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Relatório do Software Anti-plágio CopySpider


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Instruções
Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo
de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?

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Arquivos Termos comuns Similaridade


TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf X 41 0,50
https://www.bdm.unb.br/bitstream/10483/25973/1/2019_Delma
FranciscoDaFonseca_tcc.pdf
TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf X 9 0,45
https://www.unibf.com.br/curso/graduacao-ead/gestao-publica-
tecnologo-ead
TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf X 37 0,37
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/bitstream/riufcg/5478/1/
LUCAS ARA%C3%9AJO DE OLIVEIRA - TCC
GEST%C3%83O P%C3%9ABLICA 2019..pdf
TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf X 8 0,33
https://www.tuacarreira.com/temas-para-tcc-sobre-gestao-
publica
TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf X 32 0,30
https://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/13068
/3/PDF - Eduardo Carlos de Medeiros Ferreira.pdf
TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf X 6 0,23
https://querobolsa.com.br/ibf-instituto-brasileiro-de-
formacao/cursos/gestao-publica
TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf X 5 0,17
https://www.unibf.com.br/novidades/educacao/gestao-publica-
area-tem-uma-via-de-oportunidades-a-frente
TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf X 3 0,12
https://www.gov.br/planejamento/pt-br
TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf X 2 0,10
https://www.unibf.com.br/curso/pos-graduacao/gestao-
publica/gestao-educacional-e-docencia/ead/gestao-do-ensino-
superior-publico-e-privado
TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf X 0 0,00
https://www.unibf.com.br/curso/gradpres/gestao-publica-
tecnologo-presencial

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Arquivo 1: TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf (1346 termos)
Arquivo 2: https://www.bdm.unb.br/bitstream/10483/25973/1/2019_DelmaFranciscoDaFonseca_tcc.pdf
(6777 termos)
Termos comuns: 41
Similaridade: 0,50%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf
(1346 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.bdm.unb.br/bitstream/10483/25973/1/2019_DelmaFranciscoDaFonseca_tcc.pdf (6777 termos)

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Gestão Pública

PROJETO INTEGRADOR II

WORKSHOP DE PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTO PÚBLICO

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Gestão Pública

FACULDADE UNIBF

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA ?


EaD

NOME DO ALUNO: LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA

PROJETO INTEGRADOR ? PESQUISA REALIZADA: Escola


Municipal Divino Espírito Santo

? APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ANÁLISE

ESCOLA MUNICIPAL DIVINO ESPÍRITO SANTO - EMDES


Av. Caxangá Nº 127 ? Bairro Caxangá ? CEP: 50800-210
Matrículas Média Anual (2 Turnos) = 400.
Na Escola Municipal Divino Espírito Santo a média de alunos por turma no
Ensino Fundamental ? Séries Iniciais é de 23,6, acima da média encontrada para Recife
que é de 19,8, aproximando-se da média do Brasil 24,6. Em relação à Prova Brasil,
apresenta resultados superiores nos quesitos Língua Portuguesa e Matemática, em
especial em Matemática na 8º/9º séries.

Figura 1 - Escola Municipal Divino Espírito Santo ? Infraestrutura.

Fonte: O autor (2024).


Nestas visitas, observamos a infraestrutura que dispõem a escola, como podem ser
visualizadas no quadro comparativo que segue.

Gestão Pública

Figura 2 - Infraestrutura da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

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? IMAGENS DO LOCAL

Gestão Pública

Figura 3 - Vista Frontal da Entrada da EMDES? Recife.

Fonte: O autor (2024).

Figura 4 - Vista da Entrada Secundária da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Gestão Pública

Figura 5 - Vista Ampliada da Entrada Principal da EMDES .

Fonte: O autor (2024).

As imagens revelam as condições precárias do acesso à Escola Municipal Divino


Espírito Santo, o que vai de encontro aos padrões previstos para as edificações escolares.
Reflete, por outro lado, a ausência de uma ação gerencial efetiva da parte das instâncias
responsáveis pelo funcionamento da escola. Outros itens que compõem a infraestrutura
da escola foram analisados a partir das visitas e dos depoimentos dos gestores, tais como
biblioteca, laboratório de informática, acesso à internet, adequação e conservação das
instalações. Sabe-se que esta dimensão tem influência no desenvolvimento das práticas
educativas, como já foi suficientemente demonstrado, e que levou o Governo Federal a
incluí-la no PAR ? Plano de Ações Articuladas 27 ? mecanismo de intervenção junto aos
municípios e estados visando a melhoria da educação básica.
Como exemplo das dificuldades da EMDES, destacamos que a quadra
poliesportiva desta escola funciona mais como refeitório, enquanto a EMDIP dispõe de
uma quadra poliesportiva em fase de conclusão das obras, destinada exclusivamente à
prática de esportes, como mostram as imagens que seguem.

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Gestão Pública

Figura 6 - Vista do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Figura 7 - Vista Localizada do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).


Analisando os espaços e equipamentos disponíveis, podemos verificar que a
EMDES é mais bem estruturada do ponto de vista de estrutura física e de equipamentos.
Vale ressaltar, dentre as dificuldades enfrentadas, que a EMDES dispõe apenas de
um computador em funcionamento na secretaria, e mesmo assim não pode ser usado em
dias de chuva. Existem mais um ou dois sem funcionar aguardando assistência técnica.
Nenhuma sala (direção, secretaria, professores) dispõe de aparelho de ar refrigerado, item
necessário considerando o clima quente da cidade do Recife.

Gestão Pública

?ASPECTOS A SEREM MELHORADOS


- Ampliação de salas;
- Aparelho de ar refrigerado;
- Compra de equipamentos tecnológicos que auxiliem;
- Refeitório;
- Pintura e reestruturação para uma boa impressão;

? EXPOSIÇÃO DO TEMA E DEBATE SOCIAL


O debate sobre a gestão democrática da educação e da escola no Brasil tem sido
alimentado por vários autores (FERREIRA, 2004; MARTINS, 2001; DOURADO, 2004)
que contribuem para demonstrar a complexidade dos processos democráticos nos espaços
da sociedade, dentre eles, os espaços educacionais. Um destes elementos diz respeito à
autonomia do (a) gestor (a) da escola.
Com efeito, no estudo que realizamos, observamos, no tocante ao PDDE, a
autonomia do gestor da escola diz respeito a ações localizadas, em geral decorrentes de
exigências do próprio Programa, o que lhe ?permite apenas aumentar seus campos de
atuação, mas sem possibilitar um real poder de decisão?. No que tange à participação da
comunidade verificamos mediante as entrevistas com as equipes gestoras das duas escolas
que a atuação do Conselho Escolar se limita ao que é estabelecido pela direção.
Constatamos, também, durante as entrevistas, que o gestor não considera a atividade

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financeira como uma atribuição da gestão escolar. Esta dimensão da gestão escolar,
relativamente pouco mencionada, nas entrevistas realizadas, parece ausente dos processos
de construção do projeto político-pedagógico das escolas estudadas.
Pode-se atribuir tal fato, em parte, a inexistência de formação específica, nestes
aspectos, não somente nos cursos de formação inicial como também nas iniciativas de
formação continuada dos profissionais da educação. A análise da administração
evidencia, quanto à organização das unidades escolares, características similares nas mais
diversas regiões do país. Sobressai a carência de formação específica na área de
financiamento da educação ou, até mesmo, a negação, de parte de profissionais da área,
em aceitar que as atividades financeiras pertinentes à unidade escolar devam ser
privilegiadas.
A permanência dessa situação parece favorecer, apenas, os interesses de outros
setores da administração pública que, em tese, disporiam de melhores condições na
disputa pelos recursos financeiros existentes.

Gestão Pública

? PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Informação Valor (em R$)


Total da despesa liquidada 35.000
Pagamento de operação de crédito por
antecipação da receita orçamentária
16.000
Recebimento referente à alienação de
bens imóveis
12.000
ICMS arrecadado 30.500
Cauções recebidas de empresas para a
participação em licitação
6.000
Depreciação de bens imóveis 900
Pagamento de folha dos servidores 3.400
Receita total prevista na LOA 34.500
Pagamento referente à compra, no
exercício, de móveis, tintas,
equipamentos tecnológicos e itens
necessários para a reforma
28.000
Despesa fixa na LOA 34.120
Fonte: O autor (2023).

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? CONCLUSÃO

Gestão Pública

Para tanto, procuramos adentrar no debate sobre a questão da qualidade da


educação na escola pública básica, no Brasil e os fatores que, reconhecidamente, a
influenciam e que dizem respeito aos recursos econômico-financeiros e à gestão escolar,
com desdobramentos no desempenho dos estudantes.
Nunca será demais admitir a complexidade deste debate, refletido, de um lado, na
literatura da área, que focaliza, em especial os processos de gestão, financiamento e
organização das redes de ensino e escolas públicas; e, de outro lado, nas iniciativas e
medidas de políticas educacionais que são definidas e implementadas em todas as esferas
jurídico-administrativas, sem esquecer os embates filosóficos e pedagógicos a respeito da
função social da educação.
Inicialmente, procuramos analisar o contexto em que se situavam as escolas,
objeto do estudo, com o intuito de detectar os fatores atinentes à gestão e ao financiamento
que interferem na dinâmica pedagógica e administrativa destas unidades, com base em
autores reconhecidos no campo.
A situação detectada em que se desenvolveu a pesquisa de campo mostra, contudo,
que, na realidade educacional do município, a organização da escola tem que se adequar
aos recursos financeiros que lhe são destinados pelas instâncias do poder público. E, neste
processo, ainda aparece como uma dificuldade adicional: o pouco conhecimento do
campo financeiro por parte dos diversos agentes escolares. Constatamos, situações que
evidenciam a grande distância que se coloca a equipe gestora das escolas face aos
aspectos de controles financeiros orçamentários. Tal prática tende a dificultar a obtenção
de elementos que propiciem uma visão realista sobre a formação dos custos das unidades
escolares.
Aspectos pontuais da gestão, a exemplo, da organização do tempo escolar com

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atividades sócio-cultural-recreativas, podem se constituir em fatores que afetam os


resultados apresentados no IDEB. No entanto, identificar com segurança quais são os
fatores determinantes da melhoria dos índices educacionais das escolas requer novos
estudos empíricos, a serem desenvolvidos por pesquisadores da temática aqui focalizada.

REFERÊNCIAS

Gestão Pública

AFONSO, Almerindo Janela. Escola pública, comunidade e avaliação: resgatando


aavaliação formativa como instrumento de emancipação. In: ESTEBAN, Maria Teresa
(Org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. ed. ? Petrópolis, RJ:DP,
2008. p. 65-80.

AGUIAR, Márcia Angela da S. Desenvolvimento com igualdade social, educação e


gestão escolar: notas para um debate. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto;
SCHLESENER, Anita Helena et al (Orgs.). Políticas públicas e gestão da
educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Liber Livro Editora, p. 131-
156, 2006.

ALVES, Maria do Socorro Valois. Financiamento da educação: o Fundef e a


valorização do magistério, uma análise em municípios pernambucanos. 2002.
Dissertação (Mestrado em Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco,
Recife, 2002.

AMARAL, Nelson Cardoso. Um novo Fundef? : as ideias de Anísio Teixeira.


Educação & Sociedade, n. 75, ago./2001, p. 277-290.

ANDRADE, Edson Francisco de. O papel do conselho escolar na democratização


da gestão educacional no município de Recife. 2007. Dissertação (Mestrado em
Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

ARRETCHE, Marta. Relações federativas nas políticas sociais. Educação e


Sociedade, Campinas, SP, v. 23, n. 80, setembro/2002, p. 25-48.

AZEVEDO, Ana Lucia Martins. Acesso à atenção à saúde no sus: O PSF como
(estreita) Porta de Entrada. 2007. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) -
Fundação Osvaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, 2007a.

AZEVEDO, J. M. L. de. Atlas do desenvolvimento humano do Recife, 2005. CD


ROM. Disponível em: www.recife.pe.gov.br/secplanejamento/pnud2006.> Acesso

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em: 20 abr. 2011.

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Arquivo 1: TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf (1346 termos)
Arquivo 2: https://www.unibf.com.br/curso/graduacao-ead/gestao-publica-tecnologo-ead (644 termos)
Termos comuns: 9
Similaridade: 0,45%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf
(1346 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.unibf.com.br/curso/graduacao-
ead/gestao-publica-tecnologo-ead (644 termos)

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Gestão Pública

PROJETO INTEGRADOR II

WORKSHOP DE PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTO PÚBLICO

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Gestão Pública

FACULDADE UNIBF

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA ?


EaD

NOME DO ALUNO: LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA

PROJETO INTEGRADOR ? PESQUISA REALIZADA: Escola


Municipal Divino Espírito Santo

? APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ANÁLISE

ESCOLA MUNICIPAL DIVINO ESPÍRITO SANTO - EMDES


Av. Caxangá Nº 127 ? Bairro Caxangá ? CEP: 50800-210
Matrículas Média Anual (2 Turnos) = 400.
Na Escola Municipal Divino Espírito Santo a média de alunos por turma no
Ensino Fundamental ? Séries Iniciais é de 23,6, acima da média encontrada para Recife
que é de 19,8, aproximando-se da média do Brasil 24,6. Em relação à Prova Brasil,
apresenta resultados superiores nos quesitos Língua Portuguesa e Matemática, em
especial em Matemática na 8º/9º séries.

Figura 1 - Escola Municipal Divino Espírito Santo ? Infraestrutura.

