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Relatório do Software Anti-plágio CopySpider


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Instruções
Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo
de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?

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Modo: web / normal

Arquivos Termos comuns Similaridade


AULA 6.docx X 231 2,14
https://www.passeidireto.com/arquivo/110691558/maquinas-
eletricas
AULA 6.docx X 230 2,14
https://www.passeidireto.com/arquivo/105375649/maquinas-
eletricas-e-transformadores-ii
AULA 6.docx X 48 1,29
https://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletr
ica/slides-2016-cap5_eletrotecnica_fabioleao.pdf
AULA 6.docx X 28 1,16
http://professor.ufop.br/sites/default/files/adrielle/files/aula_12-
motores_sincronos.pdf
AULA 6.docx X 33 1,10
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fator_de_pot%C3%AAncia
AULA 6.docx X 16 0,73
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_s%C3%ADncrono
AULA 6.docx X 17 0,72
https://www.mundodaeletrica.com.br/formulas-de-potencia-
quais-sao
AULA 6.docx X 10 0,54
https://alugagera.com.br/noticias/potencia-ativa-reativa-
aparente
AULA 6.docx X 4 0,27
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5281629/mod_resource
/content/4/Aula_12_Motor_S%C3%ADncrono.pdf
Arquivos com problema de download
https://www.cubienergia.com/potencia-ativa-e-reativa Não foi possível baixar o arquivo. É
recomendável baixar o arquivo
manualmente e realizar a análise em
conluio (Um contra todos). HTTP
response code: 301 - Unexpected end of
file from server
https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/mat Não foi possível baixar o arquivo. É
eriais/livro/livro.php%3Fcodigo%3D260813 recomendável baixar o arquivo
manualmente e realizar a análise em
conluio (Um contra todos). - Erro: Parece
que o documento foi removido do site ou
nunca existiu. HTTP response code: 404 -
https://www.uniasselvi.com.br/extranet/lay
out/request/trilha/materiais/livro/livro.php
%3Fcodigo%3D260813

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Arquivo 1: AULA 6.docx (1345 termos)
Arquivo 2: https://www.passeidireto.com/arquivo/110691558/maquinas-eletricas (9676 termos)
Termos comuns: 231
Similaridade: 2,14%
O texto abaixo é o conteúdo do documento AULA 6.docx (1345 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.passeidireto.com/arquivo/110691558/maquinas-eletricas (9676 termos)

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circuito equivalente
Um motor síncrono é um tipo de motor elétrico onde o rotor gira a uma velocidade constante em sincronia
com a frequência da corrente alternada aplicada ao estator. O circuito equivalente de um motor síncrono é
uma representação simplificada do motor, que auxilia na análise do seu comportamento elétrico.
Segundo Chapman (2013), um motor sincronizado é idêntico a um gerador sincronizado em todos os
aspectos, exceto pela mudança na direção do fluxo de potência. Devido a essa inversão de direção, é
razoável esperar que a direção do fluxo de corrente no estator também se inverta. Consequentemente, o
circuito equivalente de um motor síncrono é exatamente o mesmo que o circuito equivalente de um
gerador síncrono, exceto pela versão no sentido de referência da corrente de armadura (). O circuito
equivalente completo resultante é apresentado na Figura 1a, enquanto o circuito equivalente por fase é
ilustrado na Figura 1b. Como anteriormente, as três fases do circuito equivalente podem ser conectadas
em configuração Y (estrela) ou em configuração ? (triângulo).
Por conta da alteração no sentido de , a proposta da lei das restrições de Kirchhoff para o circuito
equivalente sofre modificações. A solução para o novo circuito equivalente é:

(1)

ou
(2)

Essa é precisamente a inovação idêntica de uma equação a um gerador, com a única diferença de que o
sinal do termo de corrente foi invertido.

Figura 1 - (a) O circuito equivalente completo de um motor síncrono trifásico. (b) O circuito equivalente por

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fase.

Fonte: Chapman, 2013.

Operação em regime permanente

Os aspectos fundamentais do funcionamento de uma máquina síncrona em regime permanente, conforme


descrito por Camargo (2007), envolvem as relações previstas entre a voltagem, a corrente de campo, a
corrente de armadura, o fator de potência e a eficiência.
Agora, abordaremos os princípios essenciais que governam o funcionamento estável de uma máquina
síncrona, seja operando como gerador ou como motor. Nesse sentido, exploraremos seu circuito
equivalente, as fórmulas que direcionam o cálculo da tensão, da reatância magnética e do fluxo
(CAMARGO, 2007).
Sobre o circuito equivalente de um motor ou gerador síncrono em regime permanente, Camargo (2007)
menciona que a tensão causada nos enrolamentos do estator () de um gerador síncrono é diretamente
proporcional ao fluxo resultante no entreferro. Em máquinas síncronas de polos lisos, a relação entre a
força magnetomotriz (fmm) e o fluxo é determinada pela relutância constante do entreferro. Dessa forma, o
fluxo resultante (ou a fmm) produzido consiste tanto do campo (F) quanto do fluxo de armadura (RA),
estabelecendo a relação entre as tensões.

(3)

Conforme indicado pelo autor, a tensão de ocorrência de armadura (ERA) pode ser expressa por meio de
uma reação de magnetização (). Quando a tensão está defasada em 90° em relação ao fluxo e a corrente
na fase está defasada em 90° em relação à tensão, o autor enfatiza a seguinte relação:

(4)
e
(5)

Camargo (2007), ressalta a distinção entre a tensão causada no estator () e a tensão terminal (). Ao
analisar a máquina operando como gerador, onde a corrente é positiva, saindo da geração e indo em
direção à carga, o autor estabelece a seguinte proposta:

(6)

Assim, quando temos conhecimento da tensão terminal e da corrente (em módulo e ângulo), torna-se
viável determinar a tensão interna da máquina , representada por:

(7)

Conforme destacado por Chapman (2013), a única distinção entre um síncrono de motor e um síncrono de
gerador está na inversão do fluxo de potência, o que implica na inversão do sentido do fluxo de corrente
do estator. Isso leva à inversão da corrente , resultando em uma alteração na alternativa da lei das

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reservas de Kirchoff. Portanto, a mesma solução é aplicada a um motor, com a exceção de que o sinal do
termo da corrente é invertido.
A reatância sincronizada da máquina () é obtida pela adição da reatância de magnetização e da indução:

(8)

O que nos leva a:

(9)

Essa relação é visualizada na Figura abaixo:

Figura 2 - Circuito equivalente da máquina síncrona de polos lisos

Fonte: Nomura (2021).

Conforme descrito por Camargo (2007), os parâmetros do circuito equivalente são determinados através
da medição da resistência, por fase, em dois testes: em circuito aberto (CA) e em curto-circuito (CC). O
ensaio em curto-circuito (CC) é realizado ao medir a corrente média entre as três fases nos terminais do
gerador em curto-circuito, variando a corrente de excitação. Nessa situação, como explicado pelo autor, a
corrente de fase está praticamente defasada em 90° em relação à tensão interna (EF), a força
magnetomotriz resultante é pequena e a máquina não satura, resultando na linearidade da característica
de curto-circuito (CCC) do gerador síncrono.

Figura 3 ? Diagrama fasoral da máquina síncrona em curto-circuito

Fonte: Nomura (2021).

Outro estudo avaliado por Camargo (2007) aborda a impedância síncrona não saturada, representada por
Zns, obtida através da relação entre a tensão e a corrente para um mesmo valor de corrente de excitação
(Ia). Conforme explicado pelo autor, a impedância síncrona não saturada é determinada na parte linear da
curva de magnetização e é expressa pela seguinte relação:

(10)

A partir do valor da resistência por fase, obtemos o valor da reação síncrona não saturada:
(11)

Camargo (2007) explica que, normalmente, os geradores síncronos funcionam com um certo grau de
saturação e estão conectados a um barramento de tensão constante. Nesse cenário, o nível de saturação
não varia consideravelmente com as mudanças na corrente de campo, tornando-se válida a seguinte
relação:

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(12)
Portanto, a reatância saturada da máquina é determinada pela divisão entre a tensão nominal () medida no
teste em circuito aberto e a corrente obtida no teste de curto-circuito (CCC) para a mesma corrente de
excitação. Logo, temos:

(13)
e

(14)

A Figura a seguir ilustra o diagrama fasorial, conforme definido por Camargo (2007), de um gerador
fornecido com uma carga especificada pela corrente , com a tensão terminal sendo utilizada como
referência.

Figura 4 ? Diagrama fasoral do gerador alimentando uma carga indutiva.

Fonte: Nomura (2021).

Aqui está o circuito equivalente do motor síncrono representado na Figura a seguir.


Figura 5 ? Circuito equivalente do motor síncrono.

Fonte: Nomura (2021).


Agora, vamos observar a representação do diagrama fasorial associado ao circuito equivalente do motor
síncrono.

Figura 6 ? Diagrama fasoral do motor absorvendo uma corrente atrasada em relação à tensão.

Fonte: Nomura (2021).

A análise do diagrama anterior permite observar que a distinção entre o funcionamento de um gerador e
de um motor reside na diferença de fase entre a tensão interna () e a tensão terminal (), sendo positiva
para o gerador e negativa para o motor, determinado pelo ângulo de carga () (CAMARGO, 2007).
Camargo (2007) destaca também as propriedades de Potência (ou Torque). Ele explica que a potência
complexa () trifásica fornecida pela máquina, operando em regime permanente com tensão e frequência
constantes, é igual a:

(15)

Considerando o fator da tensão terminal como ponto de referência, obtemos a seguinte relação:

(16)

A tensão de motivação é expressa em forma polar ou retangular utilizando a definição do ângulo de carga

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?:

(17)
A corrente, seguindo a convenção do gerador, é:

Ao substituir o valor da impedância conjugada (Z*) e separar a parte real da imaginária, obtemos:

Consequentemente, de acordo com a equação, é estabelecida a relação entre a potência ativa (P) e a
potência reativa (Q).

Se considerarmos que a reatância é consideravelmente maior que a resistência, concluímos:

Essas expressões são fundamentais para a análise da máquina síncrona em funcionamento contínuo.
Conforme descrito por Camargo (2007), a velocidade síncrona é determinada pela relação entre a
potência ativa trifásica e o torque. Quando a velocidade síncrona é tomada como a velocidade de base em
um sistema "pu" (unidade de potência), o valor numérico da potência ativa e do torque é igual. Assim, a
operação contínua de uma máquina apresenta a característica de ter o torque e/ou a potência iguais.
A potência máxima varia de acordo com a tensão de resultado (), e, consequentemente, com a corrente de
campo (). Aumentar a potência mecânica de um gerador a uma corrente de campo constante resulta em
um novo ponto de operação do gerador com um ângulo de carga maior, gerando um aumento não
fornecido de potência ativa para a rede (CAMARGO, 2007).
O equilíbrio entre a potência mecânica de entrada e a potência elétrica de saída é crucial e deve ser
mantido para garantir a constância da velocidade. Quando a potência mecânica aumenta gradualmente, a
potência elétrica de saída também aumenta até atingir o limite do ângulo de carga igual (delta). A
estabilidade estática da máquina afeta seu limite quando o aumento na potência mecânica resulta na
redução da potência elétrica de saída, levando a uma perda de estabilidade da máquina (CAMARGO,
2007).
Segundo Nomura (2021), quando a máquina funciona como motor, o motor absorve potência ativa (ou
gera potência ativa negativa) e fornece potência reativa, quando está ?sobre-excitado?. O motor absorve
potência ativa e potência reativa, quando está ?subexcitado?.
Quando a máquina opera como um motor, o motor absorve potência ativa (ou gera potência ativa negativa

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) e gera potência reativa quando está "superexcitado". O motor absorve tanta potência ativa quanto
potência reativa quando está "subexcitado".

Figura 7 ? Possibilidades de funcionamento da máquina síncrona.

