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Relatório do Software Anti-plágio CopySpider


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Instruções
Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo
de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?

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Modo: web / normal

Arquivos Termos comuns Similaridade


Trabalho de ambiental.txt X 147 2,29
https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/o-misterio-por-
tras-dos-vazamentos-de-oleo-no-nordeste-em-2019
Trabalho de ambiental.txt X 36 1,03
https://www.trenchrossi.com/alertas-legais/decreto-sobre-o-
plano-nacional-de-contingencia-para-incidentes-de-poluicao-
por-oleo-em-aguas-sob-jurisdicao-nacional-e-publicado
Trabalho de ambiental.txt X 42 0,99
https://www.gov.br/ibama/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-
protecao-ambiental/emergencias-ambientais/petroleo-e-
derivados/pnc
Trabalho de ambiental.txt X 25 0,73
https://br.lexlatin.com/opiniao/o-plano-nacional-de-incidentes-
por-oleo-em-aguas
Trabalho de ambiental.txt X 20 0,39
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50131560
Trabalho de ambiental.txt X 8 0,19
https://www.bbc.com/portuguese/geral-59262486
Trabalho de ambiental.txt X 0 0,00
https://twitter.com/UOLNoticias/status/1542837418608451584
Arquivos com problema de conversão
https://th.bing.com/th?id=ODLS.97ba1a1a-2f69-40ae-9843- Não foi possível converter o arquivo. É
b3917f5df854&w=32&h=32&qlt=93&pcl=fffffa&o=6&pid=1.2 recomendável converter o arquivo para
texto manualmente e realizar a análise
em conluio (Um contra todos).
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23c24de3a460&w=32&h=32&qlt=91&pcl=fffffa&o=6&pid=1.2 recomendável converter o arquivo para
texto manualmente e realizar a análise
em conluio (Um contra todos).

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Arquivo 1: Trabalho de ambiental.txt (2468 termos)
Arquivo 2: https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/o-misterio-por-tras-dos-vazamentos-de-oleo-
no-nordeste-em-2019 (4096 termos)
Termos comuns: 147
Similaridade: 2,29%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Trabalho de ambiental.txt (2468 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://noticias.uol.com.br/reportagens-
especiais/o-misterio-por-tras-dos-vazamentos-de-oleo-no-nordeste-em-2019 (4096 termos)

=================================================================================
?MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas ? Departamento de Engenharia Civil
Curso de Graduação em Engenharia Civil

DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO LITORAL DO BRASIL EM 2019

FERNANDO HERCULANO PIMENTA (21.2.1329)


PEDRO TEIXEIRA LACERDA (20.1.1108)

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OURO PRETO
2022

LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Navio Bouboulina abastecendo no porto da Venezuela???????????????..5
Figura 2: Óleo na Costa dos Corais em Alagoas??????????????????????..5
Figura 3: Litoral brasileiro atingido pelo óleo.???????????????????????..6
Figura 4: Voluntários removem óleo da Praia de Suape, no Cabo de São Agostinho?...?????..9

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVO DO TRABALHO 4
3. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO POLUIDORA 4
4. CAUSAS/ORIGENS DA POLUIÇÃO 6
5. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE E DA ÁREA POLUÍDA 6
5.1. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE 6
5.2. ÁREA POLUÍDA 7
6. CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DA POLUIÇÃO 7
7. REAÇÃO SOCIAL E/OU GOVERNAMENTAL À POLUIÇÃO 8
8. SOLUÇÕES ADOTADAS PARA TRATAR A POLUIÇÃO 9
9. LIÇÕES PARA AS PARTES INTERESSADAS 10
10. REFERÊNCIAS 11

1. INTRODUÇÃO
No ano de 2019, ocorreu no litoral brasileiro, um desastre de escalas astronômicas que refletem na
natureza dos dias atuais. Um derramamento de óleo iniciou-se próximo à Paraíba, no dia 30 de agosto,
sendo Conde e Pitimbu os primeiros municípios atingidos. Uma tragédia que no início era um mistério,
com o avanço de investigações constatou-se que o volume do poluente se aproximava de 5000 t, e dessa
forma, considerado o maior acidente com óleo no Brasil.

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À medida que o óleo avançava, mais relatos de óleo nas praias brasileiras eram noticiados. Ao todo,
estima-se que o derramamento atingiu cerca de 1009 municípios, aproximadamente 850 localidades e
uma área de 3000 km de costa, afetando os estados do Maranhão ao Rio de Janeiro.
Em dezembro de 2019, o fato se agravou e autoridades decretaram Plano Nacional de Contingência para
Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC), para dessa forma, investigar o
que aconteceu. A princípio suspeitava-se de algumas embarcações em águas internacionais, até que
chegaram no navio grego Bouboulina da empresa Delta Tankers.
Com participações da Polícia Federal e da Marinha brasileira, as investigações contaram ainda com auxílio
da Hex, uma empresa privada que, por meio de georreferenciamento, pôde chegar no exato momento do
vazamento do óleo e da relação com Bouboulina. O navio partiu da Venezuela com direção à Singapura,
carregado com aproximadamente 1 milhão de barris de petróleo cru tipo Merey16. Poluente, que, geólogos
afirmam se tratar de um óleo extrapesado e que devido a isso, é mais prejudicial ao ambiente e fica
parcialmente submerso, dificultando sua identificação.
Após quase 4 anos, o óleo continua aparecendo pontualmente no litoral brasileiro. Segundo resultados
científicos, o acidente demoraria aproximadamente 10 anos para deixar de prejudicar o meio ambiente.
Até lá, medidas precisam ser tomadas para amenizar os impactos que se sucedem.
2. OBJETIVO DO TRABALHO
O objetivo deste trabalho é realizar uma análise abrangente e avaliação detalhada do impacto do
derramamento de óleo na costa nordeste do Brasil em 2019, com foco nas consequências ambientais,
econômicas e sociais do desastre, a fim de entender o impacto do derramamento de óleo. O acidente no
meio ambiente, na economia e na sociedade. As causas do acidente, a eficácia das medidas de resposta
e contenção adotadas e as lições aprendidas.
3. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO POLUIDORA
Com base nas investigações da Polícia Federal em conjunto com a Marinha brasileira, a empresa privada
de georreferenciamento Hex e as universidades Federal da Bahia (UFBA), de Brasília (UnB) e
Universidade Estadual do Ceará (UEC), o juiz Francisco Eduardo Guimarães ordenou busca e apreensão
em localidades ligadas à Delta Tanks, responsável pelo navio Bouboulina. De acordo com o juiz Francisco
Eduardo Guimarães, a empresa Hex Tecnologias Geoespaciais afirma que o navio foi o único a circular
pela região do derramamento. Além disso, através de pesquisas da Petrobrás confirmou-se a conexão
entre o óleo venezuelano e o óleo que estava armazenado no navio.
Segundo investigações da PF, o navio atracou na Venezuela no início de julho, e a partir daí seguiu
caminho para Singapura, passando pelo litoral brasileiro próximo ao Amapá, no final do mês. O que não
possui informações concretas até os dias atuais e permanece em mistério é se o crime foi intencional ou
se trata de um acidente. Representantes da empresa Delta Tankers afirmam que ainda não foram
procurados e que estão à disposição da justiça para solucionar os problemas.
O navio Bouboulina, construído em 2006 tem capacidade para 164 mil toneladas no geral, e possui origem
grega na cidade de Pireu. A embarcação pertence à Delta Tankers, uma fabricante dos tanques de
armazenamento de combustíveis que está associada à Lachman Agência Marítima, que atende a vários
navios no litoral brasileiro permitindo a circulação nos portos do país. Segundo a própria Lachman, os
serviços são apenas ligados aos órgãos anuentes, como Anvisa, Docas, Polícia Federal, Receita Federal,
Docas, Capitania dos Portos, e outros, e coordenação da contratação de serviços nos portos, como
praticagem, rebocadores, lanchas de amarração e outros.

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Figura 1: Navio Bouboulina abastecendo no porto da Venezuela.

Figura 2: Óleo na Costa dos Corais em Alagoas.


4. CAUSAS/ORIGENS DA POLUIÇÃO
Segundo relatórios da Marinha do Brasil, foram levantadas três hipóteses sobre a origem e os
responsáveis do óleo nas praias do litoral brasileiro:
1. Lavagem de porões de embarcações: a lavagem de embarcações é uma prática muito comum no meio
marítimo, foi levantada a hipótese que um navio petroleiro possa ter realizado a lavagem do porão e
atingido a costa brasileira.(uol)
2. Embarcações sem registro: embarcações sem registros ou sem bandeiras poderiam ter passado
próximo a costa e despejando o óleo cru, dificultando a identificação dos responsáveis.
3. Naufrágio antigo sem rastreio: a terceira hipótese levantada é que naufrágios antigos, possam ter
sofrido de deterioração em suas embarcações, liberando assim, só agora o olé e atingindo a costa
brasileira.
Em Outubro de 2019, pesquisas apontaram que o óleo era de origem venezuelana mas que o
derramamento não teria relação com o país , excluindo assim qualquer envolvimento da Venezuela com o
desastre ambiental. Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, Eberaldo Neto, o
vazamento teria ocorrido no Oceano Atlântico, por uma embarcação que passava e teria se deslocado
para a costa brasileira através da corrente marítima.(gazeta do povo).
Em Dezembro de 2021, as investigações da Polícia Federal constataram que o derramamento ocorreu por
um navio petroleiro de bandeira grega, o Bouboulina, que de acordo com o juiz Francisco Eduardo
Guimarães teria sido o único "a passar pelo polígono suspeito demarcado como ponto de origem do
derramamento"(bbc news). A embarcação estava próximo a costa brasileira entre 23 e 30 de julho de 2019
carregava petróleo venezuelano. A empresa responsável pelo navio, seus responsáveis, além do
comandante e chefe de máquinas do navio foram indiciados pelo crime de poluição.
5. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE E DA ÁREA POLUÍDA
1. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE
Segundo o IBAMA, o poluente que atingiu o Nordeste é pesado e fica submerso quando está em alto mar.
Por isso, as manchas não são visualizadas em imagens de satélites, sobrevoos e monitoramentos com
sensores para a detecção do óleo.
2. ÁREA POLUÍDA
É a maior tragédia ambiental causada pelo vazamento de petróleo no país e afetou mais de 3000 km da
costa brasileira, As praias e manguezais da costa noroeste foram afetadas por um vazamento de petróleo
que se estendeu por quase todo o litoral.

Figura 3: Litoral brasileiro atingido pelo óleo.


O vazamento de petróleo afetou 877 locais em mais de 127 municípios em 11 estados desde que foi
descoberto pela primeira vez em 30 de agosto. Relatos de animais marinhos que morreram devido à
contaminação do petróleo podem ser encontrados ao longo da costa. Peixes, tartarugas, baleias, frutos do
mar, corais, aves e mamíferos aquáticos foram todos diretamente afetados por esta mudança no
ecossistema marinho. Já estão a ser sentidos fortes efeitos da economia, que se baseia no turismo de
praia, com consequências particularmente terríveis para a população que depende da pesca e de outras

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indústrias costeiras.
6. CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DA POLUIÇÃO
Os efeitos do derramamento de óleo na costa nordeste no final de 2019 começam a aparecer. Rafael
Lourenço, professor e pesquisador em oceanografia, disse que as pequenas manchas de óleo ainda
atingiram mais de mil praias do Nordeste afetadas pelo vazamento até hoje. ?Os impactos ambientais
incluem todos os recursos náuticos: seja para lazer, seja para toda biota marinha ou que dependa do mar
para abrigo ou para forrageio. Como resultado, os recursos pesqueiros também sofreram?, acrescentaram
os pesquisadores. Deve-se ter em conta o impacto socioeconômico sobre a população e as zonas
afetadas, que são baseadas no turismo e na pesca, bem como a escassez de alimentos e os eventuais
efeitos na saúde dos voluntários na limpeza das praias.
7. REAÇÃO SOCIAL E/OU GOVERNAMENTAL À POLUIÇÃO
Os primeiros avistamentos tiveram registros na Paraíba, após 43 dias da chegada da primeira mancha de
óleo que foi acionado o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas
sob Jurisdição Nacional? (PNC), onde a legislação brasileira prevê que derrames de óleo devem ser
informados para o IBAMA, para a MARINHA DO BRASIL e para a ANP, pois é necessário cumprir alguns
critérios para o acionamento do PNC, pois é necessário cumprir 8 critérios para o acionamento do PNC, e
o desastre abrangia 4, sendo:
- Volume descarregado e que ainda pode vir a ser descarregado;
- Poluição ou ameaça significativa a corpos d'água e outros recursos naturais importantes quanto aos seus
usos identificados ou a saúde pública, economia e propriedades;
- Sensibilidade ambiental da área afetada ou em risco;
- E, poluidor não identificado, em áreas não cobertas por planos de área.
Como o PNC foi acionado após 43 dias da primeira mancha tocar o litoral, gerou atraso nas investigações
e no envio dos materiais que se faziam necessários para tomar ações contra o acidente, gerando prejuízos
sociais, ambientais e econômicos. Em resposta ao atraso, o SENADO FEDERAL em novembro de 2019
instaurou a chamada COMISSÃO EXTERNA para acompanhar todas as ações tomadas ao combate do
óleo e desvendar o mistério da quem era a responsabilidade do crime ambiental, infelizmente com a
pandemia houve suspensão dos trabalhos que foram retomados em agosto de 2022, o resultado parcial foi
divulgado em 09 de dezembro de 2019 coordenado pelo deputado João Daniel.
A equipe do UOL, chefiada por Flávio Costa em 1 de julho de 2022, noticiou que o governo solicitou
investigações à Polícia Federal e à Marinha em setembro de 2019, porém infelizmente não conseguiu
reunir provas suficientes e chegaram a resultados inconclusivos. "Esta reportagem revela as negligências
e limitações que impedem o governo de oferecer respostas à sociedade sobre o desastre ambiental de
maior extensão na história do Brasil. Um exemplo claro dos problemas na investigação é a perda de uma
amostra de óleo retirada de um navio investigado num voo entre São Luís e Rio de Janeiro.", conta a
equipe.
8. SOLUÇÕES ADOTADAS PARA TRATAR A POLUIÇÃO
Como o óleo se deslocava abaixo da superfície da água, contrário ao natural, foi difícil localizar a mancha
ou prever seu comportamento, sendo indetectável a todas as tecnologias remotas de óleo no mar na
época, como satélites ou sensores especializados, impossibilitando quaisquer tomadas de ação para
combater o vazamento até que tocasse o litoral, por conta disso a principal solução adotada foi de realizar
uma rápida limpeza do material após sua chegada às praias, onde houve uma ?operação de guerra? para
recolher o óleo, a limpeza contou com a ajuda de voluntários, instituições públicas e privadas, civis e
militares.

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O PNC recebeu direcionamento da Marinha pela operação ?Amazônia Azul - Mar Limpo é Vida?,
empregando pessoal e meios para combater a poluição do litoral no ano do acidente, que foi dividida em
três fases. A primeira fase realizou a remediação e mitigação dos danos causados pelas manchas, a fase
seguinte ficou de dar manutenção e controle a fim de estabelecer um planejamento eficaz de onde
empregar todo o pessoal envolvido e para controlar novas manchas que pudessem aparecer, e a fase final
foi a de monitoramento do litoral para identificar nova ameaça de aparecimento do material.
Essa operação trouxe experiência entre as instituições, contribuindo no aperfeiçoamento dos órgãos
públicos e para estreitar a parceria já existente entre eles, além de ser considerada exemplo na proteção
do meio ambiente.Segundo Marcelo Amorim, coordenador de atendimento a acidentes ambientais do
Ibama na época, o óleo recolhido das praias ia para um local temporário a ser depositado, após isso, os
resíduos ficavam sob destinação final por responsabilidade do Estado, além disso, o Grupo de
Acompanhamento e Avaliação dava suporte em todo o processo, contatando cimenteiras, que faziam uso
dos resíduos na sua fabricação.

Figura 4: Voluntários removem óleo da Praia de Suape, no Cabo de São Agostinho.