Fonte: O autor (2024).


Nestas visitas, observamos a infraestrutura que dispõem a escola, como podem ser
visualizadas no quadro comparativo que segue.

Gestão Pública

Figura 2 - Infraestrutura da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

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? IMAGENS DO LOCAL

Gestão Pública

Figura 3 - Vista Frontal da Entrada da EMDES? Recife.

Fonte: O autor (2024).

Figura 4 - Vista da Entrada Secundária da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Gestão Pública

Figura 5 - Vista Ampliada da Entrada Principal da EMDES .

Fonte: O autor (2024).

As imagens revelam as condições precárias do acesso à Escola Municipal Divino


Espírito Santo, o que vai de encontro aos padrões previstos para as edificações escolares.
Reflete, por outro lado, a ausência de uma ação gerencial efetiva da parte das instâncias
responsáveis pelo funcionamento da escola. Outros itens que compõem a infraestrutura
da escola foram analisados a partir das visitas e dos depoimentos dos gestores, tais como
biblioteca, laboratório de informática, acesso à internet, adequação e conservação das
instalações. Sabe-se que esta dimensão tem influência no desenvolvimento das práticas
educativas, como já foi suficientemente demonstrado, e que levou o Governo Federal a
incluí-la no PAR ? Plano de Ações Articuladas 27 ? mecanismo de intervenção junto aos
municípios e estados visando a melhoria da educação básica.
Como exemplo das dificuldades da EMDES, destacamos que a quadra
poliesportiva desta escola funciona mais como refeitório, enquanto a EMDIP dispõe de
uma quadra poliesportiva em fase de conclusão das obras, destinada exclusivamente à
prática de esportes, como mostram as imagens que seguem.

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Gestão Pública

Figura 6 - Vista do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Figura 7 - Vista Localizada do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).


Analisando os espaços e equipamentos disponíveis, podemos verificar que a
EMDES é mais bem estruturada do ponto de vista de estrutura física e de equipamentos.
Vale ressaltar, dentre as dificuldades enfrentadas, que a EMDES dispõe apenas de
um computador em funcionamento na secretaria, e mesmo assim não pode ser usado em
dias de chuva. Existem mais um ou dois sem funcionar aguardando assistência técnica.
Nenhuma sala (direção, secretaria, professores) dispõe de aparelho de ar refrigerado, item
necessário considerando o clima quente da cidade do Recife.

Gestão Pública

?ASPECTOS A SEREM MELHORADOS


- Ampliação de salas;
- Aparelho de ar refrigerado;
- Compra de equipamentos tecnológicos que auxiliem;
- Refeitório;
- Pintura e reestruturação para uma boa impressão;

? EXPOSIÇÃO DO TEMA E DEBATE SOCIAL


O debate sobre a gestão democrática da educação e da escola no Brasil tem sido
alimentado por vários autores (FERREIRA, 2004; MARTINS, 2001; DOURADO, 2004)
que contribuem para demonstrar a complexidade dos processos democráticos nos espaços
da sociedade, dentre eles, os espaços educacionais. Um destes elementos diz respeito à
autonomia do (a) gestor (a) da escola.
Com efeito, no estudo que realizamos, observamos, no tocante ao PDDE, a
autonomia do gestor da escola diz respeito a ações localizadas, em geral decorrentes de
exigências do próprio Programa, o que lhe ?permite apenas aumentar seus campos de
atuação, mas sem possibilitar um real poder de decisão?. No que tange à participação da
comunidade verificamos mediante as entrevistas com as equipes gestoras das duas escolas
que a atuação do Conselho Escolar se limita ao que é estabelecido pela direção.
Constatamos, também, durante as entrevistas, que o gestor não considera a atividade
financeira como uma atribuição da gestão escolar. Esta dimensão da gestão escolar,

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relativamente pouco mencionada, nas entrevistas realizadas, parece ausente dos processos
de construção do projeto político-pedagógico das escolas estudadas.
Pode-se atribuir tal fato, em parte, a inexistência de formação específica, nestes
aspectos, não somente nos cursos de formação inicial como também nas iniciativas de
formação continuada dos profissionais da educação. A análise da administração
evidencia, quanto à organização das unidades escolares, características similares nas mais
diversas regiões do país. Sobressai a carência de formação específica na área de
financiamento da educação ou, até mesmo, a negação, de parte de profissionais da área,
em aceitar que as atividades financeiras pertinentes à unidade escolar devam ser
privilegiadas.
A permanência dessa situação parece favorecer, apenas, os interesses de outros
setores da administração pública que, em tese, disporiam de melhores condições na
disputa pelos recursos financeiros existentes.

Gestão Pública

? PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Informação Valor (em R$)


Total da despesa liquidada 35.000
Pagamento de operação de crédito por
antecipação da receita orçamentária
16.000
Recebimento referente à alienação de
bens imóveis
12.000
ICMS arrecadado 30.500
Cauções recebidas de empresas para a
participação em licitação
6.000
Depreciação de bens imóveis 900
Pagamento de folha dos servidores 3.400
Receita total prevista na LOA 34.500
Pagamento referente à compra, no
exercício, de móveis, tintas,
equipamentos tecnológicos e itens
necessários para a reforma
28.000
Despesa fixa na LOA 34.120
Fonte: O autor (2023).

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? CONCLUSÃO

Gestão Pública

Para tanto, procuramos adentrar no debate sobre a questão da qualidade da


educação na escola pública básica, no Brasil e os fatores que, reconhecidamente, a
influenciam e que dizem respeito aos recursos econômico-financeiros e à gestão escolar,
com desdobramentos no desempenho dos estudantes.
Nunca será demais admitir a complexidade deste debate, refletido, de um lado, na
literatura da área, que focaliza, em especial os processos de gestão, financiamento e
organização das redes de ensino e escolas públicas; e, de outro lado, nas iniciativas e
medidas de políticas educacionais que são definidas e implementadas em todas as esferas
jurídico-administrativas, sem esquecer os embates filosóficos e pedagógicos a respeito da
função social da educação.
Inicialmente, procuramos analisar o contexto em que se situavam as escolas,
objeto do estudo, com o intuito de detectar os fatores atinentes à gestão e ao financiamento
que interferem na dinâmica pedagógica e administrativa destas unidades, com base em
autores reconhecidos no campo.
A situação detectada em que se desenvolveu a pesquisa de campo mostra, contudo,
que, na realidade educacional do município, a organização da escola tem que se adequar
aos recursos financeiros que lhe são destinados pelas instâncias do poder público. E, neste
processo, ainda aparece como uma dificuldade adicional: o pouco conhecimento do
campo financeiro por parte dos diversos agentes escolares. Constatamos, situações que
evidenciam a grande distância que se coloca a equipe gestora das escolas face aos
aspectos de controles financeiros orçamentários. Tal prática tende a dificultar a obtenção
de elementos que propiciem uma visão realista sobre a formação dos custos das unidades
escolares.
Aspectos pontuais da gestão, a exemplo, da organização do tempo escolar com
atividades sócio-cultural-recreativas, podem se constituir em fatores que afetam os

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resultados apresentados no IDEB. No entanto, identificar com segurança quais são os


fatores determinantes da melhoria dos índices educacionais das escolas requer novos
estudos empíricos, a serem desenvolvidos por pesquisadores da temática aqui focalizada.

REFERÊNCIAS

Gestão Pública

AFONSO, Almerindo Janela. Escola pública, comunidade e avaliação: resgatando


aavaliação formativa como instrumento de emancipação. In: ESTEBAN, Maria Teresa
(Org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. ed. ? Petrópolis, RJ:DP,
2008. p. 65-80.

AGUIAR, Márcia Angela da S. Desenvolvimento com igualdade social, educação e


gestão escolar: notas para um debate. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto;
SCHLESENER, Anita Helena et al (Orgs.). Políticas públicas e gestão da
educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Liber Livro Editora, p. 131-
156, 2006.

ALVES, Maria do Socorro Valois. Financiamento da educação: o Fundef e a


valorização do magistério, uma análise em municípios pernambucanos. 2002.
Dissertação (Mestrado em Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco,
Recife, 2002.

AMARAL, Nelson Cardoso. Um novo Fundef? : as ideias de Anísio Teixeira.


Educação & Sociedade, n. 75, ago./2001, p. 277-290.

ANDRADE, Edson Francisco de. O papel do conselho escolar na democratização


da gestão educacional no município de Recife. 2007. Dissertação (Mestrado em
Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

ARRETCHE, Marta. Relações federativas nas políticas sociais. Educação e


Sociedade, Campinas, SP, v. 23, n. 80, setembro/2002, p. 25-48.

AZEVEDO, Ana Lucia Martins. Acesso à atenção à saúde no sus: O PSF como
(estreita) Porta de Entrada. 2007. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) -
Fundação Osvaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, 2007a.

AZEVEDO, J. M. L. de. Atlas do desenvolvimento humano do Recife, 2005. CD


ROM. Disponível em: www.recife.pe.gov.br/secplanejamento/pnud2006.> Acesso
em: 20 abr. 2011.

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Arquivo 2: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/bitstream/riufcg/5478/1/LUCAS ARA%C3%9AJO DE
OLIVEIRA - TCC GEST%C3%83O P%C3%9ABLICA 2019..pdf (8618 termos)
Termos comuns: 37
Similaridade: 0,37%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf
(1346 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/bitstream/riufcg/5478/1/LUCAS ARA%C3%9AJO DE OLIVEIRA -
TCC GEST%C3%83O P%C3%9ABLICA 2019..pdf (8618 termos)

=================================================================================

Gestão Pública

PROJETO INTEGRADOR II

WORKSHOP DE PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTO PÚBLICO

Relatório gerado por CopySpider Software 2024-03-27 13:43:36


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Gestão Pública

FACULDADE UNIBF

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA ?


EaD

NOME DO ALUNO: LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA

PROJETO INTEGRADOR ? PESQUISA REALIZADA: Escola


Municipal Divino Espírito Santo

? APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ANÁLISE

ESCOLA MUNICIPAL DIVINO ESPÍRITO SANTO - EMDES


Av. Caxangá Nº 127 ? Bairro Caxangá ? CEP: 50800-210
Matrículas Média Anual (2 Turnos) = 400.
Na Escola Municipal Divino Espírito Santo a média de alunos por turma no
Ensino Fundamental ? Séries Iniciais é de 23,6, acima da média encontrada para Recife
que é de 19,8, aproximando-se da média do Brasil 24,6. Em relação à Prova Brasil,
apresenta resultados superiores nos quesitos Língua Portuguesa e Matemática, em
especial em Matemática na 8º/9º séries.

Figura 1 - Escola Municipal Divino Espírito Santo ? Infraestrutura.

Fonte: O autor (2024).


Nestas visitas, observamos a infraestrutura que dispõem a escola, como podem ser
visualizadas no quadro comparativo que segue.

Gestão Pública

Figura 2 - Infraestrutura da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Relatório gerado por CopySpider Software 2024-03-27 13:43:36


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? IMAGENS DO LOCAL

Gestão Pública

Figura 3 - Vista Frontal da Entrada da EMDES? Recife.

Fonte: O autor (2024).

Figura 4 - Vista da Entrada Secundária da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Gestão Pública

Figura 5 - Vista Ampliada da Entrada Principal da EMDES .

Fonte: O autor (2024).

As imagens revelam as condições precárias do acesso à Escola Municipal Divino


Espírito Santo, o que vai de encontro aos padrões previstos para as edificações escolares.
Reflete, por outro lado, a ausência de uma ação gerencial efetiva da parte das instâncias
responsáveis pelo funcionamento da escola. Outros itens que compõem a infraestrutura
da escola foram analisados a partir das visitas e dos depoimentos dos gestores, tais como
biblioteca, laboratório de informática, acesso à internet, adequação e conservação das
instalações. Sabe-se que esta dimensão tem influência no desenvolvimento das práticas
educativas, como já foi suficientemente demonstrado, e que levou o Governo Federal a
incluí-la no PAR ? Plano de Ações Articuladas 27 ? mecanismo de intervenção junto aos
municípios e estados visando a melhoria da educação básica.
Como exemplo das dificuldades da EMDES, destacamos que a quadra
poliesportiva desta escola funciona mais como refeitório, enquanto a EMDIP dispõe de
uma quadra poliesportiva em fase de conclusão das obras, destinada exclusivamente à
prática de esportes, como mostram as imagens que seguem.

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Gestão Pública

Figura 6 - Vista do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Figura 7 - Vista Localizada do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).


Analisando os espaços e equipamentos disponíveis, podemos verificar que a
EMDES é mais bem estruturada do ponto de vista de estrutura física e de equipamentos.
Vale ressaltar, dentre as dificuldades enfrentadas, que a EMDES dispõe apenas de
um computador em funcionamento na secretaria, e mesmo assim não pode ser usado em
dias de chuva. Existem mais um ou dois sem funcionar aguardando assistência técnica.
Nenhuma sala (direção, secretaria, professores) dispõe de aparelho de ar refrigerado, item
necessário considerando o clima quente da cidade do Recife.

