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Apostila1 CIF158
Apostila1 CIF158
LAVRAS - MG
2006
1. OBJETIVOS DO CURSO
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b) Avaliação quantitativa do carvão vegetal – esta etapa visa a quantificação da
produção do carvão vegetal e será composta por:
- Rendimentos gravimétricos da carbonização – rendimento em carvão
vegetal, líquido pirolenhoso, alcatrão insolúvel, gás não condensável
- Rendimento em carbono fixo
c) Determinação de densidade básica da madeira e estimativa de massa seca –
esta etapa visa o cálculo de densidade básica da madeira e a estimativa de
massa seca.
Além desses, ainda serão abordados temas relacionados com o controle
genético das propriedades da madeira e do carvão vegetal.
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As fontes primárias de energia são:
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3. CONCEITOS IMPORTANTES
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3.1.5. GASEIFICAÇÃO - É a transformação de um combustível sólido em
um combustível gasoso, ou seja, é a transformação da madeira em gases
combustíveis, onde o CO é o produto principal.
MADEIRA + O2 → GÁS POBRE (CO, H2, CH4, etc.)
∆ ↓
baixo poder calorífico ± 1200 kcal/Nm3
A quantidade de O2 deve ser controlada ⇒ combustão incompleta.
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c) CO(g) + 1/2O2(g) → CO2(g) - ∆H
←
∆H = -67.636 cal/mol
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quantidade de energia que um combustível pode liberar, pois aqui o calor latente do
vapor d'água não é perdido.
PODER CALORÍFICO
COMBUSTÍVEL (kcal/kg)
Parafina 10.400
Óleo Combustível 9.800
Carvão Vegetal 7.100
Madeira Seca 4.700
Madeira (25 - 30% umidade) 3.500
Querosene 11.110
a) PC i =
C%
x 7838+
(O% − H%) x 28899+ S% x 2220 (Carvão Vegetal)
100 1600 100
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EX.: Carvão vegetal
C = 80%
H = 8%
O = 5%
u = 5%
PCi = 6216,2 kcal/kg
A energia gasta para evaporar a água presente no carvão é dada por:
EG = (584 * 5)/100 = 29,2 cal/g, pois são gastos 584 cal/g de água.
PCútil = 6216,2 - 29,2 = 6187,0 kcal/kg.
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A biomassa pode ser convertida em combustível, sob a forma sólida, líquida ou
gasosa, em processos que variam de simples fornos ou até sofisticadas unidades
industriais.
Os combustíveis mais comuns encontrados na natureza são ditos
combustíveis hidrocarbonetos, isto é, aqueles que possuem um esqueleto
predominantemente formado por carbono e hidrogênio. A maioria dos combustíveis
apresenta na sua estrutura o carbono, o hidrogênio e, algumas vezes o enxofre.
Combustível é todo compostos capaz de gerar energia através de alguma reação
química.
A madeira é sem dúvida o mais antigo combustível usado pelo homem. A
madeira madura é uma complexa mistura, formada basicamente por carboidratos
(holocelulose), lignina, componentes estranhos (extrativos) e elementos minerais. É
um material altamente desuniforme tanto do ponto de vista químico, físico e
anatômico.
• CELULOSE: 40 - 45%
• HEMICELULOSES: 15 - 35% (FOLHOSAS) PC = ± 4.200 kcal/kg
20 - 30% (CONÍFERAS) (HOLOCELULOSE)
• LIGNINA: 18 - 25% (FOLHOSAS)
25 - 35% (CONÍFERAS) PC = ± 6.400 kcal/kg
• EXTRATIVOS: 3 - 8% } PC = ± 8.300 kcal/kg
• CINZAS: 0,2 - 0,5%
> 1% EM MADEIRAS TROPICAIS
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Estes compostos e elementos se combinam para formar a complexa estrutura
que a madeira apresenta.
O poder calorífico dos extrativos depende da sua natureza, se é fenólico ou
não, e da sua estrutura química, cadeia aberta (alifático) ou cadeira fechada. O
Quadro 3 apresenta a composição elementar de alguns combustíveis utilizados.
