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EsPCEx 2023

MATEMÁTICA II

AULA 04
Determinantes

Prof. Ismael Santos

www.estrategiamilitares.com.br
Prof. Ismael Santos

Sumário
1 – Introdução 3

2 – Determinantes de 1ª e 2ª Ordem 3

2.1 – Noção Introdutória 3

2.2 – Notações 3

3 – Determinante 3 x 3 5

4 – Determinantes Quaisquer 5

4.1 – Cofator 5

4.2 – Teorema de Laplace 8

5 – Propriedades 10

5.1 – Propriedades dos Determinantes 10

6 – Lista de Questões – Nível 1 16

6.1 – Gabarito 39

7 – Lista de Questões Comentadas – Nível 1 41

8 – Lista de Questões – Nível 2 89

8.1 – Gabarito 93

9 – Lista de Questões Comentadas – Nível 2 94

10 – Lista de Questões – Nível 3 105

10.1 – Gabarito 118

11 – Lista de Questões Comentadas – Nível 3 119

12 – Versões das Aulas 152

13 – Considerações Finais 153

AULA 04 – DETERMINANTES 2
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1 – Introdução
Olá, meu querido aluno!! Tudo bem?! Como andam os estudos?

Entraremos agora num novo tópico. Fique ligado que esta aula está muito relacionada com a aula
anterior.

Preste atenção a cada detalhe. Nesta aula eu trago questões de provas militares de matriz e
determinantes.

Vamos com tudo!!

2 – Determinantes de 1ª e 2ª Ordem

2.1 – Noção Introdutória

Determinantes são constantes (números reais) associados a toda e qualquer matriz quadrada.

Isso significa que, a qualquer matriz quadrada, será sempre possível associar um número real
chamado de determinante. Veja:

1 3
( ) → −6
5 9

0 1 9
(2 9 −1) → 23
−1 −1 3

Acima vemos os números à direita (os determinantes) associados às matrizes à esquerda.

2.2 – Notações
1 4
Considere a matriz que apresentamos inicialmente: 𝐴 = ( ). Há duas principais formas de
5 9
escrevermos o determinante dessa matriz. Veja:

1 4
det 𝐴 ou | |
5 9

AULA 04 – DETERMINANTES 3
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Vamos aprender a calcular o determinante? Simbora!!!

✓ Determinante 1 x 1

Consideremos uma matriz 𝐴 = [𝑎11 ]. O determinante de 𝐴 pode ser calculado da seguinte forma:

𝒅𝒆𝒕𝑨 = 𝒂𝟏𝟏

O determinante de uma matriz 1 x 1 terá valor igual ao próprio elemento único desta matriz. Veja
um exemplo:

Considere a matriz 𝐾 = [−7].

Então, 𝑑𝑒𝑡𝐾 = −7, visto que −7 é o elemento único de 𝐾.

✓ Determinante 2 x 2
𝑎11 𝑎12
Seja 𝐴 = (𝑎 ). O determinante dessa matriz será o produto dos termos da diagonal
21 𝑎22
principal subtraído do produto dos termos da diagonal secundária.

0 4
Vejamos como podemos calcular o determinante | |:
5 9
0 4
| | = 0.9 − 5.4 = 0 − 20 = −20
5 9

Pela notação que estou utilizando para facilitar o cálculo do determinante, estou multiplicando
primeiro os elementos que estão conectados pela linha vermelha (diagonal principal) e, por último,
aqueles conectados pela linha azul (diagonal secundária).

AULA 04 – DETERMINANTES 4
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3 – Determinante 3 x 3
𝑎11 𝑎12 𝑎13
Seja 𝐴 = (𝑎21 𝑎22 𝑎23 ) , uma matriz quadrada de ordem 3. Assim, para calcularmos o
𝑎31 𝑎32 𝑎33
determinante dela, utilizamos a conhecida Regra de Sarrus. Veja:

0 1 4
𝐴=( 2 9 −1)
−1 −1 3

Primeiro, repetimos as primeiras duas colunas ao lado da matriz. Depois, multiplicamos elementos
da matriz original da seguinte forma:

Primeiro multiplicamos os elementos que estão conectados em vermelho, somando-os:

0.9.3 + 1. (−1). (−1) + 4.2. (−1) = 0 + 1 − 8

= −7

Agora, multiplicamos o que está em azul, porém, alterando o sinal do produto:

36 + 0 − 6 = 30

Agora basta somar ambos os resultados encontrados:

30 + (−7) = 23

4 – Determinantes Quaisquer

4.1 – Cofator

Agora começaremos a falar sobre o cálculo de determinantes de ordens superiores, isto é, 4 x 4, 5


x 5 etc. Na verdade, o método que utilizaremos a seguir serve para calcular qualquer determinante.

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Veremos agora o chamado Teorema de Laplace, mas antes precisamos aprender o que vem a ser
um cofator.

Um cofator nada mais é que um número associado a cada um dos termos de uma matriz qualquer.

Vejamos na matriz abaixo:

2 −1 3
𝐴 = ( 7 −7 1 )
√2 −1 −17

Esta matriz possui 9 cofatores, cada um associado a cada um dos termos dessa matriz. Então, cada
termo de uma matriz possui um respectivo cofator.

Vamos ver, então, como podemos calcular um cofator. A fórmula é a seguinte:

𝑐𝑖𝑗 = (−1)𝑖+𝑗 . 𝐷𝑖𝑗


Veja que o 𝑖 e 𝑗 são os índices característicos da linha e da coluna do elemento a que se deseja
calcular o cofator. Por exemplo, se quiséssemos calcular o cofator do elemento 𝑎21 de determinada
matriz, nossas contas ficariam da seguinte forma:

𝑐𝑖𝑗 = (−1)𝑖+𝑗 . 𝐷𝑖𝑗

𝑐21 = (−1)2+1 . 𝐷21

= (−1)3 . 𝐷21

= (−1). 𝐷21

= −𝐷21

Esse 𝐷𝑖𝑗 no final da fórmula dos cofatores é algo que chamamos de menor complementar.
Consideremos a matriz que usamos como exemplo há pouco:

2 −1 3
𝐴 = ( 7 −7 1 )
√2 −1 −17

AULA 04 – DETERMINANTES 6
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Assim como o cofator, cada elemento de uma matriz quadrada qualquer também possui esse tal
de menor complementar. Podemos calculá-lo da seguinte maneira: primeiro, envolvemos o termo ao qual
se deseja calcular o menor complementar. Depois, excluímos a linha e a coluna a qual esse termo faz
parte. Depois, finalmente, calculamos o determinante da matriz formada com os termos restantes.

Vejamos então como calcular, por exemplo, o menor complementar do termo 𝑎21 , isto é, 𝐷21 .

Primeiro, destacamos o termo 𝑎21 , como abaixo:

2 −1 3
( 𝟕 −7 1 )
√2 −1 −17

Agora, cortamos a linha e a coluna associadas àquele elemento, como abaixo:

Percebe que sobraram quatro elementos? Pois bem, esses 4 elementos formarão uma nova
matriz, veja abaixo:

−1 3
( )
−1 17

Agora basta calcularmos o determinante da matriz que sobrou, e esse resultado será o menor
complementar do elemento 𝑎21

−1 3
𝐷21 = | |
−1 17

= (−1). 17 − 3. (−1)

= −17 + 3

= −14

AULA 04 – DETERMINANTES 7
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Portanto o menor complementar do termo 𝑎21 é − 14.

Perceba que isso nos diz de imediato qual é o cofator do termo 𝑎21 , observe:

𝑐𝑖𝑗 = (−1)𝑖+𝑗 . 𝐷𝑖𝑗

𝑐21 = (−1)2+1 . 𝐷21

= (−1)3 . (−14)

= (−1). (−14)

= 14

Então o cofator do termo 𝑎21 é 14, isto é, 𝑐21 = 14.

4.2 – Teorema de Laplace

O Teorema de Laplace, como já dito, servirá para calcularmos o determinante de uma matriz
qualquer. Vamos ao Teorema.

Seja 𝐴 uma matriz quadrada qualquer. Escolha uma linha ou uma coluna dessa matriz, qualquer
uma das duas. Agora efetue a soma dos produtos de cada termo dessa linha/matriz com o seu respectivo
cofator. Pois bem, essa soma terá valor igual ao do determinante dessa matriz 𝐴.

Vamos ver um exemplo de aplicação desse Teorema. Observe a matriz abaixo:

1 7 −1 9
0 4 0 0
𝐴=( )
2 3 4 1
0 1 −1 0

Existe um critério de preferência para essa escolha: prefira escolher a linha ou a coluna que possua
mais termos nulos, isto é, que possua mais “zeros”. No caso da matriz exposta, é claro que a linha 2 é
aquela a ser escolhida, pois é aquela com maior quantidade de termos nulos.

Escolhida a linha 2, devemos agora efetuar a soma dos produtos de cada termo pelos seus
respectivos cofatores, isto é, devemos efetuar a seguinte operação:

𝑑𝑒𝑡𝐴 = 𝑎21 . 𝑐21 + 𝑎22 . 𝑐22 + 𝑎23 . 𝑐23 + 𝑎24 . 𝑐24

AULA 04 – DETERMINANTES 8
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Agora. Fará sentido o porquê de termos escolhido a linha com mais zeros. É porque como 𝑎21 =
𝑎23 = 𝑎24 = 0, ficaremos com:

𝑑𝑒𝑡𝐴 = 𝑎21 . 𝑐21 + 𝑎22 . 𝑐22 + 𝑎23 . 𝑐23 + 𝑎24 . 𝑐24

= 0. 𝑐21 + 4. 𝑐22 + 0. 𝑐23 + 0. 𝑐24

= 4. 𝑐22

Daí não precisaremos calcular os quatro cofatores, apenas um deles, visto que os outros termos
se anularam! Primeiro, precisamos calcular o menor complementar do elemento 𝑎22 . Para isso,
precisamos primeiro envolver o elemento 𝑎22 :

1 7 −1 9
0 4 0 0
𝐴=( )
2 3 4 1
0 1 −1 0

Agora excluímos a linha e a coluna associadas a esse elemento:

E agora reunimos os termos restantes em uma matriz à parte:

1 −1 9
(2 4 1 )
0 −1 0
Calculando cada determinante:

= 1.4.0 + (−1). 1.0 + 9.2. (−1) − 0.4.9— 1.1.1 − 0.2. (−1)

= 0 + 0 − 18 + 0 + 1 − 0

AULA 04 – DETERMINANTES 9
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= −17

Subtraindo na fórmula para o cálculo do cofator, temos:

𝑐𝑖𝑗 = (−1)𝑖+𝑗 . 𝐷𝑖𝑗

𝑐22 = (−1)2+2 . 𝐷22

= (−1)4 . (−17)

= −17

O determinante será:

𝑑𝑒𝑡𝐴 = 4. (−17) = −68

5 – Propriedades

5.1 – Propriedades dos Determinantes

✓ Propriedade 1: Determinante da transposta

O determinante da transposta de uma matriz é igual ao determinante da sua matriz original

O que queremos dizer com isso é que, sendo 𝐴 uma matriz quadrada qualquer:

𝒅𝒆𝒕𝑨 = 𝒅𝒆𝒕𝑨𝒕

✓ Propriedade 2: Troca de filas

Ao trocarmos duas filas de uma matriz, seu determinante será multiplicado por −𝟏

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Quando falo “filas”, quero dizer que pode ser linha ou coluna. Mas podemos trocar apenas linha
com linha ou coluna com coluna.

✓ Propriedade 3: Fila Nula

Considere uma matriz quadrada em que alguma fila (linha ou coluna) seja completamente
nula. Então o determinante dessa matriz será nulo também.

✓ Propriedade 4: Filas Iguais ou Proporcionais

Se uma matriz possui duas filas iguais ou proporcionais, o seu determinante é nulo.

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Novamente, aqui tanto faz se são duas linhas ou duas colunas. Entenda proporcionalidade da
seguinte forma: ao dividir cada elemento de uma fila por outra, encontramos sempre o mesmo valor.

✓ Propriedade 5: Multiplicação de fila por escalar

Seja 𝜆 ∈ ℝ um escalar qualquer (isto é, um número real).

Ao multiplicarmos uma fila qualquer de uma matriz por 𝝀, o determinante da matriz será
também multiplicado por 𝝀.

✓ Propriedade 6: Multiplicação de matriz por escalar

Consideremos uma matriz quadrada 𝐴, de ordem 𝑛 (ou seja, é uma matriz 𝑛 𝑥 𝑛).

Ao multiplicarmos essa matriz por 𝝀 ∈ ℝ, o determinante da matriz será multiplicado por 𝝀𝒏

✓ Propriedade 8: Adição de determinantes

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Considere duas matrizes 𝐴 e 𝐵 idênticas, exceto por alguma linha ou alguma coluna específica
(com mesmas posições ordinais). Ao criarmos uma matriz 𝐶 idênticas a 𝐴 e 𝐵, porém, com a linha
diferente igual à soma das duas desiguais de 𝐴 e 𝐵, então:

𝒅𝒆𝒕 𝑪 = 𝒅𝒆𝒕𝑨 + 𝒅𝒆𝒕𝑩

✓ Propriedade 9: Teorema de Jacobi

Ao adicionarmos a uma fila qualquer outra fila multiplicada por um número, o determinante não
se altera.

✓ Propriedade 10: Propriedade da combinação Linear:

Se uma fila de uma matriz é fruto da soma de outras duas, estejam estas multiplicadas ou não por
um número, o determinante dessa matriz será nulo.

✓ Propriedade 11: Teorema de Binet

É sempre válido, para duas matrizes de quadradas de mesma ordem, que:

𝒅𝒆𝒕(𝑨. 𝑩) = 𝒅𝒆𝒕𝑨. 𝒅𝒆𝒕𝑩

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Excepcional, meu querido!!!! Entendo que essa aula foi um pouco pesada de conteúdo, mas não
podemos desanimar.

Aproveite a extensa lista de exercícios. Qualquer dúvida, estou à disposição.

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6 – Lista de Questões – Nível 1


(EEAR-2001)
𝟏 −𝟏 𝟎 𝒙 𝟏
Na resolução da equação matricial (𝟒 −𝟏 𝟏) . (𝒚) = (𝟐), o valor de 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 é
𝟎 −𝟑 𝟎 𝒛 𝟎
a) −𝟐

b) 𝟏

c) −𝟏

d) 𝟎

(EEAR-2002)
𝒙 −𝟒 𝒙 𝟐 𝟏𝟑 𝟐𝒙 − 𝟒
O par (𝒙, 𝒚), soluções da equação matricial ( ).( )=( )é
𝒙² 𝒚 𝒚 𝟏 𝒙³ + 𝒚² 𝟖

a) (𝟔, ±√𝟑)

b) (±√𝟓, −𝟐)
𝟏
c) (±√𝟐 , −𝟓)

𝟕 𝟒
d) (− 𝟑 , 𝟓)

(EEAR-2002)
O elemento 𝑿𝟑,𝟐 da matriz solução da equação matricial
𝟏 𝟏 𝟏𝟎 𝟒
𝟑𝑿 + [𝟐 𝟒 ] = [ 𝟐 𝟏𝟔] é
𝟔 𝟖 𝟎 𝟖
a) 𝟎

b) −𝟐

c) 𝟑

d) 𝟏

AULA 04 – DETERMINANTES 16
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(EEAR-2002)
𝟓 𝟎 −𝟑 𝟏 −𝟏
Dadas as matrizes 𝑨 = (𝟏 −𝟐 𝟏) 𝒆 𝑩 = (𝟎 𝟑 ), o elemento 𝑪𝟏,𝟐 da matriz 𝑪 = 𝑨. 𝑩 é
𝟎 𝟎 −𝟏 𝟐 𝟒

a) −𝟏𝟕

b) 7

𝐜) − 𝟑
d) 3

(EEAR-2003)
𝟐 𝒙 𝟒 −𝟕
Sendo ( ) . ( ) = ( ), os valores de 𝒙 𝒆 𝒚 na matriz acima são, respectivamente,
𝒚 −𝟑 −𝟓 𝟑

a) 𝟑 𝒆 − 𝟑

b) −𝟑 𝒆 𝟑
𝟗
c) 𝟐 𝒆 − 𝟑
𝟗
d) −𝟑 𝒆 𝟐

(EEAR-2003)
𝟑 𝟎 𝟐 𝟏
Dadas as matrizes 𝑨 = ( ) 𝒆𝑩=( ), então 𝑨. 𝑩 − 𝑩. 𝑨 é igual a:
𝟏 −𝟒 −𝟏 𝟎
𝟎 𝟎
a) ( )
𝟎 𝟎
𝟐 −𝟑
𝒃) ( )
𝟓 𝟎
−𝟏 𝟕
𝒄) ( )
𝟗 𝟏
−𝟑 𝟏
𝒅) ( )
𝟐 𝟕

AULA 04 – DETERMINANTES 17
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(EEAR-2004)
𝟏 −𝟏 𝟐 𝟏 𝟏 𝟏
Considere as matrizes 𝑨 = ( ),𝒆 𝑩 = ( ) 𝒆𝑪=( ). Então 𝑨. 𝑩 + 𝑪 é igual a
𝟐 𝟎 𝟎 𝟏 𝟏 𝟏
𝟑 𝟎
a) ( )
𝟏 𝟏
𝟑 𝟏
b) ( )
𝟓 𝟑
𝟑 𝟓
c) ( )
𝟏 𝟑
−𝟏 𝟏
d) ( )
𝟐 𝟏

(EEAR-2005)
𝟏 𝟐 𝒙 𝒚
𝑨=( ) 𝒆𝑩=( ) são duas matrizes que comutam se, e somente se,
𝟎 𝟏 𝟎 𝟏
a) 𝒙 = 𝟐 𝒆 𝒚 = 𝟏

b) 𝒙 = 𝟏 𝒆 𝒚 = 𝟐

c) 𝒙 = 𝟏

d) 𝒚 = 𝟐

(EEAR-2005)
𝟏 𝟐 𝟏 𝟎
Sabendo-se que 𝑴 + 𝑵 = ( ) 𝒆𝑴−𝑵=( ), a matriz 𝑵 é igual a:
𝟑 𝟒 𝟎 𝟎
𝟏 𝟏
a) ( 𝟑 𝟐)
𝟐
𝟏 𝟎
b) ( 𝟑 )
𝟐
𝟐
𝟎 𝟏
c) ( 𝟑 𝟐)
𝟐
𝟑
𝟏
d) ( 𝟐)
𝟎 𝟐

AULA 04 – DETERMINANTES 18
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(EEAR-2005)

Sendo 𝑨 uma matriz 𝟑𝒙𝟒 e 𝑩 uma matriz 𝑵𝒙𝑴, coloque V(Verdadeiro) e F(Falso) nas afirmações a
seguir:

( ) Existe 𝑨 + 𝑩 se, e somente se, 𝑵 = 𝟒 𝒆 𝑴 = 𝟑.

( ) Existe 𝑨. 𝑩 se, e somente se, 𝑵 = 𝟒 𝒆 𝑴 = 𝟑.

( ) Existe 𝑨. 𝑩 𝒆 𝑩. 𝑨 se, e somente se, 𝑵 = 𝟒 𝒆 𝑴 = 𝟑.

( ) 𝑨 + 𝑩 = 𝑩 + 𝑨 se, e somente se, 𝑨 = 𝑩.

( ) 𝑨. 𝑩 = 𝑩. 𝑨 se, e somente se, 𝑨 = 𝑩.

Assinale a alternativa que contém a sequência correta:

a) V-V-V-V-V

b) F-V-F-V-F

c) F-F-V-F-F

d) V-V-V-F-V

(EEAR-2006)
𝟐 −𝟏 𝟏 𝟐
Se 𝑩 = ( ) é a matriz inversa de 𝑨 = ( ), então 𝒙 − 𝒚 é:
𝒙 𝒚 𝟏 𝟒
a) 𝟐

b) 𝟏

c) −𝟏

d) 0

(EEAR-2006)
𝟐 −𝟏 𝟑
Sendo 𝑨 = ( ) 𝒆𝑩=( 𝟒 𝟓 ), a soma dos elementos da 𝟏ª linha de 𝑨. 𝑩 é
𝟒 𝟓 −𝟏 𝟎 𝟑
a) 𝟐𝟐

b) 𝟑𝟎

c) 𝟒𝟔
d) 𝟓𝟖

AULA 04 – DETERMINANTES 19
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(EEAR-2006)
𝟑 𝟒 𝟓 −𝟐
Sendo 𝑨 = ( ) 𝒆𝑩=( ), a soma dos elementos da 𝟐ª linha de (𝑨 − 𝑩)𝒕 é igual a:
−𝟐 𝟏 𝟎 𝟑
a) −𝟒

b) 𝟐

c) 𝟐

d) 𝟒

(EEAR-2007)
𝟏 𝟏 −𝟏 𝟏
Sejam as matrizes 𝑨 = ( ) 𝒆𝑩=( ). Se 𝑨𝒕 𝒆 𝑩𝒕 são as matrizes transpostas de 𝑨 𝒆 𝑩,
𝟐 𝟐 𝟎 −𝟑
respectivamente, então 𝑨𝒕 + 𝑩𝒕 é igual a
𝟎 𝟐
a) ( )
𝟐 −𝟏
𝟐 𝟏
b) ( )
−𝟐 −𝟑
𝟎 𝟐
c) ( )
−𝟐 −𝟐
𝟎 −𝟏
d) ( )
𝟎 𝟓

(EEAR-2008)
𝟒 𝒂 𝒃
Sejam as matrizes 𝑨 = ( ) 𝒆 𝑩 = ( ). Se 𝑨. 𝑩 é uma matriz nula 𝟐𝒙𝟏, como 𝒂 + 𝒃 é
𝟐 −𝟏 𝟐
a) −𝟏

b) 0

b) 𝟏

c) 𝟐

AULA 04 – DETERMINANTES 20
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(EEAR-2008)
𝒊𝟐 , 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
A soma dos elementos da diagonal principal da matriz 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) , tal que 𝒂𝒊𝒋 = { é
𝟑𝒙𝟑 𝒊 + 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
um número

a) Múltiplo de 𝟑.

b) Múltiplo de 𝟓.

c) Múltiplo de 16.

d) Múltiplo de 121.

(EEAR-2009)
𝟐 −𝟏 𝟏 𝟏
Seja 𝑨−𝟏 = ( ) a matriz inversa de 𝑨 = ( ). Sabendo que 𝑨. 𝑨−𝟏 = 𝑰𝟐 , o valor de 𝒙 é:
−𝟏 𝒙 𝟏 𝟐
a) 𝟑

b) 𝟐

c) 𝟏

d) 𝟎

(EEAR-2009)
𝟐 𝟏 𝒙 𝟔
Se ( ) . (𝒚) = ( ), então o valor de 𝒙 + 𝒚 é
𝟏 −𝟏 𝟎
a) 𝟒

b) 𝟓
c) 𝟔

d) 𝟕

(EEAR-2010)
𝟎, 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
Seja a matriz 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) tal que 𝒂𝒊𝒋 = {
𝟐𝒙𝟐 𝒊 + 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
A soma dos elementos de 𝑨 é

AULA 04 – DETERMINANTES 21
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a) 𝟒

b) 𝟓

c) 𝟔

d) 𝟕

(EEAR-2010)
Sejam as matrizes 𝑨𝒎𝒙𝟑 , 𝑩𝒑𝒙𝒒 𝒆 𝑪𝟓𝒙𝟑. Se 𝑨. 𝑩 = 𝑪, então 𝒎 + 𝒑 + 𝒒 é igual a

a) 𝟏𝟎

b) 𝟏𝟏

c) 𝟏𝟐
d) 𝟏𝟑

(EEAR-2011)
𝟏 𝟏
Seja 𝑷 = ( ) e 𝑷𝒕 a matriz transposta de 𝑷. A matriz 𝑸 = 𝑷. 𝑷𝒕 é
𝟎 𝟏
𝟏 𝟐
a) ( )
𝟏 𝟐
𝟐 𝟏
b) ( )
𝟏 𝟏
𝟏 𝟏
c) ( )
𝟏 𝟎
𝟏 𝟏
d) ( )
𝟐 𝟎

(EEAR-2012)
𝟏 𝟎 −𝟏
(
Na matriz 𝑨 = … 𝟐 𝟏 ) faltam 𝟐 elementos. Se nessa matriz 𝒂𝒊𝒋 = 𝟐𝒊 − 𝒋, a soma dos
𝟓 … 𝟑
elementos que faltam é

a) 𝟒

b) 𝟓

c) 𝟔

AULA 04 – DETERMINANTES 22
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d) 𝟕

(EEAR-2013)
𝟏 𝟏 −𝟏 𝟐
Sejam as matrizes 𝑨 = ( ) 𝒆𝑩=( ). A soma dos elementos de 𝑨. 𝑩 é
𝟎 −𝟏 𝟏 𝟎
a) 𝟎

b) 𝟏

c) 𝟐

d) 𝟑

(EEEAR-2014)
𝟒 𝟐 𝟏
Seja a matriz 𝑨 = ( ). A matriz 𝑿 = 𝟐 𝑨 tem como soma de seus elementos o valor
−𝟔 𝟐
a) 𝟕

b) 𝟓

c) 𝟒

d) 𝟏

(EEAR- 2015)
Seja a matriz 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) tal que 𝒂𝒊𝒋 = |𝒊𝟐 − 𝒋𝟐 |. A soma dos elementos de 𝑨 é igual a
𝟐𝒙𝟐

a) 𝟑

b) 𝟔

c) 𝟗

d) 𝟏𝟐

AULA 04 – DETERMINANTES 23
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(EEAR-2016)
𝟏 𝒂 𝒃 −𝟏
Se ( )𝒆( ) são matrizes opostas, os valores de 𝒂, 𝒃, 𝒙 𝒆 𝒌 são respectivamente
−𝟏 𝟐 𝒙 𝟐𝒌
a) 𝟏, −𝟏, 𝟏, 𝟏

b) 𝟏, 𝟏, −𝟏, −𝟏

c) 𝟏, −𝟏, 𝟏, −𝟏

d) −𝟏, −𝟏, −𝟐, −𝟐

(EEAR-2017)
𝒙² 𝟏 𝟗 𝒛
Considere as matrizes reais 𝑨 = ( ) 𝒆𝑩 =( ). Se 𝑨 = 𝑩𝒕 , então 𝒚 + 𝒛 é igual a
𝟐 𝒚+𝒛 𝒚 −𝒙

a) 𝟑

b) 𝟐

c) 𝟏

d) −𝟏

(EEAR-2019)
𝟏 𝟑 𝟎 𝟏
Dadas as matrizes 𝑨 = ( ) 𝒆𝑩=( ), o produto 𝑨. 𝑩 é a matriz:
𝟐 𝟎 𝟏 𝟐
𝟑 𝟕
a) ( )
𝟐 𝟐
𝟒 𝟕
b) ( )
𝟐 𝟐
𝟑 𝟕
c) ( )
𝟎 𝟐
𝟒 𝟒
d) ( )
𝟎 𝟐

AULA 04 – DETERMINANTES 24
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(EEAR-2000)
Seja 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) uma matriz real quadrada de ordem 𝟐 𝒆 𝑰𝟐 a matriz identidade também de ordem 𝟐.
Se 𝒓𝟏 𝒆 𝒓𝟐 são as raízes da equação 𝐝𝐞𝐭(𝑨 − 𝒓𝑰𝟐 ) = 𝒏𝒓, onde 𝒏 é um número inteiro positivo,
podemos afirmar que:

a) 𝒓𝟏 + 𝒓𝟐 = 𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐

b) 𝒓𝟏 + 𝒓𝟐 = 𝒏(𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐 )

c) 𝒓𝟏 . 𝒓𝟐 = 𝒅𝒆𝒕𝑨

d) 𝒓𝟏 . 𝒓𝟐 = −𝒏. 𝒅𝒆𝒕𝑨

(EEAR-2001)
𝒙 𝒎 −𝟏
Dada a equação |−𝟏 𝟏 𝟏 | = 𝟎, quais os valores de 𝒎 para os quais as raízes são reais?
𝟎 𝟏 𝒙
a) 𝒎 ≤ 𝟑

b) 𝒎 ≥ −𝟏

c) −𝟏 ≤ 𝒎 ≤ 𝟑

d) 𝒎 ≤ −𝟏 𝒐𝒖 𝒎 ≥ 𝟑

(EEAR-2002)
𝒙 𝟎 𝟐
Os valores de 𝒙 que tornam verdadeira a igualdade |−𝟏 −𝟏 𝟏| = −𝟐 são tais que seu produto
𝟑 𝟏 𝒙
𝒑 é elemento do conjunto

a) {𝒑 ∈ ℝ |𝒑 > −𝟑}

b) {𝒑 ∈ ℝ | − 𝟑 < 𝒑 ≤ 𝟐}

c) {𝒑 ∈ ℝ |𝒑 < −𝟔}

d) {𝒑 ∈ ℝ | − 𝟔 ≤ 𝒑 < 𝟐}

AULA 04 – DETERMINANTES 25
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(EEAR-2002)