Gestão Pública

?ASPECTOS A SEREM MELHORADOS


- Ampliação de salas;
- Aparelho de ar refrigerado;
- Compra de equipamentos tecnológicos que auxiliem;
- Refeitório;
- Pintura e reestruturação para uma boa impressão;

? EXPOSIÇÃO DO TEMA E DEBATE SOCIAL


O debate sobre a gestão democrática da educação e da escola no Brasil tem sido
alimentado por vários autores (FERREIRA, 2004; MARTINS, 2001; DOURADO, 2004)
que contribuem para demonstrar a complexidade dos processos democráticos nos espaços
da sociedade, dentre eles, os espaços educacionais. Um destes elementos diz respeito à
autonomia do (a) gestor (a) da escola.
Com efeito, no estudo que realizamos, observamos, no tocante ao PDDE, a
autonomia do gestor da escola diz respeito a ações localizadas, em geral decorrentes de
exigências do próprio Programa, o que lhe ?permite apenas aumentar seus campos de
atuação, mas sem possibilitar um real poder de decisão?. No que tange à participação da
comunidade verificamos mediante as entrevistas com as equipes gestoras das duas escolas
que a atuação do Conselho Escolar se limita ao que é estabelecido pela direção.

Relatório gerado por CopySpider Software 2024-03-27 13:43:36


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https://copyspider.com.br/ Página 22 de 78

Constatamos, também, durante as entrevistas, que o gestor não considera a atividade


financeira como uma atribuição da gestão escolar. Esta dimensão da gestão escolar,
relativamente pouco mencionada, nas entrevistas realizadas, parece ausente dos processos
de construção do projeto político-pedagógico das escolas estudadas.
Pode-se atribuir tal fato, em parte, a inexistência de formação específica, nestes
aspectos, não somente nos cursos de formação inicial como também nas iniciativas de
formação continuada dos profissionais da educação. A análise da administração
evidencia, quanto à organização das unidades escolares, características similares nas mais
diversas regiões do país. Sobressai a carência de formação específica na área de
financiamento da educação ou, até mesmo, a negação, de parte de profissionais da área,
em aceitar que as atividades financeiras pertinentes à unidade escolar devam ser
privilegiadas.
A permanência dessa situação parece favorecer, apenas, os interesses de outros
setores da administração pública que, em tese, disporiam de melhores condições na
disputa pelos recursos financeiros existentes.

Gestão Pública

? PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Informação Valor (em R$)


Total da despesa liquidada 35.000
Pagamento de operação de crédito por
antecipação da receita orçamentária
16.000
Recebimento referente à alienação de
bens imóveis
12.000
ICMS arrecadado 30.500
Cauções recebidas de empresas para a
participação em licitação
6.000
Depreciação de bens imóveis 900
Pagamento de folha dos servidores 3.400
Receita total prevista na LOA 34.500
Pagamento referente à compra, no
exercício, de móveis, tintas,
equipamentos tecnológicos e itens
necessários para a reforma
28.000
Despesa fixa na LOA 34.120
Fonte: O autor (2023).

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https://copyspider.com.br/ Página 23 de 78

? CONCLUSÃO

Gestão Pública

Para tanto, procuramos adentrar no debate sobre a questão da qualidade da


educação na escola pública básica, no Brasil e os fatores que, reconhecidamente, a
influenciam e que dizem respeito aos recursos econômico-financeiros e à gestão escolar,
com desdobramentos no desempenho dos estudantes.
Nunca será demais admitir a complexidade deste debate, refletido, de um lado, na
literatura da área, que focaliza, em especial os processos de gestão, financiamento e
organização das redes de ensino e escolas públicas; e, de outro lado, nas iniciativas e
medidas de políticas educacionais que são definidas e implementadas em todas as esferas
jurídico-administrativas, sem esquecer os embates filosóficos e pedagógicos a respeito da
função social da educação.
Inicialmente, procuramos analisar o contexto em que se situavam as escolas,
objeto do estudo, com o intuito de detectar os fatores atinentes à gestão e ao financiamento
que interferem na dinâmica pedagógica e administrativa destas unidades, com base em
autores reconhecidos no campo.
A situação detectada em que se desenvolveu a pesquisa de campo mostra, contudo,
que, na realidade educacional do município, a organização da escola tem que se adequar
aos recursos financeiros que lhe são destinados pelas instâncias do poder público. E, neste
processo, ainda aparece como uma dificuldade adicional: o pouco conhecimento do
campo financeiro por parte dos diversos agentes escolares. Constatamos, situações que
evidenciam a grande distância que se coloca a equipe gestora das escolas face aos
aspectos de controles financeiros orçamentários. Tal prática tende a dificultar a obtenção
de elementos que propiciem uma visão realista sobre a formação dos custos das unidades
escolares.

Relatório gerado por CopySpider Software 2024-03-27 13:43:36


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https://copyspider.com.br/ Página 24 de 78

Aspectos pontuais da gestão, a exemplo, da organização do tempo escolar com


atividades sócio-cultural-recreativas, podem se constituir em fatores que afetam os
resultados apresentados no IDEB. No entanto, identificar com segurança quais são os
fatores determinantes da melhoria dos índices educacionais das escolas requer novos
estudos empíricos, a serem desenvolvidos por pesquisadores da temática aqui focalizada.

REFERÊNCIAS

Gestão Pública

AFONSO, Almerindo Janela. Escola pública, comunidade e avaliação: resgatando


aavaliação formativa como instrumento de emancipação. In: ESTEBAN, Maria Teresa
(Org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. ed. ? Petrópolis, RJ:DP,
2008. p. 65-80.

AGUIAR, Márcia Angela da S. Desenvolvimento com igualdade social, educação e


gestão escolar: notas para um debate. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto;
SCHLESENER, Anita Helena et al (Orgs.). Políticas públicas e gestão da
educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Liber Livro Editora, p. 131-
156, 2006.

ALVES, Maria do Socorro Valois. Financiamento da educação: o Fundef e a


valorização do magistério, uma análise em municípios pernambucanos. 2002.
Dissertação (Mestrado em Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco,
Recife, 2002.

AMARAL, Nelson Cardoso. Um novo Fundef? : as ideias de Anísio Teixeira.


Educação & Sociedade, n. 75, ago./2001, p. 277-290.

ANDRADE, Edson Francisco de. O papel do conselho escolar na democratização


da gestão educacional no município de Recife. 2007. Dissertação (Mestrado em
Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

ARRETCHE, Marta. Relações federativas nas políticas sociais. Educação e


Sociedade, Campinas, SP, v. 23, n. 80, setembro/2002, p. 25-48.

AZEVEDO, Ana Lucia Martins. Acesso à atenção à saúde no sus: O PSF como
(estreita) Porta de Entrada. 2007. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) -
Fundação Osvaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, 2007a.

AZEVEDO, J. M. L. de. Atlas do desenvolvimento humano do Recife, 2005. CD

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https://copyspider.com.br/ Página 25 de 78

ROM. Disponível em: www.recife.pe.gov.br/secplanejamento/pnud2006.> Acesso


em: 20 abr. 2011.

Relatório gerado por CopySpider Software 2024-03-27 13:43:36


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=================================================================================
Arquivo 1: TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf (1346 termos)
Arquivo 2: https://www.tuacarreira.com/temas-para-tcc-sobre-gestao-publica (1082 termos)
Termos comuns: 8
Similaridade: 0,33%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf
(1346 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.tuacarreira.com/temas-para-
tcc-sobre-gestao-publica (1082 termos)

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Gestão Pública

PROJETO INTEGRADOR II

WORKSHOP DE PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTO PÚBLICO

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Gestão Pública

FACULDADE UNIBF

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA ?


EaD

NOME DO ALUNO: LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA

PROJETO INTEGRADOR ? PESQUISA REALIZADA: Escola


Municipal Divino Espírito Santo

? APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ANÁLISE

ESCOLA MUNICIPAL DIVINO ESPÍRITO SANTO - EMDES


Av. Caxangá Nº 127 ? Bairro Caxangá ? CEP: 50800-210
Matrículas Média Anual (2 Turnos) = 400.
Na Escola Municipal Divino Espírito Santo a média de alunos por turma no
Ensino Fundamental ? Séries Iniciais é de 23,6, acima da média encontrada para Recife
que é de 19,8, aproximando-se da média do Brasil 24,6. Em relação à Prova Brasil,
apresenta resultados superiores nos quesitos Língua Portuguesa e Matemática, em
especial em Matemática na 8º/9º séries.

Figura 1 - Escola Municipal Divino Espírito Santo ? Infraestrutura.

Fonte: O autor (2024).


Nestas visitas, observamos a infraestrutura que dispõem a escola, como podem ser
visualizadas no quadro comparativo que segue.

Gestão Pública

Figura 2 - Infraestrutura da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Relatório gerado por CopySpider Software 2024-03-27 13:43:36


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https://copyspider.com.br/ Página 28 de 78

? IMAGENS DO LOCAL

Gestão Pública

Figura 3 - Vista Frontal da Entrada da EMDES? Recife.

Fonte: O autor (2024).

Figura 4 - Vista da Entrada Secundária da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Gestão Pública

Figura 5 - Vista Ampliada da Entrada Principal da EMDES .

Fonte: O autor (2024).

As imagens revelam as condições precárias do acesso à Escola Municipal Divino


Espírito Santo, o que vai de encontro aos padrões previstos para as edificações escolares.
Reflete, por outro lado, a ausência de uma ação gerencial efetiva da parte das instâncias
responsáveis pelo funcionamento da escola. Outros itens que compõem a infraestrutura
da escola foram analisados a partir das visitas e dos depoimentos dos gestores, tais como
biblioteca, laboratório de informática, acesso à internet, adequação e conservação das
instalações. Sabe-se que esta dimensão tem influência no desenvolvimento das práticas
educativas, como já foi suficientemente demonstrado, e que levou o Governo Federal a
incluí-la no PAR ? Plano de Ações Articuladas 27 ? mecanismo de intervenção junto aos
municípios e estados visando a melhoria da educação básica.
Como exemplo das dificuldades da EMDES, destacamos que a quadra
poliesportiva desta escola funciona mais como refeitório, enquanto a EMDIP dispõe de
uma quadra poliesportiva em fase de conclusão das obras, destinada exclusivamente à
prática de esportes, como mostram as imagens que seguem.

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Gestão Pública

Figura 6 - Vista do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Figura 7 - Vista Localizada do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).


Analisando os espaços e equipamentos disponíveis, podemos verificar que a
EMDES é mais bem estruturada do ponto de vista de estrutura física e de equipamentos.
Vale ressaltar, dentre as dificuldades enfrentadas, que a EMDES dispõe apenas de
um computador em funcionamento na secretaria, e mesmo assim não pode ser usado em
dias de chuva. Existem mais um ou dois sem funcionar aguardando assistência técnica.
Nenhuma sala (direção, secretaria, professores) dispõe de aparelho de ar refrigerado, item
necessário considerando o clima quente da cidade do Recife.

Gestão Pública

?ASPECTOS A SEREM MELHORADOS


- Ampliação de salas;
- Aparelho de ar refrigerado;
- Compra de equipamentos tecnológicos que auxiliem;
- Refeitório;
- Pintura e reestruturação para uma boa impressão;

? EXPOSIÇÃO DO TEMA E DEBATE SOCIAL


O debate sobre a gestão democrática da educação e da escola no Brasil tem sido
alimentado por vários autores (FERREIRA, 2004; MARTINS, 2001; DOURADO, 2004)
que contribuem para demonstrar a complexidade dos processos democráticos nos espaços
da sociedade, dentre eles, os espaços educacionais. Um destes elementos diz respeito à
autonomia do (a) gestor (a) da escola.
Com efeito, no estudo que realizamos, observamos, no tocante ao PDDE, a
autonomia do gestor da escola diz respeito a ações localizadas, em geral decorrentes de
exigências do próprio Programa, o que lhe ?permite apenas aumentar seus campos de
atuação, mas sem possibilitar um real poder de decisão?. No que tange à participação da
comunidade verificamos mediante as entrevistas com as equipes gestoras das duas escolas
que a atuação do Conselho Escolar se limita ao que é estabelecido pela direção.
Constatamos, também, durante as entrevistas, que o gestor não considera a atividade
financeira como uma atribuição da gestão escolar. Esta dimensão da gestão escolar,

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relativamente pouco mencionada, nas entrevistas realizadas, parece ausente dos processos
de construção do projeto político-pedagógico das escolas estudadas.
Pode-se atribuir tal fato, em parte, a inexistência de formação específica, nestes
aspectos, não somente nos cursos de formação inicial como também nas iniciativas de
formação continuada dos profissionais da educação. A análise da administração
evidencia, quanto à organização das unidades escolares, características similares nas mais
diversas regiões do país. Sobressai a carência de formação específica na área de
financiamento da educação ou, até mesmo, a negação, de parte de profissionais da área,
em aceitar que as atividades financeiras pertinentes à unidade escolar devam ser
privilegiadas.
A permanência dessa situação parece favorecer, apenas, os interesses de outros
setores da administração pública que, em tese, disporiam de melhores condições na
disputa pelos recursos financeiros existentes.

Gestão Pública

? PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Informação Valor (em R$)


Total da despesa liquidada 35.000
Pagamento de operação de crédito por
antecipação da receita orçamentária
16.000
Recebimento referente à alienação de
bens imóveis
12.000
ICMS arrecadado 30.500
Cauções recebidas de empresas para a
participação em licitação
6.000
Depreciação de bens imóveis 900
Pagamento de folha dos servidores 3.400
Receita total prevista na LOA 34.500
Pagamento referente à compra, no
exercício, de móveis, tintas,
equipamentos tecnológicos e itens
necessários para a reforma
28.000
Despesa fixa na LOA 34.120
Fonte: O autor (2023).

