Você está na página 1de 112

CopySpider

https://copyspider.com.br/ Page 1 of 112

Relatório do Software Anti-plágio CopySpider


Para mais detalhes sobre o CopySpider, acesse: https://copyspider.com.br

Instruções
Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo
de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 2 of 112

Versão do CopySpider: 2.1.1


Relatório gerado por: bazanhagamer@gmail.com
Modo: web / normal

Arquivos Termos comuns Similaridade


Plagio.docx X 43 0,79
https://aps-repo.bvs.br/aps/como-tratar-a-depressao-na-
gestacao
Plagio.docx X 33 0,42
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/pediatria/problemas-na-
adolesc%C3%AAncia/uso-abusivo-de-drogas-e-
subst%C3%A2ncias-por-adolescentes
Plagio.docx X 17 0,25
http://adolescer.org.br/site20/wp-
content/uploads/2021/04/cartilha-uso-abusivo-de-drogas-.pdf
Plagio.docx X 12 0,21
https://www.trabalhosgratuitos.com/Sociais-
Aplicadas/Pedagogia/A-OPINI%C3%83O-DA-MULHER-NA-
VELHICE-A-RESPEITO-1241776.html
Plagio.docx X 12 0,18
https://madinbrasil.org/2022/07/nenhuma-evidencia-que-baixa-
serotonina-causa-depressao
Plagio.docx X 6 0,10
https://1library.org/article/testes-toxicidade-universidade-
federal-carlos-centro-ci%C3%AAncias-exatas.q5ml50o7
Plagio.docx X 3 0,05
https://blog.imaginie.com.br/periodos-longos
Plagio.docx X 2 0,03
https://support.microsoft.com/pt-pt/office/se-
fun%C3%A7%C3%A3o-se-69aed7c9-4e8a-4755-a9bc-
aa8bbff73be2
Plagio.docx X 2 0,03
https://support.microsoft.com/pt-br/office/se-
fun%C3%A7%C3%A3o-se-69aed7c9-4e8a-4755-a9bc-
aa8bbff73be2
Plagio.docx X 0 0,00
https://www.countryliving.com/life/g2497/inspiring-quotes
Arquivos com problema de download
https://brainly.com.br/tarefa/46523958 Não foi possível baixar o arquivo. É
recomendável baixar o arquivo
manualmente e realizar a análise em
conluio (Um contra todos). - Erro: Parece
que o documento não existe ou não pode
ser acessado. HTTP response code: 403 -
Server returned HTTP response code:
403 for URL:
https://brainly.com.br/tarefa/46523958
Arquivos com problema de conversão
https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/gravidez-gestacao Não foi possível converter o arquivo. É
recomendável converter o arquivo para
texto manualmente e realizar a análise
em conluio (Um contra todos).

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 3 of 112

=================================================================================
Arquivo 1: Plagio.docx (4656 termos)
Arquivo 2: https://aps-repo.bvs.br/aps/como-tratar-a-depressao-na-gestacao (765 termos)
Termos comuns: 43
Similaridade: 0,79%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Plagio.docx (4656 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://aps-repo.bvs.br/aps/como-tratar-a-
depressao-na-gestacao (765 termos)

=================================================================================
RESUMO

A gravidez e a lactação são acompanhadas por diversas alterações morfológicas, causando diversos
sintomas, quando estes continuam por longos períodos são constatados como problemas psicológicos,
eles são tratados através de terapias e quando não é suficiente junto com antidepressivos, em casos de
maior gravidade.
Como a fluoxetina tem muita divergência de dados sua segurança terapêutica não se faz completa, pois
em muitos resultados se encontra imparcial, tanto constando nos dados como não constando, e também a
individualidade é algo que compromete a confiança no teste, pois o indivíduo pode reagir de formas
diferentes.
Como está associada à diversos riscos de sintomas, muitas vezes é necessário realizar todo um
acompanhamento para evitar qualquer problema decorrente, pois o tratamento a longo tempo pode acabar
afetando o feto pelo seu tempo de vida alto, e como não temos certeza que todas as doses estão de
acordo com a farmacologia devemos ficar atentos a eventuais ocorrências, pois seus efeitos adversos
estão mais associados as altas dosagens.
Mostraremos algumas situações onde foi considerada tanto um bom tratamento como um tratamento
tóxico, sendo este ultimo relacionado à efeitos por causa de sua meia vida elevada em casos em vitro,
onde em altas dosagens pode acabar gerando diversos efeitos inclusive fatalidade.

PALAVRAS-CHAVE: Fluoxetina. Gestação. Lactação. Ambiente. Desenvolvimento.

OBJETIVO

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 4 of 112

Esse trabalho tem como objetivo principal uma revisão bibliográfica sobre o uso da fluoxetina durante a
gestação e a lactação.

INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta focos de pesquisa referente à fluoxetina em geral no processo onde as mulheres se
encontram em gestação e futuramente no período de lactação, nessas duas fases ocorrem diversas
alterações tanto de forma estrutural como de forma mental, que podem acabar gerando alterações
emocionais como dúvidas, temores, aparecendo repentinas alegrias, tristezas e euforias e depois anseios,
insegurança de forma totalmente desordenada por causa de todo o processo de geração do feto. Nos
casos que isso não é passageiro caracteriza-se como depressão ou transtornos mentais, e depois se
prosseguir, podendo ser continuada ou pausada durante certo período, para a lactação, como depressão
pós-parto, Síndrome da Tristeza Pós-Parto ou Psicoses.
A gravidez aumenta em aproximadamente três vezes o risco de desenvolver essas doenças, considerado
o período de maior incidência de problemas psicológicos por causa de toda fragilidade emocional gerada,

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 5 of 112

sendo prevalente no primeiro e no terceiro trimestre, por este motivo se faz necessária a observação
dessas mães para poder haver um diagnostico e tratar rapidamente antes da piora dos sintomas,
verificando o histórico de cada paciente que as vezes já tem uma predisposição para essas doenças de
forma hereditária.
Durante a amamentação nota-se uma diminuição de risco, porém são mais prováveis em casos de
reincidência e essa fase deve ser acompanhada nos primeiros meses do desenvolvimento que é essencial
no pós-parto. A preocupação principal nesse período é com o diagnóstico impreciso ou tardio, que muitas
vezes deixa a saúde da mãe de lado e foca o atendimento apenas ao recém-nascido, levando ao aumento
da gravidade dessa doença. Ainda mais porque nosso sistema de saúde ainda não foi atualizado para
acompanha-las de forma periódica, então os retornos são apenas visitas emergenciais para cuidados do
bebê, tornando sua saúde mental precária. E geralmente ainda são aconselhadas a interromper a
amamentação dificultando sua escolha sem nenhum embasamento e não levam em consideração o
histórico prévio de tratamento eficaz durante a gravidez, podendo ser também viável utilizar o mesmo
tratamento mesmo que a mãe esteja amamentando fazendo um controle de dosagem.
Esse acompanhamento é primordial porque já foi observado o desenvolver dos sintomas até a partir de 4 a
6 semanas de nascimento, porém às vezes somados à problemas familiares ou até mesmo as mudanças
estruturais que começam a afeta-la no processo de recuperação, pode ocorrer até antes, por causa de
muitos fatores além da mãe que estão em constante mudança gerando diversas ansiedades sendo todas
causadas teoricamente de forma hormonal, além de toda a questão de moradia e economia, prejudicando
seus momentos cruciais com o recém-nascido. Ocorrendo os primeiros sintomas e então o diagnóstico,
torna ainda mais essencial o acompanhamento até estar em condições saudáveis novamente.
Para garantir a saúde de ambos são necessárias algumas abordagens, porém apenas de forma social
/terapêutica muitas vezes não é o suficiente sendo necessário um adjuvante farmacológico, como os ISRS
.
Então esse trabalho tem como objetivo elucidar o tratamento com fluoxetina, os possíveis acontecimentos
entre o uso da fluoxetina em gestantes e lactantes, e a falta de tratamento, além dos resultados de
pesquisas sobre o assunto e possíveis abordagens.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 6 of 112

DESENVOLVIMENTO

Os ISRS começaram a ser prescritos a partir de 1987 aprovados pela Food and Drug Administration (FDA
), o primeiro foi a fluoxetina e depois os outros de sua classe, embora os novos medicamentos não tenham
a mesma eficácia que os antigos, foi aceito rapidamente devido a sua tolerabilidade e segurança em
comparação e incluído como primeira linha em relação aos outros antidepressivos.
Para as gestantes e lactantes foi desenvolvido uma classificação pela FDA com cinco separações das
melhores escolhas para tratamento, se baseando nos efeitos negativos apresentados e notificados em
diversos casos referentes a todas as utilizações, sendo elas A, B, C, D e X. A categoria A compõe estudos
controlados de gestantes bem realizados que não demonstraram riscos. A categoria B os que não têm
nenhuma conclusão sobre eventuais sintomas em pessoas ou que os achados em animais demonstrem
risco, mas os mesmos sem reprodução nos indivíduos, ou sem base de testes realizados de forma correta
, porém sem confirmação em animais. A categoria C, riscos que tem relevância, ou testes escassos que
foram realizados em pessoas para verificação, obtendo resultados positivos quando testado em animais
ou sem resposta também. Entretanto apenas quando o beneficio supera o risco. A categoria D tem
confirmação de geração de riscos. Testes feitos após o nascimento mostram riscos aparentes, entretanto
o o beneficio ainda pode valer mais que o risco. Em contrapartida, a categoria X são aqueles que têm
contraindicação absoluta na gestação que os testes mostram um risco não se justifica de nenhuma forma.
A Fluoxetina é um inibidor seletivo de recaptura de serotonina (ISRS) junto com outros de sua classe como
paroxetina, sertralina, escitalopram e citalopram, por ter seletividade apenas por serotonina causa menos
efeitos adversos e está na categoria C por falta de dados, entretanto são a primeira escolha para
tratamento de gestantes e lactantes, sendo a sertralina elegida como psicotrópico de preferência por
causa da segurança terapêutica na gravidez e na amamentação junto com a paroxetina. Porém a
fluoxetina é o mais prescrito entre eles, e é o único aprovado para tratar crianças e adolescentes.
Considerada moderadamente segura no período neonatal e segura a partir de um mês de nascimento, que
é quando não se identifica concentrações plasmáticas significativas. Além de não ter problemas cardíacos
relacionados e menor sedação, os efeitos adversos mais comuns são dependência, insônia, disfunção
sexual e náuseas.
Esses fármacos atuam aumentando os níveis de serotonina (neurotransmissor) no cérebro e está ligada à
cognição e ao humor principalmente além de efeitos na atividade sexual, sono, apetite, sensibilidade à dor
, ritmo circadiano, entre outros. A Fluoxetina é usada para o tratamento da depressão, transtorno do
pânico, transtorno obsessivo compulsivo e bulimia nervosa, e usada de forma indevida para controlar o
peso, sendo sua dose de aproximadamente 10 mg/kg ou 20 mg/kg para depois de 6 a 8 horas de
administração estar em sua concentração plasmática máxima porém demorando semanas para o efeito
terapêutico como todos os outros. Se destaca por ter poucos efeitos adversos e efeito em casos de
gravidade alta, mas como seu uso é abusivo tende-se a ter um maior controle ainda mais se referindo à
gestantes. Ela é metabolizada pelo fígado e origina diversos metabolitos sendo o principal a norfluoxetina,
e menos de 10% fica no corpo porque não é excretado pela urina ou fezes.
A parte que fica armazenada demora anos para sair do corpo e como os bebês não conseguem realizar a
função hepática para eliminar esses fármacos, ficam apenas expostos a esses compostos, apesar disso
não há evidencias de grandes riscos de efeitos em fetos. Por outro lado ela tem uma meia-vida longa

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 7 of 112

ficando mais tempo em concentrações terapêuticas no corpo humano, sendo mais susceptível a acumular
no leite materno e seu metabolito é o que se elimina mais lentamente do organismo. Ficando
aproximadamente 84 horas como fluoxetina e 150 horas como norfluoxetina no corpo humano, quando
seu efeito acumulativo foi verificado foi encontrada até mesmo em peixes devido aos dejetos nos rios em
uma analise.
Comprovadamente não causam nenhum efeito tóxico de relevância para as gestantes e vários estudos de
forma isolada mostram isso, porém como não se podem fazer testes realmente conclusivos por se tratar
de uma gravidez, então esses estudos são feitos de forma observacional de controles isolados in útero ou
in vitro com leite materno, ossos ou outros. Realizar esses estudos também é complicado porque
envolvem o controle de diversas questões sociais e a observação de um grande período, sendo primordial
que estejam em estado de doença para acompanhamento e análise.
Quando se tem contato por longos períodos, estudos de observação mostram indícios de sua associação
à má formação fetal, levando ao risco de toxicidade neonatal; malformações congênitas; e possivelmente
sequelas comportamentais, neurológicas, psicológicas e cognitivas por longo prazo então fica a critério do
médico decidir o risco/beneficio de utilizar o fármaco e do não tratamento da gestante.
Falando da vontade de cada uma, notou-se uma prevalência daquelas que preferem os medicamentos em
relação à terapia na gravidez, porém na lactação a maioria prefere interromper e permanecer apenas na
terapia. Todos os psicofármacos passam pela barreira da placenta e muitas vezes é uma informação
desconhecida, então a automedicação ocorre as vezes sem o consentimento que pode estar afetando o
feto também, gerando possíveis problemas no desenvolver do bebe, nesse caso falando de doses
terapêuticas e não de overdoses, pois nem sempre temos um controle total dessa medicação e a
automedicação é muito comum.
Existem outros fármacos de sua classe que são considerados mais indicados porque geram menos
toxicidade para a mãe e ainda obtém-se o tratamento sem afetar o bebê teoricamente, porém o uso da
fluoxetina dependendo do estagio da doença mais elevada pode ser inevitável e por mais que diversos
artigos falem várias evidências nada foi realmente comprovado porque outros mostram nenhuma
conclusão nesse aspecto e conflitam entre si. Nada se provou totalmente eficaz para tratamento em curto
espaço de tempo, ou seja, menos que alguns meses, e um medicamento produz diversos efeitos tanto de
forma positiva sendo seu proposito, como negativa, chamados efeitos adversos, mesmo em mulheres
saudáveis e sem gravidez seus efeitos ocorrem, dependendo também da genética. Porque cada dosagem
deve ser diferente para cada paciente.
A dificuldade em tomar as decisões é porque se considera os dois pacientes, a mãe e o feto, que apesar
deste ultimo não precisar de medicação necessita de uma mãe em condições saudáveis para lhe prestar
toda a ajuda necessária, e também precisa evitar sua exposição aos efeitos em caso de tratamento ou não
. Todos os fármacos foram detectados em análises de leite, então o risco/beneficio da fluoxetina é
verificado à partir de algumas perspectivas como a quantidade do fármaco excretado no leite humano, a
necessidade do uso da medicação pela paciente, a possível absorção do medicamento pelo recém-
nascido e os potenciais efeitos de longo prazo no bebê exposto, sendo a idade de muita relevância, pois
raramente se tem qualquer efeito após 6 meses de nascimento. Porém os primeiros meses de nascimento
terão alto risco porque só entre os três à seis meses de nascimento o fígado do recém-nascido vai estar
totalmente maturado, e poderá metabolizar o fármaco sem restar metabolitos para registro como a
norfluoxetina, mas antes disso vai ficar totalmente exposto. Portanto é necessário ter atenção também em
adversidades que afetam a concentração e em caso de passagem pelo leite aumentar a exposição de
crianças ou ter uma metabolização elevada para depois haver a excreção.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 8 of 112

A observação in útero não mostra mudanças morfológicas significantes, apesar de sua concentração ser 5
a 10 vezes mais elevada do que no período de lactação, entretanto mesmo in vitro a quantidade de
informação sobre os efeitos do fármaco na lactação é precária e são poucos os estudos que mostrem
resultado e mesmo nesse ponto muitos entram em conflito, porque além desses fatores, o tempo de
utilização e a duração do tratamento não são iguais para todas. A fluoxetina em vários estudos já foi
associada a diversos efeitos adversos de forma teórica, entretanto sem nenhuma evidência definitiva pela
falta de informação.
Controlando alguns fatores sociais como tabagismo, idade materna, doença psiquiátrica e diabetes
podemos ver poucos resultados de associação, porém em estudos in vitro se tem outros resultados, então
não se tem uma certeza, porém quando não há o tratamento ou até mesmo quando este é interrompido
pode gerar graves consequências para ambos, podendo ter riscos gestacionais, infantis e maternos, sendo
problemas de comportamento e predisposição para inicio de problemas psicológicos por um longo período
, por causa da exposição fetal a depressão da mãe. Então, sua escolha exige atenção, pois o uso ou a
falta de tratamento podem levar a consequências para o bebe e deve-se ter total acompanhamento de
cada caso para ir regulando periodicamente a dosagem e a necessidade durante a gravidez.
Em diversos estudos foi notado que a pessoa para de se medicar pelos riscos que são mencionados em
excesso para uma questão de segurança de ambos ou para por intervalos e volta depois de dias, fazendo
ter um efeito menor ou às vezes em excesso dependendo da dose utilizada, fazendo a mãe não ter o
efeito terapêutico correto e ficando cada vez mais deprimida ou até mesmo afetando a criança de forma
estrutural, ou sanguínea, além de poder acontecer inclusive situações de aborto ou suicídio, entre outras.
Nos estudos mais de 25% dos casos de tratamento tiveram recidiva da doença após interromper o
medicamento, e os riscos de ficar sem a medicação são altos então se deve fazer o aconselhamento
correto para essas mães.
Os riscos estão associados à incapacidade de seguir a orientação do médico, a recusa do
acompanhamento durante a gravidez; atenção e nutrientes em deficiência; possibilidade de administrar
substancias como tabaco, drogas ilícitas ou álcool; pensamento ou atitudes suicidas; autoindução do parto
inconsciente; pensamentos de consciência alterado perdendo capacidade de julgar situações, como
relações sexuais desprotegidas ou realizar danos a si mesma. Sendo esses efeitos superiores as
ansiedades ou as vezes em comunhão. Alguns estudos também encontraram aumento do risco de
transtorno do espectro autista (TEA) no caso de falta de tratamento. Os sintomas da patologia podem
afetar desde o nascimento até o período de adolescência da criança visualizado em estudos
observacionais.
Como o Sistema Nervoso Central parece reagir mais a fluoxetina que com outros ISRS, a sua dosagem
deve ser outro fator de atenção porque as altas doses aumentam e desregulam os efeitos adversos
esperados, além de seu uso mesmo em doses regulares ser usado o mínimo de tempo possível para
minimizar os danos gerais, e evitar a dependência além dos efeitos associados e não comprovados. Fora
as situações de alergia, ocorrências idiossincráticas e o fármaco reagindo com outros fármacos. Outros
medicamentos também causam efeitos adversos, porém ficam menos tempo no sangue e geram menos
metabolitos, sendo os mais escolhidos para tratamento, porém a paroxetina que é uma das principais
mencionadas está associada a problemas mais graves, de relação cardiovascular na gravidez, então seu
uso na gravidez não é recomendado apenas na fase de lactação.
A dose para a idade relativa é um importante marcador que nos da várias informações sobre a dose
aproximada que é passada para o bebê pelo leite. Quando obtemos um valor à baixo de 10% de uma dose
relativa ao peso da mãe esse medicamento é considerado seguro. A sertralina e a paroxetina produzem

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 9 of 112

doses entre 0,5% e 3%, enquanto o citalopram, a venlafaxina e a fluoxetina produzem níveis perto ou
superior à 10%. Então seu uso não é recomendado em nenhuma fase porque a fluoxetina é passada pelo
leite materno em níveis de tratamento e fica mais tempo na corrente sanguínea, sendo Sertralina e
paroxetina mais considerados, pois seu nível é baixo e não foi encontrado no soro do bebe. Se caso se
faça necessário o uso da fluoxetina, seu uso deve ser monitorado no desenvolvimento geral da criança,
pois já foi observado mais de 11% de concentração plasmática no bebê, sendo a maior entre os ISRS em
idades de poucos meses.
Por outro lado esse marcador deveria mostrar que paroxetina não causa efeitos adversos relevantes,
porém em vários artigos é associada a problemas cardiovasculares na gravidez então não se confirma
esse tipo de verificação para o medicamento mais indicado, apesar de ser aceito em muitos lugares como
base para prescrição, mas como são doses baixas e sua meia vida é curta pode não afetar os recém-
nascidos na amamentação, e por esse motivo ainda ser usada na lactação, mas recomenda-se evitar em
caso de pretensão de outra gravidez.
Em geral os efeitos adversos dos ISRS observados após o terceiro trimestre são complicações neonatais,
como agitação, irritabilidade, choro contínuo, alteração do sono e da alimentação, vômitos, diarreia,
hipoglicemia, hipotermia, desconforto respiratório e tremores. Por outro lado, a fluoxetina tem se associado
a alguns casos de acatisia, especialmente quando a dose é muito alta.
Diante desses fatores a recomendação geral para a fluoxetina é evitar seu uso por causa de possíveis
efeitos tóxicos para o bebe, porém nenhum efeito foi provado efetivamente porque tem muitos estudos
divergentes, e mesmo com nenhuma evidência confirmada, seu uso é evitado, inclusive no pós-parto já
efetuam sua troca por outro de sua classe para evitar maiores contaminações ou até mesmo influenciam a
paciente a não amamentar para evitar riscos. Apesar de vários artigos defenderem a lactação.
A escolha de não realizar a lactação quando está fazendo tratamento continuo com fluoxetina mesmo
após a exposição in útero é diferente de realizar uma nova forma de tratamento após o nascimento, da
mesma forma que um tratamento por pouco tempo difere de um em longo prazo, ou seja, não será o
mesmo efeito apresentado anteriormente, podendo prejudicar o tratamento realizado na gravidez
causando desconforto tanto para a mãe como para a criança, ou pode apresentar uma nova janela
terapêutica, mas só com o tempo poderemos acompanhar como será essa mudança. Porém a falta do
tratamento pode gerar complicações para o desenvolvimento da criança que não terá uma mãe em
condições.
A interrupção do tratamento só deveria ocorrer se houvesse provas de estar comprometendo a lactação ou
prejudicando o crescimento do bebê, porém como alguns estudos apontam os efeitos de meia vida longa
gera uma preocupação por eventuais riscos relacionados, em certos casos a própria mãe realiza a troca
por aconselhamento médico. Certas pesquisas mais novas mostram que o risco da patologia é muito pior
que o tratamento com os fármacos, causando problemas morfológicos na gravidez durante as primeiras
semanas de gestação, associada à formação tecidual dos adultos. Como não se pode privar gestantes e
lactantes de tratamento que seria algo irracional e incoerente, estão dependentes de não necessitar de
interrupções do medicamento devido a falhas de dosagem que podem causar problemas fetais ou mesmo
falha terapêutica por troca de medicamento.
Avaliando receitas dispensadas para fluoxetina, são receitadas versões de longa duração, ou seja, para a
semana inteira, por médicos de atendimento geral, que pela literatura não estariam capacitados para lidar
com os problemas mentais refletindo tecnicamente seu uso abusivo, justificada por alterações hormonais
que ocorrem em diversos períodos da vida, como na gestação e lactação.
Em um estudo com capsulas, analisando as dissoluções e seguindo o procedimento indicado pela USP, se

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 10 of 112

observaram que dentre as amostras apenas uma tinha o perfil terapêutico da referência, ou seja, além
das preocupações de efeitos terapêuticos, as doses geram preocupação também e é mais um fator que
impossibilita a confirmação das evidências. Para garantir a segurança e exposições desnecessárias, o uso
de medicamentos se foca nos mais conhecidos e com maior tolerância de dosagem terapêutica, porém a
informação sobre esses medicamentos ainda é escasso e não se sabe totalmente os limites para não se
gerar problemas com o feto e se obter o tratamento em qualquer individuo, portanto as orientações devem
ser o uso de forma consciente para minimizar os riscos envolvidos.
Nos estudos in útero foi notado que os recém-nascidos que tiveram contato com o fármaco apresentavam
menos peso ao nascer do que os que não tiveram contato, mas com pouco taxa de diferença. Verificado
também o déficit de aumento intrauterino que pode ser a causa da diminuição do peso dos recém-
nascidos, que está associada à mortalidade e problemas de desenvolvimento mental, apesar de outros
estudos não verificarem essas mesmas situações.
Os fármacos fitoterápicos estão mostrando uma resposta mais baixa no leite então se considerou ser uma
melhor opção os mais naturais como a erva de São Joao. Porém verificado em outros artigos ligados a
cólicas, sonolência e letargia.
Por outro lado a fluoxetina em outra analise apresentou mais de 56 estudos onde foi considerada
inexistente no soro do lactente. Porém ainda associada a efeitos adversos tóxicos em alguns estudos por
alta meia vida no plasma.
Foi realizado um teste em ossos e dentes de ratos onde foi encontrado que era capaz de causar inibição
do desenvolvimento desses lugares, e até alterou sua fisiologia interferindo com a serotonina da parte
endócrina, em contrapartida também foi notado em estudos que pode ocorrer uma recuperação ou
nenhuma alteração desses tecidos também gerando mais dúvidas. Em outro teste de tecidos minerais
durante a gestação e lactação de ratos usando fluoxetina foram notadas diminuições na espessura de
alguns tecidos, sugerindo que poderia afetar os dentes de fetos em desenvolvimento durante os últimos
meses de gravidez. Por outro lado, mostrou uma possível ação anti-inflamatória reduzindo a perca óssea
por inibir a ação de citocinas inflamatórias e também por causar diminuição da degradação do colágeno
nos tecidos gengivais.
Quando foi analisada a comparação entre a venlafaxina e a fluoxetina, houve favorecimento em relação na
melhora dos sintomas por parte da venlafaxina, porém apresentou mais efeitos adversos, realizado
através de 8 estudos com mais de 2000 pessoas.
Outras classes de fármacos são consideradas depois de toda classe de ISRS, porém são evitados em
casos de gestantes e lactantes, por sua gama de efeitos adversos, sendo notado em diversos estudos e já
comprovados. Apenas alguns mostram que a fluoxetina é contraindicada por afetar a amamentação e o
crescimento, porém sem comprovação, mas sabe-se que altas doses podem afetar sendo mostrado em
testes in vitro. Porém a falta de conhecimento por seus efeitos totais afeta o julgamento da melhor escolha
, sendo considerada um bom tratamento e ao mesmo tempo toxica em diversos artigos, advertindo sobre o
importante acompanhamento para verificar qualquer alteração em situações que são consideradas de uso
inevitável, como o acontecimento de possível adormecimento ou dores, ou até mesmo modificações de
peso . Mas é considerada um bom uso em alguns artigos para casos de amamentação, mesmo em bebês
de poucas semanas ou que nasceram antes do tempo, não deixando de realizar o acompanhamento para
as doses administradas.
Alguns artigos mencionam também que acontece a exigência de separação de lactação e o uso de
fármacos antidepressivos por causa da relação com o desenvolvimento da criança apesar da vontade da
mãe de amamentar ou pedem para retirar o tratamento agravando o caso da paciente e seu tempo com o

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 11 of 112

recém-nascido apesar de poder buscar novas formas de terapia ou até mesmo continuar o uso de forma
vigiada, já que se faz necessário maiores estudos para definitiva evidência.
Em sua maioria os estudos observacionais deram resultado insignificante para o tratamento com fluoxetina
, porem verificando a dosagem e o efeito terapêutico. Estudos feitos em cinco países mostraram esse
mesmo resultado, as duas partes, ou sejas sem uso, e observação mostraram similaridade em situações
de fatalidade. Sendo feito o estudo com mais de 28000 pré-natais sendo a morte não associada à
fluoxetina e ocorrendo de forma natural, porém a paroxetina foi associada em muitos casos de alteração
morfológica cardíaca, entretanto tem aqueles que não encontram esse risco também. Duas analises de
quatro estudos com mais de 1000000 bebês, de caso-controle mostram também as mesmas gamas de
alterações nas duas partes, mesmo em nível cardíaco. Em contrapartida, outros estudos comparando
mães afetadas usando nas primeiras semanas de gravidez com mãe não tratadas foi visto resultados
comparáveis mostrando algum risco para alteração no desenvolvimento, mas não muito significante,
porém havendo maior prevalência com uso da fluoxetina na gravidez com uma constante de 7 para 1000 .
E defeitos cardíacos 4 para 1000, mostrando também alterações congênitas, mas podendo ser associado
a quesitos sociais de alterações genéticas ou outros.
Em estudo caso-controle de gravidez em uso de fluoxetina em bebês com defeitos congênitos controlando
peso e controle de tabaco, observou-se uma exposição maior de concentração em bebes com anomalias.
Observando diretamente cada defeito em uso da fluoxetina, aqueles com obstrução do trato de saída do
ventrículo direito foram mais afetados comparando com o controle. Mas concluíram que o risco era
pequeno no total por causa da prevalência baixa que pode ser ligada a efeitos sociais que não conseguem
ser totalmente medidos. Parece apenas estar associada à hemorragia depois do parto vista em vários
casos, porém sem associação a aborto, a problemas cardíacos, ou pré-eclâmpsia. Investigando esse
mesmo local um estudo verificou a dependência neonatal e teratogenicidade à partir de analises de
defeitos no septo atrial, obstrução de vias de saída do ventrículo direito e craniossinostose sendo
resultados mais significativos, sendo três vezes mais prevalente os defeitos morfológicos no primeiro
semestre com uso da fluoxetina, porém não encontrado em outros estudos.
Uma análise de cinco estudos de controle e dois em uso, foi observado bebês de onze gestantes tomando
fluoxetina avaliando o peso e o crescimento e não ouve nenhum resultado referente ao uso desse fármaco
na gestação e durante a amamentação foi constado apenas no começo do primeiro mês diminuindo
subsequentemente, sugerindo mínima exposição, resultados obtidos observando o nascimento durante 1
ano. Porém outro estudo mostrou 1 caso em 90 que sua dose estava três vezes mais elevada em um bebê
, chamando atenção para a duração da droga no organismo, entretanto sem reproduções em outros
estudos.
Em um estudo de ambiente foram encontrados os metabolitos da fluoxetina nos peixes e quando testado
seu uso em peixes ocorreu mortalidade sugerindo toxicidade, porém são organismos diferentes então não
se pode ter certeza por essa comparação.
Outro estudo com a fluoxetina, o citalopram e o escitalopram mostrou que são confiáveis para a lactação,
porque apesar de ser encontrado no leite materno não é encontrado no soro dos lactentes, porém ficar
atentos às alterações fisiológicas da lactação, mostrando melhor resultado com a erva de S. João.
Outro modo de tratamento, porém de forma mais social é a Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) que
também tem bastante resultado após o nascimento. Considerando 87 mães deprimidas que já tiveram o
parto, aqueles que usaram fluoxetina, TCC e fluoxetina junto com TCC tiveram bons resultados de
tratamento comparado ao placebo. Porém em outros testes comparando terapias sociais, os
medicamentos causaram melhor resultado. Entretanto outro estudo com quase 200 pacientes, com

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 12 of 112

psicoterapia psicodinâmica e tratamento com fluoxetina, realizado em 12 meses. Foi observado que a
fluoxetina tem influencia na cognição do individuo, melhorando funções de memória e aprendizado.
Entretanto outros a relacionam a disfunção então divergindo novamente. A terapia teve um resultado
melhor que o uso da fluoxetina, porém foi medido apenas até os casos moderados.
Algumas outras formas de controlar ou de ajudar o tratamento seriam intervenções nutricionais podem
sugerir que dependendo de sua dieta pode aumentar a chance de sintomas depressivos, por causa de sua
influencia com o cérebro evitando o estresse oxidativo, tanto físico como emocional, e mexem também
com a serotonina, como o triptofano e servem como prevenção e de tratamento para depressões leves ou
adjuvantes em casos graves, e também tem uma segurança maior e menor custo de tratamento. Os mais
relacionados são a vitamina B12, o folato e os ácidos graxos que mostraram afetar os sintomas
depressivos.
Apesar de todos esses estudos, todos os medicamentos causam risco e benefícios, porem deve-se avaliar
os riscos da falta de tratamento e considerar sempre a segurança de ambos.

CONCLUSÃO

Concluímos que o seu uso continua sendo primordial em alguns casos de gravidade elevada, porém
sempre necessário realizar o acompanhamento para verificar possíveis alterações que possam ocorrer
eventualmente por causa de toda divergência de informação.
Os fatores sociais também impedem sua conclusão, pois são diferentes para cada individuo como também
suas características genéticas, causando interferência nos estudos. Além de ser um estudo dificultado por

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 13 of 112

diversos fatores, principalmente pela impossibilidade de testes exatos.


A fluoxetina continua sendo um dos medicamentos mais prescritos para essas duas fases, porém apenas
depois de verificada falta de eficácia frente a outros tipos de tratamento, ou em casos onde já se tem uma
progressão da patologia, mas como a literatura e os resultados são precários podemos apenas aguardar
que novos estudos acabem descobrindo se realmente se faz preciso esse receio dos médicos frente à
fluoxetina

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 14 of 112

=================================================================================
Arquivo 1: Plagio.docx (4656 termos)
Arquivo 2: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/problemas-na-
adolesc%C3%AAncia/uso-abusivo-de-drogas-e-subst%C3%A2ncias-por-adolescentes (3217 termos)
Termos comuns: 33
Similaridade: 0,42%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Plagio.docx (4656 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/pediatria/problemas-na-adolesc%C3%AAncia/uso-abusivo-de-drogas-e-
subst%C3%A2ncias-por-adolescentes (3217 termos)

=================================================================================
RESUMO

A gravidez e a lactação são acompanhadas por diversas alterações morfológicas, causando diversos
sintomas, quando estes continuam por longos períodos são constatados como problemas psicológicos,
eles são tratados através de terapias e quando não é suficiente junto com antidepressivos, em casos de
maior gravidade.
Como a fluoxetina tem muita divergência de dados sua segurança terapêutica não se faz completa, pois
em muitos resultados se encontra imparcial, tanto constando nos dados como não constando, e também a
individualidade é algo que compromete a confiança no teste, pois o indivíduo pode reagir de formas
diferentes.
Como está associada à diversos riscos de sintomas, muitas vezes é necessário realizar todo um
acompanhamento para evitar qualquer problema decorrente, pois o tratamento a longo tempo pode acabar
afetando o feto pelo seu tempo de vida alto, e como não temos certeza que todas as doses estão de
acordo com a farmacologia devemos ficar atentos a eventuais ocorrências, pois seus efeitos adversos
estão mais associados as altas dosagens.
Mostraremos algumas situações onde foi considerada tanto um bom tratamento como um tratamento
tóxico, sendo este ultimo relacionado à efeitos por causa de sua meia vida elevada em casos em vitro,
onde em altas dosagens pode acabar gerando diversos efeitos inclusive fatalidade.

PALAVRAS-CHAVE: Fluoxetina. Gestação. Lactação. Ambiente. Desenvolvimento.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 15 of 112

OBJETIVO

Esse trabalho tem como objetivo principal uma revisão bibliográfica sobre o uso da fluoxetina durante a
gestação e a lactação.

INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta focos de pesquisa referente à fluoxetina em geral no processo onde as mulheres se
encontram em gestação e futuramente no período de lactação, nessas duas fases ocorrem diversas
alterações tanto de forma estrutural como de forma mental, que podem acabar gerando alterações
emocionais como dúvidas, temores, aparecendo repentinas alegrias, tristezas e euforias e depois anseios,
insegurança de forma totalmente desordenada por causa de todo o processo de geração do feto. Nos
casos que isso não é passageiro caracteriza-se como depressão ou transtornos mentais, e depois se
prosseguir, podendo ser continuada ou pausada durante certo período, para a lactação, como depressão
pós-parto, Síndrome da Tristeza Pós-Parto ou Psicoses.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 16 of 112

A gravidez aumenta em aproximadamente três vezes o risco de desenvolver essas doenças, considerado
o período de maior incidência de problemas psicológicos por causa de toda fragilidade emocional gerada,
sendo prevalente no primeiro e no terceiro trimestre, por este motivo se faz necessária a observação
dessas mães para poder haver um diagnostico e tratar rapidamente antes da piora dos sintomas,
verificando o histórico de cada paciente que as vezes já tem uma predisposição para essas doenças de
forma hereditária.
Durante a amamentação nota-se uma diminuição de risco, porém são mais prováveis em casos de
reincidência e essa fase deve ser acompanhada nos primeiros meses do desenvolvimento que é essencial
no pós-parto. A preocupação principal nesse período é com o diagnóstico impreciso ou tardio, que muitas
vezes deixa a saúde da mãe de lado e foca o atendimento apenas ao recém-nascido, levando ao aumento
da gravidade dessa doença. Ainda mais porque nosso sistema de saúde ainda não foi atualizado para
acompanha-las de forma periódica, então os retornos são apenas visitas emergenciais para cuidados do
bebê, tornando sua saúde mental precária. E geralmente ainda são aconselhadas a interromper a
amamentação dificultando sua escolha sem nenhum embasamento e não levam em consideração o
histórico prévio de tratamento eficaz durante a gravidez, podendo ser também viável utilizar o mesmo
tratamento mesmo que a mãe esteja amamentando fazendo um controle de dosagem.
Esse acompanhamento é primordial porque já foi observado o desenvolver dos sintomas até a partir de 4 a
6 semanas de nascimento, porém às vezes somados à problemas familiares ou até mesmo as mudanças
estruturais que começam a afeta-la no processo de recuperação, pode ocorrer até antes, por causa de
muitos fatores além da mãe que estão em constante mudança gerando diversas ansiedades sendo todas
causadas teoricamente de forma hormonal, além de toda a questão de moradia e economia, prejudicando
seus momentos cruciais com o recém-nascido. Ocorrendo os primeiros sintomas e então o diagnóstico,
torna ainda mais essencial o acompanhamento até estar em condições saudáveis novamente.
Para garantir a saúde de ambos são necessárias algumas abordagens, porém apenas de forma social
/terapêutica muitas vezes não é o suficiente sendo necessário um adjuvante farmacológico, como os ISRS
.
Então esse trabalho tem como objetivo elucidar o tratamento com fluoxetina, os possíveis acontecimentos
entre o uso da fluoxetina em gestantes e lactantes, e a falta de tratamento, além dos resultados de
pesquisas sobre o assunto e possíveis abordagens.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 17 of 112

DESENVOLVIMENTO

Os ISRS começaram a ser prescritos a partir de 1987 aprovados pela Food and Drug Administration (FDA
), o primeiro foi a fluoxetina e depois os outros de sua classe, embora os novos medicamentos não tenham
a mesma eficácia que os antigos, foi aceito rapidamente devido a sua tolerabilidade e segurança em
comparação e incluído como primeira linha em relação aos outros antidepressivos.
Para as gestantes e lactantes foi desenvolvido uma classificação pela FDA com cinco separações das
melhores escolhas para tratamento, se baseando nos efeitos negativos apresentados e notificados em
diversos casos referentes a todas as utilizações, sendo elas A, B, C, D e X. A categoria A compõe estudos
controlados de gestantes bem realizados que não demonstraram riscos. A categoria B os que não têm
nenhuma conclusão sobre eventuais sintomas em pessoas ou que os achados em animais demonstrem
risco, mas os mesmos sem reprodução nos indivíduos, ou sem base de testes realizados de forma correta
, porém sem confirmação em animais. A categoria C, riscos que tem relevância, ou testes escassos que
foram realizados em pessoas para verificação, obtendo resultados positivos quando testado em animais
ou sem resposta também. Entretanto apenas quando o beneficio supera o risco. A categoria D tem
confirmação de geração de riscos. Testes feitos após o nascimento mostram riscos aparentes, entretanto
o o beneficio ainda pode valer mais que o risco. Em contrapartida, a categoria X são aqueles que têm
contraindicação absoluta na gestação que os testes mostram um risco não se justifica de nenhuma forma.
A Fluoxetina é um inibidor seletivo de recaptura de serotonina (ISRS) junto com outros de sua classe como
paroxetina, sertralina, escitalopram e citalopram, por ter seletividade apenas por serotonina causa menos
efeitos adversos e está na categoria C por falta de dados, entretanto são a primeira escolha para
tratamento de gestantes e lactantes, sendo a sertralina elegida como psicotrópico de preferência por
causa da segurança terapêutica na gravidez e na amamentação junto com a paroxetina. Porém a
fluoxetina é o mais prescrito entre eles, e é o único aprovado para tratar crianças e adolescentes.
Considerada moderadamente segura no período neonatal e segura a partir de um mês de nascimento, que
é quando não se identifica concentrações plasmáticas significativas. Além de não ter problemas cardíacos
relacionados e menor sedação, os efeitos adversos mais comuns são dependência, insônia, disfunção
sexual e náuseas.
Esses fármacos atuam aumentando os níveis de serotonina (neurotransmissor) no cérebro e está ligada à
cognição e ao humor principalmente além de efeitos na atividade sexual, sono, apetite, sensibilidade à dor
, ritmo circadiano, entre outros. A Fluoxetina é usada para o tratamento da depressão, transtorno do
pânico, transtorno obsessivo compulsivo e bulimia nervosa, e usada de forma indevida para controlar o
peso, sendo sua dose de aproximadamente 10 mg/kg ou 20 mg/kg para depois de 6 a 8 horas de
administração estar em sua concentração plasmática máxima porém demorando semanas para o efeito
terapêutico como todos os outros. Se destaca por ter poucos efeitos adversos e efeito em casos de
gravidade alta, mas como seu uso é abusivo tende-se a ter um maior controle ainda mais se referindo à
gestantes. Ela é metabolizada pelo fígado e origina diversos metabolitos sendo o principal a norfluoxetina,
e menos de 10% fica no corpo porque não é excretado pela urina ou fezes.
A parte que fica armazenada demora anos para sair do corpo e como os bebês não conseguem realizar a

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 18 of 112

função hepática para eliminar esses fármacos, ficam apenas expostos a esses compostos, apesar disso
não há evidencias de grandes riscos de efeitos em fetos. Por outro lado ela tem uma meia-vida longa
ficando mais tempo em concentrações terapêuticas no corpo humano, sendo mais susceptível a acumular
no leite materno e seu metabolito é o que se elimina mais lentamente do organismo. Ficando
aproximadamente 84 horas como fluoxetina e 150 horas como norfluoxetina no corpo humano, quando
seu efeito acumulativo foi verificado foi encontrada até mesmo em peixes devido aos dejetos nos rios em
uma analise.
Comprovadamente não causam nenhum efeito tóxico de relevância para as gestantes e vários estudos de
forma isolada mostram isso, porém como não se podem fazer testes realmente conclusivos por se tratar
de uma gravidez, então esses estudos são feitos de forma observacional de controles isolados in útero ou
in vitro com leite materno, ossos ou outros. Realizar esses estudos também é complicado porque
envolvem o controle de diversas questões sociais e a observação de um grande período, sendo primordial
que estejam em estado de doença para acompanhamento e análise.
Quando se tem contato por longos períodos, estudos de observação mostram indícios de sua associação
à má formação fetal, levando ao risco de toxicidade neonatal; malformações congênitas; e possivelmente
sequelas comportamentais, neurológicas, psicológicas e cognitivas por longo prazo então fica a critério do
médico decidir o risco/beneficio de utilizar o fármaco e do não tratamento da gestante.
Falando da vontade de cada uma, notou-se uma prevalência daquelas que preferem os medicamentos em
relação à terapia na gravidez, porém na lactação a maioria prefere interromper e permanecer apenas na
terapia. Todos os psicofármacos passam pela barreira da placenta e muitas vezes é uma informação
desconhecida, então a automedicação ocorre as vezes sem o consentimento que pode estar afetando o
feto também, gerando possíveis problemas no desenvolver do bebe, nesse caso falando de doses
terapêuticas e não de overdoses, pois nem sempre temos um controle total dessa medicação e a
automedicação é muito comum.
Existem outros fármacos de sua classe que são considerados mais indicados porque geram menos
toxicidade para a mãe e ainda obtém-se o tratamento sem afetar o bebê teoricamente, porém o uso da
fluoxetina dependendo do estagio da doença mais elevada pode ser inevitável e por mais que diversos
artigos falem várias evidências nada foi realmente comprovado porque outros mostram nenhuma
conclusão nesse aspecto e conflitam entre si. Nada se provou totalmente eficaz para tratamento em curto
espaço de tempo, ou seja, menos que alguns meses, e um medicamento produz diversos efeitos tanto de
forma positiva sendo seu proposito, como negativa, chamados efeitos adversos, mesmo em mulheres
saudáveis e sem gravidez seus efeitos ocorrem, dependendo também da genética. Porque cada dosagem
deve ser diferente para cada paciente.
A dificuldade em tomar as decisões é porque se considera os dois pacientes, a mãe e o feto, que apesar
deste ultimo não precisar de medicação necessita de uma mãe em condições saudáveis para lhe prestar
toda a ajuda necessária, e também precisa evitar sua exposição aos efeitos em caso de tratamento ou não
. Todos os fármacos foram detectados em análises de leite, então o risco/beneficio da fluoxetina é
verificado à partir de algumas perspectivas como a quantidade do fármaco excretado no leite humano, a
necessidade do uso da medicação pela paciente, a possível absorção do medicamento pelo recém-
nascido e os potenciais efeitos de longo prazo no bebê exposto, sendo a idade de muita relevância, pois
raramente se tem qualquer efeito após 6 meses de nascimento. Porém os primeiros meses de nascimento
terão alto risco porque só entre os três à seis meses de nascimento o fígado do recém-nascido vai estar
totalmente maturado, e poderá metabolizar o fármaco sem restar metabolitos para registro como a
norfluoxetina, mas antes disso vai ficar totalmente exposto. Portanto é necessário ter atenção também em

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 19 of 112

adversidades que afetam a concentração e em caso de passagem pelo leite aumentar a exposição de
crianças ou ter uma metabolização elevada para depois haver a excreção.
A observação in útero não mostra mudanças morfológicas significantes, apesar de sua concentração ser 5
a 10 vezes mais elevada do que no período de lactação, entretanto mesmo in vitro a quantidade de
informação sobre os efeitos do fármaco na lactação é precária e são poucos os estudos que mostrem
resultado e mesmo nesse ponto muitos entram em conflito, porque além desses fatores, o tempo de
utilização e a duração do tratamento não são iguais para todas. A fluoxetina em vários estudos já foi
associada a diversos efeitos adversos de forma teórica, entretanto sem nenhuma evidência definitiva pela
falta de informação.
Controlando alguns fatores sociais como tabagismo, idade materna, doença psiquiátrica e diabetes
podemos ver poucos resultados de associação, porém em estudos in vitro se tem outros resultados, então
não se tem uma certeza, porém quando não há o tratamento ou até mesmo quando este é interrompido
pode gerar graves consequências para ambos, podendo ter riscos gestacionais, infantis e maternos, sendo
problemas de comportamento e predisposição para inicio de problemas psicológicos por um longo período
, por causa da exposição fetal a depressão da mãe. Então, sua escolha exige atenção, pois o uso ou a
falta de tratamento podem levar a consequências para o bebe e deve-se ter total acompanhamento de
cada caso para ir regulando periodicamente a dosagem e a necessidade durante a gravidez.
Em diversos estudos foi notado que a pessoa para de se medicar pelos riscos que são mencionados em
excesso para uma questão de segurança de ambos ou para por intervalos e volta depois de dias, fazendo
ter um efeito menor ou às vezes em excesso dependendo da dose utilizada, fazendo a mãe não ter o
efeito terapêutico correto e ficando cada vez mais deprimida ou até mesmo afetando a criança de forma
estrutural, ou sanguínea, além de poder acontecer inclusive situações de aborto ou suicídio, entre outras.
Nos estudos mais de 25% dos casos de tratamento tiveram recidiva da doença após interromper o
medicamento, e os riscos de ficar sem a medicação são altos então se deve fazer o aconselhamento
correto para essas mães.
Os riscos estão associados à incapacidade de seguir a orientação do médico, a recusa do
acompanhamento durante a gravidez; atenção e nutrientes em deficiência; possibilidade de administrar
substancias como tabaco, drogas ilícitas ou álcool; pensamento ou atitudes suicidas; autoindução do parto
inconsciente; pensamentos de consciência alterado perdendo capacidade de julgar situações, como
relações sexuais desprotegidas ou realizar danos a si mesma. Sendo esses efeitos superiores as
ansiedades ou as vezes em comunhão. Alguns estudos também encontraram aumento do risco de
transtorno do espectro autista (TEA) no caso de falta de tratamento. Os sintomas da patologia podem
afetar desde o nascimento até o período de adolescência da criança visualizado em estudos
observacionais.
Como o Sistema Nervoso Central parece reagir mais a fluoxetina que com outros ISRS, a sua dosagem
deve ser outro fator de atenção porque as altas doses aumentam e desregulam os efeitos adversos
esperados, além de seu uso mesmo em doses regulares ser usado o mínimo de tempo possível para
minimizar os danos gerais, e evitar a dependência além dos efeitos associados e não comprovados. Fora
as situações de alergia, ocorrências idiossincráticas e o fármaco reagindo com outros fármacos. Outros
medicamentos também causam efeitos adversos, porém ficam menos tempo no sangue e geram menos
metabolitos, sendo os mais escolhidos para tratamento, porém a paroxetina que é uma das principais
mencionadas está associada a problemas mais graves, de relação cardiovascular na gravidez, então seu
uso na gravidez não é recomendado apenas na fase de lactação.
A dose para a idade relativa é um importante marcador que nos da várias informações sobre a dose

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 20 of 112

aproximada que é passada para o bebê pelo leite. Quando obtemos um valor à baixo de 10% de uma dose
relativa ao peso da mãe esse medicamento é considerado seguro. A sertralina e a paroxetina produzem
doses entre 0,5% e 3%, enquanto o citalopram, a venlafaxina e a fluoxetina produzem níveis perto ou
superior à 10%. Então seu uso não é recomendado em nenhuma fase porque a fluoxetina é passada pelo
leite materno em níveis de tratamento e fica mais tempo na corrente sanguínea, sendo Sertralina e
paroxetina mais considerados, pois seu nível é baixo e não foi encontrado no soro do bebe. Se caso se
faça necessário o uso da fluoxetina, seu uso deve ser monitorado no desenvolvimento geral da criança,
pois já foi observado mais de 11% de concentração plasmática no bebê, sendo a maior entre os ISRS em
idades de poucos meses.
Por outro lado esse marcador deveria mostrar que paroxetina não causa efeitos adversos relevantes,
porém em vários artigos é associada a problemas cardiovasculares na gravidez então não se confirma
esse tipo de verificação para o medicamento mais indicado, apesar de ser aceito em muitos lugares como
base para prescrição, mas como são doses baixas e sua meia vida é curta pode não afetar os recém-
nascidos na amamentação, e por esse motivo ainda ser usada na lactação, mas recomenda-se evitar em
caso de pretensão de outra gravidez.
Em geral os efeitos adversos dos ISRS observados após o terceiro trimestre são complicações neonatais,
como agitação, irritabilidade, choro contínuo, alteração do sono e da alimentação, vômitos, diarreia,
hipoglicemia, hipotermia, desconforto respiratório e tremores. Por outro lado, a fluoxetina tem se associado
a alguns casos de acatisia, especialmente quando a dose é muito alta.
Diante desses fatores a recomendação geral para a fluoxetina é evitar seu uso por causa de possíveis
efeitos tóxicos para o bebe, porém nenhum efeito foi provado efetivamente porque tem muitos estudos
divergentes, e mesmo com nenhuma evidência confirmada, seu uso é evitado, inclusive no pós-parto já
efetuam sua troca por outro de sua classe para evitar maiores contaminações ou até mesmo influenciam a
paciente a não amamentar para evitar riscos. Apesar de vários artigos defenderem a lactação.
A escolha de não realizar a lactação quando está fazendo tratamento continuo com fluoxetina mesmo
após a exposição in útero é diferente de realizar uma nova forma de tratamento após o nascimento, da
mesma forma que um tratamento por pouco tempo difere de um em longo prazo, ou seja, não será o
mesmo efeito apresentado anteriormente, podendo prejudicar o tratamento realizado na gravidez
causando desconforto tanto para a mãe como para a criança, ou pode apresentar uma nova janela
terapêutica, mas só com o tempo poderemos acompanhar como será essa mudança. Porém a falta do
tratamento pode gerar complicações para o desenvolvimento da criança que não terá uma mãe em
condições.
A interrupção do tratamento só deveria ocorrer se houvesse provas de estar comprometendo a lactação ou
prejudicando o crescimento do bebê, porém como alguns estudos apontam os efeitos de meia vida longa
gera uma preocupação por eventuais riscos relacionados, em certos casos a própria mãe realiza a troca
por aconselhamento médico. Certas pesquisas mais novas mostram que o risco da patologia é muito pior
que o tratamento com os fármacos, causando problemas morfológicos na gravidez durante as primeiras
semanas de gestação, associada à formação tecidual dos adultos. Como não se pode privar gestantes e
lactantes de tratamento que seria algo irracional e incoerente, estão dependentes de não necessitar de
interrupções do medicamento devido a falhas de dosagem que podem causar problemas fetais ou mesmo
falha terapêutica por troca de medicamento.
Avaliando receitas dispensadas para fluoxetina, são receitadas versões de longa duração, ou seja, para a
semana inteira, por médicos de atendimento geral, que pela literatura não estariam capacitados para lidar
com os problemas mentais refletindo tecnicamente seu uso abusivo, justificada por alterações hormonais

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 21 of 112

que ocorrem em diversos períodos da vida, como na gestação e lactação.


Em um estudo com capsulas, analisando as dissoluções e seguindo o procedimento indicado pela USP, se
observaram que dentre as amostras apenas uma tinha o perfil terapêutico da referência, ou seja, além
das preocupações de efeitos terapêuticos, as doses geram preocupação também e é mais um fator que
impossibilita a confirmação das evidências. Para garantir a segurança e exposições desnecessárias, o uso
de medicamentos se foca nos mais conhecidos e com maior tolerância de dosagem terapêutica, porém a
informação sobre esses medicamentos ainda é escasso e não se sabe totalmente os limites para não se
gerar problemas com o feto e se obter o tratamento em qualquer individuo, portanto as orientações devem
ser o uso de forma consciente para minimizar os riscos envolvidos.
Nos estudos in útero foi notado que os recém-nascidos que tiveram contato com o fármaco apresentavam
menos peso ao nascer do que os que não tiveram contato, mas com pouco taxa de diferença. Verificado
também o déficit de aumento intrauterino que pode ser a causa da diminuição do peso dos recém-
nascidos, que está associada à mortalidade e problemas de desenvolvimento mental, apesar de outros
estudos não verificarem essas mesmas situações.
Os fármacos fitoterápicos estão mostrando uma resposta mais baixa no leite então se considerou ser uma
melhor opção os mais naturais como a erva de São Joao. Porém verificado em outros artigos ligados a
cólicas, sonolência e letargia.
Por outro lado a fluoxetina em outra analise apresentou mais de 56 estudos onde foi considerada
inexistente no soro do lactente. Porém ainda associada a efeitos adversos tóxicos em alguns estudos por
alta meia vida no plasma.
Foi realizado um teste em ossos e dentes de ratos onde foi encontrado que era capaz de causar inibição
do desenvolvimento desses lugares, e até alterou sua fisiologia interferindo com a serotonina da parte
endócrina, em contrapartida também foi notado em estudos que pode ocorrer uma recuperação ou
nenhuma alteração desses tecidos também gerando mais dúvidas. Em outro teste de tecidos minerais
durante a gestação e lactação de ratos usando fluoxetina foram notadas diminuições na espessura de
alguns tecidos, sugerindo que poderia afetar os dentes de fetos em desenvolvimento durante os últimos
meses de gravidez. Por outro lado, mostrou uma possível ação anti-inflamatória reduzindo a perca óssea
por inibir a ação de citocinas inflamatórias e também por causar diminuição da degradação do colágeno
nos tecidos gengivais.
Quando foi analisada a comparação entre a venlafaxina e a fluoxetina, houve favorecimento em relação na
melhora dos sintomas por parte da venlafaxina, porém apresentou mais efeitos adversos, realizado
através de 8 estudos com mais de 2000 pessoas.
Outras classes de fármacos são consideradas depois de toda classe de ISRS, porém são evitados em
casos de gestantes e lactantes, por sua gama de efeitos adversos, sendo notado em diversos estudos e já
comprovados. Apenas alguns mostram que a fluoxetina é contraindicada por afetar a amamentação e o
crescimento, porém sem comprovação, mas sabe-se que altas doses podem afetar sendo mostrado em
testes in vitro. Porém a falta de conhecimento por seus efeitos totais afeta o julgamento da melhor escolha
, sendo considerada um bom tratamento e ao mesmo tempo toxica em diversos artigos, advertindo sobre o
importante acompanhamento para verificar qualquer alteração em situações que são consideradas de uso
inevitável, como o acontecimento de possível adormecimento ou dores, ou até mesmo modificações de
peso . Mas é considerada um bom uso em alguns artigos para casos de amamentação, mesmo em bebês
de poucas semanas ou que nasceram antes do tempo, não deixando de realizar o acompanhamento para
as doses administradas.
Alguns artigos mencionam também que acontece a exigência de separação de lactação e o uso de

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 22 of 112

fármacos antidepressivos por causa da relação com o desenvolvimento da criança apesar da vontade da
mãe de amamentar ou pedem para retirar o tratamento agravando o caso da paciente e seu tempo com o
recém-nascido apesar de poder buscar novas formas de terapia ou até mesmo continuar o uso de forma
vigiada, já que se faz necessário maiores estudos para definitiva evidência.
Em sua maioria os estudos observacionais deram resultado insignificante para o tratamento com fluoxetina
, porem verificando a dosagem e o efeito terapêutico. Estudos feitos em cinco países mostraram esse
mesmo resultado, as duas partes, ou sejas sem uso, e observação mostraram similaridade em situações
de fatalidade. Sendo feito o estudo com mais de 28000 pré-natais sendo a morte não associada à
fluoxetina e ocorrendo de forma natural, porém a paroxetina foi associada em muitos casos de alteração
morfológica cardíaca, entretanto tem aqueles que não encontram esse risco também. Duas analises de
quatro estudos com mais de 1000000 bebês, de caso-controle mostram também as mesmas gamas de
alterações nas duas partes, mesmo em nível cardíaco. Em contrapartida, outros estudos comparando
mães afetadas usando nas primeiras semanas de gravidez com mãe não tratadas foi visto resultados
comparáveis mostrando algum risco para alteração no desenvolvimento, mas não muito significante,
porém havendo maior prevalência com uso da fluoxetina na gravidez com uma constante de 7 para 1000 .
E defeitos cardíacos 4 para 1000, mostrando também alterações congênitas, mas podendo ser associado
a quesitos sociais de alterações genéticas ou outros.
Em estudo caso-controle de gravidez em uso de fluoxetina em bebês com defeitos congênitos controlando
peso e controle de tabaco, observou-se uma exposição maior de concentração em bebes com anomalias.
Observando diretamente cada defeito em uso da fluoxetina, aqueles com obstrução do trato de saída do
ventrículo direito foram mais afetados comparando com o controle. Mas concluíram que o risco era
pequeno no total por causa da prevalência baixa que pode ser ligada a efeitos sociais que não conseguem
ser totalmente medidos. Parece apenas estar associada à hemorragia depois do parto vista em vários
casos, porém sem associação a aborto, a problemas cardíacos, ou pré-eclâmpsia. Investigando esse
mesmo local um estudo verificou a dependência neonatal e teratogenicidade à partir de analises de
defeitos no septo atrial, obstrução de vias de saída do ventrículo direito e craniossinostose sendo
resultados mais significativos, sendo três vezes mais prevalente os defeitos morfológicos no primeiro
semestre com uso da fluoxetina, porém não encontrado em outros estudos.
Uma análise de cinco estudos de controle e dois em uso, foi observado bebês de onze gestantes tomando
fluoxetina avaliando o peso e o crescimento e não ouve nenhum resultado referente ao uso desse fármaco
na gestação e durante a amamentação foi constado apenas no começo do primeiro mês diminuindo
subsequentemente, sugerindo mínima exposição, resultados obtidos observando o nascimento durante 1
ano. Porém outro estudo mostrou 1 caso em 90 que sua dose estava três vezes mais elevada em um bebê
, chamando atenção para a duração da droga no organismo, entretanto sem reproduções em outros
estudos.
Em um estudo de ambiente foram encontrados os metabolitos da fluoxetina nos peixes e quando testado
seu uso em peixes ocorreu mortalidade sugerindo toxicidade, porém são organismos diferentes então não
se pode ter certeza por essa comparação.
Outro estudo com a fluoxetina, o citalopram e o escitalopram mostrou que são confiáveis para a lactação,
porque apesar de ser encontrado no leite materno não é encontrado no soro dos lactentes, porém ficar
atentos às alterações fisiológicas da lactação, mostrando melhor resultado com a erva de S. João.
Outro modo de tratamento, porém de forma mais social é a Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) que
também tem bastante resultado após o nascimento. Considerando 87 mães deprimidas que já tiveram o
parto, aqueles que usaram fluoxetina, TCC e fluoxetina junto com TCC tiveram bons resultados de

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 23 of 112

tratamento comparado ao placebo. Porém em outros testes comparando terapias sociais, os


medicamentos causaram melhor resultado. Entretanto outro estudo com quase 200 pacientes, com
psicoterapia psicodinâmica e tratamento com fluoxetina, realizado em 12 meses. Foi observado que a
fluoxetina tem influencia na cognição do individuo, melhorando funções de memória e aprendizado.
Entretanto outros a relacionam a disfunção então divergindo novamente. A terapia teve um resultado
melhor que o uso da fluoxetina, porém foi medido apenas até os casos moderados.
Algumas outras formas de controlar ou de ajudar o tratamento seriam intervenções nutricionais podem
sugerir que dependendo de sua dieta pode aumentar a chance de sintomas depressivos, por causa de sua
influencia com o cérebro evitando o estresse oxidativo, tanto físico como emocional, e mexem também
com a serotonina, como o triptofano e servem como prevenção e de tratamento para depressões leves ou
adjuvantes em casos graves, e também tem uma segurança maior e menor custo de tratamento. Os mais
relacionados são a vitamina B12, o folato e os ácidos graxos que mostraram afetar os sintomas
depressivos.
Apesar de todos esses estudos, todos os medicamentos causam risco e benefícios, porem deve-se avaliar
os riscos da falta de tratamento e considerar sempre a segurança de ambos.

CONCLUSÃO

Concluímos que o seu uso continua sendo primordial em alguns casos de gravidade elevada, porém
sempre necessário realizar o acompanhamento para verificar possíveis alterações que possam ocorrer
eventualmente por causa de toda divergência de informação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 24 of 112

Os fatores sociais também impedem sua conclusão, pois são diferentes para cada individuo como também
suas características genéticas, causando interferência nos estudos. Além de ser um estudo dificultado por
diversos fatores, principalmente pela impossibilidade de testes exatos.
A fluoxetina continua sendo um dos medicamentos mais prescritos para essas duas fases, porém apenas
depois de verificada falta de eficácia frente a outros tipos de tratamento, ou em casos onde já se tem uma
progressão da patologia, mas como a literatura e os resultados são precários podemos apenas aguardar
que novos estudos acabem descobrindo se realmente se faz preciso esse receio dos médicos frente à
fluoxetina

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 25 of 112

=================================================================================
Arquivo 1: Plagio.docx (4656 termos)
Arquivo 2: http://adolescer.org.br/site20/wp-content/uploads/2021/04/cartilha-uso-abusivo-de-drogas-.pdf
(2044 termos)
Termos comuns: 17
Similaridade: 0,25%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Plagio.docx (4656 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento http://adolescer.org.br/site20/wp-
content/uploads/2021/04/cartilha-uso-abusivo-de-drogas-.pdf (2044 termos)

=================================================================================
RESUMO

A gravidez e a lactação são acompanhadas por diversas alterações morfológicas, causando diversos
sintomas, quando estes continuam por longos períodos são constatados como problemas psicológicos,
eles são tratados através de terapias e quando não é suficiente junto com antidepressivos, em casos de
maior gravidade.
Como a fluoxetina tem muita divergência de dados sua segurança terapêutica não se faz completa, pois
em muitos resultados se encontra imparcial, tanto constando nos dados como não constando, e também a
individualidade é algo que compromete a confiança no teste, pois o indivíduo pode reagir de formas
diferentes.
Como está associada à diversos riscos de sintomas, muitas vezes é necessário realizar todo um
acompanhamento para evitar qualquer problema decorrente, pois o tratamento a longo tempo pode acabar
afetando o feto pelo seu tempo de vida alto, e como não temos certeza que todas as doses estão de
acordo com a farmacologia devemos ficar atentos a eventuais ocorrências, pois seus efeitos adversos
estão mais associados as altas dosagens.
Mostraremos algumas situações onde foi considerada tanto um bom tratamento como um tratamento
tóxico, sendo este ultimo relacionado à efeitos por causa de sua meia vida elevada em casos em vitro,
onde em altas dosagens pode acabar gerando diversos efeitos inclusive fatalidade.

PALAVRAS-CHAVE: Fluoxetina. Gestação. Lactação. Ambiente. Desenvolvimento.

OBJETIVO

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 26 of 112

Esse trabalho tem como objetivo principal uma revisão bibliográfica sobre o uso da fluoxetina durante a
gestação e a lactação.

INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta focos de pesquisa referente à fluoxetina em geral no processo onde as mulheres se
encontram em gestação e futuramente no período de lactação, nessas duas fases ocorrem diversas
alterações tanto de forma estrutural como de forma mental, que podem acabar gerando alterações
emocionais como dúvidas, temores, aparecendo repentinas alegrias, tristezas e euforias e depois anseios,
insegurança de forma totalmente desordenada por causa de todo o processo de geração do feto. Nos
casos que isso não é passageiro caracteriza-se como depressão ou transtornos mentais, e depois se
prosseguir, podendo ser continuada ou pausada durante certo período, para a lactação, como depressão
pós-parto, Síndrome da Tristeza Pós-Parto ou Psicoses.
A gravidez aumenta em aproximadamente três vezes o risco de desenvolver essas doenças, considerado

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 27 of 112

o período de maior incidência de problemas psicológicos por causa de toda fragilidade emocional gerada,
sendo prevalente no primeiro e no terceiro trimestre, por este motivo se faz necessária a observação
dessas mães para poder haver um diagnostico e tratar rapidamente antes da piora dos sintomas,
verificando o histórico de cada paciente que as vezes já tem uma predisposição para essas doenças de
forma hereditária.
Durante a amamentação nota-se uma diminuição de risco, porém são mais prováveis em casos de
reincidência e essa fase deve ser acompanhada nos primeiros meses do desenvolvimento que é essencial
no pós-parto. A preocupação principal nesse período é com o diagnóstico impreciso ou tardio, que muitas
vezes deixa a saúde da mãe de lado e foca o atendimento apenas ao recém-nascido, levando ao aumento
da gravidade dessa doença. Ainda mais porque nosso sistema de saúde ainda não foi atualizado para
acompanha-las de forma periódica, então os retornos são apenas visitas emergenciais para cuidados do
bebê, tornando sua saúde mental precária. E geralmente ainda são aconselhadas a interromper a
amamentação dificultando sua escolha sem nenhum embasamento e não levam em consideração o
histórico prévio de tratamento eficaz durante a gravidez, podendo ser também viável utilizar o mesmo
tratamento mesmo que a mãe esteja amamentando fazendo um controle de dosagem.
Esse acompanhamento é primordial porque já foi observado o desenvolver dos sintomas até a partir de 4 a
6 semanas de nascimento, porém às vezes somados à problemas familiares ou até mesmo as mudanças
estruturais que começam a afeta-la no processo de recuperação, pode ocorrer até antes, por causa de
muitos fatores além da mãe que estão em constante mudança gerando diversas ansiedades sendo todas
causadas teoricamente de forma hormonal, além de toda a questão de moradia e economia, prejudicando
seus momentos cruciais com o recém-nascido. Ocorrendo os primeiros sintomas e então o diagnóstico,
torna ainda mais essencial o acompanhamento até estar em condições saudáveis novamente.
Para garantir a saúde de ambos são necessárias algumas abordagens, porém apenas de forma social
/terapêutica muitas vezes não é o suficiente sendo necessário um adjuvante farmacológico, como os ISRS
.
Então esse trabalho tem como objetivo elucidar o tratamento com fluoxetina, os possíveis acontecimentos
entre o uso da fluoxetina em gestantes e lactantes, e a falta de tratamento, além dos resultados de
pesquisas sobre o assunto e possíveis abordagens.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 28 of 112

DESENVOLVIMENTO

Os ISRS começaram a ser prescritos a partir de 1987 aprovados pela Food and Drug Administration (FDA
), o primeiro foi a fluoxetina e depois os outros de sua classe, embora os novos medicamentos não tenham
a mesma eficácia que os antigos, foi aceito rapidamente devido a sua tolerabilidade e segurança em
comparação e incluído como primeira linha em relação aos outros antidepressivos.
Para as gestantes e lactantes foi desenvolvido uma classificação pela FDA com cinco separações das
melhores escolhas para tratamento, se baseando nos efeitos negativos apresentados e notificados em
diversos casos referentes a todas as utilizações, sendo elas A, B, C, D e X. A categoria A compõe estudos
controlados de gestantes bem realizados que não demonstraram riscos. A categoria B os que não têm
nenhuma conclusão sobre eventuais sintomas em pessoas ou que os achados em animais demonstrem
risco, mas os mesmos sem reprodução nos indivíduos, ou sem base de testes realizados de forma correta
, porém sem confirmação em animais. A categoria C, riscos que tem relevância, ou testes escassos que
foram realizados em pessoas para verificação, obtendo resultados positivos quando testado em animais
ou sem resposta também. Entretanto apenas quando o beneficio supera o risco. A categoria D tem
confirmação de geração de riscos. Testes feitos após o nascimento mostram riscos aparentes, entretanto
o o beneficio ainda pode valer mais que o risco. Em contrapartida, a categoria X são aqueles que têm
contraindicação absoluta na gestação que os testes mostram um risco não se justifica de nenhuma forma.
A Fluoxetina é um inibidor seletivo de recaptura de serotonina (ISRS) junto com outros de sua classe como
paroxetina, sertralina, escitalopram e citalopram, por ter seletividade apenas por serotonina causa menos
efeitos adversos e está na categoria C por falta de dados, entretanto são a primeira escolha para
tratamento de gestantes e lactantes, sendo a sertralina elegida como psicotrópico de preferência por
causa da segurança terapêutica na gravidez e na amamentação junto com a paroxetina. Porém a
fluoxetina é o mais prescrito entre eles, e é o único aprovado para tratar crianças e adolescentes.
Considerada moderadamente segura no período neonatal e segura a partir de um mês de nascimento, que
é quando não se identifica concentrações plasmáticas significativas. Além de não ter problemas cardíacos
relacionados e menor sedação, os efeitos adversos mais comuns são dependência, insônia, disfunção
sexual e náuseas.
Esses fármacos atuam aumentando os níveis de serotonina (neurotransmissor) no cérebro e está ligada à
cognição e ao humor principalmente além de efeitos na atividade sexual, sono, apetite, sensibilidade à dor
, ritmo circadiano, entre outros. A Fluoxetina é usada para o tratamento da depressão, transtorno do
pânico, transtorno obsessivo compulsivo e bulimia nervosa, e usada de forma indevida para controlar o
peso, sendo sua dose de aproximadamente 10 mg/kg ou 20 mg/kg para depois de 6 a 8 horas de
administração estar em sua concentração plasmática máxima porém demorando semanas para o efeito
terapêutico como todos os outros. Se destaca por ter poucos efeitos adversos e efeito em casos de
gravidade alta, mas como seu uso é abusivo tende-se a ter um maior controle ainda mais se referindo à
gestantes. Ela é metabolizada pelo fígado e origina diversos metabolitos sendo o principal a norfluoxetina,
e menos de 10% fica no corpo porque não é excretado pela urina ou fezes.
A parte que fica armazenada demora anos para sair do corpo e como os bebês não conseguem realizar a
função hepática para eliminar esses fármacos, ficam apenas expostos a esses compostos, apesar disso

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 29 of 112

não há evidencias de grandes riscos de efeitos em fetos. Por outro lado ela tem uma meia-vida longa
ficando mais tempo em concentrações terapêuticas no corpo humano, sendo mais susceptível a acumular
no leite materno e seu metabolito é o que se elimina mais lentamente do organismo. Ficando
aproximadamente 84 horas como fluoxetina e 150 horas como norfluoxetina no corpo humano, quando
seu efeito acumulativo foi verificado foi encontrada até mesmo em peixes devido aos dejetos nos rios em
uma analise.
Comprovadamente não causam nenhum efeito tóxico de relevância para as gestantes e vários estudos de
forma isolada mostram isso, porém como não se podem fazer testes realmente conclusivos por se tratar
de uma gravidez, então esses estudos são feitos de forma observacional de controles isolados in útero ou
in vitro com leite materno, ossos ou outros. Realizar esses estudos também é complicado porque
envolvem o controle de diversas questões sociais e a observação de um grande período, sendo primordial
que estejam em estado de doença para acompanhamento e análise.
Quando se tem contato por longos períodos, estudos de observação mostram indícios de sua associação
à má formação fetal, levando ao risco de toxicidade neonatal; malformações congênitas; e possivelmente
sequelas comportamentais, neurológicas, psicológicas e cognitivas por longo prazo então fica a critério do
médico decidir o risco/beneficio de utilizar o fármaco e do não tratamento da gestante.
Falando da vontade de cada uma, notou-se uma prevalência daquelas que preferem os medicamentos em
relação à terapia na gravidez, porém na lactação a maioria prefere interromper e permanecer apenas na
terapia. Todos os psicofármacos passam pela barreira da placenta e muitas vezes é uma informação
desconhecida, então a automedicação ocorre as vezes sem o consentimento que pode estar afetando o
feto também, gerando possíveis problemas no desenvolver do bebe, nesse caso falando de doses
terapêuticas e não de overdoses, pois nem sempre temos um controle total dessa medicação e a
automedicação é muito comum.
Existem outros fármacos de sua classe que são considerados mais indicados porque geram menos
toxicidade para a mãe e ainda obtém-se o tratamento sem afetar o bebê teoricamente, porém o uso da
fluoxetina dependendo do estagio da doença mais elevada pode ser inevitável e por mais que diversos
artigos falem várias evidências nada foi realmente comprovado porque outros mostram nenhuma
conclusão nesse aspecto e conflitam entre si. Nada se provou totalmente eficaz para tratamento em curto
espaço de tempo, ou seja, menos que alguns meses, e um medicamento produz diversos efeitos tanto de
forma positiva sendo seu proposito, como negativa, chamados efeitos adversos, mesmo em mulheres
saudáveis e sem gravidez seus efeitos ocorrem, dependendo também da genética. Porque cada dosagem
deve ser diferente para cada paciente.
A dificuldade em tomar as decisões é porque se considera os dois pacientes, a mãe e o feto, que apesar
deste ultimo não precisar de medicação necessita de uma mãe em condições saudáveis para lhe prestar
toda a ajuda necessária, e também precisa evitar sua exposição aos efeitos em caso de tratamento ou não
. Todos os fármacos foram detectados em análises de leite, então o risco/beneficio da fluoxetina é
verificado à partir de algumas perspectivas como a quantidade do fármaco excretado no leite humano, a
necessidade do uso da medicação pela paciente, a possível absorção do medicamento pelo recém-
nascido e os potenciais efeitos de longo prazo no bebê exposto, sendo a idade de muita relevância, pois
raramente se tem qualquer efeito após 6 meses de nascimento. Porém os primeiros meses de nascimento
terão alto risco porque só entre os três à seis meses de nascimento o fígado do recém-nascido vai estar
totalmente maturado, e poderá metabolizar o fármaco sem restar metabolitos para registro como a
norfluoxetina, mas antes disso vai ficar totalmente exposto. Portanto é necessário ter atenção também em
adversidades que afetam a concentração e em caso de passagem pelo leite aumentar a exposição de

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 30 of 112

crianças ou ter uma metabolização elevada para depois haver a excreção.