5. CARBONIZAÇÃO DA MADEIRA
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QUADRO 4 – Produtos gerados pela carbonização da madeira, lignina e celulose
CARBONIZAÇÃO
PRODUTO (%) MADEIRA LIGNINA CELULOSE
Carvão 38 50,6 35
Alcatrões 8 13,0 6,8
Metanol 1 0,9 0,07
Acetona 0,2 0,2 0,13
Ác. Acético 3,2 1,1 2,79
GNC 49,6 34,2 55,73
GNC = Gás Não Condensável
madeira
carvão
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de líquido pirolenhoso. O líquido pirolenho é formado por duas porções distintas
uma de cor marrom (castanho) denominada de ácido pirolenhoso (ác. acético,
metanol, água, acetona, alcatrão solúvel, etc.) e outra de coloração escura chamada
de alcatrão insolúvel (característica fenólica). Estas duas frações são facilmente
separadas por decantação, pois o alcatrão insolúvel é mais pesado que o ácido
pirolenhoso.
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interesse. Apesar do hidrogênio ser um combustível altamente energético, os
sistemas convencionais não permitem a sua utilização.
Analisando-se as informações contidas no Quadro 5, acima, pode-se observar
que a carbonização pode ser dividida em quatro etapas de acordo com a temperatura,
a saber:
a) abaixo de 200 oC - secagem e início da decomposição térmica da madeira;
b) de 200 a 280 oC - reações endotérmicas (predominância), com a liberação de
ácido acético, metanol, água, CO2, etc.;
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faixa de maior intensidade de decomposição é de 310 a 420 oC. Produz cerca de
55% de carvão; 15% de alcatrão, 20% de água, metanol, acetona, ác. acético e; 10 -
15% de CO, CO2, CnHm.
A Figura 2 mostra a análise termogravimétrica da madeira e de seus
constituintes básicos.
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FIGURA 3 – Modelos de carbonização propostos por Kanury e Blackshear e
Holmes
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PSmad
DB =
VOLsat
DRA = f (DB)
A seguir estão apresentadas exemplos de relação funcional entre a densidade
relativa aparente e densidade básica da madeira.
PU − PS
b) U bu = x 100, mais usada pela área de celulose e papel
PU
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em que, Ubs = Umidade Base Seca, dada em porcentagem; Ubu = Umidade Base
Úmida, dada em porcentagem; PU = Peso Úmido, dado em gramas e; PS = Peso
Seco, dado em gramas.
U bu U bs
U bs = e U bu =
1 − U bu 1 + U bs
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DIÂMETRO DA TORA – Quanto maior o diâmetro implica em maior
dificuldade para se carbonizar, pois à frente de carbonização caminha da superfície
em direção ao centro da peça. Também será maior a dificuldade na secagem da peça.
Peças de maiores diâmetros quando carbonizadas produziram maiores
rachaduras e trincas internas no carvão o que aumentará a produção de finos.
Massa Seca = DB x IM
PRESSÃO -
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8. RENDIMENTOS DA CARBONIZAÇÃO
PCS
RGC = x 100
PMS
VC
RVC = x 100
VM
RGC x TCF
RCF =
100
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EXEMPLO: carvão com TCF = 80%
RGC = 33%
madeira = 50% de carbono
9. DENSIDADE A GRANEL
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10. SISTEMAS DE UTILIZAÇÃO DO CARVÃO VEGETAL
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O carvão vegetal é dito termoredutor, pois ele fornece a energia e o redutor
para o minério de ferro.
Seqüência de redução do minério:
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acarreta variações nas propriedades físicas, químicas e mecânicas dos produtos,
deixando-os duros e quebradiços, menos maleáveis e com campos favoráveis à
propagação de fissuras. Os minerais responsáveis por esse fenômeno são o fósforo e
o enxofre. Para o carbureto de cálcio (CaC2), os maiores inconvenientes advindos da
presença de quantidades elevadas de minerais, principalmente de fósforo, que torna
as pedras de carbureto quebradiças, esfarelando-se com facilidade. O carbureto de
cálcio é usado na fabricação do PVC e do gás acetileno (C2H2).
h) Reatividade - propriedade que o carvão tem de reagir com o CO2 e produzir CO.
É a capacidade que o carvão possui de regenerar o poder redutor do gás.
C + CO2 → 2 CO
Quanto maior for à quantidade de CO produzido maior será a reatividade do carvão.
