Você está na página 1de 273

CopySpider

https://copyspider.com.br/ Página 1 de 273

Relatório do Software Anti-plágio CopySpider


Para mais detalhes sobre o CopySpider, acesse: https://copyspider.com.br

Instruções
Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo
de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:53


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 2 de 273

Versão do CopySpider: 2.2.0


Relatório gerado por: fefaferreira@gmail.com
Modo: web / normal

Arquivos Termos comuns Similaridade


TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf 994 5,23
X
https://docplayer.com.br/32243763-Estudo-de-caso-da-
aplicacao-do-planejamento-e-controle-da-manutencao-em-
uma-planta-de-envase-arla-32.html
TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf 118 1,64
X
https://www.produttivo.com.br/blog/pcm-planejamento-controle-
da-manutencao
TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf 115 1,36
X
https://www.laboneconsultoria.com.br/planejamento-e-controle-
da-manutencao
TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf 24 0,32
X
https://viacarreira.com/formatacao-de-secao-no-tcc
TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf 15 0,23
X
https://www.bccl.unicamp.br/wp-
content/uploads/2020/08/Manual-de-
numera%C3%A7%C3%A3o-progressiva-das-secoes-de-um-
documento_BCCL.pdf
TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf 12 0,19
X
https://www.ict.unesp.br/Home/sobreoict/biblioteca/tcceng-
titulos-de-secao-numeracao-progressiva-e-alineas.pdf
TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf 12 0,18
X
https://www.ict.unesp.br/Home/sobreoict/biblioteca/titulos-
numeracao-mestrado-atual.pdf
TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf 1 0,01
X
https://www.reference.com/world-view/meaning-order-form-
perfect-union-
94bea97c5ca924f5?utm_content=params%3Ao%3D740005%2
6ad%3DdirN%26qo%3DserpIndex&ueid=930331d6-7bd0-4a82-
b3e6-26b1cdefbb3b
TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf 0 0,00
X
https://www.questionsanswered.net/article/inspiring-quotes-
history?utm_content=params%3Ao%3D740012%26ad%3DdirN
%26qo%3DserpIndex&ueid=d18e831b-48f0-4ebb-94ae-
cb414de1c996
TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf 0 0,00
X
https://www.xvideos.com/?k=professor+tits
Arquivos com problema de download

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:53


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 3 de 273

http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10103%3Fmode%3 Não foi possível baixar o arquivo. É


Dfull recomendável baixar o arquivo
manualmente e realizar a análise em
conluio (Um contra todos). - Erro: Parece
que o documento foi removido do site ou
nunca existiu. HTTP response code: 404 -
http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/
1/10103%3Fmode%3Dfull
https://www.maintenanceandengineering.com/2019/08/09/seve Não foi possível baixar o arquivo. É
n-steps-to-maintenance-strategy recomendável baixar o arquivo
manualmente e realizar a análise em
conluio (Um contra todos). HTTP
response code: 301 - Unexpected end of
file from server
https://www.gobankingrates.com/investing/real-estate/haggling- Não foi possível baixar o arquivo. É
home-guide-making-low-ball-offers/amp recomendável baixar o arquivo
manualmente e realizar a análise em
conluio (Um contra todos). - Index 30 out
of bounds for length 30

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:53


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 4 de 273

=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://docplayer.com.br/32243763-Estudo-de-caso-da-aplicacao-do-planejamento-e-controle-
da-manutencao-em-uma-planta-de-envase-arla-32.html (14106 termos)
Termos comuns: 994
Similaridade: 5,23%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://docplayer.com.br/32243763-
Estudo-de-caso-da-aplicacao-do-planejamento-e-controle-da-manutencao-em-uma-planta-de-envase-arla-
32.html (14106 termos)

=================================================================================

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Lages
2023

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 5 de 273

SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à


Universidade do Planalto Catarinense para
obtenção dos créditos de disciplina com nome
equivalente no curso de Engenharia Mecânica.

Orientação: Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão


de Melo

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi


julgado adequado para obtenção dos créditos da
disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso,
do 9º. Semestre, obrigatória para obtenção do

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 6 de 273

título de:
ENGENHEIRA MECÂNICA

Lages (SC), 22 de junho de 2023. (Inserir a Data da defesa)

___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica

BANCA EXAMINADORA:

___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)

____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2

_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 7 de 273

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 8 de 273

Dedico a todos os professores, amigos e


familiares que contribuíram para a formação
do presente trabalho.
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 9 de 273

?Jamais considere seus estudos como uma


obrigação, mas como uma oportunidade
invejável para aprender a conhecer a beleza
libertadora do intelecto para seu próprio prazer
pessoal e para proveito da comunidade à qual
seu futuro trabalho pertencer.?
(Albert Einstein)
RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo teórico e aplicação prática do Planejamento e controle da


manutenção em uma planta de MDF. A indústria de painéis detém aporte significativo de
equipamentos que auxiliam no processo em todas as etapas da produção. A gestão da
manutenção tem se destacado ao longo dos anos como forte aliada por buscar disponibilidade
de equipamentos para a produção, qualidade dos produtos, redução de custos e o aumento de
produtividade, tem motivado estudos e investimentos na área da manutenção bem como na
melhoria contínua dos processos. O papel do PCM (Planejamento e Controle da Manutenção)
destaca-se pela amplitude de funções e benefícios, trazendo também melhorias na rotina dos
técnicos e gestores que executam esses serviços. Quanto à metodologia, trata-se de uma
pesquisa de campo, a coleta de dados foi realizada durante o projeto e montagem da planta,
onde foi desenvolvido e estruturado através do acompanhamento em campo com fluxograma
do processo, junto à organização da documentação, definição de modelo corporativo para
tagueamento de ativos e identificação dos equipamentos da linha, padronização da arvore
hierárquica no sistema SAP, definição de modelo de etiqueta para identificação dos locais,
estratégia de modelos padrões para instruções de trabalho da inspeções mecânicas, lubrificação
e elétrica, análise de criticidade dos equipamentos, aplicação de indicadores. Após este
procedimento consolidado, com o auxílio dos profissionais de manutenção e operadores de
processo da empresa, foram criados os planos de manutenção e, consequentemente, as ordens
de manutenção, as quais constam todas as ações de segurança e de execução dos serviços. Como
resultado tem-se a identificação imediata de qualquer equipamento e em qualquer localidade, a
fim de garantir a disponibilidade e confiabilidade dos ativos, redução de custos relacionados a
serviços de manutenção e padronização da execução.

Palavras-chave: Manutenção. PCM. Tag. Planos.

ABSTRACT

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 10 de 273

This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.

Keywords: Maintenance. PCM. Tag. Plans.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Processo produtivo de MDF. ..................................................................... 16


Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 17
Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 18
Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção. .............................. 20
Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica. .......................................... 25
Figura 6 - Níveis de Tag. ............................................................................................. 26
Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço. ................................................................ 27
Figura 8 - Organograma PCM Mecânica. ................................................................... 29
Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis ..................................................................... 30
Figura 10 - Representação dos níveis de TAG ........................................................... 31
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado ........................................ 32
Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.............................................. 32
Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP. .......................................................... 33
Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação ...................................................... 33
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade ............................................. 34
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade .............................. 35
Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos .................................................. 36
Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC .................................................................. 36

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 11 de 273

Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel ................................................ 37


Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção ................................................ 38
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 39
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 40
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 41
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 41
Figura 25 - Tipos de notas de manutenção ................................................................. 42

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção. ................................ 19

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.

Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PCM Descrição da Sigla


SAP Descrição da Sigla
MDF Descrição da Sigla
DDS Descrição da Sigla

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 12 de 273

Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve

ser escrita sem abreviatura e a sigla entre parênteses.

.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 13 de 273

4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29


4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS .................................................. 29
4.2.1 ÁRVORE ESTRUTURAL .............................................................................................. 29
4.2.1.1 PADRÃO DE ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO .............................................. 33
4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE ............................................................................................ 34
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO ........................................................................................... 37
4.5 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 42
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 43
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 44

A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO

O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.

1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

A Gestão da manutenção na planta estava em processo inicial e precisava ser explorada


em seu modo completo, criando do início todos os recursos no sistema SAP. A implantação do
PCM busca a minimizar os problemas e as dificuldades encontradas no dia a dia no setor da

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 14 de 273

manutenção.
Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento
e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.

1.3 JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa visa desenvolver soluções através da coleta de dados em campo,


14
realizações de testes e análise de dados que possam dar suporte na rotina do PCM.
É necessário estruturar o sistema de manutenção de todos os ativos e equipamentos da
planta, a fim de não ocasionar paradas repentinas, obter uma rotina de planejamento com
resultados voltado para a gestão de manutenção da empresa, em que se garanta a confiabilidade
e disponibilidade dos mesmos.

1.4 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um modelo de gestão da manutenção em uma planta de MDF, aplicando


os conceitos do PCM.

1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A realização deste estudo ocorreu através das seguintes etapas:

? Análise do cenário durante a montagem/startup da planta;


? Estruturar a hierarquia dos ativos, bem como os locais de instalação e
equipamentos no sistema SAP Manutenção;
? Padronizar os equipamentos;
? Mapear e codificar cada equipamento;
? Estudar e desenvolver planos de manutenção;
? Inserir treinamentos e rotina de programação semanal para os técnicos;
? Padronização de Indicadores, como alavanca para resultados.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo possui o propósito de mostrar os conceitos existentes na literatura


que fundamentaram essa pesquisa, uma série de livros foram discutidos, os quais serão descritos
neste capitulo, ao cenário submetido de uma montagem de uma planta de MDF, unindo
conhecimento técnico com os objetivos e a importância da implantação do planejamento e
controle da manutenção.

2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 15 de 273

O MDF (Medium Density Fiberboard, chapa de fibra de media densidade) é o nome


dado a chapa fabricada a partida aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e ação
conjunta de temperatura e pressão. É um produto consolidado na indústria moveleira mundial,
com ampla inserção na construção civil, e vem sendo empregado em vários outros setores
industriais. O MDF pode ser produzido com características especiais e, para isto, é preciso que
sejam escolhidos corretamente o tipo de resina, os teores de resina e de aditivos.
O MDF é considerado um material bastante complexo, pois em seu processo de
produção existem diversas fases que exigem equipamentos de alta tecnologia.
O processo de produção de MDF inclui principalmente: desfibramento mecânico da
madeira (transformação dos cavacos em fibras), refino das fibras, secagem, mistura das fibras
com resina, formação de colchão de um material resinado que é realizado uma prensagem a
quente.

16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.

Fonte:

2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO

Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 16 de 273

17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das
máquinas.

Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: VIANA, 2002.

De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.

Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 17 de 273

Fonte: Adaptado de Kardec; Nassif (2013, p. 69)


19
A execução da engenharia de manutenção ainda é pequena no Brasil, conforme o quadro
1. As empresas ainda adotam aspectos corretivos, como é percebível. A manutenção preventiva
alcançou significância dentro do cenário apresentado, onde se verifica que sua aplicação
ultrapassa as demais, o que demonstra que as empresas estão adotando medidas de
planejamento.
Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção.

Fonte: Abraman, 2013.

As melhores aplicações crescem lentamente, por exemplo, pelo crescimento


praticamente insignificante da manutenção preditiva.
Xenos (2004) nos explica que é preciso utilizar os equipamentos de uma forma em que
a organização possa atingir seus principais objetivos a fim de que consiga reduzir seus custos.
Os equipamentos podem produzir somente com suas características ao máximo se puderem
desempenhar suas funções de forma constante.

20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO

De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.

Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção.

Fonte: BRANCO FILHO, 2008.

2.3.1 Manutenção Corretiva

?Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a colocar um item em


condições de executar uma função requerida? NBR 5462 (1994, p. 7).

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 18 de 273

Viana (2002) explica que a manutenção corretiva é a intervenção necessária


imediatamente para evitar graves consequências aos instrumentos de produção, a segurança do
21
trabalhador ou ao meio ambiente.
Kardec e Nascif (2013) comentam que nem sempre a manutenção corretiva é
emergencial, pois quando é feito uma parada para corrigir um desempenho inferior ao esperado,
está sendo feita manutenção corretiva.
Para Branco Filho (2008) a manutenção corretiva
pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada deve ser
considerada Manutenção Corretiva de Emergência (aconteceu agora e precisa ser
feita agora).
Neste contexto, podemos afirmar que a principal função da manutenção corretiva é
restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um equipamento.
2.3.1.1 Manutenção Corretiva Planejada
?Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que o esperado
ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 38)
A manutenção corretiva planejada é sempre um trabalho mais barato, rápido e mais
seguro do que uma emergencial, é realizada de maneira programada com todos os recursos
necessários antes aconteça a falha, sem interromper a continuidade do processo.
O planejamento da manutenção corretiva contribui para diversos pontos, como:
? Detectar falhas;
? Isolar falhas;
? Eliminar falhas.

Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 19 de 273

Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o


pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada
de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.

2.3.2 Manutenção Preventiva

?Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios


prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de
um item? NBR 5462 (1994, p. 7).
A manutenção preventiva tem o propósito de prevenir e evitar as consequências das
falhas. Viana (2002) classifica como sendo manutenção preventiva todo serviço de manutenção
realizado em máquinas que não estejam em falha.
Kardec e Nascif (2002) abordam que a manutenção preventiva, diferente da corretiva,
visa evitar a falha do equipamento. Este tipo de manutenção é realizado em equipamentos que
não estejam em falha, ou seja, estejam operando em perfeitas condições. Desta forma, é
importante ressaltar que podemos ter duas situações bastante diferentes quando realizamos este
tipo de manutenção: a primeira situação é quando paramos o equipamento bem antes do
necessário para fazer a manutenção do mesmo; a segunda situação é a falha do equipamento,
por termos estimado o período de reparo do mesmo de maneira incorreta.
De acordo com as duas situações citas, é importante que a definição do período de
23
parada dos equipamentos seja efetuada de forma criteriosa e por pessoas experientes, que
conheçam o processo, baseando-se em informações do manual do fabricante do equipamento e
principalmente nas condições climáticas que estes se encontram, pois, um mesmo equipamento
pode se comportar de maneira bem distinta quando submetido a condições climáticas diferentes.
Por estes motivos é de alta importância manter as periodicidades constantemente atualizadas.

2.3.3 Manutenção Preditiva

?Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com


base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de
supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a
manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva? NBR 5462 (1994,
p. 7).

?Seu objetivo é prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas através de


acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a operação continua do
equipamento pelo maior tempo possível. Na realidade o termo associado à
Manutenção preditiva é o de predizer as condições dos equipamentos. Ou seja,
a Manutenção preditiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove
a intervenção nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 20 de 273

são efetuadas com o equipamento produzindo.? (KARDEC E NASCIF, 2002,


p. 42).

Este tipo de manutenção, também é conhecida por manutenção baseada na condição do


equipamento. O objetivo é determinar o tempo correto da necessidade da intervenção, com isso
evitando desmontagens para inspeções e podendo manter o componente até o máximo da sua
vida útil. Permite o acompanhamento do equipamento através de técnicas realizadas com o
equipamento em pleno funcionamento, esses dados podem ser coletados por meio de medições
em campo, como temperatura, vibração, analise de óleos, ultrassom e termografia, o que
possibilita uma maior disponibilidade, já que este vai sofrer intervenção, somente quando
estiver próximo de um limite estabelecido previamente pela equipe de manutenção.
Dessa forma, podemos afirmar que a preditiva prediz as condições dos equipamentos,
que a partir disso é realizada uma tratativa e quando a intervenção é decidida, o que se faz é
uma manutenção corretiva planejada.

24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO

Segundo Branco Filho (2008), é através de um planejamento adequado de manutenção


que se consegue obter melhores níveis de disponibilidade do equipamento e consequentemente
do processo produtivo, sendo a disponibilidade operacional o grande indicador da excelência
da manutenção e da garantia de produtividade.
O PCM (Planejamento e controle da manutenção) ou PPCM (Planejamento,
programação e controle da manutenção) intensifica o desempenho das
instalações produtivas, com recursos otimizados e alocados nas melhores intervenções do
equipamento, buscando minimizar as falhas, colaborando para a máxima produção de uma
organização.
Portanto, no gerenciamento de manutenção, há uma contribuição essencial da equipe
de planejamento, o PPCM é encubado de
realizar a melhor distribuição dos trabalhos no cronograma de manutenção, potencializar as
ações a serem escolhidas durante o reparo e aperfeiçoar a duração dos intervalos entre
manutenções preventivas (Basri, E. I.; Razak, I. H. A.; Samat, H. A. (2017).
A busca constante por melhoria nos processos faz com que as empresas
busquem alternativas para alcançarem seus objetivos da melhor forma possível. O
principal objetivo do gerenciamento de manutenção é garantir o bom funcionamento
do equipamento e manter baixos os custos operacionais (YOUNUS; FAHAD; KHAN,
2016).
Para Kardec e Nascif (2002), a organização da manutenção era conceituada, como
planejamento e administração dos recursos para adequação à carga de trabalho esperada. Deste
modo, hoje a organização da manutenção deve se ater para a gerência e a solução dos problemas
junto a produção, para que a empresa seja competitiva no mercado sem se esquecer da busca
pela maximização dos resultados.
Segundo Viana (2002) o PCM é um órgão staff (conjunto das pessoas que compõem
o quadro na empresa), estando diretamente ligado a gerência do departamento. Essa

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 21 de 273

afirmação pode ser vista conforme Figura 5.

25

Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica.

Fonte: Adaptado de Viana (2002, p. 20).

Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.

3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS

3.1.1 Tagueamento

Tag é o local que ocupa um equipamento ou um conjunto de equipamentos. A palavra


inglesa tag significa etiqueta de identificação e o termo tagueamento, representa a identificação
da localização das áreas operacionais e seus equipamentos. Para Viana (2002), este
procedimento é a base para a organização da manutenção, ele será o mapeamento da planta,
orientando o processo, ou seja, ter disponíveis facilmente todas as informações a respeito de
determinado equipamento para receber manutenção.

?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26

Figura 6 - Níveis de Tag.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 22 de 273

Fonte: VIANA, 2002.

O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.

3.1.2 Codificações de equipamentos

Um equipamento é a parte da máquina que desenvolve um papel específico, de


maneira que é estruturado por um conjunto de peças e está sempre localizada dentro de
um TAG.
Segundo Viana (2002, p. 29) ?Codificar um equipamento tem como objetivo
individualiza-lo para receber manutenção, bem como para o acompanhamento de sua vida útil,
o seu histórico de quebras, intervenções, custos, etc. Estaremos ao codificar, registrando o
equipamento.?
Como sugestão, o autor diz que tal padrão de codificação seja da seguinte forma:

XXX-9999

Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.

3.2 ORDEM DE SERVIÇO

?Ordem de Manutenção é a instrução escrita, enviada via documento eletrônico ou em


papel, que define um trabalho a ser executado pela manutenção.? (VIANA, 2002, p. 38)
A Ordem de Manutenção ou Ordem de Serviço nada mais é do que a solicitação e
autorização de trabalho, ela é a base da ação do manutentor, que a partir disso o planejamento
é responsável por planejar e programar as atividades de acordo com HH e matérias necessários
para a execução. As Ordens, podem ser geradas de três formas: Manual, automática e via
solicitação de serviço.
Como afirma (VIANA, 2002) com o aumento do uso de softwares Enterprize Resource
Planning (ERP), essas informações tornam-se estratégicas para outros setores visando
dinamizar os objetivos, a O.S não é importante apenas para a manutenção, como também para
as áreas de apoio, custos, suprimentos, estoques, produção, etc. Dessa forma, é importante que
se faça o correto registro das informações, visto que as atividades do setor dependem destes
dados para uma operação organizada.

Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço.

Fonte: Adaptado de Viana (2002)


28
Uma ordem pode-se assumir cinco estados sendo eles: Não iniciada, Programada,

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 23 de 273

Iniciada, Suspensa ou Encerrada (VIANA, 2012).

3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

?Os planos de manutenção são o conjunto de informações necessárias, para a orientação


perfeita da atividade de manutenção preventiva. Os mesmos representam, na pratica, o
detalhamento da estratégia da manutenção assumida por uma empresa.? (VIANA, 2002, p. 87)
?Equipamentos completamente novos e desconhecidos, o ponto de partida para a
elaboração dos primeiros planos de manutenção são as informações fornecidas pelos fabricantes
através das especificações técnicas e manuais de manutenção.? (XENOS, 1998, p. 172)
Os planos mais comuns são de inspeção rotineira, de manutenção preventiva, de
manutenção preditiva, planos de lubrificação. Estes serviços são baseados em recomendações
do fabricante, ou até mesmo por experiência dos especialistas, podem ser determinados também
através do histórico dos equipamentos e sazonalidade do processo produtivo.
De acordo com Viana (2002) podemos distribuir planos de manutenção em cinco
categorias:
? Plano de inspeções visuais;
? Planos de Lubrificação;
? Monitoramento de características dos equipamentos;
? Manutenção de troca de itens de desgaste;
? Plano de intervenção preventiva.
29
4 IMPLANTAÇÃO

Este capítulo tem por objetivo apresentar as etapas de implantação da


estrutura do PCM atrelado com as ações mencionadas do macroprocesso da
manutenção de uma planta de MDF que estava em processo de montagem.

4.1 ORGANOGRAMA ATUAL

No organograma atual da empresa, o PCM da mecânica, responde diretamente para a


Supervisão da manutenção mecânica.

Figura 8 - Organograma PCM Mecânica.

Fonte: AUTORA, 2023.

4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS

4.2.1 Árvore Estrutural

Conhecida como Árvore Industrial ou Hierarquia de ativos, a estrutura de modo geral


30

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 24 de 273

possui 8 níveis, conforme mostrado na figura ?9?, o que pode variar conforme o processo e até
mesmo de acordo com as exigências da empresa.
É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.

Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis

Fonte: CARDOSO, 2020.

Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:

Figura 10 - Representação dos níveis de TAG

Fonte: AUTORA, 2023.

1º Nível: AAA ? Planta;


2º Nível: AAAX ? Linha de produção;
3º Nível: AAAA ? Área;
4º Nível: AAXXX ? Local de instalação;
5º Nível: AAXXX ? Sub-local de instalação;

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 25 de 273

6º Nível: AAXX ? Sub-local de instalação 2.

Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.

A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).

32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado

Fonte: AUTORA, 2023.

Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.

Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 26 de 273

destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.

Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.

Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação

Fonte: AUTORA, 2023.

34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.

4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE

A Matriz de criticidade tem como objetivo Classificar os Locais de Instalação do MDF


utilizando uma metodologia robusta e focada, possibilitando a canalização de recursos
financeiros e humanos nos equipamentos que realmente impactam os processos, garantindo
assim, a disponibilidade.
A criação de uma matriz de criticidade ABC foi realizada através do modelo usado pela
empresa, sendo que após definição a mesma foi aprovada pela diretoria industrial com comitê
formado por supervisores de manutenção e produção, e pela equipe do PCM para validação da
matriz como documento base da manutenção.
Na Figura 15 e 16, exemplifica visualmente este processo de criação da classificação
ABC, sendo possível visualizar o detalhamento de cada etapa realizada no texto que segue o
fluxograma do algoritmo.
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.


35
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 27 de 273

Fonte: AUTORA, 2023.

Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.

36

Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos

Fonte: AUTORA, 2023.

É por meio da análise de criticidade que se define a estratégia de manutenção, já que há


indicação de qual ativo deve ser priorizado, na imagem 18, podemos identificar os temas que o
PCM precisa focar e gerenciar as estratégias.

Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC

Fonte: AUTORA, 2023.

37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO

É preciso pontuar de início, que iniciar o processo de criação de planos de manutenção,


primeiramente é necessário saber quais são os equipamentos mais críticos, que impactam
diretamente na produção da empresa e também quais não podem de maneira alguma gerar
paradas no processo. Então, após o levantamento de todos os equipamentos existentes na planta
através da hierarquização de ativos, foi necessário realizar a análise de criticidade dos mesmos
e saber para quais serão desenvolvidos os planos de manutenção, uma vez que os planos de
manutenção serão desenvolvidos para os equipamentos com criticidades A e B.
Os planos de manutenção são criados a partir das recomendações do fabricante, por
exemplo, qual a vida útil sugerida, qual a periodicidade recomendada para verificar itens
essenciais de funcionamento, etc.
No primeiro momento, a criação dos planos foi utilizada com grande frequência o

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 28 de 273

software Microsoft Excel, para o desenvolvimento das tabelas dos planos de Lubrificação.

Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel

Fonte: AUTORA, 2023.

Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção

Fonte: SAP, 2023.

Os planos de manutenção sensitivas, como é abordado na empresa ou também conhecida


por ?Rotas de Inspeção? é realizado de forma semanal.
As rotas são distribuídas de acordo com uma estratégia de manutenção, dessa forma elas
são divididas entre os técnicos especialistas e mecânicos de turno.
As ordens são geradas de forma automática através do SAP, através do plano de
manutenção. Na imagem 21, podemos observar a exibição do plano de manutenção através da
transação ?IP03?, onde criamos uma ?Rota de Inspeção? para cada área.

39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 29 de 273

operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x
Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.
Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.

40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.

Na pratica a inspeção consiste na observação de certas características dos equipamentos,


tais como: ruido, temperatura, condições de conservação, vibração, etc.
Os planos de manutenção estão sendo desenvolvidos, criamos alguns planos para
monitoramento de característica dos equipamentos específicos, ou seja, que são críticos dentro
do processo de MDF, que são realizados pelos mecânicos especialistas de cada área. Como
podemos observar, na imagem abaixo, temos um plano especifico que precisa ser executado
diariamente na linha de Formação/Prensa.

41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

Para a ordem de manutenção de Inspeção Diária da Prensa Continua, verificamos os


principais locais de instalação que é necessário a inspeção diária, então criamos uma ordem de
preventiva baseada na experiencia, conforme na figura 24.
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.


42

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 30 de 273

É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de
Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.

4.5 ORDEM DE SERVIÇO

As ordens de manutenção foram estruturadas para se ter o controle das informações à


cerca das atividades de manutenção e dos procedimentos necessários para realizar as devidas
intervenções no equipamento.
A OS é gerada através de uma solicitação de serviço no SAP, pode ser solicitada pela
produção, mecânicos especialistas ou pelos mecânicos de turnos, as solicitações de manutenção
corretiva planejada passam por uma aprovação da supervisão, após a aprovação da nota, o PCM
transforma essa solicitação em OS.
As notas de manutenção corretiva podem ser classificadas de duas formas conforme
figura 25.

Figura 25 - Tipos de notas de manutenção

Fonte: AUTORA, 2023.

43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

44
REFERÊNCIAS
45

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:54


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 31 de 273

=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.produttivo.com.br/blog/pcm-planejamento-controle-da-manutencao (1410 termos)
Termos comuns: 118
Similaridade: 1,64%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.produttivo.com.br/blog/pcm-
planejamento-controle-da-manutencao (1410 termos)

=================================================================================

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 32 de 273

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à


Universidade do Planalto Catarinense para
obtenção dos créditos de disciplina com nome
equivalente no curso de Engenharia Mecânica.

Orientação: Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão


de Melo

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi


julgado adequado para obtenção dos créditos da
disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso,
do 9º. Semestre, obrigatória para obtenção do
título de:
ENGENHEIRA MECÂNICA

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 33 de 273

Lages (SC), 22 de junho de 2023. (Inserir a Data da defesa)

___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica

BANCA EXAMINADORA:

___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)

____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2

_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 34 de 273

Dedico a todos os professores, amigos e


familiares que contribuíram para a formação

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 35 de 273

do presente trabalho.
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 36 de 273

?Jamais considere seus estudos como uma


obrigação, mas como uma oportunidade
invejável para aprender a conhecer a beleza
libertadora do intelecto para seu próprio prazer
pessoal e para proveito da comunidade à qual
seu futuro trabalho pertencer.?
(Albert Einstein)
RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo teórico e aplicação prática do Planejamento e controle da


manutenção em uma planta de MDF. A indústria de painéis detém aporte significativo de
equipamentos que auxiliam no processo em todas as etapas da produção. A gestão da
manutenção tem se destacado ao longo dos anos como forte aliada por buscar disponibilidade
de equipamentos para a produção, qualidade dos produtos, redução de custos e o aumento de
produtividade, tem motivado estudos e investimentos na área da manutenção bem como na
melhoria contínua dos processos. O papel do PCM (Planejamento e Controle da Manutenção)
destaca-se pela amplitude de funções e benefícios, trazendo também melhorias na rotina dos
técnicos e gestores que executam esses serviços. Quanto à metodologia, trata-se de uma
pesquisa de campo, a coleta de dados foi realizada durante o projeto e montagem da planta,
onde foi desenvolvido e estruturado através do acompanhamento em campo com fluxograma
do processo, junto à organização da documentação, definição de modelo corporativo para
tagueamento de ativos e identificação dos equipamentos da linha, padronização da arvore
hierárquica no sistema SAP, definição de modelo de etiqueta para identificação dos locais,
estratégia de modelos padrões para instruções de trabalho da inspeções mecânicas, lubrificação
e elétrica, análise de criticidade dos equipamentos, aplicação de indicadores. Após este
procedimento consolidado, com o auxílio dos profissionais de manutenção e operadores de
processo da empresa, foram criados os planos de manutenção e, consequentemente, as ordens
de manutenção, as quais constam todas as ações de segurança e de execução dos serviços. Como
resultado tem-se a identificação imediata de qualquer equipamento e em qualquer localidade, a
fim de garantir a disponibilidade e confiabilidade dos ativos, redução de custos relacionados a
serviços de manutenção e padronização da execução.

Palavras-chave: Manutenção. PCM. Tag. Planos.

ABSTRACT

This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 37 de 273

control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.

Keywords: Maintenance. PCM. Tag. Plans.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Processo produtivo de MDF. ..................................................................... 16


Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 17
Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 18
Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção. .............................. 20
Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica. .......................................... 25
Figura 6 - Níveis de Tag. ............................................................................................. 26
Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço. ................................................................ 27
Figura 8 - Organograma PCM Mecânica. ................................................................... 29
Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis ..................................................................... 30
Figura 10 - Representação dos níveis de TAG ........................................................... 31
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado ........................................ 32
Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.............................................. 32
Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP. .......................................................... 33
Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação ...................................................... 33
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade ............................................. 34
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade .............................. 35
Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos .................................................. 36
Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC .................................................................. 36
Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel ................................................ 37
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção ................................................ 38

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 38 de 273

Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 39


Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 40
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 41
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 41
Figura 25 - Tipos de notas de manutenção ................................................................. 42

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção. ................................ 19

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.

Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PCM Descrição da Sigla


SAP Descrição da Sigla
MDF Descrição da Sigla
DDS Descrição da Sigla

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 39 de 273

Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve

ser escrita sem abreviatura e a sigla entre parênteses.

.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29
4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS .................................................. 29

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 40 de 273

4.2.1 ÁRVORE ESTRUTURAL .............................................................................................. 29


4.2.1.1 PADRÃO DE ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO .............................................. 33
4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE ............................................................................................ 34
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO ........................................................................................... 37
4.5 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 42
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 43
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 44

A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO

O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.

1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

A Gestão da manutenção na planta estava em processo inicial e precisava ser explorada


em seu modo completo, criando do início todos os recursos no sistema SAP. A implantação do
PCM busca a minimizar os problemas e as dificuldades encontradas no dia a dia no setor da
manutenção.
Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 41 de 273

e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.

1.3 JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa visa desenvolver soluções através da coleta de dados em campo,


14
realizações de testes e análise de dados que possam dar suporte na rotina do PCM.
É necessário estruturar o sistema de manutenção de todos os ativos e equipamentos da
planta, a fim de não ocasionar paradas repentinas, obter uma rotina de planejamento com
resultados voltado para a gestão de manutenção da empresa, em que se garanta a confiabilidade
e disponibilidade dos mesmos.

1.4 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um modelo de gestão da manutenção em uma planta de MDF, aplicando


os conceitos do PCM.

