Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cálculo I
SÉRIES DE POTÊNCIA
Aluno: RA:
1
SUMÁRIO
1 SEQUÊNCIAS 3
2 SÉRIES 6
2.1 P-SÉRIES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3 SÉRIES DE POTÊNCIA 28
3.1 RAIO E INTERVALO DE CONVERGÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . 30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 34
1 SEQUÊNCIAS
Para a matemática, sequências são relativamente frequêntes. Nela pode ser conside-
(1, 2, 3, 4, 5)
formam consigo o que é chamado uma sequências nitas pois a sequência chega a um
m. Porém, existem as sequências que não tem m, já elas são chamas de sequências
1 2 3 4
, , , ... (1)
3 5 7 9
Repare que em (1) é representado como uma sequência innita quando existe os 3
pontos ao nal dela. Como o intuito desse tópico é apresentar as sequências innitas,
Denição
Denomina-se, também, a chamada lei de formação que são funções para uma deter-
minada sequência. Dado no seguinte exemplo...
Ex. 1:
Lei de Formação = an = 2n
Ex. 2:
1 2 3 n
, , , ..., an =
2 3 4 n+1
n
Lei de Formação = an =
n+1
Perceba que caso o fator n for como f (n), a sequência poderá ser denotada no conjunto
dos inteiros de pares positivos que será ordenado na forma (n, f (n)).
A notação {f (n)} pode ser empregada para representar uma sequência, considerando
que o domínio é constante ao longo dela. Por conseguinte, é possível denotar a sequência
3
(1) como {n/2n + 1}. Além disso, também se utiliza a notação com subscrito an para
1 2 3 45 1
3 5 7 911 2
f (n)
O
Isso foi feito no gráco 1 para a sequência (1), que é {n/2n + 1}. Observamos que os
1
elementos sucessivos da sequência estão cada vez mais próximos de , embora nenhum
2
1
deles assuma o valor exato de . Intuitivamente, podemos perceber que é possível obter
2
1
um elemento da sequência tão próximo de quanto desejarmos, desde que o número de
2
n
Em outras palavras, | 2n+1 − 21 | pode se tornar menor que qualquer número positivo ϵ,
desde que n seja sucientemente grande. É por isso que dizemos que o limite da sequência
n 1
2n+1
é . Em geral, se houver um número L tal que
2
an − L seja arbitrariamente pequeno
Denição
A sequência {an } tem o limite L se para quelquer ϵ>0 existir um número N > 0,
tal que se n for um inteiro e se n > N , então an −L < ϵ e escrevemos limn→+∞ an =
L (LEITHOLD, 1982)
Ex. 1.2
4
Ex. 2.2 Ex. 4
1 √
, 2 , 3 , ..., an =
2 3 4
n
n+1 an = n−3
2n+2
n n2 − 3
1
lim = lim
n→+∞ n+1 n→+∞ 2n + 2
n 1
n2
lim = n n
− n3
n→+∞ n
+ 1 lim
n n n→+∞ 2 + n2
1 1
lim 1 =1 lim =∞
n→+∞ 1+ n n→+∞ 2n 2
1
Ex. 5
1
sin( n )
an = 1
Ex. 3 n
n2 +9
an = n+3 sin( n1 )
lim = 1
n→+∞
n
n2 + 9
lim
n→+∞ n + 3 n → ∞, x → 0
n + n9 sin(x)
lim =∞ lim = =1
n→+∞ 1 + 3 x→0 x
n
Em alguns casos, as leis de formação também podem ser aprocimadas por funções
fundamentais. . .
1
ln(n) ln(n)
an = → lim → lim x = 0
n n→+∞ n x→+∞ 1
Além de que, existem casos que as sequências não podem ser aproximadas por funções.
1 1 1
an = → lim ̸= lim
n! n→+∞ n! x→+∞ x!
