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1º SIMULADO

CONCURSO PÚBLICO NACIONAL UNIFICADO


BLOCO 1 – INFRAESTRUTURA, EXATAS E ENGENHARIAS – PÓS-EDITAL

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.


01 - O candidato recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 50 (cinquenta) questões objetivas, sem repetição ou falha.
b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.
02 - O candidato deve verificar se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com

gra a
o
os que aparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE

es rov
notificado ao fiscal.

nri
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica
de tinta preta, fabricada em material transparente.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra

a C de p
e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em
material transparente, de forma contínua e densa. A leitura ótica do CARTÃO-RESPOSTA é sensível a marcas escuras;
portanto, os campos de marcação devem ser preenchidos completamente, sem deixar claros.
Exemplo:
05 - O candidato deve ter muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O
ba ato
CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas
margens superior e/ou inferior - DELIMITADOR DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Imediatamente após a autorização para o início das provas, o candidato deve conferir se este CADERNO DE QUESTÕES
está em ordem e com todas as páginas. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado
ela rm

ao fiscal.
nc

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
o p no fo

só uma responde adequadamente ao quesito proposto. O candidato só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em
mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
09 - SERÁ ELIMINADO deste Concurso Público o candidato que:
a) for surpreendido, durante as provas, em qualquer tipo de comunicação com outro candidato;
b) portar ou usar, durante a realização das provas, aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro,
eletrônicos ou não, tais como agendas, relógios de qualquer natureza, notebook, transmissor de dados e mensagens,
máquina fotográfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portáteis e/ou similares;
lic do

c) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
d) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo
estabelecido;
ap sea

e) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.


ad

Obs. O candidato só poderá ausentar-se do recinto das provas após 2 (duas) horas contadas a partir do efetivo início das mesmas.
Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.
10 - O candidato deve reservar os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as
Ba

marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.


11 - O candidato deve, ao terminar as provas, entregar ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e
ASSINAR A LISTA DE PRESENÇA.
12 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, já incluído
o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o
CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES.
13 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados a partir do primeiro dia útil após sua realização, no
endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

Livro Eletrônico
FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!

INSTRUÇÕES GERAIS

● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas.


● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente
a antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe
apenas UMA resposta válida e de acordo com o gabarito.
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher
o cartão-resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho
de PREENCHER GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da
prova. Você deve fazer o cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se
preocupe: o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado.
– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE):
marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo
designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder
a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste
estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa.
Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de
ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta
em caso de respostas erradas.
– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha:
marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É
preciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão
com respostas em branco.
● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um
e-mail com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura
Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem
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FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
grancursosonline.com.br

CÓDIGO:
2402012122M

TIPO DE MATERIAL:
Simulado Preparatório

NUMERAÇÃO:
1º Simulado

NOME DO ÓRGÃO:
Concurso Público Nacional Unificado
CNU

CARGO:
Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias

MODELO/BANCA:
Cesgranrio

EDITAL:
Pós-Edital

DATA DE APLICAÇÃO:
02/2024

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
02/2024

Estelivro
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eletrônico está sujeito
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1º SIMULADO – CNU – BLOCO 1 – INFRAESTRUTURA, EXATAS E ENGENHARIAS – PÓS-EDITAL

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 5
A metodologia OKR é uma ferramenta de gestão utilizada
para definir e acompanhar objetivos e resultados. Assi-
EIXO TEMÁTICO 1
nale a afirmação que melhor descreve essa metodologia.
(A) Foco em longo prazo, com objetivos anuais e resulta-
GESTÃO GOVERNAMENTAL
dos pouco mensuráveis.
E GOVERNANÇA PÚBLICA
(B) Estruturação em torno de objetivos genéricos e resul-
Weskley Rodrigues
tados variáveis.
(C) Definição de objetivos claros e específicos e resulta-
1
dos-chave mensuráveis.
Em relação ao ciclo do PDCA, a etapa responsável pela
(D) Enfatiza a definição de responsabilidades individuais
execução das ações planejadas é:
sem foco em resultados.
(A) plan.
(E) Baseia-se na formulação de objetivos qualitativos e
(B) do.
na avaliação subjetiva de desempenho.
(C) check.
(D) act.
(E) análise de cenários.
6
Assinale a alternativa que apresenta o principal objetivo
da análise de cenários no contexto da gestão governa-
2
mental e da governança pública.
Assinale, entre as seguintes ferramentas, aquela que é
(A) Determinar as políticas públicas a serem adotadas.
utilizada para um diagnóstico organizacional e envolve a
(B) Identificar e avaliar possíveis eventos futuros e suas
análise de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.
implicações.
(A) Balanced Scorecard.
(C) Estabelecer regras e regulamentos para o
(B) Matriz SWOT.
setor público.
(C) PDCA.
(D) Monitorar o desempenho financeiro da organização.
(D) Metodologia OKR.
(E) Avaliar o desempenho individual dos funcionários.
(E) Mapa Estratégico.

3 7
A metodologia OKR (Objective Key Results) é uma ferra-
No contexto da gestão de pessoas em uma organiza-
menta de gestão amplamente utilizada em organizações
ção, o conceito de liderança é mais adequadamente
públicas e privadas. Assinale a afirmação que melhor des-
descrito como
creve essa metodologia.
(A) o processo de controlar estritamente as atividades
(A) Os OKRs são definidos anualmente e permanecem
dos funcionários.
inalterados até o final do período.
(B) a capacidade de impor regras e procedimentos.
(B) OKRs focam exclusivamente em resultados financei-
(C) a habilidade de motivar e influenciar colaboradores
ros, ignorando outros aspectos organizacionais.
para atingir objetivos comuns.
(C) OKRs combinam objetivos claros e mensuráveis com
(D) a técnica de gerenciar conflitos por meio de autoridade.
resultados-chave específicos, promovendo alinha-
(E) o método de recompensar e punir funcionários para
mento e engajamento em torno de metas mensuráveis.
garantir o cumprimento de metas.
(D) A metodologia OKR é uma ferramenta de avaliação
de desempenho individual, não se aplicando ao nível
4
organizacional.
O Balanced Scorecard é uma ferramenta de gestão estra-
(E) OKRs são estabelecidos pelos líderes de alto nível e
tégica. Assinale a alternativa que apresenta um aspecto
não permitem contribuição dos colaboradores.
que não é uma das quatro perspectivas típicas do BSC.
(A) Financeira.
(B) Cliente.
(C) Processos internos.
(D) Aprendizado e crescimento.
(E) Logística.

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8 EIXO TEMÁTICO 2 –
No contexto da gestão de pessoas em organizações públi- POLÍTICAS PÚBLICAS
cas, assinale a alternativa que melhor apresenta o modo
como a liderança e a motivação interagem para influen- ESTATUTO DA TERRA: LEI N. 4.504/1964
ciar o desempenho dos colaboradores. E ALTERAÇÕES
(A) Liderança e motivação são independentes e não se Nilton Carlos
influenciam mutuamente no contexto organizacional.
(B) Uma liderança eficaz é fundamental para motivar os 11
colaboradores, aumentando seu comprometimento e Com base no Estatuto da Terra, assinale a alternativa
melhorando o desempenho. incorreta.
(C) A motivação dos colaboradores depende exclusiva- O acesso à propriedade rural será promovido mediante a
mente de incentivos financeiros, independentemente distribuição ou a redistribuição de terras, pela execução
do estilo de liderança. de qualquer das seguintes medidas:
(D) A liderança efetiva é menos importante que siste- (A) desapropriação utilidade pública.
mas de incentivo bem estruturados para motivar os (B) doação, herança ou legado.
colaboradores. (C) compra e venda.
(E) Liderança é relevante apenas para a gestão de equi- (D) arrecadação dos bens vagos.
pes de alto desempenho, enquanto a motivação é (E) reversão à posse do Poder Público de terras de sua
importante em todos os níveis. propriedade, indevidamente ocupadas e exploradas,
a qualquer título, por terceiros.
LGPD
Vitor Kessler
LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS
9 (LEI N. 9.605/1998 E ALTERAÇÕES)
Assinale a alternativa que apresenta um princípio que não Nilton Carlos
é expressamente mencionado na Lei Geral de Proteção
de Dados Pessoais (LGPD), Lei n. 13.709/2018, como um
12
dos princípios que regem o tratamento de dados pessoais.
O crime de causar poluição (causar poluição de qualquer
(A) Finalidade.
natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar
(B) Necessidade.
em danos à saúde humana, ou que provoquem a mor-
(C) Publicidade.
tandade de animais ou a destruição significativa da flora),
(D) Segurança.
previsto na Lei n. 9.605/1998, será punido com pena
(E) Não discriminação.
de reclusão de um a cinco anos nas hipóteses abaixo,
EXCETO quando:
10 (A) tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a
De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pesso-
ocupação humana.
ais (LGPD), Lei n. 13.709/2018, considera-se “controlador”
(B) causar poluição atmosférica que provoque a retirada,
(A) a pessoa natural que se submete ao tratamento de
ainda que momentânea, dos habitantes das áreas
seus dados pessoais.
afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da
(B) a autoridade nacional que fiscaliza a aplicação da lei.
população.
(C) o responsável por tomar as decisões referentes ao
(C) causar poluição hídrica que provoque a retirada, ainda
tratamento de dados pessoais.
que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas,
(D) a pessoa encarregada de processar os dados pesso-
ou que torne necessária a interrupção do abasteci-
ais conforme as instruções do controlador.
mento público de água de uma comunidade.
(E) qualquer pessoa que direta ou indiretamente coleta
(D) dificultar ou impedir o uso público das praias.
dados pessoais em ambientes públicos.
(E) ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos
ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleo-
sas, em desacordo com as exigências estabelecidas
em leis ou regulamentos.

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A Lei n. 9.605/1998 prevê como crime a conduta de Assinale a alternativa que apresenta uma atividade con-
“matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da siderada eventual ou de baixo impacto ambiental, nos
fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a termos da Lei n. 12.651/2012.
devida permissão, licença ou autorização da autoridade (A) Abertura de vias de acesso interno, pontes e ponti-
competente, ou em desacordo com a obtida”. lhões, quando necessárias para o acesso de pessoas,
Assinale a alternativa que contempla uma hipótese na carros e animais.
qual a pena não será aumentada de metade. (B) Implantação de instalações necessárias à captação e
(A) Se o crime é praticado contra espécie rara ou consi- condução de água e efluentes tratados, independen-
derada ameaçada de extinção, ainda que somente no temente da outorga do direito de uso da água.
local da infração. (C) Implantação de trilhas para o desenvolvimento do
(B) Se o crime é praticado em período proibido à caça. ecoturismo.
(C) Se o crime é praticado no exercício de caça profissional. (D) Construção de píer, ancoradouro e rampa de lança-
(D) Se o crime é praticado durante a noite. mento de barcos e jet skis.
(E) Se o crime é praticado em unidade de conservação. (E) Coleta de produtos não madeireiros para fins lucrati-
vos e produção e vendas de mudas, sementes, casta-
POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE nhas e frutos.
Nilton Carlos
RESOLUÇÕES CONAMA
Nilton Carlos
14
Assinale a alternativa que contempla o órgão do SIS-
NAMA que tem a função de assessorar o presidente da 17
República na formulação da política nacional e nas diretri- Segundo estabelece a Resolução Conama n. 237/1997, é
zes governamentais para o meio ambiente e os recursos correto afirmar que
ambientais. (A) o prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá
(A) Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de
(B) Conselho de Governo. elaboração dos planos, programas e projetos relati-
(C) Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República. vos ao empreendimento ou atividade, não podendo
(D) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos ser superior a 4 (quatro) anos.
Naturais Renováveis – IBAMA. (B) o prazo de validade da Licença de Instalação (LI)
(E) Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversi- deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo crono-
dade – Instituto Chico Mendes. grama de instalação do empreendimento ou ativi-
dade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos.
15 (C) o prazo de validade da Licença de Instalação (LI)
Assinale a alternativa que não contempla um princípio da deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo crono-
gestão de florestas públicas expressamente previsto na grama de instalação do empreendimento ou ativi-
Lei n. 11.284/2006. dade, não podendo ser superior a 4 (quatro) anos.
(A) A proteção dos ecossistemas, do solo, da água, da (D) o prazo de validade da Licença de Operação (LO)
biodiversidade e valores culturais associados, bem deverá considerar os planos de controle ambiental e
como do patrimônio público. será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10
(B) O estabelecimento de atividades que promovam o (dez) anos.
uso eficiente e racional das florestas e que contribuam (E) os prazos da Licença Prévia (LP) e da Licença de
para o cumprimento das metas do desenvolvimento Instalação (LI) não poderão ser prorrogados em
sustentável local, regional e de todo o país. nenhuma hipótese.
(C) A promoção e difusão da pesquisa florestal, faunística
e edáfica, relacionada à conservação, à produção,
exploração e ao uso comercial das florestas.
(D) O fomento ao conhecimento e a promoção da cons-
cientização da população sobre a importância da con-
servação, da recuperação e do manejo sustentável
dos recursos florestais.
(E) O respeito ao direito da população, em especial das
comunidades locais, de acesso às florestas públicas e
aos benefícios decorrentes de seu uso e conservação.

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LEI N. 6.739 / IMPOSTO SOBRE A REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO


PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL – DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
ITR PÚBLICOS (LEI N. 8.987/1995
Renato Grilo E ALTERAÇÕES)
Gustavo Scatolino
18
Acerca do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – 20
ITR, assinale a alternativa correta. A Lei n. 8.987, conhecida como Lei das Concessões,
(A) Trata-se de tributo de competência da União, cujo foi promulgada em 1995 no Brasil para regulamentar a
período de apuração é semestral. concessão de serviços públicos e obras públicas, incen-
(B) O imóvel que pertencer a mais de um município tivando o investimento privado em diversos setores. Ela
deverá ser enquadrado no município onde se localize estabelece regras para licitação, contratação, tarifas
a maior parte do imóvel. e responsabilidades das partes envolvidas, buscando
(C) O ITR não incide sobre o imóvel declarado de inte- garantir a prestação de serviços de qualidade à popula-
resse social para fins de reforma agrária. ção e o desenvolvimento da infraestrutura do país. Sobre
(D) O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR a Lei n. 8.987, assinale a alternativa correta.
tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil (A) A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo
ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da preço da proposta vencedora da licitação.
zona urbana do município, em 1º de abril de cada ano. (B) Sempre que forem atendidas as condições do con-
(E) Considera-se imóvel rural a área contínua, formada trato, considera-se mantido seu prazo de validade.
de uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona (C) A concessão de serviço público, precedida necessa-
rural do município. riamente da execução de obra pública, será forma-
lizada mediante contrato, que deverá observar os
19 termos desta Lei, das normas pertinentes e do edital
Ainda sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial de licitação.
Rural – ITR, assinale a alternativa incorreta. (D) Incumbe à concedente a execução do serviço conce-
(A) Compete ao Instituto Nacional de Colonização e dido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos
Reforma Agrária – INCRA a administração do ITR, causados ao poder concedente, aos usuários ou a
incluídas as atividades de arrecadação, tributação e terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão
fiscalização. competente exclua ou atenue essa responsabilidade.
(B) Contribuinte do ITR é o proprietário de imóvel rural, o (E) Nos contratos de financiamento, as concessionárias
titular de seu domínio útil ou o seu possuidor a qual- poderão oferecer em garantia os direitos emergentes
quer título. da concessão, desde que não cause maiores gastos.
(C) O domicílio tributário do contribuinte é o município
de localização do imóvel, vedada a eleição de qual-
quer outro.
(D) É responsável pelo crédito tributário o sucessor, a
qualquer título, nos termos do CTN (Código Tributário
Nacional).
(E) A apuração e o pagamento do ITR serão efetuados
pelo contribuinte, independentemente de prévio pro-
cedimento da administração tributária, nos prazos e
condições estabelecidos pela Secretaria da Receita
Federal, sujeitando-se a homologação posterior.

