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ESTUDOS DO TEXTO -

LINGUÍSTICA
TEXTUAL

Luciana Haesbaert Balbueno


Intertextualidade e
compreensão textual
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Descrever intertextualidade e conhecimento enciclopédico.


 Diferenciar os tipos de intertextualidade.
 Explicar a importância da intertextualidade para a compreensão
textual.

Introdução
Em linguística, os textos, tanto os verbais quanto os não verbais, não são
produções construídas ao acaso, mas sim dotados de extrema intencio-
nalidade. A intertextualidade faz-se sempre presente, já que há sempre
o já dito, de modo que todo texto é um mosaico de referências a outros
textos que o antecederam. Desse modo, a intertextualidade é um dos
grandes temas a que se tem dedicado a linguística textual.
Neste capítulo, você estudará a intertextualidade e a definição de
conhecimento enciclopédico. Além disso, conhecerá os vários tipos de
intertextualidade por meio de exemplos que situam bem as caracteri-
zações. Por fim, conhecerá a importância da intertextualidade para a
compreensão textual.

A intertextualidade e o conhecimento
enciclopédico
Na interação humana, existirão sempre duas instâncias: a do produtor (escritor,
pintor, falante), que quer passar ao seu destinatário algo, e, para isso, utilizará
estratégias linguístico-argumentativas; e a do destinatário, que precisa utilizar
seu conhecimento prévio para compreender a mensagem passada. Portanto, não
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existe neutralidade nos textos, visto que o produtor recria um mundo próprio
a partir de suas convicções, experiências e valores, o chamado conhecimento
enciclopédico, ou conhecimento de mundo. Quando o produtor resgata textos
anteriores e leva seu destinatário a reconhecer outras produções, tem-se o
fenômeno linguístico denominado intertextualidade.
De acordo com Beaugrande e Dressler (1997), a intertextualidade ocorre
quando um texto retoma o conteúdo de outro; quando ambos, de certa
forma, “dialogam” entre si. Bakhtin (1988) foi o primeiro a teorizar sobre
a intertextualidade, a qual ele denominou dialogismo. Para Koch (2004, p.
145), “[...] a intertextualidade é a presença do outro naquilo que dizemos
ou escrevemos [...]”. Esse recurso pode ser explícito, quando o produtor
cita o autor do discurso, ou implícito, quando não há citação direta, sendo
apenas sugerida.
Julia Kristeva (2005, p. 68), ao tratar da intertextualidade, acrescenta
que “[...] todo texto se constrói como um mosaico de citações, todo texto
é absorção e transformação de textos [...]”. Já Mussalim e Bentes (2005,
p. 271) argumentam que os intertextos “[...] revelam um pouco de nossa
habilidade de brincar com a linguagem, de nos utilizarmos dela com grande
desenvoltura para conseguirmos os efeitos desejados [...]”. Desse modo, a
intertextualidade está relacionada a fatores que fazem a interpretação de
um texto depender do conhecimento de outros textos. Um discurso não
surge do nada, de modo descomprometido, mas sim se constrói a partir
de outros discursos.
A intertextualidade em textos não verbais é empregada principalmente
em fotografias utilizadas em propagandas, quando o produtor espera contar
com o conhecimento de seu destinatário. Quanto maior o conhecimento en-
ciclopédico, maiores serão as possibilidades de leitura. Esse conhecimento é
adquirido durante a vida, a partir do acúmulo de experiências, e é renovado
cotidianamente nas relações pessoais. De acordo com Koch e Travaglia (2004,
p. 76), “[...] é a partir dos conhecimentos que temos que vamos construir um
modelo de mundo representado em cada texto – é o universo (ou modelo) textual
[...]”. Ao se deparar com um texto, o leitor aciona seu acervo de conhecimentos
e poderá preencher as lacunas deixadas por ele.
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O conhecimento enciclopédico, ou conhecimento de mundo, ajuda o indivíduo


a organizar as experiências advindas de interações sociais em atividades mentais
internas. O cérebro, ao entender ser algo significativo, armazena a informação na
memória de longo prazo, formando, assim, o conhecimento de mundo. Quando
esse conhecimento é acessado, o indivíduo faz uma apropriação e o transforma em
conteúdo. O uso do conhecimento enciclopédico é importante na interação com o
sistema histórico-cultural.

