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Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo
de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?
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Arquivo 1: LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS
DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM
BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Arquivo 2: https://www.passeidireto.com/arquivo/102576122/lista-de-verificacao-de-cirurgia-segura-
conhecimento-dos-profissionais-de-saude-/2 (1328 termos)
Termos comuns: 634
Similaridade: 13,40%
O texto abaixo é o conteúdo do documento LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-
CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL
MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.passeidireto.com/arquivo/102576122/lista-de-verificacao-de-cirurgia-segura-conhecimento-
dos-profissionais-de-saude-/2 (1328 termos)
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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN
CURSO DE ENFERMAGEM
Bacabal
2021
Bacabal
2021
SUMÁRIO
1JUSTIFICATIVA03
2OBJETIVOS05
2.1Objetivo geral05
2.2Objetivos específicos05
3METODOLOGIA06
4REFERENCIAL TEÓRICO08
5CRONOGRAMA14
REFERÊNCIAS15
APÊNDICE A ? QUESTIONÁRIO APLICADO COM OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO HGMSB18
APÊNDICE B ? TERMO DE CONSENTIMENTO20
1 JUSTIFICATIVA
A cirurgia segura vem se destacando nas três últimas décadas como item de fundamental importância
para a equipe cirúrgica de todos os hospitais, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a
segurança nos processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a
necessidade de coibir os erros médicos tão frequentes e que causam pânico em toda a população mundial
, inclusive no Brasil (COSTA, 2019).
Para ter-se uma cirurgia segura é fundamental o checklist, um instrumento conhecido como lista de
verificação de itens fundamentais utilizados antes e após a cirurgia. Aproximadamente 234 milhões de
cirurgias são feitas anualmente no mundo e, destes, cerca de sete milhões de pacientes apresentam
complicações sérias e um milhão falecem durante ou logo após a cirurgia (PEREIRA; SOUZA; FERRAZ,
2016).
O interesse do estudo surgiu do fato da experiência tanto profissional como de estágios das pesquisadoras
no Centro Cirúrgico, e reconhecerem, que muitas vezes, pequenos detalhes passam despercebidos pelos
profissionais, principalmente quando a adoção da lista de cirurgia segura é desconhecida ou inexistente
na rotina do setor, o que contribui para o surgimento de agravos.
Diante da lista de verificação a enfermagem assume o papel principal, pois demandam qualificação e
capacitação contribuindo para uma diminuição dos eventos adversos. A Organização Mundial Saúde
dispõe de modelos de listas de verificação usado nos processos de assistência no centro cirúrgico que
podem ser ajustadas de acordo com a realidade de cada instituição. Essa lista confere segurança ao
paciente e a adesão a essas vem acontecendo no Brasil nos serviços de saúde, principalmente nos
centros cirúrgicos, embora com alguns empecilhos como ausência de esclarecimentos da equipe,
relacionada à importância da implantação para práticas mais seguras e baixo empenho da equipe em
aderir. Esse instrumento ajuda o enfermeiro a medir e aferir a assistência oferecida (OLIVEIRA et al.,
2018).
Sabe-se que a utilização deste formulário visa minimizar a ocorrência de intervenções erradas ainda
presentes em instituições de saúde, ressaltando-se também que uma comunicação eficaz na equipe
multidisciplinar, a marcação correta do local pelo cirurgião com o envolvimento do paciente, a revisão
adequada do prontuário e dos equipamentos necessários ao procedimento cirúrgico, são de suma
importância para determinar como este processo pode ser documentado de maneira resumida e objetiva
através de uma checklist (COSTA, 2019).
A lista de cirurgia segura tem a sua importância na garantia pela segurança e a vida do paciente que vai
ser sujeito a uma cirurgia, pois, possibilita ao profissional de saúde ter acesso às informações sobre todo o
processo cirúrgico, o que garante a segurança em suas ações, sendo um importante instrumento na
identificação de itens significativos ligados ao compromisso da segurança do paciente (PORTO, 2014).
.
2 OBJETIVOS
Objetivo geral
Analisar o conhecimento dos profissionais que trabalham no CC do HGMSB em relação a lista de cirurgia
segura.
.
Objetivos Específico
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de campo, prospectiva, descritiva, com abordagem quantitativa, que será
realizada no período de janeiro a junho de 2022. O local de estudo será na unidade de Centro Cirúrgico do
Hospital Geral Maria Socorro Brandão, situado em Bacabal ? MA cerca de 250 km da capital São Luís. O
Centro Cirúrgico possui 3 salas de cirurgias, atende cirurgias em geral e realiza em média 80 a 100
cirurgias por mês de diferentes níveis de complexidade.
Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal descrição das características
de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros
os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas
aparece na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
O Hospital Geral é um órgão de caráter público Municipal Inaugurado em 02 de fevereiro de 1997, e
recentemente reinaugurado, em 17 de abril de 2021. O mesmo tem cerca de 119 profissionais de saúde, e
abrange seus atendimentos para Bacabal e região, como, Altamira do Maranhão, Bom Lugar, Brejo de
Areia, Lago Verde, Conceição do Lago Açú, Marajá do Sena, Olho D´água das Cunhãs, Paulo Ramos,
São Luís Gonzaga do Maranhão e Vitorino Freire.
A coleta de dados pode ser considerada um dos momentos mais importantes da realização de uma
pesquisa, pois é durante a coleta de dados que o pesquisador obtém as informações necessárias para o
desenvolvimento do seu estudo. Um dos instrumentos utilizado na coleta de dados é o questionário, do
qual é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, as perguntas
devem ser claras e objetivas, a linguagem utilizada deve ser a mais clara possível, com vocabulário
adequado ao nível de escolaridade dos informantes (OLIVEIRA et al., 2016).
Os participantes da pesquisa serão os membros da equipe do Centro Cirúrgico sendo eles 14 profissionais
, distribuídos da seguinte maneira: 06 técnicos de enfermagem, 01 enfermeiro, 01 anestesista, 06
cirurgiões. Para coleta de dados, será utilizado um questionário adaptado, com 7 perguntas fechadas
sobre o conhecimento dos profissionais em relação ao checklist de cirurgia segura, além do
preenchimento do perfil demográfico (idade, sexo, escolaridade), perfil profissional (tempo de formação e
de atuação em cirurgia).
Portanto pesquisar sobre esse assunto é fundamental para esses profissionais, posto que os mesmos
estão cada vez mais preocupadas com a segurança dos pacientes, e buscam fazer uso de práticas
baseadas em evidências por meio de processos padronizados. Esses processos incluem os protocolos e
lista de verificação (checklist), que levam a nova geração de profissionais de saúde, a estarem sendo
gradativamente capacitados para trabalhar, seguindo estas ferramentas e tornando sua aplicabilidade uma
REFERENCIAL TEÓRICO
A cirurgia segura tem ganhado evidencias nas três últimas décadas como item primordial para a equipe
cirúrgica dos ambientes hospitalares, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a segurança nos
processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a demanda de
coibir os erros médicos tão frequentes e que causam espanto em toda a população mundial, inclusive no
Brasil (COSTA, 2019).
Os avanços tecnológicos trouxeram vantagens importantes para pacientes, empresa e profissionais, pois,
os procedimentos cirúrgicos vistos como altamente complexos, que antes se apresentavam como fator de
risco hoje, são considerados como rotineiros pela equipe cirúrgica, pois tem-se um ambiente seguro para a
realização de cirurgias (PANESAR et al., 2012).
Todas as cirurgias, sejam elas simples ou complexas ? abrangem etapas críticas que demandam atenção
redobrada, pois, abre-se aí inúmeras oportunidades para falhas e erros, que podem gerar sérias
consequências para os pacientes. Essas etapas são: identificação correta do paciente, esterilização
eficiente do material usado, administração segura da anestesia, execução do ato cirúrgico (MOTA FILHO
et al., 2013).
No centro cirúrgico é imprescindível a existência de um trabalho multiprofissional e, dentro dessa
conjuntura, a equipe de enfermagem é de grande importância, pois além do conhecimento científico, essa
possui a responsabilidade, habilidade técnica e estabilidade emocional para lidar com situações que
Segundo Freitas et al. (2014) a checklist é um instrumento para ser empregada em qualquer hospital,
independentemente do seu grau de complexidade, intencionando auxiliar as equipes cirúrgicas a seguirem
de forma sistemática passos críticos de segurança, visando melhorar a segurança na assistência cirúrgica
. A checklist consiste em 19 itens divididos em três momentos: antes da indução anestésica, antes da
incisão cirúrgica e antes de o paciente sair da sala de cirurgia.
A definição de cirurgia segura foi criada pela American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) cuja
iniciativa conhecida como Wrong Site Surgery ainda nos anos 1980 teve como princípio sensibilizar o
público, a mídia, a classe política e médica, para o problema, publicando as primeiras normas em 1984. A
cirurgia segura é parte integrante da qualidade na atenção à saúde e engloba todos os processos que
resultem em cura, melhora significativa nas condições de pacientes, alívio da dor, melhora no bem-estar,
itens esses que representam um valor real do custo-empregado (MOTA FILHO et al., 2013).
Mesmo os procedimentos cirúrgicos objetivarem salvar vidas, a ausência de segurança nos processos de
assistência cirúrgica pode compelir danos consideráveis. Diante do exposto, em 2008, o Ministério da
Saúde do Brasil (MS) abraçou à campanha Cirurgias Seguras Salvam Vidas, cujo principal finalidade era a
adoção, pelos hospitais, de uma lista de verificação padronizada, preparada por especialistas, para ajudar
as equipes cirúrgicas na redução de erros e danos ao paciente (COSTA, 2019).
Na pesquisa de Motta Filho et al. (2013) apontou o grau de conhecimento do Protocolo de Cirurgia Segura
da OMS, num estudo envolvendo 502 ortopedistas brasileiros, cujos resultados evidenciaram que 40,8%
mencionaram ter vivenciado a experiência de cirurgia em local errado no paciente e 25,6% relataram
?falhas de comunicação? como responsáveis pelo erro. Do total de respondentes, 36,5% indicaram não
marcar o local da cirurgia antes de encaminhar o paciente ao centro cirúrgico e 65,3%, referem
desconhecer total ou parcialmente o Protocolo de Cirurgia Segura da OMS. Desses ortopedistas, 72,1%
nunca foram treinados para o uso do protocolo.
Dessa forma, a verificação dos dados do paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão,
disponibilidade e bom funcionamento de todos os materiais e equipamentos, fazem a diferença na
realização do procedimento, precavendo a ocorrência de uma série de complicações para o paciente.
Logo, o uso de uma checklist, possibilita à equipe de saúde a execução de cirurgia com padrões de
cuidado adequados (COSTA, 2019).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estudou pontos críticos da assistência à pacientes na saúde,
lançando propostas de prevenção de eventos adversos. Gerando assim um dos desafios mundiais que é a
segurança do paciente (SANTOS et al., 2017). A definição de segurança do paciente é a união de ações e
atitudes que
objetiva diminuir a incidência de danos e evitar eventos adversos aos pacientes. O assunto é foco nos
debates de serviços de saúde que se preocupam com a mudança para melhora da assistência prestada (
CAUDURO et al., 2015).
A Organização Mundial de Saúde por meio da aliança mundial para a segurança do paciente também
apontou objetivos necessários à segurança cirúrgica que estão no checklist, com intenção de reforçar
práticas de segurança, melhorando comunicação da equipe de trabalho (GOMES; MARTINS;
FERNANDES, 2016). Nos centros cirúrgicos as medidas de segurança refletem numa menor ocorrência
de morbimortalidade. Assim os pesquisadores propõem atitudes simples como à checagem dos dados do
paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão a ser operado, disponibilidade e adequado
funcionamento dos equipamentos e materiais que refletem no sucesso dos procedimentos (SANTOS et al
., 2017).
Muitos países colaboram na construção do checklist (lista de verificação cirúrgica) com a Organização
Mundial de Saúde, com objetivo de diminuir os riscos comuns evitáveis e possibilitar uma aplicabilidade
eficiente das etapas críticas de segurança. Foram efetivadas por três princípios: simplicidade, ampla
aplicabilidade e possibilidade de mensuração do impacto (ELIAS et al., 2015).
O uso do checklist proporciona a melhor compreensão do processo, pois envolve transformações no
processo de trabalho e no comportamento da equipe. Com a experiência da aplicação do checklist, notou-
se que apesar do interesse pelo uso, alguns não se preocupavam com a mudança de seu comportamento
para a realização do checklist e por outro lado, quando existe trabalho coletivo, a equipe passa a se notar
mais do que apenas executores de tarefas (PANCIERI et al., 2013).
Autores pontuam que o uso de checklist dobram as possibilidades dos tratamentos cirúrgicos não terem
desconformidade. Concordam ainda que o impacto desse protocolo se deve à mudança na rotina e na
comunicação interpessoal (SANTOS et al., 2017). A implementação do checklist é de custo baixo
ocasionando uma aplicabilidade do processo em três minutos, mas a dificuldade na aplicação está na
equipe (PANCIERI et al., 2013).
Em mais outro estudo, foram implementados ?Os cinco passos para uma cirurgia segura? que percebeu
melhoras nos pontos como: clima de segurança, percepção de gestão, condições de trabalho, satisfação
no trabalho e no trabalho em equipe (GOMES; MARTINS; FERNANDES, 2016). Os enfermeiros treinaram
a equipe de enfermagem para realização do checklist e como resultado foi alcançado um menor número
de checklist em branco, um aumento do número de checklist incompleto e um valor pequeno de checklist
incompletos (ELIAS et al., 2015).
A implementação de melhorias na prática assistencial requer mudança nos trabalhos educativos,
comunicação eficaz e atingir mudança de cultura da instituição e equipe em vários aspectos estruturais e
materiais. Conforme isso o enfermeiro deve administrar e liderar tendo em mente que seu papel educador
e propagador de orientação, que devem sobressair na empresa de saúde (VELHO; TREVISO, 2013).
Apesar dos esforços da Organização Mundial Saúde, no dia-a-dia das unidades de saúde nota-se a não
adesão dos profissionais as recomendações por ausência de conhecimento da real importância do
checklist. E a falta de execução do protocolo de cirurgia segura tem possibilitado à continuidade da
ocorrência de evento adverso (GARCIA; OLIVEIRA, 2018). A realização de treinamentos vai proporcionar
no esclarecimento de dúvidas, exposição de dificuldades e sugestão de melhoras na lista de verificação,
pois foi identifica-se dificuldades de comunicação e dificuldades de atuação no checklist (SILVA; SILVA,
2017).
No que tocante ao protocolo de cirurgias seguras, o profissional enfermeiro desenvolve o seu papel como
gestor e pode possuir inúmeras atribuições como: gerente, supervisor e assistencial, em que deverá atuar
qualitativamente na execução dos protocolos cirúrgicos e especialmente na prevenção de erros no
decorrer do procedimento no setor (VASCONCELOS; MIGOTO; SILVA; 2018).
O enfermeiro, dessa forma, deve estar atento para prevenir erros que podem ser concernentes de falhas
humanas, como não conferir dados do paciente, demarcação incorreta da lateralidade, posicionamento
inadequado, falha na administração de medicamentos ou anestésicos. Esses erros podem acontecer antes
, durante e após a finalização do procedimento, podendo inclusive ocasionar em óbitos (VASCONCELOS;
MIGOTO; SILVA; 2018).
O enfermeiro torna-se, assim, peça imprescindível quanto à implementação do protocolo de cirurgia
segura no centro cirúrgico, detendo papel significativo nesse quesito, de modo a atuar diretamente na
supervisão da aplicação desse instrumento visando a segurança do paciente (VASCONCELOS; MIGOTO;
SILVA; 2018).
Desta forma a equipe de enfermagem tem papel importante no funcionamento da lista de verificação, pois
faz uso da comunicação integral entre a equipe nas etapas de verificação antes e após indução anestésica
, antes e após a incisão cirúrgica e durante ou após o fechamento da incisão. As habilidades,
conscientização e comunicação da equipe a respeito dos riscos aumentam a qualidade dos processos
resultando em maior segurança ao paciente cirúrgico (OLIVEIRA et al., 2018).
5 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Gerencia Geral de Tecnologia em serviços de Saúde.
Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à pratica. Brasília: ANVISA, 2013. 168 p.
CAUDURO, F. L. F. et al. Cultura de segurança entre profissionais de centro cirúrgico. Rev. Cogitare
enferm., v. 20, n.1, p. 128-137, 2015.
FONSECA, R.M.P.; PENICHE, A.C.G. Enfermagem em centro cirúrgico: trinta anos apôs criação do
Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória. Acta Paul Enferm., v. 22, n. 4, p. 428-33 2012.
GARCIA, T. F.; OLIVEIRA, A. C. Índice autorreferido pela equipe de cirurgia ortopédica sobre o protocolo e
checklist de cirurgia segura. Rev. Cogitare enferm., v. 23, n.1, p.1-10, 2018.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GRITTEM, L.; MÉIER, M. J.; GAIEVICZ, A. P. Visita pré-operatória de enfermagem: percepções dos
enfermeiros de um hospital de ensino. Cogitare Enfermagem, v. 11, n. 3, 2011.