9. LIÇÕES PARA AS PARTES INTERESSADAS


O surgimento de óleo no litoral foi inédito para todo o mundo, tanto em volume, tanto por não ter sido
identificado um poluidor e como resultado as medidas e os custos para resolver o problema ficaram por
parte do poder público, com muita coordenação e cooperação. A maior lição que o desastre trouxe foi de
mostrar que se faz necessário que situações como essas sejam tratadas em ação e gestão conjunta pelos
órgãos do IBAMA, MARINHA, ANP, DEFESA CIVIL, dentre outros.
Além disso, foi visto a necessidade de ampliar e melhorar o monitoramento da Amazonia Azul do país
(Area marítima pertencente ao Brasil com área equivalente a Floresta Amazônica), pois só éramos
avisados sobre manchas de óleo no oceano se o poluidor anunciasse e isso era um desafio por conta da
extensão de monitoramento.
O acontecimento teve a atenção do mundo todo pela forma com que não era descoberto o culpado, com
isso dois empreendedores e cientistas brasileiros, criaram a tecnologia chamada de "Poseidon", que por
meio de imagens de satélite, IA e algoritmos conseguem detectar manchas de óleo nos oceanos do
mundo todo. "O nosso objetivo com a solução foi buscar minimizar os impactos ambientais e
socioeconômicos que um desastre desse pode provocar nas regiões afetadas?, explica Felipe Tanso,
fundador da SkyFix Soluções Interativas e um dos criadores do projeto.
O "Poseidon" é um conjunto de funções e procedimentos que integram sistemas, possibilitando que suas
funcionalidades sejam aproveitadas em outras aplicações ou softwares, essa tecnologia permite o
reconhecimento precoce do impacto, assim facilita a tomada de decisões com um menor tempo de
resposta ao desastre para diminuir os danos socioeconômicos e os impactos ambientais. ?Para isso, a
tecnologia fornece informações aos órgãos de fiscalização para que tomem as providências com maior
agilidade e precisão.?, afirmou Felipe Tanso. Essa tecnologia pode ser consultada por todos os países ou
terceiros para detectar derramamentos de óleo no oceano, sendo um grande ganho para todo o planeta.

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10. REFERÊNCIAS
O mistério do óleo: Venezuela? Navio grego? Investigação sigilosa não responde quem derramou óleo no
litoral brasileiro. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/o-misterio-por-tras-dos
-vazamentos-de-oleo-no-nordeste-em-2019/#cover>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Peritos da PF calculam em R$ 525 milhões os danos por vazamento de óleo de 2019. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2022/06/peritos-da-pf-calculam-em-r-525-milhoes-os-danos-por
-vazamento-de-oleo-de-2019.shtml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Óleo no litoral: Marinha diz que 4,7 mil toneladas já foram recolhidas. Disponível em: <https://g1.globo
.com/natureza/desastre-ambiental-petroleo-praias/noticia/2019/11/29/oleo-no-litoral-marinha-diz-que-mais-
de-5-mil-toneladas-ja-foram-recolhidas.ghtml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
O que se sabe sobre o óleo nas praias do Nordeste 50 dias após as primeiras manchas. Disponível em:
<https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/10/o-que-se-sabe-sobre-o-oleo-nas-praias-do-
nordeste-50-dias-apos-as-primeiras-manchas-ck23nfuzm08yr01n3ox3wgrhl.html>. Acesso em: 15 ago.
2023.
Um derramamento de óleo e os desafios para a proteção da Amazônia Azul | Economia Azul | Marinha do
Brasil. Disponível em: <https://www.marinha.mil.br/economia-azul/noticias/um-derramamento-de-oleo-e-
os-desafios-para-protecao-da-amazonia-azul>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Lentidão do governo agravou efeitos do derramamento de óleo em 2019, aponta relatório. Disponível em:
<https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/lentidao-do-governo-agravou-efeitos-do-derramamento-de-
oleo-em-2019-aponta-relatorio1#:~:text=O%20derramamento%20de%20%C3%B3leo%20ocorreu>.
Acesso em: 15 ago. 2023.
Comissão Externa Sobre O Derramamento De Óleo No Nordeste. RELATÓRIO PARCIAL DE 09 DE
DEZEMBRO DE 2019, Coordenador: Deputado João Daniel.
CICLOVIVO, R. Nasa premia tecnologia brasileira que detecta óleo nos oceanos. Disponível em: <https
://ciclovivo.com.br/inovacao/inspiracao/nasa-premia-tecnologia-brasileira-que-detecta-oleo-nos-oceanos
/>. Acesso em: 15 ago. 2023.

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Arquivo 1: Trabalho de ambiental.txt (2468 termos)
Arquivo 2: https://www.trenchrossi.com/alertas-legais/decreto-sobre-o-plano-nacional-de-contingencia-
para-incidentes-de-poluicao-por-oleo-em-aguas-sob-jurisdicao-nacional-e-publicado (1057 termos)
Termos comuns: 36
Similaridade: 1,03%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Trabalho de ambiental.txt (2468 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.trenchrossi.com/alertas-
legais/decreto-sobre-o-plano-nacional-de-contingencia-para-incidentes-de-poluicao-por-oleo-em-aguas-
sob-jurisdicao-nacional-e-publicado (1057 termos)

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?MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas ? Departamento de Engenharia Civil
Curso de Graduação em Engenharia Civil

DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO LITORAL DO BRASIL EM 2019

FERNANDO HERCULANO PIMENTA (21.2.1329)


PEDRO TEIXEIRA LACERDA (20.1.1108)

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OURO PRETO
2022

LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Navio Bouboulina abastecendo no porto da Venezuela???????????????..5
Figura 2: Óleo na Costa dos Corais em Alagoas??????????????????????..5
Figura 3: Litoral brasileiro atingido pelo óleo.???????????????????????..6
Figura 4: Voluntários removem óleo da Praia de Suape, no Cabo de São Agostinho?...?????..9

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVO DO TRABALHO 4
3. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO POLUIDORA 4
4. CAUSAS/ORIGENS DA POLUIÇÃO 6
5. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE E DA ÁREA POLUÍDA 6
5.1. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE 6
5.2. ÁREA POLUÍDA 7
6. CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DA POLUIÇÃO 7
7. REAÇÃO SOCIAL E/OU GOVERNAMENTAL À POLUIÇÃO 8
8. SOLUÇÕES ADOTADAS PARA TRATAR A POLUIÇÃO 9
9. LIÇÕES PARA AS PARTES INTERESSADAS 10
10. REFERÊNCIAS 11

1. INTRODUÇÃO
No ano de 2019, ocorreu no litoral brasileiro, um desastre de escalas astronômicas que refletem na
natureza dos dias atuais. Um derramamento de óleo iniciou-se próximo à Paraíba, no dia 30 de agosto,
sendo Conde e Pitimbu os primeiros municípios atingidos. Uma tragédia que no início era um mistério,
com o avanço de investigações constatou-se que o volume do poluente se aproximava de 5000 t, e dessa

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forma, considerado o maior acidente com óleo no Brasil.


À medida que o óleo avançava, mais relatos de óleo nas praias brasileiras eram noticiados. Ao todo,
estima-se que o derramamento atingiu cerca de 1009 municípios, aproximadamente 850 localidades e
uma área de 3000 km de costa, afetando os estados do Maranhão ao Rio de Janeiro.
Em dezembro de 2019, o fato se agravou e autoridades decretaram Plano Nacional de Contingência para
Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC), para dessa forma, investigar o
que aconteceu. A princípio suspeitava-se de algumas embarcações em águas internacionais, até que
chegaram no navio grego Bouboulina da empresa Delta Tankers.
Com participações da Polícia Federal e da Marinha brasileira, as investigações contaram ainda com auxílio
da Hex, uma empresa privada que, por meio de georreferenciamento, pôde chegar no exato momento do
vazamento do óleo e da relação com Bouboulina. O navio partiu da Venezuela com direção à Singapura,
carregado com aproximadamente 1 milhão de barris de petróleo cru tipo Merey16. Poluente, que, geólogos
afirmam se tratar de um óleo extrapesado e que devido a isso, é mais prejudicial ao ambiente e fica
parcialmente submerso, dificultando sua identificação.
Após quase 4 anos, o óleo continua aparecendo pontualmente no litoral brasileiro. Segundo resultados
científicos, o acidente demoraria aproximadamente 10 anos para deixar de prejudicar o meio ambiente.
Até lá, medidas precisam ser tomadas para amenizar os impactos que se sucedem.
2. OBJETIVO DO TRABALHO
O objetivo deste trabalho é realizar uma análise abrangente e avaliação detalhada do impacto do
derramamento de óleo na costa nordeste do Brasil em 2019, com foco nas consequências ambientais,
econômicas e sociais do desastre, a fim de entender o impacto do derramamento de óleo. O acidente no
meio ambiente, na economia e na sociedade. As causas do acidente, a eficácia das medidas de resposta
e contenção adotadas e as lições aprendidas.
3. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO POLUIDORA
Com base nas investigações da Polícia Federal em conjunto com a Marinha brasileira, a empresa privada
de georreferenciamento Hex e as universidades Federal da Bahia (UFBA), de Brasília (UnB) e
Universidade Estadual do Ceará (UEC), o juiz Francisco Eduardo Guimarães ordenou busca e apreensão
em localidades ligadas à Delta Tanks, responsável pelo navio Bouboulina. De acordo com o juiz Francisco
Eduardo Guimarães, a empresa Hex Tecnologias Geoespaciais afirma que o navio foi o único a circular
pela região do derramamento. Além disso, através de pesquisas da Petrobrás confirmou-se a conexão
entre o óleo venezuelano e o óleo que estava armazenado no navio.
Segundo investigações da PF, o navio atracou na Venezuela no início de julho, e a partir daí seguiu
caminho para Singapura, passando pelo litoral brasileiro próximo ao Amapá, no final do mês. O que não
possui informações concretas até os dias atuais e permanece em mistério é se o crime foi intencional ou
se trata de um acidente. Representantes da empresa Delta Tankers afirmam que ainda não foram
procurados e que estão à disposição da justiça para solucionar os problemas.
O navio Bouboulina, construído em 2006 tem capacidade para 164 mil toneladas no geral, e possui origem
grega na cidade de Pireu. A embarcação pertence à Delta Tankers, uma fabricante dos tanques de
armazenamento de combustíveis que está associada à Lachman Agência Marítima, que atende a vários
navios no litoral brasileiro permitindo a circulação nos portos do país. Segundo a própria Lachman, os
serviços são apenas ligados aos órgãos anuentes, como Anvisa, Docas, Polícia Federal, Receita Federal,
Docas, Capitania dos Portos, e outros, e coordenação da contratação de serviços nos portos, como
praticagem, rebocadores, lanchas de amarração e outros.

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Figura 1: Navio Bouboulina abastecendo no porto da Venezuela.

Figura 2: Óleo na Costa dos Corais em Alagoas.


4. CAUSAS/ORIGENS DA POLUIÇÃO
Segundo relatórios da Marinha do Brasil, foram levantadas três hipóteses sobre a origem e os
responsáveis do óleo nas praias do litoral brasileiro:
1. Lavagem de porões de embarcações: a lavagem de embarcações é uma prática muito comum no meio
marítimo, foi levantada a hipótese que um navio petroleiro possa ter realizado a lavagem do porão e
atingido a costa brasileira.(uol)
2. Embarcações sem registro: embarcações sem registros ou sem bandeiras poderiam ter passado
próximo a costa e despejando o óleo cru, dificultando a identificação dos responsáveis.
3. Naufrágio antigo sem rastreio: a terceira hipótese levantada é que naufrágios antigos, possam ter
sofrido de deterioração em suas embarcações, liberando assim, só agora o olé e atingindo a costa
brasileira.
Em Outubro de 2019, pesquisas apontaram que o óleo era de origem venezuelana mas que o
derramamento não teria relação com o país , excluindo assim qualquer envolvimento da Venezuela com o
desastre ambiental. Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, Eberaldo Neto, o
vazamento teria ocorrido no Oceano Atlântico, por uma embarcação que passava e teria se deslocado
para a costa brasileira através da corrente marítima.(gazeta do povo).
Em Dezembro de 2021, as investigações da Polícia Federal constataram que o derramamento ocorreu por
um navio petroleiro de bandeira grega, o Bouboulina, que de acordo com o juiz Francisco Eduardo
Guimarães teria sido o único "a passar pelo polígono suspeito demarcado como ponto de origem do
derramamento"(bbc news). A embarcação estava próximo a costa brasileira entre 23 e 30 de julho de 2019
carregava petróleo venezuelano. A empresa responsável pelo navio, seus responsáveis, além do
comandante e chefe de máquinas do navio foram indiciados pelo crime de poluição.
5. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE E DA ÁREA POLUÍDA
1. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE
Segundo o IBAMA, o poluente que atingiu o Nordeste é pesado e fica submerso quando está em alto mar.
Por isso, as manchas não são visualizadas em imagens de satélites, sobrevoos e monitoramentos com
sensores para a detecção do óleo.
2. ÁREA POLUÍDA
É a maior tragédia ambiental causada pelo vazamento de petróleo no país e afetou mais de 3000 km da
costa brasileira, As praias e manguezais da costa noroeste foram afetadas por um vazamento de petróleo
que se estendeu por quase todo o litoral.

Figura 3: Litoral brasileiro atingido pelo óleo.


O vazamento de petróleo afetou 877 locais em mais de 127 municípios em 11 estados desde que foi
descoberto pela primeira vez em 30 de agosto. Relatos de animais marinhos que morreram devido à
contaminação do petróleo podem ser encontrados ao longo da costa. Peixes, tartarugas, baleias, frutos do
mar, corais, aves e mamíferos aquáticos foram todos diretamente afetados por esta mudança no
ecossistema marinho. Já estão a ser sentidos fortes efeitos da economia, que se baseia no turismo de

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praia, com consequências particularmente terríveis para a população que depende da pesca e de outras
indústrias costeiras.
6. CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DA POLUIÇÃO
Os efeitos do derramamento de óleo na costa nordeste no final de 2019 começam a aparecer. Rafael
Lourenço, professor e pesquisador em oceanografia, disse que as pequenas manchas de óleo ainda
atingiram mais de mil praias do Nordeste afetadas pelo vazamento até hoje. ?Os impactos ambientais
incluem todos os recursos náuticos: seja para lazer, seja para toda biota marinha ou que dependa do mar
para abrigo ou para forrageio. Como resultado, os recursos pesqueiros também sofreram?, acrescentaram
os pesquisadores. Deve-se ter em conta o impacto socioeconômico sobre a população e as zonas
afetadas, que são baseadas no turismo e na pesca, bem como a escassez de alimentos e os eventuais
efeitos na saúde dos voluntários na limpeza das praias.
7. REAÇÃO SOCIAL E/OU GOVERNAMENTAL À POLUIÇÃO
Os primeiros avistamentos tiveram registros na Paraíba, após 43 dias da chegada da primeira mancha de
óleo que foi acionado o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas
sob Jurisdição Nacional? (PNC), onde a legislação brasileira prevê que derrames de óleo devem ser
informados para o IBAMA, para a MARINHA DO BRASIL e para a ANP, pois é necessário cumprir alguns
critérios para o acionamento do PNC, pois é necessário cumprir 8 critérios para o acionamento do PNC, e
o desastre abrangia 4, sendo:
- Volume descarregado e que ainda pode vir a ser descarregado;
- Poluição ou ameaça significativa a corpos d'água e outros recursos naturais importantes quanto aos seus
usos identificados ou a saúde pública, economia e propriedades;
- Sensibilidade ambiental da área afetada ou em risco;
- E, poluidor não identificado, em áreas não cobertas por planos de área.
Como o PNC foi acionado após 43 dias da primeira mancha tocar o litoral, gerou atraso nas investigações
e no envio dos materiais que se faziam necessários para tomar ações contra o acidente, gerando prejuízos
sociais, ambientais e econômicos. Em resposta ao atraso, o SENADO FEDERAL em novembro de 2019
instaurou a chamada COMISSÃO EXTERNA para acompanhar todas as ações tomadas ao combate do
óleo e desvendar o mistério da quem era a responsabilidade do crime ambiental, infelizmente com a
pandemia houve suspensão dos trabalhos que foram retomados em agosto de 2022, o resultado parcial foi
divulgado em 09 de dezembro de 2019 coordenado pelo deputado João Daniel.
A equipe do UOL, chefiada por Flávio Costa em 1 de julho de 2022, noticiou que o governo solicitou
investigações à Polícia Federal e à Marinha em setembro de 2019, porém infelizmente não conseguiu
reunir provas suficientes e chegaram a resultados inconclusivos. "Esta reportagem revela as negligências
e limitações que impedem o governo de oferecer respostas à sociedade sobre o desastre ambiental de
maior extensão na história do Brasil. Um exemplo claro dos problemas na investigação é a perda de uma
amostra de óleo retirada de um navio investigado num voo entre São Luís e Rio de Janeiro.", conta a
equipe.
8. SOLUÇÕES ADOTADAS PARA TRATAR A POLUIÇÃO
Como o óleo se deslocava abaixo da superfície da água, contrário ao natural, foi difícil localizar a mancha
ou prever seu comportamento, sendo indetectável a todas as tecnologias remotas de óleo no mar na
época, como satélites ou sensores especializados, impossibilitando quaisquer tomadas de ação para
combater o vazamento até que tocasse o litoral, por conta disso a principal solução adotada foi de realizar
uma rápida limpeza do material após sua chegada às praias, onde houve uma ?operação de guerra? para
recolher o óleo, a limpeza contou com a ajuda de voluntários, instituições públicas e privadas, civis e

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militares.
O PNC recebeu direcionamento da Marinha pela operação ?Amazônia Azul - Mar Limpo é Vida?,
empregando pessoal e meios para combater a poluição do litoral no ano do acidente, que foi dividida em
três fases. A primeira fase realizou a remediação e mitigação dos danos causados pelas manchas, a fase
seguinte ficou de dar manutenção e controle a fim de estabelecer um planejamento eficaz de onde
empregar todo o pessoal envolvido e para controlar novas manchas que pudessem aparecer, e a fase final
foi a de monitoramento do litoral para identificar nova ameaça de aparecimento do material.
Essa operação trouxe experiência entre as instituições, contribuindo no aperfeiçoamento dos órgãos
públicos e para estreitar a parceria já existente entre eles, além de ser considerada exemplo na proteção
do meio ambiente.Segundo Marcelo Amorim, coordenador de atendimento a acidentes ambientais do
Ibama na época, o óleo recolhido das praias ia para um local temporário a ser depositado, após isso, os
resíduos ficavam sob destinação final por responsabilidade do Estado, além disso, o Grupo de
Acompanhamento e Avaliação dava suporte em todo o processo, contatando cimenteiras, que faziam uso
dos resíduos na sua fabricação.