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EIXO TEMÁTICO 3 – 22
GESTÃO AMBIENTAL E TECNOLÓGICA, A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) envolve um con-
junto de métodos e técnicas de gestão ambiental reco-
SUSTENTABILIDADE E ENERGIA
nhecidas, que identifica, prognostica e avalia os efeitos
e impactos gerados por atividades e empreendimentos
LICENCIAMENTO AMBIENTAL sobre o meio ambiente. O Estudo de Impacto Ambiental
Henrique Arakawa (EIA) é um dos principais instrumentos utilizados no pla-
nejamento ambiental, na avaliação de impactos e na deli-
21 mitação da área de influência destes. Ele também define
No Brasil, a avaliação de impacto ambiental e o licencia- os mecanismos de compensação e mitigação dos danos
mento de atividades efetiva ou potencialmente poluido- previstos em decorrência da implantação de atividades e
ras constituem instrumentos para a execução da Política empreendimentos de grande potencial poluidor e degra-
Nacional de Meio Ambiente, Lei n. 6.938, editada em 31 dação do meio ambiente, conforme preconiza a legislação
de agosto de 1981. Assinale a alternativa correta, em rela- vigente. Avalie as seguintes afirmativas sobre critérios
ção ao licenciamento ambiental. para a exigência de Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
(A) O licenciamento ambiental é um procedimento facul- e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), bem como as
tativo para empreendimentos e atividades potencial- etapas de elaboração, e assinale a alternativa correta.
mente causadoras de degradação ambiental. (A) A exigência de EIA/RIMA só é obrigatória para empre-
(B) Na licença prévia não são estabelecidas condicionan- endimentos e atividades que possam causar impactos
tes e exigências para a mitigação e compensação de ambientais significativos, desde esteja localizado em
impactos ambientais, pois é uma licença que não per- unidade de conservação.
mite a instalação e a operação de atividades e empre- (B) Projetos que envolvem a supressão de vegetação em
endimentos. áreas acima de 50 hectares sempre demandam a ela-
(C) A licença de instalação é concedida antes do início boração de EIA/RIMA, independentemente de outros
das atividades do empreendimento, após a verifica- critérios.
ção do cumprimento das condicionantes da licença (C) A etapa de “identificação dos impactos ambientais”
de operação. no processo de elaboração do EIA consiste na ava-
(D) Empreendimentos de pequeno porte e baixo potencial liação dos efeitos adversos do projeto sobre o meio
poluidor estão isentos do processo de licenciamento ambiente, levando em consideração apenas fatores
ambiental. bióticos e sociais.
(E) O órgão ambiental competente pode solicitar estudos (D) Empreendimentos localizados em áreas consideradas
ambientais específicos como parte do processo de como de relevante interesse ambiental estão auto-
licenciamento ambiental, a fim de avaliar melhor os maticamente isentos da elaboração de EIA/RIMA,
impactos potenciais. visando preservar essas áreas sensíveis.
(E) Ao determinar a execução do estudo de impacto
ambiental e apresentação do RIMA, o órgão ambien-
tal competente determinará o prazo para recebimento
dos comentários a serem feitos pelos órgãos públicos
e demais interessados e, sempre que julgar necessá-
rio, promoverá a realização de audiência pública para
informação sobre o projeto e seus impactos ambien-
tais e discussão do RIMA.

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23 24
As etapas do licenciamento ambiental podem variar de No Brasil, o mecanismo mais visível da participação pública
nomenclatura para uma mesma modalidade de licença de são as audiências públicas, estabelecidas no bojo da Polí-
acordo com o órgão ambiental licenciador. Como exem- tica Nacional de Meio Ambiente, lei de 1981, pioneira na
plo, tem-se Licença Ambiental Prévia (LAP), Licença abertura de decisões governamentais à participação direta
Prévia (LP), e Licença de Localização (LL). Dentre as ter- dos cidadãos, oportunidade até então inexistente (Silva-
minologias mais adotadas, as de maior ocorrência nos -Sánchez, 2010). A legislação, porém, não limita a partici-
estados são a Licença Prévia (LP), Licença de Instalação pação pública às audiências, e inclui a veiculação de infor-
(LI) e Licença de Operação (LO). mação, o acesso ao estudo de impacto ambiental (EIA) e a
fase de comentários, que podem ser enviados por escrito
Fonte: Portal Nacional do Licenciamento Ambiental <https://pnla. ao órgão ambiental (Machado, 2013).
mma.gov.br/etapas-do-licenciamento>
Fonte: Analisando audiências públicas no licenciamento ambien-
tal: quem são e o que dizem os participantes sobre projetos de
Avalie as seguintes afirmativas sobre os tipos de licenças usinas de cana-de-açúcar. Saúde soc. 25 (4), Oct-Dec 2016
ambientais e assinale a alternativa incorreta. <https://doi.org/10.1590/S0104-1290201615166>
(A) A Licença de Instalação é concedida antes do início
Avalie as seguintes afirmativas sobre audiência pública e
das obras, após a análise do órgão ambiental compe-
assinale a alternativa correta.
tente sobre o cumprimento das condicionantes esta- (A) A audiência pública é um instrumento obrigatório em
belecidas na Licença Prévia. todos os processos de licenciamento ambiental.
(B) Empreendimentos de pequeno porte e baixo potencial (B) A finalidade da audiência pública é possibilitar a par-
poluidor estão isentos do processo de licenciamento ticipação da população no processo de licenciamento
ambiental. ambiental, permitindo que a comunidade escolha as
(C) Em todas as licenças ambientais, são estabelecidas condicionantes que farão parte da licença ambiental.
as condicionantes para a mitigação e compensação (C) No caso de haver solicitação de audiência pública e
de impactos ambientais. na hipótese do órgão ambiental competente não rea-
(D) A validade das Licenças Prévia, de Instalação e de lizá-la, a licença não terá validade.
Operação é determinada pelo órgão ambiental com- (D) A audiência pública deve ocorrer antes da elaboração
do EIA/RIMA, a fim de coletar subsídios que auxiliem
petente, devendo ser respeitados os prazos determi-
na elaboração desses documentos.
nados em legislação. (E) A participação na audiência pública é restrita aos repre-
(E) O órgão ambiental competente poderá estabelecer sentantes do empreendedor, órgão ambiental e especia-
prazos de validade específicos para a Licença de Ope- listas técnicos, excluindo a comunidade local e demais
ração (LO) de empreendimentos ou atividades que, interessados, de acordo com a legislação do Conama.
por sua natureza e peculiaridades, estejam sujeitos a
encerramento ou modificação em prazos inferiores.

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FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA VALORAÇÃO ECONÔMICA DO


MEIO AMBIENTE
Henrique Arakawa

25
Os métodos de valoração desenvolvidos pela economia ambiental têm como base os princípios microeconômicos de
equilíbrio de mercado, teoria da oferta e demanda e teoria do bem-estar. A economia ambiental tem por objetivo inserir
o estoque e fluxo dos bens e serviços ambientais no processo de decisão dos agentes (sociedade/consumidores, pro-
dutores, administração pública), de forma que estes considerem os bens e serviços ambientais como fatores de produ-
ção e utilidade, e as externalidades geradas sobre o equilíbrio do ecossistema, para assim determinar a alocação ótima
dos recursos.
Fonte: METODOLOGIAS DE VALORAÇÃO DO DANO AMBIENTAL, Petrobras (2022). < https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2023/07/doc-03-
-relatorio-metodologias-de-valoracao-do-dano-ambiental-fabio-grilo-petrobras.pdf>

Combine corretamente os termos relacionados ao Valor Econômico do Recurso Ambiental (VERA) com suas descrições
adequadas:

Coluna 1: Tipos de Valor Coluna 2: Descrições


(A) Mensura o valor intrínseco de um recurso ambiental, inde-
_____ Valor de Uso Direto (VUD)
pendentemente de seu uso humano.
(B) Representa o valor monetário atribuído a um recurso ambien-
_____ Valor de Uso Indireto (VUI)
tal por meio de atividades como recreação e pesca.
(C) Reflete o valor associado aos benefícios indiretos proporcio-
_____ Valor de Opção (VO)
nados por um recurso ambiental.
(D) Estima o valor econômico de um recurso ambiental conside-
_____ Valor de Não Uso ou Valor de Existência (VE)
rando seus benefícios para a sociedade.

Assinale a alternativa correta.


(A) B, C, A, D
(B) C, B, A, D
(C) B, A, C, D
(D) D, C, A, B
(E) A, C, D, B

26
Dentre as diversas metodologias de valoração econômica ambiental, ressalta-se que não existe uma que seja apropriada
para todas as situações. Em geral, recomenda-se que se avalie mais de uma metodologia, posto que cada método possui
limitações, aplicações usuais e dados necessários. Assinale o item incorreto, quanto aos métodos de valoração econômica.
(A) O método de reposição tem como base o mercado para estimar os preços, para repor ou reparar o bem ou serviço
lesado, supondo que o recurso ambiental possa ser totalmente ressarcido.
(B) O método de preços hedônicos baseia-se na análise de transações de mercado para estimar o valor de características
ambientais.
(C) A valoração contingente é um método que se baseia na observação de escolhas feitas por indivíduos em situações
reais de mercado.
(D) O método do custo de viagem considera os gastos das pessoas para visitar um determinado local como indicador do
valor econômico desse local.
(E) A internalização de custos ambientais está relacionada ao repasse dos impactos ambientais para os consumidores
sem considerar a sustentabilidade.

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SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA/ SUSTENTABILIDADE SOCIAL


Henrique Arakawa

27
A sustentabilidade econômica é um dos três pilares para alcançar o chamado desenvolvimento sustentável. Junto ao pilar
social e ao ambiental, o conceito promove evoluções que respeitam e preservam os recursos naturais, a fim de que este-
jam disponíveis para as próximas gerações. Sobre a sustentabilidade econômica, assinale a alternativa que apresenta
uma prática que contribui de forma significativa para a sustentabilidade econômica.
(A) Descarte inadequado de resíduos sólidos.
(B) Uso intensivo de recursos naturais sem preocupação com a renovação.
(C) Implementação de políticas de reciclagem e reutilização.
(D) Aumento indiscriminado da emissão de gases de efeito estufa.
(E) Diminuição de incentivos fiscais para o mercado de carbono.

28
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio
ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Esses são
os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil.
Como parte da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, indique o objetivo que está diretamente relacionado à
promoção da sustentabilidade social.
(A) Aumentar a emissão de gases de efeito estufa para impulsionar o desenvolvimento industrial.
(B) Reduzir os investimentos em educação para realocar recursos em outras áreas prioritárias.
(C) Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
(D) Ignorar a importância da água potável como um direito fundamental.
(E) Desconsiderar as disparidades socioeconômicas nas políticas públicas.

POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA


Henrique Arakawa

29
A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) oficializa o compromisso voluntário do Brasil junto à Convenção-
-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de redução de emissões de gases de efeito estufa. Ela foi instituída
em 2009 pela Lei n. 12.187, buscando garantir que o desenvolvimento econômico e social contribua para a proteção do
sistema climático global. A PNMC apresenta diversos conceitos importantes para a execução dos seus instrumentos.
Relacione a primeira coluna dos conceitos com a segunda coluna com as definições e marque o item correto.

Conceitos Definições
a) Estratégias e ações voltadas para reduzir ou evitar a emissão de gases de efeito
1._____Mitigação
estufa, visando diminuir os impactos das mudanças climáticas.
(b) Processo de ajuste ou modificação das práticas, processos ou estruturas exis-
2._____Adaptação tentes para minimizar os danos causados pelos efeitos adversos das mudanças
climáticas.
3._____Inventário de Emissões de (c) Documento que quantifica as emissões de gases de efeito estufa de uma enti-
Gases de Efeito Estufa dade, possibilitando a avaliação e gestão dos impactos ambientais relacionados.
(d) Identificação e análise das áreas, setores ou populações mais suscetíveis
4.______Vulnerabilidade climática aos impactos das mudanças climáticas, considerando fatores socioeconômicos e
ambientais.
(e) Compromisso de equilibrar as emissões de gases de efeito estufa com medidas
5.______Neutralidade de carbono que removem ou compensam a mesma quantidade de emissões, alcançando um
saldo líquido zero.

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Marque a alternativa que apresenta a ordem correta:


(A) A, C, E, D, B
(B) C, B, E, D, A
(C) B, A, C, D, E
(D) A, B, C, D, E
(E) A, E, C, D, B

30
A mudança global do clima é tema que ganha a cada dia maior relevância na agenda de governos, das empresas e da
sociedade como um todo. Embora ainda seja marcado por muita polêmica, o aquecimento do planeta fruto da atividade
humana é, hoje, reconhecido pela comunidade científica internacional e demanda grande disposição política para sua
mitigação.
Como forma de combater a mudança do clima, em 2009, foi promulgada a Política Nacional sobre Mudança do Clima –
PNMC. A PNMC possui diversos instrumentos da política e instrumentos institucionais para a atuação da Política Nacional
de Mudança do Clima.
Assinale o item que não faz parte dos instrumentos institucionais da Política Nacional sobre Mudança do Clima.
(A) O Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima.
(B) A Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima.
(C) O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima.
(D) A Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais – Rede Clima.
(E) A Comissão de Coordenação das Atividades de Meteorologia, Climatologia e Hidrologia.

EIXO TEMÁTICO 4 – PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS,


POLÍTICAS PÚBLICAS DE INFRAESTRUTURA E ACESSIBILIDADE

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS – TÓPICO 1 AO 1.8


Gabriel Teixeira

31
Considere o cronograma físico-financeiro abaixo, com os percentuais esperados para cada mês de quatro serviços
de uma obra.

Serviço 1º Mês 2º Mês 3º Mês 4º Mês 5º Mês 6º Mês


S1 15 15 70
S2 25 75
S3 10 30 40 20
S4 50 50

Sabe-se que a representação financeira de cada atividade em relação ao custo total da obra é

S1 20%
S2 30%
S3 40%
S4 10%

Neste contexto, ao final do mês 4, o percentual financeiro concluído será de


(A) 72.
(B) 66.
(C) 53.
(D) 45.
(E) 30.

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32 POLÍTICAS PÚBLICAS RELACIONADAS À


A ferramenta BIM (Building Information Model) é um con- INFRAESTRUTURA – TÓPICO 2 AO 2.9
junto de informações digitais de uma obra e permite a Nilton Carlos
completa integração e compatibilização de todos os pro-
jetos em todo ciclo de vida de uma obra, possibilitando
um melhor planejamento da obra e o uso otimizado dos 34
recursos públicos, desde a etapa do licenciamento da O serviço público de abastecimento de água e sua dis-
obra. Levando em consideração as informações apresen- tribuição abrange diversas atividades, tais como ligação
tadas no texto, analise as sentenças a seguir e a relação predial, etc.
entre elas existente. Com base no disposto na Lei n. 11.445/2007, assinale a
alternativa que não contempla uma atividade vinculada ao
I – Os parâmetros urbanísticos são analisados de abastecimento de água e sua distribuição.
forma automática através da metodologia BIM (A) Reservação de água bruta.
PORQUE (B) Ligação predial dos esgotos sanitários.
II – A metodologia BIM permite o compartilhamen- (C) Adução de água bruta.
to de dados entre os tomadores de decisão no (D) Tratamento de água bruta.       
processo de licenciamento de obras através de (E) Adução de água tratada.
modelos computacionais em nuvem.
35
A respeito das sentenças I e II e a relação entre elas, assi- Roberto ganhou na Mega-Sena e decidiu se tornar empre-
nale a alternativa correta. sário em determinada área de atividade.
(A) A sentença I é verdadeira e a sentença II é falsa. Estudando a Lei n. 12.305/2010, descobriu que os geradores
(B) As sentenças I e II são verdadeiras e a sentença II é de determinados tipos de resíduos sólidos estão obrigados à
uma justificativa correta da I. elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos.
(C) A sentença I é falsa e a sentença II é verdadeira. Em consulta com um advogado especialista na área, foi
(D) As sentenças I e II são falsas. informado de que somente precisará elaborar plano de
(E) As sentenças I e II são verdadeiras, mas a sentença II gerenciamento de resíduos sólidos no caso de:
não é uma justificativa correta da I. (A) resíduos sólidos urbanos.
(B) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestado-
33 res de serviços.
No que concerne à gestão da qualidade na construção (C) resíduos industriais.
civil, analise as afirmativas abaixo: (D) resíduos da construção civil.
I) A verificação da eficiência tem como objetivo a elimina- (E) resíduos agrossilvopastoris.
ção de desperdícios e retrabalho.
II) O subdimensionamento é um exemplo de desperdício, 36
visto que pode acarretar patologias, exigindo inversão O prefeito municipal foi informado de que é possível que
considerável de recursos durante a vida da obra. uma Lei municipal específica, baseada no plano diretor, deli-
III) É tarefa do gerenciamento da obra a supervisão das mite uma área na qual poderá ser realizado um conjunto de
horas ociosas de homens e equipamentos. intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público
Está(ão) correta(s) municipal, com a participação dos proprietários, moradores,
(A) as afirmativas I, II e III. usuários permanentes e investidores privados, com o obje-
(B) somente a afirmativa I. tivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas
(C) somente as afirmativas I e II. estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.
(D) somente as afirmativas I e III. Nessa situação, o instrumento urbanístico a ser uti-
(E) somente as afirmativas II e III. lizado será:
(A) operação urbana consorciada.
(B) outorga onerosa do direito de construir.
(C) direito de preempção.
(D) desapropriação com pagamento em títulos.
(E) concessão de uso especial para fins de moradia.

