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Relatório do Software Anti-plágio CopySpider


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Instruções
Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo
de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?

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integrador-v-terceira-idade
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rticle/download/4761/7357/31086
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ingles/duas+vezes+por+semana%2C+por+um
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azitromicina-tres-vezes-por-semana-durante-tres-meses-isso-e-
correto
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espanhol/vezes+por+semana+durante
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Arquivos com problema de download
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14/1/ARTIGO-TCC-II-nathalia-lopes-final-POS-BANCA.pdf recomendável baixar o arquivo
manualmente e realizar a análise em
conluio (Um contra todos). -
sun.security.validator.ValidatorException:
PKIX path building failed:
sun.security.provider.certpath.SunCertPat
hBuilderException: unable to find valid
certification path to requested target

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Arquivo 1: (0)_29.03.23_1S7E8R55_(correção).docx (4297 termos)
Arquivo 2: https://www.passeidireto.com/arquivo/66712438/projeto-integrador-v-terceira-idade (9091
termos)
Termos comuns: 108
Similaridade: 0,81%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (0)_29.03.23_1S7E8R55_(correção).docx (4297 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.passeidireto.com/arquivo/66712438/projeto-integrador-v-terceira-idade (9091 termos)

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Formatado quanto as suas margens, espaçamento, recuo, tamanho e estilo das fontes, referencias e
ajustes no resumo, introdução, metodologia e conclusão. Em amarelo.
ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS, BENEFÍCIOS E CUIDADOS.

RIBEIRO, Rodrigo Mateus. Bacharelando em Educação Física no Centro Universitário Internacional


Uninter.

BATISTA, Nicolly Janine. Professora orientadora convidada.

RESUMO

A questão das atividades físicas em idosos é um assunto recorrente na atual conjuntura e acaba por
polarizar uma série de opiniões e debates acerca de seus benefícios e cuidados. O trabalho aborda os
principais benefícios que o exercício físico e atividade física regular [[na terceira idade]], tendo em vista os
aspectos fisiológicos e psicológicos, além da relação da autonomia das atividades diárias, tendo como
fonte, livros e artigos científicos sobre o assunto em âmbito [[nacional e internacional]]. O estudo [[tem
como principal objetivo]] geral analisar os benefícios gerados do exercício físico e atividade física, [[na
terceira idade]]. Compreender os principais benefícios do treinamento de força para terceira idade, em
relação aos fatores fisiológicos e psicológicos. A influência da prática regular de atividade física em relação
à autonomia em realizar as atividades diárias, esclarecer a importância do exercício físico [[no processo
de envelhecimento]]. Com uma metodologia de simples com a forma de progressão de volume,
intensidade e carga para cada individuo idosos, pra que independente da atividade física o mesmo venha
a ter aumento na [[qualidade de vida]] massa muscular, sendo assim, viver bem para ter uma velhice
saudável, tudo isso com os devidos cuidados necessários, a fim que possa ter um treino acompanhado por
um profissional de educação física, respeitando suas capacidades, individualidades e limitações devido á
idade.
Palavras-chaves: Idosos. Atividades físicas para idosos. Envelhecimento.

INTRODUÇÃO
Você e quantos bilhões de pessoas maiores de 60 anos de idade chegarão ao ano de 2.050, [[de acordo
com a]] Organização Mundial da Saúde? [[A qualidade de vida durante]] [[o processo de envelhecimento]]

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é uma temática. Contudo, o envelhecimento é uma etapa vital da [[vida do ser humano]], conforme
evidencia (BRITO e LITIVOC, 2004 p.18), o envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres
humanos, independentemente. Sendo caracterizado [[como um processo]] dinâmico, progressivo e
irreversível, ligados interiormente a fatores biológicos, psíquicos e sociais.
Segundo (MOREIRA e BORGES,2009, p.2)

Geralmente estas limitações resultam na dificuldade de execução de tarefas cotidianas, também descritas
como atividades da vida diária (AVDs) e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs).

Neste sentindo inúmeras são as pesquisas que apontam os benefícios relacionados a prática de exercício
físico para esta faixa etária. Sem dúvidas um do grande e essencial atributo [[do profissional de]]
Educação Física é a prática destes exercícios serem cuidadosamente planejada [[de acordo com o]]
histórico de saúde e limites de cada aluno.
A adoção [[de um estilo de vida]] ativo pode trazer múltiplos benefícios para a saúde, pois é considerado
um componente importante para melhorar [[a qualidade de vida e]] a independência funcional em idosos.
No entanto, tão importante quanto estudar os benefícios biopsicossociais obtidos com a prática de
atividade física é compreender os fatores relevantes que influenciam sua adesão e manutenção.
Tendo como questão norteadora: Qual a relação entre adesão à atividade física e funcionalidade em
idosos?
Em cima disso, o objetivo do presente estudo é refletir sobre as atividades físicas e para além de sua
prática para proporcionar benefícios biopsicossociais, bem [[como, por exemplo]], compreender mudanças
no comportamento individual e/ou coletivo para adesão e manutenção dessas atividades.
Justifica-se, pois, apesar da importância da atividade física para a saúde, constata-se que grande parte
dos idosos é inativa, aumentando o risco de incapacidade. Os profissionais de saúde podem ser
influenciados pelas imagens negativas associadas ao envelhecimento.

METODOLOGIA
O presente trabalho foi desenvolvido utilizando um método de pesquisa bibliográfica que consiste na
consulta de materiais científicos que foram publicados por diferentes autores em diversas fontes
disponíveis ao público. Os materiais que podem ser abordados nesta metodologia podem ser livros,
artigos científicos, jornais, revistas, artigos, artigos encontrados em sites da Internet, entre outros. Do
ponto de vista analítico, o trabalho será baseado na seleção qualitativa.
Pesquisa qualitativa: considera que existe uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, ou seja,
uma ligação indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzida
em números. A interpretação dos fenômenos e a interpretação dos significados são fundamentais para [[o
processo de]] pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas matemáticas. O ambiente é a
fonte direta de coleta de dados e o pesquisador é uma ferramenta importante. Isso explica. Os
pesquisadores geralmente analisam seus dados subjetivamente. O processo e seu significado é o foco
principal do método (SILVA; MENEZES, 2001, p. 20).
O objetivo do método de pesquisa bibliográfica é permitir ao autor abordar o tema escolhido, reunir
informações de diversas fontes e fazer sua própria discussão e fundamentação teórica sobre ele. [[O papel
do]] autor é selecionar artigos pertinentes ao tema, confirmar as informações apresentadas e destacar as
semelhanças e diferenças, materiais a serem explicados detalhadamente (PRODANOV; FREITAS, 2013).
A pesquisa bíblica serve de base para vários outros tipos de pesquisa, pois toda pesquisa precisa começar

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com a construção de uma teoria. Portanto, para a realização deste trabalho, foram selecionados artigos
pertinentes ao tema selecionado, buscados por palavras-chave e analisados ??para determinar quais
eram os mais relevantes. Aqueles artigos identificados como off-topic foram descartados; É importante que
os temas sirvam de base para sustentar as ideias apresentadas. Após a seleção dos artigos, a
fundamentação teórica e a discussão foram elaboradas com base nas informações apresentadas pelos
autores identificados. A literatura de pesquisa deve ser realizada em uma linguagem que permita que o
trabalho seja acessível tanto à comunidade científica quanto ao público em geral, [[a fim de]] ajudar a
disseminar informações importantes que contribuam para a sociedade (PRODANOV; FREITAS, 2013).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
[[De acordo com a]] Organização Mundial de Saúde (OMS), pode se considerar um indivíduo idoso
[[pessoas com 60 anos ou mais]]. Porém, a idade cronológica não é a melhor forma de definir se tal
pessoa é ou não idosa, essa idade pode variar segundo a condição de cada país. Nos países em
desenvolvimento, pode ser considerado idoso indivíduo [[com 60 anos ou mais]], já em países
desenvolvidos indivíduo [[com 65 anos ou mais]].
Definir se uma pessoa já é idosa pode ser mais complicado quando relacionamos isso com o envelhecer.
O envelhecimento pode ser considerado um conjunto de fatores além do fato de ter [[mais de 60 anos]],
fatores como o declínio de diversas funções do corpo como exemplo a força e o equilíbrio, declínio
também de funções do sistema cognitivo como problemas de memória, atenção e outros fatores, há
também variações quanto a condições de saúde, o surgimento de doenças e etc. Tais fatores podem
desempenhar uma perda de independência do sujeito, fazendo com que este precise de ajuda de outras
pessoas para conseguir realizar as atividades básicas do dia-a-dia. Lembrando que o envelhecimento é
individual, ou seja, cada pessoa tem sua maneira própria de envelhecer.
?[[Em nossos dias, uma pessoa de 60 anos]], saudável, [[interessada na vida, produtiva, pode ser
considerada velha? [...] Mas, por outro lado, quantas pessoas aos 40 ou 50 anos]] já estão [[desgastadas,
doentes, e parecem]] tão velhas?? (MASCARO, 1997).

OS EFEITOS DA IDADE PARA O CORPO.


Com o aumento da idade existe uma série de mudanças que ocorrem no corpo de uma pessoa, são
alterações normais do envelhecimento, alterações inevitáveis no qual todo indivíduo irá vivenciar. Vários
são os fatores que podem estar envolvidos [[com o envelhecimento]], podendo estes fatores retardar
algumas mudanças ou até mesmo acelerar essas mudanças. Uma vida ativa, a prática de atividades
físicas, pode ser um fator no qual irá ajudar a retardar essas mudanças, da mesma forma que também
existem fatores que possam acelerar essas mudanças, como exemplo uma pessoa sedentária, ou então
uma pessoa fumante no qual provavelmente terá uma capacidade cardiovascular menor do que uma
pessoa que tem uma vida saudável, ou seja, o envelhecimento está fortemente ligado aos hábitos que um
indivíduo desempenhou durante sua vida.
Existe uma série de alterações normais do envelhecimento, dentre elas:
Os reflexos, tempo de ação e reação diminuem.
O equilíbrio é prejudicado, também ocorre uma lentidão no processamento de informações sensoriais pelo
sistema nervoso central, que prejudica a recuperação da estabilidade após um desequilíbrio.
Diminuição da energia livre disponível no organismo.
A visão é prejudicada.

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Ocorre [[um processo de perda de]] massa muscular e diminuição do conteúdo de cálcio dos ossos,
consequentemente há uma perda da força e resistência.
Diminuição da flexibilidade.
Existe uma diminuição da saliva, os movimentos de deglutição se tornam mais lentos, aumentando os
riscos do idoso se engasgar.
A pele se torna mais ressecada e áspera, perde a elasticidade e fica mais fina, acarretando em feridas e
pequenos traumas.
Problemas na audição.
O sistema imunológico se torna menos ativo, fazendo com [[que o idoso]] se torne mais vulnerável a
algumas infecções e doenças.
Há uma diminuição da capacidade do pulmão ventilar.
O coração pode bater mais lentamente.
Os idosos se tornam mais sensíveis aos medicamentos, pois os rins diminuem suas reservas funcionais.
As quedas de pressão se tornam mais constantes, devido à má adaptação da pressão arterial.
O sistema de adaptação de temperatura também muda, sendo comum uma deficiência na resposta ao
calor ou frio, ausência de febre nas infecções e etc.
Há uma diminuição do tamanho do cérebro, porém ele preserva suas funções como a capacidade de
aprender e a memória. Em idades muito avançadas pode acontecer uma perda de memória, porém
geralmente esta ligada [[a falta de]] estímulos.
Há uma mudança no sono, geralmente os idosos tendem a dormir cedo e acordar cedo, e durante o dia
acontecem períodos de sonolência, ou seja, acabam se tornando normais cochilos durante o dia.
Portanto, ser idoso não é uma doença, é uma [[fase da vida]] onde ocorrem diversas alterações no corpo
de um indivíduo, diminuindo a capacidade do organismo de se adaptar a mudanças bruscas.
Consequentemente o indivíduo se torna mais frágil e susceptível a infecções, doenças, quedas, entre
outros aspectos, sendo assim a terceira idade uma fase onde devemos sempre ter uma atenção
redobrada.

O RISCO DE ACIDENTES QUANDO [[TERCEIRA IDADE.


Com o]] aumento da idade os riscos de acidentes acabam se tornando cada vez maiores e as quedas se
tornam mais frequentes, este fato pode ser muito mais perigoso para uma pessoa idosa, trazendo diversas
consequências negativas, tanto físicas como psicológicas. Uma simples queda pode trazer consigo o risco
de alguns traumatismos ou até mesmo uma lesão mais séria como uma fratura, fazendo com [[que o
idoso]] passe por períodos prolongados de imobilidade, acarretando em perdas funcionais, a incapacidade
e dependência do idoso.
Muitos idosos após sofrerem uma queda juntamente de uma fratura, acabam ficando com medo de
passarem por uma nova queda, fazendo assim com que abandonem diversas atividades e se tornem
[[cada vez mais]] sedentários, fato que pode agravar ainda mais a situação, os idosos passam a perder a
disposição para exercer atividades, para se movimentar, e até mesmo sair de casa, podendo assim gerar
doenças crônicas e degenerativas, aumentando o caso de pessoas incapacitadas para a prática de
atividades do dia a dia.
É possível através de investigações clínicas determinar o motivo de uma queda, desta forma podemos
tomar medidas para evitar [[qualquer tipo de]] acidente no futuro. Vários são os riscos domésticos que
estão relacionados às quedas, [[como por exemplo]]: tapetes soltos, degraus, pouca de iluminação em
alguns locais, falta de corrimão, pisos escorregadios, calçados inapropriados, entre outros fatores que

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podem contribuir para o aumento do risco de quedas.

O ENVELHECIMENTO PSICOLÓGICO.
Segundo Aranha (2003), o homem fica mais velho [[de acordo com a]] vivência de cada etapa anterior [[da
sua vida]] e costuma reagir às dificuldades de todas de uma forma similar. Para Brandão e colaboradores
(2002), as características mentais estão relacionadas à linhagem sanguínea, com o passar dos anos e a
maturidade de cada indivíduo [[ao longo de]] sua vida. Sendo assim, as pessoas mais otimistas e de boa
saúde apresentam melhores resultados em adaptações relacionadas às transformações trazidas pelo
envelhecimento.
Mudanças importantes na vida de uma pessoa idosa podem acarretar em um contínuo comprometimento
na parte da identidade, muitas pessoas passam por dificuldades [[para lidar com]] as mudanças que
ocorrem no seu próprio corpo ao passar do tempo, desenvolvendo assim sua personalidade baseada na
imagem do seu corpo real. ?A intimidade com o próprio corpo é um jeito de se expressar revelando o
indivíduo consigo mesmo? (CAVALCANTE, 2002). Sendo assim, o ?eu físico? é uma ótima referência da
própria identidade (ALBERTO, 1998).
Informações também a serem consideradas é a vivência da sexualidade pelo idoso. A sexualidade é uma
forma de se expressar, tem relevância e não deve ser vista como proibida. Nos idosos ela tem um papel
muito importante, através de uma experiência sexual o idoso passa por uma sensação de satisfação, e
corresponde a uma ótima [[qualidade de vida]]. Colaborando com uma boa interação e comunicação entre
[[homens e mulheres]] idosos.
Outro fator de grande importância é a dimensão econômica, no qual tem um grande papel na estabilidade
mental do idoso, onde se apoiam o direito de se expressar que é muito significativo [[para o idoso]], será
de grande importância [[para a sua]] independência e autonomia. O idoso não quer ter uma vida isolada,
porém por sua idade os círculos de amigos acabam se restringindo, [[a aposentadoria pode]] ter grande
papel na redução do círculo social.
Segundo Oliveira, Pasian e Jacquemin (2002), no instituto de obstáculos, a cabeça do idoso é programada
a remontar a sua existência de vida conforme da continuidade aos mecanismos de defesa, dando objetivo
a um alcance de uma nova adaptação psicossocial. Sobre esses mecanismos, Keyes, Shmotkin e Ryff
(2002), comentaram que a existência está em um processo constante de deslocamentos de metas com
relação a objetivos mais elevados, incrementando o ajustamento a maturidade individual.
Queroz e Reri (2005) estudaram a semelhança entre inteligência emocional [[e bem-estar]] mental nos
idosos, comparando as influências psíquicas em nível de escolaridade [[e bem-estar]]. [[Os idosos com]]
um nível maior de escolaridade apresentaram uma visão mais ampla e mais chances de prosperidade na
vida, consequentemente com melhor percepção em [[qualidade de vida]].
O termo maturidade no contexto do desenvolvimento do idoso é usado com o objetivo de mostrar três
sentidos: indicador de saúde mental [[na terceira idade]], o alcance de uma qualidade ou virtude do ego e
o cumprimento de normas etárias de que o grupo dispõe para essas idades. Segundo (NERI, 1989), diz
que a menor parte dos indivíduos tem um envelhecimento patológico.
Zimerman(2000) afirma que as alterações psicológicas podem acarretar consequências como:
Complicações para se adaptar a novos papeis.
Pouca motivação e dificuldade de planejar o futuro.
Mudanças mentais que exigem tratamentos.
Baixa autoestima e autoimagem distorcida.
Paranoias, somatização, hipocondria, depressão e até mesmo suicídio.

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A depressão [[pode ser considerada]] uma doença que atinge principalmente os idosos. Os principais
motivos que podem desencadear a depressão são: a incapacidade física, o enfraquecimento das
capacidades do corpo, fatores cognitivos (especialmente a capacidade mental e memória), condição
econômica e principalmente a perda de pessoas próximas como familiares e amigos.
Um estudo mostrou que uma parte bem considerável [[das pessoas idosas]], cerca de 44% apresentam
algum indicativo de depressão, onde seria preciso a atenção de psicólogos e profissionais de saúde. A
avaliação [[dos idosos em]] relação à hospitalidade, hospitalar e ambulatorial, nesse caso, não deve ser
feita de maneira estritamente medica, ou seja, deve-se buscar dados importantes da história [[de vida
como]] as perdas, ocupação, atividade de lazer, que podem trazer uma melhor forma de compreensão dos
fatores que contribuem para o adoecimento [[do idoso, e]] como encarar essas dificuldades.
Segundo (BRANDÃO, et al., 2002) existe uma relação da [[expectativa de vida do idoso com o]] âmbito e
relações familiares, é comum que os pais tenham [[o dever de]] criar os seus próprios filhos, mas não
ocorre o mesmo quando o cuidado acaba tendo uma mudança de direção, ou seja, acontece uma troca de
papeis, na qual essa função pode ser desempenhada pelos familiares, uma retribuição ao que receberam
dos idosos. Porém nem sempre essa retribuição acaba sendo realizada, é comum ver familiares colocando
os idosos em asilos, ou até mesmo escolhendo pessoas para cuidar do idoso.
Esse processo deve ser feito com muita atenção, pois existem muitos registros de maus tratos com idosos
. Maus tratos resultam em problemas psicológicos e [[emocionais como a]] baixa autoestima, inadequação
e depressão, além de dificuldades psíquicas, disfunções imunológicas e consequentemente o aumento da
taxa de mortalidade, pode se então perceber que os maus tratos acabam influenciando e transformando a
capacidade [[de vida dos idosos]]. Destacando que [[a qualidade de vida]] não depende apenas do seu
[[bem-estar e]] idade, porém das atitudes das pessoas ao seu redor, que estão sempre a sua volta.
Duarte e Santos (2004) afirmam que a sociabilidade e ocupação influenciam no cuidado do idoso,
apontando a religião, programas comunitários e a ocupação social como as principais redes de suporte
psicossocial. Sendo valida uma intervenção psicoterapêutica realizando [[a possibilidade de]] novas
interações individual e social [[dos idosos com amigos e]] a família, concretizando a possível formação de
novas relações atendendo a necessidade de aprendizagem de um novo [[estilo de vida para]] que as
perdas sejam minimizadas, mostrando [[ao idoso que]] a senescência deve ser vivida plenamente.
?Fatores como a segurança, confiança e comunicação social são o equilíbrio essencial para o psicológico
do idoso, fazendo com que ele se sinta amado e útil, interagindo com um grupo social solido e sociável?
(CAVALCANTE, 2002).

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA [[PARA O IDOSO.


Com o]] aumento da idade as pessoas acabam passando por [[um processo de]] declínio de diversas
funções do corpo, a chegada [[da terceira idade]] pode trazer consigo várias complicações relacionadas à
saúde, porém, a prática de atividade física e [[um estilo de vida]] mais ativo, exerce grande importância na
[[vida dos idosos]], pois podem desacelerar o declínio das diversas funções do corpo e trazer diversos
benefícios, melhorando assim [[a qualidade de vida e]] levando a sua maior longevidade.
Os benefícios de uma rotina de exercícios na vida de um idoso podem ser tanto físicos, sociais, quanto
psicológicos. Dentre os principais benefícios podemos citar:
Aumento da massa muscular.
Redução da gordura corporal.
Diminuição da perda mineral óssea.
Diminuição dos níveis de triglicerídeos.

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Redução na pressão arterial.


Aumento do colesterol HDL.
Aumento da sensibilidade das células a insulina.
Diminuição do risco de quedas e fraturas.
Diminuição dos riscos de osteoporose e artrite.
Melhora da autoestima.
Diminuição dos riscos de depressão.
É sempre importante [[que o idoso]] tenha uma boa aptidão física, para que ele possa desempenhar as
atividades básicas do dia-a-dia, não dependendo de outras pessoas e assim ter autonomia.
?Praticar exercícios físicos diários, principalmente os aeróbios, de impacto, exercícios de peso e
resistência em intensidade moderada estará garantindo a independência da [[vida do idoso]]? (VELASCO,
2006).
Vale à pena lembrar [[que os idosos]] já apresentam uma personalidade e hábitos formados, ou seja, é
difícil [[fazer com que]] um idoso siga rotinas de treinos e até mesmo uma dieta, sendo necessário assim
criar algumas variações e adaptações de exercícios e rotinas que mantenham o idoso motivado, para
assim ter uma evolução gradual e com o tempo ter [[a possibilidade de]] adicionar alguns exercícios mais
moderados e com uma intensidade mais elevada, com o intuito de fazer o idoso pegar gosto pela atividade
e criar uma condição de vida mais saudável.
Conclui-se que exercícios físico pode combater em varias doenças sendo crônica ou aguda. Os exercícios
resistidos ativam a massa muscular e a densidade mineral óssea, fazendo com que haja tônus muscular e
fortalecendo ossos. Já os ergômetros aumentam a capacidade cardiorrespiratória fortalecendo pulmões e
coração, também acelerando o metabolismo pra queima de gorduras.
Os exercícios físicos também vão atuar na vida social do idoso, podendo contribuir para que ele socialize
com outras pessoas, onde possa desinibir-se, rir a vontade, ajudando a recuperar sua autoestima [[e ter
uma]] velhice menos deprimente. Muitos dos problemas que ocorrem [[na terceira idade]] são decorrentes
da depressão e do [[sentimento de inutilidade]], a partir do momento que esses sentimentos são
diminuídos as doenças também tendem a diminuir.

ESTUDOS SOBRE O IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA APLICADA AO IDOSO.


Diversos estudos têm procurado investigar os efeitos dos exercícios terapêuticos em indivíduos idosos.
(FIATARONE, et AL., 11) recrutaram dez idosos, com idade média de 90 anos que foram submetidos a um
programa de fortalecimento muscular de alta intensidade, durante 8 semanas, sendo que na primeira
semana foram utilizados 50% da resistência máxima (RM) e nas semanas subsequentes 80% da RM. O
protocolo incluía exercícios concêntricos e excêntricos realizados em 3 séries de 8 repetições, 3 vezes por
semana. Os ganhos de força muscular foram altamente significativos e clinicamente positivos [[em todos
os idosos]]. Houve um aumento médio de 174% na força de quadríceps, após as 8 semanas de
treinamento, que se deveu tanto à hipertrofia do músculo quanto à melhora do recrutamento neural.
Embora eles tenham encontrado uma forte e inversa relação entre força de quadríceps [[e tempo de]]
marcha, é provável que para melhorar a velocidade habitual [[e tempo de]] marcha, exercícios que
melhorem a resistência física, além do fortalecimento muscular, lembrando que a velocidade da marcha,
que requer força muscular e equilíbrio, melhorou em 48% após o treinamento. Esses resultados
demonstraram que as melhoras na mobilidade funcional acompanharam as melhoras na força muscular.
Esse estudo comprovou que mesmo em indivíduos de idade avançada, extremamente sedentários, com
múltiplas doenças crônicas associadas a déficits funcionais e nutricionais, um programa de fortalecimento

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muscular de alta intensidade trouxe benefícios importantes.


(BROWN, et AL., 3). Também aplicaram um protocolo de exercícios em idosos e analisaram a sua eficácia
. Eles utilizaram uma amostra [[de 48 idosos com]] idade média de 83 anos. Os indivíduos foram
submetidos a sessões de exercícios para aumentar a flexibilidade, melhorar o equilíbrio, as habilidades
manuais, a velocidade de reação, a coordenação e para aumentar a força muscular tanto de membros
inferiores quanto superiores. Os exercícios consistiam em treinos de transferência e equilíbrio,
alongamentos e fortalecimentos com Theraband, que são faixas elásticas de resistência progressiva. O
programa foi administrado ao grupo experimental três vezes por semana, durante três meses. O grupo
controle realizou apenas exercícios de flexibilidade que eram feitos em casa, sem supervisão profissional.
O treino resultou em melhora na capacidade física demonstrada pela maior facilidade em levantar de
cadeiras, tirar e vestir roupas, pegar uma moeda utilizando pinça digital e melhoras no equilíbrio estático e
dinâmico. Mesmo o programa consistido de exercícios de baixa intensidade, a força aumentou 9%. O
grupo controle, [[por sua vez]], obteve ganhos apenas na flexibilidade. Esse estudo demonstrou que
exercícios de baixa intensidade são capazes de melhorar a capacidade física de idosos fragilizados,
tornando-os mais independentes.
Outro estudo realizado por (BEISSNER, et AL.,20) corroboram as de (FIATARONE, et AL., 11). Foi
encontrado que a força muscular está mais fortemente relacionada à performance funcional [[do que a]]
ADM articular, sugerindo que um tratamento priorizando o fortalecimento muscular irá resultar em um
grande impacto na recuperação da função. O estudo de (BROWN, et AL.,3) também evidencia que apenas
o ganho de flexibilidade muscular e ADM articular não são capazes de melhorar a função, [[uma vez que
o]] grupo controle não obteve melhora nessas variáveis.
(RANTANEN, et AL., 18). Realizaram um estudo correlacional e encontraram que déficits na força
muscular estão associados à maiores dificuldades nas funções motoras que, [[por sua vez]], estão
associadas a baixos níveis de atividade física. Este estudo também pontuou que, o declínio da atividade
física [[leva a uma]] diminuição da força muscular, contribuindo para a piora da função motora. A função
muscular tem sido fortemente relacionada aos eventos de quedas em pessoas idosas, (WIKSTEN, et AL.,
25) em um estudo com um grupo de idoso, e como grupo controle um grupo de jovens, encontraram uma
relação positiva e estatisticamente significante, entre a força muscular dos membros inferiores e
desempenho nas tarefas de equilíbrio. [[E com isso]] concluíram que o aumento da força dos músculos do
membro inferior pode ser importante [[para os idosos]] manterem o controle postural em situações
variadas, sugerindo dessa forma uma diminuição nos riscos de quedas.
Com base nos estudos analisados, o fortalecimento muscular foi efetivo em melhorar a força dos músculos
, a mobilidade funcional e o equilíbrio de indivíduos idosos. Os programas de exercícios implementados
nesses estudos favoreceram principalmente idosos mais fragilizados, que obtiveram melhoras mais
significantes quando comparados aos menos fragilizados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo como base os estudos apontados, conseguimos observar que a prática regular de exercícios físicos
ou atividades físicas traz diversos benefícios. Visto [[que o processo de envelhecimento]] gera diversos
fatores degenerativos, sendo eles fisiológicos, psicológicos ou sociais. A indução de hábitos considerados
saudáveis neste [[processo de envelhecimento]] é essencial para que possamos desacelerar o mesmo.
Poderíamos citar diversos fatores que são prejudicados [[com o envelhecimento]], afinal conseguimos
refletir que este é um processo caracterizado por diversas alterações, sendo elas: morfológicas,
fisiológicas, bioquímicas e psicológicas.

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Levando em consideração essas características dentro deste processo, conseguimos concluir que de fato
é muito importante pensar na [[qualidade de vida]] destes indivíduos ([[idosos). E que]] mesmo que tenha
sido estimulada a prática tardia de qualquer que seja a modalidade escolhida, desfrutarão de diversos
aspectos positivos relacionados diretamente a sua saúde [[e qualidade de vida]]. Notamos que o
treinamento resistido implica positivamente na vida destes indivíduos. Nós, Profissionais de Educação
Física temos como responsabilidade estimular a pratica de maneira segura para esse público, limitando,
equacionando e adaptando os exercícios físicos, para que sejam realizados com segurança e sempre que
possível tornando prazerosa a prática do exercício ou atividade proposta. Afinal levando em consideração
todos os estudos analisados, podemos dizer convicção que é uma prática segura sim, e [[pode se tornar]]
prazerosa.
Com o objetivo de se posicionar como uma pesquisa moderna, são trazidos à discussão autores que
consigam manter consistência em seus estudos, com ideias que possam romper com a questão do tempo
e permanecer nela por muito tempo, para que futuramente possa . tem sido uma inspiração para novos
pesquisadores que desejam usar esta pesquisa como uma estrutura teórica para sua nova pesquisa e
metodologia. A busca desses trabalhos será realizada em bases de dados de universidades, sites
especializados na publicação de artigos científicos e trabalhos já publicados que atendam ao tema aqui
proposto.
Fica clara a relevância de se fazer uma pesquisa detalhada sobre esse tema, que ainda não foi bem
desenvolvido no meio acadêmico, frente ao tamanho de sua contribuição para a ciência como um todo.
Com base nessa ideia, espera-se, ao final da apresentação, que o trabalho consiga desenvolver o debate
e responder às questões aqui desenvolvidas com o auxílio de jornais da área, com o objetivo de sanar as
dúvidas que existam. o leitor pode ter sobre a história.
Por fim, recomenda-se também que o trabalho seja colocado na mesma mesa de especialistas da área,
podendo futuramente servir de teoria para novas pesquisas que queiram ter uma abordagem mais
profunda, onde possa utilizar o trabalho atual para esse propósito, com o intuito de trazer essas ideias
para a discussão com o auxílio de revistas da área que realizam pesquisas minuciosas e científicas, para
que no futuro esse trabalho seja colocado na mesma mesa com especialistas e possa servir de inspiração
para novos estudiosos que queiram trazer uma nova abordagem e possam utilizar esta obra como
referencial teórico.

REFERÊNCIAS

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=================================================================================
Arquivo 1: (0)_29.03.23_1S7E8R55_(correção).docx (4297 termos)
Arquivo 2:
https://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/revistafisiologia/article/download/4761/7357/31086 (3522
termos)
Termos comuns: 60
Similaridade: 0,77%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (0)_29.03.23_1S7E8R55_(correção).docx (4297 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/revistafisiologia/article/download/4761/7357/31086 (3522
termos)

=================================================================================
Formatado quanto as suas margens, espaçamento, recuo, tamanho e estilo das fontes, referencias e
ajustes no resumo, introdução, metodologia e conclusão. Em amarelo.
ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS, BENEFÍCIOS E CUIDADOS.

RIBEIRO, Rodrigo Mateus. Bacharelando em Educação Física no Centro Universitário Internacional


Uninter.

BATISTA, Nicolly Janine. Professora orientadora convidada.

RESUMO

A questão das atividades físicas em idosos é um assunto recorrente na atual conjuntura e acaba por
polarizar uma série de opiniões e debates acerca de seus benefícios e cuidados. O trabalho aborda os
principais benefícios que [[o exercício físico]] e [[atividade física regular]] na terceira idade, tendo em vista
os aspectos fisiológicos e psicológicos, além da relação da autonomia das atividades diárias, tendo como
fonte, livros e artigos científicos sobre o assunto em âmbito nacional e internacional. [[O estudo tem]] como
principal objetivo geral analisar os benefícios gerados [[do exercício físico]] e atividade física, na terceira
idade. Compreender os principais benefícios do treinamento de força para terceira idade, em relação aos
fatores fisiológicos e psicológicos. A influência da prática regular [[de atividade física]] em relação à
autonomia em realizar as atividades diárias, esclarecer a importância [[do exercício físico no]] processo de
envelhecimento. Com uma metodologia de simples com a forma de progressão de volume, intensidade e
carga para cada individuo idosos, pra que independente [[da atividade física]] o mesmo venha a ter
aumento [[na qualidade de vida]] massa muscular, sendo assim, viver bem para ter uma velhice saudável,
tudo isso com os devidos cuidados necessários, a fim que possa ter um treino acompanhado por um
profissional [[de educação física]], respeitando suas capacidades, individualidades e limitações devido á
idade.
Palavras-chaves: Idosos. Atividades físicas para idosos. Envelhecimento.