Pode-se afirmar que o valor do determinante


𝒂−𝒙 𝟎 𝟏
| 𝟎 𝟐−𝒙 𝒙 − 𝟐|
𝒂 𝟎 𝟏
é igual a

a) 𝒙𝟐 − 𝟐

b) 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙

c) 𝒙(𝒙 − 𝟐)

d) 𝒙(𝒙 − 𝟐𝒂 − 𝟐)

(EEAR-2002)
𝟐𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
O determinante da matriz 𝑨 de ordem 𝟑, tal que 𝒂𝒊𝒋 = { é igual a:
𝟐𝒊, 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
a) 𝟕𝟐

b) 𝟔𝟎

c) 𝟒𝟖

d) 𝟒𝟎

(EEAR-2003)
𝟐 𝟑 𝟔
Seja | 𝟒 𝒙 𝟎 | = 𝟔𝟒. O valor de 𝒙 que torna verdadeira a igualdade é
−𝟐 𝟎 −𝟐
a) 𝟒

b) 𝟓

c) −𝟒

d) −𝟓

AULA 04 – DETERMINANTES 26
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(EEAR-2003)
−𝟏 −𝟏 𝟎 𝟎
Calculando o valor do determinante | 𝟐 𝟑 𝟎 −𝟏| obtém-se
−𝟐 −𝟏 𝟎 𝟎
𝟎 𝟎 −𝟏 𝟏
a) −𝟑

b) −𝟏

c) 𝟏

d) 𝟑

(EEAR-2004)

Seja uma matriz 𝑴 do tipo 𝟐𝒙𝟐. Se 𝒅𝒆𝒕𝑴 = 𝟐, então 𝐝𝐞𝐭 (𝟏𝟎𝑴) é

a) 𝟐𝟎

b) 𝟖𝟎

c) 𝟏𝟎𝟎

d) 𝟐𝟎𝟎

(EEAR-2005)

Seja 𝑨 uma matriz de ordem 𝟐, cujo determinante é −𝟔. Se 𝐝𝐞𝐭(𝟐𝑨) = 𝒙 − 𝟖𝟕, então o valor de 𝒙
é múltiplo de

a) 𝟏𝟑

b) 𝟏𝟏

c) 𝟕

d) 𝟓

(EEEAR-2005)
𝟐, 𝒔𝒆 𝒊 < 𝒋
Se 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) é a matriz quadrada de ordem 𝟐 em que 𝒂𝒊𝒋 = {𝒊 + 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋 então o determinante
𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 > 𝒋
da matriz 𝑨 é

AULA 04 – DETERMINANTES 27
Prof. Ismael Santos

a) −𝟏𝟎

b) 𝟏𝟎

c) −𝟔

d) 𝟔

(EEAR-2006)
𝟏 𝟎 𝟎 𝟑
O determinante da matriz |𝟐 𝟑 𝟓 𝟏 |é
𝟏 𝟐 𝟑 −𝟏
𝟑 𝟎 𝟏 𝟒
a) 𝟗

b) 𝟖

c) 𝟕

d) 𝟔

(EEAR-2007)
𝒂 𝒃 −𝟐𝒂 𝟐𝒄
Se as matrizes ( )𝒆( ) têm determinantes respectivamente iguais a 𝒙 𝒆 𝒚, 𝒆 𝒂𝒅 ≠
𝒄 𝒅 −𝟑𝒃 𝟑𝒅
𝒚
𝒃𝒄, então o valor de 𝒙 é

a) 𝟐

b) 𝟑

c) −𝟔

d) −𝟒

(EEAR-2009)
𝟏 𝟏 𝟏
Seja a matriz 𝑴 = (𝟐 −𝟑 𝒙 ). Se 𝒅𝒆𝒕𝑴 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄, então o valor de 𝒂 é
𝟒 𝟗 𝒙²
a) 𝟏𝟐

b) 𝟏𝟎
c) −𝟓

AULA 04 – DETERMINANTES 28
Prof. Ismael Santos

d) −𝟕

(EEAR-2011)
𝟐 𝟏 𝟑
𝟐 𝟑 𝒅𝒆𝒕𝑨
Sejam as matrizes 𝑨 = (𝟎 𝟓 𝟏) 𝒆 𝑩 = ( ). O valor de 𝒅𝒆𝒕𝑩 é:
𝟎 𝟗
𝟑 𝟐 𝟏
a) 𝟒

b) 𝟑

c) −𝟏

d) −𝟐

(EEAR-2013)
𝒙−𝟏 𝒙+𝟐
O número real 𝒙, tal que | | = 𝟓, é
−𝟑 𝒙
a) −𝟐

b) −𝟏

c) 𝟎

d) 𝟏

(EEAR-2015)
𝟐𝒙 𝒚 𝟎
Se | 𝒛 𝟎 𝟐𝒚| = 𝟏𝟔√𝟑, então (𝒙𝒚𝒛)² é igual a:
𝟎 𝟐𝒛 𝟎
a) 𝟖

b) 𝟏𝟐

c) 𝟐𝟒

d) 𝟑𝟔

AULA 04 – DETERMINANTES 29
Prof. Ismael Santos

(EEAR-2015)
𝟏 𝟎 𝟐
O valor do determinante |−𝟏 𝟎 −𝟐| é
𝟐 𝟑 𝟒
a) −𝟐

b) 𝟎

c) 𝟏

d) 𝟐

(EEAR-2016)
𝟏 −𝟏 𝟏
Para que o determinante da matriz (𝟏 𝟎 𝒃) seja 𝟑, o valor de 𝒃 deve ser igual a
𝟏 𝟐 𝟏
a) 𝟐

b) 𝟎

c) −𝟏

d) −𝟐

(EEAR-2017)

Se os pontos 𝑨(𝒂, 𝟐), 𝑩(𝒃, 𝟑)𝒆 𝑪(−𝟑, 𝟎), estão alinhados, o valor de 𝟑𝒂 − 𝟐𝒃 é

a) 𝟑

b) 𝟓

c) −𝟑

d) −𝟓

(EEAR-2018)
𝟎 𝒙 𝒚
Se 𝑨 = (𝒙 𝟎 𝟐) 𝒆 𝒅𝒆𝒕𝑨 = 𝟒√𝟑, então 𝒙²𝒚² é igual a:
𝒚 𝟐 𝟎
a) 𝟐𝟒
b) 𝟏𝟐

AULA 04 – DETERMINANTES 30
Prof. Ismael Santos

c) 𝟔

d) 𝟑

(EEAR-2018)
𝟏 𝒙−𝟏
Considere a matriz 𝑨 = ( ). Os termos 𝒙 − 𝟏, 𝟐 𝒙, 𝟒𝒙 − 𝟏, são, nessa ordem, termos
𝟐𝒙 𝟒𝒙 − 𝟏
consecutivos de uma progressão aritmética. Dessa forma, 𝒅𝒆𝒕𝑨 é igual a

a) 𝟏

b) 𝟐

c) 𝟑

d) 𝟒

(EsSA 2009)

Uma matriz B, de ordem 3, é tal que, em cada linha, os elementos são termos consecutivos de uma
progressão aritmética de razão 2. Se as somas dos elementos da primeira, segunda e terceira linhas
valem 6, 3 e 0, respectivamente, o determinante de B é igual a:

a) 1

b) 0

c) –1

d) 3

e) 2

(EsSA 2014)

Sabendo-se que uma matriz quadrada é invertível se, e somente se, seu determinante é não-nulo e
que, se A e B são duas matrizes quadradas de mesma ordem, então det ( A  B ) = ( det A )  ( det B ) ,
pode-se concluir que, sob essas condições:

a) se A é invertível, então A  B é invertível.

b) se B não é invertível, então A é invertível.

c) se A  B é invertível, então A é invertível e B não é invertível.

AULA 04 – DETERMINANTES 31
Prof. Ismael Santos

d) se A  B não é invertível, então A ou B não é invertível.

e) se A  B é invertível, então B é invertível e A não é invertível.

(EEAR/2015)
𝟏 𝟎 𝟐
O valor do determinante |−𝟏 𝟎 −𝟐| é
𝟐 𝟑 𝟒
a) -2

b) 0

c) 1

d) 2

(EEAR/2018)
𝟎 𝒙 𝒚
Se 𝑨 = (𝒙 𝟎 𝟐) e 𝐝𝐞𝐭 𝑨 = 𝟒√𝟑, então 𝒙𝟐 𝒚𝟐 é igual a:
𝒚 𝟐 𝟎
a) 24

b) 12

c) 6

d) 3

(EEAR/2016)
𝟏 −𝟏 𝟏
Para que o determinante da matriz (𝟏 𝟎 𝒃) seja 𝟑, o valor de 𝒃 deve ser igual a
𝟏 𝟐 𝟏
a) 2

b) 0

c) -1

d) -2

AULA 04 – DETERMINANTES 32
Prof. Ismael Santos

(EEAR/2009)
𝟏 𝟏 𝟏
Seja a matriz 𝑴 = [𝟐 −𝟑 𝒙 ]. Se 𝐝𝐞𝐭 𝑴 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄, então o valor de 𝒂 é
𝟒 𝟗 𝒙𝟐
a) 12

b) 10

c) -5

d) -7

(EEAR/2011)
𝟐 𝟏 𝟑
𝟐 𝟑 𝐝𝐞𝐭 𝑨
Sejam as matrizes 𝑨 = (𝟎 𝟓 𝟏) e 𝑩 = ( ). O valor de 𝐝𝐞𝐭 𝑩 é:
𝟎 𝟗
𝟑 𝟐 𝟏
a) 4

b) 3

c)-1

d) -2

(EEAR/2015)
𝟐𝒙 𝒚 𝟎
Se | 𝒛 𝟎 𝟐𝒚| = 𝟏𝟔√𝟑 então (𝒙𝒚𝒛)𝟐 é igual a:
𝟎 𝟐𝒛 𝟎
a) 8

b) 12

c) 24

d) 36

(EEAR/2003)
𝟐 𝟑 𝟔
Seja | 𝟒 𝒙 𝟎 | = 𝟔𝟒. O valor de x que torna verdadeira a igualdade é
−𝟐 𝟎 −𝟐
a) 4

AULA 04 – DETERMINANTES 33
Prof. Ismael Santos

b) 5

c) -4

d) -5

(EEAR/2017)

Se os pontos 𝑨(𝒂, 𝟐), 𝑩(𝒃, 𝟑) e 𝑪(−𝟑, 𝟎) estão alinhados, o valor de 𝟑𝒂 − 𝟐𝒃 é

a) 3

b) 5

c) -3

d) -5

(EEAR/2002)
𝒙 𝟎 𝟐
Os valores de x que tornam verdadeira a igualdade |−𝟏 −𝟏 𝟏| = −𝟐 são tais que seu produto 𝒑
𝟑 𝟏 𝒙
é elemento do conjunto

a) {𝒑 ∈ ℝ | 𝒑 > −𝟑}

b) {𝒑 ∈ ℝ | − 𝟑 < 𝒑 ≤ 𝟐}

c) {𝒑 ∈ ℝ | 𝒑 < −𝟔}

d) {𝒑 ∈ ℝ | − 𝟔 ≤ 𝒑 < 𝟐}

(EEAR/2002)

Pode-se afirmar que o valor do determinante


𝒂−𝒙 𝟎 𝟏
| 𝟎 𝟐−𝒙 𝒙 − 𝟐|
𝒂 𝟎 𝟏
é igual a:

a) 𝒙𝟐 − 𝟐

b) 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙

c) 𝒙(𝒙 − 𝟐)

AULA 04 – DETERMINANTES 34
Prof. Ismael Santos

d) 𝒙(𝒙 − 𝟐𝒂 − 𝟐)

(EEAR/2002)
𝟐𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
O determinante da matriz 𝑨 de ordem 𝟑, tal que 𝒂𝒊𝒋 = { é igual a:
𝟐𝒊, 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
a) 72

b) 60

c) 48

d) 40

(EEAR/2005)
𝟐 𝒔𝒆 𝒊 < 𝒋
Se 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) é a matriz quadrada de ordem 𝟐 em que 𝒂𝒊𝒋 = { 𝒊 + 𝒋 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋 , então o
𝒊−𝒋 𝒔𝒆 𝒊 > 𝒋
determinante da matriz 𝑨 é

a) -10

b) 10

c) -6

d) 6

(EEAR/2004)

Seja uma matriz 𝑴 do tipo 𝟐 × 𝟐. Se 𝐝𝐞𝐭 𝑴 = 𝟐, então 𝐝𝐞𝐭(𝟏𝟎𝑴) é

a) 20

b) 80

c) 100

d) 200

AULA 04 – DETERMINANTES 35
Prof. Ismael Santos

(EEAR/2005)

Seja 𝑨 uma matriz de ordem 𝟐, cujo determinante é −𝟔. Se 𝐝𝐞𝐭(𝟐𝑨) = 𝒙 − 𝟖𝟕, então o valor de
𝒙 é múltiplo de

a) 13

b) 11

c) 7

d) 5

(EEAR/2001)
𝒙 𝒎 −𝟏
Dada a equação |−𝟏 𝟏 𝟏 | = 𝟎, quais os valores de 𝒎 para os quais as raízes são reais?
𝟎 𝟏 𝒙
a) 𝒎 ≤ 𝟑

b) 𝒎 ≥ −𝟏

c) −𝟏 ≤ 𝒎 ≤ 𝟎

d) 𝒎 ≤ −𝟏 ou 𝒎 ≥ 𝟑

(EEAR/2000)
Seja 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) uma matriz real quadrada de ordem 2 e 𝑰𝟐 a matriz identidade também de ordem 2.
Se 𝒓𝟏 e 𝒓𝟐 são as raízes da equação 𝐝𝐞𝐭(𝑨 − 𝒓 · 𝑰𝟐 ) = 𝒏𝒓, onde n é um número inteiro positivo,
podemos afirmar que:

a) 𝒓𝟏 + 𝒓𝟐 = 𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐

b) 𝒓𝟏 + 𝒓𝟐 = 𝒏(𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐 )

c) 𝒓𝟏 ⋅ 𝒓𝟐 = 𝐝𝐞𝐭 𝑨

d) 𝒓𝟏 ⋅ 𝒓𝟐 = −𝒏 𝐝𝐞𝐭 𝑨

(EEAR/2007)
𝒂 𝒃 −𝟐𝒂 𝟐𝒄
Se as matrizes [ ]e[ ] têm determinantes respectivamente iguais a 𝒙 e 𝒚, e 𝒂𝒅 ≠ 𝒃𝒄,
𝒄𝒚 𝒅 −𝟑𝒃 𝟑𝒅
então o valor de 𝒙 é

AULA 04 – DETERMINANTES 36
Prof. Ismael Santos

a) 2

b) 3

c) -6

d) -4

(EEAR/2003)
−𝟏 −𝟏 𝟎 𝟎
𝟐 𝟑 𝟎 −𝟏
Calculando o valor do determinante | |, obtém-se
−𝟐 −𝟏 𝟎 𝟎
𝟎 𝟎 −𝟏 𝟏
a) -3

b) -1

c) 1

d) 3

(EEAR/2006)
𝟏 𝟎 𝟎 𝟑
𝟐 𝟑 𝟓 𝟏
O determinante da matriz | |é
𝟏 𝟐 𝟑 −𝟏
𝟑 𝟎 𝟏 𝟒
a) 9

b) 8

c) 7

d) 6

(ESSA/2014)

Sabendo-se que uma matriz quadrada é invertível se, e somente se, seu determinante é não-nulo e
que, se 𝑨 e 𝑩 são duas matrizes quadradas de mesma ordem, então 𝐝𝐞𝐭(𝑨 · 𝑩) = (𝐝𝐞𝐭 𝑨) · (𝐝𝐞𝐭 𝑩),
pode-se concluir que, sob essas condições

a) se 𝑨 é invertível, então 𝑨 · 𝑩 é invertível.

b) se 𝑩 não é invertível, então 𝑨 é invertível.

AULA 04 – DETERMINANTES 37
Prof. Ismael Santos

c) se 𝑨 · 𝑩 é invertível, então 𝑨 é invertível e 𝑩 não é invertível.

d) se 𝑨 · 𝑩 não é invertível, então 𝑨 ou 𝑩 não é invertível.

e) se 𝑨 · 𝑩 é invertível, então 𝑩 é invertível e 𝑨 não é invertível.

(ESSA/2009)

Uma matriz 𝑩 de ordem 𝟑, é tal que, em cada linha, os elementos são termos consecutivos de uma
progressão aritmética de razão 𝟐. Se as somas dos elementos da primeira, segunda e terceira linhas
valem 𝟔, 𝟑 e 𝟎, respectivamente, o determinante de 𝑩 é igual a:

a) 1

b) 0

c) -1

d) 3

e) 2

AULA 04 – DETERMINANTES 38
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6.1 – Gabarito

1. C 20. B

2. B 21. B

3. A 22. D

4. A 23. B

5. A 24. D

6. C 25. B

7. B 26. C

8. C 27. A

9. C 28. C

10. C 29. C

11. C 30. C

12. A 31. D

13. D 32. C

14. A 33. C

15. A 34. B

16. A 35. C

17. C 36. D

18. A 37. C

19. C 38. D

AULA 04 – DETERMINANTES 39
Prof. Ismael Santos

39. C 56. D

40. C 57. B

41. C 58. B

42. D 59. C

43. B 60. D

44. B 61. C

45. B 62. C

46. B 63. D

47. C 64. D

48. D 65. C

49. C 66. D

50. B 67. C

51. D 68. C

52. B 69. B

53. D 70. C

54. B 71. D

55. C 72. B

AULA 04 – DETERMINANTES 40
Prof. Ismael Santos

7 – Lista de Questões Comentadas – Nível 1


(EEAR-2001)
𝟏 −𝟏 𝟎 𝒙 𝟏
Na resolução da equação matricial (𝟒 −𝟏 𝟏) . (𝒚) = (𝟐), o valor de 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 é
𝟎 −𝟑 𝟎 𝒛 𝟎
𝐚) − 𝟐
b) 𝟏

c) −𝟏

d) 𝟎

Comentário:

Pelo produto entre as duas matrizes, podemos chegar no seguinte sistema linear 3x3:

𝒙−𝒚=𝟏
{𝟒𝒙 − 𝒚 + 𝒛 = 𝟐
−𝟑𝒚 = 𝟎

Assim, chegamos que

𝒚 = 𝟎; 𝒙 = 𝟏; 𝒛 = −𝟐

Logo,

𝒙 + 𝒚 + 𝒛 = −𝟏

Gabarito: C

(EEAR-2002)
𝒙 −𝟒 𝒙 𝟐 𝟏𝟑 𝟐𝒙 − 𝟒
O par (𝒙, 𝒚), soluções da equação matricial ( ).( )=( )é
𝒙² 𝒚 𝒚 𝟏 𝒙³ + 𝒚² 𝟖

a) (𝟔, ±√𝟑)

b) (±√𝟓, −𝟐)
𝟏
c) (±√𝟐 , −𝟓)

𝟕 𝟒
d) (− 𝟑 , 𝟓)

AULA 04 – DETERMINANTES 41
Prof. Ismael Santos

Comentário:

Do produto de matrizes, podemos seguir com as seguintes equações

𝒙𝟐 − 𝟒𝒚 = 𝟏𝟑
𝟐𝒙 − 𝟒 = 𝟐𝒙 − 𝟒
𝒙 𝟑 + 𝒚𝟐 = 𝒙 ³ + 𝒚𝟐
{ 𝟐𝒙𝟐 + 𝒚 = 𝟖

Dessa forma, teremos

𝒚 = −𝟐 𝒆 𝒙 = ±√𝟓

Gabarito: B

(EEAR-2002)
O elemento 𝑿𝟑,𝟐 da matriz solução da equação matricial
𝟏 𝟏 𝟏𝟎 𝟒
𝟑𝑿 + [𝟐 𝟒] = [ 𝟐 𝟏𝟔] é
𝟔 𝟖 𝟎 𝟖
a) 𝟎

b) −𝟐

c) 𝟑

d) 𝟏

Comentário:

Temos que a matriz 𝑿 pode ser escrita como a subtração dos termos correspondentes das outras
duas matrizes divididos por 𝟑. Assim,

𝟏 𝟗 𝟑 𝟑 𝟏
𝑿= [𝟎 𝟏𝟐] = [ 𝟎 𝟒]
𝟑
−𝟔 𝟎 −𝟐 𝟎
Assim, o termo 𝑿𝟑,𝟐 corresponde ao número 𝟎.

Gabarito: A

AULA 04 – DETERMINANTES 42
Prof. Ismael Santos

(EEAR-2002)
𝟓 𝟎 −𝟑 𝟏 −𝟏
Dadas as matrizes 𝑨 = (𝟏 −𝟐 𝟏) 𝒆 𝑩 = (𝟎 𝟑 ), o elemento 𝑪𝟏,𝟐 da matriz 𝑪 = 𝑨. 𝑩 é
𝟎 𝟎 −𝟏 𝟐 𝟒

a) −𝟏𝟕

b) 7

𝐜) − 𝟑
d) 3

Comentário:

Utilizando o algoritmo da multiplicação de matrizes, teremos que

−𝟏 −𝟏𝟕
𝑪 = 𝑨. 𝑩 = ( 𝟑 −𝟑 )
−𝟐 −𝟒
Dessa forma, o elemento 𝑪𝟏,𝟐 = −𝟏𝟕.

Gabarito: A

(EEAR-2003)
𝟐 𝒙 𝟒 −𝟕
Sendo ( ) . ( ) = ( ), os valores de 𝒙 𝒆 𝒚 na matriz acima são, respectivamente,
𝒚 −𝟑 −𝟓 𝟑

a) 𝟑 𝒆 − 𝟑

b) −𝟑 𝒆 𝟑
𝟗
c) 𝟐 𝒆 − 𝟑
𝟗
d) −𝟑 𝒆 𝟐

Comentário:

Fazendo-se uso do algoritmo da multiplicação entre duas matrizes e resolvendo a igualdade


matricial, temos

𝟖 − 𝟓𝒙 = −𝟕 → 𝒙 = 𝟑

AULA 04 – DETERMINANTES 43
Prof. Ismael Santos

𝟒𝒚 + 𝟏𝟓 = 𝟑 → 𝒚 = −𝟑

Gabarito: A
𝟑 𝟎 𝟐 𝟏
(EEAR-2003) Dadas as matrizes 𝑨 = ( ) 𝒆𝑩=( ), então 𝑨. 𝑩 − 𝑩. 𝑨 é igual a:
𝟏 −𝟒 −𝟏 𝟎
𝟎 𝟎
a) ( )
𝟎 𝟎
𝟐 −𝟑
b) ( )
𝟓 𝟎
−𝟏 𝟕
c) ( )
𝟗 𝟏
−𝟑 𝟏
d) ( )
𝟐 𝟕

Comentário:

Fazendo as devidas multiplicações matriciais,

𝟔 𝟑 𝟕 −𝟒
𝑨. 𝑩 = ( ) 𝒆 𝑩. 𝑨 = ( )
𝟏𝟎 𝟏 𝟏 𝟎
Assim,

−𝟏 𝟕
𝑨. 𝑩 − 𝑩. 𝑨 = ( )
𝟎 𝟏
Gabarito: C

(EEAR-2004)
𝟏 −𝟏 𝟐 𝟏 𝟏 𝟏
Considere as matrizes 𝑨 = ( ),𝒆 𝑩 = ( ) 𝒆𝑪=( ). Então 𝑨. 𝑩 + 𝑪 é igual a
𝟐 𝟎 𝟎 𝟏 𝟏 𝟏
𝟑 𝟎
a) ( )
𝟏 𝟏
𝟑 𝟏
b) ( )
𝟓 𝟑
𝟑 𝟓
c) ( )
𝟏 𝟑
−𝟏 𝟏
d) ( )
𝟐 𝟏

Comentário:

Inicialmente, aplique o algoritmo da multiplicação entre as matrizes 𝑨 𝒆 𝑩,

AULA 04 – DETERMINANTES 44
Prof. Ismael Santos

𝟐 𝟎
𝑨. 𝑩 = ( )
𝟒 𝟐
Por fim, podemos fazer a soma seguinte

𝟑 𝟏
𝑨. 𝑩 + 𝑪 = ( )
𝟓 𝟑
Gabarito: B

(EEAR-2005)
𝟏 𝟐 𝒙 𝒚
𝑨=( ) 𝒆𝑩=( ) são duas matrizes que comutam se, e somente se,
𝟎 𝟏 𝟎 𝟏
a) 𝒙 = 𝟐 𝒆 𝒚 = 𝟏

b) 𝒙 = 𝟏 𝒆 𝒚 = 𝟐

c) 𝒙 = 𝟏

d) 𝒚 = 𝟐

Comentário:

Duas matrizes comutam se, e somente se, satisfazem a seguinte relação:

𝑨. 𝑩 = 𝑩. 𝑨

𝒙 𝒚+𝟐 𝒙 𝟐𝒙 + 𝒚
𝑨. 𝑩 = ( ) 𝒆 𝑩. 𝑨 = ( )
𝟎 𝟏 𝟎 𝟏
Assim, igualando as matrizes

𝒚 + 𝟐 = 𝟐𝒙 + 𝒚 → 𝒙 = 𝟏

Gabarito: C

(EEAR-2005)
𝟏 𝟐 𝟏 𝟎
Sabendo-se que 𝑴 + 𝑵 = ( ) 𝒆𝑴−𝑵=( ), a matriz 𝑵 é igual a:
𝟑 𝟒 𝟎 𝟎
𝟏 𝟏
a) ( 𝟑 𝟐)
𝟐
𝟏 𝟎
b) ( 𝟑 𝟐)
𝟐
𝟎 𝟏
c) ( 𝟑 𝟐)
𝟐

AULA 04 – DETERMINANTES 45
Prof. Ismael Santos

𝟑
𝟏
d) ( 𝟐)
𝟎 𝟐

Comentário:

Nos é dado duas equações matriciais. Fazendo a primeira menos a segunda, teremos

𝟏 𝟐 𝟏 𝟎 𝟎 𝟐
𝟐𝑵 = ( )−( )=( )
𝟑 𝟒 𝟎 𝟎 𝟑 𝟒
Assim,

𝟎 𝟏
𝑵 = (𝟑 )
𝟐
𝟐
Gabarito: C

(EEAR-2005)

Sendo 𝑨 uma matriz 𝟑𝒙𝟒 e 𝑩 uma matriz 𝑵𝒙𝑴, coloque V(Verdadeiro) e F(Falso) nas afirmações a
seguir:

( ) Existe 𝑨 + 𝑩 se, e somente se, 𝑵 = 𝟒 𝒆 𝑴 = 𝟑.

( ) Existe 𝑨. 𝑩 se, e somente se, 𝑵 = 𝟒 𝒆 𝑴 = 𝟑.

( ) Existe 𝑨. 𝑩 𝒆 𝑩. 𝑨 se, e somente se, 𝑵 = 𝟒 𝒆 𝑴 = 𝟑.

( ) 𝑨 + 𝑩 = 𝑩 + 𝑨 se, e somente se, 𝑨 = 𝑩.


( ) 𝑨. 𝑩 = 𝑩. 𝑨 se, e somente se, 𝑨 = 𝑩.

Assinale a alternativa que contém a sequência correta:

a) V-V-V-V-V

b) F-V-F-V-F

c) F-F-V-F-F

d) V-V-V-F-V

Comentário:

Falso, afinal a verdade é que 𝑵 = 𝟑 𝒆 𝑴 = 𝟒.

Falso, pois para existir 𝑨. 𝑩, 𝑵 = 𝟒 𝒆 𝑴 = 𝒒𝒖𝒂𝒍𝒒𝒖𝒆𝒓.

AULA 04 – DETERMINANTES 46
Prof. Ismael Santos

Verdadeiro, pela restrição do algoritmo da multiplicação.

Falso, isso sempre é verdade.

Falso, matrizes que comutam apresentam essa relação e não são, necessariamente, igual.