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37 39
Com base no disposto na Lei n. 11.488, de 15 de junho A Lei n. 13.146/2015, que versa sobre a Inclusão da Pessoa
de 2007, a qual cria o Regime Especial de Incentivos para com Deficiência, estipula que as entidades jurídicas de
o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI, assinale a direito público, privado ou de qualquer natureza têm a obri-
alternativa correta. gação de assegurar ambientes de trabalho acessíveis e
(A) É beneficiária do Reidi a pessoa física ou jurídica que inclusivos. De acordo com essa lei, a capacidade e a condi-
tenha projeto aprovado para implantação de obras ção de atingir, de forma segura e autônoma, a utilização de
de infraestrutura nos setores de transportes, portos, espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações,
energia, saneamento básico e irrigação. transportes, informação e comunicação são denominadas:
(B) As pessoas jurídicas optantes pelo Sistema Integrado (A) desenho universal.
(B) acessibilidade.
de Pagamento de Impostos e Contribuições das
(C) residências inclusivas.
Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte –
(D) adaptações razoáveis.
Simples ou pelo Simples Nacional de que trata a Lei
(E) tecnologia assistiva.
Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006,
também poderão aderir ao Reidi. 40
(C) A adesão ao Reidi fica condicionada à regularidade De acordo com a NBR 9050:2020, para a determinação
fiscal da pessoa jurídica em relação aos impostos das dimensões referenciais, foram consideradas as medi-
e contribuições administradas pela Secretaria da das entre 5% a 95% da população brasileira, ou seja, os
Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda. extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e
(D) No caso de venda ou de importação de máquinas, apa- homens de estatura elevada. Considerando uma projeção
relhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de mate- de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa
riais de construção para utilização ou incorporação em utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não, assinale
obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado a opção que representa a dimensão referencial utilizada
é obrigatório o pagamento da Contribuição para o Pro-
nesse contexto.
grama de Integração Social e de Formação do Patrimô-
(A) Módulo referencial (M.R.).
nio do Servidor Público PIS/PASEP e da Contribuição
(B) Fatores de impedância.
para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS
incidentes sobre a venda no mercado interno quando os (C) Área de aproximação.
referidos bens ou materiais de construção forem adquiri- (D) Superfície de trabalho.
dos por pessoa jurídica beneficiária do Reidi. (E) Áreas de transferência.
(E) No caso de venda ou importação de serviços desti-
nados a obras de infraestrutura para incorporação ao EIXO TEMÁTICO 5 –
ativo imobilizado, fica suspensa a exigência da Contri- ENGENHARIA CARTOGRÁFICA E
buição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre GEOPROCESSAMENTO
a prestação de serviços efetuada por pessoa física ou
jurídica, salvo se os referidos serviços forem presta-
dos à pessoa jurídica beneficiária do Reidi. ENGENHARIA CARTOGRÁFICA –
TÓPICO 1 AO 2.6
ACESSIBILIDADE – TÓPICO 3 AO 3.4 Gabriel Fonte
Gabriel Brunelli
41
38 Em relação às projeções cartográficas, marque a alterna-
Considerando que a acessibilidade é uma qualidade dese- tiva correta.
jada em todos os contextos e aspectos da atividade humana, (A) As projeções cartográficas foram elaboradas de forma
projetada sob os princípios do desenho universal para bene- a não apresentarem deformações.
ficiar todas as pessoas, independentemente de terem ou (B) A projeção cartográfica de Mercator é uma projeção
não alguma deficiência, indique a categoria que permite a equivalente cilíndrica.
eliminação de barreiras presentes nas políticas públicas, (C) O mapeamento na escala 1:1.000.000 do Brasil é rea-
como leis, decretos, portarias, normas e regulamentos. lizado na projeção cartográfica policônica, pois, a pro-
(A) Atitudinal. jeção possibilita a melhor representação da Região
(B) Arquitetônica. Sul que se encontra próximo ao trópico de capricórnio.
(C) Metodológica. (D) As projeções cartográficas podem possuir mais de
(D) Programática. uma característica como ser uma projeção equidis-
(E) Instrumental. tante e conforme ao mesmo tempo.
(E) Universal Transversa de Mercator é um sistema de
referência geodésico.

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42 44
Em relação aos conceitos de geodésia referentes aos Em relação às estruturas de dados matriciais e vetoriais,
vetores e às superfícies de referência, marque a alterna- marque a opção incorreta.
tiva correta. (A) O dado matricial é composto por vários pixels. A
(A) A ondulação geoidal mede a distância entre a superfí- depender de sua resolução, um pixel pode repre-
cie topográfica e o geoide. sentar numericamente diversas características do
(B) A altitude geométrica ou elipsoidal é a distância entre ambiente físico.
a superfície topográfica e o elipsoide de referência. (B) Toda imagem raster já possui originalmente uma pro-
(C) A altitude geométrica ou elipsoidal é um vetor não per- jeção cartográfica vinculada.
pendicular à superfície elipsoidal, que tem como obje-
tivo medir a distância entre a superfície topográfica e (C) Através dos valores dos pixels dos arquivos tipo
o elipsoide de referência. raster, é possível elaborar modelos digitais de terreno.
(D) A altitude geoidal é definida como a distância entre o (D) Os atributos dos arquivos do tipo vetorial possuem a
geoide e o elipsoide de referência. capacidade de serem preenchidos com dados do tipo
(E) Utilizando as relações entre a Ondulação Geoidal (N), alfanuméricos.
a Altitude Elipsoidal (h) e a Altitude Geoidal (H), pode- (E) Um arquivo no formato .csv (separado por vírgulas)
-se inferir que a fórmula matemática de identificação que contém duas colunas, informando respectiva-
da Altitude Elipsoidal é: h = H-n. mente em cada coluna as coordenadas x e y de diver-
sos pontos em um plano topográfico, é considerado
43 um arquivo vetorial.
Em relação ao sensoriamento remoto, marque a opção
incorreta. 45
(A) O Índice de Vegetação Por Diferença Normalizada é Em relação ao posicionamento utilizando receptores de
um valor adimensional que reflete a saúde da vegeta- navegação e geodésicos, marque a alternativa correta.
ção mapeada. (A) Os receptores do tipo navegação que utilizam onda
(B) O sensor que possui uma faixa espectral de trabalho portadora C/A podem ser utilizados para a realização
pequena e opera com bandas multiespectrais é porta- de serviços que necessitem de acurácia menor que
dor de uma alta resolução espectral. 50 centímetros.
(C) A energia refletida nas superfícies de grandes massas (B) No início do levantamento por sistema GNSS, o
de água não é captada pelos sensores dos satélites, número de ciclos inteiros realizados entre o satélite e
pois sua rugosidade não direciona quantidade sufi- o receptor é conhecido.
ciente de energia de volta. (C) Ambiguidade é o termo utilizado para determinar o
(D) Para o planejamento urbano de um município de número de diferença entre os ciclos do satélite emis-
menos de 1.000 habitantes, as imagens produzidas sor e seu respectivo receptor. Para diminuir essa
pelo sistema LandSat são as mais apropriadas devido ambiguidade é necessária a observação do ponto por
a sua resolução espacial. mais tempo.
(E) A classificação de imagens no sensoriamento remoto (D) Dentre os possíveis erros que podem ocorrer no
é uma atividade essencial. Desse modo, a classifica- posicionamento por GNSS, tais como erros orbitais,
ção supervisionada é o nome que se dá para o tipo de erros de relatividade, erros de geometria dos satélites
classificação em que é necessário um conhecimento e erros de refração pela camada atmosférica, o erro
prévio da área a ser classificada. de multicaminhamento ocorre pela movimentação de
rotação da terra, em que se faz necessária a correção
do posicionamento.
(E) O método de posicionamento por ponto ou absoluto
utiliza dois ou mais receptores para determinar com
mais precisão o ponto demarcado.

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Em relação à escala cartográfica, marque a alterna- A classificação de imagens é uma atividade importante no
tiva correta. sensoriamento remoto. Marque a alternativa correta.
(A) A escala é a razão entre as distâncias lineares repre- (A) A atividade de se associar a cada pixel de uma imagem
sentadas em um mapa e as mesmas distâncias exis- orbital um valor ou um “rótulo”, identificando um objeto
tentes no terreno, ou seja, é a quantidade de vezes que real, é chamada de classificação automática.
o objeto foi diminuído para ser representado no papel. (B) Os métodos de classificação denominados “Distância
(B) Em uma escala de 1:500.000, a área representada Mínima” e “Máxima Verossimilhança” não trabalham
possui grandes dimensões e o mapa possui riqueza com métodos estatísticos.
de detalhes. (C) A metodologia de classificação MaxVer (Máxima
(C) A escala de 1:10.000 possui uma grande riqueza de Verossimilhança) utiliza poderosos processos estatís-
detalhes mapeados. Dessa forma, podemos dizer que ticos de forma a amenizar as chances de distorção
é uma escala pequena, em comparação a uma escala nas classificações, por isso não é necessário o prévio
de 1:250.000. conhecimento da área pelo usuário.
(D) Em uma escala de 1:50.000, um quadrado de 2 cm de (D) A metodologia de classificação supervisionada deno-
aresta no mapa possui uma área real de 2 km². minada “Paralelepípedo” utiliza a estatística de forma
(E) A carta ao milionésimo do Brasil foi elaborada utili- a classificar os pixels da área com diferentes “rótulos”
zando uma escala grande. ou valores, tornando assim a área do paralelepípedo
mais heterogênea.
47 (E) A resolução espacial não interfere na classificação
Geografia urbana é um ramo da Geografia que se dedica das imagens.
ao estudo das cidades e da produção, reprodução e
organização do espaço urbano, sendo responsável pela 49
análise de temas importantes como urbanização, hierar- Em relação aos conceitos gerais de cartografia, assinale
quia urbana, mobilidade urbana, segregação socioespa- a alternativa incorreta.
cial nas cidades e metropolização. Com base no texto, (A) O sistema oficial geodésico de referência do Brasil, o
marque a alternativa correta. SIRGAS 2000, é um sistema geocêntrico.
(A) Urbanização é um fenômeno que é descrito como (B) O nivelamento geométrico é um método de levanta-
a ampliação do espaço urbano, caracterizada pelo mento que busca determinar as altitudes dos pontos.
aumento do espaço físico das cidades e crescimento No Brasil, oficialmente, a rede denominada RAAP é a
populacional. referência nacional em relação às altitudes oficiais no
(B) Município é o espaço físico formado por um adensa- território brasileiro.
mento de edificações e de pessoas, correspondendo (C) Mapa é a representação no plano, em escala média
à materialização da ação social que produz o espaço ou grande, dos aspectos artificiais e naturais de uma
urbano. Suas características englobam o tamanho da área tomada de uma superfície planetária, subdividida
sua população, pela concentração de infraestrutura e em folhas delimitadas por linhas convencionais.
pelos serviços e atividades que nelas se desenvolvem (D) Azimute é o ângulo formado entre a direção Norte-
e são ofertados. Os seus limites são definidos por -Sul e a direção considerada, contado a partir do
meio do chamado perímetro urbano. Polo Norte, no sentido horário. O Azimute varia de
(C) Metrópole é a área de adensamento urbano formada 0º a 360ºa.
por meio da expansão e articulação de duas ou mais (E) Quando se fala em representação cadastral de um
regiões metropolitanas. espaço físico, a escala utilizada pode ser no máximo
(D) Cidade é o espaço que é construído, modificado e até 1:25.000.
reordenado por meio da ação dos agentes sociais.
Esses espaços concentram grandes populações e são
constituídos por casas, prédios e edificações onde as
pessoas vivem e também desenvolvem, concomitan-
temente, diversas atividades associadas ao trabalho e
à reprodução do capital, como o comércio, os serviços
e a produção industrial. É nele que se desenvolvem
as cidades.
(E) Conurbação é a união de dois ou mais espaços rurais
na formação de uma cidade.

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Marque a alternativa incorreta sobre os sistemas de
coordenadas.
(A) O sistema de coordenadas geográficas, definido por
graus, minutos e segundos, possui sua representação
na interseção entre os meridianos e paralelos.
(B) O sistema de projeção UTM utiliza coordenadas car-
tesianas de forma que, em cada fuso UTM, as coorde-
nadas entre a linha do equador e o polo norte variam
de 0 metro a 10.000.000 m.
(C) O SAD-69, South America Datum-1969, assim como
SIRGAS 2000, que é o DATUM oficial do Brasil, é um
sistema de coordenadas.
(D) O sistema de coordenadas que utiliza graus decimais
é equivalente ao sistema graus minutos e segundos,
de forma que a conversão pode ser feita utilizando
fórmulas matemáticas.
(E) Tratando-se de latitude e longitude, pode-se afirmar
que a latitude está representada no plano cartesiano
pelo eixo das ordenadas, e os meridianos, pelo eixo
das abscissas.

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1º SIMULADO
CONCURSO PÚBLICO NACIONAL UNIFICADO

GABARITO

Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias – Conhecimentos Específicos (Pós-Edital)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

B B C E C B C B C C

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

A C C B C C D E A A

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

E E B C A E C C D C

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

B E A B C A C D B A

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

C B D B C A A A C C

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1º SIMULADO – CNU – BLOCO 1 – INFRAESTRUTURA, EXATAS E ENGENHARIAS – PÓS-EDITAL

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS (B) Certa. A Matriz SWOT é uma ferramenta utilizada


para diagnóstico organizacional, envolvendo a análise
de forças (Strengths), fraquezas (Weaknesses), opor-
EIXO TEMÁTICO 1
tunidades (Opportunities) e ameaças (Threats).
(C) Errada. O PDCA é uma metodologia de gestão fo-
GESTÃO GOVERNAMENTAL
cada na melhoria contínua e não é especificamente
E GOVERNANÇA PÚBLICA
uma ferramenta de diagnóstico organizacional.
Weskley Rodrigues
(D) Errada. A Metodologia OKR foca na definição de
objetivos e resultados-chave, mas não é uma ferramen-
1
ta de diagnóstico.
Em relação ao ciclo do PDCA, a etapa responsável pela
(E) Errada. O Mapa Estratégico é uma representação
execução das ações planejadas é:
visual dos objetivos estratégicos de uma organização,
(A) plan.
mas não é usado para diagnóstico organizacional.
(B) do.
(C) check.
(D) act.
3
No contexto da gestão de pessoas em uma organiza-
(E) análise de cenários.
ção, o conceito de liderança é mais adequadamente
descrito como
Letra b.
(A) o processo de controlar estritamente as atividades
Assunto abordado: Planejamento e gestão estratégica.
dos funcionários.
(A) Errada. A etapa “plan” refere-se ao planejamen-
(B) a capacidade de impor regras e procedimentos.
to, em que são definidos os objetivos e os processos
(C) a habilidade de motivar e influenciar colaboradores
necessários para entregar resultados de acordo com
para atingir objetivos comuns.
o esperado.
(D) a técnica de gerenciar conflitos por meio de autoridade.
(B) Certa. “Do” é a fase de implementação ou execu-
(E) o método de recompensar e punir funcionários para
ção das ações planejadas no PDCA.
garantir o cumprimento de metas.
(C) Errada. “Check” é a fase de monitoramento e ava-
liação, em que os resultados das ações implementa-
Letra c.
das são medidos e comparados com os objetivos es-
Assunto abordado: Gestão de pessoas e liderança.
tabelecidos.
(A) Errada. Controlar estritamente as atividades dos
(D) Errada. “Act” é a fase de ação corretiva, na qual
funcionários é mais um aspecto de gestão do que de
são feitas correções com base nas informações coleta-
liderança.
das na fase “Check”.
(B) Errada. Impor regras e procedimentos está mais
(E) Errada. Análise de cenários é uma atividade de pla-
relacionado com a gestão administrativa do que com a
nejamento estratégico, mas não uma etapa específica
liderança.
do ciclo PDCA.
(C) Certa. Liderança envolve a habilidade de motivar
e influenciar colaboradores para alcançar objetivos co-
2
muns, orientando e inspirando a equipe.
Assinale, entre as seguintes ferramentas, aquela que é
(D) Errada. Gerenciar conflitos é apenas um aspecto
utilizada para um diagnóstico organizacional e envolve a
da liderança, e não deve se basear apenas no uso de
análise de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.
autoridade.
(A) Balanced Scorecard.
(E) Errada. Embora recompensas e punições possam
(B) Matriz SWOT.
fazer parte do gerenciamento, a liderança vai além dis-
(C) PDCA.
so, enfocando a motivação e a influência positiva.
(D) Metodologia OKR.
(E) Mapa Estratégico.

Letra b.
Assunto abordado: Diagnóstico organizacional.
(A) Errada. O Balanced Scorecard é uma ferramenta
de gestão estratégica, mas não é especificamente utili-
zada para diagnóstico organizacional.

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4 (B) Errada. Os objetivos em OKR são específicos, e


O Balanced Scorecard é uma ferramenta de gestão estra- não genéricos; os resultados-chave são precisos, e não
tégica. Assinale a alternativa que apresenta um aspecto variáveis.
que não é uma das quatro perspectivas típicas do BSC. (C) Certa. A metodologia OKR envolve a definição de
(A) Financeira. objetivos claros e específicos, acompanhados de resul-
(B) Cliente. tados-chave mensuráveis para avaliar o progresso.
(C) Processos internos. (D) Errada. Embora as responsabilidades individuais
(D) Aprendizado e crescimento. sejam importantes, a metodologia OKR enfatiza a defi-
(E) Logística. nição e o acompanhamento de resultados.
(E) Errada. OKR baseia-se em objetivos quantitati-
Letra e. vos e mensuráveis, não em avaliações qualitativas ou
Assunto abordado: Balanced Scorecard (BSC). subjetivas.
(A) Errada. A perspectiva financeira é uma das quatro
perspectivas do Balanced Scorecard. 6
(B) Errada. A perspectiva do cliente é também uma das Assinale a alternativa que apresenta o principal objetivo
perspectivas do BSC. da análise de cenários no contexto da gestão governa-
(C) Errada. “Processos internos” é uma das perspecti- mental e da governança pública.
vas do BSC, focando a otimização e eficiência dos pro- (A) Determinar as políticas públicas a serem adotadas.
cessos internos da organização. (B) Identificar e avaliar possíveis eventos futuros e suas
(D) Errada. “Aprendizado e crescimento” é uma das implicações.
perspectivas e foca o desenvolvimento de capacidades (C) Estabelecer regras e regulamentos para o
e o crescimento da organização. setor público.
(E) Certa. Logística não é uma das perspectivas típicas (D) Monitorar o desempenho financeiro da organização.
do Balanced Scorecard. As quatro perspectivas padrão (E) Avaliar o desempenho individual dos funcionários.
são: financeira, cliente, processos internos e aprendi-
zado e crescimento. Letra b.
Assunto abordado: Análise de cenários.
5 (A) Errada. Determinar políticas públicas é um proces-
A metodologia OKR é uma ferramenta de gestão utilizada so mais amplo que pode se beneficiar da análise de
para definir e acompanhar objetivos e resultados. Assi- cenários, mas não é seu objetivo principal.
nale a afirmação que melhor descreve essa metodologia. (B) Certa. O principal objetivo da análise de cenários é
(A) Foco em longo prazo, com objetivos anuais e resulta- identificar e avaliar possíveis eventos futuros e suas im-
dos pouco mensuráveis. plicações para a organização, permitindo uma melhor
(B) Estruturação em torno de objetivos genéricos e resul- preparação e adaptação.
tados variáveis. (C) Errada. Estabelecer regras e regulamentos é uma
(C) Definição de objetivos claros e específicos e resulta- função mais regulatória do que uma atividade de análi-
dos-chave mensuráveis. se de cenários.
(D) Enfatiza a definição de responsabilidades individuais (D) Errada. Monitorar o desempenho financeiro é
sem foco em resultados. importante, mas não é o foco principal da análise
(E) Baseia-se na formulação de objetivos qualitativos e de cenários.
na avaliação subjetiva de desempenho. (E) Errada. Avaliar o desempenho individual dos fun-
cionários não é o objetivo da análise de cenários.
Letra c.
Assunto abordado: Metodologia OKR (Objective
Key Results).
(A) Errada. A metodologia OKR é focada em objetivos
de curto a médio prazo, geralmente trimestrais ou se-
mestrais, com resultados altamente mensuráveis.