Os tipos de intertextualidade
Diversos autores utilizam textos existentes e reconhecidos, chamados de
textos-fonte, para servir de base às suas novas criações, contribuindo, assim,
para o enriquecimento da exploração de um determinado tema, a exaltação de
uma personalidade, a comemoração de um acontecimento, a valorização da
cultura de um povo. A intertextualidade pode ocorrer de várias formas, nos
diversos gêneros: na prosa, na poesia, nas letras de música, na publicidade, nas
imagens, na pintura. Por ser o diálogo entre dois ou mais textos, pode ocorrer
de diferentes maneiras e de forma proposital ou não.
A produção de um discurso com base em outro texto pode ser construída
de maneira implícita ou explícita. Na intertextualidade explícita, as fontes
em que o texto se baseou aparecem de forma intencional. Esse tipo de inter-
textualidade é encontrado, por exemplo, em citações, resumos, traduções,
resenhas e na publicidade. A intertextualidade é localizada na superfície do
texto, já que elementos são fornecidos para a identificação do texto-fonte.
Já na intertextualidade implícita, o intertexto não está na superfície
textual, pois não apresenta elementos que possam ser relacionados com outro
texto-fonte. Como não apresenta citação expressa da fonte, exige mais atenção
por parte do leitor. A intertextualidade implícita é encontrada nas paródias,
nas paráfrases e na publicidade. O Quadro 1, a seguir, apresenta as principais
diferenças entre as intertextualidades explícita e implícita.
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Quadro 1. Principais diferenças entre as intertextualidades explícita e implícita

Intertextualidade explícita Intertextualidade implícita

É fácil de ser identificada. Não é fácil de ser identificada.

Tem relação direta com o texto-fonte. Não tem relação direta


com o texto-fonte.

Tem identificação do texto-fonte. Não tem identificação do texto-fonte.

Não exige a dedução do leitor. Exige dedução, inferência, atenção


e análise por parte do leitor.

Apela à compreensão do conteúdo. Exige conhecimentos prévios para


a compreensão do conteúdo.

A intertextualidade pode assumir diversas formas e se apresenta por meio


dos seguintes tipos: epígrafe, citação, referência, paráfrase, paródia, bricolagem
e tradução, os quais são analisados a seguir.

Epígrafe
É um texto inicial que tem a capacidade de sintetizar a filosofia do escritor.
Na epígrafe, o autor utiliza uma passagem de um texto-fonte para iniciar
um novo texto, estabelecendo uma relação entre ambos. É muito utilizada
em trabalhos acadêmicos, atuando como um pensamento que serve de
base à obra.

"A vida é como uma sala de espetáculos: entra-se, vê-se e sai-se.” (Pitágoras)
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Citação
É a colocação de uma passagem do discurso de outro autor no meio de um
texto. Apresenta-se entre aspas, quando citação direta curta, e acompanhada
da fonte de referência. Na citação, ocorre uma intertextualidade direta, com a
reprodução de parte do texto-fonte. Há uma transcrição das palavras de outro
autor, devidamente destacada, a qual confere credibilidade ao novo texto.

Segundo Gabeira (2012, p. 195), “[...] a realidade quase sempre me escapou, mas não
desistirei de me reconciliar com ela. Nem se ajudar a mudá-la quando possível. Espero
não me bater contra moinhos de vento. Mas não posso dar nenhuma garantia. A
realidade é móvel como pluma ao vento”.

Referência e alusão
O escritor não indica a intertextualidade abertamente, apenas a insinua por
meio de alegorias ou qualidades menos importantes, com a apresentação de
características simbólicas. Na referência, é feita a sugestão ou a insinuação
de um acontecimento, personalidade, personagem, local, obra.

A mais bonita de todas era sem dúvida Helena - a minha filha e não a outra. (Referência
a Helena de Troia. Na mitologia grega, foi denominada a mulher mais linda do mundo.
Filha de Zeus, teve papel importante na Guerra de Troia, contada por Homero nas
obras Ilíada e Odisseia.)
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Paráfrase
Termo proveniente do grego para-phrasis, que significa continuidade ou
repetição de uma sentença, possui o sentido de reprodução de uma frase.
Esse tipo de intertexto repete um conteúdo ou um fragmento de texto em
outros termos, mas com a preservação da ideia inicial. Na paráfrase, a
intertextualidade está na temática, visto que há uma reafi rmação das ideias
do texto-fonte. Ou seja, é utilizado um tema previamente explorado por
outro autor na criação de um novo texto com estrutura e estilo próprios.
Portanto, o autor reinventa um texto preexistente, resgatando a fi losofia
originária.

“Minha terra tem palmeiras/ onde canta o sabiá [...]” (DIAS, 1891).
“Um sabiá/ na palmeira, longe. /Estas aves cantam/um outro canto.” (ANDRADE,
1945).

Paródia
O autor se apropria de um discurso e se opõe a ele. Muitas vezes, ocorre a
desvirtuação do discurso originário, devido ao desejo de criticá-lo ou para
marcar uma ironia. Assim, ocorre a subversão da temática do texto-fonte,
alterando e contrariando o que foi expresso anteriormente de forma irônica
e satírica.
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Analise as figuras a seguir: a segunda imagem faz uma paródia da obra “A santa ceia”,
de Leonardo da Vinci.

