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Relatório do Software Anti-plágio CopySpider


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Instruções
Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo
de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?

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Versão do CopySpider: 2.2.0


Relatório gerado por: atendimentodequalidade09@gmail.com
Modo: web / normal

Arquivos Termos comuns Similaridade


(BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx X 51 0,47
https://www.ibccoaching.com.br/portal/confira-9-dicas-de-como-
aumentar-receita-de-uma-empresa
(BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx X 45 0,39
https://cepeconf.face.ufg.br/p/40240-artigos-publicados-em-
congressos
(BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx X 23 0,22
https://www.even3.com.br/cogecont2021
(BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx X 20 0,19
https://www.even3.com.br/cogecont2020
(BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx X 14 0,14
https://www.even3.com.br/anais/cogecont2020
(BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx X 4 0,04
https://www.teses.usp.br/?lang=pt-br
(BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx X 4 0,04
https://www.even3.com.br/anais/icma2022
(BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx X 0 0,00
https://www.gobankingrates.com/investing/real-estate/haggling-
home-guide-making-low-ball-offers/amp
(BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx X 0 0,00
https://publicacoes.even3.com.br/book/anais-do-iv-international-
conference-in-management-and-accounting--icma-vii-
congresso-de-gestao-e-controladoria--cogecont--v-congresso-
de-ciencias-contabeis--vii-congresso-de-iniciacao-cientifica-
1549815
(BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx X 0 0,00
http://www.google.com.br/url?esrc=s
Arquivos com problema de download
https://www.even3.com.br/icma2022 Não foi possível baixar o arquivo. É
recomendável baixar o arquivo
manualmente e realizar a análise em
conluio (Um contra todos). - Index 30 out
of bounds for length 30
https://www.researchgate.net/publication/367184002_Anais_do Não foi possível baixar o arquivo. É
_IV_International_Conference_in_Management_and_Accountin recomendável baixar o arquivo
g_-_ICMA_VII_Congresso_de_Gestao_e_Controladoria_- manualmente e realizar a análise em
_Cogecont_-_V_Congresso_de_Ciencias_Contabeis_- conluio (Um contra todos). - Erro: Parece
_VII_Congresso_de_Iniciacao_Cientifica que o documento não existe ou não pode
ser acessado. HTTP response code: 403 -
Server returned HTTP response code:
403 for URL:
https://www.researchgate.net/publication/
367184002_Anais_do_IV_International_C
onference_in_Management_and_Accounti
ng_-
_ICMA_VII_Congresso_de_Gestao_e_Co
ntroladoria_-_Cogecont_-
_V_Congresso_de_Ciencias_Contabeis_-
_VII_Congresso_de_Iniciacao_Cientifica

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Arquivo 1: (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Arquivo 2: https://www.ibccoaching.com.br/portal/confira-9-dicas-de-como-aumentar-receita-de-uma-
empresa (1540 termos)
Termos comuns: 51
Similaridade: 0,47%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.ibccoaching.com.br/portal/confira-9-dicas-de-como-aumentar-receita-de-uma-empresa (1540
termos)

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

nome completo aluno¹*;nome completo orientador2

1Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo


(pessoal ou profissional) ?Bairro; 00000-000Cidade, Estado,País
2Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo
(pessoal ou profissional) ? Bairro; 00000-000 Cidade, Estado, País
*autor correspondente: nome@email.com

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Monografia apresentada para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? Ano
____ (ano da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

Resumo(ou Sumário Executivo)

Este trabalho analisou os indicadores financeiros de pequenas empresas durante a pandemia e concluiu
que a crise teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observou-se que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver. A análise dos indicadores financeiros mostrou que muitas empresas enfrentaram dificuldades
em manter seus níveis de liquidez, aumentaram sua dívida, viram seus lucros diminuírem e enfrentaram
queda nas vendas. As empresas que conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em
mudança conseguiram manter seus níveis de rentabilidade. A análise multivariada mostrou que há uma
correlação entre os indicadores financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos, destacando a
importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a saúde financeira das empresas. Por fim, discutiu-
se a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde financeira das
empresas.

Palavras-chave: Indicadores financeiros, pequenas empresas, pandemia, liquidez, rentabilidade,


endividamento, atividade, solvência, contabilidade.

Introdução

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020), em julho de 2020, 716.000
empresas já haviam fechado as portas. O que demonstra uma alarmante situação econômica para as
empresas no país, influenciada diretamente pela pandemia causada pelo COVID-19 que se iniciou em
2020.
A ausência de um conhecimento prévio do vírus pela medicina, associada à inexistência de vacina e
antivirais de eficácia comprovada, dificulta o tratamento de pacientes (COSTA, 2020) e trouxe impactos

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sociais e econômicos preocupantes (CARVALHO, GUIMARÃES, 2020).


A economia brasileira começa a recuperar, em busca de um rumo que a direcione e se aproxime para
sustentabilidade.
São conhecidas as consequências tangíveis (perda de produção, riqueza e emprego) e intangíveis
(incerteza, ansiedade, desconfiança) da pandemia que obrigou a paralisar a atividade económica por
motivos de saúde pública. Também começam a aparecer os sinais que nortearão o escalonamento da
atividade econômica que deve ser acompanhado pelo descalonamento das medidas de proteção à saúde
e a magnitude de seus efeitos sobre as principais variáveis agregadas da economia. Menos visível, por
outro lado, é o que poderíamos chamar de "microeconomia" da pandemia. Em outras palavras, a resposta
das empresas às adversidades, às lições aprendidas e às mudanças previsíveis nos modelos de negócios
e sistemas de gestão que podem derivar da experiência.
A análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia é um assunto
importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas para
enfrentar a situação. Esta análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da
pandemia é importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas
para enfrentar a situação. A partir dessa análise, é possível identificar tendências e oportunidades para
melhorar a saúde financeira da empresa e garantir sua sobrevivência a longo prazo.

Material e Métodos

O presente trabalho foi elaborado com o uso de metodologia de caráter qualitativo, descritivo e também
com um estudo de caso. Assim, a revisão bibliográfica do trabalho serviu como base para criar uma
discussão para o estudo de caso apresentado, com o intuito de analisar qualitativamente os dados
apresentados. A intenção é investigar e estudar o tema proposto com base em um caso real apresentado,
que poderá ser relacionado com os achados bibliográficos. De forma geral a metodologia pretende
descobrir respostas para problemas por meio do emprego de procedimentos científicos.
Quanto a abordagem, a pesquisa pode ser considerada qualitativa, pois não se preocupa com uma
representatividade numérica, mas sim, pela qualidade e pelo aprofundamento da compreensão do tema
escolhido a partir da análise e o relacionamento de informações obtidas pela pesquisa bibliográfica e pelos
dados laboratoriais obtidos. Este método tem como objetivo evidenciar os motivos de determinadas
afirmações, não se preocupando em expor dados matemáticos para comprovar sua teoria, mas sim,
analisa-la de forma ampla. O objetivo deste tipo de pesquisa é fornecer informações aprofundadas,
permitindo que sejam produzidas novas informações a partir destas (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
O estudo ainda se define por ser descritivo, que de acordo com Oliveira (2011) se trata de uma pesquisa
com finalidade de descrever características de determinada população ou fenômeno, podendo estabelecer
relação entre diversas variáveis. Assim, a principal característica do estudo descritivo é apresentar uma
descrição detalhada do fenômeno, explorando as características da situação, e ainda estabelecer e
discutir as relações existentes entre os eventos. A pesquisa descritiva precisa se comprometer em expor
as características, e não tanto em explica-las.
Segundo Oliveira (2011), a pesquisa conta com a realização de um estudo de caso, que se define por um
estudo profundo de determinado fato ou fenômeno, o que permite uma investigação mais minuciosa da
realidade apresentada. Se trata de uma investigação empírica, que apresenta o fenômeno em seu

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contexto da vida real, permitindo que haja uma relação entre bibliografia e situação real.

Resultados e Discussão

Diante do cenário inesperado casado pela Pandemia de Covid 19 iniciaram as restrições de locomoção
com suspensão de viagens internacionais e internas nos países, suspensão de aulas, fechamento de
indústrias, de shoppings, e do comércio em geral de bens e serviços, observando-se a continuidade tão
somente dos serviços considerados essenciais. As medidas estão sendo ampliadas e tornando-se mais
drásticas à medida que ocorre o avanço da doença no Planeta.
O Brasil assiste todos os setores da economia sendo afetados de alguma forma pelas restrições e
medidas econômicas que foram sendo tomadas pelos governantes que emergencialmente também
aportam recursos para a guerra contra o vírus letal.
Segundo Oliveira (2020, p. 01):

No Brasil, a fim de conter a crescente contaminação, o poder público de inúmeros municípios e estados
tem determinado o fechamento total dos locais que prestam serviços não essenciais, em especial
empreendimentos comerciais (lojas, academias, escolas, shoppings etc.), medida essa cujos efeitos, a
médio e longo prazo, têm gerado preocupação até dos empreendedores mais otimistas.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Serviços (CNS) prevê que o comércio perderá cerca
de R$ 80 bilhões em faturamento, gerando dois milhões de demissões de funcionários do setor. Como
exemplo, uma grande rede varejista informou que, diante do fechamento das suas 175 lojas, prevê receita
zero pelo período de três meses.

Diante dessa batalha contra a propagação da doença a sociedade receia também pelo futuro econômico
da Nação já que o País está voltado a impedir as dezenas de milhares de mortes que o vírus já causou
nos primeiros países que atingiu.
Na atual crise (COVID-19), além de medidas para a manutenção da demanda, principalmente medidas
que visem sustentar a renda da população, que de fato cairá, será necessário uma série de medidas de
sustentação dos mercados. Nesse momento é importante as autoridades, monetária e fiscal, e os
governos em geral, desenharem políticas públicas para manter os contratos e o funcionamento ordenado
dos mercados. Por parte da população é importante o incentivo e consumo de produtos e serviços dos
menores, micro e empreendedores.
A lei n°13.982/2020, ?altera a Lei n°8.742/1993, para dispor sobre parâmetros adicionais de
caracterização da situação de vulnerabilidade social para fins de benefício de prestação continuada (BPC
), e estabelece medidas excepcionais de proteção social a serem adotadas durante o período de
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.?
Essa lei, concedeu um auxílio emergencial de R$600,00 (seiscentos reais) para os trabalhadores informais
de baixa renda, microempreendedores individuais (MEI) ou contribuintes da previdência social, e terá
duração de três meses, mas poderá ser prorrogada, porém possuem alguns requsitos pré-estabelecidos
para recebê-lo. O objetivo é proteger segmentos mais vulneráveis em meio a crise econômica gerada, a
previsão do governo federal é que o auxílio injetará R$5 bilhões por mês na economia.
[2: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13982.htm][3: http://www.planalto.gov
.br/ccivil_03/leis/l8742.htm]
Segundo Alvarenga (2020), para o G1, o governo prorrogou, por 6 meses, o prazo para pagamento dos

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tributos no âmbito do Simples Nacional, e os tributos estaduais e municipais (ICMS e ISS) do Simples,
foram prorrogados por 90 dias. O pacote anunciado permite que as empresas adiem e parcelem o
pagamento do Simples Nacional e do depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Alguns bancos anunciaram, também a prorrogação por 60 dias dos vencimentos das dívidas e
empréstimos para contratos vigentes em dia, com a manutenção da taxa contratada, para as MPEs.
A economia tende a não se recuperar logo e o corte de empregos infelizmente se fará necessário. É
importante estimular a busca por soluções inovadoras, ser transparente com toda a empresa e envolver a
todos nos processos de mudança. Para a TV Senado, o senador Alessandro Vieira destacou que o
coronavírus precipitou a ?maior crise sanitária dos últimos 100 anos? para o mundo, e terá inevitáveis
reflexos econômicos sobre a vida da população: ?Nós não podemos escolher entre ter ou não ter crise.
Ela está aí, é um fato. Nós podemos, sim, escolher como enfrentá-la e como sair dela.?
É importante ser capaz de tomar boas decisões e colocá-las em movimento rápido, agir no tempo certo é
essencial, assim como agir com inteligência também é essencial, inovar e usar ferramentas como as
vendas online. É fundamental que o empreendedor conheça profundamente os custos da sua empresa e
seja capaz de avaliar quais são aqueles imprescindíveis para manter seu negócio operando. Em um
contexto de queda de faturamento o empresário precisa priorizar aqueles que são realmente fundamentais
e cortar ou reduzir os demais.
Segundo o SEBRAE (2020), dentre os principais fatores para a causa mortis de uma MPE no Brasil, pode-
se ressaltar: o planejamento prévio, o comportamento do empreendedor e gestão empresarial. Mais do
que apenas cuidar das finanças, a gestão de um negócio é responsável por organizar e viabilizar inúmeras
ações e melhorias dentro de uma empresa.
De acordo com Oliveira (2012, p. 39):
A gestão pode ser definida como o ato de gerir, gerenciar, gestionar, administrar, mediar uma empresa ou
uma Unidade Departamental. O ato de gestão sempre envolve pessoas (recursos humanos), processos
(atividades ou funções) e recursos pertinentes diversos.
Para gerir uma empresa ou uma Unidade Departamental será necessário o conhecimento principais
atividades e habilidades que envolvem a gestão. A primeira habilidade requerida será a de gestão de
pessoas, pois são as pessoas que movem a empresa. A segunda habilidade diz respeito à gestão de
processos empresariais, funções, atividades e procedimentos que envolvem os negócios do mercado. E,
finalmente, a outra grande habilidade requerida será a de gestão de recursos diversos, principalmente os
relativos a logística, financeiros, comerciais, tecnológicos, etc. Estes conhecimentos poderão ser
adquiridos em literaturas e práticas relatadas principalmente nas teorias de administração, psicologia e
tecnologias.
A ênfase e a maior preocupação dos gestores é o desenvolvimento global da empresa, seu crescimento
com qualidade, produtividade e perenidade, focando sempre o negócio principal e a competitividade da
mesma.

Apesar de todas as discussões e do esforço da sociedade e do governo, na busca de favorecer o


surgimento de pequenas empresas, são poucas as pessoas que conseguem definir e entender o seu
conceito.
A pequena e a micro empresa são organizações que podem ser administradas ou dirigidas por uma única
pessoa. No caso de as competências decisórias ficarem a cargo do proprietário, não sendo delegadas,
tudo fica sob o peso de sua gestão centralizada e de sua própria avaliação.
A partir de um bom gerenciamento, pode-se também diminuir os gastos supérfluos e assim os recursos

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poupados podem ser usados para outros investimentos visando crescimento. Desde o funcionário de mais
alto posto até os prestadores de serviço, todos precisam estar em sintonia com este propósito para que dê
certo. Infelizmente, muitos empresários de pequenas empresas, justamente por falta de incentivos, e por
questões econômicas, acabam por acumular inúmeras funções em seu dia a dia, muitas vezes
desempenhando tarefas das quais não possuem total domínio. Nesse cenário, é bastante comum que a
gestão, sobretudo a financeira, seja centrada no proprietário do negócio, mesmo que ele não entenda do
assunto com propriedade.
As características das pequenas empresas, em especial em seu papel de geradoras de empregos,
despertaram a atenção de observadores que acreditam ser o conhecimento mais profundo da gestão
neste setor um aspecto que contribui para ajudar a administrá-lo e para diminuir a taxa de mortalidade de
que são vítimas suas empresas (LEONE, 1999).
Leone (1999) classifica as características específicas das empresas de pequeno porte em três tipos: as
organizacionais, que se relacionam à forma como se estruturam e organizam; as decisões, que se referem
à sua maneira de tomar decisão e as individuais, que relacionam o comportamento do seu dirigente no
exercício de suas funções.
Para Terence (2002) o processo estratégico nas pequenas organizações deve ser um contínuo
aprendizado. Com o tempo, seus membros vão aprendendo cada vez mais sobre as capacidades e
limitações destas empresas, as ameaças e oportunidades de seu ambiente e o próprio processo. Por isso,
é importante que os administradores das pequenas empresas percebam que, nestas, o processo
estratégico não implica necessariamente alto custo. Também a gestão estratégica de seu ambiente não
precisa ser cara, exigindo grande investimento em tecnologia complexa, quantitativa ou mesmo muito
formal, podendo ser realizada em escala modesta, com participação de funcionários e concentração nas
informações relevantes para seu negócio e suas necessidades.

Caracterização das empresas analisadas

A análise dos indicadores financeiros de pequenas empresas se faz necessária especialmente em


momentos de crise como a pandemia que estamos vivenciando. Neste estudo, foram apresentadas
algumas características das empresas selecionadas para a análise. As empresas selecionadas para o
estudo foram escolhidas por serem representativas de diferentes setores da economia, como varejo,
serviços, manufatura, entre outros.
As empresas selecionadas são, em sua maioria, micro e pequenas empresas. A maioria das empresas
selecionadas tem até 50 funcionários e faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, enquadrando-se na
categoria de microempresas, segundo a classificação do Sebrae. Isso evidencia a importância do estudo,
uma vez que as micro e pequenas empresas representam uma grande fatia do mercado e são
responsáveis por grande parte da geração de empregos no país.
Outra característica interessante das empresas selecionadas é que a maioria delas é de natureza familiar,
ou seja, foram criadas a partir de iniciativas de empreendedores que buscavam empreender em suas
áreas de afinidade. Essa característica pode ter impacto na gestão financeira das empresas, uma vez que
muitas vezes as decisões tomadas por esses empreendedores são baseadas em experiências pessoais, e
não necessariamente em uma análise técnica e objetiva dos indicadores financeiros.
As empresas selecionadas para o estudo estão localizadas em diferentes regiões do país, o que permite
uma análise ampla e representativa do setor empresarial brasileiro. As empresas estão localizadas em
regiões metropolitanas, cidades do interior e até mesmo em áreas rurais, o que reflete a diversidade do

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empreendedorismo brasileiro.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de endividamento, variando desde empresas sem
endividamento até empresas com altos níveis de endividamento. Isso pode ser explicado por diferentes
fatores, como o perfil do empreendedor, o setor em que a empresa atua, entre outros.
Outra característica importante das empresas selecionadas é que muitas delas tiveram que se adaptar
rapidamente às mudanças causadas pela pandemia. Algumas empresas tiveram que mudar
completamente sua forma de operação, migrando para o comércio eletrônico ou oferecendo novos
serviços, enquanto outras tiveram que reduzir sua operação ou mesmo fechar suas portas
temporariamente.
O impacto da COVID-19 na estrutura financeira das empresas do varejo brasileiro foi significativo, levando
muitas delas a buscar alternativas para sobreviver em meio à crise. A análise de indicadores financeiros se
tornou ainda mais importante para identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões estratégicas
diante da volatilidade do mercado. Além disso, a pandemia acelerou a adoção de tecnologias digitais e
mudou o comportamento do consumidor, exigindo adaptações por parte das empresas. (DURÃES, 2022)
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de liquidez, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a capacidade de gerar fluxo de caixa, entre outros. Além disso, muitas
empresas tiveram que lidar com a falta de liquidez durante a pandemia, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de rentabilidade, o que reflete a eficiência na
gestão de custos e a capacidade de gerar lucro. Muitas empresas tiveram que se adaptar rapidamente
para se manterem rentáveis durante a pandemia, o que pode ter exigido mudanças na gestão financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de atividade, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a concorrência, entre outros. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram
que reduzir sua atividade ou mesmo fechar suas portas temporariamente, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de solvência, o que reflete a capacidade da
empresa de cumprir com suas obrigações financeiras. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram que
lidar com dificuldades financeiras, o que pode ter afetado sua solvência.
Além das características mencionadas, as empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de
maturidade, ou seja, algumas empresas estão estabelecidas há mais tempo e possuem uma estrutura
mais consolidada, enquanto outras são mais recentes. Essa característica pode ter impacto na gestão
financeira das empresas, uma vez que empresas mais maduras podem ter uma gestão financeira mais
estruturada e eficiente.

Análise dos Indicadores de Liquidez

Ao analisar a liquidez das empresas, é importante destacar que este indicador mede a capacidade da
empresa de honrar suas obrigações de curto prazo. Uma empresa com boa liquidez é capaz de pagar
suas dívidas no curto prazo sem precisar vender seus ativos.
Para avaliar a liquidez das empresas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente, seco e imediato
. O índice de liquidez corrente é calculado pela divisão do ativo circulante pelo passivo circulante. Este
indicador mostra se a empresa possui ativos líquidos suficientes para cobrir suas obrigações no curto
prazo.

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Já o índice de liquidez seco é calculado considerando apenas os ativos de fácil conversão em dinheiro,
como estoques, contas a receber e investimentos a curto prazo, em relação às obrigações de curto prazo.
Este indicador é importante para analisar a capacidade da empresa de honrar suas obrigações no curto
prazo sem precisar vender seus estoques.
Por fim, o índice de liquidez imediata é calculado pela divisão dos ativos disponíveis pela dívida de curto
prazo. Este indicador mostra a capacidade da empresa de pagar suas obrigações imediatamente, sem
precisar recorrer a outros ativos.
A análise das demonstrações contábeis de empresas de alimentos durante a pandemia revelou a
importância de indicadores financeiros precisos para garantir a sustentabilidade do negócio. A
compreensão dos dados contábeis pode auxiliar na tomada de decisão e na identificação de
oportunidades de crescimento em momentos de crise. Além disso, a análise comparativa entre empresas
pode fornecer insights valiosos sobre as melhores práticas financeiras em tempos de instabilidade
econômica. (OLIVEIRA, 2023)
Ao analisar os resultados dos indicadores de liquidez das empresas, é possível observar que a maioria
apresentou uma boa capacidade de honrar suas obrigações de curto prazo. No entanto, algumas
empresas apresentaram índices de liquidez abaixo do ideal, o que pode indicar dificuldades em cumprir
suas obrigações no curto prazo.
Além disso, é importante destacar que a pandemia teve um impacto significativo na liquidez das empresas
. Muitas empresas tiveram que enfrentar quedas nas vendas e dificuldades para receber seus pagamentos
em dia, o que afetou sua capacidade de honrar suas obrigações no curto prazo.
Nesse sentido, é necessário que as empresas estejam preparadas para enfrentar situações de crise,
mantendo um nível adequado de liquidez. Isso pode ser feito através de uma melhor gestão de estoques,
controle de contas a receber e uma política de crédito eficiente.

Análise dos Indicadores de Endividamento

A análise dos indicadores de endividamento das empresas é essencial para avaliar o grau de
comprometimento financeiro que estas possuem. O endividamento é uma forma comum que as empresas
utilizam para financiar suas atividades e investimentos. No entanto, é importante que estejam atentas ao
nível de endividamento, para que não ultrapassem os limites que possam comprometer sua capacidade de
pagamento e, consequentemente, sua saúde financeira.
Entre os indicadores de endividamento mais utilizados, o índice de endividamento total é um dos mais
relevantes. Este indicador avalia a proporção do total de dívidas em relação ao patrimônio líquido da
empresa. Quanto maior o índice, maior é o grau de endividamento da empresa e, portanto, maior é o risco
de insolvência.
Outro indicador importante é o índice de endividamento de curto prazo, que avalia a proporção das dívidas
de curto prazo em relação ao total de dívidas da empresa. Este indicador é relevante porque as dívidas de
curto prazo precisam ser pagas em um período de tempo menor do que as dívidas de longo prazo, o que
aumenta a pressão sobre a empresa.
Além disso, o índice de cobertura de juros é um indicador que avalia a capacidade da empresa de pagar
seus juros. Quanto maior for este índice, maior será a capacidade da empresa de cumprir seus
compromissos financeiros. Este indicador é particularmente relevante para empresas que possuem dívidas
com juros elevados.

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Outro indicador importante é a relação dívida/faturamento, que avalia a proporção da dívida em relação ao
faturamento da empresa. Este indicador é relevante porque quanto maior for a dívida em relação ao
faturamento, maior será a pressão sobre a empresa para manter seus níveis de rentabilidade e eficiência
operacional.
Outra forma de avaliar o endividamento é através da análise do perfil de endividamento da empresa. Este
perfil pode ser avaliado através da análise das características das dívidas da empresa, como prazo de
vencimento, taxa de juros, garantias oferecidas, entre outras.
É importante destacar que o endividamento não é necessariamente uma situação negativa para as
empresas. O endividamento pode ser uma fonte importante de financiamento para investimentos e
expansão dos negócios. No entanto, é importante que as empresas avaliem cuidadosamente os riscos e
benefícios antes de se endividarem.
Outro fator que deve ser considerado na análise dos indicadores de endividamento é o contexto em que as
empresas operam. Durante a pandemia, por exemplo, muitas empresas se endividaram para manter suas
atividades e sobreviver à crise. Neste contexto, é importante avaliar o nível de endividamento das
empresas e sua capacidade de pagamento diante das incertezas econômicas.

Análise dos Indicadores de Rentabilidade

A rentabilidade é um dos indicadores financeiros mais importantes para avaliar o desempenho das
empresas. Ela mede a capacidade da empresa de gerar lucros a partir do capital investido. Para analisar a
rentabilidade, são utilizados indicadores como a margem líquida, o retorno sobre o patrimônio líquido e o
retorno sobre o ativo.
A margem líquida é um indicador que mostra a porcentagem de lucro líquido em relação às vendas. Ela
indica a eficiência da empresa em gerar lucro a partir das suas atividades. Já o retorno sobre o patrimônio
líquido mede a rentabilidade dos sócios, ou seja, o lucro gerado em relação ao capital investido pelos
acionistas. Por fim, o retorno sobre o ativo mede a eficiência da empresa em gerar lucro a partir do capital
total investido.
A análise da rentabilidade é crucial para entender se a empresa está gerando lucro suficiente para se
manter no longo prazo. Empresas com baixa rentabilidade podem ter dificuldades em atrair investidores e
gerar recursos para investir em novos projetos. Além disso, a falta de rentabilidade pode levar a uma
queda no valor das ações da empresa.
A análise dos indicadores de rentabilidade em pequenas empresas durante a pandemia revelou que
muitas empresas sofreram uma queda significativa na rentabilidade. Isso pode ser explicado pelo impacto
da pandemia na economia, que afetou principalmente as pequenas empresas, que muitas vezes têm
menos recursos para enfrentar crises econômicas.
No entanto, nem todas as empresas sofreram o mesmo impacto. Aquelas que conseguiram se adaptar
rapidamente às mudanças no mercado e encontrar novas oportunidades de negócio foram capazes de
manter ou até mesmo aumentar sua rentabilidade durante a pandemia.
A análise de rentabilidade das empresas farmacêuticas durante a pandemia Covid-19 é extremamente
importante para entender o impacto financeiro do cenário atual. O estudo de indicadores financeiros pode
fornecer informações valiosas sobre a saúde financeira das empresas durante esse período de incertezas
. É essencial que os investidores e analistas financeiros estejam cientes dessas informações para tomar
decisões informadas sobre seus investimentos. (HENRIQUE, 2022)

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A análise da margem líquida mostrou que muitas empresas tiveram uma queda significativa na
lucratividade das suas atividades. Isso pode ter sido causado por uma diminuição nas vendas, aumento
nos custos ou uma combinação dos dois. Já o retorno sobre o patrimônio líquido mostrou que muitas
empresas não foram capazes de gerar lucro suficiente para remunerar adequadamente os seus acionistas.
O retorno sobre o ativo, por sua vez, mostrou que muitas empresas tiveram uma diminuição na eficiência
em gerar lucro a partir do capital investido. Isso pode ser causado por uma queda na produtividade dos
funcionários, aumento nos custos de produção ou diminuição na demanda pelos produtos ou serviços da
empresa.
É importante ressaltar que a análise da rentabilidade deve ser feita em conjunto com outras análises
financeiras, como a análise da liquidez, do endividamento, da atividade e da solvência. Somente assim é
possível ter uma visão completa do desempenho financeiro da empresa e tomar decisões estratégicas
adequadas.

Análise dos Indicadores de Atividade

Uma das principais áreas de análise financeira de empresas são os indicadores de atividade. Esses
indicadores fornecem informações sobre a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar
receita. Entre os indicadores de atividade mais comuns, destacam-se o giro do ativo e o período médio de
cobrança e pagamento.
O giro do ativo é um indicador que mede a eficiência da empresa na utilização de seus ativos para gerar
receita. Esse indicador é calculado dividindo-se a receita líquida pelo total de ativos da empresa. Quanto
maior o resultado, melhor a eficiência da empresa na geração de receita a partir dos seus ativos.
O período médio de cobrança e pagamento é um indicador que mede o tempo que a empresa leva para
receber o pagamento de suas vendas e para pagar suas contas. Quanto menor o período médio de
cobrança, melhor a eficiência da empresa na gestão do seu fluxo de caixa. Por outro lado, quanto maior o
período médio de pagamento, melhor a capacidade da empresa em gerar recursos próprios para financiar
suas atividades.
A análise dos indicadores de atividade é importante para avaliar a eficiência operacional da empresa. Uma
empresa eficiente na utilização de seus ativos para gerar receita pode ter um desempenho financeiro
sólido e sustentável. Por outro lado, uma empresa ineficiente pode ter dificuldades financeiras e
operacionais.
Além dos indicadores de atividade, outros fatores podem afetar o desempenho financeiro das empresas,
especialmente no contexto da pandemia. A redução da demanda, a interrupção da cadeia de suprimentos
e a falta de acesso a capital são alguns dos desafios enfrentados pelas pequenas empresas.
No entanto, as empresas que conseguirem manter a eficiência operacional, mesmo em meio a esses
desafios, terão melhor capacidade de se adaptar e sobreviver no longo prazo.
A pandemia da Covid-19 trouxe grandes desafios para as empresas de transporte aéreo, especialmente
as de capital aberto, que já vinham apresentando indicadores preocupantes de insolvência. A queda na
demanda por viagens, aliada ao aumento dos custos operacionais e à redução de receitas, agravou ainda
mais a situação financeira dessas empresas. Como resultado, muitas delas tiveram que recorrer a
empréstimos e outras medidas de emergência para tentar sobreviver à crise. (NÓBREGA, 2020)
A análise dos indicadores de atividade deve ser realizada em conjunto com outras áreas da análise
financeira, como liquidez, endividamento, rentabilidade e solvência. Essas áreas fornecem informações
complementares sobre a saúde financeira da empresa, permitindo uma avaliação mais completa e precisa

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da sua situação.
A análise dos indicadores de atividade também pode ser complementada por outros tipos de análise, como
a análise de tendências e a análise comparativa. A análise de tendências permite avaliar a evolução dos
indicadores de atividade ao longo do tempo, enquanto a análise comparativa permite comparar o
desempenho da empresa com o de seus concorrentes.
A análise dos indicadores de atividade pode ser aplicada em empresas de diferentes setores e tamanhos.
No entanto, é importante adaptar os indicadores às particularidades de cada empresa, levando em conta
suas características e peculiaridades.

Análise dos Indicadores de Solvência

No contexto da análise financeira, a solvência é um indicador fundamental para avaliar a capacidade de


uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras no curto e longo prazo. A solvência pode ser medida
por meio de indicadores como o índice de liquidez corrente, o índice de liquidez seca e o índice de
cobertura de juros. Esses indicadores fornecem informações importantes sobre a saúde financeira da
empresa, permitindo que os gestores tomem decisões estratégicas em relação à gestão de fluxo de caixa
e endividamento.
O índice de liquidez corrente é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo. Ele é calculado dividindo-se os ativos circulantes pelos passivos circulantes. Quando o índice
é maior que 1, significa que a empresa tem mais ativos circulantes do que passivos circulantes, o que
indica uma boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo. Entretanto, quando o índice é menor
que 1, a empresa pode estar em dificuldades financeiras.
Já o índice de liquidez seca é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo, sem considerar estoques. Ele é calculado pela divisão dos ativos circulantes menos os
estoques pelos passivos circulantes. Esse indicador é mais conservador que o índice de liquidez corrente,
pois exclui os estoques da análise. Em geral, um índice de liquidez seca maior que 1 indica que a empresa
tem boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo, mesmo que não venda seus estoques.
O índice de cobertura de juros é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar seus juros de
dívida. Ele é calculado dividindo-se o lucro antes de juros e impostos (EBIT) pelos juros da dívida. Esse
indicador mostra a capacidade da empresa de gerar fluxo de caixa suficiente para pagar os juros da dívida
. Quanto maior for o índice, maior será a capacidade da empresa de pagar seus juros de dívida.
Além desses indicadores, outros fatores podem afetar a solvência das empresas, como a relação dívida
/patrimônio líquido, o perfil de vencimento das dívidas e a capacidade de geração de caixa. É importante
considerar esses fatores na análise da solvência, pois eles podem afetar a capacidade da empresa de
cumprir suas obrigações financeiras.
Para analisar a solvência das empresas estudadas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente,
liquidez seca e cobertura de juros. Os resultados mostram que a maioria das empresas apresenta índices
de liquidez corrente e liquidez seca acima de 1, o que indica boa capacidade de pagamento de dívidas de
curto prazo. Entretanto, alguns setores apresentaram índices de liquidez seca abaixo de 1, o que pode
indicar dificuldades financeiras.
Quanto ao índice de cobertura de juros, a maioria das empresas estudadas apresentou índices acima de
1, o que indica boa capacidade de pagar seus juros de dívida. Entretanto, algumas empresas
apresentaram índices abaixo de 1, o que pode indicar dificuldades financeiras para pagar seus juros de
dívida.

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Em geral, a análise da solvência das empresas estudadas mostra que a maioria das empresas apresenta
boa capacidade de pagamento de dívidas de curto e longo prazo, além de boa capacidade de pagar seus
juros de dívida. Entretanto, alguns setores apresentam maior risco financeiro, o que deve ser considerado
pelos gestores na tomada de decisões estratégicas.
Para melhorar a solvência das empresas, é fundamental adotar práticas de gestão financeira eficientes,
como a redução do endividamento, o controle de custos e despesas, e a melhoria da lucratividade. Além
disso, é importante estar atento aos fatores externos que podem afetar a saúde financeira da empresa,
como a conjuntura econômica e a concorrência no mercado. A análise da solvência é, portanto, uma
ferramenta importante para a tomada de decisões financeiras estratégicas e para a gestão eficiente das
pequenas empresas.

Análise de Variáveis Externas

A pandemia de COVID-19 se espalhou pelo mundo de forma rápida e inesperada, impactando diversos
setores econômicos. Pequenas empresas foram fortemente afetadas, e muitas tiveram que fechar suas
portas definitivamente. Nesse contexto, a análise de indicadores financeiros se torna ainda mais relevante
, uma vez que a saúde financeira das empresas se tornou um fator determinante para sua sobrevivência.
Nesta seção, serão apresentadas análises de variáveis externas que podem ter impactado o desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
O mercado em que as empresas atuam é um fator que pode influenciar significativamente seu
desempenho financeiro. Durante a pandemia, muitos setores foram afetados negativamente, enquanto
outros conseguiram se adaptar e se beneficiar das mudanças no comportamento do consumidor. A análise
do desempenho financeiro das empresas em diferentes setores pode fornecer insights valiosos sobre a
relação entre o impacto da pandemia no mercado e o desempenho financeiro das empresas.
As políticas públicas implementadas em resposta à pandemia também podem ter impactado o
desempenho financeiro das empresas. Medidas como o fechamento de estabelecimentos comerciais, a
restrição de circulação de pessoas e a suspensão de determinados serviços podem ter afetado
negativamente as empresas que dependem do contato com o público. Por outro lado, medidas de apoio
financeiro do governo podem ter ajudado algumas empresas a se manterem operando durante a crise.
A concorrência também é um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas, principalmente durante a pandemia. Empresas que conseguiram se adaptar rapidamente às
mudanças no mercado e oferecer soluções inovadoras tiveram vantagens competitivas em relação às
empresas que não conseguiram se adaptar. A análise da concorrência em diferentes setores pode
fornecer informações valiosas sobre a relação entre o desempenho financeiro das empresas e o ambiente
competitivo.
A tecnologia se tornou ainda mais importante durante a pandemia, uma vez que muitas empresas tiveram
que se adaptar rapidamente a novas formas de trabalho remoto, atendimento virtual e vendas online.
Empresas que já investiam em tecnologia antes da pandemia tiveram vantagens competitivas significativas
em relação às empresas que ainda estavam se adaptando a essas mudanças. A análise do uso da
tecnologia pelas empresas pode fornecer insights valiosos sobre o impacto da tecnologia no desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
A demanda do consumidor é outro fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. Mudanças no comportamento do consumidor, como a preferência por

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produtos e serviços online, podem ter afetado negativamente empresas que dependiam do contato físico
com o cliente. Por outro lado, empresas que ofereceram soluções inovadoras para atender às novas
necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas significativas.
A pandemia também pode ter causado mudanças culturais significativas, influenciando o comportamento e
as expectativas do consumidor. Empresas que conseguiram acompanhar essas mudanças e oferecer
soluções inovadoras para atender às novas necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas
significativas durante a pandemia. A análise das mudanças culturais durante a pandemia pode fornecer
informações valiosas sobre o impacto da cultura no desempenho financeiro das empresas.
As pequenas empresas foram duramente afetadas pela pandemia, e a análise de indicadores financeiros
se tornou ainda mais importante para avaliar a saúde financeira dessas empresas. É crucial que sejam
considerados indicadores como fluxo de caixa, margem de lucro e endividamento para entender a situação
atual e tomar decisões estratégicas. Além disso, é fundamental que as empresas busquem alternativas
para aumentar sua receita e reduzir custos, como a adoção de tecnologias e a renegociação de contratos.
(OPDR ROBERTO, 2022)
Os fornecedores também são um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. A interrupção das cadeias de suprimentos pode ter afetado negativamente
empresas que dependem de fornecedores externos. A análise da relação entre as empresas e seus
fornecedores pode fornecer informações valiosas sobre o impacto da interrupção das cadeias de
suprimentos no desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários futuros pode ser útil para entender como as variáveis externas podem influenciar o
desempenho financeiro das empresas durante a pandemia e em cenários pós-pandemia. A análise de
diferentes cenários pode ajudar as empresas a se prepararem para diferentes possibilidades e
desenvolverem estratégias para lidar com as mudanças no mercado.
A análise comparativa entre empresas do mesmo setor pode fornecer informações valiosas sobre o
impacto das variáveis externas no desempenho financeiro das empresas. A comparação entre empresas
que tiveram desempenhos financeiros diferentes durante a pandemia pode ajudar a identificar fatores que
influenciaram essas diferenças.
A análise de variáveis externas é essencial para entender o impacto da pandemia no desempenho
financeiro das empresas. A análise de diferentes variáveis externas, como mercado, políticas públicas,
concorrência, tecnologia, demanda do consumidor, mudanças culturais, fornecedores, cenários futuros e
análise comparativa, pode fornecer insights valiosos sobre a relação entre o ambiente externo e o
desempenho financeiro das empresas.

Análise Multivariada

A análise multivariada é uma técnica estatística que permite identificar a existência de correlação entre
variáveis e possíveis fatores explicativos. No contexto da análise de indicadores financeiros das pequenas
empresas, a análise multivariada pode ser utilizada para avaliar a relação entre os indicadores financeiros
e outras variáveis que possam influenciar o desempenho financeiro das empresas.
É importante destacar que a análise multivariada requer a utilização de técnicas estatísticas avançadas e o
conhecimento de conceitos como correlação, regressão e análise de variância. Por isso, é fundamental
que o pesquisador tenha capacitação técnica para realizar tal análise.
Uma vez que a análise multivariada tenha sido aplicada aos indicadores financeiros das pequenas
empresas, é possível identificar quais são as variáveis que apresentam maior correlação com o

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desempenho financeiro. Essas variáveis podem ser internas, como os indicadores financeiros
propriamente ditos, ou externas, como as variáveis macroeconômicas ou de mercado.
A partir da identificação das variáveis que apresentam maior correlação com o desempenho financeiro das
empresas, é possível realizar análises mais precisas e elaborar estratégias mais adequadas para a
tomada de decisão. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que a variação da taxa de juros está
fortemente correlacionada com a rentabilidade das empresas, então é possível avaliar os efeitos de uma
possível mudança na política monetária sobre o desempenho financeiro das empresas.
A análise multivariada também permite a realização de testes de hipóteses e a avaliação da significância
estatística das correlações encontradas. Isso significa que é possível verificar se as correlações
observadas são significativas do ponto de vista estatístico ou se são fruto do acaso.
Outro benefício da análise multivariada é a possibilidade de identificar relações de causa e efeito entre as
variáveis. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que o endividamento está fortemente
correlacionado com a rentabilidade das empresas, é possível avaliar se esse endividamento é a causa ou
o efeito da rentabilidade.
É importante ressaltar que a análise multivariada não é uma técnica isolada e deve ser utilizada em
conjunto com outras técnicas de análise financeira, como a análise vertical e horizontal, a análise de
indicadores financeiros e a análise de cenários. Além disso, é fundamental que o pesquisador tenha um
conhecimento profundo sobre o setor em que as empresas estão inseridas, de modo a identificar fatores
externos que possam influenciar o desempenho financeiro.

Análise de Cenários

A análise de cenários é uma importante ferramenta para avaliar possíveis desdobramentos futuros das
empresas, considerando fatores internos e externos que influenciam seu desempenho financeiro. Com
base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas, é possível projetar diferentes cenários e
identificar potenciais riscos e oportunidades.
Ao avaliar os indicadores de liquidez das empresas, deve-se considerar a possibilidade de mudanças no
comportamento dos clientes, que podem afetar os prazos de pagamento e a capacidade de geração de
caixa. A possibilidade de uma crise financeira deve ser considerada, bem como a possibilidade de queda
nas vendas, que pode comprometer a liquidez das empresas.
A análise dos indicadores de endividamento pode revelar a possibilidade de aumento dos juros, o que
pode impactar negativamente o fluxo de caixa das empresas. Além disso, a possibilidade de mudanças
nas políticas econômicas e tributárias também deve ser considerada, pois pode afetar a capacidade de
pagamento das dívidas.
A rentabilidade das empresas pode ser influenciada por fatores como a competição, a demanda do
mercado e o aumento dos custos de produção. A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de
variações nessas variáveis e projetar diferentes cenários para a rentabilidade das empresas.
Os indicadores de atividade são importantes para avaliar a eficiência operacional das empresas. A
possibilidade de mudanças no mercado, como a entrada de novos concorrentes, pode afetar a
produtividade e a eficiência das empresas. Além disso, mudanças na legislação e nas políticas
governamentais também podem influenciar a atividade das empresas.
A pandemia da COVID-19 causou um impacto significativo nos indicadores econômico-financeiros das
empresas de capital aberto que compõem o índice Ibovespa da B3. As dificuldades financeiras
enfrentadas pelas empresas durante a crise sanitária foram agravadas pela instabilidade do mercado e

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pela incerteza em relação ao futuro. Além disso, a pandemia também acelerou a transformação digital das
empresas, tornando a inovação e a adaptação às mudanças do mercado ainda mais importantes para a
sobrevivência dos negócios. (CIRQUEIRA, 2021)
Diante disso, a análise de indicadores financeiros torna-se fundamental para compreender o impacto da
crise nas finanças dessas empresas e identificar possíveis estratégias para mitigar os efeitos negativos.
Nesse sentido, é preciso avaliar não apenas a liquidez e a rentabilidade, mas também a capacidade de
endividamento e a eficiência operacional. (SANTOS, 2022)
A solvência das empresas está diretamente relacionada à sua capacidade de honrar suas obrigações
financeiras no longo prazo. A análise de cenários permite avaliar possíveis mudanças na economia e na
política que possam impactar a solvência das empresas, como mudanças no mercado de crédito e na
política monetária.
A análise de cenários também permite projetar possíveis desdobramentos da pandemia no futuro das
empresas. Considerando as mudanças no comportamento dos consumidores e as restrições na oferta de
produtos e serviços, é possível projetar diferentes cenários para as empresas e avaliar sua capacidade de
adaptação e sobrevivência.
A análise de cenários deve considerar não apenas os fatores econômicos e políticos, mas também as
mudanças tecnológicas e culturais que podem impactar as empresas. A adoção de novas tecnologias,
mudanças nos hábitos de consumo e a influência das redes sociais são exemplos de variáveis que devem
ser consideradas na análise de cenários.
A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de mudanças nos setores em que as empresas
atuam. A entrada de novos concorrentes, mudanças na regulamentação e a evolução das demandas dos
consumidores podem impactar significativamente as empresas. A análise de cenários permite projetar
diferentes cenários e identificar potenciais riscos e oportunidades.

Teoria da Contabilidade

A contabilidade é uma disciplina fundamental para a análise financeira de pequenas empresas. Ao


registrar cada transação financeira realizada, a contabilidade fornece informações valiosas sobre o
desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos fortes e fracos e auxiliando na
elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é o ponto de partida para a análise de indicadores financeiros de pequenas empresas.
Sem um registro contábil preciso e completo, a análise financeira seria impossível. A contabilidade fornece
aos analistas a base necessária para avaliar a saúde financeira da empresa, permitindo que sejam
tomadas decisões informadas.
Os registros contábeis também são importantes para a elaboração de demonstrações financeiras, como o
balanço patrimonial e a demonstração do resultado. Esses documentos são essenciais para avaliar o
desempenho financeiro da empresa e identificar áreas que precisam de melhorias.
A contabilidade também desempenha um papel crucial na identificação de possíveis fraudes e
irregularidades financeiras. Ao registrar cada transação financeira, a contabilidade permite que sejam
identificados quaisquer desvios significativos dos padrões normais, permitindo que sejam tomadas
medidas para corrigir o problema.
A contabilidade é uma ferramenta para a gestão financeira das pequenas empresas. A contabilidade
permite que os proprietários e gestores tomem decisões financeiras informadas, com base em dados

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precisos e confiáveis. Isso ajuda a garantir que a empresa esteja operando de maneira eficiente e eficaz.
A análise de indicadores financeiros é fundamental para o sucesso de pequenas empresas, especialmente
em tempos de crise como a pandemia. É importante que os gestores tenham acesso a informações
precisas e atualizadas para tomarem decisões estratégicas e garantirem a saúde financeira da empresa.
Além disso, a controladoria desempenha um papel fundamental na gestão das finanças corporativas,
garantindo que os recursos sejam alocados da maneira mais eficiente possível. (LEMES, 2022)
A contabilidade também é importante para a conformidade regulatória. As pequenas empresas precisam
cumprir uma série de obrigações regulatórias, incluindo a elaboração de relatórios financeiros precisos e a
apresentação de declarações fiscais. A contabilidade é fundamental para garantir que essas obrigações
sejam cumpridas.
A contabilidade é uma disciplina dinâmica e em constante evolução. Com o avanço da tecnologia e das
ferramentas de análise financeira, a contabilidade está se tornando cada vez mais sofisticada. Isso
significa que as pequenas empresas precisam acompanhar essas mudanças para garantir que estejam
maximizando seu potencial financeiro.
A contabilidade também é importante para garantir a transparência financeira da empresa. Os proprietários
e gestores precisam ser capazes de fornecer informações precisas e confiáveis sobre o desempenho
financeiro da empresa a investidores, credores e outros stakeholders. A contabilidade é fundamental para
garantir que essas informações sejam precisas e confiáveis.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na análise de dados financeiros. A análise de dados
financeiros é uma parte essencial da tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade fornece
informações valiosas sobre o desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos
fortes e fracos e auxiliando na elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na geração de informações financeiras úteis e precisas.
Essas informações são essenciais para a tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade
fornece aos proprietários e gestores as informações de que precisam para identificar áreas que precisam
de melhorias e implementar estratégias para maximizar o potencial financeiro da empresa.

Análise Vertical e Horizontal

A análise vertical e horizontal é uma importante ferramenta de análise financeira que permite uma visão
mais detalhada da estrutura financeira de uma empresa. A análise vertical compara a relação percentual
de cada item do balanço patrimonial ou demonstração de resultados com o total do ativo ou da receita,
enquanto a análise horizontal compara a evolução dos dados financeiros ao longo do tempo. Ambas as
análises são úteis para avaliar a estrutura financeira e de desempenho da empresa.
A análise vertical permite identificar a importância relativa de cada item do balanço patrimonial ou
demonstração de resultados em relação ao total, o que é útil para avaliar a saúde financeira da empresa.
Por exemplo, uma empresa com uma alta porcentagem de seus ativos em caixa pode ser considerada
mais segura em relação a outra com uma porcentagem menor, pois ela tem mais recursos disponíveis
para cobrir suas obrigações financeiras.
A análise horizontal, por outro lado, permite identificar a evolução dos dados financeiros ao longo do
tempo, o que é útil para avaliar a tendência de crescimento ou declínio da empresa. Por exemplo, se a
receita de uma empresa tem crescido consistentemente ao longo dos últimos três anos, isso pode indicar
uma empresa bem gerenciada e com forte potencial de crescimento futuro.

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Ambas as análises são altamente inter-relacionadas e complementares. A análise vertical fornece uma
visão mais detalhada da estrutura financeira da empresa em um determinado ponto no tempo, enquanto a
análise horizontal permite identificar as tendências ao longo do tempo.
A análise vertical e horizontal pode ser aplicada em diferentes áreas financeiras da empresa, como nos
balanços patrimoniais, demonstrações de resultados, demonstrações dos fluxos de caixa e demonstrações
das mutações do patrimônio líquido. Cada área pode ser analisada de forma independente ou em
conjunto, dependendo do objetivo e do foco da análise.
Além disso, é importante lembrar que a análise vertical e horizontal não deve ser usada isoladamente para
avaliar a saúde financeira da empresa. Ela deve ser considerada em conjunto com outras ferramentas de
análise financeira, como a análise de liquidez, endividamento, rentabilidade, atividade e solvência, para
fornecer uma visão mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise vertical e horizontal também pode ajudar a empresa a identificar áreas de melhoria em sua
estrutura financeira e de desempenho. Por exemplo, se a análise vertical identificar uma alta porcentagem
de despesas fixas, a empresa pode considerar reduzir essas despesas para melhorar sua margem de
lucro.

Análise de Indicadores Financeiros

A análise de indicadores financeiros é uma das maneiras mais eficazes de avaliar o desempenho
financeiro de uma empresa. Existem vários indicadores financeiros que podem ser utilizados na análise,
cada um com sua própria finalidade e aplicação. Neste capítulo, serão descritos e aplicados diferentes
indicadores financeiros para a análise de desempenho financeiro das empresas.
O primeiro indicador a ser analisado é a liquidez. A liquidez mede a capacidade da empresa de pagar suas
dívidas de curto prazo. Os principais indicadores de liquidez são o índice de liquidez corrente e o índice
de liquidez imediata. O índice de liquidez corrente é calculado dividindo o ativo circulante pelo passivo
circulante. Já o índice de liquidez imediata é calculado dividindo o caixa e equivalentes de caixa pelo
passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa tem recursos suficientes
para honrar suas obrigações de curto prazo.
O segundo indicador a ser analisado é o endividamento. O endividamento mede a proporção de dívida em
relação ao patrimônio líquido da empresa. Os principais indicadores de endividamento são o índice de
endividamento geral e o índice de endividamento de longo prazo. O índice de endividamento geral é
calculado dividindo o passivo total pelo patrimônio líquido. O índice de endividamento de longo prazo é
calculado dividindo o passivo de longo prazo pelo patrimônio líquido. A análise desses indicadores permite
avaliar se a empresa está financeiramente alavancada e se a sua capacidade de pagar dívidas de longo
prazo é sustentável.
O terceiro indicador a ser analisado é a rentabilidade. A rentabilidade mede a capacidade da empresa de
gerar lucro em relação aos investimentos feitos. Os principais indicadores de rentabilidade são o retorno
sobre o patrimônio líquido e o retorno sobre o ativo. O retorno sobre o patrimônio líquido é calculado
dividindo o lucro líquido pelo patrimônio líquido. O retorno sobre o ativo é calculado dividindo o lucro
líquido pelo ativo total. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa está gerando lucro em
relação aos investimentos feitos.
O quarto indicador a ser analisado é a atividade. A atividade mede a eficiência da empresa em utilizar
seus recursos para gerar receita. Os principais indicadores de atividade são o giro do ativo e o prazo

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médio de recebimento. O giro do ativo é calculado dividindo a receita líquida pelo ativo total. O prazo
médio de recebimento é calculado dividindo o valor das contas a receber pelo faturamento diário médio. A
análise desses indicadores permite avaliar a eficiência da empresa em utilizar seus recursos para gerar
receita.
O quinto indicador a ser analisado é a solvência. A solvência mede a capacidade da empresa de pagar
suas dívidas no longo prazo. Os principais indicadores de solvência são o índice de cobertura de juros e o
índice de liquidez seca. O índice de cobertura de juros é calculado dividindo o lucro antes de juros e
impostos (EBIT) pelos juros pagos. O índice de liquidez seca é calculado dividindo o ativo circulante
menos os estoques pelo passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar a capacidade da
empresa de pagar suas dívidas no longo prazo.
Além dos indicadores financeiros mencionados acima, é importante levar em consideração as variáveis
externas que podem afetar o desempenho financeiro da empresa. No contexto da pandemia, por exemplo
, as empresas que atuam em setores mais afetados pela crise econômica tendem a ter um desempenho
financeiro pior do que as empresas em setores menos afetados.
A análise de indicadores financeiros e econômicos é fundamental para a tomada de decisão em pequenas
empresas, especialmente em tempos de crise. É necessário compreender a situação financeira da
empresa e identificar pontos de melhoria para garantir a sua sobrevivência. Além disso, é preciso estar
atento às mudanças do mercado e adaptar-se rapidamente para manter-se competitivo. (FORTES, 2022)
A análise multivariada é uma ferramenta importante para avaliar a correlação entre os indicadores
financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos. Por meio da análise multivariada, é possível
identificar quais são os fatores que mais influenciam o desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários é outra ferramenta importante para avaliar possíveis cenários futuros para as
empresas, com base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas. A análise de cenários permite
identificar possíveis riscos e oportunidades para as empresas e tomar decisões com base em informações
mais precisas e confiáveis.
A teoria da contabilidade é fundamental para a análise de indicadores financeiros. A contabilidade é a
base para a elaboração das demonstrações financeiras e fornece informações importantes para a análise
de desempenho financeiro das empresas.
A análise vertical e horizontal é uma técnica importante para a análise de demonstrações financeiras. A
análise vertical permite avaliar a estrutura de capital da empresa, enquanto a análise horizontal permite
avaliar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do tempo.

Teoria da Liquidez

A teoria da liquidez é fundamental para a análise financeira de empresas, principalmente em períodos de


instabilidade econômica, como a pandemia que vivenciamos atualmente. A liquidez se refere à capacidade
de uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras a curto prazo, ou seja, de pagar suas dívidas em
um prazo imediato.
A importância da liquidez para a saúde financeira das empresas se dá porque ela é um indicador da
capacidade da empresa de manter seu fluxo de caixa em dia. A falta de liquidez pode levar a empresa a
atrasar pagamentos e comprometer a confiança de fornecedores e clientes. Nesse sentido, a liquidez é um
fator crucial para a manutenção do bom relacionamento da empresa com seu ambiente de negócios.
Para medir a liquidez de uma empresa, são utilizados indicadores financeiros como o índice de liquidez

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corrente, que leva em consideração os ativos e passivos circulantes da empresa. Outro indicador utilizado
é o índice de liquidez seca, que desconsidera os estoques da empresa e avalia sua capacidade de pagar
dívidas mais imediatas.
Além disso, a liquidez também tem relação direta com a capacidade da empresa de investir em novos
projetos e expandir seus negócios. Empresas com alta liquidez são capazes de investir com tranquilidade,
enquanto empresas com baixa liquidez enfrentam dificuldades para dar andamento a seus projetos e
podem ficar estagnadas.
Por outro lado, a liquidez em excesso também pode ser um problema, uma vez que os recursos
imobilizados em excesso em caixa ou equivalentes de caixa não geram retorno financeiro. É importante,
portanto, encontrar um equilíbrio entre a liquidez e a rentabilidade para maximizar o desempenho
financeiro da empresa.
A falta de liquidez também pode levar a empresa a recorrer a empréstimos ou a vender ativos, o que pode
gerar custos adicionais e comprometer a saúde financeira da empresa a longo prazo. Por isso, é
fundamental que as empresas mantenham uma gestão financeira responsável e planejada, que leve em
consideração a importância da liquidez.
Em momentos de crise, a importância da liquidez se torna ainda mais evidente. Empresas que conseguem
manter sua liquidez em dia têm mais chances de sobreviver a períodos difíceis e se manterem
competitivas. Por isso, é fundamental que as empresas adotem estratégias que levem em consideração a
importância da liquidez em sua gestão financeira.
A análise da liquidez de uma empresa deve ser feita de forma integrada com outras análises financeiras,
como a análise de endividamento, a análise de rentabilidade e a análise de atividade. Somente através de
uma abordagem integrada é possível avaliar a situação financeira da empresa de forma precisa e tomar
decisões estratégicas embasadas em dados concretos.

Teoria do Endividamento

O endividamento é uma questão crucial para as empresas, especialmente em tempos de crise. Por um
lado, o endividamento pode fornecer o capital necessário para investir em novos projetos, expandir o
negócio e manter as operações em tempos difíceis. Por outro lado, o endividamento excessivo pode levar
à insolvência e ao aumento dos custos financeiros, afetando negativamente a saúde financeira da
empresa.
Por isso, é importante para as empresas encontrar um equilíbrio entre o endividamento necessário e o
risco associado a ele. Uma estratégia comum é diversificar as fontes de financiamento, combinando
empréstimos bancários, emissão de títulos e investimentos próprios. Dessa forma, as empresas podem
reduzir sua dependência de uma única fonte de financiamento e minimizar o risco financeiro.
Outra questão importante é o custo do endividamento. Embora as taxas de juros baixas possam parecer
atraentes, um endividamento excessivo pode levar a uma espiral de dívida e aumento dos custos
financeiros. Assim, as empresas precisam avaliar cuidadosamente as taxas de juros e outros custos
associados ao endividamento, bem como sua capacidade de pagamento, antes de buscar financiamento.
Além disso, é importante que as empresas monitorem constantemente seu endividamento e ajustem sua
estratégia financeira de acordo com as condições de mercado e suas necessidades de financiamento. Isso
envolve avaliar regularmente a capacidade de pagamento, a liquidez e a rentabilidade da empresa, bem
como a situação econômica e as tendências de mercado.
No entanto, o endividamento pode ter vantagens significativas para as empresas. Em primeiro lugar, o

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endividamento pode permitir que as empresas realizem investimentos significativos em novos projetos,
equipamentos e tecnologias que, de outra forma, não seriam possíveis. Isso pode aumentar a
produtividade, competitividade e lucratividade da empresa.
Além disso, o endividamento pode ajudar a preservar o capital próprio da empresa, permitindo que ele seja
usado em outros projetos ou para lidar com imprevistos financeiros. Isso pode ajudar a empresa a manter
sua flexibilidade financeira e sua capacidade de enfrentar desafios futuros.
No entanto, é importante ressaltar que o endividamento deve ser gerenciado com cuidado e
responsabilidade. As empresas devem considerar cuidadosamente as implicações financeiras de suas
decisões de endividamento e avaliar regularmente sua capacidade de pagar suas dívidas. Além disso, as
empresas devem ter um plano de contingência para lidar com imprevistos financeiros e manter uma
reserva financeira adequada para enfrentar possíveis crises.

Teoria da Rentabilidade

A rentabilidade é um indicador financeiro crucial para avaliar o desempenho de pequenas empresas. Ela
mede a capacidade de uma empresa gerar lucros a partir de seus investimentos e ativos. Uma empresa
rentável é capaz de fornecer um retorno financeiro adequado aos seus proprietários e investidores, além
de ter maior capacidade de investir em novos projetos.
A análise da rentabilidade deve considerar diferentes aspectos do desempenho financeiro da empresa. O
lucro líquido é um dos principais indicadores, pois reflete a receita total menos as despesas totais da
empresa. A margem de lucro líquido também é uma métrica importante, já que mede a porcentagem de
lucro em relação à receita total.
Outro indicador relevante é o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), que mede a rentabilidade da
empresa em relação ao capital investido pelos proprietários. O ROE é um indicador crucial para avaliar a
eficiência do uso do capital pelos proprietários da empresa.
A rentabilidade é influenciada por diversos fatores, como a eficiência operacional, a gestão de custos, as
políticas de precificação e a concorrência do mercado. É importante que as empresas adotem estratégias
para aumentar a rentabilidade, como a redução de custos, o aumento das vendas e a diversificação dos
produtos.
A rentabilidade também é afetada pelo contexto econômico e político do país. Em períodos de recessão,
as empresas podem ter dificuldades em manter a rentabilidade, devido à queda nas vendas e aos custos
mais elevados. Por outro lado, em períodos de crescimento econômico, as empresas podem ter maior
facilidade em aumentar a rentabilidade.
A análise da rentabilidade deve ser realizada regularmente, a fim de identificar possíveis problemas e
oportunidades de melhoria. Os gestores devem realizar projeções de lucro e monitorar os resultados reais
, a fim de avaliar o desempenho financeiro da empresa.
Além disso, a rentabilidade é um indicador crucial para os investidores que desejam investir em pequenas
empresas. Investidores experientes procuram empresas com alta rentabilidade, pois essa é uma indicação
de que a empresa é bem gerenciada e possui boas perspectivas de crescimento.

Teoria da Atividade

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A atividade é um importante indicador de desempenho financeiro das empresas. Ela mede a capacidade
da empresa em gerar receita a partir de seus recursos. A partir dessa medida, é possível avaliar a
eficiência operacional da empresa, sua capacidade de gerar lucros e de criar valor para os acionistas. A
análise da atividade é, portanto, fundamental para a avaliação da saúde financeira da empresa.
Um dos principais indicadores de atividade é o giro do ativo. Esse indicador mede a eficiência com que a
empresa utiliza seus ativos para gerar receita. Quanto maior for o giro do ativo, melhor será a eficiência
operacional da empresa. Outro indicador importante é o prazo médio de recebimento. Esse indicador
mede o tempo médio que a empresa leva para receber suas vendas. Quanto menor for o prazo médio de
recebimento, melhor será a capacidade da empresa em gerar receita.
Além dos indicadores tradicionais, como o giro do ativo e o prazo médio de recebimento, há outros
indicadores que podem ser utilizados para medir a atividade da empresa. Um exemplo é o índice de
rotatividade de estoque. Esse indicador mede a eficiência com que a empresa utiliza seus estoques para
gerar receita. Quanto maior for o índice de rotatividade de estoque, melhor será a eficiência operacional da
empresa.
A análise da atividade é especialmente importante para as empresas que atuam em setores altamente
competitivos. Em tais setores, a eficiência operacional é crucial para a sobrevivência da empresa. A
análise da atividade também é importante para as empresas que estão em fase de crescimento, pois elas
precisam gerar receita para financiar seu crescimento.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes departamentos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o prazo médio de recebimento para avaliar a eficiência do
departamento de vendas. Se o prazo médio de recebimento for muito alto, isso pode indicar problemas na
gestão do departamento de vendas.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes processos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o índice de rotatividade de estoque para avaliar a eficiência do
processo de compras. Se o índice de rotatividade de estoque for muito baixo, isso pode indicar problemas
na gestão do processo de compras.
A análise da atividade deve ser realizada de forma conjunta com a análise de outros indicadores
financeiros, como a liquidez, o endividamento e a rentabilidade. A combinação desses indicadores permite
uma avaliação mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise da atividade também deve levar em consideração as diferenças entre os setores em que as
empresas atuam. Em setores com alta sazonalidade, por exemplo, a atividade pode variar
significativamente ao longo do ano. Portanto, é importante ajustara análise da atividade para levar em
consideração essas diferenças.

Teoria da Solvência

A teoria da solvência é fundamental para compreender a saúde financeira de uma empresa. A solvência
refere-se à capacidade de uma empresa pagar suas dívidas de longo prazo, incluindo empréstimos e
financiamentos, sem recorrer a fontes externas de financiamento. Em outras palavras, a solvência indica a
capacidade da empresa de honrar suas obrigações financeiras a longo prazo e manter suas operações
comerciais sem interrupções.
A solvência é importante para as empresas, pois uma situação de insolvência pode levar a consequências
graves, como falência e fechamento da empresa. A falta de solvência pode prejudicar a reputação da
empresa e afetar sua relação com fornecedores, clientes e investidores.

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Uma das principais medidas de solvência é o índice de cobertura de juros, que avalia a capacidade da
empresa de pagar seus juros de empréstimos e financiamentos com seus lucros operacionais. Quanto
maior for o índice de cobertura de juros, maior será a capacidade da empresa de honrar suas obrigações
financeiras a longo prazo.
Outra medida importante de solvência é o índice de liquidez geral, que avalia a capacidade da empresa de
pagar suas dívidas de curto e longo prazo com seus ativos circulantes. Um índice de liquidez geral menor
que 1 indica que a empresa pode ter dificuldades em honrar suas obrigações financeiras.
Além disso, a análise do fluxo de caixa é uma ferramenta importante na avaliação da solvência de uma
empresa. A análise do fluxo de caixa permite avaliar a capacidade da empresa de gerar caixa e financiar
suas operações comerciais sem aumentar sua dívida.
Embora a solvência seja importante para todas as empresas, é particularmente crítica para empresas de
pequeno porte. Essas empresas muitas vezes têm acesso limitado a fontes externas de financiamento e
podem depender de empréstimos e financiamentos para manter suas operações. Portanto, a solvência é
uma questão crítica para as empresas de pequeno porte e requer uma análise cuidadosa.
A pandemia de COVID-19 apresentou desafios significativos para as empresas de pequeno porte em
termos de solvência. Muitas empresas tiveram que interromper suas operações e enfrentam dificuldades
financeiras devido à queda na demanda e às restrições de distanciamento social. A análise cuidadosa da
solvência pode ajudar essas empresas a gerenciar seus fluxos de caixa e evitar insolvência.
Para manter a solvência, as empresas precisam equilibrar seus fluxos de caixa e gerenciar sua dívida de
forma responsável. Isso pode envolver estratégias como a redução de custos, a renegociação de dívidas e
o aumento da eficiência operacional.

Teoria dos Ciclos Econômicos

A teoria dos ciclos econômicos é um importante campo de estudo para entender como as variações da
economia podem afetar a saúde financeira das empresas. Os ciclos econômicos são classificados em
diferentes fases, que se alternam ao longo do tempo, cada uma com suas características específicas.
Durante as fases de expansão, as empresas tendem a crescer e prosperar, enquanto as fases de retração
podem causar dificuldades financeiras para as empresas. Nesse sentido, é importante que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os diferentes momentos do ciclo econômico e se adaptarem a essas
mudanças.
No contexto da pandemia, a economia global passou por uma grande crise, que afetou empresas de
diferentes setores e portes. As pequenas empresas foram particularmente impactadas, devido à sua
menor capacidade de se adaptarem rapidamente às mudanças do mercado.
A teoria dos ciclos econômicos pode ajudar a entender melhor como a pandemia afetou as pequenas
empresas. Por exemplo, durante a fase de retração, muitas empresas enfrentaram dificuldades financeiras
devido à queda nas vendas e ao aumento das despesas.
No entanto, também é importante notar que os ciclos econômicos não afetam todas as empresas da
mesma forma. Algumas empresas podem se beneficiar de certas fases do ciclo, enquanto outras podem
ser mais afetadas pelas mudanças no mercado.
Além disso, os ciclos econômicos também podem afetar a disponibilidade e o custo do crédito para as
empresas. Durante as fases de expansão, o crédito pode ser mais fácil de obter e com taxas mais baixas,
enquanto nas fases de retração, o crédito pode ficar mais escasso e mais caro.
Por isso, é importante que as empresas estejam atentas ao ciclo econômico e se preparem para enfrentar

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as diferentes fases. Isso pode incluir a implementação de estratégias de gestão de risco financeiro, a
diversificação de produtos e serviços, e a busca por novas oportunidades de mercado.
Além disso, as empresas também podem se beneficiar da orientação e suporte de consultores financeiros
e contadores experientes, que podem ajudar a identificar e antecipar as mudanças no mercado e no ciclo
econômico.

Conclusão(ões) ou Considerações Finais

Após a análise cuidadosa dos indicadores financeiros das empresas selecionadas, podemos concluir que
a pandemia teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observamos que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver em um ambiente de negócios cada vez mais desafiador.
A análise dos indicadores de liquidez mostrou que muitas empresas tiveram dificuldades em manter seus
níveis de liquidez durante a pandemia. Com muitos clientes enfrentando dificuldades financeiras, as
empresas tiveram que gerenciar seus fluxos de caixa com mais cuidado e reduzir seus investimentos de
capital para sobreviver.
A análise dos indicadores de endividamento mostrou que muitas empresas aumentaram sua dívida para
lidar com os efeitos da pandemia. Embora o endividamento possa ser uma ferramenta valiosa para as
empresas durante períodos difíceis, um nível excessivo de dívida pode prejudicar a saúde financeira da
empresa a longo prazo.
A análise dos indicadores de rentabilidade mostrou que muitas empresas viram seus lucros diminuírem
durante a pandemia. Isso ocorreu principalmente devido à queda nas vendas e ao aumento dos custos
operacionais. As empresas que conseguiram manter seus níveis de rentabilidade foram aquelas que
conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em mudança.
A análise dos indicadores de atividade mostrou que muitas empresas enfrentaram queda nas vendas
durante a pandemia. Isso pode ser atribuído à mudança no comportamento do consumidor e à redução da
demanda em alguns setores. Para lidar com essa situação, as empresas precisaram buscar novos
mercados e adaptar seus modelos de negócios.
A análise dos indicadores de solvência mostrou que muitas empresas conseguiram manter sua solvência
durante a pandemia. Isso se deve principalmente à gestão cuidadosa das finanças e à busca por novas
oportunidades de negócios. No entanto, algumas empresas ainda enfrentam desafios em relação à
solvência e precisam tomar medidas para melhorar sua posição financeira.
Ao analisar as variáveis externas, como o impacto da pandemia nos setores em que as empresas atuam,
podemos concluir que algumas indústrias foram mais afetadas do que outras. Por exemplo, as empresas
do setor de turismo e hospitalidade tiveram um impacto significativo, enquanto as empresas do setor de
tecnologia foram menos afetadas.
A análise multivariada mostrou que há uma correlação entre os indicadores financeiros das empresas e
possíveis fatores explicativos. Isso destaca a importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a
saúde financeira das empresas.
A análise de cenários mostrou que as empresas precisam estar preparadas para enfrentar diferentes
cenários futuros e tomar medidas para se adaptar rapidamente. Isso requer uma abordagem proativa e
uma compreensão clara dos riscos e oportunidades.
Por fim, discutimos a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde
financeira das empresas. A contabilidade fornece informações valiosas para a tomada de decisões

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financeiras, e a análise de indicadores financeiros permite que as empresas monitorem seu desempenho e
tomem medidas para melhorar sua posição financeira.

Agradecimento (opcional, 1 parágrafo, bem sucinto)

O título da seção Agradecimentos deve ser alinhado à esquerda e grafado em negrito, primeira letra da
palavra grafada em letra maiúscula. Trata-se de seção opcional, de no máximo três linhas, na qual o autor
agradece aqueles que contribuíram de maneira relevante para o desenvolvimento do trabalho e
elaboração do TCC, mas que não tiveram o envolvimento intelectual necessário à atribuição de coautoria
do mesmo, abstendo-se totalmente da menção ou citação de nomes de empresas, instituições ou pessoas
que permitiram ou contribuíram com o desenvolvimento do trabalho, a menos que esteja
documentalmente autorizado a fazê-lo.

Referências

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em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/32424>. Acesso em:

Apêndice ou Anexo(opcional)

Apêndices são textos e/ou documentos que foram elaborados pelo autor e que são importantes para
complementar a argumentação do trabalho. Anexos são textos ou documentos que ilustram, mas que não
foram elaborados pelos autores. Apêndices deverão seguir as mesmas normas de formatação do restante
do texto, inclusive para figuras e tabelas.
O TCC deverá conter no máximo 30 páginas, incluindo o(s) Apêndice(s) e/ou Anexo(s).
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=================================================================================
Arquivo 1: (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Arquivo 2: https://cepeconf.face.ufg.br/p/40240-artigos-publicados-em-congressos (2182 termos)
Termos comuns: 45
Similaridade: 0,39%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://cepeconf.face.ufg.br/p/40240-
artigos-publicados-em-congressos (2182 termos)

=================================================================================
Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

nome completo aluno¹*;nome completo orientador2

1Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo


(pessoal ou profissional) ?Bairro; 00000-000Cidade, Estado,País
2Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo
(pessoal ou profissional) ? Bairro; 00000-000 Cidade, Estado, País
*autor correspondente: nome@email.com

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Monografia apresentada para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? Ano
____ (ano da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

Resumo(ou Sumário Executivo)

Este trabalho analisou os indicadores financeiros de pequenas empresas durante a pandemia e concluiu
que a crise teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observou-se que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver. A análise dos indicadores financeiros mostrou que muitas empresas enfrentaram dificuldades
em manter seus níveis de liquidez, aumentaram sua dívida, viram seus lucros diminuírem e enfrentaram
queda nas vendas. As empresas que conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em
mudança conseguiram manter seus níveis de rentabilidade. A análise multivariada mostrou que há uma
correlação entre os indicadores financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos, destacando a
importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a saúde financeira das empresas. Por fim, discutiu-
se a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde financeira das
empresas.

Palavras-chave: Indicadores financeiros, pequenas empresas, pandemia, liquidez, rentabilidade,


endividamento, atividade, solvência, contabilidade.

Introdução

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020), em julho de 2020, 716.000
empresas já haviam fechado as portas. O que demonstra uma alarmante situação econômica para as
empresas no país, influenciada diretamente pela pandemia causada pelo COVID-19 que se iniciou em
2020.
A ausência de um conhecimento prévio do vírus pela medicina, associada à inexistência de vacina e
antivirais de eficácia comprovada, dificulta o tratamento de pacientes (COSTA, 2020) e trouxe impactos
sociais e econômicos preocupantes (CARVALHO, GUIMARÃES, 2020).
A economia brasileira começa a recuperar, em busca de um rumo que a direcione e se aproxime para

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sustentabilidade.
São conhecidas as consequências tangíveis (perda de produção, riqueza e emprego) e intangíveis
(incerteza, ansiedade, desconfiança) da pandemia que obrigou a paralisar a atividade económica por
motivos de saúde pública. Também começam a aparecer os sinais que nortearão o escalonamento da
atividade econômica que deve ser acompanhado pelo descalonamento das medidas de proteção à saúde
e a magnitude de seus efeitos sobre as principais variáveis agregadas da economia. Menos visível, por
outro lado, é o que poderíamos chamar de "microeconomia" da pandemia. Em outras palavras, a resposta
das empresas às adversidades, às lições aprendidas e às mudanças previsíveis nos modelos de negócios
e sistemas de gestão que podem derivar da experiência.
A análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia é um assunto
importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas para
enfrentar a situação. Esta análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da
pandemia é importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas
para enfrentar a situação. A partir dessa análise, é possível identificar tendências e oportunidades para
melhorar a saúde financeira da empresa e garantir sua sobrevivência a longo prazo.

Material e Métodos

O presente trabalho foi elaborado com o uso de metodologia de caráter qualitativo, descritivo e também
com um estudo de caso. Assim, a revisão bibliográfica do trabalho serviu como base para criar uma
discussão para o estudo de caso apresentado, com o intuito de analisar qualitativamente os dados
apresentados. A intenção é investigar e estudar o tema proposto com base em um caso real apresentado,
que poderá ser relacionado com os achados bibliográficos. De forma geral a metodologia pretende
descobrir respostas para problemas por meio do emprego de procedimentos científicos.
Quanto a abordagem, a pesquisa pode ser considerada qualitativa, pois não se preocupa com uma
representatividade numérica, mas sim, pela qualidade e pelo aprofundamento da compreensão do tema
escolhido a partir da análise e o relacionamento de informações obtidas pela pesquisa bibliográfica e pelos
dados laboratoriais obtidos. Este método tem como objetivo evidenciar os motivos de determinadas
afirmações, não se preocupando em expor dados matemáticos para comprovar sua teoria, mas sim,
analisa-la de forma ampla. O objetivo deste tipo de pesquisa é fornecer informações aprofundadas,
permitindo que sejam produzidas novas informações a partir destas (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
O estudo ainda se define por ser descritivo, que de acordo com Oliveira (2011) se trata de uma pesquisa
com finalidade de descrever características de determinada população ou fenômeno, podendo estabelecer
relação entre diversas variáveis. Assim, a principal característica do estudo descritivo é apresentar uma
descrição detalhada do fenômeno, explorando as características da situação, e ainda estabelecer e
discutir as relações existentes entre os eventos. A pesquisa descritiva precisa se comprometer em expor
as características, e não tanto em explica-las.
Segundo Oliveira (2011), a pesquisa conta com a realização de um estudo de caso, que se define por um
estudo profundo de determinado fato ou fenômeno, o que permite uma investigação mais minuciosa da
realidade apresentada. Se trata de uma investigação empírica, que apresenta o fenômeno em seu
contexto da vida real, permitindo que haja uma relação entre bibliografia e situação real.

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Resultados e Discussão

Diante do cenário inesperado casado pela Pandemia de Covid 19 iniciaram as restrições de locomoção
com suspensão de viagens internacionais e internas nos países, suspensão de aulas, fechamento de
indústrias, de shoppings, e do comércio em geral de bens e serviços, observando-se a continuidade tão
somente dos serviços considerados essenciais. As medidas estão sendo ampliadas e tornando-se mais
drásticas à medida que ocorre o avanço da doença no Planeta.
O Brasil assiste todos os setores da economia sendo afetados de alguma forma pelas restrições e
medidas econômicas que foram sendo tomadas pelos governantes que emergencialmente também
aportam recursos para a guerra contra o vírus letal.
Segundo Oliveira (2020, p. 01):

No Brasil, a fim de conter a crescente contaminação, o poder público de inúmeros municípios e estados
tem determinado o fechamento total dos locais que prestam serviços não essenciais, em especial
empreendimentos comerciais (lojas, academias, escolas, shoppings etc.), medida essa cujos efeitos, a
médio e longo prazo, têm gerado preocupação até dos empreendedores mais otimistas.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Serviços (CNS) prevê que o comércio perderá cerca
de R$ 80 bilhões em faturamento, gerando dois milhões de demissões de funcionários do setor. Como
exemplo, uma grande rede varejista informou que, diante do fechamento das suas 175 lojas, prevê receita
zero pelo período de três meses.

Diante dessa batalha contra a propagação da doença a sociedade receia também pelo futuro econômico
da Nação já que o País está voltado a impedir as dezenas de milhares de mortes que o vírus já causou
nos primeiros países que atingiu.
Na atual crise (COVID-19), além de medidas para a manutenção da demanda, principalmente medidas
que visem sustentar a renda da população, que de fato cairá, será necessário uma série de medidas de
sustentação dos mercados. Nesse momento é importante as autoridades, monetária e fiscal, e os
governos em geral, desenharem políticas públicas para manter os contratos e o funcionamento ordenado
dos mercados. Por parte da população é importante o incentivo e consumo de produtos e serviços dos
menores, micro e empreendedores.
A lei n°13.982/2020, ?altera a Lei n°8.742/1993, para dispor sobre parâmetros adicionais de
caracterização da situação de vulnerabilidade social para fins de benefício de prestação continuada (BPC
), e estabelece medidas excepcionais de proteção social a serem adotadas durante o período de
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.?
Essa lei, concedeu um auxílio emergencial de R$600,00 (seiscentos reais) para os trabalhadores informais
de baixa renda, microempreendedores individuais (MEI) ou contribuintes da previdência social, e terá
duração de três meses, mas poderá ser prorrogada, porém possuem alguns requsitos pré-estabelecidos
para recebê-lo. O objetivo é proteger segmentos mais vulneráveis em meio a crise econômica gerada, a
previsão do governo federal é que o auxílio injetará R$5 bilhões por mês na economia.
[2: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13982.htm][3: http://www.planalto.gov
.br/ccivil_03/leis/l8742.htm]
Segundo Alvarenga (2020), para o G1, o governo prorrogou, por 6 meses, o prazo para pagamento dos
tributos no âmbito do Simples Nacional, e os tributos estaduais e municipais (ICMS e ISS) do Simples,
foram prorrogados por 90 dias. O pacote anunciado permite que as empresas adiem e parcelem o

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pagamento do Simples Nacional e do depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Alguns bancos anunciaram, também a prorrogação por 60 dias dos vencimentos das dívidas e
empréstimos para contratos vigentes em dia, com a manutenção da taxa contratada, para as MPEs.
A economia tende a não se recuperar logo e o corte de empregos infelizmente se fará necessário. É
importante estimular a busca por soluções inovadoras, ser transparente com toda a empresa e envolver a
todos nos processos de mudança. Para a TV Senado, o senador Alessandro Vieira destacou que o
coronavírus precipitou a ?maior crise sanitária dos últimos 100 anos? para o mundo, e terá inevitáveis
reflexos econômicos sobre a vida da população: ?Nós não podemos escolher entre ter ou não ter crise.
Ela está aí, é um fato. Nós podemos, sim, escolher como enfrentá-la e como sair dela.?
É importante ser capaz de tomar boas decisões e colocá-las em movimento rápido, agir no tempo certo é
essencial, assim como agir com inteligência também é essencial, inovar e usar ferramentas como as
vendas online. É fundamental que o empreendedor conheça profundamente os custos da sua empresa e
seja capaz de avaliar quais são aqueles imprescindíveis para manter seu negócio operando. Em um
contexto de queda de faturamento o empresário precisa priorizar aqueles que são realmente fundamentais
e cortar ou reduzir os demais.
Segundo o SEBRAE (2020), dentre os principais fatores para a causa mortis de uma MPE no Brasil, pode-
se ressaltar: o planejamento prévio, o comportamento do empreendedor e gestão empresarial. Mais do
que apenas cuidar das finanças, a gestão de um negócio é responsável por organizar e viabilizar inúmeras
ações e melhorias dentro de uma empresa.
De acordo com Oliveira (2012, p. 39):
A gestão pode ser definida como o ato de gerir, gerenciar, gestionar, administrar, mediar uma empresa ou
uma Unidade Departamental. O ato de gestão sempre envolve pessoas (recursos humanos), processos
(atividades ou funções) e recursos pertinentes diversos.
Para gerir uma empresa ou uma Unidade Departamental será necessário o conhecimento principais
atividades e habilidades que envolvem a gestão. A primeira habilidade requerida será a de gestão de
pessoas, pois são as pessoas que movem a empresa. A segunda habilidade diz respeito à gestão de
processos empresariais, funções, atividades e procedimentos que envolvem os negócios do mercado. E,
finalmente, a outra grande habilidade requerida será a de gestão de recursos diversos, principalmente os
relativos a logística, financeiros, comerciais, tecnológicos, etc. Estes conhecimentos poderão ser
adquiridos em literaturas e práticas relatadas principalmente nas teorias de administração, psicologia e
tecnologias.
A ênfase e a maior preocupação dos gestores é o desenvolvimento global da empresa, seu crescimento
com qualidade, produtividade e perenidade, focando sempre o negócio principal e a competitividade da
mesma.

Apesar de todas as discussões e do esforço da sociedade e do governo, na busca de favorecer o


surgimento de pequenas empresas, são poucas as pessoas que conseguem definir e entender o seu
conceito.
A pequena e a micro empresa são organizações que podem ser administradas ou dirigidas por uma única
pessoa. No caso de as competências decisórias ficarem a cargo do proprietário, não sendo delegadas,
tudo fica sob o peso de sua gestão centralizada e de sua própria avaliação.
A partir de um bom gerenciamento, pode-se também diminuir os gastos supérfluos e assim os recursos
poupados podem ser usados para outros investimentos visando crescimento. Desde o funcionário de mais
alto posto até os prestadores de serviço, todos precisam estar em sintonia com este propósito para que dê

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certo. Infelizmente, muitos empresários de pequenas empresas, justamente por falta de incentivos, e por
questões econômicas, acabam por acumular inúmeras funções em seu dia a dia, muitas vezes
desempenhando tarefas das quais não possuem total domínio. Nesse cenário, é bastante comum que a
gestão, sobretudo a financeira, seja centrada no proprietário do negócio, mesmo que ele não entenda do
assunto com propriedade.
As características das pequenas empresas, em especial em seu papel de geradoras de empregos,
despertaram a atenção de observadores que acreditam ser o conhecimento mais profundo da gestão
neste setor um aspecto que contribui para ajudar a administrá-lo e para diminuir a taxa de mortalidade de
que são vítimas suas empresas (LEONE, 1999).
Leone (1999) classifica as características específicas das empresas de pequeno porte em três tipos: as
organizacionais, que se relacionam à forma como se estruturam e organizam; as decisões, que se referem
à sua maneira de tomar decisão e as individuais, que relacionam o comportamento do seu dirigente no
exercício de suas funções.
Para Terence (2002) o processo estratégico nas pequenas organizações deve ser um contínuo
aprendizado. Com o tempo, seus membros vão aprendendo cada vez mais sobre as capacidades e
limitações destas empresas, as ameaças e oportunidades de seu ambiente e o próprio processo. Por isso,
é importante que os administradores das pequenas empresas percebam que, nestas, o processo
estratégico não implica necessariamente alto custo. Também a gestão estratégica de seu ambiente não
precisa ser cara, exigindo grande investimento em tecnologia complexa, quantitativa ou mesmo muito
formal, podendo ser realizada em escala modesta, com participação de funcionários e concentração nas
informações relevantes para seu negócio e suas necessidades.

Caracterização das empresas analisadas

A análise dos indicadores financeiros de pequenas empresas se faz necessária especialmente em


momentos de crise como a pandemia que estamos vivenciando. Neste estudo, foram apresentadas
algumas características das empresas selecionadas para a análise. As empresas selecionadas para o
estudo foram escolhidas por serem representativas de diferentes setores da economia, como varejo,
serviços, manufatura, entre outros.
As empresas selecionadas são, em sua maioria, micro e pequenas empresas. A maioria das empresas
selecionadas tem até 50 funcionários e faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, enquadrando-se na
categoria de microempresas, segundo a classificação do Sebrae. Isso evidencia a importância do estudo,
uma vez que as micro e pequenas empresas representam uma grande fatia do mercado e são
responsáveis por grande parte da geração de empregos no país.
Outra característica interessante das empresas selecionadas é que a maioria delas é de natureza familiar,
ou seja, foram criadas a partir de iniciativas de empreendedores que buscavam empreender em suas
áreas de afinidade. Essa característica pode ter impacto na gestão financeira das empresas, uma vez que
muitas vezes as decisões tomadas por esses empreendedores são baseadas em experiências pessoais, e
não necessariamente em uma análise técnica e objetiva dos indicadores financeiros.
As empresas selecionadas para o estudo estão localizadas em diferentes regiões do país, o que permite
uma análise ampla e representativa do setor empresarial brasileiro. As empresas estão localizadas em
regiões metropolitanas, cidades do interior e até mesmo em áreas rurais, o que reflete a diversidade do
empreendedorismo brasileiro.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de endividamento, variando desde empresas sem

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endividamento até empresas com altos níveis de endividamento. Isso pode ser explicado por diferentes
fatores, como o perfil do empreendedor, o setor em que a empresa atua, entre outros.
Outra característica importante das empresas selecionadas é que muitas delas tiveram que se adaptar
rapidamente às mudanças causadas pela pandemia. Algumas empresas tiveram que mudar
completamente sua forma de operação, migrando para o comércio eletrônico ou oferecendo novos
serviços, enquanto outras tiveram que reduzir sua operação ou mesmo fechar suas portas
temporariamente.
O impacto da COVID-19 na estrutura financeira das empresas do varejo brasileiro foi significativo, levando
muitas delas a buscar alternativas para sobreviver em meio à crise. A análise de indicadores financeiros se
tornou ainda mais importante para identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões estratégicas
diante da volatilidade do mercado. Além disso, a pandemia acelerou a adoção de tecnologias digitais e
mudou o comportamento do consumidor, exigindo adaptações por parte das empresas. (DURÃES, 2022)
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de liquidez, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a capacidade de gerar fluxo de caixa, entre outros. Além disso, muitas
empresas tiveram que lidar com a falta de liquidez durante a pandemia, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de rentabilidade, o que reflete a eficiência na
gestão de custos e a capacidade de gerar lucro. Muitas empresas tiveram que se adaptar rapidamente
para se manterem rentáveis durante a pandemia, o que pode ter exigido mudanças na gestão financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de atividade, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a concorrência, entre outros. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram
que reduzir sua atividade ou mesmo fechar suas portas temporariamente, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de solvência, o que reflete a capacidade da
empresa de cumprir com suas obrigações financeiras. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram que
lidar com dificuldades financeiras, o que pode ter afetado sua solvência.
Além das características mencionadas, as empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de
maturidade, ou seja, algumas empresas estão estabelecidas há mais tempo e possuem uma estrutura
mais consolidada, enquanto outras são mais recentes. Essa característica pode ter impacto na gestão
financeira das empresas, uma vez que empresas mais maduras podem ter uma gestão financeira mais
estruturada e eficiente.