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7 8
A metodologia OKR (Objective Key Results) é uma ferra- No contexto da gestão de pessoas em organizações públi-
menta de gestão amplamente utilizada em organizações cas, assinale a alternativa que melhor apresenta o modo
públicas e privadas. Assinale a afirmação que melhor des- como a liderança e a motivação interagem para influen-
creve essa metodologia. ciar o desempenho dos colaboradores.
(A) Os OKRs são definidos anualmente e permanecem (A) Liderança e motivação são independentes e não se
inalterados até o final do período. influenciam mutuamente no contexto organizacional.
(B) OKRs focam exclusivamente em resultados financei- (B) Uma liderança eficaz é fundamental para motivar os
ros, ignorando outros aspectos organizacionais. colaboradores, aumentando seu comprometimento e
(C) OKRs combinam objetivos claros e mensuráveis com melhorando o desempenho.
resultados-chave específicos, promovendo alinha- (C) A motivação dos colaboradores depende exclusiva-
mento e engajamento em torno de metas mensuráveis. mente de incentivos financeiros, independentemente
(D) A metodologia OKR é uma ferramenta de avaliação do estilo de liderança.
de desempenho individual, não se aplicando ao nível (D) A liderança efetiva é menos importante que siste-
organizacional. mas de incentivo bem estruturados para motivar os
(E) OKRs são estabelecidos pelos líderes de alto nível e colaboradores.
não permitem contribuição dos colaboradores. (E) Liderança é relevante apenas para a gestão de equi-
pes de alto desempenho, enquanto a motivação é
Letra c. importante em todos os níveis.
Assunto abordado: Metodologia OKR (Objective
Key Results). Letra b.
(A) Errada. OKRs são frequentemente estabelecidos Assunto abordado: Gestão de Pessoas. Liderança e
para ciclos mais curtos, podendo ser ajustados confor- Motivação.
me necessário. (A) Errada. Liderança e motivação estão interligadas e
(B) Errada. OKRs abrangem uma variedade de aspec- influenciam-se mutuamente no ambiente de trabalho.
tos organizacionais, não se limitando ao financeiro. (B) Certa. Uma liderança eficaz pode aumentar a mo-
(C) Certa. OKRs combinam objetivos claros e men- tivação dos colaboradores, melhorando o desempenho
suráveis (Objectives) com resultados-chave espe- e o comprometimento.
cíficos (Key Results) para promover alinhamento e (C) Errada. A motivação não depende exclusivamente
engajamento. de incentivos financeiros; outros fatores, como a quali-
(D) Errada. OKRs aplicam-se tanto ao nível individual dade da liderança, também são importantes.
quanto ao organizacional. (D) Errada. A liderança efetiva desempenha um papel
(E) Errada. OKRs geralmente envolvem contribui- crucial na motivação dos colaboradores, além dos sis-
ções de vários níveis da organização, promovendo a temas de incentivo.
colaboração. (E) Errada. Liderança é importante em todos os níveis
da organização, assim como a motivação.

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LGPD 10
Vitor Kessler De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pesso-
ais (LGPD), Lei n. 13.709/2018, considera-se “controlador”
9 (A) a pessoa natural que se submete ao tratamento de
Assinale a alternativa que apresenta um princípio que não seus dados pessoais.
é expressamente mencionado na Lei Geral de Proteção (B) a autoridade nacional que fiscaliza a aplicação da lei.
de Dados Pessoais (LGPD), Lei n. 13.709/2018, como um (C) o responsável por tomar as decisões referentes ao
dos princípios que regem o tratamento de dados pessoais. tratamento de dados pessoais.
(A) Finalidade. (D) a pessoa encarregada de processar os dados pesso-
(B) Necessidade. ais conforme as instruções do controlador.
(C) Publicidade. (E) qualquer pessoa que direta ou indiretamente coleta
(D) Segurança. dados pessoais em ambientes públicos.
(E) Não discriminação.
Letra c.
Letra c. Assunto abordado: LGPD.
Assunto abordado: LGPD. (A) Errada. Essa descrição refere-se ao titular dos da-
(A) Certa. Finalidade: esse princípio está expressa- dos, e não ao controlador. O titular dos dados é a pes-
mente mencionado na LGPD. Ele estabelece que o tra- soa natural a quem os dados pessoais que estão sendo
tamento de dados deve ser realizado para propósitos tratados se referem.
legítimos, específicos, explícitos e informados ao titular, (B) Errada. Essa descrição refere-se à Autoridade
sem possibilidade de tratamento posterior de forma in- Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão res-
compatível com essas finalidades. ponsável por fiscalizar e garantir a proteção de da-
(B) Certa. Necessidade: também mencionado na dos pessoais, mas não é considerado um controlador
LGPD, o princípio da necessidade limita o tratamento sob a LGPD.
ao mínimo necessário para alcançar seus objetivos, (C) Certa. Essa é a definição correta de controlador
envolvendo apenas dados pertinentes, proporcionais e segundo a LGPD. O controlador é a pessoa física ou
não excessivos em relação às finalidades do tratamen- jurídica, de direito público ou privado, que tem compe-
to de dados. tência para tomar as decisões referentes ao tratamento
(C) Errada. Publicidade: esse princípio NÃO é mencio- de dados pessoais.
nado na LGPD. Enquanto a transparência é um prin- (D) Errada. Essa descrição refere-se ao operador, que
cípio fundamental na lei, referindo-se à obrigação dos é a pessoa física ou jurídica que realiza o tratamento de
agentes de tratamento de informar claramente sobre a dados pessoais em nome do controlador.
realização do tratamento de dados, o termo “publicida- (E) Errada. Essa alternativa não descreve adequada-
de” não é utilizado para descrever os princípios do tra- mente nenhum papel específico mencionado na LGPD.
tamento de dados na legislação. A coleta de dados em ambientes públicos deve seguir
(D) Certa. Segurança: a LGPD menciona a segurança os princípios e obrigações estabelecidos pela lei, mas
como um dos princípios, exigindo a proteção de dados isso por si só não define o papel de uma pessoa como
pessoais de acessos não autorizados e de situações controlador.
acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração,
comunicação ou qualquer forma de tratamento inade-
quado ou ilícito.
(E) Certa. Não discriminação: esse princípio é explici-
tamente mencionado na LGPD e proíbe o tratamento
de dados para fins discriminatórios ilícitos ou abusivos.

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EIXO TEMÁTICO 2 – LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS


POLÍTICAS PÚBLICAS (LEI N. 9.605/1998 E ALTERAÇÕES)
Nilton Carlos
ESTATUTO DA TERRA: LEI N. 4.504/1964
E ALTERAÇÕES
Nilton Carlos 12
O crime de causar poluição (causar poluição de qualquer
11 natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar
Com base no Estatuto da Terra, assinale a alternativa em danos à saúde humana, ou que provoquem a mor-
incorreta. tandade de animais ou a destruição significativa da flora),
O acesso à propriedade rural será promovido mediante a previsto na Lei n. 9.605/1998, será punido com pena
distribuição ou a redistribuição de terras, pela execução de reclusão de um a cinco anos nas hipóteses abaixo,
de qualquer das seguintes medidas: EXCETO quando:
(A) desapropriação utilidade pública. (A) tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a
(B) doação, herança ou legado. ocupação humana.
(C) compra e venda. (B) causar poluição atmosférica que provoque a retirada,
(D) arrecadação dos bens vagos. ainda que momentânea, dos habitantes das áreas
(E) reversão à posse do Poder Público de terras de sua afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da
propriedade, indevidamente ocupadas e exploradas, população.
a qualquer título, por terceiros. (C) causar poluição hídrica que provoque a retirada, ainda
que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas,
Letra a. ou que torne necessária a interrupção do abasteci-
Assunto abordado: Estatuto da Terra. Acesso à pro- mento público de água de uma comunidade.
priedade rural. (D) dificultar ou impedir o uso público das praias.
(E) ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos
Art. 17. O acesso à propriedade rural será promovido ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleo-
mediante a distribuição ou a redistribuição de terras, sas, em desacordo com as exigências estabelecidas
pela execução de qualquer das seguintes medidas: em leis ou regulamentos.
a) desapropriação por interesse social;
b) doação; Letra c.
c) compra e venda; Assunto abordado: Crimes ambientais. Poluição.
d) arrecadação dos bens vagos;
e) reversão à posse do Poder Público de terras de Art. 54, § 2º Se o crime:
sua propriedade, indevidamente ocupadas e explo- I – tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para
radas, a qualquer título, por terceiros; a ocupação humana;
f) herança ou legado. (Grifos nossos.) II – causar poluição atmosférica que provoque a re-
tirada, ainda que momentânea, dos habitantes das
áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde
da população;
III – causar poluição hídrica que torne necessária a
interrupção do abastecimento público de água
de uma comunidade;
IV – dificultar ou impedir o uso público das praias;
V – ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, lí-
quidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias
oleosas, em desacordo com as exigências estabele-
cidas em leis ou regulamentos:
Pena – reclusão, de um a cinco anos. (Grifos nossos.)

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13 POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE


A Lei n. 9.605/1998 prevê como crime a conduta de Nilton Carlos
“matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da
fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a
devida permissão, licença ou autorização da autoridade 14
competente, ou em desacordo com a obtida”. Assinale a alternativa que contempla o órgão do SIS-
Assinale a alternativa que contempla uma hipótese na NAMA que tem a função de assessorar o presidente da
qual a pena não será aumentada de metade. República na formulação da política nacional e nas diretri-
(A) Se o crime é praticado contra espécie rara ou consi- zes governamentais para o meio ambiente e os recursos
derada ameaçada de extinção, ainda que somente no ambientais.
local da infração. (A) Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
(B) Se o crime é praticado em período proibido à caça. (B) Conselho de Governo.
(C) Se o crime é praticado no exercício de caça (C) Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da
profissional. República.
(D) Se o crime é praticado durante a noite. (D) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
(E) Se o crime é praticado em unidade de conservação. Naturais Renováveis – IBAMA.
(E) Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversi-
Letra c. dade – Instituto Chico Mendes.
Assunto abordado: Crimes ambientais. Crimes con-
tra a fauna. Letra b.
Assunto abordado: Lei n. 6.938/1981. Órgãos
Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar es- do SISNAMA.
pécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota mi-
gratória, sem a devida permissão, licença ou autori- Art. 6º Os órgãos e entidades da União, dos Esta-
zação da autoridade competente, ou em desacordo dos, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municí-
com a obtida: (...) pios, bem como as fundações instituídas pelo Poder
§ 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é Público, responsáveis pela proteção e melhoria da
praticado: qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional
I – contra espécie rara ou considerada ameaçada de do Meio Ambiente – SISNAMA, assim estruturado:
extinção, ainda que somente no local da infração; I – órgão superior: o Conselho de Governo, com a
II – em período proibido à caça; função de assessorar o Presidente da República na
III – durante a noite; formulação da política nacional e nas diretrizes go-
IV – com abuso de licença; vernamentais para o meio ambiente e os recursos
V – em unidade de conservação; ambientais;          
VI – com emprego de métodos ou instrumentos ca-
pazes de provocar destruição em massa.
§ 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime de-
corre do exercício de caça profissional.

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15 VI – a promoção e difusão da pesquisa florestal,


Assinale a alternativa que não contempla um princípio da faunística e edáfica, relacionada à conservação, à
gestão de florestas públicas expressamente previsto na recuperação e ao uso sustentável das florestas;
Lei n. 11.284/2006. VII – o fomento ao conhecimento e a promoção da
(A) A proteção dos ecossistemas, do solo, da água, da conscientização da população sobre a importância
biodiversidade e valores culturais associados, bem da conservação, da recuperação e do manejo sus-
como do patrimônio público. tentável dos recursos florestais;
(B) O estabelecimento de atividades que promovam o VIII – a garantia de condições estáveis e seguras
uso eficiente e racional das florestas e que contribuam que estimulem investimentos de longo prazo no ma-
para o cumprimento das metas do desenvolvimento nejo, na conservação e na recuperação das flores-
sustentável local, regional e de todo o país. tas. (Grifos nossos.)
(C) A promoção e difusão da pesquisa florestal, faunística
e edáfica, relacionada à conservação, à produção, 16
exploração e ao uso comercial das florestas. Assinale a alternativa que apresenta uma atividade con-
(D) O fomento ao conhecimento e a promoção da cons- siderada eventual ou de baixo impacto ambiental, nos
cientização da população sobre a importância da con- termos da Lei n. 12.651/2012.
servação, da recuperação e do manejo sustentável (A) Abertura de vias de acesso interno, pontes e ponti-
dos recursos florestais. lhões, quando necessárias para o acesso de pessoas,
(E) O respeito ao direito da população, em especial das carros e animais.
comunidades locais, de acesso às florestas públicas e (B) Implantação de instalações necessárias à captação e
aos benefícios decorrentes de seu uso e conservação. condução de água e efluentes tratados, independen-
temente da outorga do direito de uso da água.
Letra c. (C) Implantação de trilhas para o desenvolvimento do
Assunto abordado: Gestão de florestas públicas (Lei ecoturismo.
n. 11.284/2006). Princípios. (D) Construção de píer, ancoradouro e rampa de lança-
mento de barcos e jet skis.
Art. 2º Constituem princípios da gestão de flores- (E) Coleta de produtos não madeireiros para fins lucrati-
tas públicas: vos e produção e vendas de mudas, sementes, casta-
I – a proteção dos ecossistemas, do solo, da água, nhas e frutos.
da biodiversidade e valores culturais associados,
bem como do patrimônio público; Letra c.
II – o estabelecimento de atividades que promovam Assunto abordado: Código Florestal. Lei n.
o uso eficiente e racional das florestas e que contri- 12.651/2012. Atividades de baixo impacto ambiental.
buam para o cumprimento das metas do desenvol-
vimento sustentável local, regional e de todo o País; Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
III – o respeito ao direito da população, em espe- X – atividades eventuais ou de baixo impacto
cial das comunidades locais, de acesso às florestas ambiental:
públicas e aos benefícios decorrentes de seu uso e a) abertura de pequenas vias de acesso interno e
conservação; suas pontes e pontilhões, quando necessárias à
IV – a promoção do processamento local e o incenti- travessia de um curso d’água, ao acesso de pes-
vo ao incremento da agregação de valor aos produ- soas e animais para a obtenção de água ou à retira-
tos e serviços da floresta, bem como à diversificação da de produtos oriundos das atividades de manejo
industrial, ao desenvolvimento tecnológico, à utiliza- agroflorestal sustentável;
ção e à capacitação de empreendedores locais e da b) implantação de instalações necessárias à capta-
mão-de-obra regional; ção e condução de água e efluentes tratados, desde
V – o acesso livre de qualquer indivíduo às informa- que comprovada a outorga do direito de uso da
ções referentes à gestão de florestas públicas, nos água, quando couber;
termos da Lei nº 10.650, de 16 de abril de 2003; c) implantação de trilhas para o desenvolvimento do
ecoturismo;

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d) construção de rampa de lançamento de barcos RESOLUÇÕES CONAMA


e pequeno ancoradouro; Nilton Carlos
e) construção de moradia de agricultores familiares,
remanescentes de comunidades quilombolas e ou-
tras populações extrativistas e tradicionais em áreas 17
rurais, onde o abastecimento de água se dê pelo es- Segundo estabelece a Resolução Conama n. 237/1997, é
forço próprio dos moradores; correto afirmar que
f) construção e manutenção de cercas na (A) o prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá
propriedade; ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de
g) pesquisa científica relativa a recursos ambientais, elaboração dos planos, programas e projetos relati-
respeitados outros requisitos previstos na legislação vos ao empreendimento ou atividade, não podendo
aplicável; ser superior a 4 (quatro) anos.
h) coleta de produtos não madeireiros para fins de (B) o prazo de validade da Licença de Instalação (LI)
subsistência e produção de mudas, como semen- deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo crono-
tes, castanhas e frutos, respeitada a legislação es- grama de instalação do empreendimento ou ativi-
pecífica de acesso a recursos genéticos; dade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos.
i) plantio de espécies nativas produtoras de frutos, (C) o prazo de validade da Licença de Instalação (LI)
sementes, castanhas e outros produtos vegetais, deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo crono-
desde que não implique supressão da vegetação grama de instalação do empreendimento ou ativi-
existente nem prejudique a função ambiental da área; dade, não podendo ser superior a 4 (quatro) anos.
j) exploração agroflorestal e manejo florestal susten- (D) o prazo de validade da Licença de Operação (LO)
tável, comunitário e familiar, incluindo a extração de deverá considerar os planos de controle ambiental e
produtos florestais não madeireiros, desde que não será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10
descaracterizem a cobertura vegetal nativa existente (dez) anos.
nem prejudiquem a função ambiental da área; (E) os prazos da Licença Prévia (LP) e da Licença de
j-A) atividades com o objetivo de recompor a vegeta- Instalação (LI) não poderão ser prorrogados em
ção nativa no entorno de nascentes ou outras áreas nenhuma hipótese.
degradadas, conforme norma expedida pelo órgão
competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente Letra d.
(Sisnama); (Incluído pela Lei nº 14.653, de 2023) Assunto abordado: Licenciamento ambiental. Resolução
k) outras ações ou atividades similares, reconheci- Conama n. 237/1997.
das como eventuais e de baixo impacto ambiental
em ato do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Art. 18. O órgão ambiental competente estabelecerá
CONAMA ou dos Conselhos Estaduais de Meio Am- os prazos de validade de cada tipo de licença, espe-
biente; (Grifos nossos.) cificando-os no respectivo documento, levando em
consideração os seguintes aspectos:
I – O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deve-
rá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma
de elaboração dos planos, programas e projetos re-
lativos ao empreendimento ou atividade, não poden-
do ser superior a 5 (cinco) anos.
II – O prazo de validade da Licença de Instalação (LI)
deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo crono-
grama de instalação do empreendimento ou ativida-
de, não podendo ser superior a 6 (seis) anos.
III – O prazo de validade da Licença de Opera-
ção (LO) deverá considerar os planos de controle
ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos
e, no máximo, 10 (dez) anos.
§ 1º A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação
(LI) poderão ter os prazos de validade prorrogados,
desde que não ultrapassem os prazos máximos es-
tabelecidos nos incisos I e II.