1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A realização deste estudo ocorreu através das seguintes etapas:

? Análise do cenário durante a montagem/startup da planta;


? Estruturar a hierarquia dos ativos, bem como os locais de instalação e
equipamentos no sistema SAP Manutenção;
? Padronizar os equipamentos;
? Mapear e codificar cada equipamento;
? Estudar e desenvolver planos de manutenção;
? Inserir treinamentos e rotina de programação semanal para os técnicos;
? Padronização de Indicadores, como alavanca para resultados.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo possui o propósito de mostrar os conceitos existentes na literatura


que fundamentaram essa pesquisa, uma série de livros foram discutidos, os quais serão descritos
neste capitulo, ao cenário submetido de uma montagem de uma planta de MDF, unindo
conhecimento técnico com os objetivos e a importância da implantação do planejamento e
controle da manutenção.

2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS

O MDF (Medium Density Fiberboard, chapa de fibra de media densidade) é o nome


dado a chapa fabricada a partida aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e ação

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 42 de 273

conjunta de temperatura e pressão. É um produto consolidado na indústria moveleira mundial,


com ampla inserção na construção civil, e vem sendo empregado em vários outros setores
industriais. O MDF pode ser produzido com características especiais e, para isto, é preciso que
sejam escolhidos corretamente o tipo de resina, os teores de resina e de aditivos.
O MDF é considerado um material bastante complexo, pois em seu processo de
produção existem diversas fases que exigem equipamentos de alta tecnologia.
O processo de produção de MDF inclui principalmente: desfibramento mecânico da
madeira (transformação dos cavacos em fibras), refino das fibras, secagem, mistura das fibras
com resina, formação de colchão de um material resinado que é realizado uma prensagem a
quente.

16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.

Fonte:

2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO

Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 43 de 273

máquinas.

Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: VIANA, 2002.

De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.

Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: Adaptado de Kardec; Nassif (2013, p. 69)

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 44 de 273

19
A execução da engenharia de manutenção ainda é pequena no Brasil, conforme o quadro
1. As empresas ainda adotam aspectos corretivos, como é percebível. A manutenção preventiva
alcançou significância dentro do cenário apresentado, onde se verifica que sua aplicação
ultrapassa as demais, o que demonstra que as empresas estão adotando medidas de
planejamento.
Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção.

Fonte: Abraman, 2013.

As melhores aplicações crescem lentamente, por exemplo, pelo crescimento


praticamente insignificante da manutenção preditiva.
Xenos (2004) nos explica que é preciso utilizar os equipamentos de uma forma em que
a organização possa atingir seus principais objetivos a fim de que consiga reduzir seus custos.
Os equipamentos podem produzir somente com suas características ao máximo se puderem
desempenhar suas funções de forma constante.

20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO

De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.

Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção.

Fonte: BRANCO FILHO, 2008.

2.3.1 Manutenção Corretiva

?Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a colocar um item em


condições de executar uma função requerida? NBR 5462 (1994, p. 7).
Viana (2002) explica que a manutenção corretiva é a intervenção necessária
imediatamente para evitar graves consequências aos instrumentos de produção, a segurança do

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 45 de 273

21
trabalhador ou ao meio ambiente.
Kardec e Nascif (2013) comentam que nem sempre a manutenção corretiva é
emergencial, pois quando é feito uma parada para corrigir um desempenho inferior ao esperado,
está sendo feita manutenção corretiva.
Para Branco Filho (2008) a manutenção corretiva
pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada deve ser
considerada Manutenção Corretiva de Emergência (aconteceu agora e precisa ser
feita agora).
Neste contexto, podemos afirmar que a principal função da manutenção corretiva é
restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um equipamento.
2.3.1.1 Manutenção Corretiva Planejada
?Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que o esperado
ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 38)
A manutenção corretiva planejada é sempre um trabalho mais barato, rápido e mais
seguro do que uma emergencial, é realizada de maneira programada com todos os recursos
necessários antes aconteça a falha, sem interromper a continuidade do processo.
O planejamento da manutenção corretiva contribui para diversos pontos, como:
? Detectar falhas;
? Isolar falhas;
? Eliminar falhas.

Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o
pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 46 de 273

de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.

2.3.2 Manutenção Preventiva

?Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios


prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de
um item? NBR 5462 (1994, p. 7).
A manutenção preventiva tem o propósito de prevenir e evitar as consequências das
falhas. Viana (2002) classifica como sendo manutenção preventiva todo serviço de manutenção
realizado em máquinas que não estejam em falha.
Kardec e Nascif (2002) abordam que a manutenção preventiva, diferente da corretiva,
visa evitar a falha do equipamento. Este tipo de manutenção é realizado em equipamentos que
não estejam em falha, ou seja, estejam operando em perfeitas condições. Desta forma, é
importante ressaltar que podemos ter duas situações bastante diferentes quando realizamos este
tipo de manutenção: a primeira situação é quando paramos o equipamento bem antes do
necessário para fazer a manutenção do mesmo; a segunda situação é a falha do equipamento,
por termos estimado o período de reparo do mesmo de maneira incorreta.
De acordo com as duas situações citas, é importante que a definição do período de
23
parada dos equipamentos seja efetuada de forma criteriosa e por pessoas experientes, que
conheçam o processo, baseando-se em informações do manual do fabricante do equipamento e
principalmente nas condições climáticas que estes se encontram, pois, um mesmo equipamento
pode se comportar de maneira bem distinta quando submetido a condições climáticas diferentes.
Por estes motivos é de alta importância manter as periodicidades constantemente atualizadas.

2.3.3 Manutenção Preditiva

?Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com


base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de
supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a
manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva? NBR 5462 (1994,
p. 7).

?Seu objetivo é prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas através de


acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a operação continua do
equipamento pelo maior tempo possível. Na realidade o termo associado à
Manutenção preditiva é o de predizer as condições dos equipamentos. Ou seja,
a Manutenção preditiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove
a intervenção nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações
são efetuadas com o equipamento produzindo.? (KARDEC E NASCIF, 2002,
p. 42).

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:55


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 47 de 273

Este tipo de manutenção, também é conhecida por manutenção baseada na condição do


equipamento. O objetivo é determinar o tempo correto da necessidade da intervenção, com isso
evitando desmontagens para inspeções e podendo manter o componente até o máximo da sua
vida útil. Permite o acompanhamento do equipamento através de técnicas realizadas com o
equipamento em pleno funcionamento, esses dados podem ser coletados por meio de medições
em campo, como temperatura, vibração, analise de óleos, ultrassom e termografia, o que
possibilita uma maior disponibilidade, já que este vai sofrer intervenção, somente quando
estiver próximo de um limite estabelecido previamente pela equipe de manutenção.
Dessa forma, podemos afirmar que a preditiva prediz as condições dos equipamentos,
que a partir disso é realizada uma tratativa e quando a intervenção é decidida, o que se faz é
uma manutenção corretiva planejada.

24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO

Segundo Branco Filho (2008), é através de um planejamento adequado de manutenção


que se consegue obter melhores níveis de disponibilidade do equipamento e consequentemente
do processo produtivo, sendo a disponibilidade operacional o grande indicador da excelência
da manutenção e da garantia de produtividade.
O PCM (Planejamento e controle da manutenção) ou PPCM (Planejamento,
programação e controle da manutenção) intensifica o desempenho das
instalações produtivas, com recursos otimizados e alocados nas melhores intervenções do
equipamento, buscando minimizar as falhas, colaborando para a máxima produção de uma
organização.
Portanto, no gerenciamento de manutenção, há uma contribuição essencial da equipe
de planejamento, o PPCM é encubado de
realizar a melhor distribuição dos trabalhos no cronograma de manutenção, potencializar as
ações a serem escolhidas durante o reparo e aperfeiçoar a duração dos intervalos entre
manutenções preventivas (Basri, E. I.; Razak, I. H. A.; Samat, H. A. (2017).
A busca constante por melhoria nos processos faz com que as empresas
busquem alternativas para alcançarem seus objetivos da melhor forma possível. O
principal objetivo do gerenciamento de manutenção é garantir o bom funcionamento
do equipamento e manter baixos os custos operacionais (YOUNUS; FAHAD; KHAN,
2016).
Para Kardec e Nascif (2002), a organização da manutenção era conceituada, como
planejamento e administração dos recursos para adequação à carga de trabalho esperada. Deste
modo, hoje a organização da manutenção deve se ater para a gerência e a solução dos problemas
junto a produção, para que a empresa seja competitiva no mercado sem se esquecer da busca
pela maximização dos resultados.
Segundo Viana (2002) o PCM é um órgão staff (conjunto das pessoas que compõem
o quadro na empresa), estando diretamente ligado a gerência do departamento. Essa
afirmação pode ser vista conforme Figura 5.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 48 de 273

25

Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica.

Fonte: Adaptado de Viana (2002, p. 20).

Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.

3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS

3.1.1 Tagueamento

Tag é o local que ocupa um equipamento ou um conjunto de equipamentos. A palavra


inglesa tag significa etiqueta de identificação e o termo tagueamento, representa a identificação
da localização das áreas operacionais e seus equipamentos. Para Viana (2002), este
procedimento é a base para a organização da manutenção, ele será o mapeamento da planta,
orientando o processo, ou seja, ter disponíveis facilmente todas as informações a respeito de
determinado equipamento para receber manutenção.

?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26

Figura 6 - Níveis de Tag.

Fonte: VIANA, 2002.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 49 de 273

O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.

3.1.2 Codificações de equipamentos

Um equipamento é a parte da máquina que desenvolve um papel específico, de


maneira que é estruturado por um conjunto de peças e está sempre localizada dentro de
um TAG.
Segundo Viana (2002, p. 29) ?Codificar um equipamento tem como objetivo
individualiza-lo para receber manutenção, bem como para o acompanhamento de sua vida útil,
o seu histórico de quebras, intervenções, custos, etc. Estaremos ao codificar, registrando o
equipamento.?
Como sugestão, o autor diz que tal padrão de codificação seja da seguinte forma:

XXX-9999

Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.

3.2 ORDEM DE SERVIÇO

?Ordem de Manutenção é a instrução escrita, enviada via documento eletrônico ou em


papel, que define um trabalho a ser executado pela manutenção.? (VIANA, 2002, p. 38)
A Ordem de Manutenção ou Ordem de Serviço nada mais é do que a solicitação e
autorização de trabalho, ela é a base da ação do manutentor, que a partir disso o planejamento
é responsável por planejar e programar as atividades de acordo com HH e matérias necessários
para a execução. As Ordens, podem ser geradas de três formas: Manual, automática e via
solicitação de serviço.
Como afirma (VIANA, 2002) com o aumento do uso de softwares Enterprize Resource
Planning (ERP), essas informações tornam-se estratégicas para outros setores visando
dinamizar os objetivos, a O.S não é importante apenas para a manutenção, como também para
as áreas de apoio, custos, suprimentos, estoques, produção, etc. Dessa forma, é importante que
se faça o correto registro das informações, visto que as atividades do setor dependem destes
dados para uma operação organizada.

Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço.

Fonte: Adaptado de Viana (2002)


28
Uma ordem pode-se assumir cinco estados sendo eles: Não iniciada, Programada,
Iniciada, Suspensa ou Encerrada (VIANA, 2012).

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 50 de 273

3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

?Os planos de manutenção são o conjunto de informações necessárias, para a orientação


perfeita da atividade de manutenção preventiva. Os mesmos representam, na pratica, o
detalhamento da estratégia da manutenção assumida por uma empresa.? (VIANA, 2002, p. 87)
?Equipamentos completamente novos e desconhecidos, o ponto de partida para a
elaboração dos primeiros planos de manutenção são as informações fornecidas pelos fabricantes
através das especificações técnicas e manuais de manutenção.? (XENOS, 1998, p. 172)
Os planos mais comuns são de inspeção rotineira, de manutenção preventiva, de
manutenção preditiva, planos de lubrificação. Estes serviços são baseados em recomendações
do fabricante, ou até mesmo por experiência dos especialistas, podem ser determinados também
através do histórico dos equipamentos e sazonalidade do processo produtivo.
De acordo com Viana (2002) podemos distribuir planos de manutenção em cinco
categorias:
? Plano de inspeções visuais;
? Planos de Lubrificação;
? Monitoramento de características dos equipamentos;
? Manutenção de troca de itens de desgaste;
? Plano de intervenção preventiva.
29
4 IMPLANTAÇÃO

Este capítulo tem por objetivo apresentar as etapas de implantação da


estrutura do PCM atrelado com as ações mencionadas do macroprocesso da
manutenção de uma planta de MDF que estava em processo de montagem.

4.1 ORGANOGRAMA ATUAL

No organograma atual da empresa, o PCM da mecânica, responde diretamente para a


Supervisão da manutenção mecânica.

Figura 8 - Organograma PCM Mecânica.

Fonte: AUTORA, 2023.

4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS

4.2.1 Árvore Estrutural

Conhecida como Árvore Industrial ou Hierarquia de ativos, a estrutura de modo geral


30
possui 8 níveis, conforme mostrado na figura ?9?, o que pode variar conforme o processo e até
mesmo de acordo com as exigências da empresa.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 51 de 273

É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.

Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis

Fonte: CARDOSO, 2020.

Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:

Figura 10 - Representação dos níveis de TAG

Fonte: AUTORA, 2023.

1º Nível: AAA ? Planta;


2º Nível: AAAX ? Linha de produção;
3º Nível: AAAA ? Área;
4º Nível: AAXXX ? Local de instalação;
5º Nível: AAXXX ? Sub-local de instalação;
6º Nível: AAXX ? Sub-local de instalação 2.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 52 de 273

Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.

A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).

32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado

Fonte: AUTORA, 2023.

Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.

Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 53 de 273

Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.

Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação

Fonte: AUTORA, 2023.

34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.

4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE

A Matriz de criticidade tem como objetivo Classificar os Locais de Instalação do MDF


utilizando uma metodologia robusta e focada, possibilitando a canalização de recursos
financeiros e humanos nos equipamentos que realmente impactam os processos, garantindo
assim, a disponibilidade.
A criação de uma matriz de criticidade ABC foi realizada através do modelo usado pela
empresa, sendo que após definição a mesma foi aprovada pela diretoria industrial com comitê
formado por supervisores de manutenção e produção, e pela equipe do PCM para validação da
matriz como documento base da manutenção.
Na Figura 15 e 16, exemplifica visualmente este processo de criação da classificação
ABC, sendo possível visualizar o detalhamento de cada etapa realizada no texto que segue o
fluxograma do algoritmo.
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.


35
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 54 de 273

Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.

36

Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos

Fonte: AUTORA, 2023.

É por meio da análise de criticidade que se define a estratégia de manutenção, já que há


indicação de qual ativo deve ser priorizado, na imagem 18, podemos identificar os temas que o
PCM precisa focar e gerenciar as estratégias.

Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC

Fonte: AUTORA, 2023.

37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO

É preciso pontuar de início, que iniciar o processo de criação de planos de manutenção,


primeiramente é necessário saber quais são os equipamentos mais críticos, que impactam
diretamente na produção da empresa e também quais não podem de maneira alguma gerar
paradas no processo. Então, após o levantamento de todos os equipamentos existentes na planta
através da hierarquização de ativos, foi necessário realizar a análise de criticidade dos mesmos
e saber para quais serão desenvolvidos os planos de manutenção, uma vez que os planos de
manutenção serão desenvolvidos para os equipamentos com criticidades A e B.
Os planos de manutenção são criados a partir das recomendações do fabricante, por
exemplo, qual a vida útil sugerida, qual a periodicidade recomendada para verificar itens
essenciais de funcionamento, etc.
No primeiro momento, a criação dos planos foi utilizada com grande frequência o
software Microsoft Excel, para o desenvolvimento das tabelas dos planos de Lubrificação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 55 de 273

Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel

Fonte: AUTORA, 2023.

Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção

Fonte: SAP, 2023.

Os planos de manutenção sensitivas, como é abordado na empresa ou também conhecida


por ?Rotas de Inspeção? é realizado de forma semanal.
As rotas são distribuídas de acordo com uma estratégia de manutenção, dessa forma elas
são divididas entre os técnicos especialistas e mecânicos de turno.
As ordens são geradas de forma automática através do SAP, através do plano de
manutenção. Na imagem 21, podemos observar a exibição do plano de manutenção através da
transação ?IP03?, onde criamos uma ?Rota de Inspeção? para cada área.

39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 56 de 273

Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.


Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.

40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.

Na pratica a inspeção consiste na observação de certas características dos equipamentos,


tais como: ruido, temperatura, condições de conservação, vibração, etc.
Os planos de manutenção estão sendo desenvolvidos, criamos alguns planos para
monitoramento de característica dos equipamentos específicos, ou seja, que são críticos dentro
do processo de MDF, que são realizados pelos mecânicos especialistas de cada área. Como
podemos observar, na imagem abaixo, temos um plano especifico que precisa ser executado
diariamente na linha de Formação/Prensa.

41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

Para a ordem de manutenção de Inspeção Diária da Prensa Continua, verificamos os


principais locais de instalação que é necessário a inspeção diária, então criamos uma ordem de
preventiva baseada na experiencia, conforme na figura 24.
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.


42

É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 57 de 273

planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de


Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.

4.5 ORDEM DE SERVIÇO

As ordens de manutenção foram estruturadas para se ter o controle das informações à


cerca das atividades de manutenção e dos procedimentos necessários para realizar as devidas
intervenções no equipamento.
A OS é gerada através de uma solicitação de serviço no SAP, pode ser solicitada pela
produção, mecânicos especialistas ou pelos mecânicos de turnos, as solicitações de manutenção
corretiva planejada passam por uma aprovação da supervisão, após a aprovação da nota, o PCM
transforma essa solicitação em OS.
As notas de manutenção corretiva podem ser classificadas de duas formas conforme
figura 25.

Figura 25 - Tipos de notas de manutenção

Fonte: AUTORA, 2023.

43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

44
REFERÊNCIAS
45

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 58 de 273

=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.laboneconsultoria.com.br/planejamento-e-controle-da-manutencao (2655 termos)
Termos comuns: 115
Similaridade: 1,36%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.laboneconsultoria.com.br/planejamento-e-controle-da-manutencao (2655 termos)

=================================================================================

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 59 de 273

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à


Universidade do Planalto Catarinense para
obtenção dos créditos de disciplina com nome
equivalente no curso de Engenharia Mecânica.

Orientação: Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão


de Melo

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi


julgado adequado para obtenção dos créditos da
disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso,
do 9º. Semestre, obrigatória para obtenção do
título de:
ENGENHEIRA MECÂNICA

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 60 de 273

Lages (SC), 22 de junho de 2023. (Inserir a Data da defesa)

___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica

BANCA EXAMINADORA:

___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)

____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2

_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 61 de 273

Dedico a todos os professores, amigos e


familiares que contribuíram para a formação

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 62 de 273

do presente trabalho.
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 63 de 273

?Jamais considere seus estudos como uma


obrigação, mas como uma oportunidade
invejável para aprender a conhecer a beleza
libertadora do intelecto para seu próprio prazer
pessoal e para proveito da comunidade à qual
seu futuro trabalho pertencer.?
(Albert Einstein)
RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo teórico e aplicação prática do Planejamento e controle da


manutenção em uma planta de MDF. A indústria de painéis detém aporte significativo de
equipamentos que auxiliam no processo em todas as etapas da produção. A gestão da
manutenção tem se destacado ao longo dos anos como forte aliada por buscar disponibilidade
de equipamentos para a produção, qualidade dos produtos, redução de custos e o aumento de
produtividade, tem motivado estudos e investimentos na área da manutenção bem como na
melhoria contínua dos processos. O papel do PCM (Planejamento e Controle da Manutenção)
destaca-se pela amplitude de funções e benefícios, trazendo também melhorias na rotina dos
técnicos e gestores que executam esses serviços. Quanto à metodologia, trata-se de uma
pesquisa de campo, a coleta de dados foi realizada durante o projeto e montagem da planta,
onde foi desenvolvido e estruturado através do acompanhamento em campo com fluxograma
do processo, junto à organização da documentação, definição de modelo corporativo para
tagueamento de ativos e identificação dos equipamentos da linha, padronização da arvore
hierárquica no sistema SAP, definição de modelo de etiqueta para identificação dos locais,
estratégia de modelos padrões para instruções de trabalho da inspeções mecânicas, lubrificação
e elétrica, análise de criticidade dos equipamentos, aplicação de indicadores. Após este
procedimento consolidado, com o auxílio dos profissionais de manutenção e operadores de
processo da empresa, foram criados os planos de manutenção e, consequentemente, as ordens
de manutenção, as quais constam todas as ações de segurança e de execução dos serviços. Como
resultado tem-se a identificação imediata de qualquer equipamento e em qualquer localidade, a
fim de garantir a disponibilidade e confiabilidade dos ativos, redução de custos relacionados a
serviços de manutenção e padronização da execução.

Palavras-chave: Manutenção. PCM. Tag. Planos.

ABSTRACT

This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 64 de 273

control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.

Keywords: Maintenance. PCM. Tag. Plans.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Processo produtivo de MDF. ..................................................................... 16


Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 17
Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 18
Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção. .............................. 20
Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica. .......................................... 25
Figura 6 - Níveis de Tag. ............................................................................................. 26
Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço. ................................................................ 27
Figura 8 - Organograma PCM Mecânica. ................................................................... 29
Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis ..................................................................... 30
Figura 10 - Representação dos níveis de TAG ........................................................... 31
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado ........................................ 32
Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.............................................. 32
Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP. .......................................................... 33
Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação ...................................................... 33
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade ............................................. 34
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade .............................. 35
Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos .................................................. 36
Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC .................................................................. 36
Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel ................................................ 37
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção ................................................ 38

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 65 de 273

Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 39


Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 40
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 41
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 41
Figura 25 - Tipos de notas de manutenção ................................................................. 42

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção. ................................ 19

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.

Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PCM Descrição da Sigla


SAP Descrição da Sigla
MDF Descrição da Sigla
DDS Descrição da Sigla

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 66 de 273

Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve

ser escrita sem abreviatura e a sigla entre parênteses.

.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29
4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS .................................................. 29

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 67 de 273

4.2.1 ÁRVORE ESTRUTURAL .............................................................................................. 29


4.2.1.1 PADRÃO DE ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO .............................................. 33
4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE ............................................................................................ 34
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO ........................................................................................... 37
4.5 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 42
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 43
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 44

A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO

O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.

1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

A Gestão da manutenção na planta estava em processo inicial e precisava ser explorada


em seu modo completo, criando do início todos os recursos no sistema SAP. A implantação do
PCM busca a minimizar os problemas e as dificuldades encontradas no dia a dia no setor da
manutenção.
Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 68 de 273

e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.

1.3 JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa visa desenvolver soluções através da coleta de dados em campo,


14
realizações de testes e análise de dados que possam dar suporte na rotina do PCM.
É necessário estruturar o sistema de manutenção de todos os ativos e equipamentos da
planta, a fim de não ocasionar paradas repentinas, obter uma rotina de planejamento com
resultados voltado para a gestão de manutenção da empresa, em que se garanta a confiabilidade
e disponibilidade dos mesmos.

1.4 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um modelo de gestão da manutenção em uma planta de MDF, aplicando


os conceitos do PCM.

1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A realização deste estudo ocorreu através das seguintes etapas:

? Análise do cenário durante a montagem/startup da planta;


? Estruturar a hierarquia dos ativos, bem como os locais de instalação e
equipamentos no sistema SAP Manutenção;
? Padronizar os equipamentos;
? Mapear e codificar cada equipamento;
? Estudar e desenvolver planos de manutenção;
? Inserir treinamentos e rotina de programação semanal para os técnicos;
? Padronização de Indicadores, como alavanca para resultados.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo possui o propósito de mostrar os conceitos existentes na literatura


que fundamentaram essa pesquisa, uma série de livros foram discutidos, os quais serão descritos
neste capitulo, ao cenário submetido de uma montagem de uma planta de MDF, unindo
conhecimento técnico com os objetivos e a importância da implantação do planejamento e
controle da manutenção.

2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS

O MDF (Medium Density Fiberboard, chapa de fibra de media densidade) é o nome


dado a chapa fabricada a partida aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e ação

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 69 de 273

conjunta de temperatura e pressão. É um produto consolidado na indústria moveleira mundial,


com ampla inserção na construção civil, e vem sendo empregado em vários outros setores
industriais. O MDF pode ser produzido com características especiais e, para isto, é preciso que
sejam escolhidos corretamente o tipo de resina, os teores de resina e de aditivos.
O MDF é considerado um material bastante complexo, pois em seu processo de
produção existem diversas fases que exigem equipamentos de alta tecnologia.
O processo de produção de MDF inclui principalmente: desfibramento mecânico da
madeira (transformação dos cavacos em fibras), refino das fibras, secagem, mistura das fibras
com resina, formação de colchão de um material resinado que é realizado uma prensagem a
quente.

16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.

Fonte:

2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO

Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 70 de 273

máquinas.

Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: VIANA, 2002.

De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.

Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: Adaptado de Kardec; Nassif (2013, p. 69)

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 71 de 273

19
A execução da engenharia de manutenção ainda é pequena no Brasil, conforme o quadro
1. As empresas ainda adotam aspectos corretivos, como é percebível. A manutenção preventiva
alcançou significância dentro do cenário apresentado, onde se verifica que sua aplicação
ultrapassa as demais, o que demonstra que as empresas estão adotando medidas de
planejamento.
Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção.

Fonte: Abraman, 2013.

As melhores aplicações crescem lentamente, por exemplo, pelo crescimento


praticamente insignificante da manutenção preditiva.
Xenos (2004) nos explica que é preciso utilizar os equipamentos de uma forma em que
a organização possa atingir seus principais objetivos a fim de que consiga reduzir seus custos.
Os equipamentos podem produzir somente com suas características ao máximo se puderem
desempenhar suas funções de forma constante.

20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO

De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.

Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção.

Fonte: BRANCO FILHO, 2008.

2.3.1 Manutenção Corretiva

?Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a colocar um item em


condições de executar uma função requerida? NBR 5462 (1994, p. 7).
Viana (2002) explica que a manutenção corretiva é a intervenção necessária
imediatamente para evitar graves consequências aos instrumentos de produção, a segurança do

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 72 de 273

21
trabalhador ou ao meio ambiente.
Kardec e Nascif (2013) comentam que nem sempre a manutenção corretiva é
emergencial, pois quando é feito uma parada para corrigir um desempenho inferior ao esperado,
está sendo feita manutenção corretiva.
Para Branco Filho (2008) a manutenção corretiva
pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada deve ser
considerada Manutenção Corretiva de Emergência (aconteceu agora e precisa ser
feita agora).
Neste contexto, podemos afirmar que a principal função da manutenção corretiva é
restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um equipamento.
2.3.1.1 Manutenção Corretiva Planejada
?Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que o esperado
ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 38)
A manutenção corretiva planejada é sempre um trabalho mais barato, rápido e mais
seguro do que uma emergencial, é realizada de maneira programada com todos os recursos
necessários antes aconteça a falha, sem interromper a continuidade do processo.
O planejamento da manutenção corretiva contribui para diversos pontos, como:
? Detectar falhas;
? Isolar falhas;
? Eliminar falhas.

Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o
pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 73 de 273

de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.

2.3.2 Manutenção Preventiva

?Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios


prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de
um item? NBR 5462 (1994, p. 7).
A manutenção preventiva tem o propósito de prevenir e evitar as consequências das
falhas. Viana (2002) classifica como sendo manutenção preventiva todo serviço de manutenção
realizado em máquinas que não estejam em falha.
Kardec e Nascif (2002) abordam que a manutenção preventiva, diferente da corretiva,
visa evitar a falha do equipamento. Este tipo de manutenção é realizado em equipamentos que
não estejam em falha, ou seja, estejam operando em perfeitas condições. Desta forma, é
importante ressaltar que podemos ter duas situações bastante diferentes quando realizamos este
tipo de manutenção: a primeira situação é quando paramos o equipamento bem antes do
necessário para fazer a manutenção do mesmo; a segunda situação é a falha do equipamento,
por termos estimado o período de reparo do mesmo de maneira incorreta.
De acordo com as duas situações citas, é importante que a definição do período de
23
parada dos equipamentos seja efetuada de forma criteriosa e por pessoas experientes, que
conheçam o processo, baseando-se em informações do manual do fabricante do equipamento e
principalmente nas condições climáticas que estes se encontram, pois, um mesmo equipamento
pode se comportar de maneira bem distinta quando submetido a condições climáticas diferentes.
Por estes motivos é de alta importância manter as periodicidades constantemente atualizadas.

2.3.3 Manutenção Preditiva

?Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com


base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de
supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a
manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva? NBR 5462 (1994,
p. 7).

?Seu objetivo é prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas através de


acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a operação continua do
equipamento pelo maior tempo possível. Na realidade o termo associado à
Manutenção preditiva é o de predizer as condições dos equipamentos. Ou seja,
a Manutenção preditiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove
a intervenção nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações
são efetuadas com o equipamento produzindo.? (KARDEC E NASCIF, 2002,
p. 42).

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 74 de 273

Este tipo de manutenção, também é conhecida por manutenção baseada na condição do


equipamento. O objetivo é determinar o tempo correto da necessidade da intervenção, com isso
evitando desmontagens para inspeções e podendo manter o componente até o máximo da sua
vida útil. Permite o acompanhamento do equipamento através de técnicas realizadas com o
equipamento em pleno funcionamento, esses dados podem ser coletados por meio de medições
em campo, como temperatura, vibração, analise de óleos, ultrassom e termografia, o que
possibilita uma maior disponibilidade, já que este vai sofrer intervenção, somente quando
estiver próximo de um limite estabelecido previamente pela equipe de manutenção.
Dessa forma, podemos afirmar que a preditiva prediz as condições dos equipamentos,
que a partir disso é realizada uma tratativa e quando a intervenção é decidida, o que se faz é
uma manutenção corretiva planejada.

24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO

Segundo Branco Filho (2008), é através de um planejamento adequado de manutenção


que se consegue obter melhores níveis de disponibilidade do equipamento e consequentemente
do processo produtivo, sendo a disponibilidade operacional o grande indicador da excelência
da manutenção e da garantia de produtividade.
O PCM (Planejamento e controle da manutenção) ou PPCM (Planejamento,
programação e controle da manutenção) intensifica o desempenho das
instalações produtivas, com recursos otimizados e alocados nas melhores intervenções do
equipamento, buscando minimizar as falhas, colaborando para a máxima produção de uma
organização.
Portanto, no gerenciamento de manutenção, há uma contribuição essencial da equipe
de planejamento, o PPCM é encubado de
realizar a melhor distribuição dos trabalhos no cronograma de manutenção, potencializar as
ações a serem escolhidas durante o reparo e aperfeiçoar a duração dos intervalos entre
manutenções preventivas (Basri, E. I.; Razak, I. H. A.; Samat, H. A. (2017).
A busca constante por melhoria nos processos faz com que as empresas
busquem alternativas para alcançarem seus objetivos da melhor forma possível. O
principal objetivo do gerenciamento de manutenção é garantir o bom funcionamento
do equipamento e manter baixos os custos operacionais (YOUNUS; FAHAD; KHAN,
2016).
Para Kardec e Nascif (2002), a organização da manutenção era conceituada, como
planejamento e administração dos recursos para adequação à carga de trabalho esperada. Deste
modo, hoje a organização da manutenção deve se ater para a gerência e a solução dos problemas
junto a produção, para que a empresa seja competitiva no mercado sem se esquecer da busca
pela maximização dos resultados.
Segundo Viana (2002) o PCM é um órgão staff (conjunto das pessoas que compõem
o quadro na empresa), estando diretamente ligado a gerência do departamento. Essa
afirmação pode ser vista conforme Figura 5.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 75 de 273

25

Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica.

Fonte: Adaptado de Viana (2002, p. 20).

Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.