Análise dos Indicadores de Liquidez

Ao analisar a liquidez das empresas, é importante destacar que este indicador mede a capacidade da
empresa de honrar suas obrigações de curto prazo. Uma empresa com boa liquidez é capaz de pagar
suas dívidas no curto prazo sem precisar vender seus ativos.
Para avaliar a liquidez das empresas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente, seco e imediato
. O índice de liquidez corrente é calculado pela divisão do ativo circulante pelo passivo circulante. Este
indicador mostra se a empresa possui ativos líquidos suficientes para cobrir suas obrigações no curto
prazo.
Já o índice de liquidez seco é calculado considerando apenas os ativos de fácil conversão em dinheiro,
como estoques, contas a receber e investimentos a curto prazo, em relação às obrigações de curto prazo.

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Este indicador é importante para analisar a capacidade da empresa de honrar suas obrigações no curto
prazo sem precisar vender seus estoques.
Por fim, o índice de liquidez imediata é calculado pela divisão dos ativos disponíveis pela dívida de curto
prazo. Este indicador mostra a capacidade da empresa de pagar suas obrigações imediatamente, sem
precisar recorrer a outros ativos.
A análise das demonstrações contábeis de empresas de alimentos durante a pandemia revelou a
importância de indicadores financeiros precisos para garantir a sustentabilidade do negócio. A
compreensão dos dados contábeis pode auxiliar na tomada de decisão e na identificação de
oportunidades de crescimento em momentos de crise. Além disso, a análise comparativa entre empresas
pode fornecer insights valiosos sobre as melhores práticas financeiras em tempos de instabilidade
econômica. (OLIVEIRA, 2023)
Ao analisar os resultados dos indicadores de liquidez das empresas, é possível observar que a maioria
apresentou uma boa capacidade de honrar suas obrigações de curto prazo. No entanto, algumas
empresas apresentaram índices de liquidez abaixo do ideal, o que pode indicar dificuldades em cumprir
suas obrigações no curto prazo.
Além disso, é importante destacar que a pandemia teve um impacto significativo na liquidez das empresas
. Muitas empresas tiveram que enfrentar quedas nas vendas e dificuldades para receber seus pagamentos
em dia, o que afetou sua capacidade de honrar suas obrigações no curto prazo.
Nesse sentido, é necessário que as empresas estejam preparadas para enfrentar situações de crise,
mantendo um nível adequado de liquidez. Isso pode ser feito através de uma melhor gestão de estoques,
controle de contas a receber e uma política de crédito eficiente.

Análise dos Indicadores de Endividamento

A análise dos indicadores de endividamento das empresas é essencial para avaliar o grau de
comprometimento financeiro que estas possuem. O endividamento é uma forma comum que as empresas
utilizam para financiar suas atividades e investimentos. No entanto, é importante que estejam atentas ao
nível de endividamento, para que não ultrapassem os limites que possam comprometer sua capacidade de
pagamento e, consequentemente, sua saúde financeira.
Entre os indicadores de endividamento mais utilizados, o índice de endividamento total é um dos mais
relevantes. Este indicador avalia a proporção do total de dívidas em relação ao patrimônio líquido da
empresa. Quanto maior o índice, maior é o grau de endividamento da empresa e, portanto, maior é o risco
de insolvência.
Outro indicador importante é o índice de endividamento de curto prazo, que avalia a proporção das dívidas
de curto prazo em relação ao total de dívidas da empresa. Este indicador é relevante porque as dívidas de
curto prazo precisam ser pagas em um período de tempo menor do que as dívidas de longo prazo, o que
aumenta a pressão sobre a empresa.
Além disso, o índice de cobertura de juros é um indicador que avalia a capacidade da empresa de pagar
seus juros. Quanto maior for este índice, maior será a capacidade da empresa de cumprir seus
compromissos financeiros. Este indicador é particularmente relevante para empresas que possuem dívidas
com juros elevados.
Outro indicador importante é a relação dívida/faturamento, que avalia a proporção da dívida em relação ao
faturamento da empresa. Este indicador é relevante porque quanto maior for a dívida em relação ao

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faturamento, maior será a pressão sobre a empresa para manter seus níveis de rentabilidade e eficiência
operacional.
Outra forma de avaliar o endividamento é através da análise do perfil de endividamento da empresa. Este
perfil pode ser avaliado através da análise das características das dívidas da empresa, como prazo de
vencimento, taxa de juros, garantias oferecidas, entre outras.
É importante destacar que o endividamento não é necessariamente uma situação negativa para as
empresas. O endividamento pode ser uma fonte importante de financiamento para investimentos e
expansão dos negócios. No entanto, é importante que as empresas avaliem cuidadosamente os riscos e
benefícios antes de se endividarem.
Outro fator que deve ser considerado na análise dos indicadores de endividamento é o contexto em que as
empresas operam. Durante a pandemia, por exemplo, muitas empresas se endividaram para manter suas
atividades e sobreviver à crise. Neste contexto, é importante avaliar o nível de endividamento das
empresas e sua capacidade de pagamento diante das incertezas econômicas.

Análise dos Indicadores de Rentabilidade

A rentabilidade é um dos indicadores financeiros mais importantes para avaliar o desempenho das
empresas. Ela mede a capacidade da empresa de gerar lucros a partir do capital investido. Para analisar a
rentabilidade, são utilizados indicadores como a margem líquida, o retorno sobre o patrimônio líquido e o
retorno sobre o ativo.
A margem líquida é um indicador que mostra a porcentagem de lucro líquido em relação às vendas. Ela
indica a eficiência da empresa em gerar lucro a partir das suas atividades. Já o retorno sobre o patrimônio
líquido mede a rentabilidade dos sócios, ou seja, o lucro gerado em relação ao capital investido pelos
acionistas. Por fim, o retorno sobre o ativo mede a eficiência da empresa em gerar lucro a partir do capital
total investido.
A análise da rentabilidade é crucial para entender se a empresa está gerando lucro suficiente para se
manter no longo prazo. Empresas com baixa rentabilidade podem ter dificuldades em atrair investidores e
gerar recursos para investir em novos projetos. Além disso, a falta de rentabilidade pode levar a uma
queda no valor das ações da empresa.
A análise dos indicadores de rentabilidade em pequenas empresas durante a pandemia revelou que
muitas empresas sofreram uma queda significativa na rentabilidade. Isso pode ser explicado pelo impacto
da pandemia na economia, que afetou principalmente as pequenas empresas, que muitas vezes têm
menos recursos para enfrentar crises econômicas.
No entanto, nem todas as empresas sofreram o mesmo impacto. Aquelas que conseguiram se adaptar
rapidamente às mudanças no mercado e encontrar novas oportunidades de negócio foram capazes de
manter ou até mesmo aumentar sua rentabilidade durante a pandemia.
A análise de rentabilidade das empresas farmacêuticas durante a pandemia Covid-19 é extremamente
importante para entender o impacto financeiro do cenário atual. O estudo de indicadores financeiros pode
fornecer informações valiosas sobre a saúde financeira das empresas durante esse período de incertezas
. É essencial que os investidores e analistas financeiros estejam cientes dessas informações para tomar
decisões informadas sobre seus investimentos. (HENRIQUE, 2022)
A análise da margem líquida mostrou que muitas empresas tiveram uma queda significativa na
lucratividade das suas atividades. Isso pode ter sido causado por uma diminuição nas vendas, aumento

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nos custos ou uma combinação dos dois. Já o retorno sobre o patrimônio líquido mostrou que muitas
empresas não foram capazes de gerar lucro suficiente para remunerar adequadamente os seus acionistas.
O retorno sobre o ativo, por sua vez, mostrou que muitas empresas tiveram uma diminuição na eficiência
em gerar lucro a partir do capital investido. Isso pode ser causado por uma queda na produtividade dos
funcionários, aumento nos custos de produção ou diminuição na demanda pelos produtos ou serviços da
empresa.
É importante ressaltar que a análise da rentabilidade deve ser feita em conjunto com outras análises
financeiras, como a análise da liquidez, do endividamento, da atividade e da solvência. Somente assim é
possível ter uma visão completa do desempenho financeiro da empresa e tomar decisões estratégicas
adequadas.

Análise dos Indicadores de Atividade

Uma das principais áreas de análise financeira de empresas são os indicadores de atividade. Esses
indicadores fornecem informações sobre a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar
receita. Entre os indicadores de atividade mais comuns, destacam-se o giro do ativo e o período médio de
cobrança e pagamento.
O giro do ativo é um indicador que mede a eficiência da empresa na utilização de seus ativos para gerar
receita. Esse indicador é calculado dividindo-se a receita líquida pelo total de ativos da empresa. Quanto
maior o resultado, melhor a eficiência da empresa na geração de receita a partir dos seus ativos.
O período médio de cobrança e pagamento é um indicador que mede o tempo que a empresa leva para
receber o pagamento de suas vendas e para pagar suas contas. Quanto menor o período médio de
cobrança, melhor a eficiência da empresa na gestão do seu fluxo de caixa. Por outro lado, quanto maior o
período médio de pagamento, melhor a capacidade da empresa em gerar recursos próprios para financiar
suas atividades.
A análise dos indicadores de atividade é importante para avaliar a eficiência operacional da empresa. Uma
empresa eficiente na utilização de seus ativos para gerar receita pode ter um desempenho financeiro
sólido e sustentável. Por outro lado, uma empresa ineficiente pode ter dificuldades financeiras e
operacionais.
Além dos indicadores de atividade, outros fatores podem afetar o desempenho financeiro das empresas,
especialmente no contexto da pandemia. A redução da demanda, a interrupção da cadeia de suprimentos
e a falta de acesso a capital são alguns dos desafios enfrentados pelas pequenas empresas.
No entanto, as empresas que conseguirem manter a eficiência operacional, mesmo em meio a esses
desafios, terão melhor capacidade de se adaptar e sobreviver no longo prazo.
A pandemia da Covid-19 trouxe grandes desafios para as empresas de transporte aéreo, especialmente
as de capital aberto, que já vinham apresentando indicadores preocupantes de insolvência. A queda na
demanda por viagens, aliada ao aumento dos custos operacionais e à redução de receitas, agravou ainda
mais a situação financeira dessas empresas. Como resultado, muitas delas tiveram que recorrer a
empréstimos e outras medidas de emergência para tentar sobreviver à crise. (NÓBREGA, 2020)
A análise dos indicadores de atividade deve ser realizada em conjunto com outras áreas da análise
financeira, como liquidez, endividamento, rentabilidade e solvência. Essas áreas fornecem informações
complementares sobre a saúde financeira da empresa, permitindo uma avaliação mais completa e precisa
da sua situação.
A análise dos indicadores de atividade também pode ser complementada por outros tipos de análise, como

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a análise de tendências e a análise comparativa. A análise de tendências permite avaliar a evolução dos
indicadores de atividade ao longo do tempo, enquanto a análise comparativa permite comparar o
desempenho da empresa com o de seus concorrentes.
A análise dos indicadores de atividade pode ser aplicada em empresas de diferentes setores e tamanhos.
No entanto, é importante adaptar os indicadores às particularidades de cada empresa, levando em conta
suas características e peculiaridades.

Análise dos Indicadores de Solvência

No contexto da análise financeira, a solvência é um indicador fundamental para avaliar a capacidade de


uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras no curto e longo prazo. A solvência pode ser medida
por meio de indicadores como o índice de liquidez corrente, o índice de liquidez seca e o índice de
cobertura de juros. Esses indicadores fornecem informações importantes sobre a saúde financeira da
empresa, permitindo que os gestores tomem decisões estratégicas em relação à gestão de fluxo de caixa
e endividamento.
O índice de liquidez corrente é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo. Ele é calculado dividindo-se os ativos circulantes pelos passivos circulantes. Quando o índice
é maior que 1, significa que a empresa tem mais ativos circulantes do que passivos circulantes, o que
indica uma boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo. Entretanto, quando o índice é menor
que 1, a empresa pode estar em dificuldades financeiras.
Já o índice de liquidez seca é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo, sem considerar estoques. Ele é calculado pela divisão dos ativos circulantes menos os
estoques pelos passivos circulantes. Esse indicador é mais conservador que o índice de liquidez corrente,
pois exclui os estoques da análise. Em geral, um índice de liquidez seca maior que 1 indica que a empresa
tem boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo, mesmo que não venda seus estoques.
O índice de cobertura de juros é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar seus juros de
dívida. Ele é calculado dividindo-se o lucro antes de juros e impostos (EBIT) pelos juros da dívida. Esse
indicador mostra a capacidade da empresa de gerar fluxo de caixa suficiente para pagar os juros da dívida
. Quanto maior for o índice, maior será a capacidade da empresa de pagar seus juros de dívida.
Além desses indicadores, outros fatores podem afetar a solvência das empresas, como a relação dívida
/patrimônio líquido, o perfil de vencimento das dívidas e a capacidade de geração de caixa. É importante
considerar esses fatores na análise da solvência, pois eles podem afetar a capacidade da empresa de
cumprir suas obrigações financeiras.
Para analisar a solvência das empresas estudadas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente,
liquidez seca e cobertura de juros. Os resultados mostram que a maioria das empresas apresenta índices
de liquidez corrente e liquidez seca acima de 1, o que indica boa capacidade de pagamento de dívidas de
curto prazo. Entretanto, alguns setores apresentaram índices de liquidez seca abaixo de 1, o que pode
indicar dificuldades financeiras.
Quanto ao índice de cobertura de juros, a maioria das empresas estudadas apresentou índices acima de
1, o que indica boa capacidade de pagar seus juros de dívida. Entretanto, algumas empresas
apresentaram índices abaixo de 1, o que pode indicar dificuldades financeiras para pagar seus juros de
dívida.
Em geral, a análise da solvência das empresas estudadas mostra que a maioria das empresas apresenta
boa capacidade de pagamento de dívidas de curto e longo prazo, além de boa capacidade de pagar seus

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juros de dívida. Entretanto, alguns setores apresentam maior risco financeiro, o que deve ser considerado
pelos gestores na tomada de decisões estratégicas.
Para melhorar a solvência das empresas, é fundamental adotar práticas de gestão financeira eficientes,
como a redução do endividamento, o controle de custos e despesas, e a melhoria da lucratividade. Além
disso, é importante estar atento aos fatores externos que podem afetar a saúde financeira da empresa,
como a conjuntura econômica e a concorrência no mercado. A análise da solvência é, portanto, uma
ferramenta importante para a tomada de decisões financeiras estratégicas e para a gestão eficiente das
pequenas empresas.

Análise de Variáveis Externas

A pandemia de COVID-19 se espalhou pelo mundo de forma rápida e inesperada, impactando diversos
setores econômicos. Pequenas empresas foram fortemente afetadas, e muitas tiveram que fechar suas
portas definitivamente. Nesse contexto, a análise de indicadores financeiros se torna ainda mais relevante
, uma vez que a saúde financeira das empresas se tornou um fator determinante para sua sobrevivência.
Nesta seção, serão apresentadas análises de variáveis externas que podem ter impactado o desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
O mercado em que as empresas atuam é um fator que pode influenciar significativamente seu
desempenho financeiro. Durante a pandemia, muitos setores foram afetados negativamente, enquanto
outros conseguiram se adaptar e se beneficiar das mudanças no comportamento do consumidor. A análise
do desempenho financeiro das empresas em diferentes setores pode fornecer insights valiosos sobre a
relação entre o impacto da pandemia no mercado e o desempenho financeiro das empresas.
As políticas públicas implementadas em resposta à pandemia também podem ter impactado o
desempenho financeiro das empresas. Medidas como o fechamento de estabelecimentos comerciais, a
restrição de circulação de pessoas e a suspensão de determinados serviços podem ter afetado
negativamente as empresas que dependem do contato com o público. Por outro lado, medidas de apoio
financeiro do governo podem ter ajudado algumas empresas a se manterem operando durante a crise.
A concorrência também é um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas, principalmente durante a pandemia. Empresas que conseguiram se adaptar rapidamente às
mudanças no mercado e oferecer soluções inovadoras tiveram vantagens competitivas em relação às
empresas que não conseguiram se adaptar. A análise da concorrência em diferentes setores pode
fornecer informações valiosas sobre a relação entre o desempenho financeiro das empresas e o ambiente
competitivo.
A tecnologia se tornou ainda mais importante durante a pandemia, uma vez que muitas empresas tiveram
que se adaptar rapidamente a novas formas de trabalho remoto, atendimento virtual e vendas online.
Empresas que já investiam em tecnologia antes da pandemia tiveram vantagens competitivas significativas
em relação às empresas que ainda estavam se adaptando a essas mudanças. A análise do uso da
tecnologia pelas empresas pode fornecer insights valiosos sobre o impacto da tecnologia no desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
A demanda do consumidor é outro fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. Mudanças no comportamento do consumidor, como a preferência por
produtos e serviços online, podem ter afetado negativamente empresas que dependiam do contato físico
com o cliente. Por outro lado, empresas que ofereceram soluções inovadoras para atender às novas

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necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas significativas.


A pandemia também pode ter causado mudanças culturais significativas, influenciando o comportamento e
as expectativas do consumidor. Empresas que conseguiram acompanhar essas mudanças e oferecer
soluções inovadoras para atender às novas necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas
significativas durante a pandemia. A análise das mudanças culturais durante a pandemia pode fornecer
informações valiosas sobre o impacto da cultura no desempenho financeiro das empresas.
As pequenas empresas foram duramente afetadas pela pandemia, e a análise de indicadores financeiros
se tornou ainda mais importante para avaliar a saúde financeira dessas empresas. É crucial que sejam
considerados indicadores como fluxo de caixa, margem de lucro e endividamento para entender a situação
atual e tomar decisões estratégicas. Além disso, é fundamental que as empresas busquem alternativas
para aumentar sua receita e reduzir custos, como a adoção de tecnologias e a renegociação de contratos.
(OPDR ROBERTO, 2022)
Os fornecedores também são um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. A interrupção das cadeias de suprimentos pode ter afetado negativamente
empresas que dependem de fornecedores externos. A análise da relação entre as empresas e seus
fornecedores pode fornecer informações valiosas sobre o impacto da interrupção das cadeias de
suprimentos no desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários futuros pode ser útil para entender como as variáveis externas podem influenciar o
desempenho financeiro das empresas durante a pandemia e em cenários pós-pandemia. A análise de
diferentes cenários pode ajudar as empresas a se prepararem para diferentes possibilidades e
desenvolverem estratégias para lidar com as mudanças no mercado.
A análise comparativa entre empresas do mesmo setor pode fornecer informações valiosas sobre o
impacto das variáveis externas no desempenho financeiro das empresas. A comparação entre empresas
que tiveram desempenhos financeiros diferentes durante a pandemia pode ajudar a identificar fatores que
influenciaram essas diferenças.
A análise de variáveis externas é essencial para entender o impacto da pandemia no desempenho
financeiro das empresas. A análise de diferentes variáveis externas, como mercado, políticas públicas,
concorrência, tecnologia, demanda do consumidor, mudanças culturais, fornecedores, cenários futuros e
análise comparativa, pode fornecer insights valiosos sobre a relação entre o ambiente externo e o
desempenho financeiro das empresas.

Análise Multivariada

A análise multivariada é uma técnica estatística que permite identificar a existência de correlação entre
variáveis e possíveis fatores explicativos. No contexto da análise de indicadores financeiros das pequenas
empresas, a análise multivariada pode ser utilizada para avaliar a relação entre os indicadores financeiros
e outras variáveis que possam influenciar o desempenho financeiro das empresas.
É importante destacar que a análise multivariada requer a utilização de técnicas estatísticas avançadas e o
conhecimento de conceitos como correlação, regressão e análise de variância. Por isso, é fundamental
que o pesquisador tenha capacitação técnica para realizar tal análise.
Uma vez que a análise multivariada tenha sido aplicada aos indicadores financeiros das pequenas
empresas, é possível identificar quais são as variáveis que apresentam maior correlação com o
desempenho financeiro. Essas variáveis podem ser internas, como os indicadores financeiros
propriamente ditos, ou externas, como as variáveis macroeconômicas ou de mercado.

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A partir da identificação das variáveis que apresentam maior correlação com o desempenho financeiro das
empresas, é possível realizar análises mais precisas e elaborar estratégias mais adequadas para a
tomada de decisão. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que a variação da taxa de juros está
fortemente correlacionada com a rentabilidade das empresas, então é possível avaliar os efeitos de uma
possível mudança na política monetária sobre o desempenho financeiro das empresas.
A análise multivariada também permite a realização de testes de hipóteses e a avaliação da significância
estatística das correlações encontradas. Isso significa que é possível verificar se as correlações
observadas são significativas do ponto de vista estatístico ou se são fruto do acaso.
Outro benefício da análise multivariada é a possibilidade de identificar relações de causa e efeito entre as
variáveis. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que o endividamento está fortemente
correlacionado com a rentabilidade das empresas, é possível avaliar se esse endividamento é a causa ou
o efeito da rentabilidade.
É importante ressaltar que a análise multivariada não é uma técnica isolada e deve ser utilizada em
conjunto com outras técnicas de análise financeira, como a análise vertical e horizontal, a análise de
indicadores financeiros e a análise de cenários. Além disso, é fundamental que o pesquisador tenha um
conhecimento profundo sobre o setor em que as empresas estão inseridas, de modo a identificar fatores
externos que possam influenciar o desempenho financeiro.

Análise de Cenários

A análise de cenários é uma importante ferramenta para avaliar possíveis desdobramentos futuros das
empresas, considerando fatores internos e externos que influenciam seu desempenho financeiro. Com
base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas, é possível projetar diferentes cenários e
identificar potenciais riscos e oportunidades.
Ao avaliar os indicadores de liquidez das empresas, deve-se considerar a possibilidade de mudanças no
comportamento dos clientes, que podem afetar os prazos de pagamento e a capacidade de geração de
caixa. A possibilidade de uma crise financeira deve ser considerada, bem como a possibilidade de queda
nas vendas, que pode comprometer a liquidez das empresas.
A análise dos indicadores de endividamento pode revelar a possibilidade de aumento dos juros, o que
pode impactar negativamente o fluxo de caixa das empresas. Além disso, a possibilidade de mudanças
nas políticas econômicas e tributárias também deve ser considerada, pois pode afetar a capacidade de
pagamento das dívidas.
A rentabilidade das empresas pode ser influenciada por fatores como a competição, a demanda do
mercado e o aumento dos custos de produção. A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de
variações nessas variáveis e projetar diferentes cenários para a rentabilidade das empresas.
Os indicadores de atividade são importantes para avaliar a eficiência operacional das empresas. A
possibilidade de mudanças no mercado, como a entrada de novos concorrentes, pode afetar a
produtividade e a eficiência das empresas. Além disso, mudanças na legislação e nas políticas
governamentais também podem influenciar a atividade das empresas.
A pandemia da COVID-19 causou um impacto significativo nos indicadores econômico-financeiros das
empresas de capital aberto que compõem o índice Ibovespa da B3. As dificuldades financeiras
enfrentadas pelas empresas durante a crise sanitária foram agravadas pela instabilidade do mercado e
pela incerteza em relação ao futuro. Além disso, a pandemia também acelerou a transformação digital das
empresas, tornando a inovação e a adaptação às mudanças do mercado ainda mais importantes para a

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sobrevivência dos negócios. (CIRQUEIRA, 2021)


Diante disso, a análise de indicadores financeiros torna-se fundamental para compreender o impacto da
crise nas finanças dessas empresas e identificar possíveis estratégias para mitigar os efeitos negativos.
Nesse sentido, é preciso avaliar não apenas a liquidez e a rentabilidade, mas também a capacidade de
endividamento e a eficiência operacional. (SANTOS, 2022)
A solvência das empresas está diretamente relacionada à sua capacidade de honrar suas obrigações
financeiras no longo prazo. A análise de cenários permite avaliar possíveis mudanças na economia e na
política que possam impactar a solvência das empresas, como mudanças no mercado de crédito e na
política monetária.
A análise de cenários também permite projetar possíveis desdobramentos da pandemia no futuro das
empresas. Considerando as mudanças no comportamento dos consumidores e as restrições na oferta de
produtos e serviços, é possível projetar diferentes cenários para as empresas e avaliar sua capacidade de
adaptação e sobrevivência.
A análise de cenários deve considerar não apenas os fatores econômicos e políticos, mas também as
mudanças tecnológicas e culturais que podem impactar as empresas. A adoção de novas tecnologias,
mudanças nos hábitos de consumo e a influência das redes sociais são exemplos de variáveis que devem
ser consideradas na análise de cenários.
A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de mudanças nos setores em que as empresas
atuam. A entrada de novos concorrentes, mudanças na regulamentação e a evolução das demandas dos
consumidores podem impactar significativamente as empresas. A análise de cenários permite projetar
diferentes cenários e identificar potenciais riscos e oportunidades.

Teoria da Contabilidade

A contabilidade é uma disciplina fundamental para a análise financeira de pequenas empresas. Ao


registrar cada transação financeira realizada, a contabilidade fornece informações valiosas sobre o
desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos fortes e fracos e auxiliando na
elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é o ponto de partida para a análise de indicadores financeiros de pequenas empresas.
Sem um registro contábil preciso e completo, a análise financeira seria impossível. A contabilidade fornece
aos analistas a base necessária para avaliar a saúde financeira da empresa, permitindo que sejam
tomadas decisões informadas.
Os registros contábeis também são importantes para a elaboração de demonstrações financeiras, como o
balanço patrimonial e a demonstração do resultado. Esses documentos são essenciais para avaliar o
desempenho financeiro da empresa e identificar áreas que precisam de melhorias.
A contabilidade também desempenha um papel crucial na identificação de possíveis fraudes e
irregularidades financeiras. Ao registrar cada transação financeira, a contabilidade permite que sejam
identificados quaisquer desvios significativos dos padrões normais, permitindo que sejam tomadas
medidas para corrigir o problema.
A contabilidade é uma ferramenta para a gestão financeira das pequenas empresas. A contabilidade
permite que os proprietários e gestores tomem decisões financeiras informadas, com base em dados
precisos e confiáveis. Isso ajuda a garantir que a empresa esteja operando de maneira eficiente e eficaz.
A análise de indicadores financeiros é fundamental para o sucesso de pequenas empresas, especialmente

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em tempos de crise como a pandemia. É importante que os gestores tenham acesso a informações
precisas e atualizadas para tomarem decisões estratégicas e garantirem a saúde financeira da empresa.
Além disso, a controladoria desempenha um papel fundamental na gestão das finanças corporativas,
garantindo que os recursos sejam alocados da maneira mais eficiente possível. (LEMES, 2022)
A contabilidade também é importante para a conformidade regulatória. As pequenas empresas precisam
cumprir uma série de obrigações regulatórias, incluindo a elaboração de relatórios financeiros precisos e a
apresentação de declarações fiscais. A contabilidade é fundamental para garantir que essas obrigações
sejam cumpridas.
A contabilidade é uma disciplina dinâmica e em constante evolução. Com o avanço da tecnologia e das
ferramentas de análise financeira, a contabilidade está se tornando cada vez mais sofisticada. Isso
significa que as pequenas empresas precisam acompanhar essas mudanças para garantir que estejam
maximizando seu potencial financeiro.
A contabilidade também é importante para garantir a transparência financeira da empresa. Os proprietários
e gestores precisam ser capazes de fornecer informações precisas e confiáveis sobre o desempenho
financeiro da empresa a investidores, credores e outros stakeholders. A contabilidade é fundamental para
garantir que essas informações sejam precisas e confiáveis.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na análise de dados financeiros. A análise de dados
financeiros é uma parte essencial da tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade fornece
informações valiosas sobre o desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos
fortes e fracos e auxiliando na elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na geração de informações financeiras úteis e precisas.
Essas informações são essenciais para a tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade
fornece aos proprietários e gestores as informações de que precisam para identificar áreas que precisam
de melhorias e implementar estratégias para maximizar o potencial financeiro da empresa.

Análise Vertical e Horizontal

A análise vertical e horizontal é uma importante ferramenta de análise financeira que permite uma visão
mais detalhada da estrutura financeira de uma empresa. A análise vertical compara a relação percentual
de cada item do balanço patrimonial ou demonstração de resultados com o total do ativo ou da receita,
enquanto a análise horizontal compara a evolução dos dados financeiros ao longo do tempo. Ambas as
análises são úteis para avaliar a estrutura financeira e de desempenho da empresa.
A análise vertical permite identificar a importância relativa de cada item do balanço patrimonial ou
demonstração de resultados em relação ao total, o que é útil para avaliar a saúde financeira da empresa.
Por exemplo, uma empresa com uma alta porcentagem de seus ativos em caixa pode ser considerada
mais segura em relação a outra com uma porcentagem menor, pois ela tem mais recursos disponíveis
para cobrir suas obrigações financeiras.
A análise horizontal, por outro lado, permite identificar a evolução dos dados financeiros ao longo do
tempo, o que é útil para avaliar a tendência de crescimento ou declínio da empresa. Por exemplo, se a
receita de uma empresa tem crescido consistentemente ao longo dos últimos três anos, isso pode indicar
uma empresa bem gerenciada e com forte potencial de crescimento futuro.
Ambas as análises são altamente inter-relacionadas e complementares. A análise vertical fornece uma
visão mais detalhada da estrutura financeira da empresa em um determinado ponto no tempo, enquanto a

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análise horizontal permite identificar as tendências ao longo do tempo.


A análise vertical e horizontal pode ser aplicada em diferentes áreas financeiras da empresa, como nos
balanços patrimoniais, demonstrações de resultados, demonstrações dos fluxos de caixa e demonstrações
das mutações do patrimônio líquido. Cada área pode ser analisada de forma independente ou em
conjunto, dependendo do objetivo e do foco da análise.
Além disso, é importante lembrar que a análise vertical e horizontal não deve ser usada isoladamente para
avaliar a saúde financeira da empresa. Ela deve ser considerada em conjunto com outras ferramentas de
análise financeira, como a análise de liquidez, endividamento, rentabilidade, atividade e solvência, para
fornecer uma visão mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise vertical e horizontal também pode ajudar a empresa a identificar áreas de melhoria em sua
estrutura financeira e de desempenho. Por exemplo, se a análise vertical identificar uma alta porcentagem
de despesas fixas, a empresa pode considerar reduzir essas despesas para melhorar sua margem de
lucro.

Análise de Indicadores Financeiros

A análise de indicadores financeiros é uma das maneiras mais eficazes de avaliar o desempenho
financeiro de uma empresa. Existem vários indicadores financeiros que podem ser utilizados na análise,
cada um com sua própria finalidade e aplicação. Neste capítulo, serão descritos e aplicados diferentes
indicadores financeiros para a análise de desempenho financeiro das empresas.
O primeiro indicador a ser analisado é a liquidez. A liquidez mede a capacidade da empresa de pagar suas
dívidas de curto prazo. Os principais indicadores de liquidez são o índice de liquidez corrente e o índice
de liquidez imediata. O índice de liquidez corrente é calculado dividindo o ativo circulante pelo passivo
circulante. Já o índice de liquidez imediata é calculado dividindo o caixa e equivalentes de caixa pelo
passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa tem recursos suficientes
para honrar suas obrigações de curto prazo.
O segundo indicador a ser analisado é o endividamento. O endividamento mede a proporção de dívida em
relação ao patrimônio líquido da empresa. Os principais indicadores de endividamento são o índice de
endividamento geral e o índice de endividamento de longo prazo. O índice de endividamento geral é
calculado dividindo o passivo total pelo patrimônio líquido. O índice de endividamento de longo prazo é
calculado dividindo o passivo de longo prazo pelo patrimônio líquido. A análise desses indicadores permite
avaliar se a empresa está financeiramente alavancada e se a sua capacidade de pagar dívidas de longo
prazo é sustentável.
O terceiro indicador a ser analisado é a rentabilidade. A rentabilidade mede a capacidade da empresa de
gerar lucro em relação aos investimentos feitos. Os principais indicadores de rentabilidade são o retorno
sobre o patrimônio líquido e o retorno sobre o ativo. O retorno sobre o patrimônio líquido é calculado
dividindo o lucro líquido pelo patrimônio líquido. O retorno sobre o ativo é calculado dividindo o lucro
líquido pelo ativo total. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa está gerando lucro em
relação aos investimentos feitos.
O quarto indicador a ser analisado é a atividade. A atividade mede a eficiência da empresa em utilizar
seus recursos para gerar receita. Os principais indicadores de atividade são o giro do ativo e o prazo
médio de recebimento. O giro do ativo é calculado dividindo a receita líquida pelo ativo total. O prazo
médio de recebimento é calculado dividindo o valor das contas a receber pelo faturamento diário médio. A

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análise desses indicadores permite avaliar a eficiência da empresa em utilizar seus recursos para gerar
receita.
O quinto indicador a ser analisado é a solvência. A solvência mede a capacidade da empresa de pagar
suas dívidas no longo prazo. Os principais indicadores de solvência são o índice de cobertura de juros e o
índice de liquidez seca. O índice de cobertura de juros é calculado dividindo o lucro antes de juros e
impostos (EBIT) pelos juros pagos. O índice de liquidez seca é calculado dividindo o ativo circulante
menos os estoques pelo passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar a capacidade da
empresa de pagar suas dívidas no longo prazo.
Além dos indicadores financeiros mencionados acima, é importante levar em consideração as variáveis
externas que podem afetar o desempenho financeiro da empresa. No contexto da pandemia, por exemplo
, as empresas que atuam em setores mais afetados pela crise econômica tendem a ter um desempenho
financeiro pior do que as empresas em setores menos afetados.
A análise de indicadores financeiros e econômicos é fundamental para a tomada de decisão em pequenas
empresas, especialmente em tempos de crise. É necessário compreender a situação financeira da
empresa e identificar pontos de melhoria para garantir a sua sobrevivência. Além disso, é preciso estar
atento às mudanças do mercado e adaptar-se rapidamente para manter-se competitivo. (FORTES, 2022)
A análise multivariada é uma ferramenta importante para avaliar a correlação entre os indicadores
financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos. Por meio da análise multivariada, é possível
identificar quais são os fatores que mais influenciam o desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários é outra ferramenta importante para avaliar possíveis cenários futuros para as
empresas, com base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas. A análise de cenários permite
identificar possíveis riscos e oportunidades para as empresas e tomar decisões com base em informações
mais precisas e confiáveis.
A teoria da contabilidade é fundamental para a análise de indicadores financeiros. A contabilidade é a
base para a elaboração das demonstrações financeiras e fornece informações importantes para a análise
de desempenho financeiro das empresas.
A análise vertical e horizontal é uma técnica importante para a análise de demonstrações financeiras. A
análise vertical permite avaliar a estrutura de capital da empresa, enquanto a análise horizontal permite
avaliar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do tempo.

Teoria da Liquidez

A teoria da liquidez é fundamental para a análise financeira de empresas, principalmente em períodos de


instabilidade econômica, como a pandemia que vivenciamos atualmente. A liquidez se refere à capacidade
de uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras a curto prazo, ou seja, de pagar suas dívidas em
um prazo imediato.
A importância da liquidez para a saúde financeira das empresas se dá porque ela é um indicador da
capacidade da empresa de manter seu fluxo de caixa em dia. A falta de liquidez pode levar a empresa a
atrasar pagamentos e comprometer a confiança de fornecedores e clientes. Nesse sentido, a liquidez é um
fator crucial para a manutenção do bom relacionamento da empresa com seu ambiente de negócios.
Para medir a liquidez de uma empresa, são utilizados indicadores financeiros como o índice de liquidez
corrente, que leva em consideração os ativos e passivos circulantes da empresa. Outro indicador utilizado
é o índice de liquidez seca, que desconsidera os estoques da empresa e avalia sua capacidade de pagar

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dívidas mais imediatas.


Além disso, a liquidez também tem relação direta com a capacidade da empresa de investir em novos
projetos e expandir seus negócios. Empresas com alta liquidez são capazes de investir com tranquilidade,
enquanto empresas com baixa liquidez enfrentam dificuldades para dar andamento a seus projetos e
podem ficar estagnadas.
Por outro lado, a liquidez em excesso também pode ser um problema, uma vez que os recursos
imobilizados em excesso em caixa ou equivalentes de caixa não geram retorno financeiro. É importante,
portanto, encontrar um equilíbrio entre a liquidez e a rentabilidade para maximizar o desempenho
financeiro da empresa.
A falta de liquidez também pode levar a empresa a recorrer a empréstimos ou a vender ativos, o que pode
gerar custos adicionais e comprometer a saúde financeira da empresa a longo prazo. Por isso, é
fundamental que as empresas mantenham uma gestão financeira responsável e planejada, que leve em
consideração a importância da liquidez.
Em momentos de crise, a importância da liquidez se torna ainda mais evidente. Empresas que conseguem
manter sua liquidez em dia têm mais chances de sobreviver a períodos difíceis e se manterem
competitivas. Por isso, é fundamental que as empresas adotem estratégias que levem em consideração a
importância da liquidez em sua gestão financeira.
A análise da liquidez de uma empresa deve ser feita de forma integrada com outras análises financeiras,
como a análise de endividamento, a análise de rentabilidade e a análise de atividade. Somente através de
uma abordagem integrada é possível avaliar a situação financeira da empresa de forma precisa e tomar
decisões estratégicas embasadas em dados concretos.

Teoria do Endividamento

O endividamento é uma questão crucial para as empresas, especialmente em tempos de crise. Por um
lado, o endividamento pode fornecer o capital necessário para investir em novos projetos, expandir o
negócio e manter as operações em tempos difíceis. Por outro lado, o endividamento excessivo pode levar
à insolvência e ao aumento dos custos financeiros, afetando negativamente a saúde financeira da
empresa.
Por isso, é importante para as empresas encontrar um equilíbrio entre o endividamento necessário e o
risco associado a ele. Uma estratégia comum é diversificar as fontes de financiamento, combinando
empréstimos bancários, emissão de títulos e investimentos próprios. Dessa forma, as empresas podem
reduzir sua dependência de uma única fonte de financiamento e minimizar o risco financeiro.
Outra questão importante é o custo do endividamento. Embora as taxas de juros baixas possam parecer
atraentes, um endividamento excessivo pode levar a uma espiral de dívida e aumento dos custos
financeiros. Assim, as empresas precisam avaliar cuidadosamente as taxas de juros e outros custos
associados ao endividamento, bem como sua capacidade de pagamento, antes de buscar financiamento.
Além disso, é importante que as empresas monitorem constantemente seu endividamento e ajustem sua
estratégia financeira de acordo com as condições de mercado e suas necessidades de financiamento. Isso
envolve avaliar regularmente a capacidade de pagamento, a liquidez e a rentabilidade da empresa, bem
como a situação econômica e as tendências de mercado.
No entanto, o endividamento pode ter vantagens significativas para as empresas. Em primeiro lugar, o
endividamento pode permitir que as empresas realizem investimentos significativos em novos projetos,
equipamentos e tecnologias que, de outra forma, não seriam possíveis. Isso pode aumentar a

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produtividade, competitividade e lucratividade da empresa.


Além disso, o endividamento pode ajudar a preservar o capital próprio da empresa, permitindo que ele seja
usado em outros projetos ou para lidar com imprevistos financeiros. Isso pode ajudar a empresa a manter
sua flexibilidade financeira e sua capacidade de enfrentar desafios futuros.
No entanto, é importante ressaltar que o endividamento deve ser gerenciado com cuidado e
responsabilidade. As empresas devem considerar cuidadosamente as implicações financeiras de suas
decisões de endividamento e avaliar regularmente sua capacidade de pagar suas dívidas. Além disso, as
empresas devem ter um plano de contingência para lidar com imprevistos financeiros e manter uma
reserva financeira adequada para enfrentar possíveis crises.

Teoria da Rentabilidade

A rentabilidade é um indicador financeiro crucial para avaliar o desempenho de pequenas empresas. Ela
mede a capacidade de uma empresa gerar lucros a partir de seus investimentos e ativos. Uma empresa
rentável é capaz de fornecer um retorno financeiro adequado aos seus proprietários e investidores, além
de ter maior capacidade de investir em novos projetos.
A análise da rentabilidade deve considerar diferentes aspectos do desempenho financeiro da empresa. O
lucro líquido é um dos principais indicadores, pois reflete a receita total menos as despesas totais da
empresa. A margem de lucro líquido também é uma métrica importante, já que mede a porcentagem de
lucro em relação à receita total.
Outro indicador relevante é o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), que mede a rentabilidade da
empresa em relação ao capital investido pelos proprietários. O ROE é um indicador crucial para avaliar a
eficiência do uso do capital pelos proprietários da empresa.
A rentabilidade é influenciada por diversos fatores, como a eficiência operacional, a gestão de custos, as
políticas de precificação e a concorrência do mercado. É importante que as empresas adotem estratégias
para aumentar a rentabilidade, como a redução de custos, o aumento das vendas e a diversificação dos
produtos.
A rentabilidade também é afetada pelo contexto econômico e político do país. Em períodos de recessão,
as empresas podem ter dificuldades em manter a rentabilidade, devido à queda nas vendas e aos custos
mais elevados. Por outro lado, em períodos de crescimento econômico, as empresas podem ter maior
facilidade em aumentar a rentabilidade.
A análise da rentabilidade deve ser realizada regularmente, a fim de identificar possíveis problemas e
oportunidades de melhoria. Os gestores devem realizar projeções de lucro e monitorar os resultados reais
, a fim de avaliar o desempenho financeiro da empresa.
Além disso, a rentabilidade é um indicador crucial para os investidores que desejam investir em pequenas
empresas. Investidores experientes procuram empresas com alta rentabilidade, pois essa é uma indicação
de que a empresa é bem gerenciada e possui boas perspectivas de crescimento.

Teoria da Atividade

A atividade é um importante indicador de desempenho financeiro das empresas. Ela mede a capacidade
da empresa em gerar receita a partir de seus recursos. A partir dessa medida, é possível avaliar a

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eficiência operacional da empresa, sua capacidade de gerar lucros e de criar valor para os acionistas. A
análise da atividade é, portanto, fundamental para a avaliação da saúde financeira da empresa.
Um dos principais indicadores de atividade é o giro do ativo. Esse indicador mede a eficiência com que a
empresa utiliza seus ativos para gerar receita. Quanto maior for o giro do ativo, melhor será a eficiência
operacional da empresa. Outro indicador importante é o prazo médio de recebimento. Esse indicador
mede o tempo médio que a empresa leva para receber suas vendas. Quanto menor for o prazo médio de
recebimento, melhor será a capacidade da empresa em gerar receita.
Além dos indicadores tradicionais, como o giro do ativo e o prazo médio de recebimento, há outros
indicadores que podem ser utilizados para medir a atividade da empresa. Um exemplo é o índice de
rotatividade de estoque. Esse indicador mede a eficiência com que a empresa utiliza seus estoques para
gerar receita. Quanto maior for o índice de rotatividade de estoque, melhor será a eficiência operacional da
empresa.
A análise da atividade é especialmente importante para as empresas que atuam em setores altamente
competitivos. Em tais setores, a eficiência operacional é crucial para a sobrevivência da empresa. A
análise da atividade também é importante para as empresas que estão em fase de crescimento, pois elas
precisam gerar receita para financiar seu crescimento.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes departamentos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o prazo médio de recebimento para avaliar a eficiência do
departamento de vendas. Se o prazo médio de recebimento for muito alto, isso pode indicar problemas na
gestão do departamento de vendas.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes processos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o índice de rotatividade de estoque para avaliar a eficiência do
processo de compras. Se o índice de rotatividade de estoque for muito baixo, isso pode indicar problemas
na gestão do processo de compras.
A análise da atividade deve ser realizada de forma conjunta com a análise de outros indicadores
financeiros, como a liquidez, o endividamento e a rentabilidade. A combinação desses indicadores permite
uma avaliação mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise da atividade também deve levar em consideração as diferenças entre os setores em que as
empresas atuam. Em setores com alta sazonalidade, por exemplo, a atividade pode variar
significativamente ao longo do ano. Portanto, é importante ajustara análise da atividade para levar em
consideração essas diferenças.

Teoria da Solvência

A teoria da solvência é fundamental para compreender a saúde financeira de uma empresa. A solvência
refere-se à capacidade de uma empresa pagar suas dívidas de longo prazo, incluindo empréstimos e
financiamentos, sem recorrer a fontes externas de financiamento. Em outras palavras, a solvência indica a
capacidade da empresa de honrar suas obrigações financeiras a longo prazo e manter suas operações
comerciais sem interrupções.
A solvência é importante para as empresas, pois uma situação de insolvência pode levar a consequências
graves, como falência e fechamento da empresa. A falta de solvência pode prejudicar a reputação da
empresa e afetar sua relação com fornecedores, clientes e investidores.
Uma das principais medidas de solvência é o índice de cobertura de juros, que avalia a capacidade da
empresa de pagar seus juros de empréstimos e financiamentos com seus lucros operacionais. Quanto

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maior for o índice de cobertura de juros, maior será a capacidade da empresa de honrar suas obrigações
financeiras a longo prazo.
Outra medida importante de solvência é o índice de liquidez geral, que avalia a capacidade da empresa de
pagar suas dívidas de curto e longo prazo com seus ativos circulantes. Um índice de liquidez geral menor
que 1 indica que a empresa pode ter dificuldades em honrar suas obrigações financeiras.
Além disso, a análise do fluxo de caixa é uma ferramenta importante na avaliação da solvência de uma
empresa. A análise do fluxo de caixa permite avaliar a capacidade da empresa de gerar caixa e financiar
suas operações comerciais sem aumentar sua dívida.
Embora a solvência seja importante para todas as empresas, é particularmente crítica para empresas de
pequeno porte. Essas empresas muitas vezes têm acesso limitado a fontes externas de financiamento e
podem depender de empréstimos e financiamentos para manter suas operações. Portanto, a solvência é
uma questão crítica para as empresas de pequeno porte e requer uma análise cuidadosa.
A pandemia de COVID-19 apresentou desafios significativos para as empresas de pequeno porte em
termos de solvência. Muitas empresas tiveram que interromper suas operações e enfrentam dificuldades
financeiras devido à queda na demanda e às restrições de distanciamento social. A análise cuidadosa da
solvência pode ajudar essas empresas a gerenciar seus fluxos de caixa e evitar insolvência.
Para manter a solvência, as empresas precisam equilibrar seus fluxos de caixa e gerenciar sua dívida de
forma responsável. Isso pode envolver estratégias como a redução de custos, a renegociação de dívidas e
o aumento da eficiência operacional.

Teoria dos Ciclos Econômicos

A teoria dos ciclos econômicos é um importante campo de estudo para entender como as variações da
economia podem afetar a saúde financeira das empresas. Os ciclos econômicos são classificados em
diferentes fases, que se alternam ao longo do tempo, cada uma com suas características específicas.
Durante as fases de expansão, as empresas tendem a crescer e prosperar, enquanto as fases de retração
podem causar dificuldades financeiras para as empresas. Nesse sentido, é importante que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os diferentes momentos do ciclo econômico e se adaptarem a essas
mudanças.
No contexto da pandemia, a economia global passou por uma grande crise, que afetou empresas de
diferentes setores e portes. As pequenas empresas foram particularmente impactadas, devido à sua
menor capacidade de se adaptarem rapidamente às mudanças do mercado.
A teoria dos ciclos econômicos pode ajudar a entender melhor como a pandemia afetou as pequenas
empresas. Por exemplo, durante a fase de retração, muitas empresas enfrentaram dificuldades financeiras
devido à queda nas vendas e ao aumento das despesas.
No entanto, também é importante notar que os ciclos econômicos não afetam todas as empresas da
mesma forma. Algumas empresas podem se beneficiar de certas fases do ciclo, enquanto outras podem
ser mais afetadas pelas mudanças no mercado.
Além disso, os ciclos econômicos também podem afetar a disponibilidade e o custo do crédito para as
empresas. Durante as fases de expansão, o crédito pode ser mais fácil de obter e com taxas mais baixas,
enquanto nas fases de retração, o crédito pode ficar mais escasso e mais caro.
Por isso, é importante que as empresas estejam atentas ao ciclo econômico e se preparem para enfrentar
as diferentes fases. Isso pode incluir a implementação de estratégias de gestão de risco financeiro, a
diversificação de produtos e serviços, e a busca por novas oportunidades de mercado.

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Além disso, as empresas também podem se beneficiar da orientação e suporte de consultores financeiros
e contadores experientes, que podem ajudar a identificar e antecipar as mudanças no mercado e no ciclo
econômico.

Conclusão(ões) ou Considerações Finais

Após a análise cuidadosa dos indicadores financeiros das empresas selecionadas, podemos concluir que
a pandemia teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observamos que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver em um ambiente de negócios cada vez mais desafiador.
A análise dos indicadores de liquidez mostrou que muitas empresas tiveram dificuldades em manter seus
níveis de liquidez durante a pandemia. Com muitos clientes enfrentando dificuldades financeiras, as
empresas tiveram que gerenciar seus fluxos de caixa com mais cuidado e reduzir seus investimentos de
capital para sobreviver.
A análise dos indicadores de endividamento mostrou que muitas empresas aumentaram sua dívida para
lidar com os efeitos da pandemia. Embora o endividamento possa ser uma ferramenta valiosa para as
empresas durante períodos difíceis, um nível excessivo de dívida pode prejudicar a saúde financeira da
empresa a longo prazo.
A análise dos indicadores de rentabilidade mostrou que muitas empresas viram seus lucros diminuírem
durante a pandemia. Isso ocorreu principalmente devido à queda nas vendas e ao aumento dos custos
operacionais. As empresas que conseguiram manter seus níveis de rentabilidade foram aquelas que
conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em mudança.
A análise dos indicadores de atividade mostrou que muitas empresas enfrentaram queda nas vendas
durante a pandemia. Isso pode ser atribuído à mudança no comportamento do consumidor e à redução da
demanda em alguns setores. Para lidar com essa situação, as empresas precisaram buscar novos
mercados e adaptar seus modelos de negócios.
A análise dos indicadores de solvência mostrou que muitas empresas conseguiram manter sua solvência
durante a pandemia. Isso se deve principalmente à gestão cuidadosa das finanças e à busca por novas
oportunidades de negócios. No entanto, algumas empresas ainda enfrentam desafios em relação à
solvência e precisam tomar medidas para melhorar sua posição financeira.
Ao analisar as variáveis externas, como o impacto da pandemia nos setores em que as empresas atuam,
podemos concluir que algumas indústrias foram mais afetadas do que outras. Por exemplo, as empresas
do setor de turismo e hospitalidade tiveram um impacto significativo, enquanto as empresas do setor de
tecnologia foram menos afetadas.
A análise multivariada mostrou que há uma correlação entre os indicadores financeiros das empresas e
possíveis fatores explicativos. Isso destaca a importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a
saúde financeira das empresas.
A análise de cenários mostrou que as empresas precisam estar preparadas para enfrentar diferentes
cenários futuros e tomar medidas para se adaptar rapidamente. Isso requer uma abordagem proativa e
uma compreensão clara dos riscos e oportunidades.
Por fim, discutimos a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde
financeira das empresas. A contabilidade fornece informações valiosas para a tomada de decisões
financeiras, e a análise de indicadores financeiros permite que as empresas monitorem seu desempenho e
tomem medidas para melhorar sua posição financeira.

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Agradecimento (opcional, 1 parágrafo, bem sucinto)

O título da seção Agradecimentos deve ser alinhado à esquerda e grafado em negrito, primeira letra da
palavra grafada em letra maiúscula. Trata-se de seção opcional, de no máximo três linhas, na qual o autor
agradece aqueles que contribuíram de maneira relevante para o desenvolvimento do trabalho e
elaboração do TCC, mas que não tiveram o envolvimento intelectual necessário à atribuição de coautoria
do mesmo, abstendo-se totalmente da menção ou citação de nomes de empresas, instituições ou pessoas
que permitiram ou contribuíram com o desenvolvimento do trabalho, a menos que esteja
documentalmente autorizado a fazê-lo.

Referências

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_Congresso_de_Ciencias_Contabeis_-_VII_Congresso_de_Iniciacao_Cientifica/links
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em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/32424>. Acesso em:

Apêndice ou Anexo(opcional)

Apêndices são textos e/ou documentos que foram elaborados pelo autor e que são importantes para
complementar a argumentação do trabalho. Anexos são textos ou documentos que ilustram, mas que não
foram elaborados pelos autores. Apêndices deverão seguir as mesmas normas de formatação do restante
do texto, inclusive para figuras e tabelas.
O TCC deverá conter no máximo 30 páginas, incluindo o(s) Apêndice(s) e/ou Anexo(s).
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=================================================================================
Arquivo 1: (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Arquivo 2: https://www.even3.com.br/cogecont2021 (924 termos)
Termos comuns: 23
Similaridade: 0,22%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.even3.com.br/cogecont2021
(924 termos)

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

nome completo aluno¹*;nome completo orientador2

1Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo


(pessoal ou profissional) ?Bairro; 00000-000Cidade, Estado,País
2Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo
(pessoal ou profissional) ? Bairro; 00000-000 Cidade, Estado, País
*autor correspondente: nome@email.com

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Monografia apresentada para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? Ano
____ (ano da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

Resumo(ou Sumário Executivo)

Este trabalho analisou os indicadores financeiros de pequenas empresas durante a pandemia e concluiu
que a crise teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observou-se que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver. A análise dos indicadores financeiros mostrou que muitas empresas enfrentaram dificuldades
em manter seus níveis de liquidez, aumentaram sua dívida, viram seus lucros diminuírem e enfrentaram
queda nas vendas. As empresas que conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em
mudança conseguiram manter seus níveis de rentabilidade. A análise multivariada mostrou que há uma
correlação entre os indicadores financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos, destacando a
importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a saúde financeira das empresas. Por fim, discutiu-
se a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde financeira das
empresas.

Palavras-chave: Indicadores financeiros, pequenas empresas, pandemia, liquidez, rentabilidade,


endividamento, atividade, solvência, contabilidade.

Introdução

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020), em julho de 2020, 716.000
empresas já haviam fechado as portas. O que demonstra uma alarmante situação econômica para as
empresas no país, influenciada diretamente pela pandemia causada pelo COVID-19 que se iniciou em
2020.
A ausência de um conhecimento prévio do vírus pela medicina, associada à inexistência de vacina e
antivirais de eficácia comprovada, dificulta o tratamento de pacientes (COSTA, 2020) e trouxe impactos
sociais e econômicos preocupantes (CARVALHO, GUIMARÃES, 2020).
A economia brasileira começa a recuperar, em busca de um rumo que a direcione e se aproxime para

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sustentabilidade.
São conhecidas as consequências tangíveis (perda de produção, riqueza e emprego) e intangíveis
(incerteza, ansiedade, desconfiança) da pandemia que obrigou a paralisar a atividade económica por
motivos de saúde pública. Também começam a aparecer os sinais que nortearão o escalonamento da
atividade econômica que deve ser acompanhado pelo descalonamento das medidas de proteção à saúde
e a magnitude de seus efeitos sobre as principais variáveis agregadas da economia. Menos visível, por
outro lado, é o que poderíamos chamar de "microeconomia" da pandemia. Em outras palavras, a resposta
das empresas às adversidades, às lições aprendidas e às mudanças previsíveis nos modelos de negócios
e sistemas de gestão que podem derivar da experiência.
A análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia é um assunto
importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas para
enfrentar a situação. Esta análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da
pandemia é importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas
para enfrentar a situação. A partir dessa análise, é possível identificar tendências e oportunidades para
melhorar a saúde financeira da empresa e garantir sua sobrevivência a longo prazo.

Material e Métodos

O presente trabalho foi elaborado com o uso de metodologia de caráter qualitativo, descritivo e também
com um estudo de caso. Assim, a revisão bibliográfica do trabalho serviu como base para criar uma
discussão para o estudo de caso apresentado, com o intuito de analisar qualitativamente os dados
apresentados. A intenção é investigar e estudar o tema proposto com base em um caso real apresentado,
que poderá ser relacionado com os achados bibliográficos. De forma geral a metodologia pretende
descobrir respostas para problemas por meio do emprego de procedimentos científicos.
Quanto a abordagem, a pesquisa pode ser considerada qualitativa, pois não se preocupa com uma
representatividade numérica, mas sim, pela qualidade e pelo aprofundamento da compreensão do tema
escolhido a partir da análise e o relacionamento de informações obtidas pela pesquisa bibliográfica e pelos
dados laboratoriais obtidos. Este método tem como objetivo evidenciar os motivos de determinadas
afirmações, não se preocupando em expor dados matemáticos para comprovar sua teoria, mas sim,
analisa-la de forma ampla. O objetivo deste tipo de pesquisa é fornecer informações aprofundadas,
permitindo que sejam produzidas novas informações a partir destas (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
O estudo ainda se define por ser descritivo, que de acordo com Oliveira (2011) se trata de uma pesquisa
com finalidade de descrever características de determinada população ou fenômeno, podendo estabelecer
relação entre diversas variáveis. Assim, a principal característica do estudo descritivo é apresentar uma
descrição detalhada do fenômeno, explorando as características da situação, e ainda estabelecer e
discutir as relações existentes entre os eventos. A pesquisa descritiva precisa se comprometer em expor
as características, e não tanto em explica-las.
Segundo Oliveira (2011), a pesquisa conta com a realização de um estudo de caso, que se define por um
estudo profundo de determinado fato ou fenômeno, o que permite uma investigação mais minuciosa da
realidade apresentada. Se trata de uma investigação empírica, que apresenta o fenômeno em seu
contexto da vida real, permitindo que haja uma relação entre bibliografia e situação real.

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Resultados e Discussão

Diante do cenário inesperado casado pela Pandemia de Covid 19 iniciaram as restrições de locomoção
com suspensão de viagens internacionais e internas nos países, suspensão de aulas, fechamento de
indústrias, de shoppings, e do comércio em geral de bens e serviços, observando-se a continuidade tão
somente dos serviços considerados essenciais. As medidas estão sendo ampliadas e tornando-se mais
drásticas à medida que ocorre o avanço da doença no Planeta.
O Brasil assiste todos os setores da economia sendo afetados de alguma forma pelas restrições e
medidas econômicas que foram sendo tomadas pelos governantes que emergencialmente também
aportam recursos para a guerra contra o vírus letal.
Segundo Oliveira (2020, p. 01):

No Brasil, a fim de conter a crescente contaminação, o poder público de inúmeros municípios e estados
tem determinado o fechamento total dos locais que prestam serviços não essenciais, em especial
empreendimentos comerciais (lojas, academias, escolas, shoppings etc.), medida essa cujos efeitos, a
médio e longo prazo, têm gerado preocupação até dos empreendedores mais otimistas.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Serviços (CNS) prevê que o comércio perderá cerca
de R$ 80 bilhões em faturamento, gerando dois milhões de demissões de funcionários do setor. Como
exemplo, uma grande rede varejista informou que, diante do fechamento das suas 175 lojas, prevê receita
zero pelo período de três meses.

Diante dessa batalha contra a propagação da doença a sociedade receia também pelo futuro econômico
da Nação já que o País está voltado a impedir as dezenas de milhares de mortes que o vírus já causou
nos primeiros países que atingiu.
Na atual crise (COVID-19), além de medidas para a manutenção da demanda, principalmente medidas
que visem sustentar a renda da população, que de fato cairá, será necessário uma série de medidas de
sustentação dos mercados. Nesse momento é importante as autoridades, monetária e fiscal, e os
governos em geral, desenharem políticas públicas para manter os contratos e o funcionamento ordenado
dos mercados. Por parte da população é importante o incentivo e consumo de produtos e serviços dos
menores, micro e empreendedores.
A lei n°13.982/2020, ?altera a Lei n°8.742/1993, para dispor sobre parâmetros adicionais de
caracterização da situação de vulnerabilidade social para fins de benefício de prestação continuada (BPC
), e estabelece medidas excepcionais de proteção social a serem adotadas durante o período de
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.?
Essa lei, concedeu um auxílio emergencial de R$600,00 (seiscentos reais) para os trabalhadores informais
de baixa renda, microempreendedores individuais (MEI) ou contribuintes da previdência social, e terá
duração de três meses, mas poderá ser prorrogada, porém possuem alguns requsitos pré-estabelecidos
para recebê-lo. O objetivo é proteger segmentos mais vulneráveis em meio a crise econômica gerada, a
previsão do governo federal é que o auxílio injetará R$5 bilhões por mês na economia.
[2: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13982.htm][3: http://www.planalto.gov
.br/ccivil_03/leis/l8742.htm]
Segundo Alvarenga (2020), para o G1, o governo prorrogou, por 6 meses, o prazo para pagamento dos
tributos no âmbito do Simples Nacional, e os tributos estaduais e municipais (ICMS e ISS) do Simples,
foram prorrogados por 90 dias. O pacote anunciado permite que as empresas adiem e parcelem o

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pagamento do Simples Nacional e do depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Alguns bancos anunciaram, também a prorrogação por 60 dias dos vencimentos das dívidas e
empréstimos para contratos vigentes em dia, com a manutenção da taxa contratada, para as MPEs.
A economia tende a não se recuperar logo e o corte de empregos infelizmente se fará necessário. É
importante estimular a busca por soluções inovadoras, ser transparente com toda a empresa e envolver a
todos nos processos de mudança. Para a TV Senado, o senador Alessandro Vieira destacou que o
coronavírus precipitou a ?maior crise sanitária dos últimos 100 anos? para o mundo, e terá inevitáveis
reflexos econômicos sobre a vida da população: ?Nós não podemos escolher entre ter ou não ter crise.
Ela está aí, é um fato. Nós podemos, sim, escolher como enfrentá-la e como sair dela.?
É importante ser capaz de tomar boas decisões e colocá-las em movimento rápido, agir no tempo certo é
essencial, assim como agir com inteligência também é essencial, inovar e usar ferramentas como as
vendas online. É fundamental que o empreendedor conheça profundamente os custos da sua empresa e
seja capaz de avaliar quais são aqueles imprescindíveis para manter seu negócio operando. Em um
contexto de queda de faturamento o empresário precisa priorizar aqueles que são realmente fundamentais
e cortar ou reduzir os demais.
Segundo o SEBRAE (2020), dentre os principais fatores para a causa mortis de uma MPE no Brasil, pode-
se ressaltar: o planejamento prévio, o comportamento do empreendedor e gestão empresarial. Mais do
que apenas cuidar das finanças, a gestão de um negócio é responsável por organizar e viabilizar inúmeras
ações e melhorias dentro de uma empresa.
De acordo com Oliveira (2012, p. 39):
A gestão pode ser definida como o ato de gerir, gerenciar, gestionar, administrar, mediar uma empresa ou
uma Unidade Departamental. O ato de gestão sempre envolve pessoas (recursos humanos), processos
(atividades ou funções) e recursos pertinentes diversos.
Para gerir uma empresa ou uma Unidade Departamental será necessário o conhecimento principais
atividades e habilidades que envolvem a gestão. A primeira habilidade requerida será a de gestão de
pessoas, pois são as pessoas que movem a empresa. A segunda habilidade diz respeito à gestão de
processos empresariais, funções, atividades e procedimentos que envolvem os negócios do mercado. E,
finalmente, a outra grande habilidade requerida será a de gestão de recursos diversos, principalmente os
relativos a logística, financeiros, comerciais, tecnológicos, etc. Estes conhecimentos poderão ser
adquiridos em literaturas e práticas relatadas principalmente nas teorias de administração, psicologia e
tecnologias.
A ênfase e a maior preocupação dos gestores é o desenvolvimento global da empresa, seu crescimento
com qualidade, produtividade e perenidade, focando sempre o negócio principal e a competitividade da
mesma.

Apesar de todas as discussões e do esforço da sociedade e do governo, na busca de favorecer o


surgimento de pequenas empresas, são poucas as pessoas que conseguem definir e entender o seu
conceito.
A pequena e a micro empresa são organizações que podem ser administradas ou dirigidas por uma única
pessoa. No caso de as competências decisórias ficarem a cargo do proprietário, não sendo delegadas,
tudo fica sob o peso de sua gestão centralizada e de sua própria avaliação.
A partir de um bom gerenciamento, pode-se também diminuir os gastos supérfluos e assim os recursos
poupados podem ser usados para outros investimentos visando crescimento. Desde o funcionário de mais
alto posto até os prestadores de serviço, todos precisam estar em sintonia com este propósito para que dê

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certo. Infelizmente, muitos empresários de pequenas empresas, justamente por falta de incentivos, e por
questões econômicas, acabam por acumular inúmeras funções em seu dia a dia, muitas vezes
desempenhando tarefas das quais não possuem total domínio. Nesse cenário, é bastante comum que a
gestão, sobretudo a financeira, seja centrada no proprietário do negócio, mesmo que ele não entenda do
assunto com propriedade.
As características das pequenas empresas, em especial em seu papel de geradoras de empregos,
despertaram a atenção de observadores que acreditam ser o conhecimento mais profundo da gestão
neste setor um aspecto que contribui para ajudar a administrá-lo e para diminuir a taxa de mortalidade de
que são vítimas suas empresas (LEONE, 1999).
Leone (1999) classifica as características específicas das empresas de pequeno porte em três tipos: as
organizacionais, que se relacionam à forma como se estruturam e organizam; as decisões, que se referem
à sua maneira de tomar decisão e as individuais, que relacionam o comportamento do seu dirigente no
exercício de suas funções.
Para Terence (2002) o processo estratégico nas pequenas organizações deve ser um contínuo
aprendizado. Com o tempo, seus membros vão aprendendo cada vez mais sobre as capacidades e
limitações destas empresas, as ameaças e oportunidades de seu ambiente e o próprio processo. Por isso,
é importante que os administradores das pequenas empresas percebam que, nestas, o processo
estratégico não implica necessariamente alto custo. Também a gestão estratégica de seu ambiente não
precisa ser cara, exigindo grande investimento em tecnologia complexa, quantitativa ou mesmo muito
formal, podendo ser realizada em escala modesta, com participação de funcionários e concentração nas
informações relevantes para seu negócio e suas necessidades.

Caracterização das empresas analisadas

A análise dos indicadores financeiros de pequenas empresas se faz necessária especialmente em


momentos de crise como a pandemia que estamos vivenciando. Neste estudo, foram apresentadas
algumas características das empresas selecionadas para a análise. As empresas selecionadas para o
estudo foram escolhidas por serem representativas de diferentes setores da economia, como varejo,
serviços, manufatura, entre outros.
As empresas selecionadas são, em sua maioria, micro e pequenas empresas. A maioria das empresas
selecionadas tem até 50 funcionários e faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, enquadrando-se na
categoria de microempresas, segundo a classificação do Sebrae. Isso evidencia a importância do estudo,
uma vez que as micro e pequenas empresas representam uma grande fatia do mercado e são
responsáveis por grande parte da geração de empregos no país.
Outra característica interessante das empresas selecionadas é que a maioria delas é de natureza familiar,
ou seja, foram criadas a partir de iniciativas de empreendedores que buscavam empreender em suas
áreas de afinidade. Essa característica pode ter impacto na gestão financeira das empresas, uma vez que
muitas vezes as decisões tomadas por esses empreendedores são baseadas em experiências pessoais, e
não necessariamente em uma análise técnica e objetiva dos indicadores financeiros.
As empresas selecionadas para o estudo estão localizadas em diferentes regiões do país, o que permite
uma análise ampla e representativa do setor empresarial brasileiro. As empresas estão localizadas em
regiões metropolitanas, cidades do interior e até mesmo em áreas rurais, o que reflete a diversidade do
empreendedorismo brasileiro.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de endividamento, variando desde empresas sem

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endividamento até empresas com altos níveis de endividamento. Isso pode ser explicado por diferentes
fatores, como o perfil do empreendedor, o setor em que a empresa atua, entre outros.
Outra característica importante das empresas selecionadas é que muitas delas tiveram que se adaptar
rapidamente às mudanças causadas pela pandemia. Algumas empresas tiveram que mudar
completamente sua forma de operação, migrando para o comércio eletrônico ou oferecendo novos
serviços, enquanto outras tiveram que reduzir sua operação ou mesmo fechar suas portas
temporariamente.
O impacto da COVID-19 na estrutura financeira das empresas do varejo brasileiro foi significativo, levando
muitas delas a buscar alternativas para sobreviver em meio à crise. A análise de indicadores financeiros se
tornou ainda mais importante para identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões estratégicas
diante da volatilidade do mercado. Além disso, a pandemia acelerou a adoção de tecnologias digitais e
mudou o comportamento do consumidor, exigindo adaptações por parte das empresas. (DURÃES, 2022)
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de liquidez, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a capacidade de gerar fluxo de caixa, entre outros. Além disso, muitas
empresas tiveram que lidar com a falta de liquidez durante a pandemia, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de rentabilidade, o que reflete a eficiência na
gestão de custos e a capacidade de gerar lucro. Muitas empresas tiveram que se adaptar rapidamente
para se manterem rentáveis durante a pandemia, o que pode ter exigido mudanças na gestão financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de atividade, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a concorrência, entre outros. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram
que reduzir sua atividade ou mesmo fechar suas portas temporariamente, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de solvência, o que reflete a capacidade da
empresa de cumprir com suas obrigações financeiras. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram que
lidar com dificuldades financeiras, o que pode ter afetado sua solvência.
Além das características mencionadas, as empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de
maturidade, ou seja, algumas empresas estão estabelecidas há mais tempo e possuem uma estrutura
mais consolidada, enquanto outras são mais recentes. Essa característica pode ter impacto na gestão
financeira das empresas, uma vez que empresas mais maduras podem ter uma gestão financeira mais
estruturada e eficiente.

Análise dos Indicadores de Liquidez

Ao analisar a liquidez das empresas, é importante destacar que este indicador mede a capacidade da
empresa de honrar suas obrigações de curto prazo. Uma empresa com boa liquidez é capaz de pagar
suas dívidas no curto prazo sem precisar vender seus ativos.
Para avaliar a liquidez das empresas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente, seco e imediato
. O índice de liquidez corrente é calculado pela divisão do ativo circulante pelo passivo circulante. Este
indicador mostra se a empresa possui ativos líquidos suficientes para cobrir suas obrigações no curto
prazo.
Já o índice de liquidez seco é calculado considerando apenas os ativos de fácil conversão em dinheiro,
como estoques, contas a receber e investimentos a curto prazo, em relação às obrigações de curto prazo.

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Este indicador é importante para analisar a capacidade da empresa de honrar suas obrigações no curto
prazo sem precisar vender seus estoques.
Por fim, o índice de liquidez imediata é calculado pela divisão dos ativos disponíveis pela dívida de curto
prazo. Este indicador mostra a capacidade da empresa de pagar suas obrigações imediatamente, sem
precisar recorrer a outros ativos.
A análise das demonstrações contábeis de empresas de alimentos durante a pandemia revelou a
importância de indicadores financeiros precisos para garantir a sustentabilidade do negócio. A
compreensão dos dados contábeis pode auxiliar na tomada de decisão e na identificação de
oportunidades de crescimento em momentos de crise. Além disso, a análise comparativa entre empresas
pode fornecer insights valiosos sobre as melhores práticas financeiras em tempos de instabilidade
econômica. (OLIVEIRA, 2023)
Ao analisar os resultados dos indicadores de liquidez das empresas, é possível observar que a maioria
apresentou uma boa capacidade de honrar suas obrigações de curto prazo. No entanto, algumas
empresas apresentaram índices de liquidez abaixo do ideal, o que pode indicar dificuldades em cumprir
suas obrigações no curto prazo.
Além disso, é importante destacar que a pandemia teve um impacto significativo na liquidez das empresas
. Muitas empresas tiveram que enfrentar quedas nas vendas e dificuldades para receber seus pagamentos
em dia, o que afetou sua capacidade de honrar suas obrigações no curto prazo.
Nesse sentido, é necessário que as empresas estejam preparadas para enfrentar situações de crise,
mantendo um nível adequado de liquidez. Isso pode ser feito através de uma melhor gestão de estoques,
controle de contas a receber e uma política de crédito eficiente.

Análise dos Indicadores de Endividamento

A análise dos indicadores de endividamento das empresas é essencial para avaliar o grau de
comprometimento financeiro que estas possuem. O endividamento é uma forma comum que as empresas
utilizam para financiar suas atividades e investimentos. No entanto, é importante que estejam atentas ao
nível de endividamento, para que não ultrapassem os limites que possam comprometer sua capacidade de
pagamento e, consequentemente, sua saúde financeira.
Entre os indicadores de endividamento mais utilizados, o índice de endividamento total é um dos mais
relevantes. Este indicador avalia a proporção do total de dívidas em relação ao patrimônio líquido da
empresa. Quanto maior o índice, maior é o grau de endividamento da empresa e, portanto, maior é o risco
de insolvência.
Outro indicador importante é o índice de endividamento de curto prazo, que avalia a proporção das dívidas
de curto prazo em relação ao total de dívidas da empresa. Este indicador é relevante porque as dívidas de
curto prazo precisam ser pagas em um período de tempo menor do que as dívidas de longo prazo, o que
aumenta a pressão sobre a empresa.
Além disso, o índice de cobertura de juros é um indicador que avalia a capacidade da empresa de pagar
seus juros. Quanto maior for este índice, maior será a capacidade da empresa de cumprir seus
compromissos financeiros. Este indicador é particularmente relevante para empresas que possuem dívidas
com juros elevados.
Outro indicador importante é a relação dívida/faturamento, que avalia a proporção da dívida em relação ao
faturamento da empresa. Este indicador é relevante porque quanto maior for a dívida em relação ao

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faturamento, maior será a pressão sobre a empresa para manter seus níveis de rentabilidade e eficiência
operacional.
Outra forma de avaliar o endividamento é através da análise do perfil de endividamento da empresa. Este
perfil pode ser avaliado através da análise das características das dívidas da empresa, como prazo de
vencimento, taxa de juros, garantias oferecidas, entre outras.
É importante destacar que o endividamento não é necessariamente uma situação negativa para as
empresas. O endividamento pode ser uma fonte importante de financiamento para investimentos e
expansão dos negócios. No entanto, é importante que as empresas avaliem cuidadosamente os riscos e
benefícios antes de se endividarem.
Outro fator que deve ser considerado na análise dos indicadores de endividamento é o contexto em que as
empresas operam. Durante a pandemia, por exemplo, muitas empresas se endividaram para manter suas
atividades e sobreviver à crise. Neste contexto, é importante avaliar o nível de endividamento das
empresas e sua capacidade de pagamento diante das incertezas econômicas.

Análise dos Indicadores de Rentabilidade

A rentabilidade é um dos indicadores financeiros mais importantes para avaliar o desempenho das
empresas. Ela mede a capacidade da empresa de gerar lucros a partir do capital investido. Para analisar a
rentabilidade, são utilizados indicadores como a margem líquida, o retorno sobre o patrimônio líquido e o
retorno sobre o ativo.
A margem líquida é um indicador que mostra a porcentagem de lucro líquido em relação às vendas. Ela
indica a eficiência da empresa em gerar lucro a partir das suas atividades. Já o retorno sobre o patrimônio
líquido mede a rentabilidade dos sócios, ou seja, o lucro gerado em relação ao capital investido pelos
acionistas. Por fim, o retorno sobre o ativo mede a eficiência da empresa em gerar lucro a partir do capital
total investido.
A análise da rentabilidade é crucial para entender se a empresa está gerando lucro suficiente para se
manter no longo prazo. Empresas com baixa rentabilidade podem ter dificuldades em atrair investidores e
gerar recursos para investir em novos projetos. Além disso, a falta de rentabilidade pode levar a uma
queda no valor das ações da empresa.
A análise dos indicadores de rentabilidade em pequenas empresas durante a pandemia revelou que
muitas empresas sofreram uma queda significativa na rentabilidade. Isso pode ser explicado pelo impacto
da pandemia na economia, que afetou principalmente as pequenas empresas, que muitas vezes têm
menos recursos para enfrentar crises econômicas.
No entanto, nem todas as empresas sofreram o mesmo impacto. Aquelas que conseguiram se adaptar
rapidamente às mudanças no mercado e encontrar novas oportunidades de negócio foram capazes de
manter ou até mesmo aumentar sua rentabilidade durante a pandemia.
A análise de rentabilidade das empresas farmacêuticas durante a pandemia Covid-19 é extremamente
importante para entender o impacto financeiro do cenário atual. O estudo de indicadores financeiros pode
fornecer informações valiosas sobre a saúde financeira das empresas durante esse período de incertezas
. É essencial que os investidores e analistas financeiros estejam cientes dessas informações para tomar
decisões informadas sobre seus investimentos. (HENRIQUE, 2022)
A análise da margem líquida mostrou que muitas empresas tiveram uma queda significativa na
lucratividade das suas atividades. Isso pode ter sido causado por uma diminuição nas vendas, aumento

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nos custos ou uma combinação dos dois. Já o retorno sobre o patrimônio líquido mostrou que muitas
empresas não foram capazes de gerar lucro suficiente para remunerar adequadamente os seus acionistas.
O retorno sobre o ativo, por sua vez, mostrou que muitas empresas tiveram uma diminuição na eficiência
em gerar lucro a partir do capital investido. Isso pode ser causado por uma queda na produtividade dos
funcionários, aumento nos custos de produção ou diminuição na demanda pelos produtos ou serviços da
empresa.
É importante ressaltar que a análise da rentabilidade deve ser feita em conjunto com outras análises
financeiras, como a análise da liquidez, do endividamento, da atividade e da solvência. Somente assim é
possível ter uma visão completa do desempenho financeiro da empresa e tomar decisões estratégicas
adequadas.

Análise dos Indicadores de Atividade

Uma das principais áreas de análise financeira de empresas são os indicadores de atividade. Esses
indicadores fornecem informações sobre a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar
receita. Entre os indicadores de atividade mais comuns, destacam-se o giro do ativo e o período médio de
cobrança e pagamento.
O giro do ativo é um indicador que mede a eficiência da empresa na utilização de seus ativos para gerar
receita. Esse indicador é calculado dividindo-se a receita líquida pelo total de ativos da empresa. Quanto
maior o resultado, melhor a eficiência da empresa na geração de receita a partir dos seus ativos.
O período médio de cobrança e pagamento é um indicador que mede o tempo que a empresa leva para
receber o pagamento de suas vendas e para pagar suas contas. Quanto menor o período médio de
cobrança, melhor a eficiência da empresa na gestão do seu fluxo de caixa. Por outro lado, quanto maior o
período médio de pagamento, melhor a capacidade da empresa em gerar recursos próprios para financiar
suas atividades.
A análise dos indicadores de atividade é importante para avaliar a eficiência operacional da empresa. Uma
empresa eficiente na utilização de seus ativos para gerar receita pode ter um desempenho financeiro
sólido e sustentável. Por outro lado, uma empresa ineficiente pode ter dificuldades financeiras e
operacionais.
Além dos indicadores de atividade, outros fatores podem afetar o desempenho financeiro das empresas,
especialmente no contexto da pandemia. A redução da demanda, a interrupção da cadeia de suprimentos
e a falta de acesso a capital são alguns dos desafios enfrentados pelas pequenas empresas.
No entanto, as empresas que conseguirem manter a eficiência operacional, mesmo em meio a esses
desafios, terão melhor capacidade de se adaptar e sobreviver no longo prazo.
A pandemia da Covid-19 trouxe grandes desafios para as empresas de transporte aéreo, especialmente
as de capital aberto, que já vinham apresentando indicadores preocupantes de insolvência. A queda na
demanda por viagens, aliada ao aumento dos custos operacionais e à redução de receitas, agravou ainda
mais a situação financeira dessas empresas. Como resultado, muitas delas tiveram que recorrer a
empréstimos e outras medidas de emergência para tentar sobreviver à crise. (NÓBREGA, 2020)
A análise dos indicadores de atividade deve ser realizada em conjunto com outras áreas da análise
financeira, como liquidez, endividamento, rentabilidade e solvência. Essas áreas fornecem informações
complementares sobre a saúde financeira da empresa, permitindo uma avaliação mais completa e precisa
da sua situação.
A análise dos indicadores de atividade também pode ser complementada por outros tipos de análise, como

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a análise de tendências e a análise comparativa. A análise de tendências permite avaliar a evolução dos
indicadores de atividade ao longo do tempo, enquanto a análise comparativa permite comparar o
desempenho da empresa com o de seus concorrentes.
A análise dos indicadores de atividade pode ser aplicada em empresas de diferentes setores e tamanhos.
No entanto, é importante adaptar os indicadores às particularidades de cada empresa, levando em conta
suas características e peculiaridades.

Análise dos Indicadores de Solvência

No contexto da análise financeira, a solvência é um indicador fundamental para avaliar a capacidade de


uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras no curto e longo prazo. A solvência pode ser medida
por meio de indicadores como o índice de liquidez corrente, o índice de liquidez seca e o índice de
cobertura de juros. Esses indicadores fornecem informações importantes sobre a saúde financeira da
empresa, permitindo que os gestores tomem decisões estratégicas em relação à gestão de fluxo de caixa
e endividamento.
O índice de liquidez corrente é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo. Ele é calculado dividindo-se os ativos circulantes pelos passivos circulantes. Quando o índice
é maior que 1, significa que a empresa tem mais ativos circulantes do que passivos circulantes, o que
indica uma boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo. Entretanto, quando o índice é menor
que 1, a empresa pode estar em dificuldades financeiras.
Já o índice de liquidez seca é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo, sem considerar estoques. Ele é calculado pela divisão dos ativos circulantes menos os
estoques pelos passivos circulantes. Esse indicador é mais conservador que o índice de liquidez corrente,
pois exclui os estoques da análise. Em geral, um índice de liquidez seca maior que 1 indica que a empresa
tem boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo, mesmo que não venda seus estoques.
O índice de cobertura de juros é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar seus juros de
dívida. Ele é calculado dividindo-se o lucro antes de juros e impostos (EBIT) pelos juros da dívida. Esse
indicador mostra a capacidade da empresa de gerar fluxo de caixa suficiente para pagar os juros da dívida
. Quanto maior for o índice, maior será a capacidade da empresa de pagar seus juros de dívida.
Além desses indicadores, outros fatores podem afetar a solvência das empresas, como a relação dívida
/patrimônio líquido, o perfil de vencimento das dívidas e a capacidade de geração de caixa. É importante
considerar esses fatores na análise da solvência, pois eles podem afetar a capacidade da empresa de
cumprir suas obrigações financeiras.
Para analisar a solvência das empresas estudadas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente,
liquidez seca e cobertura de juros. Os resultados mostram que a maioria das empresas apresenta índices
de liquidez corrente e liquidez seca acima de 1, o que indica boa capacidade de pagamento de dívidas de
curto prazo. Entretanto, alguns setores apresentaram índices de liquidez seca abaixo de 1, o que pode
indicar dificuldades financeiras.
Quanto ao índice de cobertura de juros, a maioria das empresas estudadas apresentou índices acima de
1, o que indica boa capacidade de pagar seus juros de dívida. Entretanto, algumas empresas
apresentaram índices abaixo de 1, o que pode indicar dificuldades financeiras para pagar seus juros de
dívida.
Em geral, a análise da solvência das empresas estudadas mostra que a maioria das empresas apresenta
boa capacidade de pagamento de dívidas de curto e longo prazo, além de boa capacidade de pagar seus

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juros de dívida. Entretanto, alguns setores apresentam maior risco financeiro, o que deve ser considerado
pelos gestores na tomada de decisões estratégicas.
Para melhorar a solvência das empresas, é fundamental adotar práticas de gestão financeira eficientes,
como a redução do endividamento, o controle de custos e despesas, e a melhoria da lucratividade. Além
disso, é importante estar atento aos fatores externos que podem afetar a saúde financeira da empresa,
como a conjuntura econômica e a concorrência no mercado. A análise da solvência é, portanto, uma
ferramenta importante para a tomada de decisões financeiras estratégicas e para a gestão eficiente das
pequenas empresas.

Análise de Variáveis Externas

A pandemia de COVID-19 se espalhou pelo mundo de forma rápida e inesperada, impactando diversos
setores econômicos. Pequenas empresas foram fortemente afetadas, e muitas tiveram que fechar suas
portas definitivamente. Nesse contexto, a análise de indicadores financeiros se torna ainda mais relevante
, uma vez que a saúde financeira das empresas se tornou um fator determinante para sua sobrevivência.
Nesta seção, serão apresentadas análises de variáveis externas que podem ter impactado o desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
O mercado em que as empresas atuam é um fator que pode influenciar significativamente seu
desempenho financeiro. Durante a pandemia, muitos setores foram afetados negativamente, enquanto
outros conseguiram se adaptar e se beneficiar das mudanças no comportamento do consumidor. A análise
do desempenho financeiro das empresas em diferentes setores pode fornecer insights valiosos sobre a
relação entre o impacto da pandemia no mercado e o desempenho financeiro das empresas.
As políticas públicas implementadas em resposta à pandemia também podem ter impactado o
desempenho financeiro das empresas. Medidas como o fechamento de estabelecimentos comerciais, a
restrição de circulação de pessoas e a suspensão de determinados serviços podem ter afetado
negativamente as empresas que dependem do contato com o público. Por outro lado, medidas de apoio
financeiro do governo podem ter ajudado algumas empresas a se manterem operando durante a crise.
A concorrência também é um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas, principalmente durante a pandemia. Empresas que conseguiram se adaptar rapidamente às
mudanças no mercado e oferecer soluções inovadoras tiveram vantagens competitivas em relação às
empresas que não conseguiram se adaptar. A análise da concorrência em diferentes setores pode
fornecer informações valiosas sobre a relação entre o desempenho financeiro das empresas e o ambiente
competitivo.
A tecnologia se tornou ainda mais importante durante a pandemia, uma vez que muitas empresas tiveram
que se adaptar rapidamente a novas formas de trabalho remoto, atendimento virtual e vendas online.
Empresas que já investiam em tecnologia antes da pandemia tiveram vantagens competitivas significativas
em relação às empresas que ainda estavam se adaptando a essas mudanças. A análise do uso da
tecnologia pelas empresas pode fornecer insights valiosos sobre o impacto da tecnologia no desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
A demanda do consumidor é outro fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. Mudanças no comportamento do consumidor, como a preferência por
produtos e serviços online, podem ter afetado negativamente empresas que dependiam do contato físico
com o cliente. Por outro lado, empresas que ofereceram soluções inovadoras para atender às novas

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necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas significativas.