MONTEIRO, F.; SILVA, L.R. ?Checklist? Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica: avaliação e
intervenção. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 12, n. 4, p. 482-485, 2014.
MOTTA FILHO, G. R. et al. Protocolo de Cirurgia Segura da OMS: O grau de conhecimento dos
ortopedistas brasileiros. Rev. Bras. Ortop., v. 48, n. 6, p. 554-562, 2013.
OLIVEIRA, M. C. B. et al. Adesão do cheklist cirúrgico à luz da cultura de segurança do paciente. Rev.
SOBECC., v. 23, n.1, p.36-42, 2018.
PANCIERI, A. P. et al. Checklist de cirurgia segura: análise da segurança e comunicação das equipes de
um hospital escola. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 34, n. 1, p. 71-78, 2013.
PANESAR, S. S. Patient safety in orthopaedics: state of the art. J Bone Joint Surg Br, v. 94, n. 12, p.
1595?7, 2012.
SANTOS, J. S. et al. Teste Piloto de Checklist de Cirurgia Segura: Relato de Experiência. Rev. Enferm
UFPI, v. 6, n. 1, p. 76-79, 2017.
SILVA, F. A. A.; SILVA, A. G. N. Equipe de Enfermagem em Cirurgia Segura: Desafios para adesão ao
Protocolo. Rev. Enferm UFPI., v. 6, n.2, p.23-29, 2017.
VASCONCELOS, M.V.G.; MIGOTO, M.T.; SILVA, A.C. O enfermeiro na execução do checklist em centro
cirúrgico: uma revisão integrativa. Rev. Gestão e Saúde, v. 19, n. 1, p. 57-68; 2018.
Função: ____________________________________________________________
Idade:________ Escolaridade:___________________________________________
Pergunta 1 - Existe checklist (checklist) usada para a segurança do paciente no centro cirúrgico do
HGMSB?
( ) Sim ( ) Não
Pergunta 2 - Você considera que a equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) possui
cultura de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 3 - Você considera que a equipe médica (cirurgiões gerais, médicos, anestesistas) possui cultura
de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 4 - Você conhece o protocolo de cirurgia segura proposto pela Organização Mundial de Saúde
(OMS)?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 5 - Você se sentiria seguro (do ponto de vista técnico) se tivesse que ser operado neste centro
cirúrgico?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 6 ? Caso resposta negativa na questão anterior, quais os motivos pelo qual você não se sentiria
seguro (a)?
Pergunta 7 ? Em sua opinião, quais são os fatores que dificultam a adoção do checklist cirúrgico no
HGMSB?
( ) Questionário extenso
( ) Falta de profissionais
( ) Falta de comunicação entre a equipe
( ) Considero desnecessário
( ) Falta de conhecimento da direção
( ) Outros
nenhum dano, porém ocupará por 05 minutos do seu tempo para responder ao questionário. O
questionário será aplicado pelas pesquisadoras Ana Paula Lima Almeida e Thaysa Cordeiro Pedroza dos
Santos e orientador Prof. Wilker Evangelista.
1. Afirmo que aceitei participar por minha própria vontade/ voluntariamente, sem receber qualquer
incentivo financeiro e com a finalidade exclusiva de colaborar para o sucesso da pesquisa, podendo
desistir em qualquer etapa e retirar meu consentimento, sem penalidades, prejuízo ou perda.
2. Minha colaboração se fará de forma anônima por meio de questionário e entrevista, e que nenhum
nome ou outros detalhes identificativos serão divulgados. O acesso e a análise dos dados coletados se
farão apenas pelo pesquisador e/ou seu orientador.
3. Aceito que as minhas perspectivas sejam incorporadas nos resultados do estudo e possam ser
publicadas ou apresentadas pela equipe de investigação para fins acadêmicos.
______________________________ ___________________________________
Ana Paula Lima AlmeidaThaysa Cordeiro Pedroza dos Santos
_________________________________
Assinatura ? Participante
ATIVIDADES20212022
JULAGOSETOUTNOVDEZJANFEVMARABRMAIJUN
Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa X X X X
Definição dos objetivos, justificativa. X X X X
Definição da metodologia. X X
Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.X X
Entrega da primeira versão do projeto. X
Entrega da versão final do projeto. X X
Revisão das referências para elaboração do TCC. X X X
Elaboração do Capítulo 1.XX
Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.X
Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.X
Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.X
Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.XX
Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.X
Entrega da monografia.X
Defesa da monografia.X
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Arquivo 1: LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS
DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM
BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Arquivo 2: https://www.passeidireto.com/arquivo/102576122/lista-de-verificacao-de-cirurgia-segura-
conhecimento-dos-profissionais-de-saude- (1285 termos)
Termos comuns: 618
Similaridade: 13,14%
O texto abaixo é o conteúdo do documento LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-
CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL
MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.passeidireto.com/arquivo/102576122/lista-de-verificacao-de-cirurgia-segura-conhecimento-
dos-profissionais-de-saude- (1285 termos)
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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN
CURSO DE ENFERMAGEM
Bacabal
2021
Bacabal
2021
SUMÁRIO
1JUSTIFICATIVA03
2OBJETIVOS05
2.1Objetivo geral05
2.2Objetivos específicos05
3METODOLOGIA06
4REFERENCIAL TEÓRICO08
5CRONOGRAMA14
REFERÊNCIAS15
APÊNDICE A ? QUESTIONÁRIO APLICADO COM OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO HGMSB18
APÊNDICE B ? TERMO DE CONSENTIMENTO20
1 JUSTIFICATIVA
A cirurgia segura vem se destacando nas três últimas décadas como item de fundamental importância
para a equipe cirúrgica de todos os hospitais, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a
segurança nos processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a
necessidade de coibir os erros médicos tão frequentes e que causam pânico em toda a população mundial
, inclusive no Brasil (COSTA, 2019).
Para ter-se uma cirurgia segura é fundamental o checklist, um instrumento conhecido como lista de
verificação de itens fundamentais utilizados antes e após a cirurgia. Aproximadamente 234 milhões de
cirurgias são feitas anualmente no mundo e, destes, cerca de sete milhões de pacientes apresentam
complicações sérias e um milhão falecem durante ou logo após a cirurgia (PEREIRA; SOUZA; FERRAZ,
2016).
O interesse do estudo surgiu do fato da experiência tanto profissional como de estágios das pesquisadoras
no Centro Cirúrgico, e reconhecerem, que muitas vezes, pequenos detalhes passam despercebidos pelos
profissionais, principalmente quando a adoção da lista de cirurgia segura é desconhecida ou inexistente
na rotina do setor, o que contribui para o surgimento de agravos.
Diante da lista de verificação a enfermagem assume o papel principal, pois demandam qualificação e
capacitação contribuindo para uma diminuição dos eventos adversos. A Organização Mundial Saúde
dispõe de modelos de listas de verificação usado nos processos de assistência no centro cirúrgico que
podem ser ajustadas de acordo com a realidade de cada instituição. Essa lista confere segurança ao
paciente e a adesão a essas vem acontecendo no Brasil nos serviços de saúde, principalmente nos
centros cirúrgicos, embora com alguns empecilhos como ausência de esclarecimentos da equipe,
relacionada à importância da implantação para práticas mais seguras e baixo empenho da equipe em
aderir. Esse instrumento ajuda o enfermeiro a medir e aferir a assistência oferecida (OLIVEIRA et al.,
2018).
Sabe-se que a utilização deste formulário visa minimizar a ocorrência de intervenções erradas ainda
presentes em instituições de saúde, ressaltando-se também que uma comunicação eficaz na equipe
multidisciplinar, a marcação correta do local pelo cirurgião com o envolvimento do paciente, a revisão
adequada do prontuário e dos equipamentos necessários ao procedimento cirúrgico, são de suma
importância para determinar como este processo pode ser documentado de maneira resumida e objetiva
através de uma checklist (COSTA, 2019).
A lista de cirurgia segura tem a sua importância na garantia pela segurança e a vida do paciente que vai
ser sujeito a uma cirurgia, pois, possibilita ao profissional de saúde ter acesso às informações sobre todo o
processo cirúrgico, o que garante a segurança em suas ações, sendo um importante instrumento na
identificação de itens significativos ligados ao compromisso da segurança do paciente (PORTO, 2014).
.
2 OBJETIVOS
Objetivo geral
Analisar o conhecimento dos profissionais que trabalham no CC do HGMSB em relação a lista de cirurgia
segura.
.
Objetivos Específico
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de campo, prospectiva, descritiva, com abordagem quantitativa, que será
realizada no período de janeiro a junho de 2022. O local de estudo será na unidade de Centro Cirúrgico do
Hospital Geral Maria Socorro Brandão, situado em Bacabal ? MA cerca de 250 km da capital São Luís. O
Centro Cirúrgico possui 3 salas de cirurgias, atende cirurgias em geral e realiza em média 80 a 100
cirurgias por mês de diferentes níveis de complexidade.
Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal descrição das características
de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros
os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas
aparece na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
O Hospital Geral é um órgão de caráter público Municipal Inaugurado em 02 de fevereiro de 1997, e
recentemente reinaugurado, em 17 de abril de 2021. O mesmo tem cerca de 119 profissionais de saúde, e
abrange seus atendimentos para Bacabal e região, como, Altamira do Maranhão, Bom Lugar, Brejo de
Areia, Lago Verde, Conceição do Lago Açú, Marajá do Sena, Olho D´água das Cunhãs, Paulo Ramos,
São Luís Gonzaga do Maranhão e Vitorino Freire.
A coleta de dados pode ser considerada um dos momentos mais importantes da realização de uma
pesquisa, pois é durante a coleta de dados que o pesquisador obtém as informações necessárias para o
desenvolvimento do seu estudo. Um dos instrumentos utilizado na coleta de dados é o questionário, do
qual é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, as perguntas
devem ser claras e objetivas, a linguagem utilizada deve ser a mais clara possível, com vocabulário
adequado ao nível de escolaridade dos informantes (OLIVEIRA et al., 2016).
Os participantes da pesquisa serão os membros da equipe do Centro Cirúrgico sendo eles 14 profissionais
, distribuídos da seguinte maneira: 06 técnicos de enfermagem, 01 enfermeiro, 01 anestesista, 06
cirurgiões. Para coleta de dados, será utilizado um questionário adaptado, com 7 perguntas fechadas
sobre o conhecimento dos profissionais em relação ao checklist de cirurgia segura, além do
preenchimento do perfil demográfico (idade, sexo, escolaridade), perfil profissional (tempo de formação e
de atuação em cirurgia).
Portanto pesquisar sobre esse assunto é fundamental para esses profissionais, posto que os mesmos
estão cada vez mais preocupadas com a segurança dos pacientes, e buscam fazer uso de práticas
baseadas em evidências por meio de processos padronizados. Esses processos incluem os protocolos e
lista de verificação (checklist), que levam a nova geração de profissionais de saúde, a estarem sendo
gradativamente capacitados para trabalhar, seguindo estas ferramentas e tornando sua aplicabilidade uma
REFERENCIAL TEÓRICO
A cirurgia segura tem ganhado evidencias nas três últimas décadas como item primordial para a equipe
cirúrgica dos ambientes hospitalares, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a segurança nos
processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a demanda de
coibir os erros médicos tão frequentes e que causam espanto em toda a população mundial, inclusive no
Brasil (COSTA, 2019).
Os avanços tecnológicos trouxeram vantagens importantes para pacientes, empresa e profissionais, pois,
os procedimentos cirúrgicos vistos como altamente complexos, que antes se apresentavam como fator de
risco hoje, são considerados como rotineiros pela equipe cirúrgica, pois tem-se um ambiente seguro para a
realização de cirurgias (PANESAR et al., 2012).
Todas as cirurgias, sejam elas simples ou complexas ? abrangem etapas críticas que demandam atenção
redobrada, pois, abre-se aí inúmeras oportunidades para falhas e erros, que podem gerar sérias
consequências para os pacientes. Essas etapas são: identificação correta do paciente, esterilização
eficiente do material usado, administração segura da anestesia, execução do ato cirúrgico (MOTA FILHO
et al., 2013).
No centro cirúrgico é imprescindível a existência de um trabalho multiprofissional e, dentro dessa
conjuntura, a equipe de enfermagem é de grande importância, pois além do conhecimento científico, essa
possui a responsabilidade, habilidade técnica e estabilidade emocional para lidar com situações que
Segundo Freitas et al. (2014) a checklist é um instrumento para ser empregada em qualquer hospital,
independentemente do seu grau de complexidade, intencionando auxiliar as equipes cirúrgicas a seguirem
de forma sistemática passos críticos de segurança, visando melhorar a segurança na assistência cirúrgica
. A checklist consiste em 19 itens divididos em três momentos: antes da indução anestésica, antes da
incisão cirúrgica e antes de o paciente sair da sala de cirurgia.
A definição de cirurgia segura foi criada pela American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) cuja
iniciativa conhecida como Wrong Site Surgery ainda nos anos 1980 teve como princípio sensibilizar o
público, a mídia, a classe política e médica, para o problema, publicando as primeiras normas em 1984. A
cirurgia segura é parte integrante da qualidade na atenção à saúde e engloba todos os processos que
resultem em cura, melhora significativa nas condições de pacientes, alívio da dor, melhora no bem-estar,
itens esses que representam um valor real do custo-empregado (MOTA FILHO et al., 2013).
Mesmo os procedimentos cirúrgicos objetivarem salvar vidas, a ausência de segurança nos processos de
assistência cirúrgica pode compelir danos consideráveis. Diante do exposto, em 2008, o Ministério da
Saúde do Brasil (MS) abraçou à campanha Cirurgias Seguras Salvam Vidas, cujo principal finalidade era a
adoção, pelos hospitais, de uma lista de verificação padronizada, preparada por especialistas, para ajudar
as equipes cirúrgicas na redução de erros e danos ao paciente (COSTA, 2019).
Na pesquisa de Motta Filho et al. (2013) apontou o grau de conhecimento do Protocolo de Cirurgia Segura
da OMS, num estudo envolvendo 502 ortopedistas brasileiros, cujos resultados evidenciaram que 40,8%
mencionaram ter vivenciado a experiência de cirurgia em local errado no paciente e 25,6% relataram
?falhas de comunicação? como responsáveis pelo erro. Do total de respondentes, 36,5% indicaram não
marcar o local da cirurgia antes de encaminhar o paciente ao centro cirúrgico e 65,3%, referem
desconhecer total ou parcialmente o Protocolo de Cirurgia Segura da OMS. Desses ortopedistas, 72,1%
nunca foram treinados para o uso do protocolo.
Dessa forma, a verificação dos dados do paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão,
disponibilidade e bom funcionamento de todos os materiais e equipamentos, fazem a diferença na
realização do procedimento, precavendo a ocorrência de uma série de complicações para o paciente.
Logo, o uso de uma checklist, possibilita à equipe de saúde a execução de cirurgia com padrões de
cuidado adequados (COSTA, 2019).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estudou pontos críticos da assistência à pacientes na saúde,
lançando propostas de prevenção de eventos adversos. Gerando assim um dos desafios mundiais que é a
segurança do paciente (SANTOS et al., 2017). A definição de segurança do paciente é a união de ações e
atitudes que
objetiva diminuir a incidência de danos e evitar eventos adversos aos pacientes. O assunto é foco nos
debates de serviços de saúde que se preocupam com a mudança para melhora da assistência prestada
(CAUDURO et al., 2015).
A Organização Mundial de Saúde por meio da aliança mundial para a segurança do paciente também
apontou objetivos necessários à segurança cirúrgica que estão no checklist, com intenção de reforçar
práticas de segurança, melhorando comunicação da equipe de trabalho (GOMES; MARTINS;
FERNANDES, 2016). Nos centros cirúrgicos as medidas de segurança refletem numa menor ocorrência
de morbimortalidade. Assim os pesquisadores propõem atitudes simples como à checagem dos dados do
paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão a ser operado, disponibilidade e adequado
funcionamento dos equipamentos e materiais que refletem no sucesso dos procedimentos (SANTOS et al
., 2017).
Muitos países colaboram na construção do checklist (lista de verificação cirúrgica) com a Organização
Mundial de Saúde, com objetivo de diminuir os riscos comuns evitáveis e possibilitar uma aplicabilidade
eficiente das etapas críticas de segurança. Foram efetivadas por três princípios: simplicidade, ampla
aplicabilidade e possibilidade de mensuração do impacto (ELIAS et al., 2015).
O uso do checklist proporciona a melhor compreensão do processo, pois envolve transformações no
processo de trabalho e no comportamento da equipe. Com a experiência da aplicação do checklist, notou-
se que apesar do interesse pelo uso, alguns não se preocupavam com a mudança de seu comportamento
para a realização do checklist e por outro lado, quando existe trabalho coletivo, a equipe passa a se notar
mais do que apenas executores de tarefas (PANCIERI et al., 2013).