Figura 4: Voluntários removem óleo da Praia de Suape, no Cabo de São Agostinho.

9. LIÇÕES PARA AS PARTES INTERESSADAS


O surgimento de óleo no litoral foi inédito para todo o mundo, tanto em volume, tanto por não ter sido
identificado um poluidor e como resultado as medidas e os custos para resolver o problema ficaram por
parte do poder público, com muita coordenação e cooperação. A maior lição que o desastre trouxe foi de
mostrar que se faz necessário que situações como essas sejam tratadas em ação e gestão conjunta pelos
órgãos do IBAMA, MARINHA, ANP, DEFESA CIVIL, dentre outros.
Além disso, foi visto a necessidade de ampliar e melhorar o monitoramento da Amazonia Azul do país
(Area marítima pertencente ao Brasil com área equivalente a Floresta Amazônica), pois só éramos
avisados sobre manchas de óleo no oceano se o poluidor anunciasse e isso era um desafio por conta da
extensão de monitoramento.
O acontecimento teve a atenção do mundo todo pela forma com que não era descoberto o culpado, com
isso dois empreendedores e cientistas brasileiros, criaram a tecnologia chamada de "Poseidon", que por
meio de imagens de satélite, IA e algoritmos conseguem detectar manchas de óleo nos oceanos do
mundo todo. "O nosso objetivo com a solução foi buscar minimizar os impactos ambientais e
socioeconômicos que um desastre desse pode provocar nas regiões afetadas?, explica Felipe Tanso,
fundador da SkyFix Soluções Interativas e um dos criadores do projeto.
O "Poseidon" é um conjunto de funções e procedimentos que integram sistemas, possibilitando que suas
funcionalidades sejam aproveitadas em outras aplicações ou softwares, essa tecnologia permite o
reconhecimento precoce do impacto, assim facilita a tomada de decisões com um menor tempo de
resposta ao desastre para diminuir os danos socioeconômicos e os impactos ambientais. ?Para isso, a
tecnologia fornece informações aos órgãos de fiscalização para que tomem as providências com maior
agilidade e precisão.?, afirmou Felipe Tanso. Essa tecnologia pode ser consultada por todos os países ou
terceiros para detectar derramamentos de óleo no oceano, sendo um grande ganho para todo o planeta.

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10. REFERÊNCIAS
O mistério do óleo: Venezuela? Navio grego? Investigação sigilosa não responde quem derramou óleo no
litoral brasileiro. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/o-misterio-por-tras-dos
-vazamentos-de-oleo-no-nordeste-em-2019/#cover>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Peritos da PF calculam em R$ 525 milhões os danos por vazamento de óleo de 2019. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2022/06/peritos-da-pf-calculam-em-r-525-milhoes-os-danos-por
-vazamento-de-oleo-de-2019.shtml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Óleo no litoral: Marinha diz que 4,7 mil toneladas já foram recolhidas. Disponível em: <https://g1.globo
.com/natureza/desastre-ambiental-petroleo-praias/noticia/2019/11/29/oleo-no-litoral-marinha-diz-que-mais-
de-5-mil-toneladas-ja-foram-recolhidas.ghtml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
O que se sabe sobre o óleo nas praias do Nordeste 50 dias após as primeiras manchas. Disponível em:
<https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/10/o-que-se-sabe-sobre-o-oleo-nas-praias-do-
nordeste-50-dias-apos-as-primeiras-manchas-ck23nfuzm08yr01n3ox3wgrhl.html>. Acesso em: 15 ago.
2023.
Um derramamento de óleo e os desafios para a proteção da Amazônia Azul | Economia Azul | Marinha do
Brasil. Disponível em: <https://www.marinha.mil.br/economia-azul/noticias/um-derramamento-de-oleo-e-
os-desafios-para-protecao-da-amazonia-azul>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Lentidão do governo agravou efeitos do derramamento de óleo em 2019, aponta relatório. Disponível em:
<https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/lentidao-do-governo-agravou-efeitos-do-derramamento-de-
oleo-em-2019-aponta-relatorio1#:~:text=O%20derramamento%20de%20%C3%B3leo%20ocorreu>.
Acesso em: 15 ago. 2023.
Comissão Externa Sobre O Derramamento De Óleo No Nordeste. RELATÓRIO PARCIAL DE 09 DE
DEZEMBRO DE 2019, Coordenador: Deputado João Daniel.
CICLOVIVO, R. Nasa premia tecnologia brasileira que detecta óleo nos oceanos. Disponível em: <https
://ciclovivo.com.br/inovacao/inspiracao/nasa-premia-tecnologia-brasileira-que-detecta-oleo-nos-oceanos
/>. Acesso em: 15 ago. 2023.

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=================================================================================
Arquivo 1: Trabalho de ambiental.txt (2468 termos)
Arquivo 2: https://www.gov.br/ibama/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-protecao-ambiental/emergencias-
ambientais/petroleo-e-derivados/pnc (1780 termos)
Termos comuns: 42
Similaridade: 0,99%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Trabalho de ambiental.txt (2468 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.gov.br/ibama/pt-
br/assuntos/fiscalizacao-e-protecao-ambiental/emergencias-ambientais/petroleo-e-derivados/pnc (1780
termos)

=================================================================================
?MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas ? Departamento de Engenharia Civil
Curso de Graduação em Engenharia Civil

DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO LITORAL DO BRASIL EM 2019

FERNANDO HERCULANO PIMENTA (21.2.1329)


PEDRO TEIXEIRA LACERDA (20.1.1108)

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OURO PRETO
2022

LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Navio Bouboulina abastecendo no porto da Venezuela???????????????..5
Figura 2: Óleo na Costa dos Corais em Alagoas??????????????????????..5
Figura 3: Litoral brasileiro atingido pelo óleo.???????????????????????..6
Figura 4: Voluntários removem óleo da Praia de Suape, no Cabo de São Agostinho?...?????..9

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVO DO TRABALHO 4
3. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO POLUIDORA 4
4. CAUSAS/ORIGENS DA POLUIÇÃO 6
5. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE E DA ÁREA POLUÍDA 6
5.1. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE 6
5.2. ÁREA POLUÍDA 7
6. CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DA POLUIÇÃO 7
7. REAÇÃO SOCIAL E/OU GOVERNAMENTAL À POLUIÇÃO 8
8. SOLUÇÕES ADOTADAS PARA TRATAR A POLUIÇÃO 9
9. LIÇÕES PARA AS PARTES INTERESSADAS 10
10. REFERÊNCIAS 11

1. INTRODUÇÃO
No ano de 2019, ocorreu no litoral brasileiro, um desastre de escalas astronômicas que refletem na
natureza dos dias atuais. Um derramamento de óleo iniciou-se próximo à Paraíba, no dia 30 de agosto,
sendo Conde e Pitimbu os primeiros municípios atingidos. Uma tragédia que no início era um mistério,
com o avanço de investigações constatou-se que o volume do poluente se aproximava de 5000 t, e dessa

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forma, considerado o maior acidente com óleo no Brasil.


À medida que o óleo avançava, mais relatos de óleo nas praias brasileiras eram noticiados. Ao todo,
estima-se que o derramamento atingiu cerca de 1009 municípios, aproximadamente 850 localidades e
uma área de 3000 km de costa, afetando os estados do Maranhão ao Rio de Janeiro.
Em dezembro de 2019, o fato se agravou e autoridades decretaram Plano Nacional de Contingência para
Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC), para dessa forma, investigar o
que aconteceu. A princípio suspeitava-se de algumas embarcações em águas internacionais, até que
chegaram no navio grego Bouboulina da empresa Delta Tankers.
Com participações da Polícia Federal e da Marinha brasileira, as investigações contaram ainda com auxílio
da Hex, uma empresa privada que, por meio de georreferenciamento, pôde chegar no exato momento do
vazamento do óleo e da relação com Bouboulina. O navio partiu da Venezuela com direção à Singapura,
carregado com aproximadamente 1 milhão de barris de petróleo cru tipo Merey16. Poluente, que, geólogos
afirmam se tratar de um óleo extrapesado e que devido a isso, é mais prejudicial ao ambiente e fica
parcialmente submerso, dificultando sua identificação.
Após quase 4 anos, o óleo continua aparecendo pontualmente no litoral brasileiro. Segundo resultados
científicos, o acidente demoraria aproximadamente 10 anos para deixar de prejudicar o meio ambiente.
Até lá, medidas precisam ser tomadas para amenizar os impactos que se sucedem.
2. OBJETIVO DO TRABALHO
O objetivo deste trabalho é realizar uma análise abrangente e avaliação detalhada do impacto do
derramamento de óleo na costa nordeste do Brasil em 2019, com foco nas consequências ambientais,
econômicas e sociais do desastre, a fim de entender o impacto do derramamento de óleo. O acidente no
meio ambiente, na economia e na sociedade. As causas do acidente, a eficácia das medidas de resposta
e contenção adotadas e as lições aprendidas.
3. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO POLUIDORA
Com base nas investigações da Polícia Federal em conjunto com a Marinha brasileira, a empresa privada
de georreferenciamento Hex e as universidades Federal da Bahia (UFBA), de Brasília (UnB) e
Universidade Estadual do Ceará (UEC), o juiz Francisco Eduardo Guimarães ordenou busca e apreensão
em localidades ligadas à Delta Tanks, responsável pelo navio Bouboulina. De acordo com o juiz Francisco
Eduardo Guimarães, a empresa Hex Tecnologias Geoespaciais afirma que o navio foi o único a circular
pela região do derramamento. Além disso, através de pesquisas da Petrobrás confirmou-se a conexão
entre o óleo venezuelano e o óleo que estava armazenado no navio.
Segundo investigações da PF, o navio atracou na Venezuela no início de julho, e a partir daí seguiu
caminho para Singapura, passando pelo litoral brasileiro próximo ao Amapá, no final do mês. O que não
possui informações concretas até os dias atuais e permanece em mistério é se o crime foi intencional ou
se trata de um acidente. Representantes da empresa Delta Tankers afirmam que ainda não foram
procurados e que estão à disposição da justiça para solucionar os problemas.
O navio Bouboulina, construído em 2006 tem capacidade para 164 mil toneladas no geral, e possui origem
grega na cidade de Pireu. A embarcação pertence à Delta Tankers, uma fabricante dos tanques de
armazenamento de combustíveis que está associada à Lachman Agência Marítima, que atende a vários
navios no litoral brasileiro permitindo a circulação nos portos do país. Segundo a própria Lachman, os
serviços são apenas ligados aos órgãos anuentes, como Anvisa, Docas, Polícia Federal, Receita Federal,
Docas, Capitania dos Portos, e outros, e coordenação da contratação de serviços nos portos, como
praticagem, rebocadores, lanchas de amarração e outros.

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Figura 1: Navio Bouboulina abastecendo no porto da Venezuela.

Figura 2: Óleo na Costa dos Corais em Alagoas.


4. CAUSAS/ORIGENS DA POLUIÇÃO
Segundo relatórios da Marinha do Brasil, foram levantadas três hipóteses sobre a origem e os
responsáveis do óleo nas praias do litoral brasileiro:
1. Lavagem de porões de embarcações: a lavagem de embarcações é uma prática muito comum no meio
marítimo, foi levantada a hipótese que um navio petroleiro possa ter realizado a lavagem do porão e
atingido a costa brasileira.(uol)
2. Embarcações sem registro: embarcações sem registros ou sem bandeiras poderiam ter passado
próximo a costa e despejando o óleo cru, dificultando a identificação dos responsáveis.
3. Naufrágio antigo sem rastreio: a terceira hipótese levantada é que naufrágios antigos, possam ter
sofrido de deterioração em suas embarcações, liberando assim, só agora o olé e atingindo a costa
brasileira.
Em Outubro de 2019, pesquisas apontaram que o óleo era de origem venezuelana mas que o
derramamento não teria relação com o país , excluindo assim qualquer envolvimento da Venezuela com o
desastre ambiental. Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, Eberaldo Neto, o
vazamento teria ocorrido no Oceano Atlântico, por uma embarcação que passava e teria se deslocado
para a costa brasileira através da corrente marítima.(gazeta do povo).
Em Dezembro de 2021, as investigações da Polícia Federal constataram que o derramamento ocorreu por
um navio petroleiro de bandeira grega, o Bouboulina, que de acordo com o juiz Francisco Eduardo
Guimarães teria sido o único "a passar pelo polígono suspeito demarcado como ponto de origem do
derramamento"(bbc news). A embarcação estava próximo a costa brasileira entre 23 e 30 de julho de 2019
carregava petróleo venezuelano. A empresa responsável pelo navio, seus responsáveis, além do
comandante e chefe de máquinas do navio foram indiciados pelo crime de poluição.
5. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE E DA ÁREA POLUÍDA
1. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE
Segundo o IBAMA, o poluente que atingiu o Nordeste é pesado e fica submerso quando está em alto mar.
Por isso, as manchas não são visualizadas em imagens de satélites, sobrevoos e monitoramentos com
sensores para a detecção do óleo.
2. ÁREA POLUÍDA
É a maior tragédia ambiental causada pelo vazamento de petróleo no país e afetou mais de 3000 km da
costa brasileira, As praias e manguezais da costa noroeste foram afetadas por um vazamento de petróleo
que se estendeu por quase todo o litoral.

Figura 3: Litoral brasileiro atingido pelo óleo.


