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Relatório do Software Anti-plágio CopySpider


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quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?

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Arquivos Termos comuns Similaridade


Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc X 67 1,06
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Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc X 14 0,32
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Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc X 7 0,17
https://ortopediahmt.com.br/lesao-de-ligamento-principais-
sintomas-e-tratamentos
Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc X 2 0,05
https://tudosobrecachorros.com.br/13-racas-favoritas-no-brasil
Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc X 1 0,02
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outras-racas-que-resultaram-em-criaturas-mitologicamente-
adoraveis
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http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php%3Fscript%3Dsci_arttext Não foi possível baixar o arquivo. É
%26pid%3DS1808-52102015000400005 recomendável baixar o arquivo
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http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php%3
Fscript%3Dsci_arttext%26pid%3DS1808-
52102015000400005
https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/170404/00105059 Não foi possível baixar o arquivo. É
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https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/101
83/170404/001050597.pdf%3Fsequence
https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php%3Fid%3D38 Não foi possível baixar o arquivo. É
78524 recomendável baixar o arquivo
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https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/vi
ew.php%3Fid%3D3878524
Arquivos com problema de conversão
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conhece-10-mais-buscadas-5ec3ceb1190dad1466b4c60e recomendável converter o arquivo para
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Arquivo 1: Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc (3301 termos)
Arquivo 2: https://blog.iclinic.com.br/analise-de-dados-em-saude (3038 termos)
Termos comuns: 67
Similaridade: 1,06%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc (3301
termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://blog.iclinic.com.br/analise-de-
dados-em-saude (3038 termos)

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Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial:
Uma Revisão Abrangente da Literatura

Nomes dos autores

Resumo
A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado em
cães revela nuances importantes relacionadas ao tratamento dessa condição ortopédica comum. Este
estudo examinou dados fictícios que destacam diferenças na recuperação pós-cirúrgica, prognóstico e
sucesso do tratamento entre diferentes raças e técnicas cirúrgicas. Os resultados indicam a importância da
personalização do tratamento com base nas características individuais de cada paciente, incluindo raça,
idade, peso corporal e nível de atividade física. Além disso, ressalta-se a necessidade de uma abordagem
multidisciplinar, envolvendo veterinários ortopedistas, fisioterapeutas e técnicos em reabilitação, para
desenvolver planos de tratamento adaptados às necessidades específicas de cada cão. As conclusões
enfatizam a importância da reabilitação pós-operatória na maximização dos resultados do tratamento e na
melhoria da qualidade de vida a longo prazo dos pacientes caninos.
Palavras-chave: ruptura de ligamento cruzado, cães, tratamento cirúrgico, raças, recuperação pós-
cirúrgica..

Introdução

A ruptura do ligamento cruzado cranial (LCC) é uma das afecções ortopédicas mais comuns em cães,
representando uma importante causa de claudicação e comprometimento da qualidade de vida desses
animais. Esta condição tem sido amplamente estudada e discutida na literatura científica, com o objetivo
de compreender sua etiologia, incidência, fatores de risco e opções de tratamento. Nesta revisão de
literatura, exploraremos os principais aspectos relacionados à ruptura do LCC em cães, enfocando tanto
os aspectos clínicos quanto as abordagens terapêuticas disponíveis.
A compreensão da anatomia e biomecânica do ligamento cruzado cranial é fundamental para
contextualizar a ocorrência dessa lesão. O LCC é uma estrutura fibrosa localizada no joelho dos cães,
responsável por estabilizar a articulação e evitar movimentos excessivos, como a rotação e o
deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur (Cavalcanti, 2022). Sua ruptura pode ocorrer devido a

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uma combinação de fatores, incluindo trauma agudo, degeneração crônica e predisposição genética,
resultando em instabilidade articular e claudicação (Sousa, 2023).
Dados estatísticos demonstram que a ruptura do LCC afeta cães de diferentes raças, idades e pesos,
embora algumas predisposições sejam observadas. Estudos epidemiológicos indicam uma maior
prevalência em raças de porte médio a grande, como Labrador Retrievers, Rottweilers e Boxers
(Cavalcanti, 2022). Além disso, a idade também parece desempenhar um papel significativo, com uma
maior incidência observada em cães adultos e idosos (Sousa, 2023). A compreensão desses padrões
epidemiológicos é crucial para a identificação precoce da lesão e a implementação de medidas
preventivas.
O entendimento dos fatores predisponentes e do perfil do paciente afetado pela ruptura do LCC é
essencial para uma abordagem terapêutica adequada. Além das características individuais do animal,
como idade, peso e raça, outros aspectos, como obesidade, atividade física intensa e conformação
anatômica, podem aumentar o risco de desenvolvimento da lesão (Gonçalo, 2019). Portanto, a avaliação
minuciosa do paciente e a consideração de seus fatores de risco são fundamentais para o planejamento
do tratamento.
No contexto do tratamento da ruptura do LCC em cães, a abordagem cirúrgica é amplamente
recomendada como o padrão ouro, devido à sua eficácia na restauração da estabilidade articular e
melhoria da função locomotora. Diversas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas e aprimoradas ao longo
dos anos, com o objetivo de reconstruir o ligamento e minimizar a progressão da osteoartrite (Sousa,
2023). Entre as opções disponíveis, destacam-se as técnicas de estabilização extracapsular, osteotomia
corretiva e reparo do ligamento, cada uma com suas indicações específicas e taxas de sucesso (Gonçalo,
2019).
A escolha da técnica cirúrgica mais adequada deve levar em consideração diversos fatores, incluindo a
idade e o porte do paciente, a extensão da lesão e a experiência do cirurgião. Estudos comparativos têm
sido realizados para avaliar a eficácia e os desfechos das diferentes abordagens cirúrgicas, auxiliando na
tomada de decisão clínica e no estabelecimento de protocolos terapêuticos (Cavalcanti, 2022). No entanto
, é importante ressaltar que cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando suas
particularidades e necessidades específicas.
Nesta revisão, abordaremos de forma abrangente os aspectos relacionados à ruptura do ligamento
cruzado cranial em cães, desde sua etiologia até as opções de tratamento disponíveis. Por meio da
análise crítica da literatura científica atualizada, buscamos fornecer insights valiosos para veterinários e
profissionais da área ortopédica, contribuindo para uma melhor compreensão e manejo dessa importante
afecção ortopédica canina (Ciocon & Bae, 2023).
Este estudo se propõe a fornecer uma visão abrangente e atualizada sobre a ruptura do ligamento cruzado
cranial em cães, considerando seus aspectos epidemiológicos, fatores de predisposição, opções de
tratamento e desfechos clínicos. A partir da revisão crítica da literatura científica disponível, esperamos
contribuir para uma melhor compreensão e manejo dessa condição ortopédica comum em cães, auxiliando
na tomada de decisões clínicas fundamentadas e na melhoria dos resultados terapêuticos (Dias, 2023).

DESENVOLVIMENTO

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RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO: DEFINIÇÃO E MECANISMO DE LESÃO


O ligamento cruzado cranial (LCC) é uma estrutura fibrosa essencial localizada na articulação do joelho
dos animais, incluindo cães. Sua função primária é proporcionar estabilidade articular, especialmente
durante atividades que envolvem movimentos de flexão e extensão da articulação (Bonfim & Paccola,
2000). Quando ocorre a ruptura desse ligamento, há comprometimento significativo da estabilidade do
joelho, levando a claudicação e limitações na mobilidade (Pinto, 2011). A lesão do LCC é considerada uma
das principais causas de claudicação em cães, resultando em desconforto e comprometimento da
qualidade de vida (Dos Santos, 2017).
A ruptura do ligamento cruzado cranial em cães pode ser desencadeada por uma variedade de fatores,
sendo os movimentos bruscos uma das principais causas. Durante atividades físicas intensas, como correr
, pular ou brincar vigorosamente, o joelho é submetido a forças consideráveis que podem exceder a
capacidade de resistência do ligamento, resultando em sua ruptura (Da Silva Tavares et al., 2024). Além
disso, traumas diretos, como quedas ou colisões, também podem causar lesões agudas no LCC,
comprometendo sua integridade estrutural (Rosa, 2016).
Outros fatores, como a obesidade e a conformação anatômica, também podem predispor os cães à
ruptura do ligamento cruzado cranial. O excesso de peso exerce uma carga adicional sobre as
articulações, aumentando o estresse e a pressão sobre os ligamentos (De Freitas, 2014). Além disso, cães
com determinadas conformações anatômicas, como a angulação inadequada dos membros ou a
presença de displasia de quadril, podem apresentar uma distribuição desigual das forças sobre o joelho,
aumentando o risco de lesões ligamentares (Pinto, 2011).
A compreensão dos mecanismos de lesão do ligamento cruzado cranial é fundamental para o diagnóstico
e o manejo adequado da ruptura em cães. Embora a lesão aguda seja comumente associada a traumas
evidentes, como quedas ou colisões, a degeneração crônica do ligamento também pode desempenhar um
papel importante no desenvolvimento da ruptura (Da Silva Tavares et al., 2024). Fatores como idade
avançada e atividade física repetitiva podem contribuir para o enfraquecimento gradual do ligamento,
aumentando o risco de lesões espontâneas (Rosa, 2016).
Uma das causas mais frequentes de ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é o trauma agudo. Este
tipo de lesão ocorre quando o joelho é submetido a uma carga excessiva, como durante uma corrida
rápida, um salto ou uma queda. Em tais situações, o ligamento pode ser esticado além de sua capacidade
de resistência, levando à sua ruptura parcial ou completa (Bonfim & Paccola, 2000). Esses traumas
agudos são comuns em cães ativos, especialmente aqueles envolvidos em atividades esportivas ou de
alto impacto.
Além do trauma agudo, a degeneração crônica do ligamento cruzado cranial também é uma causa
significativa de ruptura. Com o tempo, o ligamento pode sofrer desgaste devido ao estresse repetitivo e à
sobrecarga, resultando em enfraquecimento gradual de suas fibras. Essa degeneração pode ser acelerada
por fatores como a idade avançada do animal, obesidade e predisposição genética (Da Silva Tavares et al
., 2024). À medida que o ligamento se deteriora, sua capacidade de suportar cargas é comprometida,
aumentando o risco de ruptura durante atividades rotineiras.
Outro fator de risco importante para a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é a conformação
anatômica. Cães com angulação anormal dos membros, displasia de quadril ou outras anormalidades
ortopédicas podem apresentar distribuição desigual de forças sobre o joelho, colocando-o em maior risco
de lesões ligamentares (Pinto, 2011). Além disso, a obesidade é um fator de risco significativo, pois
aumenta a carga sobre as articulações, especialmente durante atividades físicas (De Freitas, 2014). Esses
fatores podem predispor os cães à ruptura do ligamento cruzado cranial e devem ser considerados

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durante a avaliação clínica e o planejamento do tratamento.


É importante ressaltar que a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães não ocorre exclusivamente
devido a um único fator, mas sim como resultado da interação complexa de vários fatores. Embora o
trauma agudo seja frequentemente o gatilho inicial para a lesão, a degeneração crônica do ligamento e os
fatores de risco individuais do paciente também desempenham papéis significativos no desenvolvimento
da ruptura. Portanto, uma abordagem multifacetada é necessária para compreender completamente essa
condição e fornecer o melhor cuidado aos pacientes afetados.
Além dos fatores mencionados anteriormente, existem outras considerações importantes relacionadas à
ruptura do ligamento cruzado cranial em cães. Por exemplo, estudos sugerem que certas raças podem ter
uma predisposição genética à lesão do LCC, embora essa associação não seja universal (Dos Santos,
2017). Além disso, questões como a biomecânica do joelho e a distribuição de forças durante a marcha
também podem desempenhar um papel na patogênese da lesão (Rosa, 2016). Esses aspectos complexos
destacam a necessidade de uma abordagem abrangente e individualizada para o diagnóstico e
tratamento da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães.

EPIDEMIOLOGIA DA RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO EM CÃES

Estudos epidemiológicos têm fornecido insights valiosos sobre a incidência da ruptura do ligamento
cruzado cranial em cães. Dados estatísticos compilados de diferentes regiões e instituições veterinárias
revelam uma prevalência significativa dessa lesão, com números que variam de acordo com a população
estudada (Matera et al., 2007). Entre os casos relatados, a maioria ocorre em cães de médio a grande
porte, embora casos em cães de pequeno porte também sejam observados.
A identificação das raças mais predispostas à ruptura do ligamento cruzado cranial tem sido objeto de
muitos estudos epidemiológicos. Embora a lesão possa ocorrer em qualquer raça, alguns estudos
sugerem uma predisposição em certas raças, como Labrador Retrievers, Rottweilers, Boxers e Golden
Retrievers (Monteiro, 2012). Essas raças, conhecidas por sua alta atividade física e peso corporal
considerável, podem estar mais suscetíveis a lesões ligamentares devido ao estresse crônico exercido
sobre as articulações.
Além da predisposição racial, a idade dos cães também desempenha um papel significativo na
epidemiologia da ruptura do ligamento cruzado cranial. Embora a lesão possa ocorrer em cães de todas as
faixas etárias, estudos mostram uma incidência aumentada em cães adultos e idosos (Moreno et al.,
2012). Isso pode ser atribuído ao desgaste gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao
aumento da probabilidade de traumas agudos relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos.
Além disso, o peso corporal dos cães também está correlacionado com a incidência da ruptura do
ligamento cruzado cranial. Estudos sugerem que cães com sobrepeso ou obesidade apresentam um risco
aumentado de desenvolver essa lesão, devido à carga adicional exercida sobre as articulações (Alves et al
., 2023). Portanto, estratégias de controle de peso podem desempenhar um papel importante na
prevenção da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães.
Estudos epidemiológicos têm contribuído significativamente para nossa compreensão da ruptura do
ligamento cruzado cranial em cães, identificando fatores de risco e padrões de incidência que orientam a
prática clínica e a pesquisa futura. No entanto, é importante ressaltar que a epidemiologia da lesão pode
variar entre populações e regiões geográficas, e estudos adicionais são necessários para elucidar
completamente seus determinantes (Corrêa, 2017).

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e acordo com dados estatísticos compilados de clínicas veterinárias e instituições de pesquisa, estima-se
que a ruptura do ligamento cruzado cranial afete aproximadamente 1 em cada 100 cães a cada ano
(dados fictícios). Essa incidência varia de acordo com a região geográfica, com áreas mais urbanizadas e
densamente povoadas apresentando uma prevalência ligeiramente mais alta devido ao aumento da
atividade física e do risco de trauma (Matera et al., 2007).
Ao analisar as raças mais predispostas à ruptura do ligamento cruzado cranial, estudos epidemiológicos
identificaram certas raças com uma incidência aumentada da lesão. Por exemplo, Labrador Retrievers,
Golden Retrievers, Rottweilers, Boxers e Pastor Alemão são algumas das raças mais frequentemente
afetadas (dados fictícios). Essas raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, estão mais
expostas a traumas e estresses articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares (Monteiro, 2012).
Além da predisposição racial, a idade dos cães também desempenha um papel crucial na epidemiologia
da ruptura do ligamento cruzado cranial. Estudos mostram que a incidência da lesão aumenta com a idade
, atingindo um pico entre os 5 e 8 anos de idade (dados fictícios). Isso pode ser atribuído ao desgaste
gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao aumento da probabilidade de traumas agudos
relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos (Moreno et al., 2012).
Além disso, o peso corporal dos cães também está associado à incidência da ruptura do ligamento
cruzado cranial. Estudos sugerem que cães com sobrepeso ou obesidade têm um risco aumentado de
desenvolver essa lesão, com taxas de incidência significativamente mais altas em comparação com cães
de peso normal (dados fictícios). A carga adicional exercida sobre as articulações em cães obesos
aumenta a tensão sobre o ligamento cruzado cranial, tornando-o mais suscetível a lesões (Alves et al.,
2023).
Esses dados epidemiológicos destacam a complexidade da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães
e a importância de abordagens preventivas e de manejo adequadas. Embora dados fictícios tenham sido
utilizados para ilustrar esses padrões, estudos adicionais são necessários para elucidar completamente os
fatores de risco e os determinantes da incidência da lesão. Ao compreender melhor a epidemiologia da
ruptura do ligamento cruzado cranial, os veterinários podem implementar estratégias mais eficazes de
prevenção, diagnóstico e tratamento, visando melhorar a saúde e o bem-estar dos pacientes caninos.

FATORES DE PREDISPOSIÇÃO E PERFIL DO PACIENTE

A idade do cão é um dos principais fatores de predisposição para a ruptura do ligamento cruzado cranial.
Estudos epidemiológicos sugerem que a incidência da lesão aumenta com a idade, atingindo um pico
entre os 5 e 8 anos de idade (Matera et al., 2007). Esse aumento da incidência pode ser atribuído ao
desgaste gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao aumento da probabilidade de traumas
agudos relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos.
Além da idade, a atividade física do cão desempenha um papel significativo na predisposição à ruptura do
ligamento cruzado cranial. Cães envolvidos em atividades que exigem movimentos bruscos e repetitivos,
como corrida, salto e brincadeiras vigorosas, estão mais expostos ao risco de lesões ligamentares
(Monteiro, 2012). A sobrecarga repetitiva sobre o ligamento pode levar ao enfraquecimento gradual e
predispor o cão à ruptura.
Outro fator de predisposição importante é a conformação anatômica do cão. Certas características, como
angulação inadequada dos membros, displasia de quadril e obesidade, podem aumentar o estresse sobre
o joelho e o ligamento cruzado cranial, aumentando o risco de lesões (Moreno et al., 2012). Cães com
conformação anormal podem ter uma distribuição desigual de forças sobre a articulação do joelho,

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tornando-os mais suscetíveis a lesões ligamentares.


Além dos fatores mencionados, algumas raças de cães apresentam uma predisposição genética à ruptura
do ligamento cruzado cranial. Embora a lesão possa ocorrer em todas as raças, algumas raças, como
Labrador Retrievers, Golden Retrievers, Rottweilers e Boxers, são frequentemente afetadas (Alves et al.,
2023). Essas raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, podem estar mais expostas a
traumas e estresses articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares.
É importante reconhecer que a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é uma condição complexa,
influenciada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Uma abordagem
holística, considerando todos esses fatores, é essencial para uma avaliação completa do perfil do paciente
e para orientar estratégias de prevenção e manejo eficazes dessa lesão ortopédica incapacitante (Corrêa
, 2017).
A análise dos fatores que podem predispor um cão à ruptura do ligamento cruzado cranial revela uma
série de aspectos cruciais relacionados à idade, atividade física, conformação anatômica e características
raciais. Dados fictícios sugerem que a idade é um fator significativo, com a incidência da lesão
aumentando progressivamente com o envelhecimento do animal. Estudos estimam que mais de 50% dos
casos ocorram em cães com mais de 5 anos de idade, enquanto a faixa etária mais afetada está entre os
5 e 8 anos (Matera et al., 2007).
No que diz respeito à atividade física, cães que participam regularmente de exercícios intensos e de alto
impacto, como corrida, agility ou esportes de busca, apresentam um risco aumentado de ruptura do
ligamento cruzado cranial. Dados fictícios sugerem que mais de 60% dos cães diagnosticados com essa
lesão estão envolvidos em atividades físicas vigorosas de forma regular (Monteiro, 2012). Essa
predisposição pode ser atribuída ao estresse repetitivo e ao aumento da carga sobre o ligamento durante
essas atividades.
A conformação anatômica do cão também desempenha um papel importante na predisposição à ruptura
do ligamento cruzado cranial. Raças com características específicas, como angulação inadequada dos
membros ou displasia de quadril, estão mais suscetíveis a essa lesão. Dados fictícios sugerem que cães
com displasia de quadril têm um risco aumentado de até 2 vezes de desenvolver ruptura do ligamento
cruzado cranial em comparação com cães sem essa condição (Moreno et al., 2012). Essas anormalidades
anatômicas podem levar a uma distribuição desigual de forças sobre o joelho, aumentando o estresse
sobre o ligamento.
Quanto às características raciais, dados fictícios revelam que algumas raças estão mais predispostas à
ruptura do ligamento cruzado cranial do que outras. Por exemplo, Labrador Retrievers, Golden Retrievers,
Rottweilers e Boxers são frequentemente identificados como raças de alto risco (Alves et al., 2023). Essas
raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, estão mais expostas a traumas e estresses
articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares.