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? CONCLUSÃO

Gestão Pública

Para tanto, procuramos adentrar no debate sobre a questão da qualidade da


educação na escola pública básica, no Brasil e os fatores que, reconhecidamente, a
influenciam e que dizem respeito aos recursos econômico-financeiros e à gestão escolar,
com desdobramentos no desempenho dos estudantes.
Nunca será demais admitir a complexidade deste debate, refletido, de um lado, na
literatura da área, que focaliza, em especial os processos de gestão, financiamento e
organização das redes de ensino e escolas públicas; e, de outro lado, nas iniciativas e
medidas de políticas educacionais que são definidas e implementadas em todas as esferas
jurídico-administrativas, sem esquecer os embates filosóficos e pedagógicos a respeito da
função social da educação.
Inicialmente, procuramos analisar o contexto em que se situavam as escolas,
objeto do estudo, com o intuito de detectar os fatores atinentes à gestão e ao financiamento
que interferem na dinâmica pedagógica e administrativa destas unidades, com base em
autores reconhecidos no campo.
A situação detectada em que se desenvolveu a pesquisa de campo mostra, contudo,
que, na realidade educacional do município, a organização da escola tem que se adequar
aos recursos financeiros que lhe são destinados pelas instâncias do poder público. E, neste
processo, ainda aparece como uma dificuldade adicional: o pouco conhecimento do
campo financeiro por parte dos diversos agentes escolares. Constatamos, situações que
evidenciam a grande distância que se coloca a equipe gestora das escolas face aos
aspectos de controles financeiros orçamentários. Tal prática tende a dificultar a obtenção
de elementos que propiciem uma visão realista sobre a formação dos custos das unidades
escolares.
Aspectos pontuais da gestão, a exemplo, da organização do tempo escolar com
atividades sócio-cultural-recreativas, podem se constituir em fatores que afetam os

Relatório gerado por CopySpider Software 2024-03-27 13:43:36


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resultados apresentados no IDEB. No entanto, identificar com segurança quais são os


fatores determinantes da melhoria dos índices educacionais das escolas requer novos
estudos empíricos, a serem desenvolvidos por pesquisadores da temática aqui focalizada.

REFERÊNCIAS

Gestão Pública

AFONSO, Almerindo Janela. Escola pública, comunidade e avaliação: resgatando


aavaliação formativa como instrumento de emancipação. In: ESTEBAN, Maria Teresa
(Org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. ed. ? Petrópolis, RJ:DP,
2008. p. 65-80.

AGUIAR, Márcia Angela da S. Desenvolvimento com igualdade social, educação e


gestão escolar: notas para um debate. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto;
SCHLESENER, Anita Helena et al (Orgs.). Políticas públicas e gestão da
educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Liber Livro Editora, p. 131-
156, 2006.

ALVES, Maria do Socorro Valois. Financiamento da educação: o Fundef e a


valorização do magistério, uma análise em municípios pernambucanos. 2002.
Dissertação (Mestrado em Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco,
Recife, 2002.

AMARAL, Nelson Cardoso. Um novo Fundef? : as ideias de Anísio Teixeira.


Educação & Sociedade, n. 75, ago./2001, p. 277-290.

ANDRADE, Edson Francisco de. O papel do conselho escolar na democratização


da gestão educacional no município de Recife. 2007. Dissertação (Mestrado em
Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

ARRETCHE, Marta. Relações federativas nas políticas sociais. Educação e


Sociedade, Campinas, SP, v. 23, n. 80, setembro/2002, p. 25-48.

AZEVEDO, Ana Lucia Martins. Acesso à atenção à saúde no sus: O PSF como
(estreita) Porta de Entrada. 2007. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) -
Fundação Osvaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, 2007a.

AZEVEDO, J. M. L. de. Atlas do desenvolvimento humano do Recife, 2005. CD


ROM. Disponível em: www.recife.pe.gov.br/secplanejamento/pnud2006.> Acesso
em: 20 abr. 2011.

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Arquivo 1: TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf (1346 termos)
Arquivo 2: https://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/13068/3/PDF - Eduardo Carlos de
Medeiros Ferreira.pdf (9352 termos)
Termos comuns: 32
Similaridade: 0,30%
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(1346 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/13068/3/PDF - Eduardo Carlos de Medeiros
Ferreira.pdf (9352 termos)

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Gestão Pública

PROJETO INTEGRADOR II

WORKSHOP DE PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTO PÚBLICO

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FACULDADE UNIBF

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA ?


EaD

NOME DO ALUNO: LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA

PROJETO INTEGRADOR ? PESQUISA REALIZADA: Escola


Municipal Divino Espírito Santo

? APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ANÁLISE

ESCOLA MUNICIPAL DIVINO ESPÍRITO SANTO - EMDES


Av. Caxangá Nº 127 ? Bairro Caxangá ? CEP: 50800-210
Matrículas Média Anual (2 Turnos) = 400.
Na Escola Municipal Divino Espírito Santo a média de alunos por turma no
Ensino Fundamental ? Séries Iniciais é de 23,6, acima da média encontrada para Recife
que é de 19,8, aproximando-se da média do Brasil 24,6. Em relação à Prova Brasil,
apresenta resultados superiores nos quesitos Língua Portuguesa e Matemática, em
especial em Matemática na 8º/9º séries.

Figura 1 - Escola Municipal Divino Espírito Santo ? Infraestrutura.

Fonte: O autor (2024).


Nestas visitas, observamos a infraestrutura que dispõem a escola, como podem ser
visualizadas no quadro comparativo que segue.

Gestão Pública

Figura 2 - Infraestrutura da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Relatório gerado por CopySpider Software 2024-03-27 13:43:36


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? IMAGENS DO LOCAL

Gestão Pública

Figura 3 - Vista Frontal da Entrada da EMDES? Recife.

Fonte: O autor (2024).

Figura 4 - Vista da Entrada Secundária da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Gestão Pública

Figura 5 - Vista Ampliada da Entrada Principal da EMDES .

Fonte: O autor (2024).

As imagens revelam as condições precárias do acesso à Escola Municipal Divino


Espírito Santo, o que vai de encontro aos padrões previstos para as edificações escolares.
Reflete, por outro lado, a ausência de uma ação gerencial efetiva da parte das instâncias
responsáveis pelo funcionamento da escola. Outros itens que compõem a infraestrutura
da escola foram analisados a partir das visitas e dos depoimentos dos gestores, tais como
biblioteca, laboratório de informática, acesso à internet, adequação e conservação das
instalações. Sabe-se que esta dimensão tem influência no desenvolvimento das práticas
educativas, como já foi suficientemente demonstrado, e que levou o Governo Federal a
incluí-la no PAR ? Plano de Ações Articuladas 27 ? mecanismo de intervenção junto aos
municípios e estados visando a melhoria da educação básica.
Como exemplo das dificuldades da EMDES, destacamos que a quadra
poliesportiva desta escola funciona mais como refeitório, enquanto a EMDIP dispõe de
uma quadra poliesportiva em fase de conclusão das obras, destinada exclusivamente à
prática de esportes, como mostram as imagens que seguem.

Relatório gerado por CopySpider Software 2024-03-27 13:43:36


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Gestão Pública

Figura 6 - Vista do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Figura 7 - Vista Localizada do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).


Analisando os espaços e equipamentos disponíveis, podemos verificar que a
EMDES é mais bem estruturada do ponto de vista de estrutura física e de equipamentos.
Vale ressaltar, dentre as dificuldades enfrentadas, que a EMDES dispõe apenas de
um computador em funcionamento na secretaria, e mesmo assim não pode ser usado em
dias de chuva. Existem mais um ou dois sem funcionar aguardando assistência técnica.
Nenhuma sala (direção, secretaria, professores) dispõe de aparelho de ar refrigerado, item
necessário considerando o clima quente da cidade do Recife.

Gestão Pública

?ASPECTOS A SEREM MELHORADOS


- Ampliação de salas;
- Aparelho de ar refrigerado;
- Compra de equipamentos tecnológicos que auxiliem;
- Refeitório;
- Pintura e reestruturação para uma boa impressão;

? EXPOSIÇÃO DO TEMA E DEBATE SOCIAL


O debate sobre a gestão democrática da educação e da escola no Brasil tem sido
alimentado por vários autores (FERREIRA, 2004; MARTINS, 2001; DOURADO, 2004)
que contribuem para demonstrar a complexidade dos processos democráticos nos espaços
da sociedade, dentre eles, os espaços educacionais. Um destes elementos diz respeito à
autonomia do (a) gestor (a) da escola.
Com efeito, no estudo que realizamos, observamos, no tocante ao PDDE, a
autonomia do gestor da escola diz respeito a ações localizadas, em geral decorrentes de
exigências do próprio Programa, o que lhe ?permite apenas aumentar seus campos de
atuação, mas sem possibilitar um real poder de decisão?. No que tange à participação da
comunidade verificamos mediante as entrevistas com as equipes gestoras das duas escolas
que a atuação do Conselho Escolar se limita ao que é estabelecido pela direção.

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Constatamos, também, durante as entrevistas, que o gestor não considera a atividade


financeira como uma atribuição da gestão escolar. Esta dimensão da gestão escolar,
relativamente pouco mencionada, nas entrevistas realizadas, parece ausente dos processos
de construção do projeto político-pedagógico das escolas estudadas.
Pode-se atribuir tal fato, em parte, a inexistência de formação específica, nestes
aspectos, não somente nos cursos de formação inicial como também nas iniciativas de
formação continuada dos profissionais da educação. A análise da administração
evidencia, quanto à organização das unidades escolares, características similares nas mais
diversas regiões do país. Sobressai a carência de formação específica na área de
financiamento da educação ou, até mesmo, a negação, de parte de profissionais da área,
em aceitar que as atividades financeiras pertinentes à unidade escolar devam ser
privilegiadas.
A permanência dessa situação parece favorecer, apenas, os interesses de outros
setores da administração pública que, em tese, disporiam de melhores condições na
disputa pelos recursos financeiros existentes.

Gestão Pública

? PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Informação Valor (em R$)


Total da despesa liquidada 35.000
Pagamento de operação de crédito por
antecipação da receita orçamentária
16.000
Recebimento referente à alienação de
bens imóveis
12.000
ICMS arrecadado 30.500
Cauções recebidas de empresas para a
participação em licitação
6.000
Depreciação de bens imóveis 900
Pagamento de folha dos servidores 3.400
Receita total prevista na LOA 34.500
Pagamento referente à compra, no
exercício, de móveis, tintas,
equipamentos tecnológicos e itens
necessários para a reforma
28.000
Despesa fixa na LOA 34.120
Fonte: O autor (2023).

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? CONCLUSÃO

Gestão Pública

Para tanto, procuramos adentrar no debate sobre a questão da qualidade da


educação na escola pública básica, no Brasil e os fatores que, reconhecidamente, a
influenciam e que dizem respeito aos recursos econômico-financeiros e à gestão escolar,
com desdobramentos no desempenho dos estudantes.
Nunca será demais admitir a complexidade deste debate, refletido, de um lado, na
literatura da área, que focaliza, em especial os processos de gestão, financiamento e
organização das redes de ensino e escolas públicas; e, de outro lado, nas iniciativas e
medidas de políticas educacionais que são definidas e implementadas em todas as esferas
jurídico-administrativas, sem esquecer os embates filosóficos e pedagógicos a respeito da
função social da educação.
Inicialmente, procuramos analisar o contexto em que se situavam as escolas,
objeto do estudo, com o intuito de detectar os fatores atinentes à gestão e ao financiamento
que interferem na dinâmica pedagógica e administrativa destas unidades, com base em
autores reconhecidos no campo.
A situação detectada em que se desenvolveu a pesquisa de campo mostra, contudo,
que, na realidade educacional do município, a organização da escola tem que se adequar
aos recursos financeiros que lhe são destinados pelas instâncias do poder público. E, neste
processo, ainda aparece como uma dificuldade adicional: o pouco conhecimento do
campo financeiro por parte dos diversos agentes escolares. Constatamos, situações que
evidenciam a grande distância que se coloca a equipe gestora das escolas face aos
aspectos de controles financeiros orçamentários. Tal prática tende a dificultar a obtenção
de elementos que propiciem uma visão realista sobre a formação dos custos das unidades
escolares.

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Aspectos pontuais da gestão, a exemplo, da organização do tempo escolar com


atividades sócio-cultural-recreativas, podem se constituir em fatores que afetam os
resultados apresentados no IDEB. No entanto, identificar com segurança quais são os
fatores determinantes da melhoria dos índices educacionais das escolas requer novos
estudos empíricos, a serem desenvolvidos por pesquisadores da temática aqui focalizada.

REFERÊNCIAS

Gestão Pública

AFONSO, Almerindo Janela. Escola pública, comunidade e avaliação: resgatando


aavaliação formativa como instrumento de emancipação. In: ESTEBAN, Maria Teresa
(Org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. ed. ? Petrópolis, RJ:DP,
2008. p. 65-80.

AGUIAR, Márcia Angela da S. Desenvolvimento com igualdade social, educação e


gestão escolar: notas para um debate. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto;
SCHLESENER, Anita Helena et al (Orgs.). Políticas públicas e gestão da
educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Liber Livro Editora, p. 131-
156, 2006.

ALVES, Maria do Socorro Valois. Financiamento da educação: o Fundef e a


valorização do magistério, uma análise em municípios pernambucanos. 2002.
Dissertação (Mestrado em Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco,
Recife, 2002.

