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Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo
de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://docplayer.com.br/32243763-Estudo-de-caso-da-aplicacao-do-planejamento-e-controle-
da-manutencao-em-uma-planta-de-envase-arla-32.html (14106 termos)
Termos comuns: 994
Similaridade: 5,23%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://docplayer.com.br/32243763-
Estudo-de-caso-da-aplicacao-do-planejamento-e-controle-da-manutencao-em-uma-planta-de-envase-arla-
32.html (14106 termos)
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Lages
2023
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
título de:
ENGENHEIRA MECÂNICA
___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)
____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2
_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente
Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.
ABSTRACT
This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.
Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.
Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve
.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.
manutenção.
Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento
e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.
1.3 JUSTIFICATIVA
16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.
Fonte:
Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das
máquinas.
De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.
20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO
De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.
Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO
25
Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.
3.1.1 Tagueamento
?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26
O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.
XXX-9999
Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.
possui 8 níveis, conforme mostrado na figura ?9?, o que pode variar conforme o processo e até
mesmo de acordo com as exigências da empresa.
É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.
Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:
Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.
A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).
32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado
Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.
A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.
Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.
34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.
Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.
36
37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO
software Microsoft Excel, para o desenvolvimento das tabelas dos planos de Lubrificação.
Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção
39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP
O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x
Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.
Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.
40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa
41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP
É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de
Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.
43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
44
REFERÊNCIAS
45
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.produttivo.com.br/blog/pcm-planejamento-controle-da-manutencao (1410 termos)
Termos comuns: 118
Similaridade: 1,64%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.produttivo.com.br/blog/pcm-
planejamento-controle-da-manutencao (1410 termos)
=================================================================================
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)
____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
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Avaliador 2
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Suplente
do presente trabalho.
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.
ABSTRACT
This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.
Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.
Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve
.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29
4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS .................................................. 29
A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.
e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.
1.3 JUSTIFICATIVA
16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.
Fonte:
Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das
máquinas.
De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.
19
A execução da engenharia de manutenção ainda é pequena no Brasil, conforme o quadro
1. As empresas ainda adotam aspectos corretivos, como é percebível. A manutenção preventiva
alcançou significância dentro do cenário apresentado, onde se verifica que sua aplicação
ultrapassa as demais, o que demonstra que as empresas estão adotando medidas de
planejamento.
Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção.
20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO
De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.
21
trabalhador ou ao meio ambiente.
Kardec e Nascif (2013) comentam que nem sempre a manutenção corretiva é
emergencial, pois quando é feito uma parada para corrigir um desempenho inferior ao esperado,
está sendo feita manutenção corretiva.
Para Branco Filho (2008) a manutenção corretiva
pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada deve ser
considerada Manutenção Corretiva de Emergência (aconteceu agora e precisa ser
feita agora).
Neste contexto, podemos afirmar que a principal função da manutenção corretiva é
restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um equipamento.
2.3.1.1 Manutenção Corretiva Planejada
?Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que o esperado
ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 38)
A manutenção corretiva planejada é sempre um trabalho mais barato, rápido e mais
seguro do que uma emergencial, é realizada de maneira programada com todos os recursos
necessários antes aconteça a falha, sem interromper a continuidade do processo.
O planejamento da manutenção corretiva contribui para diversos pontos, como:
? Detectar falhas;
? Isolar falhas;
? Eliminar falhas.
Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o
pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada
de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.
24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO
25
Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.
3.1.1 Tagueamento
?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26
O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.
XXX-9999
Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.
É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.
Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:
Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.
A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).
32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado
Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.
A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.
Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.
34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.
Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.
36
37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO
Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção
39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP
O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x
40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa
41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP
É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
44
REFERÊNCIAS
45
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.laboneconsultoria.com.br/planejamento-e-controle-da-manutencao (2655 termos)
Termos comuns: 115
Similaridade: 1,36%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.laboneconsultoria.com.br/planejamento-e-controle-da-manutencao (2655 termos)
=================================================================================
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)
____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2
_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente
do presente trabalho.
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.
ABSTRACT
This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.
Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.
Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve
.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29
4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS .................................................. 29
A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.
e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.
1.3 JUSTIFICATIVA
16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.
Fonte:
Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das
máquinas.
De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.
19
A execução da engenharia de manutenção ainda é pequena no Brasil, conforme o quadro
1. As empresas ainda adotam aspectos corretivos, como é percebível. A manutenção preventiva
alcançou significância dentro do cenário apresentado, onde se verifica que sua aplicação
ultrapassa as demais, o que demonstra que as empresas estão adotando medidas de
planejamento.
Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção.
20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO
De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.
21
trabalhador ou ao meio ambiente.
Kardec e Nascif (2013) comentam que nem sempre a manutenção corretiva é
emergencial, pois quando é feito uma parada para corrigir um desempenho inferior ao esperado,
está sendo feita manutenção corretiva.
Para Branco Filho (2008) a manutenção corretiva
pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada deve ser
considerada Manutenção Corretiva de Emergência (aconteceu agora e precisa ser
feita agora).
Neste contexto, podemos afirmar que a principal função da manutenção corretiva é
restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um equipamento.
2.3.1.1 Manutenção Corretiva Planejada
?Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que o esperado
ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 38)
A manutenção corretiva planejada é sempre um trabalho mais barato, rápido e mais
seguro do que uma emergencial, é realizada de maneira programada com todos os recursos
necessários antes aconteça a falha, sem interromper a continuidade do processo.
O planejamento da manutenção corretiva contribui para diversos pontos, como:
? Detectar falhas;
? Isolar falhas;
? Eliminar falhas.
Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o
pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada
de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.
24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO
25
Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.
3.1.1 Tagueamento
?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26
O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.
XXX-9999
Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.
É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.
Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:
Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.
A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).
32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado
Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.
A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.
Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.
34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.
Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.
36
37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO
Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção
39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP
O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x
40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa
41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP
É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
44
REFERÊNCIAS
45
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://viacarreira.com/formatacao-de-secao-no-tcc (1504 termos)
Termos comuns: 24
Similaridade: 0,32%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://viacarreira.com/formatacao-de-
secao-no-tcc (1504 termos)
=================================================================================
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)
____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2
_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente
do presente trabalho.
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.
ABSTRACT
This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.
Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.
Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve
.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29
4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS .................................................. 29
A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.
e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.
1.3 JUSTIFICATIVA
16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.
Fonte:
Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das
máquinas.
De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.
19
A execução da engenharia de manutenção ainda é pequena no Brasil, conforme o quadro
1. As empresas ainda adotam aspectos corretivos, como é percebível. A manutenção preventiva
alcançou significância dentro do cenário apresentado, onde se verifica que sua aplicação
ultrapassa as demais, o que demonstra que as empresas estão adotando medidas de
planejamento.
Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção.
20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO
De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.
21
trabalhador ou ao meio ambiente.
Kardec e Nascif (2013) comentam que nem sempre a manutenção corretiva é
emergencial, pois quando é feito uma parada para corrigir um desempenho inferior ao esperado,
está sendo feita manutenção corretiva.
Para Branco Filho (2008) a manutenção corretiva
pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada deve ser
considerada Manutenção Corretiva de Emergência (aconteceu agora e precisa ser
feita agora).
Neste contexto, podemos afirmar que a principal função da manutenção corretiva é
restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um equipamento.
2.3.1.1 Manutenção Corretiva Planejada
?Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que o esperado
ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 38)
A manutenção corretiva planejada é sempre um trabalho mais barato, rápido e mais
seguro do que uma emergencial, é realizada de maneira programada com todos os recursos
necessários antes aconteça a falha, sem interromper a continuidade do processo.
O planejamento da manutenção corretiva contribui para diversos pontos, como:
? Detectar falhas;
? Isolar falhas;
? Eliminar falhas.
Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o
pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada
de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.
24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO
25
Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.
3.1.1 Tagueamento
?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26
O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.
XXX-9999
Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.
É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.
Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:
Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.
A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).
32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado
Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.
A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.
Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.
34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.
Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.
36
37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO
Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção
39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP
O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x
40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa
41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP
É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
44
REFERÊNCIAS
45
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.bccl.unicamp.br/wp-content/uploads/2020/08/Manual-de-
numera%C3%A7%C3%A3o-progressiva-das-secoes-de-um-documento_BCCL.pdf (650 termos)
Termos comuns: 15
Similaridade: 0,23%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.bccl.unicamp.br/wp-
content/uploads/2020/08/Manual-de-numera%C3%A7%C3%A3o-progressiva-das-secoes-de-um-
documento_BCCL.pdf (650 termos)
=================================================================================
Lages
2023
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
título de:
ENGENHEIRA MECÂNICA
___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)
____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2
_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente
Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.
ABSTRACT
This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.
Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.
Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve
.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.
manutenção.
Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento
e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.
1.3 JUSTIFICATIVA
16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.
Fonte:
Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das
máquinas.
De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.
20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO
De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.
Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO
25
Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.
3.1.1 Tagueamento
?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26
O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.