Gabarito: C

(EEAR-2006)
𝟐 −𝟏 𝟏 𝟐
Se 𝑩 = ( ) é a matriz inversa de 𝑨 = ( ), então 𝒙 − 𝒚 é:
𝒙 𝒚 𝟏 𝟒
a) 𝟐

b) 𝟏

c) −𝟏

d) 0

Comentário:

Se 𝑩 é matriz inversa de 𝑨, então

𝑨. 𝑩 = 𝑰𝟐𝒙𝟐

𝟏 𝟐 𝟐 −𝟏 𝟏 𝟎
( ).( )=( )
𝟏 𝟒 𝒙 𝒚 𝟎 𝟏

Assim,

𝟏
𝟐 + 𝟐𝒙 = 𝟏 → 𝒙 = −
𝟐
𝟏
−𝟏 + 𝟐𝒚 = 𝟎 → 𝒚 =
𝟐
𝟏 𝟏
Dessa forma, 𝒙 − 𝒚 = − 𝟐 − 𝟐 = −𝟏.

Gabarito: C

(EEAR-2006)
𝟐 −𝟏 𝟑
Sendo 𝑨 = ( ) 𝒆𝑩=( 𝟒 𝟓 ), a soma dos elementos da 𝟏ª linha de 𝑨. 𝑩 é
𝟒 𝟓 −𝟏 𝟎 𝟑
a) 𝟐𝟐

b) 𝟑𝟎

AULA 04 – DETERMINANTES 47
Prof. Ismael Santos

c) 𝟒𝟔

d) 𝟓𝟖

Comentário:

Vamos calcular, com o algoritmo da multiplicação, o produto entre as matrizes:

𝟐 −𝟏 𝟑 𝟗 𝟏𝟎 𝟑
𝑨. 𝑩 = ( ).( 𝟒 𝟓 )=( )
𝟒 𝟓 −𝟏 𝟎 𝟑 𝟏𝟏 𝟐𝟎 𝟐𝟕

Assim, temos que a soma da 𝟏ª linha vale

𝟗 + 𝟏𝟎 + 𝟑 = 𝟐𝟐

Gabarito: A

(EEAR-2006)
𝟑 𝟒 𝟓 −𝟐
Sendo 𝑨 = ( ) 𝒆𝑩=( ), a soma dos elementos da 𝟐ª linha de (𝑨 − 𝑩)𝒕 é igual a:
−𝟐 𝟏 𝟎 𝟑
a) −𝟒

b) −𝟐

c) 𝟐

d) 𝟒

Comentário:

Realizando a subtração das matrizes, temos

−𝟐 𝟔
𝑨−𝑩=( )
−𝟐 −𝟐
𝒕
Para fazermos a transposição, basta trocas as linhas pelas colunas, afinal (𝒄𝒊𝒋 ) = 𝒄𝒋𝒊 . Assim,

(𝑨 − 𝑩) = (−𝟐 −𝟐
)
𝟔 −𝟐
Logo, a soma dos elementos da segunda linha é 𝟔 + (−𝟐) = 𝟒.

Gabarito: D

AULA 04 – DETERMINANTES 48
Prof. Ismael Santos

(EEAR-2007)
𝟏 𝟏 −𝟏 𝟏
Sejam as matrizes 𝑨 = ( ) 𝒆𝑩=( ). Se 𝑨𝒕 𝒆 𝑩𝒕 são as matrizes transpostas de 𝑨 𝒆 𝑩,
𝟐 𝟐 𝟎 −𝟑
respectivamente, então 𝑨𝒕 + 𝑩𝒕 é igual a
𝟎 𝟐
a) ( )
𝟐 −𝟏
𝟐 𝟏
b) ( )
−𝟐 −𝟑
𝟎 𝟐
c) ( )
−𝟐 −𝟐
𝟎 −𝟏
d) ( )
𝟎 𝟓

Comentário:

Para fazermos a transposição matricial, teremos que trocar linhas com colunas da matriz, afinal
𝒕
(𝒄𝒊𝒋 ) = 𝒄𝒋𝒊 . Assim,

𝟏 𝟐 −𝟏 𝟎
𝑨𝒕 = ( ) 𝒆𝑩=( )
𝟏 𝟐 𝟏 −𝟑
Por fim, somando

𝟎 𝟐
𝑨𝒕 + 𝑩𝒕 = ( )
𝟐 −𝟏
Gabarito: A

(EEAR-2008)
𝟒 𝒂 𝒃
Sejam as matrizes 𝑨 = ( ) 𝒆 𝑩 = ( ). Se 𝑨. 𝑩 é uma matriz nula 𝟐𝒙𝟏, como 𝒂 + 𝒃 é
𝟐 −𝟏 𝟐
a) −𝟏

b) 0

c) 𝟏

d) 𝟐

Comentário:

Aplicando o algoritmo da multiplicação, temos

AULA 04 – DETERMINANTES 49
Prof. Ismael Santos

𝟒 𝒂 𝒃 𝟎
𝑨. 𝑩 = 𝟎𝟐𝒙𝟏 → ( ).( ) = ( )
𝟐 −𝟏 𝟐 𝟎
Assim,

𝟒𝒃 + 𝟐𝒂 = 𝟎

𝟐𝒃 − 𝟐 = 𝟎

Logo, 𝒃 = 𝟏 𝒆 𝒂 = −𝟐.

Por fim, 𝒂 + 𝒃 = −𝟏.

Gabarito: A

(EEAR-2008)
𝒊𝟐 , 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
A soma dos elementos da diagonal principal da matriz 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) , tal que 𝒂𝒊𝒋 = { é
𝟑𝒙𝟑 𝒊 + 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
um número

a) Múltiplo de 𝟑.

b) Múltiplo de 𝟓.

c) Múltiplo de 16.

d) Múltiplo de 121.

Comentário:

Vamos primeiramente montar a matriz com base na sua lei de formação:

𝟐 𝟏 𝟏
𝑨 = (𝟒 𝟒 𝟒)
𝟗 𝟗 𝟔
Assim, a soma da diagonal principal é

𝟐 + 𝟒 + 𝟔 = 𝟏𝟐

Trata-se, portanto, de um múltiplo de 3.

Gabarito: A

AULA 04 – DETERMINANTES 50
Prof. Ismael Santos

(EEAR-2009)
𝟐 −𝟏 𝟏 𝟏
Seja 𝑨−𝟏 = ( ) a matriz inversa de 𝑨 = ( ). Sabendo que 𝑨. 𝑨−𝟏 = 𝑰𝟐 , o valor de 𝒙 é:
−𝟏 𝒙 𝟏 𝟐
a) 𝟑

b) 𝟐

c) 𝟏

d) 𝟎

Comentário:

Faremos a multiplica das matrizes 𝑨 e sua inversa da seguinte maneira

𝟏 𝟏 𝟐 −𝟏 𝟏 𝟎
( ).( )=( )
𝟏 𝟐 −𝟏 𝒙 𝟎 𝟏
Assim, teremos

−𝟏 + 𝒙 = 𝟎 → 𝒙 = 𝟏

Gabarito: C

(EEAR-2009)
𝟐 𝟏 𝒙 𝟔
Se ( ) . (𝒚) = ( ), então o valor de 𝒙 + 𝒚 é
𝟏 −𝟏 𝟎
a) 𝟒

b) 𝟓

c) 𝟔

d) 𝟕

Comentário:

Utilizando-se do algoritmo da multiplicação,

𝟐𝒙 + 𝒚 = 𝟔

𝒙−𝒚=𝟎

Assim,

𝒙=𝒚=𝟐

AULA 04 – DETERMINANTES 51
Prof. Ismael Santos

Logo,

𝒙 + 𝒚 = 𝟒.

Gabarito: A

(EEAR-2010)
𝟎, 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
Seja a matriz 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) tal que 𝒂𝒊𝒋 = {
𝟐𝒙𝟐 𝒊 + 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
A soma dos elementos de 𝑨 é

a) 𝟒

b) 𝟓

c) 𝟔

d) 𝟕

Comentário:

Vamos primeiramente construir toda a matriz 𝑨 com base na sua lei de formação

𝟎 𝟑
𝑨=( )
𝟑 𝟎
Assim, a soma de seus elementos é 𝟑 + 𝟑 = 𝟔.

Gabarito: C

(EEAR-2010)
Sejam as matrizes 𝑨𝒎𝒙𝟑 , 𝑩𝒑𝒙𝒒 𝒆 𝑪𝟓𝒙𝟑. Se 𝑨. 𝑩 = 𝑪, então 𝒎 + 𝒑 + 𝒒 é igual a

a) 𝟏𝟎

b) 𝟏𝟏

c) 𝟏𝟐

d) 𝟏𝟑

Comentário:

Uma multiplicação de matrizes deve satisfazer a seguinte equação

𝑿𝒂𝒙𝒃 . 𝒀𝒃𝒙𝒄 = 𝒁𝒂𝒙𝒄

AULA 04 – DETERMINANTES 52
Prof. Ismael Santos

Assim, para

𝑨𝒎𝒙𝟑 . 𝑩𝒑𝒙𝒒 = 𝑪𝟓𝒙𝟑

Temos que

𝒑 = 𝟑, 𝒎 = 𝟓 𝒆 𝒒 = 𝟑

Assim,

𝒎 + 𝒑 + 𝒒 = 𝟏𝟏.

Gabarito: B

(EEAR-2011)
𝟏 𝟏
Seja 𝑷 = ( ) e 𝑷𝒕 a matriz transposta de 𝑷. A matriz 𝑸 = 𝑷. 𝑷𝒕 é
𝟎 𝟏
𝟏 𝟐
a) ( )
𝟏 𝟐
𝟐 𝟏
b) ( )
𝟏 𝟏
𝟏 𝟏
c) ( )
𝟏 𝟎
𝟏 𝟏
d) ( )
𝟐 𝟎

Comentário:

Primeiramente, vamos efetuar a transposição da matriz de modo a trocar as linhas e as colunas

𝟏 𝟎
𝑷𝒕 = ( )
𝟏 𝟏
Assim, agora faremos o produto

𝟏 𝟏 𝟏 𝟎 𝟐 𝟏
𝑷. 𝑷𝒕 = ( ).( )=( )
𝟎 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
Gabarito: B

(EEAR-2012)
𝟏 𝟎 −𝟏
Na matriz 𝑨 = (… 𝟐 𝟏 ) faltam 𝟐 elementos. Se nessa matriz 𝒂𝒊𝒋 = 𝟐𝒊 − 𝒋, a soma dos
𝟓 … 𝟑
elementos que faltam é
a) 𝟒

AULA 04 – DETERMINANTES 53
Prof. Ismael Santos

b) 𝟓

c) 𝟔

d) 𝟕

Comentário:

Os elementos que faltam na matriz são 𝒂𝟐𝟏 𝒆 𝒂𝟑𝟐 . Seguindo a lei de formação para essa matriz,
temos

𝒂𝟐𝟏 = 𝟑 𝒆 𝒂𝟑𝟐 = 𝟒

Assim,

𝒂𝟐𝟏 + 𝒂𝟑𝟐 = 𝟕

Gabarito: D

(EEAR-2013)
𝟏 𝟏 −𝟏 𝟐
Sejam as matrizes 𝑨 = ( ) 𝒆𝑩=( ). A soma dos elementos de 𝑨. 𝑩 é
𝟎 −𝟏 𝟏 𝟎
a) 𝟎

b) 𝟏

c) 𝟐

d) 𝟑

Comentário:

Executando o algoritmo da multiplicação de matrizes, temos

𝟎 𝟐
𝑨. 𝑩 = ( )
−𝟏 𝟎
Dessa forma, temos que a soma dos elementos vale

−𝟏 + 𝟐 = 𝟏

Gabarito: B

AULA 04 – DETERMINANTES 54
Prof. Ismael Santos

(EEEAR-2014)
𝟒 𝟐 𝟏
Seja a matriz 𝑨 = ( ). A matriz 𝑿 = 𝟐 𝑨 tem como soma de seus elementos o valor
−𝟔 𝟐
a) 𝟕

b) 𝟓

c) 𝟒

d) 𝟏

Comentário:

Calculando a matriz 𝑿,

𝟏 𝟒 𝟐 𝟐 𝟏
𝑿= ( )=( )
𝟐 −𝟔 𝟐 −𝟑 𝟏
Assim, a soma dos seus elementos vale

𝟐 + 𝟏 + (−𝟑) + 𝟏 = 𝟏

Gabarito: D

(EEAR- 2015)
Seja a matriz 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) tal que 𝒂𝒊𝒋 = |𝒊𝟐 − 𝒋𝟐 |. A soma dos elementos de 𝑨 é igual a
𝟐𝒙𝟐

a) 𝟑

b) 𝟔

c) 𝟗

d) 𝟏𝟐

Comentário:

Com base na lei de formação da matriz, vamos montar essa matriz elemento por elemento

𝟎 𝟑
𝑨=( )
𝟑 𝟎
Dessa forma, a soma dos elementos de 𝑨 é

𝟑+𝟑=𝟔

Gabarito: B

AULA 04 – DETERMINANTES 55
Prof. Ismael Santos

(EEAR-2016)
𝟏 𝒂 𝒃 −𝟏
Se ( )𝒆( ) são matrizes opostas, os valores de 𝒂, 𝒃, 𝒙 𝒆 𝒌 são respectivamente
−𝟏 𝟐 𝒙 𝟐𝒌
a) 𝟏, −𝟏, 𝟏, 𝟏

b) 𝟏, 𝟏, −𝟏, −𝟏

c) 𝟏, −𝟏, 𝟏, −𝟏

d) −𝟏, −𝟏, −𝟐, −𝟐

Comentário:

Sabemos que para se ter uma matriz oposta basta trocar o sinal de cada um dos elementos,
temos

𝒃 = −𝟏, 𝒂 = 𝟏, 𝒙 = 𝟏 𝒆 𝒌 = −𝟏

Gabarito: C

(EEAR-2017)
𝒙² 𝟏 𝟗 𝒛
Considere as matrizes reais 𝑨 = ( ) 𝒆𝑩 =( ). Se 𝑨 = 𝑩𝒕 , então 𝒚 + 𝒛 é igual a
𝟐 𝒚+𝒛 𝒚 −𝒙

a) 𝟑

b)𝟐

c) 𝟏

d) −𝟏

Comentário:

Temos que para uma matriz genérica 𝑿, (𝒙𝒊𝒋 )𝒕 = 𝒙𝒊𝒋 . Assim,

𝒙𝟐 = 𝟗 → 𝒙 = ±𝟑

𝟏=𝒚

𝟐=𝒛

𝒚 + 𝒛 = −𝒙

Assim,

𝒚+𝒛 =𝟏+𝟐 =𝟑

AULA 04 – DETERMINANTES 56
Prof. Ismael Santos

Gabarito: A

(EEAR-2019)
𝟏 𝟑 𝟎 𝟏
Dadas as matrizes 𝑨 = ( ) 𝒆𝑩=( ), o produto 𝑨. 𝑩 é a matriz:
𝟐 𝟎 𝟏 𝟐
𝟑 𝟕
a) ( )
𝟐 𝟐
𝟒 𝟕
b) ( )
𝟐 𝟐
𝟑 𝟕
c) ( )
𝟎 𝟐
𝟒 𝟒
d) ( )
𝟎 𝟐

Comentário:

Utilizando o algoritmo da multiplicação, teremos

𝟏 𝟑 𝟎 𝟏 𝟑 𝟕
𝑨. 𝑩 = ( ).( )=( )
𝟐 𝟎 𝟏 𝟐 𝟎 𝟐
Gabarito: C

(EEAR-2000)
Seja 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) uma matriz real quadrada de ordem 𝟐 𝒆 𝑰𝟐 a matriz identidade também de ordem 𝟐.
Se 𝒓𝟏 𝒆 𝒓𝟐 são as raízes da equação 𝐝𝐞𝐭(𝑨 − 𝒓𝑰𝟐 ) = 𝒏𝒓, onde 𝒏 é um número inteiro positivo,
podemos afirmar que:

a) 𝒓𝟏 + 𝒓𝟐 = 𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐

b) 𝒓𝟏 + 𝒓𝟐 = 𝒏(𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐 )

c) 𝒓𝟏 . 𝒓𝟐 = 𝒅𝒆𝒕𝑨

d) 𝒓𝟏 . 𝒓𝟐 = −𝒏. 𝒅𝒆𝒕𝑨

Comentário:

Dada a equação
𝒂𝟏𝟏 𝒂𝟏𝟐 𝟏 𝟎
𝐝𝐞𝐭 (𝒂 𝒂𝟐𝟐 ) − 𝒓 (𝟎 ) = 𝒏𝒓
𝟐𝟏 𝟏
𝒂𝟏𝟏 − 𝒓 𝒂𝟏𝟐
𝒅𝒆𝒕 ( 𝒂 𝒂𝟐𝟐 − 𝒓) = 𝒏𝒓
𝟐𝟏

AULA 04 – DETERMINANTES 57
Prof. Ismael Santos

Assim,

(𝒂𝟏𝟏 − 𝒓)(𝒂𝟐𝟐 − 𝒓) − 𝒂𝟏𝟐 𝒂𝟏𝟐 = 𝒏𝒓

𝒓𝟐 − (𝒏 + 𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐 )𝒓 + (𝒂𝟏𝟏 𝒂𝟐𝟐− 𝒂𝟐𝟏 𝒂𝟏𝟐 ) = 𝟎

Desse modo,

𝒓𝟏 . 𝒓𝟐 = 𝒅𝒆𝒕𝑨 = (𝒂𝟏𝟏 𝒂𝟐𝟐 − 𝒂𝟏𝟐 𝒂𝟐𝟏 )

Gabarito: C

(EEAR-2001)
𝒙 𝒎 −𝟏
Dada a equação |−𝟏 𝟏 𝟏 | = 𝟎, quais os valores de 𝒎 para os quais as raízes são reais?
𝟎 𝟏 𝒙
a) 𝒎 ≤ 𝟑

b) 𝒎 ≥ −𝟏

c) −𝟏 ≤ 𝒎 ≤ 𝟑

d) 𝒎 ≤ −𝟏 𝒐𝒖 𝒎 ≥ 𝟑

Comentário:

Resolvendo o determinante,

𝒙𝟐 + (𝒎 − 𝟏)𝒙 + 𝟏 = 𝟎

Para que as raízes sejam reais, o delta deve ser maior ou igual a zero:

𝚫≥𝟎

(𝒎 − 𝟏)𝟐 − 𝟒. 𝟏. 𝟏 ≥ 𝟎 → (𝒎 − 𝟏)𝟐 ≥ 𝟒

−𝟐 ≤ 𝒎 − 𝟏 ≤ 𝟐

Assim,

−𝟏 ≤ 𝒎 ≤ 𝟑.

Gabarito: C

AULA 04 – DETERMINANTES 58
Prof. Ismael Santos

(EEAR-2002)
𝒙 𝟎 𝟐
Os valores de 𝒙 que tornam verdadeira a igualdade |−𝟏 −𝟏 𝟏| = −𝟐 são tais que seu produto
𝟑 𝟏 𝒙
𝒑 é elemento do conjunto

a) {𝒑 ∈ ℝ |𝒑 > −𝟑}

b) {𝒑 ∈ ℝ | − 𝟑 < 𝒑 ≤ 𝟐}

c) {𝒑 ∈ ℝ |𝒑 < −𝟔}

d) {𝒑 ∈ ℝ | − 𝟔 ≤ 𝒑 < 𝟐}

Comentário:

Calculando o determinante, temos

−𝒙𝟐 − 𝒙 + 𝟒 = −𝟐

Assim,

𝒙𝟐 + 𝒙 − 𝟔

O produto dos valores de 𝒙 que tornam verdadeira a igualdade é 𝒑 = −𝟔. Logo, esse valor deve
pertencer ao intervalo.

Gabarito: D

(EEAR-2002)

Pode-se afirmar que o valor do determinante


𝒂−𝒙 𝟎 𝟏
| 𝟎 𝟐−𝒙 𝒙 − 𝟐|
𝒂 𝟎 𝟏
é igual a

a) 𝒙𝟐 − 𝟐

b) 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙

c) 𝒙(𝒙 − 𝟐)

d) 𝒙(𝒙 − 𝟐𝒂 − 𝟐)

AULA 04 – DETERMINANTES 59
Prof. Ismael Santos

Comentário:

Calculando o determinante, teremos

𝒅𝒆𝒕 = (𝒂 − 𝒙)(𝟐 − 𝒙) − (𝟐 − 𝒙)𝒂

𝒅𝒆𝒕 = 𝒙𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝒂𝒙 + 𝟐𝒂 − 𝟐𝒂 + 𝒂𝒙

Assim,

𝒅𝒆𝒕 = 𝒙(𝒙 − 𝟐)

Gabarito: C

(EEAR-2002)
𝟐𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
O determinante da matriz 𝑨 de ordem 𝟑, tal que 𝒂𝒊𝒋 = { é igual a:
𝟐𝒊, 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
a) 𝟕𝟐

b) 𝟔𝟎

c) 𝟒𝟖

d) 𝟒𝟎

Comentário:

Primeiramente vamos montar a matriz com base na sua lei de formação

𝟐 𝟎 −𝟏
𝑨 = (𝟑 𝟒 𝟏)
𝟓 𝟒 𝟔
Dessa forma, utilizando o algoritmo do determinante

𝒅𝒆𝒕𝑨 = 𝟒𝟖 − 𝟏𝟐 + 𝟐𝟎 − 𝟖

𝒅𝒆𝒕𝑨 = 𝟒𝟖

Gabarito: C

(EEAR-2003)
𝟐 𝟑 𝟔
Seja | 𝟒 𝒙 𝟎 | = 𝟔𝟒. O valor de 𝒙 que torna verdadeira a igualdade é
−𝟐 𝟎 −𝟐
a) 𝟒

AULA 04 – DETERMINANTES 60
Prof. Ismael Santos

b) 𝟓

c) −𝟒

d) −𝟓

Comentário:

Fazendo uso do algoritmo do cálculo do determinante,

−𝟒𝒙 + 𝟏𝟐𝒙 + 𝟐𝟒 = 𝟔𝟒

𝟖𝒙 = 𝟒𝟎

𝒙=𝟓

Gabarito: B

(EEAR-2003)
−𝟏 −𝟏 𝟎 𝟎
Calculando o valor do determinante | 𝟐 𝟑 𝟎 −𝟏| obtém-se
−𝟐 −𝟏 𝟎 𝟎
𝟎 𝟎 −𝟏 𝟏
a) −𝟑

b) −𝟏

c) 𝟏

d) 𝟑

Comentário:

Utilizando o método de Laplace para o cálculo de determinante na coluna 3, temos

−𝟏 −𝟏 𝟎
𝒅𝒆𝒕 = (−𝟏)𝟑+𝟑 (−𝟏) |𝟐 𝟑 −𝟏| = (−𝟏)(−𝟐 + 𝟏)
−𝟐 −𝟏 𝟎
𝒅𝒆𝒕 = 𝟏

Gabarito: C

AULA 04 – DETERMINANTES 61
Prof. Ismael Santos

(EEAR-2004)

Seja uma matriz 𝑴 do tipo 𝟐𝒙𝟐. Se 𝒅𝒆𝒕𝑴 = 𝟐, então 𝐝𝐞𝐭 (𝟏𝟎𝑴) é

a) 𝟐𝟎

b) 𝟖𝟎

c) 𝟏𝟎𝟎

d) 𝟐𝟎𝟎

Comentário:

Para uma matriz 𝑿𝒏𝒙𝒏 genérica,

𝐝𝐞𝐭(𝒌𝑿) = 𝒌𝒏 𝒅𝒆𝒕𝑿

Assim, para 𝑴

𝐝𝐞𝐭(𝟏𝟎𝑴) = 𝟏𝟎𝟐 𝒅𝒆𝒕𝑴

𝐝𝐞𝐭(𝟏𝟎𝑴) = 𝟐𝟎𝟎

Gabarito: D

(EEAR-2005)

Seja 𝑨 uma matriz de ordem 𝟐, cujo determinante é −𝟔. Se 𝐝𝐞𝐭(𝟐𝑨) = 𝒙 − 𝟖𝟕, então o valor de 𝒙
é múltiplo de

a) 𝟏𝟑

b) 𝟏𝟏

c) 𝟕

d) 𝟓

Comentário:

Para uma matriz 𝑿𝒏𝒙𝒏 genérica,

𝐝𝐞𝐭(𝒌𝑿) = 𝒌𝒏 𝒅𝒆𝒕𝑿

Logo,

𝐝𝐞𝐭(𝟐𝑨) = 𝟐𝟐 𝒅𝒆𝒕𝑨 = 𝟒. (−𝟔) = −𝟐𝟒

AULA 04 – DETERMINANTES 62
Prof. Ismael Santos

Assim,

−𝟐𝟒 = 𝒙 − 𝟖𝟕

𝒙 = 𝟔𝟑

Trata-se, portanto, de um múltiplo de 7.

Gabarito: C

(EEEAR-2005)
𝟐, 𝒔𝒆 𝒊 < 𝒋
Se 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) é a matriz quadrada de ordem 𝟐 em que 𝒂𝒊𝒋 = {𝒊 + 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋 então o determinante
𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 > 𝒋
da matriz 𝑨 é

a) −𝟏𝟎

b) 𝟏𝟎

c) −𝟔

d) 𝟔

Comentário:

De início, vamos montar a matriz conforme a lei de formação dada

𝟐 𝟐
𝑨=( )
𝟏 𝟒
Assim o determinante será

𝒅𝒆𝒕𝑨 = 𝟖 − 𝟐 = 𝟔

Gabarito: D

(EEAR-2006)
𝟏 𝟎 𝟎 𝟑
O determinante da matriz |𝟐 𝟑 𝟓 𝟏 |é
𝟏 𝟐 𝟑 −𝟏
𝟑 𝟎 𝟏 𝟒
a) 𝟗

b) 𝟖

c) 𝟕

AULA 04 – DETERMINANTES 63
Prof. Ismael Santos

d) 𝟔

Comentário:

Utilizando o artifício de Chió para abaixar a ordem da matriz, temos

𝟑 𝟓 −𝟓
|𝟐 𝟑 −𝟒| = −𝟒𝟓 − 𝟏𝟎 + 𝟓𝟎 + 𝟏𝟐 = 𝟕
𝟎 𝟏 −𝟓
Gabarito: C

(EEAR-2007)
𝒂 𝒃 −𝟐𝒂 𝟐𝒄
Se as matrizes ( )𝒆( ) têm determinantes respectivamente iguais a 𝒙 𝒆 𝒚, 𝒆 𝒂𝒅 ≠
𝒄 𝒅 −𝟑𝒃 𝟑𝒅
𝒚
𝒃𝒄, então o valor de 𝒙 é

a) 𝟐

b) 𝟑

c) −𝟔

d) −𝟒

Comentário:

Do enunciado, temos

𝒂 𝒃
| | = 𝒂𝒅 − 𝒃𝒄 = 𝒙
𝒄 𝒅
−𝟐𝒂 𝟐𝒄
| | = −𝟔𝒂𝒅 + 𝟔𝒃𝒄 = −𝟔(𝒂𝒅 − 𝒃𝒄) = 𝒚
−𝟑𝒃 𝟑𝒅
Dessa forma,
𝒚
𝒚 = −𝟔. 𝒙 → = −𝟔
𝒙
Gabarito: C

AULA 04 – DETERMINANTES 64
Prof. Ismael Santos

(EEAR-2009)
𝟏 𝟏 𝟏
Seja a matriz 𝑴 = (𝟐 −𝟑 𝒙 ). Se 𝒅𝒆𝒕𝑴 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄, então o valor de 𝒂 é
𝟒 𝟗 𝒙²
a) 𝟏𝟐

b) 𝟏𝟎

c) −𝟓

d) −𝟕

Comentário:

Fazendo o algoritmo para o determinante, temos

𝒅𝒆𝒕𝑴 = −𝟑𝒙𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟖 + 𝟏𝟐 − 𝟐𝒙𝟐 − 𝟗𝒙 = −𝟓𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 + 𝟑𝟎

Da equação do segundo grau,

𝒂 = −𝟓

Gabarito: C

(EEAR-2011)
𝟐 𝟏 𝟑
𝟐 𝟑 𝒅𝒆𝒕𝑨
Sejam as matrizes 𝑨 = (𝟎 𝟓 𝟏) 𝒆 𝑩 = ( ). O valor de 𝒅𝒆𝒕𝑩 é:
𝟎 𝟗
𝟑 𝟐 𝟏
a) 𝟒

b) 𝟑

c) −𝟏

d) −𝟐

Comentário:

Calculando cada determinante separadamente, teremos

𝒅𝒆𝒕𝑨 = 𝟏𝟎 + 𝟑 − 𝟒𝟓 − 𝟒 = −𝟑𝟔

𝒅𝒆𝒕𝑩 = 𝟏𝟖

Assim,

AULA 04 – DETERMINANTES 65
Prof. Ismael Santos

𝒅𝒆𝒕𝑨 −𝟑𝟔
= = −𝟐
𝒅𝒆𝒕𝑩 𝟏𝟖
Gabarito: D

(EEAR-2013)
𝒙−𝟏 𝒙+𝟐
O número real 𝒙, tal que | | = 𝟓, é
−𝟑 𝒙
a) −𝟐

b) −𝟏

c) 𝟎

d) 𝟏

Comentário:

Pelo algoritmo para cálculo de determinante,

𝒙(𝒙 − 𝟏) + 𝟑(𝒙 + 𝟐) = 𝟓

𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟏 = 𝟎

(𝒙 + 𝟏)𝟐 = 𝟎

Por fim,

𝒙 = −𝟏.