Fonte: Nomura (2021).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, I. Conversão eletromecânica de energia. GSEP, 2007.
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. AMGH Editora, 2013.
FITZGERALD, A. E.; UMANS, S. D.; KINGSLEY, C.. Máquinas elétricas: com introdução à eletrônica de
potência. 6ª ed. Porto Alegre: Bookman, 648 p., 2006;
NOMURA, Joelma Iamac. Máquinas elétricas e transformadores II. Indaial: UNIASSELVI, 2021.
TORO, V. D. Fundamentos de Máquinas Elétricas - 4ed. [S.l.]: LTC, 1999. Cited 2 times on page 36 e 51.

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Arquivo 2: https://www.passeidireto.com/arquivo/105375649/maquinas-eletricas-e-transformadores-ii
(9593 termos)
Termos comuns: 230
Similaridade: 2,14%
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circuito equivalente
Um motor síncrono é um tipo de motor elétrico onde o rotor gira a uma velocidade constante em sincronia
com a frequência da corrente alternada aplicada ao estator. O circuito equivalente de um motor síncrono é
uma representação simplificada do motor, que auxilia na análise do seu comportamento elétrico.
Segundo Chapman (2013), um motor sincronizado é idêntico a um gerador sincronizado em todos os
aspectos, exceto pela mudança na direção do fluxo de potência. Devido a essa inversão de direção, é
razoável esperar que a direção do fluxo de corrente no estator também se inverta. Consequentemente, o
circuito equivalente de um motor síncrono é exatamente o mesmo que o circuito equivalente de um
gerador síncrono, exceto pela versão no sentido de referência da corrente de armadura (). O circuito
equivalente completo resultante é apresentado na Figura 1a, enquanto o circuito equivalente por fase é
ilustrado na Figura 1b. Como anteriormente, as três fases do circuito equivalente podem ser conectadas
em configuração Y (estrela) ou em configuração ? (triângulo).
Por conta da alteração no sentido de , a proposta da lei das restrições de Kirchhoff para o circuito
equivalente sofre modificações. A solução para o novo circuito equivalente é:

(1)

ou
(2)

Essa é precisamente a inovação idêntica de uma equação a um gerador, com a única diferença de que o
sinal do termo de corrente foi invertido.

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Figura 1 - (a) O circuito equivalente completo de um motor síncrono trifásico. (b) O circuito equivalente por
fase.

Fonte: Chapman, 2013.

Operação em regime permanente

Os aspectos fundamentais do funcionamento de uma máquina síncrona em regime permanente, conforme


descrito por Camargo (2007), envolvem as relações previstas entre a voltagem, a corrente de campo, a
corrente de armadura, o fator de potência e a eficiência.
Agora, abordaremos os princípios essenciais que governam o funcionamento estável de uma máquina
síncrona, seja operando como gerador ou como motor. Nesse sentido, exploraremos seu circuito
equivalente, as fórmulas que direcionam o cálculo da tensão, da reatância magnética e do fluxo
(CAMARGO, 2007).
Sobre o circuito equivalente de um motor ou gerador síncrono em regime permanente, Camargo (2007)
menciona que a tensão causada nos enrolamentos do estator () de um gerador síncrono é diretamente
proporcional ao fluxo resultante no entreferro. Em máquinas síncronas de polos lisos, a relação entre a
força magnetomotriz (fmm) e o fluxo é determinada pela relutância constante do entreferro. Dessa forma, o
fluxo resultante (ou a fmm) produzido consiste tanto do campo (F) quanto do fluxo de armadura (RA),
estabelecendo a relação entre as tensões.

(3)

Conforme indicado pelo autor, a tensão de ocorrência de armadura (ERA) pode ser expressa por meio de
uma reação de magnetização (). Quando a tensão está defasada em 90° em relação ao fluxo e a corrente
na fase está defasada em 90° em relação à tensão, o autor enfatiza a seguinte relação:

(4)
e
(5)

Camargo (2007), ressalta a distinção entre a tensão causada no estator () e a tensão terminal (). Ao
analisar a máquina operando como gerador, onde a corrente é positiva, saindo da geração e indo em
direção à carga, o autor estabelece a seguinte proposta:

(6)

Assim, quando temos conhecimento da tensão terminal e da corrente (em módulo e ângulo), torna-se
viável determinar a tensão interna da máquina , representada por:

(7)

Conforme destacado por Chapman (2013), a única distinção entre um síncrono de motor e um síncrono de
gerador está na inversão do fluxo de potência, o que implica na inversão do sentido do fluxo de corrente

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do estator. Isso leva à inversão da corrente , resultando em uma alteração na alternativa da lei das
reservas de Kirchoff. Portanto, a mesma solução é aplicada a um motor, com a exceção de que o sinal do
termo da corrente é invertido.
A reatância sincronizada da máquina () é obtida pela adição da reatância de magnetização e da indução:

(8)

O que nos leva a:

(9)

Essa relação é visualizada na Figura abaixo:

Figura 2 - Circuito equivalente da máquina síncrona de polos lisos

Fonte: Nomura (2021).

Conforme descrito por Camargo (2007), os parâmetros do circuito equivalente são determinados através
da medição da resistência, por fase, em dois testes: em circuito aberto (CA) e em curto-circuito (CC). O
ensaio em curto-circuito (CC) é realizado ao medir a corrente média entre as três fases nos terminais do
gerador em curto-circuito, variando a corrente de excitação. Nessa situação, como explicado pelo autor, a
corrente de fase está praticamente defasada em 90° em relação à tensão interna (EF), a força
magnetomotriz resultante é pequena e a máquina não satura, resultando na linearidade da característica
de curto-circuito (CCC) do gerador síncrono.

Figura 3 ? Diagrama fasoral da máquina síncrona em curto-circuito

Fonte: Nomura (2021).

Outro estudo avaliado por Camargo (2007) aborda a impedância síncrona não saturada, representada por
Zns, obtida através da relação entre a tensão e a corrente para um mesmo valor de corrente de excitação
(Ia). Conforme explicado pelo autor, a impedância síncrona não saturada é determinada na parte linear da
curva de magnetização e é expressa pela seguinte relação:

(10)

A partir do valor da resistência por fase, obtemos o valor da reação síncrona não saturada:
(11)

Camargo (2007) explica que, normalmente, os geradores síncronos funcionam com um certo grau de
saturação e estão conectados a um barramento de tensão constante. Nesse cenário, o nível de saturação
não varia consideravelmente com as mudanças na corrente de campo, tornando-se válida a seguinte

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relação:

(12)
Portanto, a reatância saturada da máquina é determinada pela divisão entre a tensão nominal () medida no
teste em circuito aberto e a corrente obtida no teste de curto-circuito (CCC) para a mesma corrente de
excitação. Logo, temos:

(13)
e

(14)

A Figura a seguir ilustra o diagrama fasorial, conforme definido por Camargo (2007), de um gerador
fornecido com uma carga especificada pela corrente , com a tensão terminal sendo utilizada como
referência.

Figura 4 ? Diagrama fasoral do gerador alimentando uma carga indutiva.

Fonte: Nomura (2021).

Aqui está o circuito equivalente do motor síncrono representado na Figura a seguir.


Figura 5 ? Circuito equivalente do motor síncrono.

Fonte: Nomura (2021).


Agora, vamos observar a representação do diagrama fasorial associado ao circuito equivalente do motor
síncrono.

Figura 6 ? Diagrama fasoral do motor absorvendo uma corrente atrasada em relação à tensão.

Fonte: Nomura (2021).

A análise do diagrama anterior permite observar que a distinção entre o funcionamento de um gerador e
de um motor reside na diferença de fase entre a tensão interna () e a tensão terminal (), sendo positiva
para o gerador e negativa para o motor, determinado pelo ângulo de carga () (CAMARGO, 2007).
Camargo (2007) destaca também as propriedades de Potência (ou Torque). Ele explica que a potência
complexa () trifásica fornecida pela máquina, operando em regime permanente com tensão e frequência
constantes, é igual a:

(15)

Considerando o fator da tensão terminal como ponto de referência, obtemos a seguinte relação:

(16)

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A tensão de motivação é expressa em forma polar ou retangular utilizando a definição do ângulo de carga
?:

(17)
A corrente, seguindo a convenção do gerador, é:

Ao substituir o valor da impedância conjugada (Z*) e separar a parte real da imaginária, obtemos:

Consequentemente, de acordo com a equação, é estabelecida a relação entre a potência ativa (P) e a
potência reativa (Q).

Se considerarmos que a reatância é consideravelmente maior que a resistência, concluímos:

Essas expressões são fundamentais para a análise da máquina síncrona em funcionamento contínuo.
Conforme descrito por Camargo (2007), a velocidade síncrona é determinada pela relação entre a
potência ativa trifásica e o torque. Quando a velocidade síncrona é tomada como a velocidade de base em
um sistema "pu" (unidade de potência), o valor numérico da potência ativa e do torque é igual. Assim, a
operação contínua de uma máquina apresenta a característica de ter o torque e/ou a potência iguais.
A potência máxima varia de acordo com a tensão de resultado (), e, consequentemente, com a corrente de
campo (). Aumentar a potência mecânica de um gerador a uma corrente de campo constante resulta em
um novo ponto de operação do gerador com um ângulo de carga maior, gerando um aumento não
fornecido de potência ativa para a rede (CAMARGO, 2007).
O equilíbrio entre a potência mecânica de entrada e a potência elétrica de saída é crucial e deve ser
mantido para garantir a constância da velocidade. Quando a potência mecânica aumenta gradualmente, a
potência elétrica de saída também aumenta até atingir o limite do ângulo de carga igual (delta). A
estabilidade estática da máquina afeta seu limite quando o aumento na potência mecânica resulta na
redução da potência elétrica de saída, levando a uma perda de estabilidade da máquina (CAMARGO,
2007).
Segundo Nomura (2021), quando a máquina funciona como motor, o motor absorve potência ativa (ou
gera potência ativa negativa) e fornece potência reativa, quando está ?sobre-excitado?. O motor absorve
potência ativa e potência reativa, quando está ?subexcitado?.

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Quando a máquina opera como um motor, o motor absorve potência ativa (ou gera potência ativa negativa
) e gera potência reativa quando está "superexcitado". O motor absorve tanta potência ativa quanto
potência reativa quando está "subexcitado".

Figura 7 ? Possibilidades de funcionamento da máquina síncrona.

Fonte: Nomura (2021).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, I. Conversão eletromecânica de energia. GSEP, 2007.
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. AMGH Editora, 2013.
FITZGERALD, A. E.; UMANS, S. D.; KINGSLEY, C.. Máquinas elétricas: com introdução à eletrônica de
potência. 6ª ed. Porto Alegre: Bookman, 648 p., 2006;
NOMURA, Joelma Iamac. Máquinas elétricas e transformadores II. Indaial: UNIASSELVI, 2021.
TORO, V. D. Fundamentos de Máquinas Elétricas - 4ed. [S.l.]: LTC, 1999. Cited 2 times on page 36 e 51.

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Termos comuns: 48
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circuito equivalente
Um motor síncrono é um tipo de motor elétrico onde o rotor gira a uma velocidade constante em sincronia
com a frequência da corrente alternada aplicada ao estator. O circuito equivalente de um motor síncrono é
uma representação simplificada do motor, que auxilia na análise do seu comportamento elétrico.
Segundo Chapman (2013), um motor sincronizado é idêntico a um gerador sincronizado em todos os
aspectos, exceto pela mudança na direção do fluxo de potência. Devido a essa inversão de direção, é
razoável esperar que a direção do fluxo de corrente no estator também se inverta. Consequentemente, o
circuito equivalente de um motor síncrono é exatamente o mesmo que o circuito equivalente de um
gerador síncrono, exceto pela versão no sentido de referência da corrente de armadura (). O circuito
equivalente completo resultante é apresentado na Figura 1a, enquanto o circuito equivalente por fase é
ilustrado na Figura 1b. Como anteriormente, as três fases do circuito equivalente podem ser conectadas
em configuração Y (estrela) ou em configuração ? (triângulo).
Por conta da alteração no sentido de , a proposta da lei das restrições de Kirchhoff para o circuito
equivalente sofre modificações. A solução para o novo circuito equivalente é:

(1)

ou
(2)

Essa é precisamente a inovação idêntica de uma equação a um gerador, com a única diferença de que o
sinal do termo de corrente foi invertido.