Fonte: rozmarin/Shutterstock.com.
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Pastiche
Derivado do latim pasticium, que significa feito de massa ou amálgama de
elementos compostos, o pastiche é compreendido como uma espécie de co-
lagem ou montagem, resultando em uma colcha de retalhos. Há a imitação
direta do estilo de outros autores, introduzindo diversos estilos em uma única
obra. Aparece como uma criação independente, sem o intuito de criticar ou
satirizar, sendo muito utilizado em músicas e imagens.
A seguir, o poema imita o estilo de uma receita de culinária.

Tome-se duas dúzias de beijocas


Acrescente-se uma dose de pimenta do desejo
Adicione-se três gramas do polvilho do ciúme
Deite-se quatro colheres de açúcar de melancolia
Coloque-se dois ovos
Agite-se com o braço da fatalidade
E dê de duas horas em duas horas marcadas
No relógio de um ponteiro só! (ANDRADE, 1972).

Bricolagem
É um tipo de intertextualidade muito utilizado na pintura e na música, mas
também aparece na literatura. Ocorre quando um texto é formado a partir de
fragmentos de outros, em um processo de citação extrema. Neste outro poema,
também de Oswald de Andrade, o que existe é a cópia de alguns fragmentos
da Carta, de Pero Vaz de Caminha, que o autor utilizou no momento de
construir seus versos.

Eram três ou quatro moças


Bem moças e bem gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que nós, de as muito bem olhamos,
Não tínhamos nenhuma vergonha (ANDRADE, 1972).

Tradução
Quando um texto passa por uma adequação em outra língua, como, por exem-
plo, quando um livro em português é traduzido para o italiano. A tradução
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é a passagem de um texto de uma língua estrangeira para a língua nativa de


um determinado país. É considerada uma intertextualidade por haver dife-
rentes interpretações e pela possibilidade de uso de diferentes expressões na
adequação à realidade da nova língua.

Neste exemplo, tem-se o original de um trecho em espanhol do primeiro capítulo


de Don Quijote de La Mancha (a), e, em seguida, duas traduções desse mesmo trecho,
a de Castilho, Azevedo e Chagas (b) — tradução portuguesa lançada em 1876 e
publicada no Brasil pela primeira vez em 1942 —, e a de Almir de Andrade e Milton
Amado (c) — primeira tradução brasileira, lançada em 1952. Pode-se observar que
existem diferentes interpretações no momento de adequar o texto do espanhol para
a língua portuguesa.
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A importância da intertextualidade
para a compreensão textual
Para que a competência de produzir e interpretar textos se desenvolva, faz-se
necessário que o ensino utilize métodos que tenham como prioridade levar
os alunos a desenvolver atividades de linguagem a partir da diversidade dos
textos. É preciso utilizar textos que dialoguem com as vivências e o conheci-
mento de mundo dos alunos, que levem informações e permitam o exercício
da reflexão, que façam parte da memória coletiva, que circulem socialmente
(KOCH; BENTES; CAVALCANTE, 2007).
A diversidade textual permite ao leitor/interlocutor fazer a relação entre
as ideias que se cruzam no interior do mesmo texto, ou aquelas encontradas
em textos diferentes. Dessa forma, o leitor pode ter maior compreensão das
intenções do autor. “Cabe, portanto, à escola viabilizar o acesso do aluno
ao universo dos textos que circulam socialmente, ensinar a produzi-los e a
interpretá-los [...]” (BRASIL, 1997, p. 30). No interior de paródias, letras de
músicas, citações, resenhas e resumos é que se constrói o sentido dos textos
e se encontra referências de tantos outros. Existe sempre uma anterioridade
presente nos textos que lemos, uma pré-construção de discursos; trata-se de
conhecimentos prévios advindos de leituras de outros textos que carregam
marcas explícitas ou implícitas necessárias à compreensão de um novo texto
(KOCH; ELIAS, 2008). Nesse sentido,

O discurso possui um significado amplo: refere-se à atividade comunicativa


que é realizada numa determinada situação, abrangendo tanto o conjunto de
enunciados que lhe deu origem quanto as condições nas quais foi produzido
[...] os textos, como resultantes da atividade discursiva, estão em constante e
contínua relação uns com os outros. A essa relação entre o texto produzido
e os outros textos é que se tem chamado intertextualidade (BRASIL, 1997,
p. 25–26).