A observação in útero não mostra mudanças morfológicas significantes, apesar de sua concentração ser 5
a 10 vezes mais elevada do que no período de lactação, entretanto mesmo in vitro a quantidade de
informação sobre os efeitos do fármaco na lactação é precária e são poucos os estudos que mostrem
resultado e mesmo nesse ponto muitos entram em conflito, porque além desses fatores, o tempo de
utilização e a duração do tratamento não são iguais para todas. A fluoxetina em vários estudos já foi
associada a diversos efeitos adversos de forma teórica, entretanto sem nenhuma evidência definitiva pela
falta de informação.
Controlando alguns fatores sociais como tabagismo, idade materna, doença psiquiátrica e diabetes
podemos ver poucos resultados de associação, porém em estudos in vitro se tem outros resultados, então
não se tem uma certeza, porém quando não há o tratamento ou até mesmo quando este é interrompido
pode gerar graves consequências para ambos, podendo ter riscos gestacionais, infantis e maternos, sendo
problemas de comportamento e predisposição para inicio de problemas psicológicos por um longo período
, por causa da exposição fetal a depressão da mãe. Então, sua escolha exige atenção, pois o uso ou a
falta de tratamento podem levar a consequências para o bebe e deve-se ter total acompanhamento de
cada caso para ir regulando periodicamente a dosagem e a necessidade durante a gravidez.
Em diversos estudos foi notado que a pessoa para de se medicar pelos riscos que são mencionados em
excesso para uma questão de segurança de ambos ou para por intervalos e volta depois de dias, fazendo
ter um efeito menor ou às vezes em excesso dependendo da dose utilizada, fazendo a mãe não ter o
efeito terapêutico correto e ficando cada vez mais deprimida ou até mesmo afetando a criança de forma
estrutural, ou sanguínea, além de poder acontecer inclusive situações de aborto ou suicídio, entre outras.
Nos estudos mais de 25% dos casos de tratamento tiveram recidiva da doença após interromper o
medicamento, e os riscos de ficar sem a medicação são altos então se deve fazer o aconselhamento
correto para essas mães.
Os riscos estão associados à incapacidade de seguir a orientação do médico, a recusa do
acompanhamento durante a gravidez; atenção e nutrientes em deficiência; possibilidade de administrar
substancias como tabaco, drogas ilícitas ou álcool; pensamento ou atitudes suicidas; autoindução do parto
inconsciente; pensamentos de consciência alterado perdendo capacidade de julgar situações, como
relações sexuais desprotegidas ou realizar danos a si mesma. Sendo esses efeitos superiores as
ansiedades ou as vezes em comunhão. Alguns estudos também encontraram aumento do risco de
transtorno do espectro autista (TEA) no caso de falta de tratamento. Os sintomas da patologia podem
afetar desde o nascimento até o período de adolescência da criança visualizado em estudos
observacionais.
Como o Sistema Nervoso Central parece reagir mais a fluoxetina que com outros ISRS, a sua dosagem
deve ser outro fator de atenção porque as altas doses aumentam e desregulam os efeitos adversos
esperados, além de seu uso mesmo em doses regulares ser usado o mínimo de tempo possível para
minimizar os danos gerais, e evitar a dependência além dos efeitos associados e não comprovados. Fora
as situações de alergia, ocorrências idiossincráticas e o fármaco reagindo com outros fármacos. Outros
medicamentos também causam efeitos adversos, porém ficam menos tempo no sangue e geram menos
metabolitos, sendo os mais escolhidos para tratamento, porém a paroxetina que é uma das principais
mencionadas está associada a problemas mais graves, de relação cardiovascular na gravidez, então seu
uso na gravidez não é recomendado apenas na fase de lactação.
A dose para a idade relativa é um importante marcador que nos da várias informações sobre a dose
aproximada que é passada para o bebê pelo leite. Quando obtemos um valor à baixo de 10% de uma dose

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 31 of 112

relativa ao peso da mãe esse medicamento é considerado seguro. A sertralina e a paroxetina produzem
doses entre 0,5% e 3%, enquanto o citalopram, a venlafaxina e a fluoxetina produzem níveis perto ou
superior à 10%. Então seu uso não é recomendado em nenhuma fase porque a fluoxetina é passada pelo
leite materno em níveis de tratamento e fica mais tempo na corrente sanguínea, sendo Sertralina e
paroxetina mais considerados, pois seu nível é baixo e não foi encontrado no soro do bebe. Se caso se
faça necessário o uso da fluoxetina, seu uso deve ser monitorado no desenvolvimento geral da criança,
pois já foi observado mais de 11% de concentração plasmática no bebê, sendo a maior entre os ISRS em
idades de poucos meses.
Por outro lado esse marcador deveria mostrar que paroxetina não causa efeitos adversos relevantes,
porém em vários artigos é associada a problemas cardiovasculares na gravidez então não se confirma
esse tipo de verificação para o medicamento mais indicado, apesar de ser aceito em muitos lugares como
base para prescrição, mas como são doses baixas e sua meia vida é curta pode não afetar os recém-
nascidos na amamentação, e por esse motivo ainda ser usada na lactação, mas recomenda-se evitar em
caso de pretensão de outra gravidez.
Em geral os efeitos adversos dos ISRS observados após o terceiro trimestre são complicações neonatais,
como agitação, irritabilidade, choro contínuo, alteração do sono e da alimentação, vômitos, diarreia,
hipoglicemia, hipotermia, desconforto respiratório e tremores. Por outro lado, a fluoxetina tem se associado
a alguns casos de acatisia, especialmente quando a dose é muito alta.
Diante desses fatores a recomendação geral para a fluoxetina é evitar seu uso por causa de possíveis
efeitos tóxicos para o bebe, porém nenhum efeito foi provado efetivamente porque tem muitos estudos
divergentes, e mesmo com nenhuma evidência confirmada, seu uso é evitado, inclusive no pós-parto já
efetuam sua troca por outro de sua classe para evitar maiores contaminações ou até mesmo influenciam a
paciente a não amamentar para evitar riscos. Apesar de vários artigos defenderem a lactação.
A escolha de não realizar a lactação quando está fazendo tratamento continuo com fluoxetina mesmo
após a exposição in útero é diferente de realizar uma nova forma de tratamento após o nascimento, da
mesma forma que um tratamento por pouco tempo difere de um em longo prazo, ou seja, não será o
mesmo efeito apresentado anteriormente, podendo prejudicar o tratamento realizado na gravidez
causando desconforto tanto para a mãe como para a criança, ou pode apresentar uma nova janela
terapêutica, mas só com o tempo poderemos acompanhar como será essa mudança. Porém a falta do
tratamento pode gerar complicações para o desenvolvimento da criança que não terá uma mãe em
condições.
A interrupção do tratamento só deveria ocorrer se houvesse provas de estar comprometendo a lactação ou
prejudicando o crescimento do bebê, porém como alguns estudos apontam os efeitos de meia vida longa
gera uma preocupação por eventuais riscos relacionados, em certos casos a própria mãe realiza a troca
por aconselhamento médico. Certas pesquisas mais novas mostram que o risco da patologia é muito pior
que o tratamento com os fármacos, causando problemas morfológicos na gravidez durante as primeiras
semanas de gestação, associada à formação tecidual dos adultos. Como não se pode privar gestantes e
lactantes de tratamento que seria algo irracional e incoerente, estão dependentes de não necessitar de
interrupções do medicamento devido a falhas de dosagem que podem causar problemas fetais ou mesmo
falha terapêutica por troca de medicamento.
Avaliando receitas dispensadas para fluoxetina, são receitadas versões de longa duração, ou seja, para a
semana inteira, por médicos de atendimento geral, que pela literatura não estariam capacitados para lidar
com os problemas mentais refletindo tecnicamente seu uso abusivo, justificada por alterações hormonais
que ocorrem em diversos períodos da vida, como na gestação e lactação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 32 of 112

Em um estudo com capsulas, analisando as dissoluções e seguindo o procedimento indicado pela USP, se
observaram que dentre as amostras apenas uma tinha o perfil terapêutico da referência, ou seja, além
das preocupações de efeitos terapêuticos, as doses geram preocupação também e é mais um fator que
impossibilita a confirmação das evidências. Para garantir a segurança e exposições desnecessárias, o uso
de medicamentos se foca nos mais conhecidos e com maior tolerância de dosagem terapêutica, porém a
informação sobre esses medicamentos ainda é escasso e não se sabe totalmente os limites para não se
gerar problemas com o feto e se obter o tratamento em qualquer individuo, portanto as orientações devem
ser o uso de forma consciente para minimizar os riscos envolvidos.
Nos estudos in útero foi notado que os recém-nascidos que tiveram contato com o fármaco apresentavam
menos peso ao nascer do que os que não tiveram contato, mas com pouco taxa de diferença. Verificado
também o déficit de aumento intrauterino que pode ser a causa da diminuição do peso dos recém-
nascidos, que está associada à mortalidade e problemas de desenvolvimento mental, apesar de outros
estudos não verificarem essas mesmas situações.
Os fármacos fitoterápicos estão mostrando uma resposta mais baixa no leite então se considerou ser uma
melhor opção os mais naturais como a erva de São Joao. Porém verificado em outros artigos ligados a
cólicas, sonolência e letargia.
Por outro lado a fluoxetina em outra analise apresentou mais de 56 estudos onde foi considerada
inexistente no soro do lactente. Porém ainda associada a efeitos adversos tóxicos em alguns estudos por
alta meia vida no plasma.
Foi realizado um teste em ossos e dentes de ratos onde foi encontrado que era capaz de causar inibição
do desenvolvimento desses lugares, e até alterou sua fisiologia interferindo com a serotonina da parte
endócrina, em contrapartida também foi notado em estudos que pode ocorrer uma recuperação ou
nenhuma alteração desses tecidos também gerando mais dúvidas. Em outro teste de tecidos minerais
durante a gestação e lactação de ratos usando fluoxetina foram notadas diminuições na espessura de
alguns tecidos, sugerindo que poderia afetar os dentes de fetos em desenvolvimento durante os últimos
meses de gravidez. Por outro lado, mostrou uma possível ação anti-inflamatória reduzindo a perca óssea
por inibir a ação de citocinas inflamatórias e também por causar diminuição da degradação do colágeno
nos tecidos gengivais.
Quando foi analisada a comparação entre a venlafaxina e a fluoxetina, houve favorecimento em relação na
melhora dos sintomas por parte da venlafaxina, porém apresentou mais efeitos adversos, realizado
através de 8 estudos com mais de 2000 pessoas.
Outras classes de fármacos são consideradas depois de toda classe de ISRS, porém são evitados em
casos de gestantes e lactantes, por sua gama de efeitos adversos, sendo notado em diversos estudos e já
comprovados. Apenas alguns mostram que a fluoxetina é contraindicada por afetar a amamentação e o
crescimento, porém sem comprovação, mas sabe-se que altas doses podem afetar sendo mostrado em
testes in vitro. Porém a falta de conhecimento por seus efeitos totais afeta o julgamento da melhor escolha
, sendo considerada um bom tratamento e ao mesmo tempo toxica em diversos artigos, advertindo sobre o
importante acompanhamento para verificar qualquer alteração em situações que são consideradas de uso
inevitável, como o acontecimento de possível adormecimento ou dores, ou até mesmo modificações de
peso . Mas é considerada um bom uso em alguns artigos para casos de amamentação, mesmo em bebês
de poucas semanas ou que nasceram antes do tempo, não deixando de realizar o acompanhamento para
as doses administradas.
Alguns artigos mencionam também que acontece a exigência de separação de lactação e o uso de
fármacos antidepressivos por causa da relação com o desenvolvimento da criança apesar da vontade da

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 33 of 112

mãe de amamentar ou pedem para retirar o tratamento agravando o caso da paciente e seu tempo com o
recém-nascido apesar de poder buscar novas formas de terapia ou até mesmo continuar o uso de forma
vigiada, já que se faz necessário maiores estudos para definitiva evidência.
Em sua maioria os estudos observacionais deram resultado insignificante para o tratamento com fluoxetina
, porem verificando a dosagem e o efeito terapêutico. Estudos feitos em cinco países mostraram esse
mesmo resultado, as duas partes, ou sejas sem uso, e observação mostraram similaridade em situações
de fatalidade. Sendo feito o estudo com mais de 28000 pré-natais sendo a morte não associada à
fluoxetina e ocorrendo de forma natural, porém a paroxetina foi associada em muitos casos de alteração
morfológica cardíaca, entretanto tem aqueles que não encontram esse risco também. Duas analises de
quatro estudos com mais de 1000000 bebês, de caso-controle mostram também as mesmas gamas de
alterações nas duas partes, mesmo em nível cardíaco. Em contrapartida, outros estudos comparando
mães afetadas usando nas primeiras semanas de gravidez com mãe não tratadas foi visto resultados
comparáveis mostrando algum risco para alteração no desenvolvimento, mas não muito significante,
porém havendo maior prevalência com uso da fluoxetina na gravidez com uma constante de 7 para 1000 .
E defeitos cardíacos 4 para 1000, mostrando também alterações congênitas, mas podendo ser associado
a quesitos sociais de alterações genéticas ou outros.
Em estudo caso-controle de gravidez em uso de fluoxetina em bebês com defeitos congênitos controlando
peso e controle de tabaco, observou-se uma exposição maior de concentração em bebes com anomalias.
Observando diretamente cada defeito em uso da fluoxetina, aqueles com obstrução do trato de saída do
ventrículo direito foram mais afetados comparando com o controle. Mas concluíram que o risco era
pequeno no total por causa da prevalência baixa que pode ser ligada a efeitos sociais que não conseguem
ser totalmente medidos. Parece apenas estar associada à hemorragia depois do parto vista em vários
casos, porém sem associação a aborto, a problemas cardíacos, ou pré-eclâmpsia. Investigando esse
mesmo local um estudo verificou a dependência neonatal e teratogenicidade à partir de analises de
defeitos no septo atrial, obstrução de vias de saída do ventrículo direito e craniossinostose sendo
resultados mais significativos, sendo três vezes mais prevalente os defeitos morfológicos no primeiro
semestre com uso da fluoxetina, porém não encontrado em outros estudos.
Uma análise de cinco estudos de controle e dois em uso, foi observado bebês de onze gestantes tomando
fluoxetina avaliando o peso e o crescimento e não ouve nenhum resultado referente ao uso desse fármaco
na gestação e durante a amamentação foi constado apenas no começo do primeiro mês diminuindo
subsequentemente, sugerindo mínima exposição, resultados obtidos observando o nascimento durante 1
ano. Porém outro estudo mostrou 1 caso em 90 que sua dose estava três vezes mais elevada em um bebê
, chamando atenção para a duração da droga no organismo, entretanto sem reproduções em outros
estudos.
Em um estudo de ambiente foram encontrados os metabolitos da fluoxetina nos peixes e quando testado
seu uso em peixes ocorreu mortalidade sugerindo toxicidade, porém são organismos diferentes então não
se pode ter certeza por essa comparação.
Outro estudo com a fluoxetina, o citalopram e o escitalopram mostrou que são confiáveis para a lactação,
porque apesar de ser encontrado no leite materno não é encontrado no soro dos lactentes, porém ficar
atentos às alterações fisiológicas da lactação, mostrando melhor resultado com a erva de S. João.
Outro modo de tratamento, porém de forma mais social é a Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) que
também tem bastante resultado após o nascimento. Considerando 87 mães deprimidas que já tiveram o
parto, aqueles que usaram fluoxetina, TCC e fluoxetina junto com TCC tiveram bons resultados de
tratamento comparado ao placebo. Porém em outros testes comparando terapias sociais, os

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 34 of 112

medicamentos causaram melhor resultado. Entretanto outro estudo com quase 200 pacientes, com
psicoterapia psicodinâmica e tratamento com fluoxetina, realizado em 12 meses. Foi observado que a
fluoxetina tem influencia na cognição do individuo, melhorando funções de memória e aprendizado.
Entretanto outros a relacionam a disfunção então divergindo novamente. A terapia teve um resultado
melhor que o uso da fluoxetina, porém foi medido apenas até os casos moderados.
Algumas outras formas de controlar ou de ajudar o tratamento seriam intervenções nutricionais podem
sugerir que dependendo de sua dieta pode aumentar a chance de sintomas depressivos, por causa de sua
influencia com o cérebro evitando o estresse oxidativo, tanto físico como emocional, e mexem também
com a serotonina, como o triptofano e servem como prevenção e de tratamento para depressões leves ou
adjuvantes em casos graves, e também tem uma segurança maior e menor custo de tratamento. Os mais
relacionados são a vitamina B12, o folato e os ácidos graxos que mostraram afetar os sintomas
depressivos.
Apesar de todos esses estudos, todos os medicamentos causam risco e benefícios, porem deve-se avaliar
os riscos da falta de tratamento e considerar sempre a segurança de ambos.

CONCLUSÃO

Concluímos que o seu uso continua sendo primordial em alguns casos de gravidade elevada, porém
sempre necessário realizar o acompanhamento para verificar possíveis alterações que possam ocorrer
eventualmente por causa de toda divergência de informação.
Os fatores sociais também impedem sua conclusão, pois são diferentes para cada individuo como também

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 35 of 112

suas características genéticas, causando interferência nos estudos. Além de ser um estudo dificultado por
diversos fatores, principalmente pela impossibilidade de testes exatos.
A fluoxetina continua sendo um dos medicamentos mais prescritos para essas duas fases, porém apenas
depois de verificada falta de eficácia frente a outros tipos de tratamento, ou em casos onde já se tem uma
progressão da patologia, mas como a literatura e os resultados são precários podemos apenas aguardar
que novos estudos acabem descobrindo se realmente se faz preciso esse receio dos médicos frente à
fluoxetina

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:49


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 36 of 112

=================================================================================
Arquivo 1: Plagio.docx (4656 termos)
Arquivo 2: https://www.trabalhosgratuitos.com/Sociais-Aplicadas/Pedagogia/A-OPINI%C3%83O-DA-
MULHER-NA-VELHICE-A-RESPEITO-1241776.html (1062 termos)
Termos comuns: 12
Similaridade: 0,21%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Plagio.docx (4656 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.trabalhosgratuitos.com/Sociais-Aplicadas/Pedagogia/A-OPINI%C3%83O-DA-MULHER-NA-
VELHICE-A-RESPEITO-1241776.html (1062 termos)

=================================================================================
RESUMO

A gravidez e a lactação são acompanhadas por diversas alterações morfológicas, causando diversos
sintomas, quando estes continuam por longos períodos são constatados como problemas psicológicos,
eles são tratados através de terapias e quando não é suficiente junto com antidepressivos, em casos de
maior gravidade.
Como a fluoxetina tem muita divergência de dados sua segurança terapêutica não se faz completa, pois
em muitos resultados se encontra imparcial, tanto constando nos dados como não constando, e também a
individualidade é algo que compromete a confiança no teste, pois o indivíduo pode reagir de formas
diferentes.
Como está associada à diversos riscos de sintomas, muitas vezes é necessário realizar todo um
acompanhamento para evitar qualquer problema decorrente, pois o tratamento a longo tempo pode acabar
afetando o feto pelo seu tempo de vida alto, e como não temos certeza que todas as doses estão de
acordo com a farmacologia devemos ficar atentos a eventuais ocorrências, pois seus efeitos adversos
estão mais associados as altas dosagens.
Mostraremos algumas situações onde foi considerada tanto um bom tratamento como um tratamento
tóxico, sendo este ultimo relacionado à efeitos por causa de sua meia vida elevada em casos em vitro,
onde em altas dosagens pode acabar gerando diversos efeitos inclusive fatalidade.

PALAVRAS-CHAVE: Fluoxetina. Gestação. Lactação. Ambiente. Desenvolvimento.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 37 of 112

OBJETIVO

Esse trabalho tem como objetivo principal uma revisão bibliográfica sobre o uso da fluoxetina durante a
gestação e a lactação.

INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta focos de pesquisa referente à fluoxetina em geral no processo onde as mulheres se
encontram em gestação e futuramente no período de lactação, nessas duas fases ocorrem diversas
alterações tanto de forma estrutural como de forma mental, que podem acabar gerando alterações
emocionais como dúvidas, temores, aparecendo repentinas alegrias, tristezas e euforias e depois anseios,
insegurança de forma totalmente desordenada por causa de todo o processo de geração do feto. Nos
casos que isso não é passageiro caracteriza-se como depressão ou transtornos mentais, e depois se
prosseguir, podendo ser continuada ou pausada durante certo período, para a lactação, como depressão
pós-parto, Síndrome da Tristeza Pós-Parto ou Psicoses.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 38 of 112

A gravidez aumenta em aproximadamente três vezes o risco de desenvolver essas doenças, considerado
o período de maior incidência de problemas psicológicos por causa de toda fragilidade emocional gerada,
sendo prevalente no primeiro e no terceiro trimestre, por este motivo se faz necessária a observação
dessas mães para poder haver um diagnostico e tratar rapidamente antes da piora dos sintomas,
verificando o histórico de cada paciente que as vezes já tem uma predisposição para essas doenças de
forma hereditária.
Durante a amamentação nota-se uma diminuição de risco, porém são mais prováveis em casos de
reincidência e essa fase deve ser acompanhada nos primeiros meses do desenvolvimento que é essencial
no pós-parto. A preocupação principal nesse período é com o diagnóstico impreciso ou tardio, que muitas
vezes deixa a saúde da mãe de lado e foca o atendimento apenas ao recém-nascido, levando ao aumento
da gravidade dessa doença. Ainda mais porque nosso sistema de saúde ainda não foi atualizado para
acompanha-las de forma periódica, então os retornos são apenas visitas emergenciais para cuidados do
bebê, tornando sua saúde mental precária. E geralmente ainda são aconselhadas a interromper a
amamentação dificultando sua escolha sem nenhum embasamento e não levam em consideração o
histórico prévio de tratamento eficaz durante a gravidez, podendo ser também viável utilizar o mesmo
tratamento mesmo que a mãe esteja amamentando fazendo um controle de dosagem.
Esse acompanhamento é primordial porque já foi observado o desenvolver dos sintomas até a partir de 4 a
6 semanas de nascimento, porém às vezes somados à problemas familiares ou até mesmo as mudanças
estruturais que começam a afeta-la no processo de recuperação, pode ocorrer até antes, por causa de
muitos fatores além da mãe que estão em constante mudança gerando diversas ansiedades sendo todas
causadas teoricamente de forma hormonal, além de toda a questão de moradia e economia, prejudicando
seus momentos cruciais com o recém-nascido. Ocorrendo os primeiros sintomas e então o diagnóstico,
torna ainda mais essencial o acompanhamento até estar em condições saudáveis novamente.
Para garantir a saúde de ambos são necessárias algumas abordagens, porém apenas de forma social
/terapêutica muitas vezes não é o suficiente sendo necessário um adjuvante farmacológico, como os ISRS
.
Então esse trabalho tem como objetivo elucidar o tratamento com fluoxetina, os possíveis acontecimentos
entre o uso da fluoxetina em gestantes e lactantes, e a falta de tratamento, além dos resultados de
pesquisas sobre o assunto e possíveis abordagens.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 39 of 112

DESENVOLVIMENTO

Os ISRS começaram a ser prescritos a partir de 1987 aprovados pela Food and Drug Administration (FDA
), o primeiro foi a fluoxetina e depois os outros de sua classe, embora os novos medicamentos não tenham
a mesma eficácia que os antigos, foi aceito rapidamente devido a sua tolerabilidade e segurança em
comparação e incluído como primeira linha em relação aos outros antidepressivos.
Para as gestantes e lactantes foi desenvolvido uma classificação pela FDA com cinco separações das
melhores escolhas para tratamento, se baseando nos efeitos negativos apresentados e notificados em
diversos casos referentes a todas as utilizações, sendo elas A, B, C, D e X. A categoria A compõe estudos
controlados de gestantes bem realizados que não demonstraram riscos. A categoria B os que não têm
nenhuma conclusão sobre eventuais sintomas em pessoas ou que os achados em animais demonstrem
risco, mas os mesmos sem reprodução nos indivíduos, ou sem base de testes realizados de forma correta
, porém sem confirmação em animais. A categoria C, riscos que tem relevância, ou testes escassos que
foram realizados em pessoas para verificação, obtendo resultados positivos quando testado em animais
ou sem resposta também. Entretanto apenas quando o beneficio supera o risco. A categoria D tem
confirmação de geração de riscos. Testes feitos após o nascimento mostram riscos aparentes, entretanto
o o beneficio ainda pode valer mais que o risco. Em contrapartida, a categoria X são aqueles que têm
contraindicação absoluta na gestação que os testes mostram um risco não se justifica de nenhuma forma.
A Fluoxetina é um inibidor seletivo de recaptura de serotonina (ISRS) junto com outros de sua classe como
paroxetina, sertralina, escitalopram e citalopram, por ter seletividade apenas por serotonina causa menos
efeitos adversos e está na categoria C por falta de dados, entretanto são a primeira escolha para
tratamento de gestantes e lactantes, sendo a sertralina elegida como psicotrópico de preferência por
causa da segurança terapêutica na gravidez e na amamentação junto com a paroxetina. Porém a
fluoxetina é o mais prescrito entre eles, e é o único aprovado para tratar crianças e adolescentes.
Considerada moderadamente segura no período neonatal e segura a partir de um mês de nascimento, que
é quando não se identifica concentrações plasmáticas significativas. Além de não ter problemas cardíacos
relacionados e menor sedação, os efeitos adversos mais comuns são dependência, insônia, disfunção
sexual e náuseas.
Esses fármacos atuam aumentando os níveis de serotonina (neurotransmissor) no cérebro e está ligada à
cognição e ao humor principalmente além de efeitos na atividade sexual, sono, apetite, sensibilidade à dor
, ritmo circadiano, entre outros. A Fluoxetina é usada para o tratamento da depressão, transtorno do
pânico, transtorno obsessivo compulsivo e bulimia nervosa, e usada de forma indevida para controlar o
peso, sendo sua dose de aproximadamente 10 mg/kg ou 20 mg/kg para depois de 6 a 8 horas de
administração estar em sua concentração plasmática máxima porém demorando semanas para o efeito
terapêutico como todos os outros. Se destaca por ter poucos efeitos adversos e efeito em casos de
gravidade alta, mas como seu uso é abusivo tende-se a ter um maior controle ainda mais se referindo à
gestantes. Ela é metabolizada pelo fígado e origina diversos metabolitos sendo o principal a norfluoxetina,
e menos de 10% fica no corpo porque não é excretado pela urina ou fezes.
A parte que fica armazenada demora anos para sair do corpo e como os bebês não conseguem realizar a

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 40 of 112

função hepática para eliminar esses fármacos, ficam apenas expostos a esses compostos, apesar disso
não há evidencias de grandes riscos de efeitos em fetos. Por outro lado ela tem uma meia-vida longa
ficando mais tempo em concentrações terapêuticas no corpo humano, sendo mais susceptível a acumular
no leite materno e seu metabolito é o que se elimina mais lentamente do organismo. Ficando
aproximadamente 84 horas como fluoxetina e 150 horas como norfluoxetina no corpo humano, quando
seu efeito acumulativo foi verificado foi encontrada até mesmo em peixes devido aos dejetos nos rios em
uma analise.
Comprovadamente não causam nenhum efeito tóxico de relevância para as gestantes e vários estudos de
forma isolada mostram isso, porém como não se podem fazer testes realmente conclusivos por se tratar
de uma gravidez, então esses estudos são feitos de forma observacional de controles isolados in útero ou
in vitro com leite materno, ossos ou outros. Realizar esses estudos também é complicado porque
envolvem o controle de diversas questões sociais e a observação de um grande período, sendo primordial
que estejam em estado de doença para acompanhamento e análise.
Quando se tem contato por longos períodos, estudos de observação mostram indícios de sua associação
à má formação fetal, levando ao risco de toxicidade neonatal; malformações congênitas; e possivelmente
sequelas comportamentais, neurológicas, psicológicas e cognitivas por longo prazo então fica a critério do
médico decidir o risco/beneficio de utilizar o fármaco e do não tratamento da gestante.
Falando da vontade de cada uma, notou-se uma prevalência daquelas que preferem os medicamentos em
relação à terapia na gravidez, porém na lactação a maioria prefere interromper e permanecer apenas na
terapia. Todos os psicofármacos passam pela barreira da placenta e muitas vezes é uma informação
desconhecida, então a automedicação ocorre as vezes sem o consentimento que pode estar afetando o
feto também, gerando possíveis problemas no desenvolver do bebe, nesse caso falando de doses
terapêuticas e não de overdoses, pois nem sempre temos um controle total dessa medicação e a
automedicação é muito comum.
Existem outros fármacos de sua classe que são considerados mais indicados porque geram menos
toxicidade para a mãe e ainda obtém-se o tratamento sem afetar o bebê teoricamente, porém o uso da
fluoxetina dependendo do estagio da doença mais elevada pode ser inevitável e por mais que diversos
artigos falem várias evidências nada foi realmente comprovado porque outros mostram nenhuma
conclusão nesse aspecto e conflitam entre si. Nada se provou totalmente eficaz para tratamento em curto
espaço de tempo, ou seja, menos que alguns meses, e um medicamento produz diversos efeitos tanto de
forma positiva sendo seu proposito, como negativa, chamados efeitos adversos, mesmo em mulheres
saudáveis e sem gravidez seus efeitos ocorrem, dependendo também da genética. Porque cada dosagem
deve ser diferente para cada paciente.
A dificuldade em tomar as decisões é porque se considera os dois pacientes, a mãe e o feto, que apesar
deste ultimo não precisar de medicação necessita de uma mãe em condições saudáveis para lhe prestar
toda a ajuda necessária, e também precisa evitar sua exposição aos efeitos em caso de tratamento ou não
. Todos os fármacos foram detectados em análises de leite, então o risco/beneficio da fluoxetina é
verificado à partir de algumas perspectivas como a quantidade do fármaco excretado no leite humano, a
necessidade do uso da medicação pela paciente, a possível absorção do medicamento pelo recém-
nascido e os potenciais efeitos de longo prazo no bebê exposto, sendo a idade de muita relevância, pois
raramente se tem qualquer efeito após 6 meses de nascimento. Porém os primeiros meses de nascimento
terão alto risco porque só entre os três à seis meses de nascimento o fígado do recém-nascido vai estar
totalmente maturado, e poderá metabolizar o fármaco sem restar metabolitos para registro como a
norfluoxetina, mas antes disso vai ficar totalmente exposto. Portanto é necessário ter atenção também em

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 41 of 112

adversidades que afetam a concentração e em caso de passagem pelo leite aumentar a exposição de
crianças ou ter uma metabolização elevada para depois haver a excreção.
A observação in útero não mostra mudanças morfológicas significantes, apesar de sua concentração ser 5
a 10 vezes mais elevada do que no período de lactação, entretanto mesmo in vitro a quantidade de
informação sobre os efeitos do fármaco na lactação é precária e são poucos os estudos que mostrem
resultado e mesmo nesse ponto muitos entram em conflito, porque além desses fatores, o tempo de
utilização e a duração do tratamento não são iguais para todas. A fluoxetina em vários estudos já foi
associada a diversos efeitos adversos de forma teórica, entretanto sem nenhuma evidência definitiva pela
falta de informação.
Controlando alguns fatores sociais como tabagismo, idade materna, doença psiquiátrica e diabetes
podemos ver poucos resultados de associação, porém em estudos in vitro se tem outros resultados, então
não se tem uma certeza, porém quando não há o tratamento ou até mesmo quando este é interrompido
pode gerar graves consequências para ambos, podendo ter riscos gestacionais, infantis e maternos, sendo
problemas de comportamento e predisposição para inicio de problemas psicológicos por um longo período
, por causa da exposição fetal a depressão da mãe. Então, sua escolha exige atenção, pois o uso ou a
falta de tratamento podem levar a consequências para o bebe e deve-se ter total acompanhamento de
cada caso para ir regulando periodicamente a dosagem e a necessidade durante a gravidez.
Em diversos estudos foi notado que a pessoa para de se medicar pelos riscos que são mencionados em
excesso para uma questão de segurança de ambos ou para por intervalos e volta depois de dias, fazendo
ter um efeito menor ou às vezes em excesso dependendo da dose utilizada, fazendo a mãe não ter o
efeito terapêutico correto e ficando cada vez mais deprimida ou até mesmo afetando a criança de forma
estrutural, ou sanguínea, além de poder acontecer inclusive situações de aborto ou suicídio, entre outras.
Nos estudos mais de 25% dos casos de tratamento tiveram recidiva da doença após interromper o
medicamento, e os riscos de ficar sem a medicação são altos então se deve fazer o aconselhamento
correto para essas mães.
Os riscos estão associados à incapacidade de seguir a orientação do médico, a recusa do
acompanhamento durante a gravidez; atenção e nutrientes em deficiência; possibilidade de administrar
substancias como tabaco, drogas ilícitas ou álcool; pensamento ou atitudes suicidas; autoindução do parto
inconsciente; pensamentos de consciência alterado perdendo capacidade de julgar situações, como
relações sexuais desprotegidas ou realizar danos a si mesma. Sendo esses efeitos superiores as
ansiedades ou as vezes em comunhão. Alguns estudos também encontraram aumento do risco de
transtorno do espectro autista (TEA) no caso de falta de tratamento. Os sintomas da patologia podem
afetar desde o nascimento até o período de adolescência da criança visualizado em estudos
observacionais.
Como o Sistema Nervoso Central parece reagir mais a fluoxetina que com outros ISRS, a sua dosagem
deve ser outro fator de atenção porque as altas doses aumentam e desregulam os efeitos adversos
esperados, além de seu uso mesmo em doses regulares ser usado o mínimo de tempo possível para
minimizar os danos gerais, e evitar a dependência além dos efeitos associados e não comprovados. Fora
as situações de alergia, ocorrências idiossincráticas e o fármaco reagindo com outros fármacos. Outros
medicamentos também causam efeitos adversos, porém ficam menos tempo no sangue e geram menos
metabolitos, sendo os mais escolhidos para tratamento, porém a paroxetina que é uma das principais
mencionadas está associada a problemas mais graves, de relação cardiovascular na gravidez, então seu
uso na gravidez não é recomendado apenas na fase de lactação.
A dose para a idade relativa é um importante marcador que nos da várias informações sobre a dose

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 42 of 112

aproximada que é passada para o bebê pelo leite. Quando obtemos um valor à baixo de 10% de uma dose
relativa ao peso da mãe esse medicamento é considerado seguro. A sertralina e a paroxetina produzem
doses entre 0,5% e 3%, enquanto o citalopram, a venlafaxina e a fluoxetina produzem níveis perto ou
superior à 10%. Então seu uso não é recomendado em nenhuma fase porque a fluoxetina é passada pelo
leite materno em níveis de tratamento e fica mais tempo na corrente sanguínea, sendo Sertralina e
paroxetina mais considerados, pois seu nível é baixo e não foi encontrado no soro do bebe. Se caso se
faça necessário o uso da fluoxetina, seu uso deve ser monitorado no desenvolvimento geral da criança,
pois já foi observado mais de 11% de concentração plasmática no bebê, sendo a maior entre os ISRS em
idades de poucos meses.
Por outro lado esse marcador deveria mostrar que paroxetina não causa efeitos adversos relevantes,
porém em vários artigos é associada a problemas cardiovasculares na gravidez então não se confirma
esse tipo de verificação para o medicamento mais indicado, apesar de ser aceito em muitos lugares como
base para prescrição, mas como são doses baixas e sua meia vida é curta pode não afetar os recém-
nascidos na amamentação, e por esse motivo ainda ser usada na lactação, mas recomenda-se evitar em
caso de pretensão de outra gravidez.
Em geral os efeitos adversos dos ISRS observados após o terceiro trimestre são complicações neonatais,
como agitação, irritabilidade, choro contínuo, alteração do sono e da alimentação, vômitos, diarreia,
hipoglicemia, hipotermia, desconforto respiratório e tremores. Por outro lado, a fluoxetina tem se associado
a alguns casos de acatisia, especialmente quando a dose é muito alta.
Diante desses fatores a recomendação geral para a fluoxetina é evitar seu uso por causa de possíveis
efeitos tóxicos para o bebe, porém nenhum efeito foi provado efetivamente porque tem muitos estudos
divergentes, e mesmo com nenhuma evidência confirmada, seu uso é evitado, inclusive no pós-parto já
efetuam sua troca por outro de sua classe para evitar maiores contaminações ou até mesmo influenciam a
paciente a não amamentar para evitar riscos. Apesar de vários artigos defenderem a lactação.
A escolha de não realizar a lactação quando está fazendo tratamento continuo com fluoxetina mesmo
após a exposição in útero é diferente de realizar uma nova forma de tratamento após o nascimento, da
mesma forma que um tratamento por pouco tempo difere de um em longo prazo, ou seja, não será o
mesmo efeito apresentado anteriormente, podendo prejudicar o tratamento realizado na gravidez
causando desconforto tanto para a mãe como para a criança, ou pode apresentar uma nova janela
terapêutica, mas só com o tempo poderemos acompanhar como será essa mudança. Porém a falta do
tratamento pode gerar complicações para o desenvolvimento da criança que não terá uma mãe em
condições.
A interrupção do tratamento só deveria ocorrer se houvesse provas de estar comprometendo a lactação ou
prejudicando o crescimento do bebê, porém como alguns estudos apontam os efeitos de meia vida longa
gera uma preocupação por eventuais riscos relacionados, em certos casos a própria mãe realiza a troca
por aconselhamento médico. Certas pesquisas mais novas mostram que o risco da patologia é muito pior
que o tratamento com os fármacos, causando problemas morfológicos na gravidez durante as primeiras
semanas de gestação, associada à formação tecidual dos adultos. Como não se pode privar gestantes e
lactantes de tratamento que seria algo irracional e incoerente, estão dependentes de não necessitar de
interrupções do medicamento devido a falhas de dosagem que podem causar problemas fetais ou mesmo
falha terapêutica por troca de medicamento.
Avaliando receitas dispensadas para fluoxetina, são receitadas versões de longa duração, ou seja, para a
semana inteira, por médicos de atendimento geral, que pela literatura não estariam capacitados para lidar
com os problemas mentais refletindo tecnicamente seu uso abusivo, justificada por alterações hormonais

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 43 of 112

que ocorrem em diversos períodos da vida, como na gestação e lactação.


