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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP


INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS

RELATÓRIO TÉCNICO - LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO


POR CAMINHAMENTO

GEIZIELY GOMES DA SILVA


PRISCILA L. ANDRADE VIEIRA

SINOP - MT
2022
GEIZIELY GOMES DA SILVA
PRISCILA L. ANDRADE VIEIRA

RELATÓRIO TÉCNICO - LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO


POR CAMINHAMENTO

Relatório técnico apresentado como requisito


parcial para obtenção de aprovação na disciplina
Topografia, no Instituto de Ciências Agrárias e
Ambientais do curso de Engenharia Florestal, na
Universidade Federal de Mato Grosso.

Prof. Dr. Admar Júnior Coletti.

SINOP - MT
2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................2
2. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................................3
2. 1 Equipamentos utilizados ........................................................................................................... 3
2. 2 Localização e descrição da área................................................................................................3
2. 3 Etapas e desenvolvimento .........................................................................................................4
2. 4 Equações ....................................................................................................................................5
3. RESULTADO E DISCUSSÕES ......................................................................................................5
3. 1 Cálculo de Azimute ...................................................................................................................8
3. 2 Projeções ....................................................................................................................................8
3. 3 Correção das Projeções ............................................................................................................. 9
3. 4 Projeções compensadas ............................................................................................................. 9
3. 5 Cálculo de Coordenadas .........................................................................................................10
3. 6 Escala .......................................................................................................................................11
3. 7 Cálculo de Áreas ......................................................................................................................11
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 12
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ..............................................................................................13
APÊNDICES ......................................................................................................................................14
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1. INTRODUÇÃO

O levantamento por caminhamento consiste em percorrer o contorno de um polígono,


saindo de um ponto inicial e retornando a ele, medindo-se os ângulos e as distâncias dos lados
que compõem tal polígono. É um método trabalhoso, mas preciso quanto as medições. Adapta-
se para qualquer tipo de extensão de área, sendo na prática, utilizado para áreas relativamente
grandes e acidentadas.

Como na maioria das vezes não é possível “caminhar-se” exatamente sobre o perímetro
da propriedade o polígono formado no levantamento não irá coincidir com a área desejada para
complementação do levantamento, associam-se ao caminhamento, os métodos de irradiação e
intersecção como auxiliares.

No levantamento por caminhamento as distâncias normalmente são obtidas


indiretamente, isto é, por Estadimetria ou distanciometro (Estação Total) a não ser quando são
pequenas ocasiões se lança mão da corrente ou trena para obter. Segundo ESPARTEL (1977)
este é o método utilizado no levantamento de superfícies relativamente grandes e de relevo
acidentado, sendo que ele requer uma quantidade maior de medidas que o levantamento
topográfico por irradiação e por intersecção.

De acordo com Reinert Et. Al. dependendo do sentido do caminhamento, os ângulos


medidos podem ser internos ou externos, sendo que quando o caminhamento é feito no sentido
horário, os ângulos horizontais medidos são externos. Já quando o caminhamento é feito no
sentido anti-horário os ângulos horizontais medidos são os ângulos internos. Nesse contexto, o
presente trabalho tem como objetivo descrever a aplicação do levantamento topográfico por
caminhamento em um polígono localizado dentro da UFMT – Campus Sinop, bem como
analisar os resultados obtidos, para atendimento de horas práticas da matéria de Topografia do
curso de Engenharia Florestal
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2. MATERIAIS E MÉTODOS

2. 1 Equipamentos utilizados

Para o levantamento topográfico foram utilizados os seguintes equipamentos:

• Teodolito FOIF DT202C Digital A Laser com Precisão 2 com tripé;


• 5 piquetes;
• Régua graduada.

Imagem 1: Régua Graduada Imagem 2: Teodolito FOIF

Fonte: Elaborado pelos autores.

Data do levantamento: 25 de junho de 2022.

2. 2 Localização e descrição da área

A área do levantamento é um polígono com 5 vértices localizado no campus da UFMT


(Universidade Federal de Mato Grosso) Sinop, próximo ao bloco Acre, latitude 11°51'49.38” S
e longitude 55°28'58.14"O, conforme imagem 2. É uma área plana, com algumas árvores
dentro da poligonal e uma caixa d’água.
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Imagem 2: Bloco de laboratórios UFMT - SINOP

Fonte: Elaborado pelo autor a partir do Google Earth Pro.

2. 3 Etapas e desenvolvimento

A escolha dos pontos se deu após o reconhecimento da área e levantamento da poligonal.