Gabarito: B

(EEAR-2015)
𝟐𝒙 𝒚 𝟎
Se | 𝒛 𝟎 𝟐𝒚| = 𝟏𝟔√𝟑, então (𝒙𝒚𝒛)² é igual a:
𝟎 𝟐𝒛 𝟎
a) 𝟖

b) 𝟏𝟐

c) 𝟐𝟒

d) 𝟑𝟔

AULA 04 – DETERMINANTES 66
Prof. Ismael Santos

Comentário:

Por meio do algoritmo do cálculo do determinante,

−𝟖𝒙𝒚𝒛 = 𝟏𝟔√𝟑

Assim,

𝒙𝒚𝒛 = −𝟐√𝟑 → (𝒙𝒚𝒛)𝟐 = 𝟏𝟐

Gabarito: B

(EEAR-2015)
𝟏 𝟎 𝟐
O valor do determinante |−𝟏 𝟎 −𝟐| é
𝟐 𝟑 𝟒
a) −𝟐

b) 𝟎

c) 𝟏

d) 𝟐

Comentário:

Pelo método de cálculo de determinante da matriz 𝑨,

𝒅𝒆𝒕𝑨 = −𝟔 + 𝟔 = 𝟎

Ou então, poderíamos verificar que o determinante é nulo pelo fato de termos a coluna 3 sendo
uma combinação linear da coluna 1:

𝒂𝒊𝟑 = 𝟐𝒂𝒊𝟏

Gabarito: B

(EEAR-2016)
𝟏 −𝟏 𝟏
Para que o determinante da matriz (𝟏 𝟎 𝒃) seja 𝟑, o valor de 𝒃 deve ser igual a
𝟏 𝟐 𝟏
a) 𝟐

b) 𝟎

c) −𝟏

AULA 04 – DETERMINANTES 67
Prof. Ismael Santos

d) −𝟐

Comentário:

Utilizando o algoritmo para o determinante de uma matriz,

𝒅𝒆𝒕 = −𝒃 + 𝟐 + 𝟏 − 𝟐𝒃 = 𝟑

𝒃=𝟎

Gabarito: B

(EEAR-2017)

Se os pontos 𝑨(𝒂, 𝟐), 𝑩(𝒃, 𝟑)𝒆 𝑪(−𝟑, 𝟎), estão alinhados, o valor de 𝟑𝒂 − 𝟐𝒃 é

a) 𝟑

b) 𝟓

c) −𝟑

d) −𝟓

Comentário:

Como os pontos sugeridos estão alinhados, o determinante de suas coordenadas vale zero.
Assim,

𝒂 𝟐 𝟏
|𝒃 𝟑 𝟏| = 𝟎
−𝟑 𝟎 𝟏
𝟑𝒂 − 𝟔 + 𝟗 − 𝟐𝒃 = 𝟎

𝟑𝒂 − 𝟐𝒃 = −𝟑

Gabarito: C

AULA 04 – DETERMINANTES 68
Prof. Ismael Santos

(EEAR-2018)
𝟎 𝒙 𝒚
Se 𝑨 = (𝒙 𝟎 𝟐) 𝒆 𝒅𝒆𝒕𝑨 = 𝟒√𝟑, então 𝒙²𝒚² é igual a:
𝒚 𝟐 𝟎
a) 𝟐𝟒

b) 𝟏𝟐

c) 𝟔

d) 𝟑

Comentário:

Para o cálculo do determinante de A,

𝒅𝒆𝒕𝑨 = 𝟐𝒙𝒚 + 𝟐𝒙𝒚 = 𝟒𝒙𝒚

𝟒√𝟑 = 𝟒𝒙𝒚

𝒙𝒚 = √𝟑

Assim,
𝟐
𝒙𝟐 𝒚𝟐 = (𝒙𝒚)𝟐 = (√𝟑) = 𝟑

Gabarito: D

(EEAR-2018)
𝟏 𝒙−𝟏
Considere a matriz 𝑨 = ( ). Os termos 𝒙 − 𝟏, 𝟐 𝒙, 𝟒𝒙 − 𝟏, são, nessa ordem, termos
𝟐𝒙 𝟒𝒙 − 𝟏
consecutivos de uma progressão aritmética. Dessa forma, 𝒅𝒆𝒕𝑨 é igual a

a) 𝟏

b) 𝟐

c) 𝟑

d) 𝟒

Comentário:

Dada a progressão aritmética (𝒙 − 𝟏, 𝒙, 𝟒𝒙 − 𝟏), temos

𝟒𝒙 = (𝒙 − 𝟏) + (𝟒𝒙 − 𝟏)

AULA 04 – DETERMINANTES 69
Prof. Ismael Santos

𝒙=𝟐

Dessa forma,

𝟏 𝟏
𝑨=( )
𝟒 𝟕
Por fim,

𝒅𝒆𝒕𝑨 = 𝟕 − 𝟒 = 𝟑.

Gabarito: C

(EsSA 2009)

Uma matriz B, de ordem 3, é tal que, em cada linha, os elementos são termos consecutivos de uma
progressão aritmética de razão 2. Se as somas dos elementos da primeira, segunda e terceira linhas
valem 6, 3 e 0, respectivamente, o determinante de B é igual a:

a) 1

b) 0

c) –1

d) 3

e) 2

Comentário:

Vamos escrever a matriz B como proposto pelo enunciado

𝑎 𝑎+2 𝑎+4
𝐵 = (𝑏 𝑏+2 𝑏 + 4)
𝑐 𝑐+2 𝑐+4
Temos que

𝑎 + (𝑎 + 2) + (𝑎 + 4) = 6 → 𝑎 = 0
{𝑏 + (𝑏 + 2) + (𝑏 + 4) = 3 → 𝑏 = −1
𝑐 + (𝑐 + 2) + (𝑐 + 4) = 0 → 𝑐 = −2

Logo, temos que B

0 2 4
𝐵 = (−1 1 3)
−2 0 2

AULA 04 – DETERMINANTES 70
Prof. Ismael Santos

𝑑𝑒𝑡𝐵 = (0 ∙ 1 ∙ 2 + 2 ∙ 3 ∙ (−2) + 4 ∙ (−1) ∙ 0 − (−2) ∙ 1 ∙ 4 − 0 ∙ 3 ∙ 0 − 2 ∙ (−1) ∙ 2

𝑑𝑒𝑡𝐵 = −12 + 8 + 4 = 0

Gabarito: B

(EsSA 2014)

Sabendo-se que uma matriz quadrada é invertível se, e somente se, seueterminante é não-nulo e
que, se A e B são duas matrizes quadradas de mesma ordem, então det ( A  B ) = ( det A )  ( det B ) ,
pode-se concluir que, sob essas condições:

a) se A é invertível, então A  B é invertível.


b) se B não é invertível, então A é invertível.

c) se A  B é invertível, então A é invertível e B não é invertível.

d) se A  B não é invertível, então A ou B não é invertível.

e) se A  B é invertível, então B é invertível e A não é invertível.

Comentários:

Na análise dos itens, temos que se uma matriz NÃO é invertível, então seu determinante deve
ser zero. Dessa forma,

Se det(𝐴 ∙ 𝐵) = 0 → 𝑑𝑒𝑡𝐴 ∙ 𝑑𝑒𝑡𝐵 = 0

𝑑𝑒𝑡𝐴 = 0
{ 𝑜𝑢
𝑑𝑒𝑡𝐵 = 0
Logo, se 𝐴 ∙ 𝐵 não é invertível, então 𝐴 𝑜𝑢 𝐵 não é invertível.

Gabarito: D

AULA 04 – DETERMINANTES 71
Prof. Ismael Santos

(EEAR/2015)
𝟏 𝟎 𝟐
O valor do determinante |−𝟏 𝟎 −𝟐| é
𝟐 𝟑 𝟒
a) -2

b) 0

c) 1

d) 2

Comentário:

Utilizando a Regra de Sarrus, obtemos:

Gabarito: B

(EEAR/2018)
𝟎 𝒙 𝒚
Se 𝑨 = (𝒙 𝟎 𝟐) e 𝐝𝐞𝐭 𝑨 = 𝟒√𝟑, então 𝒙𝟐 𝒚𝟐 é igual a:
𝒚 𝟐 𝟎
a) 24

b) 12

c) 6

d) 3

Comentário:

Utilizando a Regra de Sarrus, obtemos:

AULA 04 – DETERMINANTES 72
Prof. Ismael Santos

0 𝑥 𝑦
det 𝐴 = det (𝑥 0 2) =
𝑦 2 0

= (0 ⋅ 0 ⋅ 0 + 𝑥 ⋅ 2 ⋅ 𝑦 + 𝑦 ⋅ 𝑥 ⋅ 2) − (𝑦 ⋅ 0 ⋅ 𝑦 + 0 ⋅ 2 ⋅ 2 + 𝑥 ⋅ 𝑥 ⋅ 0) =

= (4 ⋅ 𝑥 ⋅ 𝑦) − (0) = 4 ⋅ 𝑥 ⋅ 𝑦

Mas,

det 𝐴 = 4√3 ⇒ 4𝑥𝑦 = 4√3

⇒ 𝑥𝑦 = √3
2
⇒ 𝑥 2 𝑦 2 = (𝑥𝑦)2 = (√3) = 3

Gabarito: D

(EEAR/2016)
𝟏 −𝟏 𝟏
Para que o determinante da matriz (𝟏 𝟎 𝒃) seja 𝟑, o valor de 𝒃 deve ser igual a
𝟏 𝟐 𝟏
a) 2

b) 0

c) -1

d) -2

Comentário:

Utilizando a Regra de Sarrus, obtemos:

1 −1 1
det (1 0 𝑏) = 3(1 − 𝑏)
1 2 1
Queremos que 3(1 − 𝑏) = 3

⇒1−𝑏 =1

⇒ 𝑏=0

Gabarito: B

AULA 04 – DETERMINANTES 73
Prof. Ismael Santos

(EEAR/2009)
𝟏 𝟏 𝟏
Seja a matriz 𝑴 = [𝟐 −𝟑 𝒙 ]. Se 𝐝𝐞𝐭 𝑴 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄, então o valor de 𝒂 é
𝟒 𝟗 𝒙𝟐
a) 12

b) 10

c) -5

d) -7

Comentário:

Utilizando a Regra de Sarrus, obtemos:

1 1 1
det 𝑀 = det [2 −3 𝑥 ] = −5𝑥 2 − 5𝑥 + 30
4 9 𝑥2
Mas, det 𝑀 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐. Então:

−5𝑥 2 − 5𝑥 + 30 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐

Pela igualdade de polinômios, 𝑎 = −5

Gabarito: C

(EEAR/2011)
𝟐 𝟏 𝟑
𝟐 𝟑 𝐝𝐞𝐭 𝑨
Sejam as matrizes 𝑨 = (𝟎 𝟓 𝟏) e 𝑩 = ( ). O valor de 𝐝𝐞𝐭 𝑩 é:
𝟎 𝟗
𝟑 𝟐 𝟏
a) 4

b) 3

c)-1

d) -2

Comentário:

2 1 3
det 𝐴 = det (0 5 1) = − 36
3 2 1

AULA 04 – DETERMINANTES 74
Prof. Ismael Santos

2 3
det 𝐵 = det ( ) = 18
0 9
Logo,

det 𝐴 −36
= = −2
det 𝐵 18
Gabarito: D

(EEAR/2015)
𝟐𝒙 𝒚 𝟎
Se | 𝒛 𝟎 𝟐𝒚| = 𝟏𝟔√𝟑 então (𝒙𝒚𝒛)𝟐 é igual a:
𝟎 𝟐𝒛 𝟎
a) 8

b) 12

c) 24

d) 36

Comentário:

Utilizando a Regra de Sarrus, obtemos:

2𝑥 𝑦 0
|𝑧 0 2𝑦| = −8 ⋅ 𝑥 ⋅ 𝑦 ⋅ 𝑧
0 2𝑧 0
Mas, do enunciado,

2𝑥 𝑦 0
|𝑧 0 2𝑦| = 16√3
0 2𝑧 0

⇒ −8𝑥𝑦𝑧 = 16√3

⇒ 𝑥𝑦𝑧 = −2√3

Portanto,
2
(𝑥𝑦𝑧)2 = (−2√3) = 12

Gabarito: B

AULA 04 – DETERMINANTES 75
Prof. Ismael Santos

(EEAR/2003)
𝟐 𝟑 𝟔
Seja | 𝟒 𝒙 𝟎 | = 𝟔𝟒. O valor de x que torna verdadeira a igualdade é
−𝟐 𝟎 −𝟐
a) 4

b) 5

c) -4

d) -5

Comentário:

Utilizando a Regra de Sarrus, obtemos:

2 3 6
|4 𝑥 0 | = 8𝑥 + 24
−2 0 −2
Mas, do enunciado,

2 3 6
|4 𝑥 0 | = 64
−2 0 −2
⇒ 8𝑥 + 24 = 64

⇒ 𝑥=5

Gabarito: B

(EEAR/2017)

Se os pontos 𝑨(𝒂, 𝟐), 𝑩(𝒃, 𝟑) e 𝑪(−𝟑, 𝟎) estão alinhados, o valor de 𝟑𝒂 − 𝟐𝒃 é

a) 3

b) 5

c) -3

d) -5

AULA 04 – DETERMINANTES 76
Prof. Ismael Santos

Comentário:

Na geometria analítica, sabemos que quando 3 pontos estão alinhados o determinante da


matriz completa de seus afixos é nulo, conforme:

𝒙 𝒚 𝟏
↓ ↓ ↓
𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴 → 𝑎 2 1
𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐵 → | 𝑏 3 1| = 0
𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐶 → −3 0 1

⇒ 3𝑎 − 2𝑏 + 3 = 0

⇒ 3𝑎 − 2𝑏 = −3

Gabarito: C

(EEAR/2002)
𝒙 𝟎 𝟐
Os valores de x que tornam verdadeira a igualdade |−𝟏 −𝟏 𝟏| = −𝟐 são tais que seu produto 𝒑
𝟑 𝟏 𝒙
é elemento do conjunto

a) {𝒑 ∈ ℝ | 𝒑 > −𝟑}

b) {𝒑 ∈ ℝ | − 𝟑 < 𝒑 ≤ 𝟐}

c) {𝒑 ∈ ℝ | 𝒑 < −𝟔}

d) {𝒑 ∈ ℝ | − 𝟔 ≤ 𝒑 < 𝟐}

Comentário:

𝑥 0 2
|−1 −1 1| = −𝑥 2 − 𝑥 + 4
3 1 𝑥
Mas sabemos que

𝑥 0 2
|−1 −1 1| = −2
3 1 𝑥
⇒ −𝑥 2 − 𝑥 + 4 = −2

⇒ −𝑥 2 − 𝑥 + 6 = 0

Utilizando as Relações de Girard, sabemos que o produto das raízes é dado por:

AULA 04 – DETERMINANTES 77
Prof. Ismael Santos

(6)
𝑝 = 𝑥1 ⋅ 𝑥2 = = −6
(−1)

Observando os intervalos dados nas alternativas, percebemos que

{𝑝 ∈ ℝ | − 6 ≤ 𝑝 < 2}

Gabarito: D

(EEAR/2002)

Pode-se afirmar que o valor do determinante


𝒂−𝒙 𝟎 𝟏
| 𝟎 𝟐−𝒙 𝒙 − 𝟐|
𝒂 𝟎 𝟏
é igual a:

a) 𝒙𝟐 − 𝟐

b) 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙

c) 𝒙(𝒙 − 𝟐)

d) 𝒙(𝒙 − 𝟐𝒂 − 𝟐)

Comentário:

Aplicando a Regra de Sarrus:

𝑎−𝑥 0 1 𝑎−𝑥 0
| 0 2−𝑥 𝑥 − 2| 0 2−𝑥 =
𝑎 0 1 𝑎 0
= [(𝑎 − 𝑥) ⋅ (2 − 𝑥) ⋅ 1 + 0 + 0] − [1 ⋅ (2 − 𝑥) ⋅ 𝑎 + 0 + 0] =

= [2𝑎 − 𝑎𝑥 − 2𝑥 + 𝑥 2 ] − [2𝑎 − 𝑎𝑥] =

= 2𝑎 − 𝑎𝑥 − 2𝑥 + 𝑥 2 − 2𝑎 + 𝑎𝑥 =

= 𝑥 2 − 2𝑥 =

= 𝑥(𝑥 − 2)

Gabarito: C

AULA 04 – DETERMINANTES 78
Prof. Ismael Santos

(EEAR/2002)
𝟐𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
O determinante da matriz 𝑨 de ordem 𝟑, tal que 𝒂𝒊𝒋 = { é igual a:
𝟐𝒊, 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
a) 72

b) 60

c) 48

d) 40

Comentário:

Montando a matriz dada, temos que

2⋅1 2⋅1−2 2⋅1−3 2 0 −1


𝐴 = (2 ⋅ 2 − 1 2⋅2 2 ⋅ 2 − 3) = (3 4 1)
2⋅3−1 2⋅3−2 2⋅3 5 4 6
Sendo assim,

2 0 −1
det 𝐴 = det (3 4 1 ) = 48
5 4 6
det 𝐴 = 48

Gabarito: C

(EEAR/2005)
𝟐 𝒔𝒆 𝒊 < 𝒋
Se 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) é a matriz quadrada de ordem 𝟐 em que 𝒂𝒊𝒋 = { 𝒊 + 𝒋 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋 , então o
𝒊−𝒋 𝒔𝒆 𝒊 > 𝒋
determinante da matriz 𝑨 é

a) -10

b) 10

c) -6

d) 6

Comentário:

Montando a matriz dada, temos que

AULA 04 – DETERMINANTES 79
Prof. Ismael Santos

1+1 2 2 2
𝐴=( )=( )
2−1 2+2 1 4
Sendo assim,

2 2
det 𝐴 = det ( )=6
1 4
det 𝐴 = 6

Gabarito: D

(EEAR/2004)

Seja uma matriz 𝑴 do tipo 𝟐 × 𝟐. Se 𝐝𝐞𝐭 𝑴 = 𝟐, então 𝐝𝐞𝐭(𝟏𝟎𝑴) é

a) 20

b) 80

c) 100

d) 200

Comentário:
𝑎11 𝑎12 𝑎11 𝑎12
Seja 𝑀 = (𝑎 𝑎22 ) então det 𝑀 = det (𝑎21 𝑎22 ) = 𝑎11 ⋅ 𝑎22 − 𝑎12 ⋅ 𝑎21
21

Sendo assim,
𝛼 ⋅ 𝑎11 𝛼 ⋅ 𝑎12
𝛼 ⋅ 𝑀 = (𝛼 ⋅ 𝑎 𝛼 ⋅ 𝑎22 )
21

𝛼 ⋅ 𝑎11 𝛼 ⋅ 𝑎12
⇒ det(𝛼 ⋅ 𝑀) = det (𝛼 ⋅ 𝑎 𝛼 ⋅ 𝑎22 ) =
21

= (𝛼 ⋅ 𝑎11 ) ⋅ (𝛼 ⋅ 𝑎22 ) − (𝛼 ⋅ 𝑎12 ) ⋅ (𝛼 ⋅ 𝑎21 ) =

= 𝛼 2 ⋅ (𝑎11 ⋅ 𝑎22 ) − 𝛼 2 ⋅ (𝑎12 ⋅ 𝑎21 ) =

= 𝛼 2 (𝑎11 ⋅ 𝑎22 − 𝑎12 ⋅ 𝑎21 ) = 𝛼 2 ⋅ det 𝑀

Obs.: o expoente de 𝛼 corresponde à ordem a matriz que será multiplicada.

Generalizando, para uma matriz 𝑀𝑛 temos que:

det(𝛼 ⋅ 𝑀) = 𝛼 𝑛 ⋅ det 𝑀

Do enunciado temos:

AULA 04 – DETERMINANTES 80
Prof. Ismael Santos

𝑛=2
{ 𝛼 = 10 ⇒ det(10𝑀) = 102 ⋅ 2 = 200
det 𝑀 = 2
Gabarito: D

(EEAR/2005)

Seja 𝑨 uma matriz de ordem 𝟐, cujo determinante é −𝟔. Se 𝐝𝐞𝐭(𝟐𝑨) = 𝒙 − 𝟖𝟕, então o valor de
𝒙 é múltiplo de

a) 13

b) 11

c) 7

d) 5

Comentário:

Sabemos que, para uma matriz 𝐴𝑛 temos que:

det(𝛼 ⋅ 𝐴) = 𝛼 𝑛 ⋅ det 𝐴

Do enunciado temos:

𝑛=2
{ 𝛼=2 ⇒ det(2𝐴) = 22 ⋅ (−6) = −24
det 𝐴 = −6
Mas det(2𝐴) = 𝑥 − 87, então:

𝑥 − 87 = −24

𝑥 = 87 − 24 = 63

Podemos decompor 63 conforme:

63 = 3 ⋅ 21 = 3 ⋅ 3 ⋅ 7 = 9 ⋅ 7

Ou seja, 63 é múltiplo de 3, 7, 9 e 21. Analisando as alternativas, chega-se ao item c.

Gabarito: C

AULA 04 – DETERMINANTES 81
Prof. Ismael Santos

(EEAR/2001)
𝒙 𝒎 −𝟏
Dada a equação |−𝟏 𝟏 𝟏 | = 𝟎, quais os valores de 𝒎 para os quais as raízes são reais?
𝟎 𝟏 𝒙
a) 𝒎 ≤ 𝟑

b) 𝒎 ≥ −𝟏

c) −𝟏 ≤ 𝒎 ≤ 𝟎

d) 𝒎 ≤ −𝟏 ou 𝒎 ≥ 𝟑

Comentário:

𝑥 𝑚 −1
|−1 1 1 | = 𝑥 2 + (𝑚 − 1)𝑥 + 1 = 0
0 1 𝑥
Para as raízes serem reais, queremos ∆ ≥ 0

(𝑚 − 1)2 − 4 ⋅ (1) ⋅ (1) ≥ 0

𝑚2 − 2𝑚 − 3 ≥ 0

(𝑚 + 1) ⋅ (𝑚 − 3) ≥ 0

Desenhando o gráfico, obtemos:

Sendo assim, 𝑚 ≤ −1 ou 𝑚 ≥ 3

AULA 04 – DETERMINANTES 82
Prof. Ismael Santos

Gabarito: D

(EEAR/2000)
Seja 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) uma matriz real quadrada de ordem 2 e 𝑰𝟐 a matriz identidade também de ordem 2.
Se 𝒓𝟏 e 𝒓𝟐 são as raízes da equação 𝐝𝐞𝐭(𝑨 − 𝒓 · 𝑰𝟐 ) = 𝒏𝒓, onde n é um número inteiro positivo,
podemos afirmar que:

a) 𝒓𝟏 + 𝒓𝟐 = 𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐

b) 𝒓𝟏 + 𝒓𝟐 = 𝒏(𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐 )

c) 𝒓𝟏 ⋅ 𝒓𝟐 = 𝐝𝐞𝐭 𝑨

d) 𝒓𝟏 ⋅ 𝒓𝟐 = −𝒏 𝐝𝐞𝐭 𝑨

Comentário:

𝑎11 𝑎12 1 0
det(𝐴 − 𝑟 · 𝐼2 ) = det ((𝑎 𝑎22 ) − 𝑟 (0 1)) =
21

𝑎11 𝑎12 𝑟 0
= det ((𝑎 𝑎22 ) − (0 𝑟 )) =
21

𝑎11 − 𝑟 𝑎12
= det ( 𝑎 𝑎22 − 𝑟) =
21

= (𝑎11 − 𝑟) ⋅ (𝑎22 − 𝑟) − 𝑎12 ⋅ 𝑎21 =

= (𝑎11 ⋅ 𝑎22 − 𝑟 ⋅ 𝑎11 − 𝑟 ⋅ 𝑎22 + 𝑟 2 ) − 𝑎12 ⋅ 𝑎21 =

= 𝑟 2 − 𝑟(𝑎11 + 𝑎22 ) + (𝑎11 ⋅ 𝑎22 − 𝑎12 ⋅ 𝑎21 ) ⇒

⇒ det(𝐴 − 𝑟 · 𝐼2 ) = 𝑟 2 − 𝑟(𝑎11 + 𝑎22 ) + det 𝐴

Queremos estudar quando det(𝐴 − 𝑟 · 𝐼2 ) = 𝑛𝑟, então

𝑟 2 − 𝑟(𝑎11 + 𝑎22 ) + det 𝐴 = 𝑛𝑟

𝑟 2 − 𝑟(𝑎11 + 𝑎22 + 𝑛) + det 𝐴 = 0

Aplicando as Relações de Girard:

(𝑎11 + 𝑎22 + 𝑛)
𝑟1 + 𝑟2 = − = −(𝑎11 + 𝑎22 + 𝑛)
(1)

(det 𝐴)
𝑟1 ⋅ 𝑟2 = = det 𝐴
(1)

AULA 04 – DETERMINANTES 83
Prof. Ismael Santos

Gabarito: C

(EEAR/2007)
𝒂 𝒃 −𝟐𝒂 𝟐𝒄
Se as matrizes [ ]e[ ] têm determinantes respectivamente iguais a 𝒙 e 𝒚, e 𝒂𝒅 ≠ 𝒃𝒄,
𝒄𝒚 𝒅 −𝟑𝒃 𝟑𝒅
então o valor de 𝒙 é

a) 2

b) 3

c) -6

d) -4

Comentário:

Devemos manipular o determinante extraindo múltiplos das filas da segunda matriz,


conforme:

−2𝑎 2𝑐 −𝑎 𝑐 −𝑎 𝑐 𝑎 𝑐
det [ ] = 2 ⋅ det [ ] = 2 ⋅ 3 ⋅ det [ ] = 2 ⋅ 3 ⋅ (−1) ⋅ det [ ]
−3𝑏 3𝑑 −3𝑏 3𝑑 −𝑏 𝑑 𝑏 𝑑
−2𝑎 2𝑐 𝑎 𝑐
⇒ det [ ] = −6 ⋅ det [ ]
−3𝑏 3𝑑 𝑏 𝑑
−2𝑎 2𝑐 𝑎 𝑐
Mas, do enunciado, det [ ] = 𝑦 e det [ ] = 𝑥, então
−3𝑏 3𝑑 𝑏 𝑑

𝑦 = −6 ⋅ 𝑥

Como 𝑎𝑑 ≠ 𝑏𝑐 então 𝑥 ≠ 0, sendo assim, podemos fazer:


𝑦
⇒ = −6
𝑥
Gabarito: C

(EEAR/2003)
−𝟏 −𝟏 𝟎 𝟎
𝟐 𝟑 𝟎 −𝟏
Calculando o valor do determinante | |, obtém-se
−𝟐 −𝟏 𝟎 𝟎
𝟎 𝟎 −𝟏 𝟏
a) -3

b) -1

c) 1

AULA 04 – DETERMINANTES 84
Prof. Ismael Santos

d) 3

Comentário:

Utilizaremos a Regra De Chió, mas primeiramente, iremos extrair o −1 multiplicado na


primeira e terceira linhas, conforme:

−1 −1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0
2 3 0 −1 2 3 0 −1 2 3 0 −1
det ( ) = −1 ⋅ −1 ⋅ det ( ) = det ( )
−2 −1 0 0 2 1 0 0 2 1 0 0
0 0 −1 1 0 0 −1 1 0 0 −1 1

Agora temos o número 1 na posição 𝑎11 , vamos agora aplicar a Regra De Chió:

1 1 0 0
3−2⋅1 0 − 2 ⋅ 0 −1 − 2 ⋅ 0
2 3 0 −1
| | = |1 − 2 ⋅ 1 0−2⋅0 0−2⋅0 |=
2 1 0 0
0−0⋅1 −1 − 0 ⋅ 0 1 − 0 ⋅ 0
0 0 −1 1
1 0 −1
= |−1 0 0|
0 −1 1
Aplicando novamente a Regra De Chió

1 0 −1 0 − (−1) ⋅ 0 0 − (−1) ⋅ (−1)


|−1 0 0 |=| |=
−1 − 0 ⋅ 0 1 − 0 ⋅ (−1)
0 −1 1
0 −1
=| | = [0 ⋅ 1] − [(−1) ⋅ (−1)] = −1
−1 1
Portanto,

−1 −1 0 0
2 3 0 −1
det ( ) = −1
−2 −1 0 0
0 0 −1 1

Gabarito: B

AULA 04 – DETERMINANTES 85
Prof. Ismael Santos

(EEAR/2006)
𝟏 𝟎 𝟎 𝟑
𝟐 𝟑 𝟓 𝟏
O determinante da matriz | |é
𝟏 𝟐 𝟑 −𝟏
𝟑 𝟎 𝟏 𝟒
a) 9

b) 8

c) 7

d) 6

Comentário:

Utilizaremos a Regra De Chió.