Em um estudo com capsulas, analisando as dissoluções e seguindo o procedimento indicado pela USP, se
observaram que dentre as amostras apenas uma tinha o perfil terapêutico da referência, ou seja, além
das preocupações de efeitos terapêuticos, as doses geram preocupação também e é mais um fator que
impossibilita a confirmação das evidências. Para garantir a segurança e exposições desnecessárias, o uso
de medicamentos se foca nos mais conhecidos e com maior tolerância de dosagem terapêutica, porém a
informação sobre esses medicamentos ainda é escasso e não se sabe totalmente os limites para não se
gerar problemas com o feto e se obter o tratamento em qualquer individuo, portanto as orientações devem
ser o uso de forma consciente para minimizar os riscos envolvidos.
Nos estudos in útero foi notado que os recém-nascidos que tiveram contato com o fármaco apresentavam
menos peso ao nascer do que os que não tiveram contato, mas com pouco taxa de diferença. Verificado
também o déficit de aumento intrauterino que pode ser a causa da diminuição do peso dos recém-
nascidos, que está associada à mortalidade e problemas de desenvolvimento mental, apesar de outros
estudos não verificarem essas mesmas situações.
Os fármacos fitoterápicos estão mostrando uma resposta mais baixa no leite então se considerou ser uma
melhor opção os mais naturais como a erva de São Joao. Porém verificado em outros artigos ligados a
cólicas, sonolência e letargia.
Por outro lado a fluoxetina em outra analise apresentou mais de 56 estudos onde foi considerada
inexistente no soro do lactente. Porém ainda associada a efeitos adversos tóxicos em alguns estudos por
alta meia vida no plasma.
Foi realizado um teste em ossos e dentes de ratos onde foi encontrado que era capaz de causar inibição
do desenvolvimento desses lugares, e até alterou sua fisiologia interferindo com a serotonina da parte
endócrina, em contrapartida também foi notado em estudos que pode ocorrer uma recuperação ou
nenhuma alteração desses tecidos também gerando mais dúvidas. Em outro teste de tecidos minerais
durante a gestação e lactação de ratos usando fluoxetina foram notadas diminuições na espessura de
alguns tecidos, sugerindo que poderia afetar os dentes de fetos em desenvolvimento durante os últimos
meses de gravidez. Por outro lado, mostrou uma possível ação anti-inflamatória reduzindo a perca óssea
por inibir a ação de citocinas inflamatórias e também por causar diminuição da degradação do colágeno
nos tecidos gengivais.
Quando foi analisada a comparação entre a venlafaxina e a fluoxetina, houve favorecimento em relação na
melhora dos sintomas por parte da venlafaxina, porém apresentou mais efeitos adversos, realizado
através de 8 estudos com mais de 2000 pessoas.
Outras classes de fármacos são consideradas depois de toda classe de ISRS, porém são evitados em
casos de gestantes e lactantes, por sua gama de efeitos adversos, sendo notado em diversos estudos e já
comprovados. Apenas alguns mostram que a fluoxetina é contraindicada por afetar a amamentação e o
crescimento, porém sem comprovação, mas sabe-se que altas doses podem afetar sendo mostrado em
testes in vitro. Porém a falta de conhecimento por seus efeitos totais afeta o julgamento da melhor escolha
, sendo considerada um bom tratamento e ao mesmo tempo toxica em diversos artigos, advertindo sobre o
importante acompanhamento para verificar qualquer alteração em situações que são consideradas de uso
inevitável, como o acontecimento de possível adormecimento ou dores, ou até mesmo modificações de
peso . Mas é considerada um bom uso em alguns artigos para casos de amamentação, mesmo em bebês
de poucas semanas ou que nasceram antes do tempo, não deixando de realizar o acompanhamento para
as doses administradas.
Alguns artigos mencionam também que acontece a exigência de separação de lactação e o uso de

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 44 of 112

fármacos antidepressivos por causa da relação com o desenvolvimento da criança apesar da vontade da
mãe de amamentar ou pedem para retirar o tratamento agravando o caso da paciente e seu tempo com o
recém-nascido apesar de poder buscar novas formas de terapia ou até mesmo continuar o uso de forma
vigiada, já que se faz necessário maiores estudos para definitiva evidência.
Em sua maioria os estudos observacionais deram resultado insignificante para o tratamento com fluoxetina
, porem verificando a dosagem e o efeito terapêutico. Estudos feitos em cinco países mostraram esse
mesmo resultado, as duas partes, ou sejas sem uso, e observação mostraram similaridade em situações
de fatalidade. Sendo feito o estudo com mais de 28000 pré-natais sendo a morte não associada à
fluoxetina e ocorrendo de forma natural, porém a paroxetina foi associada em muitos casos de alteração
morfológica cardíaca, entretanto tem aqueles que não encontram esse risco também. Duas analises de
quatro estudos com mais de 1000000 bebês, de caso-controle mostram também as mesmas gamas de
alterações nas duas partes, mesmo em nível cardíaco. Em contrapartida, outros estudos comparando
mães afetadas usando nas primeiras semanas de gravidez com mãe não tratadas foi visto resultados
comparáveis mostrando algum risco para alteração no desenvolvimento, mas não muito significante,
porém havendo maior prevalência com uso da fluoxetina na gravidez com uma constante de 7 para 1000 .
E defeitos cardíacos 4 para 1000, mostrando também alterações congênitas, mas podendo ser associado
a quesitos sociais de alterações genéticas ou outros.
Em estudo caso-controle de gravidez em uso de fluoxetina em bebês com defeitos congênitos controlando
peso e controle de tabaco, observou-se uma exposição maior de concentração em bebes com anomalias.
Observando diretamente cada defeito em uso da fluoxetina, aqueles com obstrução do trato de saída do
ventrículo direito foram mais afetados comparando com o controle. Mas concluíram que o risco era
pequeno no total por causa da prevalência baixa que pode ser ligada a efeitos sociais que não conseguem
ser totalmente medidos. Parece apenas estar associada à hemorragia depois do parto vista em vários
casos, porém sem associação a aborto, a problemas cardíacos, ou pré-eclâmpsia. Investigando esse
mesmo local um estudo verificou a dependência neonatal e teratogenicidade à partir de analises de
defeitos no septo atrial, obstrução de vias de saída do ventrículo direito e craniossinostose sendo
resultados mais significativos, sendo três vezes mais prevalente os defeitos morfológicos no primeiro
semestre com uso da fluoxetina, porém não encontrado em outros estudos.
Uma análise de cinco estudos de controle e dois em uso, foi observado bebês de onze gestantes tomando
fluoxetina avaliando o peso e o crescimento e não ouve nenhum resultado referente ao uso desse fármaco
na gestação e durante a amamentação foi constado apenas no começo do primeiro mês diminuindo
subsequentemente, sugerindo mínima exposição, resultados obtidos observando o nascimento durante 1
ano. Porém outro estudo mostrou 1 caso em 90 que sua dose estava três vezes mais elevada em um bebê
, chamando atenção para a duração da droga no organismo, entretanto sem reproduções em outros
estudos.
Em um estudo de ambiente foram encontrados os metabolitos da fluoxetina nos peixes e quando testado
seu uso em peixes ocorreu mortalidade sugerindo toxicidade, porém são organismos diferentes então não
se pode ter certeza por essa comparação.
Outro estudo com a fluoxetina, o citalopram e o escitalopram mostrou que são confiáveis para a lactação,
porque apesar de ser encontrado no leite materno não é encontrado no soro dos lactentes, porém ficar
atentos às alterações fisiológicas da lactação, mostrando melhor resultado com a erva de S. João.
Outro modo de tratamento, porém de forma mais social é a Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) que
também tem bastante resultado após o nascimento. Considerando 87 mães deprimidas que já tiveram o
parto, aqueles que usaram fluoxetina, TCC e fluoxetina junto com TCC tiveram bons resultados de

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 45 of 112

tratamento comparado ao placebo. Porém em outros testes comparando terapias sociais, os


medicamentos causaram melhor resultado. Entretanto outro estudo com quase 200 pacientes, com
psicoterapia psicodinâmica e tratamento com fluoxetina, realizado em 12 meses. Foi observado que a
fluoxetina tem influencia na cognição do individuo, melhorando funções de memória e aprendizado.
Entretanto outros a relacionam a disfunção então divergindo novamente. A terapia teve um resultado
melhor que o uso da fluoxetina, porém foi medido apenas até os casos moderados.
Algumas outras formas de controlar ou de ajudar o tratamento seriam intervenções nutricionais podem
sugerir que dependendo de sua dieta pode aumentar a chance de sintomas depressivos, por causa de sua
influencia com o cérebro evitando o estresse oxidativo, tanto físico como emocional, e mexem também
com a serotonina, como o triptofano e servem como prevenção e de tratamento para depressões leves ou
adjuvantes em casos graves, e também tem uma segurança maior e menor custo de tratamento. Os mais
relacionados são a vitamina B12, o folato e os ácidos graxos que mostraram afetar os sintomas
depressivos.
Apesar de todos esses estudos, todos os medicamentos causam risco e benefícios, porem deve-se avaliar
os riscos da falta de tratamento e considerar sempre a segurança de ambos.

CONCLUSÃO

Concluímos que o seu uso continua sendo primordial em alguns casos de gravidade elevada, porém
sempre necessário realizar o acompanhamento para verificar possíveis alterações que possam ocorrer
eventualmente por causa de toda divergência de informação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 46 of 112

Os fatores sociais também impedem sua conclusão, pois são diferentes para cada individuo como também
suas características genéticas, causando interferência nos estudos. Além de ser um estudo dificultado por
diversos fatores, principalmente pela impossibilidade de testes exatos.
A fluoxetina continua sendo um dos medicamentos mais prescritos para essas duas fases, porém apenas
depois de verificada falta de eficácia frente a outros tipos de tratamento, ou em casos onde já se tem uma
progressão da patologia, mas como a literatura e os resultados são precários podemos apenas aguardar
que novos estudos acabem descobrindo se realmente se faz preciso esse receio dos médicos frente à
fluoxetina

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 47 of 112

=================================================================================
Arquivo 1: Plagio.docx (4656 termos)
Arquivo 2: https://madinbrasil.org/2022/07/nenhuma-evidencia-que-baixa-serotonina-causa-depressao
(1715 termos)
Termos comuns: 12
Similaridade: 0,18%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Plagio.docx (4656 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://madinbrasil.org/2022/07/nenhuma-
evidencia-que-baixa-serotonina-causa-depressao (1715 termos)

=================================================================================
RESUMO

A gravidez e a lactação são acompanhadas por diversas alterações morfológicas, causando diversos
sintomas, quando estes continuam por longos períodos são constatados como problemas psicológicos,
eles são tratados através de terapias e quando não é suficiente junto com antidepressivos, em casos de
maior gravidade.
Como a fluoxetina tem muita divergência de dados sua segurança terapêutica não se faz completa, pois
em muitos resultados se encontra imparcial, tanto constando nos dados como não constando, e também a
individualidade é algo que compromete a confiança no teste, pois o indivíduo pode reagir de formas
diferentes.
Como está associada à diversos riscos de sintomas, muitas vezes é necessário realizar todo um
acompanhamento para evitar qualquer problema decorrente, pois o tratamento a longo tempo pode acabar
afetando o feto pelo seu tempo de vida alto, e como não temos certeza que todas as doses estão de
acordo com a farmacologia devemos ficar atentos a eventuais ocorrências, pois seus efeitos adversos
estão mais associados as altas dosagens.
Mostraremos algumas situações onde foi considerada tanto um bom tratamento como um tratamento
tóxico, sendo este ultimo relacionado à efeitos por causa de sua meia vida elevada em casos em vitro,
onde em altas dosagens pode acabar gerando diversos efeitos inclusive fatalidade.

PALAVRAS-CHAVE: Fluoxetina. Gestação. Lactação. Ambiente. Desenvolvimento.

OBJETIVO

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 48 of 112

Esse trabalho tem como objetivo principal uma revisão bibliográfica sobre o uso da fluoxetina durante a
gestação e a lactação.

INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta focos de pesquisa referente à fluoxetina em geral no processo onde as mulheres se
encontram em gestação e futuramente no período de lactação, nessas duas fases ocorrem diversas
alterações tanto de forma estrutural como de forma mental, que podem acabar gerando alterações
emocionais como dúvidas, temores, aparecendo repentinas alegrias, tristezas e euforias e depois anseios,
insegurança de forma totalmente desordenada por causa de todo o processo de geração do feto. Nos
casos que isso não é passageiro caracteriza-se como depressão ou transtornos mentais, e depois se
prosseguir, podendo ser continuada ou pausada durante certo período, para a lactação, como depressão
pós-parto, Síndrome da Tristeza Pós-Parto ou Psicoses.
A gravidez aumenta em aproximadamente três vezes o risco de desenvolver essas doenças, considerado

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 49 of 112

o período de maior incidência de problemas psicológicos por causa de toda fragilidade emocional gerada,
sendo prevalente no primeiro e no terceiro trimestre, por este motivo se faz necessária a observação
dessas mães para poder haver um diagnostico e tratar rapidamente antes da piora dos sintomas,
verificando o histórico de cada paciente que as vezes já tem uma predisposição para essas doenças de
forma hereditária.
Durante a amamentação nota-se uma diminuição de risco, porém são mais prováveis em casos de
reincidência e essa fase deve ser acompanhada nos primeiros meses do desenvolvimento que é essencial
no pós-parto. A preocupação principal nesse período é com o diagnóstico impreciso ou tardio, que muitas
vezes deixa a saúde da mãe de lado e foca o atendimento apenas ao recém-nascido, levando ao aumento
da gravidade dessa doença. Ainda mais porque nosso sistema de saúde ainda não foi atualizado para
acompanha-las de forma periódica, então os retornos são apenas visitas emergenciais para cuidados do
bebê, tornando sua saúde mental precária. E geralmente ainda são aconselhadas a interromper a
amamentação dificultando sua escolha sem nenhum embasamento e não levam em consideração o
histórico prévio de tratamento eficaz durante a gravidez, podendo ser também viável utilizar o mesmo
tratamento mesmo que a mãe esteja amamentando fazendo um controle de dosagem.
Esse acompanhamento é primordial porque já foi observado o desenvolver dos sintomas até a partir de 4 a
6 semanas de nascimento, porém às vezes somados à problemas familiares ou até mesmo as mudanças
estruturais que começam a afeta-la no processo de recuperação, pode ocorrer até antes, por causa de
muitos fatores além da mãe que estão em constante mudança gerando diversas ansiedades sendo todas
causadas teoricamente de forma hormonal, além de toda a questão de moradia e economia, prejudicando
seus momentos cruciais com o recém-nascido. Ocorrendo os primeiros sintomas e então o diagnóstico,
torna ainda mais essencial o acompanhamento até estar em condições saudáveis novamente.
Para garantir a saúde de ambos são necessárias algumas abordagens, porém apenas de forma social
/terapêutica muitas vezes não é o suficiente sendo necessário um adjuvante farmacológico, como os ISRS
.
Então esse trabalho tem como objetivo elucidar o tratamento com fluoxetina, os possíveis acontecimentos
entre o uso da fluoxetina em gestantes e lactantes, e a falta de tratamento, além dos resultados de
pesquisas sobre o assunto e possíveis abordagens.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 50 of 112

DESENVOLVIMENTO

Os ISRS começaram a ser prescritos a partir de 1987 aprovados pela Food and Drug Administration (FDA
), o primeiro foi a fluoxetina e depois os outros de sua classe, embora os novos medicamentos não tenham
a mesma eficácia que os antigos, foi aceito rapidamente devido a sua tolerabilidade e segurança em
comparação e incluído como primeira linha em relação aos outros antidepressivos.
Para as gestantes e lactantes foi desenvolvido uma classificação pela FDA com cinco separações das
melhores escolhas para tratamento, se baseando nos efeitos negativos apresentados e notificados em
diversos casos referentes a todas as utilizações, sendo elas A, B, C, D e X. A categoria A compõe estudos
controlados de gestantes bem realizados que não demonstraram riscos. A categoria B os que não têm
nenhuma conclusão sobre eventuais sintomas em pessoas ou que os achados em animais demonstrem
risco, mas os mesmos sem reprodução nos indivíduos, ou sem base de testes realizados de forma correta
, porém sem confirmação em animais. A categoria C, riscos que tem relevância, ou testes escassos que
foram realizados em pessoas para verificação, obtendo resultados positivos quando testado em animais
ou sem resposta também. Entretanto apenas quando o beneficio supera o risco. A categoria D tem
confirmação de geração de riscos. Testes feitos após o nascimento mostram riscos aparentes, entretanto
o o beneficio ainda pode valer mais que o risco. Em contrapartida, a categoria X são aqueles que têm
contraindicação absoluta na gestação que os testes mostram um risco não se justifica de nenhuma forma.
A Fluoxetina é um inibidor seletivo de recaptura de serotonina (ISRS) junto com outros de sua classe como
paroxetina, sertralina, escitalopram e citalopram, por ter seletividade apenas por serotonina causa menos
efeitos adversos e está na categoria C por falta de dados, entretanto são a primeira escolha para
tratamento de gestantes e lactantes, sendo a sertralina elegida como psicotrópico de preferência por
causa da segurança terapêutica na gravidez e na amamentação junto com a paroxetina. Porém a
fluoxetina é o mais prescrito entre eles, e é o único aprovado para tratar crianças e adolescentes.
Considerada moderadamente segura no período neonatal e segura a partir de um mês de nascimento, que
é quando não se identifica concentrações plasmáticas significativas. Além de não ter problemas cardíacos
relacionados e menor sedação, os efeitos adversos mais comuns são dependência, insônia, disfunção
sexual e náuseas.
Esses fármacos atuam aumentando os níveis de serotonina (neurotransmissor) no cérebro e está ligada à
cognição e ao humor principalmente além de efeitos na atividade sexual, sono, apetite, sensibilidade à dor
, ritmo circadiano, entre outros. A Fluoxetina é usada para o tratamento da depressão, transtorno do
pânico, transtorno obsessivo compulsivo e bulimia nervosa, e usada de forma indevida para controlar o
peso, sendo sua dose de aproximadamente 10 mg/kg ou 20 mg/kg para depois de 6 a 8 horas de
administração estar em sua concentração plasmática máxima porém demorando semanas para o efeito
terapêutico como todos os outros. Se destaca por ter poucos efeitos adversos e efeito em casos de
gravidade alta, mas como seu uso é abusivo tende-se a ter um maior controle ainda mais se referindo à
gestantes. Ela é metabolizada pelo fígado e origina diversos metabolitos sendo o principal a norfluoxetina,
e menos de 10% fica no corpo porque não é excretado pela urina ou fezes.
A parte que fica armazenada demora anos para sair do corpo e como os bebês não conseguem realizar a
função hepática para eliminar esses fármacos, ficam apenas expostos a esses compostos, apesar disso

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 51 of 112

não há evidencias de grandes riscos de efeitos em fetos. Por outro lado ela tem uma meia-vida longa
ficando mais tempo em concentrações terapêuticas no corpo humano, sendo mais susceptível a acumular
no leite materno e seu metabolito é o que se elimina mais lentamente do organismo. Ficando
aproximadamente 84 horas como fluoxetina e 150 horas como norfluoxetina no corpo humano, quando
seu efeito acumulativo foi verificado foi encontrada até mesmo em peixes devido aos dejetos nos rios em
uma analise.
Comprovadamente não causam nenhum efeito tóxico de relevância para as gestantes e vários estudos de
forma isolada mostram isso, porém como não se podem fazer testes realmente conclusivos por se tratar
de uma gravidez, então esses estudos são feitos de forma observacional de controles isolados in útero ou
in vitro com leite materno, ossos ou outros. Realizar esses estudos também é complicado porque
envolvem o controle de diversas questões sociais e a observação de um grande período, sendo primordial
que estejam em estado de doença para acompanhamento e análise.
Quando se tem contato por longos períodos, estudos de observação mostram indícios de sua associação
à má formação fetal, levando ao risco de toxicidade neonatal; malformações congênitas; e possivelmente
sequelas comportamentais, neurológicas, psicológicas e cognitivas por longo prazo então fica a critério do
médico decidir o risco/beneficio de utilizar o fármaco e do não tratamento da gestante.
Falando da vontade de cada uma, notou-se uma prevalência daquelas que preferem os medicamentos em
relação à terapia na gravidez, porém na lactação a maioria prefere interromper e permanecer apenas na
terapia. Todos os psicofármacos passam pela barreira da placenta e muitas vezes é uma informação
desconhecida, então a automedicação ocorre as vezes sem o consentimento que pode estar afetando o
feto também, gerando possíveis problemas no desenvolver do bebe, nesse caso falando de doses
terapêuticas e não de overdoses, pois nem sempre temos um controle total dessa medicação e a
automedicação é muito comum.
Existem outros fármacos de sua classe que são considerados mais indicados porque geram menos
toxicidade para a mãe e ainda obtém-se o tratamento sem afetar o bebê teoricamente, porém o uso da
fluoxetina dependendo do estagio da doença mais elevada pode ser inevitável e por mais que diversos
artigos falem várias evidências nada foi realmente comprovado porque outros mostram nenhuma
conclusão nesse aspecto e conflitam entre si. Nada se provou totalmente eficaz para tratamento em curto
espaço de tempo, ou seja, menos que alguns meses, e um medicamento produz diversos efeitos tanto de
forma positiva sendo seu proposito, como negativa, chamados efeitos adversos, mesmo em mulheres
saudáveis e sem gravidez seus efeitos ocorrem, dependendo também da genética. Porque cada dosagem
deve ser diferente para cada paciente.
A dificuldade em tomar as decisões é porque se considera os dois pacientes, a mãe e o feto, que apesar
deste ultimo não precisar de medicação necessita de uma mãe em condições saudáveis para lhe prestar
toda a ajuda necessária, e também precisa evitar sua exposição aos efeitos em caso de tratamento ou não
. Todos os fármacos foram detectados em análises de leite, então o risco/beneficio da fluoxetina é
verificado à partir de algumas perspectivas como a quantidade do fármaco excretado no leite humano, a
necessidade do uso da medicação pela paciente, a possível absorção do medicamento pelo recém-
nascido e os potenciais efeitos de longo prazo no bebê exposto, sendo a idade de muita relevância, pois
raramente se tem qualquer efeito após 6 meses de nascimento. Porém os primeiros meses de nascimento
terão alto risco porque só entre os três à seis meses de nascimento o fígado do recém-nascido vai estar
totalmente maturado, e poderá metabolizar o fármaco sem restar metabolitos para registro como a
norfluoxetina, mas antes disso vai ficar totalmente exposto. Portanto é necessário ter atenção também em
adversidades que afetam a concentração e em caso de passagem pelo leite aumentar a exposição de

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 52 of 112

crianças ou ter uma metabolização elevada para depois haver a excreção.


A observação in útero não mostra mudanças morfológicas significantes, apesar de sua concentração ser 5
a 10 vezes mais elevada do que no período de lactação, entretanto mesmo in vitro a quantidade de
informação sobre os efeitos do fármaco na lactação é precária e são poucos os estudos que mostrem
resultado e mesmo nesse ponto muitos entram em conflito, porque além desses fatores, o tempo de
utilização e a duração do tratamento não são iguais para todas. A fluoxetina em vários estudos já foi
associada a diversos efeitos adversos de forma teórica, entretanto sem nenhuma evidência definitiva pela
falta de informação.
Controlando alguns fatores sociais como tabagismo, idade materna, doença psiquiátrica e diabetes
podemos ver poucos resultados de associação, porém em estudos in vitro se tem outros resultados, então
não se tem uma certeza, porém quando não há o tratamento ou até mesmo quando este é interrompido
pode gerar graves consequências para ambos, podendo ter riscos gestacionais, infantis e maternos, sendo
problemas de comportamento e predisposição para inicio de problemas psicológicos por um longo período
, por causa da exposição fetal a depressão da mãe. Então, sua escolha exige atenção, pois o uso ou a
falta de tratamento podem levar a consequências para o bebe e deve-se ter total acompanhamento de
cada caso para ir regulando periodicamente a dosagem e a necessidade durante a gravidez.
Em diversos estudos foi notado que a pessoa para de se medicar pelos riscos que são mencionados em
excesso para uma questão de segurança de ambos ou para por intervalos e volta depois de dias, fazendo
ter um efeito menor ou às vezes em excesso dependendo da dose utilizada, fazendo a mãe não ter o
efeito terapêutico correto e ficando cada vez mais deprimida ou até mesmo afetando a criança de forma
estrutural, ou sanguínea, além de poder acontecer inclusive situações de aborto ou suicídio, entre outras.
Nos estudos mais de 25% dos casos de tratamento tiveram recidiva da doença após interromper o
medicamento, e os riscos de ficar sem a medicação são altos então se deve fazer o aconselhamento
correto para essas mães.
Os riscos estão associados à incapacidade de seguir a orientação do médico, a recusa do
acompanhamento durante a gravidez; atenção e nutrientes em deficiência; possibilidade de administrar
substancias como tabaco, drogas ilícitas ou álcool; pensamento ou atitudes suicidas; autoindução do parto
inconsciente; pensamentos de consciência alterado perdendo capacidade de julgar situações, como
relações sexuais desprotegidas ou realizar danos a si mesma. Sendo esses efeitos superiores as
ansiedades ou as vezes em comunhão. Alguns estudos também encontraram aumento do risco de
transtorno do espectro autista (TEA) no caso de falta de tratamento. Os sintomas da patologia podem
afetar desde o nascimento até o período de adolescência da criança visualizado em estudos
observacionais.
Como o Sistema Nervoso Central parece reagir mais a fluoxetina que com outros ISRS, a sua dosagem
deve ser outro fator de atenção porque as altas doses aumentam e desregulam os efeitos adversos
esperados, além de seu uso mesmo em doses regulares ser usado o mínimo de tempo possível para
minimizar os danos gerais, e evitar a dependência além dos efeitos associados e não comprovados. Fora
as situações de alergia, ocorrências idiossincráticas e o fármaco reagindo com outros fármacos. Outros
medicamentos também causam efeitos adversos, porém ficam menos tempo no sangue e geram menos
metabolitos, sendo os mais escolhidos para tratamento, porém a paroxetina que é uma das principais
mencionadas está associada a problemas mais graves, de relação cardiovascular na gravidez, então seu
uso na gravidez não é recomendado apenas na fase de lactação.
A dose para a idade relativa é um importante marcador que nos da várias informações sobre a dose
aproximada que é passada para o bebê pelo leite. Quando obtemos um valor à baixo de 10% de uma dose

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 53 of 112

relativa ao peso da mãe esse medicamento é considerado seguro. A sertralina e a paroxetina produzem
doses entre 0,5% e 3%, enquanto o citalopram, a venlafaxina e a fluoxetina produzem níveis perto ou
superior à 10%. Então seu uso não é recomendado em nenhuma fase porque a fluoxetina é passada pelo
leite materno em níveis de tratamento e fica mais tempo na corrente sanguínea, sendo Sertralina e
paroxetina mais considerados, pois seu nível é baixo e não foi encontrado no soro do bebe. Se caso se
faça necessário o uso da fluoxetina, seu uso deve ser monitorado no desenvolvimento geral da criança,
pois já foi observado mais de 11% de concentração plasmática no bebê, sendo a maior entre os ISRS em
idades de poucos meses.
Por outro lado esse marcador deveria mostrar que paroxetina não causa efeitos adversos relevantes,
porém em vários artigos é associada a problemas cardiovasculares na gravidez então não se confirma
esse tipo de verificação para o medicamento mais indicado, apesar de ser aceito em muitos lugares como
base para prescrição, mas como são doses baixas e sua meia vida é curta pode não afetar os recém-
nascidos na amamentação, e por esse motivo ainda ser usada na lactação, mas recomenda-se evitar em
caso de pretensão de outra gravidez.
Em geral os efeitos adversos dos ISRS observados após o terceiro trimestre são complicações neonatais,
como agitação, irritabilidade, choro contínuo, alteração do sono e da alimentação, vômitos, diarreia,
hipoglicemia, hipotermia, desconforto respiratório e tremores. Por outro lado, a fluoxetina tem se associado
a alguns casos de acatisia, especialmente quando a dose é muito alta.
Diante desses fatores a recomendação geral para a fluoxetina é evitar seu uso por causa de possíveis
efeitos tóxicos para o bebe, porém nenhum efeito foi provado efetivamente porque tem muitos estudos
divergentes, e mesmo com nenhuma evidência confirmada, seu uso é evitado, inclusive no pós-parto já
efetuam sua troca por outro de sua classe para evitar maiores contaminações ou até mesmo influenciam a
paciente a não amamentar para evitar riscos. Apesar de vários artigos defenderem a lactação.
A escolha de não realizar a lactação quando está fazendo tratamento continuo com fluoxetina mesmo
após a exposição in útero é diferente de realizar uma nova forma de tratamento após o nascimento, da
mesma forma que um tratamento por pouco tempo difere de um em longo prazo, ou seja, não será o
mesmo efeito apresentado anteriormente, podendo prejudicar o tratamento realizado na gravidez
causando desconforto tanto para a mãe como para a criança, ou pode apresentar uma nova janela
terapêutica, mas só com o tempo poderemos acompanhar como será essa mudança. Porém a falta do
tratamento pode gerar complicações para o desenvolvimento da criança que não terá uma mãe em
condições.
A interrupção do tratamento só deveria ocorrer se houvesse provas de estar comprometendo a lactação ou
prejudicando o crescimento do bebê, porém como alguns estudos apontam os efeitos de meia vida longa
gera uma preocupação por eventuais riscos relacionados, em certos casos a própria mãe realiza a troca
por aconselhamento médico. Certas pesquisas mais novas mostram que o risco da patologia é muito pior
que o tratamento com os fármacos, causando problemas morfológicos na gravidez durante as primeiras
semanas de gestação, associada à formação tecidual dos adultos. Como não se pode privar gestantes e
lactantes de tratamento que seria algo irracional e incoerente, estão dependentes de não necessitar de
interrupções do medicamento devido a falhas de dosagem que podem causar problemas fetais ou mesmo
falha terapêutica por troca de medicamento.
Avaliando receitas dispensadas para fluoxetina, são receitadas versões de longa duração, ou seja, para a
semana inteira, por médicos de atendimento geral, que pela literatura não estariam capacitados para lidar
com os problemas mentais refletindo tecnicamente seu uso abusivo, justificada por alterações hormonais
que ocorrem em diversos períodos da vida, como na gestação e lactação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 54 of 112

Em um estudo com capsulas, analisando as dissoluções e seguindo o procedimento indicado pela USP, se
observaram que dentre as amostras apenas uma tinha o perfil terapêutico da referência, ou seja, além
das preocupações de efeitos terapêuticos, as doses geram preocupação também e é mais um fator que
impossibilita a confirmação das evidências. Para garantir a segurança e exposições desnecessárias, o uso
de medicamentos se foca nos mais conhecidos e com maior tolerância de dosagem terapêutica, porém a
informação sobre esses medicamentos ainda é escasso e não se sabe totalmente os limites para não se
gerar problemas com o feto e se obter o tratamento em qualquer individuo, portanto as orientações devem
ser o uso de forma consciente para minimizar os riscos envolvidos.
Nos estudos in útero foi notado que os recém-nascidos que tiveram contato com o fármaco apresentavam
menos peso ao nascer do que os que não tiveram contato, mas com pouco taxa de diferença. Verificado
também o déficit de aumento intrauterino que pode ser a causa da diminuição do peso dos recém-
nascidos, que está associada à mortalidade e problemas de desenvolvimento mental, apesar de outros
estudos não verificarem essas mesmas situações.
Os fármacos fitoterápicos estão mostrando uma resposta mais baixa no leite então se considerou ser uma
melhor opção os mais naturais como a erva de São Joao. Porém verificado em outros artigos ligados a
cólicas, sonolência e letargia.
Por outro lado a fluoxetina em outra analise apresentou mais de 56 estudos onde foi considerada
inexistente no soro do lactente. Porém ainda associada a efeitos adversos tóxicos em alguns estudos por
alta meia vida no plasma.
Foi realizado um teste em ossos e dentes de ratos onde foi encontrado que era capaz de causar inibição
do desenvolvimento desses lugares, e até alterou sua fisiologia interferindo com a serotonina da parte
endócrina, em contrapartida também foi notado em estudos que pode ocorrer uma recuperação ou
nenhuma alteração desses tecidos também gerando mais dúvidas. Em outro teste de tecidos minerais
durante a gestação e lactação de ratos usando fluoxetina foram notadas diminuições na espessura de
alguns tecidos, sugerindo que poderia afetar os dentes de fetos em desenvolvimento durante os últimos
meses de gravidez. Por outro lado, mostrou uma possível ação anti-inflamatória reduzindo a perca óssea
por inibir a ação de citocinas inflamatórias e também por causar diminuição da degradação do colágeno
nos tecidos gengivais.
Quando foi analisada a comparação entre a venlafaxina e a fluoxetina, houve favorecimento em relação na
melhora dos sintomas por parte da venlafaxina, porém apresentou mais efeitos adversos, realizado
através de 8 estudos com mais de 2000 pessoas.
Outras classes de fármacos são consideradas depois de toda classe de ISRS, porém são evitados em
casos de gestantes e lactantes, por sua gama de efeitos adversos, sendo notado em diversos estudos e já
comprovados. Apenas alguns mostram que a fluoxetina é contraindicada por afetar a amamentação e o
crescimento, porém sem comprovação, mas sabe-se que altas doses podem afetar sendo mostrado em
testes in vitro. Porém a falta de conhecimento por seus efeitos totais afeta o julgamento da melhor escolha
, sendo considerada um bom tratamento e ao mesmo tempo toxica em diversos artigos, advertindo sobre o
importante acompanhamento para verificar qualquer alteração em situações que são consideradas de uso
inevitável, como o acontecimento de possível adormecimento ou dores, ou até mesmo modificações de
peso . Mas é considerada um bom uso em alguns artigos para casos de amamentação, mesmo em bebês
de poucas semanas ou que nasceram antes do tempo, não deixando de realizar o acompanhamento para
as doses administradas.
Alguns artigos mencionam também que acontece a exigência de separação de lactação e o uso de
fármacos antidepressivos por causa da relação com o desenvolvimento da criança apesar da vontade da

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 55 of 112

mãe de amamentar ou pedem para retirar o tratamento agravando o caso da paciente e seu tempo com o
recém-nascido apesar de poder buscar novas formas de terapia ou até mesmo continuar o uso de forma
vigiada, já que se faz necessário maiores estudos para definitiva evidência.
Em sua maioria os estudos observacionais deram resultado insignificante para o tratamento com fluoxetina
, porem verificando a dosagem e o efeito terapêutico. Estudos feitos em cinco países mostraram esse
mesmo resultado, as duas partes, ou sejas sem uso, e observação mostraram similaridade em situações
de fatalidade. Sendo feito o estudo com mais de 28000 pré-natais sendo a morte não associada à
fluoxetina e ocorrendo de forma natural, porém a paroxetina foi associada em muitos casos de alteração
morfológica cardíaca, entretanto tem aqueles que não encontram esse risco também. Duas analises de
quatro estudos com mais de 1000000 bebês, de caso-controle mostram também as mesmas gamas de
alterações nas duas partes, mesmo em nível cardíaco. Em contrapartida, outros estudos comparando
mães afetadas usando nas primeiras semanas de gravidez com mãe não tratadas foi visto resultados
comparáveis mostrando algum risco para alteração no desenvolvimento, mas não muito significante,
porém havendo maior prevalência com uso da fluoxetina na gravidez com uma constante de 7 para 1000 .
E defeitos cardíacos 4 para 1000, mostrando também alterações congênitas, mas podendo ser associado
a quesitos sociais de alterações genéticas ou outros.
Em estudo caso-controle de gravidez em uso de fluoxetina em bebês com defeitos congênitos controlando
peso e controle de tabaco, observou-se uma exposição maior de concentração em bebes com anomalias.
Observando diretamente cada defeito em uso da fluoxetina, aqueles com obstrução do trato de saída do
ventrículo direito foram mais afetados comparando com o controle. Mas concluíram que o risco era
pequeno no total por causa da prevalência baixa que pode ser ligada a efeitos sociais que não conseguem
ser totalmente medidos. Parece apenas estar associada à hemorragia depois do parto vista em vários
casos, porém sem associação a aborto, a problemas cardíacos, ou pré-eclâmpsia. Investigando esse
mesmo local um estudo verificou a dependência neonatal e teratogenicidade à partir de analises de
defeitos no septo atrial, obstrução de vias de saída do ventrículo direito e craniossinostose sendo
resultados mais significativos, sendo três vezes mais prevalente os defeitos morfológicos no primeiro
semestre com uso da fluoxetina, porém não encontrado em outros estudos.
Uma análise de cinco estudos de controle e dois em uso, foi observado bebês de onze gestantes tomando
fluoxetina avaliando o peso e o crescimento e não ouve nenhum resultado referente ao uso desse fármaco
na gestação e durante a amamentação foi constado apenas no começo do primeiro mês diminuindo
subsequentemente, sugerindo mínima exposição, resultados obtidos observando o nascimento durante 1
ano. Porém outro estudo mostrou 1 caso em 90 que sua dose estava três vezes mais elevada em um bebê
, chamando atenção para a duração da droga no organismo, entretanto sem reproduções em outros
estudos.
Em um estudo de ambiente foram encontrados os metabolitos da fluoxetina nos peixes e quando testado
seu uso em peixes ocorreu mortalidade sugerindo toxicidade, porém são organismos diferentes então não
se pode ter certeza por essa comparação.
Outro estudo com a fluoxetina, o citalopram e o escitalopram mostrou que são confiáveis para a lactação,
porque apesar de ser encontrado no leite materno não é encontrado no soro dos lactentes, porém ficar
atentos às alterações fisiológicas da lactação, mostrando melhor resultado com a erva de S. João.
Outro modo de tratamento, porém de forma mais social é a Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) que
também tem bastante resultado após o nascimento. Considerando 87 mães deprimidas que já tiveram o
parto, aqueles que usaram fluoxetina, TCC e fluoxetina junto com TCC tiveram bons resultados de
tratamento comparado ao placebo. Porém em outros testes comparando terapias sociais, os

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 56 of 112

medicamentos causaram melhor resultado. Entretanto outro estudo com quase 200 pacientes, com
psicoterapia psicodinâmica e tratamento com fluoxetina, realizado em 12 meses. Foi observado que a
fluoxetina tem influencia na cognição do individuo, melhorando funções de memória e aprendizado.
Entretanto outros a relacionam a disfunção então divergindo novamente. A terapia teve um resultado
melhor que o uso da fluoxetina, porém foi medido apenas até os casos moderados.
Algumas outras formas de controlar ou de ajudar o tratamento seriam intervenções nutricionais podem
sugerir que dependendo de sua dieta pode aumentar a chance de sintomas depressivos, por causa de sua
influencia com o cérebro evitando o estresse oxidativo, tanto físico como emocional, e mexem também
com a serotonina, como o triptofano e servem como prevenção e de tratamento para depressões leves ou
adjuvantes em casos graves, e também tem uma segurança maior e menor custo de tratamento. Os mais
relacionados são a vitamina B12, o folato e os ácidos graxos que mostraram afetar os sintomas
depressivos.
Apesar de todos esses estudos, todos os medicamentos causam risco e benefícios, porem deve-se avaliar
os riscos da falta de tratamento e considerar sempre a segurança de ambos.