INTRODUÇÃO

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Você e quantos bilhões de pessoas maiores de 60 anos de idade chegarão ao ano de 2.050, [[de acordo
com a]] [[Organização Mundial da Saúde]]? [[A qualidade de vida]] durante o processo de envelhecimento
é uma temática. Contudo, o envelhecimento é uma etapa vital da vida do ser humano, conforme evidencia
(BRITO e LITIVOC, 2004 p.18), o envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres humanos,
independentemente. Sendo caracterizado como um processo dinâmico, progressivo e irreversível, ligados
interiormente a fatores biológicos, psíquicos e sociais.
Segundo (MOREIRA e BORGES,2009, p.2)

Geralmente estas limitações resultam na dificuldade de execução de tarefas cotidianas, também descritas
como atividades [[da vida diária]] (AVDs) e atividades instrumentais [[da vida diária]] (AIVDs).

Neste sentindo inúmeras são as pesquisas que apontam os benefícios relacionados a prática [[de
exercício físico]] para esta faixa etária. Sem dúvidas um do grande e essencial atributo do profissional [[de
Educação Física]] é a prática destes exercícios serem cuidadosamente planejada [[de acordo com]] o
histórico de saúde e limites de cada aluno.
A adoção de um [[estilo de vida]] ativo pode trazer múltiplos benefícios para a saúde, pois é considerado
um componente importante [[para melhorar a qualidade de vida e a]] independência funcional em idosos.
No entanto, tão importante quanto estudar os benefícios biopsicossociais obtidos com a [[prática de
atividade física]] é compreender os fatores relevantes que influenciam sua adesão e manutenção.
Tendo como questão norteadora: Qual a relação entre adesão à [[atividade física e]] funcionalidade em
idosos?
Em cima disso, o objetivo [[do presente estudo]] é refletir sobre as atividades físicas e para além de sua
prática para proporcionar benefícios biopsicossociais, bem como, por exemplo, compreender mudanças no
comportamento individual e/ou coletivo para adesão e manutenção dessas atividades.
Justifica-se, pois, apesar da importância [[da atividade física]] para a saúde, constata-se que grande parte
dos idosos é inativa, aumentando o risco de incapacidade. Os profissionais de saúde podem ser
influenciados pelas imagens negativas associadas ao envelhecimento.

METODOLOGIA
[[O presente trabalho foi]] desenvolvido utilizando um método de pesquisa bibliográfica que consiste na
consulta de materiais científicos que foram publicados por diferentes autores em diversas fontes
disponíveis ao público. Os materiais que podem ser abordados nesta metodologia podem ser livros,
artigos científicos, jornais, revistas, artigos, artigos encontrados em sites da Internet, entre outros. Do
ponto de vista analítico, o trabalho será baseado na seleção qualitativa.
Pesquisa qualitativa: considera que existe uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, ou seja,
uma ligação indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzida
em números. A interpretação dos fenômenos e a interpretação dos significados são fundamentais para o
processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas matemáticas. O ambiente é a
fonte direta de coleta de dados e o pesquisador é uma ferramenta importante. Isso explica. Os
pesquisadores geralmente analisam seus dados subjetivamente. O processo e seu significado é o foco
principal do método (SILVA; MENEZES, 2001, p. 20).
O objetivo do método de pesquisa bibliográfica é permitir ao autor abordar o tema escolhido, reunir
informações de diversas fontes e fazer sua própria discussão e fundamentação teórica sobre ele. O papel
do autor é selecionar artigos pertinentes ao tema, confirmar as informações apresentadas e destacar as

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semelhanças e diferenças, materiais a serem explicados detalhadamente (PRODANOV; FREITAS, 2013).


A pesquisa bíblica serve de base para vários outros tipos de pesquisa, pois toda pesquisa precisa começar
com a construção de uma teoria. Portanto, para a realização deste trabalho, foram selecionados artigos
pertinentes ao tema selecionado, buscados por palavras-chave e analisados ??para determinar quais
eram os mais relevantes. Aqueles artigos identificados como off-topic foram descartados; É importante que
os temas sirvam de base para sustentar as ideias apresentadas. Após a seleção dos artigos, a
fundamentação teórica e a discussão foram elaboradas com base nas informações apresentadas pelos
autores identificados. A literatura de pesquisa deve ser realizada em uma linguagem que permita [[que o
trabalho]] seja acessível tanto à comunidade científica quanto ao público em geral, a fim de ajudar a
disseminar informações importantes que contribuam para a sociedade (PRODANOV; FREITAS, 2013).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
[[De acordo com a]] Organização Mundial de Saúde (OMS), pode se considerar um indivíduo idoso
pessoas com 60 anos ou mais. Porém, a idade cronológica não é a melhor forma de definir se tal pessoa é
ou não idosa, essa idade pode variar segundo a condição de cada país. Nos países em desenvolvimento,
pode ser considerado idoso indivíduo com 60 anos ou mais, já em países desenvolvidos indivíduo com 65
anos ou mais.
Definir se uma pessoa já é idosa pode ser mais complicado quando relacionamos isso com o envelhecer.
O envelhecimento pode ser considerado um conjunto de fatores além do fato de ter mais de 60 anos,
fatores como o declínio de diversas funções do corpo como exemplo a força e o equilíbrio, declínio
também de funções do sistema cognitivo como problemas de memória, atenção e outros fatores, há
também variações quanto a condições [[de saúde, o]] surgimento de doenças e etc. Tais fatores podem
desempenhar uma perda de independência do sujeito, fazendo com que este precise de ajuda de outras
pessoas para conseguir realizar as atividades básicas do dia-a-dia. Lembrando que o envelhecimento é
individual, ou seja, cada pessoa tem sua maneira própria de envelhecer.
?Em nossos dias, uma pessoa de 60 anos, saudável, interessada na vida, produtiva, pode ser considerada
velha? [...] Mas, por outro lado, quantas pessoas aos 40 ou 50 anos já estão desgastadas, doentes, e
parecem tão velhas?? (MASCARO, 1997).

[[OS EFEITOS DA]] IDADE PARA O CORPO.


Com o aumento da idade existe uma série de mudanças que ocorrem no corpo de uma pessoa, são
alterações normais do envelhecimento, alterações inevitáveis no qual todo indivíduo irá vivenciar. Vários
são os fatores que podem estar envolvidos com o envelhecimento, podendo estes fatores retardar
algumas mudanças ou até mesmo acelerar essas mudanças. Uma vida ativa, a prática de atividades
físicas, pode ser um fator no qual irá ajudar a retardar essas mudanças, da mesma forma que também
existem fatores que possam acelerar essas mudanças, como exemplo uma pessoa sedentária, ou então
uma pessoa fumante no qual provavelmente terá uma capacidade cardiovascular menor do que uma
pessoa que tem uma vida saudável, ou seja, o envelhecimento está fortemente ligado aos hábitos que um
indivíduo desempenhou durante sua vida.
Existe uma série de alterações normais do envelhecimento, dentre elas:
Os reflexos, tempo de ação e reação diminuem.
O equilíbrio é prejudicado, também ocorre uma lentidão no processamento de informações sensoriais pelo
sistema nervoso central, que prejudica a recuperação da estabilidade após um desequilíbrio.

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Diminuição da energia livre disponível no organismo.


A visão é prejudicada.
Ocorre um processo de perda de massa muscular e diminuição do conteúdo de cálcio dos ossos,
consequentemente há uma perda da força e resistência.
Diminuição da flexibilidade.
Existe uma diminuição da saliva, os movimentos de deglutição se tornam mais lentos, aumentando os
riscos do idoso se engasgar.
A pele se torna mais ressecada e áspera, perde a elasticidade e fica mais fina, acarretando em feridas e
pequenos traumas.
Problemas na audição.
O sistema imunológico se torna menos ativo, fazendo com que o idoso se torne mais vulnerável a algumas
infecções e doenças.
Há uma diminuição da capacidade do pulmão ventilar.
O coração pode bater mais lentamente.
Os idosos se tornam mais sensíveis aos medicamentos, pois os rins diminuem suas reservas funcionais.
As quedas de pressão se tornam mais constantes, devido à má adaptação da pressão arterial.
O sistema de adaptação de temperatura também muda, sendo comum uma deficiência na resposta ao
calor ou frio, ausência de febre nas infecções e etc.
Há uma diminuição do tamanho do cérebro, porém ele preserva suas funções como a capacidade de
aprender e a memória. Em idades muito avançadas pode acontecer uma perda de memória, porém
geralmente esta ligada a falta de estímulos.
Há uma mudança no sono, geralmente os idosos tendem a dormir cedo e acordar cedo, e durante o dia
acontecem períodos de sonolência, ou seja, acabam se tornando normais cochilos durante o dia.
Portanto, ser idoso não é uma doença, é uma fase da vida onde ocorrem diversas alterações no corpo de
um indivíduo, diminuindo a capacidade do organismo de se adaptar a mudanças bruscas.
Consequentemente o indivíduo se torna mais frágil e susceptível a infecções, doenças, quedas, entre
outros aspectos, sendo assim a terceira idade uma fase onde devemos sempre ter uma atenção
redobrada.

O RISCO DE ACIDENTES QUANDO TERCEIRA IDADE.


Com o aumento da idade os riscos de acidentes acabam se tornando cada vez maiores e as quedas se
tornam mais frequentes, este fato pode ser muito mais perigoso para uma pessoa idosa, trazendo diversas
consequências negativas, tanto físicas como psicológicas. Uma simples queda pode trazer consigo o risco
de alguns traumatismos ou até mesmo uma lesão mais séria como uma fratura, fazendo com que o idoso
passe por períodos prolongados de imobilidade, acarretando em perdas funcionais, a incapacidade e
dependência do idoso.
Muitos idosos após sofrerem uma queda juntamente de uma fratura, acabam ficando com medo de
passarem por uma nova queda, fazendo assim com que abandonem diversas atividades e se tornem cada
vez mais sedentários, fato que pode agravar ainda mais a situação, os idosos passam a perder a
disposição para exercer [[atividades, para se]] movimentar, e até mesmo sair de casa, podendo assim
gerar doenças crônicas e degenerativas, aumentando o caso de pessoas incapacitadas para a prática de
atividades do dia a dia.
É possível através de investigações clínicas determinar o motivo de uma queda, desta forma podemos
tomar medidas para evitar qualquer tipo de acidente no futuro. Vários são os riscos domésticos que estão

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relacionados às quedas, como por exemplo: tapetes soltos, degraus, pouca de iluminação em alguns
locais, falta de corrimão, pisos escorregadios, calçados inapropriados, entre outros fatores que podem
contribuir para o aumento do risco de quedas.

O ENVELHECIMENTO PSICOLÓGICO.
Segundo Aranha (2003), o homem fica mais velho [[de acordo com a]] vivência de cada etapa anterior da
sua vida e costuma reagir às dificuldades de todas de uma forma similar. Para Brandão e colaboradores
(2002), as características mentais estão relacionadas à linhagem sanguínea, com o passar dos anos e a
maturidade de cada indivíduo ao longo de sua vida. Sendo assim, as pessoas mais otimistas e de boa
saúde apresentam melhores resultados em adaptações relacionadas às transformações trazidas pelo
envelhecimento.
Mudanças importantes na vida de uma pessoa idosa podem acarretar em um contínuo comprometimento
na parte da identidade, muitas pessoas passam por dificuldades para lidar com as mudanças que ocorrem
no seu próprio corpo ao passar do tempo, desenvolvendo assim sua personalidade baseada na imagem
do seu corpo real. ?A intimidade com o próprio corpo é um jeito de se expressar revelando o indivíduo
consigo mesmo? (CAVALCANTE, 2002). Sendo assim, o ?eu físico? é uma ótima referência da própria
identidade (ALBERTO, 1998).
Informações também a serem consideradas é a vivência da sexualidade pelo idoso. A sexualidade é uma
forma de se expressar, tem relevância e não deve ser vista como proibida. Nos idosos ela tem um papel
muito importante, através de uma experiência sexual o idoso passa por uma sensação de satisfação, e
corresponde a uma ótima [[qualidade de vida]]. Colaborando com uma boa interação e comunicação entre
homens e mulheres idosos.
Outro fator de grande importância é a dimensão econômica, no qual tem um grande papel na estabilidade
mental do idoso, onde se apoiam o direito de se expressar que é muito significativo para o idoso, será de
grande importância para a sua independência e autonomia. O idoso não quer ter uma vida isolada, porém
por sua idade os círculos de amigos acabam se restringindo, a aposentadoria pode ter grande papel [[na
redução do]] círculo social.
Segundo Oliveira, Pasian e Jacquemin (2002), no instituto de obstáculos, a cabeça do idoso é programada
a remontar a sua existência de vida conforme da continuidade aos mecanismos de defesa, dando objetivo
a um alcance de uma nova adaptação psicossocial. Sobre esses mecanismos, Keyes, Shmotkin e Ryff
(2002), comentaram que a existência está em um processo constante de deslocamentos de metas com
relação a objetivos mais elevados, incrementando o ajustamento a maturidade individual.
Queroz e Reri (2005) estudaram a semelhança entre inteligência emocional e bem-estar mental nos idosos
, comparando as influências psíquicas em nível de escolaridade e bem-estar. Os idosos com um nível
maior de escolaridade apresentaram uma visão mais ampla e mais chances de prosperidade na vida,
consequentemente com melhor percepção em [[qualidade de vida.
O]] termo maturidade no contexto do desenvolvimento do idoso é usado com o objetivo de mostrar três
sentidos: indicador de saúde mental na terceira idade, o alcance de uma qualidade ou virtude do ego e o
cumprimento de normas etárias de que o grupo dispõe para essas idades. Segundo (NERI, 1989), diz que
a menor parte dos indivíduos tem um envelhecimento patológico.
Zimerman(2000) afirma que as alterações psicológicas podem acarretar consequências como:
Complicações para se adaptar a novos papeis.
Pouca motivação e dificuldade de planejar o futuro.
Mudanças mentais que exigem tratamentos.

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Baixa autoestima e autoimagem distorcida.


Paranoias, somatização, hipocondria, depressão e até mesmo suicídio.
A depressão pode ser considerada uma doença que atinge principalmente os idosos. Os principais
motivos que podem desencadear a depressão são: a incapacidade física, o enfraquecimento das
capacidades do corpo, fatores cognitivos (especialmente a capacidade mental e memória), condição
econômica e principalmente a perda de pessoas próximas como familiares e amigos.
Um estudo mostrou que uma parte bem considerável das pessoas idosas, cerca de 44% apresentam
algum indicativo de depressão, onde seria preciso a atenção de psicólogos e profissionais de saúde. A
avaliação dos idosos em relação à hospitalidade, hospitalar e ambulatorial, nesse caso, não deve ser feita
de maneira estritamente medica, ou seja, deve-se buscar dados importantes da história [[de vida como]] as
perdas, ocupação, atividade de lazer, que podem trazer uma melhor forma de compreensão dos fatores
que contribuem para o adoecimento do idoso, e como encarar essas dificuldades.
Segundo (BRANDÃO, et al., 2002) existe uma relação da expectativa de vida do idoso com o âmbito e
relações familiares, é comum que os pais tenham o dever de criar os seus próprios filhos, mas não ocorre
o mesmo quando o cuidado acaba tendo uma mudança de direção, ou seja, acontece uma troca de papeis
, na qual essa função pode ser desempenhada pelos familiares, uma retribuição ao que receberam dos
idosos. Porém nem sempre essa retribuição acaba sendo realizada, é comum ver familiares colocando os
idosos em asilos, ou até mesmo escolhendo pessoas para cuidar do idoso.
Esse processo deve ser feito com muita atenção, pois existem muitos registros de maus tratos com idosos
. Maus tratos resultam em problemas psicológicos e emocionais como a baixa autoestima, inadequação e
depressão, além de dificuldades psíquicas, disfunções imunológicas e consequentemente o aumento da
taxa de mortalidade, pode se então perceber que os maus tratos acabam influenciando e transformando a
capacidade [[de vida dos]] idosos. Destacando que [[a qualidade de vida não]] depende apenas do seu
bem-estar e idade, porém das atitudes das pessoas ao seu redor, que estão sempre a sua volta.
Duarte e Santos (2004) afirmam que a sociabilidade e ocupação influenciam no cuidado do idoso,
apontando a religião, programas comunitários e a ocupação social como as principais redes de suporte
psicossocial. Sendo valida uma intervenção psicoterapêutica realizando [[a possibilidade de]] novas
interações individual e social dos idosos com amigos e a família, concretizando a possível formação de
novas relações atendendo a necessidade de aprendizagem de um novo [[estilo de vida]] para que as
perdas sejam minimizadas, mostrando ao idoso que a senescência deve ser vivida plenamente. ?Fatores
como a segurança, confiança e comunicação social são o equilíbrio essencial para o psicológico do idoso,
fazendo com que ele se sinta amado e útil, interagindo com um grupo social solido e sociável?
(CAVALCANTE, 2002).

A IMPORTÂNCIA [[DA ATIVIDADE FÍSICA]] PARA O IDOSO.


Com o aumento da idade as pessoas acabam passando por um processo de declínio de diversas funções
do corpo, a chegada da terceira idade pode trazer consigo várias complicações relacionadas à saúde,
porém, a [[prática de atividade física e]] um [[estilo de vida]] mais ativo, exerce grande importância na vida
dos idosos, pois podem desacelerar o declínio das diversas funções do corpo e trazer diversos benefícios,
melhorando assim [[a qualidade de vida e]] levando a sua maior longevidade.
Os benefícios de uma rotina de exercícios na vida de um idoso podem ser tanto físicos, sociais, quanto
psicológicos. Dentre os principais benefícios podemos citar:
Aumento da massa muscular.
Redução da gordura corporal.

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Diminuição da perda mineral óssea.


[[Diminuição dos níveis de]] triglicerídeos.
Redução na pressão arterial.
Aumento do colesterol HDL.
Aumento da sensibilidade das células a insulina.
Diminuição do risco de quedas e fraturas.
Diminuição dos riscos de osteoporose e artrite.
Melhora da autoestima.
Diminuição dos riscos de depressão.
É sempre importante que o idoso tenha uma boa aptidão física, para que ele possa desempenhar as
atividades básicas do dia-a-dia, não dependendo de outras pessoas e assim ter autonomia.
?Praticar exercícios físicos diários, principalmente os aeróbios, de impacto, exercícios de peso e
resistência em intensidade moderada estará garantindo a independência da vida do idoso? (VELASCO,
2006).
Vale à pena lembrar que os idosos já apresentam uma personalidade e hábitos formados, ou seja, é difícil
fazer com que um idoso siga rotinas de treinos e até mesmo uma dieta, sendo necessário assim criar
algumas variações e adaptações de exercícios e rotinas que mantenham o idoso motivado, para assim ter
uma evolução gradual e com o tempo ter [[a possibilidade de]] adicionar alguns exercícios mais
moderados e com uma intensidade mais elevada, [[com o intuito de]] fazer o idoso pegar gosto pela
atividade e criar uma condição de vida mais saudável.
Conclui-se que exercícios físico pode combater em varias doenças sendo crônica ou aguda. Os exercícios
resistidos ativam a massa muscular e a densidade mineral óssea, fazendo com que haja tônus muscular e
fortalecendo ossos. Já os ergômetros aumentam a capacidade cardiorrespiratória fortalecendo pulmões e
coração, também acelerando o metabolismo pra queima de gorduras.
Os exercícios físicos também vão atuar na vida social do idoso, podendo contribuir para que ele socialize
com outras pessoas, onde possa desinibir-se, rir a vontade, ajudando a recuperar sua autoestima e ter
uma velhice menos deprimente. Muitos dos problemas que ocorrem na terceira idade são decorrentes da
depressão e do sentimento de inutilidade, a partir do momento que esses sentimentos são diminuídos as
doenças também tendem a diminuir.

ESTUDOS SOBRE O IMPACTO [[DA ATIVIDADE FÍSICA]] APLICADA AO IDOSO.


Diversos estudos têm procurado investigar os efeitos dos exercícios terapêuticos em indivíduos idosos.
(FIATARONE, et AL., 11) recrutaram dez idosos, [[com idade média]] de 90 anos que foram submetidos [[a
um programa de fortalecimento muscular]] de alta intensidade, durante 8 semanas, sendo que na primeira
semana foram utilizados 50% da resistência máxima (RM) e nas semanas subsequentes 80% da RM. O
protocolo incluía exercícios concêntricos e excêntricos realizados em 3 séries de 8 repetições, 3 [[vezes
por semana]]. Os ganhos de força muscular foram altamente significativos e clinicamente positivos em
todos os idosos. Houve um aumento médio de 174% na força de quadríceps, após as 8 semanas de
treinamento, que se deveu tanto à hipertrofia do músculo quanto à melhora do recrutamento neural.
Embora eles tenham encontrado uma forte e inversa relação entre força de quadríceps e tempo de marcha
, é provável que [[para melhorar a]] velocidade habitual e tempo de marcha, exercícios que melhorem a
resistência física, além do fortalecimento muscular, lembrando que a velocidade da marcha, que requer
força muscular e equilíbrio, melhorou em 48% após o treinamento. Esses [[resultados demonstraram que]]
as melhoras na mobilidade funcional acompanharam as melhoras na força muscular. Esse estudo

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comprovou que mesmo em indivíduos de idade avançada, extremamente sedentários, com múltiplas
doenças crônicas associadas a déficits funcionais e nutricionais, [[um programa de fortalecimento
muscular]] de alta intensidade trouxe benefícios importantes.
(BROWN, et AL., 3). Também aplicaram um protocolo de exercícios em idosos e analisaram a sua eficácia
. Eles utilizaram uma amostra de 48 idosos [[com idade média]] de 83 anos. Os indivíduos foram
submetidos a sessões de exercícios para aumentar a flexibilidade, melhorar o equilíbrio, as habilidades
manuais, a velocidade de reação, a coordenação e para aumentar a força muscular tanto de membros
inferiores quanto superiores. Os exercícios consistiam em treinos de transferência e equilíbrio,
alongamentos e fortalecimentos com Theraband, que são faixas elásticas de resistência progressiva. O
programa foi administrado ao grupo experimental [[três vezes por semana, durante três meses]]. O grupo
controle realizou apenas [[exercícios de flexibilidade]] que eram feitos em casa, sem supervisão
profissional. O treino resultou em melhora na capacidade física demonstrada pela maior facilidade em
levantar de cadeiras, tirar e vestir roupas, pegar uma moeda utilizando pinça digital e melhoras no
equilíbrio estático e dinâmico. Mesmo o programa consistido de exercícios de baixa intensidade, a força
aumentou 9%. O grupo controle, por sua vez, obteve ganhos apenas na flexibilidade. Esse estudo
demonstrou que exercícios de baixa intensidade são capazes de melhorar a capacidade física de idosos
fragilizados, tornando-os mais independentes.
Outro estudo realizado por (BEISSNER, et AL.,20) corroboram as de (FIATARONE, et AL., 11). Foi
encontrado que a força muscular está mais fortemente relacionada à performance funcional do que a ADM
articular, sugerindo que um tratamento priorizando o fortalecimento muscular irá resultar em um grande
impacto na recuperação da função. [[O estudo de]] (BROWN, et AL.,3) também evidencia que apenas o
ganho de flexibilidade muscular e ADM articular não são capazes de melhorar a função, uma vez que o
grupo controle não obteve melhora nessas variáveis.
(RANTANEN, et AL., 18). Realizaram um estudo correlacional e encontraram que déficits na força
muscular estão associados à maiores dificuldades nas funções motoras que, por sua vez, estão
associadas a baixos [[níveis de atividade física]]. Este estudo também pontuou que, o declínio [[da
atividade física]] leva a uma diminuição da força muscular, contribuindo para a piora da função motora. A
função muscular tem sido fortemente relacionada aos eventos de quedas em pessoas idosas, (WIKSTEN,
et AL., 25) em um estudo com um grupo de idoso, e como grupo controle um grupo de jovens,
encontraram uma relação positiva e estatisticamente significante, entre a força muscular dos membros
inferiores e desempenho nas tarefas de equilíbrio. E com isso concluíram que o aumento da força dos
músculos do membro inferior pode ser importante para os idosos manterem o controle postural em
situações variadas, sugerindo dessa forma uma diminuição nos riscos de quedas.
Com base nos estudos analisados, o fortalecimento muscular foi efetivo em melhorar a força dos músculos
, a mobilidade funcional e o equilíbrio de indivíduos idosos. [[Os programas de exercícios]] implementados
nesses estudos favoreceram principalmente idosos mais fragilizados, que obtiveram melhoras mais
significantes quando comparados aos menos fragilizados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo como base os estudos apontados, conseguimos observar que a prática regular [[de exercícios
físicos]] ou atividades físicas traz diversos benefícios. Visto que o processo de envelhecimento gera
diversos fatores degenerativos, sendo eles fisiológicos, psicológicos ou sociais. A indução de hábitos
considerados saudáveis neste processo de envelhecimento é essencial para que possamos desacelerar o
mesmo. Poderíamos citar diversos fatores que são prejudicados com o envelhecimento, afinal

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conseguimos refletir que [[este é um]] processo caracterizado por diversas alterações, sendo elas:
morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas.
Levando em consideração essas características dentro deste processo, conseguimos concluir que de fato
é muito importante pensar [[na qualidade de vida]] destes indivíduos (idosos). E que mesmo que tenha
sido estimulada a prática tardia de qualquer que seja a modalidade escolhida, desfrutarão de diversos
aspectos positivos relacionados diretamente [[a sua saúde e qualidade de vida]]. Notamos que o
treinamento resistido implica positivamente na vida destes indivíduos. Nós, Profissionais [[de Educação
Física]] temos como responsabilidade estimular a pratica de maneira segura para esse público, limitando,
equacionando e adaptando os exercícios físicos, para que sejam realizados com segurança e sempre que
possível tornando prazerosa a prática do exercício ou atividade proposta. Afinal levando em consideração
todos os estudos analisados, podemos dizer convicção que é uma prática segura sim, e pode se tornar
prazerosa.
Com o objetivo de se posicionar como uma pesquisa moderna, são trazidos à discussão autores que
consigam manter consistência em seus estudos, com ideias que possam romper com a questão do tempo
e permanecer nela por muito tempo, para que futuramente possa . tem sido uma inspiração para novos
pesquisadores que desejam usar esta pesquisa como uma estrutura teórica para sua nova pesquisa e
metodologia. A busca desses trabalhos será realizada em bases de dados de universidades, sites
especializados na publicação de artigos científicos e trabalhos já publicados que atendam ao tema aqui
proposto.
Fica clara a relevância de se fazer uma pesquisa detalhada sobre esse tema, que ainda não foi bem
desenvolvido no meio acadêmico, frente ao tamanho de sua contribuição para a ciência como um todo.
Com base nessa ideia, espera-se, ao final da apresentação, [[que o trabalho]] consiga desenvolver o
debate e responder às questões aqui desenvolvidas com o auxílio de jornais da área, com o objetivo de
sanar as dúvidas que existam. o leitor pode ter sobre a história.
Por fim, recomenda-se também [[que o trabalho]] seja colocado na mesma mesa de especialistas da área,
podendo futuramente servir de teoria para novas pesquisas que queiram ter uma abordagem mais
profunda, onde possa utilizar o trabalho atual para esse propósito, [[com o intuito de]] trazer essas ideias
para a discussão com o auxílio de revistas da área que realizam pesquisas minuciosas e científicas, para
que no futuro esse trabalho seja colocado na mesma mesa com especialistas e possa servir de inspiração
para novos estudiosos que queiram trazer uma nova abordagem e possam utilizar esta obra como
referencial teórico.

REFERÊNCIAS

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=================================================================================
Arquivo 1: (0)_29.03.23_1S7E8R55_(correção).docx (4297 termos)
Arquivo 2: https://www2.dti.ufv.br/noticias/scripts/exibeNoticiaMulti.php?codNot=39382 (313 termos)
Termos comuns: 10
Similaridade: 0,21%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (0)_29.03.23_1S7E8R55_(correção).docx (4297 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www2.dti.ufv.br/noticias/scripts/exibeNoticiaMulti.php?codNot=39382 (313 termos)

=================================================================================
Formatado quanto as suas margens, espaçamento, recuo, tamanho e estilo das fontes, referencias e
ajustes no resumo, introdução, metodologia e conclusão. Em amarelo.
ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS, BENEFÍCIOS E CUIDADOS.

RIBEIRO, Rodrigo Mateus. Bacharelando em Educação Física no Centro Universitário Internacional


Uninter.

BATISTA, Nicolly Janine. Professora orientadora convidada.

RESUMO

A questão das atividades físicas em idosos é um assunto recorrente na atual conjuntura e acaba por
polarizar uma série de opiniões e debates acerca de seus benefícios e cuidados. O trabalho aborda os
principais benefícios que o exercício físico e atividade física regular na terceira idade, tendo em vista os
aspectos fisiológicos e psicológicos, além da relação da autonomia das atividades diárias, tendo como
fonte, livros e artigos científicos sobre o assunto em âmbito nacional e internacional. O estudo tem como
principal objetivo geral analisar os benefícios gerados do exercício físico e atividade física, na terceira
idade. Compreender os principais benefícios do treinamento de força para terceira idade, em relação aos
fatores fisiológicos e psicológicos. A influência da prática regular de atividade física em relação à
autonomia em realizar as atividades diárias, esclarecer a importância do exercício físico no processo de
envelhecimento. Com uma metodologia de simples com a forma de progressão de volume, intensidade e
carga para cada individuo idosos, pra que independente da atividade física o mesmo venha a ter aumento
na qualidade de vida massa muscular, sendo assim, viver bem para ter uma velhice saudável, tudo isso
com os devidos cuidados necessários, a fim que possa ter um treino acompanhado por um profissional
[[de educação física]], respeitando suas capacidades, individualidades e limitações devido á idade.
Palavras-chaves: Idosos. Atividades físicas para idosos. Envelhecimento.

INTRODUÇÃO
Você e quantos bilhões de pessoas [[maiores de 60 anos]] de idade chegarão ao ano de 2.050, de acordo
com a Organização Mundial da Saúde? A qualidade de vida durante o processo de envelhecimento é uma
temática. Contudo, o envelhecimento é uma etapa vital da vida do ser humano, conforme evidencia
(BRITO e LITIVOC, 2004 p.18), o envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres humanos,

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independentemente. Sendo caracterizado como um processo dinâmico, progressivo e irreversível, ligados


interiormente a fatores biológicos, psíquicos e sociais.
Segundo (MOREIRA e BORGES,2009, p.2)

Geralmente estas limitações resultam na dificuldade de execução de tarefas cotidianas, também descritas
como atividades da vida diária (AVDs) e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs).

Neste sentindo inúmeras são as pesquisas que apontam os benefícios relacionados a prática de exercício
físico para esta faixa etária. Sem dúvidas um do grande e essencial atributo do profissional [[de Educação
Física]] é a prática destes exercícios serem cuidadosamente planejada de acordo com o histórico de
saúde e limites de cada aluno.
A adoção de um estilo de vida ativo pode trazer múltiplos benefícios para a saúde, pois é considerado um
componente importante para melhorar a qualidade de vida e a independência funcional em idosos. No
entanto, tão importante quanto estudar os benefícios biopsicossociais obtidos com a prática de atividade
física é compreender os fatores relevantes que influenciam sua adesão e manutenção.
Tendo como questão norteadora: Qual a relação entre adesão à atividade física e funcionalidade em
idosos?
Em cima disso, o objetivo do presente estudo é refletir sobre as atividades físicas e para além de sua
prática para proporcionar benefícios biopsicossociais, bem como, por exemplo, compreender mudanças no
comportamento individual e/ou coletivo para adesão e manutenção dessas atividades.
Justifica-se, pois, apesar da importância da atividade física para a saúde, constata-se que grande parte
dos idosos é inativa, aumentando o risco de incapacidade. Os profissionais de saúde podem ser
influenciados pelas imagens negativas associadas ao envelhecimento.