Posteriormente foram cravados os piquetes em 5 pontos diferentes dentro da área. Em seguida
o aparelho foi instalado (estação 1), nivelado, zerado, e orientado de acordo com o Norte
hipotético, utilizando o aplicativo “bússola” do celular. A orientação se dá utilizando o
P1(ponto 1 do levantamento) para obter o azimute de saída, que é o ângulo formado entre o N
e o alinhamento em questão.

Com o azimute de saída anotado, primeiro o aparelho foi zerado na RÉ da estação 1,


que no caso é o ponto 5 (P5), e em seguida foi realizado a leitura do ponto VANT (P2) da
estação 1, onde obteve-se o Ângulo Horizontal (ou Hz) entre o RÉ e o VANT da E1, bem como
as leituras dos fios (FS, FM e FI) através da luneta do teodolito com o apoio da régua graduada.,
e o Ângulo Vertical (Vz). Em seguida o teodolito foi mudado para o P2, montado e denominado
Estação 2, onde foi zerado na ré P1, e anotado o ângulo entre RÉ e VANT (P3), bem como
realizada as leituras dos fios dos dois pontos. e assim o processo foi realizado para todos os
pontos.

Além dos pontos, foram levantadas informações de árvores, e do perímetro em torno da


caixa d’água, que faziam parte do polígono. Todas as anotações bem como o croqui da área
foram registradas em uma caderneta de campo, conforme visualizado na tabela 1.
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Tabela 1 - Caderneta de campo

Levantamento Topogáfico Planimétrico por Caminhamento - AULA PRÁTICA 25/06


Azimute Saída: 119°56'20" (DADOS PARA O SEGUNDO RELATÓRIO)
Est. P. visado Ângulo horizontal FS FM FI Ângulo vertical Azimute Observações
1 Ré 5 0° 1,619 1,310 1,00 90°20'15"
1 Vant 2 268°41'53" 1,503 1,252 1,00 90°30'35"
2 Ré 1 0° 1,506 1,252 1,00 90°03'33"
2 Vant 3 273°44'26" 1,292 1,145 1,00 90°31'55"
3 Ré 2 0° 1,292 1,147 1,00 90°59'19"
3 Vant 4 226°23'38" 1,300 1,150 1,00 90°48'16"
4 Ré 3 0° 1,300 1,151 1,00 90°31'14"
4 Vant 5 193°45'28" 1,300 1,151 1,00 90°44'25"
5 Ré 4 0° 1,300 1,150 1,00 90°52'58"
5 Vant 1 297°24'30" 1,610 1,305 1,00 90°04'21"
(Zerou P2/ p P1 CX d'água) -
1 P1 Cx 29°56'05" 1,132 1,066 1,00 92°56'05" Estação 1 p/ P1 CX d'água
(Zerou P3/ p P2 CX d'água) -
2 P2 Cx 61°38'52" 1,366 1,282 1,20 90°28'36"
Estação 2 p/ P2 CX d'água
(Zerou P4/ p P3 CX d'água) -
3 P3 Cx 77°31'03" 1,169 1,084 1,00 91°30'45"
Estação 3 p/ P3 CX d'água
(Zerou P5/ p Arv 1) - Estação 4 p/
4 Arv 1 39°48'10" 1,201 1,101 1,00 91°03'28"
Arv 1
(Zerou P1/ p Arv 2) - Estação 5 p/
5 Arv 2 35°29'25" 1,217 1,108 1,00 91°17'18"
Arv 2
Total: 1259°59'55"
Fonte: Elaborado pelos autores com Ferramenta de captura do Windows, a partir do Excel.

2. 4 Equações

DH: 100 ∗ H ∗ cos² a + C


Erro Ângular: EA =ΣAe – [(n + 2) . 180°]

Distribuição do erro angular: EA/n


Cálculo de Azimute: Âext – 180° = X e X + Az ant = Az ponto
Projeções: x = DH . sen Az e y = DH . cos Az
Correção das projeções: Cx = Δx . DH / perímetro e Cy = Δy . DH / perímetro

Projeções compensadas: X’= x + |Cx| e Y’= y + |Cy|


Coordenadas dos vértices da poligonal: Xn= Xn-1+X’ e Yn= Yn-1+Y’
Cálculo de áreas: Método de Gauss e método alternativo.