Autores pontuam que o uso de checklist dobram as possibilidades dos tratamentos cirúrgicos não terem
desconformidade. Concordam ainda que o impacto desse protocolo se deve à mudança na rotina e na
comunicação interpessoal (SANTOS et al., 2017). A implementação do checklist é de custo baixo
ocasionando uma aplicabilidade do processo em três minutos, mas a dificuldade na aplicação está na
equipe (PANCIERI et al., 2013).
Em mais outro estudo, foram implementados ?Os cinco passos para uma cirurgia segura? que percebeu
melhoras nos pontos como: clima de segurança, percepção de gestão, condições de trabalho, satisfação
no trabalho e no trabalho em equipe (GOMES; MARTINS; FERNANDES, 2016). Os enfermeiros treinaram
a equipe de enfermagem para realização do checklist e como resultado foi alcançado um menor número
de checklist em branco, um aumento do número de checklist incompleto e um valor pequeno de checklist
incompletos (ELIAS et al., 2015).
A implementação de melhorias na prática assistencial requer mudança nos trabalhos educativos,
comunicação eficaz e atingir mudança de cultura da instituição e equipe em vários aspectos estruturais e
materiais. Conforme isso o enfermeiro deve administrar e liderar tendo em mente que seu papel educador
e propagador de orientação, que devem sobressair na empresa de saúde (VELHO; TREVISO, 2013).
Apesar dos esforços da Organização Mundial Saúde, no dia-a-dia das unidades de saúde nota-se a não
adesão dos profissionais as recomendações por ausência de conhecimento da real importância do
checklist. E a falta de execução do protocolo de cirurgia segura tem possibilitado à continuidade da
ocorrência de evento adverso (GARCIA; OLIVEIRA, 2018). A realização de treinamentos vai proporcionar
no esclarecimento de dúvidas, exposição de dificuldades e sugestão de melhoras na lista de verificação,
pois foi identifica-se dificuldades de comunicação e dificuldades de atuação no checklist (SILVA; SILVA,
2017).
No que tocante ao protocolo de cirurgias seguras, o profissional enfermeiro desenvolve o seu papel como
gestor e pode possuir inúmeras atribuições como: gerente, supervisor e assistencial, em que deverá atuar
qualitativamente na execução dos protocolos cirúrgicos e especialmente na prevenção de erros no
decorrer do procedimento no setor (VASCONCELOS; MIGOTO; SILVA; 2018).
O enfermeiro, dessa forma, deve estar atento para prevenir erros que podem ser concernentes de falhas
humanas, como não conferir dados do paciente, demarcação incorreta da lateralidade, posicionamento
inadequado, falha na administração de medicamentos ou anestésicos. Esses erros podem acontecer antes
, durante e após a finalização do procedimento, podendo inclusive ocasionar em óbitos (VASCONCELOS;
MIGOTO; SILVA; 2018).
O enfermeiro torna-se, assim, peça imprescindível quanto à implementação do protocolo de cirurgia
segura no centro cirúrgico, detendo papel significativo nesse quesito, de modo a atuar diretamente na
supervisão da aplicação desse instrumento visando a segurança do paciente (VASCONCELOS; MIGOTO;
SILVA; 2018).
Desta forma a equipe de enfermagem tem papel importante no funcionamento da lista de verificação, pois
faz uso da comunicação integral entre a equipe nas etapas de verificação antes e após indução anestésica
, antes e após a incisão cirúrgica e durante ou após o fechamento da incisão. As habilidades,
conscientização e comunicação da equipe a respeito dos riscos aumentam a qualidade dos processos
resultando em maior segurança ao paciente cirúrgico (OLIVEIRA et al., 2018).
5 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Gerencia Geral de Tecnologia em serviços de Saúde.
Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à pratica. Brasília: ANVISA, 2013. 168 p.
CAUDURO, F. L. F. et al. Cultura de segurança entre profissionais de centro cirúrgico. Rev. Cogitare
enferm., v. 20, n.1, p. 128-137, 2015.
FONSECA, R.M.P.; PENICHE, A.C.G. Enfermagem em centro cirúrgico: trinta anos apôs criação do
Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória. Acta Paul Enferm., v. 22, n. 4, p. 428-33 2012.
GARCIA, T. F.; OLIVEIRA, A. C. Índice autorreferido pela equipe de cirurgia ortopédica sobre o protocolo e
checklist de cirurgia segura. Rev. Cogitare enferm., v. 23, n.1, p.1-10, 2018.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GRITTEM, L.; MÉIER, M. J.; GAIEVICZ, A. P. Visita pré-operatória de enfermagem: percepções dos
enfermeiros de um hospital de ensino. Cogitare Enfermagem, v. 11, n. 3, 2011.
MONTEIRO, F.; SILVA, L.R. ?Checklist? Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica: avaliação e
intervenção. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 12, n. 4, p. 482-485, 2014.
MOTTA FILHO, G. R. et al. Protocolo de Cirurgia Segura da OMS: O grau de conhecimento dos
ortopedistas brasileiros. Rev. Bras. Ortop., v. 48, n. 6, p. 554-562, 2013.
OLIVEIRA, M. C. B. et al. Adesão do cheklist cirúrgico à luz da cultura de segurança do paciente. Rev.
SOBECC., v. 23, n.1, p.36-42, 2018.
PANCIERI, A. P. et al. Checklist de cirurgia segura: análise da segurança e comunicação das equipes de
um hospital escola. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 34, n. 1, p. 71-78, 2013.
PANESAR, S. S. Patient safety in orthopaedics: state of the art. J Bone Joint Surg Br, v. 94, n. 12, p.
1595?7, 2012.
SANTOS, J. S. et al. Teste Piloto de Checklist de Cirurgia Segura: Relato de Experiência. Rev. Enferm
UFPI, v. 6, n. 1, p. 76-79, 2017.
SILVA, F. A. A.; SILVA, A. G. N. Equipe de Enfermagem em Cirurgia Segura: Desafios para adesão ao
Protocolo. Rev. Enferm UFPI., v. 6, n.2, p.23-29, 2017.
VASCONCELOS, M.V.G.; MIGOTO, M.T.; SILVA, A.C. O enfermeiro na execução do checklist em centro
cirúrgico: uma revisão integrativa. Rev. Gestão e Saúde, v. 19, n. 1, p. 57-68; 2018.
Função: ____________________________________________________________
Idade:________ Escolaridade:___________________________________________
Pergunta 1 - Existe checklist (checklist) usada para a segurança do paciente no centro cirúrgico do
HGMSB?
( ) Sim ( ) Não
Pergunta 2 - Você considera que a equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) possui
cultura de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 3 - Você considera que a equipe médica (cirurgiões gerais, médicos, anestesistas) possui cultura
de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 4 - Você conhece o protocolo de cirurgia segura proposto pela Organização Mundial de Saúde
(OMS)?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 5 - Você se sentiria seguro (do ponto de vista técnico) se tivesse que ser operado neste centro
cirúrgico?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 6 ? Caso resposta negativa na questão anterior, quais os motivos pelo qual você não se sentiria
seguro (a)?
Pergunta 7 ? Em sua opinião, quais são os fatores que dificultam a adoção do checklist cirúrgico no
HGMSB?
( ) Questionário extenso
( ) Falta de profissionais
( ) Falta de comunicação entre a equipe
( ) Considero desnecessário
( ) Falta de conhecimento da direção
( ) Outros
nenhum dano, porém ocupará por 05 minutos do seu tempo para responder ao questionário. O
questionário será aplicado pelas pesquisadoras Ana Paula Lima Almeida e Thaysa Cordeiro Pedroza dos
Santos e orientador Prof. Wilker Evangelista.
1. Afirmo que aceitei participar por minha própria vontade/ voluntariamente, sem receber qualquer
incentivo financeiro e com a finalidade exclusiva de colaborar para o sucesso da pesquisa, podendo
desistir em qualquer etapa e retirar meu consentimento, sem penalidades, prejuízo ou perda.
2. Minha colaboração se fará de forma anônima por meio de questionário e entrevista, e que nenhum
nome ou outros detalhes identificativos serão divulgados. O acesso e a análise dos dados coletados se
farão apenas pelo pesquisador e/ou seu orientador.
3. Aceito que as minhas perspectivas sejam incorporadas nos resultados do estudo e possam ser
publicadas ou apresentadas pela equipe de investigação para fins acadêmicos.
______________________________ ___________________________________
Ana Paula Lima AlmeidaThaysa Cordeiro Pedroza dos Santos
_________________________________
Assinatura ? Participante
ATIVIDADES20212022
JULAGOSETOUTNOVDEZJANFEVMARABRMAIJUN
Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa X X X X
Definição dos objetivos, justificativa. X X X X
Definição da metodologia. X X
Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.X X
Entrega da primeira versão do projeto. X
Entrega da versão final do projeto. X X
Revisão das referências para elaboração do TCC. X X X
Elaboração do Capítulo 1.XX
Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.X
Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.X
Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.X
Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.XX
Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.X
Entrega da monografia.X
Defesa da monografia.X
=================================================================================
Arquivo 1: LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS
DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM
BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Arquivo 2: https://revistacientifica.facmais.com.br/wp-content/uploads/2019/02/13.-SEGURAN%C3%87A-
DO-PACIENTE-NO-CENTRO-CIR%C3%9ARGICO-CHECK-LIST.pdf (3919 termos)
Termos comuns: 880
Similaridade: 12,43%
O texto abaixo é o conteúdo do documento LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-
CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL
MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://revistacientifica.facmais.com.br/wp-
content/uploads/2019/02/13.-SEGURAN%C3%87A-DO-PACIENTE-NO-CENTRO-CIR%C3%9ARGICO-
CHECK-LIST.pdf (3919 termos)
=================================================================================
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN
CURSO DE ENFERMAGEM
Bacabal
2021
Bacabal
2021
SUMÁRIO
1JUSTIFICATIVA03
2OBJETIVOS05
2.1Objetivo geral05
2.2Objetivos específicos05
3METODOLOGIA06
4REFERENCIAL TEÓRICO08
5CRONOGRAMA14
REFERÊNCIAS15
APÊNDICE A ? QUESTIONÁRIO APLICADO COM OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO HGMSB18
APÊNDICE B ? TERMO DE CONSENTIMENTO20
1 JUSTIFICATIVA
A cirurgia segura vem se destacando nas três últimas décadas como item de fundamental importância
para a equipe cirúrgica de todos os hospitais, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a
segurança nos processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a
necessidade de coibir os erros médicos tão frequentes e que causam pânico em toda a população mundial
, inclusive no Brasil (COSTA, 2019).
Para ter-se uma cirurgia segura é fundamental o checklist, um instrumento conhecido como lista de
verificação de itens fundamentais utilizados antes e após a cirurgia. Aproximadamente 234 milhões de
cirurgias são feitas anualmente no mundo e, destes, cerca de sete milhões de pacientes apresentam
complicações sérias e um milhão falecem durante ou logo após a cirurgia (PEREIRA; SOUZA; FERRAZ,
2016).
O interesse do estudo surgiu do fato da experiência tanto profissional como de estágios das pesquisadoras
no Centro Cirúrgico, e reconhecerem, que muitas vezes, pequenos detalhes passam despercebidos pelos
profissionais, principalmente quando a adoção da lista de cirurgia segura é desconhecida ou inexistente
na rotina do setor, o que contribui para o surgimento de agravos.
Diante da lista de verificação a enfermagem assume o papel principal, pois demandam qualificação e
capacitação contribuindo para uma diminuição dos eventos adversos. A Organização Mundial Saúde
dispõe de modelos de listas de verificação usado nos processos de assistência no centro cirúrgico que
podem ser ajustadas de acordo com a realidade de cada instituição. Essa lista confere segurança ao
paciente e a adesão a essas vem acontecendo no Brasil nos serviços de saúde, principalmente nos
centros cirúrgicos, embora com alguns empecilhos como ausência de esclarecimentos da equipe,
relacionada à importância da implantação para práticas mais seguras e baixo empenho da equipe em
aderir. Esse instrumento ajuda o enfermeiro a medir e aferir a assistência oferecida (OLIVEIRA et al.,
2018).
Sabe-se que a utilização deste formulário visa minimizar a ocorrência de intervenções erradas ainda
presentes em instituições de saúde, ressaltando-se também que uma comunicação eficaz na equipe
multidisciplinar, a marcação correta do local pelo cirurgião com o envolvimento do paciente, a revisão
adequada do prontuário e dos equipamentos necessários ao procedimento cirúrgico, são de suma
importância para determinar como este processo pode ser documentado de maneira resumida e objetiva
através de uma checklist (COSTA, 2019).
A lista de cirurgia segura tem a sua importância na garantia pela segurança e a vida do paciente que vai
ser sujeito a uma cirurgia, pois, possibilita ao profissional de saúde ter acesso às informações sobre todo o
processo cirúrgico, o que garante a segurança em suas ações, sendo um importante instrumento na
identificação de itens significativos ligados ao compromisso da segurança do paciente (PORTO, 2014).
.
2 OBJETIVOS
Objetivo geral
Analisar o conhecimento dos profissionais que trabalham no CC do HGMSB em relação a lista de cirurgia
segura.
.
Objetivos Específico
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de campo, prospectiva, descritiva, com abordagem quantitativa, que será
realizada no período de janeiro a junho de 2022. O local de estudo será na unidade de Centro Cirúrgico do
Hospital Geral Maria Socorro Brandão, situado em Bacabal ? MA cerca de 250 km da capital São Luís. O
Centro Cirúrgico possui 3 salas de cirurgias, atende cirurgias em geral e realiza em média 80 a 100
cirurgias por mês de diferentes níveis de complexidade.
Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal descrição das características
de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros
os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas
aparece na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
O Hospital Geral é um órgão de caráter público Municipal Inaugurado em 02 de fevereiro de 1997, e
recentemente reinaugurado, em 17 de abril de 2021. O mesmo tem cerca de 119 profissionais de saúde, e
abrange seus atendimentos para Bacabal e região, como, Altamira do Maranhão, Bom Lugar, Brejo de
Areia, Lago Verde, Conceição do Lago Açú, Marajá do Sena, Olho D´água das Cunhãs, Paulo Ramos,
São Luís Gonzaga do Maranhão e Vitorino Freire.
A coleta de dados pode ser considerada um dos momentos mais importantes da realização de uma
pesquisa, pois é durante a coleta de dados que o pesquisador obtém as informações necessárias para o
desenvolvimento do seu estudo. Um dos instrumentos utilizado na coleta de dados é o questionário, do
qual é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, as perguntas
devem ser claras e objetivas, a linguagem utilizada deve ser a mais clara possível, com vocabulário
adequado ao nível de escolaridade dos informantes (OLIVEIRA et al., 2016).
Os participantes da pesquisa serão os membros da equipe do Centro Cirúrgico sendo eles 14 profissionais
, distribuídos da seguinte maneira: 06 técnicos de enfermagem, 01 enfermeiro, 01 anestesista, 06
cirurgiões. Para coleta de dados, será utilizado um questionário adaptado, com 7 perguntas fechadas
sobre o conhecimento dos profissionais em relação ao checklist de cirurgia segura, além do
preenchimento do perfil demográfico (idade, sexo, escolaridade), perfil profissional (tempo de formação e
de atuação em cirurgia).
Portanto pesquisar sobre esse assunto é fundamental para esses profissionais, posto que os mesmos
estão cada vez mais preocupadas com a segurança dos pacientes, e buscam fazer uso de práticas
baseadas em evidências por meio de processos padronizados. Esses processos incluem os protocolos e
lista de verificação (checklist), que levam a nova geração de profissionais de saúde, a estarem sendo
gradativamente capacitados para trabalhar, seguindo estas ferramentas e tornando sua aplicabilidade uma
REFERENCIAL TEÓRICO
A cirurgia segura tem ganhado evidencias nas três últimas décadas como item primordial para a equipe
cirúrgica dos ambientes hospitalares, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a segurança nos
processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a demanda de
coibir os erros médicos tão frequentes e que causam espanto em toda a população mundial, inclusive no
Brasil (COSTA, 2019).
Os avanços tecnológicos trouxeram vantagens importantes para pacientes, empresa e profissionais, pois,
os procedimentos cirúrgicos vistos como altamente complexos, que antes se apresentavam como fator de
risco hoje, são considerados como rotineiros pela equipe cirúrgica, pois tem-se um ambiente seguro para a
realização de cirurgias (PANESAR et al., 2012).
Todas as cirurgias, sejam elas simples ou complexas ? abrangem etapas críticas que demandam atenção
redobrada, pois, abre-se aí inúmeras oportunidades para falhas e erros, que podem gerar sérias
consequências para os pacientes. Essas etapas são: identificação correta do paciente, esterilização
eficiente do material usado, administração segura da anestesia, execução do ato cirúrgico (MOTA FILHO
et al., 2013).