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Figura 1 - (a) O circuito equivalente completo de um motor síncrono trifásico. (b) O circuito equivalente por
fase.

Fonte: Chapman, 2013.

Operação em regime permanente

Os aspectos fundamentais do funcionamento de uma máquina síncrona em regime permanente, conforme


descrito por Camargo (2007), envolvem as relações previstas entre a voltagem, a corrente de campo, a
corrente de armadura, o fator de potência e a eficiência.
Agora, abordaremos os princípios essenciais que governam o funcionamento estável de uma máquina
síncrona, seja operando como gerador ou como motor. Nesse sentido, exploraremos seu circuito
equivalente, as fórmulas que direcionam o cálculo da tensão, da reatância magnética e do fluxo
(CAMARGO, 2007).
Sobre o circuito equivalente de um motor ou gerador síncrono em regime permanente, Camargo (2007)
menciona que a tensão causada nos enrolamentos do estator () de um gerador síncrono é diretamente
proporcional ao fluxo resultante no entreferro. Em máquinas síncronas de polos lisos, a relação entre a
força magnetomotriz (fmm) e o fluxo é determinada pela relutância constante do entreferro. Dessa forma, o
fluxo resultante (ou a fmm) produzido consiste tanto do campo (F) quanto do fluxo de armadura (RA),
estabelecendo a relação entre as tensões.

(3)

Conforme indicado pelo autor, a tensão de ocorrência de armadura (ERA) pode ser expressa por meio de
uma reação de magnetização (). Quando a tensão está defasada em 90° em relação ao fluxo e a corrente
na fase está defasada em 90° em relação à tensão, o autor enfatiza a seguinte relação:

(4)
e
(5)

Camargo (2007), ressalta a distinção entre a tensão causada no estator () e a tensão terminal (). Ao
analisar a máquina operando como gerador, onde a corrente é positiva, saindo da geração e indo em
direção à carga, o autor estabelece a seguinte proposta:

(6)

Assim, quando temos conhecimento da tensão terminal e da corrente (em módulo e ângulo), torna-se
viável determinar a tensão interna da máquina , representada por:

(7)

Conforme destacado por Chapman (2013), a única distinção entre um síncrono de motor e um síncrono de

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gerador está na inversão do fluxo de potência, o que implica na inversão do sentido do fluxo de corrente
do estator. Isso leva à inversão da corrente , resultando em uma alteração na alternativa da lei das
reservas de Kirchoff. Portanto, a mesma solução é aplicada a um motor, com a exceção de que o sinal do
termo da corrente é invertido.
A reatância sincronizada da máquina () é obtida pela adição da reatância de magnetização e da indução:

(8)

O que nos leva a:

(9)

Essa relação é visualizada na Figura abaixo:

Figura 2 - Circuito equivalente da máquina síncrona de polos lisos

Fonte: Nomura (2021).

Conforme descrito por Camargo (2007), os parâmetros do circuito equivalente são determinados através
da medição da resistência, por fase, em dois testes: em circuito aberto (CA) e em curto-circuito (CC). O
ensaio em curto-circuito (CC) é realizado ao medir a corrente média entre as três fases nos terminais do
gerador em curto-circuito, variando a corrente de excitação. Nessa situação, como explicado pelo autor, a
corrente de fase está praticamente defasada em 90° em relação à tensão interna (EF), a força
magnetomotriz resultante é pequena e a máquina não satura, resultando na linearidade da característica
de curto-circuito (CCC) do gerador síncrono.

Figura 3 ? Diagrama fasoral da máquina síncrona em curto-circuito

Fonte: Nomura (2021).

Outro estudo avaliado por Camargo (2007) aborda a impedância síncrona não saturada, representada por
Zns, obtida através da relação entre a tensão e a corrente para um mesmo valor de corrente de excitação
(Ia). Conforme explicado pelo autor, a impedância síncrona não saturada é determinada na parte linear da
curva de magnetização e é expressa pela seguinte relação:

(10)

A partir do valor da resistência por fase, obtemos o valor da reação síncrona não saturada:
(11)

Camargo (2007) explica que, normalmente, os geradores síncronos funcionam com um certo grau de
saturação e estão conectados a um barramento de tensão constante. Nesse cenário, o nível de saturação

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não varia consideravelmente com as mudanças na corrente de campo, tornando-se válida a seguinte
relação:

(12)
Portanto, a reatância saturada da máquina é determinada pela divisão entre a tensão nominal () medida no
teste em circuito aberto e a corrente obtida no teste de curto-circuito (CCC) para a mesma corrente de
excitação. Logo, temos:

(13)
e

(14)

A Figura a seguir ilustra o diagrama fasorial, conforme definido por Camargo (2007), de um gerador
fornecido com uma carga especificada pela corrente , com a tensão terminal sendo utilizada como
referência.

Figura 4 ? Diagrama fasoral do gerador alimentando uma carga indutiva.

Fonte: Nomura (2021).

Aqui está o circuito equivalente do motor síncrono representado na Figura a seguir.


Figura 5 ? Circuito equivalente do motor síncrono.

Fonte: Nomura (2021).


Agora, vamos observar a representação do diagrama fasorial associado ao circuito equivalente do motor
síncrono.

Figura 6 ? Diagrama fasoral do motor absorvendo uma corrente atrasada em relação à tensão.

Fonte: Nomura (2021).

A análise do diagrama anterior permite observar que a distinção entre o funcionamento de um gerador e
de um motor reside na diferença de fase entre a tensão interna () e a tensão terminal (), sendo positiva
para o gerador e negativa para o motor, determinado pelo ângulo de carga () (CAMARGO, 2007).
Camargo (2007) destaca também as propriedades de Potência (ou Torque). Ele explica que a potência
complexa () trifásica fornecida pela máquina, operando em regime permanente com tensão e frequência
constantes, é igual a:

(15)

Considerando o fator da tensão terminal como ponto de referência, obtemos a seguinte relação:

(16)

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A tensão de motivação é expressa em forma polar ou retangular utilizando a definição do ângulo de carga
?:

(17)
A corrente, seguindo a convenção do gerador, é:

Ao substituir o valor da impedância conjugada (Z*) e separar a parte real da imaginária, obtemos:

Consequentemente, de acordo com a equação, é estabelecida a relação entre a potência ativa (P) e a
potência reativa (Q).

Se considerarmos que a reatância é consideravelmente maior que a resistência, concluímos:

Essas expressões são fundamentais para a análise da máquina síncrona em funcionamento contínuo.
Conforme descrito por Camargo (2007), a velocidade síncrona é determinada pela relação entre a
potência ativa trifásica e o torque. Quando a velocidade síncrona é tomada como a velocidade de base em
um sistema "pu" (unidade de potência), o valor numérico da potência ativa e do torque é igual. Assim, a
operação contínua de uma máquina apresenta a característica de ter o torque e/ou a potência iguais.
A potência máxima varia de acordo com a tensão de resultado (), e, consequentemente, com a corrente de
campo (). Aumentar a potência mecânica de um gerador a uma corrente de campo constante resulta em
um novo ponto de operação do gerador com um ângulo de carga maior, gerando um aumento não
fornecido de potência ativa para a rede (CAMARGO, 2007).
O equilíbrio entre a potência mecânica de entrada e a potência elétrica de saída é crucial e deve ser
mantido para garantir a constância da velocidade. Quando a potência mecânica aumenta gradualmente, a
potência elétrica de saída também aumenta até atingir o limite do ângulo de carga igual (delta). A
estabilidade estática da máquina afeta seu limite quando o aumento na potência mecânica resulta na
redução da potência elétrica de saída, levando a uma perda de estabilidade da máquina (CAMARGO,
2007).
Segundo Nomura (2021), quando a máquina funciona como motor, o motor absorve potência ativa (ou
gera potência ativa negativa) e fornece potência reativa, quando está ?sobre-excitado?. O motor absorve

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potência ativa e potência reativa, quando está ?subexcitado?.


Quando a máquina opera como um motor, o motor absorve potência ativa (ou gera potência ativa negativa
) e gera potência reativa quando está "superexcitado". O motor absorve tanta potência ativa quanto
potência reativa quando está "subexcitado".

Figura 7 ? Possibilidades de funcionamento da máquina síncrona.

Fonte: Nomura (2021).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, I. Conversão eletromecânica de energia. GSEP, 2007.
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. AMGH Editora, 2013.
FITZGERALD, A. E.; UMANS, S. D.; KINGSLEY, C.. Máquinas elétricas: com introdução à eletrônica de
potência. 6ª ed. Porto Alegre: Bookman, 648 p., 2006;
NOMURA, Joelma Iamac. Máquinas elétricas e transformadores II. Indaial: UNIASSELVI, 2021.
TORO, V. D. Fundamentos de Máquinas Elétricas - 4ed. [S.l.]: LTC, 1999. Cited 2 times on page 36 e 51.

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=================================================================================
Arquivo 1: AULA 6.docx (1345 termos)
Arquivo 2: http://professor.ufop.br/sites/default/files/adrielle/files/aula_12-motores_sincronos.pdf (1077
termos)
Termos comuns: 28
Similaridade: 1,16%
O texto abaixo é o conteúdo do documento AULA 6.docx (1345 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
http://professor.ufop.br/sites/default/files/adrielle/files/aula_12-motores_sincronos.pdf (1077 termos)

=================================================================================

circuito equivalente
Um motor síncrono é um tipo de motor elétrico onde o rotor gira a uma velocidade constante em sincronia
com a frequência da corrente alternada aplicada ao estator. O circuito equivalente de um motor síncrono é
uma representação simplificada do motor, que auxilia na análise do seu comportamento elétrico.
Segundo Chapman (2013), um motor sincronizado é idêntico a um gerador sincronizado em todos os
aspectos, exceto pela mudança na direção do fluxo de potência. Devido a essa inversão de direção, é
razoável esperar que a direção do fluxo de corrente no estator também se inverta. Consequentemente, o
circuito equivalente de um motor síncrono é exatamente o mesmo que o circuito equivalente de um
gerador síncrono, exceto pela versão no sentido de referência da corrente de armadura (). O circuito
equivalente completo resultante é apresentado na Figura 1a, enquanto o circuito equivalente por fase é
ilustrado na Figura 1b. Como anteriormente, as três fases do circuito equivalente podem ser conectadas
em configuração Y (estrela) ou em configuração ? (triângulo).
Por conta da alteração no sentido de , a proposta da lei das restrições de Kirchhoff para o circuito
equivalente sofre modificações. A solução para o novo circuito equivalente é:

(1)

ou
(2)

Essa é precisamente a inovação idêntica de uma equação a um gerador, com a única diferença de que o
sinal do termo de corrente foi invertido.

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Figura 1 - (a) O circuito equivalente completo de um motor síncrono trifásico. (b) O circuito equivalente por
fase.

Fonte: Chapman, 2013.

Operação em regime permanente

Os aspectos fundamentais do funcionamento de uma máquina síncrona em regime permanente, conforme


descrito por Camargo (2007), envolvem as relações previstas entre a voltagem, a corrente de campo, a
corrente de armadura, o fator de potência e a eficiência.
Agora, abordaremos os princípios essenciais que governam o funcionamento estável de uma máquina
síncrona, seja operando como gerador ou como motor. Nesse sentido, exploraremos seu circuito
equivalente, as fórmulas que direcionam o cálculo da tensão, da reatância magnética e do fluxo
(CAMARGO, 2007).
Sobre o circuito equivalente de um motor ou gerador síncrono em regime permanente, Camargo (2007)
menciona que a tensão causada nos enrolamentos do estator () de um gerador síncrono é diretamente
proporcional ao fluxo resultante no entreferro. Em máquinas síncronas de polos lisos, a relação entre a
força magnetomotriz (fmm) e o fluxo é determinada pela relutância constante do entreferro. Dessa forma, o
fluxo resultante (ou a fmm) produzido consiste tanto do campo (F) quanto do fluxo de armadura (RA),
estabelecendo a relação entre as tensões.

