, para todo 𝒙 ∈ ℝ, “𝑷(𝒙) + 𝑷(−𝒙)" tem grau
a) 𝟒
b) 𝟑
AULA 02 – POLINÔMIOS 78
Prof. Ismael Santos
c) 𝟐
d) 𝟏
Comentário:
Gabarito: C
(EEAR-2008)
a) 𝟐
b) 𝟑
c) 𝟓
d) 𝟔
Comentário:
Na congruência de polinômios, todos os termos de mesmo grau devem ser idênticos entre os
polinômios. Logo, podemos estabelecer as igualdades
0𝑥 2 + (2𝑏)𝑥 + 𝑎2 + 𝑏 2 ≡ 2𝑥 + 17
Assim,
2𝑏 = 2 → 𝑏 = 1
𝑎2 + 𝑏 2 = 17 → 𝑎 = 4
Finalmente, 𝑎 + 𝑏 = 5
Gabarito: C
(EEAR-2009)
AULA 02 – POLINÔMIOS 79
Prof. Ismael Santos
a) 𝒌 − 𝟏
b) −𝟐𝒌 − 𝟏
c) 𝒌𝟑 − 𝒌 − 𝟏
d) 𝟒𝒌𝟑 − 𝟐𝒌 − 𝟏
Comentário:
Com base no Teorema do Resto, temos que o resto da divisão de 𝑃(𝑥) por 𝑥 − 𝑎 é igual a 𝑃(𝑎).
Assim, se
𝑃(𝑥) = 𝑘𝑥 2 + 𝑥 + 1
𝑃(−2𝑘) = 4𝑘 3 − 2𝑘 − 1
Gabarito: D
(EEAR-2009)
a) 𝟎
b) 𝟏
c) 𝟐
d) 𝟑
Comentário:
𝑎 = 3 𝑒 𝑏 = −2
Logo, 𝑎 + 𝑏 = 1.
AULA 02 – POLINÔMIOS 80
Prof. Ismael Santos
Gabarito: B
(EEAR-2009)
Ao dividir 𝒙𝟓 − 𝟑𝒙𝟒 + 𝟐𝒙𝟐 + 𝒙 + 𝟓 por 𝒙 − 𝟑, obtém-se um quociente cuja soma dos coeficientes é
a) 𝟒
b) 𝟔
c) 𝟖
d) 𝟏𝟎
Comentário:
Podemos utilizar o método de Decartes para efetuar a divisão com base na congruência
polinomial
Ou seja,
𝑥 5 − 3𝑥 4 + 2𝑥 2 + 𝑥 + 5 ≡ 𝑄(𝑥)(𝑥 − 3) + 𝑟(𝑥)
Como 𝑟(𝑥) deve ter um grau abaixo de 𝑥 − 3, trata-se de um polinômio de grau zero. Já o 𝑄(𝑥)
possui grua 4 para satisfazer o grau cinco de 𝑃(𝑥).
Logo,
𝑥 5 − 3𝑥 4 + 2𝑥 2 + 𝑥 + 5 ≡ (𝑎𝑥 4 + 𝑏𝑥 3 + 𝑐𝑥 2 + 𝑑𝑥 + 𝑒)(𝑥 − 3) + 𝑓
Da identidade polinomial,
𝑎=1
−3𝑎 + 𝑏 = −3 → 𝑏 = 0
−3𝑏 + 𝑐 = 0 → 𝑐 = 0
−3𝑐 + 𝑑 = 2 → 𝑑 = 2
−3𝑑 + 𝑒 = 1 → 𝑒 = 7
Assim, 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 + 𝑑 + 𝑒 = 10
Gabarito: D
(EEAR-2009)
AULA 02 – POLINÔMIOS 81
Prof. Ismael Santos
Sabe-se que a equação 𝒙𝟒 − 𝟐𝒙𝟑 − 𝟖𝒙𝟐 + 𝟏𝟖𝒙 − 𝟗 = 𝟎 equivale a (𝒙 − 𝟏)𝟐 . (𝒙𝟐 − 𝟗) = 𝟎. Assim, a
raiz de multiplicidade 𝟐 dessa equação é
a) −𝟑
b) −𝟏
c) 𝟏
d) 𝟑
Comentário:
Raiz de multiplicidade 2 pode ser identificada como aquela que aparece duas vezes na
decomposição do polinômio em suas raízes. Sabendo disso,
Gabarito: C