O vazamento de petróleo afetou 877 locais em mais de 127 municípios em 11 estados desde que foi
descoberto pela primeira vez em 30 de agosto. Relatos de animais marinhos que morreram devido à
contaminação do petróleo podem ser encontrados ao longo da costa. Peixes, tartarugas, baleias, frutos do
mar, corais, aves e mamíferos aquáticos foram todos diretamente afetados por esta mudança no
ecossistema marinho. Já estão a ser sentidos fortes efeitos da economia, que se baseia no turismo de

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praia, com consequências particularmente terríveis para a população que depende da pesca e de outras
indústrias costeiras.
6. CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DA POLUIÇÃO
Os efeitos do derramamento de óleo na costa nordeste no final de 2019 começam a aparecer. Rafael
Lourenço, professor e pesquisador em oceanografia, disse que as pequenas manchas de óleo ainda
atingiram mais de mil praias do Nordeste afetadas pelo vazamento até hoje. ?Os impactos ambientais
incluem todos os recursos náuticos: seja para lazer, seja para toda biota marinha ou que dependa do mar
para abrigo ou para forrageio. Como resultado, os recursos pesqueiros também sofreram?, acrescentaram
os pesquisadores. Deve-se ter em conta o impacto socioeconômico sobre a população e as zonas
afetadas, que são baseadas no turismo e na pesca, bem como a escassez de alimentos e os eventuais
efeitos na saúde dos voluntários na limpeza das praias.
7. REAÇÃO SOCIAL E/OU GOVERNAMENTAL À POLUIÇÃO
Os primeiros avistamentos tiveram registros na Paraíba, após 43 dias da chegada da primeira mancha de
óleo que foi acionado o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas
sob Jurisdição Nacional? (PNC), onde a legislação brasileira prevê que derrames de óleo devem ser
informados para o IBAMA, para a MARINHA DO BRASIL e para a ANP, pois é necessário cumprir alguns
critérios para o acionamento do PNC, pois é necessário cumprir 8 critérios para o acionamento do PNC, e
o desastre abrangia 4, sendo:
- Volume descarregado e que ainda pode vir a ser descarregado;
- Poluição ou ameaça significativa a corpos d'água e outros recursos naturais importantes quanto aos seus
usos identificados ou a saúde pública, economia e propriedades;
- Sensibilidade ambiental da área afetada ou em risco;
- E, poluidor não identificado, em áreas não cobertas por planos de área.
Como o PNC foi acionado após 43 dias da primeira mancha tocar o litoral, gerou atraso nas investigações
e no envio dos materiais que se faziam necessários para tomar ações contra o acidente, gerando prejuízos
sociais, ambientais e econômicos. Em resposta ao atraso, o SENADO FEDERAL em novembro de 2019
instaurou a chamada COMISSÃO EXTERNA para acompanhar todas as ações tomadas ao combate do
óleo e desvendar o mistério da quem era a responsabilidade do crime ambiental, infelizmente com a
pandemia houve suspensão dos trabalhos que foram retomados em agosto de 2022, o resultado parcial foi
divulgado em 09 de dezembro de 2019 coordenado pelo deputado João Daniel.
A equipe do UOL, chefiada por Flávio Costa em 1 de julho de 2022, noticiou que o governo solicitou
investigações à Polícia Federal e à Marinha em setembro de 2019, porém infelizmente não conseguiu
reunir provas suficientes e chegaram a resultados inconclusivos. "Esta reportagem revela as negligências
e limitações que impedem o governo de oferecer respostas à sociedade sobre o desastre ambiental de
maior extensão na história do Brasil. Um exemplo claro dos problemas na investigação é a perda de uma
amostra de óleo retirada de um navio investigado num voo entre São Luís e Rio de Janeiro.", conta a
equipe.
8. SOLUÇÕES ADOTADAS PARA TRATAR A POLUIÇÃO
Como o óleo se deslocava abaixo da superfície da água, contrário ao natural, foi difícil localizar a mancha
ou prever seu comportamento, sendo indetectável a todas as tecnologias remotas de óleo no mar na
época, como satélites ou sensores especializados, impossibilitando quaisquer tomadas de ação para
combater o vazamento até que tocasse o litoral, por conta disso a principal solução adotada foi de realizar
uma rápida limpeza do material após sua chegada às praias, onde houve uma ?operação de guerra? para
recolher o óleo, a limpeza contou com a ajuda de voluntários, instituições públicas e privadas, civis e

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militares.
O PNC recebeu direcionamento da Marinha pela operação ?Amazônia Azul - Mar Limpo é Vida?,
empregando pessoal e meios para combater a poluição do litoral no ano do acidente, que foi dividida em
três fases. A primeira fase realizou a remediação e mitigação dos danos causados pelas manchas, a fase
seguinte ficou de dar manutenção e controle a fim de estabelecer um planejamento eficaz de onde
empregar todo o pessoal envolvido e para controlar novas manchas que pudessem aparecer, e a fase final
foi a de monitoramento do litoral para identificar nova ameaça de aparecimento do material.
Essa operação trouxe experiência entre as instituições, contribuindo no aperfeiçoamento dos órgãos
públicos e para estreitar a parceria já existente entre eles, além de ser considerada exemplo na proteção
do meio ambiente.Segundo Marcelo Amorim, coordenador de atendimento a acidentes ambientais do
Ibama na época, o óleo recolhido das praias ia para um local temporário a ser depositado, após isso, os
resíduos ficavam sob destinação final por responsabilidade do Estado, além disso, o Grupo de
Acompanhamento e Avaliação dava suporte em todo o processo, contatando cimenteiras, que faziam uso
dos resíduos na sua fabricação.

Figura 4: Voluntários removem óleo da Praia de Suape, no Cabo de São Agostinho.

9. LIÇÕES PARA AS PARTES INTERESSADAS


O surgimento de óleo no litoral foi inédito para todo o mundo, tanto em volume, tanto por não ter sido
identificado um poluidor e como resultado as medidas e os custos para resolver o problema ficaram por
parte do poder público, com muita coordenação e cooperação. A maior lição que o desastre trouxe foi de
mostrar que se faz necessário que situações como essas sejam tratadas em ação e gestão conjunta pelos
órgãos do IBAMA, MARINHA, ANP, DEFESA CIVIL, dentre outros.
Além disso, foi visto a necessidade de ampliar e melhorar o monitoramento da Amazonia Azul do país
(Area marítima pertencente ao Brasil com área equivalente a Floresta Amazônica), pois só éramos
avisados sobre manchas de óleo no oceano se o poluidor anunciasse e isso era um desafio por conta da
extensão de monitoramento.
O acontecimento teve a atenção do mundo todo pela forma com que não era descoberto o culpado, com
isso dois empreendedores e cientistas brasileiros, criaram a tecnologia chamada de "Poseidon", que por
meio de imagens de satélite, IA e algoritmos conseguem detectar manchas de óleo nos oceanos do
mundo todo. "O nosso objetivo com a solução foi buscar minimizar os impactos ambientais e
socioeconômicos que um desastre desse pode provocar nas regiões afetadas?, explica Felipe Tanso,
fundador da SkyFix Soluções Interativas e um dos criadores do projeto.
O "Poseidon" é um conjunto de funções e procedimentos que integram sistemas, possibilitando que suas
funcionalidades sejam aproveitadas em outras aplicações ou softwares, essa tecnologia permite o
reconhecimento precoce do impacto, assim facilita a tomada de decisões com um menor tempo de
resposta ao desastre para diminuir os danos socioeconômicos e os impactos ambientais. ?Para isso, a
tecnologia fornece informações aos órgãos de fiscalização para que tomem as providências com maior
agilidade e precisão.?, afirmou Felipe Tanso. Essa tecnologia pode ser consultada por todos os países ou
terceiros para detectar derramamentos de óleo no oceano, sendo um grande ganho para todo o planeta.

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10. REFERÊNCIAS
O mistério do óleo: Venezuela? Navio grego? Investigação sigilosa não responde quem derramou óleo no
litoral brasileiro. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/o-misterio-por-tras-dos
-vazamentos-de-oleo-no-nordeste-em-2019/#cover>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Peritos da PF calculam em R$ 525 milhões os danos por vazamento de óleo de 2019. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2022/06/peritos-da-pf-calculam-em-r-525-milhoes-os-danos-por
-vazamento-de-oleo-de-2019.shtml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Óleo no litoral: Marinha diz que 4,7 mil toneladas já foram recolhidas. Disponível em: <https://g1.globo
.com/natureza/desastre-ambiental-petroleo-praias/noticia/2019/11/29/oleo-no-litoral-marinha-diz-que-mais-
de-5-mil-toneladas-ja-foram-recolhidas.ghtml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
O que se sabe sobre o óleo nas praias do Nordeste 50 dias após as primeiras manchas. Disponível em:
<https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/10/o-que-se-sabe-sobre-o-oleo-nas-praias-do-
nordeste-50-dias-apos-as-primeiras-manchas-ck23nfuzm08yr01n3ox3wgrhl.html>. Acesso em: 15 ago.
2023.
Um derramamento de óleo e os desafios para a proteção da Amazônia Azul | Economia Azul | Marinha do
Brasil. Disponível em: <https://www.marinha.mil.br/economia-azul/noticias/um-derramamento-de-oleo-e-
os-desafios-para-protecao-da-amazonia-azul>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Lentidão do governo agravou efeitos do derramamento de óleo em 2019, aponta relatório. Disponível em:
<https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/lentidao-do-governo-agravou-efeitos-do-derramamento-de-
oleo-em-2019-aponta-relatorio1#:~:text=O%20derramamento%20de%20%C3%B3leo%20ocorreu>.
Acesso em: 15 ago. 2023.
Comissão Externa Sobre O Derramamento De Óleo No Nordeste. RELATÓRIO PARCIAL DE 09 DE
DEZEMBRO DE 2019, Coordenador: Deputado João Daniel.
CICLOVIVO, R. Nasa premia tecnologia brasileira que detecta óleo nos oceanos. Disponível em: <https
://ciclovivo.com.br/inovacao/inspiracao/nasa-premia-tecnologia-brasileira-que-detecta-oleo-nos-oceanos
/>. Acesso em: 15 ago. 2023.

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Arquivo 1: Trabalho de ambiental.txt (2468 termos)
Arquivo 2: https://br.lexlatin.com/opiniao/o-plano-nacional-de-incidentes-por-oleo-em-aguas (970 termos)
Termos comuns: 25
Similaridade: 0,73%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Trabalho de ambiental.txt (2468 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://br.lexlatin.com/opiniao/o-plano-
nacional-de-incidentes-por-oleo-em-aguas (970 termos)

=================================================================================
?MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas ? Departamento de Engenharia Civil
Curso de Graduação em Engenharia Civil

DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO LITORAL DO BRASIL EM 2019

FERNANDO HERCULANO PIMENTA (21.2.1329)


PEDRO TEIXEIRA LACERDA (20.1.1108)

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OURO PRETO
2022

LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Navio Bouboulina abastecendo no porto da Venezuela???????????????..5
Figura 2: Óleo na Costa dos Corais em Alagoas??????????????????????..5
Figura 3: Litoral brasileiro atingido pelo óleo.???????????????????????..6
Figura 4: Voluntários removem óleo da Praia de Suape, no Cabo de São Agostinho?...?????..9

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVO DO TRABALHO 4
3. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO POLUIDORA 4
4. CAUSAS/ORIGENS DA POLUIÇÃO 6
5. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE E DA ÁREA POLUÍDA 6
5.1. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE 6
5.2. ÁREA POLUÍDA 7
6. CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DA POLUIÇÃO 7
7. REAÇÃO SOCIAL E/OU GOVERNAMENTAL À POLUIÇÃO 8
8. SOLUÇÕES ADOTADAS PARA TRATAR A POLUIÇÃO 9
9. LIÇÕES PARA AS PARTES INTERESSADAS 10
10. REFERÊNCIAS 11

1. INTRODUÇÃO
No ano de 2019, ocorreu no litoral brasileiro, um desastre de escalas astronômicas que refletem na
natureza dos dias atuais. Um derramamento de óleo iniciou-se próximo à Paraíba, no dia 30 de agosto,
sendo Conde e Pitimbu os primeiros municípios atingidos. Uma tragédia que no início era um mistério,
com o avanço de investigações constatou-se que o volume do poluente se aproximava de 5000 t, e dessa
forma, considerado o maior acidente com óleo no Brasil.
À medida que o óleo avançava, mais relatos de óleo nas praias brasileiras eram noticiados. Ao todo,

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estima-se que o derramamento atingiu cerca de 1009 municípios, aproximadamente 850 localidades e
uma área de 3000 km de costa, afetando os estados do Maranhão ao Rio de Janeiro.
Em dezembro de 2019, o fato se agravou e autoridades decretaram Plano Nacional de Contingência para
Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC), para dessa forma, investigar o
que aconteceu. A princípio suspeitava-se de algumas embarcações em águas internacionais, até que
chegaram no navio grego Bouboulina da empresa Delta Tankers.
Com participações da Polícia Federal e da Marinha brasileira, as investigações contaram ainda com auxílio
da Hex, uma empresa privada que, por meio de georreferenciamento, pôde chegar no exato momento do
vazamento do óleo e da relação com Bouboulina. O navio partiu da Venezuela com direção à Singapura,
carregado com aproximadamente 1 milhão de barris de petróleo cru tipo Merey16. Poluente, que, geólogos
afirmam se tratar de um óleo extrapesado e que devido a isso, é mais prejudicial ao ambiente e fica
parcialmente submerso, dificultando sua identificação.
Após quase 4 anos, o óleo continua aparecendo pontualmente no litoral brasileiro. Segundo resultados
científicos, o acidente demoraria aproximadamente 10 anos para deixar de prejudicar o meio ambiente.
Até lá, medidas precisam ser tomadas para amenizar os impactos que se sucedem.
2. OBJETIVO DO TRABALHO
O objetivo deste trabalho é realizar uma análise abrangente e avaliação detalhada do impacto do
derramamento de óleo na costa nordeste do Brasil em 2019, com foco nas consequências ambientais,
econômicas e sociais do desastre, a fim de entender o impacto do derramamento de óleo. O acidente no
meio ambiente, na economia e na sociedade. As causas do acidente, a eficácia das medidas de resposta
e contenção adotadas e as lições aprendidas.
3. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO POLUIDORA
Com base nas investigações da Polícia Federal em conjunto com a Marinha brasileira, a empresa privada
de georreferenciamento Hex e as universidades Federal da Bahia (UFBA), de Brasília (UnB) e
Universidade Estadual do Ceará (UEC), o juiz Francisco Eduardo Guimarães ordenou busca e apreensão
em localidades ligadas à Delta Tanks, responsável pelo navio Bouboulina. De acordo com o juiz Francisco
Eduardo Guimarães, a empresa Hex Tecnologias Geoespaciais afirma que o navio foi o único a circular
pela região do derramamento. Além disso, através de pesquisas da Petrobrás confirmou-se a conexão
entre o óleo venezuelano e o óleo que estava armazenado no navio.
Segundo investigações da PF, o navio atracou na Venezuela no início de julho, e a partir daí seguiu
caminho para Singapura, passando pelo litoral brasileiro próximo ao Amapá, no final do mês. O que não
possui informações concretas até os dias atuais e permanece em mistério é se o crime foi intencional ou
se trata de um acidente. Representantes da empresa Delta Tankers afirmam que ainda não foram
procurados e que estão à disposição da justiça para solucionar os problemas.
O navio Bouboulina, construído em 2006 tem capacidade para 164 mil toneladas no geral, e possui origem
grega na cidade de Pireu. A embarcação pertence à Delta Tankers, uma fabricante dos tanques de
armazenamento de combustíveis que está associada à Lachman Agência Marítima, que atende a vários
navios no litoral brasileiro permitindo a circulação nos portos do país. Segundo a própria Lachman, os
serviços são apenas ligados aos órgãos anuentes, como Anvisa, Docas, Polícia Federal, Receita Federal,
Docas, Capitania dos Portos, e outros, e coordenação da contratação de serviços nos portos, como
praticagem, rebocadores, lanchas de amarração e outros.

Figura 1: Navio Bouboulina abastecendo no porto da Venezuela.

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Figura 2: Óleo na Costa dos Corais em Alagoas.


4. CAUSAS/ORIGENS DA POLUIÇÃO
Segundo relatórios da Marinha do Brasil, foram levantadas três hipóteses sobre a origem e os
responsáveis do óleo nas praias do litoral brasileiro:
1. Lavagem de porões de embarcações: a lavagem de embarcações é uma prática muito comum no meio
marítimo, foi levantada a hipótese que um navio petroleiro possa ter realizado a lavagem do porão e
atingido a costa brasileira.(uol)
2. Embarcações sem registro: embarcações sem registros ou sem bandeiras poderiam ter passado
próximo a costa e despejando o óleo cru, dificultando a identificação dos responsáveis.
3. Naufrágio antigo sem rastreio: a terceira hipótese levantada é que naufrágios antigos, possam ter
sofrido de deterioração em suas embarcações, liberando assim, só agora o olé e atingindo a costa
brasileira.
Em Outubro de 2019, pesquisas apontaram que o óleo era de origem venezuelana mas que o
derramamento não teria relação com o país , excluindo assim qualquer envolvimento da Venezuela com o
desastre ambiental. Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, Eberaldo Neto, o
vazamento teria ocorrido no Oceano Atlântico, por uma embarcação que passava e teria se deslocado
para a costa brasileira através da corrente marítima.(gazeta do povo).
Em Dezembro de 2021, as investigações da Polícia Federal constataram que o derramamento ocorreu por
um navio petroleiro de bandeira grega, o Bouboulina, que de acordo com o juiz Francisco Eduardo
Guimarães teria sido o único "a passar pelo polígono suspeito demarcado como ponto de origem do
derramamento"(bbc news). A embarcação estava próximo a costa brasileira entre 23 e 30 de julho de 2019
carregava petróleo venezuelano. A empresa responsável pelo navio, seus responsáveis, além do
comandante e chefe de máquinas do navio foram indiciados pelo crime de poluição.
5. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE E DA ÁREA POLUÍDA
1. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE
Segundo o IBAMA, o poluente que atingiu o Nordeste é pesado e fica submerso quando está em alto mar.
Por isso, as manchas não são visualizadas em imagens de satélites, sobrevoos e monitoramentos com
sensores para a detecção do óleo.
2. ÁREA POLUÍDA
É a maior tragédia ambiental causada pelo vazamento de petróleo no país e afetou mais de 3000 km da
costa brasileira, As praias e manguezais da costa noroeste foram afetadas por um vazamento de petróleo
que se estendeu por quase todo o litoral.