(3)

Conforme indicado pelo autor, a tensão de ocorrência de armadura (ERA) pode ser expressa por meio de
uma reação de magnetização (). Quando a tensão está defasada em 90° em relação ao fluxo e a corrente
na fase está defasada em 90° em relação à tensão, o autor enfatiza a seguinte relação:

(4)
e
(5)

Camargo (2007), ressalta a distinção entre a tensão causada no estator () e a tensão terminal (). Ao
analisar a máquina operando como gerador, onde a corrente é positiva, saindo da geração e indo em
direção à carga, o autor estabelece a seguinte proposta:

(6)

Assim, quando temos conhecimento da tensão terminal e da corrente (em módulo e ângulo), torna-se
viável determinar a tensão interna da máquina , representada por:

(7)

Conforme destacado por Chapman (2013), a única distinção entre um síncrono de motor e um síncrono de
gerador está na inversão do fluxo de potência, o que implica na inversão do sentido do fluxo de corrente

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do estator. Isso leva à inversão da corrente , resultando em uma alteração na alternativa da lei das
reservas de Kirchoff. Portanto, a mesma solução é aplicada a um motor, com a exceção de que o sinal do
termo da corrente é invertido.
A reatância sincronizada da máquina () é obtida pela adição da reatância de magnetização e da indução:

(8)

O que nos leva a:

(9)

Essa relação é visualizada na Figura abaixo:

Figura 2 - Circuito equivalente da máquina síncrona de polos lisos

Fonte: Nomura (2021).

Conforme descrito por Camargo (2007), os parâmetros do circuito equivalente são determinados através
da medição da resistência, por fase, em dois testes: em circuito aberto (CA) e em curto-circuito (CC). O
ensaio em curto-circuito (CC) é realizado ao medir a corrente média entre as três fases nos terminais do
gerador em curto-circuito, variando a corrente de excitação. Nessa situação, como explicado pelo autor, a
corrente de fase está praticamente defasada em 90° em relação à tensão interna (EF), a força
magnetomotriz resultante é pequena e a máquina não satura, resultando na linearidade da característica
de curto-circuito (CCC) do gerador síncrono.

Figura 3 ? Diagrama fasoral da máquina síncrona em curto-circuito

Fonte: Nomura (2021).

Outro estudo avaliado por Camargo (2007) aborda a impedância síncrona não saturada, representada por
Zns, obtida através da relação entre a tensão e a corrente para um mesmo valor de corrente de excitação
(Ia). Conforme explicado pelo autor, a impedância síncrona não saturada é determinada na parte linear da
curva de magnetização e é expressa pela seguinte relação:

(10)

A partir do valor da resistência por fase, obtemos o valor da reação síncrona não saturada:
(11)

Camargo (2007) explica que, normalmente, os geradores síncronos funcionam com um certo grau de
saturação e estão conectados a um barramento de tensão constante. Nesse cenário, o nível de saturação
não varia consideravelmente com as mudanças na corrente de campo, tornando-se válida a seguinte

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relação:

(12)
Portanto, a reatância saturada da máquina é determinada pela divisão entre a tensão nominal () medida no
teste em circuito aberto e a corrente obtida no teste de curto-circuito (CCC) para a mesma corrente de
excitação. Logo, temos:

(13)
e

(14)

A Figura a seguir ilustra o diagrama fasorial, conforme definido por Camargo (2007), de um gerador
fornecido com uma carga especificada pela corrente , com a tensão terminal sendo utilizada como
referência.

Figura 4 ? Diagrama fasoral do gerador alimentando uma carga indutiva.

Fonte: Nomura (2021).

Aqui está o circuito equivalente do motor síncrono representado na Figura a seguir.


Figura 5 ? Circuito equivalente do motor síncrono.

Fonte: Nomura (2021).


Agora, vamos observar a representação do diagrama fasorial associado ao circuito equivalente do motor
síncrono.

Figura 6 ? Diagrama fasoral do motor absorvendo uma corrente atrasada em relação à tensão.

Fonte: Nomura (2021).

A análise do diagrama anterior permite observar que a distinção entre o funcionamento de um gerador e
de um motor reside na diferença de fase entre a tensão interna () e a tensão terminal (), sendo positiva
para o gerador e negativa para o motor, determinado pelo ângulo de carga () (CAMARGO, 2007).
Camargo (2007) destaca também as propriedades de Potência (ou Torque). Ele explica que a potência
complexa () trifásica fornecida pela máquina, operando em regime permanente com tensão e frequência
constantes, é igual a:

(15)

Considerando o fator da tensão terminal como ponto de referência, obtemos a seguinte relação:

(16)

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A tensão de motivação é expressa em forma polar ou retangular utilizando a definição do ângulo de carga
?:

(17)
A corrente, seguindo a convenção do gerador, é:

Ao substituir o valor da impedância conjugada (Z*) e separar a parte real da imaginária, obtemos:

Consequentemente, de acordo com a equação, é estabelecida a relação entre a potência ativa (P) e a
potência reativa (Q).

Se considerarmos que a reatância é consideravelmente maior que a resistência, concluímos:

Essas expressões são fundamentais para a análise da máquina síncrona em funcionamento contínuo.
Conforme descrito por Camargo (2007), a velocidade síncrona é determinada pela relação entre a
potência ativa trifásica e o torque. Quando a velocidade síncrona é tomada como a velocidade de base em
um sistema "pu" (unidade de potência), o valor numérico da potência ativa e do torque é igual. Assim, a
operação contínua de uma máquina apresenta a característica de ter o torque e/ou a potência iguais.
A potência máxima varia de acordo com a tensão de resultado (), e, consequentemente, com a corrente de
campo (). Aumentar a potência mecânica de um gerador a uma corrente de campo constante resulta em
um novo ponto de operação do gerador com um ângulo de carga maior, gerando um aumento não
fornecido de potência ativa para a rede (CAMARGO, 2007).
O equilíbrio entre a potência mecânica de entrada e a potência elétrica de saída é crucial e deve ser
mantido para garantir a constância da velocidade. Quando a potência mecânica aumenta gradualmente, a
potência elétrica de saída também aumenta até atingir o limite do ângulo de carga igual (delta). A
estabilidade estática da máquina afeta seu limite quando o aumento na potência mecânica resulta na
redução da potência elétrica de saída, levando a uma perda de estabilidade da máquina (CAMARGO,
2007).
Segundo Nomura (2021), quando a máquina funciona como motor, o motor absorve potência ativa (ou
gera potência ativa negativa) e fornece potência reativa, quando está ?sobre-excitado?. O motor absorve
potência ativa e potência reativa, quando está ?subexcitado?.

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Quando a máquina opera como um motor, o motor absorve potência ativa (ou gera potência ativa negativa
) e gera potência reativa quando está "superexcitado". O motor absorve tanta potência ativa quanto
potência reativa quando está "subexcitado".

Figura 7 ? Possibilidades de funcionamento da máquina síncrona.

Fonte: Nomura (2021).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, I. Conversão eletromecânica de energia. GSEP, 2007.
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. AMGH Editora, 2013.
FITZGERALD, A. E.; UMANS, S. D.; KINGSLEY, C.. Máquinas elétricas: com introdução à eletrônica de
potência. 6ª ed. Porto Alegre: Bookman, 648 p., 2006;
NOMURA, Joelma Iamac. Máquinas elétricas e transformadores II. Indaial: UNIASSELVI, 2021.
TORO, V. D. Fundamentos de Máquinas Elétricas - 4ed. [S.l.]: LTC, 1999. Cited 2 times on page 36 e 51.

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Arquivo 1: AULA 6.docx (1345 termos)
Arquivo 2: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fator_de_pot%C3%AAncia (1679 termos)
Termos comuns: 33
Similaridade: 1,10%
O texto abaixo é o conteúdo do documento AULA 6.docx (1345 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fator_de_pot%C3%AAncia (1679 termos)

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circuito equivalente
Um motor síncrono é um tipo de motor elétrico onde o rotor gira a uma velocidade constante em sincronia
com a frequência da corrente alternada aplicada ao estator. O circuito equivalente de um motor síncrono é
uma representação simplificada do motor, que auxilia na análise do seu comportamento elétrico.
Segundo Chapman (2013), um motor sincronizado é idêntico a um gerador sincronizado em todos os
aspectos, exceto pela mudança na direção do fluxo de potência. Devido a essa inversão de direção, é
razoável esperar que a direção do fluxo de corrente no estator também se inverta. Consequentemente, o
circuito equivalente de um motor síncrono é exatamente o mesmo que o circuito equivalente de um
gerador síncrono, exceto pela versão no sentido de referência da corrente de armadura (). O circuito
equivalente completo resultante é apresentado na Figura 1a, enquanto o circuito equivalente por fase é
ilustrado na Figura 1b. Como anteriormente, as três fases do circuito equivalente podem ser conectadas
em configuração Y (estrela) ou em configuração ? (triângulo).
Por conta da alteração no sentido de , a proposta da lei das restrições de Kirchhoff para o circuito
equivalente sofre modificações. A solução para o novo circuito equivalente é:

(1)

ou
(2)

Essa é precisamente a inovação idêntica de uma equação a um gerador, com a única diferença de que o
sinal do termo de corrente foi invertido.

Figura 1 - (a) O circuito equivalente completo de um motor síncrono trifásico. (b) O circuito equivalente por

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fase.

Fonte: Chapman, 2013.

Operação em regime permanente

Os aspectos fundamentais do funcionamento de uma máquina síncrona em regime permanente, conforme


descrito por Camargo (2007), envolvem as relações previstas entre a voltagem, a corrente de campo, a
corrente de armadura, o fator de potência e a eficiência.
Agora, abordaremos os princípios essenciais que governam o funcionamento estável de uma máquina
síncrona, seja operando como gerador ou como motor. Nesse sentido, exploraremos seu circuito
equivalente, as fórmulas que direcionam o cálculo da tensão, da reatância magnética e do fluxo
(CAMARGO, 2007).
Sobre o circuito equivalente de um motor ou gerador síncrono em regime permanente, Camargo (2007)
menciona que a tensão causada nos enrolamentos do estator () de um gerador síncrono é diretamente
proporcional ao fluxo resultante no entreferro. Em máquinas síncronas de polos lisos, a relação entre a
força magnetomotriz (fmm) e o fluxo é determinada pela relutância constante do entreferro. Dessa forma, o
fluxo resultante (ou a fmm) produzido consiste tanto do campo (F) quanto do fluxo de armadura (RA),
estabelecendo a relação entre as tensões.

(3)

Conforme indicado pelo autor, a tensão de ocorrência de armadura (ERA) pode ser expressa por meio de
uma reação de magnetização (). Quando a tensão está defasada em 90° em relação ao fluxo e a corrente
na fase está defasada em 90° em relação à tensão, o autor enfatiza a seguinte relação:

(4)
e
(5)

Camargo (2007), ressalta a distinção entre a tensão causada no estator () e a tensão terminal (). Ao
analisar a máquina operando como gerador, onde a corrente é positiva, saindo da geração e indo em
direção à carga, o autor estabelece a seguinte proposta:

(6)

Assim, quando temos conhecimento da tensão terminal e da corrente (em módulo e ângulo), torna-se
viável determinar a tensão interna da máquina , representada por:

(7)

Conforme destacado por Chapman (2013), a única distinção entre um síncrono de motor e um síncrono de
gerador está na inversão do fluxo de potência, o que implica na inversão do sentido do fluxo de corrente
do estator. Isso leva à inversão da corrente , resultando em uma alteração na alternativa da lei das

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reservas de Kirchoff. Portanto, a mesma solução é aplicada a um motor, com a exceção de que o sinal do
termo da corrente é invertido.
A reatância sincronizada da máquina () é obtida pela adição da reatância de magnetização e da indução:

(8)

O que nos leva a:

(9)

Essa relação é visualizada na Figura abaixo:

Figura 2 - Circuito equivalente da máquina síncrona de polos lisos

Fonte: Nomura (2021).

