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O Livro de José

Posted by Flauber

Quando Joseph obteve os dois rolos de papiros egípcios de Michael Chandler em Julho de 1835, ele disse que
“um dos rolos continha os escritos de Abraão e um outro os escritos de José do Egito.” Joseph Smith, História da
Igreja, 2:236, veja também artigos passados sobre O Livro de Abraão

Willian W.Phelps, seu escrivão, registrou em 1835:


“Como ninguém podia traduzir estes escritos, eles foram mostrados ao Presidente Smith. Logo ele soube o que
eram e disse que os ‘rolos de papiros’, continham o sagrado registro guardado por José na corte do faraó do
Egito e os ensinamentos do patriarca Abraão.” Leah Y.Phelps, “Letters of faith from Kirtland”, Improvement
Era 45 (Agosto de 1942): 529 veja também em Bruce A.Van Orden, ed., “Writing to Zion: The Willian W.Phelps
Kirtland letters (1835-1836)”, BYU Studies 33 (1993):554

O apóstolo SUD Orson Pratt e o historiador da Igreja John Whitmer descreveram como Joseph concluiu que os
dois rolos de papiros eram os escritos de José e Abraão da antiguidade. Pratt conta que:

“O senhor Chandler apresentou-lhe os caracteres antigos, perguntando-o se ele[Joseph Smith] poderia traduzí-
los. O profeta os tomou em suas mãos, retirou-se ao seu quarto e perguntou ao Senhor sobre eles. O Senhor
disse-lhe que eram registros sagrados, contendo os escritos inspirados de Abraão quando estava no Egito, e
também os de José, quando esteve no Egito... O Profeta Joseph Smith tendo aprendido o valor dos escritos
antigos ficou ansioso em obtê-los e se expressou desejoso de comprá-los” Orson Pratt, 25 de agosto de 1878, no
Journal of Discourses, 26 volumes (London e Liverpool: LDS Booksellers Depot, 1854-86), 20:65.

Whitmer escreveu que: “Joseph o vidente, viu os Registros e que por revelação de Jesus Cristo poderia traduzir
estes relatos, que davam conta dos nossos antigos patriarcas, muitos dos quais foram escritos por José do Egito”
Bruce N.Westergren, ed., From Historian to Dissident: The Book of John Whitmer (Salt Lake City: Signature
Books, 1995), 167.

Albert Brown, um membro da Igreja de Kirtland, escreveu a seu pai em 01 de Novembro de 1835 de que alguns
dos papiros continham:

“A história de José enquanto esteve no Egito... Estes registros foram comprados pela Igreja e também as múmias
e estavam agora em Kirtland. Eles compraram as múmias por causa dos registros e pagaram 2400 dólares por
eles. Muitos dos estudiosos... foram capazes de dizer muito pouco sobre os mesmos e ainda assim Joseph sem
nenhum conhecimento deste mundo pode lê-los e saber do que se tratavam.” Albert Brown, 01 de novembro de
1835, em Christopher C.Lund, “A letter regarding the acquisition of the book of Abraham”, BYU Studies 20
(Spring 1980):403

Oliver Cowdery deu uma excelente descrição no periódico da Igreja, 'The Messenger and Advocate'' das
gravuras nos “Registros de José”:
“A representação da tripla cabeça divina...(foto acima)
A serpente, representada andando, ou disposta de forma a ser capaz de andar, em pé diante de uma figura
feminina...
O pilar de Enoque, como mencionado por Josephus, está em cima do mesmo rolo (foto abaixo)
O final central do mesmo rolo, (registro de José) apresenta uma representação do julgamento.

Cowdery, mais a frente identificou o Livro de José neste artigo quando ele escreveu: “Sobre o assunto dos
registros egípcios, ou melhor os escritos de Abraão e José, eu devo dizer algumas palavras. Este registro foi
caprichosamente escrito em papiro com tinta preta e com uma pequena parte em tinta vermelha, em perfeita
preservação.” Oliver Cowdery, “Egyptian Mummies”, Messenger and Advocate 2 (Dez.1835):234-236.

Quando onze pedaços da coleção de papiros egípcios perdidos foram redescobertas e obtidas em 1967, foi fácil
identificar a fonte para o Livro de José. O rolo de Abraão não tinha tinta vermelha, não era bem preservado e
era facilmente reconhecível pela Facsímile no.1. Em comparação, o segundo rolo era caprichosamente escrito,
bem preservado e tinha caracteres em tinta vermelha. Destes onze papiros, os de número 2 e 4 ao 8 pertenciam
ao segundo rolo. Os últimos cinco continham tinta vermelha e os de número 4 ao 5 foram claramente descritos
por Cowdery no Messenger and Advocate. Egiptologistas determinaram que estes papiros eram originalmente
conectados juntos antes de Joseph cortá-los em pedaços individuais. Baer, “The Breathing Permit of Hor”, 111,
111n3; Richard A.Parker, “The Joseph Smith Papyri: a preliminary report”, Dialogue 3 (summer 1968);86-88.

Os papiros 2 e 4 ao 8 pertenciam originalmente à Ta-Shert-Min, filha de Nes-Khensu, cujos rituais funerários


consistiam em prepará-la para ser recebida na presença de Osíris, de acordo com traduções modernas. John
A.Wilson, “The Joseph Smith Papyri: Translations and Interpretations” Dialogue 3 (summer 1968)

Isto levanta a questão não somente sobre a interpretação de Joseph Smith dos pergaminhos egípcios, mas
também sobre a escrita “Egípcio Reformado” que ele diz ter copiado das placas de ouro em 1827-1829. Antes de
comprar os papiros, Smith mostrou a Chandler “vários caracteres como àqueles de posse do Sr.Chandler, os
quais haviam sido copiados das placas do Livro de Mórmon, contendo a história dos nefitas.” Oliver Cowdery,
“Egyptian Mummies” Messenger and Advocate 2(Dezembro de 1835):235

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