Temos o número 1 na posição 𝑎11 , vamos agora aplicar a Regra De Chió:

1 0 0 3
3−2⋅0 5−2⋅0 1−2⋅3
2 3 5 1
| | = |2 − 1 ⋅ 0 3−1⋅0 −1 − 1 ⋅ 3| =
1 2 3 −1
0−3⋅0 1−3⋅0 4−3⋅3
3 0 1 4
3 5 −5
= |2 3 −4|
0 1 −5
Resolvendo o determinante pela Regra de Sarrus, obtemos:

3 5 −5
det 2 3 −4) = 7
(
0 1 −5
Portanto,

1 0 0 3
2 3 5 1
det ( )=7
1 2 3 −1
3 0 1 4

Gabarito: C

AULA 04 – DETERMINANTES 86
Prof. Ismael Santos

(ESSA/2014)

Sabendo-se que uma matriz quadrada é invertível se, e somente se, seu determinante é não-nulo e
que, se 𝑨 e 𝑩 são duas matrizes quadradas de mesma ordem, então 𝐝𝐞𝐭(𝑨 · 𝑩) = (𝐝𝐞𝐭 𝑨) · (𝐝𝐞𝐭 𝑩),
pode-se concluir que, sob essas condições

a) se 𝑨 é invertível, então 𝑨 · 𝑩 é invertível.

b) se 𝑩 não é invertível, então 𝑨 é invertível.

c) se 𝑨 · 𝑩 é invertível, então 𝑨 é invertível e 𝑩 não é invertível.

d) se 𝑨 · 𝑩 não é invertível, então 𝑨 ou 𝑩 não é invertível.

e) se 𝑨 · 𝑩 é invertível, então 𝑩 é invertível e 𝑨 não é invertível.

Comentário:

a) Falso.

Sendo 𝐴 invertível, considere 𝐵 não invertível. ⇒ det 𝐵 = 0 ∴ det(𝐴 · 𝐵) = (det 𝐴) · (0) = 0


⇒ 𝐴 ⋅ 𝐵 não é invertível.

b) Falso.

Nada se pode concluir, a assertiva é desconexa.

c) Falso.

det 𝐴 ≠ 0
Se 𝐴 ⋅ 𝐵 é invertível det(𝐴 ⋅ 𝐵) ≠ 0. Logo, (det 𝐴) · (det 𝐵) ≠ 0 ⇒ { . Ou seja, 𝐴 𝑒 𝐵
det 𝐵 ≠ 0
são invertíveis.

d) Verdadeiro.

Se 𝐴 ⋅ 𝐵 não é invertível det(𝐴 ⋅ 𝐵) = 0. Logo, (det 𝐴) · (det 𝐵) = 0 ⇒ det 𝐴 = 0 ou det 𝐵 =


0. Ou seja, 𝐴 ou 𝐵 não é invertível.

e) Falso.

Conforme já feito no item c.

Gabarito: D

AULA 04 – DETERMINANTES 87
Prof. Ismael Santos

(ESSA/2009)

Uma matriz 𝑩 de ordem 𝟑, é tal que, em cada linha, os elementos são termos consecutivos de uma
progressão aritmética de razão 𝟐. Se as somas dos elementos da primeira, segunda e terceira linhas
valem 𝟔, 𝟑 e 𝟎, respectivamente, o determinante de 𝑩 é igual a:

a) 1

b) 0

c) -1

d) 3

e) 2

Comentário:

A matriz 𝐵 é da forma:

𝑎−2 𝑎 𝑎+2
𝐵 = (𝑏 − 2 𝑏 𝑏 + 2)
𝑐−2 𝑐 𝑐+2
Mas, segundo o enunciado,

(𝑎 − 2) + (𝑎) + (𝑎 + 2) = 6 3𝑎 = 6 𝑎=2
⇒ { (𝑏 − 2) + (𝑏) + (𝑏 + 2) = 3 ⇒ {3𝑏 = 3 ⇒ {𝑏 = 1
(𝑐 − 2) + (𝑐) + (𝑐 + 2) = 0 3𝑐 = 0 𝑐=0

Sendo assim, a matriz 𝐵 é dada por:

2−2 2 2+2 0 2 4
⇒ 𝐵 = (1 − 2 1 1 + 2) = (−1 1 3)
0−2 0 0+2 −2 0 2
0 2 4
(
det 𝐵 = det −1 1 3) = 0
−2 0 2
Gabarito: B

AULA 04 – DETERMINANTES 88
Prof. Ismael Santos

8 – Lista de Questões – Nível 2


(EsPCEx/2002)

As matrizes 𝑨, 𝑩 e 𝑪 são do tipo 𝒓 × 𝒔, 𝒕 × 𝒖 e 𝟐 × 𝒘, respectivamente. Se a matriz (𝑨 − 𝑩) ·


𝑪 é do tipo 𝟑 × 𝟒, então 𝒓 + 𝒔 + 𝒕 + 𝒖 + 𝒘 é igual a

a) 10

b) 11

c) 12

d) 13

e) 14

(EsPCEx/2001)

Uma fábrica de doces produz bombons de nozes, coco e morango, que são vendidos acondicionados
em caixas grandes ou pequenas. A tabela 1 abaixo fornece a quantidade de bombons de cada tipo
que compõe as caixas grandes e pequenas, e a tabela 2 fornece a quantidade de caixas de cada tipo
produzidas em cada mês do 1º trimestre de um determinado ano.

𝟐 𝟓
𝟏𝟓𝟎 𝟐𝟐𝟎 𝟏𝟑𝟎
Se associarmos as matrizes 𝑨 = [𝟒 𝟖] e 𝑩 = [ ] às tabelas 1 e 2 respectivamente,
𝟏𝟐𝟎 𝟏𝟓𝟎 𝟏𝟖𝟎
𝟑 𝟕
o produto 𝑨 · 𝑩 fornecerá

a) a produção média de bombons por caixa fabricada.

b) a produção total de bombons por caixa fabricada.

AULA 04 – DETERMINANTES 89
Prof. Ismael Santos

c) número de caixas fabricadas no trimestre.

d) em cada coluna a produção trimestral de um tipo de bombom.

e) a produção mensal de cada tipo de bombom.

(EsPCEx/2010)

Os números das contas bancárias ou dos registros de identidade costumam ser seguidos por um ou
dois dígitos, denominados dígitos verificadores, que servem para conferir sua validade e prevenir
erros de digitação.

Em um grande banco, os números de todas as contas são formados por algarismos de 𝟎 a 𝟗, na


forma 𝒂𝒃𝒄𝒅𝒆𝒇 − 𝒙𝒚, em que a sequência (𝒂𝒃𝒄𝒅𝒆𝒇) representa, nessa ordem, os algarismos do
número da conta e 𝒙 e 𝒚, nessa ordem, representam os dígitos verificadores.

Para obter os dígitos 𝒙 e 𝒚, o sistema de processamento de dados do banco constrói as seguintes


matrizes:
𝟏 −𝟐 𝟏 𝒙 (𝒂 − 𝒃)
𝑨 = [𝟎 𝟏 𝟎] 𝑩 = [𝒚] 𝑪 = [ (𝒄 − 𝒅) ]
𝟎 𝟐 −𝟏 𝒛 (𝒆 − 𝒇)

Os valores de 𝒙 e 𝒚 são obtidos pelo resultado da operação matricial 𝑨 · 𝑩 = 𝑪, desprezando-se o


valor de 𝒛. Assim, os dígitos verificadores correspondentes à conta corrente de número 𝟑𝟓𝟔𝟐𝟖𝟏
são

a) 34

b) 41

c) 49

d) 51

e) 54

(EsPCEx/2013)
𝟏 𝟎 𝟏
O elemento da segunda linha e terceira coluna da matriz inversa da matriz (𝟐 𝟏 𝟎) é:
𝟎 𝟏 𝟏
𝟐
𝟑
𝟑
b) 𝟐

AULA 04 – DETERMINANTES 90
Prof. Ismael Santos

c) 𝟎

d) −𝟐
𝟏
e) − 𝟑

(EsPCEx/2012)
𝟑 𝟓 𝒙 𝒚+𝟒
Considere as matrizes 𝑨 = [ ]e𝑩=[ ]. Se 𝒙 e 𝒚 são valores para os quais 𝑩 é a
𝟏 𝒙 𝒚 𝟑
transposta da Inversa da matriz 𝑨, então o valor de 𝒙 + 𝒚 é

a) −𝟏

b) −𝟐

c) −𝟑

d) −𝟒

e) −𝟓

(EsPCEx/2016)
𝒂 𝒂𝟑 − 𝒃𝟑 𝒃
Considere a matriz 𝑴 = [𝒂 𝒂𝟑 𝟎]. Se 𝒂 e 𝒃 são números reais não nulos e 𝐝𝐞𝐭(𝑴) = 𝟎,
𝟐 𝟓 𝟑
𝟐 𝟐
então o valor de 𝟏𝟒𝒂 − 𝟐𝟏𝒃 é igual a

a) 15

b) 28

c) 35

d) 49

e) 70

(EsPCEx/2004)
𝟎, 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
Seja a matriz 𝑨𝟐 = (𝒂𝒊𝒋 ) = { 𝟒 . O determinante da inversa de 𝑨 é:
𝒊 + 𝒋 − 𝒋 , 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
𝟏
a) − 𝟒
𝟑
b) 𝟒

AULA 04 – DETERMINANTES 91
Prof. Ismael Santos

𝟑
c) 𝟐
𝟏
d) − 𝟐
𝟒
e) 𝟑

(EsPCEx/2017)
𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 > 𝒋
Uma matriz quadrada 𝑨, de ordem 𝟑, é definida por 𝒂𝒊𝒋 = { . Então 𝐝𝐞𝐭(𝑨−𝟏 ) é igual
(−𝟏)𝒊+𝒋 , 𝒔𝒆 𝒊 ≤ 𝒋
a:

a) 4

b) 1

c) 0
𝟏
d) 𝟒
𝟏
e) 𝟐

(EsPCEx/2014)

Seja 𝒙 um número real, 𝑰 a matriz identidade de ordem 𝟐 e 𝑨 a matriz quadrada de ordem 𝟐, cujos
elementos são definidos por 𝒂𝒊𝒋 = 𝒊 − 𝒋. Sobre a equação em 𝒙 definida por 𝐝𝐞𝐭(𝑨 − 𝒙𝑰) = 𝒙 +
𝐝𝐞𝐭 𝑨 é correto afirmar que
𝟏
a) as raízes são 𝟎 e 𝟐

b) todo 𝒙 real satisfaz a equação.

c) apresenta apenas raízes inteiras.

d) uma raiz é nula e a outra negativa.

e) apresenta apenas raízes negativas.

AULA 04 – DETERMINANTES 92
Prof. Ismael Santos

8.1 – Gabarito

1. “e”.

2. “e”.

3. “e”.

4. “a”.

5. “c”.

6. “c”.

7. “a”.

8. “d”.

9. “c”.

AULA 04 – DETERMINANTES 93
Prof. Ismael Santos

9 – Lista de Questões Comentadas – Nível 2


(EsPCEx/2002)

As matrizes 𝑨, 𝑩 e 𝑪 são do tipo 𝒓 × 𝒔, 𝒕 × 𝒖 e 𝟐 × 𝒘, respectivamente. Se a matriz (𝑨 − 𝑩) ·


𝑪 é do tipo 𝟑 × 𝟒, então 𝒓 + 𝒔 + 𝒕 + 𝒖 + 𝒘 é igual a

a) 10

b) 11

c) 12

d) 13

e) 14
Comentários

Para existir a matriz 𝐴 − 𝐵 elas precisam ser do mesmo tipo:

𝑟=𝑡
{
𝑠=𝑢
Considere a matriz 𝐷, tal que que 𝐴 − 𝐵 = 𝐷 logo, 𝐷 é do tipo 𝑟 × 𝑠.

Para o produto (𝐴 − 𝐵) ⋅ 𝐶 = 𝐷 ⋅ 𝐶 existir, o número de colunas da matriz 𝐷 deve ser igual


ao número de linhas da matriz 𝐶 logo:

𝑠=2

Considere a matriz 𝐸, tal que que o produto 𝐷 ⋅ 𝐶 = 𝐸. Logo:

𝐷𝑟 × 2 𝐶2 × 𝑤 = 𝐸𝑟 × 𝑤

Mas sabemos que a matriz resultante deve ter dimensões 3 × 4, logo:

𝑟=3
{
𝑤=4
Posto isso, iremos agora resumir as conclusões tiradas:

𝑟=3
𝑟=𝑡 𝑒𝑟=3 𝑠=2
{𝑠 = 𝑢 𝑒 𝑠 = 2 ⇒ 𝑡=3
𝑤=4 𝑢=2
{𝑤 = 4

Sendo assim,

AULA 04 – DETERMINANTES 94
Prof. Ismael Santos

𝑟 + 𝑠 + 𝑡 + 𝑢 + 𝑤 = 3 + 2 + 3 + 2 + 4 = 14

Gabarito: “e”.

(EsPCEx/2001)

Uma fábrica de doces produz bombons de nozes, coco e morango, que são vendidos acondicionados
em caixas grandes ou pequenas. A tabela 1 abaixo fornece a quantidade de bombons de cada tipo
que compõe as caixas grandes e pequenas, e a tabela 2 fornece a quantidade de caixas de cada tipo
produzidas em cada mês do 1º trimestre de um determinado ano.

𝟐 𝟓
𝟏𝟓𝟎 𝟐𝟐𝟎 𝟏𝟑𝟎
Se associarmos as matrizes 𝑨 = [𝟒 𝟖] e 𝑩 = [ ] às tabelas 1 e 2 respectivamente,
𝟏𝟐𝟎 𝟏𝟓𝟎 𝟏𝟖𝟎
𝟑 𝟕
o produto 𝑨 · 𝑩 fornecerá

a) a produção média de bombons por caixa fabricada.

b) a produção total de bombons por caixa fabricada.

c) número de caixas fabricadas no trimestre.

d) em cada coluna a produção trimestral de um tipo de bombom.

e) a produção mensal de cada tipo de bombom.


Comentários

Vamos primeiramente analisar a formação de um termo da matriz resultante, para interpretar


corretamente o problema:

2 5
150 220 130
𝐴 ⋅ 𝐵 = [4 8] ⋅ [ ]=
120 150 180
3 7

AULA 04 – DETERMINANTES 95
Prof. Ismael Santos

2 ⋅ 150 + 5 ⋅ 120 … …
[ … … …]
… … …
Perceba que a matriz formada será do tipo 3 × 3. E o elemento (𝑎𝑏11 ) = 2 ⋅ 150 + 5 ⋅ 120

O número 2 representa a quantidade de bombons de sabor Nozes contidos na caixa pequena.


O número 150 representa a produção de caixas pequenas produzidas no mês de janeiro. Logo,
o produto 2 ⋅ 150 representa a quantidade de bombons sabor nozes que foram para as caixas
pequenas no mês de janeiro. Analogamente sabemos que o produto 5 ⋅ 120 representa a
quantidade de bombons sabor nozes que foram para as caixas grandes no mês de janeiro. E a
soma (𝑎𝑏11 ) representa a quantidade total de bombons sabor nozes produzida no mês de
janeiro.

Analogamente, o termo (𝑎𝑏12 ) representa a quantidade total de bombons sabor nozes


produzida no mês de fevereiro. E o termo (𝑎𝑏21 ) representa a quantidade total de bombons
sabor coco produzida no mês de janeiro.

A partir daí podemos concluir que a matriz 𝐴 ⋅ 𝐵 fornece a quantidade de bombons de cada
sabor produzidos em cada mês do 1º trimestre de um determinado ano.

Gabarito: “e”.

(EsPCEx/2010)

Os números das contas bancárias ou dos registros de identidade costumam ser seguidos por um ou
dois dígitos, denominados dígitos verificadores, que servem para conferir sua validade e prevenir
erros de digitação.

Em um grande banco, os números de todas as contas são formados por algarismos de 𝟎 a 𝟗, na


forma 𝒂𝒃𝒄𝒅𝒆𝒇 − 𝒙𝒚, em que a sequência (𝒂𝒃𝒄𝒅𝒆𝒇) representa, nessa ordem, os algarismos do
número da conta e 𝒙 e 𝒚, nessa ordem, representam os dígitos verificadores.

Para obter os dígitos 𝒙 e 𝒚, o sistema de processamento de dados do banco constrói as seguintes


matrizes:
𝟏 −𝟐 𝟏 𝒙 (𝒂 − 𝒃)
𝑨 = [𝟎 𝟏 𝟎] 𝑩 = [𝒚] 𝑪 = [ (𝒄 − 𝒅) ]
𝟎 𝟐 −𝟏 𝒛 (𝒆 − 𝒇)

Os valores de 𝒙 e 𝒚 são obtidos pelo resultado da operação matricial 𝑨 · 𝑩 = 𝑪, desprezando-se o


valor de 𝒛. Assim, os dígitos verificadores correspondentes à conta corrente de número 𝟑𝟓𝟔𝟐𝟖𝟏
são

a) 34

b) 41

AULA 04 – DETERMINANTES 96
Prof. Ismael Santos

c) 49

d) 51

e) 54
Comentários

Tendo em mente que 𝑎𝑏𝑐𝑑𝑒𝑓 = 356281

Segundo o enunciado, obteremos um sistema linear na forma matricial, conforme:

1 −2 1 𝑥 (3 − 5) −2
[0 1 0 ] ⋅ [𝑦] = [(6 − 2)] = [ 4 ]
0 2 −1 𝑧 (8 − 1) 7

1 −2 1 𝑥 −2
[0 1 0 ] ⋅ [𝑦 ] = [ 4 ]
0 2 −1 𝑧 7
Utilizando o Regra de Cramer:

1 −2 1
𝐷 = det [0 1 0 ] = −1 ≠ 0 ⇒ 𝑆𝑃𝐷
0 2 −1
−2 −2 1
𝐷𝑥 = det [ 4 1 0 ] = −5
7 2 −1
1 −2 1
𝐷𝑦 = det [0 4 0 ] = −4
0 7 −1
Então:

𝐷𝑥 −5
𝑥= 𝑥=
𝐷 ⇒ { −1 𝑥=5
{ ⇒ {
𝐷𝑦 −4 𝑦=4
𝑦= 𝑦=
𝐷 −1
⇒ 𝑥𝑦 = 54

Gabarito: “e”.

AULA 04 – DETERMINANTES 97
Prof. Ismael Santos

(EsPCEx/2013)
𝟏 𝟎 𝟏
O elemento da segunda linha e terceira coluna da matriz inversa da matriz (𝟐 𝟏 𝟎) é:
𝟎 𝟏 𝟏
𝟐
𝟑
𝟑
b) 𝟐

c) 𝟎

d) −𝟐
𝟏
e) − 𝟑
Comentários

Para trabalhar mais rapidamente na solução da questão, iremos calcular apenas o que o
enunciado pede, ou seja, não iremos obter a matriz inversa. Lembre-se que a inversa da matriz
M pode ser calculada conforme:

1
𝑀−1 = ̅
⋅𝑀
det 𝑀
̅ a matriz adjunta de 𝑀.
Sendo 𝑀

A matriz adjunta nada mais é do que a transposta da matriz dos cofatores de M. Com isso em
−1
mente, calcularemos o elemento pedido (𝑎23 ):

−1 )
1
(𝑎23 = ⋅ (𝑎
̅̅̅̅)
23 (𝑒𝑞. 1)
det 𝑀
Mas, como a matriz adjunta é a transposta da matriz dos cofatores de 𝑀. Então

(𝑎
̅̅̅̅)
23 = 𝐴32 (𝑒𝑞. 2)

Sendo 𝐴32 o cofator do elemento da linha 3 coluna 2 da matriz 𝑀.

De (𝑒𝑞. 2) em (𝑒𝑞. 1), obtemos:

−1 )
1
(𝑎23 = ⋅𝐴
det 𝑀 32
Calculando 𝐴32 , e det 𝑀:

AULA 04 – DETERMINANTES 98
Prof. Ismael Santos

1 0 1
1 1
𝑀 = (2 1 0) ⇒ 𝐴32 = (−1)3+2 ⋅ det ( ) = −1 ⋅ −2 = 2
2 0
0 𝟏 1
𝐴32 = 2

1 0 1
det 𝑀 = det (2 1 0) = 3
0 1 1
Então:

−1 )
1 2
(𝑎23 = ⋅2=
3 3
Gabarito: “a”.

(EsPCEx/2012)
𝟑 𝟓 𝒙 𝒚+𝟒
Considere as matrizes 𝑨 = [ ]e𝑩=[ ]. Se 𝒙 e 𝒚 são valores para os quais 𝑩 é a
𝟏 𝒙 𝒚 𝟑
transposta da Inversa da matriz 𝑨, então o valor de 𝒙 + 𝒚 é

a) −𝟏

b) −𝟐

c) −𝟑

d) −𝟒

e) −𝟓
Comentários

A inversa de 𝐴 é facilmente calculada conforme:

1
𝐴−1 = ⋅ 𝐴̅
det 𝐴
Sendo 𝐴̅ a matriz adjunta de 𝐴. A matriz adjunta é a transposta da matriz dos cofatores de 𝐴.

A matriz dos cofatores de A é dada por:

(−1)1+1 ⋅ det(𝑥) (−1)1+2 ⋅ det(1) 𝑥 −1


( 2+1 2+2 )=( )
(−1) ⋅ det(5) (−1) ⋅ det(3) −5 3

Então, podemos calcular a matriz adjunta de 𝐴

AULA 04 – DETERMINANTES 99
Prof. Ismael Santos

𝑥 −5
𝐴̅ = 𝐴𝑡 = ( )
−1 3
Podemos também obter det 𝐴

3 5
det ( ) = 3𝑥 − 5
1 𝑥
Logo:

1 1 𝑥 −5
𝐴−1 = ⋅ 𝐴̅ = ⋅( )
det 𝐴 (3𝑥 − 5) −1 3

𝑥 5

(3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5)
⇒ 𝐴−1 =
1 3

( (3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5) )

Mas, do enunciado 𝐵 = (𝐴−1 )𝑡


𝑡
𝑥 5 𝑥 1
− −
(3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5)
𝐵= =
1 3 5 3
− −
( (3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5) ) ( (3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5) )

Portanto:

𝑥 1

(3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5) 𝑥 𝑦+4
=( )
5 3 𝑦 3

( (3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5) )
𝑥
=𝑥 (𝑒𝑞. 1)
(3𝑥 − 5)
1
− = 𝑦 + 4 (𝑒𝑞. 2)
(3𝑥 − 5)
⇒ 5
− =𝑦 (𝑒𝑞. 3)
(3𝑥 − 5)
3
=3 (𝑒𝑞. 4)
{(3𝑥 − 5)

De (𝑒𝑞. 4) obtemos:

3𝑥 − 5 = 1 ⇒ 𝑥 = 2 (𝑒𝑞. 5)

Fazendo (𝑒𝑞. 5) em (𝑒𝑞. 2):

AULA 04 – DETERMINANTES 100


Prof. Ismael Santos

−1 = 𝑦 + 4 ⇒ 𝑦 = −5 (𝑒𝑞. 6)

Perceba que os valores encontrados para 𝑥 e 𝑦 não contradizem as equações (𝑒𝑞. 1) e


(𝑒𝑞. 3).

Logo:

𝑥 + 𝑦 = 2 − 5 = −3

Gabarito: “c”.

(EsPCEx/2016)
𝒂 𝒂𝟑 − 𝒃𝟑 𝒃
Considere a matriz 𝑴 = [𝒂 𝒂𝟑 𝟎]. Se 𝒂 e 𝒃 são números reais não nulos e 𝐝𝐞𝐭(𝑴) = 𝟎,
𝟐 𝟓 𝟑
𝟐 𝟐
então o valor de 𝟏𝟒𝒂 − 𝟐𝟏𝒃 é igual a

a) 15

b) 28

c) 35

d) 49

e) 70
Comentários

Aplicando a Regra De Sarrus, obtemos:

𝑎 𝑎3 − 𝑏 3 𝑏
det 𝑀 = det [𝑎 𝑎3 0] =
2 5 3
= [a ⋅ a3 ⋅ 3 + (a3 − b3 ) ⋅ 0 ⋅ 2 + a ⋅ 5 ⋅ b] − [b ⋅ a3 ⋅ 2 + 5 ⋅ 0 ⋅ a + (a3 − b3 ) ⋅ a ⋅ 3] ⇒

⇒ det 𝑀 = 𝑎𝑏(3𝑏 2 − 2𝑎2 + 5)

Mas

det 𝑀 = 0 ⇒ 𝑎𝑏(3𝑏 2 − 2𝑎2 + 5) = 0

Porém, sabemos que 𝑎 ≠ 0 e 𝑏 ≠ 0 então:

(3𝑏 2 − 2𝑎2 + 5) = 0

(3𝑏 2 − 2𝑎2 ) = −5

−7 ⋅ (3𝑏 2 − 2𝑎2 ) = −7 ⋅ (−5)

AULA 04 – DETERMINANTES 101


Prof. Ismael Santos

14𝑎2 − 21𝑏 2 = 35

Gabarito: “c”.

(EsPCEx/2004)
𝟎, 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
Seja a matriz 𝑨𝟐 = (𝒂𝒊𝒋 ) = { 𝟒 . O determinante da inversa de 𝑨 é:
𝒊 + 𝒋 − 𝒋 , 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
𝟏
a) − 𝟒
𝟑
b) 𝟒
𝟑
c) 𝟐
𝟏
d) − 𝟐
𝟒
e)
𝟑

Comentários

A matriz 𝐴2 é da forma:

4
1+1− 0
𝐴=[ 1 ]=
4
0 2+2−
2
−2 0
=[ ]
0 2
Sendo assim,

−2 0
det 𝐴 = det [ ] = −4
0 2
Sabemos que

1 1 1
det 𝐴−1 = = =−
det 𝐴 −4 4
Gabarito: “a”.

(EsPCEx/2017)
𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 > 𝒋
Uma matriz quadrada 𝑨, de ordem 𝟑, é definida por 𝒂𝒊𝒋 = { . Então 𝐝𝐞𝐭(𝑨−𝟏 ) é igual
(−𝟏)𝒊+𝒋 , 𝒔𝒆 𝒊 ≤ 𝒋
a:

a) 4

AULA 04 – DETERMINANTES 102


Prof. Ismael Santos

b) 1

c) 0
𝟏
d) 𝟒
𝟏
e) 𝟐
Comentários

A matriz 𝐴3 é da forma:

(−1)1+1 (−1)1+2 (−1)1+3


𝐴 = [ 2−1 (−1)2+2 (−1)2+3 ] =
3−1 3−2 (−1)3+3

1 −1 1
= [1 1 −1]
2 1 1
Sendo assim,

1 −1 1
det 𝐴 = det [1 1 −1] = 4
2 1 1
Sabemos que

1 1
det 𝐴−1 = =
det 𝐴 4
Gabarito: “d”.

(EsPCEx/2014)

Seja 𝒙 um número real, 𝑰 a matriz identidade de ordem 𝟐 e 𝑨 a matriz quadrada de ordem 𝟐, cujos
elementos são definidos por 𝒂𝒊𝒋 = 𝒊 − 𝒋. Sobre a equação em 𝒙 definida por 𝐝𝐞𝐭(𝑨 − 𝒙𝑰) = 𝒙 +
𝐝𝐞𝐭 𝑨 é correto afirmar que
𝟏
a) as raízes são 𝟎 e 𝟐

b) todo 𝒙 real satisfaz a equação.

c) apresenta apenas raízes inteiras.

d) uma raiz é nula e a outra negativa.

e) apresenta apenas raízes negativas.