Todavia, tanto a intertextualidade explícita quanto a implícita podem ser


prejudicadas se o leitor não levar em consideração seus conhecimentos prévios,
construídos a partir de textos precedentes. Esses conhecimentos são estruturas
fixadas na memória do ser humano, os quais são construídos ao longo da vida,
dentro de contextos sociocognitivos e interacionais. Quando o leitor inicia sua
leitura, mobiliza o contexto sociocognitivo oriundo de conhecimentos arquivados
na memória que necessitam ser mobilizados por ocasião do intercâmbio verbal:
o conhecimento linguístico propriamente dito; e o conhecimento enciclopédico
sobre as diversas situações e eventos da vida cotidiana.
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O leitor, para compreender um texto e construir a relação entre textos,


recorre necessariamente a uma série de estratégias de leitura, que se dividem
em três grupos: cognitivas, sociointeracionais e textuais (KOCH, 2011). Sem
essas estratégias, não há como o leitor mobilizar o contexto e os conhecimentos
que possui. As estratégias cognitivas funcionam como uma instrução geral
para cada escolha que será feita no processamento textual. Essas estratégias
se subdividem em: seleção, antecipação, hipóteses, inferências e verificação.
Desse modo, pode-se afirmar, conforme Koch e Elias (2008), que o texto
não é resultado da “soma” de palavras, frases ou de outros textos, mas sim
de um projeto de dizer constituído em uma dada situação comunicativa, para
alguém, com certa finalidade e de determinado modo, entre tantos outros
possíveis. Assim, não se pode ler sem considerar contexto (KOCH; ELIAS,
2008). Por isso,

[...] a leitura, nessa visão, não pode ser vista como atividade de decodificação
de letras ou palavras, mas uma atividade que permite ao leitor construir um
sentido para si mesmo, visto que formar um leitor competente supõe formar
alguém que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não
está escrito, identificando elementos implícitos; que estabeleça relações entre
o texto que lê e outros textos já lidos; que saiba que vários sentidos podem ser
atribuídos a um texto; que consiga justificar e validar a sua leitura a partir da
localização de elementos discursivos (BRASIL, 1997, p. 54).

Como visto, só a mobilização do conhecimento linguístico (i.e., da super-


fície do texto) não possibilita ao leitor compreendê-lo, tampouco estabelecer
relações entre os textos que conhece, visto que só se constrói o sentido dos
textos quando se leva em consideração o contexto sociocultural e histórico
do indivíduo.
A relação entre textos permite aos alunos interagirem em seu universo, de
modo que as relações sociais se refletem de maneira mais concreta. Contudo,
os textos utilizados nessa interação precisam ser de qualidade. Na atividade de
leitura, a compreensão ocorrerá mais tranquilamente se o os conhecimentos
do leitor forem levados em consideração, visto que, dessa forma, ele se tornará
um leitor competente, crítico, capaz de ler e compreender/interpretar textos.
Se o objetivo é formar cidadãos capazes de compreender os diferentes
textos, é preciso organizar o trabalho educativo. Para tanto, é preciso apresentar
aos alunos uma variedade de textos de qualidade, a fim de formar leitores
capazes de construir pontos de vista sobre o mundo, que consigam entender
a si mesmos e perceber como a linguagem dá forma e significado à situação
comunicativa em que eles estão inseridos.
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BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.


BEAUGRANDE, R.; DRESSLER, W. U. Introduction a la linguística del texto. Barcelona:
Ariel, 1997.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curri-
culares nacionais. Brasília: MEC, 1997.
GABEIRA, F. Onde está tudo aquilo agora? Minha vida na política. São Paulo: Educ, 2015.
KOCH, I. G. V. Introdução à linguística textual: trajetória e grandes temas. São Paulo:
Martins Fontes, 2004.
KOCH, I. G. V. O texto e a construção dos sentidos. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2011.
KOCH, I. G. V.; BENTES, A. C; CAVALCANTE, M. M. Intertextualidade: diálogos possíveis.
São Paulo: Cortez, 2007.
KOCH, I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2. ed. São Paulo:
Contexto, 2008.
KOCH, I.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2004.
KRISTEVA, J. Introdução à semanálise. São Paulo: Perspectiva, 2005.
MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. Introdução à linguística. São Paulo: Cortez, 2005.

Leituras recomendadas
ANDRADE, C. A. A rosa do povo. [S. l.: s. n.], 1945.
ANDRADE, O. As meninas da gare. In: ANDRADE, O. Obras completas. 3. ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.
ANDRADE, O. Obras completas. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.
DIAS, G. Primeiros cantos. [S. l.], Laemmert, 1891.
KOCH, I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2. ed. São
Paulo: Contexto, 2011.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Pa-
rábola Editora, 2008.
14 Intertextualidade e compreensão textual

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