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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÓMICA E FLORESTAL


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

Disciplina: Geoprocessamento

NÍVEL IV; 7º SEMESTRE; I-Grupo

Relatório de trabalho de laboratório

Mocuba, Março 2024


UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÓMICA E FLORESTAL


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

Disciplina: Geoprocessamento

NÍVEL IV; 7º SEMESTRE; I-Grupo

Discentes:

Diógenes Mangala Trabalho de carácter avaliativo a ser


entregue na disciplina
Félix Rui Chicuáva Geoprocessamento, curso de
Jorge Picardo Engenharia Florestal

Docentes:

Engo Silva Rassul MSc

Mocuba, Março 2024


Índice
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
1.1. OBJECTIVOS.................................................................................................... 1
1.1.1. Geral: .......................................................................................................... 1
1.1.2. Específicos .................................................................................................. 1
2. MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 2
2.1. Número de pixéis por área ................................................................................. 2
3. RESULTADOS ........................................................................................................ 3
3.1. Características visualizadas................................................................................ 3
3.2. Comprimento e largura ...................................................................................... 3
3.3. Número de pixéis ............................................................................................... 4
3.4. Informações da linha de tempo .......................................................................... 4
4. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 6
5. REVISÕES BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 7
6. Anexos ...................................................................................................................... 8
1. INTRODUÇÃO
Com o objectivo de entender a resolução espacial, espectral e temporal, no presente
trabalho pretende-se através de instrumentos como geoprocessamento e SIG‟s (Sistemas
de Informação Geográfica) buscar-se informações das imagens de satélite de campus da
UZ nos pontos que marcam as superfícies de interesse.

De acordo com Borges (2002), geoprocessamento é um conjunto de tecnologia de


colecta, tratamento, manipulação e apresentação de informações espaciais voltados para
um objectivo específico. Também pode ser definido como uma tecnologia
transdisciplinar, que através do processamento digital de dados geográficos, integram
várias disciplinas, equipamentos, programas, processos, entidades, dados, metodologias
e pessoas para colecta, tratamento, análise e apresentação de informações associadas a
mapas digitais, modelos tridimensionais.

Sistemas de Informações Geográficas (SIG) são sistemas computacionais capazes de


capturar, armazenar, consultar, manipular, analisar, exibir e imprimir dados
referenciados espacialmente sobre/sob a superfície da Terra (RAPER & MAGUIRE,
1992).

1.1.OBJECTIVOS

1.1.1. Geral:
Entender a resolução espacial, espectral e temporal.

1.1.2. Específicos
 Visualizar e caracterizar as imagens de Satélite de campus UZ;
 Determinar o comprimento e a largura das superfícies observadas;
 Determinar o número de pixéis por cada superfície.

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2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para o levantamento de dados do presente relatório foram necessários materiais como:
ficha de campo (contendo as instruções), lanche, caderno ou papel de anotações, uma
esferográfica, dispositivos electrónicos do tipo telemóveis, PC (Desktop ou Laptop).

Através do programa „‟Google Earth” foram acessados os pontos marcados nas


superfícies afins e os mesmos encontravam-se em um arquivo
(Fieldwork_UZ_Points.kmz). Após acessa-los foi possível identificar cada superfície
marcada pelo seu ponto assim como o seu uso (Tabela 1).

Após o trabalho de campo, procedeu-se á segunda etapa que baseava-se na


determinação do comprimento e a largura de cada superfície marcada. Com a
ferramenta “MESURE‟‟ do Google Earth do telemóvel foi possível determinar os
valores dessas duas variáveis (Tabela 2).

2.1.Número de pixéis por área


De acordo com Sampaio (2005) a resolução de um raster é medida em pixéis, que
representam neste caso uma unidade de medida de distâncias. Sendo a resolução nos
rasters uma forma de escala, podemos depreender que quanto maior a resolução maior o
detalhe e maior o número de pixéis. Em uma área conhecida, o número de pixéis
correspondente pode ser determinado pela seguinte relação matemática:

Sendo:

Pi: Número de pixéis;

A: Área

R: Resolução espacial.

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3. RESULTADOS

3.1.Características visualizadas
Foram mais de 30‟ que o grupo levou enquanto observava as características da área de
estudo. Foi com base nessa observação juntamente com o auxílio do Google Earth
acessado pelo telemóvel que conseguiu-se obter a informação da tabela asseguir.

