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PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
MAPA
TÉCNICO DE LABORATÓRIO
LÍNGUA PORTUGUESA
Fonologia: conceito, encontros vocálicos, dígrafos, ortoépia, divisão silábica, prosódia-acentuação e ortogra-
fia; .............................................................................................................................................................. 8
Morfologia: estrutura e formação das palavras, classes de palavras; ..........................................................20
Sintaxe: termos da oração, período composto, conceito e classificação das orações, concordância verbal e
nominal, regência verbal e nominal, crase e pontuação; .............................................................................36
Semântica: a significação das palavras no texto; ........................................................................................18
Interpretação de texto. ................................................................................................................................ 1
RACIOCÍNIO LÓGICO
Princípio da Regressão ou Reversão. Lógica Dedutiva, Argumentativa e Quantitativa. Lógica matemática
qualitativa, Sequências Lógicas envolvendo Números, Letras e Figuras. ..................................................... 1
Geometria básica. ......................................................................................................................................42
Álgebra básica e sistemas lineares. ............................................................................................................47
Calendários. ...............................................................................................................................................58
Numeração. ...............................................................................................................................................59
Razões Especiais. .....................................................................................................................................60
Análise Combinatória e Probabilidade. .......................................................................................................69
Progressões Aritmética e Geométrica. .......................................................................................................65
Conjuntos; as relações de pertinência, inclusão e igualdade; operações entre conjuntos, união, interseção e
diferença. ...................................................................................................................................................84
Comparações. ...........................................................................................................................................86
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
Conceitos básicos do hardware e periféricos de um microcomputador. Browsers Internet Explorer, Firefox.
Ferramentas e aplicações de informática. Ambientes Windows. Correio eletrônico. ..................................... 1
Procedimento para a realização de cópia de segurança (backup). .............................................................. 6
Microsoft Office - Word e Excel. Conceitos de organização de arquivos e métodos de acesso. Conceitos e
tecnologias. Noções de Informática: Sistema operacional Windows XP e Windows 7. Microsoft Office: Word
2007, Excel 2007, Power Point 2007 e Microsoft Outlook 2007. .................................................................33
Conceitos e tecnologias relacionados à Internet e a Correio Eletrônico. Internet Explorer 8. Conceitos bási-
cos de segurança da informação. ...............................................................................................................65
CONHECIMENTOS GERAIS
Domínio de tópicos relevantes de diversas áreas, tais como: política, economia, sociedade, educação, tec-
nologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável, segurança, artes e literatura e suas
vinculações históricas, a nível regional, nacional e internacional. ....................................................Pp 1 a 33
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Química Geral e Inorgânica: ligações químicas. Ácidos e Bases. Química descritiva dos elementos repre-
sentativos; conceito de solução, solvente e soluto, molaridade; preparo de soluções e diluições, conceito de
pH e tampão. Química analítica: química analítica qualitativa e quantitativa, análise gravimética, análise
volumétrica, tratamento estatístico de dados, fundamentos de espectroscopia, técnicas espectroscópicas
Técnicas de diagnóstico de doenças causadas por bactérias: ELISA, Fixação do Complemento, Reação em
Cadeia da Polimerase. Validação de métodos de análises e noções de estatística básica; .........................69
Qualidade da água em laboratórios: tipos de água reagente utilizados em laboratório; métodos de purifica-
ção da água: ionização, destilação, carvão ativado, filtração, osmose reversa. ......................................... 107
Noções sobre gerenciamento de resíduos gerados nas atividades analíticas: manuseio, identificação, acon-
dicionamento, transporte e descarte; Métodos químicos e físicos de desinfecção e esterilização de materiais
para uso em ensaios laboratoriais; Métodos biológicos utilizados em análises de materiais de propagação
vegetal. .................................................................................................................................................... 116
Lei Federal nº 8.027, de 12 de abril de 1990 – Código de Ética dos Servidores Públicos. .......................... 161
APOSTILAS OPÇÃO
LÍNGUA PORTUGUESA
tos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui
não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica
da fonte e na identificação do autor.
Fonologia: conceito, encontros vocálicos, dígrafos, or- A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de
toépia, divisão silábica, prosódia-acentuação e ortogra- resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exce-
fia; Morfologia: estrutura e formação das palavras, clas- to, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequa-
ses de palavras; da. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais
Sintaxe: termos da oração, período composto, conceito adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por
e classificação das orações, concordância verbal e isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não
nominal, regência verbal e nominal, crase e pontuação; ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra
Semântica: a significação das palavras no texto; alternativa mais completa.
Interpretação de texto.
Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento
do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontex-
tualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso
Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finali- para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para
dade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta
compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de será mais consciente e segura.
necessitar de um bom léxico internalizado.
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um
confronto entre todas as partes que compõem o texto.
01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por 02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá
trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justifica- até o fim, ininterruptamente;
se por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos
diante de uma temática qualquer. umas três vezes ou mais;
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
Denotação e Conotação 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expres- 06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
são gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma con- 07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compre-
venção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + signi- ensão;
ficado) que se constroem as noções de denotação e conotação. 08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto cor-
respondente;
O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, 09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a 10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta,
atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que
depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se
construção frasal, uma nova relação entre significante e significado. perguntou e o que se pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais
Os textos literários exploram bastante as construções de base conota- exata ou a mais completa;
tiva, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações 12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de
diferenciadas em seus leitores. lógica objetiva;
13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polis- 14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta,
semia (que tem muitas significações). Algumas palavras, dependendo do mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;
contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra 15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a
ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste resposta;
caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim 16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor,
ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e definindo o tema e a mensagem;
esclareçam o sentido. 17. O autor defende ideias e você deve percebê-las;
18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantís-
Como Ler e Entender Bem um Texto simos na interpretação do texto.
Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e Ex.: Ele morreu de fome.
de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização
cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extra- do fato (= morte de "ele").
em-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo Ex.: Ele morreu faminto.
nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava
palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para quando morreu.;
resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça 19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idei-
a memória visual, favorecendo o entendimento. as estão coordenadas entre si;
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza
Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. Eraldo
há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim Cunegundes
de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto TEXTO NARRATIVO
com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da • As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não, for-
Um texto argumentativo tem como objetivo convencer alguém das ‘ Pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Pau-
nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer lo aponta que as maiores vítimas do abuso sexual são as crianças meno-
tema ou assunto. res de 12 anos. Elas representam 43% dos 1.926 casos de violência se-
xual atendidos pelo Programa Bem-Me-Quer, do Hospital Pérola Bying-
É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, ton.’’
depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve,
Maria da Graça Costa Val lembra que “esses recursos expressam rela- Passei no vestibular porque estudei muito
ções não só entre os elementos no interior de uma frase, mas também visto que
entre frases e sequências de frases dentro de um texto”. já que
uma vez que
Não só a coesão explícita possibilita a compreensão de um texto. Mui- _________________ _____________________
tas vezes a comunicação se faz por meio de uma coesão implícita, apoia- consequência causa
da no conhecimento mútuo anterior que os participantes do processo
comunicativo têm da língua.
Estudei tanto que passei no vestibular.
A ligação lógica das ideias Estudei muito por isso passei no vestibular
Uma das características do texto é a organização sequencial dos ele- _________________ ____________________
mentos linguísticos que o compõem, isto é, as relações de sentido que se causa consequência
estabelecem entre as frases e os parágrafos que compõem um texto,
fazendo com que a interpretação de um elemento linguístico qualquer seja
dependente da de outro(s). Os principais fatores que determinam esse Como estudei passei no vestibular
encadeamento lógico são: a articulação, a referência, a substituição voca- Por ter estudado muito passei no vestibular
bular e a elipse. ___________________ ___________________
causa consequência
ARTICULAÇÃO
Os articuladores (também chamados nexos ou conectores) são conjun- finalidade: uma das proposições do período explicita o(s) meio(s) para
ções, advérbios e preposições responsáveis pela ligação entre si dos fatos se atingir determinado fim expresso na outra. Os articuladores principais
denotados num texto, Eles exprimem os diferentes tipos de interdependên- são: para, afim de, para que.
cia de sentido das frases no processo de sequencialização textual. As
ideias ou proposições podem se relacionar indicando causa, consequência, Utilizo o automóvel a fim de facilitar minha vida.
finalidade, etc.
conformidade: essa relação expressa-se por meio de duas proposi-
Ingressei na Faculdade a fim de ascender socialmente. ções, em que se mostra a conformidade de conteúdo de uma delas em
Ingressei na Faculdade porque pretendo ser biólogo. relação a algo afirmado na outra.
TONICIDADE
Nas palavras com mais de uma sílaba, sempre existe uma sílaba que se
pronuncia com mais força do que as outras: é a sílaba tônica. ORTOGRAFIA OFICIAL
Exs.: em lá-gri-ma, a sílaba tônica é lá; em ca-der-no, der; em A-ma-pá,
pá. As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que há fonemas
que podem ser representados por mais de uma letra, o que não é feito de
Considerando-se a posição da sílaba tônica, classificam-se as palavras modo arbitrário, mas fundamentado na história da língua.
em:
• Oxítonas - quando a tônica é a última sílaba: Pa-ra-ná, sa-bor, do- Eis algumas observações úteis:
mi-nó.
• Paroxítonas - quando a tônica é a penúltima sílaba: már-tir, ca-rá- DISTINÇÃO ENTRE J E G
ter, a-má-vel, qua-dro. 1. Escrevem-se com J:
• Proparoxítonas - quando a tônica é a antepenúltima sílaba: ú-mi-do, a) As palavras de origem árabe, africana ou ameríndia: canjica. cafajeste,
cá-li-ce, ' sô-fre-go, pês-se-go, lá-gri-ma. canjerê, pajé, etc.
b) As palavras derivadas de outras que já têm j: laranjal (laranja), enrije-
ENCONTROS CONSONANTAIS cer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc.
É a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos num vocábulo. c) As formas dos verbos que têm o infinitivo em JAR. despejar: despejei,
Ex.: atleta, brado, creme, digno etc.
despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis.
d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc.
DÍGRAFOS
São duas letras que representam um só fonema, sendo uma grafia com- e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais
posta para um som simples. mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija.
Mostraremos nessa série de artigos o Novo Acordo de uma maneira des- Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes
complicada, apontando como é que fica estabelecido de hoje em diante a (semivogal+vogal):
Ortografia Oficial do Português falado no Brasil.
Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio.
3. Todas as proparoxítonas são acentuadas.
Alfabeto Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisântemo,
A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo as público, pároco, proparoxítona.
letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, isto não é nenhu- QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS
ma novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas, nomes próprios
4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:
e palavras importadas do idioma inglês, como:
km – quilômetro,
kg – quilograma • Formarem sílabas sozinhos ou com “S”
Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros.
Trema Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta.
Não se usa mais o trema em palavras do português. Quem digita muito IMPORTANTE
textos científicos no computador sabe o quanto dava trabalho escrever Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se
linguística, frequência. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos?
derivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bündchen não vai
Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de
deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem alemã. (neste caso,
o “ü” lê-se “i”) “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente.
Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a
sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 5. Trema
Quanto À Posição Da Sílaba Tônica
1. Pela, pelo (verbo pelar) de pela, pelo (preposição + artigo) e pelo (subs- Uso do Hífen
tantivo)
Novo Acordo Ortográfico Descomplicado (Parte V) – Uso do Hífen
2. Polo (substantivo) de polo (combinação antiga e popular de por e lo).
3. pera (fruta) de pera (preposição arcaica). Tem se discutido muito a respeito do Novo Acordo Ortográfico e a grande
queixa entre os que usam a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita
A pronúncia ou categoria gramatical dessas palavras dar-se-á mediante o tem gerado em torno do seguinte questionamento: “por que mudar uma
contexto. coisa que a gente demorou um tempão para aprender?” Bom, para quem já
Acento agudo dominava a antiga ortografia, realmente essa mudança foi uma chateação.
Ditongos abertos “ei”, “oi” Quem saiu se beneficiando foram os que estão começando agora a adquirir
Não se usa mais acento nos ditongos ABERTOS “ei”, “oi” quando estiverem o código escrito, como os alunos do Ensino Fundamental I.
na penúltima sílaba. Se você tem dificuldades em memorizar regras, é inútil estudar o Novo
He-roi-co ji-boi-a Acordo comparando “o antes e o depois”, feito revista de propaganda de
As-sem-blei-a i-dei-a cosméticos. O ideal é que as mudanças sejam compreendidas e gravadas
Pa-ra-noi-co joi-a na memória: para isso, é preciso colocá-las em prática.
OBS. Só vamos acentuar essas letras quando vierem na última sílaba e se Não precisa mais quebrar a cabeça: “uso hífen ou não”?
o som delas estiverem aberto. Regra Geral
Céu véu A letra “H” é uma letra sem personalidade, sem som. Em “Helena”, não
Dói herói tem som; em “Hollywood”, tem som de “R”. Portanto, não deve aparecer
Chapéu beleléu encostado em prefixos:
Rei, dei, comeu, foi (som fechado – sem acento)
Não se recebem mais acento agudo as vogais tônicas “I” e “U” quando
• pré-história
forem paroxítonas (penúltima sílaba forte) e precedidas de ditongo.
• anti-higiênico
feiura baiuca
• sub-hepático
cheiinho saiinha
• super-homem
boiuno
Não devemos mais acentuar o “U” tônico os verbos dos grupos “GUE/GUI”
e “QUE/QUI”. Por isso, esses verbos serão grafados da seguinte maneira: Então, letras IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA.
Averiguo (leia-se a-ve-ri-gu-o, pois o “U” tem som forte) Anti-inflamatório neoliberalismo
Arguo apazigue Supra-auricular extraoficial
Enxague arguem Arqui-inimigo semicírculo
Delinguo sub-bibliotecário superintendente
Acento Circunflexo Quanto ao “R” e o “S”, se o prefixo terminar em vogal, a consoante deverá
Não se acentuam mais as vogais dobradas “EE” e “OO”. ser dobrada:
Creem veem suprarrenal (supra+renal) ultrassonografia (ultra+sonografia)
3. Todas as proparoxítonas são acentuadas. 4. Qual das alternativas abaixo apresenta todas as palavras grafadas
Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisân- corretamente:
temo, público, pároco, proparoxítona. a) bússola, império, platéia, cajú, Panamá
b) bussola, imperio, plateia, caju, Panama
QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS c) bússola, imperio, plateia, caju, Panamá
d) bússola, império, plateia, caju, Panamá
e) bussola, imperio, plateia, cajú, Panamá
4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:
• Formarem sílabas sozinhos ou com “S” 5. De acordo com as novas regras para o hífen, passarão a ser corretas as
grafias:
Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta. a) Coautor, antissocial e micro-ondas
b) Co-autor, anti-social e micro-ondas
IMPORTANTE c) Coautor, antissocial e microondas
Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, d) Co-autor, antissocial e micro-ondas
se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos? e) Coautor, anti-social e microondas
Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos 6. Qual das frases abaixo está redigida de acordo com a nova ortografia?
de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente. a) É preciso ter autoestima e autocontrole para coordenar o projeto de
Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a infraestrutura recém-aprovado,
sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso. ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.
b) É preciso ter auto-estima e autocontrole para coordenar o projeto de
5. Trema infra-estrutura recém-aprovado,
Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai ainda muito polemico e com ajustes a fazer.
permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira, c) É preciso ter auto-estima e autocontrole para co-ordenar o projeto de
como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”) infraestrutura recémaprovado,
ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.
6. Acento Diferencial d) É preciso ter auto-estima e auto-controle para coordenar o projeto de
infra-estrutura recém-aprovado,
O acento diferencial permanece nas palavras: ainda muito polemico e com ajustes a fazer.
pôde (passado), pode (presente) e) É preciso ter auto-estima e auto-controle para co-ordenar o projeto de
pôr (verbo), por (preposição) infraestrutura recém-aprovado,
Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do ainda muito polêmico e com ajústes a fazer.
verbo está no singular ou plural:
7. Em quais das alternativas abaixo há apenas palavras grafadas de acordo
com a nova ortografia da língua portuguesa?
SINGULAR PLURAL a) Pára-choque, ultrassonografia, relêem, União Européia, inconseqüen-
Ele tem Eles têm te, arquirrival, saúde
b) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequen-
Ele vem Eles vêm
te, arquirrival, saude
c) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequen-
Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como: te, arquirrival, saúde
conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc. d) Parachoque, ultra-sonografia, releem, União Européia, inconsequente,
arqui-rival, saúde
EXERCÍCIOS e) Pára-choque, ultra-sonografia, relêem, União Européia, inconsequen-
te, arqui-rival, saúde
1. Com o novo acordo, quantas letras passa a ter o alfabeto da língua
portuguesa? Respostas:
a) 23 1. b
b) 26 2. d
c) 28 3. d
4. d
Separam-se as letras dos dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC. PONTO DE EXCLAMAÇÃO
3- correr: cor-rer desçam: des-çam É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas.
passar: pas-sar exceto: ex-ce-to Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela vitória!
fascinar: fas-ci-nar Ó jovens! Lutemos!
SUFIXO
É o elemento mórfico que vem depois do radical. EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO,
Exs.: med - onho cear – ense ADJETIVO, NUMERAL, PRONOME, VERBO, ADVÉRBIO, PRE-
POSIÇÃO, CONJUNÇÃO (CLASSIFICAÇÃO E SENTIDO QUE
IMPRIMEM ÀS RELAÇÕES ENTRE AS ORAÇÕES).
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
SUBSTANTIVOS
As palavras estão em constante processo de evolução, o que torna a
língua um fenômeno vivo que acompanha o homem. Por isso alguns vocá-
bulos caem em desuso (arcaísmos), enquanto outros nascem (neologis- Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá no-
mos) e outros mudam de significado com o passar do tempo. me aos seres em geral.
Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de 9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar
preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar,
MIM e TI: sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse in-
Ninguém irá sem EU. (errado) finitivo:
Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado) Deixei-o sair.
Ninguém irá sem MIM. (certo) Vi-o chegar.
Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo) Sofia deixou-se estar à janela.
Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvol-
TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam vendo as orações reduzidas de infinitivo:
como sujeito de um verbo no infinitivo. Deixei-o sair = Deixei que ele saísse.
Deram o livro para EU ler (ler: sujeito) 10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos:
Deram o livro para TU leres (leres: sujeito) A mim, ninguém me engana.
A ti tocou-te a máquina mercante.
Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obri-
gatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonas-
sujeito. mo vicioso e sim ênfase.
5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados
somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em 11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo,
que os referidos pronomes não sejam reflexivos: exercendo função sintática de adjunto adnominal:
Querida, gosto muito de SI. (errado) Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro.
Preciso muito falar CONSIGO. (errado) Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos.
Querida, gosto muito de você. (certo)
Preciso muito falar com você. (certo) 12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar
uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de mo-
Veja o esquema dos tempos simples em português: O VERBO HAVER (empregado impessoalmente)
Presente (falo)
O verbo haver é impessoal - sendo, portanto, usado invariavelmente na
INDICATIVO Pretérito perfeito ( falei)
3ª pessoa do singular - quando significa:
Imperfeito (falava)
1) EXISTIR
Mais- que-perfeito (falara)
Há pessoas que nos querem bem.
Futuro do presente (falarei)
Criaturas infalíveis nunca houve nem haverá.
do pretérito (falaria)
Brigavam à toa, sem que houvesse motivos sérios.
Presente (fale)
Livros, havia-os de sobra; o que faltava eram leitores.
SUBJUNTIVO Pretérito imperfeito (falasse)
2) ACONTECER, SUCEDER
Futuro (falar)
Houve casos difíceis na minha profissão de médico.
Não haja desavenças entre vós.
Há ainda três formas que não exprimem exatamente o tempo em que
Naquele presídio havia frequentes rebeliões de presos.
se dá o fato expresso. São as formas nominais, que completam o esquema
3) DECORRER, FAZER, com referência ao tempo passado:
dos tempos simples.
Há meses que não o vejo.
Infinitivo impessoal (falar)
Haverá nove dias que ele nos visitou.
Pessoal (falar eu, falares tu, etc.)
Havia já duas semanas que Marcos não trabalhava.
FORMAS NOMINAIS Gerúndio (falando)
O fato aconteceu há cerca de oito meses.
Particípio (falado)
Quando pode ser substituído por FAZIA, o verbo HAVER concorda no
5. VOZ: o sujeito do verbo pode ser:
pretérito imperfeito, e não no presente:
a) agente do fato expresso.
Havia (e não HÁ) meses que a escola estava fechada.
O carroceiro disse um palavrão.
Morávamos ali havia (e não HÁ) dois anos.
(sujeito agente)
Ela conseguira emprego havia (e não HÁ) pouco tempo.
O verbo está na voz ativa.
Havia (e não HÁ) muito tempo que a policia o procurava.
b) paciente do fato expresso:
4) REALIZAR-SE
Um palavrão foi dito pelo carroceiro.
Houve festas e jogos.
(sujeito paciente)
Se não chovesse, teria havido outros espetáculos.
O verbo está na voz passiva.
Todas as noites havia ensaios das escolas de samba.
c) agente e paciente do fato expresso:
5) Ser possível, existir possibilidade ou motivo (em frases negativas e
O carroceiro machucou-se.
seguido de infinitivo):
(sujeito agente e paciente)
Em pontos de ciência não há transigir.
O verbo está na voz reflexiva.
Não há contê-lo, então, no ímpeto.
6. FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS: dá-se o nome de
Não havia descrer na sinceridade de ambos.
rizotônica à forma verbal cujo acento tônico está no radical.
Mas olha, Tomásia, que não há fiar nestas afeiçõezinhas.
Falo - Estudam.
E não houve convencê-lo do contrário.
Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está
Não havia por que ficar ali a recriminar-se.
fora do radical.
Falamos - Estudarei.
Como impessoal o verbo HAVER forma ainda a locução adverbial de
7. CLASSIFICACÃO DOS VERBOS: os verbos classificam-se em:
há muito (= desde muito tempo, há muito tempo):
a) regulares - são aqueles que possuem as desinências normais de sua
De há muito que esta árvore não dá frutos.
conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical: canto -
De há muito não o vejo.
cantei - cantarei – cantava - cantasse.
b) irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou
O verbo HAVER transmite a sua impessoalidade aos verbos que com
nas desinências: faço - fiz - farei - fizesse.
ele formam locução, os quais, por isso, permanecem invariáveis na 3ª
c) defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa,
pessoa do singular:
como por exemplo, os verbos falir, abolir e os verbos que indicam fe-
Vai haver eleições em outubro.
nômenos naturais, como CHOVER, TROVEJAR, etc.
Começou a haver reclamações.
d) abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o
Não pode haver umas sem as outras.
mesmo valor. Geralmente, essa característica ocorre no particípio: ma-
Parecia haver mais curiosos do que interessados.
tado - morto - enxugado - enxuto.
Mas haveria outros defeitos, devia haver outros.
e) anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conju-
gação.
A expressão correta é HAJA VISTA, e não HAJA VISTO. Pode ser
verbo ser: sou - fui
construída de três modos:
verbo ir: vou - ia
Hajam vista os livros desse autor.
Haja vista os livros desse autor.
QUANTO À EXISTÊNCIA OU NÃO DO SUJEITO Haja vista aos livros desse autor.
1. Pessoais: são aqueles que se referem a qualquer sujeito implícito ou
explícito. Quase todos os verbos são pessoais. CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA
O Nino apareceu na porta.
Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o
2. Impessoais: são aqueles que não se referem a qualquer sujeito implíci-
sentido da frase.
to ou explícito. São utilizados sempre na 3ª pessoa. São impessoais:
Exemplo:
a) verbos que indicam fenômenos meteorológicos: chover, nevar, ventar,
Gutenberg inventou a imprensa. (voz ativa)
etc.
A imprensa foi inventada por Gutenberg. (voz passiva)
Garoava na madrugada roxa.
b) HAVER, no sentido de existir, ocorrer, acontecer:
Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa
Houve um espetáculo ontem.
passará a agente da passiva e o verbo assumirá a forma passiva, conser-
Há alunos na sala.
CRER REQUERER
Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, crêem Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem
Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam Pretérito perfeito requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste,
Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam requereram
Conjugam-se como crer, ler e descrer Pretérito mais-que-perfeito requerera, requereras, requerera, requereramos,
requerereis, requereram
DIZER Futuro do presente requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis,
Presente do indicativo digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem requererão
Pretérito perfeito disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram Futuro do pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos, requere-
Pretérito mais-que-perfeito dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, ríeis, requereriam
disseram Imperativo requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram
Futuro do presente direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais,
Futuro do pretérito diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam requeiram
Presente do subjuntivo diga, digas, diga, digamos, digais, digam Pretérito Imperfeito requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos,
Pretérito imperfeito dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, requerêsseis, requeressem,
dissesse Futuro requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes,
Futuro disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem requerem
Particípio dito Gerúndio requerendo
Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer Particípio requerido
O verbo REQUERER não se conjuga como querer.
FAZER
Presente do indicativo faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem REAVER
Pretérito perfeito fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram Presente do indicativo reavemos, reaveis
Pretérito mais-que-perfeito fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram Pretérito perfeito reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouve-
Futuro do presente farei, farás, fará, faremos, fareis, farão ram
Futuro do pretérito faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam Pretérito mais-que-perfeito reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis,
Imperativo afirmativo faze, faça, façamos, fazei, façam reouveram
Presente do subjuntivo faça, faças, faça, façamos, façais, façam Pretérito imperf. do subjuntivo reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reou-
Imperfeito do subjuntivo fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, vésseis, reouvessem
fizessem Futuro reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes,
Futuro do subjuntivo fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem reouverem
Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas formas em que esse apresen-
ta a letra v
PERDER
Presente do indicativo perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem SABER
Presente do subjuntivo perca, percas, perca, percamos, percais. percam Presente do indicativo sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem
Imperativo afirmativo perde, perca, percamos, perdei, percam Pretérito perfeito soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam
Pretérito mais-que-perfeito soubera, souberas, soubera, soubéramos,
PODER soubéreis, souberam
Presente do Indicativo posso, podes, pode, podemos, podeis, podem Pretérito imperfeito sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam
Pretérito Imperfeito podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam Presente do subjuntivo soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis,
Pretérito perfeito pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam soubessem
Pretérito mais-que-perfeito pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis, Futuro souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem
puderam
Presente do subjuntivo possa, possas, possa, possamos, possais, possam VALER
Pretérito imperfeito pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis, Presente do indicativo valho, vales, vale, valemos, valeis, valem
pudessem Presente do subjuntivo valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham
Futuro puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem Imperativo afirmativo vale, valha, valhamos, valei, valham
Infinitivo pessoal pode, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem
Gerúndio podendo TRAZER
Particípio podido Presente do indicativo trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem
ABOLIR OUVIR
Presente do indicativo aboles, abole abolimos, abolis, abolem Presente do indicativo ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem
Pretérito imperfeito abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam Presente do subjuntivo ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam
Pretérito perfeito aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram Imperativo ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam
Pretérito mais-que-perfeito abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis, Particípio ouvido
aboliram
Futuro do presente abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão PEDIR
Futuro do pretérito aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam Presente do indicativo peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem
Presente do subjuntivo não há Pretérito perfeito pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram
Presente imperfeito abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis, Presente do subjuntivo peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam
abolissem Imperativo pede, peça, peçamos, pedi, peçam
Futuro abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir
Imperativo afirmativo abole, aboli
Imperativo negativo não há POLIR
Infinitivo pessoal abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Presente do indicativo pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem
Infinitivo impessoal abolir Presente do subjuntivo pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam
Gerúndio abolindo Imperativo pule, pula, pulamos, poli, pulam
Particípio abolido
O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I. REMIR
Presente do indicativo redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem
AGREDIR Presente do subjuntivo redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam
Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem
Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam RIR
Imperativo agride, agrida, agridamos, agredi, agridam Presente do indicativo rio, ris, ri, rimos, rides, riem
Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I. Pretérito imperfeito ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam
Pretérito perfeito ri, riste, riu, rimos, ristes, riram
COBRIR Pretérito mais-que-perfeito rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram
Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem Futuro do presente rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão
Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram Futuro do pretérito riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam
Imperativo cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram Imperativo afirmativo ri, ria, riamos, ride, riam
Particípio coberto Presente do subjuntivo ria, rias, ria, riamos, riais, riam
Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir Pretérito imperfeito risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem
Futuro rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
FALIR Infinitivo pessoal rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
Presente do indicativo falimos, falis Gerúndio rindo
Pretérito imperfeito falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam Particípio rido
Pretérito mais-que-perfeito falira, faliras, falira, falíramos, falireis, faliram Conjuga-se como rir: sorrir
Pretérito perfeito fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram
Futuro do presente falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis, falirão VIR
Futuro do pretérito faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam Presente do indicativo venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm
Presente do subjuntivo não há Pretérito imperfeito vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham
Pretérito imperfeito falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem Pretérito perfeito vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram
Futuro falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Pretérito mais-que-perfeito viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram
Imperativo afirmativo fali (vós) Futuro do presente virei, virás, virá, viremos, vireis, virão
Imperativo negativo não há Futuro do pretérito viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam
Infinitivo pessoal falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Imperativo afirmativo vem, venha, venhamos, vinde, venham
Gerúndio falindo Presente do subjuntivo venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham
Particípio falido Pretérito imperfeito viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem
Futuro vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem
FERIR Infinitivo pessoal vir, vires, vir, virmos, virdes, virem
Presente do indicativo firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem Gerúndio vindo
Presente do subjuntivo fira, firas, fira, firamos, firais, firam Particípio vindo
Conjugam-se como FERIR: competir, vestir, inserir e seus derivados. Conjugam-se como vir: intervir, advir, convir, provir, sobrevir
MENTIR SUMIR
Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar preferência ao No primeiro exemplo, a palavra E liga duas palavras da mesma oração: é
emprego do ordinal. uma conjunção.
Hoje é primeiro de setembro
Não é aconselhável iniciar período com algarismos No segundo a terceiro exemplos, as palavras E e QUANDO estão ligando
16 anos tinha Patrícia = Dezesseis anos tinha Patrícia orações: são também conjunções.
A título de brevidade, usamos constantemente os cardinais pelos ordi- Conjunção é uma palavra invariável que liga orações ou palavras da
nais. Ex.: casa vinte e um (= a vigésima primeira casa), página trinta e dois mesma oração.
(= a trigésima segunda página). Os cardinais um e dois não variam nesse
caso porque está subentendida a palavra número. Casa número vinte e um, No 2º exemplo, a conjunção liga as orações sem fazer que uma dependa
página número trinta e dois. Por isso, deve-se dizer e escrever também: a da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira: por isso, a
folha vinte e um, a folha trinta e dois. Na linguagem forense, vemos o conjunção E é coordenativa.
numeral flexionado: a folhas vinte e uma a folhas trinta e duas.
No 3º exemplo, a conjunção liga duas orações que se completam uma à
outra e faz com que a segunda dependa da primeira: por isso, a conjunção
ARTIGO QUANDO é subordinativa.
Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná- As conjunções, portanto, dividem-se em coordenativas e subordinativas.
los. Indica-lhes, ao mesmo tempo, o gênero e o número.
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
Dividem-se em As conjunções coordenativas podem ser:
• definidos: O, A, OS, AS 1) Aditivas, que dão ideia de adição, acrescentamento: e, nem, mas
• indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS. também, mas ainda, senão também, como também, bem como.
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular. O agricultor colheu o trigo e o vendeu.
Viajei com o médico. (Um médico referido, conhecido, determinado). Não aprovo nem permitirei essas coisas.
Os livros não só instruem mas também divertem.
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, As abelhas não apenas produzem mel e cera mas ainda polinizam
geral. as flores.
Viajei com um médico. (Um médico não referido, desconhecido, inde- 2) Adversativas, que exprimem oposição, contraste, ressalva, com-
terminado). pensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, sendo, ao
passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não obstante, ape-
lsoladamente, os artigos são palavras de todo vazias de sentido. sar disso, em todo caso.
Querem ter dinheiro, mas não trabalham.
Ela não era bonita, contudo cativava pela simpatia.
CONJUNÇÃO Não vemos a planta crescer, no entanto, ela cresce.
A culpa não a atribuo a vós, senão a ele.
Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações. O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em aula.
O exército do rei parecia invencível, não obstante, foi derrotado.
Coniunções Coordenativas Você já sabe bastante, porém deve estudar mais.
1) ADITIVAS: e, nem, também, mas, também, etc. Eu sou pobre, ao passo que ele é rico.
2) ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, Hoje não atendo, em todo caso, entre.
senão, no entanto, etc. 3) Alternativas, que exprimem alternativa, alternância ou, ou ... ou,
3) ALTERNATIVAS: ou, ou.., ou, ora... ora, já... já, quer, quer, ora ... ora, já ... já, quer ... quer, etc.
etc. Os sequestradores deviam render-se ou seriam mortos.
4) CONCLUSIVAS. logo, pois, portanto, por conseguinte, por Ou você estuda ou arruma um emprego.
consequência. Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo.
5) EXPLICATIVAS: isto é, por exemplo, a saber, que, porque, Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando.
pois, etc. "Já chora, já se ri, já se enfurece."
(Luís de Camões)
Conjunções Subordinativas 4) Conclusivas, que iniciam uma conclusão: logo, portanto, por con-
1) CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, etc. seguinte, pois (posposto ao verbo), por isso.
16) CARO, BASTANTE, LONGE, se advérbios, não variam, se adjetivos, 14) Verbos impessoais - como não possuem sujeito, deixam o verbo na
sofrem variação normalmente. terceira pessoa do singular. Acompanhados de auxiliar, transmitem a
Esses pneus custam caro. este sua impessoalidade.
Conversei bastante com eles. Chove a cântaros. Ventou muito ontem.
Conversei com bastantes pessoas. Deve haver muitas pessoas na fila. Pode haver brigas e discussões.
Estas crianças moram longe.
Conheci longes terras. CONCORDÂNCIA DOS VERBOS SER E PARECER
CONCORDÂNCIA VERBAL 1) Nos predicados nominais, com o sujeito representado por um dos
pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO, os verbos SER e PA-
CASOS GERAIS RECER concordam com o predicativo.
Tudo são esperanças.
Aquilo parecem ilusões.
Aquilo é ilusão.
1) O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
4) Com o predicado nominal indicando suficiência ou falta, o verbo SER 9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto
fica no singular. A moça queria um vestido novo.
Três batalhões é muito pouco. • GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto
Trinta milhões de dólares é muito dinheiro. O professor queria muito a seus alunos.
5) Quando o sujeito é pessoa, o verbo SER fica no singular. 10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto
Maria era as flores da casa. Todos visamos a um futuro melhor.
O homem é cinzas. • APONTAR, MIRAR - objeto direto
O artilheiro visou a meta quando fez o gol.
6) Quando o sujeito é constituído de verbos no infinitivo, o verbo SER • pör o sinal de visto - objeto direto
concorda com o predicativo. O gerente visou todos os cheques que entraram naquele dia.
Dançar e cantar é a sua atividade.
Estudar e trabalhar são as minhas atividades. 11. OBEDECER e DESOBEDECER - constrói-se com objeto indireto
Devemos obedecer aos superiores.
7) Quando o sujeito ou o predicativo for pronome pessoal, o verbo SER Desobedeceram às leis do trânsito.
concorda com o pronome.
A ciência, mestres, sois vós. 12. MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE, ESTABELECER-SE
Em minha turma, o líder sou eu. • exigem na sua regência a preposição EM
O armazém está situado na Farrapos.
8) Quando o verbo PARECER estiver seguido de outro verbo no infinitivo, Ele estabeleceu-se na Avenida São João.
apenas um deles deve ser flexionado.
Os meninos parecem gostar dos brinquedos. 13. PROCEDER - no sentido de "ter fundamento" é intransitivo.
Os meninos parece gostarem dos brinquedos. Essas tuas justificativas não procedem.
• no sentido de originar-se, descender, derivar, proceder, constrói-se
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL com a preposição DE.
Algumas palavras da Língua Portuguesa procedem do tupi-guarani
• no sentido de dar início, realizar, é construído com a preposição A.
Regência é o processo sintático no qual um termo depende gramati- O secretário procedeu à leitura da carta.
calmente do outro.
14. ESQUECER E LEMBRAR
A regência nominal trata dos complementos dos nomes (substantivos e • quando não forem pronominais, constrói-se com objeto direto:
adjetivos). Esqueci o nome desta aluna.
Lembrei o recado, assim que o vi.
Exemplos: • quando forem pronominais, constrói-se com objeto indireto:
Esqueceram-se da reunião de hoje.
- acesso: A = aproximação - AMOR: A, DE, PARA, PARA COM Lembrei-me da sua fisionomia.
EM = promoção - aversão: A, EM, PARA, POR
PARA = passagem 15. Verbos que exigem objeto direto para coisa e indireto para pessoa.
• perdoar - Perdoei as ofensas aos inimigos.
A regência verbal trata dos complementos do verbo. • pagar - Pago o 13° aos professores.
• dar - Daremos esmolas ao pobre.
• emprestar - Emprestei dinheiro ao colega.
ALGUNS VERBOS E SUA REGÊNCIA CORRETA
• ensinar - Ensino a tabuada aos alunos.
1. ASPIRAR - atrair para os pulmões (transitivo direto)
• agradecer - Agradeço as graças a Deus.
• pretender (transitivo indireto)
• pedir - Pedi um favor ao colega.
No sítio, aspiro o ar puro da montanha.
Nossa equipe aspira ao troféu de campeã.
16. IMPLICAR - no sentido de acarretar, resultar, exige objeto direto:
2. OBEDECER - transitivo indireto
O amor implica renúncia.
Devemos obedecer aos sinais de trânsito.
• no sentido de antipatizar, ter má vontade, constrói-se com a preposição
3. PAGAR - transitivo direto e indireto
COM:
Já paguei um jantar a você.
O professor implicava com os alunos
4. PERDOAR - transitivo direto e indireto.
• no sentido de envolver-se, comprometer-se, constrói-se com a preposi-
Já perdoei aos meus inimigos as ofensas.
ção EM:
5. PREFERIR - (= gostar mais de) transitivo direto e indireto
Implicou-se na briga e saiu ferido
Prefiro Comunicação à Matemática.
17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição A:
6. INFORMAR - transitivo direto e indireto.
Ele foi a São Paulo para resolver negócios.
Informei-lhe o problema.
quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA:
Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso.
7. ASSISTIR - morar, residir:
Assisto em Porto Alegre.
18. CUSTAR - Empregado com o sentido de ser difícil, não tem pessoa
• amparar, socorrer, objeto direto
Leia o período para responder às questões de números 19 e 20. 25. Felizmente, ninguém se machucou.
Lentamente, o navio foi se afastando da costa.
O livro de registro do processo que você procurava era o que estava Considere:
sobre o balcão. I. felizmente completa o sentido do verbo machucar;
II. felizmente e lentamente classificam-se como adjuntos adverbiais de
19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem modo;
a III. felizmente se refere ao modo como o falante se coloca diante do
(A) processo e livro. fato;
(B) livro do processo. IV. lentamente especifica a forma de o navio se afastar;
(C) processos e processo. V. felizmente e lentamente são caracterizadores de substantivos.
(D) livro de registro. Está correto o contido apenas em
(E) registro e processo. (A) I, II e III.
(B) I, II e IV.
20. Analise as proposições de números I a IV com base no período (C) I, III e IV.
acima: (D) II, III e IV.
I. há, no período, duas orações; (E) III, IV e V.
II. o livro de registro do processo era o, é a oração principal;
39. ''...enquanto a miséria se mantinha...''; colocando-se o verbo desse 42 O texto começa com os tempos verbais no pretérito imperfeito -
segmento do texto no futuro do subjuntivo, a forma correta seria: vinha, faltavam - e, depois, ocorre a mudança para o pretérito perfei-
A) mantiver; B) manter; C)manterá; D)manteria; to - olhei, vi etc.; essa mudança marca a passagem:
E) mantenha. A) do passado para o presente;
B) da descrição para a narração;
40. A forma de infinitivo que aparece substantivada nos segmentos C) do impessoal para o pessoal;
abaixo é: D) do geral para o específico;
A) ''Como entender a resistência da miséria...''; E) do positivo para o negativo.
B) ''No decorrer das últimas décadas...'';
C) ''...desde que se passou a registrá-las...''; 43 ''...olhei para o lado e vi, junto à parede, antes da esquina, ALGO que
D) ''...começa a exercitar seus músculos.''; me pareceu uma trouxa de roupa...''; o uso do termo destacado se
E) ''...por ter se tornado um forte oponente...''. deve a que:
A) o autor pretende comparar o menino a uma coisa;
PROTESTO TÍMIDO B) o cronista antecipa a visão do menor abandonado como um traste
Ainda há pouco eu vinha para casa a pé, feliz da minha vida e faltavam inútil;
dez minutos para a meia-noite. Perto da Praça General Osório, olhei para o C) a situação do fato não permite a perfeita identificação do menino;
lado e vi, junto à parede, antes da esquina, algo que me pareceu uma D) esse pronome indefinido tem valor pejorativo;
trouxa de roupa, um saco de lixo. Alguns passos mais e pude ver que era E) o emprego desse pronome ocorre em relação a coisas ou a pesso-
um menino. as.
Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais. Deitado de lado, bra- 44 ''Ainda há pouco eu vinha para casa a pé,...''; veja as quatro frases a
ços dobrados como dois gravetos, as mãos protegendo a cabeça. Tinha os seguir:
gambitos também encolhidos e enfiados dentro da camisa de meia esbura- I- Daqui há pouco vou sair.
cada, para se defender contra o frio da noite. Estava dormindo, como podia I- Está no Rio há duas semanas.
estar morto. Outros, como eu, iam passando, sem tomar conhecimento de III - Não almoço há cerca de três dias.
sua existência. Não era um ser humano, era um bicho, um saco de lixo IV - Estamos há cerca de três dias de nosso destino.
mesmo, um traste inútil, abandonado sobre a calçada. Um menor abando- As frases que apresentam corretamente o emprego do verbo haver
nado. são:
A) I - II
Quem nunca viu um menor abandonado? A cinco passos, na casa de B) I - III
sucos de frutas, vários casais de jovens tomavam sucos de frutas, alguns C) II - IV
mastigavam sanduíches. Além, na esquina da praça, o carro da radiopatru- D) I - IV
lha estacionado, dois boinas-pretas conversando do lado de fora. Ninguém E) II - III
tomava conhecimento da existência do menino.
45 O comentário correto sobre os elementos do primeiro parágrafo do
Segundo as estatísticas, como ele existem nada menos que 25 milhões texto é:
no Brasil, que se pode fazer? Qual seria a reação do menino se eu o acor- A) o cronista situa no tempo e no espaço os acontecimentos abordados
dasse para lhe dar todo o dinheiro que trazia no bolso? Resolveria o seu na crônica;
problema? O problema do menor abandonado? A injustiça social? B) o cronista sofre uma limitação psicológica ao ver o menino
(....) C) a semelhança entre o menino abandonado e uma trouxa de roupa é
a sujeira;
Vinte e cinco milhões de menores - um dado abstrato, que a imagina- D) a localização do fato perto da meia-noite não tem importância para o
ção não alcança. Um menino sem pai nem mãe, sem o que comer nem texto;
onde dormir - isto é um menor abandonado. Para entender, só mesmo E) os fatos abordados nesse parágrafo já justificam o título da crônica.
imaginando meu filho largado no mundo aos seis, oito ou dez anos de
idade, sem ter para onde ir nem para quem apelar. Imagino que ele venha a
ser um desses que se esgueiram como ratos em torno aos botequins e 46 Boinas-pretas é um substantivo composto que faz o plural da mesma
lanchonetes e nos importunam cutucando-nos de leve - gesto que nos forma que:
desperta mal contida irritação - para nos pedir um trocado. Não temos A) salvo-conduto;
disposição sequer para olhá-lo e simplesmente o atendemos (ou não) para B) abaixo-assinado;
nos livrarmos depressa de sua incômoda presença. Com o sentimento que C) salário-família;
sufocamos no coração, escreveríamos toda a obra de Dickens. Mas esta- D) banana-prata;
mos em pleno século XX, vivendo a era do progresso para o Brasil, con- E) alto-falante.
quistando um futuro melhor para os nossos filhos. Até lá, que o menor
abandonado não chateie, isto é problema para o juizado de menores. 47 A descrição do menino abandonado é feita no segundo parágrafo do
Mesmo porque são todos delinquentes, pivetes na escola do crime, cedo texto; o que NÃO se pode dizer do processo empregado para isso é
terminarão na cadeia ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte. que o autor:
A) se utiliza de comparações depreciativas;
Pode ser. Mas a verdade é que hoje eu vi meu filho dormindo na rua, B) lança mão de vocábulo animalizador;
exposto ao frio da noite, e além de nada ter feito por ele, ainda o confundi C) centraliza sua atenção nos aspectos físicos do menino;
com um monte de lixo. D) mostra precisão em todos os dados fornecidos;
Fernando Sabino E) usa grande número de termos adjetivadores.
41 Uma crônica, como a que você acaba de ler, tem como melhor 48 ''Estava dormindo, como podia estar morto''; esse segmento do texto
definição: significa que:
49 Alguns textos, como este, trazem referências de outros momentos 7. Assinale a única frase com verbo de ligação:
históricos de nosso país; o segmento do texto em que isso ocorre é: a) continuamos em silêncio durante muito tempo;
A) ''Perto da Praça General Osório, olhei para o lado e vi...''; b) apesar da chuva, fiquei no meu posto;
B) ''...ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte''; c) vivi em Itabira alguns anos;
C) ''...escreveríamos toda a obra de Dickens''; d) andei longes terras à procura de solução;
D) ''...isto é problema para o juizado de menores''; e) permanecemos no colégio a manhã inteira.
E) ''Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais''.
8. Assinale a opção em que o termo grifado NÃO apresenta o valor circuns-
50 ''... era um bicho...''; a figura de linguagem presente neste segmento tancial indicado entre parênteses:
do texto é uma: a) “ia pelo corredor que o velho José Paulino fizera” (lugar);
A) metonímia; b) “no outro dia não voltou mais para trabalhar” (tempo) ;
B) comparação ou símile; c) “o mestre estremeceu com a palavra do homem” (instrumento) ;
C) metáfora; d) “faria alpercatas fortes para romper a terra dura das caatingas” (fim);
D) prosopopeia; e) “lá para fora José Passarinho cantava baixinho” (modo).
E) personificação.
9. Assinale a opção em que a preposição de manifesta o mesmo valor que
RESPOSTAS – PROVA I apresenta em “ (....) e corou da alusão que havia em suas palavras.”
01. D 11. B 21. B 31. D 41. D a) as crianças sorriam de frio;
02. A 12. A 22. A 32. B 42. B b) vieram hoje de Recife;
03. C 13. C 23. C 33. A 43. C c) tinha no dedo um anel de ouro;
04. E 14. E 24. E 34. A 44. E d) sempre trabalhei de noite;
05. A 15. C 25. D 35. B 45. A e) alimentava-se apenas de pão e água.
06. B 16. A 26. E 36. C 46. A
07. D 17. B 27. B 37. C 47. D 10. Assinale a opção em que a preposição de exprime a mesma ideia que
08. E 18. E 28. C 38. A 48. C possui em “... a cair de fome.”
09. C 19. D 29. D 39. A 49. B a) de tanto chorar, os seus olhos ficaram inchados;
10. D 20. A 30. B 40. B 50. C b) de noite todos os gatos são pardos;
c) chegaram hoje cedo de Pernambuco;
PROVA SIMULADA II d) devemos nutrir o espírito de boas leituras;
e) carregava no bolso um relógio de ouro.
1. O elemento grifado está corretamente classificado, EXCETO em:
a) o filme é impróprio para menores; (complemento nominal) 11. Assinale o item em que o verbo deve ir obrigatoriamente para a 3ª
b) ignoro onde estão seus conhecimentos; (adjunto adverbial de lugar) pessoa do plural:
c) deve-se ser tolerante com o próximo; (adjunto adnominal) a) vive-se bem no Nordeste;
d) em teu pensamento, serei apenas lembrança; (predicativo do sujeito) b) necessita-se de datilógrafos;
e) há acontecimentos em minha vida de que não gosto. (objeto indireto) c) procura-se secretárias estenógrafas;
d) admite-se secretária bilíngüe;
2. Todas as alternativas contêm predicado nominal, EXCETO em: e) dispõe-se de incentivos estrangeiros.
a) a casa, de longe, parecia um monstro;
b) aquele amor deixava-o insensível: 12. Na passagem “. . . um cego que me puxava as orelhas...”, o prono-
c) ultimamente andava muito nervoso; me me indica posse (por isso podendo ser analisado como adjunto adno-
d) fique certo: eu não sou você; minal). Da mesma forma ocorre com o pronome grifado em:
e) o tempo está chuvoso, sombrio. a) tenho-lhe ódio;
b) escuto-lhe a voz;
3. Assinale a única frase com predicado nominal: c) ela me tratava bem;
a) os alunos permaneceram em sala; d) este é o presente que me deste;
b) estavam todos na praça assistindo ao concerto; e) não lhe quero mal.
c) o tempo parece que vai melhorar;
d) o menino continuou a leitura; 13. Assinale o item em que o elemento sublinhando não é adjunto adverbi-
e) infelizmente, o professor continua doente. al:
a) ele sempre agiu comigo às direitas;
4. Assinale a frase com predicado verbal: b) esta noite haverá jogo no Maracanã;
a) o colega acusou-o de covarde; c) tremiam de frio as pobres crianças;
b) gostei do passeio marítimo; d) colhemos bastantes exemplos em Castro Alves;
c) o professor entrou preocupado em sala; e) as árvores se conhecem pelos frutos.
d) os amigos ficaram surpresos com sua reação;
e) estavas com saudades de teus irmãos. 14. Assinale o item em que o elemento sublinhado não é agente da passi-
va:
5. Assinale a opção com predicado verbo-nominal: a) Desejaria que os exercícios fossem feitos por todos;
a) os alunos estudiosos normalmente são aprovados; b) eras amado de teus pais:
b) todos ficaram estáticos diante da paisagem; c) foi oferecido um prêmio ao melhor aluno da turma;
c) o espetáculo está anunciado há cerca de dois meses; d) a América teria sido descoberta pelos “vikings”?
d) nunca o julgamos de tal atitude; e) fui reprovado por quem não esperava.
Os símbolos têm significado e usos específicos no cálculo Desta forma toda sentença declarativa, afirmativa de sen-
proposicional. tido completo que expressão um determinado pensamento
são denominado predicados ou enunciados, as quais de
1.2.1 PROPOSIÇÃO, DECLARAÇÃO acordo com o universo relacional onde se encontram é sem-
É todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem pre possível predicar-se “verdade” ou a “falsidade”.
um pensamento de sentido completo para a qual se associa São exemplos de proposições em lógica:
apenas um dos dois atributos verdadeiro ou falso.
“A filosofia é a lógica dos contrários”
São exemplos de proposições:
“Bananas solitárias são aves volares se e somente se, um
Quatro e maior que cinco. logaritmo vermelho é um abacate feliz”.
Ana e inteligente. “Se todo homem inteligente é uma flor, então flores racio-
São Paulo e uma cidade da região sudeste. nais são homens solitários”.
Existe vida humana em Marte. No cálculo proposicional o que dever ser considerado é a
forma do enunciado e não o significado que esta alcança no
A lua é um satélite da Terra
mundo real.
Recife é capital de Pernambuco
Portanto os exemplos acima permitem afirmar que o nú-
mero de nomes e/ou predicados que constituem as senten-
Exemplos de não proposições: ças declarativas, afirmativas de sentido completo dão origem
às denominadas proposições simples ou proposições com-
Como vai você? postas.
Como isso pode acontecer! 2.3 CARACTERIZAÇÃO, DEFINIÇÃO E NOTAÇÃO DAS
1.3 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS: PROPOSIÇÕES SIMPLES:
A Lógica Matemática constitui um sistema científico regido Uma proposição simples ou um átomo ou ainda uma pro-
por três leis principais, consideradas princípios fundamentais: posição atômica, constituem a unidade mínima de análise do
cálculo sentencial e corresponde a uma estrutura tal em que
Princípio da não-contradição: uma proposição não
não existe nenhuma outra proposição como parte integrante
pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
de si próprio. Tais estruturas serão designadas pelas letras
Princípio do terceiro excluído: toda preposição ou é latinas minúsculas tais como:
verdadeira ou é falsa, isto é, verifica-se sempre um destes
p, q, r, s, u, v, w, p1, p2. . . ¸pn...
casos e nunca um terceiro.
As quais são denominadas letras proposicionais ou variá-
veis enunciativas. Desta forma, pra se indicar que a letra
Neste sistema de raciocínio tem-se estabelecido tão so- proposicional p designa a sentença: “A Matemática é atributo
mente dois “estados de verdade”, isto é, a “verdade” e a “não da lógica”, adota-se a seguinte notação:
verdade”. Portanto a Lógica Matemática é um sistema biva-
p: A matemática é atributo da lógica.
lente ou dicotômico, onde os dois estados de verdade servem
para caracterizar todas as situações possíveis sendo mutua- Observe que a estrutura: “A matemática não é atributo da
mente excludentes (isto é, a ocorrência da primeira exclui a lógica” não corresponde a uma proposição simples, pois
existência da segunda). possui como parte integrante de si outra proposição.
Portanto de uma forma geral pode-se dizer que qualquer 2.4 CARACTERIZAÇÃO, DEFINIÇÃO E NOTAÇÃO DE
entidade (proposição ou enunciado) em Lógica Matemática PROPOSIÇÒES COMPOSTAS:
apresenta apenas dois “estados de verdade” ou será corres- Uma proposição composta, ou uma fórmula proposicional
pondente a “verdade” ou correspondente a “falsidade” não ou uma molécula ou ainda uma proposição molecular é uma
admitindo quaisquer outras hipóteses e nem tão pouco a sentença declarativa, afirmativa, de sentido completo consti-
ocorrência dos dois estados de verdade simultaneamente. tuída de pelo menos um nome ou pelo menos um predicado
2. PROPOSIÇÕES OU ENUNCIADOS - FUNDAMENTA- ou ainda negativa, isto é, são todas as sentenças que possu-
ÇÃO DO CÁLCULO PROPOSICIONAL em como parte integrante de si própria pelo menos uma outra
proposição.
"De um ponto de vista imparcial, cada pessoa é um fim Uma proposição é o pensamento que uma frase
em si. Mas se cada pessoa é um fim em si, a felicidade de declarativa exprime literalmente.
cada pessoa tem valor de um ponto de vista imparcial e
não apenas do ponto de vista de cada pessoa. Dado que Não deves confundir proposições com frases. Uma frase
cada pessoa é realmente um fim em si, podemos concluir é uma entidade linguística, é a unidade gramatical mínima de
que a felicidade tem valor de um ponto de vista imparcial." sentido. Por exemplo, o conjunto de palavras "Braga é uma"
não é uma frase. Mas o conjunto de palavras "Braga é uma
Neste argumento, a conclusão está claramente identifica- cidade" é uma frase, pois já se apresenta com sentido grama-
da ("podemos concluir que..."), mas nem sempre isto aconte- tical.
ce. Contudo, há certas expressões que nos ajudam a perce-
ber qual é a conclusão do argumento e quais são as premis- Há vários tipos de frases: declarativas, interrogativas, im-
sas. Repara, no argumento anterior, na expressão "dado perativas e exclamativas. Mas só as frases declarativas ex-
que". Esta expressão é um indicador de premissa: ficamos a primem proposições. Uma frase só exprime uma proposição
saber que o que se segue a esta expressão é uma premissa quando o que ela afirma tem valor de verdade.
do argumento. Também há indicadores de conclusão: dois
dos mais utilizados são "logo" e "portanto". Por exemplo, as seguintes frases não exprimem proposi-
ções, porque não têm valor de verdade, isto é, não são ver-
Um indicador é um articulador do discurso, é uma palavra dadeiras nem falsas:
ou expressão que utilizamos para introduzir uma razão (uma
premissa) ou uma conclusão. O quadro seguinte apresenta 1. Que horas são?
alguns indicadores de premissa e de conclusão: 2. Traz o livro.
3. Prometo ir contigo ao cinema.
4. Quem me dera gostar de Matemática.
Indicadores de premis- Indicadores de conclu-
sa são Mas as frases seguintes exprimem proposições, porque
têm valor de verdade, isto é, são verdadeiras ou falsas, ainda
que, acerca de algumas, não saibamos, neste momento, se
pois por isso são verdadeiras ou falsas:
porque por conseguinte
dado que implica que 1. Braga é a capital de Portugal.
como foi dito logo 2. Braga é uma cidade minhota.
visto que portanto 3. A neve é branca.
devido a então 4. Há seres extraterrestres inteligentes.
a razão é que daí que
admitindo que segue-se que A frase 1 é falsa, a 2 e a 3 são verdadeiras. E a 4? Bem,
sabendo-se que pode-se inferir que não sabemos qual é o seu valor de verdade, não sabemos se
assumindo que consequentemente é verdadeira ou falsa, mas sabemos que tem de ser verdadei-
ra ou falsa. Por isso, também exprime uma proposição.
É claro que nem sempre as premissas e a conclusão são Uma proposição é uma entidade abstracta, é o pensa-
precedidas por indicadores. Por exemplo, no argumento: mento que uma frase declarativa exprime literalmente. Ora,
um mesmo pensamento pode ser expresso por diferentes
O Mourinho é treinador de futebol e ganha mais de 100000 frases. Por isso, a mesma proposição pode ser expressa por
euros por mês. Portanto, há treinadores de futebol que ga- diferentes frases. Por exemplo, as frases "O governo demitiu
nham mais de 100000 euros por mês. o presidente da TAP" e "O presidente da TAP foi demitido
pelo governo" exprimem a mesma proposição. As frases
A conclusão é precedida do indicador "Portanto", mas as seguintes também exprimem a mesma proposição: "A neve é
premissas não têm nenhum indicador. branca" e "Snow is white".
Considera, agora, o seguinte argumento, anteriormente Lembra-te: num argumento válido, se as premissas forem
apresentado: verdadeiras, a conclusão não pode ser falsa.
A lógica é também uma arte porque, ao mesmo tempo Exemplo de sofisma intelectual: tomar por essencial o
que define os princípios universais do pensamento, estabele- que é apenas acidental; tomar por causa um simples ante-
ce as regras práticas para o conhecimento da verdade (1). cedente ou mera circunstância acidental (3).
Para expressar propriedades gerais (que valem para to- Lógicas como a lógica difusa foram então desenvolvidas
dos os indivíduos) ou existenciais (que valem para alguns com um número infinito de "graus de verdade",
indivíduos) de um universo são utilizados os quantificadores representados, por exemplo, por um número real entre 0 e 1.
∀ (universal) e ∃ (existencial), respectivamente. Estes quanti- Probabilidade bayesiana pode ser interpretada como um
ficadores virão sempre seguidos de um símbolo de variável, sistema de lógica onde probabilidade é o valor verdade
captando, desta forma, a idéia de estarem simbolizando as subjetivo.
palavras "para qualquer" e "para algum".
O principal objetivo será a investigação da validade de
Considere as sentenças: ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais um é a
"Sócrates é homem" CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS. Os argumentos
"Todo aluno do departamento de Ciência da Computação estão tradicionalmente divididos em DEDUTIVOS e INDUTI-
estuda lógica" VOS.