No centro cirúrgico é imprescindível a existência de um trabalho multiprofissional e, dentro dessa
conjuntura, a equipe de enfermagem é de grande importância, pois além do conhecimento científico, essa
possui a responsabilidade, habilidade técnica e estabilidade emocional para lidar com situações que
Segundo Freitas et al. (2014) a checklist é um instrumento para ser empregada em qualquer hospital,
independentemente do seu grau de complexidade, intencionando auxiliar as equipes cirúrgicas a seguirem
de forma sistemática passos críticos de segurança, visando melhorar a segurança na assistência cirúrgica
. A checklist consiste em 19 itens divididos em três momentos: antes da indução anestésica, antes da
incisão cirúrgica e antes de o paciente sair da sala de cirurgia.
A definição de cirurgia segura foi criada pela American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) cuja
iniciativa conhecida como Wrong Site Surgery ainda nos anos 1980 teve como princípio sensibilizar o
público, a mídia, a classe política e médica, para o problema, publicando as primeiras normas em 1984. A
cirurgia segura é parte integrante da qualidade na atenção à saúde e engloba todos os processos que
resultem em cura, melhora significativa nas condições de pacientes, alívio da dor, melhora no bem-estar,
itens esses que representam um valor real do custo-empregado (MOTA FILHO et al., 2013).
Mesmo os procedimentos cirúrgicos objetivarem salvar vidas, a ausência de segurança nos processos de
assistência cirúrgica pode compelir danos consideráveis. Diante do exposto, em 2008, o Ministério da
Saúde do Brasil (MS) abraçou à campanha Cirurgias Seguras Salvam Vidas, cujo principal finalidade era a
adoção, pelos hospitais, de uma lista de verificação padronizada, preparada por especialistas, para ajudar
as equipes cirúrgicas na redução de erros e danos ao paciente (COSTA, 2019).
Na pesquisa de Motta Filho et al. (2013) apontou o grau de conhecimento do Protocolo de Cirurgia Segura
da OMS, num estudo envolvendo 502 ortopedistas brasileiros, cujos resultados evidenciaram que 40,8%
mencionaram ter vivenciado a experiência de cirurgia em local errado no paciente e 25,6% relataram
?falhas de comunicação? como responsáveis pelo erro. Do total de respondentes, 36,5% indicaram não
marcar o local da cirurgia antes de encaminhar o paciente ao centro cirúrgico e 65,3%, referem
desconhecer total ou parcialmente o Protocolo de Cirurgia Segura da OMS. Desses ortopedistas, 72,1%
nunca foram treinados para o uso do protocolo.
Dessa forma, a verificação dos dados do paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão,
disponibilidade e bom funcionamento de todos os materiais e equipamentos, fazem a diferença na
realização do procedimento, precavendo a ocorrência de uma série de complicações para o paciente.
Logo, o uso de uma checklist, possibilita à equipe de saúde a execução de cirurgia com padrões de
cuidado adequados (COSTA, 2019).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estudou pontos críticos da assistência à pacientes na saúde,
lançando propostas de prevenção de eventos adversos. Gerando assim um dos desafios mundiais que é a
segurança do paciente (SANTOS et al., 2017). A definição de segurança do paciente é a união de ações e
atitudes que
objetiva diminuir a incidência de danos e evitar eventos adversos aos pacientes. O assunto é foco nos
debates de serviços de saúde que se preocupam com a mudança para melhora da assistência prestada (
CAUDURO et al., 2015).
A Organização Mundial de Saúde por meio da aliança mundial para a segurança do paciente também
apontou objetivos necessários à segurança cirúrgica que estão no checklist, com intenção de reforçar
práticas de segurança, melhorando comunicação da equipe de trabalho (GOMES; MARTINS;
FERNANDES, 2016). Nos centros cirúrgicos as medidas de segurança refletem numa menor ocorrência
de morbimortalidade. Assim os pesquisadores propõem atitudes simples como à checagem dos dados do
paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão a ser operado, disponibilidade e adequado
funcionamento dos equipamentos e materiais que refletem no sucesso dos procedimentos (SANTOS et al
., 2017).
Muitos países colaboram na construção do checklist (lista de verificação cirúrgica) com a Organização
Mundial de Saúde, com objetivo de diminuir os riscos comuns evitáveis e possibilitar uma aplicabilidade
eficiente das etapas críticas de segurança. Foram efetivadas por três princípios: simplicidade, ampla
aplicabilidade e possibilidade de mensuração do impacto (ELIAS et al., 2015).
O uso do checklist proporciona a melhor compreensão do processo, pois envolve transformações no
processo de trabalho e no comportamento da equipe. Com a experiência da aplicação do checklist, notou-
se que apesar do interesse pelo uso, alguns não se preocupavam com a mudança de seu comportamento
para a realização do checklist e por outro lado, quando existe trabalho coletivo, a equipe passa a se notar
mais do que apenas executores de tarefas (PANCIERI et al., 2013).
Autores pontuam que o uso de checklist dobram as possibilidades dos tratamentos cirúrgicos não terem
desconformidade. Concordam ainda que o impacto desse protocolo se deve à mudança na rotina e na
comunicação interpessoal (SANTOS et al., 2017). A implementação do checklist é de custo baixo
ocasionando uma aplicabilidade do processo em três minutos, mas a dificuldade na aplicação está na
equipe (PANCIERI et al., 2013).
Em mais outro estudo, foram implementados ?Os cinco passos para uma cirurgia segura? que percebeu
melhoras nos pontos como: clima de segurança, percepção de gestão, condições de trabalho, satisfação
no trabalho e no trabalho em equipe (GOMES; MARTINS; FERNANDES, 2016). Os enfermeiros treinaram
a equipe de enfermagem para realização do checklist e como resultado foi alcançado um menor número
de checklist em branco, um aumento do número de checklist incompleto e um valor pequeno de checklist
incompletos (ELIAS et al., 2015).
A implementação de melhorias na prática assistencial requer mudança nos trabalhos educativos,
comunicação eficaz e atingir mudança de cultura da instituição e equipe em vários aspectos estruturais e
materiais. Conforme isso o enfermeiro deve administrar e liderar tendo em mente que seu papel educador
e propagador de orientação, que devem sobressair na empresa de saúde (VELHO; TREVISO, 2013).
Apesar dos esforços da Organização Mundial Saúde, no dia-a-dia das unidades de saúde nota-se a não
adesão dos profissionais as recomendações por ausência de conhecimento da real importância do
checklist. E a falta de execução do protocolo de cirurgia segura tem possibilitado à continuidade da
ocorrência de evento adverso (GARCIA; OLIVEIRA, 2018). A realização de treinamentos vai proporcionar
no esclarecimento de dúvidas, exposição de dificuldades e sugestão de melhoras na lista de verificação,
pois foi identifica-se dificuldades de comunicação e dificuldades de atuação no checklist (SILVA; SILVA,
2017).
No que tocante ao protocolo de cirurgias seguras, o profissional enfermeiro desenvolve o seu papel como
gestor e pode possuir inúmeras atribuições como: gerente, supervisor e assistencial, em que deverá atuar
qualitativamente na execução dos protocolos cirúrgicos e especialmente na prevenção de erros no
decorrer do procedimento no setor (VASCONCELOS; MIGOTO; SILVA; 2018).
O enfermeiro, dessa forma, deve estar atento para prevenir erros que podem ser concernentes de falhas
humanas, como não conferir dados do paciente, demarcação incorreta da lateralidade, posicionamento
inadequado, falha na administração de medicamentos ou anestésicos. Esses erros podem acontecer antes
, durante e após a finalização do procedimento, podendo inclusive ocasionar em óbitos (VASCONCELOS;
MIGOTO; SILVA; 2018).
O enfermeiro torna-se, assim, peça imprescindível quanto à implementação do protocolo de cirurgia
segura no centro cirúrgico, detendo papel significativo nesse quesito, de modo a atuar diretamente na
supervisão da aplicação desse instrumento visando a segurança do paciente (VASCONCELOS; MIGOTO;
SILVA; 2018).
Desta forma a equipe de enfermagem tem papel importante no funcionamento da lista de verificação, pois
faz uso da comunicação integral entre a equipe nas etapas de verificação antes e após indução anestésica
, antes e após a incisão cirúrgica e durante ou após o fechamento da incisão. As habilidades,
conscientização e comunicação da equipe a respeito dos riscos aumentam a qualidade dos processos
resultando em maior segurança ao paciente cirúrgico (OLIVEIRA et al., 2018).
5 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Gerencia Geral de Tecnologia em serviços de Saúde.
Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à pratica. Brasília: ANVISA, 2013. 168 p.
CAUDURO, F. L. F. et al. Cultura de segurança entre profissionais de centro cirúrgico. Rev. Cogitare
enferm., v. 20, n.1, p. 128-137, 2015.
FONSECA, R.M.P.; PENICHE, A.C.G. Enfermagem em centro cirúrgico: trinta anos apôs criação do
Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória. Acta Paul Enferm., v. 22, n. 4, p. 428-33 2012.
GARCIA, T. F.; OLIVEIRA, A. C. Índice autorreferido pela equipe de cirurgia ortopédica sobre o protocolo e
checklist de cirurgia segura. Rev. Cogitare enferm., v. 23, n.1, p.1-10, 2018.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GRITTEM, L.; MÉIER, M. J.; GAIEVICZ, A. P. Visita pré-operatória de enfermagem: percepções dos
enfermeiros de um hospital de ensino. Cogitare Enfermagem, v. 11, n. 3, 2011.
MONTEIRO, F.; SILVA, L.R. ?Checklist? Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica: avaliação e
intervenção. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 12, n. 4, p. 482-485, 2014.
MOTTA FILHO, G. R. et al. Protocolo de Cirurgia Segura da OMS: O grau de conhecimento dos
ortopedistas brasileiros. Rev. Bras. Ortop., v. 48, n. 6, p. 554-562, 2013.
OLIVEIRA, M. C. B. et al. Adesão do cheklist cirúrgico à luz da cultura de segurança do paciente. Rev.
SOBECC., v. 23, n.1, p.36-42, 2018.
PANCIERI, A. P. et al. Checklist de cirurgia segura: análise da segurança e comunicação das equipes de
um hospital escola. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 34, n. 1, p. 71-78, 2013.
PANESAR, S. S. Patient safety in orthopaedics: state of the art. J Bone Joint Surg Br, v. 94, n. 12, p.
1595?7, 2012.
SANTOS, J. S. et al. Teste Piloto de Checklist de Cirurgia Segura: Relato de Experiência. Rev. Enferm
UFPI, v. 6, n. 1, p. 76-79, 2017.
SILVA, F. A. A.; SILVA, A. G. N. Equipe de Enfermagem em Cirurgia Segura: Desafios para adesão ao
Protocolo. Rev. Enferm UFPI., v. 6, n.2, p.23-29, 2017.
VASCONCELOS, M.V.G.; MIGOTO, M.T.; SILVA, A.C. O enfermeiro na execução do checklist em centro
cirúrgico: uma revisão integrativa. Rev. Gestão e Saúde, v. 19, n. 1, p. 57-68; 2018.
Função: ____________________________________________________________
Idade:________ Escolaridade:___________________________________________
Pergunta 1 - Existe checklist (checklist) usada para a segurança do paciente no centro cirúrgico do
HGMSB?
( ) Sim ( ) Não
Pergunta 2 - Você considera que a equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) possui
cultura de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 3 - Você considera que a equipe médica (cirurgiões gerais, médicos, anestesistas) possui cultura
de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 4 - Você conhece o protocolo de cirurgia segura proposto pela Organização Mundial de Saúde (
OMS)?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 5 - Você se sentiria seguro (do ponto de vista técnico) se tivesse que ser operado neste centro
cirúrgico?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 6 ? Caso resposta negativa na questão anterior, quais os motivos pelo qual você não se sentiria
seguro (a)?
Pergunta 7 ? Em sua opinião, quais são os fatores que dificultam a adoção do checklist cirúrgico no
HGMSB?
( ) Questionário extenso
( ) Falta de profissionais
( ) Falta de comunicação entre a equipe
( ) Considero desnecessário
( ) Falta de conhecimento da direção
( ) Outros
nenhum dano, porém ocupará por 05 minutos do seu tempo para responder ao questionário. O
questionário será aplicado pelas pesquisadoras Ana Paula Lima Almeida e Thaysa Cordeiro Pedroza dos
Santos e orientador Prof. Wilker Evangelista.
1. Afirmo que aceitei participar por minha própria vontade/ voluntariamente, sem receber qualquer
incentivo financeiro e com a finalidade exclusiva de colaborar para o sucesso da pesquisa, podendo
desistir em qualquer etapa e retirar meu consentimento, sem penalidades, prejuízo ou perda.
2. Minha colaboração se fará de forma anônima por meio de questionário e entrevista, e que nenhum
nome ou outros detalhes identificativos serão divulgados. O acesso e a análise dos dados coletados se
farão apenas pelo pesquisador e/ou seu orientador.
3. Aceito que as minhas perspectivas sejam incorporadas nos resultados do estudo e possam ser
publicadas ou apresentadas pela equipe de investigação para fins acadêmicos.
______________________________ ___________________________________
Ana Paula Lima AlmeidaThaysa Cordeiro Pedroza dos Santos
_________________________________
Assinatura ? Participante
ATIVIDADES20212022
JULAGOSETOUTNOVDEZJANFEVMARABRMAIJUN
Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa X X X X
Definição dos objetivos, justificativa. X X X X
Definição da metodologia. X X
Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.X X
Entrega da primeira versão do projeto. X
Entrega da versão final do projeto. X X
Revisão das referências para elaboração do TCC. X X X
Elaboração do Capítulo 1.XX
Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.X
Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.X
Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.X
Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.XX
Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.X
Entrega da monografia.X
Defesa da monografia.X
=================================================================================
Arquivo 1: LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS
DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM
BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Arquivo 2: https://www.passeidireto.com/arquivo/102576122/lista-de-verificacao-de-cirurgia-segura-
conhecimento-dos-profissionais-de-saude-/3 (1143 termos)
Termos comuns: 535
Similaridade: 11,52%
O texto abaixo é o conteúdo do documento LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-
CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL
MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.passeidireto.com/arquivo/102576122/lista-de-verificacao-de-cirurgia-segura-conhecimento-
dos-profissionais-de-saude-/3 (1143 termos)
=================================================================================
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN
CURSO DE ENFERMAGEM
Bacabal
2021
Bacabal
2021
SUMÁRIO
1JUSTIFICATIVA03
2OBJETIVOS05
2.1Objetivo geral05
2.2Objetivos específicos05
3METODOLOGIA06
4REFERENCIAL TEÓRICO08
5CRONOGRAMA14
REFERÊNCIAS15
APÊNDICE A ? QUESTIONÁRIO APLICADO COM OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO HGMSB18
APÊNDICE B ? TERMO DE CONSENTIMENTO20
1 JUSTIFICATIVA
A cirurgia segura vem se destacando nas três últimas décadas como item de fundamental importância
para a equipe cirúrgica de todos os hospitais, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a
segurança nos processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a
necessidade de coibir os erros médicos tão frequentes e que causam pânico em toda a população mundial
, inclusive no Brasil (COSTA, 2019).
Para ter-se uma cirurgia segura é fundamental o checklist, um instrumento conhecido como lista de
verificação de itens fundamentais utilizados antes e após a cirurgia. Aproximadamente 234 milhões de
cirurgias são feitas anualmente no mundo e, destes, cerca de sete milhões de pacientes apresentam
complicações sérias e um milhão falecem durante ou logo após a cirurgia (PEREIRA; SOUZA; FERRAZ,
2016).
O interesse do estudo surgiu do fato da experiência tanto profissional como de estágios das pesquisadoras
no Centro Cirúrgico, e reconhecerem, que muitas vezes, pequenos detalhes passam despercebidos pelos
profissionais, principalmente quando a adoção da lista de cirurgia segura é desconhecida ou inexistente
na rotina do setor, o que contribui para o surgimento de agravos.
Diante da lista de verificação a enfermagem assume o papel principal, pois demandam qualificação e
capacitação contribuindo para uma diminuição dos eventos adversos. A Organização Mundial Saúde
dispõe de modelos de listas de verificação usado nos processos de assistência no centro cirúrgico que
podem ser ajustadas de acordo com a realidade de cada instituição. Essa lista confere segurança ao
paciente e a adesão a essas vem acontecendo no Brasil nos serviços de saúde, principalmente nos
centros cirúrgicos, embora com alguns empecilhos como ausência de esclarecimentos da equipe,
relacionada à importância da implantação para práticas mais seguras e baixo empenho da equipe em
aderir. Esse instrumento ajuda o enfermeiro a medir e aferir a assistência oferecida (OLIVEIRA et al.,
2018).