Comentários

AULA 04 – DETERMINANTES 103


Prof. Ismael Santos

A matriz 𝐴2 é da forma:

1−1 1−2 0 −1
𝐴=[ ]=[ ]
2−1 2−2 1 0
0 −1
det 𝐴 = det [ ]=1
1 0
Sendo assim,

0 −1 1 0 −𝑥 −1
det(𝐴 − 𝑥𝐼) = det ([ ]−𝑥[ ]) = det [ ] = 𝑥2 + 1
1 0 0 1 1 −𝑥
det(𝐴 − 𝑥𝐼) = 𝑥 2 + 1

Sabemos que

det(𝐴 − 𝑥𝐼) = 𝑥 + det 𝐴

(𝑥 2 + 1) = 𝑥 + (1)

𝑥2 − 𝑥 = 0

𝑥(𝑥 − 1) = 0

𝑥=0
{
𝑥=1
Analisando as alternativas, obtemos que o item c é verdadeiro.

Gabarito: “c”.

AULA 04 – DETERMINANTES 104


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10 – Lista de Questões – Nível 3


(EFOMM/2020)

Seja a matriz 𝑨
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓
|𝟏 𝟒 𝟗 𝟏𝟔 𝟐𝟓 ||
|
𝟏 𝟖 𝟐𝟕 𝟔𝟒 𝟏𝟐𝟓
𝟏 𝟏𝟔 𝟖𝟏 𝟐𝟓𝟔 𝟔𝟐𝟓
Qual é o valor do determinante da matriz 𝑨?

a) 96

b) 98

c) 100

d) 144

e) 288

𝟓 𝟎 𝟏 −𝟐
Determine uma matriz invertível 𝑷 que satisfaça a equação 𝑷−𝟏 . 𝑨 = [ ], sendo 𝑨 = [ ].
𝟎 −𝟐 𝟑 𝟑
𝟓 𝟏𝟎

a) 𝑷 = [𝟑𝟐 𝟐
] 𝟗
−𝟗
𝟑
𝟐𝟏𝟎
b) 𝑷 = [ ]
𝟔−𝟏𝟓
𝟏 𝟐 𝟏𝟎
c) 𝑷 = 𝟏𝟎 [ ]
𝟑 −𝟑
𝟐 𝟐
−𝟗 −𝟑
d) 𝑷 = [ 𝟏𝟎 𝟓
]
− 𝟗 𝟑
𝟏
𝟏
e) 𝑷 = [𝟓𝟑 𝟑]
−𝟐
𝟓

AULA 04 – DETERMINANTES 105


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(EFOMM/2017)

Calcule o determinante da matriz 𝑨 de ordem 𝒏:


𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝑲 𝟏
𝟏 𝟑 𝟏 𝟏 𝟏 𝑲 𝟏
𝟏 𝟏 𝟓 𝟏 𝟏 𝑲 𝟏
𝑨= 𝟏 𝟏 𝟏 𝟕 𝟏 𝑲 𝟏
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟗 𝑲 𝟏
𝑴 𝑴 𝑴 𝑴 𝑴 𝑶 𝟏
(𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝑲 𝟐𝒏 − 𝟏)
a) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = ∏𝒏−𝟏
𝒏=𝟏 𝟐𝒏

b) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = ∏𝒏𝒏=𝟏 𝟐𝒏 − 𝟏
c) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = ∏𝒏−𝟏
𝒏=𝟏 𝟐
𝒏

d) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = ∏𝒏𝒏=𝟏 𝟐𝒏−𝟏

e) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = 𝟏

(EFOMM/2015)
Seja 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) uma matriz quadrada de ordem 3, onde cada termo é dado pela lei
𝟑𝒙𝟑
−𝒊 + 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 + 𝒋 é 𝒑𝒂𝒓
𝒂𝒊𝒋 = {
𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 + 𝒋 é í𝒎𝒑𝒂𝒓
Pode-se afirmar que o valor de 𝐝𝐞𝐭 𝑨 é

a) 0.

b) -12.

c) 12.

d) 4.

e) -4

(EFOMM/2015)

Sabendo-se que

AULA 04 – DETERMINANTES 106


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𝟏
𝒆 𝝅 √𝟐 𝟑𝟑 𝟏
𝟐 −𝟑 𝟒 −𝟓 𝟔
𝒅𝒆𝒕 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓 = 𝒂,
𝟎 −𝟏 𝟑 𝟓 𝟏𝟐
(𝟑 𝟏 𝟐 𝟎 𝟒)
calcule, em função de 𝒂,
𝟏
𝟐𝒆 𝟐𝝅 √𝟖 𝟐𝟒𝟑 𝟐
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓
𝒅𝒆𝒕 𝟏 −𝟑 𝟒 −𝟓 𝟔 .
𝟎 −𝟏 𝟑 𝟓 𝟏𝟐
(𝟑 𝟎 𝟓 𝟓 𝟏𝟔)
a) 𝟐𝒂.

b) −𝟐𝒂.

c) 𝒂.

d) −𝒂.

e) 𝟑𝒂.

(EFOMM/2013)
𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝟏 𝝅
Se 𝐝𝐞𝐭 |𝒔𝒆𝒏 𝒚 𝐜𝐨𝐬 𝒚 | = − 𝟑, então o valor de 𝟑𝒔𝒆𝒏 (𝒙 + 𝒚) + 𝒕𝒈(𝒙 + 𝒚) − 𝐬𝐞𝐜 (𝒙 + 𝒚), para 𝟐 ≤
𝒙 + 𝒚 ≤ 𝝅, é igual a:

a) 𝟎

b) 𝟏/𝟑

c) 𝟐

d) 𝟑

e) ½

(EFOMM/2010)
𝟏 𝟐 𝟏 𝟎 𝟏 −𝟐 −𝟑 𝟕
𝟎 𝟐 −𝟐 𝟒 𝟎 𝟏 𝟏 −𝟑
Sejam as matrizes 𝑨 = [ ], 𝑩 = [ ] e 𝑿 = 𝑨𝑩. O determinante da
𝟎 𝟎 𝟏 𝟏 𝟎 𝟎 𝟏 −𝟏
𝟎 𝟎 𝟎 𝟑 𝟎 𝟎 𝟎 𝟏
−𝟏
matriz 𝟐 ⋅ 𝑿 é igual a

AULA 04 – DETERMINANTES 107


Prof. Ismael Santos

𝟏
a) 𝟔
𝟏
b) 𝟑

c) 𝟏
𝟖
d) 𝟑

e) 𝟔

(EFOMM/2006)
𝟏 𝟐 𝟐 𝟎
Se 𝑴 = [ ]e𝑵=[ ] então 𝑴𝑵 − 𝑵𝑴 é
𝟎 𝟏 𝟏 𝟏
𝟐 −𝟐
a) [ ]
𝟎 −𝟐
𝟎 𝟎
b) [ ]
𝟎 𝟎
𝟏 𝟎
c) [ ]
𝟎 𝟏
𝟒 𝟐
d) [ ]
𝟏 𝟏

(EFOMM/2006)
𝒔𝒆𝒏𝟐𝜶 (𝒔𝒆𝒏 𝜶 + 𝐜𝐨𝐬 𝜶)𝟐 𝟏
𝒃) são iguais, então os números 𝒂, 𝒃 e 𝒄 valem,
Se as matrizes ( ) e ( 𝟐
𝒄𝒐𝒔𝟐𝜶 |𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜶 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝜶| 𝒂 𝒄
respectivamente:
√𝟑 𝟏
a) , e𝟏
𝟐 𝟐
𝟏 √𝟑
b) 𝟐 , e𝟎
𝟐
𝟏 √𝟑
c) 𝟏, 𝟐 e 𝟐
√𝟑 𝟑
d) , e𝟏
𝟐 𝟐
𝟑 𝟏 √𝟑
e) 𝟐 , 𝟐 𝒆 𝟐

AULA 04 – DETERMINANTES 108


Prof. Ismael Santos

(EFOMM/2005)
𝟏 𝟎
𝟎 𝟏 𝟐
Dadas as matrizes 𝑨 = [−𝟏 −𝟏] e 𝑩 = [ ] e considerando 𝒏 = 𝐝𝐞𝐭(𝑨𝑩), determine 𝟕𝒏 .
𝟑 𝟒 𝟓
𝟏 𝟏
a) 𝟎

b) 𝟏

c) 𝟐

d) 𝟑

e) 𝟒

(Escola Naval/2019)
𝟏 𝟏 𝟏
Seja a matriz 𝑴 = [𝟏 𝟎 𝟎] onde 𝑴𝒏 = 𝑴 𝒙 𝑴 𝒙 𝑴 … 𝒙 𝑴, com 𝒏 fatores, 𝒙 a soma dos
𝟎 𝟏 𝟎
elementos da 1ª coluna de 𝑴𝟏𝟐 e 𝒚 a soma dos elementos da 𝟑ª coluna de 𝑴𝟏𝟐 . Nesse caso, o valor
de 𝒙 − 𝒚 é:

a) 𝟓𝟎𝟒

b) 𝟗𝟐𝟕

c) 𝟕𝟕𝟖

d) 𝟏𝟒𝟑𝟏

e) 𝟏𝟕𝟎𝟓

(Escola Naval/2018)

Dadas as matrizes:
𝟏 𝟐 −𝟏
𝑨 = [𝟏 𝟎 𝟏 ], 𝒙 = [𝟐 𝟏𝟑 𝟔𝟓] e 𝑩 = 𝒙𝑻 ⋅ 𝒙. Qual é o valor do determinante de 𝟐 ⋅ 𝑨−𝟏 ⋅ 𝑩𝟐 ?
𝟏 −𝟏 𝟏
a) 0

b) 4

c) 8

d) 3380

AULA 04 – DETERMINANTES 109


Prof. Ismael Santos

e) 13520

(Escola Naval/2015)
𝒙𝟐 𝒙 − 𝟏 𝒙 −𝟐
𝟑
Uma função 𝒚 = 𝒇(𝒙) é definida pelo determinante da matriz 𝑨 = [𝒙 𝒙 𝒙 𝟏 − 𝒙] em
𝟏 𝟎 𝟎 𝟎
𝒙 𝟏 𝟎 −𝟏
cada 𝒙 ∈ ℝ tal que 𝑨 é invertível. É correto afirmar que o conjunto imagem de 𝒇 é igual a

a) (−∞, 𝟒]

b) ℝ − {𝟎, 𝟒}

c) (−∞, 𝟒] − {𝟎}

d) (−∞, 𝟒)

e) [𝟒, +∞)

(Escola Naval/2014)
𝟒 (𝟏𝟔)𝒚 −𝟏 (𝟒)(𝟐𝒚−𝟏) 𝟐−𝟏 ]
Considere as matrizes 𝑹=[ ]; 𝑺 = [ 𝟏𝒙 e 𝑻=
𝟗𝒙 𝒂 𝟎 𝟑 𝒃 𝟏
[𝒃 (𝟐)(𝟐𝒚−𝟏) − 𝟏𝟎 𝒄 ].
𝟐𝟕 𝟏𝟑 −𝟔
A soma dos quadrados das constantes reais 𝒙, 𝒚, 𝒂, 𝒃, 𝒄 que satisfazem à equação matricial 𝑹 − 𝟔𝑺 =
𝑻é

a) 𝟐𝟑

b) 𝟐𝟔

c) 𝟐𝟗

d) 𝟑𝟐

e) 𝟒𝟎

(Escola Naval/2014)
𝝅
Sejam 𝑨 a matriz quadrada de ordem 𝟐 definida por 𝑨 = [𝟐 𝐜𝐨𝐬 (𝟐𝒙 − 𝟐 ) 𝐜𝐨𝐬 (𝒙 + 𝝅)] e 𝒇 a
𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝟏
função real da variável real tal que 𝒇(𝒙) = |𝐝𝐞𝐭 (𝑨 + 𝑨𝑻 )|, onde 𝑨𝑻 representa a matriz transposta
de 𝑨. O gráfico que melhor representa a função 𝒚 = 𝒇(𝒙) no intervalo −𝝅 ≤ 𝒙 ≤ 𝝅 é

AULA 04 – DETERMINANTES 110


Prof. Ismael Santos

a)

b)

c)

d)

e)

AULA 04 – DETERMINANTES 111


Prof. Ismael Santos

(Escola Naval/2013)
𝟏 𝟏 𝟐 𝟓 𝟎 −𝟑
Sejam 𝑨 = ( )e𝑩=( ) e 𝑩𝒕 a transposta de 𝑩. O produto da matriz 𝑨 pela
𝟒 −𝟑 𝟎 𝟏 −𝟐 𝟔
matriz 𝑩𝒕 é
𝟗 𝟐 𝟏𝟎
a) (−𝟖 𝟔 𝟎)
𝟐𝟏 −𝟐𝟏 −𝟔
𝟓 𝟎 −𝟔
b) ( )
𝟒 𝟔 𝟎
𝟓 𝟒
c) ( 𝟎 𝟔)
−𝟔 𝟎
−𝟏 𝟏𝟏
d) ( )
𝟐𝟎 𝟏𝟎
−𝟏 𝟏𝟎
e) ( )
−𝟐 𝟏

(AFA/2019)

Considere as matrizes
𝒔𝒆𝒏 𝒙 −𝟏 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝒙
𝑨=[ ]e𝑩= [ ]
−𝟏 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝟏 −𝟑
Se o determinante do produto matricial 𝑨𝑩 é um número real positivo ou nulo, então os valores de
x, no ciclo trigonométrico, que satisfazem essa condição estão representados em:

a)

b)

AULA 04 – DETERMINANTES 112


Prof. Ismael Santos

c)

d)

(AFA/2018)
𝟏 𝟎 𝟎 −𝟏
𝟐 𝒂 𝟎 𝟏
Sejam 𝒂 e 𝒃 números positivos tais que o determinante da matriz [ ] vale 24.
𝟏 −𝟏 𝒃 𝟏
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏
√𝒃 √𝟐] é igual a
Dessa forma o determinante da matriz [
√𝟑 √𝒂
a) 𝟎

b) 𝟔

c) −𝟔

d) √𝟔

(AFA/2017)
𝟏 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝒙
Seja a matriz 𝑨 = ( 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝟏 𝟎 ).
𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝟐 𝟏
Considere a função 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝐝𝐞𝐭 𝑨.

AULA 04 – DETERMINANTES 113


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𝟏
Sobre a função 𝒈: ℝ → ℝ definida por 𝒈(𝒙) = 𝟏 − 𝟐 ⋅ |𝒇(𝒙)|, em que |𝒇(𝒙)| é o módulo de 𝒇(𝒙), é
correto afirmar que

a) possui período 𝝅.
𝟏
b) seu conjunto imagem é [− 𝟐 , 𝟎].

c) é par.
𝝅 𝝅
d) é crescente no intervalo [− 𝟒 , 𝟒 ].

(AFA/2017)

Considere 𝑨, 𝑩, 𝑪 e 𝑿 matrizes quadradas de ordem 𝒏 e inversíveis. Assinale a alternativa FALSA.

a) (𝑨−𝟏 )−𝟏 = 𝑨

b) (𝑨𝑩𝑪)−𝟏 = 𝑪−𝟏 𝑩−𝟏 𝑨−𝟏

c) 𝑨 𝑿 𝑪 = 𝑩 𝑿 = 𝑨−𝟏 𝑪−𝟏 𝑩
𝒅𝒆𝒕𝑨
d) 𝐝𝐞𝐭(𝟐 𝑨 𝑩−𝟏 ) = 𝟐𝒏 𝒅𝒆𝒕𝑩

(AFA/2016)
𝟏
𝟎 𝟐
Seja 𝑨 a matriz [ ]
𝟐 𝟎
Sabe-se que 𝑨𝒏 = ⏟𝑨⋅ 𝑨⋅ 𝑨 ⋅…⋅ 𝑨
𝒏 𝒗𝒆𝒛𝒆𝒔

Então, o determinante da matriz 𝑺 = 𝑨 + 𝑨𝟐 + 𝑨𝟑 + ⋯ + 𝑨𝟏𝟏 é igual a

a) 𝟏

b) −𝟑𝟏

c) −𝟖𝟕𝟓

d) −𝟏𝟏

AULA 04 – DETERMINANTES 114


Prof. Ismael Santos

(AFA/2015)

Considere as seguintes simbologias em relação à matriz M:

𝑴𝒕 é a matriz transposta de 𝑴

𝑴−𝟏 é a matriz inversa de 𝑴

𝐝𝐞𝐭 𝑴 é o determinante da matriz 𝑴

Da equação (𝑿𝒕 )−𝟏 = 𝑨 ⋅ (𝑩 + 𝑪), em que 𝑨 e (𝑩 + 𝑪) são matrizes quadradas de ordem 𝒏 e


inversíveis, afirma-se que

I. 𝑿 = (𝑨−𝟏 )𝒕 ⋅ [(𝑩 + 𝑪)−𝟏 ]


𝟏
II. 𝐝𝐞𝐭 𝑿 = 𝐝𝐞𝐭 𝑨⋅𝐝𝐞𝐭(𝑩+𝑪)

III. 𝑿−𝟏 = (𝑩𝒕 + 𝑪𝒕 ) ⋅ 𝑨𝒕


São corretas

a) apenas I e II

b) apenas II e III

c) apenas I e III

d) I, II, III

(AFA/2015)

𝟏 𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒙) 𝟏
Considere as funções reais 𝒇 e 𝒈 definidas por 𝒇(𝒙) = 𝟐 ⋅ 𝐝𝐞𝐭 [ 𝟏 ] , 𝒈(𝒙) = 𝟐 −
𝟐𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙) 𝟐
𝒇(𝒙) e marque a alternativa INCORRETA.

a) o conjunto imagem da função 𝒇 é o intervalo [𝟎, 𝟏]

b) A função 𝒈 é ímpar.
𝟏 𝝅
c) A função real 𝒉 definida por 𝒉(𝒙) = − 𝟐 + 𝒈(𝒙) possui duas raízes no intervalo [𝟎, 𝟐 ]
𝟏 𝝅
d) O período da função real 𝒋 definida por 𝒋(𝒙) = |− 𝟐 + 𝒈(𝒙)| é 𝟐

AULA 04 – DETERMINANTES 115


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(AFA/2013)

Considere as matrizes 𝑨 e 𝑩, inversíveis e de ordem 𝒏, bem como a matriz identidade 𝑰.


𝟏
Sabendo que 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = 𝟓 e 𝐝𝐞𝐭(𝑰 ⋅ 𝑩−𝟏 ⋅ 𝑨) = 𝟑, então o 𝐝𝐞𝐭[𝟑 ⋅ (𝑩−𝟏 ⋅ 𝑨−𝟏 )𝒕 ]

a) 𝟓 ⋅ 𝟑𝒏
𝟑𝒏−𝟏
b) 𝟓𝟐
𝟑𝒏
c) 𝟏𝟓

d) 𝟑𝒏−𝟏

(AFA/2012)

Uma montadora de automóveis prepara três modelos de carros, a saber:

Essa montadora divulgou a matriz abaixo em que cada termo 𝒂𝒊𝒋 representa a distância percorrida,
em 𝒌𝒎, pelo modelo 𝒊, com um litro de combustível, à velocidade 𝟏𝟎𝒋 𝒌𝒎/𝒉.
𝟔 𝟕, 𝟔 𝟕, 𝟐 𝟖, 𝟗 𝟖, 𝟐 𝟏𝟏 𝟏𝟎 𝟏𝟐 𝟏𝟏, 𝟖
[𝟓 𝟕, 𝟓 𝟕 𝟖, 𝟓 𝟖 𝟏𝟎, 𝟓 𝟗, 𝟓 𝟏𝟏, 𝟓 𝟏𝟏 ]
𝟑 𝟐, 𝟕 𝟓, 𝟗 𝟓, 𝟓 𝟖, 𝟏 𝟕, 𝟒 𝟗, 𝟖 𝟗, 𝟒 𝟏𝟑, 𝟏
Com base nisso, é correto dizer que

a) para motoristas que somente trafegam a 𝟑𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o carro 1.4 é o mais econômico.

b) se durante um mesmo período de tempo um carro 1.4 e um 1.8 trafegam a 𝟓𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o 1.4 será
o mais econômico.

c) para motoristas que somente trafegam à velocidade de 𝟕𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o carro 1.8 é o de maior
consumo.

d) para motoristas que somente trafegam a 𝟖𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o carro 1.0 é o mais econômico.

AULA 04 – DETERMINANTES 116


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(AFA/2011)
𝟐 𝟑 𝟒 𝒂 𝟒 𝟑 𝟐 𝒂
𝟎 𝟎 𝟐 𝟎 𝟐 𝟎 𝟎 𝟎
Sendo [ ] = 𝟕𝟎, o valor de [ ] é:
𝟑 −𝟏 𝟏 𝒃 𝟏 −𝟏 𝟑 𝒃
−𝟏 𝟎 𝟐 𝒄 𝟕 −𝟏 𝟎 𝒃 + 𝟑𝒄
a) 280

b) 0

c) - 70

d) - 210

AULA 04 – DETERMINANTES 117


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10.1 – Gabarito

1. “e”. 14. “b”.

2. “e”. 15. “d”.

3. “a”. 16. “d”.

4. “a”. 17. “b”.

5. “b”. 18. “d”.

6. “d”. 19. “c”.

7. “d”. 20. “c”.

8. “a”. 21. “d”.

9. “d”. 22. “b”

10. “b”. 23. “c”.

11. “c”. 24. “b”.

12. “a”. 25. “d”.

13. “b”. 26. “d”.

AULA 04 – DETERMINANTES 118


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11 – Lista de Questões Comentadas – Nível 3


(EFOMM/2020)

Seja a matriz 𝑨
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓
|𝟏 𝟒 𝟗 𝟏𝟔 𝟐𝟓 ||
|
𝟏 𝟖 𝟐𝟕 𝟔𝟒 𝟏𝟐𝟓
𝟏 𝟏𝟔 𝟖𝟏 𝟐𝟓𝟔 𝟔𝟐𝟓
Qual é o valor do determinante da matriz 𝑨?

a) 96

b) 98

c) 100

d) 144

e) 288

Comentários

A matriz do enunciado é um caso de matriz de Vandermonde, portanto, o determinante é


calculado a partir da relação:

𝐷𝑒𝑡 = ∏ (𝑎𝑗 − 𝑎𝑖 )
1≤𝑖<𝑗≤𝑛

Logo,

𝐷𝑒𝑡(𝐴) = (5 − 4)(5 − 3)(5 − 2)(5 − 1)(4 − 3)(4 − 2)(4 − 1)(3 − 2)(3 − 1)(2 − 1)

⇒ 𝐷𝑒𝑡(𝐴) = 288

Gabarito: “e”.

AULA 04 – DETERMINANTES 119


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(EFOMM/2017)
𝟓 𝟎 𝟏 −𝟐
Determine uma matriz invertível 𝑷 que satisfaça a equação 𝑷−𝟏 . 𝑨 = [ ], sendo 𝑨 = [ ].
𝟎 −𝟐 𝟑 𝟑
𝟓 𝟏𝟎

a) 𝑷 = [𝟑𝟐 𝟐
] 𝟗
−𝟗
𝟑
𝟐
𝟏𝟎
b) 𝑷 = [ ]
𝟔
−𝟏𝟓
𝟏 𝟐 𝟏𝟎
c) 𝑷 = [ ]
𝟏𝟎 𝟑 −𝟑
𝟐 𝟐
−𝟗 −𝟑
d) 𝑷 = [ 𝟏𝟎 𝟓
]
− 𝟗 𝟑
𝟏
𝟏
e) 𝑷 = [𝟓𝟑 𝟑]
−𝟐
𝟓

Comentários

Do enunciado, temos a seguinte operação:

5 0
𝑃−1 ⋅ 𝐴 = [ ]
0 −2

5 0 −1
Multiplicando ambos os lados por 𝑃 pela esquerda e por [ ] pela direita.
0 −2
5 0
𝑃 ⋅ 𝑃−1 ⋅ 𝐴 = 𝑃 ⋅ [
⏟ ]
𝐼2
0 −2
5 0 −1 5 0 5 0 −1
𝐼2 ⋅ 𝐴 ⋅ [ ] =𝑃⋅[ ]⋅[ ] =𝑃
0 −2 ⏟0 −2 0 −2
𝐼2
−1
5 0
𝑃 =𝐴⋅[ ]
0 −2
Calculando a matriz inversa:

5 0 𝑎 𝑏 1 0
[ ][ ]=[ ]
0 −2 𝑐 𝑑 0 1

AULA 04 – DETERMINANTES 120


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1
𝑎=
5𝑎 = 1 5
5𝑏 = 0 𝑏=0
{ ⇒
−2𝑐 = 0 𝑐=0
−2𝑑 = 1 1
{𝑑 = −
2
1
5 0 0
Temos que a matriz inversa de [ ] é [5 1], logo:
0 −2 0 −2

1 1
−1 0 1
5 0 1 −2
𝑃 =𝐴⋅[ ] =[ ] ⋅ [5 ] = [5 ]
0 −2 3 3 1 3 3
0 − −
2 5 2

Gabarito: “e”.

(EFOMM/2017)

Calcule o determinante da matriz 𝑨 de ordem 𝒏:


𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝑲 𝟏
𝟏 𝟑 𝟏 𝟏 𝟏 𝑲 𝟏
𝟏 𝟏 𝟓 𝟏 𝟏 𝑲 𝟏
𝑨= 𝟏 𝟏 𝟏 𝟕 𝟏 𝑲 𝟏
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟗 𝑲 𝟏
𝑴 𝑴 𝑴 𝑴 𝑴 𝑶 𝟏
(𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝑲 𝟐𝒏 − 𝟏)
a) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = ∏𝒏−𝟏
𝒏=𝟏 𝟐𝒏

b) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = ∏𝒏𝒏=𝟏 𝟐𝒏 − 𝟏

c) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = ∏𝒏−𝟏
𝒏=𝟏 𝟐
𝒏

d) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = ∏𝒏𝒏=𝟏 𝟐𝒏−𝟏

e) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = 𝟏

Comentários

Sabemos que ao realizar operações simples entre fileiras de uma matriz, o valor do
determinante não se altera, portanto, vamos subtrair a Linha 1 de todas as outras linhas:

AULA 04 – DETERMINANTES 121


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1 1 1 1 1 ⋯ 1 1 1 1 1 1 ⋯ 1
1 3 1 1 1 ⋯ 1 0 2 0 0 0 ⋯ 0
|1 1 5 1 1 ⋯ 1 | |0 0 4 0 0 ⋯ 0 |
1 1 1 7 1 ⋯ 1 = 0 0 0 6 0 ⋯ 0
|1 1 1 1 9 ⋯ 1 | |0 0 0 0 8 ⋯ 0 |
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
1 1 1 1 1 ⋯ 2𝑛 − 1 0 0 0 0 0 ⋯ 2𝑛 − 2
Observe que obtemos uma matriz triangular, logo, o determinante será o produto da diagonal
principal:
𝑛−1
𝐷𝑒𝑡(𝐴) = 1 ⋅ 2 ⋅ 4 ⋅ 6 ⋅ ⋯ ⋅ (2𝑛 − 2) = ∏ 2𝑛
𝑛=1

Gabarito: “a”.

(EFOMM/2015)
Seja 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) uma matriz quadrada de ordem 3, onde cada termo é dado pela lei
𝟑𝒙𝟑
−𝒊 + 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 + 𝒋 é 𝒑𝒂𝒓
𝒂𝒊𝒋 = {
𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 + 𝒋 é í𝒎𝒑𝒂𝒓
Pode-se afirmar que o valor de 𝐝𝐞𝐭 𝑨 é

a) 0.

b) -12.

c) 12.

d) 4.

e) -4

Comentários

De acordo com a lei de formação, obtemos a seguinte matriz A:

𝑖 + 𝑗 (𝑝𝑎𝑟) = 𝑎𝑧𝑢𝑙

𝑖 + 𝑗 (í𝑚𝑝𝑎𝑟) = 𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜
𝑎11 𝑎12 𝑎13 −1 + 1 1 − 2 −1 + 3 0 −1 2
𝐴 = (𝑎21 𝑎22 𝑎23 ) = ( 2 − 1 −2 + 2 2−3 )=( 1 0 −1)
𝑎31 𝑎32 𝑎33 −3 + 1 3 − 2 −3 + 3 −2 1 0
Calculando o determinante da matriz A, obtemos:

AULA 04 – DETERMINANTES 122


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𝐷𝑒𝑡(𝐴) = 0 + (−1)(−1)(−2) + (2)(1)(1) = 0

Gabarito: “a”.