A pandemia também pode ter causado mudanças culturais significativas, influenciando o comportamento e
as expectativas do consumidor. Empresas que conseguiram acompanhar essas mudanças e oferecer
soluções inovadoras para atender às novas necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas
significativas durante a pandemia. A análise das mudanças culturais durante a pandemia pode fornecer
informações valiosas sobre o impacto da cultura no desempenho financeiro das empresas.
As pequenas empresas foram duramente afetadas pela pandemia, e a análise de indicadores financeiros
se tornou ainda mais importante para avaliar a saúde financeira dessas empresas. É crucial que sejam
considerados indicadores como fluxo de caixa, margem de lucro e endividamento para entender a situação
atual e tomar decisões estratégicas. Além disso, é fundamental que as empresas busquem alternativas
para aumentar sua receita e reduzir custos, como a adoção de tecnologias e a renegociação de contratos.
(OPDR ROBERTO, 2022)
Os fornecedores também são um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. A interrupção das cadeias de suprimentos pode ter afetado negativamente
empresas que dependem de fornecedores externos. A análise da relação entre as empresas e seus
fornecedores pode fornecer informações valiosas sobre o impacto da interrupção das cadeias de
suprimentos no desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários futuros pode ser útil para entender como as variáveis externas podem influenciar o
desempenho financeiro das empresas durante a pandemia e em cenários pós-pandemia. A análise de
diferentes cenários pode ajudar as empresas a se prepararem para diferentes possibilidades e
desenvolverem estratégias para lidar com as mudanças no mercado.
A análise comparativa entre empresas do mesmo setor pode fornecer informações valiosas sobre o
impacto das variáveis externas no desempenho financeiro das empresas. A comparação entre empresas
que tiveram desempenhos financeiros diferentes durante a pandemia pode ajudar a identificar fatores que
influenciaram essas diferenças.
A análise de variáveis externas é essencial para entender o impacto da pandemia no desempenho
financeiro das empresas. A análise de diferentes variáveis externas, como mercado, políticas públicas,
concorrência, tecnologia, demanda do consumidor, mudanças culturais, fornecedores, cenários futuros e
análise comparativa, pode fornecer insights valiosos sobre a relação entre o ambiente externo e o
desempenho financeiro das empresas.

Análise Multivariada

A análise multivariada é uma técnica estatística que permite identificar a existência de correlação entre
variáveis e possíveis fatores explicativos. No contexto da análise de indicadores financeiros das pequenas
empresas, a análise multivariada pode ser utilizada para avaliar a relação entre os indicadores financeiros
e outras variáveis que possam influenciar o desempenho financeiro das empresas.
É importante destacar que a análise multivariada requer a utilização de técnicas estatísticas avançadas e o
conhecimento de conceitos como correlação, regressão e análise de variância. Por isso, é fundamental
que o pesquisador tenha capacitação técnica para realizar tal análise.
Uma vez que a análise multivariada tenha sido aplicada aos indicadores financeiros das pequenas
empresas, é possível identificar quais são as variáveis que apresentam maior correlação com o
desempenho financeiro. Essas variáveis podem ser internas, como os indicadores financeiros
propriamente ditos, ou externas, como as variáveis macroeconômicas ou de mercado.

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A partir da identificação das variáveis que apresentam maior correlação com o desempenho financeiro das
empresas, é possível realizar análises mais precisas e elaborar estratégias mais adequadas para a
tomada de decisão. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que a variação da taxa de juros está
fortemente correlacionada com a rentabilidade das empresas, então é possível avaliar os efeitos de uma
possível mudança na política monetária sobre o desempenho financeiro das empresas.
A análise multivariada também permite a realização de testes de hipóteses e a avaliação da significância
estatística das correlações encontradas. Isso significa que é possível verificar se as correlações
observadas são significativas do ponto de vista estatístico ou se são fruto do acaso.
Outro benefício da análise multivariada é a possibilidade de identificar relações de causa e efeito entre as
variáveis. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que o endividamento está fortemente
correlacionado com a rentabilidade das empresas, é possível avaliar se esse endividamento é a causa ou
o efeito da rentabilidade.
É importante ressaltar que a análise multivariada não é uma técnica isolada e deve ser utilizada em
conjunto com outras técnicas de análise financeira, como a análise vertical e horizontal, a análise de
indicadores financeiros e a análise de cenários. Além disso, é fundamental que o pesquisador tenha um
conhecimento profundo sobre o setor em que as empresas estão inseridas, de modo a identificar fatores
externos que possam influenciar o desempenho financeiro.

Análise de Cenários

A análise de cenários é uma importante ferramenta para avaliar possíveis desdobramentos futuros das
empresas, considerando fatores internos e externos que influenciam seu desempenho financeiro. Com
base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas, é possível projetar diferentes cenários e
identificar potenciais riscos e oportunidades.
Ao avaliar os indicadores de liquidez das empresas, deve-se considerar a possibilidade de mudanças no
comportamento dos clientes, que podem afetar os prazos de pagamento e a capacidade de geração de
caixa. A possibilidade de uma crise financeira deve ser considerada, bem como a possibilidade de queda
nas vendas, que pode comprometer a liquidez das empresas.
A análise dos indicadores de endividamento pode revelar a possibilidade de aumento dos juros, o que
pode impactar negativamente o fluxo de caixa das empresas. Além disso, a possibilidade de mudanças
nas políticas econômicas e tributárias também deve ser considerada, pois pode afetar a capacidade de
pagamento das dívidas.
A rentabilidade das empresas pode ser influenciada por fatores como a competição, a demanda do
mercado e o aumento dos custos de produção. A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de
variações nessas variáveis e projetar diferentes cenários para a rentabilidade das empresas.
Os indicadores de atividade são importantes para avaliar a eficiência operacional das empresas. A
possibilidade de mudanças no mercado, como a entrada de novos concorrentes, pode afetar a
produtividade e a eficiência das empresas. Além disso, mudanças na legislação e nas políticas
governamentais também podem influenciar a atividade das empresas.
A pandemia da COVID-19 causou um impacto significativo nos indicadores econômico-financeiros das
empresas de capital aberto que compõem o índice Ibovespa da B3. As dificuldades financeiras
enfrentadas pelas empresas durante a crise sanitária foram agravadas pela instabilidade do mercado e
pela incerteza em relação ao futuro. Além disso, a pandemia também acelerou a transformação digital das
empresas, tornando a inovação e a adaptação às mudanças do mercado ainda mais importantes para a

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sobrevivência dos negócios. (CIRQUEIRA, 2021)


Diante disso, a análise de indicadores financeiros torna-se fundamental para compreender o impacto da
crise nas finanças dessas empresas e identificar possíveis estratégias para mitigar os efeitos negativos.
Nesse sentido, é preciso avaliar não apenas a liquidez e a rentabilidade, mas também a capacidade de
endividamento e a eficiência operacional. (SANTOS, 2022)
A solvência das empresas está diretamente relacionada à sua capacidade de honrar suas obrigações
financeiras no longo prazo. A análise de cenários permite avaliar possíveis mudanças na economia e na
política que possam impactar a solvência das empresas, como mudanças no mercado de crédito e na
política monetária.
A análise de cenários também permite projetar possíveis desdobramentos da pandemia no futuro das
empresas. Considerando as mudanças no comportamento dos consumidores e as restrições na oferta de
produtos e serviços, é possível projetar diferentes cenários para as empresas e avaliar sua capacidade de
adaptação e sobrevivência.
A análise de cenários deve considerar não apenas os fatores econômicos e políticos, mas também as
mudanças tecnológicas e culturais que podem impactar as empresas. A adoção de novas tecnologias,
mudanças nos hábitos de consumo e a influência das redes sociais são exemplos de variáveis que devem
ser consideradas na análise de cenários.
A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de mudanças nos setores em que as empresas
atuam. A entrada de novos concorrentes, mudanças na regulamentação e a evolução das demandas dos
consumidores podem impactar significativamente as empresas. A análise de cenários permite projetar
diferentes cenários e identificar potenciais riscos e oportunidades.

Teoria da Contabilidade

A contabilidade é uma disciplina fundamental para a análise financeira de pequenas empresas. Ao


registrar cada transação financeira realizada, a contabilidade fornece informações valiosas sobre o
desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos fortes e fracos e auxiliando na
elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é o ponto de partida para a análise de indicadores financeiros de pequenas empresas.
Sem um registro contábil preciso e completo, a análise financeira seria impossível. A contabilidade fornece
aos analistas a base necessária para avaliar a saúde financeira da empresa, permitindo que sejam
tomadas decisões informadas.
Os registros contábeis também são importantes para a elaboração de demonstrações financeiras, como o
balanço patrimonial e a demonstração do resultado. Esses documentos são essenciais para avaliar o
desempenho financeiro da empresa e identificar áreas que precisam de melhorias.
A contabilidade também desempenha um papel crucial na identificação de possíveis fraudes e
irregularidades financeiras. Ao registrar cada transação financeira, a contabilidade permite que sejam
identificados quaisquer desvios significativos dos padrões normais, permitindo que sejam tomadas
medidas para corrigir o problema.
A contabilidade é uma ferramenta para a gestão financeira das pequenas empresas. A contabilidade
permite que os proprietários e gestores tomem decisões financeiras informadas, com base em dados
precisos e confiáveis. Isso ajuda a garantir que a empresa esteja operando de maneira eficiente e eficaz.
A análise de indicadores financeiros é fundamental para o sucesso de pequenas empresas, especialmente

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em tempos de crise como a pandemia. É importante que os gestores tenham acesso a informações
precisas e atualizadas para tomarem decisões estratégicas e garantirem a saúde financeira da empresa.
Além disso, a controladoria desempenha um papel fundamental na gestão das finanças corporativas,
garantindo que os recursos sejam alocados da maneira mais eficiente possível. (LEMES, 2022)
A contabilidade também é importante para a conformidade regulatória. As pequenas empresas precisam
cumprir uma série de obrigações regulatórias, incluindo a elaboração de relatórios financeiros precisos e a
apresentação de declarações fiscais. A contabilidade é fundamental para garantir que essas obrigações
sejam cumpridas.
A contabilidade é uma disciplina dinâmica e em constante evolução. Com o avanço da tecnologia e das
ferramentas de análise financeira, a contabilidade está se tornando cada vez mais sofisticada. Isso
significa que as pequenas empresas precisam acompanhar essas mudanças para garantir que estejam
maximizando seu potencial financeiro.
A contabilidade também é importante para garantir a transparência financeira da empresa. Os proprietários
e gestores precisam ser capazes de fornecer informações precisas e confiáveis sobre o desempenho
financeiro da empresa a investidores, credores e outros stakeholders. A contabilidade é fundamental para
garantir que essas informações sejam precisas e confiáveis.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na análise de dados financeiros. A análise de dados
financeiros é uma parte essencial da tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade fornece
informações valiosas sobre o desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos
fortes e fracos e auxiliando na elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na geração de informações financeiras úteis e precisas.
Essas informações são essenciais para a tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade
fornece aos proprietários e gestores as informações de que precisam para identificar áreas que precisam
de melhorias e implementar estratégias para maximizar o potencial financeiro da empresa.

Análise Vertical e Horizontal

A análise vertical e horizontal é uma importante ferramenta de análise financeira que permite uma visão
mais detalhada da estrutura financeira de uma empresa. A análise vertical compara a relação percentual
de cada item do balanço patrimonial ou demonstração de resultados com o total do ativo ou da receita,
enquanto a análise horizontal compara a evolução dos dados financeiros ao longo do tempo. Ambas as
análises são úteis para avaliar a estrutura financeira e de desempenho da empresa.
A análise vertical permite identificar a importância relativa de cada item do balanço patrimonial ou
demonstração de resultados em relação ao total, o que é útil para avaliar a saúde financeira da empresa.
Por exemplo, uma empresa com uma alta porcentagem de seus ativos em caixa pode ser considerada
mais segura em relação a outra com uma porcentagem menor, pois ela tem mais recursos disponíveis
para cobrir suas obrigações financeiras.
A análise horizontal, por outro lado, permite identificar a evolução dos dados financeiros ao longo do
tempo, o que é útil para avaliar a tendência de crescimento ou declínio da empresa. Por exemplo, se a
receita de uma empresa tem crescido consistentemente ao longo dos últimos três anos, isso pode indicar
uma empresa bem gerenciada e com forte potencial de crescimento futuro.
Ambas as análises são altamente inter-relacionadas e complementares. A análise vertical fornece uma
visão mais detalhada da estrutura financeira da empresa em um determinado ponto no tempo, enquanto a

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análise horizontal permite identificar as tendências ao longo do tempo.


A análise vertical e horizontal pode ser aplicada em diferentes áreas financeiras da empresa, como nos
balanços patrimoniais, demonstrações de resultados, demonstrações dos fluxos de caixa e demonstrações
das mutações do patrimônio líquido. Cada área pode ser analisada de forma independente ou em
conjunto, dependendo do objetivo e do foco da análise.
Além disso, é importante lembrar que a análise vertical e horizontal não deve ser usada isoladamente para
avaliar a saúde financeira da empresa. Ela deve ser considerada em conjunto com outras ferramentas de
análise financeira, como a análise de liquidez, endividamento, rentabilidade, atividade e solvência, para
fornecer uma visão mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise vertical e horizontal também pode ajudar a empresa a identificar áreas de melhoria em sua
estrutura financeira e de desempenho. Por exemplo, se a análise vertical identificar uma alta porcentagem
de despesas fixas, a empresa pode considerar reduzir essas despesas para melhorar sua margem de
lucro.

Análise de Indicadores Financeiros

A análise de indicadores financeiros é uma das maneiras mais eficazes de avaliar o desempenho
financeiro de uma empresa. Existem vários indicadores financeiros que podem ser utilizados na análise,
cada um com sua própria finalidade e aplicação. Neste capítulo, serão descritos e aplicados diferentes
indicadores financeiros para a análise de desempenho financeiro das empresas.
O primeiro indicador a ser analisado é a liquidez. A liquidez mede a capacidade da empresa de pagar suas
dívidas de curto prazo. Os principais indicadores de liquidez são o índice de liquidez corrente e o índice
de liquidez imediata. O índice de liquidez corrente é calculado dividindo o ativo circulante pelo passivo
circulante. Já o índice de liquidez imediata é calculado dividindo o caixa e equivalentes de caixa pelo
passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa tem recursos suficientes
para honrar suas obrigações de curto prazo.
O segundo indicador a ser analisado é o endividamento. O endividamento mede a proporção de dívida em
relação ao patrimônio líquido da empresa. Os principais indicadores de endividamento são o índice de
endividamento geral e o índice de endividamento de longo prazo. O índice de endividamento geral é
calculado dividindo o passivo total pelo patrimônio líquido. O índice de endividamento de longo prazo é
calculado dividindo o passivo de longo prazo pelo patrimônio líquido. A análise desses indicadores permite
avaliar se a empresa está financeiramente alavancada e se a sua capacidade de pagar dívidas de longo
prazo é sustentável.
O terceiro indicador a ser analisado é a rentabilidade. A rentabilidade mede a capacidade da empresa de
gerar lucro em relação aos investimentos feitos. Os principais indicadores de rentabilidade são o retorno
sobre o patrimônio líquido e o retorno sobre o ativo. O retorno sobre o patrimônio líquido é calculado
dividindo o lucro líquido pelo patrimônio líquido. O retorno sobre o ativo é calculado dividindo o lucro
líquido pelo ativo total. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa está gerando lucro em
relação aos investimentos feitos.
O quarto indicador a ser analisado é a atividade. A atividade mede a eficiência da empresa em utilizar
seus recursos para gerar receita. Os principais indicadores de atividade são o giro do ativo e o prazo
médio de recebimento. O giro do ativo é calculado dividindo a receita líquida pelo ativo total. O prazo
médio de recebimento é calculado dividindo o valor das contas a receber pelo faturamento diário médio. A

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análise desses indicadores permite avaliar a eficiência da empresa em utilizar seus recursos para gerar
receita.
O quinto indicador a ser analisado é a solvência. A solvência mede a capacidade da empresa de pagar
suas dívidas no longo prazo. Os principais indicadores de solvência são o índice de cobertura de juros e o
índice de liquidez seca. O índice de cobertura de juros é calculado dividindo o lucro antes de juros e
impostos (EBIT) pelos juros pagos. O índice de liquidez seca é calculado dividindo o ativo circulante
menos os estoques pelo passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar a capacidade da
empresa de pagar suas dívidas no longo prazo.
Além dos indicadores financeiros mencionados acima, é importante levar em consideração as variáveis
externas que podem afetar o desempenho financeiro da empresa. No contexto da pandemia, por exemplo
, as empresas que atuam em setores mais afetados pela crise econômica tendem a ter um desempenho
financeiro pior do que as empresas em setores menos afetados.
A análise de indicadores financeiros e econômicos é fundamental para a tomada de decisão em pequenas
empresas, especialmente em tempos de crise. É necessário compreender a situação financeira da
empresa e identificar pontos de melhoria para garantir a sua sobrevivência. Além disso, é preciso estar
atento às mudanças do mercado e adaptar-se rapidamente para manter-se competitivo. (FORTES, 2022)
A análise multivariada é uma ferramenta importante para avaliar a correlação entre os indicadores
financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos. Por meio da análise multivariada, é possível
identificar quais são os fatores que mais influenciam o desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários é outra ferramenta importante para avaliar possíveis cenários futuros para as
empresas, com base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas. A análise de cenários permite
identificar possíveis riscos e oportunidades para as empresas e tomar decisões com base em informações
mais precisas e confiáveis.
A teoria da contabilidade é fundamental para a análise de indicadores financeiros. A contabilidade é a
base para a elaboração das demonstrações financeiras e fornece informações importantes para a análise
de desempenho financeiro das empresas.
A análise vertical e horizontal é uma técnica importante para a análise de demonstrações financeiras. A
análise vertical permite avaliar a estrutura de capital da empresa, enquanto a análise horizontal permite
avaliar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do tempo.

Teoria da Liquidez

A teoria da liquidez é fundamental para a análise financeira de empresas, principalmente em períodos de


instabilidade econômica, como a pandemia que vivenciamos atualmente. A liquidez se refere à capacidade
de uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras a curto prazo, ou seja, de pagar suas dívidas em
um prazo imediato.
A importância da liquidez para a saúde financeira das empresas se dá porque ela é um indicador da
capacidade da empresa de manter seu fluxo de caixa em dia. A falta de liquidez pode levar a empresa a
atrasar pagamentos e comprometer a confiança de fornecedores e clientes. Nesse sentido, a liquidez é um
fator crucial para a manutenção do bom relacionamento da empresa com seu ambiente de negócios.
Para medir a liquidez de uma empresa, são utilizados indicadores financeiros como o índice de liquidez
corrente, que leva em consideração os ativos e passivos circulantes da empresa. Outro indicador utilizado
é o índice de liquidez seca, que desconsidera os estoques da empresa e avalia sua capacidade de pagar

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dívidas mais imediatas.


Além disso, a liquidez também tem relação direta com a capacidade da empresa de investir em novos
projetos e expandir seus negócios. Empresas com alta liquidez são capazes de investir com tranquilidade,
enquanto empresas com baixa liquidez enfrentam dificuldades para dar andamento a seus projetos e
podem ficar estagnadas.
Por outro lado, a liquidez em excesso também pode ser um problema, uma vez que os recursos
imobilizados em excesso em caixa ou equivalentes de caixa não geram retorno financeiro. É importante,
portanto, encontrar um equilíbrio entre a liquidez e a rentabilidade para maximizar o desempenho
financeiro da empresa.
A falta de liquidez também pode levar a empresa a recorrer a empréstimos ou a vender ativos, o que pode
gerar custos adicionais e comprometer a saúde financeira da empresa a longo prazo. Por isso, é
fundamental que as empresas mantenham uma gestão financeira responsável e planejada, que leve em
consideração a importância da liquidez.
Em momentos de crise, a importância da liquidez se torna ainda mais evidente. Empresas que conseguem
manter sua liquidez em dia têm mais chances de sobreviver a períodos difíceis e se manterem
competitivas. Por isso, é fundamental que as empresas adotem estratégias que levem em consideração a
importância da liquidez em sua gestão financeira.
A análise da liquidez de uma empresa deve ser feita de forma integrada com outras análises financeiras,
como a análise de endividamento, a análise de rentabilidade e a análise de atividade. Somente através de
uma abordagem integrada é possível avaliar a situação financeira da empresa de forma precisa e tomar
decisões estratégicas embasadas em dados concretos.

Teoria do Endividamento

O endividamento é uma questão crucial para as empresas, especialmente em tempos de crise. Por um
lado, o endividamento pode fornecer o capital necessário para investir em novos projetos, expandir o
negócio e manter as operações em tempos difíceis. Por outro lado, o endividamento excessivo pode levar
à insolvência e ao aumento dos custos financeiros, afetando negativamente a saúde financeira da
empresa.
Por isso, é importante para as empresas encontrar um equilíbrio entre o endividamento necessário e o
risco associado a ele. Uma estratégia comum é diversificar as fontes de financiamento, combinando
empréstimos bancários, emissão de títulos e investimentos próprios. Dessa forma, as empresas podem
reduzir sua dependência de uma única fonte de financiamento e minimizar o risco financeiro.
Outra questão importante é o custo do endividamento. Embora as taxas de juros baixas possam parecer
atraentes, um endividamento excessivo pode levar a uma espiral de dívida e aumento dos custos
financeiros. Assim, as empresas precisam avaliar cuidadosamente as taxas de juros e outros custos
associados ao endividamento, bem como sua capacidade de pagamento, antes de buscar financiamento.
Além disso, é importante que as empresas monitorem constantemente seu endividamento e ajustem sua
estratégia financeira de acordo com as condições de mercado e suas necessidades de financiamento. Isso
envolve avaliar regularmente a capacidade de pagamento, a liquidez e a rentabilidade da empresa, bem
como a situação econômica e as tendências de mercado.
No entanto, o endividamento pode ter vantagens significativas para as empresas. Em primeiro lugar, o
endividamento pode permitir que as empresas realizem investimentos significativos em novos projetos,
equipamentos e tecnologias que, de outra forma, não seriam possíveis. Isso pode aumentar a

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produtividade, competitividade e lucratividade da empresa.


Além disso, o endividamento pode ajudar a preservar o capital próprio da empresa, permitindo que ele seja
usado em outros projetos ou para lidar com imprevistos financeiros. Isso pode ajudar a empresa a manter
sua flexibilidade financeira e sua capacidade de enfrentar desafios futuros.
No entanto, é importante ressaltar que o endividamento deve ser gerenciado com cuidado e
responsabilidade. As empresas devem considerar cuidadosamente as implicações financeiras de suas
decisões de endividamento e avaliar regularmente sua capacidade de pagar suas dívidas. Além disso, as
empresas devem ter um plano de contingência para lidar com imprevistos financeiros e manter uma
reserva financeira adequada para enfrentar possíveis crises.

Teoria da Rentabilidade

A rentabilidade é um indicador financeiro crucial para avaliar o desempenho de pequenas empresas. Ela
mede a capacidade de uma empresa gerar lucros a partir de seus investimentos e ativos. Uma empresa
rentável é capaz de fornecer um retorno financeiro adequado aos seus proprietários e investidores, além
de ter maior capacidade de investir em novos projetos.
A análise da rentabilidade deve considerar diferentes aspectos do desempenho financeiro da empresa. O
lucro líquido é um dos principais indicadores, pois reflete a receita total menos as despesas totais da
empresa. A margem de lucro líquido também é uma métrica importante, já que mede a porcentagem de
lucro em relação à receita total.
Outro indicador relevante é o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), que mede a rentabilidade da
empresa em relação ao capital investido pelos proprietários. O ROE é um indicador crucial para avaliar a
eficiência do uso do capital pelos proprietários da empresa.
A rentabilidade é influenciada por diversos fatores, como a eficiência operacional, a gestão de custos, as
políticas de precificação e a concorrência do mercado. É importante que as empresas adotem estratégias
para aumentar a rentabilidade, como a redução de custos, o aumento das vendas e a diversificação dos
produtos.
A rentabilidade também é afetada pelo contexto econômico e político do país. Em períodos de recessão,
as empresas podem ter dificuldades em manter a rentabilidade, devido à queda nas vendas e aos custos
mais elevados. Por outro lado, em períodos de crescimento econômico, as empresas podem ter maior
facilidade em aumentar a rentabilidade.
A análise da rentabilidade deve ser realizada regularmente, a fim de identificar possíveis problemas e
oportunidades de melhoria. Os gestores devem realizar projeções de lucro e monitorar os resultados reais
, a fim de avaliar o desempenho financeiro da empresa.
Além disso, a rentabilidade é um indicador crucial para os investidores que desejam investir em pequenas
empresas. Investidores experientes procuram empresas com alta rentabilidade, pois essa é uma indicação
de que a empresa é bem gerenciada e possui boas perspectivas de crescimento.

Teoria da Atividade

A atividade é um importante indicador de desempenho financeiro das empresas. Ela mede a capacidade
da empresa em gerar receita a partir de seus recursos. A partir dessa medida, é possível avaliar a

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eficiência operacional da empresa, sua capacidade de gerar lucros e de criar valor para os acionistas. A
análise da atividade é, portanto, fundamental para a avaliação da saúde financeira da empresa.
Um dos principais indicadores de atividade é o giro do ativo. Esse indicador mede a eficiência com que a
empresa utiliza seus ativos para gerar receita. Quanto maior for o giro do ativo, melhor será a eficiência
operacional da empresa. Outro indicador importante é o prazo médio de recebimento. Esse indicador
mede o tempo médio que a empresa leva para receber suas vendas. Quanto menor for o prazo médio de
recebimento, melhor será a capacidade da empresa em gerar receita.
Além dos indicadores tradicionais, como o giro do ativo e o prazo médio de recebimento, há outros
indicadores que podem ser utilizados para medir a atividade da empresa. Um exemplo é o índice de
rotatividade de estoque. Esse indicador mede a eficiência com que a empresa utiliza seus estoques para
gerar receita. Quanto maior for o índice de rotatividade de estoque, melhor será a eficiência operacional da
empresa.
A análise da atividade é especialmente importante para as empresas que atuam em setores altamente
competitivos. Em tais setores, a eficiência operacional é crucial para a sobrevivência da empresa. A
análise da atividade também é importante para as empresas que estão em fase de crescimento, pois elas
precisam gerar receita para financiar seu crescimento.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes departamentos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o prazo médio de recebimento para avaliar a eficiência do
departamento de vendas. Se o prazo médio de recebimento for muito alto, isso pode indicar problemas na
gestão do departamento de vendas.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes processos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o índice de rotatividade de estoque para avaliar a eficiência do
processo de compras. Se o índice de rotatividade de estoque for muito baixo, isso pode indicar problemas
na gestão do processo de compras.
A análise da atividade deve ser realizada de forma conjunta com a análise de outros indicadores
financeiros, como a liquidez, o endividamento e a rentabilidade. A combinação desses indicadores permite
uma avaliação mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise da atividade também deve levar em consideração as diferenças entre os setores em que as
empresas atuam. Em setores com alta sazonalidade, por exemplo, a atividade pode variar
significativamente ao longo do ano. Portanto, é importante ajustara análise da atividade para levar em
consideração essas diferenças.

Teoria da Solvência

A teoria da solvência é fundamental para compreender a saúde financeira de uma empresa. A solvência
refere-se à capacidade de uma empresa pagar suas dívidas de longo prazo, incluindo empréstimos e
financiamentos, sem recorrer a fontes externas de financiamento. Em outras palavras, a solvência indica a
capacidade da empresa de honrar suas obrigações financeiras a longo prazo e manter suas operações
comerciais sem interrupções.
A solvência é importante para as empresas, pois uma situação de insolvência pode levar a consequências
graves, como falência e fechamento da empresa. A falta de solvência pode prejudicar a reputação da
empresa e afetar sua relação com fornecedores, clientes e investidores.
Uma das principais medidas de solvência é o índice de cobertura de juros, que avalia a capacidade da
empresa de pagar seus juros de empréstimos e financiamentos com seus lucros operacionais. Quanto

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maior for o índice de cobertura de juros, maior será a capacidade da empresa de honrar suas obrigações
financeiras a longo prazo.
Outra medida importante de solvência é o índice de liquidez geral, que avalia a capacidade da empresa de
pagar suas dívidas de curto e longo prazo com seus ativos circulantes. Um índice de liquidez geral menor
que 1 indica que a empresa pode ter dificuldades em honrar suas obrigações financeiras.
Além disso, a análise do fluxo de caixa é uma ferramenta importante na avaliação da solvência de uma
empresa. A análise do fluxo de caixa permite avaliar a capacidade da empresa de gerar caixa e financiar
suas operações comerciais sem aumentar sua dívida.
Embora a solvência seja importante para todas as empresas, é particularmente crítica para empresas de
pequeno porte. Essas empresas muitas vezes têm acesso limitado a fontes externas de financiamento e
podem depender de empréstimos e financiamentos para manter suas operações. Portanto, a solvência é
uma questão crítica para as empresas de pequeno porte e requer uma análise cuidadosa.
A pandemia de COVID-19 apresentou desafios significativos para as empresas de pequeno porte em
termos de solvência. Muitas empresas tiveram que interromper suas operações e enfrentam dificuldades
financeiras devido à queda na demanda e às restrições de distanciamento social. A análise cuidadosa da
solvência pode ajudar essas empresas a gerenciar seus fluxos de caixa e evitar insolvência.
Para manter a solvência, as empresas precisam equilibrar seus fluxos de caixa e gerenciar sua dívida de
forma responsável. Isso pode envolver estratégias como a redução de custos, a renegociação de dívidas e
o aumento da eficiência operacional.

Teoria dos Ciclos Econômicos

A teoria dos ciclos econômicos é um importante campo de estudo para entender como as variações da
economia podem afetar a saúde financeira das empresas. Os ciclos econômicos são classificados em
diferentes fases, que se alternam ao longo do tempo, cada uma com suas características específicas.
Durante as fases de expansão, as empresas tendem a crescer e prosperar, enquanto as fases de retração
podem causar dificuldades financeiras para as empresas. Nesse sentido, é importante que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os diferentes momentos do ciclo econômico e se adaptarem a essas
mudanças.
No contexto da pandemia, a economia global passou por uma grande crise, que afetou empresas de
diferentes setores e portes. As pequenas empresas foram particularmente impactadas, devido à sua
menor capacidade de se adaptarem rapidamente às mudanças do mercado.
A teoria dos ciclos econômicos pode ajudar a entender melhor como a pandemia afetou as pequenas
empresas. Por exemplo, durante a fase de retração, muitas empresas enfrentaram dificuldades financeiras
devido à queda nas vendas e ao aumento das despesas.
No entanto, também é importante notar que os ciclos econômicos não afetam todas as empresas da
mesma forma. Algumas empresas podem se beneficiar de certas fases do ciclo, enquanto outras podem
ser mais afetadas pelas mudanças no mercado.
Além disso, os ciclos econômicos também podem afetar a disponibilidade e o custo do crédito para as
empresas. Durante as fases de expansão, o crédito pode ser mais fácil de obter e com taxas mais baixas,
enquanto nas fases de retração, o crédito pode ficar mais escasso e mais caro.
Por isso, é importante que as empresas estejam atentas ao ciclo econômico e se preparem para enfrentar
as diferentes fases. Isso pode incluir a implementação de estratégias de gestão de risco financeiro, a
diversificação de produtos e serviços, e a busca por novas oportunidades de mercado.

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Além disso, as empresas também podem se beneficiar da orientação e suporte de consultores financeiros
e contadores experientes, que podem ajudar a identificar e antecipar as mudanças no mercado e no ciclo
econômico.

Conclusão(ões) ou Considerações Finais

Após a análise cuidadosa dos indicadores financeiros das empresas selecionadas, podemos concluir que
a pandemia teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observamos que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver em um ambiente de negócios cada vez mais desafiador.
A análise dos indicadores de liquidez mostrou que muitas empresas tiveram dificuldades em manter seus
níveis de liquidez durante a pandemia. Com muitos clientes enfrentando dificuldades financeiras, as
empresas tiveram que gerenciar seus fluxos de caixa com mais cuidado e reduzir seus investimentos de
capital para sobreviver.
A análise dos indicadores de endividamento mostrou que muitas empresas aumentaram sua dívida para
lidar com os efeitos da pandemia. Embora o endividamento possa ser uma ferramenta valiosa para as
empresas durante períodos difíceis, um nível excessivo de dívida pode prejudicar a saúde financeira da
empresa a longo prazo.
A análise dos indicadores de rentabilidade mostrou que muitas empresas viram seus lucros diminuírem
durante a pandemia. Isso ocorreu principalmente devido à queda nas vendas e ao aumento dos custos
operacionais. As empresas que conseguiram manter seus níveis de rentabilidade foram aquelas que
conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em mudança.
A análise dos indicadores de atividade mostrou que muitas empresas enfrentaram queda nas vendas
durante a pandemia. Isso pode ser atribuído à mudança no comportamento do consumidor e à redução da
demanda em alguns setores. Para lidar com essa situação, as empresas precisaram buscar novos
mercados e adaptar seus modelos de negócios.
A análise dos indicadores de solvência mostrou que muitas empresas conseguiram manter sua solvência
durante a pandemia. Isso se deve principalmente à gestão cuidadosa das finanças e à busca por novas
oportunidades de negócios. No entanto, algumas empresas ainda enfrentam desafios em relação à
solvência e precisam tomar medidas para melhorar sua posição financeira.
Ao analisar as variáveis externas, como o impacto da pandemia nos setores em que as empresas atuam,
podemos concluir que algumas indústrias foram mais afetadas do que outras. Por exemplo, as empresas
do setor de turismo e hospitalidade tiveram um impacto significativo, enquanto as empresas do setor de
tecnologia foram menos afetadas.
A análise multivariada mostrou que há uma correlação entre os indicadores financeiros das empresas e
possíveis fatores explicativos. Isso destaca a importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a
saúde financeira das empresas.
A análise de cenários mostrou que as empresas precisam estar preparadas para enfrentar diferentes
cenários futuros e tomar medidas para se adaptar rapidamente. Isso requer uma abordagem proativa e
uma compreensão clara dos riscos e oportunidades.
Por fim, discutimos a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde
financeira das empresas. A contabilidade fornece informações valiosas para a tomada de decisões
financeiras, e a análise de indicadores financeiros permite que as empresas monitorem seu desempenho e
tomem medidas para melhorar sua posição financeira.

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Agradecimento (opcional, 1 parágrafo, bem sucinto)

O título da seção Agradecimentos deve ser alinhado à esquerda e grafado em negrito, primeira letra da
palavra grafada em letra maiúscula. Trata-se de seção opcional, de no máximo três linhas, na qual o autor
agradece aqueles que contribuíram de maneira relevante para o desenvolvimento do trabalho e
elaboração do TCC, mas que não tiveram o envolvimento intelectual necessário à atribuição de coautoria
do mesmo, abstendo-se totalmente da menção ou citação de nomes de empresas, instituições ou pessoas
que permitiram ou contribuíram com o desenvolvimento do trabalho, a menos que esteja
documentalmente autorizado a fazê-lo.

Referências

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Management_and_Accounting_-_ICMA_VII_Congresso_de_Gestao_e_Controladoria_-_Cogecont_-_V
_Congresso_de_Ciencias_Contabeis_-_VII_Congresso_de_Iniciacao_Cientifica/links
/6423238792cfd54f8435612e/Anais-do-IV-International-Conference-in-Management-and-Accounting-ICMA
-VII-Congresso-de-Gestao-e-Controladoria-Cogecont-V-Congresso-de-Ciencias-Contabeis-VII-Congresso-
de-Iniciacao-Cientifica.pdf#page=224>. Acesso em:
ROBERTO, OPDR. Edital nº 001/2022 ? Coordenação do TCC. 2022. Disponível em: <http://www.dcc
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SANTOS, JV; OLIVEIRA, EJB. Desempenho econômico e financeiro na pandemia da COVID-19 de
empresas do setor de varejo listadas na B3. Revista Conhecimento Contábil, v. 16, n. 1, p. 1-16, 2022.
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da covid-19. 2022. Disponível em: <https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51034>. Acesso em:
VIEIRA, EF. O impacto da Covid-19 na performance das companhias listadas no Brasil. 2022. Disponível
em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/32424>. Acesso em:

Apêndice ou Anexo(opcional)

Apêndices são textos e/ou documentos que foram elaborados pelo autor e que são importantes para
complementar a argumentação do trabalho. Anexos são textos ou documentos que ilustram, mas que não
foram elaborados pelos autores. Apêndices deverão seguir as mesmas normas de formatação do restante
do texto, inclusive para figuras e tabelas.
O TCC deverá conter no máximo 30 páginas, incluindo o(s) Apêndice(s) e/ou Anexo(s).
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Arquivo 1: (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Arquivo 2: https://www.even3.com.br/cogecont2020 (984 termos)
Termos comuns: 20
Similaridade: 0,19%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.even3.com.br/cogecont2020
(984 termos)

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

nome completo aluno¹*;nome completo orientador2

1Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo


(pessoal ou profissional) ?Bairro; 00000-000Cidade, Estado,País
2Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo
(pessoal ou profissional) ? Bairro; 00000-000 Cidade, Estado, País
*autor correspondente: nome@email.com

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Monografia apresentada para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? Ano
____ (ano da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

Resumo(ou Sumário Executivo)

Este trabalho analisou os indicadores financeiros de pequenas empresas durante a pandemia e concluiu
que a crise teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observou-se que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver. A análise dos indicadores financeiros mostrou que muitas empresas enfrentaram dificuldades
em manter seus níveis de liquidez, aumentaram sua dívida, viram seus lucros diminuírem e enfrentaram
queda nas vendas. As empresas que conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em
mudança conseguiram manter seus níveis de rentabilidade. A análise multivariada mostrou que há uma
correlação entre os indicadores financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos, destacando a
importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a saúde financeira das empresas. Por fim, discutiu-
se a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde financeira das
empresas.

Palavras-chave: Indicadores financeiros, pequenas empresas, pandemia, liquidez, rentabilidade,


endividamento, atividade, solvência, contabilidade.

Introdução

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020), em julho de 2020, 716.000
empresas já haviam fechado as portas. O que demonstra uma alarmante situação econômica para as
empresas no país, influenciada diretamente pela pandemia causada pelo COVID-19 que se iniciou em
2020.
A ausência de um conhecimento prévio do vírus pela medicina, associada à inexistência de vacina e
antivirais de eficácia comprovada, dificulta o tratamento de pacientes (COSTA, 2020) e trouxe impactos
sociais e econômicos preocupantes (CARVALHO, GUIMARÃES, 2020).
A economia brasileira começa a recuperar, em busca de um rumo que a direcione e se aproxime para

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sustentabilidade.
São conhecidas as consequências tangíveis (perda de produção, riqueza e emprego) e intangíveis
(incerteza, ansiedade, desconfiança) da pandemia que obrigou a paralisar a atividade económica por
motivos de saúde pública. Também começam a aparecer os sinais que nortearão o escalonamento da
atividade econômica que deve ser acompanhado pelo descalonamento das medidas de proteção à saúde
e a magnitude de seus efeitos sobre as principais variáveis agregadas da economia. Menos visível, por
outro lado, é o que poderíamos chamar de "microeconomia" da pandemia. Em outras palavras, a resposta
das empresas às adversidades, às lições aprendidas e às mudanças previsíveis nos modelos de negócios
e sistemas de gestão que podem derivar da experiência.
A análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia é um assunto
importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas para
enfrentar a situação. Esta análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da
pandemia é importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas
para enfrentar a situação. A partir dessa análise, é possível identificar tendências e oportunidades para
melhorar a saúde financeira da empresa e garantir sua sobrevivência a longo prazo.

Material e Métodos

O presente trabalho foi elaborado com o uso de metodologia de caráter qualitativo, descritivo e também
com um estudo de caso. Assim, a revisão bibliográfica do trabalho serviu como base para criar uma
discussão para o estudo de caso apresentado, com o intuito de analisar qualitativamente os dados
apresentados. A intenção é investigar e estudar o tema proposto com base em um caso real apresentado,
que poderá ser relacionado com os achados bibliográficos. De forma geral a metodologia pretende
descobrir respostas para problemas por meio do emprego de procedimentos científicos.
Quanto a abordagem, a pesquisa pode ser considerada qualitativa, pois não se preocupa com uma
representatividade numérica, mas sim, pela qualidade e pelo aprofundamento da compreensão do tema
escolhido a partir da análise e o relacionamento de informações obtidas pela pesquisa bibliográfica e pelos
dados laboratoriais obtidos. Este método tem como objetivo evidenciar os motivos de determinadas
afirmações, não se preocupando em expor dados matemáticos para comprovar sua teoria, mas sim,
analisa-la de forma ampla. O objetivo deste tipo de pesquisa é fornecer informações aprofundadas,
permitindo que sejam produzidas novas informações a partir destas (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
O estudo ainda se define por ser descritivo, que de acordo com Oliveira (2011) se trata de uma pesquisa
com finalidade de descrever características de determinada população ou fenômeno, podendo estabelecer
relação entre diversas variáveis. Assim, a principal característica do estudo descritivo é apresentar uma
descrição detalhada do fenômeno, explorando as características da situação, e ainda estabelecer e
discutir as relações existentes entre os eventos. A pesquisa descritiva precisa se comprometer em expor
as características, e não tanto em explica-las.
Segundo Oliveira (2011), a pesquisa conta com a realização de um estudo de caso, que se define por um
estudo profundo de determinado fato ou fenômeno, o que permite uma investigação mais minuciosa da
realidade apresentada. Se trata de uma investigação empírica, que apresenta o fenômeno em seu
contexto da vida real, permitindo que haja uma relação entre bibliografia e situação real.

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Resultados e Discussão

Diante do cenário inesperado casado pela Pandemia de Covid 19 iniciaram as restrições de locomoção
com suspensão de viagens internacionais e internas nos países, suspensão de aulas, fechamento de
indústrias, de shoppings, e do comércio em geral de bens e serviços, observando-se a continuidade tão
somente dos serviços considerados essenciais. As medidas estão sendo ampliadas e tornando-se mais
drásticas à medida que ocorre o avanço da doença no Planeta.
O Brasil assiste todos os setores da economia sendo afetados de alguma forma pelas restrições e
medidas econômicas que foram sendo tomadas pelos governantes que emergencialmente também
aportam recursos para a guerra contra o vírus letal.
Segundo Oliveira (2020, p. 01):

No Brasil, a fim de conter a crescente contaminação, o poder público de inúmeros municípios e estados
tem determinado o fechamento total dos locais que prestam serviços não essenciais, em especial
empreendimentos comerciais (lojas, academias, escolas, shoppings etc.), medida essa cujos efeitos, a
médio e longo prazo, têm gerado preocupação até dos empreendedores mais otimistas.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Serviços (CNS) prevê que o comércio perderá cerca
de R$ 80 bilhões em faturamento, gerando dois milhões de demissões de funcionários do setor. Como
exemplo, uma grande rede varejista informou que, diante do fechamento das suas 175 lojas, prevê receita
zero pelo período de três meses.

Diante dessa batalha contra a propagação da doença a sociedade receia também pelo futuro econômico
da Nação já que o País está voltado a impedir as dezenas de milhares de mortes que o vírus já causou
nos primeiros países que atingiu.
Na atual crise (COVID-19), além de medidas para a manutenção da demanda, principalmente medidas
que visem sustentar a renda da população, que de fato cairá, será necessário uma série de medidas de
sustentação dos mercados. Nesse momento é importante as autoridades, monetária e fiscal, e os
governos em geral, desenharem políticas públicas para manter os contratos e o funcionamento ordenado
dos mercados. Por parte da população é importante o incentivo e consumo de produtos e serviços dos
menores, micro e empreendedores.
A lei n°13.982/2020, ?altera a Lei n°8.742/1993, para dispor sobre parâmetros adicionais de
caracterização da situação de vulnerabilidade social para fins de benefício de prestação continuada (BPC
), e estabelece medidas excepcionais de proteção social a serem adotadas durante o período de
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.?
Essa lei, concedeu um auxílio emergencial de R$600,00 (seiscentos reais) para os trabalhadores informais
de baixa renda, microempreendedores individuais (MEI) ou contribuintes da previdência social, e terá
duração de três meses, mas poderá ser prorrogada, porém possuem alguns requsitos pré-estabelecidos
para recebê-lo. O objetivo é proteger segmentos mais vulneráveis em meio a crise econômica gerada, a
previsão do governo federal é que o auxílio injetará R$5 bilhões por mês na economia.
[2: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13982.htm][3: http://www.planalto.gov
.br/ccivil_03/leis/l8742.htm]
Segundo Alvarenga (2020), para o G1, o governo prorrogou, por 6 meses, o prazo para pagamento dos
tributos no âmbito do Simples Nacional, e os tributos estaduais e municipais (ICMS e ISS) do Simples,
foram prorrogados por 90 dias. O pacote anunciado permite que as empresas adiem e parcelem o

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pagamento do Simples Nacional e do depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Alguns bancos anunciaram, também a prorrogação por 60 dias dos vencimentos das dívidas e
empréstimos para contratos vigentes em dia, com a manutenção da taxa contratada, para as MPEs.
A economia tende a não se recuperar logo e o corte de empregos infelizmente se fará necessário. É
importante estimular a busca por soluções inovadoras, ser transparente com toda a empresa e envolver a
todos nos processos de mudança. Para a TV Senado, o senador Alessandro Vieira destacou que o
coronavírus precipitou a ?maior crise sanitária dos últimos 100 anos? para o mundo, e terá inevitáveis
reflexos econômicos sobre a vida da população: ?Nós não podemos escolher entre ter ou não ter crise.
Ela está aí, é um fato. Nós podemos, sim, escolher como enfrentá-la e como sair dela.?
É importante ser capaz de tomar boas decisões e colocá-las em movimento rápido, agir no tempo certo é
essencial, assim como agir com inteligência também é essencial, inovar e usar ferramentas como as
vendas online. É fundamental que o empreendedor conheça profundamente os custos da sua empresa e
seja capaz de avaliar quais são aqueles imprescindíveis para manter seu negócio operando. Em um
contexto de queda de faturamento o empresário precisa priorizar aqueles que são realmente fundamentais
e cortar ou reduzir os demais.
Segundo o SEBRAE (2020), dentre os principais fatores para a causa mortis de uma MPE no Brasil, pode-
se ressaltar: o planejamento prévio, o comportamento do empreendedor e gestão empresarial. Mais do
que apenas cuidar das finanças, a gestão de um negócio é responsável por organizar e viabilizar inúmeras
ações e melhorias dentro de uma empresa.
De acordo com Oliveira (2012, p. 39):
A gestão pode ser definida como o ato de gerir, gerenciar, gestionar, administrar, mediar uma empresa ou
uma Unidade Departamental. O ato de gestão sempre envolve pessoas (recursos humanos), processos
(atividades ou funções) e recursos pertinentes diversos.
Para gerir uma empresa ou uma Unidade Departamental será necessário o conhecimento principais
atividades e habilidades que envolvem a gestão. A primeira habilidade requerida será a de gestão de
pessoas, pois são as pessoas que movem a empresa. A segunda habilidade diz respeito à gestão de
processos empresariais, funções, atividades e procedimentos que envolvem os negócios do mercado. E,
finalmente, a outra grande habilidade requerida será a de gestão de recursos diversos, principalmente os
relativos a logística, financeiros, comerciais, tecnológicos, etc. Estes conhecimentos poderão ser
adquiridos em literaturas e práticas relatadas principalmente nas teorias de administração, psicologia e
tecnologias.
A ênfase e a maior preocupação dos gestores é o desenvolvimento global da empresa, seu crescimento
com qualidade, produtividade e perenidade, focando sempre o negócio principal e a competitividade da
mesma.

Apesar de todas as discussões e do esforço da sociedade e do governo, na busca de favorecer o


surgimento de pequenas empresas, são poucas as pessoas que conseguem definir e entender o seu
conceito.
A pequena e a micro empresa são organizações que podem ser administradas ou dirigidas por uma única
pessoa. No caso de as competências decisórias ficarem a cargo do proprietário, não sendo delegadas,
tudo fica sob o peso de sua gestão centralizada e de sua própria avaliação.
A partir de um bom gerenciamento, pode-se também diminuir os gastos supérfluos e assim os recursos
poupados podem ser usados para outros investimentos visando crescimento. Desde o funcionário de mais
alto posto até os prestadores de serviço, todos precisam estar em sintonia com este propósito para que dê

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certo. Infelizmente, muitos empresários de pequenas empresas, justamente por falta de incentivos, e por
questões econômicas, acabam por acumular inúmeras funções em seu dia a dia, muitas vezes
desempenhando tarefas das quais não possuem total domínio. Nesse cenário, é bastante comum que a
gestão, sobretudo a financeira, seja centrada no proprietário do negócio, mesmo que ele não entenda do
assunto com propriedade.
As características das pequenas empresas, em especial em seu papel de geradoras de empregos,
despertaram a atenção de observadores que acreditam ser o conhecimento mais profundo da gestão
neste setor um aspecto que contribui para ajudar a administrá-lo e para diminuir a taxa de mortalidade de
que são vítimas suas empresas (LEONE, 1999).
Leone (1999) classifica as características específicas das empresas de pequeno porte em três tipos: as
organizacionais, que se relacionam à forma como se estruturam e organizam; as decisões, que se referem
à sua maneira de tomar decisão e as individuais, que relacionam o comportamento do seu dirigente no
exercício de suas funções.
Para Terence (2002) o processo estratégico nas pequenas organizações deve ser um contínuo
aprendizado. Com o tempo, seus membros vão aprendendo cada vez mais sobre as capacidades e
limitações destas empresas, as ameaças e oportunidades de seu ambiente e o próprio processo. Por isso,
é importante que os administradores das pequenas empresas percebam que, nestas, o processo
estratégico não implica necessariamente alto custo. Também a gestão estratégica de seu ambiente não
precisa ser cara, exigindo grande investimento em tecnologia complexa, quantitativa ou mesmo muito
formal, podendo ser realizada em escala modesta, com participação de funcionários e concentração nas
informações relevantes para seu negócio e suas necessidades.

Caracterização das empresas analisadas

A análise dos indicadores financeiros de pequenas empresas se faz necessária especialmente em


momentos de crise como a pandemia que estamos vivenciando. Neste estudo, foram apresentadas
algumas características das empresas selecionadas para a análise. As empresas selecionadas para o
estudo foram escolhidas por serem representativas de diferentes setores da economia, como varejo,
serviços, manufatura, entre outros.
As empresas selecionadas são, em sua maioria, micro e pequenas empresas. A maioria das empresas
selecionadas tem até 50 funcionários e faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, enquadrando-se na
categoria de microempresas, segundo a classificação do Sebrae. Isso evidencia a importância do estudo,
uma vez que as micro e pequenas empresas representam uma grande fatia do mercado e são
responsáveis por grande parte da geração de empregos no país.
Outra característica interessante das empresas selecionadas é que a maioria delas é de natureza familiar,
ou seja, foram criadas a partir de iniciativas de empreendedores que buscavam empreender em suas
áreas de afinidade. Essa característica pode ter impacto na gestão financeira das empresas, uma vez que
muitas vezes as decisões tomadas por esses empreendedores são baseadas em experiências pessoais, e
não necessariamente em uma análise técnica e objetiva dos indicadores financeiros.
As empresas selecionadas para o estudo estão localizadas em diferentes regiões do país, o que permite
uma análise ampla e representativa do setor empresarial brasileiro. As empresas estão localizadas em
regiões metropolitanas, cidades do interior e até mesmo em áreas rurais, o que reflete a diversidade do
empreendedorismo brasileiro.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de endividamento, variando desde empresas sem

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endividamento até empresas com altos níveis de endividamento. Isso pode ser explicado por diferentes
fatores, como o perfil do empreendedor, o setor em que a empresa atua, entre outros.
Outra característica importante das empresas selecionadas é que muitas delas tiveram que se adaptar
rapidamente às mudanças causadas pela pandemia. Algumas empresas tiveram que mudar
completamente sua forma de operação, migrando para o comércio eletrônico ou oferecendo novos
serviços, enquanto outras tiveram que reduzir sua operação ou mesmo fechar suas portas
temporariamente.
O impacto da COVID-19 na estrutura financeira das empresas do varejo brasileiro foi significativo, levando
muitas delas a buscar alternativas para sobreviver em meio à crise. A análise de indicadores financeiros se
tornou ainda mais importante para identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões estratégicas
diante da volatilidade do mercado. Além disso, a pandemia acelerou a adoção de tecnologias digitais e
mudou o comportamento do consumidor, exigindo adaptações por parte das empresas. (DURÃES, 2022)
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de liquidez, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a capacidade de gerar fluxo de caixa, entre outros. Além disso, muitas
empresas tiveram que lidar com a falta de liquidez durante a pandemia, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de rentabilidade, o que reflete a eficiência na
gestão de custos e a capacidade de gerar lucro. Muitas empresas tiveram que se adaptar rapidamente
para se manterem rentáveis durante a pandemia, o que pode ter exigido mudanças na gestão financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de atividade, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a concorrência, entre outros. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram
que reduzir sua atividade ou mesmo fechar suas portas temporariamente, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de solvência, o que reflete a capacidade da
empresa de cumprir com suas obrigações financeiras. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram que
lidar com dificuldades financeiras, o que pode ter afetado sua solvência.
Além das características mencionadas, as empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de
maturidade, ou seja, algumas empresas estão estabelecidas há mais tempo e possuem uma estrutura
mais consolidada, enquanto outras são mais recentes. Essa característica pode ter impacto na gestão
financeira das empresas, uma vez que empresas mais maduras podem ter uma gestão financeira mais
estruturada e eficiente.

Análise dos Indicadores de Liquidez

Ao analisar a liquidez das empresas, é importante destacar que este indicador mede a capacidade da
empresa de honrar suas obrigações de curto prazo. Uma empresa com boa liquidez é capaz de pagar
suas dívidas no curto prazo sem precisar vender seus ativos.
Para avaliar a liquidez das empresas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente, seco e imediato
. O índice de liquidez corrente é calculado pela divisão do ativo circulante pelo passivo circulante. Este
indicador mostra se a empresa possui ativos líquidos suficientes para cobrir suas obrigações no curto
prazo.
Já o índice de liquidez seco é calculado considerando apenas os ativos de fácil conversão em dinheiro,
como estoques, contas a receber e investimentos a curto prazo, em relação às obrigações de curto prazo.

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Este indicador é importante para analisar a capacidade da empresa de honrar suas obrigações no curto
prazo sem precisar vender seus estoques.
Por fim, o índice de liquidez imediata é calculado pela divisão dos ativos disponíveis pela dívida de curto
prazo. Este indicador mostra a capacidade da empresa de pagar suas obrigações imediatamente, sem
precisar recorrer a outros ativos.
A análise das demonstrações contábeis de empresas de alimentos durante a pandemia revelou a
importância de indicadores financeiros precisos para garantir a sustentabilidade do negócio. A
compreensão dos dados contábeis pode auxiliar na tomada de decisão e na identificação de
oportunidades de crescimento em momentos de crise. Além disso, a análise comparativa entre empresas
pode fornecer insights valiosos sobre as melhores práticas financeiras em tempos de instabilidade
econômica. (OLIVEIRA, 2023)
Ao analisar os resultados dos indicadores de liquidez das empresas, é possível observar que a maioria
apresentou uma boa capacidade de honrar suas obrigações de curto prazo. No entanto, algumas
empresas apresentaram índices de liquidez abaixo do ideal, o que pode indicar dificuldades em cumprir
suas obrigações no curto prazo.
Além disso, é importante destacar que a pandemia teve um impacto significativo na liquidez das empresas
. Muitas empresas tiveram que enfrentar quedas nas vendas e dificuldades para receber seus pagamentos
em dia, o que afetou sua capacidade de honrar suas obrigações no curto prazo.
Nesse sentido, é necessário que as empresas estejam preparadas para enfrentar situações de crise,
mantendo um nível adequado de liquidez. Isso pode ser feito através de uma melhor gestão de estoques,
controle de contas a receber e uma política de crédito eficiente.

Análise dos Indicadores de Endividamento

A análise dos indicadores de endividamento das empresas é essencial para avaliar o grau de
comprometimento financeiro que estas possuem. O endividamento é uma forma comum que as empresas
utilizam para financiar suas atividades e investimentos. No entanto, é importante que estejam atentas ao
nível de endividamento, para que não ultrapassem os limites que possam comprometer sua capacidade de
pagamento e, consequentemente, sua saúde financeira.
Entre os indicadores de endividamento mais utilizados, o índice de endividamento total é um dos mais
relevantes. Este indicador avalia a proporção do total de dívidas em relação ao patrimônio líquido da
empresa. Quanto maior o índice, maior é o grau de endividamento da empresa e, portanto, maior é o risco
de insolvência.
Outro indicador importante é o índice de endividamento de curto prazo, que avalia a proporção das dívidas
de curto prazo em relação ao total de dívidas da empresa. Este indicador é relevante porque as dívidas de
curto prazo precisam ser pagas em um período de tempo menor do que as dívidas de longo prazo, o que
aumenta a pressão sobre a empresa.
Além disso, o índice de cobertura de juros é um indicador que avalia a capacidade da empresa de pagar
seus juros. Quanto maior for este índice, maior será a capacidade da empresa de cumprir seus
compromissos financeiros. Este indicador é particularmente relevante para empresas que possuem dívidas
com juros elevados.
Outro indicador importante é a relação dívida/faturamento, que avalia a proporção da dívida em relação ao
faturamento da empresa. Este indicador é relevante porque quanto maior for a dívida em relação ao

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faturamento, maior será a pressão sobre a empresa para manter seus níveis de rentabilidade e eficiência
operacional.
Outra forma de avaliar o endividamento é através da análise do perfil de endividamento da empresa. Este
perfil pode ser avaliado através da análise das características das dívidas da empresa, como prazo de
vencimento, taxa de juros, garantias oferecidas, entre outras.
É importante destacar que o endividamento não é necessariamente uma situação negativa para as
empresas. O endividamento pode ser uma fonte importante de financiamento para investimentos e
expansão dos negócios. No entanto, é importante que as empresas avaliem cuidadosamente os riscos e
benefícios antes de se endividarem.
Outro fator que deve ser considerado na análise dos indicadores de endividamento é o contexto em que as
empresas operam. Durante a pandemia, por exemplo, muitas empresas se endividaram para manter suas
atividades e sobreviver à crise. Neste contexto, é importante avaliar o nível de endividamento das
empresas e sua capacidade de pagamento diante das incertezas econômicas.

Análise dos Indicadores de Rentabilidade

A rentabilidade é um dos indicadores financeiros mais importantes para avaliar o desempenho das
empresas. Ela mede a capacidade da empresa de gerar lucros a partir do capital investido. Para analisar a
rentabilidade, são utilizados indicadores como a margem líquida, o retorno sobre o patrimônio líquido e o
retorno sobre o ativo.
A margem líquida é um indicador que mostra a porcentagem de lucro líquido em relação às vendas. Ela
indica a eficiência da empresa em gerar lucro a partir das suas atividades. Já o retorno sobre o patrimônio
líquido mede a rentabilidade dos sócios, ou seja, o lucro gerado em relação ao capital investido pelos
acionistas. Por fim, o retorno sobre o ativo mede a eficiência da empresa em gerar lucro a partir do capital
total investido.
A análise da rentabilidade é crucial para entender se a empresa está gerando lucro suficiente para se
manter no longo prazo. Empresas com baixa rentabilidade podem ter dificuldades em atrair investidores e
gerar recursos para investir em novos projetos. Além disso, a falta de rentabilidade pode levar a uma
queda no valor das ações da empresa.
A análise dos indicadores de rentabilidade em pequenas empresas durante a pandemia revelou que
muitas empresas sofreram uma queda significativa na rentabilidade. Isso pode ser explicado pelo impacto
da pandemia na economia, que afetou principalmente as pequenas empresas, que muitas vezes têm
menos recursos para enfrentar crises econômicas.
No entanto, nem todas as empresas sofreram o mesmo impacto. Aquelas que conseguiram se adaptar
rapidamente às mudanças no mercado e encontrar novas oportunidades de negócio foram capazes de
manter ou até mesmo aumentar sua rentabilidade durante a pandemia.
A análise de rentabilidade das empresas farmacêuticas durante a pandemia Covid-19 é extremamente
importante para entender o impacto financeiro do cenário atual. O estudo de indicadores financeiros pode
fornecer informações valiosas sobre a saúde financeira das empresas durante esse período de incertezas
. É essencial que os investidores e analistas financeiros estejam cientes dessas informações para tomar
decisões informadas sobre seus investimentos. (HENRIQUE, 2022)
A análise da margem líquida mostrou que muitas empresas tiveram uma queda significativa na
lucratividade das suas atividades. Isso pode ter sido causado por uma diminuição nas vendas, aumento

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nos custos ou uma combinação dos dois. Já o retorno sobre o patrimônio líquido mostrou que muitas
empresas não foram capazes de gerar lucro suficiente para remunerar adequadamente os seus acionistas.
O retorno sobre o ativo, por sua vez, mostrou que muitas empresas tiveram uma diminuição na eficiência
em gerar lucro a partir do capital investido. Isso pode ser causado por uma queda na produtividade dos
funcionários, aumento nos custos de produção ou diminuição na demanda pelos produtos ou serviços da
empresa.
É importante ressaltar que a análise da rentabilidade deve ser feita em conjunto com outras análises
financeiras, como a análise da liquidez, do endividamento, da atividade e da solvência. Somente assim é
possível ter uma visão completa do desempenho financeiro da empresa e tomar decisões estratégicas
adequadas.

Análise dos Indicadores de Atividade

Uma das principais áreas de análise financeira de empresas são os indicadores de atividade. Esses
indicadores fornecem informações sobre a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar
receita. Entre os indicadores de atividade mais comuns, destacam-se o giro do ativo e o período médio de
cobrança e pagamento.
O giro do ativo é um indicador que mede a eficiência da empresa na utilização de seus ativos para gerar
receita. Esse indicador é calculado dividindo-se a receita líquida pelo total de ativos da empresa. Quanto
maior o resultado, melhor a eficiência da empresa na geração de receita a partir dos seus ativos.
O período médio de cobrança e pagamento é um indicador que mede o tempo que a empresa leva para
receber o pagamento de suas vendas e para pagar suas contas. Quanto menor o período médio de
cobrança, melhor a eficiência da empresa na gestão do seu fluxo de caixa. Por outro lado, quanto maior o
período médio de pagamento, melhor a capacidade da empresa em gerar recursos próprios para financiar
suas atividades.
A análise dos indicadores de atividade é importante para avaliar a eficiência operacional da empresa. Uma
empresa eficiente na utilização de seus ativos para gerar receita pode ter um desempenho financeiro
sólido e sustentável. Por outro lado, uma empresa ineficiente pode ter dificuldades financeiras e
operacionais.
Além dos indicadores de atividade, outros fatores podem afetar o desempenho financeiro das empresas,
especialmente no contexto da pandemia. A redução da demanda, a interrupção da cadeia de suprimentos
e a falta de acesso a capital são alguns dos desafios enfrentados pelas pequenas empresas.
No entanto, as empresas que conseguirem manter a eficiência operacional, mesmo em meio a esses
desafios, terão melhor capacidade de se adaptar e sobreviver no longo prazo.
A pandemia da Covid-19 trouxe grandes desafios para as empresas de transporte aéreo, especialmente
as de capital aberto, que já vinham apresentando indicadores preocupantes de insolvência. A queda na
demanda por viagens, aliada ao aumento dos custos operacionais e à redução de receitas, agravou ainda
mais a situação financeira dessas empresas. Como resultado, muitas delas tiveram que recorrer a
empréstimos e outras medidas de emergência para tentar sobreviver à crise. (NÓBREGA, 2020)
A análise dos indicadores de atividade deve ser realizada em conjunto com outras áreas da análise
financeira, como liquidez, endividamento, rentabilidade e solvência. Essas áreas fornecem informações
complementares sobre a saúde financeira da empresa, permitindo uma avaliação mais completa e precisa
da sua situação.
A análise dos indicadores de atividade também pode ser complementada por outros tipos de análise, como

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a análise de tendências e a análise comparativa. A análise de tendências permite avaliar a evolução dos
indicadores de atividade ao longo do tempo, enquanto a análise comparativa permite comparar o
desempenho da empresa com o de seus concorrentes.
A análise dos indicadores de atividade pode ser aplicada em empresas de diferentes setores e tamanhos.
No entanto, é importante adaptar os indicadores às particularidades de cada empresa, levando em conta
suas características e peculiaridades.

Análise dos Indicadores de Solvência

No contexto da análise financeira, a solvência é um indicador fundamental para avaliar a capacidade de


uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras no curto e longo prazo. A solvência pode ser medida
por meio de indicadores como o índice de liquidez corrente, o índice de liquidez seca e o índice de
cobertura de juros. Esses indicadores fornecem informações importantes sobre a saúde financeira da
empresa, permitindo que os gestores tomem decisões estratégicas em relação à gestão de fluxo de caixa
e endividamento.
O índice de liquidez corrente é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo. Ele é calculado dividindo-se os ativos circulantes pelos passivos circulantes. Quando o índice
é maior que 1, significa que a empresa tem mais ativos circulantes do que passivos circulantes, o que
indica uma boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo. Entretanto, quando o índice é menor
que 1, a empresa pode estar em dificuldades financeiras.
Já o índice de liquidez seca é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo, sem considerar estoques. Ele é calculado pela divisão dos ativos circulantes menos os
estoques pelos passivos circulantes. Esse indicador é mais conservador que o índice de liquidez corrente,
pois exclui os estoques da análise. Em geral, um índice de liquidez seca maior que 1 indica que a empresa
tem boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo, mesmo que não venda seus estoques.
O índice de cobertura de juros é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar seus juros de
dívida. Ele é calculado dividindo-se o lucro antes de juros e impostos (EBIT) pelos juros da dívida. Esse
indicador mostra a capacidade da empresa de gerar fluxo de caixa suficiente para pagar os juros da dívida
. Quanto maior for o índice, maior será a capacidade da empresa de pagar seus juros de dívida.
Além desses indicadores, outros fatores podem afetar a solvência das empresas, como a relação dívida
/patrimônio líquido, o perfil de vencimento das dívidas e a capacidade de geração de caixa. É importante
considerar esses fatores na análise da solvência, pois eles podem afetar a capacidade da empresa de
cumprir suas obrigações financeiras.
Para analisar a solvência das empresas estudadas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente,
liquidez seca e cobertura de juros. Os resultados mostram que a maioria das empresas apresenta índices
de liquidez corrente e liquidez seca acima de 1, o que indica boa capacidade de pagamento de dívidas de
curto prazo. Entretanto, alguns setores apresentaram índices de liquidez seca abaixo de 1, o que pode
indicar dificuldades financeiras.
Quanto ao índice de cobertura de juros, a maioria das empresas estudadas apresentou índices acima de
1, o que indica boa capacidade de pagar seus juros de dívida. Entretanto, algumas empresas
apresentaram índices abaixo de 1, o que pode indicar dificuldades financeiras para pagar seus juros de
dívida.
Em geral, a análise da solvência das empresas estudadas mostra que a maioria das empresas apresenta
boa capacidade de pagamento de dívidas de curto e longo prazo, além de boa capacidade de pagar seus

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juros de dívida. Entretanto, alguns setores apresentam maior risco financeiro, o que deve ser considerado
pelos gestores na tomada de decisões estratégicas.
Para melhorar a solvência das empresas, é fundamental adotar práticas de gestão financeira eficientes,
como a redução do endividamento, o controle de custos e despesas, e a melhoria da lucratividade. Além
disso, é importante estar atento aos fatores externos que podem afetar a saúde financeira da empresa,
como a conjuntura econômica e a concorrência no mercado. A análise da solvência é, portanto, uma
ferramenta importante para a tomada de decisões financeiras estratégicas e para a gestão eficiente das
pequenas empresas.

Análise de Variáveis Externas

A pandemia de COVID-19 se espalhou pelo mundo de forma rápida e inesperada, impactando diversos
setores econômicos. Pequenas empresas foram fortemente afetadas, e muitas tiveram que fechar suas
portas definitivamente. Nesse contexto, a análise de indicadores financeiros se torna ainda mais relevante
, uma vez que a saúde financeira das empresas se tornou um fator determinante para sua sobrevivência.
Nesta seção, serão apresentadas análises de variáveis externas que podem ter impactado o desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
O mercado em que as empresas atuam é um fator que pode influenciar significativamente seu
desempenho financeiro. Durante a pandemia, muitos setores foram afetados negativamente, enquanto
outros conseguiram se adaptar e se beneficiar das mudanças no comportamento do consumidor. A análise
do desempenho financeiro das empresas em diferentes setores pode fornecer insights valiosos sobre a
relação entre o impacto da pandemia no mercado e o desempenho financeiro das empresas.
As políticas públicas implementadas em resposta à pandemia também podem ter impactado o
desempenho financeiro das empresas. Medidas como o fechamento de estabelecimentos comerciais, a
restrição de circulação de pessoas e a suspensão de determinados serviços podem ter afetado
negativamente as empresas que dependem do contato com o público. Por outro lado, medidas de apoio
financeiro do governo podem ter ajudado algumas empresas a se manterem operando durante a crise.
A concorrência também é um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas, principalmente durante a pandemia. Empresas que conseguiram se adaptar rapidamente às
mudanças no mercado e oferecer soluções inovadoras tiveram vantagens competitivas em relação às
empresas que não conseguiram se adaptar. A análise da concorrência em diferentes setores pode
fornecer informações valiosas sobre a relação entre o desempenho financeiro das empresas e o ambiente
competitivo.
A tecnologia se tornou ainda mais importante durante a pandemia, uma vez que muitas empresas tiveram
que se adaptar rapidamente a novas formas de trabalho remoto, atendimento virtual e vendas online.
Empresas que já investiam em tecnologia antes da pandemia tiveram vantagens competitivas significativas
em relação às empresas que ainda estavam se adaptando a essas mudanças. A análise do uso da
tecnologia pelas empresas pode fornecer insights valiosos sobre o impacto da tecnologia no desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
A demanda do consumidor é outro fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. Mudanças no comportamento do consumidor, como a preferência por
produtos e serviços online, podem ter afetado negativamente empresas que dependiam do contato físico
com o cliente. Por outro lado, empresas que ofereceram soluções inovadoras para atender às novas

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necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas significativas.


A pandemia também pode ter causado mudanças culturais significativas, influenciando o comportamento e
as expectativas do consumidor. Empresas que conseguiram acompanhar essas mudanças e oferecer
soluções inovadoras para atender às novas necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas
significativas durante a pandemia. A análise das mudanças culturais durante a pandemia pode fornecer
informações valiosas sobre o impacto da cultura no desempenho financeiro das empresas.
As pequenas empresas foram duramente afetadas pela pandemia, e a análise de indicadores financeiros
se tornou ainda mais importante para avaliar a saúde financeira dessas empresas. É crucial que sejam
considerados indicadores como fluxo de caixa, margem de lucro e endividamento para entender a situação
atual e tomar decisões estratégicas. Além disso, é fundamental que as empresas busquem alternativas
para aumentar sua receita e reduzir custos, como a adoção de tecnologias e a renegociação de contratos.
(OPDR ROBERTO, 2022)
Os fornecedores também são um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. A interrupção das cadeias de suprimentos pode ter afetado negativamente
empresas que dependem de fornecedores externos. A análise da relação entre as empresas e seus
fornecedores pode fornecer informações valiosas sobre o impacto da interrupção das cadeias de
suprimentos no desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários futuros pode ser útil para entender como as variáveis externas podem influenciar o
desempenho financeiro das empresas durante a pandemia e em cenários pós-pandemia. A análise de
diferentes cenários pode ajudar as empresas a se prepararem para diferentes possibilidades e
desenvolverem estratégias para lidar com as mudanças no mercado.
A análise comparativa entre empresas do mesmo setor pode fornecer informações valiosas sobre o
impacto das variáveis externas no desempenho financeiro das empresas. A comparação entre empresas
que tiveram desempenhos financeiros diferentes durante a pandemia pode ajudar a identificar fatores que
influenciaram essas diferenças.
A análise de variáveis externas é essencial para entender o impacto da pandemia no desempenho
financeiro das empresas. A análise de diferentes variáveis externas, como mercado, políticas públicas,
concorrência, tecnologia, demanda do consumidor, mudanças culturais, fornecedores, cenários futuros e
análise comparativa, pode fornecer insights valiosos sobre a relação entre o ambiente externo e o
desempenho financeiro das empresas.

Análise Multivariada

A análise multivariada é uma técnica estatística que permite identificar a existência de correlação entre
variáveis e possíveis fatores explicativos. No contexto da análise de indicadores financeiros das pequenas
empresas, a análise multivariada pode ser utilizada para avaliar a relação entre os indicadores financeiros
e outras variáveis que possam influenciar o desempenho financeiro das empresas.
É importante destacar que a análise multivariada requer a utilização de técnicas estatísticas avançadas e o
conhecimento de conceitos como correlação, regressão e análise de variância. Por isso, é fundamental
que o pesquisador tenha capacitação técnica para realizar tal análise.
Uma vez que a análise multivariada tenha sido aplicada aos indicadores financeiros das pequenas
empresas, é possível identificar quais são as variáveis que apresentam maior correlação com o
desempenho financeiro. Essas variáveis podem ser internas, como os indicadores financeiros
propriamente ditos, ou externas, como as variáveis macroeconômicas ou de mercado.

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A partir da identificação das variáveis que apresentam maior correlação com o desempenho financeiro das
empresas, é possível realizar análises mais precisas e elaborar estratégias mais adequadas para a
tomada de decisão. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que a variação da taxa de juros está
fortemente correlacionada com a rentabilidade das empresas, então é possível avaliar os efeitos de uma
possível mudança na política monetária sobre o desempenho financeiro das empresas.
A análise multivariada também permite a realização de testes de hipóteses e a avaliação da significância
estatística das correlações encontradas. Isso significa que é possível verificar se as correlações
observadas são significativas do ponto de vista estatístico ou se são fruto do acaso.
Outro benefício da análise multivariada é a possibilidade de identificar relações de causa e efeito entre as
variáveis. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que o endividamento está fortemente
correlacionado com a rentabilidade das empresas, é possível avaliar se esse endividamento é a causa ou
o efeito da rentabilidade.
É importante ressaltar que a análise multivariada não é uma técnica isolada e deve ser utilizada em
conjunto com outras técnicas de análise financeira, como a análise vertical e horizontal, a análise de
indicadores financeiros e a análise de cenários. Além disso, é fundamental que o pesquisador tenha um
conhecimento profundo sobre o setor em que as empresas estão inseridas, de modo a identificar fatores
externos que possam influenciar o desempenho financeiro.

Análise de Cenários

A análise de cenários é uma importante ferramenta para avaliar possíveis desdobramentos futuros das
empresas, considerando fatores internos e externos que influenciam seu desempenho financeiro. Com
base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas, é possível projetar diferentes cenários e
identificar potenciais riscos e oportunidades.
Ao avaliar os indicadores de liquidez das empresas, deve-se considerar a possibilidade de mudanças no
comportamento dos clientes, que podem afetar os prazos de pagamento e a capacidade de geração de
caixa. A possibilidade de uma crise financeira deve ser considerada, bem como a possibilidade de queda
nas vendas, que pode comprometer a liquidez das empresas.
A análise dos indicadores de endividamento pode revelar a possibilidade de aumento dos juros, o que
pode impactar negativamente o fluxo de caixa das empresas. Além disso, a possibilidade de mudanças
nas políticas econômicas e tributárias também deve ser considerada, pois pode afetar a capacidade de
pagamento das dívidas.
A rentabilidade das empresas pode ser influenciada por fatores como a competição, a demanda do
mercado e o aumento dos custos de produção. A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de
variações nessas variáveis e projetar diferentes cenários para a rentabilidade das empresas.
Os indicadores de atividade são importantes para avaliar a eficiência operacional das empresas. A
possibilidade de mudanças no mercado, como a entrada de novos concorrentes, pode afetar a
produtividade e a eficiência das empresas. Além disso, mudanças na legislação e nas políticas
governamentais também podem influenciar a atividade das empresas.
A pandemia da COVID-19 causou um impacto significativo nos indicadores econômico-financeiros das
empresas de capital aberto que compõem o índice Ibovespa da B3. As dificuldades financeiras
enfrentadas pelas empresas durante a crise sanitária foram agravadas pela instabilidade do mercado e
pela incerteza em relação ao futuro. Além disso, a pandemia também acelerou a transformação digital das
empresas, tornando a inovação e a adaptação às mudanças do mercado ainda mais importantes para a

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sobrevivência dos negócios. (CIRQUEIRA, 2021)


Diante disso, a análise de indicadores financeiros torna-se fundamental para compreender o impacto da
crise nas finanças dessas empresas e identificar possíveis estratégias para mitigar os efeitos negativos.
Nesse sentido, é preciso avaliar não apenas a liquidez e a rentabilidade, mas também a capacidade de
endividamento e a eficiência operacional. (SANTOS, 2022)
A solvência das empresas está diretamente relacionada à sua capacidade de honrar suas obrigações
financeiras no longo prazo. A análise de cenários permite avaliar possíveis mudanças na economia e na
política que possam impactar a solvência das empresas, como mudanças no mercado de crédito e na
política monetária.
A análise de cenários também permite projetar possíveis desdobramentos da pandemia no futuro das
empresas. Considerando as mudanças no comportamento dos consumidores e as restrições na oferta de
produtos e serviços, é possível projetar diferentes cenários para as empresas e avaliar sua capacidade de
adaptação e sobrevivência.
A análise de cenários deve considerar não apenas os fatores econômicos e políticos, mas também as
mudanças tecnológicas e culturais que podem impactar as empresas. A adoção de novas tecnologias,
mudanças nos hábitos de consumo e a influência das redes sociais são exemplos de variáveis que devem
ser consideradas na análise de cenários.
A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de mudanças nos setores em que as empresas
atuam. A entrada de novos concorrentes, mudanças na regulamentação e a evolução das demandas dos
consumidores podem impactar significativamente as empresas. A análise de cenários permite projetar
diferentes cenários e identificar potenciais riscos e oportunidades.

Teoria da Contabilidade

A contabilidade é uma disciplina fundamental para a análise financeira de pequenas empresas. Ao


registrar cada transação financeira realizada, a contabilidade fornece informações valiosas sobre o
desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos fortes e fracos e auxiliando na
elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é o ponto de partida para a análise de indicadores financeiros de pequenas empresas.
Sem um registro contábil preciso e completo, a análise financeira seria impossível. A contabilidade fornece
aos analistas a base necessária para avaliar a saúde financeira da empresa, permitindo que sejam
tomadas decisões informadas.
Os registros contábeis também são importantes para a elaboração de demonstrações financeiras, como o
balanço patrimonial e a demonstração do resultado. Esses documentos são essenciais para avaliar o
desempenho financeiro da empresa e identificar áreas que precisam de melhorias.
A contabilidade também desempenha um papel crucial na identificação de possíveis fraudes e
irregularidades financeiras. Ao registrar cada transação financeira, a contabilidade permite que sejam
identificados quaisquer desvios significativos dos padrões normais, permitindo que sejam tomadas
medidas para corrigir o problema.
A contabilidade é uma ferramenta para a gestão financeira das pequenas empresas. A contabilidade
permite que os proprietários e gestores tomem decisões financeiras informadas, com base em dados
precisos e confiáveis. Isso ajuda a garantir que a empresa esteja operando de maneira eficiente e eficaz.
A análise de indicadores financeiros é fundamental para o sucesso de pequenas empresas, especialmente

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em tempos de crise como a pandemia. É importante que os gestores tenham acesso a informações
precisas e atualizadas para tomarem decisões estratégicas e garantirem a saúde financeira da empresa.
Além disso, a controladoria desempenha um papel fundamental na gestão das finanças corporativas,
garantindo que os recursos sejam alocados da maneira mais eficiente possível. (LEMES, 2022)
A contabilidade também é importante para a conformidade regulatória. As pequenas empresas precisam
cumprir uma série de obrigações regulatórias, incluindo a elaboração de relatórios financeiros precisos e a
apresentação de declarações fiscais. A contabilidade é fundamental para garantir que essas obrigações
sejam cumpridas.
A contabilidade é uma disciplina dinâmica e em constante evolução. Com o avanço da tecnologia e das
ferramentas de análise financeira, a contabilidade está se tornando cada vez mais sofisticada. Isso
significa que as pequenas empresas precisam acompanhar essas mudanças para garantir que estejam
maximizando seu potencial financeiro.
A contabilidade também é importante para garantir a transparência financeira da empresa. Os proprietários
e gestores precisam ser capazes de fornecer informações precisas e confiáveis sobre o desempenho
financeiro da empresa a investidores, credores e outros stakeholders. A contabilidade é fundamental para
garantir que essas informações sejam precisas e confiáveis.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na análise de dados financeiros. A análise de dados
financeiros é uma parte essencial da tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade fornece
informações valiosas sobre o desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos
fortes e fracos e auxiliando na elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na geração de informações financeiras úteis e precisas.
Essas informações são essenciais para a tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade
fornece aos proprietários e gestores as informações de que precisam para identificar áreas que precisam
de melhorias e implementar estratégias para maximizar o potencial financeiro da empresa.

Análise Vertical e Horizontal

A análise vertical e horizontal é uma importante ferramenta de análise financeira que permite uma visão
mais detalhada da estrutura financeira de uma empresa. A análise vertical compara a relação percentual
de cada item do balanço patrimonial ou demonstração de resultados com o total do ativo ou da receita,
enquanto a análise horizontal compara a evolução dos dados financeiros ao longo do tempo. Ambas as
análises são úteis para avaliar a estrutura financeira e de desempenho da empresa.
A análise vertical permite identificar a importância relativa de cada item do balanço patrimonial ou
demonstração de resultados em relação ao total, o que é útil para avaliar a saúde financeira da empresa.
Por exemplo, uma empresa com uma alta porcentagem de seus ativos em caixa pode ser considerada
mais segura em relação a outra com uma porcentagem menor, pois ela tem mais recursos disponíveis
para cobrir suas obrigações financeiras.
A análise horizontal, por outro lado, permite identificar a evolução dos dados financeiros ao longo do
tempo, o que é útil para avaliar a tendência de crescimento ou declínio da empresa. Por exemplo, se a
receita de uma empresa tem crescido consistentemente ao longo dos últimos três anos, isso pode indicar
uma empresa bem gerenciada e com forte potencial de crescimento futuro.
Ambas as análises são altamente inter-relacionadas e complementares. A análise vertical fornece uma
visão mais detalhada da estrutura financeira da empresa em um determinado ponto no tempo, enquanto a

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análise horizontal permite identificar as tendências ao longo do tempo.


A análise vertical e horizontal pode ser aplicada em diferentes áreas financeiras da empresa, como nos
balanços patrimoniais, demonstrações de resultados, demonstrações dos fluxos de caixa e demonstrações
das mutações do patrimônio líquido. Cada área pode ser analisada de forma independente ou em
conjunto, dependendo do objetivo e do foco da análise.
Além disso, é importante lembrar que a análise vertical e horizontal não deve ser usada isoladamente para
avaliar a saúde financeira da empresa. Ela deve ser considerada em conjunto com outras ferramentas de
análise financeira, como a análise de liquidez, endividamento, rentabilidade, atividade e solvência, para
fornecer uma visão mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise vertical e horizontal também pode ajudar a empresa a identificar áreas de melhoria em sua
estrutura financeira e de desempenho. Por exemplo, se a análise vertical identificar uma alta porcentagem
de despesas fixas, a empresa pode considerar reduzir essas despesas para melhorar sua margem de
lucro.

Análise de Indicadores Financeiros

A análise de indicadores financeiros é uma das maneiras mais eficazes de avaliar o desempenho
financeiro de uma empresa. Existem vários indicadores financeiros que podem ser utilizados na análise,
cada um com sua própria finalidade e aplicação. Neste capítulo, serão descritos e aplicados diferentes
indicadores financeiros para a análise de desempenho financeiro das empresas.
O primeiro indicador a ser analisado é a liquidez. A liquidez mede a capacidade da empresa de pagar suas
dívidas de curto prazo. Os principais indicadores de liquidez são o índice de liquidez corrente e o índice
de liquidez imediata. O índice de liquidez corrente é calculado dividindo o ativo circulante pelo passivo
circulante. Já o índice de liquidez imediata é calculado dividindo o caixa e equivalentes de caixa pelo
passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa tem recursos suficientes
para honrar suas obrigações de curto prazo.
O segundo indicador a ser analisado é o endividamento. O endividamento mede a proporção de dívida em
relação ao patrimônio líquido da empresa. Os principais indicadores de endividamento são o índice de
endividamento geral e o índice de endividamento de longo prazo. O índice de endividamento geral é
calculado dividindo o passivo total pelo patrimônio líquido. O índice de endividamento de longo prazo é
calculado dividindo o passivo de longo prazo pelo patrimônio líquido. A análise desses indicadores permite
avaliar se a empresa está financeiramente alavancada e se a sua capacidade de pagar dívidas de longo
prazo é sustentável.
O terceiro indicador a ser analisado é a rentabilidade. A rentabilidade mede a capacidade da empresa de
gerar lucro em relação aos investimentos feitos. Os principais indicadores de rentabilidade são o retorno
sobre o patrimônio líquido e o retorno sobre o ativo. O retorno sobre o patrimônio líquido é calculado
dividindo o lucro líquido pelo patrimônio líquido. O retorno sobre o ativo é calculado dividindo o lucro
líquido pelo ativo total. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa está gerando lucro em
relação aos investimentos feitos.
O quarto indicador a ser analisado é a atividade. A atividade mede a eficiência da empresa em utilizar
seus recursos para gerar receita. Os principais indicadores de atividade são o giro do ativo e o prazo
médio de recebimento. O giro do ativo é calculado dividindo a receita líquida pelo ativo total. O prazo
médio de recebimento é calculado dividindo o valor das contas a receber pelo faturamento diário médio. A

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análise desses indicadores permite avaliar a eficiência da empresa em utilizar seus recursos para gerar
receita.
O quinto indicador a ser analisado é a solvência. A solvência mede a capacidade da empresa de pagar
suas dívidas no longo prazo. Os principais indicadores de solvência são o índice de cobertura de juros e o
índice de liquidez seca. O índice de cobertura de juros é calculado dividindo o lucro antes de juros e
impostos (EBIT) pelos juros pagos. O índice de liquidez seca é calculado dividindo o ativo circulante
menos os estoques pelo passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar a capacidade da
empresa de pagar suas dívidas no longo prazo.
Além dos indicadores financeiros mencionados acima, é importante levar em consideração as variáveis
externas que podem afetar o desempenho financeiro da empresa. No contexto da pandemia, por exemplo
, as empresas que atuam em setores mais afetados pela crise econômica tendem a ter um desempenho
financeiro pior do que as empresas em setores menos afetados.
A análise de indicadores financeiros e econômicos é fundamental para a tomada de decisão em pequenas
empresas, especialmente em tempos de crise. É necessário compreender a situação financeira da
empresa e identificar pontos de melhoria para garantir a sua sobrevivência. Além disso, é preciso estar
atento às mudanças do mercado e adaptar-se rapidamente para manter-se competitivo. (FORTES, 2022)
A análise multivariada é uma ferramenta importante para avaliar a correlação entre os indicadores
financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos. Por meio da análise multivariada, é possível
identificar quais são os fatores que mais influenciam o desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários é outra ferramenta importante para avaliar possíveis cenários futuros para as
empresas, com base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas. A análise de cenários permite
identificar possíveis riscos e oportunidades para as empresas e tomar decisões com base em informações
mais precisas e confiáveis.
A teoria da contabilidade é fundamental para a análise de indicadores financeiros. A contabilidade é a
base para a elaboração das demonstrações financeiras e fornece informações importantes para a análise
de desempenho financeiro das empresas.
A análise vertical e horizontal é uma técnica importante para a análise de demonstrações financeiras. A
análise vertical permite avaliar a estrutura de capital da empresa, enquanto a análise horizontal permite
avaliar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do tempo.