Figura 3: Litoral brasileiro atingido pelo óleo.


O vazamento de petróleo afetou 877 locais em mais de 127 municípios em 11 estados desde que foi
descoberto pela primeira vez em 30 de agosto. Relatos de animais marinhos que morreram devido à
contaminação do petróleo podem ser encontrados ao longo da costa. Peixes, tartarugas, baleias, frutos do
mar, corais, aves e mamíferos aquáticos foram todos diretamente afetados por esta mudança no
ecossistema marinho. Já estão a ser sentidos fortes efeitos da economia, que se baseia no turismo de
praia, com consequências particularmente terríveis para a população que depende da pesca e de outras
indústrias costeiras.

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6. CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DA POLUIÇÃO


Os efeitos do derramamento de óleo na costa nordeste no final de 2019 começam a aparecer. Rafael
Lourenço, professor e pesquisador em oceanografia, disse que as pequenas manchas de óleo ainda
atingiram mais de mil praias do Nordeste afetadas pelo vazamento até hoje. ?Os impactos ambientais
incluem todos os recursos náuticos: seja para lazer, seja para toda biota marinha ou que dependa do mar
para abrigo ou para forrageio. Como resultado, os recursos pesqueiros também sofreram?, acrescentaram
os pesquisadores. Deve-se ter em conta o impacto socioeconômico sobre a população e as zonas
afetadas, que são baseadas no turismo e na pesca, bem como a escassez de alimentos e os eventuais
efeitos na saúde dos voluntários na limpeza das praias.
7. REAÇÃO SOCIAL E/OU GOVERNAMENTAL À POLUIÇÃO
Os primeiros avistamentos tiveram registros na Paraíba, após 43 dias da chegada da primeira mancha de
óleo que foi acionado o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas
sob Jurisdição Nacional? (PNC), onde a legislação brasileira prevê que derrames de óleo devem ser
informados para o IBAMA, para a MARINHA DO BRASIL e para a ANP, pois é necessário cumprir alguns
critérios para o acionamento do PNC, pois é necessário cumprir 8 critérios para o acionamento do PNC, e
o desastre abrangia 4, sendo:
- Volume descarregado e que ainda pode vir a ser descarregado;
- Poluição ou ameaça significativa a corpos d'água e outros recursos naturais importantes quanto aos seus
usos identificados ou a saúde pública, economia e propriedades;
- Sensibilidade ambiental da área afetada ou em risco;
- E, poluidor não identificado, em áreas não cobertas por planos de área.
Como o PNC foi acionado após 43 dias da primeira mancha tocar o litoral, gerou atraso nas investigações
e no envio dos materiais que se faziam necessários para tomar ações contra o acidente, gerando prejuízos
sociais, ambientais e econômicos. Em resposta ao atraso, o SENADO FEDERAL em novembro de 2019
instaurou a chamada COMISSÃO EXTERNA para acompanhar todas as ações tomadas ao combate do
óleo e desvendar o mistério da quem era a responsabilidade do crime ambiental, infelizmente com a
pandemia houve suspensão dos trabalhos que foram retomados em agosto de 2022, o resultado parcial foi
divulgado em 09 de dezembro de 2019 coordenado pelo deputado João Daniel.
A equipe do UOL, chefiada por Flávio Costa em 1 de julho de 2022, noticiou que o governo solicitou
investigações à Polícia Federal e à Marinha em setembro de 2019, porém infelizmente não conseguiu
reunir provas suficientes e chegaram a resultados inconclusivos. "Esta reportagem revela as negligências
e limitações que impedem o governo de oferecer respostas à sociedade sobre o desastre ambiental de
maior extensão na história do Brasil. Um exemplo claro dos problemas na investigação é a perda de uma
amostra de óleo retirada de um navio investigado num voo entre São Luís e Rio de Janeiro.", conta a
equipe.
8. SOLUÇÕES ADOTADAS PARA TRATAR A POLUIÇÃO
Como o óleo se deslocava abaixo da superfície da água, contrário ao natural, foi difícil localizar a mancha
ou prever seu comportamento, sendo indetectável a todas as tecnologias remotas de óleo no mar na
época, como satélites ou sensores especializados, impossibilitando quaisquer tomadas de ação para
combater o vazamento até que tocasse o litoral, por conta disso a principal solução adotada foi de realizar
uma rápida limpeza do material após sua chegada às praias, onde houve uma ?operação de guerra? para
recolher o óleo, a limpeza contou com a ajuda de voluntários, instituições públicas e privadas, civis e
militares.
O PNC recebeu direcionamento da Marinha pela operação ?Amazônia Azul - Mar Limpo é Vida?,

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empregando pessoal e meios para combater a poluição do litoral no ano do acidente, que foi dividida em
três fases. A primeira fase realizou a remediação e mitigação dos danos causados pelas manchas, a fase
seguinte ficou de dar manutenção e controle a fim de estabelecer um planejamento eficaz de onde
empregar todo o pessoal envolvido e para controlar novas manchas que pudessem aparecer, e a fase final
foi a de monitoramento do litoral para identificar nova ameaça de aparecimento do material.
Essa operação trouxe experiência entre as instituições, contribuindo no aperfeiçoamento dos órgãos
públicos e para estreitar a parceria já existente entre eles, além de ser considerada exemplo na proteção
do meio ambiente.Segundo Marcelo Amorim, coordenador de atendimento a acidentes ambientais do
Ibama na época, o óleo recolhido das praias ia para um local temporário a ser depositado, após isso, os
resíduos ficavam sob destinação final por responsabilidade do Estado, além disso, o Grupo de
Acompanhamento e Avaliação dava suporte em todo o processo, contatando cimenteiras, que faziam uso
dos resíduos na sua fabricação.

Figura 4: Voluntários removem óleo da Praia de Suape, no Cabo de São Agostinho.

9. LIÇÕES PARA AS PARTES INTERESSADAS


O surgimento de óleo no litoral foi inédito para todo o mundo, tanto em volume, tanto por não ter sido
identificado um poluidor e como resultado as medidas e os custos para resolver o problema ficaram por
parte do poder público, com muita coordenação e cooperação. A maior lição que o desastre trouxe foi de
mostrar que se faz necessário que situações como essas sejam tratadas em ação e gestão conjunta pelos
órgãos do IBAMA, MARINHA, ANP, DEFESA CIVIL, dentre outros.
Além disso, foi visto a necessidade de ampliar e melhorar o monitoramento da Amazonia Azul do país
(Area marítima pertencente ao Brasil com área equivalente a Floresta Amazônica), pois só éramos
avisados sobre manchas de óleo no oceano se o poluidor anunciasse e isso era um desafio por conta da
extensão de monitoramento.
O acontecimento teve a atenção do mundo todo pela forma com que não era descoberto o culpado, com
isso dois empreendedores e cientistas brasileiros, criaram a tecnologia chamada de "Poseidon", que por
meio de imagens de satélite, IA e algoritmos conseguem detectar manchas de óleo nos oceanos do
mundo todo. "O nosso objetivo com a solução foi buscar minimizar os impactos ambientais e
socioeconômicos que um desastre desse pode provocar nas regiões afetadas?, explica Felipe Tanso,
fundador da SkyFix Soluções Interativas e um dos criadores do projeto.
O "Poseidon" é um conjunto de funções e procedimentos que integram sistemas, possibilitando que suas
funcionalidades sejam aproveitadas em outras aplicações ou softwares, essa tecnologia permite o
reconhecimento precoce do impacto, assim facilita a tomada de decisões com um menor tempo de
resposta ao desastre para diminuir os danos socioeconômicos e os impactos ambientais. ?Para isso, a
tecnologia fornece informações aos órgãos de fiscalização para que tomem as providências com maior
agilidade e precisão.?, afirmou Felipe Tanso. Essa tecnologia pode ser consultada por todos os países ou
terceiros para detectar derramamentos de óleo no oceano, sendo um grande ganho para todo o planeta.

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10. REFERÊNCIAS
O mistério do óleo: Venezuela? Navio grego? Investigação sigilosa não responde quem derramou óleo no
litoral brasileiro. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/o-misterio-por-tras-dos
-vazamentos-de-oleo-no-nordeste-em-2019/#cover>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Peritos da PF calculam em R$ 525 milhões os danos por vazamento de óleo de 2019. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2022/06/peritos-da-pf-calculam-em-r-525-milhoes-os-danos-por
-vazamento-de-oleo-de-2019.shtml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Óleo no litoral: Marinha diz que 4,7 mil toneladas já foram recolhidas. Disponível em: <https://g1.globo
.com/natureza/desastre-ambiental-petroleo-praias/noticia/2019/11/29/oleo-no-litoral-marinha-diz-que-mais-
de-5-mil-toneladas-ja-foram-recolhidas.ghtml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
O que se sabe sobre o óleo nas praias do Nordeste 50 dias após as primeiras manchas. Disponível em:
<https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/10/o-que-se-sabe-sobre-o-oleo-nas-praias-do-
nordeste-50-dias-apos-as-primeiras-manchas-ck23nfuzm08yr01n3ox3wgrhl.html>. Acesso em: 15 ago.
2023.
Um derramamento de óleo e os desafios para a proteção da Amazônia Azul | Economia Azul | Marinha do
Brasil. Disponível em: <https://www.marinha.mil.br/economia-azul/noticias/um-derramamento-de-oleo-e-
os-desafios-para-protecao-da-amazonia-azul>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Lentidão do governo agravou efeitos do derramamento de óleo em 2019, aponta relatório. Disponível em:
<https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/lentidao-do-governo-agravou-efeitos-do-derramamento-de-
oleo-em-2019-aponta-relatorio1#:~:text=O%20derramamento%20de%20%C3%B3leo%20ocorreu>.
Acesso em: 15 ago. 2023.
Comissão Externa Sobre O Derramamento De Óleo No Nordeste. RELATÓRIO PARCIAL DE 09 DE
DEZEMBRO DE 2019, Coordenador: Deputado João Daniel.
CICLOVIVO, R. Nasa premia tecnologia brasileira que detecta óleo nos oceanos. Disponível em: <https
://ciclovivo.com.br/inovacao/inspiracao/nasa-premia-tecnologia-brasileira-que-detecta-oleo-nos-oceanos
/>. Acesso em: 15 ago. 2023.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-08-15 13:57:46


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=================================================================================
Arquivo 1: Trabalho de ambiental.txt (2468 termos)
Arquivo 2: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50131560 (2569 termos)
Termos comuns: 20
Similaridade: 0,39%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Trabalho de ambiental.txt (2468 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.bbc.com/portuguese/brasil-
50131560 (2569 termos)

=================================================================================
?MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas ? Departamento de Engenharia Civil
Curso de Graduação em Engenharia Civil

DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO LITORAL DO BRASIL EM 2019

FERNANDO HERCULANO PIMENTA (21.2.1329)


PEDRO TEIXEIRA LACERDA (20.1.1108)

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OURO PRETO
2022

LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Navio Bouboulina abastecendo no porto da Venezuela???????????????..5
Figura 2: Óleo na Costa dos Corais em Alagoas??????????????????????..5
Figura 3: Litoral brasileiro atingido pelo óleo.???????????????????????..6
Figura 4: Voluntários removem óleo da Praia de Suape, no Cabo de São Agostinho?...?????..9

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-08-15 13:57:46


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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVO DO TRABALHO 4
3. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO POLUIDORA 4
4. CAUSAS/ORIGENS DA POLUIÇÃO 6
5. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE E DA ÁREA POLUÍDA 6
5.1. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE 6
5.2. ÁREA POLUÍDA 7
6. CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DA POLUIÇÃO 7
7. REAÇÃO SOCIAL E/OU GOVERNAMENTAL À POLUIÇÃO 8
8. SOLUÇÕES ADOTADAS PARA TRATAR A POLUIÇÃO 9
9. LIÇÕES PARA AS PARTES INTERESSADAS 10
10. REFERÊNCIAS 11

1. INTRODUÇÃO
No ano de 2019, ocorreu no litoral brasileiro, um desastre de escalas astronômicas que refletem na
natureza dos dias atuais. Um derramamento de óleo iniciou-se próximo à Paraíba, no dia 30 de agosto,
sendo Conde e Pitimbu os primeiros municípios atingidos. Uma tragédia que no início era um mistério,
com o avanço de investigações constatou-se que o volume do poluente se aproximava de 5000 t, e dessa
forma, considerado o maior acidente com óleo no Brasil.
À medida que o óleo avançava, mais relatos de óleo nas praias brasileiras eram noticiados. Ao todo,

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estima-se que o derramamento atingiu cerca de 1009 municípios, aproximadamente 850 localidades e
uma área de 3000 km de costa, afetando os estados do Maranhão ao Rio de Janeiro.
Em dezembro de 2019, o fato se agravou e autoridades decretaram Plano Nacional de Contingência para
Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC), para dessa forma, investigar o
que aconteceu. A princípio suspeitava-se de algumas embarcações em águas internacionais, até que
chegaram no navio grego Bouboulina da empresa Delta Tankers.
Com participações da Polícia Federal e da Marinha brasileira, as investigações contaram ainda com auxílio
da Hex, uma empresa privada que, por meio de georreferenciamento, pôde chegar no exato momento do
vazamento do óleo e da relação com Bouboulina. O navio partiu da Venezuela com direção à Singapura,
carregado com aproximadamente 1 milhão de barris de petróleo cru tipo Merey16. Poluente, que, geólogos
afirmam se tratar de um óleo extrapesado e que devido a isso, é mais prejudicial ao ambiente e fica
parcialmente submerso, dificultando sua identificação.
Após quase 4 anos, o óleo continua aparecendo pontualmente no litoral brasileiro. Segundo resultados
científicos, o acidente demoraria aproximadamente 10 anos para deixar de prejudicar o meio ambiente.
Até lá, medidas precisam ser tomadas para amenizar os impactos que se sucedem.
2. OBJETIVO DO TRABALHO
O objetivo deste trabalho é realizar uma análise abrangente e avaliação detalhada do impacto do
derramamento de óleo na costa nordeste do Brasil em 2019, com foco nas consequências ambientais,
econômicas e sociais do desastre, a fim de entender o impacto do derramamento de óleo. O acidente no
meio ambiente, na economia e na sociedade. As causas do acidente, a eficácia das medidas de resposta
e contenção adotadas e as lições aprendidas.
3. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO POLUIDORA
Com base nas investigações da Polícia Federal em conjunto com a Marinha brasileira, a empresa privada
de georreferenciamento Hex e as universidades Federal da Bahia (UFBA), de Brasília (UnB) e
Universidade Estadual do Ceará (UEC), o juiz Francisco Eduardo Guimarães ordenou busca e apreensão
em localidades ligadas à Delta Tanks, responsável pelo navio Bouboulina. De acordo com o juiz Francisco
Eduardo Guimarães, a empresa Hex Tecnologias Geoespaciais afirma que o navio foi o único a circular
pela região do derramamento. Além disso, através de pesquisas da Petrobrás confirmou-se a conexão
entre o óleo venezuelano e o óleo que estava armazenado no navio.
Segundo investigações da PF, o navio atracou na Venezuela no início de julho, e a partir daí seguiu
caminho para Singapura, passando pelo litoral brasileiro próximo ao Amapá, no final do mês. O que não
possui informações concretas até os dias atuais e permanece em mistério é se o crime foi intencional ou
se trata de um acidente. Representantes da empresa Delta Tankers afirmam que ainda não foram
procurados e que estão à disposição da justiça para solucionar os problemas.
O navio Bouboulina, construído em 2006 tem capacidade para 164 mil toneladas no geral, e possui origem
grega na cidade de Pireu. A embarcação pertence à Delta Tankers, uma fabricante dos tanques de
armazenamento de combustíveis que está associada à Lachman Agência Marítima, que atende a vários
navios no litoral brasileiro permitindo a circulação nos portos do país. Segundo a própria Lachman, os
serviços são apenas ligados aos órgãos anuentes, como Anvisa, Docas, Polícia Federal, Receita Federal,
Docas, Capitania dos Portos, e outros, e coordenação da contratação de serviços nos portos, como
praticagem, rebocadores, lanchas de amarração e outros.

Figura 1: Navio Bouboulina abastecendo no porto da Venezuela.

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Figura 2: Óleo na Costa dos Corais em Alagoas.