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LEI N. 6.739 / IMPOSTO SOBRE A 19


PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL – Ainda sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial
Rural – ITR, assinale a alternativa incorreta.
ITR
(A) Compete ao Instituto Nacional de Colonização e
Renato Grilo
Reforma Agrária – INCRA a administração do ITR,
incluídas as atividades de arrecadação, tributação e
18
fiscalização.
Acerca do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural –
(B) Contribuinte do ITR é o proprietário de imóvel rural, o
ITR, assinale a alternativa correta.
titular de seu domínio útil ou o seu possuidor a qual-
(A) Trata-se de tributo de competência da União, cujo
quer título.
período de apuração é semestral.
(C) O domicílio tributário do contribuinte é o município
(B) O imóvel que pertencer a mais de um município
de localização do imóvel, vedada a eleição de qual-
deverá ser enquadrado no município onde se localize
quer outro.
a maior parte do imóvel.
(D) É responsável pelo crédito tributário o sucessor, a
(C) O ITR não incide sobre o imóvel declarado de inte-
qualquer título, nos termos do CTN (Código Tributário
resse social para fins de reforma agrária.
Nacional).
(D) O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR
(E) A apuração e o pagamento do ITR serão efetuados
tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil
pelo contribuinte, independentemente de prévio pro-
ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da
cedimento da administração tributária, nos prazos e
zona urbana do município, em 1º de abril de cada ano.
condições estabelecidos pela Secretaria da Receita
(E) Considera-se imóvel rural a área contínua, formada
Federal, sujeitando-se a homologação posterior.
de uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona
rural do município.
Letra a.
Assunto abordado: Imposto sobre a Propriedade Ter-
Letra e.
ritorial Rural – ITR.
Assunto abordado: Lei n. 6.739/1979. Imposto sobre
(A) Errada. Segundo o art. 15 da Lei n. 9.393/1996:
a Propriedade Territorial Rural – ITR.
(A) Errada. Embora seja tributo de competência tribu-
Art. 15. Compete à Secretaria da Receita Federal
tária da União, o período de apuração é anual, e não
a administração do ITR, incluídas as atividades de
semestral.
arrecadação, tributação e fiscalização.
(B) Errada. O imóvel que pertencer a mais de um muni-
cípio deverá ser enquadrado no município onde fique a
(B) Certa. Contribuinte do ITR é o proprietário de imó-
sede do imóvel e, se esta não existir, será enquadrado
vel rural, o titular de seu domínio útil ou o seu possuidor
no município onde se localize a maior parte do imóvel
a qualquer título (art. 4º da Lei n. 9.393/1996).
(art. 1º, § 3º, da Lei n. 9.393/1996).
(C) Certa. O domicílio tributário do contribuinte é o
(C) Errada. O ITR incide inclusive sobre o imóvel de-
município de localização do imóvel, vedada a eleição
clarado de interesse social para fins de reforma agrá-
de qualquer outro (art. 4º, parágrafo único, da Lei n.
ria, enquanto não transferida a propriedade, exceto se
9.393/1996).
houver imissão prévia na posse (art. 1º, § 1º, da Lei n.
(D) Certa. Segundo o art. 5º, caput, da Lei n. 9.393/1996,
9.393/1996).
é responsável pelo crédito tributário o sucessor, a qual-
(D) Errada. O Imposto sobre a Propriedade Territorial
quer título, nos termos dos arts. 128 a 133 da Lei n.
Rural – ITR, de apuração anual, tem como fato gerador
5.172, de 25 de outubro de 1966 (Sistema Tributário
a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por
Nacional).
natureza, localizado fora da zona urbana do município,
(E) Certa. A apuração e o pagamento do ITR serão efe-
em 1º de janeiro de cada ano (art. 1º, caput, da Lei n.
tuados pelo contribuinte, independentemente de prévio
9.393/1996).
procedimento da administração tributária, nos prazos
(E) Certa. Considera-se imóvel rural a área contínua,
e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita
formada de uma ou mais parcelas de terras, localiza-
Federal, sujeitando-se a homologação posterior (art. 10
da na zona rural do município (art. 1º, § 2º, da Lei n.
da Lei n. 9.393/1996).
9.393/1996).

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REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO (B) Errada.


DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Art. 10. Sempre que forem atendidas as condições
PÚBLICOS (LEI N. 8.987/1995
do contrato, considera-se mantido seu equilíbrio
E ALTERAÇÕES) econômico-financeiro.
Gustavo Scatolino
(C) Errada.
20
A Lei n. 8.987, conhecida como Lei das Concessões, Art. 4º A concessão de serviço público, precedida ou
foi promulgada em 1995 no Brasil para regulamentar a não da execução de obra pública, será formalizada
concessão de serviços públicos e obras públicas, incen- mediante contrato, que deverá observar os termos
tivando o investimento privado em diversos setores. Ela desta Lei, das normas pertinentes e do edital de lici-
estabelece regras para licitação, contratação, tarifas tação. (Grifos nossos.)
e responsabilidades das partes envolvidas, buscando
garantir a prestação de serviços de qualidade à popula- (D) Errada.
ção e o desenvolvimento da infraestrutura do país. Sobre
a Lei n. 8.987, assinale a alternativa correta. Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do
(A) A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos
preço da proposta vencedora da licitação. os prejuízos causados ao poder concedente, aos
(B) Sempre que forem atendidas as condições do con- usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exer-
trato, considera-se mantido seu prazo de validade. cida pelo órgão competente exclua ou atenue essa
(C) A concessão de serviço público, precedida necessa- responsabilidade. (Grifos nossos.)
riamente da execução de obra pública, será forma-
lizada mediante contrato, que deverá observar os (E) Errada.
termos desta Lei, das normas pertinentes e do edital
de licitação. Art. 28. Nos contratos de financiamento, as conces-
(D) Incumbe à concedente a execução do serviço conce- sionárias poderão oferecer em garantia os direitos
dido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos emergentes da concessão, até o limite que não com-
causados ao poder concedente, aos usuários ou a prometa a operacionalização e a continuidade da
terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão prestação do serviço. (Grifos nossos.)
competente exclua ou atenue essa responsabilidade.
(E) Nos contratos de financiamento, as concessionárias
poderão oferecer em garantia os direitos emergentes
da concessão, desde que não cause maiores gastos.

Letra a.
Assunto abordado: Direito Administrativo. Lei n.
8.987/1995.
(A) Certa.

Art. 9º A tarifa do serviço público concedido será fi-


xada pelo preço da proposta vencedora da licitação
e preservada pelas regras de revisão previstas nesta
Lei, no edital e no contrato.

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EIXO TEMÁTICO 3 – Letra e.


GESTÃO AMBIENTAL E TECNOLÓGICA, Assunto abordado: Procedimentos para o licencia-
mento ambiental.
SUSTENTABILIDADE E ENERGIA
(A) Errada. O licenciamento ambiental não é facultati-
vo para empreendimentos e atividades potencialmente
LICENCIAMENTO AMBIENTAL causadoras de degradação ambiental. Pelo contrário,
Henrique Arakawa é um procedimento obrigatório para essas atividades,
visando controlar e mitigar impactos ambientais.
21 (B) Errada. A licença prévia estabelece condicionantes
No Brasil, a avaliação de impacto ambiental e o licencia- e exigências para a mitigação e compensação de im-
mento de atividades efetiva ou potencialmente poluido- pactos ambientais. Mesmo sendo uma licença que não
ras constituem instrumentos para a execução da Política permite a instalação e operação imediata, ela define
Nacional de Meio Ambiente, Lei n. 6.938, editada em 31 as diretrizes que o empreendedor deve seguir na fase
de agosto de 1981. Assinale a alternativa correta, em rela- de projeto.
ção ao licenciamento ambiental. (C) Errada. A licença de instalação é concedida após
(A) O licenciamento ambiental é um procedimento facul- a análise do Plano Básico Ambiental (PBA), desde que
tativo para empreendimentos e atividades potencial- tenham sido cumpridas as condicionantes da licença
mente causadoras de degradação ambiental. prévia. A licença de instalação autoriza obras e a insta-
(B) Na licença prévia não são estabelecidas condicionan- lação de estruturas e empreendimento.
tes e exigências para a mitigação e compensação de (D) Errada. Empreendimentos de pequeno porte e bai-
impactos ambientais, pois é uma licença que não per- xo potencial poluidor não estão isentos do processo de
mite a instalação e a operação de atividades e empre- licenciamento ambiental. O licenciamento ambiental é
endimentos. aplicável a uma variedade de empreendimentos, inde-
(C) A licença de instalação é concedida antes do início pendentemente do porte, com o objetivo de garantir a
das atividades do empreendimento, após a verifica- sustentabilidade ambiental.
ção do cumprimento das condicionantes da licença (E) Certa. O órgão ambiental competente pode, de
de operação. fato, solicitar estudos ambientais específicos como par-
(D) Empreendimentos de pequeno porte e baixo potencial te do processo de licenciamento ambiental para melhor
poluidor estão isentos do processo de licenciamento avaliar os impactos potenciais. Esses estudos são fun-
ambiental. damentais para embasar a decisão do licenciamento,
(E) O órgão ambiental competente pode solicitar estudos garantindo uma análise mais completa dos possíveis
ambientais específicos como parte do processo de impactos ambientais.
licenciamento ambiental, a fim de avaliar melhor os
impactos potenciais.

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22 Letra e.
A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) envolve um con- Assunto abordado: Estudo de Impacto Ambiental
junto de métodos e técnicas de gestão ambiental reco- (EIA/RIMA).
nhecidas, que identifica, prognostica e avalia os efeitos (A) Errada. A exigência de EIA/RIMA é obrigatória para
e impactos gerados por atividades e empreendimentos empreendimentos e atividades que possam causar im-
sobre o meio ambiente. O Estudo de Impacto Ambiental pactos ambientais significativos, independentemente
(EIA) é um dos principais instrumentos utilizados no pla- de sua localização em uma unidade de conservação.
nejamento ambiental, na avaliação de impactos e na deli- (B) Errada. A obrigatoriedade de EIA/RIMA não é base-
mitação da área de influência destes. Ele também define ada apenas na supressão de vegetação, mas sim nos
os mecanismos de compensação e mitigação dos danos potenciais impactos ambientais significativos. A supres-
previstos em decorrência da implantação de atividades e são de vegetação pode ser um fator relevante, mas ou-
empreendimentos de grande potencial poluidor e degra- tros critérios também são considerados.
dação do meio ambiente, conforme preconiza a legislação (C) Errada. A etapa de “identificação dos impactos am-
vigente. Avalie as seguintes afirmativas sobre critérios bientais” no processo de elaboração do EIA consiste na
para a exigência de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) avaliação dos efeitos adversos do projeto sobre o meio
e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), bem como as ambiente, levando em consideração fatores bióticos,
etapas de elaboração, e assinale a alternativa correta. abióticos e sociais.
(A) A exigência de EIA/RIMA só é obrigatória para empre- (D) Errada. A localização em áreas de relevante inte-
endimentos e atividades que possam causar impactos resse ambiental não isenta automaticamente os empre-
ambientais significativos, desde esteja localizado em endimentos da elaboração de EIA/RIMA. Pelo contrá-
unidade de conservação. rio, em áreas sensíveis, a realização desses estudos é
(B) Projetos que envolvem a supressão de vegetação em muitas vezes mais crucial para avaliar e mitigar possí-
áreas acima de 50 hectares sempre demandam a ela- veis impactos.
boração de EIA/RIMA, independentemente de outros (E) Certa. Ao determinar a execução do estudo de im-
critérios. pacto ambiental e a apresentação do RIMA, o órgão
(C) A etapa de “identificação dos impactos ambientais” ambiental competente determinará o prazo para rece-
no processo de elaboração do EIA consiste na ava- bimento dos comentários, e, quando julgar necessá-
liação dos efeitos adversos do projeto sobre o meio rio, promoverá a realização de audiência pública para
ambiente, levando em consideração apenas fatores informação sobre o projeto e discussão dos impactos
bióticos e sociais. ambientais e do RIMA.
(D) Empreendimentos localizados em áreas consideradas
como de relevante interesse ambiental estão auto-
maticamente isentos da elaboração de EIA/RIMA,
visando preservar essas áreas sensíveis.
(E) Ao determinar a execução do estudo de impacto
ambiental e apresentação do RIMA, o órgão ambien-
tal competente determinará o prazo para recebimento
dos comentários a serem feitos pelos órgãos públicos
e demais interessados e, sempre que julgar necessá-
rio, promoverá a realização de audiência pública para
informação sobre o projeto e seus impactos ambien-
tais e discussão do RIMA.

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23 24
As etapas do licenciamento ambiental podem variar de No Brasil, o mecanismo mais visível da participação pública
nomenclatura para uma mesma modalidade de licença de são as audiências públicas, estabelecidas no bojo da Polí-
acordo com o órgão ambiental licenciador. Como exem- tica Nacional de Meio Ambiente, lei de 1981, pioneira na
plo, tem-se Licença Ambiental Prévia (LAP), Licença abertura de decisões governamentais à participação direta
Prévia (LP), e Licença de Localização (LL). Dentre as ter- dos cidadãos, oportunidade até então inexistente (Silva-
minologias mais adotadas, as de maior ocorrência nos -Sánchez, 2010). A legislação, porém, não limita a partici-
estados são a Licença Prévia (LP), Licença de Instalação pação pública às audiências, e inclui a veiculação de infor-
(LI) e Licença de Operação (LO). mação, o acesso ao estudo de impacto ambiental (EIA) e a
fase de comentários, que podem ser enviados por escrito
Fonte: Portal Nacional do Licenciamento Ambiental <https://pnla. ao órgão ambiental (Machado, 2013).
mma.gov.br/etapas-do-licenciamento>
Fonte: Analisando audiências públicas no licenciamento ambien-
tal: quem são e o que dizem os participantes sobre projetos de
Avalie as seguintes afirmativas sobre os tipos de licenças usinas de cana-de-açúcar. Saúde soc. 25 (4), Oct-Dec 2016
ambientais e assinale a alternativa incorreta. <https://doi.org/10.1590/S0104-1290201615166>
(A) A Licença de Instalação é concedida antes do início
Avalie as seguintes afirmativas sobre audiência pública e
das obras, após a análise do órgão ambiental compe-
assinale a alternativa correta.
tente sobre o cumprimento das condicionantes esta- (A) A audiência pública é um instrumento obrigatório em
belecidas na Licença Prévia. todos os processos de licenciamento ambiental.
(B) Empreendimentos de pequeno porte e baixo potencial (B) A finalidade da audiência pública é possibilitar a par-
poluidor estão isentos do processo de licenciamento ticipação da população no processo de licenciamento
ambiental. ambiental, permitindo que a comunidade escolha as
(C) Em todas as licenças ambientais, são estabelecidas condicionantes que farão parte da licença ambiental.
as condicionantes para a mitigação e compensação (C) No caso de haver solicitação de audiência pública e
de impactos ambientais. na hipótese do órgão ambiental competente não rea-
(D) A validade das Licenças Prévia, de Instalação e de lizá-la, a licença não terá validade.
Operação é determinada pelo órgão ambiental com- (D) A audiência pública deve ocorrer antes da elaboração
do EIA/RIMA, a fim de coletar subsídios que auxiliem
petente, devendo ser respeitados os prazos determi-
na elaboração desses documentos.
nados em legislação. (E) A participação na audiência pública é restrita aos repre-
(E) O órgão ambiental competente poderá estabelecer sentantes do empreendedor, órgão ambiental e especia-
prazos de validade específicos para a Licença de Ope- listas técnicos, excluindo a comunidade local e demais
ração (LO) de empreendimentos ou atividades que, interessados, de acordo com a legislação do Conama.
por sua natureza e peculiaridades, estejam sujeitos a
encerramento ou modificação em prazos inferiores. Letra c.
Assunto abordado: Audiências públicas.
Letra b. (A) Errada. A audiência pública não é um instrumen-
to obrigatório em todos os processos de licenciamento
Assunto abordado: Tipos de licenças ambientais.
ambiental. Sua realização pode depender do tipo e im-
Empreendimentos de pequeno porte e baixo potencial pacto do projeto, conforme regulamentação específica.
poluidor não estão automaticamente isentos do pro- (B) Errada. A finalidade da audiência pública é permitir
cesso de licenciamento ambiental. O licenciamento a participação da população no processo de licencia-
ambiental é aplicável a uma variedade de empreendi- mento ambiental, mas não necessariamente para es-
mentos para garantir a sustentabilidade ambiental. colher condicionantes. A participação visa mais à trans-
parência e à coleta de opiniões.
(C) Certa. No caso de haver solicitação de audiência
pública e na hipótese do órgão ambiental competente
não realizá-la, a licença não terá validade.
(D) Errada. A audiência pública geralmente ocorre após
a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Ela é projetada
para permitir que a comunidade compreenda esses do-
cumentos e forneça feedback, não para coletar subsídios
antes da elaboração.
(E) Errada. Geralmente, a participação na audiência pú-
blica não é restrita apenas a representantes do empre-
endedor, órgão ambiental e especialistas técnicos. Pelo
contrário, é aberta à comunidade local e demais interes-
sados, conforme estabelecido pela legislação, promo-
vendo a participação pública mais ampla e inclusiva.