METODOLOGIA
O presente trabalho foi desenvolvido utilizando um método de pesquisa bibliográfica que consiste na
consulta de materiais científicos que foram publicados por diferentes autores em diversas fontes
disponíveis ao público. Os materiais que podem ser abordados nesta metodologia podem ser livros,
artigos científicos, jornais, revistas, artigos, artigos encontrados em sites da Internet, entre outros. Do
ponto de vista analítico, o trabalho será baseado na seleção qualitativa.
Pesquisa qualitativa: considera que existe uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, ou seja,
uma ligação indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzida
em números. A interpretação dos fenômenos e a interpretação dos significados são fundamentais para o
processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas matemáticas. O ambiente é a
fonte direta de coleta de dados e o pesquisador é uma ferramenta importante. Isso explica. Os
pesquisadores geralmente analisam seus dados subjetivamente. O processo e seu significado é o foco
principal do método (SILVA; MENEZES, 2001, p. 20).
O objetivo do método de pesquisa bibliográfica é permitir ao autor abordar o tema escolhido, reunir
informações de diversas fontes e fazer sua própria discussão e fundamentação teórica sobre ele. O papel
do autor é selecionar artigos pertinentes ao tema, confirmar as informações apresentadas e destacar as
semelhanças e diferenças, materiais a serem explicados detalhadamente (PRODANOV; FREITAS, 2013).
A pesquisa bíblica serve de base para vários outros tipos de pesquisa, pois toda pesquisa precisa começar
com a construção de uma teoria. Portanto, para a realização deste trabalho, foram selecionados artigos
pertinentes ao tema selecionado, buscados por palavras-chave e analisados ??para determinar quais

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eram os mais relevantes. Aqueles artigos identificados como off-topic foram descartados; É importante que
os temas sirvam de base para sustentar as ideias apresentadas. Após a seleção dos artigos, a
fundamentação teórica e a discussão foram elaboradas com base nas informações apresentadas pelos
autores identificados. A literatura de pesquisa deve ser realizada em uma linguagem que permita que o
trabalho seja acessível tanto à comunidade científica quanto ao público em geral, a fim de ajudar a
disseminar informações importantes que contribuam para a sociedade (PRODANOV; FREITAS, 2013).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pode se considerar um indivíduo idoso pessoas
com 60 anos ou mais. Porém, a idade cronológica não é a melhor forma de definir se tal pessoa é ou não
idosa, essa idade pode variar segundo a condição de cada país. Nos países em desenvolvimento, pode
ser considerado idoso indivíduo com 60 anos ou mais, já em países desenvolvidos indivíduo com 65 anos
ou mais.
Definir se uma pessoa já é idosa pode ser mais complicado quando relacionamos isso com o envelhecer.
O envelhecimento pode ser considerado um conjunto de fatores além do fato de ter mais de 60 anos,
fatores como o declínio de diversas funções do corpo como exemplo a força e o equilíbrio, declínio
também de funções do sistema cognitivo como problemas de memória, atenção e outros fatores, há
também variações quanto a condições de saúde, o surgimento de doenças e etc. Tais fatores podem
desempenhar uma perda de independência do sujeito, fazendo com que este precise de ajuda de outras
pessoas para conseguir realizar as atividades básicas do dia-a-dia. Lembrando que o envelhecimento é
individual, ou seja, cada pessoa tem sua maneira própria de envelhecer.
?Em nossos dias, uma pessoa de 60 anos, saudável, interessada na vida, produtiva, pode ser considerada
velha? [...] Mas, por outro lado, quantas pessoas aos 40 ou 50 anos já estão desgastadas, doentes, e
parecem tão velhas?? (MASCARO, 1997).

OS EFEITOS DA IDADE PARA O CORPO.


Com o aumento da idade existe uma série de mudanças que ocorrem no corpo de uma pessoa, são
alterações normais do envelhecimento, alterações inevitáveis no qual todo indivíduo irá vivenciar. Vários
são os fatores que podem estar envolvidos com o envelhecimento, podendo estes fatores retardar
algumas mudanças ou até mesmo acelerar essas mudanças. Uma vida ativa, a prática de atividades
físicas, pode ser um fator no qual irá ajudar a retardar essas mudanças, da mesma forma que também
existem fatores que possam acelerar essas mudanças, como exemplo uma pessoa sedentária, ou então
uma pessoa fumante no qual provavelmente terá uma capacidade cardiovascular menor do que uma
pessoa que tem uma vida saudável, ou seja, o envelhecimento está fortemente ligado aos hábitos que um
indivíduo desempenhou durante sua vida.
Existe uma série de alterações normais do envelhecimento, dentre elas:
Os reflexos, tempo de ação e reação diminuem.
O equilíbrio é prejudicado, também ocorre uma lentidão no processamento de informações sensoriais pelo
sistema nervoso central, que prejudica a recuperação da estabilidade após um desequilíbrio.
Diminuição da energia livre disponível no organismo.
A visão é prejudicada.
Ocorre um processo de [[perda de massa muscular]] e diminuição do conteúdo de cálcio dos ossos,
consequentemente há uma perda da força e resistência.

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Diminuição da flexibilidade.
Existe uma diminuição da saliva, os movimentos de deglutição se tornam mais lentos, aumentando os
riscos do idoso se engasgar.
A pele se torna mais ressecada e áspera, perde a elasticidade e fica mais fina, acarretando em feridas e
pequenos traumas.
Problemas na audição.
O sistema imunológico se torna menos ativo, fazendo com que o idoso se torne mais vulnerável a algumas
infecções e doenças.
Há uma diminuição da capacidade do pulmão ventilar.
O coração pode bater mais lentamente.
Os idosos se tornam mais sensíveis aos medicamentos, pois os rins diminuem suas reservas funcionais.
As quedas de pressão se tornam mais constantes, devido à má adaptação da pressão arterial.
O sistema de adaptação de temperatura também muda, sendo comum uma deficiência na resposta ao
calor ou frio, ausência de febre nas infecções e etc.
Há uma diminuição do tamanho do cérebro, porém ele preserva suas funções como a capacidade de
aprender e a memória. Em idades muito avançadas pode acontecer uma perda de memória, porém
geralmente esta ligada a falta de estímulos.
Há uma mudança no sono, geralmente os idosos tendem a dormir cedo e acordar cedo, e durante o dia
acontecem períodos de sonolência, ou seja, acabam se tornando normais cochilos durante o dia.
Portanto, ser idoso não é uma doença, é uma fase da vida onde ocorrem diversas alterações no corpo de
um indivíduo, diminuindo a capacidade do organismo de se adaptar a mudanças bruscas.
Consequentemente o indivíduo se torna mais frágil e susceptível a infecções, doenças, quedas, entre
outros aspectos, sendo assim a terceira idade uma fase onde devemos sempre ter uma atenção
redobrada.

O RISCO DE ACIDENTES QUANDO TERCEIRA IDADE.


Com o aumento da idade os riscos de acidentes acabam se tornando cada vez maiores e as quedas se
tornam mais frequentes, este fato pode ser muito mais perigoso para uma pessoa idosa, trazendo diversas
consequências negativas, tanto físicas como psicológicas. Uma simples queda pode trazer consigo o risco
de alguns traumatismos ou até mesmo uma lesão mais séria como uma fratura, fazendo com que o idoso
passe por períodos prolongados de imobilidade, acarretando em perdas funcionais, a incapacidade e
dependência do idoso.
Muitos idosos após sofrerem uma queda juntamente de uma fratura, acabam ficando com medo de
passarem por uma nova queda, fazendo assim com que abandonem diversas atividades e se tornem cada
vez mais sedentários, fato que pode agravar ainda mais a situação, os idosos passam a perder a
disposição para exercer atividades, para se movimentar, e até mesmo sair de casa, podendo assim gerar
doenças crônicas e degenerativas, aumentando o caso de pessoas incapacitadas para a prática de
atividades do dia a dia.
É possível através de investigações clínicas determinar o motivo de uma queda, desta forma podemos
tomar medidas para evitar qualquer tipo de acidente no futuro. Vários são os riscos domésticos que estão
relacionados às quedas, como por exemplo: tapetes soltos, degraus, pouca de iluminação em alguns
locais, falta de corrimão, pisos escorregadios, calçados inapropriados, entre outros fatores que podem
contribuir para o aumento do risco de quedas.

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O ENVELHECIMENTO PSICOLÓGICO.
Segundo Aranha (2003), o homem fica mais velho de acordo com a vivência de cada etapa anterior da sua
vida e costuma reagir às dificuldades de todas de uma forma similar. Para Brandão e colaboradores
(2002), as características mentais estão relacionadas à linhagem sanguínea, com o passar dos anos e a
maturidade de cada indivíduo ao longo de sua vida. Sendo assim, as pessoas mais otimistas e de boa
saúde apresentam melhores resultados em adaptações relacionadas às transformações trazidas pelo
envelhecimento.
Mudanças importantes na vida de uma pessoa idosa podem acarretar em um contínuo comprometimento
na parte da identidade, muitas pessoas passam por dificuldades para lidar com as mudanças que ocorrem
no seu próprio corpo ao passar do tempo, desenvolvendo assim sua personalidade baseada na imagem
do seu corpo real. ?A intimidade com o próprio corpo é um jeito de se expressar revelando o indivíduo
consigo mesmo? (CAVALCANTE, 2002). Sendo assim, o ?eu físico? é uma ótima referência da própria
identidade (ALBERTO, 1998).
Informações também a serem consideradas é a vivência da sexualidade pelo idoso. A sexualidade é uma
forma de se expressar, tem relevância e não deve ser vista como proibida. Nos idosos ela tem um papel
muito importante, através de uma experiência sexual o idoso passa por uma sensação de satisfação, e
corresponde a uma ótima qualidade de vida. Colaborando com uma boa interação e comunicação entre
homens e mulheres idosos.
Outro fator de grande importância é a dimensão econômica, no qual tem um grande papel na estabilidade
mental do idoso, onde se apoiam o direito de se expressar que é muito significativo para o idoso, será de
grande importância para a sua independência e autonomia. O idoso não quer ter uma vida isolada, porém
por sua idade os círculos de amigos acabam se restringindo, a aposentadoria pode ter grande papel na
redução do círculo social.
Segundo Oliveira, Pasian e Jacquemin (2002), no instituto de obstáculos, a cabeça do idoso é programada
a remontar a sua existência de vida conforme da continuidade aos mecanismos de defesa, dando objetivo
a um alcance de uma nova adaptação psicossocial. Sobre esses mecanismos, Keyes, Shmotkin e Ryff
(2002), comentaram que a existência está em um processo constante de deslocamentos de metas com
relação a objetivos mais elevados, incrementando o ajustamento a maturidade individual.
Queroz e Reri (2005) estudaram a semelhança entre inteligência emocional e bem-estar mental nos idosos
, comparando as influências psíquicas em nível de escolaridade e bem-estar. Os idosos com um nível
maior de escolaridade apresentaram uma visão mais ampla e mais chances de prosperidade na vida,
consequentemente com melhor percepção em qualidade de vida.
O termo maturidade no contexto do desenvolvimento do idoso é usado com o objetivo de mostrar três
sentidos: indicador de saúde mental na terceira idade, o alcance de uma qualidade ou virtude do ego e o
cumprimento de normas etárias de que o grupo dispõe para essas idades. Segundo (NERI, 1989), diz que
a menor parte dos indivíduos tem um envelhecimento patológico.
Zimerman(2000) afirma que as alterações psicológicas podem acarretar consequências como:
Complicações para se adaptar a novos papeis.
Pouca motivação e dificuldade de planejar o futuro.
Mudanças mentais que exigem tratamentos.
Baixa autoestima e autoimagem distorcida.
Paranoias, somatização, hipocondria, depressão e até mesmo suicídio.
A depressão pode ser considerada uma doença que atinge principalmente os idosos. Os principais
motivos que podem desencadear a depressão são: a incapacidade física, o enfraquecimento das

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capacidades do corpo, fatores cognitivos (especialmente a capacidade mental e memória), condição


econômica e principalmente a perda de pessoas próximas como familiares e amigos.
Um estudo mostrou que uma parte bem considerável das pessoas idosas, cerca de 44% apresentam
algum indicativo de depressão, onde seria preciso a atenção de psicólogos e profissionais de saúde. A
avaliação dos idosos em relação à hospitalidade, hospitalar e ambulatorial, nesse caso, não deve ser feita
de maneira estritamente medica, ou seja, deve-se buscar dados importantes da história de vida como as
perdas, ocupação, atividade de lazer, que podem trazer uma melhor forma de compreensão dos fatores
que contribuem para o adoecimento do idoso, e como encarar essas dificuldades.
Segundo (BRANDÃO, et al., 2002) existe uma relação da expectativa de vida do idoso com o âmbito e
relações familiares, é comum que os pais tenham o dever de criar os seus próprios filhos, mas não ocorre
o mesmo quando o cuidado acaba tendo uma mudança de direção, ou seja, acontece uma troca de papeis
, na qual essa função pode ser desempenhada pelos familiares, uma retribuição ao que receberam dos
idosos. Porém nem sempre essa retribuição acaba sendo realizada, é comum ver familiares colocando os
idosos em asilos, ou até mesmo escolhendo pessoas para cuidar do idoso.
Esse processo deve ser feito com muita atenção, pois existem muitos registros de maus tratos com idosos
. Maus tratos resultam em problemas psicológicos e emocionais como a baixa autoestima, inadequação e
depressão, além de dificuldades psíquicas, disfunções imunológicas e consequentemente o aumento da
taxa de mortalidade, pode se então perceber que os maus tratos acabam influenciando e transformando a
capacidade de vida dos idosos. Destacando que a qualidade de vida não depende apenas do seu bem-
estar e idade, porém das atitudes das pessoas ao seu redor, que estão sempre a sua volta.
Duarte e Santos (2004) afirmam que a sociabilidade e ocupação influenciam no cuidado do idoso,
apontando a religião, programas comunitários e a ocupação social como as principais redes de suporte
psicossocial. Sendo valida uma intervenção psicoterapêutica realizando a possibilidade de novas
interações individual e social dos idosos com amigos e a família, concretizando a possível formação de
novas relações atendendo a necessidade de aprendizagem de um novo estilo de vida para que as perdas
sejam minimizadas, mostrando ao idoso que a senescência deve ser vivida plenamente. ?Fatores como a
segurança, confiança e comunicação social são o equilíbrio essencial para o psicológico do idoso, fazendo
com que ele se sinta amado e útil, interagindo com um grupo social solido e sociável? (CAVALCANTE,
2002).

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O IDOSO.


Com o aumento da idade as pessoas acabam passando por um processo de declínio de diversas funções
do corpo, a chegada da terceira idade pode trazer consigo várias complicações relacionadas à saúde,
porém, a prática de atividade física e um estilo de vida mais ativo, exerce grande importância na vida dos
idosos, pois podem desacelerar o declínio das diversas funções do corpo e trazer diversos benefícios,
melhorando assim a qualidade de vida e levando a sua maior longevidade.
Os benefícios de uma rotina de exercícios na vida de um idoso podem ser tanto físicos, sociais, quanto
psicológicos. Dentre os principais benefícios podemos citar:
Aumento da massa muscular.
Redução da gordura corporal.
Diminuição da perda mineral óssea.
Diminuição dos níveis de triglicerídeos.
Redução na pressão arterial.
Aumento do colesterol HDL.

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Aumento da sensibilidade das células a insulina.


Diminuição do risco de quedas e fraturas.
Diminuição dos riscos de osteoporose e artrite.
Melhora da autoestima.
Diminuição dos riscos de depressão.
É sempre importante que o idoso tenha uma boa aptidão física, para que ele possa desempenhar as
atividades básicas do dia-a-dia, não dependendo de outras pessoas e assim ter autonomia.
?Praticar exercícios físicos diários, principalmente os aeróbios, de impacto, exercícios de peso e
resistência em intensidade moderada estará garantindo a independência da vida do idoso? (VELASCO,
2006).
Vale à pena lembrar que os idosos já apresentam uma personalidade e hábitos formados, ou seja, é difícil
fazer com que um idoso siga rotinas de treinos e até mesmo uma dieta, sendo necessário assim criar
algumas variações e adaptações de exercícios e rotinas que mantenham o idoso motivado, para assim ter
uma evolução gradual e com o tempo ter a possibilidade de adicionar alguns exercícios mais moderados e
com uma intensidade mais elevada, com o intuito de fazer o idoso pegar gosto pela atividade e criar uma
condição de vida mais saudável.
Conclui-se que exercícios físico pode combater em varias doenças sendo crônica ou aguda. Os exercícios
resistidos ativam a massa muscular e a densidade mineral óssea, fazendo com que haja tônus muscular e
fortalecendo ossos. Já os ergômetros aumentam a capacidade cardiorrespiratória fortalecendo pulmões e
coração, também acelerando o metabolismo pra queima de gorduras.
Os exercícios físicos também vão atuar na vida social do idoso, podendo contribuir para que ele socialize
com outras pessoas, onde possa desinibir-se, rir a vontade, ajudando a recuperar sua autoestima e ter
uma velhice menos deprimente. Muitos dos problemas que ocorrem na terceira idade são decorrentes da
depressão e do sentimento de inutilidade, a partir do momento que esses sentimentos são diminuídos as
doenças também tendem a diminuir.

ESTUDOS SOBRE O IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA APLICADA AO IDOSO.


Diversos estudos têm procurado investigar os efeitos dos exercícios terapêuticos em indivíduos idosos.
(FIATARONE, et AL., 11) recrutaram dez idosos, com idade média de 90 anos que foram submetidos a um
programa de fortalecimento muscular de alta intensidade, durante 8 semanas, sendo que na primeira
semana foram utilizados 50% da resistência máxima (RM) e nas semanas subsequentes 80% da RM. O
protocolo incluía exercícios concêntricos e excêntricos realizados em 3 séries de 8 repetições, 3 [[vezes
por semana]]. Os ganhos de força muscular foram altamente significativos e clinicamente positivos em
todos os idosos. Houve um aumento médio de 174% na força de quadríceps, após as 8 semanas de
treinamento, que se deveu tanto à hipertrofia do músculo quanto à melhora do recrutamento neural.
Embora eles tenham encontrado uma forte e inversa relação entre força de quadríceps e tempo de marcha
, é provável que para melhorar a velocidade habitual e tempo de marcha, exercícios que melhorem a
resistência física, além do fortalecimento muscular, lembrando que a velocidade da marcha, que requer
força muscular e equilíbrio, melhorou em 48% após o treinamento. Esses resultados demonstraram que as
melhoras na mobilidade funcional acompanharam as melhoras na força muscular. Esse estudo
comprovou que mesmo em indivíduos de idade avançada, extremamente sedentários, com múltiplas
doenças crônicas associadas a déficits funcionais e nutricionais, um programa de fortalecimento muscular
de alta intensidade trouxe benefícios importantes.
(BROWN, et AL., 3). Também aplicaram um protocolo de exercícios em idosos e analisaram a sua eficácia

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-03-29 20:54:15


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. Eles utilizaram uma amostra de 48 idosos com idade média de 83 anos. Os indivíduos foram submetidos
a sessões de exercícios para aumentar a flexibilidade, melhorar o equilíbrio, as habilidades manuais, a
velocidade de reação, a coordenação e para aumentar a força muscular tanto de membros inferiores
quanto superiores. Os exercícios consistiam em treinos de transferência e equilíbrio, alongamentos e
fortalecimentos com Theraband, que são faixas elásticas de resistência progressiva. O programa foi
administrado ao grupo experimental [[três vezes por semana, durante três meses]]. O grupo controle
realizou apenas exercícios de flexibilidade que eram feitos em casa, sem supervisão profissional. O treino
resultou em melhora na capacidade física demonstrada pela maior facilidade em levantar de cadeiras, tirar
e vestir roupas, pegar uma moeda utilizando pinça digital e melhoras no equilíbrio estático e dinâmico.
Mesmo o programa consistido de exercícios de baixa intensidade, a força aumentou 9%. O grupo controle
, por sua vez, obteve ganhos apenas na flexibilidade. Esse estudo demonstrou que exercícios de baixa
intensidade são capazes de melhorar a capacidade física de idosos fragilizados, tornando-os mais
independentes.
Outro estudo realizado por (BEISSNER, et AL.,20) corroboram as de (FIATARONE, et AL., 11). Foi
encontrado que a força muscular está mais fortemente relacionada à performance funcional do que a ADM
articular, sugerindo que um tratamento priorizando o fortalecimento muscular irá resultar em um grande
impacto na recuperação da função. O estudo de (BROWN, et AL.,3) também evidencia que apenas o
ganho de flexibilidade muscular e ADM articular não são capazes de melhorar a função, uma vez que o
grupo controle não obteve melhora nessas variáveis.
(RANTANEN, et AL., 18). Realizaram um estudo correlacional e encontraram que déficits na força
muscular estão associados à maiores dificuldades nas funções motoras que, por sua vez, estão
associadas a baixos níveis de atividade física. Este estudo também pontuou que, o declínio da atividade
física leva a uma [[diminuição da força]] muscular, contribuindo para a piora da função motora. A função
muscular tem sido fortemente relacionada aos eventos de quedas em pessoas idosas, (WIKSTEN, et AL.,
25) em um estudo com um grupo de idoso, e como grupo controle um grupo de jovens, encontraram uma
relação positiva e estatisticamente significante, entre a força muscular dos membros inferiores e
desempenho nas tarefas de equilíbrio. E com isso concluíram que o aumento da força dos músculos do
membro inferior pode ser importante para os idosos manterem o controle postural em situações variadas,
sugerindo dessa forma uma diminuição nos riscos de quedas.
Com base nos estudos analisados, o fortalecimento muscular foi efetivo em melhorar a força dos músculos
, a mobilidade funcional e o equilíbrio de indivíduos idosos. Os programas de exercícios implementados
nesses estudos favoreceram principalmente idosos mais fragilizados, que obtiveram melhoras mais
significantes quando comparados aos menos fragilizados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo como base os estudos apontados, conseguimos observar que a prática regular de exercícios físicos
ou atividades físicas traz diversos benefícios. Visto que o processo de envelhecimento gera diversos
fatores degenerativos, sendo eles fisiológicos, psicológicos ou sociais. A indução de hábitos considerados
saudáveis neste processo de envelhecimento é essencial para que possamos desacelerar o mesmo.
Poderíamos citar diversos fatores que são prejudicados com o envelhecimento, afinal conseguimos refletir
que este é um processo caracterizado por diversas alterações, sendo elas: morfológicas, fisiológicas,
bioquímicas e psicológicas.
Levando em consideração essas características dentro deste processo, conseguimos concluir que de fato
é muito importante pensar na qualidade de vida destes indivíduos (idosos). E que mesmo que tenha sido

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estimulada a prática tardia de qualquer que seja a modalidade escolhida, desfrutarão de diversos aspectos
positivos relacionados diretamente a sua saúde e qualidade de vida. Notamos que o treinamento resistido
implica positivamente na vida destes indivíduos. Nós, Profissionais [[de Educação Física]] temos como
responsabilidade estimular a pratica de maneira segura para esse público, limitando, equacionando e
adaptando os exercícios físicos, para que sejam realizados com segurança e sempre que possível
tornando prazerosa a prática do exercício ou atividade proposta. Afinal levando em consideração todos os
estudos analisados, podemos dizer convicção que é uma prática segura sim, e pode se tornar prazerosa.
Com o objetivo de se posicionar como uma pesquisa moderna, são trazidos à discussão autores que
consigam manter consistência em seus estudos, com ideias que possam romper com a questão do tempo
e permanecer nela por muito tempo, para que futuramente possa . tem sido uma inspiração para novos
pesquisadores que desejam usar esta pesquisa como uma estrutura teórica para sua nova pesquisa e
metodologia. A busca desses trabalhos será realizada em bases de dados de universidades, sites
especializados na publicação de artigos científicos e trabalhos já publicados que atendam ao tema aqui
proposto.
Fica clara a relevância de se fazer uma pesquisa detalhada sobre esse tema, que ainda não foi bem
desenvolvido no meio acadêmico, frente ao tamanho de sua contribuição para a ciência como um todo.
Com base nessa ideia, espera-se, ao final da apresentação, que o trabalho consiga desenvolver o debate
e responder às questões aqui desenvolvidas com o auxílio de jornais da área, com o objetivo de sanar as
dúvidas que existam. o leitor pode ter sobre a história.
Por fim, recomenda-se também que o trabalho seja colocado na mesma mesa de especialistas da área,
podendo futuramente servir de teoria para novas pesquisas que queiram ter uma abordagem mais
profunda, onde possa utilizar o trabalho atual para esse propósito, com o intuito de trazer essas ideias
para a discussão com o auxílio de revistas da área que realizam pesquisas minuciosas e científicas, para
que no futuro esse trabalho seja colocado na mesma mesa com especialistas e possa servir de inspiração
para novos estudiosos que queiram trazer uma nova abordagem e possam utilizar esta obra como
referencial teórico.

REFERÊNCIAS

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=================================================================================
Arquivo 1: (0)_29.03.23_1S7E8R55_(correção).docx (4297 termos)
Arquivo 2: https://context.reverso.net/traducao/portugues-ingles/duas+vezes+por+semana%2C+por+um
(1225 termos)
Termos comuns: 9
Similaridade: 0,16%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (0)_29.03.23_1S7E8R55_(correção).docx (4297 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://context.reverso.net/traducao/portugues-ingles/duas+vezes+por+semana%2C+por+um (1225
termos)

=================================================================================
Formatado quanto as suas margens, espaçamento, recuo, tamanho e estilo das fontes, referencias e
ajustes no resumo, introdução, metodologia e conclusão. Em amarelo.
ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS, BENEFÍCIOS E CUIDADOS.

RIBEIRO, Rodrigo Mateus. Bacharelando em Educação Física no Centro Universitário Internacional


Uninter.

BATISTA, Nicolly Janine. Professora orientadora convidada.

RESUMO

A questão das atividades físicas em idosos é um assunto recorrente na atual conjuntura e acaba por
polarizar uma série de opiniões e debates acerca de seus benefícios e cuidados. O trabalho aborda os
principais benefícios que o exercício físico e atividade física regular na terceira idade, tendo em vista os
aspectos fisiológicos e psicológicos, além da relação da autonomia das atividades diárias, tendo como
fonte, livros e artigos científicos sobre o assunto em âmbito nacional e internacional. O estudo tem como
principal objetivo geral analisar os benefícios gerados do exercício físico e atividade física, na terceira
idade. Compreender os principais benefícios do [[treinamento de força]] para terceira idade, em relação
aos fatores fisiológicos e psicológicos. A influência da prática regular de atividade física em relação à
autonomia em realizar as atividades diárias, esclarecer a importância do exercício físico no processo de
envelhecimento. Com uma metodologia de simples com a forma de progressão de volume, intensidade e
carga para cada individuo idosos, pra que independente da atividade física o mesmo venha a ter aumento
na qualidade de vida massa muscular, sendo assim, viver bem para ter uma velhice saudável, tudo isso
com os devidos cuidados necessários, a fim que possa ter um treino acompanhado por um profissional de
educação física, respeitando suas capacidades, individualidades e limitações devido á idade.
Palavras-chaves: Idosos. Atividades físicas para idosos. Envelhecimento.

INTRODUÇÃO
Você e quantos bilhões de pessoas maiores de 60 anos de idade chegarão ao ano de 2.050, de acordo
com a Organização Mundial da Saúde? A qualidade de vida durante o processo de envelhecimento é uma

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temática. Contudo, o envelhecimento é uma etapa vital da vida do ser humano, conforme evidencia
(BRITO e LITIVOC, 2004 p.18), o envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres humanos,
independentemente. Sendo caracterizado como um processo dinâmico, progressivo e irreversível, ligados
interiormente a fatores biológicos, psíquicos e sociais.
Segundo (MOREIRA e BORGES,2009, p.2)

Geralmente estas limitações resultam na dificuldade de execução de tarefas cotidianas, também descritas
como atividades da vida diária (AVDs) e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs).

Neste sentindo inúmeras são as pesquisas que apontam os benefícios relacionados a prática de exercício
físico para esta faixa etária. Sem dúvidas um do grande e essencial atributo do profissional de Educação
Física é a prática destes exercícios serem cuidadosamente planejada de acordo com o histórico de saúde
e limites de cada aluno.
A adoção de um estilo de vida ativo pode trazer múltiplos benefícios para a saúde, pois é considerado um
componente importante para melhorar a qualidade de vida e a independência funcional em idosos. No
entanto, tão importante quanto estudar os benefícios biopsicossociais obtidos com a prática de atividade
física é compreender os fatores relevantes que influenciam sua adesão e manutenção.
Tendo como questão norteadora: Qual a relação entre adesão à atividade física e funcionalidade em
idosos?
Em cima disso, o objetivo do presente estudo é refletir sobre as atividades físicas e para além de sua
prática para proporcionar benefícios biopsicossociais, bem como, por exemplo, compreender mudanças no
comportamento individual e/ou coletivo para adesão e manutenção dessas atividades.
Justifica-se, pois, apesar da importância da atividade física para a saúde, constata-se que grande parte
dos idosos é inativa, aumentando o risco de incapacidade. Os profissionais de saúde podem ser
influenciados pelas imagens negativas associadas ao envelhecimento.

METODOLOGIA
O presente trabalho foi desenvolvido utilizando um método de pesquisa bibliográfica que consiste na
consulta de materiais científicos que foram publicados por diferentes autores em diversas fontes
disponíveis ao público. Os materiais que podem ser abordados nesta metodologia podem ser livros,
artigos científicos, jornais, revistas, artigos, artigos encontrados em sites da Internet, entre outros. Do
ponto de vista analítico, o trabalho será baseado na seleção qualitativa.
Pesquisa qualitativa: considera que existe uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, ou seja,
uma ligação indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzida
em números. A interpretação dos fenômenos e a interpretação dos significados são fundamentais para o
processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas matemáticas. O ambiente é a
fonte direta de coleta de dados e o pesquisador é uma ferramenta importante. Isso explica. Os
pesquisadores geralmente analisam seus dados subjetivamente. O processo e seu significado é o foco
principal do método (SILVA; MENEZES, 2001, p. 20).
O objetivo do método de pesquisa bibliográfica é permitir ao autor abordar o tema escolhido, reunir
informações de diversas fontes e fazer sua própria discussão e fundamentação teórica sobre ele. O papel
do autor é selecionar artigos pertinentes ao tema, confirmar as informações apresentadas e destacar as
semelhanças e diferenças, materiais a serem explicados detalhadamente (PRODANOV; FREITAS, 2013).
A pesquisa bíblica serve de base para vários outros tipos de pesquisa, pois toda pesquisa precisa começar

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com a construção de uma teoria. Portanto, para a realização deste trabalho, foram selecionados artigos
pertinentes ao tema selecionado, buscados por palavras-chave e analisados ??para determinar quais
eram os mais relevantes. Aqueles artigos identificados como off-topic foram descartados; É importante que
os temas sirvam de base para sustentar as ideias apresentadas. Após a seleção dos artigos, a
fundamentação teórica e a discussão foram elaboradas com base nas informações apresentadas pelos
autores identificados. A literatura de pesquisa deve ser realizada em uma linguagem que permita que o
trabalho seja acessível tanto à comunidade científica quanto ao público em geral, a fim de ajudar a
disseminar informações importantes que contribuam para a sociedade (PRODANOV; FREITAS, 2013).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pode se considerar um indivíduo idoso pessoas
com 60 anos ou mais. Porém, a idade cronológica não é a melhor forma de definir se tal pessoa é ou não
idosa, essa idade pode variar segundo a condição de cada país. Nos países em desenvolvimento, pode
ser considerado idoso indivíduo com 60 anos ou mais, já em países desenvolvidos indivíduo com 65 anos
ou mais.
Definir se uma pessoa já é idosa pode ser mais complicado quando relacionamos isso com o envelhecer.
O envelhecimento pode ser considerado um conjunto de fatores além do fato de ter mais de 60 anos,
fatores como o declínio de diversas funções do corpo como exemplo a força e o equilíbrio, declínio
também de funções do sistema cognitivo como problemas de memória, atenção e outros fatores, há
também variações quanto a condições de saúde, o surgimento de doenças e etc. Tais fatores podem
desempenhar uma perda de independência do sujeito, fazendo com que este precise de ajuda de outras
pessoas para conseguir realizar as atividades básicas do dia-a-dia. Lembrando que o envelhecimento é
individual, ou seja, cada pessoa tem sua maneira própria de envelhecer.
?Em nossos dias, uma pessoa de 60 anos, saudável, interessada na vida, produtiva, pode ser considerada
velha? [...] Mas, por outro lado, quantas pessoas aos 40 ou 50 anos já estão desgastadas, doentes, e
parecem tão velhas?? (MASCARO, 1997).

OS EFEITOS DA IDADE PARA O CORPO.


Com o aumento da idade existe uma série de mudanças que ocorrem no corpo de uma pessoa, são
alterações normais do envelhecimento, alterações inevitáveis no qual todo indivíduo irá vivenciar. Vários
são os fatores que podem estar envolvidos com o envelhecimento, podendo estes fatores retardar
algumas mudanças ou até mesmo acelerar essas mudanças. Uma vida ativa, a prática de atividades
físicas, pode ser um fator no qual irá ajudar a retardar essas mudanças, da mesma forma que também
existem fatores que possam acelerar essas mudanças, como exemplo uma pessoa sedentária, ou então
uma pessoa fumante no qual provavelmente terá uma capacidade cardiovascular menor do que uma
pessoa que tem uma vida saudável, ou seja, o envelhecimento está fortemente ligado aos hábitos que um
indivíduo desempenhou durante sua vida.
Existe uma série de alterações normais do envelhecimento, dentre elas:
Os reflexos, tempo de ação e reação diminuem.
O equilíbrio é prejudicado, também ocorre uma lentidão no processamento de informações sensoriais pelo
sistema nervoso central, que prejudica a recuperação da estabilidade após um desequilíbrio.
Diminuição da energia livre disponível no organismo.
A visão é prejudicada.