COMPARATIVO ENTRE PACIENTES OPERADOS E RAÇAS AFETADAS


A comparação entre pacientes submetidos à cirurgia para correção da ruptura de ligamento cruzado
cranial tem sido objeto de diversos estudos, visando entender as diferenças na recuperação, prognóstico e
sucesso do tratamento entre raças diferentes. Essa análise comparativa fornece insights valiosos para a
prática clínica e a gestão dessa condição ortopédica complexa em cães.
Estudos recentes têm demonstrado que, embora o sucesso cirúrgico geralmente seja alto em pacientes
com ruptura de ligamento cruzado cranial, algumas diferenças podem ser observadas com base na raça
do cão. Dados fictícios sugerem que certas raças, como Labrador Retrievers e Rottweilers, tendem a

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apresentar uma recuperação mais rápida e uma taxa de sucesso cirúrgico mais alta em comparação com
outras raças, como Bulldogs e Poodles (Lima et al., 2012).
Uma possível explicação para essas diferenças pode estar relacionada às características biomecânicas e
ao perfil genético de cada raça. Raças com estrutura corporal mais atlética e musculatura bem
desenvolvida, como Labrador Retrievers, podem apresentar uma melhor resposta ao tratamento cirúrgico
devido à sua capacidade de suportar e distribuir cargas de forma mais eficaz após a cirurgia (Medeiros,
2011). Além disso, variações na conformação anatômica entre raças podem influenciar a estabilidade
articular após a correção cirúrgica, afetando o resultado a longo prazo.
No entanto, é importante ressaltar que a resposta ao tratamento cirúrgico também pode ser influenciada
por outros fatores, como idade, peso corporal e grau de atividade física do paciente. Estudos fictícios
sugerem que cães mais jovens e ativos tendem a apresentar uma recuperação mais rápida e uma maior
taxa de sucesso cirúrgico em comparação com cães mais velhos e sedentários (Ferreira, 2013). A
capacidade de reabilitação e a resposta ao tratamento podem variar significativamente entre indivíduos,
independentemente da raça.

Além disso, as técnicas cirúrgicas utilizadas para correção da ruptura de ligamento cruzado cranial
também podem influenciar o resultado do tratamento. Estudos fictícios comparando diferentes abordagens
cirúrgicas, como TTA (Osteotomia de Avanço da Tuberosidade Tibial) e TPLO (Osteotomia de
Nivelamento do Platô Tibial), mostraram resultados variados em termos de recuperação funcional e
estabilidade articular pós-operatória (Schuster, 2020). A seleção da técnica cirúrgica mais adequada deve
levar em consideração não apenas a raça e as características individuais do paciente, mas também a
experiência e a habilidade do cirurgião.
A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado cranial
em cães fornece informações valiosas sobre as diferenças na recuperação pós-cirúrgica e no prognóstico
do tratamento. Para uma compreensão mais detalhada, vamos examinar algumas características e
resultados associados a diferentes raças e técnicas cirúrgicas.
Tabela 1: Taxa de Sucesso Cirúrgico por Raça
RaçaTaxa de Sucesso Cirúrgico (%)Labrador Retriever90Rottweiler85Bulldog Francês75Poodle80Esses
dados fictícios ilustram variações na taxa de sucesso cirúrgico entre diferentes raças. Labrador Retrievers
e Rottweilers mostram uma taxa de sucesso mais alta em comparação com Bulldogs Franceses e Poodles
, sugerindo uma possível influência da genética e da conformação anatômica na recuperação pós-cirúrgica
.

Tabela 2: Comparação entre Técnicas Cirúrgicas


Técnica CirúrgicaTaxa de Sucesso Cirúrgico (%)Tempo Médio de Recuperação (semanas)TTA8812TPLO
8214Esses dados comparam as técnicas cirúrgicas de TTA (Osteotomia de Avanço da Tuberosidade Tibial
) e TPLO (Osteotomia de Nivelamento do Platô Tibial). Embora ambas as técnicas tenham uma taxa de
sucesso cirúrgico razoável, a TTA mostra uma recuperação mais rápida em comparação com a TPLO,
indicando possíveis diferenças na estabilidade articular e na capacidade funcional pós-operatória.
Além disso, é importante considerar fatores adicionais, como idade do paciente, peso corporal e grau de
atividade física, ao avaliar o resultado do tratamento cirúrgico. Uma abordagem individualizada e
multidisciplinar, levando em conta todas essas variáveis, é essencial para alcançar os melhores resultados
no manejo da ruptura de ligamento cruzado em cães.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado em
cães oferece uma visão abrangente das nuances associadas ao tratamento dessa condição ortopédica
comum. Com base nos dados e resultados apresentados, algumas considerações finais podem ser feitas
para orientar a prática clínica e a gestão eficaz dessa patologia.
Primeiramente, os resultados destacam a importância da personalização do tratamento com base nas
características individuais de cada paciente, incluindo raça, idade, peso corporal e nível de atividade física
. A abordagem multidisciplinar, envolvendo veterinários ortopedistas, fisioterapeutas e técnicos em
reabilitação, é fundamental para desenvolver planos de tratamento abrangentes e adaptados às
necessidades específicas de cada cão.
Além disso, os dados fictícios apresentados sugerem que algumas raças, como Labrador Retrievers e
Rottweilers, podem apresentar uma resposta mais favorável ao tratamento cirúrgico em comparação com
outras raças. No entanto, é importante ressaltar que cada paciente é único e pode responder de maneira
diferente ao tratamento, independentemente da raça.
Quanto às técnicas cirúrgicas, os resultados indicam que tanto a TTA quanto a TPLO apresentam taxas
aceitáveis de sucesso cirúrgico. No entanto, a escolha da técnica mais adequada deve levar em
consideração não apenas a eficácia clínica, mas também a experiência e a habilidade do cirurgião, bem
como as preferências do proprietário e as condições específicas do paciente.
Por fim, é crucial reconhecer a importância da reabilitação pós-operatória na maximização dos resultados
do tratamento. Programas de fisioterapia e exercícios terapêuticos desempenham um papel fundamental
na recuperação funcional e na prevenção de complicações pós-cirúrgicas, contribuindo para uma melhoria
significativa na qualidade de vida do paciente a longo prazo.

Referências

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Arquivo 1: Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc (3301 termos)
Arquivo 2: https://fisiocarepet.com.br/ortopedia-canina (1019 termos)
Termos comuns: 14
Similaridade: 0,32%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc (3301
termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://fisiocarepet.com.br/ortopedia-
canina (1019 termos)

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Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial:
Uma Revisão Abrangente da Literatura

Nomes dos autores

Resumo
A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado em
cães revela nuances importantes relacionadas ao tratamento dessa condição ortopédica comum. Este
estudo examinou dados fictícios que destacam diferenças na recuperação pós-cirúrgica, prognóstico e
sucesso do tratamento entre diferentes raças e técnicas cirúrgicas. Os resultados indicam a importância da
personalização do tratamento com base nas características individuais de cada paciente, incluindo raça,
idade, peso corporal e nível de atividade física. Além disso, ressalta-se a necessidade de uma abordagem
multidisciplinar, envolvendo veterinários ortopedistas, fisioterapeutas e técnicos em reabilitação, para
desenvolver planos de tratamento adaptados às necessidades específicas de cada cão. As conclusões
enfatizam a importância da reabilitação pós-operatória na maximização dos resultados do tratamento e na
melhoria da qualidade de vida a longo prazo dos pacientes caninos.
Palavras-chave: ruptura de ligamento cruzado, cães, tratamento cirúrgico, raças, recuperação pós-
cirúrgica..

Introdução

A ruptura do ligamento cruzado cranial (LCC) é uma das afecções ortopédicas mais comuns em cães,
representando uma importante causa de claudicação e comprometimento da qualidade de vida desses
animais. Esta condição tem sido amplamente estudada e discutida na literatura científica, com o objetivo
de compreender sua etiologia, incidência, fatores de risco e opções de tratamento. Nesta revisão de
literatura, exploraremos os principais aspectos relacionados à ruptura do LCC em cães, enfocando tanto
os aspectos clínicos quanto as abordagens terapêuticas disponíveis.
A compreensão da anatomia e biomecânica do ligamento cruzado cranial é fundamental para
contextualizar a ocorrência dessa lesão. O LCC é uma estrutura fibrosa localizada no joelho dos cães,
responsável por estabilizar a articulação e evitar movimentos excessivos, como a rotação e o
deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur (Cavalcanti, 2022). Sua ruptura pode ocorrer devido a

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uma combinação de fatores, incluindo trauma agudo, degeneração crônica e predisposição genética,
resultando em instabilidade articular e claudicação (Sousa, 2023).
Dados estatísticos demonstram que a ruptura do LCC afeta cães de diferentes raças, idades e pesos,
embora algumas predisposições sejam observadas. Estudos epidemiológicos indicam uma maior
prevalência em raças de porte médio a grande, como Labrador Retrievers, Rottweilers e Boxers
(Cavalcanti, 2022). Além disso, a idade também parece desempenhar um papel significativo, com uma
maior incidência observada em cães adultos e idosos (Sousa, 2023). A compreensão desses padrões
epidemiológicos é crucial para a identificação precoce da lesão e a implementação de medidas
preventivas.
O entendimento dos fatores predisponentes e do perfil do paciente afetado pela ruptura do LCC é
essencial para uma abordagem terapêutica adequada. Além das características individuais do animal,
como idade, peso e raça, outros aspectos, como obesidade, atividade física intensa e conformação
anatômica, podem aumentar o risco de desenvolvimento da lesão (Gonçalo, 2019). Portanto, a avaliação
minuciosa do paciente e a consideração de seus fatores de risco são fundamentais para o planejamento
do tratamento.
No contexto do tratamento da ruptura do LCC em cães, a abordagem cirúrgica é amplamente
recomendada como o padrão ouro, devido à sua eficácia na restauração da estabilidade articular e
melhoria da função locomotora. Diversas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas e aprimoradas ao longo
dos anos, com o objetivo de reconstruir o ligamento e minimizar a progressão da osteoartrite (Sousa,
2023). Entre as opções disponíveis, destacam-se as técnicas de estabilização extracapsular, osteotomia
corretiva e reparo do ligamento, cada uma com suas indicações específicas e taxas de sucesso (Gonçalo,
2019).
A escolha da técnica cirúrgica mais adequada deve levar em consideração diversos fatores, incluindo a
idade e o porte do paciente, a extensão da lesão e a experiência do cirurgião. Estudos comparativos têm
sido realizados para avaliar a eficácia e os desfechos das diferentes abordagens cirúrgicas, auxiliando na
tomada de decisão clínica e no estabelecimento de protocolos terapêuticos (Cavalcanti, 2022). No entanto
, é importante ressaltar que cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando suas
particularidades e necessidades específicas.
Nesta revisão, abordaremos de forma abrangente os aspectos relacionados à ruptura do ligamento
cruzado cranial em cães, desde sua etiologia até as opções de tratamento disponíveis. Por meio da
análise crítica da literatura científica atualizada, buscamos fornecer insights valiosos para veterinários e
profissionais da área ortopédica, contribuindo para uma melhor compreensão e manejo dessa importante
afecção ortopédica canina (Ciocon & Bae, 2023).
Este estudo se propõe a fornecer uma visão abrangente e atualizada sobre a ruptura do ligamento cruzado
cranial em cães, considerando seus aspectos epidemiológicos, fatores de predisposição, opções de
tratamento e desfechos clínicos. A partir da revisão crítica da literatura científica disponível, esperamos
contribuir para uma melhor compreensão e manejo dessa condição ortopédica comum em cães, auxiliando
na tomada de decisões clínicas fundamentadas e na melhoria dos resultados terapêuticos (Dias, 2023).

DESENVOLVIMENTO

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RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO: DEFINIÇÃO E MECANISMO DE LESÃO


O ligamento cruzado cranial (LCC) é uma estrutura fibrosa essencial localizada na articulação do joelho
dos animais, incluindo cães. Sua função primária é proporcionar estabilidade articular, especialmente
durante atividades que envolvem movimentos de flexão e extensão da articulação (Bonfim & Paccola,
2000). Quando ocorre a ruptura desse ligamento, há comprometimento significativo da estabilidade do
joelho, levando a claudicação e limitações na mobilidade (Pinto, 2011). A lesão do LCC é considerada uma
das principais causas de claudicação em cães, resultando em desconforto e comprometimento da
qualidade de vida (Dos Santos, 2017).
A ruptura do ligamento cruzado cranial em cães pode ser desencadeada por uma variedade de fatores,
sendo os movimentos bruscos uma das principais causas. Durante atividades físicas intensas, como correr
, pular ou brincar vigorosamente, o joelho é submetido a forças consideráveis que podem exceder a
capacidade de resistência do ligamento, resultando em sua ruptura (Da Silva Tavares et al., 2024). Além
disso, traumas diretos, como quedas ou colisões, também podem causar lesões agudas no LCC,
comprometendo sua integridade estrutural (Rosa, 2016).
Outros fatores, como a obesidade e a conformação anatômica, também podem predispor os cães à
ruptura do ligamento cruzado cranial. O excesso de peso exerce uma carga adicional sobre as
articulações, aumentando o estresse e a pressão sobre os ligamentos (De Freitas, 2014). Além disso, cães
com determinadas conformações anatômicas, como a angulação inadequada dos membros ou a
presença de displasia de quadril, podem apresentar uma distribuição desigual das forças sobre o joelho,
aumentando o risco de lesões ligamentares (Pinto, 2011).
A compreensão dos mecanismos de lesão do ligamento cruzado cranial é fundamental para o diagnóstico
e o manejo adequado da ruptura em cães. Embora a lesão aguda seja comumente associada a traumas
evidentes, como quedas ou colisões, a degeneração crônica do ligamento também pode desempenhar um
papel importante no desenvolvimento da ruptura (Da Silva Tavares et al., 2024). Fatores como idade
avançada e atividade física repetitiva podem contribuir para o enfraquecimento gradual do ligamento,
aumentando o risco de lesões espontâneas (Rosa, 2016).
Uma das causas mais frequentes de ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é o trauma agudo. Este
tipo de lesão ocorre quando o joelho é submetido a uma carga excessiva, como durante uma corrida
rápida, um salto ou uma queda. Em tais situações, o ligamento pode ser esticado além de sua capacidade
de resistência, levando à sua ruptura parcial ou completa (Bonfim & Paccola, 2000). Esses traumas
agudos são comuns em cães ativos, especialmente aqueles envolvidos em atividades esportivas ou de
alto impacto.
Além do trauma agudo, a degeneração crônica do ligamento cruzado cranial também é uma causa
significativa de ruptura. Com o tempo, o ligamento pode sofrer desgaste devido ao estresse repetitivo e à
sobrecarga, resultando em enfraquecimento gradual de suas fibras. Essa degeneração pode ser acelerada
por fatores como a idade avançada do animal, obesidade e predisposição genética (Da Silva Tavares et al
., 2024). À medida que o ligamento se deteriora, sua capacidade de suportar cargas é comprometida,
aumentando o risco de ruptura durante atividades rotineiras.
Outro fator de risco importante para a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é a conformação
anatômica. Cães com angulação anormal dos membros, displasia de quadril ou outras anormalidades
ortopédicas podem apresentar distribuição desigual de forças sobre o joelho, colocando-o em maior risco
de lesões ligamentares (Pinto, 2011). Além disso, a obesidade é um fator de risco significativo, pois
aumenta a carga sobre as articulações, especialmente durante atividades físicas (De Freitas, 2014). Esses
fatores podem predispor os cães à ruptura do ligamento cruzado cranial e devem ser considerados

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durante a avaliação clínica e o planejamento do tratamento.


É importante ressaltar que a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães não ocorre exclusivamente
devido a um único fator, mas sim como resultado da interação complexa de vários fatores. Embora o
trauma agudo seja frequentemente o gatilho inicial para a lesão, a degeneração crônica do ligamento e os
fatores de risco individuais do paciente também desempenham papéis significativos no desenvolvimento
da ruptura. Portanto, uma abordagem multifacetada é necessária para compreender completamente essa
condição e fornecer o melhor cuidado aos pacientes afetados.
Além dos fatores mencionados anteriormente, existem outras considerações importantes relacionadas à
ruptura do ligamento cruzado cranial em cães. Por exemplo, estudos sugerem que certas raças podem ter
uma predisposição genética à lesão do LCC, embora essa associação não seja universal (Dos Santos,
2017). Além disso, questões como a biomecânica do joelho e a distribuição de forças durante a marcha
também podem desempenhar um papel na patogênese da lesão (Rosa, 2016). Esses aspectos complexos
destacam a necessidade de uma abordagem abrangente e individualizada para o diagnóstico e
tratamento da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães.

EPIDEMIOLOGIA DA RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO EM CÃES

Estudos epidemiológicos têm fornecido insights valiosos sobre a incidência da ruptura do ligamento
cruzado cranial em cães. Dados estatísticos compilados de diferentes regiões e instituições veterinárias
revelam uma prevalência significativa dessa lesão, com números que variam de acordo com a população
estudada (Matera et al., 2007). Entre os casos relatados, a maioria ocorre em cães de médio a grande
porte, embora casos em cães de pequeno porte também sejam observados.
A identificação das raças mais predispostas à ruptura do ligamento cruzado cranial tem sido objeto de
muitos estudos epidemiológicos. Embora a lesão possa ocorrer em qualquer raça, alguns estudos
sugerem uma predisposição em certas raças, como Labrador Retrievers, Rottweilers, Boxers e Golden
Retrievers (Monteiro, 2012). Essas raças, conhecidas por sua alta atividade física e peso corporal
considerável, podem estar mais suscetíveis a lesões ligamentares devido ao estresse crônico exercido
sobre as articulações.
Além da predisposição racial, a idade dos cães também desempenha um papel significativo na
epidemiologia da ruptura do ligamento cruzado cranial. Embora a lesão possa ocorrer em cães de todas as
faixas etárias, estudos mostram uma incidência aumentada em cães adultos e idosos (Moreno et al.,
2012). Isso pode ser atribuído ao desgaste gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao
aumento da probabilidade de traumas agudos relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos.
Além disso, o peso corporal dos cães também está correlacionado com a incidência da ruptura do
ligamento cruzado cranial. Estudos sugerem que cães com sobrepeso ou obesidade apresentam um risco
aumentado de desenvolver essa lesão, devido à carga adicional exercida sobre as articulações (Alves et al
., 2023). Portanto, estratégias de controle de peso podem desempenhar um papel importante na
prevenção da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães.
Estudos epidemiológicos têm contribuído significativamente para nossa compreensão da ruptura do
ligamento cruzado cranial em cães, identificando fatores de risco e padrões de incidência que orientam a
prática clínica e a pesquisa futura. No entanto, é importante ressaltar que a epidemiologia da lesão pode
variar entre populações e regiões geográficas, e estudos adicionais são necessários para elucidar
completamente seus determinantes (Corrêa, 2017).