Sabe-se que a utilização deste formulário visa minimizar a ocorrência de intervenções erradas ainda
presentes em instituições de saúde, ressaltando-se também que uma comunicação eficaz na equipe
multidisciplinar, a marcação correta do local pelo cirurgião com o envolvimento do paciente, a revisão
adequada do prontuário e dos equipamentos necessários ao procedimento cirúrgico, são de suma
importância para determinar como este processo pode ser documentado de maneira resumida e objetiva
através de uma checklist (COSTA, 2019).
A lista de cirurgia segura tem a sua importância na garantia pela segurança e a vida do paciente que vai
ser sujeito a uma cirurgia, pois, possibilita ao profissional de saúde ter acesso às informações sobre todo o
processo cirúrgico, o que garante a segurança em suas ações, sendo um importante instrumento na
identificação de itens significativos ligados ao compromisso da segurança do paciente (PORTO, 2014).
.
2 OBJETIVOS
Objetivo geral
Analisar o conhecimento dos profissionais que trabalham no CC do HGMSB em relação a lista de cirurgia
segura.
.
Objetivos Específico
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de campo, prospectiva, descritiva, com abordagem quantitativa, que será
realizada no período de janeiro a junho de 2022. O local de estudo será na unidade de Centro Cirúrgico do
Hospital Geral Maria Socorro Brandão, situado em Bacabal ? MA cerca de 250 km da capital São Luís. O
Centro Cirúrgico possui 3 salas de cirurgias, atende cirurgias em geral e realiza em média 80 a 100
cirurgias por mês de diferentes níveis de complexidade.
Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal descrição das características
de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros
os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas
aparece na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
O Hospital Geral é um órgão de caráter público Municipal Inaugurado em 02 de fevereiro de 1997, e
recentemente reinaugurado, em 17 de abril de 2021. O mesmo tem cerca de 119 profissionais de saúde, e
abrange seus atendimentos para Bacabal e região, como, Altamira do Maranhão, Bom Lugar, Brejo de
Areia, Lago Verde, Conceição do Lago Açú, Marajá do Sena, Olho D´água das Cunhãs, Paulo Ramos,
São Luís Gonzaga do Maranhão e Vitorino Freire.
A coleta de dados pode ser considerada um dos momentos mais importantes da realização de uma
pesquisa, pois é durante a coleta de dados que o pesquisador obtém as informações necessárias para o
desenvolvimento do seu estudo. Um dos instrumentos utilizado na coleta de dados é o questionário, do
qual é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, as perguntas
devem ser claras e objetivas, a linguagem utilizada deve ser a mais clara possível, com vocabulário
adequado ao nível de escolaridade dos informantes (OLIVEIRA et al., 2016).
Os participantes da pesquisa serão os membros da equipe do Centro Cirúrgico sendo eles 14 profissionais
, distribuídos da seguinte maneira: 06 técnicos de enfermagem, 01 enfermeiro, 01 anestesista, 06
cirurgiões. Para coleta de dados, será utilizado um questionário adaptado, com 7 perguntas fechadas
sobre o conhecimento dos profissionais em relação ao checklist de cirurgia segura, além do
preenchimento do perfil demográfico (idade, sexo, escolaridade), perfil profissional (tempo de formação e
de atuação em cirurgia).
Portanto pesquisar sobre esse assunto é fundamental para esses profissionais, posto que os mesmos
estão cada vez mais preocupadas com a segurança dos pacientes, e buscam fazer uso de práticas
baseadas em evidências por meio de processos padronizados. Esses processos incluem os protocolos e
lista de verificação (checklist), que levam a nova geração de profissionais de saúde, a estarem sendo
gradativamente capacitados para trabalhar, seguindo estas ferramentas e tornando sua aplicabilidade uma
REFERENCIAL TEÓRICO
A cirurgia segura tem ganhado evidencias nas três últimas décadas como item primordial para a equipe
cirúrgica dos ambientes hospitalares, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a segurança nos
processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a demanda de
coibir os erros médicos tão frequentes e que causam espanto em toda a população mundial, inclusive no
Brasil (COSTA, 2019).
Os avanços tecnológicos trouxeram vantagens importantes para pacientes, empresa e profissionais, pois,
os procedimentos cirúrgicos vistos como altamente complexos, que antes se apresentavam como fator de
risco hoje, são considerados como rotineiros pela equipe cirúrgica, pois tem-se um ambiente seguro para a
realização de cirurgias (PANESAR et al., 2012).
Todas as cirurgias, sejam elas simples ou complexas ? abrangem etapas críticas que demandam atenção
redobrada, pois, abre-se aí inúmeras oportunidades para falhas e erros, que podem gerar sérias
consequências para os pacientes. Essas etapas são: identificação correta do paciente, esterilização
eficiente do material usado, administração segura da anestesia, execução do ato cirúrgico (MOTA FILHO
et al., 2013).
No centro cirúrgico é imprescindível a existência de um trabalho multiprofissional e, dentro dessa
conjuntura, a equipe de enfermagem é de grande importância, pois além do conhecimento científico, essa
possui a responsabilidade, habilidade técnica e estabilidade emocional para lidar com situações que
Segundo Freitas et al. (2014) a checklist é um instrumento para ser empregada em qualquer hospital,
independentemente do seu grau de complexidade, intencionando auxiliar as equipes cirúrgicas a seguirem
de forma sistemática passos críticos de segurança, visando melhorar a segurança na assistência cirúrgica
. A checklist consiste em 19 itens divididos em três momentos: antes da indução anestésica, antes da
incisão cirúrgica e antes de o paciente sair da sala de cirurgia.
A definição de cirurgia segura foi criada pela American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) cuja
iniciativa conhecida como Wrong Site Surgery ainda nos anos 1980 teve como princípio sensibilizar o
público, a mídia, a classe política e médica, para o problema, publicando as primeiras normas em 1984. A
cirurgia segura é parte integrante da qualidade na atenção à saúde e engloba todos os processos que
resultem em cura, melhora significativa nas condições de pacientes, alívio da dor, melhora no bem-estar,
itens esses que representam um valor real do custo-empregado (MOTA FILHO et al., 2013).
Mesmo os procedimentos cirúrgicos objetivarem salvar vidas, a ausência de segurança nos processos de
assistência cirúrgica pode compelir danos consideráveis. Diante do exposto, em 2008, o Ministério da
Saúde do Brasil (MS) abraçou à campanha Cirurgias Seguras Salvam Vidas, cujo principal finalidade era a
adoção, pelos hospitais, de uma lista de verificação padronizada, preparada por especialistas, para ajudar
as equipes cirúrgicas na redução de erros e danos ao paciente (COSTA, 2019).
Na pesquisa de Motta Filho et al. (2013) apontou o grau de conhecimento do Protocolo de Cirurgia Segura
da OMS, num estudo envolvendo 502 ortopedistas brasileiros, cujos resultados evidenciaram que 40,8%
mencionaram ter vivenciado a experiência de cirurgia em local errado no paciente e 25,6% relataram
?falhas de comunicação? como responsáveis pelo erro. Do total de respondentes, 36,5% indicaram não
marcar o local da cirurgia antes de encaminhar o paciente ao centro cirúrgico e 65,3%, referem
desconhecer total ou parcialmente o Protocolo de Cirurgia Segura da OMS. Desses ortopedistas, 72,1%
nunca foram treinados para o uso do protocolo.
Dessa forma, a verificação dos dados do paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão,
disponibilidade e bom funcionamento de todos os materiais e equipamentos, fazem a diferença na
realização do procedimento, precavendo a ocorrência de uma série de complicações para o paciente.
Logo, o uso de uma checklist, possibilita à equipe de saúde a execução de cirurgia com padrões de
cuidado adequados (COSTA, 2019).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estudou pontos críticos da assistência à pacientes na saúde,
lançando propostas de prevenção de eventos adversos. Gerando assim um dos desafios mundiais que é a
segurança do paciente (SANTOS et al., 2017). A definição de segurança do paciente é a união de ações e
atitudes que
objetiva diminuir a incidência de danos e evitar eventos adversos aos pacientes. O assunto é foco nos
debates de serviços de saúde que se preocupam com a mudança para melhora da assistência prestada
(CAUDURO et al., 2015).
A Organização Mundial de Saúde por meio da aliança mundial para a segurança do paciente também
apontou objetivos necessários à segurança cirúrgica que estão no checklist, com intenção de reforçar
práticas de segurança, melhorando comunicação da equipe de trabalho (GOMES; MARTINS;
FERNANDES, 2016). Nos centros cirúrgicos as medidas de segurança refletem numa menor ocorrência
de morbimortalidade. Assim os pesquisadores propõem atitudes simples como à checagem dos dados do
paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão a ser operado, disponibilidade e adequado
funcionamento dos equipamentos e materiais que refletem no sucesso dos procedimentos (SANTOS et al
., 2017).
Muitos países colaboram na construção do checklist (lista de verificação cirúrgica) com a Organização
Mundial de Saúde, com objetivo de diminuir os riscos comuns evitáveis e possibilitar uma aplicabilidade
eficiente das etapas críticas de segurança. Foram efetivadas por três princípios: simplicidade, ampla
aplicabilidade e possibilidade de mensuração do impacto (ELIAS et al., 2015).
O uso do checklist proporciona a melhor compreensão do processo, pois envolve transformações no
processo de trabalho e no comportamento da equipe. Com a experiência da aplicação do checklist, notou-
se que apesar do interesse pelo uso, alguns não se preocupavam com a mudança de seu comportamento
para a realização do checklist e por outro lado, quando existe trabalho coletivo, a equipe passa a se notar
mais do que apenas executores de tarefas (PANCIERI et al., 2013).
Autores pontuam que o uso de checklist dobram as possibilidades dos tratamentos cirúrgicos não terem
desconformidade. Concordam ainda que o impacto desse protocolo se deve à mudança na rotina e na
comunicação interpessoal (SANTOS et al., 2017). A implementação do checklist é de custo baixo
ocasionando uma aplicabilidade do processo em três minutos, mas a dificuldade na aplicação está na
equipe (PANCIERI et al., 2013).
Em mais outro estudo, foram implementados ?Os cinco passos para uma cirurgia segura? que percebeu
melhoras nos pontos como: clima de segurança, percepção de gestão, condições de trabalho, satisfação
no trabalho e no trabalho em equipe (GOMES; MARTINS; FERNANDES, 2016). Os enfermeiros treinaram
a equipe de enfermagem para realização do checklist e como resultado foi alcançado um menor número
de checklist em branco, um aumento do número de checklist incompleto e um valor pequeno de checklist
incompletos (ELIAS et al., 2015).
A implementação de melhorias na prática assistencial requer mudança nos trabalhos educativos,
comunicação eficaz e atingir mudança de cultura da instituição e equipe em vários aspectos estruturais e
materiais. Conforme isso o enfermeiro deve administrar e liderar tendo em mente que seu papel educador
e propagador de orientação, que devem sobressair na empresa de saúde (VELHO; TREVISO, 2013).
Apesar dos esforços da Organização Mundial Saúde, no dia-a-dia das unidades de saúde nota-se a não
adesão dos profissionais as recomendações por ausência de conhecimento da real importância do
checklist. E a falta de execução do protocolo de cirurgia segura tem possibilitado à continuidade da
ocorrência de evento adverso (GARCIA; OLIVEIRA, 2018). A realização de treinamentos vai proporcionar
no esclarecimento de dúvidas, exposição de dificuldades e sugestão de melhoras na lista de verificação,
pois foi identifica-se dificuldades de comunicação e dificuldades de atuação no checklist (SILVA; SILVA,
2017).
No que tocante ao protocolo de cirurgias seguras, o profissional enfermeiro desenvolve o seu papel como
gestor e pode possuir inúmeras atribuições como: gerente, supervisor e assistencial, em que deverá atuar
qualitativamente na execução dos protocolos cirúrgicos e especialmente na prevenção de erros no
decorrer do procedimento no setor (VASCONCELOS; MIGOTO; SILVA; 2018).
O enfermeiro, dessa forma, deve estar atento para prevenir erros que podem ser concernentes de falhas
humanas, como não conferir dados do paciente, demarcação incorreta da lateralidade, posicionamento
inadequado, falha na administração de medicamentos ou anestésicos. Esses erros podem acontecer antes
, durante e após a finalização do procedimento, podendo inclusive ocasionar em óbitos (VASCONCELOS;
MIGOTO; SILVA; 2018).
O enfermeiro torna-se, assim, peça imprescindível quanto à implementação do protocolo de cirurgia
segura no centro cirúrgico, detendo papel significativo nesse quesito, de modo a atuar diretamente na
supervisão da aplicação desse instrumento visando a segurança do paciente (VASCONCELOS; MIGOTO;
SILVA; 2018).
Desta forma a equipe de enfermagem tem papel importante no funcionamento da lista de verificação, pois
faz uso da comunicação integral entre a equipe nas etapas de verificação antes e após indução anestésica
, antes e após a incisão cirúrgica e durante ou após o fechamento da incisão. As habilidades,
conscientização e comunicação da equipe a respeito dos riscos aumentam a qualidade dos processos
resultando em maior segurança ao paciente cirúrgico (OLIVEIRA et al., 2018).
5 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Gerencia Geral de Tecnologia em serviços de Saúde.
Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à pratica. Brasília: ANVISA, 2013. 168 p.
CAUDURO, F. L. F. et al. Cultura de segurança entre profissionais de centro cirúrgico. Rev. Cogitare
enferm., v. 20, n.1, p. 128-137, 2015.
FONSECA, R.M.P.; PENICHE, A.C.G. Enfermagem em centro cirúrgico: trinta anos apôs criação do
Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória. Acta Paul Enferm., v. 22, n. 4, p. 428-33 2012.
GARCIA, T. F.; OLIVEIRA, A. C. Índice autorreferido pela equipe de cirurgia ortopédica sobre o protocolo e
checklist de cirurgia segura. Rev. Cogitare enferm., v. 23, n.1, p.1-10, 2018.
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GRITTEM, L.; MÉIER, M. J.; GAIEVICZ, A. P. Visita pré-operatória de enfermagem: percepções dos
enfermeiros de um hospital de ensino. Cogitare Enfermagem, v. 11, n. 3, 2011.
MONTEIRO, F.; SILVA, L.R. ?Checklist? Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica: avaliação e
intervenção. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 12, n. 4, p. 482-485, 2014.
MOTTA FILHO, G. R. et al. Protocolo de Cirurgia Segura da OMS: O grau de conhecimento dos
ortopedistas brasileiros. Rev. Bras. Ortop., v. 48, n. 6, p. 554-562, 2013.
OLIVEIRA, M. C. B. et al. Adesão do cheklist cirúrgico à luz da cultura de segurança do paciente. Rev.
SOBECC., v. 23, n.1, p.36-42, 2018.
PANCIERI, A. P. et al. Checklist de cirurgia segura: análise da segurança e comunicação das equipes de
um hospital escola. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 34, n. 1, p. 71-78, 2013.
PANESAR, S. S. Patient safety in orthopaedics: state of the art. J Bone Joint Surg Br, v. 94, n. 12, p.
1595?7, 2012.
SANTOS, J. S. et al. Teste Piloto de Checklist de Cirurgia Segura: Relato de Experiência. Rev. Enferm
UFPI, v. 6, n. 1, p. 76-79, 2017.
SILVA, F. A. A.; SILVA, A. G. N. Equipe de Enfermagem em Cirurgia Segura: Desafios para adesão ao
Protocolo. Rev. Enferm UFPI., v. 6, n.2, p.23-29, 2017.
VASCONCELOS, M.V.G.; MIGOTO, M.T.; SILVA, A.C. O enfermeiro na execução do checklist em centro
cirúrgico: uma revisão integrativa. Rev. Gestão e Saúde, v. 19, n. 1, p. 57-68; 2018.
Função: ____________________________________________________________
Idade:________ Escolaridade:___________________________________________
Pergunta 1 - Existe checklist (checklist) usada para a segurança do paciente no centro cirúrgico do
HGMSB?
( ) Sim ( ) Não
Pergunta 2 - Você considera que a equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) possui
cultura de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 3 - Você considera que a equipe médica (cirurgiões gerais, médicos, anestesistas) possui cultura
de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 4 - Você conhece o protocolo de cirurgia segura proposto pela Organização Mundial de Saúde
(OMS)?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 5 - Você se sentiria seguro (do ponto de vista técnico) se tivesse que ser operado neste centro
cirúrgico?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 6 ? Caso resposta negativa na questão anterior, quais os motivos pelo qual você não se sentiria
seguro (a)?
Pergunta 7 ? Em sua opinião, quais são os fatores que dificultam a adoção do checklist cirúrgico no
HGMSB?
( ) Questionário extenso
( ) Falta de profissionais
( ) Falta de comunicação entre a equipe
( ) Considero desnecessário
( ) Falta de conhecimento da direção
( ) Outros
nenhum dano, porém ocupará por 05 minutos do seu tempo para responder ao questionário. O
questionário será aplicado pelas pesquisadoras Ana Paula Lima Almeida e Thaysa Cordeiro Pedroza dos
Santos e orientador Prof. Wilker Evangelista.