Conforme descrito por Camargo (2007), os parâmetros do circuito equivalente são determinados através
da medição da resistência, por fase, em dois testes: em circuito aberto (CA) e em curto-circuito (CC). O
ensaio em curto-circuito (CC) é realizado ao medir a corrente média entre as três fases nos terminais do
gerador em curto-circuito, variando a corrente de excitação. Nessa situação, como explicado pelo autor, a
corrente de fase está praticamente defasada em 90° em relação à tensão interna (EF), a força
magnetomotriz resultante é pequena e a máquina não satura, resultando na linearidade da característica
de curto-circuito (CCC) do gerador síncrono.

Figura 3 ? Diagrama fasoral da máquina síncrona em curto-circuito

Fonte: Nomura (2021).

Outro estudo avaliado por Camargo (2007) aborda a impedância síncrona não saturada, representada por
Zns, obtida através da relação entre a tensão e a corrente para um mesmo valor de corrente de excitação
(Ia). Conforme explicado pelo autor, a impedância síncrona não saturada é determinada na parte linear da
curva de magnetização e é expressa pela seguinte relação:

(10)

A partir do valor da resistência por fase, obtemos o valor da reação síncrona não saturada:
(11)

Camargo (2007) explica que, normalmente, os geradores síncronos funcionam com um certo grau de
saturação e estão conectados a um barramento de tensão constante. Nesse cenário, o nível de saturação
não varia consideravelmente com as mudanças na corrente de campo, tornando-se válida a seguinte
relação:

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(12)
Portanto, a reatância saturada da máquina é determinada pela divisão entre a tensão nominal () medida no
teste em circuito aberto e a corrente obtida no teste de curto-circuito (CCC) para a mesma corrente de
excitação. Logo, temos:

(13)
e

(14)

A Figura a seguir ilustra o diagrama fasorial, conforme definido por Camargo (2007), de um gerador
fornecido com uma carga especificada pela corrente , com a tensão terminal sendo utilizada como
referência.

Figura 4 ? Diagrama fasoral do gerador alimentando uma carga indutiva.

Fonte: Nomura (2021).

Aqui está o circuito equivalente do motor síncrono representado na Figura a seguir.


Figura 5 ? Circuito equivalente do motor síncrono.

Fonte: Nomura (2021).


Agora, vamos observar a representação do diagrama fasorial associado ao circuito equivalente do motor
síncrono.

Figura 6 ? Diagrama fasoral do motor absorvendo uma corrente atrasada em relação à tensão.

Fonte: Nomura (2021).

A análise do diagrama anterior permite observar que a distinção entre o funcionamento de um gerador e
de um motor reside na diferença de fase entre a tensão interna () e a tensão terminal (), sendo positiva
para o gerador e negativa para o motor, determinado pelo ângulo de carga () (CAMARGO, 2007).
Camargo (2007) destaca também as propriedades de Potência (ou Torque). Ele explica que a potência
complexa () trifásica fornecida pela máquina, operando em regime permanente com tensão e frequência
constantes, é igual a:

(15)

Considerando o fator da tensão terminal como ponto de referência, obtemos a seguinte relação:

(16)

A tensão de motivação é expressa em forma polar ou retangular utilizando a definição do ângulo de carga

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?:

(17)
A corrente, seguindo a convenção do gerador, é:

Ao substituir o valor da impedância conjugada (Z*) e separar a parte real da imaginária, obtemos:

Consequentemente, de acordo com a equação, é estabelecida a relação entre a potência ativa (P) e a
potência reativa (Q).

Se considerarmos que a reatância é consideravelmente maior que a resistência, concluímos:

Essas expressões são fundamentais para a análise da máquina síncrona em funcionamento contínuo.
Conforme descrito por Camargo (2007), a velocidade síncrona é determinada pela relação entre a
potência ativa trifásica e o torque. Quando a velocidade síncrona é tomada como a velocidade de base em
um sistema "pu" (unidade de potência), o valor numérico da potência ativa e do torque é igual. Assim, a
operação contínua de uma máquina apresenta a característica de ter o torque e/ou a potência iguais.
A potência máxima varia de acordo com a tensão de resultado (), e, consequentemente, com a corrente de
campo (). Aumentar a potência mecânica de um gerador a uma corrente de campo constante resulta em
um novo ponto de operação do gerador com um ângulo de carga maior, gerando um aumento não
fornecido de potência ativa para a rede (CAMARGO, 2007).
O equilíbrio entre a potência mecânica de entrada e a potência elétrica de saída é crucial e deve ser
mantido para garantir a constância da velocidade. Quando a potência mecânica aumenta gradualmente, a
potência elétrica de saída também aumenta até atingir o limite do ângulo de carga igual (delta). A
estabilidade estática da máquina afeta seu limite quando o aumento na potência mecânica resulta na
redução da potência elétrica de saída, levando a uma perda de estabilidade da máquina (CAMARGO,
2007).
Segundo Nomura (2021), quando a máquina funciona como motor, o motor absorve potência ativa (ou
gera potência ativa negativa) e fornece potência reativa, quando está ?sobre-excitado?. O motor absorve
potência ativa e potência reativa, quando está ?subexcitado?.
Quando a máquina opera como um motor, o motor absorve potência ativa (ou gera potência ativa negativa

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) e gera potência reativa quando está "superexcitado". O motor absorve tanta potência ativa quanto
potência reativa quando está "subexcitado".

Figura 7 ? Possibilidades de funcionamento da máquina síncrona.

Fonte: Nomura (2021).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, I. Conversão eletromecânica de energia. GSEP, 2007.
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. AMGH Editora, 2013.
FITZGERALD, A. E.; UMANS, S. D.; KINGSLEY, C.. Máquinas elétricas: com introdução à eletrônica de
potência. 6ª ed. Porto Alegre: Bookman, 648 p., 2006;
NOMURA, Joelma Iamac. Máquinas elétricas e transformadores II. Indaial: UNIASSELVI, 2021.
TORO, V. D. Fundamentos de Máquinas Elétricas - 4ed. [S.l.]: LTC, 1999. Cited 2 times on page 36 e 51.

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=================================================================================
Arquivo 1: AULA 6.docx (1345 termos)
Arquivo 2: https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_s%C3%ADncrono (850 termos)
Termos comuns: 16
Similaridade: 0,73%
O texto abaixo é o conteúdo do documento AULA 6.docx (1345 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_s%C3%ADncrono (850 termos)

=================================================================================

circuito equivalente
Um motor síncrono é um tipo de motor elétrico onde o rotor gira a uma velocidade constante em sincronia
com a frequência da corrente alternada aplicada ao estator. O circuito equivalente de um motor síncrono é
uma representação simplificada do motor, que auxilia na análise do seu comportamento elétrico.
Segundo Chapman (2013), um motor sincronizado é idêntico a um gerador sincronizado em todos os
aspectos, exceto pela mudança na direção do fluxo de potência. Devido a essa inversão de direção, é
razoável esperar que a direção do fluxo de corrente no estator também se inverta. Consequentemente, o
circuito equivalente de um motor síncrono é exatamente o mesmo que o circuito equivalente de um
gerador síncrono, exceto pela versão no sentido de referência da corrente de armadura (). O circuito
equivalente completo resultante é apresentado na Figura 1a, enquanto o circuito equivalente por fase é
ilustrado na Figura 1b. Como anteriormente, as três fases do circuito equivalente podem ser conectadas
em configuração Y (estrela) ou em configuração ? (triângulo).
Por conta da alteração no sentido de , a proposta da lei das restrições de Kirchhoff para o circuito
equivalente sofre modificações. A solução para o novo circuito equivalente é:

(1)

ou
(2)

Essa é precisamente a inovação idêntica de uma equação a um gerador, com a única diferença de que o
sinal do termo de corrente foi invertido.

Figura 1 - (a) O circuito equivalente completo de um motor síncrono trifásico. (b) O circuito equivalente por

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fase.

Fonte: Chapman, 2013.

Operação em regime permanente

Os aspectos fundamentais do funcionamento de uma máquina síncrona em regime permanente, conforme


descrito por Camargo (2007), envolvem as relações previstas entre a voltagem, a corrente de campo, a
corrente de armadura, o fator de potência e a eficiência.
Agora, abordaremos os princípios essenciais que governam o funcionamento estável de uma máquina
síncrona, seja operando como gerador ou como motor. Nesse sentido, exploraremos seu circuito
equivalente, as fórmulas que direcionam o cálculo da tensão, da reatância magnética e do fluxo
(CAMARGO, 2007).
Sobre o circuito equivalente de um motor ou gerador síncrono em regime permanente, Camargo (2007)
menciona que a tensão causada nos enrolamentos do estator () de um gerador síncrono é diretamente
proporcional ao fluxo resultante no entreferro. Em máquinas síncronas de polos lisos, a relação entre a
força magnetomotriz (fmm) e o fluxo é determinada pela relutância constante do entreferro. Dessa forma, o
fluxo resultante (ou a fmm) produzido consiste tanto do campo (F) quanto do fluxo de armadura (RA),
estabelecendo a relação entre as tensões.

(3)

Conforme indicado pelo autor, a tensão de ocorrência de armadura (ERA) pode ser expressa por meio de
uma reação de magnetização (). Quando a tensão está defasada em 90° em relação ao fluxo e a corrente
na fase está defasada em 90° em relação à tensão, o autor enfatiza a seguinte relação:

(4)
e
(5)

Camargo (2007), ressalta a distinção entre a tensão causada no estator () e a tensão terminal (). Ao
analisar a máquina operando como gerador, onde a corrente é positiva, saindo da geração e indo em
direção à carga, o autor estabelece a seguinte proposta:

(6)

Assim, quando temos conhecimento da tensão terminal e da corrente (em módulo e ângulo), torna-se
viável determinar a tensão interna da máquina , representada por:

(7)

Conforme destacado por Chapman (2013), a única distinção entre um síncrono de motor e um síncrono de
gerador está na inversão do fluxo de potência, o que implica na inversão do sentido do fluxo de corrente
do estator. Isso leva à inversão da corrente , resultando em uma alteração na alternativa da lei das

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reservas de Kirchoff. Portanto, a mesma solução é aplicada a um motor, com a exceção de que o sinal do
termo da corrente é invertido.
A reatância sincronizada da máquina () é obtida pela adição da reatância de magnetização e da indução:

(8)

O que nos leva a:

(9)

Essa relação é visualizada na Figura abaixo:

Figura 2 - Circuito equivalente da máquina síncrona de polos lisos

Fonte: Nomura (2021).

Conforme descrito por Camargo (2007), os parâmetros do circuito equivalente são determinados através
da medição da resistência, por fase, em dois testes: em circuito aberto (CA) e em curto-circuito (CC). O
ensaio em curto-circuito (CC) é realizado ao medir a corrente média entre as três fases nos terminais do
gerador em curto-circuito, variando a corrente de excitação. Nessa situação, como explicado pelo autor, a
corrente de fase está praticamente defasada em 90° em relação à tensão interna (EF), a força
magnetomotriz resultante é pequena e a máquina não satura, resultando na linearidade da característica
de curto-circuito (CCC) do gerador síncrono.

Figura 3 ? Diagrama fasoral da máquina síncrona em curto-circuito

Fonte: Nomura (2021).