(EEAR-2010)
Seja 𝑨 = {−𝟐, −𝟏, 𝟏, 𝟐} o conjunto formado pelas raízes de um polinômio 𝑷(𝒙) do 𝟒° grau. Se o
coeficiente do termo de maior grau de 𝑷(𝒙) é 1, então o termo independente é
a) 𝟑
b) 𝟒
c) 𝟓
d) 𝟔
Comentário:
Substituindo, teremos
AULA 02 – POLINÔMIOS 82
Prof. Ismael Santos
𝑃(𝑥) = (𝑥 2 − 1)(𝑥 2 − 4) = 𝑥 4 − 5𝑥 2 + 4
Gabarito: B
(EEAR-2010)
Se a maior das raízes da equação 𝒙𝟑 − 𝟔𝒙𝟐 + 𝟏𝟏𝒙 − 𝟔 = 𝟎 é igual à soma das outras duas, então
seu valor é divisor de
a) 𝟏𝟎
b) 𝟏𝟔
c) 𝟏𝟖
d) 𝟐𝟎
Comentário:
𝑎+𝑏+𝑐 =6
2𝑐 = 6
𝑐=3
Gabarito: C
(EEAR-2011)
Uma equação polinomial de coeficientes reais admite como raízes os números −𝟐, 𝟎, 𝟐 𝒆 𝟏 + 𝒊. O
menor grau que essa equação pode ter é
a) 𝟔
b) 𝟓
c) 𝟒
d) 𝟑
Comentário:
Com base no Teorema das Raízes Conjugadas, se um polinômio possui coeficientes reais vale a
seguinte propriedade:
AULA 02 – POLINÔMIOS 83
Prof. Ismael Santos
−2, 0, 2, 1 + 𝑖 𝑒 1 − 𝑖
Gabarito: B
(EEAR-2011)
Se o polinômio 𝑷(𝒙) = 𝒂𝒙𝟑 − 𝟑𝒙𝟐 − 𝒃𝒙 − 𝟑 é divisível por (𝒙 − 𝟑)(𝒙 + 𝟏), então o valor de 𝒂 + 𝒃
é
a) 𝟏𝟎
b) 𝟖
c) 𝟕
d) 𝟓
Comentário:
𝑃(3) = 27𝑎 − 27 − 3𝑏 − 3 = 0
𝑃(−1) = −𝑎 − 3 + 𝑏 − 3 = 0
27𝑎 − 3𝑏 = 30 → 9𝑎 − 𝑏 = 10
𝑏−𝑎 =6
Resolvendo,
𝑎 =2𝑒𝑏 =8
Ou seja,
𝑎 + 𝑏 = 10.
Gabarito: A
(EEAR-2011)
AULA 02 – POLINÔMIOS 84
Prof. Ismael Santos
a) 𝟔
b) 𝟓
c) 𝟒
d) 𝟑
Comentário:
Verificando a decomposição do polinômio dado, verificamos que suas raízes são −2, 0 𝑒 1.
𝑟 = 1.
𝑚=3
Logo, temos
𝑟. 𝑚 = 1.3 = 3
Gabarito: D
(EEAR-2012)
a) 𝑺 = 𝑷
b) 𝑺 = 𝟐𝑷
c) 𝑺 = 𝟐 𝒆 𝑷 = −𝟒
d) 𝑺 = −𝟐 𝒆 𝑷 = 𝟒
Comentário:
AULA 02 – POLINÔMIOS 85
Prof. Ismael Santos
4 4
𝑎+𝑏+𝑐 =− = −2 𝑒 𝑎. 𝑏. 𝑐 = − = −2
2 2
Dessa forma,
𝑆 = 𝑃 = −2
Gabarito: A
(EEAR-2013)
a) 𝟏𝟑𝒙 + 𝟓
b) 𝟏𝟏𝒙 − 𝟑
c) 𝟐𝒙 + 𝟓
d) 𝟔𝒙 − 𝟑
Comentário:
4𝑥 3 + 2𝑥 2 + 𝑥 − 1 ≡ 𝑄(𝑥). (𝑥 2 − 3) + 𝑟(𝑥)
Como o grau máximo do resto 𝑟(𝑥) é um a menos que o grau do dividendo 𝑞(𝑥), o resto tem
grau 1. Faremos 𝑥 receber √3
3 2
4. (√3) + 2(√3) + √3 − 1 ≡ 𝑎√3 + 𝑏
𝑎 = 13 𝑒 𝑏 = 5
Ou seja,
𝑟(𝑥) = 13𝑥 + 5.