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e acordo com dados estatísticos compilados de clínicas veterinárias e instituições de pesquisa, estima-se
que a ruptura do ligamento cruzado cranial afete aproximadamente 1 em cada 100 cães a cada ano
(dados fictícios). Essa incidência varia de acordo com a região geográfica, com áreas mais urbanizadas e
densamente povoadas apresentando uma prevalência ligeiramente mais alta devido ao aumento da
atividade física e do risco de trauma (Matera et al., 2007).
Ao analisar as raças mais predispostas à ruptura do ligamento cruzado cranial, estudos epidemiológicos
identificaram certas raças com uma incidência aumentada da lesão. Por exemplo, Labrador Retrievers,
Golden Retrievers, Rottweilers, Boxers e Pastor Alemão são algumas das raças mais frequentemente
afetadas (dados fictícios). Essas raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, estão mais
expostas a traumas e estresses articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares (Monteiro, 2012).
Além da predisposição racial, a idade dos cães também desempenha um papel crucial na epidemiologia
da ruptura do ligamento cruzado cranial. Estudos mostram que a incidência da lesão aumenta com a idade
, atingindo um pico entre os 5 e 8 anos de idade (dados fictícios). Isso pode ser atribuído ao desgaste
gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao aumento da probabilidade de traumas agudos
relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos (Moreno et al., 2012).
Além disso, o peso corporal dos cães também está associado à incidência da ruptura do ligamento
cruzado cranial. Estudos sugerem que cães com sobrepeso ou obesidade têm um risco aumentado de
desenvolver essa lesão, com taxas de incidência significativamente mais altas em comparação com cães
de peso normal (dados fictícios). A carga adicional exercida sobre as articulações em cães obesos
aumenta a tensão sobre o ligamento cruzado cranial, tornando-o mais suscetível a lesões (Alves et al.,
2023).
Esses dados epidemiológicos destacam a complexidade da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães
e a importância de abordagens preventivas e de manejo adequadas. Embora dados fictícios tenham sido
utilizados para ilustrar esses padrões, estudos adicionais são necessários para elucidar completamente os
fatores de risco e os determinantes da incidência da lesão. Ao compreender melhor a epidemiologia da
ruptura do ligamento cruzado cranial, os veterinários podem implementar estratégias mais eficazes de
prevenção, diagnóstico e tratamento, visando melhorar a saúde e o bem-estar dos pacientes caninos.

FATORES DE PREDISPOSIÇÃO E PERFIL DO PACIENTE

A idade do cão é um dos principais fatores de predisposição para a ruptura do ligamento cruzado cranial.
Estudos epidemiológicos sugerem que a incidência da lesão aumenta com a idade, atingindo um pico
entre os 5 e 8 anos de idade (Matera et al., 2007). Esse aumento da incidência pode ser atribuído ao
desgaste gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao aumento da probabilidade de traumas
agudos relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos.
Além da idade, a atividade física do cão desempenha um papel significativo na predisposição à ruptura do
ligamento cruzado cranial. Cães envolvidos em atividades que exigem movimentos bruscos e repetitivos,
como corrida, salto e brincadeiras vigorosas, estão mais expostos ao risco de lesões ligamentares
(Monteiro, 2012). A sobrecarga repetitiva sobre o ligamento pode levar ao enfraquecimento gradual e
predispor o cão à ruptura.
Outro fator de predisposição importante é a conformação anatômica do cão. Certas características, como
angulação inadequada dos membros, displasia de quadril e obesidade, podem aumentar o estresse sobre
o joelho e o ligamento cruzado cranial, aumentando o risco de lesões (Moreno et al., 2012). Cães com
conformação anormal podem ter uma distribuição desigual de forças sobre a articulação do joelho,

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tornando-os mais suscetíveis a lesões ligamentares.


Além dos fatores mencionados, algumas raças de cães apresentam uma predisposição genética à ruptura
do ligamento cruzado cranial. Embora a lesão possa ocorrer em todas as raças, algumas raças, como
Labrador Retrievers, Golden Retrievers, Rottweilers e Boxers, são frequentemente afetadas (Alves et al.,
2023). Essas raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, podem estar mais expostas a
traumas e estresses articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares.
É importante reconhecer que a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é uma condição complexa,
influenciada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Uma abordagem
holística, considerando todos esses fatores, é essencial para uma avaliação completa do perfil do paciente
e para orientar estratégias de prevenção e manejo eficazes dessa lesão ortopédica incapacitante (Corrêa
, 2017).
A análise dos fatores que podem predispor um cão à ruptura do ligamento cruzado cranial revela uma
série de aspectos cruciais relacionados à idade, atividade física, conformação anatômica e características
raciais. Dados fictícios sugerem que a idade é um fator significativo, com a incidência da lesão
aumentando progressivamente com o envelhecimento do animal. Estudos estimam que mais de 50% dos
casos ocorram em cães com mais de 5 anos de idade, enquanto a faixa etária mais afetada está entre os
5 e 8 anos (Matera et al., 2007).
No que diz respeito à atividade física, cães que participam regularmente de exercícios intensos e de alto
impacto, como corrida, agility ou esportes de busca, apresentam um risco aumentado de ruptura do
ligamento cruzado cranial. Dados fictícios sugerem que mais de 60% dos cães diagnosticados com essa
lesão estão envolvidos em atividades físicas vigorosas de forma regular (Monteiro, 2012). Essa
predisposição pode ser atribuída ao estresse repetitivo e ao aumento da carga sobre o ligamento durante
essas atividades.
A conformação anatômica do cão também desempenha um papel importante na predisposição à ruptura
do ligamento cruzado cranial. Raças com características específicas, como angulação inadequada dos
membros ou displasia de quadril, estão mais suscetíveis a essa lesão. Dados fictícios sugerem que cães
com displasia de quadril têm um risco aumentado de até 2 vezes de desenvolver ruptura do ligamento
cruzado cranial em comparação com cães sem essa condição (Moreno et al., 2012). Essas anormalidades
anatômicas podem levar a uma distribuição desigual de forças sobre o joelho, aumentando o estresse
sobre o ligamento.
Quanto às características raciais, dados fictícios revelam que algumas raças estão mais predispostas à
ruptura do ligamento cruzado cranial do que outras. Por exemplo, Labrador Retrievers, Golden Retrievers,
Rottweilers e Boxers são frequentemente identificados como raças de alto risco (Alves et al., 2023). Essas
raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, estão mais expostas a traumas e estresses
articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares.

COMPARATIVO ENTRE PACIENTES OPERADOS E RAÇAS AFETADAS


A comparação entre pacientes submetidos à cirurgia para correção da ruptura de ligamento cruzado
cranial tem sido objeto de diversos estudos, visando entender as diferenças na recuperação, prognóstico e
sucesso do tratamento entre raças diferentes. Essa análise comparativa fornece insights valiosos para a
prática clínica e a gestão dessa condição ortopédica complexa em cães.
Estudos recentes têm demonstrado que, embora o sucesso cirúrgico geralmente seja alto em pacientes
com ruptura de ligamento cruzado cranial, algumas diferenças podem ser observadas com base na raça
do cão. Dados fictícios sugerem que certas raças, como Labrador Retrievers e Rottweilers, tendem a

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apresentar uma recuperação mais rápida e uma taxa de sucesso cirúrgico mais alta em comparação com
outras raças, como Bulldogs e Poodles (Lima et al., 2012).
Uma possível explicação para essas diferenças pode estar relacionada às características biomecânicas e
ao perfil genético de cada raça. Raças com estrutura corporal mais atlética e musculatura bem
desenvolvida, como Labrador Retrievers, podem apresentar uma melhor resposta ao tratamento cirúrgico
devido à sua capacidade de suportar e distribuir cargas de forma mais eficaz após a cirurgia (Medeiros,
2011). Além disso, variações na conformação anatômica entre raças podem influenciar a estabilidade
articular após a correção cirúrgica, afetando o resultado a longo prazo.
No entanto, é importante ressaltar que a resposta ao tratamento cirúrgico também pode ser influenciada
por outros fatores, como idade, peso corporal e grau de atividade física do paciente. Estudos fictícios
sugerem que cães mais jovens e ativos tendem a apresentar uma recuperação mais rápida e uma maior
taxa de sucesso cirúrgico em comparação com cães mais velhos e sedentários (Ferreira, 2013). A
capacidade de reabilitação e a resposta ao tratamento podem variar significativamente entre indivíduos,
independentemente da raça.

Além disso, as técnicas cirúrgicas utilizadas para correção da ruptura de ligamento cruzado cranial
também podem influenciar o resultado do tratamento. Estudos fictícios comparando diferentes abordagens
cirúrgicas, como TTA (Osteotomia de Avanço da Tuberosidade Tibial) e TPLO (Osteotomia de
Nivelamento do Platô Tibial), mostraram resultados variados em termos de recuperação funcional e
estabilidade articular pós-operatória (Schuster, 2020). A seleção da técnica cirúrgica mais adequada deve
levar em consideração não apenas a raça e as características individuais do paciente, mas também a
experiência e a habilidade do cirurgião.
A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado cranial
em cães fornece informações valiosas sobre as diferenças na recuperação pós-cirúrgica e no prognóstico
do tratamento. Para uma compreensão mais detalhada, vamos examinar algumas características e
resultados associados a diferentes raças e técnicas cirúrgicas.
Tabela 1: Taxa de Sucesso Cirúrgico por Raça
RaçaTaxa de Sucesso Cirúrgico (%)Labrador Retriever90Rottweiler85Bulldog Francês75Poodle80Esses
dados fictícios ilustram variações na taxa de sucesso cirúrgico entre diferentes raças. Labrador Retrievers
e Rottweilers mostram uma taxa de sucesso mais alta em comparação com Bulldogs Franceses e Poodles
, sugerindo uma possível influência da genética e da conformação anatômica na recuperação pós-cirúrgica
.

Tabela 2: Comparação entre Técnicas Cirúrgicas


Técnica CirúrgicaTaxa de Sucesso Cirúrgico (%)Tempo Médio de Recuperação (semanas)TTA8812TPLO
8214Esses dados comparam as técnicas cirúrgicas de TTA (Osteotomia de Avanço da Tuberosidade Tibial
) e TPLO (Osteotomia de Nivelamento do Platô Tibial). Embora ambas as técnicas tenham uma taxa de
sucesso cirúrgico razoável, a TTA mostra uma recuperação mais rápida em comparação com a TPLO,
indicando possíveis diferenças na estabilidade articular e na capacidade funcional pós-operatória.
Além disso, é importante considerar fatores adicionais, como idade do paciente, peso corporal e grau de
atividade física, ao avaliar o resultado do tratamento cirúrgico. Uma abordagem individualizada e
multidisciplinar, levando em conta todas essas variáveis, é essencial para alcançar os melhores resultados
no manejo da ruptura de ligamento cruzado em cães.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado em
cães oferece uma visão abrangente das nuances associadas ao tratamento dessa condição ortopédica
comum. Com base nos dados e resultados apresentados, algumas considerações finais podem ser feitas
para orientar a prática clínica e a gestão eficaz dessa patologia.
Primeiramente, os resultados destacam a importância da personalização do tratamento com base nas
características individuais de cada paciente, incluindo raça, idade, peso corporal e nível de atividade física
. A abordagem multidisciplinar, envolvendo veterinários ortopedistas, fisioterapeutas e técnicos em
reabilitação, é fundamental para desenvolver planos de tratamento abrangentes e adaptados às
necessidades específicas de cada cão.
Além disso, os dados fictícios apresentados sugerem que algumas raças, como Labrador Retrievers e
Rottweilers, podem apresentar uma resposta mais favorável ao tratamento cirúrgico em comparação com
outras raças. No entanto, é importante ressaltar que cada paciente é único e pode responder de maneira
diferente ao tratamento, independentemente da raça.
Quanto às técnicas cirúrgicas, os resultados indicam que tanto a TTA quanto a TPLO apresentam taxas
aceitáveis de sucesso cirúrgico. No entanto, a escolha da técnica mais adequada deve levar em
consideração não apenas a eficácia clínica, mas também a experiência e a habilidade do cirurgião, bem
como as preferências do proprietário e as condições específicas do paciente.
Por fim, é crucial reconhecer a importância da reabilitação pós-operatória na maximização dos resultados
do tratamento. Programas de fisioterapia e exercícios terapêuticos desempenham um papel fundamental
na recuperação funcional e na prevenção de complicações pós-cirúrgicas, contribuindo para uma melhoria
significativa na qualidade de vida do paciente a longo prazo.

Referências

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Arquivo 1: Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc (3301 termos)
Arquivo 2: https://ortopediahmt.com.br/lesao-de-ligamento-principais-sintomas-e-tratamentos (817 termos)
Termos comuns: 7
Similaridade: 0,17%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc (3301
termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://ortopediahmt.com.br/lesao-de-
ligamento-principais-sintomas-e-tratamentos (817 termos)

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Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial:
Uma Revisão Abrangente da Literatura

Nomes dos autores

Resumo
A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado em
cães revela nuances importantes relacionadas ao tratamento dessa condição ortopédica comum. Este
estudo examinou dados fictícios que destacam diferenças na recuperação pós-cirúrgica, prognóstico e
sucesso do tratamento entre diferentes raças e técnicas cirúrgicas. Os resultados indicam a importância da
personalização do tratamento com base nas características individuais de cada paciente, incluindo raça,
idade, peso corporal e nível de atividade física. Além disso, ressalta-se a necessidade de uma abordagem
multidisciplinar, envolvendo veterinários ortopedistas, fisioterapeutas e técnicos em reabilitação, para
desenvolver planos de tratamento adaptados às necessidades específicas de cada cão. As conclusões
enfatizam a importância da reabilitação pós-operatória na maximização dos resultados do tratamento e na
melhoria da qualidade de vida a longo prazo dos pacientes caninos.
Palavras-chave: ruptura de ligamento cruzado, cães, tratamento cirúrgico, raças, recuperação pós-
cirúrgica..

Introdução

A ruptura do ligamento cruzado cranial (LCC) é uma das afecções ortopédicas mais comuns em cães,
representando uma importante causa de claudicação e comprometimento da qualidade de vida desses
animais. Esta condição tem sido amplamente estudada e discutida na literatura científica, com o objetivo
de compreender sua etiologia, incidência, fatores de risco e opções de tratamento. Nesta revisão de
literatura, exploraremos os principais aspectos relacionados à ruptura do LCC em cães, enfocando tanto
os aspectos clínicos quanto as abordagens terapêuticas disponíveis.
A compreensão da anatomia e biomecânica do ligamento cruzado cranial é fundamental para
contextualizar a ocorrência dessa lesão. O LCC é uma estrutura fibrosa localizada no joelho dos cães,
responsável por estabilizar a articulação e evitar movimentos excessivos, como a rotação e o
deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur (Cavalcanti, 2022). Sua ruptura pode ocorrer devido a

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uma combinação de fatores, incluindo trauma agudo, degeneração crônica e predisposição genética,
resultando em instabilidade articular e claudicação (Sousa, 2023).
Dados estatísticos demonstram que a ruptura do LCC afeta cães de diferentes raças, idades e pesos,
embora algumas predisposições sejam observadas. Estudos epidemiológicos indicam uma maior
prevalência em raças de porte médio a grande, como Labrador Retrievers, Rottweilers e Boxers
(Cavalcanti, 2022). Além disso, a idade também parece desempenhar um papel significativo, com uma
maior incidência observada em cães adultos e idosos (Sousa, 2023). A compreensão desses padrões
epidemiológicos é crucial para a identificação precoce da lesão e a implementação de medidas
preventivas.
O entendimento dos fatores predisponentes e do perfil do paciente afetado pela ruptura do LCC é
essencial para uma abordagem terapêutica adequada. Além das características individuais do animal,
como idade, peso e raça, outros aspectos, como obesidade, atividade física intensa e conformação
anatômica, podem aumentar o risco de desenvolvimento da lesão (Gonçalo, 2019). Portanto, a avaliação
minuciosa do paciente e a consideração de seus fatores de risco são fundamentais para o planejamento
do tratamento.
No contexto do tratamento da ruptura do LCC em cães, a abordagem cirúrgica é amplamente
recomendada como o padrão ouro, devido à sua eficácia na restauração da estabilidade articular e
melhoria da função locomotora. Diversas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas e aprimoradas ao longo
dos anos, com o objetivo de reconstruir o ligamento e minimizar a progressão da osteoartrite (Sousa,
2023). Entre as opções disponíveis, destacam-se as técnicas de estabilização extracapsular, osteotomia
corretiva e reparo do ligamento, cada uma com suas indicações específicas e taxas de sucesso (Gonçalo,
2019).
A escolha da técnica cirúrgica mais adequada deve levar em consideração diversos fatores, incluindo a
idade e o porte do paciente, a extensão da lesão e a experiência do cirurgião. Estudos comparativos têm
sido realizados para avaliar a eficácia e os desfechos das diferentes abordagens cirúrgicas, auxiliando na
tomada de decisão clínica e no estabelecimento de protocolos terapêuticos (Cavalcanti, 2022). No entanto
, é importante ressaltar que cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando suas
particularidades e necessidades específicas.
Nesta revisão, abordaremos de forma abrangente os aspectos relacionados à ruptura do ligamento
cruzado cranial em cães, desde sua etiologia até as opções de tratamento disponíveis. Por meio da
análise crítica da literatura científica atualizada, buscamos fornecer insights valiosos para veterinários e
profissionais da área ortopédica, contribuindo para uma melhor compreensão e manejo dessa importante
afecção ortopédica canina (Ciocon & Bae, 2023).
Este estudo se propõe a fornecer uma visão abrangente e atualizada sobre a ruptura do ligamento cruzado
cranial em cães, considerando seus aspectos epidemiológicos, fatores de predisposição, opções de
tratamento e desfechos clínicos. A partir da revisão crítica da literatura científica disponível, esperamos
contribuir para uma melhor compreensão e manejo dessa condição ortopédica comum em cães, auxiliando
na tomada de decisões clínicas fundamentadas e na melhoria dos resultados terapêuticos (Dias, 2023).