A primeira frase fala de uma propriedade (ser homem) de ARGUMENTO DEDUTIVO: é válido quando suas premis-
um indivíduo distinguido ("Sócrates") de um domínio de dis- sas, se verdadeiras, a conclusão é também verdadeira.
curso. A segunda frase fala sobre objetos distiguidos "depar- Premissa : "Todo homem é mortal."
tamento de Ciência da Computação" e "lógica". Tais objetos Premissa : "João é homem."
poderão ser representados usando os símbolos , soc para Conclusão : "João é mortal."
"Sócrates", cc para "departamento de Ciência da Computa-
ção", lg para "lógica".Tais símbolos são chamados de símbo- ARGUMENTO INDUTIVO: a verdade das premissas não
los de constantes. basta para assegurar a verdade da conclusão.
Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado."
As propriedades "ser aluno de ", "estuda" relacionam ob- Premissa : "Está chovendo."
jetos do universo de discurso considerado, isto é, "ser aluno Conclusão: "Ficará nublado."
de " relaciona os indivíduos de uma universidade com os
seus departamentos, "estuda" relaciona os indivíduos de As premissas e a conclusão de um argumento, formula-
uma universidade com as matérias. Para representar tais das em uma linguagem estruturada, permitem que o argu-
relações serão usados símbolos de predicados (ou relações). mento possa ter uma análise lógica apropriada para a verifi-
Nos exemplos citados podemos usar Estuda e Aluno que cação de sua validade. Tais técnicas de análise serão trata-
são símbolos de relação binária. As relações unárias expres- das no decorrer deste roteiro.
sam propriedades dos indivíduos do universo (por exemplo
"ser par","ser homem"). A relação "ser igual a" é tratata de OS SÍMBOLOS DA LINGUAGEM DO CÁLCULO PRO-
forma especial, sendo representada pelo símbolo de igualda- POSICIONAL
de ≈. • VARIÁVEIS PROPOSICIONAIS: letras latinas minús-
culas p,q,r,s,.... para indicar as proposições (fórmulas
Desta forma podemos simbolizar as sentenças considera- atômicas) .
das nos exemplos da seguinte forma:
- "Todo mundo é igual a si mesmo " por ∀x x≈x; Exemplos: A lua é quadrada: p
- "Existem números naturais que são pares" por A neve é branca : q
∃xPar(x);
- "Sócrates é homem" por Homem(soc); • CONECTIVOS LÓGICOS: As fórmulas atômicas po-
- "Todo aluno do departamento de Ciência da Computa- dem ser combinadas entre si e, para representar tais
ção estuda lógica" por∀x(Aluno(x,cc) →Estuda (x,lg)). combinações usaremos os conectivos lógicos:
∧: e , ∨: ou , → : se...então , ↔ : se e somente se , ∼: não
Já vimos como representar objetos do domínio através de
constantes.Uma outra maneira de representá-los é atravez do Exemplos:
uso de símbolos de função. • A lua é quadrada e a neve é branca. : p ∧ q (p e q são cha-
mados conjuntos)
Por exemplo podemos representar os números naturais • A lua é quadrada ou a neve é branca. : p ∨ q ( p e q são
"1", "2", "3", etc através do uso de símbolo de função, diga- chamados disjuntos)
mos, suc, que vai gerar nomes para os números naturais "1", • Se a lua é quadrada então a neve é branca. : p → q (p é o
"2", "3", etc. a partir da constante 0, e. g., "1" vai ser denotado antecedente e q o conseqüente)
por suc(0), "3" vai ser denotado por suc(suc(suc(0))), etc. • A lua é quadrada se e somente se a neve é branca. : p ↔ q
Seqüências de símbolos tais como suc(0) e suc(suc(suc(0))) • A lua não é quadrada. : ∼p
são chamadas termos.
• SÍMBOLOS AUXILIARES: ( ), parênteses que servem
Assim, a frase "Todo número natural diferente de zero é para denotar o "alcance" dos conectivos;
sucessor de um número natural" pode ser simbolizada por
∀x(¬x≈0 →∃ysuc(y)≈x). Fonte: UFRJ Exemplos:
• Se a lua é quadrada e a neve é branca então a lua
Lógica De Vários Valores não é quadrada.: ((p ∧ q) → ∼ p)
• A lua não é quadrada se e somente se a neve é
“A arte que dirige o próprio ato da razão, ou seja, nos per- Em seu conjunto, a lógica investiga as regras adequadas à
mite chegar com ordem, facilmente e sem erro, ao próprio ato produção de um raciocínio válido, por meio do qual visa-se à
da razão – o raciocínio” (Jacques Maritain). consecução da verdade, seja ela formal ou material. Relacio-
nando a lógica com a prática, pode-se dizer que é importante
“A lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para que se obtenha não somente uma verdade formal, mas, tam-
distinguir o raciocínio correto do incorreto” (Irving Copi). bém, uma verdade que corresponda à experiência. Que seja,
portanto, materialmente válida. A conexão entre os princípios
“A lógica investiga o pensamento não como ele é, mas formais da lógica e o conteúdo de seus raciocínios pode ser
como deve ser” (Edmundo D. Nascimento). denominada de “lógica informal”. Trata-se de uma lógica
aplicada ao plano existencial, à vida quotidiana.
“A princípio, a lógica não tem compromissos. No entanto,
sua história demonstra o poder que a mesma possui quando 1.2. Raciocínio e Argumentação
bem dominada e dirigida a um propósito determinado, como o
fizeram os sofistas, a escolástica, o pensamento científico Três são as principais operações do intelecto humano: a
ocidental e, mais recentemente, a informática” (Bastos; Kel- simples apreensão, os juízos e o raciocínio.
ler).
A simples apreensão consiste na captação direta (através
1.1. Lógica formal e Lógica material dos sentidos, da intuição racional, da imaginação etc) de uma
realidade sobre a qual forma-se uma idéia ou conceito (p. ex.,
Desde Aristóteles, seu primeiro grande organizador, os es- de um objeto material, ideal, sobrenatural etc) que, por sua
tudos da lógica orientaram-se em duas direções principais: a vez, recebe uma denominação (as palavras ou termos, p.
da lógica formal, também chamada de “lógica menor” e a da
lógica material, também conhecida como “lógica maior”. ex.: “mesa”, “três” e “arcanjo”).
O raciocínio, por fim, consiste no “arranjo” intelectual dos (2) não há uma lei que defina matar ET’s como crime;
juízos ou proposições, ordenando adequadamente os conte-
údos da consciência. No raciocínio, parte-se de premissas (3) logo, não é crime matar ET’s.
para se chegar a conclusões que devem ser adequadas.
Procedendo dessa forma, adquirem-se conhecimentos novos
Ao serem ligadas estas assertivas, na mente do interlocu-
e defende-se ou aprofunda-se o que já se conhece. Para
tor, vão sendo criadas as condições lógicas adequadas à
tanto, a cada passo, é preciso preencher os requisitos da
conclusão do raciocínio. Esse processo, que muitas vezes
coerência e do rigor. Por exemplo: “Se os três arcanjos estão
permite que a conclusão seja antecipada sem que ainda
sobre a mesa da sala, não estão sobre a mesa da varanda”
sejam emitidas todas as proposições do raciocínio, chamase
inferência. O ponto de partida de um raciocínio (as premis-
Quando os raciocínios são organizados com técnica e arte sas) deve levar a conclusões óbvias.
e expostos de forma tal a convencer a platéia, o leitor ou
qualquer interlocutor tem-se a argumentação. Assim, a ativi-
1.4. Termo e Conceito
dade argumentativa envolve o interesse da persuasão. Ar-
gumentar é o núcleo principal da retórica, considerada a arte
de convencer mediante o discurso. Para que a validade de um raciocínio seja preservada, é
fundamental que se respeite uma exigência básica: as pala-
vras empregadas na sua construção não podem sofrer modi-
Partindo do pressuposto de que as pessoas pensam aquilo
ficações de significado. Observe-se o exemplo:
que querem, de acordo com as circunstâncias da vida e as
decisões pessoais (subjetividade), um argumento conseguirá Os jaguares são quadrúpedes;
atingir mais facilmente a meta da persuasão caso as idéias Meu carro é um Jaguar
propostas se assentem em boas razões, capazes de mexer logo, meu carro é um quadrúpede.
com as convicções daquele a quem se tenta convencer. Mui-
tas vezes, julga-se que estão sendo usadas como bom argu- O termo “jaguar” sofreu uma alteração de significado ao
mento opiniões que, na verdade, não passam de preconcei- longo do raciocínio, por isso, não tem validade.
tos pessoais, de modismos, de egoísmo ou de outras formas
de desconhecimento. Mesmo assim, a habilidade no argu- Quando pensamos e comunicamos os nossos pensamen-
mentar, associada à desatenção ou à ignorância de quem tos aos outros, empregamos palavras tais como “animal”,
ouve, acaba, muitas vezes, por lograr a persuasão. “lei”, “mulher rica”, “crime”, “cadeira”, “furto” etc. Do ponto de
vista da lógica, tais palavras são classificadas como termos,
Pode-se, então, falar de dois tipos de argumentação: boa que são palavras acompanhadas de conceitos. Assim sendo,
ou má, consistente/sólida ou inconsistente/frágil, lógica ou o termo é o signo lingüístico, falado ou escrito, referido a um
ilógica, coerente ou incoerente, válida ou não-válida, fraca ou conceito, que é o ato mental correspondente ao signo.
forte etc.
Desse modo, quando se emprega, por exemplo, o termo
De qualquer modo, argumentar não implica, necessaria- “mulher rica”, tende-se a pensar no conjunto das mulheres às
mente, manter-se num plano distante da existência humana, quais se aplica esse conceito, procurando apreender uma
desprezando sentimentos e motivações pessoais. Pode-se nota característica comum a todos os elementos do conjunto,
argumentar bem sem, necessariamente, descartar as emo- de acordo com a ‘intencionalidade’ presente no ato mental.
ções, como no caso de convencer o aluno a se esforçar nos Como resultado, a expressão “mulher rica” pode ser tratada
estudos diante da perspectiva de férias mais tranqüilas. En- como dois termos: pode ser uma pessoa do sexo feminino
fim, argumentar corretamente (sem armar ciladas para o cujos bens materiais ou financeiros estão acima da média ou
interlocutor) é apresentar boas razões para o debate, susten- aquela cuja trajetória existencial destaca-se pela bondade,
tar adequadamente um diálogo, promovendo a dinamização virtude, afetividade e equilíbrio.
do pensamento. Tudo isso pressupõe um clima democrático.
Para que não se obstrua a coerência do raciocínio, é pre-
1.3. Inferência Lógica ciso que fique bem claro, em função do contexto ou de uma
manifestação de quem emite o juízo, o significado dos termos
empregados no discurso.
Cabe à lógica a tarefa de indicar os caminhos para um ra-
ciocínio válido, visando à verdade.
1.5. Princípios lógicos
Contudo, só faz sentido falar de verdade ou falsidade
quando entram em jogo asserções nas quais se declara algo, Existem alguns princípios tidos como conditio sine qua non
emitindo-se um juízo de realidade. Existem, então, dois tipos para que a coerência do raciocínio, em absoluto, possa ocor-
de frases: as assertivas e as não assertivas, que também rer. Podem ser entendidos como princípios que se referem
podem ser chamadas de proposições ou juízos. tanto à realidade das coisas (plano ontológico), quanto ao
pensamento (plano lógico), ou seja, se as coisas em geral
devem respeitar tais princípios, assim também o pensamento
Nas frases assertivas afirma-se algo, como nos exemplos:
deve respeitá-los. São eles:
“a raiz quadrada de 9 é 3” ou “o sol brilha à noite”. Já, nas
frases não assertivas, não entram em jogo o falso e o verda-
deiro, e, por isso, elas não têm “valor de verdade”. É o caso a) Princípio da identidade, pelo qual se delimita a reali-
das interrogações ou das frases que expressam estados dade de um ser. Trata-se de conceituar logicamente qual é a
emocionais difusos, valores vivenciados subjetivamente ou identidade de algo a que se está fazendo referência. Uma vez
ordens. A frase “toque a bola”, por exemplo, não é falsa nem conceituada uma certa coisa, seu conceito deve manter-se ao
verdadeira, por não se tratar de uma asserção (juízo). longo do raciocínio. Por exemplo, se estou falando de um
Às vezes, um determinado tipo de raciocínio não é ade- Antônio usa terno, sapato de cromo e perfume francês; lo-
quadamente empregado. Vejam-se os seguintes exemplos: o go, deve ser um bom advogado.
médico alemão Ludwig Büchner (1824-1899) apresentou
como argumento contra a existência da alma o fato de esta b) O número de aspectos semelhantes entre uma situação
nunca ter sido encontrada nas diversas dissecações do corpo e outra deve ser significativo.tc "b) O número de aspectos
humano; o astronauta russo Gagarin (1934-1968) afirmou semelhantes entre uma situação e outra deve ser significati-
que Deus não existe pois “esteve lá em cima” e não o encon- vo."
trou. Nesses exemplos fica bem claro que o raciocínio induti-
vo, baseado na observação empírica, não é o mais adequado
Analogia forte - A Terra é um planeta com atmosfera,
para os objetos em questão, já que a alma e Deus são de
com clima ameno e tem água; em Marte, tal como na Terra,
ordem metafísica, não física.
houve atmosfera, clima ameno e água; na Terra existe vida,
logo, tal como na Terra, em Marte deve ter havido algum tipo
2.1. Raciocínio analógico de vida.
Se raciocinar é passar do desconhecido ao conhecido, é Analogia fraca - T. Edison dormia entre 3 e 4 horas por
partir do que se sabe em direção àquilo que não se sabe, a noite e foi um gênio inventor; eu dormirei durante 3 1/2 horas
analogia (aná = segundo, de acordo + lógon = razão) é um por noite e, por isso, também serei um gênio inventor.
dos caminhos mais comuns para que isso aconteça. No ra-
Raciocínio Lógico 17 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
c) Não devem existir divergências marcantes na compara- Ainda que alguns autores considerem a analogia como
ção.tc "c) Não devem existir divergências marcantes na com- uma variação do raciocínio indutivo, esse último tem uma
paração.." base mais ampla de sustentação. A indução consiste em
partir de uma série de casos particulares e chegar a uma
Analogia forte - A pescaria em rios não é proveitosa por conclusão de cunho geral. Nele, está pressuposta a possibili-
ocasião de tormentas e tempestades; dade da coleta de dados ou da observação de muitos fatos e,
na maioria dos casos, também da verificação experimental.
a pescaria marinha não está tendo sucesso porque troveja Como dificilmente são investigados todos os casos possíveis,
muito. acaba-se aplicando o princípio das probabilidades.
Analogia fraca - Os operários suíços que recebem o salá- Assim sendo, as verdades do raciocínio indutivo depen-
rio mínimo vivem bem; a maioria dos operários brasileiros, tal dem das probabilidades sugeridas pelo número de casos
como os operários suíços, também recebe um salário míni- observados e pelas evidências fornecidas por estes. A enu-
mo; logo, a maioria dos operários brasileiros também vive meração de casos deve ser realizada com rigor e a conexão
bem, como os suíços. entre estes deve ser feita com critérios rigorosos para que
sejam indicadores da validade das generalizações contidas
nas conclusões.
Pode-se notar que, no caso da analogia, não basta consi-
derar a forma de raciocínio, é muito importante que se avalie
o seu conteúdo. Por isso, esse tipo de raciocínio não é admi- O esquema principal do raciocínio indutivo é o seguinte:
tido pela lógica formal. Se as premissas forem verdadeiras, a B é A e é X;
conclusão não o será necessariamente, mas possivelmente, C é A e também é X;
isto caso cumpram-se as exigências acima. D é A e também é X;
E é A e também é X;
Tal ocorre porque, apesar de existir uma estrutura geral do logo, todos os A são X
raciocínio analógico, não existem regras claras e precisas No raciocínio indutivo, da observação de muitos casos par-
que, uma vez observadas, levariam a uma conclusão neces- ticulares, chega-se a uma conclusão de cunho geral.
sariamente válida. Aplicando o modelo:
A jararaca é uma cobra e não voa;
O esquema básico do raciocínio analógico é: A caninana é uma cobra e também não voa;
A urutu é uma cobra e também não voa;
A é N, L, Y, X; A cascavel é uma cobra e também não voa;
B, tal como A, é N, L, Y, X; logo, as cobras não voam.
A é, também, Z
logo, B, tal como A, é também Z. Contudo,
Se, do ponto de vista da lógica formal, o raciocínio analó-
Ao sair de casa, João viu um gato preto e, logo a seguir,
gico é precário, ele é muito importante na formulação de
caiu e quebrou o braço. Maria viu o mesmo gato e, alguns
hipóteses científicas e de teses jurídicas ou filosóficas. Con-
minutos depois, foi assaltada. Antonio também viu o mesmo
tudo, as hipóteses científicas oriundas de um raciocínio ana-
gato e, ao sair do estacionamento, bateu com o carro. Logo,
lógico necessitam de uma avaliação posterior, mediante pro-
ver um gato preto traz azar.
cedimentos indutivos ou dedutivos.
Os exemplos acima sugerem, sob o ponto de vista do valor
Observe-se o seguinte exemplo: John Holland, físico e pro-
lógico, dois tipos de indução: a indução fraca e a indução
fessor de ciência da computação da Universidade de Michi-
forte. É forte quando não há boas probabilidades de que um
gan, lançou a hipótese (1995) de se verificar, no campo da
caso particular discorde da generalização obtida das premis-
computação, uma situação semelhante à que ocorre no da
sas: a conclusão “nenhuma cobra voa” tem grande probalida-
genética. Assim como na natureza espécies diferentes po-
de de ser válida. Já, no caso do “gato preto”, não parece
dem ser cruzadas para obter o chamado melhoramento gené-
haver sustentabilidade da conclusão, por se tratar de mera
tico - um indivíduo mais adaptado ao ambiente -, na informá-
coincidência, tratando-se de uma indução fraca. Além disso,
tica, também o cruzamento de programas pode contribuir
há casos em que
para montar um programa mais adequado para resolver um
determinado problema. “Se quisermos obter uma rosa mais
bonita e perfumada, teremos que cruzar duas espécies: uma uma simples análise das premissas é suficiente para de-
com forte perfume e outra que seja bela” diz Holland. “Para tectar a sua fraqueza.
resolver um problema, fazemos o mesmo. Pegamos um pro-
grama que dê conta de uma parte do problema e cruzamos Vejam-se os exemplos das conclusões que pretendem ser
com outro programa que solucione outra parte. Entre as vá- aplicadas ao comportamento da totalidade dos membros de
rias soluções possíveis, selecionam-se aquelas que parecem um grupo ou de uma classe tendo como modelo o comporta-
mais adequadas. Esse processo se repete por várias gera- mento de alguns de seus componentes:
ções - sempre selecionando o melhor programa - até obter o 1. Adriana é mulher e dirige mal;
descendente que mais se adapta à questão. É, portanto, Ana Maria é mulher e dirige mal;
semelhante ao processo de seleção natural, em que só so- Mônica é mulher e dirige mal;
brevivem os mais aptos”. (Entrevista ao JB, 19/10/95, 1º cad., Carla é mulher e dirige mal;
p. 12). logo, todas as mulheres dirigem mal.
2. Antônio Carlos é político e é corrupto;
Nesse exemplo, fica bem clara a necessidade da averi- Fernando é político e é corrupto;
guação indutiva das conclusões extraídas desse tipo de ra- Paulo é político e é corrupto;
ciocínio para, só depois, serem confirmadas ou não. Estevão é político e é corrupto;
logo, todos os políticos são corruptos.
2.2. Raciocínio Indutivo - do particular ao geral
A avaliação da suficiência ou não dos elementos não é ta-
refa simples, havendo muitos exemplos na história do conhe-
Apesar das muitas críticas de que é passível o raciocínio Tanto no primeiro quanto no segundo exemplos está sen-
indutivo, este é um dos recursos mais empregados pelas do empregando o método indutivo porque o argumento prin-
ciências para tirar as suas conclusões. Há dois procedimen- cipal está sustentado pela observação de muitos casos ou
tos principais de desenvolvimento e aplicação desse tipo de fatos particulares que, por sua vez, fundamentam a conclu-
raciocínio: o da indução por enumeração incompleta suficien- são. No primeiro caso, a constatação de que diversas tentati-
te e o da indução por enumeração completa. vas de erradicar a corrupção mostraram-se infrutíferas con-
duzem à conclusão da impossibilidade de sua superação,
a. Indução por enumeração incompleta suficiente enquanto que, no segundo exemplo, da observação do com-
portamento do amigo infere-se sua inocência.
Nesse procedimento, os elementos enumerados são tidos
como suficientes para serem tiradas determinadas conclu- Analogia, indução e probabilidade
sões. É o caso do exemplo das cobras, no qual, apesar de
não poderem ser conferidos todos os elementos (cobras) em Nos raciocínios analógico e indutivo, apesar de boas
particular, os que foram enumerados são representativos do chances do contrário, há sempre a possibilidade do erro. Isso
todo e suficientes para a generalização (“todas as cobras...”) ocorre porque se está lidando com probabilidades e estas
não são sinônimas de certezas.
b. Indução por enumeração completa
Há três tipos principais de probabilidades: a matemática, a
Costuma-se também classificar como indutivo o raciocínio moral e a natural.
baseado na enumeração completa.
a) A probabilidade matemática é aquela na qual, partin-
Ainda que alguns a classifiquem como tautologia, ela ocor- do-se dos casos numerados, é possível calcular, sob forma
re quando: de fração, a possibilidade de algo ocorrer – na fração, o de-
nominador representa os casos possíveis e o numerador o
b.a. todos os casos são verificados e contabilizados; número de casos favoráveis. Por exemplo, no caso de um
sorteio usando uma moeda, a probabilidade de dar cara é de
50% e a de dar coroa também é de 50%.
b.b. todas as partes de um conjunto são enumeradas.
b) A probabilidade moral é a relativa a fatos humanos
Exemplos correspondentes às duas formas de indução por
destituídos de caráter matemático. É o caso da possibilidade
enumeração completa:
de um comportamento criminoso ou virtuoso, de uma reação
alegre ou triste etc.
b.a. todas as ocorrências de dengue foram investigadas e
em cada uma delas foi constatada uma característica própria
Exemplos: considerando seu comportamento pregresso, é
desse estado de morbidez: fortes dores de cabeça; obteve-
provável que Pedro não tenha cometido o crime, contudo...
se, por conseguinte, a conclusão segura de que a dor de
Conhecendo-se a meiguice de Maria, é provável que ela o
cabeça é um dos sintomas da dengue.
receba bem, mas...
b.b. contam-se ou conferem-se todos as peças do jogo de
c) A probabilidade natural é a relativa a fenômenos natu-
xadrez: ao final da contagem, constata-se que são 32 peças.
rais dos quais nem todas as possibilidades são conhecidas. A
previsão meteorológica é um exemplo particular de probali-
Nesses raciocínios, tem-se uma conclusão segura, poden- dade natural. A teoria do caos assenta-se na tese da imprevi-
do-se classificá-los como formas de indução forte, mesmo sibilidade relativa e da descrição apenas parcial de alguns
que se revelem pouco criativos em termos de pesquisa cientí- eventos naturais.
fica.
Por lidarem com probabilidades, a indução e a analogia
O raciocínio indutivo nem sempre aparece estruturado nos são passíveis de conclusões inexatas.
moldes acima citados. Às vezes, percebe-se o seu uso pela
maneira como o conteúdo (a matéria) fica exposta ou orde-
Assim sendo, deve-se ter um relativo cuidado com as suas
nada. Observem-se os exemplos:
conclusões. Elas expressam muito bem a necessidade hu-
mana de explicar e prever os acontecimentos e as coisas,
- Não parece haver grandes esperanças em se erradicar a contudo, também revelam as limitações humanas no que diz
corrupção do cenário político brasileiro. respeito à construção do conhecimento.
Depois da série de protestos realizados pela população, 2.3. Raciocínio dedutivo - do geral ao particular
depois das provas apresentadas nas CPI’s, depois do vexa-
me sofrido por alguns políticos denunciados pela imprensa,
O raciocínio dedutivo, conforme a convicção de muitos es-
depois do escárnio popular em festividades como o carnaval
tudiosos da lógica, é aquele no qual são superadas as defici-
e depois de tanta insistência de muitos sobre necessidade de
ências da analogia e da indução.
26) A negação da sentença “Todas as mulheres são elegan- Há alguns princípios básicos:
tes” está na alternativa:
a) Nenhuma mulher é elegante.
Contradição: Nenhuma proposição pode ser verdadeira e
b) Todas as mulheres são deselegantes.
falsa ao mesmo tempo.
c) Algumas mulheres são deselegantes.
d) Nenhuma mulher é deselegante.
Terceiro Excluído: Dadas duas proposições lógicas con-
27) (QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO) Pedro e Paulo traditórias somente uma delas é verdadeira. Uma proposição
estão em uma sala que possui 10 cadeiras dispostas em uma ou é verdadeira ou é falsa, não há um terceiro valor lógico
fila. O número de diferentes formas pelas quais Pedro e Pau- (“mais ou menos”, meio verdade ou meio mentira).
lo podem escolher seus lugares para sentar, de modo que
fique ao menos uma cadeira vazia entre eles, é igual a: Ex. Estudar é fácil. (o contrário seria: “Estudar é difícil”.
a) 80 Não existe meio termo, ou estudar é fácil ou estudar é difícil).
b) 72
c) 90 Para facilitar a resolução das questões de lógica usam-se
d) 18 os Conectivos Lógicos, que são símbolos que comprovam a
veracidade das informações e unem as proposições uma a
28) MMMNVVNM está para 936 assim como MMNNVMNV outra ou as transformam numa terceira proposição.
está para:
Veja abaixo:
a) 369
(~) “não”: negação
b) 693
(Λ) “e”: conjunção
c) 963
(V) “ou”: disjunção
d) 639
(→) “se...então”: condicional
(↔) “se e somente se”: bicondicional
29) (QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO) Uma colher de
Agora, vejamos na prática como funcionam estes conecti-
sopa corresponde a três colheres de chá. Uma pessoa que
vos:
está doente tem que tomar três colheres de sopa de um re-
Temos as seguintes proposições:
médio por dia. No final de uma semana, a quantidade de
O Pão é barato. O Queijo não é bom.
colheres de chá desse remédio que ela terá tomado é de:
A letra P, representa a primeira proposição e a letra Q, a
a) 63;
segunda. Assim, temos:
b) 56;
P: O Pão é barato.
c) 28;
Q: O Queijo não é bom.
d) 21;
NEGAÇÃO (símbolo ~):
30) (QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO) Para cada pes- Quando usamos a negação de uma proposição inverte-
soa x, sejam f(x) o pai de x e g(x) a mãe de x. A esse respei- mos a afirmação que está sendo dada. Veja os exemplos:
to, assinale a afirmativa FALSA.
a) f[f(x)] = avô paterno de x Ex1. : ~P (não P): O Pão não é barato. (É a negação lógi-
b) g[g(x)] = avó materna de x ca de P)
c) f[g(x)] = avô materno de x
d) f[g(x)] = g[f(x)] ~Q (não Q): O Queijo é bom. (É a negação lógica de Q)
Gabarito
1.D 2.A 3.D 4.B 5.B 6.A 7.D 8.D 9.D 10.D 11.B 12.B 13.A Se uma proposição é verdadeira, quando usamos a nega-
14.D 15.D 16.D 17.C 18.B 19.D 20.D 21.A 22.B 23.A 24.D ção vira falsa.
25.B 26.C 27.B 28.D 29.A 30.D
Postado por cleiton silva Se uma proposição é falsa, quando usamos a negação vi-
ra verdadeira.
ESTRUTURAS LÓGICAS
Regrinha para o conectivo de negação (~):
V F
O resultado dessas proposições será verdadeiro se e so-
mente se as duas forem iguais (as duas verdadeiras ou as F V
duas falsas). “P” será condição suficiente e necessária para
“Q” A negação da proposição "A" é a proposição "~A", de
maneira que se "A" é verdade então "~A" é falsa, e vice-
Ex5.: P ↔ Q. (O Pão é barato se e somente se o Queijo versa.
não é bom.) ↔ = “se e somente se”
Conjunção (E)
Regrinha para o conectivo bicondicional (↔):
A conjunção é verdadeira se e somente se os operandos
P Q P↔Q são verdadeiros
V V V A B A^B
V F F V V V
F V F V F F
F F V F V F
F F F
A B A→B
A B AvB
V V V
V V V
V F F
V F V
F V V
F V V
F F V
F F F
Modus tollens
Condicional (Se... Então) [Implicação]
A B A↔B
A B C A→B B→C A→C
V V V
V V V V V V
V F F
V V F V F F
F V F
V F V F V V
F F V
V F F F V F
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA (OU... OU XOR) F V V V V V
F V F V F V
A conjunção é verdadeira se, e somente se, apenas um F F V V V V
dos operandos for verdadeiro
F F F V V V
A B A((B
Algumas falácias
V V F
V F V Afirmação do conseqüente
F V V
F F F Se A, então B. (A→B)
Indica que não exis- Desde Aristóteles, seu primeiro grande organizador, os
tem elementos co- estudos da lógica orientaram-se em duas direções principais:
muns entre os con- a da lógica formal, também chamada de “lógica menor” e a
juntos. da lógica material, também conhecida como “lógica maior”.
Desde suas origens na Grécia Antiga, especialmente de (1) todos os brasileiros são europeus
Aristóteles (384-322 a.C.) em diante, a lógica tornou-se um e que
dos campos mais férteis do pensamento humano, particular- (2) Pedro é brasileiro,
mente da filosofia. Em sua longa história e nas múltiplas formalmente, chegar-se-á à conclusão lógica que
modalidades em que se desenvolveu, sempre foi bem claro (3) Pedro é europeu.
A simples apreensão consiste na captação direta (atra- Nas frases assertivas afirma-se algo, como nos exemplos:
vés dos sentidos, da intuição racional, da imaginação etc) de “a raiz quadrada de 9 é 3” ou “o sol brilha à noite”. Já, nas
uma realidade sobre a qual forma-se uma idéia ou conceito frases não assertivas, não entram em jogo o falso e o verda-
(p. ex., de um objeto material, ideal, sobrenatural etc) que, deiro, e, por isso, elas não têm “valor de verdade”. É o caso
por sua vez, recebe uma denominação (as palavras ou ter- das interrogações ou das frases que expressam estados
mos, p. ex.: “mesa”, “três” e “arcanjo”). emocionais difusos, valores vivenciados subjetivamente ou
ordens. A frase “toque a bola”, por exemplo, não é falsa nem
O juízo é ato pelo qual os conceitos ou idéias são ligadas verdadeira, por não se tratar de uma asserção (juízo).
ou separadas dando origem à emissão de um “julgamento”
(falso ou verdadeiro) sobre a realidade, mediante proposições As frases declaratórias ou assertivas podem ser combina-
orais ou escritas. Por exemplo: “Há três arcanjos sobre a das de modo a levarem a conclusões conseqüentes, constitu-
mesa da sala” indo raciocínios válidos. Veja-se o exemplo:
O raciocínio, por fim, consiste no “arranjo” intelectual dos (1) Não há crime sem uma lei que o defina;
juízos ou proposições, ordenando adequadamente os conte-
údos da consciência. No raciocínio, parte-se de premissas (2) não há uma lei que defina matar ET’s como crime;
para se chegar a conclusões que devem ser adequadas.
Procedendo dessa forma, adquirem-se conhecimentos novos (3) logo, não é crime matar ET’s.
e defende-se ou aprofunda-se o que já se conhece. Para
tanto, a cada passo, é preciso preencher os requisitos da
Ao serem ligadas estas assertivas, na mente do interlocu-
coerência e do rigor. Por exemplo: “Se os três arcanjos estão
tor, vão sendo criadas as condições lógicas adequadas à
sobre a mesa da sala, não estão sobre a mesa da varanda”
conclusão do raciocínio. Esse processo, que muitas vezes
permite que a conclusão seja antecipada sem que ainda
Quando os raciocínios são organizados com técnica e ar- sejam emitidas todas as proposições do raciocínio, chamase
te e expostos de forma tal a convencer a platéia, o leitor ou inferência. O ponto de partida de um raciocínio (as premis-
qualquer interlocutor tem-se a argumentação. Assim, a ativi- sas) deve levar a conclusões óbvias.
c) Princípio da exclusão do terceiro termo. Entre o fal- Normalmente, aquilo que é familiar é usado como ponto
so e o verdadeiro não há meio termo, ou é falso ou é verda- de apoio na formação do conhecimento, por isso, a analogia
deiro. Ou está chovendo ou não está, não é possível um é um dos meios mais comuns de inferência. Se, por um lado,
terceiro termo: está meio chovendo ou coisa parecida. é fonte de conhecimentos do dia-a-dia, por outro, também
tem servido de inspiração para muitos gênios das ciências e
A lógica clássica e a lógica matemática aceitam os três das artes, como nos casos de Arquimedes na banheira (lei do
princípios como suas pedras angulares, no entanto, mais empuxo), de Galileu na catedral de Pisa (lei do pêndulo) ou
recentemente, Lukasiewicz e outros pensadores desenvolve- de Newton sob a macieira (lei da gravitação universal). No
ram sistemas lógicos sem o princípio do terceiro excluído, entanto, também é uma forma de raciocínio em que se come-
tem muitos erros. Tal acontece porque é difícil estabelecer-
Raciocínio Lógico 28 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
lhe regras rígidas. A distância entre a genialidade e a falha Pode-se notar que, no caso da analogia, não basta consi-
grosseira é muito pequena. No caso dos raciocínios analógi- derar a forma de raciocínio, é muito importante que se avalie
cos, não se trata propriamente de considerá-los válidos ou o seu conteúdo. Por isso, esse tipo de raciocínio não é admi-
não-válidos, mas de verificar se são fracos ou fortes. Segun- tido pela lógica formal. Se as premissas forem verdadeiras, a
do Copi, deles somente se exige “que tenham alguma proba- conclusão não o será necessariamente, mas possivelmente,
bilidade” (Introdução à lógica, p. 314). isto caso cumpram-se as exigências acima.
A força de uma analogia depende, basicamente, de três Tal ocorre porque, apesar de existir uma estrutura geral
aspectos: do raciocínio analógico, não existem regras claras e precisas
que, uma vez observadas, levariam a uma conclusão neces-
a) os elementos comparados devem ser verdadeiros e sariamente válida.
importantes;
b) o número de elementos semelhantes entre uma situa-
ção e outra deve ser significativo; O esquema básico do raciocínio analógico é:
c) não devem existir divergências marcantes na compara- A é N, L, Y, X;
ção. B, tal como A, é N, L, Y, X;
A é, também, Z
No raciocínio analógico, comparam-se duas situações,
casos, objetos etc. semelhantes e tiram-se as conclusões logo, B, tal como A, é também Z.
adequadas. Na ilustração, tal como a carroça, o carro a motor Se, do ponto de vista da lógica formal, o raciocínio analó-
é um meio de transporte que necessita de um condutor. Este, gico é precário, ele é muito importante na formulação de
tanto num caso quanto no outro, precisa ser dotado de bom hipóteses científicas e de teses jurídicas ou filosóficas. Con-
senso e de boa técnica para desempenhar adequadamente tudo, as hipóteses científicas oriundas de um raciocínio ana-
seu papel. lógico necessitam de uma avaliação posterior, mediante pro-
cedimentos indutivos ou dedutivos.
Aplicação das regras acima a exemplos:
Observe-se o seguinte exemplo: John Holland, físico e
a) Os elementos comparados devem ser verdadeiros e re- professor de ciência da computação da Universidade de
levantes, não imaginários ou insignificantes.tc Michigan, lançou a hipótese (1995) de se verificar, no campo
da computação, uma situação semelhante à que ocorre no da
"a) Os elementos comparados devem ser verdadeiros e genética. Assim como na natureza espécies diferentes po-
relevantes, não imaginários ou insignificantes." dem ser cruzadas para obter o chamado melhoramento gené-
tico - um indivíduo mais adaptado ao ambiente -, na informá-
Analogia forte - Ana Maria sempre teve bom gosto ao tica, também o cruzamento de programas pode contribuir
comprar suas roupas, logo, terá bom gosto ao comprar as para montar um programa mais adequado para resolver um
roupas de sua filha. determinado problema. “Se quisermos obter uma rosa mais
bonita e perfumada, teremos que cruzar duas espécies: uma
com forte perfume e outra que seja bela” diz Holland. “Para
Analogia fraca - João usa terno, sapato de cromo e per-
resolver um problema, fazemos o mesmo. Pegamos um pro-
fume francês e é um bom advogado;
grama que dê conta de uma parte do problema e cruzamos
com outro programa que solucione outra parte. Entre as vá-
Antônio usa terno, sapato de cromo e perfume francês; rias soluções possíveis, selecionam-se aquelas que parecem
logo, deve ser um bom advogado. mais adequadas. Esse processo se repete por várias gera-
ções - sempre selecionando o melhor programa - até obter o
b) O número de aspectos semelhantes entre uma situa- descendente que mais se adapta à questão. É, portanto,
ção e outra deve ser significativo.tc "b) O número de aspectos semelhante ao processo de seleção natural, em que só so-
semelhantes entre uma situação e outra deve ser significati- brevivem os mais aptos”. (Entrevista ao JB, 19/10/95, 1º cad.,
vo." p. 12).
Analogia forte - A Terra é um planeta com atmosfera, Nesse exemplo, fica bem clara a necessidade da averi-
com clima ameno e tem água; em Marte, tal como na Terra, guação indutiva das conclusões extraídas desse tipo de ra-
houve atmosfera, clima ameno e água; na Terra existe vida, ciocínio para, só depois, serem confirmadas ou não.
logo, tal como na Terra, em Marte deve ter havido algum tipo
de vida. 2.2. Raciocínio Indutivo - do particular ao geral
Analogia fraca - T. Edison dormia entre 3 e 4 horas por Ainda que alguns autores considerem a analogia como
noite e foi um gênio inventor; eu dormirei durante 3 1/2 horas uma variação do raciocínio indutivo, esse último tem uma
por noite e, por isso, também serei um gênio inventor. base mais ampla de sustentação. A indução consiste em
partir de uma série de casos particulares e chegar a uma
c) Não devem existir divergências marcantes na compa- conclusão de cunho geral. Nele, está pressuposta a possibili-
ração.tc "c) Não devem existir divergências marcantes na dade da coleta de dados ou da observação de muitos fatos e,
comparação.." na maioria dos casos, também da verificação experimental.
Como dificilmente são investigados todos os casos possíveis,
Analogia forte - A pescaria em rios não é proveitosa por acaba-se aplicando o princípio das probabilidades.
ocasião de tormentas e tempestades; a pescaria marinha não
está tendo sucesso porque troveja muito. Assim sendo, as verdades do raciocínio indutivo depen-
dem das probabilidades sugeridas pelo número de casos
Analogia fraca - Os operários suíços que recebem o sa- observados e pelas evidências fornecidas por estes. A enu-
lário mínimo vivem bem; a maioria dos operários brasileiros, meração de casos deve ser realizada com rigor e a conexão
tal como os operários suíços, também recebe um salário entre estes deve ser feita com critérios rigorosos para que
mínimo; logo, a maioria dos operários brasileiros também vive sejam indicadores da validade das generalizações contidas
bem, como os suíços. nas conclusões.
Os exemplos acima sugerem, sob o ponto de vista do va- b.a. todas as ocorrências de dengue foram investigadas e
lor lógico, dois tipos de indução: a indução fraca e a indução em cada uma delas foi constatada uma característica própria
forte. É forte quando não há boas probabilidades de que um desse estado de morbidez: fortes dores de cabeça; obteve-
caso particular discorde da generalização obtida das premis- se, por conseguinte, a conclusão segura de que a dor de
sas: a conclusão “nenhuma cobra voa” tem grande probalida- cabeça é um dos sintomas da dengue.
de de ser válida. Já, no caso do “gato preto”, não parece
haver sustentabilidade da conclusão, por se tratar de mera b.b. contam-se ou conferem-se todos as peças do jogo de
coincidência, tratando-se de uma indução fraca. Além disso, xadrez: ao final da contagem, constata-se que são 32 peças.
há casos em que uma simples análise das premissas é sufi-
ciente para detectar a sua fraqueza.
Nesses raciocínios, tem-se uma conclusão segura, po-
dendo-se classificá-los como formas de indução forte, mesmo
Vejam-se os exemplos das conclusões que pretendem ser que se revelem pouco criativos em termos de pesquisa cientí-
aplicadas ao comportamento da totalidade dos membros de fica.
um grupo ou de uma classe tendo como modelo o comporta-
mento de alguns de seus componentes:
O raciocínio indutivo nem sempre aparece estruturado
1. Adriana é mulher e dirige mal; nos moldes acima citados. Às vezes, percebe-se o seu uso
Ana Maria é mulher e dirige mal; pela maneira como o conteúdo (a matéria) fica exposta ou
Mônica é mulher e dirige mal; ordenada. Observem-se os exemplos:
Carla é mulher e dirige mal;
logo, todas as mulheres dirigem mal. - Não parece haver grandes esperanças em se erradicar a
2. Antônio Carlos é político e é corrupto; corrupção do cenário político brasileiro.
Fernando é político e é corrupto;
Paulo é político e é corrupto; Depois da série de protestos realizados pela população,
Estevão é político e é corrupto; depois das provas apresentadas nas CPI’s, depois do vexa-
logo, todos os políticos são corruptos. me sofrido por alguns políticos denunciados pela imprensa,
A avaliação da suficiência ou não dos elementos não é ta- depois do escárnio popular em festividades como o carnaval
refa simples, havendo muitos exemplos na história do conhe- e depois de tanta insistência de muitos sobre necessidade de
cimento indicadores dos riscos das conclusões por indução. moralizar o nosso país, a corrupção parece recrudescer,
Basta que um caso contrarie os exemplos até então colhidos apresenta novos tentáculos, se disfarça de modos sempre
para que caia por terra uma “verdade” por ela sustentada. Um novos, encontrando-se maneiras inusitadas de ludibriar a
exemplo famoso é o da cor dos cisnes. Antes da descoberta nação.
da Austrália, onde foram encontrados cisnes pretos, acredita-
va-se que todos os cisnes fossem brancos porque todos os - Sentia-me totalmente tranqüilo quanto ao meu amigo,
até então observados eram brancos. Ao ser visto o primeiro pois, até então, os seus atos sempre foram pautados pelo
cisne preto, uma certeza de séculos caiu por terra. respeito às leis e à dignidade de seus pares. Assim, enquanto
alguns insinuavam a sua culpa, eu continuava seguro de sua
2.2.1. Procedimentos indutivos inocência.
Apesar das muitas críticas de que é passível o raciocínio Tanto no primeiro quanto no segundo exemplos está sen-
indutivo, este é um dos recursos mais empregados pelas do empregando o método indutivo porque o argumento prin-
ciências para tirar as suas conclusões. Há dois procedimen- cipal está sustentado pela observação de muitos casos ou
tos principais de desenvolvimento e aplicação desse tipo de fatos particulares que, por sua vez, fundamentam a conclu-
raciocínio: o da indução por enumeração incompleta suficien- são. No primeiro caso, a constatação de que diversas tentati-
te e o da indução por enumeração completa. vas de erradicar a corrupção mostraram-se infrutíferas con-
duzem à conclusão da impossibilidade de sua superação,
enquanto que, no segundo exemplo, da observação do com-
a. Indução por enumeração incompleta suficiente
portamento do amigo infere-se sua inocência.
DIAGRAMAS LÓGICOS
a) Temos no grupo: 8 + 10 + 33 = 51 motoristas.
Prof Msc SANDRO FABIAN FRANCILIO DORNELLES b) Dirigem somente carros 33 motoristas.
c) Dirigem somente motos 8 motoristas.
Introdução No caso de uma pesquisa de opinião sobre a preferência
quanto à leitura de três jornais. A, B e C, foi apresentada a
Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários seguinte tabela:
problemas.
QUESTÕES CERTO / ERRADO (CESPE / UNB) Se um evento (ou fato) ocorre em n etapas consecutivas e
independentes, de maneira que o número de possibilidades:
15. (UNB) Numa entrevista realizada pelo Departamento de Na 1a etapa é k1,
Ciências Econômicas da UCG com 50 pessoas, da classe Na 2a etapa é k2,
média de Goiânia, acerca de suas preferências por aplica- Na 33 etapa é k3,
ções de seus excedentes financeiros, obteve-se o seguinte ..........................
resultado: 21 pessoas disseram que aplicam em fundos de
renda fixa; 34 em cadernetas de poupança e 50 não aplicam Na enésima etapa é kn, então o número total de
em nenhuma dasmodalidades. Deste modo, 10 pessoas possibilidades de ocorrer o referido evento é o produto k1, k2,
aplicam nas duas modalidades (obs.: uma mesma pessoa k3 ... kn.
pode aplicar em mais de uma modalidade).
O princípio fundamental da contagem nos diz que sempre
16. (MPU_99UNB) Em exames de sangue realizados em 500 devemos multiplicar os números de opções entre as escolhas
moradores de uma região com péssimas condições sanitárias que podemos fazer. Por exemplo, para montar um computa-
foi constatada a presença de três tipos de vírus: A, B, C . O dor, temos 3 diferentes tipos de monitores, 4 tipos de tecla-
resultado dos exames revelou que o vírus A estava presente dos, 2 tipos de impressora e 3 tipos de "CPU". Para saber o
em 210 moradores; o vírus B, em 230; os vírus A e B, em 80; numero de diferentes possibilidades de computadores que
os vírus A e C, em 90; e os vírus B e C, em 70. Além disso, podem ser montados com essas peças, somente multiplica-
em 5 moradores não foi detectado nenhum dos três vírus e o mos as opções:
numero de moradores infectados pelo vírus C era igual ao 3 x 4 x 2 x 3 = 72
dobro dos infectados apenas pelo vírus B.
Com base nessa situação, julgues os itens abaixo: Então, têm-se 72 possibilidades de configurações diferen-
I. O número de pessoas contaminadas pelo três vírus simul- tes.
taneamente representa 9% do total de
pessoas examinadas. Um problema que ocorre é quando aparece a palavra
II. O número de moradores que apresentam o vírus C é igual "ou", como na questão:
a 230. Quantos pratos diferentes podem ser solicitados por um
III. 345 moradores apresentam somente um dos vírus. cliente de restaurante, tendo disponível 3 tipos de arroz, 2 de
IV. Mais de 140 moradores apresentaram pelo menos, dois feijão, 3 de macarrão, 2 tipos de cervejas e 3 tipos de refrige-
vírus. rante, sendo que o cliente não pode pedir cerveja e refrige-
V. O número de moradores que não foram contaminados rante ao mesmo tempo, e que ele obrigatoriamente tenha de
pelos vírus B e C representa menos de 16% do total de pes- escolher uma opção de cada alimento?
soas examinadas.
A resolução é simples: 3 x 2 x 3 = 18 , somente pela co-
17. Pedro, candidato ao cargo de Escrivão de Polícia Federal, mida. Como o cliente não pode pedir cerveja e refrigerantes
necessitando adquirir livros para se preparar para o concurso, juntos, não podemos multiplicar as opções de refrigerante
utilizou um site de busca da Internet e pesquisou em uma pelas opções de cerveja. O que devemos fazer aqui é apenas
livraria virtual, especializada nas áreas de direito, administra- somar essas possibilidades:
ção e economia, que vende livros nacionais e importados. (3 x 2 x 3) x (2 + 3) = 90
Nessa livraria, alguns livros de direito e todos os de adminis-
tração fazem parte dos produtos nacionais. Alem disso, não Resposta para o problema: existem 90 possibilidades de
há livro nacional disponível de capa dura. Com base nas pratos que podem ser montados com as comidas e bebidas
informações acima é possível que Pedro, em sua pesquisa, disponíveis.
tenha:
I. Encontrado um livro de administração de capa dura. Outro exemplo:
II. Adquirido dessa livraria um livro de economia de capa No sistema brasileiro de placas de carro, cada placa é
flexível. formada por três letras e quatro algarismos. Quantas placas
III. Selecionado para compra um livro nacional de direito de onde o número formado pelos algarismos seja par, podem
capa dura. ser formadas?
IV. Comprado um livro importado de direito de capa flexível.
Primeiro, temos de saber que existem 26 letras. Segundo,
Respostas exercícios: 1-C 2-A 3-A 4-B 5-B para que o numero formado seja par, teremos de limitar o
ultimo algarismo à um numero par. Depois, basta multiplicar.
RESPOSTAS 26 x 26 x 26 = 17.567 -> parte das letras
1.B 11.C 10 x 10 x 10 x 5 = 5.000 -> parte dos algarismos, note que
2.C 12.E na última casa temos apenas 5 possibilidades, pois queremos
3.D 13.A um número par (0, 2 , 4 , 6 , 8).
4.E 14.C
5.B 15.C (certo) Agora é só multiplicar as partes: 17.567 x 5.000 =
6.A 16.C,E,C,C,E 87.835.000
7.B 17.E,C,E,C
8.E Resposta para a questão: existem 87.835.000 placas on-
9.E de a parte dos algarismos formem um número par.
10.D
PRINCÍPIO DA ADIÇÃO
Suponhamos um procedimento executado em k fases. A
PRINCIPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM fase 1 tem n1 maneiras de ser executada, a fase 2 possui n2
Exercícios
Princípio Fundamental da Contagem
a) 54 b) 67 c) 66 d) 55 e) 56
GABARITO:
1) a)11 b)4 c)18 2)B 3)D 4)A 5)A 6)C 7)D 8)D 9)B 10)B
23 Escreva o número que falta. 16 3. (No sentido dos ponteiros do relógio, multiplique por
3).
24 Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 22 232. (Subtraia a parte esquerda da parte direita e mul-
12 (336) 14 tiplique o resultado por dois).
15 (. . .) 16
1 Assinale a figura que não tem relação com as de- 7 Assinale a figura que não tem relação com as de-
mais. mais.
14 Assinale a figura que não tem relação com as de- 20 Assinale a figura que não tem relação com as de-
mais. mais.
14 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo- Geometria Plana (formulário) - Fórmula para o cálculo
rem). da área das figuras geométricas. Triângulo, trapézio, parale-
logramo, retângulo, losango, quadrado, círculo e polígono
15 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo- regular.
rem).
Ângulos
16 5. (O conjunto completo de 4 círculos gira num ângulo de
90° cada vez. Em 5 os círculos com + e o com x trocaram
suas posições. Em todas as demais figuras o + está na
mesma fileira que o círculo preto).
Lê-se: ângulo
17 6. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
rem). AOB e
são lados
18 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
do ângulo. O
rem).
ponto O é o seu
vértice.
19 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
rem).
Bissetriz de um ângulo
20 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
È a semi-reta de origem no
rem).
vértice de um ângulo e que o
divide em dois ângulos congru-
21 5. (1 e 3, e 2 e 4 são duplas que podem se sobreporem
entes.
girando 45°. A figura 5 não pode sobrepor-se porque a
cruz e o circulo interiores ficariam em posição dife-
rente).
Retângulo
S=a.b
Nomenclatura Propriedades
Correspondentes | a e e; b e f; c e g; d e h| Congruentes
Colaterais internos | e e f; d e e| Suplementares Quadrado
Colaterais externos | a e h; d e g| Suplementares
Alternos externos | a e g; b e h| Congruentes
Alternos internos | c e e; d e f| Congruentes
S = a²
ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA
Paralelogramo
S=a.h
Losango
Arco: qualquer uma das duas partes em que uma circun-
ferência fica dividida por dois quaisquer de seus pontos .
Ângulo central
Um ângulo é central em relação a uma circunferên-
cia se o seu vértice coincide com o centro da mesma.
- Quando um arco é interceptado por um ângulo central, Trapézio
ele é chamado de arco correspondente ao ângulo.
Triângulo
Ângulo inscrito
É inscrito numa circun-
ferência somente se o seu
vértice é um ponto da cir-
cunferência e cada um de
seus lados contém uma
corda dessa circunferência.
Essas linhas são chamadas de lados e a união delas i1, i2, i3, i4, ... in
é chamada de vértice e a união dos vértices é chamada de são as medidas
diagonal. O único polígono que não possui diagonal é o triân- dos ângulos internos de um
gulo. polígono de n lados.
Dependendo do número de lados de um polígono
ele receberá uma nomenclatura diferente, ( o
menor número de lados para que seja formado
um polígono são três lados) veja abaixo:
3 lados triangulo ou trilátero
4 lados quadrângulo ou quadrilátero Polígono regular
5 lados pentágono ou pentalátero Um polígono regular
6 lados hexagonal ou hexalátero somente se, todos os seus
7 lados heptágono ou heptalátero lados são congruentes e se
8 lados octógono ou octolátero todos os seus ângulos
9 lados eneágono ou enealátero internos são congruentes.
10 lados decágono ou decalátero
11 lados undecágono ou undecalátero
12 lados dodecágono ou dodecalátero QUADRILÁTEROS
15 lados pentadecágono ou pentadecalátero Teorema
20 lados icoságono ou icosalátero A soma das medidas dos quatro ângulos internos de um
quadrilátero qualquer é igual a 360º.
Além de classificar um polígono pelo seu número de la-
dos, podemos também classificá-lo conforme a congruência
de seus lados e ângulos internos.
QUADRADO
AB e CD são as bases do trapézio
É todo paralelogramo que é
AC e BD são os lados transversa is retângulo e losango simultâ-
Classificação dos Trapézios neamente, ou seja, seu ângulos
são retos e seu lados são con-
Trapézio escaleno gruentes.
Os lados transversos
têm medidas diferentes
Congruência de triângulos
AD ≠ BC Dois ou mais triângulos são congruentes somente se os
seus lados e ângulos forem ordenados congruentes.
Trapézio isósceles
Os lados transversos
têm medidas iguais.
AD = BC
Trapézio retângulo
Um dos lados transver-
sos é perpendicular as
bases.
Paralelogramos Notáveis
RETÂNGULO
É todo paralelogramo
que possui seu ângulos Casos de semelhança de triângulos
retos. Critérios utilizados para que haja semelhança de triângu-
los
1) Caso AA (ângulo, ângulo)Dois triângulos são semelhantes
somente se, têm dois ângulos respectivamente congruen-
tes.
2) Caso LAL (lado, ângulo, lado)Dois triângulos são seme- A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da
lhantes somente se, têm dois lados, respectivamente, hipotenusa, ou seja,
proporcionais; e são congruentes os ângulos formados
por esses lados. b² + c² = a² (teorema de Pitágoras).
b² = a . m
c² = a . n
h² = m . n
Triângulo Equilátero
B a medida do cateto AC
O baricentro (ponto de intersecção das medianas), o orto-
C a medida do cateto AB centro (ponto de intersecção das retas suportes das alturas),
o incentro (ponto de intersecção das bissetrizes internas) e o
circuncentro(ponto de intersecção das mediatrizes dos lados)
H a medida de AH, altura relativa a BC
coincidem.
M a medida de HC, projeção ortogonal de AC sobre BC
O baricentro divide cada mediana em duas partes tais que
a que contém o vértice é o dobro da outra.
N a medida de BH, projeção ortogonal de AB sobre BC.
Quadrado
Num quadrado, cujo lado tem medida a, a medida d de
uma diagonal é dada por:
d = a √2
Teorema de Tales
Se um feixe de paralelas determina segmentos congru-
entes sobre uma transversal, então esse feixe determina
segmentos congruentes sobre qualquer outra transversal.
Fonte: http://www.brasilescola.com
ÁLGEBRA - EQUAÇÕES
EXPRESSÕES LITERAIS OU ALGÉBRICAS
IGUALDADES E PROPRIEDADES
São expressões constituídas por números e letras,
unidos por sinais de operações.
2 2
Exemplo: 3a ; –2axy + 4x ; xyz; x + 2 , é o mesmo
3
2 2
que 3.a ; –2.a.x.y + 4.x ; x.y.z; x : 3 + 2, as letras a, x, y
e z representam um número qualquer.
- Um feixe de paralelas separa, sobre duas transversais
quaisquer, segmentos de uma proporcionais aos segmentos
correspondentes na outra.
Chama-se valor numérico de uma expressão algé-
brica quando substituímos as letras pelos respectivos
valores dados:
2
Exemplo: 3x + 2y para x = –1 e y = 2, substituindo
2
os respectivos valores temos, 3.(–1) + 2.2 → 3 . 1+ 4
→ 3 + 4 = 7 é o valor numérico da expressão.
Exercícios
Calcular os valores numéricos das expressões:
1) 3x – 3y para x = 1 e y =3
2) x + 2a para x =–2 e a = 0
2
3) 5x – 2y + a para x =1, y =2 e a =3
Respostas: 1) –6 2) –2 3) 4
Exemplo:
sinal (–)
5
–3x ybz 3 coeficiente numérico ou parte numérica
5
x ybz parte literal
Obs.:
1) As letras x, y, z (final do alfabeto) são usadas co-
mo variáveis (valor variável)
2) quando o termo algébrico não vier expresso o co-
eficiente ou parte numérica fica subentendido que
este coeficiente é igual a 1.
2 4 2
Exemplo: 5a x – 3a x y + 2xy EQUAÇÕES DO 1.º GRAU
Grau 2+1 = 3, grau 4+2+1= 7, grau 1+1= 2, 7 é o
Equação: É o nome dado a toda sentença algébrica
maior grau, logo o grau do polinômio é 7.
que exprime uma relação de igualdade.
Exercícios
Ou ainda: É uma igualdade algébrica que se verifica
1) Dar os graus e os coeficientes dos monômios:
2 somente para determinado valor numérico atribuído à
a)–3x y z grau coefciente__________
7 2 2 variável. Logo, equação é uma igualdade condicional.
b)–a x z grau coeficiente__________
c) xyz grau coeficiente__________
Exemplo: 5 + x = 11
2) Dar o grau dos polinômios: ↓ ↓
0 0
4 2
a) 2x y – 3xy + 2x grau __________ 1 .membro 2 .membro
5 2
b) –2+xyz+2x y grau __________
onde x é a incógnita, variável ou oculta.
Respostas:
1) a) grau 4, coeficiente –3 Resolução de equações
b) grau 11, coeficiente –1
c) grau 3, coeficiente 1 Para resolver uma equação (achar a raiz) seguire-
2) a) grau 5 b) grau 7 mos os princípios gerais que podem ser aplicados numa
igualdade.
CÁLCULO COM EXPRESSÕES LITERAIS Ao transportar um termo de um membro de uma i-
gualdade para outro, sua operação deverá ser invertida.
Adição e Subtração de monômios e expressões poli- Exemplo: 2x + 3 = 8 + x
nômios: eliminam-se os sinais de associações, e redu- fica assim: 2x – x = 8 – 3 = 5 ⇒ x = 5
zem os termos semelhantes.
Note que o x foi para o 1.º membro e o 3 foi para o
Exemplo: 2.º membro com as operações invertidas.
2 2
3x + (2x – 1) – (–3a) + (x – 2x + 2) – (4a) Dizemos que 5 é a solução ou a raiz da equação, di-
2 2
3x + 2x – 1 + 3a + x – 2x + 2 – 4a = zemos ainda que é o conjunto verdade (V).