1. Afirmo que aceitei participar por minha própria vontade/ voluntariamente, sem receber qualquer
incentivo financeiro e com a finalidade exclusiva de colaborar para o sucesso da pesquisa, podendo
desistir em qualquer etapa e retirar meu consentimento, sem penalidades, prejuízo ou perda.
2. Minha colaboração se fará de forma anônima por meio de questionário e entrevista, e que nenhum
nome ou outros detalhes identificativos serão divulgados. O acesso e a análise dos dados coletados se
farão apenas pelo pesquisador e/ou seu orientador.
3. Aceito que as minhas perspectivas sejam incorporadas nos resultados do estudo e possam ser
publicadas ou apresentadas pela equipe de investigação para fins acadêmicos.
______________________________ ___________________________________
Ana Paula Lima AlmeidaThaysa Cordeiro Pedroza dos Santos
_________________________________
Assinatura ? Participante
ATIVIDADES20212022
JULAGOSETOUTNOVDEZJANFEVMARABRMAIJUN
Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa X X X X
Definição dos objetivos, justificativa. X X X X
Definição da metodologia. X X
Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.X X
Entrega da primeira versão do projeto. X
Entrega da versão final do projeto. X X
Revisão das referências para elaboração do TCC. X X X
Elaboração do Capítulo 1.XX
Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.X
Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.X
Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.X
Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.XX
Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.X
Entrega da monografia.X
Defesa da monografia.X
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Arquivo 1: LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS
DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM
BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Arquivo 2: https://www.univale.br/wp-content/uploads/2019/12/ENFER.-2019_2-CIRURGIA-SEGURA-UM-
INSTRUMENTO-DE-ENFERMAGEM...-%C3%8DCCARO.LORENA.-THASSYLA.-VIN%C3%8DCIUS.pdf
(5535 termos)
Termos comuns: 955
Similaridade: 11,08%
O texto abaixo é o conteúdo do documento LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-
CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL
MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.univale.br/wp-
content/uploads/2019/12/ENFER.-2019_2-CIRURGIA-SEGURA-UM-INSTRUMENTO-DE-
ENFERMAGEM...-%C3%8DCCARO.LORENA.-THASSYLA.-VIN%C3%8DCIUS.pdf (5535 termos)
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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN
CURSO DE ENFERMAGEM
Bacabal
2021
Bacabal
2021
SUMÁRIO
1JUSTIFICATIVA03
2OBJETIVOS05
2.1Objetivo geral05
2.2Objetivos específicos05
3METODOLOGIA06
4REFERENCIAL TEÓRICO08
5CRONOGRAMA14
REFERÊNCIAS15
APÊNDICE A ? QUESTIONÁRIO APLICADO COM OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO HGMSB18
APÊNDICE B ? TERMO DE CONSENTIMENTO20
1 JUSTIFICATIVA
A cirurgia segura vem se destacando nas três últimas décadas como item de fundamental importância
para a equipe cirúrgica de todos os hospitais, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a
segurança nos processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a
necessidade de coibir os erros médicos tão frequentes e que causam pânico em toda a população mundial
, inclusive no Brasil (COSTA, 2019).
Para ter-se uma cirurgia segura é fundamental o checklist, um instrumento conhecido como lista de
verificação de itens fundamentais utilizados antes e após a cirurgia. Aproximadamente 234 milhões de
cirurgias são feitas anualmente no mundo e, destes, cerca de sete milhões de pacientes apresentam
complicações sérias e um milhão falecem durante ou logo após a cirurgia (PEREIRA; SOUZA; FERRAZ,
2016).
O interesse do estudo surgiu do fato da experiência tanto profissional como de estágios das pesquisadoras
no Centro Cirúrgico, e reconhecerem, que muitas vezes, pequenos detalhes passam despercebidos pelos
profissionais, principalmente quando a adoção da lista de cirurgia segura é desconhecida ou inexistente
na rotina do setor, o que contribui para o surgimento de agravos.
Diante da lista de verificação a enfermagem assume o papel principal, pois demandam qualificação e
capacitação contribuindo para uma diminuição dos eventos adversos. A Organização Mundial Saúde
dispõe de modelos de listas de verificação usado nos processos de assistência no centro cirúrgico que
podem ser ajustadas de acordo com a realidade de cada instituição. Essa lista confere segurança ao
paciente e a adesão a essas vem acontecendo no Brasil nos serviços de saúde, principalmente nos
centros cirúrgicos, embora com alguns empecilhos como ausência de esclarecimentos da equipe,
relacionada à importância da implantação para práticas mais seguras e baixo empenho da equipe em
aderir. Esse instrumento ajuda o enfermeiro a medir e aferir a assistência oferecida (OLIVEIRA et al.,
2018).
Sabe-se que a utilização deste formulário visa minimizar a ocorrência de intervenções erradas ainda
presentes em instituições de saúde, ressaltando-se também que uma comunicação eficaz na equipe
multidisciplinar, a marcação correta do local pelo cirurgião com o envolvimento do paciente, a revisão
adequada do prontuário e dos equipamentos necessários ao procedimento cirúrgico, são de suma
importância para determinar como este processo pode ser documentado de maneira resumida e objetiva
através de uma checklist (COSTA, 2019).
A lista de cirurgia segura tem a sua importância na garantia pela segurança e a vida do paciente que vai
ser sujeito a uma cirurgia, pois, possibilita ao profissional de saúde ter acesso às informações sobre todo o
processo cirúrgico, o que garante a segurança em suas ações, sendo um importante instrumento na
identificação de itens significativos ligados ao compromisso da segurança do paciente (PORTO, 2014).
.
2 OBJETIVOS
Objetivo geral
Analisar o conhecimento dos profissionais que trabalham no CC do HGMSB em relação a lista de cirurgia
segura.
.
Objetivos Específico
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de campo, prospectiva, descritiva, com abordagem quantitativa, que será
realizada no período de janeiro a junho de 2022. O local de estudo será na unidade de Centro Cirúrgico do
Hospital Geral Maria Socorro Brandão, situado em Bacabal ? MA cerca de 250 km da capital São Luís. O
Centro Cirúrgico possui 3 salas de cirurgias, atende cirurgias em geral e realiza em média 80 a 100
cirurgias por mês de diferentes níveis de complexidade.
Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal descrição das características
de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros
os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas
aparece na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
O Hospital Geral é um órgão de caráter público Municipal Inaugurado em 02 de fevereiro de 1997, e
recentemente reinaugurado, em 17 de abril de 2021. O mesmo tem cerca de 119 profissionais de saúde, e
abrange seus atendimentos para Bacabal e região, como, Altamira do Maranhão, Bom Lugar, Brejo de
Areia, Lago Verde, Conceição do Lago Açú, Marajá do Sena, Olho D´água das Cunhãs, Paulo Ramos,
São Luís Gonzaga do Maranhão e Vitorino Freire.
A coleta de dados pode ser considerada um dos momentos mais importantes da realização de uma
pesquisa, pois é durante a coleta de dados que o pesquisador obtém as informações necessárias para o
desenvolvimento do seu estudo. Um dos instrumentos utilizado na coleta de dados é o questionário, do
qual é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, as perguntas
devem ser claras e objetivas, a linguagem utilizada deve ser a mais clara possível, com vocabulário
adequado ao nível de escolaridade dos informantes (OLIVEIRA et al., 2016).
Os participantes da pesquisa serão os membros da equipe do Centro Cirúrgico sendo eles 14 profissionais
, distribuídos da seguinte maneira: 06 técnicos de enfermagem, 01 enfermeiro, 01 anestesista, 06
cirurgiões. Para coleta de dados, será utilizado um questionário adaptado, com 7 perguntas fechadas
sobre o conhecimento dos profissionais em relação ao checklist de cirurgia segura, além do
preenchimento do perfil demográfico (idade, sexo, escolaridade), perfil profissional (tempo de formação e
de atuação em cirurgia).
Portanto pesquisar sobre esse assunto é fundamental para esses profissionais, posto que os mesmos
estão cada vez mais preocupadas com a segurança dos pacientes, e buscam fazer uso de práticas
baseadas em evidências por meio de processos padronizados. Esses processos incluem os protocolos e
lista de verificação (checklist), que levam a nova geração de profissionais de saúde, a estarem sendo
gradativamente capacitados para trabalhar, seguindo estas ferramentas e tornando sua aplicabilidade uma
constante no futuro (ANVISA, 2013).
As pesquisadoras realizarão a coleta de dados com aplicação do questionário sobre checklist de cirurgia
segura. Buscar-se-á o contato com os profissionais de saúde da unidade, no início de cada turno de
trabalho, explicando sobre a aplicação do instrumento a ser utilizado, serão informados também sobre os
reais objetivos do estudo, bem como a confidencialidade de suas respostas. Em seguida, os profissionais
que concordaram em participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, do
qual é fundamental para que os participantes se sintam seguros e respaldados em participar da pesquisa,
pois o mesmo será lido e esclarecido que seu anonimato será preservado.
Para análise dos dados, serão organizados em tabelas utilizando o programa Microsoft Office Word 2019.
REFERENCIAL TEÓRICO
A cirurgia segura tem ganhado evidencias nas três últimas décadas como item primordial para a equipe
cirúrgica dos ambientes hospitalares, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a segurança nos
processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a demanda de
coibir os erros médicos tão frequentes e que causam espanto em toda a população mundial, inclusive no
Brasil (COSTA, 2019).
Os avanços tecnológicos trouxeram vantagens importantes para pacientes, empresa e profissionais, pois,
os procedimentos cirúrgicos vistos como altamente complexos, que antes se apresentavam como fator de
risco hoje, são considerados como rotineiros pela equipe cirúrgica, pois tem-se um ambiente seguro para a
realização de cirurgias (PANESAR et al., 2012).
Todas as cirurgias, sejam elas simples ou complexas ? abrangem etapas críticas que demandam atenção
redobrada, pois, abre-se aí inúmeras oportunidades para falhas e erros, que podem gerar sérias
consequências para os pacientes. Essas etapas são: identificação correta do paciente, esterilização
eficiente do material usado, administração segura da anestesia, execução do ato cirúrgico (MOTA FILHO
et al., 2013).
No centro cirúrgico é imprescindível a existência de um trabalho multiprofissional e, dentro dessa
conjuntura, a equipe de enfermagem é de grande importância, pois além do conhecimento científico, essa
possui a responsabilidade, habilidade técnica e estabilidade emocional para lidar com situações que
ocorram no ambiente cirúrgico (QUEIROZ; SOUZA, 2012).
Com o objetivo de auxiliar a enfermagem no centro cirúrgico, a Sistematização da Assistência de
Enfermagem Perioperatória (SAEP) entra como instrumento que possibilita ao enfermeiro desenvolver
técnicas que concedem uma assistência de alta qualidade com o menor custo, diminuindo riscos e visando
sempre a segurança do paciente e da equipe envolvida no ato cirúrgico. Essa sistematização da
assistência é uma atividade privativa do enfermeiro, de acordo com a Lei do Exercício Profissional de
Enfermagem n° 7498/86, cujo finalidade é observar as necessidades do paciente a ser submetido ao
procedimento anestésico cirúrgico (VASCONCELOS et al., 2014; MONTEIRO et al., 2014).
É atribuição do enfermeiro no período pré-operatório analisar o período histórico e a clínica do paciente,
efetivar a entrevista pré-operatória e atentar para a demanda exigida de cada procedimento cirúrgico, que
incluem orientações e preparo psicológico, visando reduzir riscos e intercorrências, estimulando uma
recuperação adequada. Além disso, o profissional enfermeiro deve saber que as complicações também
podem ser aspectos gerados por um preparo do pré-operatório feito de forma inadequada
(CHRISTÓFORO; CARVALHO, 2014).
A recepção no centro cirúrgico, momento em que começa o período transoperatório, deve ser privativa da
enfermagem, em que deverá identificar o paciente, realizar exame físico, verificar os sinais vitais e anotar
toda assistência de enfermagem prestada. O enfermeiro deve afirmar os diagnósticos de enfermagem e
prescrição para o transoperatório, feitos no período pré-operatório, seguida do encaminhamento do
paciente para a Sala de Operação (SO). É de competência do enfermeiro, ainda, a supervisão da equipe
enfermagem, para que esta desempenhe as atividades que assegurem conforto e segurança para o
paciente e toda a equipe multiprofissional (GRITTEM; MÉIER; PERE, 2011).
Na recuperação pós-anestésica (RPA), em que inicia o período pós-operatório imediato, conserva-se os
pacientes que precisam de observação contínua e de cuidados específicos após a utilização de agentes
anestésicos e atos cirúrgicos. O paciente na RPA deve ser classificado crítico, comprovando mais uma vez
a importância da SAEP, pois toda a assistência de enfermagem deve ser documentada, garantindo
segurança e colocando em prática os cuidados específicos que, se realizados, podem prevenir a
ocorrência de complicações, ou então, conseguir revertê-las quando se instalarem (MORAES; PENICHE,
2011).
O pós-operatório é uma fase em que o paciente fica susceptível a inúmeras complicações, nesse período,
é fundamental também atentar para a reposição de líquidos, o débito urinário e gástrico, a avaliação de
curativos, os cateteres e drenos, com o objetivo de prevenir ou tratar as complicações. O cuidado pós-
operatório também é o momento no qual se pode avaliar a orientação e o preparo que foram feitos ao
paciente como um todo, incluindo nesse processo os familiares e, por conseguinte, analisar a qualidade da
assistência de enfermagem (FONSECA; PENICHE, 2012).
A enfermagem quando efetua o cuidado nas fases pré-operatória, transoperatória e pós-operatória/
recuperação anestésica, consegue proporcionar ao paciente uma recuperação mais rápida e eficaz, isso
acontece, pois, a assistência prestada é pautada na qualidade de maneira integral e esse cuidado
influencia diretamente no sucesso do tratamento cirúrgico do paciente (GRITTEM; MÉIER; GAIEVICZ,
2011).
Portanto os profissionais de enfermagem executam um papel imprescindível na fase pré, trans e pós-
operatória, sendo importante a transmissão da confiança e segurança ao paciente. Nessa visão, a prática
da enfermagem requer que os profissionais estejam mais preparados quanto: ao conhecimento técnico-
teórico, interação de todas as etapas do processo cirúrgico que interferem na segurança do paciente,
Muitos países colaboram na construção do checklist (lista de verificação cirúrgica) com a Organização
Mundial de Saúde, com objetivo de diminuir os riscos comuns evitáveis e possibilitar uma aplicabilidade
eficiente das etapas críticas de segurança. Foram efetivadas por três princípios: simplicidade, ampla
aplicabilidade e possibilidade de mensuração do impacto (ELIAS et al., 2015).
O uso do checklist proporciona a melhor compreensão do processo, pois envolve transformações no
processo de trabalho e no comportamento da equipe. Com a experiência da aplicação do checklist, notou-
se que apesar do interesse pelo uso, alguns não se preocupavam com a mudança de seu comportamento
para a realização do checklist e por outro lado, quando existe trabalho coletivo, a equipe passa a se notar
mais do que apenas executores de tarefas (PANCIERI et al., 2013).
Autores pontuam que o uso de checklist dobram as possibilidades dos tratamentos cirúrgicos não terem
desconformidade. Concordam ainda que o impacto desse protocolo se deve à mudança na rotina e na
comunicação interpessoal (SANTOS et al., 2017). A implementação do checklist é de custo baixo
ocasionando uma aplicabilidade do processo em três minutos, mas a dificuldade na aplicação está na
equipe (PANCIERI et al., 2013).
Em mais outro estudo, foram implementados ?Os cinco passos para uma cirurgia segura? que percebeu
melhoras nos pontos como: clima de segurança, percepção de gestão, condições de trabalho, satisfação
no trabalho e no trabalho em equipe (GOMES; MARTINS; FERNANDES, 2016). Os enfermeiros treinaram
a equipe de enfermagem para realização do checklist e como resultado foi alcançado um menor número
de checklist em branco, um aumento do número de checklist incompleto e um valor pequeno de checklist
incompletos (ELIAS et al., 2015).
A implementação de melhorias na prática assistencial requer mudança nos trabalhos educativos,
comunicação eficaz e atingir mudança de cultura da instituição e equipe em vários aspectos estruturais e
materiais. Conforme isso o enfermeiro deve administrar e liderar tendo em mente que seu papel educador
e propagador de orientação, que devem sobressair na empresa de saúde (VELHO; TREVISO, 2013).
Apesar dos esforços da Organização Mundial Saúde, no dia-a-dia das unidades de saúde nota-se a não
adesão dos profissionais as recomendações por ausência de conhecimento da real importância do
checklist. E a falta de execução do protocolo de cirurgia segura tem possibilitado à continuidade da
ocorrência de evento adverso (GARCIA; OLIVEIRA, 2018). A realização de treinamentos vai proporcionar
no esclarecimento de dúvidas, exposição de dificuldades e sugestão de melhoras na lista de verificação,
pois foi identifica-se dificuldades de comunicação e dificuldades de atuação no checklist (SILVA; SILVA,
2017).