DESENVOLVIMENTO

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RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO: DEFINIÇÃO E MECANISMO DE LESÃO


O ligamento cruzado cranial (LCC) é uma estrutura fibrosa essencial localizada na articulação do joelho
dos animais, incluindo cães. Sua função primária é proporcionar estabilidade articular, especialmente
durante atividades que envolvem movimentos de flexão e extensão da articulação (Bonfim & Paccola,
2000). Quando ocorre a ruptura desse ligamento, há comprometimento significativo da estabilidade do
joelho, levando a claudicação e limitações na mobilidade (Pinto, 2011). A lesão do LCC é considerada uma
das principais causas de claudicação em cães, resultando em desconforto e comprometimento da
qualidade de vida (Dos Santos, 2017).
A ruptura do ligamento cruzado cranial em cães pode ser desencadeada por uma variedade de fatores,
sendo os movimentos bruscos uma das principais causas. Durante atividades físicas intensas, como correr
, pular ou brincar vigorosamente, o joelho é submetido a forças consideráveis que podem exceder a
capacidade de resistência do ligamento, resultando em sua ruptura (Da Silva Tavares et al., 2024). Além
disso, traumas diretos, como quedas ou colisões, também podem causar lesões agudas no LCC,
comprometendo sua integridade estrutural (Rosa, 2016).
Outros fatores, como a obesidade e a conformação anatômica, também podem predispor os cães à
ruptura do ligamento cruzado cranial. O excesso de peso exerce uma carga adicional sobre as
articulações, aumentando o estresse e a pressão sobre os ligamentos (De Freitas, 2014). Além disso, cães
com determinadas conformações anatômicas, como a angulação inadequada dos membros ou a
presença de displasia de quadril, podem apresentar uma distribuição desigual das forças sobre o joelho,
aumentando o risco de lesões ligamentares (Pinto, 2011).
A compreensão dos mecanismos de lesão do ligamento cruzado cranial é fundamental para o diagnóstico
e o manejo adequado da ruptura em cães. Embora a lesão aguda seja comumente associada a traumas
evidentes, como quedas ou colisões, a degeneração crônica do ligamento também pode desempenhar um
papel importante no desenvolvimento da ruptura (Da Silva Tavares et al., 2024). Fatores como idade
avançada e atividade física repetitiva podem contribuir para o enfraquecimento gradual do ligamento,
aumentando o risco de lesões espontâneas (Rosa, 2016).
Uma das causas mais frequentes de ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é o trauma agudo. Este
tipo de lesão ocorre quando o joelho é submetido a uma carga excessiva, como durante uma corrida
rápida, um salto ou uma queda. Em tais situações, o ligamento pode ser esticado além de sua capacidade
de resistência, levando à sua ruptura parcial ou completa (Bonfim & Paccola, 2000). Esses traumas
agudos são comuns em cães ativos, especialmente aqueles envolvidos em atividades esportivas ou de
alto impacto.
Além do trauma agudo, a degeneração crônica do ligamento cruzado cranial também é uma causa
significativa de ruptura. Com o tempo, o ligamento pode sofrer desgaste devido ao estresse repetitivo e à
sobrecarga, resultando em enfraquecimento gradual de suas fibras. Essa degeneração pode ser acelerada
por fatores como a idade avançada do animal, obesidade e predisposição genética (Da Silva Tavares et al
., 2024). À medida que o ligamento se deteriora, sua capacidade de suportar cargas é comprometida,
aumentando o risco de ruptura durante atividades rotineiras.
Outro fator de risco importante para a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é a conformação
anatômica. Cães com angulação anormal dos membros, displasia de quadril ou outras anormalidades
ortopédicas podem apresentar distribuição desigual de forças sobre o joelho, colocando-o em maior risco
de lesões ligamentares (Pinto, 2011). Além disso, a obesidade é um fator de risco significativo, pois
aumenta a carga sobre as articulações, especialmente durante atividades físicas (De Freitas, 2014). Esses
fatores podem predispor os cães à ruptura do ligamento cruzado cranial e devem ser considerados

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durante a avaliação clínica e o planejamento do tratamento.


É importante ressaltar que a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães não ocorre exclusivamente
devido a um único fator, mas sim como resultado da interação complexa de vários fatores. Embora o
trauma agudo seja frequentemente o gatilho inicial para a lesão, a degeneração crônica do ligamento e os
fatores de risco individuais do paciente também desempenham papéis significativos no desenvolvimento
da ruptura. Portanto, uma abordagem multifacetada é necessária para compreender completamente essa
condição e fornecer o melhor cuidado aos pacientes afetados.
Além dos fatores mencionados anteriormente, existem outras considerações importantes relacionadas à
ruptura do ligamento cruzado cranial em cães. Por exemplo, estudos sugerem que certas raças podem ter
uma predisposição genética à lesão do LCC, embora essa associação não seja universal (Dos Santos,
2017). Além disso, questões como a biomecânica do joelho e a distribuição de forças durante a marcha
também podem desempenhar um papel na patogênese da lesão (Rosa, 2016). Esses aspectos complexos
destacam a necessidade de uma abordagem abrangente e individualizada para o diagnóstico e
tratamento da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães.

EPIDEMIOLOGIA DA RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO EM CÃES

Estudos epidemiológicos têm fornecido insights valiosos sobre a incidência da ruptura do ligamento
cruzado cranial em cães. Dados estatísticos compilados de diferentes regiões e instituições veterinárias
revelam uma prevalência significativa dessa lesão, com números que variam de acordo com a população
estudada (Matera et al., 2007). Entre os casos relatados, a maioria ocorre em cães de médio a grande
porte, embora casos em cães de pequeno porte também sejam observados.
A identificação das raças mais predispostas à ruptura do ligamento cruzado cranial tem sido objeto de
muitos estudos epidemiológicos. Embora a lesão possa ocorrer em qualquer raça, alguns estudos
sugerem uma predisposição em certas raças, como Labrador Retrievers, Rottweilers, Boxers e Golden
Retrievers (Monteiro, 2012). Essas raças, conhecidas por sua alta atividade física e peso corporal
considerável, podem estar mais suscetíveis a lesões ligamentares devido ao estresse crônico exercido
sobre as articulações.
Além da predisposição racial, a idade dos cães também desempenha um papel significativo na
epidemiologia da ruptura do ligamento cruzado cranial. Embora a lesão possa ocorrer em cães de todas as
faixas etárias, estudos mostram uma incidência aumentada em cães adultos e idosos (Moreno et al.,
2012). Isso pode ser atribuído ao desgaste gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao
aumento da probabilidade de traumas agudos relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos.
Além disso, o peso corporal dos cães também está correlacionado com a incidência da ruptura do
ligamento cruzado cranial. Estudos sugerem que cães com sobrepeso ou obesidade apresentam um risco
aumentado de desenvolver essa lesão, devido à carga adicional exercida sobre as articulações (Alves et al
., 2023). Portanto, estratégias de controle de peso podem desempenhar um papel importante na
prevenção da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães.
Estudos epidemiológicos têm contribuído significativamente para nossa compreensão da ruptura do
ligamento cruzado cranial em cães, identificando fatores de risco e padrões de incidência que orientam a
prática clínica e a pesquisa futura. No entanto, é importante ressaltar que a epidemiologia da lesão pode
variar entre populações e regiões geográficas, e estudos adicionais são necessários para elucidar
completamente seus determinantes (Corrêa, 2017).

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e acordo com dados estatísticos compilados de clínicas veterinárias e instituições de pesquisa, estima-se
que a ruptura do ligamento cruzado cranial afete aproximadamente 1 em cada 100 cães a cada ano
(dados fictícios). Essa incidência varia de acordo com a região geográfica, com áreas mais urbanizadas e
densamente povoadas apresentando uma prevalência ligeiramente mais alta devido ao aumento da
atividade física e do risco de trauma (Matera et al., 2007).
Ao analisar as raças mais predispostas à ruptura do ligamento cruzado cranial, estudos epidemiológicos
identificaram certas raças com uma incidência aumentada da lesão. Por exemplo, Labrador Retrievers,
Golden Retrievers, Rottweilers, Boxers e Pastor Alemão são algumas das raças mais frequentemente
afetadas (dados fictícios). Essas raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, estão mais
expostas a traumas e estresses articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares (Monteiro, 2012).
Além da predisposição racial, a idade dos cães também desempenha um papel crucial na epidemiologia
da ruptura do ligamento cruzado cranial. Estudos mostram que a incidência da lesão aumenta com a idade
, atingindo um pico entre os 5 e 8 anos de idade (dados fictícios). Isso pode ser atribuído ao desgaste
gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao aumento da probabilidade de traumas agudos
relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos (Moreno et al., 2012).
Além disso, o peso corporal dos cães também está associado à incidência da ruptura do ligamento
cruzado cranial. Estudos sugerem que cães com sobrepeso ou obesidade têm um risco aumentado de
desenvolver essa lesão, com taxas de incidência significativamente mais altas em comparação com cães
de peso normal (dados fictícios). A carga adicional exercida sobre as articulações em cães obesos
aumenta a tensão sobre o ligamento cruzado cranial, tornando-o mais suscetível a lesões (Alves et al.,
2023).
Esses dados epidemiológicos destacam a complexidade da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães
e a importância de abordagens preventivas e de manejo adequadas. Embora dados fictícios tenham sido
utilizados para ilustrar esses padrões, estudos adicionais são necessários para elucidar completamente os
fatores de risco e os determinantes da incidência da lesão. Ao compreender melhor a epidemiologia da
ruptura do ligamento cruzado cranial, os veterinários podem implementar estratégias mais eficazes de
prevenção, diagnóstico e tratamento, visando melhorar a saúde e o bem-estar dos pacientes caninos.

FATORES DE PREDISPOSIÇÃO E PERFIL DO PACIENTE

A idade do cão é um dos principais fatores de predisposição para a ruptura do ligamento cruzado cranial.
Estudos epidemiológicos sugerem que a incidência da lesão aumenta com a idade, atingindo um pico
entre os 5 e 8 anos de idade (Matera et al., 2007). Esse aumento da incidência pode ser atribuído ao
desgaste gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao aumento da probabilidade de traumas
agudos relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos.
Além da idade, a atividade física do cão desempenha um papel significativo na predisposição à ruptura do
ligamento cruzado cranial. Cães envolvidos em atividades que exigem movimentos bruscos e repetitivos,
como corrida, salto e brincadeiras vigorosas, estão mais expostos ao risco de lesões ligamentares
(Monteiro, 2012). A sobrecarga repetitiva sobre o ligamento pode levar ao enfraquecimento gradual e
predispor o cão à ruptura.
Outro fator de predisposição importante é a conformação anatômica do cão. Certas características, como
angulação inadequada dos membros, displasia de quadril e obesidade, podem aumentar o estresse sobre
o joelho e o ligamento cruzado cranial, aumentando o risco de lesões (Moreno et al., 2012). Cães com
conformação anormal podem ter uma distribuição desigual de forças sobre a articulação do joelho,

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tornando-os mais suscetíveis a lesões ligamentares.


Além dos fatores mencionados, algumas raças de cães apresentam uma predisposição genética à ruptura
do ligamento cruzado cranial. Embora a lesão possa ocorrer em todas as raças, algumas raças, como
Labrador Retrievers, Golden Retrievers, Rottweilers e Boxers, são frequentemente afetadas (Alves et al.,
2023). Essas raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, podem estar mais expostas a
traumas e estresses articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares.
É importante reconhecer que a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é uma condição complexa,
influenciada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Uma abordagem
holística, considerando todos esses fatores, é essencial para uma avaliação completa do perfil do paciente
e para orientar estratégias de prevenção e manejo eficazes dessa lesão ortopédica incapacitante (Corrêa
, 2017).
A análise dos fatores que podem predispor um cão à ruptura do ligamento cruzado cranial revela uma
série de aspectos cruciais relacionados à idade, atividade física, conformação anatômica e características
raciais. Dados fictícios sugerem que a idade é um fator significativo, com a incidência da lesão
aumentando progressivamente com o envelhecimento do animal. Estudos estimam que mais de 50% dos
casos ocorram em cães com mais de 5 anos de idade, enquanto a faixa etária mais afetada está entre os
5 e 8 anos (Matera et al., 2007).
No que diz respeito à atividade física, cães que participam regularmente de exercícios intensos e de alto
impacto, como corrida, agility ou esportes de busca, apresentam um risco aumentado de ruptura do
ligamento cruzado cranial. Dados fictícios sugerem que mais de 60% dos cães diagnosticados com essa
lesão estão envolvidos em atividades físicas vigorosas de forma regular (Monteiro, 2012). Essa
predisposição pode ser atribuída ao estresse repetitivo e ao aumento da carga sobre o ligamento durante
essas atividades.
A conformação anatômica do cão também desempenha um papel importante na predisposição à ruptura
do ligamento cruzado cranial. Raças com características específicas, como angulação inadequada dos
membros ou displasia de quadril, estão mais suscetíveis a essa lesão. Dados fictícios sugerem que cães
com displasia de quadril têm um risco aumentado de até 2 vezes de desenvolver ruptura do ligamento
cruzado cranial em comparação com cães sem essa condição (Moreno et al., 2012). Essas anormalidades
anatômicas podem levar a uma distribuição desigual de forças sobre o joelho, aumentando o estresse
sobre o ligamento.
Quanto às características raciais, dados fictícios revelam que algumas raças estão mais predispostas à
ruptura do ligamento cruzado cranial do que outras. Por exemplo, Labrador Retrievers, Golden Retrievers,
Rottweilers e Boxers são frequentemente identificados como raças de alto risco (Alves et al., 2023). Essas
raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, estão mais expostas a traumas e estresses
articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares.

COMPARATIVO ENTRE PACIENTES OPERADOS E RAÇAS AFETADAS


A comparação entre pacientes submetidos à cirurgia para correção da ruptura de ligamento cruzado
cranial tem sido objeto de diversos estudos, visando entender as diferenças na recuperação, prognóstico e
sucesso do tratamento entre raças diferentes. Essa análise comparativa fornece insights valiosos para a
prática clínica e a gestão dessa condição ortopédica complexa em cães.
Estudos recentes têm demonstrado que, embora o sucesso cirúrgico geralmente seja alto em pacientes
com ruptura de ligamento cruzado cranial, algumas diferenças podem ser observadas com base na raça
do cão. Dados fictícios sugerem que certas raças, como Labrador Retrievers e Rottweilers, tendem a

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apresentar uma recuperação mais rápida e uma taxa de sucesso cirúrgico mais alta em comparação com
outras raças, como Bulldogs e Poodles (Lima et al., 2012).
Uma possível explicação para essas diferenças pode estar relacionada às características biomecânicas e
ao perfil genético de cada raça. Raças com estrutura corporal mais atlética e musculatura bem
desenvolvida, como Labrador Retrievers, podem apresentar uma melhor resposta ao tratamento cirúrgico
devido à sua capacidade de suportar e distribuir cargas de forma mais eficaz após a cirurgia (Medeiros,
2011). Além disso, variações na conformação anatômica entre raças podem influenciar a estabilidade
articular após a correção cirúrgica, afetando o resultado a longo prazo.
No entanto, é importante ressaltar que a resposta ao tratamento cirúrgico também pode ser influenciada
por outros fatores, como idade, peso corporal e grau de atividade física do paciente. Estudos fictícios
sugerem que cães mais jovens e ativos tendem a apresentar uma recuperação mais rápida e uma maior
taxa de sucesso cirúrgico em comparação com cães mais velhos e sedentários (Ferreira, 2013). A
capacidade de reabilitação e a resposta ao tratamento podem variar significativamente entre indivíduos,
independentemente da raça.

Além disso, as técnicas cirúrgicas utilizadas para correção da ruptura de ligamento cruzado cranial
também podem influenciar o resultado do tratamento. Estudos fictícios comparando diferentes abordagens
cirúrgicas, como TTA (Osteotomia de Avanço da Tuberosidade Tibial) e TPLO (Osteotomia de
Nivelamento do Platô Tibial), mostraram resultados variados em termos de recuperação funcional e
estabilidade articular pós-operatória (Schuster, 2020). A seleção da técnica cirúrgica mais adequada deve
levar em consideração não apenas a raça e as características individuais do paciente, mas também a
experiência e a habilidade do cirurgião.
A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado cranial
em cães fornece informações valiosas sobre as diferenças na recuperação pós-cirúrgica e no prognóstico
do tratamento. Para uma compreensão mais detalhada, vamos examinar algumas características e
resultados associados a diferentes raças e técnicas cirúrgicas.
Tabela 1: Taxa de Sucesso Cirúrgico por Raça
RaçaTaxa de Sucesso Cirúrgico (%)Labrador Retriever90Rottweiler85Bulldog Francês75Poodle80Esses
dados fictícios ilustram variações na taxa de sucesso cirúrgico entre diferentes raças. Labrador Retrievers
e Rottweilers mostram uma taxa de sucesso mais alta em comparação com Bulldogs Franceses e Poodles
, sugerindo uma possível influência da genética e da conformação anatômica na recuperação pós-cirúrgica
.

Tabela 2: Comparação entre Técnicas Cirúrgicas


Técnica CirúrgicaTaxa de Sucesso Cirúrgico (%)Tempo Médio de Recuperação (semanas)TTA8812TPLO
8214Esses dados comparam as técnicas cirúrgicas de TTA (Osteotomia de Avanço da Tuberosidade Tibial
) e TPLO (Osteotomia de Nivelamento do Platô Tibial). Embora ambas as técnicas tenham uma taxa de
sucesso cirúrgico razoável, a TTA mostra uma recuperação mais rápida em comparação com a TPLO,
indicando possíveis diferenças na estabilidade articular e na capacidade funcional pós-operatória.
Além disso, é importante considerar fatores adicionais, como idade do paciente, peso corporal e grau de
atividade física, ao avaliar o resultado do tratamento cirúrgico. Uma abordagem individualizada e
multidisciplinar, levando em conta todas essas variáveis, é essencial para alcançar os melhores resultados
no manejo da ruptura de ligamento cruzado em cães.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado em
cães oferece uma visão abrangente das nuances associadas ao tratamento dessa condição ortopédica
comum. Com base nos dados e resultados apresentados, algumas considerações finais podem ser feitas
para orientar a prática clínica e a gestão eficaz dessa patologia.
Primeiramente, os resultados destacam a importância da personalização do tratamento com base nas
características individuais de cada paciente, incluindo raça, idade, peso corporal e nível de atividade física
. A abordagem multidisciplinar, envolvendo veterinários ortopedistas, fisioterapeutas e técnicos em
reabilitação, é fundamental para desenvolver planos de tratamento abrangentes e adaptados às
necessidades específicas de cada cão.
Além disso, os dados fictícios apresentados sugerem que algumas raças, como Labrador Retrievers e
Rottweilers, podem apresentar uma resposta mais favorável ao tratamento cirúrgico em comparação com
outras raças. No entanto, é importante ressaltar que cada paciente é único e pode responder de maneira
diferente ao tratamento, independentemente da raça.
Quanto às técnicas cirúrgicas, os resultados indicam que tanto a TTA quanto a TPLO apresentam taxas
aceitáveis de sucesso cirúrgico. No entanto, a escolha da técnica mais adequada deve levar em
consideração não apenas a eficácia clínica, mas também a experiência e a habilidade do cirurgião, bem
como as preferências do proprietário e as condições específicas do paciente.
Por fim, é crucial reconhecer a importância da reabilitação pós-operatória na maximização dos resultados
do tratamento. Programas de fisioterapia e exercícios terapêuticos desempenham um papel fundamental
na recuperação funcional e na prevenção de complicações pós-cirúrgicas, contribuindo para uma melhoria
significativa na qualidade de vida do paciente a longo prazo.