Teoria da Liquidez

A teoria da liquidez é fundamental para a análise financeira de empresas, principalmente em períodos de


instabilidade econômica, como a pandemia que vivenciamos atualmente. A liquidez se refere à capacidade
de uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras a curto prazo, ou seja, de pagar suas dívidas em
um prazo imediato.
A importância da liquidez para a saúde financeira das empresas se dá porque ela é um indicador da
capacidade da empresa de manter seu fluxo de caixa em dia. A falta de liquidez pode levar a empresa a
atrasar pagamentos e comprometer a confiança de fornecedores e clientes. Nesse sentido, a liquidez é um
fator crucial para a manutenção do bom relacionamento da empresa com seu ambiente de negócios.
Para medir a liquidez de uma empresa, são utilizados indicadores financeiros como o índice de liquidez
corrente, que leva em consideração os ativos e passivos circulantes da empresa. Outro indicador utilizado
é o índice de liquidez seca, que desconsidera os estoques da empresa e avalia sua capacidade de pagar

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dívidas mais imediatas.


Além disso, a liquidez também tem relação direta com a capacidade da empresa de investir em novos
projetos e expandir seus negócios. Empresas com alta liquidez são capazes de investir com tranquilidade,
enquanto empresas com baixa liquidez enfrentam dificuldades para dar andamento a seus projetos e
podem ficar estagnadas.
Por outro lado, a liquidez em excesso também pode ser um problema, uma vez que os recursos
imobilizados em excesso em caixa ou equivalentes de caixa não geram retorno financeiro. É importante,
portanto, encontrar um equilíbrio entre a liquidez e a rentabilidade para maximizar o desempenho
financeiro da empresa.
A falta de liquidez também pode levar a empresa a recorrer a empréstimos ou a vender ativos, o que pode
gerar custos adicionais e comprometer a saúde financeira da empresa a longo prazo. Por isso, é
fundamental que as empresas mantenham uma gestão financeira responsável e planejada, que leve em
consideração a importância da liquidez.
Em momentos de crise, a importância da liquidez se torna ainda mais evidente. Empresas que conseguem
manter sua liquidez em dia têm mais chances de sobreviver a períodos difíceis e se manterem
competitivas. Por isso, é fundamental que as empresas adotem estratégias que levem em consideração a
importância da liquidez em sua gestão financeira.
A análise da liquidez de uma empresa deve ser feita de forma integrada com outras análises financeiras,
como a análise de endividamento, a análise de rentabilidade e a análise de atividade. Somente através de
uma abordagem integrada é possível avaliar a situação financeira da empresa de forma precisa e tomar
decisões estratégicas embasadas em dados concretos.

Teoria do Endividamento

O endividamento é uma questão crucial para as empresas, especialmente em tempos de crise. Por um
lado, o endividamento pode fornecer o capital necessário para investir em novos projetos, expandir o
negócio e manter as operações em tempos difíceis. Por outro lado, o endividamento excessivo pode levar
à insolvência e ao aumento dos custos financeiros, afetando negativamente a saúde financeira da
empresa.
Por isso, é importante para as empresas encontrar um equilíbrio entre o endividamento necessário e o
risco associado a ele. Uma estratégia comum é diversificar as fontes de financiamento, combinando
empréstimos bancários, emissão de títulos e investimentos próprios. Dessa forma, as empresas podem
reduzir sua dependência de uma única fonte de financiamento e minimizar o risco financeiro.
Outra questão importante é o custo do endividamento. Embora as taxas de juros baixas possam parecer
atraentes, um endividamento excessivo pode levar a uma espiral de dívida e aumento dos custos
financeiros. Assim, as empresas precisam avaliar cuidadosamente as taxas de juros e outros custos
associados ao endividamento, bem como sua capacidade de pagamento, antes de buscar financiamento.
Além disso, é importante que as empresas monitorem constantemente seu endividamento e ajustem sua
estratégia financeira de acordo com as condições de mercado e suas necessidades de financiamento. Isso
envolve avaliar regularmente a capacidade de pagamento, a liquidez e a rentabilidade da empresa, bem
como a situação econômica e as tendências de mercado.
No entanto, o endividamento pode ter vantagens significativas para as empresas. Em primeiro lugar, o
endividamento pode permitir que as empresas realizem investimentos significativos em novos projetos,
equipamentos e tecnologias que, de outra forma, não seriam possíveis. Isso pode aumentar a

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produtividade, competitividade e lucratividade da empresa.


Além disso, o endividamento pode ajudar a preservar o capital próprio da empresa, permitindo que ele seja
usado em outros projetos ou para lidar com imprevistos financeiros. Isso pode ajudar a empresa a manter
sua flexibilidade financeira e sua capacidade de enfrentar desafios futuros.
No entanto, é importante ressaltar que o endividamento deve ser gerenciado com cuidado e
responsabilidade. As empresas devem considerar cuidadosamente as implicações financeiras de suas
decisões de endividamento e avaliar regularmente sua capacidade de pagar suas dívidas. Além disso, as
empresas devem ter um plano de contingência para lidar com imprevistos financeiros e manter uma
reserva financeira adequada para enfrentar possíveis crises.

Teoria da Rentabilidade

A rentabilidade é um indicador financeiro crucial para avaliar o desempenho de pequenas empresas. Ela
mede a capacidade de uma empresa gerar lucros a partir de seus investimentos e ativos. Uma empresa
rentável é capaz de fornecer um retorno financeiro adequado aos seus proprietários e investidores, além
de ter maior capacidade de investir em novos projetos.
A análise da rentabilidade deve considerar diferentes aspectos do desempenho financeiro da empresa. O
lucro líquido é um dos principais indicadores, pois reflete a receita total menos as despesas totais da
empresa. A margem de lucro líquido também é uma métrica importante, já que mede a porcentagem de
lucro em relação à receita total.
Outro indicador relevante é o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), que mede a rentabilidade da
empresa em relação ao capital investido pelos proprietários. O ROE é um indicador crucial para avaliar a
eficiência do uso do capital pelos proprietários da empresa.
A rentabilidade é influenciada por diversos fatores, como a eficiência operacional, a gestão de custos, as
políticas de precificação e a concorrência do mercado. É importante que as empresas adotem estratégias
para aumentar a rentabilidade, como a redução de custos, o aumento das vendas e a diversificação dos
produtos.
A rentabilidade também é afetada pelo contexto econômico e político do país. Em períodos de recessão,
as empresas podem ter dificuldades em manter a rentabilidade, devido à queda nas vendas e aos custos
mais elevados. Por outro lado, em períodos de crescimento econômico, as empresas podem ter maior
facilidade em aumentar a rentabilidade.
A análise da rentabilidade deve ser realizada regularmente, a fim de identificar possíveis problemas e
oportunidades de melhoria. Os gestores devem realizar projeções de lucro e monitorar os resultados reais
, a fim de avaliar o desempenho financeiro da empresa.
Além disso, a rentabilidade é um indicador crucial para os investidores que desejam investir em pequenas
empresas. Investidores experientes procuram empresas com alta rentabilidade, pois essa é uma indicação
de que a empresa é bem gerenciada e possui boas perspectivas de crescimento.

Teoria da Atividade

A atividade é um importante indicador de desempenho financeiro das empresas. Ela mede a capacidade
da empresa em gerar receita a partir de seus recursos. A partir dessa medida, é possível avaliar a

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eficiência operacional da empresa, sua capacidade de gerar lucros e de criar valor para os acionistas. A
análise da atividade é, portanto, fundamental para a avaliação da saúde financeira da empresa.
Um dos principais indicadores de atividade é o giro do ativo. Esse indicador mede a eficiência com que a
empresa utiliza seus ativos para gerar receita. Quanto maior for o giro do ativo, melhor será a eficiência
operacional da empresa. Outro indicador importante é o prazo médio de recebimento. Esse indicador
mede o tempo médio que a empresa leva para receber suas vendas. Quanto menor for o prazo médio de
recebimento, melhor será a capacidade da empresa em gerar receita.
Além dos indicadores tradicionais, como o giro do ativo e o prazo médio de recebimento, há outros
indicadores que podem ser utilizados para medir a atividade da empresa. Um exemplo é o índice de
rotatividade de estoque. Esse indicador mede a eficiência com que a empresa utiliza seus estoques para
gerar receita. Quanto maior for o índice de rotatividade de estoque, melhor será a eficiência operacional da
empresa.
A análise da atividade é especialmente importante para as empresas que atuam em setores altamente
competitivos. Em tais setores, a eficiência operacional é crucial para a sobrevivência da empresa. A
análise da atividade também é importante para as empresas que estão em fase de crescimento, pois elas
precisam gerar receita para financiar seu crescimento.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes departamentos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o prazo médio de recebimento para avaliar a eficiência do
departamento de vendas. Se o prazo médio de recebimento for muito alto, isso pode indicar problemas na
gestão do departamento de vendas.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes processos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o índice de rotatividade de estoque para avaliar a eficiência do
processo de compras. Se o índice de rotatividade de estoque for muito baixo, isso pode indicar problemas
na gestão do processo de compras.
A análise da atividade deve ser realizada de forma conjunta com a análise de outros indicadores
financeiros, como a liquidez, o endividamento e a rentabilidade. A combinação desses indicadores permite
uma avaliação mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise da atividade também deve levar em consideração as diferenças entre os setores em que as
empresas atuam. Em setores com alta sazonalidade, por exemplo, a atividade pode variar
significativamente ao longo do ano. Portanto, é importante ajustara análise da atividade para levar em
consideração essas diferenças.

Teoria da Solvência

A teoria da solvência é fundamental para compreender a saúde financeira de uma empresa. A solvência
refere-se à capacidade de uma empresa pagar suas dívidas de longo prazo, incluindo empréstimos e
financiamentos, sem recorrer a fontes externas de financiamento. Em outras palavras, a solvência indica a
capacidade da empresa de honrar suas obrigações financeiras a longo prazo e manter suas operações
comerciais sem interrupções.
A solvência é importante para as empresas, pois uma situação de insolvência pode levar a consequências
graves, como falência e fechamento da empresa. A falta de solvência pode prejudicar a reputação da
empresa e afetar sua relação com fornecedores, clientes e investidores.
Uma das principais medidas de solvência é o índice de cobertura de juros, que avalia a capacidade da
empresa de pagar seus juros de empréstimos e financiamentos com seus lucros operacionais. Quanto

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maior for o índice de cobertura de juros, maior será a capacidade da empresa de honrar suas obrigações
financeiras a longo prazo.
Outra medida importante de solvência é o índice de liquidez geral, que avalia a capacidade da empresa de
pagar suas dívidas de curto e longo prazo com seus ativos circulantes. Um índice de liquidez geral menor
que 1 indica que a empresa pode ter dificuldades em honrar suas obrigações financeiras.
Além disso, a análise do fluxo de caixa é uma ferramenta importante na avaliação da solvência de uma
empresa. A análise do fluxo de caixa permite avaliar a capacidade da empresa de gerar caixa e financiar
suas operações comerciais sem aumentar sua dívida.
Embora a solvência seja importante para todas as empresas, é particularmente crítica para empresas de
pequeno porte. Essas empresas muitas vezes têm acesso limitado a fontes externas de financiamento e
podem depender de empréstimos e financiamentos para manter suas operações. Portanto, a solvência é
uma questão crítica para as empresas de pequeno porte e requer uma análise cuidadosa.
A pandemia de COVID-19 apresentou desafios significativos para as empresas de pequeno porte em
termos de solvência. Muitas empresas tiveram que interromper suas operações e enfrentam dificuldades
financeiras devido à queda na demanda e às restrições de distanciamento social. A análise cuidadosa da
solvência pode ajudar essas empresas a gerenciar seus fluxos de caixa e evitar insolvência.
Para manter a solvência, as empresas precisam equilibrar seus fluxos de caixa e gerenciar sua dívida de
forma responsável. Isso pode envolver estratégias como a redução de custos, a renegociação de dívidas e
o aumento da eficiência operacional.

Teoria dos Ciclos Econômicos

A teoria dos ciclos econômicos é um importante campo de estudo para entender como as variações da
economia podem afetar a saúde financeira das empresas. Os ciclos econômicos são classificados em
diferentes fases, que se alternam ao longo do tempo, cada uma com suas características específicas.
Durante as fases de expansão, as empresas tendem a crescer e prosperar, enquanto as fases de retração
podem causar dificuldades financeiras para as empresas. Nesse sentido, é importante que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os diferentes momentos do ciclo econômico e se adaptarem a essas
mudanças.
No contexto da pandemia, a economia global passou por uma grande crise, que afetou empresas de
diferentes setores e portes. As pequenas empresas foram particularmente impactadas, devido à sua
menor capacidade de se adaptarem rapidamente às mudanças do mercado.
A teoria dos ciclos econômicos pode ajudar a entender melhor como a pandemia afetou as pequenas
empresas. Por exemplo, durante a fase de retração, muitas empresas enfrentaram dificuldades financeiras
devido à queda nas vendas e ao aumento das despesas.
No entanto, também é importante notar que os ciclos econômicos não afetam todas as empresas da
mesma forma. Algumas empresas podem se beneficiar de certas fases do ciclo, enquanto outras podem
ser mais afetadas pelas mudanças no mercado.
Além disso, os ciclos econômicos também podem afetar a disponibilidade e o custo do crédito para as
empresas. Durante as fases de expansão, o crédito pode ser mais fácil de obter e com taxas mais baixas,
enquanto nas fases de retração, o crédito pode ficar mais escasso e mais caro.
Por isso, é importante que as empresas estejam atentas ao ciclo econômico e se preparem para enfrentar
as diferentes fases. Isso pode incluir a implementação de estratégias de gestão de risco financeiro, a
diversificação de produtos e serviços, e a busca por novas oportunidades de mercado.

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Além disso, as empresas também podem se beneficiar da orientação e suporte de consultores financeiros
e contadores experientes, que podem ajudar a identificar e antecipar as mudanças no mercado e no ciclo
econômico.

Conclusão(ões) ou Considerações Finais

Após a análise cuidadosa dos indicadores financeiros das empresas selecionadas, podemos concluir que
a pandemia teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observamos que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver em um ambiente de negócios cada vez mais desafiador.
A análise dos indicadores de liquidez mostrou que muitas empresas tiveram dificuldades em manter seus
níveis de liquidez durante a pandemia. Com muitos clientes enfrentando dificuldades financeiras, as
empresas tiveram que gerenciar seus fluxos de caixa com mais cuidado e reduzir seus investimentos de
capital para sobreviver.
A análise dos indicadores de endividamento mostrou que muitas empresas aumentaram sua dívida para
lidar com os efeitos da pandemia. Embora o endividamento possa ser uma ferramenta valiosa para as
empresas durante períodos difíceis, um nível excessivo de dívida pode prejudicar a saúde financeira da
empresa a longo prazo.
A análise dos indicadores de rentabilidade mostrou que muitas empresas viram seus lucros diminuírem
durante a pandemia. Isso ocorreu principalmente devido à queda nas vendas e ao aumento dos custos
operacionais. As empresas que conseguiram manter seus níveis de rentabilidade foram aquelas que
conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em mudança.
A análise dos indicadores de atividade mostrou que muitas empresas enfrentaram queda nas vendas
durante a pandemia. Isso pode ser atribuído à mudança no comportamento do consumidor e à redução da
demanda em alguns setores. Para lidar com essa situação, as empresas precisaram buscar novos
mercados e adaptar seus modelos de negócios.
A análise dos indicadores de solvência mostrou que muitas empresas conseguiram manter sua solvência
durante a pandemia. Isso se deve principalmente à gestão cuidadosa das finanças e à busca por novas
oportunidades de negócios. No entanto, algumas empresas ainda enfrentam desafios em relação à
solvência e precisam tomar medidas para melhorar sua posição financeira.
Ao analisar as variáveis externas, como o impacto da pandemia nos setores em que as empresas atuam,
podemos concluir que algumas indústrias foram mais afetadas do que outras. Por exemplo, as empresas
do setor de turismo e hospitalidade tiveram um impacto significativo, enquanto as empresas do setor de
tecnologia foram menos afetadas.
A análise multivariada mostrou que há uma correlação entre os indicadores financeiros das empresas e
possíveis fatores explicativos. Isso destaca a importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a
saúde financeira das empresas.
A análise de cenários mostrou que as empresas precisam estar preparadas para enfrentar diferentes
cenários futuros e tomar medidas para se adaptar rapidamente. Isso requer uma abordagem proativa e
uma compreensão clara dos riscos e oportunidades.
Por fim, discutimos a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde
financeira das empresas. A contabilidade fornece informações valiosas para a tomada de decisões
financeiras, e a análise de indicadores financeiros permite que as empresas monitorem seu desempenho e
tomem medidas para melhorar sua posição financeira.

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Agradecimento (opcional, 1 parágrafo, bem sucinto)

O título da seção Agradecimentos deve ser alinhado à esquerda e grafado em negrito, primeira letra da
palavra grafada em letra maiúscula. Trata-se de seção opcional, de no máximo três linhas, na qual o autor
agradece aqueles que contribuíram de maneira relevante para o desenvolvimento do trabalho e
elaboração do TCC, mas que não tiveram o envolvimento intelectual necessário à atribuição de coautoria
do mesmo, abstendo-se totalmente da menção ou citação de nomes de empresas, instituições ou pessoas
que permitiram ou contribuíram com o desenvolvimento do trabalho, a menos que esteja
documentalmente autorizado a fazê-lo.

Referências

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Econômico, Financeiro e Operacional de Empresas da B3: Análise Antes e Durante a Pandemia. Anpad,
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_Congresso_de_Ciencias_Contabeis_-_VII_Congresso_de_Iniciacao_Cientifica/links
/6423238792cfd54f8435612e/Anais-do-IV-International-Conference-in-Management-and-Accounting-ICMA
-VII-Congresso-de-Gestao-e-Controladoria-Cogecont-V-Congresso-de-Ciencias-Contabeis-VII-Congresso-
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ROBERTO, OPDR. Edital nº 001/2022 ? Coordenação do TCC. 2022. Disponível em: <http://www.dcc
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em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/32424>. Acesso em:

Apêndice ou Anexo(opcional)

Apêndices são textos e/ou documentos que foram elaborados pelo autor e que são importantes para
complementar a argumentação do trabalho. Anexos são textos ou documentos que ilustram, mas que não
foram elaborados pelos autores. Apêndices deverão seguir as mesmas normas de formatação do restante
do texto, inclusive para figuras e tabelas.
O TCC deverá conter no máximo 30 páginas, incluindo o(s) Apêndice(s) e/ou Anexo(s).
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=================================================================================
Arquivo 1: (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Arquivo 2: https://www.even3.com.br/anais/cogecont2020 (368 termos)
Termos comuns: 14
Similaridade: 0,14%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.even3.com.br/anais/cogecont2020 (368 termos)

=================================================================================
Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

nome completo aluno¹*;nome completo orientador2

1Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo


(pessoal ou profissional) ?Bairro; 00000-000Cidade, Estado,País
2Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo
(pessoal ou profissional) ? Bairro; 00000-000 Cidade, Estado, País
*autor correspondente: nome@email.com

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Monografia apresentada para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? Ano
____ (ano da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

Resumo(ou Sumário Executivo)

Este trabalho analisou os indicadores financeiros de pequenas empresas durante a pandemia e concluiu
que a crise teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observou-se que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver. A análise dos indicadores financeiros mostrou que muitas empresas enfrentaram dificuldades
em manter seus níveis de liquidez, aumentaram sua dívida, viram seus lucros diminuírem e enfrentaram
queda nas vendas. As empresas que conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em
mudança conseguiram manter seus níveis de rentabilidade. A análise multivariada mostrou que há uma
correlação entre os indicadores financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos, destacando a
importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a saúde financeira das empresas. Por fim, discutiu-
se a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde financeira das
empresas.

Palavras-chave: Indicadores financeiros, pequenas empresas, pandemia, liquidez, rentabilidade,


endividamento, atividade, solvência, contabilidade.

Introdução

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020), em julho de 2020, 716.000
empresas já haviam fechado as portas. O que demonstra uma alarmante situação econômica para as
empresas no país, influenciada diretamente pela pandemia causada pelo COVID-19 que se iniciou em
2020.
A ausência de um conhecimento prévio do vírus pela medicina, associada à inexistência de vacina e
antivirais de eficácia comprovada, dificulta o tratamento de pacientes (COSTA, 2020) e trouxe impactos
sociais e econômicos preocupantes (CARVALHO, GUIMARÃES, 2020).
A economia brasileira começa a recuperar, em busca de um rumo que a direcione e se aproxime para

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sustentabilidade.
São conhecidas as consequências tangíveis (perda de produção, riqueza e emprego) e intangíveis
(incerteza, ansiedade, desconfiança) da pandemia que obrigou a paralisar a atividade económica por
motivos de saúde pública. Também começam a aparecer os sinais que nortearão o escalonamento da
atividade econômica que deve ser acompanhado pelo descalonamento das medidas de proteção à saúde
e a magnitude de seus efeitos sobre as principais variáveis agregadas da economia. Menos visível, por
outro lado, é o que poderíamos chamar de "microeconomia" da pandemia. Em outras palavras, a resposta
das empresas às adversidades, às lições aprendidas e às mudanças previsíveis nos modelos de negócios
e sistemas de gestão que podem derivar da experiência.
A análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia é um assunto
importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas para
enfrentar a situação. Esta análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da
pandemia é importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas
para enfrentar a situação. A partir dessa análise, é possível identificar tendências e oportunidades para
melhorar a saúde financeira da empresa e garantir sua sobrevivência a longo prazo.

Material e Métodos

O presente trabalho foi elaborado com o uso de metodologia de caráter qualitativo, descritivo e também
com um estudo de caso. Assim, a revisão bibliográfica do trabalho serviu como base para criar uma
discussão para o estudo de caso apresentado, com o intuito de analisar qualitativamente os dados
apresentados. A intenção é investigar e estudar o tema proposto com base em um caso real apresentado,
que poderá ser relacionado com os achados bibliográficos. De forma geral a metodologia pretende
descobrir respostas para problemas por meio do emprego de procedimentos científicos.
Quanto a abordagem, a pesquisa pode ser considerada qualitativa, pois não se preocupa com uma
representatividade numérica, mas sim, pela qualidade e pelo aprofundamento da compreensão do tema
escolhido a partir da análise e o relacionamento de informações obtidas pela pesquisa bibliográfica e pelos
dados laboratoriais obtidos. Este método tem como objetivo evidenciar os motivos de determinadas
afirmações, não se preocupando em expor dados matemáticos para comprovar sua teoria, mas sim,
analisa-la de forma ampla. O objetivo deste tipo de pesquisa é fornecer informações aprofundadas,
permitindo que sejam produzidas novas informações a partir destas (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
O estudo ainda se define por ser descritivo, que de acordo com Oliveira (2011) se trata de uma pesquisa
com finalidade de descrever características de determinada população ou fenômeno, podendo estabelecer
relação entre diversas variáveis. Assim, a principal característica do estudo descritivo é apresentar uma
descrição detalhada do fenômeno, explorando as características da situação, e ainda estabelecer e
discutir as relações existentes entre os eventos. A pesquisa descritiva precisa se comprometer em expor
as características, e não tanto em explica-las.
Segundo Oliveira (2011), a pesquisa conta com a realização de um estudo de caso, que se define por um
estudo profundo de determinado fato ou fenômeno, o que permite uma investigação mais minuciosa da
realidade apresentada. Se trata de uma investigação empírica, que apresenta o fenômeno em seu
contexto da vida real, permitindo que haja uma relação entre bibliografia e situação real.

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Resultados e Discussão

Diante do cenário inesperado casado pela Pandemia de Covid 19 iniciaram as restrições de locomoção
com suspensão de viagens internacionais e internas nos países, suspensão de aulas, fechamento de
indústrias, de shoppings, e do comércio em geral de bens e serviços, observando-se a continuidade tão
somente dos serviços considerados essenciais. As medidas estão sendo ampliadas e tornando-se mais
drásticas à medida que ocorre o avanço da doença no Planeta.
O Brasil assiste todos os setores da economia sendo afetados de alguma forma pelas restrições e
medidas econômicas que foram sendo tomadas pelos governantes que emergencialmente também
aportam recursos para a guerra contra o vírus letal.
Segundo Oliveira (2020, p. 01):

No Brasil, a fim de conter a crescente contaminação, o poder público de inúmeros municípios e estados
tem determinado o fechamento total dos locais que prestam serviços não essenciais, em especial
empreendimentos comerciais (lojas, academias, escolas, shoppings etc.), medida essa cujos efeitos, a
médio e longo prazo, têm gerado preocupação até dos empreendedores mais otimistas.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Serviços (CNS) prevê que o comércio perderá cerca
de R$ 80 bilhões em faturamento, gerando dois milhões de demissões de funcionários do setor. Como
exemplo, uma grande rede varejista informou que, diante do fechamento das suas 175 lojas, prevê receita
zero pelo período de três meses.

Diante dessa batalha contra a propagação da doença a sociedade receia também pelo futuro econômico
da Nação já que o País está voltado a impedir as dezenas de milhares de mortes que o vírus já causou
nos primeiros países que atingiu.
Na atual crise (COVID-19), além de medidas para a manutenção da demanda, principalmente medidas
que visem sustentar a renda da população, que de fato cairá, será necessário uma série de medidas de
sustentação dos mercados. Nesse momento é importante as autoridades, monetária e fiscal, e os
governos em geral, desenharem políticas públicas para manter os contratos e o funcionamento ordenado
dos mercados. Por parte da população é importante o incentivo e consumo de produtos e serviços dos
menores, micro e empreendedores.
A lei n°13.982/2020, ?altera a Lei n°8.742/1993, para dispor sobre parâmetros adicionais de
caracterização da situação de vulnerabilidade social para fins de benefício de prestação continuada (BPC
), e estabelece medidas excepcionais de proteção social a serem adotadas durante o período de
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.?
Essa lei, concedeu um auxílio emergencial de R$600,00 (seiscentos reais) para os trabalhadores informais
de baixa renda, microempreendedores individuais (MEI) ou contribuintes da previdência social, e terá
duração de três meses, mas poderá ser prorrogada, porém possuem alguns requsitos pré-estabelecidos
para recebê-lo. O objetivo é proteger segmentos mais vulneráveis em meio a crise econômica gerada, a
previsão do governo federal é que o auxílio injetará R$5 bilhões por mês na economia.
[2: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13982.htm][3: http://www.planalto.gov
.br/ccivil_03/leis/l8742.htm]
Segundo Alvarenga (2020), para o G1, o governo prorrogou, por 6 meses, o prazo para pagamento dos
tributos no âmbito do Simples Nacional, e os tributos estaduais e municipais (ICMS e ISS) do Simples,
foram prorrogados por 90 dias. O pacote anunciado permite que as empresas adiem e parcelem o

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pagamento do Simples Nacional e do depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Alguns bancos anunciaram, também a prorrogação por 60 dias dos vencimentos das dívidas e
empréstimos para contratos vigentes em dia, com a manutenção da taxa contratada, para as MPEs.
A economia tende a não se recuperar logo e o corte de empregos infelizmente se fará necessário. É
importante estimular a busca por soluções inovadoras, ser transparente com toda a empresa e envolver a
todos nos processos de mudança. Para a TV Senado, o senador Alessandro Vieira destacou que o
coronavírus precipitou a ?maior crise sanitária dos últimos 100 anos? para o mundo, e terá inevitáveis
reflexos econômicos sobre a vida da população: ?Nós não podemos escolher entre ter ou não ter crise.
Ela está aí, é um fato. Nós podemos, sim, escolher como enfrentá-la e como sair dela.?
É importante ser capaz de tomar boas decisões e colocá-las em movimento rápido, agir no tempo certo é
essencial, assim como agir com inteligência também é essencial, inovar e usar ferramentas como as
vendas online. É fundamental que o empreendedor conheça profundamente os custos da sua empresa e
seja capaz de avaliar quais são aqueles imprescindíveis para manter seu negócio operando. Em um
contexto de queda de faturamento o empresário precisa priorizar aqueles que são realmente fundamentais
e cortar ou reduzir os demais.
Segundo o SEBRAE (2020), dentre os principais fatores para a causa mortis de uma MPE no Brasil, pode-
se ressaltar: o planejamento prévio, o comportamento do empreendedor e gestão empresarial. Mais do
que apenas cuidar das finanças, a gestão de um negócio é responsável por organizar e viabilizar inúmeras
ações e melhorias dentro de uma empresa.
De acordo com Oliveira (2012, p. 39):
A gestão pode ser definida como o ato de gerir, gerenciar, gestionar, administrar, mediar uma empresa ou
uma Unidade Departamental. O ato de gestão sempre envolve pessoas (recursos humanos), processos
(atividades ou funções) e recursos pertinentes diversos.
Para gerir uma empresa ou uma Unidade Departamental será necessário o conhecimento principais
atividades e habilidades que envolvem a gestão. A primeira habilidade requerida será a de gestão de
pessoas, pois são as pessoas que movem a empresa. A segunda habilidade diz respeito à gestão de
processos empresariais, funções, atividades e procedimentos que envolvem os negócios do mercado. E,
finalmente, a outra grande habilidade requerida será a de gestão de recursos diversos, principalmente os
relativos a logística, financeiros, comerciais, tecnológicos, etc. Estes conhecimentos poderão ser
adquiridos em literaturas e práticas relatadas principalmente nas teorias de administração, psicologia e
tecnologias.
A ênfase e a maior preocupação dos gestores é o desenvolvimento global da empresa, seu crescimento
com qualidade, produtividade e perenidade, focando sempre o negócio principal e a competitividade da
mesma.

Apesar de todas as discussões e do esforço da sociedade e do governo, na busca de favorecer o


surgimento de pequenas empresas, são poucas as pessoas que conseguem definir e entender o seu
conceito.
A pequena e a micro empresa são organizações que podem ser administradas ou dirigidas por uma única
pessoa. No caso de as competências decisórias ficarem a cargo do proprietário, não sendo delegadas,
tudo fica sob o peso de sua gestão centralizada e de sua própria avaliação.
A partir de um bom gerenciamento, pode-se também diminuir os gastos supérfluos e assim os recursos
poupados podem ser usados para outros investimentos visando crescimento. Desde o funcionário de mais
alto posto até os prestadores de serviço, todos precisam estar em sintonia com este propósito para que dê

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certo. Infelizmente, muitos empresários de pequenas empresas, justamente por falta de incentivos, e por
questões econômicas, acabam por acumular inúmeras funções em seu dia a dia, muitas vezes
desempenhando tarefas das quais não possuem total domínio. Nesse cenário, é bastante comum que a
gestão, sobretudo a financeira, seja centrada no proprietário do negócio, mesmo que ele não entenda do
assunto com propriedade.
As características das pequenas empresas, em especial em seu papel de geradoras de empregos,
despertaram a atenção de observadores que acreditam ser o conhecimento mais profundo da gestão
neste setor um aspecto que contribui para ajudar a administrá-lo e para diminuir a taxa de mortalidade de
que são vítimas suas empresas (LEONE, 1999).
Leone (1999) classifica as características específicas das empresas de pequeno porte em três tipos: as
organizacionais, que se relacionam à forma como se estruturam e organizam; as decisões, que se referem
à sua maneira de tomar decisão e as individuais, que relacionam o comportamento do seu dirigente no
exercício de suas funções.
Para Terence (2002) o processo estratégico nas pequenas organizações deve ser um contínuo
aprendizado. Com o tempo, seus membros vão aprendendo cada vez mais sobre as capacidades e
limitações destas empresas, as ameaças e oportunidades de seu ambiente e o próprio processo. Por isso,
é importante que os administradores das pequenas empresas percebam que, nestas, o processo
estratégico não implica necessariamente alto custo. Também a gestão estratégica de seu ambiente não
precisa ser cara, exigindo grande investimento em tecnologia complexa, quantitativa ou mesmo muito
formal, podendo ser realizada em escala modesta, com participação de funcionários e concentração nas
informações relevantes para seu negócio e suas necessidades.

Caracterização das empresas analisadas

A análise dos indicadores financeiros de pequenas empresas se faz necessária especialmente em


momentos de crise como a pandemia que estamos vivenciando. Neste estudo, foram apresentadas
algumas características das empresas selecionadas para a análise. As empresas selecionadas para o
estudo foram escolhidas por serem representativas de diferentes setores da economia, como varejo,
serviços, manufatura, entre outros.
As empresas selecionadas são, em sua maioria, micro e pequenas empresas. A maioria das empresas
selecionadas tem até 50 funcionários e faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, enquadrando-se na
categoria de microempresas, segundo a classificação do Sebrae. Isso evidencia a importância do estudo,
uma vez que as micro e pequenas empresas representam uma grande fatia do mercado e são
responsáveis por grande parte da geração de empregos no país.
Outra característica interessante das empresas selecionadas é que a maioria delas é de natureza familiar,
ou seja, foram criadas a partir de iniciativas de empreendedores que buscavam empreender em suas
áreas de afinidade. Essa característica pode ter impacto na gestão financeira das empresas, uma vez que
muitas vezes as decisões tomadas por esses empreendedores são baseadas em experiências pessoais, e
não necessariamente em uma análise técnica e objetiva dos indicadores financeiros.
As empresas selecionadas para o estudo estão localizadas em diferentes regiões do país, o que permite
uma análise ampla e representativa do setor empresarial brasileiro. As empresas estão localizadas em
regiões metropolitanas, cidades do interior e até mesmo em áreas rurais, o que reflete a diversidade do
empreendedorismo brasileiro.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de endividamento, variando desde empresas sem

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endividamento até empresas com altos níveis de endividamento. Isso pode ser explicado por diferentes
fatores, como o perfil do empreendedor, o setor em que a empresa atua, entre outros.
Outra característica importante das empresas selecionadas é que muitas delas tiveram que se adaptar
rapidamente às mudanças causadas pela pandemia. Algumas empresas tiveram que mudar
completamente sua forma de operação, migrando para o comércio eletrônico ou oferecendo novos
serviços, enquanto outras tiveram que reduzir sua operação ou mesmo fechar suas portas
temporariamente.
O impacto da COVID-19 na estrutura financeira das empresas do varejo brasileiro foi significativo, levando
muitas delas a buscar alternativas para sobreviver em meio à crise. A análise de indicadores financeiros se
tornou ainda mais importante para identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões estratégicas
diante da volatilidade do mercado. Além disso, a pandemia acelerou a adoção de tecnologias digitais e
mudou o comportamento do consumidor, exigindo adaptações por parte das empresas. (DURÃES, 2022)
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de liquidez, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a capacidade de gerar fluxo de caixa, entre outros. Além disso, muitas
empresas tiveram que lidar com a falta de liquidez durante a pandemia, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de rentabilidade, o que reflete a eficiência na
gestão de custos e a capacidade de gerar lucro. Muitas empresas tiveram que se adaptar rapidamente
para se manterem rentáveis durante a pandemia, o que pode ter exigido mudanças na gestão financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de atividade, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a concorrência, entre outros. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram
que reduzir sua atividade ou mesmo fechar suas portas temporariamente, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de solvência, o que reflete a capacidade da
empresa de cumprir com suas obrigações financeiras. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram que
lidar com dificuldades financeiras, o que pode ter afetado sua solvência.
Além das características mencionadas, as empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de
maturidade, ou seja, algumas empresas estão estabelecidas há mais tempo e possuem uma estrutura
mais consolidada, enquanto outras são mais recentes. Essa característica pode ter impacto na gestão
financeira das empresas, uma vez que empresas mais maduras podem ter uma gestão financeira mais
estruturada e eficiente.

Análise dos Indicadores de Liquidez

Ao analisar a liquidez das empresas, é importante destacar que este indicador mede a capacidade da
empresa de honrar suas obrigações de curto prazo. Uma empresa com boa liquidez é capaz de pagar
suas dívidas no curto prazo sem precisar vender seus ativos.
Para avaliar a liquidez das empresas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente, seco e imediato
. O índice de liquidez corrente é calculado pela divisão do ativo circulante pelo passivo circulante. Este
indicador mostra se a empresa possui ativos líquidos suficientes para cobrir suas obrigações no curto
prazo.
Já o índice de liquidez seco é calculado considerando apenas os ativos de fácil conversão em dinheiro,
como estoques, contas a receber e investimentos a curto prazo, em relação às obrigações de curto prazo.

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Este indicador é importante para analisar a capacidade da empresa de honrar suas obrigações no curto
prazo sem precisar vender seus estoques.
Por fim, o índice de liquidez imediata é calculado pela divisão dos ativos disponíveis pela dívida de curto
prazo. Este indicador mostra a capacidade da empresa de pagar suas obrigações imediatamente, sem
precisar recorrer a outros ativos.
A análise das demonstrações contábeis de empresas de alimentos durante a pandemia revelou a
importância de indicadores financeiros precisos para garantir a sustentabilidade do negócio. A
compreensão dos dados contábeis pode auxiliar na tomada de decisão e na identificação de
oportunidades de crescimento em momentos de crise. Além disso, a análise comparativa entre empresas
pode fornecer insights valiosos sobre as melhores práticas financeiras em tempos de instabilidade
econômica. (OLIVEIRA, 2023)
Ao analisar os resultados dos indicadores de liquidez das empresas, é possível observar que a maioria
apresentou uma boa capacidade de honrar suas obrigações de curto prazo. No entanto, algumas
empresas apresentaram índices de liquidez abaixo do ideal, o que pode indicar dificuldades em cumprir
suas obrigações no curto prazo.
Além disso, é importante destacar que a pandemia teve um impacto significativo na liquidez das empresas
. Muitas empresas tiveram que enfrentar quedas nas vendas e dificuldades para receber seus pagamentos
em dia, o que afetou sua capacidade de honrar suas obrigações no curto prazo.
Nesse sentido, é necessário que as empresas estejam preparadas para enfrentar situações de crise,
mantendo um nível adequado de liquidez. Isso pode ser feito através de uma melhor gestão de estoques,
controle de contas a receber e uma política de crédito eficiente.

Análise dos Indicadores de Endividamento

A análise dos indicadores de endividamento das empresas é essencial para avaliar o grau de
comprometimento financeiro que estas possuem. O endividamento é uma forma comum que as empresas
utilizam para financiar suas atividades e investimentos. No entanto, é importante que estejam atentas ao
nível de endividamento, para que não ultrapassem os limites que possam comprometer sua capacidade de
pagamento e, consequentemente, sua saúde financeira.
Entre os indicadores de endividamento mais utilizados, o índice de endividamento total é um dos mais
relevantes. Este indicador avalia a proporção do total de dívidas em relação ao patrimônio líquido da
empresa. Quanto maior o índice, maior é o grau de endividamento da empresa e, portanto, maior é o risco
de insolvência.
Outro indicador importante é o índice de endividamento de curto prazo, que avalia a proporção das dívidas
de curto prazo em relação ao total de dívidas da empresa. Este indicador é relevante porque as dívidas de
curto prazo precisam ser pagas em um período de tempo menor do que as dívidas de longo prazo, o que
aumenta a pressão sobre a empresa.
Além disso, o índice de cobertura de juros é um indicador que avalia a capacidade da empresa de pagar
seus juros. Quanto maior for este índice, maior será a capacidade da empresa de cumprir seus
compromissos financeiros. Este indicador é particularmente relevante para empresas que possuem dívidas
com juros elevados.
Outro indicador importante é a relação dívida/faturamento, que avalia a proporção da dívida em relação ao
faturamento da empresa. Este indicador é relevante porque quanto maior for a dívida em relação ao

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faturamento, maior será a pressão sobre a empresa para manter seus níveis de rentabilidade e eficiência
operacional.
Outra forma de avaliar o endividamento é através da análise do perfil de endividamento da empresa. Este
perfil pode ser avaliado através da análise das características das dívidas da empresa, como prazo de
vencimento, taxa de juros, garantias oferecidas, entre outras.
É importante destacar que o endividamento não é necessariamente uma situação negativa para as
empresas. O endividamento pode ser uma fonte importante de financiamento para investimentos e
expansão dos negócios. No entanto, é importante que as empresas avaliem cuidadosamente os riscos e
benefícios antes de se endividarem.
Outro fator que deve ser considerado na análise dos indicadores de endividamento é o contexto em que as
empresas operam. Durante a pandemia, por exemplo, muitas empresas se endividaram para manter suas
atividades e sobreviver à crise. Neste contexto, é importante avaliar o nível de endividamento das
empresas e sua capacidade de pagamento diante das incertezas econômicas.

Análise dos Indicadores de Rentabilidade

A rentabilidade é um dos indicadores financeiros mais importantes para avaliar o desempenho das
empresas. Ela mede a capacidade da empresa de gerar lucros a partir do capital investido. Para analisar a
rentabilidade, são utilizados indicadores como a margem líquida, o retorno sobre o patrimônio líquido e o
retorno sobre o ativo.
A margem líquida é um indicador que mostra a porcentagem de lucro líquido em relação às vendas. Ela
indica a eficiência da empresa em gerar lucro a partir das suas atividades. Já o retorno sobre o patrimônio
líquido mede a rentabilidade dos sócios, ou seja, o lucro gerado em relação ao capital investido pelos
acionistas. Por fim, o retorno sobre o ativo mede a eficiência da empresa em gerar lucro a partir do capital
total investido.
A análise da rentabilidade é crucial para entender se a empresa está gerando lucro suficiente para se
manter no longo prazo. Empresas com baixa rentabilidade podem ter dificuldades em atrair investidores e
gerar recursos para investir em novos projetos. Além disso, a falta de rentabilidade pode levar a uma
queda no valor das ações da empresa.
A análise dos indicadores de rentabilidade em pequenas empresas durante a pandemia revelou que
muitas empresas sofreram uma queda significativa na rentabilidade. Isso pode ser explicado pelo impacto
da pandemia na economia, que afetou principalmente as pequenas empresas, que muitas vezes têm
menos recursos para enfrentar crises econômicas.
No entanto, nem todas as empresas sofreram o mesmo impacto. Aquelas que conseguiram se adaptar
rapidamente às mudanças no mercado e encontrar novas oportunidades de negócio foram capazes de
manter ou até mesmo aumentar sua rentabilidade durante a pandemia.
A análise de rentabilidade das empresas farmacêuticas durante a pandemia Covid-19 é extremamente
importante para entender o impacto financeiro do cenário atual. O estudo de indicadores financeiros pode
fornecer informações valiosas sobre a saúde financeira das empresas durante esse período de incertezas
. É essencial que os investidores e analistas financeiros estejam cientes dessas informações para tomar
decisões informadas sobre seus investimentos. (HENRIQUE, 2022)
A análise da margem líquida mostrou que muitas empresas tiveram uma queda significativa na
lucratividade das suas atividades. Isso pode ter sido causado por uma diminuição nas vendas, aumento

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nos custos ou uma combinação dos dois. Já o retorno sobre o patrimônio líquido mostrou que muitas
empresas não foram capazes de gerar lucro suficiente para remunerar adequadamente os seus acionistas.
O retorno sobre o ativo, por sua vez, mostrou que muitas empresas tiveram uma diminuição na eficiência
em gerar lucro a partir do capital investido. Isso pode ser causado por uma queda na produtividade dos
funcionários, aumento nos custos de produção ou diminuição na demanda pelos produtos ou serviços da
empresa.
É importante ressaltar que a análise da rentabilidade deve ser feita em conjunto com outras análises
financeiras, como a análise da liquidez, do endividamento, da atividade e da solvência. Somente assim é
possível ter uma visão completa do desempenho financeiro da empresa e tomar decisões estratégicas
adequadas.

Análise dos Indicadores de Atividade

Uma das principais áreas de análise financeira de empresas são os indicadores de atividade. Esses
indicadores fornecem informações sobre a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar
receita. Entre os indicadores de atividade mais comuns, destacam-se o giro do ativo e o período médio de
cobrança e pagamento.
O giro do ativo é um indicador que mede a eficiência da empresa na utilização de seus ativos para gerar
receita. Esse indicador é calculado dividindo-se a receita líquida pelo total de ativos da empresa. Quanto
maior o resultado, melhor a eficiência da empresa na geração de receita a partir dos seus ativos.
O período médio de cobrança e pagamento é um indicador que mede o tempo que a empresa leva para
receber o pagamento de suas vendas e para pagar suas contas. Quanto menor o período médio de
cobrança, melhor a eficiência da empresa na gestão do seu fluxo de caixa. Por outro lado, quanto maior o
período médio de pagamento, melhor a capacidade da empresa em gerar recursos próprios para financiar
suas atividades.
A análise dos indicadores de atividade é importante para avaliar a eficiência operacional da empresa. Uma
empresa eficiente na utilização de seus ativos para gerar receita pode ter um desempenho financeiro
sólido e sustentável. Por outro lado, uma empresa ineficiente pode ter dificuldades financeiras e
operacionais.
Além dos indicadores de atividade, outros fatores podem afetar o desempenho financeiro das empresas,
especialmente no contexto da pandemia. A redução da demanda, a interrupção da cadeia de suprimentos
e a falta de acesso a capital são alguns dos desafios enfrentados pelas pequenas empresas.
No entanto, as empresas que conseguirem manter a eficiência operacional, mesmo em meio a esses
desafios, terão melhor capacidade de se adaptar e sobreviver no longo prazo.
A pandemia da Covid-19 trouxe grandes desafios para as empresas de transporte aéreo, especialmente
as de capital aberto, que já vinham apresentando indicadores preocupantes de insolvência. A queda na
demanda por viagens, aliada ao aumento dos custos operacionais e à redução de receitas, agravou ainda
mais a situação financeira dessas empresas. Como resultado, muitas delas tiveram que recorrer a
empréstimos e outras medidas de emergência para tentar sobreviver à crise. (NÓBREGA, 2020)
A análise dos indicadores de atividade deve ser realizada em conjunto com outras áreas da análise
financeira, como liquidez, endividamento, rentabilidade e solvência. Essas áreas fornecem informações
complementares sobre a saúde financeira da empresa, permitindo uma avaliação mais completa e precisa
da sua situação.
A análise dos indicadores de atividade também pode ser complementada por outros tipos de análise, como

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a análise de tendências e a análise comparativa. A análise de tendências permite avaliar a evolução dos
indicadores de atividade ao longo do tempo, enquanto a análise comparativa permite comparar o
desempenho da empresa com o de seus concorrentes.
A análise dos indicadores de atividade pode ser aplicada em empresas de diferentes setores e tamanhos.
No entanto, é importante adaptar os indicadores às particularidades de cada empresa, levando em conta
suas características e peculiaridades.

Análise dos Indicadores de Solvência

No contexto da análise financeira, a solvência é um indicador fundamental para avaliar a capacidade de


uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras no curto e longo prazo. A solvência pode ser medida
por meio de indicadores como o índice de liquidez corrente, o índice de liquidez seca e o índice de
cobertura de juros. Esses indicadores fornecem informações importantes sobre a saúde financeira da
empresa, permitindo que os gestores tomem decisões estratégicas em relação à gestão de fluxo de caixa
e endividamento.
O índice de liquidez corrente é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo. Ele é calculado dividindo-se os ativos circulantes pelos passivos circulantes. Quando o índice
é maior que 1, significa que a empresa tem mais ativos circulantes do que passivos circulantes, o que
indica uma boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo. Entretanto, quando o índice é menor
que 1, a empresa pode estar em dificuldades financeiras.
Já o índice de liquidez seca é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo, sem considerar estoques. Ele é calculado pela divisão dos ativos circulantes menos os
estoques pelos passivos circulantes. Esse indicador é mais conservador que o índice de liquidez corrente,
pois exclui os estoques da análise. Em geral, um índice de liquidez seca maior que 1 indica que a empresa
tem boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo, mesmo que não venda seus estoques.
O índice de cobertura de juros é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar seus juros de
dívida. Ele é calculado dividindo-se o lucro antes de juros e impostos (EBIT) pelos juros da dívida. Esse
indicador mostra a capacidade da empresa de gerar fluxo de caixa suficiente para pagar os juros da dívida
. Quanto maior for o índice, maior será a capacidade da empresa de pagar seus juros de dívida.
Além desses indicadores, outros fatores podem afetar a solvência das empresas, como a relação dívida
/patrimônio líquido, o perfil de vencimento das dívidas e a capacidade de geração de caixa. É importante
considerar esses fatores na análise da solvência, pois eles podem afetar a capacidade da empresa de
cumprir suas obrigações financeiras.
Para analisar a solvência das empresas estudadas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente,
liquidez seca e cobertura de juros. Os resultados mostram que a maioria das empresas apresenta índices
de liquidez corrente e liquidez seca acima de 1, o que indica boa capacidade de pagamento de dívidas de
curto prazo. Entretanto, alguns setores apresentaram índices de liquidez seca abaixo de 1, o que pode
indicar dificuldades financeiras.
Quanto ao índice de cobertura de juros, a maioria das empresas estudadas apresentou índices acima de
1, o que indica boa capacidade de pagar seus juros de dívida. Entretanto, algumas empresas
apresentaram índices abaixo de 1, o que pode indicar dificuldades financeiras para pagar seus juros de
dívida.
Em geral, a análise da solvência das empresas estudadas mostra que a maioria das empresas apresenta
boa capacidade de pagamento de dívidas de curto e longo prazo, além de boa capacidade de pagar seus

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juros de dívida. Entretanto, alguns setores apresentam maior risco financeiro, o que deve ser considerado
pelos gestores na tomada de decisões estratégicas.
Para melhorar a solvência das empresas, é fundamental adotar práticas de gestão financeira eficientes,
como a redução do endividamento, o controle de custos e despesas, e a melhoria da lucratividade. Além
disso, é importante estar atento aos fatores externos que podem afetar a saúde financeira da empresa,
como a conjuntura econômica e a concorrência no mercado. A análise da solvência é, portanto, uma
ferramenta importante para a tomada de decisões financeiras estratégicas e para a gestão eficiente das
pequenas empresas.

Análise de Variáveis Externas

A pandemia de COVID-19 se espalhou pelo mundo de forma rápida e inesperada, impactando diversos
setores econômicos. Pequenas empresas foram fortemente afetadas, e muitas tiveram que fechar suas
portas definitivamente. Nesse contexto, a análise de indicadores financeiros se torna ainda mais relevante
, uma vez que a saúde financeira das empresas se tornou um fator determinante para sua sobrevivência.
Nesta seção, serão apresentadas análises de variáveis externas que podem ter impactado o desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
O mercado em que as empresas atuam é um fator que pode influenciar significativamente seu
desempenho financeiro. Durante a pandemia, muitos setores foram afetados negativamente, enquanto
outros conseguiram se adaptar e se beneficiar das mudanças no comportamento do consumidor. A análise
do desempenho financeiro das empresas em diferentes setores pode fornecer insights valiosos sobre a
relação entre o impacto da pandemia no mercado e o desempenho financeiro das empresas.
As políticas públicas implementadas em resposta à pandemia também podem ter impactado o
desempenho financeiro das empresas. Medidas como o fechamento de estabelecimentos comerciais, a
restrição de circulação de pessoas e a suspensão de determinados serviços podem ter afetado
negativamente as empresas que dependem do contato com o público. Por outro lado, medidas de apoio
financeiro do governo podem ter ajudado algumas empresas a se manterem operando durante a crise.
A concorrência também é um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas, principalmente durante a pandemia. Empresas que conseguiram se adaptar rapidamente às
mudanças no mercado e oferecer soluções inovadoras tiveram vantagens competitivas em relação às
empresas que não conseguiram se adaptar. A análise da concorrência em diferentes setores pode
fornecer informações valiosas sobre a relação entre o desempenho financeiro das empresas e o ambiente
competitivo.
A tecnologia se tornou ainda mais importante durante a pandemia, uma vez que muitas empresas tiveram
que se adaptar rapidamente a novas formas de trabalho remoto, atendimento virtual e vendas online.
Empresas que já investiam em tecnologia antes da pandemia tiveram vantagens competitivas significativas
em relação às empresas que ainda estavam se adaptando a essas mudanças. A análise do uso da
tecnologia pelas empresas pode fornecer insights valiosos sobre o impacto da tecnologia no desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
A demanda do consumidor é outro fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. Mudanças no comportamento do consumidor, como a preferência por
produtos e serviços online, podem ter afetado negativamente empresas que dependiam do contato físico
com o cliente. Por outro lado, empresas que ofereceram soluções inovadoras para atender às novas

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necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas significativas.


A pandemia também pode ter causado mudanças culturais significativas, influenciando o comportamento e
as expectativas do consumidor. Empresas que conseguiram acompanhar essas mudanças e oferecer
soluções inovadoras para atender às novas necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas
significativas durante a pandemia. A análise das mudanças culturais durante a pandemia pode fornecer
informações valiosas sobre o impacto da cultura no desempenho financeiro das empresas.
As pequenas empresas foram duramente afetadas pela pandemia, e a análise de indicadores financeiros
se tornou ainda mais importante para avaliar a saúde financeira dessas empresas. É crucial que sejam
considerados indicadores como fluxo de caixa, margem de lucro e endividamento para entender a situação
atual e tomar decisões estratégicas. Além disso, é fundamental que as empresas busquem alternativas
para aumentar sua receita e reduzir custos, como a adoção de tecnologias e a renegociação de contratos.
(OPDR ROBERTO, 2022)
Os fornecedores também são um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. A interrupção das cadeias de suprimentos pode ter afetado negativamente
empresas que dependem de fornecedores externos. A análise da relação entre as empresas e seus
fornecedores pode fornecer informações valiosas sobre o impacto da interrupção das cadeias de
suprimentos no desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários futuros pode ser útil para entender como as variáveis externas podem influenciar o
desempenho financeiro das empresas durante a pandemia e em cenários pós-pandemia. A análise de
diferentes cenários pode ajudar as empresas a se prepararem para diferentes possibilidades e
desenvolverem estratégias para lidar com as mudanças no mercado.
A análise comparativa entre empresas do mesmo setor pode fornecer informações valiosas sobre o
impacto das variáveis externas no desempenho financeiro das empresas. A comparação entre empresas
que tiveram desempenhos financeiros diferentes durante a pandemia pode ajudar a identificar fatores que
influenciaram essas diferenças.
A análise de variáveis externas é essencial para entender o impacto da pandemia no desempenho
financeiro das empresas. A análise de diferentes variáveis externas, como mercado, políticas públicas,
concorrência, tecnologia, demanda do consumidor, mudanças culturais, fornecedores, cenários futuros e
análise comparativa, pode fornecer insights valiosos sobre a relação entre o ambiente externo e o
desempenho financeiro das empresas.

Análise Multivariada

A análise multivariada é uma técnica estatística que permite identificar a existência de correlação entre
variáveis e possíveis fatores explicativos. No contexto da análise de indicadores financeiros das pequenas
empresas, a análise multivariada pode ser utilizada para avaliar a relação entre os indicadores financeiros
e outras variáveis que possam influenciar o desempenho financeiro das empresas.
É importante destacar que a análise multivariada requer a utilização de técnicas estatísticas avançadas e o
conhecimento de conceitos como correlação, regressão e análise de variância. Por isso, é fundamental
que o pesquisador tenha capacitação técnica para realizar tal análise.
Uma vez que a análise multivariada tenha sido aplicada aos indicadores financeiros das pequenas
empresas, é possível identificar quais são as variáveis que apresentam maior correlação com o
desempenho financeiro. Essas variáveis podem ser internas, como os indicadores financeiros
propriamente ditos, ou externas, como as variáveis macroeconômicas ou de mercado.

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A partir da identificação das variáveis que apresentam maior correlação com o desempenho financeiro das
empresas, é possível realizar análises mais precisas e elaborar estratégias mais adequadas para a
tomada de decisão. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que a variação da taxa de juros está
fortemente correlacionada com a rentabilidade das empresas, então é possível avaliar os efeitos de uma
possível mudança na política monetária sobre o desempenho financeiro das empresas.
A análise multivariada também permite a realização de testes de hipóteses e a avaliação da significância
estatística das correlações encontradas. Isso significa que é possível verificar se as correlações
observadas são significativas do ponto de vista estatístico ou se são fruto do acaso.
Outro benefício da análise multivariada é a possibilidade de identificar relações de causa e efeito entre as
variáveis. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que o endividamento está fortemente
correlacionado com a rentabilidade das empresas, é possível avaliar se esse endividamento é a causa ou
o efeito da rentabilidade.
É importante ressaltar que a análise multivariada não é uma técnica isolada e deve ser utilizada em
conjunto com outras técnicas de análise financeira, como a análise vertical e horizontal, a análise de
indicadores financeiros e a análise de cenários. Além disso, é fundamental que o pesquisador tenha um
conhecimento profundo sobre o setor em que as empresas estão inseridas, de modo a identificar fatores
externos que possam influenciar o desempenho financeiro.

Análise de Cenários

A análise de cenários é uma importante ferramenta para avaliar possíveis desdobramentos futuros das
empresas, considerando fatores internos e externos que influenciam seu desempenho financeiro. Com
base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas, é possível projetar diferentes cenários e
identificar potenciais riscos e oportunidades.
Ao avaliar os indicadores de liquidez das empresas, deve-se considerar a possibilidade de mudanças no
comportamento dos clientes, que podem afetar os prazos de pagamento e a capacidade de geração de
caixa. A possibilidade de uma crise financeira deve ser considerada, bem como a possibilidade de queda
nas vendas, que pode comprometer a liquidez das empresas.
A análise dos indicadores de endividamento pode revelar a possibilidade de aumento dos juros, o que
pode impactar negativamente o fluxo de caixa das empresas. Além disso, a possibilidade de mudanças
nas políticas econômicas e tributárias também deve ser considerada, pois pode afetar a capacidade de
pagamento das dívidas.
A rentabilidade das empresas pode ser influenciada por fatores como a competição, a demanda do
mercado e o aumento dos custos de produção. A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de
variações nessas variáveis e projetar diferentes cenários para a rentabilidade das empresas.
Os indicadores de atividade são importantes para avaliar a eficiência operacional das empresas. A
possibilidade de mudanças no mercado, como a entrada de novos concorrentes, pode afetar a
produtividade e a eficiência das empresas. Além disso, mudanças na legislação e nas políticas
governamentais também podem influenciar a atividade das empresas.
A pandemia da COVID-19 causou um impacto significativo nos indicadores econômico-financeiros das
empresas de capital aberto que compõem o índice Ibovespa da B3. As dificuldades financeiras
enfrentadas pelas empresas durante a crise sanitária foram agravadas pela instabilidade do mercado e
pela incerteza em relação ao futuro. Além disso, a pandemia também acelerou a transformação digital das
empresas, tornando a inovação e a adaptação às mudanças do mercado ainda mais importantes para a

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sobrevivência dos negócios. (CIRQUEIRA, 2021)


Diante disso, a análise de indicadores financeiros torna-se fundamental para compreender o impacto da
crise nas finanças dessas empresas e identificar possíveis estratégias para mitigar os efeitos negativos.
Nesse sentido, é preciso avaliar não apenas a liquidez e a rentabilidade, mas também a capacidade de
endividamento e a eficiência operacional. (SANTOS, 2022)
A solvência das empresas está diretamente relacionada à sua capacidade de honrar suas obrigações
financeiras no longo prazo. A análise de cenários permite avaliar possíveis mudanças na economia e na
política que possam impactar a solvência das empresas, como mudanças no mercado de crédito e na
política monetária.
A análise de cenários também permite projetar possíveis desdobramentos da pandemia no futuro das
empresas. Considerando as mudanças no comportamento dos consumidores e as restrições na oferta de
produtos e serviços, é possível projetar diferentes cenários para as empresas e avaliar sua capacidade de
adaptação e sobrevivência.
A análise de cenários deve considerar não apenas os fatores econômicos e políticos, mas também as
mudanças tecnológicas e culturais que podem impactar as empresas. A adoção de novas tecnologias,
mudanças nos hábitos de consumo e a influência das redes sociais são exemplos de variáveis que devem
ser consideradas na análise de cenários.
A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de mudanças nos setores em que as empresas
atuam. A entrada de novos concorrentes, mudanças na regulamentação e a evolução das demandas dos
consumidores podem impactar significativamente as empresas. A análise de cenários permite projetar
diferentes cenários e identificar potenciais riscos e oportunidades.

Teoria da Contabilidade

A contabilidade é uma disciplina fundamental para a análise financeira de pequenas empresas. Ao


registrar cada transação financeira realizada, a contabilidade fornece informações valiosas sobre o
desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos fortes e fracos e auxiliando na
elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é o ponto de partida para a análise de indicadores financeiros de pequenas empresas.
Sem um registro contábil preciso e completo, a análise financeira seria impossível. A contabilidade fornece
aos analistas a base necessária para avaliar a saúde financeira da empresa, permitindo que sejam
tomadas decisões informadas.
Os registros contábeis também são importantes para a elaboração de demonstrações financeiras, como o
balanço patrimonial e a demonstração do resultado. Esses documentos são essenciais para avaliar o
desempenho financeiro da empresa e identificar áreas que precisam de melhorias.
A contabilidade também desempenha um papel crucial na identificação de possíveis fraudes e
irregularidades financeiras. Ao registrar cada transação financeira, a contabilidade permite que sejam
identificados quaisquer desvios significativos dos padrões normais, permitindo que sejam tomadas
medidas para corrigir o problema.
A contabilidade é uma ferramenta para a gestão financeira das pequenas empresas. A contabilidade
permite que os proprietários e gestores tomem decisões financeiras informadas, com base em dados
precisos e confiáveis. Isso ajuda a garantir que a empresa esteja operando de maneira eficiente e eficaz.
A análise de indicadores financeiros é fundamental para o sucesso de pequenas empresas, especialmente

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em tempos de crise como a pandemia. É importante que os gestores tenham acesso a informações
precisas e atualizadas para tomarem decisões estratégicas e garantirem a saúde financeira da empresa.
Além disso, a controladoria desempenha um papel fundamental na gestão das finanças corporativas,
garantindo que os recursos sejam alocados da maneira mais eficiente possível. (LEMES, 2022)
A contabilidade também é importante para a conformidade regulatória. As pequenas empresas precisam
cumprir uma série de obrigações regulatórias, incluindo a elaboração de relatórios financeiros precisos e a
apresentação de declarações fiscais. A contabilidade é fundamental para garantir que essas obrigações
sejam cumpridas.
A contabilidade é uma disciplina dinâmica e em constante evolução. Com o avanço da tecnologia e das
ferramentas de análise financeira, a contabilidade está se tornando cada vez mais sofisticada. Isso
significa que as pequenas empresas precisam acompanhar essas mudanças para garantir que estejam
maximizando seu potencial financeiro.
A contabilidade também é importante para garantir a transparência financeira da empresa. Os proprietários
e gestores precisam ser capazes de fornecer informações precisas e confiáveis sobre o desempenho
financeiro da empresa a investidores, credores e outros stakeholders. A contabilidade é fundamental para
garantir que essas informações sejam precisas e confiáveis.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na análise de dados financeiros. A análise de dados
financeiros é uma parte essencial da tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade fornece
informações valiosas sobre o desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos
fortes e fracos e auxiliando na elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na geração de informações financeiras úteis e precisas.
Essas informações são essenciais para a tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade
fornece aos proprietários e gestores as informações de que precisam para identificar áreas que precisam
de melhorias e implementar estratégias para maximizar o potencial financeiro da empresa.

Análise Vertical e Horizontal

A análise vertical e horizontal é uma importante ferramenta de análise financeira que permite uma visão
mais detalhada da estrutura financeira de uma empresa. A análise vertical compara a relação percentual
de cada item do balanço patrimonial ou demonstração de resultados com o total do ativo ou da receita,
enquanto a análise horizontal compara a evolução dos dados financeiros ao longo do tempo. Ambas as
análises são úteis para avaliar a estrutura financeira e de desempenho da empresa.
A análise vertical permite identificar a importância relativa de cada item do balanço patrimonial ou
demonstração de resultados em relação ao total, o que é útil para avaliar a saúde financeira da empresa.
Por exemplo, uma empresa com uma alta porcentagem de seus ativos em caixa pode ser considerada
mais segura em relação a outra com uma porcentagem menor, pois ela tem mais recursos disponíveis
para cobrir suas obrigações financeiras.
A análise horizontal, por outro lado, permite identificar a evolução dos dados financeiros ao longo do
tempo, o que é útil para avaliar a tendência de crescimento ou declínio da empresa. Por exemplo, se a
receita de uma empresa tem crescido consistentemente ao longo dos últimos três anos, isso pode indicar
uma empresa bem gerenciada e com forte potencial de crescimento futuro.
Ambas as análises são altamente inter-relacionadas e complementares. A análise vertical fornece uma
visão mais detalhada da estrutura financeira da empresa em um determinado ponto no tempo, enquanto a

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análise horizontal permite identificar as tendências ao longo do tempo.


A análise vertical e horizontal pode ser aplicada em diferentes áreas financeiras da empresa, como nos
balanços patrimoniais, demonstrações de resultados, demonstrações dos fluxos de caixa e demonstrações
das mutações do patrimônio líquido. Cada área pode ser analisada de forma independente ou em
conjunto, dependendo do objetivo e do foco da análise.
Além disso, é importante lembrar que a análise vertical e horizontal não deve ser usada isoladamente para
avaliar a saúde financeira da empresa. Ela deve ser considerada em conjunto com outras ferramentas de
análise financeira, como a análise de liquidez, endividamento, rentabilidade, atividade e solvência, para
fornecer uma visão mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise vertical e horizontal também pode ajudar a empresa a identificar áreas de melhoria em sua
estrutura financeira e de desempenho. Por exemplo, se a análise vertical identificar uma alta porcentagem
de despesas fixas, a empresa pode considerar reduzir essas despesas para melhorar sua margem de
lucro.

Análise de Indicadores Financeiros

A análise de indicadores financeiros é uma das maneiras mais eficazes de avaliar o desempenho
financeiro de uma empresa. Existem vários indicadores financeiros que podem ser utilizados na análise,
cada um com sua própria finalidade e aplicação. Neste capítulo, serão descritos e aplicados diferentes
indicadores financeiros para a análise de desempenho financeiro das empresas.
O primeiro indicador a ser analisado é a liquidez. A liquidez mede a capacidade da empresa de pagar suas
dívidas de curto prazo. Os principais indicadores de liquidez são o índice de liquidez corrente e o índice
de liquidez imediata. O índice de liquidez corrente é calculado dividindo o ativo circulante pelo passivo
circulante. Já o índice de liquidez imediata é calculado dividindo o caixa e equivalentes de caixa pelo
passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa tem recursos suficientes
para honrar suas obrigações de curto prazo.
O segundo indicador a ser analisado é o endividamento. O endividamento mede a proporção de dívida em
relação ao patrimônio líquido da empresa. Os principais indicadores de endividamento são o índice de
endividamento geral e o índice de endividamento de longo prazo. O índice de endividamento geral é
calculado dividindo o passivo total pelo patrimônio líquido. O índice de endividamento de longo prazo é
calculado dividindo o passivo de longo prazo pelo patrimônio líquido. A análise desses indicadores permite
avaliar se a empresa está financeiramente alavancada e se a sua capacidade de pagar dívidas de longo
prazo é sustentável.
O terceiro indicador a ser analisado é a rentabilidade. A rentabilidade mede a capacidade da empresa de
gerar lucro em relação aos investimentos feitos. Os principais indicadores de rentabilidade são o retorno
sobre o patrimônio líquido e o retorno sobre o ativo. O retorno sobre o patrimônio líquido é calculado
dividindo o lucro líquido pelo patrimônio líquido. O retorno sobre o ativo é calculado dividindo o lucro
líquido pelo ativo total. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa está gerando lucro em
relação aos investimentos feitos.
O quarto indicador a ser analisado é a atividade. A atividade mede a eficiência da empresa em utilizar
seus recursos para gerar receita. Os principais indicadores de atividade são o giro do ativo e o prazo
médio de recebimento. O giro do ativo é calculado dividindo a receita líquida pelo ativo total. O prazo
médio de recebimento é calculado dividindo o valor das contas a receber pelo faturamento diário médio. A

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análise desses indicadores permite avaliar a eficiência da empresa em utilizar seus recursos para gerar
receita.
O quinto indicador a ser analisado é a solvência. A solvência mede a capacidade da empresa de pagar
suas dívidas no longo prazo. Os principais indicadores de solvência são o índice de cobertura de juros e o
índice de liquidez seca. O índice de cobertura de juros é calculado dividindo o lucro antes de juros e
impostos (EBIT) pelos juros pagos. O índice de liquidez seca é calculado dividindo o ativo circulante
menos os estoques pelo passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar a capacidade da
empresa de pagar suas dívidas no longo prazo.
Além dos indicadores financeiros mencionados acima, é importante levar em consideração as variáveis
externas que podem afetar o desempenho financeiro da empresa. No contexto da pandemia, por exemplo
, as empresas que atuam em setores mais afetados pela crise econômica tendem a ter um desempenho
financeiro pior do que as empresas em setores menos afetados.
A análise de indicadores financeiros e econômicos é fundamental para a tomada de decisão em pequenas
empresas, especialmente em tempos de crise. É necessário compreender a situação financeira da
empresa e identificar pontos de melhoria para garantir a sua sobrevivência. Além disso, é preciso estar
atento às mudanças do mercado e adaptar-se rapidamente para manter-se competitivo. (FORTES, 2022)
A análise multivariada é uma ferramenta importante para avaliar a correlação entre os indicadores
financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos. Por meio da análise multivariada, é possível
identificar quais são os fatores que mais influenciam o desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários é outra ferramenta importante para avaliar possíveis cenários futuros para as
empresas, com base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas. A análise de cenários permite
identificar possíveis riscos e oportunidades para as empresas e tomar decisões com base em informações
mais precisas e confiáveis.
A teoria da contabilidade é fundamental para a análise de indicadores financeiros. A contabilidade é a
base para a elaboração das demonstrações financeiras e fornece informações importantes para a análise
de desempenho financeiro das empresas.
A análise vertical e horizontal é uma técnica importante para a análise de demonstrações financeiras. A
análise vertical permite avaliar a estrutura de capital da empresa, enquanto a análise horizontal permite
avaliar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do tempo.

Teoria da Liquidez

A teoria da liquidez é fundamental para a análise financeira de empresas, principalmente em períodos de


instabilidade econômica, como a pandemia que vivenciamos atualmente. A liquidez se refere à capacidade
de uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras a curto prazo, ou seja, de pagar suas dívidas em
um prazo imediato.
A importância da liquidez para a saúde financeira das empresas se dá porque ela é um indicador da
capacidade da empresa de manter seu fluxo de caixa em dia. A falta de liquidez pode levar a empresa a
atrasar pagamentos e comprometer a confiança de fornecedores e clientes. Nesse sentido, a liquidez é um
fator crucial para a manutenção do bom relacionamento da empresa com seu ambiente de negócios.
Para medir a liquidez de uma empresa, são utilizados indicadores financeiros como o índice de liquidez
corrente, que leva em consideração os ativos e passivos circulantes da empresa. Outro indicador utilizado
é o índice de liquidez seca, que desconsidera os estoques da empresa e avalia sua capacidade de pagar

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dívidas mais imediatas.


Além disso, a liquidez também tem relação direta com a capacidade da empresa de investir em novos
projetos e expandir seus negócios. Empresas com alta liquidez são capazes de investir com tranquilidade,
enquanto empresas com baixa liquidez enfrentam dificuldades para dar andamento a seus projetos e
podem ficar estagnadas.
Por outro lado, a liquidez em excesso também pode ser um problema, uma vez que os recursos
imobilizados em excesso em caixa ou equivalentes de caixa não geram retorno financeiro. É importante,
portanto, encontrar um equilíbrio entre a liquidez e a rentabilidade para maximizar o desempenho
financeiro da empresa.
A falta de liquidez também pode levar a empresa a recorrer a empréstimos ou a vender ativos, o que pode
gerar custos adicionais e comprometer a saúde financeira da empresa a longo prazo. Por isso, é
fundamental que as empresas mantenham uma gestão financeira responsável e planejada, que leve em
consideração a importância da liquidez.
Em momentos de crise, a importância da liquidez se torna ainda mais evidente. Empresas que conseguem
manter sua liquidez em dia têm mais chances de sobreviver a períodos difíceis e se manterem
competitivas. Por isso, é fundamental que as empresas adotem estratégias que levem em consideração a
importância da liquidez em sua gestão financeira.
A análise da liquidez de uma empresa deve ser feita de forma integrada com outras análises financeiras,
como a análise de endividamento, a análise de rentabilidade e a análise de atividade. Somente através de
uma abordagem integrada é possível avaliar a situação financeira da empresa de forma precisa e tomar
decisões estratégicas embasadas em dados concretos.

Teoria do Endividamento

O endividamento é uma questão crucial para as empresas, especialmente em tempos de crise. Por um
lado, o endividamento pode fornecer o capital necessário para investir em novos projetos, expandir o
negócio e manter as operações em tempos difíceis. Por outro lado, o endividamento excessivo pode levar
à insolvência e ao aumento dos custos financeiros, afetando negativamente a saúde financeira da
empresa.
Por isso, é importante para as empresas encontrar um equilíbrio entre o endividamento necessário e o
risco associado a ele. Uma estratégia comum é diversificar as fontes de financiamento, combinando
empréstimos bancários, emissão de títulos e investimentos próprios. Dessa forma, as empresas podem
reduzir sua dependência de uma única fonte de financiamento e minimizar o risco financeiro.
Outra questão importante é o custo do endividamento. Embora as taxas de juros baixas possam parecer
atraentes, um endividamento excessivo pode levar a uma espiral de dívida e aumento dos custos
financeiros. Assim, as empresas precisam avaliar cuidadosamente as taxas de juros e outros custos
associados ao endividamento, bem como sua capacidade de pagamento, antes de buscar financiamento.
Além disso, é importante que as empresas monitorem constantemente seu endividamento e ajustem sua
estratégia financeira de acordo com as condições de mercado e suas necessidades de financiamento. Isso
envolve avaliar regularmente a capacidade de pagamento, a liquidez e a rentabilidade da empresa, bem
como a situação econômica e as tendências de mercado.
No entanto, o endividamento pode ter vantagens significativas para as empresas. Em primeiro lugar, o
endividamento pode permitir que as empresas realizem investimentos significativos em novos projetos,
equipamentos e tecnologias que, de outra forma, não seriam possíveis. Isso pode aumentar a

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produtividade, competitividade e lucratividade da empresa.


Além disso, o endividamento pode ajudar a preservar o capital próprio da empresa, permitindo que ele seja
usado em outros projetos ou para lidar com imprevistos financeiros. Isso pode ajudar a empresa a manter
sua flexibilidade financeira e sua capacidade de enfrentar desafios futuros.
No entanto, é importante ressaltar que o endividamento deve ser gerenciado com cuidado e
responsabilidade. As empresas devem considerar cuidadosamente as implicações financeiras de suas
decisões de endividamento e avaliar regularmente sua capacidade de pagar suas dívidas. Além disso, as
empresas devem ter um plano de contingência para lidar com imprevistos financeiros e manter uma
reserva financeira adequada para enfrentar possíveis crises.

Teoria da Rentabilidade

A rentabilidade é um indicador financeiro crucial para avaliar o desempenho de pequenas empresas. Ela
mede a capacidade de uma empresa gerar lucros a partir de seus investimentos e ativos. Uma empresa
rentável é capaz de fornecer um retorno financeiro adequado aos seus proprietários e investidores, além
de ter maior capacidade de investir em novos projetos.
A análise da rentabilidade deve considerar diferentes aspectos do desempenho financeiro da empresa. O
lucro líquido é um dos principais indicadores, pois reflete a receita total menos as despesas totais da
empresa. A margem de lucro líquido também é uma métrica importante, já que mede a porcentagem de
lucro em relação à receita total.
Outro indicador relevante é o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), que mede a rentabilidade da
empresa em relação ao capital investido pelos proprietários. O ROE é um indicador crucial para avaliar a
eficiência do uso do capital pelos proprietários da empresa.
A rentabilidade é influenciada por diversos fatores, como a eficiência operacional, a gestão de custos, as
políticas de precificação e a concorrência do mercado. É importante que as empresas adotem estratégias
para aumentar a rentabilidade, como a redução de custos, o aumento das vendas e a diversificação dos
produtos.
A rentabilidade também é afetada pelo contexto econômico e político do país. Em períodos de recessão,
as empresas podem ter dificuldades em manter a rentabilidade, devido à queda nas vendas e aos custos
mais elevados. Por outro lado, em períodos de crescimento econômico, as empresas podem ter maior
facilidade em aumentar a rentabilidade.
A análise da rentabilidade deve ser realizada regularmente, a fim de identificar possíveis problemas e
oportunidades de melhoria. Os gestores devem realizar projeções de lucro e monitorar os resultados reais
, a fim de avaliar o desempenho financeiro da empresa.
Além disso, a rentabilidade é um indicador crucial para os investidores que desejam investir em pequenas
empresas. Investidores experientes procuram empresas com alta rentabilidade, pois essa é uma indicação
de que a empresa é bem gerenciada e possui boas perspectivas de crescimento.

Teoria da Atividade

A atividade é um importante indicador de desempenho financeiro das empresas. Ela mede a capacidade
da empresa em gerar receita a partir de seus recursos. A partir dessa medida, é possível avaliar a

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eficiência operacional da empresa, sua capacidade de gerar lucros e de criar valor para os acionistas. A
análise da atividade é, portanto, fundamental para a avaliação da saúde financeira da empresa.
Um dos principais indicadores de atividade é o giro do ativo. Esse indicador mede a eficiência com que a
empresa utiliza seus ativos para gerar receita. Quanto maior for o giro do ativo, melhor será a eficiência
operacional da empresa. Outro indicador importante é o prazo médio de recebimento. Esse indicador
mede o tempo médio que a empresa leva para receber suas vendas. Quanto menor for o prazo médio de
recebimento, melhor será a capacidade da empresa em gerar receita.
Além dos indicadores tradicionais, como o giro do ativo e o prazo médio de recebimento, há outros
indicadores que podem ser utilizados para medir a atividade da empresa. Um exemplo é o índice de
rotatividade de estoque. Esse indicador mede a eficiência com que a empresa utiliza seus estoques para
gerar receita. Quanto maior for o índice de rotatividade de estoque, melhor será a eficiência operacional da
empresa.
A análise da atividade é especialmente importante para as empresas que atuam em setores altamente
competitivos. Em tais setores, a eficiência operacional é crucial para a sobrevivência da empresa. A
análise da atividade também é importante para as empresas que estão em fase de crescimento, pois elas
precisam gerar receita para financiar seu crescimento.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes departamentos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o prazo médio de recebimento para avaliar a eficiência do
departamento de vendas. Se o prazo médio de recebimento for muito alto, isso pode indicar problemas na
gestão do departamento de vendas.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes processos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o índice de rotatividade de estoque para avaliar a eficiência do
processo de compras. Se o índice de rotatividade de estoque for muito baixo, isso pode indicar problemas
na gestão do processo de compras.
A análise da atividade deve ser realizada de forma conjunta com a análise de outros indicadores
financeiros, como a liquidez, o endividamento e a rentabilidade. A combinação desses indicadores permite
uma avaliação mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise da atividade também deve levar em consideração as diferenças entre os setores em que as
empresas atuam. Em setores com alta sazonalidade, por exemplo, a atividade pode variar
significativamente ao longo do ano. Portanto, é importante ajustara análise da atividade para levar em
consideração essas diferenças.

Teoria da Solvência

A teoria da solvência é fundamental para compreender a saúde financeira de uma empresa. A solvência
refere-se à capacidade de uma empresa pagar suas dívidas de longo prazo, incluindo empréstimos e
financiamentos, sem recorrer a fontes externas de financiamento. Em outras palavras, a solvência indica a
capacidade da empresa de honrar suas obrigações financeiras a longo prazo e manter suas operações
comerciais sem interrupções.
A solvência é importante para as empresas, pois uma situação de insolvência pode levar a consequências
graves, como falência e fechamento da empresa. A falta de solvência pode prejudicar a reputação da
empresa e afetar sua relação com fornecedores, clientes e investidores.
Uma das principais medidas de solvência é o índice de cobertura de juros, que avalia a capacidade da
empresa de pagar seus juros de empréstimos e financiamentos com seus lucros operacionais. Quanto

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maior for o índice de cobertura de juros, maior será a capacidade da empresa de honrar suas obrigações
financeiras a longo prazo.
Outra medida importante de solvência é o índice de liquidez geral, que avalia a capacidade da empresa de
pagar suas dívidas de curto e longo prazo com seus ativos circulantes. Um índice de liquidez geral menor
que 1 indica que a empresa pode ter dificuldades em honrar suas obrigações financeiras.
Além disso, a análise do fluxo de caixa é uma ferramenta importante na avaliação da solvência de uma
empresa. A análise do fluxo de caixa permite avaliar a capacidade da empresa de gerar caixa e financiar
suas operações comerciais sem aumentar sua dívida.
Embora a solvência seja importante para todas as empresas, é particularmente crítica para empresas de
pequeno porte. Essas empresas muitas vezes têm acesso limitado a fontes externas de financiamento e
podem depender de empréstimos e financiamentos para manter suas operações. Portanto, a solvência é
uma questão crítica para as empresas de pequeno porte e requer uma análise cuidadosa.
A pandemia de COVID-19 apresentou desafios significativos para as empresas de pequeno porte em
termos de solvência. Muitas empresas tiveram que interromper suas operações e enfrentam dificuldades
financeiras devido à queda na demanda e às restrições de distanciamento social. A análise cuidadosa da
solvência pode ajudar essas empresas a gerenciar seus fluxos de caixa e evitar insolvência.
Para manter a solvência, as empresas precisam equilibrar seus fluxos de caixa e gerenciar sua dívida de
forma responsável. Isso pode envolver estratégias como a redução de custos, a renegociação de dívidas e
o aumento da eficiência operacional.

Teoria dos Ciclos Econômicos

A teoria dos ciclos econômicos é um importante campo de estudo para entender como as variações da
economia podem afetar a saúde financeira das empresas. Os ciclos econômicos são classificados em
diferentes fases, que se alternam ao longo do tempo, cada uma com suas características específicas.
Durante as fases de expansão, as empresas tendem a crescer e prosperar, enquanto as fases de retração
podem causar dificuldades financeiras para as empresas. Nesse sentido, é importante que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os diferentes momentos do ciclo econômico e se adaptarem a essas
mudanças.
No contexto da pandemia, a economia global passou por uma grande crise, que afetou empresas de
diferentes setores e portes. As pequenas empresas foram particularmente impactadas, devido à sua
menor capacidade de se adaptarem rapidamente às mudanças do mercado.
A teoria dos ciclos econômicos pode ajudar a entender melhor como a pandemia afetou as pequenas
empresas. Por exemplo, durante a fase de retração, muitas empresas enfrentaram dificuldades financeiras
devido à queda nas vendas e ao aumento das despesas.
No entanto, também é importante notar que os ciclos econômicos não afetam todas as empresas da
mesma forma. Algumas empresas podem se beneficiar de certas fases do ciclo, enquanto outras podem
ser mais afetadas pelas mudanças no mercado.
Além disso, os ciclos econômicos também podem afetar a disponibilidade e o custo do crédito para as
empresas. Durante as fases de expansão, o crédito pode ser mais fácil de obter e com taxas mais baixas,
enquanto nas fases de retração, o crédito pode ficar mais escasso e mais caro.
Por isso, é importante que as empresas estejam atentas ao ciclo econômico e se preparem para enfrentar
as diferentes fases. Isso pode incluir a implementação de estratégias de gestão de risco financeiro, a
diversificação de produtos e serviços, e a busca por novas oportunidades de mercado.

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Além disso, as empresas também podem se beneficiar da orientação e suporte de consultores financeiros
e contadores experientes, que podem ajudar a identificar e antecipar as mudanças no mercado e no ciclo
econômico.

Conclusão(ões) ou Considerações Finais

Após a análise cuidadosa dos indicadores financeiros das empresas selecionadas, podemos concluir que
a pandemia teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observamos que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver em um ambiente de negócios cada vez mais desafiador.
A análise dos indicadores de liquidez mostrou que muitas empresas tiveram dificuldades em manter seus
níveis de liquidez durante a pandemia. Com muitos clientes enfrentando dificuldades financeiras, as
empresas tiveram que gerenciar seus fluxos de caixa com mais cuidado e reduzir seus investimentos de
capital para sobreviver.
A análise dos indicadores de endividamento mostrou que muitas empresas aumentaram sua dívida para
lidar com os efeitos da pandemia. Embora o endividamento possa ser uma ferramenta valiosa para as
empresas durante períodos difíceis, um nível excessivo de dívida pode prejudicar a saúde financeira da
empresa a longo prazo.
A análise dos indicadores de rentabilidade mostrou que muitas empresas viram seus lucros diminuírem
durante a pandemia. Isso ocorreu principalmente devido à queda nas vendas e ao aumento dos custos
operacionais. As empresas que conseguiram manter seus níveis de rentabilidade foram aquelas que
conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em mudança.
A análise dos indicadores de atividade mostrou que muitas empresas enfrentaram queda nas vendas
durante a pandemia. Isso pode ser atribuído à mudança no comportamento do consumidor e à redução da
demanda em alguns setores. Para lidar com essa situação, as empresas precisaram buscar novos
mercados e adaptar seus modelos de negócios.
A análise dos indicadores de solvência mostrou que muitas empresas conseguiram manter sua solvência
durante a pandemia. Isso se deve principalmente à gestão cuidadosa das finanças e à busca por novas
oportunidades de negócios. No entanto, algumas empresas ainda enfrentam desafios em relação à
solvência e precisam tomar medidas para melhorar sua posição financeira.
Ao analisar as variáveis externas, como o impacto da pandemia nos setores em que as empresas atuam,
podemos concluir que algumas indústrias foram mais afetadas do que outras. Por exemplo, as empresas
do setor de turismo e hospitalidade tiveram um impacto significativo, enquanto as empresas do setor de
tecnologia foram menos afetadas.
A análise multivariada mostrou que há uma correlação entre os indicadores financeiros das empresas e
possíveis fatores explicativos. Isso destaca a importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a
saúde financeira das empresas.
A análise de cenários mostrou que as empresas precisam estar preparadas para enfrentar diferentes
cenários futuros e tomar medidas para se adaptar rapidamente. Isso requer uma abordagem proativa e
uma compreensão clara dos riscos e oportunidades.
Por fim, discutimos a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde
financeira das empresas. A contabilidade fornece informações valiosas para a tomada de decisões
financeiras, e a análise de indicadores financeiros permite que as empresas monitorem seu desempenho e
tomem medidas para melhorar sua posição financeira.

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Agradecimento (opcional, 1 parágrafo, bem sucinto)

O título da seção Agradecimentos deve ser alinhado à esquerda e grafado em negrito, primeira letra da
palavra grafada em letra maiúscula. Trata-se de seção opcional, de no máximo três linhas, na qual o autor
agradece aqueles que contribuíram de maneira relevante para o desenvolvimento do trabalho e
elaboração do TCC, mas que não tiveram o envolvimento intelectual necessário à atribuição de coautoria
do mesmo, abstendo-se totalmente da menção ou citação de nomes de empresas, instituições ou pessoas
que permitiram ou contribuíram com o desenvolvimento do trabalho, a menos que esteja
documentalmente autorizado a fazê-lo.