Outro estudo avaliado por Camargo (2007) aborda a impedância síncrona não saturada, representada por
Zns, obtida através da relação entre a tensão e a corrente para um mesmo valor de corrente de excitação
(Ia). Conforme explicado pelo autor, a impedância síncrona não saturada é determinada na parte linear da
curva de magnetização e é expressa pela seguinte relação:

(10)

A partir do valor da resistência por fase, obtemos o valor da reação síncrona não saturada:
(11)

Camargo (2007) explica que, normalmente, os geradores síncronos funcionam com um certo grau de
saturação e estão conectados a um barramento de tensão constante. Nesse cenário, o nível de saturação
não varia consideravelmente com as mudanças na corrente de campo, tornando-se válida a seguinte
relação:

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(12)
Portanto, a reatância saturada da máquina é determinada pela divisão entre a tensão nominal () medida no
teste em circuito aberto e a corrente obtida no teste de curto-circuito (CCC) para a mesma corrente de
excitação. Logo, temos:

(13)
e

(14)

A Figura a seguir ilustra o diagrama fasorial, conforme definido por Camargo (2007), de um gerador
fornecido com uma carga especificada pela corrente , com a tensão terminal sendo utilizada como
referência.

Figura 4 ? Diagrama fasoral do gerador alimentando uma carga indutiva.

Fonte: Nomura (2021).

Aqui está o circuito equivalente do motor síncrono representado na Figura a seguir.


Figura 5 ? Circuito equivalente do motor síncrono.

Fonte: Nomura (2021).


Agora, vamos observar a representação do diagrama fasorial associado ao circuito equivalente do motor
síncrono.

Figura 6 ? Diagrama fasoral do motor absorvendo uma corrente atrasada em relação à tensão.

Fonte: Nomura (2021).

A análise do diagrama anterior permite observar que a distinção entre o funcionamento de um gerador e
de um motor reside na diferença de fase entre a tensão interna () e a tensão terminal (), sendo positiva
para o gerador e negativa para o motor, determinado pelo ângulo de carga () (CAMARGO, 2007).
Camargo (2007) destaca também as propriedades de Potência (ou Torque). Ele explica que a potência
complexa () trifásica fornecida pela máquina, operando em regime permanente com tensão e frequência
constantes, é igual a:

(15)

Considerando o fator da tensão terminal como ponto de referência, obtemos a seguinte relação:

(16)

A tensão de motivação é expressa em forma polar ou retangular utilizando a definição do ângulo de carga

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?:

(17)
A corrente, seguindo a convenção do gerador, é:

Ao substituir o valor da impedância conjugada (Z*) e separar a parte real da imaginária, obtemos:

Consequentemente, de acordo com a equação, é estabelecida a relação entre a potência ativa (P) e a
potência reativa (Q).

Se considerarmos que a reatância é consideravelmente maior que a resistência, concluímos:

Essas expressões são fundamentais para a análise da máquina síncrona em funcionamento contínuo.
Conforme descrito por Camargo (2007), a velocidade síncrona é determinada pela relação entre a
potência ativa trifásica e o torque. Quando a velocidade síncrona é tomada como a velocidade de base em
um sistema "pu" (unidade de potência), o valor numérico da potência ativa e do torque é igual. Assim, a
operação contínua de uma máquina apresenta a característica de ter o torque e/ou a potência iguais.
A potência máxima varia de acordo com a tensão de resultado (), e, consequentemente, com a corrente de
campo (). Aumentar a potência mecânica de um gerador a uma corrente de campo constante resulta em
um novo ponto de operação do gerador com um ângulo de carga maior, gerando um aumento não
fornecido de potência ativa para a rede (CAMARGO, 2007).
O equilíbrio entre a potência mecânica de entrada e a potência elétrica de saída é crucial e deve ser
mantido para garantir a constância da velocidade. Quando a potência mecânica aumenta gradualmente, a
potência elétrica de saída também aumenta até atingir o limite do ângulo de carga igual (delta). A
estabilidade estática da máquina afeta seu limite quando o aumento na potência mecânica resulta na
redução da potência elétrica de saída, levando a uma perda de estabilidade da máquina (CAMARGO,
2007).
Segundo Nomura (2021), quando a máquina funciona como motor, o motor absorve potência ativa (ou
gera potência ativa negativa) e fornece potência reativa, quando está ?sobre-excitado?. O motor absorve
potência ativa e potência reativa, quando está ?subexcitado?.
Quando a máquina opera como um motor, o motor absorve potência ativa (ou gera potência ativa negativa

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) e gera potência reativa quando está "superexcitado". O motor absorve tanta potência ativa quanto
potência reativa quando está "subexcitado".

Figura 7 ? Possibilidades de funcionamento da máquina síncrona.

Fonte: Nomura (2021).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, I. Conversão eletromecânica de energia. GSEP, 2007.
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. AMGH Editora, 2013.
FITZGERALD, A. E.; UMANS, S. D.; KINGSLEY, C.. Máquinas elétricas: com introdução à eletrônica de
potência. 6ª ed. Porto Alegre: Bookman, 648 p., 2006;
NOMURA, Joelma Iamac. Máquinas elétricas e transformadores II. Indaial: UNIASSELVI, 2021.
TORO, V. D. Fundamentos de Máquinas Elétricas - 4ed. [S.l.]: LTC, 1999. Cited 2 times on page 36 e 51.

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Arquivo 2: https://www.mundodaeletrica.com.br/formulas-de-potencia-quais-sao (1014 termos)
Termos comuns: 17
Similaridade: 0,72%
O texto abaixo é o conteúdo do documento AULA 6.docx (1345 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.mundodaeletrica.com.br/formulas-de-potencia-quais-sao (1014 termos)

=================================================================================

circuito equivalente
Um motor síncrono é um tipo de motor elétrico onde o rotor gira a uma velocidade constante em sincronia
com a frequência da corrente alternada aplicada ao estator. O circuito equivalente de um motor síncrono é
uma representação simplificada do motor, que auxilia na análise do seu comportamento elétrico.
Segundo Chapman (2013), um motor sincronizado é idêntico a um gerador sincronizado em todos os
aspectos, exceto pela mudança na direção do fluxo de potência. Devido a essa inversão de direção, é
razoável esperar que a direção do fluxo de corrente no estator também se inverta. Consequentemente, o
circuito equivalente de um motor síncrono é exatamente o mesmo que o circuito equivalente de um
gerador síncrono, exceto pela versão no sentido de referência da corrente de armadura (). O circuito
equivalente completo resultante é apresentado na Figura 1a, enquanto o circuito equivalente por fase é
ilustrado na Figura 1b. Como anteriormente, as três fases do circuito equivalente podem ser conectadas
em configuração Y (estrela) ou em configuração ? (triângulo).
Por conta da alteração no sentido de , a proposta da lei das restrições de Kirchhoff para o circuito
equivalente sofre modificações. A solução para o novo circuito equivalente é:

(1)

ou
(2)

Essa é precisamente a inovação idêntica de uma equação a um gerador, com a única diferença de que o
sinal do termo de corrente foi invertido.

Figura 1 - (a) O circuito equivalente completo de um motor síncrono trifásico. (b) O circuito equivalente por

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fase.

Fonte: Chapman, 2013.

Operação em regime permanente

Os aspectos fundamentais do funcionamento de uma máquina síncrona em regime permanente, conforme


descrito por Camargo (2007), envolvem as relações previstas entre a voltagem, a corrente de campo, a
corrente de armadura, o fator de potência e a eficiência.
Agora, abordaremos os princípios essenciais que governam o funcionamento estável de uma máquina
síncrona, seja operando como gerador ou como motor. Nesse sentido, exploraremos seu circuito
equivalente, as fórmulas que direcionam o cálculo da tensão, da reatância magnética e do fluxo
(CAMARGO, 2007).
Sobre o circuito equivalente de um motor ou gerador síncrono em regime permanente, Camargo (2007)
menciona que a tensão causada nos enrolamentos do estator () de um gerador síncrono é diretamente
proporcional ao fluxo resultante no entreferro. Em máquinas síncronas de polos lisos, a relação entre a
força magnetomotriz (fmm) e o fluxo é determinada pela relutância constante do entreferro. Dessa forma, o
fluxo resultante (ou a fmm) produzido consiste tanto do campo (F) quanto do fluxo de armadura (RA),
estabelecendo a relação entre as tensões.

(3)

Conforme indicado pelo autor, a tensão de ocorrência de armadura (ERA) pode ser expressa por meio de
uma reação de magnetização (). Quando a tensão está defasada em 90° em relação ao fluxo e a corrente
na fase está defasada em 90° em relação à tensão, o autor enfatiza a seguinte relação:

(4)
e
(5)

Camargo (2007), ressalta a distinção entre a tensão causada no estator () e a tensão terminal (). Ao
analisar a máquina operando como gerador, onde a corrente é positiva, saindo da geração e indo em
direção à carga, o autor estabelece a seguinte proposta:

(6)

Assim, quando temos conhecimento da tensão terminal e da corrente (em módulo e ângulo), torna-se
viável determinar a tensão interna da máquina , representada por:

(7)

Conforme destacado por Chapman (2013), a única distinção entre um síncrono de motor e um síncrono de
gerador está na inversão do fluxo de potência, o que implica na inversão do sentido do fluxo de corrente
do estator. Isso leva à inversão da corrente , resultando em uma alteração na alternativa da lei das

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reservas de Kirchoff. Portanto, a mesma solução é aplicada a um motor, com a exceção de que o sinal do
termo da corrente é invertido.
A reatância sincronizada da máquina () é obtida pela adição da reatância de magnetização e da indução:

(8)

O que nos leva a:

(9)

Essa relação é visualizada na Figura abaixo:

Figura 2 - Circuito equivalente da máquina síncrona de polos lisos

Fonte: Nomura (2021).

Conforme descrito por Camargo (2007), os parâmetros do circuito equivalente são determinados através
da medição da resistência, por fase, em dois testes: em circuito aberto (CA) e em curto-circuito (CC). O
ensaio em curto-circuito (CC) é realizado ao medir a corrente média entre as três fases nos terminais do
gerador em curto-circuito, variando a corrente de excitação. Nessa situação, como explicado pelo autor, a
corrente de fase está praticamente defasada em 90° em relação à tensão interna (EF), a força
magnetomotriz resultante é pequena e a máquina não satura, resultando na linearidade da característica
de curto-circuito (CCC) do gerador síncrono.

Figura 3 ? Diagrama fasoral da máquina síncrona em curto-circuito

Fonte: Nomura (2021).

Outro estudo avaliado por Camargo (2007) aborda a impedância síncrona não saturada, representada por
Zns, obtida através da relação entre a tensão e a corrente para um mesmo valor de corrente de excitação
(Ia). Conforme explicado pelo autor, a impedância síncrona não saturada é determinada na parte linear da
curva de magnetização e é expressa pela seguinte relação:

(10)

A partir do valor da resistência por fase, obtemos o valor da reação síncrona não saturada:
(11)

Camargo (2007) explica que, normalmente, os geradores síncronos funcionam com um certo grau de
saturação e estão conectados a um barramento de tensão constante. Nesse cenário, o nível de saturação
não varia consideravelmente com as mudanças na corrente de campo, tornando-se válida a seguinte
relação:

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Portanto, a reatância saturada da máquina é determinada pela divisão entre a tensão nominal () medida no
teste em circuito aberto e a corrente obtida no teste de curto-circuito (CCC) para a mesma corrente de
excitação. Logo, temos:

(13)
e

(14)

A Figura a seguir ilustra o diagrama fasorial, conforme definido por Camargo (2007), de um gerador
fornecido com uma carga especificada pela corrente , com a tensão terminal sendo utilizada como
referência.

Figura 4 ? Diagrama fasoral do gerador alimentando uma carga indutiva.

Fonte: Nomura (2021).

Aqui está o circuito equivalente do motor síncrono representado na Figura a seguir.


Figura 5 ? Circuito equivalente do motor síncrono.

Fonte: Nomura (2021).


Agora, vamos observar a representação do diagrama fasorial associado ao circuito equivalente do motor
síncrono.

Figura 6 ? Diagrama fasoral do motor absorvendo uma corrente atrasada em relação à tensão.

Fonte: Nomura (2021).