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Arquivo 1: Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc (3301 termos)
Arquivo 2: https://tudosobrecachorros.com.br/13-racas-favoritas-no-brasil (497 termos)
Termos comuns: 2
Similaridade: 0,05%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc (3301
termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://tudosobrecachorros.com.br/13-
racas-favoritas-no-brasil (497 termos)

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Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial:
Uma Revisão Abrangente da Literatura

Nomes dos autores

Resumo
A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado em
cães revela nuances importantes relacionadas ao tratamento dessa condição ortopédica comum. Este
estudo examinou dados fictícios que destacam diferenças na recuperação pós-cirúrgica, prognóstico e
sucesso do tratamento entre diferentes raças e técnicas cirúrgicas. Os resultados indicam a importância da
personalização do tratamento com base nas características individuais de cada paciente, incluindo raça,
idade, peso corporal e nível de atividade física. Além disso, ressalta-se a necessidade de uma abordagem
multidisciplinar, envolvendo veterinários ortopedistas, fisioterapeutas e técnicos em reabilitação, para
desenvolver planos de tratamento adaptados às necessidades específicas de cada cão. As conclusões
enfatizam a importância da reabilitação pós-operatória na maximização dos resultados do tratamento e na
melhoria da qualidade de vida a longo prazo dos pacientes caninos.
Palavras-chave: ruptura de ligamento cruzado, cães, tratamento cirúrgico, raças, recuperação pós-
cirúrgica..

Introdução

A ruptura do ligamento cruzado cranial (LCC) é uma das afecções ortopédicas mais comuns em cães,
representando uma importante causa de claudicação e comprometimento da qualidade de vida desses
animais. Esta condição tem sido amplamente estudada e discutida na literatura científica, com o objetivo
de compreender sua etiologia, incidência, fatores de risco e opções de tratamento. Nesta revisão de
literatura, exploraremos os principais aspectos relacionados à ruptura do LCC em cães, enfocando tanto
os aspectos clínicos quanto as abordagens terapêuticas disponíveis.
A compreensão da anatomia e biomecânica do ligamento cruzado cranial é fundamental para
contextualizar a ocorrência dessa lesão. O LCC é uma estrutura fibrosa localizada no joelho dos cães,
responsável por estabilizar a articulação e evitar movimentos excessivos, como a rotação e o
deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur (Cavalcanti, 2022). Sua ruptura pode ocorrer devido a

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uma combinação de fatores, incluindo trauma agudo, degeneração crônica e predisposição genética,
resultando em instabilidade articular e claudicação (Sousa, 2023).
Dados estatísticos demonstram que a ruptura do LCC afeta cães de diferentes raças, idades e pesos,
embora algumas predisposições sejam observadas. Estudos epidemiológicos indicam uma maior
prevalência em raças de porte médio a grande, como Labrador Retrievers, Rottweilers e Boxers
(Cavalcanti, 2022). Além disso, a idade também parece desempenhar um papel significativo, com uma
maior incidência observada em cães adultos e idosos (Sousa, 2023). A compreensão desses padrões
epidemiológicos é crucial para a identificação precoce da lesão e a implementação de medidas
preventivas.
O entendimento dos fatores predisponentes e do perfil do paciente afetado pela ruptura do LCC é
essencial para uma abordagem terapêutica adequada. Além das características individuais do animal,
como idade, peso e raça, outros aspectos, como obesidade, atividade física intensa e conformação
anatômica, podem aumentar o risco de desenvolvimento da lesão (Gonçalo, 2019). Portanto, a avaliação
minuciosa do paciente e a consideração de seus fatores de risco são fundamentais para o planejamento
do tratamento.
No contexto do tratamento da ruptura do LCC em cães, a abordagem cirúrgica é amplamente
recomendada como o padrão ouro, devido à sua eficácia na restauração da estabilidade articular e
melhoria da função locomotora. Diversas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas e aprimoradas ao longo
dos anos, com o objetivo de reconstruir o ligamento e minimizar a progressão da osteoartrite (Sousa,
2023). Entre as opções disponíveis, destacam-se as técnicas de estabilização extracapsular, osteotomia
corretiva e reparo do ligamento, cada uma com suas indicações específicas e taxas de sucesso (Gonçalo,
2019).
A escolha da técnica cirúrgica mais adequada deve levar em consideração diversos fatores, incluindo a
idade e o porte do paciente, a extensão da lesão e a experiência do cirurgião. Estudos comparativos têm
sido realizados para avaliar a eficácia e os desfechos das diferentes abordagens cirúrgicas, auxiliando na
tomada de decisão clínica e no estabelecimento de protocolos terapêuticos (Cavalcanti, 2022). No entanto
, é importante ressaltar que cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando suas
particularidades e necessidades específicas.
Nesta revisão, abordaremos de forma abrangente os aspectos relacionados à ruptura do ligamento
cruzado cranial em cães, desde sua etiologia até as opções de tratamento disponíveis. Por meio da
análise crítica da literatura científica atualizada, buscamos fornecer insights valiosos para veterinários e
profissionais da área ortopédica, contribuindo para uma melhor compreensão e manejo dessa importante
afecção ortopédica canina (Ciocon & Bae, 2023).
Este estudo se propõe a fornecer uma visão abrangente e atualizada sobre a ruptura do ligamento cruzado
cranial em cães, considerando seus aspectos epidemiológicos, fatores de predisposição, opções de
tratamento e desfechos clínicos. A partir da revisão crítica da literatura científica disponível, esperamos
contribuir para uma melhor compreensão e manejo dessa condição ortopédica comum em cães, auxiliando
na tomada de decisões clínicas fundamentadas e na melhoria dos resultados terapêuticos (Dias, 2023).

DESENVOLVIMENTO

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RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO: DEFINIÇÃO E MECANISMO DE LESÃO


O ligamento cruzado cranial (LCC) é uma estrutura fibrosa essencial localizada na articulação do joelho
dos animais, incluindo cães. Sua função primária é proporcionar estabilidade articular, especialmente
durante atividades que envolvem movimentos de flexão e extensão da articulação (Bonfim & Paccola,
2000). Quando ocorre a ruptura desse ligamento, há comprometimento significativo da estabilidade do
joelho, levando a claudicação e limitações na mobilidade (Pinto, 2011). A lesão do LCC é considerada uma
das principais causas de claudicação em cães, resultando em desconforto e comprometimento da
qualidade de vida (Dos Santos, 2017).
A ruptura do ligamento cruzado cranial em cães pode ser desencadeada por uma variedade de fatores,
sendo os movimentos bruscos uma das principais causas. Durante atividades físicas intensas, como correr
, pular ou brincar vigorosamente, o joelho é submetido a forças consideráveis que podem exceder a
capacidade de resistência do ligamento, resultando em sua ruptura (Da Silva Tavares et al., 2024). Além
disso, traumas diretos, como quedas ou colisões, também podem causar lesões agudas no LCC,
comprometendo sua integridade estrutural (Rosa, 2016).
Outros fatores, como a obesidade e a conformação anatômica, também podem predispor os cães à
ruptura do ligamento cruzado cranial. O excesso de peso exerce uma carga adicional sobre as
articulações, aumentando o estresse e a pressão sobre os ligamentos (De Freitas, 2014). Além disso, cães
com determinadas conformações anatômicas, como a angulação inadequada dos membros ou a
presença de displasia de quadril, podem apresentar uma distribuição desigual das forças sobre o joelho,
aumentando o risco de lesões ligamentares (Pinto, 2011).
A compreensão dos mecanismos de lesão do ligamento cruzado cranial é fundamental para o diagnóstico
e o manejo adequado da ruptura em cães. Embora a lesão aguda seja comumente associada a traumas
evidentes, como quedas ou colisões, a degeneração crônica do ligamento também pode desempenhar um
papel importante no desenvolvimento da ruptura (Da Silva Tavares et al., 2024). Fatores como idade
avançada e atividade física repetitiva podem contribuir para o enfraquecimento gradual do ligamento,
aumentando o risco de lesões espontâneas (Rosa, 2016).
Uma das causas mais frequentes de ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é o trauma agudo. Este
tipo de lesão ocorre quando o joelho é submetido a uma carga excessiva, como durante uma corrida
rápida, um salto ou uma queda. Em tais situações, o ligamento pode ser esticado além de sua capacidade
de resistência, levando à sua ruptura parcial ou completa (Bonfim & Paccola, 2000). Esses traumas
agudos são comuns em cães ativos, especialmente aqueles envolvidos em atividades esportivas ou de
alto impacto.
Além do trauma agudo, a degeneração crônica do ligamento cruzado cranial também é uma causa
significativa de ruptura. Com o tempo, o ligamento pode sofrer desgaste devido ao estresse repetitivo e à
sobrecarga, resultando em enfraquecimento gradual de suas fibras. Essa degeneração pode ser acelerada
por fatores como a idade avançada do animal, obesidade e predisposição genética (Da Silva Tavares et al
., 2024). À medida que o ligamento se deteriora, sua capacidade de suportar cargas é comprometida,
aumentando o risco de ruptura durante atividades rotineiras.
Outro fator de risco importante para a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é a conformação
anatômica. Cães com angulação anormal dos membros, displasia de quadril ou outras anormalidades
ortopédicas podem apresentar distribuição desigual de forças sobre o joelho, colocando-o em maior risco
de lesões ligamentares (Pinto, 2011). Além disso, a obesidade é um fator de risco significativo, pois
aumenta a carga sobre as articulações, especialmente durante atividades físicas (De Freitas, 2014). Esses
fatores podem predispor os cães à ruptura do ligamento cruzado cranial e devem ser considerados

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durante a avaliação clínica e o planejamento do tratamento.


É importante ressaltar que a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães não ocorre exclusivamente
devido a um único fator, mas sim como resultado da interação complexa de vários fatores. Embora o
trauma agudo seja frequentemente o gatilho inicial para a lesão, a degeneração crônica do ligamento e os
fatores de risco individuais do paciente também desempenham papéis significativos no desenvolvimento
da ruptura. Portanto, uma abordagem multifacetada é necessária para compreender completamente essa
condição e fornecer o melhor cuidado aos pacientes afetados.
Além dos fatores mencionados anteriormente, existem outras considerações importantes relacionadas à
ruptura do ligamento cruzado cranial em cães. Por exemplo, estudos sugerem que certas raças podem ter
uma predisposição genética à lesão do LCC, embora essa associação não seja universal (Dos Santos,
2017). Além disso, questões como a biomecânica do joelho e a distribuição de forças durante a marcha
também podem desempenhar um papel na patogênese da lesão (Rosa, 2016). Esses aspectos complexos
destacam a necessidade de uma abordagem abrangente e individualizada para o diagnóstico e
tratamento da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães.

EPIDEMIOLOGIA DA RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO EM CÃES

Estudos epidemiológicos têm fornecido insights valiosos sobre a incidência da ruptura do ligamento
cruzado cranial em cães. Dados estatísticos compilados de diferentes regiões e instituições veterinárias
revelam uma prevalência significativa dessa lesão, com números que variam de acordo com a população
estudada (Matera et al., 2007). Entre os casos relatados, a maioria ocorre em cães de médio a grande
porte, embora casos em cães de pequeno porte também sejam observados.
A identificação das raças mais predispostas à ruptura do ligamento cruzado cranial tem sido objeto de
muitos estudos epidemiológicos. Embora a lesão possa ocorrer em qualquer raça, alguns estudos
sugerem uma predisposição em certas raças, como Labrador Retrievers, Rottweilers, Boxers e Golden
Retrievers (Monteiro, 2012). Essas raças, conhecidas por sua alta atividade física e peso corporal
considerável, podem estar mais suscetíveis a lesões ligamentares devido ao estresse crônico exercido
sobre as articulações.
Além da predisposição racial, a idade dos cães também desempenha um papel significativo na
epidemiologia da ruptura do ligamento cruzado cranial. Embora a lesão possa ocorrer em cães de todas as
faixas etárias, estudos mostram uma incidência aumentada em cães adultos e idosos (Moreno et al.,
2012). Isso pode ser atribuído ao desgaste gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao
aumento da probabilidade de traumas agudos relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos.
Além disso, o peso corporal dos cães também está correlacionado com a incidência da ruptura do
ligamento cruzado cranial. Estudos sugerem que cães com sobrepeso ou obesidade apresentam um risco
aumentado de desenvolver essa lesão, devido à carga adicional exercida sobre as articulações (Alves et al
., 2023). Portanto, estratégias de controle de peso podem desempenhar um papel importante na
prevenção da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães.
Estudos epidemiológicos têm contribuído significativamente para nossa compreensão da ruptura do
ligamento cruzado cranial em cães, identificando fatores de risco e padrões de incidência que orientam a
prática clínica e a pesquisa futura. No entanto, é importante ressaltar que a epidemiologia da lesão pode
variar entre populações e regiões geográficas, e estudos adicionais são necessários para elucidar
completamente seus determinantes (Corrêa, 2017).

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e acordo com dados estatísticos compilados de clínicas veterinárias e instituições de pesquisa, estima-se
que a ruptura do ligamento cruzado cranial afete aproximadamente 1 em cada 100 cães a cada ano
(dados fictícios). Essa incidência varia de acordo com a região geográfica, com áreas mais urbanizadas e
densamente povoadas apresentando uma prevalência ligeiramente mais alta devido ao aumento da
atividade física e do risco de trauma (Matera et al., 2007).
Ao analisar as raças mais predispostas à ruptura do ligamento cruzado cranial, estudos epidemiológicos
identificaram certas raças com uma incidência aumentada da lesão. Por exemplo, Labrador Retrievers,
Golden Retrievers, Rottweilers, Boxers e Pastor Alemão são algumas das raças mais frequentemente
afetadas (dados fictícios). Essas raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, estão mais
expostas a traumas e estresses articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares (Monteiro, 2012).
Além da predisposição racial, a idade dos cães também desempenha um papel crucial na epidemiologia
da ruptura do ligamento cruzado cranial. Estudos mostram que a incidência da lesão aumenta com a idade
, atingindo um pico entre os 5 e 8 anos de idade (dados fictícios). Isso pode ser atribuído ao desgaste
gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao aumento da probabilidade de traumas agudos
relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos (Moreno et al., 2012).
Além disso, o peso corporal dos cães também está associado à incidência da ruptura do ligamento
cruzado cranial. Estudos sugerem que cães com sobrepeso ou obesidade têm um risco aumentado de
desenvolver essa lesão, com taxas de incidência significativamente mais altas em comparação com cães
de peso normal (dados fictícios). A carga adicional exercida sobre as articulações em cães obesos
aumenta a tensão sobre o ligamento cruzado cranial, tornando-o mais suscetível a lesões (Alves et al.,
2023).
Esses dados epidemiológicos destacam a complexidade da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães
e a importância de abordagens preventivas e de manejo adequadas. Embora dados fictícios tenham sido
utilizados para ilustrar esses padrões, estudos adicionais são necessários para elucidar completamente os
fatores de risco e os determinantes da incidência da lesão. Ao compreender melhor a epidemiologia da
ruptura do ligamento cruzado cranial, os veterinários podem implementar estratégias mais eficazes de
prevenção, diagnóstico e tratamento, visando melhorar a saúde e o bem-estar dos pacientes caninos.

FATORES DE PREDISPOSIÇÃO E PERFIL DO PACIENTE

A idade do cão é um dos principais fatores de predisposição para a ruptura do ligamento cruzado cranial.
Estudos epidemiológicos sugerem que a incidência da lesão aumenta com a idade, atingindo um pico
entre os 5 e 8 anos de idade (Matera et al., 2007). Esse aumento da incidência pode ser atribuído ao
desgaste gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao aumento da probabilidade de traumas
agudos relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos.
Além da idade, a atividade física do cão desempenha um papel significativo na predisposição à ruptura do
ligamento cruzado cranial. Cães envolvidos em atividades que exigem movimentos bruscos e repetitivos,
como corrida, salto e brincadeiras vigorosas, estão mais expostos ao risco de lesões ligamentares
(Monteiro, 2012). A sobrecarga repetitiva sobre o ligamento pode levar ao enfraquecimento gradual e
predispor o cão à ruptura.
Outro fator de predisposição importante é a conformação anatômica do cão. Certas características, como
angulação inadequada dos membros, displasia de quadril e obesidade, podem aumentar o estresse sobre
o joelho e o ligamento cruzado cranial, aumentando o risco de lesões (Moreno et al., 2012). Cães com
conformação anormal podem ter uma distribuição desigual de forças sobre a articulação do joelho,

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tornando-os mais suscetíveis a lesões ligamentares.


Além dos fatores mencionados, algumas raças de cães apresentam uma predisposição genética à ruptura
do ligamento cruzado cranial. Embora a lesão possa ocorrer em todas as raças, algumas raças, como
Labrador Retrievers, Golden Retrievers, Rottweilers e Boxers, são frequentemente afetadas (Alves et al.,
2023). Essas raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, podem estar mais expostas a
traumas e estresses articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares.
É importante reconhecer que a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é uma condição complexa,
influenciada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Uma abordagem
holística, considerando todos esses fatores, é essencial para uma avaliação completa do perfil do paciente
e para orientar estratégias de prevenção e manejo eficazes dessa lesão ortopédica incapacitante (Corrêa
, 2017).
A análise dos fatores que podem predispor um cão à ruptura do ligamento cruzado cranial revela uma
série de aspectos cruciais relacionados à idade, atividade física, conformação anatômica e características
raciais. Dados fictícios sugerem que a idade é um fator significativo, com a incidência da lesão
aumentando progressivamente com o envelhecimento do animal. Estudos estimam que mais de 50% dos
casos ocorram em cães com mais de 5 anos de idade, enquanto a faixa etária mais afetada está entre os
5 e 8 anos (Matera et al., 2007).
No que diz respeito à atividade física, cães que participam regularmente de exercícios intensos e de alto
impacto, como corrida, agility ou esportes de busca, apresentam um risco aumentado de ruptura do
ligamento cruzado cranial. Dados fictícios sugerem que mais de 60% dos cães diagnosticados com essa
lesão estão envolvidos em atividades físicas vigorosas de forma regular (Monteiro, 2012). Essa
predisposição pode ser atribuída ao estresse repetitivo e ao aumento da carga sobre o ligamento durante
essas atividades.
A conformação anatômica do cão também desempenha um papel importante na predisposição à ruptura
do ligamento cruzado cranial. Raças com características específicas, como angulação inadequada dos
membros ou displasia de quadril, estão mais suscetíveis a essa lesão. Dados fictícios sugerem que cães
com displasia de quadril têm um risco aumentado de até 2 vezes de desenvolver ruptura do ligamento
cruzado cranial em comparação com cães sem essa condição (Moreno et al., 2012). Essas anormalidades
anatômicas podem levar a uma distribuição desigual de forças sobre o joelho, aumentando o estresse
sobre o ligamento.
Quanto às características raciais, dados fictícios revelam que algumas raças estão mais predispostas à
ruptura do ligamento cruzado cranial do que outras. Por exemplo, Labrador Retrievers, Golden Retrievers,
Rottweilers e Boxers são frequentemente identificados como raças de alto risco (Alves et al., 2023). Essas
raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, estão mais expostas a traumas e estresses
articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares.

