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2 Co 13:13 diz:
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam
com todos vós”
Atos 2.44: “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum”.
A unidade existe ou acontece quando, e somente quando, temos algo ‘em comum’. No caso
da igreja, o que há de comum entre os que creem é exatamente a igreja, ou o seu viver
diário. Basta lermos os versículos 42 a 47 de Atos 2 para concluirmos isto!
(1Co 12.12,13) Paulo também nos diz que a igreja é o (único) corpo de Cristo, o qual é
formado por vários e diferentes membros. Sim, somos vários e diferentes, mas temos algo
em comum: funcionamos todos no mesmo corpo de Cristo, sob a direção do (único) Espírito
Santo de Deus!
“Direção de Deus”. Pasmem, mas para alguns mais corajosos é, pura e simplesmente,
“direção de Deus”; mesmo que isto vá contra todos os princípios divinos e a própria Palavra
de Deus! Como há tempo para tudo (e isto é bíblico!), para estes, agora é tempo de não
comungar, de ficar “de longe”, de não se comprometer muito, etc.
Desânimo. Não estão com disposição interior para aprofundar relacionamentos. Estão numa
fase de apenas “receber” de Deus, sem se envolverem demais com os irmãos por
pensarem ou admitirem não ter muito para repartir.
Mágoas. Por terem experimentado sinceramente, noutro tempos, viverem em unidade,
foram magoados, se decepcionaram e, para se precaverem disso, não se jogam mais de
‘corpo e alma’ nos relacionamentos.
Orgulho. Por não reconhecerem suas necessidades e dificuldades próprias, alguns julgam
que os outros não têm muito para acrescentar em suas vidas (Pv 30.12).
Egoísmo. Simples assim: “O solitário busca o seu próprio interesse” (Pv 18.1). Deus pensa
diferente: “Pai de órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada. Deus faz que o
solitário more em família” (Sl 68.5,6).
Descrença. Alguns não creem que isto seja assim. Ou, se um dia creram, agora não creem
mais. Se não dizem, pensam: “No céu teremos unidade, aqui Deus inventou a igreja (leia-
se: templo!) para frequentarmos aos fins de semana e não nos incomodamos muito uns
com os outros. Todo esse papo de unidade é muito bonito e até poético, mas é um assunto
espiritual, por isso, impossível de ser praticado”.
Vejamos, agora, na Palavra, o real motivo para a falta de unidade: “A graça do Senhor
Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós”
(2Co 13.13). Para Deus, nossos motivos não são válidos, pois são carnais! O que esta
Palavra de Deus está dizendo é que a unidade verdadeira é algo do Espírito Santo e, por
isso, só é praticável através dele!
É impossível termos comunhão com o Pai e o Filho, através do Espírito Santo e, ao mesmo
tempo, não querermos ter unidade entre nós. A falta de unidade entre os irmãos revela que
nossa unidade com Deus está deficiente.
O que pode afetar nossa unidade com Deus? Isaías responde: “Mas as vossas iniquidades
fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de
vós, para que vos não ouça” (Is 59.2).
Por isso Jesus disse a Pedro: “Se eu não te lavar, não tens parte comigo” (Jo 13.8), e aos
discípulos: “Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais, está
todo limpo” (Jo 13.10).
Alguns têm dificuldade com isso: dizem que já se arrependeram quando se converteram e,
por isso, não precisam mais se arrepender… Não é verdade! Jesus também disse aos
discípulos: “Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se,
por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou
arrependido, perdoa-lhe”. (Lc 17.3,4). E ele ampliou isto: “Não te digo que até sete vezes,
mas até setenta vezes sete” (Mt 18.22)!
Se Ele nos pede esta disposição para nos perdoarmos uns aos outros, é porque Ele próprio
a tem para conosco!
Se o pecado nos afasta de Deus, afetando nossa unidade com Ele e com os irmãos (que
são o corpo de Cristo); o que, ao contrário disso, aproxima o Senhor dos homens?
Salmo 34.18: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de
espírito oprimido”.
Salmo 51.16,17: “Pois não te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu tos daria; e não te
agradas de holocaustos. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração
compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus”.
Isaías 61.1: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para
pregar boas-novas aos quebrantados de coração, enviou-me a curar os quebrantados de
coração […]”.
Um coração quebrantado faz com que Deus se aproxime, e sem quebrantamento não há
relacionamento saudável nem unidade verdadeira! Ou seja, dificuldades na unidade com
Deus e com os homens demandam quebrantamento. Aí está o real motivo da deficiência de
nossa unidade uns com os outros.
QUEBRANTAMENTO NÃO É:
QUEBRANTAMENTO É:
● O nosso quebrantamento é o que vai gerar a unidade com Deus e com os irmãos.
Que nos arrependamos de nossas imundícies para sermos lavados por Jesus de
todos os motivos carnais para a falta de unidade na igreja, e busquemos o
enchimento do Espírito e a sua comunhão para nos revestirmos do poder que nos
capacita a vivermos a vida que agrada e glorifica a Deus. Então o mundo verá Sua
glória em nós, e crerá que Deus enviou a Jesus. Amém?!