Essa sequência deve ser inspecionada pela normalização padrão, não é possível utilizar
1 1
lim = lim =0
n→+∞ n! n→+∞ ∞
5
2 SÉRIES
Imagine que você está em uma maratona e a distância total a ser percorrida é de 10
você faz uma pausa e descansa um pouco. Em seguida, você continua correndo e divide
o segundo quilômetro em dois segmentos de meio quilômetro cada. Agora, você tem três
Esse processo continua indenidamente, dividindo cada segmento ao meio após correr
nal dessa maratona innita? Podemos considerar que a soma dos segmentos percorridos
1 1 1 1 1
S =1+ + + + + ... + n−1 + ... (2)
2 4 8 16 2
Se pensarmos nessa analogia, podemos notar que, mesmo correndo innitos segmentos
divisões innitas, a soma innita (2) desses segmentos resulta em um valor nito, que é a
ções como "somas innitas". Isso implica em estender a operação de adição, que nor-
malmente é aplicada a conjuntos nitos de números, para conjuntos innitos. Para isso,
a1 , a2 , a3 , ..., an , ...
a uma "soma innita"representada por
sn = a1 + a2 + a3 + ... + an + ...
A sequência {sn } obtida dessa maneira da sequência {an } é chamada de série innita.
6
Denição
Se {sn } for uma sequência e sn = a1 + a2 + a3 + ... + an + ... então a sequência {sn }
será chamada de série innita a qual é denotada por
P∞
n=1 an = a1 + a2 + a3 + ... + an + ...
Os números a1 , a2 , a3 , ..., an , ... são chamados de termos da série innita. Os
Ex. 6
P+∞ 1
Dada a série innita n=1 n(n+1) . Determine os quatro primeiros elementos da
2 1
s3 = +
3 3×4
s 1 = a1
3
1 s3 =
s1 = 4
2
s 4 = s 3 + a4
s 2 = s 1 + a2
3 1
1 1 s4 = +
s2 = + 4 4×5
2 2×3 4
2 s4 =
s2 = 5
3
(STEWART, 2001)
s 3 = s 2 + a3
Esse método só é possível resolver alguns casos de soma de séries para obter a expressão
para {sn }. Por isso deve ser imposto uma nova denição.
P+∞
Seja n=1 un uma da série innita, e seja {sn } a sequência das somas parciais que
denem a série. Então se limn→+∞sn existir e for igual a S, dizemos que a série será
7
Basicamente, uma série innita é considerada convergente se e somente se a sequência
das somas parciais correspondentes também for convergente. Quando uma série innita
tem uma soma S, dizemos que a série converge para S. É importante notar que a soma
de uma série convergente é o limite de uma sequência de somas parciais e não é obtida
+∞
X
an
n=1
O símbolo é usado para representar tanto a série quanto sua soma, e o contexto em
que ele é utilizado geralmente esclarece sua interpretação correta, evitando confusão.
Ex. 7
1
{sn } =
2n
un = sn = sn−1
1 1
un = −
2n 2n−1
1
un = −
2n
+∞
1 X 1
−
2 n=2 2n
1
lim sn = lim =0
n→+∞ n→+∞ 2n
(STEWART, 2001)
2.1 P-SÉRIES
As p-séries são uma classe de séries matemáticas que são estudadas na área da análise
+∞
X 1
n=1
np
8
O nome "p-série"vem do fato de que a letra "p"é usada para denotar o expoente na
expressão acima. Por exemplo, se p = 2, temos a série harmônica, que é uma p-série
especial.
A convergência das p-séries depende do valor de p. Quando p é maior do que 1, a
série converge, ou seja, a soma dos termos da série é um valor nito. Por exemplo, a série
+∞
X 1
n=1
n2
soma dos termos da série é innita. Por exemplo, a série harmônica com p=1
+∞
X 1
n=1
n1
Ex. 8 Ex. 10
P+∞ 1
P+∞
√1
n=1 n n=1 n
1
p=1 Diverge p= Diverge
2
Ex. 9 Ex. 11
P+∞ 1
P+∞ 1
n=1 n3 n=1 n1,2
9
Ex. 12 Ex. 13
P+∞ 1
P+∞ 1
n=1 −3 n=1 nπ
Uma série geométrica é uma sequência de números em que cada termo é obtido mul-
tiplicando o termo anterior por uma constante chamada de razão. Essa constante é
a + ar + ar2 + a × r3 + ...
Nessa fórmula, "a"representa o primeiro termo da série e "r"é a razão com a qual cada
2 + 4 + 8 + 16 + 32 + ...