Gabarito: A
(EEAR-2014)
AULA 02 – POLINÔMIOS 86
Prof. Ismael Santos
b) 𝟐
c) 𝟏
d) 𝟎
Comentário:
Para verificarmos quais e quantas são as raízes dessa equação, vamos zerar cara fator
𝑥 2 + 3 = 0 → 𝑥 2 = −3 → 𝑥 = ±√3𝑖
𝑥−2=0 →𝑥 =2
𝑥 + 1 = 0 → 𝑥 = −1
Assim, verifica-se que 𝑥 = 2 𝑒 𝑥 = −1 são as raízes reais da equação. Logo, há duas raízes reais.
Gabarito: B
(EEAR-2015)
Seja a equação 𝒙𝟑 − 𝟓𝒙𝟐 + 𝟕𝒙 − 𝟑 = 𝟎. Usando as relações de Girard, pode-se encontrar como das
raízes o valor
a) 𝟏𝟐
b) 𝟕
c) 𝟓
d) 𝟐
Comentário:
5
𝑎+𝑏+𝑐 = =5
1
Gabarito: C
(EEAR-2016)
AULA 02 – POLINÔMIOS 87
Prof. Ismael Santos
a) 𝟏
b) −𝟏
𝟏
c) 𝟑
𝟏
d) − 𝟑
Comentário:
3
𝑎. 𝑏. 𝑐 = (−1)3 . = −1
3
Gabarito: B
(EEAR-2016)
Dado o polinômio 𝒂𝒙𝟑 + (𝟐𝒂 + 𝒃)𝒙𝟐 + 𝒄𝒙 + 𝒅 − 𝟒 = 𝟎, os valores de 𝒂 𝒆 𝒃 para que ele seja um
polinômio de 𝟐° grau são
a) 𝒂 = 𝟎 𝒆 𝒃 = 𝟎
b) 𝒂 = 𝟏 𝒆 𝒃 ≠ 𝟎
c) 𝒂 = 𝟎 𝒆 𝒃 ≠ 𝟎
d) 𝒂 = −𝟏 𝒆 𝒃 ≠ 𝟎
Comentário:
Para que o polinômio seja de segundo grau, temos que o coeficiente do termo de terceiro grau
deve ser nulo e aquele que acompanha o termo de segundo grau deve ser não-nulo. Assim,
𝑎 = 0 𝑒 2𝑎 + 𝑏 ≠ 0
Logo,
𝑎 = 0 𝑒 𝑏 ≠ 0.
Gabarito: C
(EEAR-2017)
Sejam as funções polinomiais definidas por 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙 + 𝟏 𝒆 𝒈(𝒙) = 𝒇−𝟏 (𝒙). O valor de 𝒈(𝟑) é
AULA 02 – POLINÔMIOS 88
Prof. Ismael Santos
a) 𝟑
b) 𝟐
c) 𝟏
d) 𝟎
Comentário:
Para calcularmos inicialmente a função inversa 𝑔(𝑥) = 𝑓 −1 (𝑥) ,devemos fazer a troca de variável
entre 𝑥 𝑒 𝑦 e, em seguida, isolar o 𝑦. Dessa forma,
𝑥−1
𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 1 = 𝑦 → 𝑥 = 2𝑦 + 1 → 𝑦 = = 𝑓 −1 (𝑥)
2
Assim,
3−1
𝑔(3) = 𝑓 −1 (3) = =1
2
Gabarito: C
(EEAR-2017)
Considere 𝑷(𝒙) = 𝟐𝒙𝟑 + 𝒃𝒙𝟐 + 𝒄𝒙, tal que 𝑷(𝟏) = −𝟐 e 𝑷(𝟐) = 𝟔. Assim, os valores de 𝒃 𝒆 𝒄 são,
respectivamente,
a) 𝟏 𝒆 𝟐
b) 𝟏 𝒆 − 𝟐
c) −𝟏 𝒆 𝟑
d) −𝟏 𝒆 − 𝟑
Comentário:
Do enunciado, temos
𝑃(1) = 2 + 𝑏 + 𝑐 = −2 → 𝑏 + 𝑐 = −4
𝑃(2) = 16 + 4𝑏 + 2𝑐 = 6 → 4𝑏 + 2𝑐 = −10
𝑏 = −1 𝑒 𝑐 = −3
Gabarito: D
AULA 02 – POLINÔMIOS 89