A análise do diagrama anterior permite observar que a distinção entre o funcionamento de um gerador e
de um motor reside na diferença de fase entre a tensão interna () e a tensão terminal (), sendo positiva
para o gerador e negativa para o motor, determinado pelo ângulo de carga () (CAMARGO, 2007).
Camargo (2007) destaca também as propriedades de Potência (ou Torque). Ele explica que a potência
complexa () trifásica fornecida pela máquina, operando em regime permanente com tensão e frequência
constantes, é igual a:

(15)

Considerando o fator da tensão terminal como ponto de referência, obtemos a seguinte relação:

(16)

A tensão de motivação é expressa em forma polar ou retangular utilizando a definição do ângulo de carga

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(17)
A corrente, seguindo a convenção do gerador, é:

Ao substituir o valor da impedância conjugada (Z*) e separar a parte real da imaginária, obtemos:

Consequentemente, de acordo com a equação, é estabelecida a relação entre a potência ativa (P) e a
potência reativa (Q).

Se considerarmos que a reatância é consideravelmente maior que a resistência, concluímos:

Essas expressões são fundamentais para a análise da máquina síncrona em funcionamento contínuo.
Conforme descrito por Camargo (2007), a velocidade síncrona é determinada pela relação entre a
potência ativa trifásica e o torque. Quando a velocidade síncrona é tomada como a velocidade de base em
um sistema "pu" (unidade de potência), o valor numérico da potência ativa e do torque é igual. Assim, a
operação contínua de uma máquina apresenta a característica de ter o torque e/ou a potência iguais.
A potência máxima varia de acordo com a tensão de resultado (), e, consequentemente, com a corrente de
campo (). Aumentar a potência mecânica de um gerador a uma corrente de campo constante resulta em
um novo ponto de operação do gerador com um ângulo de carga maior, gerando um aumento não
fornecido de potência ativa para a rede (CAMARGO, 2007).
O equilíbrio entre a potência mecânica de entrada e a potência elétrica de saída é crucial e deve ser
mantido para garantir a constância da velocidade. Quando a potência mecânica aumenta gradualmente, a
potência elétrica de saída também aumenta até atingir o limite do ângulo de carga igual (delta). A
estabilidade estática da máquina afeta seu limite quando o aumento na potência mecânica resulta na
redução da potência elétrica de saída, levando a uma perda de estabilidade da máquina (CAMARGO,
2007).
Segundo Nomura (2021), quando a máquina funciona como motor, o motor absorve potência ativa (ou
gera potência ativa negativa) e fornece potência reativa, quando está ?sobre-excitado?. O motor absorve
potência ativa e potência reativa, quando está ?subexcitado?.
Quando a máquina opera como um motor, o motor absorve potência ativa (ou gera potência ativa negativa

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) e gera potência reativa quando está "superexcitado". O motor absorve tanta potência ativa quanto
potência reativa quando está "subexcitado".

Figura 7 ? Possibilidades de funcionamento da máquina síncrona.

Fonte: Nomura (2021).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, I. Conversão eletromecânica de energia. GSEP, 2007.
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. AMGH Editora, 2013.
FITZGERALD, A. E.; UMANS, S. D.; KINGSLEY, C.. Máquinas elétricas: com introdução à eletrônica de
potência. 6ª ed. Porto Alegre: Bookman, 648 p., 2006;
NOMURA, Joelma Iamac. Máquinas elétricas e transformadores II. Indaial: UNIASSELVI, 2021.
TORO, V. D. Fundamentos de Máquinas Elétricas - 4ed. [S.l.]: LTC, 1999. Cited 2 times on page 36 e 51.

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circuito equivalente
Um motor síncrono é um tipo de motor elétrico onde o rotor gira a uma velocidade constante em sincronia
com a frequência da corrente alternada aplicada ao estator. O circuito equivalente de um motor síncrono é
uma representação simplificada do motor, que auxilia na análise do seu comportamento elétrico.
Segundo Chapman (2013), um motor sincronizado é idêntico a um gerador sincronizado em todos os
aspectos, exceto pela mudança na direção do fluxo de potência. Devido a essa inversão de direção, é
razoável esperar que a direção do fluxo de corrente no estator também se inverta. Consequentemente, o
circuito equivalente de um motor síncrono é exatamente o mesmo que o circuito equivalente de um
gerador síncrono, exceto pela versão no sentido de referência da corrente de armadura (). O circuito
equivalente completo resultante é apresentado na Figura 1a, enquanto o circuito equivalente por fase é
ilustrado na Figura 1b. Como anteriormente, as três fases do circuito equivalente podem ser conectadas
em configuração Y (estrela) ou em configuração ? (triângulo).
Por conta da alteração no sentido de , a proposta da lei das restrições de Kirchhoff para o circuito
equivalente sofre modificações. A solução para o novo circuito equivalente é:

(1)

ou
(2)

Essa é precisamente a inovação idêntica de uma equação a um gerador, com a única diferença de que o
sinal do termo de corrente foi invertido.

Figura 1 - (a) O circuito equivalente completo de um motor síncrono trifásico. (b) O circuito equivalente por

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fase.

Fonte: Chapman, 2013.

Operação em regime permanente

Os aspectos fundamentais do funcionamento de uma máquina síncrona em regime permanente, conforme


descrito por Camargo (2007), envolvem as relações previstas entre a voltagem, a corrente de campo, a
corrente de armadura, o fator de potência e a eficiência.
Agora, abordaremos os princípios essenciais que governam o funcionamento estável de uma máquina
síncrona, seja operando como gerador ou como motor. Nesse sentido, exploraremos seu circuito
equivalente, as fórmulas que direcionam o cálculo da tensão, da reatância magnética e do fluxo
(CAMARGO, 2007).
Sobre o circuito equivalente de um motor ou gerador síncrono em regime permanente, Camargo (2007)
menciona que a tensão causada nos enrolamentos do estator () de um gerador síncrono é diretamente
proporcional ao fluxo resultante no entreferro. Em máquinas síncronas de polos lisos, a relação entre a
força magnetomotriz (fmm) e o fluxo é determinada pela relutância constante do entreferro. Dessa forma, o
fluxo resultante (ou a fmm) produzido consiste tanto do campo (F) quanto do fluxo de armadura (RA),
estabelecendo a relação entre as tensões.

(3)

Conforme indicado pelo autor, a tensão de ocorrência de armadura (ERA) pode ser expressa por meio de
uma reação de magnetização (). Quando a tensão está defasada em 90° em relação ao fluxo e a corrente
na fase está defasada em 90° em relação à tensão, o autor enfatiza a seguinte relação:

(4)
e
(5)

Camargo (2007), ressalta a distinção entre a tensão causada no estator () e a tensão terminal (). Ao
analisar a máquina operando como gerador, onde a corrente é positiva, saindo da geração e indo em
direção à carga, o autor estabelece a seguinte proposta:

(6)

Assim, quando temos conhecimento da tensão terminal e da corrente (em módulo e ângulo), torna-se
viável determinar a tensão interna da máquina , representada por:

(7)

Conforme destacado por Chapman (2013), a única distinção entre um síncrono de motor e um síncrono de
gerador está na inversão do fluxo de potência, o que implica na inversão do sentido do fluxo de corrente
do estator. Isso leva à inversão da corrente , resultando em uma alteração na alternativa da lei das

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reservas de Kirchoff. Portanto, a mesma solução é aplicada a um motor, com a exceção de que o sinal do
termo da corrente é invertido.
A reatância sincronizada da máquina () é obtida pela adição da reatância de magnetização e da indução:

(8)

O que nos leva a:

(9)

Essa relação é visualizada na Figura abaixo:

Figura 2 - Circuito equivalente da máquina síncrona de polos lisos

Fonte: Nomura (2021).

Conforme descrito por Camargo (2007), os parâmetros do circuito equivalente são determinados através
da medição da resistência, por fase, em dois testes: em circuito aberto (CA) e em curto-circuito (CC). O
ensaio em curto-circuito (CC) é realizado ao medir a corrente média entre as três fases nos terminais do
gerador em curto-circuito, variando a corrente de excitação. Nessa situação, como explicado pelo autor, a
corrente de fase está praticamente defasada em 90° em relação à tensão interna (EF), a força
magnetomotriz resultante é pequena e a máquina não satura, resultando na linearidade da característica
de curto-circuito (CCC) do gerador síncrono.

Figura 3 ? Diagrama fasoral da máquina síncrona em curto-circuito

Fonte: Nomura (2021).

Outro estudo avaliado por Camargo (2007) aborda a impedância síncrona não saturada, representada por
Zns, obtida através da relação entre a tensão e a corrente para um mesmo valor de corrente de excitação
(Ia). Conforme explicado pelo autor, a impedância síncrona não saturada é determinada na parte linear da
curva de magnetização e é expressa pela seguinte relação:

(10)

A partir do valor da resistência por fase, obtemos o valor da reação síncrona não saturada:
(11)

Camargo (2007) explica que, normalmente, os geradores síncronos funcionam com um certo grau de
saturação e estão conectados a um barramento de tensão constante. Nesse cenário, o nível de saturação
não varia consideravelmente com as mudanças na corrente de campo, tornando-se válida a seguinte
relação:

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(12)
Portanto, a reatância saturada da máquina é determinada pela divisão entre a tensão nominal () medida no
teste em circuito aberto e a corrente obtida no teste de curto-circuito (CCC) para a mesma corrente de
excitação. Logo, temos:

(13)
e

(14)

A Figura a seguir ilustra o diagrama fasorial, conforme definido por Camargo (2007), de um gerador
fornecido com uma carga especificada pela corrente , com a tensão terminal sendo utilizada como
referência.

Figura 4 ? Diagrama fasoral do gerador alimentando uma carga indutiva.

Fonte: Nomura (2021).

Aqui está o circuito equivalente do motor síncrono representado na Figura a seguir.


Figura 5 ? Circuito equivalente do motor síncrono.

Fonte: Nomura (2021).


Agora, vamos observar a representação do diagrama fasorial associado ao circuito equivalente do motor
síncrono.

Figura 6 ? Diagrama fasoral do motor absorvendo uma corrente atrasada em relação à tensão.

Fonte: Nomura (2021).

A análise do diagrama anterior permite observar que a distinção entre o funcionamento de um gerador e
de um motor reside na diferença de fase entre a tensão interna () e a tensão terminal (), sendo positiva
para o gerador e negativa para o motor, determinado pelo ângulo de carga () (CAMARGO, 2007).
Camargo (2007) destaca também as propriedades de Potência (ou Torque). Ele explica que a potência
complexa () trifásica fornecida pela máquina, operando em regime permanente com tensão e frequência
constantes, é igual a:

(15)

Considerando o fator da tensão terminal como ponto de referência, obtemos a seguinte relação:

(16)

A tensão de motivação é expressa em forma polar ou retangular utilizando a definição do ângulo de carga

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?:

(17)
A corrente, seguindo a convenção do gerador, é:

Ao substituir o valor da impedância conjugada (Z*) e separar a parte real da imaginária, obtemos:

Consequentemente, de acordo com a equação, é estabelecida a relação entre a potência ativa (P) e a
potência reativa (Q).