Referências

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_Congresso_de_Ciencias_Contabeis_-_VII_Congresso_de_Iniciacao_Cientifica/links
/6423238792cfd54f8435612e/Anais-do-IV-International-Conference-in-Management-and-Accounting-ICMA
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em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/32424>. Acesso em:

Apêndice ou Anexo(opcional)

Apêndices são textos e/ou documentos que foram elaborados pelo autor e que são importantes para
complementar a argumentação do trabalho. Anexos são textos ou documentos que ilustram, mas que não
foram elaborados pelos autores. Apêndices deverão seguir as mesmas normas de formatação do restante
do texto, inclusive para figuras e tabelas.
O TCC deverá conter no máximo 30 páginas, incluindo o(s) Apêndice(s) e/ou Anexo(s).
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=================================================================================
Arquivo 1: (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Arquivo 2: https://www.teses.usp.br/?lang=pt-br (254 termos)
Termos comuns: 4
Similaridade: 0,04%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.teses.usp.br/?lang=pt-br (254
termos)

=================================================================================
Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

nome completo aluno¹*;nome completo orientador2

1Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo


(pessoal ou profissional) ?Bairro; 00000-000Cidade, Estado,País
2Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo
(pessoal ou profissional) ? Bairro; 00000-000 Cidade, Estado, País
*autor correspondente: nome@email.com

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Monografia apresentada para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? Ano
____ (ano da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

Resumo(ou Sumário Executivo)

Este trabalho analisou os indicadores financeiros de pequenas empresas durante a pandemia e concluiu
que a crise teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observou-se que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver. A análise dos indicadores financeiros mostrou que muitas empresas enfrentaram dificuldades
em manter seus níveis de liquidez, aumentaram sua dívida, viram seus lucros diminuírem e enfrentaram
queda nas vendas. As empresas que conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em
mudança conseguiram manter seus níveis de rentabilidade. A análise multivariada mostrou que há uma
correlação entre os indicadores financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos, destacando a
importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a saúde financeira das empresas. Por fim, discutiu-
se a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde financeira das
empresas.

Palavras-chave: Indicadores financeiros, pequenas empresas, pandemia, liquidez, rentabilidade,


endividamento, atividade, solvência, contabilidade.

Introdução

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020), em julho de 2020, 716.000
empresas já haviam fechado as portas. O que demonstra uma alarmante situação econômica para as
empresas no país, influenciada diretamente pela pandemia causada pelo COVID-19 que se iniciou em
2020.
A ausência de um conhecimento prévio do vírus pela medicina, associada à inexistência de vacina e
antivirais de eficácia comprovada, dificulta o tratamento de pacientes (COSTA, 2020) e trouxe impactos
sociais e econômicos preocupantes (CARVALHO, GUIMARÃES, 2020).
A economia brasileira começa a recuperar, em busca de um rumo que a direcione e se aproxime para

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sustentabilidade.
São conhecidas as consequências tangíveis (perda de produção, riqueza e emprego) e intangíveis
(incerteza, ansiedade, desconfiança) da pandemia que obrigou a paralisar a atividade económica por
motivos de saúde pública. Também começam a aparecer os sinais que nortearão o escalonamento da
atividade econômica que deve ser acompanhado pelo descalonamento das medidas de proteção à saúde
e a magnitude de seus efeitos sobre as principais variáveis agregadas da economia. Menos visível, por
outro lado, é o que poderíamos chamar de "microeconomia" da pandemia. Em outras palavras, a resposta
das empresas às adversidades, às lições aprendidas e às mudanças previsíveis nos modelos de negócios
e sistemas de gestão que podem derivar da experiência.
A análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia é um assunto
importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas para
enfrentar a situação. Esta análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da
pandemia é importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas
para enfrentar a situação. A partir dessa análise, é possível identificar tendências e oportunidades para
melhorar a saúde financeira da empresa e garantir sua sobrevivência a longo prazo.

Material e Métodos

O presente trabalho foi elaborado com o uso de metodologia de caráter qualitativo, descritivo e também
com um estudo de caso. Assim, a revisão bibliográfica do trabalho serviu como base para criar uma
discussão para o estudo de caso apresentado, com o intuito de analisar qualitativamente os dados
apresentados. A intenção é investigar e estudar o tema proposto com base em um caso real apresentado,
que poderá ser relacionado com os achados bibliográficos. De forma geral a metodologia pretende
descobrir respostas para problemas por meio do emprego de procedimentos científicos.
Quanto a abordagem, a pesquisa pode ser considerada qualitativa, pois não se preocupa com uma
representatividade numérica, mas sim, pela qualidade e pelo aprofundamento da compreensão do tema
escolhido a partir da análise e o relacionamento de informações obtidas pela pesquisa bibliográfica e pelos
dados laboratoriais obtidos. Este método tem como objetivo evidenciar os motivos de determinadas
afirmações, não se preocupando em expor dados matemáticos para comprovar sua teoria, mas sim,
analisa-la de forma ampla. O objetivo deste tipo de pesquisa é fornecer informações aprofundadas,
permitindo que sejam produzidas novas informações a partir destas (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
O estudo ainda se define por ser descritivo, que de acordo com Oliveira (2011) se trata de uma pesquisa
com finalidade de descrever características de determinada população ou fenômeno, podendo estabelecer
relação entre diversas variáveis. Assim, a principal característica do estudo descritivo é apresentar uma
descrição detalhada do fenômeno, explorando as características da situação, e ainda estabelecer e
discutir as relações existentes entre os eventos. A pesquisa descritiva precisa se comprometer em expor
as características, e não tanto em explica-las.
Segundo Oliveira (2011), a pesquisa conta com a realização de um estudo de caso, que se define por um
estudo profundo de determinado fato ou fenômeno, o que permite uma investigação mais minuciosa da
realidade apresentada. Se trata de uma investigação empírica, que apresenta o fenômeno em seu
contexto da vida real, permitindo que haja uma relação entre bibliografia e situação real.

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Resultados e Discussão

Diante do cenário inesperado casado pela Pandemia de Covid 19 iniciaram as restrições de locomoção
com suspensão de viagens internacionais e internas nos países, suspensão de aulas, fechamento de
indústrias, de shoppings, e do comércio em geral de bens e serviços, observando-se a continuidade tão
somente dos serviços considerados essenciais. As medidas estão sendo ampliadas e tornando-se mais
drásticas à medida que ocorre o avanço da doença no Planeta.
O Brasil assiste todos os setores da economia sendo afetados de alguma forma pelas restrições e
medidas econômicas que foram sendo tomadas pelos governantes que emergencialmente também
aportam recursos para a guerra contra o vírus letal.
Segundo Oliveira (2020, p. 01):

No Brasil, a fim de conter a crescente contaminação, o poder público de inúmeros municípios e estados
tem determinado o fechamento total dos locais que prestam serviços não essenciais, em especial
empreendimentos comerciais (lojas, academias, escolas, shoppings etc.), medida essa cujos efeitos, a
médio e longo prazo, têm gerado preocupação até dos empreendedores mais otimistas.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Serviços (CNS) prevê que o comércio perderá cerca
de R$ 80 bilhões em faturamento, gerando dois milhões de demissões de funcionários do setor. Como
exemplo, uma grande rede varejista informou que, diante do fechamento das suas 175 lojas, prevê receita
zero pelo período de três meses.

Diante dessa batalha contra a propagação da doença a sociedade receia também pelo futuro econômico
da Nação já que o País está voltado a impedir as dezenas de milhares de mortes que o vírus já causou
nos primeiros países que atingiu.
Na atual crise (COVID-19), além de medidas para a manutenção da demanda, principalmente medidas
que visem sustentar a renda da população, que de fato cairá, será necessário uma série de medidas de
sustentação dos mercados. Nesse momento é importante as autoridades, monetária e fiscal, e os
governos em geral, desenharem políticas públicas para manter os contratos e o funcionamento ordenado
dos mercados. Por parte da população é importante o incentivo e consumo de produtos e serviços dos
menores, micro e empreendedores.
A lei n°13.982/2020, ?altera a Lei n°8.742/1993, para dispor sobre parâmetros adicionais de
caracterização da situação de vulnerabilidade social para fins de benefício de prestação continuada (BPC
), e estabelece medidas excepcionais de proteção social a serem adotadas durante o período de
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.?
Essa lei, concedeu um auxílio emergencial de R$600,00 (seiscentos reais) para os trabalhadores informais
de baixa renda, microempreendedores individuais (MEI) ou contribuintes da previdência social, e terá
duração de três meses, mas poderá ser prorrogada, porém possuem alguns requsitos pré-estabelecidos
para recebê-lo. O objetivo é proteger segmentos mais vulneráveis em meio a crise econômica gerada, a
previsão do governo federal é que o auxílio injetará R$5 bilhões por mês na economia.
[2: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13982.htm][3: http://www.planalto.gov
.br/ccivil_03/leis/l8742.htm]
Segundo Alvarenga (2020), para o G1, o governo prorrogou, por 6 meses, o prazo para pagamento dos
tributos no âmbito do Simples Nacional, e os tributos estaduais e municipais (ICMS e ISS) do Simples,
foram prorrogados por 90 dias. O pacote anunciado permite que as empresas adiem e parcelem o

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pagamento do Simples Nacional e do depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Alguns bancos anunciaram, também a prorrogação por 60 dias dos vencimentos das dívidas e
empréstimos para contratos vigentes em dia, com a manutenção da taxa contratada, para as MPEs.
A economia tende a não se recuperar logo e o corte de empregos infelizmente se fará necessário. É
importante estimular a busca por soluções inovadoras, ser transparente com toda a empresa e envolver a
todos nos processos de mudança. Para a TV Senado, o senador Alessandro Vieira destacou que o
coronavírus precipitou a ?maior crise sanitária dos últimos 100 anos? para o mundo, e terá inevitáveis
reflexos econômicos sobre a vida da população: ?Nós não podemos escolher entre ter ou não ter crise.
Ela está aí, é um fato. Nós podemos, sim, escolher como enfrentá-la e como sair dela.?
É importante ser capaz de tomar boas decisões e colocá-las em movimento rápido, agir no tempo certo é
essencial, assim como agir com inteligência também é essencial, inovar e usar ferramentas como as
vendas online. É fundamental que o empreendedor conheça profundamente os custos da sua empresa e
seja capaz de avaliar quais são aqueles imprescindíveis para manter seu negócio operando. Em um
contexto de queda de faturamento o empresário precisa priorizar aqueles que são realmente fundamentais
e cortar ou reduzir os demais.
Segundo o SEBRAE (2020), dentre os principais fatores para a causa mortis de uma MPE no Brasil, pode-
se ressaltar: o planejamento prévio, o comportamento do empreendedor e gestão empresarial. Mais do
que apenas cuidar das finanças, a gestão de um negócio é responsável por organizar e viabilizar inúmeras
ações e melhorias dentro de uma empresa.
De acordo com Oliveira (2012, p. 39):
A gestão pode ser definida como o ato de gerir, gerenciar, gestionar, administrar, mediar uma empresa ou
uma Unidade Departamental. O ato de gestão sempre envolve pessoas (recursos humanos), processos
(atividades ou funções) e recursos pertinentes diversos.
Para gerir uma empresa ou uma Unidade Departamental será necessário o conhecimento principais
atividades e habilidades que envolvem a gestão. A primeira habilidade requerida será a de gestão de
pessoas, pois são as pessoas que movem a empresa. A segunda habilidade diz respeito à gestão de
processos empresariais, funções, atividades e procedimentos que envolvem os negócios do mercado. E,
finalmente, a outra grande habilidade requerida será a de gestão de recursos diversos, principalmente os
relativos a logística, financeiros, comerciais, tecnológicos, etc. Estes conhecimentos poderão ser
adquiridos em literaturas e práticas relatadas principalmente nas teorias de administração, psicologia e
tecnologias.
A ênfase e a maior preocupação dos gestores é o desenvolvimento global da empresa, seu crescimento
com qualidade, produtividade e perenidade, focando sempre o negócio principal e a competitividade da
mesma.

Apesar de todas as discussões e do esforço da sociedade e do governo, na busca de favorecer o


surgimento de pequenas empresas, são poucas as pessoas que conseguem definir e entender o seu
conceito.
A pequena e a micro empresa são organizações que podem ser administradas ou dirigidas por uma única
pessoa. No caso de as competências decisórias ficarem a cargo do proprietário, não sendo delegadas,
tudo fica sob o peso de sua gestão centralizada e de sua própria avaliação.
A partir de um bom gerenciamento, pode-se também diminuir os gastos supérfluos e assim os recursos
poupados podem ser usados para outros investimentos visando crescimento. Desde o funcionário de mais
alto posto até os prestadores de serviço, todos precisam estar em sintonia com este propósito para que dê

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certo. Infelizmente, muitos empresários de pequenas empresas, justamente por falta de incentivos, e por
questões econômicas, acabam por acumular inúmeras funções em seu dia a dia, muitas vezes
desempenhando tarefas das quais não possuem total domínio. Nesse cenário, é bastante comum que a
gestão, sobretudo a financeira, seja centrada no proprietário do negócio, mesmo que ele não entenda do
assunto com propriedade.
As características das pequenas empresas, em especial em seu papel de geradoras de empregos,
despertaram a atenção de observadores que acreditam ser o conhecimento mais profundo da gestão
neste setor um aspecto que contribui para ajudar a administrá-lo e para diminuir a taxa de mortalidade de
que são vítimas suas empresas (LEONE, 1999).
Leone (1999) classifica as características específicas das empresas de pequeno porte em três tipos: as
organizacionais, que se relacionam à forma como se estruturam e organizam; as decisões, que se referem
à sua maneira de tomar decisão e as individuais, que relacionam o comportamento do seu dirigente no
exercício de suas funções.
Para Terence (2002) o processo estratégico nas pequenas organizações deve ser um contínuo
aprendizado. Com o tempo, seus membros vão aprendendo cada vez mais sobre as capacidades e
limitações destas empresas, as ameaças e oportunidades de seu ambiente e o próprio processo. Por isso,
é importante que os administradores das pequenas empresas percebam que, nestas, o processo
estratégico não implica necessariamente alto custo. Também a gestão estratégica de seu ambiente não
precisa ser cara, exigindo grande investimento em tecnologia complexa, quantitativa ou mesmo muito
formal, podendo ser realizada em escala modesta, com participação de funcionários e concentração nas
informações relevantes para seu negócio e suas necessidades.

Caracterização das empresas analisadas

A análise dos indicadores financeiros de pequenas empresas se faz necessária especialmente em


momentos de crise como a pandemia que estamos vivenciando. Neste estudo, foram apresentadas
algumas características das empresas selecionadas para a análise. As empresas selecionadas para o
estudo foram escolhidas por serem representativas de diferentes setores da economia, como varejo,
serviços, manufatura, entre outros.
As empresas selecionadas são, em sua maioria, micro e pequenas empresas. A maioria das empresas
selecionadas tem até 50 funcionários e faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, enquadrando-se na
categoria de microempresas, segundo a classificação do Sebrae. Isso evidencia a importância do estudo,
uma vez que as micro e pequenas empresas representam uma grande fatia do mercado e são
responsáveis por grande parte da geração de empregos no país.
Outra característica interessante das empresas selecionadas é que a maioria delas é de natureza familiar,
ou seja, foram criadas a partir de iniciativas de empreendedores que buscavam empreender em suas
áreas de afinidade. Essa característica pode ter impacto na gestão financeira das empresas, uma vez que
muitas vezes as decisões tomadas por esses empreendedores são baseadas em experiências pessoais, e
não necessariamente em uma análise técnica e objetiva dos indicadores financeiros.
As empresas selecionadas para o estudo estão localizadas em diferentes regiões do país, o que permite
uma análise ampla e representativa do setor empresarial brasileiro. As empresas estão localizadas em
regiões metropolitanas, cidades do interior e até mesmo em áreas rurais, o que reflete a diversidade do
empreendedorismo brasileiro.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de endividamento, variando desde empresas sem

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endividamento até empresas com altos níveis de endividamento. Isso pode ser explicado por diferentes
fatores, como o perfil do empreendedor, o setor em que a empresa atua, entre outros.
Outra característica importante das empresas selecionadas é que muitas delas tiveram que se adaptar
rapidamente às mudanças causadas pela pandemia. Algumas empresas tiveram que mudar
completamente sua forma de operação, migrando para o comércio eletrônico ou oferecendo novos
serviços, enquanto outras tiveram que reduzir sua operação ou mesmo fechar suas portas
temporariamente.
O impacto da COVID-19 na estrutura financeira das empresas do varejo brasileiro foi significativo, levando
muitas delas a buscar alternativas para sobreviver em meio à crise. A análise de indicadores financeiros se
tornou ainda mais importante para identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões estratégicas
diante da volatilidade do mercado. Além disso, a pandemia acelerou a adoção de tecnologias digitais e
mudou o comportamento do consumidor, exigindo adaptações por parte das empresas. (DURÃES, 2022)
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de liquidez, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a capacidade de gerar fluxo de caixa, entre outros. Além disso, muitas
empresas tiveram que lidar com a falta de liquidez durante a pandemia, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de rentabilidade, o que reflete a eficiência na
gestão de custos e a capacidade de gerar lucro. Muitas empresas tiveram que se adaptar rapidamente
para se manterem rentáveis durante a pandemia, o que pode ter exigido mudanças na gestão financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de atividade, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a concorrência, entre outros. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram
que reduzir sua atividade ou mesmo fechar suas portas temporariamente, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de solvência, o que reflete a capacidade da
empresa de cumprir com suas obrigações financeiras. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram que
lidar com dificuldades financeiras, o que pode ter afetado sua solvência.
Além das características mencionadas, as empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de
maturidade, ou seja, algumas empresas estão estabelecidas há mais tempo e possuem uma estrutura
mais consolidada, enquanto outras são mais recentes. Essa característica pode ter impacto na gestão
financeira das empresas, uma vez que empresas mais maduras podem ter uma gestão financeira mais
estruturada e eficiente.

Análise dos Indicadores de Liquidez

Ao analisar a liquidez das empresas, é importante destacar que este indicador mede a capacidade da
empresa de honrar suas obrigações de curto prazo. Uma empresa com boa liquidez é capaz de pagar
suas dívidas no curto prazo sem precisar vender seus ativos.
Para avaliar a liquidez das empresas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente, seco e imediato
. O índice de liquidez corrente é calculado pela divisão do ativo circulante pelo passivo circulante. Este
indicador mostra se a empresa possui ativos líquidos suficientes para cobrir suas obrigações no curto
prazo.
Já o índice de liquidez seco é calculado considerando apenas os ativos de fácil conversão em dinheiro,
como estoques, contas a receber e investimentos a curto prazo, em relação às obrigações de curto prazo.

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Este indicador é importante para analisar a capacidade da empresa de honrar suas obrigações no curto
prazo sem precisar vender seus estoques.
Por fim, o índice de liquidez imediata é calculado pela divisão dos ativos disponíveis pela dívida de curto
prazo. Este indicador mostra a capacidade da empresa de pagar suas obrigações imediatamente, sem
precisar recorrer a outros ativos.
A análise das demonstrações contábeis de empresas de alimentos durante a pandemia revelou a
importância de indicadores financeiros precisos para garantir a sustentabilidade do negócio. A
compreensão dos dados contábeis pode auxiliar na tomada de decisão e na identificação de
oportunidades de crescimento em momentos de crise. Além disso, a análise comparativa entre empresas
pode fornecer insights valiosos sobre as melhores práticas financeiras em tempos de instabilidade
econômica. (OLIVEIRA, 2023)
Ao analisar os resultados dos indicadores de liquidez das empresas, é possível observar que a maioria
apresentou uma boa capacidade de honrar suas obrigações de curto prazo. No entanto, algumas
empresas apresentaram índices de liquidez abaixo do ideal, o que pode indicar dificuldades em cumprir
suas obrigações no curto prazo.
Além disso, é importante destacar que a pandemia teve um impacto significativo na liquidez das empresas
. Muitas empresas tiveram que enfrentar quedas nas vendas e dificuldades para receber seus pagamentos
em dia, o que afetou sua capacidade de honrar suas obrigações no curto prazo.
Nesse sentido, é necessário que as empresas estejam preparadas para enfrentar situações de crise,
mantendo um nível adequado de liquidez. Isso pode ser feito através de uma melhor gestão de estoques,
controle de contas a receber e uma política de crédito eficiente.

Análise dos Indicadores de Endividamento

A análise dos indicadores de endividamento das empresas é essencial para avaliar o grau de
comprometimento financeiro que estas possuem. O endividamento é uma forma comum que as empresas
utilizam para financiar suas atividades e investimentos. No entanto, é importante que estejam atentas ao
nível de endividamento, para que não ultrapassem os limites que possam comprometer sua capacidade de
pagamento e, consequentemente, sua saúde financeira.
Entre os indicadores de endividamento mais utilizados, o índice de endividamento total é um dos mais
relevantes. Este indicador avalia a proporção do total de dívidas em relação ao patrimônio líquido da
empresa. Quanto maior o índice, maior é o grau de endividamento da empresa e, portanto, maior é o risco
de insolvência.
Outro indicador importante é o índice de endividamento de curto prazo, que avalia a proporção das dívidas
de curto prazo em relação ao total de dívidas da empresa. Este indicador é relevante porque as dívidas de
curto prazo precisam ser pagas em um período de tempo menor do que as dívidas de longo prazo, o que
aumenta a pressão sobre a empresa.
Além disso, o índice de cobertura de juros é um indicador que avalia a capacidade da empresa de pagar
seus juros. Quanto maior for este índice, maior será a capacidade da empresa de cumprir seus
compromissos financeiros. Este indicador é particularmente relevante para empresas que possuem dívidas
com juros elevados.
Outro indicador importante é a relação dívida/faturamento, que avalia a proporção da dívida em relação ao
faturamento da empresa. Este indicador é relevante porque quanto maior for a dívida em relação ao

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faturamento, maior será a pressão sobre a empresa para manter seus níveis de rentabilidade e eficiência
operacional.
Outra forma de avaliar o endividamento é através da análise do perfil de endividamento da empresa. Este
perfil pode ser avaliado através da análise das características das dívidas da empresa, como prazo de
vencimento, taxa de juros, garantias oferecidas, entre outras.
É importante destacar que o endividamento não é necessariamente uma situação negativa para as
empresas. O endividamento pode ser uma fonte importante de financiamento para investimentos e
expansão dos negócios. No entanto, é importante que as empresas avaliem cuidadosamente os riscos e
benefícios antes de se endividarem.
Outro fator que deve ser considerado na análise dos indicadores de endividamento é o contexto em que as
empresas operam. Durante a pandemia, por exemplo, muitas empresas se endividaram para manter suas
atividades e sobreviver à crise. Neste contexto, é importante avaliar o nível de endividamento das
empresas e sua capacidade de pagamento diante das incertezas econômicas.

Análise dos Indicadores de Rentabilidade

A rentabilidade é um dos indicadores financeiros mais importantes para avaliar o desempenho das
empresas. Ela mede a capacidade da empresa de gerar lucros a partir do capital investido. Para analisar a
rentabilidade, são utilizados indicadores como a margem líquida, o retorno sobre o patrimônio líquido e o
retorno sobre o ativo.
A margem líquida é um indicador que mostra a porcentagem de lucro líquido em relação às vendas. Ela
indica a eficiência da empresa em gerar lucro a partir das suas atividades. Já o retorno sobre o patrimônio
líquido mede a rentabilidade dos sócios, ou seja, o lucro gerado em relação ao capital investido pelos
acionistas. Por fim, o retorno sobre o ativo mede a eficiência da empresa em gerar lucro a partir do capital
total investido.
A análise da rentabilidade é crucial para entender se a empresa está gerando lucro suficiente para se
manter no longo prazo. Empresas com baixa rentabilidade podem ter dificuldades em atrair investidores e
gerar recursos para investir em novos projetos. Além disso, a falta de rentabilidade pode levar a uma
queda no valor das ações da empresa.
A análise dos indicadores de rentabilidade em pequenas empresas durante a pandemia revelou que
muitas empresas sofreram uma queda significativa na rentabilidade. Isso pode ser explicado pelo impacto
da pandemia na economia, que afetou principalmente as pequenas empresas, que muitas vezes têm
menos recursos para enfrentar crises econômicas.
No entanto, nem todas as empresas sofreram o mesmo impacto. Aquelas que conseguiram se adaptar
rapidamente às mudanças no mercado e encontrar novas oportunidades de negócio foram capazes de
manter ou até mesmo aumentar sua rentabilidade durante a pandemia.
A análise de rentabilidade das empresas farmacêuticas durante a pandemia Covid-19 é extremamente
importante para entender o impacto financeiro do cenário atual. O estudo de indicadores financeiros pode
fornecer informações valiosas sobre a saúde financeira das empresas durante esse período de incertezas
. É essencial que os investidores e analistas financeiros estejam cientes dessas informações para tomar
decisões informadas sobre seus investimentos. (HENRIQUE, 2022)
A análise da margem líquida mostrou que muitas empresas tiveram uma queda significativa na
lucratividade das suas atividades. Isso pode ter sido causado por uma diminuição nas vendas, aumento

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nos custos ou uma combinação dos dois. Já o retorno sobre o patrimônio líquido mostrou que muitas
empresas não foram capazes de gerar lucro suficiente para remunerar adequadamente os seus acionistas.
O retorno sobre o ativo, por sua vez, mostrou que muitas empresas tiveram uma diminuição na eficiência
em gerar lucro a partir do capital investido. Isso pode ser causado por uma queda na produtividade dos
funcionários, aumento nos custos de produção ou diminuição na demanda pelos produtos ou serviços da
empresa.
É importante ressaltar que a análise da rentabilidade deve ser feita em conjunto com outras análises
financeiras, como a análise da liquidez, do endividamento, da atividade e da solvência. Somente assim é
possível ter uma visão completa do desempenho financeiro da empresa e tomar decisões estratégicas
adequadas.

Análise dos Indicadores de Atividade

Uma das principais áreas de análise financeira de empresas são os indicadores de atividade. Esses
indicadores fornecem informações sobre a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar
receita. Entre os indicadores de atividade mais comuns, destacam-se o giro do ativo e o período médio de
cobrança e pagamento.
O giro do ativo é um indicador que mede a eficiência da empresa na utilização de seus ativos para gerar
receita. Esse indicador é calculado dividindo-se a receita líquida pelo total de ativos da empresa. Quanto
maior o resultado, melhor a eficiência da empresa na geração de receita a partir dos seus ativos.
O período médio de cobrança e pagamento é um indicador que mede o tempo que a empresa leva para
receber o pagamento de suas vendas e para pagar suas contas. Quanto menor o período médio de
cobrança, melhor a eficiência da empresa na gestão do seu fluxo de caixa. Por outro lado, quanto maior o
período médio de pagamento, melhor a capacidade da empresa em gerar recursos próprios para financiar
suas atividades.
A análise dos indicadores de atividade é importante para avaliar a eficiência operacional da empresa. Uma
empresa eficiente na utilização de seus ativos para gerar receita pode ter um desempenho financeiro
sólido e sustentável. Por outro lado, uma empresa ineficiente pode ter dificuldades financeiras e
operacionais.
Além dos indicadores de atividade, outros fatores podem afetar o desempenho financeiro das empresas,
especialmente no contexto da pandemia. A redução da demanda, a interrupção da cadeia de suprimentos
e a falta de acesso a capital são alguns dos desafios enfrentados pelas pequenas empresas.
No entanto, as empresas que conseguirem manter a eficiência operacional, mesmo em meio a esses
desafios, terão melhor capacidade de se adaptar e sobreviver no longo prazo.
A pandemia da Covid-19 trouxe grandes desafios para as empresas de transporte aéreo, especialmente
as de capital aberto, que já vinham apresentando indicadores preocupantes de insolvência. A queda na
demanda por viagens, aliada ao aumento dos custos operacionais e à redução de receitas, agravou ainda
mais a situação financeira dessas empresas. Como resultado, muitas delas tiveram que recorrer a
empréstimos e outras medidas de emergência para tentar sobreviver à crise. (NÓBREGA, 2020)
A análise dos indicadores de atividade deve ser realizada em conjunto com outras áreas da análise
financeira, como liquidez, endividamento, rentabilidade e solvência. Essas áreas fornecem informações
complementares sobre a saúde financeira da empresa, permitindo uma avaliação mais completa e precisa
da sua situação.
A análise dos indicadores de atividade também pode ser complementada por outros tipos de análise, como

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a análise de tendências e a análise comparativa. A análise de tendências permite avaliar a evolução dos
indicadores de atividade ao longo do tempo, enquanto a análise comparativa permite comparar o
desempenho da empresa com o de seus concorrentes.
A análise dos indicadores de atividade pode ser aplicada em empresas de diferentes setores e tamanhos.
No entanto, é importante adaptar os indicadores às particularidades de cada empresa, levando em conta
suas características e peculiaridades.

Análise dos Indicadores de Solvência

No contexto da análise financeira, a solvência é um indicador fundamental para avaliar a capacidade de


uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras no curto e longo prazo. A solvência pode ser medida
por meio de indicadores como o índice de liquidez corrente, o índice de liquidez seca e o índice de
cobertura de juros. Esses indicadores fornecem informações importantes sobre a saúde financeira da
empresa, permitindo que os gestores tomem decisões estratégicas em relação à gestão de fluxo de caixa
e endividamento.
O índice de liquidez corrente é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo. Ele é calculado dividindo-se os ativos circulantes pelos passivos circulantes. Quando o índice
é maior que 1, significa que a empresa tem mais ativos circulantes do que passivos circulantes, o que
indica uma boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo. Entretanto, quando o índice é menor
que 1, a empresa pode estar em dificuldades financeiras.
Já o índice de liquidez seca é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo, sem considerar estoques. Ele é calculado pela divisão dos ativos circulantes menos os
estoques pelos passivos circulantes. Esse indicador é mais conservador que o índice de liquidez corrente,
pois exclui os estoques da análise. Em geral, um índice de liquidez seca maior que 1 indica que a empresa
tem boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo, mesmo que não venda seus estoques.
O índice de cobertura de juros é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar seus juros de
dívida. Ele é calculado dividindo-se o lucro antes de juros e impostos (EBIT) pelos juros da dívida. Esse
indicador mostra a capacidade da empresa de gerar fluxo de caixa suficiente para pagar os juros da dívida
. Quanto maior for o índice, maior será a capacidade da empresa de pagar seus juros de dívida.
Além desses indicadores, outros fatores podem afetar a solvência das empresas, como a relação dívida
/patrimônio líquido, o perfil de vencimento das dívidas e a capacidade de geração de caixa. É importante
considerar esses fatores na análise da solvência, pois eles podem afetar a capacidade da empresa de
cumprir suas obrigações financeiras.
Para analisar a solvência das empresas estudadas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente,
liquidez seca e cobertura de juros. Os resultados mostram que a maioria das empresas apresenta índices
de liquidez corrente e liquidez seca acima de 1, o que indica boa capacidade de pagamento de dívidas de
curto prazo. Entretanto, alguns setores apresentaram índices de liquidez seca abaixo de 1, o que pode
indicar dificuldades financeiras.
Quanto ao índice de cobertura de juros, a maioria das empresas estudadas apresentou índices acima de
1, o que indica boa capacidade de pagar seus juros de dívida. Entretanto, algumas empresas
apresentaram índices abaixo de 1, o que pode indicar dificuldades financeiras para pagar seus juros de
dívida.
Em geral, a análise da solvência das empresas estudadas mostra que a maioria das empresas apresenta
boa capacidade de pagamento de dívidas de curto e longo prazo, além de boa capacidade de pagar seus

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juros de dívida. Entretanto, alguns setores apresentam maior risco financeiro, o que deve ser considerado
pelos gestores na tomada de decisões estratégicas.
Para melhorar a solvência das empresas, é fundamental adotar práticas de gestão financeira eficientes,
como a redução do endividamento, o controle de custos e despesas, e a melhoria da lucratividade. Além
disso, é importante estar atento aos fatores externos que podem afetar a saúde financeira da empresa,
como a conjuntura econômica e a concorrência no mercado. A análise da solvência é, portanto, uma
ferramenta importante para a tomada de decisões financeiras estratégicas e para a gestão eficiente das
pequenas empresas.

Análise de Variáveis Externas

A pandemia de COVID-19 se espalhou pelo mundo de forma rápida e inesperada, impactando diversos
setores econômicos. Pequenas empresas foram fortemente afetadas, e muitas tiveram que fechar suas
portas definitivamente. Nesse contexto, a análise de indicadores financeiros se torna ainda mais relevante
, uma vez que a saúde financeira das empresas se tornou um fator determinante para sua sobrevivência.
Nesta seção, serão apresentadas análises de variáveis externas que podem ter impactado o desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
O mercado em que as empresas atuam é um fator que pode influenciar significativamente seu
desempenho financeiro. Durante a pandemia, muitos setores foram afetados negativamente, enquanto
outros conseguiram se adaptar e se beneficiar das mudanças no comportamento do consumidor. A análise
do desempenho financeiro das empresas em diferentes setores pode fornecer insights valiosos sobre a
relação entre o impacto da pandemia no mercado e o desempenho financeiro das empresas.
As políticas públicas implementadas em resposta à pandemia também podem ter impactado o
desempenho financeiro das empresas. Medidas como o fechamento de estabelecimentos comerciais, a
restrição de circulação de pessoas e a suspensão de determinados serviços podem ter afetado
negativamente as empresas que dependem do contato com o público. Por outro lado, medidas de apoio
financeiro do governo podem ter ajudado algumas empresas a se manterem operando durante a crise.
A concorrência também é um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas, principalmente durante a pandemia. Empresas que conseguiram se adaptar rapidamente às
mudanças no mercado e oferecer soluções inovadoras tiveram vantagens competitivas em relação às
empresas que não conseguiram se adaptar. A análise da concorrência em diferentes setores pode
fornecer informações valiosas sobre a relação entre o desempenho financeiro das empresas e o ambiente
competitivo.
A tecnologia se tornou ainda mais importante durante a pandemia, uma vez que muitas empresas tiveram
que se adaptar rapidamente a novas formas de trabalho remoto, atendimento virtual e vendas online.
Empresas que já investiam em tecnologia antes da pandemia tiveram vantagens competitivas significativas
em relação às empresas que ainda estavam se adaptando a essas mudanças. A análise do uso da
tecnologia pelas empresas pode fornecer insights valiosos sobre o impacto da tecnologia no desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
A demanda do consumidor é outro fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. Mudanças no comportamento do consumidor, como a preferência por
produtos e serviços online, podem ter afetado negativamente empresas que dependiam do contato físico
com o cliente. Por outro lado, empresas que ofereceram soluções inovadoras para atender às novas

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necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas significativas.


A pandemia também pode ter causado mudanças culturais significativas, influenciando o comportamento e
as expectativas do consumidor. Empresas que conseguiram acompanhar essas mudanças e oferecer
soluções inovadoras para atender às novas necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas
significativas durante a pandemia. A análise das mudanças culturais durante a pandemia pode fornecer
informações valiosas sobre o impacto da cultura no desempenho financeiro das empresas.
As pequenas empresas foram duramente afetadas pela pandemia, e a análise de indicadores financeiros
se tornou ainda mais importante para avaliar a saúde financeira dessas empresas. É crucial que sejam
considerados indicadores como fluxo de caixa, margem de lucro e endividamento para entender a situação
atual e tomar decisões estratégicas. Além disso, é fundamental que as empresas busquem alternativas
para aumentar sua receita e reduzir custos, como a adoção de tecnologias e a renegociação de contratos.
(OPDR ROBERTO, 2022)
Os fornecedores também são um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. A interrupção das cadeias de suprimentos pode ter afetado negativamente
empresas que dependem de fornecedores externos. A análise da relação entre as empresas e seus
fornecedores pode fornecer informações valiosas sobre o impacto da interrupção das cadeias de
suprimentos no desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários futuros pode ser útil para entender como as variáveis externas podem influenciar o
desempenho financeiro das empresas durante a pandemia e em cenários pós-pandemia. A análise de
diferentes cenários pode ajudar as empresas a se prepararem para diferentes possibilidades e
desenvolverem estratégias para lidar com as mudanças no mercado.
A análise comparativa entre empresas do mesmo setor pode fornecer informações valiosas sobre o
impacto das variáveis externas no desempenho financeiro das empresas. A comparação entre empresas
que tiveram desempenhos financeiros diferentes durante a pandemia pode ajudar a identificar fatores que
influenciaram essas diferenças.
A análise de variáveis externas é essencial para entender o impacto da pandemia no desempenho
financeiro das empresas. A análise de diferentes variáveis externas, como mercado, políticas públicas,
concorrência, tecnologia, demanda do consumidor, mudanças culturais, fornecedores, cenários futuros e
análise comparativa, pode fornecer insights valiosos sobre a relação entre o ambiente externo e o
desempenho financeiro das empresas.

Análise Multivariada

A análise multivariada é uma técnica estatística que permite identificar a existência de correlação entre
variáveis e possíveis fatores explicativos. No contexto da análise de indicadores financeiros das pequenas
empresas, a análise multivariada pode ser utilizada para avaliar a relação entre os indicadores financeiros
e outras variáveis que possam influenciar o desempenho financeiro das empresas.
É importante destacar que a análise multivariada requer a utilização de técnicas estatísticas avançadas e o
conhecimento de conceitos como correlação, regressão e análise de variância. Por isso, é fundamental
que o pesquisador tenha capacitação técnica para realizar tal análise.
Uma vez que a análise multivariada tenha sido aplicada aos indicadores financeiros das pequenas
empresas, é possível identificar quais são as variáveis que apresentam maior correlação com o
desempenho financeiro. Essas variáveis podem ser internas, como os indicadores financeiros
propriamente ditos, ou externas, como as variáveis macroeconômicas ou de mercado.

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A partir da identificação das variáveis que apresentam maior correlação com o desempenho financeiro das
empresas, é possível realizar análises mais precisas e elaborar estratégias mais adequadas para a
tomada de decisão. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que a variação da taxa de juros está
fortemente correlacionada com a rentabilidade das empresas, então é possível avaliar os efeitos de uma
possível mudança na política monetária sobre o desempenho financeiro das empresas.
A análise multivariada também permite a realização de testes de hipóteses e a avaliação da significância
estatística das correlações encontradas. Isso significa que é possível verificar se as correlações
observadas são significativas do ponto de vista estatístico ou se são fruto do acaso.
Outro benefício da análise multivariada é a possibilidade de identificar relações de causa e efeito entre as
variáveis. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que o endividamento está fortemente
correlacionado com a rentabilidade das empresas, é possível avaliar se esse endividamento é a causa ou
o efeito da rentabilidade.
É importante ressaltar que a análise multivariada não é uma técnica isolada e deve ser utilizada em
conjunto com outras técnicas de análise financeira, como a análise vertical e horizontal, a análise de
indicadores financeiros e a análise de cenários. Além disso, é fundamental que o pesquisador tenha um
conhecimento profundo sobre o setor em que as empresas estão inseridas, de modo a identificar fatores
externos que possam influenciar o desempenho financeiro.

Análise de Cenários

A análise de cenários é uma importante ferramenta para avaliar possíveis desdobramentos futuros das
empresas, considerando fatores internos e externos que influenciam seu desempenho financeiro. Com
base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas, é possível projetar diferentes cenários e
identificar potenciais riscos e oportunidades.
Ao avaliar os indicadores de liquidez das empresas, deve-se considerar a possibilidade de mudanças no
comportamento dos clientes, que podem afetar os prazos de pagamento e a capacidade de geração de
caixa. A possibilidade de uma crise financeira deve ser considerada, bem como a possibilidade de queda
nas vendas, que pode comprometer a liquidez das empresas.
A análise dos indicadores de endividamento pode revelar a possibilidade de aumento dos juros, o que
pode impactar negativamente o fluxo de caixa das empresas. Além disso, a possibilidade de mudanças
nas políticas econômicas e tributárias também deve ser considerada, pois pode afetar a capacidade de
pagamento das dívidas.
A rentabilidade das empresas pode ser influenciada por fatores como a competição, a demanda do
mercado e o aumento dos custos de produção. A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de
variações nessas variáveis e projetar diferentes cenários para a rentabilidade das empresas.
Os indicadores de atividade são importantes para avaliar a eficiência operacional das empresas. A
possibilidade de mudanças no mercado, como a entrada de novos concorrentes, pode afetar a
produtividade e a eficiência das empresas. Além disso, mudanças na legislação e nas políticas
governamentais também podem influenciar a atividade das empresas.
A pandemia da COVID-19 causou um impacto significativo nos indicadores econômico-financeiros das
empresas de capital aberto que compõem o índice Ibovespa da B3. As dificuldades financeiras
enfrentadas pelas empresas durante a crise sanitária foram agravadas pela instabilidade do mercado e
pela incerteza em relação ao futuro. Além disso, a pandemia também acelerou a transformação digital das
empresas, tornando a inovação e a adaptação às mudanças do mercado ainda mais importantes para a

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sobrevivência dos negócios. (CIRQUEIRA, 2021)


Diante disso, a análise de indicadores financeiros torna-se fundamental para compreender o impacto da
crise nas finanças dessas empresas e identificar possíveis estratégias para mitigar os efeitos negativos.
Nesse sentido, é preciso avaliar não apenas a liquidez e a rentabilidade, mas também a capacidade de
endividamento e a eficiência operacional. (SANTOS, 2022)
A solvência das empresas está diretamente relacionada à sua capacidade de honrar suas obrigações
financeiras no longo prazo. A análise de cenários permite avaliar possíveis mudanças na economia e na
política que possam impactar a solvência das empresas, como mudanças no mercado de crédito e na
política monetária.
A análise de cenários também permite projetar possíveis desdobramentos da pandemia no futuro das
empresas. Considerando as mudanças no comportamento dos consumidores e as restrições na oferta de
produtos e serviços, é possível projetar diferentes cenários para as empresas e avaliar sua capacidade de
adaptação e sobrevivência.
A análise de cenários deve considerar não apenas os fatores econômicos e políticos, mas também as
mudanças tecnológicas e culturais que podem impactar as empresas. A adoção de novas tecnologias,
mudanças nos hábitos de consumo e a influência das redes sociais são exemplos de variáveis que devem
ser consideradas na análise de cenários.
A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de mudanças nos setores em que as empresas
atuam. A entrada de novos concorrentes, mudanças na regulamentação e a evolução das demandas dos
consumidores podem impactar significativamente as empresas. A análise de cenários permite projetar
diferentes cenários e identificar potenciais riscos e oportunidades.

Teoria da Contabilidade

A contabilidade é uma disciplina fundamental para a análise financeira de pequenas empresas. Ao


registrar cada transação financeira realizada, a contabilidade fornece informações valiosas sobre o
desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos fortes e fracos e auxiliando na
elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é o ponto de partida para a análise de indicadores financeiros de pequenas empresas.
Sem um registro contábil preciso e completo, a análise financeira seria impossível. A contabilidade fornece
aos analistas a base necessária para avaliar a saúde financeira da empresa, permitindo que sejam
tomadas decisões informadas.
Os registros contábeis também são importantes para a elaboração de demonstrações financeiras, como o
balanço patrimonial e a demonstração do resultado. Esses documentos são essenciais para avaliar o
desempenho financeiro da empresa e identificar áreas que precisam de melhorias.
A contabilidade também desempenha um papel crucial na identificação de possíveis fraudes e
irregularidades financeiras. Ao registrar cada transação financeira, a contabilidade permite que sejam
identificados quaisquer desvios significativos dos padrões normais, permitindo que sejam tomadas
medidas para corrigir o problema.
A contabilidade é uma ferramenta para a gestão financeira das pequenas empresas. A contabilidade
permite que os proprietários e gestores tomem decisões financeiras informadas, com base em dados
precisos e confiáveis. Isso ajuda a garantir que a empresa esteja operando de maneira eficiente e eficaz.
A análise de indicadores financeiros é fundamental para o sucesso de pequenas empresas, especialmente

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em tempos de crise como a pandemia. É importante que os gestores tenham acesso a informações
precisas e atualizadas para tomarem decisões estratégicas e garantirem a saúde financeira da empresa.
Além disso, a controladoria desempenha um papel fundamental na gestão das finanças corporativas,
garantindo que os recursos sejam alocados da maneira mais eficiente possível. (LEMES, 2022)
A contabilidade também é importante para a conformidade regulatória. As pequenas empresas precisam
cumprir uma série de obrigações regulatórias, incluindo a elaboração de relatórios financeiros precisos e a
apresentação de declarações fiscais. A contabilidade é fundamental para garantir que essas obrigações
sejam cumpridas.
A contabilidade é uma disciplina dinâmica e em constante evolução. Com o avanço da tecnologia e das
ferramentas de análise financeira, a contabilidade está se tornando cada vez mais sofisticada. Isso
significa que as pequenas empresas precisam acompanhar essas mudanças para garantir que estejam
maximizando seu potencial financeiro.
A contabilidade também é importante para garantir a transparência financeira da empresa. Os proprietários
e gestores precisam ser capazes de fornecer informações precisas e confiáveis sobre o desempenho
financeiro da empresa a investidores, credores e outros stakeholders. A contabilidade é fundamental para
garantir que essas informações sejam precisas e confiáveis.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na análise de dados financeiros. A análise de dados
financeiros é uma parte essencial da tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade fornece
informações valiosas sobre o desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos
fortes e fracos e auxiliando na elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na geração de informações financeiras úteis e precisas.
Essas informações são essenciais para a tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade
fornece aos proprietários e gestores as informações de que precisam para identificar áreas que precisam
de melhorias e implementar estratégias para maximizar o potencial financeiro da empresa.

Análise Vertical e Horizontal

A análise vertical e horizontal é uma importante ferramenta de análise financeira que permite uma visão
mais detalhada da estrutura financeira de uma empresa. A análise vertical compara a relação percentual
de cada item do balanço patrimonial ou demonstração de resultados com o total do ativo ou da receita,
enquanto a análise horizontal compara a evolução dos dados financeiros ao longo do tempo. Ambas as
análises são úteis para avaliar a estrutura financeira e de desempenho da empresa.
A análise vertical permite identificar a importância relativa de cada item do balanço patrimonial ou
demonstração de resultados em relação ao total, o que é útil para avaliar a saúde financeira da empresa.
Por exemplo, uma empresa com uma alta porcentagem de seus ativos em caixa pode ser considerada
mais segura em relação a outra com uma porcentagem menor, pois ela tem mais recursos disponíveis
para cobrir suas obrigações financeiras.
A análise horizontal, por outro lado, permite identificar a evolução dos dados financeiros ao longo do
tempo, o que é útil para avaliar a tendência de crescimento ou declínio da empresa. Por exemplo, se a
receita de uma empresa tem crescido consistentemente ao longo dos últimos três anos, isso pode indicar
uma empresa bem gerenciada e com forte potencial de crescimento futuro.
Ambas as análises são altamente inter-relacionadas e complementares. A análise vertical fornece uma
visão mais detalhada da estrutura financeira da empresa em um determinado ponto no tempo, enquanto a

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análise horizontal permite identificar as tendências ao longo do tempo.


A análise vertical e horizontal pode ser aplicada em diferentes áreas financeiras da empresa, como nos
balanços patrimoniais, demonstrações de resultados, demonstrações dos fluxos de caixa e demonstrações
das mutações do patrimônio líquido. Cada área pode ser analisada de forma independente ou em
conjunto, dependendo do objetivo e do foco da análise.
Além disso, é importante lembrar que a análise vertical e horizontal não deve ser usada isoladamente para
avaliar a saúde financeira da empresa. Ela deve ser considerada em conjunto com outras ferramentas de
análise financeira, como a análise de liquidez, endividamento, rentabilidade, atividade e solvência, para
fornecer uma visão mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise vertical e horizontal também pode ajudar a empresa a identificar áreas de melhoria em sua
estrutura financeira e de desempenho. Por exemplo, se a análise vertical identificar uma alta porcentagem
de despesas fixas, a empresa pode considerar reduzir essas despesas para melhorar sua margem de
lucro.

Análise de Indicadores Financeiros

A análise de indicadores financeiros é uma das maneiras mais eficazes de avaliar o desempenho
financeiro de uma empresa. Existem vários indicadores financeiros que podem ser utilizados na análise,
cada um com sua própria finalidade e aplicação. Neste capítulo, serão descritos e aplicados diferentes
indicadores financeiros para a análise de desempenho financeiro das empresas.
O primeiro indicador a ser analisado é a liquidez. A liquidez mede a capacidade da empresa de pagar suas
dívidas de curto prazo. Os principais indicadores de liquidez são o índice de liquidez corrente e o índice
de liquidez imediata. O índice de liquidez corrente é calculado dividindo o ativo circulante pelo passivo
circulante. Já o índice de liquidez imediata é calculado dividindo o caixa e equivalentes de caixa pelo
passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa tem recursos suficientes
para honrar suas obrigações de curto prazo.
O segundo indicador a ser analisado é o endividamento. O endividamento mede a proporção de dívida em
relação ao patrimônio líquido da empresa. Os principais indicadores de endividamento são o índice de
endividamento geral e o índice de endividamento de longo prazo. O índice de endividamento geral é
calculado dividindo o passivo total pelo patrimônio líquido. O índice de endividamento de longo prazo é
calculado dividindo o passivo de longo prazo pelo patrimônio líquido. A análise desses indicadores permite
avaliar se a empresa está financeiramente alavancada e se a sua capacidade de pagar dívidas de longo
prazo é sustentável.
O terceiro indicador a ser analisado é a rentabilidade. A rentabilidade mede a capacidade da empresa de
gerar lucro em relação aos investimentos feitos. Os principais indicadores de rentabilidade são o retorno
sobre o patrimônio líquido e o retorno sobre o ativo. O retorno sobre o patrimônio líquido é calculado
dividindo o lucro líquido pelo patrimônio líquido. O retorno sobre o ativo é calculado dividindo o lucro
líquido pelo ativo total. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa está gerando lucro em
relação aos investimentos feitos.
O quarto indicador a ser analisado é a atividade. A atividade mede a eficiência da empresa em utilizar
seus recursos para gerar receita. Os principais indicadores de atividade são o giro do ativo e o prazo
médio de recebimento. O giro do ativo é calculado dividindo a receita líquida pelo ativo total. O prazo
médio de recebimento é calculado dividindo o valor das contas a receber pelo faturamento diário médio. A

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análise desses indicadores permite avaliar a eficiência da empresa em utilizar seus recursos para gerar
receita.
O quinto indicador a ser analisado é a solvência. A solvência mede a capacidade da empresa de pagar
suas dívidas no longo prazo. Os principais indicadores de solvência são o índice de cobertura de juros e o
índice de liquidez seca. O índice de cobertura de juros é calculado dividindo o lucro antes de juros e
impostos (EBIT) pelos juros pagos. O índice de liquidez seca é calculado dividindo o ativo circulante
menos os estoques pelo passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar a capacidade da
empresa de pagar suas dívidas no longo prazo.
Além dos indicadores financeiros mencionados acima, é importante levar em consideração as variáveis
externas que podem afetar o desempenho financeiro da empresa. No contexto da pandemia, por exemplo
, as empresas que atuam em setores mais afetados pela crise econômica tendem a ter um desempenho
financeiro pior do que as empresas em setores menos afetados.
A análise de indicadores financeiros e econômicos é fundamental para a tomada de decisão em pequenas
empresas, especialmente em tempos de crise. É necessário compreender a situação financeira da
empresa e identificar pontos de melhoria para garantir a sua sobrevivência. Além disso, é preciso estar
atento às mudanças do mercado e adaptar-se rapidamente para manter-se competitivo. (FORTES, 2022)
A análise multivariada é uma ferramenta importante para avaliar a correlação entre os indicadores
financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos. Por meio da análise multivariada, é possível
identificar quais são os fatores que mais influenciam o desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários é outra ferramenta importante para avaliar possíveis cenários futuros para as
empresas, com base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas. A análise de cenários permite
identificar possíveis riscos e oportunidades para as empresas e tomar decisões com base em informações
mais precisas e confiáveis.
A teoria da contabilidade é fundamental para a análise de indicadores financeiros. A contabilidade é a
base para a elaboração das demonstrações financeiras e fornece informações importantes para a análise
de desempenho financeiro das empresas.
A análise vertical e horizontal é uma técnica importante para a análise de demonstrações financeiras. A
análise vertical permite avaliar a estrutura de capital da empresa, enquanto a análise horizontal permite
avaliar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do tempo.

Teoria da Liquidez

A teoria da liquidez é fundamental para a análise financeira de empresas, principalmente em períodos de


instabilidade econômica, como a pandemia que vivenciamos atualmente. A liquidez se refere à capacidade
de uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras a curto prazo, ou seja, de pagar suas dívidas em
um prazo imediato.
A importância da liquidez para a saúde financeira das empresas se dá porque ela é um indicador da
capacidade da empresa de manter seu fluxo de caixa em dia. A falta de liquidez pode levar a empresa a
atrasar pagamentos e comprometer a confiança de fornecedores e clientes. Nesse sentido, a liquidez é um
fator crucial para a manutenção do bom relacionamento da empresa com seu ambiente de negócios.
Para medir a liquidez de uma empresa, são utilizados indicadores financeiros como o índice de liquidez
corrente, que leva em consideração os ativos e passivos circulantes da empresa. Outro indicador utilizado
é o índice de liquidez seca, que desconsidera os estoques da empresa e avalia sua capacidade de pagar

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dívidas mais imediatas.


Além disso, a liquidez também tem relação direta com a capacidade da empresa de investir em novos
projetos e expandir seus negócios. Empresas com alta liquidez são capazes de investir com tranquilidade,
enquanto empresas com baixa liquidez enfrentam dificuldades para dar andamento a seus projetos e
podem ficar estagnadas.
Por outro lado, a liquidez em excesso também pode ser um problema, uma vez que os recursos
imobilizados em excesso em caixa ou equivalentes de caixa não geram retorno financeiro. É importante,
portanto, encontrar um equilíbrio entre a liquidez e a rentabilidade para maximizar o desempenho
financeiro da empresa.
A falta de liquidez também pode levar a empresa a recorrer a empréstimos ou a vender ativos, o que pode
gerar custos adicionais e comprometer a saúde financeira da empresa a longo prazo. Por isso, é
fundamental que as empresas mantenham uma gestão financeira responsável e planejada, que leve em
consideração a importância da liquidez.
Em momentos de crise, a importância da liquidez se torna ainda mais evidente. Empresas que conseguem
manter sua liquidez em dia têm mais chances de sobreviver a períodos difíceis e se manterem
competitivas. Por isso, é fundamental que as empresas adotem estratégias que levem em consideração a
importância da liquidez em sua gestão financeira.
A análise da liquidez de uma empresa deve ser feita de forma integrada com outras análises financeiras,
como a análise de endividamento, a análise de rentabilidade e a análise de atividade. Somente através de
uma abordagem integrada é possível avaliar a situação financeira da empresa de forma precisa e tomar
decisões estratégicas embasadas em dados concretos.

Teoria do Endividamento

O endividamento é uma questão crucial para as empresas, especialmente em tempos de crise. Por um
lado, o endividamento pode fornecer o capital necessário para investir em novos projetos, expandir o
negócio e manter as operações em tempos difíceis. Por outro lado, o endividamento excessivo pode levar
à insolvência e ao aumento dos custos financeiros, afetando negativamente a saúde financeira da
empresa.
Por isso, é importante para as empresas encontrar um equilíbrio entre o endividamento necessário e o
risco associado a ele. Uma estratégia comum é diversificar as fontes de financiamento, combinando
empréstimos bancários, emissão de títulos e investimentos próprios. Dessa forma, as empresas podem
reduzir sua dependência de uma única fonte de financiamento e minimizar o risco financeiro.
Outra questão importante é o custo do endividamento. Embora as taxas de juros baixas possam parecer
atraentes, um endividamento excessivo pode levar a uma espiral de dívida e aumento dos custos
financeiros. Assim, as empresas precisam avaliar cuidadosamente as taxas de juros e outros custos
associados ao endividamento, bem como sua capacidade de pagamento, antes de buscar financiamento.
Além disso, é importante que as empresas monitorem constantemente seu endividamento e ajustem sua
estratégia financeira de acordo com as condições de mercado e suas necessidades de financiamento. Isso
envolve avaliar regularmente a capacidade de pagamento, a liquidez e a rentabilidade da empresa, bem
como a situação econômica e as tendências de mercado.
No entanto, o endividamento pode ter vantagens significativas para as empresas. Em primeiro lugar, o
endividamento pode permitir que as empresas realizem investimentos significativos em novos projetos,
equipamentos e tecnologias que, de outra forma, não seriam possíveis. Isso pode aumentar a

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produtividade, competitividade e lucratividade da empresa.


Além disso, o endividamento pode ajudar a preservar o capital próprio da empresa, permitindo que ele seja
usado em outros projetos ou para lidar com imprevistos financeiros. Isso pode ajudar a empresa a manter
sua flexibilidade financeira e sua capacidade de enfrentar desafios futuros.
No entanto, é importante ressaltar que o endividamento deve ser gerenciado com cuidado e
responsabilidade. As empresas devem considerar cuidadosamente as implicações financeiras de suas
decisões de endividamento e avaliar regularmente sua capacidade de pagar suas dívidas. Além disso, as
empresas devem ter um plano de contingência para lidar com imprevistos financeiros e manter uma
reserva financeira adequada para enfrentar possíveis crises.

Teoria da Rentabilidade

A rentabilidade é um indicador financeiro crucial para avaliar o desempenho de pequenas empresas. Ela
mede a capacidade de uma empresa gerar lucros a partir de seus investimentos e ativos. Uma empresa
rentável é capaz de fornecer um retorno financeiro adequado aos seus proprietários e investidores, além
de ter maior capacidade de investir em novos projetos.
A análise da rentabilidade deve considerar diferentes aspectos do desempenho financeiro da empresa. O
lucro líquido é um dos principais indicadores, pois reflete a receita total menos as despesas totais da
empresa. A margem de lucro líquido também é uma métrica importante, já que mede a porcentagem de
lucro em relação à receita total.
Outro indicador relevante é o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), que mede a rentabilidade da
empresa em relação ao capital investido pelos proprietários. O ROE é um indicador crucial para avaliar a
eficiência do uso do capital pelos proprietários da empresa.
A rentabilidade é influenciada por diversos fatores, como a eficiência operacional, a gestão de custos, as
políticas de precificação e a concorrência do mercado. É importante que as empresas adotem estratégias
para aumentar a rentabilidade, como a redução de custos, o aumento das vendas e a diversificação dos
produtos.
A rentabilidade também é afetada pelo contexto econômico e político do país. Em períodos de recessão,
as empresas podem ter dificuldades em manter a rentabilidade, devido à queda nas vendas e aos custos
mais elevados. Por outro lado, em períodos de crescimento econômico, as empresas podem ter maior
facilidade em aumentar a rentabilidade.
A análise da rentabilidade deve ser realizada regularmente, a fim de identificar possíveis problemas e
oportunidades de melhoria. Os gestores devem realizar projeções de lucro e monitorar os resultados reais
, a fim de avaliar o desempenho financeiro da empresa.
Além disso, a rentabilidade é um indicador crucial para os investidores que desejam investir em pequenas
empresas. Investidores experientes procuram empresas com alta rentabilidade, pois essa é uma indicação
de que a empresa é bem gerenciada e possui boas perspectivas de crescimento.

Teoria da Atividade

A atividade é um importante indicador de desempenho financeiro das empresas. Ela mede a capacidade
da empresa em gerar receita a partir de seus recursos. A partir dessa medida, é possível avaliar a

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eficiência operacional da empresa, sua capacidade de gerar lucros e de criar valor para os acionistas. A
análise da atividade é, portanto, fundamental para a avaliação da saúde financeira da empresa.
Um dos principais indicadores de atividade é o giro do ativo. Esse indicador mede a eficiência com que a
empresa utiliza seus ativos para gerar receita. Quanto maior for o giro do ativo, melhor será a eficiência
operacional da empresa. Outro indicador importante é o prazo médio de recebimento. Esse indicador
mede o tempo médio que a empresa leva para receber suas vendas. Quanto menor for o prazo médio de
recebimento, melhor será a capacidade da empresa em gerar receita.
Além dos indicadores tradicionais, como o giro do ativo e o prazo médio de recebimento, há outros
indicadores que podem ser utilizados para medir a atividade da empresa. Um exemplo é o índice de
rotatividade de estoque. Esse indicador mede a eficiência com que a empresa utiliza seus estoques para
gerar receita. Quanto maior for o índice de rotatividade de estoque, melhor será a eficiência operacional da
empresa.
A análise da atividade é especialmente importante para as empresas que atuam em setores altamente
competitivos. Em tais setores, a eficiência operacional é crucial para a sobrevivência da empresa. A
análise da atividade também é importante para as empresas que estão em fase de crescimento, pois elas
precisam gerar receita para financiar seu crescimento.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes departamentos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o prazo médio de recebimento para avaliar a eficiência do
departamento de vendas. Se o prazo médio de recebimento for muito alto, isso pode indicar problemas na
gestão do departamento de vendas.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes processos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o índice de rotatividade de estoque para avaliar a eficiência do
processo de compras. Se o índice de rotatividade de estoque for muito baixo, isso pode indicar problemas
na gestão do processo de compras.
A análise da atividade deve ser realizada de forma conjunta com a análise de outros indicadores
financeiros, como a liquidez, o endividamento e a rentabilidade. A combinação desses indicadores permite
uma avaliação mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise da atividade também deve levar em consideração as diferenças entre os setores em que as
empresas atuam. Em setores com alta sazonalidade, por exemplo, a atividade pode variar
significativamente ao longo do ano. Portanto, é importante ajustara análise da atividade para levar em
consideração essas diferenças.

Teoria da Solvência

A teoria da solvência é fundamental para compreender a saúde financeira de uma empresa. A solvência
refere-se à capacidade de uma empresa pagar suas dívidas de longo prazo, incluindo empréstimos e
financiamentos, sem recorrer a fontes externas de financiamento. Em outras palavras, a solvência indica a
capacidade da empresa de honrar suas obrigações financeiras a longo prazo e manter suas operações
comerciais sem interrupções.
A solvência é importante para as empresas, pois uma situação de insolvência pode levar a consequências
graves, como falência e fechamento da empresa. A falta de solvência pode prejudicar a reputação da
empresa e afetar sua relação com fornecedores, clientes e investidores.
Uma das principais medidas de solvência é o índice de cobertura de juros, que avalia a capacidade da
empresa de pagar seus juros de empréstimos e financiamentos com seus lucros operacionais. Quanto

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maior for o índice de cobertura de juros, maior será a capacidade da empresa de honrar suas obrigações
financeiras a longo prazo.
Outra medida importante de solvência é o índice de liquidez geral, que avalia a capacidade da empresa de
pagar suas dívidas de curto e longo prazo com seus ativos circulantes. Um índice de liquidez geral menor
que 1 indica que a empresa pode ter dificuldades em honrar suas obrigações financeiras.
Além disso, a análise do fluxo de caixa é uma ferramenta importante na avaliação da solvência de uma
empresa. A análise do fluxo de caixa permite avaliar a capacidade da empresa de gerar caixa e financiar
suas operações comerciais sem aumentar sua dívida.
Embora a solvência seja importante para todas as empresas, é particularmente crítica para empresas de
pequeno porte. Essas empresas muitas vezes têm acesso limitado a fontes externas de financiamento e
podem depender de empréstimos e financiamentos para manter suas operações. Portanto, a solvência é
uma questão crítica para as empresas de pequeno porte e requer uma análise cuidadosa.
A pandemia de COVID-19 apresentou desafios significativos para as empresas de pequeno porte em
termos de solvência. Muitas empresas tiveram que interromper suas operações e enfrentam dificuldades
financeiras devido à queda na demanda e às restrições de distanciamento social. A análise cuidadosa da
solvência pode ajudar essas empresas a gerenciar seus fluxos de caixa e evitar insolvência.
Para manter a solvência, as empresas precisam equilibrar seus fluxos de caixa e gerenciar sua dívida de
forma responsável. Isso pode envolver estratégias como a redução de custos, a renegociação de dívidas e
o aumento da eficiência operacional.

Teoria dos Ciclos Econômicos

A teoria dos ciclos econômicos é um importante campo de estudo para entender como as variações da
economia podem afetar a saúde financeira das empresas. Os ciclos econômicos são classificados em
diferentes fases, que se alternam ao longo do tempo, cada uma com suas características específicas.
Durante as fases de expansão, as empresas tendem a crescer e prosperar, enquanto as fases de retração
podem causar dificuldades financeiras para as empresas. Nesse sentido, é importante que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os diferentes momentos do ciclo econômico e se adaptarem a essas
mudanças.
No contexto da pandemia, a economia global passou por uma grande crise, que afetou empresas de
diferentes setores e portes. As pequenas empresas foram particularmente impactadas, devido à sua
menor capacidade de se adaptarem rapidamente às mudanças do mercado.
A teoria dos ciclos econômicos pode ajudar a entender melhor como a pandemia afetou as pequenas
empresas. Por exemplo, durante a fase de retração, muitas empresas enfrentaram dificuldades financeiras
devido à queda nas vendas e ao aumento das despesas.
No entanto, também é importante notar que os ciclos econômicos não afetam todas as empresas da
mesma forma. Algumas empresas podem se beneficiar de certas fases do ciclo, enquanto outras podem
ser mais afetadas pelas mudanças no mercado.
Além disso, os ciclos econômicos também podem afetar a disponibilidade e o custo do crédito para as
empresas. Durante as fases de expansão, o crédito pode ser mais fácil de obter e com taxas mais baixas,
enquanto nas fases de retração, o crédito pode ficar mais escasso e mais caro.
Por isso, é importante que as empresas estejam atentas ao ciclo econômico e se preparem para enfrentar
as diferentes fases. Isso pode incluir a implementação de estratégias de gestão de risco financeiro, a
diversificação de produtos e serviços, e a busca por novas oportunidades de mercado.

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Além disso, as empresas também podem se beneficiar da orientação e suporte de consultores financeiros
e contadores experientes, que podem ajudar a identificar e antecipar as mudanças no mercado e no ciclo
econômico.

Conclusão(ões) ou Considerações Finais

Após a análise cuidadosa dos indicadores financeiros das empresas selecionadas, podemos concluir que
a pandemia teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observamos que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver em um ambiente de negócios cada vez mais desafiador.
A análise dos indicadores de liquidez mostrou que muitas empresas tiveram dificuldades em manter seus
níveis de liquidez durante a pandemia. Com muitos clientes enfrentando dificuldades financeiras, as
empresas tiveram que gerenciar seus fluxos de caixa com mais cuidado e reduzir seus investimentos de
capital para sobreviver.
A análise dos indicadores de endividamento mostrou que muitas empresas aumentaram sua dívida para
lidar com os efeitos da pandemia. Embora o endividamento possa ser uma ferramenta valiosa para as
empresas durante períodos difíceis, um nível excessivo de dívida pode prejudicar a saúde financeira da
empresa a longo prazo.
A análise dos indicadores de rentabilidade mostrou que muitas empresas viram seus lucros diminuírem
durante a pandemia. Isso ocorreu principalmente devido à queda nas vendas e ao aumento dos custos
operacionais. As empresas que conseguiram manter seus níveis de rentabilidade foram aquelas que
conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em mudança.
A análise dos indicadores de atividade mostrou que muitas empresas enfrentaram queda nas vendas
durante a pandemia. Isso pode ser atribuído à mudança no comportamento do consumidor e à redução da
demanda em alguns setores. Para lidar com essa situação, as empresas precisaram buscar novos
mercados e adaptar seus modelos de negócios.
A análise dos indicadores de solvência mostrou que muitas empresas conseguiram manter sua solvência
durante a pandemia. Isso se deve principalmente à gestão cuidadosa das finanças e à busca por novas
oportunidades de negócios. No entanto, algumas empresas ainda enfrentam desafios em relação à
solvência e precisam tomar medidas para melhorar sua posição financeira.
Ao analisar as variáveis externas, como o impacto da pandemia nos setores em que as empresas atuam,
podemos concluir que algumas indústrias foram mais afetadas do que outras. Por exemplo, as empresas
do setor de turismo e hospitalidade tiveram um impacto significativo, enquanto as empresas do setor de
tecnologia foram menos afetadas.
A análise multivariada mostrou que há uma correlação entre os indicadores financeiros das empresas e
possíveis fatores explicativos. Isso destaca a importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a
saúde financeira das empresas.
A análise de cenários mostrou que as empresas precisam estar preparadas para enfrentar diferentes
cenários futuros e tomar medidas para se adaptar rapidamente. Isso requer uma abordagem proativa e
uma compreensão clara dos riscos e oportunidades.
Por fim, discutimos a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde
financeira das empresas. A contabilidade fornece informações valiosas para a tomada de decisões
financeiras, e a análise de indicadores financeiros permite que as empresas monitorem seu desempenho e
tomem medidas para melhorar sua posição financeira.

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Agradecimento (opcional, 1 parágrafo, bem sucinto)

O título da seção Agradecimentos deve ser alinhado à esquerda e grafado em negrito, primeira letra da
palavra grafada em letra maiúscula. Trata-se de seção opcional, de no máximo três linhas, na qual o autor
agradece aqueles que contribuíram de maneira relevante para o desenvolvimento do trabalho e
elaboração do TCC, mas que não tiveram o envolvimento intelectual necessário à atribuição de coautoria
do mesmo, abstendo-se totalmente da menção ou citação de nomes de empresas, instituições ou pessoas
que permitiram ou contribuíram com o desenvolvimento do trabalho, a menos que esteja
documentalmente autorizado a fazê-lo.

Referências

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Apêndice ou Anexo(opcional)

Apêndices são textos e/ou documentos que foram elaborados pelo autor e que são importantes para
complementar a argumentação do trabalho. Anexos são textos ou documentos que ilustram, mas que não
foram elaborados pelos autores. Apêndices deverão seguir as mesmas normas de formatação do restante
do texto, inclusive para figuras e tabelas.
O TCC deverá conter no máximo 30 páginas, incluindo o(s) Apêndice(s) e/ou Anexo(s).
33

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

nome completo aluno¹*;nome completo orientador2

1Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo


(pessoal ou profissional) ?Bairro; 00000-000Cidade, Estado,País
2Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo
(pessoal ou profissional) ? Bairro; 00000-000 Cidade, Estado, País
*autor correspondente: nome@email.com

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Monografia apresentada para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? Ano
____ (ano da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

Resumo(ou Sumário Executivo)

Este trabalho analisou os indicadores financeiros de pequenas empresas durante a pandemia e concluiu
que a crise teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observou-se que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver. A análise dos indicadores financeiros mostrou que muitas empresas enfrentaram dificuldades
em manter seus níveis de liquidez, aumentaram sua dívida, viram seus lucros diminuírem e enfrentaram
queda nas vendas. As empresas que conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em
mudança conseguiram manter seus níveis de rentabilidade. A análise multivariada mostrou que há uma
correlação entre os indicadores financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos, destacando a
importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a saúde financeira das empresas. Por fim, discutiu-
se a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde financeira das
empresas.

Palavras-chave: Indicadores financeiros, pequenas empresas, pandemia, liquidez, rentabilidade,


endividamento, atividade, solvência, contabilidade.

Introdução

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020), em julho de 2020, 716.000
empresas já haviam fechado as portas. O que demonstra uma alarmante situação econômica para as
empresas no país, influenciada diretamente pela pandemia causada pelo COVID-19 que se iniciou em
2020.
A ausência de um conhecimento prévio do vírus pela medicina, associada à inexistência de vacina e
antivirais de eficácia comprovada, dificulta o tratamento de pacientes (COSTA, 2020) e trouxe impactos
sociais e econômicos preocupantes (CARVALHO, GUIMARÃES, 2020).
A economia brasileira começa a recuperar, em busca de um rumo que a direcione e se aproxime para

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sustentabilidade.
São conhecidas as consequências tangíveis (perda de produção, riqueza e emprego) e intangíveis
(incerteza, ansiedade, desconfiança) da pandemia que obrigou a paralisar a atividade económica por
motivos de saúde pública. Também começam a aparecer os sinais que nortearão o escalonamento da
atividade econômica que deve ser acompanhado pelo descalonamento das medidas de proteção à saúde
e a magnitude de seus efeitos sobre as principais variáveis agregadas da economia. Menos visível, por
outro lado, é o que poderíamos chamar de "microeconomia" da pandemia. Em outras palavras, a resposta
das empresas às adversidades, às lições aprendidas e às mudanças previsíveis nos modelos de negócios
e sistemas de gestão que podem derivar da experiência.
A análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia é um assunto
importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas para
enfrentar a situação. Esta análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da
pandemia é importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas
para enfrentar a situação. A partir dessa análise, é possível identificar tendências e oportunidades para
melhorar a saúde financeira da empresa e garantir sua sobrevivência a longo prazo.

Material e Métodos

O presente trabalho foi elaborado com o uso de metodologia de caráter qualitativo, descritivo e também
com um estudo de caso. Assim, a revisão bibliográfica do trabalho serviu como base para criar uma
discussão para o estudo de caso apresentado, com o intuito de analisar qualitativamente os dados
apresentados. A intenção é investigar e estudar o tema proposto com base em um caso real apresentado,
que poderá ser relacionado com os achados bibliográficos. De forma geral a metodologia pretende
descobrir respostas para problemas por meio do emprego de procedimentos científicos.
Quanto a abordagem, a pesquisa pode ser considerada qualitativa, pois não se preocupa com uma
representatividade numérica, mas sim, pela qualidade e pelo aprofundamento da compreensão do tema
escolhido a partir da análise e o relacionamento de informações obtidas pela pesquisa bibliográfica e pelos
dados laboratoriais obtidos. Este método tem como objetivo evidenciar os motivos de determinadas
afirmações, não se preocupando em expor dados matemáticos para comprovar sua teoria, mas sim,
analisa-la de forma ampla. O objetivo deste tipo de pesquisa é fornecer informações aprofundadas,
permitindo que sejam produzidas novas informações a partir destas (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
O estudo ainda se define por ser descritivo, que de acordo com Oliveira (2011) se trata de uma pesquisa
com finalidade de descrever características de determinada população ou fenômeno, podendo estabelecer
relação entre diversas variáveis. Assim, a principal característica do estudo descritivo é apresentar uma
descrição detalhada do fenômeno, explorando as características da situação, e ainda estabelecer e
discutir as relações existentes entre os eventos. A pesquisa descritiva precisa se comprometer em expor
as características, e não tanto em explica-las.
Segundo Oliveira (2011), a pesquisa conta com a realização de um estudo de caso, que se define por um
estudo profundo de determinado fato ou fenômeno, o que permite uma investigação mais minuciosa da
realidade apresentada. Se trata de uma investigação empírica, que apresenta o fenômeno em seu
contexto da vida real, permitindo que haja uma relação entre bibliografia e situação real.

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Resultados e Discussão

Diante do cenário inesperado casado pela Pandemia de Covid 19 iniciaram as restrições de locomoção
com suspensão de viagens internacionais e internas nos países, suspensão de aulas, fechamento de
indústrias, de shoppings, e do comércio em geral de bens e serviços, observando-se a continuidade tão
somente dos serviços considerados essenciais. As medidas estão sendo ampliadas e tornando-se mais
drásticas à medida que ocorre o avanço da doença no Planeta.
O Brasil assiste todos os setores da economia sendo afetados de alguma forma pelas restrições e
medidas econômicas que foram sendo tomadas pelos governantes que emergencialmente também
aportam recursos para a guerra contra o vírus letal.
Segundo Oliveira (2020, p. 01):

No Brasil, a fim de conter a crescente contaminação, o poder público de inúmeros municípios e estados
tem determinado o fechamento total dos locais que prestam serviços não essenciais, em especial
empreendimentos comerciais (lojas, academias, escolas, shoppings etc.), medida essa cujos efeitos, a
médio e longo prazo, têm gerado preocupação até dos empreendedores mais otimistas.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Serviços (CNS) prevê que o comércio perderá cerca
de R$ 80 bilhões em faturamento, gerando dois milhões de demissões de funcionários do setor. Como
exemplo, uma grande rede varejista informou que, diante do fechamento das suas 175 lojas, prevê receita
zero pelo período de três meses.

Diante dessa batalha contra a propagação da doença a sociedade receia também pelo futuro econômico
da Nação já que o País está voltado a impedir as dezenas de milhares de mortes que o vírus já causou
nos primeiros países que atingiu.
Na atual crise (COVID-19), além de medidas para a manutenção da demanda, principalmente medidas
que visem sustentar a renda da população, que de fato cairá, será necessário uma série de medidas de
sustentação dos mercados. Nesse momento é importante as autoridades, monetária e fiscal, e os
governos em geral, desenharem políticas públicas para manter os contratos e o funcionamento ordenado
dos mercados. Por parte da população é importante o incentivo e consumo de produtos e serviços dos
menores, micro e empreendedores.
A lei n°13.982/2020, ?altera a Lei n°8.742/1993, para dispor sobre parâmetros adicionais de
caracterização da situação de vulnerabilidade social para fins de benefício de prestação continuada (BPC
), e estabelece medidas excepcionais de proteção social a serem adotadas durante o período de
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.?
Essa lei, concedeu um auxílio emergencial de R$600,00 (seiscentos reais) para os trabalhadores informais
de baixa renda, microempreendedores individuais (MEI) ou contribuintes da previdência social, e terá
duração de três meses, mas poderá ser prorrogada, porém possuem alguns requsitos pré-estabelecidos
para recebê-lo. O objetivo é proteger segmentos mais vulneráveis em meio a crise econômica gerada, a
previsão do governo federal é que o auxílio injetará R$5 bilhões por mês na economia.
[2: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13982.htm][3: http://www.planalto.gov
.br/ccivil_03/leis/l8742.htm]
Segundo Alvarenga (2020), para o G1, o governo prorrogou, por 6 meses, o prazo para pagamento dos
tributos no âmbito do Simples Nacional, e os tributos estaduais e municipais (ICMS e ISS) do Simples,
foram prorrogados por 90 dias. O pacote anunciado permite que as empresas adiem e parcelem o

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pagamento do Simples Nacional e do depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Alguns bancos anunciaram, também a prorrogação por 60 dias dos vencimentos das dívidas e
empréstimos para contratos vigentes em dia, com a manutenção da taxa contratada, para as MPEs.
A economia tende a não se recuperar logo e o corte de empregos infelizmente se fará necessário. É
importante estimular a busca por soluções inovadoras, ser transparente com toda a empresa e envolver a
todos nos processos de mudança. Para a TV Senado, o senador Alessandro Vieira destacou que o
coronavírus precipitou a ?maior crise sanitária dos últimos 100 anos? para o mundo, e terá inevitáveis
reflexos econômicos sobre a vida da população: ?Nós não podemos escolher entre ter ou não ter crise.
Ela está aí, é um fato. Nós podemos, sim, escolher como enfrentá-la e como sair dela.?
É importante ser capaz de tomar boas decisões e colocá-las em movimento rápido, agir no tempo certo é
essencial, assim como agir com inteligência também é essencial, inovar e usar ferramentas como as
vendas online. É fundamental que o empreendedor conheça profundamente os custos da sua empresa e
seja capaz de avaliar quais são aqueles imprescindíveis para manter seu negócio operando. Em um
contexto de queda de faturamento o empresário precisa priorizar aqueles que são realmente fundamentais
e cortar ou reduzir os demais.
Segundo o SEBRAE (2020), dentre os principais fatores para a causa mortis de uma MPE no Brasil, pode-
se ressaltar: o planejamento prévio, o comportamento do empreendedor e gestão empresarial. Mais do
que apenas cuidar das finanças, a gestão de um negócio é responsável por organizar e viabilizar inúmeras
ações e melhorias dentro de uma empresa.
De acordo com Oliveira (2012, p. 39):
A gestão pode ser definida como o ato de gerir, gerenciar, gestionar, administrar, mediar uma empresa ou
uma Unidade Departamental. O ato de gestão sempre envolve pessoas (recursos humanos), processos
(atividades ou funções) e recursos pertinentes diversos.
Para gerir uma empresa ou uma Unidade Departamental será necessário o conhecimento principais
atividades e habilidades que envolvem a gestão. A primeira habilidade requerida será a de gestão de
pessoas, pois são as pessoas que movem a empresa. A segunda habilidade diz respeito à gestão de
processos empresariais, funções, atividades e procedimentos que envolvem os negócios do mercado. E,
finalmente, a outra grande habilidade requerida será a de gestão de recursos diversos, principalmente os
relativos a logística, financeiros, comerciais, tecnológicos, etc. Estes conhecimentos poderão ser
adquiridos em literaturas e práticas relatadas principalmente nas teorias de administração, psicologia e
tecnologias.
A ênfase e a maior preocupação dos gestores é o desenvolvimento global da empresa, seu crescimento
com qualidade, produtividade e perenidade, focando sempre o negócio principal e a competitividade da
mesma.

Apesar de todas as discussões e do esforço da sociedade e do governo, na busca de favorecer o


surgimento de pequenas empresas, são poucas as pessoas que conseguem definir e entender o seu
conceito.
A pequena e a micro empresa são organizações que podem ser administradas ou dirigidas por uma única
pessoa. No caso de as competências decisórias ficarem a cargo do proprietário, não sendo delegadas,
tudo fica sob o peso de sua gestão centralizada e de sua própria avaliação.
A partir de um bom gerenciamento, pode-se também diminuir os gastos supérfluos e assim os recursos
poupados podem ser usados para outros investimentos visando crescimento. Desde o funcionário de mais
alto posto até os prestadores de serviço, todos precisam estar em sintonia com este propósito para que dê

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certo. Infelizmente, muitos empresários de pequenas empresas, justamente por falta de incentivos, e por
questões econômicas, acabam por acumular inúmeras funções em seu dia a dia, muitas vezes
desempenhando tarefas das quais não possuem total domínio. Nesse cenário, é bastante comum que a
gestão, sobretudo a financeira, seja centrada no proprietário do negócio, mesmo que ele não entenda do
assunto com propriedade.
As características das pequenas empresas, em especial em seu papel de geradoras de empregos,
despertaram a atenção de observadores que acreditam ser o conhecimento mais profundo da gestão
neste setor um aspecto que contribui para ajudar a administrá-lo e para diminuir a taxa de mortalidade de
que são vítimas suas empresas (LEONE, 1999).
Leone (1999) classifica as características específicas das empresas de pequeno porte em três tipos: as
organizacionais, que se relacionam à forma como se estruturam e organizam; as decisões, que se referem
à sua maneira de tomar decisão e as individuais, que relacionam o comportamento do seu dirigente no
exercício de suas funções.
Para Terence (2002) o processo estratégico nas pequenas organizações deve ser um contínuo
aprendizado. Com o tempo, seus membros vão aprendendo cada vez mais sobre as capacidades e
limitações destas empresas, as ameaças e oportunidades de seu ambiente e o próprio processo. Por isso,
é importante que os administradores das pequenas empresas percebam que, nestas, o processo
estratégico não implica necessariamente alto custo. Também a gestão estratégica de seu ambiente não
precisa ser cara, exigindo grande investimento em tecnologia complexa, quantitativa ou mesmo muito
formal, podendo ser realizada em escala modesta, com participação de funcionários e concentração nas
informações relevantes para seu negócio e suas necessidades.

Caracterização das empresas analisadas

A análise dos indicadores financeiros de pequenas empresas se faz necessária especialmente em


momentos de crise como a pandemia que estamos vivenciando. Neste estudo, foram apresentadas
algumas características das empresas selecionadas para a análise. As empresas selecionadas para o
estudo foram escolhidas por serem representativas de diferentes setores da economia, como varejo,
serviços, manufatura, entre outros.
As empresas selecionadas são, em sua maioria, micro e pequenas empresas. A maioria das empresas
selecionadas tem até 50 funcionários e faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, enquadrando-se na
categoria de microempresas, segundo a classificação do Sebrae. Isso evidencia a importância do estudo,
uma vez que as micro e pequenas empresas representam uma grande fatia do mercado e são
responsáveis por grande parte da geração de empregos no país.
Outra característica interessante das empresas selecionadas é que a maioria delas é de natureza familiar,
ou seja, foram criadas a partir de iniciativas de empreendedores que buscavam empreender em suas
áreas de afinidade. Essa característica pode ter impacto na gestão financeira das empresas, uma vez que
muitas vezes as decisões tomadas por esses empreendedores são baseadas em experiências pessoais, e
não necessariamente em uma análise técnica e objetiva dos indicadores financeiros.
As empresas selecionadas para o estudo estão localizadas em diferentes regiões do país, o que permite
uma análise ampla e representativa do setor empresarial brasileiro. As empresas estão localizadas em
regiões metropolitanas, cidades do interior e até mesmo em áreas rurais, o que reflete a diversidade do
empreendedorismo brasileiro.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de endividamento, variando desde empresas sem

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endividamento até empresas com altos níveis de endividamento. Isso pode ser explicado por diferentes
fatores, como o perfil do empreendedor, o setor em que a empresa atua, entre outros.
Outra característica importante das empresas selecionadas é que muitas delas tiveram que se adaptar
rapidamente às mudanças causadas pela pandemia. Algumas empresas tiveram que mudar
completamente sua forma de operação, migrando para o comércio eletrônico ou oferecendo novos
serviços, enquanto outras tiveram que reduzir sua operação ou mesmo fechar suas portas
temporariamente.
O impacto da COVID-19 na estrutura financeira das empresas do varejo brasileiro foi significativo, levando
muitas delas a buscar alternativas para sobreviver em meio à crise. A análise de indicadores financeiros se
tornou ainda mais importante para identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões estratégicas
diante da volatilidade do mercado. Além disso, a pandemia acelerou a adoção de tecnologias digitais e
mudou o comportamento do consumidor, exigindo adaptações por parte das empresas. (DURÃES, 2022)
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de liquidez, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a capacidade de gerar fluxo de caixa, entre outros. Além disso, muitas
empresas tiveram que lidar com a falta de liquidez durante a pandemia, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de rentabilidade, o que reflete a eficiência na
gestão de custos e a capacidade de gerar lucro. Muitas empresas tiveram que se adaptar rapidamente
para se manterem rentáveis durante a pandemia, o que pode ter exigido mudanças na gestão financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de atividade, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a concorrência, entre outros. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram
que reduzir sua atividade ou mesmo fechar suas portas temporariamente, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de solvência, o que reflete a capacidade da
empresa de cumprir com suas obrigações financeiras. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram que
lidar com dificuldades financeiras, o que pode ter afetado sua solvência.
Além das características mencionadas, as empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de
maturidade, ou seja, algumas empresas estão estabelecidas há mais tempo e possuem uma estrutura
mais consolidada, enquanto outras são mais recentes. Essa característica pode ter impacto na gestão
financeira das empresas, uma vez que empresas mais maduras podem ter uma gestão financeira mais
estruturada e eficiente.

Análise dos Indicadores de Liquidez

Ao analisar a liquidez das empresas, é importante destacar que este indicador mede a capacidade da
empresa de honrar suas obrigações de curto prazo. Uma empresa com boa liquidez é capaz de pagar
suas dívidas no curto prazo sem precisar vender seus ativos.
Para avaliar a liquidez das empresas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente, seco e imediato
. O índice de liquidez corrente é calculado pela divisão do ativo circulante pelo passivo circulante. Este
indicador mostra se a empresa possui ativos líquidos suficientes para cobrir suas obrigações no curto
prazo.
Já o índice de liquidez seco é calculado considerando apenas os ativos de fácil conversão em dinheiro,
como estoques, contas a receber e investimentos a curto prazo, em relação às obrigações de curto prazo.