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(EEAR-2018)
a) 𝟒 + 𝟒𝒊
b) 𝟒 + 𝟑𝒊
c) 𝟑 + 𝟒𝒊
d) 𝟑 + 𝟑𝒊
Comentário:
Supondo dado no enunciado que a equação polinomial é formada apenas por coeficientes reais,
temos válido o Teorema das Raízes Conjugadas. Ou seja,
2, 5, 1 + 𝑖, 1 − 𝑖, 3 − 5𝑖, 3 + 5𝑖
1 − 𝑖 + 3 + 5𝑖 = 4 + 4𝑖
Gabarito: A
(EEAR-2018)
a) 𝒂 ≠ −𝟏 𝒆 𝒃 = −𝟐
b) 𝒂 = 𝟏 𝒆 𝒃 = −𝟐
c) 𝒂 = 𝟏 𝒆 𝒃 ≠ −𝟐
d) 𝒂 ≠ 𝟏 𝒆 𝒃 ≠ 𝟐
Comentário:
AULA 02 – POLINÔMIOS 90
Prof. Ismael Santos
Para que esse polinômio seja do segundo grau, temos que, necessariamente,
(1 − 𝑎) = 0 𝑒 (2 + 𝑏) ≠ 0
Dessa forma,
𝑎 = 1 𝑒 𝑏 ≠ −2.
Gabarito: C
(EEAR-2019)
Seja a equação polinomial 𝒙𝟑 + 𝒃𝒙𝟐 + 𝒄𝒙 + 𝟏𝟖 = 𝟎. Se ? 𝟐 𝒆 𝟑 são suas raízes, sendo que a raiz 𝟑
tem multiplicidade 𝟐, o valor de 𝒃 é
a) 𝟖
b) 𝟔
c) −𝟑
d) −𝟒
Comentário:
𝑏
−2 + 3 + 3 = −
1
Assim, chegamos que
𝑏 = −4
Gabarito: D
AULA 02 – POLINÔMIOS 91
Prof. Ismael Santos
a)
b)
c)
d)
AULA 02 – POLINÔMIOS 92
Prof. Ismael Santos
e)
(EsPCEx-2006)
Temos as funções:
f (x) = x +1
g ( x ) = x 3 + ax 2 + bx + c
h ( x ) = g ( f ( x ))
a) 0
b) −3
c) 4
d) 5
e) −6
(EsPCEx-2011)
Os polinômios A ( x ) e B ( x ) são tais que A ( x ) = B ( x ) + 3x 3 + 2x 2 + x + 1 . Sabendo-se que –1 é raiz de A(x)
e 3 é raiz de B(x), então A ( 3) − B ( −1) é igual a:
a) 98
b) 100
c) 102
d) 103
e) 105
AULA 02 – POLINÔMIOS 93
Prof. Ismael Santos
(EsPCEx-2011)
As medidas em centímetros das arestas de um bloco retangular são as raízes da equação polinomial
x 3 − 14 x 2 + 64 x − 96 = 0 . Denominando-se r, s e t essas medidas, se for construído um novo bloco
retangular, com arestas medindo (r − 1), (s − 1) e (t − 1), ou seja, cada aresta medindo 1 cm a menos
que a do bloco anterior, a medida do volume desse novo bloco será:
a) 36 cm³
b) 45 cm³
c) 54 cm³
d) 60 cm³
e) 80 cm³
(EsPCEx-2011)
a) − ,
1
2
b) 0,1
c) ,2
1
4
d) 0,−
e) − ,
1 3
4 4
(EsPCEx-2012)
A figura a seguir apresenta o gráfico de um polinômio P(x) do 4º grau no intervalo 0,5 .