Note que temos apenas a operação +, portanto de- Exemplo 2: Determine os números inteiros de modo
vemos multiplicar qualquer uma ( I ou II) por –1, esco- que 4 + 2x ≤ 5x + 13
lhendo a II, temos: 4+2x ≤ 5x + 13
2x + y = 11 2x + y = 11 2x – 5x ≤ 13 – 4
→
–3x ≤ 9 . (–1) ⇒ 3x ≥ – 9, quando multiplicamos por
x + y = 8 . ( - 1) - x − y = − 8
(-1), invertemos o sinal dê desigualdade ≤ para ≥, fica:
soma-se membro a membro 3x ≥ – 9, onde x ≥
−9
ou x ≥ – 3
2x + y = 11 3
+
- x- y =-8 Exercícios. Resolva:
x+0 = 3 1) x – 3 ≥ 1 – x,
x=3 2) 2x + 1 ≤ 6 x –2
3) 3 – x ≤ –1 + x
Agora, substituindo x = 3 na equação II: x + y = 8, fica Respostas: 1) x ≥ 2 2) x ≥ 3/4 3) x ≥ 2
3 + y = 8, portanto y = 5 PRODUTOS NOTÁVEIS
Exemplo 3:
5x + 2y = 18 -Ι 1.º Caso: Quadrado da Soma
2 2
(a + b) = (a+b). (a+b)= a + ab + ab + b
2
3x - y = 2 - ΙΙ
↓ ↓
2 2
neste exemplo, devemos multiplicar a equação II por 1.º 2.º ⇒ a + 2ab +b
2 (para “desaparecer” a variável y).
Resumindo: “O quadrado da soma é igual ao qua-
5x + 2y = 18 5 x + 2 y = 18
⇒ drado do primeiro mais duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o
3x - y = 2 .(2) 6 x − 2 y = 4 quadrado do 2.º.
soma-se membro a membro:
2.º Caso : Quadrado da diferença 2.º Caso: Trinômio quadrado perfeito (É a “ope-
2 2 2
(a – b) = (a – b). (a – b) = a – ab – ab - b ração inversa” dos produtos notáveis caso 1)
↓ ↓
2 2
1.º 2.º ⇒ a – 2ab + b Exemplo 1
2 2
a + 2ab + b ⇒ extrair as raízes quadradas do ex-
Resumindo: “O quadrado da diferença é igual ao
quadrado do 1.º menos duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o tremo a2 + 2ab + b2 ⇒ a 2 = a e b2 = b e o
2 2 2
quadrado do 2.º. termo do meio é 2.a.b, então a + 2ab + b = (a + b)
(quadrado da soma).
Exercícios. Resolver os produtos notáveis:
2 2 2 2
1) (a – 2) 2) (4 – 3a) 3) (y – 2b) Exemplo 2:
2
4a + 4a + 1 ⇒ extrair as raízes dos extremos
Respostas: 2.º caso
2
1) a – 4a +4 2) 16 – 24a + 9a
2 4a2 + 4a + 1 ⇒ 4a2 = 2a , 1 = 1 e o termo cen-
2 2
4 2
3) y – 4y b + 4b
2 tral é 2.2a.1 = 4a, então 4a + 4a + 1 = (2a + 1)
Exercícios. Efetuar os produtos da soma pela dife- Fazendo com trinômio (quadrado da diferença)
2 2
rença: x – 2xy + y , extrair as raízes dos extremos
1) (a – 2) (a + 2) 2) (2a – 3) (2a + 3) x2 = x e y 2 = y, o termo central é –2.x.y, então:
2 2
3) (a – 1) (a + 1) 2 2 2
x – 2xy + y = (x – y)
Respostas: 3.º caso
2 2 Exemplo 3:
1) a – 4 2) 4a – 9 2
4
3) a – 1 16 – 8a + a , extrair as raízes dos extremos
16 = 4 e a2 = a, termo central –2.4.a = –8a,
FATORAÇÃO ALGÉBRICA 2
então: 16 – 8a + a = (4 – a)
2
Exemplo 2:
2 Exemplo 2:
3a + 6a: Fator comum dos coeficientes (3, 6) é 3,
a2
2
porque MDC (3, 6) = 3. 4 – a , extrair as raízes dos extremos 4 = 2,
2
2
= a, fica: (4 – a ) = (2 – a). (2+ a)
O m.d.c. entre: “a e a é “a” (menor expoente), então
2
o fator comum da expressão 3a + 6a é 3a. Dividindo Exercícios. Fatorar:
2
3a : 3a = a e 6 a : 3 a = 2, fica: 3a. (a + 2). 2
1) x – y
2
2) 9 – b
2
3) 16x – 1
2
Nomes: n a = b : n = índice; a = radicando = sinal Podemos simplificar radicais, extraindo parte de raí-
da raiz e b = raiz. Dois radicais são semelhantes se o n n
zes exatas usando a propriedade a simplificar índice
índice e o radicando forem iguais. com expoente do radicando.
Exemplos:
Exemplos:
1)Simplificar 12
1) 2, 3 2 , - 2 são semelhantes observe o n = 2
decompor 12 em fatores primos:
“raiz quadrada” pode omitir o índice, ou seja, 2 5 = 5 12 2
2) 53 7 , 3 7 , 23 7 são semelhantes 6 2
2
12 = 22 ⋅ 3 = 22 ⋅ 3 = 2 3
3 3
Operações: Adição e Subtração 1
Raciocínio Lógico 51 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2) Simplificar 32 , decompondo 32 fica: 3
33 2 3
Respostas: 1) 2) 3)
16 18
32 2 4 2 3
16 2
8 2 EQUAÇÕES DO 2.º GRAU
4 2
2 2 Definição: Denomina-se equação de 2.º grau com
32 = 22 ⋅ 22 ⋅ 2 = 2 2 2 ⋅ 2 22 ⋅ 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 4 2 variável toda equação de forma:
2
ax + bx + c = 0
onde : x é variável e a,b, c ∈ R, com a ≠ 0.
3) Simplificar 3 128 , decompondo fica:
128 2 Exemplos:
64 2 2
3x - 6x + 8 = 0
32 2 2
2x + 8x + 1 = 0
16 2 2
x + 0x – 16 = 0
2
y -y+9 =0
8 2 2
- 3y - 9y+0 = 0
2
5x + 7x - 9 = 0
4 2
2 2 COEFICIENTE DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU
1 Os números a, b, c são chamados de coeficientes da
fica equação do 2.º grau, sendo que:
3 3 3 2
3
128 = 23 ⋅ 23 ⋅ 2 = 23 ⋅ 23 ⋅ 3 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 3 2 = 43 2 • a representa sempre o coeficiente do termo x .
• b representa sempre o coeficiente do termo x.
Exercícios • c é chamado de termo independente ou termo
Simplificar os radicais: constante.
1) 20 2) 50 3) 3 40 Exemplos:
3 2 2
Respostas: 1) 2 5 2) 5 2 3) 2. 5 a)3x + 4x + 1= 0 b) y + 0y + 3 = 0
a =3,b = 4,c = 1 a = 1,b = 0, c = 3
2 2
Racionalização de Radiciação c) – 2x –3x +1 = 0 d) 7y + 3y + 0 = 0
Em uma fração quando o denominador for um radical a = –2, b = –3, c = 1 a = 7, b = 3, c = 0
2
devemos racionalizá-lo. Exemplo: devemos multipli- Exercícios
3 Destaque os coeficientes:
2 2
car o numerador e o denominador pelo mesmo radical 1)3y + 5y + 0 = 0 2)2x – 2x + 1 = 0
2 2
do denominador. 3)5y –2y + 3 = 0 4) 6x + 0x +3 = 0
2 3 2 3 2 3 2 3
⋅ = = =
3 Respostas:
3 3 3⋅3 9
1) a =3, b = 5 e c = 0
2 2 3 2)a = 2, b = –2 e c = 1
e são frações equivalentes. Dizemos que
3 3 3) a = 5, b = –2 e c =3
4) a = 6, b = 0 e c =3
3 é o fator racionalizante.
EQUAÇÕES COMPLETAS E INCOMPLETAS
Exercícios Temos uma equação completa quando os
Racionalizar: coeficientes a , b e c são diferentes de zero.
1 2 3 Exemplos:
1) 2) 3)
5 2 2 2
3x – 2x – 1= 0
2
y – 2y – 3 = 0 São equações completas.
Respostas: 1) 2) 2 3)
5 6
2
5 2 y + 2y + 5 = 0
23 4 23 4 3 Exemplos:
3
2 22 2 ⋅ 3 22
⋅ = = = = 4 2
3
21 3
22
3
21 ⋅ 22
3
23 2 x – 16 = 0, b = 0 (Não está escrito o termo x)
2
x + 4x = 0, c = 0 (Não está escrito o termo inde-
pendente ou termo constante)
Exercícios. 2
x = 0, b = 0, c = 0 (Não estão escritos
Racionalizar:
o termo x e termo independente)
3
1 3 2
1) 2) 3)
3 3 3 FORMA NORMAL DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU
4 22 3 2
ax + bx + c = 0
REPRESENTAÇÃO Exemplo:
Representando a soma x’ + x” = S Qual é o número cuja soma de seu quadrado com
Representando o produto x’ . x” = P seu dobro é igual a 15?
2
E TEMOS A EQUAÇÃO: x – Sx + P = 0 número procurado : x
2
equação: x + 2x = 15
Exemplos:
a) raízes 3 e – 4 Resolução:
2
S = x’+ x” = 3 + (-4) =3 – 4 = –1 x + 2x –15 = 0
2 2
P = x’ .x” = 3 . (–4) = –12 ∆ =b – 4ac ∆ = (2) – 4 .1.(–15) ∆ = 4 + 60
x – Sx + P = 0 ∆ = 64
2
x + x – 12 = 0 − 2 ± 64 −2 ± 8
x= x=
2 ⋅1 2
b) 0,2 e 0,3
−2 + 8 6
S = x’+ x” =0,2 + 0,3 = 0,5 x'= = =3
P = x . x =0,2 . 0,3 = 0,06 2 2
2
x – Sx + P = 0 −2 − 8 −10
2 x"= = = −5
x – 0,5x + 0,06 = 0 2 2
5 3 Os números são 3 e – 5.
c) e
2 4
5 3 10 + 3 13 Verificação:
2 2
S = x’+ x” = + = = x + 2x –15 = 0 x + 2x –15 = 0
2 4 4 4 2
(3) + 2 (3) – 15 = 0
2
(–5) + 2 (–5) – 15 = 0
5 3 15 9 + 6 – 15 = 0 25 – 10 – 15 = 0
P=x.x= . =
2 4 8 0=0 0=0
2
x – Sx + P = 0 (V) (V)
2 13 15 S = { 3 , –5 }
x – x+ =0
4 8
RESOLVA OS PROBLEMAS DO 2.º GRAU:
d) 4 e – 4
S = x’ +x” = 4 + (–4) = 4 – 4 = 0 1) O quadrado de um número adicionado com o quá-
P = x’ . x” = 4 . (–4) = –16 druplo do mesmo número é igual a 32.
2
x – Sx + P = 0 2) A soma entre o quadrado e o triplo de um mesmo
2
x –16 = 0 número é igual a 10. Determine esse número.
3) O triplo do quadrado de um número mais o próprio
Exercícios número é igual a 30. Determine esse numero.
Componha a equação do 2.º grau cujas raízes são: 4) A soma do quadrado de um número com seu quín-
−4 tuplo é igual a 8 vezes esse número, determine-o.
1) 3 e 2 2) 6 e –5 3) 2 e
5 Respostas:
4) 3 + 5e3– 5 5) 6 e 0 1) 4 e – 8 2) – 5 e 2
3) −10 3 e 3 4) 0 e 3
Respostas:
2 2
1) x – 5x+6= 0 2) x – x – 30 = 0
2 −6 x
3)x – – =0
8
5 5
2 2
4) x – 6x + 4 = 0 5) x – 6x = 0
Equacionando:
Outro exemplo
Encontre dois números cuja diferença seja 5 e a soma
dos quadrados seja 13.
Usando a fórmula:
De Produtos notáveis:
Logo
Dividindo por 2:
y² – 6y + 8 = 0
Logo: ∆ = b² – 4ac
∆ = (–6)² – 4 * 1 * 8
∆ = 36 – 32
∆=4
a = 1, b = –6 e c = 8
Substituindo em II:
Para y = 4, temos:
x=6–y
x=6–4
x=2
Para y = 2, temos:
x=6–y
Os sistemas a seguir envolverão equações do 1º e do x=6–2
2º grau, lembrando de que suas representações gráfi- x=4
cas constituem uma reta e uma parábola, respectiva-
mente. Resolver um sistema envolvendo equações Par ordenado (4; 2)
desse modelo requer conhecimentos do método da
substituição de termos. Observe as resoluções comen- S = {(2: 4) e (4; 2)}
tadas a seguir:
Exemplo 1 Exemplo 2
Isolando x ou y na 2ª equação:
x – y = –3
Isolando x ou y na 2ª equação do sistema: x=y–3
x+y=6
x=6–y Substituindo o valor de x na 1ª equação:
Substituindo o valor de x na 1ª equação: x² + 2y² = 18
Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma Na expressão acima, a e c são chamados de
comparação entre dois números. Assim, no primeiro caso, antecedentes e b e d de consequentes. .
destacamos 5 entre 20; no segundo, 2 entre 10, e no terceiro,
1 para cada 2. A proporção também pode ser representada como a : b =
c : d. Qualquer uma dessas expressões é lida assim: a está
Todas as comparações serão matematicamente para b assim como c está para d. E importante notar que b e
expressas por um quociente chamado razão. c são denominados meios e a e d, extremos.
Teremos, pois: Exemplo:
1. INTRODUÇÃO Exemplo:
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha Calcular 32% de 4.000.
vitrinas, frequentemente se vê às voltas com expressões do Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a
tipo: centésima parte de 4 000. Agora, somando 32 partes iguais a
"O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%." 40, obtemos 32 . 40 ou 1 280 que é a resposta para o pro-
"O rendimento da caderneta de poupança em blema.
fevereiro foi de 18,55%."
"A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o re-
381,1351%. sultado dessa divisão por 32 é o mesmo que multiplicar o
"Os preços foram reduzidos em até 0,5%." 32
principal por ou 0,32. Vamos usar esse raciocínio de
100
Mesmo supondo que essas expressões não sejam com- agora em diante:
pletamente desconhecidas para uma pessoa, é importante
fazermos um estudo organizado do assunto porcentagem,
uma vez que o seu conhecimento é ferramenta indispensável Porcentagem = taxa X principal
para a maioria dos problemas relativos à Matemática Comer-
cial.
JUROS SIMPLES
2. PORCENTAGEM Consideremos os seguintes fatos:
O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar • Emprestei R$ 100 000,00 para um amigo pelo prazo
números usando a proporção direta. Só que uma das razões de 6 meses e recebi, ao fim desse tempo, R$ 24
da proporção é um fração de denominador 100. Vamos dei- 000,00 de juros.
xar isso mais claro: numa situação em que você tiver de cal- • O preço de uma televisão, a vista, é R$ 4.000,00. Se
cular 40% de R$ 300,00, o seu trabalho será determinar um eu comprar essa mesma televisão em 10 prestações,
valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso vou pagar por ela R$ 4.750,00. Portanto, vou pagar
pode ser resumido na proporção: R$750,00 de juros.
No 1.° fato, R$ 24 000,00 é uma compensação em dinhei-
40 x ro que se recebe por emprestar uma quantia por determinado
= tempo.
100 300
Então, o valor de x será de R$ 120,00. No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em dinheiro
Sabendo que em cálculos de porcentagem será que se paga quando se compra uma mercadoria a prazo.
Definição:
Progressão Aritmética ( P.A.) é toda sequência
onde, a partir do segundo, a diferença entre um termo a2 e a7 são equidistantes dos extremos
e seu antecessor é uma constante que recebe o nome
a3 e a6 são equidistantes dos extremos
de razão.
AN – AN -1 = R ou AN = AN – 1 + R E temos a seguinte propriedade para os termos
equidistantes: A soma de dois termos equidistantes dos
Exemplos: extremos é uma constante igual à soma dos extremos.
a) ( 2, 5, 8, 11, 14, . . . . ) a1 = 2 e r = 3
1 1 3 1 1 1 Exemplo:
b) ( , , , ,. . . . ) a1 = e r= ( –3, 1, 5, 9, 13, 17, 21, 25, 29 )
16 8 16 4 16 16
– 3 e 29 são extremos e sua soma é 26
c) ( -3, -3, -3, -3, ......) a1 = –3 e r = 0
1 e 25 são equidistantes e sua soma é 26
d) ( 1, 3, 5, 7, 9, . . . . ) a1 = 1 e r = 2 5 e 21 são equidistantes e sua soma é 26
Dessa propriedade podemos escrever também que:
Classificação Se uma PA finita tem número ímpar de termos
As Progressões Aritméticas podem ser classificadas então o termo central é a média aritmética dos
em três categorias: extremos.
1.º) CRESCENTES são as PA em que cada termo
é maior que o anterior. É imediato que isto VI - INTERPOLACÃO ARITMÉTICA
ocorre somente se r > 0. Dados dois termos A e B inserir ou interpolar k
(0, 5, 10, 15, 20, 25, 30 ) meios aritméticos entre A e B é obter uma PA cujo
(2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 ) primeiro termo é A, o último termo é B e a razão é
2.º) DECRESCENTES são as PA em que cada calculada através da relação:
termo é menor que o anterior. Isto ocorre se r <
0. B−A
( 0, - 2, - 4, - 6, - 8, - 10, - 12) K +1
( 13, 11, 9, 7, 5, 3, 1 ) Exemplo:
3.º) CONSTATES são as PA em que cada termo é Interpolar (inserir) 3 meios aritméticos entre 2 e 10
igual ao anterior. É fácil ver que isto só ocorre de modo a formar uma Progressão Aritmética.
quando r = 0.
( 4, 4 , 4, 4, 4, 4 ) Solução:
( 6, 6, 6, 6, 6, 6, 6 ) 1º termo A = 2
B−A
Aplicando a fórmula: último termo B = 10
As PA também podem ser classificadas em: K +1
a) FINITAS: ( 1, 3, 5, 7, 9, 11) k meios = 3
b) INFINITAS: ( 6, 10 , 14 , 18 , ...) Substituindo na forma acima vem:
B−A 10 − 2 8
⇒ = = 2
lV - TERMO GERAL K +1 3 +1 4
Podemos obter uma relação entre o primeiro termo portanto a razão da PA é 2
e um termo qualquer, assim:
a2 = a1 + r A Progressão Aritmética procurada será: 2, 4, 6, 8,
a3 = a2 + r = ( a1 + r ) + r = a1 + 2r 10.
a4 = a3 + r = ( a1 + 2r ) + r = a1 + 3r
VII –SOMA DOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA
a5 = a4 + r = ( a1 + 3r ) + r = a1 + 4r PA
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Podemos determinar a fórmula da soma dos n
a10 = a9 + r = ( a1 + 8r ) + r = a1 + 9r primeiros termos de uma PA Sn da seguinte forma:
logo AN = A 1 + ( N – 1) . R Sn = a1 + a2 + a3 +....+ an -2 + an -1 + an ( + )
Sn = an -2 + an -1 + an +....+ a1 + a2 + a3
que recebe o nome de fórmula do Termo Geral de
uma Progressão Aritmética.
2Sn = (a1+ an) + (a1+ an)+ (a1 + an)+....+ (a1+ an)
V - TERMOS EQUIDISTANTES
EXEMPLO 1
Maria vai sair com suas amigas e, para escolher a Observe que nesse problema temos três níveis de deci-
roupa que usará, separou 2 saias e 3 blusas. Vejamos de são:
quantas maneiras ela pode se arrumar.
d1: escolher um dentre os 4 tipo de pratos quentes.
Solução:
d2: escolher uma dentre as 2 variedades de salada.
De quantas maneiras diferentes um freguês pode se ser- Note que agora temos uma condição sobre as decisões
vir consumindo um prato quente, uma salada e uma sobre- d1 e d2:
mesa?
d1: escolher um dentre 2 pratos quentes (frango ou salsi-
Solução: chão).
Esse e outros problemas da análise combinatória podem d2: escolher salada verde (apenas uma opção).
ser representados pela conhecida árvore de possibilidades ou
grafo. Veja como representamos por uma “árvore” o problema d3: escolher uma das 3 sobremesas oferecidas.
do cardápio do restaurante.
Então, há 2 · 1 · 3 = 6 maneiras de montar cardápios eco-
nômicos. (Verifique os cardápios mais econômicos na árvore
de possibilidades do exemplo anterior).
Solução:
PERMUTAÇÃO: → etc.
ato ou efeito de permutar, troca, substituição; Ao escolher uma pessoa para ocupar a primeira posição
na fila temos cinco pessoas à disposição, ou seja, 5 opções;
transposição dos elementos de um todo para se obter uma para o 2º lugar , como uma pessoa já foi escolhida, temos 4
nova combinação; opções; para o 3º lugar sobram três pessoas a serem esco-
lhidas; para o 4º lugar duas pessoas, e para o último lugar na
seqüência ordenada dos elementos de um conjunto. fila sobra apenas a pessoa ainda não escolhida.
Como temos 3 caixas - saída (S), pendências (P) e entra- O número de modos de ordenar n objetos distintos é:
da (E) – vamos escolher uma delas para ficar embaixo. Esco-
lhida a caixa inferior, sobram 2 escolhas para a caixa que n · (n - 1) · (n - 2) ... 1
ficará no meio e a que sobrar ficará sobre as outras.
EXEMPLO 3
Então, usando o princípio multiplicativo temos
Quantos números diferentes de 4 algarismos podemos
3 · 2 · 1 = 6 opções formar usando apenas os algarismos 1, 3, 5 e 7?
4 · 3 · 2 · 1 = 24 números diferentes
Um novo símbolo
Solução:
Veja os exemplos:
Para facilitar, vamos imaginar que as pessoas são P1, P2, a) 5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1 = 120
P3, P4, P5, P6 e que precisamos arrumá-las nesta fila:
b) 4! = 4 · 3 · 2 · 1 = 24
Anagrama é uma palavra formada pela transposição (tro- a) O total de permutações possíveis dos 7 presidentes por
ca) de letras de outra palavra. Existem também anagramas 7 cadeiras é 7! = 5040.
de frases, nos quais se trocam as palavras, formando-se
outra frase. b) Observe que, agora, queremos contar apenas o núme-
ro de permutações nas quais os presidentes A e B aparecem
Solução: juntos, como, por exemplo:
Quantos anagramas que comecem e terminem por con- Eles estariam juntos na 1ª e na 2ª cadeiras, na 2ª e na 3ª,
soantes podemos formar a partir da palavra MARTELO? 3ª e 4ª, 4ª e 5ª, 5ª e 6ª ou 6ª e 7ª. Podemos verificar que são
6 posições e que para cada uma delas poderíamos ter A e B
Solução: ou B e A (2 possibilidades: 6 · 2 = 12). Além disso, devemos
contar várias vezes no total de permutações cada uma des-
A consoante inicial pode ser escolhida de 4 maneiras e a sas 12 possibilidades, como, por exemplo, EFGCDAB,
consoante final de 3 maneiras. As 5 letras restantes serão FEGCDAB, DEFGAB etc.
permutadas entre as duas consoantes já escolhidas. Portan-
to, a resposta é 4 · 3 · 5! = 1440 anagramas Para sabermos quantas vezes A e B aparecem nas posi-
ções 6 e 7, respectivamente, precisamos contar todas as
EXEMPLO 6 permutações possíveis dos outros 5 presidentes nas 5 posi-
ções restantes.
Um grupo de 5 pessoas decide viajar de carro, mas ape-
nas 2 sabem dirigir. De quantas maneiras é possível dis- Considerando todos estes casos, o número total de posi-
por as 5 pessoas durante a viagem? ções em que A e B aparecem junto é 2 · 6 · 5! = 12 · 120 =
1440 posições
Solução:
c) Neste caso, do total de permutações possíveis com os
O banco do motorista pode ser ocupado por uma das 2 7 presidentes (5040) devemos retirar aquelas em que A e B
pessoas que sabem guiar o carro e as outras 4 podem ser aparecem juntos (1440). Portanto, a resposta seria:
permutadas pelos 4 lugares restantes, logo:
5040 - 1440 = 3600 possibilidades
2 · 4! = 2 · 24 = 48 maneiras
Continuando com permutações
Nos Exemplos 6 e 7 vemos que em alguns problemas
(que envolvem permutações dos elementos de um conjunto) Vimos vários exemplos de permutações denominadas
podem existir restrições que devem ser levadas em conta na “permutações simples” e “permutações simples com restri-
resolução. ções”.
Portanto, fique sempre muito atento ao enunciado da Você deve ter notado que em todos aqueles exemplos
questão, procurando compreendê-lo completamente antes de permutamos objetos distintos: 3 caixas diferentes, pessoas
buscar a solução. diferentes, números formados por algarismos diferentes,
anagramas da palavra MARTELO (que não têm letras repeti-
Matemática se aprende fazendo! Note que para cada arrumação das bolas brancas temos
4! = 24 permutações que são consideradas repetições, ou
Permutações com repetição seja, que não fazem a menor diferença no caso de as bolas
serem todas iguais.
EXEMPLO 1
Da mesma forma, para cada posição em que as 6 bolas
A palavra MADEIRA possui sete letras, sendo duas pretas aparecerem não devemos contar as repetições ou as
letras A e cinco letras distintas: M, D, E, I, R. trocas entre as próprias bolas pretas. O número de repetições
Quantos anagramas podemos formar com essa é 6! = 720.
palavra?
Concluímos, então, que as maneiras de se retirar uma a
Solução: uma 6 bolas pretas e 4 bolas brancas, sem contar as repeti-
ções, é:
O número de permutações de uma palavra com sete le-
tras distintas (MARTELO) é igual a 7! = 5040. Neste exemplo 10! 3.628.800
formaremos uma quantidade menor de anagramas, pois são = = 210
4!6! 24.720
iguais aqueles em que uma letra A aparece na 2ª casa e a
outra letra A na 5ª casa (e vice-versa).
EXEMPLO 3
Para saber de quantas maneiras podemos arrumar as du-
as letras A, precisamos de 2 posições. Para a primeira letra A Quantos anagramas podemos formar com a palavra
teremos 7 posições disponíveis e para a segunda letra A PRÓPRIO?
teremos 6 posições disponíveis (pois uma das 7 já foi ocupa-
da). Solução:
5040
7⋅6 = 630
⋅ 5! = 21 · 120 = 2520 anagramas da palavra MA- 2·2·2
2
DEIRA
Uma expressão geral para permutações com objetos
nem todos distintos
EXEMPLO 2
120 Solução:
= 24
5
Neste caso, poderíamos contar as permutações circulares
dos outros 5 presidentes e depois encaixar os 2 que devem
Uma expressão geral para permutações circulares
ficar separados nos espaços entre os 5 já arrumados.
Além disso, a ordem em que ele vai escolhê-los não faz Assim você poderá verificar se realmente compreende o
diferença (se escolher primeiro João, depois José e por últi- problema e sua solução.
mo Pedro, ou primeiro José, depois Pedro e por último João,
o grupo escolhido será o mesmo). EXEMPLO 2
Assim, você já deve ter notado que este não é um pro- Em um hospital há apenas 5 leitos disponíveis na emer-
blema de permutações. gência. Dez acidentados de um ônibus chegam e é preciso
escolher 5 para ocupar os leitos. Os outros ficariam em ma-
Se a ordem de escolha dos candidatos importasse, pode- cas, no corredor do hospital. De quantas formas poderíamos
ríamos usar o princípio multiplicativo. Nesse caso, teríamos 5 escolher 5 pessoas que ficariam nos leitos?
candidatos para a primeira vaga, 4 candidatos para a segun-
da e 3 candidatos para a última. A solução seria: 5 · 4 · 3 = Solução:
60. Portanto, haveria 60 formas de escolher os três novos
pedreiros.
EXEMPLO 3 ou
Assim, os jogadores podem ser escolhidos de 1 365 for- Ouvimos falar desse assunto em situações como: a pro-
mas diferentes. babilidade de ser sorteado, de acertar numa aposta, de um
candidato vencer uma eleição, de acertar o resultado de um
EXEMPLO 4 jogo etc. Portanto, usamos probabilidades em situações em
que dois ou mais resultados diferentes podem ocorrer e não é
possível saber, prever, qual deles realmente vai ocorrer em
Os 15 funcionários da empresa decidem escolher uma cada situação.
comissão de 3 membros para reivindicar apoio financeiro da
diretoria ao novo time de futebol. Beto começou a pensar em
todas as comissões possíveis em que ele pudesse ser um Ao lançarmos para o alto uma moeda e quisermos saber
dos membros, e nas quais Edu não estivesse. Em quantas se o resultado é cara ou coroa, não podemos prever o resul-
comissões Beto poderia pensar? tado mas podemos calcular as chances de ocorrência de
cada um. Este cálculo é a probabilidade de ocorrência de um
resultado.
Solução:
Por meio dos exemplos desta aula, você aprenderá o cál-
Como Edu não pode participar de nenhuma das comis- culo de probabilidades.
sões pensadas por Beto, podemos retirá-lo do problema.
Temos, então, 14 funcionários para formar comissões de 3.
EXEMPLO 1
Como um dos membros sempre é o Beto, precisamos
descobrir os outros dois membros que devem ser escolhidos Qual a chance de dar cara no lançamento de uma moe-
dentre 13 pessoas (Beto já foi “escolhido”). da?
Solução:
nº de bolas bran-
2 1
p(branca) = cas = = = 20%
nº total de bolas 10 5
EXEMPLO 6
Assim, temos 3 resultados favoráveis (2, 4 ou 6) em um
total de 6 resultados possíveis (1, 2, 3, 4, 5, 6).
De um baralho normal de 52 cartas e mais 2 coringas reti-
ramos uma das cartas ao acaso. Qual a probabilidade de:
As chances de dar um resultado par são 3 num total de 6.
Então, podemos dizer que a probabilidade de isso acontecer
é 3/6 ou 1/2 . a) ser um ás?
C 56 = 6 grupos de 5 pessoas nos quais só escolhemos ho- a) Como a soma dos algarismos 1 + 3 + 5 é igual a 9, que
mens. Supondo que as chances de cada um dos grupos é a é um múltiplo de 3, qualquer um dos números formados será
mesma, qual a probabilidade de escolher: múltiplo de 3. Assim, a probabilidade de isso ocorrer será:
Exercício 3 1
5. = 0,000 000 000 11 =
9034502400
No lançamento de dois dados, um verde e outro verme-
lho, qual é a probabilidade de que a soma dos pontos obtidos
seja: 0,000 000 011%
a) 7 3! 6
6. = = 0,000 000 034 =
3 4 175760000
26 10
b) 1
0,000 003 4%
c) maior que 12
Calculando probabilidades
d) um número par
Você já aprendeu que a probabilidade de um evento E é:
Exercício 4
nº de resultados favoráveis a
Na Aula 48 vimos que na SENA existem 11.441.304.000 E
p (E) =
maneiras de escolher 6 números de 01 a 50. Se você apostar nº total de resultados possí-
em 6 números, qual a probabilidade de sua aposta ser a veis
sorteada?
Suponha que sejam iguais as chances de qualquer uma Para abordarmos situações como as que acabamos de
das placas novas para automóveis (3 letras e 4 números) ser descrever, utilizaremos vários exemplos durante esta aula.
escolhida para o seu automóvel. Leia-os com bastante atenção e procure refazer as soluções
apresentadas.
Qual a probabilidade de você receber uma placa com as
iniciais de seu nome em qualquer ordem? Cálculo da probabilidade de ocorrência de um evento e de
outro
Respostas:
EXEMPLO 1
4 1
1. a) = = 7,69% Num grupo de jovens estudantes a probabilidade de que
52 13 um jovem, escolhido ao acaso, tenha média acima de 7,0 é
1
12 2 . Nesse mesmo grupo, a probabilidade de que um jovem
b) = = 23% 5
52 3
5
saiba jogar futebol é . Qual a probabilidade de escolher-
6
4 1
2. = = 67% mos um jovem (ao acaso) que tenha média maior que 7,0 e
6 13 saiba jogar futebol?
Solução:
P (A e B) = P (A) · P (B/A)
25 5
P (B) = =
30 6 onde P (B/A) é a probabilidade de B, dado que A já ocor-
reu.
1 5 5
P (A e B) = P (A) · P (B) = x = EXEMPLO 4
3 6 18
No exame para tirar a carteira de motorista, a probabilida-
A probabilidade de que ele seja canhoto e vá de ônibus
9
5 de de aprovação na prova escrita é . Depois de ser apro-
para o trabalho é de . 10
18
vado na parte teórica, há uma prova prática de direção. Para
EXEMPLO 3
B: aprovação na prova prática de direção. Lembre-se de que qualquer uma das duas escolhas terá
um resultado favorável.
Os eventos A e B não são independentes, pois é preciso
ter aprovação na prova escrita e para fazer a prova prática de Se A e B são os eventos (escolher uma falta de Leonardo
direção. Como a ocorrência de B está condicionada à ocor- ou escolher uma falta de André Cruz), estamos interessados
rência de A, criamos o evento: na probabilidade do evento A ou B.
A probabilidade de passar na prova escrita e na prova de nenhum dos dois. Um dos entrevistados foi escolhido ao
3 acaso. Qual a probabilidade de que ele seja:
direção é .
5
a) consumidor de SOSUMO e SUMOBOM;
Cálculo da probabilidade de ocorrência de um evento
b) consumidor de SOSUMO ou SUMOBOM.
ou outro
Solução:
EXEMPLO 5
a) De acordo com a pesquisa dos 500 entrevistados, 100
Na Copa América de 1995, o Brasil jogou com a Colôm- consomem os dois sucos. Logo, a probabilidade de que um
bia. No primeiro tempo, a seleção brasileira cometeu 10 fal- entrevistado, escolhido ao acaso, consuma os dois sucos é:
tas, sendo que 3 foram cometidas por Leonardo e outras 3
por André Cruz. No intervalo, os melhores lances foram repri- 100 1
= .
sados, dentre os quais uma falta cometida pelo Brasil, esco- 500 5
lhida ao acaso. Qual a probabilidade de que a falta escolhida
seja de Leonardo ou de André Cruz? b) Usando o raciocínio do Exemplo 5, para saber a proba-
bilidade da ocorrência de um evento ou outro, somamos as
Solução: probabilidades de os dois eventos ocorrerem separadamente.
Mas, neste exemplo, devemos tomar cuidado com o seguinte:
Das 10 faltas, 3 foram de Leonardo e 3 de André Cruz. existem pessoas que consomem os dois sucos indiferente-
Portanto, os dois juntos cometeram 6 das 10 faltas do Brasil. mente, compram o que estiver mais barato, por exemplo.
Assim, a probabilidade de que uma das faltas seja a escolhi- Assim, não podemos contar essas pessoas (que consomem
6 3 um e outro) duas vezes.
da dentre as 10 é = .
10 5 Observe que a soma dos resultados é maior que o
número de entrevistados (300 + 100 + 200 + 50 =
Também podemos resolver este problema da se- 650), ou seja, há pessoas que, apesar de preferi-
guinte maneira: rem um dos sucos, consomem os dois. Para faci-
litar daremos nomes aos eventos:
subtrair de P(A) + P(B) o resultado de P(A e B) para retirar Inicialmente, eles farão uma prova escrita e, depois de se-
a “contagem dobrada”. rem aprovados nessa prova, farão uma prova prática. Aquele
que for aprovado na prova prática será contratado. Sabendo
Temos então: 1
que a probabilidade de aprovação na prova escrita é e de
4
P (A ou B) = P (A) + P (B) P (A e B) aprovação na prova prática (depois de ser aprovado na escri-
2
ta) é , calcule a probabilidade de que um professor, esco-
Calculando: 3
lhido ao acaso, seja contratado.
250 1
P(A) = = Exercício 3
500 2
Em uma noite de sexta-feira, pesquisadores percorreram
300 3 500 casas perguntando em que canal estava ligada a televi-
P(B) = = são. Desse modo, descobriram que em 300 casas assistiam
500 5
ao canal VER-DE-PERTO, 100 viam o canal VERMELHOR e
outras 100 casas não estavam com a TV ligada. Escolhida
100 1 uma
P(A e B) = =
500 5
das 500 casas, ao acaso, qual a probabilidade de que a
TV esteja sintonizada no canal VER-DE-PERTO ou no canal
1 3 1 1 2 5+4 9 VER-MELHOR?
P(A ou B) = + - = + = =
2 5 5 2 5 10 10
Exercício 4
A probabilidade de que o escolhido consuma um suco ou
9 Dos 140 funcionários de uma fábrica, 70 preferem a mar-
outro é . ca de cigarros FUMAÇA, 80 preferem TOBACO e 30 fumam
10
ambas sem preferência.
Observação Sabendo que 20 funcionários não fumam, calcule a pro-
babilidade de que um funcionário, escolhido ao acaso:
Em exemplos como o que acabamos de ver há outras so-
luções possíveis. a) fume FUMAÇA e TOBACO
40 + 20 60 3
f) = =
140 140 7 Subconjuntos
Dados os conjuntos A e B, diz-se que A está contido
Fonte: http://www.bibvirt.futuro.usp.br
em B, denotado por A B, se todos os elementos de A
também estão em B. Algumas vezes diremos que um
TEORIA DOS CONJUNTOS conjunto A está propriamente contido em B, quando o
conjunto B, além de conter os elementos de A, contém
CONCEITOS: também outros elementos. O conjunto A é denominado
Conjunto: representa uma coleção de objetos. subconjunto de B e o conjunto B é o superconjunto que
O conjunto de todos os brasileiros. contém A.
O conjunto de todos os números naturais.
O conjunto de todos os números reais tal que x²- ALGUNS CONJUNTOS ESPECIAIS
4=0. Conjunto vazio: É um conjunto que não possui ele-
Em geral, um conjunto é denotado por uma letra mentos. É representado por { } ou por Ø. O conjunto
maiúscula do alfabeto: A, B, C, ..., Z. vazio está contido em todos os conjuntos.
Elemento: é um dos componentes de um conjunto. Conjunto universo: É um conjunto que contém todos
José da Silva é um elemento do conjunto dos brasi- os elementos do contexto no qual estamos trabalhando
leiros. e também contém todos os conjuntos desse contexto.
1 é um elemento do conjunto dos números naturais.
Interseção de conjuntos
A interseção dos conjuntos A e B é o conjunto de
todos os elementos que pertencem ao conjunto A e ao
conjunto B. Diferença de conjuntos
A B = { x: x A e x B } A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto de
Exemplo: Se A={a,e,i,o,u} e B={1,2,3,4} então A todos os elementos que pertencem ao conjunto A e não
B=Ø. pertencem ao conjunto B.
A-B = {x: x A e x B}
Do ponto de vista gráfico, a diferença pode ser vista
como:
Definição de comparação
Dispositivos de Entrada e Saída do Computador No básico, cartões SD são pequenos cartões que são usados
popularmente em câmeras, celulares e GPS, para fornecer ou aumentar a
Dispositivos de entrada/saída é um termo que caracteriza os tipos de memória desses dispositivos. Existem muitas versões, mas a mais
dispositivo de um computador. conhecida, sem dúvida é o micro-SD, o cartão de memória que funciona
Imput/Output é um termo da informática referente aos dispositivos na maioria dos celulares.
de Entrada e Saída. Os cartões de memória Secure Digital Card ou SD Card são uma
Quando um hardware insere dados no computador, dizemos que ele é evolução da tecnologiaMultiMediaCard (ou MMC). Adicionam capacidades
um dispositivo de entrada. Agora quando esses dados são colocados a de criptografia e gestão de direitos digitais (daí oSecure), para atender às
mostra, ou quando saem para outros dispositivos, dizemos que estes exigências da indústria da música e uma trava para impedir alterações ou
hardwares são dispositivos de saída. a exclusão do conteúdo do cartão, assim como os disquetes de 3½".
Saber quais são os dispositivos de entrada e saída de um computador
é fácil. Não pense que é um bicho de sete cabeças. Listarei neste artigo os Se tornou o padrão de cartão de memória com melhor custo/benefício
principais dispositivos de entrada e saída do computador. do mercado (ao lado do Memory Stick), desbancando o
concorrente Compact Flash, devido a sua popularidade e portabilidade, e
Dispositivo de Entrada do Computador conta já com a adesão de grandes fabricantes
como Canon,Kodak e Nikon que anteriormente utilizavam exclusivamente
Teclado – Principal dispositivo de entrada do computador. É nele que
o padrão CF (sendo que seguem usando o CF apenas em suas câmeras
você insere caracteres e comandos do computador. No inicio da computa-
profissionais). Além disso, está presente também
ção sua existência era primordial para que o ser humano pudesse interagi
em palmtops, celulares (nos modelos MiniSD, MicroSD e Transflash),
com o computador. O inserimento de dados eram feitos através dos
sintetizadores MIDI, tocadores de MP3 portáteis e até em aparelhos de
prompt de comandos.
som automotivo.
Mouse – Não menos importante que os teclados os mouses ganha-
ram grande importância com advento da interface gráfica. É através dos
botões do mouse que interagirmos com o computador. Os sistemas opera-
cionais de hoje estão voltados para uma interface gráfica e intuitiva onde é
difícil imaginar alguém usando um computador sem este periférico de
entrada. Ícones de programas, jogos e links da internet, tudo isto é clicado
através dos mouses.
Touchpad – É um dispositivo sensível ao toque que na informática
tem a mesma função que o mouse. São utilizados principalmente em
Notebooks.
Web Cam – Câmera acoplada no computador e embutida na maioria
dos notebooks. Dependendo do programa usado, sua função e capturar
imagens que podem ser salvos tanto como arquivos de imagem ou como
arquivos de vídeo.
Scanner – Periférico semelhante a uma copiadora, mas com função
Hardware
contraria. O escâner tem a função de capturar imagens e textos de docu-
O hardware pode ser definido como um termo geral para
mentos expostos sobre a sua superfície. Estes dados serão armazenados
equipamentos como chaves, fechaduras, dobradiças, trincos, puxadores,
no próprio computador.
fios, correntes, material de canalização, ferramentas, utensílios, talheres e
Microfone – Periférico de entrada com a função de gravação de voz e peças de máquinas. No âmbito eletrônico o termo "hardware" é bastante
testes de pronuncias. Também podem ser usados para conversação utilizado, principalmente na área de computação, e se aplica à unidade
online. central de processamento, à memória e aos dispositivos de entrada e
Dispositivo de Saída do Computador saída. O termo "hardware" é usado para fazer referência a detalhes
Monitor – Principal dispositivo de saída de um computador. Sua fun- específicos de uma dada máquina, incluindo-se seu projeto lógico
ção é mostrar tudo que está sendo processado pelo computador. pormenorizado bem como a tecnologia de embalagem da máquina.
Impressora – Dispositivo com a função de imprimir documentos para O software é a parte lógica, o conjunto de instruções e dados
um plano, folha A4, A3, A2, A1 e etc. Este documento pode ser um dese- processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interação dos
nho, textos, fotos e gravuras. Existem diversos tipos de impressora as usuários de computadores modernos é realizada através do software, que
mais conhecidas são a matricial, jato de tinta, a laser e a Plotter. é a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em
algo útil para o ser humano.
Caixas de Som – Dispositivo essencial para quem desejar processar
O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores
arquivos de áudio como MP3, WMA e AVI.
pessoais, mas também aos equipamentos embarcados em produtos que
necessitam de processamento computacional, como os dispositivos
encontrados em equipamentos hospitalares, automóveis,
aparelhos celulares (em Portugal telemóveis), entre outros.
Dispositivo de armazenamento é um dispositivo capaz de Os dispositivos de armazenamento por meio óptico são os mais
armazenar informações (dados) para posterior consulta ou uso. Essa utilizados para o armazenamento de informações multimídia, sendo
gravação de dados pode ser feita praticamente usando qualquer forma amplamente aplicados no armazenamento de filmes, música, etc. Apesar
de energia, desde força manual humana como na escrita, passando por disso também são muito utilizados para o armazenamento de informações
vibrações acústicas em gravações fonográficas até modulação de energia e programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de
eletromagnética em fitas magnéticas e discos ópticos. programas no computador.
Um dispositivo de armazenamento pode guardar informação, Exemplos de dispositivos de armazenamento por meio óptico são
processar informação ou ambos. Um dispositivo que somente guarda os CD-ROMs, CD-RWs, DVD-ROMs, DVD-RWs etc.
informação é chamado mídia de armazenamento. Dispositivos que A leitura das informações em uma mídia óptica se dá por meio de um
processam informações (equipamento de armazenamento de dados) feixe laser de alta precisão, que é projetado na superfície da mídia. A
podem tanto acessar uma mídia de gravação portátil ou podem ter um superfície da mídia é gravada com sulcos microscópicos capazes de
componente permanente que armazena e recupera dados. desviar o laser em diferentes direções, representando assim diferentes
Armazenamento eletrônico de dados é o armazenamento que requer informações, na forma de dígitos binários (bits). A gravação das
energia elétrica para armazenar e recuperar dados. A maioria dos informações em uma mídia óptica necessita de uma mídia especial, cuja
dispositivos de armazenamento que não requerem visão e um cérebro superfície é feita de um material que pode ser “queimado” pelo
para ler os dados se enquadram nesta categoria. Dados eletromagnéticos feixe laser do dispositivo de armazenamento, criando assim os sulcos que
podem ser armazenados em formato analógico ou digital em uma representam os dígitos binários (bits).
variedade de mídias. Este tipo de dados é considerado eletronicamente Dispositivos de armazenamento por meio eletrônico (SSDs)
codificado, sendo ou não armazenado eletronicamente em um dispositivo
semicondutor (chip), uma vez que certamente um dispositivo semicondutor Este tipo de dispositivos de armazenamento é o mais recente e é o
foi utilizado para gravá-la em seu meio. A maioria das mídias de que mais oferece perspectivas para a evolução do desempenho na tarefa
armazenamento processadas eletronicamente (incluindo algumas formas de armazenamento de informação. Esta tecnologia também é conhecida
de armazenamento de dados de computador) são considerados de como memórias de estado sólido ou SSDs (solid state drive) por não
armazenamento permanente (não volátil), ou seja, os dados permanecem possuírem partes móveis, apenas circuitos eletrônicos que não precisam
armazenados quando a energia elétrica é removida do dispositivo. Em se movimentar para ler ou gravar informações.
contraste, a maioria das informações armazenadas eletronicamente na
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico podem ser
maioria dos tipos de semicondutores são microcircuitos memória volátil,
encontrados com as mais diversas aplicações, desde Pen Drives, até
pois desaparecem com a remoção da energia elétrica.
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cartões de memória para câmeras digitais, e, mesmo os discos rígidos o Tamanho do registro da CPU 16 bits
possuem uma certa quantidade desse tipo de memória funcionando o Tamanho da BUS externa 16 bits
como buffer. • Core i7
A gravação das informações em um dispositivo de armazenamento o Suporte: Socket LGA 1366
por meio eletrônico se dá através dos materiais utilizados na fabricação o Frequência (MHz): 3,2 GHz
dos chips que armazenam as informações. Para cada dígito binário (bit) a o Bus processador: 4,8 GTps
ser armazenado nesse tipo de dispositivo existem duas portas feitas de o Gravação: 32 nm
material semicondutor, a porta flutuante e a porta de controle. Entre estas o Tamanho Cache L1: 6 x 64 KB
duas portas existe uma pequena camada de óxido, que quando carregada o Tamanho Cache L2: 6 x 256 KB
com elétrons representa um bit 1 e quando descarregada representa o Tamanho Cache L3: 12 MB
um bit 0. Esta tecnologia é semelhante à tecnologia utilizada nas memórias o Arquitetura: Core i7 Westmere
RAM do tipo dinâmica, mas pode reter informação por longos períodos de Nota-se a diferença entre os processadores. O CPU 8086 tem fre-
tempo, por isso não é considerada uma memória RAM propriamente dita. quência de 8 MHz, enquanto que o i7 tem uma frequência de 3,2 GHz
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico tem a (3200 MHz), lembrando que o i7 tem 8 núcleos, cada um com estas espe-
vantagem de possuir um tempo de acesso muito menor que os dispositivos cificações.
por meio magnético, por não conterem partes móveis. O principal ponto Processadores bons são indispensáveis para as mais simples aplica-
negativo desta tecnologia é o seu custo ainda muito alto, portanto ções no dia a dia. Tarefas como abrir um arquivo, até rodar os games mais
dispositivos de armazenamento por meio eletrônico ainda são encontrados atuais, o processador é quem faz tudo isso acontecer.
com pequenas capacidades de armazenamento e custo muito elevado se
comparados aos dispositivos magnéticos. A Tecnologia dos processadores está evoluindo cada vez mais. Atu-
almente temos processadores domésticos com 8 núcleos, e cada vez
Processador aumenta mais a capacidade de processamento dos novos produtos lança-
dos no mercado. Yuri Pacievitch
O processador, também chamado de CPU (central processing unit), é
o componente de hardware responsável por processar dados e transfor- Memória RAM e ROM
mar em informação. Ele também transmite estas informações para a placa
De uma forma bastante simplificada, memória é um dispositivo que
mãe, que por sua vez as transmite para onde é necessário (como o moni-
possui a função de guardar dados em forma de sinais digitais por certo
tor, impressora, outros dispositivos). A placa mãe serve de ponte entre o
tempo. Existem dois tipos de memórias: RAM e ROM.
processador e os outros componentes de hardware da máquina. Outras
funções do processador são fazer cálculos e tomar decisões lógicas. A memória RAM (Random Access Memory) é aquela que permite a
gravação e a regravação dos dados, no entanto, se o computador for
desligado, por exemplo, perde as informações registradas. Já a memória
ROM (Read Only Memory) permite a gravação de dados uma única vez,
não sendo possível apagar ou editar nenhuma informação, somente aces-
sar a mesma.
Software
Software, logiciário ou suporte lógico é uma sequência de
instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação,
redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou
acontecimento. Software também é o nome dado ao comportamento
exibido por essa seqüência de instruções quando executada em um
computador ou máquina semelhante além de um produto desenvolvido
pela Engenharia de software, e inclui não só o programa de computador
propriamente dito, mas também manuais e especificações. Para fins
Algumas características do processador em geral: contábeis e financeiros, o Software é considerado um bem de capital.
• Frequência de Processador (Velocidade, clock). Medido em hertz, Este produto passa por várias etapas como: análise
define a capacidade do processador em processar informações ao mesmo econômica, análise de
tempo. requisitos, especificação, codificação,teste, documentação, Treinamento,
manutenção e implantação nos ambientes.
• Cores: O core é o núcleo do processador. Existem processadores- Software como programa de computador
core e multicore, ou seja, processadores com um núcleo e com vários
Um programa de computador é composto por uma sequência de
núcleos na mesma peça.
instruções, que é interpretada e executada por um processador ou por
• Cache: A memória Cache é um tipo de memória auxiliar, que faz uma máquina virtual. Em um programa correto e funcional, essa sequência
diminuir o tempo de transmissão de informações entre o processador e segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado.
outros componentes O termo "software" foi criado na década de 1940, e é um trocadilho
com o termo hardware. Hardware, em inglês, significa ferramenta
• Potência: Medida em Watts é a quantia de energia que é consu- física. Software seria tudo o que faz o computador funcionar excetuando-
mida por segundo. 1W = 1 J/s (Joule por segundo) se a parte física dele.
A Evolução dos processadores é surpreendente. A primeira marca no Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de
mercado foi a INTEL, com o a CPU 4004, lançado em 1970. Este CPU era interpretar e executar as instruções de que é formado.
para uma calculadora. Por isto, muitos dizem que os processadores come- Quando um software está representado como instruções que podem
çaram em 1978, com a CPU 8086, também da Intel. ser executadas diretamente por um processador dizemos que está escrito
em linguagem de máquina. A execução de um software também pode ser
Alguns anos mais tarde, já em 2006, é lançado o CORE 2 DUO, um
intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar e
super salto na tecnologia dos processadores.
executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial e o notável
Para comparar: de interpretadores são as máquinas virtuais, como a máquina virtual
• CPU 8086: Java (JVM), que simulam um computador inteiro, real ou imaginado.
o Numero de transistores 29000 O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o
o Frequência máxima 8 Mhz computador. Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores,
Iniciando o Windows
Ao iniciar o windows XP a primeira tela que temos é tela de logon, nela,
selecionamos o usuário que irá utilizar o computador.
t
Sistemas de menu
Windows XP é, até hoje, o sistema operacional da Microsoft com o
maior conjunto de facilidades para o usuário, combinado com razoável
grau de confiabilidade.
Barra de tarefas
A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste mo-
mento, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra
janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas
com rapidez e facilidade.
A barra de tarefas é muito útil no dia a dia. Imagine que você esteja
criando um texto em um editor de texto e um de seus colegas lhe pede
para você imprimir uma determinada planilha que está em seu micro.
Meus documentos
A opção Meus Documentos abre apasta-padrão de armazenamento
O botão iniciar pode ser configurado. No Windows XP, você pode op- de arquivos. A pasta Meus Documentosrecebe todos os arquivos produzi-
tar por trabalhar com o novo menu Iniciar ou, se preferir, configurar o menu dospelo usuário: textos, planilhas, apresentações, imagens
Iniciar para que tenha a aparência das versões anteriores do Windows etc.Naturalmente, você pode gravararquivos em outros lugares. Mas,
(95/98/Me). Clique na barra de tarefas com o botão direito do mouse e emcondições normais, eles são salvos na pasta Meus Documentos.
selecione propriedades e então clique na guia menu Iniciar.
Todos os programas
O menu Todos os Programas, ativa automaticamente outro subme-
nu, no qual aparecem todas as opções de programas. Para entrar neste
submenu, arraste o mouse em linha reta para a direção em que o subme-
nu foi aberto. Assim, você poderá selecionar o aplicativo desejado. Para
executar, por exemplo, o Paint, basta posicionar o ponteiro do mouse
sobre a opção Acessórios. O submenu Acessórios será aberto. Então
aponte para Paint e dê um clique com o botão esquerdo do mouse.
Acessórios do Windows
O Windows XP inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferra-
mentas para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferramentas para
melhorar a performance do computador, calculadora e etc.
Componentes da Janela
Para exemplificarmos uma janela, utilizaremos a janela de um aplicati-
vo do Windows. O Bloco de Notas. Para abri−lo clique no botão Iniciar /
Todos os Programas / Acessórios / Bloco de Notas.
MEU COMPUTADOR
O ícone de Meu Computador representa todo o material em seu com-
putador. Meu Computador contém principalmente ícones que representam
as unidades de disco em seu sistema: a unidade de disquete A, o disco
rígido C e sua unidade de CD-ROM ou de DVD, bem como outros discos
rígidos, unidades removíveis etc. Clicar nesses ícones de unidade exibe o
Acima Para ir ao diretório acima. Tudo agora ganha vida e você tem todo tipo de opção:
Pesquisar Para localizar arquivos, imagens, sons, vídeos, Criando uma pasta (DIRETÓRIO)
etc. A pasta Meus Documentos pode ficar facilmente desorganizada se
você não se antecipar e criar pastas adicionais para organizar melhor seu
material. Lembre-se: Meus Documentos é como um grande gabinete de
Pastas Para exibir o conteúdo de uma pasta. arquivos. Quando precisar de um novo arquivo, digamos para um novo
assunto, você prepara uma pasta para ele. Conforme continuar a trabalhar,
PASTAS E ARQUIVOS você preencherá cada pasta com arquivos diferentes.
Uma unidade de disco pode ter muitos arquivos. Se todos eles esti-
vessem em um mesmo lugar, seria uma confusão. Criar uma pasta (DIRETÓRIO)
1. Dê um clique duplo em Meus Documentos.
Para evitar esse caos, você pode colocar seus arquivos de computador em 2. Clique em Arquivo > Novo, ou
pastas. Essas pastas são utilizadas para armazenar arquivos e aju- 7. Em Meus Documentos clique com o botão direito do mouse
dar a mantê-Ios organizado assim como as prateleiras e cabides a- 8. Novo > Pasta
judam você a manter suas roupas organizadas
COMO ABRIR ARQUIVOS E PASTAS
Os destaques incluem o seguinte: Tudo no Windows se abre com um clique duplo do mouse. Abra uma
⇒ Meus Documentos pasta para exibir os arquivos (e talvez até outras pastas) armazenados
4. Digite o nome e tecle ENTER nessa pasta. Abra um arquivo para iniciar um programa, ou abra um
10. Pronto! A Pasta está criada. documento para editar.
Recuperando um arquivo Você pode mover arquivos de duas maneiras: recortando e colando ou
1. Dê um clique duplo no ícone Lixeira. arrastando.
2. Localize o arquivo que você excluiu
3. Clique uma vez no arquivo. Recortando e colando
4. Clique em Arquivo. Recortar e colar um arquivo ou uma pasta é a opção para se mudar
5. Escolha Restaurar. um arquivo ou pasta para o seu local correto.
Ajuda do Windows O Word Pad não permite, criar tabelas, rodapé nas páginas, cabeça-
Para obter ajuda ou suporte do Windows XP, basta executar o seguin- lho e mala direta. Portanto é um programa criado para um primeiro contato
te comando, pressionar a tecla Alt + F1 será exibido uma caixa de diálogo com os produtos para escritório da Microsoft.
com todos os tópicos e índice de ajuda do sistema, caso ainda não seja
esclarecida as suas dúvidas entre em contato com o suporte on-line atra- Entre suas funcionalidades o WordPad lhe permitirá inserir texto e i-
vés da internet. magens, trabalhar com texto formatado com opções de negrito, itálico,
sublinhado, com suporte a várias fontes e seus tamanhos, formatação do
parágrafo à direita, à esquerda e centralizado, etc.
Barra Padrão
Na barra Padrão, é aonde encontramos os botões para as tarefas que Aqui, você também poderá fazer formatações do texto, bom como colocar
executamos com mais freqüência, tais como: Abrir, salvar, Novo documen- efeitos como Riscado e sublinhado.Com o Neste menu (Formatar),
to, imprimir e etc. temos também a opção de formatar o parágrafo, definindo os recuos
das margens e alinhamento do texto.
Paint
O Paint é um acessório do Windows que permite o tratamento de ima-
Funções dos botões:
gens e a criação de vários tipos de desenhos para nossos trabalhos.
1. Novo documento
2. Abrir documento
Através deste acessório, podemos criar logomarcas, papel de parede,
3. Salvar
copiar imagens, capturar telas do Windows e usa-las em documentos de
4. Imprimir
textos.
5. Visualizar
5. Localizar (esmaecido)
Uma grande vantagem do Paint, é que para as pessoas que estão ini-
6. Recortar (esmaecido)
ciando no Windows, podem aperfeiçoar-se nas funções básicas de outros
7. Copiar (esmaecido)
programas, tais como: Abrir, salvar, novo, desfazer. Além de desenvolver a
8. Colar
coordenação motora no uso do mouse.
9. Desfazer
10. Inserir Data/Hora
Para abrir o Paint, siga até os Acessórios do Windows. A seguinte ja-
nela será apresentada:
Barra de formatação
Logo abaixo da barra padrão, temos a barra de Formatação, ela é usada
para alterar o tipo de letra (fonte), tamanho, cor, estilo, disposição
de texto e etc.
Você pode ainda formatar o texto ainda pela caixa de diálogo para
formatação, para isso clique em: Menu Formatar / Fonte, a seguinte tela
será apresentada: Nesta Caixa, selecionamos as ferramentas que iremos utilizar para
criar nossas imagens. Podemos optar por: Lápis, Pincel, Spray, Linhas,
Caixa de cores
Nesta caixa, selecionamos a cor que iremos utilizar, bem como a cor
do fundo em nossos desenhos.