AMARAL, Nelson Cardoso. Um novo Fundef? : as ideias de Anísio Teixeira.


Educação & Sociedade, n. 75, ago./2001, p. 277-290.

ANDRADE, Edson Francisco de. O papel do conselho escolar na democratização


da gestão educacional no município de Recife. 2007. Dissertação (Mestrado em
Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

ARRETCHE, Marta. Relações federativas nas políticas sociais. Educação e


Sociedade, Campinas, SP, v. 23, n. 80, setembro/2002, p. 25-48.

AZEVEDO, Ana Lucia Martins. Acesso à atenção à saúde no sus: O PSF como
(estreita) Porta de Entrada. 2007. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) -
Fundação Osvaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, 2007a.

AZEVEDO, J. M. L. de. Atlas do desenvolvimento humano do Recife, 2005. CD

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ROM. Disponível em: www.recife.pe.gov.br/secplanejamento/pnud2006.> Acesso


em: 20 abr. 2011.

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=================================================================================
Arquivo 1: TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf (1346 termos)
Arquivo 2: https://querobolsa.com.br/ibf-instituto-brasileiro-de-formacao/cursos/gestao-publica (1165
termos)
Termos comuns: 6
Similaridade: 0,23%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf
(1346 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://querobolsa.com.br/ibf-instituto-
brasileiro-de-formacao/cursos/gestao-publica (1165 termos)

=================================================================================

Gestão Pública

PROJETO INTEGRADOR II

WORKSHOP DE PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTO PÚBLICO

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Gestão Pública

FACULDADE UNIBF

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA ?


EaD

NOME DO ALUNO: LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA

PROJETO INTEGRADOR ? PESQUISA REALIZADA: Escola


Municipal Divino Espírito Santo

? APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ANÁLISE

ESCOLA MUNICIPAL DIVINO ESPÍRITO SANTO - EMDES


Av. Caxangá Nº 127 ? Bairro Caxangá ? CEP: 50800-210
Matrículas Média Anual (2 Turnos) = 400.
Na Escola Municipal Divino Espírito Santo a média de alunos por turma no
Ensino Fundamental ? Séries Iniciais é de 23,6, acima da média encontrada para Recife
que é de 19,8, aproximando-se da média do Brasil 24,6. Em relação à Prova Brasil,
apresenta resultados superiores nos quesitos Língua Portuguesa e Matemática, em
especial em Matemática na 8º/9º séries.

Figura 1 - Escola Municipal Divino Espírito Santo ? Infraestrutura.

Fonte: O autor (2024).


Nestas visitas, observamos a infraestrutura que dispõem a escola, como podem ser
visualizadas no quadro comparativo que segue.

Gestão Pública

Figura 2 - Infraestrutura da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

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? IMAGENS DO LOCAL

Gestão Pública

Figura 3 - Vista Frontal da Entrada da EMDES? Recife.

Fonte: O autor (2024).

Figura 4 - Vista da Entrada Secundária da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Gestão Pública

Figura 5 - Vista Ampliada da Entrada Principal da EMDES .

Fonte: O autor (2024).

As imagens revelam as condições precárias do acesso à Escola Municipal Divino


Espírito Santo, o que vai de encontro aos padrões previstos para as edificações escolares.
Reflete, por outro lado, a ausência de uma ação gerencial efetiva da parte das instâncias
responsáveis pelo funcionamento da escola. Outros itens que compõem a infraestrutura
da escola foram analisados a partir das visitas e dos depoimentos dos gestores, tais como
biblioteca, laboratório de informática, acesso à internet, adequação e conservação das
instalações. Sabe-se que esta dimensão tem influência no desenvolvimento das práticas
educativas, como já foi suficientemente demonstrado, e que levou o Governo Federal a
incluí-la no PAR ? Plano de Ações Articuladas 27 ? mecanismo de intervenção junto aos
municípios e estados visando a melhoria da educação básica.
Como exemplo das dificuldades da EMDES, destacamos que a quadra
poliesportiva desta escola funciona mais como refeitório, enquanto a EMDIP dispõe de
uma quadra poliesportiva em fase de conclusão das obras, destinada exclusivamente à
prática de esportes, como mostram as imagens que seguem.

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Gestão Pública

Figura 6 - Vista do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Figura 7 - Vista Localizada do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).


Analisando os espaços e equipamentos disponíveis, podemos verificar que a
EMDES é mais bem estruturada do ponto de vista de estrutura física e de equipamentos.
Vale ressaltar, dentre as dificuldades enfrentadas, que a EMDES dispõe apenas de
um computador em funcionamento na secretaria, e mesmo assim não pode ser usado em
dias de chuva. Existem mais um ou dois sem funcionar aguardando assistência técnica.
Nenhuma sala (direção, secretaria, professores) dispõe de aparelho de ar refrigerado, item
necessário considerando o clima quente da cidade do Recife.

Gestão Pública

?ASPECTOS A SEREM MELHORADOS


- Ampliação de salas;
- Aparelho de ar refrigerado;
- Compra de equipamentos tecnológicos que auxiliem;
- Refeitório;
- Pintura e reestruturação para uma boa impressão;

? EXPOSIÇÃO DO TEMA E DEBATE SOCIAL


O debate sobre a gestão democrática da educação e da escola no Brasil tem sido
alimentado por vários autores (FERREIRA, 2004; MARTINS, 2001; DOURADO, 2004)
que contribuem para demonstrar a complexidade dos processos democráticos nos espaços
da sociedade, dentre eles, os espaços educacionais. Um destes elementos diz respeito à
autonomia do (a) gestor (a) da escola.
Com efeito, no estudo que realizamos, observamos, no tocante ao PDDE, a
autonomia do gestor da escola diz respeito a ações localizadas, em geral decorrentes de
exigências do próprio Programa, o que lhe ?permite apenas aumentar seus campos de
atuação, mas sem possibilitar um real poder de decisão?. No que tange à participação da
comunidade verificamos mediante as entrevistas com as equipes gestoras das duas escolas
que a atuação do Conselho Escolar se limita ao que é estabelecido pela direção.
Constatamos, também, durante as entrevistas, que o gestor não considera a atividade

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financeira como uma atribuição da gestão escolar. Esta dimensão da gestão escolar,
relativamente pouco mencionada, nas entrevistas realizadas, parece ausente dos processos
de construção do projeto político-pedagógico das escolas estudadas.
Pode-se atribuir tal fato, em parte, a inexistência de formação específica, nestes
aspectos, não somente nos cursos de formação inicial como também nas iniciativas de
formação continuada dos profissionais da educação. A análise da administração
evidencia, quanto à organização das unidades escolares, características similares nas mais
diversas regiões do país. Sobressai a carência de formação específica na área de
financiamento da educação ou, até mesmo, a negação, de parte de profissionais da área,
em aceitar que as atividades financeiras pertinentes à unidade escolar devam ser
privilegiadas.
A permanência dessa situação parece favorecer, apenas, os interesses de outros
setores da administração pública que, em tese, disporiam de melhores condições na
disputa pelos recursos financeiros existentes.

Gestão Pública

? PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Informação Valor (em R$)


Total da despesa liquidada 35.000
Pagamento de operação de crédito por
antecipação da receita orçamentária
16.000
Recebimento referente à alienação de
bens imóveis
12.000
ICMS arrecadado 30.500
Cauções recebidas de empresas para a
participação em licitação
6.000
Depreciação de bens imóveis 900
Pagamento de folha dos servidores 3.400
Receita total prevista na LOA 34.500
Pagamento referente à compra, no
exercício, de móveis, tintas,
equipamentos tecnológicos e itens
necessários para a reforma
28.000
Despesa fixa na LOA 34.120
Fonte: O autor (2023).

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? CONCLUSÃO

Gestão Pública

Para tanto, procuramos adentrar no debate sobre a questão da qualidade da


educação na escola pública básica, no Brasil e os fatores que, reconhecidamente, a
influenciam e que dizem respeito aos recursos econômico-financeiros e à gestão escolar,
com desdobramentos no desempenho dos estudantes.
Nunca será demais admitir a complexidade deste debate, refletido, de um lado, na
literatura da área, que focaliza, em especial os processos de gestão, financiamento e
organização das redes de ensino e escolas públicas; e, de outro lado, nas iniciativas e
medidas de políticas educacionais que são definidas e implementadas em todas as esferas
jurídico-administrativas, sem esquecer os embates filosóficos e pedagógicos a respeito da
função social da educação.
Inicialmente, procuramos analisar o contexto em que se situavam as escolas,
objeto do estudo, com o intuito de detectar os fatores atinentes à gestão e ao financiamento
que interferem na dinâmica pedagógica e administrativa destas unidades, com base em
autores reconhecidos no campo.
A situação detectada em que se desenvolveu a pesquisa de campo mostra, contudo,
que, na realidade educacional do município, a organização da escola tem que se adequar
aos recursos financeiros que lhe são destinados pelas instâncias do poder público. E, neste
processo, ainda aparece como uma dificuldade adicional: o pouco conhecimento do
campo financeiro por parte dos diversos agentes escolares. Constatamos, situações que
evidenciam a grande distância que se coloca a equipe gestora das escolas face aos
aspectos de controles financeiros orçamentários. Tal prática tende a dificultar a obtenção
de elementos que propiciem uma visão realista sobre a formação dos custos das unidades
escolares.
Aspectos pontuais da gestão, a exemplo, da organização do tempo escolar com

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atividades sócio-cultural-recreativas, podem se constituir em fatores que afetam os


resultados apresentados no IDEB. No entanto, identificar com segurança quais são os
fatores determinantes da melhoria dos índices educacionais das escolas requer novos
estudos empíricos, a serem desenvolvidos por pesquisadores da temática aqui focalizada.

REFERÊNCIAS

Gestão Pública

AFONSO, Almerindo Janela. Escola pública, comunidade e avaliação: resgatando


aavaliação formativa como instrumento de emancipação. In: ESTEBAN, Maria Teresa
(Org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. ed. ? Petrópolis, RJ:DP,
2008. p. 65-80.

AGUIAR, Márcia Angela da S. Desenvolvimento com igualdade social, educação e


gestão escolar: notas para um debate. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto;
SCHLESENER, Anita Helena et al (Orgs.). Políticas públicas e gestão da
educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Liber Livro Editora, p. 131-
156, 2006.

ALVES, Maria do Socorro Valois. Financiamento da educação: o Fundef e a


valorização do magistério, uma análise em municípios pernambucanos. 2002.
Dissertação (Mestrado em Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco,
Recife, 2002.

AMARAL, Nelson Cardoso. Um novo Fundef? : as ideias de Anísio Teixeira.


Educação & Sociedade, n. 75, ago./2001, p. 277-290.

ANDRADE, Edson Francisco de. O papel do conselho escolar na democratização


da gestão educacional no município de Recife. 2007. Dissertação (Mestrado em
Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

ARRETCHE, Marta. Relações federativas nas políticas sociais. Educação e


Sociedade, Campinas, SP, v. 23, n. 80, setembro/2002, p. 25-48.

AZEVEDO, Ana Lucia Martins. Acesso à atenção à saúde no sus: O PSF como
(estreita) Porta de Entrada. 2007. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) -
Fundação Osvaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, 2007a.

AZEVEDO, J. M. L. de. Atlas do desenvolvimento humano do Recife, 2005. CD


ROM. Disponível em: www.recife.pe.gov.br/secplanejamento/pnud2006.> Acesso

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em: 20 abr. 2011.

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=================================================================================
Arquivo 1: TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf (1346 termos)
Arquivo 2: https://www.unibf.com.br/novidades/educacao/gestao-publica-area-tem-uma-via-de-
oportunidades-a-frente (1472 termos)
Termos comuns: 5
Similaridade: 0,17%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf
(1346 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.unibf.com.br/novidades/educacao/gestao-publica-area-tem-uma-via-de-oportunidades-a-frente
(1472 termos)

=================================================================================

Gestão Pública

PROJETO INTEGRADOR II

WORKSHOP DE PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTO PÚBLICO

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Gestão Pública

FACULDADE UNIBF

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA ?


EaD

NOME DO ALUNO: LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA

PROJETO INTEGRADOR ? PESQUISA REALIZADA: Escola


Municipal Divino Espírito Santo

? APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ANÁLISE

ESCOLA MUNICIPAL DIVINO ESPÍRITO SANTO - EMDES


Av. Caxangá Nº 127 ? Bairro Caxangá ? CEP: 50800-210
Matrículas Média Anual (2 Turnos) = 400.
Na Escola Municipal Divino Espírito Santo a média de alunos por turma no
Ensino Fundamental ? Séries Iniciais é de 23,6, acima da média encontrada para Recife
que é de 19,8, aproximando-se da média do Brasil 24,6. Em relação à Prova Brasil,
apresenta resultados superiores nos quesitos Língua Portuguesa e Matemática, em
especial em Matemática na 8º/9º séries.

Figura 1 - Escola Municipal Divino Espírito Santo ? Infraestrutura.

Fonte: O autor (2024).


Nestas visitas, observamos a infraestrutura que dispõem a escola, como podem ser
visualizadas no quadro comparativo que segue.

Gestão Pública

Figura 2 - Infraestrutura da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

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? IMAGENS DO LOCAL

Gestão Pública

Figura 3 - Vista Frontal da Entrada da EMDES? Recife.

Fonte: O autor (2024).

Figura 4 - Vista da Entrada Secundária da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Gestão Pública

Figura 5 - Vista Ampliada da Entrada Principal da EMDES .