(EFOMM/2015)

Sabendo-se que
𝟏
𝒆 𝝅 √𝟐 𝟑𝟑 𝟏
𝟐 −𝟑 𝟒 −𝟓 𝟔
𝒅𝒆𝒕 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓 = 𝒂,
𝟎 −𝟏 𝟑 𝟓 𝟏𝟐
(𝟑 𝟏 𝟐 𝟎 𝟒)
calcule, em função de 𝒂,
𝟏
𝟐𝒆 𝟐𝝅 √𝟖 𝟐𝟒𝟑 𝟐
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓
𝒅𝒆𝒕 𝟏 −𝟑 𝟒 −𝟓 𝟔 .
𝟎 −𝟏 𝟑 𝟓 𝟏𝟐
(𝟑 𝟎 𝟓 𝟓 𝟏𝟔)
a) 𝟐𝒂.

b) −𝟐𝒂.

c) 𝒂.

d) −𝒂.

e) 𝟑𝒂.

Comentários

Primeiramente, nominaremos de 𝐴 a matriz que o enunciado pede para ser analisada:


1
2𝑒 2𝜋 √8 243 2
1 2 3 4 5
𝐴= 1 −3 4 −5 6
0 −1 3 5 12
(3 0 5 5 16)
Fatorando os valores da primeira linha de 𝐴, obtemos:

AULA 04 – DETERMINANTES 123


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3 1
(2)𝑒 (2)𝜋 (2)√2 (23 ) 33 (2)1
1 2 3 4 5
𝐴=
1 −3 4 −5 6
0 −1 3 5 12
( 3 0 5 5 16 )
Observe que toda a primeira linha é múltipla de 2, portanto, podemos isolar o 2 como um
fator da matriz:
1
𝑒 𝜋 √2 33 1
1 2 3 4 5
𝑥 = 2 ⋅ 𝑑𝑒𝑡 1 −3 4 −5 6
0 −1 3 5 12
(3 0 5 5 16)
Sabemos que ao realizar operações simples entre filas de uma matriz, o valor do determinante
não se altera, portanto, vamos subtrair a linha 4 da linha 5:
1 1
𝑒 𝜋 √2 33 1 𝑒 𝜋 √2 33 1
1 2 3 4 5 𝐿5 =𝐿5−𝐿4 1 2 3 4 5
det 1 −3 4 −5 6 → 𝑑𝑒𝑡 1 −3 4 −5 6
0 −1 3 5 12 0 −1 3 5 12
(3 0 5 5 16) (3 0 − (−1) 5 − (3) 5 − (5) 16 − (12))

Logo,
1 1
𝑒 𝜋 √2 33 1 𝑒 𝜋 √2 33 1
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
𝑥 = 2 ⋅ det 1 −3 4 −5 6 = 2 ⋅ det 1 −3 4 −5 6
0 −1 3 5 12 0 −1 3 5 12
(3 0 5 5 16 ) (3 1 2 0 4)
Sabemos também que para trocar duas filas em qualquer matriz, devemos inverter o sinal do
determinante. Assim, trocando a segunda linha com a terceira, temos:
1 1
𝑒 𝜋 √2 33 1 𝑒 𝜋 √2 33 1
1 2 3 4 5 1 −3 4 −5 6
det 1 −3 4 −5 6 = −1 ⋅ det 1 2 3 4 5
0 −1 3 5 12 0 −1 3 5 12
(3 1 2 0 4) (3 1 2 0 4)
Portanto,

AULA 04 – DETERMINANTES 124


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1
𝑒 𝜋 √2 33 1
1 −3 4 −5 6
𝑥 = 2 ⋅ (−1) ⋅ det 1 2 3 4 5 = 2 ⋅ (−1) ⋅ 𝑎 = −2𝑎
0 −1 3 5 12
(3 1 2 0 4)
𝑥 = −2𝑎

Gabarito: “b”.

(EFOMM/2013)
𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝟏 𝝅
Se 𝐝𝐞𝐭 |𝒔𝒆𝒏 𝒚 𝐜𝐨𝐬 𝒚 | = − 𝟑, então o valor de 𝟑𝒔𝒆𝒏 (𝒙 + 𝒚) + 𝒕𝒈(𝒙 + 𝒚) − 𝐬𝐞𝐜 (𝒙 + 𝒚), para 𝟐 ≤
𝒙 + 𝒚 ≤ 𝝅, é igual a:

a) 𝟎

b) 𝟏/𝟑

c) 𝟐

d) 𝟑

e) ½

Comentários
cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 1
Vamos calcular a equação 𝑑𝑒𝑡 |𝑠𝑒𝑛 𝑦 cos 𝑦 | = − 3:
cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥
𝑑𝑒𝑡 |𝑠𝑒𝑛 𝑦 cos 𝑦 | = cos 𝑥 cos 𝑦 − 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑦

Temos da trigonometria:

cos(𝑥 + 𝑦) = cos 𝑥 cos 𝑦 − 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑦

Logo:

cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 1
𝑑𝑒𝑡 |𝑠𝑒𝑛 𝑦 cos 𝑦 | = cos(𝑥 + 𝑦) = − 3
𝜋
A partir da restrição 2 ≤ 𝑥 + 𝑦 ≤ 𝜋, temos que:

AULA 04 – DETERMINANTES 125


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1 2√2
𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 𝑦) = √1 − =
9 3
sec(𝑥 + 𝑦) = − 3
2√2
( 3 )
𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 𝑦)
𝑡𝑔(𝑥 + 𝑦) = = = −2√2
cos (𝑥 + 𝑦) 1
{ −3

Assim, temos:

2√2
3𝑠𝑒𝑛 (𝑥 + 𝑦) + 𝑡𝑔(𝑥 + 𝑦) − sec(𝑥 + 𝑦) = 3 ( ) − 2√2 − (−3)
3

3𝑠𝑒𝑛 (𝑥 + 𝑦) + 𝑡𝑔(𝑥 + 𝑦) − sec(𝑥 + 𝑦) = 3

Gabarito: “d”.

(EFOMM/2010)
𝟏 𝟐 𝟏 𝟎 𝟏 −𝟐 −𝟑 𝟕
𝟎 𝟐 −𝟐 𝟒 𝟎 𝟏 𝟏 −𝟑
Sejam as matrizes 𝑨 = [ ], 𝑩 = [ ] e 𝑿 = 𝑨𝑩. O determinante da
𝟎 𝟎 𝟏 𝟏 𝟎 𝟎 𝟏 −𝟏
𝟎 𝟎 𝟎 𝟑 𝟎 𝟎 𝟎 𝟏
−𝟏
matriz 𝟐 ⋅ 𝑿 é igual a
𝟏
a) 𝟔
𝟏
b) 𝟑

c) 𝟏
𝟖
d) 𝟑

e) 𝟔

Comentários

De acordo com o enunciado, é necessário resolver o determinante de 2 ⋅ 𝑋 −1 , logo, temos:

−1 ) 4 −1 ) 4
1 24
det(2 ⋅ 𝑋 = 2 ⋅ det(𝑋 =2 ⋅ =
det 𝑋 det 𝑋
24 24 24
⇒ = =
det 𝑋 det 𝐴𝐵 det 𝐴 det 𝐵

AULA 04 – DETERMINANTES 126


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Assim, obtemos a seguinte relação:

−1 )
24
det(2 ⋅ 𝑋 =
det 𝐴 det 𝐵
Calculando os determinantes separadamente de A e B, que são matrizes triangulares, temos:

det 𝐴 = 2 ⋅ 3 = 6
{
det 𝐵 = 1
Portanto:

24 23 8
𝐷𝑒𝑡(2 ⋅ 𝑋 −1 ) = = =
6⋅1 3 3

Gabarito: “d”.

(EFOMM/2006)
𝟏 𝟐 𝟐 𝟎
Se 𝑴 = [ ]e𝑵=[ ] então 𝑴𝑵 − 𝑵𝑴 é
𝟎 𝟏 𝟏 𝟏
𝟐 −𝟐
a) [ ]
𝟎 −𝟐
𝟎 𝟎
b) [ ]
𝟎 𝟎
𝟏 𝟎
c) [ ]
𝟎 𝟏
𝟒 𝟐
d) [ ]
𝟏 𝟏

Comentários

Calculando 𝑀𝑁:

1 2 2 0 2+2 0+2 4 2
[ ]⋅[ ]=[ ]=[ ]
0 1 1 1 0+1 0+1 1 1
Calculando 𝑀𝑁:

2 0 1 2 2+0 4+0 2 4
[ ]⋅[ ]=[ ]=[ ]
1 1 0 1 1+0 1+2 1 3
Portanto:

4 2 2 4 2 −2
𝑀𝑁 − 𝑁𝑀 = [ ]−[ ]=[ ]
1 1 1 3 0 −2

AULA 04 – DETERMINANTES 127


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Gabarito: “a”.

(EFOMM/2006)
𝒔𝒆𝒏𝟐𝜶 (𝒔𝒆𝒏 𝜶 + 𝐜𝐨𝐬 𝜶)𝟐 𝟏
𝒃) são iguais, então os números 𝒂, 𝒃 e 𝒄 valem,
Se as matrizes ( ) e ( 𝟐
𝒄𝒐𝒔𝟐𝜶 |𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜶 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝜶| 𝒂 𝒄
respectivamente:
√𝟑 𝟏
a) , e𝟏
𝟐 𝟐
𝟏 √𝟑
b) , e𝟎
𝟐 𝟐
𝟏 √𝟑
c) 𝟏, 𝟐 e 𝟐
√𝟑 𝟑
d) , e𝟏
𝟐 𝟐
𝟑 𝟏 √𝟑
e) 𝟐 , 𝟐 𝒆 𝟐

Comentários

De acordo com o enunciado, temos o seguinte sistema:

1
𝑠𝑒𝑛2𝛼 =
2
𝑐𝑜𝑠2𝛼 = 𝑎
(𝑠𝑒𝑛 𝛼 + cos 𝛼)2 = 𝑏
{|𝑠𝑒𝑛2 𝛼 + cos 2 𝛼| = 𝑐

Da relação fundamental, temos:

𝑠𝑒𝑛2 2𝛼 + cos 2 2𝛼 = 1

Logo:

1 3 √3
+ 𝑎2 = 1 ⟹ 𝑎2 = ⟹ 𝑎 = ±
4 4 2
Temos também da seguinte relação:

|𝑠𝑒𝑛2 𝛼 + cos 2 𝛼| = 𝑐
|1| = 𝑐
𝑐=1

Outra incógnita que pode ser obtida pela terceira equação do sistema:

(𝑠𝑒𝑛 𝛼 + cos 𝛼)2 = 𝑏

AULA 04 – DETERMINANTES 128


Prof. Ismael Santos

𝑠𝑒𝑛2 𝛼 + 2𝑠𝑒𝑛 𝛼 cos 𝛼 + cos 2 𝛼 = 𝑏


𝑠𝑒𝑛2 𝛼 + cos2 𝛼 + 2𝑠𝑒𝑛 𝛼 cos 𝛼 = 𝑏

⇒ 1 + 2𝑠𝑒𝑛 𝛼 cos 𝛼 = 𝑏

Sabemos que 2 cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 2𝑥, logo:

1 + 2𝑠𝑒𝑛 𝛼 cos 𝛼 = 𝑏
⇒ 1 + 𝑠𝑒𝑛 2𝛼 = 𝑏
1
1+ =𝑏
2
3
⇒𝑏=
2
Portanto:

√3
𝑎= ±
2
3
𝑏=
2
{ 𝑐=1

Gabarito: “d”.

(EFOMM/2005)
𝟏 𝟎
𝟎 𝟏 𝟐
Dadas as matrizes 𝑨 = [−𝟏 −𝟏] e 𝑩 = [ ] e considerando 𝒏 = 𝐝𝐞𝐭(𝑨𝑩), determine 𝟕𝒏 .
𝟑 𝟒 𝟓
𝟏 𝟏
a) 𝟎

b) 𝟏

c) 𝟐

d) 𝟑

e) 𝟒

Comentários

Primeiramente, calculemos a matriz 𝐴𝐵:

1 0 0+0 1+0 2+0 0 1 2


0 1 2
𝐴𝐵 = [−1 −1] ⋅ [ ] = [0 − 3 −1 − 4 −2 − 5 ] = [ −3 −5 −7]
3 4 5
1 1 0+3 1+4 2+5 3 5 7

AULA 04 – DETERMINANTES 129


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0 1 2
𝐴𝐵 = [−3 −5 −7]
3 5 7
Pelo enunciado, temos que 𝑛 = 𝐷𝑒𝑡(𝐴𝐵).

Calculando o determinante de AB, obtemos 𝐷𝑒𝑡(𝐴𝐵) = 0, por outro lado, observe que na
matriz AB temos −𝐿2 = 𝐿3 , ou seja, a segunda linha é múltipla da terceira. Assim:

𝑛 = 𝐷𝑒𝑡(𝐴𝐵) = 0

O enunciado pede como resposta:

7𝑛 = 70 = 1

Notas: Ao analisar as alternativas da questão e, também que os números envolvidos são


somente do conjunto dos inteiros, a única alternativa que é cabível como resposta é 1, pois
nenhuma das outras alternativas é composta de potencias de 7.

Gabarito: “b”.

(Escola Naval/2019)
𝟏 𝟏 𝟏
Seja a matriz 𝑴 = [𝟏 𝟎 𝟎] onde 𝑴𝒏 = 𝑴 𝒙 𝑴 𝒙 𝑴 … 𝒙 𝑴, com 𝒏 fatores, 𝒙 a soma dos
𝟎 𝟏 𝟎
elementos da 1ª coluna de 𝑴𝟏𝟐 e 𝒚 a soma dos elementos da 𝟑ª coluna de 𝑴𝟏𝟐 . Nesse caso, o valor
de 𝒙 − 𝒚 é:

a) 𝟓𝟎𝟒
b) 𝟗𝟐𝟕

c) 𝟕𝟕𝟖

d) 𝟏𝟒𝟑𝟏

e) 𝟏𝟕𝟎𝟓

Comentários

De acordo com o enunciado, temos uma matriz 𝑀𝑛 . Vamos supor que 𝑀12 seja da forma a
seguir:
𝑎11 𝑎12 𝑎13
𝑀 12
= [𝑎21 𝑎22 𝑎23 ]
𝑎31 𝑎32 𝑎33

AULA 04 – DETERMINANTES 130


Prof. Ismael Santos

1
Multiplicando a matriz por 𝑋 = [ 0 ], obtemos:
−1
𝑎11 𝑎12 𝑎13 1 𝑎11 − 𝑎13
12
𝑀 × 𝑋 = [𝑎21 𝑎22 𝑎23 ] × [ 0 ] = [𝑎21 − 𝑎23 ]
𝑎31 𝑎32 𝑎33 −1 𝑎31 − 𝑎33

Assim, resolvendo a matriz 𝑀12 × 𝑋:


6
1 1 1 12 1 1 1 12 1 2 2 16 1
[1 0 0] × [ 0 ] = ([1 0 0] ) × [ 0 ] = [1 1 1] × [ 0 ]
0 1 0 −1 0 1 0 −1 1 0 0 −1
Resolvendo sequencialmente a partir da matriz 𝑋3𝑥1 :

2 2 15 2 2 1 1 2 2 1 5 1
[1 1 1] × [1 1 1] × [ 0 ] = [1 1 1] × [0]
1 0 0 1 0 0 −1 1 0 0 1
2 2 14 2 2 1 1 2 2 14 3
[1 1 1] × [1 1 1] × [0] = [1 1 1] × [2]
1 0 0 1 0 0 1 1 0 0 1

2 2 1 3 2 2 1 3 2 2 1 3 11
[1 1 1] × [1 1 1 ] × [ 2 ] = [ 1 1 1 ] × [ 6]
1 0 0 1 0 0 1 1 0 0 3

2 2 12 2 2 1 11 2 2 12 37
[1 1 1] × [1 1 1] × [ 6 ] = [1 1 1] × [20]
1 0 0 1 0 0 3 1 0 0 11

2 2 11 2 2 1 37 2 2 1 125
[1 1 1] × [1 1 1] × [20] = [1 1 1] × [ 68 ]
1 0 0 1 0 0 11 1 0 0 37
2 2 1 125 423
[1 1 1] × [ 68 ] = [ 230 ]
1 0 0 37 125
423
Portanto, temos que a matriz resultante da multiplicação 𝑀12 × 𝑋 é [ 230 ], somando todos os
125
termos da matriz coluna, obtemos 𝑥 − 𝑦 = 778.

Gabarito: “c”.

AULA 04 – DETERMINANTES 131


Prof. Ismael Santos

(Escola Naval/2018)

Dadas as matrizes:
𝟏 𝟐 −𝟏
𝑨 = [𝟏 𝟎 𝟏 ], 𝒙 = [𝟐 𝟏𝟑 𝟔𝟓] e 𝑩 = 𝒙𝑻 ⋅ 𝒙. Qual é o valor do determinante de 𝟐 ⋅ 𝑨−𝟏 ⋅ 𝑩𝟐 ?
𝟏 −𝟏 𝟏
a) 0

b) 4

c) 8

d) 3380

e) 13520

Comentários

Primeiramente, vamos calcular a matriz 𝐵 = 𝑥 𝑇 ⋅ 𝑥:

2 22 2 ⋅ 13 2 ⋅ 65
𝑇
𝐵 = 𝑥 ⋅ 𝑥 = [13] [2 13 65] = [13 ⋅ 2 132 13 ⋅ 65]
65 65 ⋅ 2 65 ⋅ 13 652
Assim, temos:

22 2 ⋅ 13 2 ⋅ 65 2 13 65
det 𝐵 = |13 ⋅ 2 132 13 ⋅ 65| = 2 ⋅ 13 ⋅ 65 ⋅ |2 13 65|
65 ⋅ 2 65 ⋅ 13 652 2 13 65

Como as colunas são iguais, temos:

2 13 65
|2 13 65| = 0
2 13 65
Portanto:

det 𝐵 = 0

Calculando o valor de 𝐷𝑒𝑡(2 ⋅ 𝐴−1 ⋅ 𝐵 2 ):

det(2 ⋅ 𝐴−1 ⋅ 𝐵 2 ) = 𝐷𝑒𝑡(2 ⋅ 𝐴−1 ) ⋅ 𝐷𝑒𝑡(𝐵)2 = 𝐷𝑒𝑡(2 ⋅ 𝐴−1 ) ⋅ (0) = 0

Gabarito: “a”.

AULA 04 – DETERMINANTES 132


Prof. Ismael Santos

(Escola Naval/2015)
𝒙𝟐 𝒙 − 𝟏 𝒙 −𝟐
𝟑
Uma função 𝒚 = 𝒇(𝒙) é definida pelo determinante da matriz 𝑨 = [ 𝒙 𝒙 𝒙 𝟏 − 𝒙] em
𝟏 𝟎 𝟎 𝟎
𝒙 𝟏 𝟎 −𝟏
cada 𝒙 ∈ ℝ tal que 𝑨 é invertível. É correto afirmar que o conjunto imagem de 𝒇 é igual a

a) (−∞, 𝟒]

b) ℝ − {𝟎, 𝟒}

c) (−∞, 𝟒] − {𝟎}

d) (−∞, 𝟒)

e) [𝟒, +∞)

Comentários

O enunciado pede para determinarmos todos os valores para os quais a matriz 𝐴 é invertível.

Para isso, devemos calcular o determinante de 𝐴.

Aplicando o Teorema de Laplace na linha 3, obtemos:

𝑥2 𝑥−1 𝑥 −2
3 𝑥−1 𝑥 −2
𝐷𝑒𝑡(𝐴) = |𝑥 𝑥 𝑥 1 − 𝑥 | = (−1)3+1 |
𝑥 𝑥 1 − 𝑥|
1 0 0 0
1 0 −1
𝑥 1 0 −1
𝑥−1 𝑥 −2
𝐷𝑒𝑡(𝐴) = | 𝑥 𝑥 1 − 𝑥 | = −𝑥 2 + 4𝑥
1 0 −1
𝐷𝑒𝑡(𝐴) = −𝑥 2 + 4𝑥

Veja que 𝐴 é invertível para todo valor de 𝑥 tal que 𝐷𝑒𝑡(𝐴) ≠ 0. Portanto, para os valore de
𝑥 = 4 𝑒 𝑥 = 0, não há inversa de A.

De acordo com a definição de 𝑓, seu conjunto imagem é todo 𝑥 que não zera o determinante
de A, logo, a imagem de 𝑓 é ℝ − {0,4}.

Gabarito: “b”.

AULA 04 – DETERMINANTES 133


Prof. Ismael Santos

(Escola Naval/2014)
𝟒 (𝟏𝟔)𝒚 −𝟏 (𝟒)(𝟐𝒚−𝟏) 𝟐−𝟏 ]
Considere as matrizes 𝑹=[ ]; 𝑺 = [ 𝟏𝒙 e 𝑻=
𝟗𝒙 𝒂 𝟎 𝟑 𝒃 𝟏
[𝒃 (𝟐)(𝟐𝒚−𝟏) − 𝟏𝟎 𝒄 ].
𝟐𝟕 𝟏𝟑 −𝟔
A soma dos quadrados das constantes reais 𝒙, 𝒚, 𝒂, 𝒃, 𝒄 que satisfazem à equação matricial 𝑹 − 𝟔𝑺 =
𝑻é

a) 𝟐𝟑

b) 𝟐𝟔

c) 𝟐𝟗

d) 𝟑𝟐

e) 𝟒𝟎

Comentários

De acordo com o enunciado, temos:

4 (16)𝑦 −1 (4)(2𝑦−1) 2−1 ]


𝑅 − 6𝑆 = [ 𝑥 ] − 6 [ 1𝑥
9 𝑎 0 3 𝑏 1
4−6⋅1
𝑅 − 6𝑆 = [ 2𝑥 24𝑦 − 6 ⋅ 24𝑦−2 −1 − 6 ⋅ 2−1 ]
3 − 6 ⋅ 3𝑥 𝑎 − 6𝑏 −6
24𝑦
𝑅 − 6𝑆 = [ −2 − −4]
2
32𝑥 − 6 ⋅ 3𝑥 𝑎 − 6𝑏 −6
Do enunciado, 𝑅 − 6𝑆 = 𝑇:

24𝑦
[ −2 − −4] = [ 𝑏 (2)(2𝑦−1) − 10 𝑐 ]
2 27 13 −6
32𝑥 − 6 ⋅ 3𝑥 𝑎 − 6𝑏 −6
Com essa relação, obtemos:

𝑏 = −2
24𝑦
− = (2)(2𝑦−1) − 10
2
𝑐 = −4
32𝑥 − 6 ⋅ 3𝑥 = 33
{ 𝑎 − 6𝑏 = 13
Da segunda equação:

AULA 04 – DETERMINANTES 134


Prof. Ismael Santos

24𝑦
− = (2)(2𝑦−1) − 10 ⇒ (22𝑦 )2 + 22𝑦 − 20 = 0
2
Fazendo a mudança de variável:

−1 ± √81 −1 ± 9
22𝑦 = 𝑡 ⇒ 𝑡 2 + 𝑡 − 20 = 0 ⇒ 𝑡 = =
2 2
𝑡1 = −5 ⇒ 22𝑦 = −5 (𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑣é𝑚)

𝑡2 = 4 ⇒ 22𝑦 = 4 = 22 ⇒ 2𝑦 = 2 ⇒ 𝑦 = 1

Da terceira equação, fazendo 3𝑥 = 𝑢:

32𝑥 − 6 ⋅ 3𝑥 = 33 ⇒ 𝑢2 − 6𝑢 − 27 = 0 ⇒ 𝑢 = 3 ± √36 = 3 ± 6

𝑢1 = 9 ⇒ 3𝑥 = 9 = 32 ⇒ 𝑥 = 2

𝑢2 = −3 ⇒ 3𝑥 = −3 (𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑣é𝑚)

Da última equação:

𝑎 − 6𝑏 = 13 ⇔ 𝑎 + 12 = 13 ⇔ 𝑎 = 1

Logo, temos as soluções:

𝑏 = −2
𝑦=1
𝑐 = −4
𝑥=2
{ 𝑎=1

Portanto, temos que a soma dos quadrados é:

𝑏 2 + 𝑦 2 + 𝑐 2 + 𝑥 2 + 𝑎2 = (−2)2 + 1 + (−4)2 + (2)2 + 1 = 26

Gabarito: “b”.

(Escola Naval/2014)
𝝅
Sejam 𝑨 a matriz quadrada de ordem 𝟐 definida por 𝑨 = [𝟐 𝐜𝐨𝐬 (𝟐𝒙 − 𝟐 ) 𝐜𝐨𝐬 (𝒙 + 𝝅)] e 𝒇 a
𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝟏
𝑻 𝑻
função real da variável real tal que 𝒇(𝒙) = |𝐝𝐞𝐭 (𝑨 + 𝑨 )|, onde 𝑨 representa a matriz transposta
de 𝑨. O gráfico que melhor representa a função 𝒚 = 𝒇(𝒙) no intervalo −𝝅 ≤ 𝒙 ≤ 𝝅 é

a)

AULA 04 – DETERMINANTES 135


Prof. Ismael Santos

b)

c)

d)

e)

Comentários

Primeiramente, simplificaremos a matriz A através do uso das seguintes identidades


trigonométricas:

AULA 04 – DETERMINANTES 136


Prof. Ismael Santos

𝜋
𝑐𝑜𝑠 (2𝑥 − ) = 𝑠𝑒𝑛(2𝑥)
{ 2
cos(𝑥 + 𝜋) = − cos(𝑥)

Assim, temos que:


𝜋
2 cos (2𝑥 − ) cos (𝑥 + 𝜋) 2𝑠𝑒𝑛(2𝑥) − cos(𝑥)
𝐴=[ 2 ]=[ ]
cos 𝑥 1 cos 𝑥 1

Calculando 𝐷𝑒𝑡(𝐴 + 𝐴𝑡 ):

2𝑠𝑒𝑛(2𝑥) − cos(𝑥) 2𝑠𝑒𝑛(2𝑥) cos(𝑥)


𝐴 + 𝐴𝑡 = [ ]+[ ]
cos 𝑥 1 − cos 𝑥 1
4𝑠𝑒𝑛(2𝑥) 0
𝐴 + 𝐴𝑡 = [ ]
0 2
⟹ 𝐷𝑒𝑡(𝐴 + 𝐴𝑡 ) = 8𝑠𝑒𝑛(2𝑥)

Portanto, 𝑓(𝑥) = |8𝑠𝑒𝑛(2𝑥)|, que tem período de

2𝜋⁄2 𝜋
𝑇= =
2 2
Outros pontos a serem observados são:

𝑓 é 𝑠𝑒𝑛𝑜𝑖𝑑𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎


{ 𝑓(0) = |8𝑠𝑒𝑛(0)| = |0| = 0
𝑓(𝜋) = |8𝑠𝑒𝑛(2𝜋)| = |8 ⋅ 0| = 0

Gabarito: “d”.

(Escola Naval/2013)
𝟏 𝟏 𝟐 𝟓 𝟎 −𝟑
Sejam 𝑨 = ( )e𝑩=( ) e 𝑩𝒕 a transposta de 𝑩. O produto da matriz 𝑨 pela
𝟒 −𝟑 𝟎 𝟏 −𝟐 𝟔
matriz 𝑩𝒕 é
𝟗 𝟐 𝟏𝟎
a) (−𝟖 𝟔 𝟎)
𝟐𝟏 −𝟐𝟏 −𝟔
𝟓 𝟎 −𝟔
b) ( )
𝟒 𝟔 𝟎
𝟓 𝟒
c) ( 𝟎 𝟔)
−𝟔 𝟎

AULA 04 – DETERMINANTES 137


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−𝟏 𝟏𝟏
d) ( )
𝟐𝟎 𝟏𝟎
−𝟏 𝟏𝟎
e) ( )
−𝟐 𝟏

Comentários

Transpondo a matriz 𝐵, obtemos:

5 1
𝑡 5 0 −3 𝑡
𝐵 =[ ] = [ 0 −2]
1 −2 6
−3 6
De acordo com o enunciado, realiza-se a multiplicação matricial a seguir:

5 1
1 1 2
𝐴×𝐵 =[ ] [ 0 −2] =
4 −3 0
−3 6
1 ⋅ 5 + 1 ⋅ 0 + 2 ⋅ (−3) 1 ⋅ 1 + 1 ⋅ (−2) + 2 ⋅ 6
⟹ 𝐴×𝐵 = [ ]
4 ⋅ 5 + (−3) ⋅ 0 + 0 ⋅ (−3) 4 ⋅ 1 + (−3) ⋅ (−2) + 0 ⋅ 6

−1 11
⟹𝐴×𝐵 = [ ]
20 10

Gabarito: “d”.