Se considerarmos que a reatância é consideravelmente maior que a resistência, concluímos:

Essas expressões são fundamentais para a análise da máquina síncrona em funcionamento contínuo.
Conforme descrito por Camargo (2007), a velocidade síncrona é determinada pela relação entre a
potência ativa trifásica e o torque. Quando a velocidade síncrona é tomada como a velocidade de base em
um sistema "pu" (unidade de potência), o valor numérico da potência ativa e do torque é igual. Assim, a
operação contínua de uma máquina apresenta a característica de ter o torque e/ou a potência iguais.
A potência máxima varia de acordo com a tensão de resultado (), e, consequentemente, com a corrente de
campo (). Aumentar a potência mecânica de um gerador a uma corrente de campo constante resulta em
um novo ponto de operação do gerador com um ângulo de carga maior, gerando um aumento não
fornecido de potência ativa para a rede (CAMARGO, 2007).
O equilíbrio entre a potência mecânica de entrada e a potência elétrica de saída é crucial e deve ser
mantido para garantir a constância da velocidade. Quando a potência mecânica aumenta gradualmente, a
potência elétrica de saída também aumenta até atingir o limite do ângulo de carga igual (delta). A
estabilidade estática da máquina afeta seu limite quando o aumento na potência mecânica resulta na
redução da potência elétrica de saída, levando a uma perda de estabilidade da máquina (CAMARGO,
2007).
Segundo Nomura (2021), quando a máquina funciona como motor, o motor absorve potência ativa (ou
gera potência ativa negativa) e fornece potência reativa, quando está ?sobre-excitado?. O motor absorve
potência ativa e potência reativa, quando está ?subexcitado?.
Quando a máquina opera como um motor, o motor absorve potência ativa (ou gera potência ativa negativa

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) e gera potência reativa quando está "superexcitado". O motor absorve tanta potência ativa quanto
potência reativa quando está "subexcitado".

Figura 7 ? Possibilidades de funcionamento da máquina síncrona.

Fonte: Nomura (2021).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, I. Conversão eletromecânica de energia. GSEP, 2007.
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. AMGH Editora, 2013.
FITZGERALD, A. E.; UMANS, S. D.; KINGSLEY, C.. Máquinas elétricas: com introdução à eletrônica de
potência. 6ª ed. Porto Alegre: Bookman, 648 p., 2006;
NOMURA, Joelma Iamac. Máquinas elétricas e transformadores II. Indaial: UNIASSELVI, 2021.
TORO, V. D. Fundamentos de Máquinas Elétricas - 4ed. [S.l.]: LTC, 1999. Cited 2 times on page 36 e 51.

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Arquivo 2:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5281629/mod_resource/content/4/Aula_12_Motor_S%C3%ADncro
no.pdf (106 termos)
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no.pdf (106 termos)

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circuito equivalente
Um motor síncrono é um tipo de motor elétrico onde o rotor gira a uma velocidade constante em sincronia
com a frequência da corrente alternada aplicada ao estator. O circuito equivalente de um motor síncrono é
uma representação simplificada do motor, que auxilia na análise do seu comportamento elétrico.
Segundo Chapman (2013), um motor sincronizado é idêntico a um gerador sincronizado em todos os
aspectos, exceto pela mudança na direção do fluxo de potência. Devido a essa inversão de direção, é
razoável esperar que a direção do fluxo de corrente no estator também se inverta. Consequentemente, o
circuito equivalente de um motor síncrono é exatamente o mesmo que o circuito equivalente de um
gerador síncrono, exceto pela versão no sentido de referência da corrente de armadura (). O circuito
equivalente completo resultante é apresentado na Figura 1a, enquanto o circuito equivalente por fase é
ilustrado na Figura 1b. Como anteriormente, as três fases do circuito equivalente podem ser conectadas
em configuração Y (estrela) ou em configuração ? (triângulo).
Por conta da alteração no sentido de , a proposta da lei das restrições de Kirchhoff para o circuito
equivalente sofre modificações. A solução para o novo circuito equivalente é:

(1)

ou
(2)

Essa é precisamente a inovação idêntica de uma equação a um gerador, com a única diferença de que o
sinal do termo de corrente foi invertido.

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Figura 1 - (a) O circuito equivalente completo de um motor síncrono trifásico. (b) O circuito equivalente por
fase.

Fonte: Chapman, 2013.

Operação em regime permanente

Os aspectos fundamentais do funcionamento de uma máquina síncrona em regime permanente, conforme


descrito por Camargo (2007), envolvem as relações previstas entre a voltagem, a corrente de campo, a
corrente de armadura, o fator de potência e a eficiência.
Agora, abordaremos os princípios essenciais que governam o funcionamento estável de uma máquina
síncrona, seja operando como gerador ou como motor. Nesse sentido, exploraremos seu circuito
equivalente, as fórmulas que direcionam o cálculo da tensão, da reatância magnética e do fluxo
(CAMARGO, 2007).
Sobre o circuito equivalente de um motor ou gerador síncrono em regime permanente, Camargo (2007)
menciona que a tensão causada nos enrolamentos do estator () de um gerador síncrono é diretamente
proporcional ao fluxo resultante no entreferro. Em máquinas síncronas de polos lisos, a relação entre a
força magnetomotriz (fmm) e o fluxo é determinada pela relutância constante do entreferro. Dessa forma, o
fluxo resultante (ou a fmm) produzido consiste tanto do campo (F) quanto do fluxo de armadura (RA),
estabelecendo a relação entre as tensões.

(3)

Conforme indicado pelo autor, a tensão de ocorrência de armadura (ERA) pode ser expressa por meio de
uma reação de magnetização (). Quando a tensão está defasada em 90° em relação ao fluxo e a corrente
na fase está defasada em 90° em relação à tensão, o autor enfatiza a seguinte relação:

(4)
e
(5)

Camargo (2007), ressalta a distinção entre a tensão causada no estator () e a tensão terminal (). Ao
analisar a máquina operando como gerador, onde a corrente é positiva, saindo da geração e indo em
direção à carga, o autor estabelece a seguinte proposta:

(6)

Assim, quando temos conhecimento da tensão terminal e da corrente (em módulo e ângulo), torna-se
viável determinar a tensão interna da máquina , representada por:

(7)

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Conforme destacado por Chapman (2013), a única distinção entre um síncrono de motor e um síncrono de
gerador está na inversão do fluxo de potência, o que implica na inversão do sentido do fluxo de corrente
do estator. Isso leva à inversão da corrente , resultando em uma alteração na alternativa da lei das
reservas de Kirchoff. Portanto, a mesma solução é aplicada a um motor, com a exceção de que o sinal do
termo da corrente é invertido.
A reatância sincronizada da máquina () é obtida pela adição da reatância de magnetização e da indução:

(8)

O que nos leva a:

(9)

Essa relação é visualizada na Figura abaixo:

Figura 2 - Circuito equivalente da máquina síncrona de polos lisos

Fonte: Nomura (2021).

Conforme descrito por Camargo (2007), os parâmetros do circuito equivalente são determinados através
da medição da resistência, por fase, em dois testes: em circuito aberto (CA) e em curto-circuito (CC). O
ensaio em curto-circuito (CC) é realizado ao medir a corrente média entre as três fases nos terminais do
gerador em curto-circuito, variando a corrente de excitação. Nessa situação, como explicado pelo autor, a
corrente de fase está praticamente defasada em 90° em relação à tensão interna (EF), a força
magnetomotriz resultante é pequena e a máquina não satura, resultando na linearidade da característica
de curto-circuito (CCC) do gerador síncrono.

Figura 3 ? Diagrama fasoral da máquina síncrona em curto-circuito

Fonte: Nomura (2021).

Outro estudo avaliado por Camargo (2007) aborda a impedância síncrona não saturada, representada por
Zns, obtida através da relação entre a tensão e a corrente para um mesmo valor de corrente de excitação
(Ia). Conforme explicado pelo autor, a impedância síncrona não saturada é determinada na parte linear da
curva de magnetização e é expressa pela seguinte relação:

(10)

A partir do valor da resistência por fase, obtemos o valor da reação síncrona não saturada:
(11)

Camargo (2007) explica que, normalmente, os geradores síncronos funcionam com um certo grau de

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não varia consideravelmente com as mudanças na corrente de campo, tornando-se válida a seguinte
relação:

(12)
Portanto, a reatância saturada da máquina é determinada pela divisão entre a tensão nominal () medida no
teste em circuito aberto e a corrente obtida no teste de curto-circuito (CCC) para a mesma corrente de
excitação. Logo, temos:

(13)
e

(14)

A Figura a seguir ilustra o diagrama fasorial, conforme definido por Camargo (2007), de um gerador
fornecido com uma carga especificada pela corrente , com a tensão terminal sendo utilizada como
referência.

Figura 4 ? Diagrama fasoral do gerador alimentando uma carga indutiva.

Fonte: Nomura (2021).

Aqui está o circuito equivalente do motor síncrono representado na Figura a seguir.


Figura 5 ? Circuito equivalente do motor síncrono.

Fonte: Nomura (2021).


Agora, vamos observar a representação do diagrama fasorial associado ao circuito equivalente do motor
síncrono.

Figura 6 ? Diagrama fasoral do motor absorvendo uma corrente atrasada em relação à tensão.

Fonte: Nomura (2021).

A análise do diagrama anterior permite observar que a distinção entre o funcionamento de um gerador e
de um motor reside na diferença de fase entre a tensão interna () e a tensão terminal (), sendo positiva
para o gerador e negativa para o motor, determinado pelo ângulo de carga () (CAMARGO, 2007).
Camargo (2007) destaca também as propriedades de Potência (ou Torque). Ele explica que a potência
complexa () trifásica fornecida pela máquina, operando em regime permanente com tensão e frequência
constantes, é igual a:

(15)

Considerando o fator da tensão terminal como ponto de referência, obtemos a seguinte relação:

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(16)

A tensão de motivação é expressa em forma polar ou retangular utilizando a definição do ângulo de carga
?:

(17)
A corrente, seguindo a convenção do gerador, é:

Ao substituir o valor da impedância conjugada (Z*) e separar a parte real da imaginária, obtemos:

Consequentemente, de acordo com a equação, é estabelecida a relação entre a potência ativa (P) e a
potência reativa (Q).

Se considerarmos que a reatância é consideravelmente maior que a resistência, concluímos:

Essas expressões são fundamentais para a análise da máquina síncrona em funcionamento contínuo.
Conforme descrito por Camargo (2007), a velocidade síncrona é determinada pela relação entre a
potência ativa trifásica e o torque. Quando a velocidade síncrona é tomada como a velocidade de base em
um sistema "pu" (unidade de potência), o valor numérico da potência ativa e do torque é igual. Assim, a
operação contínua de uma máquina apresenta a característica de ter o torque e/ou a potência iguais.
A potência máxima varia de acordo com a tensão de resultado (), e, consequentemente, com a corrente de
campo (). Aumentar a potência mecânica de um gerador a uma corrente de campo constante resulta em
um novo ponto de operação do gerador com um ângulo de carga maior, gerando um aumento não
fornecido de potência ativa para a rede (CAMARGO, 2007).
O equilíbrio entre a potência mecânica de entrada e a potência elétrica de saída é crucial e deve ser
mantido para garantir a constância da velocidade. Quando a potência mecânica aumenta gradualmente, a
potência elétrica de saída também aumenta até atingir o limite do ângulo de carga igual (delta). A
estabilidade estática da máquina afeta seu limite quando o aumento na potência mecânica resulta na
redução da potência elétrica de saída, levando a uma perda de estabilidade da máquina (CAMARGO,
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Segundo Nomura (2021), quando a máquina funciona como motor, o motor absorve potência ativa (ou

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gera potência ativa negativa) e fornece potência reativa, quando está ?sobre-excitado?. O motor absorve
potência ativa e potência reativa, quando está ?subexcitado?.
Quando a máquina opera como um motor, o motor absorve potência ativa (ou gera potência ativa negativa
) e gera potência reativa quando está "superexcitado". O motor absorve tanta potência ativa quanto
potência reativa quando está "subexcitado".

Figura 7 ? Possibilidades de funcionamento da máquina síncrona.

Fonte: Nomura (2021).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, I. Conversão eletromecânica de energia. GSEP, 2007.
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. AMGH Editora, 2013.
FITZGERALD, A. E.; UMANS, S. D.; KINGSLEY, C.. Máquinas elétricas: com introdução à eletrônica de
potência. 6ª ed. Porto Alegre: Bookman, 648 p., 2006;
NOMURA, Joelma Iamac. Máquinas elétricas e transformadores II. Indaial: UNIASSELVI, 2021.
TORO, V. D. Fundamentos de Máquinas Elétricas - 4ed. [S.l.]: LTC, 1999. Cited 2 times on page 36 e 51.

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