Fonte: O autor (2024).

As imagens revelam as condições precárias do acesso à Escola Municipal Divino


Espírito Santo, o que vai de encontro aos padrões previstos para as edificações escolares.
Reflete, por outro lado, a ausência de uma ação gerencial efetiva da parte das instâncias
responsáveis pelo funcionamento da escola. Outros itens que compõem a infraestrutura
da escola foram analisados a partir das visitas e dos depoimentos dos gestores, tais como
biblioteca, laboratório de informática, acesso à internet, adequação e conservação das
instalações. Sabe-se que esta dimensão tem influência no desenvolvimento das práticas
educativas, como já foi suficientemente demonstrado, e que levou o Governo Federal a
incluí-la no PAR ? Plano de Ações Articuladas 27 ? mecanismo de intervenção junto aos
municípios e estados visando a melhoria da educação básica.
Como exemplo das dificuldades da EMDES, destacamos que a quadra
poliesportiva desta escola funciona mais como refeitório, enquanto a EMDIP dispõe de
uma quadra poliesportiva em fase de conclusão das obras, destinada exclusivamente à
prática de esportes, como mostram as imagens que seguem.

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Gestão Pública

Figura 6 - Vista do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Figura 7 - Vista Localizada do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).


Analisando os espaços e equipamentos disponíveis, podemos verificar que a
EMDES é mais bem estruturada do ponto de vista de estrutura física e de equipamentos.
Vale ressaltar, dentre as dificuldades enfrentadas, que a EMDES dispõe apenas de
um computador em funcionamento na secretaria, e mesmo assim não pode ser usado em
dias de chuva. Existem mais um ou dois sem funcionar aguardando assistência técnica.
Nenhuma sala (direção, secretaria, professores) dispõe de aparelho de ar refrigerado, item
necessário considerando o clima quente da cidade do Recife.

Gestão Pública

?ASPECTOS A SEREM MELHORADOS


- Ampliação de salas;
- Aparelho de ar refrigerado;
- Compra de equipamentos tecnológicos que auxiliem;
- Refeitório;
- Pintura e reestruturação para uma boa impressão;

? EXPOSIÇÃO DO TEMA E DEBATE SOCIAL


O debate sobre a gestão democrática da educação e da escola no Brasil tem sido
alimentado por vários autores (FERREIRA, 2004; MARTINS, 2001; DOURADO, 2004)
que contribuem para demonstrar a complexidade dos processos democráticos nos espaços
da sociedade, dentre eles, os espaços educacionais. Um destes elementos diz respeito à
autonomia do (a) gestor (a) da escola.
Com efeito, no estudo que realizamos, observamos, no tocante ao PDDE, a
autonomia do gestor da escola diz respeito a ações localizadas, em geral decorrentes de
exigências do próprio Programa, o que lhe ?permite apenas aumentar seus campos de
atuação, mas sem possibilitar um real poder de decisão?. No que tange à participação da
comunidade verificamos mediante as entrevistas com as equipes gestoras das duas escolas
que a atuação do Conselho Escolar se limita ao que é estabelecido pela direção.

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Constatamos, também, durante as entrevistas, que o gestor não considera a atividade


financeira como uma atribuição da gestão escolar. Esta dimensão da gestão escolar,
relativamente pouco mencionada, nas entrevistas realizadas, parece ausente dos processos
de construção do projeto político-pedagógico das escolas estudadas.
Pode-se atribuir tal fato, em parte, a inexistência de formação específica, nestes
aspectos, não somente nos cursos de formação inicial como também nas iniciativas de
formação continuada dos profissionais da educação. A análise da administração
evidencia, quanto à organização das unidades escolares, características similares nas mais
diversas regiões do país. Sobressai a carência de formação específica na área de
financiamento da educação ou, até mesmo, a negação, de parte de profissionais da área,
em aceitar que as atividades financeiras pertinentes à unidade escolar devam ser
privilegiadas.
A permanência dessa situação parece favorecer, apenas, os interesses de outros
setores da administração pública que, em tese, disporiam de melhores condições na
disputa pelos recursos financeiros existentes.

Gestão Pública

? PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Informação Valor (em R$)


Total da despesa liquidada 35.000
Pagamento de operação de crédito por
antecipação da receita orçamentária
16.000
Recebimento referente à alienação de
bens imóveis
12.000
ICMS arrecadado 30.500
Cauções recebidas de empresas para a
participação em licitação
6.000
Depreciação de bens imóveis 900
Pagamento de folha dos servidores 3.400
Receita total prevista na LOA 34.500
Pagamento referente à compra, no
exercício, de móveis, tintas,
equipamentos tecnológicos e itens
necessários para a reforma
28.000
Despesa fixa na LOA 34.120
Fonte: O autor (2023).

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? CONCLUSÃO

Gestão Pública

Para tanto, procuramos adentrar no debate sobre a questão da qualidade da


educação na escola pública básica, no Brasil e os fatores que, reconhecidamente, a
influenciam e que dizem respeito aos recursos econômico-financeiros e à gestão escolar,
com desdobramentos no desempenho dos estudantes.
Nunca será demais admitir a complexidade deste debate, refletido, de um lado, na
literatura da área, que focaliza, em especial os processos de gestão, financiamento e
organização das redes de ensino e escolas públicas; e, de outro lado, nas iniciativas e
medidas de políticas educacionais que são definidas e implementadas em todas as esferas
jurídico-administrativas, sem esquecer os embates filosóficos e pedagógicos a respeito da
função social da educação.
Inicialmente, procuramos analisar o contexto em que se situavam as escolas,
objeto do estudo, com o intuito de detectar os fatores atinentes à gestão e ao financiamento
que interferem na dinâmica pedagógica e administrativa destas unidades, com base em
autores reconhecidos no campo.
A situação detectada em que se desenvolveu a pesquisa de campo mostra, contudo,
que, na realidade educacional do município, a organização da escola tem que se adequar
aos recursos financeiros que lhe são destinados pelas instâncias do poder público. E, neste
processo, ainda aparece como uma dificuldade adicional: o pouco conhecimento do
campo financeiro por parte dos diversos agentes escolares. Constatamos, situações que
evidenciam a grande distância que se coloca a equipe gestora das escolas face aos
aspectos de controles financeiros orçamentários. Tal prática tende a dificultar a obtenção
de elementos que propiciem uma visão realista sobre a formação dos custos das unidades
escolares.

Relatório gerado por CopySpider Software 2024-03-27 13:43:36


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https://copyspider.com.br/ Página 55 de 78

Aspectos pontuais da gestão, a exemplo, da organização do tempo escolar com


atividades sócio-cultural-recreativas, podem se constituir em fatores que afetam os
resultados apresentados no IDEB. No entanto, identificar com segurança quais são os
fatores determinantes da melhoria dos índices educacionais das escolas requer novos
estudos empíricos, a serem desenvolvidos por pesquisadores da temática aqui focalizada.

REFERÊNCIAS

Gestão Pública

AFONSO, Almerindo Janela. Escola pública, comunidade e avaliação: resgatando


aavaliação formativa como instrumento de emancipação. In: ESTEBAN, Maria Teresa
(Org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. ed. ? Petrópolis, RJ:DP,
2008. p. 65-80.

AGUIAR, Márcia Angela da S. Desenvolvimento com igualdade social, educação e


gestão escolar: notas para um debate. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto;
SCHLESENER, Anita Helena et al (Orgs.). Políticas públicas e gestão da
educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Liber Livro Editora, p. 131-
156, 2006.

ALVES, Maria do Socorro Valois. Financiamento da educação: o Fundef e a


valorização do magistério, uma análise em municípios pernambucanos. 2002.
Dissertação (Mestrado em Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco,
Recife, 2002.

AMARAL, Nelson Cardoso. Um novo Fundef? : as ideias de Anísio Teixeira.


Educação & Sociedade, n. 75, ago./2001, p. 277-290.

ANDRADE, Edson Francisco de. O papel do conselho escolar na democratização


da gestão educacional no município de Recife. 2007. Dissertação (Mestrado em
Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

ARRETCHE, Marta. Relações federativas nas políticas sociais. Educação e


Sociedade, Campinas, SP, v. 23, n. 80, setembro/2002, p. 25-48.

AZEVEDO, Ana Lucia Martins. Acesso à atenção à saúde no sus: O PSF como
(estreita) Porta de Entrada. 2007. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) -
Fundação Osvaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, 2007a.

AZEVEDO, J. M. L. de. Atlas do desenvolvimento humano do Recife, 2005. CD

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https://copyspider.com.br/ Página 56 de 78

ROM. Disponível em: www.recife.pe.gov.br/secplanejamento/pnud2006.> Acesso


em: 20 abr. 2011.

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=================================================================================
Arquivo 1: TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf (1346 termos)
Arquivo 2: https://www.gov.br/planejamento/pt-br (1142 termos)
Termos comuns: 3
Similaridade: 0,12%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf
(1346 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.gov.br/planejamento/pt-br
(1142 termos)

=================================================================================

Gestão Pública

PROJETO INTEGRADOR II

WORKSHOP DE PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTO PÚBLICO

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Gestão Pública

FACULDADE UNIBF

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA ?


EaD

NOME DO ALUNO: LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA

PROJETO INTEGRADOR ? PESQUISA REALIZADA: Escola


Municipal Divino Espírito Santo

? APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ANÁLISE

ESCOLA MUNICIPAL DIVINO ESPÍRITO SANTO - EMDES


Av. Caxangá Nº 127 ? Bairro Caxangá ? CEP: 50800-210
Matrículas Média Anual (2 Turnos) = 400.
Na Escola Municipal Divino Espírito Santo a média de alunos por turma no
Ensino Fundamental ? Séries Iniciais é de 23,6, acima da média encontrada para Recife
que é de 19,8, aproximando-se da média do Brasil 24,6. Em relação à Prova Brasil,
apresenta resultados superiores nos quesitos Língua Portuguesa e Matemática, em
especial em Matemática na 8º/9º séries.

Figura 1 - Escola Municipal Divino Espírito Santo ? Infraestrutura.

Fonte: O autor (2024).


Nestas visitas, observamos a infraestrutura que dispõem a escola, como podem ser
visualizadas no quadro comparativo que segue.

Gestão Pública

Figura 2 - Infraestrutura da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

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? IMAGENS DO LOCAL

Gestão Pública

Figura 3 - Vista Frontal da Entrada da EMDES? Recife.

Fonte: O autor (2024).

Figura 4 - Vista da Entrada Secundária da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Gestão Pública

Figura 5 - Vista Ampliada da Entrada Principal da EMDES .

Fonte: O autor (2024).

As imagens revelam as condições precárias do acesso à Escola Municipal Divino


Espírito Santo, o que vai de encontro aos padrões previstos para as edificações escolares.
Reflete, por outro lado, a ausência de uma ação gerencial efetiva da parte das instâncias
responsáveis pelo funcionamento da escola. Outros itens que compõem a infraestrutura
da escola foram analisados a partir das visitas e dos depoimentos dos gestores, tais como
biblioteca, laboratório de informática, acesso à internet, adequação e conservação das
instalações. Sabe-se que esta dimensão tem influência no desenvolvimento das práticas
educativas, como já foi suficientemente demonstrado, e que levou o Governo Federal a
incluí-la no PAR ? Plano de Ações Articuladas 27 ? mecanismo de intervenção junto aos
municípios e estados visando a melhoria da educação básica.
Como exemplo das dificuldades da EMDES, destacamos que a quadra
poliesportiva desta escola funciona mais como refeitório, enquanto a EMDIP dispõe de
uma quadra poliesportiva em fase de conclusão das obras, destinada exclusivamente à
prática de esportes, como mostram as imagens que seguem.

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Gestão Pública

Figura 6 - Vista do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Figura 7 - Vista Localizada do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).


Analisando os espaços e equipamentos disponíveis, podemos verificar que a
EMDES é mais bem estruturada do ponto de vista de estrutura física e de equipamentos.
Vale ressaltar, dentre as dificuldades enfrentadas, que a EMDES dispõe apenas de
um computador em funcionamento na secretaria, e mesmo assim não pode ser usado em
dias de chuva. Existem mais um ou dois sem funcionar aguardando assistência técnica.
Nenhuma sala (direção, secretaria, professores) dispõe de aparelho de ar refrigerado, item
necessário considerando o clima quente da cidade do Recife.