3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS

3.1.1 Tagueamento

Tag é o local que ocupa um equipamento ou um conjunto de equipamentos. A palavra


inglesa tag significa etiqueta de identificação e o termo tagueamento, representa a identificação
da localização das áreas operacionais e seus equipamentos. Para Viana (2002), este
procedimento é a base para a organização da manutenção, ele será o mapeamento da planta,
orientando o processo, ou seja, ter disponíveis facilmente todas as informações a respeito de
determinado equipamento para receber manutenção.

?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26

Figura 6 - Níveis de Tag.

Fonte: VIANA, 2002.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 76 de 273

O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.

3.1.2 Codificações de equipamentos

Um equipamento é a parte da máquina que desenvolve um papel específico, de


maneira que é estruturado por um conjunto de peças e está sempre localizada dentro de
um TAG.
Segundo Viana (2002, p. 29) ?Codificar um equipamento tem como objetivo
individualiza-lo para receber manutenção, bem como para o acompanhamento de sua vida útil,
o seu histórico de quebras, intervenções, custos, etc. Estaremos ao codificar, registrando o
equipamento.?
Como sugestão, o autor diz que tal padrão de codificação seja da seguinte forma:

XXX-9999

Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.

3.2 ORDEM DE SERVIÇO

?Ordem de Manutenção é a instrução escrita, enviada via documento eletrônico ou em


papel, que define um trabalho a ser executado pela manutenção.? (VIANA, 2002, p. 38)
A Ordem de Manutenção ou Ordem de Serviço nada mais é do que a solicitação e
autorização de trabalho, ela é a base da ação do manutentor, que a partir disso o planejamento
é responsável por planejar e programar as atividades de acordo com HH e matérias necessários
para a execução. As Ordens, podem ser geradas de três formas: Manual, automática e via
solicitação de serviço.
Como afirma (VIANA, 2002) com o aumento do uso de softwares Enterprize Resource
Planning (ERP), essas informações tornam-se estratégicas para outros setores visando
dinamizar os objetivos, a O.S não é importante apenas para a manutenção, como também para
as áreas de apoio, custos, suprimentos, estoques, produção, etc. Dessa forma, é importante que
se faça o correto registro das informações, visto que as atividades do setor dependem destes
dados para uma operação organizada.

Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço.

Fonte: Adaptado de Viana (2002)


28
Uma ordem pode-se assumir cinco estados sendo eles: Não iniciada, Programada,
Iniciada, Suspensa ou Encerrada (VIANA, 2012).

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 77 de 273

3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

?Os planos de manutenção são o conjunto de informações necessárias, para a orientação


perfeita da atividade de manutenção preventiva. Os mesmos representam, na pratica, o
detalhamento da estratégia da manutenção assumida por uma empresa.? (VIANA, 2002, p. 87)
?Equipamentos completamente novos e desconhecidos, o ponto de partida para a
elaboração dos primeiros planos de manutenção são as informações fornecidas pelos fabricantes
através das especificações técnicas e manuais de manutenção.? (XENOS, 1998, p. 172)
Os planos mais comuns são de inspeção rotineira, de manutenção preventiva, de
manutenção preditiva, planos de lubrificação. Estes serviços são baseados em recomendações
do fabricante, ou até mesmo por experiência dos especialistas, podem ser determinados também
através do histórico dos equipamentos e sazonalidade do processo produtivo.
De acordo com Viana (2002) podemos distribuir planos de manutenção em cinco
categorias:
? Plano de inspeções visuais;
? Planos de Lubrificação;
? Monitoramento de características dos equipamentos;
? Manutenção de troca de itens de desgaste;
? Plano de intervenção preventiva.
29
4 IMPLANTAÇÃO

Este capítulo tem por objetivo apresentar as etapas de implantação da


estrutura do PCM atrelado com as ações mencionadas do macroprocesso da
manutenção de uma planta de MDF que estava em processo de montagem.

4.1 ORGANOGRAMA ATUAL

No organograma atual da empresa, o PCM da mecânica, responde diretamente para a


Supervisão da manutenção mecânica.

Figura 8 - Organograma PCM Mecânica.

Fonte: AUTORA, 2023.

4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS

4.2.1 Árvore Estrutural

Conhecida como Árvore Industrial ou Hierarquia de ativos, a estrutura de modo geral


30
possui 8 níveis, conforme mostrado na figura ?9?, o que pode variar conforme o processo e até
mesmo de acordo com as exigências da empresa.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 78 de 273

É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.

Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis

Fonte: CARDOSO, 2020.

Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:

Figura 10 - Representação dos níveis de TAG

Fonte: AUTORA, 2023.

1º Nível: AAA ? Planta;


2º Nível: AAAX ? Linha de produção;
3º Nível: AAAA ? Área;
4º Nível: AAXXX ? Local de instalação;
5º Nível: AAXXX ? Sub-local de instalação;
6º Nível: AAXX ? Sub-local de instalação 2.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 79 de 273

Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.

A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).

32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado

Fonte: AUTORA, 2023.

Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.

Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 80 de 273

Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.

Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação

Fonte: AUTORA, 2023.

34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.

4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE

A Matriz de criticidade tem como objetivo Classificar os Locais de Instalação do MDF


utilizando uma metodologia robusta e focada, possibilitando a canalização de recursos
financeiros e humanos nos equipamentos que realmente impactam os processos, garantindo
assim, a disponibilidade.
A criação de uma matriz de criticidade ABC foi realizada através do modelo usado pela
empresa, sendo que após definição a mesma foi aprovada pela diretoria industrial com comitê
formado por supervisores de manutenção e produção, e pela equipe do PCM para validação da
matriz como documento base da manutenção.
Na Figura 15 e 16, exemplifica visualmente este processo de criação da classificação
ABC, sendo possível visualizar o detalhamento de cada etapa realizada no texto que segue o
fluxograma do algoritmo.
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.


35
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 81 de 273

Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.

36

Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos

Fonte: AUTORA, 2023.

É por meio da análise de criticidade que se define a estratégia de manutenção, já que há


indicação de qual ativo deve ser priorizado, na imagem 18, podemos identificar os temas que o
PCM precisa focar e gerenciar as estratégias.

Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC

Fonte: AUTORA, 2023.

37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO

É preciso pontuar de início, que iniciar o processo de criação de planos de manutenção,


primeiramente é necessário saber quais são os equipamentos mais críticos, que impactam
diretamente na produção da empresa e também quais não podem de maneira alguma gerar
paradas no processo. Então, após o levantamento de todos os equipamentos existentes na planta
através da hierarquização de ativos, foi necessário realizar a análise de criticidade dos mesmos
e saber para quais serão desenvolvidos os planos de manutenção, uma vez que os planos de
manutenção serão desenvolvidos para os equipamentos com criticidades A e B.
Os planos de manutenção são criados a partir das recomendações do fabricante, por
exemplo, qual a vida útil sugerida, qual a periodicidade recomendada para verificar itens
essenciais de funcionamento, etc.
No primeiro momento, a criação dos planos foi utilizada com grande frequência o
software Microsoft Excel, para o desenvolvimento das tabelas dos planos de Lubrificação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 82 de 273

Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel

Fonte: AUTORA, 2023.

Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção

Fonte: SAP, 2023.

Os planos de manutenção sensitivas, como é abordado na empresa ou também conhecida


por ?Rotas de Inspeção? é realizado de forma semanal.
As rotas são distribuídas de acordo com uma estratégia de manutenção, dessa forma elas
são divididas entre os técnicos especialistas e mecânicos de turno.
As ordens são geradas de forma automática através do SAP, através do plano de
manutenção. Na imagem 21, podemos observar a exibição do plano de manutenção através da
transação ?IP03?, onde criamos uma ?Rota de Inspeção? para cada área.

39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 83 de 273

Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.


Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.

40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.

Na pratica a inspeção consiste na observação de certas características dos equipamentos,


tais como: ruido, temperatura, condições de conservação, vibração, etc.
Os planos de manutenção estão sendo desenvolvidos, criamos alguns planos para
monitoramento de característica dos equipamentos específicos, ou seja, que são críticos dentro
do processo de MDF, que são realizados pelos mecânicos especialistas de cada área. Como
podemos observar, na imagem abaixo, temos um plano especifico que precisa ser executado
diariamente na linha de Formação/Prensa.

41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

Para a ordem de manutenção de Inspeção Diária da Prensa Continua, verificamos os


principais locais de instalação que é necessário a inspeção diária, então criamos uma ordem de
preventiva baseada na experiencia, conforme na figura 24.
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.


42

É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 84 de 273

planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de


Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.

4.5 ORDEM DE SERVIÇO

As ordens de manutenção foram estruturadas para se ter o controle das informações à


cerca das atividades de manutenção e dos procedimentos necessários para realizar as devidas
intervenções no equipamento.
A OS é gerada através de uma solicitação de serviço no SAP, pode ser solicitada pela
produção, mecânicos especialistas ou pelos mecânicos de turnos, as solicitações de manutenção
corretiva planejada passam por uma aprovação da supervisão, após a aprovação da nota, o PCM
transforma essa solicitação em OS.
As notas de manutenção corretiva podem ser classificadas de duas formas conforme
figura 25.

Figura 25 - Tipos de notas de manutenção

Fonte: AUTORA, 2023.

43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

44
REFERÊNCIAS
45

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 85 de 273

=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://viacarreira.com/formatacao-de-secao-no-tcc (1504 termos)
Termos comuns: 24
Similaridade: 0,32%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://viacarreira.com/formatacao-de-
secao-no-tcc (1504 termos)

=================================================================================

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 86 de 273

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à


Universidade do Planalto Catarinense para
obtenção dos créditos de disciplina com nome
equivalente no curso de Engenharia Mecânica.

Orientação: Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão


de Melo

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi


julgado adequado para obtenção dos créditos da
disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso,
do 9º. Semestre, obrigatória para obtenção do
título de:
ENGENHEIRA MECÂNICA

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:56


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 87 de 273

Lages (SC), 22 de junho de 2023. (Inserir a Data da defesa)

___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica

BANCA EXAMINADORA:

___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)

____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2

_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 88 de 273

Dedico a todos os professores, amigos e


familiares que contribuíram para a formação

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 89 de 273

do presente trabalho.
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 90 de 273

?Jamais considere seus estudos como uma


obrigação, mas como uma oportunidade
invejável para aprender a conhecer a beleza
libertadora do intelecto para seu próprio prazer
pessoal e para proveito da comunidade à qual
seu futuro trabalho pertencer.?
(Albert Einstein)
RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo teórico e aplicação prática do Planejamento e controle da


manutenção em uma planta de MDF. A indústria de painéis detém aporte significativo de
equipamentos que auxiliam no processo em todas as etapas da produção. A gestão da
manutenção tem se destacado ao longo dos anos como forte aliada por buscar disponibilidade
de equipamentos para a produção, qualidade dos produtos, redução de custos e o aumento de
produtividade, tem motivado estudos e investimentos na área da manutenção bem como na
melhoria contínua dos processos. O papel do PCM (Planejamento e Controle da Manutenção)
destaca-se pela amplitude de funções e benefícios, trazendo também melhorias na rotina dos
técnicos e gestores que executam esses serviços. Quanto à metodologia, trata-se de uma
pesquisa de campo, a coleta de dados foi realizada durante o projeto e montagem da planta,
onde foi desenvolvido e estruturado através do acompanhamento em campo com fluxograma
do processo, junto à organização da documentação, definição de modelo corporativo para
tagueamento de ativos e identificação dos equipamentos da linha, padronização da arvore
hierárquica no sistema SAP, definição de modelo de etiqueta para identificação dos locais,
estratégia de modelos padrões para instruções de trabalho da inspeções mecânicas, lubrificação
e elétrica, análise de criticidade dos equipamentos, aplicação de indicadores. Após este
procedimento consolidado, com o auxílio dos profissionais de manutenção e operadores de
processo da empresa, foram criados os planos de manutenção e, consequentemente, as ordens
de manutenção, as quais constam todas as ações de segurança e de execução dos serviços. Como
resultado tem-se a identificação imediata de qualquer equipamento e em qualquer localidade, a
fim de garantir a disponibilidade e confiabilidade dos ativos, redução de custos relacionados a
serviços de manutenção e padronização da execução.

Palavras-chave: Manutenção. PCM. Tag. Planos.

ABSTRACT

This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 91 de 273

control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.

Keywords: Maintenance. PCM. Tag. Plans.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Processo produtivo de MDF. ..................................................................... 16


Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 17
Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 18
Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção. .............................. 20
Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica. .......................................... 25
Figura 6 - Níveis de Tag. ............................................................................................. 26
Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço. ................................................................ 27
Figura 8 - Organograma PCM Mecânica. ................................................................... 29
Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis ..................................................................... 30
Figura 10 - Representação dos níveis de TAG ........................................................... 31
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado ........................................ 32
Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.............................................. 32
Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP. .......................................................... 33
Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação ...................................................... 33
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade ............................................. 34
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade .............................. 35
Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos .................................................. 36
Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC .................................................................. 36
Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel ................................................ 37
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção ................................................ 38

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 92 de 273

Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 39


Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 40
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 41
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 41
Figura 25 - Tipos de notas de manutenção ................................................................. 42

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção. ................................ 19

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.

Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PCM Descrição da Sigla


SAP Descrição da Sigla
MDF Descrição da Sigla
DDS Descrição da Sigla

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 93 de 273

Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve

ser escrita sem abreviatura e a sigla entre parênteses.

.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29
4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS .................................................. 29

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 94 de 273

4.2.1 ÁRVORE ESTRUTURAL .............................................................................................. 29


4.2.1.1 PADRÃO DE ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO .............................................. 33
4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE ............................................................................................ 34
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO ........................................................................................... 37
4.5 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 42
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 43
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 44

A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO

O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.

1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

A Gestão da manutenção na planta estava em processo inicial e precisava ser explorada


em seu modo completo, criando do início todos os recursos no sistema SAP. A implantação do
PCM busca a minimizar os problemas e as dificuldades encontradas no dia a dia no setor da
manutenção.
Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 95 de 273

e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.

1.3 JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa visa desenvolver soluções através da coleta de dados em campo,


14
realizações de testes e análise de dados que possam dar suporte na rotina do PCM.
É necessário estruturar o sistema de manutenção de todos os ativos e equipamentos da
planta, a fim de não ocasionar paradas repentinas, obter uma rotina de planejamento com
resultados voltado para a gestão de manutenção da empresa, em que se garanta a confiabilidade
e disponibilidade dos mesmos.

1.4 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um modelo de gestão da manutenção em uma planta de MDF, aplicando


os conceitos do PCM.

1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A realização deste estudo ocorreu através das seguintes etapas:

? Análise do cenário durante a montagem/startup da planta;


? Estruturar a hierarquia dos ativos, bem como os locais de instalação e
equipamentos no sistema SAP Manutenção;
? Padronizar os equipamentos;
? Mapear e codificar cada equipamento;
? Estudar e desenvolver planos de manutenção;
? Inserir treinamentos e rotina de programação semanal para os técnicos;
? Padronização de Indicadores, como alavanca para resultados.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo possui o propósito de mostrar os conceitos existentes na literatura


que fundamentaram essa pesquisa, uma série de livros foram discutidos, os quais serão descritos
neste capitulo, ao cenário submetido de uma montagem de uma planta de MDF, unindo
conhecimento técnico com os objetivos e a importância da implantação do planejamento e
controle da manutenção.

2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS

O MDF (Medium Density Fiberboard, chapa de fibra de media densidade) é o nome


dado a chapa fabricada a partida aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e ação

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 96 de 273

conjunta de temperatura e pressão. É um produto consolidado na indústria moveleira mundial,


com ampla inserção na construção civil, e vem sendo empregado em vários outros setores
industriais. O MDF pode ser produzido com características especiais e, para isto, é preciso que
sejam escolhidos corretamente o tipo de resina, os teores de resina e de aditivos.
O MDF é considerado um material bastante complexo, pois em seu processo de
produção existem diversas fases que exigem equipamentos de alta tecnologia.
O processo de produção de MDF inclui principalmente: desfibramento mecânico da
madeira (transformação dos cavacos em fibras), refino das fibras, secagem, mistura das fibras
com resina, formação de colchão de um material resinado que é realizado uma prensagem a
quente.

16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.

Fonte:

2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO

Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 97 de 273

máquinas.

Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: VIANA, 2002.

De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.

Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: Adaptado de Kardec; Nassif (2013, p. 69)

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 98 de 273

19
A execução da engenharia de manutenção ainda é pequena no Brasil, conforme o quadro
1. As empresas ainda adotam aspectos corretivos, como é percebível. A manutenção preventiva
alcançou significância dentro do cenário apresentado, onde se verifica que sua aplicação
ultrapassa as demais, o que demonstra que as empresas estão adotando medidas de
planejamento.
Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção.

Fonte: Abraman, 2013.

As melhores aplicações crescem lentamente, por exemplo, pelo crescimento


praticamente insignificante da manutenção preditiva.
Xenos (2004) nos explica que é preciso utilizar os equipamentos de uma forma em que
a organização possa atingir seus principais objetivos a fim de que consiga reduzir seus custos.
Os equipamentos podem produzir somente com suas características ao máximo se puderem
desempenhar suas funções de forma constante.

20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO

De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.

Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção.

Fonte: BRANCO FILHO, 2008.

2.3.1 Manutenção Corretiva

?Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a colocar um item em


condições de executar uma função requerida? NBR 5462 (1994, p. 7).
Viana (2002) explica que a manutenção corretiva é a intervenção necessária
imediatamente para evitar graves consequências aos instrumentos de produção, a segurança do

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 99 de 273

21
trabalhador ou ao meio ambiente.
Kardec e Nascif (2013) comentam que nem sempre a manutenção corretiva é
emergencial, pois quando é feito uma parada para corrigir um desempenho inferior ao esperado,
está sendo feita manutenção corretiva.
Para Branco Filho (2008) a manutenção corretiva
pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada deve ser
considerada Manutenção Corretiva de Emergência (aconteceu agora e precisa ser
feita agora).
Neste contexto, podemos afirmar que a principal função da manutenção corretiva é
restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um equipamento.
2.3.1.1 Manutenção Corretiva Planejada
?Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que o esperado
ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 38)
A manutenção corretiva planejada é sempre um trabalho mais barato, rápido e mais
seguro do que uma emergencial, é realizada de maneira programada com todos os recursos
necessários antes aconteça a falha, sem interromper a continuidade do processo.
O planejamento da manutenção corretiva contribui para diversos pontos, como:
? Detectar falhas;
? Isolar falhas;
? Eliminar falhas.

Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o
pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 100 de 273

de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.

2.3.2 Manutenção Preventiva

?Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios


prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de
um item? NBR 5462 (1994, p. 7).
A manutenção preventiva tem o propósito de prevenir e evitar as consequências das
falhas. Viana (2002) classifica como sendo manutenção preventiva todo serviço de manutenção
realizado em máquinas que não estejam em falha.
Kardec e Nascif (2002) abordam que a manutenção preventiva, diferente da corretiva,
visa evitar a falha do equipamento. Este tipo de manutenção é realizado em equipamentos que
não estejam em falha, ou seja, estejam operando em perfeitas condições. Desta forma, é
importante ressaltar que podemos ter duas situações bastante diferentes quando realizamos este
tipo de manutenção: a primeira situação é quando paramos o equipamento bem antes do
necessário para fazer a manutenção do mesmo; a segunda situação é a falha do equipamento,
por termos estimado o período de reparo do mesmo de maneira incorreta.
De acordo com as duas situações citas, é importante que a definição do período de
23
parada dos equipamentos seja efetuada de forma criteriosa e por pessoas experientes, que
conheçam o processo, baseando-se em informações do manual do fabricante do equipamento e
principalmente nas condições climáticas que estes se encontram, pois, um mesmo equipamento
pode se comportar de maneira bem distinta quando submetido a condições climáticas diferentes.
Por estes motivos é de alta importância manter as periodicidades constantemente atualizadas.

2.3.3 Manutenção Preditiva

?Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com


base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de
supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a
manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva? NBR 5462 (1994,
p. 7).

?Seu objetivo é prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas através de


acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a operação continua do
equipamento pelo maior tempo possível. Na realidade o termo associado à
Manutenção preditiva é o de predizer as condições dos equipamentos. Ou seja,
a Manutenção preditiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove
a intervenção nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações
são efetuadas com o equipamento produzindo.? (KARDEC E NASCIF, 2002,
p. 42).

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 101 de 273

Este tipo de manutenção, também é conhecida por manutenção baseada na condição do


equipamento. O objetivo é determinar o tempo correto da necessidade da intervenção, com isso
evitando desmontagens para inspeções e podendo manter o componente até o máximo da sua
vida útil. Permite o acompanhamento do equipamento através de técnicas realizadas com o
equipamento em pleno funcionamento, esses dados podem ser coletados por meio de medições
em campo, como temperatura, vibração, analise de óleos, ultrassom e termografia, o que
possibilita uma maior disponibilidade, já que este vai sofrer intervenção, somente quando
estiver próximo de um limite estabelecido previamente pela equipe de manutenção.
Dessa forma, podemos afirmar que a preditiva prediz as condições dos equipamentos,
que a partir disso é realizada uma tratativa e quando a intervenção é decidida, o que se faz é
uma manutenção corretiva planejada.

24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO

Segundo Branco Filho (2008), é através de um planejamento adequado de manutenção


que se consegue obter melhores níveis de disponibilidade do equipamento e consequentemente
do processo produtivo, sendo a disponibilidade operacional o grande indicador da excelência
da manutenção e da garantia de produtividade.
O PCM (Planejamento e controle da manutenção) ou PPCM (Planejamento,
programação e controle da manutenção) intensifica o desempenho das
instalações produtivas, com recursos otimizados e alocados nas melhores intervenções do
equipamento, buscando minimizar as falhas, colaborando para a máxima produção de uma
organização.
Portanto, no gerenciamento de manutenção, há uma contribuição essencial da equipe
de planejamento, o PPCM é encubado de
realizar a melhor distribuição dos trabalhos no cronograma de manutenção, potencializar as
ações a serem escolhidas durante o reparo e aperfeiçoar a duração dos intervalos entre
manutenções preventivas (Basri, E. I.; Razak, I. H. A.; Samat, H. A. (2017).
A busca constante por melhoria nos processos faz com que as empresas
busquem alternativas para alcançarem seus objetivos da melhor forma possível. O
principal objetivo do gerenciamento de manutenção é garantir o bom funcionamento
do equipamento e manter baixos os custos operacionais (YOUNUS; FAHAD; KHAN,
2016).
Para Kardec e Nascif (2002), a organização da manutenção era conceituada, como
planejamento e administração dos recursos para adequação à carga de trabalho esperada. Deste
modo, hoje a organização da manutenção deve se ater para a gerência e a solução dos problemas
junto a produção, para que a empresa seja competitiva no mercado sem se esquecer da busca
pela maximização dos resultados.
Segundo Viana (2002) o PCM é um órgão staff (conjunto das pessoas que compõem
o quadro na empresa), estando diretamente ligado a gerência do departamento. Essa
afirmação pode ser vista conforme Figura 5.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 102 de 273

25

Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica.

Fonte: Adaptado de Viana (2002, p. 20).

Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.

3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS

3.1.1 Tagueamento

Tag é o local que ocupa um equipamento ou um conjunto de equipamentos. A palavra


inglesa tag significa etiqueta de identificação e o termo tagueamento, representa a identificação
da localização das áreas operacionais e seus equipamentos. Para Viana (2002), este
procedimento é a base para a organização da manutenção, ele será o mapeamento da planta,
orientando o processo, ou seja, ter disponíveis facilmente todas as informações a respeito de
determinado equipamento para receber manutenção.

?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26

Figura 6 - Níveis de Tag.

Fonte: VIANA, 2002.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 103 de 273

O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.

3.1.2 Codificações de equipamentos

Um equipamento é a parte da máquina que desenvolve um papel específico, de


maneira que é estruturado por um conjunto de peças e está sempre localizada dentro de
um TAG.
Segundo Viana (2002, p. 29) ?Codificar um equipamento tem como objetivo
individualiza-lo para receber manutenção, bem como para o acompanhamento de sua vida útil,
o seu histórico de quebras, intervenções, custos, etc. Estaremos ao codificar, registrando o
equipamento.?
Como sugestão, o autor diz que tal padrão de codificação seja da seguinte forma:

XXX-9999

Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.

3.2 ORDEM DE SERVIÇO

?Ordem de Manutenção é a instrução escrita, enviada via documento eletrônico ou em


papel, que define um trabalho a ser executado pela manutenção.? (VIANA, 2002, p. 38)
A Ordem de Manutenção ou Ordem de Serviço nada mais é do que a solicitação e
autorização de trabalho, ela é a base da ação do manutentor, que a partir disso o planejamento
é responsável por planejar e programar as atividades de acordo com HH e matérias necessários
para a execução. As Ordens, podem ser geradas de três formas: Manual, automática e via
solicitação de serviço.
Como afirma (VIANA, 2002) com o aumento do uso de softwares Enterprize Resource
Planning (ERP), essas informações tornam-se estratégicas para outros setores visando
dinamizar os objetivos, a O.S não é importante apenas para a manutenção, como também para
as áreas de apoio, custos, suprimentos, estoques, produção, etc. Dessa forma, é importante que
se faça o correto registro das informações, visto que as atividades do setor dependem destes
dados para uma operação organizada.

Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço.

Fonte: Adaptado de Viana (2002)


28
Uma ordem pode-se assumir cinco estados sendo eles: Não iniciada, Programada,
Iniciada, Suspensa ou Encerrada (VIANA, 2012).

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 104 de 273

3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

?Os planos de manutenção são o conjunto de informações necessárias, para a orientação


perfeita da atividade de manutenção preventiva. Os mesmos representam, na pratica, o
detalhamento da estratégia da manutenção assumida por uma empresa.? (VIANA, 2002, p. 87)
?Equipamentos completamente novos e desconhecidos, o ponto de partida para a
elaboração dos primeiros planos de manutenção são as informações fornecidas pelos fabricantes
através das especificações técnicas e manuais de manutenção.? (XENOS, 1998, p. 172)
Os planos mais comuns são de inspeção rotineira, de manutenção preventiva, de
manutenção preditiva, planos de lubrificação. Estes serviços são baseados em recomendações
do fabricante, ou até mesmo por experiência dos especialistas, podem ser determinados também
através do histórico dos equipamentos e sazonalidade do processo produtivo.
De acordo com Viana (2002) podemos distribuir planos de manutenção em cinco
categorias:
? Plano de inspeções visuais;
? Planos de Lubrificação;
? Monitoramento de características dos equipamentos;
? Manutenção de troca de itens de desgaste;
? Plano de intervenção preventiva.
29
4 IMPLANTAÇÃO

Este capítulo tem por objetivo apresentar as etapas de implantação da


estrutura do PCM atrelado com as ações mencionadas do macroprocesso da
manutenção de uma planta de MDF que estava em processo de montagem.

4.1 ORGANOGRAMA ATUAL

No organograma atual da empresa, o PCM da mecânica, responde diretamente para a


Supervisão da manutenção mecânica.

Figura 8 - Organograma PCM Mecânica.

Fonte: AUTORA, 2023.

4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS

4.2.1 Árvore Estrutural

Conhecida como Árvore Industrial ou Hierarquia de ativos, a estrutura de modo geral


30
possui 8 níveis, conforme mostrado na figura ?9?, o que pode variar conforme o processo e até
mesmo de acordo com as exigências da empresa.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 105 de 273

É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.

Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis

Fonte: CARDOSO, 2020.

Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:

Figura 10 - Representação dos níveis de TAG

Fonte: AUTORA, 2023.

1º Nível: AAA ? Planta;


2º Nível: AAAX ? Linha de produção;
3º Nível: AAAA ? Área;
4º Nível: AAXXX ? Local de instalação;
5º Nível: AAXXX ? Sub-local de instalação;
6º Nível: AAXX ? Sub-local de instalação 2.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 106 de 273

Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.

A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).

32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado

Fonte: AUTORA, 2023.

Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.

Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 107 de 273

Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.

Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação

Fonte: AUTORA, 2023.

34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.

4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE

A Matriz de criticidade tem como objetivo Classificar os Locais de Instalação do MDF


utilizando uma metodologia robusta e focada, possibilitando a canalização de recursos
financeiros e humanos nos equipamentos que realmente impactam os processos, garantindo
assim, a disponibilidade.
A criação de uma matriz de criticidade ABC foi realizada através do modelo usado pela
empresa, sendo que após definição a mesma foi aprovada pela diretoria industrial com comitê
formado por supervisores de manutenção e produção, e pela equipe do PCM para validação da
matriz como documento base da manutenção.
Na Figura 15 e 16, exemplifica visualmente este processo de criação da classificação
ABC, sendo possível visualizar o detalhamento de cada etapa realizada no texto que segue o
fluxograma do algoritmo.
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.


35
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 108 de 273

Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.

36

Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos

Fonte: AUTORA, 2023.

É por meio da análise de criticidade que se define a estratégia de manutenção, já que há


indicação de qual ativo deve ser priorizado, na imagem 18, podemos identificar os temas que o
PCM precisa focar e gerenciar as estratégias.

Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC

Fonte: AUTORA, 2023.

37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO

É preciso pontuar de início, que iniciar o processo de criação de planos de manutenção,


primeiramente é necessário saber quais são os equipamentos mais críticos, que impactam
diretamente na produção da empresa e também quais não podem de maneira alguma gerar
paradas no processo. Então, após o levantamento de todos os equipamentos existentes na planta
através da hierarquização de ativos, foi necessário realizar a análise de criticidade dos mesmos
e saber para quais serão desenvolvidos os planos de manutenção, uma vez que os planos de
manutenção serão desenvolvidos para os equipamentos com criticidades A e B.
Os planos de manutenção são criados a partir das recomendações do fabricante, por
exemplo, qual a vida útil sugerida, qual a periodicidade recomendada para verificar itens
essenciais de funcionamento, etc.
No primeiro momento, a criação dos planos foi utilizada com grande frequência o
software Microsoft Excel, para o desenvolvimento das tabelas dos planos de Lubrificação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 109 de 273

Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel

Fonte: AUTORA, 2023.

Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção

Fonte: SAP, 2023.

Os planos de manutenção sensitivas, como é abordado na empresa ou também conhecida


por ?Rotas de Inspeção? é realizado de forma semanal.
As rotas são distribuídas de acordo com uma estratégia de manutenção, dessa forma elas
são divididas entre os técnicos especialistas e mecânicos de turno.
As ordens são geradas de forma automática através do SAP, através do plano de
manutenção. Na imagem 21, podemos observar a exibição do plano de manutenção através da
transação ?IP03?, onde criamos uma ?Rota de Inspeção? para cada área.

39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 110 de 273

Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.


Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.

40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.

Na pratica a inspeção consiste na observação de certas características dos equipamentos,


tais como: ruido, temperatura, condições de conservação, vibração, etc.
Os planos de manutenção estão sendo desenvolvidos, criamos alguns planos para
monitoramento de característica dos equipamentos específicos, ou seja, que são críticos dentro
do processo de MDF, que são realizados pelos mecânicos especialistas de cada área. Como
podemos observar, na imagem abaixo, temos um plano especifico que precisa ser executado
diariamente na linha de Formação/Prensa.

41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

Para a ordem de manutenção de Inspeção Diária da Prensa Continua, verificamos os


principais locais de instalação que é necessário a inspeção diária, então criamos uma ordem de
preventiva baseada na experiencia, conforme na figura 24.
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.


42

É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 111 de 273

planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de


Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.

4.5 ORDEM DE SERVIÇO

As ordens de manutenção foram estruturadas para se ter o controle das informações à


cerca das atividades de manutenção e dos procedimentos necessários para realizar as devidas
intervenções no equipamento.
A OS é gerada através de uma solicitação de serviço no SAP, pode ser solicitada pela
produção, mecânicos especialistas ou pelos mecânicos de turnos, as solicitações de manutenção
corretiva planejada passam por uma aprovação da supervisão, após a aprovação da nota, o PCM
transforma essa solicitação em OS.
As notas de manutenção corretiva podem ser classificadas de duas formas conforme
figura 25.