Pontos Cobertura da terra Uso da terra


P01 Edifício Edifício composto por salas de aulas e muitos outros sectores
P02 Vegetação Espaço denominado “arboreto”, usado para armazenar mudas
P03 Estufa Produção de mudas florestais
P04 Estufa Produção de culturas agrícolas
P05 Edifício Guarita da faculdade
P06 Campo agrícola Produção agrícola
P07 Edifício Cantina e reprografia
P08 Pavimentação Revestimento do solo (garantir boa transitabilidade)
P09 Alcatrão Revestimento do solo, EN1 (garantir boa transitabilidade de viaturas
a nível nacional
P10 Nenhuma cobertura registada
Tabela 1: Características observadas no campo.

3.2.Comprimento e largura
Para a obtenção do comprimento e da largura foi usado a ferramenta „‟mesure‟‟ que
auxiliou na mensuração das superfícies marcadas pelos pontos. Após o levantamento
destas duas variáveis foi feita a união dos pontos no Desktop de modo a se obter os
polígonos que representam as superfícies afins, e ao fazer essa união obteve-se a área
correspondente a cada ponto como mostra a tabela asseguir.

Pontos C (m) L (m) Área


P01 162,7 14,44 2349,388
P03 31,78 6,83 217,0574
P04 33,2 6,39 212,148
P07 36,02 6,2 223,324
P08 45,88 6,15 282,162
P09 2585,22 7,65 19776,93
Tabela 2: Comprimento e largura de cada superfície.

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3.3.Número de pixéis
A tabela asseguir contém os valores correspondentes ao número de pixéis que cada
ponto apresenta nas três resoluções espaciais (4m, 10m e 30m).

Resoluções espaciais (m)


4 10 30
Pontos Área Pixéis (Pi)
P01 2349,388 146,83675 23,49388 2,610431
P03 217,0574 0,010067116 0,393247 31,85298
P04 212,148 2093287,128 1371,857 0,209093
P07 223,324 5,10E-11 0,000119 5108,084
P08 282,162 1,08628E+23 2E+10 1,08E-05
P09 19776,93 1,676E-42 4,93E-17 1,69E+14
Tabela 3: Número de pixéis de cada superfície visualizada.

3.4.Informações da linha de tempo


Ao acessar a linha do tempo/timeline foi possível visualizar a área de estudo e as suas
características no ano de 2012 e 2016 como mostram as figuras 1 e 2, respectivamente.
E deu para perceber que em 2012 não havia nenhum edifício no local, diferentemente de
2016 em que já havia lá o edifício principal (composto por salas de aulas e outros
sectores).

Figura1: Imagem de 2012, obtida através da linha do tempo.

Fonte: o Autor (imagem extraída pelo programa Google Earth).

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Figura1: Imagem de 2016, obtida através da linha do tempo.

Fonte: o Autor (imagem extraída pelo programa Google Earth).

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4. CONCLUSÃO
Pela realização deste trabalho de laboratório foi possível concluir que com os SIG‟s é
realmente possível capturar, armazenar, consultar, manipular, analisar, exibir e imprimir
dados referenciados espacialmente sobre/sob a superfície da Terra. Ainda neste trabalho
o grupo teve a oportunidade de não só ver mas também manipular a escala espacial
quando procurava ampliar as superfícies, a escala temporal quando procurava
informações da linha de tempo. Entretanto, a utilização de ferramentas da
Geotecnologia surge então como uma alternativa eficiente que proporciona resultados
eficientes, já que possibilita uma representação computacional do espaço.

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5. REVISÕES BIBLIOGRÁFICAS
BORGES, K. A. de V. - Modelagem de Dados Geográficos - Curso de Especialização
em Geoprocessamento. UFMG. Belo Horizonte, MG. 2002

RAPER, J. F.; MAGUIRE, D. J. Design Models and Functionality in GIS. Computers


and Geosciences, London, v.18, n.4, p.387-400, 1992

SAMPAIO, Elsa - NOÇÕES DE CARTOGRAFIA. Departamento de Geociências


Universidade de Évora. 2005.

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6. Anexos

Anexo1: Polígonos e linhas marcados em cada superfície observada no campo.

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