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Ocorre um processo de perda de massa muscular e diminuição do conteúdo de cálcio dos ossos,
consequentemente há uma perda da força e resistência.
Diminuição da flexibilidade.
Existe uma diminuição da saliva, os movimentos de deglutição se tornam mais lentos, aumentando os
riscos do idoso se engasgar.
A pele se torna mais ressecada e áspera, perde a elasticidade e fica mais fina, acarretando em feridas e
pequenos traumas.
Problemas na audição.
O sistema imunológico se torna menos ativo, fazendo com que o idoso se torne mais vulnerável a algumas
infecções e doenças.
Há uma diminuição da capacidade do pulmão ventilar.
O coração pode bater mais lentamente.
Os idosos se tornam mais sensíveis aos medicamentos, pois os rins diminuem suas reservas funcionais.
As quedas de pressão se tornam mais constantes, devido à má adaptação da pressão arterial.
O sistema de adaptação de temperatura também muda, sendo comum uma deficiência na resposta ao
calor ou frio, ausência de febre nas infecções e etc.
Há uma diminuição do tamanho do cérebro, porém ele preserva suas funções como a capacidade de
aprender e a memória. Em idades muito avançadas pode acontecer uma perda de memória, porém
geralmente esta ligada a falta de estímulos.
Há uma mudança no sono, geralmente os idosos tendem a dormir cedo e acordar cedo, e durante o dia
acontecem períodos de sonolência, ou seja, acabam se tornando normais cochilos durante o dia.
Portanto, ser idoso não é uma doença, é uma fase da vida onde ocorrem diversas alterações no corpo de
um indivíduo, diminuindo a capacidade do organismo de se adaptar a mudanças bruscas.
Consequentemente o indivíduo se torna mais frágil e susceptível a infecções, doenças, quedas, entre
outros aspectos, sendo assim a terceira idade uma fase onde devemos sempre ter uma atenção
redobrada.

O RISCO DE ACIDENTES QUANDO TERCEIRA IDADE.


Com o aumento da idade os riscos de acidentes acabam se tornando cada vez maiores e as quedas se
tornam mais frequentes, este fato pode ser muito mais perigoso para uma pessoa idosa, trazendo diversas
consequências negativas, tanto físicas como psicológicas. Uma simples queda pode trazer consigo o risco
de alguns traumatismos ou até mesmo uma lesão mais séria como uma fratura, fazendo com que o idoso
passe por períodos prolongados de imobilidade, acarretando em perdas funcionais, a incapacidade e
dependência do idoso.
Muitos idosos após sofrerem uma queda juntamente de uma fratura, acabam ficando com medo de
passarem por uma nova queda, fazendo assim com que abandonem diversas atividades e se tornem cada
vez mais sedentários, fato que pode agravar ainda mais a situação, os idosos passam a perder a
disposição para exercer atividades, para se movimentar, e até mesmo sair de casa, podendo assim gerar
doenças crônicas e degenerativas, aumentando o caso de pessoas incapacitadas para a prática de
atividades do dia a dia.
É possível através de investigações clínicas determinar o motivo de uma queda, desta forma podemos
tomar medidas para evitar qualquer tipo de acidente no futuro. Vários são os riscos domésticos que estão
relacionados às quedas, como por exemplo: tapetes soltos, degraus, pouca de iluminação em alguns
locais, falta de corrimão, pisos escorregadios, calçados inapropriados, entre outros fatores que podem

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contribuir para o aumento do risco de quedas.

O ENVELHECIMENTO PSICOLÓGICO.
Segundo Aranha (2003), o homem fica mais velho de acordo com a vivência de cada etapa anterior da sua
vida e costuma reagir às dificuldades de todas de uma forma similar. Para Brandão e colaboradores
(2002), as características mentais estão relacionadas à linhagem sanguínea, com o passar dos anos e a
maturidade de cada indivíduo ao longo de sua vida. Sendo assim, as pessoas mais otimistas e de boa
saúde apresentam melhores resultados em adaptações relacionadas às transformações trazidas pelo
envelhecimento.
Mudanças importantes na vida de uma pessoa idosa podem acarretar em um contínuo comprometimento
na parte da identidade, muitas pessoas passam por dificuldades para lidar com as mudanças que ocorrem
no seu próprio corpo ao passar do tempo, desenvolvendo assim sua personalidade baseada na imagem
do seu corpo real. ?A intimidade com o próprio corpo é um jeito de se expressar revelando o indivíduo
consigo mesmo? (CAVALCANTE, 2002). Sendo assim, o ?eu físico? é uma ótima referência da própria
identidade (ALBERTO, 1998).
Informações também a serem consideradas é a vivência da sexualidade pelo idoso. A sexualidade é uma
forma de se expressar, tem relevância e não deve ser vista como proibida. Nos idosos ela tem um papel
muito importante, através de uma experiência sexual o idoso passa por uma sensação de satisfação, e
corresponde a uma ótima qualidade de vida. Colaborando com uma boa interação e comunicação entre
homens e mulheres idosos.
Outro fator de grande importância é a dimensão econômica, no qual tem um grande papel na estabilidade
mental do idoso, onde se apoiam o direito de se expressar que é muito significativo para o idoso, será de
grande importância para a sua independência e autonomia. O idoso não quer ter uma vida isolada, porém
por sua idade os círculos de amigos acabam se restringindo, a aposentadoria pode ter grande papel na
redução do círculo social.
Segundo Oliveira, Pasian e Jacquemin (2002), no instituto de obstáculos, a cabeça do idoso é programada
a remontar a sua existência de vida conforme da continuidade aos mecanismos de defesa, dando objetivo
a um alcance de uma nova adaptação psicossocial. Sobre esses mecanismos, Keyes, Shmotkin e Ryff
(2002), comentaram que a existência está em um processo constante de deslocamentos de metas com
relação a objetivos mais elevados, incrementando o ajustamento a maturidade individual.
Queroz e Reri (2005) estudaram a semelhança entre inteligência emocional e bem-estar mental nos idosos
, comparando as influências psíquicas em nível de escolaridade e bem-estar. Os idosos com um nível
maior de escolaridade apresentaram uma visão mais ampla e mais chances de prosperidade na vida,
consequentemente com melhor percepção em qualidade de vida.
O termo maturidade no contexto do desenvolvimento do idoso é usado com o objetivo de mostrar três
sentidos: indicador de saúde mental na terceira idade, o alcance de uma qualidade ou virtude do ego e o
cumprimento de normas etárias de que o grupo dispõe para essas idades. Segundo (NERI, 1989), diz que
a menor parte dos indivíduos tem um envelhecimento patológico.
Zimerman(2000) afirma que as alterações psicológicas podem acarretar consequências como:
Complicações para se adaptar a novos papeis.
Pouca motivação e dificuldade de planejar o futuro.
Mudanças mentais que exigem tratamentos.
Baixa autoestima e autoimagem distorcida.
Paranoias, somatização, hipocondria, depressão e até mesmo suicídio.

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A depressão pode ser considerada uma doença que atinge principalmente os idosos. Os principais
motivos que podem desencadear a depressão são: a incapacidade física, o enfraquecimento das
capacidades do corpo, fatores cognitivos (especialmente a capacidade mental e memória), condição
econômica e principalmente a perda de pessoas próximas como familiares e amigos.
Um estudo mostrou que uma parte bem considerável das pessoas idosas, cerca de 44% apresentam
algum indicativo de depressão, onde seria preciso a atenção de psicólogos e profissionais de saúde. A
avaliação dos idosos em relação à hospitalidade, hospitalar e ambulatorial, nesse caso, não deve ser feita
de maneira estritamente medica, ou seja, deve-se buscar dados importantes da história de vida como as
perdas, ocupação, atividade de lazer, que podem trazer uma melhor forma de compreensão dos fatores
que contribuem para o adoecimento do idoso, e como encarar essas dificuldades.
Segundo (BRANDÃO, et al., 2002) existe uma relação da expectativa de vida do idoso com o âmbito e
relações familiares, é comum que os pais tenham o dever de criar os seus próprios filhos, mas não ocorre
o mesmo quando o cuidado acaba tendo uma mudança de direção, ou seja, acontece uma troca de papeis
, na qual essa função pode ser desempenhada pelos familiares, uma retribuição ao que receberam dos
idosos. Porém nem sempre essa retribuição acaba sendo realizada, é comum ver familiares colocando os
idosos em asilos, ou até mesmo escolhendo pessoas para cuidar do idoso.
Esse processo deve ser feito com muita atenção, pois existem muitos registros de maus tratos com idosos
. Maus tratos resultam em problemas psicológicos e emocionais como a baixa autoestima, inadequação e
depressão, além de dificuldades psíquicas, disfunções imunológicas e consequentemente o aumento da
taxa de mortalidade, pode se então perceber que os maus tratos acabam influenciando e transformando a
capacidade de vida dos idosos. Destacando que a qualidade de vida não depende apenas do seu bem-
estar e idade, porém das atitudes das pessoas ao seu redor, que estão sempre a sua volta.
Duarte e Santos (2004) afirmam que a sociabilidade e ocupação influenciam no cuidado do idoso,
apontando a religião, programas comunitários e a ocupação social como as principais redes de suporte
psicossocial. Sendo valida uma intervenção psicoterapêutica realizando a possibilidade de novas
interações individual e social dos idosos com amigos e a família, concretizando a possível formação de
novas relações atendendo a necessidade de aprendizagem de um novo estilo de vida para que as perdas
sejam minimizadas, mostrando ao idoso que a senescência deve ser vivida plenamente. ?Fatores como a
segurança, confiança e comunicação social são o equilíbrio essencial para o psicológico do idoso, fazendo
com que ele se sinta amado e útil, interagindo com um grupo social solido e sociável? (CAVALCANTE,
2002).

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O IDOSO.


Com o aumento da idade as pessoas acabam passando por um processo de declínio de diversas funções
do corpo, a chegada da terceira idade pode trazer consigo várias complicações relacionadas à saúde,
porém, a prática de atividade física e um estilo de vida mais ativo, exerce grande importância na vida dos
idosos, pois podem desacelerar o declínio das diversas funções do corpo e trazer diversos benefícios,
melhorando assim a qualidade de vida e levando a sua maior longevidade.
Os benefícios de uma rotina de exercícios na vida de um idoso podem ser tanto físicos, sociais, quanto
psicológicos. Dentre os principais benefícios podemos citar:
Aumento da massa muscular.
Redução da gordura corporal.
Diminuição da perda mineral óssea.
Diminuição dos níveis de triglicerídeos.

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Redução na pressão arterial.


Aumento do colesterol HDL.
Aumento da sensibilidade das células a insulina.
Diminuição do risco de quedas e fraturas.
Diminuição dos riscos de osteoporose e artrite.
Melhora da autoestima.
Diminuição dos riscos de depressão.
É sempre importante que o idoso tenha uma boa aptidão física, para que ele possa desempenhar as
atividades básicas do dia-a-dia, não dependendo de outras pessoas e assim ter autonomia.
?Praticar exercícios físicos diários, principalmente os aeróbios, de impacto, exercícios de peso e
resistência em intensidade moderada estará garantindo a independência da vida do idoso? (VELASCO,
2006).
Vale à pena lembrar que os idosos já apresentam uma personalidade e hábitos formados, ou seja, é difícil
fazer com que um idoso siga rotinas de treinos e até mesmo uma dieta, sendo necessário assim criar
algumas variações e adaptações de exercícios e rotinas que mantenham o idoso motivado, para assim ter
uma evolução gradual e com o tempo ter a possibilidade de adicionar alguns exercícios mais moderados e
com uma intensidade mais elevada, com o intuito de fazer o idoso pegar gosto pela atividade e criar uma
condição de vida mais saudável.
Conclui-se que exercícios físico pode combater em varias doenças sendo crônica ou aguda. Os exercícios
resistidos ativam a massa muscular e a densidade mineral óssea, fazendo com que haja tônus muscular e
fortalecendo ossos. Já os ergômetros aumentam a capacidade cardiorrespiratória fortalecendo pulmões e
coração, também acelerando o metabolismo pra queima de gorduras.
Os exercícios físicos também vão atuar na vida social do idoso, podendo contribuir para que ele socialize
com outras pessoas, onde possa desinibir-se, rir a vontade, ajudando a recuperar sua autoestima e ter
uma velhice menos deprimente. Muitos dos problemas que ocorrem na terceira idade são decorrentes da
depressão e do sentimento de inutilidade, a partir do momento que esses sentimentos são diminuídos as
doenças também tendem a diminuir.

ESTUDOS SOBRE O IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA APLICADA AO IDOSO.


Diversos estudos têm procurado investigar os efeitos dos exercícios terapêuticos em indivíduos idosos.
(FIATARONE, et AL., 11) recrutaram dez idosos, com idade média de 90 anos que foram [[submetidos a
um]] programa de fortalecimento muscular de alta intensidade, durante 8 semanas, sendo que na primeira
semana foram utilizados 50% da resistência máxima (RM) e nas semanas subsequentes 80% da RM. O
protocolo incluía exercícios concêntricos e excêntricos realizados em 3 séries de 8 repetições, 3 [[vezes
por semana]]. Os ganhos de força muscular foram altamente significativos e clinicamente positivos em
todos os idosos. Houve um aumento médio de 174% na força de quadríceps, após as 8 semanas de
treinamento, que se deveu tanto à hipertrofia do músculo quanto à melhora do recrutamento neural.
Embora eles tenham encontrado uma forte e inversa relação entre força de quadríceps e tempo de marcha
, é provável que para melhorar a velocidade habitual e tempo de marcha, exercícios que melhorem a
resistência física, além do fortalecimento muscular, lembrando que a velocidade da marcha, que requer
força muscular e equilíbrio, melhorou em 48% após o treinamento. Esses resultados demonstraram que as
melhoras na mobilidade funcional acompanharam as melhoras na força muscular. Esse estudo
comprovou que mesmo em indivíduos de idade avançada, extremamente sedentários, com múltiplas
doenças crônicas associadas a déficits funcionais e nutricionais, um programa de fortalecimento muscular

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de alta intensidade trouxe benefícios importantes.


(BROWN, et AL., 3). Também aplicaram [[um protocolo de]] exercícios em idosos e analisaram a sua
eficácia. Eles utilizaram uma amostra de 48 idosos com idade média de 83 anos. Os indivíduos foram
submetidos a sessões de exercícios para aumentar a flexibilidade, melhorar o equilíbrio, as habilidades
manuais, a velocidade de reação, a coordenação e para aumentar a força muscular tanto de membros
inferiores quanto superiores. Os exercícios consistiam em treinos de transferência e equilíbrio,
alongamentos e fortalecimentos com Theraband, que são faixas elásticas de resistência progressiva. O
programa foi administrado ao grupo experimental [[três vezes por semana, durante três meses]]. O grupo
controle realizou apenas exercícios de flexibilidade que eram feitos em casa, sem supervisão profissional.
O treino resultou em melhora na capacidade física demonstrada pela maior facilidade em levantar de
cadeiras, tirar e vestir roupas, pegar uma moeda utilizando pinça digital e melhoras no equilíbrio estático e
dinâmico. Mesmo o programa consistido de exercícios de baixa intensidade, a força aumentou 9%. O
grupo controle, por sua vez, obteve ganhos apenas na flexibilidade. Esse estudo demonstrou que
exercícios de baixa intensidade são capazes de melhorar a capacidade física de idosos fragilizados,
tornando-os mais independentes.
Outro estudo realizado por (BEISSNER, et AL.,20) corroboram as de (FIATARONE, et AL., 11). Foi
encontrado que a força muscular está mais fortemente relacionada à performance funcional do que a ADM
articular, sugerindo que um tratamento priorizando o fortalecimento muscular irá resultar em um grande
impacto na recuperação da função. O estudo de (BROWN, et AL.,3) também evidencia que apenas o
ganho de flexibilidade muscular e ADM articular não são capazes de melhorar a função, uma vez que o
grupo controle não obteve melhora nessas variáveis.
(RANTANEN, et AL., 18). [[Realizaram um estudo]] correlacional e encontraram que déficits na força
muscular estão associados à maiores dificuldades nas funções motoras que, por sua vez, estão
associadas a baixos níveis de atividade física. Este estudo também pontuou que, o declínio da atividade
física leva a uma diminuição da força muscular, contribuindo para a piora da função motora. A função
muscular tem sido fortemente relacionada aos eventos de quedas em pessoas idosas, (WIKSTEN, et AL.,
25) em um estudo com um grupo de idoso, e como grupo controle um grupo de jovens, encontraram uma
relação positiva e estatisticamente significante, entre a força muscular dos membros inferiores e
desempenho nas tarefas de equilíbrio. E com isso concluíram que o aumento da força dos músculos do
membro inferior pode ser importante para os idosos manterem o controle postural em situações variadas,
sugerindo dessa forma uma diminuição nos riscos de quedas.
Com base nos estudos analisados, o fortalecimento muscular foi efetivo em melhorar a força dos músculos
, a mobilidade funcional e o equilíbrio de indivíduos idosos. Os programas de exercícios implementados
nesses estudos favoreceram principalmente idosos mais fragilizados, que obtiveram melhoras mais
significantes quando comparados aos menos fragilizados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo como base os estudos apontados, conseguimos observar que a prática regular de exercícios físicos
ou atividades físicas traz diversos benefícios. Visto que o processo de envelhecimento gera diversos
fatores degenerativos, sendo eles fisiológicos, psicológicos ou sociais. A indução de hábitos considerados
saudáveis neste processo de envelhecimento é essencial para que possamos desacelerar o mesmo.
Poderíamos citar diversos fatores que são prejudicados com o envelhecimento, afinal conseguimos refletir
que este é um processo caracterizado por diversas alterações, sendo elas: morfológicas, fisiológicas,
bioquímicas e psicológicas.

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Levando em consideração essas características dentro deste processo, conseguimos concluir que de fato
é muito importante pensar na qualidade de vida destes indivíduos (idosos). E que mesmo que tenha sido
estimulada a prática tardia de qualquer que seja a modalidade escolhida, desfrutarão de diversos aspectos
positivos relacionados diretamente a sua saúde e qualidade de vida. Notamos que o treinamento resistido
implica positivamente na vida destes indivíduos. Nós, Profissionais de Educação Física temos como
responsabilidade estimular a pratica de maneira segura para esse público, limitando, equacionando e
adaptando os exercícios físicos, para que sejam realizados com segurança e sempre que possível
tornando prazerosa a prática do exercício ou atividade proposta. Afinal levando em consideração todos os
estudos analisados, podemos dizer convicção que é uma prática segura sim, e pode se tornar prazerosa.
Com o objetivo de se posicionar como uma pesquisa moderna, são trazidos à discussão autores que
consigam manter consistência em seus estudos, com ideias que possam romper com a questão do tempo
e permanecer nela por muito tempo, para que futuramente possa . tem sido uma inspiração para novos
pesquisadores que desejam usar esta pesquisa como uma estrutura teórica para sua nova pesquisa e
metodologia. A busca desses trabalhos será realizada em bases de dados de universidades, sites
especializados na publicação de artigos científicos e trabalhos já publicados que atendam ao tema aqui
proposto.
Fica clara a relevância de se fazer uma pesquisa detalhada sobre esse tema, que ainda não foi bem
desenvolvido no meio acadêmico, frente ao tamanho de sua contribuição para a ciência como um todo.
Com base nessa ideia, espera-se, ao final da apresentação, que o trabalho consiga desenvolver o debate
e responder às questões aqui desenvolvidas com o auxílio de jornais da área, com o objetivo de sanar as
dúvidas que existam. o leitor pode ter sobre a história.
Por fim, recomenda-se também que o trabalho seja colocado na mesma mesa de especialistas da área,
podendo futuramente servir de teoria para novas pesquisas que queiram ter uma abordagem mais
profunda, onde possa utilizar o trabalho atual para esse propósito, com o intuito de trazer essas ideias
para a discussão com o auxílio de revistas da área que realizam pesquisas minuciosas e científicas, para
que no futuro esse trabalho seja colocado na mesma mesa com especialistas e possa servir de inspiração
para novos estudiosos que queiram trazer uma nova abordagem e possam utilizar esta obra como
referencial teórico.

REFERÊNCIAS

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=================================================================================
Arquivo 1: (0)_29.03.23_1S7E8R55_(correção).docx (4297 termos)
Arquivo 2: https://www.doctoralia.com.br/perguntas-respostas/foi-prescrito-azitromicina-tres-vezes-por-
semana-durante-tres-meses-isso-e-correto (790 termos)
Termos comuns: 7
Similaridade: 0,13%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (0)_29.03.23_1S7E8R55_(correção).docx (4297 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.doctoralia.com.br/perguntas-
respostas/foi-prescrito-azitromicina-tres-vezes-por-semana-durante-tres-meses-isso-e-correto (790 termos)

=================================================================================
Formatado quanto as suas margens, espaçamento, recuo, tamanho e estilo das fontes, referencias e
ajustes no resumo, introdução, metodologia e conclusão. Em amarelo.
ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS, BENEFÍCIOS E CUIDADOS.

RIBEIRO, Rodrigo Mateus. Bacharelando em Educação Física no Centro Universitário Internacional


Uninter.

BATISTA, Nicolly Janine. Professora orientadora convidada.

RESUMO

A questão das atividades físicas em idosos é um assunto recorrente na atual conjuntura e acaba por
polarizar uma série de opiniões e debates acerca de seus benefícios e cuidados. O trabalho aborda os
principais benefícios que o exercício físico e atividade física regular na terceira idade, tendo em vista os
aspectos fisiológicos e psicológicos, além da relação da autonomia das atividades diárias, tendo como
fonte, livros e artigos científicos sobre o assunto em âmbito nacional e internacional. O estudo tem como
principal objetivo geral analisar os benefícios gerados do exercício físico e atividade física, na terceira
idade. Compreender os principais benefícios do treinamento de força para terceira idade, em relação aos
fatores fisiológicos e psicológicos. A influência da prática regular de atividade física em relação à
autonomia em realizar as atividades diárias, esclarecer a importância do exercício físico no processo de
envelhecimento. Com uma metodologia de simples com a forma de progressão de volume, intensidade e
carga para cada individuo idosos, pra que independente da atividade física o mesmo venha a ter aumento
na qualidade de vida massa muscular, sendo assim, viver bem para ter uma velhice saudável, tudo isso
com os devidos cuidados necessários, a fim que possa ter um treino acompanhado por [[um profissional
de]] educação física, respeitando suas capacidades, individualidades e limitações devido á idade.
Palavras-chaves: Idosos. Atividades físicas para idosos. Envelhecimento.

INTRODUÇÃO
Você e quantos bilhões de pessoas maiores de 60 anos de idade chegarão ao ano de 2.050, de acordo
com a Organização Mundial da Saúde? A qualidade de vida durante o processo de envelhecimento é uma
temática. Contudo, o envelhecimento é uma etapa vital da vida do ser humano, conforme evidencia

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(BRITO e LITIVOC, 2004 p.18), o envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres humanos,
independentemente. Sendo caracterizado como um processo dinâmico, progressivo e irreversível, ligados
interiormente a fatores biológicos, psíquicos e sociais.
Segundo (MOREIRA e BORGES,2009, p.2)

Geralmente estas limitações resultam na dificuldade de execução de tarefas cotidianas, também descritas
como atividades da vida diária (AVDs) e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs).

Neste sentindo inúmeras são as pesquisas que apontam os benefícios relacionados a prática de exercício
físico para esta faixa etária. Sem dúvidas um do grande e essencial atributo do profissional de Educação
Física é a prática destes exercícios serem cuidadosamente planejada de acordo com o histórico de saúde
e limites de cada aluno.
A adoção de um estilo de vida ativo pode trazer múltiplos benefícios para a saúde, pois é considerado um
componente importante para melhorar a qualidade de vida e a independência funcional em idosos. No
entanto, tão importante quanto estudar os benefícios biopsicossociais obtidos com a prática de atividade
física é compreender os fatores relevantes que influenciam sua adesão e manutenção.
Tendo como questão norteadora: Qual a relação entre adesão à atividade física e funcionalidade em
idosos?
Em cima disso, o objetivo do presente estudo é refletir sobre as atividades físicas e para além de sua
prática para proporcionar benefícios biopsicossociais, bem como, por exemplo, compreender mudanças no
comportamento individual e/ou coletivo para adesão e manutenção dessas atividades.
Justifica-se, pois, apesar da importância da atividade física para a saúde, constata-se que grande parte
dos idosos é inativa, aumentando o risco de incapacidade. Os profissionais de saúde podem ser
influenciados pelas imagens negativas associadas ao envelhecimento.

METODOLOGIA
O presente trabalho foi desenvolvido utilizando um método de pesquisa bibliográfica que consiste na
consulta de materiais científicos que foram publicados por diferentes autores em diversas fontes
disponíveis ao público. Os materiais que podem ser abordados nesta metodologia podem ser livros,
artigos científicos, jornais, revistas, artigos, artigos encontrados em sites da Internet, entre outros. Do
ponto de vista analítico, o trabalho será baseado na seleção qualitativa.
Pesquisa qualitativa: considera que existe uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, ou seja,
uma ligação indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzida
em números. A interpretação dos fenômenos e a interpretação dos significados são fundamentais para o
processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas matemáticas. O ambiente é a
fonte direta de coleta de dados e o pesquisador é uma ferramenta importante. Isso explica. Os
pesquisadores geralmente analisam seus dados subjetivamente. O processo e seu significado é o foco
principal do método (SILVA; MENEZES, 2001, p. 20).
O objetivo do método de pesquisa bibliográfica é permitir ao autor abordar o tema escolhido, reunir
informações de diversas fontes e fazer sua própria discussão e fundamentação teórica sobre ele. O papel
do autor é selecionar artigos pertinentes ao tema, confirmar as informações apresentadas e destacar as
semelhanças e diferenças, materiais a serem explicados detalhadamente (PRODANOV; FREITAS, 2013).
A pesquisa bíblica serve de base para vários outros tipos de pesquisa, pois toda pesquisa precisa começar
com a construção de uma teoria. Portanto, para a realização deste trabalho, foram selecionados artigos

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pertinentes ao tema selecionado, buscados por palavras-chave e analisados ??para determinar quais
eram os mais relevantes. Aqueles artigos identificados como off-topic foram descartados; É importante que
os temas sirvam de base para sustentar as ideias apresentadas. Após a seleção dos artigos, a
fundamentação teórica e a discussão foram elaboradas com base nas informações apresentadas pelos
autores identificados. A literatura de pesquisa deve ser realizada em uma linguagem que permita que o
trabalho seja acessível tanto à comunidade científica quanto ao público em geral, a fim de ajudar a
disseminar informações importantes que contribuam para a sociedade (PRODANOV; FREITAS, 2013).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pode se considerar um indivíduo idoso pessoas
com 60 anos ou mais. Porém, a idade cronológica não é a melhor forma de definir se tal pessoa é ou não
idosa, essa idade pode variar segundo a condição de cada país. Nos países em desenvolvimento, pode
ser considerado idoso indivíduo com 60 anos ou mais, já em países desenvolvidos indivíduo com 65 anos
ou mais.
Definir se uma pessoa já é idosa pode ser mais complicado quando relacionamos isso com o envelhecer.
O envelhecimento pode ser considerado um conjunto de fatores além do fato de ter mais de 60 anos,
fatores como o declínio de diversas funções do corpo como exemplo a força e o equilíbrio, declínio
também de funções do sistema cognitivo como problemas de memória, atenção e outros fatores, há
também variações quanto a condições de saúde, o surgimento de doenças e etc. Tais fatores podem
desempenhar uma perda de independência do sujeito, fazendo com que este precise de ajuda de outras
pessoas para conseguir realizar as atividades básicas do dia-a-dia. Lembrando que o envelhecimento é
individual, ou seja, cada pessoa tem sua maneira própria de envelhecer.
?Em nossos dias, uma pessoa de 60 anos, saudável, interessada na vida, produtiva, pode ser considerada
velha? [...] Mas, por outro lado, quantas pessoas aos 40 ou 50 anos já estão desgastadas, doentes, e
parecem tão velhas?? (MASCARO, 1997).

OS EFEITOS DA IDADE PARA O CORPO.


Com o aumento da idade existe uma série de mudanças que ocorrem no corpo de uma pessoa, são
alterações normais do envelhecimento, alterações inevitáveis no qual todo indivíduo irá vivenciar. Vários
são os fatores que podem estar envolvidos com o envelhecimento, podendo estes fatores retardar
algumas mudanças ou até mesmo acelerar essas mudanças. Uma vida ativa, a prática de atividades
físicas, pode ser um fator no qual irá ajudar a retardar essas mudanças, da mesma forma que também
existem fatores que possam acelerar essas mudanças, como exemplo uma pessoa sedentária, ou então
uma pessoa fumante no qual provavelmente terá uma capacidade cardiovascular menor do que uma
pessoa que tem uma vida saudável, ou seja, o envelhecimento está fortemente ligado aos hábitos que um
indivíduo desempenhou durante sua vida.
Existe uma série de alterações normais do envelhecimento, dentre elas:
Os reflexos, tempo de ação e reação diminuem.
O equilíbrio é prejudicado, também ocorre uma lentidão no processamento de informações sensoriais pelo
sistema nervoso central, que prejudica a recuperação da estabilidade após um desequilíbrio.
Diminuição da energia livre disponível no organismo.
A visão é prejudicada.
Ocorre um processo de perda de massa muscular e diminuição do conteúdo de cálcio dos ossos,

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consequentemente há uma perda da força e resistência.


Diminuição da flexibilidade.
Existe uma diminuição da saliva, os movimentos de deglutição se tornam mais lentos, aumentando os
riscos do idoso se engasgar.
A pele se torna mais ressecada e áspera, perde a elasticidade e fica mais fina, acarretando em feridas e
pequenos traumas.
Problemas na audição.
O sistema imunológico se torna menos ativo, fazendo com que o idoso se torne mais vulnerável a algumas
infecções e doenças.
Há uma diminuição da capacidade do pulmão ventilar.
O coração pode bater mais lentamente.
Os idosos se tornam mais sensíveis aos medicamentos, pois os rins diminuem suas reservas funcionais.
As quedas de pressão se tornam mais constantes, devido à má adaptação da pressão arterial.
O sistema de adaptação de temperatura também muda, sendo comum uma deficiência na resposta ao
calor ou frio, ausência de febre nas infecções e etc.
Há uma diminuição do tamanho do cérebro, porém ele preserva suas funções como a capacidade de
aprender e a memória. Em idades muito avançadas pode acontecer uma perda de memória, porém
geralmente esta ligada a falta de estímulos.
Há uma mudança no sono, geralmente os idosos tendem a dormir cedo e acordar cedo, e durante o dia
acontecem períodos de sonolência, ou seja, acabam se tornando normais cochilos durante o dia.
Portanto, ser idoso não é uma doença, é uma fase da vida onde ocorrem diversas alterações no corpo de
um indivíduo, diminuindo a capacidade do organismo de se adaptar a mudanças bruscas.
Consequentemente o indivíduo se torna mais frágil e susceptível a infecções, doenças, quedas, entre
outros aspectos, sendo assim a terceira idade uma fase onde devemos sempre ter uma atenção
redobrada.

O RISCO DE ACIDENTES QUANDO TERCEIRA IDADE.


Com o aumento da idade os riscos de acidentes acabam se tornando cada vez maiores e as quedas se
tornam mais frequentes, este fato pode ser muito mais perigoso para uma pessoa idosa, trazendo diversas
consequências negativas, tanto físicas como psicológicas. Uma simples queda pode trazer consigo o risco
de alguns traumatismos ou até mesmo uma lesão mais séria como uma fratura, fazendo com que o idoso
passe por períodos prolongados de imobilidade, acarretando em perdas funcionais, a incapacidade e
dependência do idoso.
Muitos idosos após sofrerem uma queda juntamente de uma fratura, acabam ficando com medo de
passarem por uma nova queda, fazendo assim com que abandonem diversas atividades e se tornem cada
vez mais sedentários, fato que pode agravar ainda mais a situação, os idosos passam a perder a
disposição para exercer atividades, para se movimentar, e até mesmo [[sair de casa]], podendo assim
gerar doenças crônicas e degenerativas, aumentando o caso de pessoas incapacitadas para a prática de
atividades do dia a dia.
É possível através de investigações clínicas determinar o motivo de uma queda, desta forma podemos
tomar medidas para evitar qualquer tipo de acidente no futuro. Vários são os riscos domésticos que estão
relacionados às quedas, como por exemplo: tapetes soltos, degraus, pouca de iluminação em alguns
locais, falta de corrimão, pisos escorregadios, calçados inapropriados, entre outros fatores que podem
contribuir para o aumento do risco de quedas.