A reatividade do carvão deve ser compatível com a velocidade de redutibilidade do
minério de ferro.
i) Porosidade - adequada, facilita a circulação de gases e a reação com o O2 no
interior do alto forno. Maior porosidade implica em maior reatividade.
Este item tem por finalidade fazer uma avaliação energética da madeira e do
carvão vegetal, verificando-se a importância dos plantios para fins energéticos.
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EXEMPLO 2: Considere que o consumo de madeira em 1992 foi de 20.000.000
ton.
Calcular a área necessária a essa produção, sabendo-se que:
Crescimento médio = 30 st/ha/ano
Rotação de 5 anos
Densidade da madeira = 500kg/st (com 30% de umidade)
a) Produção anual de madeira = 30 * 500 = 15.000 kg/ha.ano =
15t/ha.ano
b) Produção aos 5 anos = 15 * 5 = 75 t/ha
c) Área total a ser manejada = 20.000.000/15 = 1.333.333,33 ha
d) Área a ser cortada por ano = 20.000.000/75 = 266.666,67 ha/ano
ou 1.333.333,33/5 = 266.666,67 ha/ano
e) Qual a capacidade calorífica da área considerando-se que o poder
calorífico da madeira é de 3.000 kcal/kg?
20.000.000 * 3.000.000 = 6 * 1013 kcal
Por ano será de = 4.000.000 * 3.000.000 = 1,2 * 1013 kcal/ano
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ii) Nos gases gerados durante a carbonização (CO, CO2, alcatrões,
H2O, etc.)
Estas são perdas inevitáveis. Pode-se, no entanto, minimizá-la
através da recuperação e uso de alguns produtos gerados, presentes no líquido
pirolenhoso, que é formado por duas frações o ácido pirolenhoso e o alcatrão
insolúvel. O alcatrão insolúvel pode ser usado como combustível, pois possui
características semelhantes ao óleo diesel.
f) Qual a energia perdida por hora?
1 ano = 365 dias * 24 horas = 8760 horas
4,17 * 1013 kcal ----- 8760 horas
x kcal ---------- 1 hora
x = 4.760.273.973 kcal/h
g) Sabendo-se que 1 Kw.h = 860 kcal (se a transformação fosse
100%) e que a eficiência da transformação do combustível (carvão) em energia
elétrica é de 0,40. Qual seria a energia perdida em Kw?
EP(kw) = (4.760.273.973/860) * 0,40 = 2.214.081 kw.
h) COM A RECUPERAÇÃO DO ALCATRÃO - São
recuperados 84kg de alcatrão por tonelada de carvão produzido, cerca de 3% em
relação ao peso da madeira seca.
Total de alcatrão produzido por ano = 84 * 7.725.000 = 648.900.000
kg/ano = 648.900 t/ano
O Poder Calorífico do alcatrão é 60% do óleo diesel, ou seja, de
6.000 kcal/kg
A capacidade calorífica do alcatrão = 6.000.000 * 648.900 = 3,98 *
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10 kcal/ano
Somando-se este valor com o obtido para o carvão vegetal (item c)
tem-se:
5,10 * 1013 + 3,98 * 1012 = 5,489 * 1013 kcal/ano
A eficiência da transformação = 5,489 * 1013/9,27 * 1013 = 59%
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(2006), que trabalhou com 9 clones de eucaliptos e carbonizações em escala de
laboratório.
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13. 2. PROPRIEDADES FÍSICAS (DENSIDADE BÁSICA E SECA E
MASSA SECA ESTIMADA)
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13.3. ANÁLISE QUÍMICA DA MADEIRA
Quadrados médios
Fonte de
G.L. Massa lignina
Variação TCz (%) Lignina (%)
(kg/árvore)
Clones 8 0,0065* 17,79** 362,85**
Resíduo 18 0,0025 2,74 48,27
Média 0,15 29,55 38,26
CVe (%) 33,03 5,60 18,16
CVc (%) 24,42 7,58 26,77
σ2f 0,0022 5,93 120,95
σ2e 0,0008 0,91 16,09
φ2c 0,0013 5,02 104,86
h2c 62,12 84,61 86,70
CVc/CVe 0,74 1,35 1,47
Ganho 0,04 2,77 12,80
Ganho (%) 25,72 9,36 33,46
**Significativo, pelo teste de F (p ≤ 0,01).
* Significativo, pelo teste de F (p ≤ 0,05).