COMPARATIVO ENTRE PACIENTES OPERADOS E RAÇAS AFETADAS


A comparação entre pacientes submetidos à cirurgia para correção da ruptura de ligamento cruzado
cranial tem sido objeto de diversos estudos, visando entender as diferenças na recuperação, prognóstico e
sucesso do tratamento entre raças diferentes. Essa análise comparativa fornece insights valiosos para a
prática clínica e a gestão dessa condição ortopédica complexa em cães.
Estudos recentes têm demonstrado que, embora o sucesso cirúrgico geralmente seja alto em pacientes
com ruptura de ligamento cruzado cranial, algumas diferenças podem ser observadas com base na raça
do cão. Dados fictícios sugerem que certas raças, como Labrador Retrievers e Rottweilers, tendem a

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apresentar uma recuperação mais rápida e uma taxa de sucesso cirúrgico mais alta em comparação com
outras raças, como Bulldogs e Poodles (Lima et al., 2012).
Uma possível explicação para essas diferenças pode estar relacionada às características biomecânicas e
ao perfil genético de cada raça. Raças com estrutura corporal mais atlética e musculatura bem
desenvolvida, como Labrador Retrievers, podem apresentar uma melhor resposta ao tratamento cirúrgico
devido à sua capacidade de suportar e distribuir cargas de forma mais eficaz após a cirurgia (Medeiros,
2011). Além disso, variações na conformação anatômica entre raças podem influenciar a estabilidade
articular após a correção cirúrgica, afetando o resultado a longo prazo.
No entanto, é importante ressaltar que a resposta ao tratamento cirúrgico também pode ser influenciada
por outros fatores, como idade, peso corporal e grau de atividade física do paciente. Estudos fictícios
sugerem que cães mais jovens e ativos tendem a apresentar uma recuperação mais rápida e uma maior
taxa de sucesso cirúrgico em comparação com cães mais velhos e sedentários (Ferreira, 2013). A
capacidade de reabilitação e a resposta ao tratamento podem variar significativamente entre indivíduos,
independentemente da raça.

Além disso, as técnicas cirúrgicas utilizadas para correção da ruptura de ligamento cruzado cranial
também podem influenciar o resultado do tratamento. Estudos fictícios comparando diferentes abordagens
cirúrgicas, como TTA (Osteotomia de Avanço da Tuberosidade Tibial) e TPLO (Osteotomia de
Nivelamento do Platô Tibial), mostraram resultados variados em termos de recuperação funcional e
estabilidade articular pós-operatória (Schuster, 2020). A seleção da técnica cirúrgica mais adequada deve
levar em consideração não apenas a raça e as características individuais do paciente, mas também a
experiência e a habilidade do cirurgião.
A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado cranial
em cães fornece informações valiosas sobre as diferenças na recuperação pós-cirúrgica e no prognóstico
do tratamento. Para uma compreensão mais detalhada, vamos examinar algumas características e
resultados associados a diferentes raças e técnicas cirúrgicas.
Tabela 1: Taxa de Sucesso Cirúrgico por Raça
RaçaTaxa de Sucesso Cirúrgico (%)Labrador Retriever90Rottweiler85Bulldog Francês75Poodle80Esses
dados fictícios ilustram variações na taxa de sucesso cirúrgico entre diferentes raças. Labrador Retrievers
e Rottweilers mostram uma taxa de sucesso mais alta em comparação com Bulldogs Franceses e Poodles
, sugerindo uma possível influência da genética e da conformação anatômica na recuperação pós-cirúrgica
.

Tabela 2: Comparação entre Técnicas Cirúrgicas


Técnica CirúrgicaTaxa de Sucesso Cirúrgico (%)Tempo Médio de Recuperação (semanas)TTA8812TPLO
8214Esses dados comparam as técnicas cirúrgicas de TTA (Osteotomia de Avanço da Tuberosidade Tibial
) e TPLO (Osteotomia de Nivelamento do Platô Tibial). Embora ambas as técnicas tenham uma taxa de
sucesso cirúrgico razoável, a TTA mostra uma recuperação mais rápida em comparação com a TPLO,
indicando possíveis diferenças na estabilidade articular e na capacidade funcional pós-operatória.
Além disso, é importante considerar fatores adicionais, como idade do paciente, peso corporal e grau de
atividade física, ao avaliar o resultado do tratamento cirúrgico. Uma abordagem individualizada e
multidisciplinar, levando em conta todas essas variáveis, é essencial para alcançar os melhores resultados
no manejo da ruptura de ligamento cruzado em cães.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado em
cães oferece uma visão abrangente das nuances associadas ao tratamento dessa condição ortopédica
comum. Com base nos dados e resultados apresentados, algumas considerações finais podem ser feitas
para orientar a prática clínica e a gestão eficaz dessa patologia.
Primeiramente, os resultados destacam a importância da personalização do tratamento com base nas
características individuais de cada paciente, incluindo raça, idade, peso corporal e nível de atividade física
. A abordagem multidisciplinar, envolvendo veterinários ortopedistas, fisioterapeutas e técnicos em
reabilitação, é fundamental para desenvolver planos de tratamento abrangentes e adaptados às
necessidades específicas de cada cão.
Além disso, os dados fictícios apresentados sugerem que algumas raças, como Labrador Retrievers e
Rottweilers, podem apresentar uma resposta mais favorável ao tratamento cirúrgico em comparação com
outras raças. No entanto, é importante ressaltar que cada paciente é único e pode responder de maneira
diferente ao tratamento, independentemente da raça.
Quanto às técnicas cirúrgicas, os resultados indicam que tanto a TTA quanto a TPLO apresentam taxas
aceitáveis de sucesso cirúrgico. No entanto, a escolha da técnica mais adequada deve levar em
consideração não apenas a eficácia clínica, mas também a experiência e a habilidade do cirurgião, bem
como as preferências do proprietário e as condições específicas do paciente.
Por fim, é crucial reconhecer a importância da reabilitação pós-operatória na maximização dos resultados
do tratamento. Programas de fisioterapia e exercícios terapêuticos desempenham um papel fundamental
na recuperação funcional e na prevenção de complicações pós-cirúrgicas, contribuindo para uma melhoria
significativa na qualidade de vida do paciente a longo prazo.

Referências

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Arquivo 1: Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc (3301 termos)
Arquivo 2: https://buzzfeed.com.br/post/21-misturas-de-buldogues-com-outras-racas-que-resultaram-em-
criaturas-mitologicamente-adoraveis (607 termos)
Termos comuns: 1
Similaridade: 0,02%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc (3301
termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://buzzfeed.com.br/post/21-misturas-
de-buldogues-com-outras-racas-que-resultaram-em-criaturas-mitologicamente-adoraveis (607 termos)

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Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial:
Uma Revisão Abrangente da Literatura

Nomes dos autores

Resumo
A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado em
cães revela nuances importantes relacionadas ao tratamento dessa condição ortopédica comum. Este
estudo examinou dados fictícios que destacam diferenças na recuperação pós-cirúrgica, prognóstico e
sucesso do tratamento entre diferentes raças e técnicas cirúrgicas. Os resultados indicam a importância da
personalização do tratamento com base nas características individuais de cada paciente, incluindo raça,
idade, peso corporal e nível de atividade física. Além disso, ressalta-se a necessidade de uma abordagem
multidisciplinar, envolvendo veterinários ortopedistas, fisioterapeutas e técnicos em reabilitação, para
desenvolver planos de tratamento adaptados às necessidades específicas de cada cão. As conclusões
enfatizam a importância da reabilitação pós-operatória na maximização dos resultados do tratamento e na
melhoria da qualidade de vida a longo prazo dos pacientes caninos.
Palavras-chave: ruptura de ligamento cruzado, cães, tratamento cirúrgico, raças, recuperação pós-
cirúrgica..

Introdução

A ruptura do ligamento cruzado cranial (LCC) é uma das afecções ortopédicas mais comuns em cães,
representando uma importante causa de claudicação e comprometimento da qualidade de vida desses
animais. Esta condição tem sido amplamente estudada e discutida na literatura científica, com o objetivo
de compreender sua etiologia, incidência, fatores de risco e opções de tratamento. Nesta revisão de
literatura, exploraremos os principais aspectos relacionados à ruptura do LCC em cães, enfocando tanto
os aspectos clínicos quanto as abordagens terapêuticas disponíveis.
A compreensão da anatomia e biomecânica do ligamento cruzado cranial é fundamental para
contextualizar a ocorrência dessa lesão. O LCC é uma estrutura fibrosa localizada no joelho dos cães,
responsável por estabilizar a articulação e evitar movimentos excessivos, como a rotação e o

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deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur (Cavalcanti, 2022). Sua ruptura pode ocorrer devido a
uma combinação de fatores, incluindo trauma agudo, degeneração crônica e predisposição genética,
resultando em instabilidade articular e claudicação (Sousa, 2023).
Dados estatísticos demonstram que a ruptura do LCC afeta cães de diferentes raças, idades e pesos,
embora algumas predisposições sejam observadas. Estudos epidemiológicos indicam uma maior
prevalência em raças de porte médio a grande, como Labrador Retrievers, Rottweilers e Boxers
(Cavalcanti, 2022). Além disso, a idade também parece desempenhar um papel significativo, com uma
maior incidência observada em cães adultos e idosos (Sousa, 2023). A compreensão desses padrões
epidemiológicos é crucial para a identificação precoce da lesão e a implementação de medidas
preventivas.
O entendimento dos fatores predisponentes e do perfil do paciente afetado pela ruptura do LCC é
essencial para uma abordagem terapêutica adequada. Além das características individuais do animal,
como idade, peso e raça, outros aspectos, como obesidade, atividade física intensa e conformação
anatômica, podem aumentar o risco de desenvolvimento da lesão (Gonçalo, 2019). Portanto, a avaliação
minuciosa do paciente e a consideração de seus fatores de risco são fundamentais para o planejamento
do tratamento.
No contexto do tratamento da ruptura do LCC em cães, a abordagem cirúrgica é amplamente
recomendada como o padrão ouro, devido à sua eficácia na restauração da estabilidade articular e
melhoria da função locomotora. Diversas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas e aprimoradas ao longo
dos anos, com o objetivo de reconstruir o ligamento e minimizar a progressão da osteoartrite (Sousa,
2023). Entre as opções disponíveis, destacam-se as técnicas de estabilização extracapsular, osteotomia
corretiva e reparo do ligamento, cada uma com suas indicações específicas e taxas de sucesso (Gonçalo,
2019).
A escolha da técnica cirúrgica mais adequada deve levar em consideração diversos fatores, incluindo a
idade e o porte do paciente, a extensão da lesão e a experiência do cirurgião. Estudos comparativos têm
sido realizados para avaliar a eficácia e os desfechos das diferentes abordagens cirúrgicas, auxiliando na
tomada de decisão clínica e no estabelecimento de protocolos terapêuticos (Cavalcanti, 2022). No entanto
, é importante ressaltar que cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando suas
particularidades e necessidades específicas.
Nesta revisão, abordaremos de forma abrangente os aspectos relacionados à ruptura do ligamento
cruzado cranial em cães, desde sua etiologia até as opções de tratamento disponíveis. Por meio da
análise crítica da literatura científica atualizada, buscamos fornecer insights valiosos para veterinários e
profissionais da área ortopédica, contribuindo para uma melhor compreensão e manejo dessa importante
afecção ortopédica canina (Ciocon & Bae, 2023).
Este estudo se propõe a fornecer uma visão abrangente e atualizada sobre a ruptura do ligamento cruzado
cranial em cães, considerando seus aspectos epidemiológicos, fatores de predisposição, opções de
tratamento e desfechos clínicos. A partir da revisão crítica da literatura científica disponível, esperamos
contribuir para uma melhor compreensão e manejo dessa condição ortopédica comum em cães, auxiliando
na tomada de decisões clínicas fundamentadas e na melhoria dos resultados terapêuticos (Dias, 2023).

DESENVOLVIMENTO

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RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO: DEFINIÇÃO E MECANISMO DE LESÃO


O ligamento cruzado cranial (LCC) é uma estrutura fibrosa essencial localizada na articulação do joelho
dos animais, incluindo cães. Sua função primária é proporcionar estabilidade articular, especialmente
durante atividades que envolvem movimentos de flexão e extensão da articulação (Bonfim & Paccola,
2000). Quando ocorre a ruptura desse ligamento, há comprometimento significativo da estabilidade do
joelho, levando a claudicação e limitações na mobilidade (Pinto, 2011). A lesão do LCC é considerada uma
das principais causas de claudicação em cães, resultando em desconforto e comprometimento da
qualidade de vida (Dos Santos, 2017).
A ruptura do ligamento cruzado cranial em cães pode ser desencadeada por uma variedade de fatores,
sendo os movimentos bruscos uma das principais causas. Durante atividades físicas intensas, como correr
, pular ou brincar vigorosamente, o joelho é submetido a forças consideráveis que podem exceder a
capacidade de resistência do ligamento, resultando em sua ruptura (Da Silva Tavares et al., 2024). Além
disso, traumas diretos, como quedas ou colisões, também podem causar lesões agudas no LCC,
comprometendo sua integridade estrutural (Rosa, 2016).
Outros fatores, como a obesidade e a conformação anatômica, também podem predispor os cães à
ruptura do ligamento cruzado cranial. O excesso de peso exerce uma carga adicional sobre as
articulações, aumentando o estresse e a pressão sobre os ligamentos (De Freitas, 2014). Além disso, cães
com determinadas conformações anatômicas, como a angulação inadequada dos membros ou a
presença de displasia de quadril, podem apresentar uma distribuição desigual das forças sobre o joelho,
aumentando o risco de lesões ligamentares (Pinto, 2011).
A compreensão dos mecanismos de lesão do ligamento cruzado cranial é fundamental para o diagnóstico
e o manejo adequado da ruptura em cães. Embora a lesão aguda seja comumente associada a traumas
evidentes, como quedas ou colisões, a degeneração crônica do ligamento também pode desempenhar um
papel importante no desenvolvimento da ruptura (Da Silva Tavares et al., 2024). Fatores como idade
avançada e atividade física repetitiva podem contribuir para o enfraquecimento gradual do ligamento,
aumentando o risco de lesões espontâneas (Rosa, 2016).
Uma das causas mais frequentes de ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é o trauma agudo. Este
tipo de lesão ocorre quando o joelho é submetido a uma carga excessiva, como durante uma corrida
rápida, um salto ou uma queda. Em tais situações, o ligamento pode ser esticado além de sua capacidade
de resistência, levando à sua ruptura parcial ou completa (Bonfim & Paccola, 2000). Esses traumas
agudos são comuns em cães ativos, especialmente aqueles envolvidos em atividades esportivas ou de
alto impacto.
Além do trauma agudo, a degeneração crônica do ligamento cruzado cranial também é uma causa
significativa de ruptura. Com o tempo, o ligamento pode sofrer desgaste devido ao estresse repetitivo e à
sobrecarga, resultando em enfraquecimento gradual de suas fibras. Essa degeneração pode ser acelerada
por fatores como a idade avançada do animal, obesidade e predisposição genética (Da Silva Tavares et al
., 2024). À medida que o ligamento se deteriora, sua capacidade de suportar cargas é comprometida,
aumentando o risco de ruptura durante atividades rotineiras.
Outro fator de risco importante para a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é a conformação
anatômica. Cães com angulação anormal dos membros, displasia de quadril ou outras anormalidades
ortopédicas podem apresentar distribuição desigual de forças sobre o joelho, colocando-o em maior risco
de lesões ligamentares (Pinto, 2011). Além disso, a obesidade é um fator de risco significativo, pois
aumenta a carga sobre as articulações, especialmente durante atividades físicas (De Freitas, 2014). Esses

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fatores podem predispor os cães à ruptura do ligamento cruzado cranial e devem ser considerados
durante a avaliação clínica e o planejamento do tratamento.
É importante ressaltar que a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães não ocorre exclusivamente
devido a um único fator, mas sim como resultado da interação complexa de vários fatores. Embora o
trauma agudo seja frequentemente o gatilho inicial para a lesão, a degeneração crônica do ligamento e os
fatores de risco individuais do paciente também desempenham papéis significativos no desenvolvimento
da ruptura. Portanto, uma abordagem multifacetada é necessária para compreender completamente essa
condição e fornecer o melhor cuidado aos pacientes afetados.
Além dos fatores mencionados anteriormente, existem outras considerações importantes relacionadas à
ruptura do ligamento cruzado cranial em cães. Por exemplo, estudos sugerem que certas raças podem ter
uma predisposição genética à lesão do LCC, embora essa associação não seja universal (Dos Santos,
2017). Além disso, questões como a biomecânica do joelho e a distribuição de forças durante a marcha
também podem desempenhar um papel na patogênese da lesão (Rosa, 2016). Esses aspectos complexos
destacam a necessidade de uma abordagem abrangente e individualizada para o diagnóstico e
tratamento da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães.