XXX-9999
Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.
possui 8 níveis, conforme mostrado na figura ?9?, o que pode variar conforme o processo e até
mesmo de acordo com as exigências da empresa.
É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.
Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:
Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.
A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).
32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado
Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.
A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.
Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.
34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.
Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.
36
37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO
software Microsoft Excel, para o desenvolvimento das tabelas dos planos de Lubrificação.
Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção
39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP
O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x
Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.
Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.
40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa
41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP
É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de
Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.
43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
44
REFERÊNCIAS
45
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.ict.unesp.br/Home/sobreoict/biblioteca/tcceng-titulos-de-secao-numeracao-
progressiva-e-alineas.pdf (335 termos)
Termos comuns: 12
Similaridade: 0,19%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.ict.unesp.br/Home/sobreoict/biblioteca/tcceng-titulos-de-secao-numeracao-progressiva-e-
alineas.pdf (335 termos)
=================================================================================
Lages
2023
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
título de:
ENGENHEIRA MECÂNICA
___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)
____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2
_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente
Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.
ABSTRACT
This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.
Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
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c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.
Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve
.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.
manutenção.
Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento
e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.
1.3 JUSTIFICATIVA
16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.
Fonte:
Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das
máquinas.
De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.
20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO
De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.
Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO
25
Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.
3.1.1 Tagueamento
?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26
O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.
XXX-9999
Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.
possui 8 níveis, conforme mostrado na figura ?9?, o que pode variar conforme o processo e até
mesmo de acordo com as exigências da empresa.
É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.
Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:
Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.
A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).
32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado
Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.
A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.
Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.
34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.
Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.
36
37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO
software Microsoft Excel, para o desenvolvimento das tabelas dos planos de Lubrificação.
Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção
39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP
O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x
Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.
Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.
40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa
41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP
É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de
Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.
43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
44
REFERÊNCIAS
45
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.ict.unesp.br/Home/sobreoict/biblioteca/titulos-numeracao-mestrado-atual.pdf (466
termos)
Termos comuns: 12
Similaridade: 0,18%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.ict.unesp.br/Home/sobreoict/biblioteca/titulos-numeracao-mestrado-atual.pdf (466 termos)
=================================================================================
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
ENGENHEIRA MECÂNICA
___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)
____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2
_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente
Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.
ABSTRACT
This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.
Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.
Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve
.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29
A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.
1.3 JUSTIFICATIVA
dado a chapa fabricada a partida aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e ação
conjunta de temperatura e pressão. É um produto consolidado na indústria moveleira mundial,
com ampla inserção na construção civil, e vem sendo empregado em vários outros setores
industriais. O MDF pode ser produzido com características especiais e, para isto, é preciso que
sejam escolhidos corretamente o tipo de resina, os teores de resina e de aditivos.
O MDF é considerado um material bastante complexo, pois em seu processo de
produção existem diversas fases que exigem equipamentos de alta tecnologia.
O processo de produção de MDF inclui principalmente: desfibramento mecânico da
madeira (transformação dos cavacos em fibras), refino das fibras, secagem, mistura das fibras
com resina, formação de colchão de um material resinado que é realizado uma prensagem a
quente.
16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.
Fonte:
Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.
20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO
De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.
Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o
pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada
de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.
p. 42).
24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO
25
Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.
3.1.1 Tagueamento
?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26
O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.
XXX-9999
Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.
Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:
Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.
A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).
32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado
Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.
A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.
Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.
34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.
Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.
36
37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO
Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção
39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP
O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa
41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP
É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de
Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.
43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
44
REFERÊNCIAS
45
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.reference.com/world-view/meaning-order-form-perfect-union-
94bea97c5ca924f5?utm_content=params%3Ao%3D740005%26ad%3DdirN%26qo%3DserpIndex&ueid=9
30331d6-7bd0-4a82-b3e6-26b1cdefbb3b (341 termos)
Termos comuns: 1
Similaridade: 0,01%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.reference.com/world-
view/meaning-order-form-perfect-union-
94bea97c5ca924f5?utm_content=params%3Ao%3D740005%26ad%3DdirN%26qo%3DserpIndex&ueid=9
30331d6-7bd0-4a82-b3e6-26b1cdefbb3b (341 termos)
=================================================================================
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)
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Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2
_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente
Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.
ABSTRACT
This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.
Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.
Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve
.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.
em seu modo completo, criando do início todos os recursos no sistema SAP. A implantação do
PCM busca a minimizar os problemas e as dificuldades encontradas no dia a dia no setor da
manutenção.
Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento
e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.
1.3 JUSTIFICATIVA
16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.
Fonte:
Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das
máquinas.
De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.
20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO
De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.
Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o
pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada
de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.