Ícones
Representação gráfica de um arquivo, pasta ou programa. Você pode
adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns
ícones são padrões do Windows: Computador, Painel de Controle, Rede,
Lixeira e a Pasta do usuário.
Os ícones de atalho são identificados pela pequena seta no canto inferior
esquerdo da imagem. Eles permitem que você acesse programas, arqui-
Lembre-se que tanto os administradores quanto os limitados podem colo- vos, pastas, unidades de disco, páginas da web, impressoras e outros
car senhas de acesso, alterar papel de parede, terão as pastas Documen- computadores.
tos, Imagens, entre outras pastas, diferentes. O Histórico e Favoritos do Os ícones de atalho oferecem links para os programas ou arquivos que
Internet Explorer, os Cookies são diferentes para cada conta de usuário eles representam. Você pode adicioná-los e excluí-los sem afetar os
criada. programas ou arquivos atuais. Para selecionar ícones aleatórios, pressione
Plug And Play (PnP) a tecla CTRL e clique nos ícones desejados.
À medida que as pessoas começam a utilizar o computador pela primeira A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste momento,
vez, normalmente completam um conjunto de tarefas que têm como objeti- mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela,
vo otimizar o computador para as suas necessidades. Essas tarefas inclu- permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas com
em a ligação à Internet, adicionar contas de utilizadores e a transferência rapidez e facilidade.
de arquivos e configurações a partir de outro computador. Podemos alternar entre as janelas abertas com a seqüência de teclas
ALT+TAB (FLIP) permitindo escolher qual janela, ou programa deseja
manipular, ALT+ESC que alterna entre as janelas abertas seqüencialmen-
te e Tecla Windows (WINKEY) + TAB (FLIP 3D) também acessível pelo
botão.
Botão Iniciar
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso
ao Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros menus que, por sua
vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar Suspender: O Windows salva seu trabalho, não há necessidade de fechar
mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu os programas e arquivos antes de colocar o computador em suspensão.
Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais Na próxima vez que você ligar o computador (e inserir sua senha, se
disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre necessário), a aparência da tela será exatamente igual a quando você
um item com uma seta, será exibido outro menu. suspendeu o computador.
Executar:
Executar programas, arquivos, pasta, acessar páginas da internet, entre
outras utilidades.
Dicas: Para ativar este menu usando o teclado tecle ALT+ ESPAÇO.
Um duplo clique neste menu fecha (sair) do programa.
Barra de Título:
Windows Explorer
No Windows, os Exploradores são as ferramentas principais para procurar,
visualizar e gerenciar informação e recursos – documentos, fotos, aplica-
ções, dispositivos e conteúdos da Internet. Dando uma experiência visual e
funcional consistente, os novos Exploradores do Windows Seven permi-
tem-lhe gerenciar a sua informação com flexibilidade e controle. Isto foi
conseguido pela inclusão dos menus, barras de ferramentas, áreas de
navegação e antevisão numa única interface que é consistente em todo o
sistema.
Ao abrir o Windows Explorer o novo sistema de BIBLIOTECAS permite
Ao clicar neste botão a janela irá reduzir. O programa permanece aberto, acesso rápido as principais pastas do usuário.
porém, em forma de botão na barra de tarefas.
Botão Maximizar:
Busca Instantânea
Barra de Endereços
A Barra de Endereços melhorada contém menus que percorrem todas as
etapas de navegação, permitindo-lhe andar para trás ou para frente em
qualquer ponto de navegação. Para esvaziar a lixeira podemos seguir os seguintes procedimentos:
Clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone da lixeira, no menu de
contexto ativar o comando Esvaziar a lixeira. Na janela que aparece em
decorrência desta ação ativar o comando Sim.
Abrir a pasta Lixeira, clicar no comando Esvaziar lixeira na Barra de co-
mandos. Na janela que aparece em decorrência desta ação ativar o botão
Sim.
Para recuperar arquivo(s) excluído(s):
Abrir a pasta Lixeira, selecionar o(s) arquivo(s) desejado(s), clicar no
comando Restaurar este item, da barra de comandos.
Abrir a pasta Lixeira, selecionar o(s) arquivo(s) desejado(s), clicar o botão
direito do mouse e, no menu de contexto, ativar o comando Restaurar.
Acessórios do Windows
O Windows XP inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferramen-
tas para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferramentas para
melhorar a performance do computador, calculadora e etc.
Lixeira do Windows
Se fôssemos analisar cada acessório que temos, encontraríamos várias
É uma pasta que armazena temporariamente arquivos excluídos. Pode-
aplicações, mas vamos citar as mais usadas e importantes.
mos restaurar arquivos excluídos.
A pasta Acessórios é acessível dando−se um clique no botão Iniciar na
Dicas: O tamanho padrão é personalizado (podemos alterar o tamanho da
Barra de tarefas, escolhendo a opção Todos os Programas e no submenu,
lixeira acessando as propriedades da lixeira);
que aparece, escolha Acessórios.
Bloco de Notas
Editor simples de texto utilizado para gerar programas, retirar a formatação
de um texto e etc.
Paint
Editor simples de imagens do Windows. A extensão padrão é a BMP.
Permite manipular arquivos de imagens com as extensões: JPG ou JPEG,
Verificador de Erros
GIF, TIFF, PNG, ICO entre outras.
Varre a unidade em busca de erros, defeitos ou arquivos corrompidos e
caso o usuário deseje e tenta corrigi-los automaticamente.
Calculadora
Pode ser exibida de duas maneiras: padrão, científica, programador e
estatística.
Desfragmentador de Disco
É um utilitário que reorganiza os dados em seu disco rígido, de modo que
cada arquivo seja armazenado em blocos contíguos, ao invés de serem
dispersos em diferentes áreas do disco e elimina os espaços em branco.
Mais eficiente que o Firewall nas versões anteriores do Windows, a firewall CTRL+C (Copiar o item selecionado)
do Windows Seven ajuda-o a proteger-se restringindo outros recursos do CTRL+X (Recortar o item selecionado)
sistema operacional se comportarem de maneira inesperada – um indica-
dor comum da presença de malware. CTRL+V (Colar o item selecionado)
Outra funcionalidade importante do Windows Seven é o Windows Update, CTRL+Y (Refazer uma ação)
que ajuda a manter o seu computador atualizado oferecendo a opção de DELETE (Excluir o item selecionado e movê-lo para a Lixeira)
baixar e instalar automaticamente as últimas atualizações de segurança e
funcionalidade. O processo de atualização foi desenvolvido para ser sim- SHIFT+DELETE (Excluir o item selecionado sem movê-lo para a Lixeira
ples – a atualização ocorre em segundo plano e se for preciso reiniciar o primeiro)
computador, poderá ser feito em qualquer outro momento.
F2 (Renomear o item selecionado)
CTRL+SETA PARA A DIREITA (Mover o cursor para o início da próxima
palavra)
CTRL+SETA PARA A ESQUERDA (Mover o cursor para o início da pala-
vra anterior)
CTRL+SETA PARA BAIXO (Mover o cursor para o início do próximo
parágrafo)
A finalidade principal do navegador é fazer-se o pedido de um O Lynx Browser permanece popular em certos mercados devido à sua
determinado conteúdo da Web e providenciar a exibição do mesmo. natureza completamente textual.
Geralmente, quando o processamento do ficheiro não é possível através Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente
do mesmo, este apenas transfere o ficheiro localmente. Quando se trata dominado pelo Internet Explorer e pelo Netscape Navigator, o futuro
de texto (Markup Language e/ou texto simples) e/ou imagens bitmaps, o parece pertencer ao próprio navegador da Apple Inc., o Safari, que é
navegador tenta exibir o conteúdo. baseado no mecanismo de renderização KHTML, parte do navegador de
Os navegadores mais primitivos suportavam somente uma versão código aberto Konqueror. O Safari é o navegador padrão do Mac OS X.
mais simples de HTML. O desenvolvimento rápido dos navegadores Em 2003, a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria mais
proprietários, porém, (vejaAs Guerras dos Navegadores) levou à criação disponibilizado como um produto separado, mas seria parte da evolução
de dialetos não-padronizados do HTML, causando problemas de da plataforma Windows, e que nenhuma versão nova para o Macintosh
interoperabilidade na Web. Navegadores mais modernos (tais como seria criada.
o Mozilla Firefox, Opera, Google Chrome, Apple Safari e Microsoft Internet
Explorer) suportam versões padronizadas das linguagens HTML Lista de navegadores
e XHTML (começando com o HTML 4.01), e mostram páginas de uma
maneira uniforme através das plataformas em que rodam. WorldWideWeb - por Tim Berners-Lee em 1990
para NeXTSTEP.
Alguns dos navegadores mais populares incluem componentes
adicionais para suportar Usenet e correspondência de e-mail através dos Viola, por Pei Wei, para Unix em 1992.
protocolos NNTP eSMTP, IMAP e POP3 respectivamente Midas - por Tony Johnson em 1992 para Unix.
História Samba - por Robert Cailliau para Macintosh.
Os primeiros navegadores continham apenas texto depois de algum Mosaic - por Marc Andreessen e Eric Bina em 1993 para Unix.
tempo foi aperfeiçoada. Aleks Totic desenvolveu uma versão para Macintosh alguns
Com o advento da Internet, ampliou-se o campo da informação. A meses depois.
Internet é uma grande teia ou rede mundial de computadores. Para
Arena - por Dave Raggett em 1993.
utilizarmos todos os recursos disponíveis nesta imensa ferramenta de
informação, necessitamos de um software que possibilite a busca pela Lynx - o Lynx sugiu na Universidade de Kansas como um
informação e para isso temos o Navegador. navegador hypertexto independente da Web. O estudante Lou
Montulli adicionou a o recurso de acesso via TCP-IP na versão
Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como
2.0 lançada em março de 1993.
forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador,
chamado WorldWideWeb, em 1990. Ele ainda o introduziu como Cello - por Tom Bruce em 1993 para PC.
ferramenta entre os seus colegas do CERN em Março de 1991. D tem sido
intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria Web. Opera - por pesquisadores da empresa de telecomunicações
norueguesa Telenor em 1994. No ano seguinte, dois
A Web, entretanto, só explodiu realmente em com a introdução pesquisadores, Jon Stephenson von Tetzchner e Geir Ivarsøy,
do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a deixaram a empresa e fundaram a Opera Software.
navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi
também portado para o Apple Macintosh e Microsoft Windows logo depois. Netscape - pela Netscape em outubro de 1994.
A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em Setembro de 1993. Marc
Internet Explorer - pela Microsoft em 23 de agosto de 1995.
Andreessen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se.
Safari - pela Apple Inc. em 23 de Junho de 2003.
A Netscape lançou o seu produto líder Navigator em Outubro de 1994,
e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A Microsoft, Mozilla Firefox - pela Mozilla Foundation com ajuda de
que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu Internet centenas de colaboradores em 9 de Novembro de 2004.
Explorer, comprado às pressas da Splyglass Inc. Isso marGuerra
Diferentes navegadores podem ser distinguidos entre si pelas Navegadores mais usados
características que apresentam. Navegadores modernos e páginas Web
criadas mais recentemente tendem a utilizar muitas técnicas que não
existiam nos primórdios da Web. Como notado anteriormente, as disputas
entre os navegadores causaram uma rápida e caótica expansão dos
próprios navegadores e padrões da World Wide Web. A lista a seguir
apresenta alguns desses elementos e características:
ActiveX
Bloqueio de anúncios
Preenchimento automático de URLs e dados de formulário
Bookmarks (marcações, favoritos) para manter uma lista de
locais freqüentemente acessados
Suporte a CSS
Suporte a cookies, que permitem que uma página ou conjunto
de página rastreie usuários
Cache de conteúdo Web
Certificados digitais
Gerenciamento de downloads Usage share of web browsers according to StatCounter.
DHTML e XML
Imagens embutidas usando formatos gráficos Há tempos o Internet Explorer é o líder no mercado dos browsers,
como GIF, PNG, JPEG e SVG embora em queda acentuada. De acordo com a StatCounter, o navegador
Flash da Microsoft possui uma participação no mercado de 38.9% contra 25,0%
Favicons do seu maior rival, o Firefox da Mozilla. Segundo dados de agôsto de
Fontes, (tamanho, cor e propriedades) 2011, logo atrás estão os outros navegadores, como Google
Histórico de visitas Chrome, Apple Safari e Opera.
HTTPS O mais impressionante é a ascensão do Chrome, o browser da
Integração com outras aplicações Google. Atualmente, o browser detém mais de 20.9% do mercado, o que o
Navegação offline faz ocupar o 3° lugar na disputa. A possível razão para esse fato são os
Applets Java investimentos maciços da empresa na promoção do próprio browser. Esse
JavaScript para conteúdo dinâmico browser oferece suporte a extensões, assim como o Opera e o Mozilla
Plugins Firefox, o que pode comprometer ainda mais a colocação do primeiro.
Tabbed browsing
Bibliografia
Modo Anônimo de Navegação
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfcAQAK/curso-windows-7-
Verificador de Spyware
basico-completo
Segurança http://blog.tribunadonorte.com.br/tnconcursos/files/2013/04/Questõ
Hoje em dia, a maioria dos browsers suportam protocolo de es-do-Windows-7.pdf
transferência de hipertexto seguro (Secure HTTP) e oferecem uma forma Prof. Wagner Bugs – http://www.wagnerbugs.com.br
rapida e fácil para deletar cache da web, cookies e histórico. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
MICROSOFT OFFICE 2010
Com o crescimento e as inovações das técnicas de invasões e
infecções que existem na Internet, torna-se cada vez mais necessária Diferenças da interface do usuário no Office 2010 em
segurança nos navegadores. Atualmente eles são "obrigados" a possuir relação às versões anteriores do Microsoft Office
proteções contra scripts maliciosos, entre outros conteúdos maliciosos que Office 2010
possam existir em páginas web acessadas.
A segurança dos navegadores gera disputa entre eles em busca de Dentro de cada aplicativo, o Microsoft Office 2010 melhorou a funcionali-
mais segurança. Sua proteção tem que ser sempre atualizada, pois com o dade em muitas áreas. Quando o 2007 Microsoft Office System foi lança-
passar do tempo, surgem cada vez mais novas técnicas para burlar os do, uma diferença significativa em relação ao Office 2003 foi a introdução
sistemas de segurança dos navegadores. da faixa de opções na interface do usuário para o Microsoft Office Access
2007, Microsoft Office Excel 2007, Microsoft Office PowerPoint 2007,
Microsoft Office Word 2007 e partes do Microsoft Office Outlook 2007. A
interface do usuário mudou de uma coleção de menus e barras de ferra-
mentas para um único mecanismo de faixa de opções. O Pacotes do
A nova interface do usuário foi criada para ajudá-lo a ser mais produtivo no
Word, para facilitar a localização dos recursos certos para diversas tarefas,
para descobrir novas funcionalidades e ser mais eficiente.
(CTRL+Z)
1º Salvando clique em e escolha Salvar como (CTRL+B)
2º Nesta tela é que você define onde será salvo e o nome desse arquivo REFAZER
depois clique em salvar Definição: supõe-se que você tenha digitado dez linhas a apagou por
engano nove linhas, para você não ter que digitar as nove linhas tudo de
novo clique no Botão Refazer ou (CTRL+Y)
A opção refazer digitação esta localizada no topo da tela
VISUALIZAR IMPRESSÃO
Definição: visualiza o documento como ele vai ficar quando for impresso.
A opção visualizar impressão esta localizada no topo da tela por pa-
ABRINDO DOCUMENTO
2º clique sobre
Obs. Coloque o cursor do mouse sobre a tela branca vai aparecer uma
lupa com um sinal de + significa que você pode aumentar o zoom quando
dentro da lupa aparecer um sinal de – significa para reduzir o zoom
Definição: O criar um novo documento em branco
MUDANDO DE PAGINA
Definição: Essas opções PRÓXIMA PÁGINA e PÁGINA ANTERIOR que
aparecem quando você visualiza impressão elas permitem que você
visualize todas as páginas de seu documento sem precisar sair do visuali-
zar impressão.
1º clique
ZOOM
Definição: Zoom significa Aumentar ou diminuir a visualização do docu-
mento você define o zoom em porcentagem quando o zoom é aumentado
você consegue visualizar o seu documento mais próximo da tela, quando
ele é diminuído você consegue visualizar o documento mais distante da
tela.
IMPRESSÃO RÁPIDA
Definição: imprime em folha
Por padrão esse botão não aparece no topo para colocá-lo
ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA
Definição: a verificação de ortografia permite a correção de erros ortográfi-
cos e de palavras digitadas erradas, existe o erro que aparece com um
risco verde em baixo da palavra significando que aquela palavra tem erro
ortográfico, ou seja, excesso de espaço, conjugação do verbo errado, erro
de crase, etc.
1º clique sobre a Impressora Existe também outro erro quando a palavra aparece com um risco verme-
lho este tipo de erro aparece quando a palavra digitada não existe no
IMPRIMIR dicionário do Word.
Definição: Outro modo de imprimir um documento aqui poderá escolher Obs. Um exemplo utilizando os dois erros o Verde e o Vermelho
quais páginas, quantas cópias serão impressas, enquanto na impressão
rápida ele imprime o documento inteiro se tiver 10 páginas as 10 serão 1º O primeiro erro é o verde esta entre Carga e o do contém entre essas
impressas. duas palavras um excesso de espaço, ou seja, ao invés de se colocar
apenas um espaço foi colocado dois.
1º clique sobre ou (CTRL+P) Ex: Carga do Sistema Operacional
2º O Segundo erro é o vermelho o ocasionamento deste erro foi que no
dicionário do Word a palavra que existe é ortográfico e não ortogra-
fio.
Ex:Verifique a ortografio
Definição:
Em Intervalo de Página
Ex:
COPIANDO TEXTO
Definição: Quando é necessário utilizar um determinado texto em outro
documento não é necessário digitar tudo novamente faça o seguinte.
1º selecione parte do texto a ser copiado
2º Na Aba Inicio clique sobre Copiar ou (CTRL+C)
COLAR O TEXTO
Definição: Colar significa pegar o texto que foi copiado e colocá-lo em
outro lugar.
1º Após ter copiado o texto no exemplo anterior
RECORTAR TEXTO
2º Forma: é usar o Corretor ortográfico Definição: Recortar um texto é o ato de se transferir de um lugar para
outro, sendo diferente do copiar que copia o texto e mantém o texto no
lugar, enquanto que o recortar arranca-o daquele lugar onde esta para
1º Aba Revisão ou (F7) outro que você escolher.
Observe a tela abaixo: o Word acusou excesso de espaço entre as duas
palavras caso esteja correto, clique no botão Ignorar uma vez caso esteja 1º selecione o texto a ser recortado
errado escolha a sugestão do corretor que é Verifique o excesso de
espaço entre as palavras clique no botão Alterar no nosso caso o exces- 2º na Aba Inicio clique sobre Recortar ou (CTRL+X)
so de espaço esta errado, clique em Alterar.
Negrito
Definição: O negrito geralmente é utilizado para destacar uma letra, uma
palavra que você acha muito importante quando o negrito é colocado a
letra fica mais grossa que as normais.
1º Selecione o texto a ser negritado
2º Aba início clique em Negrito ou (CTRL+N)
Ex: Carro
Obs. Para retirar o negrito do texto selecione o texto que foi negritado e
desmarque a opção
Sublinhado
Definição: O sublinhado faz com que o texto fique com um risco em baixo
1º Selecione o texto a ser sublinhado
2º Aba Início clique em Sublinhado ou (CTRL+S)
Ex: Office 2007
Próximo erro: O Word acusou outro erro e mostra várias opções para que
você escolha procure a palavra que é correta e clique em Alterar no nosso Obs. Para retirar o sublinhado do texto selecione o texto que foi sublinhado
caso a correta é a primeira que ele mostra selecione-a e clique em Alterar e desmarque a opção
Itálico
Definição: A letra com itálico fica tombada
1º Selecione o texto a ter o itálico
2º Aba Início clique em Itálico ou (CTRL+I)
Ex: Office 2007
Tachado
Definição: A letra tachada fica com um risco no meio dela
1º Selecione o texto a ser Tachado
Obs. Para retirar o tachado do texto selecione o texto que tem o Tachado
e desmarque a opção
Tipo da fonte Ex: A memória ROM significa Memória apenas de leitura. Esta memória
Definição: Tipo da fonte permite ao usuário a mudança do estilo da letra. que esta fixa ao computador, não pode ser ampliada e vem com instruções
1º Selecione o texto a ser mudado o tipo da fonte que fazem a checagem geral. No instante inicial quando se liga o compu-
tador for encontrado algum problema é emitido um sinal com um código de
2º Aba Início clique em Tipo da Fonte ou (C- alerta.
TRL+SHIFT+F)
Ex: Carro Obs. Olhe como a margem esquerda e direita ficaram retas
Tamanho da fonte Marcadores
Definição: Tamanho da fonte permite que a letra seja aumentada ou dimi-
nuída 1º Aba Inicio clique em Marcador
1º Selecione o texto a ser mudado o tipo da fonte (letra) Ex:
• Vectra
2º Aba Início clique em Tipo da Fonte ou (CTRL+SHIFT+P)
• Corsa
Aumentar Fonte
Obs. Para que a próxima linha tenha um marcador aperte ENTER para
Definição: Aqui é outro modo de se aumentar a letra
pular para linha de baixo
1º Selecione o texto a ser mudado
2º Aba Início clique em Aumentar Fonte ou (CTRL+SHIFT+>) Numeração
1º Aba Inicio clique em Numeração
Reduzir Fonte
Ex:
Definição: outro modo de se diminuir o tamanho da letra
1. Vectra
1º Selecione o texto a ser mudado
2. Corsa
2º Aba Início clique em Reduzir Fonte ou (CTRL+SHIFT+<)
Aumentar Recuo
Primeira letra da sentença em maiúscula
1º Coloque o cursor no início do parágrafo na Aba Início clique em
Definição: faz com que a primeira letra do parágrafo selecionado fique em
Aumentar Recuo ele vai criar um espaço entre a margem esquerda e
maiúscula
o parágrafo é o mesmo que apertar a tecla TAB
1º Aba Início 2º Coloque o curso no início da palavra e na Aba Início clique em Dimi-
Ex: Convertendo a primeira letra para maiúscula
nuir Recuo ele vai diminuir o espaço entre o seu parágrafo e a
margem esquerda é o mesmo que apertar o BACKSPACE
Minúscula
Definição: faz com que todo texto selecionado fique em minúscula
Espaçamento entre as linhas
1º Aba Início Definição: Espaçamento é um espaço dado entre uma linha e outra
Ex: convertendo todo texto para minúscula 1º Na Aba Início clique em Espaçamento entre linhas escolha 1,5
Maiúsculas Localizar
Definição: Faz com que todo texto selecionado fique em maiúscula Definição: Serve para localizar qualquer palavra em seu documento.
1º Aba Início
Ex: CONVERTENDO TODO TEXTO SELECIONADO PARA MAIÚSCULA
1º na Guia Início ou (CTRL+L)
Colocar cada palavra em maiúscula Ex: País decide ampliar o programa nuclear
Definição: faz com que toda inicial das palavras passem para maiúscula 2º Digite a palavra a ser procurada no campo Localizar digite neste
1º Aba Início campo “programa” que lhe será mostrado o resultado.
Ex: Convertendo A Inicial De Cada Palavra
Alinhar à Esquerda
Definição: Faz com o alinhamento do texto fique a esquerda.
1º Selecione o texto a ser alinhado
2º Aba Início clique em Alinhar Texto a Esquerda ou (CTRL+Q)
Centralizar
Definição: Faz com que o texto digitado fique no centro da página
1º Selecione o texto a ser alinhado Substituir
Definição: Serve para substituir uma palavra por outra
2º Aba Início clique em Centralizar ou (CTRL+E) Ex: País decide ampliar o programa nuclear
1º Aba Inserir
Ex: Digite: Apostila Office 2007
Selecionando o Wordart
Inserindo Cabeçalho Para que você formate o seu wordart é necessário selecioná-lo, para fazê-
Definição: O conteúdo do cabeçalho será exibido no alto de cada página lo clique em cima irá aparecer um quadrado pontilhado em volta, quando
impressa um texto feito com o wordart é selecionado aparece uma Aba chamada
formatar é nessa aba que ocorre a formatação do seu texto.
1ºAba Inserir
Ex: Digite: Apostila Office 2007
Data e Hora no Cabeçalho Ex:
Editando Texto
1º Aba Inserir Editar Cabeçalho clique em No exemplo acima criamos um wordart escrito “Seu texto aqui” agora
trocaremos esse texto por “Aprendendo sobre Wordart” para fazê-lo
Escolha o modelo de data e hora a serem exibidos 1º clique em cima do texto “Seu texto aqui” para selecioná-lo
2º Vai aparecer um quadrado pontilhado em volta
3º Vá à aba formatar que vai ser a ultima que aparece no topo da tela
Inserindo o Rodapé
Definição: O conteúdo do Rodapé será exibido na parte inferior de cada
página impressa
Efeito sombra
Definição: Adiciona uma sombra à forma
Espaçamento do Wordart
Definição: Aumenta o espaço entre uma letra e outra
Digite a seguinte frase:
1º Selecione 1º selecione-o
1º Selecione
1º Selecione Efeitos 3D
2º Na Aba formatar Texto Vertical do Wordart Definição: Coloca efeito 3D sobre o texto feito no wordart
Ex:
2º Aba Formatar
3º Clique em Efeito 3d e escolha 3D4
Ficará
Alinhando o Wordart
Definição: Aqui você escolhe como o wordart vai ficar atrás do texto, na
frente, próximo, etc.
Para o exemplo coloque o seu wordart atrás do texto.
1º Selecione-o
2º Aba Formatar
COLUNAS
Definição: Divide o texto em duas ou mais colunas
1º Selecione o texto a ser dividido em coluna
2º Aba layout da Página
CONFIGURAR PÁGINA
QUEBRA DE PÁGINA
Descrição: Quando uma página chega ao fim é necessário pular para a
próxima página é através
de quebras de páginas que se consegue
IMAGEM
Definição: Permite que o usuário possa adicionar figuras ao documento
1º Aba Inserir/Imagem
2º Localize a figura e clique em inserir
Definindo o Tipo do Papel
Definição: È o tipo de folha que será usada para digitar o texto o mais
usado é A4
HIFENIZAÇÃO
Definição: Quando ocorre uma quebra de linha se em uma linha não
couber toda a palavra o Word automaticamente joga o resto para linha de
baixo observe a palavra automaticamente que esta em negrito numa linha
ficou automa e na outra linha ficou ticamente olha o hífen em automa é
isso que é hifenização.
1º Aba Inserir
2º Na tela abaixo clique em Organizar Clipes
MARCA D’ÁGUA
Definição: Insere um texto fantasma atrás do conteúdo da página
1º Aba Layout Da Pagina
2º Nesta tela é definido se você vai querer figura ou texto para servir de
marca d’água
Movimentando a figura
1º Botão direito em cima da figura Formatar Imagem
HYPERLINK
Definição: Cria um link para uma página da web, uma imagem, um ende-
reço de email ou um programa.
2º Aba Inserir
Obs. Para que esse link criado funcione aperte CTRL+clique do mouse
BORDA
Colocando a borda ao redor
1º Selecione o texto a ser colocada borda.
2º Aba Inicio Borda na Página
1º clique
BORDAS E SOMBREAMENTO
1º Selecione o texto a ter borda
2º Clique sobre
SOMBREAMENTO
Definição: Sombreamento é uma cor de fundo como a que aparece abaixo
Ex:
Microsoft Office 2007
Propriedade do Documento
1º clique Definição: Nesta parte será mostrada a quantidade de página que existe
em seu documento, quantas palavras, páginas, etc.
Barra de Status
Função:
Aqui mostra que o documento tem 43 paginas e o cursor
(ponto piscante que fica na tela para poder digitar) esta parado na página
42
Aqui mostra quantas palavras em o seu documento para
ver mais detalhes clique em cima dessa opção vai aparecer a tela abaixo
MODO DE VISUALIZAÇÃO
Definição: È o modo que lhe permite visualizar o documento também está
FORMAS
na barra de status da figura acima.
Definição: Inserir formas prontas como círculo, retângulos, setas, linhas,
símbolos de fluxograma e textos explicativos
Layout de Impressão: Dá pra visualizar o documento inteiro
1º Aba Inserir
3º
EQUAÇÃO
Definição: Inserir equações matemáticas ou desenvolver suas próprias
equações
Ex:
GRÁFICO
INSERINDO TABELA
1º Aba Inserir/Gráfico
2º é nesta tela que é definido o que vai aparecer no gráfico
1º Aba Inserir
Inserindo linha
Definição: supomos que precisássemos incluir uma linha entre a primeira e
a linha que esta escrito gasolina como você faria apagaria tudo e fazia
novamente, claro que não basta inserir uma linha entre elas por exemplo
nós queremos colocar essa linha a cima da linha que tem a gasolina e seu
preço faça o seguinte.
5º Escolha a Borda
Mesclando Célula
Definição: Mesclar uma célula significa tirar a divisão da linha no exemplo
abaixo mesclaremos a primeira linha.
1º Crie uma tabela com Duas linhas e Duas colunas
2º Selecione a primeira linha coloque o cursor do mouse à borda esquer- Inserindo coluna
da da tabela quando o cursor do mouse virar uma seta preta de um Definição: Agora será adicionada uma coluna ao lado da coluna gasolina
clique
Dividir célula
Definição: O ato de dividir uma célula é quando tem apenas uma linha e
você a dividi em várias colunas 1º de um clique com o Botão Direito na coluna gasolina Inserir Colunas
1º Selecione-a à Esquerda
Excluindo Linha
Neste exemplo excluiremos a linha que esta em branco
3º Ficará assim
Auto Ajuste
Definição: Ajustando a tabela de acordo com as necessidades são 3 os
ajuste que dão para ser feito em uma tabela no nosso exemplo será esco-
lhido AutoAjuste de Conteúdo cuja tabela será ajustada de acordo com o
seu conteúdo.
Excluir Tabela
Aqui será excluída a tabela inteira
1º Selecione a tabela
2º Aba Layout Excluir/ Excluir Tabela
Caso a senha seja colocada errada o próprio Word lhe informará que a
senha está incorreta
2º Na tela abaixo coloque a senha no campo Senha de proteção e Senha
de Gravação clique em OK
Inserindo comentário
1º Selecione a palavra que se deseja colocar o comentário
2º Aba Revisão
Excluir comentário
1º Selecione o comentário a ser retirado
2º Aba Revisão
Definição: Essas teclas têm função de ir pra cima, pra baixo e pros lados.
Outras Teclas
END
Definição: A função do Botão END é jogar o cursor para o final da linha
Criando Sumário
Agora será mostrado um cardápio de lanchonete HOME
Cardápio Definição: A função do Botão HOME é jogar o cursor para o início da linha
Hot Dog....................................... R$ 1,50
Sanduíche ....................................R$ 4,00 DELETE
Xsalada ........................................R$ 5,00 Definição: A função do DELETE é apagar da Esquerda pra direita
Hambúrguer .................................R$ 6,00
BACKSPACE
Definição: a função do BACKSPACE é apagar da direita para esquerda
1º Abra Referências clique escolha Sumário Manual NUM LOCK
Definição: a tecla NUM LOCK permite que você utilize o teclado numérico,
DIREÇÃO DO TEXTO ou seja, os números que ficam do lado direito do teclado, quando a luz do
1º De um dentro da célula que vai aparecer o texto (célula é cada quadra- NUM LOCK estiver ligado significa que o teclado numérico esta habilitado
do de uma tabela) podendo digitar os números, caso a luz do NUM LOCK estiver desligada o
2º Digite o texto teclado numérico esta desabilitado, ou seja, os números não irão funcio-
3º Aba Layout nar.
ENTER
Definição: a função do ENTER em um editor de texto é jogar o cursor para
a linha de baixo.
TAB
Definição: Esta tecla da um espaço, ou seja, uma tabulação geralmente é
utilizada no inicio do parágrafo
Atalhos do Teclado
Nesta parte definiremos os atalhos que são mais usados, quando se fala
em atalho significa usar SHIFT, CTRL e ALT com outras teclas Ex: pres-
sione a tecla CTRL sem soltá-la pressione o A fica CTRL+A
FERRAMENTA PINCEL
Dê um clique no Botão Cor do Preenchimento, selecione a cor .xlsb, Formato de pasta de trabalho Binária, é similar ao formato já e-
que desejar; xistente no Open Office XML, seta e utiliza partes inter-relacionadas como
em um ZIP container XML.
Dê um clique no Botão Elipse; xlam, Esse formato suporta Macros, possibilita estrutura de código a-
dicional suplementar para a otimização de execuções automáticas presen-
Dê um clique no Botão Elipse, de um clique um pouco abaixo das tes em VBA projects.
que você fez anteriormente e arraste-o até formar um CIRCULO Alterações no Excel 2007
Dê um clique no Botão Cor do Preenchimento, selecione a cor Novos formatos de arquivo XML
que desejar; A introdução de um formato XML padrão para o Office Excel 2007,
parte dos novos formatos de arquivo XML, é uma das principais inovações
do Office Excel 2007. Esse formato é o novo formato de arquivo padrão do
Office Excel 2007. O Office Excel 2007 usa as seguintes extensões de
Dê um clique no Menu Inserir Caixa de Texto; nome de arquivo: *.xlsx, *.xlsm *.xlsb, *.xltx, *.xltm e *.xlam. A extensão de
Faça em qualquer local da tela uma Caixa de Texto e digite: OPÇÃO, nome de arquivo padrão do Office Excel 2007 é *.xlsx.
como mostra a Figura a seguir:
Essa alteração oferece aprimoramentos em: interoperabilidade de da-
dos, montagem de documentos, consulta de documentos, acesso a dados
OP- em documentos, robustez, tamanho do arquivo, transparência e recursos
de segurança.
Dê um clique no Botão Cor do Preenchimento em seguida
O Office Excel 2007 permite que os usuários abram pastas de trabalho
Cor da Linha, selecione a cor que desejar
criadas em versões anteriores do Excel e trabalhem com elas. Para con-
Wordverter
essas pastas de trabalho para o novo formato XML, clique no Botão
2007
do Microsoft Office e clique em Converter Você pode também converter
Microsoft Excel 2007 a pasta de trabalho clicando no Botão do Microsoft Office e em Salvar
O Microsoft Excel 2007 é uma versão do programa Microsoft Excel Como – Pasta de Trabalho do Excel. Observe que o recurso Converter
escrito e produzido pela empresa Microsoft e baseado em planilha remove a versão anterior do arquivo, enquanto o recurso Salvar Como
eletrônica, ou seja, páginas em formato matricial compostas por células e deixa a versão anterior do arquivo e cria um arquivo separado para a nova
formadas por linhas e colunas. versão.
Fórmulas de linguagem natural (NLFs) Caminho de migração: cole o gráfico no Office Excel 2007 e copie-o
Descrição: o recurso Fórmulas de Linguagem Natural (NLFs) permitia do Office Excel 2007 para outro programa.
que os usuários usassem os rótulos de colunas e linhas em uma planilha Excel 2007
para referenciar as células dentro dessas colunas sem que fosse necessá-
rio defini-los explicitamente como nomes. Esse recurso pouco usado foi Descrição: a geração de gráficos no 2007 Office System requer a e-
desativado por padrão no Excel 2000 e removido do Office Excel 2007. missão de uma notificação para o Office Excel 2007. Se o Office Excel
Motivo da alteração: este recurso era pouco usado. 2007 não receber essa informação, o botão Inserir Gráfico será desabili-
Caminho de migração: quando uma pasta de trabalho que contém tado. Os botões Mostrar Dados e Fonte de Dados serão desabilitados no
NLFs for aberta no Office Excel 2007 (ou atualizada para o formato de processo contextual do Gráfico. Os usuários que não possuírem o Office
arquivo do Office Excel 2007), o usuário será alertado pelo programa de Excel 2007 não poderão criar um novo gráfico ou editar os dados de um
que as NLFs não têm suporte e que serão convertidas em referências gráfico já existente. Na maioria dos casos, os usuários poderão alterar a
estáticas de célula se o usuário continuar a operação. Se o usuário optar formatação de gráficos existentes. O Microsoft Graph ainda existe, mas os
por continuar, as NLFs da pasta de trabalho serão convertidas em referên- pontos de entrada foram removidos.
cias estáticas de célula. O código que usa NLFs no modelo de objeto não Motivo da alteração: a integração dos gráficos por meio do Office
será alterado e deverá ser atualizado pelo usuário. As soluções de pasta Excel 2007 proporciona uma experiência consistente de geração de
de trabalho com referências de célula baseadas em NLFs (rótulos de gráficos em todo o 2007 Office System. A geração de gráficos integrados é
intervalo) serão prejudicadas por essa alteração. Todo o código do modelo um recurso do Office PowerPoint 2007 e Office Word 2007, mas os dados
de objeto que usar NLFs deverá ser atualizado pelo usuário ou pelo de- que compõem o gráfico residem no Office Excel 2007.
senvolvedor.
Enviar para Destinatário da Circulação Caminho de migração: os gráficos abertos no Office PowerPoint
Descrição: essa opção de baixo uso foi removida do Office Excel 2007 ou no Office Word 2007 com o Office Excel 2007 instalado, são
2007. atualizados automaticamente. Porém, se o Office Excel 2007 não estiver
Caminho de migração: o recurso Enviar para Destinatário da Circu- instalado, os gráficos não serão atualizados. Para possibilitar a geração de
lação foi substituído pelos recursos de colaboração de grupo no Windows gráficos, mude do Office PowerPoint 2007 ou do Office Word 2007 para o
SharePoint Services 3.0. Os recursos de colaboração do Windows Share- 2007 Office System.
Point Services 3.0 proporcionam um fluxo de trabalho mais robusto.
Gráficos: armazenamento de dados
Reconhecimento de fala
Descrição: os pontos de entrada para os recursos de reconhecimento Descrição: os dados de um gráfico no Office PowerPoint 2007 ou no
de fala foram removidos da interface do usuário no Microsoft Office Access Office Word 2007 são armazenados no Office Excel 2007, e não em uma
2007, Office Excel 2007, Office PowerPoint 2007 e Office Word 2007. folha de dados do gráfico.
Alterações em gráficos Motivo da alteração: os gráficos passaram a apresentar maior con-
sistência entre o Office Excel 2007, o Office PowerPoint 2007 e o Office
Este artigo traz a relação das alterações em gráficos do Micro-
Word 2007.
soft Office 2003 ao 2007 Microsoft Office System.
Caminho de migração: os dados dos gráficos podem ser editados no
Eixos dos gráficos
Office Excel 2007.
Descrição: a posição padrão das marcas de escala é fora do eixo.
Gráficos: legenda e título
Nas versões anteriores, a posição era dentro do eixo para os idiomas do
leste asiático, e fora para todos os outros idiomas. Descrição: um gráfico no Office PowerPoint 2007 ou no Office Word
2007 que não contenha dados não exibe o seu título ou legenda. No Office
Motivo da alteração: o novo comportamento é mais consistente e a-
2003, o título ou a legenda ainda está presente.
tende às preferências dos clientes do leste asiático.
Motivo da alteração: os gráficos passaram a apresentar maior con-
Caminho de migração: defina a posição da marca de escala como
sistência entre o Office Excel 2007, o Office PowerPoint 2007 e o Office
dentro do eixo.
Word 2007.
Recursos dos gráficos
Gráficos: arquivos do Lotus 1-2-3
Descrição: alguns recursos de gráficos foram removidos do 2007 Mi-
Descrição: os gráficos não mais importam arquivos no formato Lotus
crosoft Office System. Os gráficos que utilizavam esses recursos têm uma
1-2-3.
aparência diferente no 2007 Office System. Talvez o código de acesso às
propriedades do modelo de objeto não funcione como antes. Os recursos Motivo da alteração: os comentários dos clientes indicam que há um
removidos incluem: paredes e linhas 2D em gráficos 3D, propriedades de número muito restrito de usuários que ainda utilizam esse recurso. Todos
formatação específicas do Excel nas formas dos gráficos e controles de os suportes aos arquivos no formato Lotus 1-2-3 também foram removidos
formulário bloqueados que não acompanham os dimensionamentos dos do Office Excel 2007.
gráficos.
Integração
Motivo da alteração: essa alteração resulta em gráficos mais robus-
tos, capazes de receber recursos adicionais no futuro. Descrição: quando um gráfico 3D é desagrupado, toda a área de plo-
tagem continua a existir como um único grupo.
Copiar/colar
Motivo da alteração: os gráficos passaram a ser desenhados em 3D
Descrição: se um usuário copia um gráfico do Microsoft Office Po- de maneira mais realística, o que torna impossível desagrupar um desenho
werPoint 2007 ou do Microsoft Office Word 2007 e o cola em outro pro- 3D realístico em um conjunto de formas em 2D.
grama que não seja o Office PowerPoint 2007, Office Word 2007, ou o
Microsoft Office Excel 2007, ele é colado como uma figura. Quando o Caminho de migração: muitas vezes os usuários desagrupam os
gráfico é copiado do Office Excel 2007, esse problema não ocorre. gráficos para aplicar recursos existentes no OfficeArt, mas não no Gráfico.
Muitos desses recursos agora podem ser aplicados diretamente no Gráfi-
co. Como alternativa, você pode utilizar o Microsoft Graph.
Motivo da alteração: os gráficos passaram a usar texto do OfficeArt, Caminho de migração: altere os arquivos, adotando fontes TrueTy-
e as informações sobre disposição e tamanho do texto são utilizadas para pe. Os arquivos configurados com fontes de varredura ou de impressora
identificar sua escala em relação ao eixo. serão desenhados utilizando-se uma fonte TrueType de aparência similar.
Caminho de migração: defina a escala como um valor fixo. Visual: valores negativos nos gráficos empilhados 3D
Visual: cores e formatação padrão dos gráficos Descrição: os gráficos com área de empilhamento em 3D ou 100%
empilhados e que possuem valores negativos apresentam uma aparência
Descrição: os padrões de cores e outras formatações utilizadas nos diferente no Office Excel 2007.
gráficos foram alterados no Office Excel 2007. Os gráficos abertos nos
arquivos do Excel 2003 não sofreram modificações. Motivo da alteração: o novo comportamento é mais consistente com
outros tipos de gráficos empilhados.
Motivo da alteração: os padrões de formatação dos gráficos no Offi-
ce Excel 2007 foram estabelecidos em relação ao tema do documento e Caminho de migração: substitua os números negativos por positivos
ao estilo individual de cada gráfico. Essa alteração resulta em gráficos para reproduzir o comportamento do Excel 2003.
mais atraentes visualmente que correspondem à aparência do restante do Visual: rótulos de dados dos valores #N/D
documento, sem contudo exigir grandes alterações na sua formatação.
Descrição: os gráficos em formato de rosca ou de pizza não exibem
Caminho de migração: as macros que criam gráficos passaram a os rótulos de dados dos valores #N/D.
produzir diferentes resultados. Na maioria dos casos, o novo gráfico consti-
tui um resultado preferencial. Em algumas situações, nas quais uma Visual: inversão de cor negativa
aparência precisa é desejada, as macros devem ser modificadas para se
obter tal precisão na aparência. Descrição: não é possível configurar a inversão quando uma cor ne-
gativa é utilizada em preenchimentos sólidos.
Visual: tamanho padrão dos gráficos
Caminho de migração: os gráficos das versões anteriores ainda a-
Descrição: o tamanho padrão dos gráficos foi modificado no Office brem corretamente.
Excel 2007.
Fonte:http://technet.microsoft.com/pt-
Motivo da alteração: os padrões de layout no Office Excel 2007 a- br/library/cc179167(office.12).aspx
presentavam variações, dependendo do tipo de gráfico.
POWERPOINT 2007
Caminho de migração: os gráficos podem ser redimensionados para
qualquer tamanho desejado. MICROSOFT POWER POINT 2007
Visual: disposição do texto
Programa utilizado para criação e apresentações de Slides. Para iniciá-lo
Descrição: o texto que compõe os gráficos pode apresentar disposi- basta clicar no botão Iniciar da barra de tarefas do Windows, apontar para
ções diferentes em versões anteriores. Em raras situações, a alteração na Todos os Programas, selecionar Microsoft Office e clicar em Microsoft
disposição do texto pode acarretar uma sobreposição nos gráficos onde Office Power Point Vista 2007.
antes o texto estava disposto corretamente. Em outros casos, o texto
cortado e marcado com reticências (...) se mantém inalterado. Janela de abertura do programa
Motivo da alteração: os comentários dos clientes sugerem que o tex-
to que aparece na tela deve permanecer idêntico ao da página impressa.
Os clientes também manifestaram seu desejo de que o texto dos gráficos
não sofra modificações quando deslocados de um programa para outro no
Office 2007. Os gráficos passaram a utilizar texto do OfficeArt, que confere
consistência entre a imagem exibida na tela e no papel impresso, bem
como em todos os programas.
Caminho de migração: os gráficos são desenhados no 2007 Office
System para corresponder o mais fielmente possível às versões do Office
2003. As macros que dependem de uma precisão de pixels em layouts de
1) Guias
2) Os grupos em cada guia dividem a tarefa em subtarefas.
3) Os botões de comando em cada grupo executam um comando ou
1 – Botão do Microsoft Office exibem um menu de comandos.
Ele substitui o menu Arquivo (versões anteriores) e está localizado no
canto superior esquerdo do programa. 6 – Painel de Anotações
Nele é possível digitar as anotações que se deseja incluir em um slide.
Ao clicar no Botão do Microsoft Office, serão exibidos comandos básicos:
Novo, Abrir, Salvar, Salvar Como, Imprimir, Preparar, Enviar, Publicar e 7 – Barra de Status
Fechar. Exibe várias informações úteis na confecção dos slides, entre elas: o
número de
2 – Barra de Ferramentas de Acesso Rápido slides; tema e idioma.
5 – Faixa de Opções
A Faixa de Opções é usada para localizar rapidamente os comandos
necessários para executar uma tarefa. Os comandos são organizados em
grupos lógicos, reunidos em guias. Cada guia está relacionada a um tipo
de atividade como gravação ou disposição de uma página. Para diminuir a
desorganização, algumas guias são exibidas somente quando necessário.
Por exemplo, a guia Ferramentas de Imagem somente é exibida quando
uma imagem é selecionada.
SELECIONAR SLIDE
Para selecionar um slide, basta clicar na guia Slide no painel à esquerda.
LAYOUT
Formatando o texto
Para alterar um texto, é necessário primeiro selecioná-lo. Para selecionar
um texto ou palavra, basta clicar com o botão esquerdo sobre o ponto em
que se deseja iniciar a seleção e manter o botão pressionado, arrastar o
mouse até o ponto desejado e soltar o botão esquerdo.
Com o texto selecionado basta clicar nos botões para fazer as alterações
desejadas
INSERIR TEXTO
Antes de inserir o primeiro texto é necessário conhecer a aplicação de
algumas
teclas:
BACKSPACE Apaga os caracteres que estão à esquerda do ponto de 2 – Tamanho da fonte Altera o tamanho da fonte
inserção.
5 – Sublinhado
Sublinha o texto selecionado. Também pode ser acionado através do
comando Ctrl+S. Selecionar o símbolo.
6 – Tachado
Desenha uma linha no meio do texto selecionado.
7 – Sombra de Texto
Adiciona uma sombra atrás do texto selecionado para destacá-lo no slide.
9 – Maiusculas e Minusculas
Altera todo o texto selecionado para MAIÚSCULAS, minúsculas, ou outros
usos comuns de maiúsculas/minúsculas.
10 – Cor da Fonte
Altera a cor da fonte.
Escolha o símbolo desejado depois clique em inserir e fechar.
11 – Alinhar Texto a Esquerda
Alinha o texto à esquerda. Também pode ser acionado através do coman- MARCADORES E NUMERCAO
do Ctrl+Q. Com a guia Início acionada, clicar no botão marcadores e numeração, para
criar parágrafos com marcadores. Para escolher o tipo de marcador clicar
12 – Centralizar na seta.
Centraliza o texto. Também pode ser acionado através do comando C-
trl+E.
14 – Justificar
Alinha o texto às margens esquerda e direita, adicionando espaço extra
entre as palavras conforme o necessário, promovendo uma aparência
organizada nas laterais esquerda e direita da página.
15 – Colunas
Divide o texto em duas ou mais colunas.
Cabeçalho e Rodapé
INSERIR TABELA
SAIR DO POWERPOINT
Para sair do Microsoft Office PowerPoint, utilizar as seguintes opções:
• Acionar o Botão do Microsoft Office e clicar em Sair do PowerPoint.
Clicar no Botão Fechar. Ou pressionar as teclas ALT+F4.
Inserindo figuras
Depois escolher entre as opções clicar Aplicar a tudo para aplicar a mu- Os quiosques podem ser configurados para executar apresentações do
dança a todos os slides, se for alterar apenas o slide atual clicar em fechar. PowerPoint de forma automática, contínua ou ambas).
Avançar slides
Legenda Usar as opções na seção Avançar slides para especificar como mover de
1. Sem transição um slide para outro ou para avançar para cada slide manualmente durante
2. Persiana Horizontal a apresentação, clicar em Manualmente.
3. Persiana Vertical
4. Quadro Fechar
5. Quadro Abrir • CONCEITOS DE INTERNET E FERRAMENTAS COMERCIAIS DE NA-
6. Quadriculado na Horizontal VEGAÇÃO, DE CORREIO ELETRÔNICO, DE BUSCA E PESQUISA
7. Quadriculado na Vertical
8. Pente Horizontal
1. Pente Vertical REDES DE COMPUTADORES
O termo "Rede de Processamento de Dados" já é um conceito antigo
Para consultar mais efeitos de transição, na lista Estilos Rápidos, clicar no na informática. O uso distribuído de recursos de processamento de dados
botão Mais. teve seu início há vários anos, quando o pesquisador norte-americano -
hoje considerado o pai da Inteligência Artificial, John McCarty - introduziu o
Adicionar a mesma transição de slides a todos os slides em sua apresen- conceito de Compartilhamento de Tempo ou Timesharing. Em resumo, é a
tação: maneira de permitir que vários usuários de um equipamento o utilizem
1. No painel que contém as guias Tópicos e Slides, clicar na guia Slides. sem, teoricamente, perceberem a presença dos outros. Com essa ideia,
2. Na guia Início, clicar na miniatura de um slide. surgiram vários computadores que operavam em rede ou com processa-
3. Na guia Animações, no grupo Transição para Este Slide, clicar em um mento distribuído. Um conjunto de terminais que compartilhavam a UCP -
efeito de transição de slides. Unidade Central de Processamento - e a memória do equipamento para
4. Para consultar mais efeitos de transição, na lista Estilos Rápidos, clicar processarem vários conjuntos de informações "ao mesmo tempo".
no botão Mais . Naturalmente esses conceitos evoluíram e as maneiras de utilização
5. Para definir a velocidade de transição de slides, no grupo Transição de recursos de informática se multiplicaram, surgindo os mais diversos
para Este Slide, clicar na seta ao lado de Velocidade da Transição e, em tipos de uso compartilhado desses recursos.
seguida, selecionar a velocidade desejada.
1. No grupo Transição para Este Slide, clicar em Apli- O desenvolvimento das redes está intimamente ligado aos recursos de
car a Tudo. comunicação disponíveis, sendo um dos principais limitantes no bom
desempenho das redes.
Adicionar diferentes transições de slides aos slides em sua apresen- Uma rede pode ser definida de diversas maneiras: quanto a sua finali-
tação dade, forma de interligação, meio de transmissão, tipo de equipamento,
1. No painel que contém as guias Tópicos e Slides, clicar na guia Slides. disposição lógica etc.
2. Na guia Início, clicar na miniatura de um slide. Genericamente, uma rede é o arranjo e interligação de um conjunto de
Opera
www.opera.com
Mozilla Firebird
versão atual: 7.11 Mais um filho do Mozilla. O Firebird pode ser chamado de Mozilla Li-
te, pois ele traz apenas o browser e as funções mais úteis como controle
de cookies, senhas, popups, abas, o que o torna bem leve, tanto para
possui programa de e-mail baixar quanto para executá-lo. Não possui programa de instalação, basta
descompactar o arquivo - para isso é necessário o WinZip - num diretório
sistema operacional: Win 95 ou superior, Linux, Mac, qualquer. No site podem-se baixar extensões que acrescentam novos
OS/2, Solaris, FreeBSD, QNX, Smartphone/PDA recursos a ele, como os mouse gestures.
Mozilla Firebird
free (mas mostra banners)
texturizer.net/firebird/index.html
disponível em português
versão atual: 0.6
Mozilla
Após a liberação do código fonte do Netscape (ainda na versão 4), iniciou-
se o projeto Mozilla, que no futuro daria suporte a novos browsers. O não possui programa de e-mail
Mozilla, assim como o Opera, apresenta um sistema que permite que as
páginas sejam visualizadas à medida que o browser vai baixando o arqui-
vo e não após tudo ser carregado. Também possui gerenciador de down- sistema operacional: Win 95 ou superior, Linux, MacOS X
loads, cookies, popups, senhas e dados digitados em formulário. Permite
que o usuário faça pesquisas utilizando seu mecanismo de busca favorito
free
através da barra de endereços. Para quem desenvolve programas e
páginas para a Web há ferramentas muito úteis como o JavaScript De-
bugger. É necessário instalar o Plugin Java caso você ainda não o pos- não está disponível em português
sua em sua máquina (é o mesmo plugin que o Opera utiliza).
Netscape
Mozilla A partir da versão 6, o Netscape passou a utilizar o engine do Mozilla,
ou seja, por dentro eles são o mesmo browser e compartilham praticamen-
www.mozilla.org te dos mesmos recursos, porém o Netscape traz no programa de instala-
ção alguns outros softwares, como o Winamp, o Real Player e o Plugin
Java, o que torna o instalador muito pesado - aproximadamente 32 Mb,
versão atual: 1.4 sendo que muitas vezes os usuários já têm esses softwares ou não têm
interesse em instalá-los. Isso pode ser contornado durante a instalação,
possui programa de e-mail quando se pode optar por não instalar todos eles, mas fatalmente terá que
se baixar todos os 30Mb. Além desses softwares externos, ele traz ainda
um programa de mensagem instantânea, que funciona como o ICQ ou
sistema operacional: Win 95 ou superior, Linux, MacOS X AIM.
Netscape
free
www.netscape.com
não está disponível em português
versão atual: 7.1
free
BOTÕES DE NAVEGAÇÕES
Voltar
Navegação
Abaixo as funções de cada botão de seu navegador Internet Explorer
Para podermos navegar na Internet é necessário um software nave-
7.0 da Microsoft.
gador (browser) como o Internet Explorer ou Netscape (Estes dois são os
mais conhecidos, embora existam diversos navegadores). O botão acima possibilita voltar na página em que você acabou de sair
ou seja se você estava na página da Microsoft e agora foi para a da aposti-
Endereços na Internet
lasopcao, este botão lhe possibilita voltar para a da Microsoft sem Ter que
Todos os endereços da Internet seguem uma norma estabelecida pelo digitar o endereço (URL) novamente na barra de endereços.
InterNic, órgão americano pertencente a ISOC (Internet Society).
No Brasil, a responsabilidade pelo registro de Nomes de Domínios na
rede eletrônica Internet é do Comitê Gestor Internet Brasil (CG), órgão Avançar
responsável. De acordo com as normas estabelecidas, o nome do site, ou O botão avançar tem a função invertida ao botão voltar citado acima.
tecnicamente falando o “nome do domínio”, segue a seguinte URL (Uni-
versal Resource Locator), um sistema universal de endereçamento, que
permite que os computadores se localizem na Internet: Parar
Exemplo: http://www.apostilasopcao.com.br O botão parar tem como função obvia parar o download da página em
execução, ou seja, se você está baixando uma página que está demoran-
Onde: do muito utilize o botão parar para finalizar o download.
1. http:// - O Hyper Text Transfer Protocol, o protocolo padrão que permi-
te que os computadores se comuniquem. O http:// é inserido pelo
O botão atualizar tem como função rebaixar a página em exe-
browser, portanto não é necessário digitá-lo.
cução, ou seja ver o que há de novo na mesma. Geralmente utilizado para
2. www – padrão para a Internet gráfica. rever a página que não foi completamente baixada, falta figuras ou textos.
3. apostilasopcao – geralmente é o nome da empresa cadastrada junto
Home
O botão página inicial tem como função ir para a página que o seu na-
vegador está configurado para abrir assim que é acionado pelo usuário,
geralmente o Internet Explorer está configurado para ir a sua própria
página na Microsoft, caso o usuário não adicionou nenhum endereço como
página principal.
Pesquisar
Este botão, é altamente útil pois clicando no mesmo Internet Explorer
irá abrir uma seção ao lado esquerdo do navegador que irá listar os princi-
pais, sites de busca na Internet, tal como Cadê, Google, Altavista etc. A
partir daqui será possível encontrar o que você está procurando, mas Alternar entre as abas
veremos isto mais a fundo nas próximas páginas. Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas
Clicando no ícone abre-se uma páginas mostrando todas as abas e
Favoritos suas respectivas páginas
O botão favoritos contem os Websites mais interessantes definidos Download
pelo usuário, porém a Microsoft já utiliza como padrão do IE 6 alguns sites É nada mais que baixar arquivos da Internet para seu computador U-
que estão na lista de favoritos. pload em português significa carregar – é a transferência de um arquivo do
Para você adicionar um site na lista de favoritos basta você clicar com seu computador para outro computador.
o botão direito em qualquer parte da página de sua escolha e escolher Como efetuar download de uma figura na Internet.
adicionar a favoritos. Geralmente utilizamos este recurso para marcar
nossas páginas preferidas, para servir de atalho. a) Clique com o botão direito do mouse sobre a figura desejada;
b) Escola a opção Salvar figura como;
c) Escolha o nome e a pasta onde o arquivo será baixado;
Histórico
d) Clique em Salvar.
O botão histórico exibe na parte esquerda do navegador quais foram
os sites visitados nas últimas semanas, ou dias com isso você pode man- Como efetuar download de arquivos na Internet
ter um controle dos sites que você passou nas últimas semanas e dias. Alguns arquivos como jogos; músicas; papéis de parede; utilitários
Bastante útil para usuários que esqueceram o nome do site e desejam como antivírus etc.; são disponibilizados na Internet para download a partir
acessar novamente. de links (texto destacado ou elemento gráfico), e o procedimento é pareci-
do com o download de figuras.
Página a) Clique no respectivo link de download;
O botão tem várias funções: Recortar b) Aparecerá uma tela com duas opções, Abrir arquivo ou Salvar ar-
Copiar – Colar - Salvar Página - Enviar esta página através de e- quivo em disco;
mail - Zoom Esta ferramenta aumenta o zoom da página fazendo com que c) Escolha Salvar arquivo em disco;
ela possa ficar ilegíve.Esta outra ferramenta só precisa ser utilizada se d) Escolha a pasta de destino e logo em seguida clique em Salvar.
você não conseguir enxergar direito a letras ou imagens de um site - e) Observa-se a seguir uma Janela (de download em execução) que
Tamanho do texto, configura o tamanho da fonte da página - Ver código mostra o tempo previsto e a porcentagem de transferência do ar-
fonte, visualiza o código fonte da página - Relatório Da Segurança, quivo. O tempo de transferência do arquivo varia de acordo com o
verifica se a página contem diretivas de segurança ou certificadas digitais - ser tamanho (byte, kilobyte, megabyte).