3. RESULTADO E DISCUSSÕES
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Para o cálculo de coordenadas é preciso primeiro computar as distâncias horizontais das


cinco estações para seu ponto RÉ e VANT, dessa forma, obteve-se como resultado:

Tabela 2: Cálculo DH

Est. P.visado Â. horizontal FS FI FS-FI Ângulo vertical Linha do Horizonte DH (m)


1 Ré – 5 0° 1,619 1,00 0,619 90°20'15" - 00°20'15" 61,897
Vante - 2 268°41'53" 1,503 1,00 0,503 90°30'35" - 00°30'35" 50,296
2 Ré - 1 0° 1,506 1,00 0,506 90°03'33" - 00°03'33" 50,599
Vante -3 273°44'26" 1,292 1,00 0,292 90°31'55" - 00°31'55" 29,197
3 Ré – 2 0° 1,292 1,00 0,292 90°59'19" - 00°59'19" 29,191
Vante -4 226°23'38" 1,300 1,00 0,300 90°48'16" - 00°48'16" 29,994
4 Ré – 3 0° 1,300 1,00 0,300 90°31'14" - 00°31'14" 29,997
Vante -5 193°45'28" 1,300 1,00 0,300 90°44'25" - 00°44'25" 29,994
5 Ré – 4 0° 1,300 1,00 0,300 90°52'58" - 00°52'58" 29,992
Vante -1 297°24'30" 1,610 1,00 0,610 90°04'21" - 00°04'21" 60,999
1259°59'55"
Fonte: Elaborado pelos autores com Ferramenta de captura do Windows, a partir do Excel.

𝐷𝐻𝐸1−Ré5 = 100 ∗ (1,619 − 1,00) ∗ cos² (-0°20’15") = 61,897 m

𝐷𝐻𝐸1−Vant2 = 100 ∗ (1,503 − 1,00) ∗ cos² (-0°30’35") = 50,296 m

𝐷𝐻𝐸2−Ré1 = 100 ∗ (1,506 − 1,00) ∗ cos² (-0°03’33") = 50,599 m

𝐷𝐻𝐸2−Vant3 = 100 ∗ (1,292 − 1,00) ∗ cos² (-0°31’55") = 29,197 m

𝐷𝐻𝐸3−Ré2 = 100 ∗ (1,292 − 1,00) ∗ cos² (-0°59’19") = 29,191 m

𝐷𝐻𝐸3−Vant4 = 100 ∗ (1,300 − 1,00) ∗ cos² (-0°48’16") = 29,994 m

𝐷𝐻𝐸4−Ré3 = 100 ∗ (1,300 − 1,00) ∗ cos² (-0°31’14") = 29,997 m

𝐷𝐻𝐸4−Vant4 = 100 ∗ (1,300 − 1,00) ∗ cos² (-0°44’25") = 29,994 m

𝐷𝐻𝐸5−Ré4 = 100 ∗ (1,300 − 1,00) ∗ cos² (-0°52’58") = 29,992 m

𝐷𝐻𝐸5−Vant1 = 100 ∗ (1,610 − 1,00) ∗ cos² (-0°04’21") = 60,999 m

O ângulo vertical na planilha de campo se encontra com origem no Zênite, portanto, os


ângulos foram transformados para linha do horizonte. Além das distâncias entres as estações e
seus pontos RÉ e VANT, foram levantados também as distâncias entre as estações e duas
árvores que se encontravam na área do polígono, bem como a distância para o perímetro da área
que se encontrava a caixa d’água.
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Tabela 3: Cálculo DH

Est. P.visado Â. horizontal FS FI FS-FI Ângulo vertical Linha do Horizonte DH (m)


1 P1 Cx 29°56'05" 1,132 1,00 0,13 92°56'05" - 2°56'05" 12,965
2 P2 Cx 61°38'52" 1,366 1,20 0,17 90°28'36" - 0°28'36" 16,998
3 P3 Cx 77°31'03" 1,169 1,00 0,17 91°30'45" - 1°30'45" 16,988
4 Arv 1 39°48'10" 1,201 1,00 0,20 91°03'28" - 1°03'28" 19,993
5 Arv 2 35°29'25" 1,217 1,00 0,22 91°17'18" - 1°17'18" 21,988
Fonte: Elaborado pelos autores com Ferramenta de captura do Windows, a partir do Excel.