Figura 25 - Tipos de notas de manutenção

Fonte: AUTORA, 2023.

43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

44
REFERÊNCIAS
45

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 112 de 273

=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.bccl.unicamp.br/wp-content/uploads/2020/08/Manual-de-
numera%C3%A7%C3%A3o-progressiva-das-secoes-de-um-documento_BCCL.pdf (650 termos)
Termos comuns: 15
Similaridade: 0,23%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.bccl.unicamp.br/wp-
content/uploads/2020/08/Manual-de-numera%C3%A7%C3%A3o-progressiva-das-secoes-de-um-
documento_BCCL.pdf (650 termos)

=================================================================================

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Lages
2023

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 113 de 273

SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à


Universidade do Planalto Catarinense para
obtenção dos créditos de disciplina com nome
equivalente no curso de Engenharia Mecânica.

Orientação: Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão


de Melo

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi


julgado adequado para obtenção dos créditos da
disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso,
do 9º. Semestre, obrigatória para obtenção do

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 114 de 273

título de:
ENGENHEIRA MECÂNICA

Lages (SC), 22 de junho de 2023. (Inserir a Data da defesa)

___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica

BANCA EXAMINADORA:

___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)

____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2

_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 115 de 273

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 116 de 273

Dedico a todos os professores, amigos e


familiares que contribuíram para a formação
do presente trabalho.
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 117 de 273

?Jamais considere seus estudos como uma


obrigação, mas como uma oportunidade
invejável para aprender a conhecer a beleza
libertadora do intelecto para seu próprio prazer
pessoal e para proveito da comunidade à qual
seu futuro trabalho pertencer.?
(Albert Einstein)
RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo teórico e aplicação prática do Planejamento e controle da


manutenção em uma planta de MDF. A indústria de painéis detém aporte significativo de
equipamentos que auxiliam no processo em todas as etapas da produção. A gestão da
manutenção tem se destacado ao longo dos anos como forte aliada por buscar disponibilidade
de equipamentos para a produção, qualidade dos produtos, redução de custos e o aumento de
produtividade, tem motivado estudos e investimentos na área da manutenção bem como na
melhoria contínua dos processos. O papel do PCM (Planejamento e Controle da Manutenção)
destaca-se pela amplitude de funções e benefícios, trazendo também melhorias na rotina dos
técnicos e gestores que executam esses serviços. Quanto à metodologia, trata-se de uma
pesquisa de campo, a coleta de dados foi realizada durante o projeto e montagem da planta,
onde foi desenvolvido e estruturado através do acompanhamento em campo com fluxograma
do processo, junto à organização da documentação, definição de modelo corporativo para
tagueamento de ativos e identificação dos equipamentos da linha, padronização da arvore
hierárquica no sistema SAP, definição de modelo de etiqueta para identificação dos locais,
estratégia de modelos padrões para instruções de trabalho da inspeções mecânicas, lubrificação
e elétrica, análise de criticidade dos equipamentos, aplicação de indicadores. Após este
procedimento consolidado, com o auxílio dos profissionais de manutenção e operadores de
processo da empresa, foram criados os planos de manutenção e, consequentemente, as ordens
de manutenção, as quais constam todas as ações de segurança e de execução dos serviços. Como
resultado tem-se a identificação imediata de qualquer equipamento e em qualquer localidade, a
fim de garantir a disponibilidade e confiabilidade dos ativos, redução de custos relacionados a
serviços de manutenção e padronização da execução.

Palavras-chave: Manutenção. PCM. Tag. Planos.

ABSTRACT

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 118 de 273

This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.

Keywords: Maintenance. PCM. Tag. Plans.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Processo produtivo de MDF. ..................................................................... 16


Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 17
Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 18
Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção. .............................. 20
Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica. .......................................... 25
Figura 6 - Níveis de Tag. ............................................................................................. 26
Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço. ................................................................ 27
Figura 8 - Organograma PCM Mecânica. ................................................................... 29
Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis ..................................................................... 30
Figura 10 - Representação dos níveis de TAG ........................................................... 31
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado ........................................ 32
Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.............................................. 32
Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP. .......................................................... 33
Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação ...................................................... 33
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade ............................................. 34
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade .............................. 35
Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos .................................................. 36
Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC .................................................................. 36

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 119 de 273

Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel ................................................ 37


Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção ................................................ 38
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 39
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 40
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 41
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 41
Figura 25 - Tipos de notas de manutenção ................................................................. 42

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção. ................................ 19

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.

Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PCM Descrição da Sigla


SAP Descrição da Sigla
MDF Descrição da Sigla
DDS Descrição da Sigla

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 120 de 273

Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve

ser escrita sem abreviatura e a sigla entre parênteses.

.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 121 de 273

4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29


4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS .................................................. 29
4.2.1 ÁRVORE ESTRUTURAL .............................................................................................. 29
4.2.1.1 PADRÃO DE ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO .............................................. 33
4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE ............................................................................................ 34
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO ........................................................................................... 37
4.5 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 42
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 43
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 44

A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO

O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.

1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

A Gestão da manutenção na planta estava em processo inicial e precisava ser explorada


em seu modo completo, criando do início todos os recursos no sistema SAP. A implantação do
PCM busca a minimizar os problemas e as dificuldades encontradas no dia a dia no setor da

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 122 de 273

manutenção.
Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento
e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.

1.3 JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa visa desenvolver soluções através da coleta de dados em campo,


14
realizações de testes e análise de dados que possam dar suporte na rotina do PCM.
É necessário estruturar o sistema de manutenção de todos os ativos e equipamentos da
planta, a fim de não ocasionar paradas repentinas, obter uma rotina de planejamento com
resultados voltado para a gestão de manutenção da empresa, em que se garanta a confiabilidade
e disponibilidade dos mesmos.

1.4 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um modelo de gestão da manutenção em uma planta de MDF, aplicando


os conceitos do PCM.

1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A realização deste estudo ocorreu através das seguintes etapas:

? Análise do cenário durante a montagem/startup da planta;


? Estruturar a hierarquia dos ativos, bem como os locais de instalação e
equipamentos no sistema SAP Manutenção;
? Padronizar os equipamentos;
? Mapear e codificar cada equipamento;
? Estudar e desenvolver planos de manutenção;
? Inserir treinamentos e rotina de programação semanal para os técnicos;
? Padronização de Indicadores, como alavanca para resultados.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo possui o propósito de mostrar os conceitos existentes na literatura


que fundamentaram essa pesquisa, uma série de livros foram discutidos, os quais serão descritos
neste capitulo, ao cenário submetido de uma montagem de uma planta de MDF, unindo
conhecimento técnico com os objetivos e a importância da implantação do planejamento e
controle da manutenção.

2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 123 de 273

O MDF (Medium Density Fiberboard, chapa de fibra de media densidade) é o nome


dado a chapa fabricada a partida aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e ação
conjunta de temperatura e pressão. É um produto consolidado na indústria moveleira mundial,
com ampla inserção na construção civil, e vem sendo empregado em vários outros setores
industriais. O MDF pode ser produzido com características especiais e, para isto, é preciso que
sejam escolhidos corretamente o tipo de resina, os teores de resina e de aditivos.
O MDF é considerado um material bastante complexo, pois em seu processo de
produção existem diversas fases que exigem equipamentos de alta tecnologia.
O processo de produção de MDF inclui principalmente: desfibramento mecânico da
madeira (transformação dos cavacos em fibras), refino das fibras, secagem, mistura das fibras
com resina, formação de colchão de um material resinado que é realizado uma prensagem a
quente.

16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.

Fonte:

2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO

Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 124 de 273

17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das
máquinas.

Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: VIANA, 2002.

De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.

Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 125 de 273

Fonte: Adaptado de Kardec; Nassif (2013, p. 69)


19
A execução da engenharia de manutenção ainda é pequena no Brasil, conforme o quadro
1. As empresas ainda adotam aspectos corretivos, como é percebível. A manutenção preventiva
alcançou significância dentro do cenário apresentado, onde se verifica que sua aplicação
ultrapassa as demais, o que demonstra que as empresas estão adotando medidas de
planejamento.
Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção.

Fonte: Abraman, 2013.

As melhores aplicações crescem lentamente, por exemplo, pelo crescimento


praticamente insignificante da manutenção preditiva.
Xenos (2004) nos explica que é preciso utilizar os equipamentos de uma forma em que
a organização possa atingir seus principais objetivos a fim de que consiga reduzir seus custos.
Os equipamentos podem produzir somente com suas características ao máximo se puderem
desempenhar suas funções de forma constante.

20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO

De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.

Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção.

Fonte: BRANCO FILHO, 2008.

2.3.1 Manutenção Corretiva

?Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a colocar um item em


condições de executar uma função requerida? NBR 5462 (1994, p. 7).

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 126 de 273

Viana (2002) explica que a manutenção corretiva é a intervenção necessária


imediatamente para evitar graves consequências aos instrumentos de produção, a segurança do
21
trabalhador ou ao meio ambiente.
Kardec e Nascif (2013) comentam que nem sempre a manutenção corretiva é
emergencial, pois quando é feito uma parada para corrigir um desempenho inferior ao esperado,
está sendo feita manutenção corretiva.
Para Branco Filho (2008) a manutenção corretiva
pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada deve ser
considerada Manutenção Corretiva de Emergência (aconteceu agora e precisa ser
feita agora).
Neste contexto, podemos afirmar que a principal função da manutenção corretiva é
restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um equipamento.
2.3.1.1 Manutenção Corretiva Planejada
?Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que o esperado
ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 38)
A manutenção corretiva planejada é sempre um trabalho mais barato, rápido e mais
seguro do que uma emergencial, é realizada de maneira programada com todos os recursos
necessários antes aconteça a falha, sem interromper a continuidade do processo.
O planejamento da manutenção corretiva contribui para diversos pontos, como:
? Detectar falhas;
? Isolar falhas;
? Eliminar falhas.

Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 127 de 273

Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o


pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada
de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.

2.3.2 Manutenção Preventiva

?Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios


prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de
um item? NBR 5462 (1994, p. 7).
A manutenção preventiva tem o propósito de prevenir e evitar as consequências das
falhas. Viana (2002) classifica como sendo manutenção preventiva todo serviço de manutenção
realizado em máquinas que não estejam em falha.
Kardec e Nascif (2002) abordam que a manutenção preventiva, diferente da corretiva,
visa evitar a falha do equipamento. Este tipo de manutenção é realizado em equipamentos que
não estejam em falha, ou seja, estejam operando em perfeitas condições. Desta forma, é
importante ressaltar que podemos ter duas situações bastante diferentes quando realizamos este
tipo de manutenção: a primeira situação é quando paramos o equipamento bem antes do
necessário para fazer a manutenção do mesmo; a segunda situação é a falha do equipamento,
por termos estimado o período de reparo do mesmo de maneira incorreta.
De acordo com as duas situações citas, é importante que a definição do período de
23
parada dos equipamentos seja efetuada de forma criteriosa e por pessoas experientes, que
conheçam o processo, baseando-se em informações do manual do fabricante do equipamento e
principalmente nas condições climáticas que estes se encontram, pois, um mesmo equipamento
pode se comportar de maneira bem distinta quando submetido a condições climáticas diferentes.
Por estes motivos é de alta importância manter as periodicidades constantemente atualizadas.

2.3.3 Manutenção Preditiva

?Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com


base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de
supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a
manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva? NBR 5462 (1994,
p. 7).

?Seu objetivo é prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas através de


acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a operação continua do
equipamento pelo maior tempo possível. Na realidade o termo associado à
Manutenção preditiva é o de predizer as condições dos equipamentos. Ou seja,
a Manutenção preditiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove
a intervenção nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 128 de 273

são efetuadas com o equipamento produzindo.? (KARDEC E NASCIF, 2002,


p. 42).

Este tipo de manutenção, também é conhecida por manutenção baseada na condição do


equipamento. O objetivo é determinar o tempo correto da necessidade da intervenção, com isso
evitando desmontagens para inspeções e podendo manter o componente até o máximo da sua
vida útil. Permite o acompanhamento do equipamento através de técnicas realizadas com o
equipamento em pleno funcionamento, esses dados podem ser coletados por meio de medições
em campo, como temperatura, vibração, analise de óleos, ultrassom e termografia, o que
possibilita uma maior disponibilidade, já que este vai sofrer intervenção, somente quando
estiver próximo de um limite estabelecido previamente pela equipe de manutenção.
Dessa forma, podemos afirmar que a preditiva prediz as condições dos equipamentos,
que a partir disso é realizada uma tratativa e quando a intervenção é decidida, o que se faz é
uma manutenção corretiva planejada.

24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO

Segundo Branco Filho (2008), é através de um planejamento adequado de manutenção


que se consegue obter melhores níveis de disponibilidade do equipamento e consequentemente
do processo produtivo, sendo a disponibilidade operacional o grande indicador da excelência
da manutenção e da garantia de produtividade.
O PCM (Planejamento e controle da manutenção) ou PPCM (Planejamento,
programação e controle da manutenção) intensifica o desempenho das
instalações produtivas, com recursos otimizados e alocados nas melhores intervenções do
equipamento, buscando minimizar as falhas, colaborando para a máxima produção de uma
organização.
Portanto, no gerenciamento de manutenção, há uma contribuição essencial da equipe
de planejamento, o PPCM é encubado de
realizar a melhor distribuição dos trabalhos no cronograma de manutenção, potencializar as
ações a serem escolhidas durante o reparo e aperfeiçoar a duração dos intervalos entre
manutenções preventivas (Basri, E. I.; Razak, I. H. A.; Samat, H. A. (2017).
A busca constante por melhoria nos processos faz com que as empresas
busquem alternativas para alcançarem seus objetivos da melhor forma possível. O
principal objetivo do gerenciamento de manutenção é garantir o bom funcionamento
do equipamento e manter baixos os custos operacionais (YOUNUS; FAHAD; KHAN,
2016).
Para Kardec e Nascif (2002), a organização da manutenção era conceituada, como
planejamento e administração dos recursos para adequação à carga de trabalho esperada. Deste
modo, hoje a organização da manutenção deve se ater para a gerência e a solução dos problemas
junto a produção, para que a empresa seja competitiva no mercado sem se esquecer da busca
pela maximização dos resultados.
Segundo Viana (2002) o PCM é um órgão staff (conjunto das pessoas que compõem
o quadro na empresa), estando diretamente ligado a gerência do departamento. Essa

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 129 de 273

afirmação pode ser vista conforme Figura 5.

25

Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica.

Fonte: Adaptado de Viana (2002, p. 20).

Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.

3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS

3.1.1 Tagueamento

Tag é o local que ocupa um equipamento ou um conjunto de equipamentos. A palavra


inglesa tag significa etiqueta de identificação e o termo tagueamento, representa a identificação
da localização das áreas operacionais e seus equipamentos. Para Viana (2002), este
procedimento é a base para a organização da manutenção, ele será o mapeamento da planta,
orientando o processo, ou seja, ter disponíveis facilmente todas as informações a respeito de
determinado equipamento para receber manutenção.

?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26

Figura 6 - Níveis de Tag.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 130 de 273

Fonte: VIANA, 2002.

O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.

3.1.2 Codificações de equipamentos

Um equipamento é a parte da máquina que desenvolve um papel específico, de


maneira que é estruturado por um conjunto de peças e está sempre localizada dentro de
um TAG.
Segundo Viana (2002, p. 29) ?Codificar um equipamento tem como objetivo
individualiza-lo para receber manutenção, bem como para o acompanhamento de sua vida útil,
o seu histórico de quebras, intervenções, custos, etc. Estaremos ao codificar, registrando o
equipamento.?
Como sugestão, o autor diz que tal padrão de codificação seja da seguinte forma:

XXX-9999

Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.

3.2 ORDEM DE SERVIÇO

?Ordem de Manutenção é a instrução escrita, enviada via documento eletrônico ou em


papel, que define um trabalho a ser executado pela manutenção.? (VIANA, 2002, p. 38)
A Ordem de Manutenção ou Ordem de Serviço nada mais é do que a solicitação e
autorização de trabalho, ela é a base da ação do manutentor, que a partir disso o planejamento
é responsável por planejar e programar as atividades de acordo com HH e matérias necessários
para a execução. As Ordens, podem ser geradas de três formas: Manual, automática e via
solicitação de serviço.
Como afirma (VIANA, 2002) com o aumento do uso de softwares Enterprize Resource
Planning (ERP), essas informações tornam-se estratégicas para outros setores visando
dinamizar os objetivos, a O.S não é importante apenas para a manutenção, como também para
as áreas de apoio, custos, suprimentos, estoques, produção, etc. Dessa forma, é importante que
se faça o correto registro das informações, visto que as atividades do setor dependem destes
dados para uma operação organizada.

Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço.

Fonte: Adaptado de Viana (2002)


28
Uma ordem pode-se assumir cinco estados sendo eles: Não iniciada, Programada,

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 131 de 273

Iniciada, Suspensa ou Encerrada (VIANA, 2012).

3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

?Os planos de manutenção são o conjunto de informações necessárias, para a orientação


perfeita da atividade de manutenção preventiva. Os mesmos representam, na pratica, o
detalhamento da estratégia da manutenção assumida por uma empresa.? (VIANA, 2002, p. 87)
?Equipamentos completamente novos e desconhecidos, o ponto de partida para a
elaboração dos primeiros planos de manutenção são as informações fornecidas pelos fabricantes
através das especificações técnicas e manuais de manutenção.? (XENOS, 1998, p. 172)
Os planos mais comuns são de inspeção rotineira, de manutenção preventiva, de
manutenção preditiva, planos de lubrificação. Estes serviços são baseados em recomendações
do fabricante, ou até mesmo por experiência dos especialistas, podem ser determinados também
através do histórico dos equipamentos e sazonalidade do processo produtivo.
De acordo com Viana (2002) podemos distribuir planos de manutenção em cinco
categorias:
? Plano de inspeções visuais;
? Planos de Lubrificação;
? Monitoramento de características dos equipamentos;
? Manutenção de troca de itens de desgaste;
? Plano de intervenção preventiva.
29
4 IMPLANTAÇÃO

Este capítulo tem por objetivo apresentar as etapas de implantação da


estrutura do PCM atrelado com as ações mencionadas do macroprocesso da
manutenção de uma planta de MDF que estava em processo de montagem.

4.1 ORGANOGRAMA ATUAL

No organograma atual da empresa, o PCM da mecânica, responde diretamente para a


Supervisão da manutenção mecânica.

Figura 8 - Organograma PCM Mecânica.

Fonte: AUTORA, 2023.

4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS

4.2.1 Árvore Estrutural

Conhecida como Árvore Industrial ou Hierarquia de ativos, a estrutura de modo geral


30

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 132 de 273

possui 8 níveis, conforme mostrado na figura ?9?, o que pode variar conforme o processo e até
mesmo de acordo com as exigências da empresa.
É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.

Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis

Fonte: CARDOSO, 2020.

Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:

Figura 10 - Representação dos níveis de TAG

Fonte: AUTORA, 2023.

1º Nível: AAA ? Planta;


2º Nível: AAAX ? Linha de produção;
3º Nível: AAAA ? Área;
4º Nível: AAXXX ? Local de instalação;
5º Nível: AAXXX ? Sub-local de instalação;

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 133 de 273

6º Nível: AAXX ? Sub-local de instalação 2.

Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.

A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).

32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado

Fonte: AUTORA, 2023.

Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.

Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 134 de 273

destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.

Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.

Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação

Fonte: AUTORA, 2023.

34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.

4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE

A Matriz de criticidade tem como objetivo Classificar os Locais de Instalação do MDF


utilizando uma metodologia robusta e focada, possibilitando a canalização de recursos
financeiros e humanos nos equipamentos que realmente impactam os processos, garantindo
assim, a disponibilidade.
A criação de uma matriz de criticidade ABC foi realizada através do modelo usado pela
empresa, sendo que após definição a mesma foi aprovada pela diretoria industrial com comitê
formado por supervisores de manutenção e produção, e pela equipe do PCM para validação da
matriz como documento base da manutenção.
Na Figura 15 e 16, exemplifica visualmente este processo de criação da classificação
ABC, sendo possível visualizar o detalhamento de cada etapa realizada no texto que segue o
fluxograma do algoritmo.
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.


35
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 135 de 273

Fonte: AUTORA, 2023.

Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.

36

Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos

Fonte: AUTORA, 2023.

É por meio da análise de criticidade que se define a estratégia de manutenção, já que há


indicação de qual ativo deve ser priorizado, na imagem 18, podemos identificar os temas que o
PCM precisa focar e gerenciar as estratégias.

Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC

Fonte: AUTORA, 2023.

37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO

É preciso pontuar de início, que iniciar o processo de criação de planos de manutenção,


primeiramente é necessário saber quais são os equipamentos mais críticos, que impactam
diretamente na produção da empresa e também quais não podem de maneira alguma gerar
paradas no processo. Então, após o levantamento de todos os equipamentos existentes na planta
através da hierarquização de ativos, foi necessário realizar a análise de criticidade dos mesmos
e saber para quais serão desenvolvidos os planos de manutenção, uma vez que os planos de
manutenção serão desenvolvidos para os equipamentos com criticidades A e B.
Os planos de manutenção são criados a partir das recomendações do fabricante, por
exemplo, qual a vida útil sugerida, qual a periodicidade recomendada para verificar itens
essenciais de funcionamento, etc.
No primeiro momento, a criação dos planos foi utilizada com grande frequência o

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 136 de 273

software Microsoft Excel, para o desenvolvimento das tabelas dos planos de Lubrificação.

Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel

Fonte: AUTORA, 2023.

Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção

Fonte: SAP, 2023.

Os planos de manutenção sensitivas, como é abordado na empresa ou também conhecida


por ?Rotas de Inspeção? é realizado de forma semanal.
As rotas são distribuídas de acordo com uma estratégia de manutenção, dessa forma elas
são divididas entre os técnicos especialistas e mecânicos de turno.
As ordens são geradas de forma automática através do SAP, através do plano de
manutenção. Na imagem 21, podemos observar a exibição do plano de manutenção através da
transação ?IP03?, onde criamos uma ?Rota de Inspeção? para cada área.

39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 137 de 273

operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x
Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.
Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.

40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.

Na pratica a inspeção consiste na observação de certas características dos equipamentos,


tais como: ruido, temperatura, condições de conservação, vibração, etc.
Os planos de manutenção estão sendo desenvolvidos, criamos alguns planos para
monitoramento de característica dos equipamentos específicos, ou seja, que são críticos dentro
do processo de MDF, que são realizados pelos mecânicos especialistas de cada área. Como
podemos observar, na imagem abaixo, temos um plano especifico que precisa ser executado
diariamente na linha de Formação/Prensa.

41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

Para a ordem de manutenção de Inspeção Diária da Prensa Continua, verificamos os


principais locais de instalação que é necessário a inspeção diária, então criamos uma ordem de
preventiva baseada na experiencia, conforme na figura 24.
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.


42

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 138 de 273

É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de
Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.

4.5 ORDEM DE SERVIÇO

As ordens de manutenção foram estruturadas para se ter o controle das informações à


cerca das atividades de manutenção e dos procedimentos necessários para realizar as devidas
intervenções no equipamento.
A OS é gerada através de uma solicitação de serviço no SAP, pode ser solicitada pela
produção, mecânicos especialistas ou pelos mecânicos de turnos, as solicitações de manutenção
corretiva planejada passam por uma aprovação da supervisão, após a aprovação da nota, o PCM
transforma essa solicitação em OS.
As notas de manutenção corretiva podem ser classificadas de duas formas conforme
figura 25.

Figura 25 - Tipos de notas de manutenção

Fonte: AUTORA, 2023.

43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

44
REFERÊNCIAS
45

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:57


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 139 de 273

=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.ict.unesp.br/Home/sobreoict/biblioteca/tcceng-titulos-de-secao-numeracao-
progressiva-e-alineas.pdf (335 termos)
Termos comuns: 12
Similaridade: 0,19%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.ict.unesp.br/Home/sobreoict/biblioteca/tcceng-titulos-de-secao-numeracao-progressiva-e-
alineas.pdf (335 termos)

=================================================================================

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Lages
2023

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 140 de 273

SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à


Universidade do Planalto Catarinense para
obtenção dos créditos de disciplina com nome
equivalente no curso de Engenharia Mecânica.

Orientação: Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão


de Melo

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi


julgado adequado para obtenção dos créditos da
disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso,
do 9º. Semestre, obrigatória para obtenção do

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 141 de 273

título de:
ENGENHEIRA MECÂNICA

Lages (SC), 22 de junho de 2023. (Inserir a Data da defesa)

___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica

BANCA EXAMINADORA:

___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)

____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2

_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 142 de 273

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 143 de 273

Dedico a todos os professores, amigos e


familiares que contribuíram para a formação
do presente trabalho.
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 144 de 273

?Jamais considere seus estudos como uma


obrigação, mas como uma oportunidade
invejável para aprender a conhecer a beleza
libertadora do intelecto para seu próprio prazer
pessoal e para proveito da comunidade à qual
seu futuro trabalho pertencer.?
(Albert Einstein)
RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo teórico e aplicação prática do Planejamento e controle da


manutenção em uma planta de MDF. A indústria de painéis detém aporte significativo de
equipamentos que auxiliam no processo em todas as etapas da produção. A gestão da
manutenção tem se destacado ao longo dos anos como forte aliada por buscar disponibilidade
de equipamentos para a produção, qualidade dos produtos, redução de custos e o aumento de
produtividade, tem motivado estudos e investimentos na área da manutenção bem como na
melhoria contínua dos processos. O papel do PCM (Planejamento e Controle da Manutenção)
destaca-se pela amplitude de funções e benefícios, trazendo também melhorias na rotina dos
técnicos e gestores que executam esses serviços. Quanto à metodologia, trata-se de uma
pesquisa de campo, a coleta de dados foi realizada durante o projeto e montagem da planta,
onde foi desenvolvido e estruturado através do acompanhamento em campo com fluxograma
do processo, junto à organização da documentação, definição de modelo corporativo para
tagueamento de ativos e identificação dos equipamentos da linha, padronização da arvore
hierárquica no sistema SAP, definição de modelo de etiqueta para identificação dos locais,
estratégia de modelos padrões para instruções de trabalho da inspeções mecânicas, lubrificação
e elétrica, análise de criticidade dos equipamentos, aplicação de indicadores. Após este
procedimento consolidado, com o auxílio dos profissionais de manutenção e operadores de
processo da empresa, foram criados os planos de manutenção e, consequentemente, as ordens
de manutenção, as quais constam todas as ações de segurança e de execução dos serviços. Como
resultado tem-se a identificação imediata de qualquer equipamento e em qualquer localidade, a
fim de garantir a disponibilidade e confiabilidade dos ativos, redução de custos relacionados a
serviços de manutenção e padronização da execução.

Palavras-chave: Manutenção. PCM. Tag. Planos.

ABSTRACT

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 145 de 273

This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.

Keywords: Maintenance. PCM. Tag. Plans.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Processo produtivo de MDF. ..................................................................... 16


Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 17
Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 18
Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção. .............................. 20
Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica. .......................................... 25
Figura 6 - Níveis de Tag. ............................................................................................. 26
Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço. ................................................................ 27
Figura 8 - Organograma PCM Mecânica. ................................................................... 29
Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis ..................................................................... 30
Figura 10 - Representação dos níveis de TAG ........................................................... 31
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado ........................................ 32
Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.............................................. 32
Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP. .......................................................... 33
Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação ...................................................... 33
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade ............................................. 34
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade .............................. 35
Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos .................................................. 36
Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC .................................................................. 36

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 146 de 273

Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel ................................................ 37


Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção ................................................ 38
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 39
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 40
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 41
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 41
Figura 25 - Tipos de notas de manutenção ................................................................. 42

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção. ................................ 19

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.

Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PCM Descrição da Sigla


SAP Descrição da Sigla
MDF Descrição da Sigla
DDS Descrição da Sigla

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 147 de 273

Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve

ser escrita sem abreviatura e a sigla entre parênteses.

.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 148 de 273

4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29


4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS .................................................. 29
4.2.1 ÁRVORE ESTRUTURAL .............................................................................................. 29
4.2.1.1 PADRÃO DE ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO .............................................. 33
4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE ............................................................................................ 34
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO ........................................................................................... 37
4.5 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 42
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 43
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 44

A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO

O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.

1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

A Gestão da manutenção na planta estava em processo inicial e precisava ser explorada


em seu modo completo, criando do início todos os recursos no sistema SAP. A implantação do
PCM busca a minimizar os problemas e as dificuldades encontradas no dia a dia no setor da

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 149 de 273

manutenção.
Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento
e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.

1.3 JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa visa desenvolver soluções através da coleta de dados em campo,


14
realizações de testes e análise de dados que possam dar suporte na rotina do PCM.
É necessário estruturar o sistema de manutenção de todos os ativos e equipamentos da
planta, a fim de não ocasionar paradas repentinas, obter uma rotina de planejamento com
resultados voltado para a gestão de manutenção da empresa, em que se garanta a confiabilidade
e disponibilidade dos mesmos.

1.4 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um modelo de gestão da manutenção em uma planta de MDF, aplicando


os conceitos do PCM.

1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A realização deste estudo ocorreu através das seguintes etapas:

? Análise do cenário durante a montagem/startup da planta;


? Estruturar a hierarquia dos ativos, bem como os locais de instalação e
equipamentos no sistema SAP Manutenção;
? Padronizar os equipamentos;
? Mapear e codificar cada equipamento;
? Estudar e desenvolver planos de manutenção;
? Inserir treinamentos e rotina de programação semanal para os técnicos;
? Padronização de Indicadores, como alavanca para resultados.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo possui o propósito de mostrar os conceitos existentes na literatura


que fundamentaram essa pesquisa, uma série de livros foram discutidos, os quais serão descritos
neste capitulo, ao cenário submetido de uma montagem de uma planta de MDF, unindo
conhecimento técnico com os objetivos e a importância da implantação do planejamento e
controle da manutenção.

2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 150 de 273

O MDF (Medium Density Fiberboard, chapa de fibra de media densidade) é o nome


dado a chapa fabricada a partida aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e ação
conjunta de temperatura e pressão. É um produto consolidado na indústria moveleira mundial,
com ampla inserção na construção civil, e vem sendo empregado em vários outros setores
industriais. O MDF pode ser produzido com características especiais e, para isto, é preciso que
sejam escolhidos corretamente o tipo de resina, os teores de resina e de aditivos.
O MDF é considerado um material bastante complexo, pois em seu processo de
produção existem diversas fases que exigem equipamentos de alta tecnologia.
O processo de produção de MDF inclui principalmente: desfibramento mecânico da
madeira (transformação dos cavacos em fibras), refino das fibras, secagem, mistura das fibras
com resina, formação de colchão de um material resinado que é realizado uma prensagem a
quente.

16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.

Fonte:

2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO

Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 151 de 273

17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das
máquinas.

Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: VIANA, 2002.

De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.

Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 152 de 273

Fonte: Adaptado de Kardec; Nassif (2013, p. 69)


19
A execução da engenharia de manutenção ainda é pequena no Brasil, conforme o quadro
1. As empresas ainda adotam aspectos corretivos, como é percebível. A manutenção preventiva
alcançou significância dentro do cenário apresentado, onde se verifica que sua aplicação
ultrapassa as demais, o que demonstra que as empresas estão adotando medidas de
planejamento.
Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção.

Fonte: Abraman, 2013.

As melhores aplicações crescem lentamente, por exemplo, pelo crescimento


praticamente insignificante da manutenção preditiva.
Xenos (2004) nos explica que é preciso utilizar os equipamentos de uma forma em que
a organização possa atingir seus principais objetivos a fim de que consiga reduzir seus custos.
Os equipamentos podem produzir somente com suas características ao máximo se puderem
desempenhar suas funções de forma constante.