Privacidade da página, verifica se a página esta configurada de acordo
Tipos de programas disponíveis na Internet
com a sua política de privacidade.
• Shareware: É distribuído livremente, você pode copiá-lo para o
seu computador e testá-lo, mas deve pagar uma certa quantia es-
tipulada pelo autor do programa, se quiser ficar com ele. Normal-
Impressão mente custam menos que os programas comerciais, pois o dinhei-
Botão utilizado para imprimir a página da internet . ro vai direto para o desenvolvedor.
• Demos: São versões demonstrativas que não possuem todas as
Alternar entre as abas funções contidas no programa completo.
Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas • Trials: Também são versões para testes, mas seu uso é restrito a
Clicando no ícone abre-se uma páginas mostrando todas as abas e um determinado período. Depois dessa data, deixam de funcionar.
suas respectivas páginas • Freeware: São programas gratuitos, que podem ser utilizados li-
Alternar entre as abas vremente. O autor continua detendo os direitos sobre o programa,
Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas embora não receba nada por isso.
Clicando no ícone abre-se uma páginas mostrando todas as abas e • Addware: O usuário usa o programa gratuitamente, mas fica re-
suas respectivas páginas cebendo propaganda.
UPLOAD
Como já verificamos anteriormente é a transferência de arquivos de
um cliente para um servidor. Caso ambos estejam em rede, pode-se usar
um servidor de FTP, HTTP ou qualquer outro protocolo que permita a
transferência. Ou seja caso tenha algum arquivo, por exemplo fotos ou
musicas, e gostaria de disponibilizar estes arquivos para outros usuários
na Internet, basta enviar os arquivos para um provedor ou servidor, e
posteriormente disponibilizar o endereço do arquivo para os usuários,
através deste endereço, os arquivos poderão ser compartilhados.
Gerenciamento de Pop-ups e Cookies
Este artigo descreve como configurar o Bloqueador de pop-ups em um
37. Considere os dados da planilha eletrônica exemplificada no §5º. Está Em seguida solicitou ao funcionário que selecionasse as 6 células (de A1
correta a fórmula inserida em B3 e pronta para ser propagada para B4 e até C2) e propagasse o conteúdo selecionado para as 6 células seguintes
B5 se for igual a (de A3 até C4), arrastando a alça de preenchimento habilitada na borda
(A) =B3+A2. inferior direita de C2. Após essa operação, o respectivo resultado contido
(B) =B$2+A3. nas células C3 e C4 ficou
(C) =B2+A3. (A) 11 e 13.
(D) =B2+A2. (B) 13 e 15.
(E) =B2+A$3. (C) 15 e 19.
(D) 17 e 19.
(E) 17 e 21.
50. A exibição de tela inteira do computador para mostrar da mesma 57. Para iniciar uma nova apresentação em branco no PowerPoint, é
maneira que o público verá a aparência, os elementos e os efeitos nos possível usar a opção "Apresentação em branco", do "Painel de Tarefas",
slides é utilizada pelo PowerPoint no modo de exibição ou ainda o botão "Novo", que fica no início da barra de ferramentas pa-
(A) normal. drão. Ao fazer isso, o "Painel de Tarefas" será modificado para
(B) de estrutura de tópicos. (A) "Mostrar formatação".
(C) de guia de slides. (B) "Barra de títulos".
(D) de classificação de slides. (C) "Apresentação".
(E) de apresentação de slides. (D) "Layout do slide".
(E) "Barra de desenho".
51. Uma apresentação em PowerPoint pode conter efeitos nas exibições
dos slides, entre outros, do tipo esquema de transição 58. Ao fazer uma pesquisa envolvendo três termos no Google, foi escolhi-
(A) mostrar em ordem inversa. da uma determinada opção em um dos sites constantes da lista apresen-
(B) aplicar zoom gradativamente. tada. Ao abrir o site, tal opção faz com que os três termos sejam apresen-
(C) máquina de escrever colorida. tados em destaque com cores diferentes ao longo dos textos da página
(D) persiana horizontal. aberta. Tal opção é
(E) lâmpada de flash. (A) "Em cache".
92. O cabeçalho ou rodapé pode conter, além de número da página, a 100. Quando um arquivo não pode ser alterado ou excluído acidentalmen-
quantidade total de páginas do documento MS Word, escolhendo o mode- te deve-se assinalar em Propriedades do arquivo o atributo
lo Página X de Y inserido por meio da aba (A) Criptografar o conteúdo.
(A) Inserir, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Número da página. (B) Somente leitura.
(B) Inserir, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Cabeçalho ou botão (C) Gravar senha de proteção.
Rodapé. (D) Proteger o conteúdo.
(C) Layout da página, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Número da (E) Oculto.
página.
(D) Layout da página, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Cabeçalho
ou botão Rodapé.
(E) Layout da página, do grupo Número de página e do botão Cabeçalho
ou botão Rodapé.
RESPOSTAS
93. As “Linhas a repetir na parte superior” das planilhas MS Excel, em 01. D 11. C 21. B 31. B 41. A
todas as páginas impressas, devem ser referenciadas na caixa Configurar 02. E 12. D 22. C 32. A 42. B
página e aba Planilha abertas pelo botão 03. A 13. B 23. A 33. D 43. C
(A) Imprimir área, na aba inserir. 04. C 14. A 24. E 34. D 44. A
(B) Imprimir títulos, na aba inserir. 05. B 15. E 25. B 35. A 45. C
(C) Inserir quebra de página, na aba Inserir. 06. E 16. B 26. C 36. E 46. B
(D) Imprimir área, na aba Inserir. 07. D 17. D 27. B 37. C 47. C
(E) Imprimir títulos, na aba Layout de página. 08. B 18. E 28. D 38. B 48. A
09. C 19. C 29. E 39. D 49. D
94. Dadas as células de uma planilha do BrOffice.org Calc, com os conte- 10. A 20. A 30. E 40. E 50. E
údos correspondentes: A1=1, B1=2, C1=3, D1=4 e E1=5, a função
=SOMA(A1:D1!B1:E1) apresentará como resultado o valor
(A) 6. 51. D 61. B 71. B 81. E 91. D
(B) 9. 52. B 62. D 72. C 82. C 92. A
(C) 10. 53. E 63. A 73. D 83. A 93. E
(D) 14. 54. E 64. C 74. E 84. D 94. B
(E) 15. 55. C 65. E 75. B 85. B 95. C
56. B 66. C 76. E 86. A 96. D
95. Um texto relacionado em um documento do editor BrOffice.org Writer e 57. D 67. E 77. C 87. D 97. C
definido com a opção de rotação a 270 graus será girado em 58. A 68. D 78. A 88. B 98. E
(A) 60 graus para a direita. 59. B 69. A 79. E 89. E 99. A
(B) 60 graus para a esquerda. 60. A 70. D 80. C 90. C 100. B
(C) 90 graus para a direita.
(D) 90 graus para a esquerda.
(E) 270 graus para a direita.
CONHECIMENTOS GERAIS e Venezuela(164°). O Brasil ainda está em situação melhor que todos os
outros países do BRIC. A China se encontra 78° lugar, a Índia em 87° e
** Aconselhamos aos senhores concursandos a se atuali- a Rússia em 154°.
zarem sempre, lendo jornais, revistas, assistindo jornais, Ideologia
revistas, assistindo e ouvindo noticiários nas áreas de política,
Segundo pesquisa do instituto Datafolha sobre as inclinações
economia, sociedade, ou seja: tudo o que acontece dentro e
ideológicas da população brasileira, o brasileiro médio possui valores
fora do país.** comportamentais de direita, mas manifesta acentuadas tendências
de esquerda no campo econômico. Os entrevistados responderam a
perguntas sobre 16 temas; 41% deles deram respostas identificadas às
Política do Brasil ideias de esquerda, enquanto 39% deles deram respostas identificadas
O Brasil é uma república federal presidencialista, de com os valores da direita. Quase 70% dos brasileiros defendem que o
regime democrático-representativo. Em nível federal, o poder executivo é governo deve ser o principal responsável pelo crescimento econômico do
exercido pelo Presidente. É uma república porque o chefe de estado é país; 58% entendem que as instituições governamentais precisam atuar
eletivo e temporário. O Estado brasileiro é uma federação pois é composto com força na economia para evitar abusos das empresas; 57% dizem que o
de estados dotados de autonomia política garantida pela Constituição governo tem obrigação de salvar as empresas nacionais que enfrentam
Federal e do poder de promulgar suas próprias Constituições. É uma risco de falência e 54% associam a CLT mais à defesa dos trabalhadores
república presidencial porque as funções de chefe de Estado e chefe de do que à ideia de empecilho ao crescimento das empresas. Todas essas
governo estão reunidas em um único órgão: o Presidente da República. É visões coincidem com a política econômica defendida por partidos
uma democracia representativa porque o povo exerce sua soberania, historicamente ligados à esquerda, como o PT. Nas questões de
elegendo o chefe do poder executivo e os seus representantes nos órgãos comportamento, no entanto, o brasileiro mostra-se mais à direita do que à
legislativos e, às vezes, diretamente via plebiscitos, referendos e iniciativas esquerda (numa proporção de 49% à direita e 29% à esquerda): quase
populares. 90% acham que acreditar em Deus torna alguém melhor e 83% são a favor
da proibição das drogas, ideias essas historicamente defendidas por
partidários da direita.
Ainda segundo a pesquisa, 31% dos brasileiros são de centro-
esquerda, 29% são de centro-direita, 20% são de centro, 10% são de
esquerda e 10% são de direita. O percentual de pessoas identificadas com
a esquerda aumentou significativamente em dois meses – de 4% para 10%
na esquerda e de 26% para 31% na centro-esquerda – devido à inclusão
de temas econômicos na sondagem. Entre os 10% que são identificados
com a esquerda a média de idade é de 35 anos. A idade aumenta conforme
a ideologia se distancia da esquerda; os de centro-esquerda têm média de
38 anos, os de centro têm média de 39, os de centro-direita têm média de
41 e os de direita têm média de 46. No quesito escolaridade, o grupo da
esquerda é o único onde mais de 20% das pessoas possui formação
superior e o que possui o menor número de pessoas com formação
fundamental (30%). Na direita, por sua vez, 52% tem formação
fundamental.7 Por outro lado, este grupo reúne a maior parcela de pessoas
com renda familiar mensal acima de R$ 6.780 na comparação com os
outros quatro grupos. Ao mesmo tempo, reúne a maior parcela de pessoas
com renda de até R$ 1.365. A esquerda é um pouco mais intensa
640 × 652 - rcjoinville.blogspot.com no Nordeste e um pouco menos intensa no Sul; com a direita ocorre o
oposto. Segundo pesquisa anterior do mesmo instituto, a inclinação
ideológica da população tem pouca influência na hora do voto, visto que a
Indicadores presidente Dilma Rousseff do PT, de centro-esquerda, lidera a intenção de
voto entre eleitores identificados com a direita e a centro-direita.
De acordo com o Índice de Democracia, compilado pela revista
britânica The Economist, o Brasil possui desempenho elevado nos quesitos Organização estatal
pluralismo no processo eleitoral (nota 9,5) e liberdades civis (nota 9,1). O Líderes partidários da Câmara dos Deputados em reunião.
país possui nota acima da média em funcionalidade do governo (nota
7,5). No entanto, possui desempenho inferior nos quesitos participação
política (nota 5,0) e cultura política (nota 4,3). De acordo com dados de
2010 , o desempenho do Brasil em participação política é comparável ao
de Malauí e Uganda, considerados "regimes híbridos", enquanto o
desempenho em cultura política é comparável ao de Cuba, considerado
um regime autoritário. No entanto, a média geral do país (nota 7,1) é inferior
somente à do Uruguai (nota 8,1) e do Chile (nota 7,6) na América do
Sul. Dentre os BRIC, apenas a Índia (nota 7,2) possui desempenho melhor.
De fato, em relação aos BRIC, a revista já havia elogiado a democracia do
país anteriormente, afirmando que "em alguns aspectos, o Brasil é o mais
estável dos BRIC. Diferentemente da China e da Rússia, é uma democracia
genuína; diferentemente da Índia, não possui nenhum conflito sério com
seus vizinhos".
O Brasil é percebido como um país extremamente corrupto, ocupando
o 69° lugar no índice de percepção, sendo o 1° e menor, a Dinamarca.
Perde para países africanos como Botsuana (33°), Namíbia (56°) e Ruanda O Estado brasileiro é dividido primordialmente em três esferas de
(66°) e está relativamente distante do Chile (21°), o mais bem colocado na poder: o Poder Executivo, o Legislativo e o Judiciário. O chefe do Poder
América do Sul. Porém encontra-se em posição melhor que alguns outros Executivo é o presidente da República, eleito pelo voto direto para um
países sul-americanos mandato de quatro anos, renovável por mais quatro. Na esfera estadual o
como Colômbia (78°), Argentina (105°), Bolívia (110°) Executivo é exercido pelos governadores dos estados; e na esfera
Finalmente, há o Poder Judiciário, cuja instância máxima é o Supremo O intervencionismo desorganizador de Dilma e seu governo está pre-
Tribunal Federal (STF) , responsável por interpretar a Constituição Federal sente no setor elétrico, no setor de açúcar e álcool, na penúria de estados e
e composto por onze ministros indicados pelo Presidente sob referendo do municípios, na frustrada aventura de diversos “campeões globais”, especi-
Senado, dentre indivíduos de renomado saber jurídico. A composição dos almente Eike Batista, que com sua falência contribuiu para alimentar ainda
ministros do STF não é completamente renovada a cada mandato mais as expectativas negativas em relação ao Brasil. Enquanto isso, seto-
presidencial: o presidente somente indica um novo ministro quando um res importantes como o café clamam por uma política nacional que os
deles se aposenta ou vem a falecer. A idade para a aposentadoria fortaleça.
compulsória é de 70 anos. No entanto, os ministros podem se aposentar Nenhuma das reformas estruturais necessárias foi adiante. A falta de
antes disso, caso queiram. O salário recebido pelos membros da corte traquejo de nossa presidente para liderar um ousado programa de reformas
(28.059,29 reais em 2013) é o mais alto do funcionalismo público. deixa um vácuo insuportável. O Brasil vem perdendo oportunidades e
deixou de usufruir do melhor momento do cenário internacional. Quando a
liquidez internacional for enxugada, a China desacelerar e o fluxo de capi-
tais voltar-se para os EUA e a Europa, poderemos viver graves problemas.
Foi esse quadro que levou as intenções de voto da presidente Dilma
despencar de 58% para 30%, após as manifestações de junho. Os fatores
preponderantes foram a inflação, principalmente nos alimentos, o alto
endividamento das famílias pressionando o padrão de vida conquistado e a
falta de empregos de melhor qualidade, que ofereçam às pessoas a pers-
pectiva do próximo passo.
A pequena melhoria das intenções de voto de Dilma para o patamar de
38% a 40% se deve ao confronto com Obama na questão da espionagem e
ao Mais Médicos. É pouco para quem tem uma poderosa máquina de
comunicação em ação, quase 100% de conhecimento e enfrenta adversá-
rios experientes, habilidosos e pouco conhecidos.
Estamos longe ainda das eleições de 2014. A maioria da população
não está preocupada com isso. É hora de as forças oposicionistas concen-
Sistema eleitoral-partidário trarem seus esforços na discussão de um ousado projeto para o país, que
Em 1980, voltou a existir o pluripartidarismo no país, sendo inicialmente passe pelo corajoso enfrentamento de nossos atuais gargalos e pelas
criados 5 partidos políticos. Atualmente, há mais de 30 partidos políticos reformas necessárias.
registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O partido mais antigo O Brasil não está condenado a viver eternamente este voo de galinha,
ainda em atividade é o Partido Comunista Brasileiro (PBC), fundado em com crescimento médio de 2%. Mas é preciso mudar o rumo.
1922 e colocado na ilegalidade diversas vezes. Segundo dados do TSE, os
É igualmente preocupante a escalada dos números de vítimas da vio- A preocupação com a informação em saúde e com o bem-estar de to-
lência doméstica. Mesmo com a existência da Lei Maria da Penha (Lei n. dos também deve ser lembrada, reforçando o conceito de educação em
11.340/2006), só em 2010 foram feitos 734.416 registros, sendo 108.026 saúde e práticas saudáveis de vida. Enfim, a luta por políticas públicas de
com relatos de violência e 63.831 especificamente referentes à violência saúde responsáveis e isentas de interesses colaterais e o resgate à prática
física (Guia da Previdência Social, n. 422). da solidariedade e da humanização no mundo da saúde significam manifes-
tações responsáveis e cristãs de verdadeira fraternidade com todos os
Afora esses cinco fatores de grande preocupação para a saúde no nossos irmãos, em busca de um mundo mais justo, fraterno, solidário e, por
Brasil atualmente, existe a problemática do financiamento da saúde no que não, saudável.
país. O Sistema Único de Saúde (SUS) teve de disputar recursos financei-
ros com outros ramos da seguridade social (assistência social e previdência Educação no Brasil
social) desde o primeiro momento, quando as formas de sua implementa-
ção ainda estavam sendo elaboradas. Na época, foi garantido no Ato das Espera-se que a educação no Brasil resolva, sozinha, os problemas so-
Disposições Transitórias que, enquanto não fosse regulamentada a lei de ciais do país. No entanto, é preciso primeiro melhorar a formação dos do-
custeio da seguridade social, pelo menos 30% do total de seus recursos centes, visto que o desenvolvimento dos professores implica no desenvolvi-
deveria ser destinado para a saúde. Os anos que se seguiram à Constitui- mento dos alunos e da escola.
ção de 1988 são caracterizados pela tensão permanente entre dois princí-
pios: a construção da universalidade e a contenção de gastos na saúde.
Desde 1999 há no Congresso Nacional uma proposta de regulamenta-
ção desses repasses por meio da Emenda Constitucional n. 29 (EC 29).
Além de definir um repasse mínimo do governo federal (corrigido pelo PIB),
dos governos estaduais (de 12%) e dos municípios (de 15%), a EC 29
define ações e serviços em saúde, caracterizando o que realmente pode
ser gasto em saúde, e propõe medidas de sanção ou punição aos gestores
que descumprirem esses investimentos mínimos. É preocupante o não
cumprimento sistemático, por muitos governantes, do mínimo de investi-
mento na saúde, ocasionando arriscado e perigoso subfinanciamento na
saúde pública.
3. Avanços no SUS
O Programa Saúde da Família atinge atualmente cem milhões de brasi- O processo de expansão da escolarização básica no Brasil só começou
leiros, segundo o Ministério da Saúde. O país reduziu em mais de 70% a em meados do século XX
mortalidade infantil nos últimos 30 anos, ampliou o número de consultas de
pré-natal, diminuiu a desnutrição, alcançou uma das maiores coberturas de Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que
vacinação para crianças, gestantes e idosos do mundo. Segundo o Ministé- só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização
rio da Saúde, a transmissão do cólera foi interrompida em 2005. Eliminou- básica no país começou, e que o seu crescimento, em termos de rede
se a paralisia infantil e o sarampo em 2007 e a rubéola em 2009. Mortes pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980.
por doenças transmissíveis, como tuberculose, hanseníase, malária e aids, Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais:
foram reduzidas (Ministério da Saúde, 7 jun. 2011a).
O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PI-
Os dados do Datasus (7 jun. 2011) mostram que no SUS, em 2010, fo- SA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de
ram disponibilizados 634 milhões de medicamentos e realizados 535 mi- crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola
lhões de ações de prevenção e promoção, 495 milhões de exames, 239 (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi regis-
milhões de atendimentos de saúde bucal, 40 milhões de fisioterapias, 11,1 trado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º
milhões de internações. Todos os anos, registram-se 3,5 milhões de órte- ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20%
ses e próteses e mais de 20 mil transplantes. dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes
3.1. Desafios do SUS cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação).
Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia).
O SUS tem desafios de curto, médio e longo prazo, sobretudo por pre-
cisar de mais recursos e da otimização do uso do dinheiro público. Hoje é Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com
investido o dobro de recursos na doença (internações, cirurgias, transplan- questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a
tes) do que nas ações básicas de saúde (vacinas e consultas) que previ- escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensar-
nem a doença. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplica- mos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade,
da (Ipea), os problemas mais frequentes são a falta de médicos (58,1%), a de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna,
demora para atendimento em postos, centros de saúde ou hospitais mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da
(35,4%) e a demora para conseguir uma consulta com especialistas educação.
(33,8%). Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa”
Com base em relatos, divulgações nos meios de comunicação e situa- tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se
ções vivenciadas pelos usuários do SUS, alguns desafios ou oportunidades tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e
de melhora na prestação de serviços, que ajudam a compor a difícil reali- políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacio-
nal cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação,
sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais.
O lixo ainda é um dos principais desafios dos governos na área de ges- Garantia de segurança dos empregados e das comunidades vizinhas;
tão sustentável. No entanto, na última década, o Brasil deu um salto impor- Uso de tecnologia limpa;
tante no avanço para a gestão correta dos resíduos sólidos. Segundo
dados do Ministério do Meio Ambiente, em 2000, apenas 35% dos resíduos Elevados investimentos em proteção ambiental;
eram destinados aos aterros.
Definição de um compromisso ambiental;
Em 2008, esse número subiu para 58%. Além disso, o número de pro- Associação das ações ambientais com os princípios estabelecidos na
gramas de coleta seletiva saltou de 451, em 2000, para 994, em 2008. carta para o desenvolvimento sustentável;
Para regulamentar a coleta e tratamento de resíduos urbanos, perigo- A questão ambiental como valor do negócio;
sos e industriais, além de determinar o destino final correto do lixo, o Go- Atuação ambiental com base na agenda 21 local;
verno brasileiro criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n°
12.305/10), aprovada em agosto de 2010. Contribuição para o desenvolvimento sustentável
dos municípios circunvizinhos.
Para saber mais sobre a gestão do lixo no Brasil, visite a página do Mi- Adesão
nistério do Meio Ambiente.
Atualmente, muitas empresas enxergam a responsabilidade
Créditos de Carbono socioambiental como um grande negócio, são duas vertentes que se
destacam neste meio:
No mercado de carbono, cada tonelada de carbono que deixa de ser
Primeiramente, as empresas que investem em responsabilidade sócio-
emitida é transformada em crédito, que pode ser negociado livremente
ambiental com intuito de motivar seus colaboradores e principalmente
entre países ou empresas.
ao nicho de mercado que preferem pagar mais por um produto que não
viola o meio ambiente e investe em ações sociais;
O sistema funciona como um mercado, só que ao invés das ações de
compra e venda serem mensuradas em dinheiro, elas valem créditos de A segunda vertente corresponde a empresas que investem em
carbono. responsabilidade sócio-ambiental com o objetivo de ter materiais para
poderem investir em marketing e passar a imagem que a empresa é
Para isso é usado o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que responsável sócio-ambientalmente. Esta atitude não é
prevê a redução certificada das emissões de gases de efeito estufa. Uma considerada ética por muito autores que condenam empresas que tentam
vez conquistada essa certificação, quem promove a redução dos gases passar a imagem de serem éticas, porém na realidade estão preocupadas
poluentes tem direito a comercializar os créditos. apenas com sua imagem perante aos consumidores.
Por exemplo, um país que reduziu suas emissões e acumulou muitos Apesar de ser um tema relativamente novo, o número de empresas
créditos pode vender este excedente para outro que esteja emitindo muitos que estão aderindo a responsabilidade sócio-ambiental é grande e a
poluentes e precise compensar suas emissões. tendência é que este número aumente cada dia mais.
História
O Brasil ocupa a terceira posição mundial entre os países que partici-
pam desse mercado, com cerca de 5% do total mundial e 268 projetos. Em 1998, o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento
Sustentável (World Business Council for Sustainable Development -
Responsabilidade socioambiental WBCSD), primeiro organismo internacional puramente empresarial com
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. ações voltadas à sustentabilidade, definiu Responsabilidade
socioambiental como "o compromisso permanente dos empresários de
Responsabilidade socioambiental é a responsabilidade que adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento
a empresa tem com a sociedade e com o meio ambiente além econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade de vida de seus
dasobrigações legais e econômicas. empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como
um todo". Pode ser entendida também como um sistema de gestão adotado
Conceito
por empresas públicas e privadas que tem por objetivo providenciar
Apesar de ser um termo bastante utilizado, é comum observarmos a inclusão social (Responsabilidade Social) e o cuidado ou conservação
erros na conceituação de responsabilidade socioambiental, ou seja, se ambiental (Responsabilidade Ambiental).
uma empresa apenas segue as normas e leis de seu setor no que tange ao
É adotado por empresas e escolas. As principais ações realizadas são:
meio ambiente e a sociedade esta ação não pode ser considerada
inclusão social, inclusão digital, coleta seletiva de lixo, educação ambiental,
responsabilidade socioambiental, neste caso ela estaria apenas exercendo
dentre outras.
seu papel de pessoa jurídica cumprindo as leis que lhe são impostas.
Este tipo de prática ou política tem sido adotado desde a década de
O movimento em prol da responsabilidade socioambiental ganhou forte
1990, entretanto a luta pela sociedade e principalmente pela natureza é
impulso e organização no início da década de 1990, em decorrência dos
mais antiga, por volta dadécada de 1920.
resultados da Primeira e Segunda Conferências Mundiais da Indústria
sobre gerenciamento ambiental, ocorridas em1984 e 1991. O ápice da luta ambiental se deu por volta dos anos
70 quando organizações não governamentais ganharam força e influência
Parâmetros
no mundo.
Nos anos subsequentes às conferências surgiram movimentos
Com a internacionalização do capital (globalização), o uso dos recursos
cobrando por mudanças socias, científicas e tecnológicas. Muitas empresas
naturais pelas empresas de maneira intensa e quase predatória, ou seja,
iniciaram uma nova postura em relação ao meio ambiente refletidas em
sem a devida preocupação com os possíveis danos, foi fortemente
importantes decisões e estratégias práticas, segundo o autor Melo Neto
combatida desde a década de 1970 pelos movimentos ambientalistas. As
(2001) tal postura fundamentou-se nos seguintes parâmetros:
empresas, no intuito de ganhar a confiança do novo público mundial
Bom relacionamento com a comunidade; (preocupado com a preservação e o possível esgotamento dos recursos
naturais), procuraram se adaptar a essa nova tendência com programas
Sala São Paulo, em São Paulo, uma das salas de concerto com
melhor acústica no mundo.
Ao longo do tempo e com o crescente intercâmbio cultural com outros
países além da metrópole portuguesa, elementos musicais típicos de outros
países se tornariam importantes, como foi o caso da
vogaoperística italiana e francesa e das danças como a zarzuela,
o bolero e habanera de origem espanhola, e as valsas e polcas
germânicas, muito populares entre os séculos XVIII e XIX, e o jazz norte- Estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, Brasil.
americano no século XX, que encontraram todos um fértil terreno no Brasil
para enraizamento e transformação. O Brasil é um país religiosamente diverso, com tendência
de tolerância e mobilidade entre as religiões. A população brasileira é
Com grande participação negra, a música popular desde fins do século majoritariamente cristã (89%), sendo sua maior parte católica. Herança da
XVIII começou a dar sinais de formação de uma sonoridade colonização portuguesa, o catolicismo foi a religião oficial do Estado até
caracteristicamente brasileira. Na música clássica, contudo, aquela a Constituição Republicana de 1891, que instituiu o Estado laico.
diversidade de elementos se apresentou até tardiamente numa feição
bastante indiferenciada, acompanhando de perto - dentro das A mão de obra escrava, vinda principalmente da África, trouxe suas
possibilidades técnicas locais, bastante modestas se comparadas com os próprias práticas religiosas, que sobreviveram à opressão dos
grandes centros europeus ou como os do México e do Peru - o que colonizadores, dando origem às religiões afro-brasileiras.
acontecia na Europa e em grau menor na América espanhola em cada Na segunda metade do século XIX, começa a ser divulgado
período, e um caráter especificamente brasileiro na produção nacional só o espiritismo no Brasil, que hoje é o país com maior número de espíritas no
se tornaria nítido após a grande síntese realizada por Villa Lobos, já em mundo. Nas últimas décadas, as religiões protestantes têm crescido
meados do século XX. rapidamente em número de adeptos, alcançando atualmente uma parcela
Microbiologia: noções de virologia, bacteriologia e mico- Química Geral e Inorgânica: ligações químicas.
logia; Desenvolvimento microbiano: medidas de cresci-
mento microbiano, curva de crescimento microbiano,
LIGAS METÁLICAS
condições ideais de crescimento microbiano. Meios de
cultura: classificação, funções e preparação; Indicado- As ligas metálicas podem ser classificadas em basica-
res biológicos; Controle dos microrganismos: métodos mente dois tipos de ligas; ligas ferrosas e ligas não ferrosas.
físicos de controle: calor seco, calor úmido, pasteuriza- Ligas Ferrosas
ção, radiações, filtração;
São aquelas onde o ferro é constituinte principal. Essas li-
gas são importantes como materiais de construção em enge-
Técnicas de diagnóstico de doenças causadas por bac- nharia. As ligas ferrosas são extremamente versáteis, no
térias: ELISA, Fixação do Complemento, Reação em sentido em que elas podem ser adaptadas para possuir uma
Cadeia da Polimerase. Validação de métodos de análi- ampla variedade de propriedades mecânicas e físicas. A
ses e noções de estatística básica; desvantagem dessas ligas é que elas são muito suscetíveis à
corrosão.
Técnicas gerais de laboratório: conhecimento, organi- Aços: são ligas ferro-carbono que podem conter concen-
zação, manutenção e utilização de vidraria e equipa- trações apreciáveis de outros elementos de liga. As proprie-
mentos; dades mecânicas são sensíveis ao teor de carbono, que é
normalmente inferior a 1%.
Princípios de Biossegurança: níveis de biossegurança
1. Aços com baixo teor de carbono, essas ligas contem ge-
laboratorial, equipamentos de segurança (barreiras
ralmente menos que 0,25% de C. como consequência es-
primárias) e instalações laboratoriais (barreiras secun- sas ligas são moles e fracas, porém possuem uma ductili-
dárias). Noções de práticas laboratoriais adequadas. dade e uma tenacidade excepcionais; além disso, são usi-
náveis soldáveis e, dentre todos os tipos de aço, são os
Qualidade da água em laboratórios: tipos de água rea- mais baratos de serem produzidos. Aplicações típicas pa-
gente utilizados em laboratório; métodos de purificação ra este tipo de liga incluem os componentes de carcaças
da água: ionização, destilação, carvão ativado, filtração, de automóveis e chapas usadas em tubulações, edifica-
osmose reversa. ções e latas estanhadas.
2. Aços com médio teor de carbono: esses aços possuem
Noções sobre gerenciamento de resíduos gerados nas concentrações de carbono aproximadamente de 0,25 e
atividades analíticas: manuseio, identificação, acondi- 0,60%p de carbono. As maiores aplicações destas ligas se
cionamento, transporte e descarte; encontram em rodas de trens, engrenagens, virabrequins
Métodos químicos e físicos de desinfecção e esteriliza- e outras peças de alta resistência que exigem uma combi-
ção de materiais para uso em ensaios laboratoriais; nação de elevada resistência, resistência à abrasão e te-
nacidade.
Métodos biológicos utilizados em análises de materiais
de propagação vegetal. 3. Aços com alto teor de carbono: esses aços apresentam
em média uma concentração de carbono e 0,60 a 1,4%p.
Lei Federal nº 8.027, de 12 de abril de 1990 – Código são mais duros, mais resistentes e, porem, os menos dúc-
de Ética dos Servidores Públicos. teis dentre todos os aços de carbono. Esses aços são u-
sados geralmente como ferramentas de corte, bem como
para a fabricação de facas, laminas de serras para metais,
molas e arames com alta resistência.
Liga não ferrosa
São ligas que não possuem como constituinte principal o
elemento ferro.
Ligas de cobre: o cobre, quando não se encontra na for-
ma de ligas, é tão mole e dúctil que é muito difícil de ser usi-
nado. As ligas de cobre mais comuns são os latões, onde o
zinco, na forma de uma impureza substitucional, é o elemento
Até agora falamos apenas dos metais no estado puro co- Ligação Iônica ou Eletrovalente
mo: Ouro, Cobre, Mercúrio. Mas em nosso cotidiano usamos
muito mais o que chamamos de ligações metálicas, mas o A ligação iônica ocorre entre metais e não metais por
que exatamente é uma liga de metais? São materiais com transferência de elétrons.
propriedades metálicas que contêm em sua composição um
outro elemento sem ser metal. Os átomos dos metais, por possuírem 1, 2 ou 3 elétrons
na última camada, estão dispostos a perdê-los (doá-los).
As ligas metálicas são preferenciais na fabricação de al-
guns objetos, por possuírem características que os metais
Como os átomos dos metais vão doar seus elétrons da úl-
puros não possuem, como por exemplo: a liga de ouro usada
tima camada, eles perderão cargas negativas, tornando-se
nas joalherias. A característica dessa liga é de aumentar a
íons positivos, chamados cátions.
dureza do material, a liga de ouro é composta pela ligação
entre ouro, prata e cobre.
Ex.: Na (Z = 11)
Veja mais exemplos:
2 2 6 1 -
distribuição do átomo: 1s 2s 2p 3s vai doar 1 e
Amálgama dental: liga de mercúrio, prata e estanho, é u-
sada nas obturações dentárias; + 2 2 6
distribuição do cátion Na : 1s 2s 2p passa a ter 8 e no
Bronze: liga de cobre e estanho, é aplicada na fabricação último nível.
de sinos, estátuas e moedas;
Mg(Z=12)
Ex.: O (Z=8)
2 2 4 -
distribuição do átomo: 1s 2s 2p vai receber 2 e
2 2 6 -
distribuição do ânion: 1s 2s 2p passa a ter 8e no último
nível.
Formato dos sais: retículo cristalino cúbico.
F (Z=9)
Íons são átomos em desequilíbrio elétrico e apresentam
2
distribuição do átomo: 1s 2s 2p vai receber 1 e
2 5 - carga positiva ou negativa.
2 2 6
Arranjos entre compostos iônicos formam substâncias iô-
distribuição do ânion: 1s 2s 2p passa a ter 8 e no último nicas, também chamadas de compostos iônicos. A união
nível. entre os íons acontece em consequência das forças de atra-
ção eletrostática, elas ocorrem a todo o momento ao nosso
Percebemos que quando um átomo X receber 1 elétron, redor, onde existem cargas elétricas de sinais opostos se
2-
seu ânion será X, se receber 2, seu ânion será X , e se rece- atraindo.
3-
ber 3, o ânion será X , que representarão ânions monovalen-
te, bivalente e trivalente, respectivamente. A atração entre os íons produz aglomerados com formas
geométricas definidas que recebem o nome de retículos cris-
Mecanismos da Ligação Iônica talinos. Nesse retículo, cada ânion atrai simultaneamente
vários cátions e cada cátion também atrai simultaneamente
A ligação iônica ocorre devido à atração eletrostática exis- vários ânions.
tente entre o cátion e o ânion, pois o primeiro é carregado O cloreto de sódio (o sal de cozinha) é um exemplo de
positivamente, e o segundo carregado negativamente, e, substância iônica, formada por inúmeros aglomerados iônicos.
como todos sabemos, cargas de sinais opostos se atraem. + -
O arranjo entre os cátions sódio (Na ) e os ânions cloreto (Cl )
se atraem fortemente por terem cargas contrárias, e formam a
Para representar a ligação iônica usamos as fórmulas ele- substância cloreto de sódio, que é um retículo cristalino de
trônica e iônica. formato geométrico cúbico. Os sais e outros grupos de mine-
rais possuem íons que formam compostos iônicos e, conse-
A fórmula eletrônica, ou de Lewis, indica quais os elemen- quentemente, substâncias iônicas.
tos participantes da ligação e quantos átomos, bem como o
número de elétrons na última camada e os elétrons trocados. As principais características desses compostos se devem
à existência do retículo iônico.
A fórmula iônica indica quais os íons participantes e suas
Propriedades das substâncias iônicas:
quantidades, sendo que o primeiro da fórmula é o cátion.
• Apresentam alto ponto de fusão (PF) e ponto de ebulição
Vamos analisar, inicialmente, o mecanismo de ligação en- (PE).
tre o sódio e o cloro, e depois entre magnésio e flúor.
• São sólidas à temperatura ambiente (25°C) e apresentam
2 2 6 1
Na (Z = 11): 1s 2s 2p 3s última camada com 1 e .
- forma definida.
-
SUBSTÂNCIAS MOLECULARES: CARACTERÍSTICAS
Fórmula iônica: NaCl ou [Na+] [Cl ] E PROPRIEDADES. SUBSTÂNCIAS MOLECULARES: H2,
2 2 6 2 -
O2, N2, CL2, NH3, H2O, HCL, CH4.
Mg (Z= 12): 1s 2s 2p 3s última camada com 2 e .
É importante salientar que o compartilhamento ocorre por Isto, porém, será possível se:
pares de elétrons.
átomo a ser adicionado precisar de um par de elétrons;
Os átomos compartilharão os pares eletrônicos até que
seus últimos níveis fiquem completos (8 elétrons), porém No conjunto, o átomo menos eletronegativo puder empres-
devemos ressaltar que o hidrogênio, que está presente em tar um par de elétrons.
grande número de compostos covalentes, se estabiliza com
dois (2) elétrons, pois só tem o nível 1. Exemplo da ligação dativa:
2 2 6 2 4 -
Utilizamos na ligação covalente a fórmula eletrônica ou de 5 (Z=16) 1s 2s 2p 3s 3p compartilha 2 e .
Lewis, a fórmula estrutural e a fórmula molecular. 2 2 4 -
O (Z = 8) 1s 2s 2p compartilha 2 e
A fórmula eletrônica, ou de Lewis, indica quais os elemen-
tos participantes da ligação, e com quantos átomos, bem
Ácido de Arrhenius - Substância que, em solução aquo- Exemplos: H2S e ácidos HxEOy, nos quais (y - x) = 0, co-
+ +
sa, libera como cátions somente íons H (ou H3O ). mo HClO, H3BO3.
Ácidos HxEOy, nos quais varia o nox de E: Roteiro para escrever a fórmula estrutural de
um ácido HxEOy
1. Ligue a E tantos -O-H quantos forem os H ionizáveis.
2. Ligue a E os H não-ionizáveis, se houver.
Grupo de E
Nome do
Nox de E
- É o ácido de vinagre, produto indispensável na cozinha - Hidróxido de amônio é a solução aquosa do gás amônia.
(preparo de saladas e maioneses). Esta solução é também chamada de amoníaco.
• Ácido fluorídrico (HF) - A amônia é um gás incolor de cheiro forte e muito irritante.
- Tem a particularidade de corroer o vidro, devendo ser - A amônia é fabricada em enormes quantidades na indús-
guardado em frascos de polietileno. É usado para gravar tria. Sua principal aplicação é a fabricação de ácido nítrico.
sobre vidro. - É também usada na fabricação de sais de amônio, muito
• Ácido carbônico (H2CO3) usados como fertilizantes na agricultura. Exemplos:
NH4NO3, (NH4)2SO4, (NH4)3PO4
- É o ácido das águas minerais gaseificadas e dos refrige-
rantes. Forma-se na reação do gás carbônico com a água: - A amônia é usada na fabricação de produtos de limpeza
doméstica, como Ajax, Fúria, etc.
CO2 + H2O → H2CO3
• Hidróxido de magnésio (Mg(OH)2)
BASES
- É pouco solúvel na água. A suspensão aquosa de
Base de Arrhenius - Substância que, em solução aquosa, Mg(OH)2 é o leite de magnésia, usado como antiácido es-
-
libera como ânions somente íons OH . tomacal. O Mg(OH)2 neutraliza o excesso de HCl no suco
gástrico.
Classificação
Mg(OH)2 + 2HCl → MgCl2 + 2H2O
Solubilidade em água:
• Hidróxido de alumínio (Al(OH)3)
São solúveis em água o hidróxido de amônio, hidróxidos de
metais alcalinos e alcalino-terrosos (exceto Mg). Os hidróxi- - É muito usado em medicamentos antiácidos estomacais,
dos de outros metais são insolúveis. como Maalox, Pepsamar, etc.
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TEORIA PROTÔNICA DE BRÖNSTED-LOWRY E
TEORIA ELETRÔNICA DE LEWIS
→ sal(1) + sal(2) + água 2NO2 + 2KOH → KNO3 +
KNO2 + H2O
Teoria protônica de Brönsted-Lowry - Ácido é um doa- Óxidos básicos
+
dor de prótons (H ) e base é um receptor de prótons. Li2O Na2O K2O Rb2O Cs2O MgO CaO SrO BaO RaO
ácido(1) + base(2) ⇔ ácido(2) + base(1) Cu2O CuO Hg2O HgO Ag2O FeO NiO CoO MnO
Reações caraterísticas Exemplos de reações
- Um ácido (1) doa um próton e se tranforma na sua base
conjugada (1). Um ácido (2) doa um próton e se tranforma Na2O + H2O → 2NaOH
na sua base conjugada (2). óxido básico + água → Na O
2 + 2HCl → 2NaCl +
base
- Quanto maior é a tendência a doar prótons, mais forte é o H2O
ácido. óxido básico + ácido → CaO + H2O → Ca(OH)2
sal + água
- Quanto maior a tendência a receber prótons, mais forte é CaO + 2HCl → CaCl2
a base, e vice-versa.
Óxidos anfóteros
Teoria eletrônica de Lewis - Ácidos são receptores de As2O3 As2O5 Sb2O3 Sb2O5 ZnO Al2O3 Fe2O3 Cr2O3 SnO
pares de elétrons, numa reação química. SnO2 PbO PbO2 MnO2
Reações caraterísticas Exemplos de reações
ÓXIDOS
Óxido - Composto binário de oxigênio com outro elemento ZnO + 2HCl→ ZnCl2 + H2O
menos eletronegativo. ZnO + 2KOH → K2ZnO2 +
óxido anfótero + ácido →
HO
Nomenclatura sal + água 2
Al O + 6HCl → 2AlCl3 +
óxido anfótero + base → 2 3
Óxido ExOy: 3H2O
sal + água
nome do óxido = [mono, di, tri ...] + óxido de [mono, di, Al2O3 + 2KOH → 2KAlO2 +
tri...] + [nome de E] H2O
Óxidos neutros
O prefixo mono pode ser omitido.
NO N2O CO
Os prefixos mono, di, tri... podem ser substituídos pelo nox Não reagem com a água, nem com os ácidos, nem com
de E, escrito em algarismo romano. as bases.
Nos óxidos de metais com nox fixo e nos quais o oxigênio Óxidos salinos
tem nox = -2, não há necessidade de prefixos, nem de indicar Fe3O4 Pb3O4 Mn3O4
o nox de E. Reações caraterísticas Exemplos de reações
Óxidos nos quais o oxigênio tem nox = -1: óxido salino + ácido → Fe3O4 + 8HCl → 2FeCl3 +
nome do óxido = peróxido de + [nome de E ] sal(1) + sal(2) + água FeCl2 + 4H2O
Peróxidos
Óxidos ácidos, óxidos básicos e óxidos anfóte- Li2O2 Na2O2 K2O2 Rb2O2 Cs2O2 MgO2 CaO2 SrO2 BaO2
ros RaO2 Ag2O2 H2O2
• Os óxidos dos elementos fortemente eletronegativos (não- Reações caraterísticas Exemplos de reações
metais), como regra, são óxidos ácidos. Exceções: CO,
NO e N2O. peróxido + água → base Na2O2 + H2O → 2NaOH +
+ O2 1/2 O2
• Os óxidos dos elementos fracamente eletronegativos
peróxido + ácido → sal + Na2O2 + 2HCl → 2NaCl +
(metais alcalinos e alcalino-terrosos) são óxidos básicos.
H2O2 H2O2
• Os óxidos dos elementos de eletronegatividade intermedi-
ária, isto é, dos elementos da região central da Tabela Pe-
riódica, são óxidos anfóteros. Óxidos mais comuns na química do cotidiano
Óxidos ácidos • Óxido de cálcio (CaO)
Cl2O Cl2O7 I2O5 SO2 SO3 N2O3 N2O5 P2O3 P2O5 CO2 SiO2
CrO3 MnO3 Mn2O7 - É um dos óxidos de maior aplicação e não é encontrado
na natureza. É obtido industrialmente por pirólise de calcá-
Reações caraterísticas Exemplos de reações
rio.
SO3 + H2O → H2SO4 - Fabricação de cal hidratada ou Ca(OH)2.
óxido ácido + água → SO3 +2KOH → K2SO4 + - Preparação da argamassa usada no assentamento de
ácido H2O
tijolos e revestimento das paredes.
óxido ácido + base → sal N2O5 + H2O → 2HNO3
+ água - Pintura a cal (caiação).
N2O5 + 2KOH → 2KNO3 +
H2O - Na agricultura, para diminuir a acidez do solo.
Óxidos ácidos mistos • Dióxido de carbono (CO2)
NO2
- É um gás incolor, inodoro, mais denso que o ar. Não é
Reações caraterísticas Exemplos de reações combustível e nem comburente, por isso, é usado como
óxido ácido misto + água extintor de incêndio.
→ ácido(1) + ácido(2) 2NOHNO2
2 + H2O → HNO3 +
- O CO2 não é tóxico, por isso não é poluente. O ar conten-
óxido ácido misto + base do maior teor em CO2 que o normal (0,03%) é impróprio à
álcool < gasolina < óleo diesel. • hidrogênio sal (sal ácido, na nomenclatura antiga) e
- A gasolina usada como combustível contém um certo teor • hidróxi sal (sal básico, na nomenclatura antiga).
de álcool (etanol), para reduzir a quantidade de CO lança-
da na atmosfera e, com isso, diminuir a poluição do ar, ou REAÇÕES DE SALIFICAÇÃO
seja, diminuir o impacto ambiental. Reação da salificação com neutralização total do áci-
do e da base
• Dióxido de enxofre (SO2)
-
Todos os H ionizáveis do ácido e todos os OH da base
- É um gás incolor, tóxico, de cheiro forte e irritante.
são neutralizados. Nessa reação, forma-se um sal normal.
-
- Forma-se na queima do enxofre e dos compostos do en- Esse sal não tem H ionizável nem OH .
xofre:
Reação de salificação com neutralização parcial do á-
S + O2 (ar) → SO2 cido
- O SO2 é um sério poluente atmosférico. É o principal polu- Nessa reação, forma-se um hidrogênio sal, cujo ânion
ente do ar das regiões onde há fábricas de H2SO4. Uma contém H ionizável.
das fases da fabricação desse ácido consiste na queima Reação de salificação com neutralização parcial da
do enxofre. base
- A gasolina, óleo diesel e outros combustíveis derivados do
Nessa reação, forma-se um hidróxi sal, que apresenta o
petróleo contêm compostos do enxofre. Na queima desses -
ânion OH ao lado do ânion do ácido.
combustíveis, forma-se o SO2 que é lançado na atmosfe-
ra. O óleo diesel contém maior teor de enxofre do que a Sais naturais
gasolina e, por isso, o impacto ambiental causado pelo CaCO3 NaCl NaNO3
uso do óleo diesel, como combustível, é maior do que o da Ca3(PO4)2 CaSO4 CaF2
gasolina. sulfetos metálicos
silicatos etc.
(FeS2, PbS, ZnS,HgS)
- O álcool (etanol) não contém composto de enxofre e, por
Sais mais comuns na química do cotidiano
isso, na sua queima não é liberado o SO2. Esta é mais
uma vantagem do álcool em relação à gasolina em termos Cloreto de sódio (NaCl)
de poluição atmosférica.
- Alimentação - É obrigatória por lei a adição de certa quan-
- O SO2 lançado na atmosfera se transforma em SO3 que tidade de iodeto (NaI, KI) ao sal de cozinha, como preven-
se dissolve na água de chuva constituindo a chuva ácida, ção da doença do bócio.
causando um sério impacto ambiental e destruindo a ve-
getação: - Conservação da carne, do pescado e de peles.
Observação importante: A teoria cinética dos gases assu- Geralmente: soluto (g) e solvente em (L), logo: C=g/L
me que a distância entre as moléculas é tão grande que não
existe força de atração entre elas. Em estado líquido e sólido
as moléculas estão muito próximas e a força atrativa pode ser
observada.
Unidade: g/L
Íon x molécula polar: É a força mais forte e sua magnitu-
de pode ser compatível a de uma ligação covalente. Obs.: kL - hL - daL - L - dL - cL - mL (nova representação
para os múltiplos e submúltiplos do litro (L))
Molécula polar x molécula polar: Ocorre entre moléculas
polares da mesma substância ou de substâncias diferentes, Título em Massa (T) ou concentração massa/massa: é
ambas polares. Esta força é muito conhecida como dipolo x a razão estabelecida entre a massa do soluto (m1) e a massa
dipolo ou dipolo-permanente.
Título em Volume (Tv) ou concentração volu- Obs.: Número de mols do soluto (n1) é a razão entre a
me/volume: é a razão estabelecida entre volume do soluto massa do soluto (m1) e a massa molar desse soluto (M1).
(V1) e o volume da solução (V), ambos na mesma unidade;
Unidade: mol/L ou M ou molar escritas após o valor numé-
rico da concentração;
Obs.: Cuidado com os vários tipos de "m" usados até a-
qui!!! Revisando:
Obs.: 0 < Tv < 1 m1 = massa do soluto
Obs.: Título percentual (Tv%): Tv% = Tv x 100 m2 = massa do solvente
Obs.: Para soluções onde a concentração é muito peque- m = massa da solução
na, ou seja, para soluções muito diluídas, a concentração
M1 = massa molar do soluto
costuma ser expressa em partes por milhão ou ppm:
M = molaridade
Obs.: tudo que possui o índice "1" refere-se ao soluto, tu-
do que possui o índice "2" refere-se ao solvente e tudo que
3 3 3 não possui índice refere-se a solução, assim temos:
Obs.: 1cm = 1mL; 1dm = 1L; 1000L = 1m ;
n1 = número de mols de moléculas do soluto
Obs.: O título em volume não possui unidade
n2 = número de mols de moléculas do solvente
Densidade absoluta (d): é a razão estabelecida entre a
massa da solução (m) e o volume (V) dessa solução; n = número de mols de moléculas da solução
C= concentração comum da solução
Concentração Molal ou concentração quantidade de
matéria/massa (W): é a razão estabelecida entre o número
3
Unidade: g/mL = g/cm ; g/L = g/m ;
3 de mols de moléculas do soluto e a massa, em quilogramas,
do solvente;
Obs.: para se passar de g/mL para g/L (multiplica-se a
densidade por 1000) e para se passar de g/L para g/mL (divi-
de-se a densidade por 1000)
Obs.: volume e densidade devem estar nas mesmas uni-
dades;
Obs.: Como a densidade da água é igual a 1g/mL temos:
1 mL de água = 1g de água; 1L de água é igual a 1Kg de
água...Cuidado essas relações só são válidas para a água
devido a sua densidade ser igual a 1g/mL. Unidade: mol/kg ou molal
FRAÇÃO MOLAR OU CONCENTRAÇÃO EM QUANTI- Obs.: Numa solução aquosa diluída, 1L de solução con-
DADE DE MATÉRIA/QUANTIDADE DE MATÉRIA: tém aproximadamente 1L de água, ou seja, 1Kg de água.
Dessa forma o número de mols de soluto por litro de solução
Fração Molar do Soluto (x1): é a razão estabelecida en- (molaridade) é aproximadamente igual ao número de mols do
tre o número de mols de moléculas do soluto (n1) e o número soluto por quilograma de água (molalidade).
de mols de moléculas da solução (n).
pH e pOH de Soluções Aquosas
Por Luiz Molina Luz
É muito comum ouvirmos alguém dizer que o pH da água
de uma piscina precisa ser controlado, assim como o pH da
água de um aquário ou de um solo, para favorecer um deter-
minado plantio. Até mesmo nosso sangue deve manter um pH
- sulfeto dos metais alcalino-terrosos. (solúveis) NaOH (hidróxido de sódio): base forte
Regra 7 – insolúveis: os carbonatos (CO2-3), os fosfatos HCN (ácido cianídrico): ácido fraco
(PO3-4), os sais dos outros ânions que não foram citados são As duas regras a seguir são úteis para se obter a equação
quase todos insolúveis. do processo de Hidrólise do sal:
Exceções: sais dos alcalinos e do ânion. 1. Dissociar o sal (separar o cátion do ânion)
É importante sabermos que nas reações de dupla-troca
2. Dissociar a base forte (COH → C+ +OH-)
pode ocorrer a formação de um sal que seja insolúvel na
água, portanto podemos dizer que esse sal ele precipita, e • NaCN, por ser sal solúvel, encontra-se dissociado:
consequentemente forma-se um precipitado.
+
HIDRÓLISE NaCN → Na + CN-
Hidrólise salina é o processo em que íons provenientes de • NaOH, por ser base forte, encontra-se dissociada:
um sal reagem com a água. +
NaOH → Na + OH-
Uma solução salina pode originar soluções ácidas e bási-
cas. Os sais presentes se dissociam em cátions e ânions, e Assim, a maneira mais correta de representar a reação é:
dependendo destes íons a solução assume diferentes valores
de pH.
Representação:
Seguindo esse raciocínio é possível resolver qualquer Se aumentarmos a temperatura, estamos fornecendo e-
problema relacionado a equilíbrio químico envolvendo altera- nergia à reação. Ao contrário, se resfriarmos o sistema, esta-
ções nas concentrações das espécies envolvidas. mos retirando energia da reação.
Mudanças na pressão : Se uma reação precisa de energia para ocorrer, oque de-
vemos fazer para que ela ocorra ? elevar a temperatura ou
A pressão total do sistema é frequentemente um fator ca- resfriar o sistema ?
paz de deslocar o equilíbrio químico. De acordo com a lei de
Le Chatelier, se a pressão total do sistema é aumentada, o Para a reação ocorrer é necessário energia. Uma forma
sistema tenderá a reduzir esse efeito. Assim, o equilíbrio será de fornecer energia é aumentar a temperatura, portanto de-
deslocado no sentido de diminuir a pressão. Num sistema vemos elevar a temperatura do sistema.
onde o equilíbrio envolve espécies gasosas, o equilíbrio será Sempre que uma reação apresentar dH > 0 significa que
deslocado no sentido de diminuir a quantidade de gás no sua velocidade aumenta se a temperatura elevar. Se dH < 0 a
sistema. Para isso ser possível, o equilíbrio deve deslocar-se veocidade da reação aumenta se a temperatura diminuir.
para o lado que possui menor número de moles gasosos.
dH > 0 temperatura aumenta velocidade aumenta
Por exemplo :
dH < 0 temperatura diminui velocidade aumenta
2NO2(g) = N2O4(g)
Suponhamos que :
Se a pressão do sistema aumentar, o equilíbrio é desloca-
do para a direita pois o número de moles gasosos no lado 2CO + O2 ⇔ 2CO2 dH < 0
direito é menor. Por outro lado, se a pressão diminuir aconte-
ce o contrário: o equilíbrio desloca-se para a direita. 2CO2 ⇔ 2CO + O2 dH > 0
APLICAÇÃO DA VELOCIDADE E DO EQUILÍBRIO Dentro de uma garrafa de refrigerante, ocorre várias rea-
QUÍMICO NO COTIDIANO. ções, mas um destaque pode ser dado para o ácido carbônico
(H2CO3), que se decompõe em H2O e CO2 .
Estado de Equilíbrio, o que é?
Bem, você pode imaginar uma situação real e que aconte- H2CO3(aq) H2O + CO2(g)
ce no seu dia-a-dia.
Esta é a reação de decomposição do ácido carbônico,
Imagine uma garrafa de cerveja, quando a colocamos em sendo que ela está em equilíbrio químico, pois a medida que
um congelador ou freezer e esquecemos de retirá-la após um ocorre a decomposição, também ocorre a formação de ácido
determinado tempo, possivelmente a garrafa teria estourado, carbônico, sendo assim pode se dizer que esta é uma reação
mas muitas vezes isso não ocorre, ocorrendo um fenômeno que representa um estado de equilíbrio, que sofre influência
que é denominado de supercongelamento, isto é, quando o pelo aumento de temperatura, pela pressão e também pela
líquido, no caso a cerveja, "esquece" de congelar, pois o concentração.
processo de resfriamento foi muito rápido e as moléculas do
Quando abrimos uma garrafa de refrigerante, ocorre uma
líquido estão em um estado de equilíbrio. No entanto, quando
diminuição da pressão no interior do sistema (garrafa de refri-
retiramos a garrafa do congelador e a abrimos, ela estoura,
gerante), ocorrendo um deslocamento do equilíbrio para o
pois diminuímos a pressão no interior da garrafa, ou seja,
lado de maior número de mols gasosos, ou seja, o lado dos
diminuímos a pressão dentro do sistema, o que provoca uma
produtos. Isto é mostrado pelo princípio de Le Chatelier. O
perturbação no estado de equilíbrio que se estabelecia dentro
estado de equilíbrio também pode ser deslocado pelo aumen-
da garrafa.
to da temperatura, ou seja, caso coloquemos um pouco de
Estados de Equilíbrio estão muito presentes no nosso dia- refrigerante para aquecer em um recipiente adequado, ocorre-
a-dia, seja em fenômenos físicos, biológicos e até mesmo rá a liberação de gases (esta reação é endotérmica), assim
fenômenos químicos. como no caso em que abrimos a garrafa de refrigerante, ou
seja, o gás liberado é o gás carbônico, CO2,, Neste exemplo,
Exemplos diversos de equilíbrio químico podem ser verifi- nas duas situações, estaremos provocando um deslocamento
cados no nosso cotidiano, tais como os descritos abaixo. de equilíbrio químico, o que provocará no refrigerante uma
Óculos modificação no seu gosto. Isto você já deve ter percebido,
quando um resto de refrigerante fica muito tempo dentro da
Você, possivelmente, já viu ou ouviu falar dos óculos foto- geladeira, ele fica com um gosto diferente, isto ocorre devido
cromáticos, talvez não os conheça por este nome, mas devem ao fato de ter ocorrido perda de CO2, logo, perda de H2CO3.
conhecê-los.