𝐷𝐻𝐸1−P1CX = 100 ∗ (1,132 − 1,00) ∗ cos² (-02°56’05") = 12,965 m

𝐷𝐻𝐸2−P2CX = 100 ∗ (1,366 − 1,00) ∗ cos² (-0°28’36") = 16,998 m

𝐷𝐻𝐸3−P3CX = 100 ∗ (1,169 − 1,00) ∗ cos² (-1°30’45") = 16,988 m

𝐷𝐻𝐸4−Arv1 = 100 ∗ (1,201 − 1,00) ∗ cos² (-1°03’28") = 19,993 m

𝐷𝐻𝐸5−Arv2= 100 ∗ (1,217 − 1,00) ∗ cos² (-1°17’18") = 21,988 m

Com todas as distâncias determinadas, segue-se para o cálculo do erro angular:

EA = 1259°59’55” – [(5 + 2) . 180º] =


EA = 1259°59’55” – [1260º] = - 00º00’5”

Distribuição do erro angular: “Normalmente o erro angular é distribuído por vértice em


quantidades iguais”:

Ai comp. = EA/n = -00°00’5” / 5 = -00° 00’1”

O Ângulo compensado é determinado pela adição ou subtração do erro no ângulo lido.


No caso dos dados coletados, foi realizado a soma.

Tabela 4: Ângulo Corrigido

Est. P.visado Â. horizontal Â. Corrigido


1 Ré – 5 0° -
Vante - 2 268°41'53" 268°41'54"
2 Ré - 1 0° -
Vante -3 273°44'26" 273°44'27"
3 Ré – 2 0° -
Vante -4 226°23'38" 226°23'39"
4 Ré – 3 0° -
Vante -5 193°45'28" 193°45'29"
5 Ré – 4 0° -
Vante -1 297°24'30" 297°24'31"
1259°59'55" 1260°00'00"
Fonte: Elaborado pelos autores com Ferramenta de captura do Windows, a partir do Excel.
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3. 1 Cálculo de Azimute

Âext – 180° = X e X + Az ant = Az ponto.

Tabela 5: Azimutes

Est. P.visado Â. horizontal Â. Corrigido Azimute


1 Ré – 5 0° - -
Vante - 2 268°41'53" 268°41'54" 119°56'20"
2 Ré - 1 0° -
Vante -3 273°44'26" 273°44'27" 213°40'47"
3 Ré – 2 0° - -
Vante -4 226°23'38" 226°23'39" 260°4'26"
4 Ré – 3 0° - -
Vante -5 193°45'28" 193°45'29" 273°49'55"
5 Ré – 4 0° - -
Vante -1 297°24'30" 297°24'31" 31°14'26"
1259°59'55" 1260°00'00"
Fonte: Elaborado pelos autores com Ferramenta de captura do Windows, a partir do Excel.

Prova 1-2: 268°41’54” - 180° = 88°41’54”

88°41’54”+31°14’26”=119°56’20”

3. 2 Projeções

Consiste no cálculo de X e Y:

x = DH . sen Az

y = DH . cos Az

Tabela 6: X e Y

Est. P.visado Â. horizontal Â. Corrigido Azimute DH (m) X Y


1 Ré – 5 0° - - 61,897
1 Vante - 2 268°41'53" 268°41'54" 119°56'20" 50,296 43,58 -25,10
2 Ré - 1 0° - 50,599
2 Vante -3 273°44'26" 273°44'27" 213°40'47" 29,197 -16,19 -24,29
3 Ré – 2 0° - - 29,191
3 Vante -4 226°23'38" 226°23'39" 260°4'26" 29,994 -29,54 -5,17
4 Ré – 3 0° - - 29,997
4 Vante -5 193°45'28" 193°45'29" 273°49'55" 29,994 -29,92 2,00
5 Ré – 4 0° - - 29,992
5 Vante -1 297°24'30" 297°24'31" 31°14'26" 60,999 31,63 52,15
1259°59'55" 1260°00'00" SOMA VANTS-> 200,48 -0,44 -0,41
Fonte: Elaborado pelos autores com Ferramenta de captura do Windows, a partir do Excel.