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FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA VALORAÇÃO ECONÔMICA DO


MEIO AMBIENTE
Henrique Arakawa

25
Os métodos de valoração desenvolvidos pela economia ambiental têm como base os princípios microeconômicos de
equilíbrio de mercado, teoria da oferta e demanda e teoria do bem-estar. A economia ambiental tem por objetivo inserir
o estoque e fluxo dos bens e serviços ambientais no processo de decisão dos agentes (sociedade/consumidores, pro-
dutores, administração pública), de forma que estes considerem os bens e serviços ambientais como fatores de produ-
ção e utilidade, e as externalidades geradas sobre o equilíbrio do ecossistema, para assim determinar a alocação ótima
dos recursos.
Fonte: METODOLOGIAS DE VALORAÇÃO DO DANO AMBIENTAL, Petrobras (2022). < https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2023/07/doc-03-
-relatorio-metodologias-de-valoracao-do-dano-ambiental-fabio-grilo-petrobras.pdf>

Combine corretamente os termos relacionados ao Valor Econômico do Recurso Ambiental (VERA) com suas descrições
adequadas:

Coluna 1: Tipos de Valor Coluna 2: Descrições


(A) Mensura o valor intrínseco de um recurso ambiental, inde-
_____ Valor de Uso Direto (VUD)
pendentemente de seu uso humano.
(B) Representa o valor monetário atribuído a um recurso ambien-
_____ Valor de Uso Indireto (VUI)
tal por meio de atividades como recreação e pesca.
(C) Reflete o valor associado aos benefícios indiretos proporcio-
_____ Valor de Opção (VO)
nados por um recurso ambiental.
(D) Estima o valor econômico de um recurso ambiental conside-
_____ Valor de Não Uso ou Valor de Existência (VE)
rando seus benefícios para a sociedade.

Assinale a alternativa correta.


(A) B, C, A, D
(B) C, B, A, D
(C) B, A, C, D
(D) D, C, A, B
(E) A, C, D, B

Letra a.
Assunto abordado: Fundamentos teóricos e metodológicos da valoração econômica do meio ambiente.
• Valor de Uso Direto (VUD) – (B): esse valor está associado a benefícios mensuráveis obtidos diretamente do re-
curso ambiental, como o valor econômico gerado por atividades recreativas, pesca, turismo, entre outras.
• Valor de Uso Indireto (VUI) – (C): refere-se ao valor associado aos benefícios indiretos proporcionados por um
recurso ambiental, como a contribuição para a qualidade do ar, conservação da biodiversidade, entre outros.
• Valor de Opção (VO) – (A): esse valor representa a disposição das pessoas em pagar por opções futuras de uso
do recurso, mesmo que atualmente não o estejam utilizando.
• Valor de Não Uso ou Valor de Existência (VE) – (D): esse valor está relacionado à apreciação intrínseca da exis-
tência de um recurso ambiental, independentemente de seu uso direto ou indireto, destacando o valor que as pessoas
atribuem à preservação do meio ambiente.

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26 Sobre a sustentabilidade econômica, assinale a alterna-


Dentre as diversas metodologias de valoração econômica tiva que apresenta uma prática que contribui de forma sig-
ambiental, ressalta-se que não existe uma que seja apro- nificativa para a sustentabilidade econômica.
priada para todas as situações. Em geral, recomenda-se (A) Descarte inadequado de resíduos sólidos.
que se avalie mais de uma metodologia, posto que cada (B) Uso intensivo de recursos naturais sem preocupação
método possui limitações, aplicações usuais e dados com a renovação.
necessários. Assinale o item incorreto, quanto aos méto- (C) Implementação de políticas de reciclagem e
dos de valoração econômica. reutilização.
(A) O método de reposição tem como base o mercado (D) Aumento indiscriminado da emissão de gases de
para estimar os preços, para repor ou reparar o bem efeito estufa.
ou serviço lesado, supondo que o recurso ambiental (E) Diminuição de incentivos fiscais para o mercado
possa ser totalmente ressarcido. de carbono.
(B) O método de preços hedônicos baseia-se na análise
de transações de mercado para estimar o valor de Letra c.
características ambientais. Assunto abordado: Sustentabilidade econômica.
(C) A valoração contingente é um método que se baseia (A) Descarte inadequado de resíduos sólidos:
na observação de escolhas feitas por indivíduos em • Essa prática é prejudicial à sustentabilidade econômi-
situações reais de mercado. ca, social e ambiental. O descarte inadequado de resí-
(D) O método do custo de viagem considera os gastos duos sólidos pode resultar em poluição, danos à saúde
das pessoas para visitar um determinado local como
pública e degradação do meio ambiente, impactando
indicador do valor econômico desse local.
negativamente a qualidade de vida e gerando custos
(E) A internalização de custos ambientais está relacio-
adicionais para remediar esses problemas.
nada ao repasse dos impactos ambientais para os
consumidores sem considerar a sustentabilidade. (B) Uso intensivo de recursos naturais sem preocu-
pação com a renovação:
Letra e. • O uso intensivo de recursos naturais sem considera-
Assunto abordado: Fundamentos teóricos e metodo- ção pela sua renovação é insustentável a longo prazo.
lógicos da valoração econômica do meio ambiente. Isso pode levar à exaustão dos recursos, prejudicando
(A) Certa. Agregam-se os gastos de mercado efetua- a biodiversidade e comprometendo a capacidade das
dos na restauração do bem danificado ou os gastos com gerações futuras de atenderem às suas necessidades.
a substituição deste por outro que ofereça qualidade (C) Implementação de políticas de reciclagem e
ambiental equivalente. reutilização:
(B) Certa. O método de preços hedônicos baseia-se na • Essa prática é altamente positiva para a sustentabili-
análise de transações de mercado para estimar o valor dade econômica. A implementação de políticas de reci-
de características ambientais. clagem e reutilização promove a eficiência na gestão de
(C) Certa. A valoração contingente é um método que se recursos, reduzindo a dependência de matéria-prima vir-
baseia na observação de escolhas feitas por indivíduos gem, diminuindo os impactos ambientais e criando opor-
em situações reais de mercado. tunidades econômicas, como a indústria de reciclagem.
(D) Certa. O método do custo de viagem considera os
(D) Aumento indiscriminado da emissão de gases
gastos das pessoas para visitar um determinado local
de efeito estufa:
como indicador do valor econômico desse local.
• O aumento indiscriminado da emissão de gases de
(E) Errada. A internalização de custos ambientais está
relacionada à consideração e inclusão desses custos efeito estufa contribui para as mudanças climáticas e
nas atividades econômicas, promovendo a responsabi- é prejudicial à sustentabilidade global. Isso pode levar
lidade ambiental. a consequências graves, como aumento das tempera-
turas, eventos climáticos extremos e impactos econô-
micos negativos, afetando setores como agricultura,
SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA/ infraestrutura e saúde.
SUSTENTABILIDADE SOCIAL (E) Diminuição de incentivos fiscais para o merca-
Henrique Arakawa do de carbono:
• A diminuição de incentivos fiscais para o mercado de
27 carbono não contribui para a sustentabilidade econô-
A sustentabilidade econômica é um dos três pilares para mica, pois desestimula investimentos em tecnologias
alcançar o chamado desenvolvimento sustentável. Junto limpas e na redução das emissões de gases de efeito
ao pilar social e ao ambiental, o conceito promove evolu- estufa. Esses incentivos são importantes para promo-
ções que respeitam e preservam os recursos naturais, a ver a transição para uma economia de baixo carbono e
fim de que estejam disponíveis para as próximas gerações.
mitigar os impactos das mudanças climáticas.

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28
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio
ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Esses são
os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil.
Como parte da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, indique o objetivo que está diretamente relacionado à
promoção da sustentabilidade social.
(A) Aumentar a emissão de gases de efeito estufa para impulsionar o desenvolvimento industrial.
(B) Reduzir os investimentos em educação para realocar recursos em outras áreas prioritárias.
(C) Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
(D) Ignorar a importância da água potável como um direito fundamental.
(E) Desconsiderar as disparidades socioeconômicas nas políticas públicas.

Letra c.
Assunto abordado:
A opção correta, "C) Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas", está alinhada com o
Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 5 da Agenda 2030. Esse ODS busca assegurar a igualdade
de gênero, não apenas eliminando a discriminação e a violência baseada no gênero, mas também promovendo o em-
poderamento das mulheres em todos os setores da sociedade.
Essa escolha reflete o compromisso global de abordar desigualdades de gênero, promovendo a participação plena
e igualitária das mulheres em todos os aspectos da vida, incluindo acesso à educação, oportunidades econômicas e
representação política. Alcançar a igualdade de gênero não é apenas um objetivo isolado, mas também é reconhecido
como um catalisador para o desenvolvimento sustentável mais amplo, impactando positivamente comunidades e socie-
dades como um todo. Portanto, essa opção destaca a interconexão entre sustentabilidade social e equidade de gênero,
fundamentais na busca por um futuro mais justo e sustentável.

POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA


Henrique Arakawa

29
A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) oficializa o compromisso voluntário do Brasil junto à Convenção-
-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de redução de emissões de gases de efeito estufa. Ela foi instituída
em 2009 pela Lei n. 12.187, buscando garantir que o desenvolvimento econômico e social contribua para a proteção do
sistema climático global. A PNMC apresenta diversos conceitos importantes para a execução dos seus instrumentos.
Relacione a primeira coluna dos conceitos com a segunda coluna com as definições e marque o item correto.

Conceitos Definições
a) Estratégias e ações voltadas para reduzir ou evitar a emissão de gases de efeito
1._____Mitigação
estufa, visando diminuir os impactos das mudanças climáticas.
(b) Processo de ajuste ou modificação das práticas, processos ou estruturas exis-
2._____Adaptação tentes para minimizar os danos causados pelos efeitos adversos das mudanças
climáticas.
3._____Inventário de Emissões de (c) Documento que quantifica as emissões de gases de efeito estufa de uma enti-
Gases de Efeito Estufa dade, possibilitando a avaliação e gestão dos impactos ambientais relacionados.
(d) Identificação e análise das áreas, setores ou populações mais suscetíveis
4.______Vulnerabilidade climática aos impactos das mudanças climáticas, considerando fatores socioeconômicos e
ambientais.
(e) Compromisso de equilibrar as emissões de gases de efeito estufa com medidas
5.______Neutralidade de carbono que removem ou compensam a mesma quantidade de emissões, alcançando um
saldo líquido zero.

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Marque a alternativa que apresenta a ordem correta: 30


(A) A, C, E, D, B A mudança global do clima é tema que ganha a cada dia
(B) C, B, E, D, A maior relevância na agenda de governos, das empresas e
(C) B, A, C, D, E da sociedade como um todo. Embora ainda seja marcado
(D) A, B, C, D, E por muita polêmica, o aquecimento do planeta fruto da
atividade humana é, hoje, reconhecido pela comunidade
(E) A, E, C, D, B
científica internacional e demanda grande disposição polí-
tica para sua mitigação.
Letra d. Como forma de combater a mudança do clima, em 2009,
Assunto abordado: Política Nacional sobre Mudança foi promulgada a Política Nacional sobre Mudança do
do Clima (PNMC). Clima – PNMC. A PNMC possui diversos instrumentos da
A Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei n. política e instrumentos institucionais para a atuação da
12.187/2009) estabelece diretrizes e instrumentos para Política Nacional de Mudança do Clima.
o enfrentamento das mudanças climáticas no Brasil. Assinale o item que não faz parte dos instrumentos insti-
As definições fornecidas pela lei são essenciais para tucionais da Política Nacional sobre Mudança do Clima.
compreender seus objetivos e implementação. Abaixo (A) O Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima.
estão algumas das principais definições presentes na (B) AComissão Interministerial de Mudança Global do Clima.
legislação: (C) O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima.
(D) A Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Cli-
• Mudança do Clima (Art. 2º, IV): alteração nas con-
máticas Globais – Rede Clima.
dições climáticas da Terra, atribuída direta ou indireta- (E) A Comissão de Coordenação das Atividades de Mete-
mente à atividade humana, que seja além da variabili- orologia, Climatologia e Hidrologia.
dade climática natural observada ao longo de períodos
comparáveis. Letra c.
• Mitigação (Art. 2º, V): conjunto de ações huma- Assunto abordado: Política Nacional sobre Mudança
nas que visam reduzir ou evitar a emissão de gases de do Clima (PNMC).
efeito estufa e seus precursores, bem como reforçar a (A) Certa. O Comitê Interministerial sobre Mudança do
remoção desses gases da atmosfera. Clima: esse é um instrumento institucional da Política Na-
• Adaptação (Art. 2º, VI): conjunto de ações que cional sobre Mudança do Clima e desempenha um papel
crucial na coordenação das ações governamentais relacio-
visa ajustar os sistemas naturais e humanos em res-
nadas à mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
posta às mudanças climáticas, minimizando seus da- (B) Certa. A Comissão Interministerial de Mudança
nos e aproveitando as oportunidades. Global do Clima: também é um instrumento institucio-
• Gases de Efeito Estufa (Art. 2º, VII): gases que nal, responsável por coordenar as ações e políticas
causam o efeito estufa, incluindo, entre outros, o dióxi- governamentais relacionadas às mudanças climáticas
do de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso globais. Sua atuação visa uma abordagem mais abran-
(N2O), os gases fluorados e o vapor d'água. gente e integrada para lidar com os desafios climáticos.
• Vulnerabilidade (Art. 2º, IX): grau de suscetibilida- (C) Errada. O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima:
de de um sistema natural, social ou econômico à ocor- apesar de ser uma importante ferramenta para o finan-
rência de impactos adversos em função das mudanças ciamento de projetos relacionados à mudança do clima,
o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima não é con-
climáticas.
siderado um instrumento institucional. Ele se enquadra
• Neutralidade de Carbono (Art. 2º, X): equilíbrio como um instrumento da Política Nacional da Mudança
entre as emissões antrópicas de gases de efeito estufa do Clima, destinado a apoiar iniciativas que contribuam
e as remoções ou compensações dessas emissões, de para a redução das emissões de gases de efeito estufa e
modo a alcançar um saldo líquido igual a zero. a adaptação às mudanças climáticas.
• Inventário Nacional de Emissões Antrópicas (D) Certa. A Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudan-
por Fontes e Remoções por Sumidouros de Gases ças Climáticas Globais – Rede Clima: esse é um ins-
de Efeito Estufa (Art. 9º): compilação e divulgação trumento institucional que visa promover a pesquisa e
sistemática das quantidades anuais de emissões e re- a produção de conhecimento científico relacionado às
moções de gases de efeito estufa no território nacional. mudanças climáticas globais. A colaboração entre ins-
tituições de pesquisa é crucial para entender melhor os
impactos e desenvolver estratégias eficazes.
(E) Certa. A Comissão de Coordenação das Atividades
de Meteorologia, Climatologia e Hidrologia: também é
um instrumento institucional importante para a coorde-
nação de atividades específicas relacionadas à meteoro-
logia, climatologia e hidrologia. Sua atuação é vital para
a coleta de dados e informações essenciais para a com-
preensão e monitoramento das mudanças climáticas.

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EIXO TEMÁTICO 4 – PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS,


POLÍTICAS PÚBLICAS DE INFRAESTRUTURA E ACESSIBILIDADE

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS – TÓPICO 1 AO 1.8


Gabriel Teixeira

31
Considere o cronograma físico-financeiro abaixo, com os percentuais esperados para cada mês de quatro serviços
de uma obra.