4. CAUSAS/ORIGENS DA POLUIÇÃO
Segundo relatórios da Marinha do Brasil, foram levantadas três hipóteses sobre a origem e os
responsáveis do óleo nas praias do litoral brasileiro:
1. Lavagem de porões de embarcações: a lavagem de embarcações é uma prática muito comum no meio
marítimo, foi levantada a hipótese que um navio petroleiro possa ter realizado a lavagem do porão e
atingido a costa brasileira.(uol)
2. Embarcações sem registro: embarcações sem registros ou sem bandeiras poderiam ter passado
próximo a costa e despejando o óleo cru, dificultando a identificação dos responsáveis.
3. Naufrágio antigo sem rastreio: a terceira hipótese levantada é que naufrágios antigos, possam ter
sofrido de deterioração em suas embarcações, liberando assim, só agora o olé e atingindo a costa
brasileira.
Em Outubro de 2019, pesquisas apontaram que o óleo era de origem venezuelana mas que o
derramamento não teria relação com o país , excluindo assim qualquer envolvimento da Venezuela com o
desastre ambiental. Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, Eberaldo Neto, o
vazamento teria ocorrido no Oceano Atlântico, por uma embarcação que passava e teria se deslocado
para a costa brasileira através da corrente marítima.(gazeta do povo).
Em Dezembro de 2021, as investigações da Polícia Federal constataram que o derramamento ocorreu por
um navio petroleiro de bandeira grega, o Bouboulina, que de acordo com o juiz Francisco Eduardo
Guimarães teria sido o único "a passar pelo polígono suspeito demarcado como ponto de origem do
derramamento"(bbc news). A embarcação estava próximo a costa brasileira entre 23 e 30 de julho de 2019
carregava petróleo venezuelano. A empresa responsável pelo navio, seus responsáveis, além do
comandante e chefe de máquinas do navio foram indiciados pelo crime de poluição.
5. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE E DA ÁREA POLUÍDA
1. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE
Segundo o IBAMA, o poluente que atingiu o Nordeste é pesado e fica submerso quando está em alto mar.
Por isso, as manchas não são visualizadas em imagens de satélites, sobrevoos e monitoramentos com
sensores para a detecção do óleo.
2. ÁREA POLUÍDA
É a maior tragédia ambiental causada pelo vazamento de petróleo no país e afetou mais de 3000 km da
costa brasileira, As praias e manguezais da costa noroeste foram afetadas por um vazamento de petróleo
que se estendeu por quase todo o litoral.

Figura 3: Litoral brasileiro atingido pelo óleo.


O vazamento de petróleo afetou 877 locais em mais de 127 municípios em 11 estados desde que foi
descoberto pela primeira vez em 30 de agosto. Relatos de animais marinhos que morreram devido à
contaminação do petróleo podem ser encontrados ao longo da costa. Peixes, tartarugas, baleias, frutos do
mar, corais, aves e mamíferos aquáticos foram todos diretamente afetados por esta mudança no
ecossistema marinho. Já estão a ser sentidos fortes efeitos da economia, que se baseia no turismo de
praia, com consequências particularmente terríveis para a população que depende da pesca e de outras
indústrias costeiras.

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6. CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DA POLUIÇÃO


Os efeitos do derramamento de óleo na costa nordeste no final de 2019 começam a aparecer. Rafael
Lourenço, professor e pesquisador em oceanografia, disse que as pequenas manchas de óleo ainda
atingiram mais de mil praias do Nordeste afetadas pelo vazamento até hoje. ?Os impactos ambientais
incluem todos os recursos náuticos: seja para lazer, seja para toda biota marinha ou que dependa do mar
para abrigo ou para forrageio. Como resultado, os recursos pesqueiros também sofreram?, acrescentaram
os pesquisadores. Deve-se ter em conta o impacto socioeconômico sobre a população e as zonas
afetadas, que são baseadas no turismo e na pesca, bem como a escassez de alimentos e os eventuais
efeitos na saúde dos voluntários na limpeza das praias.
7. REAÇÃO SOCIAL E/OU GOVERNAMENTAL À POLUIÇÃO
Os primeiros avistamentos tiveram registros na Paraíba, após 43 dias da chegada da primeira mancha de
óleo que foi acionado o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas
sob Jurisdição Nacional? (PNC), onde a legislação brasileira prevê que derrames de óleo devem ser
informados para o IBAMA, para a MARINHA DO BRASIL e para a ANP, pois é necessário cumprir alguns
critérios para o acionamento do PNC, pois é necessário cumprir 8 critérios para o acionamento do PNC, e
o desastre abrangia 4, sendo:
- Volume descarregado e que ainda pode vir a ser descarregado;
- Poluição ou ameaça significativa a corpos d'água e outros recursos naturais importantes quanto aos seus
usos identificados ou a saúde pública, economia e propriedades;
- Sensibilidade ambiental da área afetada ou em risco;
- E, poluidor não identificado, em áreas não cobertas por planos de área.
Como o PNC foi acionado após 43 dias da primeira mancha tocar o litoral, gerou atraso nas investigações
e no envio dos materiais que se faziam necessários para tomar ações contra o acidente, gerando prejuízos
sociais, ambientais e econômicos. Em resposta ao atraso, o SENADO FEDERAL em novembro de 2019
instaurou a chamada COMISSÃO EXTERNA para acompanhar todas as ações tomadas ao combate do
óleo e desvendar o mistério da quem era a responsabilidade do crime ambiental, infelizmente com a
pandemia houve suspensão dos trabalhos que foram retomados em agosto de 2022, o resultado parcial foi
divulgado em 09 de dezembro de 2019 coordenado pelo deputado João Daniel.
A equipe do UOL, chefiada por Flávio Costa em 1 de julho de 2022, noticiou que o governo solicitou
investigações à Polícia Federal e à Marinha em setembro de 2019, porém infelizmente não conseguiu
reunir provas suficientes e chegaram a resultados inconclusivos. "Esta reportagem revela as negligências
e limitações que impedem o governo de oferecer respostas à sociedade sobre o desastre ambiental de
maior extensão na história do Brasil. Um exemplo claro dos problemas na investigação é a perda de uma
amostra de óleo retirada de um navio investigado num voo entre São Luís e Rio de Janeiro.", conta a
equipe.
8. SOLUÇÕES ADOTADAS PARA TRATAR A POLUIÇÃO
Como o óleo se deslocava abaixo da superfície da água, contrário ao natural, foi difícil localizar a mancha
ou prever seu comportamento, sendo indetectável a todas as tecnologias remotas de óleo no mar na
época, como satélites ou sensores especializados, impossibilitando quaisquer tomadas de ação para
combater o vazamento até que tocasse o litoral, por conta disso a principal solução adotada foi de realizar
uma rápida limpeza do material após sua chegada às praias, onde houve uma ?operação de guerra? para
recolher o óleo, a limpeza contou com a ajuda de voluntários, instituições públicas e privadas, civis e
militares.
O PNC recebeu direcionamento da Marinha pela operação ?Amazônia Azul - Mar Limpo é Vida?,

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empregando pessoal e meios para combater a poluição do litoral no ano do acidente, que foi dividida em
três fases. A primeira fase realizou a remediação e mitigação dos danos causados pelas manchas, a fase
seguinte ficou de dar manutenção e controle a fim de estabelecer um planejamento eficaz de onde
empregar todo o pessoal envolvido e para controlar novas manchas que pudessem aparecer, e a fase final
foi a de monitoramento do litoral para identificar nova ameaça de aparecimento do material.
Essa operação trouxe experiência entre as instituições, contribuindo no aperfeiçoamento dos órgãos
públicos e para estreitar a parceria já existente entre eles, além de ser considerada exemplo na proteção
do meio ambiente.Segundo Marcelo Amorim, coordenador de atendimento a acidentes ambientais do
Ibama na época, o óleo recolhido das praias ia para um local temporário a ser depositado, após isso, os
resíduos ficavam sob destinação final por responsabilidade do Estado, além disso, o Grupo de
Acompanhamento e Avaliação dava suporte em todo o processo, contatando cimenteiras, que faziam uso
dos resíduos na sua fabricação.

Figura 4: Voluntários removem óleo da Praia de Suape, no Cabo de São Agostinho.

9. LIÇÕES PARA AS PARTES INTERESSADAS


O surgimento de óleo no litoral foi inédito para todo o mundo, tanto em volume, tanto por não ter sido
identificado um poluidor e como resultado as medidas e os custos para resolver o problema ficaram por
parte do poder público, com muita coordenação e cooperação. A maior lição que o desastre trouxe foi de
mostrar que se faz necessário que situações como essas sejam tratadas em ação e gestão conjunta pelos
órgãos do IBAMA, MARINHA, ANP, DEFESA CIVIL, dentre outros.
Além disso, foi visto a necessidade de ampliar e melhorar o monitoramento da Amazonia Azul do país
(Area marítima pertencente ao Brasil com área equivalente a Floresta Amazônica), pois só éramos
avisados sobre manchas de óleo no oceano se o poluidor anunciasse e isso era um desafio por conta da
extensão de monitoramento.
O acontecimento teve a atenção do mundo todo pela forma com que não era descoberto o culpado, com
isso dois empreendedores e cientistas brasileiros, criaram a tecnologia chamada de "Poseidon", que por
meio de imagens de satélite, IA e algoritmos conseguem detectar manchas de óleo nos oceanos do
mundo todo. "O nosso objetivo com a solução foi buscar minimizar os impactos ambientais e
socioeconômicos que um desastre desse pode provocar nas regiões afetadas?, explica Felipe Tanso,
fundador da SkyFix Soluções Interativas e um dos criadores do projeto.
O "Poseidon" é um conjunto de funções e procedimentos que integram sistemas, possibilitando que suas
funcionalidades sejam aproveitadas em outras aplicações ou softwares, essa tecnologia permite o
reconhecimento precoce do impacto, assim facilita a tomada de decisões com um menor tempo de
resposta ao desastre para diminuir os danos socioeconômicos e os impactos ambientais. ?Para isso, a
tecnologia fornece informações aos órgãos de fiscalização para que tomem as providências com maior
agilidade e precisão.?, afirmou Felipe Tanso. Essa tecnologia pode ser consultada por todos os países ou
terceiros para detectar derramamentos de óleo no oceano, sendo um grande ganho para todo o planeta.

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10. REFERÊNCIAS
O mistério do óleo: Venezuela? Navio grego? Investigação sigilosa não responde quem derramou óleo no
litoral brasileiro. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/o-misterio-por-tras-dos
-vazamentos-de-oleo-no-nordeste-em-2019/#cover>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Peritos da PF calculam em R$ 525 milhões os danos por vazamento de óleo de 2019. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2022/06/peritos-da-pf-calculam-em-r-525-milhoes-os-danos-por
-vazamento-de-oleo-de-2019.shtml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Óleo no litoral: Marinha diz que 4,7 mil toneladas já foram recolhidas. Disponível em: <https://g1.globo
.com/natureza/desastre-ambiental-petroleo-praias/noticia/2019/11/29/oleo-no-litoral-marinha-diz-que-mais-
de-5-mil-toneladas-ja-foram-recolhidas.ghtml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
O que se sabe sobre o óleo nas praias do Nordeste 50 dias após as primeiras manchas. Disponível em:
<https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/10/o-que-se-sabe-sobre-o-oleo-nas-praias-do-
nordeste-50-dias-apos-as-primeiras-manchas-ck23nfuzm08yr01n3ox3wgrhl.html>. Acesso em: 15 ago.
2023.
Um derramamento de óleo e os desafios para a proteção da Amazônia Azul | Economia Azul | Marinha do
Brasil. Disponível em: <https://www.marinha.mil.br/economia-azul/noticias/um-derramamento-de-oleo-e-
os-desafios-para-protecao-da-amazonia-azul>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Lentidão do governo agravou efeitos do derramamento de óleo em 2019, aponta relatório. Disponível em:
<https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/lentidao-do-governo-agravou-efeitos-do-derramamento-de-
oleo-em-2019-aponta-relatorio1#:~:text=O%20derramamento%20de%20%C3%B3leo%20ocorreu>.
Acesso em: 15 ago. 2023.
Comissão Externa Sobre O Derramamento De Óleo No Nordeste. RELATÓRIO PARCIAL DE 09 DE
DEZEMBRO DE 2019, Coordenador: Deputado João Daniel.
CICLOVIVO, R. Nasa premia tecnologia brasileira que detecta óleo nos oceanos. Disponível em: <https
://ciclovivo.com.br/inovacao/inspiracao/nasa-premia-tecnologia-brasileira-que-detecta-oleo-nos-oceanos
/>. Acesso em: 15 ago. 2023.

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=================================================================================
Arquivo 1: Trabalho de ambiental.txt (2468 termos)
Arquivo 2: https://www.bbc.com/portuguese/geral-59262486 (1674 termos)
Termos comuns: 8
Similaridade: 0,19%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Trabalho de ambiental.txt (2468 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.bbc.com/portuguese/geral-
59262486 (1674 termos)

=================================================================================
?MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas ? Departamento de Engenharia Civil
Curso de Graduação em Engenharia Civil

DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO LITORAL DO BRASIL EM 2019

FERNANDO HERCULANO PIMENTA (21.2.1329)


PEDRO TEIXEIRA LACERDA (20.1.1108)

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OURO PRETO
2022

LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Navio Bouboulina abastecendo no porto da Venezuela???????????????..5
Figura 2: Óleo na Costa dos Corais em Alagoas??????????????????????..5
Figura 3: Litoral brasileiro atingido pelo óleo.???????????????????????..6
Figura 4: Voluntários removem óleo da Praia de Suape, no Cabo de São Agostinho?...?????..9

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVO DO TRABALHO 4
3. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO POLUIDORA 4
4. CAUSAS/ORIGENS DA POLUIÇÃO 6
5. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE E DA ÁREA POLUÍDA 6
5.1. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE 6
5.2. ÁREA POLUÍDA 7
6. CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DA POLUIÇÃO 7
7. REAÇÃO SOCIAL E/OU GOVERNAMENTAL À POLUIÇÃO 8
8. SOLUÇÕES ADOTADAS PARA TRATAR A POLUIÇÃO 9
9. LIÇÕES PARA AS PARTES INTERESSADAS 10
10. REFERÊNCIAS 11

1. INTRODUÇÃO
No ano de 2019, ocorreu no litoral brasileiro, um desastre de escalas astronômicas que refletem na
natureza dos dias atuais. Um derramamento de óleo iniciou-se próximo à Paraíba, no dia 30 de agosto,
sendo Conde e Pitimbu os primeiros municípios atingidos. Uma tragédia que no início era um mistério,
com o avanço de investigações constatou-se que o volume do poluente se aproximava de 5000 t, e dessa
forma, considerado o maior acidente com óleo no Brasil.
À medida que o óleo avançava, mais relatos de óleo nas praias brasileiras eram noticiados. Ao todo,

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estima-se que o derramamento atingiu cerca de 1009 municípios, aproximadamente 850 localidades e
uma área de 3000 km de costa, afetando os estados do Maranhão ao Rio de Janeiro.
Em dezembro de 2019, o fato se agravou e autoridades decretaram Plano Nacional de Contingência para
Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC), para dessa forma, investigar o
que aconteceu. A princípio suspeitava-se de algumas embarcações em águas internacionais, até que
chegaram no navio grego Bouboulina da empresa Delta Tankers.
Com participações da Polícia Federal e da Marinha brasileira, as investigações contaram ainda com auxílio
da Hex, uma empresa privada que, por meio de georreferenciamento, pôde chegar no exato momento do
vazamento do óleo e da relação com Bouboulina. O navio partiu da Venezuela com direção à Singapura,
carregado com aproximadamente 1 milhão de barris de petróleo cru tipo Merey16. Poluente, que, geólogos
afirmam se tratar de um óleo extrapesado e que devido a isso, é mais prejudicial ao ambiente e fica
parcialmente submerso, dificultando sua identificação.
Após quase 4 anos, o óleo continua aparecendo pontualmente no litoral brasileiro. Segundo resultados
científicos, o acidente demoraria aproximadamente 10 anos para deixar de prejudicar o meio ambiente.
Até lá, medidas precisam ser tomadas para amenizar os impactos que se sucedem.
2. OBJETIVO DO TRABALHO
O objetivo deste trabalho é realizar uma análise abrangente e avaliação detalhada do impacto do
derramamento de óleo na costa nordeste do Brasil em 2019, com foco nas consequências ambientais,
econômicas e sociais do desastre, a fim de entender o impacto do derramamento de óleo. O acidente no
meio ambiente, na economia e na sociedade. As causas do acidente, a eficácia das medidas de resposta
e contenção adotadas e as lições aprendidas.
3. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO POLUIDORA
Com base nas investigações da Polícia Federal em conjunto com a Marinha brasileira, a empresa privada
de georreferenciamento Hex e as universidades Federal da Bahia (UFBA), de Brasília (UnB) e
Universidade Estadual do Ceará (UEC), o juiz Francisco Eduardo Guimarães ordenou busca e apreensão
em localidades ligadas à Delta Tanks, responsável pelo navio Bouboulina. De acordo com o juiz Francisco
Eduardo Guimarães, a empresa Hex Tecnologias Geoespaciais afirma que o navio foi o único a circular
pela região do derramamento. Além disso, através de pesquisas da Petrobrás confirmou-se a conexão
entre o óleo venezuelano e o óleo que estava armazenado no navio.
Segundo investigações da PF, o navio atracou na Venezuela no início de julho, e a partir daí seguiu
caminho para Singapura, passando pelo litoral brasileiro próximo ao Amapá, no final do mês. O que não
possui informações concretas até os dias atuais e permanece em mistério é se o crime foi intencional ou
se trata de um acidente. Representantes da empresa Delta Tankers afirmam que ainda não foram
procurados e que estão à disposição da justiça para solucionar os problemas.
O navio Bouboulina, construído em 2006 tem capacidade para 164 mil toneladas no geral, e possui origem
grega na cidade de Pireu. A embarcação pertence à Delta Tankers, uma fabricante dos tanques de
armazenamento de combustíveis que está associada à Lachman Agência Marítima, que atende a vários
navios no litoral brasileiro permitindo a circulação nos portos do país. Segundo a própria Lachman, os
serviços são apenas ligados aos órgãos anuentes, como Anvisa, Docas, Polícia Federal, Receita Federal,
Docas, Capitania dos Portos, e outros, e coordenação da contratação de serviços nos portos, como
praticagem, rebocadores, lanchas de amarração e outros.

