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EN (https://www.embrapa.br/acessibilidade) (/login?p_p_id=58&p_p_lifecycle=0&_58_redirect=%2Fbusca-de-
noticias%2F-%2Fnoticia%2F76676809%2Fmetodologia-facilita-acesso-
e-customizacao-de-dados-do-setor-florestal)
Notícias
29/11/22
(/image/journal/article?img_id=77024238&t=1670849004181)
A metodologia permite reunir dados dispersos em várias bases e tratá-los para que estejam acessíveis a associações e
empresas florestais, órgãos governamentais, consultorias do setor e universidades. Na foto, pinus plantado
Uma solução desenvolvida pela Embrapa Florestas (http://www.embrapa.br/florestas) (PR), em parceria com a
Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre (https://apreflorestas.com.br/)), possibilita o
acesso, organização e tratamento de várias bases de dados sobre o setor florestal. O procedimento criado
permite responder a perguntas como: quantas portas o Brasil exporta? Quais os principais municípios
produtores de madeira de eucalipto em Minas Gerais? O município de Eunápolis produz madeira em tora para
Pesquisadores desenvolvem processo para auxiliar técnicos a acessar, organizar e tratar informações a respeito do
setor florestal.
Rotinas orientam a encontrar dados das cadeias produtivas de base florestal espalhados em seis diferentes bases,
o que hoje dificulta a realização de análises e prognoses.
Solução desenvolvida por meio de rotinas em R, software livre; e faz a busca em diferentes bases de dados
nacionais e internacionais.
Informações podem ser utilizadas para subsidiar decisões estratégicas e agregar valor à atividade, apoiando
empresas do ramo e gestores públicos.
outras finalidades? Quais são os principais países para os quais o Brasil exporta breu e terebintina? (veja as
respostas no quadro abaixo). Para isso, a metodologia ajuda a acessar seis diferentes repositórios de dados
secundários do setor.
“A metodologia irá permitir melhor diagnóstico do setor, visando a um planejamento florestal em escala regional
e nacional, inclusive com detalhamento municipal dependendo da disponibilidade de informações”, declara José
Mauro Paz Moreira (https://www.embrapa.br/equipe/-/empregado/335140/jose-mauro-magalhaes-avila-paz-
moreira), pesquisador da Embrapa e um dos idealizadores do trabalho. A “Metodologia de acesso e análise de
dados da cadeia produtiva brasileira de florestas plantadas (https://www.embrapa.br/florestas/transferencia-de-
tecnologia/softwares-florestais)” utiliza um conjunto de procedimentos informatizados baseados em rotinas
desenvolvidas em R, linguagem de programação estatística e gráfica de acesso livre e gratuito.
De acordo com o pesquisador, a ideia da metodologia é buscar esses dados dispersos em várias bases e tratá-
los para que estejam acessíveis a associações florestais, órgãos governamentais, empresas florestais,
consultorias do setor e universidades.
O principal motivador para esse projeto, segundo Moreira, foi a dificuldade em acessar bases de dados
secundárias brutas do setor, fator agravado pela diversidade de fontes de informação, muitas vezes não
conectadas. “Por isso, buscamos dinamizar o acesso à informação, ao facilitar o tratamento e a análise dos
dados secundários por meio de um software gratuito (@R) para ampliar o acesso e difundir o conhecimento
sobre as bases de dados florestais”, relata.
A solução foi projetada para que um usuário com treinamento médio em análise de dados e programação possa
realizar o procedimento de acesso ao conteúdo de cada base. “A solução permite gerar informações de acordo
com interesses específicos, e pode ser utilizada para agregar valor à atividade, seja ela empresarial,
governamental ou de elaboração de políticas públicas e de desenvolvimento setorial”, afirma o cientista.
“Essa metodologia vem suprir uma demanda constante das associações e entidades que representam o setor
florestal, pois permite apresentar a participação da produção florestal no desenvolvimento de determinada
região. A escolha dos melhores indicadores, decorrente das informações e dados disponíveis, bem como a sua
coleta, tratamento e análise, são etapas fundamentais para esse trabalho”, ressalta Ailson Loper, diretor-
executivo da Apre.
(/documents/10180/67742332/221129_DadosFlorestais_André_Kasczeszen_eucalipto.jpg/73869354-6049-
9ea6-265f-5cc1df0d4f0d?t=1669663035073)
Bancos de dados
Foram selecionadas seis principais bases para servirem de fonte desse trabalho: Organização das Nações
Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO (https://www.google.com/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiW5ve6wsT7AhUuH7kGHZIdAUMQFnoECA0QAQ
que mantém dados de produção florestal e de área plantada de florestas de todos os países; Produção da
Extração Vegetal e da Silvicultura, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PEVS-IBGE
(https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e-pecuaria/9105-producao-da-extracao-vegetal-e-
da-silvicultura.html?=&t=destaques)), que fornece informações sobre produtos madeireiros e não-madeireiros e
a área plantada; Produto Interno Bruto dos Municípios, também do IBGE; a Relação Anual das Informações
Sociais (Rais (http://www.rais.gov.br/)), do Ministério de Trabalho e Previdência (MTP), repositório de
informações sobre emprego e empresas; Estatísticas do Comércio Exterior (Comex S
(http://comexstat.mdic.gov.br/pt/home)tat (http://comexstat.mdic.gov.br/pt/home)); os Anuários da Indústria
Brasileira de Árvores (Ibá (https://iba.org/)) e o Valor Bruto da Produção Agropecuária, do Departamento de
Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Deral/Seab).