No que tocante ao protocolo de cirurgias seguras, o profissional enfermeiro desenvolve o seu papel como
gestor e pode possuir inúmeras atribuições como: gerente, supervisor e assistencial, em que deverá atuar
qualitativamente na execução dos protocolos cirúrgicos e especialmente na prevenção de erros no
decorrer do procedimento no setor (VASCONCELOS; MIGOTO; SILVA; 2018).
O enfermeiro, dessa forma, deve estar atento para prevenir erros que podem ser concernentes de falhas
humanas, como não conferir dados do paciente, demarcação incorreta da lateralidade, posicionamento
inadequado, falha na administração de medicamentos ou anestésicos. Esses erros podem acontecer antes
, durante e após a finalização do procedimento, podendo inclusive ocasionar em óbitos (VASCONCELOS;
MIGOTO; SILVA; 2018).
O enfermeiro torna-se, assim, peça imprescindível quanto à implementação do protocolo de cirurgia
segura no centro cirúrgico, detendo papel significativo nesse quesito, de modo a atuar diretamente na
supervisão da aplicação desse instrumento visando a segurança do paciente (VASCONCELOS; MIGOTO;
SILVA; 2018).
Desta forma a equipe de enfermagem tem papel importante no funcionamento da lista de verificação, pois
faz uso da comunicação integral entre a equipe nas etapas de verificação antes e após indução anestésica
, antes e após a incisão cirúrgica e durante ou após o fechamento da incisão. As habilidades,
conscientização e comunicação da equipe a respeito dos riscos aumentam a qualidade dos processos
resultando em maior segurança ao paciente cirúrgico (OLIVEIRA et al., 2018).
5 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Gerencia Geral de Tecnologia em serviços de Saúde.
Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à pratica. Brasília: ANVISA, 2013. 168 p.
CAUDURO, F. L. F. et al. Cultura de segurança entre profissionais de centro cirúrgico. Rev. Cogitare
enferm., v. 20, n.1, p. 128-137, 2015.
FONSECA, R.M.P.; PENICHE, A.C.G. Enfermagem em centro cirúrgico: trinta anos apôs criação do
Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória. Acta Paul Enferm., v. 22, n. 4, p. 428-33 2012.
GARCIA, T. F.; OLIVEIRA, A. C. Índice autorreferido pela equipe de cirurgia ortopédica sobre o protocolo e
checklist de cirurgia segura. Rev. Cogitare enferm., v. 23, n.1, p.1-10, 2018.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GRITTEM, L.; MÉIER, M. J.; GAIEVICZ, A. P. Visita pré-operatória de enfermagem: percepções dos
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MONTEIRO, F.; SILVA, L.R. ?Checklist? Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica: avaliação e
intervenção. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 12, n. 4, p. 482-485, 2014.
MOTTA FILHO, G. R. et al. Protocolo de Cirurgia Segura da OMS: O grau de conhecimento dos
ortopedistas brasileiros. Rev. Bras. Ortop., v. 48, n. 6, p. 554-562, 2013.
OLIVEIRA, M. C. B. et al. Adesão do cheklist cirúrgico à luz da cultura de segurança do paciente. Rev.
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PANCIERI, A. P. et al. Checklist de cirurgia segura: análise da segurança e comunicação das equipes de
um hospital escola. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 34, n. 1, p. 71-78, 2013.
PANESAR, S. S. Patient safety in orthopaedics: state of the art. J Bone Joint Surg Br, v. 94, n. 12, p.
1595?7, 2012.
SANTOS, J. S. et al. Teste Piloto de Checklist de Cirurgia Segura: Relato de Experiência. Rev. Enferm
UFPI, v. 6, n. 1, p. 76-79, 2017.
SILVA, F. A. A.; SILVA, A. G. N. Equipe de Enfermagem em Cirurgia Segura: Desafios para adesão ao
Protocolo. Rev. Enferm UFPI., v. 6, n.2, p.23-29, 2017.
VASCONCELOS, M.V.G.; MIGOTO, M.T.; SILVA, A.C. O enfermeiro na execução do checklist em centro
cirúrgico: uma revisão integrativa. Rev. Gestão e Saúde, v. 19, n. 1, p. 57-68; 2018.
Função: ____________________________________________________________
Idade:________ Escolaridade:___________________________________________
Pergunta 1 - Existe checklist (checklist) usada para a segurança do paciente no centro cirúrgico do
HGMSB?
( ) Sim ( ) Não
Pergunta 2 - Você considera que a equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) possui
cultura de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 3 - Você considera que a equipe médica (cirurgiões gerais, médicos, anestesistas) possui cultura
de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 4 - Você conhece o protocolo de cirurgia segura proposto pela Organização Mundial de Saúde
(OMS)?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 5 - Você se sentiria seguro (do ponto de vista técnico) se tivesse que ser operado neste centro
cirúrgico?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 6 ? Caso resposta negativa na questão anterior, quais os motivos pelo qual você não se sentiria
seguro (a)?
Pergunta 7 ? Em sua opinião, quais são os fatores que dificultam a adoção do checklist cirúrgico no
HGMSB?
( ) Questionário extenso
( ) Falta de profissionais
( ) Falta de comunicação entre a equipe
( ) Considero desnecessário
( ) Falta de conhecimento da direção
( ) Outros
pesquisa você irá responder um questionário composto com 07 (sete) perguntas. Esta pesquisa não trará
nenhum dano, porém ocupará por 05 minutos do seu tempo para responder ao questionário. O
questionário será aplicado pelas pesquisadoras Ana Paula Lima Almeida e Thaysa Cordeiro Pedroza dos
Santos e orientador Prof. Wilker Evangelista.
1. Afirmo que aceitei participar por minha própria vontade/ voluntariamente, sem receber qualquer
incentivo financeiro e com a finalidade exclusiva de colaborar para o sucesso da pesquisa, podendo
desistir em qualquer etapa e retirar meu consentimento, sem penalidades, prejuízo ou perda.
2. Minha colaboração se fará de forma anônima por meio de questionário e entrevista, e que nenhum
nome ou outros detalhes identificativos serão divulgados. O acesso e a análise dos dados coletados se
farão apenas pelo pesquisador e/ou seu orientador.
3. Aceito que as minhas perspectivas sejam incorporadas nos resultados do estudo e possam ser
publicadas ou apresentadas pela equipe de investigação para fins acadêmicos.
______________________________ ___________________________________
Ana Paula Lima AlmeidaThaysa Cordeiro Pedroza dos Santos
_________________________________
Assinatura ? Participante
ATIVIDADES20212022
JULAGOSETOUTNOVDEZJANFEVMARABRMAIJUN
Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa X X X X
Definição dos objetivos, justificativa. X X X X
Definição da metodologia. X X
Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.X X
Entrega da primeira versão do projeto. X
Entrega da versão final do projeto. X X
Revisão das referências para elaboração do TCC. X X X
Elaboração do Capítulo 1.XX
Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.X
Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.X
Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.X
Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.XX
Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.X
Entrega da monografia.X
Defesa da monografia.X
=================================================================================
Arquivo 1: LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS
DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM
BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Arquivo 2: https://www.passeidireto.com/arquivo/102569668/lista-de-verificacao-de-cirurgia-segura-
conhecimento-dos-profissionais-de-saude-/2 (340 termos)
Termos comuns: 164
Similaridade: 3,89%
O texto abaixo é o conteúdo do documento LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-
CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL
MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.passeidireto.com/arquivo/102569668/lista-de-verificacao-de-cirurgia-segura-conhecimento-
dos-profissionais-de-saude-/2 (340 termos)
=================================================================================
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN
CURSO DE ENFERMAGEM
Bacabal
2021
Bacabal
2021
SUMÁRIO
1JUSTIFICATIVA03
2OBJETIVOS05
2.1Objetivo geral05
2.2Objetivos específicos05
3METODOLOGIA06
4REFERENCIAL TEÓRICO08
5CRONOGRAMA14
REFERÊNCIAS15
APÊNDICE A ? QUESTIONÁRIO APLICADO COM OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO HGMSB18
APÊNDICE B ? TERMO DE CONSENTIMENTO20
1 JUSTIFICATIVA
A cirurgia segura vem se destacando nas três últimas décadas como item de fundamental importância
para a equipe cirúrgica de todos os hospitais, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a
segurança nos processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a
necessidade de coibir os erros médicos tão frequentes e que causam pânico em toda a população mundial
, inclusive no Brasil (COSTA, 2019).
Para ter-se uma cirurgia segura é fundamental o checklist, um instrumento conhecido como lista de
verificação de itens fundamentais utilizados antes e após a cirurgia. Aproximadamente 234 milhões de
cirurgias são feitas anualmente no mundo e, destes, cerca de sete milhões de pacientes apresentam
complicações sérias e um milhão falecem durante ou logo após a cirurgia (PEREIRA; SOUZA; FERRAZ,
2016).
O interesse do estudo surgiu do fato da experiência tanto profissional como de estágios das pesquisadoras
no Centro Cirúrgico, e reconhecerem, que muitas vezes, pequenos detalhes passam despercebidos pelos
profissionais, principalmente quando a adoção da lista de cirurgia segura é desconhecida ou inexistente
na rotina do setor, o que contribui para o surgimento de agravos.
Diante da lista de verificação a enfermagem assume o papel principal, pois demandam qualificação e
capacitação contribuindo para uma diminuição dos eventos adversos. A Organização Mundial Saúde
dispõe de modelos de listas de verificação usado nos processos de assistência no centro cirúrgico que
podem ser ajustadas de acordo com a realidade de cada instituição. Essa lista confere segurança ao
paciente e a adesão a essas vem acontecendo no Brasil nos serviços de saúde, principalmente nos
centros cirúrgicos, embora com alguns empecilhos como ausência de esclarecimentos da equipe,
relacionada à importância da implantação para práticas mais seguras e baixo empenho da equipe em
aderir. Esse instrumento ajuda o enfermeiro a medir e aferir a assistência oferecida (OLIVEIRA et al.,
2018).
Sabe-se que a utilização deste formulário visa minimizar a ocorrência de intervenções erradas ainda
presentes em instituições de saúde, ressaltando-se também que uma comunicação eficaz na equipe
multidisciplinar, a marcação correta do local pelo cirurgião com o envolvimento do paciente, a revisão
adequada do prontuário e dos equipamentos necessários ao procedimento cirúrgico, são de suma
importância para determinar como este processo pode ser documentado de maneira resumida e objetiva
através de uma checklist (COSTA, 2019).
A lista de cirurgia segura tem a sua importância na garantia pela segurança e a vida do paciente que vai
ser sujeito a uma cirurgia, pois, possibilita ao profissional de saúde ter acesso às informações sobre todo o
processo cirúrgico, o que garante a segurança em suas ações, sendo um importante instrumento na
identificação de itens significativos ligados ao compromisso da segurança do paciente (PORTO, 2014).
.
2 OBJETIVOS
Objetivo geral
Analisar o conhecimento dos profissionais que trabalham no CC do HGMSB em relação a lista de cirurgia
segura.
.
Objetivos Específico
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de campo, prospectiva, descritiva, com abordagem quantitativa, que será
realizada no período de janeiro a junho de 2022. O local de estudo será na unidade de Centro Cirúrgico do
Hospital Geral Maria Socorro Brandão, situado em Bacabal ? MA cerca de 250 km da capital São Luís. O
Centro Cirúrgico possui 3 salas de cirurgias, atende cirurgias em geral e realiza em média 80 a 100
cirurgias por mês de diferentes níveis de complexidade.
Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal descrição das características
de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros
os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas
aparece na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
O Hospital Geral é um órgão de caráter público Municipal Inaugurado em 02 de fevereiro de 1997, e
recentemente reinaugurado, em 17 de abril de 2021. O mesmo tem cerca de 119 profissionais de saúde, e
abrange seus atendimentos para Bacabal e região, como, Altamira do Maranhão, Bom Lugar, Brejo de
Areia, Lago Verde, Conceição do Lago Açú, Marajá do Sena, Olho D´água das Cunhãs, Paulo Ramos,
São Luís Gonzaga do Maranhão e Vitorino Freire.
A coleta de dados pode ser considerada um dos momentos mais importantes da realização de uma
pesquisa, pois é durante a coleta de dados que o pesquisador obtém as informações necessárias para o
desenvolvimento do seu estudo. Um dos instrumentos utilizado na coleta de dados é o questionário, do
qual é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, as perguntas
devem ser claras e objetivas, a linguagem utilizada deve ser a mais clara possível, com vocabulário
adequado ao nível de escolaridade dos informantes (OLIVEIRA et al., 2016).
Os participantes da pesquisa serão os membros da equipe do Centro Cirúrgico sendo eles 14 profissionais
, distribuídos da seguinte maneira: 06 técnicos de enfermagem, 01 enfermeiro, 01 anestesista, 06
cirurgiões. Para coleta de dados, será utilizado um questionário adaptado, com 7 perguntas fechadas
sobre o conhecimento dos profissionais em relação ao checklist de cirurgia segura, além do
preenchimento do perfil demográfico (idade, sexo, escolaridade), perfil profissional (tempo de formação e
de atuação em cirurgia).
Portanto pesquisar sobre esse assunto é fundamental para esses profissionais, posto que os mesmos
estão cada vez mais preocupadas com a segurança dos pacientes, e buscam fazer uso de práticas
baseadas em evidências por meio de processos padronizados. Esses processos incluem os protocolos e
lista de verificação (checklist), que levam a nova geração de profissionais de saúde, a estarem sendo
gradativamente capacitados para trabalhar, seguindo estas ferramentas e tornando sua aplicabilidade uma
REFERENCIAL TEÓRICO
A cirurgia segura tem ganhado evidencias nas três últimas décadas como item primordial para a equipe
cirúrgica dos ambientes hospitalares, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a segurança nos
processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a demanda de
coibir os erros médicos tão frequentes e que causam espanto em toda a população mundial, inclusive no
Brasil (COSTA, 2019).
Os avanços tecnológicos trouxeram vantagens importantes para pacientes, empresa e profissionais, pois,
os procedimentos cirúrgicos vistos como altamente complexos, que antes se apresentavam como fator de
risco hoje, são considerados como rotineiros pela equipe cirúrgica, pois tem-se um ambiente seguro para a
realização de cirurgias (PANESAR et al., 2012).
Todas as cirurgias, sejam elas simples ou complexas ? abrangem etapas críticas que demandam atenção
redobrada, pois, abre-se aí inúmeras oportunidades para falhas e erros, que podem gerar sérias
consequências para os pacientes. Essas etapas são: identificação correta do paciente, esterilização
eficiente do material usado, administração segura da anestesia, execução do ato cirúrgico (MOTA FILHO
et al., 2013).
No centro cirúrgico é imprescindível a existência de um trabalho multiprofissional e, dentro dessa
conjuntura, a equipe de enfermagem é de grande importância, pois além do conhecimento científico, essa
possui a responsabilidade, habilidade técnica e estabilidade emocional para lidar com situações que
Segundo Freitas et al. (2014) a checklist é um instrumento para ser empregada em qualquer hospital,
independentemente do seu grau de complexidade, intencionando auxiliar as equipes cirúrgicas a seguirem
de forma sistemática passos críticos de segurança, visando melhorar a segurança na assistência cirúrgica
. A checklist consiste em 19 itens divididos em três momentos: antes da indução anestésica, antes da
incisão cirúrgica e antes de o paciente sair da sala de cirurgia.
A definição de cirurgia segura foi criada pela American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) cuja
iniciativa conhecida como Wrong Site Surgery ainda nos anos 1980 teve como princípio sensibilizar o
público, a mídia, a classe política e médica, para o problema, publicando as primeiras normas em 1984. A
cirurgia segura é parte integrante da qualidade na atenção à saúde e engloba todos os processos que
resultem em cura, melhora significativa nas condições de pacientes, alívio da dor, melhora no bem-estar,
itens esses que representam um valor real do custo-empregado (MOTA FILHO et al., 2013).
Mesmo os procedimentos cirúrgicos objetivarem salvar vidas, a ausência de segurança nos processos de
assistência cirúrgica pode compelir danos consideráveis. Diante do exposto, em 2008, o Ministério da
Saúde do Brasil (MS) abraçou à campanha Cirurgias Seguras Salvam Vidas, cujo principal finalidade era a
adoção, pelos hospitais, de uma lista de verificação padronizada, preparada por especialistas, para ajudar
as equipes cirúrgicas na redução de erros e danos ao paciente (COSTA, 2019).
Na pesquisa de Motta Filho et al. (2013) apontou o grau de conhecimento do Protocolo de Cirurgia Segura
da OMS, num estudo envolvendo 502 ortopedistas brasileiros, cujos resultados evidenciaram que 40,8%
mencionaram ter vivenciado a experiência de cirurgia em local errado no paciente e 25,6% relataram
?falhas de comunicação? como responsáveis pelo erro. Do total de respondentes, 36,5% indicaram não
marcar o local da cirurgia antes de encaminhar o paciente ao centro cirúrgico e 65,3%, referem
desconhecer total ou parcialmente o Protocolo de Cirurgia Segura da OMS. Desses ortopedistas, 72,1%
nunca foram treinados para o uso do protocolo.