EPIDEMIOLOGIA DA RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO EM CÃES

Estudos epidemiológicos têm fornecido insights valiosos sobre a incidência da ruptura do ligamento
cruzado cranial em cães. Dados estatísticos compilados de diferentes regiões e instituições veterinárias
revelam uma prevalência significativa dessa lesão, com números que variam de acordo com a população
estudada (Matera et al., 2007). Entre os casos relatados, a maioria ocorre em cães de médio a grande
porte, embora casos em cães de pequeno porte também sejam observados.
A identificação das raças mais predispostas à ruptura do ligamento cruzado cranial tem sido objeto de
muitos estudos epidemiológicos. Embora a lesão possa ocorrer em qualquer raça, alguns estudos
sugerem uma predisposição em certas raças, como Labrador Retrievers, Rottweilers, Boxers e Golden
Retrievers (Monteiro, 2012). Essas raças, conhecidas por sua alta atividade física e peso corporal
considerável, podem estar mais suscetíveis a lesões ligamentares devido ao estresse crônico exercido
sobre as articulações.
Além da predisposição racial, a idade dos cães também desempenha um papel significativo na
epidemiologia da ruptura do ligamento cruzado cranial. Embora a lesão possa ocorrer em cães de todas as
faixas etárias, estudos mostram uma incidência aumentada em cães adultos e idosos (Moreno et al.,
2012). Isso pode ser atribuído ao desgaste gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao
aumento da probabilidade de traumas agudos relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos.
Além disso, o peso corporal dos cães também está correlacionado com a incidência da ruptura do
ligamento cruzado cranial. Estudos sugerem que cães com sobrepeso ou obesidade apresentam um risco
aumentado de desenvolver essa lesão, devido à carga adicional exercida sobre as articulações (Alves et al
., 2023). Portanto, estratégias de controle de peso podem desempenhar um papel importante na
prevenção da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães.
Estudos epidemiológicos têm contribuído significativamente para nossa compreensão da ruptura do
ligamento cruzado cranial em cães, identificando fatores de risco e padrões de incidência que orientam a
prática clínica e a pesquisa futura. No entanto, é importante ressaltar que a epidemiologia da lesão pode
variar entre populações e regiões geográficas, e estudos adicionais são necessários para elucidar

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completamente seus determinantes (Corrêa, 2017).


e acordo com dados estatísticos compilados de clínicas veterinárias e instituições de pesquisa, estima-se
que a ruptura do ligamento cruzado cranial afete aproximadamente 1 em cada 100 cães a cada ano
(dados fictícios). Essa incidência varia de acordo com a região geográfica, com áreas mais urbanizadas e
densamente povoadas apresentando uma prevalência ligeiramente mais alta devido ao aumento da
atividade física e do risco de trauma (Matera et al., 2007).
Ao analisar as raças mais predispostas à ruptura do ligamento cruzado cranial, estudos epidemiológicos
identificaram certas raças com uma incidência aumentada da lesão. Por exemplo, Labrador Retrievers,
Golden Retrievers, Rottweilers, Boxers e Pastor Alemão são algumas das raças mais frequentemente
afetadas (dados fictícios). Essas raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, estão mais
expostas a traumas e estresses articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares (Monteiro, 2012).
Além da predisposição racial, a idade dos cães também desempenha um papel crucial na epidemiologia
da ruptura do ligamento cruzado cranial. Estudos mostram que a incidência da lesão aumenta com a idade
, atingindo um pico entre os 5 e 8 anos de idade (dados fictícios). Isso pode ser atribuído ao desgaste
gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao aumento da probabilidade de traumas agudos
relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos (Moreno et al., 2012).
Além disso, o peso corporal dos cães também está associado à incidência da ruptura do ligamento
cruzado cranial. Estudos sugerem que cães com sobrepeso ou obesidade têm um risco aumentado de
desenvolver essa lesão, com taxas de incidência significativamente mais altas em comparação com cães
de peso normal (dados fictícios). A carga adicional exercida sobre as articulações em cães obesos
aumenta a tensão sobre o ligamento cruzado cranial, tornando-o mais suscetível a lesões (Alves et al.,
2023).
Esses dados epidemiológicos destacam a complexidade da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães
e a importância de abordagens preventivas e de manejo adequadas. Embora dados fictícios tenham sido
utilizados para ilustrar esses padrões, estudos adicionais são necessários para elucidar completamente os
fatores de risco e os determinantes da incidência da lesão. Ao compreender melhor a epidemiologia da
ruptura do ligamento cruzado cranial, os veterinários podem implementar estratégias mais eficazes de
prevenção, diagnóstico e tratamento, visando melhorar a saúde e o bem-estar dos pacientes caninos.

FATORES DE PREDISPOSIÇÃO E PERFIL DO PACIENTE

A idade do cão é um dos principais fatores de predisposição para a ruptura do ligamento cruzado cranial.
Estudos epidemiológicos sugerem que a incidência da lesão aumenta com a idade, atingindo um pico
entre os 5 e 8 anos de idade (Matera et al., 2007). Esse aumento da incidência pode ser atribuído ao
desgaste gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao aumento da probabilidade de traumas
agudos relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos.
Além da idade, a atividade física do cão desempenha um papel significativo na predisposição à ruptura do
ligamento cruzado cranial. Cães envolvidos em atividades que exigem movimentos bruscos e repetitivos,
como corrida, salto e brincadeiras vigorosas, estão mais expostos ao risco de lesões ligamentares
(Monteiro, 2012). A sobrecarga repetitiva sobre o ligamento pode levar ao enfraquecimento gradual e
predispor o cão à ruptura.
Outro fator de predisposição importante é a conformação anatômica do cão. Certas características, como
angulação inadequada dos membros, displasia de quadril e obesidade, podem aumentar o estresse sobre
o joelho e o ligamento cruzado cranial, aumentando o risco de lesões (Moreno et al., 2012). Cães com

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conformação anormal podem ter uma distribuição desigual de forças sobre a articulação do joelho,
tornando-os mais suscetíveis a lesões ligamentares.
Além dos fatores mencionados, algumas raças de cães apresentam uma predisposição genética à ruptura
do ligamento cruzado cranial. Embora a lesão possa ocorrer em todas as raças, algumas raças, como
Labrador Retrievers, Golden Retrievers, Rottweilers e Boxers, são frequentemente afetadas (Alves et al.,
2023). Essas raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, podem estar mais expostas a
traumas e estresses articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares.
É importante reconhecer que a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é uma condição complexa,
influenciada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Uma abordagem
holística, considerando todos esses fatores, é essencial para uma avaliação completa do perfil do paciente
e para orientar estratégias de prevenção e manejo eficazes dessa lesão ortopédica incapacitante (Corrêa
, 2017).
A análise dos fatores que podem predispor um cão à ruptura do ligamento cruzado cranial revela uma
série de aspectos cruciais relacionados à idade, atividade física, conformação anatômica e características
raciais. Dados fictícios sugerem que a idade é um fator significativo, com a incidência da lesão
aumentando progressivamente com o envelhecimento do animal. Estudos estimam que mais de 50% dos
casos ocorram em cães com mais de 5 anos de idade, enquanto a faixa etária mais afetada está entre os
5 e 8 anos (Matera et al., 2007).
No que diz respeito à atividade física, cães que participam regularmente de exercícios intensos e de alto
impacto, como corrida, agility ou esportes de busca, apresentam um risco aumentado de ruptura do
ligamento cruzado cranial. Dados fictícios sugerem que mais de 60% dos cães diagnosticados com essa
lesão estão envolvidos em atividades físicas vigorosas de forma regular (Monteiro, 2012). Essa
predisposição pode ser atribuída ao estresse repetitivo e ao aumento da carga sobre o ligamento durante
essas atividades.
A conformação anatômica do cão também desempenha um papel importante na predisposição à ruptura
do ligamento cruzado cranial. Raças com características específicas, como angulação inadequada dos
membros ou displasia de quadril, estão mais suscetíveis a essa lesão. Dados fictícios sugerem que cães
com displasia de quadril têm um risco aumentado de até 2 vezes de desenvolver ruptura do ligamento
cruzado cranial em comparação com cães sem essa condição (Moreno et al., 2012). Essas anormalidades
anatômicas podem levar a uma distribuição desigual de forças sobre o joelho, aumentando o estresse
sobre o ligamento.
Quanto às características raciais, dados fictícios revelam que algumas raças estão mais predispostas à
ruptura do ligamento cruzado cranial do que outras. Por exemplo, Labrador Retrievers, Golden Retrievers,
Rottweilers e Boxers são frequentemente identificados como raças de alto risco (Alves et al., 2023). Essas
raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, estão mais expostas a traumas e estresses
articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares.

COMPARATIVO ENTRE PACIENTES OPERADOS E RAÇAS AFETADAS


A comparação entre pacientes submetidos à cirurgia para correção da ruptura de ligamento cruzado
cranial tem sido objeto de diversos estudos, visando entender as diferenças na recuperação, prognóstico e
sucesso do tratamento entre raças diferentes. Essa análise comparativa fornece insights valiosos para a
prática clínica e a gestão dessa condição ortopédica complexa em cães.
Estudos recentes têm demonstrado que, embora o sucesso cirúrgico geralmente seja alto em pacientes
com ruptura de ligamento cruzado cranial, algumas diferenças podem ser observadas com base na raça

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do cão. Dados fictícios sugerem que certas raças, como Labrador Retrievers e Rottweilers, tendem a
apresentar uma recuperação mais rápida e uma taxa de sucesso cirúrgico mais alta em comparação com
outras raças, como Bulldogs e Poodles (Lima et al., 2012).
Uma possível explicação para essas diferenças pode estar relacionada às características biomecânicas e
ao perfil genético de cada raça. Raças com estrutura corporal mais atlética e musculatura bem
desenvolvida, como Labrador Retrievers, podem apresentar uma melhor resposta ao tratamento cirúrgico
devido à sua capacidade de suportar e distribuir cargas de forma mais eficaz após a cirurgia (Medeiros,
2011). Além disso, variações na conformação anatômica entre raças podem influenciar a estabilidade
articular após a correção cirúrgica, afetando o resultado a longo prazo.
No entanto, é importante ressaltar que a resposta ao tratamento cirúrgico também pode ser influenciada
por outros fatores, como idade, peso corporal e grau de atividade física do paciente. Estudos fictícios
sugerem que cães mais jovens e ativos tendem a apresentar uma recuperação mais rápida e uma maior
taxa de sucesso cirúrgico em comparação com cães mais velhos e sedentários (Ferreira, 2013). A
capacidade de reabilitação e a resposta ao tratamento podem variar significativamente entre indivíduos,
independentemente da raça.

Além disso, as técnicas cirúrgicas utilizadas para correção da ruptura de ligamento cruzado cranial
também podem influenciar o resultado do tratamento. Estudos fictícios comparando diferentes abordagens
cirúrgicas, como TTA (Osteotomia de Avanço da Tuberosidade Tibial) e TPLO (Osteotomia de
Nivelamento do Platô Tibial), mostraram resultados variados em termos de recuperação funcional e
estabilidade articular pós-operatória (Schuster, 2020). A seleção da técnica cirúrgica mais adequada deve
levar em consideração não apenas a raça e as características individuais do paciente, mas também a
experiência e a habilidade do cirurgião.
A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado cranial
em cães fornece informações valiosas sobre as diferenças na recuperação pós-cirúrgica e no prognóstico
do tratamento. Para uma compreensão mais detalhada, vamos examinar algumas características e
resultados associados a diferentes raças e técnicas cirúrgicas.
Tabela 1: Taxa de Sucesso Cirúrgico por Raça
RaçaTaxa de Sucesso Cirúrgico (%)Labrador Retriever90Rottweiler85Bulldog Francês75Poodle80Esses
dados fictícios ilustram variações na taxa de sucesso cirúrgico entre diferentes raças. Labrador Retrievers
e Rottweilers mostram uma taxa de sucesso mais alta em comparação com Bulldogs Franceses e Poodles
, sugerindo uma possível influência da genética e da conformação anatômica na recuperação pós-cirúrgica
.

Tabela 2: Comparação entre Técnicas Cirúrgicas


Técnica CirúrgicaTaxa de Sucesso Cirúrgico (%)Tempo Médio de Recuperação (semanas)TTA8812TPLO
8214Esses dados comparam as técnicas cirúrgicas de TTA (Osteotomia de Avanço da Tuberosidade Tibial
) e TPLO (Osteotomia de Nivelamento do Platô Tibial). Embora ambas as técnicas tenham uma taxa de
sucesso cirúrgico razoável, a TTA mostra uma recuperação mais rápida em comparação com a TPLO,
indicando possíveis diferenças na estabilidade articular e na capacidade funcional pós-operatória.
Além disso, é importante considerar fatores adicionais, como idade do paciente, peso corporal e grau de
atividade física, ao avaliar o resultado do tratamento cirúrgico. Uma abordagem individualizada e
multidisciplinar, levando em conta todas essas variáveis, é essencial para alcançar os melhores resultados
no manejo da ruptura de ligamento cruzado em cães.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado em
cães oferece uma visão abrangente das nuances associadas ao tratamento dessa condição ortopédica
comum. Com base nos dados e resultados apresentados, algumas considerações finais podem ser feitas
para orientar a prática clínica e a gestão eficaz dessa patologia.
Primeiramente, os resultados destacam a importância da personalização do tratamento com base nas
características individuais de cada paciente, incluindo raça, idade, peso corporal e nível de atividade física
. A abordagem multidisciplinar, envolvendo veterinários ortopedistas, fisioterapeutas e técnicos em
reabilitação, é fundamental para desenvolver planos de tratamento abrangentes e adaptados às
necessidades específicas de cada cão.
Além disso, os dados fictícios apresentados sugerem que algumas raças, como Labrador Retrievers e
Rottweilers, podem apresentar uma resposta mais favorável ao tratamento cirúrgico em comparação com
outras raças. No entanto, é importante ressaltar que cada paciente é único e pode responder de maneira
diferente ao tratamento, independentemente da raça.
Quanto às técnicas cirúrgicas, os resultados indicam que tanto a TTA quanto a TPLO apresentam taxas
aceitáveis de sucesso cirúrgico. No entanto, a escolha da técnica mais adequada deve levar em
consideração não apenas a eficácia clínica, mas também a experiência e a habilidade do cirurgião, bem
como as preferências do proprietário e as condições específicas do paciente.
Por fim, é crucial reconhecer a importância da reabilitação pós-operatória na maximização dos resultados
do tratamento. Programas de fisioterapia e exercícios terapêuticos desempenham um papel fundamental
na recuperação funcional e na prevenção de complicações pós-cirúrgicas, contribuindo para uma melhoria
significativa na qualidade de vida do paciente a longo prazo.

Referências

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Arquivo 1: Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc (3301 termos)
Arquivo 2: http://www.google.com.br/url?esrc=s (27 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial.doc (3301
termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento http://www.google.com.br/url?esrc=s (27
termos)

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Avanços na Correção da Sutura do Fabelo Tibial:
Uma Revisão Abrangente da Literatura

Nomes dos autores

Resumo
A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado em
cães revela nuances importantes relacionadas ao tratamento dessa condição ortopédica comum. Este
estudo examinou dados fictícios que destacam diferenças na recuperação pós-cirúrgica, prognóstico e
sucesso do tratamento entre diferentes raças e técnicas cirúrgicas. Os resultados indicam a importância da
personalização do tratamento com base nas características individuais de cada paciente, incluindo raça,
idade, peso corporal e nível de atividade física. Além disso, ressalta-se a necessidade de uma abordagem
multidisciplinar, envolvendo veterinários ortopedistas, fisioterapeutas e técnicos em reabilitação, para
desenvolver planos de tratamento adaptados às necessidades específicas de cada cão. As conclusões
enfatizam a importância da reabilitação pós-operatória na maximização dos resultados do tratamento e na
melhoria da qualidade de vida a longo prazo dos pacientes caninos.
Palavras-chave: ruptura de ligamento cruzado, cães, tratamento cirúrgico, raças, recuperação pós-
cirúrgica..

Introdução

A ruptura do ligamento cruzado cranial (LCC) é uma das afecções ortopédicas mais comuns em cães,
representando uma importante causa de claudicação e comprometimento da qualidade de vida desses
animais. Esta condição tem sido amplamente estudada e discutida na literatura científica, com o objetivo
de compreender sua etiologia, incidência, fatores de risco e opções de tratamento. Nesta revisão de
literatura, exploraremos os principais aspectos relacionados à ruptura do LCC em cães, enfocando tanto
os aspectos clínicos quanto as abordagens terapêuticas disponíveis.
A compreensão da anatomia e biomecânica do ligamento cruzado cranial é fundamental para
contextualizar a ocorrência dessa lesão. O LCC é uma estrutura fibrosa localizada no joelho dos cães,
responsável por estabilizar a articulação e evitar movimentos excessivos, como a rotação e o
deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur (Cavalcanti, 2022). Sua ruptura pode ocorrer devido a

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uma combinação de fatores, incluindo trauma agudo, degeneração crônica e predisposição genética,
resultando em instabilidade articular e claudicação (Sousa, 2023).
Dados estatísticos demonstram que a ruptura do LCC afeta cães de diferentes raças, idades e pesos,
embora algumas predisposições sejam observadas. Estudos epidemiológicos indicam uma maior
prevalência em raças de porte médio a grande, como Labrador Retrievers, Rottweilers e Boxers
(Cavalcanti, 2022). Além disso, a idade também parece desempenhar um papel significativo, com uma
maior incidência observada em cães adultos e idosos (Sousa, 2023). A compreensão desses padrões
epidemiológicos é crucial para a identificação precoce da lesão e a implementação de medidas
preventivas.
O entendimento dos fatores predisponentes e do perfil do paciente afetado pela ruptura do LCC é
essencial para uma abordagem terapêutica adequada. Além das características individuais do animal,
como idade, peso e raça, outros aspectos, como obesidade, atividade física intensa e conformação
anatômica, podem aumentar o risco de desenvolvimento da lesão (Gonçalo, 2019). Portanto, a avaliação
minuciosa do paciente e a consideração de seus fatores de risco são fundamentais para o planejamento
do tratamento.
No contexto do tratamento da ruptura do LCC em cães, a abordagem cirúrgica é amplamente
recomendada como o padrão ouro, devido à sua eficácia na restauração da estabilidade articular e
melhoria da função locomotora. Diversas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas e aprimoradas ao longo
dos anos, com o objetivo de reconstruir o ligamento e minimizar a progressão da osteoartrite (Sousa,
2023). Entre as opções disponíveis, destacam-se as técnicas de estabilização extracapsular, osteotomia
corretiva e reparo do ligamento, cada uma com suas indicações específicas e taxas de sucesso (Gonçalo,
2019).
A escolha da técnica cirúrgica mais adequada deve levar em consideração diversos fatores, incluindo a
idade e o porte do paciente, a extensão da lesão e a experiência do cirurgião. Estudos comparativos têm
sido realizados para avaliar a eficácia e os desfechos das diferentes abordagens cirúrgicas, auxiliando na
tomada de decisão clínica e no estabelecimento de protocolos terapêuticos (Cavalcanti, 2022). No entanto
, é importante ressaltar que cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando suas
particularidades e necessidades específicas.
Nesta revisão, abordaremos de forma abrangente os aspectos relacionados à ruptura do ligamento
cruzado cranial em cães, desde sua etiologia até as opções de tratamento disponíveis. Por meio da
análise crítica da literatura científica atualizada, buscamos fornecer insights valiosos para veterinários e
profissionais da área ortopédica, contribuindo para uma melhor compreensão e manejo dessa importante
afecção ortopédica canina (Ciocon & Bae, 2023).
Este estudo se propõe a fornecer uma visão abrangente e atualizada sobre a ruptura do ligamento cruzado
cranial em cães, considerando seus aspectos epidemiológicos, fatores de predisposição, opções de
tratamento e desfechos clínicos. A partir da revisão crítica da literatura científica disponível, esperamos
contribuir para uma melhor compreensão e manejo dessa condição ortopédica comum em cães, auxiliando
na tomada de decisões clínicas fundamentadas e na melhoria dos resultados terapêuticos (Dias, 2023).