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O ENVELHECIMENTO PSICOLÓGICO.
Segundo Aranha (2003), o homem fica mais velho de acordo com a vivência de cada etapa anterior da sua
vida e costuma reagir às dificuldades de todas de uma forma similar. Para Brandão e colaboradores
(2002), as características mentais estão relacionadas à linhagem sanguínea, com o passar dos anos e a
maturidade de cada indivíduo ao longo de sua vida. Sendo assim, as pessoas mais otimistas e de boa
saúde apresentam melhores resultados em adaptações relacionadas às transformações trazidas pelo
envelhecimento.
Mudanças importantes na vida de uma pessoa idosa podem acarretar em um contínuo comprometimento
na parte da identidade, muitas pessoas passam por dificuldades para lidar com as mudanças que ocorrem
no seu próprio corpo ao passar do tempo, desenvolvendo assim sua personalidade baseada na imagem
do seu corpo real. ?A intimidade com o próprio corpo é um jeito de se expressar revelando o indivíduo
consigo mesmo? (CAVALCANTE, 2002). Sendo assim, o ?eu físico? é uma ótima referência da própria
identidade (ALBERTO, 1998).
Informações também a serem consideradas é a vivência da sexualidade pelo idoso. A sexualidade é uma
forma de se expressar, tem relevância e não deve ser vista como proibida. Nos idosos ela tem um papel
muito importante, através de uma experiência sexual o idoso passa por uma sensação de satisfação, e
corresponde a uma ótima qualidade de vida. Colaborando com uma boa interação e comunicação entre
homens e mulheres idosos.
Outro fator de grande importância é a dimensão econômica, no qual tem um grande papel na estabilidade
mental do idoso, onde se apoiam o direito de se expressar que é muito significativo para o idoso, será de
grande importância para a sua independência e autonomia. O idoso não quer ter uma vida isolada, porém
por sua idade os círculos de amigos acabam se restringindo, a aposentadoria pode ter grande papel na
redução do círculo social.
Segundo Oliveira, Pasian e Jacquemin (2002), no instituto de obstáculos, a cabeça do idoso é programada
a remontar a sua existência de vida conforme da continuidade aos mecanismos de defesa, dando objetivo
a um alcance de uma nova adaptação psicossocial. Sobre esses mecanismos, Keyes, Shmotkin e Ryff
(2002), comentaram que a existência está em um processo constante de deslocamentos de metas com
relação a objetivos mais elevados, incrementando o ajustamento a maturidade individual.
Queroz e Reri (2005) estudaram a semelhança entre inteligência emocional e bem-estar mental nos idosos
, comparando as influências psíquicas em nível de escolaridade e bem-estar. Os idosos com um nível
maior de escolaridade apresentaram uma visão mais ampla e mais chances de prosperidade na vida,
consequentemente com melhor percepção em qualidade de vida.
O termo maturidade no contexto do desenvolvimento do idoso é usado com o objetivo de mostrar três
sentidos: indicador de saúde mental na terceira idade, o alcance de uma qualidade ou virtude do ego e o
cumprimento de normas etárias de que o grupo dispõe para essas idades. Segundo (NERI, 1989), diz que
a menor parte dos indivíduos tem um envelhecimento patológico.
Zimerman(2000) afirma que as alterações psicológicas podem acarretar consequências como:
Complicações para se adaptar a novos papeis.
Pouca motivação e dificuldade de planejar o futuro.
Mudanças mentais que exigem tratamentos.
Baixa autoestima e autoimagem distorcida.
Paranoias, somatização, hipocondria, depressão e até mesmo suicídio.
A depressão pode ser considerada uma doença que atinge principalmente os idosos. Os principais

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motivos que podem desencadear a depressão são: a incapacidade física, o enfraquecimento das
capacidades do corpo, fatores cognitivos (especialmente a capacidade mental e memória), condição
econômica e principalmente a perda de pessoas próximas como familiares e amigos.
Um estudo mostrou que uma parte bem considerável das pessoas idosas, cerca de 44% apresentam
algum indicativo de depressão, onde seria preciso a atenção de psicólogos e profissionais de saúde. A
avaliação dos idosos em relação à hospitalidade, hospitalar e ambulatorial, nesse caso, não deve ser feita
de maneira estritamente medica, ou seja, deve-se buscar dados importantes da história de vida como as
perdas, ocupação, atividade de lazer, que podem trazer uma melhor forma de compreensão dos fatores
que contribuem para o adoecimento do idoso, e como encarar essas dificuldades.
Segundo (BRANDÃO, et al., 2002) existe uma relação da expectativa de vida do idoso com o âmbito e
relações familiares, é comum que os pais tenham o dever de criar os seus próprios filhos, mas não ocorre
o mesmo quando o cuidado acaba tendo uma mudança de direção, ou seja, acontece uma troca de papeis
, na qual essa função pode ser desempenhada pelos familiares, uma retribuição ao que receberam dos
idosos. Porém nem sempre essa retribuição acaba sendo realizada, é comum ver familiares colocando os
idosos em asilos, ou até mesmo escolhendo pessoas para cuidar do idoso.
Esse processo deve ser feito com muita atenção, pois existem muitos registros de maus tratos com idosos
. Maus tratos resultam em problemas psicológicos e emocionais como a baixa autoestima, inadequação e
depressão, além de dificuldades psíquicas, disfunções imunológicas e consequentemente o aumento da
taxa de mortalidade, pode se então perceber que os maus tratos acabam influenciando e transformando a
capacidade de vida dos idosos. Destacando que a qualidade de vida não depende apenas do seu bem-
estar e idade, porém das atitudes das pessoas ao seu redor, que estão sempre a sua volta.
Duarte e Santos (2004) afirmam que a sociabilidade e ocupação influenciam no cuidado do idoso,
apontando a religião, programas comunitários e a ocupação social como as principais redes de suporte
psicossocial. Sendo valida uma intervenção psicoterapêutica realizando a possibilidade de novas
interações individual e social dos idosos com amigos e a família, concretizando a possível formação de
novas relações atendendo a necessidade de aprendizagem de um novo estilo de vida para que as perdas
sejam minimizadas, mostrando ao idoso que a senescência deve ser vivida plenamente. ?Fatores como a
segurança, confiança e comunicação social são o equilíbrio essencial para o psicológico do idoso, fazendo
com que ele se sinta amado e útil, interagindo com um grupo social solido e sociável? (CAVALCANTE,
2002).

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O IDOSO.


Com o aumento da idade as pessoas acabam passando por um processo de declínio de diversas funções
do corpo, a chegada da terceira idade pode trazer consigo várias complicações relacionadas à saúde,
porém, a prática de atividade física e um estilo de vida mais ativo, exerce grande importância na vida dos
idosos, pois podem desacelerar o declínio das diversas funções do corpo e trazer diversos benefícios,
melhorando assim a qualidade de vida e levando a sua maior longevidade.
Os benefícios de uma rotina de exercícios na vida de um idoso podem ser tanto físicos, sociais, quanto
psicológicos. Dentre os principais benefícios podemos citar:
Aumento da massa muscular.
Redução da gordura corporal.
Diminuição da perda mineral óssea.
Diminuição dos níveis de triglicerídeos.
Redução na pressão arterial.

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Aumento do colesterol HDL.


Aumento da sensibilidade das células a insulina.
Diminuição do risco de quedas e fraturas.
Diminuição dos riscos de osteoporose e artrite.
Melhora da autoestima.
Diminuição dos riscos de depressão.
É sempre importante que o idoso tenha uma boa aptidão física, para que ele possa desempenhar as
atividades básicas do dia-a-dia, não dependendo de outras pessoas e assim ter autonomia.
?Praticar exercícios físicos diários, principalmente os aeróbios, de impacto, exercícios de peso e
resistência em intensidade moderada estará garantindo a independência da vida do idoso? (VELASCO,
2006).
Vale à pena lembrar que os idosos já apresentam uma personalidade e hábitos formados, ou seja, é difícil
fazer com que um idoso siga rotinas de treinos e até mesmo uma dieta, sendo necessário assim criar
algumas variações e adaptações de exercícios e rotinas que mantenham o idoso motivado, para assim ter
uma evolução gradual e com o tempo ter a possibilidade de adicionar alguns exercícios mais moderados e
com uma intensidade mais elevada, com o intuito de fazer o idoso pegar gosto pela atividade e criar uma
condição de vida mais saudável.
Conclui-se que exercícios físico pode combater em varias doenças sendo crônica ou aguda. Os exercícios
resistidos ativam a massa muscular e a densidade mineral óssea, fazendo com que haja tônus muscular e
fortalecendo ossos. Já os ergômetros aumentam a capacidade cardiorrespiratória fortalecendo pulmões e
coração, também acelerando o metabolismo pra queima de gorduras.
Os exercícios físicos também vão atuar na vida social do idoso, podendo contribuir para que ele socialize
com outras pessoas, onde possa desinibir-se, rir a vontade, ajudando a recuperar sua autoestima e ter
uma velhice menos deprimente. Muitos dos problemas que ocorrem na terceira idade são decorrentes da
depressão e do sentimento de inutilidade, a partir do momento que esses sentimentos são diminuídos as
doenças também tendem a diminuir.

ESTUDOS SOBRE O IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA APLICADA AO IDOSO.


Diversos estudos têm procurado investigar os efeitos dos exercícios terapêuticos em indivíduos idosos.
(FIATARONE, et AL., 11) recrutaram dez idosos, com idade média de 90 anos que foram submetidos a um
programa de fortalecimento muscular de alta intensidade, durante 8 semanas, sendo que na primeira
semana foram utilizados 50% da resistência máxima (RM) e nas semanas subsequentes 80% da RM. O
protocolo incluía exercícios concêntricos e excêntricos realizados em 3 séries de 8 repetições, 3 [[vezes
por semana]]. Os ganhos de força muscular foram altamente significativos e clinicamente positivos em
todos os idosos. Houve um aumento médio de 174% na força de quadríceps, após as 8 semanas de
treinamento, que se deveu tanto à hipertrofia do músculo quanto à melhora do recrutamento neural.
Embora eles tenham encontrado uma forte e inversa relação entre força de quadríceps e tempo de marcha
, é provável que para melhorar a velocidade habitual e tempo de marcha, exercícios que melhorem a
resistência física, além do fortalecimento muscular, lembrando que a velocidade da marcha, que requer
força muscular e equilíbrio, melhorou em 48% após o treinamento. Esses resultados demonstraram que as
melhoras na mobilidade funcional acompanharam as melhoras na força muscular. Esse estudo
comprovou que mesmo em indivíduos de idade avançada, extremamente sedentários, com múltiplas
doenças crônicas associadas a déficits funcionais e nutricionais, um programa de fortalecimento muscular
de alta intensidade trouxe benefícios importantes.

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(BROWN, et AL., 3). Também aplicaram um protocolo de exercícios em idosos e analisaram a sua eficácia
. Eles utilizaram uma amostra de 48 idosos com idade média de 83 anos. Os indivíduos foram submetidos
a sessões de exercícios para aumentar a flexibilidade, melhorar o equilíbrio, as habilidades manuais, a
velocidade de reação, a coordenação e para aumentar a força muscular tanto de membros inferiores
quanto superiores. Os exercícios consistiam em treinos de transferência e equilíbrio, alongamentos e
fortalecimentos com Theraband, que são faixas elásticas de resistência progressiva. O programa foi
administrado ao grupo experimental [[três vezes por semana, durante três meses]]. O grupo controle
realizou apenas exercícios de flexibilidade que eram feitos em casa, sem supervisão profissional. O treino
resultou em melhora na capacidade física demonstrada pela maior facilidade em levantar de cadeiras, tirar
e vestir roupas, pegar uma moeda utilizando pinça digital e melhoras no equilíbrio estático e dinâmico.
Mesmo o programa consistido de exercícios de baixa intensidade, a força aumentou 9%. O grupo controle
, por sua vez, obteve ganhos apenas na flexibilidade. Esse estudo demonstrou que exercícios de baixa
intensidade são capazes de melhorar a capacidade física de idosos fragilizados, tornando-os mais
independentes.
Outro estudo realizado por (BEISSNER, et AL.,20) corroboram as de (FIATARONE, et AL., 11). Foi
encontrado que a força muscular está mais fortemente relacionada à performance funcional do que a ADM
articular, sugerindo que um tratamento priorizando o fortalecimento muscular irá resultar em um grande
impacto na recuperação da função. O estudo de (BROWN, et AL.,3) também evidencia que apenas o
ganho de flexibilidade muscular e ADM articular não são capazes de melhorar a função, uma vez que o
grupo controle não obteve melhora nessas variáveis.
(RANTANEN, et AL., 18). Realizaram um estudo correlacional e encontraram que déficits na força
muscular estão associados à maiores dificuldades nas funções motoras que, por sua vez, estão
associadas a baixos níveis de atividade física. Este estudo também pontuou que, o declínio da atividade
física leva a uma diminuição da força muscular, contribuindo para a piora da função motora. A função
muscular tem sido fortemente relacionada aos eventos de quedas em pessoas idosas, (WIKSTEN, et AL.,
25) em um estudo com um grupo de idoso, e como grupo controle um grupo de jovens, encontraram uma
relação positiva e estatisticamente significante, entre a força muscular dos membros inferiores e
desempenho nas tarefas de equilíbrio. E com isso concluíram que o aumento da força dos músculos do
membro inferior pode ser importante para os idosos manterem o controle postural em situações variadas,
sugerindo dessa forma uma diminuição nos riscos de quedas.
Com base nos estudos analisados, o fortalecimento muscular foi efetivo em melhorar a força dos músculos
, a mobilidade funcional e o equilíbrio de indivíduos idosos. Os programas de exercícios implementados
nesses estudos favoreceram principalmente idosos mais fragilizados, que obtiveram melhoras mais
significantes quando comparados aos menos fragilizados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo como base os estudos apontados, conseguimos observar que a prática regular de exercícios físicos
ou atividades físicas traz diversos benefícios. Visto que o processo de envelhecimento gera diversos
fatores degenerativos, sendo eles fisiológicos, psicológicos ou sociais. A indução de hábitos considerados
saudáveis neste processo de envelhecimento é essencial para que possamos desacelerar o mesmo.
Poderíamos citar diversos fatores que são prejudicados com o envelhecimento, afinal conseguimos refletir
que este é um processo caracterizado por diversas alterações, sendo elas: morfológicas, fisiológicas,
bioquímicas e psicológicas.
Levando em consideração essas características dentro deste processo, conseguimos concluir que de fato

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é muito importante pensar na qualidade de vida destes indivíduos (idosos). E que mesmo que tenha sido
estimulada a prática tardia de qualquer que seja a modalidade escolhida, desfrutarão de diversos aspectos
positivos relacionados diretamente a sua saúde e qualidade de vida. Notamos que o treinamento resistido
implica positivamente na vida destes indivíduos. Nós, Profissionais de Educação Física temos como
responsabilidade estimular a pratica de maneira segura para esse público, limitando, equacionando e
adaptando os exercícios físicos, para que sejam realizados com segurança e sempre que possível
tornando prazerosa a prática do exercício ou atividade proposta. Afinal levando em consideração todos os
estudos analisados, podemos dizer convicção que é uma prática segura sim, e pode se tornar prazerosa.
Com o objetivo de se posicionar como uma pesquisa moderna, são trazidos à discussão autores que
consigam manter consistência em seus estudos, com ideias que possam romper com a questão do tempo
e permanecer nela por muito tempo, para que futuramente possa . tem sido uma inspiração para novos
pesquisadores que desejam usar esta pesquisa como uma estrutura teórica para sua nova pesquisa e
metodologia. A busca desses trabalhos será realizada em bases de dados de universidades, sites
especializados na publicação de artigos científicos e trabalhos já publicados que atendam ao tema aqui
proposto.
Fica clara a relevância de se fazer uma pesquisa detalhada sobre esse tema, que ainda não foi bem
desenvolvido no meio acadêmico, frente ao tamanho de sua contribuição para a ciência como um todo.
Com base nessa ideia, espera-se, ao final da apresentação, que o trabalho consiga desenvolver o debate
e responder às questões aqui desenvolvidas com o auxílio de jornais da área, com o objetivo de sanar as
dúvidas que existam. o leitor pode ter sobre a história.
Por fim, recomenda-se também que o trabalho seja colocado na mesma mesa de especialistas da área,
podendo futuramente servir de teoria para novas pesquisas que queiram ter uma abordagem mais
profunda, onde possa utilizar o trabalho atual para esse propósito, com o intuito de trazer essas ideias
para a discussão com o auxílio de revistas da área que realizam pesquisas minuciosas e científicas, para
que no futuro esse trabalho seja colocado na mesma mesa com especialistas e possa servir de inspiração
para novos estudiosos que queiram trazer uma nova abordagem e possam utilizar esta obra como
referencial teórico.

REFERÊNCIAS

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ajustes no resumo, introdução, metodologia e conclusão. Em amarelo.
ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS, BENEFÍCIOS E CUIDADOS.

RIBEIRO, Rodrigo Mateus. Bacharelando em Educação Física no Centro Universitário Internacional


Uninter.

BATISTA, Nicolly Janine. Professora orientadora convidada.

RESUMO

A questão das atividades físicas em idosos é um assunto recorrente na atual conjuntura e acaba por
polarizar uma série de opiniões e debates acerca de seus benefícios e cuidados. O trabalho aborda os
principais benefícios que o exercício físico e atividade física regular na terceira idade, tendo em vista os
aspectos fisiológicos e psicológicos, além da relação da autonomia das atividades diárias, tendo como
fonte, livros e artigos científicos sobre o assunto em âmbito nacional e internacional. O estudo tem como
principal objetivo geral analisar os benefícios gerados do exercício físico e atividade física, na terceira
idade. Compreender os principais benefícios do treinamento de força para terceira idade, em relação aos
fatores fisiológicos e psicológicos. A influência da prática regular de atividade física em relação à
autonomia em realizar as atividades diárias, esclarecer a importância do exercício físico no processo de
envelhecimento. Com uma metodologia de simples com a forma de progressão de volume, intensidade e
carga para cada individuo idosos, pra que independente da atividade física o mesmo venha a ter aumento
na qualidade de vida massa muscular, sendo assim, viver bem para ter uma velhice saudável, tudo isso
com os devidos cuidados necessários, a fim que possa ter um treino acompanhado por um profissional de
educação física, respeitando suas capacidades, individualidades e limitações devido á idade.
Palavras-chaves: Idosos. Atividades físicas para idosos. Envelhecimento.

INTRODUÇÃO
Você e quantos bilhões de pessoas maiores de 60 anos de idade chegarão ao ano de 2.050, de acordo
com a Organização Mundial da Saúde? A qualidade de vida durante o processo de envelhecimento é uma
temática. Contudo, o envelhecimento é uma etapa vital da vida do ser humano, conforme evidencia

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(BRITO e LITIVOC, 2004 p.18), o envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres humanos,
independentemente. Sendo caracterizado como um processo dinâmico, progressivo e irreversível, ligados
interiormente a fatores biológicos, psíquicos e sociais.
Segundo (MOREIRA e BORGES,2009, p.2)

Geralmente estas limitações resultam na dificuldade de execução de tarefas cotidianas, também descritas
como atividades da vida diária (AVDs) e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs).

Neste sentindo inúmeras são as pesquisas que apontam os benefícios relacionados a prática de exercício
físico para esta faixa etária. Sem dúvidas um do grande e essencial atributo do profissional de Educação
Física é a prática destes exercícios serem cuidadosamente planejada de acordo com o histórico de saúde
e limites de cada aluno.
A adoção de um estilo de vida ativo pode trazer múltiplos benefícios para a saúde, pois é considerado um
componente importante para melhorar a qualidade de vida e a independência funcional em idosos. No
entanto, tão importante quanto estudar os benefícios biopsicossociais obtidos com a prática de atividade
física é compreender os fatores relevantes que influenciam sua adesão e manutenção.
Tendo como questão norteadora: Qual a relação entre adesão à atividade física e funcionalidade em
idosos?
Em cima disso, o objetivo do presente estudo é refletir sobre as atividades físicas e para além de sua
prática para proporcionar benefícios biopsicossociais, bem como, por exemplo, compreender mudanças no
comportamento individual e/ou coletivo para adesão e manutenção dessas atividades.
Justifica-se, pois, apesar da importância da atividade física para a saúde, constata-se que grande parte
dos idosos é inativa, aumentando o risco de incapacidade. Os profissionais de saúde podem ser
influenciados pelas imagens negativas associadas ao envelhecimento.

METODOLOGIA
O presente trabalho foi desenvolvido utilizando um método de pesquisa bibliográfica que consiste na
consulta de materiais científicos que foram publicados por diferentes autores em diversas fontes
disponíveis ao público. Os materiais que podem ser abordados nesta metodologia podem ser livros,
artigos científicos, jornais, revistas, artigos, artigos encontrados em sites da Internet, entre outros. Do
ponto de vista analítico, o trabalho será baseado na seleção qualitativa.
Pesquisa qualitativa: considera que existe uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, ou seja,
uma ligação indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzida
em números. A interpretação dos fenômenos e a interpretação dos significados são fundamentais para o
processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas matemáticas. O ambiente é a
fonte direta de coleta de dados e o pesquisador é uma ferramenta importante. Isso explica. Os
pesquisadores geralmente analisam seus dados subjetivamente. O processo e seu significado é o foco
principal do método (SILVA; MENEZES, 2001, p. 20).
O objetivo do método de pesquisa bibliográfica é permitir ao autor abordar o tema escolhido, reunir
informações de diversas fontes e fazer sua própria discussão e fundamentação teórica sobre ele. O papel
do autor é selecionar artigos pertinentes ao tema, confirmar as informações apresentadas e destacar as
semelhanças e diferenças, materiais a serem explicados detalhadamente (PRODANOV; FREITAS, 2013).
A pesquisa bíblica serve de base para vários outros tipos de pesquisa, pois toda pesquisa precisa começar
com a construção de uma teoria. Portanto, para a realização deste trabalho, foram selecionados artigos

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pertinentes ao tema selecionado, buscados por palavras-chave e analisados ??para determinar quais
eram os mais relevantes. Aqueles artigos identificados como off-topic foram descartados; É importante que
os temas sirvam de base para sustentar as ideias apresentadas. Após a seleção dos artigos, a
fundamentação teórica e a discussão foram elaboradas com base nas informações apresentadas pelos
autores identificados. A literatura de pesquisa deve ser realizada em uma linguagem que permita que o
trabalho seja acessível tanto à comunidade científica quanto ao público em geral, a fim de ajudar a
disseminar informações importantes que contribuam para a sociedade (PRODANOV; FREITAS, 2013).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pode se considerar um indivíduo idoso pessoas
com 60 anos ou mais. Porém, a idade cronológica não é a melhor forma de definir se tal pessoa é ou não
idosa, essa idade pode variar segundo a condição de cada país. Nos países em desenvolvimento, pode
ser considerado idoso indivíduo com 60 anos ou mais, já em países desenvolvidos indivíduo com 65 anos
ou mais.
Definir se uma pessoa já é idosa pode ser mais complicado quando relacionamos isso com o envelhecer.
O envelhecimento pode ser considerado um conjunto de fatores além do fato de ter mais de 60 anos,
fatores como o declínio de diversas funções do corpo como exemplo a força e o equilíbrio, declínio
também de funções do sistema cognitivo como problemas de memória, atenção e outros fatores, há
também variações quanto a condições de saúde, o surgimento de doenças e etc. Tais fatores podem
desempenhar uma perda de independência do sujeito, fazendo com que este precise de ajuda de outras
pessoas para conseguir realizar as atividades básicas do dia-a-dia. Lembrando que o envelhecimento é
individual, ou seja, cada pessoa tem sua maneira própria de envelhecer.
?Em nossos dias, uma pessoa de 60 anos, saudável, interessada na vida, produtiva, pode ser considerada
velha? [...] Mas, por outro lado, quantas pessoas aos 40 ou 50 anos já estão desgastadas, doentes, e
parecem tão velhas?? (MASCARO, 1997).

OS EFEITOS DA IDADE PARA O CORPO.


Com o aumento da idade existe uma série de mudanças que ocorrem no corpo de uma pessoa, são
alterações normais do envelhecimento, alterações inevitáveis no qual todo indivíduo irá vivenciar. Vários
são os fatores que podem estar envolvidos com o envelhecimento, podendo estes fatores retardar
algumas mudanças ou até mesmo acelerar essas mudanças. Uma vida ativa, a prática de atividades
físicas, pode ser um fator no qual irá ajudar a retardar essas mudanças, da mesma forma que também
existem fatores que possam acelerar essas mudanças, como exemplo uma pessoa sedentária, ou então
uma pessoa fumante no qual provavelmente terá uma capacidade cardiovascular menor do que uma
pessoa que tem uma vida saudável, ou seja, o envelhecimento está fortemente ligado aos hábitos que um
indivíduo desempenhou durante sua vida.
Existe uma série de alterações normais do envelhecimento, dentre elas:
Os reflexos, tempo de ação e reação diminuem.
O equilíbrio é prejudicado, também ocorre uma lentidão no processamento de informações sensoriais pelo
sistema nervoso central, que prejudica a recuperação da estabilidade após um desequilíbrio.
Diminuição da energia livre disponível no organismo.
A visão é prejudicada.
Ocorre um processo de perda de massa muscular e diminuição do conteúdo de cálcio dos ossos,

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consequentemente há uma perda da força e resistência.


Diminuição da flexibilidade.
Existe uma diminuição da saliva, os movimentos de deglutição se tornam mais lentos, aumentando os
riscos do idoso se engasgar.
A pele se torna mais ressecada e áspera, perde a elasticidade e fica mais fina, acarretando em feridas e
pequenos traumas.
Problemas na audição.
O sistema imunológico se torna menos ativo, fazendo com que o idoso se torne mais vulnerável a algumas
infecções e doenças.
Há uma diminuição da capacidade do pulmão ventilar.
O coração pode bater mais lentamente.
Os idosos se tornam mais sensíveis aos medicamentos, pois os rins diminuem suas reservas funcionais.
As quedas de pressão se tornam mais constantes, devido à má adaptação da pressão arterial.
O sistema de adaptação de temperatura também muda, sendo comum uma deficiência na resposta ao
calor ou frio, ausência de febre nas infecções e etc.
Há uma diminuição do tamanho do cérebro, porém ele preserva suas funções como a capacidade de
aprender e a memória. Em idades muito avançadas pode acontecer uma perda de memória, porém
geralmente esta ligada a falta de estímulos.
Há uma mudança no sono, geralmente os idosos tendem a dormir cedo e acordar cedo, e durante o dia
acontecem períodos de sonolência, ou seja, acabam se tornando normais cochilos durante o dia.
Portanto, ser idoso não é uma doença, é uma fase da vida onde ocorrem diversas alterações no corpo de
um indivíduo, diminuindo a capacidade do organismo de se adaptar a mudanças bruscas.
Consequentemente o indivíduo se torna mais frágil e susceptível a infecções, doenças, quedas, entre
outros aspectos, sendo assim a terceira idade uma fase onde devemos sempre ter uma atenção
redobrada.

O RISCO DE ACIDENTES QUANDO TERCEIRA IDADE.


Com o aumento da idade os riscos de acidentes acabam se tornando cada vez maiores e as quedas se
tornam mais frequentes, este fato pode ser muito mais perigoso para uma pessoa idosa, trazendo diversas
consequências negativas, tanto físicas como psicológicas. Uma simples queda pode trazer consigo o risco
de alguns traumatismos ou até mesmo uma lesão mais séria como uma fratura, fazendo com que o idoso
passe por períodos prolongados de imobilidade, acarretando em perdas funcionais, a incapacidade e
dependência do idoso.
Muitos idosos após sofrerem uma queda juntamente de uma fratura, acabam ficando com medo de
passarem por uma nova queda, fazendo assim com que abandonem diversas atividades e se tornem cada
vez mais sedentários, fato que pode agravar ainda mais a situação, os idosos passam a perder a
disposição para exercer atividades, para se movimentar, e até mesmo sair de casa, podendo assim gerar
doenças crônicas e degenerativas, aumentando o caso de pessoas incapacitadas para a prática de
atividades do dia a dia.
É possível através de investigações clínicas determinar o motivo de uma queda, desta forma podemos
tomar medidas para evitar qualquer tipo de acidente no futuro. Vários são os riscos domésticos que estão
relacionados às quedas, como por exemplo: tapetes soltos, degraus, pouca de iluminação em alguns
locais, falta de corrimão, pisos escorregadios, calçados inapropriados, entre outros fatores que podem
contribuir para o aumento do risco de quedas.

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O ENVELHECIMENTO PSICOLÓGICO.
Segundo Aranha (2003), o homem fica mais velho de acordo com a vivência de cada etapa anterior da sua
vida e costuma reagir às dificuldades de todas de uma forma similar. Para Brandão e colaboradores
(2002), as características mentais estão relacionadas à linhagem sanguínea, com o passar dos anos e a
maturidade de cada indivíduo ao longo de sua vida. Sendo assim, as pessoas mais otimistas e de boa
saúde apresentam melhores resultados em adaptações relacionadas às transformações trazidas pelo
envelhecimento.
Mudanças importantes na vida de uma pessoa idosa podem acarretar em um contínuo comprometimento
na parte da identidade, muitas pessoas passam por dificuldades para lidar com as mudanças que ocorrem
no seu próprio corpo ao passar do tempo, desenvolvendo assim sua personalidade baseada na imagem
do seu corpo real. ?A intimidade com o próprio corpo é um jeito de se expressar revelando o indivíduo
consigo mesmo? (CAVALCANTE, 2002). Sendo assim, o ?eu físico? é uma ótima referência da própria
identidade (ALBERTO, 1998).
Informações também a serem consideradas é a vivência da sexualidade pelo idoso. A sexualidade é uma
forma de se expressar, tem relevância e não deve ser vista como proibida. Nos idosos ela tem um papel
muito importante, através de uma experiência sexual o idoso passa por uma sensação de satisfação, e
corresponde a uma ótima qualidade de vida. Colaborando com uma boa interação e comunicação entre
homens e mulheres idosos.
Outro fator de grande importância é a dimensão econômica, no qual tem um grande papel na estabilidade
mental do idoso, onde se apoiam o direito de se expressar que é muito significativo para o idoso, será de
grande importância para a sua independência e autonomia. O idoso não quer ter uma vida isolada, porém
por sua idade os círculos de amigos acabam se restringindo, a aposentadoria pode ter grande papel na
redução do círculo social.
Segundo Oliveira, Pasian e Jacquemin (2002), no instituto de obstáculos, a cabeça do idoso é programada
a remontar a sua existência de vida conforme da continuidade aos mecanismos de defesa, dando objetivo
a um alcance de uma nova adaptação psicossocial. Sobre esses mecanismos, Keyes, Shmotkin e Ryff
(2002), comentaram que a existência está em um processo constante de deslocamentos de metas com
relação a objetivos mais elevados, incrementando o ajustamento a maturidade individual.
Queroz e Reri (2005) estudaram a semelhança entre inteligência emocional e bem-estar mental nos idosos
, comparando as influências psíquicas em nível de escolaridade e bem-estar. Os idosos com um nível
maior de escolaridade apresentaram uma visão mais ampla e mais chances de prosperidade na vida,
consequentemente com melhor percepção em qualidade de vida.
O termo maturidade no contexto do desenvolvimento do idoso é usado com o objetivo de mostrar três
sentidos: indicador de saúde mental na terceira idade, o alcance de uma qualidade ou virtude do ego e o
cumprimento de normas etárias de que o grupo dispõe para essas idades. Segundo (NERI, 1989), diz que
a menor parte dos indivíduos tem um envelhecimento patológico.
Zimerman(2000) afirma que as alterações psicológicas podem acarretar consequências como:
Complicações para se adaptar a novos papeis.
Pouca motivação e dificuldade de planejar o futuro.
Mudanças mentais que exigem tratamentos.
Baixa autoestima e autoimagem distorcida.
Paranoias, somatização, hipocondria, depressão e até mesmo suicídio.
A depressão pode ser considerada uma doença que atinge principalmente os idosos. Os principais

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motivos que podem desencadear a depressão são: a incapacidade física, o enfraquecimento das
capacidades do corpo, fatores cognitivos (especialmente a capacidade mental e memória), condição
econômica e principalmente a perda de pessoas próximas como familiares e amigos.
Um estudo mostrou que uma parte bem considerável das pessoas idosas, cerca de 44% apresentam
algum indicativo de depressão, onde seria preciso a atenção de psicólogos e profissionais de saúde. A
avaliação dos idosos em relação à hospitalidade, hospitalar e ambulatorial, nesse caso, não deve ser feita
de maneira estritamente medica, ou seja, deve-se buscar dados importantes da história de vida como as
perdas, ocupação, atividade de lazer, que podem trazer uma melhor forma de compreensão dos fatores
que contribuem para o adoecimento do idoso, e como encarar essas dificuldades.
Segundo (BRANDÃO, et al., 2002) existe uma relação da expectativa de vida do idoso com o âmbito e
relações familiares, é comum que os pais tenham o dever de criar os seus próprios filhos, mas não ocorre
o mesmo quando o cuidado acaba tendo uma mudança de direção, ou seja, acontece uma troca de papeis
, na qual essa função pode ser desempenhada pelos familiares, uma retribuição ao que receberam dos
idosos. Porém nem sempre essa retribuição acaba sendo realizada, é comum ver familiares colocando os
idosos em asilos, ou até mesmo escolhendo pessoas para cuidar do idoso.
Esse processo deve ser feito com muita atenção, pois existem muitos registros de maus tratos com idosos
. Maus tratos resultam em problemas psicológicos e emocionais como a baixa autoestima, inadequação e
depressão, além de dificuldades psíquicas, disfunções imunológicas e consequentemente o aumento da
taxa de mortalidade, pode se então perceber que os maus tratos acabam influenciando e transformando a
capacidade de vida dos idosos. Destacando que a qualidade de vida não depende apenas do seu bem-
estar e idade, porém das atitudes das pessoas ao seu redor, que estão sempre a sua volta.
Duarte e Santos (2004) afirmam que a sociabilidade e ocupação influenciam no cuidado do idoso,
apontando a religião, programas comunitários e a ocupação social como as principais redes de suporte
psicossocial. Sendo valida uma intervenção psicoterapêutica realizando a possibilidade de novas
interações individual e social dos idosos com amigos e a família, concretizando a possível formação de
novas relações atendendo a necessidade de aprendizagem de um novo estilo de vida para que as perdas
sejam minimizadas, mostrando ao idoso que a senescência deve ser vivida plenamente. ?Fatores como a
segurança, confiança e comunicação social são o equilíbrio essencial para o psicológico do idoso, fazendo
com que ele se sinta amado e útil, interagindo com um grupo social solido e sociável? (CAVALCANTE,
2002).