Nesse caso, o primeiro termo "a"é 2 e a razão "r"é 2, pois cada termo é obtido multi-
plicando o termo anterior por 2. Portanto, a série pode ser expressa como:
2 + 22 + 222 + 2 × 23 + ...
A fórmula geral para a soma de uma série geométrica nita é dada por:
∞
X
rn
n=0
10
Exemplos:
Ex. 14 Ex. 17
P+∞ P+∞ 5
n=0 1n n=0 3n
1
p=1 Diverge p= Converge
3
Ex. 15 Ex. 18
P+∞ 1
P+∞ (−2)n
n=0 2n n=0 5n
1 2
p= Converge p=− Converge
2 5
Ex. 16 Ex. 19
P+∞ 2 n
P+∞ (−3)n−1
n=0 3 n=0 π n+2
2 3
p= Converge p=− Converge
3 π
converge ou diverge. O teste arma o seguinte: Se a sequência dos termos de uma série
Em outras palavras, se o limite dos termos individuais da série não é igual a zero, a
Para aplicar o teste da divergência, é necessário calcular o limite dos termos da série
à medida que n se aproxima do innito. Se esse limite for diferente de zero, a série é
11
Se
lim an ̸= 0
n→∞
an Diverge
P
então
Ex. 20 Ex. 22
P+∞ P+∞ 1
n=1 2n n=1 n
1
lim 2n = ∞ lim =0 Não converge
n→∞ n→∞ n
(GUIDORIZZI, 2004)
Ex. 23
P+∞ 1
n=1 2n
Ex. 21
P+∞ n
n=1 n+1 1
lim =0 Não converge
n→∞ 2n
n 1
lim = = 1 ̸= 0 Diverge
n→∞ n+1 1 (GUIDORIZZI, 2004)
(GUIDORIZZI, 2004)
(ou seja, se ela possui um valor limite) ou divergente (se ela não possui um valor limite).
O teste de comparação revela que alguns somatórios que se parecem com uma série
∞
X 1
n=0
3n
12
ou
∞ n
X 1
Converge
h=0
3
Caso 1:
∞
X 1
(3)
n=0
3n +1
(3) não tem relação com o conteúdo de série geométrica discutida anteriormente. Por
isso, realiza-se o teste da comparação. Conra esse outro caso para salientar o escla-
recimento.
compara-se com a série que estamos querendo analisar com a série que sabemos que é
convergente. Utiliza-se sinais de maior (>) e menor (<) para tal feito. A escolha do sinal
não altera no resultado nal pois, o importante será na análise nal da conta quando o
resultado for verdadeiro ou falso, ou seja, supõe-se que o sinal seja de tal forma. Conra
1 1
< n
3n +1 3
3n < 3n + 1
Então de fato a suposição está correta, pois são dois números iguais e positivos. A
Caso a suposição estivesse errada, a única mudança que deveria ser feita seria na
mudança do sinal.
Depois, é possível chegar ao estudo do caso, que pode ser descrito da seguinte maneira:
1 1
< n
3n +1 3
∞ ∞
X 1 X 1
<
n=0
3n + 1 n=0 3n
13
Converge < Converge
Repare que, a série só é dita como convergente pois não existe caso possível que ela
não seja convergente a partir do momento em que a série em que nós sabemos que é
Passo-a-passo
P∞ 2
Exemplo: n=1 3n3 +1
2 1
<
3n3 + 1 n3
convergente e an ≤ bn . an converge;
P P
Se bn for Então
divergente e an ≥ bn . an diverge.
P P
Se bn for Então
Existem exemplos que não é possível utilizar o teste da comparação. Por exemplo,
digamos que uma série que é exposta te induz a concluir que ela é convergente, como no
caso abaixo:
∞
X 1
n=1
2n + 3
14
Repare que ela tem uma similaridade com a série harmônica. . .
∞
X 1
→ Diverge
n=1
n
Então, é conveniente induzir que a série inicial se diverge também, porém caso seja
1 1
>
2N + 3 n
n ≯ 2n + 3
é reparado que, essa armação não é verdadeira, pois n ser maior que 2n + 3 não
tem o menor cabimento. Então, se você induzir que ela converge, veja que caso isso seja
∞ ∞
X 1 X1
≮
n=1
2n + 3 n=1 n
comparação no limite.