Gestão Pública

?ASPECTOS A SEREM MELHORADOS


- Ampliação de salas;
- Aparelho de ar refrigerado;
- Compra de equipamentos tecnológicos que auxiliem;
- Refeitório;
- Pintura e reestruturação para uma boa impressão;

? EXPOSIÇÃO DO TEMA E DEBATE SOCIAL


O debate sobre a gestão democrática da educação e da escola no Brasil tem sido
alimentado por vários autores (FERREIRA, 2004; MARTINS, 2001; DOURADO, 2004)
que contribuem para demonstrar a complexidade dos processos democráticos nos espaços
da sociedade, dentre eles, os espaços educacionais. Um destes elementos diz respeito à
autonomia do (a) gestor (a) da escola.
Com efeito, no estudo que realizamos, observamos, no tocante ao PDDE, a
autonomia do gestor da escola diz respeito a ações localizadas, em geral decorrentes de
exigências do próprio Programa, o que lhe ?permite apenas aumentar seus campos de
atuação, mas sem possibilitar um real poder de decisão?. No que tange à participação da
comunidade verificamos mediante as entrevistas com as equipes gestoras das duas escolas
que a atuação do Conselho Escolar se limita ao que é estabelecido pela direção.
Constatamos, também, durante as entrevistas, que o gestor não considera a atividade
financeira como uma atribuição da gestão escolar. Esta dimensão da gestão escolar,

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relativamente pouco mencionada, nas entrevistas realizadas, parece ausente dos processos
de construção do projeto político-pedagógico das escolas estudadas.
Pode-se atribuir tal fato, em parte, a inexistência de formação específica, nestes
aspectos, não somente nos cursos de formação inicial como também nas iniciativas de
formação continuada dos profissionais da educação. A análise da administração
evidencia, quanto à organização das unidades escolares, características similares nas mais
diversas regiões do país. Sobressai a carência de formação específica na área de
financiamento da educação ou, até mesmo, a negação, de parte de profissionais da área,
em aceitar que as atividades financeiras pertinentes à unidade escolar devam ser
privilegiadas.
A permanência dessa situação parece favorecer, apenas, os interesses de outros
setores da administração pública que, em tese, disporiam de melhores condições na
disputa pelos recursos financeiros existentes.

Gestão Pública

? PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Informação Valor (em R$)


Total da despesa liquidada 35.000
Pagamento de operação de crédito por
antecipação da receita orçamentária
16.000
Recebimento referente à alienação de
bens imóveis
12.000
ICMS arrecadado 30.500
Cauções recebidas de empresas para a
participação em licitação
6.000
Depreciação de bens imóveis 900
Pagamento de folha dos servidores 3.400
Receita total prevista na LOA 34.500
Pagamento referente à compra, no
exercício, de móveis, tintas,
equipamentos tecnológicos e itens
necessários para a reforma
28.000
Despesa fixa na LOA 34.120
Fonte: O autor (2023).

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? CONCLUSÃO

Gestão Pública

Para tanto, procuramos adentrar no debate sobre a questão da qualidade da


educação na escola pública básica, no Brasil e os fatores que, reconhecidamente, a
influenciam e que dizem respeito aos recursos econômico-financeiros e à gestão escolar,
com desdobramentos no desempenho dos estudantes.
Nunca será demais admitir a complexidade deste debate, refletido, de um lado, na
literatura da área, que focaliza, em especial os processos de gestão, financiamento e
organização das redes de ensino e escolas públicas; e, de outro lado, nas iniciativas e
medidas de políticas educacionais que são definidas e implementadas em todas as esferas
jurídico-administrativas, sem esquecer os embates filosóficos e pedagógicos a respeito da
função social da educação.
Inicialmente, procuramos analisar o contexto em que se situavam as escolas,
objeto do estudo, com o intuito de detectar os fatores atinentes à gestão e ao financiamento
que interferem na dinâmica pedagógica e administrativa destas unidades, com base em
autores reconhecidos no campo.
A situação detectada em que se desenvolveu a pesquisa de campo mostra, contudo,
que, na realidade educacional do município, a organização da escola tem que se adequar
aos recursos financeiros que lhe são destinados pelas instâncias do poder público. E, neste
processo, ainda aparece como uma dificuldade adicional: o pouco conhecimento do
campo financeiro por parte dos diversos agentes escolares. Constatamos, situações que
evidenciam a grande distância que se coloca a equipe gestora das escolas face aos
aspectos de controles financeiros orçamentários. Tal prática tende a dificultar a obtenção
de elementos que propiciem uma visão realista sobre a formação dos custos das unidades
escolares.
Aspectos pontuais da gestão, a exemplo, da organização do tempo escolar com
atividades sócio-cultural-recreativas, podem se constituir em fatores que afetam os

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resultados apresentados no IDEB. No entanto, identificar com segurança quais são os


fatores determinantes da melhoria dos índices educacionais das escolas requer novos
estudos empíricos, a serem desenvolvidos por pesquisadores da temática aqui focalizada.

REFERÊNCIAS

Gestão Pública

AFONSO, Almerindo Janela. Escola pública, comunidade e avaliação: resgatando


aavaliação formativa como instrumento de emancipação. In: ESTEBAN, Maria Teresa
(Org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. ed. ? Petrópolis, RJ:DP,
2008. p. 65-80.

AGUIAR, Márcia Angela da S. Desenvolvimento com igualdade social, educação e


gestão escolar: notas para um debate. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto;
SCHLESENER, Anita Helena et al (Orgs.). Políticas públicas e gestão da
educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Liber Livro Editora, p. 131-
156, 2006.

ALVES, Maria do Socorro Valois. Financiamento da educação: o Fundef e a


valorização do magistério, uma análise em municípios pernambucanos. 2002.
Dissertação (Mestrado em Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco,
Recife, 2002.

AMARAL, Nelson Cardoso. Um novo Fundef? : as ideias de Anísio Teixeira.


Educação & Sociedade, n. 75, ago./2001, p. 277-290.

ANDRADE, Edson Francisco de. O papel do conselho escolar na democratização


da gestão educacional no município de Recife. 2007. Dissertação (Mestrado em
Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

ARRETCHE, Marta. Relações federativas nas políticas sociais. Educação e


Sociedade, Campinas, SP, v. 23, n. 80, setembro/2002, p. 25-48.

AZEVEDO, Ana Lucia Martins. Acesso à atenção à saúde no sus: O PSF como
(estreita) Porta de Entrada. 2007. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) -
Fundação Osvaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, 2007a.

AZEVEDO, J. M. L. de. Atlas do desenvolvimento humano do Recife, 2005. CD


ROM. Disponível em: www.recife.pe.gov.br/secplanejamento/pnud2006.> Acesso
em: 20 abr. 2011.

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=================================================================================
Arquivo 1: TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf (1346 termos)
Arquivo 2: https://www.unibf.com.br/curso/pos-graduacao/gestao-publica/gestao-educacional-e-
docencia/ead/gestao-do-ensino-superior-publico-e-privado (502 termos)
Termos comuns: 2
Similaridade: 0,10%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf
(1346 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.unibf.com.br/curso/pos-
graduacao/gestao-publica/gestao-educacional-e-docencia/ead/gestao-do-ensino-superior-publico-e-
privado (502 termos)

=================================================================================

Gestão Pública

PROJETO INTEGRADOR II

WORKSHOP DE PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTO PÚBLICO

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Gestão Pública

FACULDADE UNIBF

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA ?


EaD

NOME DO ALUNO: LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA

PROJETO INTEGRADOR ? PESQUISA REALIZADA: Escola


Municipal Divino Espírito Santo

? APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ANÁLISE

ESCOLA MUNICIPAL DIVINO ESPÍRITO SANTO - EMDES


Av. Caxangá Nº 127 ? Bairro Caxangá ? CEP: 50800-210
Matrículas Média Anual (2 Turnos) = 400.
Na Escola Municipal Divino Espírito Santo a média de alunos por turma no
Ensino Fundamental ? Séries Iniciais é de 23,6, acima da média encontrada para Recife
que é de 19,8, aproximando-se da média do Brasil 24,6. Em relação à Prova Brasil,
apresenta resultados superiores nos quesitos Língua Portuguesa e Matemática, em
especial em Matemática na 8º/9º séries.

Figura 1 - Escola Municipal Divino Espírito Santo ? Infraestrutura.

Fonte: O autor (2024).


Nestas visitas, observamos a infraestrutura que dispõem a escola, como podem ser
visualizadas no quadro comparativo que segue.

Gestão Pública

Figura 2 - Infraestrutura da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

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? IMAGENS DO LOCAL

Gestão Pública

Figura 3 - Vista Frontal da Entrada da EMDES? Recife.

Fonte: O autor (2024).

Figura 4 - Vista da Entrada Secundária da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Gestão Pública

Figura 5 - Vista Ampliada da Entrada Principal da EMDES .

Fonte: O autor (2024).

As imagens revelam as condições precárias do acesso à Escola Municipal Divino


Espírito Santo, o que vai de encontro aos padrões previstos para as edificações escolares.
Reflete, por outro lado, a ausência de uma ação gerencial efetiva da parte das instâncias
responsáveis pelo funcionamento da escola. Outros itens que compõem a infraestrutura
da escola foram analisados a partir das visitas e dos depoimentos dos gestores, tais como
biblioteca, laboratório de informática, acesso à internet, adequação e conservação das
instalações. Sabe-se que esta dimensão tem influência no desenvolvimento das práticas
educativas, como já foi suficientemente demonstrado, e que levou o Governo Federal a
incluí-la no PAR ? Plano de Ações Articuladas 27 ? mecanismo de intervenção junto aos
municípios e estados visando a melhoria da educação básica.
Como exemplo das dificuldades da EMDES, destacamos que a quadra
poliesportiva desta escola funciona mais como refeitório, enquanto a EMDIP dispõe de
uma quadra poliesportiva em fase de conclusão das obras, destinada exclusivamente à
prática de esportes, como mostram as imagens que seguem.

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Gestão Pública

Figura 6 - Vista do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Figura 7 - Vista Localizada do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).


Analisando os espaços e equipamentos disponíveis, podemos verificar que a
EMDES é mais bem estruturada do ponto de vista de estrutura física e de equipamentos.
Vale ressaltar, dentre as dificuldades enfrentadas, que a EMDES dispõe apenas de
um computador em funcionamento na secretaria, e mesmo assim não pode ser usado em
dias de chuva. Existem mais um ou dois sem funcionar aguardando assistência técnica.
Nenhuma sala (direção, secretaria, professores) dispõe de aparelho de ar refrigerado, item
necessário considerando o clima quente da cidade do Recife.

Gestão Pública

?ASPECTOS A SEREM MELHORADOS


- Ampliação de salas;
- Aparelho de ar refrigerado;
- Compra de equipamentos tecnológicos que auxiliem;
- Refeitório;
- Pintura e reestruturação para uma boa impressão;

? EXPOSIÇÃO DO TEMA E DEBATE SOCIAL


O debate sobre a gestão democrática da educação e da escola no Brasil tem sido
alimentado por vários autores (FERREIRA, 2004; MARTINS, 2001; DOURADO, 2004)
que contribuem para demonstrar a complexidade dos processos democráticos nos espaços
da sociedade, dentre eles, os espaços educacionais. Um destes elementos diz respeito à
autonomia do (a) gestor (a) da escola.
Com efeito, no estudo que realizamos, observamos, no tocante ao PDDE, a
autonomia do gestor da escola diz respeito a ações localizadas, em geral decorrentes de
exigências do próprio Programa, o que lhe ?permite apenas aumentar seus campos de
atuação, mas sem possibilitar um real poder de decisão?. No que tange à participação da
comunidade verificamos mediante as entrevistas com as equipes gestoras das duas escolas
que a atuação do Conselho Escolar se limita ao que é estabelecido pela direção.

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Constatamos, também, durante as entrevistas, que o gestor não considera a atividade


financeira como uma atribuição da gestão escolar. Esta dimensão da gestão escolar,
relativamente pouco mencionada, nas entrevistas realizadas, parece ausente dos processos
de construção do projeto político-pedagógico das escolas estudadas.
Pode-se atribuir tal fato, em parte, a inexistência de formação específica, nestes
aspectos, não somente nos cursos de formação inicial como também nas iniciativas de
formação continuada dos profissionais da educação. A análise da administração
evidencia, quanto à organização das unidades escolares, características similares nas mais
diversas regiões do país. Sobressai a carência de formação específica na área de
financiamento da educação ou, até mesmo, a negação, de parte de profissionais da área,
em aceitar que as atividades financeiras pertinentes à unidade escolar devam ser
privilegiadas.
A permanência dessa situação parece favorecer, apenas, os interesses de outros
setores da administração pública que, em tese, disporiam de melhores condições na
disputa pelos recursos financeiros existentes.

Gestão Pública

? PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Informação Valor (em R$)


Total da despesa liquidada 35.000
Pagamento de operação de crédito por
antecipação da receita orçamentária
16.000
Recebimento referente à alienação de
bens imóveis
12.000
ICMS arrecadado 30.500
Cauções recebidas de empresas para a
participação em licitação
6.000
Depreciação de bens imóveis 900
Pagamento de folha dos servidores 3.400
Receita total prevista na LOA 34.500
Pagamento referente à compra, no
exercício, de móveis, tintas,
equipamentos tecnológicos e itens
necessários para a reforma
28.000
Despesa fixa na LOA 34.120
Fonte: O autor (2023).

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? CONCLUSÃO

Gestão Pública

Para tanto, procuramos adentrar no debate sobre a questão da qualidade da


educação na escola pública básica, no Brasil e os fatores que, reconhecidamente, a
influenciam e que dizem respeito aos recursos econômico-financeiros e à gestão escolar,
com desdobramentos no desempenho dos estudantes.
Nunca será demais admitir a complexidade deste debate, refletido, de um lado, na
literatura da área, que focaliza, em especial os processos de gestão, financiamento e
organização das redes de ensino e escolas públicas; e, de outro lado, nas iniciativas e
medidas de políticas educacionais que são definidas e implementadas em todas as esferas
jurídico-administrativas, sem esquecer os embates filosóficos e pedagógicos a respeito da
função social da educação.
Inicialmente, procuramos analisar o contexto em que se situavam as escolas,
objeto do estudo, com o intuito de detectar os fatores atinentes à gestão e ao financiamento
que interferem na dinâmica pedagógica e administrativa destas unidades, com base em
autores reconhecidos no campo.
A situação detectada em que se desenvolveu a pesquisa de campo mostra, contudo,
que, na realidade educacional do município, a organização da escola tem que se adequar
aos recursos financeiros que lhe são destinados pelas instâncias do poder público. E, neste
processo, ainda aparece como uma dificuldade adicional: o pouco conhecimento do
campo financeiro por parte dos diversos agentes escolares. Constatamos, situações que
evidenciam a grande distância que se coloca a equipe gestora das escolas face aos
aspectos de controles financeiros orçamentários. Tal prática tende a dificultar a obtenção
de elementos que propiciem uma visão realista sobre a formação dos custos das unidades
escolares.

