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Resumo
Este texto faz uma incursão por alguns dos conceitos mais produtivos de
Mikhail Bakhtin como dialogismo, polifonia, intertextualidade e
cronotopo, freqüentes em diferentes campos do cenário epistemológico.
Discute-se como o espaço hipertextual revitaliza o conceito-metáfora do
palimpsesto, inaugurando uma nova forma de extra-intra-
intertextualidade, e possibilitando um diálogo entre diferentes tipos de
textos e de textualidades (verbais e não-verbais).
Palavras-chave: hipertexto; polifonia; intertextualidade; cronotopo.
Abstract
This paper makes an incursion in some of Mikhail Bakhtin's most
profitable concepts as dialogism, polyphony, intertextuality and
chronotope, frequent in different fields of the epistemological setting. It is
discussed how the hypertextual space revitalizes the concept-metaphor of
the palimpsest, opening a new shape of extra-intra-intertextuality, and
making possible a dialogue between different kinds of texts and textualities
(verbal and nonverbal).
Key words: hypertext; polyphony; intertextuality; chronotope.
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Introdução
A recorrência ao pensamento de Mikhail Bakhtin no amplo
debate contemporâneo, que interliga as diferentes áreas do
conhecimento em torno das formas de pensar a linguagem em
geral, a literatura, as artes, a psicologia, a educação e a
antropologia, parece indicar a necessidade de uma incursão por
alguns de seus conceitos mais produtivos como ‘dialogismo’,
‘polifonia’, ‘intertextualidade’ e ‘cronotopo’. A freqüência destes
temas, em diferentes campos do cenário epistemológico, sugere
tratar-se de conceitos transdisciplinares que podem transitar
facilmente pelas frágeis fronteiras que separam essas disciplinas.
Nessa perspectiva, Deleuze e Guattari (1995:32)
caracterizam tais conceitos como ‘rizomas conceituais’, propondo a
substituição da metáfora da ‘árvore do conhecimento’, una, exata e
territorializada, pela metáfora dos ‘rizomas conceituais’:
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