A comparação é o seguinte: denota-se as séries em duas variáveis an e bn . Depois,
an Converge
se...
lim=k>0 (4)
n→∞ bn
Diverge se...
∞ ∞
X 1 X 1
n=1
2n + 3 n=1
n
1 1
an = bn =
2n + 3 n
an
lim
n→∞ bn
1
2n+3
lim 1
n→∞
n
15
n
n
lim = lim 2n n 3
n→∞ 2n + 3 n→∞ +
n n
1 1
lim 3 = >0
n→∞ 1 +
n
2
∞ ∞
X X 1 X 1
an = é o que é:
n=1
2n + 3 n=1
n
P∞ 1
Como n=1 n é uma série harmônica,
∞
X 1
Diverge
n=1
2n + 3
Passo-a-passo
P∞ 1
Exemplo: n=1 3n −1
Passo 1: Suposição
P∞ 1
Supõe-se que ela se converge, pois se parece com n=1 3n , que
é convergente.
1 1
n
< n
3 3
3n ≮ 3n − 1 Caso é falho...
1
an 3n
−1 3n
lim = lim 1 = lim
n→∞ bn n→∞ n→∞ 3n − 1
3n
3n
3n 1
lim n = lim =1>0
n→∞ 3n − 1 n→∞ 1 − 1n
3 3n 3
convergente
P∞ 1
Conclui-se que n=1 3n −1 é
Existem casos que a comparação não será tão fácil de se comparar ( Passo 2 ), tais
16
casos são chamados de séries com comparação não muito evidente.
∞
X 2n − 1
n=1
3n2 + 1
P∞ 1
Caso ela seja comparada com n=1 n2
2n − 1 n 1
→ =
3n2 + 1 n2 n
P∞ 1
a comparação certa a se fazer seria n=1 n .
O teste da razão e o teste da raiz são dois critérios utilizados para determinar a
convergência ou divergência de uma série numérica innita. Esses testes são amplamente
da série. Se esse quociente, chamado de razão, converge para um valor nito à medida
que a série progride, então o teste da razão indica que a série é convergente. Por outro
lado, se o quociente não converge para um valor nito, a série é considerada divergente.
Denição
P
Seja a série innita (an ), onde an é o termo geral da série. Se existir um número
an+1
real L tal que, para n sucientemente grande, o limite da razão
an
(conhecida
Se L = 1, o teste é inconclusivo.
17
Denição
P
Seja a série innita (an ), onde an é o termo geral da série. Se existir um número
real L tal que, para n sucientemente grande, o limite da raíz n-ésimado módulo
Se L = 1, o teste é inconclusivo.
Ex. 24
P∞ (−2)n
n=1 n2
(−2)n (−2)n+1
an = an+1 =
n2 (n + 1)2
an+1 (−2)n+1 n2
= ×
an (n + 1)2 (−2)n
an+1 (−2)n2
=
an (n + 1)2
−2n2
lim = |−2|
n→∞ (n + 1)2
|−2| = 2
Ex. 25
P∞ n!
n=1 2n
n! (n + 1)!
an = an+1 =
2n 2n+1
Continua na próxima página...
18
an+1 (n + 1)! 2n
= ×
an 2n+1 n!
an+1 (n + 1) × n!
=
an 2n!
n+1
lim = |∞|
n→∞ 2
|∞| = ∞
Ex. 26
P∞ (−3)n
n=1 (2n+1)!
(−3)n (−3)n+1
an = an+1 =
(2n + 1)! (2(n + 1) + 1)!
an+1 −3
=
an (2n + 3)(2n + 2)
−3
lim = |0|
n→∞ (2n + 3)(2n + 2)
|0| = 0
Ex. 27
P∞ (2n)!
n=1 (n!)2
(2n)! 2n + 2
an = an+1 =
(n!)2 ((n + 1)!)2
an+1 (2n + 2)(2n + 1)
=
an (n + 1)(n + 1)
19
Conclui-se que, se o lim > 1, então ele diverge.