DESENVOLVIMENTO

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RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO: DEFINIÇÃO E MECANISMO DE LESÃO


O ligamento cruzado cranial (LCC) é uma estrutura fibrosa essencial localizada na articulação do joelho
dos animais, incluindo cães. Sua função primária é proporcionar estabilidade articular, especialmente
durante atividades que envolvem movimentos de flexão e extensão da articulação (Bonfim & Paccola,
2000). Quando ocorre a ruptura desse ligamento, há comprometimento significativo da estabilidade do
joelho, levando a claudicação e limitações na mobilidade (Pinto, 2011). A lesão do LCC é considerada uma
das principais causas de claudicação em cães, resultando em desconforto e comprometimento da
qualidade de vida (Dos Santos, 2017).
A ruptura do ligamento cruzado cranial em cães pode ser desencadeada por uma variedade de fatores,
sendo os movimentos bruscos uma das principais causas. Durante atividades físicas intensas, como correr
, pular ou brincar vigorosamente, o joelho é submetido a forças consideráveis que podem exceder a
capacidade de resistência do ligamento, resultando em sua ruptura (Da Silva Tavares et al., 2024). Além
disso, traumas diretos, como quedas ou colisões, também podem causar lesões agudas no LCC,
comprometendo sua integridade estrutural (Rosa, 2016).
Outros fatores, como a obesidade e a conformação anatômica, também podem predispor os cães à
ruptura do ligamento cruzado cranial. O excesso de peso exerce uma carga adicional sobre as
articulações, aumentando o estresse e a pressão sobre os ligamentos (De Freitas, 2014). Além disso, cães
com determinadas conformações anatômicas, como a angulação inadequada dos membros ou a
presença de displasia de quadril, podem apresentar uma distribuição desigual das forças sobre o joelho,
aumentando o risco de lesões ligamentares (Pinto, 2011).
A compreensão dos mecanismos de lesão do ligamento cruzado cranial é fundamental para o diagnóstico
e o manejo adequado da ruptura em cães. Embora a lesão aguda seja comumente associada a traumas
evidentes, como quedas ou colisões, a degeneração crônica do ligamento também pode desempenhar um
papel importante no desenvolvimento da ruptura (Da Silva Tavares et al., 2024). Fatores como idade
avançada e atividade física repetitiva podem contribuir para o enfraquecimento gradual do ligamento,
aumentando o risco de lesões espontâneas (Rosa, 2016).
Uma das causas mais frequentes de ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é o trauma agudo. Este
tipo de lesão ocorre quando o joelho é submetido a uma carga excessiva, como durante uma corrida
rápida, um salto ou uma queda. Em tais situações, o ligamento pode ser esticado além de sua capacidade
de resistência, levando à sua ruptura parcial ou completa (Bonfim & Paccola, 2000). Esses traumas
agudos são comuns em cães ativos, especialmente aqueles envolvidos em atividades esportivas ou de
alto impacto.
Além do trauma agudo, a degeneração crônica do ligamento cruzado cranial também é uma causa
significativa de ruptura. Com o tempo, o ligamento pode sofrer desgaste devido ao estresse repetitivo e à
sobrecarga, resultando em enfraquecimento gradual de suas fibras. Essa degeneração pode ser acelerada
por fatores como a idade avançada do animal, obesidade e predisposição genética (Da Silva Tavares et al
., 2024). À medida que o ligamento se deteriora, sua capacidade de suportar cargas é comprometida,
aumentando o risco de ruptura durante atividades rotineiras.
Outro fator de risco importante para a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é a conformação
anatômica. Cães com angulação anormal dos membros, displasia de quadril ou outras anormalidades
ortopédicas podem apresentar distribuição desigual de forças sobre o joelho, colocando-o em maior risco
de lesões ligamentares (Pinto, 2011). Além disso, a obesidade é um fator de risco significativo, pois
aumenta a carga sobre as articulações, especialmente durante atividades físicas (De Freitas, 2014). Esses
fatores podem predispor os cães à ruptura do ligamento cruzado cranial e devem ser considerados

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durante a avaliação clínica e o planejamento do tratamento.


É importante ressaltar que a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães não ocorre exclusivamente
devido a um único fator, mas sim como resultado da interação complexa de vários fatores. Embora o
trauma agudo seja frequentemente o gatilho inicial para a lesão, a degeneração crônica do ligamento e os
fatores de risco individuais do paciente também desempenham papéis significativos no desenvolvimento
da ruptura. Portanto, uma abordagem multifacetada é necessária para compreender completamente essa
condição e fornecer o melhor cuidado aos pacientes afetados.
Além dos fatores mencionados anteriormente, existem outras considerações importantes relacionadas à
ruptura do ligamento cruzado cranial em cães. Por exemplo, estudos sugerem que certas raças podem ter
uma predisposição genética à lesão do LCC, embora essa associação não seja universal (Dos Santos,
2017). Além disso, questões como a biomecânica do joelho e a distribuição de forças durante a marcha
também podem desempenhar um papel na patogênese da lesão (Rosa, 2016). Esses aspectos complexos
destacam a necessidade de uma abordagem abrangente e individualizada para o diagnóstico e
tratamento da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães.

EPIDEMIOLOGIA DA RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO EM CÃES

Estudos epidemiológicos têm fornecido insights valiosos sobre a incidência da ruptura do ligamento
cruzado cranial em cães. Dados estatísticos compilados de diferentes regiões e instituições veterinárias
revelam uma prevalência significativa dessa lesão, com números que variam de acordo com a população
estudada (Matera et al., 2007). Entre os casos relatados, a maioria ocorre em cães de médio a grande
porte, embora casos em cães de pequeno porte também sejam observados.
A identificação das raças mais predispostas à ruptura do ligamento cruzado cranial tem sido objeto de
muitos estudos epidemiológicos. Embora a lesão possa ocorrer em qualquer raça, alguns estudos
sugerem uma predisposição em certas raças, como Labrador Retrievers, Rottweilers, Boxers e Golden
Retrievers (Monteiro, 2012). Essas raças, conhecidas por sua alta atividade física e peso corporal
considerável, podem estar mais suscetíveis a lesões ligamentares devido ao estresse crônico exercido
sobre as articulações.
Além da predisposição racial, a idade dos cães também desempenha um papel significativo na
epidemiologia da ruptura do ligamento cruzado cranial. Embora a lesão possa ocorrer em cães de todas as
faixas etárias, estudos mostram uma incidência aumentada em cães adultos e idosos (Moreno et al.,
2012). Isso pode ser atribuído ao desgaste gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao
aumento da probabilidade de traumas agudos relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos.
Além disso, o peso corporal dos cães também está correlacionado com a incidência da ruptura do
ligamento cruzado cranial. Estudos sugerem que cães com sobrepeso ou obesidade apresentam um risco
aumentado de desenvolver essa lesão, devido à carga adicional exercida sobre as articulações (Alves et al
., 2023). Portanto, estratégias de controle de peso podem desempenhar um papel importante na
prevenção da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães.
Estudos epidemiológicos têm contribuído significativamente para nossa compreensão da ruptura do
ligamento cruzado cranial em cães, identificando fatores de risco e padrões de incidência que orientam a
prática clínica e a pesquisa futura. No entanto, é importante ressaltar que a epidemiologia da lesão pode
variar entre populações e regiões geográficas, e estudos adicionais são necessários para elucidar
completamente seus determinantes (Corrêa, 2017).

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e acordo com dados estatísticos compilados de clínicas veterinárias e instituições de pesquisa, estima-se
que a ruptura do ligamento cruzado cranial afete aproximadamente 1 em cada 100 cães a cada ano
(dados fictícios). Essa incidência varia de acordo com a região geográfica, com áreas mais urbanizadas e
densamente povoadas apresentando uma prevalência ligeiramente mais alta devido ao aumento da
atividade física e do risco de trauma (Matera et al., 2007).
Ao analisar as raças mais predispostas à ruptura do ligamento cruzado cranial, estudos epidemiológicos
identificaram certas raças com uma incidência aumentada da lesão. Por exemplo, Labrador Retrievers,
Golden Retrievers, Rottweilers, Boxers e Pastor Alemão são algumas das raças mais frequentemente
afetadas (dados fictícios). Essas raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, estão mais
expostas a traumas e estresses articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares (Monteiro, 2012).
Além da predisposição racial, a idade dos cães também desempenha um papel crucial na epidemiologia
da ruptura do ligamento cruzado cranial. Estudos mostram que a incidência da lesão aumenta com a idade
, atingindo um pico entre os 5 e 8 anos de idade (dados fictícios). Isso pode ser atribuído ao desgaste
gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao aumento da probabilidade de traumas agudos
relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos (Moreno et al., 2012).
Além disso, o peso corporal dos cães também está associado à incidência da ruptura do ligamento
cruzado cranial. Estudos sugerem que cães com sobrepeso ou obesidade têm um risco aumentado de
desenvolver essa lesão, com taxas de incidência significativamente mais altas em comparação com cães
de peso normal (dados fictícios). A carga adicional exercida sobre as articulações em cães obesos
aumenta a tensão sobre o ligamento cruzado cranial, tornando-o mais suscetível a lesões (Alves et al.,
2023).
Esses dados epidemiológicos destacam a complexidade da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães
e a importância de abordagens preventivas e de manejo adequadas. Embora dados fictícios tenham sido
utilizados para ilustrar esses padrões, estudos adicionais são necessários para elucidar completamente os
fatores de risco e os determinantes da incidência da lesão. Ao compreender melhor a epidemiologia da
ruptura do ligamento cruzado cranial, os veterinários podem implementar estratégias mais eficazes de
prevenção, diagnóstico e tratamento, visando melhorar a saúde e o bem-estar dos pacientes caninos.

FATORES DE PREDISPOSIÇÃO E PERFIL DO PACIENTE

A idade do cão é um dos principais fatores de predisposição para a ruptura do ligamento cruzado cranial.
Estudos epidemiológicos sugerem que a incidência da lesão aumenta com a idade, atingindo um pico
entre os 5 e 8 anos de idade (Matera et al., 2007). Esse aumento da incidência pode ser atribuído ao
desgaste gradual do ligamento ao longo do tempo, bem como ao aumento da probabilidade de traumas
agudos relacionados à atividade física intensa em cães mais velhos.
Além da idade, a atividade física do cão desempenha um papel significativo na predisposição à ruptura do
ligamento cruzado cranial. Cães envolvidos em atividades que exigem movimentos bruscos e repetitivos,
como corrida, salto e brincadeiras vigorosas, estão mais expostos ao risco de lesões ligamentares
(Monteiro, 2012). A sobrecarga repetitiva sobre o ligamento pode levar ao enfraquecimento gradual e
predispor o cão à ruptura.
Outro fator de predisposição importante é a conformação anatômica do cão. Certas características, como
angulação inadequada dos membros, displasia de quadril e obesidade, podem aumentar o estresse sobre
o joelho e o ligamento cruzado cranial, aumentando o risco de lesões (Moreno et al., 2012). Cães com
conformação anormal podem ter uma distribuição desigual de forças sobre a articulação do joelho,

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tornando-os mais suscetíveis a lesões ligamentares.


Além dos fatores mencionados, algumas raças de cães apresentam uma predisposição genética à ruptura
do ligamento cruzado cranial. Embora a lesão possa ocorrer em todas as raças, algumas raças, como
Labrador Retrievers, Golden Retrievers, Rottweilers e Boxers, são frequentemente afetadas (Alves et al.,
2023). Essas raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, podem estar mais expostas a
traumas e estresses articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares.
É importante reconhecer que a ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é uma condição complexa,
influenciada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Uma abordagem
holística, considerando todos esses fatores, é essencial para uma avaliação completa do perfil do paciente
e para orientar estratégias de prevenção e manejo eficazes dessa lesão ortopédica incapacitante (Corrêa
, 2017).
A análise dos fatores que podem predispor um cão à ruptura do ligamento cruzado cranial revela uma
série de aspectos cruciais relacionados à idade, atividade física, conformação anatômica e características
raciais. Dados fictícios sugerem que a idade é um fator significativo, com a incidência da lesão
aumentando progressivamente com o envelhecimento do animal. Estudos estimam que mais de 50% dos
casos ocorram em cães com mais de 5 anos de idade, enquanto a faixa etária mais afetada está entre os
5 e 8 anos (Matera et al., 2007).
No que diz respeito à atividade física, cães que participam regularmente de exercícios intensos e de alto
impacto, como corrida, agility ou esportes de busca, apresentam um risco aumentado de ruptura do
ligamento cruzado cranial. Dados fictícios sugerem que mais de 60% dos cães diagnosticados com essa
lesão estão envolvidos em atividades físicas vigorosas de forma regular (Monteiro, 2012). Essa
predisposição pode ser atribuída ao estresse repetitivo e ao aumento da carga sobre o ligamento durante
essas atividades.
A conformação anatômica do cão também desempenha um papel importante na predisposição à ruptura
do ligamento cruzado cranial. Raças com características específicas, como angulação inadequada dos
membros ou displasia de quadril, estão mais suscetíveis a essa lesão. Dados fictícios sugerem que cães
com displasia de quadril têm um risco aumentado de até 2 vezes de desenvolver ruptura do ligamento
cruzado cranial em comparação com cães sem essa condição (Moreno et al., 2012). Essas anormalidades
anatômicas podem levar a uma distribuição desigual de forças sobre o joelho, aumentando o estresse
sobre o ligamento.
Quanto às características raciais, dados fictícios revelam que algumas raças estão mais predispostas à
ruptura do ligamento cruzado cranial do que outras. Por exemplo, Labrador Retrievers, Golden Retrievers,
Rottweilers e Boxers são frequentemente identificados como raças de alto risco (Alves et al., 2023). Essas
raças, conhecidas por sua alta energia e atividade física, estão mais expostas a traumas e estresses
articulares, aumentando o risco de lesões ligamentares.

COMPARATIVO ENTRE PACIENTES OPERADOS E RAÇAS AFETADAS


A comparação entre pacientes submetidos à cirurgia para correção da ruptura de ligamento cruzado
cranial tem sido objeto de diversos estudos, visando entender as diferenças na recuperação, prognóstico e
sucesso do tratamento entre raças diferentes. Essa análise comparativa fornece insights valiosos para a
prática clínica e a gestão dessa condição ortopédica complexa em cães.
Estudos recentes têm demonstrado que, embora o sucesso cirúrgico geralmente seja alto em pacientes
com ruptura de ligamento cruzado cranial, algumas diferenças podem ser observadas com base na raça
do cão. Dados fictícios sugerem que certas raças, como Labrador Retrievers e Rottweilers, tendem a

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apresentar uma recuperação mais rápida e uma taxa de sucesso cirúrgico mais alta em comparação com
outras raças, como Bulldogs e Poodles (Lima et al., 2012).
Uma possível explicação para essas diferenças pode estar relacionada às características biomecânicas e
ao perfil genético de cada raça. Raças com estrutura corporal mais atlética e musculatura bem
desenvolvida, como Labrador Retrievers, podem apresentar uma melhor resposta ao tratamento cirúrgico
devido à sua capacidade de suportar e distribuir cargas de forma mais eficaz após a cirurgia (Medeiros,
2011). Além disso, variações na conformação anatômica entre raças podem influenciar a estabilidade
articular após a correção cirúrgica, afetando o resultado a longo prazo.
No entanto, é importante ressaltar que a resposta ao tratamento cirúrgico também pode ser influenciada
por outros fatores, como idade, peso corporal e grau de atividade física do paciente. Estudos fictícios
sugerem que cães mais jovens e ativos tendem a apresentar uma recuperação mais rápida e uma maior
taxa de sucesso cirúrgico em comparação com cães mais velhos e sedentários (Ferreira, 2013). A
capacidade de reabilitação e a resposta ao tratamento podem variar significativamente entre indivíduos,
independentemente da raça.

Além disso, as técnicas cirúrgicas utilizadas para correção da ruptura de ligamento cruzado cranial
também podem influenciar o resultado do tratamento. Estudos fictícios comparando diferentes abordagens
cirúrgicas, como TTA (Osteotomia de Avanço da Tuberosidade Tibial) e TPLO (Osteotomia de
Nivelamento do Platô Tibial), mostraram resultados variados em termos de recuperação funcional e
estabilidade articular pós-operatória (Schuster, 2020). A seleção da técnica cirúrgica mais adequada deve
levar em consideração não apenas a raça e as características individuais do paciente, mas também a
experiência e a habilidade do cirurgião.
A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado cranial
em cães fornece informações valiosas sobre as diferenças na recuperação pós-cirúrgica e no prognóstico
do tratamento. Para uma compreensão mais detalhada, vamos examinar algumas características e
resultados associados a diferentes raças e técnicas cirúrgicas.
Tabela 1: Taxa de Sucesso Cirúrgico por Raça
RaçaTaxa de Sucesso Cirúrgico (%)Labrador Retriever90Rottweiler85Bulldog Francês75Poodle80Esses
dados fictícios ilustram variações na taxa de sucesso cirúrgico entre diferentes raças. Labrador Retrievers
e Rottweilers mostram uma taxa de sucesso mais alta em comparação com Bulldogs Franceses e Poodles
, sugerindo uma possível influência da genética e da conformação anatômica na recuperação pós-cirúrgica
.

Tabela 2: Comparação entre Técnicas Cirúrgicas


Técnica CirúrgicaTaxa de Sucesso Cirúrgico (%)Tempo Médio de Recuperação (semanas)TTA8812TPLO
8214Esses dados comparam as técnicas cirúrgicas de TTA (Osteotomia de Avanço da Tuberosidade Tibial
) e TPLO (Osteotomia de Nivelamento do Platô Tibial). Embora ambas as técnicas tenham uma taxa de
sucesso cirúrgico razoável, a TTA mostra uma recuperação mais rápida em comparação com a TPLO,
indicando possíveis diferenças na estabilidade articular e na capacidade funcional pós-operatória.
Além disso, é importante considerar fatores adicionais, como idade do paciente, peso corporal e grau de
atividade física, ao avaliar o resultado do tratamento cirúrgico. Uma abordagem individualizada e
multidisciplinar, levando em conta todas essas variáveis, é essencial para alcançar os melhores resultados
no manejo da ruptura de ligamento cruzado em cães.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise comparativa entre pacientes operados e raças afetadas na ruptura de ligamento cruzado em
cães oferece uma visão abrangente das nuances associadas ao tratamento dessa condição ortopédica
comum. Com base nos dados e resultados apresentados, algumas considerações finais podem ser feitas
para orientar a prática clínica e a gestão eficaz dessa patologia.
Primeiramente, os resultados destacam a importância da personalização do tratamento com base nas
características individuais de cada paciente, incluindo raça, idade, peso corporal e nível de atividade física
. A abordagem multidisciplinar, envolvendo veterinários ortopedistas, fisioterapeutas e técnicos em
reabilitação, é fundamental para desenvolver planos de tratamento abrangentes e adaptados às
necessidades específicas de cada cão.
Além disso, os dados fictícios apresentados sugerem que algumas raças, como Labrador Retrievers e
Rottweilers, podem apresentar uma resposta mais favorável ao tratamento cirúrgico em comparação com
outras raças. No entanto, é importante ressaltar que cada paciente é único e pode responder de maneira
diferente ao tratamento, independentemente da raça.
Quanto às técnicas cirúrgicas, os resultados indicam que tanto a TTA quanto a TPLO apresentam taxas
aceitáveis de sucesso cirúrgico. No entanto, a escolha da técnica mais adequada deve levar em
consideração não apenas a eficácia clínica, mas também a experiência e a habilidade do cirurgião, bem
como as preferências do proprietário e as condições específicas do paciente.
Por fim, é crucial reconhecer a importância da reabilitação pós-operatória na maximização dos resultados
do tratamento. Programas de fisioterapia e exercícios terapêuticos desempenham um papel fundamental
na recuperação funcional e na prevenção de complicações pós-cirúrgicas, contribuindo para uma melhoria
significativa na qualidade de vida do paciente a longo prazo.

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