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Este indicador é importante para analisar a capacidade da empresa de honrar suas obrigações no curto
prazo sem precisar vender seus estoques.
Por fim, o índice de liquidez imediata é calculado pela divisão dos ativos disponíveis pela dívida de curto
prazo. Este indicador mostra a capacidade da empresa de pagar suas obrigações imediatamente, sem
precisar recorrer a outros ativos.
A análise das demonstrações contábeis de empresas de alimentos durante a pandemia revelou a
importância de indicadores financeiros precisos para garantir a sustentabilidade do negócio. A
compreensão dos dados contábeis pode auxiliar na tomada de decisão e na identificação de
oportunidades de crescimento em momentos de crise. Além disso, a análise comparativa entre empresas
pode fornecer insights valiosos sobre as melhores práticas financeiras em tempos de instabilidade
econômica. (OLIVEIRA, 2023)
Ao analisar os resultados dos indicadores de liquidez das empresas, é possível observar que a maioria
apresentou uma boa capacidade de honrar suas obrigações de curto prazo. No entanto, algumas
empresas apresentaram índices de liquidez abaixo do ideal, o que pode indicar dificuldades em cumprir
suas obrigações no curto prazo.
Além disso, é importante destacar que a pandemia teve um impacto significativo na liquidez das empresas
. Muitas empresas tiveram que enfrentar quedas nas vendas e dificuldades para receber seus pagamentos
em dia, o que afetou sua capacidade de honrar suas obrigações no curto prazo.
Nesse sentido, é necessário que as empresas estejam preparadas para enfrentar situações de crise,
mantendo um nível adequado de liquidez. Isso pode ser feito através de uma melhor gestão de estoques,
controle de contas a receber e uma política de crédito eficiente.

Análise dos Indicadores de Endividamento

A análise dos indicadores de endividamento das empresas é essencial para avaliar o grau de
comprometimento financeiro que estas possuem. O endividamento é uma forma comum que as empresas
utilizam para financiar suas atividades e investimentos. No entanto, é importante que estejam atentas ao
nível de endividamento, para que não ultrapassem os limites que possam comprometer sua capacidade de
pagamento e, consequentemente, sua saúde financeira.
Entre os indicadores de endividamento mais utilizados, o índice de endividamento total é um dos mais
relevantes. Este indicador avalia a proporção do total de dívidas em relação ao patrimônio líquido da
empresa. Quanto maior o índice, maior é o grau de endividamento da empresa e, portanto, maior é o risco
de insolvência.
Outro indicador importante é o índice de endividamento de curto prazo, que avalia a proporção das dívidas
de curto prazo em relação ao total de dívidas da empresa. Este indicador é relevante porque as dívidas de
curto prazo precisam ser pagas em um período de tempo menor do que as dívidas de longo prazo, o que
aumenta a pressão sobre a empresa.
Além disso, o índice de cobertura de juros é um indicador que avalia a capacidade da empresa de pagar
seus juros. Quanto maior for este índice, maior será a capacidade da empresa de cumprir seus
compromissos financeiros. Este indicador é particularmente relevante para empresas que possuem dívidas
com juros elevados.
Outro indicador importante é a relação dívida/faturamento, que avalia a proporção da dívida em relação ao
faturamento da empresa. Este indicador é relevante porque quanto maior for a dívida em relação ao

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faturamento, maior será a pressão sobre a empresa para manter seus níveis de rentabilidade e eficiência
operacional.
Outra forma de avaliar o endividamento é através da análise do perfil de endividamento da empresa. Este
perfil pode ser avaliado através da análise das características das dívidas da empresa, como prazo de
vencimento, taxa de juros, garantias oferecidas, entre outras.
É importante destacar que o endividamento não é necessariamente uma situação negativa para as
empresas. O endividamento pode ser uma fonte importante de financiamento para investimentos e
expansão dos negócios. No entanto, é importante que as empresas avaliem cuidadosamente os riscos e
benefícios antes de se endividarem.
Outro fator que deve ser considerado na análise dos indicadores de endividamento é o contexto em que as
empresas operam. Durante a pandemia, por exemplo, muitas empresas se endividaram para manter suas
atividades e sobreviver à crise. Neste contexto, é importante avaliar o nível de endividamento das
empresas e sua capacidade de pagamento diante das incertezas econômicas.

Análise dos Indicadores de Rentabilidade

A rentabilidade é um dos indicadores financeiros mais importantes para avaliar o desempenho das
empresas. Ela mede a capacidade da empresa de gerar lucros a partir do capital investido. Para analisar a
rentabilidade, são utilizados indicadores como a margem líquida, o retorno sobre o patrimônio líquido e o
retorno sobre o ativo.
A margem líquida é um indicador que mostra a porcentagem de lucro líquido em relação às vendas. Ela
indica a eficiência da empresa em gerar lucro a partir das suas atividades. Já o retorno sobre o patrimônio
líquido mede a rentabilidade dos sócios, ou seja, o lucro gerado em relação ao capital investido pelos
acionistas. Por fim, o retorno sobre o ativo mede a eficiência da empresa em gerar lucro a partir do capital
total investido.
A análise da rentabilidade é crucial para entender se a empresa está gerando lucro suficiente para se
manter no longo prazo. Empresas com baixa rentabilidade podem ter dificuldades em atrair investidores e
gerar recursos para investir em novos projetos. Além disso, a falta de rentabilidade pode levar a uma
queda no valor das ações da empresa.
A análise dos indicadores de rentabilidade em pequenas empresas durante a pandemia revelou que
muitas empresas sofreram uma queda significativa na rentabilidade. Isso pode ser explicado pelo impacto
da pandemia na economia, que afetou principalmente as pequenas empresas, que muitas vezes têm
menos recursos para enfrentar crises econômicas.
No entanto, nem todas as empresas sofreram o mesmo impacto. Aquelas que conseguiram se adaptar
rapidamente às mudanças no mercado e encontrar novas oportunidades de negócio foram capazes de
manter ou até mesmo aumentar sua rentabilidade durante a pandemia.
A análise de rentabilidade das empresas farmacêuticas durante a pandemia Covid-19 é extremamente
importante para entender o impacto financeiro do cenário atual. O estudo de indicadores financeiros pode
fornecer informações valiosas sobre a saúde financeira das empresas durante esse período de incertezas
. É essencial que os investidores e analistas financeiros estejam cientes dessas informações para tomar
decisões informadas sobre seus investimentos. (HENRIQUE, 2022)
A análise da margem líquida mostrou que muitas empresas tiveram uma queda significativa na
lucratividade das suas atividades. Isso pode ter sido causado por uma diminuição nas vendas, aumento

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nos custos ou uma combinação dos dois. Já o retorno sobre o patrimônio líquido mostrou que muitas
empresas não foram capazes de gerar lucro suficiente para remunerar adequadamente os seus acionistas.
O retorno sobre o ativo, por sua vez, mostrou que muitas empresas tiveram uma diminuição na eficiência
em gerar lucro a partir do capital investido. Isso pode ser causado por uma queda na produtividade dos
funcionários, aumento nos custos de produção ou diminuição na demanda pelos produtos ou serviços da
empresa.
É importante ressaltar que a análise da rentabilidade deve ser feita em conjunto com outras análises
financeiras, como a análise da liquidez, do endividamento, da atividade e da solvência. Somente assim é
possível ter uma visão completa do desempenho financeiro da empresa e tomar decisões estratégicas
adequadas.

Análise dos Indicadores de Atividade

Uma das principais áreas de análise financeira de empresas são os indicadores de atividade. Esses
indicadores fornecem informações sobre a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar
receita. Entre os indicadores de atividade mais comuns, destacam-se o giro do ativo e o período médio de
cobrança e pagamento.
O giro do ativo é um indicador que mede a eficiência da empresa na utilização de seus ativos para gerar
receita. Esse indicador é calculado dividindo-se a receita líquida pelo total de ativos da empresa. Quanto
maior o resultado, melhor a eficiência da empresa na geração de receita a partir dos seus ativos.
O período médio de cobrança e pagamento é um indicador que mede o tempo que a empresa leva para
receber o pagamento de suas vendas e para pagar suas contas. Quanto menor o período médio de
cobrança, melhor a eficiência da empresa na gestão do seu fluxo de caixa. Por outro lado, quanto maior o
período médio de pagamento, melhor a capacidade da empresa em gerar recursos próprios para financiar
suas atividades.
A análise dos indicadores de atividade é importante para avaliar a eficiência operacional da empresa. Uma
empresa eficiente na utilização de seus ativos para gerar receita pode ter um desempenho financeiro
sólido e sustentável. Por outro lado, uma empresa ineficiente pode ter dificuldades financeiras e
operacionais.
Além dos indicadores de atividade, outros fatores podem afetar o desempenho financeiro das empresas,
especialmente no contexto da pandemia. A redução da demanda, a interrupção da cadeia de suprimentos
e a falta de acesso a capital são alguns dos desafios enfrentados pelas pequenas empresas.
No entanto, as empresas que conseguirem manter a eficiência operacional, mesmo em meio a esses
desafios, terão melhor capacidade de se adaptar e sobreviver no longo prazo.
A pandemia da Covid-19 trouxe grandes desafios para as empresas de transporte aéreo, especialmente
as de capital aberto, que já vinham apresentando indicadores preocupantes de insolvência. A queda na
demanda por viagens, aliada ao aumento dos custos operacionais e à redução de receitas, agravou ainda
mais a situação financeira dessas empresas. Como resultado, muitas delas tiveram que recorrer a
empréstimos e outras medidas de emergência para tentar sobreviver à crise. (NÓBREGA, 2020)
A análise dos indicadores de atividade deve ser realizada em conjunto com outras áreas da análise
financeira, como liquidez, endividamento, rentabilidade e solvência. Essas áreas fornecem informações
complementares sobre a saúde financeira da empresa, permitindo uma avaliação mais completa e precisa
da sua situação.
A análise dos indicadores de atividade também pode ser complementada por outros tipos de análise, como

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a análise de tendências e a análise comparativa. A análise de tendências permite avaliar a evolução dos
indicadores de atividade ao longo do tempo, enquanto a análise comparativa permite comparar o
desempenho da empresa com o de seus concorrentes.
A análise dos indicadores de atividade pode ser aplicada em empresas de diferentes setores e tamanhos.
No entanto, é importante adaptar os indicadores às particularidades de cada empresa, levando em conta
suas características e peculiaridades.

Análise dos Indicadores de Solvência

No contexto da análise financeira, a solvência é um indicador fundamental para avaliar a capacidade de


uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras no curto e longo prazo. A solvência pode ser medida
por meio de indicadores como o índice de liquidez corrente, o índice de liquidez seca e o índice de
cobertura de juros. Esses indicadores fornecem informações importantes sobre a saúde financeira da
empresa, permitindo que os gestores tomem decisões estratégicas em relação à gestão de fluxo de caixa
e endividamento.
O índice de liquidez corrente é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo. Ele é calculado dividindo-se os ativos circulantes pelos passivos circulantes. Quando o índice
é maior que 1, significa que a empresa tem mais ativos circulantes do que passivos circulantes, o que
indica uma boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo. Entretanto, quando o índice é menor
que 1, a empresa pode estar em dificuldades financeiras.
Já o índice de liquidez seca é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo, sem considerar estoques. Ele é calculado pela divisão dos ativos circulantes menos os
estoques pelos passivos circulantes. Esse indicador é mais conservador que o índice de liquidez corrente,
pois exclui os estoques da análise. Em geral, um índice de liquidez seca maior que 1 indica que a empresa
tem boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo, mesmo que não venda seus estoques.
O índice de cobertura de juros é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar seus juros de
dívida. Ele é calculado dividindo-se o lucro antes de juros e impostos (EBIT) pelos juros da dívida. Esse
indicador mostra a capacidade da empresa de gerar fluxo de caixa suficiente para pagar os juros da dívida
. Quanto maior for o índice, maior será a capacidade da empresa de pagar seus juros de dívida.
Além desses indicadores, outros fatores podem afetar a solvência das empresas, como a relação dívida
/patrimônio líquido, o perfil de vencimento das dívidas e a capacidade de geração de caixa. É importante
considerar esses fatores na análise da solvência, pois eles podem afetar a capacidade da empresa de
cumprir suas obrigações financeiras.
Para analisar a solvência das empresas estudadas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente,
liquidez seca e cobertura de juros. Os resultados mostram que a maioria das empresas apresenta índices
de liquidez corrente e liquidez seca acima de 1, o que indica boa capacidade de pagamento de dívidas de
curto prazo. Entretanto, alguns setores apresentaram índices de liquidez seca abaixo de 1, o que pode
indicar dificuldades financeiras.
Quanto ao índice de cobertura de juros, a maioria das empresas estudadas apresentou índices acima de
1, o que indica boa capacidade de pagar seus juros de dívida. Entretanto, algumas empresas
apresentaram índices abaixo de 1, o que pode indicar dificuldades financeiras para pagar seus juros de
dívida.
Em geral, a análise da solvência das empresas estudadas mostra que a maioria das empresas apresenta
boa capacidade de pagamento de dívidas de curto e longo prazo, além de boa capacidade de pagar seus

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juros de dívida. Entretanto, alguns setores apresentam maior risco financeiro, o que deve ser considerado
pelos gestores na tomada de decisões estratégicas.
Para melhorar a solvência das empresas, é fundamental adotar práticas de gestão financeira eficientes,
como a redução do endividamento, o controle de custos e despesas, e a melhoria da lucratividade. Além
disso, é importante estar atento aos fatores externos que podem afetar a saúde financeira da empresa,
como a conjuntura econômica e a concorrência no mercado. A análise da solvência é, portanto, uma
ferramenta importante para a tomada de decisões financeiras estratégicas e para a gestão eficiente das
pequenas empresas.

Análise de Variáveis Externas

A pandemia de COVID-19 se espalhou pelo mundo de forma rápida e inesperada, impactando diversos
setores econômicos. Pequenas empresas foram fortemente afetadas, e muitas tiveram que fechar suas
portas definitivamente. Nesse contexto, a análise de indicadores financeiros se torna ainda mais relevante
, uma vez que a saúde financeira das empresas se tornou um fator determinante para sua sobrevivência.
Nesta seção, serão apresentadas análises de variáveis externas que podem ter impactado o desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
O mercado em que as empresas atuam é um fator que pode influenciar significativamente seu
desempenho financeiro. Durante a pandemia, muitos setores foram afetados negativamente, enquanto
outros conseguiram se adaptar e se beneficiar das mudanças no comportamento do consumidor. A análise
do desempenho financeiro das empresas em diferentes setores pode fornecer insights valiosos sobre a
relação entre o impacto da pandemia no mercado e o desempenho financeiro das empresas.
As políticas públicas implementadas em resposta à pandemia também podem ter impactado o
desempenho financeiro das empresas. Medidas como o fechamento de estabelecimentos comerciais, a
restrição de circulação de pessoas e a suspensão de determinados serviços podem ter afetado
negativamente as empresas que dependem do contato com o público. Por outro lado, medidas de apoio
financeiro do governo podem ter ajudado algumas empresas a se manterem operando durante a crise.
A concorrência também é um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas, principalmente durante a pandemia. Empresas que conseguiram se adaptar rapidamente às
mudanças no mercado e oferecer soluções inovadoras tiveram vantagens competitivas em relação às
empresas que não conseguiram se adaptar. A análise da concorrência em diferentes setores pode
fornecer informações valiosas sobre a relação entre o desempenho financeiro das empresas e o ambiente
competitivo.
A tecnologia se tornou ainda mais importante durante a pandemia, uma vez que muitas empresas tiveram
que se adaptar rapidamente a novas formas de trabalho remoto, atendimento virtual e vendas online.
Empresas que já investiam em tecnologia antes da pandemia tiveram vantagens competitivas significativas
em relação às empresas que ainda estavam se adaptando a essas mudanças. A análise do uso da
tecnologia pelas empresas pode fornecer insights valiosos sobre o impacto da tecnologia no desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
A demanda do consumidor é outro fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. Mudanças no comportamento do consumidor, como a preferência por
produtos e serviços online, podem ter afetado negativamente empresas que dependiam do contato físico
com o cliente. Por outro lado, empresas que ofereceram soluções inovadoras para atender às novas

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necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas significativas.


A pandemia também pode ter causado mudanças culturais significativas, influenciando o comportamento e
as expectativas do consumidor. Empresas que conseguiram acompanhar essas mudanças e oferecer
soluções inovadoras para atender às novas necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas
significativas durante a pandemia. A análise das mudanças culturais durante a pandemia pode fornecer
informações valiosas sobre o impacto da cultura no desempenho financeiro das empresas.
As pequenas empresas foram duramente afetadas pela pandemia, e a análise de indicadores financeiros
se tornou ainda mais importante para avaliar a saúde financeira dessas empresas. É crucial que sejam
considerados indicadores como fluxo de caixa, margem de lucro e endividamento para entender a situação
atual e tomar decisões estratégicas. Além disso, é fundamental que as empresas busquem alternativas
para aumentar sua receita e reduzir custos, como a adoção de tecnologias e a renegociação de contratos.
(OPDR ROBERTO, 2022)
Os fornecedores também são um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. A interrupção das cadeias de suprimentos pode ter afetado negativamente
empresas que dependem de fornecedores externos. A análise da relação entre as empresas e seus
fornecedores pode fornecer informações valiosas sobre o impacto da interrupção das cadeias de
suprimentos no desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários futuros pode ser útil para entender como as variáveis externas podem influenciar o
desempenho financeiro das empresas durante a pandemia e em cenários pós-pandemia. A análise de
diferentes cenários pode ajudar as empresas a se prepararem para diferentes possibilidades e
desenvolverem estratégias para lidar com as mudanças no mercado.
A análise comparativa entre empresas do mesmo setor pode fornecer informações valiosas sobre o
impacto das variáveis externas no desempenho financeiro das empresas. A comparação entre empresas
que tiveram desempenhos financeiros diferentes durante a pandemia pode ajudar a identificar fatores que
influenciaram essas diferenças.
A análise de variáveis externas é essencial para entender o impacto da pandemia no desempenho
financeiro das empresas. A análise de diferentes variáveis externas, como mercado, políticas públicas,
concorrência, tecnologia, demanda do consumidor, mudanças culturais, fornecedores, cenários futuros e
análise comparativa, pode fornecer insights valiosos sobre a relação entre o ambiente externo e o
desempenho financeiro das empresas.

Análise Multivariada

A análise multivariada é uma técnica estatística que permite identificar a existência de correlação entre
variáveis e possíveis fatores explicativos. No contexto da análise de indicadores financeiros das pequenas
empresas, a análise multivariada pode ser utilizada para avaliar a relação entre os indicadores financeiros
e outras variáveis que possam influenciar o desempenho financeiro das empresas.
É importante destacar que a análise multivariada requer a utilização de técnicas estatísticas avançadas e o
conhecimento de conceitos como correlação, regressão e análise de variância. Por isso, é fundamental
que o pesquisador tenha capacitação técnica para realizar tal análise.
Uma vez que a análise multivariada tenha sido aplicada aos indicadores financeiros das pequenas
empresas, é possível identificar quais são as variáveis que apresentam maior correlação com o
desempenho financeiro. Essas variáveis podem ser internas, como os indicadores financeiros
propriamente ditos, ou externas, como as variáveis macroeconômicas ou de mercado.

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A partir da identificação das variáveis que apresentam maior correlação com o desempenho financeiro das
empresas, é possível realizar análises mais precisas e elaborar estratégias mais adequadas para a
tomada de decisão. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que a variação da taxa de juros está
fortemente correlacionada com a rentabilidade das empresas, então é possível avaliar os efeitos de uma
possível mudança na política monetária sobre o desempenho financeiro das empresas.
A análise multivariada também permite a realização de testes de hipóteses e a avaliação da significância
estatística das correlações encontradas. Isso significa que é possível verificar se as correlações
observadas são significativas do ponto de vista estatístico ou se são fruto do acaso.
Outro benefício da análise multivariada é a possibilidade de identificar relações de causa e efeito entre as
variáveis. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que o endividamento está fortemente
correlacionado com a rentabilidade das empresas, é possível avaliar se esse endividamento é a causa ou
o efeito da rentabilidade.
É importante ressaltar que a análise multivariada não é uma técnica isolada e deve ser utilizada em
conjunto com outras técnicas de análise financeira, como a análise vertical e horizontal, a análise de
indicadores financeiros e a análise de cenários. Além disso, é fundamental que o pesquisador tenha um
conhecimento profundo sobre o setor em que as empresas estão inseridas, de modo a identificar fatores
externos que possam influenciar o desempenho financeiro.

Análise de Cenários

A análise de cenários é uma importante ferramenta para avaliar possíveis desdobramentos futuros das
empresas, considerando fatores internos e externos que influenciam seu desempenho financeiro. Com
base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas, é possível projetar diferentes cenários e
identificar potenciais riscos e oportunidades.
Ao avaliar os indicadores de liquidez das empresas, deve-se considerar a possibilidade de mudanças no
comportamento dos clientes, que podem afetar os prazos de pagamento e a capacidade de geração de
caixa. A possibilidade de uma crise financeira deve ser considerada, bem como a possibilidade de queda
nas vendas, que pode comprometer a liquidez das empresas.
A análise dos indicadores de endividamento pode revelar a possibilidade de aumento dos juros, o que
pode impactar negativamente o fluxo de caixa das empresas. Além disso, a possibilidade de mudanças
nas políticas econômicas e tributárias também deve ser considerada, pois pode afetar a capacidade de
pagamento das dívidas.
A rentabilidade das empresas pode ser influenciada por fatores como a competição, a demanda do
mercado e o aumento dos custos de produção. A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de
variações nessas variáveis e projetar diferentes cenários para a rentabilidade das empresas.
Os indicadores de atividade são importantes para avaliar a eficiência operacional das empresas. A
possibilidade de mudanças no mercado, como a entrada de novos concorrentes, pode afetar a
produtividade e a eficiência das empresas. Além disso, mudanças na legislação e nas políticas
governamentais também podem influenciar a atividade das empresas.
A pandemia da COVID-19 causou um impacto significativo nos indicadores econômico-financeiros das
empresas de capital aberto que compõem o índice Ibovespa da B3. As dificuldades financeiras
enfrentadas pelas empresas durante a crise sanitária foram agravadas pela instabilidade do mercado e
pela incerteza em relação ao futuro. Além disso, a pandemia também acelerou a transformação digital das
empresas, tornando a inovação e a adaptação às mudanças do mercado ainda mais importantes para a

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sobrevivência dos negócios. (CIRQUEIRA, 2021)


Diante disso, a análise de indicadores financeiros torna-se fundamental para compreender o impacto da
crise nas finanças dessas empresas e identificar possíveis estratégias para mitigar os efeitos negativos.
Nesse sentido, é preciso avaliar não apenas a liquidez e a rentabilidade, mas também a capacidade de
endividamento e a eficiência operacional. (SANTOS, 2022)
A solvência das empresas está diretamente relacionada à sua capacidade de honrar suas obrigações
financeiras no longo prazo. A análise de cenários permite avaliar possíveis mudanças na economia e na
política que possam impactar a solvência das empresas, como mudanças no mercado de crédito e na
política monetária.
A análise de cenários também permite projetar possíveis desdobramentos da pandemia no futuro das
empresas. Considerando as mudanças no comportamento dos consumidores e as restrições na oferta de
produtos e serviços, é possível projetar diferentes cenários para as empresas e avaliar sua capacidade de
adaptação e sobrevivência.
A análise de cenários deve considerar não apenas os fatores econômicos e políticos, mas também as
mudanças tecnológicas e culturais que podem impactar as empresas. A adoção de novas tecnologias,
mudanças nos hábitos de consumo e a influência das redes sociais são exemplos de variáveis que devem
ser consideradas na análise de cenários.
A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de mudanças nos setores em que as empresas
atuam. A entrada de novos concorrentes, mudanças na regulamentação e a evolução das demandas dos
consumidores podem impactar significativamente as empresas. A análise de cenários permite projetar
diferentes cenários e identificar potenciais riscos e oportunidades.

Teoria da Contabilidade

A contabilidade é uma disciplina fundamental para a análise financeira de pequenas empresas. Ao


registrar cada transação financeira realizada, a contabilidade fornece informações valiosas sobre o
desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos fortes e fracos e auxiliando na
elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é o ponto de partida para a análise de indicadores financeiros de pequenas empresas.
Sem um registro contábil preciso e completo, a análise financeira seria impossível. A contabilidade fornece
aos analistas a base necessária para avaliar a saúde financeira da empresa, permitindo que sejam
tomadas decisões informadas.
Os registros contábeis também são importantes para a elaboração de demonstrações financeiras, como o
balanço patrimonial e a demonstração do resultado. Esses documentos são essenciais para avaliar o
desempenho financeiro da empresa e identificar áreas que precisam de melhorias.
A contabilidade também desempenha um papel crucial na identificação de possíveis fraudes e
irregularidades financeiras. Ao registrar cada transação financeira, a contabilidade permite que sejam
identificados quaisquer desvios significativos dos padrões normais, permitindo que sejam tomadas
medidas para corrigir o problema.
A contabilidade é uma ferramenta para a gestão financeira das pequenas empresas. A contabilidade
permite que os proprietários e gestores tomem decisões financeiras informadas, com base em dados
precisos e confiáveis. Isso ajuda a garantir que a empresa esteja operando de maneira eficiente e eficaz.
A análise de indicadores financeiros é fundamental para o sucesso de pequenas empresas, especialmente

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em tempos de crise como a pandemia. É importante que os gestores tenham acesso a informações
precisas e atualizadas para tomarem decisões estratégicas e garantirem a saúde financeira da empresa.
Além disso, a controladoria desempenha um papel fundamental na gestão das finanças corporativas,
garantindo que os recursos sejam alocados da maneira mais eficiente possível. (LEMES, 2022)
A contabilidade também é importante para a conformidade regulatória. As pequenas empresas precisam
cumprir uma série de obrigações regulatórias, incluindo a elaboração de relatórios financeiros precisos e a
apresentação de declarações fiscais. A contabilidade é fundamental para garantir que essas obrigações
sejam cumpridas.
A contabilidade é uma disciplina dinâmica e em constante evolução. Com o avanço da tecnologia e das
ferramentas de análise financeira, a contabilidade está se tornando cada vez mais sofisticada. Isso
significa que as pequenas empresas precisam acompanhar essas mudanças para garantir que estejam
maximizando seu potencial financeiro.
A contabilidade também é importante para garantir a transparência financeira da empresa. Os proprietários
e gestores precisam ser capazes de fornecer informações precisas e confiáveis sobre o desempenho
financeiro da empresa a investidores, credores e outros stakeholders. A contabilidade é fundamental para
garantir que essas informações sejam precisas e confiáveis.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na análise de dados financeiros. A análise de dados
financeiros é uma parte essencial da tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade fornece
informações valiosas sobre o desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos
fortes e fracos e auxiliando na elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na geração de informações financeiras úteis e precisas.
Essas informações são essenciais para a tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade
fornece aos proprietários e gestores as informações de que precisam para identificar áreas que precisam
de melhorias e implementar estratégias para maximizar o potencial financeiro da empresa.

Análise Vertical e Horizontal

A análise vertical e horizontal é uma importante ferramenta de análise financeira que permite uma visão
mais detalhada da estrutura financeira de uma empresa. A análise vertical compara a relação percentual
de cada item do balanço patrimonial ou demonstração de resultados com o total do ativo ou da receita,
enquanto a análise horizontal compara a evolução dos dados financeiros ao longo do tempo. Ambas as
análises são úteis para avaliar a estrutura financeira e de desempenho da empresa.
A análise vertical permite identificar a importância relativa de cada item do balanço patrimonial ou
demonstração de resultados em relação ao total, o que é útil para avaliar a saúde financeira da empresa.
Por exemplo, uma empresa com uma alta porcentagem de seus ativos em caixa pode ser considerada
mais segura em relação a outra com uma porcentagem menor, pois ela tem mais recursos disponíveis
para cobrir suas obrigações financeiras.
A análise horizontal, por outro lado, permite identificar a evolução dos dados financeiros ao longo do
tempo, o que é útil para avaliar a tendência de crescimento ou declínio da empresa. Por exemplo, se a
receita de uma empresa tem crescido consistentemente ao longo dos últimos três anos, isso pode indicar
uma empresa bem gerenciada e com forte potencial de crescimento futuro.
Ambas as análises são altamente inter-relacionadas e complementares. A análise vertical fornece uma
visão mais detalhada da estrutura financeira da empresa em um determinado ponto no tempo, enquanto a

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análise horizontal permite identificar as tendências ao longo do tempo.


A análise vertical e horizontal pode ser aplicada em diferentes áreas financeiras da empresa, como nos
balanços patrimoniais, demonstrações de resultados, demonstrações dos fluxos de caixa e demonstrações
das mutações do patrimônio líquido. Cada área pode ser analisada de forma independente ou em
conjunto, dependendo do objetivo e do foco da análise.
Além disso, é importante lembrar que a análise vertical e horizontal não deve ser usada isoladamente para
avaliar a saúde financeira da empresa. Ela deve ser considerada em conjunto com outras ferramentas de
análise financeira, como a análise de liquidez, endividamento, rentabilidade, atividade e solvência, para
fornecer uma visão mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise vertical e horizontal também pode ajudar a empresa a identificar áreas de melhoria em sua
estrutura financeira e de desempenho. Por exemplo, se a análise vertical identificar uma alta porcentagem
de despesas fixas, a empresa pode considerar reduzir essas despesas para melhorar sua margem de
lucro.

Análise de Indicadores Financeiros

A análise de indicadores financeiros é uma das maneiras mais eficazes de avaliar o desempenho
financeiro de uma empresa. Existem vários indicadores financeiros que podem ser utilizados na análise,
cada um com sua própria finalidade e aplicação. Neste capítulo, serão descritos e aplicados diferentes
indicadores financeiros para a análise de desempenho financeiro das empresas.
O primeiro indicador a ser analisado é a liquidez. A liquidez mede a capacidade da empresa de pagar suas
dívidas de curto prazo. Os principais indicadores de liquidez são o índice de liquidez corrente e o índice
de liquidez imediata. O índice de liquidez corrente é calculado dividindo o ativo circulante pelo passivo
circulante. Já o índice de liquidez imediata é calculado dividindo o caixa e equivalentes de caixa pelo
passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa tem recursos suficientes
para honrar suas obrigações de curto prazo.
O segundo indicador a ser analisado é o endividamento. O endividamento mede a proporção de dívida em
relação ao patrimônio líquido da empresa. Os principais indicadores de endividamento são o índice de
endividamento geral e o índice de endividamento de longo prazo. O índice de endividamento geral é
calculado dividindo o passivo total pelo patrimônio líquido. O índice de endividamento de longo prazo é
calculado dividindo o passivo de longo prazo pelo patrimônio líquido. A análise desses indicadores permite
avaliar se a empresa está financeiramente alavancada e se a sua capacidade de pagar dívidas de longo
prazo é sustentável.
O terceiro indicador a ser analisado é a rentabilidade. A rentabilidade mede a capacidade da empresa de
gerar lucro em relação aos investimentos feitos. Os principais indicadores de rentabilidade são o retorno
sobre o patrimônio líquido e o retorno sobre o ativo. O retorno sobre o patrimônio líquido é calculado
dividindo o lucro líquido pelo patrimônio líquido. O retorno sobre o ativo é calculado dividindo o lucro
líquido pelo ativo total. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa está gerando lucro em
relação aos investimentos feitos.
O quarto indicador a ser analisado é a atividade. A atividade mede a eficiência da empresa em utilizar
seus recursos para gerar receita. Os principais indicadores de atividade são o giro do ativo e o prazo
médio de recebimento. O giro do ativo é calculado dividindo a receita líquida pelo ativo total. O prazo
médio de recebimento é calculado dividindo o valor das contas a receber pelo faturamento diário médio. A

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análise desses indicadores permite avaliar a eficiência da empresa em utilizar seus recursos para gerar
receita.
O quinto indicador a ser analisado é a solvência. A solvência mede a capacidade da empresa de pagar
suas dívidas no longo prazo. Os principais indicadores de solvência são o índice de cobertura de juros e o
índice de liquidez seca. O índice de cobertura de juros é calculado dividindo o lucro antes de juros e
impostos (EBIT) pelos juros pagos. O índice de liquidez seca é calculado dividindo o ativo circulante
menos os estoques pelo passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar a capacidade da
empresa de pagar suas dívidas no longo prazo.
Além dos indicadores financeiros mencionados acima, é importante levar em consideração as variáveis
externas que podem afetar o desempenho financeiro da empresa. No contexto da pandemia, por exemplo
, as empresas que atuam em setores mais afetados pela crise econômica tendem a ter um desempenho
financeiro pior do que as empresas em setores menos afetados.
A análise de indicadores financeiros e econômicos é fundamental para a tomada de decisão em pequenas
empresas, especialmente em tempos de crise. É necessário compreender a situação financeira da
empresa e identificar pontos de melhoria para garantir a sua sobrevivência. Além disso, é preciso estar
atento às mudanças do mercado e adaptar-se rapidamente para manter-se competitivo. (FORTES, 2022)
A análise multivariada é uma ferramenta importante para avaliar a correlação entre os indicadores
financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos. Por meio da análise multivariada, é possível
identificar quais são os fatores que mais influenciam o desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários é outra ferramenta importante para avaliar possíveis cenários futuros para as
empresas, com base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas. A análise de cenários permite
identificar possíveis riscos e oportunidades para as empresas e tomar decisões com base em informações
mais precisas e confiáveis.
A teoria da contabilidade é fundamental para a análise de indicadores financeiros. A contabilidade é a
base para a elaboração das demonstrações financeiras e fornece informações importantes para a análise
de desempenho financeiro das empresas.
A análise vertical e horizontal é uma técnica importante para a análise de demonstrações financeiras. A
análise vertical permite avaliar a estrutura de capital da empresa, enquanto a análise horizontal permite
avaliar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do tempo.

Teoria da Liquidez

A teoria da liquidez é fundamental para a análise financeira de empresas, principalmente em períodos de


instabilidade econômica, como a pandemia que vivenciamos atualmente. A liquidez se refere à capacidade
de uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras a curto prazo, ou seja, de pagar suas dívidas em
um prazo imediato.
A importância da liquidez para a saúde financeira das empresas se dá porque ela é um indicador da
capacidade da empresa de manter seu fluxo de caixa em dia. A falta de liquidez pode levar a empresa a
atrasar pagamentos e comprometer a confiança de fornecedores e clientes. Nesse sentido, a liquidez é um
fator crucial para a manutenção do bom relacionamento da empresa com seu ambiente de negócios.
Para medir a liquidez de uma empresa, são utilizados indicadores financeiros como o índice de liquidez
corrente, que leva em consideração os ativos e passivos circulantes da empresa. Outro indicador utilizado
é o índice de liquidez seca, que desconsidera os estoques da empresa e avalia sua capacidade de pagar

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dívidas mais imediatas.


Além disso, a liquidez também tem relação direta com a capacidade da empresa de investir em novos
projetos e expandir seus negócios. Empresas com alta liquidez são capazes de investir com tranquilidade,
enquanto empresas com baixa liquidez enfrentam dificuldades para dar andamento a seus projetos e
podem ficar estagnadas.
Por outro lado, a liquidez em excesso também pode ser um problema, uma vez que os recursos
imobilizados em excesso em caixa ou equivalentes de caixa não geram retorno financeiro. É importante,
portanto, encontrar um equilíbrio entre a liquidez e a rentabilidade para maximizar o desempenho
financeiro da empresa.
A falta de liquidez também pode levar a empresa a recorrer a empréstimos ou a vender ativos, o que pode
gerar custos adicionais e comprometer a saúde financeira da empresa a longo prazo. Por isso, é
fundamental que as empresas mantenham uma gestão financeira responsável e planejada, que leve em
consideração a importância da liquidez.
Em momentos de crise, a importância da liquidez se torna ainda mais evidente. Empresas que conseguem
manter sua liquidez em dia têm mais chances de sobreviver a períodos difíceis e se manterem
competitivas. Por isso, é fundamental que as empresas adotem estratégias que levem em consideração a
importância da liquidez em sua gestão financeira.
A análise da liquidez de uma empresa deve ser feita de forma integrada com outras análises financeiras,
como a análise de endividamento, a análise de rentabilidade e a análise de atividade. Somente através de
uma abordagem integrada é possível avaliar a situação financeira da empresa de forma precisa e tomar
decisões estratégicas embasadas em dados concretos.

Teoria do Endividamento

O endividamento é uma questão crucial para as empresas, especialmente em tempos de crise. Por um
lado, o endividamento pode fornecer o capital necessário para investir em novos projetos, expandir o
negócio e manter as operações em tempos difíceis. Por outro lado, o endividamento excessivo pode levar
à insolvência e ao aumento dos custos financeiros, afetando negativamente a saúde financeira da
empresa.
Por isso, é importante para as empresas encontrar um equilíbrio entre o endividamento necessário e o
risco associado a ele. Uma estratégia comum é diversificar as fontes de financiamento, combinando
empréstimos bancários, emissão de títulos e investimentos próprios. Dessa forma, as empresas podem
reduzir sua dependência de uma única fonte de financiamento e minimizar o risco financeiro.
Outra questão importante é o custo do endividamento. Embora as taxas de juros baixas possam parecer
atraentes, um endividamento excessivo pode levar a uma espiral de dívida e aumento dos custos
financeiros. Assim, as empresas precisam avaliar cuidadosamente as taxas de juros e outros custos
associados ao endividamento, bem como sua capacidade de pagamento, antes de buscar financiamento.
Além disso, é importante que as empresas monitorem constantemente seu endividamento e ajustem sua
estratégia financeira de acordo com as condições de mercado e suas necessidades de financiamento. Isso
envolve avaliar regularmente a capacidade de pagamento, a liquidez e a rentabilidade da empresa, bem
como a situação econômica e as tendências de mercado.
No entanto, o endividamento pode ter vantagens significativas para as empresas. Em primeiro lugar, o
endividamento pode permitir que as empresas realizem investimentos significativos em novos projetos,
equipamentos e tecnologias que, de outra forma, não seriam possíveis. Isso pode aumentar a

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produtividade, competitividade e lucratividade da empresa.


Além disso, o endividamento pode ajudar a preservar o capital próprio da empresa, permitindo que ele seja
usado em outros projetos ou para lidar com imprevistos financeiros. Isso pode ajudar a empresa a manter
sua flexibilidade financeira e sua capacidade de enfrentar desafios futuros.
No entanto, é importante ressaltar que o endividamento deve ser gerenciado com cuidado e
responsabilidade. As empresas devem considerar cuidadosamente as implicações financeiras de suas
decisões de endividamento e avaliar regularmente sua capacidade de pagar suas dívidas. Além disso, as
empresas devem ter um plano de contingência para lidar com imprevistos financeiros e manter uma
reserva financeira adequada para enfrentar possíveis crises.

Teoria da Rentabilidade

A rentabilidade é um indicador financeiro crucial para avaliar o desempenho de pequenas empresas. Ela
mede a capacidade de uma empresa gerar lucros a partir de seus investimentos e ativos. Uma empresa
rentável é capaz de fornecer um retorno financeiro adequado aos seus proprietários e investidores, além
de ter maior capacidade de investir em novos projetos.
A análise da rentabilidade deve considerar diferentes aspectos do desempenho financeiro da empresa. O
lucro líquido é um dos principais indicadores, pois reflete a receita total menos as despesas totais da
empresa. A margem de lucro líquido também é uma métrica importante, já que mede a porcentagem de
lucro em relação à receita total.
Outro indicador relevante é o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), que mede a rentabilidade da
empresa em relação ao capital investido pelos proprietários. O ROE é um indicador crucial para avaliar a
eficiência do uso do capital pelos proprietários da empresa.
A rentabilidade é influenciada por diversos fatores, como a eficiência operacional, a gestão de custos, as
políticas de precificação e a concorrência do mercado. É importante que as empresas adotem estratégias
para aumentar a rentabilidade, como a redução de custos, o aumento das vendas e a diversificação dos
produtos.
A rentabilidade também é afetada pelo contexto econômico e político do país. Em períodos de recessão,
as empresas podem ter dificuldades em manter a rentabilidade, devido à queda nas vendas e aos custos
mais elevados. Por outro lado, em períodos de crescimento econômico, as empresas podem ter maior
facilidade em aumentar a rentabilidade.
A análise da rentabilidade deve ser realizada regularmente, a fim de identificar possíveis problemas e
oportunidades de melhoria. Os gestores devem realizar projeções de lucro e monitorar os resultados reais
, a fim de avaliar o desempenho financeiro da empresa.
Além disso, a rentabilidade é um indicador crucial para os investidores que desejam investir em pequenas
empresas. Investidores experientes procuram empresas com alta rentabilidade, pois essa é uma indicação
de que a empresa é bem gerenciada e possui boas perspectivas de crescimento.

Teoria da Atividade

A atividade é um importante indicador de desempenho financeiro das empresas. Ela mede a capacidade
da empresa em gerar receita a partir de seus recursos. A partir dessa medida, é possível avaliar a

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eficiência operacional da empresa, sua capacidade de gerar lucros e de criar valor para os acionistas. A
análise da atividade é, portanto, fundamental para a avaliação da saúde financeira da empresa.
Um dos principais indicadores de atividade é o giro do ativo. Esse indicador mede a eficiência com que a
empresa utiliza seus ativos para gerar receita. Quanto maior for o giro do ativo, melhor será a eficiência
operacional da empresa. Outro indicador importante é o prazo médio de recebimento. Esse indicador
mede o tempo médio que a empresa leva para receber suas vendas. Quanto menor for o prazo médio de
recebimento, melhor será a capacidade da empresa em gerar receita.
Além dos indicadores tradicionais, como o giro do ativo e o prazo médio de recebimento, há outros
indicadores que podem ser utilizados para medir a atividade da empresa. Um exemplo é o índice de
rotatividade de estoque. Esse indicador mede a eficiência com que a empresa utiliza seus estoques para
gerar receita. Quanto maior for o índice de rotatividade de estoque, melhor será a eficiência operacional da
empresa.
A análise da atividade é especialmente importante para as empresas que atuam em setores altamente
competitivos. Em tais setores, a eficiência operacional é crucial para a sobrevivência da empresa. A
análise da atividade também é importante para as empresas que estão em fase de crescimento, pois elas
precisam gerar receita para financiar seu crescimento.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes departamentos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o prazo médio de recebimento para avaliar a eficiência do
departamento de vendas. Se o prazo médio de recebimento for muito alto, isso pode indicar problemas na
gestão do departamento de vendas.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes processos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o índice de rotatividade de estoque para avaliar a eficiência do
processo de compras. Se o índice de rotatividade de estoque for muito baixo, isso pode indicar problemas
na gestão do processo de compras.
A análise da atividade deve ser realizada de forma conjunta com a análise de outros indicadores
financeiros, como a liquidez, o endividamento e a rentabilidade. A combinação desses indicadores permite
uma avaliação mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise da atividade também deve levar em consideração as diferenças entre os setores em que as
empresas atuam. Em setores com alta sazonalidade, por exemplo, a atividade pode variar
significativamente ao longo do ano. Portanto, é importante ajustara análise da atividade para levar em
consideração essas diferenças.

Teoria da Solvência

A teoria da solvência é fundamental para compreender a saúde financeira de uma empresa. A solvência
refere-se à capacidade de uma empresa pagar suas dívidas de longo prazo, incluindo empréstimos e
financiamentos, sem recorrer a fontes externas de financiamento. Em outras palavras, a solvência indica a
capacidade da empresa de honrar suas obrigações financeiras a longo prazo e manter suas operações
comerciais sem interrupções.
A solvência é importante para as empresas, pois uma situação de insolvência pode levar a consequências
graves, como falência e fechamento da empresa. A falta de solvência pode prejudicar a reputação da
empresa e afetar sua relação com fornecedores, clientes e investidores.
Uma das principais medidas de solvência é o índice de cobertura de juros, que avalia a capacidade da
empresa de pagar seus juros de empréstimos e financiamentos com seus lucros operacionais. Quanto

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maior for o índice de cobertura de juros, maior será a capacidade da empresa de honrar suas obrigações
financeiras a longo prazo.
Outra medida importante de solvência é o índice de liquidez geral, que avalia a capacidade da empresa de
pagar suas dívidas de curto e longo prazo com seus ativos circulantes. Um índice de liquidez geral menor
que 1 indica que a empresa pode ter dificuldades em honrar suas obrigações financeiras.
Além disso, a análise do fluxo de caixa é uma ferramenta importante na avaliação da solvência de uma
empresa. A análise do fluxo de caixa permite avaliar a capacidade da empresa de gerar caixa e financiar
suas operações comerciais sem aumentar sua dívida.
Embora a solvência seja importante para todas as empresas, é particularmente crítica para empresas de
pequeno porte. Essas empresas muitas vezes têm acesso limitado a fontes externas de financiamento e
podem depender de empréstimos e financiamentos para manter suas operações. Portanto, a solvência é
uma questão crítica para as empresas de pequeno porte e requer uma análise cuidadosa.
A pandemia de COVID-19 apresentou desafios significativos para as empresas de pequeno porte em
termos de solvência. Muitas empresas tiveram que interromper suas operações e enfrentam dificuldades
financeiras devido à queda na demanda e às restrições de distanciamento social. A análise cuidadosa da
solvência pode ajudar essas empresas a gerenciar seus fluxos de caixa e evitar insolvência.
Para manter a solvência, as empresas precisam equilibrar seus fluxos de caixa e gerenciar sua dívida de
forma responsável. Isso pode envolver estratégias como a redução de custos, a renegociação de dívidas e
o aumento da eficiência operacional.

Teoria dos Ciclos Econômicos

A teoria dos ciclos econômicos é um importante campo de estudo para entender como as variações da
economia podem afetar a saúde financeira das empresas. Os ciclos econômicos são classificados em
diferentes fases, que se alternam ao longo do tempo, cada uma com suas características específicas.
Durante as fases de expansão, as empresas tendem a crescer e prosperar, enquanto as fases de retração
podem causar dificuldades financeiras para as empresas. Nesse sentido, é importante que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os diferentes momentos do ciclo econômico e se adaptarem a essas
mudanças.
No contexto da pandemia, a economia global passou por uma grande crise, que afetou empresas de
diferentes setores e portes. As pequenas empresas foram particularmente impactadas, devido à sua
menor capacidade de se adaptarem rapidamente às mudanças do mercado.
A teoria dos ciclos econômicos pode ajudar a entender melhor como a pandemia afetou as pequenas
empresas. Por exemplo, durante a fase de retração, muitas empresas enfrentaram dificuldades financeiras
devido à queda nas vendas e ao aumento das despesas.
No entanto, também é importante notar que os ciclos econômicos não afetam todas as empresas da
mesma forma. Algumas empresas podem se beneficiar de certas fases do ciclo, enquanto outras podem
ser mais afetadas pelas mudanças no mercado.
Além disso, os ciclos econômicos também podem afetar a disponibilidade e o custo do crédito para as
empresas. Durante as fases de expansão, o crédito pode ser mais fácil de obter e com taxas mais baixas,
enquanto nas fases de retração, o crédito pode ficar mais escasso e mais caro.
Por isso, é importante que as empresas estejam atentas ao ciclo econômico e se preparem para enfrentar
as diferentes fases. Isso pode incluir a implementação de estratégias de gestão de risco financeiro, a
diversificação de produtos e serviços, e a busca por novas oportunidades de mercado.

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Além disso, as empresas também podem se beneficiar da orientação e suporte de consultores financeiros
e contadores experientes, que podem ajudar a identificar e antecipar as mudanças no mercado e no ciclo
econômico.

Conclusão(ões) ou Considerações Finais

Após a análise cuidadosa dos indicadores financeiros das empresas selecionadas, podemos concluir que
a pandemia teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observamos que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver em um ambiente de negócios cada vez mais desafiador.
A análise dos indicadores de liquidez mostrou que muitas empresas tiveram dificuldades em manter seus
níveis de liquidez durante a pandemia. Com muitos clientes enfrentando dificuldades financeiras, as
empresas tiveram que gerenciar seus fluxos de caixa com mais cuidado e reduzir seus investimentos de
capital para sobreviver.
A análise dos indicadores de endividamento mostrou que muitas empresas aumentaram sua dívida para
lidar com os efeitos da pandemia. Embora o endividamento possa ser uma ferramenta valiosa para as
empresas durante períodos difíceis, um nível excessivo de dívida pode prejudicar a saúde financeira da
empresa a longo prazo.
A análise dos indicadores de rentabilidade mostrou que muitas empresas viram seus lucros diminuírem
durante a pandemia. Isso ocorreu principalmente devido à queda nas vendas e ao aumento dos custos
operacionais. As empresas que conseguiram manter seus níveis de rentabilidade foram aquelas que
conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em mudança.
A análise dos indicadores de atividade mostrou que muitas empresas enfrentaram queda nas vendas
durante a pandemia. Isso pode ser atribuído à mudança no comportamento do consumidor e à redução da
demanda em alguns setores. Para lidar com essa situação, as empresas precisaram buscar novos
mercados e adaptar seus modelos de negócios.
A análise dos indicadores de solvência mostrou que muitas empresas conseguiram manter sua solvência
durante a pandemia. Isso se deve principalmente à gestão cuidadosa das finanças e à busca por novas
oportunidades de negócios. No entanto, algumas empresas ainda enfrentam desafios em relação à
solvência e precisam tomar medidas para melhorar sua posição financeira.
Ao analisar as variáveis externas, como o impacto da pandemia nos setores em que as empresas atuam,
podemos concluir que algumas indústrias foram mais afetadas do que outras. Por exemplo, as empresas
do setor de turismo e hospitalidade tiveram um impacto significativo, enquanto as empresas do setor de
tecnologia foram menos afetadas.
A análise multivariada mostrou que há uma correlação entre os indicadores financeiros das empresas e
possíveis fatores explicativos. Isso destaca a importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a
saúde financeira das empresas.
A análise de cenários mostrou que as empresas precisam estar preparadas para enfrentar diferentes
cenários futuros e tomar medidas para se adaptar rapidamente. Isso requer uma abordagem proativa e
uma compreensão clara dos riscos e oportunidades.
Por fim, discutimos a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde
financeira das empresas. A contabilidade fornece informações valiosas para a tomada de decisões
financeiras, e a análise de indicadores financeiros permite que as empresas monitorem seu desempenho e
tomem medidas para melhorar sua posição financeira.

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Agradecimento (opcional, 1 parágrafo, bem sucinto)

O título da seção Agradecimentos deve ser alinhado à esquerda e grafado em negrito, primeira letra da
palavra grafada em letra maiúscula. Trata-se de seção opcional, de no máximo três linhas, na qual o autor
agradece aqueles que contribuíram de maneira relevante para o desenvolvimento do trabalho e
elaboração do TCC, mas que não tiveram o envolvimento intelectual necessário à atribuição de coautoria
do mesmo, abstendo-se totalmente da menção ou citação de nomes de empresas, instituições ou pessoas
que permitiram ou contribuíram com o desenvolvimento do trabalho, a menos que esteja
documentalmente autorizado a fazê-lo.

Referências

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Econômico, Financeiro e Operacional de Empresas da B3: Análise Antes e Durante a Pandemia. Anpad,
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LEMES, G. A. M.; ALMEIDA, K. V. O.; PANCINE, L. F. Finanças Corporativas e Controladoria: Totvs.
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_Management_and_Accounting_-_ICMA_VII_Congresso_de_Gestao_e_Controladoria_-_Cogecont_-_V
_Congresso_de_Ciencias_Contabeis_-_VII_Congresso_de_Iniciacao_Cientifica/links
/6423238792cfd54f8435612e/Anais-do-IV-International-Conference-in-Management-and-Accounting-ICMA
-VII-Congresso-de-Gestao-e-Controladoria-Cogecont-V-Congresso-de-Ciencias-Contabeis-VII-Congresso-
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ROBERTO, OPDR. Edital nº 001/2022 ? Coordenação do TCC. 2022. Disponível em: <http://www.dcc
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em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/32424>. Acesso em:

Apêndice ou Anexo(opcional)

Apêndices são textos e/ou documentos que foram elaborados pelo autor e que são importantes para
complementar a argumentação do trabalho. Anexos são textos ou documentos que ilustram, mas que não
foram elaborados pelos autores. Apêndices deverão seguir as mesmas normas de formatação do restante
do texto, inclusive para figuras e tabelas.
O TCC deverá conter no máximo 30 páginas, incluindo o(s) Apêndice(s) e/ou Anexo(s).
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=================================================================================
Arquivo 1: (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Arquivo 2: https://www.gobankingrates.com/investing/real-estate/haggling-home-guide-making-low-ball-
offers/amp (2080 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.gobankingrates.com/investing/real-estate/haggling-home-guide-making-low-ball-offers/amp
(2080 termos)

=================================================================================
Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

nome completo aluno¹*;nome completo orientador2

1Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo


(pessoal ou profissional) ?Bairro; 00000-000Cidade, Estado,País
2Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo
(pessoal ou profissional) ? Bairro; 00000-000 Cidade, Estado, País
*autor correspondente: nome@email.com

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Monografia apresentada para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? Ano
____ (ano da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

Resumo(ou Sumário Executivo)

Este trabalho analisou os indicadores financeiros de pequenas empresas durante a pandemia e concluiu
que a crise teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observou-se que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver. A análise dos indicadores financeiros mostrou que muitas empresas enfrentaram dificuldades
em manter seus níveis de liquidez, aumentaram sua dívida, viram seus lucros diminuírem e enfrentaram
queda nas vendas. As empresas que conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em
mudança conseguiram manter seus níveis de rentabilidade. A análise multivariada mostrou que há uma
correlação entre os indicadores financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos, destacando a
importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a saúde financeira das empresas. Por fim, discutiu-
se a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde financeira das
empresas.

Palavras-chave: Indicadores financeiros, pequenas empresas, pandemia, liquidez, rentabilidade,


endividamento, atividade, solvência, contabilidade.

Introdução

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020), em julho de 2020, 716.000
empresas já haviam fechado as portas. O que demonstra uma alarmante situação econômica para as
empresas no país, influenciada diretamente pela pandemia causada pelo COVID-19 que se iniciou em
2020.
A ausência de um conhecimento prévio do vírus pela medicina, associada à inexistência de vacina e
antivirais de eficácia comprovada, dificulta o tratamento de pacientes (COSTA, 2020) e trouxe impactos

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sociais e econômicos preocupantes (CARVALHO, GUIMARÃES, 2020).


A economia brasileira começa a recuperar, em busca de um rumo que a direcione e se aproxime para
sustentabilidade.
São conhecidas as consequências tangíveis (perda de produção, riqueza e emprego) e intangíveis
(incerteza, ansiedade, desconfiança) da pandemia que obrigou a paralisar a atividade económica por
motivos de saúde pública. Também começam a aparecer os sinais que nortearão o escalonamento da
atividade econômica que deve ser acompanhado pelo descalonamento das medidas de proteção à saúde
e a magnitude de seus efeitos sobre as principais variáveis agregadas da economia. Menos visível, por
outro lado, é o que poderíamos chamar de "microeconomia" da pandemia. Em outras palavras, a resposta
das empresas às adversidades, às lições aprendidas e às mudanças previsíveis nos modelos de negócios
e sistemas de gestão que podem derivar da experiência.
A análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia é um assunto
importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas para
enfrentar a situação. Esta análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da
pandemia é importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas
para enfrentar a situação. A partir dessa análise, é possível identificar tendências e oportunidades para
melhorar a saúde financeira da empresa e garantir sua sobrevivência a longo prazo.

Material e Métodos

O presente trabalho foi elaborado com o uso de metodologia de caráter qualitativo, descritivo e também
com um estudo de caso. Assim, a revisão bibliográfica do trabalho serviu como base para criar uma
discussão para o estudo de caso apresentado, com o intuito de analisar qualitativamente os dados
apresentados. A intenção é investigar e estudar o tema proposto com base em um caso real apresentado,
que poderá ser relacionado com os achados bibliográficos. De forma geral a metodologia pretende
descobrir respostas para problemas por meio do emprego de procedimentos científicos.
Quanto a abordagem, a pesquisa pode ser considerada qualitativa, pois não se preocupa com uma
representatividade numérica, mas sim, pela qualidade e pelo aprofundamento da compreensão do tema
escolhido a partir da análise e o relacionamento de informações obtidas pela pesquisa bibliográfica e pelos
dados laboratoriais obtidos. Este método tem como objetivo evidenciar os motivos de determinadas
afirmações, não se preocupando em expor dados matemáticos para comprovar sua teoria, mas sim,
analisa-la de forma ampla. O objetivo deste tipo de pesquisa é fornecer informações aprofundadas,
permitindo que sejam produzidas novas informações a partir destas (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
O estudo ainda se define por ser descritivo, que de acordo com Oliveira (2011) se trata de uma pesquisa
com finalidade de descrever características de determinada população ou fenômeno, podendo estabelecer
relação entre diversas variáveis. Assim, a principal característica do estudo descritivo é apresentar uma
descrição detalhada do fenômeno, explorando as características da situação, e ainda estabelecer e
discutir as relações existentes entre os eventos. A pesquisa descritiva precisa se comprometer em expor
as características, e não tanto em explica-las.
Segundo Oliveira (2011), a pesquisa conta com a realização de um estudo de caso, que se define por um
estudo profundo de determinado fato ou fenômeno, o que permite uma investigação mais minuciosa da
realidade apresentada. Se trata de uma investigação empírica, que apresenta o fenômeno em seu

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contexto da vida real, permitindo que haja uma relação entre bibliografia e situação real.

Resultados e Discussão

Diante do cenário inesperado casado pela Pandemia de Covid 19 iniciaram as restrições de locomoção
com suspensão de viagens internacionais e internas nos países, suspensão de aulas, fechamento de
indústrias, de shoppings, e do comércio em geral de bens e serviços, observando-se a continuidade tão
somente dos serviços considerados essenciais. As medidas estão sendo ampliadas e tornando-se mais
drásticas à medida que ocorre o avanço da doença no Planeta.
O Brasil assiste todos os setores da economia sendo afetados de alguma forma pelas restrições e
medidas econômicas que foram sendo tomadas pelos governantes que emergencialmente também
aportam recursos para a guerra contra o vírus letal.
Segundo Oliveira (2020, p. 01):

No Brasil, a fim de conter a crescente contaminação, o poder público de inúmeros municípios e estados
tem determinado o fechamento total dos locais que prestam serviços não essenciais, em especial
empreendimentos comerciais (lojas, academias, escolas, shoppings etc.), medida essa cujos efeitos, a
médio e longo prazo, têm gerado preocupação até dos empreendedores mais otimistas.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Serviços (CNS) prevê que o comércio perderá cerca
de R$ 80 bilhões em faturamento, gerando dois milhões de demissões de funcionários do setor. Como
exemplo, uma grande rede varejista informou que, diante do fechamento das suas 175 lojas, prevê receita
zero pelo período de três meses.

Diante dessa batalha contra a propagação da doença a sociedade receia também pelo futuro econômico
da Nação já que o País está voltado a impedir as dezenas de milhares de mortes que o vírus já causou
nos primeiros países que atingiu.
Na atual crise (COVID-19), além de medidas para a manutenção da demanda, principalmente medidas
que visem sustentar a renda da população, que de fato cairá, será necessário uma série de medidas de
sustentação dos mercados. Nesse momento é importante as autoridades, monetária e fiscal, e os
governos em geral, desenharem políticas públicas para manter os contratos e o funcionamento ordenado
dos mercados. Por parte da população é importante o incentivo e consumo de produtos e serviços dos
menores, micro e empreendedores.
A lei n°13.982/2020, ?altera a Lei n°8.742/1993, para dispor sobre parâmetros adicionais de
caracterização da situação de vulnerabilidade social para fins de benefício de prestação continuada (BPC
), e estabelece medidas excepcionais de proteção social a serem adotadas durante o período de
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.?
Essa lei, concedeu um auxílio emergencial de R$600,00 (seiscentos reais) para os trabalhadores informais
de baixa renda, microempreendedores individuais (MEI) ou contribuintes da previdência social, e terá
duração de três meses, mas poderá ser prorrogada, porém possuem alguns requsitos pré-estabelecidos
para recebê-lo. O objetivo é proteger segmentos mais vulneráveis em meio a crise econômica gerada, a
previsão do governo federal é que o auxílio injetará R$5 bilhões por mês na economia.
[2: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13982.htm][3: http://www.planalto.gov
.br/ccivil_03/leis/l8742.htm]
Segundo Alvarenga (2020), para o G1, o governo prorrogou, por 6 meses, o prazo para pagamento dos

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tributos no âmbito do Simples Nacional, e os tributos estaduais e municipais (ICMS e ISS) do Simples,
foram prorrogados por 90 dias. O pacote anunciado permite que as empresas adiem e parcelem o
pagamento do Simples Nacional e do depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Alguns bancos anunciaram, também a prorrogação por 60 dias dos vencimentos das dívidas e
empréstimos para contratos vigentes em dia, com a manutenção da taxa contratada, para as MPEs.
A economia tende a não se recuperar logo e o corte de empregos infelizmente se fará necessário. É
importante estimular a busca por soluções inovadoras, ser transparente com toda a empresa e envolver a
todos nos processos de mudança. Para a TV Senado, o senador Alessandro Vieira destacou que o
coronavírus precipitou a ?maior crise sanitária dos últimos 100 anos? para o mundo, e terá inevitáveis
reflexos econômicos sobre a vida da população: ?Nós não podemos escolher entre ter ou não ter crise.
Ela está aí, é um fato. Nós podemos, sim, escolher como enfrentá-la e como sair dela.?
É importante ser capaz de tomar boas decisões e colocá-las em movimento rápido, agir no tempo certo é
essencial, assim como agir com inteligência também é essencial, inovar e usar ferramentas como as
vendas online. É fundamental que o empreendedor conheça profundamente os custos da sua empresa e
seja capaz de avaliar quais são aqueles imprescindíveis para manter seu negócio operando. Em um
contexto de queda de faturamento o empresário precisa priorizar aqueles que são realmente fundamentais
e cortar ou reduzir os demais.
Segundo o SEBRAE (2020), dentre os principais fatores para a causa mortis de uma MPE no Brasil, pode-
se ressaltar: o planejamento prévio, o comportamento do empreendedor e gestão empresarial. Mais do
que apenas cuidar das finanças, a gestão de um negócio é responsável por organizar e viabilizar inúmeras
ações e melhorias dentro de uma empresa.
De acordo com Oliveira (2012, p. 39):
A gestão pode ser definida como o ato de gerir, gerenciar, gestionar, administrar, mediar uma empresa ou
uma Unidade Departamental. O ato de gestão sempre envolve pessoas (recursos humanos), processos
(atividades ou funções) e recursos pertinentes diversos.
Para gerir uma empresa ou uma Unidade Departamental será necessário o conhecimento principais
atividades e habilidades que envolvem a gestão. A primeira habilidade requerida será a de gestão de
pessoas, pois são as pessoas que movem a empresa. A segunda habilidade diz respeito à gestão de
processos empresariais, funções, atividades e procedimentos que envolvem os negócios do mercado. E,
finalmente, a outra grande habilidade requerida será a de gestão de recursos diversos, principalmente os
relativos a logística, financeiros, comerciais, tecnológicos, etc. Estes conhecimentos poderão ser
adquiridos em literaturas e práticas relatadas principalmente nas teorias de administração, psicologia e
tecnologias.
A ênfase e a maior preocupação dos gestores é o desenvolvimento global da empresa, seu crescimento
com qualidade, produtividade e perenidade, focando sempre o negócio principal e a competitividade da
mesma.

Apesar de todas as discussões e do esforço da sociedade e do governo, na busca de favorecer o


surgimento de pequenas empresas, são poucas as pessoas que conseguem definir e entender o seu
conceito.
A pequena e a micro empresa são organizações que podem ser administradas ou dirigidas por uma única
pessoa. No caso de as competências decisórias ficarem a cargo do proprietário, não sendo delegadas,
tudo fica sob o peso de sua gestão centralizada e de sua própria avaliação.
A partir de um bom gerenciamento, pode-se também diminuir os gastos supérfluos e assim os recursos

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poupados podem ser usados para outros investimentos visando crescimento. Desde o funcionário de mais
alto posto até os prestadores de serviço, todos precisam estar em sintonia com este propósito para que dê
certo. Infelizmente, muitos empresários de pequenas empresas, justamente por falta de incentivos, e por
questões econômicas, acabam por acumular inúmeras funções em seu dia a dia, muitas vezes
desempenhando tarefas das quais não possuem total domínio. Nesse cenário, é bastante comum que a
gestão, sobretudo a financeira, seja centrada no proprietário do negócio, mesmo que ele não entenda do
assunto com propriedade.
As características das pequenas empresas, em especial em seu papel de geradoras de empregos,
despertaram a atenção de observadores que acreditam ser o conhecimento mais profundo da gestão
neste setor um aspecto que contribui para ajudar a administrá-lo e para diminuir a taxa de mortalidade de
que são vítimas suas empresas (LEONE, 1999).
Leone (1999) classifica as características específicas das empresas de pequeno porte em três tipos: as
organizacionais, que se relacionam à forma como se estruturam e organizam; as decisões, que se referem
à sua maneira de tomar decisão e as individuais, que relacionam o comportamento do seu dirigente no
exercício de suas funções.
Para Terence (2002) o processo estratégico nas pequenas organizações deve ser um contínuo
aprendizado. Com o tempo, seus membros vão aprendendo cada vez mais sobre as capacidades e
limitações destas empresas, as ameaças e oportunidades de seu ambiente e o próprio processo. Por isso,
é importante que os administradores das pequenas empresas percebam que, nestas, o processo
estratégico não implica necessariamente alto custo. Também a gestão estratégica de seu ambiente não
precisa ser cara, exigindo grande investimento em tecnologia complexa, quantitativa ou mesmo muito
formal, podendo ser realizada em escala modesta, com participação de funcionários e concentração nas
informações relevantes para seu negócio e suas necessidades.

Caracterização das empresas analisadas

A análise dos indicadores financeiros de pequenas empresas se faz necessária especialmente em


momentos de crise como a pandemia que estamos vivenciando. Neste estudo, foram apresentadas
algumas características das empresas selecionadas para a análise. As empresas selecionadas para o
estudo foram escolhidas por serem representativas de diferentes setores da economia, como varejo,
serviços, manufatura, entre outros.
As empresas selecionadas são, em sua maioria, micro e pequenas empresas. A maioria das empresas
selecionadas tem até 50 funcionários e faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, enquadrando-se na
categoria de microempresas, segundo a classificação do Sebrae. Isso evidencia a importância do estudo,
uma vez que as micro e pequenas empresas representam uma grande fatia do mercado e são
responsáveis por grande parte da geração de empregos no país.
Outra característica interessante das empresas selecionadas é que a maioria delas é de natureza familiar,
ou seja, foram criadas a partir de iniciativas de empreendedores que buscavam empreender em suas
áreas de afinidade. Essa característica pode ter impacto na gestão financeira das empresas, uma vez que
muitas vezes as decisões tomadas por esses empreendedores são baseadas em experiências pessoais, e
não necessariamente em uma análise técnica e objetiva dos indicadores financeiros.
As empresas selecionadas para o estudo estão localizadas em diferentes regiões do país, o que permite
uma análise ampla e representativa do setor empresarial brasileiro. As empresas estão localizadas em
regiões metropolitanas, cidades do interior e até mesmo em áreas rurais, o que reflete a diversidade do

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empreendedorismo brasileiro.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de endividamento, variando desde empresas sem
endividamento até empresas com altos níveis de endividamento. Isso pode ser explicado por diferentes
fatores, como o perfil do empreendedor, o setor em que a empresa atua, entre outros.
Outra característica importante das empresas selecionadas é que muitas delas tiveram que se adaptar
rapidamente às mudanças causadas pela pandemia. Algumas empresas tiveram que mudar
completamente sua forma de operação, migrando para o comércio eletrônico ou oferecendo novos
serviços, enquanto outras tiveram que reduzir sua operação ou mesmo fechar suas portas
temporariamente.
O impacto da COVID-19 na estrutura financeira das empresas do varejo brasileiro foi significativo, levando
muitas delas a buscar alternativas para sobreviver em meio à crise. A análise de indicadores financeiros se
tornou ainda mais importante para identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões estratégicas
diante da volatilidade do mercado. Além disso, a pandemia acelerou a adoção de tecnologias digitais e
mudou o comportamento do consumidor, exigindo adaptações por parte das empresas. (DURÃES, 2022)
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de liquidez, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a capacidade de gerar fluxo de caixa, entre outros. Além disso, muitas
empresas tiveram que lidar com a falta de liquidez durante a pandemia, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de rentabilidade, o que reflete a eficiência na
gestão de custos e a capacidade de gerar lucro. Muitas empresas tiveram que se adaptar rapidamente
para se manterem rentáveis durante a pandemia, o que pode ter exigido mudanças na gestão financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de atividade, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a concorrência, entre outros. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram
que reduzir sua atividade ou mesmo fechar suas portas temporariamente, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de solvência, o que reflete a capacidade da
empresa de cumprir com suas obrigações financeiras. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram que
lidar com dificuldades financeiras, o que pode ter afetado sua solvência.
Além das características mencionadas, as empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de
maturidade, ou seja, algumas empresas estão estabelecidas há mais tempo e possuem uma estrutura
mais consolidada, enquanto outras são mais recentes. Essa característica pode ter impacto na gestão
financeira das empresas, uma vez que empresas mais maduras podem ter uma gestão financeira mais
estruturada e eficiente.

Análise dos Indicadores de Liquidez

Ao analisar a liquidez das empresas, é importante destacar que este indicador mede a capacidade da
empresa de honrar suas obrigações de curto prazo. Uma empresa com boa liquidez é capaz de pagar
suas dívidas no curto prazo sem precisar vender seus ativos.
Para avaliar a liquidez das empresas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente, seco e imediato
. O índice de liquidez corrente é calculado pela divisão do ativo circulante pelo passivo circulante. Este
indicador mostra se a empresa possui ativos líquidos suficientes para cobrir suas obrigações no curto
prazo.

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Já o índice de liquidez seco é calculado considerando apenas os ativos de fácil conversão em dinheiro,
como estoques, contas a receber e investimentos a curto prazo, em relação às obrigações de curto prazo.
Este indicador é importante para analisar a capacidade da empresa de honrar suas obrigações no curto
prazo sem precisar vender seus estoques.
Por fim, o índice de liquidez imediata é calculado pela divisão dos ativos disponíveis pela dívida de curto
prazo. Este indicador mostra a capacidade da empresa de pagar suas obrigações imediatamente, sem
precisar recorrer a outros ativos.
A análise das demonstrações contábeis de empresas de alimentos durante a pandemia revelou a
importância de indicadores financeiros precisos para garantir a sustentabilidade do negócio. A
compreensão dos dados contábeis pode auxiliar na tomada de decisão e na identificação de
oportunidades de crescimento em momentos de crise. Além disso, a análise comparativa entre empresas
pode fornecer insights valiosos sobre as melhores práticas financeiras em tempos de instabilidade
econômica. (OLIVEIRA, 2023)
Ao analisar os resultados dos indicadores de liquidez das empresas, é possível observar que a maioria
apresentou uma boa capacidade de honrar suas obrigações de curto prazo. No entanto, algumas
empresas apresentaram índices de liquidez abaixo do ideal, o que pode indicar dificuldades em cumprir
suas obrigações no curto prazo.
Além disso, é importante destacar que a pandemia teve um impacto significativo na liquidez das empresas
. Muitas empresas tiveram que enfrentar quedas nas vendas e dificuldades para receber seus pagamentos
em dia, o que afetou sua capacidade de honrar suas obrigações no curto prazo.
Nesse sentido, é necessário que as empresas estejam preparadas para enfrentar situações de crise,
mantendo um nível adequado de liquidez. Isso pode ser feito através de uma melhor gestão de estoques,
controle de contas a receber e uma política de crédito eficiente.

Análise dos Indicadores de Endividamento

A análise dos indicadores de endividamento das empresas é essencial para avaliar o grau de
comprometimento financeiro que estas possuem. O endividamento é uma forma comum que as empresas
utilizam para financiar suas atividades e investimentos. No entanto, é importante que estejam atentas ao
nível de endividamento, para que não ultrapassem os limites que possam comprometer sua capacidade de
pagamento e, consequentemente, sua saúde financeira.
Entre os indicadores de endividamento mais utilizados, o índice de endividamento total é um dos mais
relevantes. Este indicador avalia a proporção do total de dívidas em relação ao patrimônio líquido da
empresa. Quanto maior o índice, maior é o grau de endividamento da empresa e, portanto, maior é o risco
de insolvência.
Outro indicador importante é o índice de endividamento de curto prazo, que avalia a proporção das dívidas
de curto prazo em relação ao total de dívidas da empresa. Este indicador é relevante porque as dívidas de
curto prazo precisam ser pagas em um período de tempo menor do que as dívidas de longo prazo, o que
aumenta a pressão sobre a empresa.
Além disso, o índice de cobertura de juros é um indicador que avalia a capacidade da empresa de pagar
seus juros. Quanto maior for este índice, maior será a capacidade da empresa de cumprir seus
compromissos financeiros. Este indicador é particularmente relevante para empresas que possuem dívidas
com juros elevados.

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Outro indicador importante é a relação dívida/faturamento, que avalia a proporção da dívida em relação ao
faturamento da empresa. Este indicador é relevante porque quanto maior for a dívida em relação ao
faturamento, maior será a pressão sobre a empresa para manter seus níveis de rentabilidade e eficiência
operacional.
Outra forma de avaliar o endividamento é através da análise do perfil de endividamento da empresa. Este
perfil pode ser avaliado através da análise das características das dívidas da empresa, como prazo de
vencimento, taxa de juros, garantias oferecidas, entre outras.
É importante destacar que o endividamento não é necessariamente uma situação negativa para as
empresas. O endividamento pode ser uma fonte importante de financiamento para investimentos e
expansão dos negócios. No entanto, é importante que as empresas avaliem cuidadosamente os riscos e
benefícios antes de se endividarem.
Outro fator que deve ser considerado na análise dos indicadores de endividamento é o contexto em que as
empresas operam. Durante a pandemia, por exemplo, muitas empresas se endividaram para manter suas
atividades e sobreviver à crise. Neste contexto, é importante avaliar o nível de endividamento das
empresas e sua capacidade de pagamento diante das incertezas econômicas.

Análise dos Indicadores de Rentabilidade

A rentabilidade é um dos indicadores financeiros mais importantes para avaliar o desempenho das
empresas. Ela mede a capacidade da empresa de gerar lucros a partir do capital investido. Para analisar a
rentabilidade, são utilizados indicadores como a margem líquida, o retorno sobre o patrimônio líquido e o
retorno sobre o ativo.
A margem líquida é um indicador que mostra a porcentagem de lucro líquido em relação às vendas. Ela
indica a eficiência da empresa em gerar lucro a partir das suas atividades. Já o retorno sobre o patrimônio
líquido mede a rentabilidade dos sócios, ou seja, o lucro gerado em relação ao capital investido pelos
acionistas. Por fim, o retorno sobre o ativo mede a eficiência da empresa em gerar lucro a partir do capital
total investido.
A análise da rentabilidade é crucial para entender se a empresa está gerando lucro suficiente para se
manter no longo prazo. Empresas com baixa rentabilidade podem ter dificuldades em atrair investidores e
gerar recursos para investir em novos projetos. Além disso, a falta de rentabilidade pode levar a uma
queda no valor das ações da empresa.
A análise dos indicadores de rentabilidade em pequenas empresas durante a pandemia revelou que
muitas empresas sofreram uma queda significativa na rentabilidade. Isso pode ser explicado pelo impacto
da pandemia na economia, que afetou principalmente as pequenas empresas, que muitas vezes têm
menos recursos para enfrentar crises econômicas.
No entanto, nem todas as empresas sofreram o mesmo impacto. Aquelas que conseguiram se adaptar
rapidamente às mudanças no mercado e encontrar novas oportunidades de negócio foram capazes de
manter ou até mesmo aumentar sua rentabilidade durante a pandemia.
A análise de rentabilidade das empresas farmacêuticas durante a pandemia Covid-19 é extremamente
importante para entender o impacto financeiro do cenário atual. O estudo de indicadores financeiros pode
fornecer informações valiosas sobre a saúde financeira das empresas durante esse período de incertezas
. É essencial que os investidores e analistas financeiros estejam cientes dessas informações para tomar
decisões informadas sobre seus investimentos. (HENRIQUE, 2022)

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A análise da margem líquida mostrou que muitas empresas tiveram uma queda significativa na
lucratividade das suas atividades. Isso pode ter sido causado por uma diminuição nas vendas, aumento
nos custos ou uma combinação dos dois. Já o retorno sobre o patrimônio líquido mostrou que muitas
empresas não foram capazes de gerar lucro suficiente para remunerar adequadamente os seus acionistas.
O retorno sobre o ativo, por sua vez, mostrou que muitas empresas tiveram uma diminuição na eficiência
em gerar lucro a partir do capital investido. Isso pode ser causado por uma queda na produtividade dos
funcionários, aumento nos custos de produção ou diminuição na demanda pelos produtos ou serviços da
empresa.
É importante ressaltar que a análise da rentabilidade deve ser feita em conjunto com outras análises
financeiras, como a análise da liquidez, do endividamento, da atividade e da solvência. Somente assim é
possível ter uma visão completa do desempenho financeiro da empresa e tomar decisões estratégicas
adequadas.

Análise dos Indicadores de Atividade

Uma das principais áreas de análise financeira de empresas são os indicadores de atividade. Esses
indicadores fornecem informações sobre a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar
receita. Entre os indicadores de atividade mais comuns, destacam-se o giro do ativo e o período médio de
cobrança e pagamento.
O giro do ativo é um indicador que mede a eficiência da empresa na utilização de seus ativos para gerar
receita. Esse indicador é calculado dividindo-se a receita líquida pelo total de ativos da empresa. Quanto
maior o resultado, melhor a eficiência da empresa na geração de receita a partir dos seus ativos.
O período médio de cobrança e pagamento é um indicador que mede o tempo que a empresa leva para
receber o pagamento de suas vendas e para pagar suas contas. Quanto menor o período médio de
cobrança, melhor a eficiência da empresa na gestão do seu fluxo de caixa. Por outro lado, quanto maior o
período médio de pagamento, melhor a capacidade da empresa em gerar recursos próprios para financiar
suas atividades.
A análise dos indicadores de atividade é importante para avaliar a eficiência operacional da empresa. Uma
empresa eficiente na utilização de seus ativos para gerar receita pode ter um desempenho financeiro
sólido e sustentável. Por outro lado, uma empresa ineficiente pode ter dificuldades financeiras e
operacionais.
Além dos indicadores de atividade, outros fatores podem afetar o desempenho financeiro das empresas,
especialmente no contexto da pandemia. A redução da demanda, a interrupção da cadeia de suprimentos
e a falta de acesso a capital são alguns dos desafios enfrentados pelas pequenas empresas.
No entanto, as empresas que conseguirem manter a eficiência operacional, mesmo em meio a esses
desafios, terão melhor capacidade de se adaptar e sobreviver no longo prazo.
A pandemia da Covid-19 trouxe grandes desafios para as empresas de transporte aéreo, especialmente
as de capital aberto, que já vinham apresentando indicadores preocupantes de insolvência. A queda na
demanda por viagens, aliada ao aumento dos custos operacionais e à redução de receitas, agravou ainda
mais a situação financeira dessas empresas. Como resultado, muitas delas tiveram que recorrer a
empréstimos e outras medidas de emergência para tentar sobreviver à crise. (NÓBREGA, 2020)
A análise dos indicadores de atividade deve ser realizada em conjunto com outras áreas da análise
financeira, como liquidez, endividamento, rentabilidade e solvência. Essas áreas fornecem informações
complementares sobre a saúde financeira da empresa, permitindo uma avaliação mais completa e precisa

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da sua situação.
A análise dos indicadores de atividade também pode ser complementada por outros tipos de análise, como
a análise de tendências e a análise comparativa. A análise de tendências permite avaliar a evolução dos
indicadores de atividade ao longo do tempo, enquanto a análise comparativa permite comparar o
desempenho da empresa com o de seus concorrentes.
A análise dos indicadores de atividade pode ser aplicada em empresas de diferentes setores e tamanhos.
No entanto, é importante adaptar os indicadores às particularidades de cada empresa, levando em conta
suas características e peculiaridades.

Análise dos Indicadores de Solvência

No contexto da análise financeira, a solvência é um indicador fundamental para avaliar a capacidade de


uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras no curto e longo prazo. A solvência pode ser medida
por meio de indicadores como o índice de liquidez corrente, o índice de liquidez seca e o índice de
cobertura de juros. Esses indicadores fornecem informações importantes sobre a saúde financeira da
empresa, permitindo que os gestores tomem decisões estratégicas em relação à gestão de fluxo de caixa
e endividamento.
O índice de liquidez corrente é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo. Ele é calculado dividindo-se os ativos circulantes pelos passivos circulantes. Quando o índice
é maior que 1, significa que a empresa tem mais ativos circulantes do que passivos circulantes, o que
indica uma boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo. Entretanto, quando o índice é menor
que 1, a empresa pode estar em dificuldades financeiras.
Já o índice de liquidez seca é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo, sem considerar estoques. Ele é calculado pela divisão dos ativos circulantes menos os
estoques pelos passivos circulantes. Esse indicador é mais conservador que o índice de liquidez corrente,
pois exclui os estoques da análise. Em geral, um índice de liquidez seca maior que 1 indica que a empresa
tem boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo, mesmo que não venda seus estoques.
O índice de cobertura de juros é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar seus juros de
dívida. Ele é calculado dividindo-se o lucro antes de juros e impostos (EBIT) pelos juros da dívida. Esse
indicador mostra a capacidade da empresa de gerar fluxo de caixa suficiente para pagar os juros da dívida
. Quanto maior for o índice, maior será a capacidade da empresa de pagar seus juros de dívida.
Além desses indicadores, outros fatores podem afetar a solvência das empresas, como a relação dívida
/patrimônio líquido, o perfil de vencimento das dívidas e a capacidade de geração de caixa. É importante
considerar esses fatores na análise da solvência, pois eles podem afetar a capacidade da empresa de
cumprir suas obrigações financeiras.
Para analisar a solvência das empresas estudadas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente,
liquidez seca e cobertura de juros. Os resultados mostram que a maioria das empresas apresenta índices
de liquidez corrente e liquidez seca acima de 1, o que indica boa capacidade de pagamento de dívidas de
curto prazo. Entretanto, alguns setores apresentaram índices de liquidez seca abaixo de 1, o que pode
indicar dificuldades financeiras.
Quanto ao índice de cobertura de juros, a maioria das empresas estudadas apresentou índices acima de
1, o que indica boa capacidade de pagar seus juros de dívida. Entretanto, algumas empresas
apresentaram índices abaixo de 1, o que pode indicar dificuldades financeiras para pagar seus juros de
dívida.

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Em geral, a análise da solvência das empresas estudadas mostra que a maioria das empresas apresenta
boa capacidade de pagamento de dívidas de curto e longo prazo, além de boa capacidade de pagar seus
juros de dívida. Entretanto, alguns setores apresentam maior risco financeiro, o que deve ser considerado
pelos gestores na tomada de decisões estratégicas.
Para melhorar a solvência das empresas, é fundamental adotar práticas de gestão financeira eficientes,
como a redução do endividamento, o controle de custos e despesas, e a melhoria da lucratividade. Além
disso, é importante estar atento aos fatores externos que podem afetar a saúde financeira da empresa,
como a conjuntura econômica e a concorrência no mercado. A análise da solvência é, portanto, uma
ferramenta importante para a tomada de decisões financeiras estratégicas e para a gestão eficiente das
pequenas empresas.

Análise de Variáveis Externas

A pandemia de COVID-19 se espalhou pelo mundo de forma rápida e inesperada, impactando diversos
setores econômicos. Pequenas empresas foram fortemente afetadas, e muitas tiveram que fechar suas
portas definitivamente. Nesse contexto, a análise de indicadores financeiros se torna ainda mais relevante
, uma vez que a saúde financeira das empresas se tornou um fator determinante para sua sobrevivência.
Nesta seção, serão apresentadas análises de variáveis externas que podem ter impactado o desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
O mercado em que as empresas atuam é um fator que pode influenciar significativamente seu
desempenho financeiro. Durante a pandemia, muitos setores foram afetados negativamente, enquanto
outros conseguiram se adaptar e se beneficiar das mudanças no comportamento do consumidor. A análise
do desempenho financeiro das empresas em diferentes setores pode fornecer insights valiosos sobre a
relação entre o impacto da pandemia no mercado e o desempenho financeiro das empresas.
As políticas públicas implementadas em resposta à pandemia também podem ter impactado o
desempenho financeiro das empresas. Medidas como o fechamento de estabelecimentos comerciais, a
restrição de circulação de pessoas e a suspensão de determinados serviços podem ter afetado
negativamente as empresas que dependem do contato com o público. Por outro lado, medidas de apoio
financeiro do governo podem ter ajudado algumas empresas a se manterem operando durante a crise.
A concorrência também é um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas, principalmente durante a pandemia. Empresas que conseguiram se adaptar rapidamente às
mudanças no mercado e oferecer soluções inovadoras tiveram vantagens competitivas em relação às
empresas que não conseguiram se adaptar. A análise da concorrência em diferentes setores pode
fornecer informações valiosas sobre a relação entre o desempenho financeiro das empresas e o ambiente
competitivo.
A tecnologia se tornou ainda mais importante durante a pandemia, uma vez que muitas empresas tiveram
que se adaptar rapidamente a novas formas de trabalho remoto, atendimento virtual e vendas online.
Empresas que já investiam em tecnologia antes da pandemia tiveram vantagens competitivas significativas
em relação às empresas que ainda estavam se adaptando a essas mudanças. A análise do uso da
tecnologia pelas empresas pode fornecer insights valiosos sobre o impacto da tecnologia no desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
A demanda do consumidor é outro fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. Mudanças no comportamento do consumidor, como a preferência por

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produtos e serviços online, podem ter afetado negativamente empresas que dependiam do contato físico
com o cliente. Por outro lado, empresas que ofereceram soluções inovadoras para atender às novas
necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas significativas.
A pandemia também pode ter causado mudanças culturais significativas, influenciando o comportamento e
as expectativas do consumidor. Empresas que conseguiram acompanhar essas mudanças e oferecer
soluções inovadoras para atender às novas necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas
significativas durante a pandemia. A análise das mudanças culturais durante a pandemia pode fornecer
informações valiosas sobre o impacto da cultura no desempenho financeiro das empresas.
As pequenas empresas foram duramente afetadas pela pandemia, e a análise de indicadores financeiros
se tornou ainda mais importante para avaliar a saúde financeira dessas empresas. É crucial que sejam
considerados indicadores como fluxo de caixa, margem de lucro e endividamento para entender a situação
atual e tomar decisões estratégicas. Além disso, é fundamental que as empresas busquem alternativas
para aumentar sua receita e reduzir custos, como a adoção de tecnologias e a renegociação de contratos.
(OPDR ROBERTO, 2022)
Os fornecedores também são um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. A interrupção das cadeias de suprimentos pode ter afetado negativamente
empresas que dependem de fornecedores externos. A análise da relação entre as empresas e seus
fornecedores pode fornecer informações valiosas sobre o impacto da interrupção das cadeias de
suprimentos no desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários futuros pode ser útil para entender como as variáveis externas podem influenciar o
desempenho financeiro das empresas durante a pandemia e em cenários pós-pandemia. A análise de
diferentes cenários pode ajudar as empresas a se prepararem para diferentes possibilidades e
desenvolverem estratégias para lidar com as mudanças no mercado.
A análise comparativa entre empresas do mesmo setor pode fornecer informações valiosas sobre o
impacto das variáveis externas no desempenho financeiro das empresas. A comparação entre empresas
que tiveram desempenhos financeiros diferentes durante a pandemia pode ajudar a identificar fatores que
influenciaram essas diferenças.
A análise de variáveis externas é essencial para entender o impacto da pandemia no desempenho
financeiro das empresas. A análise de diferentes variáveis externas, como mercado, políticas públicas,
concorrência, tecnologia, demanda do consumidor, mudanças culturais, fornecedores, cenários futuros e
análise comparativa, pode fornecer insights valiosos sobre a relação entre o ambiente externo e o
desempenho financeiro das empresas.