(STEWART, 2001)
Ex. 28
P∞ −n n
n=1 ( 5n−4 )
p
n −n
|an | =
5n − 4
−n 1
lim = −
n→∞ 5n − 4 5
1 1
− =
5 5
Ex. 29
P∞
n=1 nn
p
n
|an | = |n|
|∞| = ∞
gência de uma série numérica. Especicamente, esse teste é aplicado a séries de termos
não negativos, ou seja, todas as parcelas da série devem ser não negativas.
20
Denição
Seja {an } uma sequência decrescente de termos não negativos. Se a função f (x) =
P
an é contínua, decrescente e positiva para x ≥ 1, então a série an converge se e
R
somente se a integral f (x) dx converge.
Além de resolver problemas que os outros testes não são convenientes de resolver, o
É possível trocar as séries que são nesse formato por funções em x,pois nenhum
desses modelos existe algum n fatorial que atrapalhe nisso. Isso pode ser feito pelo
Por essa derivação acaba que o método de cálculo dessas séries se torna mais con-
veniente.
∞
2 2
X
n × en → xex → (x2 )′ = 2x
n=1
∞ 1 1
X en ex 1 1
→ → ( )′ = − 2
n=1
n2 x2 x x
∞
X 1 1 1 1
→ × → (ln(x))′ =
n=1
n × ln(n) x ln(x) x
abaixo:
Passo-a-passo
P∞ 2
Exemplo: n=1 n × e−n
Passo 1: Comparar a série com uma integral
Z ∞
2
xe−x dx
1
21
2
1. Mostrar que xe−x é positivo para x ∈ [1, ∞[;
x → Positivo
2
e−x → Sempre Positivo
Logo:
2
xe−x → Positivo
2
2. Mostrar que limx→∞ xe−x = 0
x 1
lim 2 = lim 2 = 0
x→∞ ex x→∞ 2xex
Rb 2
3. Resolver a integral:
1
xe−x dx
a = −x2 da = −2xdx
Z b Z b
−x2 da
xe dx = ea (− )
1 1 2
Z b
1 1
− ea = − ea
2 1 2
b
1 2
− ex
2 1
1 1
b 2 +
2e 2e
Passo 5: Concluir
Z ∞
2 1
xe−x dx → Converge para
1 2e
22
.
∞
2
X
n × e−n → Converge!
n=1
Então
∞
R∞
Converge se f (x) dx convergir
b
X
an R∞
f (x) dx
Diverge
n=b se divergir
b
Ex. 30
P∞ 1
en
n=4 n2
1 1
!
Z ∞ Z b
ex ex
dx = lim dx
4 x2 b→∞ 4 x2
1
ex
1. Mostrar que
x2
é positivo para x ∈ [4, ∞[:
1
ex → Sempre Positivo
x2 → Sempre Positivo
Logo:
1
ex
→ Sempre Positivo
x2
1
ex
2. Mostrar que limx→∞ x2
= 0:
1
lim =0
x→∞ x2
3. Resolver a integral:
Z b 1
ex
dx
x2
4
Continua na próxima página...
23
1 1
a= → da = − 2 dx
x x
Z b 1 Z b
ex
2
dx = ea (−da)
4 x 4
b
1
a
−e = −e x
4
h 1i h 1i 1 1
−e b − −e 4 = −e b + e 4
1
!
Z b
ex 1 1 1
lim dx = lim −e b + e 4 = −1 + e 4
b→∞ 4 x2 b→∞
∞ 1
X en
Converge
n=4
n2
Z b 1
ex
dx → Converge
4 x2
(GUIDORIZZI, 2004)
Uma série alternada é um tipo especíco de série numérica que consiste em termos
S = a − b + c − d + e − f + ...
Onde a, b, c, d, e, f , ... são termos da série e os sinais positivo (+) e negativo (−) se
alternam.
Um exemplo comum de uma série alternada é a série alternada de Leibniz, que é dada
pela fórmula:
S = 1 − 21 + 13 − 14 + 15 − 16 + ...