Junto às rotinas, que estão disponíveis para download no site da Embrapa Florestas, o usuário tem acesso a
um manual (https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1148861/1/EmbrapaFlorestas-2022-
Documentos378.pdf)com o detalhamento da metodologia utilizada, com informações sobre onde e como
acessar os dados, a organização da estrutura de diretórios e subdiretórios, quais rotinas (scripts) devem ser
executadas em cada etapa, bem como a disponibilização do procedimento informatizado para aplicação em
outros períodos ou unidades da Federação. A estrutura de diretórios e subdiretórios contendo os scripts pode
ser obtida em pasta compactada no site de softwares da Embrapa Florestas
(https://www.embrapa.br/florestas/transferencia-de-tecnologia/softwares-florestais).
“A ideia não foi criar um aplicativo, mas facilitar o acesso a esses dados brutos, baixá-los e, a partir deles,
possibilitar que os usuários criem seus próprios scripts a partir da estratégia apresentada. Com isso, podem
definir e estabelecer formas de agregar valor ao seu negócio a partir dos dados organizados”, explica Moreira.
Inovação aberta
Para a elaboração da metodologia, os pesquisadores trabalharam com o conceito de inovação aberta e
compartilhamento de dados, que possibilita a transferência de conhecimento tecnológico entre diferentes
empresas e instituições. A pesquisa foi concebida a partir de uma demanda da Apre, e reconhecida como uma
necessidade de todo setor produtivo e algumas instituições governamentais no Grupo de Trabalho (GT) de
informações florestais da Câmara Setorial de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa).
O projeto teve duração de nove meses, sendo seis para organização da estratégia, elaboração, teste e
validação dos scripts, e três meses para organização das orientações para acesso às bases de dados e uso dos
scripts. A equipe da Apre realizou a identificação dos produtos e atividades que compõem o setor florestal, e à
equipe da Embrapa Florestas coube a coordenação técnica para o desenvolvimento dos scripts, incluindo todo o
processo de gestão do projeto, ideação, validação e testes.
(/documents/10180/67742332/221129_DadosFlorestais_Divulgação_gráfico.jpg/01a
2f28-e212-ce37-9858e362152a?t=1669663337036)
Quais os principais municípios produtores de madeira de eucalipto do Mato Grosso? E de Minas Gerais?
Em 2021, no MT, Santo Antônio de Leverger produziu 570 mil metros cúbicos (m³) de madeira de eucalipto, Campos do Júlio, 120 mil, e
100 mil. Já em Minas Gerais, João Pinheiro produziu 937 mil m³ de madeira de eucalipto, seguido por Diamantina (628 mil) e Grão Mogo
A produção de carvão vegetal foi maior em João Pinheiro (474 mil toneladas) e Itamarandiba (285 mil toneladas).
Quais são os principais países para os quais o Brasil exporta breu e terebintina? E o Rio Grande do Sul?
Portugal, China, Japão, Índia e Espanha foram os principais países importadores de colofônias e breu do Brasil em 2020 e 2021, sendo
China e a Índia diminuíram sua participação em 2022, e a Espanha aumentou. Portugal também é o principal importador de resinas natu
beneficiamento (mais de 50% em 2020, 80% em 2021 e 90% em 2022). As exportações de terebintina vão, principalmente, para a Índia,
Unidos, Japão, México e França.
Espanha e Portugal são os principais compradores de colofônias e breu do Rio Grande do Sul, e Portugal é o principal comprador de res
naturais desse estado. A terebintina gaúcha destina-se, principalmente, à Índia, Estados Unidos, França e China.
(/documents/10180/67742332/221129_DadosFlorestais_Montagem_Apre_Divulgaç
deb8-7264-b4f7-3799946e9a54?t=1669662368527)Estudo Setorial
A Apre, parceira no desenvolvimento da metodologia, já utilizou os dados gerados de forma prática: no dia 18 de novembro
foi lançado o Estudo Setorial 2022 (https://apreflorestas.com.br/publicacoes/estudo-setorial-apre-2022/) sobre a cadeia
produtiva florestal paranaense. Todas as análises de dados secundários baseiam-se em informações extraídas com a
metodologia e, com isso,foi possível gráficos e tabelas para o estudo.
Além disso, a Apre lançou uma ferramenta inédita entre as associações que representam o setor florestal: um painel
interativo (https://apreflorestas.com.br/noticias/apre-lanca-painel-interativo-inedito-com-informacoes-sobre-o-setor-florestal),
com dados atualizados sobre o segmento de florestas plantadas. A partir dele, todos os interessados têm acesso rápido e
descomplicado às informações do Estudo Setorial em âmbito estadual e por município, com diversos filtros, como área
plantada, gênero, principal produto florestal, Valor Bruto de Produção e entre outros.
“A metodologia de acesso aos dados secundários foi essencial para a extração e compilação das informações. Com o paine
e o Estudo Setorial, esperamos que cada vez mais pessoas conheçam a importância do setor florestal”, afirma Zaid Ahmad
Nasser, presidente da Apre.
(/image/journal/article?img_id=77024240&t=1670849004288)
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