Figura 1: Navio Bouboulina abastecendo no porto da Venezuela.

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Figura 2: Óleo na Costa dos Corais em Alagoas.


4. CAUSAS/ORIGENS DA POLUIÇÃO
Segundo relatórios da Marinha do Brasil, foram levantadas três hipóteses sobre a origem e os
responsáveis do óleo nas praias do litoral brasileiro:
1. Lavagem de porões de embarcações: a lavagem de embarcações é uma prática muito comum no meio
marítimo, foi levantada a hipótese que um navio petroleiro possa ter realizado a lavagem do porão e
atingido a costa brasileira.(uol)
2. Embarcações sem registro: embarcações sem registros ou sem bandeiras poderiam ter passado
próximo a costa e despejando o óleo cru, dificultando a identificação dos responsáveis.
3. Naufrágio antigo sem rastreio: a terceira hipótese levantada é que naufrágios antigos, possam ter
sofrido de deterioração em suas embarcações, liberando assim, só agora o olé e atingindo a costa
brasileira.
Em Outubro de 2019, pesquisas apontaram que o óleo era de origem venezuelana mas que o
derramamento não teria relação com o país , excluindo assim qualquer envolvimento da Venezuela com o
desastre ambiental. Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, Eberaldo Neto, o
vazamento teria ocorrido no Oceano Atlântico, por uma embarcação que passava e teria se deslocado
para a costa brasileira através da corrente marítima.(gazeta do povo).
Em Dezembro de 2021, as investigações da Polícia Federal constataram que o derramamento ocorreu por
um navio petroleiro de bandeira grega, o Bouboulina, que de acordo com o juiz Francisco Eduardo
Guimarães teria sido o único "a passar pelo polígono suspeito demarcado como ponto de origem do
derramamento"(bbc news). A embarcação estava próximo a costa brasileira entre 23 e 30 de julho de 2019
carregava petróleo venezuelano. A empresa responsável pelo navio, seus responsáveis, além do
comandante e chefe de máquinas do navio foram indiciados pelo crime de poluição.
5. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE E DA ÁREA POLUÍDA
1. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE
Segundo o IBAMA, o poluente que atingiu o Nordeste é pesado e fica submerso quando está em alto mar.
Por isso, as manchas não são visualizadas em imagens de satélites, sobrevoos e monitoramentos com
sensores para a detecção do óleo.
2. ÁREA POLUÍDA
É a maior tragédia ambiental causada pelo vazamento de petróleo no país e afetou mais de 3000 km da
costa brasileira, As praias e manguezais da costa noroeste foram afetadas por um vazamento de petróleo
que se estendeu por quase todo o litoral.

Figura 3: Litoral brasileiro atingido pelo óleo.


O vazamento de petróleo afetou 877 locais em mais de 127 municípios em 11 estados desde que foi
descoberto pela primeira vez em 30 de agosto. Relatos de animais marinhos que morreram devido à
contaminação do petróleo podem ser encontrados ao longo da costa. Peixes, tartarugas, baleias, frutos do
mar, corais, aves e mamíferos aquáticos foram todos diretamente afetados por esta mudança no
ecossistema marinho. Já estão a ser sentidos fortes efeitos da economia, que se baseia no turismo de
praia, com consequências particularmente terríveis para a população que depende da pesca e de outras
indústrias costeiras.

Relatório gerado por CopySpider Software 2023-08-15 13:57:47


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6. CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DA POLUIÇÃO


Os efeitos do derramamento de óleo na costa nordeste no final de 2019 começam a aparecer. Rafael
Lourenço, professor e pesquisador em oceanografia, disse que as pequenas manchas de óleo ainda
atingiram mais de mil praias do Nordeste afetadas pelo vazamento até hoje. ?Os impactos ambientais
incluem todos os recursos náuticos: seja para lazer, seja para toda biota marinha ou que dependa do mar
para abrigo ou para forrageio. Como resultado, os recursos pesqueiros também sofreram?, acrescentaram
os pesquisadores. Deve-se ter em conta o impacto socioeconômico sobre a população e as zonas
afetadas, que são baseadas no turismo e na pesca, bem como a escassez de alimentos e os eventuais
efeitos na saúde dos voluntários na limpeza das praias.
7. REAÇÃO SOCIAL E/OU GOVERNAMENTAL À POLUIÇÃO
Os primeiros avistamentos tiveram registros na Paraíba, após 43 dias da chegada da primeira mancha de
óleo que foi acionado o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas
sob Jurisdição Nacional? (PNC), onde a legislação brasileira prevê que derrames de óleo devem ser
informados para o IBAMA, para a MARINHA DO BRASIL e para a ANP, pois é necessário cumprir alguns
critérios para o acionamento do PNC, pois é necessário cumprir 8 critérios para o acionamento do PNC, e
o desastre abrangia 4, sendo:
- Volume descarregado e que ainda pode vir a ser descarregado;
- Poluição ou ameaça significativa a corpos d'água e outros recursos naturais importantes quanto aos seus
usos identificados ou a saúde pública, economia e propriedades;
- Sensibilidade ambiental da área afetada ou em risco;
- E, poluidor não identificado, em áreas não cobertas por planos de área.
Como o PNC foi acionado após 43 dias da primeira mancha tocar o litoral, gerou atraso nas investigações
e no envio dos materiais que se faziam necessários para tomar ações contra o acidente, gerando prejuízos
sociais, ambientais e econômicos. Em resposta ao atraso, o SENADO FEDERAL em novembro de 2019
instaurou a chamada COMISSÃO EXTERNA para acompanhar todas as ações tomadas ao combate do
óleo e desvendar o mistério da quem era a responsabilidade do crime ambiental, infelizmente com a
pandemia houve suspensão dos trabalhos que foram retomados em agosto de 2022, o resultado parcial foi
divulgado em 09 de dezembro de 2019 coordenado pelo deputado João Daniel.
A equipe do UOL, chefiada por Flávio Costa em 1 de julho de 2022, noticiou que o governo solicitou
investigações à Polícia Federal e à Marinha em setembro de 2019, porém infelizmente não conseguiu
reunir provas suficientes e chegaram a resultados inconclusivos. "Esta reportagem revela as negligências
e limitações que impedem o governo de oferecer respostas à sociedade sobre o desastre ambiental de
maior extensão na história do Brasil. Um exemplo claro dos problemas na investigação é a perda de uma
amostra de óleo retirada de um navio investigado num voo entre São Luís e Rio de Janeiro.", conta a
equipe.
8. SOLUÇÕES ADOTADAS PARA TRATAR A POLUIÇÃO
Como o óleo se deslocava abaixo da superfície da água, contrário ao natural, foi difícil localizar a mancha
ou prever seu comportamento, sendo indetectável a todas as tecnologias remotas de óleo no mar na
época, como satélites ou sensores especializados, impossibilitando quaisquer tomadas de ação para
combater o vazamento até que tocasse o litoral, por conta disso a principal solução adotada foi de realizar
uma rápida limpeza do material após sua chegada às praias, onde houve uma ?operação de guerra? para
recolher o óleo, a limpeza contou com a ajuda de voluntários, instituições públicas e privadas, civis e
militares.
O PNC recebeu direcionamento da Marinha pela operação ?Amazônia Azul - Mar Limpo é Vida?,

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empregando pessoal e meios para combater a poluição do litoral no ano do acidente, que foi dividida em
três fases. A primeira fase realizou a remediação e mitigação dos danos causados pelas manchas, a fase
seguinte ficou de dar manutenção e controle a fim de estabelecer um planejamento eficaz de onde
empregar todo o pessoal envolvido e para controlar novas manchas que pudessem aparecer, e a fase final
foi a de monitoramento do litoral para identificar nova ameaça de aparecimento do material.
Essa operação trouxe experiência entre as instituições, contribuindo no aperfeiçoamento dos órgãos
públicos e para estreitar a parceria já existente entre eles, além de ser considerada exemplo na proteção
do meio ambiente.Segundo Marcelo Amorim, coordenador de atendimento a acidentes ambientais do
Ibama na época, o óleo recolhido das praias ia para um local temporário a ser depositado, após isso, os
resíduos ficavam sob destinação final por responsabilidade do Estado, além disso, o Grupo de
Acompanhamento e Avaliação dava suporte em todo o processo, contatando cimenteiras, que faziam uso
dos resíduos na sua fabricação.

Figura 4: Voluntários removem óleo da Praia de Suape, no Cabo de São Agostinho.

9. LIÇÕES PARA AS PARTES INTERESSADAS


O surgimento de óleo no litoral foi inédito para todo o mundo, tanto em volume, tanto por não ter sido
identificado um poluidor e como resultado as medidas e os custos para resolver o problema ficaram por
parte do poder público, com muita coordenação e cooperação. A maior lição que o desastre trouxe foi de
mostrar que se faz necessário que situações como essas sejam tratadas em ação e gestão conjunta pelos
órgãos do IBAMA, MARINHA, ANP, DEFESA CIVIL, dentre outros.
Além disso, foi visto a necessidade de ampliar e melhorar o monitoramento da Amazonia Azul do país
(Area marítima pertencente ao Brasil com área equivalente a Floresta Amazônica), pois só éramos
avisados sobre manchas de óleo no oceano se o poluidor anunciasse e isso era um desafio por conta da
extensão de monitoramento.
O acontecimento teve a atenção do mundo todo pela forma com que não era descoberto o culpado, com
isso dois empreendedores e cientistas brasileiros, criaram a tecnologia chamada de "Poseidon", que por
meio de imagens de satélite, IA e algoritmos conseguem detectar manchas de óleo nos oceanos do
mundo todo. "O nosso objetivo com a solução foi buscar minimizar os impactos ambientais e
socioeconômicos que um desastre desse pode provocar nas regiões afetadas?, explica Felipe Tanso,
fundador da SkyFix Soluções Interativas e um dos criadores do projeto.
O "Poseidon" é um conjunto de funções e procedimentos que integram sistemas, possibilitando que suas
funcionalidades sejam aproveitadas em outras aplicações ou softwares, essa tecnologia permite o
reconhecimento precoce do impacto, assim facilita a tomada de decisões com um menor tempo de
resposta ao desastre para diminuir os danos socioeconômicos e os impactos ambientais. ?Para isso, a
tecnologia fornece informações aos órgãos de fiscalização para que tomem as providências com maior
agilidade e precisão.?, afirmou Felipe Tanso. Essa tecnologia pode ser consultada por todos os países ou
terceiros para detectar derramamentos de óleo no oceano, sendo um grande ganho para todo o planeta.

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10. REFERÊNCIAS
O mistério do óleo: Venezuela? Navio grego? Investigação sigilosa não responde quem derramou óleo no
litoral brasileiro. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/o-misterio-por-tras-dos
-vazamentos-de-oleo-no-nordeste-em-2019/#cover>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Peritos da PF calculam em R$ 525 milhões os danos por vazamento de óleo de 2019. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2022/06/peritos-da-pf-calculam-em-r-525-milhoes-os-danos-por
-vazamento-de-oleo-de-2019.shtml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Óleo no litoral: Marinha diz que 4,7 mil toneladas já foram recolhidas. Disponível em: <https://g1.globo
.com/natureza/desastre-ambiental-petroleo-praias/noticia/2019/11/29/oleo-no-litoral-marinha-diz-que-mais-
de-5-mil-toneladas-ja-foram-recolhidas.ghtml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
O que se sabe sobre o óleo nas praias do Nordeste 50 dias após as primeiras manchas. Disponível em:
<https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/10/o-que-se-sabe-sobre-o-oleo-nas-praias-do-
nordeste-50-dias-apos-as-primeiras-manchas-ck23nfuzm08yr01n3ox3wgrhl.html>. Acesso em: 15 ago.
2023.
Um derramamento de óleo e os desafios para a proteção da Amazônia Azul | Economia Azul | Marinha do
Brasil. Disponível em: <https://www.marinha.mil.br/economia-azul/noticias/um-derramamento-de-oleo-e-
os-desafios-para-protecao-da-amazonia-azul>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Lentidão do governo agravou efeitos do derramamento de óleo em 2019, aponta relatório. Disponível em:
<https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/lentidao-do-governo-agravou-efeitos-do-derramamento-de-
oleo-em-2019-aponta-relatorio1#:~:text=O%20derramamento%20de%20%C3%B3leo%20ocorreu>.
Acesso em: 15 ago. 2023.
Comissão Externa Sobre O Derramamento De Óleo No Nordeste. RELATÓRIO PARCIAL DE 09 DE
DEZEMBRO DE 2019, Coordenador: Deputado João Daniel.
CICLOVIVO, R. Nasa premia tecnologia brasileira que detecta óleo nos oceanos. Disponível em: <https
://ciclovivo.com.br/inovacao/inspiracao/nasa-premia-tecnologia-brasileira-que-detecta-oleo-nos-oceanos
/>. Acesso em: 15 ago. 2023.