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Aspectos pontuais da gestão, a exemplo, da organização do tempo escolar com


atividades sócio-cultural-recreativas, podem se constituir em fatores que afetam os
resultados apresentados no IDEB. No entanto, identificar com segurança quais são os
fatores determinantes da melhoria dos índices educacionais das escolas requer novos
estudos empíricos, a serem desenvolvidos por pesquisadores da temática aqui focalizada.

REFERÊNCIAS

Gestão Pública

AFONSO, Almerindo Janela. Escola pública, comunidade e avaliação: resgatando


aavaliação formativa como instrumento de emancipação. In: ESTEBAN, Maria Teresa
(Org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. ed. ? Petrópolis, RJ:DP,
2008. p. 65-80.

AGUIAR, Márcia Angela da S. Desenvolvimento com igualdade social, educação e


gestão escolar: notas para um debate. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto;
SCHLESENER, Anita Helena et al (Orgs.). Políticas públicas e gestão da
educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Liber Livro Editora, p. 131-
156, 2006.

ALVES, Maria do Socorro Valois. Financiamento da educação: o Fundef e a


valorização do magistério, uma análise em municípios pernambucanos. 2002.
Dissertação (Mestrado em Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco,
Recife, 2002.

AMARAL, Nelson Cardoso. Um novo Fundef? : as ideias de Anísio Teixeira.


Educação & Sociedade, n. 75, ago./2001, p. 277-290.

ANDRADE, Edson Francisco de. O papel do conselho escolar na democratização


da gestão educacional no município de Recife. 2007. Dissertação (Mestrado em
Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

ARRETCHE, Marta. Relações federativas nas políticas sociais. Educação e


Sociedade, Campinas, SP, v. 23, n. 80, setembro/2002, p. 25-48.

AZEVEDO, Ana Lucia Martins. Acesso à atenção à saúde no sus: O PSF como
(estreita) Porta de Entrada. 2007. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) -
Fundação Osvaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, 2007a.

AZEVEDO, J. M. L. de. Atlas do desenvolvimento humano do Recife, 2005. CD

Relatório gerado por CopySpider Software 2024-03-27 13:43:36


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 71 de 78

ROM. Disponível em: www.recife.pe.gov.br/secplanejamento/pnud2006.> Acesso


em: 20 abr. 2011.

Relatório gerado por CopySpider Software 2024-03-27 13:43:36


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https://copyspider.com.br/ Página 72 de 78

=================================================================================
Arquivo 1: TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf (1346 termos)
Arquivo 2: https://www.unibf.com.br/curso/gradpres/gestao-publica-tecnologo-presencial (516 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TRABALHO - LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA.pdf
(1346 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.unibf.com.br/curso/gradpres/gestao-publica-tecnologo-presencial (516 termos)

=================================================================================

Gestão Pública

PROJETO INTEGRADOR II

WORKSHOP DE PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTO PÚBLICO

Relatório gerado por CopySpider Software 2024-03-27 13:43:36


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Gestão Pública

FACULDADE UNIBF

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA ?


EaD

NOME DO ALUNO: LOURDES MARIA BATISTELLA GARCIA

PROJETO INTEGRADOR ? PESQUISA REALIZADA: Escola


Municipal Divino Espírito Santo

? APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ANÁLISE

ESCOLA MUNICIPAL DIVINO ESPÍRITO SANTO - EMDES


Av. Caxangá Nº 127 ? Bairro Caxangá ? CEP: 50800-210
Matrículas Média Anual (2 Turnos) = 400.
Na Escola Municipal Divino Espírito Santo a média de alunos por turma no
Ensino Fundamental ? Séries Iniciais é de 23,6, acima da média encontrada para Recife
que é de 19,8, aproximando-se da média do Brasil 24,6. Em relação à Prova Brasil,
apresenta resultados superiores nos quesitos Língua Portuguesa e Matemática, em
especial em Matemática na 8º/9º séries.

Figura 1 - Escola Municipal Divino Espírito Santo ? Infraestrutura.

Fonte: O autor (2024).


Nestas visitas, observamos a infraestrutura que dispõem a escola, como podem ser
visualizadas no quadro comparativo que segue.

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Figura 2 - Infraestrutura da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

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? IMAGENS DO LOCAL

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Figura 3 - Vista Frontal da Entrada da EMDES? Recife.

Fonte: O autor (2024).

Figura 4 - Vista da Entrada Secundária da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Gestão Pública

Figura 5 - Vista Ampliada da Entrada Principal da EMDES .

Fonte: O autor (2024).

As imagens revelam as condições precárias do acesso à Escola Municipal Divino


Espírito Santo, o que vai de encontro aos padrões previstos para as edificações escolares.
Reflete, por outro lado, a ausência de uma ação gerencial efetiva da parte das instâncias
responsáveis pelo funcionamento da escola. Outros itens que compõem a infraestrutura
da escola foram analisados a partir das visitas e dos depoimentos dos gestores, tais como
biblioteca, laboratório de informática, acesso à internet, adequação e conservação das
instalações. Sabe-se que esta dimensão tem influência no desenvolvimento das práticas
educativas, como já foi suficientemente demonstrado, e que levou o Governo Federal a
incluí-la no PAR ? Plano de Ações Articuladas 27 ? mecanismo de intervenção junto aos
municípios e estados visando a melhoria da educação básica.
Como exemplo das dificuldades da EMDES, destacamos que a quadra
poliesportiva desta escola funciona mais como refeitório, enquanto a EMDIP dispõe de
uma quadra poliesportiva em fase de conclusão das obras, destinada exclusivamente à
prática de esportes, como mostram as imagens que seguem.

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Gestão Pública

Figura 6 - Vista do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).

Figura 7 - Vista Localizada do Pátio Interno da EMDES.

Fonte: O autor (2024).


Analisando os espaços e equipamentos disponíveis, podemos verificar que a
EMDES é mais bem estruturada do ponto de vista de estrutura física e de equipamentos.
Vale ressaltar, dentre as dificuldades enfrentadas, que a EMDES dispõe apenas de
um computador em funcionamento na secretaria, e mesmo assim não pode ser usado em
dias de chuva. Existem mais um ou dois sem funcionar aguardando assistência técnica.
Nenhuma sala (direção, secretaria, professores) dispõe de aparelho de ar refrigerado, item
necessário considerando o clima quente da cidade do Recife.

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?ASPECTOS A SEREM MELHORADOS


- Ampliação de salas;
- Aparelho de ar refrigerado;
- Compra de equipamentos tecnológicos que auxiliem;
- Refeitório;
- Pintura e reestruturação para uma boa impressão;

? EXPOSIÇÃO DO TEMA E DEBATE SOCIAL


O debate sobre a gestão democrática da educação e da escola no Brasil tem sido
alimentado por vários autores (FERREIRA, 2004; MARTINS, 2001; DOURADO, 2004)
que contribuem para demonstrar a complexidade dos processos democráticos nos espaços
da sociedade, dentre eles, os espaços educacionais. Um destes elementos diz respeito à
autonomia do (a) gestor (a) da escola.
Com efeito, no estudo que realizamos, observamos, no tocante ao PDDE, a
autonomia do gestor da escola diz respeito a ações localizadas, em geral decorrentes de
exigências do próprio Programa, o que lhe ?permite apenas aumentar seus campos de
atuação, mas sem possibilitar um real poder de decisão?. No que tange à participação da
comunidade verificamos mediante as entrevistas com as equipes gestoras das duas escolas
que a atuação do Conselho Escolar se limita ao que é estabelecido pela direção.
Constatamos, também, durante as entrevistas, que o gestor não considera a atividade
financeira como uma atribuição da gestão escolar. Esta dimensão da gestão escolar,

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relativamente pouco mencionada, nas entrevistas realizadas, parece ausente dos processos
de construção do projeto político-pedagógico das escolas estudadas.
Pode-se atribuir tal fato, em parte, a inexistência de formação específica, nestes
aspectos, não somente nos cursos de formação inicial como também nas iniciativas de
formação continuada dos profissionais da educação. A análise da administração
evidencia, quanto à organização das unidades escolares, características similares nas mais
diversas regiões do país. Sobressai a carência de formação específica na área de
financiamento da educação ou, até mesmo, a negação, de parte de profissionais da área,
em aceitar que as atividades financeiras pertinentes à unidade escolar devam ser
privilegiadas.
A permanência dessa situação parece favorecer, apenas, os interesses de outros
setores da administração pública que, em tese, disporiam de melhores condições na
disputa pelos recursos financeiros existentes.

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? PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Informação Valor (em R$)


Total da despesa liquidada 35.000
Pagamento de operação de crédito por
antecipação da receita orçamentária
16.000
Recebimento referente à alienação de
bens imóveis
12.000
ICMS arrecadado 30.500
Cauções recebidas de empresas para a
participação em licitação
6.000
Depreciação de bens imóveis 900
Pagamento de folha dos servidores 3.400
Receita total prevista na LOA 34.500
Pagamento referente à compra, no
exercício, de móveis, tintas,
equipamentos tecnológicos e itens
necessários para a reforma
28.000
Despesa fixa na LOA 34.120
Fonte: O autor (2023).

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? CONCLUSÃO

Gestão Pública

Para tanto, procuramos adentrar no debate sobre a questão da qualidade da


educação na escola pública básica, no Brasil e os fatores que, reconhecidamente, a
influenciam e que dizem respeito aos recursos econômico-financeiros e à gestão escolar,
com desdobramentos no desempenho dos estudantes.
Nunca será demais admitir a complexidade deste debate, refletido, de um lado, na
literatura da área, que focaliza, em especial os processos de gestão, financiamento e
organização das redes de ensino e escolas públicas; e, de outro lado, nas iniciativas e
medidas de políticas educacionais que são definidas e implementadas em todas as esferas
jurídico-administrativas, sem esquecer os embates filosóficos e pedagógicos a respeito da
função social da educação.
Inicialmente, procuramos analisar o contexto em que se situavam as escolas,
objeto do estudo, com o intuito de detectar os fatores atinentes à gestão e ao financiamento
que interferem na dinâmica pedagógica e administrativa destas unidades, com base em
autores reconhecidos no campo.
A situação detectada em que se desenvolveu a pesquisa de campo mostra, contudo,
que, na realidade educacional do município, a organização da escola tem que se adequar
aos recursos financeiros que lhe são destinados pelas instâncias do poder público. E, neste
processo, ainda aparece como uma dificuldade adicional: o pouco conhecimento do
campo financeiro por parte dos diversos agentes escolares. Constatamos, situações que
evidenciam a grande distância que se coloca a equipe gestora das escolas face aos
aspectos de controles financeiros orçamentários. Tal prática tende a dificultar a obtenção
de elementos que propiciem uma visão realista sobre a formação dos custos das unidades
escolares.
Aspectos pontuais da gestão, a exemplo, da organização do tempo escolar com
atividades sócio-cultural-recreativas, podem se constituir em fatores que afetam os

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resultados apresentados no IDEB. No entanto, identificar com segurança quais são os


fatores determinantes da melhoria dos índices educacionais das escolas requer novos
estudos empíricos, a serem desenvolvidos por pesquisadores da temática aqui focalizada.

REFERÊNCIAS

Gestão Pública

AFONSO, Almerindo Janela. Escola pública, comunidade e avaliação: resgatando


aavaliação formativa como instrumento de emancipação. In: ESTEBAN, Maria Teresa
(Org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. ed. ? Petrópolis, RJ:DP,
2008. p. 65-80.

AGUIAR, Márcia Angela da S. Desenvolvimento com igualdade social, educação e


gestão escolar: notas para um debate. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto;
SCHLESENER, Anita Helena et al (Orgs.). Políticas públicas e gestão da
educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Liber Livro Editora, p. 131-
156, 2006.

ALVES, Maria do Socorro Valois. Financiamento da educação: o Fundef e a


valorização do magistério, uma análise em municípios pernambucanos. 2002.
Dissertação (Mestrado em Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco,
Recife, 2002.

AMARAL, Nelson Cardoso. Um novo Fundef? : as ideias de Anísio Teixeira.


Educação & Sociedade, n. 75, ago./2001, p. 277-290.

ANDRADE, Edson Francisco de. O papel do conselho escolar na democratização


da gestão educacional no município de Recife. 2007. Dissertação (Mestrado em
Educação) ? Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

ARRETCHE, Marta. Relações federativas nas políticas sociais. Educação e


Sociedade, Campinas, SP, v. 23, n. 80, setembro/2002, p. 25-48.

AZEVEDO, Ana Lucia Martins. Acesso à atenção à saúde no sus: O PSF como
(estreita) Porta de Entrada. 2007. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) -
Fundação Osvaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, 2007a.

AZEVEDO, J. M. L. de. Atlas do desenvolvimento humano do Recife, 2005. CD


ROM. Disponível em: www.recife.pe.gov.br/secplanejamento/pnud2006.> Acesso
em: 20 abr. 2011.

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