CONCLUSÃO

Concluímos que o seu uso continua sendo primordial em alguns casos de gravidade elevada, porém
sempre necessário realizar o acompanhamento para verificar possíveis alterações que possam ocorrer
eventualmente por causa de toda divergência de informação.
Os fatores sociais também impedem sua conclusão, pois são diferentes para cada individuo como também

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 57 of 112

suas características genéticas, causando interferência nos estudos. Além de ser um estudo dificultado por
diversos fatores, principalmente pela impossibilidade de testes exatos.
A fluoxetina continua sendo um dos medicamentos mais prescritos para essas duas fases, porém apenas
depois de verificada falta de eficácia frente a outros tipos de tratamento, ou em casos onde já se tem uma
progressão da patologia, mas como a literatura e os resultados são precários podemos apenas aguardar
que novos estudos acabem descobrindo se realmente se faz preciso esse receio dos médicos frente à
fluoxetina

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 58 of 112

=================================================================================
Arquivo 1: Plagio.docx (4656 termos)
Arquivo 2: https://1library.org/article/testes-toxicidade-universidade-federal-carlos-centro-
ci%C3%AAncias-exatas.q5ml50o7 (1090 termos)
Termos comuns: 6
Similaridade: 0,10%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Plagio.docx (4656 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://1library.org/article/testes-toxicidade-
universidade-federal-carlos-centro-ci%C3%AAncias-exatas.q5ml50o7 (1090 termos)

=================================================================================
RESUMO

A gravidez e a lactação são acompanhadas por diversas alterações morfológicas, causando diversos
sintomas, quando estes continuam por longos períodos são constatados como problemas psicológicos,
eles são tratados através de terapias e quando não é suficiente junto com antidepressivos, em casos de
maior gravidade.
Como a fluoxetina tem muita divergência de dados sua segurança terapêutica não se faz completa, pois
em muitos resultados se encontra imparcial, tanto constando nos dados como não constando, e também a
individualidade é algo que compromete a confiança no teste, pois o indivíduo pode reagir de formas
diferentes.
Como está associada à diversos riscos de sintomas, muitas vezes é necessário realizar todo um
acompanhamento para evitar qualquer problema decorrente, pois o tratamento a longo tempo pode acabar
afetando o feto pelo seu tempo de vida alto, e como não temos certeza que todas as doses estão de
acordo com a farmacologia devemos ficar atentos a eventuais ocorrências, pois seus efeitos adversos
estão mais associados as altas dosagens.
Mostraremos algumas situações onde foi considerada tanto um bom tratamento como um tratamento
tóxico, sendo este ultimo relacionado à efeitos por causa de sua meia vida elevada em casos em vitro,
onde em altas dosagens pode acabar gerando diversos efeitos inclusive fatalidade.

PALAVRAS-CHAVE: Fluoxetina. Gestação. Lactação. Ambiente. Desenvolvimento.

OBJETIVO

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 59 of 112

Esse trabalho tem como objetivo principal uma revisão bibliográfica sobre o uso da fluoxetina durante a
gestação e a lactação.

INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta focos de pesquisa referente à fluoxetina em geral no processo onde as mulheres se
encontram em gestação e futuramente no período de lactação, nessas duas fases ocorrem diversas
alterações tanto de forma estrutural como de forma mental, que podem acabar gerando alterações
emocionais como dúvidas, temores, aparecendo repentinas alegrias, tristezas e euforias e depois anseios,
insegurança de forma totalmente desordenada por causa de todo o processo de geração do feto. Nos
casos que isso não é passageiro caracteriza-se como depressão ou transtornos mentais, e depois se
prosseguir, podendo ser continuada ou pausada durante certo período, para a lactação, como depressão
pós-parto, Síndrome da Tristeza Pós-Parto ou Psicoses.
A gravidez aumenta em aproximadamente três vezes o risco de desenvolver essas doenças, considerado

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 60 of 112

o período de maior incidência de problemas psicológicos por causa de toda fragilidade emocional gerada,
sendo prevalente no primeiro e no terceiro trimestre, por este motivo se faz necessária a observação
dessas mães para poder haver um diagnostico e tratar rapidamente antes da piora dos sintomas,
verificando o histórico de cada paciente que as vezes já tem uma predisposição para essas doenças de
forma hereditária.
Durante a amamentação nota-se uma diminuição de risco, porém são mais prováveis em casos de
reincidência e essa fase deve ser acompanhada nos primeiros meses do desenvolvimento que é essencial
no pós-parto. A preocupação principal nesse período é com o diagnóstico impreciso ou tardio, que muitas
vezes deixa a saúde da mãe de lado e foca o atendimento apenas ao recém-nascido, levando ao aumento
da gravidade dessa doença. Ainda mais porque nosso sistema de saúde ainda não foi atualizado para
acompanha-las de forma periódica, então os retornos são apenas visitas emergenciais para cuidados do
bebê, tornando sua saúde mental precária. E geralmente ainda são aconselhadas a interromper a
amamentação dificultando sua escolha sem nenhum embasamento e não levam em consideração o
histórico prévio de tratamento eficaz durante a gravidez, podendo ser também viável utilizar o mesmo
tratamento mesmo que a mãe esteja amamentando fazendo um controle de dosagem.
Esse acompanhamento é primordial porque já foi observado o desenvolver dos sintomas até a partir de 4 a
6 semanas de nascimento, porém às vezes somados à problemas familiares ou até mesmo as mudanças
estruturais que começam a afeta-la no processo de recuperação, pode ocorrer até antes, por causa de
muitos fatores além da mãe que estão em constante mudança gerando diversas ansiedades sendo todas
causadas teoricamente de forma hormonal, além de toda a questão de moradia e economia, prejudicando
seus momentos cruciais com o recém-nascido. Ocorrendo os primeiros sintomas e então o diagnóstico,
torna ainda mais essencial o acompanhamento até estar em condições saudáveis novamente.
Para garantir a saúde de ambos são necessárias algumas abordagens, porém apenas de forma social
/terapêutica muitas vezes não é o suficiente sendo necessário um adjuvante farmacológico, como os ISRS
.
Então esse trabalho tem como objetivo elucidar o tratamento com fluoxetina, os possíveis acontecimentos
entre o uso da fluoxetina em gestantes e lactantes, e a falta de tratamento, além dos resultados de
pesquisas sobre o assunto e possíveis abordagens.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 61 of 112

DESENVOLVIMENTO

Os ISRS começaram a ser prescritos a partir de 1987 aprovados pela Food and Drug Administration (FDA
), o primeiro foi a fluoxetina e depois os outros de sua classe, embora os novos medicamentos não tenham
a mesma eficácia que os antigos, foi aceito rapidamente devido a sua tolerabilidade e segurança em
comparação e incluído como primeira linha em relação aos outros antidepressivos.
Para as gestantes e lactantes foi desenvolvido uma classificação pela FDA com cinco separações das
melhores escolhas para tratamento, se baseando nos efeitos negativos apresentados e notificados em
diversos casos referentes a todas as utilizações, sendo elas A, B, C, D e X. A categoria A compõe estudos
controlados de gestantes bem realizados que não demonstraram riscos. A categoria B os que não têm
nenhuma conclusão sobre eventuais sintomas em pessoas ou que os achados em animais demonstrem
risco, mas os mesmos sem reprodução nos indivíduos, ou sem base de testes realizados de forma correta
, porém sem confirmação em animais. A categoria C, riscos que tem relevância, ou testes escassos que
foram realizados em pessoas para verificação, obtendo resultados positivos quando testado em animais
ou sem resposta também. Entretanto apenas quando o beneficio supera o risco. A categoria D tem
confirmação de geração de riscos. Testes feitos após o nascimento mostram riscos aparentes, entretanto
o o beneficio ainda pode valer mais que o risco. Em contrapartida, a categoria X são aqueles que têm
contraindicação absoluta na gestação que os testes mostram um risco não se justifica de nenhuma forma.
A Fluoxetina é um inibidor seletivo de recaptura de serotonina (ISRS) junto com outros de sua classe como
paroxetina, sertralina, escitalopram e citalopram, por ter seletividade apenas por serotonina causa menos
efeitos adversos e está na categoria C por falta de dados, entretanto são a primeira escolha para
tratamento de gestantes e lactantes, sendo a sertralina elegida como psicotrópico de preferência por
causa da segurança terapêutica na gravidez e na amamentação junto com a paroxetina. Porém a
fluoxetina é o mais prescrito entre eles, e é o único aprovado para tratar crianças e adolescentes.
Considerada moderadamente segura no período neonatal e segura a partir de um mês de nascimento, que
é quando não se identifica concentrações plasmáticas significativas. Além de não ter problemas cardíacos
relacionados e menor sedação, os efeitos adversos mais comuns são dependência, insônia, disfunção
sexual e náuseas.
Esses fármacos atuam aumentando os níveis de serotonina (neurotransmissor) no cérebro e está ligada à
cognição e ao humor principalmente além de efeitos na atividade sexual, sono, apetite, sensibilidade à dor
, ritmo circadiano, entre outros. A Fluoxetina é usada para o tratamento da depressão, transtorno do
pânico, transtorno obsessivo compulsivo e bulimia nervosa, e usada de forma indevida para controlar o
peso, sendo sua dose de aproximadamente 10 mg/kg ou 20 mg/kg para depois de 6 a 8 horas de
administração estar em sua concentração plasmática máxima porém demorando semanas para o efeito
terapêutico como todos os outros. Se destaca por ter poucos efeitos adversos e efeito em casos de
gravidade alta, mas como seu uso é abusivo tende-se a ter um maior controle ainda mais se referindo à
gestantes. Ela é metabolizada pelo fígado e origina diversos metabolitos sendo o principal a norfluoxetina,
e menos de 10% fica no corpo porque não é excretado pela urina ou fezes.
A parte que fica armazenada demora anos para sair do corpo e como os bebês não conseguem realizar a
função hepática para eliminar esses fármacos, ficam apenas expostos a esses compostos, apesar disso

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 62 of 112

não há evidencias de grandes riscos de efeitos em fetos. Por outro lado ela tem uma meia-vida longa
ficando mais tempo em concentrações terapêuticas no corpo humano, sendo mais susceptível a acumular
no leite materno e seu metabolito é o que se elimina mais lentamente do organismo. Ficando
aproximadamente 84 horas como fluoxetina e 150 horas como norfluoxetina no corpo humano, quando
seu efeito acumulativo foi verificado foi encontrada até mesmo em peixes devido aos dejetos nos rios em
uma analise.
Comprovadamente não causam nenhum efeito tóxico de relevância para as gestantes e vários estudos de
forma isolada mostram isso, porém como não se podem fazer testes realmente conclusivos por se tratar
de uma gravidez, então esses estudos são feitos de forma observacional de controles isolados in útero ou
in vitro com leite materno, ossos ou outros. Realizar esses estudos também é complicado porque
envolvem o controle de diversas questões sociais e a observação de um grande período, sendo primordial
que estejam em estado de doença para acompanhamento e análise.
Quando se tem contato por longos períodos, estudos de observação mostram indícios de sua associação
à má formação fetal, levando ao risco de toxicidade neonatal; malformações congênitas; e possivelmente
sequelas comportamentais, neurológicas, psicológicas e cognitivas por longo prazo então fica a critério do
médico decidir o risco/beneficio de utilizar o fármaco e do não tratamento da gestante.
Falando da vontade de cada uma, notou-se uma prevalência daquelas que preferem os medicamentos em
relação à terapia na gravidez, porém na lactação a maioria prefere interromper e permanecer apenas na
terapia. Todos os psicofármacos passam pela barreira da placenta e muitas vezes é uma informação
desconhecida, então a automedicação ocorre as vezes sem o consentimento que pode estar afetando o
feto também, gerando possíveis problemas no desenvolver do bebe, nesse caso falando de doses
terapêuticas e não de overdoses, pois nem sempre temos um controle total dessa medicação e a
automedicação é muito comum.
Existem outros fármacos de sua classe que são considerados mais indicados porque geram menos
toxicidade para a mãe e ainda obtém-se o tratamento sem afetar o bebê teoricamente, porém o uso da
fluoxetina dependendo do estagio da doença mais elevada pode ser inevitável e por mais que diversos
artigos falem várias evidências nada foi realmente comprovado porque outros mostram nenhuma
conclusão nesse aspecto e conflitam entre si. Nada se provou totalmente eficaz para tratamento em curto
espaço de tempo, ou seja, menos que alguns meses, e um medicamento produz diversos efeitos tanto de
forma positiva sendo seu proposito, como negativa, chamados efeitos adversos, mesmo em mulheres
saudáveis e sem gravidez seus efeitos ocorrem, dependendo também da genética. Porque cada dosagem
deve ser diferente para cada paciente.
A dificuldade em tomar as decisões é porque se considera os dois pacientes, a mãe e o feto, que apesar
deste ultimo não precisar de medicação necessita de uma mãe em condições saudáveis para lhe prestar
toda a ajuda necessária, e também precisa evitar sua exposição aos efeitos em caso de tratamento ou não
. Todos os fármacos foram detectados em análises de leite, então o risco/beneficio da fluoxetina é
verificado à partir de algumas perspectivas como a quantidade do fármaco excretado no leite humano, a
necessidade do uso da medicação pela paciente, a possível absorção do medicamento pelo recém-
nascido e os potenciais efeitos de longo prazo no bebê exposto, sendo a idade de muita relevância, pois
raramente se tem qualquer efeito após 6 meses de nascimento. Porém os primeiros meses de nascimento
terão alto risco porque só entre os três à seis meses de nascimento o fígado do recém-nascido vai estar
totalmente maturado, e poderá metabolizar o fármaco sem restar metabolitos para registro como a
norfluoxetina, mas antes disso vai ficar totalmente exposto. Portanto é necessário ter atenção também em
adversidades que afetam a concentração e em caso de passagem pelo leite aumentar a exposição de

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 63 of 112

crianças ou ter uma metabolização elevada para depois haver a excreção.


A observação in útero não mostra mudanças morfológicas significantes, apesar de sua concentração ser 5
a 10 vezes mais elevada do que no período de lactação, entretanto mesmo in vitro a quantidade de
informação sobre os efeitos do fármaco na lactação é precária e são poucos os estudos que mostrem
resultado e mesmo nesse ponto muitos entram em conflito, porque além desses fatores, o tempo de
utilização e a duração do tratamento não são iguais para todas. A fluoxetina em vários estudos já foi
associada a diversos efeitos adversos de forma teórica, entretanto sem nenhuma evidência definitiva pela
falta de informação.
Controlando alguns fatores sociais como tabagismo, idade materna, doença psiquiátrica e diabetes
podemos ver poucos resultados de associação, porém em estudos in vitro se tem outros resultados, então
não se tem uma certeza, porém quando não há o tratamento ou até mesmo quando este é interrompido
pode gerar graves consequências para ambos, podendo ter riscos gestacionais, infantis e maternos, sendo
problemas de comportamento e predisposição para inicio de problemas psicológicos por um longo período
, por causa da exposição fetal a depressão da mãe. Então, sua escolha exige atenção, pois o uso ou a
falta de tratamento podem levar a consequências para o bebe e deve-se ter total acompanhamento de
cada caso para ir regulando periodicamente a dosagem e a necessidade durante a gravidez.
Em diversos estudos foi notado que a pessoa para de se medicar pelos riscos que são mencionados em
excesso para uma questão de segurança de ambos ou para por intervalos e volta depois de dias, fazendo
ter um efeito menor ou às vezes em excesso dependendo da dose utilizada, fazendo a mãe não ter o
efeito terapêutico correto e ficando cada vez mais deprimida ou até mesmo afetando a criança de forma
estrutural, ou sanguínea, além de poder acontecer inclusive situações de aborto ou suicídio, entre outras.
Nos estudos mais de 25% dos casos de tratamento tiveram recidiva da doença após interromper o
medicamento, e os riscos de ficar sem a medicação são altos então se deve fazer o aconselhamento
correto para essas mães.
Os riscos estão associados à incapacidade de seguir a orientação do médico, a recusa do
acompanhamento durante a gravidez; atenção e nutrientes em deficiência; possibilidade de administrar
substancias como tabaco, drogas ilícitas ou álcool; pensamento ou atitudes suicidas; autoindução do parto
inconsciente; pensamentos de consciência alterado perdendo capacidade de julgar situações, como
relações sexuais desprotegidas ou realizar danos a si mesma. Sendo esses efeitos superiores as
ansiedades ou as vezes em comunhão. Alguns estudos também encontraram aumento do risco de
transtorno do espectro autista (TEA) no caso de falta de tratamento. Os sintomas da patologia podem
afetar desde o nascimento até o período de adolescência da criança visualizado em estudos
observacionais.
Como o Sistema Nervoso Central parece reagir mais a fluoxetina que com outros ISRS, a sua dosagem
deve ser outro fator de atenção porque as altas doses aumentam e desregulam os efeitos adversos
esperados, além de seu uso mesmo em doses regulares ser usado o mínimo de tempo possível para
minimizar os danos gerais, e evitar a dependência além dos efeitos associados e não comprovados. Fora
as situações de alergia, ocorrências idiossincráticas e o fármaco reagindo com outros fármacos. Outros
medicamentos também causam efeitos adversos, porém ficam menos tempo no sangue e geram menos
metabolitos, sendo os mais escolhidos para tratamento, porém a paroxetina que é uma das principais
mencionadas está associada a problemas mais graves, de relação cardiovascular na gravidez, então seu
uso na gravidez não é recomendado apenas na fase de lactação.
A dose para a idade relativa é um importante marcador que nos da várias informações sobre a dose
aproximada que é passada para o bebê pelo leite. Quando obtemos um valor à baixo de 10% de uma dose

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 64 of 112

relativa ao peso da mãe esse medicamento é considerado seguro. A sertralina e a paroxetina produzem
doses entre 0,5% e 3%, enquanto o citalopram, a venlafaxina e a fluoxetina produzem níveis perto ou
superior à 10%. Então seu uso não é recomendado em nenhuma fase porque a fluoxetina é passada pelo
leite materno em níveis de tratamento e fica mais tempo na corrente sanguínea, sendo Sertralina e
paroxetina mais considerados, pois seu nível é baixo e não foi encontrado no soro do bebe. Se caso se
faça necessário o uso da fluoxetina, seu uso deve ser monitorado no desenvolvimento geral da criança,
pois já foi observado mais de 11% de concentração plasmática no bebê, sendo a maior entre os ISRS em
idades de poucos meses.
Por outro lado esse marcador deveria mostrar que paroxetina não causa efeitos adversos relevantes,
porém em vários artigos é associada a problemas cardiovasculares na gravidez então não se confirma
esse tipo de verificação para o medicamento mais indicado, apesar de ser aceito em muitos lugares como
base para prescrição, mas como são doses baixas e sua meia vida é curta pode não afetar os recém-
nascidos na amamentação, e por esse motivo ainda ser usada na lactação, mas recomenda-se evitar em
caso de pretensão de outra gravidez.
Em geral os efeitos adversos dos ISRS observados após o terceiro trimestre são complicações neonatais,
como agitação, irritabilidade, choro contínuo, alteração do sono e da alimentação, vômitos, diarreia,
hipoglicemia, hipotermia, desconforto respiratório e tremores. Por outro lado, a fluoxetina tem se associado
a alguns casos de acatisia, especialmente quando a dose é muito alta.
Diante desses fatores a recomendação geral para a fluoxetina é evitar seu uso por causa de possíveis
efeitos tóxicos para o bebe, porém nenhum efeito foi provado efetivamente porque tem muitos estudos
divergentes, e mesmo com nenhuma evidência confirmada, seu uso é evitado, inclusive no pós-parto já
efetuam sua troca por outro de sua classe para evitar maiores contaminações ou até mesmo influenciam a
paciente a não amamentar para evitar riscos. Apesar de vários artigos defenderem a lactação.
A escolha de não realizar a lactação quando está fazendo tratamento continuo com fluoxetina mesmo
após a exposição in útero é diferente de realizar uma nova forma de tratamento após o nascimento, da
mesma forma que um tratamento por pouco tempo difere de um em longo prazo, ou seja, não será o
mesmo efeito apresentado anteriormente, podendo prejudicar o tratamento realizado na gravidez
causando desconforto tanto para a mãe como para a criança, ou pode apresentar uma nova janela
terapêutica, mas só com o tempo poderemos acompanhar como será essa mudança. Porém a falta do
tratamento pode gerar complicações para o desenvolvimento da criança que não terá uma mãe em
condições.
A interrupção do tratamento só deveria ocorrer se houvesse provas de estar comprometendo a lactação ou
prejudicando o crescimento do bebê, porém como alguns estudos apontam os efeitos de meia vida longa
gera uma preocupação por eventuais riscos relacionados, em certos casos a própria mãe realiza a troca
por aconselhamento médico. Certas pesquisas mais novas mostram que o risco da patologia é muito pior
que o tratamento com os fármacos, causando problemas morfológicos na gravidez durante as primeiras
semanas de gestação, associada à formação tecidual dos adultos. Como não se pode privar gestantes e
lactantes de tratamento que seria algo irracional e incoerente, estão dependentes de não necessitar de
interrupções do medicamento devido a falhas de dosagem que podem causar problemas fetais ou mesmo
falha terapêutica por troca de medicamento.
Avaliando receitas dispensadas para fluoxetina, são receitadas versões de longa duração, ou seja, para a
semana inteira, por médicos de atendimento geral, que pela literatura não estariam capacitados para lidar
com os problemas mentais refletindo tecnicamente seu uso abusivo, justificada por alterações hormonais
que ocorrem em diversos períodos da vida, como na gestação e lactação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 65 of 112

Em um estudo com capsulas, analisando as dissoluções e seguindo o procedimento indicado pela USP, se
observaram que dentre as amostras apenas uma tinha o perfil terapêutico da referência, ou seja, além
das preocupações de efeitos terapêuticos, as doses geram preocupação também e é mais um fator que
impossibilita a confirmação das evidências. Para garantir a segurança e exposições desnecessárias, o uso
de medicamentos se foca nos mais conhecidos e com maior tolerância de dosagem terapêutica, porém a
informação sobre esses medicamentos ainda é escasso e não se sabe totalmente os limites para não se
gerar problemas com o feto e se obter o tratamento em qualquer individuo, portanto as orientações devem
ser o uso de forma consciente para minimizar os riscos envolvidos.
Nos estudos in útero foi notado que os recém-nascidos que tiveram contato com o fármaco apresentavam
menos peso ao nascer do que os que não tiveram contato, mas com pouco taxa de diferença. Verificado
também o déficit de aumento intrauterino que pode ser a causa da diminuição do peso dos recém-
nascidos, que está associada à mortalidade e problemas de desenvolvimento mental, apesar de outros
estudos não verificarem essas mesmas situações.
Os fármacos fitoterápicos estão mostrando uma resposta mais baixa no leite então se considerou ser uma
melhor opção os mais naturais como a erva de São Joao. Porém verificado em outros artigos ligados a
cólicas, sonolência e letargia.
Por outro lado a fluoxetina em outra analise apresentou mais de 56 estudos onde foi considerada
inexistente no soro do lactente. Porém ainda associada a efeitos adversos tóxicos em alguns estudos por
alta meia vida no plasma.
Foi realizado um teste em ossos e dentes de ratos onde foi encontrado que era capaz de causar inibição
do desenvolvimento desses lugares, e até alterou sua fisiologia interferindo com a serotonina da parte
endócrina, em contrapartida também foi notado em estudos que pode ocorrer uma recuperação ou
nenhuma alteração desses tecidos também gerando mais dúvidas. Em outro teste de tecidos minerais
durante a gestação e lactação de ratos usando fluoxetina foram notadas diminuições na espessura de
alguns tecidos, sugerindo que poderia afetar os dentes de fetos em desenvolvimento durante os últimos
meses de gravidez. Por outro lado, mostrou uma possível ação anti-inflamatória reduzindo a perca óssea
por inibir a ação de citocinas inflamatórias e também por causar diminuição da degradação do colágeno
nos tecidos gengivais.
Quando foi analisada a comparação entre a venlafaxina e a fluoxetina, houve favorecimento em relação na
melhora dos sintomas por parte da venlafaxina, porém apresentou mais efeitos adversos, realizado
através de 8 estudos com mais de 2000 pessoas.
Outras classes de fármacos são consideradas depois de toda classe de ISRS, porém são evitados em
casos de gestantes e lactantes, por sua gama de efeitos adversos, sendo notado em diversos estudos e já
comprovados. Apenas alguns mostram que a fluoxetina é contraindicada por afetar a amamentação e o
crescimento, porém sem comprovação, mas sabe-se que altas doses podem afetar sendo mostrado em
testes in vitro. Porém a falta de conhecimento por seus efeitos totais afeta o julgamento da melhor escolha
, sendo considerada um bom tratamento e ao mesmo tempo toxica em diversos artigos, advertindo sobre o
importante acompanhamento para verificar qualquer alteração em situações que são consideradas de uso
inevitável, como o acontecimento de possível adormecimento ou dores, ou até mesmo modificações de
peso . Mas é considerada um bom uso em alguns artigos para casos de amamentação, mesmo em bebês
de poucas semanas ou que nasceram antes do tempo, não deixando de realizar o acompanhamento para
as doses administradas.
Alguns artigos mencionam também que acontece a exigência de separação de lactação e o uso de
fármacos antidepressivos por causa da relação com o desenvolvimento da criança apesar da vontade da

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 66 of 112

mãe de amamentar ou pedem para retirar o tratamento agravando o caso da paciente e seu tempo com o
recém-nascido apesar de poder buscar novas formas de terapia ou até mesmo continuar o uso de forma
vigiada, já que se faz necessário maiores estudos para definitiva evidência.
Em sua maioria os estudos observacionais deram resultado insignificante para o tratamento com fluoxetina
, porem verificando a dosagem e o efeito terapêutico. Estudos feitos em cinco países mostraram esse
mesmo resultado, as duas partes, ou sejas sem uso, e observação mostraram similaridade em situações
de fatalidade. Sendo feito o estudo com mais de 28000 pré-natais sendo a morte não associada à
fluoxetina e ocorrendo de forma natural, porém a paroxetina foi associada em muitos casos de alteração
morfológica cardíaca, entretanto tem aqueles que não encontram esse risco também. Duas analises de
quatro estudos com mais de 1000000 bebês, de caso-controle mostram também as mesmas gamas de
alterações nas duas partes, mesmo em nível cardíaco. Em contrapartida, outros estudos comparando
mães afetadas usando nas primeiras semanas de gravidez com mãe não tratadas foi visto resultados
comparáveis mostrando algum risco para alteração no desenvolvimento, mas não muito significante,
porém havendo maior prevalência com uso da fluoxetina na gravidez com uma constante de 7 para 1000 .
E defeitos cardíacos 4 para 1000, mostrando também alterações congênitas, mas podendo ser associado
a quesitos sociais de alterações genéticas ou outros.
Em estudo caso-controle de gravidez em uso de fluoxetina em bebês com defeitos congênitos controlando
peso e controle de tabaco, observou-se uma exposição maior de concentração em bebes com anomalias.
Observando diretamente cada defeito em uso da fluoxetina, aqueles com obstrução do trato de saída do
ventrículo direito foram mais afetados comparando com o controle. Mas concluíram que o risco era
pequeno no total por causa da prevalência baixa que pode ser ligada a efeitos sociais que não conseguem
ser totalmente medidos. Parece apenas estar associada à hemorragia depois do parto vista em vários
casos, porém sem associação a aborto, a problemas cardíacos, ou pré-eclâmpsia. Investigando esse
mesmo local um estudo verificou a dependência neonatal e teratogenicidade à partir de analises de
defeitos no septo atrial, obstrução de vias de saída do ventrículo direito e craniossinostose sendo
resultados mais significativos, sendo três vezes mais prevalente os defeitos morfológicos no primeiro
semestre com uso da fluoxetina, porém não encontrado em outros estudos.
Uma análise de cinco estudos de controle e dois em uso, foi observado bebês de onze gestantes tomando
fluoxetina avaliando o peso e o crescimento e não ouve nenhum resultado referente ao uso desse fármaco
na gestação e durante a amamentação foi constado apenas no começo do primeiro mês diminuindo
subsequentemente, sugerindo mínima exposição, resultados obtidos observando o nascimento durante 1
ano. Porém outro estudo mostrou 1 caso em 90 que sua dose estava três vezes mais elevada em um bebê
, chamando atenção para a duração da droga no organismo, entretanto sem reproduções em outros
estudos.
Em um estudo de ambiente foram encontrados os metabolitos da fluoxetina nos peixes e quando testado
seu uso em peixes ocorreu mortalidade sugerindo toxicidade, porém são organismos diferentes então não
se pode ter certeza por essa comparação.
Outro estudo com a fluoxetina, o citalopram e o escitalopram mostrou que são confiáveis para a lactação,
porque apesar de ser encontrado no leite materno não é encontrado no soro dos lactentes, porém ficar
atentos às alterações fisiológicas da lactação, mostrando melhor resultado com a erva de S. João.
Outro modo de tratamento, porém de forma mais social é a Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) que
também tem bastante resultado após o nascimento. Considerando 87 mães deprimidas que já tiveram o
parto, aqueles que usaram fluoxetina, TCC e fluoxetina junto com TCC tiveram bons resultados de
tratamento comparado ao placebo. Porém em outros testes comparando terapias sociais, os

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 67 of 112

medicamentos causaram melhor resultado. Entretanto outro estudo com quase 200 pacientes, com
psicoterapia psicodinâmica e tratamento com fluoxetina, realizado em 12 meses. Foi observado que a
fluoxetina tem influencia na cognição do individuo, melhorando funções de memória e aprendizado.
Entretanto outros a relacionam a disfunção então divergindo novamente. A terapia teve um resultado
melhor que o uso da fluoxetina, porém foi medido apenas até os casos moderados.
Algumas outras formas de controlar ou de ajudar o tratamento seriam intervenções nutricionais podem
sugerir que dependendo de sua dieta pode aumentar a chance de sintomas depressivos, por causa de sua
influencia com o cérebro evitando o estresse oxidativo, tanto físico como emocional, e mexem também
com a serotonina, como o triptofano e servem como prevenção e de tratamento para depressões leves ou
adjuvantes em casos graves, e também tem uma segurança maior e menor custo de tratamento. Os mais
relacionados são a vitamina B12, o folato e os ácidos graxos que mostraram afetar os sintomas
depressivos.
Apesar de todos esses estudos, todos os medicamentos causam risco e benefícios, porem deve-se avaliar
os riscos da falta de tratamento e considerar sempre a segurança de ambos.

CONCLUSÃO

Concluímos que o seu uso continua sendo primordial em alguns casos de gravidade elevada, porém
sempre necessário realizar o acompanhamento para verificar possíveis alterações que possam ocorrer
eventualmente por causa de toda divergência de informação.
Os fatores sociais também impedem sua conclusão, pois são diferentes para cada individuo como também

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 68 of 112

suas características genéticas, causando interferência nos estudos. Além de ser um estudo dificultado por
diversos fatores, principalmente pela impossibilidade de testes exatos.
A fluoxetina continua sendo um dos medicamentos mais prescritos para essas duas fases, porém apenas
depois de verificada falta de eficácia frente a outros tipos de tratamento, ou em casos onde já se tem uma
progressão da patologia, mas como a literatura e os resultados são precários podemos apenas aguardar
que novos estudos acabem descobrindo se realmente se faz preciso esse receio dos médicos frente à
fluoxetina

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 69 of 112

=================================================================================
Arquivo 1: Plagio.docx (4656 termos)
Arquivo 2: https://blog.imaginie.com.br/periodos-longos (1094 termos)
Termos comuns: 3
Similaridade: 0,05%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Plagio.docx (4656 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://blog.imaginie.com.br/periodos-
longos (1094 termos)

=================================================================================
RESUMO

A gravidez e a lactação são acompanhadas por diversas alterações morfológicas, causando diversos
sintomas, quando estes continuam por longos períodos são constatados como problemas psicológicos,
eles são tratados através de terapias e quando não é suficiente junto com antidepressivos, em casos de
maior gravidade.
Como a fluoxetina tem muita divergência de dados sua segurança terapêutica não se faz completa, pois
em muitos resultados se encontra imparcial, tanto constando nos dados como não constando, e também a
individualidade é algo que compromete a confiança no teste, pois o indivíduo pode reagir de formas
diferentes.
Como está associada à diversos riscos de sintomas, muitas vezes é necessário realizar todo um
acompanhamento para evitar qualquer problema decorrente, pois o tratamento a longo tempo pode acabar
afetando o feto pelo seu tempo de vida alto, e como não temos certeza que todas as doses estão de
acordo com a farmacologia devemos ficar atentos a eventuais ocorrências, pois seus efeitos adversos
estão mais associados as altas dosagens.
Mostraremos algumas situações onde foi considerada tanto um bom tratamento como um tratamento
tóxico, sendo este ultimo relacionado à efeitos por causa de sua meia vida elevada em casos em vitro,
onde em altas dosagens pode acabar gerando diversos efeitos inclusive fatalidade.

PALAVRAS-CHAVE: Fluoxetina. Gestação. Lactação. Ambiente. Desenvolvimento.

OBJETIVO

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 70 of 112

Esse trabalho tem como objetivo principal uma revisão bibliográfica sobre o uso da fluoxetina durante a
gestação e a lactação.

INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta focos de pesquisa referente à fluoxetina em geral no processo onde as mulheres se
encontram em gestação e futuramente no período de lactação, nessas duas fases ocorrem diversas
alterações tanto de forma estrutural como de forma mental, que podem acabar gerando alterações
emocionais como dúvidas, temores, aparecendo repentinas alegrias, tristezas e euforias e depois anseios,
insegurança de forma totalmente desordenada por causa de todo o processo de geração do feto. Nos
casos que isso não é passageiro caracteriza-se como depressão ou transtornos mentais, e depois se
prosseguir, podendo ser continuada ou pausada durante certo período, para a lactação, como depressão
pós-parto, Síndrome da Tristeza Pós-Parto ou Psicoses.
A gravidez aumenta em aproximadamente três vezes o risco de desenvolver essas doenças, considerado
o período de maior incidência de problemas psicológicos por causa de toda fragilidade emocional gerada,

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 71 of 112

sendo prevalente no primeiro e no terceiro trimestre, por este motivo se faz necessária a observação
dessas mães para poder haver um diagnostico e tratar rapidamente antes da piora dos sintomas,
verificando o histórico de cada paciente que as vezes já tem uma predisposição para essas doenças de
forma hereditária.
Durante a amamentação nota-se uma diminuição de risco, porém são mais prováveis em casos de
reincidência e essa fase deve ser acompanhada nos primeiros meses do desenvolvimento que é essencial
no pós-parto. A preocupação principal nesse período é com o diagnóstico impreciso ou tardio, que muitas
vezes deixa a saúde da mãe de lado e foca o atendimento apenas ao recém-nascido, levando ao aumento
da gravidade dessa doença. Ainda mais porque nosso sistema de saúde ainda não foi atualizado para
acompanha-las de forma periódica, então os retornos são apenas visitas emergenciais para cuidados do
bebê, tornando sua saúde mental precária. E geralmente ainda são aconselhadas a interromper a
amamentação dificultando sua escolha sem nenhum embasamento e não levam em consideração o
histórico prévio de tratamento eficaz durante a gravidez, podendo ser também viável utilizar o mesmo
tratamento mesmo que a mãe esteja amamentando fazendo um controle de dosagem.
Esse acompanhamento é primordial porque já foi observado o desenvolver dos sintomas até a partir de 4 a
6 semanas de nascimento, porém às vezes somados à problemas familiares ou até mesmo as mudanças
estruturais que começam a afeta-la no processo de recuperação, pode ocorrer até antes, por causa de
muitos fatores além da mãe que estão em constante mudança gerando diversas ansiedades sendo todas
causadas teoricamente de forma hormonal, além de toda a questão de moradia e economia, prejudicando
seus momentos cruciais com o recém-nascido. Ocorrendo os primeiros sintomas e então o diagnóstico,
torna ainda mais essencial o acompanhamento até estar em condições saudáveis novamente.
Para garantir a saúde de ambos são necessárias algumas abordagens, porém apenas de forma social
/terapêutica muitas vezes não é o suficiente sendo necessário um adjuvante farmacológico, como os ISRS
.
Então esse trabalho tem como objetivo elucidar o tratamento com fluoxetina, os possíveis acontecimentos
entre o uso da fluoxetina em gestantes e lactantes, e a falta de tratamento, além dos resultados de
pesquisas sobre o assunto e possíveis abordagens.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 72 of 112

DESENVOLVIMENTO

Os ISRS começaram a ser prescritos a partir de 1987 aprovados pela Food and Drug Administration (FDA
), o primeiro foi a fluoxetina e depois os outros de sua classe, embora os novos medicamentos não tenham
a mesma eficácia que os antigos, foi aceito rapidamente devido a sua tolerabilidade e segurança em
comparação e incluído como primeira linha em relação aos outros antidepressivos.
Para as gestantes e lactantes foi desenvolvido uma classificação pela FDA com cinco separações das
melhores escolhas para tratamento, se baseando nos efeitos negativos apresentados e notificados em
diversos casos referentes a todas as utilizações, sendo elas A, B, C, D e X. A categoria A compõe estudos
controlados de gestantes bem realizados que não demonstraram riscos. A categoria B os que não têm
nenhuma conclusão sobre eventuais sintomas em pessoas ou que os achados em animais demonstrem
risco, mas os mesmos sem reprodução nos indivíduos, ou sem base de testes realizados de forma correta
, porém sem confirmação em animais. A categoria C, riscos que tem relevância, ou testes escassos que
foram realizados em pessoas para verificação, obtendo resultados positivos quando testado em animais
ou sem resposta também. Entretanto apenas quando o beneficio supera o risco. A categoria D tem
confirmação de geração de riscos. Testes feitos após o nascimento mostram riscos aparentes, entretanto
o o beneficio ainda pode valer mais que o risco. Em contrapartida, a categoria X são aqueles que têm
contraindicação absoluta na gestação que os testes mostram um risco não se justifica de nenhuma forma.
A Fluoxetina é um inibidor seletivo de recaptura de serotonina (ISRS) junto com outros de sua classe como
paroxetina, sertralina, escitalopram e citalopram, por ter seletividade apenas por serotonina causa menos
efeitos adversos e está na categoria C por falta de dados, entretanto são a primeira escolha para
tratamento de gestantes e lactantes, sendo a sertralina elegida como psicotrópico de preferência por
causa da segurança terapêutica na gravidez e na amamentação junto com a paroxetina. Porém a
fluoxetina é o mais prescrito entre eles, e é o único aprovado para tratar crianças e adolescentes.
Considerada moderadamente segura no período neonatal e segura a partir de um mês de nascimento, que
é quando não se identifica concentrações plasmáticas significativas. Além de não ter problemas cardíacos
relacionados e menor sedação, os efeitos adversos mais comuns são dependência, insônia, disfunção
sexual e náuseas.
Esses fármacos atuam aumentando os níveis de serotonina (neurotransmissor) no cérebro e está ligada à
cognição e ao humor principalmente além de efeitos na atividade sexual, sono, apetite, sensibilidade à dor
, ritmo circadiano, entre outros. A Fluoxetina é usada para o tratamento da depressão, transtorno do
pânico, transtorno obsessivo compulsivo e bulimia nervosa, e usada de forma indevida para controlar o
peso, sendo sua dose de aproximadamente 10 mg/kg ou 20 mg/kg para depois de 6 a 8 horas de
administração estar em sua concentração plasmática máxima porém demorando semanas para o efeito
terapêutico como todos os outros. Se destaca por ter poucos efeitos adversos e efeito em casos de
gravidade alta, mas como seu uso é abusivo tende-se a ter um maior controle ainda mais se referindo à
gestantes. Ela é metabolizada pelo fígado e origina diversos metabolitos sendo o principal a norfluoxetina,
e menos de 10% fica no corpo porque não é excretado pela urina ou fezes.
A parte que fica armazenada demora anos para sair do corpo e como os bebês não conseguem realizar a
função hepática para eliminar esses fármacos, ficam apenas expostos a esses compostos, apesar disso
não há evidencias de grandes riscos de efeitos em fetos. Por outro lado ela tem uma meia-vida longa

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 73 of 112

ficando mais tempo em concentrações terapêuticas no corpo humano, sendo mais susceptível a acumular
no leite materno e seu metabolito é o que se elimina mais lentamente do organismo. Ficando
aproximadamente 84 horas como fluoxetina e 150 horas como norfluoxetina no corpo humano, quando
seu efeito acumulativo foi verificado foi encontrada até mesmo em peixes devido aos dejetos nos rios em
uma analise.
Comprovadamente não causam nenhum efeito tóxico de relevância para as gestantes e vários estudos de
forma isolada mostram isso, porém como não se podem fazer testes realmente conclusivos por se tratar
de uma gravidez, então esses estudos são feitos de forma observacional de controles isolados in útero ou
in vitro com leite materno, ossos ou outros. Realizar esses estudos também é complicado porque
envolvem o controle de diversas questões sociais e a observação de um grande período, sendo primordial
que estejam em estado de doença para acompanhamento e análise.
Quando se tem contato por longos períodos, estudos de observação mostram indícios de sua associação
à má formação fetal, levando ao risco de toxicidade neonatal; malformações congênitas; e possivelmente
sequelas comportamentais, neurológicas, psicológicas e cognitivas por longo prazo então fica a critério do
médico decidir o risco/beneficio de utilizar o fármaco e do não tratamento da gestante.
Falando da vontade de cada uma, notou-se uma prevalência daquelas que preferem os medicamentos em
relação à terapia na gravidez, porém na lactação a maioria prefere interromper e permanecer apenas na
terapia. Todos os psicofármacos passam pela barreira da placenta e muitas vezes é uma informação
desconhecida, então a automedicação ocorre as vezes sem o consentimento que pode estar afetando o
feto também, gerando possíveis problemas no desenvolver do bebe, nesse caso falando de doses
terapêuticas e não de overdoses, pois nem sempre temos um controle total dessa medicação e a
automedicação é muito comum.
Existem outros fármacos de sua classe que são considerados mais indicados porque geram menos
toxicidade para a mãe e ainda obtém-se o tratamento sem afetar o bebê teoricamente, porém o uso da
fluoxetina dependendo do estagio da doença mais elevada pode ser inevitável e por mais que diversos
artigos falem várias evidências nada foi realmente comprovado porque outros mostram nenhuma
conclusão nesse aspecto e conflitam entre si. Nada se provou totalmente eficaz para tratamento em curto
espaço de tempo, ou seja, menos que alguns meses, e um medicamento produz diversos efeitos tanto de
forma positiva sendo seu proposito, como negativa, chamados efeitos adversos, mesmo em mulheres
saudáveis e sem gravidez seus efeitos ocorrem, dependendo também da genética. Porque cada dosagem
deve ser diferente para cada paciente.
A dificuldade em tomar as decisões é porque se considera os dois pacientes, a mãe e o feto, que apesar
deste ultimo não precisar de medicação necessita de uma mãe em condições saudáveis para lhe prestar
toda a ajuda necessária, e também precisa evitar sua exposição aos efeitos em caso de tratamento ou não
. Todos os fármacos foram detectados em análises de leite, então o risco/beneficio da fluoxetina é
verificado à partir de algumas perspectivas como a quantidade do fármaco excretado no leite humano, a
necessidade do uso da medicação pela paciente, a possível absorção do medicamento pelo recém-
nascido e os potenciais efeitos de longo prazo no bebê exposto, sendo a idade de muita relevância, pois
raramente se tem qualquer efeito após 6 meses de nascimento. Porém os primeiros meses de nascimento
terão alto risco porque só entre os três à seis meses de nascimento o fígado do recém-nascido vai estar
totalmente maturado, e poderá metabolizar o fármaco sem restar metabolitos para registro como a
norfluoxetina, mas antes disso vai ficar totalmente exposto. Portanto é necessário ter atenção também em
adversidades que afetam a concentração e em caso de passagem pelo leite aumentar a exposição de
crianças ou ter uma metabolização elevada para depois haver a excreção.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 74 of 112

A observação in útero não mostra mudanças morfológicas significantes, apesar de sua concentração ser 5
a 10 vezes mais elevada do que no período de lactação, entretanto mesmo in vitro a quantidade de
informação sobre os efeitos do fármaco na lactação é precária e são poucos os estudos que mostrem
resultado e mesmo nesse ponto muitos entram em conflito, porque além desses fatores, o tempo de
utilização e a duração do tratamento não são iguais para todas. A fluoxetina em vários estudos já foi
associada a diversos efeitos adversos de forma teórica, entretanto sem nenhuma evidência definitiva pela
falta de informação.
Controlando alguns fatores sociais como tabagismo, idade materna, doença psiquiátrica e diabetes
podemos ver poucos resultados de associação, porém em estudos in vitro se tem outros resultados, então
não se tem uma certeza, porém quando não há o tratamento ou até mesmo quando este é interrompido
pode gerar graves consequências para ambos, podendo ter riscos gestacionais, infantis e maternos, sendo
problemas de comportamento e predisposição para inicio de problemas psicológicos por um longo período
, por causa da exposição fetal a depressão da mãe. Então, sua escolha exige atenção, pois o uso ou a
falta de tratamento podem levar a consequências para o bebe e deve-se ter total acompanhamento de
cada caso para ir regulando periodicamente a dosagem e a necessidade durante a gravidez.
Em diversos estudos foi notado que a pessoa para de se medicar pelos riscos que são mencionados em
excesso para uma questão de segurança de ambos ou para por intervalos e volta depois de dias, fazendo
ter um efeito menor ou às vezes em excesso dependendo da dose utilizada, fazendo a mãe não ter o
efeito terapêutico correto e ficando cada vez mais deprimida ou até mesmo afetando a criança de forma
estrutural, ou sanguínea, além de poder acontecer inclusive situações de aborto ou suicídio, entre outras.
Nos estudos mais de 25% dos casos de tratamento tiveram recidiva da doença após interromper o
medicamento, e os riscos de ficar sem a medicação são altos então se deve fazer o aconselhamento
correto para essas mães.
Os riscos estão associados à incapacidade de seguir a orientação do médico, a recusa do
acompanhamento durante a gravidez; atenção e nutrientes em deficiência; possibilidade de administrar
substancias como tabaco, drogas ilícitas ou álcool; pensamento ou atitudes suicidas; autoindução do parto
inconsciente; pensamentos de consciência alterado perdendo capacidade de julgar situações, como
relações sexuais desprotegidas ou realizar danos a si mesma. Sendo esses efeitos superiores as
ansiedades ou as vezes em comunhão. Alguns estudos também encontraram aumento do risco de
transtorno do espectro autista (TEA) no caso de falta de tratamento. Os sintomas da patologia podem
afetar desde o nascimento até o período de adolescência da criança visualizado em estudos
observacionais.
Como o Sistema Nervoso Central parece reagir mais a fluoxetina que com outros ISRS, a sua dosagem
deve ser outro fator de atenção porque as altas doses aumentam e desregulam os efeitos adversos
esperados, além de seu uso mesmo em doses regulares ser usado o mínimo de tempo possível para
minimizar os danos gerais, e evitar a dependência além dos efeitos associados e não comprovados. Fora
as situações de alergia, ocorrências idiossincráticas e o fármaco reagindo com outros fármacos. Outros
medicamentos também causam efeitos adversos, porém ficam menos tempo no sangue e geram menos
metabolitos, sendo os mais escolhidos para tratamento, porém a paroxetina que é uma das principais
mencionadas está associada a problemas mais graves, de relação cardiovascular na gravidez, então seu
uso na gravidez não é recomendado apenas na fase de lactação.
A dose para a idade relativa é um importante marcador que nos da várias informações sobre a dose
aproximada que é passada para o bebê pelo leite. Quando obtemos um valor à baixo de 10% de uma dose
relativa ao peso da mãe esse medicamento é considerado seguro. A sertralina e a paroxetina produzem

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 75 of 112

doses entre 0,5% e 3%, enquanto o citalopram, a venlafaxina e a fluoxetina produzem níveis perto ou
superior à 10%. Então seu uso não é recomendado em nenhuma fase porque a fluoxetina é passada pelo
leite materno em níveis de tratamento e fica mais tempo na corrente sanguínea, sendo Sertralina e
paroxetina mais considerados, pois seu nível é baixo e não foi encontrado no soro do bebe. Se caso se
faça necessário o uso da fluoxetina, seu uso deve ser monitorado no desenvolvimento geral da criança,
pois já foi observado mais de 11% de concentração plasmática no bebê, sendo a maior entre os ISRS em
idades de poucos meses.
Por outro lado esse marcador deveria mostrar que paroxetina não causa efeitos adversos relevantes,
porém em vários artigos é associada a problemas cardiovasculares na gravidez então não se confirma
esse tipo de verificação para o medicamento mais indicado, apesar de ser aceito em muitos lugares como
base para prescrição, mas como são doses baixas e sua meia vida é curta pode não afetar os recém-
nascidos na amamentação, e por esse motivo ainda ser usada na lactação, mas recomenda-se evitar em
caso de pretensão de outra gravidez.
Em geral os efeitos adversos dos ISRS observados após o terceiro trimestre são complicações neonatais,
como agitação, irritabilidade, choro contínuo, alteração do sono e da alimentação, vômitos, diarreia,
hipoglicemia, hipotermia, desconforto respiratório e tremores. Por outro lado, a fluoxetina tem se associado
a alguns casos de acatisia, especialmente quando a dose é muito alta.
Diante desses fatores a recomendação geral para a fluoxetina é evitar seu uso por causa de possíveis
efeitos tóxicos para o bebe, porém nenhum efeito foi provado efetivamente porque tem muitos estudos
divergentes, e mesmo com nenhuma evidência confirmada, seu uso é evitado, inclusive no pós-parto já
efetuam sua troca por outro de sua classe para evitar maiores contaminações ou até mesmo influenciam a
paciente a não amamentar para evitar riscos. Apesar de vários artigos defenderem a lactação.
A escolha de não realizar a lactação quando está fazendo tratamento continuo com fluoxetina mesmo
após a exposição in útero é diferente de realizar uma nova forma de tratamento após o nascimento, da
mesma forma que um tratamento por pouco tempo difere de um em longo prazo, ou seja, não será o
mesmo efeito apresentado anteriormente, podendo prejudicar o tratamento realizado na gravidez
causando desconforto tanto para a mãe como para a criança, ou pode apresentar uma nova janela
terapêutica, mas só com o tempo poderemos acompanhar como será essa mudança. Porém a falta do
tratamento pode gerar complicações para o desenvolvimento da criança que não terá uma mãe em
condições.
A interrupção do tratamento só deveria ocorrer se houvesse provas de estar comprometendo a lactação ou
prejudicando o crescimento do bebê, porém como alguns estudos apontam os efeitos de meia vida longa
gera uma preocupação por eventuais riscos relacionados, em certos casos a própria mãe realiza a troca
por aconselhamento médico. Certas pesquisas mais novas mostram que o risco da patologia é muito pior
que o tratamento com os fármacos, causando problemas morfológicos na gravidez durante as primeiras
semanas de gestação, associada à formação tecidual dos adultos. Como não se pode privar gestantes e
lactantes de tratamento que seria algo irracional e incoerente, estão dependentes de não necessitar de
interrupções do medicamento devido a falhas de dosagem que podem causar problemas fetais ou mesmo
falha terapêutica por troca de medicamento.
Avaliando receitas dispensadas para fluoxetina, são receitadas versões de longa duração, ou seja, para a
semana inteira, por médicos de atendimento geral, que pela literatura não estariam capacitados para lidar
com os problemas mentais refletindo tecnicamente seu uso abusivo, justificada por alterações hormonais
que ocorrem em diversos períodos da vida, como na gestação e lactação.
Em um estudo com capsulas, analisando as dissoluções e seguindo o procedimento indicado pela USP, se

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 76 of 112

observaram que dentre as amostras apenas uma tinha o perfil terapêutico da referência, ou seja, além
das preocupações de efeitos terapêuticos, as doses geram preocupação também e é mais um fator que
impossibilita a confirmação das evidências. Para garantir a segurança e exposições desnecessárias, o uso
de medicamentos se foca nos mais conhecidos e com maior tolerância de dosagem terapêutica, porém a
informação sobre esses medicamentos ainda é escasso e não se sabe totalmente os limites para não se
gerar problemas com o feto e se obter o tratamento em qualquer individuo, portanto as orientações devem
ser o uso de forma consciente para minimizar os riscos envolvidos.
Nos estudos in útero foi notado que os recém-nascidos que tiveram contato com o fármaco apresentavam
menos peso ao nascer do que os que não tiveram contato, mas com pouco taxa de diferença. Verificado
também o déficit de aumento intrauterino que pode ser a causa da diminuição do peso dos recém-
nascidos, que está associada à mortalidade e problemas de desenvolvimento mental, apesar de outros
estudos não verificarem essas mesmas situações.
Os fármacos fitoterápicos estão mostrando uma resposta mais baixa no leite então se considerou ser uma
melhor opção os mais naturais como a erva de São Joao. Porém verificado em outros artigos ligados a
cólicas, sonolência e letargia.
Por outro lado a fluoxetina em outra analise apresentou mais de 56 estudos onde foi considerada
inexistente no soro do lactente. Porém ainda associada a efeitos adversos tóxicos em alguns estudos por
alta meia vida no plasma.
Foi realizado um teste em ossos e dentes de ratos onde foi encontrado que era capaz de causar inibição
do desenvolvimento desses lugares, e até alterou sua fisiologia interferindo com a serotonina da parte
endócrina, em contrapartida também foi notado em estudos que pode ocorrer uma recuperação ou
nenhuma alteração desses tecidos também gerando mais dúvidas. Em outro teste de tecidos minerais
durante a gestação e lactação de ratos usando fluoxetina foram notadas diminuições na espessura de
alguns tecidos, sugerindo que poderia afetar os dentes de fetos em desenvolvimento durante os últimos
meses de gravidez. Por outro lado, mostrou uma possível ação anti-inflamatória reduzindo a perca óssea
por inibir a ação de citocinas inflamatórias e também por causar diminuição da degradação do colágeno
nos tecidos gengivais.
Quando foi analisada a comparação entre a venlafaxina e a fluoxetina, houve favorecimento em relação na
melhora dos sintomas por parte da venlafaxina, porém apresentou mais efeitos adversos, realizado
através de 8 estudos com mais de 2000 pessoas.
Outras classes de fármacos são consideradas depois de toda classe de ISRS, porém são evitados em
casos de gestantes e lactantes, por sua gama de efeitos adversos, sendo notado em diversos estudos e já
comprovados. Apenas alguns mostram que a fluoxetina é contraindicada por afetar a amamentação e o
crescimento, porém sem comprovação, mas sabe-se que altas doses podem afetar sendo mostrado em
testes in vitro. Porém a falta de conhecimento por seus efeitos totais afeta o julgamento da melhor escolha
, sendo considerada um bom tratamento e ao mesmo tempo toxica em diversos artigos, advertindo sobre o
importante acompanhamento para verificar qualquer alteração em situações que são consideradas de uso
inevitável, como o acontecimento de possível adormecimento ou dores, ou até mesmo modificações de
peso . Mas é considerada um bom uso em alguns artigos para casos de amamentação, mesmo em bebês
de poucas semanas ou que nasceram antes do tempo, não deixando de realizar o acompanhamento para
as doses administradas.
Alguns artigos mencionam também que acontece a exigência de separação de lactação e o uso de
fármacos antidepressivos por causa da relação com o desenvolvimento da criança apesar da vontade da
mãe de amamentar ou pedem para retirar o tratamento agravando o caso da paciente e seu tempo com o

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 77 of 112

recém-nascido apesar de poder buscar novas formas de terapia ou até mesmo continuar o uso de forma
vigiada, já que se faz necessário maiores estudos para definitiva evidência.
Em sua maioria os estudos observacionais deram resultado insignificante para o tratamento com fluoxetina
, porem verificando a dosagem e o efeito terapêutico. Estudos feitos em cinco países mostraram esse
mesmo resultado, as duas partes, ou sejas sem uso, e observação mostraram similaridade em situações
de fatalidade. Sendo feito o estudo com mais de 28000 pré-natais sendo a morte não associada à
fluoxetina e ocorrendo de forma natural, porém a paroxetina foi associada em muitos casos de alteração
morfológica cardíaca, entretanto tem aqueles que não encontram esse risco também. Duas analises de
quatro estudos com mais de 1000000 bebês, de caso-controle mostram também as mesmas gamas de
alterações nas duas partes, mesmo em nível cardíaco. Em contrapartida, outros estudos comparando
mães afetadas usando nas primeiras semanas de gravidez com mãe não tratadas foi visto resultados
comparáveis mostrando algum risco para alteração no desenvolvimento, mas não muito significante,
porém havendo maior prevalência com uso da fluoxetina na gravidez com uma constante de 7 para 1000 .
E defeitos cardíacos 4 para 1000, mostrando também alterações congênitas, mas podendo ser associado
a quesitos sociais de alterações genéticas ou outros.
Em estudo caso-controle de gravidez em uso de fluoxetina em bebês com defeitos congênitos controlando
peso e controle de tabaco, observou-se uma exposição maior de concentração em bebes com anomalias.
Observando diretamente cada defeito em uso da fluoxetina, aqueles com obstrução do trato de saída do
ventrículo direito foram mais afetados comparando com o controle. Mas concluíram que o risco era
pequeno no total por causa da prevalência baixa que pode ser ligada a efeitos sociais que não conseguem
ser totalmente medidos. Parece apenas estar associada à hemorragia depois do parto vista em vários
casos, porém sem associação a aborto, a problemas cardíacos, ou pré-eclâmpsia. Investigando esse
mesmo local um estudo verificou a dependência neonatal e teratogenicidade à partir de analises de
defeitos no septo atrial, obstrução de vias de saída do ventrículo direito e craniossinostose sendo
resultados mais significativos, sendo três vezes mais prevalente os defeitos morfológicos no primeiro
semestre com uso da fluoxetina, porém não encontrado em outros estudos.
Uma análise de cinco estudos de controle e dois em uso, foi observado bebês de onze gestantes tomando
fluoxetina avaliando o peso e o crescimento e não ouve nenhum resultado referente ao uso desse fármaco
na gestação e durante a amamentação foi constado apenas no começo do primeiro mês diminuindo
subsequentemente, sugerindo mínima exposição, resultados obtidos observando o nascimento durante 1
ano. Porém outro estudo mostrou 1 caso em 90 que sua dose estava três vezes mais elevada em um bebê
, chamando atenção para a duração da droga no organismo, entretanto sem reproduções em outros
estudos.
Em um estudo de ambiente foram encontrados os metabolitos da fluoxetina nos peixes e quando testado
seu uso em peixes ocorreu mortalidade sugerindo toxicidade, porém são organismos diferentes então não
se pode ter certeza por essa comparação.
Outro estudo com a fluoxetina, o citalopram e o escitalopram mostrou que são confiáveis para a lactação,
porque apesar de ser encontrado no leite materno não é encontrado no soro dos lactentes, porém ficar
atentos às alterações fisiológicas da lactação, mostrando melhor resultado com a erva de S. João.
Outro modo de tratamento, porém de forma mais social é a Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) que
também tem bastante resultado após o nascimento. Considerando 87 mães deprimidas que já tiveram o
parto, aqueles que usaram fluoxetina, TCC e fluoxetina junto com TCC tiveram bons resultados de
tratamento comparado ao placebo. Porém em outros testes comparando terapias sociais, os
medicamentos causaram melhor resultado. Entretanto outro estudo com quase 200 pacientes, com

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 78 of 112

psicoterapia psicodinâmica e tratamento com fluoxetina, realizado em 12 meses. Foi observado que a
fluoxetina tem influencia na cognição do individuo, melhorando funções de memória e aprendizado.
Entretanto outros a relacionam a disfunção então divergindo novamente. A terapia teve um resultado
melhor que o uso da fluoxetina, porém foi medido apenas até os casos moderados.
Algumas outras formas de controlar ou de ajudar o tratamento seriam intervenções nutricionais podem
sugerir que dependendo de sua dieta pode aumentar a chance de sintomas depressivos, por causa de sua
influencia com o cérebro evitando o estresse oxidativo, tanto físico como emocional, e mexem também
com a serotonina, como o triptofano e servem como prevenção e de tratamento para depressões leves ou
adjuvantes em casos graves, e também tem uma segurança maior e menor custo de tratamento. Os mais
relacionados são a vitamina B12, o folato e os ácidos graxos que mostraram afetar os sintomas
depressivos.
Apesar de todos esses estudos, todos os medicamentos causam risco e benefícios, porem deve-se avaliar
os riscos da falta de tratamento e considerar sempre a segurança de ambos.

CONCLUSÃO

Concluímos que o seu uso continua sendo primordial em alguns casos de gravidade elevada, porém
sempre necessário realizar o acompanhamento para verificar possíveis alterações que possam ocorrer
eventualmente por causa de toda divergência de informação.
Os fatores sociais também impedem sua conclusão, pois são diferentes para cada individuo como também
suas características genéticas, causando interferência nos estudos. Além de ser um estudo dificultado por

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 79 of 112

diversos fatores, principalmente pela impossibilidade de testes exatos.


A fluoxetina continua sendo um dos medicamentos mais prescritos para essas duas fases, porém apenas
depois de verificada falta de eficácia frente a outros tipos de tratamento, ou em casos onde já se tem uma
progressão da patologia, mas como a literatura e os resultados são precários podemos apenas aguardar
que novos estudos acabem descobrindo se realmente se faz preciso esse receio dos médicos frente à
fluoxetina

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 80 of 112

=================================================================================
Arquivo 1: Plagio.docx (4656 termos)
Arquivo 2: https://support.microsoft.com/pt-pt/office/se-fun%C3%A7%C3%A3o-se-69aed7c9-4e8a-4755-
a9bc-aa8bbff73be2 (1026 termos)
Termos comuns: 2
Similaridade: 0,03%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Plagio.docx (4656 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://support.microsoft.com/pt-
pt/office/se-fun%C3%A7%C3%A3o-se-69aed7c9-4e8a-4755-a9bc-aa8bbff73be2 (1026 termos)

=================================================================================
RESUMO

A gravidez e a lactação são acompanhadas por diversas alterações morfológicas, causando diversos
sintomas, quando estes continuam por longos períodos são constatados como problemas psicológicos,
eles são tratados através de terapias e quando não é suficiente junto com antidepressivos, em casos de
maior gravidade.
Como a fluoxetina tem muita divergência de dados sua segurança terapêutica não se faz completa, pois
em muitos resultados se encontra imparcial, tanto constando nos dados como não constando, e também a
individualidade é algo que compromete a confiança no teste, pois o indivíduo pode reagir de formas
diferentes.
Como está associada à diversos riscos de sintomas, muitas vezes é necessário realizar todo um
acompanhamento para evitar qualquer problema decorrente, pois o tratamento a longo tempo pode acabar
afetando o feto pelo seu tempo de vida alto, e como não temos certeza que todas as doses estão de
acordo com a farmacologia devemos ficar atentos a eventuais ocorrências, pois seus efeitos adversos
estão mais associados as altas dosagens.
Mostraremos algumas situações onde foi considerada tanto um bom tratamento como um tratamento
tóxico, sendo este ultimo relacionado à efeitos por causa de sua meia vida elevada em casos em vitro,
onde em altas dosagens pode acabar gerando diversos efeitos inclusive fatalidade.

PALAVRAS-CHAVE: Fluoxetina. Gestação. Lactação. Ambiente. Desenvolvimento.

OBJETIVO

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 81 of 112

Esse trabalho tem como objetivo principal uma revisão bibliográfica sobre o uso da fluoxetina durante a
gestação e a lactação.

INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta focos de pesquisa referente à fluoxetina em geral no processo onde as mulheres se
encontram em gestação e futuramente no período de lactação, nessas duas fases ocorrem diversas
alterações tanto de forma estrutural como de forma mental, que podem acabar gerando alterações
emocionais como dúvidas, temores, aparecendo repentinas alegrias, tristezas e euforias e depois anseios,
insegurança de forma totalmente desordenada por causa de todo o processo de geração do feto. Nos
casos que isso não é passageiro caracteriza-se como depressão ou transtornos mentais, e depois se
prosseguir, podendo ser continuada ou pausada durante certo período, para a lactação, como depressão
pós-parto, Síndrome da Tristeza Pós-Parto ou Psicoses.
A gravidez aumenta em aproximadamente três vezes o risco de desenvolver essas doenças, considerado

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 82 of 112

o período de maior incidência de problemas psicológicos por causa de toda fragilidade emocional gerada,
sendo prevalente no primeiro e no terceiro trimestre, por este motivo se faz necessária a observação
dessas mães para poder haver um diagnostico e tratar rapidamente antes da piora dos sintomas,
verificando o histórico de cada paciente que as vezes já tem uma predisposição para essas doenças de
forma hereditária.
Durante a amamentação nota-se uma diminuição de risco, porém são mais prováveis em casos de
reincidência e essa fase deve ser acompanhada nos primeiros meses do desenvolvimento que é essencial
no pós-parto. A preocupação principal nesse período é com o diagnóstico impreciso ou tardio, que muitas
vezes deixa a saúde da mãe de lado e foca o atendimento apenas ao recém-nascido, levando ao aumento
da gravidade dessa doença. Ainda mais porque nosso sistema de saúde ainda não foi atualizado para
acompanha-las de forma periódica, então os retornos são apenas visitas emergenciais para cuidados do
bebê, tornando sua saúde mental precária. E geralmente ainda são aconselhadas a interromper a
amamentação dificultando sua escolha sem nenhum embasamento e não levam em consideração o
histórico prévio de tratamento eficaz durante a gravidez, podendo ser também viável utilizar o mesmo
tratamento mesmo que a mãe esteja amamentando fazendo um controle de dosagem.
Esse acompanhamento é primordial porque já foi observado o desenvolver dos sintomas até a partir de 4 a
6 semanas de nascimento, porém às vezes somados à problemas familiares ou até mesmo as mudanças
estruturais que começam a afeta-la no processo de recuperação, pode ocorrer até antes, por causa de
muitos fatores além da mãe que estão em constante mudança gerando diversas ansiedades sendo todas
causadas teoricamente de forma hormonal, além de toda a questão de moradia e economia, prejudicando
seus momentos cruciais com o recém-nascido. Ocorrendo os primeiros sintomas e então o diagnóstico,
torna ainda mais essencial o acompanhamento até estar em condições saudáveis novamente.
Para garantir a saúde de ambos são necessárias algumas abordagens, porém apenas de forma social
/terapêutica muitas vezes não é o suficiente sendo necessário um adjuvante farmacológico, como os ISRS
.
Então esse trabalho tem como objetivo elucidar o tratamento com fluoxetina, os possíveis acontecimentos
entre o uso da fluoxetina em gestantes e lactantes, e a falta de tratamento, além dos resultados de
pesquisas sobre o assunto e possíveis abordagens.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 83 of 112

DESENVOLVIMENTO

Os ISRS começaram a ser prescritos a partir de 1987 aprovados pela Food and Drug Administration (FDA
), o primeiro foi a fluoxetina e depois os outros de sua classe, embora os novos medicamentos não tenham
a mesma eficácia que os antigos, foi aceito rapidamente devido a sua tolerabilidade e segurança em
comparação e incluído como primeira linha em relação aos outros antidepressivos.
Para as gestantes e lactantes foi desenvolvido uma classificação pela FDA com cinco separações das
melhores escolhas para tratamento, se baseando nos efeitos negativos apresentados e notificados em
diversos casos referentes a todas as utilizações, sendo elas A, B, C, D e X. A categoria A compõe estudos
controlados de gestantes bem realizados que não demonstraram riscos. A categoria B os que não têm
nenhuma conclusão sobre eventuais sintomas em pessoas ou que os achados em animais demonstrem
risco, mas os mesmos sem reprodução nos indivíduos, ou sem base de testes realizados de forma correta
, porém sem confirmação em animais. A categoria C, riscos que tem relevância, ou testes escassos que
foram realizados em pessoas para verificação, obtendo resultados positivos quando testado em animais
ou sem resposta também. Entretanto apenas quando o beneficio supera o risco. A categoria D tem
confirmação de geração de riscos. Testes feitos após o nascimento mostram riscos aparentes, entretanto
o o beneficio ainda pode valer mais que o risco. Em contrapartida, a categoria X são aqueles que têm
contraindicação absoluta na gestação que os testes mostram um risco não se justifica de nenhuma forma.
A Fluoxetina é um inibidor seletivo de recaptura de serotonina (ISRS) junto com outros de sua classe como
paroxetina, sertralina, escitalopram e citalopram, por ter seletividade apenas por serotonina causa menos
efeitos adversos e está na categoria C por falta de dados, entretanto são a primeira escolha para
tratamento de gestantes e lactantes, sendo a sertralina elegida como psicotrópico de preferência por
causa da segurança terapêutica na gravidez e na amamentação junto com a paroxetina. Porém a
fluoxetina é o mais prescrito entre eles, e é o único aprovado para tratar crianças e adolescentes.
Considerada moderadamente segura no período neonatal e segura a partir de um mês de nascimento, que
é quando não se identifica concentrações plasmáticas significativas. Além de não ter problemas cardíacos
relacionados e menor sedação, os efeitos adversos mais comuns são dependência, insônia, disfunção
sexual e náuseas.
Esses fármacos atuam aumentando os níveis de serotonina (neurotransmissor) no cérebro e está ligada à
cognição e ao humor principalmente além de efeitos na atividade sexual, sono, apetite, sensibilidade à dor
, ritmo circadiano, entre outros. A Fluoxetina é usada para o tratamento da depressão, transtorno do
pânico, transtorno obsessivo compulsivo e bulimia nervosa, e usada de forma indevida para controlar o
peso, sendo sua dose de aproximadamente 10 mg/kg ou 20 mg/kg para depois de 6 a 8 horas de
administração estar em sua concentração plasmática máxima porém demorando semanas para o efeito
terapêutico como todos os outros. Se destaca por ter poucos efeitos adversos e efeito em casos de
gravidade alta, mas como seu uso é abusivo tende-se a ter um maior controle ainda mais se referindo à
gestantes. Ela é metabolizada pelo fígado e origina diversos metabolitos sendo o principal a norfluoxetina,
e menos de 10% fica no corpo porque não é excretado pela urina ou fezes.
A parte que fica armazenada demora anos para sair do corpo e como os bebês não conseguem realizar a
função hepática para eliminar esses fármacos, ficam apenas expostos a esses compostos, apesar disso

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 84 of 112

não há evidencias de grandes riscos de efeitos em fetos. Por outro lado ela tem uma meia-vida longa
ficando mais tempo em concentrações terapêuticas no corpo humano, sendo mais susceptível a acumular
no leite materno e seu metabolito é o que se elimina mais lentamente do organismo. Ficando
aproximadamente 84 horas como fluoxetina e 150 horas como norfluoxetina no corpo humano, quando
seu efeito acumulativo foi verificado foi encontrada até mesmo em peixes devido aos dejetos nos rios em
uma analise.
Comprovadamente não causam nenhum efeito tóxico de relevância para as gestantes e vários estudos de
forma isolada mostram isso, porém como não se podem fazer testes realmente conclusivos por se tratar
de uma gravidez, então esses estudos são feitos de forma observacional de controles isolados in útero ou
in vitro com leite materno, ossos ou outros. Realizar esses estudos também é complicado porque
envolvem o controle de diversas questões sociais e a observação de um grande período, sendo primordial
que estejam em estado de doença para acompanhamento e análise.
Quando se tem contato por longos períodos, estudos de observação mostram indícios de sua associação
à má formação fetal, levando ao risco de toxicidade neonatal; malformações congênitas; e possivelmente
sequelas comportamentais, neurológicas, psicológicas e cognitivas por longo prazo então fica a critério do
médico decidir o risco/beneficio de utilizar o fármaco e do não tratamento da gestante.
Falando da vontade de cada uma, notou-se uma prevalência daquelas que preferem os medicamentos em
relação à terapia na gravidez, porém na lactação a maioria prefere interromper e permanecer apenas na
terapia. Todos os psicofármacos passam pela barreira da placenta e muitas vezes é uma informação
desconhecida, então a automedicação ocorre as vezes sem o consentimento que pode estar afetando o
feto também, gerando possíveis problemas no desenvolver do bebe, nesse caso falando de doses
terapêuticas e não de overdoses, pois nem sempre temos um controle total dessa medicação e a
automedicação é muito comum.
Existem outros fármacos de sua classe que são considerados mais indicados porque geram menos
toxicidade para a mãe e ainda obtém-se o tratamento sem afetar o bebê teoricamente, porém o uso da
fluoxetina dependendo do estagio da doença mais elevada pode ser inevitável e por mais que diversos
artigos falem várias evidências nada foi realmente comprovado porque outros mostram nenhuma
conclusão nesse aspecto e conflitam entre si. Nada se provou totalmente eficaz para tratamento em curto
espaço de tempo, ou seja, menos que alguns meses, e um medicamento produz diversos efeitos tanto de
forma positiva sendo seu proposito, como negativa, chamados efeitos adversos, mesmo em mulheres
saudáveis e sem gravidez seus efeitos ocorrem, dependendo também da genética. Porque cada dosagem
deve ser diferente para cada paciente.
A dificuldade em tomar as decisões é porque se considera os dois pacientes, a mãe e o feto, que apesar
deste ultimo não precisar de medicação necessita de uma mãe em condições saudáveis para lhe prestar
toda a ajuda necessária, e também precisa evitar sua exposição aos efeitos em caso de tratamento ou não
. Todos os fármacos foram detectados em análises de leite, então o risco/beneficio da fluoxetina é
verificado à partir de algumas perspectivas como a quantidade do fármaco excretado no leite humano, a
necessidade do uso da medicação pela paciente, a possível absorção do medicamento pelo recém-
nascido e os potenciais efeitos de longo prazo no bebê exposto, sendo a idade de muita relevância, pois
raramente se tem qualquer efeito após 6 meses de nascimento. Porém os primeiros meses de nascimento
terão alto risco porque só entre os três à seis meses de nascimento o fígado do recém-nascido vai estar
totalmente maturado, e poderá metabolizar o fármaco sem restar metabolitos para registro como a
norfluoxetina, mas antes disso vai ficar totalmente exposto. Portanto é necessário ter atenção também em
adversidades que afetam a concentração e em caso de passagem pelo leite aumentar a exposição de

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 85 of 112

crianças ou ter uma metabolização elevada para depois haver a excreção.