24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO
Segundo Viana (2002) o PCM é um órgão staff (conjunto das pessoas que compõem
o quadro na empresa), estando diretamente ligado a gerência do departamento. Essa
afirmação pode ser vista conforme Figura 5.
25
Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.
3.1.1 Tagueamento
?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26
O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.
XXX-9999
Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.
28
Uma ordem pode-se assumir cinco estados sendo eles: Não iniciada, Programada,
Iniciada, Suspensa ou Encerrada (VIANA, 2012).
Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:
Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.
A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).
32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado
Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.
A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.
Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.
34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.
35
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade
Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.
36
37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO
Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção
39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP
O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x
Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.
Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.
40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa
41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP
É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de
Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.
43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
44
REFERÊNCIAS
45
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.questionsanswered.net/article/inspiring-quotes-
history?utm_content=params%3Ao%3D740012%26ad%3DdirN%26qo%3DserpIndex&ueid=d18e831b-
48f0-4ebb-94ae-cb414de1c996 (802 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
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LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.questionsanswered.net/article/inspiring-quotes-
history?utm_content=params%3Ao%3D740012%26ad%3DdirN%26qo%3DserpIndex&ueid=d18e831b-
48f0-4ebb-94ae-cb414de1c996 (802 termos)
=================================================================================
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)
____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2
_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente
Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.
ABSTRACT
This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.
Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.
Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve
.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.
em seu modo completo, criando do início todos os recursos no sistema SAP. A implantação do
PCM busca a minimizar os problemas e as dificuldades encontradas no dia a dia no setor da
manutenção.
Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento
e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.
1.3 JUSTIFICATIVA
16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.
Fonte:
Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das
máquinas.
De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.
20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO
De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.
Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o
pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada
de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.
24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO
Segundo Viana (2002) o PCM é um órgão staff (conjunto das pessoas que compõem
o quadro na empresa), estando diretamente ligado a gerência do departamento. Essa
afirmação pode ser vista conforme Figura 5.
25
Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.
3.1.1 Tagueamento
?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26
O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.
XXX-9999
Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.
28
Uma ordem pode-se assumir cinco estados sendo eles: Não iniciada, Programada,
Iniciada, Suspensa ou Encerrada (VIANA, 2012).
Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:
Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.
A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).
32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado
Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.
A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.
Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.
34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.
35
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade
Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.
36
37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO
Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção
39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP
O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x
Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.
Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.
40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa
41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP
É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de
Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.
43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
44
REFERÊNCIAS
45
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.xvideos.com/?k=professor+tits (561 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.xvideos.com/?k=professor+tits (561 termos)
=================================================================================
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA
___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)
____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2
_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente
do presente trabalho.
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.
ABSTRACT
This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.
Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.
Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve
.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29
4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS .................................................. 29
A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.
e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.
1.3 JUSTIFICATIVA
16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.
Fonte:
Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das
máquinas.
De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.
19
A execução da engenharia de manutenção ainda é pequena no Brasil, conforme o quadro
1. As empresas ainda adotam aspectos corretivos, como é percebível. A manutenção preventiva
alcançou significância dentro do cenário apresentado, onde se verifica que sua aplicação
ultrapassa as demais, o que demonstra que as empresas estão adotando medidas de
planejamento.
Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção.
20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO
De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.
21
trabalhador ou ao meio ambiente.
Kardec e Nascif (2013) comentam que nem sempre a manutenção corretiva é
emergencial, pois quando é feito uma parada para corrigir um desempenho inferior ao esperado,
está sendo feita manutenção corretiva.
Para Branco Filho (2008) a manutenção corretiva
pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada deve ser
considerada Manutenção Corretiva de Emergência (aconteceu agora e precisa ser
feita agora).
Neste contexto, podemos afirmar que a principal função da manutenção corretiva é
restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um equipamento.
2.3.1.1 Manutenção Corretiva Planejada
?Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que o esperado
ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 38)
A manutenção corretiva planejada é sempre um trabalho mais barato, rápido e mais
seguro do que uma emergencial, é realizada de maneira programada com todos os recursos
necessários antes aconteça a falha, sem interromper a continuidade do processo.
O planejamento da manutenção corretiva contribui para diversos pontos, como:
? Detectar falhas;
? Isolar falhas;
? Eliminar falhas.
Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o
pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada
de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.
24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO
25
Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.
3.1.1 Tagueamento
?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26
O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.
XXX-9999
Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.
É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.
Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:
Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.
A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).
32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado
Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.
A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.
Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.
34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.
Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.
36
37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO
Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção
39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP
O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x
40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa
41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP
É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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