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https://copyspider.com.br/ Página 51 de 58

=================================================================================
Arquivo 1: Trabalho de ambiental.txt (2468 termos)
Arquivo 2: https://twitter.com/UOLNoticias/status/1542837418608451584 (13 termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Trabalho de ambiental.txt (2468 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://twitter.com/UOLNoticias/status/1542837418608451584 (13 termos)

=================================================================================
?MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas ? Departamento de Engenharia Civil
Curso de Graduação em Engenharia Civil

DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO LITORAL DO BRASIL EM 2019

FERNANDO HERCULANO PIMENTA (21.2.1329)


PEDRO TEIXEIRA LACERDA (20.1.1108)

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OURO PRETO
2022

LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Navio Bouboulina abastecendo no porto da Venezuela???????????????..5
Figura 2: Óleo na Costa dos Corais em Alagoas??????????????????????..5
Figura 3: Litoral brasileiro atingido pelo óleo.???????????????????????..6
Figura 4: Voluntários removem óleo da Praia de Suape, no Cabo de São Agostinho?...?????..9

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVO DO TRABALHO 4
3. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO POLUIDORA 4
4. CAUSAS/ORIGENS DA POLUIÇÃO 6
5. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE E DA ÁREA POLUÍDA 6
5.1. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE 6
5.2. ÁREA POLUÍDA 7
6. CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DA POLUIÇÃO 7
7. REAÇÃO SOCIAL E/OU GOVERNAMENTAL À POLUIÇÃO 8
8. SOLUÇÕES ADOTADAS PARA TRATAR A POLUIÇÃO 9
9. LIÇÕES PARA AS PARTES INTERESSADAS 10
10. REFERÊNCIAS 11

1. INTRODUÇÃO
No ano de 2019, ocorreu no litoral brasileiro, um desastre de escalas astronômicas que refletem na
natureza dos dias atuais. Um derramamento de óleo iniciou-se próximo à Paraíba, no dia 30 de agosto,
sendo Conde e Pitimbu os primeiros municípios atingidos. Uma tragédia que no início era um mistério,
com o avanço de investigações constatou-se que o volume do poluente se aproximava de 5000 t, e dessa
forma, considerado o maior acidente com óleo no Brasil.
À medida que o óleo avançava, mais relatos de óleo nas praias brasileiras eram noticiados. Ao todo,

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estima-se que o derramamento atingiu cerca de 1009 municípios, aproximadamente 850 localidades e
uma área de 3000 km de costa, afetando os estados do Maranhão ao Rio de Janeiro.
Em dezembro de 2019, o fato se agravou e autoridades decretaram Plano Nacional de Contingência para
Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC), para dessa forma, investigar o
que aconteceu. A princípio suspeitava-se de algumas embarcações em águas internacionais, até que
chegaram no navio grego Bouboulina da empresa Delta Tankers.
Com participações da Polícia Federal e da Marinha brasileira, as investigações contaram ainda com auxílio
da Hex, uma empresa privada que, por meio de georreferenciamento, pôde chegar no exato momento do
vazamento do óleo e da relação com Bouboulina. O navio partiu da Venezuela com direção à Singapura,
carregado com aproximadamente 1 milhão de barris de petróleo cru tipo Merey16. Poluente, que, geólogos
afirmam se tratar de um óleo extrapesado e que devido a isso, é mais prejudicial ao ambiente e fica
parcialmente submerso, dificultando sua identificação.
Após quase 4 anos, o óleo continua aparecendo pontualmente no litoral brasileiro. Segundo resultados
científicos, o acidente demoraria aproximadamente 10 anos para deixar de prejudicar o meio ambiente.
Até lá, medidas precisam ser tomadas para amenizar os impactos que se sucedem.
2. OBJETIVO DO TRABALHO
O objetivo deste trabalho é realizar uma análise abrangente e avaliação detalhada do impacto do
derramamento de óleo na costa nordeste do Brasil em 2019, com foco nas consequências ambientais,
econômicas e sociais do desastre, a fim de entender o impacto do derramamento de óleo. O acidente no
meio ambiente, na economia e na sociedade. As causas do acidente, a eficácia das medidas de resposta
e contenção adotadas e as lições aprendidas.
3. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO POLUIDORA
Com base nas investigações da Polícia Federal em conjunto com a Marinha brasileira, a empresa privada
de georreferenciamento Hex e as universidades Federal da Bahia (UFBA), de Brasília (UnB) e
Universidade Estadual do Ceará (UEC), o juiz Francisco Eduardo Guimarães ordenou busca e apreensão
em localidades ligadas à Delta Tanks, responsável pelo navio Bouboulina. De acordo com o juiz Francisco
Eduardo Guimarães, a empresa Hex Tecnologias Geoespaciais afirma que o navio foi o único a circular
pela região do derramamento. Além disso, através de pesquisas da Petrobrás confirmou-se a conexão
entre o óleo venezuelano e o óleo que estava armazenado no navio.
Segundo investigações da PF, o navio atracou na Venezuela no início de julho, e a partir daí seguiu
caminho para Singapura, passando pelo litoral brasileiro próximo ao Amapá, no final do mês. O que não
possui informações concretas até os dias atuais e permanece em mistério é se o crime foi intencional ou
se trata de um acidente. Representantes da empresa Delta Tankers afirmam que ainda não foram
procurados e que estão à disposição da justiça para solucionar os problemas.
O navio Bouboulina, construído em 2006 tem capacidade para 164 mil toneladas no geral, e possui origem
grega na cidade de Pireu. A embarcação pertence à Delta Tankers, uma fabricante dos tanques de
armazenamento de combustíveis que está associada à Lachman Agência Marítima, que atende a vários
navios no litoral brasileiro permitindo a circulação nos portos do país. Segundo a própria Lachman, os
serviços são apenas ligados aos órgãos anuentes, como Anvisa, Docas, Polícia Federal, Receita Federal,
Docas, Capitania dos Portos, e outros, e coordenação da contratação de serviços nos portos, como
praticagem, rebocadores, lanchas de amarração e outros.

Figura 1: Navio Bouboulina abastecendo no porto da Venezuela.

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Figura 2: Óleo na Costa dos Corais em Alagoas.


4. CAUSAS/ORIGENS DA POLUIÇÃO
Segundo relatórios da Marinha do Brasil, foram levantadas três hipóteses sobre a origem e os
responsáveis do óleo nas praias do litoral brasileiro:
1. Lavagem de porões de embarcações: a lavagem de embarcações é uma prática muito comum no meio
marítimo, foi levantada a hipótese que um navio petroleiro possa ter realizado a lavagem do porão e
atingido a costa brasileira.(uol)
2. Embarcações sem registro: embarcações sem registros ou sem bandeiras poderiam ter passado
próximo a costa e despejando o óleo cru, dificultando a identificação dos responsáveis.
3. Naufrágio antigo sem rastreio: a terceira hipótese levantada é que naufrágios antigos, possam ter
sofrido de deterioração em suas embarcações, liberando assim, só agora o olé e atingindo a costa
brasileira.
Em Outubro de 2019, pesquisas apontaram que o óleo era de origem venezuelana mas que o
derramamento não teria relação com o país , excluindo assim qualquer envolvimento da Venezuela com o
desastre ambiental. Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, Eberaldo Neto, o
vazamento teria ocorrido no Oceano Atlântico, por uma embarcação que passava e teria se deslocado
para a costa brasileira através da corrente marítima.(gazeta do povo).
Em Dezembro de 2021, as investigações da Polícia Federal constataram que o derramamento ocorreu por
um navio petroleiro de bandeira grega, o Bouboulina, que de acordo com o juiz Francisco Eduardo
Guimarães teria sido o único "a passar pelo polígono suspeito demarcado como ponto de origem do
derramamento"(bbc news). A embarcação estava próximo a costa brasileira entre 23 e 30 de julho de 2019
carregava petróleo venezuelano. A empresa responsável pelo navio, seus responsáveis, além do
comandante e chefe de máquinas do navio foram indiciados pelo crime de poluição.
5. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE E DA ÁREA POLUÍDA
1. CARACTERIZAÇÃO DO POLUENTE
Segundo o IBAMA, o poluente que atingiu o Nordeste é pesado e fica submerso quando está em alto mar.
Por isso, as manchas não são visualizadas em imagens de satélites, sobrevoos e monitoramentos com
sensores para a detecção do óleo.
2. ÁREA POLUÍDA
É a maior tragédia ambiental causada pelo vazamento de petróleo no país e afetou mais de 3000 km da
costa brasileira, As praias e manguezais da costa noroeste foram afetadas por um vazamento de petróleo
que se estendeu por quase todo o litoral.

Figura 3: Litoral brasileiro atingido pelo óleo.


O vazamento de petróleo afetou 877 locais em mais de 127 municípios em 11 estados desde que foi
descoberto pela primeira vez em 30 de agosto. Relatos de animais marinhos que morreram devido à
contaminação do petróleo podem ser encontrados ao longo da costa. Peixes, tartarugas, baleias, frutos do
mar, corais, aves e mamíferos aquáticos foram todos diretamente afetados por esta mudança no
ecossistema marinho. Já estão a ser sentidos fortes efeitos da economia, que se baseia no turismo de
praia, com consequências particularmente terríveis para a população que depende da pesca e de outras
indústrias costeiras.

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6. CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DA POLUIÇÃO


Os efeitos do derramamento de óleo na costa nordeste no final de 2019 começam a aparecer. Rafael
Lourenço, professor e pesquisador em oceanografia, disse que as pequenas manchas de óleo ainda
atingiram mais de mil praias do Nordeste afetadas pelo vazamento até hoje. ?Os impactos ambientais
incluem todos os recursos náuticos: seja para lazer, seja para toda biota marinha ou que dependa do mar
para abrigo ou para forrageio. Como resultado, os recursos pesqueiros também sofreram?, acrescentaram
os pesquisadores. Deve-se ter em conta o impacto socioeconômico sobre a população e as zonas
afetadas, que são baseadas no turismo e na pesca, bem como a escassez de alimentos e os eventuais
efeitos na saúde dos voluntários na limpeza das praias.
7. REAÇÃO SOCIAL E/OU GOVERNAMENTAL À POLUIÇÃO
Os primeiros avistamentos tiveram registros na Paraíba, após 43 dias da chegada da primeira mancha de
óleo que foi acionado o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas
sob Jurisdição Nacional? (PNC), onde a legislação brasileira prevê que derrames de óleo devem ser
informados para o IBAMA, para a MARINHA DO BRASIL e para a ANP, pois é necessário cumprir alguns
critérios para o acionamento do PNC, pois é necessário cumprir 8 critérios para o acionamento do PNC, e
o desastre abrangia 4, sendo:
- Volume descarregado e que ainda pode vir a ser descarregado;
- Poluição ou ameaça significativa a corpos d'água e outros recursos naturais importantes quanto aos seus
usos identificados ou a saúde pública, economia e propriedades;
- Sensibilidade ambiental da área afetada ou em risco;
- E, poluidor não identificado, em áreas não cobertas por planos de área.
Como o PNC foi acionado após 43 dias da primeira mancha tocar o litoral, gerou atraso nas investigações
e no envio dos materiais que se faziam necessários para tomar ações contra o acidente, gerando prejuízos
sociais, ambientais e econômicos. Em resposta ao atraso, o SENADO FEDERAL em novembro de 2019
instaurou a chamada COMISSÃO EXTERNA para acompanhar todas as ações tomadas ao combate do
óleo e desvendar o mistério da quem era a responsabilidade do crime ambiental, infelizmente com a
pandemia houve suspensão dos trabalhos que foram retomados em agosto de 2022, o resultado parcial foi
divulgado em 09 de dezembro de 2019 coordenado pelo deputado João Daniel.
A equipe do UOL, chefiada por Flávio Costa em 1 de julho de 2022, noticiou que o governo solicitou
investigações à Polícia Federal e à Marinha em setembro de 2019, porém infelizmente não conseguiu
reunir provas suficientes e chegaram a resultados inconclusivos. "Esta reportagem revela as negligências
e limitações que impedem o governo de oferecer respostas à sociedade sobre o desastre ambiental de
maior extensão na história do Brasil. Um exemplo claro dos problemas na investigação é a perda de uma
amostra de óleo retirada de um navio investigado num voo entre São Luís e Rio de Janeiro.", conta a
equipe.
8. SOLUÇÕES ADOTADAS PARA TRATAR A POLUIÇÃO
Como o óleo se deslocava abaixo da superfície da água, contrário ao natural, foi difícil localizar a mancha
ou prever seu comportamento, sendo indetectável a todas as tecnologias remotas de óleo no mar na
época, como satélites ou sensores especializados, impossibilitando quaisquer tomadas de ação para
combater o vazamento até que tocasse o litoral, por conta disso a principal solução adotada foi de realizar
uma rápida limpeza do material após sua chegada às praias, onde houve uma ?operação de guerra? para
recolher o óleo, a limpeza contou com a ajuda de voluntários, instituições públicas e privadas, civis e
militares.
O PNC recebeu direcionamento da Marinha pela operação ?Amazônia Azul - Mar Limpo é Vida?,

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empregando pessoal e meios para combater a poluição do litoral no ano do acidente, que foi dividida em
três fases. A primeira fase realizou a remediação e mitigação dos danos causados pelas manchas, a fase
seguinte ficou de dar manutenção e controle a fim de estabelecer um planejamento eficaz de onde
empregar todo o pessoal envolvido e para controlar novas manchas que pudessem aparecer, e a fase final
foi a de monitoramento do litoral para identificar nova ameaça de aparecimento do material.
Essa operação trouxe experiência entre as instituições, contribuindo no aperfeiçoamento dos órgãos
públicos e para estreitar a parceria já existente entre eles, além de ser considerada exemplo na proteção
do meio ambiente.Segundo Marcelo Amorim, coordenador de atendimento a acidentes ambientais do
Ibama na época, o óleo recolhido das praias ia para um local temporário a ser depositado, após isso, os
resíduos ficavam sob destinação final por responsabilidade do Estado, além disso, o Grupo de
Acompanhamento e Avaliação dava suporte em todo o processo, contatando cimenteiras, que faziam uso
dos resíduos na sua fabricação.

Figura 4: Voluntários removem óleo da Praia de Suape, no Cabo de São Agostinho.

9. LIÇÕES PARA AS PARTES INTERESSADAS


O surgimento de óleo no litoral foi inédito para todo o mundo, tanto em volume, tanto por não ter sido
identificado um poluidor e como resultado as medidas e os custos para resolver o problema ficaram por
parte do poder público, com muita coordenação e cooperação. A maior lição que o desastre trouxe foi de
mostrar que se faz necessário que situações como essas sejam tratadas em ação e gestão conjunta pelos
órgãos do IBAMA, MARINHA, ANP, DEFESA CIVIL, dentre outros.
Além disso, foi visto a necessidade de ampliar e melhorar o monitoramento da Amazonia Azul do país
(Area marítima pertencente ao Brasil com área equivalente a Floresta Amazônica), pois só éramos
avisados sobre manchas de óleo no oceano se o poluidor anunciasse e isso era um desafio por conta da
extensão de monitoramento.
O acontecimento teve a atenção do mundo todo pela forma com que não era descoberto o culpado, com
isso dois empreendedores e cientistas brasileiros, criaram a tecnologia chamada de "Poseidon", que por
meio de imagens de satélite, IA e algoritmos conseguem detectar manchas de óleo nos oceanos do
mundo todo. "O nosso objetivo com a solução foi buscar minimizar os impactos ambientais e
socioeconômicos que um desastre desse pode provocar nas regiões afetadas?, explica Felipe Tanso,
fundador da SkyFix Soluções Interativas e um dos criadores do projeto.
O "Poseidon" é um conjunto de funções e procedimentos que integram sistemas, possibilitando que suas
funcionalidades sejam aproveitadas em outras aplicações ou softwares, essa tecnologia permite o
reconhecimento precoce do impacto, assim facilita a tomada de decisões com um menor tempo de
resposta ao desastre para diminuir os danos socioeconômicos e os impactos ambientais. ?Para isso, a
tecnologia fornece informações aos órgãos de fiscalização para que tomem as providências com maior
agilidade e precisão.?, afirmou Felipe Tanso. Essa tecnologia pode ser consultada por todos os países ou
terceiros para detectar derramamentos de óleo no oceano, sendo um grande ganho para todo o planeta.

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10. REFERÊNCIAS
O mistério do óleo: Venezuela? Navio grego? Investigação sigilosa não responde quem derramou óleo no
litoral brasileiro. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/o-misterio-por-tras-dos
-vazamentos-de-oleo-no-nordeste-em-2019/#cover>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Peritos da PF calculam em R$ 525 milhões os danos por vazamento de óleo de 2019. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2022/06/peritos-da-pf-calculam-em-r-525-milhoes-os-danos-por
-vazamento-de-oleo-de-2019.shtml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Óleo no litoral: Marinha diz que 4,7 mil toneladas já foram recolhidas. Disponível em: <https://g1.globo
.com/natureza/desastre-ambiental-petroleo-praias/noticia/2019/11/29/oleo-no-litoral-marinha-diz-que-mais-
de-5-mil-toneladas-ja-foram-recolhidas.ghtml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
O que se sabe sobre o óleo nas praias do Nordeste 50 dias após as primeiras manchas. Disponível em:
<https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/10/o-que-se-sabe-sobre-o-oleo-nas-praias-do-
nordeste-50-dias-apos-as-primeiras-manchas-ck23nfuzm08yr01n3ox3wgrhl.html>. Acesso em: 15 ago.
2023.
Um derramamento de óleo e os desafios para a proteção da Amazônia Azul | Economia Azul | Marinha do
Brasil. Disponível em: <https://www.marinha.mil.br/economia-azul/noticias/um-derramamento-de-oleo-e-
os-desafios-para-protecao-da-amazonia-azul>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Lentidão do governo agravou efeitos do derramamento de óleo em 2019, aponta relatório. Disponível em:
<https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/lentidao-do-governo-agravou-efeitos-do-derramamento-de-
oleo-em-2019-aponta-relatorio1#:~:text=O%20derramamento%20de%20%C3%B3leo%20ocorreu>.
Acesso em: 15 ago. 2023.
Comissão Externa Sobre O Derramamento De Óleo No Nordeste. RELATÓRIO PARCIAL DE 09 DE
DEZEMBRO DE 2019, Coordenador: Deputado João Daniel.
CICLOVIVO, R. Nasa premia tecnologia brasileira que detecta óleo nos oceanos. Disponível em: <https
://ciclovivo.com.br/inovacao/inspiracao/nasa-premia-tecnologia-brasileira-que-detecta-oleo-nos-oceanos
/>. Acesso em: 15 ago. 2023.

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