CVe: coeficiente de variação experimental, CVc: coeficiente de variação genética, σ2f: variação fenotípica,
σ2e: variação ambiental, φ2c: componente quadrático genotípico, h2c: coeficiente de determinação genotípica,
CVc/CVe: índice de variação; Ganho (%): ganho genético esperado com a seleção de 2 clones.
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13.4. RENDIMENTOS DO PROCESSO DE CARBONIZAÇÃO
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13.5. ANÁLISE QUÍMICA IMEDIATA DO CARVÃO VEGETAL E
DENSIDADE BÁSICA RELATIVA APARENTE
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14. PARTE PRÁTICA DO CURSO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
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PROCEDIMENTO DA CARBONIZAÇÃO
B
A
A = Cápsula de Pirólise
B = Forno Elétrico (Mufla)
C C = Condensador Resfriado
a Água
D = Frasco Coletor
ANÁLISE FÍSICA
1.1. Densidade a granel – Norma ABNT NBR 6922/81
1.2. Densidade relativa aparente – Norma ASTM D 167-73 (adaptada)
1.3. Densidade relativa verdadeira – Norma ABNT NBR 9165
1.4. Porosidade – Norma ASTM D 167-73
1.5. Teste de tamboramento – Norma ABNT MB 1375-80
1.6. Teste de queda – Norma ABNT 7416-84
1.7. Poder calorífico superior – Norma ABNT NBR 8633
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ANÁLISE QUÍMICA IMEDIADA - NBR 8112 da ABNT (D-1762-64 da ASTM)
1.8. Umidade (base seca)
1.9. Materiais voláteis
1.10. Teor de cinzas
1.11. Teor de carbono fixo
Material:
Caixa de paredes rígidas de 60 x 60 x 60 cm, dimensões internas;
Balança com capacidade suficiente, com precisão de 50 g.
Procedimento:
Anotar a tara (peso) da caixa inicialmente (M1).
Encher a caixa, cuidadosamente, evitando queda das peças de carvão
de alturas superiores a 5,0 cm do topo da caixa.
Procurar como ponto de queda o centro da caixa. Quando o vértice da
pirâmide de empilhamento atingir o nível da caixa, deslocar os
pontos de queda para outros espaços vazios.
Pesar a caixa cheia de carvão (M2)
Cálculo:
M 2 − M1
Dag = , Kg/m3
V
onde V = 0,216 m3.
Material:
Carvão vegetal que passar pela peneira de 19 mm e reter na de 12 mm,
usar 500g de carvão seco em estufa a 105 ± 3 °C;
Galão de 36 cm de altura e 28 cm de diâmetro, contendo um cano, de 1,0
cm de diâmetro e 15 cm de comprimento, colocado a 9,0 cm da sua borda
superior, que funciona como um ladrão;
Cesto cilíndrico de arame (malha de 10 mm), com altura de 15 cm e
diâmetro de 25 cm;
Balança de precisão;
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Dessecador;
Estufa a 103 ± 2 °C.
Procedimento:
Pesar 500 g de carvão precisamente seco em estufa, com uma
granulometria de 19 -12 mm;
Encher o galão, contendo o cesto vazio, de água até passar pelo cano
(ladrão), que estará tampado, deixar que a água fique nivelada
(Figura 5);
Destampar o cano (ladrão) e deixar que a água atinja outro ponto de
referência (nivelamento), assim que parar de sair água pelo cano
fechá-lo novamente;
Tirar o cesto, com cuidado para não perder água do galão, e colocar o
carvão seco no seu interior, fechar e mergulhá-lo dentro d'água
novamente;
Esperar por um período de 15 a 20 minutos. Destampar o cano
novamente e recolher a água deslocada em um copo becker de 1000
ml. Anotar o volume ou pesar a quantidade de água deslocada;
Tirar o carvão do cesto, deixar o sair o excesso de umidade
superficial e então pesá-lo.