20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO

De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.

Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção.

Fonte: BRANCO FILHO, 2008.

2.3.1 Manutenção Corretiva

?Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a colocar um item em


condições de executar uma função requerida? NBR 5462 (1994, p. 7).

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 153 de 273

Viana (2002) explica que a manutenção corretiva é a intervenção necessária


imediatamente para evitar graves consequências aos instrumentos de produção, a segurança do
21
trabalhador ou ao meio ambiente.
Kardec e Nascif (2013) comentam que nem sempre a manutenção corretiva é
emergencial, pois quando é feito uma parada para corrigir um desempenho inferior ao esperado,
está sendo feita manutenção corretiva.
Para Branco Filho (2008) a manutenção corretiva
pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada deve ser
considerada Manutenção Corretiva de Emergência (aconteceu agora e precisa ser
feita agora).
Neste contexto, podemos afirmar que a principal função da manutenção corretiva é
restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um equipamento.
2.3.1.1 Manutenção Corretiva Planejada
?Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que o esperado
ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 38)
A manutenção corretiva planejada é sempre um trabalho mais barato, rápido e mais
seguro do que uma emergencial, é realizada de maneira programada com todos os recursos
necessários antes aconteça a falha, sem interromper a continuidade do processo.
O planejamento da manutenção corretiva contribui para diversos pontos, como:
? Detectar falhas;
? Isolar falhas;
? Eliminar falhas.

Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 154 de 273

Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o


pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada
de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.

2.3.2 Manutenção Preventiva

?Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios


prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de
um item? NBR 5462 (1994, p. 7).
A manutenção preventiva tem o propósito de prevenir e evitar as consequências das
falhas. Viana (2002) classifica como sendo manutenção preventiva todo serviço de manutenção
realizado em máquinas que não estejam em falha.
Kardec e Nascif (2002) abordam que a manutenção preventiva, diferente da corretiva,
visa evitar a falha do equipamento. Este tipo de manutenção é realizado em equipamentos que
não estejam em falha, ou seja, estejam operando em perfeitas condições. Desta forma, é
importante ressaltar que podemos ter duas situações bastante diferentes quando realizamos este
tipo de manutenção: a primeira situação é quando paramos o equipamento bem antes do
necessário para fazer a manutenção do mesmo; a segunda situação é a falha do equipamento,
por termos estimado o período de reparo do mesmo de maneira incorreta.
De acordo com as duas situações citas, é importante que a definição do período de
23
parada dos equipamentos seja efetuada de forma criteriosa e por pessoas experientes, que
conheçam o processo, baseando-se em informações do manual do fabricante do equipamento e
principalmente nas condições climáticas que estes se encontram, pois, um mesmo equipamento
pode se comportar de maneira bem distinta quando submetido a condições climáticas diferentes.
Por estes motivos é de alta importância manter as periodicidades constantemente atualizadas.

2.3.3 Manutenção Preditiva

?Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com


base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de
supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a
manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva? NBR 5462 (1994,
p. 7).

?Seu objetivo é prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas através de


acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a operação continua do
equipamento pelo maior tempo possível. Na realidade o termo associado à
Manutenção preditiva é o de predizer as condições dos equipamentos. Ou seja,
a Manutenção preditiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove
a intervenção nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 155 de 273

são efetuadas com o equipamento produzindo.? (KARDEC E NASCIF, 2002,


p. 42).

Este tipo de manutenção, também é conhecida por manutenção baseada na condição do


equipamento. O objetivo é determinar o tempo correto da necessidade da intervenção, com isso
evitando desmontagens para inspeções e podendo manter o componente até o máximo da sua
vida útil. Permite o acompanhamento do equipamento através de técnicas realizadas com o
equipamento em pleno funcionamento, esses dados podem ser coletados por meio de medições
em campo, como temperatura, vibração, analise de óleos, ultrassom e termografia, o que
possibilita uma maior disponibilidade, já que este vai sofrer intervenção, somente quando
estiver próximo de um limite estabelecido previamente pela equipe de manutenção.
Dessa forma, podemos afirmar que a preditiva prediz as condições dos equipamentos,
que a partir disso é realizada uma tratativa e quando a intervenção é decidida, o que se faz é
uma manutenção corretiva planejada.

24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO

Segundo Branco Filho (2008), é através de um planejamento adequado de manutenção


que se consegue obter melhores níveis de disponibilidade do equipamento e consequentemente
do processo produtivo, sendo a disponibilidade operacional o grande indicador da excelência
da manutenção e da garantia de produtividade.
O PCM (Planejamento e controle da manutenção) ou PPCM (Planejamento,
programação e controle da manutenção) intensifica o desempenho das
instalações produtivas, com recursos otimizados e alocados nas melhores intervenções do
equipamento, buscando minimizar as falhas, colaborando para a máxima produção de uma
organização.
Portanto, no gerenciamento de manutenção, há uma contribuição essencial da equipe
de planejamento, o PPCM é encubado de
realizar a melhor distribuição dos trabalhos no cronograma de manutenção, potencializar as
ações a serem escolhidas durante o reparo e aperfeiçoar a duração dos intervalos entre
manutenções preventivas (Basri, E. I.; Razak, I. H. A.; Samat, H. A. (2017).
A busca constante por melhoria nos processos faz com que as empresas
busquem alternativas para alcançarem seus objetivos da melhor forma possível. O
principal objetivo do gerenciamento de manutenção é garantir o bom funcionamento
do equipamento e manter baixos os custos operacionais (YOUNUS; FAHAD; KHAN,
2016).
Para Kardec e Nascif (2002), a organização da manutenção era conceituada, como
planejamento e administração dos recursos para adequação à carga de trabalho esperada. Deste
modo, hoje a organização da manutenção deve se ater para a gerência e a solução dos problemas
junto a produção, para que a empresa seja competitiva no mercado sem se esquecer da busca
pela maximização dos resultados.
Segundo Viana (2002) o PCM é um órgão staff (conjunto das pessoas que compõem
o quadro na empresa), estando diretamente ligado a gerência do departamento. Essa

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 156 de 273

afirmação pode ser vista conforme Figura 5.

25

Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica.

Fonte: Adaptado de Viana (2002, p. 20).

Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.

3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS

3.1.1 Tagueamento

Tag é o local que ocupa um equipamento ou um conjunto de equipamentos. A palavra


inglesa tag significa etiqueta de identificação e o termo tagueamento, representa a identificação
da localização das áreas operacionais e seus equipamentos. Para Viana (2002), este
procedimento é a base para a organização da manutenção, ele será o mapeamento da planta,
orientando o processo, ou seja, ter disponíveis facilmente todas as informações a respeito de
determinado equipamento para receber manutenção.

?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26

Figura 6 - Níveis de Tag.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 157 de 273

Fonte: VIANA, 2002.

O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.

3.1.2 Codificações de equipamentos

Um equipamento é a parte da máquina que desenvolve um papel específico, de


maneira que é estruturado por um conjunto de peças e está sempre localizada dentro de
um TAG.
Segundo Viana (2002, p. 29) ?Codificar um equipamento tem como objetivo
individualiza-lo para receber manutenção, bem como para o acompanhamento de sua vida útil,
o seu histórico de quebras, intervenções, custos, etc. Estaremos ao codificar, registrando o
equipamento.?
Como sugestão, o autor diz que tal padrão de codificação seja da seguinte forma:

XXX-9999

Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.

3.2 ORDEM DE SERVIÇO

?Ordem de Manutenção é a instrução escrita, enviada via documento eletrônico ou em


papel, que define um trabalho a ser executado pela manutenção.? (VIANA, 2002, p. 38)
A Ordem de Manutenção ou Ordem de Serviço nada mais é do que a solicitação e
autorização de trabalho, ela é a base da ação do manutentor, que a partir disso o planejamento
é responsável por planejar e programar as atividades de acordo com HH e matérias necessários
para a execução. As Ordens, podem ser geradas de três formas: Manual, automática e via
solicitação de serviço.
Como afirma (VIANA, 2002) com o aumento do uso de softwares Enterprize Resource
Planning (ERP), essas informações tornam-se estratégicas para outros setores visando
dinamizar os objetivos, a O.S não é importante apenas para a manutenção, como também para
as áreas de apoio, custos, suprimentos, estoques, produção, etc. Dessa forma, é importante que
se faça o correto registro das informações, visto que as atividades do setor dependem destes
dados para uma operação organizada.

Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço.

Fonte: Adaptado de Viana (2002)


28
Uma ordem pode-se assumir cinco estados sendo eles: Não iniciada, Programada,

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 158 de 273

Iniciada, Suspensa ou Encerrada (VIANA, 2012).

3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

?Os planos de manutenção são o conjunto de informações necessárias, para a orientação


perfeita da atividade de manutenção preventiva. Os mesmos representam, na pratica, o
detalhamento da estratégia da manutenção assumida por uma empresa.? (VIANA, 2002, p. 87)
?Equipamentos completamente novos e desconhecidos, o ponto de partida para a
elaboração dos primeiros planos de manutenção são as informações fornecidas pelos fabricantes
através das especificações técnicas e manuais de manutenção.? (XENOS, 1998, p. 172)
Os planos mais comuns são de inspeção rotineira, de manutenção preventiva, de
manutenção preditiva, planos de lubrificação. Estes serviços são baseados em recomendações
do fabricante, ou até mesmo por experiência dos especialistas, podem ser determinados também
através do histórico dos equipamentos e sazonalidade do processo produtivo.
De acordo com Viana (2002) podemos distribuir planos de manutenção em cinco
categorias:
? Plano de inspeções visuais;
? Planos de Lubrificação;
? Monitoramento de características dos equipamentos;
? Manutenção de troca de itens de desgaste;
? Plano de intervenção preventiva.
29
4 IMPLANTAÇÃO

Este capítulo tem por objetivo apresentar as etapas de implantação da


estrutura do PCM atrelado com as ações mencionadas do macroprocesso da
manutenção de uma planta de MDF que estava em processo de montagem.

4.1 ORGANOGRAMA ATUAL

No organograma atual da empresa, o PCM da mecânica, responde diretamente para a


Supervisão da manutenção mecânica.

Figura 8 - Organograma PCM Mecânica.

Fonte: AUTORA, 2023.

4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS

4.2.1 Árvore Estrutural

Conhecida como Árvore Industrial ou Hierarquia de ativos, a estrutura de modo geral


30

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 159 de 273

possui 8 níveis, conforme mostrado na figura ?9?, o que pode variar conforme o processo e até
mesmo de acordo com as exigências da empresa.
É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.

Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis

Fonte: CARDOSO, 2020.

Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:

Figura 10 - Representação dos níveis de TAG

Fonte: AUTORA, 2023.

1º Nível: AAA ? Planta;


2º Nível: AAAX ? Linha de produção;
3º Nível: AAAA ? Área;
4º Nível: AAXXX ? Local de instalação;
5º Nível: AAXXX ? Sub-local de instalação;

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 160 de 273

6º Nível: AAXX ? Sub-local de instalação 2.

Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.

A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).

32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado

Fonte: AUTORA, 2023.

Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.

Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 161 de 273

destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.

Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.

Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação

Fonte: AUTORA, 2023.

34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.

4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE

A Matriz de criticidade tem como objetivo Classificar os Locais de Instalação do MDF


utilizando uma metodologia robusta e focada, possibilitando a canalização de recursos
financeiros e humanos nos equipamentos que realmente impactam os processos, garantindo
assim, a disponibilidade.
A criação de uma matriz de criticidade ABC foi realizada através do modelo usado pela
empresa, sendo que após definição a mesma foi aprovada pela diretoria industrial com comitê
formado por supervisores de manutenção e produção, e pela equipe do PCM para validação da
matriz como documento base da manutenção.
Na Figura 15 e 16, exemplifica visualmente este processo de criação da classificação
ABC, sendo possível visualizar o detalhamento de cada etapa realizada no texto que segue o
fluxograma do algoritmo.
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.


35
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 162 de 273

Fonte: AUTORA, 2023.

Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.

36

Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos

Fonte: AUTORA, 2023.

É por meio da análise de criticidade que se define a estratégia de manutenção, já que há


indicação de qual ativo deve ser priorizado, na imagem 18, podemos identificar os temas que o
PCM precisa focar e gerenciar as estratégias.

Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC

Fonte: AUTORA, 2023.

37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO

É preciso pontuar de início, que iniciar o processo de criação de planos de manutenção,


primeiramente é necessário saber quais são os equipamentos mais críticos, que impactam
diretamente na produção da empresa e também quais não podem de maneira alguma gerar
paradas no processo. Então, após o levantamento de todos os equipamentos existentes na planta
através da hierarquização de ativos, foi necessário realizar a análise de criticidade dos mesmos
e saber para quais serão desenvolvidos os planos de manutenção, uma vez que os planos de
manutenção serão desenvolvidos para os equipamentos com criticidades A e B.
Os planos de manutenção são criados a partir das recomendações do fabricante, por
exemplo, qual a vida útil sugerida, qual a periodicidade recomendada para verificar itens
essenciais de funcionamento, etc.
No primeiro momento, a criação dos planos foi utilizada com grande frequência o

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 163 de 273

software Microsoft Excel, para o desenvolvimento das tabelas dos planos de Lubrificação.

Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel

Fonte: AUTORA, 2023.

Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção

Fonte: SAP, 2023.

Os planos de manutenção sensitivas, como é abordado na empresa ou também conhecida


por ?Rotas de Inspeção? é realizado de forma semanal.
As rotas são distribuídas de acordo com uma estratégia de manutenção, dessa forma elas
são divididas entre os técnicos especialistas e mecânicos de turno.
As ordens são geradas de forma automática através do SAP, através do plano de
manutenção. Na imagem 21, podemos observar a exibição do plano de manutenção através da
transação ?IP03?, onde criamos uma ?Rota de Inspeção? para cada área.

39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 164 de 273

operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x
Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.
Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.

40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.

Na pratica a inspeção consiste na observação de certas características dos equipamentos,


tais como: ruido, temperatura, condições de conservação, vibração, etc.
Os planos de manutenção estão sendo desenvolvidos, criamos alguns planos para
monitoramento de característica dos equipamentos específicos, ou seja, que são críticos dentro
do processo de MDF, que são realizados pelos mecânicos especialistas de cada área. Como
podemos observar, na imagem abaixo, temos um plano especifico que precisa ser executado
diariamente na linha de Formação/Prensa.

41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

Para a ordem de manutenção de Inspeção Diária da Prensa Continua, verificamos os


principais locais de instalação que é necessário a inspeção diária, então criamos uma ordem de
preventiva baseada na experiencia, conforme na figura 24.
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.


42

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 165 de 273

É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de
Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.

4.5 ORDEM DE SERVIÇO

As ordens de manutenção foram estruturadas para se ter o controle das informações à


cerca das atividades de manutenção e dos procedimentos necessários para realizar as devidas
intervenções no equipamento.
A OS é gerada através de uma solicitação de serviço no SAP, pode ser solicitada pela
produção, mecânicos especialistas ou pelos mecânicos de turnos, as solicitações de manutenção
corretiva planejada passam por uma aprovação da supervisão, após a aprovação da nota, o PCM
transforma essa solicitação em OS.
As notas de manutenção corretiva podem ser classificadas de duas formas conforme
figura 25.

Figura 25 - Tipos de notas de manutenção

Fonte: AUTORA, 2023.

43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

44
REFERÊNCIAS
45

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 166 de 273

=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.ict.unesp.br/Home/sobreoict/biblioteca/titulos-numeracao-mestrado-atual.pdf (466
termos)
Termos comuns: 12
Similaridade: 0,18%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.ict.unesp.br/Home/sobreoict/biblioteca/titulos-numeracao-mestrado-atual.pdf (466 termos)

=================================================================================

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 167 de 273

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à


Universidade do Planalto Catarinense para
obtenção dos créditos de disciplina com nome
equivalente no curso de Engenharia Mecânica.

Orientação: Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão


de Melo

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi


julgado adequado para obtenção dos créditos da
disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso,
do 9º. Semestre, obrigatória para obtenção do
título de:

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 168 de 273

ENGENHEIRA MECÂNICA

Lages (SC), 22 de junho de 2023. (Inserir a Data da defesa)

___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica

BANCA EXAMINADORA:

___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)

____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2

_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 169 de 273

Dedico a todos os professores, amigos e

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 170 de 273

familiares que contribuíram para a formação


do presente trabalho.
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 171 de 273

?Jamais considere seus estudos como uma


obrigação, mas como uma oportunidade
invejável para aprender a conhecer a beleza
libertadora do intelecto para seu próprio prazer
pessoal e para proveito da comunidade à qual
seu futuro trabalho pertencer.?
(Albert Einstein)
RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo teórico e aplicação prática do Planejamento e controle da


manutenção em uma planta de MDF. A indústria de painéis detém aporte significativo de
equipamentos que auxiliam no processo em todas as etapas da produção. A gestão da
manutenção tem se destacado ao longo dos anos como forte aliada por buscar disponibilidade
de equipamentos para a produção, qualidade dos produtos, redução de custos e o aumento de
produtividade, tem motivado estudos e investimentos na área da manutenção bem como na
melhoria contínua dos processos. O papel do PCM (Planejamento e Controle da Manutenção)
destaca-se pela amplitude de funções e benefícios, trazendo também melhorias na rotina dos
técnicos e gestores que executam esses serviços. Quanto à metodologia, trata-se de uma
pesquisa de campo, a coleta de dados foi realizada durante o projeto e montagem da planta,
onde foi desenvolvido e estruturado através do acompanhamento em campo com fluxograma
do processo, junto à organização da documentação, definição de modelo corporativo para
tagueamento de ativos e identificação dos equipamentos da linha, padronização da arvore
hierárquica no sistema SAP, definição de modelo de etiqueta para identificação dos locais,
estratégia de modelos padrões para instruções de trabalho da inspeções mecânicas, lubrificação
e elétrica, análise de criticidade dos equipamentos, aplicação de indicadores. Após este
procedimento consolidado, com o auxílio dos profissionais de manutenção e operadores de
processo da empresa, foram criados os planos de manutenção e, consequentemente, as ordens
de manutenção, as quais constam todas as ações de segurança e de execução dos serviços. Como
resultado tem-se a identificação imediata de qualquer equipamento e em qualquer localidade, a
fim de garantir a disponibilidade e confiabilidade dos ativos, redução de custos relacionados a
serviços de manutenção e padronização da execução.

Palavras-chave: Manutenção. PCM. Tag. Planos.

ABSTRACT

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 172 de 273

This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.

Keywords: Maintenance. PCM. Tag. Plans.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Processo produtivo de MDF. ..................................................................... 16


Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 17
Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 18
Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção. .............................. 20
Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica. .......................................... 25
Figura 6 - Níveis de Tag. ............................................................................................. 26
Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço. ................................................................ 27
Figura 8 - Organograma PCM Mecânica. ................................................................... 29
Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis ..................................................................... 30
Figura 10 - Representação dos níveis de TAG ........................................................... 31
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado ........................................ 32
Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.............................................. 32
Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP. .......................................................... 33
Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação ...................................................... 33
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade ............................................. 34
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade .............................. 35
Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos .................................................. 36
Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC .................................................................. 36
Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel ................................................ 37

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 173 de 273

Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção ................................................ 38


Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 39
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 40
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 41
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 41
Figura 25 - Tipos de notas de manutenção ................................................................. 42

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção. ................................ 19

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.

Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PCM Descrição da Sigla


SAP Descrição da Sigla
MDF Descrição da Sigla
DDS Descrição da Sigla

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 174 de 273

Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve

ser escrita sem abreviatura e a sigla entre parênteses.

.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 175 de 273

4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS .................................................. 29


4.2.1 ÁRVORE ESTRUTURAL .............................................................................................. 29
4.2.1.1 PADRÃO DE ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO .............................................. 33
4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE ............................................................................................ 34
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO ........................................................................................... 37
4.5 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 42
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 43
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 44

A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO

O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.

1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

A Gestão da manutenção na planta estava em processo inicial e precisava ser explorada


em seu modo completo, criando do início todos os recursos no sistema SAP. A implantação do
PCM busca a minimizar os problemas e as dificuldades encontradas no dia a dia no setor da
manutenção.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 176 de 273

Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento


e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.

1.3 JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa visa desenvolver soluções através da coleta de dados em campo,


14
realizações de testes e análise de dados que possam dar suporte na rotina do PCM.
É necessário estruturar o sistema de manutenção de todos os ativos e equipamentos da
planta, a fim de não ocasionar paradas repentinas, obter uma rotina de planejamento com
resultados voltado para a gestão de manutenção da empresa, em que se garanta a confiabilidade
e disponibilidade dos mesmos.

1.4 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um modelo de gestão da manutenção em uma planta de MDF, aplicando


os conceitos do PCM.

1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A realização deste estudo ocorreu através das seguintes etapas:

? Análise do cenário durante a montagem/startup da planta;


? Estruturar a hierarquia dos ativos, bem como os locais de instalação e
equipamentos no sistema SAP Manutenção;
? Padronizar os equipamentos;
? Mapear e codificar cada equipamento;
? Estudar e desenvolver planos de manutenção;
? Inserir treinamentos e rotina de programação semanal para os técnicos;
? Padronização de Indicadores, como alavanca para resultados.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo possui o propósito de mostrar os conceitos existentes na literatura


que fundamentaram essa pesquisa, uma série de livros foram discutidos, os quais serão descritos
neste capitulo, ao cenário submetido de uma montagem de uma planta de MDF, unindo
conhecimento técnico com os objetivos e a importância da implantação do planejamento e
controle da manutenção.

2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS

O MDF (Medium Density Fiberboard, chapa de fibra de media densidade) é o nome

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 177 de 273

dado a chapa fabricada a partida aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e ação
conjunta de temperatura e pressão. É um produto consolidado na indústria moveleira mundial,
com ampla inserção na construção civil, e vem sendo empregado em vários outros setores
industriais. O MDF pode ser produzido com características especiais e, para isto, é preciso que
sejam escolhidos corretamente o tipo de resina, os teores de resina e de aditivos.
O MDF é considerado um material bastante complexo, pois em seu processo de
produção existem diversas fases que exigem equipamentos de alta tecnologia.
O processo de produção de MDF inclui principalmente: desfibramento mecânico da
madeira (transformação dos cavacos em fibras), refino das fibras, secagem, mistura das fibras
com resina, formação de colchão de um material resinado que é realizado uma prensagem a
quente.

16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.

Fonte:

2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO

Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 178 de 273

resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das


máquinas.

Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: VIANA, 2002.

De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.

Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 179 de 273

Fonte: Adaptado de Kardec; Nassif (2013, p. 69)


19
A execução da engenharia de manutenção ainda é pequena no Brasil, conforme o quadro
1. As empresas ainda adotam aspectos corretivos, como é percebível. A manutenção preventiva
alcançou significância dentro do cenário apresentado, onde se verifica que sua aplicação
ultrapassa as demais, o que demonstra que as empresas estão adotando medidas de
planejamento.
Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção.

Fonte: Abraman, 2013.

As melhores aplicações crescem lentamente, por exemplo, pelo crescimento


praticamente insignificante da manutenção preditiva.
Xenos (2004) nos explica que é preciso utilizar os equipamentos de uma forma em que
a organização possa atingir seus principais objetivos a fim de que consiga reduzir seus custos.
Os equipamentos podem produzir somente com suas características ao máximo se puderem
desempenhar suas funções de forma constante.

20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO

De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.

Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção.

Fonte: BRANCO FILHO, 2008.

2.3.1 Manutenção Corretiva

?Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a colocar um item em


condições de executar uma função requerida? NBR 5462 (1994, p. 7).
Viana (2002) explica que a manutenção corretiva é a intervenção necessária

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 180 de 273

imediatamente para evitar graves consequências aos instrumentos de produção, a segurança do


21
trabalhador ou ao meio ambiente.
Kardec e Nascif (2013) comentam que nem sempre a manutenção corretiva é
emergencial, pois quando é feito uma parada para corrigir um desempenho inferior ao esperado,
está sendo feita manutenção corretiva.
Para Branco Filho (2008) a manutenção corretiva
pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada deve ser
considerada Manutenção Corretiva de Emergência (aconteceu agora e precisa ser
feita agora).
Neste contexto, podemos afirmar que a principal função da manutenção corretiva é
restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um equipamento.
2.3.1.1 Manutenção Corretiva Planejada
?Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que o esperado
ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 38)
A manutenção corretiva planejada é sempre um trabalho mais barato, rápido e mais
seguro do que uma emergencial, é realizada de maneira programada com todos os recursos
necessários antes aconteça a falha, sem interromper a continuidade do processo.
O planejamento da manutenção corretiva contribui para diversos pontos, como:
? Detectar falhas;
? Isolar falhas;
? Eliminar falhas.

Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 181 de 273

pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada
de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.

2.3.2 Manutenção Preventiva

?Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios


prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de
um item? NBR 5462 (1994, p. 7).
A manutenção preventiva tem o propósito de prevenir e evitar as consequências das
falhas. Viana (2002) classifica como sendo manutenção preventiva todo serviço de manutenção
realizado em máquinas que não estejam em falha.
Kardec e Nascif (2002) abordam que a manutenção preventiva, diferente da corretiva,
visa evitar a falha do equipamento. Este tipo de manutenção é realizado em equipamentos que
não estejam em falha, ou seja, estejam operando em perfeitas condições. Desta forma, é
importante ressaltar que podemos ter duas situações bastante diferentes quando realizamos este
tipo de manutenção: a primeira situação é quando paramos o equipamento bem antes do
necessário para fazer a manutenção do mesmo; a segunda situação é a falha do equipamento,
por termos estimado o período de reparo do mesmo de maneira incorreta.
De acordo com as duas situações citas, é importante que a definição do período de
23
parada dos equipamentos seja efetuada de forma criteriosa e por pessoas experientes, que
conheçam o processo, baseando-se em informações do manual do fabricante do equipamento e
principalmente nas condições climáticas que estes se encontram, pois, um mesmo equipamento
pode se comportar de maneira bem distinta quando submetido a condições climáticas diferentes.
Por estes motivos é de alta importância manter as periodicidades constantemente atualizadas.

2.3.3 Manutenção Preditiva

?Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com


base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de
supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a
manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva? NBR 5462 (1994,
p. 7).

?Seu objetivo é prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas através de


acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a operação continua do
equipamento pelo maior tempo possível. Na realidade o termo associado à
Manutenção preditiva é o de predizer as condições dos equipamentos. Ou seja,
a Manutenção preditiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove
a intervenção nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações
são efetuadas com o equipamento produzindo.? (KARDEC E NASCIF, 2002,

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 182 de 273

p. 42).

Este tipo de manutenção, também é conhecida por manutenção baseada na condição do


equipamento. O objetivo é determinar o tempo correto da necessidade da intervenção, com isso
evitando desmontagens para inspeções e podendo manter o componente até o máximo da sua
vida útil. Permite o acompanhamento do equipamento através de técnicas realizadas com o
equipamento em pleno funcionamento, esses dados podem ser coletados por meio de medições
em campo, como temperatura, vibração, analise de óleos, ultrassom e termografia, o que
possibilita uma maior disponibilidade, já que este vai sofrer intervenção, somente quando
estiver próximo de um limite estabelecido previamente pela equipe de manutenção.
Dessa forma, podemos afirmar que a preditiva prediz as condições dos equipamentos,
que a partir disso é realizada uma tratativa e quando a intervenção é decidida, o que se faz é
uma manutenção corretiva planejada.

24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO

Segundo Branco Filho (2008), é através de um planejamento adequado de manutenção


que se consegue obter melhores níveis de disponibilidade do equipamento e consequentemente
do processo produtivo, sendo a disponibilidade operacional o grande indicador da excelência
da manutenção e da garantia de produtividade.
O PCM (Planejamento e controle da manutenção) ou PPCM (Planejamento,
programação e controle da manutenção) intensifica o desempenho das
instalações produtivas, com recursos otimizados e alocados nas melhores intervenções do
equipamento, buscando minimizar as falhas, colaborando para a máxima produção de uma
organização.
Portanto, no gerenciamento de manutenção, há uma contribuição essencial da equipe
de planejamento, o PPCM é encubado de
realizar a melhor distribuição dos trabalhos no cronograma de manutenção, potencializar as
ações a serem escolhidas durante o reparo e aperfeiçoar a duração dos intervalos entre
manutenções preventivas (Basri, E. I.; Razak, I. H. A.; Samat, H. A. (2017).
A busca constante por melhoria nos processos faz com que as empresas
busquem alternativas para alcançarem seus objetivos da melhor forma possível. O
principal objetivo do gerenciamento de manutenção é garantir o bom funcionamento
do equipamento e manter baixos os custos operacionais (YOUNUS; FAHAD; KHAN,
2016).
Para Kardec e Nascif (2002), a organização da manutenção era conceituada, como
planejamento e administração dos recursos para adequação à carga de trabalho esperada. Deste
modo, hoje a organização da manutenção deve se ater para a gerência e a solução dos problemas
junto a produção, para que a empresa seja competitiva no mercado sem se esquecer da busca
pela maximização dos resultados.
Segundo Viana (2002) o PCM é um órgão staff (conjunto das pessoas que compõem
o quadro na empresa), estando diretamente ligado a gerência do departamento. Essa
afirmação pode ser vista conforme Figura 5.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 183 de 273

25

Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica.

Fonte: Adaptado de Viana (2002, p. 20).

Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.

3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS

3.1.1 Tagueamento

Tag é o local que ocupa um equipamento ou um conjunto de equipamentos. A palavra


inglesa tag significa etiqueta de identificação e o termo tagueamento, representa a identificação
da localização das áreas operacionais e seus equipamentos. Para Viana (2002), este
procedimento é a base para a organização da manutenção, ele será o mapeamento da planta,
orientando o processo, ou seja, ter disponíveis facilmente todas as informações a respeito de
determinado equipamento para receber manutenção.

?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26

Figura 6 - Níveis de Tag.

Fonte: VIANA, 2002.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 184 de 273

O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.

3.1.2 Codificações de equipamentos

Um equipamento é a parte da máquina que desenvolve um papel específico, de


maneira que é estruturado por um conjunto de peças e está sempre localizada dentro de
um TAG.
Segundo Viana (2002, p. 29) ?Codificar um equipamento tem como objetivo
individualiza-lo para receber manutenção, bem como para o acompanhamento de sua vida útil,
o seu histórico de quebras, intervenções, custos, etc. Estaremos ao codificar, registrando o
equipamento.?
Como sugestão, o autor diz que tal padrão de codificação seja da seguinte forma:

XXX-9999

Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.

3.2 ORDEM DE SERVIÇO

?Ordem de Manutenção é a instrução escrita, enviada via documento eletrônico ou em


papel, que define um trabalho a ser executado pela manutenção.? (VIANA, 2002, p. 38)
A Ordem de Manutenção ou Ordem de Serviço nada mais é do que a solicitação e
autorização de trabalho, ela é a base da ação do manutentor, que a partir disso o planejamento
é responsável por planejar e programar as atividades de acordo com HH e matérias necessários
para a execução. As Ordens, podem ser geradas de três formas: Manual, automática e via
solicitação de serviço.
Como afirma (VIANA, 2002) com o aumento do uso de softwares Enterprize Resource
Planning (ERP), essas informações tornam-se estratégicas para outros setores visando
dinamizar os objetivos, a O.S não é importante apenas para a manutenção, como também para
as áreas de apoio, custos, suprimentos, estoques, produção, etc. Dessa forma, é importante que
se faça o correto registro das informações, visto que as atividades do setor dependem destes
dados para uma operação organizada.

Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço.

Fonte: Adaptado de Viana (2002)


28
Uma ordem pode-se assumir cinco estados sendo eles: Não iniciada, Programada,
Iniciada, Suspensa ou Encerrada (VIANA, 2012).