Serviço 1º Mês 2º Mês 3º Mês 4º Mês 5º Mês 6º Mês


S1 15 15 70
S2 25 75
S3 10 30 40 20
S4 50 50

Sabe-se que a representação financeira de cada atividade em relação ao custo total da obra é

S1 20%
S2 30%
S3 40%
S4 10%

Neste contexto, ao final do mês 4, o percentual financeiro concluído será de


(A) 72.
(B) 66.
(C) 53.
(D) 45.
(E) 30.

Letra b.
Assunto abordado: Metodologias e ferramentas de orçamento, planejamento e controle de obras e serviços.
O cronograma físico-financeiro é um elemento de fundamental importância para o planejamento e gestão de obras. Ele
é responsável por discriminar os desembolsos no decorrer do tempo de execução proposto pelo projeto, isto é, ao longo
do cronograma.
Na referida questão, o percentual concluído no mês “x” é dado pelo somatório do produto entre os percentuais dos ser-
viços executados no mês “x” e os respectivos custos percentuais dos serviços. Observe que, como a questão solicita
o percentual ao final do “mês 4”, os serviços “S1 e S2” já foram concluídos em sua integralidade, porém o serviço “S3”
está em andamento e o serviço “S4” ainda não foi iniciado. Calculando, teremos:
S1 – 20% ✓
S2 – 30% ✓
S3:
Somando os percentuais dos meses, teremos:
Mês 3 + Mês 4 = 10 + 30 = 40%
Fazendo o comparativo em relação ao custo total da obra, teremos:
40% de 40% = 16%
S4 – 0% (Não iniciado).
Logo, o percentual concluído será: 20% + 30% + 16% = 66%.

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32 33
A ferramenta BIM (Building Information Model) é um con- No que concerne à gestão da qualidade na construção
junto de informações digitais de uma obra e permite a civil, analise as afirmativas abaixo:
completa integração e compatibilização de todos os pro- I) A verificação da eficiência tem como objetivo a elimina-
jetos em todo ciclo de vida de uma obra, possibilitando ção de desperdícios e retrabalho.
um melhor planejamento da obra e o uso otimizado dos II) O subdimensionamento é um exemplo de desperdício,
recursos públicos, desde a etapa do licenciamento da visto que pode acarretar patologias, exigindo inversão
obra. Levando em consideração as informações apresen- considerável de recursos durante a vida da obra.
tadas no texto, analise as sentenças a seguir e a relação III) É tarefa do gerenciamento da obra a supervisão das
entre elas existente. horas ociosas de homens e equipamentos.
Está(ão) correta(s)
I – Os parâmetros urbanísticos são analisados de (A) as afirmativas I, II e III.
forma automática através da metodologia BIM (B) somente a afirmativa I.
PORQUE (C) somente as afirmativas I e II.
II – A metodologia BIM permite o compartilhamen- (D) somente as afirmativas I e III.
to de dados entre os tomadores de decisão no (E) somente as afirmativas II e III.
processo de licenciamento de obras através de
modelos computacionais em nuvem. Letra a.
Assunto abordado: Gestão da qualidade na cons-
A respeito das sentenças I e II e a relação entre elas, assi- trução civil.
nale a alternativa correta. Na referida questão, a banca cobrou conhecimentos
(A) A sentença I é verdadeira e a sentença II é falsa. sobre a gestão de qualidade na construção civil, a qual
(B) As sentenças I e II são verdadeiras e a sentença II é garante que os materiais utilizados e as técnicas apli-
uma justificativa correta da I. cadas nas obras estejam dentro das normas padrões e
(C) A sentença I é falsa e a sentença II é verdadeira. que sigam os requisitos pré-estabelecidos no planeja-
(D) As sentenças I e II são falsas. mento. Vamos por sentenças:
(E) As sentenças I e II são verdadeiras, mas a sentença II I) Certa. Ao eliminarmos os desperdícios, se obterá
não é uma justificativa correta da I. uma maior eficiência.
II) Certa. Quando há o superdimensionamento das di-
Letra e. mensões do elemento estrutural, ocorre o subdimen-
Assunto abordado: Metodologia BIM. sionamento.
Na referida questão, a banca cobrou conhecimentos III) Certa. Ao realizar a análise do tempo ocioso, pode-
sobre a Metodologia BIM. Vamos por sentenças: mos aplicar alguma técnica, de forma que esse tempo
I) A ferramenta BIM possibilita a análise automática de seja bem aproveitado.
diversos parâmetros urbanísticos, como áreas de per-
meabilidade, taxas de ocupação do solo, alturas máxi-
mas e mínimas etc. Esse modelo contém informações
detalhadas sobre o projeto, permitindo uma análise au-
tomatizada dessas informações.
II) O BIM favorece o compartilhamento de dados, in-
cluindo modelos 3D e informações complementares,
através de plataformas em nuvem. Isso acelera e me-
lhora a comunicação entre os diversos participantes no
processo de licenciamento, como arquitetos, engenhei-
ros, autoridades e demais partes interessadas.
A sentença II não é uma justificativa da sentença I.
Mesmo que ambas estejam relacionadas ao contexto
do BIM e licenciamento de obras, a primeira trata da
análise automática de dados urbanísticos, enquanto a
segunda aborda o compartilhamento de dados em nu-
vem durante o processo de licenciamento.

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POLÍTICAS PÚBLICAS RELACIONADAS À Letra c.


INFRAESTRUTURA – TÓPICO 2 AO 2.9 Assunto abordado: Política Nacional e Resíduos Só-
Nilton Carlos lidos – Lei n. 12.305/2010. Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos.

34 Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de


O serviço público de abastecimento de água e sua dis- gerenciamento de resíduos sólidos:
tribuição abrange diversas atividades, tais como ligação I – os geradores de resíduos sólidos previstos nas
predial, etc. alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13;
Com base no disposto na Lei n. 11.445/2007, assinale a
alternativa que não contempla uma atividade vinculada ao Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sóli-
abastecimento de água e sua distribuição. dos têm a seguinte classificação:
(A) Reservação de água bruta. I – quanto à origem:
(B) Ligação predial dos esgotos sanitários. a) resíduos domiciliares: os originários de atividades
(C) Adução de água bruta. domésticas em residências urbanas;
(D) Tratamento de água bruta.        b) resíduos de limpeza urbana: os originários da
(E) Adução de água tratada. varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e
outros serviços de limpeza urbana;
Letra b. c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alí-
Assunto abordado: Lei n. 11.445/2007. neas “a” e “b”;
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e pres-
Art. 3º-A. Consideram-se serviços públicos de abas- tadores de serviços: os gerados nessas atividades,
tecimento de água a sua distribuição mediante li- excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”,
gação predial, incluídos eventuais instrumentos de “h” e “j”;
medição, bem como, quando vinculadas a essa fina- e) resíduos dos serviços públicos de saneamento
lidade, as seguintes atividades:           básico: os gerados nessas atividades, excetuados
I – reservação de água bruta;       os referidos na alínea “c”;
II – captação de água bruta;      f) resíduos industriais: os gerados nos proces-
III – adução de água bruta;           sos produtivos e instalações industriais;
IV – tratamento de água bruta;           g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos
V – adução de água tratada; e        serviços de saúde, conforme definido em regula-
VI – reservação de água tratada.           mento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do
Art. 3º-B. Consideram-se serviços públicos de esgo- Sisnama e do SNVS;
tamento sanitário aqueles constituídos por 1 (uma) h) resíduos da construção civil: os gerados nas cons-
ou mais das seguintes atividades:        truções, reformas, reparos e demolições de obras de
I – coleta, incluída ligação predial, dos esgotos construção civil, incluídos os resultantes da prepara-
sanitários; ção e escavação de terrenos para obras civis;
i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas ati-
35 vidades agropecuárias e silviculturais, incluídos os
Roberto ganhou na Mega-Sena e decidiu se tornar empre- relacionados a insumos utilizados nessas atividades;
sário em determinada área de atividade. j) resíduos de serviços de transportes: os originários
Estudando a Lei n. 12.305/2010, descobriu que os geradores de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodo-
de determinados tipos de resíduos sólidos estão obrigados à viários e ferroviários e passagens de fronteira;
elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos. k) resíduos de mineração: os gerados na atividade
Em consulta com um advogado especialista na área, foi de pesquisa, extração ou beneficiamento de miné-
informado de que somente precisará elaborar plano de rios; (Grifos nossos.)
gerenciamento de resíduos sólidos no caso de:
(A) resíduos sólidos urbanos.
(B) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestado-
res de serviços.
(C) resíduos industriais.
(D) resíduos da construção civil.
(E) resíduos agrossilvopastoris.

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36 (D) No caso de venda ou de importação de máquinas, apa-


O prefeito municipal foi informado de que é possível que relhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de mate-
uma Lei municipal específica, baseada no plano diretor, deli- riais de construção para utilização ou incorporação em
mite uma área na qual poderá ser realizado um conjunto de obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado
intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público é obrigatório o pagamento da Contribuição para o Pro-
municipal, com a participação dos proprietários, moradores, grama de Integração Social e de Formação do Patrimô-
usuários permanentes e investidores privados, com o obje- nio do Servidor Público PIS/PASEP e da Contribuição
tivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS
estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental. incidentes sobre a venda no mercado interno quando os
Nessa situação, o instrumento urbanístico a ser uti- referidos bens ou materiais de construção forem adquiri-
dos por pessoa jurídica beneficiária do Reidi.
lizado será:
(E) No caso de venda ou importação de serviços desti-
(A) operação urbana consorciada.
nados a obras de infraestrutura para incorporação ao
(B) outorga onerosa do direito de construir.
ativo imobilizado, fica suspensa a exigência da Contri-
(C) direito de preempção. buição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre
(D) desapropriação com pagamento em títulos. a prestação de serviços efetuada por pessoa física ou
(E) concessão de uso especial para fins de moradia. jurídica, salvo se os referidos serviços forem presta-
dos à pessoa jurídica beneficiária do Reidi.
Letra a.
Assunto abordado: Estatuto da Cidade. Lei n. Letra c.
10.257/2001. Instrumentos. Assunto abordado: Lei n. 11.488, de 15 de junho de
2007. Regime Especial de Incentivos para o Desenvol-
Art. 32. Lei municipal específica, baseada no plano vimento da Infraestrutura – REIDI.
diretor, poderá delimitar área para aplicação de ope-
rações consorciadas. Art. 2o É beneficiária do Reidi a pessoa jurídica
§ 1o Considera-se operação urbana consorciada o que tenha projeto aprovado para implantação de
obras de infraestrutura nos setores de transportes,
conjunto de intervenções e medidas coordenadas
portos, energia, saneamento básico e irrigação.
pelo Poder Público municipal, com a participação
§ 1o As pessoas jurídicas optantes pelo Sistema In-
dos proprietários, moradores, usuários permanentes
tegrado de Pagamento de Impostos e Contribuições
e investidores privados, com o objetivo de alcançar das Microempresas e das Empresas de Pequeno
em uma área transformações urbanísticas estrutu- Porte – Simples ou pelo Simples Nacional de que
rais, melhorias sociais e a valorização ambiental. trata a Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro
de 2006, não poderão aderir ao Reidi.
37 § 2o A adesão ao Reidi fica condicionada à regulari-
Com base no disposto na Lei n. 11.488, de 15 de junho dade fiscal da pessoa jurídica em relação aos impos-
de 2007, a qual cria o Regime Especial de Incentivos para tos e contribuições administradas pela Secretaria da
o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI, assinale a Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda.
alternativa correta. Art. 3o No caso de venda ou de importação de má-
(A) É beneficiária do Reidi a pessoa física ou jurídica que quinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, no-
tenha projeto aprovado para implantação de obras vos, e de materiais de construção para utilização ou
de infraestrutura nos setores de transportes, portos, incorporação em obras de infraestrutura destinadas
energia, saneamento básico e irrigação. ao ativo imobilizado, fica suspensa a exigência:   
(B) As pessoas jurídicas optantes pelo Sistema Integrado I – da Contribuição para o Programa de Integração
de Pagamento de Impostos e Contribuições das Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Pú-
Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte – blico PIS/PASEP e da Contribuição para o Financia-
Simples ou pelo Simples Nacional de que trata a Lei mento da Seguridade Social – COFINS incidentes
Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006, sobre a venda no mercado interno quando os referi-
também poderão aderir ao Reidi. dos bens ou materiais de construção forem adquiri-
(C) A adesão ao Reidi fica condicionada à regularidade dos por pessoa jurídica beneficiária do Reidi;
Art. 4o No caso de venda ou importação de serviços
fiscal da pessoa jurídica em relação aos impostos
destinados a obras de infraestrutura para incorpora-
e contribuições administradas pela Secretaria da
ção ao ativo imobilizado, fica suspensa a exigência:      
Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda.
I – da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
incidentes sobre a prestação de serviços efetuada
por pessoa jurídica estabelecida no País quando os
referidos serviços forem prestados à pessoa jurí-
dica beneficiária do Reidi; (Grifos nossos.)

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ACESSIBILIDADE – TÓPICO 3 AO 3.4 • Acessibilidade instrumental é a superação de


Gabriel Brunelli barreiras em instrumentos, utensílios e ferramentas de
estudo, trabalho e lazer. Reflete a qualidade do proces-
38 so de inclusão na educação superior e engloba todas
Considerando que a acessibilidade é uma qualidade dese- as demais formas de acessibilidade. Seu impacto ma-
jada em todos os contextos e aspectos da atividade humana, terial é evidente no ambiente acadêmico, contribuindo
projetada sob os princípios do desenho universal para bene- para a inclusão plena dos estudantes.
ficiar todas as pessoas, independentemente de terem ou
não alguma deficiência, indique a categoria que permite a 39
eliminação de barreiras presentes nas políticas públicas, A Lei n. 13.146/2015, que versa sobre a Inclusão da Pessoa
como leis, decretos, portarias, normas e regulamentos. com Deficiência, estipula que as entidades jurídicas de
(A) Atitudinal. direito público, privado ou de qualquer natureza têm a obri-
(B) Arquitetônica. gação de assegurar ambientes de trabalho acessíveis e
(C) Metodológica. inclusivos. De acordo com essa lei, a capacidade e a condi-
(D) Programática. ção de atingir, de forma segura e autônoma, a utilização de
(E) Instrumental. espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações,
transportes, informação e comunicação são denominadas:
Letra d. (A) desenho universal.
Assunto abordado: Acessibilidade. Tipos: atitudinal; (B) acessibilidade.
arquitetônica; metodológica; programática; instrumen- (C) residências inclusivas.
tal; nos transportes; nas comunicações; digital e natural. (D) adaptações razoáveis.
Em sua obra, "Inclusão: Construindo uma sociedade para (E) tecnologia assistiva.
todos” (7.ed. Rio de Janeiro: WVA, 2010), Romeu Kazumi
Sassaki aponta que a acessibilidade PROGRAMÁTICA Letra b.
se refere à eliminação de barreiras presentes nas políti- Assunto abordado: Acessibilidade. Conceito e
cas públicas, como leis, decretos, portarias, normas e re- aplicações.
De acordo com a Lei n. 14.146/2015, acessibilidade é defini-
gulamentos. Esses processos envolvem a disseminação
da em seu art. 3º, inciso I, como a “possibilidade e condição
de informações, o desenvolvimento de conhecimento e
de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de
a implementação dos dispositivos legais e políticas rela- espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações,
cionadas à inclusão e acessibilidade de estudantes com transportes, informação e comunicação, inclusive seus sis-
deficiência na educação superior. Além disso, essa aces- temas e tecnologias, bem como de outros serviços e insta-
sibilidade se manifesta sempre que novas leis, decretos e lações abertos ao público, de uso público ou privados de
portarias são criados com o propósito de impulsionar os uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pes-
direitos humanos em todas as suas esferas. soa com deficiência ou com mobilidade reduzida”.
Os demais itens se referem a outros aspectos relacio- Todos os demais itens se referem a outros dispositivos
nados à acessibilidade definidos pelo autor: definidos na referida lei:
• Acessibilidade atitudinal refere-se à percepção do • Desenho universal: concepção de produtos, am-
outro sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discrimi- bientes, programas e serviços para uso por todas as
nações. Essa atitude impulsiona a remoção de barreiras. pessoas, sem adaptações específicas, incluindo recur-
Práticas nesse sentido são observadas quando gesto- sos de tecnologia assistiva.
res institucionais demonstram interesse em implementar • Residências inclusivas: Unidades do Serviço de
ações e projetos relacionados à acessibilidade em sua Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social
totalidade, priorizando recursos para essas iniciativas. (Suas) localizadas em áreas residenciais. Oferecem es-
• Acessibilidade arquitetônica está ligada à elimi- truturas adequadas com apoio psicossocial para aten-
nação de barreiras físicas em residências, edifícios, der jovens e adultos com deficiência, em situação de
espaços e equipamentos urbanos. A presença de ram- dependência, sem condições de autossustentabilidade
pas, banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.
tátil, entre outros, são exemplos comuns. • Adaptações razoáveis: ajustes necessários e
adequados, sem ônus desproporcional, requeridos em
• Acessibilidade metodológica, também conheci-
cada caso. Garantem que a pessoa com deficiência
da como pedagógica, envolve a ausência de barreiras
possa desfrutar de todos os direitos e liberdades funda-
nas metodologias e técnicas de estudo. A concepção mentais em igualdade de condições e oportunidades.
docente sobre conhecimento, aprendizagem e inclusão • Tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos,
educacional é crucial para determinar a remoção ou equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias,
não das barreiras pedagógicas. Essa acessibilidade é estratégias, práticas e serviços para promover a funcio-
percebida nas salas de aula quando professores pro- nalidade, atividade e participação de pessoas com de-
movem diversificação curricular, flexibilização do tempo ficiência ou mobilidade reduzida. Visam à autonomia,
e utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem independência, qualidade de vida e inclusão social.
de estudantes com deficiência.