(AFA/2019)

Considere as matrizes
𝒔𝒆𝒏 𝒙 −𝟏 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝒙
𝑨=[ ]e𝑩= [ ]
−𝟏 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝟏 −𝟑
Se o determinante do produto matricial 𝑨𝑩 é um número real positivo ou nulo, então os valores de
x, no ciclo trigonométrico, que satisfazem essa condição estão representados em:

a)

b)

AULA 04 – DETERMINANTES 138


Prof. Ismael Santos

c)

d)

Comentários

De acordo com o enunciado devemos resolver a equação 𝐷𝑒𝑡(𝐴𝐵) ≥ 0, para isso, sabemos
que no determinante da multiplicação de matrizes vale a seguinte relação:

𝐷𝑒𝑡(𝐴 ⋅ 𝐵) = 𝐷𝑒𝑡(𝐴) ⋅ 𝐷𝑒𝑡(𝐵)

Realizando os determinantes individuais, obtemos:

𝐷𝑒𝑡(𝐴) = 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 − 1 e 𝐷𝑒𝑡(𝐵) = −4𝑠𝑒𝑛 𝑥

Portanto:

𝐷𝑒𝑡(𝐴 ⋅ 𝐵) = (𝑠𝑒𝑛2 𝑥 − 1) ⋅ (−4𝑠𝑒𝑛 𝑥) ≥ 0

Substituindo 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑡, temos:

(−4𝑡)(𝑡 2 − 1) ≥ 0

AULA 04 – DETERMINANTES 139


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(4𝑡)(𝑡 2 − 1) ≤ 0

𝑖: 4𝑡 → 𝑡 = 0
{
𝑖𝑖: (𝑡 2 − 1) → 𝑡 = ±1

Pelo estudo do sinal, obtemos

Procurando os resultados menores que zero, temos que:

𝑡 ≤ −1 𝑠𝑒𝑛 𝑥 ≤ −1 ⇒ 𝑠𝑒𝑛𝑥 = −1
{ ⟹{
0≤𝑡≤1 0 ≤ 𝑠𝑒𝑛 𝑥 ≤ 1

Assim, obtemos o intervalo na representação pelo ciclo trigonométrico:

Gabarito: “b”.

(AFA/2018)
𝟏 𝟎 𝟎 −𝟏
𝟐 𝒂 𝟎 𝟏
Sejam 𝒂 e 𝒃 números positivos tais que o determinante da matriz [ ] vale 24.
𝟏 −𝟏 𝒃 𝟏
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏
√𝒃 √𝟐] é igual a
Dessa forma o determinante da matriz [
√𝟑 √𝒂

AULA 04 – DETERMINANTES 140


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a) 𝟎

b) 𝟔

c) −𝟔

d) √𝟔

Comentários

Seja A, a matriz do enunciado, aplicando o teorema de Laplace na linha 𝐿4 , obtemos:

1 0 0
𝐷𝑒𝑡 (𝐴) = (−1)4+4 ⋅ 1 ⋅ |2 𝑎 0|
1 −1 𝑏
Observe que a matriz obtida é triangular, logo

1 0 0
𝐷𝑒𝑡(𝐴) = |2 𝑎 0| = 1 ⋅ 𝑎 ⋅ 𝑏 = 24
1 −1 𝑏
⟹ 𝑎𝑏 = 24

Por outro lado, temos:

√𝑏 √2
| | = √𝑎𝑏 − √6 = √24 − √6 = 2√6 − √6 = √6
√3 √𝑎

Gabarito: “d”.

(AFA/2017)
𝟏 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝒙
Seja a matriz 𝑨 = ( 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝟏 𝟎 ).
𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝟐 𝟏
Considere a função 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝐝𝐞𝐭 𝑨.
𝟏
Sobre a função 𝒈: ℝ → ℝ definida por 𝒈(𝒙) = 𝟏 − 𝟐 ⋅ |𝒇(𝒙)|, em que |𝒇(𝒙)| é o módulo de 𝒇(𝒙), é
correto afirmar que

a) possui período 𝝅.
𝟏
b) seu conjunto imagem é [− 𝟐 , 𝟎].

AULA 04 – DETERMINANTES 141


Prof. Ismael Santos

c) é par.
𝝅 𝝅
d) é crescente no intervalo [− 𝟒 , 𝟒 ].

Comentários

Primeiramente, vamos calcular det 𝐴;

1 cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥
| cos 𝑥 1 0 | = 2 cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 (2𝑥)
𝑠𝑒𝑛 𝑥 2 1
𝑓(𝑥) = det 𝐴 = 𝑠𝑒𝑛 (2𝑥)

1
𝑔(𝑥) = 1 − |𝑠𝑒𝑛 (2𝑥)|
2
Analisando as alternativas:

a) (F) O período da função 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛 2𝑥 é 2𝜋⁄2 = 𝜋, porém, na análise da função |𝑠𝑒𝑛 2𝑥|,
pela presença do módulo, obtemos a metade do período devido, portanto, o período da função
𝑔é

2𝜋⁄2 𝜋
𝑇𝑔 = =
2 2
b) (F)

0 ≤ |𝑠𝑒𝑛 2𝑥| ≤ 1

1 1
0≤ |𝑠𝑒𝑛 2𝑥| ≤
2 2

1 1
− ≤ − |𝑠𝑒𝑛 2𝑥| ≤ 0
2 2
1 1
1− ≤ 1 − |𝑠𝑒𝑛 2𝑥| ≤ 1
2 2
1
≤ 𝑔(𝑥) ≤ 1
2
1
Logo, 𝐼𝑚(𝑔) = [2 ; 1].

1
c) (V) Verifica-se que a função 𝑔(𝑥) = 1 − |𝑠𝑒𝑛 2𝑥| é par, pois 𝑔(−𝑥) = 𝑔(𝑥).
2

AULA 04 – DETERMINANTES 142


Prof. Ismael Santos

𝜋 1 1
𝑆𝑒 𝑥 = − 4 , 𝑔(𝑥) = 1 − =
2 2
d) (F) { 𝑆𝑒 𝑥 = 0, 𝑔(𝑥) = 1 Logo, é crescente e decrescente no intervalo dado.
𝜋 1 1
𝑆𝑒 𝑥 = 4 , 𝑔(𝑥) = 1 − =
2 2

Gabarito: “c”.

(AFA/2017)

Considere 𝑨, 𝑩, 𝑪 e 𝑿 matrizes quadradas de ordem 𝒏 e inversíveis. Assinale a alternativa FALSA.

a) (𝑨−𝟏 )−𝟏 = 𝑨

b) (𝑨𝑩𝑪)−𝟏 = 𝑪−𝟏 𝑩−𝟏 𝑨−𝟏

c) 𝑨 𝑿 𝑪 = 𝑩 𝑿 = 𝑨−𝟏 𝑪−𝟏 𝑩
𝒅𝒆𝒕𝑨
d) 𝐝𝐞𝐭(𝟐 𝑨 𝑩−𝟏 ) = 𝟐𝒏 𝒅𝒆𝒕𝑩

Comentários

a) Da definição de matriz inversível: 𝑫−𝟏 ⋅ 𝑫 = 𝑰𝒏 . Seja 𝑫 = 𝑨−𝟏 , assim, temos:

(𝑨−𝟏 )−𝟏 ⋅ (𝑨−𝟏 ) = 𝑰𝒏

Multiplicando à direita por 𝑨:

(𝑨−𝟏 )−𝟏 ⋅ ⏟
(𝑨−𝟏 ) ⋅ 𝑨 = 𝑨
𝑰𝒏

∴ (𝑨−𝟏 )−𝟏 = 𝑨

Portanto, VERDADEIRA.

b) Da propriedade (𝑨𝑩)−𝟏 = 𝑩−𝟏 𝑨−𝟏 :


−𝟏
(𝑨𝑩𝑪)−𝟏 = ((𝑨𝑩)𝑪) = 𝑪−𝟏 (𝑨𝑩)−𝟏

⟹ 𝑪−𝟏 (𝑨𝑩)−𝟏 = 𝑪−𝟏 (𝑩−𝟏 𝑨−𝟏 )

∴ (𝑨𝑩𝑪)−𝟏 = 𝑪−𝟏 𝑩−𝟏 𝑨−𝟏

Portanto, VERDADEIRA.

a) De 𝑨 𝑿 𝑪 = 𝑩, temos:

AULA 04 – DETERMINANTES 143


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𝑨𝑿𝑪=𝑩

(𝑨−𝟏 ) ⋅ 𝑨 𝑿 𝑪 ⋅ (𝑪−𝟏 ) = (𝑨−𝟏 ) ⋅ 𝑩 ⋅ (𝑪−𝟏 )

((𝑨−𝟏 ) ⋅ 𝑨 ) 𝑿 (𝑪 ⋅ (𝑪−𝟏 )) = 𝑨−𝟏 𝑩𝑪−𝟏

(𝑰𝒏 )𝑿 (𝑰𝒏 ) = 𝑨−𝟏 𝑩𝑪−𝟏

𝑿 = 𝑨−𝟏 𝑩𝑪−𝟏

Portanto, FALSA.

d) Da propriedade 𝑫𝒆𝒕(𝑨 ⋅ 𝑩) = 𝑫𝒆𝒕(𝑨) ⋅ 𝑫𝒆𝒕(𝑩) e 𝑫𝒆𝒕(𝒎 ⋅ 𝑨) = 𝒎𝒏 ⋅ 𝑫𝒆𝒕(𝑨):

𝑫𝒆𝒕(𝟐 𝑨 𝑩−𝟏 ) = 𝑫𝒆𝒕( 𝟐 𝑨) ⋅ 𝑫𝒆𝒕(𝑩−𝟏 )

𝟏
⟹ 𝑫𝒆𝒕( 𝟐 𝑨) ⋅ 𝑫𝒆𝒕(𝑩−𝟏 ) = 𝑫𝒆𝒕( 𝟐 𝑨) ⋅
𝑫𝒆𝒕(𝑩)

𝟏 𝑫𝒆𝒕(𝑨)
⟹ 𝑫𝒆𝒕( 𝟐 𝑨) ⋅ = 𝟐𝒏 ⋅
𝑫𝒆𝒕(𝑩) 𝑫𝒆𝒕(𝑩)

Portanto, VERDADEIRA.

Gabarito: “c”.

(AFA/2016)
𝟏
𝟎 𝟐
Seja 𝑨 a matriz [ ]
𝟐 𝟎
Sabe-se que 𝑨𝒏 = ⏟𝑨⋅ 𝑨⋅ 𝑨 ⋅…⋅ 𝑨
𝒏 𝒗𝒆𝒛𝒆𝒔

Então, o determinante da matriz 𝑺 = 𝑨 + 𝑨𝟐 + 𝑨𝟑 + ⋯ + 𝑨𝟏𝟏 é igual a

a) 𝟏

b) −𝟑𝟏

c) −𝟖𝟕𝟓

d) −𝟏𝟏

Comentários

Calculando a matriz A2 , obtemos:

AULA 04 – DETERMINANTES 144


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1 1
2 0 0 1 0
𝐴 = [ 2] ⋅ [ 2] = [0 ] = 𝐼2
1
2 0 2 0
Logo, a cada A2 que multiplicamos, ou seja, a cada expoente par, temos a matriz identidade.
Portanto:

𝑆 = 𝐴 + 𝐴2 + 𝐴3 + ⋯ + 𝐴11 = 𝐴 + 𝐼2 + 𝐴 + … + 𝐴 = 6𝐴 + 5𝐼2

1
1 0 5 3
𝑆 = 6 [0 2] + 5 [0 1] = [12 ]
5
2 0
5 3
det 𝑆 = | | = 25 − 36 = −11
12 5

Gabarito: “d”.

(AFA/2015)

Considere as seguintes simbologias em relação à matriz M:

𝑴𝒕 é a matriz transposta de 𝑴

𝑴−𝟏 é a matriz inversa de 𝑴

𝐝𝐞𝐭 𝑴 é o determinante da matriz 𝑴

Da equação (𝑿𝒕 )−𝟏 = 𝑨 ⋅ (𝑩 + 𝑪), em que 𝑨 e (𝑩 + 𝑪) são matrizes quadradas de ordem 𝒏 e


inversíveis, afirma-se que
I. 𝑿 = (𝑨−𝟏 )𝒕 ⋅ [(𝑩 + 𝑪)−𝟏 ]
𝟏
II. 𝐝𝐞𝐭 𝑿 = 𝐝𝐞𝐭 𝑨⋅𝐝𝐞𝐭(𝑩+𝑪)

III. 𝑿−𝟏 = (𝑩𝒕 + 𝑪𝒕 ) ⋅ 𝑨𝒕

São corretas

a) apenas I e II

b) apenas II e III

c) apenas I e III

d) I, II, III

AULA 04 – DETERMINANTES 145


Prof. Ismael Santos

Comentários

Para 𝑃, 𝑄 matrizes quadradas invertíveis de mesma ordem, valem:

(𝑃𝑄)𝑡 = 𝑄 𝑡 𝑃𝑡

(𝑃 + 𝑄)𝑡 = 𝑃𝑡 + 𝑄 𝑡

(𝑃𝑡 )−1 = (𝑃−1 )𝑡

Portanto:
𝑡
𝑋 −1 = ((𝑋 𝑡 )−1 )𝑡 = (𝐴 ⋅ (𝐵 + 𝐶)) = (𝐵 + 𝐶)𝑡 ⋅ 𝐴𝑡 = (𝐵 𝑡 + 𝐶 𝑡 ) ⋅ 𝐴𝑡

Logo o item III está correto.

O item II também está correto:

1 1 1
det 𝑋 = det 𝑋 𝑡 = 𝑡 −1
= =
det[(𝑋 ) ] det[𝐴 ⋅ (𝐵 + 𝐶)] det 𝐴 ⋅ det(𝐵 + 𝐶)

O item I não está correto. O correto seria:

𝑋 𝑡 = [𝐴 ⋅ (𝐵 + 𝐶)]−1 = (𝐵 + 𝐶)−1 ⋅ 𝐴−1 ⇒ 𝑋 = [(𝐵 + 𝐶)−1 ⋅ 𝐴−1 ]𝑡 = (𝐴−1 )𝑡 ⋅ [(𝐵 + 𝐶)−1 ]𝑡

⇒ 𝑋 = (𝐴−1 )𝑡 ⋅ [(𝐵 + 𝐶)𝑡 ]−1 = (𝐴−1 )𝑡 ⋅ (𝐵𝑡 + 𝐶 𝑡 )−1 .

Logo o item I está correto se e somente se:

(𝐴−1 )𝑡 ⋅ (𝐵 𝑡 + 𝐶 𝑡 )−1 = (𝐴−1 )𝑡 ⋅ (𝐵 + 𝐶)−1 ⟺ (𝐵 𝑡 + 𝐶 𝑡 )−1 = (𝐵 + 𝐶)−1 ⟺ 𝐵 𝑡 + 𝐶 𝑡 = 𝐵 +


𝐶, o que não necessariamente é verdade. Basta tomar uma das matrizes 𝐵 ou 𝐶 sendo simétrica
e a outra não, por exemplo.

Portanto, apenas II e III são corretas.

Gabarito: “b”

(AFA/2015)

𝟏 𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒙) 𝟏
Considere as funções reais 𝒇 e 𝒈 definidas por 𝒇(𝒙) = 𝟐 ⋅ 𝐝𝐞𝐭 [ 𝟏 ] , 𝒈(𝒙) = 𝟐 −
𝟐𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙) 𝟐
𝒇(𝒙) e marque a alternativa INCORRETA.

a) o conjunto imagem da função 𝒇 é o intervalo [𝟎, 𝟏]

AULA 04 – DETERMINANTES 146


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b) A função 𝒈 é ímpar.
𝟏 𝝅
c) A função real 𝒉 definida por 𝒉(𝒙) = − 𝟐 + 𝒈(𝒙) possui duas raízes no intervalo [𝟎, 𝟐 ]
𝟏 𝝅
d) O período da função real 𝒋 definida por 𝒋(𝒙) = |− 𝟐 + 𝒈(𝒙)| é 𝟐

Comentários

Primeiramente, tornaremos explícito 𝑓(𝑥):

1 2 cos(2𝑥)
𝑓(𝑥) = ⋅ det [ 1 ]
2 2𝑠𝑒𝑛(2𝑥)
2
1 1
𝑓(𝑥) = ⋅ (2 ⋅ − 2𝑠𝑒𝑛(2𝑥) cos(2𝑥) )
2 2
Temos a relação 2 cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 2𝑥, logo:

1
𝑓(𝑥) = ⋅ (1 − 𝑠𝑒𝑛(4𝑥))
2
Desse modo:

1 1 1
𝑔(𝑥) = − ⋅ (1 − 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)) = ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)
2 2 2
a) (V)

−1 ≤ −𝑠𝑒𝑛(4𝑥) ≤ 1

0 ≤ 1 − 𝑠𝑒𝑛(4𝑥) ≤ 2

1
0 ≤ (1 − 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)) ≤ 1
2
0 ≤ 𝑓(𝑥) ≤ 1

∴ 𝐼𝑚(𝑓) = [0, 1]
1
b) (V) Sabemos que 𝑔(𝑥) = 2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥) e que a função seno é ímpar:

1 1
𝑔(−𝑥) = ⋅ 𝑠𝑒𝑛(−4𝑥) = − ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥) = −𝑔(𝑥)
2 2
c) (F) Temos:

AULA 04 – DETERMINANTES 147


Prof. Ismael Santos

1 1 1
ℎ(𝑥) = − + 𝑔(𝑥) = − + ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)
2 2 2
Para ℎ(𝑥) = 0:

1 1
0 = − + ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)
2 2
1 1
= ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)
2 2
𝑠𝑒𝑛(4𝑥) = 1
𝜋
4𝑥 = + 2𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ
2
𝜋 𝑘𝜋
𝑥= + ,𝑘 ∈ ℤ
8 2
𝜋
Concluímos que há apenas uma raiz possível em [0, 2 ], que ocorre para 𝑘 = 0.

d) (V)Temos:

1 1 1
𝑗(𝑥) = |− + 𝑔(𝑥)| = |− + ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)|
2 2 2
1 1 1 1 1
−1 ≤ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥) ≤ 1 ⇒ − ≤ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥) ≤ ⇒ −1 ≤ − + 𝑠𝑒𝑛(4𝑥) ≤ 0
2 2 2 2 2
Aplicando o módulo, obtemos:

1 1
0 ≤ |− + ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)| ≤ 1
2 2
Veja que o módulo espelha a função 𝑗(𝑥) em relação ao eixo 𝑥, portanto, o período continua a
𝜋
ser determinado pela função 𝑠𝑒𝑛(4𝑥), cujo período é 2 .

Gabarito: “c”.

(AFA/2013)

Considere as matrizes 𝑨 e 𝑩, inversíveis e de ordem 𝒏, bem como a matriz identidade 𝑰.


𝟏
Sabendo que 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = 𝟓 e 𝐝𝐞𝐭(𝑰 ⋅ 𝑩−𝟏 ⋅ 𝑨) = 𝟑, então o 𝐝𝐞𝐭[𝟑 ⋅ (𝑩−𝟏 ⋅ 𝑨−𝟏 )𝒕 ]

a) 𝟓 ⋅ 𝟑𝒏

AULA 04 – DETERMINANTES 148


Prof. Ismael Santos

𝟑𝒏−𝟏
b) 𝟓𝟐
𝟑𝒏
c) 𝟏𝟓

d) 𝟑𝒏−𝟏

Comentários

Sabemos que 𝐷𝑒𝑡(𝐴) = 𝐷𝑒𝑡(𝐴𝑡 ), 𝐷𝑒𝑡(𝜆 ⋅ 𝐴) = 𝜆𝑛 ⋅ 𝐷𝑒𝑡(𝐴) e 𝐷𝑒𝑡(𝐴−1 ) = 1⁄𝐷𝑒𝑡(𝐴), logo:

1
𝐷𝑒𝑡(𝐼 ⋅ 𝐵 −1 ⋅ 𝐴) =
3
1
𝐷𝑒𝑡(𝐵 −1 ⋅ 𝐴) =
3
1
𝐷𝑒𝑡(𝐵 −1 ⋅ 𝐴) ⋅ [𝐷𝑒𝑡(𝐴−1 )]2 = ⋅ [𝐷𝑒𝑡(𝐴−1 )]2
3

−1 −2
1 1 2
𝐷𝑒𝑡(𝐵 ⋅𝐴⋅𝐴 )= ⋅( )
3 det 𝐴

1 1 2
𝐷𝑒𝑡(𝐵 −1 ⋅ 𝐴−1 ) = ⋅( )
3 5
Por outro lado, temos:

𝐷𝑒𝑡[3 ⋅ (𝐵 −1 ⋅ 𝐴−1 )𝑡 ] = 𝐷𝑒𝑡[3 ⋅ (𝐵 −1 ⋅ 𝐴−1 )]

1 1 2 3𝑛−1
⟹ 𝐷𝑒𝑡[3 ⋅ (𝐵 −1 −1 )]
⋅𝐴 𝑛
= 3 𝐷𝑒𝑡(𝐵 −1 −1 )
⋅𝐴 𝑛
=3 ⋅ ⋅( ) = 2
3 5 5

Gabarito: “b”.

(AFA/2012)

Uma montadora de automóveis prepara três modelos de carros, a saber:

Essa montadora divulgou a matriz abaixo em que cada termo 𝒂𝒊𝒋 representa a distância percorrida,
em 𝒌𝒎, pelo modelo 𝒊, com um litro de combustível, à velocidade 𝟏𝟎𝒋 𝒌𝒎/𝒉.

AULA 04 – DETERMINANTES 149


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𝟔 𝟕, 𝟔 𝟕, 𝟐 𝟖, 𝟗 𝟖, 𝟐 𝟏𝟏 𝟏𝟎 𝟏𝟐 𝟏𝟏, 𝟖
[𝟓 𝟕, 𝟓 𝟕 𝟖, 𝟓 𝟖 𝟏𝟎, 𝟓 𝟗, 𝟓 𝟏𝟏, 𝟓 𝟏𝟏 ]
𝟑 𝟐, 𝟕 𝟓, 𝟗 𝟓, 𝟓 𝟖, 𝟏 𝟕, 𝟒 𝟗, 𝟖 𝟗, 𝟒 𝟏𝟑, 𝟏
Com base nisso, é correto dizer que

a) para motoristas que somente trafegam a 𝟑𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o carro 1.4 é o mais econômico.

b) se durante um mesmo período de tempo um carro 1.4 e um 1.8 trafegam a 𝟓𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o 1.4 será
o mais econômico.

c) para motoristas que somente trafegam à velocidade de 𝟕𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o carro 1.8 é o de maior
consumo.

d) para motoristas que somente trafegam a 𝟖𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o carro 1.0 é o mais econômico.

Comentários

Do enunciado, temos que cada elemento da matriz representa a distância percorrida em 𝑘𝑚 pelo
modelo 𝑖 (𝑖 – linha) à velocidade de 10 ⋅ 𝑗 𝑘𝑚/ℎ (𝑗 – coluna). Veja que cada coluna representa
uma velocidade diferente, por exemplo, na coluna 1, os carros andam à velocidade de 10 𝑘𝑚/ℎ
e na coluna 7, os carros andam à 70 𝑘𝑚/ℎ. Assim, temos:

𝒄𝒐𝒍𝒖𝒏𝒂 𝒋
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓 𝟔 𝟕 𝟖 𝟗
𝟏 𝟔 𝟕, 𝟔 𝟕, 𝟐 𝟖, 𝟗 𝟖, 𝟐 𝟏𝟏 𝟏𝟎 𝟏𝟐 𝟏𝟏, 𝟖
𝒎𝒐𝒅𝒆𝒍𝒐 𝟐 [𝟓 𝟕, 𝟓 𝟕 𝟖, 𝟓 𝟖 𝟏𝟎, 𝟓 𝟗, 𝟓 𝟏𝟏, 𝟓 𝟏𝟏 ]
𝟑 𝟑 𝟐, 𝟕 𝟓, 𝟗 𝟓, 𝟓 𝟖, 𝟏 𝟕, 𝟒 𝟗, 𝟖 𝟗, 𝟒 𝟏𝟑, 𝟏

a) (F) Temos que na coluna 𝑗 = 3 o carro mais econômico é o modelo 1.

b) (F) Temos que na coluna 𝑗 = 5 o carro mais econômico é o modelo 1.

c) (F) Temos que na coluna 𝑗 = 7 o carro de maior consumo é o modelo 2.

d) (V) Temos que na coluna 𝑗 = 8 o carro mais econômico é o modelo 1.

Gabarito: “d”.

(AFA/2011)
𝟐 𝟑 𝟒 𝒂 𝟒 𝟑 𝟐 𝒂
𝟎 𝟎 𝟐 𝟎 𝟐 𝟎 𝟎 𝟎
Sendo [ ] = 𝟕𝟎, o valor de [ ] é:
𝟑 −𝟏 𝟏 𝒃 𝟏 −𝟏 𝟑 𝒃
−𝟏 𝟎 𝟐 𝒄 𝟕 −𝟏 𝟎 𝒃 + 𝟑𝒄
a) 280

AULA 04 – DETERMINANTES 150


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b) 0

c) -70

d) -210

Comentários

Observando a matriz do enunciado, temos:

2 3 4 𝑎
0 0 2 0
𝐴=( )
3 −1 1 𝑏
−1 0 2 𝑐

Aplicando o teorema de Laplace na linha 2, obtemos:

2 3 𝑎
𝐷𝑒𝑡(𝐴) = (−1)2+3 2 | 3 −1 𝑏 | = 70
−1 0 𝑐
Então, temos:

2 3 𝑎
𝑋 = | 3 −1 𝑏 | = −35
−1 0 𝑐
Por outro lado:

4 3 2 𝑎
2 0 0 0
𝐵= ( )
1 −1 3 𝑏
7 −1 0 𝑏 + 3𝑐

Aplicando também o teorema de Laplace na segunda linha:

3 2 𝑎
𝐷𝑒𝑡(𝐵) = (−1)2+1 2 |−1 3 𝑏 |
−1 0 𝑏 + 3𝑐
Sabemos que ao realizar operações simples entre fileiras de uma matriz, o valor do
determinante não se altera, portanto, vamos subtrair a linha 2 da linha 3:

3 2 𝑎 𝐿3 =𝐿3 −𝐿2
3 2 𝑎
|−1 3 𝑏 |→ | −1 3 𝑏 |
−1 0 𝑏 + 3𝑐 −1 − (−1) 0 − (3) 𝑏 + 3𝑐 − (𝑏)

AULA 04 – DETERMINANTES 151


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3 2 𝑎 3 2 𝑎
⟹ 𝐷𝑒𝑡(𝐵) = −2 |−1 3 𝑏 | = −2 ⋅ 3 |−1 3 𝑏|
0 −3 3𝑐 0 −1 1𝑐
Sabemos, também, que a troca de duas fileiras em qualquer matriz inverte o sinal do
determinante, logo, trocando a primeira coluna com a segunda:

3 2 𝑎 2 3 𝑎
|−1 3 𝑏 | = −1 ⋅ | 3 −1 𝑏 |
0 −1 𝑐 −1 0 𝑐
Obtemos:

2 3 𝑎 2 3 𝑎
𝐷𝑒𝑡(𝐵) = −2 ⋅ 3 ⋅ −1 ⋅ | 3 −1 𝑏 | = 6 | 3 −1 𝑏 |
−1 0 𝑐 −1 0 𝑐
Perceba que o determinante acima é 𝑋, cujo o valor é conhecido, logo:

𝐷𝑒𝑡(𝐵) = 6 ⋅ 𝑋 = 6 ⋅ (−35) = −210

Gabarito: “d”.

12 – Versões das Aulas

Caro aluno! Para garantir que o curso esteja atualizado, sempre que alguma mudança no conteúdo
for necessária, uma nova versão da aula será disponibilizada.

AULA 04 – DETERMINANTES 152


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13 – Considerações Finais
É isso, meu querido! Finalizamos a nossa aula. Espero que tenham gostado!

Restando qualquer dúvida, estou à disposição no fórum de dúvidas. Pode usar sem moderação!!

Mantenham a pegada, a sua aprovação está mais perto que imagina!

Qualquer crítica, sugestão ou elogio, só mandar mensagem no fórum!

Siga minhas redes sociais!

Ismael Santos @IsmaelSantos @professor_ismaelsantos

Vamos que vamos! Fé na missão!

AULA 04 – DETERMINANTES 153

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