X1-2 = DH 1-2 . sen Az 1-2 = 50,296 . sen 119°56’20” = 43,58


Y1-2 = DH 1-2 . cos Az 1-2 = 50,296. cos 119°56’20” = -25,10
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X 2-3 = DH 2-3 . sen Az 2-3 = 29,197 . sen 213°40’47” = -16,19


Y 2-3 = DH 2-3 . cos Az 2-3 = 29,197 . cos 213°40’47” = -24,29

X 3-4 = DH 3-4 . sen Az 3-4 = 29,994 . sen 260°4’26” = -29,54


Y 3-4 = DH 3-4 . cos Az 3-4 = 29,994 . cos 260°4’26” =-5,17

X 4-5 = DH 4-5 . sen Az 4-5 = 29,994 . sen 273°49’55” = -29,92


Y 4-5 = DH 4-5 . cos Az 4-5 = 29,994 . cos 273°49’55” = 2,00

X 5-1 = DH 5-1 . sen Az 5-1 = 60,999 . sen 31°14’26” = 31,63


Y 5-1 = DH 5-1 . cos Az 5-1 = 60,999 . cos 31°14’26” = 52,15

3. 3 Correção das Projeções

Cx = Δx . DH / perímetro
Cy = Δy . DH / perímetro

Tabela 7: Correção das Projeções

Est. P.visado DH (m) X Y Cx Cy


1 Ré – 5 61,897
1 Vante - 2 50,296 43,58 -25,10 -0,11 -0,10
2 Ré - 1 50,599
2 Vante -3 29,197 -16,19 -24,29 -0,06 -0,06
3 Ré – 2 29,191
3 Vante -4 29,994 -29,54 -5,17 -0,07 -0,06
4 Ré – 3 29,997
4 Vante -5 29,994 -29,92 2,00 -0,07 -0,06
5 Ré – 4 29,992
5 Vante -1 60,999 31,63 52,15 -0,13 -0,12
200,48 -0,44 -0,41 -0,44 -0,41
Fonte: Elaborado pelos autores com Ferramenta de captura do Windows, a partir do Excel.

3. 4 Projeções compensadas

Calculada adicionando ou subtraindo o erro na projeção calculada:

X’= x + |Cx| e Y’= y + |Cy|


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Tabela 8: Projeções Corrigidas

Projeções Corrigidas
Est. P.visado DH (m) X Y Cx Cy X Y
1 Ré – 5 61,897
1 Vante - 2 50,296 43,58 -25,10 -0,11 -0,10 43,69 -25,00
2 Ré - 1 50,599
2 Vante -3 29,197 -16,19 -24,29 -0,06 -0,06 -16,13 -24,23
3 Ré – 2 29,191
3 Vante -4 29,994 -29,54 -5,17 -0,07 -0,06 -29,47 -5,11
4 Ré – 3 29,997
4 Vante -5 29,994 -29,92 2,00 -0,07 -0,06 -29,85 2,06
5 Ré – 4 29,992
5 Vante -1 60,999 31,63 52,15 -0,13 -0,12 31,76 52,27
200,48 -0,44 -0,41 -0,44 -0,41 0,0 0,0
Fonte: Elaborado pelos autores com Ferramenta de captura do Windows, a partir do Excel.

3. 5 Cálculo de Coordenadas

OBS: ponto conhecido é colocado na origem.


Neste caso: Vamos arbitrar que X1-2 = 0,00; e Y1-2 = 0,00.

X2-3 = X1-2 + X’1-2 = 0,00 + (43,69) = 43,69


X3-4 = X2-3 + X’2-3 = 43,69 + (-16,13) = 27,56
X4-5 = X3-4 + X’3-4 = 27,56 + (-29,47) = -1,91
X5-1 = X4-5 + X’4-5 = -1,91 + (-29,85) = -31,76

Y2-3 = Y1-2 + Y’1-2 = 0,00 + (-25) = -25


Y3-4 = Y2-3 + Y’2-3 = -25 + (-24,23) = -49,23
Y4-5 = Y3-4 + Y’3-4 = -49,23+ (-5,11) = -54,34
Y5-1 = Y4-5 + Y’4-5 = -54,34 + (+2,06) = -52,28

Tabela 9: Coordenadas Finais

Projeções Corrigidas Coordenadas Finais


Est. P.visado DH (m) X Y Cx Cy X Y X Y
1 Ré – 5 61,897
1 Vante - 2 50,296 43,58 -25,10 -0,11 -0,10 43,69 -25,00 0 0
2 Ré - 1 50,599
2 Vante -3 29,197 -16,19 -24,29 -0,06 -0,06 -16,13 -24,23 43,69 -25
3 Ré – 2 29,191
3 Vante -4 29,994 -29,54 -5,17 -0,07 -0,06 -29,47 -5,11 27,56 -49,23
4 Ré – 3 29,997
4 Vante -5 29,994 -29,92 2,00 -0,07 -0,06 -29,85 2,06 -1,91 -54,34
5 Ré – 4 29,992
5 Vante -1 60,999 31,63 52,15 -0,13 -0,12 31,76 52,27 -31,76 -52,28
200,48 -0,44 -0,41 -0,44 -0,41 0,0 0,0 - -
Fonte: Elaborado pelos autores com Ferramenta de captura do Windows, a partir do Excel.
11