Estes dois exemplos, lentes fotocromáticas e garrafa de
Óculos fotocromáticos são aqueles óculos que possuem refrigerante, são exemplos de equilíbrio químico, que ocorrem
lentes que mudam de cor, conforme a intensidade luminosa, em nosso cotidiano, mas não são os únicos exemplos, pode-
ou seja, quando uma pessoa que usa este tipo de óculos está mos citar, ainda, o caso do equilíbrio químico que ocorre nos
dentro de uma residência, as lentes são praticamente incolo- dentes ou do que ocorre nos pulmões, entre outros tantos.
res, mas quando esta pessoa sai para fora da residência,
ficando exposta à luz, as lentes tendem a ficar com uma colo- Velocidade das reações químicas
ração escura. Isso é devido à uma reação química que ocorre Uma reação química ocorre quando certas substâncias
nos óculos, você sabia? sofrem transformações em relação ao seu estado inicial. Para
A reação que ocorre nas lentes dos óculos é a seguinte: que isso possa acontecer, as ligações entre átomos e molécu-
las devem ser rompidas e devem ser restabelecidas de outra
maneira. Não existe uma velocidade geral para todas as rea-
AgCl + Energia Ag + Cl
ções químicas, cada uma acontece em sua velocidade espe-
O cloreto de prata (AgCl), quando na lente, dá uma apa- cífica. Algumas são lentas e outras são rápidas, como por
rência clara para a mesma, já a prata metálica (Ag), quando é exemplo: a oxidação (ferrugem) de um pedaço de ferro é um
formada na lente dá uma aparência escura à lente. Esta rea- processo lento, pois levará algumas semanas para reagir com
ção é um caso em que se aumentar a energia, no caso a o oxigênio do ar. Já no caso de um palito de fósforo que a-
claridade, na lente o equilíbrio deslocará para o lado da for- cendemos, a reação de combustão do oxigênio ocorre em
mação do Ag elementar que é escuro (na lente). Quando se segundos gerando o fogo, sendo assim é uma reação rápida.
diminui a intensidade luminosa na lente ocorre o favorecimen-
Temperatura: De um modo geral, quanto maior a tempe- Considerando as igualdades (I) e (II), temos:
+
ratura, mais rapidamente se processa a reação. Podemos Ka = [H ] . [H3CCOONa]
acelerar uma reação lenta, submetendo os reagentes a uma [H3CCOOH]
temperatura mais elevada. Exemplo: se cozinharmos um
ou
alimento em panela de pressão ele cozinhará bem mais rápi-
+
do, devido à elevação de temperatura em relação às panelas Ka = [H ] . [H3CCOONa]
comuns. 1 [H3CCOOH]
+
Luz: Certas reações, as chamadas reações fotoquímicas, [H ] = Ka . [H3CCOOH]
podem ser favorecidas e aceleradas pela incidência de luz. [H3CCOONa]
Trata-se de uma reação de fotólise, ou seja, da decomposição Aplicando o logaritmo em todos os membros da equação da
de uma substância pela ação da luz. Podemos retardar a constante de equilíbrio:
velocidade de uma reação diminuindo a quantidade de luz. +
Exemplo: A fotossíntese, que é o processo pelo qual as plan- - log [H ] =- log Ka . [H3CCOOH]
tas convertem a energia solar em energia química, é uma [H3CCOONa]
reação fotoquímica. +
- log [H ] = - log Ka - log [H3CCOOH]
Catalisadores: São substâncias capazes de acelerar uma [H3CCOONa]
reação. Exemplo: alguns produtos de limpeza contêm enzi- +
mas para facilitar na remoção de sujeiras. Essas enzimas Sabendo que: pH = - log [H ], temos:
facilitam a quebra das moléculas de substâncias responsáveis pH = pKa - log [H3CCOONa]
pelas manchas nos tecidos.
[H3CCOOH]
Superfície de contato: Quanto maior a superfície de con-
Essa é a Equação de Henderson-Hasselbalch, sendo que
tato dos reagentes, maior será a velocidade da reação. E-
para qualquer solução-tampão, ela pode ser expressa por:
xemplo: os antiácidos efervescentes quando triturados se
dissolvem mais rápido em água do que em forma de compri- pH = pKa + log [sal]
mido inteiro, isto porque a superfície de contato fica maior [ácido]
para reagir com a água.
Se a solução for formada por uma base fraca e um sal de
SOLUÇÃO-TAMPÃO mesmo cátion que a base, o cálculo do pOH é feito por meio
da equação análoga:
Uma solução-tampão é uma mistura que tem a capaci-
dade de evitar que o pH e o pOH do meio sofra grandes pOH = pKb + log [sal]
variações, mesmo se forem adicionados ácidos e/ou ba- Fonte: http://www.mundoeducacao.com/
ses fortes em pequenas quantidades.
Essas soluções podem ser preparadas de duas formas,
misturando-se (1) um ácido fraco com um sal com o mes-
mo ânion desse ácido ou (2) uma base fraca com um sal
com o mesmo cátion dessa base.
Cada solução-tampão atua em determinada faixa de pH.
Por exemplo, o sangue humano é uma solução-tampão ligei-
ramente básica, cujo pH se mantém entre 7,35 e 7,45. Já a
saliva é um sistema-tampão com pH constante no intervalo de
6,8 a 7,0.
Uma forma de determinar o pH e o pOH de uma solução-
tampão é usar a Equação de Henderson-Hasselbalch que
mostra também a proporção entre seus componentes. Veja
como se chegou a essa equação de uma forma resumida:
Consideremos uma solução-tampão formada por ácido
acético (H3CCOOH) e o sal acetato de sódio (H3CCOONa),
-
sendo que ambos possuem o ânion acetato (H3CCOO ).
O sal se dissocia totalmente em água:
+ -
H3CCOONa → Na + H3CCOO
Química analítica: química analítica qualitativa e
Assim sendo, a concentração inicial do sal H3CCOONa se-
- quantitativa, análise gravimética, análise volumétri-
rá igual à concentração do ânion H3CCOO formado.
-
ca, tratamento estatístico de dados, fundamentos
[H3CCOONa] = [H3CCOO ] (I) de espectroscopia, técnicas espectroscópicas (es-
Ao mesmo tempo, o ácido acético sofre ionização: pectroscopia de infravemelho, absorção atômica,
x = 264,32 mg = 0,264 g .
Relacionando-se esta massa com a massa da amostra te- A outra substância presente será o NaCl formado na rea-
remos: ção (Quantos mmol do sal serão formados?). Este sal sendo
derivado de um ácido forte e de uma base forte, não interferirá
-2
no pH, o qual será dado por pH = - log 8,18 x 10 = 1,09.
x = 32,84% em Fe
2+ Calculemos agora o pH do sistema, após terem sido adi-
cionados 20ml da solução da base. (Estes 20ml de base são
Para expressar este resultado sob a forma de Fe2O3, pro- considerados desde o início, isto é, 10ml a mais após a pri-
cedemos como no caso da determinação do fator gravimétrico meira adição). O número de mmol de base adicionados serão
(ver análise gravimétrica). Estabelecemos a relação entre 20 x 0,1 = 2 mml. Como o número inicial de mmol de ácido
2+
Fe e Fe2O3, observando que no óxido temos 2 átomos de era 10, de acordo com a equação (56) sobrarão 8mmol de
2+
ferro. Assim, 2Fe ≡ Fe2O3 O fator corresponderá à razão ácido (justifique este valor)
entre um mol de Fe2O3 (160g) para dois mol de Fe, (2x56 =
O volume final agora será 120ml (100mL iniciais de ácido
+ 20mL de base adicionados) e a concentração do ácido será
112g), isto é, = 1,4286. então igual a
2+
Multiplicando-se a percentagem de Fe por este fator, te-
remos a percentagem de Fe2O3, que será então: X = 1,4286 x
32,84 = 46,9% de Fe2O3. .
2.5 - Equipamentos Utilizados em Volumetria. Em consequência podemos calcular o valor do pH, que
-2
será: pH = - log 6,67 x 10 = 1,18.
a - buretas b - pipetas c - Provetas
Prosseguindo com raciocínio semelhante podemos cons-
e - erlenmeyer d - bequer e - bastão truir a tabela I, da qual observamos que enquanto existe ácido
f - piseta g - vidro de relógio f - balões sem titular o pH do sistema será menor que 7, enquanto que
havendo base titulante em excesso o pH será maior que 7.
Dos equipamentos acima referidos, as buretas, pipetas vo-
lumétricas e os balões volumétricos são aparelhos quantitati- Quando da adição de 100mL de solução de NaOH obser-
vos, isto é, permitem medidas de volumes muito precisas. As vamos que não se tem nem excesso de ácido nem de base,
provetas, também chamadas de cilíndros graduados fornecem que a única espécie presente será o NaCl (veja equação 56).
medidas menos precisas que as anteriores. Sendo este sal derivado de um ácido forte (HCl) e de uma
base forte (NaOH) a solução resultante terá um pH igual a 7.
Tab. I Cálculos de valores de pH durante a titulação de 100mL de HCl a 0,1mol/L com solução a 0,1mol/L de NaOH
o o
vol. de NaOH adicio- n de mmol de HCl n de mmol de NaOH + -
[H ] OH ] pH
nados que sobram que sobram
0 10 0 10/100 1
10 9 0 9/110 - 1,09
20 8 0 8/120 - 1,18
50 5 0 5/150 - 1,48
90 1 0 1/190 - 2,28
100 0 0 - - 7,00
, (61) ou
(63) ou ainda
+
-log[H ] = -log K - log (64) ou
pH = pK - log (65)
O termo pK é chamado de expoente do indicador.
o + -
Podemos então dizer, que um indicador de neutralização
HInd Hind H + Ind (58) muda de cor numa faixa de pH dada por:
o
onde as forma Hind e Hind representariam os tautôme-
ros, com o equilíbrio (i) sendo o equilíbrio tautomérico e o pH = pK 1 (66)
-
equilíbrio (ii) o iônico, com Ind representando a forma iônica Por exemplo, a fenolftaleina que tem pK = 9 tem coloração
do indicador, que seria aquela que predominaria em meio
alcalino. avermelhada em valores de pH 10 e torna-se incolor para
pH 8. Entre 8 e 10 teria cor intermediária.
Conhecimentos Específicos 27 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Exercício: Sabendo-se que o expoente do indicador ala-
A equação da reação envolvida HCl + NaOH NaCl +
ranjado de metila é 4, qual será sua faixa de viragem ?
H2O, mostra que 1 mol de NaOH reage com 1 mol de HCl,
A faixa de viragem do amarelo de alizarina é 10 a 12. Qual formando 1 mol de NaCl.
o valor de seu expoente de indicador ?
Antes da primeira adição de NaOH, o pH da solução será
+ -1
O valor de pH no qual uma titulação é terminada, em fun- –log[H ] = -log10 = 1.
ção do uso de um dado indicador é chamado de expoente de
Após a adição de 10ml da solução de NaOH (adição de 1
titulação deste indicador e é denotado por pT. De um modo
mmol da base) restarão 4mmol de ácido sem neutralizar e
geral, o pT coincide com o pK de indicador. Por exemplo, o
será formado 1mmol do sal NaCl. O sal, derivado de ácido
alaranjado de metila tem pT = 4, que é também seu expoente
forte e base forte, na irá intervir no pH do meio. A concentra-
de titulação. O pT da fenolftaleína é igual a 9, valor idêntico
para seu pK. Um indicador pode ser referenciado pela sua
faixa de viragem ou seu pT.
ção do ácido que sobra será ,
2.7.1.4 – Curvas de Titulação. Titulação de um ácido forte onde o volume de 60mL corresponderá aos 50mL de ácido
com uma base forte ou vice-versa que estão sendo titulados mais os 10mL da base titulante
adicionados. o pH será então igual a –log 0,067=1,18.
Uma curva de titulação mostra graficamente a variação do
pH durante uma titulação e são bastante úteis na escolha dos Quando o volume adicionado da base titulante for igual a
indicadores adequados a uma determinada titulação. 20ml, restarão 3mmol de ácido. Sua concentração será dada
Consideremos a titulação de 50mL de solução de HCl a
0,1mol/L com uma solução de NaOH a 0,1mol/L.
por e o pH será 1,37.
Prosseguindo com este raciocínio, iremos obter os dados
mostrados na tabela II
Tabela II Valores de pH durante a Titulação de 50mL deHCl 0,1mol/L com NaOH 0,1mol/L
o o
vol de NaOH adicio- n mmol de HCl que n de mmol de Na- + -
- H] [OH ] pH
nados sobram OH que sobram
0 5 0 0,1 0 1,00
10 4 0 0,066 0 1,18
20 3 0 0,043 0 1,38
30 2 0 0,025 0 1,60
40 1 0 0,011 0 1,96
50 0 0 0 0 7,00
60 0 1 0 0,010 11,95
70 0 2 0 0,016 12,22
80 0 3 0 0,023 12,36
90 0 4 0 0,029 12,46
onde observamos que no ponto de equivalência, isto é, cionado da base ser 50,1mL. O número de mmol de base
quando não tivermos excesso nem de ácido nem da base (o adicionados será 5,01. Como estavam sendo titulados 5mmol
que foi alcançado quando o volume da base titulante foi de de ácido, sobrarão 0,01mmol de base, num volume igual a
-
50mL) o pH será igual a 7. Isto é consequência de existir 100,1ml. A concentração de íons OH será en-
neste instante no sistema apenas o sal NaCl, que sendo deri-
vado de base forte e de ácido forte dará à solução um pH = 7.
-
tão . O pOH será –log9,99x10
Após o ponto de equivalência haverá excesso de base for- 5
= 4. Como pH = 14-pOH, teremos pH = 14-4=10
te. Calculamos os valores de pH após este ponto levando
este fato em consideração. Por exemplo, após o volume adi-
Podemos observar nesta figura que ocorre um ponto de ácido ligeiramente mais forte que o acético,CH3COOH (Ka =
-5
inflexão quando da adição de 10mL da base titulante. Este 1,86 x 10 ) com solução a 0,1mol/L de NaOH.
fato se deve ao efeito tampão, uma vez que no início não
Tab. V – Variação do pH durante a Titulação de Solução
havendo sal, o sistema não estava tamponado, mas a partir
de HCOOH (ácido fórmico) 0,1mol/L com Solução de NaOH
da primeira adição do titulante, haverá a formação de acetato
0,1mol/L.
de sódio e teremos então a ação do tampão, impedindo varia-
ções bruscas do pH.
Vol de NaOH pH Vol. de NaOH pH
É também visível, que o ponto de equivalência não se co- adicionado (ac.fórmico) adicionado (ac.f’órmico)
loca a meia distância do salto brusco, mas se encontra deslo-
cado no sentido do ramo superior da curva, isto é, daquele 0 2,34 50,1 10,00
calculado em função apenas, da ação da base forte isolada.
Colocando-se na curva as faixas de viragens dos indica- 10 3,16 51 10,99
dores alaranjando de metila (3 – 5; pT = 4) e fenolftaleina (8 –
10; pT = 9), observa-se que o primeiro não se presta para 20 3,58 60 11,96
esta titulação, diferentemente da titulação de ácido forte com
base forte, quando os dois indicadores eram eficientes
30 3,94 70 12,22
Usando-se soluções mais diluídas, de maneira semelhan-
te à titulação de ácido forte com base forte, haverá a diminui- 40 4,36 80 12,36
ção do salto brusco, o que restringe o número de indicadores
adequados. 49 5,45 90 12,46
Exercício: Trace a curva de titulação de ácido acético com
hidróxido de sódio, porém considerando soluções de concen- 49,9 6,46 100 12,52
trações a 0,01mol/L.
Outro fator que influencia a extensão do salto, nas proxi- 50 8,23
midades do ponto de equivalência, é a “força” do ácido, isto é,
o valor da constante de dissociaçãol, Ka, do ácido. A partir dos dados da tabelas V e foi construída a figura 7,
onde são traçadas as curvas referentes às titulações de ácido
Por exemplo consideremos a titulação de 50mL de solu-
-4 fórmico (HCOOH) (curva A) e do ácido acético (CH3COOH)
ção a 0,1mol/L de ácido fórmico, HCOOH (Ka = 1,74 x 10 ),
(curva B)
-4
Fig. 7: Curvas de titulação de ácido fórmico (HCOOH) (Ka = 1,74 x 10 ) (curva A) e de ácido acético (CH3COOH) (Ka = 1,86 x
-5
10 ) (curva B) com solução de NaOH e faixa de viragem de um indicador (4 – 6)
-4
Observa-se na figura 7, que a curva de titulação para o ácido mais forte, o ácido fórmico (Ka = 1,74 x 10 ), apresenta um sal-
to, na proximidades do ponto de equivalência, com maior extensão, que aquele do ácido mais fraco, o ácido acético (Ka = 1,86 x
-5
10 ). O indicador hipotético apresentado, com faixa de viragem 4 – 6, se prestaria melhor para a titulação do ácido fórmico, mas
não para a do ácido acético.
2.7.1.6: Titulação de Base Fraca com Ácido Forte, ou Vice-Versa.
-5
Consideremos a titulação de 50mL de solução a 0,1mol/L de NH3H2O, uma base fraca, de Kb = 1,79 x 10 , com HCl a
0,1mol/L.
Também neste caso iremos deparar com a formação de um tampão, após a primeira adição do ácido titulante, até se alcançar
o ponto de equivalência. Assim o cálculo dos valores de pH serão. a) antes da adição do titulante: pH de uma solução de base
fraca, ou pH = 14 + log , onde Cb = concentração da base. b) Após a primeira adição do ácido titulante, até ser alcan-
çado o ponto de equivalência, teremos a formação de um tampão, uma vez que teremos porções de base fraca sem titular e de
sal com íon comum com a base. O pH será calculado por: pH = 14 + log .
c) No ponto de equivalência teríamos apenas o sal derivado de uma base fraca e de um ácido forte. O pH neste ponto será
A equação da reação envolvida será: NH3H20 + HCl NH4Cl + H2O. Também neste caso a reação será na proporção de um
mol de base, para um mol do ácido. Os valores de pH são mostrados na tabela VI.
-5
Tab.VI – Variação do pH durante a titulação de uma solução a 0,1mol/L de NH3H2O, (Kb = 1,79 x 10 ) com solução a 0,1mol/L
de HCl
o o o
Vol de.HCl adicionado n de mmol da base n mmol ácido n mmol sal Cb Cs [H+] pH
0 5 0 0 0,1 0 0 11,13
10 4 0 1 0,067 0,017 0 9,85
20 3 0 2 0,043 0,029 0 9,43
30 2 0 3 0,025 0,038 0 9,08
40 1 0 4 0,011 0,044 0 8,65
49 0,1 0 4,9 0,001 0,049 0 7,56
49,9 0,01 0 4,99 0,0001 0,0499 0 6,55
50 0 0 5 0 0,05 0 5,28
50,1 0 0,01 5 0 0,0499 0,0001 4,00
51 0 0,1 5 0 0,0495 0.001 3,00
60 0 1 5 0 0,0455 0,01 2,00
70 0 2 5 0 0,0417 0,017 1,78
80 0 3 5 0 0,0385 0,023 1,64
90 0 4 5 0 0,0357 0,029 1,54
100 0 5 5 0 0,0333 0,033 1,48
-5
Fig. 8: Curva de titulação de solução a 0,1mol/L de uma base fraca (Kb= 1,86 x 10 , com solução de HCl a 0,01mol/L usando-
se como indicador alaranjado de metila (pT=4) e fenolftaleina (pT=9)
Não é viável a titulação de uma ácido fraco com uma base fraca, ou vice-versa, utilizando-se indicadores de neutralização,
uma vez que não ocorre a variação brusca do pH nas proximidades do ponto de equivalência. Esta variação sendo suave, não
haveria uma nítida mudança de cor do indicador anunciando o ponto final da titulação.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAbIEAK/quimica-analitica
ESPECTROSCOPIA DE INFRAVERMELHO
• A espectroscopia de infravermelho (espectroscopia IV) é um tipo de espectroscopia de absorção a qual usa a região
do infravermelho do espectro eletromagnético. Como as demais técnicas espectroscópicas, ela pode ser usada para identificar
um composto ou investigar a composição de uma amostra.
• A espectroscopia no infravermelho se baseia no fato de que as ligações químicas das substâncias possuem frequên-
cias de vibração específicas, as quais correspondem a níveis de energia da molécula (chamados nesse caso de níveis vibracio-
nais). Se a molécula receber luz com 'exatamente' a mesma energia de uma dessas vibrações, então a luz será absorvida.
• A fim de se fazer medidas em uma amostra, um raio monocromático de luz infravermelha é passada pela amostra, e a
quantidade de energia absorvida é registrada. Repetindo-se esta operação ao longo de uma faixa de comprimentos de onda de
-1
interesse (normalmente 4000-400 cm ) um gráfico pode ser construído. Quando olhando para o gráfico de uma substância, um
usuário experiente pode identificar informações dessa substância nele.
• Nem todas as vibrações moleculares provocam absorção de energia no IV. Para que uma vibração ocorra com absorção de
energia no IV o momento de dipolo da molécula deve se alterar quando a vibração se efetua. Assim, quando os quatro átomos de
hidrogênio do metano vibram simetricamente, o metano não absorve energia no IV. As vibrações simétricas das ligações carbo-
no-carbono duplas ou triplas do eteno e do etino não provocam, também, absorção de radiação no IV.
• Como o espectro de IV têm muitos picos de absorção, a possibilidade de dois compostos terem o mesmo espectro é prati-
camente inexistente. Por isso, o espectro de IV é a "impressão digital" da molécula. As absorções são registradas em números
-1
de onda (cm ).
MOLÉCULA MOLÉCU-
+ -
LA• + e
+
Íon molecular (M •)
Espectroscopia de Ultravioleta-Visível
• A espectroscopia de ultravioleta-visível (espectroscopia
UV-VIS) baseia-se na energia de excitação necessária para a
transição de elétrons entre orbitais moleculares, cobre a regi-
ão de comprimento de onda de 100 – 800 nm.
• A espectroscopia de absorção UV-VIS envolve a absor-
ção de luz UV/VIS por uma molécula promovendo a transição
de um elétron desde um orbital molecular fundamental a um
orbital excitado.
• Os elétrons de valência podem, geralmente, ser encon-
trados em um dos seguintes tipos de orbitais:
- orbitais ligantes simples, σ;
- orbitais ligantes π (duplas e triplas ligações);
- orbitais não-ligantes (par isolado de elétrons).
• Orbitais σ ligantes tendem a ter uma energia menor que
os orbitais π ligantes, os quais, por sua vez, têm energia
menor que os orbitais não-ligantes.
• Grupos Cromóforos: chama-se cromóforo a um grupo in-
+
saturado e covalente que apresenta absorção característica • Se o íon molecular (M •), assim formado, tiver energia
na região do ultravioleta (ou do visível). suficiente, poderá haver fragmentação de uma ou mais liga-
• Grupos Auxócromos: são grupos que contém heteroá- ções, dando como resultado um íon e uma molécula neutra
tomos (O, N, S, Cl, etc) com ao menos um par de elétrons ou radical.
livres ligados à uma ligação dupla, o composto absorve em ABSORÇÃO ATÔMICA
um comprimento de onda maior do que o composto sem o
heteroátomo correspondente. Apesar de não apresentarem Ademário Iris da Silva Junior - Antônio Marcos Fonseca
absorção maior que 200nm, quando ligados a um cromóforo Bidart - Ricardo Jorgenssen Casella
alteram o comprimento de onda de absorção deste último, PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS E CORPUSCULA-
bem como sua intensidade. RES DA LUZ
• Absorções características de alguns grupos cromóforos Atualmente matéria e energia não são consideradas enti-
insaturados: dades distintas e se interconvertem uma na outra, de acordo
2
com a equação de Einstein: E = mC . Mas é mais do que
Cromóforo Comprimento de onda (nm) isso. É como se matéria e energia fossem duas faces da
mesma moeda. Medem-se o comprimento de onda e a fre-
C=C 170 quência (propriedades ondulatórias) de partículas como elé-
C≡C 185-222 tron, próton ou nêutron. Do mesmo modo, a luz é um conjunto
C=O 277-279 de partículas se deslocando no espaço (fótons) com compri-
mento de onda e frequência.
C≡N 160
Ar 184-254 O que caracteriza a energia luminosa é a energia dos fó-
tons, determinada pelo comprimento de onda (λ-lâmbda) e
Usos e Aplicações: frequência (ν-ni), pois a velocidade (outro parâmetro de ener-
• Medidas de absorção baseadas em radiação ultravioleta gia) dos diversos fótons é a mesma e constante em cada
encontram vasta aplicação para identificação e determinação meio.
de uma miríade de espécies inorgânicas e orgânicas. Os A luz é dita onda eletromagnética porque na Física clássi-
métodos de absorção molecular talvez sejam os mais ampla- ca ela foi descrita como uma oscilação de um campo elétrico
mente usados dentre todas as técnicas de analise quantitati- e de um campo magnético se propagando no espaço. Essa
vas em laboratórios químicos e clínicos em todo o mundo. aproximação permite calcular vários fenômenos ondulatórios
Espectrometria de Massas (EM) e, paradoxalmente, a energia das partículas de luz:
COMO E PARA QUE MEDIR A ABSORÇÃO DE LUZ Um aparelho concebido para medir a transmitância tem
uma fonte de luz que emite os comprimentos de onda apro-
O que se mede diretamentenão é a quantidade de luz ab-
priados. Após essa fonte de luz, existe a região que contém a
sorvida. Só se poderia fazer isto se houvesse um detector
espécie atômica. Após essa região, um monocromador, dis-
junto a cada átomo, para ver se ele absorveu ou não o fóton.
positivo que seleciona o comprimento de onda que incide
O que se faz normalmente é medir a luz que consegue pas-
sobre a amostra. Depois do monocromador, existe um detec-
sar, e não a luz que é absorvida.
tor que gera um sinal elétrico proporcional à intensidade de
Se um feixe de luz com intensidade Po é incidido sobre a luz percebida. Este sinal elétrico é repassado a um registrador
região que contém os átomos capazes de absorver, após qualquer (voltímetro, amperímetro, etc.) e, dependendo do
passar pela região, ele terá uma nova intensidade P, menor
Conhecimentos Específicos 36 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
tipo de sinal elétrico gerado, pode ainda ser transformado Na técnica de emissão o átomo é colocado em um ambi-
num sinal digital e armazenado por um computador. ente com alta disponibilidade de energia a fim de serem pro-
duzidos átomos no “estado excitado”. Este ambiente pode ser
obtido por meio de chama, em forno de grafite, ou, mais re-
centemente, através de um plasma. Nas fontes de luz para
absorção atômica (lâmpadas de catodo oco), o estado excita-
do é obtido por colisão do átomo com partículas aceleradas
(elétrons ou íons). Os átomos excitados, sendo instáveis,
retornam espontaneamente para o “estado fundamental”,
Os monocromadores mais sofisticados são os que contêm emitindo luz. O espectro de emissão de uma espécie atômica
prisma ou rede de difração. consiste numa coleção de comprimentos de onda de emissão
Um monocromador com prisma teria o seguinte esquema denominadas linhas de emissão, por causa de sua natureza
básico: discreta. A intensidade de uma linha de emissão aumenta na
medida em que aumenta a proporção de átomos excitados
para aquele estado específico de um dado elemento, em
relação à população total dos átomos daquele elemento.
Absorção Atômica
O processo de absorção atômica pode ser representado
pela figura:
A câmara de pré-mistura é feita de Ryton (polipropileno), amostra está ligada (efeito Venturi). Da mesma forma que no
de modo a evitar problemas de corrosão e facilitar o escoa- queimador de consuma total, a pressão atmosférica à qual a
mento eficiente do líquido (amostra) que é drenado durante a amostra é submetida é maior do que a pressão na saída do
aspiração. capilar, “empurrando” a amostra para o interior da câmara de
pré-mistura. Durante esta etapa as pequenas gotículas são
Neste queimador o gás oxidante (ar) é introduzido a uma
formadas.
certa pressão, dentro do sistema de nebulização, gerando
uma zona de baixa pressão na saída do capilar ao qual a
Inicialmente, os equipamentos para absorção atômica só redutor. Porém esta alternativa aumentou muito o perigo de
utilizavam chamas de baixa temperatura (ar-acetileno, por se trabalhar com chamas de O2-acetileno, uma vez que nes-
exemplo), o que limitava a aplicação da técnica aos elemen- tas condições a velocidade de queima desta chama é muito
tos capazes de serem convertidos em átomos nessas tempe- alta (3110 cm/s), aumentando muito o risco de flashback com
raturas. Posteriormente, chamas de mais alta temperatura a consequente explosão da câmara de mistura.
passaram a ser empregadas como, por exemplo, a chama de
Em 1965, Amos e Willis propuseram a utilização de uma
O2-acetileno.
chama composta por óxido nitroso-acetileno, que alcança
Entretanto, os problemas não foram de todo resolvidos, temperaturas bem mais altas que a chama de ar-acetileno e
uma vez que a utilização de chamas com alta concentração possui uma concentração de oxigênio livre relativamente
de oxigênio favorecia a conversão de certos elementos em baixa, além de queimar a uma velocidade (180 cm/s) que
seus respectivos óxidos, que não se dissociavam na chama permite uma operação segura, mesmo utilizando os queima-
para formar os átomos requeridos. O ajuste da estequiometria dores de pré-mistura. Para a utilização desta chama é neces-
da chama foi uma das alternativas tentadas, tornando a cha- sária a utilização de um cabeçote para queimador apropriado,
ma mais rica em combustível e criando um ambiente mais capaz de suportar as altas temperaturas produzidas. A chama
Tipos de bactérias em relação à temperatura (Adaptado Mesófilos: crescem numa faixa de 20 a 40°C, com um ó-
de Madigan et al., Brock Biology of Microorganisms, 2003) timo em torno de 37°C, sendo os principais microrganismos
encontrados em animais de sangue quente.
Há os microrganismos psicrotolerantes que são aqueles
cujo ótimo encontra-se entre 20 e 40°C e que sobrevivem a Termófilos e Hipertermófilos: São encontrados nos so-
0°C. São um grupo amplo (bactérias, fungos, algas e protozo- los, silagem, fontes termais e no fundo oceânico.
ários) que podem contaminar alimentos e outros substratos
TENSÃO DE HIDROGENIO - pH:
refrigerados.
Os ambientes naturais tem uma faixa de pH de 5 a 9, o
Profa Dra Luciana Furlaneto Maia
que comporta o crescimento de diferentes tipos de microrga-
Texto Adaptado (Profa. Dra Cynthia Maria Kyaw – UNB) nismos. Os fungos tendem a ser mais acidófilos que as bacté-
rias(pH <5).
MEIOS DE CULTURA
Por: Raphael Gonçalves Nicésio
Distribuição de alguns microrgansmos, de acordo Alguns procedimentos são essenciais na hora da prepara-
com o pH (Adaptado de Madigan et al., Brock Biology of ção de cada meio de cultura para a obtenção de melhores
Microorganisms, 2003) resultados e evitar contaminações, como nos diferentes ca-
sos: quando distribuir o meio antes de autoclavar, os tubos
TENSÃO DE O2: Extremamente importante no desenvol- não precisam estar esterilizados; quando distribuir o meio
vimento, uma vez que os microrganismos comportam-se de após a autoclavação, os tubos, frascos, placas, pipetas e
forma bastante distinta, sendo classificados como vidrarias ou materiais auxiliares obrigatoriamente devem ser
AERÓBIOS, ANAERÓBIOS FACULTATIVOS, ANAE- estéreis e os meios devem ser autoclavados com as tampas
RÓBIOS ESTRITOS, ANAERÓBIOS AEROTOLERANTES E semi-abertas, para que a esterilização seja por igual em todo
MICROAERÓFILOS. o conteúdo dos tubos - tampas fechadas não permitem a
entrada do vapor.
As condições de anaerobiose podem ser conseguidas pe-
lo uso de agentes redutores nos meios de cultura, tais como o Ágar nutriente (AN)
tioglicolato de sódio, que reage com o oxigênio, formando
água; pela remoção mecânica do oxigênio, sendo substituído
por nitrogênio e CO2; pelo uso de sistemas comerciais do tipo
"GasPak", que gera hidrogênio e CO2 com um catalisador de
paládio.
Utilidade: isolamento de microrganismos não fastidiosos, Colônias incolores: não fermentadoras de lactose.
verificação de hemólise dos Streptococcus Não há crescimento de cocos Gram positivos.
spp. e Staphylococcus spp. e usado na prova de satelitismo
(para identificação presuntiva de Haemophilus spp.).
Ágar Salmonella-Shigella (SS)
Interpretação:
Cor original do meio: vermelho.
Beta hemólise: presença de halo transparente ao redor
das colônias semeadas (lise total dos eritrócitos).
Alfa hemólise: presença de halo esverdeado ao redor das
colônias semeadas (lise parcial dos eritrócitos).
Gama hemólise (sem hemólise): ausência de halo ao re-
dor das colônias (eritrócitos permanecem íntegros).
Ágar chocolate (CHOC) Possui componentes (sais de bile, verde brilhante e citrato
de sódio) que inibem microrganismos Gram positivos. A in-
corporação de lactose ao meio permite diferenciar se o mi-
crorganismo é lactose positiva (bactérias que fermentam a
lactose produzem ácido que na presença do indicador verme-
lho neutro resultando na formação de colônias de cor rosa), e
bactérias que não fermentam a lactose formam colônias
transparentes. Tissulfato de sódio e o citrato férrico permitem
a detecção de H²S evidenciado por formação de colônias de
cor negra no centro.
Amplamente utilizado para o cultivo de microrganismos e- Utilidade: selecionar e isolar espécies de Salmonel-
xigentes, embora cresçam neste meio quase todos os tipos la e Shigella, em amostras de fezes, alimentos e água.
de microrganismos. À base do meio, é adicionado sangue de Interpretação:
cavalo, carneiro ou coelho em temperatura alta, o que faz
com que as hemácias lisem, liberando hemina e hematina, Cor original do meio: vermelho alaranjado.
compostos fundamentais para o crescimento dos microrga- Colônias com centro negro (H²S) ou colônias incolores:
nismos exigentes. suspeita de Salmonella.
Utilidade: crescimento de microrganismos exigen- Colônias incolores: suspeita de Shigella spp.
tes Haemophilus spp., Neisseria spp., Branhamella catarrha-
Colônias cor de rosa ou vermelho: suspeita de Escherichia
lis e Moraxella spp.
coli ou Klebsiella spp.
Interpretação:
As bactérias não fermentadoras de lactose são incolores.
Cor original do meio: castanho escuro (chocolate).
As bactérias fermentadoras de lactose aparecem na cor
Colônias de tamanho pequeno a médio, com pigmento rosa.
amarelo: sugestivo de Neisseria spp,
Ágar Hektoen enteric (HE)
Branhamella catarrhalis ou Moraxella spp.
Colônias pequenas e delicadas, com pigmento creme cla-
ro: sugestivo de Haemophilus spp.
Ágar MacConkey (MC)
A autoclavação requer um equipamento chamado autoclave, e a esterilização é alcançada após 45 minutos a 115ºC, ou 15
minutos a 121ºC. A pasteurização é um procedimento usado principalmente na indústria, para o tratamento em alimentos e con-
trole da população microbiana, mas preservando boa parte de importantes substâncias nutrientes. O alimento é submetido ao
calor, seguido de resfriamento brusco. São basicamente três tipos de pasteurização: temperatura ultra-alta (ultra-high temperatu-
re – UHT), 141ºC por 2 segundos; alta temperatura por curto tempo (high temperature short time – HTST), 72ºC por 15 segun-
dos; baixa temperatura (low temperature – LT), 63ºC por 30 minutos.
Entre os métodos de calor seco empregados para o controle dos microorganismos temos os seguintes (Quadro 08).
O calor seco mata os microorganismos por efeitos de oxi- de microorganismos psicrófilos e psicotróficos (microorganis-
dação. Uma analogia simples é a lenta carbonização do papel mos que se multiplicam bem em ambientes refrigerados,
em um forno aquecido, mesmo quando a temperatura perma- sendo os principais agentes de deterioração de carnes e
nece abaixo do ponto de ignição do papel. Um dos métodos pescados, ovos entre outros) promovem alteração do sabor
mais simples de esterilização com calor seco é a chama dire- dos alimentos, após algum tempo. Ex.: Pseudomonas, Yersi-
ta ou flambagem, o qual será utilizado muitas vezes no labo- nia, Enterobacter.
ratório de microbiologia para a esterilização das alças de
Congelamento – utilizam-se temperaturas abaixo de
inoculação. E para que o processo de esterilização seja efeti-
0ºC. O congelamento rápido tende a inibir as bactérias sem
vo neste processo, a alça de inoculação deverá ser aquecida
matá-las (nitrogênio líquido, - 179ºC). No congelamento lento,
até a obtenção de um brilho vermelho (incandescente).
cristais de gelo se formam e crescem, rompendo as estruturas
Baixas temperaturas: atuam principalmente mediante re- celulares de bactérias e fungos. O congelamento (em torno de
dução da atividade enzimática microbiana, o que diminui sua -16 a -20ºC) constitui um eficiente recurso para a conservação
taxa metabólica e velocidade de crescimento. de alimentos por longos períodos, sobretudo carnes e deriva-
dos.
No geral as baixas temperaturas são utilizadas apenas
como método de preservação dos microorganismos, embora, b) Radiações: determinadas radiações eletromagnéticas,
dependendo da intensidade de aplicação, poderá acarretar na ionizantes e não ionizantes são capazes de inativar (matar)
morte de alguns microorganismos. Os métodos mais empre- de forma eficaz os microorganismos. Possuem dependência
gados são: de seus afeitos quanto ao comprimento de onda, da intensi-
dade, duração e distância da fonte.
Refrigeração – usado principalmente nas residências
e nos estabelecimentos de comercialização de alimentos. Existem dois tipos de radiação que possuem efeito de es-
Possui efeito bacteriostático e fungiostático, mas na presença terilização:
Este é o teste de primeira linha no diagnóstico da infecção Os métodos se baseiam na identificação de anticorpos e
pelo HIV (vírus da SIDA/AIDS). Estes testes até a sua terceira ou antígenos por anticorpos marcados com uma enzima, de
geração só detectavam a presença de anticorpos (IgG e IgM) maneira que esta enzima age sobre um substrato e a reação
As balanças analíticas, massas padrão, termômetros, termopares, balões volumétricos, provetas, buretas, pipetas, soluções
padrão de calibração e materiais de referências certificados constituem-se nos equipamentos de medição e ensaios (EME) de um
laboratório químico. Os EME devem ser identificados, calibrados, controlados e mantidos em condições adequadas para sua
utilização. A confiabilidade das medições é garantida, uma vez que os EME estejam calibrados. É necessário, portanto, que a
rastreabilidade metrológica à padrões primários seja demonstrada através de evidência objetivas, tais como: certificados, regis-
tros, relatórios e normas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
As informações referentes ao controle / calibração de equipamentos de medição e ensaios, documentação / validação de mé-
todos analíticos e qualificação de pessoal, necessárias a gestão do sistema da qualidade do DQA, foram registradas em plani-
lhas eletrônicas e disponibilizadas para todo corpo técnico (Tabela 2).
Após a implementação de ações para garantia da rastreabilidade das medidas de massa, volume e temperatura, e da docu-
mentação dos métodos analíticos, os Responsáveis Técnicos iniciaram suas atividades experimentais para a validação desses
métodos, utilizando MRCs.
Verifica-se que dos 53 MRCs disponíveis no DQA, apenas alguns trazem em seus documentos de certificação, todos os pa-
râmetros estatísticos necessários para aplicação do procedimento de validação de métodos analíticos (Tabela 3). Os MRCs pro-
duzidos pelo IPT são, atualmente, os mais utilizados no DQA, devido a semelhança em composição física e química às mostras
analisadas em rotina, no laboratório, e a facilidade de aquisição desses materiais. Cabe ressaltar que o preço de um MRC impor-
tado, no Brasil, é cerca de 3 a 4 vezes maior que o valor de catálogo, e que o prazo de entrega é no mínimo 45 dias.
A aplicação do procedimento de validação é exemplificada para o método de determinação de perda ao fogo (PF) em minério
refratário, argila, calcário, cimento e feldspato (Tabela 4).
A avaliação da precisão não pôde ser realizada conforme o procedimento proposto, uma vez que o IPT não informa o valor de
RC ? , referente aos laboratórios participantes do programa de certificação.
Nesse caso, decidiu-se por calcular o coeficiente de variação( cv ), que expressa a variabilidade dos resultados como uma
percentagem do valor de média, e avaliar sua adequação com base em considerações subjetivas do que é satisfatório na prática.
O método de determinação de PF não apresentrou precisão satisfatória para concentrações menores que 0,5%. As possíveis
causas foram identificadas e modificações no método serão implementadas. Portanto, a avaliação da exatidão não é realizada.
Para as demais concentrações, o método foi considerado preciso e exato. Exceção é feita ao IPT 46 - cimento portland, para o
qual o valor de média obtido foi 30% maior que o valor certificado.
Nesse caso, há suspeita de ter ocorrido alteração na unidade de MRC, no que diz respeito a concentração de PF, cuja certifi-
cação foi realizada em junho/82.
5. CONCLUSÕES
O uso de materiais de referência certificados (MRCs), na avaliação de métodos analíticos bem como no controle dos proces-
sos de análise em rotina, é de fundamental importância para que o laboratório possa garantir resultados confiáveis. A implemen-
tação desses procedimentos é dificultada, e muitas vezes impossibilitada, visto que os MRCs disponíveis hoje no mercado, não
atendem a crescente demanda por diferentes tipos de matriz e níveis de concentração e, ainda as informações necessárias para
a avaliação estatística nem sempre são fornecidas.
Organização de um Laboratório
http://liapromulo.wordpress.com/organizacao-de-um-
laboratorio/
Pisos, Paredes e Aberturas. Instalação de Gás, Água e
Eletricidade.Mobiliário.Capela
Instalação de gás
O gás poderá ser instalado de diferentes formas. A mais
segura é a de um único botijão de gás, instalado fora do pré-
dio,
em uma caixa ventilada, porém fechada com cadeado e de
preferência numa área inacessível a alunos, como meio de se
obter maior segurança possível. A partir do botijão a instala-
ção deve ser feita através de tubulação de cobre dirigida para
os
locais onde se encontram os bicos de gás. Instalação elétrica
- Pessoal responsável pela coleta de resíduos radioati- _ Os resíduos que serão armazenados para posterior re-
vos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartá- colhimento e descarte/incineração, devem ser recolhidos
veis. Estas serão eliminadas após o uso, também, como resí- separadamente em recipientes coletores impermeáveis a
duo radioativo. líquidos, resistentes, com tampas rosqueadas para evitar
derramamentos e fechados para evitar evaporação de gases.
- Em caso de derramamento de líquidos radioativos, po-
derão ser usados papéis absorventes ou areia, dependendo _ Resíduos inorgânicos tóxicos e suas soluções aquosas
da quantidade derramada. Isto impedirá seu espalhamento. – Sais inorgânicos de metais tóxicos e suas soluções aquosas
Estes deverão ser eliminados juntos com outros resíduos devem ser previamente diluídos a níveis de concentração que
radioativos. permitam o descarte direto na pia em água corrente.
_ Resíduos inorgânicos insolúveis em água: Observação: A vidraria maior que não couber dentro dos
vasilhames deve ser tratada colocando-se a solução desinfe-
_ Com risco de contaminação ao meio ambiente – arma- tante ou detergente dentro da mesma.
zenar em frascos etiquetados e de conteúdo similar, para
posterior recolhimento. c) Vidrarias utilizadas com água ou soluções tampões sem
proteínas:
_ Sem risco de contaminação ao meio ambiente – coletar
em saco plástico e descartar como lixo comum. Os frascos deverão ser lavados pelo próprio usuário, em
água corrente e, em seguida, três vezes em água destilada,
_ Resíduos orgânicos e suas soluções aquosas tóxicas – colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel
coletar em frascos etiquetados e de conteúdo similar para toalha no laboratório, próximo a pia. Após secarem, deverão
posterior recolhimento. ser tampados com papel alumínio e guardados nos armários.
_ Resíduos orgânicos ácidos e suas soluções aquosas – Tubos e pipetas deverão ser processados como se estives-
diluir com água, neutralizar com ácidos diluídos e descartar sem contaminados.
na pia em água corrente. d) Pipetas sujas com gel:
_ Resíduos orgânicos básicos e suas soluções aquosas – Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar
diluir com água, neutralizar com ácidos diluídos e descartar as demais pipetas.
na pia em água corrente.
2. Lâminas e Lamínulas
_ Resíduos orgânicos neutros e suas soluções aquosas –
diluir com água e descartar na pia em água corrente. Colocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as
mesmas com solução de hipoclorito a 1%. Após o trabalho,
_ Resíduos orgânicos sólidos insolúveis em água: colocar as lâminas e lamínulas em vasilhames separados.
_ Com risco de contaminação ao meio ambiente – arma- Lavar as lamínulas no laboratório e colocar em vasilhames
zenar em frascos etiquetados e de conteúdo similar para contendo álcool, na mesa de apoio do fluxo.
posterior recolhimento.
3 - Câmara e Lamínula de Neubauer e Homogeneizadores
_ Sem risco de contaminação ao meio ambiente – coletar de Vidro:
em sacos plásticos e descartar em lixo comum.
Após uso, colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito
_ Resíduos de solventes orgânicos: a 1%. Após 1 hora, lavar em água corrente, secar e guardar.
_ Solventes halogenados puros ou em mistura – armaze- MATERIAL PLÁSTICO
nar em frascos etiquetados e de conteúdo similar para poste-
rior recolhimento. 1) Frasco, tubos de ensaio, seringas, ponteiras e tampas
2) No final do expediente as bancadas deverão ser limpas Para manipulação dos microrganismos pertencentes a ca-
com hipoclorito a 0,5% e, na sexta-feira, à tarde, no caso, na da um das quatro classes de risco devem ser atendidos al-
sala de cultura, fazer a mesma limpeza com fenol semissinté- guns requisitos de segurança, conforme o nível de contenção
tico (Germipol – 50 mL/L), utilizando máscara. necessário.
3) As pias deverão ser limpas no início do expediente, - O nível 1 de contenção se aplica aos laboratórios de
quando forem removidos os materiais a serem lavados. ensino básico, nos quais são manipulados os microrganismos
pertencentes a classe de risco I. Não é requerida nenhuma
4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser característica de desenho, além de um bom planejamento
descongelados e limpos, semanalmente, e executar a limpe- espacial, funcional e a adoção de boas práticas laboratoriais.
za, se necessário.
- O nível 2 de contenção é destinado ao trabalho com
ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZAÇÃO microrganismos da classe de risco II, se aplica aos laborató-
A) - LAVAGEM: rios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnósti-
co, sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o
O Ministério do Trabalho, por meio das NRs, visa eliminar - Conhecimento da Legislação Brasileira de Biosseguran-
ou controlar esses riscos ocupacionais. ça, especialmente das Normas de Biossegurança emitidas
pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança;
Os riscos físicos no laboratório envolvem a exposição ex-
cessiva a ruídos (p. ex., centrifugação de materiais biológicos - O conhecimento dos riscos pelo manipulador;
e automação laboratorial), radiações ionizantes (por meio da - A formação e informação das pessoas envolvidas, prin-
manipulação de radioimunensaios), e variações de temperatu- cipalmente no que se refere à maneira como essa contamina-
ra (ar condicionado, câmaras frias, autoclaves). Profissionais ção pode ocorrer, o que implica no conhecimento amplo do
de saúde têm mais riscos de exposição a certas doenças microrganismo ou vetor com o qual se trabalha;
infecciosas transmissíveis por via respiratória, devido à expo-
ii. EPCs: também devem seguir as especificações indica- 2. observar os princípios básicos de higiene, entre eles:
das conforme a legislação vigente (BRASIL, 1978) e as ins- manter as mãos limpas e unhas aparadas; sempre lavar as
truções que constam nos manuais disponíveis (WHO, 2004; mãos antes e após vários procedimentos (manuseio de mate-
CDC, 2009) e incluem: sinalização de segurança: nos labora- riais biológicos viáveis; uso das luvas; antes de sair do labora-
tórios de microbiologia e parasitologia, servem para indicar tório; antes e após a ingestão dos alimentos e bebidas, etc.).
onde há presença dos riscos. Exemplo: símbolo de risco bio- Se não existirem pias no local, deve-se dispor de líquidos
lógico afixado na porta de entrada nos locais de manipulação anti-sépticos para limpeza das mãos;
e armazenamento de agentes biológicos (a partir do NB-2); 3. proibir: a ingestão e/ou o preparo de alimentos e bebi-
símbolos de líquidos inflamáveis, explosivos, produto tóxico, das, fumar, mascar chicletes, manipular lentes de contato, a
Os riscos de transmissão de microrganismos (Vírus da É fundamental que estejam facilmente acessíveis e imedi-
Hepatite B, HIV e Tripanosomas) por via parenteral são mini- atamente disponíveis os desinfetantes apropriados na neces-
mizados através do uso de luvas de látex para manuseio dos sidade de utilização, em casos de derrame ou vazamento
materiais ou culturas contendo esses microrganismos. Res- acidental dentro do laboratório e para a desinfecção das su-
tringir o uso de agulhas, lâminas de bisturi e objetos cortantes perfícies de bancadas de trabalho antes e, principalmente,
e, quando possível substituir vidro por plástico, descontaminar após a jornada diária.
amostras com glutaraldeído ou hipoclorito, sem comprometer
Anti-sepsia é o processo utilizado para inibir o crescimen-
os resultados da investigação. Manter frascos quebrados ou
to de formas vegetativas de microrganismos patogênicos na
objetos agudos descartados em recipientes resistentes de
superfície corporal do homem e animais. Muitas vezes a anti-
plástico ou de papelão especial e que possam reter líquidos,
sepsia destoe formas vegetativas de microrganismos patogê-
i.e., impermeáveis a líquidos. Uso de óculos e/ou máscara
nicos, mas usualmente não elimina esporos. As substâncias
protetoras para os olhos e narinas no sentido de evitar con-
químicas usadas são chamadas anti-sépticas. Um bom anti-
taminação pelas vias aérea e ocular (toxina botulínica e mi-
séptico para as mãos deve destruir a microbiota patogênica
crorganismos relacionados acima).
ou inibir a sua multiplicação bem como deve reduzir a micro-
5. DESCONTAMINAÇÃO biota total em cerca de 99,9%, i.e., 3 a 5 reduções decimais.
Autoclaves – um dos principais problemas nos laborató- Ë obrigação da instituição em que se trabalha fornecer um
rios de microbiologia é a grande quantidade de resíduos con- ambiente seguro. Isso inclui o fornecimento de procedimentos
tendo microrganismos infecciosos. Todos os materiais devem gerais de biossegurança, manutenção da organização escrita
tornar-se seguros antes de deixarem o laboratório. Para resí- e todos os arranjos necessários para implementar os proce-
duos sólidos, isso pode ser mais facilmente atingido através dimentos de segurança. Para tanto, cada laboratório deve
da autoclavação. Registros adequados das temperaturas de criar suas normas locais próprias, de acordo com o tipo de
autoclavação e duração dos ciclos devem ser mantidos jun- trabalho desenvolvido, seguindo as recomendações dos ór-
tamente com os testes biológicos empregando esporos na gãos e comissões de biossegurança.
autoclave, para assegurar que todos os materiais descartados
6. LABORATÓRIO E INSTRUMENTAL
do laboratório sejam adequadamente descontaminados. Após
a esterilização os resíduos devem ser transportados para a Todo o pessoal envolvido nas práticas microbiológicas, in-
incineração. Esse procedimento de transporte deve ser su- clusive os alunos, deve ser capaz de caracterizar a estrutura
pervisionado por um membro do laboratório especificamente e funcionamento de um laboratório de Microbiologia, identifi-
treinado para manusear materiais microbiológicos. O funcio- cando os materiais, instrumental e aparelhos empregados.
namento e manutenção adequados da autoclave exigem Além disso, as diversas operações devem ser efetuadas ade-
controle especial. quadamente para evitar riscos de contaminação ao estudante,
seus colegas e laboratoristas.
Desinfecção química: os recipientes que acondicionam
material com perigos microbiológicos devem conter um desin- “Lay-0ut” do Laboratório
fetante na diluição de uso apropriada. Esse desinfetante deve A segurança laboratorial é facilitada pelo “design” apropri-
ser trocado, de preferência, diariamente. Os desinfetantes ado do laboratório, presença de pisos antiderrapantes, im-
mais comumente utilizados são compostos à base de fenol permeáveis e de fácil limpeza e drenagem. O laboratório deve
5% , hipocloritos (água sanitária a 2%) e glutaraldeído 2%, apresentar ventilação apropriada e água em abundância. As
formaldeído (solução alcoólica 8% e solução aquosa 10%). A paredes e pisos do laboratório devem ser de material resis-
tabela 3 mostra o espectro de atividade dos mesmos. tente, impermeável e de fácil limpeza. As bancadas devem
ser recobertas de material resistente a substâncias químicas,
de fácil limpeza, tamanho e altura que permitam trabalhar
Tabela 2 . Desinfetantes químicos mais utilizados em
comodamente.
laboratório de microbiologia
A iluminação natural ou artificial tem que ser abundante e
Agentes Atividade contra microrganismos difusa. As correntes de ar devem ser evitadas e a ventilação
tem que ser controlada. O laboratório deve possuir depen-
Bactérias Fungos Vírus Micobactérias
dências adequadas, tais como sala de microscopia, câmara
asséptica ou capela de fluxo, de preferência classe II ou bio-
Fenóis +++ +++ +/- +++
lógica (mais apropriada para trabalhos com microrganismos
patogênicos), sala de preparo de meios de cultura, reagentes
Hipocloritos ++ ++ +++ -
e soluções, sala de lavagem, secagem, montagem e esterili-
Aldeídos zação de vidraria e outros materiais, biotério, dentre outros.
(Formaldeí- A execução de experimentos com material tóxico ao am-
+++ +++ +++ +++*
do) biente e aos operadores ou cuja mistura reativa exalem gases
tóxicos (amônia, metano, hidrogênio ou derivados fenólicos e
Glutaraldeído +++ +++ +++ +++** aldeídos) deverão ser procedidos em capelas ou cabines
dotadas de exaustão e caso utilizem substâncias como bro-
* Fumigação de cabines de segurança meto de etídio, cloreto mercúrico e nitrato de prata, devem
**Desinfecção de superfícies de equipamentos e utensílios utilizar luvas apropriadas e dispensá-los em recipientes pró-
prios. Caso trabalhem com luz ultravioleta devem estar prote-
gidos com máscaras apropriadas e estes raios não deverão
ser dirigidos para qualquer região do corpo. Assim, as capelas
As análises químicas, eletrolíticas e de lipídeos e proteí- Diversos metais de transição (exemplo: Cr, Mn, Mb, Co) e
nas procuram mensurar cargas de íons (exemplo: Ca, K, Na, metais pesados (exemplo: Pb e Hg) são considerados tóxicos.
Cl) e moléculas bio-orgânicas (exemplo: glicose, aminoácidos, O nível de outros elementos, tais como o selênio ou o iodide,
lipídeos, entre outros). é muito crítico à saúde. Assim, relatar dados exatos é particu-
larmente importante. Os métodos utilizados incluem a absor-
As fontes de interferência dessas análises são: íons na ção atômica e o ICP-MS.
água de alimentação e bactérias que liberam íons e molécu-
las bio-orgânicas. A qualidade da água requerida para essas As fontes que interferem nesses processos incluem:
análises deve possuir baixa concentração iônica (alta resisti- • íons, por serem elementos dosados; e
vidade) e baixa contagem de bactérias
• bactérias que liberam íons.
Análises Enzimáticas
Essas análises têm como propósito medir a presença e a-
tividade de diversas enzimas envolvidas nos processos bio-
químicos.
As fontes que interferem nesse processo de análise inclu-
em:
•Filtro Bacteriológico: O controle bacteriológico pode ser analisador. Entretanto, deve-se notar que as soluções que
feito por membrana filtrante (0.22 µ) ou lâmpada UV. Nor- empregam a tecnologia EDI permitem a redução significativa
malmente, a membrana filtrante é colocada na saída do purifi- dos custos operacionais, pois o módulo EDI proporciona ní-
cador para prevenir a liberação de bactérias provenientes do veis de resistividade elevados com menor necessidade de
sistema de purificação. uso da resina IEX.
Para algumas especialidades químicas, tais como toxicologia
A figura acima ilustra a combinação de tecnologias utiliza-
e análises de ácidos nucléicos, outras tecnologias de purifica-
das para realizar o completo processo de purificação da água.
ção estão disponíveis. Sistemas específicos de purificação
Algumas combinações de tecnologias podem ser [RO + IEX +
podem combinar IEX, carvão ativado, Ultrafiltração (UF) e
filtro 0.22 µ], [RO + EDI + filtro 0.22 µ], e [RO + EDI + IEX +
Fotoxidação (UV 185/254), para atender esses tipos de análi-
filtro 0.22 µ]. Como mencionado anteriormente, IEX pode ser
ses.
um opcional de filtração e diversos analisadores clínicos têm
sido equipados com sistemas de purificação que não incluem Processo de Controle de Qualidade
a tecnologia EDI.
O Controle de Qualidade assegura a qualidade num pro-
A escolha da tecnologia de purificação depende da quali- cesso de purificação de água. Ele é utilizado para monitorar
dade da água necessária e do volume de água solicitado pelo os proessos analíticos e prevenir o erro de resultados no
4- Reavaliar continuamente os resultados obtidos e as me- 2- Minimizar a proporção de resíduos perigosos que são
tas estipuladas inevitavelmente gerados
É importante que a institutição esteja realmente disposta a 3- Segregar e concentrar correntes de resíduos de modo a
implementar e sustentar um programa de gerenciamento de tornar viável e economicamente possível a atividade gerenci-
resíduos, pois o insucesso de uma primeira tentativa via de adora
Descarte Usual
Após o uso destes frascos coletores com os descartes gerados rotineiramente em locais de uso comum que ficam geralmente
próximos a bancadas ou equipamentos, baseando-se no sistema implantado de segregação, estes resíduos são transferidos em
frascos coletores maiores, como bombonas de 50 litros. Estes frascos maiores, em geral, ficam em locais afastados do interior
dos laboratórios, como as salas de lavagens. Este tipo de descarte recebe o nome de “Descarte Temporário”. A rotulagem destes
recipientes foi desenvolvida internamente, contendo informações pertinentes ao grupo de descarte, e outro código que no caso é
identificado com o código do laboratório em um número sequencial:
O procedimento que envolve a transferência de um volume menor de resíduo coletado nos frascos de “Descarte Usual” para
os frascos de maior capacidade designado como “Descarte Temporário”, deve ser registrado em um livro de registro criado pelo
sistema implantado, intitulado de “Registro de Identificação do resíduo gerado na fonte para o armazenamento temporário no
laboratório”, de acordo com a figura 3. Este livro coleta informações para a quantificação dos dados referentes à geração dos
resíduos nos laboratórios. Neste livro são informados: o volume descartado; a pessoa que descartou; o horário; o código da fonte
pela qual procede este resíduo identificado na etiqueta de “Descarte Usual”, e o código do coletor pelo qual o resíduo está sendo
transferido, encontrado no rótulo do recipiente de “Descarte Temporário”. Dentro das informações contidas neste livro de registro
é que os dados são coletados para tabular e quantificar o total de resíduos gerados divididos em determinado períodos de tempo.
Da mesma forma pela qual é feito o “Descarte Usual” (sempre que se esgota a capacidade do recipiente, o seu conteúdo de-
ve ser transferido para o “Descarte Temporário”), o procedimento de registro se repete quando o recipiente de “Descarte Tempo-
rário” esgota a sua capacidade de armazenamento e passa a ser descartado. Neste livro, a todo o momento que o próprio pes-
soal responsável do laboratório coleta os resíduos e encaminha para o armazenamento na Área Central de Armazenamento
Temporário de Resíduos da instituição, a atividade é registrada, informando a identificação do recipiente que leva o código do
laboratório e o seu número sequencial; a quantidade aproximada do volume existente no coletor; algumas observações; e o des-
tino do coletor, como mostra a figura 4. Com as informações contidas neste livro é possível estabelecer o período de geração de
resíduos, ou seja, em qual espaço de tempo é gerado aproximadamente 50 litros de resíduos por laboratório, e com isso estabe-
lecer através de planilhas de cálculos, a variação mensal e diária dos tipos e do total de resíduos gerados:
O último procedimento de registro estruturado pelo sistema é quando um dado lote de resíduos recebe uma determinada for-
ma de tratamento, ou é destinado a um local de destruição ou deposição permanente. O livro de registro de “Destinação Final”
(fig.5) é utilizado quando os resíduos são destinados para aterros sanitários especializados, coprocessamento ou incineração.