AULA 02 – POLINÔMIOS 94
Prof. Ismael Santos
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
(EsPCEx-2013)
a) {𝒙 ∈ ℝ|𝟏 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐}
𝟏
b) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≤ − 𝟐}
𝟏
c) {𝒙 ∈ ℝ| − 𝟐 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏 ou 𝒙 ≥ 𝟐}
d) {𝒙 ∈ ℝ| 𝒙 ≠ 𝟐}
e) {𝒙 ∈ ℝ| 𝒙 ≠ 𝟐 𝒆 𝒙 ≠ 𝟏}
(EsPCEx-2013)
Dado o polinômio q(x) que satisfaz a equação x 3 + ax 2 − x + b = ( x − 1) q ( x ) e sabendo que 1 e 2 são
raízes da equação x 3 + ax 2 − x + b = 0 , determine o intervalo no qual q ( x 0 ) :
a) [−5, −4]
b) [−3, −2]
c) [−1, 2]
d) [3, 5]
e) [6, 7]
AULA 02 – POLINÔMIOS 95
Prof. Ismael Santos
b) ( − , −1) ( 2, + )
1 1
c) ( − , −1) − , 2, + )
2 2
1 5
d) ( − , −3) ,2 , +
2 2
e) ( −, −1) (1,2) ( 3, + )
(EsPCEx-2014)
O polinômio f ( x ) = x 5 − x 3 + x 2 + 1 , quando dividido por q ( x ) = x 3 − 3x + 2 deixa resto r(x). Sabendo
disso, o valor numérico de r(−1) é:
a) −10.
b) −4.
c) 0.
d) 4.
e) 10.
(EsPCEx-2015)
Considere os polinômios p ( x ) = x 80 + 3x 79 − x 2 − x − 1 e b ( x ) = x 2 + 2x − 3 . Sendo r(x) o resto da divisão
1
de p(x) por b(x), o valor de r é igual a:
2
a) 0
1
b)
2
c) 1
d) 2
5
e)
2
AULA 02 – POLINÔMIOS 96
Prof. Ismael Santos
(EsPCEx-2015)
Considere o polinômio p ( x ) = x 6 − 2 x 5 + 2 x 4 − 4 x 3 + x 2 − 2 x . Sobre as raízes de p(x) = 0, podemos
afirmar que:
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 10
(EsPCEx-2016)
As três raízes da equação x 3 − 6 x 2 + 21x − 26 = 0 são m, n e p. sabendo que m e n são complexas e que
p é uma raíz racional, o valor de m2 + n2 é igual a:
a) −18
b) −10
c) 0
d) 4
e) 8
AULA 02 – POLINÔMIOS 97
Prof. Ismael Santos
7.1. Gabarito
1. A 8. C
2. E 9. E
3. C 10. A
4. B 11. A
5. A 12. E
6. C 13. A
7. C 14. B
a)
b)
AULA 02 – POLINÔMIOS 98
Prof. Ismael Santos
c)
d)
e)
Comentário:
ℎ(𝑥) = 𝑥 − 3
Gabarito: A
(EsPCEx-2006)
Temos as funções:
AULA 02 – POLINÔMIOS 99
Prof. Ismael Santos
f (x) = x +1
g ( x ) = x 3 + ax 2 + bx + c
h ( x ) = g ( f ( x ))
a) 0
b) −3
c) 4
d) 5
e) −6
Comentário:
Pela questão, ℎ(𝑥) tem raízes {1; 0; −1}. Sendo assim, temos que:
Gabarito: E
(EsPCEx-2011)
Os polinômios A ( x ) e B ( x ) são tais que A ( x ) = B ( x ) + 3x 3 + 2x 2 + x + 1 . Sabendo-se que –1 é raiz de A(x)
e 3 é raiz de B(x), então A ( 3) − B ( −1) é igual a:
a) 98
b) 100
c) 102
d) 103
e) 105
Comentário:
Gabarito: C
(EsPCEx-2011)
As medidas em centímetros das arestas de um bloco retangular são as raízes da equação polinomial
x 3 − 14 x 2 + 64 x − 96 = 0 . Denominando-se r, s e t essas medidas, se for construído um novo bloco
retangular, com arestas medindo (r − 1), (s − 1) e (t − 1), ou seja, cada aresta medindo 1 cm a menos
que a do bloco anterior, a medida do volume desse novo bloco será:
a) 36 cm³
b) 45 cm³
c) 54 cm³
d) 60 cm³
e) 80 cm³
Comentário:
Para resolver essa questão, devemos encontrar os valores de 𝑟, 𝑠 e 𝑡, que são raízes do polinômio:
𝑥 3 − 14𝑥 2 + 64𝑥 − 96 = 0
Para achar as raízes dessa equação, vamos fazer pesquisa por raízes racionais. As raízes podem
ser {±1, ±2, ±3, ±4, ±6, ±8, ±12, ±16, ±24, ±32, ±48, ±96} Fazendo o teste com os valores
iniciais, percebemos que 4 é raiz da equação. Sendo assim, reduzindo o grau por algoritmo de
Briot-Rufini, temos:
Logo, o polinômio tem uma raiz dupla igual à 4 e outra raiz igual a 6.