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O IDOSO.


Com o aumento da idade as pessoas acabam passando por um processo de declínio de diversas funções
do corpo, a chegada da terceira idade pode trazer consigo várias complicações relacionadas à saúde,
porém, a prática de atividade física e um estilo de vida mais ativo, exerce grande importância na vida dos
idosos, pois podem desacelerar o declínio das diversas funções do corpo e trazer diversos benefícios,
melhorando assim a qualidade de vida e levando a sua maior longevidade.
Os benefícios de uma rotina de exercícios na vida de um idoso podem ser tanto físicos, sociais, quanto
psicológicos. Dentre os principais benefícios podemos citar:
Aumento da massa muscular.
Redução da gordura corporal.
Diminuição da perda mineral óssea.
Diminuição dos níveis de triglicerídeos.
Redução na pressão arterial.

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Aumento do colesterol HDL.


Aumento da sensibilidade das células a insulina.
Diminuição do risco de quedas e fraturas.
Diminuição dos riscos de osteoporose e artrite.
Melhora da autoestima.
Diminuição dos riscos de depressão.
É sempre importante que o idoso tenha uma boa aptidão física, para que ele possa desempenhar as
atividades básicas do dia-a-dia, não dependendo de outras pessoas e assim ter autonomia.
?Praticar exercícios físicos diários, principalmente os aeróbios, de impacto, exercícios de peso e
resistência em intensidade moderada estará garantindo a independência da vida do idoso? (VELASCO,
2006).
Vale à pena lembrar que os idosos já apresentam uma personalidade e hábitos formados, ou seja, é difícil
fazer com que um idoso siga rotinas de treinos e até mesmo uma dieta, sendo necessário assim criar
algumas variações e adaptações de exercícios e rotinas que mantenham o idoso motivado, para assim ter
uma evolução gradual e com o tempo ter a possibilidade de adicionar alguns exercícios mais moderados e
com uma intensidade mais elevada, com o intuito de fazer o idoso pegar gosto pela atividade e criar uma
condição de vida mais saudável.
Conclui-se que exercícios físico pode combater em varias doenças sendo crônica ou aguda. Os exercícios
resistidos ativam a massa muscular e a densidade mineral óssea, fazendo com que haja tônus muscular e
fortalecendo ossos. Já os ergômetros aumentam a capacidade cardiorrespiratória fortalecendo pulmões e
coração, também acelerando o metabolismo pra queima de gorduras.
Os exercícios físicos também vão atuar na vida social do idoso, podendo contribuir para que ele socialize
com outras pessoas, onde possa desinibir-se, rir a vontade, ajudando a recuperar sua autoestima e ter
uma velhice menos deprimente. Muitos dos problemas que ocorrem na terceira idade são decorrentes da
depressão e do sentimento de inutilidade, a partir do momento que esses sentimentos são diminuídos as
doenças também tendem a diminuir.

ESTUDOS SOBRE O IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA APLICADA AO IDOSO.


Diversos estudos têm procurado investigar os efeitos dos exercícios terapêuticos em indivíduos idosos.
(FIATARONE, et AL., 11) recrutaram dez idosos, com idade média de 90 anos que foram submetidos a um
programa de fortalecimento muscular de alta intensidade, durante 8 semanas, sendo que na primeira
semana foram utilizados 50% da resistência máxima (RM) e nas semanas subsequentes 80% da RM. O
protocolo incluía exercícios concêntricos e excêntricos realizados em 3 séries de 8 repetições, 3 [[vezes
por semana]]. Os ganhos de força muscular foram altamente significativos e clinicamente positivos em
todos os idosos. Houve um aumento médio de 174% na força de quadríceps, após as 8 semanas de
treinamento, que se deveu tanto à hipertrofia do músculo quanto à melhora do recrutamento neural.
Embora eles tenham encontrado uma forte e inversa relação entre força de quadríceps e tempo de marcha
, é provável que para melhorar a velocidade habitual e tempo de marcha, exercícios que melhorem a
resistência física, além do fortalecimento muscular, lembrando que a velocidade da marcha, que requer
força muscular e equilíbrio, melhorou em 48% após o treinamento. Esses resultados demonstraram que as
melhoras na mobilidade funcional acompanharam as melhoras na força muscular. Esse estudo
comprovou que mesmo em indivíduos de idade avançada, extremamente sedentários, com múltiplas
doenças crônicas associadas a déficits funcionais e nutricionais, um programa de fortalecimento muscular
de alta intensidade trouxe benefícios importantes.

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(BROWN, et AL., 3). Também aplicaram um protocolo de exercícios em idosos e analisaram a sua eficácia
. Eles utilizaram uma amostra de 48 idosos com idade média de 83 anos. Os indivíduos foram submetidos
a sessões de exercícios para aumentar a flexibilidade, melhorar o equilíbrio, as habilidades manuais, a
velocidade de reação, a coordenação e para aumentar a força muscular tanto de membros inferiores
quanto superiores. Os exercícios consistiam em treinos de transferência e equilíbrio, alongamentos e
fortalecimentos com Theraband, que são faixas elásticas de resistência progressiva. O programa foi
administrado ao grupo experimental [[três vezes por semana, durante três meses]]. O grupo controle
realizou apenas exercícios de flexibilidade que eram feitos em casa, sem supervisão profissional. O treino
resultou em melhora na capacidade física demonstrada pela maior facilidade em levantar de cadeiras, tirar
e vestir roupas, pegar uma moeda utilizando pinça digital e melhoras no equilíbrio estático e dinâmico.
Mesmo o programa consistido de exercícios de baixa intensidade, a força aumentou 9%. O grupo controle
, por sua vez, obteve ganhos apenas na flexibilidade. Esse estudo demonstrou que exercícios de baixa
intensidade são capazes de melhorar a capacidade física de idosos fragilizados, tornando-os mais
independentes.
Outro estudo realizado por (BEISSNER, et AL.,20) corroboram as de (FIATARONE, et AL., 11). Foi
encontrado que a força muscular está mais fortemente relacionada à performance funcional do que a ADM
articular, sugerindo que um tratamento priorizando o fortalecimento muscular irá resultar em um grande
impacto na recuperação da função. O estudo de (BROWN, et AL.,3) também evidencia que apenas o
ganho de flexibilidade muscular e ADM articular não são capazes de melhorar a função, uma vez que o
grupo controle não obteve melhora nessas variáveis.
(RANTANEN, et AL., 18). Realizaram um estudo correlacional e encontraram que déficits na força
muscular estão associados à maiores dificuldades nas funções motoras que, por sua vez, estão
associadas a baixos níveis de atividade física. Este estudo também pontuou que, o declínio da atividade
física leva a uma diminuição da força muscular, contribuindo para a piora da função motora. A função
muscular tem sido fortemente relacionada aos eventos de quedas em pessoas idosas, (WIKSTEN, et AL.,
25) em um estudo com [[um grupo de]] idoso, e como grupo controle [[um grupo de]] jovens, encontraram
uma relação positiva e estatisticamente significante, entre a força muscular dos membros inferiores e
desempenho nas tarefas de equilíbrio. E com isso concluíram que o aumento da força dos músculos do
membro inferior pode ser importante para os idosos manterem o controle postural em situações variadas,
sugerindo dessa forma uma diminuição nos riscos de quedas.
Com base nos estudos analisados, o fortalecimento muscular foi efetivo em melhorar a força dos músculos
, a mobilidade funcional e o equilíbrio de indivíduos idosos. Os programas de exercícios implementados
nesses estudos favoreceram principalmente idosos mais fragilizados, que obtiveram melhoras mais
significantes quando comparados aos menos fragilizados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo como base os estudos apontados, conseguimos observar que a prática regular de exercícios físicos
ou atividades físicas traz diversos benefícios. Visto que o processo de envelhecimento gera diversos
fatores degenerativos, sendo eles fisiológicos, psicológicos ou sociais. A indução de hábitos considerados
saudáveis neste processo de envelhecimento é essencial para que possamos desacelerar o mesmo.
Poderíamos citar diversos fatores que são prejudicados com o envelhecimento, afinal conseguimos refletir
que este é um processo caracterizado por diversas alterações, sendo elas: morfológicas, fisiológicas,
bioquímicas e psicológicas.
Levando em consideração essas características dentro deste processo, conseguimos concluir que de fato

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é muito importante pensar na qualidade de vida destes indivíduos (idosos). E que mesmo que tenha sido
estimulada a prática tardia de qualquer que seja a modalidade escolhida, desfrutarão de diversos aspectos
positivos relacionados diretamente a sua saúde e qualidade de vida. Notamos que o treinamento resistido
implica positivamente na vida destes indivíduos. Nós, Profissionais de Educação Física temos como
responsabilidade estimular a pratica de maneira segura para esse público, limitando, equacionando e
adaptando os exercícios físicos, para que sejam realizados com segurança e sempre que possível
tornando prazerosa a prática do exercício ou atividade proposta. Afinal levando em consideração todos os
estudos analisados, podemos dizer convicção que é uma prática segura sim, e pode se tornar prazerosa.
Com o objetivo de se posicionar como uma pesquisa moderna, são trazidos à discussão autores que
consigam manter consistência em seus estudos, com ideias que possam romper com a questão do tempo
e permanecer nela por muito tempo, para que futuramente possa . tem sido uma inspiração para novos
pesquisadores que desejam usar esta pesquisa como uma estrutura teórica para sua nova pesquisa e
metodologia. A busca desses trabalhos será realizada em bases de dados de universidades, sites
especializados na publicação de artigos científicos e trabalhos já publicados que atendam ao tema aqui
proposto.
Fica clara a relevância de se fazer uma pesquisa detalhada sobre esse tema, que ainda não foi bem
desenvolvido no meio acadêmico, frente ao tamanho de sua contribuição para a ciência como um todo.
Com base nessa ideia, espera-se, ao final da apresentação, que o trabalho consiga desenvolver o debate
e responder às questões aqui desenvolvidas com o auxílio de jornais da área, com o objetivo de sanar as
dúvidas que existam. o leitor pode ter sobre a história.
Por fim, recomenda-se também que o trabalho seja colocado na mesma mesa de especialistas da área,
podendo futuramente servir de teoria para novas pesquisas que queiram ter uma abordagem mais
profunda, onde possa utilizar o trabalho atual para esse propósito, com o intuito de trazer essas ideias
para a discussão com o auxílio de revistas da área que realizam pesquisas minuciosas e científicas, para
que no futuro esse trabalho seja colocado na mesma mesa com especialistas e possa servir de inspiração
para novos estudiosos que queiram trazer uma nova abordagem e possam utilizar esta obra como
referencial teórico.

REFERÊNCIAS

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Uninter.

BATISTA, Nicolly Janine. Professora orientadora convidada.

RESUMO

A questão das atividades físicas em idosos é um assunto recorrente na atual conjuntura e acaba por
polarizar [[uma série de]] opiniões e debates acerca de seus benefícios e cuidados. O trabalho aborda os
principais benefícios que o exercício físico e atividade física regular na terceira idade, tendo em vista os
aspectos fisiológicos e psicológicos, além da relação da autonomia das atividades diárias, tendo como
fonte, livros e artigos científicos sobre o assunto em âmbito nacional e internacional. O estudo tem como
principal objetivo geral analisar os benefícios gerados do exercício físico e atividade física, na terceira
idade. Compreender os principais benefícios do treinamento de força para terceira idade, em relação aos
fatores fisiológicos e psicológicos. A influência da prática regular de atividade física em relação à
autonomia em realizar as atividades diárias, esclarecer a importância do exercício físico no processo de
envelhecimento. Com uma metodologia de simples com a forma de progressão de volume, intensidade e
carga para cada individuo idosos, pra que independente da atividade física o mesmo venha a ter aumento
na qualidade de vida massa muscular, sendo assim, viver bem para ter uma velhice saudável, tudo isso
com os devidos cuidados necessários, a fim que possa ter um treino acompanhado por um profissional de
educação física, respeitando suas capacidades, individualidades e limitações devido á idade.
Palavras-chaves: Idosos. Atividades físicas para idosos. Envelhecimento.

INTRODUÇÃO
Você e quantos bilhões de pessoas maiores de 60 anos de idade chegarão ao ano de 2.050, de acordo
com a Organização Mundial da Saúde? A qualidade de vida durante o processo de envelhecimento é uma
temática. Contudo, o envelhecimento é uma etapa vital da vida do ser humano, conforme evidencia
(BRITO e LITIVOC, 2004 p.18), o envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres humanos,

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independentemente. Sendo caracterizado como um processo dinâmico, progressivo e irreversível, ligados


interiormente a fatores biológicos, psíquicos e sociais.
Segundo (MOREIRA e BORGES,2009, p.2)

Geralmente estas limitações resultam na dificuldade de execução de tarefas cotidianas, também descritas
como atividades da vida diária (AVDs) e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs).

Neste sentindo inúmeras são as pesquisas que apontam os benefícios relacionados a prática de exercício
físico para esta faixa etária. Sem dúvidas um do grande e essencial atributo do profissional de Educação
Física é a prática destes exercícios serem cuidadosamente planejada de acordo com o histórico de saúde
e limites de cada aluno.
A adoção de um estilo de vida ativo pode trazer múltiplos benefícios para a saúde, pois é considerado um
componente importante para melhorar a qualidade de vida e a independência funcional em idosos. No
entanto, tão importante quanto estudar os benefícios biopsicossociais obtidos com a prática de atividade
física é compreender os fatores relevantes que influenciam sua adesão e manutenção.
Tendo como questão norteadora: Qual a relação entre adesão à atividade física e funcionalidade em
idosos?
Em cima disso, o objetivo do presente estudo é refletir sobre as atividades físicas e para além de sua
prática para proporcionar benefícios biopsicossociais, bem como, por exemplo, compreender mudanças no
comportamento individual e/ou coletivo para adesão e manutenção dessas atividades.
Justifica-se, pois, apesar da importância da atividade física para a saúde, constata-se que grande parte
dos idosos é inativa, aumentando o risco de incapacidade. Os profissionais de saúde podem ser
influenciados pelas imagens negativas associadas ao envelhecimento.

METODOLOGIA
O presente trabalho foi desenvolvido utilizando um método de pesquisa bibliográfica que consiste na
consulta de materiais científicos que foram publicados por diferentes autores em diversas fontes
disponíveis ao público. Os materiais que podem ser abordados nesta metodologia podem ser livros,
artigos científicos, jornais, revistas, artigos, artigos encontrados em sites da Internet, entre outros. Do
ponto de vista analítico, o trabalho será baseado na seleção qualitativa.
Pesquisa qualitativa: considera que existe uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, ou seja,
uma ligação indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzida
em números. A interpretação dos fenômenos e a interpretação dos significados são fundamentais para o
processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas matemáticas. O ambiente é a
fonte direta de coleta de dados e o pesquisador é uma ferramenta importante. Isso explica. Os
pesquisadores geralmente analisam seus dados subjetivamente. O processo e seu significado é o foco
principal do método (SILVA; MENEZES, 2001, p. 20).
O objetivo do método de pesquisa bibliográfica é permitir ao autor abordar o tema escolhido, reunir
informações de diversas fontes e fazer sua própria discussão e fundamentação teórica sobre ele. O papel
do autor é selecionar artigos pertinentes ao tema, confirmar as informações apresentadas e destacar as
semelhanças e diferenças, materiais a serem explicados detalhadamente (PRODANOV; FREITAS, 2013).
A pesquisa bíblica serve de base para vários outros tipos de pesquisa, pois toda pesquisa precisa começar
com a construção de uma teoria. Portanto, para a realização deste trabalho, foram selecionados artigos
pertinentes ao tema selecionado, buscados por palavras-chave e analisados ??para determinar quais

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eram os mais relevantes. Aqueles artigos identificados como off-topic foram descartados; É importante que
os temas sirvam de base para sustentar as ideias apresentadas. Após a seleção dos artigos, a
fundamentação teórica e a discussão foram elaboradas com base nas informações apresentadas pelos
autores identificados. A literatura de pesquisa deve ser realizada em uma linguagem que permita que o
trabalho seja acessível tanto à comunidade científica quanto ao público em geral, a fim de ajudar a
disseminar informações importantes que contribuam para a sociedade (PRODANOV; FREITAS, 2013).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pode se considerar um indivíduo idoso pessoas
com 60 anos ou mais. Porém, a idade cronológica não é a melhor forma de definir se tal pessoa é ou não
idosa, essa idade pode variar segundo a condição de cada país. Nos países em desenvolvimento, pode
ser considerado idoso indivíduo com 60 anos ou mais, já em países desenvolvidos indivíduo com 65 anos
ou mais.
Definir se uma pessoa já é idosa pode ser mais complicado quando relacionamos isso com o envelhecer.
O envelhecimento pode ser considerado um conjunto de fatores além do fato de ter mais de 60 anos,
fatores como o declínio de diversas funções do corpo como exemplo a força e o equilíbrio, declínio
também de funções do sistema cognitivo como problemas de memória, atenção e outros fatores, há
também variações quanto a condições de saúde, o surgimento de doenças e etc. Tais fatores podem
desempenhar uma perda de independência do sujeito, fazendo com que este precise de ajuda de outras
pessoas para conseguir realizar as atividades básicas do [[dia-a-dia]]. Lembrando que o envelhecimento é
individual, ou seja, cada pessoa tem sua maneira própria de envelhecer.
?Em nossos dias, uma pessoa de 60 anos, saudável, interessada na vida, produtiva, pode ser considerada
velha? [...] Mas, por outro lado, quantas pessoas aos 40 ou 50 anos já estão desgastadas, doentes, e
parecem tão velhas?? (MASCARO, 1997).

OS EFEITOS DA IDADE PARA O CORPO.


Com o aumento da idade existe [[uma série de]] mudanças que ocorrem no corpo de uma pessoa, são
alterações normais do envelhecimento, alterações inevitáveis no qual todo indivíduo irá vivenciar. Vários
são os fatores que podem estar envolvidos com o envelhecimento, podendo estes fatores retardar
algumas mudanças ou até mesmo acelerar essas mudanças. Uma vida ativa, a prática de atividades
físicas, pode ser um fator no qual irá ajudar a retardar essas mudanças, da mesma forma que também
existem fatores que possam acelerar essas mudanças, como exemplo uma pessoa sedentária, ou então
uma pessoa fumante no qual provavelmente terá uma capacidade cardiovascular menor do que uma
pessoa que tem uma vida saudável, ou seja, o envelhecimento está fortemente ligado aos hábitos que um
indivíduo desempenhou durante sua vida.
Existe [[uma série de]] alterações normais do envelhecimento, dentre elas:
Os reflexos, tempo de ação e reação diminuem.
O equilíbrio é prejudicado, também ocorre uma lentidão no processamento de informações sensoriais pelo
sistema nervoso central, que prejudica a recuperação da estabilidade após um desequilíbrio.
Diminuição da energia livre disponível no organismo.
A visão é prejudicada.
Ocorre um processo de perda de massa muscular e diminuição do conteúdo de cálcio dos ossos,
consequentemente há uma perda da força e resistência.

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Diminuição da flexibilidade.
Existe uma diminuição da saliva, os movimentos de deglutição se tornam mais lentos, aumentando os
riscos do idoso se engasgar.
A pele se torna mais ressecada e áspera, perde a elasticidade e fica mais fina, acarretando em feridas e
pequenos traumas.
Problemas na audição.
O sistema imunológico se torna menos ativo, fazendo com que o idoso se torne mais vulnerável a algumas
infecções e doenças.
Há uma diminuição da capacidade do pulmão ventilar.
O coração pode bater mais lentamente.
Os idosos se tornam mais sensíveis aos medicamentos, pois os rins diminuem suas reservas funcionais.
As quedas de pressão se tornam mais constantes, devido à má adaptação da pressão arterial.
O sistema de adaptação de temperatura também muda, sendo comum uma deficiência na resposta ao
calor ou frio, ausência de febre nas infecções e etc.
Há uma diminuição do tamanho do cérebro, porém ele preserva suas funções como a capacidade de
aprender e a memória. Em idades muito avançadas pode acontecer uma perda de memória, porém
geralmente esta ligada a falta de estímulos.
Há uma mudança no sono, geralmente os idosos tendem a dormir cedo e acordar cedo, e durante o dia
acontecem períodos de sonolência, ou seja, acabam se tornando normais cochilos durante o dia.
Portanto, ser idoso não é uma doença, é uma fase da vida onde ocorrem diversas alterações no corpo de
um indivíduo, diminuindo a capacidade do organismo de se adaptar a mudanças bruscas.
Consequentemente o indivíduo se torna mais frágil e susceptível a infecções, doenças, quedas, entre
outros aspectos, sendo assim a terceira idade uma fase onde devemos sempre ter uma atenção
redobrada.

O RISCO DE ACIDENTES QUANDO TERCEIRA IDADE.


Com o aumento da idade os riscos de acidentes acabam se tornando cada vez maiores e as quedas se
tornam mais frequentes, este fato pode ser muito mais perigoso para uma pessoa idosa, trazendo diversas
consequências negativas, tanto físicas como psicológicas. Uma simples queda pode trazer consigo o risco
de alguns traumatismos ou até mesmo uma lesão mais séria como uma fratura, fazendo com que o idoso
passe por períodos prolongados de imobilidade, acarretando em perdas funcionais, a incapacidade e
dependência do idoso.
Muitos idosos após sofrerem uma queda juntamente de uma fratura, acabam ficando com medo de
passarem por uma nova queda, fazendo assim com que abandonem diversas atividades e se tornem cada
vez mais sedentários, fato que pode agravar ainda mais a situação, os idosos passam a perder a
disposição para exercer atividades, para se movimentar, e até mesmo sair de casa, podendo assim gerar
doenças crônicas e degenerativas, aumentando o caso de pessoas incapacitadas para a prática de
atividades do [[dia a dia]].
É possível através de investigações clínicas determinar o motivo de uma queda, desta forma podemos
tomar medidas para evitar qualquer tipo de acidente no futuro. Vários são os riscos domésticos que estão
relacionados às quedas, como por exemplo: tapetes soltos, degraus, pouca de iluminação em alguns
locais, falta de corrimão, pisos escorregadios, calçados inapropriados, entre outros fatores que podem
contribuir para o aumento do risco de quedas.

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O ENVELHECIMENTO PSICOLÓGICO.
Segundo Aranha (2003), o homem fica mais velho de acordo com a vivência de cada etapa anterior da sua
vida e costuma reagir às dificuldades de todas de uma forma similar. Para Brandão e colaboradores
(2002), as características mentais estão relacionadas à linhagem sanguínea, com o passar dos anos e a
maturidade de cada indivíduo ao longo de sua vida. Sendo assim, as pessoas mais otimistas e de boa
saúde apresentam melhores resultados em adaptações relacionadas às transformações trazidas pelo
envelhecimento.
Mudanças importantes na vida de uma pessoa idosa podem acarretar em um contínuo comprometimento
na parte da identidade, muitas pessoas passam por dificuldades para lidar com as mudanças que ocorrem
no seu próprio corpo ao passar do tempo, desenvolvendo assim sua personalidade baseada na imagem
do seu corpo real. ?A intimidade com o próprio corpo é um jeito de se expressar revelando o indivíduo
consigo mesmo? (CAVALCANTE, 2002). Sendo assim, o ?eu físico? é uma ótima referência da própria
identidade (ALBERTO, 1998).
Informações também a serem consideradas é a vivência da sexualidade pelo idoso. A sexualidade é uma
forma de se expressar, tem relevância e não deve ser vista como proibida. Nos idosos ela tem um papel
muito importante, através de uma experiência sexual o idoso passa por uma sensação de satisfação, e
corresponde a uma ótima qualidade de vida. Colaborando com uma boa interação e comunicação entre
homens e mulheres idosos.
Outro fator de grande importância é a dimensão econômica, no qual tem um grande papel na estabilidade
mental do idoso, onde se apoiam o direito de se expressar que é muito significativo para o idoso, será de
grande importância para a sua independência e autonomia. O idoso não quer ter uma vida isolada, porém
por sua idade os círculos de amigos acabam se restringindo, a aposentadoria pode ter grande papel na
redução do círculo social.
Segundo Oliveira, Pasian e Jacquemin (2002), no instituto de obstáculos, a cabeça do idoso é programada
a remontar a sua existência de vida conforme da continuidade aos mecanismos de defesa, dando objetivo
a um alcance de uma nova adaptação psicossocial. Sobre esses mecanismos, Keyes, Shmotkin e Ryff
(2002), comentaram que a existência está em um processo constante de deslocamentos de metas com
relação a objetivos mais elevados, incrementando o ajustamento a maturidade individual.
Queroz e Reri (2005) estudaram a semelhança entre inteligência emocional e bem-estar mental nos idosos
, comparando as influências psíquicas em nível de escolaridade e bem-estar. Os idosos com um nível
maior de escolaridade apresentaram uma visão mais ampla e mais chances de prosperidade na vida,
consequentemente com melhor percepção em qualidade de vida.
O termo maturidade no contexto do desenvolvimento do idoso é usado com o objetivo de mostrar três
sentidos: indicador de saúde mental na terceira idade, o alcance de uma qualidade ou virtude do ego e o
cumprimento de normas etárias de que o grupo dispõe para essas idades. Segundo (NERI, 1989), diz que
a menor parte dos indivíduos tem um envelhecimento patológico.
Zimerman(2000) afirma que as alterações psicológicas podem acarretar consequências como:
Complicações para se adaptar a novos papeis.
Pouca motivação e dificuldade de planejar o futuro.
Mudanças mentais que exigem tratamentos.
Baixa autoestima e autoimagem distorcida.
Paranoias, somatização, hipocondria, depressão e até mesmo suicídio.
A depressão pode ser considerada uma doença que atinge principalmente os idosos. Os principais
motivos que podem desencadear a depressão são: a incapacidade física, o enfraquecimento das

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capacidades do corpo, fatores cognitivos (especialmente a capacidade mental e memória), condição


econômica e principalmente a perda de pessoas próximas como familiares e amigos.
Um estudo mostrou que uma parte bem considerável das pessoas idosas, cerca de 44% apresentam
algum indicativo de depressão, onde seria preciso a atenção de psicólogos e profissionais de saúde. A
avaliação dos idosos em relação à hospitalidade, hospitalar e ambulatorial, nesse caso, não deve ser feita
de maneira estritamente medica, ou seja, deve-se buscar dados importantes da história de vida como as
perdas, ocupação, atividade de lazer, que podem trazer uma melhor forma de compreensão dos fatores
que contribuem para o adoecimento do idoso, e como encarar essas dificuldades.
Segundo (BRANDÃO, et al., 2002) existe uma relação da expectativa de vida do idoso com o âmbito e
relações familiares, é comum que os pais tenham o dever de criar os seus próprios filhos, mas não ocorre
o mesmo quando o cuidado acaba tendo uma mudança de direção, ou seja, acontece uma troca de papeis
, na qual essa função pode ser desempenhada pelos familiares, uma retribuição ao que receberam dos
idosos. Porém nem sempre essa retribuição acaba sendo realizada, é comum ver familiares colocando os
idosos em asilos, ou até mesmo escolhendo pessoas para cuidar do idoso.
Esse processo deve ser feito com muita atenção, pois existem muitos registros de maus tratos com idosos
. Maus tratos resultam em problemas psicológicos e emocionais como a baixa autoestima, inadequação e
depressão, além de dificuldades psíquicas, disfunções imunológicas e consequentemente o aumento da
taxa de mortalidade, pode se então perceber que os maus tratos acabam influenciando e transformando a
capacidade de vida dos idosos. Destacando que a qualidade de vida não depende apenas do seu bem-
estar e idade, porém das atitudes das pessoas ao seu redor, que estão sempre a sua volta.
Duarte e Santos (2004) afirmam que a sociabilidade e ocupação influenciam no cuidado do idoso,
apontando a religião, programas comunitários e a ocupação social como as principais redes de suporte
psicossocial. Sendo valida uma intervenção psicoterapêutica realizando a possibilidade de novas
interações individual e social dos idosos com amigos e a família, concretizando a possível formação de
novas relações atendendo a necessidade de aprendizagem de um novo estilo de vida para que as perdas
sejam minimizadas, mostrando ao idoso que a senescência deve ser vivida plenamente. ?Fatores como a
segurança, confiança e comunicação social são o equilíbrio essencial para o psicológico do idoso, fazendo
com que ele se sinta amado e útil, interagindo com um grupo social solido e sociável? (CAVALCANTE,
2002).

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O IDOSO.


Com o aumento da idade as pessoas acabam passando por um processo de declínio de diversas funções
do corpo, a chegada da terceira idade pode trazer consigo várias complicações relacionadas à saúde,
porém, a prática de atividade física e um estilo de vida mais ativo, exerce grande importância na vida dos
idosos, pois podem desacelerar o declínio das diversas funções do corpo e trazer diversos benefícios,
melhorando assim a qualidade de vida e levando a sua maior longevidade.
Os benefícios de uma rotina de exercícios na vida de um idoso podem ser tanto físicos, sociais, quanto
psicológicos. Dentre os principais benefícios podemos citar:
Aumento da massa muscular.
Redução da gordura corporal.
Diminuição da perda mineral óssea.
Diminuição dos níveis de triglicerídeos.
Redução na pressão arterial.
Aumento do colesterol HDL.

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Aumento da sensibilidade das células a insulina.


Diminuição do risco de quedas e fraturas.
Diminuição dos riscos de osteoporose e artrite.
Melhora da autoestima.
Diminuição dos riscos de depressão.
É sempre importante que o idoso tenha uma boa aptidão física, para que ele possa desempenhar as
atividades básicas do [[dia-a-dia]], não dependendo de outras pessoas e assim ter autonomia.
?Praticar exercícios físicos diários, principalmente os aeróbios, de impacto, exercícios de peso e
resistência em intensidade moderada estará garantindo a independência da vida do idoso? (VELASCO,
2006).
Vale à pena lembrar que os idosos já apresentam uma personalidade e hábitos formados, ou seja, é difícil
fazer com que um idoso siga rotinas de treinos e até mesmo uma dieta, sendo necessário assim criar
algumas variações e adaptações de exercícios e rotinas que mantenham o idoso motivado, para assim ter
uma evolução gradual e com o tempo ter a possibilidade de adicionar alguns exercícios mais moderados e
com uma intensidade mais elevada, com o intuito de fazer o idoso pegar gosto pela atividade e criar uma
condição de vida mais saudável.
Conclui-se que exercícios físico pode combater em varias doenças sendo crônica ou aguda. Os exercícios
resistidos ativam a massa muscular e a densidade mineral óssea, fazendo com que haja tônus muscular e
fortalecendo ossos. Já os ergômetros aumentam a capacidade cardiorrespiratória fortalecendo pulmões e
coração, também acelerando o metabolismo pra queima de gorduras.
Os exercícios físicos também vão atuar na vida social do idoso, podendo contribuir para que ele socialize
com outras pessoas, onde possa desinibir-se, rir a vontade, ajudando a recuperar sua autoestima e ter
uma velhice menos deprimente. Muitos dos problemas que ocorrem na terceira idade são decorrentes da
depressão e do sentimento de inutilidade, a partir do momento que esses sentimentos são diminuídos as
doenças também tendem a diminuir.