Através do sistema de gestão implantado nos laboratórios, os resíduos são segregados previamente, de acordo com a sua com-
posição. Tendo em vista a característica dos estudos desenvolvidos nos laboratórios inclusos no sistema, determina-se qual o
seu melhor destino, por onde são armazenados separadamente por local de origem na “Área Central de Armazenamento Tempo-
rário de Resíduos”:
Atualmente, a maior parte dos resíduos gerados nestes Para se criar um hábito para a aplicação do programa,
laboratórios tem o potencial de co-processamento para quei- principalmente referente aos registros de descarte pelos fun-
ma em equipamentos industriais. Segundo laudos técnicos cionários, foi preciso aplicar ciclos de treinamentos intensivos,
efetuados por análises de classificação, eles são caracteriza- assim como atividades de Educação Ambiental, como pales-
dos de acordo com o seu poder calorífico acima de 3500 tras, campanhas e divulgação de documentários e notícias
cal/kg e uma baixa concentração de cloro livre, o que potenci- ambientais. Podemos tomar como exemplo, a Semana Inter-
aliza o uso para este tipo de destinação. Para Rocca et al. na dePrevenção de Acidentes (SIPAT), onde além da temáti-
(1993), este tipo de alternativa pode garantir uma destinação ca de Segurança no Trabalho, também foram realizadas al-
aceitável referente aos custos e à própria proteção ambiental. gumas palestras sobre a temática da égide ambiental com
enfoque na geração de resíduos e diminuição de desperdí-
4.2 Levantamento dos resíduos e tratamento dos da-
cios.
dos
Treinamentos e atividades de Educação Ambiental são
Como todo sistema de gerenciamento, além da organiza-
instrumentos muito eficazes para o Programa de Gerencia-
ção da sua gestão, como foi citada nos itens pertinentes a
mento de Resíduos obter resultados positivos. É importante
estas aplicações, os dados levantados através dos inventários
que a instituição, ou a empresa, que deseja implantar um
de resíduos devem ser analisados e tratados conforme os
programa como esse tenha um departamento ou um setor
seus riscos correlacionados ao meio ambiente e o seu poten-
responsável pelo fornecimento destes serviços, tendo em
cial de minimização. A metodologia aplicada para qualificar os
vista que este trabalho é muito significativo perante a sua
resíduos, foi baseada em um estudo desenvolvido por Cercal
responsabilidade para a conservação ambiental, necessitando
(2000) apud Souza (2005 p.48).
de uma boa base organizacional com profissionais especiali-
Este estudo consistiu em criar subsídios para a priorização zados para exercer atividades multidisciplinares.
da minimização da sua geração em uma indústria alimentícia
Considerações finais
de Curitiba. Nele, são avaliados para aplicação três modelos
de análises para se estabelecer uma classificação para os A realização deste trabalho permitiu mostrar outra forma
rejeitos: de caracterizar e classificar os resíduos que são oriundos
principalmente do final das análises químicas relacionadas
1. Análise do resíduo por valor econômico
basicamente ao processamento das substancias testes com
2. Análise do resíduo por risco os produtos utilizados para a efetivação dos resultados. Neste
3. Análise do resíduo por facilidade de minimização. trabalho procuramos enfocar, não somente a quantificação
dos resíduos provenientes dos aspectos ambientais, mas
Neste estudo, a principal análise efetuada para estabele- também identificar as principais fontes geradoras no interior
cer formas de minimização da sua geração foi a análise do dos próprios laboratórios. Desta forma, além desta quantifica-
resíduo por facilidade de minimização. A minimização desta ção, através do sistema implantado de registros, fica possível
geração é o principal instrumento econômico para propiciar também identificar quais as fontes geradoras que mais produ-
fundamentos de incentivos do desenvolvimento do sistema de zem resíduos, e finalmente poder traçar planos de ações
gerenciamento pela alta diretoria de certas empresas deste específicos e focalizados para a realidade de cada atividade
ramo. Ao contabilizar a quantidade de resíduos gerados pelos que estruturam estas fontes.
laboratórios, relacionando estes dados com o total de insu-
mos mais utilizados nas análises, e a quantidade de estudos Assim como toda atividade que envolve o aspecto humano
desenvolvidos em um mesmo período de tempo, foi possível para colher os resultados esperados na pesquisa, a principal
traçar curvas rítmicas destas variáveis. De acordo com o dificuldade encontrada durante este estudo foi a assimilação e
desempenho destas curvas foi possível definir os momentos a aplicação dos procedimentos implantados pelos funcioná-
em que os insumos estavam sendo utilizados com eficiência, rios dos laboratórios.
se estava havendo algum tipo de desperdício ou havendo um Foi necessária primeiramente a implantação de um projeto
maior consumo de insumos em relação ao estudo desenvolvi- piloto em um dos laboratórios do escopo do estudo para le-
do. vantar as principais dificuldades encontradas pelos funcioná-
Durante um determinado período de tempo a variação rios referentes aos registros de quantificação, caracterização
destes três fatores foi monitorada e analisada para estabele- e classificação dos resíduos nos livros aplicáveis. Neste proje-
cer o desempenho da dinâmica deste sistema no período de to piloto foi quantificado a totalidade dos descartes registrados
um ano. em livros. Comparados ao volume total gerado foi constatado
que os resíduos não estavam sendo registrados em sua tota-
5.0 Treinamento e Educação Ambiental lidade, portanto não poderia estabelecer a quantidade real da
O sistema implantado de gerenciamento de resíduos nos geração. Para sanar este problema foi necessário a implanta-
laboratórios, também preconiza a aceitação e o entendimento ção de treinamentos e auditorias periódicas para que os labo-
dos funcionários como fator fundamental para a efetivação e ratórios se adequassem ao novo sistema de registros, tendo
continuidade do programa, pois é a partir da conscientização como meta que os dados registrados do volume descartado
do funcionário que se pode evitar a sua obsolescência. atingissem uma margem de erro de no máximo 5% referentes
ao da sua totalidade gerada.
d) antes de beber e comer; Para os que trabalham com amostras potencialmente con-
taminadas com agentes biológicos classe 3 (Mycobacterium
e) após a manipulação de material biológico e químico; tuberculosis ou Histoplasma capsulatum, por exemplo), é
f) ao final das atividades, antes de deixar o laboratório. utilizado um guarda-pó exclusivo para a área restrita de ma-
nuseio destes agentes. Este guarda-pó é descontaminado em
2.4.2 Regras básicas autoclave antes da lavação normal.
a) antes de lavar as mãos, retirar anéis e pulseiras; Nota:
b) quando houver lesões nas mãos e antebraços, protegê-
las com pequenos curativos antes de calçar as luvas.
• faz-se uma marca com lima própria para ampolas (ou ti- b) no transporte entre IE, o técnico usa guarda-pó e luvas
po lixa de unha) próximo à extremidade superior; como proteção;
i) o manuseio dos materiais dentro da cabine só deve co- Os procedimentos aqui descritos são de uso geral. A ava-
meçar 1 minuto após a introdução dos braços do operador, liação de risco do material a ser manipulado poderá indicar
para que o fluxo de ar no interior se estabilize. cuidados especiais de biossegurança.
5.1.2 Limpeza e desinfecção
% de cloro ativo desejado = 0,5% As autoclaves são equipamentos que realizam o processo
de esterilização utilizando vapor saturado, sob pressão. São
Calculando o volume necessário de hipoclorito disponível: indicadas para a esterilização de materiais termorresistentes.
Volume necessário do Hd = 2000 ml x 0,5% = 20 ml a) recomendações:
50% • os invólucros para esterilização são permeáveis ao va-
Calculando o volume de água a ser adicionado: por. No IMMES se utiliza papel crepado ou tubos de aço ino-
xidável;
Volume de água a ser adicionado = 2000 ml – 20 ml =
1980 ml • materiais contaminados são autoclavados por 30 minu-
tos em temperatura de 121°C;
Portanto, para preparar 2000 ml de hipoclorito a 0,5% a
partir de hipoclorito a 50% precisa-se de 20 ml de hipoclorito a • materiais limpos são autoclavados por 15 minutos em
50% + 1980 ml de água. temperatura de 121°C;
Exemplo 2 - Aplicação da fórmula para preparo de hipo- • antes da autoclavação do material limpo, é colocada em
clorito a 2% a partir de hipoclorito com 50% de cloro ativo. cada pacote uma fita adesiva termossensível, que indica se
este foi realmente exposto a altas temperaturas. Esta fita
Dados: muda de cor quando exposta à autoclavação, mas indica
VSH = 2000 ml unicamente se a temperatura foi atingida e não o tempo du-
rante o qual ela foi mantida.
% de cloro ativo do Hd = 50%
b) como colocar o material dentro da autoclave para este-
% de cloro ativo desejado = 2% rilização:
Calculando o volume necessário de hipoclorito disponível: • os materiais são colocados folgadamente dentro da câ-
mara para que o vapor circule livremente;
• todos os materiais precisam estar acondicionados em
recipientes pequenos e rasos, com aberturas para facilitar a
Calculando o volume de água a ser adicionado: retirada do ar e permitir a boa penetração do calor;
Volume de água a ser adicionado = 2000 ml – 80 ml = • os sacos de autoclave precisam estar abertos para que o
1920 ml Portanto, para preparar 2000 ml de hipoclorito a 2% a vapor possa penetrar no seu conteúdo;
partir de hipoclorito a 50% precisa-se de 80 mL de hipoclorito • o carregamento de materiais na autoclave não deve ul-
a 50% + 1920 ml de água. trapassar 2/3 da capacidade da câmara e a distribuição des-
Notas: tes é feita de forma a garantir a circulação do vapor. Com a
câmara muito carregada a penetração do calor será inade-
1. O hipoclorito é preparado diariamente no volume ne- quada e parte da carga deixará de ser esterilizada, ou seja, a
cessário para o trabalho. Ao final do dia, descartar as sobras autoclavação perde a eficiência se o vapor não atingir todos
diluídas em bastante água na rede de esgoto. os materiais.
2. Cuidados a serem tomados na desinfecção por meio c) monitoramento:
químico líquido:
• sempre na primeira carga do dia e ao término de todas
• utilizar os EPI; as manutenções realizadas, sejam elas preventivas ou corre-
• garantir farta ventilação do local; tivas;
• imergir os materiais na solução, evitando a formação de • é feita a identificação visual dos pacotes com fita ter-
bolhas de ar; mossensível, para assegurar que o material passou pelo
calor;
• observar o tempo correto de exposição ao produto;
• os controles da pressão interna, pressão negativa e tem-
• manter os recipientes tampados; peratura são registrados a cada ciclo de esterilização;
Utilizando-se a estufa durante 1 hora sob uma temperatu- d) remover o desinfetante com pano molhado;
ra de 170 ± 5ºC, o calor atua sobre todas as superfícies que e) proceder à limpeza com água e sabão no restante da
não são penetradas pelo vapor. superfície.
Este processo é indicado para esterilizar vidrarias, instru- Notas:
mentos de corte ou de pontas, passíveis de serem oxidados
pelo vapor, e recipientes fechados que não são penetrados 1) os esfregões, panos de limpeza e de chão, escovas e
pelo vapor. baldes são lavados nos tanques destinados para tal fim, du-
rante e após o uso.
A estufa é elétrica que aquece por irradiação do calor a-
través das paredes laterais e da base. A distribuição deste 2) tanto para os procedimentos de limpeza como desin-
calor deve ser o mais uniforme possível. fecção são usados os EPI adequados.
6.2 No setor de armazenamento Neste setor é importante que os profissionais tenham co-
nhecimento das características e riscos inerentes aos materi-
O setor de armazenamento de materiais, quando bem or-
ais estocados, tendo em vista que as substâncias químicas
ganizado e administrado por pessoal qualificado e experiente,
podem promover grandes acidentes se manipuladas indevi-
é o local ideal para a estocagem de substâncias químicas e
damente.
outros materiais que fazem parte do conjunto de itens neces-
sários para a produção das atividades dos laboratórios. São observadas as seguintes recomendações a fim de
que as questões relativas à segurança estejam asseguradas:
A distribuição das substâncias químicas nas áreas de ar-
mazenagem deve ser muito bem planejada, de forma a não a) o local de armazenamento de reagentes é bem sinali-
permitir que as atividades ali desenvolvidas passem a ser zado, indicando, inclusive, rotas de evacuação e telefones de
fontes geradoras de riscos, com a possibilidade de ocorrer emergência. São utilizadas advertências objetivas e em local
situações de emergência. de fácil visualização;
a) não segurar as garrafas pelo gargalo ao transferi-las 8.2 Derramamento de Ácidos e Compostos Químicos
para a caixa de transporte; Corrosivos
b) transportar o material somente em horários de menor Absorver imediatamente o líquido derramado com subs-
movimento nos laboratórios. tâncias absorventes, tais como mantas específicas ou areia
de gato.
c) no transporte de cilindros de gases, utilizar carrinhos
apropriados; 8.3 Procedimentos para a limpeza
d) transportar gelo seco preferencialmente pela escada, Qualquer derramamento de produto ou reagente deve ser
pois um pequeno bloco pode produzir Dióxido de Carbono limpo imediatamente, usando-se para isso os EPI e outros
(C02) suficiente para deslocar oxigênio de ambientes fecha- materiais necessários.
dos como elevadores; Em caso de dúvida quanto à toxicidade ou cuidados espe-
e) respeitar as incompatibilidades entre reagentes e usar ciais em relação ao produto derramado, não efetuar qualquer
os equipamentos de segurança apropriados durante o trans- operação de remoção sem orientação adequada. Consultar a
porte; FISPQ.
f) sempre que possível, levar um kit de emergência para o 8.4 Derramamento de produtos tóxicos, inflamáveis ou
caso de acidente. corrosivos sobre o trabalhador
9.2 Cilindros de Gás do gás em uso, tais como risco de explosão, reatividade,
toxicidade, verificando a identificação do gás antes de abrir a
O armazenamento dos cilindros de gás é feito em local
válvula.
próprio, amplo, em área externa fora das áreas de circulação,
coberto, bem ventilado, que deve permanecer trancado. Os cilindros de gases, se operados incorretamente, po-
dem gerar situações de risco para o usuário e também para
O profissional que trabalha com equipamentos alimenta-
as instalações prediais, tais como:
dos por gases deve estar informado sobre as características
b) não são usadas peças trincadas ou com qualquer tipo 12.2 Outros materiais
de ruptura que permita vazamento ou não proporcione ajuste Outros materiais que necessitem ser lavados no laborató-
perfeito; rio devem sofrer pré-lavagem e imersão, por algum tempo,
c) após a montagem, o ajuste deve ser tal que nenhuma em solução detergente apropriada.
peça esteja sob tensão; O funcionário encarregado da lavagem, deve usar luvas
d) as peças devem estar convenientemente presas por para evitar contato direto das mãos com os produtos químicos
garras, distribuídas ao longo da aparelhagem, de modo que utilizados, bem como aventais impermeáveis sobre o guarda-
uma peça não necessite suportar o peso de outra; pó e óculos de segurança ou protetores faciais. Após o uso,
as luvas são lavadas e colocadas em local apropriado para
e) as garras devem estar firmemente presas a suportes secar. Deve ser evitado o uso de luvas umedecidas, que
seguros; poderá resultar no desenvolvimento de micoses nas mãos e
f) verificar se as peças recurvadas não apresentam es- unhas.
trangulamento externo; 13 SECAGEM DE MATERIAIS
g) vedar as conexões com parafina derretida, quando pos- 13.1 Vidrarias
sível, aplicada por meio de um pincel.
As vidrarias não são secas em estufas a temperaturas su-
h) peças de vidro não devem ser consertadas pelo labora- periores a 65Cº. As altas temperaturas diminuem a resistência
torista. Se a reposição da peça é difícil, o conserto deve ser do vidro, podendo provocar rachaduras ou mesmo favorecer a
feito por um vidreiro. quebra da vidraria quando utilizada.
11.1.1 Perfuração de rolhas 13.2 Outros Materiais
a) para perfurar rolhas, apoiar a parte superior de maior Rolhas e outros materiais que normalmente são comple-
diâmetro da rolha sobre uma bancada. No caso de rolhas de mentos para equipamentos de vidro, são secos ao ar livre,
borracha, escolher um furador de diâmetro ligeiramente maior para evitar que ressequem e se formem fissuras, podendo
que o tubo a ser inserido; assim ser utilizados com segurança.
b) o furador não deve ser molhado no caso de rolhas de 14 RESÍDPAS QUÍMICOS
cortiça. Este pode ser lubrificado com vaselina, silicone ou um
pouco de óleo, no caso de rolhas de borracha; Os resíduos químicos de laboratório representam um pro-
blema em função da multiplicidade de produtos utilizados, às
c) o furo deve ser feito em um único sentido, com as late- vezes em pequenas quantidades.
rais das rolhas de cortiça sendo reforçadas com fita adesiva;
O técnico responsável pelo procedimento gerador de resí-
d) não se deve tentar aumentar o furo de uma rolha com duo deverá ser, também, o encarregado de sua separação e
um furador maior. identificação, bem como de quaisquer tratamentos prévios
Utilizar outra e fazer o furo maior; que devam ser realizados, conforme o procedimento opera-
cional aprovado.
e) se um tubo de vidro for inserido em uma rolha, esta de-
ve ter um furo de diâmetro compatível com o mesmo. O descarte de resíduos químicos no IMMES segue o POP
xxxx COBIO xxx Descarte de Resíduos Químicos.
12 LAVAGEM DE MATERIAIS
Para indicar os perigos provenientes das radiações ele- As saídas de emergência bem como as rotas de escape
tromagnéticas penetrantes de partículas nucleares tais como: são providas de sinalização luminosa, conectadas a uma
portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipu- fonte de suprimento de energia de emergência.
lam ou armazenam materiais radioativos ou materiais conta- 15.3 Palavras de Advertência
minados pela radioatividade, recipientes de materiais radioati-
vos ou de refugos de materiais e equipamentos contamina- a) Perigo
dos, etc. Para indicar situações que apresentam alto risco;
15.1.3 Cores para Canalização b) Cuidado
a) Vermelho Para situações que apresentam risco médio;
Para indicar a rede de água para incêndio (sprinklers); c) Atenção
b) Verde Para situações que apresentam risco leve.
Para canalizações de água; 16 INCÊNDIO NO LABORATÓRIO
c) Azul O laboratório deve possuir saídas suficientes para rápida
Para canalizações de ar comprimido; retirada do pessoal em serviço em caso de incêndio, e equi-
pamentos em condições de funcionamento e em número
d) Amarelo adequado para combater o fogo em seu início.
Para canalizações de gases não liquefeitos; Uma relação de colaboração entre a instituição e o serviço
e) Laranja local de bombeiros deve ser mantida.
Para canalizações contendo ácidos; Os funcionários do laboratório são treinados nas medidas
de prevenção de incêndio, nas primeiras medidas a serem
f) Alumínio adotadas em caso de fogo e no uso correto do equipamento
Para canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis para a sua extinção.
e combustíveis de baixa viscosidade (óleo diesel, gasolina, Os alertas contra incêndio, as instruções pertinentes e os
querosene, solventes, etc.) caminhos de saída estão indicados em lugar visível em todas
g) Platina ou Cinza Claro as salas, bem como nos corredores.
Degermação: Remoção de microorganismos da pele por Pomar de semente por mudas (PSM)
meio de remoção mecânica ou pelo uso de anti-sépticos. O pomar de sementes por mudas é implantado a partir da
Por: Fernanda Teixeira seleção de plantas de um teste de progênie (estudo feito
sobre o comportamento das diferentes plantas selecionadas
de diferentes populações). A área deve ficar devidamente
isolada e corretamente manejada para produção de semen-
MÉTODOS BIOLÓGICOS UTILIZADOS EM ANÁLISES
tes. Esse sistema tem maiores ganhos genéticos, mas não
DE MATERIAIS DE PROPAGAÇÃO VEGETAL.
pode ser obtido na introdução de material genético.
O Programa Propagação Vegetal tem por objetivo o de- Pomar de semente clonal (PSC)
senvolvimento tecnológico em sementes e multiplicação de
materiais básicos de cultivares criadas e/ou introduzidas pelo O pomar de semente clonal consiste na pré-seleção de di-
IAPAR e indicadas para o Estado, visando contribuir sistema- ferentes materiais com as características desejáveis que
ticamente na transferência de tecnologia a agricultores. devem ser clonados e implantados, com o devido isolamento,
de modo a direcionar o cruzamento entre diferentes clones
Os projetos objetivam: desenvolver tecnologia para produ- superiores. Nesse sistema ocorrem grandes ganhos genéti-
ção, secagem, beneficiamento, armazenamento e controle de cos e também pode ocorrer a precocidade na produção de
qualidade de sementes; elevar o padrão de competitividade sementes, quando a propagação é realizada via enxertia.
de empresas produtoras e assegurar a disponibilidade de
sementes e mudas das espécies cultivadas pelos agricultores. 2. Propagação via clonagem ou propagação vegetativa
O PPV participa ainda da criação de normas, padrões e A propagação vegetativa é utilizada para obter ganhos
procedimentos, através de funções consultivas, informativas e genéticos de maneira mais rápida, pois essa técnica conserva
de assessoria para aperfeiçoamento do Sistema Estadual de características da planta mãe. Mas deve-se ressaltar que
Sementes e Mudas - SESM, para que seja elo de ligação mesmo em floresta de origem de propagação vegetativa po-
pesquisa-agricultor, tanto na produção em quantidade e qua- dem ocorrer diferenças entre um mesmo clone devido às
lidade quanto na transferência da potencialidade de cultivares diferenciações ocorridas durante a fase de propagação do
desenvolvidas. material.
Existem diversos métodos para a propagação vegetativa de
Sistemas de propagação de mudas de essências flo- plantas jovens ou adultas e para todos os métodos deve-se
restais trabalhar com condições de umidade e temperatura controla-
Paulo Henrique Muller da Silva da e meios propícios para cada sistema.
Atualmente, o Brasil atingiu grande desenvolvimento do Micro-propagação
setor florestal obtendo alta produtividade em suas florestas Esse método de propagação vegetativa é baseado nas
plantadas, sendo alcançado pelas condições climáticas favo- técnicas de cultura de tecidos e é realizado a partir de calos,
ráveis, qualidade genética das florestas e pelo manejo ade- órgãos, células e protoplastos. A cultura de tecidos consiste
quado. A obtenção de floresta deve ser iniciada com a aquisi- em cultivar segmentos da planta em tubos de ensaio que
ção de material adequado às condições locais e finalidade. contenham soluções nutritivas e hormônios na dosagem ade-
Esse material deve ser oriundo de um processo de melhora- quada para o desenvolvimento. Após o termino da fase de
mento que consiste na seleção e propagação de plantas com desenvolvimento em tubos de ensaio, as plantas passarão
as características desejadas, também chamadas de plantas por aclimatização e posteriormente serão levadas ao campo.
superiores. Nesse sistema é possível obter com rapidez a produção de
A propagação das mudas pode ser realizada de duas ma- um grande número de mudas idênticas.
neiras via semente ou via clonagem (propagação vegetativa). Macro-propagação
1- Propagação via semente O método de macro-propagação é baseado nos métodos
Este tipo de propagação gera maior variabilidade entre os convencionais de estaquia e enxertia.
indivíduos o que possibilita maior distribuição e adaptação do Estaquia – É o processo de enraizamento de estacas ob-
material em condições de solo e clima diferentes. tidas de material selecionado. Essa é a metodologia mais
Área coleta de sementes (ACS) utilizada nas grandes empresas florestais que obtêm as esta-
cas nos mini-jardins clonais. Podem existir nesse processo,
A área de coleta de sementes consiste na escolha de al-
além da metodologia, algumas características inadequadas
gumas árvores com características desejáveis. Cada árvore
para o enraizamento das estacas, como o material genético e
selecionada é chamada de planta-mãe, ou seja, cada semen-
a idade (o material adulto apresenta maior dificuldade de
te terá 50 % do material genético de origem conhecida. A
enraizamento).
Enxertia
A enxertia em pínus é usada principalmente para fins de
pesquisa e formação de pomares clonais de sementes.
Quando tecidos fisiologicamente maduros são enxertados
sobre mudas, pode-se obter a indução de florescimento pre-
coce. Geralmente, propágulos para enxertia são coletados
dos ramos do terço superior da copa da árvore. A época re-
comendada para a enxertia de pínus compreende o final da
primavera até o início do verão. O tipo de enxertia mais usado
em pínus é a garfagem de topo ou fenda cheia que consiste
nas seguintes etapas:
1. Corte do propágulo (enxerto) da planta selecionada;
Foto: Ananda Virginia de Aguiar
IV - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em § 2º A competência para a imposição das penas discipli-
serviços ou atividades particulares; nares será determinada em ato do Poder Executivo.
V - exercer quaisquer atividades incompatíveis com o car- § 3º Os atos de advertência, suspensão e demissão men-
go ou a função pública, ou, ainda, com horário de trabalho; cionarão sempre a causa da penalidade.
VII - apresentar inassiduidade habitual, assim entendida a § 5º A aplicação da penalidade de suspensão acarreta o
falta ao serviço, por vinte dias, interpoladamente, sem causa cancelamento automático do valor da remuneração do servi-
justificada no período de seis meses; dor, durante o período de vigência da suspensão.
VIII - aceitar ou prometer aceitar propinas ou presentes, § 6º A demissão ou a destituição de cargo em comissão
de qualquer tipo ou valor, bem como empréstimos pessoais incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo
ou vantagem de qualquer espécie em razão de suas atribui- público federal, pelo prazo de cinco anos.
ções. § 7º Ainda que haja transcorrido o prazo a que se refere o
Parágrafo único. A penalidade de demissão também será parágrafo anterior, a nova investidura do servidor demitido ou
aplicada nos seguintes casos: destituído do cargo em comissão, por atos de que tenham
resultado prejuízos ao erário, somente se dará após o ressar-
I - improbidade administrativa; cimento dos prejuízos em valor atualizado até a data do pa-
II - insubordinação grave em serviço; gamento.
III - ofensa física, em serviço, a servidor público ou a parti- § 8º O processo administrativo disciplinar para a apuração
cular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; das infrações e para a aplicação das penalidades reguladas
por esta lei permanece regido pelas normas legais e regula-
IV - procedimento desidioso, assim entendido a falta ao mentares em vigor, assegurado o direito à ampla defesa.
dever de diligência no cumprimento de suas atribuições;
§ 9º Prescrevem:
V - revelação de segredo de que teve conhecimento em
função do cargo ou emprego. I - em dois anos, a falta sujeita às penas de advertência e
suspensão;
Art. 6º Constitui infração grave, passível de aplicação da
pena de demissão, a acumulação remunerada de cargos, II - em cinco anos, a falta sujeita à pena de demissão ou à
empregos e funções públicas, vedada pela Constituição Fede- pena de cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
ral, estendendo-se às autarquias, empresas públicas, socie- § 10. A falta, também prevista na lei penal, como crime,
dades de economia mista da União, dos Estados, do Distrito prescreverá juntamente com este.
Federal e dos Municípios, e fundações mantidas pelo Poder
Público. Art. 9º Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade
do inativo que houver praticado, na ativa, falta punível com
Art. 7º Os servidores públicos civis são obrigados a decla- demissão, após apurada a infração em processo administrati-
rar, no ato de investidura e sob as penas da lei, quais os car- vo disciplinar, com direito à ampla defesa.
gos públicos, empregos e funções que exercem, abrangidos
ou não pela vedação constitucional, devendo fazer prova de Parágrafo único. Será igualmente cassada a disponibilida-
exoneração ou demissão, na data da investidura, na hipótese de do servidor que não assumir no prazo legal o exercício do
de acumulação constitucionalmente vedada. cargo ou emprego em que for aproveitado.
§ 1º Todos os atuais servidores públicos civis deverão a- Art. 10. Essa lei entra em vigor na data de sua publicação.
presentar ao respectivo órgão de pessoal, no prazo estabele- Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário.
cido pelo Poder Executivo, a declaração a que se refere o
Brasília, 12 de abril de 1990; 169º da Independência e
caput deste artigo.
102º da República.
§ 2º Caberá ao órgão de pessoal fazer a verificação da in-
cidência ou não da acumulação vedada pela Constituição
Federal.
Este ramo da engenharia está baseado nas aplicações de Nas três últimas décadas, a constatação dessas evidên-
recursos tecnológicos na formação de profissionais que atu- cias converteu-se em amplo consenso, e a segurança alimen-
am nas principais etapas da cadeia de produção dos alimen- tar e nutricional passou a ser considerada requisito básico
tos industrializados, assim trabalham desde a chegada das para a afirmação plena do potencial de desenvolvimento físi-
matéria-primas até um produto final embalado e rotula- co, mental e social de todo ser humano (Valente, 1997).
do. Para que todo esse processo ocorra, é necessário uma O conceito de segurança alimentar que, anteriormente,
vasta gama de conhecimentos em física, química, matemática era limitado ao abastecimento, na quantidade apropriada, foi
e biologia , além de conceitos de economia e administração. ampliado, incorporando também o acesso universal aos ali-
Esse enfoque no processo produtivo em si diferencia esta mentos, o aspecto nutricional e, conseqüentemente, as ques-
área do conhecimento da nutrição, com o qual pode ser por tões relativas à composição, à qualidade e ao aproveitamento
vezes confundido. Não obstante, o engenheiro dos alimentos biológico. O Brasil adotou esse novo conceito a partir de
deve obrigatoriamente ter sólidos conceitos de nutrição, pois, 1986, com a I Conferência Nacional de Alimentação e Nutri-
de modo contrário, não seria possível a produção de alimen- ção, o qual consolidou-se quando da realização da I Confe-
tos com características nutricionais desejadas. rência Nacional de Segurança Alimentar, em 1994.
Fiscalização de Alimentos e Bebidas Assim, no conjunto dos componentes de uma política na-
Atuar junto aos órgãos governamentais de âmbito munici- cional voltada para a segurança alimentar e nutricional, estão
pal, estadual e federal, objetivando o estabelecimento de o crédito agrícola, inclusive o incentivo ao pequeno agricultor;
padrões de qualidade e identidade de produtos, e na aplica- a avaliação e a adoção de tecnologias agrícolas e industriais;
ção destes padrões pelas indústrias, garantindo assim, os os estoques estratégicos; o cooperativismo; a importação, o
direitos do consumidor. acesso, a distribuição, a conservação e o armazenamento de
alimentos, o manejo sustentado dos recursos naturais, entre
POLÍTICA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRI- outros
ÇÃO As ações voltadas a garantir essa segurança dão, assim,
1. INTRODUÇÃO conseqüência prática ao direito humano à alimentação e nu-
trição, extrapolando, portanto, o setor saúde e alcançando um
A alimentação e a nutrição constituem requisitos básicos caráter intersetorial, sobretudo no que respeita à produção e
para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando a ao consumo, o qual engloba, necessariamente, a capacidade
afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvi- aquisitiva da população e a escolha dos alimentos que devem
mento humano, com qualidade de vida e cidadania. No plano ser consumidos, nesta incluída os fatores culturais que inter-
individual e em escala coletiva, esses atributos estão consig- ferem em tal seleção.
nados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, pro-
mulgada há 50 anos, os quais foram posteriormente reafir-
Dados de 1996, oriundos da Pesquisa Nacional de Demo- Nesse estudo, foi também analisada a concentração de
grafia e Saúde – um estudo de base populacional –, indicam iodo na urina, o marcador bioquímico mais recomendado
que 10,5% das crianças brasileiras apresentavam deficit de atualmente, tendo em conta os problemas de validade e pre-
altura (<-2dp), e que a prevalência desta condição variava cisão da medição do bócio por palpação. Segundo esse indi-
notavelmente nas regiões brasileiras, situando-se entre 5,1 %, cador bioquímico, apenas o estado de Tocantins apresenta,
no Sul, e 17,9%, no Nordeste. globalmente, deficiência de iodo, embora, em 35 dos municí-
pios estudados, 10% ou mais dos escolares apresentaram
Tomando como referência o deficit peso/idade (<-2dp), a valores muito baixos para excreção urinária. Esses municípios
situação também se mostrava desfavorável para o País, ocor-
Segundo relatório conjunto do Banco Interamericano de • os efeitos das técnicas de industrialização, con-
Desenvolvimento e da Organização Mundial da Saúde, de servação, enriquecimento e tratamento culinário;
1996, o incremento da obesidade e das enfermidades crôni- • as necessidades nutricionais do homem, sob di-
cas associadas à alimentação, particularmente nos grupos de ferentes condições fisiológicas e patológicas, transi-
baixo nível socioeconômico, tem alcançado proporções da ção demográfica e conseqüências nutricionais dos
ordem de 50% entre os adultos. estilos de vida; e
A obesidade na população brasileira está se tornando bem • a implementação e fiscalização do cumprimento
mais freqüente do que a própria desnutrição infantil, sinali- da legislação pertinente.
zando um processo de transição epidemiológica que deve ser
devidamente valorizado no plano da saúde coletiva. As doen- Uma outra análise importante no contexto da
ças cardiovasculares, que representam a principal causa de alimentação e nutrição diz respeito às diferencia-
morte e de incapacidade na vida adulta e na velhice e são ções regionais. O Relatório do Desenvolvimento
responsáveis, no Brasil, por 34% de todas as causas de óbito, Humano de 1997 destaca a redução da pobreza
estão relacionadas, em grande parte, com a obesidade e com no País, com extensão e padrões que variam in-
práticas alimentares e estilos de vida inadequados. ternamente, porque o Índice de Pobreza Humana
– IPH – difere de maneira expressiva de uma re-
Cabe registrar que a avaliação antropométrica gião para outra.
dos brasileiros adultos, pelo Índice de Massa
Corporal, decorrente da Pesquisa Nacional de O IPH encontrado no Nordeste foi de 46%; já no Sul e no
Saúde e Nutrição – PNSN –, realizada em 1989 e Sudeste, ficou situado em 17% e 14%, respectivamente.
divulgada em 1990, indicou que cerca de 24,6% Assinalam ainda os estudos que essas disparidades têm se
apresentavam sobrepeso e 8,3% eram obesos. O ampliado ao longo das duas últimas décadas, haja vista que a
problema começa a ser evidenciado também em prevalência de pobreza humana decresceu 2/3 no Sul e,
crianças e adolescentes. Ainda em 1990, os re- apenas, 1/3 no Nordeste (PNUD, 1997). Enquanto na popula-
sultados do Estudo Multicêntrico sobre a Preva- ção urbana do Nordeste 13% de crianças apresentam deficit
lência do Diabetes Melito, promovido pelo Minis- de estatura, na zona rural, a freqüência é de 25,2%, em con-
tério da Saúde, mostraram a ocorrência de 7,6% traste com 4,6% no Centro-Sul urbano do País. 7
de casos na faixa de 30 a 69 anos, resultados Nas áreas urbanas da região Norte, analisando-se ten-
compatíveis com os encontrados em Pernambuco dências passadas e recentes, verifica-se que o declínio da
(1998). Estima-se que existam 5 milhões de dia- prevalência é menor do que a observada no resto do País.
béticos no País, 50% dos quais desconhecem a Em 1996, os maiores índices de deficit de crescimento na
sua situação. população urbana passaram a ser encontrados no Norte e
Acresce-se a esses problemas os hábitos alimentares ina- não mais no Nordeste.
propriados, que constituem, igualmente, um grande desafio. Constata-se, assim, que é bastante complexa a situação
Nas diferentes regiões do Brasil, a cultura popular ainda pre- da alimentação e nutrição no Brasil, País com características
serva tradições e práticas alimentares errôneas sobre o valor epidemiológicas e regionais bastante heterogêneas, no qual
nutritivo, propriedades terapêuticas, indicações ou interdições coexistem problemas típicos de sociedades subdesenvolvidas
de alimentos ou de suas combinações. Ressalte-se, de outra e de países desenvolvidos.
parte, a multiplicação do comércio de fast food e o crescente
uso de alimentos pré-cozidos ou de cozimento rápido, em que 2. PROPÓSITO
as técnicas modernas de produção são fundamentais para a
garantia da qualidade nutricional.
Importante, também, será a adoção de medidas voltadas No grupo das enfermidades crônicas não-transmissíveis,
ao disciplinamento da publicidade de produtos alimentícios as medidas estarão voltadas à promoção da saúde e ao con-
infantis, sobretudo em parceria com as entidades representa- trole dos desvios alimentares e nutricionais, por constituírem
tivas da área de propaganda, com as empresas de comunica- as condutas mais eficazes para prevenir sua instalação e
ção, com entidades da sociedade civil e do setor produtivo. evolução.
Ao lado disso, a partir de critérios previamente estabeleci- Os problemas alimentares e nutricionais que gravitam em
torno da desnutrição energético-protéica – DEP – serão enfo-
dos, serão apoiados programas institucionais, a exemplo do
“Hospital Amigo da Criança” e dos bancos de leite humano, cados por meio de uma abordagem familiar, reconhecendo-se
bem como movimentos voltados ao estímulo à amamentação, que os fatores de risco se definem dentro de um contexto que
de iniciativa de organizações não-governamentais. poderia ser considerado como “família vulnerável”. Na prática,
essa visualização torna recomendável a avaliação simultânea
Os bancos de leite receberão uma atenção particular, para de outros membros da família, principalmente irmãos e, even-
que as suas atividades sejam fortalecidas e incorporadas tualmente, mães em condições de sobrecarga fisiológica,
efetivamente na rotina dos serviços de saúde. Esses bancos como gestação e lactação.
deverão ser disseminados para todo o País.
Assim, no binômio desnutrição/infecção, serão enfatizadas
Especificamente em relação ao reconhecimento de servi- as ações dirigidas à prevenção e ao manejo adequado das
ços na categoria “Hospital Amigo da Criança”, deverá ser doenças infecciosas. A distribuição de alimentos e a educa-
procedida a sua reavaliação contínua, bem como realizada a ção alimentar constituirão ferramentas indispensáveis, que
revisão dos critérios de avaliação para credenciamento, espe- serão trabalhadas em conjunto com a prevenção e o controle
cialmente com vistas à reformulação de rotinas hospitalares das diarréias, das infecções respiratórias agudas e das doen-
que facilitem a prática do aleitamento materno. ças imunopreveníveis, medidas essenciais para evitar a des-
nutrição ou o seu agravamento. A ação do Estado, nessas
No tocante à legislação, serão reforçados, divulgados e situações, deverá ser sempre associada a medidas que visem
ampliados aqueles dispositivos que assegurem às mães prover as condições para que indivíduos, famílias e comuni-
condições básicas para amamentarem os seus filhos, tais dades recuperem, dentro do maior espaço de tempo, a capa-
como horários e locais de trabalho compatíveis com a prática cidade de produzir ou adquirir sua própria alimentação.
do aleitamento. Uma referência essencial na incorporação de
todas essas medidas são os diversos códigos, regulamentos A vigilância do crescimento e do desenvolvimento será
e normas, nacionais e internacionais, relativos à industrializa- adotada como eixo de apoio a todas as atividades de assis-
ção, à comercialização e à propaganda de alimentos proces- tência à saúde da criança. Deverão receber atenção especial
sados para uso infantil. as crianças nascidas com baixo peso, em face do elevado
grau de vulnerabilidade à desnutrição e às doenças infeccio-
Constituirá, também, medida relevante o acompanhamen- sas.
to do processo de industrialização e comercialização de pro-
dutos farmacêuticos e ou dietéticos, apresentados como solu- Para o enfrentamento dos problemas atinentes ao baixo
ções terapêuticas ou profiláticas de problemas nutricionais, de peso ao nascer e à DEP em crianças, deverá ser concedida
que são exemplos importantes: o controle do peso, da fadiga, prioridade à normalização de medidas relacionadas aos fato-
do processo de envelhecimento, bem como a prevenção e o res de risco e ao seguimento de casos que se enquadram
tratamento eficaz de doenças de difícil manejo, além de ou- nestas condições nas diferentes instâncias e circunstâncias
tras indicações discutíveis ou francamente injustificadas. do atendimento.
Ao lado disso, serão implementadas iniciativas que possi- As crianças em risco de desnutrição, compreendidas na
bilitem o acompanhamento e o monitoramento de práticas de faixa etária dos seis aos 23 meses de idade, levando-se em
marketing sob os critérios e interesses de uma vida efetiva- consideração a realidade epidemiológica da região, serão
mente saudável. Nesse particular, serão objeto de atenção as atendidas mediante a assistência alimentar, o controle de
questões relacionadas ao sobrepeso e suas implicações. doenças coexistentes e a vigilância dos irmãos ou contatos,
incluindo as gestantes e as nutrizes em risco nutricional, com
Deverá ser consolidado o conteúdo técnico ênfase nos bolsões de pobreza. O monitoramento do estado
das medidas em desenvolvimento, o qual servirá nutricional, fundamental para a prevenção e o controle da
de base para a elaboração de materiais informati- DEP, será incorporado às rotinas da assistência em geral, de
vo e instrucional destinado, especialmente, a a- forma a cobrir toda a faixa etária de risco e possibilitando a
poiar a capacitação de profissionais da rede bási- identificação e o desenvolvimento de ações voltadas à:
ca de saúde em orientação alimentar.
• redução da freqüência da desnutrição moderada e
3.5. Prevenção e controle dos distúrbios nutricionais e
grave em crianças;
das doenças associadas à alimentação e nutrição
• diminuição da ocorrência de anemia e desnutrição
A inexistência de uma divisão clara entre as medidas insti- em gestantes;
tucionais específicas de nutrição e as intervenções conven-
cionais de saúde exigirá uma atuação baseada em duas situ- • redução da incidência do baixo peso ao nascer e o
ações polares acompanhamento dos casos enquadrados nesta condi-
ção.
• a utilização dos sistemas estaduais de extensão ru- • a ampliação da política de alimentação do trabalha-
ral, conectados à prestação de assistência técnica a pe- dor, visando a expansão do benefício para as regiões
quenos agricultores com vistas, prioritariamente, à auto- mais carentes e para a população trabalhadora de mais
suficiência alimentar. baixa renda; e
• a identificação das repercussões do PAT sobre a a-
tividade econômica, por parte dos vários agentes interve-
D. Ministério do Orçamento e da Gestão nientes (fornecedores de alimentação coletiva, distribui-
No conjunto de medidas decorrentes da parceria com es- dores de cestas de alimentos, restaurantes etc.), a gera-
se Ministério, destacam-se aquelas inerentes à alocação de ção de emprego e renda e o crescimento da demanda de
recursos orçamentários; à definição de prioridades; e ao produtos agropecuários.
A atuação do Ministério da Saúde, junto a es- • Adequar planos, programas, projetos e atividades às
ses dois Ministérios, no tocante a esta Política diretrizes e prioridades desta Política.
Nacional de Alimentação e Nutrição, deverá foca- • Promover o estabelecimento de rede de laboratórios
lizar: capacitados à certificação da qualidade de alimentos.
• a análise das medidas de salvaguarda do Governo • Promover a inspeção e a fiscalização sanitária dos
em relação às importações de alimentos, para assegurar alimentos colocados ao consumo da população, segundo
a qualidade e inocuidade dos produtos ofertados; o grau de risco destes produtos, formulando, inclusive,
• a análise das ofertas tecnológicas capazes de elevar programas específicos para tal fim.
a produtividade e rentabilidade das culturas alimentícias, • Implementar e consolidar o processo de descentrali-
privilegiando as de manejo agroecológico; zação das ações de vigilância sanitária de alimentos.
• a avaliação de tecnologias de fortificação de alimen- • Redefinir e coordenar, no tocante a alimentos, o Sis-
tos com iodo, ferro e vitamina A; tema Nacional de Vigilância Sanitária.
• a ampliação do incentivo para pesquisas a partir das • Coordenar e monitorar outros sistemas nacionais
prioridades apontadas nesta Política. básicos para esta Política, de que são exemplos o de Vi-
gilância Epidemiológica e o de Rede de Laboratórios de
Saúde Pública.
J. Ministério da Justiça
• Estimular e apoiar a realização de pesquisas consi-
A articulação com o Ministério da Justiça buscará a reali- deradas estratégicas no contexto desta Política.
zação da alimentação como um direito humano universal,
incluindo o desencadeamento de medidas de defesa do con- • Promover a disseminação de informações técnico-
sumidor, inclusive mobilizando outros órgãos e segmentos científicas e de experiências exitosas referentes à alimen-
sociais envolvidos com a questão. tação e nutrição.
• Preparar e fornecer informações, análises e propos- • Promover a adoção de práticas e hábitos de alimen-
tas que subsidiem a elaboração e o monitoramento da tação saudáveis, mediante a mobilização de diferentes
Estatística Descritiva é o nome dado ao conjunto de técnicas • Onde serão coletados os dados? Que tipo de fonte se-
analíticas utilizado para resumir o conjunto de todos os dados rá utilizada?
coletados numa dada investigação a relativamente poucos
números e gráficos. Ela envolve basicamente: • Como organizar os dados?
• Distribuição de Freqüência: É o conjunto das freqüências
Vejamos como essas questões são resolvidas numa situ-
relativas observadas para um dado fenômeno estudado, sen-
ação prática:
do a sua representação gráfica o Histograma (diagrama onde
o eixo horizontal representa faixas de valores da variável
Exemplo 1: Um repórter do jornal A Voz da Terra foi des-
aleatória e o eixo vertical representa a freqüência relativa).
tacado para acompanhar a apuração de votos da eleição da
Por uma conseqüência da Lei dos Grandes Números, quanto
diretoria do clube da cidade, à qual concorrem os candidatos
maior o tamanho da amostra, mais a distribuição de freqüên-
A, B, C e D. O objetivo da pesquisa é a publicação da porcen-
cia tende para a distribuição de probabilidade.
tagem de votos obtidos pelos candidatos.
Testes de Aderência: São procedimentos para a identificação
de uma distribuição de probabilidade a partir de um conjunto O repórter já tem explícitas na proposta de trabalho que
de freqüências usando a Lei dos Grandes Números. Essenci- recebeu algumas respostas para seu planejamento:
almente, calcula-se a chance da diferença entre uma distribu-
ição de freqüência observada e aquela que seria de se espe- • os dados a coletar são os votos apurados;
rar a partir de uma determinada distribuição de probabilidade
(geralmente a Curva Normal). Uma distribuição de freqüência • a população envolvida é o conjunto de todos os eleito-
pode ser tida como pertencente a um dado tipo de distribuição res (não será utilizada amostragem, pois os eleitores
se o teste de aderência mostrar uma probabilidade de mais serão consultados, através da votação);
de 5% da diferença entre as duas ser devida ao acaso
• a coleta será direta, no local da apuração.
Medidas da Tendência Central: São indicadores que permi-
tem que se tenha uma primeira idéia, um resumo, de como se
14
Candidato C = 0,28 = 28%
50
16
Candidato D = 0,32 = 32%
50
Agora, ele poderá fazer o rol desses dados, organizando-
os em ordem crescente (ou decrescente): A freqüência relativa (Fr) ou freqüência porcentual (F%) é
a relação entre a freqüência absoluta e o número total de
Candidatos Votos observações. Sua soma é 1 ou 100%:
D 9
B 11 0.18 + 0,22 + 0,28 + 0,32 = 1,00
A 14
C 16 18% + 22% + 28% + 32% = 100%
Exemplo 2: Dada a tabela abaixo, observe qual a variável
Deste modo, ele terá iniciado o trabalho de tabulação dos e qual a freqüência absoluta e calcule as freqüências relati-
dados. vas.
Apesar de as anotações do repórter trazerem todas as in- DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL — 1971
formações sobre os cinqüenta votos, provavelmente o jornal Faixa de renda Habitações
não irá publicá-los dessa forma. Ë mais provável que seja Até 1 salário mínimo 224 740
publicada uma tabela, com o número de votos de cada candi- De 1 a 3 salários mínimos 363 860
dato e a respectiva porcentagem de votos: De 4 a 8 salários mínimos 155 700
Mais de 8 salários mínimos 47 500
Candidatos Numero % de votos Total 791 800
de Votos Fonte: Brasil em dados. Apud: COUTINHO, M. 1. C. e CU-
D 9 18 NHA,
B 11 22 S. E. Iniciação à Estatística. Belo Horizonte, Lê,
A 14 28 1979, p. 40.
C 16 32
Total 50 100 Solução: A variável é a renda, em salários mínimos por
habitação. As freqüências absolutas são os dados da tabela:
Este é um exemplo de distribuição por freqüência.
em 224 740 moradias a renda é de até 1 salário mínimo;
VARIÁVEIS E FREQÜÊNCIAS em 363 860 é de 1 a 3 salários;
em 155 700 está entre 4 e 8 salários;
No caso que estamos estudando, cada voto apurado pode em 47 800 é maior que 8 salários mínimos.
ser do candidato A, do B, do C ou do D. Como são cinqüenta
os votantes, o número de votos de cada um pode assumir Para obter as freqüências relativas, devemos calcular as
valores de 1 a 50. O número de votos varia. Ë uma variável. porcentagens de cada faixa salarial, em relação ao total de
dados:
O valor que representa um elemento qualquer de um con- 224740
junto chama-se variável. até 1 salário mínimo = 0,28 = 28%
791800
No caso dos votos, a variável assume valores resultantes
de uma contagem de O a 50. Quando se tomam, nesse con- 363860
junto de valores, dois números consecutivos quaisquer, não é de 1 a 3 salários = 0,46 = 46%
791800
possível encontrar entre um e outro nenhum valor que a vari-
ável possa assumir. Por exemplo, entre 20 e 21 não existe
nenhum valor possível para a variável. Estamos, portanto, 155700
de 4 a 8 salários = 0,20 = 20%
diante de uma variável discreta. 791800
Uma tabela associa a cada observação do fenômeno es-
47500
tudado o número de vezes que ele ocorre. Este número cha- mais de 8 salários = 0,06 = 6%
ma-se freqüência. 791800
Portanto, uma variável que pode teoricamente assumir São 29 observações. As idades variam de 5 a 15 anos; lo-
qualquer valor entre dois valores quaisquer é uma variável go, o limite inferior da primeira classe é 5 e o limite superior
contínua. Caso contrário ela é discreta, como no exemplo 1. da última classe é 15.
Em geral, medições dão origem a variável contínua, e conta-
gens a variável discreta. A diferença entre o Ls da última classe o Li da primeira
classe chama-se amplitude total da distribuição.
AGRUPAMENTO EM CLASSES
A amplitude total é: 15 — 5 = 10
Como vimos no exemplo 2, para representar a variável
contínua “renda” foi necessário organizar os dados em clas- Organizando os dados, por freqüência, temos:
ses. Idade F
5 1
O agrupamento em classes acarreta uma perda de infor- 6 4
mações, uma vez que não é possível a volta aos dados origi- 7 4
nais, a partir da tabela. Quando isso se torna necessário, uma 8 5
maneira de obter resultados aproximados é usar os pontos 9 5
médios das classes. 10 3
11 3
Ponto médio de uma classe é a diferença entre o maior e 12 2
o menor valor que a variável pode assumir nessa classe. 13 1
Esses valores chamam-se, respectivamente, limite superior e 14 -
limite inferior da classe. 15 1
Com h = 4 ficamos com três classes, sendo a última com N é o número de observações, derivado do desenvolvi-
amplitude (h = 2) diferente das demais. mento do Binômio de Newton. Waugh resumiu as indicações
na seguinte tabela:
Classes F
5 11 22
7 Número de classes a
11 15 Casos observados usar
Total 29 (De acordo com a
regra de Sturges)
1 1
Temos agora duas classes com amplitudes 6 e 4. 2 2
3—5 3
Classes F 6—11 4
5 12 25 12—22 5
12 15 4 23—45 6
46—90 7
91—181 8
Total 29
182—362 9
363—724 10
Ficamos, neste caso, com duas classes com amplitudes 7
725—1448 11
e 3.
1 449—2 896 12
2 897—5 792 13
Podemos notar que, quanto maior a amplitude, menor é o
5 793—11 585 14
número de classes.
11586—23171 15
23 172—46 341 16
É regra geral considerarmos amplitudes iguais para todas
46 342—92 681 17
as classes, mas há casos em que a desigualdade, em vez de
92 682—185 363 18
prejudicar, favorece a disposição dos dados no quadro.
185 364—3 70 727 19
370 726—741 455 20
Quando, por exemplo, estamos estudando determinado
741 456—1 482 910 21
assunto, muitas vezes surgem dados desnecessários; pode-
mos desprezá-los ou então reduzir a tabela, agrupando-os
numa classe.
Nem sempre, porém, temos à mão essa tabela. Devemos,
então, procurar a amplitude total da distribuição. Com este
Exemplo 4: Levantamento, segundo faixas etárias, do nú-
dividendo fixado, consideraremos como divisor um número de
mero de casamentos realizados na cidade X, durante deter-
classes razoável, e o quociente nos indicará qual amplitude
minado ano.
escolher.
Classes F
Exemplo 5: Suponhamos uma distribuição onde o menor
de 1 a 15 anos
valor da variável é 3 e o maior é 80. Temos:
(3 classes) -
15 20 15 Li (primeira classe) = 3
20 26 530 Ls (última classe) = 80
26 31 325
31 36 120 H (amplitude total) = 80 - 3 = 77
36 41 115
450
400 400
Estados
380
Vendas
350
300 300 Rio Grande do Sul
200 230 260
100
0 Santa Catarina
1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977
0 5.000 10.00 15.00
Anos
0
toneladas 0
São representados por retângulos de base comum e altu- 3. GRÁFICO EM COLUNAS OU BARRAS MÚLTIPLAS
ra proporcional à magnitude dos dados. Quando dispostos
em posição vertical, dizemos colunas; quando colocados na Este tipo de gráfico é geralmente empregado quando que-
posição horizontal, são denominados barras. Embora pos- remos representar, simultânea mente, dois ou mais fenô-
sam representar qualquer série estatística, geralmente são menos estudados com o propósito de comparação.
empregados para representar as séries específicas ( os da-
dos são agrupados segundo a modalidade de ocorrência).
BALANÇA COMERCIAL
A) Gráfico em Colunas BRASIL – 1984 - 1988
ESPECIFI- VALOR (US$ 1.000.000)
População Brasileira ( 1940 – 1970) CAÇÃO 1984 1985 1986 1987 1988
27.0 25.6 26.2 22.3 33.789
Ano População 05 39 24 48 14.605
1940 41.236.315 13.9 13.1 14.0 15.0
1950 51.944.398 16 53 44 52
1960 70.119.071 Fonte: Ministério das Economia
1970 93.139.037
Fonte: Anuário Estatístico - 1974 BALANÇA COMERCIAL
BRASIL - 1984-88
População do Brasil
40.000
100000000 30.000
MILHÃO
US$
80000000 20.000
População
10.000
60000000
0
40000000 exportação
1984
1985
1986
1987
1988
20000000
0
ANOS
1940 1950 1960 1970
ANOS
4. GRÁFICO EM SETORES
32 ----------- y Janeiro
600
Dezembro Fevereiro
y = 56,7º y = 57º 400
Novembro Março
200
Para Ovinos:
203 -----------360º Outubro 0 Abril
É a representação de uma série por meio de um polígono. O cartograma é a representação sobre uma carta
É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas, geográfica.
isto é, séries temporais que apresentam em seu desenvolvi- Este gráfico é empregado quando o objetivo é o de figurar
mento determinada periodicidade, como, por exemplo, a vari- os dados estatísticos diretamente relacionados com áreas
ação da precipitação pluviométrica ao longo do ano ou da geográficas ou políticas.
temperatura ao longo do dia, a arrecadação da Zona Azul
durante a semana, o consumo de energia elétrica durante o Distinguimos duas aplicações:
mês ou o ano, o número de passageiros de uma linha de
ônibus ao longo da semana, etc. a) Representar dados absolutos (população) – neste ca-
so, lançamos mão, em geral, dos pontos, em número
O gráfico polar faz uso do sistema de coordenadas proporcional aos dados.
polares. b) Representar dados relativos (densidade) – neste ca-
so, lançamos mão, em geral, de Hachuras.
PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA
POPULAÇÃO PROJETADA DA
MUNICÍPIO DE RECIFE – 1989 REGIÃO SUL DO BRASIL – 1990
MESES PRECIPITAÇÃO (mm)
ESTA- POPULAÇÃO ÁR DE
Janeiro 174,8 DO (hab.) 2
EA (km ) NSIDADE
Fevereiro 36,9
Março 83,9 Paraná 9.137.700 199.324 45,8
Abril 462,7 Santa Catarina 4.461.400 95.318 46,8
Maio 418,1 Rio Grande do 9.163.200 280.674 32,6
1. HISTOGRAMA
2. POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS
A PRODU-
NO ÇÃO
1972 9.974 OBSERVAÇÕES:
1973 19.814
1974 22.117 a) O HISTOGRAMA e o POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS, em
1975 24.786 termos de fi , fr e f% têm exatamente o mesmo aspecto, mu-
dando apenas a escala vertical;
•
1974 30
c) Md = Li + (P - ' fa ) . h = 6 + (13 - 8) . 2 = 6 + 1
fi 10
Md = 7
b) Li = 6 , ∆1 = 10 – 5 = 5 ,
∆2 = 10 – 6 = 4 , h=8–6=2
∆1
c) Mo = Li + .h =
∆1 + ∆ 2
5
6 + . 2 = 6 + 1,11... ≅ 7,11
Para obtermos a mediana, a partir da OGIVA DE GALTON, 5+4
tomamos em fa = 26 a freqüência percentual que irá corres-
ponder à 100% ou seja, f%a = 100. Mo ≅ 7,11
Como a mediana corresponde ao termo central, localizamos o
valor da fa que corresponde à 50% da f%a, que neste caso, é IV) Cálculo da moda pela fórmula de PEARSON:
fa = 13. A mediana será o valor da variável associada a esse
valor no eixo das abscissas ou seja, Md = 7 M o ≅ 3.Md – 2. x
M o = 3 . 7 – 2 . 6,92 = 21 – 13,84 = 7,16
CÁLCULO DA MODA PELA FÓRMULA DE PEARSON
Mo ≅ 7,16
M o ≅ 3 . Md – 2. x MEDIDAS DE UMA DISTRIBUIÇÃO
Segundo PEARSON, a moda é aproximadamente igual à Há certas medidas que são típicas numa distribuição: as
diferença entre o triplo da mediana e o dobro da média. Esta de tendência central (médias), as separatrizes e as de disper-
fórmula dá uma boa aproximação quando a distribuição a- são.
presenta razoável simetria em relação à média.
MÉDIAS
Exemplo: Seja a distribuição:
Consideremos, em ordem crescente, um rol de notas obti-
Classes PM fi fa PM . fi das por alunos de duas turmas (A e B):
02 |---- 04 3 3 3 9
04 |---- 06 5 5 8 25 Turma A: 2 3 4 4 5 6 7 7 7 7 8
06 |---- 08 7 10 18 70 Turma B: 2 3 4 4 4 5 6 7 7 8 9
08 |---- 10 9 6 24 54
10 |---- 12 11 2 26 22 Observemos para cada turma:
∑ 26 180
• valor que ocupa a posição central:
A quantidade de dados é:
n = 20
∑ x = 18 + 17 + 17 + 16 + 16 + 15 + 15 + 15 + 14 +
+ 14 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 12 + 12 +12 +
+ 11 + 11 = 280
A média aritmética é:
• O quociente da somatória (∑ ) dos dados (x) pela
∑X Ma =
∑ X = 280 ⇒ Ma = 14
quantidade de dados (n): n 20
n
Exemplo 2: Consideremos os mesmos dados do exemplo
Turma A: 1 dispostos em uma distribuição por freqüência:
2+3+4+4+5+6+7+7+7+7+8 60
= = 5,45
11 11 x F
Turma B: 18 1
2+3+4+4+4+5+6+7+7+8+9 59 17 2
= = 5,36 16 2
11 11 15 3
14 2
13 5
Colocando estes três valores lado a lado, temos: 12 3
11 2
Turma Posição Maior freqüência
central ∑X Total 20
n
A 6 7 5,45
B 5 4 5,36 Veja que o número de observações é igual ao da soma
das freqüências: n = F = 20.