Gabarito: B
(EsPCEx-2011)
a) − ,
1
2
b) 0,1
c) ,2
1
4
d) 0,−
e) − ,
1 3
4 4
Comentário:
Para resolver essa questão, devemos saber que, se um número complexo 𝑧 é raiz de um
polinômio de coeficientes reais, então 𝑧 também é raiz desse polinômio. Se 2 + 𝑖 é raiz de 𝑃(𝑥) =
2𝑥 3 − 9𝑥 2 + 14𝑥 − 5, então 2 − 𝑖 também é raiz de 𝑃(𝑥).
1 1 1
(𝑥 2 − 4𝑥 + 5) (𝑥 − ) < 0 ⇒ 𝑥 <
𝑃(𝑥) = 2[𝑥 − (2 + 𝑖)][𝑥 − (2 − 𝑖)] (𝑥 − ) = 2 ⏟
2 2 2
>0
1
Logo, 𝐼 = ]−∞, 2[.
Gabarito: A
(EsPCEx-2012)
A figura a seguir apresenta o gráfico de um polinômio P(x) do 4º grau no intervalo 0,5 .
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
Comentário:
Somar o valor 1 ao polinômio, ou seja, 𝑃(𝑥) + 1, é o mesmo que somar 1 a todos os pontos do
gráfico do polinômio no plano cartesiano. Sendo assim, o gráfico sobe 1 unidade, de forma que
1 1
o vértice do gráfico que tangenciava a reta 𝑦 = − 2 agora vai tangenciar 𝑦 = 2. Com isso, no
intervalo ]0, 5[, 𝑃(𝑥) + 1 tem apenas duas raízes.
Gabarito: C
(EsPCEx-2013)
b) x | x −
1
2
c)
1
x |− x 1 ou x 2
2
d) x |x 2
e) x |x 2 e x 1
Comentário:
Para que a expressão √𝑃(𝑥) seja definida, o valor de 𝑃(𝑥) deve ser maior ou igual a zero. Sendo
assim, temos:
2𝑥 3 − 5𝑥 2 + 𝑥 + 2 ≥ 0
1
2(𝑥 − 1)(𝑥 − 2) (𝑥 + ) ≥ 0
2
1
Fazendo análise de sinal, concluímos que 𝑥 ∈ [2, +∞[ ∪ [− 2 , 1]
Gabarito: C
a) [−5, −4]
b) [−3, −2]
c) [−1, 2]
d) [3, 5]
e) [6, 7]
Comentário:
△ 𝑞(𝑥) = (𝑥 + 1)(𝑥 − 2)
Gabarito: C
b) ( − , −1) ( 2, + )
1 1
c) ( − , −1) − , 2, + )
2 2
1 5
d) ( − , −3) ,2 , +
2 2
e) ( −, −1) (1,2) ( 3, + )
Comentário:
𝑥 4 − 5𝑥 3 + 5𝑥 2 + 5𝑥 − 6 = 0
A questão pede que 𝑓(𝑥) > 0, logo, fazendo análise de sinal, temos que:
Gabarito: E
(EsPCEx-2014)
O polinômio f ( x ) = x 5 − x 3 + x 2 + 1 , quando dividido por q ( x ) = x 3 − 3x + 2 deixa resto r(x). Sabendo
disso, o valor numérico de r(−1) é:
a) −10.
b) −4.
c) 0.
d) 4.
e) 10.