A observação in útero não mostra mudanças morfológicas significantes, apesar de sua concentração ser 5
a 10 vezes mais elevada do que no período de lactação, entretanto mesmo in vitro a quantidade de
informação sobre os efeitos do fármaco na lactação é precária e são poucos os estudos que mostrem
resultado e mesmo nesse ponto muitos entram em conflito, porque além desses fatores, o tempo de
utilização e a duração do tratamento não são iguais para todas. A fluoxetina em vários estudos já foi
associada a diversos efeitos adversos de forma teórica, entretanto sem nenhuma evidência definitiva pela
falta de informação.
Controlando alguns fatores sociais como tabagismo, idade materna, doença psiquiátrica e diabetes
podemos ver poucos resultados de associação, porém em estudos in vitro se tem outros resultados, então
não se tem uma certeza, porém quando não há o tratamento ou até mesmo quando este é interrompido
pode gerar graves consequências para ambos, podendo ter riscos gestacionais, infantis e maternos, sendo
problemas de comportamento e predisposição para inicio de problemas psicológicos por um longo período
, por causa da exposição fetal a depressão da mãe. Então, sua escolha exige atenção, pois o uso ou a
falta de tratamento podem levar a consequências para o bebe e deve-se ter total acompanhamento de
cada caso para ir regulando periodicamente a dosagem e a necessidade durante a gravidez.
Em diversos estudos foi notado que a pessoa para de se medicar pelos riscos que são mencionados em
excesso para uma questão de segurança de ambos ou para por intervalos e volta depois de dias, fazendo
ter um efeito menor ou às vezes em excesso dependendo da dose utilizada, fazendo a mãe não ter o
efeito terapêutico correto e ficando cada vez mais deprimida ou até mesmo afetando a criança de forma
estrutural, ou sanguínea, além de poder acontecer inclusive situações de aborto ou suicídio, entre outras.
Nos estudos mais de 25% dos casos de tratamento tiveram recidiva da doença após interromper o
medicamento, e os riscos de ficar sem a medicação são altos então se deve fazer o aconselhamento
correto para essas mães.
Os riscos estão associados à incapacidade de seguir a orientação do médico, a recusa do
acompanhamento durante a gravidez; atenção e nutrientes em deficiência; possibilidade de administrar
substancias como tabaco, drogas ilícitas ou álcool; pensamento ou atitudes suicidas; autoindução do parto
inconsciente; pensamentos de consciência alterado perdendo capacidade de julgar situações, como
relações sexuais desprotegidas ou realizar danos a si mesma. Sendo esses efeitos superiores as
ansiedades ou as vezes em comunhão. Alguns estudos também encontraram aumento do risco de
transtorno do espectro autista (TEA) no caso de falta de tratamento. Os sintomas da patologia podem
afetar desde o nascimento até o período de adolescência da criança visualizado em estudos
observacionais.
Como o Sistema Nervoso Central parece reagir mais a fluoxetina que com outros ISRS, a sua dosagem
deve ser outro fator de atenção porque as altas doses aumentam e desregulam os efeitos adversos
esperados, além de seu uso mesmo em doses regulares ser usado o mínimo de tempo possível para
minimizar os danos gerais, e evitar a dependência além dos efeitos associados e não comprovados. Fora
as situações de alergia, ocorrências idiossincráticas e o fármaco reagindo com outros fármacos. Outros
medicamentos também causam efeitos adversos, porém ficam menos tempo no sangue e geram menos
metabolitos, sendo os mais escolhidos para tratamento, porém a paroxetina que é uma das principais
mencionadas está associada a problemas mais graves, de relação cardiovascular na gravidez, então seu
uso na gravidez não é recomendado apenas na fase de lactação.
A dose para a idade relativa é um importante marcador que nos da várias informações sobre a dose
aproximada que é passada para o bebê pelo leite. Quando obtemos um valor à baixo de 10% de uma dose

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 86 of 112

relativa ao peso da mãe esse medicamento é considerado seguro. A sertralina e a paroxetina produzem
doses entre 0,5% e 3%, enquanto o citalopram, a venlafaxina e a fluoxetina produzem níveis perto ou
superior à 10%. Então seu uso não é recomendado em nenhuma fase porque a fluoxetina é passada pelo
leite materno em níveis de tratamento e fica mais tempo na corrente sanguínea, sendo Sertralina e
paroxetina mais considerados, pois seu nível é baixo e não foi encontrado no soro do bebe. Se caso se
faça necessário o uso da fluoxetina, seu uso deve ser monitorado no desenvolvimento geral da criança,
pois já foi observado mais de 11% de concentração plasmática no bebê, sendo a maior entre os ISRS em
idades de poucos meses.
Por outro lado esse marcador deveria mostrar que paroxetina não causa efeitos adversos relevantes,
porém em vários artigos é associada a problemas cardiovasculares na gravidez então não se confirma
esse tipo de verificação para o medicamento mais indicado, apesar de ser aceito em muitos lugares como
base para prescrição, mas como são doses baixas e sua meia vida é curta pode não afetar os recém-
nascidos na amamentação, e por esse motivo ainda ser usada na lactação, mas recomenda-se evitar em
caso de pretensão de outra gravidez.
Em geral os efeitos adversos dos ISRS observados após o terceiro trimestre são complicações neonatais,
como agitação, irritabilidade, choro contínuo, alteração do sono e da alimentação, vômitos, diarreia,
hipoglicemia, hipotermia, desconforto respiratório e tremores. Por outro lado, a fluoxetina tem se associado
a alguns casos de acatisia, especialmente quando a dose é muito alta.
Diante desses fatores a recomendação geral para a fluoxetina é evitar seu uso por causa de possíveis
efeitos tóxicos para o bebe, porém nenhum efeito foi provado efetivamente porque tem muitos estudos
divergentes, e mesmo com nenhuma evidência confirmada, seu uso é evitado, inclusive no pós-parto já
efetuam sua troca por outro de sua classe para evitar maiores contaminações ou até mesmo influenciam a
paciente a não amamentar para evitar riscos. Apesar de vários artigos defenderem a lactação.
A escolha de não realizar a lactação quando está fazendo tratamento continuo com fluoxetina mesmo
após a exposição in útero é diferente de realizar uma nova forma de tratamento após o nascimento, da
mesma forma que um tratamento por pouco tempo difere de um em longo prazo, ou seja, não será o
mesmo efeito apresentado anteriormente, podendo prejudicar o tratamento realizado na gravidez
causando desconforto tanto para a mãe como para a criança, ou pode apresentar uma nova janela
terapêutica, mas só com o tempo poderemos acompanhar como será essa mudança. Porém a falta do
tratamento pode gerar complicações para o desenvolvimento da criança que não terá uma mãe em
condições.
A interrupção do tratamento só deveria ocorrer se houvesse provas de estar comprometendo a lactação ou
prejudicando o crescimento do bebê, porém como alguns estudos apontam os efeitos de meia vida longa
gera uma preocupação por eventuais riscos relacionados, em certos casos a própria mãe realiza a troca
por aconselhamento médico. Certas pesquisas mais novas mostram que o risco da patologia é muito pior
que o tratamento com os fármacos, causando problemas morfológicos na gravidez durante as primeiras
semanas de gestação, associada à formação tecidual dos adultos. Como não se pode privar gestantes e
lactantes de tratamento que seria algo irracional e incoerente, estão dependentes de não necessitar de
interrupções do medicamento devido a falhas de dosagem que podem causar problemas fetais ou mesmo
falha terapêutica por troca de medicamento.
Avaliando receitas dispensadas para fluoxetina, são receitadas versões de longa duração, ou seja, para a
semana inteira, por médicos de atendimento geral, que pela literatura não estariam capacitados para lidar
com os problemas mentais refletindo tecnicamente seu uso abusivo, justificada por alterações hormonais
que ocorrem em diversos períodos da vida, como na gestação e lactação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 87 of 112

Em um estudo com capsulas, analisando as dissoluções e seguindo o procedimento indicado pela USP, se
observaram que dentre as amostras apenas uma tinha o perfil terapêutico da referência, ou seja, além
das preocupações de efeitos terapêuticos, as doses geram preocupação também e é mais um fator que
impossibilita a confirmação das evidências. Para garantir a segurança e exposições desnecessárias, o uso
de medicamentos se foca nos mais conhecidos e com maior tolerância de dosagem terapêutica, porém a
informação sobre esses medicamentos ainda é escasso e não se sabe totalmente os limites para não se
gerar problemas com o feto e se obter o tratamento em qualquer individuo, portanto as orientações devem
ser o uso de forma consciente para minimizar os riscos envolvidos.
Nos estudos in útero foi notado que os recém-nascidos que tiveram contato com o fármaco apresentavam
menos peso ao nascer do que os que não tiveram contato, mas com pouco taxa de diferença. Verificado
também o déficit de aumento intrauterino que pode ser a causa da diminuição do peso dos recém-
nascidos, que está associada à mortalidade e problemas de desenvolvimento mental, apesar de outros
estudos não verificarem essas mesmas situações.
Os fármacos fitoterápicos estão mostrando uma resposta mais baixa no leite então se considerou ser uma
melhor opção os mais naturais como a erva de São Joao. Porém verificado em outros artigos ligados a
cólicas, sonolência e letargia.
Por outro lado a fluoxetina em outra analise apresentou mais de 56 estudos onde foi considerada
inexistente no soro do lactente. Porém ainda associada a efeitos adversos tóxicos em alguns estudos por
alta meia vida no plasma.
Foi realizado um teste em ossos e dentes de ratos onde foi encontrado que era capaz de causar inibição
do desenvolvimento desses lugares, e até alterou sua fisiologia interferindo com a serotonina da parte
endócrina, em contrapartida também foi notado em estudos que pode ocorrer uma recuperação ou
nenhuma alteração desses tecidos também gerando mais dúvidas. Em outro teste de tecidos minerais
durante a gestação e lactação de ratos usando fluoxetina foram notadas diminuições na espessura de
alguns tecidos, sugerindo que poderia afetar os dentes de fetos em desenvolvimento durante os últimos
meses de gravidez. Por outro lado, mostrou uma possível ação anti-inflamatória reduzindo a perca óssea
por inibir a ação de citocinas inflamatórias e também por causar diminuição da degradação do colágeno
nos tecidos gengivais.
Quando foi analisada a comparação entre a venlafaxina e a fluoxetina, houve favorecimento em relação na
melhora dos sintomas por parte da venlafaxina, porém apresentou mais efeitos adversos, realizado
através de 8 estudos com mais de 2000 pessoas.
Outras classes de fármacos são consideradas depois de toda classe de ISRS, porém são evitados em
casos de gestantes e lactantes, por sua gama de efeitos adversos, sendo notado em diversos estudos e já
comprovados. Apenas alguns mostram que a fluoxetina é contraindicada por afetar a amamentação e o
crescimento, porém sem comprovação, mas sabe-se que altas doses podem afetar sendo mostrado em
testes in vitro. Porém a falta de conhecimento por seus efeitos totais afeta o julgamento da melhor escolha
, sendo considerada um bom tratamento e ao mesmo tempo toxica em diversos artigos, advertindo sobre o
importante acompanhamento para verificar qualquer alteração em situações que são consideradas de uso
inevitável, como o acontecimento de possível adormecimento ou dores, ou até mesmo modificações de
peso . Mas é considerada um bom uso em alguns artigos para casos de amamentação, mesmo em bebês
de poucas semanas ou que nasceram antes do tempo, não deixando de realizar o acompanhamento para
as doses administradas.
Alguns artigos mencionam também que acontece a exigência de separação de lactação e o uso de
fármacos antidepressivos por causa da relação com o desenvolvimento da criança apesar da vontade da

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 88 of 112

mãe de amamentar ou pedem para retirar o tratamento agravando o caso da paciente e seu tempo com o
recém-nascido apesar de poder buscar novas formas de terapia ou até mesmo continuar o uso de forma
vigiada, já que se faz necessário maiores estudos para definitiva evidência.
Em sua maioria os estudos observacionais deram resultado insignificante para o tratamento com fluoxetina
, porem verificando a dosagem e o efeito terapêutico. Estudos feitos em cinco países mostraram esse
mesmo resultado, as duas partes, ou sejas sem uso, e observação mostraram similaridade em situações
de fatalidade. Sendo feito o estudo com mais de 28000 pré-natais sendo a morte não associada à
fluoxetina e ocorrendo de forma natural, porém a paroxetina foi associada em muitos casos de alteração
morfológica cardíaca, entretanto tem aqueles que não encontram esse risco também. Duas analises de
quatro estudos com mais de 1000000 bebês, de caso-controle mostram também as mesmas gamas de
alterações nas duas partes, mesmo em nível cardíaco. Em contrapartida, outros estudos comparando
mães afetadas usando nas primeiras semanas de gravidez com mãe não tratadas foi visto resultados
comparáveis mostrando algum risco para alteração no desenvolvimento, mas não muito significante,
porém havendo maior prevalência com uso da fluoxetina na gravidez com uma constante de 7 para 1000 .
E defeitos cardíacos 4 para 1000, mostrando também alterações congênitas, mas podendo ser associado
a quesitos sociais de alterações genéticas ou outros.
Em estudo caso-controle de gravidez em uso de fluoxetina em bebês com defeitos congênitos controlando
peso e controle de tabaco, observou-se uma exposição maior de concentração em bebes com anomalias.
Observando diretamente cada defeito em uso da fluoxetina, aqueles com obstrução do trato de saída do
ventrículo direito foram mais afetados comparando com o controle. Mas concluíram que o risco era
pequeno no total por causa da prevalência baixa que pode ser ligada a efeitos sociais que não conseguem
ser totalmente medidos. Parece apenas estar associada à hemorragia depois do parto vista em vários
casos, porém sem associação a aborto, a problemas cardíacos, ou pré-eclâmpsia. Investigando esse
mesmo local um estudo verificou a dependência neonatal e teratogenicidade à partir de analises de
defeitos no septo atrial, obstrução de vias de saída do ventrículo direito e craniossinostose sendo
resultados mais significativos, sendo três vezes mais prevalente os defeitos morfológicos no primeiro
semestre com uso da fluoxetina, porém não encontrado em outros estudos.
Uma análise de cinco estudos de controle e dois em uso, foi observado bebês de onze gestantes tomando
fluoxetina avaliando o peso e o crescimento e não ouve nenhum resultado referente ao uso desse fármaco
na gestação e durante a amamentação foi constado apenas no começo do primeiro mês diminuindo
subsequentemente, sugerindo mínima exposição, resultados obtidos observando o nascimento durante 1
ano. Porém outro estudo mostrou 1 caso em 90 que sua dose estava três vezes mais elevada em um bebê
, chamando atenção para a duração da droga no organismo, entretanto sem reproduções em outros
estudos.
Em um estudo de ambiente foram encontrados os metabolitos da fluoxetina nos peixes e quando testado
seu uso em peixes ocorreu mortalidade sugerindo toxicidade, porém são organismos diferentes então não
se pode ter certeza por essa comparação.
Outro estudo com a fluoxetina, o citalopram e o escitalopram mostrou que são confiáveis para a lactação,
porque apesar de ser encontrado no leite materno não é encontrado no soro dos lactentes, porém ficar
atentos às alterações fisiológicas da lactação, mostrando melhor resultado com a erva de S. João.
Outro modo de tratamento, porém de forma mais social é a Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) que
também tem bastante resultado após o nascimento. Considerando 87 mães deprimidas que já tiveram o
parto, aqueles que usaram fluoxetina, TCC e fluoxetina junto com TCC tiveram bons resultados de
tratamento comparado ao placebo. Porém em outros testes comparando terapias sociais, os

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 89 of 112

medicamentos causaram melhor resultado. Entretanto outro estudo com quase 200 pacientes, com
psicoterapia psicodinâmica e tratamento com fluoxetina, realizado em 12 meses. Foi observado que a
fluoxetina tem influencia na cognição do individuo, melhorando funções de memória e aprendizado.
Entretanto outros a relacionam a disfunção então divergindo novamente. A terapia teve um resultado
melhor que o uso da fluoxetina, porém foi medido apenas até os casos moderados.
Algumas outras formas de controlar ou de ajudar o tratamento seriam intervenções nutricionais podem
sugerir que dependendo de sua dieta pode aumentar a chance de sintomas depressivos, por causa de sua
influencia com o cérebro evitando o estresse oxidativo, tanto físico como emocional, e mexem também
com a serotonina, como o triptofano e servem como prevenção e de tratamento para depressões leves ou
adjuvantes em casos graves, e também tem uma segurança maior e menor custo de tratamento. Os mais
relacionados são a vitamina B12, o folato e os ácidos graxos que mostraram afetar os sintomas
depressivos.
Apesar de todos esses estudos, todos os medicamentos causam risco e benefícios, porem deve-se avaliar
os riscos da falta de tratamento e considerar sempre a segurança de ambos.

CONCLUSÃO

Concluímos que o seu uso continua sendo primordial em alguns casos de gravidade elevada, porém
sempre necessário realizar o acompanhamento para verificar possíveis alterações que possam ocorrer
eventualmente por causa de toda divergência de informação.
Os fatores sociais também impedem sua conclusão, pois são diferentes para cada individuo como também

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 90 of 112

suas características genéticas, causando interferência nos estudos. Além de ser um estudo dificultado por
diversos fatores, principalmente pela impossibilidade de testes exatos.
A fluoxetina continua sendo um dos medicamentos mais prescritos para essas duas fases, porém apenas
depois de verificada falta de eficácia frente a outros tipos de tratamento, ou em casos onde já se tem uma
progressão da patologia, mas como a literatura e os resultados são precários podemos apenas aguardar
que novos estudos acabem descobrindo se realmente se faz preciso esse receio dos médicos frente à
fluoxetina

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 91 of 112

=================================================================================
Arquivo 1: Plagio.docx (4656 termos)
Arquivo 2: https://support.microsoft.com/pt-br/office/se-fun%C3%A7%C3%A3o-se-69aed7c9-4e8a-4755-
a9bc-aa8bbff73be2 (1010 termos)
Termos comuns: 2
Similaridade: 0,03%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Plagio.docx (4656 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://support.microsoft.com/pt-
br/office/se-fun%C3%A7%C3%A3o-se-69aed7c9-4e8a-4755-a9bc-aa8bbff73be2 (1010 termos)

=================================================================================
RESUMO

A gravidez e a lactação são acompanhadas por diversas alterações morfológicas, causando diversos
sintomas, quando estes continuam por longos períodos são constatados como problemas psicológicos,
eles são tratados através de terapias e quando não é suficiente junto com antidepressivos, em casos de
maior gravidade.
Como a fluoxetina tem muita divergência de dados sua segurança terapêutica não se faz completa, pois
em muitos resultados se encontra imparcial, tanto constando nos dados como não constando, e também a
individualidade é algo que compromete a confiança no teste, pois o indivíduo pode reagir de formas
diferentes.
Como está associada à diversos riscos de sintomas, muitas vezes é necessário realizar todo um
acompanhamento para evitar qualquer problema decorrente, pois o tratamento a longo tempo pode acabar
afetando o feto pelo seu tempo de vida alto, e como não temos certeza que todas as doses estão de
acordo com a farmacologia devemos ficar atentos a eventuais ocorrências, pois seus efeitos adversos
estão mais associados as altas dosagens.
Mostraremos algumas situações onde foi considerada tanto um bom tratamento como um tratamento
tóxico, sendo este ultimo relacionado à efeitos por causa de sua meia vida elevada em casos em vitro,
onde em altas dosagens pode acabar gerando diversos efeitos inclusive fatalidade.

PALAVRAS-CHAVE: Fluoxetina. Gestação. Lactação. Ambiente. Desenvolvimento.

OBJETIVO

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 92 of 112

Esse trabalho tem como objetivo principal uma revisão bibliográfica sobre o uso da fluoxetina durante a
gestação e a lactação.

INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta focos de pesquisa referente à fluoxetina em geral no processo onde as mulheres se
encontram em gestação e futuramente no período de lactação, nessas duas fases ocorrem diversas
alterações tanto de forma estrutural como de forma mental, que podem acabar gerando alterações
emocionais como dúvidas, temores, aparecendo repentinas alegrias, tristezas e euforias e depois anseios,
insegurança de forma totalmente desordenada por causa de todo o processo de geração do feto. Nos
casos que isso não é passageiro caracteriza-se como depressão ou transtornos mentais, e depois se
prosseguir, podendo ser continuada ou pausada durante certo período, para a lactação, como depressão
pós-parto, Síndrome da Tristeza Pós-Parto ou Psicoses.
A gravidez aumenta em aproximadamente três vezes o risco de desenvolver essas doenças, considerado

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 93 of 112

o período de maior incidência de problemas psicológicos por causa de toda fragilidade emocional gerada,
sendo prevalente no primeiro e no terceiro trimestre, por este motivo se faz necessária a observação
dessas mães para poder haver um diagnostico e tratar rapidamente antes da piora dos sintomas,
verificando o histórico de cada paciente que as vezes já tem uma predisposição para essas doenças de
forma hereditária.
Durante a amamentação nota-se uma diminuição de risco, porém são mais prováveis em casos de
reincidência e essa fase deve ser acompanhada nos primeiros meses do desenvolvimento que é essencial
no pós-parto. A preocupação principal nesse período é com o diagnóstico impreciso ou tardio, que muitas
vezes deixa a saúde da mãe de lado e foca o atendimento apenas ao recém-nascido, levando ao aumento
da gravidade dessa doença. Ainda mais porque nosso sistema de saúde ainda não foi atualizado para
acompanha-las de forma periódica, então os retornos são apenas visitas emergenciais para cuidados do
bebê, tornando sua saúde mental precária. E geralmente ainda são aconselhadas a interromper a
amamentação dificultando sua escolha sem nenhum embasamento e não levam em consideração o
histórico prévio de tratamento eficaz durante a gravidez, podendo ser também viável utilizar o mesmo
tratamento mesmo que a mãe esteja amamentando fazendo um controle de dosagem.
Esse acompanhamento é primordial porque já foi observado o desenvolver dos sintomas até a partir de 4 a
6 semanas de nascimento, porém às vezes somados à problemas familiares ou até mesmo as mudanças
estruturais que começam a afeta-la no processo de recuperação, pode ocorrer até antes, por causa de
muitos fatores além da mãe que estão em constante mudança gerando diversas ansiedades sendo todas
causadas teoricamente de forma hormonal, além de toda a questão de moradia e economia, prejudicando
seus momentos cruciais com o recém-nascido. Ocorrendo os primeiros sintomas e então o diagnóstico,
torna ainda mais essencial o acompanhamento até estar em condições saudáveis novamente.
Para garantir a saúde de ambos são necessárias algumas abordagens, porém apenas de forma social
/terapêutica muitas vezes não é o suficiente sendo necessário um adjuvante farmacológico, como os ISRS
.
Então esse trabalho tem como objetivo elucidar o tratamento com fluoxetina, os possíveis acontecimentos
entre o uso da fluoxetina em gestantes e lactantes, e a falta de tratamento, além dos resultados de
pesquisas sobre o assunto e possíveis abordagens.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 94 of 112

DESENVOLVIMENTO

Os ISRS começaram a ser prescritos a partir de 1987 aprovados pela Food and Drug Administration (FDA
), o primeiro foi a fluoxetina e depois os outros de sua classe, embora os novos medicamentos não tenham
a mesma eficácia que os antigos, foi aceito rapidamente devido a sua tolerabilidade e segurança em
comparação e incluído como primeira linha em relação aos outros antidepressivos.
Para as gestantes e lactantes foi desenvolvido uma classificação pela FDA com cinco separações das
melhores escolhas para tratamento, se baseando nos efeitos negativos apresentados e notificados em
diversos casos referentes a todas as utilizações, sendo elas A, B, C, D e X. A categoria A compõe estudos
controlados de gestantes bem realizados que não demonstraram riscos. A categoria B os que não têm
nenhuma conclusão sobre eventuais sintomas em pessoas ou que os achados em animais demonstrem
risco, mas os mesmos sem reprodução nos indivíduos, ou sem base de testes realizados de forma correta
, porém sem confirmação em animais. A categoria C, riscos que tem relevância, ou testes escassos que
foram realizados em pessoas para verificação, obtendo resultados positivos quando testado em animais
ou sem resposta também. Entretanto apenas quando o beneficio supera o risco. A categoria D tem
confirmação de geração de riscos. Testes feitos após o nascimento mostram riscos aparentes, entretanto
o o beneficio ainda pode valer mais que o risco. Em contrapartida, a categoria X são aqueles que têm
contraindicação absoluta na gestação que os testes mostram um risco não se justifica de nenhuma forma.
A Fluoxetina é um inibidor seletivo de recaptura de serotonina (ISRS) junto com outros de sua classe como
paroxetina, sertralina, escitalopram e citalopram, por ter seletividade apenas por serotonina causa menos
efeitos adversos e está na categoria C por falta de dados, entretanto são a primeira escolha para
tratamento de gestantes e lactantes, sendo a sertralina elegida como psicotrópico de preferência por
causa da segurança terapêutica na gravidez e na amamentação junto com a paroxetina. Porém a
fluoxetina é o mais prescrito entre eles, e é o único aprovado para tratar crianças e adolescentes.
Considerada moderadamente segura no período neonatal e segura a partir de um mês de nascimento, que
é quando não se identifica concentrações plasmáticas significativas. Além de não ter problemas cardíacos
relacionados e menor sedação, os efeitos adversos mais comuns são dependência, insônia, disfunção
sexual e náuseas.
Esses fármacos atuam aumentando os níveis de serotonina (neurotransmissor) no cérebro e está ligada à
cognição e ao humor principalmente além de efeitos na atividade sexual, sono, apetite, sensibilidade à dor
, ritmo circadiano, entre outros. A Fluoxetina é usada para o tratamento da depressão, transtorno do
pânico, transtorno obsessivo compulsivo e bulimia nervosa, e usada de forma indevida para controlar o
peso, sendo sua dose de aproximadamente 10 mg/kg ou 20 mg/kg para depois de 6 a 8 horas de
administração estar em sua concentração plasmática máxima porém demorando semanas para o efeito
terapêutico como todos os outros. Se destaca por ter poucos efeitos adversos e efeito em casos de
gravidade alta, mas como seu uso é abusivo tende-se a ter um maior controle ainda mais se referindo à
gestantes. Ela é metabolizada pelo fígado e origina diversos metabolitos sendo o principal a norfluoxetina,
e menos de 10% fica no corpo porque não é excretado pela urina ou fezes.
A parte que fica armazenada demora anos para sair do corpo e como os bebês não conseguem realizar a
função hepática para eliminar esses fármacos, ficam apenas expostos a esses compostos, apesar disso

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 95 of 112

não há evidencias de grandes riscos de efeitos em fetos. Por outro lado ela tem uma meia-vida longa
ficando mais tempo em concentrações terapêuticas no corpo humano, sendo mais susceptível a acumular
no leite materno e seu metabolito é o que se elimina mais lentamente do organismo. Ficando
aproximadamente 84 horas como fluoxetina e 150 horas como norfluoxetina no corpo humano, quando
seu efeito acumulativo foi verificado foi encontrada até mesmo em peixes devido aos dejetos nos rios em
uma analise.
Comprovadamente não causam nenhum efeito tóxico de relevância para as gestantes e vários estudos de
forma isolada mostram isso, porém como não se podem fazer testes realmente conclusivos por se tratar
de uma gravidez, então esses estudos são feitos de forma observacional de controles isolados in útero ou
in vitro com leite materno, ossos ou outros. Realizar esses estudos também é complicado porque
envolvem o controle de diversas questões sociais e a observação de um grande período, sendo primordial
que estejam em estado de doença para acompanhamento e análise.
Quando se tem contato por longos períodos, estudos de observação mostram indícios de sua associação
à má formação fetal, levando ao risco de toxicidade neonatal; malformações congênitas; e possivelmente
sequelas comportamentais, neurológicas, psicológicas e cognitivas por longo prazo então fica a critério do
médico decidir o risco/beneficio de utilizar o fármaco e do não tratamento da gestante.
Falando da vontade de cada uma, notou-se uma prevalência daquelas que preferem os medicamentos em
relação à terapia na gravidez, porém na lactação a maioria prefere interromper e permanecer apenas na
terapia. Todos os psicofármacos passam pela barreira da placenta e muitas vezes é uma informação
desconhecida, então a automedicação ocorre as vezes sem o consentimento que pode estar afetando o
feto também, gerando possíveis problemas no desenvolver do bebe, nesse caso falando de doses
terapêuticas e não de overdoses, pois nem sempre temos um controle total dessa medicação e a
automedicação é muito comum.
Existem outros fármacos de sua classe que são considerados mais indicados porque geram menos
toxicidade para a mãe e ainda obtém-se o tratamento sem afetar o bebê teoricamente, porém o uso da
fluoxetina dependendo do estagio da doença mais elevada pode ser inevitável e por mais que diversos
artigos falem várias evidências nada foi realmente comprovado porque outros mostram nenhuma
conclusão nesse aspecto e conflitam entre si. Nada se provou totalmente eficaz para tratamento em curto
espaço de tempo, ou seja, menos que alguns meses, e um medicamento produz diversos efeitos tanto de
forma positiva sendo seu proposito, como negativa, chamados efeitos adversos, mesmo em mulheres
saudáveis e sem gravidez seus efeitos ocorrem, dependendo também da genética. Porque cada dosagem
deve ser diferente para cada paciente.
A dificuldade em tomar as decisões é porque se considera os dois pacientes, a mãe e o feto, que apesar
deste ultimo não precisar de medicação necessita de uma mãe em condições saudáveis para lhe prestar
toda a ajuda necessária, e também precisa evitar sua exposição aos efeitos em caso de tratamento ou não
. Todos os fármacos foram detectados em análises de leite, então o risco/beneficio da fluoxetina é
verificado à partir de algumas perspectivas como a quantidade do fármaco excretado no leite humano, a
necessidade do uso da medicação pela paciente, a possível absorção do medicamento pelo recém-
nascido e os potenciais efeitos de longo prazo no bebê exposto, sendo a idade de muita relevância, pois
raramente se tem qualquer efeito após 6 meses de nascimento. Porém os primeiros meses de nascimento
terão alto risco porque só entre os três à seis meses de nascimento o fígado do recém-nascido vai estar
totalmente maturado, e poderá metabolizar o fármaco sem restar metabolitos para registro como a
norfluoxetina, mas antes disso vai ficar totalmente exposto. Portanto é necessário ter atenção também em
adversidades que afetam a concentração e em caso de passagem pelo leite aumentar a exposição de

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 96 of 112

crianças ou ter uma metabolização elevada para depois haver a excreção.


A observação in útero não mostra mudanças morfológicas significantes, apesar de sua concentração ser 5
a 10 vezes mais elevada do que no período de lactação, entretanto mesmo in vitro a quantidade de
informação sobre os efeitos do fármaco na lactação é precária e são poucos os estudos que mostrem
resultado e mesmo nesse ponto muitos entram em conflito, porque além desses fatores, o tempo de
utilização e a duração do tratamento não são iguais para todas. A fluoxetina em vários estudos já foi
associada a diversos efeitos adversos de forma teórica, entretanto sem nenhuma evidência definitiva pela
falta de informação.
Controlando alguns fatores sociais como tabagismo, idade materna, doença psiquiátrica e diabetes
podemos ver poucos resultados de associação, porém em estudos in vitro se tem outros resultados, então
não se tem uma certeza, porém quando não há o tratamento ou até mesmo quando este é interrompido
pode gerar graves consequências para ambos, podendo ter riscos gestacionais, infantis e maternos, sendo
problemas de comportamento e predisposição para inicio de problemas psicológicos por um longo período
, por causa da exposição fetal a depressão da mãe. Então, sua escolha exige atenção, pois o uso ou a
falta de tratamento podem levar a consequências para o bebe e deve-se ter total acompanhamento de
cada caso para ir regulando periodicamente a dosagem e a necessidade durante a gravidez.
Em diversos estudos foi notado que a pessoa para de se medicar pelos riscos que são mencionados em
excesso para uma questão de segurança de ambos ou para por intervalos e volta depois de dias, fazendo
ter um efeito menor ou às vezes em excesso dependendo da dose utilizada, fazendo a mãe não ter o
efeito terapêutico correto e ficando cada vez mais deprimida ou até mesmo afetando a criança de forma
estrutural, ou sanguínea, além de poder acontecer inclusive situações de aborto ou suicídio, entre outras.
Nos estudos mais de 25% dos casos de tratamento tiveram recidiva da doença após interromper o
medicamento, e os riscos de ficar sem a medicação são altos então se deve fazer o aconselhamento
correto para essas mães.
Os riscos estão associados à incapacidade de seguir a orientação do médico, a recusa do
acompanhamento durante a gravidez; atenção e nutrientes em deficiência; possibilidade de administrar
substancias como tabaco, drogas ilícitas ou álcool; pensamento ou atitudes suicidas; autoindução do parto
inconsciente; pensamentos de consciência alterado perdendo capacidade de julgar situações, como
relações sexuais desprotegidas ou realizar danos a si mesma. Sendo esses efeitos superiores as
ansiedades ou as vezes em comunhão. Alguns estudos também encontraram aumento do risco de
transtorno do espectro autista (TEA) no caso de falta de tratamento. Os sintomas da patologia podem
afetar desde o nascimento até o período de adolescência da criança visualizado em estudos
observacionais.
Como o Sistema Nervoso Central parece reagir mais a fluoxetina que com outros ISRS, a sua dosagem
deve ser outro fator de atenção porque as altas doses aumentam e desregulam os efeitos adversos
esperados, além de seu uso mesmo em doses regulares ser usado o mínimo de tempo possível para
minimizar os danos gerais, e evitar a dependência além dos efeitos associados e não comprovados. Fora
as situações de alergia, ocorrências idiossincráticas e o fármaco reagindo com outros fármacos. Outros
medicamentos também causam efeitos adversos, porém ficam menos tempo no sangue e geram menos
metabolitos, sendo os mais escolhidos para tratamento, porém a paroxetina que é uma das principais
mencionadas está associada a problemas mais graves, de relação cardiovascular na gravidez, então seu
uso na gravidez não é recomendado apenas na fase de lactação.
A dose para a idade relativa é um importante marcador que nos da várias informações sobre a dose
aproximada que é passada para o bebê pelo leite. Quando obtemos um valor à baixo de 10% de uma dose

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 97 of 112

relativa ao peso da mãe esse medicamento é considerado seguro. A sertralina e a paroxetina produzem
doses entre 0,5% e 3%, enquanto o citalopram, a venlafaxina e a fluoxetina produzem níveis perto ou
superior à 10%. Então seu uso não é recomendado em nenhuma fase porque a fluoxetina é passada pelo
leite materno em níveis de tratamento e fica mais tempo na corrente sanguínea, sendo Sertralina e
paroxetina mais considerados, pois seu nível é baixo e não foi encontrado no soro do bebe. Se caso se
faça necessário o uso da fluoxetina, seu uso deve ser monitorado no desenvolvimento geral da criança,
pois já foi observado mais de 11% de concentração plasmática no bebê, sendo a maior entre os ISRS em
idades de poucos meses.
Por outro lado esse marcador deveria mostrar que paroxetina não causa efeitos adversos relevantes,
porém em vários artigos é associada a problemas cardiovasculares na gravidez então não se confirma
esse tipo de verificação para o medicamento mais indicado, apesar de ser aceito em muitos lugares como
base para prescrição, mas como são doses baixas e sua meia vida é curta pode não afetar os recém-
nascidos na amamentação, e por esse motivo ainda ser usada na lactação, mas recomenda-se evitar em
caso de pretensão de outra gravidez.
Em geral os efeitos adversos dos ISRS observados após o terceiro trimestre são complicações neonatais,
como agitação, irritabilidade, choro contínuo, alteração do sono e da alimentação, vômitos, diarreia,
hipoglicemia, hipotermia, desconforto respiratório e tremores. Por outro lado, a fluoxetina tem se associado
a alguns casos de acatisia, especialmente quando a dose é muito alta.
Diante desses fatores a recomendação geral para a fluoxetina é evitar seu uso por causa de possíveis
efeitos tóxicos para o bebe, porém nenhum efeito foi provado efetivamente porque tem muitos estudos
divergentes, e mesmo com nenhuma evidência confirmada, seu uso é evitado, inclusive no pós-parto já
efetuam sua troca por outro de sua classe para evitar maiores contaminações ou até mesmo influenciam a
paciente a não amamentar para evitar riscos. Apesar de vários artigos defenderem a lactação.
A escolha de não realizar a lactação quando está fazendo tratamento continuo com fluoxetina mesmo
após a exposição in útero é diferente de realizar uma nova forma de tratamento após o nascimento, da
mesma forma que um tratamento por pouco tempo difere de um em longo prazo, ou seja, não será o
mesmo efeito apresentado anteriormente, podendo prejudicar o tratamento realizado na gravidez
causando desconforto tanto para a mãe como para a criança, ou pode apresentar uma nova janela
terapêutica, mas só com o tempo poderemos acompanhar como será essa mudança. Porém a falta do
tratamento pode gerar complicações para o desenvolvimento da criança que não terá uma mãe em
condições.
A interrupção do tratamento só deveria ocorrer se houvesse provas de estar comprometendo a lactação ou
prejudicando o crescimento do bebê, porém como alguns estudos apontam os efeitos de meia vida longa
gera uma preocupação por eventuais riscos relacionados, em certos casos a própria mãe realiza a troca
por aconselhamento médico. Certas pesquisas mais novas mostram que o risco da patologia é muito pior
que o tratamento com os fármacos, causando problemas morfológicos na gravidez durante as primeiras
semanas de gestação, associada à formação tecidual dos adultos. Como não se pode privar gestantes e
lactantes de tratamento que seria algo irracional e incoerente, estão dependentes de não necessitar de
interrupções do medicamento devido a falhas de dosagem que podem causar problemas fetais ou mesmo
falha terapêutica por troca de medicamento.
Avaliando receitas dispensadas para fluoxetina, são receitadas versões de longa duração, ou seja, para a
semana inteira, por médicos de atendimento geral, que pela literatura não estariam capacitados para lidar
com os problemas mentais refletindo tecnicamente seu uso abusivo, justificada por alterações hormonais
que ocorrem em diversos períodos da vida, como na gestação e lactação.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 98 of 112