15 cm
9 cm
28 cm cesto: diâmetro = 25 cm
altura = 15 cm
malha = 1,0 cm
FIGURA 5 - Esquema ilustrativo do galão usado na medição da densidade relativa
aparente
Cálculo:
Pcs
DRA = , dada em g/cm3
Pad + (Pcu − Pcs )
onde, Pcs, Pad e Pcu são o peso do carvão seco, da água deslocada e do carvão úmido
(molhado), respectivamente;
Considerar que a ρH2O = 1 g/cm3
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A Densidade Relativa Aparente pode ser determinada também pelo
método de imersão em água (método hidrostático).
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É dada pela relação existente entre as densidades relativa aparente e
verdadeira do carvão vegetal. É uma estimativa da quantidade de vazios existentes
no carvão vegetal. É determinado da seguinte maneira:
DRA
PO = 100 − 100
DRV
Material:
Peneiras de 13, 25 e 38 mm;
Tambor de chapa de aço de 1/4” com diâmetro 30 cm e 25 cm de
comprimento;
Contador de giros;
Sistema para girar o tambor a 35,5 rpm;
Balança de sensibilidade de 10 g.
Procedimento:
Tomar 500 g de carvão que passar na peneira de 38 e ficar retido na
de 25 mm;
Colocar no tambor fazendo-o girar 35,5 rpm por 500 voltas;
Retirar e passar pela peneira de 13 mm;
Pesar o carvão que passar pela peneira de 13 mm (Pf).
Cálculo:
Pf
%Finos = x100
500
Material:
Caixa com 70 x 45 x 25 cm com fundo em forma de porta (falso), para abri
com rapidez;
Piso de cimento liso ou com chapa metálica de 1,0 cm de espessura em
forma de bandeja;
Peneiras de 9,5, 32, 38 e 50 mm;
Balança com sensibilidade até 50 g.
Procedimento:
Colocar 10 kg de carvão dentro da caixa, carvão este passado na
peneira de 38 mm e recolhido na de 32 mm;
Deixar cair de 1, 83 m de altura, por quatro vezes consecutivas;
Classificar o carvão utilizando as peneiras de 32 e 9,5 mm;
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Determinar as frações em relação ao total inicial.
Cálculo:
Peso (≥ 32 mm )
% (≥ 32) = x100
10
Peso ( 32 / 9,5mm )
% (32/9,5) = x100
10
Peso (≤ 9,5 mm )
% (≤ 9,5) = x100
10
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Com o calorímetro ligado, deixar que a sua temperatura interna
estabilize, em seguida anote-a como ti;
Faça a ignição ou queima da amostra;
Espere que a temperatura interna do calorímetro estabilize
novamente, em seguida anote-a como tf;
Retire a bomba calorimétrica do calorímetro e abra-a com cuidado
retirando o excesso de oxigênio lentamente para evitar perdas de
ácido nítrico formado;
Lavar a bomba com água destilada recolhendo uma amostra para a
titulação com o carbonato de sódio (0,07 N), usar como indicador
metil orange (pH do ponto de viragem 4,2). Essa titulação é para
determinar a concentração de ácido nítrico formado que deve ser
descontado do poder calorífico superior. Cada ml gasto do carbonato
de sódio na titulação equivale a 1 cal, anotar o volume gasto como
sendo uma constante;
Medir o fio de Níquel-Cromo, usado para dar início à ignição do
material, que foi gasto e anotar como sendo outra constante, que deve
ser descontada do poder calorífico superior, esse valor corresponde à
energia de ativação que dá início à combustão.
Calcular o poder calorífico conforme o tipo de calorímetro usado.
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CÁLCULO DA UMIDADE
Pi − Pf
U= x 100
Pf
onde Pi e Pf são os pesos iniciais e finais, respectivamente.
Levar o material seco (cadinho tampado) para a mufla estabilizada
na temperatura de 950 °C;
Deixar os cadinhos na extremidade externa da porta da mufla por 2
minutos, em seguida deixar por 3 minutos na borda. Este período é
para fazer o pré-aquecimento dos cadinhos, ou seja, uma ambiência,
para evitar que o cadinho se quebre devido ao choque térmico. Após
o acondicionamento dos cadinhos introduzi-los no interior da mufla e
deixar por 6 minutos, tirá-los em dessecador, deixar esfriar por 30
minutos e pesar novamente. Aqui se obtém o peso de material seco
sem a presença dos voláteis.
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16. LITERATURA CONSULTADA
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