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 185 de 273

3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

?Os planos de manutenção são o conjunto de informações necessárias, para a orientação


perfeita da atividade de manutenção preventiva. Os mesmos representam, na pratica, o
detalhamento da estratégia da manutenção assumida por uma empresa.? (VIANA, 2002, p. 87)
?Equipamentos completamente novos e desconhecidos, o ponto de partida para a
elaboração dos primeiros planos de manutenção são as informações fornecidas pelos fabricantes
através das especificações técnicas e manuais de manutenção.? (XENOS, 1998, p. 172)
Os planos mais comuns são de inspeção rotineira, de manutenção preventiva, de
manutenção preditiva, planos de lubrificação. Estes serviços são baseados em recomendações
do fabricante, ou até mesmo por experiência dos especialistas, podem ser determinados também
através do histórico dos equipamentos e sazonalidade do processo produtivo.
De acordo com Viana (2002) podemos distribuir planos de manutenção em cinco
categorias:
? Plano de inspeções visuais;
? Planos de Lubrificação;
? Monitoramento de características dos equipamentos;
? Manutenção de troca de itens de desgaste;
? Plano de intervenção preventiva.
29
4 IMPLANTAÇÃO

Este capítulo tem por objetivo apresentar as etapas de implantação da


estrutura do PCM atrelado com as ações mencionadas do macroprocesso da
manutenção de uma planta de MDF que estava em processo de montagem.

4.1 ORGANOGRAMA ATUAL

No organograma atual da empresa, o PCM da mecânica, responde diretamente para a


Supervisão da manutenção mecânica.

Figura 8 - Organograma PCM Mecânica.

Fonte: AUTORA, 2023.

4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS

4.2.1 Árvore Estrutural

Conhecida como Árvore Industrial ou Hierarquia de ativos, a estrutura de modo geral


30
possui 8 níveis, conforme mostrado na figura ?9?, o que pode variar conforme o processo e até

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 186 de 273

mesmo de acordo com as exigências da empresa.


É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.

Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis

Fonte: CARDOSO, 2020.

Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:

Figura 10 - Representação dos níveis de TAG

Fonte: AUTORA, 2023.

1º Nível: AAA ? Planta;


2º Nível: AAAX ? Linha de produção;
3º Nível: AAAA ? Área;
4º Nível: AAXXX ? Local de instalação;
5º Nível: AAXXX ? Sub-local de instalação;
6º Nível: AAXX ? Sub-local de instalação 2.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 187 de 273

Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.

A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).

32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado

Fonte: AUTORA, 2023.

Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.

Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 188 de 273

de instalação.

Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.

Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação

Fonte: AUTORA, 2023.

34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.

4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE

A Matriz de criticidade tem como objetivo Classificar os Locais de Instalação do MDF


utilizando uma metodologia robusta e focada, possibilitando a canalização de recursos
financeiros e humanos nos equipamentos que realmente impactam os processos, garantindo
assim, a disponibilidade.
A criação de uma matriz de criticidade ABC foi realizada através do modelo usado pela
empresa, sendo que após definição a mesma foi aprovada pela diretoria industrial com comitê
formado por supervisores de manutenção e produção, e pela equipe do PCM para validação da
matriz como documento base da manutenção.
Na Figura 15 e 16, exemplifica visualmente este processo de criação da classificação
ABC, sendo possível visualizar o detalhamento de cada etapa realizada no texto que segue o
fluxograma do algoritmo.
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.


35
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 189 de 273

Fonte: AUTORA, 2023.

Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.

36

Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos

Fonte: AUTORA, 2023.

É por meio da análise de criticidade que se define a estratégia de manutenção, já que há


indicação de qual ativo deve ser priorizado, na imagem 18, podemos identificar os temas que o
PCM precisa focar e gerenciar as estratégias.

Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC

Fonte: AUTORA, 2023.

37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO

É preciso pontuar de início, que iniciar o processo de criação de planos de manutenção,


primeiramente é necessário saber quais são os equipamentos mais críticos, que impactam
diretamente na produção da empresa e também quais não podem de maneira alguma gerar
paradas no processo. Então, após o levantamento de todos os equipamentos existentes na planta
através da hierarquização de ativos, foi necessário realizar a análise de criticidade dos mesmos
e saber para quais serão desenvolvidos os planos de manutenção, uma vez que os planos de
manutenção serão desenvolvidos para os equipamentos com criticidades A e B.
Os planos de manutenção são criados a partir das recomendações do fabricante, por
exemplo, qual a vida útil sugerida, qual a periodicidade recomendada para verificar itens
essenciais de funcionamento, etc.
No primeiro momento, a criação dos planos foi utilizada com grande frequência o
software Microsoft Excel, para o desenvolvimento das tabelas dos planos de Lubrificação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 190 de 273

Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel

Fonte: AUTORA, 2023.

Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção

Fonte: SAP, 2023.

Os planos de manutenção sensitivas, como é abordado na empresa ou também conhecida


por ?Rotas de Inspeção? é realizado de forma semanal.
As rotas são distribuídas de acordo com uma estratégia de manutenção, dessa forma elas
são divididas entre os técnicos especialistas e mecânicos de turno.
As ordens são geradas de forma automática através do SAP, através do plano de
manutenção. Na imagem 21, podemos observar a exibição do plano de manutenção através da
transação ?IP03?, onde criamos uma ?Rota de Inspeção? para cada área.

39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 191 de 273

quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x


Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.
Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.

40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.

Na pratica a inspeção consiste na observação de certas características dos equipamentos,


tais como: ruido, temperatura, condições de conservação, vibração, etc.
Os planos de manutenção estão sendo desenvolvidos, criamos alguns planos para
monitoramento de característica dos equipamentos específicos, ou seja, que são críticos dentro
do processo de MDF, que são realizados pelos mecânicos especialistas de cada área. Como
podemos observar, na imagem abaixo, temos um plano especifico que precisa ser executado
diariamente na linha de Formação/Prensa.

41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

Para a ordem de manutenção de Inspeção Diária da Prensa Continua, verificamos os


principais locais de instalação que é necessário a inspeção diária, então criamos uma ordem de
preventiva baseada na experiencia, conforme na figura 24.
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.


42

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 192 de 273

É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de
Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.

4.5 ORDEM DE SERVIÇO

As ordens de manutenção foram estruturadas para se ter o controle das informações à


cerca das atividades de manutenção e dos procedimentos necessários para realizar as devidas
intervenções no equipamento.
A OS é gerada através de uma solicitação de serviço no SAP, pode ser solicitada pela
produção, mecânicos especialistas ou pelos mecânicos de turnos, as solicitações de manutenção
corretiva planejada passam por uma aprovação da supervisão, após a aprovação da nota, o PCM
transforma essa solicitação em OS.
As notas de manutenção corretiva podem ser classificadas de duas formas conforme
figura 25.

Figura 25 - Tipos de notas de manutenção

Fonte: AUTORA, 2023.

43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

44
REFERÊNCIAS
45

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 193 de 273

=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.reference.com/world-view/meaning-order-form-perfect-union-
94bea97c5ca924f5?utm_content=params%3Ao%3D740005%26ad%3DdirN%26qo%3DserpIndex&ueid=9
30331d6-7bd0-4a82-b3e6-26b1cdefbb3b (341 termos)
Termos comuns: 1
Similaridade: 0,01%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.reference.com/world-
view/meaning-order-form-perfect-union-
94bea97c5ca924f5?utm_content=params%3Ao%3D740005%26ad%3DdirN%26qo%3DserpIndex&ueid=9
30331d6-7bd0-4a82-b3e6-26b1cdefbb3b (341 termos)

=================================================================================

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 194 de 273

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à


Universidade do Planalto Catarinense para
obtenção dos créditos de disciplina com nome
equivalente no curso de Engenharia Mecânica.

Orientação: Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão


de Melo

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi


julgado adequado para obtenção dos créditos da

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 195 de 273

disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso,


do 9º. Semestre, obrigatória para obtenção do
título de:
ENGENHEIRA MECÂNICA

Lages (SC), 22 de junho de 2023. (Inserir a Data da defesa)

___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica

BANCA EXAMINADORA:

___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)

____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2

_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 196 de 273

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 197 de 273

Dedico a todos os professores, amigos e


familiares que contribuíram para a formação
do presente trabalho.
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 198 de 273

?Jamais considere seus estudos como uma


obrigação, mas como uma oportunidade
invejável para aprender a conhecer a beleza
libertadora do intelecto para seu próprio prazer
pessoal e para proveito da comunidade à qual
seu futuro trabalho pertencer.?
(Albert Einstein)
RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo teórico e aplicação prática do Planejamento e controle da


manutenção em uma planta de MDF. A indústria de painéis detém aporte significativo de
equipamentos que auxiliam no processo em todas as etapas da produção. A gestão da
manutenção tem se destacado ao longo dos anos como forte aliada por buscar disponibilidade
de equipamentos para a produção, qualidade dos produtos, redução de custos e o aumento de
produtividade, tem motivado estudos e investimentos na área da manutenção bem como na
melhoria contínua dos processos. O papel do PCM (Planejamento e Controle da Manutenção)
destaca-se pela amplitude de funções e benefícios, trazendo também melhorias na rotina dos
técnicos e gestores que executam esses serviços. Quanto à metodologia, trata-se de uma
pesquisa de campo, a coleta de dados foi realizada durante o projeto e montagem da planta,
onde foi desenvolvido e estruturado através do acompanhamento em campo com fluxograma
do processo, junto à organização da documentação, definição de modelo corporativo para
tagueamento de ativos e identificação dos equipamentos da linha, padronização da arvore
hierárquica no sistema SAP, definição de modelo de etiqueta para identificação dos locais,
estratégia de modelos padrões para instruções de trabalho da inspeções mecânicas, lubrificação
e elétrica, análise de criticidade dos equipamentos, aplicação de indicadores. Após este
procedimento consolidado, com o auxílio dos profissionais de manutenção e operadores de
processo da empresa, foram criados os planos de manutenção e, consequentemente, as ordens
de manutenção, as quais constam todas as ações de segurança e de execução dos serviços. Como
resultado tem-se a identificação imediata de qualquer equipamento e em qualquer localidade, a
fim de garantir a disponibilidade e confiabilidade dos ativos, redução de custos relacionados a
serviços de manutenção e padronização da execução.

Palavras-chave: Manutenção. PCM. Tag. Planos.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 199 de 273

ABSTRACT

This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.

Keywords: Maintenance. PCM. Tag. Plans.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Processo produtivo de MDF. ..................................................................... 16


Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 17
Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 18
Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção. .............................. 20
Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica. .......................................... 25
Figura 6 - Níveis de Tag. ............................................................................................. 26
Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço. ................................................................ 27
Figura 8 - Organograma PCM Mecânica. ................................................................... 29
Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis ..................................................................... 30
Figura 10 - Representação dos níveis de TAG ........................................................... 31
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado ........................................ 32
Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.............................................. 32
Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP. .......................................................... 33
Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação ...................................................... 33
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade ............................................. 34
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade .............................. 35

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 200 de 273

Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos .................................................. 36


Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC .................................................................. 36
Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel ................................................ 37
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção ................................................ 38
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 39
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 40
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 41
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 41
Figura 25 - Tipos de notas de manutenção ................................................................. 42

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção. ................................ 19

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.

Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PCM Descrição da Sigla


SAP Descrição da Sigla
MDF Descrição da Sigla
DDS Descrição da Sigla

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 201 de 273

Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve

ser escrita sem abreviatura e a sigla entre parênteses.

.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 202 de 273

3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28


4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29
4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS .................................................. 29
4.2.1 ÁRVORE ESTRUTURAL .............................................................................................. 29
4.2.1.1 PADRÃO DE ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO .............................................. 33
4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE ............................................................................................ 34
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO ........................................................................................... 37
4.5 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 42
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 43
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 44

A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO

O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.

1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

A Gestão da manutenção na planta estava em processo inicial e precisava ser explorada

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 203 de 273

em seu modo completo, criando do início todos os recursos no sistema SAP. A implantação do
PCM busca a minimizar os problemas e as dificuldades encontradas no dia a dia no setor da
manutenção.
Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento
e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.

1.3 JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa visa desenvolver soluções através da coleta de dados em campo,


14
realizações de testes e análise de dados que possam dar suporte na rotina do PCM.
É necessário estruturar o sistema de manutenção de todos os ativos e equipamentos da
planta, a fim de não ocasionar paradas repentinas, obter uma rotina de planejamento com
resultados voltado para a gestão de manutenção da empresa, em que se garanta a confiabilidade
e disponibilidade dos mesmos.

1.4 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um modelo de gestão da manutenção em uma planta de MDF, aplicando


os conceitos do PCM.

1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A realização deste estudo ocorreu através das seguintes etapas:

? Análise do cenário durante a montagem/startup da planta;


? Estruturar a hierarquia dos ativos, bem como os locais de instalação e
equipamentos no sistema SAP Manutenção;
? Padronizar os equipamentos;
? Mapear e codificar cada equipamento;
? Estudar e desenvolver planos de manutenção;
? Inserir treinamentos e rotina de programação semanal para os técnicos;
? Padronização de Indicadores, como alavanca para resultados.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo possui o propósito de mostrar os conceitos existentes na literatura


que fundamentaram essa pesquisa, uma série de livros foram discutidos, os quais serão descritos
neste capitulo, ao cenário submetido de uma montagem de uma planta de MDF, unindo
conhecimento técnico com os objetivos e a importância da implantação do planejamento e
controle da manutenção.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 204 de 273

2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS

O MDF (Medium Density Fiberboard, chapa de fibra de media densidade) é o nome


dado a chapa fabricada a partida aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e ação
conjunta de temperatura e pressão. É um produto consolidado na indústria moveleira mundial,
com ampla inserção na construção civil, e vem sendo empregado em vários outros setores
industriais. O MDF pode ser produzido com características especiais e, para isto, é preciso que
sejam escolhidos corretamente o tipo de resina, os teores de resina e de aditivos.
O MDF é considerado um material bastante complexo, pois em seu processo de
produção existem diversas fases que exigem equipamentos de alta tecnologia.
O processo de produção de MDF inclui principalmente: desfibramento mecânico da
madeira (transformação dos cavacos em fibras), refino das fibras, secagem, mistura das fibras
com resina, formação de colchão de um material resinado que é realizado uma prensagem a
quente.

16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.

Fonte:

2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO

Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 205 de 273

período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das
máquinas.

Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: VIANA, 2002.

De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 206 de 273

Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: Adaptado de Kardec; Nassif (2013, p. 69)


19
A execução da engenharia de manutenção ainda é pequena no Brasil, conforme o quadro
1. As empresas ainda adotam aspectos corretivos, como é percebível. A manutenção preventiva
alcançou significância dentro do cenário apresentado, onde se verifica que sua aplicação
ultrapassa as demais, o que demonstra que as empresas estão adotando medidas de
planejamento.
Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção.

Fonte: Abraman, 2013.

As melhores aplicações crescem lentamente, por exemplo, pelo crescimento


praticamente insignificante da manutenção preditiva.
Xenos (2004) nos explica que é preciso utilizar os equipamentos de uma forma em que
a organização possa atingir seus principais objetivos a fim de que consiga reduzir seus custos.
Os equipamentos podem produzir somente com suas características ao máximo se puderem
desempenhar suas funções de forma constante.

20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO

De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.

Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção.

Fonte: BRANCO FILHO, 2008.

2.3.1 Manutenção Corretiva

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 207 de 273

?Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a colocar um item em


condições de executar uma função requerida? NBR 5462 (1994, p. 7).
Viana (2002) explica que a manutenção corretiva é a intervenção necessária
imediatamente para evitar graves consequências aos instrumentos de produção, a segurança do
21
trabalhador ou ao meio ambiente.
Kardec e Nascif (2013) comentam que nem sempre a manutenção corretiva é
emergencial, pois quando é feito uma parada para corrigir um desempenho inferior ao esperado,
está sendo feita manutenção corretiva.
Para Branco Filho (2008) a manutenção corretiva
pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada deve ser
considerada Manutenção Corretiva de Emergência (aconteceu agora e precisa ser
feita agora).
Neste contexto, podemos afirmar que a principal função da manutenção corretiva é
restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um equipamento.
2.3.1.1 Manutenção Corretiva Planejada
?Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que o esperado
ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 38)
A manutenção corretiva planejada é sempre um trabalho mais barato, rápido e mais
seguro do que uma emergencial, é realizada de maneira programada com todos os recursos
necessários antes aconteça a falha, sem interromper a continuidade do processo.
O planejamento da manutenção corretiva contribui para diversos pontos, como:
? Detectar falhas;
? Isolar falhas;
? Eliminar falhas.

Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 208 de 273

gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o
pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada
de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.

2.3.2 Manutenção Preventiva

?Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios


prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de
um item? NBR 5462 (1994, p. 7).
A manutenção preventiva tem o propósito de prevenir e evitar as consequências das
falhas. Viana (2002) classifica como sendo manutenção preventiva todo serviço de manutenção
realizado em máquinas que não estejam em falha.
Kardec e Nascif (2002) abordam que a manutenção preventiva, diferente da corretiva,
visa evitar a falha do equipamento. Este tipo de manutenção é realizado em equipamentos que
não estejam em falha, ou seja, estejam operando em perfeitas condições. Desta forma, é
importante ressaltar que podemos ter duas situações bastante diferentes quando realizamos este
tipo de manutenção: a primeira situação é quando paramos o equipamento bem antes do
necessário para fazer a manutenção do mesmo; a segunda situação é a falha do equipamento,
por termos estimado o período de reparo do mesmo de maneira incorreta.
De acordo com as duas situações citas, é importante que a definição do período de
23
parada dos equipamentos seja efetuada de forma criteriosa e por pessoas experientes, que
conheçam o processo, baseando-se em informações do manual do fabricante do equipamento e
principalmente nas condições climáticas que estes se encontram, pois, um mesmo equipamento
pode se comportar de maneira bem distinta quando submetido a condições climáticas diferentes.
Por estes motivos é de alta importância manter as periodicidades constantemente atualizadas.

2.3.3 Manutenção Preditiva

?Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com


base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de
supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a
manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva? NBR 5462 (1994,
p. 7).

?Seu objetivo é prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas através de


acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a operação continua do
equipamento pelo maior tempo possível. Na realidade o termo associado à
Manutenção preditiva é o de predizer as condições dos equipamentos. Ou seja,

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 209 de 273

a Manutenção preditiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove


a intervenção nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações
são efetuadas com o equipamento produzindo.? (KARDEC E NASCIF, 2002,
p. 42).

Este tipo de manutenção, também é conhecida por manutenção baseada na condição do


equipamento. O objetivo é determinar o tempo correto da necessidade da intervenção, com isso
evitando desmontagens para inspeções e podendo manter o componente até o máximo da sua
vida útil. Permite o acompanhamento do equipamento através de técnicas realizadas com o
equipamento em pleno funcionamento, esses dados podem ser coletados por meio de medições
em campo, como temperatura, vibração, analise de óleos, ultrassom e termografia, o que
possibilita uma maior disponibilidade, já que este vai sofrer intervenção, somente quando
estiver próximo de um limite estabelecido previamente pela equipe de manutenção.
Dessa forma, podemos afirmar que a preditiva prediz as condições dos equipamentos,
que a partir disso é realizada uma tratativa e quando a intervenção é decidida, o que se faz é
uma manutenção corretiva planejada.

24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO

Segundo Branco Filho (2008), é através de um planejamento adequado de manutenção


que se consegue obter melhores níveis de disponibilidade do equipamento e consequentemente
do processo produtivo, sendo a disponibilidade operacional o grande indicador da excelência
da manutenção e da garantia de produtividade.
O PCM (Planejamento e controle da manutenção) ou PPCM (Planejamento,
programação e controle da manutenção) intensifica o desempenho das
instalações produtivas, com recursos otimizados e alocados nas melhores intervenções do
equipamento, buscando minimizar as falhas, colaborando para a máxima produção de uma
organização.
Portanto, no gerenciamento de manutenção, há uma contribuição essencial da equipe
de planejamento, o PPCM é encubado de
realizar a melhor distribuição dos trabalhos no cronograma de manutenção, potencializar as
ações a serem escolhidas durante o reparo e aperfeiçoar a duração dos intervalos entre
manutenções preventivas (Basri, E. I.; Razak, I. H. A.; Samat, H. A. (2017).
A busca constante por melhoria nos processos faz com que as empresas
busquem alternativas para alcançarem seus objetivos da melhor forma possível. O
principal objetivo do gerenciamento de manutenção é garantir o bom funcionamento
do equipamento e manter baixos os custos operacionais (YOUNUS; FAHAD; KHAN,
2016).
Para Kardec e Nascif (2002), a organização da manutenção era conceituada, como
planejamento e administração dos recursos para adequação à carga de trabalho esperada. Deste
modo, hoje a organização da manutenção deve se ater para a gerência e a solução dos problemas
junto a produção, para que a empresa seja competitiva no mercado sem se esquecer da busca
pela maximização dos resultados.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 210 de 273

Segundo Viana (2002) o PCM é um órgão staff (conjunto das pessoas que compõem
o quadro na empresa), estando diretamente ligado a gerência do departamento. Essa
afirmação pode ser vista conforme Figura 5.

25

Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica.

Fonte: Adaptado de Viana (2002, p. 20).

Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.

3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS

3.1.1 Tagueamento

Tag é o local que ocupa um equipamento ou um conjunto de equipamentos. A palavra


inglesa tag significa etiqueta de identificação e o termo tagueamento, representa a identificação
da localização das áreas operacionais e seus equipamentos. Para Viana (2002), este
procedimento é a base para a organização da manutenção, ele será o mapeamento da planta,
orientando o processo, ou seja, ter disponíveis facilmente todas as informações a respeito de
determinado equipamento para receber manutenção.

?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 211 de 273

Figura 6 - Níveis de Tag.

Fonte: VIANA, 2002.

O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.

3.1.2 Codificações de equipamentos

Um equipamento é a parte da máquina que desenvolve um papel específico, de


maneira que é estruturado por um conjunto de peças e está sempre localizada dentro de
um TAG.
Segundo Viana (2002, p. 29) ?Codificar um equipamento tem como objetivo
individualiza-lo para receber manutenção, bem como para o acompanhamento de sua vida útil,
o seu histórico de quebras, intervenções, custos, etc. Estaremos ao codificar, registrando o
equipamento.?
Como sugestão, o autor diz que tal padrão de codificação seja da seguinte forma:

XXX-9999

Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.

3.2 ORDEM DE SERVIÇO

?Ordem de Manutenção é a instrução escrita, enviada via documento eletrônico ou em


papel, que define um trabalho a ser executado pela manutenção.? (VIANA, 2002, p. 38)
A Ordem de Manutenção ou Ordem de Serviço nada mais é do que a solicitação e
autorização de trabalho, ela é a base da ação do manutentor, que a partir disso o planejamento
é responsável por planejar e programar as atividades de acordo com HH e matérias necessários
para a execução. As Ordens, podem ser geradas de três formas: Manual, automática e via
solicitação de serviço.
Como afirma (VIANA, 2002) com o aumento do uso de softwares Enterprize Resource
Planning (ERP), essas informações tornam-se estratégicas para outros setores visando
dinamizar os objetivos, a O.S não é importante apenas para a manutenção, como também para
as áreas de apoio, custos, suprimentos, estoques, produção, etc. Dessa forma, é importante que
se faça o correto registro das informações, visto que as atividades do setor dependem destes
dados para uma operação organizada.

Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço.

Fonte: Adaptado de Viana (2002)

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 212 de 273

28
Uma ordem pode-se assumir cinco estados sendo eles: Não iniciada, Programada,
Iniciada, Suspensa ou Encerrada (VIANA, 2012).

3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

?Os planos de manutenção são o conjunto de informações necessárias, para a orientação


perfeita da atividade de manutenção preventiva. Os mesmos representam, na pratica, o
detalhamento da estratégia da manutenção assumida por uma empresa.? (VIANA, 2002, p. 87)
?Equipamentos completamente novos e desconhecidos, o ponto de partida para a
elaboração dos primeiros planos de manutenção são as informações fornecidas pelos fabricantes
através das especificações técnicas e manuais de manutenção.? (XENOS, 1998, p. 172)
Os planos mais comuns são de inspeção rotineira, de manutenção preventiva, de
manutenção preditiva, planos de lubrificação. Estes serviços são baseados em recomendações
do fabricante, ou até mesmo por experiência dos especialistas, podem ser determinados também
através do histórico dos equipamentos e sazonalidade do processo produtivo.
De acordo com Viana (2002) podemos distribuir planos de manutenção em cinco
categorias:
? Plano de inspeções visuais;
? Planos de Lubrificação;
? Monitoramento de características dos equipamentos;
? Manutenção de troca de itens de desgaste;
? Plano de intervenção preventiva.
29
4 IMPLANTAÇÃO

Este capítulo tem por objetivo apresentar as etapas de implantação da


estrutura do PCM atrelado com as ações mencionadas do macroprocesso da
manutenção de uma planta de MDF que estava em processo de montagem.

4.1 ORGANOGRAMA ATUAL

No organograma atual da empresa, o PCM da mecânica, responde diretamente para a


Supervisão da manutenção mecânica.

Figura 8 - Organograma PCM Mecânica.

Fonte: AUTORA, 2023.

4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS

4.2.1 Árvore Estrutural

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 213 de 273

Conhecida como Árvore Industrial ou Hierarquia de ativos, a estrutura de modo geral


30
possui 8 níveis, conforme mostrado na figura ?9?, o que pode variar conforme o processo e até
mesmo de acordo com as exigências da empresa.
É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.

Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis

Fonte: CARDOSO, 2020.

Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:

Figura 10 - Representação dos níveis de TAG

Fonte: AUTORA, 2023.

1º Nível: AAA ? Planta;


2º Nível: AAAX ? Linha de produção;
3º Nível: AAAA ? Área;

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 214 de 273

4º Nível: AAXXX ? Local de instalação;


5º Nível: AAXXX ? Sub-local de instalação;
6º Nível: AAXX ? Sub-local de instalação 2.

Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.

A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).

32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado

Fonte: AUTORA, 2023.

Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.

Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 215 de 273

técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.

Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.

Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação

Fonte: AUTORA, 2023.

34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.

4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE

A Matriz de criticidade tem como objetivo Classificar os Locais de Instalação do MDF


utilizando uma metodologia robusta e focada, possibilitando a canalização de recursos
financeiros e humanos nos equipamentos que realmente impactam os processos, garantindo
assim, a disponibilidade.
A criação de uma matriz de criticidade ABC foi realizada através do modelo usado pela
empresa, sendo que após definição a mesma foi aprovada pela diretoria industrial com comitê
formado por supervisores de manutenção e produção, e pela equipe do PCM para validação da
matriz como documento base da manutenção.
Na Figura 15 e 16, exemplifica visualmente este processo de criação da classificação
ABC, sendo possível visualizar o detalhamento de cada etapa realizada no texto que segue o
fluxograma do algoritmo.
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 216 de 273

35
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.

Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.

36

Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos

Fonte: AUTORA, 2023.

É por meio da análise de criticidade que se define a estratégia de manutenção, já que há


indicação de qual ativo deve ser priorizado, na imagem 18, podemos identificar os temas que o
PCM precisa focar e gerenciar as estratégias.

Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC

Fonte: AUTORA, 2023.

37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO

É preciso pontuar de início, que iniciar o processo de criação de planos de manutenção,


primeiramente é necessário saber quais são os equipamentos mais críticos, que impactam
diretamente na produção da empresa e também quais não podem de maneira alguma gerar
paradas no processo. Então, após o levantamento de todos os equipamentos existentes na planta
através da hierarquização de ativos, foi necessário realizar a análise de criticidade dos mesmos
e saber para quais serão desenvolvidos os planos de manutenção, uma vez que os planos de
manutenção serão desenvolvidos para os equipamentos com criticidades A e B.
Os planos de manutenção são criados a partir das recomendações do fabricante, por
exemplo, qual a vida útil sugerida, qual a periodicidade recomendada para verificar itens

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:58


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 217 de 273

essenciais de funcionamento, etc.


No primeiro momento, a criação dos planos foi utilizada com grande frequência o
software Microsoft Excel, para o desenvolvimento das tabelas dos planos de Lubrificação.

Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel

Fonte: AUTORA, 2023.

Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção

Fonte: SAP, 2023.

Os planos de manutenção sensitivas, como é abordado na empresa ou também conhecida


por ?Rotas de Inspeção? é realizado de forma semanal.
As rotas são distribuídas de acordo com uma estratégia de manutenção, dessa forma elas
são divididas entre os técnicos especialistas e mecânicos de turno.
As ordens são geradas de forma automática através do SAP, através do plano de
manutenção. Na imagem 21, podemos observar a exibição do plano de manutenção através da
transação ?IP03?, onde criamos uma ?Rota de Inspeção? para cada área.

39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 218 de 273

O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x
Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.
Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.

40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.

Na pratica a inspeção consiste na observação de certas características dos equipamentos,


tais como: ruido, temperatura, condições de conservação, vibração, etc.
Os planos de manutenção estão sendo desenvolvidos, criamos alguns planos para
monitoramento de característica dos equipamentos específicos, ou seja, que são críticos dentro
do processo de MDF, que são realizados pelos mecânicos especialistas de cada área. Como
podemos observar, na imagem abaixo, temos um plano especifico que precisa ser executado
diariamente na linha de Formação/Prensa.

41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

Para a ordem de manutenção de Inspeção Diária da Prensa Continua, verificamos os


principais locais de instalação que é necessário a inspeção diária, então criamos uma ordem de
preventiva baseada na experiencia, conforme na figura 24.
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 219 de 273

Fonte: SAP, 2023.


42

É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de
Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.

4.5 ORDEM DE SERVIÇO

As ordens de manutenção foram estruturadas para se ter o controle das informações à


cerca das atividades de manutenção e dos procedimentos necessários para realizar as devidas
intervenções no equipamento.
A OS é gerada através de uma solicitação de serviço no SAP, pode ser solicitada pela
produção, mecânicos especialistas ou pelos mecânicos de turnos, as solicitações de manutenção
corretiva planejada passam por uma aprovação da supervisão, após a aprovação da nota, o PCM
transforma essa solicitação em OS.
As notas de manutenção corretiva podem ser classificadas de duas formas conforme
figura 25.

Figura 25 - Tipos de notas de manutenção

Fonte: AUTORA, 2023.

43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

44
REFERÊNCIAS
45

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 220 de 273

=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.questionsanswered.net/article/inspiring-quotes-
history?utm_content=params%3Ao%3D740012%26ad%3DdirN%26qo%3DserpIndex&ueid=d18e831b-
48f0-4ebb-94ae-cb414de1c996 (802 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.questionsanswered.net/article/inspiring-quotes-
history?utm_content=params%3Ao%3D740012%26ad%3DdirN%26qo%3DserpIndex&ueid=d18e831b-
48f0-4ebb-94ae-cb414de1c996 (802 termos)

=================================================================================

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 221 de 273

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à


Universidade do Planalto Catarinense para
obtenção dos créditos de disciplina com nome
equivalente no curso de Engenharia Mecânica.