Observando os resultados, podemos afirmar que a turma
A teve melhor desempenho que a turma B. Esses três valores ∑ x =18 + 17 + 17 + 16 + 16 + 15 + 15 + 15 +
caracterizam as distribuições. São chamados valores típicos. + 14 + 14 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 12 +
Eles tendem a se localizar em um ponto central de um conjun- =12 + 12 + 11 + 11
to de dados ordenados segundo suas grandezas, o que justi-
fica a denominação medidas de tendência central ou médias.
∑ x = 1 .18 + 2.17 + 2.16 + 3.15 + 2.14 +
+5.13 + 3.12 + 2.11
O valor que ocupa a posição central chama-se mediana
(Md): Os fatores que multiplicam os dados são as freqüências
Para a turma A, a mediana é 6: Md = 6. que aparecem na tabela da distribuição. Logo:
Para a turma B, a mediana é 5: Md = 5
Ma =
∑ X = ∑ Fx
O valor que aparece com maior freqüência chama-se mo- n
da (Mo): ∑F
Para a turma A, a moda é 7: Mc = 7.
Para a turma B, a moda é 4: Mc = 4. As relações se eqüivalem:
Solução:
Este é o cálculo da média aritmética pelo chamado pro-
cesso longo.
(8,0.1) + (5,0.1) + (7,0.2) 27
média é: = = 6,75
1+ 1+ 2 4 Podemos, no entanto, calcular a Ma, sem cálculos demo-
rados, utilizando o processo breve. Para isso, devemos com-
Temos então um exemplo de média aritmética ponderada preender o conceito de desvio (d), que é a diferença entre
(Mp). cada dado e a Ma. O desvio também pode ser chamado de
afastamento.
No exemplo 2, os fatores de ponderação são as freqüên-
cias dos dados. No exemplo 3, são os pesos atribuídos às No exemplo que acabamos de ver, os dados estão agru-
provas. pados em classes; são, portanto, considerados coincidentes
com os pontos médios das classes às quais pertencem. Os
A média ponderada é usada quando já temos os dados desvios são:
dispostos em tabelas de freqüência ou quando a ponderação
dos dados já é determinada. d = α. F, onde α = Pm — Ma.
Ms = 162,5
n +1
P=
2
h é a amplitude da classe;
x é o número que somado ao limite inferior da classe em
questão nos dará a mediana.
d⋅h
Exemplo 9: Consideremos a distribuição: x=
F
h=5 Classe F Fa
10 15 2 2 d⋅h
Md = Li +
15 20 4 6 F
20 25 10 49
25 30 6 22 Essa é a fórmula usada para o cálculo da mediana de uma
30 35 3 25 distribuição por freqüência com dados acumulados em clas-
Total 25 ses.
A amplitude da classe é h = 5
d⋅h
Md = 160 +
F
Isolando Mo:
A média aritmética dos quadrados dos desvios chama-se a) Para o cálculo da Ma, vamos construir uma tabela que
variância. Calculemos as variâncias das duas distribuições. nos auxilie:
19. Preencher, em conjunto com o funcionário, um formulário 8. Assegurar-se que todos os agentes que ofereçam
de comunicação da situação de risco e das providências. algum risco estejam rotulados e estocados correta-
mente.
20. Manter sempre disponível o equipamento de emergência
adequado em perfeito funcionamento (por exemplo, lava- 9. Consultar os dados de segurança existentes antes
olhos, chuveiro de segurança e extintores de incêndio). de utilizar reagentes químicos com os quais não es-
teja familiarizado e seguir os procedimentos apropri-
21. Treinamento do pessoal técnico na utilização dos equi- ados ao manusear ou manipular agentes perigosos.
pamentos específicos de emergência e do que fazer em
casos de acidentes. 10. Seguir os procedimentos de descarte adequados pa-
ra cada reagente ou material de laboratório.
22. Fazer os relatórios de investigação de causas para qual-
quer acidente ou incidente que venha a ocorrer nos labo- 11. Nunca pipetar ou sugar diretamente com a boca ma-
ratórios pelos quais seja responsável. Exemplos incluem: teriais biológicos, perigosos, cáusticos, tóxicos, ra-
acidentes necessitando de primeiros socorros, derrama- dioativos ou cancerígenos.
mento de líquidos, incêndios, explosões e equipamentos
ou reagentes desaparecidos.
VI. SAÚDE E HIGIENE
23. Comunicar sempre que esteja ausente para que o coor-
denador possa assumir suas funções. As Boas Práticas de Laboratório exigem que se respeitem as
seguintes diretrizes básicas ao utilizar os laboratórios da área
IV. RESPONSABILIDADES DO PESSOAL TÉCNICO DO da Saúde:
LABORATÓRIO
1. Utilizar proteção apropriada para os olhos quando
1. Seguir todas as normas e práticas de segurança a- necessário.
plicáveis como apresentadas neste manual, pelo Lí-
der. 2. Usar outros equipamentos de proteção conforme for
necessário.
2. Utilizar o equipamento pessoal de proteção de acor-
do com as instruções. 3. Não usar cabelo solto, quando for longo.
3. Relatar todos os acidentes ou incidentes ocorridos 4. Jamais pipetar com a boca solventes ou reagentes
no laboratório ao encarregado. voláteis, tóxicos ou que apresentem qualquer risco
para a segurança. Usar sempre um pipetador.
4. Relatar todas as condições de falta de segurança ao
Líder de laboratório. 5. Evitar a exposição a gases, vapores e aerossóis. Uti-
lizar sempre uma capela ou fluxo para manusear es-
5. Cumprir todos os programas recomendados e exigi- tes materiais.
dos pela legislação de saúde ocupacional.
6. Lavar as mãos ao final dos procedimentos de labora-
V. PRINCÍPIOS GERAIS tório e remover todo o equipamento de proteção in-
cluindo luvas e aventais.
As Boas Práticas de Laboratório exigem que cada Líder, téc-
nico de laboratório, professor, aluno ou visitante observem o 7. Nunca consumir alimentos e bebidas no laboratório.
seguinte ao utilizar as dependências dos mesmos: A separação de alimentos e bebidas dos locais con-
tendo materiais tóxicos, de risco ou potencialmente
1. Não consumir alimentos e bebidas no laboratório. contaminados pode minimizar os riscos de ingestão
acidental desses materiais. Consumir alimentos e
2. Usar os equipamentos do laboratório apenas para bebidas apenas nas áreas designadas para esta fi-
seu propósito designado. nalidade.
3. Assegurar-se que o líder de laboratório esteja infor- 8. Não guardar alimentos e utensílios utilizados para a
mado de qualquer condição de falta de segurança. alimentação nos laboratórios onde se manuseiam
materiais tóxicos e perigosos.
10. A colocação ou retirada de lentes de contato, a apli- 4. Não é permitido que pessoas não autorizadas manu-
cação de cosméticos ou escovar os dentes no labo- seiem os reagentes químicos ou equipamentos exis-
ratório pode transferir material de risco para os olhos tentes no laboratório.
ou boca. Estes procedimentos devem ser realizados
fora do laboratório com as mãos limpas. 5. As pessoas que precisem utilizar os laboratórios fora
do horário das aulas, não pertencentes ao pessoal
11. Aventais e luvas utilizados no laboratório que pos- técnico, somente poderão fazê-lo mediante autoriza-
sam estar contaminados com materiais tóxicos ou ção do líder.
patogênicos não devem ser utilizados nas áreas de
café, salas de aula ou salas de reuniões. 6. As pessoas assim autorizadas deverão ser informa-
das a respeito do regulamento do laboratório, usar
12. Antes de sair do laboratório, lavar sempre as mãos os mesmos tipos de proteção utilizados pelas pesso-
para minimizar os riscos de contaminações pessoais as que trabalham no laboratório e estarem cientes
e em outras áreas. dos riscos existentes no laboratório.
É expressamente proibido fumar dentro do laboratório. A 2. Não se devem usar escadas e saguões para estoca-
proximidade com materiais tóxicos, biológicos e inflamáveis gem de materiais ou equipamentos de laboratório. Is-
faz com que ao fumar se corra o risco de ingestão acidental to se aplica também a equipamentos de uso pessoal
de reagentes ou de incêndio. (por exemplo, bicicletas, rádios, etc.).
3. O responsável deverá indicar a data e horário em 8. Materiais usados ou não etiquetados não devem ser
que o procedimento será iniciado e quando espera acumulados no interior do laboratório e devem ser
completá-lo. descartados imediatamente após sua identificação,
seguindo os métodos adequados para descarte de
4. Procedimentos não supervisionados utilizando água material de laboratório.
de resfriamento devem ter as conexões de manguei-
ras seguramente adaptadas e o fluxo de água adap-
tado ao mínimo necessário. O responsável deve as- 7.4 MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE LABORA-
segurar-se que os locais de escoamento da água e- TÓRIO
liminada estejam livres antes de deixar o local.
1. Os equipamentos de laboratório devem ser inspecio-
7.2 PERMANÊNCIA NO LABORATÓRIO nados e mantidos em condições por pessoas qualificadas
para este trabalho. A frequência de inspeção depende do
1. Por razões de segurança, deve-se evitar trabalhar risco que o equipamento possui, das instruções do fabri-
sozinho no laboratório. Procurar sempre trabalhar cante ou quando necessário pela utilização. Os registros
próximo de alguém que possa ouvir se houver qual- contendo inspeções, manutenções e revisões dos equi-
quer problema. Alunos ou pessoas da administração pamentos, devem ser guardados e arquivados pelo líder
nunca devem permanecer sozinhos no laboratório do laboratório.
2. Ao trabalhar com materiais ou técnicas de risco, o lí- 2. Todos os equipamentos devem ser guardados ade-
der tem o direito de exigir que outra pessoa esteja quadamente para prevenir quebras ou perda de compo-
presente. nentes do mesmo.
3. Quando o laboratório estiver vazio deve permanecer 3. Quando possível, os equipamentos devem possuir
trancado. Isto se aplica não somente ao período no- filtros de linha que evitem sobrecarga, devido à queda de
turno, quando não há mais aulas, mas também du- energia elétrica e posterior restabelecimento da mesma.
1. Deve-se utilizar a chama do bico de Bunsen apenas 4. Somente pessoal qualificado e treinado está autori-
o tempo necessário e ao terminar o trabalho, extin- zado a consertar ou modificar equipamentos elétri-
gui-la o mais rápido possível. cos ou eletrônicos.
10. Solventes inflamáveis e bases e ácidos altamente 6. O uso da capela é altamente recomendado ao utili-
corrosivos devem ser transportados em frascos a- zar os seguintes materiais:
propriados. - materiais e combustíveis inflamáveis.
- materiais oxidantes
- materiais com efeitos tóxicos sérios e imediatos
8.2 SOLVENTES INFLAMÁVEIS - materiais com outros efeitos tóxicos.
- materiais corrosivos.
1. O descarte de solventes inflamáveis ou combustíveis - materiais que reagem perigosamente
em recipientes maiores que 4 l é restrito e somente
deve ser utilizado em caso onde existam facilidades 7. As capelas devem ser avaliadas anualmente para
para sua retirada sob esta forma. O descarte de lí- verificação da exaustão.
quidos combustíveis ou inflamáveis deve ser realiza-
do em uma capela com a exaustão em funcionamen-
to. IX. EQUIPAMENTO PESSOAL DE PROTEÇÃO – GERAL
2. A quantidade máxima de solvente com ponto de ebu- 1. No laboratório deve-se usar equipamento de prote-
lição menor que 37.8°C que pode ser estocada no ção pessoal apropriado aos riscos existentes.
laboratório é de 10 l.
4. O equipamento de proteção individual deve ser utili- 2. Muitos procedimentos exigem proteção adicional do
zado por todo o pessoal existente no laboratório e corpo. Nestas situações devem-se usar luvas e a-
não apenas pelos que estiverem trabalhando no ventais.
momento, uma vez que no laboratório, os riscos de
acidente estão presentes, mesmo que não se esteja 3. Quando se utilizam aventais no laboratório devem-se
trabalhando ativamente. Devem-se vestir roupas a- seguir as seguintes normas para sua utilização:
propriadas durante todo o tempo. a) Retirar e pendurar o avental antes de sair do labora-
tório
5. Equipamentos de proteção pessoais (como por e- b) Lavar o avental separadamente de outras roupas
xemplo, aventais e luvas) não devem ser utilizados c) No laboratório, o avental deve ser fechado com to-
em áreas públicas se tiverem sido utilizados em á- dos os botões quando estiver sendo usado
reas contaminadas. Da mesma forma, os aventais u-
tilizados nas áreas esterilizadas (por exemplo, Bioté- 4. Aventais de borracha devem ser utilizados ao manu-
rio), não devem ser utilizados nas áreas públicas ou sear materiais ou reagentes altamente corrosivos.
contaminadas. Nestes casos, os equipamentos de-
vem ser guardados em lugares apropriados nos se- 9.4 Proteção respiratória
tores de utilização.
Em circunstâncias normais, aparelhos respiratórios não são
9.1 Luvas necessários para as situações existentes nos laboratórios. A
utilização de capelas geralmente elimina os problemas de
1. Existem muitos tipos diferentes de luvas de proteção riscos respiratórios.
disponíveis e devem ser escolhidas aquelas que dão
a melhor proteção em cada rotina de trabalho espe- X. EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE EMERGÊN-
cífica. Existem luvas de diferentes materiais e que, CIA
portanto, possuem resistências diferentes aos produ-
tos químicos. O melhor tipo deve ser selecionado 1. Os equipamentos comuns de segurança e emergên-
nos catálogos dos fabricantes antes de sua utiliza- cia incluem extintores, kit de primeiros socorros, es-
ção. tação de lavagem de olhos e chuveiros de emergên-
cia, kits para o derramamento de determinados rea-
2. Verificar sempre a integridade da luva antes de sua gentes e saídas de emergência. É necessário que os
utilização. usuários saibam onde estão e como manejar os e-
quipamentos de segurança, aprendam o que fazer
3. Utilizar sempre a técnica correta para remoção das em uma emergência e se familiarizem com estes
luvas antes de deixar o laboratório. As luvas devem procedimentos.
sempre ser consideradas como contaminadas após
o uso e tratadas como tal. 2. Um lava-olhos e um chuveiro de emergência devem
estar acessíveis a todo o momento nos laboratórios
9.2 Proteção dos Olhos onde reagentes perigosos para a pele e os olhos são
usados. Os funcionários devem estar a menos de 25
1. O contato de materiais tóxicos e de risco com a pele m e devem atravessar no máximo uma porta para
exposta ou com os olhos podem causar problemas de chegar ao local onde estejam o lava-olhos e o chu-
saúde bastante sérios. Equipamentos de proteção para veiro de emergência.
os olhos adequados tais como óculos de proteção, más-
caras acrílicas ou óculos bloqueadores de raios ultravio- 3. Os laboratórios devem estar equipados com um nú-
leta, devem estar disponíveis e serem utilizados quando mero suficiente de extintores de incêndio do tipo cor-
houver algum risco. Óculos de segurança aprovados com reto para ser usado nos materiais que estão sendo
proteção lateral são o mínimo de proteção requerida em manipulados.
um laboratório.
4. Todos os equipamentos de emergência devem ser
2. Óculos de proteção e máscaras para o rosto podem checados periodicamente. Os lava-olhos e os chu-
também ser necessários quando trabalhando em alguns veiros devem ser testados anualmente. Os extintores
procedimentos especiais. de incêndio devem ser inspecionados mensalmente.
Um registro das inspeções deve ser colocado numa
3. Lentes de contato podem ser usadas nos laborató- etiqueta afixada ao equipamento.
rios. No entanto, as lentes de contato não são um meio
de proteção e devem ser usadas em conjunto com óculos
de proteção apropriados em áreas de risco. 10.1 PRIMEIROS SOCORROS
2. Sempre procurar atendimento médico no hospital no caso Por exemplo: ácido clorídrico, ácido fluorídrico, ácido nítrico,
de exposição dos olhos a materiais perigosos. ácido sulfúrico, ácido fosfórico, ácido perclórico*
*Ácido perclórico deve ser guardado com outros ácidos. No
10.4 INCÊNDIOS NO LABORATÓRIO entanto, ele deve ser mantido em uma bandeja separada dos
outros ácidos. Se, por exemplo, ácido sulfúrico pingar na
Antes de utilizar qualquer reagente químico, os funcionários prateleira, e esta for de madeira, e ácido perclórico cair no
do laboratório devem se familiarizar com os riscos potenciais mesmo lugar, imediatamente este local pegará fogo. Ácido
de incêndio associados a esse reagente. Estas informações perclórico deve ser manuseado sempre em capelas com
podem ser encontradas nas especificações do reagente. As excelente exaustão, principalmente no caso de se lidar com
informações devem incluir produtos de decomposição, tempe- quantidades superiores a 10 mL.
raturas críticas e o tipo de equipamento mais indicado para
conter o incêndio se porventura o reagente pegar fogo. 11.2 Solventes inflamáveis
Se um pequeno incêndio começar no laboratório e estiver Na maioria dos laboratórios não é permitido o estoque de
restrito a um béquer, um frasco ou outro recipiente pequeno mais que 10 l de solventes inflamáveis. Os materiais inflamá-
pode-se tentar dominá-lo com o extintor apropriado ou abafá- veis têm um ponto de ebulição menor que 37.8°C. Os materi-
lo com uma coberta. ais combustíveis possuem um ponto de ebulição entre 37.8°C
e 93°C.
Se o incêndio não estiver limitado a uma pequena área, se Exemplos: acetona, álcool, éter, dietil-éter, benzeno, acetoni-
houver envolvimento de materiais voláteis ou tóxicos ou se as trila, formamida, tolueno, xilol.
tentativas de conter um pequeno incêndio forem inúteis, de- Exemplos de solventes não inflamáveis incluem clorofórmio,
vem-se tomar as seguintes providências: metileno, tetracloreto de carbono.
Ácidos orgânicos como acético, butírico, e fórmico são ma-
1. Informar todo o pessoal nas áreas vizinhas da existência teriais combustíveis e devem ser estocados com solventes
de um foco de incêndio. inflamáveis.
2. Se possível, fechar todas as portas que possam isolar o 11.3 Oxidantes inorgânicos
foco de incêndio do restante das instalações.
Exemplos: nitratos, nitritos, cloratos, percloratos, periodatos,
3. Evacuar as instalações utilizando as escadas e as saídas permanganatos, persulfatos.
de emergência. Não utilizar os elevadores.
11.4 Bases (Materiais Alcalinos)
4. Entrar em contato com o bombeiro através do ramal 4544
e explicar a natureza do fogo e identificar todos os possí- Exemplos: hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido
veis produtos de risco como fumaças tóxicas, materiais de amônio e aminas orgânicas.
potencialmente explosivos, meios de combater o fogo,
etc. 11.5 Ciano-compostos
A qualidade da água a ser empregada é fator fundamental Separar os instrumentos mais delicados e em pequenas
a considerar. A água representa um item crítico na limpeza e quantidades. Esta separação é necessária visando à preser-
esterilização do instrumental em razão da variedade de trata- vação desses instrumentos. Colocá-los em cestos furados e
mentos que recebe, além disso, apresenta grande concentra- nunca devem estar misturados com instrumentos mais pesa-
ção de cloreto de sódio, presença de certos elementos parti- dos, deve-se levar em conta que os instrumentos que estão
culados, juntamente com o desequilíbrio do PH que podem embaixo não devem ser pressionados com o peso dos de-
deteriorar o instrumental durante o processo de limpeza, além mais.
de levar a incrustação de precipitados minerais não eliminá- Os instrumentos com articulação, tais como tesouras, pin-
veis na fase de remoção de matéria orgânica, bem como na ças, porta-agulha, devem ser colocados em cestos furados
indução ao processo de corrosão do aço inoxidável. A pre- em posição aberta. Os maiores, tipo afastadores e os instru-
sença de íons de metais pesados, tais como: ferro, cobre, mentos desmontáveis, devem ser desmontados para limpeza
manganês, chumbo e cádmio que podem impregnar-se nos e lavagem e cada componente lavado isoladamente.
instrumentos, provocando o aparecimento de manchas colori-
das marrons, azuladas ou com manchas irisdicentes, apesar Os procedimentos de limpeza devem ter uma padroniza-
de se tratar de uma alteração superficial, isto não constitui em ção adequada, a fim de evitar a disseminação de contamina-
processo de corrosão. Já ação do íon cloro presente na água, ção e danos ao instrumental.
o aço inoxidável tem a sua resistência à corrosão diminuída, MÉTODO:
podendo aparecer pontos de corrosão, fissuras e nas áreas
de tensão finalmente a fratura dos instrumentos. Assim como O funcionário após estar devidamente paramentado (EPI -
na limpeza, a qualidade da água e ou vapor empregados para Equipamento de Proteção Individual - óculos, máscara, gorro,
esterilização em autoclaves devem estar dentro das exigên- bota, avental impermeável de manga longa e luva), colocará o
cias de qualidade dos padrões estabelecidos a fim de assegu- instrumental impregnado com matéria orgânica em cestos
rar a redução de corrosão. Na prática, a única forma de evitar furados para serem imersos em água na temperatura de 40° à
esses incovenientes seria a utilização de água desmineraliza- 45°C. e solução de fenol sintético ou solução enzimática em
da ou destilada, ou a instalação de um sistema de filtragem concentração e tempo determinados pelo fabricante.
da água e vapor na área de lavagem de material e esteriliza-
ção. Os instrumentos após serem retirados da solução enzimá-
tica, deverão ser passados por um enxágue direto em jato de
Qual o melhor produto que devo utilizar para lavar os água desmineralizada ou destilada, para remoção de resí-
instrumentos? duos. Nunca ultrapassar 45°C. O instrumental exposto à tem-
peraturas mais elevadas causam a coagulação de proteínas
Não indicamos o melhor produto, mas este deverá ser um
contida no sangue e outras secreções, dificultando o processo
agente tensoativo, com a finalidade de proporcionar a limpeza
de remoção de sujidades presentes no instrumental.
através da dispersão e suspensão da sujidade. O ideal será
sempre utilizar, durante o processo de lavagem detergentes Após esta prévia lavagem, será efetuado o processo de
enzimáticos, à base de enzimas (proteases, amilases, lipa- DESINFECÇÃO, através da eliminação de microorganismos.
ses) que removem a sujidade, desprendem e dissolvem resí- O instrumental deverá estar aberto ou desmontado para se-
duos e substâncias orgânicas em um curto espaço de tempo rem imersos em solução desinfetante e água em temperatura
e não danificam o instrumental. Quanto ao sabão aconselhá- ambiente (desinfecção química) ou em banho aquecido (de-
vel à ser utilizado deverá ser neutro à 1% e no caso de solu- sinfecção termoquímica). O tempo de imersão e temperatura
ções desencrostantes deverão conter enzimas que catalisam da água durante a operação e a diluição do desinfetante em-
o processo de decomposição dos resíduos orgânicos oriun- pregado deve ser seguido conforme determinação do fabri-
dos dos procedimentos cirúrgicos e odontológicos. cante.
Por que a limpeza prévia do instrumental é tão impor- Retirar o instrumental desta solução e passar por outro
tante? enxágue direto em jato de água desmineralizada ou destilada.
A limpeza é essencial antes da desinfecção e esteriliza- LAVAGEM MANUAL:
ção. Limpeza com água e sabão ou detergentes.
Todo o procedimento de limpeza deve ser realizado utili-
Seu principal objetivo é a remoção de matéria orgânica do zando-se o EPI. Escovamento individualmente, peça por
instrumental. Este processo deve ser iniciado o mais rápido peça, sob água morna corrente, deve ser limpa por escova-
possível, tão logo os instrumentos acabem de ser utilizados, mento (escova com cerdas naturais e macias), utilizando-se
devem ser submetidos à processo de limpeza para remoção sabão neutro ou detergente enzimático. O movimento de
de resíduos orgânicos (sangue, pus, gorduras), substâncias escovamento, das partes serrilhadas dos instrumentos, deve
químicas (água oxigenada, álcool , éter, iodo, etc.) e outras seguir a linha das serrilhas, portanto deve-se limpar atenta-
secreções . mente o encaixe dos instrumentos, são nesses locais que se
acumulam as principais sujeiras, dando-se especial atenção
Quanto mais tempo demorar para se iniciar este processo
às articulações, serrilhas e cremalheiras (essas devem ser
tanto mais dificuldade se terá para remover os resíduos fixa-
escovadas na direção dos dentes). Nunca utilizar materiais de
dos aos instrumentos.
limpeza abrasivos (ex.: palhas ou esponjas de aço do tipo
Por conseguinte, aqueles instrumentos com áreas críticas usado para utensílios de cozinha). Isto, além de marcar e
de limpeza e áreas de difícil acesso, pode ocorrer a retenção ocasionar microfissuras, também provocará a remoção da
de tecidos orgânicos e depósito de secreções ou soluções base protetora obtida pelo polimento e favorecerá o apareci-
químicas e desinfetantes. Os Instrumentos novos que nunca mento de corrosão.
foram utilizados e instrumentos que estejam retornando de LAVAGEM POR ULTRA-SOM:
manutenção ou conserto, devem ser, primeiramente, lavados
e inspecionados antes de serem levados à esterilização. Elas Para lavagem de limpadores ultra-sônicos ou cubas de ul-
tra-som, os instrumentos devem ser colocados na posição
Em ambos os casos o tempo de penetração + tempo de Mais comumente conhecido como pastilhas de formalina,
exposição conta a partir do momento em que se atingiu a são derivados do Metanol, que é um gás de cheiro forte, irri-
temperatura da esterilização. tante e hidrossolúvel. As pastilhas de formalina esterilizam o
material, quando aquecidas em estufas à 50°C. , com o tempo
STERRAD (PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO): de exposição de 2 horas e numa quantidade de 5grs. para
cada 100cm cúbicos de área do recipiente que contém o
Plasma de água oxigenada (H2O2) 4º estado da materia:
material. Ex: PONTAS, LÂMINAS OU PINÇAS DO BISTURÍ
sólido, líquido, gás, plasma). O plasma gerado a partir do
ELETRICO, BISTURI À LASER, PEÇAS CROMADAS E INS-
peróxido de hidrogênio apresenta-se constituido de radicais
TRUMENTOS ÓPTICOS (fibra óptica).
livres e de mais formas químicas altamente reativas interagin-
Inventário: O responsável pelo laboratório deve elaborar Dióis com menos de 8 carbonos
um inventário com os resíduos existentes (composi- Glicerol
ção e quantidade) naquele local. Uma lista contendo
uma estimativa da geração de resíduos (quantida- Açúcares
de/mês ou ano), também é muito importante. Aldeídos alifáticos com menos de 7 carbonos
Minimização: Amidas : RCONH2 e RCONHR c/menos de 5 carbonos
Substituição de substâncias perigosas por outras; ou mu- RCONR2 c/ menos de 11 carbonos
dança de processos. Devem ser adotadas sempre
que possível Aminas alifáticas com menos de 7 carbonos
Minimização/redução: procedimentos de re-utilização, re- Ácidos carboxílicos com menos de 6 carbonos e seus
cuperação e tratamento. Redução na quantida- sais de NH4+, Na+ e K+
de/frequência de utilização de substâncias/materiais
Ésteres com menos de 5 carbonos
perigosos
Cetonas com menos de 6 carbonos
Ações neste sentido deverão ser adotadas em todas as ativi-
dades (graduação e pesquisa) que envolverem substâncias Inorgânicos
químicas.
Cátions: Al(III), Ca(II), Cu(II), Fe(II), Fe(III), Li(I), Mg(II),
Segregação de resíduos perigosos Na(I), NH4+, Sn(II), Sr(II), Zn(II), Zr (II)
Definição de grupos de resíduos: deverão ser defini- Ânions: BO33- , B4O72-, Br-, CO32-, Cl-, HSO3-, I-,
dos considerando-se, além das peculiaridades do in- NO3-, PO43-, SO42-, SCN-, SO32-, OCN-
ventário, as características fisico-químicas, periculo-
sidade, compatibilidade e o destino final dos resí- Materiais assemelhados a resíduos domésticos
duos Compostos com DL50 > 500 mg/Kg, não inflamáveis ou
Tratamento e/ou destruição de resíduos no laborató- reativos, toxicidade crônica baixa
rio Alguns compostos que podem ser descartados no lixo
Destinação final efetuada por empresas especializa- Orgânicos:
das
açúcares, amido, aminoácidos e sais de ocorrência natu-
Neste documento, serão abordados apenas aspectos de ral ácido cítrico e seus sais (Na, K, Mg, Ca, NH4); á-
segregação, armazenamento e tratamento/destruição de cido lático e seus sais (Na, K, Mg, Ca, NH4)
resíduos em laboratório, que são operações que deverão ser
efetuadas no IQ. Inorgânicos:
Resíduos que podem ser descartados diretamente na Sulfatos, fosfatos, carbonatos: Na, K, Mg, Ca, Sr, Ba,
pia ou lixo NH4
Em geral, podem ser descartados diretamente na pia (a- Óxidos: B, Mg, Ca, Sr, Al, Si, Ti, Mn, Fe, Co, Cu, Zn
pós diluição-100x e sob água corrente) os compos- Cloretos: Na, K, Mg
tos solúveis em água (pelo menos 0,1g ou 0,1ml/3 ml
de água) e com baixa toxicidade. Para os orgânicos Fluoretos: Ca
é preciso que também sejam facilmente biodegradá-
Boratos: Na, K, Mg, Ca
veis. Quantidade máxima recomendável: 100 g ou
100 ml. Outros materiais de laboratório não contaminados com
o produtos químicos perigosos:
Compostos com PE <50 C não devem ser descartados
na pia, mesmo que extremamente solúveis em água adsoventes cromatográficos: sílica, alumina, etc
e pouco tóxicos
material de vidro
Misturas contendo compostos pouco solúveis em água,
em concentrações abaixo de 2% podem ser descar- papel de filtro
tadas na pia luvas e outros materiais descartáveis
Alguns compostos que podem ser descartados direta- Segregação de resíduos químicos
mente na pia:
A seguir estão arroladas as categorias mais comuns em
ATENÇÃO: que os resíduos devem ser separados. Substâncias que não
se enquadram nestas categorias devem ser avaliadas quanto
Para recuperação (se houver possibilidade de for- Deverão ser armazenados nos laboratórios os resíduos
mação de misturas azeotrópicas, avaliar o cus- de metais para recuperação e os resíduos passíveis
to/benefício da recuperação) de tratamento/destruição (exceto solventes a recupe-
rar).
solventes clorados
Por questões de segurança, recomenda-se não acumular
acetatos e aldeídos grandes quantidades de resíduos no laboratório. O
ideal é que em cada local exista apenas um frasco,
ésteres e éteres
em uso, para cada tipo de resíduo e nenhum frasco
hidrocarbonetos cheio esperando ser tratado ou levado ao Depósito
de Resíduos.
álcoois e cetonas
Os frascos de resíduos deverão permanecer sempre
Rotulagem tampados
Todos os frascos contendo resíduos devem ser identifi- Os frascos para resíduos jamais devem ser rotulados a-
cados adequadamente. penas como "Resíduos". Mesmo para aqueles que
Cada frasco deverá ser acompanhado das respectivas não serão destinados ao Depósito de Resíduos, de-
Fichas de Resíduos, que deverão ser preenchidas ve ser adotada a rotulagem explicitada anteriormen-
no ato do descarte de resíduos naquele frasco. te.
Frascos sem rótulo, desacompanhados das fichas de Ao utilizar frascos de reagentes para os resíduos, tomar o
Resíduos, ou com informações parcial ou inadequa- cuidado de retirar completamente a etiqueta antiga,
damente preenchidas, não serão aceitos para arma- para evitar confusões na identificação precisa do seu
zenamento no Depósito de Resíduos. conteúdo.
Serão aceitos para armazenamento no Depósito de Re- NUNCA utilizar embalagens metálicas para resíduos.
síduos, em frascos apropriadamente rotulados: Mesmo próximo à neutralidade, sólidos e líquidos
podem corroer facilmente este tipo de embalagem.
neutralizar com NaOH, diluir e descartar na pia sob água Alguns dos tipos de balança, de alta precisão, podem for-
corrente necer medições de 0,1 miligrama a alguns microgramas (um
micrograma = 10-6g). Em geral são protegidas da umidade
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS por caixas de vidro e contam com amortecedores para dimi-
nuir a oscilação do fiel.
Estufa
As balanças analíticas são projetadas para medir com exa-
O tomate, fruto típico de climas quentes, pode ser cultivado tidão trabalhos executados em laboratório. A macrobalança
no rigoroso inverno do Reino Unido, e a tulipa, que simboliza analítica mede cargas de 200g até o mínimo de 0,1mg, en-
os frios Países Baixos, pode florescer no tórrido verão de quanto que, na microbalança analítica, as medições vão de
Burkina Faso, graças à estufa. 0,1mg até próximas ao micrograma.
Estufa é uma galeria envidraçada cuja finalidade é obter As modernas balanças eletrônicas têm precisão muito su-
uma atmosfera favorável ao cultivo de certas plantas fora da perior à das balanças mecânicas. Nesses equipamentos, um
estação propícia ou de sua região natural. Originou-se a partir detector mede o deslocamento do prato onde se acha o obje-
da experiência dos camponeses e lavradores das zonas tem- to a ser pesado e, com o auxílio de um amplificador ou de um
peradas, ao observarem que os frutos cultivados em encostas computador, uma corrente é gerada, movimentando o prato
ensolaradas se desenvolviam com maior rapidez. No Reino até sua posição original. A magnitude dessa corrente é pro-
Unido, desde tempos remotos se difundiu a prática de cultivar porcional ao peso do objeto e esse valor é lido numa tela
parreiras junto a muros bem expostos ao sol. Surgiu daí a digital. Esse instrumento permite determinar, além da massa,
ideia de dar inclinação adequada aos muros, para que os o peso médio e o teor de umidade de uma amostra ©Ency-
raios solares incidissem mais diretamente sobre as parreiras. clopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
Mais tarde, para proteger os renovos e folhas tenras contra
ventos frios e geadas, passou-se a cobrir de vidro a latada. Autoclave
Se o calor do sol era insuficiente, colocavam-se dispositivos É o equipamento utilizado para o tratamento de inativação
de aquecimento. Chegou-se assim ao projeto da estufa, tal biológica de resíduos sólidos de serviços de saúde.
como se conhece hoje.
SUA AÇÃO ESTERILIZADORA SE DÁ PELA TERMOCO-
As estufas podem ser usadas tanto nos climas frios quanto AGULAÇÃO DAS PROTEÍNAS BACTERIANAS.
nos quentes. Neste último caso, denomina-se estufa fria.
Ambos os tipos têm larga aplicação. Podem ser usadas para Este é o processo de esterilização indicado para a maioria
o cultivo de flores, para acelerar a produção de hortaliças, dos instrumentos cirúrgicos. Vapor saturado sob pressão.
formar sementeiras ou abrigar mudas, que serão transplanta- Agente esterilizante : CALOR + UMIDADE . Umidade 100%
das na época propícia. Podem também abrigar coleções de relativa (saturação). Penetração do vapor saturado que con-
plantas valiosas ou servir à exposição de plantas ou flores. densa o calor + precipitação da umidade (umidifica o microor-
ganismo,amolecendo até a quebra capsular, destruindo os
Aplicação mais recente da estufa é o estudo da fisiologia esporos).
vegetal e da ecologia, uma vez que permite variar amplamen-
te os fatores de crescimento, como temperatura, umidade, Validade da esterilização: 7 à 15 dias. O perfeito funcio-
qualidade, intensidade e duração da iluminação, a fim de namento da Autoclave deve ser frequentemente confirmado e
obter a reprodução artificial das variações climáticas e nutriti- serem sempre observadas:
vas a que estão submetidas as plantas nos diferentes ambi-
Corrosão nas tubulações; presença de sinais de oxidação;
entes naturais, ou mesmo a combinação de condições de
partículas metálicas; presença de óleo e o vapor utilizado na
ordem puramente experimental. Tais unidades denominam-se
esterilização deve estar isento de toda impureza (através da
fítotrons e seu manejo desenvolveu-se numa especialidade, a
utilização de água desmineralizada ou destilada, do contrário,
fitotrônica.
podem produzir corrosão e manchas nos instrumentos. Para
A técnica da construção de estufas leva em consideração evitar incidentes dessa natureza deve-se seguir fielmente as
determinadas condições, como a boa iluminação e a ventila- recomendações de operação do fabricante da Autoclave. Os
ção adequada, pois a regulagem da circulação do ar é essen- instrumentos devem ser dispostos em bandejas abertas forra-
cial para manter a temperatura e umidade desejadas. É tam- das com campos cirúrgicos, caixas furadas ou cestos arama-
bém fundamental a perfeita drenagem da estufa e sua colo- dos em aço inoxidável, envolvidas externamente com tecido
cação a salvo de gases tóxicos. Deve-se fazer um exame não tecido. Deixar espaço dentro do rack entre um material e
permanente para evitar goteiras, vidros partidos, aquecimento outro para haver circulação do agente esterilizante. As válvu-
ou resfriamento excessivos. ©Encyclopaedia Britannica do las, manômetros e registros devem operar corretamente,
Brasil Publicações Ltda. tendo certa relação entre si. A pressão do vapor desde a
caldeira até a Autoclave deverá ser mantida no nível reco-
Balança mendado pelo fabricante. Recomenda-se a instalação de filtro
de vapor. na alimentação da Autoclave, com capacidade de
filtragem de material particulado (para solucionar o problema
Balança é um aparelho destinado a medir a massa dos de manchas e corrosão em instrumentos e pacotes molha-
corpos. O tipo de balança mais conhecido é o que possui dois dos).
braços iguais e uma haste rígida metálica (travessão) apoiada
em seu ponto central por um prisma triangular (cutelo), per- Evitar abrir prematuramente a Autoclave. Isto leva ao
pendicular ao eixo da haste e que repousa sobre um plano de surgimento de ar frio no interior do compartimento do esterili-
09. (MACK) Uma cela eletroquímica é constituída pelas 06. (UBERLÂNDIA) A concentração de ácido acético
semicelas Cr // Cr+3 e Ag // Ag+ cujos valores potenciais (C2H4O2) no vinagre é da ordem de 0,83 M. Aproxima-
E0 são: damente, quantos gramas desse ácido há em 1 litro de
Cr(s) ® Cr+3(aq) + 3e- E0 = +0,75 volts vinagre? Dados: C = 12; H = 1; O =16
Ag (s) ® Ag+(aq) + e- E0 = -0,80 volts a) 10 g
Quando a cela está em funcionamento, á FALSA a afir- b) 20 g
mação de que: c) 30 g
a) O eletrodo, onde ocorre oxidação é o ânodo da cela. d) 40 g
b) A voltagem da cela é de 1,55 volts. e) 50 g
c) O cromo metálico reage e forma Cr+3.
d) Os íons negativos e positivos se movimentam através da 07. (MED – ITAJUBA) Quantos gramas de Na3PO4 (PM =
solução, mas em direções opostas. 164) são necessárias para preparar 5,0 litros de uma so-
e) Os elétrons passam através do voltímetro, da prata para lução 3 molar?
o cromo. a) 10,9
b) 65,6
Resolução: c) 98,4
01. D d) 273
02. A e) 2460
03. C
04. C 08. (MED – POUSO ALEGRE) Para se preparar um litro de
05. E solução de KMnO4 0,1 N que deve atuar como oxidante
06. B em meio ácido, são necessários do sal: Dados: K = 39;
07. A Mn = 55; O =16
08. C a) 15,8 g
09. E b) 7,9 g
c) 31,6 g
PROVA SIMULADA VI d) 3,16 g
e) 1,58 g
Exercícios sobre soluções químicas
09. (PUC) Foram totalmente dissolvidos em 100 ml de ácido
01. (FAAP) Quais as massas de Na2CO3 e de água, neces- clorídrico 6,54 gramas de zinco. Supondo não haver va-
sárias para preparar 2 kg de uma solução aquosa de riação de volume da solução, qual é a molaridade da so-
carbonato de sódio de concentração igual a 0,5 molal? lução final em cloreto de zinco? Dado: Zn = 65,4
a) 0,1 M
02. (UFG) Qual é a molalidade de uma solução que contém b) 0,2 M
34,2 g de sacarose, C12H22O11, dissolvidos em 200 g c) 1 M
de água? Dados: C = 12; H = 1; O = 16 d) 2 M
a) 0,1 molal e) 10 M
b) 0,005 molal
c) 0,5 molal 10. (UFPR – UEMT) Uma solução aquosa de determinada
d) 1,2 molal concentração foi preparada a 20°C. Na temperatura de
e) 0,0005 molal 60°C, a sua concentração será exatamente a mesma,
somente se for expressa como:
03. (PUCC) Se dissolvermos 40 g de hidróxido de sódio em a) normalidade
162 g de água, a quente, a fração molar do soluto se- b) molaridade
rá: Dados: Na = 23; O =16; H = 1 c) molalidade
a) 0,2 d) fração pondero-volumétrica
b) 0,02 e) fração volumétrica
c) 0,1
a) hidrogênio ionizável
03. Um próton pode ser representado por: b) oxigênio em sua molécula
c) baixa densidade eletrônica
a) H0 d) larga densidade eletrônica
b) H- e) caráter iônico
c) e+
d) e- Resolução:
e) H+
01. Seja a reação de ionização do HCN: HCN + H2O DH3O+
+ CN-
04. A diferença estrutural entre um ácido e uma base conju- Ácidos de Brönsted: HCN e H3O+
gados consiste em: Bases de Brönsted: H2O e CN-
a) um elétron 02. próton
b) um nêutron HF + H2O ¾¾ - H3O+ + F-
c) um próton ácido1 base1 ácido2 base2
d) dois nêutrons 1° par conjugado: HF e F-
e) dois elétrons 2° par conjugado: H2O e H3O
03. E
04. C
05. (PUC) Segundo Brönsted-Lowry, um ácido é uma base 05. A
conjugada, diferem entre si por: 06. B
07. D
a) um próton 08. C
b) uma hidroxilia 09. C
c) um hidroxônio 10. C
d) um par de elétrons
e) uma ligação covalente
http://www.coladaweb.com/exercicios-
resolvidos/exercicios-resolvidos-de-quimica/calculo-
06. (UFB) Entre as afirmativas abaixo, relacionadas com áci- estequiometrico
dos e bases, a única correta é:
03. Um carro pode emitir em cada minuto 600 litros de gases, CaC2 + 2H2O → C2H2 + Ca(OH)2
dos quais 4% em volume correspondem a CO. A emissão de
CO pode ser diminuída transformando-o em CO2, através da
Sabendo-se que 100g de carbeto de cálcio reagem com
reação com excesso de ar, em presença de catalisador.
quantidade suficiente de água para a obtenção de 24,6g de
acetileno, qual o rendimento porcentual dessa reação?
Dado: volume molar dos gases = 24 1/mol.
Dados: H = 1 u, C = 12 u, O = 16 u e Ca = 40 u
a) Qual a quantidade de CO, em moles, emitida pelo veículo
em uma hora?
b) Por que é necessário o uso de catalisador.
09. Fazendo-se reagir 3,4 g de NH3 com quantidade suficien-
te de O2, segundo a reação 4NH3 + 3O2 → 2N2 + 6H2O,
04. Sabendo-se que a massa molar do lítio é 7,0 g/mol, a obteve-se 2,1 g de N2. O rendimento dessa reação foi apro-
massa de lítio contida em 250 ml de uma solução aquosa de ximadamente:
concentração 0,160 mol/L de carbonato de lítio é:
Dados: massas molares em g/mol: H = 1,0; N = 14,0; O = 16.
a) 0,560 g.
b) 0,400 g. a) 75%
c) 0,280 g. b) 70%
d) 0,160 g. c) 50%
e) 0,080 g. d) 25%
e) 20%
a) 1,575 t. 02. B
b) 1,260 t.
c) 800,0 kg. 03. a) 60 moles/h
d) 354,5 kg. b) Para converter o CO, que é um gás poluente e letal,
e) 160,0 kg. em CO2, gás não-poluente.
04. A
07. O nitrogênio pode ser obtido pela decomposição térmica
do nitrito de amônio. 05. B
06. B
100% ¾¾ → 4,48 l
80 % ¾¾ → x
x = 3,58 l
08. 60%
09. A
10. A
http://www.coladaweb.com/exercicios-
resolvidos/exercicios-resolvidos-de-quimica/calculo-
estequiometrico
07) (UNIVASF-JUNHO/2008) Da tabela abaixo constam distintas doenças virais, juntamente com alguns de seus mecanismos
de transmissão e de prevenção. A esse propósito, assinale a alternativa incorreta.
Doenças Transmissão Prevenção
a) Hepatite A Água ou alimentos contaminados pelo vírus Saneamento básico, vacinação.
b) Rubéola, sarampo e toxo- Gotículas eliminadas por tosse, espirro e fala. Vacinação e fuga ao contato com
plasmose doentes.
c) Hepatite B Transfusão de sangue, contato sexual, materiais Evitar contágio por sangue e mate-
contaminados riais contaminados e vacinação.
d) Dengue e febre amarela Picada de mosquito Aedes aegypti. Combate ao mosquito e vacinação
urbana (quando existente).
e) Raiva Mordedura por animais, principalmente, gatos e Vacinação de animais transmisso-
cães infectados pelo vírus. res.
08) (UEPB/2009) Sobre os vírus, podemos afirmar que sim, conhecendo-se o causador da dengue e seu vetor,
a) a transmissão dos vírus das plantas ocorre exclusiva- podemos usar como medidas profiláticas a:
mente por difusão mecânica, ou seja, quando uma pes- a) vacinação em massa da população contra a bactéria
soa manipula uma planta infectada e a seguir uma sadia. causadora dessa doença.
b) são estruturalmente simples, sendo formados por uma b) exterminação de ratos vetores do vírus causador dessa
ou mais cápsulas protéicas, que envolvem o DNA e o doença.
RNA, compondo o nucleocapsídeo. Al- c) eliminação dos insetos vetores da bactéria causadora
guns vírus apresentam ainda um envoltório externo ao dessa doença.
nucleocapsídeo denominado envelope. d) eliminação dos insetos vetores do vírus causador dessa
c) se reproduzem sempre no interior de uma célula hospe- doença.
deira, exceto os bacteriófagos, por terem dois tipos de e) distribuição de antibióticos contra a bactéria causadora
ciclos de replicação: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico. dessa doença.
d) a infecção viral é específica, sendo esta especificidade
decorrência do fato de que para um vírus penetrar em 12) (UFJF-JULHO/2003) Os vírus não são considerados
uma célula deve haver uma interação das proteínas vi- células porque:
rais com as proteínas receptoras existentes na membra- a) possuem somente um cromossomo e são muito peque-
na plasmática das células. nos.
e) os retrovírus podem apresentar DNA ou RNA, mas obri- b) não possuem mitocôndrias e o retículo endoplasmático é
gatoriamente apresentam a transcriptase reversa. pouco desenvolvido.
c) não têm membrana plasmática nem metabolismo pró-
09) (FGV/2009) CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA prio.
RUBÉOLA COMEÇA HOJE. HOMENS DE 20 A 39 d) parasitam plantas e animais e dependem de outras célu-
ANOS SÃO O PRINCIPAL FOCO. ("Folha de S. Paulo", las para sobreviver.
09.08.2008) e) seu material genético sofre muitas mutações e é consti-
Na campanha promovida pelo Ministério da Saúde, em- tuído apenas por RNA
bora homens e mulheres tenham sido chamados à vaci-
nação, a ênfase foi para a vacinação dos homens adul- QUESTÕES DISCURSIVAS:
tos. Sobre isso, foram feitas as seguintes afirmações: 01) (UFC/2008) A Inglaterra anunciou que meninas entre 12
I. A rubéola, nos adultos, geralmente não é grave; caracte- e 13 anos poderão receber vacina contra o HPV (papi-
riza-se por febre baixa e pequenas manchas vermelhas lomavírus humano), que causa grande parte dos tipos de
no corpo, sintomas que desaparecem depois de alguns câncer do colo do útero, além do condiloma acuminado.
dias. Com base nessa informação, responda ao que se pede.
II. Quando a rubéola se manifesta em gestantes, principal- a) Cite dois métodos que podem impedir a contaminação
mente nos primeiros meses da gravidez, pode acarretar por essa doença e ao mesmo tempo evitar uma gravidez
a morte do feto, provocar malformações ou a surdez do não planejada.
bebê. b) Considerando a diversidade de opção sexual, vacinar
III. As mulheres são obrigatoriamente vacinadas quando apenas indivíduos do sexo feminino será uma medida e-
dos exames pré-natal e por isso correm menor risco de ficaz para acabar com a transmissão da doença condi-
contrair a rubéola, o que justifica não terem sido o princi- loma acuminado na população? Justifique.
pal foco da campanha de vacinação. c) A descoberta e a utilização de uma vacina para uma
IV. A vacinação dos homens não é regular e, embora a determinada doença é um grande avanço para a saúde
rubéola não traga risco ao organismo do homem, obriga- pública. Porém, além das vacinas existe também o soro
os a faltar ao trabalho, o que justifica serem o principal como forma de imunizar a população. Qual a diferença
foco da campanha de vacinação. entre vacina e soro e qual é o mais indicado para uma si-
Pode-se dizer que estão corretas as afirmações: tuação na qual o antígeno já está no organismo?
a) I e II, apenas. d) O HPV é um vírus, e os vírus não são considerados
b) II e III, apenas. como seres vivos por muitos cientistas. Qual a principal
c) I, II e III, apenas. justificativa para não se considerar vírus como um ser vi-
d) II, III e IV, apenas. vo?
e) I, II, III e IV.
02) (UFRJ/2009) O herpes genital é uma doença infec-
10) (UTFPR/2008) Em 25 anos o HIV matou 25 milhões de ciosa causada pelo vírus HSV-2, geralmente transmitido
pessoas e está presente em outros 40 milhões. É a se- por meio de relações sexuais. Quando um médico detec-
gunda doença infecciosa que mais faz vítimas no mundo, ta o HSV-2 em uma mulher grávida, costuma recomen-
logo atrás da tuberculose. Em 2005, 3 milhões de pes- dar que o parto seja realizado por cesariana, uma inter-
soas morreram devido a AIDS; dessas vítimas, 570 mil venção cirúrgica que extrai o feto diretamente do útero.
eram crianças. Dentre as características biológicas cita- Apresente a razão desse cuidado.
das a seguir a única que pode ser encontrada no vírus
da AIDS é: 03) (UFRJ/2007) O gráfico a seguir mostra a variação do
a) parede celular formada por substâncias mucocomple- número de um tipo de leucócitos, os linfócitos T CD4, e
xas. da quantidade de vírus HIV no sangue de um indivíduo
b) DNA de fita simples. ao longo do tempo. Esse indivíduo, portador da síndrome
c) pequenos anéis de DNA, os plasmídeos, dispersos no de imunodeficiência causada pelo vírus HIV (AIDS/ SI-
capsídeo. DA), não teve acesso a tratamento algum durante o pe-
d) membrana externa lipoprotéica. ríodo mostrado.
e) enzima especial, a transcriptase reversa, para produzir
DNA.
1. Ao nascer, os bebês são pesados e medidos, para se 7. Nessa distribuição, os pontos médios são:
saber se estão dentro das tabelas de peso e altura espe-
rados. Estas duas variáveis são: a. 42, 44, 46, 48, 50.
b. 44, 46, 48, 50, 52.
a. qualitativas. c. 86, 90, 94, 98, 102.
b. ambas discretas. d. 43, 45, 47, 49, 51.
c. ambas contínuas.
d. contínua e discreta, respectivamente. 8. Nessa distribuição, a amplitude total do fenômeno estuda-
e. discreta e contínua, respectivamente. do é:
12. Um teste de inteligência, aplicado aos alunos das quartas 16. Das afirmações:
séries do 1.º grau da Escola A, apresentou os seguintes
resultados: I. Tanto o histograma como o polígono de freqüência
são gráficos próprios da distribuição de freqüência,
PON 90 95 10 10 11 11 12 12 13 140 são gráficos de análise, os quais devem ser feitos só
TOS 0 5 0 5 0 5 0 quando a variável for contínua.
DO II. Tanto o polígono de freqüência como o histograma
QI
são gráficos próprios da distribuição de freqüência,
NÚ- 40 60 14 16 18 12 40 30 20 1
são gráficos de análise, e devem ser feitos só quan-
ME- 0 0 0 0 0
RO do a variável for discreta.
DE III. Tanto o histograma como o polígono de freqüência
ALU- são gráficos de análise, próprios da distribuição de
NOS freqüência, e podem ser feitos para qualquer tipo de
variável, desde que ela seja quantitativa.
A freqüência relativa da classe modal é: IV. O histograma é um gráfico em colunas, mas qual-
quer gráfico em colunas não é necessariamente um
a. 0,200. histograma.
b. 0,225.
c. 0,250. a. II e III são falsas.
d. 0,500. b. a IV é falsa.
c. apenas a 1 é verdadeira.
13. Na construção de qual dos gráficos citados — histograma d. todas são verdadeiras.
e polígono de freqüência — usamos, obrigatoriamente, as e. todas são falsas.
freqüências acumuladas?
17. Das afirmações:
a. Só no primeiro.
b. Só no segundo. I. A média aritmética ficará aumentada (ou diminuída) da
c. Em ambos. quantidade que for adicionada (ou subtraída) a (de) to-
d. Em nenhum. dos os valores da série.
e. No primeiro, às vezes, dependendo do tipo de variável. II. A média aritmética, por ser um valor representativo,
depende de todos os valores da série ou distribuição
14. As classes de uma distribuição de freqüência devem ser de freqüência.
mutuamente exclusivas para que: III. A média aritmética pode não ser considerada um valor
típico da distribuição de freqüência ou rol.
a. nenhum dado seja excluído IV. A moda pode ser considerada como um valor repre-
b. nenhum dado seja contado mais de uma vez. sentativo que envolve todos os elementos do rol ou
c. todos os dados sejam computados. distribuição de freqüência.
d. possam exaurir totalmente o campo de variação. V. A média, a moda e a mediana são valores de posição.
e. os limites inferiores e superiores sejam levados em
consideração. a. somente a I é correta.
b. todas são corretas.
15. c. II e III são incorretas.
d. IV é incorreta.
e. todas são incorretas.
6, 2, 7, 6, 5, 4,
a soma dos desvios em relação à média é igual a:
a. - 4.
b. 8.
c. 0.
d. 25.
e. 4.
xi 1 2 3 4 5 6 7 8 9
fi 2 6 9 12 14 9 5 4 1
32. Se numa distribuição há 500 valores, então entre o se- 40. O preço de determinado bem, em 1980, era R$ 10; consi-
gundo quartil e o qüinquagésimo percentil quantos valores derando-se esse preço igual a 100, em 1983, o preço rela-
haverá? tivo para o mesmo bem, vendido a R$ 92, é:
a.7
b. 13 a. R$ 950. d. R$ 920.
c. 42 b. R$ 970. e. R$ 910.
d.4.8 c. R$ 930.
e. Não haverá valores.
41. Em 1980, o preço de uma mercadoria era 60% menor do
33. A nota média dos alunos de uma classe foi 7 e das alunas, que o preço da mesma mercadoria em 1981 e, em 1982,
9. O número de alunos era 20 e o das alunas, 30. Então, a era 80% superior ao de 1981. O aumento de preço em
nota média da classe toda foi: 1982, tendo por base o preço de 1980, foi de:
a. 7. a. 120%. d. 300%
b. 7,8. b.140%. e.450%.
c. 8. c. 148%.
d. 8,2.
e. 9. 42. Considere a seguinte série:
34. Um relatório mostrou, entre outras coisas, que numa regi- ANOS 1980 1981 1982 1983
0
ão polar a temperatura média é de -23 C e o desvio EXPOR-
0
padrão é - 5 C. Com base nestas informações, podemos TAÇÃO 48.500 54.000 40.500 57.500
afirmar que: (tonela-
das)
a. o relatório está impreciso e deve ser completado com
o rol. Os índices relativos para 1981, 82 e 83, sendo 1980 100, são:
b. o relatório está correto e deve ser aceito.
c. o relatório está incompleto e deve ser completado com a. 112,5; 84,4 e 119,8.
o rol. b. 111,5; 83,2 e 112,8.
d. o relatório está bem, desde que se tenha o rol das c. 112,5; 84,3 e 119,7.
temperaturas. d. 113,5; 82,3 e 111,4.
e. o relatório está errado e deve ser rejeitado. e. 114,5; 81,4 e 111,9.
35. Um coeficiente de variação é uma razão, geralmente per- 43. Se os salários dos empregados de uma empresa aumen-
centual, entre: tam em 20% em dado período, enquanto o Índice de Pre-
ços ao Consumidor aumenta 10%, então, o aumento real
a. a média e a mediana. de salário, durante o período, foi:
b. o desvio padrão e a média aritmética. a. de 10%. c. maior do que 10%.
c. o desvio padrão e a mediana. b. menor do que 10%. d. nulo.
d. a média aritmética e o número de casos.
36. Num teste de Conhecimentos Gerais, a média das ques- 44. Considerando a série abaixo:
tões certas foi 57,5 e o desvio padrão 5,98. A variabilidade
relativa das classes foi de:
a. 5,75%. MER- PREÇOS
b. 9,62%. CA- 197 198 198 198 198
c. 10,4%. DO- 9 0 1 2 3
d. 11,4%. RIAS
resposta:B
Coluna 2
Um controle adequado para essa experiência é uma prepara- ( ) mofo escuro do pão
ção semelhante contendo ( ) comestível
a) lêvedos vivos em água e glicose. ( ) antibiótico
b) lêvedos vivos em água. ( ) fermentação alcoólica
c) lêvedos mortos em água e glicose. ( ) tóxico
d) lêvedos mortos em água.
e) apenas água. Assinale a alternativa com a seqüência correta.
a) I, II, III, IV e V
resposta:B b) III, I, II, IV e V
c) III, IV, II, I e V
d) II, III, V, I e IV
8. Nas classificações antigas dos seres vivos, os fungos fo-
e) II, V, IV, III e I
ram considerados como vegetais, mas, atualmente, eles figu-
ram num Reino à parte. Uma das razões para essa mudança resposta:C
é a ausência, nesses organismos, de:
a) clorofila.
b) núcleo diferenciado. PROVA SIMULADA XVII
c) metabolismo próprio.
d) reprodução sexuada. 1. (Mack) Plantas, algas, cianobactérias e um grupo de
e) respiração aeróbica. bactérias têm capacidade de realizar o processo de fo-
tossíntese. A respeito desse processo nesses organis-
resposta:A mos, é correto afirmar que:
a) Todos apresentam, além da clorofila, os pigmentos carote-
9. Grupo de organismos que não possui nenhum representan- nóides e xantofilas.
te autotrófico. Trata-se: b) Todos utilizam o gás carbônico e a água como matéria
a) dos fungos. prima.
b) das bactérias. c) Somente as plantas e as algas produzem o gás oxigênio.