3. 6 Escala

Tabela 10: Escalas X e Y em 1:300

Coordenadas Finais Escala 1:300


Est. P.visado X X X X
1 Ré – 5
1 Vante - 2 0 0 0 0
2 Ré - 1
2 Vante -3 43,69 -25 14,56 -8,33
3 Ré – 2
3 Vante -4 27,56 -49,23 9,186667 -16,41
4 Ré – 3
4 Vante -5 -1,91 -54,34 -0,63667 -18,1133
5 Ré – 4
5 Vante -1 -31,76 -52,28 -10,5867 -17,4267
Fonte: Elaborado pelos autores com Ferramenta de captura do Windows, a partir do Excel.

Tabela 11: DH Caixa d'água e árvores em escala 1:300

Est. P.visado Â. horizontal DH (m) Escala 1:300


1 P1 Cx 29°56'05" 12,965 4,322
2 P2 Cx 61°38'52" 16,998 5,666
3 P3 Cx 77°31'03" 16,988 5,663
4 Arv 1 39°48'10" 19,993 6,664
5 Arv 2 35°29'25" 21,988 7,329
Fonte: Elaborado pelos autores com Ferramenta de captura do Windows, a partir do Excel.

Área caixa d’água, de acordo com as medidas no papel, tem 7,5 cm de comprimento por
4,5 cm de largura que é igual a 13,5 metros de largura por 22,5 metros de comprimento,
totalizando uma área aproximada de 303,75 m².

3. 7 Cálculo de Áreas

Método de Gauss:
X1=0*(-52,28-(-25))=0
X2 = 43,69*(0-(-49,23))=2150,89
X3=27,56*(-25-(-54,34))=808,61
X4=-1,91*(-49,23-(-52,28))=-5,8255
X5=-31,76*(-54,34-0)=1725,838
A2 = 4679,482
A=2339,741 m²
12

Método Alternativo:
Tabela 12: Cálculo de área - método alternativo

Coordenadas Finais
Est. P.visado X Y Xi*Yi+1 Yi*Xi+1
1 Ré – 5
1 Vante - 2 0 0
2 Ré - 1
2 Vante -3 43,69 -25 0 0
3 Ré – 2
3 Vante -4 27,56 -49,23 -2150,86 -689
4 Ré – 3
4 Vante -5 -1,91 -54,34 -1497,61 94,0293
5 Ré – 4
5 Vante -1 -31,76 -52,28 99,8548 1725,838
- -
0 0
SOMA -3548,61 1130,868
-4679,48
2339,74
Fonte: Elaborado pelos autores com Ferramenta de captura do Windows, a partir do Excel.

Realizou-se o cálculo de área por dois métodos diferentes e tanto pelo método de Gauss
quanto pelo método alternativo a área do polígono totalizou 2339,74 m².

4. CONCLUSÃO

Conclui-se que o levantamento topográfico por caminhamento atendeu a necessidade


para o cálculo de área do local em análise, e auxiliou na confecção do desenho planimétrico da
área. Verificou-se que na montagem e manuseio dos equipamentos há a necessidade de um
correto nivelamento para que haja precisão nos dados. De modo geral, a prática realizada
atendeu o objetivo esperado.
13

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

DOMINGUES, F. A. A. Topografia e astronomia de posição para engenheiros e arquitetos.


Mac Graw-Hill, 1979.
ESPARTEL, LÉLIS. Curso de Topografia. Porto Alegre, RS: Globo, 1977. 655 p.
RODRIGUES, F. R. M.; GAGG, G.; BRISOTTO, G; KLEIN, Ivandro. Considerações
Envolvidas no Planejamento para Locação de Eixos de Ponte, II Seminário Anual de Pesquisas
em Geodésia na UFRGS, 2007.
ESPARTEL, Lélis. Curso de Topografia Porto Alegre, RS: Globo, 1977. 655 p.
REICHERT, J.M.; REINERT, D.J. & BRAIDA, J.A. Qualidade dos solos e sustentabilidade de
sistemas agrícolas. Ci. Amb., 27:29-48, 2003.
14

APÊNDICES
15

DESENHO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO


16

Figura 1: Planta do polígono

Fonte: Elaborado pelos autores com Ferramenta de captura do Windows, a partir do Topocal.

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