ESTUDOS SOBRE O IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA APLICADA AO IDOSO.


Diversos estudos têm procurado investigar os efeitos dos exercícios terapêuticos em indivíduos idosos.
(FIATARONE, et AL., 11) recrutaram dez idosos, com idade média de 90 anos que foram submetidos a um
programa de fortalecimento muscular de alta intensidade, durante 8 semanas, sendo que na primeira
semana foram utilizados 50% da resistência máxima (RM) e nas semanas subsequentes 80% da RM. O
protocolo incluía exercícios concêntricos e excêntricos realizados em 3 séries de 8 repetições, 3 vezes por
semana. Os ganhos de força muscular foram altamente significativos e clinicamente positivos em todos os
idosos. Houve um aumento médio de 174% na força de quadríceps, após as 8 semanas de treinamento,
que se deveu tanto à hipertrofia do músculo quanto à melhora do recrutamento neural.
Embora eles tenham encontrado uma forte e inversa relação entre força de quadríceps e tempo de marcha
, é provável que para melhorar a velocidade habitual e tempo de marcha, exercícios que melhorem a
resistência física, além do fortalecimento muscular, lembrando que a velocidade da marcha, que requer
força muscular e equilíbrio, melhorou em 48% após o treinamento. Esses resultados demonstraram que as
melhoras na mobilidade funcional acompanharam as melhoras na força muscular. Esse estudo
comprovou que mesmo em indivíduos de idade avançada, extremamente sedentários, com múltiplas
doenças crônicas associadas a déficits funcionais e nutricionais, um programa de fortalecimento muscular
de alta intensidade trouxe benefícios importantes.
(BROWN, et AL., 3). Também aplicaram um protocolo de exercícios em idosos e analisaram a sua eficácia

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. Eles utilizaram uma amostra de 48 idosos com idade média de 83 anos. Os indivíduos foram submetidos
a sessões de exercícios para aumentar a flexibilidade, melhorar o equilíbrio, as habilidades manuais, a
velocidade de reação, a coordenação e para aumentar a força muscular tanto de membros inferiores
quanto superiores. Os exercícios consistiam em treinos de transferência e equilíbrio, alongamentos e
fortalecimentos com Theraband, que são faixas elásticas de resistência progressiva. O programa foi
administrado ao grupo experimental três vezes por semana, durante três meses. O grupo controle realizou
apenas exercícios de flexibilidade que eram feitos em casa, sem supervisão profissional. O treino resultou
em melhora na capacidade física demonstrada pela maior facilidade em levantar de cadeiras, tirar e vestir
roupas, pegar uma moeda utilizando pinça digital e melhoras no equilíbrio estático e dinâmico. Mesmo o
programa consistido de exercícios de baixa intensidade, a força aumentou 9%. O grupo controle, [[por sua
vez]], obteve ganhos apenas na flexibilidade. Esse estudo demonstrou que exercícios de baixa intensidade
são capazes de melhorar a capacidade física de idosos fragilizados, tornando-os mais independentes.
Outro estudo realizado por (BEISSNER, et AL.,20) corroboram as de (FIATARONE, et AL., 11). Foi
encontrado que a força muscular está mais fortemente relacionada à performance funcional do que a ADM
articular, sugerindo que um tratamento priorizando o fortalecimento muscular irá resultar em um grande
impacto na recuperação da função. O estudo de (BROWN, et AL.,3) também evidencia que apenas o
ganho de flexibilidade muscular e ADM articular não são capazes de melhorar a função, uma vez que o
grupo controle não obteve melhora nessas variáveis.
(RANTANEN, et AL., 18). Realizaram um estudo correlacional e encontraram que déficits na força
muscular estão associados à maiores dificuldades nas funções motoras que, [[por sua vez]], estão
associadas a baixos níveis de atividade física. Este estudo também pontuou que, o declínio da atividade
física leva a uma diminuição da força muscular, contribuindo para a piora da função motora. A função
muscular tem sido fortemente relacionada aos eventos de quedas em pessoas idosas, (WIKSTEN, et AL.,
25) em um estudo com um grupo de idoso, e como grupo controle um grupo de jovens, encontraram uma
relação positiva e estatisticamente significante, entre a força muscular dos membros inferiores e
desempenho nas tarefas de equilíbrio. E com isso concluíram que o aumento da força dos músculos do
membro inferior pode ser importante para os idosos manterem o controle postural em situações variadas,
sugerindo dessa forma uma diminuição nos riscos de quedas.
Com base nos estudos analisados, o fortalecimento muscular foi efetivo em melhorar a força dos músculos
, a mobilidade funcional e o equilíbrio de indivíduos idosos. Os programas de exercícios implementados
nesses estudos favoreceram principalmente idosos mais fragilizados, que obtiveram melhoras mais
significantes quando comparados aos menos fragilizados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo como base os estudos apontados, conseguimos observar que a prática regular de exercícios físicos
ou atividades físicas traz diversos benefícios. Visto que o processo de envelhecimento gera diversos
fatores degenerativos, sendo eles fisiológicos, psicológicos ou sociais. A indução de hábitos considerados
saudáveis neste processo de envelhecimento é essencial para que possamos desacelerar o mesmo.
Poderíamos citar diversos fatores que são prejudicados com o envelhecimento, afinal conseguimos refletir
que este é um processo caracterizado por diversas alterações, sendo elas: morfológicas, fisiológicas,
bioquímicas e psicológicas.
Levando em consideração essas características dentro deste processo, conseguimos concluir que de fato
é muito importante pensar na qualidade de vida destes indivíduos (idosos). E que mesmo que tenha sido
estimulada a prática tardia de qualquer que seja a modalidade escolhida, desfrutarão de diversos aspectos

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positivos relacionados diretamente a sua saúde e qualidade de vida. Notamos que o treinamento resistido
implica positivamente na vida destes indivíduos. Nós, Profissionais de Educação Física temos como
responsabilidade estimular a pratica de maneira segura para esse público, limitando, equacionando e
adaptando os exercícios físicos, para que sejam realizados com segurança e sempre que possível
tornando prazerosa a prática do exercício ou atividade proposta. Afinal levando em consideração todos os
estudos analisados, podemos dizer convicção que é uma prática segura sim, e pode se tornar prazerosa.
Com o objetivo de se posicionar como uma pesquisa moderna, são trazidos à discussão autores que
consigam manter consistência em seus estudos, com ideias que possam romper com a questão do tempo
e permanecer nela por muito tempo, para que futuramente possa . tem sido uma inspiração para novos
pesquisadores que desejam usar esta pesquisa como uma estrutura teórica para sua nova pesquisa e
metodologia. A busca desses trabalhos será realizada em bases de dados de universidades, sites
especializados na publicação de artigos científicos e trabalhos já publicados que atendam ao tema aqui
proposto.
Fica clara a relevância de se fazer uma pesquisa detalhada sobre esse tema, que ainda não foi bem
desenvolvido no meio acadêmico, frente ao tamanho de sua contribuição para a ciência como um todo.
Com base nessa ideia, espera-se, ao final da apresentação, que o trabalho consiga desenvolver o debate
e responder às questões aqui desenvolvidas com o auxílio de jornais da área, com o objetivo de sanar as
dúvidas que existam. o leitor pode ter sobre a história.
Por fim, recomenda-se também que o trabalho seja colocado na mesma mesa de especialistas da área,
podendo futuramente servir de teoria para novas pesquisas que queiram ter uma abordagem mais
profunda, onde possa utilizar o trabalho atual para esse propósito, com o intuito de trazer essas ideias
para a discussão com o auxílio de revistas da área que realizam pesquisas minuciosas e científicas, para
que no futuro esse trabalho seja colocado na mesma mesa com especialistas e possa servir de inspiração
para novos estudiosos que queiram trazer uma nova abordagem e possam utilizar esta obra como
referencial teórico.

REFERÊNCIAS

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=================================================================================
Arquivo 1: (0)_29.03.23_1S7E8R55_(correção).docx (4297 termos)
Arquivo 2: https://www.dicionarioinformal.com.br/v%C3%AAzes (722 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (0)_29.03.23_1S7E8R55_(correção).docx (4297 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.dicionarioinformal.com.br/v%C3%AAzes (722 termos)

=================================================================================
Formatado quanto as suas margens, espaçamento, recuo, tamanho e estilo das fontes, referencias e
ajustes no resumo, introdução, metodologia e conclusão. Em amarelo.
ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS, BENEFÍCIOS E CUIDADOS.

RIBEIRO, Rodrigo Mateus. Bacharelando em Educação Física no Centro Universitário Internacional


Uninter.

BATISTA, Nicolly Janine. Professora orientadora convidada.

RESUMO

A questão das atividades físicas em idosos é um assunto recorrente na atual conjuntura e acaba por
polarizar uma série de opiniões e debates acerca de seus benefícios e cuidados. O trabalho aborda os
principais benefícios que o exercício físico e atividade física regular na terceira idade, tendo em vista os
aspectos fisiológicos e psicológicos, além da relação da autonomia das atividades diárias, tendo como
fonte, livros e artigos científicos sobre o assunto em âmbito nacional e internacional. O estudo tem como
principal objetivo geral analisar os benefícios gerados do exercício físico e atividade física, na terceira
idade. Compreender os principais benefícios do treinamento de força para terceira idade, em relação aos
fatores fisiológicos e psicológicos. A influência da prática regular de atividade física em relação à
autonomia em realizar as atividades diárias, esclarecer a importância do exercício físico no processo de
envelhecimento. Com uma metodologia de simples com a forma de progressão de volume, intensidade e
carga para cada individuo idosos, pra que independente da atividade física o mesmo venha a ter aumento
na qualidade de vida massa muscular, sendo assim, viver bem para ter uma velhice saudável, tudo isso
com os devidos cuidados necessários, a fim que possa ter um treino acompanhado por um profissional de
educação física, respeitando suas capacidades, individualidades e limitações devido á idade.
Palavras-chaves: Idosos. Atividades físicas para idosos. Envelhecimento.

INTRODUÇÃO
Você e quantos bilhões de pessoas maiores de 60 anos de idade chegarão ao ano de 2.050, de acordo
com a Organização Mundial da Saúde? A qualidade de vida durante o processo de envelhecimento é uma
temática. Contudo, o envelhecimento é uma etapa vital da vida do ser humano, conforme evidencia
(BRITO e LITIVOC, 2004 p.18), o envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres humanos,

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independentemente. Sendo caracterizado como um processo dinâmico, progressivo e irreversível, ligados


interiormente a fatores biológicos, psíquicos e sociais.
Segundo (MOREIRA e BORGES,2009, p.2)

Geralmente estas limitações resultam na dificuldade de execução de tarefas cotidianas, também descritas
como atividades da vida diária (AVDs) e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs).

Neste sentindo inúmeras são as pesquisas que apontam os benefícios relacionados a prática de exercício
físico para esta faixa etária. Sem dúvidas um do grande e essencial atributo do profissional de Educação
Física é a prática destes exercícios serem cuidadosamente planejada de acordo com o histórico de saúde
e limites de cada aluno.
A adoção de um estilo de vida ativo pode trazer múltiplos benefícios para a saúde, pois é considerado um
componente importante para melhorar a qualidade de vida e a independência funcional em idosos. No
entanto, tão importante quanto estudar os benefícios biopsicossociais obtidos com a prática de atividade
física é compreender os fatores relevantes que influenciam sua adesão e manutenção.
Tendo como questão norteadora: Qual a relação entre adesão à atividade física e funcionalidade em
idosos?
Em cima disso, o objetivo do presente estudo é refletir sobre as atividades físicas e para além de sua
prática para proporcionar benefícios biopsicossociais, bem como, por exemplo, compreender mudanças no
comportamento individual e/ou coletivo para adesão e manutenção dessas atividades.
Justifica-se, pois, apesar da importância da atividade física para a saúde, constata-se que grande parte
dos idosos é inativa, aumentando o risco de incapacidade. Os profissionais de saúde podem ser
influenciados pelas imagens negativas associadas ao envelhecimento.

METODOLOGIA
O presente trabalho foi desenvolvido utilizando um método de pesquisa bibliográfica que consiste na
consulta de materiais científicos que foram publicados por diferentes autores em diversas fontes
disponíveis ao público. Os materiais que podem ser abordados nesta metodologia podem ser livros,
artigos científicos, jornais, revistas, artigos, artigos encontrados em sites da Internet, entre outros. Do
ponto de vista analítico, o trabalho será baseado na seleção qualitativa.
Pesquisa qualitativa: considera que existe uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, ou seja,
uma ligação indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzida
em números. A interpretação dos fenômenos e a interpretação dos significados são fundamentais para o
processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas matemáticas. O ambiente é a
fonte direta de coleta de dados e o pesquisador é uma ferramenta importante. Isso explica. Os
pesquisadores geralmente analisam seus dados subjetivamente. O processo e seu significado é o foco
principal do método (SILVA; MENEZES, 2001, p. 20).
O objetivo do método de pesquisa bibliográfica é permitir ao autor abordar o tema escolhido, reunir
informações de diversas fontes e fazer sua própria discussão e fundamentação teórica sobre ele. O papel
do autor é selecionar artigos pertinentes ao tema, confirmar as informações apresentadas e destacar as
semelhanças e diferenças, materiais a serem explicados detalhadamente (PRODANOV; FREITAS, 2013).
A pesquisa bíblica serve de base para vários outros tipos de pesquisa, pois toda pesquisa precisa começar
com a construção de uma teoria. Portanto, para a realização deste trabalho, foram selecionados artigos
pertinentes ao tema selecionado, buscados por palavras-chave e analisados ??para determinar quais

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eram os mais relevantes. Aqueles artigos identificados como off-topic foram descartados; É importante que
os temas sirvam de base para sustentar as ideias apresentadas. Após a seleção dos artigos, a
fundamentação teórica e a discussão foram elaboradas com base nas informações apresentadas pelos
autores identificados. A literatura de pesquisa deve ser realizada em uma linguagem que permita que o
trabalho seja acessível tanto à comunidade científica quanto ao público em geral, a fim de ajudar a
disseminar informações importantes que contribuam para a sociedade (PRODANOV; FREITAS, 2013).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pode se considerar um indivíduo idoso pessoas
com 60 anos ou mais. Porém, a idade cronológica não é a melhor forma de definir se tal pessoa é ou não
idosa, essa idade pode variar segundo a condição de cada país. Nos países em desenvolvimento, pode
ser considerado idoso indivíduo com 60 anos ou mais, já em países desenvolvidos indivíduo com 65 anos
ou mais.
Definir se uma pessoa já é idosa pode ser mais complicado quando relacionamos isso com o envelhecer.
O envelhecimento pode ser considerado um conjunto de fatores além do fato de ter mais de 60 anos,
fatores como o declínio de diversas funções do corpo como exemplo a força e o equilíbrio, declínio
também de funções do sistema cognitivo como problemas de memória, atenção e outros fatores, há
também variações quanto a condições de saúde, o surgimento de doenças e etc. Tais fatores podem
desempenhar uma perda de independência do sujeito, fazendo com que este precise de ajuda de outras
pessoas para conseguir realizar as atividades básicas do dia-a-dia. Lembrando que o envelhecimento é
individual, ou seja, cada pessoa tem sua maneira própria de envelhecer.
?Em nossos dias, uma pessoa de 60 anos, saudável, interessada na vida, produtiva, pode ser considerada
velha? [...] Mas, por outro lado, quantas pessoas aos 40 ou 50 anos já estão desgastadas, doentes, e
parecem tão velhas?? (MASCARO, 1997).

OS EFEITOS DA IDADE PARA O CORPO.


Com o aumento da idade existe uma série de mudanças que ocorrem no corpo de uma pessoa, são
alterações normais do envelhecimento, alterações inevitáveis no qual todo indivíduo irá vivenciar. Vários
são os fatores que podem estar envolvidos com o envelhecimento, podendo estes fatores retardar
algumas mudanças ou até mesmo acelerar essas mudanças. Uma vida ativa, a prática de atividades
físicas, pode ser um fator no qual irá ajudar a retardar essas mudanças, da mesma forma que também
existem fatores que possam acelerar essas mudanças, como exemplo uma pessoa sedentária, ou então
uma pessoa fumante no qual provavelmente terá uma capacidade cardiovascular menor do que uma
pessoa que tem uma vida saudável, ou seja, o envelhecimento está fortemente ligado aos hábitos que um
indivíduo desempenhou durante sua vida.
Existe uma série de alterações normais do envelhecimento, dentre elas:
Os reflexos, tempo de ação e reação diminuem.
O equilíbrio é prejudicado, também ocorre uma lentidão no processamento de informações sensoriais pelo
sistema nervoso central, que prejudica a recuperação da estabilidade após um desequilíbrio.
Diminuição da energia livre disponível no organismo.
A visão é prejudicada.
Ocorre um processo de perda de massa muscular e diminuição do conteúdo de cálcio dos ossos,
consequentemente há uma perda da força e resistência.

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Diminuição da flexibilidade.
Existe uma diminuição da saliva, os movimentos de deglutição se tornam mais lentos, aumentando os
riscos do idoso se engasgar.
A pele se torna mais ressecada e áspera, perde a elasticidade e fica mais fina, acarretando em feridas e
pequenos traumas.
Problemas na audição.
O sistema imunológico se torna menos ativo, fazendo com que o idoso se torne mais vulnerável a algumas
infecções e doenças.
Há uma diminuição da capacidade do pulmão ventilar.
O coração pode bater mais lentamente.
Os idosos se tornam mais sensíveis aos medicamentos, pois os rins diminuem suas reservas funcionais.
As quedas de pressão se tornam mais constantes, devido à má adaptação da pressão arterial.
O sistema de adaptação de temperatura também muda, sendo comum uma deficiência na resposta ao
calor ou frio, ausência de febre nas infecções e etc.
Há uma diminuição do tamanho do cérebro, porém ele preserva suas funções como a capacidade de
aprender e a memória. Em idades muito avançadas pode acontecer uma perda de memória, porém
geralmente esta ligada a falta de estímulos.
Há uma mudança no sono, geralmente os idosos tendem a dormir cedo e acordar cedo, e durante o dia
acontecem períodos de sonolência, ou seja, acabam se tornando normais cochilos durante o dia.
Portanto, ser idoso não é uma doença, é uma fase da vida onde ocorrem diversas alterações no corpo de
um indivíduo, diminuindo a capacidade do organismo de se adaptar a mudanças bruscas.
Consequentemente o indivíduo se torna mais frágil e susceptível a infecções, doenças, quedas, entre
outros aspectos, sendo assim a terceira idade uma fase onde devemos sempre ter uma atenção
redobrada.

O RISCO DE ACIDENTES QUANDO TERCEIRA IDADE.


Com o aumento da idade os riscos de acidentes acabam se tornando cada vez maiores e as quedas se
tornam mais frequentes, este fato pode ser muito mais perigoso para uma pessoa idosa, trazendo diversas
consequências negativas, tanto físicas como psicológicas. Uma simples queda pode trazer consigo o risco
de alguns traumatismos ou até mesmo uma lesão mais séria como uma fratura, fazendo com que o idoso
passe por períodos prolongados de imobilidade, acarretando em perdas funcionais, a incapacidade e
dependência do idoso.
Muitos idosos após sofrerem uma queda juntamente de uma fratura, acabam ficando com medo de
passarem por uma nova queda, fazendo assim com que abandonem diversas atividades e se tornem cada
vez mais sedentários, fato que pode agravar ainda mais a situação, os idosos passam a perder a
disposição para exercer atividades, para se movimentar, e até mesmo sair de casa, podendo assim gerar
doenças crônicas e degenerativas, aumentando o caso de pessoas incapacitadas para a prática de
atividades do dia a dia.
É possível através de investigações clínicas determinar o motivo de uma queda, desta forma podemos
tomar medidas para evitar qualquer tipo de acidente no futuro. Vários são os riscos domésticos que estão
relacionados às quedas, como por exemplo: tapetes soltos, degraus, pouca de iluminação em alguns
locais, falta de corrimão, pisos escorregadios, calçados inapropriados, entre outros fatores que podem
contribuir para o aumento do risco de quedas.

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O ENVELHECIMENTO PSICOLÓGICO.
Segundo Aranha (2003), o homem fica mais velho de acordo com a vivência de cada etapa anterior da sua
vida e costuma reagir às dificuldades de todas de uma forma similar. Para Brandão e colaboradores
(2002), as características mentais estão relacionadas à linhagem sanguínea, com o passar dos anos e a
maturidade de cada indivíduo ao longo de sua vida. Sendo assim, as pessoas mais otimistas e de boa
saúde apresentam melhores resultados em adaptações relacionadas às transformações trazidas pelo
envelhecimento.
Mudanças importantes na vida de uma pessoa idosa podem acarretar em um contínuo comprometimento
na parte da identidade, muitas pessoas passam por dificuldades para lidar com as mudanças que ocorrem
no seu próprio corpo ao passar do tempo, desenvolvendo assim sua personalidade baseada na imagem
do seu corpo real. ?A intimidade com o próprio corpo é um jeito de se expressar revelando o indivíduo
consigo mesmo? (CAVALCANTE, 2002). Sendo assim, o ?eu físico? é uma ótima referência da própria
identidade (ALBERTO, 1998).
Informações também a serem consideradas é a vivência da sexualidade pelo idoso. A sexualidade é uma
forma de se expressar, tem relevância e não deve ser vista como proibida. Nos idosos ela tem um papel
muito importante, através de uma experiência sexual o idoso passa por uma sensação de satisfação, e
corresponde a uma ótima qualidade de vida. Colaborando com uma boa interação e comunicação entre
homens e mulheres idosos.
Outro fator de grande importância é a dimensão econômica, no qual tem um grande papel na estabilidade
mental do idoso, onde se apoiam o direito de se expressar que é muito significativo para o idoso, será de
grande importância para a sua independência e autonomia. O idoso não quer ter uma vida isolada, porém
por sua idade os círculos de amigos acabam se restringindo, a aposentadoria pode ter grande papel na
redução do círculo social.
Segundo Oliveira, Pasian e Jacquemin (2002), no instituto de obstáculos, a cabeça do idoso é programada
a remontar a sua existência de vida conforme da continuidade aos mecanismos de defesa, dando objetivo
a um alcance de uma nova adaptação psicossocial. Sobre esses mecanismos, Keyes, Shmotkin e Ryff
(2002), comentaram que a existência está em um processo constante de deslocamentos de metas com
relação a objetivos mais elevados, incrementando o ajustamento a maturidade individual.
Queroz e Reri (2005) estudaram a semelhança entre inteligência emocional e bem-estar mental nos idosos
, comparando as influências psíquicas em nível de escolaridade e bem-estar. Os idosos com um nível
maior de escolaridade apresentaram uma visão mais ampla e mais chances de prosperidade na vida,
consequentemente com melhor percepção em qualidade de vida.
O termo maturidade no contexto do desenvolvimento do idoso é usado com o objetivo de mostrar três
sentidos: indicador de saúde mental na terceira idade, o alcance de uma qualidade ou virtude do ego e o
cumprimento de normas etárias de que o grupo dispõe para essas idades. Segundo (NERI, 1989), diz que
a menor parte dos indivíduos tem um envelhecimento patológico.
Zimerman(2000) afirma que as alterações psicológicas podem acarretar consequências como:
Complicações para se adaptar a novos papeis.
Pouca motivação e dificuldade de planejar o futuro.
Mudanças mentais que exigem tratamentos.
Baixa autoestima e autoimagem distorcida.
Paranoias, somatização, hipocondria, depressão e até mesmo suicídio.
A depressão pode ser considerada uma doença que atinge principalmente os idosos. Os principais
motivos que podem desencadear a depressão são: a incapacidade física, o enfraquecimento das

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capacidades do corpo, fatores cognitivos (especialmente a capacidade mental e memória), condição


econômica e principalmente a perda de pessoas próximas como familiares e amigos.
Um estudo mostrou que uma parte bem considerável das pessoas idosas, cerca de 44% apresentam
algum indicativo de depressão, onde seria preciso a atenção de psicólogos e profissionais de saúde. A
avaliação dos idosos em relação à hospitalidade, hospitalar e ambulatorial, nesse caso, não deve ser feita
de maneira estritamente medica, ou seja, deve-se buscar dados importantes da história de vida como as
perdas, ocupação, atividade de lazer, que podem trazer uma melhor forma de compreensão dos fatores
que contribuem para o adoecimento do idoso, e como encarar essas dificuldades.
Segundo (BRANDÃO, et al., 2002) existe uma relação da expectativa de vida do idoso com o âmbito e
relações familiares, é comum que os pais tenham o dever de criar os seus próprios filhos, mas não ocorre
o mesmo quando o cuidado acaba tendo uma mudança de direção, ou seja, acontece uma troca de papeis
, na qual essa função pode ser desempenhada pelos familiares, uma retribuição ao que receberam dos
idosos. Porém nem sempre essa retribuição acaba sendo realizada, é comum ver familiares colocando os
idosos em asilos, ou até mesmo escolhendo pessoas para cuidar do idoso.
Esse processo deve ser feito com muita atenção, pois existem muitos registros de maus tratos com idosos
. Maus tratos resultam em problemas psicológicos e emocionais como a baixa autoestima, inadequação e
depressão, além de dificuldades psíquicas, disfunções imunológicas e consequentemente o aumento da
taxa de mortalidade, pode se então perceber que os maus tratos acabam influenciando e transformando a
capacidade de vida dos idosos. Destacando que a qualidade de vida não depende apenas do seu bem-
estar e idade, porém das atitudes das pessoas ao seu redor, que estão sempre a sua volta.
Duarte e Santos (2004) afirmam que a sociabilidade e ocupação influenciam no cuidado do idoso,
apontando a religião, programas comunitários e a ocupação social como as principais redes de suporte
psicossocial. Sendo valida uma intervenção psicoterapêutica realizando a possibilidade de novas
interações individual e social dos idosos com amigos e a família, concretizando a possível formação de
novas relações atendendo a necessidade de aprendizagem de um novo estilo de vida para que as perdas
sejam minimizadas, mostrando ao idoso que a senescência deve ser vivida plenamente. ?Fatores como a
segurança, confiança e comunicação social são o equilíbrio essencial para o psicológico do idoso, fazendo
com que ele se sinta amado e útil, interagindo com um grupo social solido e sociável? (CAVALCANTE,
2002).

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O IDOSO.


Com o aumento da idade as pessoas acabam passando por um processo de declínio de diversas funções
do corpo, a chegada da terceira idade pode trazer consigo várias complicações relacionadas à saúde,
porém, a prática de atividade física e um estilo de vida mais ativo, exerce grande importância na vida dos
idosos, pois podem desacelerar o declínio das diversas funções do corpo e trazer diversos benefícios,
melhorando assim a qualidade de vida e levando a sua maior longevidade.
Os benefícios de uma rotina de exercícios na vida de um idoso podem ser tanto físicos, sociais, quanto
psicológicos. Dentre os principais benefícios podemos citar:
Aumento da massa muscular.
Redução da gordura corporal.
Diminuição da perda mineral óssea.
Diminuição dos níveis de triglicerídeos.
Redução na pressão arterial.
Aumento do colesterol HDL.

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Aumento da sensibilidade das células a insulina.


Diminuição do risco de quedas e fraturas.
Diminuição dos riscos de osteoporose e artrite.
Melhora da autoestima.
Diminuição dos riscos de depressão.
É sempre importante que o idoso tenha uma boa aptidão física, para que ele possa desempenhar as
atividades básicas do dia-a-dia, não dependendo de outras pessoas e assim ter autonomia.
?Praticar exercícios físicos diários, principalmente os aeróbios, de impacto, exercícios de peso e
resistência em intensidade moderada estará garantindo a independência da vida do idoso? (VELASCO,
2006).
Vale à pena lembrar que os idosos já apresentam uma personalidade e hábitos formados, ou seja, é difícil
fazer com que um idoso siga rotinas de treinos e até mesmo uma dieta, sendo necessário assim criar
algumas variações e adaptações de exercícios e rotinas que mantenham o idoso motivado, para assim ter
uma evolução gradual e com o tempo ter a possibilidade de adicionar alguns exercícios mais moderados e
com uma intensidade mais elevada, com o intuito de fazer o idoso pegar gosto pela atividade e criar uma
condição de vida mais saudável.
Conclui-se que exercícios físico pode combater em varias doenças sendo crônica ou aguda. Os exercícios
resistidos ativam a massa muscular e a densidade mineral óssea, fazendo com que haja tônus muscular e
fortalecendo ossos. Já os ergômetros aumentam a capacidade cardiorrespiratória fortalecendo pulmões e
coração, também acelerando o metabolismo pra queima de gorduras.
Os exercícios físicos também vão atuar na vida social do idoso, podendo contribuir para que ele socialize
com outras pessoas, onde possa desinibir-se, rir a vontade, ajudando a recuperar sua autoestima e ter
uma velhice menos deprimente. Muitos dos problemas que ocorrem na terceira idade são decorrentes da
depressão e do sentimento de inutilidade, a partir do momento que esses sentimentos são diminuídos as
doenças também tendem a diminuir.

ESTUDOS SOBRE O IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA APLICADA AO IDOSO.