Orientação: Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão


de Melo

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi


julgado adequado para obtenção dos créditos da

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 222 de 273

disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso,


do 9º. Semestre, obrigatória para obtenção do
título de:
ENGENHEIRA MECÂNICA

Lages (SC), 22 de junho de 2023. (Inserir a Data da defesa)

___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica

BANCA EXAMINADORA:

___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)

____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2

_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 223 de 273

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 224 de 273

Dedico a todos os professores, amigos e


familiares que contribuíram para a formação
do presente trabalho.
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 225 de 273

?Jamais considere seus estudos como uma


obrigação, mas como uma oportunidade
invejável para aprender a conhecer a beleza
libertadora do intelecto para seu próprio prazer
pessoal e para proveito da comunidade à qual
seu futuro trabalho pertencer.?
(Albert Einstein)
RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo teórico e aplicação prática do Planejamento e controle da


manutenção em uma planta de MDF. A indústria de painéis detém aporte significativo de
equipamentos que auxiliam no processo em todas as etapas da produção. A gestão da
manutenção tem se destacado ao longo dos anos como forte aliada por buscar disponibilidade
de equipamentos para a produção, qualidade dos produtos, redução de custos e o aumento de
produtividade, tem motivado estudos e investimentos na área da manutenção bem como na
melhoria contínua dos processos. O papel do PCM (Planejamento e Controle da Manutenção)
destaca-se pela amplitude de funções e benefícios, trazendo também melhorias na rotina dos
técnicos e gestores que executam esses serviços. Quanto à metodologia, trata-se de uma
pesquisa de campo, a coleta de dados foi realizada durante o projeto e montagem da planta,
onde foi desenvolvido e estruturado através do acompanhamento em campo com fluxograma
do processo, junto à organização da documentação, definição de modelo corporativo para
tagueamento de ativos e identificação dos equipamentos da linha, padronização da arvore
hierárquica no sistema SAP, definição de modelo de etiqueta para identificação dos locais,
estratégia de modelos padrões para instruções de trabalho da inspeções mecânicas, lubrificação
e elétrica, análise de criticidade dos equipamentos, aplicação de indicadores. Após este
procedimento consolidado, com o auxílio dos profissionais de manutenção e operadores de
processo da empresa, foram criados os planos de manutenção e, consequentemente, as ordens
de manutenção, as quais constam todas as ações de segurança e de execução dos serviços. Como
resultado tem-se a identificação imediata de qualquer equipamento e em qualquer localidade, a
fim de garantir a disponibilidade e confiabilidade dos ativos, redução de custos relacionados a
serviços de manutenção e padronização da execução.

Palavras-chave: Manutenção. PCM. Tag. Planos.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 226 de 273

ABSTRACT

This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance
control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.

Keywords: Maintenance. PCM. Tag. Plans.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Processo produtivo de MDF. ..................................................................... 16


Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 17
Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 18
Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção. .............................. 20
Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica. .......................................... 25
Figura 6 - Níveis de Tag. ............................................................................................. 26
Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço. ................................................................ 27
Figura 8 - Organograma PCM Mecânica. ................................................................... 29
Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis ..................................................................... 30
Figura 10 - Representação dos níveis de TAG ........................................................... 31
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado ........................................ 32
Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.............................................. 32
Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP. .......................................................... 33
Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação ...................................................... 33
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade ............................................. 34
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade .............................. 35

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 227 de 273

Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos .................................................. 36


Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC .................................................................. 36
Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel ................................................ 37
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção ................................................ 38
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 39
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 40
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 41
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 41
Figura 25 - Tipos de notas de manutenção ................................................................. 42

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção. ................................ 19

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.

Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PCM Descrição da Sigla


SAP Descrição da Sigla
MDF Descrição da Sigla
DDS Descrição da Sigla

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 228 de 273

Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve

ser escrita sem abreviatura e a sigla entre parênteses.

.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 229 de 273

3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28


4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29
4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS .................................................. 29
4.2.1 ÁRVORE ESTRUTURAL .............................................................................................. 29
4.2.1.1 PADRÃO DE ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO .............................................. 33
4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE ............................................................................................ 34
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO ........................................................................................... 37
4.5 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 42
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 43
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 44

A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO

O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.

1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

A Gestão da manutenção na planta estava em processo inicial e precisava ser explorada

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 230 de 273

em seu modo completo, criando do início todos os recursos no sistema SAP. A implantação do
PCM busca a minimizar os problemas e as dificuldades encontradas no dia a dia no setor da
manutenção.
Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento
e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.

1.3 JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa visa desenvolver soluções através da coleta de dados em campo,


14
realizações de testes e análise de dados que possam dar suporte na rotina do PCM.
É necessário estruturar o sistema de manutenção de todos os ativos e equipamentos da
planta, a fim de não ocasionar paradas repentinas, obter uma rotina de planejamento com
resultados voltado para a gestão de manutenção da empresa, em que se garanta a confiabilidade
e disponibilidade dos mesmos.

1.4 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um modelo de gestão da manutenção em uma planta de MDF, aplicando


os conceitos do PCM.

1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A realização deste estudo ocorreu através das seguintes etapas:

? Análise do cenário durante a montagem/startup da planta;


? Estruturar a hierarquia dos ativos, bem como os locais de instalação e
equipamentos no sistema SAP Manutenção;
? Padronizar os equipamentos;
? Mapear e codificar cada equipamento;
? Estudar e desenvolver planos de manutenção;
? Inserir treinamentos e rotina de programação semanal para os técnicos;
? Padronização de Indicadores, como alavanca para resultados.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo possui o propósito de mostrar os conceitos existentes na literatura


que fundamentaram essa pesquisa, uma série de livros foram discutidos, os quais serão descritos
neste capitulo, ao cenário submetido de uma montagem de uma planta de MDF, unindo
conhecimento técnico com os objetivos e a importância da implantação do planejamento e
controle da manutenção.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 231 de 273

2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS

O MDF (Medium Density Fiberboard, chapa de fibra de media densidade) é o nome


dado a chapa fabricada a partida aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e ação
conjunta de temperatura e pressão. É um produto consolidado na indústria moveleira mundial,
com ampla inserção na construção civil, e vem sendo empregado em vários outros setores
industriais. O MDF pode ser produzido com características especiais e, para isto, é preciso que
sejam escolhidos corretamente o tipo de resina, os teores de resina e de aditivos.
O MDF é considerado um material bastante complexo, pois em seu processo de
produção existem diversas fases que exigem equipamentos de alta tecnologia.
O processo de produção de MDF inclui principalmente: desfibramento mecânico da
madeira (transformação dos cavacos em fibras), refino das fibras, secagem, mistura das fibras
com resina, formação de colchão de um material resinado que é realizado uma prensagem a
quente.

16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.

Fonte:

2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO

Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 232 de 273

período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das
máquinas.

Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: VIANA, 2002.

De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 233 de 273

Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: Adaptado de Kardec; Nassif (2013, p. 69)


19
A execução da engenharia de manutenção ainda é pequena no Brasil, conforme o quadro
1. As empresas ainda adotam aspectos corretivos, como é percebível. A manutenção preventiva
alcançou significância dentro do cenário apresentado, onde se verifica que sua aplicação
ultrapassa as demais, o que demonstra que as empresas estão adotando medidas de
planejamento.
Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção.

Fonte: Abraman, 2013.

As melhores aplicações crescem lentamente, por exemplo, pelo crescimento


praticamente insignificante da manutenção preditiva.
Xenos (2004) nos explica que é preciso utilizar os equipamentos de uma forma em que
a organização possa atingir seus principais objetivos a fim de que consiga reduzir seus custos.
Os equipamentos podem produzir somente com suas características ao máximo se puderem
desempenhar suas funções de forma constante.

20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO

De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.

Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção.

Fonte: BRANCO FILHO, 2008.

2.3.1 Manutenção Corretiva

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 234 de 273

?Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a colocar um item em


condições de executar uma função requerida? NBR 5462 (1994, p. 7).
Viana (2002) explica que a manutenção corretiva é a intervenção necessária
imediatamente para evitar graves consequências aos instrumentos de produção, a segurança do
21
trabalhador ou ao meio ambiente.
Kardec e Nascif (2013) comentam que nem sempre a manutenção corretiva é
emergencial, pois quando é feito uma parada para corrigir um desempenho inferior ao esperado,
está sendo feita manutenção corretiva.
Para Branco Filho (2008) a manutenção corretiva
pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada deve ser
considerada Manutenção Corretiva de Emergência (aconteceu agora e precisa ser
feita agora).
Neste contexto, podemos afirmar que a principal função da manutenção corretiva é
restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um equipamento.
2.3.1.1 Manutenção Corretiva Planejada
?Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que o esperado
ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 38)
A manutenção corretiva planejada é sempre um trabalho mais barato, rápido e mais
seguro do que uma emergencial, é realizada de maneira programada com todos os recursos
necessários antes aconteça a falha, sem interromper a continuidade do processo.
O planejamento da manutenção corretiva contribui para diversos pontos, como:
? Detectar falhas;
? Isolar falhas;
? Eliminar falhas.

Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 235 de 273

gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o
pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada
de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.

2.3.2 Manutenção Preventiva

?Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios


prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de
um item? NBR 5462 (1994, p. 7).
A manutenção preventiva tem o propósito de prevenir e evitar as consequências das
falhas. Viana (2002) classifica como sendo manutenção preventiva todo serviço de manutenção
realizado em máquinas que não estejam em falha.
Kardec e Nascif (2002) abordam que a manutenção preventiva, diferente da corretiva,
visa evitar a falha do equipamento. Este tipo de manutenção é realizado em equipamentos que
não estejam em falha, ou seja, estejam operando em perfeitas condições. Desta forma, é
importante ressaltar que podemos ter duas situações bastante diferentes quando realizamos este
tipo de manutenção: a primeira situação é quando paramos o equipamento bem antes do
necessário para fazer a manutenção do mesmo; a segunda situação é a falha do equipamento,
por termos estimado o período de reparo do mesmo de maneira incorreta.
De acordo com as duas situações citas, é importante que a definição do período de
23
parada dos equipamentos seja efetuada de forma criteriosa e por pessoas experientes, que
conheçam o processo, baseando-se em informações do manual do fabricante do equipamento e
principalmente nas condições climáticas que estes se encontram, pois, um mesmo equipamento
pode se comportar de maneira bem distinta quando submetido a condições climáticas diferentes.
Por estes motivos é de alta importância manter as periodicidades constantemente atualizadas.

2.3.3 Manutenção Preditiva

?Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com


base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de
supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a
manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva? NBR 5462 (1994,
p. 7).

?Seu objetivo é prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas através de


acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a operação continua do
equipamento pelo maior tempo possível. Na realidade o termo associado à
Manutenção preditiva é o de predizer as condições dos equipamentos. Ou seja,

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 236 de 273

a Manutenção preditiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove


a intervenção nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações
são efetuadas com o equipamento produzindo.? (KARDEC E NASCIF, 2002,
p. 42).

Este tipo de manutenção, também é conhecida por manutenção baseada na condição do


equipamento. O objetivo é determinar o tempo correto da necessidade da intervenção, com isso
evitando desmontagens para inspeções e podendo manter o componente até o máximo da sua
vida útil. Permite o acompanhamento do equipamento através de técnicas realizadas com o
equipamento em pleno funcionamento, esses dados podem ser coletados por meio de medições
em campo, como temperatura, vibração, analise de óleos, ultrassom e termografia, o que
possibilita uma maior disponibilidade, já que este vai sofrer intervenção, somente quando
estiver próximo de um limite estabelecido previamente pela equipe de manutenção.
Dessa forma, podemos afirmar que a preditiva prediz as condições dos equipamentos,
que a partir disso é realizada uma tratativa e quando a intervenção é decidida, o que se faz é
uma manutenção corretiva planejada.

24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO

Segundo Branco Filho (2008), é através de um planejamento adequado de manutenção


que se consegue obter melhores níveis de disponibilidade do equipamento e consequentemente
do processo produtivo, sendo a disponibilidade operacional o grande indicador da excelência
da manutenção e da garantia de produtividade.
O PCM (Planejamento e controle da manutenção) ou PPCM (Planejamento,
programação e controle da manutenção) intensifica o desempenho das
instalações produtivas, com recursos otimizados e alocados nas melhores intervenções do
equipamento, buscando minimizar as falhas, colaborando para a máxima produção de uma
organização.
Portanto, no gerenciamento de manutenção, há uma contribuição essencial da equipe
de planejamento, o PPCM é encubado de
realizar a melhor distribuição dos trabalhos no cronograma de manutenção, potencializar as
ações a serem escolhidas durante o reparo e aperfeiçoar a duração dos intervalos entre
manutenções preventivas (Basri, E. I.; Razak, I. H. A.; Samat, H. A. (2017).
A busca constante por melhoria nos processos faz com que as empresas
busquem alternativas para alcançarem seus objetivos da melhor forma possível. O
principal objetivo do gerenciamento de manutenção é garantir o bom funcionamento
do equipamento e manter baixos os custos operacionais (YOUNUS; FAHAD; KHAN,
2016).
Para Kardec e Nascif (2002), a organização da manutenção era conceituada, como
planejamento e administração dos recursos para adequação à carga de trabalho esperada. Deste
modo, hoje a organização da manutenção deve se ater para a gerência e a solução dos problemas
junto a produção, para que a empresa seja competitiva no mercado sem se esquecer da busca
pela maximização dos resultados.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 237 de 273

Segundo Viana (2002) o PCM é um órgão staff (conjunto das pessoas que compõem
o quadro na empresa), estando diretamente ligado a gerência do departamento. Essa
afirmação pode ser vista conforme Figura 5.

25

Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica.

Fonte: Adaptado de Viana (2002, p. 20).

Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.

3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS

3.1.1 Tagueamento

Tag é o local que ocupa um equipamento ou um conjunto de equipamentos. A palavra


inglesa tag significa etiqueta de identificação e o termo tagueamento, representa a identificação
da localização das áreas operacionais e seus equipamentos. Para Viana (2002), este
procedimento é a base para a organização da manutenção, ele será o mapeamento da planta,
orientando o processo, ou seja, ter disponíveis facilmente todas as informações a respeito de
determinado equipamento para receber manutenção.

?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 238 de 273

Figura 6 - Níveis de Tag.

Fonte: VIANA, 2002.

O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.

3.1.2 Codificações de equipamentos

Um equipamento é a parte da máquina que desenvolve um papel específico, de


maneira que é estruturado por um conjunto de peças e está sempre localizada dentro de
um TAG.
Segundo Viana (2002, p. 29) ?Codificar um equipamento tem como objetivo
individualiza-lo para receber manutenção, bem como para o acompanhamento de sua vida útil,
o seu histórico de quebras, intervenções, custos, etc. Estaremos ao codificar, registrando o
equipamento.?
Como sugestão, o autor diz que tal padrão de codificação seja da seguinte forma:

XXX-9999

Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.

3.2 ORDEM DE SERVIÇO

?Ordem de Manutenção é a instrução escrita, enviada via documento eletrônico ou em


papel, que define um trabalho a ser executado pela manutenção.? (VIANA, 2002, p. 38)
A Ordem de Manutenção ou Ordem de Serviço nada mais é do que a solicitação e
autorização de trabalho, ela é a base da ação do manutentor, que a partir disso o planejamento
é responsável por planejar e programar as atividades de acordo com HH e matérias necessários
para a execução. As Ordens, podem ser geradas de três formas: Manual, automática e via
solicitação de serviço.
Como afirma (VIANA, 2002) com o aumento do uso de softwares Enterprize Resource
Planning (ERP), essas informações tornam-se estratégicas para outros setores visando
dinamizar os objetivos, a O.S não é importante apenas para a manutenção, como também para
as áreas de apoio, custos, suprimentos, estoques, produção, etc. Dessa forma, é importante que
se faça o correto registro das informações, visto que as atividades do setor dependem destes
dados para uma operação organizada.

Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço.

Fonte: Adaptado de Viana (2002)

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 239 de 273

28
Uma ordem pode-se assumir cinco estados sendo eles: Não iniciada, Programada,
Iniciada, Suspensa ou Encerrada (VIANA, 2012).

3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

?Os planos de manutenção são o conjunto de informações necessárias, para a orientação


perfeita da atividade de manutenção preventiva. Os mesmos representam, na pratica, o
detalhamento da estratégia da manutenção assumida por uma empresa.? (VIANA, 2002, p. 87)
?Equipamentos completamente novos e desconhecidos, o ponto de partida para a
elaboração dos primeiros planos de manutenção são as informações fornecidas pelos fabricantes
através das especificações técnicas e manuais de manutenção.? (XENOS, 1998, p. 172)
Os planos mais comuns são de inspeção rotineira, de manutenção preventiva, de
manutenção preditiva, planos de lubrificação. Estes serviços são baseados em recomendações
do fabricante, ou até mesmo por experiência dos especialistas, podem ser determinados também
através do histórico dos equipamentos e sazonalidade do processo produtivo.
De acordo com Viana (2002) podemos distribuir planos de manutenção em cinco
categorias:
? Plano de inspeções visuais;
? Planos de Lubrificação;
? Monitoramento de características dos equipamentos;
? Manutenção de troca de itens de desgaste;
? Plano de intervenção preventiva.
29
4 IMPLANTAÇÃO

Este capítulo tem por objetivo apresentar as etapas de implantação da


estrutura do PCM atrelado com as ações mencionadas do macroprocesso da
manutenção de uma planta de MDF que estava em processo de montagem.

4.1 ORGANOGRAMA ATUAL

No organograma atual da empresa, o PCM da mecânica, responde diretamente para a


Supervisão da manutenção mecânica.

Figura 8 - Organograma PCM Mecânica.

Fonte: AUTORA, 2023.

4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS

4.2.1 Árvore Estrutural

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 240 de 273

Conhecida como Árvore Industrial ou Hierarquia de ativos, a estrutura de modo geral


30
possui 8 níveis, conforme mostrado na figura ?9?, o que pode variar conforme o processo e até
mesmo de acordo com as exigências da empresa.
É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.

Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis

Fonte: CARDOSO, 2020.

Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:

Figura 10 - Representação dos níveis de TAG

Fonte: AUTORA, 2023.

1º Nível: AAA ? Planta;


2º Nível: AAAX ? Linha de produção;
3º Nível: AAAA ? Área;

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 241 de 273

4º Nível: AAXXX ? Local de instalação;


5º Nível: AAXXX ? Sub-local de instalação;
6º Nível: AAXX ? Sub-local de instalação 2.

Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.

A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).

32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado

Fonte: AUTORA, 2023.

Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.

Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 242 de 273

técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.

Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.

Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação

Fonte: AUTORA, 2023.

34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.

4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE

A Matriz de criticidade tem como objetivo Classificar os Locais de Instalação do MDF


utilizando uma metodologia robusta e focada, possibilitando a canalização de recursos
financeiros e humanos nos equipamentos que realmente impactam os processos, garantindo
assim, a disponibilidade.
A criação de uma matriz de criticidade ABC foi realizada através do modelo usado pela
empresa, sendo que após definição a mesma foi aprovada pela diretoria industrial com comitê
formado por supervisores de manutenção e produção, e pela equipe do PCM para validação da
matriz como documento base da manutenção.
Na Figura 15 e 16, exemplifica visualmente este processo de criação da classificação
ABC, sendo possível visualizar o detalhamento de cada etapa realizada no texto que segue o
fluxograma do algoritmo.
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 243 de 273

35
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.

Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.

36

Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos

Fonte: AUTORA, 2023.

É por meio da análise de criticidade que se define a estratégia de manutenção, já que há


indicação de qual ativo deve ser priorizado, na imagem 18, podemos identificar os temas que o
PCM precisa focar e gerenciar as estratégias.

Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC

Fonte: AUTORA, 2023.

37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO

É preciso pontuar de início, que iniciar o processo de criação de planos de manutenção,


primeiramente é necessário saber quais são os equipamentos mais críticos, que impactam
diretamente na produção da empresa e também quais não podem de maneira alguma gerar
paradas no processo. Então, após o levantamento de todos os equipamentos existentes na planta
através da hierarquização de ativos, foi necessário realizar a análise de criticidade dos mesmos
e saber para quais serão desenvolvidos os planos de manutenção, uma vez que os planos de
manutenção serão desenvolvidos para os equipamentos com criticidades A e B.
Os planos de manutenção são criados a partir das recomendações do fabricante, por
exemplo, qual a vida útil sugerida, qual a periodicidade recomendada para verificar itens

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 244 de 273

essenciais de funcionamento, etc.


No primeiro momento, a criação dos planos foi utilizada com grande frequência o
software Microsoft Excel, para o desenvolvimento das tabelas dos planos de Lubrificação.

Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel

Fonte: AUTORA, 2023.

Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção

Fonte: SAP, 2023.

Os planos de manutenção sensitivas, como é abordado na empresa ou também conhecida


por ?Rotas de Inspeção? é realizado de forma semanal.
As rotas são distribuídas de acordo com uma estratégia de manutenção, dessa forma elas
são divididas entre os técnicos especialistas e mecânicos de turno.
As ordens são geradas de forma automática através do SAP, através do plano de
manutenção. Na imagem 21, podemos observar a exibição do plano de manutenção através da
transação ?IP03?, onde criamos uma ?Rota de Inspeção? para cada área.

39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 245 de 273

O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x
Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.
Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.

40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.

Na pratica a inspeção consiste na observação de certas características dos equipamentos,


tais como: ruido, temperatura, condições de conservação, vibração, etc.
Os planos de manutenção estão sendo desenvolvidos, criamos alguns planos para
monitoramento de característica dos equipamentos específicos, ou seja, que são críticos dentro
do processo de MDF, que são realizados pelos mecânicos especialistas de cada área. Como
podemos observar, na imagem abaixo, temos um plano especifico que precisa ser executado
diariamente na linha de Formação/Prensa.

41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

Para a ordem de manutenção de Inspeção Diária da Prensa Continua, verificamos os


principais locais de instalação que é necessário a inspeção diária, então criamos uma ordem de
preventiva baseada na experiencia, conforme na figura 24.
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 246 de 273

Fonte: SAP, 2023.


42

É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos
planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de
Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.

4.5 ORDEM DE SERVIÇO

As ordens de manutenção foram estruturadas para se ter o controle das informações à


cerca das atividades de manutenção e dos procedimentos necessários para realizar as devidas
intervenções no equipamento.
A OS é gerada através de uma solicitação de serviço no SAP, pode ser solicitada pela
produção, mecânicos especialistas ou pelos mecânicos de turnos, as solicitações de manutenção
corretiva planejada passam por uma aprovação da supervisão, após a aprovação da nota, o PCM
transforma essa solicitação em OS.
As notas de manutenção corretiva podem ser classificadas de duas formas conforme
figura 25.

Figura 25 - Tipos de notas de manutenção

Fonte: AUTORA, 2023.

43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

44
REFERÊNCIAS
45

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 247 de 273

=================================================================================
Arquivo 1: TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN LEMOS.pdf (5881 termos)
Arquivo 2: https://www.xvideos.com/?k=professor+tits (561 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Mecânica monografia 2023 rev3 - SUELLEN
LEMOS.pdf (5881 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.xvideos.com/?k=professor+tits (561 termos)

=================================================================================

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 248 de 273

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à


Universidade do Planalto Catarinense para
obtenção dos créditos de disciplina com nome
equivalente no curso de Engenharia Mecânica.

Orientação: Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão


de Melo

Lages
2023
SUELLEN LEMOS DA SILVA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO: IMPLANTAÇÃO EM UMA


PLANTA DE MDF

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi


julgado adequado para obtenção dos créditos da
disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso,
do 9º. Semestre, obrigatória para obtenção do
título de:
ENGENHEIRA MECÂNICA

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 249 de 273

Lages (SC), 22 de junho de 2023. (Inserir a Data da defesa)

___________________________________
Profª. Drª. Fernanda Cristina Silva Ferreira
Professora de TCC
___________________________________
Esp. Juliano Machado Menegazzo
Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica

BANCA EXAMINADORA:

___________________________________
Prof. Esp. Joatan Sócrates Cassão de Melo
Orientador (UNIPLAC)

____________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 1
___________________________________
Profª. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Avaliador 2

_________________________________
Prof. Tit. xxxxxxxxxxxxx
Suplente

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 250 de 273

Dedico a todos os professores, amigos e


familiares que contribuíram para a formação

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 251 de 273

do presente trabalho.
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer:
Primeiramente a Deus pai, por me dar o dom da vida.
Aos meus familiares, por acreditarem em mim, me incentivando, sempre pensando no
meu bem-estar.
Ao meu orientador Joatan Sócrates Cassão de Melo, pela amizade, orientação e
paciência durante o curso e no desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica, pela paciência e dedicação durante
o curso, pois sem seus ensinamentos não teríamos chegado aqui.
A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram de alguma forma, o meu sincero e
verdadeiro muito obrigada.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 252 de 273

?Jamais considere seus estudos como uma


obrigação, mas como uma oportunidade
invejável para aprender a conhecer a beleza
libertadora do intelecto para seu próprio prazer
pessoal e para proveito da comunidade à qual
seu futuro trabalho pertencer.?
(Albert Einstein)
RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo teórico e aplicação prática do Planejamento e controle da


manutenção em uma planta de MDF. A indústria de painéis detém aporte significativo de
equipamentos que auxiliam no processo em todas as etapas da produção. A gestão da
manutenção tem se destacado ao longo dos anos como forte aliada por buscar disponibilidade
de equipamentos para a produção, qualidade dos produtos, redução de custos e o aumento de
produtividade, tem motivado estudos e investimentos na área da manutenção bem como na
melhoria contínua dos processos. O papel do PCM (Planejamento e Controle da Manutenção)
destaca-se pela amplitude de funções e benefícios, trazendo também melhorias na rotina dos
técnicos e gestores que executam esses serviços. Quanto à metodologia, trata-se de uma
pesquisa de campo, a coleta de dados foi realizada durante o projeto e montagem da planta,
onde foi desenvolvido e estruturado através do acompanhamento em campo com fluxograma
do processo, junto à organização da documentação, definição de modelo corporativo para
tagueamento de ativos e identificação dos equipamentos da linha, padronização da arvore
hierárquica no sistema SAP, definição de modelo de etiqueta para identificação dos locais,
estratégia de modelos padrões para instruções de trabalho da inspeções mecânicas, lubrificação
e elétrica, análise de criticidade dos equipamentos, aplicação de indicadores. Após este
procedimento consolidado, com o auxílio dos profissionais de manutenção e operadores de
processo da empresa, foram criados os planos de manutenção e, consequentemente, as ordens
de manutenção, as quais constam todas as ações de segurança e de execução dos serviços. Como
resultado tem-se a identificação imediata de qualquer equipamento e em qualquer localidade, a
fim de garantir a disponibilidade e confiabilidade dos ativos, redução de custos relacionados a
serviços de manutenção e padronização da execução.

Palavras-chave: Manutenção. PCM. Tag. Planos.

ABSTRACT

This work presents a theoretical study and practical application of Planning and maintenance

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 253 de 273

control in an MDF plant. The panel industry has a significant amount of equipment that helps
in the process at all stages of production. Maintenance management has stood out over the years
as a strong ally for seeking availability of equipment for production, product quality, cost
reduction and increased productivity, has motivated studies and investments in the maintenance
area as well as in continuous improvement. of the processes. The role of PCM (Maintenance
Planning and Control) stands out for the range of functions and benefits, also bringing
improvements in the routine of technicians and managers who perform these services. As for
the methodology, it is a field survey, data collection was carried out during the design and
assembly of the plant, where it was developed and structured through field monitoring with a
process flowchart, together with the organization of documentation, definition of corporate
model for tagging assets and identifying equipment on the line, standardization of the
hierarchical tree in the SAP system, definition of a label model for identifying locations,
standard model strategy for work instructions for mechanical, lubrication and electrical
inspections, criticality analysis of equipment, application of indicators. After this consolidated
procedure, with the help of maintenance professionals and process operators of the company,
maintenance plans were created and, consequently, maintenance orders, which contain all
safety actions and service execution. As a result, there is the immediate identification of any
equipment and in any location, in order to guarantee the availability and reliability of the assets,
reduction of costs related to maintenance services and standardization of execution.

Keywords: Maintenance. PCM. Tag. Plans.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Processo produtivo de MDF. ..................................................................... 16


Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 17
Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950. ............................... 18
Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção. .............................. 20
Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica. .......................................... 25
Figura 6 - Níveis de Tag. ............................................................................................. 26
Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço. ................................................................ 27
Figura 8 - Organograma PCM Mecânica. ................................................................... 29
Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis ..................................................................... 30
Figura 10 - Representação dos níveis de TAG ........................................................... 31
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado ........................................ 32
Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.............................................. 32
Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP. .......................................................... 33
Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação ...................................................... 33
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade ............................................. 34
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade .............................. 35
Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos .................................................. 36
Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC .................................................................. 36
Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel ................................................ 37
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção ................................................ 38

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 254 de 273

Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 39


Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 40
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP .............................................. 41
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa ............................................. 41
Figura 25 - Tipos de notas de manutenção ................................................................. 42

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção. ................................ 19

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Composição aproximada da fibra de algodão. .... Erro! Indicador não definido.
Tabela 2 - Outro exemplo de Tabela .................................... Erro! Indicador não definido.

Após o Título LISTA DE TABELAS, deve existir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER). O
espaçamento entre os itens da lista deve ser Simples.
Para atualizar as listas de tabelas, apenas siga os passos abaixo:
a) Não altere o Estilo das seções pré-textuais, primárias, secundárias e terciárias;
b) Clique na lista a ser atualizada com o botão direito do mouse;
c) Selecione a opção ?Atualize campo?;
d) Selecione a opção ?Atualize campo inteiro?.
Após atualizar, conferir e ajustar a formatação do texto da lista (tamanho de letra, espaçamento, etc).
A atualização das Listas de Tabelas deve ser feita no final do trabalho, antes de atualizar o Sumário.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PCM Descrição da Sigla


SAP Descrição da Sigla
MDF Descrição da Sigla
DDS Descrição da Sigla

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 255 de 273

Após o título ?Lista de Abreviaturas e Siglas?, inserir 1 espaço de 1,5 entre linhas (1 ENTER)
Como digitar itens desta lista:
Digite a sigla, aperte o TAB e digite o significado da sigla ou abreviatura. Para inserir mais linhas para
digitação de siglas, seleciona a última linha desta ?tabela sem bordas? e clique em inserir linhas abaixo.
É importante lembrar que mesmo que a sigla conste na lista, a primeira vez que ela aparece no texto, deve

ser escrita sem abreviatura e a sigla entre parênteses.

.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 13
1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 13
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 14
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................. 15
2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS .................................................... 15
2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO ........................................................ 16
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................. 20
2.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................... 20
2.3.1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA .......................................................... 21
2.3.1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA ................................................ 21
2.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................... 22
2.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................................... 23
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO .................................................. 24
3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS ......................................... 25
3.1.1 TAGUEAMENTO........................................................................................................... 25
3.1.2 CODIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 26
3.2 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 27
3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................. 28
4 IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................. 29
4.1 ORGANOGRAMA ATUAL .............................................................................................. 29
4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS .................................................. 29

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 256 de 273

4.2.1 ÁRVORE ESTRUTURAL .............................................................................................. 29


4.2.1.1 PADRÃO DE ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO .............................................. 33
4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE ............................................................................................ 34
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO ........................................................................................... 37
4.5 ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................... 42
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 43
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 44

A atualização do Sumário deve ser a última coisa a ser feita antes da impressão.
PARA ATUALIZAR O SUMÁRIO UTILIZE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE ?>
ATUALIZAR CAMPO -> ATUALIZE ÍNDICE INTEIRO.
Ao final conferir se a formatação do sumário se manteve. O texto do sumário que indica
cada seção deve ser formatado da seguinte forma:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
REFERÊNCIAS
13
1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO

O processo de MDF representa uma atividade industrial que trabalha diretamente com
equipamentos de alta produtividade, logo é preciso que seus ativos sejam gerenciados
corretamente, a fim de proporcionar melhor performance de produção. Em todo processo é
visível a influência e participação direta e indireta de equipamentos, a interrupção de algum
equipamento pode acarretar paradas de manutenção, atingindo obviamente em perdas de
produção, bem como custos não calculados.
Tendo em vista todos esses aspectos, foi desenvolvido o levantamento e estruturação de
ativos da linha de uma planta de MDF em startup. Então, dentro da organização de uma
empresa, através da Gestão de manutenção, temos o PCM, que é uma área estratégica dentro
do setor da manutenção, que é responsável por gerenciar e controlar todas as atividades de
manutenção da empresa, sendo elas das áreas de mecânica, lubrificação e elétrica. Todos os
dados relativos à manutenção são de responsabilidade do setor de planejamento, como custos,
tempo de manutenção, estado de conservação, índices de disponibilidade, tempo médio entre
falhas, gestão de ativos, dentre outros.