Nessa série, os termos alternam entre adição e subtração, sendo que cada termo é o
24
condições:
Dado
∞
X
(−1)n × bn , se
n=a
1. bn for decrescente
2. limn→∞ bn = 0
Ex. 31
P∞ (−1)n
Verique a série n=1 .
n
1
bn =
n
bn+1 < bn
1 1
<
n+1 n
n<n+1
bn é decrescente
1
lim =0
n→∞ n
∞
(−1)n 1.bn decrescente
X
n
2.lim = 0
n=1
25
Ex. 32
P∞ n+1 n2 +3
Verique a série n=1 (−1) n3 +n
.
n2 + 3
bn =
n3 + n
dbn
<0
dn
dbn [n2 + 3] [n3 + n] − [n2 + 3] [n3 + n]
=
dn [n3 + n]2
dbn 2n [n3 + n] − [n2 + 3] [3n2 + 1]
=
dn [n3 + n]2
dbn [n4 + 8n2 + 3]
=−
dn [n3 + n]2
[n4 + 8n2 + 3] Negativo
− =
[n3 + n]2 Positivo
bn é decrescente
n2 3
n2 + 3 n2
+ n2
lim 3 = lim n3 n
n→∞ n + n n→∞ +
n2 n2
1 + n32 1
lim 1 = lim = 0
n→∞ n + 2 n→∞ n
n
∞ 2 bn decrescente
n+1 n + 3
X
(−1)
n=1
n3 + n lim = 0
soma dos valores absolutos dos termos da série é nita. Em outras palavras, se a série dos
valores absolutos dos termos converge. Uma série convergente absolutamente também é
convergente. A convergência absoluta é uma propriedade mais forte, pois implica que a
a série é convergente, mas não é absolutamente convergente. Isso signica que a soma dos
termos da série é nita, mas a série dos valores absolutos dos termos diverge. Em outras
26
palavras, a convergência da série depende da ordem em que os termos são somados. A
série resulta em uma compensação que faz com que a série como um todo convirja.
Seja,
∞
X (−1)n
n=1
n
Absolutamente. . .
∞
X (−1)n
→ converge
n=1
n
Condicionalmente. . .
∞
X (−1)n
→ converge
n=1
n
Ex. 33
∞ ∞
X (−1)n X |(−1)n |
=
n=1
n n=1
|n|
∞
X 1
→ divergente
n=1
n
Ela não converge absolutamente, porém vimos no 2.8 que essa série converge con-
dicionalmente.
(GUIDORIZZI, 2004)
Ex. 34
P∞ n+1 n2 +3
Verique se a série n=1 (−1) ( n3 +n ) converge absolutamente, ou condicional-
mente ou diverge.
∞ ∞
n2 + 3 n2 + 3
X X
n+1
(−1) = (−1)n+1 ×
n=1
n3 + n n=1
n3 + n
∞ 2
X n +3
n3 + n
Continua na próxima página...
n=1
27
n2 + 3 n2
1
n→∞ =
n3 + n n3 n
Comparação no limite com :
P∞ 1
n=1 n
n2 +3
!
n3 + 3n
n3 +n
lim 1 = lim = 1 ̸= 0
n→∞
n
n→∞ n3 + n
(GUIDORIZZI, 2004)
3 SÉRIES DE POTÊNCIA
Uma série de potência é uma representação de uma função como uma soma innita de
termos, onde cada termo é uma potência de uma variável multiplicada por um coeciente.
f (x) é a função;
x é a variável independente.
Uma série de potência é uma maneira de aproximar funções complicadas por meio de
Em alguns casos, a série de potência pode convergir para a função original em todo o seu
domínio, enquanto em outros casos, pode convergir apenas para um subconjunto limitado
do domínio.