Diversos estudos têm procurado investigar os efeitos dos exercícios terapêuticos em indivíduos idosos.
(FIATARONE, et AL., 11) recrutaram dez idosos, com idade média de 90 anos que foram submetidos a um
programa de fortalecimento muscular de alta intensidade, durante 8 semanas, sendo que na primeira
semana foram utilizados 50% da resistência máxima (RM) e nas semanas subsequentes 80% da RM. O
protocolo incluía exercícios concêntricos e excêntricos realizados em 3 séries de 8 repetições, 3 vezes por
semana. Os ganhos de força muscular foram altamente significativos e clinicamente positivos em todos os
idosos. Houve um aumento médio de 174% na força de quadríceps, após as 8 semanas de treinamento,
que se deveu tanto à hipertrofia do músculo quanto à melhora do recrutamento neural.
Embora eles tenham encontrado uma forte e inversa relação entre força de quadríceps e tempo de marcha
, é provável que para melhorar a velocidade habitual e tempo de marcha, exercícios que melhorem a
resistência física, além do fortalecimento muscular, lembrando que a velocidade da marcha, que requer
força muscular e equilíbrio, melhorou em 48% após o treinamento. Esses resultados demonstraram que as
melhoras na mobilidade funcional acompanharam as melhoras na força muscular. Esse estudo
comprovou que mesmo em indivíduos de idade avançada, extremamente sedentários, com múltiplas
doenças crônicas associadas a déficits funcionais e nutricionais, um programa de fortalecimento muscular
de alta intensidade trouxe benefícios importantes.
(BROWN, et AL., 3). Também aplicaram um protocolo de exercícios em idosos e analisaram a sua eficácia

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. Eles utilizaram uma amostra de 48 idosos com idade média de 83 anos. Os indivíduos foram submetidos
a sessões de exercícios para aumentar a flexibilidade, melhorar o equilíbrio, as habilidades manuais, a
velocidade de reação, a coordenação e para aumentar a força muscular tanto de membros inferiores
quanto superiores. Os exercícios consistiam em treinos de transferência e equilíbrio, alongamentos e
fortalecimentos com Theraband, que são faixas elásticas de resistência progressiva. O programa foi
administrado ao grupo experimental três vezes por semana, durante três meses. O grupo controle realizou
apenas exercícios de flexibilidade que eram feitos em casa, sem supervisão profissional. O treino resultou
em melhora na capacidade física demonstrada pela maior facilidade em levantar de cadeiras, tirar e vestir
roupas, pegar uma moeda utilizando pinça digital e melhoras no equilíbrio estático e dinâmico. Mesmo o
programa consistido de exercícios de baixa intensidade, a força aumentou 9%. O grupo controle, por sua
vez, obteve ganhos apenas na flexibilidade. Esse estudo demonstrou que exercícios de baixa intensidade
são capazes de melhorar a capacidade física de idosos fragilizados, tornando-os mais independentes.
Outro estudo realizado por (BEISSNER, et AL.,20) corroboram as de (FIATARONE, et AL., 11). Foi
encontrado que a força muscular está mais fortemente relacionada à performance funcional do que a ADM
articular, sugerindo que um tratamento priorizando o fortalecimento muscular irá resultar em um grande
impacto na recuperação da função. O estudo de (BROWN, et AL.,3) também evidencia que apenas o
ganho de flexibilidade muscular e ADM articular não são capazes de melhorar a função, uma vez que o
grupo controle não obteve melhora nessas variáveis.
(RANTANEN, et AL., 18). Realizaram um estudo correlacional e encontraram que déficits na força
muscular estão associados à maiores dificuldades nas funções motoras que, por sua vez, estão
associadas a baixos níveis de atividade física. Este estudo também pontuou que, o declínio da atividade
física leva a uma diminuição da força muscular, contribuindo para a piora da função motora. A função
muscular tem sido fortemente relacionada aos eventos de quedas em pessoas idosas, (WIKSTEN, et AL.,
25) em um estudo com um grupo de idoso, e como grupo controle um grupo de jovens, encontraram uma
relação positiva e estatisticamente significante, entre a força muscular dos membros inferiores e
desempenho nas tarefas de equilíbrio. E com isso concluíram que o aumento da força dos músculos do
membro inferior pode ser importante para os idosos manterem o controle postural em situações variadas,
sugerindo dessa forma uma diminuição nos riscos de quedas.
Com base nos estudos analisados, o fortalecimento muscular foi efetivo em melhorar a força dos músculos
, a mobilidade funcional e o equilíbrio de indivíduos idosos. Os programas de exercícios implementados
nesses estudos favoreceram principalmente idosos mais fragilizados, que obtiveram melhoras mais
significantes quando comparados aos menos fragilizados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo como base os estudos apontados, conseguimos observar que a prática regular de exercícios físicos
ou atividades físicas traz diversos benefícios. Visto que o processo de envelhecimento gera diversos
fatores degenerativos, sendo eles fisiológicos, psicológicos ou sociais. A indução de hábitos considerados
saudáveis neste processo de envelhecimento é essencial para que possamos desacelerar o mesmo.
Poderíamos citar diversos fatores que são prejudicados com o envelhecimento, afinal conseguimos refletir
que este é um processo caracterizado por diversas alterações, sendo elas: morfológicas, fisiológicas,
bioquímicas e psicológicas.
Levando em consideração essas características dentro deste processo, conseguimos concluir que de fato
é muito importante pensar na qualidade de vida destes indivíduos (idosos). E que mesmo que tenha sido
estimulada a prática tardia de qualquer que seja a modalidade escolhida, desfrutarão de diversos aspectos

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positivos relacionados diretamente a sua saúde e qualidade de vida. Notamos que o treinamento resistido
implica positivamente na vida destes indivíduos. Nós, Profissionais de Educação Física temos como
responsabilidade estimular a pratica de maneira segura para esse público, limitando, equacionando e
adaptando os exercícios físicos, para que sejam realizados com segurança e sempre que possível
tornando prazerosa a prática do exercício ou atividade proposta. Afinal levando em consideração todos os
estudos analisados, podemos dizer convicção que é uma prática segura sim, e pode se tornar prazerosa.
Com o objetivo de se posicionar como uma pesquisa moderna, são trazidos à discussão autores que
consigam manter consistência em seus estudos, com ideias que possam romper com a questão do tempo
e permanecer nela por muito tempo, para que futuramente possa . tem sido uma inspiração para novos
pesquisadores que desejam usar esta pesquisa como uma estrutura teórica para sua nova pesquisa e
metodologia. A busca desses trabalhos será realizada em bases de dados de universidades, sites
especializados na publicação de artigos científicos e trabalhos já publicados que atendam ao tema aqui
proposto.
Fica clara a relevância de se fazer uma pesquisa detalhada sobre esse tema, que ainda não foi bem
desenvolvido no meio acadêmico, frente ao tamanho de sua contribuição para a ciência como um todo.
Com base nessa ideia, espera-se, ao final da apresentação, que o trabalho consiga desenvolver o debate
e responder às questões aqui desenvolvidas com o auxílio de jornais da área, com o objetivo de sanar as
dúvidas que existam. o leitor pode ter sobre a história.
Por fim, recomenda-se também que o trabalho seja colocado na mesma mesa de especialistas da área,
podendo futuramente servir de teoria para novas pesquisas que queiram ter uma abordagem mais
profunda, onde possa utilizar o trabalho atual para esse propósito, com o intuito de trazer essas ideias
para a discussão com o auxílio de revistas da área que realizam pesquisas minuciosas e científicas, para
que no futuro esse trabalho seja colocado na mesma mesa com especialistas e possa servir de inspiração
para novos estudiosos que queiram trazer uma nova abordagem e possam utilizar esta obra como
referencial teórico.

REFERÊNCIAS

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=================================================================================
Arquivo 1: (0)_29.03.23_1S7E8R55_(correção).docx (4297 termos)
Arquivo 2: https://www.youtube.com/watch?v=4eY9rb94YHE (33 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
O texto abaixo é o conteúdo do documento (0)_29.03.23_1S7E8R55_(correção).docx (4297 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.youtube.com/watch?v=4eY9rb94YHE (33 termos)

=================================================================================
Formatado quanto as suas margens, espaçamento, recuo, tamanho e estilo das fontes, referencias e
ajustes no resumo, introdução, metodologia e conclusão. Em amarelo.
ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS, BENEFÍCIOS E CUIDADOS.

RIBEIRO, Rodrigo Mateus. Bacharelando em Educação Física no Centro Universitário Internacional


Uninter.

BATISTA, Nicolly Janine. Professora orientadora convidada.

RESUMO

A questão das atividades físicas em idosos é um assunto recorrente na atual conjuntura e acaba por
polarizar uma série de opiniões e debates acerca de seus benefícios e cuidados. O trabalho aborda os
principais benefícios que o exercício físico e atividade física regular na terceira idade, tendo em vista os
aspectos fisiológicos e psicológicos, além da relação da autonomia das atividades diárias, tendo como
fonte, livros e artigos científicos sobre o assunto em âmbito nacional e internacional. O estudo tem como
principal objetivo geral analisar os benefícios gerados do exercício físico e atividade física, na terceira
idade. Compreender os principais benefícios do treinamento de força para terceira idade, em relação aos
fatores fisiológicos e psicológicos. A influência da prática regular de atividade física em relação à
autonomia em realizar as atividades diárias, esclarecer a importância do exercício físico no processo de
envelhecimento. Com uma metodologia de simples com a forma de progressão de volume, intensidade e
carga para cada individuo idosos, pra que independente da atividade física o mesmo venha a ter aumento
na qualidade de vida massa muscular, sendo assim, viver bem para ter uma velhice saudável, tudo isso
com os devidos cuidados necessários, a fim que possa ter um treino acompanhado por um profissional de
educação física, respeitando suas capacidades, individualidades e limitações devido á idade.
Palavras-chaves: Idosos. Atividades físicas para idosos. Envelhecimento.

INTRODUÇÃO
Você e quantos bilhões de pessoas maiores de 60 anos de idade chegarão ao ano de 2.050, de acordo
com a Organização Mundial da Saúde? A qualidade de vida durante o processo de envelhecimento é uma
temática. Contudo, o envelhecimento é uma etapa vital da vida do ser humano, conforme evidencia
(BRITO e LITIVOC, 2004 p.18), o envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres humanos,

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independentemente. Sendo caracterizado como um processo dinâmico, progressivo e irreversível, ligados


interiormente a fatores biológicos, psíquicos e sociais.
Segundo (MOREIRA e BORGES,2009, p.2)

Geralmente estas limitações resultam na dificuldade de execução de tarefas cotidianas, também descritas
como atividades da vida diária (AVDs) e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs).

Neste sentindo inúmeras são as pesquisas que apontam os benefícios relacionados a prática de exercício
físico para esta faixa etária. Sem dúvidas um do grande e essencial atributo do profissional de Educação
Física é a prática destes exercícios serem cuidadosamente planejada de acordo com o histórico de saúde
e limites de cada aluno.
A adoção de um estilo de vida ativo pode trazer múltiplos benefícios para a saúde, pois é considerado um
componente importante para melhorar a qualidade de vida e a independência funcional em idosos. No
entanto, tão importante quanto estudar os benefícios biopsicossociais obtidos com a prática de atividade
física é compreender os fatores relevantes que influenciam sua adesão e manutenção.
Tendo como questão norteadora: Qual a relação entre adesão à atividade física e funcionalidade em
idosos?
Em cima disso, o objetivo do presente estudo é refletir sobre as atividades físicas e para além de sua
prática para proporcionar benefícios biopsicossociais, bem como, por exemplo, compreender mudanças no
comportamento individual e/ou coletivo para adesão e manutenção dessas atividades.
Justifica-se, pois, apesar da importância da atividade física para a saúde, constata-se que grande parte
dos idosos é inativa, aumentando o risco de incapacidade. Os profissionais de saúde podem ser
influenciados pelas imagens negativas associadas ao envelhecimento.

METODOLOGIA
O presente trabalho foi desenvolvido utilizando um método de pesquisa bibliográfica que consiste na
consulta de materiais científicos que foram publicados por diferentes autores em diversas fontes
disponíveis ao público. Os materiais que podem ser abordados nesta metodologia podem ser livros,
artigos científicos, jornais, revistas, artigos, artigos encontrados em sites da Internet, entre outros. Do
ponto de vista analítico, o trabalho será baseado na seleção qualitativa.
Pesquisa qualitativa: considera que existe uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, ou seja,
uma ligação indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzida
em números. A interpretação dos fenômenos e a interpretação dos significados são fundamentais para o
processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas matemáticas. O ambiente é a
fonte direta de coleta de dados e o pesquisador é uma ferramenta importante. Isso explica. Os
pesquisadores geralmente analisam seus dados subjetivamente. O processo e seu significado é o foco
principal do método (SILVA; MENEZES, 2001, p. 20).
O objetivo do método de pesquisa bibliográfica é permitir ao autor abordar o tema escolhido, reunir
informações de diversas fontes e fazer sua própria discussão e fundamentação teórica sobre ele. O papel
do autor é selecionar artigos pertinentes ao tema, confirmar as informações apresentadas e destacar as
semelhanças e diferenças, materiais a serem explicados detalhadamente (PRODANOV; FREITAS, 2013).
A pesquisa bíblica serve de base para vários outros tipos de pesquisa, pois toda pesquisa precisa começar
com a construção de uma teoria. Portanto, para a realização deste trabalho, foram selecionados artigos
pertinentes ao tema selecionado, buscados por palavras-chave e analisados ??para determinar quais

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eram os mais relevantes. Aqueles artigos identificados como off-topic foram descartados; É importante que
os temas sirvam de base para sustentar as ideias apresentadas. Após a seleção dos artigos, a
fundamentação teórica e a discussão foram elaboradas com base nas informações apresentadas pelos
autores identificados. A literatura de pesquisa deve ser realizada em uma linguagem que permita que o
trabalho seja acessível tanto à comunidade científica quanto ao público em geral, a fim de ajudar a
disseminar informações importantes que contribuam para a sociedade (PRODANOV; FREITAS, 2013).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pode se considerar um indivíduo idoso pessoas
com 60 anos ou mais. Porém, a idade cronológica não é a melhor forma de definir se tal pessoa é ou não
idosa, essa idade pode variar segundo a condição de cada país. Nos países em desenvolvimento, pode
ser considerado idoso indivíduo com 60 anos ou mais, já em países desenvolvidos indivíduo com 65 anos
ou mais.
Definir se uma pessoa já é idosa pode ser mais complicado quando relacionamos isso com o envelhecer.
O envelhecimento pode ser considerado um conjunto de fatores além do fato de ter mais de 60 anos,
fatores como o declínio de diversas funções do corpo como exemplo a força e o equilíbrio, declínio
também de funções do sistema cognitivo como problemas de memória, atenção e outros fatores, há
também variações quanto a condições de saúde, o surgimento de doenças e etc. Tais fatores podem
desempenhar uma perda de independência do sujeito, fazendo com que este precise de ajuda de outras
pessoas para conseguir realizar as atividades básicas do dia-a-dia. Lembrando que o envelhecimento é
individual, ou seja, cada pessoa tem sua maneira própria de envelhecer.
?Em nossos dias, uma pessoa de 60 anos, saudável, interessada na vida, produtiva, pode ser considerada
velha? [...] Mas, por outro lado, quantas pessoas aos 40 ou 50 anos já estão desgastadas, doentes, e
parecem tão velhas?? (MASCARO, 1997).

OS EFEITOS DA IDADE PARA O CORPO.


Com o aumento da idade existe uma série de mudanças que ocorrem no corpo de uma pessoa, são
alterações normais do envelhecimento, alterações inevitáveis no qual todo indivíduo irá vivenciar. Vários
são os fatores que podem estar envolvidos com o envelhecimento, podendo estes fatores retardar
algumas mudanças ou até mesmo acelerar essas mudanças. Uma vida ativa, a prática de atividades
físicas, pode ser um fator no qual irá ajudar a retardar essas mudanças, da mesma forma que também
existem fatores que possam acelerar essas mudanças, como exemplo uma pessoa sedentária, ou então
uma pessoa fumante no qual provavelmente terá uma capacidade cardiovascular menor do que uma
pessoa que tem uma vida saudável, ou seja, o envelhecimento está fortemente ligado aos hábitos que um
indivíduo desempenhou durante sua vida.
Existe uma série de alterações normais do envelhecimento, dentre elas:
Os reflexos, tempo de ação e reação diminuem.
O equilíbrio é prejudicado, também ocorre uma lentidão no processamento de informações sensoriais pelo
sistema nervoso central, que prejudica a recuperação da estabilidade após um desequilíbrio.
Diminuição da energia livre disponível no organismo.
A visão é prejudicada.
Ocorre um processo de perda de massa muscular e diminuição do conteúdo de cálcio dos ossos,
consequentemente há uma perda da força e resistência.

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Diminuição da flexibilidade.
Existe uma diminuição da saliva, os movimentos de deglutição se tornam mais lentos, aumentando os
riscos do idoso se engasgar.
A pele se torna mais ressecada e áspera, perde a elasticidade e fica mais fina, acarretando em feridas e
pequenos traumas.
Problemas na audição.
O sistema imunológico se torna menos ativo, fazendo com que o idoso se torne mais vulnerável a algumas
infecções e doenças.
Há uma diminuição da capacidade do pulmão ventilar.
O coração pode bater mais lentamente.
Os idosos se tornam mais sensíveis aos medicamentos, pois os rins diminuem suas reservas funcionais.
As quedas de pressão se tornam mais constantes, devido à má adaptação da pressão arterial.
O sistema de adaptação de temperatura também muda, sendo comum uma deficiência na resposta ao
calor ou frio, ausência de febre nas infecções e etc.
Há uma diminuição do tamanho do cérebro, porém ele preserva suas funções como a capacidade de
aprender e a memória. Em idades muito avançadas pode acontecer uma perda de memória, porém
geralmente esta ligada a falta de estímulos.
Há uma mudança no sono, geralmente os idosos tendem a dormir cedo e acordar cedo, e durante o dia
acontecem períodos de sonolência, ou seja, acabam se tornando normais cochilos durante o dia.
Portanto, ser idoso não é uma doença, é uma fase da vida onde ocorrem diversas alterações no corpo de
um indivíduo, diminuindo a capacidade do organismo de se adaptar a mudanças bruscas.
Consequentemente o indivíduo se torna mais frágil e susceptível a infecções, doenças, quedas, entre
outros aspectos, sendo assim a terceira idade uma fase onde devemos sempre ter uma atenção
redobrada.

O RISCO DE ACIDENTES QUANDO TERCEIRA IDADE.


Com o aumento da idade os riscos de acidentes acabam se tornando cada vez maiores e as quedas se
tornam mais frequentes, este fato pode ser muito mais perigoso para uma pessoa idosa, trazendo diversas
consequências negativas, tanto físicas como psicológicas. Uma simples queda pode trazer consigo o risco
de alguns traumatismos ou até mesmo uma lesão mais séria como uma fratura, fazendo com que o idoso
passe por períodos prolongados de imobilidade, acarretando em perdas funcionais, a incapacidade e
dependência do idoso.
Muitos idosos após sofrerem uma queda juntamente de uma fratura, acabam ficando com medo de
passarem por uma nova queda, fazendo assim com que abandonem diversas atividades e se tornem cada
vez mais sedentários, fato que pode agravar ainda mais a situação, os idosos passam a perder a
disposição para exercer atividades, para se movimentar, e até mesmo sair de casa, podendo assim gerar
doenças crônicas e degenerativas, aumentando o caso de pessoas incapacitadas para a prática de
atividades do dia a dia.
É possível através de investigações clínicas determinar o motivo de uma queda, desta forma podemos
tomar medidas para evitar qualquer tipo de acidente no futuro. Vários são os riscos domésticos que estão
relacionados às quedas, como por exemplo: tapetes soltos, degraus, pouca de iluminação em alguns
locais, falta de corrimão, pisos escorregadios, calçados inapropriados, entre outros fatores que podem
contribuir para o aumento do risco de quedas.

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O ENVELHECIMENTO PSICOLÓGICO.
Segundo Aranha (2003), o homem fica mais velho de acordo com a vivência de cada etapa anterior da sua
vida e costuma reagir às dificuldades de todas de uma forma similar. Para Brandão e colaboradores
(2002), as características mentais estão relacionadas à linhagem sanguínea, com o passar dos anos e a
maturidade de cada indivíduo ao longo de sua vida. Sendo assim, as pessoas mais otimistas e de boa
saúde apresentam melhores resultados em adaptações relacionadas às transformações trazidas pelo
envelhecimento.
Mudanças importantes na vida de uma pessoa idosa podem acarretar em um contínuo comprometimento
na parte da identidade, muitas pessoas passam por dificuldades para lidar com as mudanças que ocorrem
no seu próprio corpo ao passar do tempo, desenvolvendo assim sua personalidade baseada na imagem
do seu corpo real. ?A intimidade com o próprio corpo é um jeito de se expressar revelando o indivíduo
consigo mesmo? (CAVALCANTE, 2002). Sendo assim, o ?eu físico? é uma ótima referência da própria
identidade (ALBERTO, 1998).
Informações também a serem consideradas é a vivência da sexualidade pelo idoso. A sexualidade é uma
forma de se expressar, tem relevância e não deve ser vista como proibida. Nos idosos ela tem um papel
muito importante, através de uma experiência sexual o idoso passa por uma sensação de satisfação, e
corresponde a uma ótima qualidade de vida. Colaborando com uma boa interação e comunicação entre
homens e mulheres idosos.
Outro fator de grande importância é a dimensão econômica, no qual tem um grande papel na estabilidade
mental do idoso, onde se apoiam o direito de se expressar que é muito significativo para o idoso, será de
grande importância para a sua independência e autonomia. O idoso não quer ter uma vida isolada, porém
por sua idade os círculos de amigos acabam se restringindo, a aposentadoria pode ter grande papel na
redução do círculo social.
Segundo Oliveira, Pasian e Jacquemin (2002), no instituto de obstáculos, a cabeça do idoso é programada
a remontar a sua existência de vida conforme da continuidade aos mecanismos de defesa, dando objetivo
a um alcance de uma nova adaptação psicossocial. Sobre esses mecanismos, Keyes, Shmotkin e Ryff
(2002), comentaram que a existência está em um processo constante de deslocamentos de metas com
relação a objetivos mais elevados, incrementando o ajustamento a maturidade individual.
Queroz e Reri (2005) estudaram a semelhança entre inteligência emocional e bem-estar mental nos idosos
, comparando as influências psíquicas em nível de escolaridade e bem-estar. Os idosos com um nível
maior de escolaridade apresentaram uma visão mais ampla e mais chances de prosperidade na vida,
consequentemente com melhor percepção em qualidade de vida.
O termo maturidade no contexto do desenvolvimento do idoso é usado com o objetivo de mostrar três
sentidos: indicador de saúde mental na terceira idade, o alcance de uma qualidade ou virtude do ego e o
cumprimento de normas etárias de que o grupo dispõe para essas idades. Segundo (NERI, 1989), diz que
a menor parte dos indivíduos tem um envelhecimento patológico.
Zimerman(2000) afirma que as alterações psicológicas podem acarretar consequências como:
Complicações para se adaptar a novos papeis.
Pouca motivação e dificuldade de planejar o futuro.
Mudanças mentais que exigem tratamentos.
Baixa autoestima e autoimagem distorcida.
Paranoias, somatização, hipocondria, depressão e até mesmo suicídio.
A depressão pode ser considerada uma doença que atinge principalmente os idosos. Os principais
motivos que podem desencadear a depressão são: a incapacidade física, o enfraquecimento das

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capacidades do corpo, fatores cognitivos (especialmente a capacidade mental e memória), condição


econômica e principalmente a perda de pessoas próximas como familiares e amigos.
Um estudo mostrou que uma parte bem considerável das pessoas idosas, cerca de 44% apresentam
algum indicativo de depressão, onde seria preciso a atenção de psicólogos e profissionais de saúde. A
avaliação dos idosos em relação à hospitalidade, hospitalar e ambulatorial, nesse caso, não deve ser feita
de maneira estritamente medica, ou seja, deve-se buscar dados importantes da história de vida como as
perdas, ocupação, atividade de lazer, que podem trazer uma melhor forma de compreensão dos fatores
que contribuem para o adoecimento do idoso, e como encarar essas dificuldades.
Segundo (BRANDÃO, et al., 2002) existe uma relação da expectativa de vida do idoso com o âmbito e
relações familiares, é comum que os pais tenham o dever de criar os seus próprios filhos, mas não ocorre
o mesmo quando o cuidado acaba tendo uma mudança de direção, ou seja, acontece uma troca de papeis
, na qual essa função pode ser desempenhada pelos familiares, uma retribuição ao que receberam dos
idosos. Porém nem sempre essa retribuição acaba sendo realizada, é comum ver familiares colocando os
idosos em asilos, ou até mesmo escolhendo pessoas para cuidar do idoso.
Esse processo deve ser feito com muita atenção, pois existem muitos registros de maus tratos com idosos
. Maus tratos resultam em problemas psicológicos e emocionais como a baixa autoestima, inadequação e
depressão, além de dificuldades psíquicas, disfunções imunológicas e consequentemente o aumento da
taxa de mortalidade, pode se então perceber que os maus tratos acabam influenciando e transformando a
capacidade de vida dos idosos. Destacando que a qualidade de vida não depende apenas do seu bem-
estar e idade, porém das atitudes das pessoas ao seu redor, que estão sempre a sua volta.
Duarte e Santos (2004) afirmam que a sociabilidade e ocupação influenciam no cuidado do idoso,
apontando a religião, programas comunitários e a ocupação social como as principais redes de suporte
psicossocial. Sendo valida uma intervenção psicoterapêutica realizando a possibilidade de novas
interações individual e social dos idosos com amigos e a família, concretizando a possível formação de
novas relações atendendo a necessidade de aprendizagem de um novo estilo de vida para que as perdas
sejam minimizadas, mostrando ao idoso que a senescência deve ser vivida plenamente. ?Fatores como a
segurança, confiança e comunicação social são o equilíbrio essencial para o psicológico do idoso, fazendo
com que ele se sinta amado e útil, interagindo com um grupo social solido e sociável? (CAVALCANTE,
2002).

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O IDOSO.


Com o aumento da idade as pessoas acabam passando por um processo de declínio de diversas funções
do corpo, a chegada da terceira idade pode trazer consigo várias complicações relacionadas à saúde,
porém, a prática de atividade física e um estilo de vida mais ativo, exerce grande importância na vida dos
idosos, pois podem desacelerar o declínio das diversas funções do corpo e trazer diversos benefícios,
melhorando assim a qualidade de vida e levando a sua maior longevidade.
Os benefícios de uma rotina de exercícios na vida de um idoso podem ser tanto físicos, sociais, quanto
psicológicos. Dentre os principais benefícios podemos citar:
Aumento da massa muscular.
Redução da gordura corporal.
Diminuição da perda mineral óssea.
Diminuição dos níveis de triglicerídeos.
Redução na pressão arterial.
Aumento do colesterol HDL.

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Aumento da sensibilidade das células a insulina.


Diminuição do risco de quedas e fraturas.
Diminuição dos riscos de osteoporose e artrite.
Melhora da autoestima.
Diminuição dos riscos de depressão.
É sempre importante que o idoso tenha uma boa aptidão física, para que ele possa desempenhar as
atividades básicas do dia-a-dia, não dependendo de outras pessoas e assim ter autonomia.
?Praticar exercícios físicos diários, principalmente os aeróbios, de impacto, exercícios de peso e
resistência em intensidade moderada estará garantindo a independência da vida do idoso? (VELASCO,
2006).
Vale à pena lembrar que os idosos já apresentam uma personalidade e hábitos formados, ou seja, é difícil
fazer com que um idoso siga rotinas de treinos e até mesmo uma dieta, sendo necessário assim criar
algumas variações e adaptações de exercícios e rotinas que mantenham o idoso motivado, para assim ter
uma evolução gradual e com o tempo ter a possibilidade de adicionar alguns exercícios mais moderados e
com uma intensidade mais elevada, com o intuito de fazer o idoso pegar gosto pela atividade e criar uma
condição de vida mais saudável.
Conclui-se que exercícios físico pode combater em varias doenças sendo crônica ou aguda. Os exercícios
resistidos ativam a massa muscular e a densidade mineral óssea, fazendo com que haja tônus muscular e
fortalecendo ossos. Já os ergômetros aumentam a capacidade cardiorrespiratória fortalecendo pulmões e
coração, também acelerando o metabolismo pra queima de gorduras.
Os exercícios físicos também vão atuar na vida social do idoso, podendo contribuir para que ele socialize
com outras pessoas, onde possa desinibir-se, rir a vontade, ajudando a recuperar sua autoestima e ter
uma velhice menos deprimente. Muitos dos problemas que ocorrem na terceira idade são decorrentes da
depressão e do sentimento de inutilidade, a partir do momento que esses sentimentos são diminuídos as
doenças também tendem a diminuir.

ESTUDOS SOBRE O IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA APLICADA AO IDOSO.


Diversos estudos têm procurado investigar os efeitos dos exercícios terapêuticos em indivíduos idosos.
(FIATARONE, et AL., 11) recrutaram dez idosos, com idade média de 90 anos que foram submetidos a um
programa de fortalecimento muscular de alta intensidade, durante 8 semanas, sendo que na primeira
semana foram utilizados 50% da resistência máxima (RM) e nas semanas subsequentes 80% da RM. O
protocolo incluía exercícios concêntricos e excêntricos realizados em 3 séries de 8 repetições, 3 vezes por
semana. Os ganhos de força muscular foram altamente significativos e clinicamente positivos em todos os
idosos. Houve um aumento médio de 174% na força de quadríceps, após as 8 semanas de treinamento,
que se deveu tanto à hipertrofia do músculo quanto à melhora do recrutamento neural.
Embora eles tenham encontrado uma forte e inversa relação entre força de quadríceps e tempo de marcha
, é provável que para melhorar a velocidade habitual e tempo de marcha, exercícios que melhorem a
resistência física, além do fortalecimento muscular, lembrando que a velocidade da marcha, que requer
força muscular e equilíbrio, melhorou em 48% após o treinamento. Esses resultados demonstraram que as
melhoras na mobilidade funcional acompanharam as melhoras na força muscular. Esse estudo
comprovou que mesmo em indivíduos de idade avançada, extremamente sedentários, com múltiplas
doenças crônicas associadas a déficits funcionais e nutricionais, um programa de fortalecimento muscular
de alta intensidade trouxe benefícios importantes.
(BROWN, et AL., 3). Também aplicaram um protocolo de exercícios em idosos e analisaram a sua eficácia

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. Eles utilizaram uma amostra de 48 idosos com idade média de 83 anos. Os indivíduos foram submetidos
a sessões de exercícios para aumentar a flexibilidade, melhorar o equilíbrio, as habilidades manuais, a
velocidade de reação, a coordenação e para aumentar a força muscular tanto de membros inferiores
quanto superiores. Os exercícios consistiam em treinos de transferência e equilíbrio, alongamentos e
fortalecimentos com Theraband, que são faixas elásticas de resistência progressiva. O programa foi
administrado ao grupo experimental três vezes por semana, durante três meses. O grupo controle realizou
apenas exercícios de flexibilidade que eram feitos em casa, sem supervisão profissional. O treino resultou
em melhora na capacidade física demonstrada pela maior facilidade em levantar de cadeiras, tirar e vestir
roupas, pegar uma moeda utilizando pinça digital e melhoras no equilíbrio estático e dinâmico. Mesmo o
programa consistido de exercícios de baixa intensidade, a força aumentou 9%. O grupo controle, por sua
vez, obteve ganhos apenas na flexibilidade. Esse estudo demonstrou que exercícios de baixa intensidade
são capazes de melhorar a capacidade física de idosos fragilizados, tornando-os mais independentes.
Outro estudo realizado por (BEISSNER, et AL.,20) corroboram as de (FIATARONE, et AL., 11). Foi
encontrado que a força muscular está mais fortemente relacionada à performance funcional do que a ADM
articular, sugerindo que um tratamento priorizando o fortalecimento muscular irá resultar em um grande
impacto na recuperação da função. O estudo de (BROWN, et AL.,3) também evidencia que apenas o
ganho de flexibilidade muscular e ADM articular não são capazes de melhorar a função, uma vez que o
grupo controle não obteve melhora nessas variáveis.
(RANTANEN, et AL., 18). Realizaram um estudo correlacional e encontraram que déficits na força
muscular estão associados à maiores dificuldades nas funções motoras que, por sua vez, estão
associadas a baixos níveis de atividade física. Este estudo também pontuou que, o declínio da atividade
física leva a uma diminuição da força muscular, contribuindo para a piora da função motora. A função
muscular tem sido fortemente relacionada aos eventos de quedas em pessoas idosas, (WIKSTEN, et AL.,
25) em um estudo com um grupo de idoso, e como grupo controle um grupo de jovens, encontraram uma
relação positiva e estatisticamente significante, entre a força muscular dos membros inferiores e
desempenho nas tarefas de equilíbrio. E com isso concluíram que o aumento da força dos músculos do
membro inferior pode ser importante para os idosos manterem o controle postural em situações variadas,
sugerindo dessa forma uma diminuição nos riscos de quedas.
Com base nos estudos analisados, o fortalecimento muscular foi efetivo em melhorar a força dos músculos
, a mobilidade funcional e o equilíbrio de indivíduos idosos. Os programas de exercícios implementados
nesses estudos favoreceram principalmente idosos mais fragilizados, que obtiveram melhoras mais
significantes quando comparados aos menos fragilizados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo como base os estudos apontados, conseguimos observar que a prática regular de exercícios físicos
ou atividades físicas traz diversos benefícios. Visto que o processo de envelhecimento gera diversos
fatores degenerativos, sendo eles fisiológicos, psicológicos ou sociais. A indução de hábitos considerados
saudáveis neste processo de envelhecimento é essencial para que possamos desacelerar o mesmo.
Poderíamos citar diversos fatores que são prejudicados com o envelhecimento, afinal conseguimos refletir
que este é um processo caracterizado por diversas alterações, sendo elas: morfológicas, fisiológicas,
bioquímicas e psicológicas.
Levando em consideração essas características dentro deste processo, conseguimos concluir que de fato
é muito importante pensar na qualidade de vida destes indivíduos (idosos). E que mesmo que tenha sido
estimulada a prática tardia de qualquer que seja a modalidade escolhida, desfrutarão de diversos aspectos

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positivos relacionados diretamente a sua saúde e qualidade de vida. Notamos que o treinamento resistido
implica positivamente na vida destes indivíduos. Nós, Profissionais de Educação Física temos como
responsabilidade estimular a pratica de maneira segura para esse público, limitando, equacionando e
adaptando os exercícios físicos, para que sejam realizados com segurança e sempre que possível
tornando prazerosa a prática do exercício ou atividade proposta. Afinal levando em consideração todos os
estudos analisados, podemos dizer convicção que é uma prática segura sim, e pode se tornar prazerosa.
Com o objetivo de se posicionar como uma pesquisa moderna, são trazidos à discussão autores que
consigam manter consistência em seus estudos, com ideias que possam romper com a questão do tempo
e permanecer nela por muito tempo, para que futuramente possa . tem sido uma inspiração para novos
pesquisadores que desejam usar esta pesquisa como uma estrutura teórica para sua nova pesquisa e
metodologia. A busca desses trabalhos será realizada em bases de dados de universidades, sites
especializados na publicação de artigos científicos e trabalhos já publicados que atendam ao tema aqui
proposto.
Fica clara a relevância de se fazer uma pesquisa detalhada sobre esse tema, que ainda não foi bem
desenvolvido no meio acadêmico, frente ao tamanho de sua contribuição para a ciência como um todo.
Com base nessa ideia, espera-se, ao final da apresentação, que o trabalho consiga desenvolver o debate
e responder às questões aqui desenvolvidas com o auxílio de jornais da área, com o objetivo de sanar as
dúvidas que existam. o leitor pode ter sobre a história.
Por fim, recomenda-se também que o trabalho seja colocado na mesma mesa de especialistas da área,
podendo futuramente servir de teoria para novas pesquisas que queiram ter uma abordagem mais
profunda, onde possa utilizar o trabalho atual para esse propósito, com o intuito de trazer essas ideias
para a discussão com o auxílio de revistas da área que realizam pesquisas minuciosas e científicas, para
que no futuro esse trabalho seja colocado na mesma mesa com especialistas e possa servir de inspiração
para novos estudiosos que queiram trazer uma nova abordagem e possam utilizar esta obra como
referencial teórico.

REFERÊNCIAS

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