1.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

A Gestão da manutenção na planta estava em processo inicial e precisava ser explorada


em seu modo completo, criando do início todos os recursos no sistema SAP. A implantação do
PCM busca a minimizar os problemas e as dificuldades encontradas no dia a dia no setor da
manutenção.
Para a implantação dessa gestão, terá um embasamento nos princípios do planejamento

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 257 de 273

e controle da manutenção, com estratégias de manutenção para uso dos recursos, dessa forma,
buscar melhorar os resultados com a aplicação do planejamento, programação e controle da
manutenção.

1.3 JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa visa desenvolver soluções através da coleta de dados em campo,


14
realizações de testes e análise de dados que possam dar suporte na rotina do PCM.
É necessário estruturar o sistema de manutenção de todos os ativos e equipamentos da
planta, a fim de não ocasionar paradas repentinas, obter uma rotina de planejamento com
resultados voltado para a gestão de manutenção da empresa, em que se garanta a confiabilidade
e disponibilidade dos mesmos.

1.4 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um modelo de gestão da manutenção em uma planta de MDF, aplicando


os conceitos do PCM.

1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A realização deste estudo ocorreu através das seguintes etapas:

? Análise do cenário durante a montagem/startup da planta;


? Estruturar a hierarquia dos ativos, bem como os locais de instalação e
equipamentos no sistema SAP Manutenção;
? Padronizar os equipamentos;
? Mapear e codificar cada equipamento;
? Estudar e desenvolver planos de manutenção;
? Inserir treinamentos e rotina de programação semanal para os técnicos;
? Padronização de Indicadores, como alavanca para resultados.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo possui o propósito de mostrar os conceitos existentes na literatura


que fundamentaram essa pesquisa, uma série de livros foram discutidos, os quais serão descritos
neste capitulo, ao cenário submetido de uma montagem de uma planta de MDF, unindo
conhecimento técnico com os objetivos e a importância da implantação do planejamento e
controle da manutenção.

2.1 A INDUSTRIA DE MDF: CONCEITOS E ORIGENS

O MDF (Medium Density Fiberboard, chapa de fibra de media densidade) é o nome


dado a chapa fabricada a partida aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e ação

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 258 de 273

conjunta de temperatura e pressão. É um produto consolidado na indústria moveleira mundial,


com ampla inserção na construção civil, e vem sendo empregado em vários outros setores
industriais. O MDF pode ser produzido com características especiais e, para isto, é preciso que
sejam escolhidos corretamente o tipo de resina, os teores de resina e de aditivos.
O MDF é considerado um material bastante complexo, pois em seu processo de
produção existem diversas fases que exigem equipamentos de alta tecnologia.
O processo de produção de MDF inclui principalmente: desfibramento mecânico da
madeira (transformação dos cavacos em fibras), refino das fibras, secagem, mistura das fibras
com resina, formação de colchão de um material resinado que é realizado uma prensagem a
quente.

16
Figura 1 - Processo produtivo de MDF.

Fonte:

2.2 HISTÓRICO E CONCEITOS DA MANUTENÇÃO

Podemos não perceber, mas a manutenção, palavra derivada do latim manus tenere, que
significa manter o que se tem (VIANA, 2002). Ainda segundo Viana (2002), o contexto
histórico da manutenção é algo antigo que advém do desenvolvimento da humanidade e do
manuseio de instrumentos de produção. A revolução industrial ocorrida no final do século
XVIII, proporcionou a sociedade a evidenciação do tamanho da sua capacidade produtiva para
bens de consumo.
Viana (2002) explica que quando as tecnologias mecânicas começaram a surgir, onde a
fabricação artesanal começou a ser substituída, os fabricantes das maquinas começaram a
treinar os operadores, que além de operar, poderia ser também o manutentor do equipamento.
Como mencionado, a manutenção é predecessora à Segunda Guerra Mundial, período
em que as indústrias não tinham uma tratativa e uma devida importância com a manutenção,
período este em que a maioria das indústrias eram pouco mecanizadas. Entre a Segunda Guerra
e os anos 60, iniciou-se a preocupação com a confiabilidade e com o aumento da produção,
17
resultando em um aumento na produtividade e a precaução em manter o funcionamento das

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 259 de 273

máquinas.

Figura 2 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: VIANA, 2002.

De acordo com Kardec e Nascif (2002), nos últimos 70 anos a atividade de manutenção
passou por muitas mudanças.
As alterações ocorridas nas industrias a partir da Revolução Industrial, tornou o mercado
mais competitivo, onde as organizações necessitam de agilidade para otimizar os processos com
o auxílio da tecnologia em ascensão e a mão de obra especializada, baseado em cooperação,
coparticipação e terceirização de serviços, passou a oferecer a otimização, visando sempre a
manutenção e redução de custos. Neste contexto, com os avanços industriais, a gestão da
manutenção ganhou mais espaço e se tornou uma ferramenta essencial dentro dos processos
produtivos. Fabro (2003) comenta que a manutenção surge com o intuito de potencializar a
produtividade e reduzir custos, o que interfere diretamente na produção.
Conforme Vaz (1998, p.397), ?A função manutenção dentro da empresa representa um
alto potencial de contribuição para o aumento de produtividade, à luz de seu relacionamento
com a função produção?.
Através das mudanças que ocorreram na indústria ao longo dos anos, mesmo com
avanços tecnológicos, os processos não podem parar, o desenvolvimento industrial tem como
principal objetivo obter lucro e um bom custo-benefício. Dessa forma, a indústria faz o que for
preciso para reduzir custos e manter a disponibilidade dos equipamentos, então a área da
18
manutenção tem um papel importante no faturamento das empresas.
Xavier (2003) faz um resumo sobre o que é a manutenção e o que devemos esperar dela,
pois a manutenção no mundo da indústria tem fundamental importância independente do
seguimento, por exemplo, com ela podemos evitar paradas inesperadas na linha e através da
gestão de manutenção, podemos programar paradas mensais na linha e aproveitar ao máximo a
capacidade dos equipamentos.
Após a década de 70, os custos com manutenção e principalmente com as paradas de
linha se elevaram. Com o crescimento da automação e mecanização, a disponibilidade e
confiabilidade tornou-se mais evidente, também fazendo com que cada vez mais a equipe de
manutenção se tornasse fundamental no processo. Durante esse período se reforça o uso da
manutenção preditiva.
Segundo Kardec e Nascif (2013) a estabilização das atividades de engenharia de
manutenção, dentro da estrutura organizacional da manutenção, tem as três maiores
justificativas de sua existência, que é a disponibilidade, a confiabilidade e a mantenabilidade.
À medida que melhores técnicas são utilizadas é possível observar evolução dos
resultados, como visto na figura 3.

Figura 3 - Evolução da manutenção a partir da década de 1950.

Fonte: Adaptado de Kardec; Nassif (2013, p. 69)

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 260 de 273

19
A execução da engenharia de manutenção ainda é pequena no Brasil, conforme o quadro
1. As empresas ainda adotam aspectos corretivos, como é percebível. A manutenção preventiva
alcançou significância dentro do cenário apresentado, onde se verifica que sua aplicação
ultrapassa as demais, o que demonstra que as empresas estão adotando medidas de
planejamento.
Quadro 1 - Aplicação percentual dos recursos na manutenção.

Fonte: Abraman, 2013.

As melhores aplicações crescem lentamente, por exemplo, pelo crescimento


praticamente insignificante da manutenção preditiva.
Xenos (2004) nos explica que é preciso utilizar os equipamentos de uma forma em que
a organização possa atingir seus principais objetivos a fim de que consiga reduzir seus custos.
Os equipamentos podem produzir somente com suas características ao máximo se puderem
desempenhar suas funções de forma constante.

20
2.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO

De acordo com Viana (2002) os tipos de manutenção, são as formas como são realizadas
as intervenções nos equipamentos.
Segundo a classificação de Kardec e Nascif (2013) são estes os principais tipos de
manutenção:
? Manutenção Corretiva;
? Manutenção Preventiva;
? Manutenção Preditiva.

Figura 4 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção.

Fonte: BRANCO FILHO, 2008.

2.3.1 Manutenção Corretiva

?Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a colocar um item em


condições de executar uma função requerida? NBR 5462 (1994, p. 7).
Viana (2002) explica que a manutenção corretiva é a intervenção necessária
imediatamente para evitar graves consequências aos instrumentos de produção, a segurança do

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 261 de 273

21
trabalhador ou ao meio ambiente.
Kardec e Nascif (2013) comentam que nem sempre a manutenção corretiva é
emergencial, pois quando é feito uma parada para corrigir um desempenho inferior ao esperado,
está sendo feita manutenção corretiva.
Para Branco Filho (2008) a manutenção corretiva
pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada deve ser
considerada Manutenção Corretiva de Emergência (aconteceu agora e precisa ser
feita agora).
Neste contexto, podemos afirmar que a principal função da manutenção corretiva é
restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um equipamento.
2.3.1.1 Manutenção Corretiva Planejada
?Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que o esperado
ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 38)
A manutenção corretiva planejada é sempre um trabalho mais barato, rápido e mais
seguro do que uma emergencial, é realizada de maneira programada com todos os recursos
necessários antes aconteça a falha, sem interromper a continuidade do processo.
O planejamento da manutenção corretiva contribui para diversos pontos, como:
? Detectar falhas;
? Isolar falhas;
? Eliminar falhas.

Para que isso seja viável, é necessário o acompanhamento com outras iniciativas de
manutenção, como a preventiva e preditiva, que são capazes de acompanhar a vida útil dos
equipamentos e também prever qualquer tipo de problema.
É importante ressaltar, que os principais objetivos da manutenção corretiva planejada é
a busca da eficácia de todos os sistemas críticos, ajudando a identificar e eliminar anomalias e
diminuindo a necessidade de manutenções emergenciais que impactem no dia a dia da empresa.
2.3.1.2 Manutenção Corretiva Não-Planejada
?É a correção da falha de maneira aleatória? (KARDEC E NASCIF, 2002, p. 37).
22
Este tipo de manutenção, de acordo com KARDEC E NASCIF (2002), acontece após a
falha ou perda de desempenho de um equipamento sem que haja tempo para a preparação dos
serviços, normalmente a corretiva não planejada implica em altos custos (causados pela
interrupção da produção ou pelos altos custos necessários para realizar esta manutenção
inesperada).
Segundo Rosa (2018) a manutenção é essencial porque é ela que irá assegurar a
capacidade produtiva em funcionamento de uma forma excepcional para produção, as
intervenções corretivas nos equipamentos roubam a cena quando a companhia não possui
gestão de manutenção, se tornando extremamente caro para a própria indústria gerir suas
manutenções.
Deste modo, o objetivo principal da Manutenção Corretiva emergencial é devolver o
pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 262 de 273

de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome
as atividades e volte a produzir o quanto antes. Um dos grandes desafios da manutenção é
conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos, ainda é muito
praticada nos dias de hoje.

2.3.2 Manutenção Preventiva

?Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios


prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de
um item? NBR 5462 (1994, p. 7).
A manutenção preventiva tem o propósito de prevenir e evitar as consequências das
falhas. Viana (2002) classifica como sendo manutenção preventiva todo serviço de manutenção
realizado em máquinas que não estejam em falha.
Kardec e Nascif (2002) abordam que a manutenção preventiva, diferente da corretiva,
visa evitar a falha do equipamento. Este tipo de manutenção é realizado em equipamentos que
não estejam em falha, ou seja, estejam operando em perfeitas condições. Desta forma, é
importante ressaltar que podemos ter duas situações bastante diferentes quando realizamos este
tipo de manutenção: a primeira situação é quando paramos o equipamento bem antes do
necessário para fazer a manutenção do mesmo; a segunda situação é a falha do equipamento,
por termos estimado o período de reparo do mesmo de maneira incorreta.
De acordo com as duas situações citas, é importante que a definição do período de
23
parada dos equipamentos seja efetuada de forma criteriosa e por pessoas experientes, que
conheçam o processo, baseando-se em informações do manual do fabricante do equipamento e
principalmente nas condições climáticas que estes se encontram, pois, um mesmo equipamento
pode se comportar de maneira bem distinta quando submetido a condições climáticas diferentes.
Por estes motivos é de alta importância manter as periodicidades constantemente atualizadas.

2.3.3 Manutenção Preditiva

?Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com


base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de
supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a
manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva? NBR 5462 (1994,
p. 7).

?Seu objetivo é prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas através de


acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a operação continua do
equipamento pelo maior tempo possível. Na realidade o termo associado à
Manutenção preditiva é o de predizer as condições dos equipamentos. Ou seja,
a Manutenção preditiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove
a intervenção nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações
são efetuadas com o equipamento produzindo.? (KARDEC E NASCIF, 2002,
p. 42).

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 263 de 273

Este tipo de manutenção, também é conhecida por manutenção baseada na condição do


equipamento. O objetivo é determinar o tempo correto da necessidade da intervenção, com isso
evitando desmontagens para inspeções e podendo manter o componente até o máximo da sua
vida útil. Permite o acompanhamento do equipamento através de técnicas realizadas com o
equipamento em pleno funcionamento, esses dados podem ser coletados por meio de medições
em campo, como temperatura, vibração, analise de óleos, ultrassom e termografia, o que
possibilita uma maior disponibilidade, já que este vai sofrer intervenção, somente quando
estiver próximo de um limite estabelecido previamente pela equipe de manutenção.
Dessa forma, podemos afirmar que a preditiva prediz as condições dos equipamentos,
que a partir disso é realizada uma tratativa e quando a intervenção é decidida, o que se faz é
uma manutenção corretiva planejada.

24
3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO

Segundo Branco Filho (2008), é através de um planejamento adequado de manutenção


que se consegue obter melhores níveis de disponibilidade do equipamento e consequentemente
do processo produtivo, sendo a disponibilidade operacional o grande indicador da excelência
da manutenção e da garantia de produtividade.
O PCM (Planejamento e controle da manutenção) ou PPCM (Planejamento,
programação e controle da manutenção) intensifica o desempenho das
instalações produtivas, com recursos otimizados e alocados nas melhores intervenções do
equipamento, buscando minimizar as falhas, colaborando para a máxima produção de uma
organização.
Portanto, no gerenciamento de manutenção, há uma contribuição essencial da equipe
de planejamento, o PPCM é encubado de
realizar a melhor distribuição dos trabalhos no cronograma de manutenção, potencializar as
ações a serem escolhidas durante o reparo e aperfeiçoar a duração dos intervalos entre
manutenções preventivas (Basri, E. I.; Razak, I. H. A.; Samat, H. A. (2017).
A busca constante por melhoria nos processos faz com que as empresas
busquem alternativas para alcançarem seus objetivos da melhor forma possível. O
principal objetivo do gerenciamento de manutenção é garantir o bom funcionamento
do equipamento e manter baixos os custos operacionais (YOUNUS; FAHAD; KHAN,
2016).
Para Kardec e Nascif (2002), a organização da manutenção era conceituada, como
planejamento e administração dos recursos para adequação à carga de trabalho esperada. Deste
modo, hoje a organização da manutenção deve se ater para a gerência e a solução dos problemas
junto a produção, para que a empresa seja competitiva no mercado sem se esquecer da busca
pela maximização dos resultados.
Segundo Viana (2002) o PCM é um órgão staff (conjunto das pessoas que compõem
o quadro na empresa), estando diretamente ligado a gerência do departamento. Essa
afirmação pode ser vista conforme Figura 5.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 264 de 273

25

Figura 5 - Organograma de organização de uma fábrica.

Fonte: Adaptado de Viana (2002, p. 20).

Para Nascif e Dorigo (2013), as atividades do PCM devem estar integradas às outras
atividades da empresa, visto que o objetivo final de todos os setores é o mesmo. Deve-se,
portanto, definir já no início, as atribuições do PCM, as metas e indicadores de desempenho, os
padrões e procedimentos, planos de ação e de auditorias.
Com o objetivo de auxiliar na implantação de PCM - Planejamento e Controle da
manutenção em uma planta de MDF, serão apresentadas as principais etapas para que esse
procedimento alcance o objetivo previsto.

3.1 CADASTRO E HIERÁRQUIA DE ATIVOS INDUSTRIAIS

3.1.1 Tagueamento

Tag é o local que ocupa um equipamento ou um conjunto de equipamentos. A palavra


inglesa tag significa etiqueta de identificação e o termo tagueamento, representa a identificação
da localização das áreas operacionais e seus equipamentos. Para Viana (2002), este
procedimento é a base para a organização da manutenção, ele será o mapeamento da planta,
orientando o processo, ou seja, ter disponíveis facilmente todas as informações a respeito de
determinado equipamento para receber manutenção.

?Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de Tag
para a estrutura de seu taguamento, sendo o nível mais alto reservado para as
gerencias; o segundo, as áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos
aglutinadores e por último a posição dos equipamentos/subconjuntos.?
(VIANA, 2002, p. 21)
26

Figura 6 - Níveis de Tag.

Fonte: VIANA, 2002.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 265 de 273

O TAG serve para controlar o histórico de cada equipamento que passou por um
local, daí vem a definição e a utilização como localização de equipamentos.

3.1.2 Codificações de equipamentos

Um equipamento é a parte da máquina que desenvolve um papel específico, de


maneira que é estruturado por um conjunto de peças e está sempre localizada dentro de
um TAG.
Segundo Viana (2002, p. 29) ?Codificar um equipamento tem como objetivo
individualiza-lo para receber manutenção, bem como para o acompanhamento de sua vida útil,
o seu histórico de quebras, intervenções, custos, etc. Estaremos ao codificar, registrando o
equipamento.?
Como sugestão, o autor diz que tal padrão de codificação seja da seguinte forma:

XXX-9999

Os três caracteres iniciais deverão conter a informação que defina o equipamento, como
27
por exemplo: MOT ? Motor. Os quatro últimos números serão o sequencial, de 0001 a 9.999
posições.

3.2 ORDEM DE SERVIÇO

?Ordem de Manutenção é a instrução escrita, enviada via documento eletrônico ou em


papel, que define um trabalho a ser executado pela manutenção.? (VIANA, 2002, p. 38)
A Ordem de Manutenção ou Ordem de Serviço nada mais é do que a solicitação e
autorização de trabalho, ela é a base da ação do manutentor, que a partir disso o planejamento
é responsável por planejar e programar as atividades de acordo com HH e matérias necessários
para a execução. As Ordens, podem ser geradas de três formas: Manual, automática e via
solicitação de serviço.
Como afirma (VIANA, 2002) com o aumento do uso de softwares Enterprize Resource
Planning (ERP), essas informações tornam-se estratégicas para outros setores visando
dinamizar os objetivos, a O.S não é importante apenas para a manutenção, como também para
as áreas de apoio, custos, suprimentos, estoques, produção, etc. Dessa forma, é importante que
se faça o correto registro das informações, visto que as atividades do setor dependem destes
dados para uma operação organizada.

Figura 7 - Formação de Ordem de Serviço.

Fonte: Adaptado de Viana (2002)


28
Uma ordem pode-se assumir cinco estados sendo eles: Não iniciada, Programada,
Iniciada, Suspensa ou Encerrada (VIANA, 2012).

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 266 de 273

3.3 PLANOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

?Os planos de manutenção são o conjunto de informações necessárias, para a orientação


perfeita da atividade de manutenção preventiva. Os mesmos representam, na pratica, o
detalhamento da estratégia da manutenção assumida por uma empresa.? (VIANA, 2002, p. 87)
?Equipamentos completamente novos e desconhecidos, o ponto de partida para a
elaboração dos primeiros planos de manutenção são as informações fornecidas pelos fabricantes
através das especificações técnicas e manuais de manutenção.? (XENOS, 1998, p. 172)
Os planos mais comuns são de inspeção rotineira, de manutenção preventiva, de
manutenção preditiva, planos de lubrificação. Estes serviços são baseados em recomendações
do fabricante, ou até mesmo por experiência dos especialistas, podem ser determinados também
através do histórico dos equipamentos e sazonalidade do processo produtivo.
De acordo com Viana (2002) podemos distribuir planos de manutenção em cinco
categorias:
? Plano de inspeções visuais;
? Planos de Lubrificação;
? Monitoramento de características dos equipamentos;
? Manutenção de troca de itens de desgaste;
? Plano de intervenção preventiva.
29
4 IMPLANTAÇÃO

Este capítulo tem por objetivo apresentar as etapas de implantação da


estrutura do PCM atrelado com as ações mencionadas do macroprocesso da
manutenção de uma planta de MDF que estava em processo de montagem.

4.1 ORGANOGRAMA ATUAL

No organograma atual da empresa, o PCM da mecânica, responde diretamente para a


Supervisão da manutenção mecânica.

Figura 8 - Organograma PCM Mecânica.

Fonte: AUTORA, 2023.

4.2 CADASTRAMENTO E HIERARQUIA DOS ATIVOS

4.2.1 Árvore Estrutural

Conhecida como Árvore Industrial ou Hierarquia de ativos, a estrutura de modo geral


30
possui 8 níveis, conforme mostrado na figura ?9?, o que pode variar conforme o processo e até
mesmo de acordo com as exigências da empresa.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 267 de 273

É necessário catalogar todos os ativos que existe dentro da planta industrial até os
componentes de cada equipamento, sendo o primeiro passo para criar uma estrutura de
cadastros e possibilitar os níveis de planejamento e controle, que é a principal base que leva o
trabalho de planejamento da manutenção ao sucesso.

Figura 9 - Árvore Estrutural de 8 níveis

Fonte: CARDOSO, 2020.

Realizar a hierarquização dos ativos de uma planta é uma das fases mais difíceis, é
necessário ter muita atenção devido a grande quantidade de dados, depende de como o contrato
é fechado com os fabricantes, mas normalmente é fornecido diversos documentos, onde é
possível extrair informações dos manuais e catálogos dos fabricantes, mas nem sempre eles
possuem todas as informações necessárias, deste modo a melhor opção é acompanhar a
montagem e extrair os dados em campo.
O tagueamento na planta de MDF aconteceu da forma mais moderna. A ideia foi criar
algo como se fosse um CPF, onde o local de instalação e equipamento teria um código único,
seguindo uma lógica para que fosse permitido uma rápida identificação.
?Local de instalação? é a identificação de um ponto final de uma área ou processo, O
código do local de instalação dentro do SAP tem uma estrutura predefinida e essa estrutura não
pode ser modificada. Exemplo: Prensa, Desfibrador.
Como a empresa estava em processo de projeto, a hierarquização dos ativos foi realizada
31
através do acompanhamento da montagem dos equipamentos em campo, foi possível extrair
muitas informações dos manuais e catálogos. O embasamento principal para a criação da árvore
foi através do fluxograma geral do processo e o fluxograma de cada área/linha.
A empresa possui um padrão para a criação da Estrutura de TAG, todas as descrições
deverão ser em letras maiúsculas e sem acentuação nas palavras. A estrutura é constituída em
até seis níveis, conforme figura abaixo:

Figura 10 - Representação dos níveis de TAG

Fonte: AUTORA, 2023.

1º Nível: AAA ? Planta;


2º Nível: AAAX ? Linha de produção;
3º Nível: AAAA ? Área;
4º Nível: AAXXX ? Local de instalação;
5º Nível: AAXXX ? Sub-local de instalação;
6º Nível: AAXX ? Sub-local de instalação 2.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 268 de 273

Sendo:
A = Caracteres Alfabéticos.
X = Caracteres Alfanuméricos.

A TAG será construída através da concatenação dos códigos dos locais de instalação.
Cada nível é separado por um ponto (.).

32
Figura 11 - Representação dos níveis de TAG implantado

Fonte: AUTORA, 2023.

Na sequência temos a figura 12, que nos mostra através da transação IH01 a representação da arvore de
ativos no
software SAP.

Figura 12 - Representação dos níveis de TAG no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

A hierarquia dos ativos, traz muitos benefícios para a rotina do PCM, tendo uma
organização de tal nível, que é de extrema valia para a criação de histórico de manutenção,
principalmente para aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos seus ativos de forma
estratégica e inteligente.
No sétimo nível definimos o que é um equipamento. Um equipamento é constituído por
peças, componentes, ou seja, que são trocáveis. São os equipamentos que recebem as listas
33
técnicas.
?Equipamentos? são a somatória de um conjunto de componentes interligados que se
destina a realização de um trabalho especifico. Todo equipamento pode ser substituído no local
de instalação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 269 de 273

Figura 13 - Cadastro de Equipamento no SAP.

Fonte: AUTORA, 2023.

Essa ação se faz necessária por vários motivos, e principal ponto é sobre a
rastreabilidade no SAP que através da sua TAG é possível rastrear todos os serviços de
manutenção solicitados e as OS realizados naquele equipamento, criando um histórico
referentes aos custos de manutenção, tempos de paradas, entre outros dados.
4.2.1.1 Padrão de Etiquetas de Identificação
A instalação das etiquetas seguiu um padrão da empresa, onde todos os locais e
equipamentos receberam etiquetas iguais e padronizadas.

Figura 14 - Modelo de Etiquetas de Identificação

Fonte: AUTORA, 2023.

34
O QR Code indicado na etiqueta permite agilidade e a rastreabilidade de forma mais
rápida, onde o executor pode abrir uma Nota M1 (Solicitação de Serviço planejada) ou M2
(Corretiva emergencial) através de um aparelho no qual é integrado com SAP. Assim
conseguimos evitar tempo gasto com deslocamento até um computador mais próximo.

4.3 MATRIZ DE CRITICIDADE

A Matriz de criticidade tem como objetivo Classificar os Locais de Instalação do MDF


utilizando uma metodologia robusta e focada, possibilitando a canalização de recursos
financeiros e humanos nos equipamentos que realmente impactam os processos, garantindo
assim, a disponibilidade.
A criação de uma matriz de criticidade ABC foi realizada através do modelo usado pela
empresa, sendo que após definição a mesma foi aprovada pela diretoria industrial com comitê
formado por supervisores de manutenção e produção, e pela equipe do PCM para validação da
matriz como documento base da manutenção.
Na Figura 15 e 16, exemplifica visualmente este processo de criação da classificação
ABC, sendo possível visualizar o detalhamento de cada etapa realizada no texto que segue o
fluxograma do algoritmo.
Figura 15 - Critérios adotados na matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.


35
Figura 16 - Algoritmo de determinação da matriz de criticidade

Fonte: AUTORA, 2023.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 270 de 273

Para que a análise seja realizada, criamos uma planilha com todos os locais de
instalação, onde foi discutido um a um, esta análise é feita com o auxílio e preenchimento da
Matriz de Análise de Criticidade de acordo com os parâmetros, como mostrado na figura 17.

36

Figura 17 - Analise de criticidade de Equipamentos

Fonte: AUTORA, 2023.

É por meio da análise de criticidade que se define a estratégia de manutenção, já que há


indicação de qual ativo deve ser priorizado, na imagem 18, podemos identificar os temas que o
PCM precisa focar e gerenciar as estratégias.

Figura 18 - Impactos da Criticidade ABC

Fonte: AUTORA, 2023.

37
4.4 PLANO DE MANUTENÇÃO

É preciso pontuar de início, que iniciar o processo de criação de planos de manutenção,


primeiramente é necessário saber quais são os equipamentos mais críticos, que impactam
diretamente na produção da empresa e também quais não podem de maneira alguma gerar
paradas no processo. Então, após o levantamento de todos os equipamentos existentes na planta
através da hierarquização de ativos, foi necessário realizar a análise de criticidade dos mesmos
e saber para quais serão desenvolvidos os planos de manutenção, uma vez que os planos de
manutenção serão desenvolvidos para os equipamentos com criticidades A e B.
Os planos de manutenção são criados a partir das recomendações do fabricante, por
exemplo, qual a vida útil sugerida, qual a periodicidade recomendada para verificar itens
essenciais de funcionamento, etc.
No primeiro momento, a criação dos planos foi utilizada com grande frequência o
software Microsoft Excel, para o desenvolvimento das tabelas dos planos de Lubrificação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 271 de 273

Figura 19 - Criação Planos de Lubrificação no Excel

Fonte: AUTORA, 2023.

Os planos de lubrificação é um exemplo que ainda precisam ser criados no SAP, hoje
eles são controlados pelo Excel.
Para criarmos os Planos de manutenção no SAP precisamos verificar qual estratégia será
utilizada, no entanto a mais usual para a formatação do Plano de Manutenção são as de 52
semanas. É necessário definirmos como queremos que o Plano se comporte no SAP de acordo
com as configurações estabelecidas de ITEM e LISTA DE TAREFAS.
38
Figura 20 - Calendário de estratégias de manutenção

Fonte: SAP, 2023.

Os planos de manutenção sensitivas, como é abordado na empresa ou também conhecida


por ?Rotas de Inspeção? é realizado de forma semanal.
As rotas são distribuídas de acordo com uma estratégia de manutenção, dessa forma elas
são divididas entre os técnicos especialistas e mecânicos de turno.
As ordens são geradas de forma automática através do SAP, através do plano de
manutenção. Na imagem 21, podemos observar a exibição do plano de manutenção através da
transação ?IP03?, onde criamos uma ?Rota de Inspeção? para cada área.

39
Figura 21 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

O Plano de manutenção poderá gerar uma ordem de manutenção com uma ou várias
operações, ou até mesmo, várias ordens com uma operação, o que diferencia isto são as
quantidades de itens inseridos e a quantidade de operações estabelecidos na ligação Plano x

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 272 de 273

Item e Lista de tarefas x Operações x Pacotes da estratégia.


Na imagem 22, a OS gerada automática a partir do plano 600000400007, no formato de
impressão do SAP, então temos uma ordem com várias operações.

40
Figura 22 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.

Na pratica a inspeção consiste na observação de certas características dos equipamentos,


tais como: ruido, temperatura, condições de conservação, vibração, etc.
Os planos de manutenção estão sendo desenvolvidos, criamos alguns planos para
monitoramento de característica dos equipamentos específicos, ou seja, que são críticos dentro
do processo de MDF, que são realizados pelos mecânicos especialistas de cada área. Como
podemos observar, na imagem abaixo, temos um plano especifico que precisa ser executado
diariamente na linha de Formação/Prensa.

41
Figura 23 - Exibição de plano de manutenção no SAP

Fonte: SAP, 2023.

Para a ordem de manutenção de Inspeção Diária da Prensa Continua, verificamos os


principais locais de instalação que é necessário a inspeção diária, então criamos uma ordem de
preventiva baseada na experiencia, conforme na figura 24.
Figura 24 - Ordem de Manutenção de Inspeção Prensa

Fonte: SAP, 2023.


42

É fato que ainda temos muito trabalho pela frente, continuar o processo de criação dos

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Página 273 de 273

planos de manutenção preventiva. É de suma importância para criação de um Plano de


Manutenção bem assertivo e de resultado o mapeamento do processo produtivo de forma a
entender os gargalos e fatores impactantes para cumprimento do mesmo, ou seja, um Plano de
Manutenção sem visão do sistema de produção/operação não será eficaz.

4.5 ORDEM DE SERVIÇO

As ordens de manutenção foram estruturadas para se ter o controle das informações à


cerca das atividades de manutenção e dos procedimentos necessários para realizar as devidas
intervenções no equipamento.
A OS é gerada através de uma solicitação de serviço no SAP, pode ser solicitada pela
produção, mecânicos especialistas ou pelos mecânicos de turnos, as solicitações de manutenção
corretiva planejada passam por uma aprovação da supervisão, após a aprovação da nota, o PCM
transforma essa solicitação em OS.
As notas de manutenção corretiva podem ser classificadas de duas formas conforme
figura 25.

Figura 25 - Tipos de notas de manutenção

Fonte: AUTORA, 2023.

43
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

44
REFERÊNCIAS
45

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-06-16 14:54:59

Você também pode gostar