Análise Multivariada

A análise multivariada é uma técnica estatística que permite identificar a existência de correlação entre
variáveis e possíveis fatores explicativos. No contexto da análise de indicadores financeiros das pequenas
empresas, a análise multivariada pode ser utilizada para avaliar a relação entre os indicadores financeiros
e outras variáveis que possam influenciar o desempenho financeiro das empresas.
É importante destacar que a análise multivariada requer a utilização de técnicas estatísticas avançadas e o
conhecimento de conceitos como correlação, regressão e análise de variância. Por isso, é fundamental
que o pesquisador tenha capacitação técnica para realizar tal análise.
Uma vez que a análise multivariada tenha sido aplicada aos indicadores financeiros das pequenas
empresas, é possível identificar quais são as variáveis que apresentam maior correlação com o

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desempenho financeiro. Essas variáveis podem ser internas, como os indicadores financeiros
propriamente ditos, ou externas, como as variáveis macroeconômicas ou de mercado.
A partir da identificação das variáveis que apresentam maior correlação com o desempenho financeiro das
empresas, é possível realizar análises mais precisas e elaborar estratégias mais adequadas para a
tomada de decisão. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que a variação da taxa de juros está
fortemente correlacionada com a rentabilidade das empresas, então é possível avaliar os efeitos de uma
possível mudança na política monetária sobre o desempenho financeiro das empresas.
A análise multivariada também permite a realização de testes de hipóteses e a avaliação da significância
estatística das correlações encontradas. Isso significa que é possível verificar se as correlações
observadas são significativas do ponto de vista estatístico ou se são fruto do acaso.
Outro benefício da análise multivariada é a possibilidade de identificar relações de causa e efeito entre as
variáveis. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que o endividamento está fortemente
correlacionado com a rentabilidade das empresas, é possível avaliar se esse endividamento é a causa ou
o efeito da rentabilidade.
É importante ressaltar que a análise multivariada não é uma técnica isolada e deve ser utilizada em
conjunto com outras técnicas de análise financeira, como a análise vertical e horizontal, a análise de
indicadores financeiros e a análise de cenários. Além disso, é fundamental que o pesquisador tenha um
conhecimento profundo sobre o setor em que as empresas estão inseridas, de modo a identificar fatores
externos que possam influenciar o desempenho financeiro.

Análise de Cenários

A análise de cenários é uma importante ferramenta para avaliar possíveis desdobramentos futuros das
empresas, considerando fatores internos e externos que influenciam seu desempenho financeiro. Com
base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas, é possível projetar diferentes cenários e
identificar potenciais riscos e oportunidades.
Ao avaliar os indicadores de liquidez das empresas, deve-se considerar a possibilidade de mudanças no
comportamento dos clientes, que podem afetar os prazos de pagamento e a capacidade de geração de
caixa. A possibilidade de uma crise financeira deve ser considerada, bem como a possibilidade de queda
nas vendas, que pode comprometer a liquidez das empresas.
A análise dos indicadores de endividamento pode revelar a possibilidade de aumento dos juros, o que
pode impactar negativamente o fluxo de caixa das empresas. Além disso, a possibilidade de mudanças
nas políticas econômicas e tributárias também deve ser considerada, pois pode afetar a capacidade de
pagamento das dívidas.
A rentabilidade das empresas pode ser influenciada por fatores como a competição, a demanda do
mercado e o aumento dos custos de produção. A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de
variações nessas variáveis e projetar diferentes cenários para a rentabilidade das empresas.
Os indicadores de atividade são importantes para avaliar a eficiência operacional das empresas. A
possibilidade de mudanças no mercado, como a entrada de novos concorrentes, pode afetar a
produtividade e a eficiência das empresas. Além disso, mudanças na legislação e nas políticas
governamentais também podem influenciar a atividade das empresas.
A pandemia da COVID-19 causou um impacto significativo nos indicadores econômico-financeiros das
empresas de capital aberto que compõem o índice Ibovespa da B3. As dificuldades financeiras
enfrentadas pelas empresas durante a crise sanitária foram agravadas pela instabilidade do mercado e

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pela incerteza em relação ao futuro. Além disso, a pandemia também acelerou a transformação digital das
empresas, tornando a inovação e a adaptação às mudanças do mercado ainda mais importantes para a
sobrevivência dos negócios. (CIRQUEIRA, 2021)
Diante disso, a análise de indicadores financeiros torna-se fundamental para compreender o impacto da
crise nas finanças dessas empresas e identificar possíveis estratégias para mitigar os efeitos negativos.
Nesse sentido, é preciso avaliar não apenas a liquidez e a rentabilidade, mas também a capacidade de
endividamento e a eficiência operacional. (SANTOS, 2022)
A solvência das empresas está diretamente relacionada à sua capacidade de honrar suas obrigações
financeiras no longo prazo. A análise de cenários permite avaliar possíveis mudanças na economia e na
política que possam impactar a solvência das empresas, como mudanças no mercado de crédito e na
política monetária.
A análise de cenários também permite projetar possíveis desdobramentos da pandemia no futuro das
empresas. Considerando as mudanças no comportamento dos consumidores e as restrições na oferta de
produtos e serviços, é possível projetar diferentes cenários para as empresas e avaliar sua capacidade de
adaptação e sobrevivência.
A análise de cenários deve considerar não apenas os fatores econômicos e políticos, mas também as
mudanças tecnológicas e culturais que podem impactar as empresas. A adoção de novas tecnologias,
mudanças nos hábitos de consumo e a influência das redes sociais são exemplos de variáveis que devem
ser consideradas na análise de cenários.
A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de mudanças nos setores em que as empresas
atuam. A entrada de novos concorrentes, mudanças na regulamentação e a evolução das demandas dos
consumidores podem impactar significativamente as empresas. A análise de cenários permite projetar
diferentes cenários e identificar potenciais riscos e oportunidades.

Teoria da Contabilidade

A contabilidade é uma disciplina fundamental para a análise financeira de pequenas empresas. Ao


registrar cada transação financeira realizada, a contabilidade fornece informações valiosas sobre o
desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos fortes e fracos e auxiliando na
elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é o ponto de partida para a análise de indicadores financeiros de pequenas empresas.
Sem um registro contábil preciso e completo, a análise financeira seria impossível. A contabilidade fornece
aos analistas a base necessária para avaliar a saúde financeira da empresa, permitindo que sejam
tomadas decisões informadas.
Os registros contábeis também são importantes para a elaboração de demonstrações financeiras, como o
balanço patrimonial e a demonstração do resultado. Esses documentos são essenciais para avaliar o
desempenho financeiro da empresa e identificar áreas que precisam de melhorias.
A contabilidade também desempenha um papel crucial na identificação de possíveis fraudes e
irregularidades financeiras. Ao registrar cada transação financeira, a contabilidade permite que sejam
identificados quaisquer desvios significativos dos padrões normais, permitindo que sejam tomadas
medidas para corrigir o problema.
A contabilidade é uma ferramenta para a gestão financeira das pequenas empresas. A contabilidade
permite que os proprietários e gestores tomem decisões financeiras informadas, com base em dados

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precisos e confiáveis. Isso ajuda a garantir que a empresa esteja operando de maneira eficiente e eficaz.
A análise de indicadores financeiros é fundamental para o sucesso de pequenas empresas, especialmente
em tempos de crise como a pandemia. É importante que os gestores tenham acesso a informações
precisas e atualizadas para tomarem decisões estratégicas e garantirem a saúde financeira da empresa.
Além disso, a controladoria desempenha um papel fundamental na gestão das finanças corporativas,
garantindo que os recursos sejam alocados da maneira mais eficiente possível. (LEMES, 2022)
A contabilidade também é importante para a conformidade regulatória. As pequenas empresas precisam
cumprir uma série de obrigações regulatórias, incluindo a elaboração de relatórios financeiros precisos e a
apresentação de declarações fiscais. A contabilidade é fundamental para garantir que essas obrigações
sejam cumpridas.
A contabilidade é uma disciplina dinâmica e em constante evolução. Com o avanço da tecnologia e das
ferramentas de análise financeira, a contabilidade está se tornando cada vez mais sofisticada. Isso
significa que as pequenas empresas precisam acompanhar essas mudanças para garantir que estejam
maximizando seu potencial financeiro.
A contabilidade também é importante para garantir a transparência financeira da empresa. Os proprietários
e gestores precisam ser capazes de fornecer informações precisas e confiáveis sobre o desempenho
financeiro da empresa a investidores, credores e outros stakeholders. A contabilidade é fundamental para
garantir que essas informações sejam precisas e confiáveis.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na análise de dados financeiros. A análise de dados
financeiros é uma parte essencial da tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade fornece
informações valiosas sobre o desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos
fortes e fracos e auxiliando na elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na geração de informações financeiras úteis e precisas.
Essas informações são essenciais para a tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade
fornece aos proprietários e gestores as informações de que precisam para identificar áreas que precisam
de melhorias e implementar estratégias para maximizar o potencial financeiro da empresa.

Análise Vertical e Horizontal

A análise vertical e horizontal é uma importante ferramenta de análise financeira que permite uma visão
mais detalhada da estrutura financeira de uma empresa. A análise vertical compara a relação percentual
de cada item do balanço patrimonial ou demonstração de resultados com o total do ativo ou da receita,
enquanto a análise horizontal compara a evolução dos dados financeiros ao longo do tempo. Ambas as
análises são úteis para avaliar a estrutura financeira e de desempenho da empresa.
A análise vertical permite identificar a importância relativa de cada item do balanço patrimonial ou
demonstração de resultados em relação ao total, o que é útil para avaliar a saúde financeira da empresa.
Por exemplo, uma empresa com uma alta porcentagem de seus ativos em caixa pode ser considerada
mais segura em relação a outra com uma porcentagem menor, pois ela tem mais recursos disponíveis
para cobrir suas obrigações financeiras.
A análise horizontal, por outro lado, permite identificar a evolução dos dados financeiros ao longo do
tempo, o que é útil para avaliar a tendência de crescimento ou declínio da empresa. Por exemplo, se a
receita de uma empresa tem crescido consistentemente ao longo dos últimos três anos, isso pode indicar
uma empresa bem gerenciada e com forte potencial de crescimento futuro.

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Ambas as análises são altamente inter-relacionadas e complementares. A análise vertical fornece uma
visão mais detalhada da estrutura financeira da empresa em um determinado ponto no tempo, enquanto a
análise horizontal permite identificar as tendências ao longo do tempo.
A análise vertical e horizontal pode ser aplicada em diferentes áreas financeiras da empresa, como nos
balanços patrimoniais, demonstrações de resultados, demonstrações dos fluxos de caixa e demonstrações
das mutações do patrimônio líquido. Cada área pode ser analisada de forma independente ou em
conjunto, dependendo do objetivo e do foco da análise.
Além disso, é importante lembrar que a análise vertical e horizontal não deve ser usada isoladamente para
avaliar a saúde financeira da empresa. Ela deve ser considerada em conjunto com outras ferramentas de
análise financeira, como a análise de liquidez, endividamento, rentabilidade, atividade e solvência, para
fornecer uma visão mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise vertical e horizontal também pode ajudar a empresa a identificar áreas de melhoria em sua
estrutura financeira e de desempenho. Por exemplo, se a análise vertical identificar uma alta porcentagem
de despesas fixas, a empresa pode considerar reduzir essas despesas para melhorar sua margem de
lucro.

Análise de Indicadores Financeiros

A análise de indicadores financeiros é uma das maneiras mais eficazes de avaliar o desempenho
financeiro de uma empresa. Existem vários indicadores financeiros que podem ser utilizados na análise,
cada um com sua própria finalidade e aplicação. Neste capítulo, serão descritos e aplicados diferentes
indicadores financeiros para a análise de desempenho financeiro das empresas.
O primeiro indicador a ser analisado é a liquidez. A liquidez mede a capacidade da empresa de pagar suas
dívidas de curto prazo. Os principais indicadores de liquidez são o índice de liquidez corrente e o índice
de liquidez imediata. O índice de liquidez corrente é calculado dividindo o ativo circulante pelo passivo
circulante. Já o índice de liquidez imediata é calculado dividindo o caixa e equivalentes de caixa pelo
passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa tem recursos suficientes
para honrar suas obrigações de curto prazo.
O segundo indicador a ser analisado é o endividamento. O endividamento mede a proporção de dívida em
relação ao patrimônio líquido da empresa. Os principais indicadores de endividamento são o índice de
endividamento geral e o índice de endividamento de longo prazo. O índice de endividamento geral é
calculado dividindo o passivo total pelo patrimônio líquido. O índice de endividamento de longo prazo é
calculado dividindo o passivo de longo prazo pelo patrimônio líquido. A análise desses indicadores permite
avaliar se a empresa está financeiramente alavancada e se a sua capacidade de pagar dívidas de longo
prazo é sustentável.
O terceiro indicador a ser analisado é a rentabilidade. A rentabilidade mede a capacidade da empresa de
gerar lucro em relação aos investimentos feitos. Os principais indicadores de rentabilidade são o retorno
sobre o patrimônio líquido e o retorno sobre o ativo. O retorno sobre o patrimônio líquido é calculado
dividindo o lucro líquido pelo patrimônio líquido. O retorno sobre o ativo é calculado dividindo o lucro
líquido pelo ativo total. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa está gerando lucro em
relação aos investimentos feitos.
O quarto indicador a ser analisado é a atividade. A atividade mede a eficiência da empresa em utilizar
seus recursos para gerar receita. Os principais indicadores de atividade são o giro do ativo e o prazo

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médio de recebimento. O giro do ativo é calculado dividindo a receita líquida pelo ativo total. O prazo
médio de recebimento é calculado dividindo o valor das contas a receber pelo faturamento diário médio. A
análise desses indicadores permite avaliar a eficiência da empresa em utilizar seus recursos para gerar
receita.
O quinto indicador a ser analisado é a solvência. A solvência mede a capacidade da empresa de pagar
suas dívidas no longo prazo. Os principais indicadores de solvência são o índice de cobertura de juros e o
índice de liquidez seca. O índice de cobertura de juros é calculado dividindo o lucro antes de juros e
impostos (EBIT) pelos juros pagos. O índice de liquidez seca é calculado dividindo o ativo circulante
menos os estoques pelo passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar a capacidade da
empresa de pagar suas dívidas no longo prazo.
Além dos indicadores financeiros mencionados acima, é importante levar em consideração as variáveis
externas que podem afetar o desempenho financeiro da empresa. No contexto da pandemia, por exemplo
, as empresas que atuam em setores mais afetados pela crise econômica tendem a ter um desempenho
financeiro pior do que as empresas em setores menos afetados.
A análise de indicadores financeiros e econômicos é fundamental para a tomada de decisão em pequenas
empresas, especialmente em tempos de crise. É necessário compreender a situação financeira da
empresa e identificar pontos de melhoria para garantir a sua sobrevivência. Além disso, é preciso estar
atento às mudanças do mercado e adaptar-se rapidamente para manter-se competitivo. (FORTES, 2022)
A análise multivariada é uma ferramenta importante para avaliar a correlação entre os indicadores
financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos. Por meio da análise multivariada, é possível
identificar quais são os fatores que mais influenciam o desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários é outra ferramenta importante para avaliar possíveis cenários futuros para as
empresas, com base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas. A análise de cenários permite
identificar possíveis riscos e oportunidades para as empresas e tomar decisões com base em informações
mais precisas e confiáveis.
A teoria da contabilidade é fundamental para a análise de indicadores financeiros. A contabilidade é a
base para a elaboração das demonstrações financeiras e fornece informações importantes para a análise
de desempenho financeiro das empresas.
A análise vertical e horizontal é uma técnica importante para a análise de demonstrações financeiras. A
análise vertical permite avaliar a estrutura de capital da empresa, enquanto a análise horizontal permite
avaliar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do tempo.

Teoria da Liquidez

A teoria da liquidez é fundamental para a análise financeira de empresas, principalmente em períodos de


instabilidade econômica, como a pandemia que vivenciamos atualmente. A liquidez se refere à capacidade
de uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras a curto prazo, ou seja, de pagar suas dívidas em
um prazo imediato.
A importância da liquidez para a saúde financeira das empresas se dá porque ela é um indicador da
capacidade da empresa de manter seu fluxo de caixa em dia. A falta de liquidez pode levar a empresa a
atrasar pagamentos e comprometer a confiança de fornecedores e clientes. Nesse sentido, a liquidez é um
fator crucial para a manutenção do bom relacionamento da empresa com seu ambiente de negócios.
Para medir a liquidez de uma empresa, são utilizados indicadores financeiros como o índice de liquidez

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corrente, que leva em consideração os ativos e passivos circulantes da empresa. Outro indicador utilizado
é o índice de liquidez seca, que desconsidera os estoques da empresa e avalia sua capacidade de pagar
dívidas mais imediatas.
Além disso, a liquidez também tem relação direta com a capacidade da empresa de investir em novos
projetos e expandir seus negócios. Empresas com alta liquidez são capazes de investir com tranquilidade,
enquanto empresas com baixa liquidez enfrentam dificuldades para dar andamento a seus projetos e
podem ficar estagnadas.
Por outro lado, a liquidez em excesso também pode ser um problema, uma vez que os recursos
imobilizados em excesso em caixa ou equivalentes de caixa não geram retorno financeiro. É importante,
portanto, encontrar um equilíbrio entre a liquidez e a rentabilidade para maximizar o desempenho
financeiro da empresa.
A falta de liquidez também pode levar a empresa a recorrer a empréstimos ou a vender ativos, o que pode
gerar custos adicionais e comprometer a saúde financeira da empresa a longo prazo. Por isso, é
fundamental que as empresas mantenham uma gestão financeira responsável e planejada, que leve em
consideração a importância da liquidez.
Em momentos de crise, a importância da liquidez se torna ainda mais evidente. Empresas que conseguem
manter sua liquidez em dia têm mais chances de sobreviver a períodos difíceis e se manterem
competitivas. Por isso, é fundamental que as empresas adotem estratégias que levem em consideração a
importância da liquidez em sua gestão financeira.
A análise da liquidez de uma empresa deve ser feita de forma integrada com outras análises financeiras,
como a análise de endividamento, a análise de rentabilidade e a análise de atividade. Somente através de
uma abordagem integrada é possível avaliar a situação financeira da empresa de forma precisa e tomar
decisões estratégicas embasadas em dados concretos.

Teoria do Endividamento

O endividamento é uma questão crucial para as empresas, especialmente em tempos de crise. Por um
lado, o endividamento pode fornecer o capital necessário para investir em novos projetos, expandir o
negócio e manter as operações em tempos difíceis. Por outro lado, o endividamento excessivo pode levar
à insolvência e ao aumento dos custos financeiros, afetando negativamente a saúde financeira da
empresa.
Por isso, é importante para as empresas encontrar um equilíbrio entre o endividamento necessário e o
risco associado a ele. Uma estratégia comum é diversificar as fontes de financiamento, combinando
empréstimos bancários, emissão de títulos e investimentos próprios. Dessa forma, as empresas podem
reduzir sua dependência de uma única fonte de financiamento e minimizar o risco financeiro.
Outra questão importante é o custo do endividamento. Embora as taxas de juros baixas possam parecer
atraentes, um endividamento excessivo pode levar a uma espiral de dívida e aumento dos custos
financeiros. Assim, as empresas precisam avaliar cuidadosamente as taxas de juros e outros custos
associados ao endividamento, bem como sua capacidade de pagamento, antes de buscar financiamento.
Além disso, é importante que as empresas monitorem constantemente seu endividamento e ajustem sua
estratégia financeira de acordo com as condições de mercado e suas necessidades de financiamento. Isso
envolve avaliar regularmente a capacidade de pagamento, a liquidez e a rentabilidade da empresa, bem
como a situação econômica e as tendências de mercado.
No entanto, o endividamento pode ter vantagens significativas para as empresas. Em primeiro lugar, o

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endividamento pode permitir que as empresas realizem investimentos significativos em novos projetos,
equipamentos e tecnologias que, de outra forma, não seriam possíveis. Isso pode aumentar a
produtividade, competitividade e lucratividade da empresa.
Além disso, o endividamento pode ajudar a preservar o capital próprio da empresa, permitindo que ele seja
usado em outros projetos ou para lidar com imprevistos financeiros. Isso pode ajudar a empresa a manter
sua flexibilidade financeira e sua capacidade de enfrentar desafios futuros.
No entanto, é importante ressaltar que o endividamento deve ser gerenciado com cuidado e
responsabilidade. As empresas devem considerar cuidadosamente as implicações financeiras de suas
decisões de endividamento e avaliar regularmente sua capacidade de pagar suas dívidas. Além disso, as
empresas devem ter um plano de contingência para lidar com imprevistos financeiros e manter uma
reserva financeira adequada para enfrentar possíveis crises.

Teoria da Rentabilidade

A rentabilidade é um indicador financeiro crucial para avaliar o desempenho de pequenas empresas. Ela
mede a capacidade de uma empresa gerar lucros a partir de seus investimentos e ativos. Uma empresa
rentável é capaz de fornecer um retorno financeiro adequado aos seus proprietários e investidores, além
de ter maior capacidade de investir em novos projetos.
A análise da rentabilidade deve considerar diferentes aspectos do desempenho financeiro da empresa. O
lucro líquido é um dos principais indicadores, pois reflete a receita total menos as despesas totais da
empresa. A margem de lucro líquido também é uma métrica importante, já que mede a porcentagem de
lucro em relação à receita total.
Outro indicador relevante é o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), que mede a rentabilidade da
empresa em relação ao capital investido pelos proprietários. O ROE é um indicador crucial para avaliar a
eficiência do uso do capital pelos proprietários da empresa.
A rentabilidade é influenciada por diversos fatores, como a eficiência operacional, a gestão de custos, as
políticas de precificação e a concorrência do mercado. É importante que as empresas adotem estratégias
para aumentar a rentabilidade, como a redução de custos, o aumento das vendas e a diversificação dos
produtos.
A rentabilidade também é afetada pelo contexto econômico e político do país. Em períodos de recessão,
as empresas podem ter dificuldades em manter a rentabilidade, devido à queda nas vendas e aos custos
mais elevados. Por outro lado, em períodos de crescimento econômico, as empresas podem ter maior
facilidade em aumentar a rentabilidade.
A análise da rentabilidade deve ser realizada regularmente, a fim de identificar possíveis problemas e
oportunidades de melhoria. Os gestores devem realizar projeções de lucro e monitorar os resultados reais
, a fim de avaliar o desempenho financeiro da empresa.
Além disso, a rentabilidade é um indicador crucial para os investidores que desejam investir em pequenas
empresas. Investidores experientes procuram empresas com alta rentabilidade, pois essa é uma indicação
de que a empresa é bem gerenciada e possui boas perspectivas de crescimento.

Teoria da Atividade

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A atividade é um importante indicador de desempenho financeiro das empresas. Ela mede a capacidade
da empresa em gerar receita a partir de seus recursos. A partir dessa medida, é possível avaliar a
eficiência operacional da empresa, sua capacidade de gerar lucros e de criar valor para os acionistas. A
análise da atividade é, portanto, fundamental para a avaliação da saúde financeira da empresa.
Um dos principais indicadores de atividade é o giro do ativo. Esse indicador mede a eficiência com que a
empresa utiliza seus ativos para gerar receita. Quanto maior for o giro do ativo, melhor será a eficiência
operacional da empresa. Outro indicador importante é o prazo médio de recebimento. Esse indicador
mede o tempo médio que a empresa leva para receber suas vendas. Quanto menor for o prazo médio de
recebimento, melhor será a capacidade da empresa em gerar receita.
Além dos indicadores tradicionais, como o giro do ativo e o prazo médio de recebimento, há outros
indicadores que podem ser utilizados para medir a atividade da empresa. Um exemplo é o índice de
rotatividade de estoque. Esse indicador mede a eficiência com que a empresa utiliza seus estoques para
gerar receita. Quanto maior for o índice de rotatividade de estoque, melhor será a eficiência operacional da
empresa.
A análise da atividade é especialmente importante para as empresas que atuam em setores altamente
competitivos. Em tais setores, a eficiência operacional é crucial para a sobrevivência da empresa. A
análise da atividade também é importante para as empresas que estão em fase de crescimento, pois elas
precisam gerar receita para financiar seu crescimento.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes departamentos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o prazo médio de recebimento para avaliar a eficiência do
departamento de vendas. Se o prazo médio de recebimento for muito alto, isso pode indicar problemas na
gestão do departamento de vendas.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes processos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o índice de rotatividade de estoque para avaliar a eficiência do
processo de compras. Se o índice de rotatividade de estoque for muito baixo, isso pode indicar problemas
na gestão do processo de compras.
A análise da atividade deve ser realizada de forma conjunta com a análise de outros indicadores
financeiros, como a liquidez, o endividamento e a rentabilidade. A combinação desses indicadores permite
uma avaliação mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise da atividade também deve levar em consideração as diferenças entre os setores em que as
empresas atuam. Em setores com alta sazonalidade, por exemplo, a atividade pode variar
significativamente ao longo do ano. Portanto, é importante ajustara análise da atividade para levar em
consideração essas diferenças.

Teoria da Solvência

A teoria da solvência é fundamental para compreender a saúde financeira de uma empresa. A solvência
refere-se à capacidade de uma empresa pagar suas dívidas de longo prazo, incluindo empréstimos e
financiamentos, sem recorrer a fontes externas de financiamento. Em outras palavras, a solvência indica a
capacidade da empresa de honrar suas obrigações financeiras a longo prazo e manter suas operações
comerciais sem interrupções.
A solvência é importante para as empresas, pois uma situação de insolvência pode levar a consequências
graves, como falência e fechamento da empresa. A falta de solvência pode prejudicar a reputação da
empresa e afetar sua relação com fornecedores, clientes e investidores.

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Uma das principais medidas de solvência é o índice de cobertura de juros, que avalia a capacidade da
empresa de pagar seus juros de empréstimos e financiamentos com seus lucros operacionais. Quanto
maior for o índice de cobertura de juros, maior será a capacidade da empresa de honrar suas obrigações
financeiras a longo prazo.
Outra medida importante de solvência é o índice de liquidez geral, que avalia a capacidade da empresa de
pagar suas dívidas de curto e longo prazo com seus ativos circulantes. Um índice de liquidez geral menor
que 1 indica que a empresa pode ter dificuldades em honrar suas obrigações financeiras.
Além disso, a análise do fluxo de caixa é uma ferramenta importante na avaliação da solvência de uma
empresa. A análise do fluxo de caixa permite avaliar a capacidade da empresa de gerar caixa e financiar
suas operações comerciais sem aumentar sua dívida.
Embora a solvência seja importante para todas as empresas, é particularmente crítica para empresas de
pequeno porte. Essas empresas muitas vezes têm acesso limitado a fontes externas de financiamento e
podem depender de empréstimos e financiamentos para manter suas operações. Portanto, a solvência é
uma questão crítica para as empresas de pequeno porte e requer uma análise cuidadosa.
A pandemia de COVID-19 apresentou desafios significativos para as empresas de pequeno porte em
termos de solvência. Muitas empresas tiveram que interromper suas operações e enfrentam dificuldades
financeiras devido à queda na demanda e às restrições de distanciamento social. A análise cuidadosa da
solvência pode ajudar essas empresas a gerenciar seus fluxos de caixa e evitar insolvência.
Para manter a solvência, as empresas precisam equilibrar seus fluxos de caixa e gerenciar sua dívida de
forma responsável. Isso pode envolver estratégias como a redução de custos, a renegociação de dívidas e
o aumento da eficiência operacional.

Teoria dos Ciclos Econômicos

A teoria dos ciclos econômicos é um importante campo de estudo para entender como as variações da
economia podem afetar a saúde financeira das empresas. Os ciclos econômicos são classificados em
diferentes fases, que se alternam ao longo do tempo, cada uma com suas características específicas.
Durante as fases de expansão, as empresas tendem a crescer e prosperar, enquanto as fases de retração
podem causar dificuldades financeiras para as empresas. Nesse sentido, é importante que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os diferentes momentos do ciclo econômico e se adaptarem a essas
mudanças.
No contexto da pandemia, a economia global passou por uma grande crise, que afetou empresas de
diferentes setores e portes. As pequenas empresas foram particularmente impactadas, devido à sua
menor capacidade de se adaptarem rapidamente às mudanças do mercado.
A teoria dos ciclos econômicos pode ajudar a entender melhor como a pandemia afetou as pequenas
empresas. Por exemplo, durante a fase de retração, muitas empresas enfrentaram dificuldades financeiras
devido à queda nas vendas e ao aumento das despesas.
No entanto, também é importante notar que os ciclos econômicos não afetam todas as empresas da
mesma forma. Algumas empresas podem se beneficiar de certas fases do ciclo, enquanto outras podem
ser mais afetadas pelas mudanças no mercado.
Além disso, os ciclos econômicos também podem afetar a disponibilidade e o custo do crédito para as
empresas. Durante as fases de expansão, o crédito pode ser mais fácil de obter e com taxas mais baixas,
enquanto nas fases de retração, o crédito pode ficar mais escasso e mais caro.
Por isso, é importante que as empresas estejam atentas ao ciclo econômico e se preparem para enfrentar

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as diferentes fases. Isso pode incluir a implementação de estratégias de gestão de risco financeiro, a
diversificação de produtos e serviços, e a busca por novas oportunidades de mercado.
Além disso, as empresas também podem se beneficiar da orientação e suporte de consultores financeiros
e contadores experientes, que podem ajudar a identificar e antecipar as mudanças no mercado e no ciclo
econômico.

Conclusão(ões) ou Considerações Finais

Após a análise cuidadosa dos indicadores financeiros das empresas selecionadas, podemos concluir que
a pandemia teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observamos que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver em um ambiente de negócios cada vez mais desafiador.
A análise dos indicadores de liquidez mostrou que muitas empresas tiveram dificuldades em manter seus
níveis de liquidez durante a pandemia. Com muitos clientes enfrentando dificuldades financeiras, as
empresas tiveram que gerenciar seus fluxos de caixa com mais cuidado e reduzir seus investimentos de
capital para sobreviver.
A análise dos indicadores de endividamento mostrou que muitas empresas aumentaram sua dívida para
lidar com os efeitos da pandemia. Embora o endividamento possa ser uma ferramenta valiosa para as
empresas durante períodos difíceis, um nível excessivo de dívida pode prejudicar a saúde financeira da
empresa a longo prazo.
A análise dos indicadores de rentabilidade mostrou que muitas empresas viram seus lucros diminuírem
durante a pandemia. Isso ocorreu principalmente devido à queda nas vendas e ao aumento dos custos
operacionais. As empresas que conseguiram manter seus níveis de rentabilidade foram aquelas que
conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em mudança.
A análise dos indicadores de atividade mostrou que muitas empresas enfrentaram queda nas vendas
durante a pandemia. Isso pode ser atribuído à mudança no comportamento do consumidor e à redução da
demanda em alguns setores. Para lidar com essa situação, as empresas precisaram buscar novos
mercados e adaptar seus modelos de negócios.
A análise dos indicadores de solvência mostrou que muitas empresas conseguiram manter sua solvência
durante a pandemia. Isso se deve principalmente à gestão cuidadosa das finanças e à busca por novas
oportunidades de negócios. No entanto, algumas empresas ainda enfrentam desafios em relação à
solvência e precisam tomar medidas para melhorar sua posição financeira.
Ao analisar as variáveis externas, como o impacto da pandemia nos setores em que as empresas atuam,
podemos concluir que algumas indústrias foram mais afetadas do que outras. Por exemplo, as empresas
do setor de turismo e hospitalidade tiveram um impacto significativo, enquanto as empresas do setor de
tecnologia foram menos afetadas.
A análise multivariada mostrou que há uma correlação entre os indicadores financeiros das empresas e
possíveis fatores explicativos. Isso destaca a importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a
saúde financeira das empresas.
A análise de cenários mostrou que as empresas precisam estar preparadas para enfrentar diferentes
cenários futuros e tomar medidas para se adaptar rapidamente. Isso requer uma abordagem proativa e
uma compreensão clara dos riscos e oportunidades.
Por fim, discutimos a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde
financeira das empresas. A contabilidade fornece informações valiosas para a tomada de decisões

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financeiras, e a análise de indicadores financeiros permite que as empresas monitorem seu desempenho e
tomem medidas para melhorar sua posição financeira.

Agradecimento (opcional, 1 parágrafo, bem sucinto)

O título da seção Agradecimentos deve ser alinhado à esquerda e grafado em negrito, primeira letra da
palavra grafada em letra maiúscula. Trata-se de seção opcional, de no máximo três linhas, na qual o autor
agradece aqueles que contribuíram de maneira relevante para o desenvolvimento do trabalho e
elaboração do TCC, mas que não tiveram o envolvimento intelectual necessário à atribuição de coautoria
do mesmo, abstendo-se totalmente da menção ou citação de nomes de empresas, instituições ou pessoas
que permitiram ou contribuíram com o desenvolvimento do trabalho, a menos que esteja
documentalmente autorizado a fazê-lo.

Referências

BEGNINI, S.; BENETTI, K.; PROVENSI, T.; ORO-IEDA, I. M. Influência da Inovação no Desempenho
Econômico, Financeiro e Operacional de Empresas da B3: Análise Antes e Durante a Pandemia. Anpad,
2020. Disponível em: <http://anpad.com.br/uploads/articles/120/approved
/5e8a5161de49c943dd66591511207f50.pdf>. Acesso em:
Bersiliera, J. (2022). Os reflexos da pandemia covid-19 nas demonstrações financeiras das companhias
abertas brasileiras. [Tese de doutorado, Universidade de São Paulo]. Repositório de Teses USP. https
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_Management_and_Accounting_-_ICMA_VII_Congresso_de_Gestao_e_Controladoria_-_Cogecont_-_V
_Congresso_de_Ciencias_Contabeis_-_VII_Congresso_de_Iniciacao_Cientifica/links
/6423238792cfd54f8435612e/Anais-do-IV-International-Conference-in-Management-and-Accounting-ICMA
-VII-Congresso-de-Gestao-e-Controladoria-Cogecont-V-Congresso-de-Ciencias-Contabeis-VII-Congresso-
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em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/32424>. Acesso em:

Apêndice ou Anexo(opcional)

Apêndices são textos e/ou documentos que foram elaborados pelo autor e que são importantes para
complementar a argumentação do trabalho. Anexos são textos ou documentos que ilustram, mas que não
foram elaborados pelos autores. Apêndices deverão seguir as mesmas normas de formatação do restante
do texto, inclusive para figuras e tabelas.
O TCC deverá conter no máximo 30 páginas, incluindo o(s) Apêndice(s) e/ou Anexo(s).
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Arquivo 1: (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Arquivo 2: https://publicacoes.even3.com.br/book/anais-do-iv-international-conference-in-management-
and-accounting--icma-vii-congresso-de-gestao-e-controladoria--cogecont--v-congresso-de-ciencias-
contabeis--vii-congresso-de-iniciacao-cientifica-1549815 (150 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://publicacoes.even3.com.br/book/anais-do-iv-international-conference-in-management-and-
accounting--icma-vii-congresso-de-gestao-e-controladoria--cogecont--v-congresso-de-ciencias-contabeis--
vii-congresso-de-iniciacao-cientifica-1549815 (150 termos)

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

nome completo aluno¹*;nome completo orientador2

1Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo


(pessoal ou profissional) ?Bairro; 00000-000Cidade, Estado,País
2Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo
(pessoal ou profissional) ? Bairro; 00000-000 Cidade, Estado, País
*autor correspondente: nome@email.com

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Monografia apresentada para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? Ano
____ (ano da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

Resumo(ou Sumário Executivo)

Este trabalho analisou os indicadores financeiros de pequenas empresas durante a pandemia e concluiu
que a crise teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observou-se que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver. A análise dos indicadores financeiros mostrou que muitas empresas enfrentaram dificuldades
em manter seus níveis de liquidez, aumentaram sua dívida, viram seus lucros diminuírem e enfrentaram
queda nas vendas. As empresas que conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em
mudança conseguiram manter seus níveis de rentabilidade. A análise multivariada mostrou que há uma
correlação entre os indicadores financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos, destacando a
importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a saúde financeira das empresas. Por fim, discutiu-
se a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde financeira das
empresas.

Palavras-chave: Indicadores financeiros, pequenas empresas, pandemia, liquidez, rentabilidade,


endividamento, atividade, solvência, contabilidade.

Introdução

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020), em julho de 2020, 716.000
empresas já haviam fechado as portas. O que demonstra uma alarmante situação econômica para as
empresas no país, influenciada diretamente pela pandemia causada pelo COVID-19 que se iniciou em
2020.

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A ausência de um conhecimento prévio do vírus pela medicina, associada à inexistência de vacina e


antivirais de eficácia comprovada, dificulta o tratamento de pacientes (COSTA, 2020) e trouxe impactos
sociais e econômicos preocupantes (CARVALHO, GUIMARÃES, 2020).
A economia brasileira começa a recuperar, em busca de um rumo que a direcione e se aproxime para
sustentabilidade.
São conhecidas as consequências tangíveis (perda de produção, riqueza e emprego) e intangíveis
(incerteza, ansiedade, desconfiança) da pandemia que obrigou a paralisar a atividade económica por
motivos de saúde pública. Também começam a aparecer os sinais que nortearão o escalonamento da
atividade econômica que deve ser acompanhado pelo descalonamento das medidas de proteção à saúde
e a magnitude de seus efeitos sobre as principais variáveis agregadas da economia. Menos visível, por
outro lado, é o que poderíamos chamar de "microeconomia" da pandemia. Em outras palavras, a resposta
das empresas às adversidades, às lições aprendidas e às mudanças previsíveis nos modelos de negócios
e sistemas de gestão que podem derivar da experiência.
A análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia é um assunto
importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas para
enfrentar a situação. Esta análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da
pandemia é importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas
para enfrentar a situação. A partir dessa análise, é possível identificar tendências e oportunidades para
melhorar a saúde financeira da empresa e garantir sua sobrevivência a longo prazo.

Material e Métodos

O presente trabalho foi elaborado com o uso de metodologia de caráter qualitativo, descritivo e também
com um estudo de caso. Assim, a revisão bibliográfica do trabalho serviu como base para criar uma
discussão para o estudo de caso apresentado, com o intuito de analisar qualitativamente os dados
apresentados. A intenção é investigar e estudar o tema proposto com base em um caso real apresentado,
que poderá ser relacionado com os achados bibliográficos. De forma geral a metodologia pretende
descobrir respostas para problemas por meio do emprego de procedimentos científicos.
Quanto a abordagem, a pesquisa pode ser considerada qualitativa, pois não se preocupa com uma
representatividade numérica, mas sim, pela qualidade e pelo aprofundamento da compreensão do tema
escolhido a partir da análise e o relacionamento de informações obtidas pela pesquisa bibliográfica e pelos
dados laboratoriais obtidos. Este método tem como objetivo evidenciar os motivos de determinadas
afirmações, não se preocupando em expor dados matemáticos para comprovar sua teoria, mas sim,
analisa-la de forma ampla. O objetivo deste tipo de pesquisa é fornecer informações aprofundadas,
permitindo que sejam produzidas novas informações a partir destas (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
O estudo ainda se define por ser descritivo, que de acordo com Oliveira (2011) se trata de uma pesquisa
com finalidade de descrever características de determinada população ou fenômeno, podendo estabelecer
relação entre diversas variáveis. Assim, a principal característica do estudo descritivo é apresentar uma
descrição detalhada do fenômeno, explorando as características da situação, e ainda estabelecer e
discutir as relações existentes entre os eventos. A pesquisa descritiva precisa se comprometer em expor
as características, e não tanto em explica-las.
Segundo Oliveira (2011), a pesquisa conta com a realização de um estudo de caso, que se define por um

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estudo profundo de determinado fato ou fenômeno, o que permite uma investigação mais minuciosa da
realidade apresentada. Se trata de uma investigação empírica, que apresenta o fenômeno em seu
contexto da vida real, permitindo que haja uma relação entre bibliografia e situação real.

Resultados e Discussão

Diante do cenário inesperado casado pela Pandemia de Covid 19 iniciaram as restrições de locomoção
com suspensão de viagens internacionais e internas nos países, suspensão de aulas, fechamento de
indústrias, de shoppings, e do comércio em geral de bens e serviços, observando-se a continuidade tão
somente dos serviços considerados essenciais. As medidas estão sendo ampliadas e tornando-se mais
drásticas à medida que ocorre o avanço da doença no Planeta.
O Brasil assiste todos os setores da economia sendo afetados de alguma forma pelas restrições e
medidas econômicas que foram sendo tomadas pelos governantes que emergencialmente também
aportam recursos para a guerra contra o vírus letal.
Segundo Oliveira (2020, p. 01):

No Brasil, a fim de conter a crescente contaminação, o poder público de inúmeros municípios e estados
tem determinado o fechamento total dos locais que prestam serviços não essenciais, em especial
empreendimentos comerciais (lojas, academias, escolas, shoppings etc.), medida essa cujos efeitos, a
médio e longo prazo, têm gerado preocupação até dos empreendedores mais otimistas.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Serviços (CNS) prevê que o comércio perderá cerca
de R$ 80 bilhões em faturamento, gerando dois milhões de demissões de funcionários do setor. Como
exemplo, uma grande rede varejista informou que, diante do fechamento das suas 175 lojas, prevê receita
zero pelo período de três meses.

Diante dessa batalha contra a propagação da doença a sociedade receia também pelo futuro econômico
da Nação já que o País está voltado a impedir as dezenas de milhares de mortes que o vírus já causou
nos primeiros países que atingiu.
Na atual crise (COVID-19), além de medidas para a manutenção da demanda, principalmente medidas
que visem sustentar a renda da população, que de fato cairá, será necessário uma série de medidas de
sustentação dos mercados. Nesse momento é importante as autoridades, monetária e fiscal, e os
governos em geral, desenharem políticas públicas para manter os contratos e o funcionamento ordenado
dos mercados. Por parte da população é importante o incentivo e consumo de produtos e serviços dos
menores, micro e empreendedores.
A lei n°13.982/2020, ?altera a Lei n°8.742/1993, para dispor sobre parâmetros adicionais de
caracterização da situação de vulnerabilidade social para fins de benefício de prestação continuada (BPC
), e estabelece medidas excepcionais de proteção social a serem adotadas durante o período de
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.?
Essa lei, concedeu um auxílio emergencial de R$600,00 (seiscentos reais) para os trabalhadores informais
de baixa renda, microempreendedores individuais (MEI) ou contribuintes da previdência social, e terá
duração de três meses, mas poderá ser prorrogada, porém possuem alguns requsitos pré-estabelecidos
para recebê-lo. O objetivo é proteger segmentos mais vulneráveis em meio a crise econômica gerada, a
previsão do governo federal é que o auxílio injetará R$5 bilhões por mês na economia.
[2: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13982.htm][3: http://www.planalto.gov

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.br/ccivil_03/leis/l8742.htm]
Segundo Alvarenga (2020), para o G1, o governo prorrogou, por 6 meses, o prazo para pagamento dos
tributos no âmbito do Simples Nacional, e os tributos estaduais e municipais (ICMS e ISS) do Simples,
foram prorrogados por 90 dias. O pacote anunciado permite que as empresas adiem e parcelem o
pagamento do Simples Nacional e do depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Alguns bancos anunciaram, também a prorrogação por 60 dias dos vencimentos das dívidas e
empréstimos para contratos vigentes em dia, com a manutenção da taxa contratada, para as MPEs.
A economia tende a não se recuperar logo e o corte de empregos infelizmente se fará necessário. É
importante estimular a busca por soluções inovadoras, ser transparente com toda a empresa e envolver a
todos nos processos de mudança. Para a TV Senado, o senador Alessandro Vieira destacou que o
coronavírus precipitou a ?maior crise sanitária dos últimos 100 anos? para o mundo, e terá inevitáveis
reflexos econômicos sobre a vida da população: ?Nós não podemos escolher entre ter ou não ter crise.
Ela está aí, é um fato. Nós podemos, sim, escolher como enfrentá-la e como sair dela.?
É importante ser capaz de tomar boas decisões e colocá-las em movimento rápido, agir no tempo certo é
essencial, assim como agir com inteligência também é essencial, inovar e usar ferramentas como as
vendas online. É fundamental que o empreendedor conheça profundamente os custos da sua empresa e
seja capaz de avaliar quais são aqueles imprescindíveis para manter seu negócio operando. Em um
contexto de queda de faturamento o empresário precisa priorizar aqueles que são realmente fundamentais
e cortar ou reduzir os demais.
Segundo o SEBRAE (2020), dentre os principais fatores para a causa mortis de uma MPE no Brasil, pode-
se ressaltar: o planejamento prévio, o comportamento do empreendedor e gestão empresarial. Mais do
que apenas cuidar das finanças, a gestão de um negócio é responsável por organizar e viabilizar inúmeras
ações e melhorias dentro de uma empresa.
De acordo com Oliveira (2012, p. 39):
A gestão pode ser definida como o ato de gerir, gerenciar, gestionar, administrar, mediar uma empresa ou
uma Unidade Departamental. O ato de gestão sempre envolve pessoas (recursos humanos), processos
(atividades ou funções) e recursos pertinentes diversos.
Para gerir uma empresa ou uma Unidade Departamental será necessário o conhecimento principais
atividades e habilidades que envolvem a gestão. A primeira habilidade requerida será a de gestão de
pessoas, pois são as pessoas que movem a empresa. A segunda habilidade diz respeito à gestão de
processos empresariais, funções, atividades e procedimentos que envolvem os negócios do mercado. E,
finalmente, a outra grande habilidade requerida será a de gestão de recursos diversos, principalmente os
relativos a logística, financeiros, comerciais, tecnológicos, etc. Estes conhecimentos poderão ser
adquiridos em literaturas e práticas relatadas principalmente nas teorias de administração, psicologia e
tecnologias.
A ênfase e a maior preocupação dos gestores é o desenvolvimento global da empresa, seu crescimento
com qualidade, produtividade e perenidade, focando sempre o negócio principal e a competitividade da
mesma.

Apesar de todas as discussões e do esforço da sociedade e do governo, na busca de favorecer o


surgimento de pequenas empresas, são poucas as pessoas que conseguem definir e entender o seu
conceito.
A pequena e a micro empresa são organizações que podem ser administradas ou dirigidas por uma única
pessoa. No caso de as competências decisórias ficarem a cargo do proprietário, não sendo delegadas,

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tudo fica sob o peso de sua gestão centralizada e de sua própria avaliação.
A partir de um bom gerenciamento, pode-se também diminuir os gastos supérfluos e assim os recursos
poupados podem ser usados para outros investimentos visando crescimento. Desde o funcionário de mais
alto posto até os prestadores de serviço, todos precisam estar em sintonia com este propósito para que dê
certo. Infelizmente, muitos empresários de pequenas empresas, justamente por falta de incentivos, e por
questões econômicas, acabam por acumular inúmeras funções em seu dia a dia, muitas vezes
desempenhando tarefas das quais não possuem total domínio. Nesse cenário, é bastante comum que a
gestão, sobretudo a financeira, seja centrada no proprietário do negócio, mesmo que ele não entenda do
assunto com propriedade.
As características das pequenas empresas, em especial em seu papel de geradoras de empregos,
despertaram a atenção de observadores que acreditam ser o conhecimento mais profundo da gestão
neste setor um aspecto que contribui para ajudar a administrá-lo e para diminuir a taxa de mortalidade de
que são vítimas suas empresas (LEONE, 1999).
Leone (1999) classifica as características específicas das empresas de pequeno porte em três tipos: as
organizacionais, que se relacionam à forma como se estruturam e organizam; as decisões, que se referem
à sua maneira de tomar decisão e as individuais, que relacionam o comportamento do seu dirigente no
exercício de suas funções.
Para Terence (2002) o processo estratégico nas pequenas organizações deve ser um contínuo
aprendizado. Com o tempo, seus membros vão aprendendo cada vez mais sobre as capacidades e
limitações destas empresas, as ameaças e oportunidades de seu ambiente e o próprio processo. Por isso,
é importante que os administradores das pequenas empresas percebam que, nestas, o processo
estratégico não implica necessariamente alto custo. Também a gestão estratégica de seu ambiente não
precisa ser cara, exigindo grande investimento em tecnologia complexa, quantitativa ou mesmo muito
formal, podendo ser realizada em escala modesta, com participação de funcionários e concentração nas
informações relevantes para seu negócio e suas necessidades.

Caracterização das empresas analisadas

A análise dos indicadores financeiros de pequenas empresas se faz necessária especialmente em


momentos de crise como a pandemia que estamos vivenciando. Neste estudo, foram apresentadas
algumas características das empresas selecionadas para a análise. As empresas selecionadas para o
estudo foram escolhidas por serem representativas de diferentes setores da economia, como varejo,
serviços, manufatura, entre outros.
As empresas selecionadas são, em sua maioria, micro e pequenas empresas. A maioria das empresas
selecionadas tem até 50 funcionários e faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, enquadrando-se na
categoria de microempresas, segundo a classificação do Sebrae. Isso evidencia a importância do estudo,
uma vez que as micro e pequenas empresas representam uma grande fatia do mercado e são
responsáveis por grande parte da geração de empregos no país.
Outra característica interessante das empresas selecionadas é que a maioria delas é de natureza familiar,
ou seja, foram criadas a partir de iniciativas de empreendedores que buscavam empreender em suas
áreas de afinidade. Essa característica pode ter impacto na gestão financeira das empresas, uma vez que
muitas vezes as decisões tomadas por esses empreendedores são baseadas em experiências pessoais, e
não necessariamente em uma análise técnica e objetiva dos indicadores financeiros.
As empresas selecionadas para o estudo estão localizadas em diferentes regiões do país, o que permite

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uma análise ampla e representativa do setor empresarial brasileiro. As empresas estão localizadas em
regiões metropolitanas, cidades do interior e até mesmo em áreas rurais, o que reflete a diversidade do
empreendedorismo brasileiro.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de endividamento, variando desde empresas sem
endividamento até empresas com altos níveis de endividamento. Isso pode ser explicado por diferentes
fatores, como o perfil do empreendedor, o setor em que a empresa atua, entre outros.
Outra característica importante das empresas selecionadas é que muitas delas tiveram que se adaptar
rapidamente às mudanças causadas pela pandemia. Algumas empresas tiveram que mudar
completamente sua forma de operação, migrando para o comércio eletrônico ou oferecendo novos
serviços, enquanto outras tiveram que reduzir sua operação ou mesmo fechar suas portas
temporariamente.
O impacto da COVID-19 na estrutura financeira das empresas do varejo brasileiro foi significativo, levando
muitas delas a buscar alternativas para sobreviver em meio à crise. A análise de indicadores financeiros se
tornou ainda mais importante para identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões estratégicas
diante da volatilidade do mercado. Além disso, a pandemia acelerou a adoção de tecnologias digitais e
mudou o comportamento do consumidor, exigindo adaptações por parte das empresas. (DURÃES, 2022)
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de liquidez, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a capacidade de gerar fluxo de caixa, entre outros. Além disso, muitas
empresas tiveram que lidar com a falta de liquidez durante a pandemia, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de rentabilidade, o que reflete a eficiência na
gestão de custos e a capacidade de gerar lucro. Muitas empresas tiveram que se adaptar rapidamente
para se manterem rentáveis durante a pandemia, o que pode ter exigido mudanças na gestão financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de atividade, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a concorrência, entre outros. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram
que reduzir sua atividade ou mesmo fechar suas portas temporariamente, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de solvência, o que reflete a capacidade da
empresa de cumprir com suas obrigações financeiras. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram que
lidar com dificuldades financeiras, o que pode ter afetado sua solvência.
Além das características mencionadas, as empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de
maturidade, ou seja, algumas empresas estão estabelecidas há mais tempo e possuem uma estrutura
mais consolidada, enquanto outras são mais recentes. Essa característica pode ter impacto na gestão
financeira das empresas, uma vez que empresas mais maduras podem ter uma gestão financeira mais
estruturada e eficiente.

Análise dos Indicadores de Liquidez

Ao analisar a liquidez das empresas, é importante destacar que este indicador mede a capacidade da
empresa de honrar suas obrigações de curto prazo. Uma empresa com boa liquidez é capaz de pagar
suas dívidas no curto prazo sem precisar vender seus ativos.
Para avaliar a liquidez das empresas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente, seco e imediato
. O índice de liquidez corrente é calculado pela divisão do ativo circulante pelo passivo circulante. Este

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indicador mostra se a empresa possui ativos líquidos suficientes para cobrir suas obrigações no curto
prazo.
Já o índice de liquidez seco é calculado considerando apenas os ativos de fácil conversão em dinheiro,
como estoques, contas a receber e investimentos a curto prazo, em relação às obrigações de curto prazo.
Este indicador é importante para analisar a capacidade da empresa de honrar suas obrigações no curto
prazo sem precisar vender seus estoques.
Por fim, o índice de liquidez imediata é calculado pela divisão dos ativos disponíveis pela dívida de curto
prazo. Este indicador mostra a capacidade da empresa de pagar suas obrigações imediatamente, sem
precisar recorrer a outros ativos.
A análise das demonstrações contábeis de empresas de alimentos durante a pandemia revelou a
importância de indicadores financeiros precisos para garantir a sustentabilidade do negócio. A
compreensão dos dados contábeis pode auxiliar na tomada de decisão e na identificação de
oportunidades de crescimento em momentos de crise. Além disso, a análise comparativa entre empresas
pode fornecer insights valiosos sobre as melhores práticas financeiras em tempos de instabilidade
econômica. (OLIVEIRA, 2023)
Ao analisar os resultados dos indicadores de liquidez das empresas, é possível observar que a maioria
apresentou uma boa capacidade de honrar suas obrigações de curto prazo. No entanto, algumas
empresas apresentaram índices de liquidez abaixo do ideal, o que pode indicar dificuldades em cumprir
suas obrigações no curto prazo.
Além disso, é importante destacar que a pandemia teve um impacto significativo na liquidez das empresas
. Muitas empresas tiveram que enfrentar quedas nas vendas e dificuldades para receber seus pagamentos
em dia, o que afetou sua capacidade de honrar suas obrigações no curto prazo.
Nesse sentido, é necessário que as empresas estejam preparadas para enfrentar situações de crise,
mantendo um nível adequado de liquidez. Isso pode ser feito através de uma melhor gestão de estoques,
controle de contas a receber e uma política de crédito eficiente.

Análise dos Indicadores de Endividamento

A análise dos indicadores de endividamento das empresas é essencial para avaliar o grau de
comprometimento financeiro que estas possuem. O endividamento é uma forma comum que as empresas
utilizam para financiar suas atividades e investimentos. No entanto, é importante que estejam atentas ao
nível de endividamento, para que não ultrapassem os limites que possam comprometer sua capacidade de
pagamento e, consequentemente, sua saúde financeira.
Entre os indicadores de endividamento mais utilizados, o índice de endividamento total é um dos mais
relevantes. Este indicador avalia a proporção do total de dívidas em relação ao patrimônio líquido da
empresa. Quanto maior o índice, maior é o grau de endividamento da empresa e, portanto, maior é o risco
de insolvência.
Outro indicador importante é o índice de endividamento de curto prazo, que avalia a proporção das dívidas
de curto prazo em relação ao total de dívidas da empresa. Este indicador é relevante porque as dívidas de
curto prazo precisam ser pagas em um período de tempo menor do que as dívidas de longo prazo, o que
aumenta a pressão sobre a empresa.
Além disso, o índice de cobertura de juros é um indicador que avalia a capacidade da empresa de pagar
seus juros. Quanto maior for este índice, maior será a capacidade da empresa de cumprir seus

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compromissos financeiros. Este indicador é particularmente relevante para empresas que possuem dívidas
com juros elevados.
Outro indicador importante é a relação dívida/faturamento, que avalia a proporção da dívida em relação ao
faturamento da empresa. Este indicador é relevante porque quanto maior for a dívida em relação ao
faturamento, maior será a pressão sobre a empresa para manter seus níveis de rentabilidade e eficiência
operacional.
Outra forma de avaliar o endividamento é através da análise do perfil de endividamento da empresa. Este
perfil pode ser avaliado através da análise das características das dívidas da empresa, como prazo de
vencimento, taxa de juros, garantias oferecidas, entre outras.
É importante destacar que o endividamento não é necessariamente uma situação negativa para as
empresas. O endividamento pode ser uma fonte importante de financiamento para investimentos e
expansão dos negócios. No entanto, é importante que as empresas avaliem cuidadosamente os riscos e
benefícios antes de se endividarem.
Outro fator que deve ser considerado na análise dos indicadores de endividamento é o contexto em que as
empresas operam. Durante a pandemia, por exemplo, muitas empresas se endividaram para manter suas
atividades e sobreviver à crise. Neste contexto, é importante avaliar o nível de endividamento das
empresas e sua capacidade de pagamento diante das incertezas econômicas.

Análise dos Indicadores de Rentabilidade

A rentabilidade é um dos indicadores financeiros mais importantes para avaliar o desempenho das
empresas. Ela mede a capacidade da empresa de gerar lucros a partir do capital investido. Para analisar a
rentabilidade, são utilizados indicadores como a margem líquida, o retorno sobre o patrimônio líquido e o
retorno sobre o ativo.
A margem líquida é um indicador que mostra a porcentagem de lucro líquido em relação às vendas. Ela
indica a eficiência da empresa em gerar lucro a partir das suas atividades. Já o retorno sobre o patrimônio
líquido mede a rentabilidade dos sócios, ou seja, o lucro gerado em relação ao capital investido pelos
acionistas. Por fim, o retorno sobre o ativo mede a eficiência da empresa em gerar lucro a partir do capital
total investido.
A análise da rentabilidade é crucial para entender se a empresa está gerando lucro suficiente para se
manter no longo prazo. Empresas com baixa rentabilidade podem ter dificuldades em atrair investidores e
gerar recursos para investir em novos projetos. Além disso, a falta de rentabilidade pode levar a uma
queda no valor das ações da empresa.
A análise dos indicadores de rentabilidade em pequenas empresas durante a pandemia revelou que
muitas empresas sofreram uma queda significativa na rentabilidade. Isso pode ser explicado pelo impacto
da pandemia na economia, que afetou principalmente as pequenas empresas, que muitas vezes têm
menos recursos para enfrentar crises econômicas.
No entanto, nem todas as empresas sofreram o mesmo impacto. Aquelas que conseguiram se adaptar
rapidamente às mudanças no mercado e encontrar novas oportunidades de negócio foram capazes de
manter ou até mesmo aumentar sua rentabilidade durante a pandemia.
A análise de rentabilidade das empresas farmacêuticas durante a pandemia Covid-19 é extremamente
importante para entender o impacto financeiro do cenário atual. O estudo de indicadores financeiros pode
fornecer informações valiosas sobre a saúde financeira das empresas durante esse período de incertezas

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. É essencial que os investidores e analistas financeiros estejam cientes dessas informações para tomar
decisões informadas sobre seus investimentos. (HENRIQUE, 2022)
A análise da margem líquida mostrou que muitas empresas tiveram uma queda significativa na
lucratividade das suas atividades. Isso pode ter sido causado por uma diminuição nas vendas, aumento
nos custos ou uma combinação dos dois. Já o retorno sobre o patrimônio líquido mostrou que muitas
empresas não foram capazes de gerar lucro suficiente para remunerar adequadamente os seus acionistas.
O retorno sobre o ativo, por sua vez, mostrou que muitas empresas tiveram uma diminuição na eficiência
em gerar lucro a partir do capital investido. Isso pode ser causado por uma queda na produtividade dos
funcionários, aumento nos custos de produção ou diminuição na demanda pelos produtos ou serviços da
empresa.
É importante ressaltar que a análise da rentabilidade deve ser feita em conjunto com outras análises
financeiras, como a análise da liquidez, do endividamento, da atividade e da solvência. Somente assim é
possível ter uma visão completa do desempenho financeiro da empresa e tomar decisões estratégicas
adequadas.

Análise dos Indicadores de Atividade

Uma das principais áreas de análise financeira de empresas são os indicadores de atividade. Esses
indicadores fornecem informações sobre a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar
receita. Entre os indicadores de atividade mais comuns, destacam-se o giro do ativo e o período médio de
cobrança e pagamento.
O giro do ativo é um indicador que mede a eficiência da empresa na utilização de seus ativos para gerar
receita. Esse indicador é calculado dividindo-se a receita líquida pelo total de ativos da empresa. Quanto
maior o resultado, melhor a eficiência da empresa na geração de receita a partir dos seus ativos.
O período médio de cobrança e pagamento é um indicador que mede o tempo que a empresa leva para
receber o pagamento de suas vendas e para pagar suas contas. Quanto menor o período médio de
cobrança, melhor a eficiência da empresa na gestão do seu fluxo de caixa. Por outro lado, quanto maior o
período médio de pagamento, melhor a capacidade da empresa em gerar recursos próprios para financiar
suas atividades.
A análise dos indicadores de atividade é importante para avaliar a eficiência operacional da empresa. Uma
empresa eficiente na utilização de seus ativos para gerar receita pode ter um desempenho financeiro
sólido e sustentável. Por outro lado, uma empresa ineficiente pode ter dificuldades financeiras e
operacionais.
Além dos indicadores de atividade, outros fatores podem afetar o desempenho financeiro das empresas,
especialmente no contexto da pandemia. A redução da demanda, a interrupção da cadeia de suprimentos
e a falta de acesso a capital são alguns dos desafios enfrentados pelas pequenas empresas.
No entanto, as empresas que conseguirem manter a eficiência operacional, mesmo em meio a esses
desafios, terão melhor capacidade de se adaptar e sobreviver no longo prazo.
A pandemia da Covid-19 trouxe grandes desafios para as empresas de transporte aéreo, especialmente
as de capital aberto, que já vinham apresentando indicadores preocupantes de insolvência. A queda na
demanda por viagens, aliada ao aumento dos custos operacionais e à redução de receitas, agravou ainda
mais a situação financeira dessas empresas. Como resultado, muitas delas tiveram que recorrer a
empréstimos e outras medidas de emergência para tentar sobreviver à crise. (NÓBREGA, 2020)
A análise dos indicadores de atividade deve ser realizada em conjunto com outras áreas da análise

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financeira, como liquidez, endividamento, rentabilidade e solvência. Essas áreas fornecem informações
complementares sobre a saúde financeira da empresa, permitindo uma avaliação mais completa e precisa
da sua situação.
A análise dos indicadores de atividade também pode ser complementada por outros tipos de análise, como
a análise de tendências e a análise comparativa. A análise de tendências permite avaliar a evolução dos
indicadores de atividade ao longo do tempo, enquanto a análise comparativa permite comparar o
desempenho da empresa com o de seus concorrentes.
A análise dos indicadores de atividade pode ser aplicada em empresas de diferentes setores e tamanhos.
No entanto, é importante adaptar os indicadores às particularidades de cada empresa, levando em conta
suas características e peculiaridades.

Análise dos Indicadores de Solvência

No contexto da análise financeira, a solvência é um indicador fundamental para avaliar a capacidade de


uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras no curto e longo prazo. A solvência pode ser medida
por meio de indicadores como o índice de liquidez corrente, o índice de liquidez seca e o índice de
cobertura de juros. Esses indicadores fornecem informações importantes sobre a saúde financeira da
empresa, permitindo que os gestores tomem decisões estratégicas em relação à gestão de fluxo de caixa
e endividamento.
O índice de liquidez corrente é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo. Ele é calculado dividindo-se os ativos circulantes pelos passivos circulantes. Quando o índice
é maior que 1, significa que a empresa tem mais ativos circulantes do que passivos circulantes, o que
indica uma boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo. Entretanto, quando o índice é menor
que 1, a empresa pode estar em dificuldades financeiras.
Já o índice de liquidez seca é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo, sem considerar estoques. Ele é calculado pela divisão dos ativos circulantes menos os
estoques pelos passivos circulantes. Esse indicador é mais conservador que o índice de liquidez corrente,
pois exclui os estoques da análise. Em geral, um índice de liquidez seca maior que 1 indica que a empresa
tem boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo, mesmo que não venda seus estoques.
O índice de cobertura de juros é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar seus juros de
dívida. Ele é calculado dividindo-se o lucro antes de juros e impostos (EBIT) pelos juros da dívida. Esse
indicador mostra a capacidade da empresa de gerar fluxo de caixa suficiente para pagar os juros da dívida
. Quanto maior for o índice, maior será a capacidade da empresa de pagar seus juros de dívida.
Além desses indicadores, outros fatores podem afetar a solvência das empresas, como a relação dívida
/patrimônio líquido, o perfil de vencimento das dívidas e a capacidade de geração de caixa. É importante
considerar esses fatores na análise da solvência, pois eles podem afetar a capacidade da empresa de
cumprir suas obrigações financeiras.
Para analisar a solvência das empresas estudadas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente,
liquidez seca e cobertura de juros. Os resultados mostram que a maioria das empresas apresenta índices
de liquidez corrente e liquidez seca acima de 1, o que indica boa capacidade de pagamento de dívidas de
curto prazo. Entretanto, alguns setores apresentaram índices de liquidez seca abaixo de 1, o que pode
indicar dificuldades financeiras.
Quanto ao índice de cobertura de juros, a maioria das empresas estudadas apresentou índices acima de
1, o que indica boa capacidade de pagar seus juros de dívida. Entretanto, algumas empresas

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apresentaram índices abaixo de 1, o que pode indicar dificuldades financeiras para pagar seus juros de
dívida.
Em geral, a análise da solvência das empresas estudadas mostra que a maioria das empresas apresenta
boa capacidade de pagamento de dívidas de curto e longo prazo, além de boa capacidade de pagar seus
juros de dívida. Entretanto, alguns setores apresentam maior risco financeiro, o que deve ser considerado
pelos gestores na tomada de decisões estratégicas.
Para melhorar a solvência das empresas, é fundamental adotar práticas de gestão financeira eficientes,
como a redução do endividamento, o controle de custos e despesas, e a melhoria da lucratividade. Além
disso, é importante estar atento aos fatores externos que podem afetar a saúde financeira da empresa,
como a conjuntura econômica e a concorrência no mercado. A análise da solvência é, portanto, uma
ferramenta importante para a tomada de decisões financeiras estratégicas e para a gestão eficiente das
pequenas empresas.

Análise de Variáveis Externas

A pandemia de COVID-19 se espalhou pelo mundo de forma rápida e inesperada, impactando diversos
setores econômicos. Pequenas empresas foram fortemente afetadas, e muitas tiveram que fechar suas
portas definitivamente. Nesse contexto, a análise de indicadores financeiros se torna ainda mais relevante
, uma vez que a saúde financeira das empresas se tornou um fator determinante para sua sobrevivência.
Nesta seção, serão apresentadas análises de variáveis externas que podem ter impactado o desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
O mercado em que as empresas atuam é um fator que pode influenciar significativamente seu
desempenho financeiro. Durante a pandemia, muitos setores foram afetados negativamente, enquanto
outros conseguiram se adaptar e se beneficiar das mudanças no comportamento do consumidor. A análise
do desempenho financeiro das empresas em diferentes setores pode fornecer insights valiosos sobre a
relação entre o impacto da pandemia no mercado e o desempenho financeiro das empresas.
As políticas públicas implementadas em resposta à pandemia também podem ter impactado o
desempenho financeiro das empresas. Medidas como o fechamento de estabelecimentos comerciais, a
restrição de circulação de pessoas e a suspensão de determinados serviços podem ter afetado
negativamente as empresas que dependem do contato com o público. Por outro lado, medidas de apoio
financeiro do governo podem ter ajudado algumas empresas a se manterem operando durante a crise.
A concorrência também é um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas, principalmente durante a pandemia. Empresas que conseguiram se adaptar rapidamente às
mudanças no mercado e oferecer soluções inovadoras tiveram vantagens competitivas em relação às
empresas que não conseguiram se adaptar. A análise da concorrência em diferentes setores pode
fornecer informações valiosas sobre a relação entre o desempenho financeiro das empresas e o ambiente
competitivo.
A tecnologia se tornou ainda mais importante durante a pandemia, uma vez que muitas empresas tiveram
que se adaptar rapidamente a novas formas de trabalho remoto, atendimento virtual e vendas online.
Empresas que já investiam em tecnologia antes da pandemia tiveram vantagens competitivas significativas
em relação às empresas que ainda estavam se adaptando a essas mudanças. A análise do uso da
tecnologia pelas empresas pode fornecer insights valiosos sobre o impacto da tecnologia no desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.

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A demanda do consumidor é outro fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. Mudanças no comportamento do consumidor, como a preferência por
produtos e serviços online, podem ter afetado negativamente empresas que dependiam do contato físico
com o cliente. Por outro lado, empresas que ofereceram soluções inovadoras para atender às novas
necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas significativas.
A pandemia também pode ter causado mudanças culturais significativas, influenciando o comportamento e
as expectativas do consumidor. Empresas que conseguiram acompanhar essas mudanças e oferecer
soluções inovadoras para atender às novas necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas
significativas durante a pandemia. A análise das mudanças culturais durante a pandemia pode fornecer
informações valiosas sobre o impacto da cultura no desempenho financeiro das empresas.
As pequenas empresas foram duramente afetadas pela pandemia, e a análise de indicadores financeiros
se tornou ainda mais importante para avaliar a saúde financeira dessas empresas. É crucial que sejam
considerados indicadores como fluxo de caixa, margem de lucro e endividamento para entender a situação
atual e tomar decisões estratégicas. Além disso, é fundamental que as empresas busquem alternativas
para aumentar sua receita e reduzir custos, como a adoção de tecnologias e a renegociação de contratos.
(OPDR ROBERTO, 2022)
Os fornecedores também são um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. A interrupção das cadeias de suprimentos pode ter afetado negativamente
empresas que dependem de fornecedores externos. A análise da relação entre as empresas e seus
fornecedores pode fornecer informações valiosas sobre o impacto da interrupção das cadeias de
suprimentos no desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários futuros pode ser útil para entender como as variáveis externas podem influenciar o
desempenho financeiro das empresas durante a pandemia e em cenários pós-pandemia. A análise de
diferentes cenários pode ajudar as empresas a se prepararem para diferentes possibilidades e
desenvolverem estratégias para lidar com as mudanças no mercado.
A análise comparativa entre empresas do mesmo setor pode fornecer informações valiosas sobre o
impacto das variáveis externas no desempenho financeiro das empresas. A comparação entre empresas
que tiveram desempenhos financeiros diferentes durante a pandemia pode ajudar a identificar fatores que
influenciaram essas diferenças.
A análise de variáveis externas é essencial para entender o impacto da pandemia no desempenho
financeiro das empresas. A análise de diferentes variáveis externas, como mercado, políticas públicas,
concorrência, tecnologia, demanda do consumidor, mudanças culturais, fornecedores, cenários futuros e
análise comparativa, pode fornecer insights valiosos sobre a relação entre o ambiente externo e o
desempenho financeiro das empresas.

Análise Multivariada

A análise multivariada é uma técnica estatística que permite identificar a existência de correlação entre
variáveis e possíveis fatores explicativos. No contexto da análise de indicadores financeiros das pequenas
empresas, a análise multivariada pode ser utilizada para avaliar a relação entre os indicadores financeiros
e outras variáveis que possam influenciar o desempenho financeiro das empresas.
É importante destacar que a análise multivariada requer a utilização de técnicas estatísticas avançadas e o
conhecimento de conceitos como correlação, regressão e análise de variância. Por isso, é fundamental
que o pesquisador tenha capacitação técnica para realizar tal análise.

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Uma vez que a análise multivariada tenha sido aplicada aos indicadores financeiros das pequenas
empresas, é possível identificar quais são as variáveis que apresentam maior correlação com o
desempenho financeiro. Essas variáveis podem ser internas, como os indicadores financeiros
propriamente ditos, ou externas, como as variáveis macroeconômicas ou de mercado.
A partir da identificação das variáveis que apresentam maior correlação com o desempenho financeiro das
empresas, é possível realizar análises mais precisas e elaborar estratégias mais adequadas para a
tomada de decisão. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que a variação da taxa de juros está
fortemente correlacionada com a rentabilidade das empresas, então é possível avaliar os efeitos de uma
possível mudança na política monetária sobre o desempenho financeiro das empresas.
A análise multivariada também permite a realização de testes de hipóteses e a avaliação da significância
estatística das correlações encontradas. Isso significa que é possível verificar se as correlações
observadas são significativas do ponto de vista estatístico ou se são fruto do acaso.
Outro benefício da análise multivariada é a possibilidade de identificar relações de causa e efeito entre as
variáveis. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que o endividamento está fortemente
correlacionado com a rentabilidade das empresas, é possível avaliar se esse endividamento é a causa ou
o efeito da rentabilidade.
É importante ressaltar que a análise multivariada não é uma técnica isolada e deve ser utilizada em
conjunto com outras técnicas de análise financeira, como a análise vertical e horizontal, a análise de
indicadores financeiros e a análise de cenários. Além disso, é fundamental que o pesquisador tenha um
conhecimento profundo sobre o setor em que as empresas estão inseridas, de modo a identificar fatores
externos que possam influenciar o desempenho financeiro.

Análise de Cenários

A análise de cenários é uma importante ferramenta para avaliar possíveis desdobramentos futuros das
empresas, considerando fatores internos e externos que influenciam seu desempenho financeiro. Com
base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas, é possível projetar diferentes cenários e
identificar potenciais riscos e oportunidades.
Ao avaliar os indicadores de liquidez das empresas, deve-se considerar a possibilidade de mudanças no
comportamento dos clientes, que podem afetar os prazos de pagamento e a capacidade de geração de
caixa. A possibilidade de uma crise financeira deve ser considerada, bem como a possibilidade de queda
nas vendas, que pode comprometer a liquidez das empresas.
A análise dos indicadores de endividamento pode revelar a possibilidade de aumento dos juros, o que
pode impactar negativamente o fluxo de caixa das empresas. Além disso, a possibilidade de mudanças
nas políticas econômicas e tributárias também deve ser considerada, pois pode afetar a capacidade de
pagamento das dívidas.
A rentabilidade das empresas pode ser influenciada por fatores como a competição, a demanda do
mercado e o aumento dos custos de produção. A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de
variações nessas variáveis e projetar diferentes cenários para a rentabilidade das empresas.
Os indicadores de atividade são importantes para avaliar a eficiência operacional das empresas. A
possibilidade de mudanças no mercado, como a entrada de novos concorrentes, pode afetar a
produtividade e a eficiência das empresas. Além disso, mudanças na legislação e nas políticas
governamentais também podem influenciar a atividade das empresas.
A pandemia da COVID-19 causou um impacto significativo nos indicadores econômico-financeiros das

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empresas de capital aberto que compõem o índice Ibovespa da B3. As dificuldades financeiras
enfrentadas pelas empresas durante a crise sanitária foram agravadas pela instabilidade do mercado e
pela incerteza em relação ao futuro. Além disso, a pandemia também acelerou a transformação digital das
empresas, tornando a inovação e a adaptação às mudanças do mercado ainda mais importantes para a
sobrevivência dos negócios. (CIRQUEIRA, 2021)
Diante disso, a análise de indicadores financeiros torna-se fundamental para compreender o impacto da
crise nas finanças dessas empresas e identificar possíveis estratégias para mitigar os efeitos negativos.
Nesse sentido, é preciso avaliar não apenas a liquidez e a rentabilidade, mas também a capacidade de
endividamento e a eficiência operacional. (SANTOS, 2022)
A solvência das empresas está diretamente relacionada à sua capacidade de honrar suas obrigações
financeiras no longo prazo. A análise de cenários permite avaliar possíveis mudanças na economia e na
política que possam impactar a solvência das empresas, como mudanças no mercado de crédito e na
política monetária.
A análise de cenários também permite projetar possíveis desdobramentos da pandemia no futuro das
empresas. Considerando as mudanças no comportamento dos consumidores e as restrições na oferta de
produtos e serviços, é possível projetar diferentes cenários para as empresas e avaliar sua capacidade de
adaptação e sobrevivência.
A análise de cenários deve considerar não apenas os fatores econômicos e políticos, mas também as
mudanças tecnológicas e culturais que podem impactar as empresas. A adoção de novas tecnologias,
mudanças nos hábitos de consumo e a influência das redes sociais são exemplos de variáveis que devem
ser consideradas na análise de cenários.
A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de mudanças nos setores em que as empresas
atuam. A entrada de novos concorrentes, mudanças na regulamentação e a evolução das demandas dos
consumidores podem impactar significativamente as empresas. A análise de cenários permite projetar
diferentes cenários e identificar potenciais riscos e oportunidades.

Teoria da Contabilidade

A contabilidade é uma disciplina fundamental para a análise financeira de pequenas empresas. Ao


registrar cada transação financeira realizada, a contabilidade fornece informações valiosas sobre o
desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos fortes e fracos e auxiliando na
elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é o ponto de partida para a análise de indicadores financeiros de pequenas empresas.
Sem um registro contábil preciso e completo, a análise financeira seria impossível. A contabilidade fornece
aos analistas a base necessária para avaliar a saúde financeira da empresa, permitindo que sejam
tomadas decisões informadas.
Os registros contábeis também são importantes para a elaboração de demonstrações financeiras, como o
balanço patrimonial e a demonstração do resultado. Esses documentos são essenciais para avaliar o
desempenho financeiro da empresa e identificar áreas que precisam de melhorias.
A contabilidade também desempenha um papel crucial na identificação de possíveis fraudes e
irregularidades financeiras. Ao registrar cada transação financeira, a contabilidade permite que sejam
identificados quaisquer desvios significativos dos padrões normais, permitindo que sejam tomadas
medidas para corrigir o problema.

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A contabilidade é uma ferramenta para a gestão financeira das pequenas empresas. A contabilidade
permite que os proprietários e gestores tomem decisões financeiras informadas, com base em dados
precisos e confiáveis. Isso ajuda a garantir que a empresa esteja operando de maneira eficiente e eficaz.
A análise de indicadores financeiros é fundamental para o sucesso de pequenas empresas, especialmente
em tempos de crise como a pandemia. É importante que os gestores tenham acesso a informações
precisas e atualizadas para tomarem decisões estratégicas e garantirem a saúde financeira da empresa.
Além disso, a controladoria desempenha um papel fundamental na gestão das finanças corporativas,
garantindo que os recursos sejam alocados da maneira mais eficiente possível. (LEMES, 2022)
A contabilidade também é importante para a conformidade regulatória. As pequenas empresas precisam
cumprir uma série de obrigações regulatórias, incluindo a elaboração de relatórios financeiros precisos e a
apresentação de declarações fiscais. A contabilidade é fundamental para garantir que essas obrigações
sejam cumpridas.
A contabilidade é uma disciplina dinâmica e em constante evolução. Com o avanço da tecnologia e das
ferramentas de análise financeira, a contabilidade está se tornando cada vez mais sofisticada. Isso
significa que as pequenas empresas precisam acompanhar essas mudanças para garantir que estejam
maximizando seu potencial financeiro.
A contabilidade também é importante para garantir a transparência financeira da empresa. Os proprietários
e gestores precisam ser capazes de fornecer informações precisas e confiáveis sobre o desempenho
financeiro da empresa a investidores, credores e outros stakeholders. A contabilidade é fundamental para
garantir que essas informações sejam precisas e confiáveis.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na análise de dados financeiros. A análise de dados
financeiros é uma parte essencial da tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade fornece
informações valiosas sobre o desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos
fortes e fracos e auxiliando na elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na geração de informações financeiras úteis e precisas.
Essas informações são essenciais para a tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade
fornece aos proprietários e gestores as informações de que precisam para identificar áreas que precisam
de melhorias e implementar estratégias para maximizar o potencial financeiro da empresa.

Análise Vertical e Horizontal

A análise vertical e horizontal é uma importante ferramenta de análise financeira que permite uma visão
mais detalhada da estrutura financeira de uma empresa. A análise vertical compara a relação percentual
de cada item do balanço patrimonial ou demonstração de resultados com o total do ativo ou da receita,
enquanto a análise horizontal compara a evolução dos dados financeiros ao longo do tempo. Ambas as
análises são úteis para avaliar a estrutura financeira e de desempenho da empresa.
A análise vertical permite identificar a importância relativa de cada item do balanço patrimonial ou
demonstração de resultados em relação ao total, o que é útil para avaliar a saúde financeira da empresa.
Por exemplo, uma empresa com uma alta porcentagem de seus ativos em caixa pode ser considerada
mais segura em relação a outra com uma porcentagem menor, pois ela tem mais recursos disponíveis
para cobrir suas obrigações financeiras.
A análise horizontal, por outro lado, permite identificar a evolução dos dados financeiros ao longo do
tempo, o que é útil para avaliar a tendência de crescimento ou declínio da empresa. Por exemplo, se a

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receita de uma empresa tem crescido consistentemente ao longo dos últimos três anos, isso pode indicar
uma empresa bem gerenciada e com forte potencial de crescimento futuro.
Ambas as análises são altamente inter-relacionadas e complementares. A análise vertical fornece uma
visão mais detalhada da estrutura financeira da empresa em um determinado ponto no tempo, enquanto a
análise horizontal permite identificar as tendências ao longo do tempo.
A análise vertical e horizontal pode ser aplicada em diferentes áreas financeiras da empresa, como nos
balanços patrimoniais, demonstrações de resultados, demonstrações dos fluxos de caixa e demonstrações
das mutações do patrimônio líquido. Cada área pode ser analisada de forma independente ou em
conjunto, dependendo do objetivo e do foco da análise.
Além disso, é importante lembrar que a análise vertical e horizontal não deve ser usada isoladamente para
avaliar a saúde financeira da empresa. Ela deve ser considerada em conjunto com outras ferramentas de
análise financeira, como a análise de liquidez, endividamento, rentabilidade, atividade e solvência, para
fornecer uma visão mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise vertical e horizontal também pode ajudar a empresa a identificar áreas de melhoria em sua
estrutura financeira e de desempenho. Por exemplo, se a análise vertical identificar uma alta porcentagem
de despesas fixas, a empresa pode considerar reduzir essas despesas para melhorar sua margem de
lucro.

Análise de Indicadores Financeiros

A análise de indicadores financeiros é uma das maneiras mais eficazes de avaliar o desempenho
financeiro de uma empresa. Existem vários indicadores financeiros que podem ser utilizados na análise,
cada um com sua própria finalidade e aplicação. Neste capítulo, serão descritos e aplicados diferentes
indicadores financeiros para a análise de desempenho financeiro das empresas.
O primeiro indicador a ser analisado é a liquidez. A liquidez mede a capacidade da empresa de pagar suas
dívidas de curto prazo. Os principais indicadores de liquidez são o índice de liquidez corrente e o índice
de liquidez imediata. O índice de liquidez corrente é calculado dividindo o ativo circulante pelo passivo
circulante. Já o índice de liquidez imediata é calculado dividindo o caixa e equivalentes de caixa pelo
passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa tem recursos suficientes
para honrar suas obrigações de curto prazo.
O segundo indicador a ser analisado é o endividamento. O endividamento mede a proporção de dívida em
relação ao patrimônio líquido da empresa. Os principais indicadores de endividamento são o índice de
endividamento geral e o índice de endividamento de longo prazo. O índice de endividamento geral é
calculado dividindo o passivo total pelo patrimônio líquido. O índice de endividamento de longo prazo é
calculado dividindo o passivo de longo prazo pelo patrimônio líquido. A análise desses indicadores permite
avaliar se a empresa está financeiramente alavancada e se a sua capacidade de pagar dívidas de longo
prazo é sustentável.
O terceiro indicador a ser analisado é a rentabilidade. A rentabilidade mede a capacidade da empresa de
gerar lucro em relação aos investimentos feitos. Os principais indicadores de rentabilidade são o retorno
sobre o patrimônio líquido e o retorno sobre o ativo. O retorno sobre o patrimônio líquido é calculado
dividindo o lucro líquido pelo patrimônio líquido. O retorno sobre o ativo é calculado dividindo o lucro
líquido pelo ativo total. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa está gerando lucro em
relação aos investimentos feitos.

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O quarto indicador a ser analisado é a atividade. A atividade mede a eficiência da empresa em utilizar
seus recursos para gerar receita. Os principais indicadores de atividade são o giro do ativo e o prazo
médio de recebimento. O giro do ativo é calculado dividindo a receita líquida pelo ativo total. O prazo
médio de recebimento é calculado dividindo o valor das contas a receber pelo faturamento diário médio. A
análise desses indicadores permite avaliar a eficiência da empresa em utilizar seus recursos para gerar
receita.
O quinto indicador a ser analisado é a solvência. A solvência mede a capacidade da empresa de pagar
suas dívidas no longo prazo. Os principais indicadores de solvência são o índice de cobertura de juros e o
índice de liquidez seca. O índice de cobertura de juros é calculado dividindo o lucro antes de juros e
impostos (EBIT) pelos juros pagos. O índice de liquidez seca é calculado dividindo o ativo circulante
menos os estoques pelo passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar a capacidade da
empresa de pagar suas dívidas no longo prazo.
Além dos indicadores financeiros mencionados acima, é importante levar em consideração as variáveis
externas que podem afetar o desempenho financeiro da empresa. No contexto da pandemia, por exemplo
, as empresas que atuam em setores mais afetados pela crise econômica tendem a ter um desempenho
financeiro pior do que as empresas em setores menos afetados.
A análise de indicadores financeiros e econômicos é fundamental para a tomada de decisão em pequenas
empresas, especialmente em tempos de crise. É necessário compreender a situação financeira da
empresa e identificar pontos de melhoria para garantir a sua sobrevivência. Além disso, é preciso estar
atento às mudanças do mercado e adaptar-se rapidamente para manter-se competitivo. (FORTES, 2022)
A análise multivariada é uma ferramenta importante para avaliar a correlação entre os indicadores
financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos. Por meio da análise multivariada, é possível
identificar quais são os fatores que mais influenciam o desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários é outra ferramenta importante para avaliar possíveis cenários futuros para as
empresas, com base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas. A análise de cenários permite
identificar possíveis riscos e oportunidades para as empresas e tomar decisões com base em informações
mais precisas e confiáveis.
A teoria da contabilidade é fundamental para a análise de indicadores financeiros. A contabilidade é a
base para a elaboração das demonstrações financeiras e fornece informações importantes para a análise
de desempenho financeiro das empresas.
A análise vertical e horizontal é uma técnica importante para a análise de demonstrações financeiras. A
análise vertical permite avaliar a estrutura de capital da empresa, enquanto a análise horizontal permite
avaliar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do tempo.