Em um estudo com capsulas, analisando as dissoluções e seguindo o procedimento indicado pela USP, se
observaram que dentre as amostras apenas uma tinha o perfil terapêutico da referência, ou seja, além
das preocupações de efeitos terapêuticos, as doses geram preocupação também e é mais um fator que
impossibilita a confirmação das evidências. Para garantir a segurança e exposições desnecessárias, o uso
de medicamentos se foca nos mais conhecidos e com maior tolerância de dosagem terapêutica, porém a
informação sobre esses medicamentos ainda é escasso e não se sabe totalmente os limites para não se
gerar problemas com o feto e se obter o tratamento em qualquer individuo, portanto as orientações devem
ser o uso de forma consciente para minimizar os riscos envolvidos.
Nos estudos in útero foi notado que os recém-nascidos que tiveram contato com o fármaco apresentavam
menos peso ao nascer do que os que não tiveram contato, mas com pouco taxa de diferença. Verificado
também o déficit de aumento intrauterino que pode ser a causa da diminuição do peso dos recém-
nascidos, que está associada à mortalidade e problemas de desenvolvimento mental, apesar de outros
estudos não verificarem essas mesmas situações.
Os fármacos fitoterápicos estão mostrando uma resposta mais baixa no leite então se considerou ser uma
melhor opção os mais naturais como a erva de São Joao. Porém verificado em outros artigos ligados a
cólicas, sonolência e letargia.
Por outro lado a fluoxetina em outra analise apresentou mais de 56 estudos onde foi considerada
inexistente no soro do lactente. Porém ainda associada a efeitos adversos tóxicos em alguns estudos por
alta meia vida no plasma.
Foi realizado um teste em ossos e dentes de ratos onde foi encontrado que era capaz de causar inibição
do desenvolvimento desses lugares, e até alterou sua fisiologia interferindo com a serotonina da parte
endócrina, em contrapartida também foi notado em estudos que pode ocorrer uma recuperação ou
nenhuma alteração desses tecidos também gerando mais dúvidas. Em outro teste de tecidos minerais
durante a gestação e lactação de ratos usando fluoxetina foram notadas diminuições na espessura de
alguns tecidos, sugerindo que poderia afetar os dentes de fetos em desenvolvimento durante os últimos
meses de gravidez. Por outro lado, mostrou uma possível ação anti-inflamatória reduzindo a perca óssea
por inibir a ação de citocinas inflamatórias e também por causar diminuição da degradação do colágeno
nos tecidos gengivais.
Quando foi analisada a comparação entre a venlafaxina e a fluoxetina, houve favorecimento em relação na
melhora dos sintomas por parte da venlafaxina, porém apresentou mais efeitos adversos, realizado
através de 8 estudos com mais de 2000 pessoas.
Outras classes de fármacos são consideradas depois de toda classe de ISRS, porém são evitados em
casos de gestantes e lactantes, por sua gama de efeitos adversos, sendo notado em diversos estudos e já
comprovados. Apenas alguns mostram que a fluoxetina é contraindicada por afetar a amamentação e o
crescimento, porém sem comprovação, mas sabe-se que altas doses podem afetar sendo mostrado em
testes in vitro. Porém a falta de conhecimento por seus efeitos totais afeta o julgamento da melhor escolha
, sendo considerada um bom tratamento e ao mesmo tempo toxica em diversos artigos, advertindo sobre o
importante acompanhamento para verificar qualquer alteração em situações que são consideradas de uso
inevitável, como o acontecimento de possível adormecimento ou dores, ou até mesmo modificações de
peso . Mas é considerada um bom uso em alguns artigos para casos de amamentação, mesmo em bebês
de poucas semanas ou que nasceram antes do tempo, não deixando de realizar o acompanhamento para
as doses administradas.
Alguns artigos mencionam também que acontece a exigência de separação de lactação e o uso de
fármacos antidepressivos por causa da relação com o desenvolvimento da criança apesar da vontade da

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 99 of 112

mãe de amamentar ou pedem para retirar o tratamento agravando o caso da paciente e seu tempo com o
recém-nascido apesar de poder buscar novas formas de terapia ou até mesmo continuar o uso de forma
vigiada, já que se faz necessário maiores estudos para definitiva evidência.
Em sua maioria os estudos observacionais deram resultado insignificante para o tratamento com fluoxetina
, porem verificando a dosagem e o efeito terapêutico. Estudos feitos em cinco países mostraram esse
mesmo resultado, as duas partes, ou sejas sem uso, e observação mostraram similaridade em situações
de fatalidade. Sendo feito o estudo com mais de 28000 pré-natais sendo a morte não associada à
fluoxetina e ocorrendo de forma natural, porém a paroxetina foi associada em muitos casos de alteração
morfológica cardíaca, entretanto tem aqueles que não encontram esse risco também. Duas analises de
quatro estudos com mais de 1000000 bebês, de caso-controle mostram também as mesmas gamas de
alterações nas duas partes, mesmo em nível cardíaco. Em contrapartida, outros estudos comparando
mães afetadas usando nas primeiras semanas de gravidez com mãe não tratadas foi visto resultados
comparáveis mostrando algum risco para alteração no desenvolvimento, mas não muito significante,
porém havendo maior prevalência com uso da fluoxetina na gravidez com uma constante de 7 para 1000 .
E defeitos cardíacos 4 para 1000, mostrando também alterações congênitas, mas podendo ser associado
a quesitos sociais de alterações genéticas ou outros.
Em estudo caso-controle de gravidez em uso de fluoxetina em bebês com defeitos congênitos controlando
peso e controle de tabaco, observou-se uma exposição maior de concentração em bebes com anomalias.
Observando diretamente cada defeito em uso da fluoxetina, aqueles com obstrução do trato de saída do
ventrículo direito foram mais afetados comparando com o controle. Mas concluíram que o risco era
pequeno no total por causa da prevalência baixa que pode ser ligada a efeitos sociais que não conseguem
ser totalmente medidos. Parece apenas estar associada à hemorragia depois do parto vista em vários
casos, porém sem associação a aborto, a problemas cardíacos, ou pré-eclâmpsia. Investigando esse
mesmo local um estudo verificou a dependência neonatal e teratogenicidade à partir de analises de
defeitos no septo atrial, obstrução de vias de saída do ventrículo direito e craniossinostose sendo
resultados mais significativos, sendo três vezes mais prevalente os defeitos morfológicos no primeiro
semestre com uso da fluoxetina, porém não encontrado em outros estudos.
Uma análise de cinco estudos de controle e dois em uso, foi observado bebês de onze gestantes tomando
fluoxetina avaliando o peso e o crescimento e não ouve nenhum resultado referente ao uso desse fármaco
na gestação e durante a amamentação foi constado apenas no começo do primeiro mês diminuindo
subsequentemente, sugerindo mínima exposição, resultados obtidos observando o nascimento durante 1
ano. Porém outro estudo mostrou 1 caso em 90 que sua dose estava três vezes mais elevada em um bebê
, chamando atenção para a duração da droga no organismo, entretanto sem reproduções em outros
estudos.
Em um estudo de ambiente foram encontrados os metabolitos da fluoxetina nos peixes e quando testado
seu uso em peixes ocorreu mortalidade sugerindo toxicidade, porém são organismos diferentes então não
se pode ter certeza por essa comparação.
Outro estudo com a fluoxetina, o citalopram e o escitalopram mostrou que são confiáveis para a lactação,
porque apesar de ser encontrado no leite materno não é encontrado no soro dos lactentes, porém ficar
atentos às alterações fisiológicas da lactação, mostrando melhor resultado com a erva de S. João.
Outro modo de tratamento, porém de forma mais social é a Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) que
também tem bastante resultado após o nascimento. Considerando 87 mães deprimidas que já tiveram o
parto, aqueles que usaram fluoxetina, TCC e fluoxetina junto com TCC tiveram bons resultados de
tratamento comparado ao placebo. Porém em outros testes comparando terapias sociais, os

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 100 of 112

medicamentos causaram melhor resultado. Entretanto outro estudo com quase 200 pacientes, com
psicoterapia psicodinâmica e tratamento com fluoxetina, realizado em 12 meses. Foi observado que a
fluoxetina tem influencia na cognição do individuo, melhorando funções de memória e aprendizado.
Entretanto outros a relacionam a disfunção então divergindo novamente. A terapia teve um resultado
melhor que o uso da fluoxetina, porém foi medido apenas até os casos moderados.
Algumas outras formas de controlar ou de ajudar o tratamento seriam intervenções nutricionais podem
sugerir que dependendo de sua dieta pode aumentar a chance de sintomas depressivos, por causa de sua
influencia com o cérebro evitando o estresse oxidativo, tanto físico como emocional, e mexem também
com a serotonina, como o triptofano e servem como prevenção e de tratamento para depressões leves ou
adjuvantes em casos graves, e também tem uma segurança maior e menor custo de tratamento. Os mais
relacionados são a vitamina B12, o folato e os ácidos graxos que mostraram afetar os sintomas
depressivos.
Apesar de todos esses estudos, todos os medicamentos causam risco e benefícios, porem deve-se avaliar
os riscos da falta de tratamento e considerar sempre a segurança de ambos.

CONCLUSÃO

Concluímos que o seu uso continua sendo primordial em alguns casos de gravidade elevada, porém
sempre necessário realizar o acompanhamento para verificar possíveis alterações que possam ocorrer
eventualmente por causa de toda divergência de informação.
Os fatores sociais também impedem sua conclusão, pois são diferentes para cada individuo como também

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 101 of 112

suas características genéticas, causando interferência nos estudos. Além de ser um estudo dificultado por
diversos fatores, principalmente pela impossibilidade de testes exatos.
A fluoxetina continua sendo um dos medicamentos mais prescritos para essas duas fases, porém apenas
depois de verificada falta de eficácia frente a outros tipos de tratamento, ou em casos onde já se tem uma
progressão da patologia, mas como a literatura e os resultados são precários podemos apenas aguardar
que novos estudos acabem descobrindo se realmente se faz preciso esse receio dos médicos frente à
fluoxetina

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 102 of 112

=================================================================================
Arquivo 1: Plagio.docx (4656 termos)
Arquivo 2: https://www.countryliving.com/life/g2497/inspiring-quotes (418 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Plagio.docx (4656 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.countryliving.com/life/g2497/inspiring-quotes (418 termos)

=================================================================================
RESUMO

A gravidez e a lactação são acompanhadas por diversas alterações morfológicas, causando diversos
sintomas, quando estes continuam por longos períodos são constatados como problemas psicológicos,
eles são tratados através de terapias e quando não é suficiente junto com antidepressivos, em casos de
maior gravidade.
Como a fluoxetina tem muita divergência de dados sua segurança terapêutica não se faz completa, pois
em muitos resultados se encontra imparcial, tanto constando nos dados como não constando, e também a
individualidade é algo que compromete a confiança no teste, pois o indivíduo pode reagir de formas
diferentes.
Como está associada à diversos riscos de sintomas, muitas vezes é necessário realizar todo um
acompanhamento para evitar qualquer problema decorrente, pois o tratamento a longo tempo pode acabar
afetando o feto pelo seu tempo de vida alto, e como não temos certeza que todas as doses estão de
acordo com a farmacologia devemos ficar atentos a eventuais ocorrências, pois seus efeitos adversos
estão mais associados as altas dosagens.
Mostraremos algumas situações onde foi considerada tanto um bom tratamento como um tratamento
tóxico, sendo este ultimo relacionado à efeitos por causa de sua meia vida elevada em casos em vitro,
onde em altas dosagens pode acabar gerando diversos efeitos inclusive fatalidade.

PALAVRAS-CHAVE: Fluoxetina. Gestação. Lactação. Ambiente. Desenvolvimento.

OBJETIVO

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 103 of 112

Esse trabalho tem como objetivo principal uma revisão bibliográfica sobre o uso da fluoxetina durante a
gestação e a lactação.

INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta focos de pesquisa referente à fluoxetina em geral no processo onde as mulheres se
encontram em gestação e futuramente no período de lactação, nessas duas fases ocorrem diversas
alterações tanto de forma estrutural como de forma mental, que podem acabar gerando alterações
emocionais como dúvidas, temores, aparecendo repentinas alegrias, tristezas e euforias e depois anseios,
insegurança de forma totalmente desordenada por causa de todo o processo de geração do feto. Nos
casos que isso não é passageiro caracteriza-se como depressão ou transtornos mentais, e depois se
prosseguir, podendo ser continuada ou pausada durante certo período, para a lactação, como depressão
pós-parto, Síndrome da Tristeza Pós-Parto ou Psicoses.
A gravidez aumenta em aproximadamente três vezes o risco de desenvolver essas doenças, considerado
o período de maior incidência de problemas psicológicos por causa de toda fragilidade emocional gerada,

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 104 of 112

sendo prevalente no primeiro e no terceiro trimestre, por este motivo se faz necessária a observação
dessas mães para poder haver um diagnostico e tratar rapidamente antes da piora dos sintomas,
verificando o histórico de cada paciente que as vezes já tem uma predisposição para essas doenças de
forma hereditária.
Durante a amamentação nota-se uma diminuição de risco, porém são mais prováveis em casos de
reincidência e essa fase deve ser acompanhada nos primeiros meses do desenvolvimento que é essencial
no pós-parto. A preocupação principal nesse período é com o diagnóstico impreciso ou tardio, que muitas
vezes deixa a saúde da mãe de lado e foca o atendimento apenas ao recém-nascido, levando ao aumento
da gravidade dessa doença. Ainda mais porque nosso sistema de saúde ainda não foi atualizado para
acompanha-las de forma periódica, então os retornos são apenas visitas emergenciais para cuidados do
bebê, tornando sua saúde mental precária. E geralmente ainda são aconselhadas a interromper a
amamentação dificultando sua escolha sem nenhum embasamento e não levam em consideração o
histórico prévio de tratamento eficaz durante a gravidez, podendo ser também viável utilizar o mesmo
tratamento mesmo que a mãe esteja amamentando fazendo um controle de dosagem.
Esse acompanhamento é primordial porque já foi observado o desenvolver dos sintomas até a partir de 4 a
6 semanas de nascimento, porém às vezes somados à problemas familiares ou até mesmo as mudanças
estruturais que começam a afeta-la no processo de recuperação, pode ocorrer até antes, por causa de
muitos fatores além da mãe que estão em constante mudança gerando diversas ansiedades sendo todas
causadas teoricamente de forma hormonal, além de toda a questão de moradia e economia, prejudicando
seus momentos cruciais com o recém-nascido. Ocorrendo os primeiros sintomas e então o diagnóstico,
torna ainda mais essencial o acompanhamento até estar em condições saudáveis novamente.
Para garantir a saúde de ambos são necessárias algumas abordagens, porém apenas de forma social
/terapêutica muitas vezes não é o suficiente sendo necessário um adjuvante farmacológico, como os ISRS
.
Então esse trabalho tem como objetivo elucidar o tratamento com fluoxetina, os possíveis acontecimentos
entre o uso da fluoxetina em gestantes e lactantes, e a falta de tratamento, além dos resultados de
pesquisas sobre o assunto e possíveis abordagens.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 105 of 112

DESENVOLVIMENTO

Os ISRS começaram a ser prescritos a partir de 1987 aprovados pela Food and Drug Administration (FDA
), o primeiro foi a fluoxetina e depois os outros de sua classe, embora os novos medicamentos não tenham
a mesma eficácia que os antigos, foi aceito rapidamente devido a sua tolerabilidade e segurança em
comparação e incluído como primeira linha em relação aos outros antidepressivos.
Para as gestantes e lactantes foi desenvolvido uma classificação pela FDA com cinco separações das
melhores escolhas para tratamento, se baseando nos efeitos negativos apresentados e notificados em
diversos casos referentes a todas as utilizações, sendo elas A, B, C, D e X. A categoria A compõe estudos
controlados de gestantes bem realizados que não demonstraram riscos. A categoria B os que não têm
nenhuma conclusão sobre eventuais sintomas em pessoas ou que os achados em animais demonstrem
risco, mas os mesmos sem reprodução nos indivíduos, ou sem base de testes realizados de forma correta
, porém sem confirmação em animais. A categoria C, riscos que tem relevância, ou testes escassos que
foram realizados em pessoas para verificação, obtendo resultados positivos quando testado em animais
ou sem resposta também. Entretanto apenas quando o beneficio supera o risco. A categoria D tem
confirmação de geração de riscos. Testes feitos após o nascimento mostram riscos aparentes, entretanto
o o beneficio ainda pode valer mais que o risco. Em contrapartida, a categoria X são aqueles que têm
contraindicação absoluta na gestação que os testes mostram um risco não se justifica de nenhuma forma.
A Fluoxetina é um inibidor seletivo de recaptura de serotonina (ISRS) junto com outros de sua classe como
paroxetina, sertralina, escitalopram e citalopram, por ter seletividade apenas por serotonina causa menos
efeitos adversos e está na categoria C por falta de dados, entretanto são a primeira escolha para
tratamento de gestantes e lactantes, sendo a sertralina elegida como psicotrópico de preferência por
causa da segurança terapêutica na gravidez e na amamentação junto com a paroxetina. Porém a
fluoxetina é o mais prescrito entre eles, e é o único aprovado para tratar crianças e adolescentes.
Considerada moderadamente segura no período neonatal e segura a partir de um mês de nascimento, que
é quando não se identifica concentrações plasmáticas significativas. Além de não ter problemas cardíacos
relacionados e menor sedação, os efeitos adversos mais comuns são dependência, insônia, disfunção
sexual e náuseas.
Esses fármacos atuam aumentando os níveis de serotonina (neurotransmissor) no cérebro e está ligada à
cognição e ao humor principalmente além de efeitos na atividade sexual, sono, apetite, sensibilidade à dor
, ritmo circadiano, entre outros. A Fluoxetina é usada para o tratamento da depressão, transtorno do
pânico, transtorno obsessivo compulsivo e bulimia nervosa, e usada de forma indevida para controlar o
peso, sendo sua dose de aproximadamente 10 mg/kg ou 20 mg/kg para depois de 6 a 8 horas de
administração estar em sua concentração plasmática máxima porém demorando semanas para o efeito
terapêutico como todos os outros. Se destaca por ter poucos efeitos adversos e efeito em casos de
gravidade alta, mas como seu uso é abusivo tende-se a ter um maior controle ainda mais se referindo à
gestantes. Ela é metabolizada pelo fígado e origina diversos metabolitos sendo o principal a norfluoxetina,
e menos de 10% fica no corpo porque não é excretado pela urina ou fezes.
A parte que fica armazenada demora anos para sair do corpo e como os bebês não conseguem realizar a
função hepática para eliminar esses fármacos, ficam apenas expostos a esses compostos, apesar disso
não há evidencias de grandes riscos de efeitos em fetos. Por outro lado ela tem uma meia-vida longa

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 106 of 112

ficando mais tempo em concentrações terapêuticas no corpo humano, sendo mais susceptível a acumular
no leite materno e seu metabolito é o que se elimina mais lentamente do organismo. Ficando
aproximadamente 84 horas como fluoxetina e 150 horas como norfluoxetina no corpo humano, quando
seu efeito acumulativo foi verificado foi encontrada até mesmo em peixes devido aos dejetos nos rios em
uma analise.
Comprovadamente não causam nenhum efeito tóxico de relevância para as gestantes e vários estudos de
forma isolada mostram isso, porém como não se podem fazer testes realmente conclusivos por se tratar
de uma gravidez, então esses estudos são feitos de forma observacional de controles isolados in útero ou
in vitro com leite materno, ossos ou outros. Realizar esses estudos também é complicado porque
envolvem o controle de diversas questões sociais e a observação de um grande período, sendo primordial
que estejam em estado de doença para acompanhamento e análise.
Quando se tem contato por longos períodos, estudos de observação mostram indícios de sua associação
à má formação fetal, levando ao risco de toxicidade neonatal; malformações congênitas; e possivelmente
sequelas comportamentais, neurológicas, psicológicas e cognitivas por longo prazo então fica a critério do
médico decidir o risco/beneficio de utilizar o fármaco e do não tratamento da gestante.
Falando da vontade de cada uma, notou-se uma prevalência daquelas que preferem os medicamentos em
relação à terapia na gravidez, porém na lactação a maioria prefere interromper e permanecer apenas na
terapia. Todos os psicofármacos passam pela barreira da placenta e muitas vezes é uma informação
desconhecida, então a automedicação ocorre as vezes sem o consentimento que pode estar afetando o
feto também, gerando possíveis problemas no desenvolver do bebe, nesse caso falando de doses
terapêuticas e não de overdoses, pois nem sempre temos um controle total dessa medicação e a
automedicação é muito comum.
Existem outros fármacos de sua classe que são considerados mais indicados porque geram menos
toxicidade para a mãe e ainda obtém-se o tratamento sem afetar o bebê teoricamente, porém o uso da
fluoxetina dependendo do estagio da doença mais elevada pode ser inevitável e por mais que diversos
artigos falem várias evidências nada foi realmente comprovado porque outros mostram nenhuma
conclusão nesse aspecto e conflitam entre si. Nada se provou totalmente eficaz para tratamento em curto
espaço de tempo, ou seja, menos que alguns meses, e um medicamento produz diversos efeitos tanto de
forma positiva sendo seu proposito, como negativa, chamados efeitos adversos, mesmo em mulheres
saudáveis e sem gravidez seus efeitos ocorrem, dependendo também da genética. Porque cada dosagem
deve ser diferente para cada paciente.
A dificuldade em tomar as decisões é porque se considera os dois pacientes, a mãe e o feto, que apesar
deste ultimo não precisar de medicação necessita de uma mãe em condições saudáveis para lhe prestar
toda a ajuda necessária, e também precisa evitar sua exposição aos efeitos em caso de tratamento ou não
. Todos os fármacos foram detectados em análises de leite, então o risco/beneficio da fluoxetina é
verificado à partir de algumas perspectivas como a quantidade do fármaco excretado no leite humano, a
necessidade do uso da medicação pela paciente, a possível absorção do medicamento pelo recém-
nascido e os potenciais efeitos de longo prazo no bebê exposto, sendo a idade de muita relevância, pois
raramente se tem qualquer efeito após 6 meses de nascimento. Porém os primeiros meses de nascimento
terão alto risco porque só entre os três à seis meses de nascimento o fígado do recém-nascido vai estar
totalmente maturado, e poderá metabolizar o fármaco sem restar metabolitos para registro como a
norfluoxetina, mas antes disso vai ficar totalmente exposto. Portanto é necessário ter atenção também em
adversidades que afetam a concentração e em caso de passagem pelo leite aumentar a exposição de
crianças ou ter uma metabolização elevada para depois haver a excreção.

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 107 of 112

A observação in útero não mostra mudanças morfológicas significantes, apesar de sua concentração ser 5
a 10 vezes mais elevada do que no período de lactação, entretanto mesmo in vitro a quantidade de
informação sobre os efeitos do fármaco na lactação é precária e são poucos os estudos que mostrem
resultado e mesmo nesse ponto muitos entram em conflito, porque além desses fatores, o tempo de
utilização e a duração do tratamento não são iguais para todas. A fluoxetina em vários estudos já foi
associada a diversos efeitos adversos de forma teórica, entretanto sem nenhuma evidência definitiva pela
falta de informação.
Controlando alguns fatores sociais como tabagismo, idade materna, doença psiquiátrica e diabetes
podemos ver poucos resultados de associação, porém em estudos in vitro se tem outros resultados, então
não se tem uma certeza, porém quando não há o tratamento ou até mesmo quando este é interrompido
pode gerar graves consequências para ambos, podendo ter riscos gestacionais, infantis e maternos, sendo
problemas de comportamento e predisposição para inicio de problemas psicológicos por um longo período
, por causa da exposição fetal a depressão da mãe. Então, sua escolha exige atenção, pois o uso ou a
falta de tratamento podem levar a consequências para o bebe e deve-se ter total acompanhamento de
cada caso para ir regulando periodicamente a dosagem e a necessidade durante a gravidez.
Em diversos estudos foi notado que a pessoa para de se medicar pelos riscos que são mencionados em
excesso para uma questão de segurança de ambos ou para por intervalos e volta depois de dias, fazendo
ter um efeito menor ou às vezes em excesso dependendo da dose utilizada, fazendo a mãe não ter o
efeito terapêutico correto e ficando cada vez mais deprimida ou até mesmo afetando a criança de forma
estrutural, ou sanguínea, além de poder acontecer inclusive situações de aborto ou suicídio, entre outras.
Nos estudos mais de 25% dos casos de tratamento tiveram recidiva da doença após interromper o
medicamento, e os riscos de ficar sem a medicação são altos então se deve fazer o aconselhamento
correto para essas mães.
Os riscos estão associados à incapacidade de seguir a orientação do médico, a recusa do
acompanhamento durante a gravidez; atenção e nutrientes em deficiência; possibilidade de administrar
substancias como tabaco, drogas ilícitas ou álcool; pensamento ou atitudes suicidas; autoindução do parto
inconsciente; pensamentos de consciência alterado perdendo capacidade de julgar situações, como
relações sexuais desprotegidas ou realizar danos a si mesma. Sendo esses efeitos superiores as
ansiedades ou as vezes em comunhão. Alguns estudos também encontraram aumento do risco de
transtorno do espectro autista (TEA) no caso de falta de tratamento. Os sintomas da patologia podem
afetar desde o nascimento até o período de adolescência da criança visualizado em estudos
observacionais.
Como o Sistema Nervoso Central parece reagir mais a fluoxetina que com outros ISRS, a sua dosagem
deve ser outro fator de atenção porque as altas doses aumentam e desregulam os efeitos adversos
esperados, além de seu uso mesmo em doses regulares ser usado o mínimo de tempo possível para
minimizar os danos gerais, e evitar a dependência além dos efeitos associados e não comprovados. Fora
as situações de alergia, ocorrências idiossincráticas e o fármaco reagindo com outros fármacos. Outros
medicamentos também causam efeitos adversos, porém ficam menos tempo no sangue e geram menos
metabolitos, sendo os mais escolhidos para tratamento, porém a paroxetina que é uma das principais
mencionadas está associada a problemas mais graves, de relação cardiovascular na gravidez, então seu
uso na gravidez não é recomendado apenas na fase de lactação.
A dose para a idade relativa é um importante marcador que nos da várias informações sobre a dose
aproximada que é passada para o bebê pelo leite. Quando obtemos um valor à baixo de 10% de uma dose
relativa ao peso da mãe esse medicamento é considerado seguro. A sertralina e a paroxetina produzem

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 108 of 112

doses entre 0,5% e 3%, enquanto o citalopram, a venlafaxina e a fluoxetina produzem níveis perto ou
superior à 10%. Então seu uso não é recomendado em nenhuma fase porque a fluoxetina é passada pelo
leite materno em níveis de tratamento e fica mais tempo na corrente sanguínea, sendo Sertralina e
paroxetina mais considerados, pois seu nível é baixo e não foi encontrado no soro do bebe. Se caso se
faça necessário o uso da fluoxetina, seu uso deve ser monitorado no desenvolvimento geral da criança,
pois já foi observado mais de 11% de concentração plasmática no bebê, sendo a maior entre os ISRS em
idades de poucos meses.
Por outro lado esse marcador deveria mostrar que paroxetina não causa efeitos adversos relevantes,
porém em vários artigos é associada a problemas cardiovasculares na gravidez então não se confirma
esse tipo de verificação para o medicamento mais indicado, apesar de ser aceito em muitos lugares como
base para prescrição, mas como são doses baixas e sua meia vida é curta pode não afetar os recém-
nascidos na amamentação, e por esse motivo ainda ser usada na lactação, mas recomenda-se evitar em
caso de pretensão de outra gravidez.
Em geral os efeitos adversos dos ISRS observados após o terceiro trimestre são complicações neonatais,
como agitação, irritabilidade, choro contínuo, alteração do sono e da alimentação, vômitos, diarreia,
hipoglicemia, hipotermia, desconforto respiratório e tremores. Por outro lado, a fluoxetina tem se associado
a alguns casos de acatisia, especialmente quando a dose é muito alta.
Diante desses fatores a recomendação geral para a fluoxetina é evitar seu uso por causa de possíveis
efeitos tóxicos para o bebe, porém nenhum efeito foi provado efetivamente porque tem muitos estudos
divergentes, e mesmo com nenhuma evidência confirmada, seu uso é evitado, inclusive no pós-parto já
efetuam sua troca por outro de sua classe para evitar maiores contaminações ou até mesmo influenciam a
paciente a não amamentar para evitar riscos. Apesar de vários artigos defenderem a lactação.
A escolha de não realizar a lactação quando está fazendo tratamento continuo com fluoxetina mesmo
após a exposição in útero é diferente de realizar uma nova forma de tratamento após o nascimento, da
mesma forma que um tratamento por pouco tempo difere de um em longo prazo, ou seja, não será o
mesmo efeito apresentado anteriormente, podendo prejudicar o tratamento realizado na gravidez
causando desconforto tanto para a mãe como para a criança, ou pode apresentar uma nova janela
terapêutica, mas só com o tempo poderemos acompanhar como será essa mudança. Porém a falta do
tratamento pode gerar complicações para o desenvolvimento da criança que não terá uma mãe em
condições.
A interrupção do tratamento só deveria ocorrer se houvesse provas de estar comprometendo a lactação ou
prejudicando o crescimento do bebê, porém como alguns estudos apontam os efeitos de meia vida longa
gera uma preocupação por eventuais riscos relacionados, em certos casos a própria mãe realiza a troca
por aconselhamento médico. Certas pesquisas mais novas mostram que o risco da patologia é muito pior
que o tratamento com os fármacos, causando problemas morfológicos na gravidez durante as primeiras
semanas de gestação, associada à formação tecidual dos adultos. Como não se pode privar gestantes e
lactantes de tratamento que seria algo irracional e incoerente, estão dependentes de não necessitar de
interrupções do medicamento devido a falhas de dosagem que podem causar problemas fetais ou mesmo
falha terapêutica por troca de medicamento.
Avaliando receitas dispensadas para fluoxetina, são receitadas versões de longa duração, ou seja, para a
semana inteira, por médicos de atendimento geral, que pela literatura não estariam capacitados para lidar
com os problemas mentais refletindo tecnicamente seu uso abusivo, justificada por alterações hormonais
que ocorrem em diversos períodos da vida, como na gestação e lactação.
Em um estudo com capsulas, analisando as dissoluções e seguindo o procedimento indicado pela USP, se

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 109 of 112

observaram que dentre as amostras apenas uma tinha o perfil terapêutico da referência, ou seja, além
das preocupações de efeitos terapêuticos, as doses geram preocupação também e é mais um fator que
impossibilita a confirmação das evidências. Para garantir a segurança e exposições desnecessárias, o uso
de medicamentos se foca nos mais conhecidos e com maior tolerância de dosagem terapêutica, porém a
informação sobre esses medicamentos ainda é escasso e não se sabe totalmente os limites para não se
gerar problemas com o feto e se obter o tratamento em qualquer individuo, portanto as orientações devem
ser o uso de forma consciente para minimizar os riscos envolvidos.
Nos estudos in útero foi notado que os recém-nascidos que tiveram contato com o fármaco apresentavam
menos peso ao nascer do que os que não tiveram contato, mas com pouco taxa de diferença. Verificado
também o déficit de aumento intrauterino que pode ser a causa da diminuição do peso dos recém-
nascidos, que está associada à mortalidade e problemas de desenvolvimento mental, apesar de outros
estudos não verificarem essas mesmas situações.
Os fármacos fitoterápicos estão mostrando uma resposta mais baixa no leite então se considerou ser uma
melhor opção os mais naturais como a erva de São Joao. Porém verificado em outros artigos ligados a
cólicas, sonolência e letargia.
Por outro lado a fluoxetina em outra analise apresentou mais de 56 estudos onde foi considerada
inexistente no soro do lactente. Porém ainda associada a efeitos adversos tóxicos em alguns estudos por
alta meia vida no plasma.
Foi realizado um teste em ossos e dentes de ratos onde foi encontrado que era capaz de causar inibição
do desenvolvimento desses lugares, e até alterou sua fisiologia interferindo com a serotonina da parte
endócrina, em contrapartida também foi notado em estudos que pode ocorrer uma recuperação ou
nenhuma alteração desses tecidos também gerando mais dúvidas. Em outro teste de tecidos minerais
durante a gestação e lactação de ratos usando fluoxetina foram notadas diminuições na espessura de
alguns tecidos, sugerindo que poderia afetar os dentes de fetos em desenvolvimento durante os últimos
meses de gravidez. Por outro lado, mostrou uma possível ação anti-inflamatória reduzindo a perca óssea
por inibir a ação de citocinas inflamatórias e também por causar diminuição da degradação do colágeno
nos tecidos gengivais.
Quando foi analisada a comparação entre a venlafaxina e a fluoxetina, houve favorecimento em relação na
melhora dos sintomas por parte da venlafaxina, porém apresentou mais efeitos adversos, realizado
através de 8 estudos com mais de 2000 pessoas.
Outras classes de fármacos são consideradas depois de toda classe de ISRS, porém são evitados em
casos de gestantes e lactantes, por sua gama de efeitos adversos, sendo notado em diversos estudos e já
comprovados. Apenas alguns mostram que a fluoxetina é contraindicada por afetar a amamentação e o
crescimento, porém sem comprovação, mas sabe-se que altas doses podem afetar sendo mostrado em
testes in vitro. Porém a falta de conhecimento por seus efeitos totais afeta o julgamento da melhor escolha
, sendo considerada um bom tratamento e ao mesmo tempo toxica em diversos artigos, advertindo sobre o
importante acompanhamento para verificar qualquer alteração em situações que são consideradas de uso
inevitável, como o acontecimento de possível adormecimento ou dores, ou até mesmo modificações de
peso . Mas é considerada um bom uso em alguns artigos para casos de amamentação, mesmo em bebês
de poucas semanas ou que nasceram antes do tempo, não deixando de realizar o acompanhamento para
as doses administradas.
Alguns artigos mencionam também que acontece a exigência de separação de lactação e o uso de
fármacos antidepressivos por causa da relação com o desenvolvimento da criança apesar da vontade da
mãe de amamentar ou pedem para retirar o tratamento agravando o caso da paciente e seu tempo com o

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 110 of 112

recém-nascido apesar de poder buscar novas formas de terapia ou até mesmo continuar o uso de forma
vigiada, já que se faz necessário maiores estudos para definitiva evidência.
Em sua maioria os estudos observacionais deram resultado insignificante para o tratamento com fluoxetina
, porem verificando a dosagem e o efeito terapêutico. Estudos feitos em cinco países mostraram esse
mesmo resultado, as duas partes, ou sejas sem uso, e observação mostraram similaridade em situações
de fatalidade. Sendo feito o estudo com mais de 28000 pré-natais sendo a morte não associada à
fluoxetina e ocorrendo de forma natural, porém a paroxetina foi associada em muitos casos de alteração
morfológica cardíaca, entretanto tem aqueles que não encontram esse risco também. Duas analises de
quatro estudos com mais de 1000000 bebês, de caso-controle mostram também as mesmas gamas de
alterações nas duas partes, mesmo em nível cardíaco. Em contrapartida, outros estudos comparando
mães afetadas usando nas primeiras semanas de gravidez com mãe não tratadas foi visto resultados
comparáveis mostrando algum risco para alteração no desenvolvimento, mas não muito significante,
porém havendo maior prevalência com uso da fluoxetina na gravidez com uma constante de 7 para 1000 .
E defeitos cardíacos 4 para 1000, mostrando também alterações congênitas, mas podendo ser associado
a quesitos sociais de alterações genéticas ou outros.
Em estudo caso-controle de gravidez em uso de fluoxetina em bebês com defeitos congênitos controlando
peso e controle de tabaco, observou-se uma exposição maior de concentração em bebes com anomalias.
Observando diretamente cada defeito em uso da fluoxetina, aqueles com obstrução do trato de saída do
ventrículo direito foram mais afetados comparando com o controle. Mas concluíram que o risco era
pequeno no total por causa da prevalência baixa que pode ser ligada a efeitos sociais que não conseguem
ser totalmente medidos. Parece apenas estar associada à hemorragia depois do parto vista em vários
casos, porém sem associação a aborto, a problemas cardíacos, ou pré-eclâmpsia. Investigando esse
mesmo local um estudo verificou a dependência neonatal e teratogenicidade à partir de analises de
defeitos no septo atrial, obstrução de vias de saída do ventrículo direito e craniossinostose sendo
resultados mais significativos, sendo três vezes mais prevalente os defeitos morfológicos no primeiro
semestre com uso da fluoxetina, porém não encontrado em outros estudos.
Uma análise de cinco estudos de controle e dois em uso, foi observado bebês de onze gestantes tomando
fluoxetina avaliando o peso e o crescimento e não ouve nenhum resultado referente ao uso desse fármaco
na gestação e durante a amamentação foi constado apenas no começo do primeiro mês diminuindo
subsequentemente, sugerindo mínima exposição, resultados obtidos observando o nascimento durante 1
ano. Porém outro estudo mostrou 1 caso em 90 que sua dose estava três vezes mais elevada em um bebê
, chamando atenção para a duração da droga no organismo, entretanto sem reproduções em outros
estudos.
Em um estudo de ambiente foram encontrados os metabolitos da fluoxetina nos peixes e quando testado
seu uso em peixes ocorreu mortalidade sugerindo toxicidade, porém são organismos diferentes então não
se pode ter certeza por essa comparação.
Outro estudo com a fluoxetina, o citalopram e o escitalopram mostrou que são confiáveis para a lactação,
porque apesar de ser encontrado no leite materno não é encontrado no soro dos lactentes, porém ficar
atentos às alterações fisiológicas da lactação, mostrando melhor resultado com a erva de S. João.
Outro modo de tratamento, porém de forma mais social é a Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) que
também tem bastante resultado após o nascimento. Considerando 87 mães deprimidas que já tiveram o
parto, aqueles que usaram fluoxetina, TCC e fluoxetina junto com TCC tiveram bons resultados de
tratamento comparado ao placebo. Porém em outros testes comparando terapias sociais, os
medicamentos causaram melhor resultado. Entretanto outro estudo com quase 200 pacientes, com

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 111 of 112

psicoterapia psicodinâmica e tratamento com fluoxetina, realizado em 12 meses. Foi observado que a
fluoxetina tem influencia na cognição do individuo, melhorando funções de memória e aprendizado.
Entretanto outros a relacionam a disfunção então divergindo novamente. A terapia teve um resultado
melhor que o uso da fluoxetina, porém foi medido apenas até os casos moderados.
Algumas outras formas de controlar ou de ajudar o tratamento seriam intervenções nutricionais podem
sugerir que dependendo de sua dieta pode aumentar a chance de sintomas depressivos, por causa de sua
influencia com o cérebro evitando o estresse oxidativo, tanto físico como emocional, e mexem também
com a serotonina, como o triptofano e servem como prevenção e de tratamento para depressões leves ou
adjuvantes em casos graves, e também tem uma segurança maior e menor custo de tratamento. Os mais
relacionados são a vitamina B12, o folato e os ácidos graxos que mostraram afetar os sintomas
depressivos.
Apesar de todos esses estudos, todos os medicamentos causam risco e benefícios, porem deve-se avaliar
os riscos da falta de tratamento e considerar sempre a segurança de ambos.

CONCLUSÃO

Concluímos que o seu uso continua sendo primordial em alguns casos de gravidade elevada, porém
sempre necessário realizar o acompanhamento para verificar possíveis alterações que possam ocorrer
eventualmente por causa de toda divergência de informação.
Os fatores sociais também impedem sua conclusão, pois são diferentes para cada individuo como também
suas características genéticas, causando interferência nos estudos. Além de ser um estudo dificultado por

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50


CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 112 of 112

diversos fatores, principalmente pela impossibilidade de testes exatos.


A fluoxetina continua sendo um dos medicamentos mais prescritos para essas duas fases, porém apenas
depois de verificada falta de eficácia frente a outros tipos de tratamento, ou em casos onde já se tem uma
progressão da patologia, mas como a literatura e os resultados são precários podemos apenas aguardar
que novos estudos acabem descobrindo se realmente se faz preciso esse receio dos médicos frente à
fluoxetina

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-19 23:28:50

Você também pode gostar