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40 EIXO TEMÁTICO 5 –
De acordo com a NBR 9050:2020, para a determinação ENGENHARIA CARTOGRÁFICA E
das dimensões referenciais, foram consideradas as medi-
GEOPROCESSAMENTO
das entre 5% a 95% da população brasileira, ou seja, os
extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e
homens de estatura elevada. Considerando uma projeção ENGENHARIA CARTOGRÁFICA –
de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa TÓPICO 1 AO 2.6
utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não, assinale Gabriel Fonte
a opção que representa a dimensão referencial utilizada
nesse contexto. 41
(A) Módulo referencial (M.R.). Em relação às projeções cartográficas, marque a alterna-
(B) Fatores de impedância. tiva correta.
(C) Área de aproximação. (A) As projeções cartográficas foram elaboradas de forma
(D) Superfície de trabalho. a não apresentarem deformações.
(E) Áreas de transferência. (B) A projeção cartográfica de Mercator é uma projeção
equivalente cilíndrica.
Letra a. (C) O mapeamento na escala 1:1.000.000 do Brasil é rea-
Assunto abordado: Acessibilidade. NBR 9050. lizado na projeção cartográfica policônica, pois, a pro-
Segundo a norma ABNT NBR 9050:2020, verifica-se jeção possibilita a melhor representação da Região
que a área projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocu- Sul que se encontra próximo ao trópico de capricórnio.
pada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas moto- (D) As projeções cartográficas podem possuir mais de
rizadas ou não, refere-se ao Módulo Referencial (M.R.). uma característica como ser uma projeção equidis-
Demais alternativas incorretas: tante e conforme ao mesmo tempo.
• Fatores de impedância: elementos ou condições (E) Universal Transversa de Mercator é um sistema de
que possam interferir no fluxo de pedestres, como, por referência geodésico.
exemplo, mobiliário urbano, entradas de edificações
junto ao alinhamento, vitrines junto ao alinhamento, ve- Letra c.
getação, postes de sinalização, entre outros. Assunto abordado: Sistemas de projeção cartográfica.
• Área de aproximação: espaço sem obstáculos, (A) Errada. Todas as projeções possuem alguma
destinado a garantir manobra, deslocamento e aproxi- deformação.
mação de todas as pessoas, para utilização de mobiliá- (B) Errada. Ela é uma projeção conforme.
rio ou elemento com autonomia e segurança. (C) Certa. É a projeção oficial e que possibilita uma
• Superfície de trabalho: plano horizontal ou inclina- melhor visualização da Região Sul, onde geralmente
do para desenvolvimento de tarefas manuais ou leitura. ocorre deformação dos mapas (IBGE).
• Áreas de transferência: espaços projetados para (D) Errada. Só podem possuir uma única característica.
facilitar a transição segura e confortável de uma pessoa (E) Errada. UTM é um sistema de projeção. Não é um
de uma posição para outra, especialmente quando uti- sistema de referência.
lizando cadeira de rodas. Essas áreas visam proporcio-
nar condições adequadas para transferências autôno-
mas, contribuindo para a acessibilidade de ambientes.

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42 Letra d.
Em relação aos conceitos de geodésia referentes aos Assunto abordado: Sensoriamento remoto.
vetores e às superfícies de referência, marque a alterna- (A) Certa. É o conceito de NDVI.
tiva correta. (B) Certa. Quanto menor a faixa e maior a quantidade
(A) A ondulação geoidal mede a distância entre a superfí- de bandas espectrais, maior a identificação de diferen-
cie topográfica e o geoide. tes tipos de informações.
(B) A altitude geométrica ou elipsoidal é a distância entre (C) Certa. As superfícies de água aparecem na cor pre-
a superfície topográfica e o elipsoide de referência. ta na grande maioria das imagens orbitais.
(C) A altitude geométrica ou elipsoidal é um vetor não per- (D) Errada. A resolução espacial do sistema LandSat é
pendicular à superfície elipsoidal, que tem como obje- apropriada para o planejamento rural, visualização de
tivo medir a distância entre a superfície topográfica e grandes áreas e alteração do uso do solo.
o elipsoide de referência. (E) Certa. Na classificação supervisionada, é necessá-
(D) A altitude geoidal é definida como a distância entre o rio o conhecimento prévio do operador sobre a área.
geoide e o elipsoide de referência.
(E) Utilizando as relações entre a Ondulação Geoidal (N), 44
a Altitude Elipsoidal (h) e a Altitude Geoidal (H), pode- Em relação às estruturas de dados matriciais e vetoriais,
-se inferir que a fórmula matemática de identificação marque a opção incorreta.
da Altitude Elipsoidal é: h = H-n. (A) O dado matricial é composto por vários pixels. A
depender de sua resolução, um pixel pode repre-
Letra b. sentar numericamente diversas características do
Assunto abordado: Altitude e Geopotencial. ambiente físico.
(A) Errada. Ela mede a distância entre o elipsoide (B) Toda imagem raster já possui originalmente uma pro-
e o geoide. jeção cartográfica vinculada.
(B) Certa. É a definição de altitude elipsoidal.
(C) Errada. Ela é um vetor perpendicular à superfície (C) Através dos valores dos pixels dos arquivos tipo
elipsoidal. raster, é possível elaborar modelos digitais de terreno.
(D) Errada. É a distância entre o geoide e a superfície (D) Os atributos dos arquivos do tipo vetorial possuem a
topográfica. capacidade de serem preenchidos com dados do tipo
(E) Errada. A fórmula seria h= H+n. alfanuméricos.
(E) Um arquivo no formato .csv (separado por vírgulas)
43 que contém duas colunas, informando respectiva-
Em relação ao sensoriamento remoto, marque a opção mente em cada coluna as coordenadas x e y de diver-
incorreta. sos pontos em um plano topográfico, é considerado
(A) O Índice de Vegetação Por Diferença Normalizada é um arquivo vetorial.
um valor adimensional que reflete a saúde da vegeta-
ção mapeada. Letra b.
(B) O sensor que possui uma faixa espectral de trabalho Assunto abordado: Geoprocessamento e análise de
pequena e opera com bandas multiespectrais é porta- dados. Estrutura de dados espaciais.
dor de uma alta resolução espectral. (A) Certa. Se a imagem possuir uma resolução espa-
(C) A energia refletida nas superfícies de grandes massas cial de 30 metros, um pixel possui a quantidade de in-
de água não é captada pelos sensores dos satélites, formação que cabe em 30 metros quadrados e reflete
pois sua rugosidade não direciona quantidade sufi- a energia do atributo físico que mais predomina nesses
ciente de energia de volta. 30 metros, porém só retorna um número.
(D) Para o planejamento urbano de um município de (B) Errada. As imagens não possuem projeção carto-
menos de 1.000 habitantes, as imagens produzidas gráfica associada.
pelo sistema LandSat são as mais apropriadas devido (C) Certa. Os arquivos tipo raster são utilizados para
a sua resolução espacial. elaboração de mapas de declividade e de relevos.
(E) A classificação de imagens no sensoriamento remoto (D) Certa. Os atributos dos arquivos vetoriais podem
é uma atividade essencial. Desse modo, a classifica- ser preenchidos tanto com texto quanto números.
ção supervisionada é o nome que se dá para o tipo de (E) Certa. Um arquivo .csv com uma lista de pontos e
classificação em que é necessário um conhecimento suas coordenadas é considerado um arquivo vetorial.
prévio da área a ser classificada.

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45 46
Em relação ao posicionamento utilizando receptores de Em relação à escala cartográfica, marque a alterna-
navegação e geodésicos, marque a alternativa correta. tiva correta.
(A) Os receptores do tipo navegação que utilizam onda (A) A escala é a razão entre as distâncias lineares repre-
portadora C/A podem ser utilizados para a realização sentadas em um mapa e as mesmas distâncias exis-
de serviços que necessitem de acurácia menor que tentes no terreno, ou seja, é a quantidade de vezes que
50 centímetros. o objeto foi diminuído para ser representado no papel.
(B) No início do levantamento por sistema GNSS, o (B) Em uma escala de 1:500.000, a área representada
número de ciclos inteiros realizados entre o satélite e possui grandes dimensões e o mapa possui riqueza
o receptor é conhecido. de detalhes.
(C) Ambiguidade é o termo utilizado para determinar o (C) A escala de 1:10.000 possui uma grande riqueza de
número de diferença entre os ciclos do satélite emis- detalhes mapeados. Dessa forma, podemos dizer que
sor e seu respectivo receptor. Para diminuir essa é uma escala pequena, em comparação a uma escala
ambiguidade é necessária a observação do ponto por de 1:250.000.
mais tempo. (D) Em uma escala de 1:50.000, um quadrado de 2 cm de
(D) Dentre os possíveis erros que podem ocorrer no aresta no mapa possui uma área real de 2 km².
posicionamento por GNSS, tais como erros orbitais, (E) A carta ao milionésimo do Brasil foi elaborada utili-
erros de relatividade, erros de geometria dos satélites zando uma escala grande.
e erros de refração pela camada atmosférica, o erro
de multicaminhamento ocorre pela movimentação de Letra a.
rotação da terra, em que se faz necessária a correção Assunto abordado: Geoprocessamento e análise de
do posicionamento. dados. Escala.
(E) O método de posicionamento por ponto ou absoluto (A) Certa. A escala representa a proporção entre
utiliza dois ou mais receptores para determinar com o real e o representado no papel através de um va-
mais precisão o ponto demarcado. lor numérico.
(B) Errada. A riqueza de detalhes é pouca.
Letra c. (C) Errada. A escala de 1:10.000 é maior que a escala
Assunto abordado: Fundamentos do posicionamento de 1:250.000.
geodésico e da navegação. (D) Errada. Na escala de 1:50.000, um lado do quadra-
(A) Errada. Os receptores para a realização do tipo de do representa 100.000 cm = 1 km.
serviço listado acima deve ser o receptor do tipo geo- Então 1 km x 1 km = 1 km².
désico que utiliza a onda portadora L1/L2. (E) Errada. A escala da carta ao milionésimo do Brasil
(B) Errada. A quantidade de ciclos é desconhecida. é pequena.
(C) Certa. Esse é o conceito de ambiguidade e como
se diminui o seu valor.
(D) Errada. O erro de multicaminhamento é ocasiona-
do pelo rebatimento do sinal nas superfícies urbanas e
terrestres presentes próximas ao receptor.
(E) Errada. A metodologia que usa dois ou mais recep-
tores é a de posicionamento relativo.

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Geografia urbana é um ramo da Geografia que se dedica A classificação de imagens é uma atividade importante no
ao estudo das cidades e da produção, reprodução e sensoriamento remoto. Marque a alternativa correta.
organização do espaço urbano, sendo responsável pela (A) A atividade de se associar a cada pixel de uma imagem
análise de temas importantes como urbanização, hierar- orbital um valor ou um “rótulo”, identificando um objeto
quia urbana, mobilidade urbana, segregação socioespa- real, é chamada de classificação automática.
cial nas cidades e metropolização. Com base no texto, (B) Os métodos de classificação denominados “Distância
marque a alternativa correta. Mínima” e “Máxima Verossimilhança” não trabalham
(A) Urbanização é um fenômeno que é descrito como com métodos estatísticos.
a ampliação do espaço urbano, caracterizada pelo (C) A metodologia de classificação MaxVer (Máxima
aumento do espaço físico das cidades e crescimento Verossimilhança) utiliza poderosos processos estatís-
populacional. ticos de forma a amenizar as chances de distorção
(B) Município é o espaço físico formado por um adensa- nas classificações, por isso não é necessário o prévio
mento de edificações e de pessoas, correspondendo conhecimento da área pelo usuário.
à materialização da ação social que produz o espaço (D) A metodologia de classificação supervisionada deno-
urbano. Suas características englobam o tamanho da minada “Paralelepípedo” utiliza a estatística de forma
sua população, pela concentração de infraestrutura e a classificar os pixels da área com diferentes “rótulos”
pelos serviços e atividades que nelas se desenvolvem ou valores, tornando assim a área do paralelepípedo
e são ofertados. Os seus limites são definidos por mais heterogênea.
meio do chamado perímetro urbano. (E) A resolução espacial não interfere na classificação
(C) Metrópole é a área de adensamento urbano formada das imagens.
por meio da expansão e articulação de duas ou mais
regiões metropolitanas. Letra a.
(D) Cidade é o espaço que é construído, modificado e Assunto abordado: Geoprocessamento e análise de
reordenado por meio da ação dos agentes sociais. dados. Sensoriamento remoto.
Esses espaços concentram grandes populações e são (A) Certa. É uma das definições de classificação
constituídos por casas, prédios e edificações onde as de imagens.
pessoas vivem e também desenvolvem, concomitan- (B) Errada. As duas metodologias trabalham com mé-
temente, diversas atividades associadas ao trabalho e todos estatísticos.
à reprodução do capital, como o comércio, os serviços (C) Errada. É necessário o conhecimento pré-
e a produção industrial. É nele que se desenvolvem vio da área.
as cidades. (D) Errada. Todos os pixels dentro do paralelepípedo
(E) Conurbação é a união de dois ou mais espaços rurais serão classificados com um único valor.
na formação de uma cidade. (E) Errada. A resolução espacial interfere, visto que
a quantidade de informação presente em um pixel de
Letra a. baixa resolução pode interferir na qualidade do pro-
Assunto abordado: Geoprocessamento e análise de duto final.
dados. Noções básicas de geografia urbana.
(A) Certa. É o conceito de urbanização.
(B) Errada. Não é município, e sim cidade. Municí-
pio é o nome político administrativo que se dá para
uma cidade.
(C) Errada. É o conceito de megalópole.
(D) Errada. É conceito de espaço urbano.
(E) Errada. É um processo muito comum na união
do espaço físico de duas cidades, formando uma
metrópole.

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Em relação aos conceitos gerais de cartografia, assinale Marque a alternativa incorreta sobre os sistemas de
a alternativa incorreta. coordenadas.
(A) O sistema oficial geodésico de referência do Brasil, o (A) O sistema de coordenadas geográficas, definido por
SIRGAS 2000, é um sistema geocêntrico. graus, minutos e segundos, possui sua representação
(B) O nivelamento geométrico é um método de levanta- na interseção entre os meridianos e paralelos.
mento que busca determinar as altitudes dos pontos. (B) O sistema de projeção UTM utiliza coordenadas car-
No Brasil, oficialmente, a rede denominada RAAP é a tesianas de forma que, em cada fuso UTM, as coorde-
referência nacional em relação às altitudes oficiais no nadas entre a linha do equador e o polo norte variam
território brasileiro. de 0 metro a 10.000.000 m.
(C) Mapa é a representação no plano, em escala média (C) O SAD-69, South America Datum-1969, assim como
ou grande, dos aspectos artificiais e naturais de uma SIRGAS 2000, que é o DATUM oficial do Brasil, é um
área tomada de uma superfície planetária, subdividida sistema de coordenadas.
em folhas delimitadas por linhas convencionais. (D) O sistema de coordenadas que utiliza graus decimais
(D) Azimute é o ângulo formado entre a direção Norte- é equivalente ao sistema graus minutos e segundos,
-Sul e a direção considerada, contado a partir do de forma que a conversão pode ser feita utilizando
Polo Norte, no sentido horário. O Azimute varia de fórmulas matemáticas.
0º a 360ºa. (E) Tratando-se de latitude e longitude, pode-se afirmar
(E) Quando se fala em representação cadastral de um que a latitude está representada no plano cartesiano
espaço físico, a escala utilizada pode ser no máximo pelo eixo das ordenadas, e os meridianos, pelo eixo
até 1:25.000. das abscissas.

Letra c. Letra c.
Assunto abordado: Geoprocessamento e análise de Assunto abordado: Geoprocessamento e análise de
dados. Noções básicas de cartografia. dados. Sistemas de coordenadas.
(A) Certa. O SIRGAS 2000 é geocêntrico. (A) Certa. As coordenadas geográficas são as interse-
(B) Certa. A rede RAAP fornece as altitudes baseadas ções entre os meridianos e paralelos.
no SGB (Sistema Geodésico Brasileiro) e fornece os (B) Certa. Essa é a variação das coordenadas do eixo
pontos de referência de nível. y do sistema UoTM no hemisfério norte.
(C) Errada. Essas são as características da carta. (C) Errada. SAD-69 e o SIRGAS2000 são sistemas de
Mapa é representação em escala pequena. referência.
(D) Certa. É a definição de azimute. (D) Certa. A conversão é possível multiplicando as par-
(E) Certa. Quando se fala em levantamento cadastral, tes decimais por 60, e assim, separando a parte inteira,
ou seja, a identificação de muitos detalhes, a esca- multiplica-se novamente por 60.
la tem que ser grande de modo a ter grande riqueza (E) Certa. A coordenada da latitude representa a ele-
de detalhes. vação vertical (hemisfério norte e sul, ou seja, y) e a
coordenada da longitude representa as variações hori-
zontais (leste ou oeste, ou seja, x).

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