Comentário:
𝑥 5 − 𝑥 3 + 𝑥 2 + 1 = (𝑥 3 − 3𝑥 + 2)(𝑥 2 + 2) − 𝑥 2 + 6𝑥 − 3 ⇒ 𝑅(𝑥) = −𝑥 2 + 6𝑥 − 3
𝑅(−1) = −10
Gabarito: A
(EsPCEx-2015)
Considere os polinômios p ( x ) = x 80 + 3x 79 − x 2 − x − 1 e b ( x ) = x 2 + 2x − 3 . Sendo r(x) o resto da divisão
1
de p(x) por b(x), o valor de r é igual a:
2
a) 0
1
b)
2
c) 1
d) 2
5
e)
2
Comentário:
𝑥 80 + 3𝑥 79 − 𝑥 2 − 𝑥 − 1 = (𝑥 78 + 𝑥 77 + ⋯ + 𝑥 2 + 𝑥)(𝑥 2 + 2𝑥 − 3) + 2𝑥 − 1 ⇒ 𝑅(𝑥)
= 2𝑥 − 1
1
𝑅( ) = 0
2
É importante ressaltar que, pelo fato de o grau do polinômio do numerador ser muito alto, é
necessário enxergar algum padrão na divisão, que acontece quando nos dois primeiros fatores
do numerado, cujos coeficientes são sempre 1 e 3 até o grau do numerador ser reduzido à 4
Gabarito: A
(EsPCEx-2015)
Comentário:
Logo percebemos que 0 é raiz dessa equação, logo, temos que 𝑝(𝑥) = 𝑥(𝑥 5 − 2𝑥 4 + 2𝑥 3 −
4𝑥 2 + 𝑥 − 2)
Pela pesquisa de raízes racionais, percebemos que 2 também é raiz dessa equação. Sendo assim,
temos:
Logo, em se tratando das raízes desse polinômio, são apenas duas raízes reais e distintas.
Gabarito: E
11x + 6 2
(EsPCEx-2015) Sendo R a maior das raízes da equação = x , então o valor de 2R – 2 é:
x −4
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 10
Comentário:
11𝑥 + 6
= 𝑥 2 ⇒ 𝑥 3 − 4𝑥 2 − 11𝑥 − 6 = 0, 𝑥≠4
𝑥−4
Por pesquisa de raízes racionais, obtemos que -1 é raiz dessa equação. Logo, temos que:
Gabarito: A
(EsPCEx-2016)
As três raízes da equação x 3 − 6 x 2 + 21x − 26 = 0 são m, n e p. sabendo que m e n são complexas e que
p é uma raíz racional, o valor de m2 + n2 é igual a:
a) −18
b) −10
c) 0
d) 4
e) 8
Comentário:
Dada a equação 𝑥 3 − 6𝑥 2 + 21𝑥 − 26 = 0, vamos primeiro descobrir a raiz real dessa equação.
Por pesquisa de raízes racionais, podemos verificar que uma raiz possível é 𝑥 = 2. Com isso, e
sabendo que as outras raízes são da forma 𝑎 + 𝑏𝑖 e 𝑎 − 𝑏𝑖, por Girard, concluímos que:
6 = 𝑎 + 𝑏𝑖 + 𝑎 − 𝑏𝑖 + 2 ⇒ 𝑎 = 2
26 = 2 ∙ (𝑎 + 𝑏𝑖)(𝑎 − 𝑏𝑖) ⇒ 13 = 4 + 𝑏 2 ⇒ 𝑏 = ±3
Logo, 𝑚 = 2 + 3𝑖 e 𝑛 = 2 − 3𝑖 e 𝑚2 + 𝑛2 = −10
Gabarito: B
11 – Referências Bibliográficas
[1] Iezzi, Gelson. Fundamentos de matemática elementar, 6: complexos, polinômios e equações. 7. ed.
Atual, 2013. 472p.
[2] Gionvanni.; Bonjorno, Jr. Giovanni. Matemática Fundamental. FTD, 1994. 560p.
[3] Guimarães, Caio dos Santos; Matemática em Nível IME/ITA: complexos e polinômios. 1. Ed. Vestseller,
2008, 330p.
12 – Considerações Finais
É isso, meu querido! Finalizamos a nossa aula. Espero que tenham gostado!
Restando qualquer dúvida, estou à disposição no fórum de dúvidas. Pode usar sem moderação!!