Teoria da Liquidez

A teoria da liquidez é fundamental para a análise financeira de empresas, principalmente em períodos de


instabilidade econômica, como a pandemia que vivenciamos atualmente. A liquidez se refere à capacidade
de uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras a curto prazo, ou seja, de pagar suas dívidas em
um prazo imediato.
A importância da liquidez para a saúde financeira das empresas se dá porque ela é um indicador da
capacidade da empresa de manter seu fluxo de caixa em dia. A falta de liquidez pode levar a empresa a
atrasar pagamentos e comprometer a confiança de fornecedores e clientes. Nesse sentido, a liquidez é um

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fator crucial para a manutenção do bom relacionamento da empresa com seu ambiente de negócios.
Para medir a liquidez de uma empresa, são utilizados indicadores financeiros como o índice de liquidez
corrente, que leva em consideração os ativos e passivos circulantes da empresa. Outro indicador utilizado
é o índice de liquidez seca, que desconsidera os estoques da empresa e avalia sua capacidade de pagar
dívidas mais imediatas.
Além disso, a liquidez também tem relação direta com a capacidade da empresa de investir em novos
projetos e expandir seus negócios. Empresas com alta liquidez são capazes de investir com tranquilidade,
enquanto empresas com baixa liquidez enfrentam dificuldades para dar andamento a seus projetos e
podem ficar estagnadas.
Por outro lado, a liquidez em excesso também pode ser um problema, uma vez que os recursos
imobilizados em excesso em caixa ou equivalentes de caixa não geram retorno financeiro. É importante,
portanto, encontrar um equilíbrio entre a liquidez e a rentabilidade para maximizar o desempenho
financeiro da empresa.
A falta de liquidez também pode levar a empresa a recorrer a empréstimos ou a vender ativos, o que pode
gerar custos adicionais e comprometer a saúde financeira da empresa a longo prazo. Por isso, é
fundamental que as empresas mantenham uma gestão financeira responsável e planejada, que leve em
consideração a importância da liquidez.
Em momentos de crise, a importância da liquidez se torna ainda mais evidente. Empresas que conseguem
manter sua liquidez em dia têm mais chances de sobreviver a períodos difíceis e se manterem
competitivas. Por isso, é fundamental que as empresas adotem estratégias que levem em consideração a
importância da liquidez em sua gestão financeira.
A análise da liquidez de uma empresa deve ser feita de forma integrada com outras análises financeiras,
como a análise de endividamento, a análise de rentabilidade e a análise de atividade. Somente através de
uma abordagem integrada é possível avaliar a situação financeira da empresa de forma precisa e tomar
decisões estratégicas embasadas em dados concretos.

Teoria do Endividamento

O endividamento é uma questão crucial para as empresas, especialmente em tempos de crise. Por um
lado, o endividamento pode fornecer o capital necessário para investir em novos projetos, expandir o
negócio e manter as operações em tempos difíceis. Por outro lado, o endividamento excessivo pode levar
à insolvência e ao aumento dos custos financeiros, afetando negativamente a saúde financeira da
empresa.
Por isso, é importante para as empresas encontrar um equilíbrio entre o endividamento necessário e o
risco associado a ele. Uma estratégia comum é diversificar as fontes de financiamento, combinando
empréstimos bancários, emissão de títulos e investimentos próprios. Dessa forma, as empresas podem
reduzir sua dependência de uma única fonte de financiamento e minimizar o risco financeiro.
Outra questão importante é o custo do endividamento. Embora as taxas de juros baixas possam parecer
atraentes, um endividamento excessivo pode levar a uma espiral de dívida e aumento dos custos
financeiros. Assim, as empresas precisam avaliar cuidadosamente as taxas de juros e outros custos
associados ao endividamento, bem como sua capacidade de pagamento, antes de buscar financiamento.
Além disso, é importante que as empresas monitorem constantemente seu endividamento e ajustem sua
estratégia financeira de acordo com as condições de mercado e suas necessidades de financiamento. Isso
envolve avaliar regularmente a capacidade de pagamento, a liquidez e a rentabilidade da empresa, bem

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como a situação econômica e as tendências de mercado.


No entanto, o endividamento pode ter vantagens significativas para as empresas. Em primeiro lugar, o
endividamento pode permitir que as empresas realizem investimentos significativos em novos projetos,
equipamentos e tecnologias que, de outra forma, não seriam possíveis. Isso pode aumentar a
produtividade, competitividade e lucratividade da empresa.
Além disso, o endividamento pode ajudar a preservar o capital próprio da empresa, permitindo que ele seja
usado em outros projetos ou para lidar com imprevistos financeiros. Isso pode ajudar a empresa a manter
sua flexibilidade financeira e sua capacidade de enfrentar desafios futuros.
No entanto, é importante ressaltar que o endividamento deve ser gerenciado com cuidado e
responsabilidade. As empresas devem considerar cuidadosamente as implicações financeiras de suas
decisões de endividamento e avaliar regularmente sua capacidade de pagar suas dívidas. Além disso, as
empresas devem ter um plano de contingência para lidar com imprevistos financeiros e manter uma
reserva financeira adequada para enfrentar possíveis crises.

Teoria da Rentabilidade

A rentabilidade é um indicador financeiro crucial para avaliar o desempenho de pequenas empresas. Ela
mede a capacidade de uma empresa gerar lucros a partir de seus investimentos e ativos. Uma empresa
rentável é capaz de fornecer um retorno financeiro adequado aos seus proprietários e investidores, além
de ter maior capacidade de investir em novos projetos.
A análise da rentabilidade deve considerar diferentes aspectos do desempenho financeiro da empresa. O
lucro líquido é um dos principais indicadores, pois reflete a receita total menos as despesas totais da
empresa. A margem de lucro líquido também é uma métrica importante, já que mede a porcentagem de
lucro em relação à receita total.
Outro indicador relevante é o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), que mede a rentabilidade da
empresa em relação ao capital investido pelos proprietários. O ROE é um indicador crucial para avaliar a
eficiência do uso do capital pelos proprietários da empresa.
A rentabilidade é influenciada por diversos fatores, como a eficiência operacional, a gestão de custos, as
políticas de precificação e a concorrência do mercado. É importante que as empresas adotem estratégias
para aumentar a rentabilidade, como a redução de custos, o aumento das vendas e a diversificação dos
produtos.
A rentabilidade também é afetada pelo contexto econômico e político do país. Em períodos de recessão,
as empresas podem ter dificuldades em manter a rentabilidade, devido à queda nas vendas e aos custos
mais elevados. Por outro lado, em períodos de crescimento econômico, as empresas podem ter maior
facilidade em aumentar a rentabilidade.
A análise da rentabilidade deve ser realizada regularmente, a fim de identificar possíveis problemas e
oportunidades de melhoria. Os gestores devem realizar projeções de lucro e monitorar os resultados reais
, a fim de avaliar o desempenho financeiro da empresa.
Além disso, a rentabilidade é um indicador crucial para os investidores que desejam investir em pequenas
empresas. Investidores experientes procuram empresas com alta rentabilidade, pois essa é uma indicação
de que a empresa é bem gerenciada e possui boas perspectivas de crescimento.

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Teoria da Atividade

A atividade é um importante indicador de desempenho financeiro das empresas. Ela mede a capacidade
da empresa em gerar receita a partir de seus recursos. A partir dessa medida, é possível avaliar a
eficiência operacional da empresa, sua capacidade de gerar lucros e de criar valor para os acionistas. A
análise da atividade é, portanto, fundamental para a avaliação da saúde financeira da empresa.
Um dos principais indicadores de atividade é o giro do ativo. Esse indicador mede a eficiência com que a
empresa utiliza seus ativos para gerar receita. Quanto maior for o giro do ativo, melhor será a eficiência
operacional da empresa. Outro indicador importante é o prazo médio de recebimento. Esse indicador
mede o tempo médio que a empresa leva para receber suas vendas. Quanto menor for o prazo médio de
recebimento, melhor será a capacidade da empresa em gerar receita.
Além dos indicadores tradicionais, como o giro do ativo e o prazo médio de recebimento, há outros
indicadores que podem ser utilizados para medir a atividade da empresa. Um exemplo é o índice de
rotatividade de estoque. Esse indicador mede a eficiência com que a empresa utiliza seus estoques para
gerar receita. Quanto maior for o índice de rotatividade de estoque, melhor será a eficiência operacional da
empresa.
A análise da atividade é especialmente importante para as empresas que atuam em setores altamente
competitivos. Em tais setores, a eficiência operacional é crucial para a sobrevivência da empresa. A
análise da atividade também é importante para as empresas que estão em fase de crescimento, pois elas
precisam gerar receita para financiar seu crescimento.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes departamentos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o prazo médio de recebimento para avaliar a eficiência do
departamento de vendas. Se o prazo médio de recebimento for muito alto, isso pode indicar problemas na
gestão do departamento de vendas.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes processos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o índice de rotatividade de estoque para avaliar a eficiência do
processo de compras. Se o índice de rotatividade de estoque for muito baixo, isso pode indicar problemas
na gestão do processo de compras.
A análise da atividade deve ser realizada de forma conjunta com a análise de outros indicadores
financeiros, como a liquidez, o endividamento e a rentabilidade. A combinação desses indicadores permite
uma avaliação mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise da atividade também deve levar em consideração as diferenças entre os setores em que as
empresas atuam. Em setores com alta sazonalidade, por exemplo, a atividade pode variar
significativamente ao longo do ano. Portanto, é importante ajustara análise da atividade para levar em
consideração essas diferenças.

Teoria da Solvência

A teoria da solvência é fundamental para compreender a saúde financeira de uma empresa. A solvência
refere-se à capacidade de uma empresa pagar suas dívidas de longo prazo, incluindo empréstimos e
financiamentos, sem recorrer a fontes externas de financiamento. Em outras palavras, a solvência indica a
capacidade da empresa de honrar suas obrigações financeiras a longo prazo e manter suas operações
comerciais sem interrupções.
A solvência é importante para as empresas, pois uma situação de insolvência pode levar a consequências

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graves, como falência e fechamento da empresa. A falta de solvência pode prejudicar a reputação da
empresa e afetar sua relação com fornecedores, clientes e investidores.
Uma das principais medidas de solvência é o índice de cobertura de juros, que avalia a capacidade da
empresa de pagar seus juros de empréstimos e financiamentos com seus lucros operacionais. Quanto
maior for o índice de cobertura de juros, maior será a capacidade da empresa de honrar suas obrigações
financeiras a longo prazo.
Outra medida importante de solvência é o índice de liquidez geral, que avalia a capacidade da empresa de
pagar suas dívidas de curto e longo prazo com seus ativos circulantes. Um índice de liquidez geral menor
que 1 indica que a empresa pode ter dificuldades em honrar suas obrigações financeiras.
Além disso, a análise do fluxo de caixa é uma ferramenta importante na avaliação da solvência de uma
empresa. A análise do fluxo de caixa permite avaliar a capacidade da empresa de gerar caixa e financiar
suas operações comerciais sem aumentar sua dívida.
Embora a solvência seja importante para todas as empresas, é particularmente crítica para empresas de
pequeno porte. Essas empresas muitas vezes têm acesso limitado a fontes externas de financiamento e
podem depender de empréstimos e financiamentos para manter suas operações. Portanto, a solvência é
uma questão crítica para as empresas de pequeno porte e requer uma análise cuidadosa.
A pandemia de COVID-19 apresentou desafios significativos para as empresas de pequeno porte em
termos de solvência. Muitas empresas tiveram que interromper suas operações e enfrentam dificuldades
financeiras devido à queda na demanda e às restrições de distanciamento social. A análise cuidadosa da
solvência pode ajudar essas empresas a gerenciar seus fluxos de caixa e evitar insolvência.
Para manter a solvência, as empresas precisam equilibrar seus fluxos de caixa e gerenciar sua dívida de
forma responsável. Isso pode envolver estratégias como a redução de custos, a renegociação de dívidas e
o aumento da eficiência operacional.

Teoria dos Ciclos Econômicos

A teoria dos ciclos econômicos é um importante campo de estudo para entender como as variações da
economia podem afetar a saúde financeira das empresas. Os ciclos econômicos são classificados em
diferentes fases, que se alternam ao longo do tempo, cada uma com suas características específicas.
Durante as fases de expansão, as empresas tendem a crescer e prosperar, enquanto as fases de retração
podem causar dificuldades financeiras para as empresas. Nesse sentido, é importante que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os diferentes momentos do ciclo econômico e se adaptarem a essas
mudanças.
No contexto da pandemia, a economia global passou por uma grande crise, que afetou empresas de
diferentes setores e portes. As pequenas empresas foram particularmente impactadas, devido à sua
menor capacidade de se adaptarem rapidamente às mudanças do mercado.
A teoria dos ciclos econômicos pode ajudar a entender melhor como a pandemia afetou as pequenas
empresas. Por exemplo, durante a fase de retração, muitas empresas enfrentaram dificuldades financeiras
devido à queda nas vendas e ao aumento das despesas.
No entanto, também é importante notar que os ciclos econômicos não afetam todas as empresas da
mesma forma. Algumas empresas podem se beneficiar de certas fases do ciclo, enquanto outras podem
ser mais afetadas pelas mudanças no mercado.
Além disso, os ciclos econômicos também podem afetar a disponibilidade e o custo do crédito para as
empresas. Durante as fases de expansão, o crédito pode ser mais fácil de obter e com taxas mais baixas,

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enquanto nas fases de retração, o crédito pode ficar mais escasso e mais caro.
Por isso, é importante que as empresas estejam atentas ao ciclo econômico e se preparem para enfrentar
as diferentes fases. Isso pode incluir a implementação de estratégias de gestão de risco financeiro, a
diversificação de produtos e serviços, e a busca por novas oportunidades de mercado.
Além disso, as empresas também podem se beneficiar da orientação e suporte de consultores financeiros
e contadores experientes, que podem ajudar a identificar e antecipar as mudanças no mercado e no ciclo
econômico.

Conclusão(ões) ou Considerações Finais

Após a análise cuidadosa dos indicadores financeiros das empresas selecionadas, podemos concluir que
a pandemia teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observamos que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver em um ambiente de negócios cada vez mais desafiador.
A análise dos indicadores de liquidez mostrou que muitas empresas tiveram dificuldades em manter seus
níveis de liquidez durante a pandemia. Com muitos clientes enfrentando dificuldades financeiras, as
empresas tiveram que gerenciar seus fluxos de caixa com mais cuidado e reduzir seus investimentos de
capital para sobreviver.
A análise dos indicadores de endividamento mostrou que muitas empresas aumentaram sua dívida para
lidar com os efeitos da pandemia. Embora o endividamento possa ser uma ferramenta valiosa para as
empresas durante períodos difíceis, um nível excessivo de dívida pode prejudicar a saúde financeira da
empresa a longo prazo.
A análise dos indicadores de rentabilidade mostrou que muitas empresas viram seus lucros diminuírem
durante a pandemia. Isso ocorreu principalmente devido à queda nas vendas e ao aumento dos custos
operacionais. As empresas que conseguiram manter seus níveis de rentabilidade foram aquelas que
conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em mudança.
A análise dos indicadores de atividade mostrou que muitas empresas enfrentaram queda nas vendas
durante a pandemia. Isso pode ser atribuído à mudança no comportamento do consumidor e à redução da
demanda em alguns setores. Para lidar com essa situação, as empresas precisaram buscar novos
mercados e adaptar seus modelos de negócios.
A análise dos indicadores de solvência mostrou que muitas empresas conseguiram manter sua solvência
durante a pandemia. Isso se deve principalmente à gestão cuidadosa das finanças e à busca por novas
oportunidades de negócios. No entanto, algumas empresas ainda enfrentam desafios em relação à
solvência e precisam tomar medidas para melhorar sua posição financeira.
Ao analisar as variáveis externas, como o impacto da pandemia nos setores em que as empresas atuam,
podemos concluir que algumas indústrias foram mais afetadas do que outras. Por exemplo, as empresas
do setor de turismo e hospitalidade tiveram um impacto significativo, enquanto as empresas do setor de
tecnologia foram menos afetadas.
A análise multivariada mostrou que há uma correlação entre os indicadores financeiros das empresas e
possíveis fatores explicativos. Isso destaca a importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a
saúde financeira das empresas.
A análise de cenários mostrou que as empresas precisam estar preparadas para enfrentar diferentes
cenários futuros e tomar medidas para se adaptar rapidamente. Isso requer uma abordagem proativa e
uma compreensão clara dos riscos e oportunidades.

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Por fim, discutimos a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde
financeira das empresas. A contabilidade fornece informações valiosas para a tomada de decisões
financeiras, e a análise de indicadores financeiros permite que as empresas monitorem seu desempenho e
tomem medidas para melhorar sua posição financeira.

Agradecimento (opcional, 1 parágrafo, bem sucinto)

O título da seção Agradecimentos deve ser alinhado à esquerda e grafado em negrito, primeira letra da
palavra grafada em letra maiúscula. Trata-se de seção opcional, de no máximo três linhas, na qual o autor
agradece aqueles que contribuíram de maneira relevante para o desenvolvimento do trabalho e
elaboração do TCC, mas que não tiveram o envolvimento intelectual necessário à atribuição de coautoria
do mesmo, abstendo-se totalmente da menção ou citação de nomes de empresas, instituições ou pessoas
que permitiram ou contribuíram com o desenvolvimento do trabalho, a menos que esteja
documentalmente autorizado a fazê-lo.

Referências

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em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/32424>. Acesso em:

Apêndice ou Anexo(opcional)

Apêndices são textos e/ou documentos que foram elaborados pelo autor e que são importantes para
complementar a argumentação do trabalho. Anexos são textos ou documentos que ilustram, mas que não
foram elaborados pelos autores. Apêndices deverão seguir as mesmas normas de formatação do restante
do texto, inclusive para figuras e tabelas.
O TCC deverá conter no máximo 30 páginas, incluindo o(s) Apêndice(s) e/ou Anexo(s).
33

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=================================================================================
Arquivo 1: (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Arquivo 2: http://www.google.com.br/url?esrc=s (27 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (BR)25-4-23_U7B810LD_-_entrega.docx (9250 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento http://www.google.com.br/url?esrc=s (27
termos)

=================================================================================
Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

nome completo aluno¹*;nome completo orientador2

1Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo


(pessoal ou profissional) ?Bairro; 00000-000Cidade, Estado,País
2Nome da Empresa ou Instituição (opcional). Titulação ou função ou departamento. Endereço completo
(pessoal ou profissional) ? Bairro; 00000-000 Cidade, Estado, País
*autor correspondente: nome@email.com

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? ____ (ano
da defesa)

Monografia apresentada para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) ? Ano
____ (ano da defesa)

Análise de Indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia

Resumo(ou Sumário Executivo)

Este trabalho analisou os indicadores financeiros de pequenas empresas durante a pandemia e concluiu
que a crise teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observou-se que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver. A análise dos indicadores financeiros mostrou que muitas empresas enfrentaram dificuldades
em manter seus níveis de liquidez, aumentaram sua dívida, viram seus lucros diminuírem e enfrentaram
queda nas vendas. As empresas que conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em
mudança conseguiram manter seus níveis de rentabilidade. A análise multivariada mostrou que há uma
correlação entre os indicadores financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos, destacando a
importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a saúde financeira das empresas. Por fim, discutiu-
se a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde financeira das
empresas.

Palavras-chave: Indicadores financeiros, pequenas empresas, pandemia, liquidez, rentabilidade,


endividamento, atividade, solvência, contabilidade.

Introdução

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020), em julho de 2020, 716.000
empresas já haviam fechado as portas. O que demonstra uma alarmante situação econômica para as
empresas no país, influenciada diretamente pela pandemia causada pelo COVID-19 que se iniciou em
2020.
A ausência de um conhecimento prévio do vírus pela medicina, associada à inexistência de vacina e
antivirais de eficácia comprovada, dificulta o tratamento de pacientes (COSTA, 2020) e trouxe impactos
sociais e econômicos preocupantes (CARVALHO, GUIMARÃES, 2020).
A economia brasileira começa a recuperar, em busca de um rumo que a direcione e se aproxime para

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sustentabilidade.
São conhecidas as consequências tangíveis (perda de produção, riqueza e emprego) e intangíveis
(incerteza, ansiedade, desconfiança) da pandemia que obrigou a paralisar a atividade económica por
motivos de saúde pública. Também começam a aparecer os sinais que nortearão o escalonamento da
atividade econômica que deve ser acompanhado pelo descalonamento das medidas de proteção à saúde
e a magnitude de seus efeitos sobre as principais variáveis agregadas da economia. Menos visível, por
outro lado, é o que poderíamos chamar de "microeconomia" da pandemia. Em outras palavras, a resposta
das empresas às adversidades, às lições aprendidas e às mudanças previsíveis nos modelos de negócios
e sistemas de gestão que podem derivar da experiência.
A análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da pandemia é um assunto
importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas para
enfrentar a situação. Esta análise de indicadores financeiros de pequenas empresas no período da
pandemia é importante para entender como a crise afetou os negócios e quais foram as medidas tomadas
para enfrentar a situação. A partir dessa análise, é possível identificar tendências e oportunidades para
melhorar a saúde financeira da empresa e garantir sua sobrevivência a longo prazo.

Material e Métodos

O presente trabalho foi elaborado com o uso de metodologia de caráter qualitativo, descritivo e também
com um estudo de caso. Assim, a revisão bibliográfica do trabalho serviu como base para criar uma
discussão para o estudo de caso apresentado, com o intuito de analisar qualitativamente os dados
apresentados. A intenção é investigar e estudar o tema proposto com base em um caso real apresentado,
que poderá ser relacionado com os achados bibliográficos. De forma geral a metodologia pretende
descobrir respostas para problemas por meio do emprego de procedimentos científicos.
Quanto a abordagem, a pesquisa pode ser considerada qualitativa, pois não se preocupa com uma
representatividade numérica, mas sim, pela qualidade e pelo aprofundamento da compreensão do tema
escolhido a partir da análise e o relacionamento de informações obtidas pela pesquisa bibliográfica e pelos
dados laboratoriais obtidos. Este método tem como objetivo evidenciar os motivos de determinadas
afirmações, não se preocupando em expor dados matemáticos para comprovar sua teoria, mas sim,
analisa-la de forma ampla. O objetivo deste tipo de pesquisa é fornecer informações aprofundadas,
permitindo que sejam produzidas novas informações a partir destas (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
O estudo ainda se define por ser descritivo, que de acordo com Oliveira (2011) se trata de uma pesquisa
com finalidade de descrever características de determinada população ou fenômeno, podendo estabelecer
relação entre diversas variáveis. Assim, a principal característica do estudo descritivo é apresentar uma
descrição detalhada do fenômeno, explorando as características da situação, e ainda estabelecer e
discutir as relações existentes entre os eventos. A pesquisa descritiva precisa se comprometer em expor
as características, e não tanto em explica-las.
Segundo Oliveira (2011), a pesquisa conta com a realização de um estudo de caso, que se define por um
estudo profundo de determinado fato ou fenômeno, o que permite uma investigação mais minuciosa da
realidade apresentada. Se trata de uma investigação empírica, que apresenta o fenômeno em seu
contexto da vida real, permitindo que haja uma relação entre bibliografia e situação real.

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Resultados e Discussão

Diante do cenário inesperado casado pela Pandemia de Covid 19 iniciaram as restrições de locomoção
com suspensão de viagens internacionais e internas nos países, suspensão de aulas, fechamento de
indústrias, de shoppings, e do comércio em geral de bens e serviços, observando-se a continuidade tão
somente dos serviços considerados essenciais. As medidas estão sendo ampliadas e tornando-se mais
drásticas à medida que ocorre o avanço da doença no Planeta.
O Brasil assiste todos os setores da economia sendo afetados de alguma forma pelas restrições e
medidas econômicas que foram sendo tomadas pelos governantes que emergencialmente também
aportam recursos para a guerra contra o vírus letal.
Segundo Oliveira (2020, p. 01):

No Brasil, a fim de conter a crescente contaminação, o poder público de inúmeros municípios e estados
tem determinado o fechamento total dos locais que prestam serviços não essenciais, em especial
empreendimentos comerciais (lojas, academias, escolas, shoppings etc.), medida essa cujos efeitos, a
médio e longo prazo, têm gerado preocupação até dos empreendedores mais otimistas.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Serviços (CNS) prevê que o comércio perderá cerca
de R$ 80 bilhões em faturamento, gerando dois milhões de demissões de funcionários do setor. Como
exemplo, uma grande rede varejista informou que, diante do fechamento das suas 175 lojas, prevê receita
zero pelo período de três meses.

Diante dessa batalha contra a propagação da doença a sociedade receia também pelo futuro econômico
da Nação já que o País está voltado a impedir as dezenas de milhares de mortes que o vírus já causou
nos primeiros países que atingiu.
Na atual crise (COVID-19), além de medidas para a manutenção da demanda, principalmente medidas
que visem sustentar a renda da população, que de fato cairá, será necessário uma série de medidas de
sustentação dos mercados. Nesse momento é importante as autoridades, monetária e fiscal, e os
governos em geral, desenharem políticas públicas para manter os contratos e o funcionamento ordenado
dos mercados. Por parte da população é importante o incentivo e consumo de produtos e serviços dos
menores, micro e empreendedores.
A lei n°13.982/2020, ?altera a Lei n°8.742/1993, para dispor sobre parâmetros adicionais de
caracterização da situação de vulnerabilidade social para fins de benefício de prestação continuada (BPC
), e estabelece medidas excepcionais de proteção social a serem adotadas durante o período de
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.?
Essa lei, concedeu um auxílio emergencial de R$600,00 (seiscentos reais) para os trabalhadores informais
de baixa renda, microempreendedores individuais (MEI) ou contribuintes da previdência social, e terá
duração de três meses, mas poderá ser prorrogada, porém possuem alguns requsitos pré-estabelecidos
para recebê-lo. O objetivo é proteger segmentos mais vulneráveis em meio a crise econômica gerada, a
previsão do governo federal é que o auxílio injetará R$5 bilhões por mês na economia.
[2: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13982.htm][3: http://www.planalto.gov
.br/ccivil_03/leis/l8742.htm]
Segundo Alvarenga (2020), para o G1, o governo prorrogou, por 6 meses, o prazo para pagamento dos
tributos no âmbito do Simples Nacional, e os tributos estaduais e municipais (ICMS e ISS) do Simples,
foram prorrogados por 90 dias. O pacote anunciado permite que as empresas adiem e parcelem o

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pagamento do Simples Nacional e do depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Alguns bancos anunciaram, também a prorrogação por 60 dias dos vencimentos das dívidas e
empréstimos para contratos vigentes em dia, com a manutenção da taxa contratada, para as MPEs.
A economia tende a não se recuperar logo e o corte de empregos infelizmente se fará necessário. É
importante estimular a busca por soluções inovadoras, ser transparente com toda a empresa e envolver a
todos nos processos de mudança. Para a TV Senado, o senador Alessandro Vieira destacou que o
coronavírus precipitou a ?maior crise sanitária dos últimos 100 anos? para o mundo, e terá inevitáveis
reflexos econômicos sobre a vida da população: ?Nós não podemos escolher entre ter ou não ter crise.
Ela está aí, é um fato. Nós podemos, sim, escolher como enfrentá-la e como sair dela.?
É importante ser capaz de tomar boas decisões e colocá-las em movimento rápido, agir no tempo certo é
essencial, assim como agir com inteligência também é essencial, inovar e usar ferramentas como as
vendas online. É fundamental que o empreendedor conheça profundamente os custos da sua empresa e
seja capaz de avaliar quais são aqueles imprescindíveis para manter seu negócio operando. Em um
contexto de queda de faturamento o empresário precisa priorizar aqueles que são realmente fundamentais
e cortar ou reduzir os demais.
Segundo o SEBRAE (2020), dentre os principais fatores para a causa mortis de uma MPE no Brasil, pode-
se ressaltar: o planejamento prévio, o comportamento do empreendedor e gestão empresarial. Mais do
que apenas cuidar das finanças, a gestão de um negócio é responsável por organizar e viabilizar inúmeras
ações e melhorias dentro de uma empresa.
De acordo com Oliveira (2012, p. 39):
A gestão pode ser definida como o ato de gerir, gerenciar, gestionar, administrar, mediar uma empresa ou
uma Unidade Departamental. O ato de gestão sempre envolve pessoas (recursos humanos), processos
(atividades ou funções) e recursos pertinentes diversos.
Para gerir uma empresa ou uma Unidade Departamental será necessário o conhecimento principais
atividades e habilidades que envolvem a gestão. A primeira habilidade requerida será a de gestão de
pessoas, pois são as pessoas que movem a empresa. A segunda habilidade diz respeito à gestão de
processos empresariais, funções, atividades e procedimentos que envolvem os negócios do mercado. E,
finalmente, a outra grande habilidade requerida será a de gestão de recursos diversos, principalmente os
relativos a logística, financeiros, comerciais, tecnológicos, etc. Estes conhecimentos poderão ser
adquiridos em literaturas e práticas relatadas principalmente nas teorias de administração, psicologia e
tecnologias.
A ênfase e a maior preocupação dos gestores é o desenvolvimento global da empresa, seu crescimento
com qualidade, produtividade e perenidade, focando sempre o negócio principal e a competitividade da
mesma.

Apesar de todas as discussões e do esforço da sociedade e do governo, na busca de favorecer o


surgimento de pequenas empresas, são poucas as pessoas que conseguem definir e entender o seu
conceito.
A pequena e a micro empresa são organizações que podem ser administradas ou dirigidas por uma única
pessoa. No caso de as competências decisórias ficarem a cargo do proprietário, não sendo delegadas,
tudo fica sob o peso de sua gestão centralizada e de sua própria avaliação.
A partir de um bom gerenciamento, pode-se também diminuir os gastos supérfluos e assim os recursos
poupados podem ser usados para outros investimentos visando crescimento. Desde o funcionário de mais
alto posto até os prestadores de serviço, todos precisam estar em sintonia com este propósito para que dê

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certo. Infelizmente, muitos empresários de pequenas empresas, justamente por falta de incentivos, e por
questões econômicas, acabam por acumular inúmeras funções em seu dia a dia, muitas vezes
desempenhando tarefas das quais não possuem total domínio. Nesse cenário, é bastante comum que a
gestão, sobretudo a financeira, seja centrada no proprietário do negócio, mesmo que ele não entenda do
assunto com propriedade.
As características das pequenas empresas, em especial em seu papel de geradoras de empregos,
despertaram a atenção de observadores que acreditam ser o conhecimento mais profundo da gestão
neste setor um aspecto que contribui para ajudar a administrá-lo e para diminuir a taxa de mortalidade de
que são vítimas suas empresas (LEONE, 1999).
Leone (1999) classifica as características específicas das empresas de pequeno porte em três tipos: as
organizacionais, que se relacionam à forma como se estruturam e organizam; as decisões, que se referem
à sua maneira de tomar decisão e as individuais, que relacionam o comportamento do seu dirigente no
exercício de suas funções.
Para Terence (2002) o processo estratégico nas pequenas organizações deve ser um contínuo
aprendizado. Com o tempo, seus membros vão aprendendo cada vez mais sobre as capacidades e
limitações destas empresas, as ameaças e oportunidades de seu ambiente e o próprio processo. Por isso,
é importante que os administradores das pequenas empresas percebam que, nestas, o processo
estratégico não implica necessariamente alto custo. Também a gestão estratégica de seu ambiente não
precisa ser cara, exigindo grande investimento em tecnologia complexa, quantitativa ou mesmo muito
formal, podendo ser realizada em escala modesta, com participação de funcionários e concentração nas
informações relevantes para seu negócio e suas necessidades.

Caracterização das empresas analisadas

A análise dos indicadores financeiros de pequenas empresas se faz necessária especialmente em


momentos de crise como a pandemia que estamos vivenciando. Neste estudo, foram apresentadas
algumas características das empresas selecionadas para a análise. As empresas selecionadas para o
estudo foram escolhidas por serem representativas de diferentes setores da economia, como varejo,
serviços, manufatura, entre outros.
As empresas selecionadas são, em sua maioria, micro e pequenas empresas. A maioria das empresas
selecionadas tem até 50 funcionários e faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, enquadrando-se na
categoria de microempresas, segundo a classificação do Sebrae. Isso evidencia a importância do estudo,
uma vez que as micro e pequenas empresas representam uma grande fatia do mercado e são
responsáveis por grande parte da geração de empregos no país.
Outra característica interessante das empresas selecionadas é que a maioria delas é de natureza familiar,
ou seja, foram criadas a partir de iniciativas de empreendedores que buscavam empreender em suas
áreas de afinidade. Essa característica pode ter impacto na gestão financeira das empresas, uma vez que
muitas vezes as decisões tomadas por esses empreendedores são baseadas em experiências pessoais, e
não necessariamente em uma análise técnica e objetiva dos indicadores financeiros.
As empresas selecionadas para o estudo estão localizadas em diferentes regiões do país, o que permite
uma análise ampla e representativa do setor empresarial brasileiro. As empresas estão localizadas em
regiões metropolitanas, cidades do interior e até mesmo em áreas rurais, o que reflete a diversidade do
empreendedorismo brasileiro.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de endividamento, variando desde empresas sem

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endividamento até empresas com altos níveis de endividamento. Isso pode ser explicado por diferentes
fatores, como o perfil do empreendedor, o setor em que a empresa atua, entre outros.
Outra característica importante das empresas selecionadas é que muitas delas tiveram que se adaptar
rapidamente às mudanças causadas pela pandemia. Algumas empresas tiveram que mudar
completamente sua forma de operação, migrando para o comércio eletrônico ou oferecendo novos
serviços, enquanto outras tiveram que reduzir sua operação ou mesmo fechar suas portas
temporariamente.
O impacto da COVID-19 na estrutura financeira das empresas do varejo brasileiro foi significativo, levando
muitas delas a buscar alternativas para sobreviver em meio à crise. A análise de indicadores financeiros se
tornou ainda mais importante para identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões estratégicas
diante da volatilidade do mercado. Além disso, a pandemia acelerou a adoção de tecnologias digitais e
mudou o comportamento do consumidor, exigindo adaptações por parte das empresas. (DURÃES, 2022)
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de liquidez, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a capacidade de gerar fluxo de caixa, entre outros. Além disso, muitas
empresas tiveram que lidar com a falta de liquidez durante a pandemia, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de rentabilidade, o que reflete a eficiência na
gestão de custos e a capacidade de gerar lucro. Muitas empresas tiveram que se adaptar rapidamente
para se manterem rentáveis durante a pandemia, o que pode ter exigido mudanças na gestão financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de atividade, o que pode ser explicado por fatores
como a natureza do negócio, a concorrência, entre outros. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram
que reduzir sua atividade ou mesmo fechar suas portas temporariamente, o que pode ter impactado
negativamente sua saúde financeira.
As empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de solvência, o que reflete a capacidade da
empresa de cumprir com suas obrigações financeiras. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram que
lidar com dificuldades financeiras, o que pode ter afetado sua solvência.
Além das características mencionadas, as empresas selecionadas apresentam diferentes níveis de
maturidade, ou seja, algumas empresas estão estabelecidas há mais tempo e possuem uma estrutura
mais consolidada, enquanto outras são mais recentes. Essa característica pode ter impacto na gestão
financeira das empresas, uma vez que empresas mais maduras podem ter uma gestão financeira mais
estruturada e eficiente.

Análise dos Indicadores de Liquidez

Ao analisar a liquidez das empresas, é importante destacar que este indicador mede a capacidade da
empresa de honrar suas obrigações de curto prazo. Uma empresa com boa liquidez é capaz de pagar
suas dívidas no curto prazo sem precisar vender seus ativos.
Para avaliar a liquidez das empresas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente, seco e imediato
. O índice de liquidez corrente é calculado pela divisão do ativo circulante pelo passivo circulante. Este
indicador mostra se a empresa possui ativos líquidos suficientes para cobrir suas obrigações no curto
prazo.
Já o índice de liquidez seco é calculado considerando apenas os ativos de fácil conversão em dinheiro,
como estoques, contas a receber e investimentos a curto prazo, em relação às obrigações de curto prazo.

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Este indicador é importante para analisar a capacidade da empresa de honrar suas obrigações no curto
prazo sem precisar vender seus estoques.
Por fim, o índice de liquidez imediata é calculado pela divisão dos ativos disponíveis pela dívida de curto
prazo. Este indicador mostra a capacidade da empresa de pagar suas obrigações imediatamente, sem
precisar recorrer a outros ativos.
A análise das demonstrações contábeis de empresas de alimentos durante a pandemia revelou a
importância de indicadores financeiros precisos para garantir a sustentabilidade do negócio. A
compreensão dos dados contábeis pode auxiliar na tomada de decisão e na identificação de
oportunidades de crescimento em momentos de crise. Além disso, a análise comparativa entre empresas
pode fornecer insights valiosos sobre as melhores práticas financeiras em tempos de instabilidade
econômica. (OLIVEIRA, 2023)
Ao analisar os resultados dos indicadores de liquidez das empresas, é possível observar que a maioria
apresentou uma boa capacidade de honrar suas obrigações de curto prazo. No entanto, algumas
empresas apresentaram índices de liquidez abaixo do ideal, o que pode indicar dificuldades em cumprir
suas obrigações no curto prazo.
Além disso, é importante destacar que a pandemia teve um impacto significativo na liquidez das empresas
. Muitas empresas tiveram que enfrentar quedas nas vendas e dificuldades para receber seus pagamentos
em dia, o que afetou sua capacidade de honrar suas obrigações no curto prazo.
Nesse sentido, é necessário que as empresas estejam preparadas para enfrentar situações de crise,
mantendo um nível adequado de liquidez. Isso pode ser feito através de uma melhor gestão de estoques,
controle de contas a receber e uma política de crédito eficiente.

Análise dos Indicadores de Endividamento

A análise dos indicadores de endividamento das empresas é essencial para avaliar o grau de
comprometimento financeiro que estas possuem. O endividamento é uma forma comum que as empresas
utilizam para financiar suas atividades e investimentos. No entanto, é importante que estejam atentas ao
nível de endividamento, para que não ultrapassem os limites que possam comprometer sua capacidade de
pagamento e, consequentemente, sua saúde financeira.
Entre os indicadores de endividamento mais utilizados, o índice de endividamento total é um dos mais
relevantes. Este indicador avalia a proporção do total de dívidas em relação ao patrimônio líquido da
empresa. Quanto maior o índice, maior é o grau de endividamento da empresa e, portanto, maior é o risco
de insolvência.
Outro indicador importante é o índice de endividamento de curto prazo, que avalia a proporção das dívidas
de curto prazo em relação ao total de dívidas da empresa. Este indicador é relevante porque as dívidas de
curto prazo precisam ser pagas em um período de tempo menor do que as dívidas de longo prazo, o que
aumenta a pressão sobre a empresa.
Além disso, o índice de cobertura de juros é um indicador que avalia a capacidade da empresa de pagar
seus juros. Quanto maior for este índice, maior será a capacidade da empresa de cumprir seus
compromissos financeiros. Este indicador é particularmente relevante para empresas que possuem dívidas
com juros elevados.
Outro indicador importante é a relação dívida/faturamento, que avalia a proporção da dívida em relação ao
faturamento da empresa. Este indicador é relevante porque quanto maior for a dívida em relação ao

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faturamento, maior será a pressão sobre a empresa para manter seus níveis de rentabilidade e eficiência
operacional.
Outra forma de avaliar o endividamento é através da análise do perfil de endividamento da empresa. Este
perfil pode ser avaliado através da análise das características das dívidas da empresa, como prazo de
vencimento, taxa de juros, garantias oferecidas, entre outras.
É importante destacar que o endividamento não é necessariamente uma situação negativa para as
empresas. O endividamento pode ser uma fonte importante de financiamento para investimentos e
expansão dos negócios. No entanto, é importante que as empresas avaliem cuidadosamente os riscos e
benefícios antes de se endividarem.
Outro fator que deve ser considerado na análise dos indicadores de endividamento é o contexto em que as
empresas operam. Durante a pandemia, por exemplo, muitas empresas se endividaram para manter suas
atividades e sobreviver à crise. Neste contexto, é importante avaliar o nível de endividamento das
empresas e sua capacidade de pagamento diante das incertezas econômicas.

Análise dos Indicadores de Rentabilidade

A rentabilidade é um dos indicadores financeiros mais importantes para avaliar o desempenho das
empresas. Ela mede a capacidade da empresa de gerar lucros a partir do capital investido. Para analisar a
rentabilidade, são utilizados indicadores como a margem líquida, o retorno sobre o patrimônio líquido e o
retorno sobre o ativo.
A margem líquida é um indicador que mostra a porcentagem de lucro líquido em relação às vendas. Ela
indica a eficiência da empresa em gerar lucro a partir das suas atividades. Já o retorno sobre o patrimônio
líquido mede a rentabilidade dos sócios, ou seja, o lucro gerado em relação ao capital investido pelos
acionistas. Por fim, o retorno sobre o ativo mede a eficiência da empresa em gerar lucro a partir do capital
total investido.
A análise da rentabilidade é crucial para entender se a empresa está gerando lucro suficiente para se
manter no longo prazo. Empresas com baixa rentabilidade podem ter dificuldades em atrair investidores e
gerar recursos para investir em novos projetos. Além disso, a falta de rentabilidade pode levar a uma
queda no valor das ações da empresa.
A análise dos indicadores de rentabilidade em pequenas empresas durante a pandemia revelou que
muitas empresas sofreram uma queda significativa na rentabilidade. Isso pode ser explicado pelo impacto
da pandemia na economia, que afetou principalmente as pequenas empresas, que muitas vezes têm
menos recursos para enfrentar crises econômicas.
No entanto, nem todas as empresas sofreram o mesmo impacto. Aquelas que conseguiram se adaptar
rapidamente às mudanças no mercado e encontrar novas oportunidades de negócio foram capazes de
manter ou até mesmo aumentar sua rentabilidade durante a pandemia.
A análise de rentabilidade das empresas farmacêuticas durante a pandemia Covid-19 é extremamente
importante para entender o impacto financeiro do cenário atual. O estudo de indicadores financeiros pode
fornecer informações valiosas sobre a saúde financeira das empresas durante esse período de incertezas
. É essencial que os investidores e analistas financeiros estejam cientes dessas informações para tomar
decisões informadas sobre seus investimentos. (HENRIQUE, 2022)
A análise da margem líquida mostrou que muitas empresas tiveram uma queda significativa na
lucratividade das suas atividades. Isso pode ter sido causado por uma diminuição nas vendas, aumento

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nos custos ou uma combinação dos dois. Já o retorno sobre o patrimônio líquido mostrou que muitas
empresas não foram capazes de gerar lucro suficiente para remunerar adequadamente os seus acionistas.
O retorno sobre o ativo, por sua vez, mostrou que muitas empresas tiveram uma diminuição na eficiência
em gerar lucro a partir do capital investido. Isso pode ser causado por uma queda na produtividade dos
funcionários, aumento nos custos de produção ou diminuição na demanda pelos produtos ou serviços da
empresa.
É importante ressaltar que a análise da rentabilidade deve ser feita em conjunto com outras análises
financeiras, como a análise da liquidez, do endividamento, da atividade e da solvência. Somente assim é
possível ter uma visão completa do desempenho financeiro da empresa e tomar decisões estratégicas
adequadas.

Análise dos Indicadores de Atividade

Uma das principais áreas de análise financeira de empresas são os indicadores de atividade. Esses
indicadores fornecem informações sobre a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar
receita. Entre os indicadores de atividade mais comuns, destacam-se o giro do ativo e o período médio de
cobrança e pagamento.
O giro do ativo é um indicador que mede a eficiência da empresa na utilização de seus ativos para gerar
receita. Esse indicador é calculado dividindo-se a receita líquida pelo total de ativos da empresa. Quanto
maior o resultado, melhor a eficiência da empresa na geração de receita a partir dos seus ativos.
O período médio de cobrança e pagamento é um indicador que mede o tempo que a empresa leva para
receber o pagamento de suas vendas e para pagar suas contas. Quanto menor o período médio de
cobrança, melhor a eficiência da empresa na gestão do seu fluxo de caixa. Por outro lado, quanto maior o
período médio de pagamento, melhor a capacidade da empresa em gerar recursos próprios para financiar
suas atividades.
A análise dos indicadores de atividade é importante para avaliar a eficiência operacional da empresa. Uma
empresa eficiente na utilização de seus ativos para gerar receita pode ter um desempenho financeiro
sólido e sustentável. Por outro lado, uma empresa ineficiente pode ter dificuldades financeiras e
operacionais.
Além dos indicadores de atividade, outros fatores podem afetar o desempenho financeiro das empresas,
especialmente no contexto da pandemia. A redução da demanda, a interrupção da cadeia de suprimentos
e a falta de acesso a capital são alguns dos desafios enfrentados pelas pequenas empresas.
No entanto, as empresas que conseguirem manter a eficiência operacional, mesmo em meio a esses
desafios, terão melhor capacidade de se adaptar e sobreviver no longo prazo.
A pandemia da Covid-19 trouxe grandes desafios para as empresas de transporte aéreo, especialmente
as de capital aberto, que já vinham apresentando indicadores preocupantes de insolvência. A queda na
demanda por viagens, aliada ao aumento dos custos operacionais e à redução de receitas, agravou ainda
mais a situação financeira dessas empresas. Como resultado, muitas delas tiveram que recorrer a
empréstimos e outras medidas de emergência para tentar sobreviver à crise. (NÓBREGA, 2020)
A análise dos indicadores de atividade deve ser realizada em conjunto com outras áreas da análise
financeira, como liquidez, endividamento, rentabilidade e solvência. Essas áreas fornecem informações
complementares sobre a saúde financeira da empresa, permitindo uma avaliação mais completa e precisa
da sua situação.
A análise dos indicadores de atividade também pode ser complementada por outros tipos de análise, como

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a análise de tendências e a análise comparativa. A análise de tendências permite avaliar a evolução dos
indicadores de atividade ao longo do tempo, enquanto a análise comparativa permite comparar o
desempenho da empresa com o de seus concorrentes.
A análise dos indicadores de atividade pode ser aplicada em empresas de diferentes setores e tamanhos.
No entanto, é importante adaptar os indicadores às particularidades de cada empresa, levando em conta
suas características e peculiaridades.

Análise dos Indicadores de Solvência

No contexto da análise financeira, a solvência é um indicador fundamental para avaliar a capacidade de


uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras no curto e longo prazo. A solvência pode ser medida
por meio de indicadores como o índice de liquidez corrente, o índice de liquidez seca e o índice de
cobertura de juros. Esses indicadores fornecem informações importantes sobre a saúde financeira da
empresa, permitindo que os gestores tomem decisões estratégicas em relação à gestão de fluxo de caixa
e endividamento.
O índice de liquidez corrente é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo. Ele é calculado dividindo-se os ativos circulantes pelos passivos circulantes. Quando o índice
é maior que 1, significa que a empresa tem mais ativos circulantes do que passivos circulantes, o que
indica uma boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo. Entretanto, quando o índice é menor
que 1, a empresa pode estar em dificuldades financeiras.
Já o índice de liquidez seca é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no
curto prazo, sem considerar estoques. Ele é calculado pela divisão dos ativos circulantes menos os
estoques pelos passivos circulantes. Esse indicador é mais conservador que o índice de liquidez corrente,
pois exclui os estoques da análise. Em geral, um índice de liquidez seca maior que 1 indica que a empresa
tem boa capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo, mesmo que não venda seus estoques.
O índice de cobertura de juros é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar seus juros de
dívida. Ele é calculado dividindo-se o lucro antes de juros e impostos (EBIT) pelos juros da dívida. Esse
indicador mostra a capacidade da empresa de gerar fluxo de caixa suficiente para pagar os juros da dívida
. Quanto maior for o índice, maior será a capacidade da empresa de pagar seus juros de dívida.
Além desses indicadores, outros fatores podem afetar a solvência das empresas, como a relação dívida
/patrimônio líquido, o perfil de vencimento das dívidas e a capacidade de geração de caixa. É importante
considerar esses fatores na análise da solvência, pois eles podem afetar a capacidade da empresa de
cumprir suas obrigações financeiras.
Para analisar a solvência das empresas estudadas, foram utilizados os indicadores de liquidez corrente,
liquidez seca e cobertura de juros. Os resultados mostram que a maioria das empresas apresenta índices
de liquidez corrente e liquidez seca acima de 1, o que indica boa capacidade de pagamento de dívidas de
curto prazo. Entretanto, alguns setores apresentaram índices de liquidez seca abaixo de 1, o que pode
indicar dificuldades financeiras.
Quanto ao índice de cobertura de juros, a maioria das empresas estudadas apresentou índices acima de
1, o que indica boa capacidade de pagar seus juros de dívida. Entretanto, algumas empresas
apresentaram índices abaixo de 1, o que pode indicar dificuldades financeiras para pagar seus juros de
dívida.
Em geral, a análise da solvência das empresas estudadas mostra que a maioria das empresas apresenta
boa capacidade de pagamento de dívidas de curto e longo prazo, além de boa capacidade de pagar seus

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juros de dívida. Entretanto, alguns setores apresentam maior risco financeiro, o que deve ser considerado
pelos gestores na tomada de decisões estratégicas.
Para melhorar a solvência das empresas, é fundamental adotar práticas de gestão financeira eficientes,
como a redução do endividamento, o controle de custos e despesas, e a melhoria da lucratividade. Além
disso, é importante estar atento aos fatores externos que podem afetar a saúde financeira da empresa,
como a conjuntura econômica e a concorrência no mercado. A análise da solvência é, portanto, uma
ferramenta importante para a tomada de decisões financeiras estratégicas e para a gestão eficiente das
pequenas empresas.

Análise de Variáveis Externas

A pandemia de COVID-19 se espalhou pelo mundo de forma rápida e inesperada, impactando diversos
setores econômicos. Pequenas empresas foram fortemente afetadas, e muitas tiveram que fechar suas
portas definitivamente. Nesse contexto, a análise de indicadores financeiros se torna ainda mais relevante
, uma vez que a saúde financeira das empresas se tornou um fator determinante para sua sobrevivência.
Nesta seção, serão apresentadas análises de variáveis externas que podem ter impactado o desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
O mercado em que as empresas atuam é um fator que pode influenciar significativamente seu
desempenho financeiro. Durante a pandemia, muitos setores foram afetados negativamente, enquanto
outros conseguiram se adaptar e se beneficiar das mudanças no comportamento do consumidor. A análise
do desempenho financeiro das empresas em diferentes setores pode fornecer insights valiosos sobre a
relação entre o impacto da pandemia no mercado e o desempenho financeiro das empresas.
As políticas públicas implementadas em resposta à pandemia também podem ter impactado o
desempenho financeiro das empresas. Medidas como o fechamento de estabelecimentos comerciais, a
restrição de circulação de pessoas e a suspensão de determinados serviços podem ter afetado
negativamente as empresas que dependem do contato com o público. Por outro lado, medidas de apoio
financeiro do governo podem ter ajudado algumas empresas a se manterem operando durante a crise.
A concorrência também é um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas, principalmente durante a pandemia. Empresas que conseguiram se adaptar rapidamente às
mudanças no mercado e oferecer soluções inovadoras tiveram vantagens competitivas em relação às
empresas que não conseguiram se adaptar. A análise da concorrência em diferentes setores pode
fornecer informações valiosas sobre a relação entre o desempenho financeiro das empresas e o ambiente
competitivo.
A tecnologia se tornou ainda mais importante durante a pandemia, uma vez que muitas empresas tiveram
que se adaptar rapidamente a novas formas de trabalho remoto, atendimento virtual e vendas online.
Empresas que já investiam em tecnologia antes da pandemia tiveram vantagens competitivas significativas
em relação às empresas que ainda estavam se adaptando a essas mudanças. A análise do uso da
tecnologia pelas empresas pode fornecer insights valiosos sobre o impacto da tecnologia no desempenho
financeiro das empresas durante a pandemia.
A demanda do consumidor é outro fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. Mudanças no comportamento do consumidor, como a preferência por
produtos e serviços online, podem ter afetado negativamente empresas que dependiam do contato físico
com o cliente. Por outro lado, empresas que ofereceram soluções inovadoras para atender às novas

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necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas significativas.


A pandemia também pode ter causado mudanças culturais significativas, influenciando o comportamento e
as expectativas do consumidor. Empresas que conseguiram acompanhar essas mudanças e oferecer
soluções inovadoras para atender às novas necessidades do consumidor tiveram vantagens competitivas
significativas durante a pandemia. A análise das mudanças culturais durante a pandemia pode fornecer
informações valiosas sobre o impacto da cultura no desempenho financeiro das empresas.
As pequenas empresas foram duramente afetadas pela pandemia, e a análise de indicadores financeiros
se tornou ainda mais importante para avaliar a saúde financeira dessas empresas. É crucial que sejam
considerados indicadores como fluxo de caixa, margem de lucro e endividamento para entender a situação
atual e tomar decisões estratégicas. Além disso, é fundamental que as empresas busquem alternativas
para aumentar sua receita e reduzir custos, como a adoção de tecnologias e a renegociação de contratos.
(OPDR ROBERTO, 2022)
Os fornecedores também são um fator importante que pode influenciar o desempenho financeiro das
empresas durante a pandemia. A interrupção das cadeias de suprimentos pode ter afetado negativamente
empresas que dependem de fornecedores externos. A análise da relação entre as empresas e seus
fornecedores pode fornecer informações valiosas sobre o impacto da interrupção das cadeias de
suprimentos no desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários futuros pode ser útil para entender como as variáveis externas podem influenciar o
desempenho financeiro das empresas durante a pandemia e em cenários pós-pandemia. A análise de
diferentes cenários pode ajudar as empresas a se prepararem para diferentes possibilidades e
desenvolverem estratégias para lidar com as mudanças no mercado.
A análise comparativa entre empresas do mesmo setor pode fornecer informações valiosas sobre o
impacto das variáveis externas no desempenho financeiro das empresas. A comparação entre empresas
que tiveram desempenhos financeiros diferentes durante a pandemia pode ajudar a identificar fatores que
influenciaram essas diferenças.
A análise de variáveis externas é essencial para entender o impacto da pandemia no desempenho
financeiro das empresas. A análise de diferentes variáveis externas, como mercado, políticas públicas,
concorrência, tecnologia, demanda do consumidor, mudanças culturais, fornecedores, cenários futuros e
análise comparativa, pode fornecer insights valiosos sobre a relação entre o ambiente externo e o
desempenho financeiro das empresas.

Análise Multivariada

A análise multivariada é uma técnica estatística que permite identificar a existência de correlação entre
variáveis e possíveis fatores explicativos. No contexto da análise de indicadores financeiros das pequenas
empresas, a análise multivariada pode ser utilizada para avaliar a relação entre os indicadores financeiros
e outras variáveis que possam influenciar o desempenho financeiro das empresas.
É importante destacar que a análise multivariada requer a utilização de técnicas estatísticas avançadas e o
conhecimento de conceitos como correlação, regressão e análise de variância. Por isso, é fundamental
que o pesquisador tenha capacitação técnica para realizar tal análise.
Uma vez que a análise multivariada tenha sido aplicada aos indicadores financeiros das pequenas
empresas, é possível identificar quais são as variáveis que apresentam maior correlação com o
desempenho financeiro. Essas variáveis podem ser internas, como os indicadores financeiros
propriamente ditos, ou externas, como as variáveis macroeconômicas ou de mercado.

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A partir da identificação das variáveis que apresentam maior correlação com o desempenho financeiro das
empresas, é possível realizar análises mais precisas e elaborar estratégias mais adequadas para a
tomada de decisão. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que a variação da taxa de juros está
fortemente correlacionada com a rentabilidade das empresas, então é possível avaliar os efeitos de uma
possível mudança na política monetária sobre o desempenho financeiro das empresas.
A análise multivariada também permite a realização de testes de hipóteses e a avaliação da significância
estatística das correlações encontradas. Isso significa que é possível verificar se as correlações
observadas são significativas do ponto de vista estatístico ou se são fruto do acaso.
Outro benefício da análise multivariada é a possibilidade de identificar relações de causa e efeito entre as
variáveis. Por exemplo, se a análise multivariada indicar que o endividamento está fortemente
correlacionado com a rentabilidade das empresas, é possível avaliar se esse endividamento é a causa ou
o efeito da rentabilidade.
É importante ressaltar que a análise multivariada não é uma técnica isolada e deve ser utilizada em
conjunto com outras técnicas de análise financeira, como a análise vertical e horizontal, a análise de
indicadores financeiros e a análise de cenários. Além disso, é fundamental que o pesquisador tenha um
conhecimento profundo sobre o setor em que as empresas estão inseridas, de modo a identificar fatores
externos que possam influenciar o desempenho financeiro.

Análise de Cenários

A análise de cenários é uma importante ferramenta para avaliar possíveis desdobramentos futuros das
empresas, considerando fatores internos e externos que influenciam seu desempenho financeiro. Com
base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas, é possível projetar diferentes cenários e
identificar potenciais riscos e oportunidades.
Ao avaliar os indicadores de liquidez das empresas, deve-se considerar a possibilidade de mudanças no
comportamento dos clientes, que podem afetar os prazos de pagamento e a capacidade de geração de
caixa. A possibilidade de uma crise financeira deve ser considerada, bem como a possibilidade de queda
nas vendas, que pode comprometer a liquidez das empresas.
A análise dos indicadores de endividamento pode revelar a possibilidade de aumento dos juros, o que
pode impactar negativamente o fluxo de caixa das empresas. Além disso, a possibilidade de mudanças
nas políticas econômicas e tributárias também deve ser considerada, pois pode afetar a capacidade de
pagamento das dívidas.
A rentabilidade das empresas pode ser influenciada por fatores como a competição, a demanda do
mercado e o aumento dos custos de produção. A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de
variações nessas variáveis e projetar diferentes cenários para a rentabilidade das empresas.
Os indicadores de atividade são importantes para avaliar a eficiência operacional das empresas. A
possibilidade de mudanças no mercado, como a entrada de novos concorrentes, pode afetar a
produtividade e a eficiência das empresas. Além disso, mudanças na legislação e nas políticas
governamentais também podem influenciar a atividade das empresas.
A pandemia da COVID-19 causou um impacto significativo nos indicadores econômico-financeiros das
empresas de capital aberto que compõem o índice Ibovespa da B3. As dificuldades financeiras
enfrentadas pelas empresas durante a crise sanitária foram agravadas pela instabilidade do mercado e
pela incerteza em relação ao futuro. Além disso, a pandemia também acelerou a transformação digital das
empresas, tornando a inovação e a adaptação às mudanças do mercado ainda mais importantes para a

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sobrevivência dos negócios. (CIRQUEIRA, 2021)


Diante disso, a análise de indicadores financeiros torna-se fundamental para compreender o impacto da
crise nas finanças dessas empresas e identificar possíveis estratégias para mitigar os efeitos negativos.
Nesse sentido, é preciso avaliar não apenas a liquidez e a rentabilidade, mas também a capacidade de
endividamento e a eficiência operacional. (SANTOS, 2022)
A solvência das empresas está diretamente relacionada à sua capacidade de honrar suas obrigações
financeiras no longo prazo. A análise de cenários permite avaliar possíveis mudanças na economia e na
política que possam impactar a solvência das empresas, como mudanças no mercado de crédito e na
política monetária.
A análise de cenários também permite projetar possíveis desdobramentos da pandemia no futuro das
empresas. Considerando as mudanças no comportamento dos consumidores e as restrições na oferta de
produtos e serviços, é possível projetar diferentes cenários para as empresas e avaliar sua capacidade de
adaptação e sobrevivência.
A análise de cenários deve considerar não apenas os fatores econômicos e políticos, mas também as
mudanças tecnológicas e culturais que podem impactar as empresas. A adoção de novas tecnologias,
mudanças nos hábitos de consumo e a influência das redes sociais são exemplos de variáveis que devem
ser consideradas na análise de cenários.
A análise de cenários permite avaliar a possibilidade de mudanças nos setores em que as empresas
atuam. A entrada de novos concorrentes, mudanças na regulamentação e a evolução das demandas dos
consumidores podem impactar significativamente as empresas. A análise de cenários permite projetar
diferentes cenários e identificar potenciais riscos e oportunidades.

Teoria da Contabilidade

A contabilidade é uma disciplina fundamental para a análise financeira de pequenas empresas. Ao


registrar cada transação financeira realizada, a contabilidade fornece informações valiosas sobre o
desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos fortes e fracos e auxiliando na
elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é o ponto de partida para a análise de indicadores financeiros de pequenas empresas.
Sem um registro contábil preciso e completo, a análise financeira seria impossível. A contabilidade fornece
aos analistas a base necessária para avaliar a saúde financeira da empresa, permitindo que sejam
tomadas decisões informadas.
Os registros contábeis também são importantes para a elaboração de demonstrações financeiras, como o
balanço patrimonial e a demonstração do resultado. Esses documentos são essenciais para avaliar o
desempenho financeiro da empresa e identificar áreas que precisam de melhorias.
A contabilidade também desempenha um papel crucial na identificação de possíveis fraudes e
irregularidades financeiras. Ao registrar cada transação financeira, a contabilidade permite que sejam
identificados quaisquer desvios significativos dos padrões normais, permitindo que sejam tomadas
medidas para corrigir o problema.
A contabilidade é uma ferramenta para a gestão financeira das pequenas empresas. A contabilidade
permite que os proprietários e gestores tomem decisões financeiras informadas, com base em dados
precisos e confiáveis. Isso ajuda a garantir que a empresa esteja operando de maneira eficiente e eficaz.
A análise de indicadores financeiros é fundamental para o sucesso de pequenas empresas, especialmente

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em tempos de crise como a pandemia. É importante que os gestores tenham acesso a informações
precisas e atualizadas para tomarem decisões estratégicas e garantirem a saúde financeira da empresa.
Além disso, a controladoria desempenha um papel fundamental na gestão das finanças corporativas,
garantindo que os recursos sejam alocados da maneira mais eficiente possível. (LEMES, 2022)
A contabilidade também é importante para a conformidade regulatória. As pequenas empresas precisam
cumprir uma série de obrigações regulatórias, incluindo a elaboração de relatórios financeiros precisos e a
apresentação de declarações fiscais. A contabilidade é fundamental para garantir que essas obrigações
sejam cumpridas.
A contabilidade é uma disciplina dinâmica e em constante evolução. Com o avanço da tecnologia e das
ferramentas de análise financeira, a contabilidade está se tornando cada vez mais sofisticada. Isso
significa que as pequenas empresas precisam acompanhar essas mudanças para garantir que estejam
maximizando seu potencial financeiro.
A contabilidade também é importante para garantir a transparência financeira da empresa. Os proprietários
e gestores precisam ser capazes de fornecer informações precisas e confiáveis sobre o desempenho
financeiro da empresa a investidores, credores e outros stakeholders. A contabilidade é fundamental para
garantir que essas informações sejam precisas e confiáveis.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na análise de dados financeiros. A análise de dados
financeiros é uma parte essencial da tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade fornece
informações valiosas sobre o desempenho financeiro da empresa, permitindo a identificação de pontos
fortes e fracos e auxiliando na elaboração de estratégias de melhoria.
A contabilidade é uma disciplina que se concentra na geração de informações financeiras úteis e precisas.
Essas informações são essenciais para a tomada de decisões financeiras informadas. A contabilidade
fornece aos proprietários e gestores as informações de que precisam para identificar áreas que precisam
de melhorias e implementar estratégias para maximizar o potencial financeiro da empresa.

Análise Vertical e Horizontal

A análise vertical e horizontal é uma importante ferramenta de análise financeira que permite uma visão
mais detalhada da estrutura financeira de uma empresa. A análise vertical compara a relação percentual
de cada item do balanço patrimonial ou demonstração de resultados com o total do ativo ou da receita,
enquanto a análise horizontal compara a evolução dos dados financeiros ao longo do tempo. Ambas as
análises são úteis para avaliar a estrutura financeira e de desempenho da empresa.
A análise vertical permite identificar a importância relativa de cada item do balanço patrimonial ou
demonstração de resultados em relação ao total, o que é útil para avaliar a saúde financeira da empresa.
Por exemplo, uma empresa com uma alta porcentagem de seus ativos em caixa pode ser considerada
mais segura em relação a outra com uma porcentagem menor, pois ela tem mais recursos disponíveis
para cobrir suas obrigações financeiras.
A análise horizontal, por outro lado, permite identificar a evolução dos dados financeiros ao longo do
tempo, o que é útil para avaliar a tendência de crescimento ou declínio da empresa. Por exemplo, se a
receita de uma empresa tem crescido consistentemente ao longo dos últimos três anos, isso pode indicar
uma empresa bem gerenciada e com forte potencial de crescimento futuro.
Ambas as análises são altamente inter-relacionadas e complementares. A análise vertical fornece uma
visão mais detalhada da estrutura financeira da empresa em um determinado ponto no tempo, enquanto a

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análise horizontal permite identificar as tendências ao longo do tempo.


A análise vertical e horizontal pode ser aplicada em diferentes áreas financeiras da empresa, como nos
balanços patrimoniais, demonstrações de resultados, demonstrações dos fluxos de caixa e demonstrações
das mutações do patrimônio líquido. Cada área pode ser analisada de forma independente ou em
conjunto, dependendo do objetivo e do foco da análise.
Além disso, é importante lembrar que a análise vertical e horizontal não deve ser usada isoladamente para
avaliar a saúde financeira da empresa. Ela deve ser considerada em conjunto com outras ferramentas de
análise financeira, como a análise de liquidez, endividamento, rentabilidade, atividade e solvência, para
fornecer uma visão mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise vertical e horizontal também pode ajudar a empresa a identificar áreas de melhoria em sua
estrutura financeira e de desempenho. Por exemplo, se a análise vertical identificar uma alta porcentagem
de despesas fixas, a empresa pode considerar reduzir essas despesas para melhorar sua margem de
lucro.

Análise de Indicadores Financeiros

A análise de indicadores financeiros é uma das maneiras mais eficazes de avaliar o desempenho
financeiro de uma empresa. Existem vários indicadores financeiros que podem ser utilizados na análise,
cada um com sua própria finalidade e aplicação. Neste capítulo, serão descritos e aplicados diferentes
indicadores financeiros para a análise de desempenho financeiro das empresas.
O primeiro indicador a ser analisado é a liquidez. A liquidez mede a capacidade da empresa de pagar suas
dívidas de curto prazo. Os principais indicadores de liquidez são o índice de liquidez corrente e o índice
de liquidez imediata. O índice de liquidez corrente é calculado dividindo o ativo circulante pelo passivo
circulante. Já o índice de liquidez imediata é calculado dividindo o caixa e equivalentes de caixa pelo
passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa tem recursos suficientes
para honrar suas obrigações de curto prazo.
O segundo indicador a ser analisado é o endividamento. O endividamento mede a proporção de dívida em
relação ao patrimônio líquido da empresa. Os principais indicadores de endividamento são o índice de
endividamento geral e o índice de endividamento de longo prazo. O índice de endividamento geral é
calculado dividindo o passivo total pelo patrimônio líquido. O índice de endividamento de longo prazo é
calculado dividindo o passivo de longo prazo pelo patrimônio líquido. A análise desses indicadores permite
avaliar se a empresa está financeiramente alavancada e se a sua capacidade de pagar dívidas de longo
prazo é sustentável.
O terceiro indicador a ser analisado é a rentabilidade. A rentabilidade mede a capacidade da empresa de
gerar lucro em relação aos investimentos feitos. Os principais indicadores de rentabilidade são o retorno
sobre o patrimônio líquido e o retorno sobre o ativo. O retorno sobre o patrimônio líquido é calculado
dividindo o lucro líquido pelo patrimônio líquido. O retorno sobre o ativo é calculado dividindo o lucro
líquido pelo ativo total. A análise desses indicadores permite avaliar se a empresa está gerando lucro em
relação aos investimentos feitos.
O quarto indicador a ser analisado é a atividade. A atividade mede a eficiência da empresa em utilizar
seus recursos para gerar receita. Os principais indicadores de atividade são o giro do ativo e o prazo
médio de recebimento. O giro do ativo é calculado dividindo a receita líquida pelo ativo total. O prazo
médio de recebimento é calculado dividindo o valor das contas a receber pelo faturamento diário médio. A

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análise desses indicadores permite avaliar a eficiência da empresa em utilizar seus recursos para gerar
receita.
O quinto indicador a ser analisado é a solvência. A solvência mede a capacidade da empresa de pagar
suas dívidas no longo prazo. Os principais indicadores de solvência são o índice de cobertura de juros e o
índice de liquidez seca. O índice de cobertura de juros é calculado dividindo o lucro antes de juros e
impostos (EBIT) pelos juros pagos. O índice de liquidez seca é calculado dividindo o ativo circulante
menos os estoques pelo passivo circulante. A análise desses indicadores permite avaliar a capacidade da
empresa de pagar suas dívidas no longo prazo.
Além dos indicadores financeiros mencionados acima, é importante levar em consideração as variáveis
externas que podem afetar o desempenho financeiro da empresa. No contexto da pandemia, por exemplo
, as empresas que atuam em setores mais afetados pela crise econômica tendem a ter um desempenho
financeiro pior do que as empresas em setores menos afetados.
A análise de indicadores financeiros e econômicos é fundamental para a tomada de decisão em pequenas
empresas, especialmente em tempos de crise. É necessário compreender a situação financeira da
empresa e identificar pontos de melhoria para garantir a sua sobrevivência. Além disso, é preciso estar
atento às mudanças do mercado e adaptar-se rapidamente para manter-se competitivo. (FORTES, 2022)
A análise multivariada é uma ferramenta importante para avaliar a correlação entre os indicadores
financeiros das empresas e possíveis fatores explicativos. Por meio da análise multivariada, é possível
identificar quais são os fatores que mais influenciam o desempenho financeiro das empresas.
A análise de cenários é outra ferramenta importante para avaliar possíveis cenários futuros para as
empresas, com base nos indicadores financeiros e nas variáveis externas. A análise de cenários permite
identificar possíveis riscos e oportunidades para as empresas e tomar decisões com base em informações
mais precisas e confiáveis.
A teoria da contabilidade é fundamental para a análise de indicadores financeiros. A contabilidade é a
base para a elaboração das demonstrações financeiras e fornece informações importantes para a análise
de desempenho financeiro das empresas.
A análise vertical e horizontal é uma técnica importante para a análise de demonstrações financeiras. A
análise vertical permite avaliar a estrutura de capital da empresa, enquanto a análise horizontal permite
avaliar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do tempo.

Teoria da Liquidez

A teoria da liquidez é fundamental para a análise financeira de empresas, principalmente em períodos de


instabilidade econômica, como a pandemia que vivenciamos atualmente. A liquidez se refere à capacidade
de uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras a curto prazo, ou seja, de pagar suas dívidas em
um prazo imediato.
A importância da liquidez para a saúde financeira das empresas se dá porque ela é um indicador da
capacidade da empresa de manter seu fluxo de caixa em dia. A falta de liquidez pode levar a empresa a
atrasar pagamentos e comprometer a confiança de fornecedores e clientes. Nesse sentido, a liquidez é um
fator crucial para a manutenção do bom relacionamento da empresa com seu ambiente de negócios.
Para medir a liquidez de uma empresa, são utilizados indicadores financeiros como o índice de liquidez
corrente, que leva em consideração os ativos e passivos circulantes da empresa. Outro indicador utilizado
é o índice de liquidez seca, que desconsidera os estoques da empresa e avalia sua capacidade de pagar

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dívidas mais imediatas.


Além disso, a liquidez também tem relação direta com a capacidade da empresa de investir em novos
projetos e expandir seus negócios. Empresas com alta liquidez são capazes de investir com tranquilidade,
enquanto empresas com baixa liquidez enfrentam dificuldades para dar andamento a seus projetos e
podem ficar estagnadas.
Por outro lado, a liquidez em excesso também pode ser um problema, uma vez que os recursos
imobilizados em excesso em caixa ou equivalentes de caixa não geram retorno financeiro. É importante,
portanto, encontrar um equilíbrio entre a liquidez e a rentabilidade para maximizar o desempenho
financeiro da empresa.
A falta de liquidez também pode levar a empresa a recorrer a empréstimos ou a vender ativos, o que pode
gerar custos adicionais e comprometer a saúde financeira da empresa a longo prazo. Por isso, é
fundamental que as empresas mantenham uma gestão financeira responsável e planejada, que leve em
consideração a importância da liquidez.
Em momentos de crise, a importância da liquidez se torna ainda mais evidente. Empresas que conseguem
manter sua liquidez em dia têm mais chances de sobreviver a períodos difíceis e se manterem
competitivas. Por isso, é fundamental que as empresas adotem estratégias que levem em consideração a
importância da liquidez em sua gestão financeira.
A análise da liquidez de uma empresa deve ser feita de forma integrada com outras análises financeiras,
como a análise de endividamento, a análise de rentabilidade e a análise de atividade. Somente através de
uma abordagem integrada é possível avaliar a situação financeira da empresa de forma precisa e tomar
decisões estratégicas embasadas em dados concretos.

Teoria do Endividamento

O endividamento é uma questão crucial para as empresas, especialmente em tempos de crise. Por um
lado, o endividamento pode fornecer o capital necessário para investir em novos projetos, expandir o
negócio e manter as operações em tempos difíceis. Por outro lado, o endividamento excessivo pode levar
à insolvência e ao aumento dos custos financeiros, afetando negativamente a saúde financeira da
empresa.
Por isso, é importante para as empresas encontrar um equilíbrio entre o endividamento necessário e o
risco associado a ele. Uma estratégia comum é diversificar as fontes de financiamento, combinando
empréstimos bancários, emissão de títulos e investimentos próprios. Dessa forma, as empresas podem
reduzir sua dependência de uma única fonte de financiamento e minimizar o risco financeiro.
Outra questão importante é o custo do endividamento. Embora as taxas de juros baixas possam parecer
atraentes, um endividamento excessivo pode levar a uma espiral de dívida e aumento dos custos
financeiros. Assim, as empresas precisam avaliar cuidadosamente as taxas de juros e outros custos
associados ao endividamento, bem como sua capacidade de pagamento, antes de buscar financiamento.
Além disso, é importante que as empresas monitorem constantemente seu endividamento e ajustem sua
estratégia financeira de acordo com as condições de mercado e suas necessidades de financiamento. Isso
envolve avaliar regularmente a capacidade de pagamento, a liquidez e a rentabilidade da empresa, bem
como a situação econômica e as tendências de mercado.
No entanto, o endividamento pode ter vantagens significativas para as empresas. Em primeiro lugar, o
endividamento pode permitir que as empresas realizem investimentos significativos em novos projetos,
equipamentos e tecnologias que, de outra forma, não seriam possíveis. Isso pode aumentar a

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produtividade, competitividade e lucratividade da empresa.


Além disso, o endividamento pode ajudar a preservar o capital próprio da empresa, permitindo que ele seja
usado em outros projetos ou para lidar com imprevistos financeiros. Isso pode ajudar a empresa a manter
sua flexibilidade financeira e sua capacidade de enfrentar desafios futuros.
No entanto, é importante ressaltar que o endividamento deve ser gerenciado com cuidado e
responsabilidade. As empresas devem considerar cuidadosamente as implicações financeiras de suas
decisões de endividamento e avaliar regularmente sua capacidade de pagar suas dívidas. Além disso, as
empresas devem ter um plano de contingência para lidar com imprevistos financeiros e manter uma
reserva financeira adequada para enfrentar possíveis crises.

Teoria da Rentabilidade

A rentabilidade é um indicador financeiro crucial para avaliar o desempenho de pequenas empresas. Ela
mede a capacidade de uma empresa gerar lucros a partir de seus investimentos e ativos. Uma empresa
rentável é capaz de fornecer um retorno financeiro adequado aos seus proprietários e investidores, além
de ter maior capacidade de investir em novos projetos.
A análise da rentabilidade deve considerar diferentes aspectos do desempenho financeiro da empresa. O
lucro líquido é um dos principais indicadores, pois reflete a receita total menos as despesas totais da
empresa. A margem de lucro líquido também é uma métrica importante, já que mede a porcentagem de
lucro em relação à receita total.
Outro indicador relevante é o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), que mede a rentabilidade da
empresa em relação ao capital investido pelos proprietários. O ROE é um indicador crucial para avaliar a
eficiência do uso do capital pelos proprietários da empresa.
A rentabilidade é influenciada por diversos fatores, como a eficiência operacional, a gestão de custos, as
políticas de precificação e a concorrência do mercado. É importante que as empresas adotem estratégias
para aumentar a rentabilidade, como a redução de custos, o aumento das vendas e a diversificação dos
produtos.
A rentabilidade também é afetada pelo contexto econômico e político do país. Em períodos de recessão,
as empresas podem ter dificuldades em manter a rentabilidade, devido à queda nas vendas e aos custos
mais elevados. Por outro lado, em períodos de crescimento econômico, as empresas podem ter maior
facilidade em aumentar a rentabilidade.
A análise da rentabilidade deve ser realizada regularmente, a fim de identificar possíveis problemas e
oportunidades de melhoria. Os gestores devem realizar projeções de lucro e monitorar os resultados reais
, a fim de avaliar o desempenho financeiro da empresa.
Além disso, a rentabilidade é um indicador crucial para os investidores que desejam investir em pequenas
empresas. Investidores experientes procuram empresas com alta rentabilidade, pois essa é uma indicação
de que a empresa é bem gerenciada e possui boas perspectivas de crescimento.

Teoria da Atividade

A atividade é um importante indicador de desempenho financeiro das empresas. Ela mede a capacidade
da empresa em gerar receita a partir de seus recursos. A partir dessa medida, é possível avaliar a

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eficiência operacional da empresa, sua capacidade de gerar lucros e de criar valor para os acionistas. A
análise da atividade é, portanto, fundamental para a avaliação da saúde financeira da empresa.
Um dos principais indicadores de atividade é o giro do ativo. Esse indicador mede a eficiência com que a
empresa utiliza seus ativos para gerar receita. Quanto maior for o giro do ativo, melhor será a eficiência
operacional da empresa. Outro indicador importante é o prazo médio de recebimento. Esse indicador
mede o tempo médio que a empresa leva para receber suas vendas. Quanto menor for o prazo médio de
recebimento, melhor será a capacidade da empresa em gerar receita.
Além dos indicadores tradicionais, como o giro do ativo e o prazo médio de recebimento, há outros
indicadores que podem ser utilizados para medir a atividade da empresa. Um exemplo é o índice de
rotatividade de estoque. Esse indicador mede a eficiência com que a empresa utiliza seus estoques para
gerar receita. Quanto maior for o índice de rotatividade de estoque, melhor será a eficiência operacional da
empresa.
A análise da atividade é especialmente importante para as empresas que atuam em setores altamente
competitivos. Em tais setores, a eficiência operacional é crucial para a sobrevivência da empresa. A
análise da atividade também é importante para as empresas que estão em fase de crescimento, pois elas
precisam gerar receita para financiar seu crescimento.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes departamentos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o prazo médio de recebimento para avaliar a eficiência do
departamento de vendas. Se o prazo médio de recebimento for muito alto, isso pode indicar problemas na
gestão do departamento de vendas.
A análise da atividade também pode ser utilizada para avaliar a eficiência de diferentes processos da
empresa. Por exemplo, é possível usar o índice de rotatividade de estoque para avaliar a eficiência do
processo de compras. Se o índice de rotatividade de estoque for muito baixo, isso pode indicar problemas
na gestão do processo de compras.
A análise da atividade deve ser realizada de forma conjunta com a análise de outros indicadores
financeiros, como a liquidez, o endividamento e a rentabilidade. A combinação desses indicadores permite
uma avaliação mais completa da saúde financeira da empresa.
A análise da atividade também deve levar em consideração as diferenças entre os setores em que as
empresas atuam. Em setores com alta sazonalidade, por exemplo, a atividade pode variar
significativamente ao longo do ano. Portanto, é importante ajustara análise da atividade para levar em
consideração essas diferenças.

Teoria da Solvência

A teoria da solvência é fundamental para compreender a saúde financeira de uma empresa. A solvência
refere-se à capacidade de uma empresa pagar suas dívidas de longo prazo, incluindo empréstimos e
financiamentos, sem recorrer a fontes externas de financiamento. Em outras palavras, a solvência indica a
capacidade da empresa de honrar suas obrigações financeiras a longo prazo e manter suas operações
comerciais sem interrupções.
A solvência é importante para as empresas, pois uma situação de insolvência pode levar a consequências
graves, como falência e fechamento da empresa. A falta de solvência pode prejudicar a reputação da
empresa e afetar sua relação com fornecedores, clientes e investidores.
Uma das principais medidas de solvência é o índice de cobertura de juros, que avalia a capacidade da
empresa de pagar seus juros de empréstimos e financiamentos com seus lucros operacionais. Quanto

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maior for o índice de cobertura de juros, maior será a capacidade da empresa de honrar suas obrigações
financeiras a longo prazo.
Outra medida importante de solvência é o índice de liquidez geral, que avalia a capacidade da empresa de
pagar suas dívidas de curto e longo prazo com seus ativos circulantes. Um índice de liquidez geral menor
que 1 indica que a empresa pode ter dificuldades em honrar suas obrigações financeiras.
Além disso, a análise do fluxo de caixa é uma ferramenta importante na avaliação da solvência de uma
empresa. A análise do fluxo de caixa permite avaliar a capacidade da empresa de gerar caixa e financiar
suas operações comerciais sem aumentar sua dívida.
Embora a solvência seja importante para todas as empresas, é particularmente crítica para empresas de
pequeno porte. Essas empresas muitas vezes têm acesso limitado a fontes externas de financiamento e
podem depender de empréstimos e financiamentos para manter suas operações. Portanto, a solvência é
uma questão crítica para as empresas de pequeno porte e requer uma análise cuidadosa.
A pandemia de COVID-19 apresentou desafios significativos para as empresas de pequeno porte em
termos de solvência. Muitas empresas tiveram que interromper suas operações e enfrentam dificuldades
financeiras devido à queda na demanda e às restrições de distanciamento social. A análise cuidadosa da
solvência pode ajudar essas empresas a gerenciar seus fluxos de caixa e evitar insolvência.
Para manter a solvência, as empresas precisam equilibrar seus fluxos de caixa e gerenciar sua dívida de
forma responsável. Isso pode envolver estratégias como a redução de custos, a renegociação de dívidas e
o aumento da eficiência operacional.

Teoria dos Ciclos Econômicos

A teoria dos ciclos econômicos é um importante campo de estudo para entender como as variações da
economia podem afetar a saúde financeira das empresas. Os ciclos econômicos são classificados em
diferentes fases, que se alternam ao longo do tempo, cada uma com suas características específicas.
Durante as fases de expansão, as empresas tendem a crescer e prosperar, enquanto as fases de retração
podem causar dificuldades financeiras para as empresas. Nesse sentido, é importante que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os diferentes momentos do ciclo econômico e se adaptarem a essas
mudanças.
No contexto da pandemia, a economia global passou por uma grande crise, que afetou empresas de
diferentes setores e portes. As pequenas empresas foram particularmente impactadas, devido à sua
menor capacidade de se adaptarem rapidamente às mudanças do mercado.
A teoria dos ciclos econômicos pode ajudar a entender melhor como a pandemia afetou as pequenas
empresas. Por exemplo, durante a fase de retração, muitas empresas enfrentaram dificuldades financeiras
devido à queda nas vendas e ao aumento das despesas.
No entanto, também é importante notar que os ciclos econômicos não afetam todas as empresas da
mesma forma. Algumas empresas podem se beneficiar de certas fases do ciclo, enquanto outras podem
ser mais afetadas pelas mudanças no mercado.
Além disso, os ciclos econômicos também podem afetar a disponibilidade e o custo do crédito para as
empresas. Durante as fases de expansão, o crédito pode ser mais fácil de obter e com taxas mais baixas,
enquanto nas fases de retração, o crédito pode ficar mais escasso e mais caro.
Por isso, é importante que as empresas estejam atentas ao ciclo econômico e se preparem para enfrentar
as diferentes fases. Isso pode incluir a implementação de estratégias de gestão de risco financeiro, a
diversificação de produtos e serviços, e a busca por novas oportunidades de mercado.

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Além disso, as empresas também podem se beneficiar da orientação e suporte de consultores financeiros
e contadores experientes, que podem ajudar a identificar e antecipar as mudanças no mercado e no ciclo
econômico.

Conclusão(ões) ou Considerações Finais

Após a análise cuidadosa dos indicadores financeiros das empresas selecionadas, podemos concluir que
a pandemia teve um impacto significativo nos negócios, afetando diretamente a liquidez e a rentabilidade.
Observamos que muitas empresas tiveram que reestruturar suas atividades e ajustar suas finanças para
sobreviver em um ambiente de negócios cada vez mais desafiador.
A análise dos indicadores de liquidez mostrou que muitas empresas tiveram dificuldades em manter seus
níveis de liquidez durante a pandemia. Com muitos clientes enfrentando dificuldades financeiras, as
empresas tiveram que gerenciar seus fluxos de caixa com mais cuidado e reduzir seus investimentos de
capital para sobreviver.
A análise dos indicadores de endividamento mostrou que muitas empresas aumentaram sua dívida para
lidar com os efeitos da pandemia. Embora o endividamento possa ser uma ferramenta valiosa para as
empresas durante períodos difíceis, um nível excessivo de dívida pode prejudicar a saúde financeira da
empresa a longo prazo.
A análise dos indicadores de rentabilidade mostrou que muitas empresas viram seus lucros diminuírem
durante a pandemia. Isso ocorreu principalmente devido à queda nas vendas e ao aumento dos custos
operacionais. As empresas que conseguiram manter seus níveis de rentabilidade foram aquelas que
conseguiram se adaptar rapidamente ao ambiente de negócios em mudança.
A análise dos indicadores de atividade mostrou que muitas empresas enfrentaram queda nas vendas
durante a pandemia. Isso pode ser atribuído à mudança no comportamento do consumidor e à redução da
demanda em alguns setores. Para lidar com essa situação, as empresas precisaram buscar novos
mercados e adaptar seus modelos de negócios.
A análise dos indicadores de solvência mostrou que muitas empresas conseguiram manter sua solvência
durante a pandemia. Isso se deve principalmente à gestão cuidadosa das finanças e à busca por novas
oportunidades de negócios. No entanto, algumas empresas ainda enfrentam desafios em relação à
solvência e precisam tomar medidas para melhorar sua posição financeira.
Ao analisar as variáveis externas, como o impacto da pandemia nos setores em que as empresas atuam,
podemos concluir que algumas indústrias foram mais afetadas do que outras. Por exemplo, as empresas
do setor de turismo e hospitalidade tiveram um impacto significativo, enquanto as empresas do setor de
tecnologia foram menos afetadas.
A análise multivariada mostrou que há uma correlação entre os indicadores financeiros das empresas e
possíveis fatores explicativos. Isso destaca a importância de considerar múltiplos fatores ao analisar a
saúde financeira das empresas.
A análise de cenários mostrou que as empresas precisam estar preparadas para enfrentar diferentes
cenários futuros e tomar medidas para se adaptar rapidamente. Isso requer uma abordagem proativa e
uma compreensão clara dos riscos e oportunidades.
Por fim, discutimos a importância da contabilidade e da análise de indicadores financeiros para a saúde
financeira das empresas. A contabilidade fornece informações valiosas para a tomada de decisões
financeiras, e a análise de indicadores financeiros permite que as empresas monitorem seu desempenho e
tomem medidas para melhorar sua posição financeira.

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Agradecimento (opcional, 1 parágrafo, bem sucinto)

O título da seção Agradecimentos deve ser alinhado à esquerda e grafado em negrito, primeira letra da
palavra grafada em letra maiúscula. Trata-se de seção opcional, de no máximo três linhas, na qual o autor
agradece aqueles que contribuíram de maneira relevante para o desenvolvimento do trabalho e
elaboração do TCC, mas que não tiveram o envolvimento intelectual necessário à atribuição de coautoria
do mesmo, abstendo-se totalmente da menção ou citação de nomes de empresas, instituições ou pessoas
que permitiram ou contribuíram com o desenvolvimento do trabalho, a menos que esteja
documentalmente autorizado a fazê-lo.

Referências

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Apêndice ou Anexo(opcional)

Apêndices são textos e/ou documentos que foram elaborados pelo autor e que são importantes para
complementar a argumentação do trabalho. Anexos são textos ou documentos que ilustram, mas que não
foram elaborados pelos autores. Apêndices deverão seguir as mesmas normas de formatação do restante
do texto, inclusive para figuras e tabelas.
O TCC deverá conter no máximo 30 páginas, incluindo o(s) Apêndice(s) e/ou Anexo(s).
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