28
Uma denição formal para isso é:
Denição
∞
X
xn
n=0
∞
X 1
xn = 1 + x + x2 + x3 + ... + xn + ... =
n=0
1−x
1
Perceba que, como
1−x
pode ser interpretado como uma função f (x), a série também
∞
1 X
f (x) = = xn
1 − x n=0
Exemplos:
Ex. 35 Ex. 36
1 x
f (x) = 1−x2
f (x) = 1−x2
∞ 1
f (x) = x ×
X
f (x) = (x2 )n 1 − x2
n=0 X∞
X∞
=x× x2n
= x2n n=0
n=0 ∞
X
= x2n+1
n=0
29
Ex. 37 Ex. 38
1 5x
f (x) = 2−x2
f (x) = 8−x3
1 1
f (x) = 2 f (x) = 5x × 3
2 1 − x2 8 1 − x8
∞ n ∞ 3 n
1 X x2 5x X x
= × = ×
2 n=0 2 8 n=0
8
∞ ∞
X x2n X 5x3n+1
= =
n=0
2n+1 n=0
8n+1
∞
X
an (x − c)n
n=0
Então o raio de convergência R é determinado de tal forma que a série converge para
valores de x que estão dentro do intervalo (c − R, c + R). Ou seja, a série converge para
extremos (c − R × e × c + R).
Exemplos:
Ex. 39
P∞ 1 n
n=1 n2n x
1 n 1
an = x an+1 = × xn+1
n2n (n + 1) × 2n+1
an+1 n × |x|
=
an (n + 1) × 2
n × |x| |x| |x|
lim = lim =
n→∞ (n + 1) × 2 n→∞ 2 2
Continua na próxima página...
30
|x|
<1 → |x| < 2 → −2 < x < 2
2
Intervalo de convergência deve estar entre −2 e 2.
∞
X 1
x=2 n
2n
n=1
n×2
∞
X 1
Diverge
n=1
n
∞ ∞
X 1 n
X 1
x = −2 (−2) = (−1)n × 2n
n=1
n × 2n n=1
n × 2n
∞ 1
(−1)n bn = n Decrescente
X
n=1
n lim = 0
−2 ≤ x < 2
(STEWART, 2001)
Ex. 40
P∞ xn
n=1 [n!]2
xn xn+1
an = an+1 =
[n!]2 [(n + 1)!]2
an+1 |x|
=
an (n + 1)2
|x|
lim =0
n→∞ (n + 1)2
−∞ < x < ∞
(STEWART, 2001)
31
3.2 SÉRIE DE TAYLOR E MACLAURIN
por meio de polinômios. Essa séries são baseadas no desenvolvimento de uma função em
Ex. 41
f (π) = sen(π) = 0
2k + 1 → −1, 1
cn =
2k → 0
(−1)k
c2k+1 =
(2k + 1)!
∞
X (−1)k
sen(x) = × (x − π)2k+1
k=0
(2k + 1)!
(STEWART, 2001)
A chave desse exemplo foi interpretar os valores e determinar um padrão neles, assim,
32
Ex. 42
1
f (x) = x− 2
1 3
f ′ (x) = − × x− 2
2
3 5
f ′′ (x) = × x− 2
4
15 7
f ′′′ (x) = − × x− 2
6
(2n+1)
− 2
(2n + 1)! x (2n + 1)! × 3−(2n+1)
f n (x) = × n →
22n 2 × n! 22n × n!
∞
X (2n + 1)! × 3−(2n+1)
1
√ = 2n
× (x − 9)n
x n=0 2 × n!
(STEWART, 2001)
Na série de Maclaurin, os coecientes a0, a1, a2, a3, etc., são determinados pelas
Ex. 43
2
f (x) = ex , em torno de 0
∞ ∞ ∞
x
X 1 n x2
X 1 2 n X 1 2
e = x → e = (x ) = xn
n=0
n! n=0
n! n=0
n!
2
f (x) = xex , em torno de 0
∞
X 1 2n
f (x) = x × x
n!
Continua na próxima página...
n=0
33
∞
X 1 2n+1
f (x) = x
n=0
n!
(LEITHOLD, 1982)
Ex. 44
P∞ f n (0)
ex = n=0 cn × x n ; cn = n!
, em torno de 0
f ′ (x) = ex → f ′ (0) = e0 = 1
f ′′ (x) = ex → f ′′ (0) = e0 = 1
...
f n (x) = ex → f n (0) = e0 = 1
f n (0)
cn =
n!
1
cn =
n!
∞
x
X 1 n
e = x
n=0
n!
(STEWART, 2001)
REFERÊNCIAS
GUIDORIZZI. HL and Cálculo4. [S.l.]: LTC. 5ª edição, Vol 12, 2004.
34