Dessa forma, a verificação dos dados do paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão,
disponibilidade e bom funcionamento de todos os materiais e equipamentos, fazem a diferença na
realização do procedimento, precavendo a ocorrência de uma série de complicações para o paciente.
Logo, o uso de uma checklist, possibilita à equipe de saúde a execução de cirurgia com padrões de
cuidado adequados (COSTA, 2019).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estudou pontos críticos da assistência à pacientes na saúde,
lançando propostas de prevenção de eventos adversos. Gerando assim um dos desafios mundiais que é a
segurança do paciente (SANTOS et al., 2017). A definição de segurança do paciente é a união de ações e
atitudes que
objetiva diminuir a incidência de danos e evitar eventos adversos aos pacientes. O assunto é foco nos
debates de serviços de saúde que se preocupam com a mudança para melhora da assistência prestada
(CAUDURO et al., 2015).
A Organização Mundial de Saúde por meio da aliança mundial para a segurança do paciente também
apontou objetivos necessários à segurança cirúrgica que estão no checklist, com intenção de reforçar
práticas de segurança, melhorando comunicação da equipe de trabalho (GOMES; MARTINS;
FERNANDES, 2016). Nos centros cirúrgicos as medidas de segurança refletem numa menor ocorrência
de morbimortalidade. Assim os pesquisadores propõem atitudes simples como à checagem dos dados do
paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão a ser operado, disponibilidade e adequado
funcionamento dos equipamentos e materiais que refletem no sucesso dos procedimentos (SANTOS et al
., 2017).
Muitos países colaboram na construção do checklist (lista de verificação cirúrgica) com a Organização
Mundial de Saúde, com objetivo de diminuir os riscos comuns evitáveis e possibilitar uma aplicabilidade
eficiente das etapas críticas de segurança. Foram efetivadas por três princípios: simplicidade, ampla
aplicabilidade e possibilidade de mensuração do impacto (ELIAS et al., 2015).
O uso do checklist proporciona a melhor compreensão do processo, pois envolve transformações no
processo de trabalho e no comportamento da equipe. Com a experiência da aplicação do checklist, notou-
se que apesar do interesse pelo uso, alguns não se preocupavam com a mudança de seu comportamento
para a realização do checklist e por outro lado, quando existe trabalho coletivo, a equipe passa a se notar
mais do que apenas executores de tarefas (PANCIERI et al., 2013).
Autores pontuam que o uso de checklist dobram as possibilidades dos tratamentos cirúrgicos não terem
desconformidade. Concordam ainda que o impacto desse protocolo se deve à mudança na rotina e na
comunicação interpessoal (SANTOS et al., 2017). A implementação do checklist é de custo baixo
ocasionando uma aplicabilidade do processo em três minutos, mas a dificuldade na aplicação está na
equipe (PANCIERI et al., 2013).
Em mais outro estudo, foram implementados ?Os cinco passos para uma cirurgia segura? que percebeu
melhoras nos pontos como: clima de segurança, percepção de gestão, condições de trabalho, satisfação
no trabalho e no trabalho em equipe (GOMES; MARTINS; FERNANDES, 2016). Os enfermeiros treinaram
a equipe de enfermagem para realização do checklist e como resultado foi alcançado um menor número
de checklist em branco, um aumento do número de checklist incompleto e um valor pequeno de checklist
incompletos (ELIAS et al., 2015).
A implementação de melhorias na prática assistencial requer mudança nos trabalhos educativos,
comunicação eficaz e atingir mudança de cultura da instituição e equipe em vários aspectos estruturais e
materiais. Conforme isso o enfermeiro deve administrar e liderar tendo em mente que seu papel educador
e propagador de orientação, que devem sobressair na empresa de saúde (VELHO; TREVISO, 2013).
Apesar dos esforços da Organização Mundial Saúde, no dia-a-dia das unidades de saúde nota-se a não
adesão dos profissionais as recomendações por ausência de conhecimento da real importância do
checklist. E a falta de execução do protocolo de cirurgia segura tem possibilitado à continuidade da
ocorrência de evento adverso (GARCIA; OLIVEIRA, 2018). A realização de treinamentos vai proporcionar
no esclarecimento de dúvidas, exposição de dificuldades e sugestão de melhoras na lista de verificação,
pois foi identifica-se dificuldades de comunicação e dificuldades de atuação no checklist (SILVA; SILVA,
2017).
No que tocante ao protocolo de cirurgias seguras, o profissional enfermeiro desenvolve o seu papel como
gestor e pode possuir inúmeras atribuições como: gerente, supervisor e assistencial, em que deverá atuar
qualitativamente na execução dos protocolos cirúrgicos e especialmente na prevenção de erros no
decorrer do procedimento no setor (VASCONCELOS; MIGOTO; SILVA; 2018).
O enfermeiro, dessa forma, deve estar atento para prevenir erros que podem ser concernentes de falhas
humanas, como não conferir dados do paciente, demarcação incorreta da lateralidade, posicionamento
inadequado, falha na administração de medicamentos ou anestésicos. Esses erros podem acontecer antes
, durante e após a finalização do procedimento, podendo inclusive ocasionar em óbitos (VASCONCELOS;
MIGOTO; SILVA; 2018).
O enfermeiro torna-se, assim, peça imprescindível quanto à implementação do protocolo de cirurgia
segura no centro cirúrgico, detendo papel significativo nesse quesito, de modo a atuar diretamente na
supervisão da aplicação desse instrumento visando a segurança do paciente (VASCONCELOS; MIGOTO;
SILVA; 2018).
Desta forma a equipe de enfermagem tem papel importante no funcionamento da lista de verificação, pois
faz uso da comunicação integral entre a equipe nas etapas de verificação antes e após indução anestésica
, antes e após a incisão cirúrgica e durante ou após o fechamento da incisão. As habilidades,
conscientização e comunicação da equipe a respeito dos riscos aumentam a qualidade dos processos
resultando em maior segurança ao paciente cirúrgico (OLIVEIRA et al., 2018).
5 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Gerencia Geral de Tecnologia em serviços de Saúde.
Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à pratica. Brasília: ANVISA, 2013. 168 p.
CAUDURO, F. L. F. et al. Cultura de segurança entre profissionais de centro cirúrgico. Rev. Cogitare
enferm., v. 20, n.1, p. 128-137, 2015.
FONSECA, R.M.P.; PENICHE, A.C.G. Enfermagem em centro cirúrgico: trinta anos apôs criação do
Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória. Acta Paul Enferm., v. 22, n. 4, p. 428-33 2012.
GARCIA, T. F.; OLIVEIRA, A. C. Índice autorreferido pela equipe de cirurgia ortopédica sobre o protocolo e
checklist de cirurgia segura. Rev. Cogitare enferm., v. 23, n.1, p.1-10, 2018.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GRITTEM, L.; MÉIER, M. J.; GAIEVICZ, A. P. Visita pré-operatória de enfermagem: percepções dos
enfermeiros de um hospital de ensino. Cogitare Enfermagem, v. 11, n. 3, 2011.
MONTEIRO, F.; SILVA, L.R. ?Checklist? Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica: avaliação e
intervenção. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 12, n. 4, p. 482-485, 2014.
MOTTA FILHO, G. R. et al. Protocolo de Cirurgia Segura da OMS: O grau de conhecimento dos
ortopedistas brasileiros. Rev. Bras. Ortop., v. 48, n. 6, p. 554-562, 2013.
OLIVEIRA, M. C. B. et al. Adesão do cheklist cirúrgico à luz da cultura de segurança do paciente. Rev.
SOBECC., v. 23, n.1, p.36-42, 2018.
PANCIERI, A. P. et al. Checklist de cirurgia segura: análise da segurança e comunicação das equipes de
um hospital escola. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 34, n. 1, p. 71-78, 2013.
PANESAR, S. S. Patient safety in orthopaedics: state of the art. J Bone Joint Surg Br, v. 94, n. 12, p.
1595?7, 2012.
SANTOS, J. S. et al. Teste Piloto de Checklist de Cirurgia Segura: Relato de Experiência. Rev. Enferm
UFPI, v. 6, n. 1, p. 76-79, 2017.
SILVA, F. A. A.; SILVA, A. G. N. Equipe de Enfermagem em Cirurgia Segura: Desafios para adesão ao
Protocolo. Rev. Enferm UFPI., v. 6, n.2, p.23-29, 2017.
VASCONCELOS, M.V.G.; MIGOTO, M.T.; SILVA, A.C. O enfermeiro na execução do checklist em centro
cirúrgico: uma revisão integrativa. Rev. Gestão e Saúde, v. 19, n. 1, p. 57-68; 2018.
Função: ____________________________________________________________
Idade:________ Escolaridade:___________________________________________
Pergunta 1 - Existe checklist (checklist) usada para a segurança do paciente no centro cirúrgico do
HGMSB?
( ) Sim ( ) Não
Pergunta 2 - Você considera que a equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) possui
cultura de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 3 - Você considera que a equipe médica (cirurgiões gerais, médicos, anestesistas) possui cultura
de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 4 - Você conhece o protocolo de cirurgia segura proposto pela Organização Mundial de Saúde
(OMS)?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 5 - Você se sentiria seguro (do ponto de vista técnico) se tivesse que ser operado neste centro
cirúrgico?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 6 ? Caso resposta negativa na questão anterior, quais os motivos pelo qual você não se sentiria
seguro (a)?
Pergunta 7 ? Em sua opinião, quais são os fatores que dificultam a adoção do checklist cirúrgico no
HGMSB?
( ) Questionário extenso
( ) Falta de profissionais
( ) Falta de comunicação entre a equipe
( ) Considero desnecessário
( ) Falta de conhecimento da direção
( ) Outros
nenhum dano, porém ocupará por 05 minutos do seu tempo para responder ao questionário. O
questionário será aplicado pelas pesquisadoras Ana Paula Lima Almeida e Thaysa Cordeiro Pedroza dos
Santos e orientador Prof. Wilker Evangelista.
1. Afirmo que aceitei participar por minha própria vontade/ voluntariamente, sem receber qualquer
incentivo financeiro e com a finalidade exclusiva de colaborar para o sucesso da pesquisa, podendo
desistir em qualquer etapa e retirar meu consentimento, sem penalidades, prejuízo ou perda.
2. Minha colaboração se fará de forma anônima por meio de questionário e entrevista, e que nenhum
nome ou outros detalhes identificativos serão divulgados. O acesso e a análise dos dados coletados se
farão apenas pelo pesquisador e/ou seu orientador.
3. Aceito que as minhas perspectivas sejam incorporadas nos resultados do estudo e possam ser
publicadas ou apresentadas pela equipe de investigação para fins acadêmicos.
______________________________ ___________________________________
Ana Paula Lima AlmeidaThaysa Cordeiro Pedroza dos Santos
_________________________________
Assinatura ? Participante
ATIVIDADES20212022
JULAGOSETOUTNOVDEZJANFEVMARABRMAIJUN
Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa X X X X
Definição dos objetivos, justificativa. X X X X
Definição da metodologia. X X
Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.X X
Entrega da primeira versão do projeto. X
Entrega da versão final do projeto. X X
Revisão das referências para elaboração do TCC. X X X
Elaboração do Capítulo 1.XX
Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.X
Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.X
Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.X
Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.XX
Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.X
Entrega da monografia.X
Defesa da monografia.X
=================================================================================
Arquivo 1: LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS
DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM
BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Arquivo 2: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/15472/15472_4.PDF (5281 termos)
Termos comuns: 91
Similaridade: 0,98%
O texto abaixo é o conteúdo do documento LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-
CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL
MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.maxwell.vrac.puc-
rio.br/15472/15472_4.PDF (5281 termos)
=================================================================================
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN
CURSO DE ENFERMAGEM
Bacabal
2021
Bacabal
2021
SUMÁRIO
1JUSTIFICATIVA03
2OBJETIVOS05
2.1Objetivo geral05
2.2Objetivos específicos05
3METODOLOGIA06
4REFERENCIAL TEÓRICO08
5CRONOGRAMA14
REFERÊNCIAS15
APÊNDICE A ? QUESTIONÁRIO APLICADO COM OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO HGMSB18
APÊNDICE B ? TERMO DE CONSENTIMENTO20
1 JUSTIFICATIVA
A cirurgia segura vem se destacando nas três últimas décadas como item de fundamental importância
para a equipe cirúrgica de todos os hospitais, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a
segurança nos processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a
necessidade de coibir os erros médicos tão frequentes e que causam pânico em toda a população mundial
, inclusive no Brasil (COSTA, 2019).
Para ter-se uma cirurgia segura é fundamental o checklist, um instrumento conhecido como lista de
verificação de itens fundamentais utilizados antes e após a cirurgia. Aproximadamente 234 milhões de
cirurgias são feitas anualmente no mundo e, destes, cerca de sete milhões de pacientes apresentam
complicações sérias e um milhão falecem durante ou logo após a cirurgia (PEREIRA; SOUZA; FERRAZ,
2016).
O interesse do estudo surgiu do fato da experiência tanto profissional como de estágios das pesquisadoras
no Centro Cirúrgico, e reconhecerem, que muitas vezes, pequenos detalhes passam despercebidos pelos
profissionais, principalmente quando a adoção da lista de cirurgia segura é desconhecida ou inexistente
na rotina do setor, o que contribui para o surgimento de agravos.
Diante da lista de verificação a enfermagem assume o papel principal, pois demandam qualificação e
capacitação contribuindo para uma diminuição dos eventos adversos. A Organização Mundial Saúde
dispõe de modelos de listas de verificação usado nos processos de assistência no centro cirúrgico que
podem ser ajustadas de acordo com a realidade de cada instituição. Essa lista confere segurança ao
paciente e a adesão a essas vem acontecendo no Brasil nos serviços de saúde, principalmente nos
centros cirúrgicos, embora com alguns empecilhos como ausência de esclarecimentos da equipe,
relacionada à importância da implantação para práticas mais seguras e baixo empenho da equipe em
aderir. Esse instrumento ajuda o enfermeiro a medir e aferir a assistência oferecida (OLIVEIRA et al.,
2018).
Sabe-se que a utilização deste formulário visa minimizar a ocorrência de intervenções erradas ainda
presentes em instituições de saúde, ressaltando-se também que uma comunicação eficaz na equipe
multidisciplinar, a marcação correta do local pelo cirurgião com o envolvimento do paciente, a revisão
adequada do prontuário e dos equipamentos necessários ao procedimento cirúrgico, são de suma
importância para determinar como este processo pode ser documentado de maneira resumida e objetiva
através de uma checklist (COSTA, 2019).
A lista de cirurgia segura tem a sua importância na garantia pela segurança e a vida do paciente que vai
ser sujeito a uma cirurgia, pois, possibilita ao profissional de saúde ter acesso às informações sobre todo o
processo cirúrgico, o que garante a segurança em suas ações, sendo um importante instrumento na
identificação de itens significativos ligados ao compromisso da segurança do paciente (PORTO, 2014).
.
2 OBJETIVOS
Objetivo geral
Analisar o conhecimento dos profissionais que trabalham no CC do HGMSB em relação a lista de cirurgia
segura.
.
Objetivos Específico
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de campo, prospectiva, descritiva, com abordagem quantitativa, que será
realizada no período de janeiro a junho de 2022. O local de estudo será na unidade de Centro Cirúrgico do
Hospital Geral Maria Socorro Brandão, situado em Bacabal ? MA cerca de 250 km da capital São Luís. O
Centro Cirúrgico possui 3 salas de cirurgias, atende cirurgias em geral e realiza em média 80 a 100
cirurgias por mês de diferentes níveis de complexidade.
Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal descrição das características
de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros
os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas
aparece na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
O Hospital Geral é um órgão de caráter público Municipal Inaugurado em 02 de fevereiro de 1997, e
recentemente reinaugurado, em 17 de abril de 2021. O mesmo tem cerca de 119 profissionais de saúde, e
abrange seus atendimentos para Bacabal e região, como, Altamira do Maranhão, Bom Lugar, Brejo de
Areia, Lago Verde, Conceição do Lago Açú, Marajá do Sena, Olho D´água das Cunhãs, Paulo Ramos,
São Luís Gonzaga do Maranhão e Vitorino Freire.
A coleta de dados pode ser considerada um dos momentos mais importantes da realização de uma
pesquisa, pois é durante a coleta de dados que o pesquisador obtém as informações necessárias para o
desenvolvimento do seu estudo. Um dos instrumentos utilizado na coleta de dados é o questionário, do
qual é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, as perguntas
devem ser claras e objetivas, a linguagem utilizada deve ser a mais clara possível, com vocabulário
adequado ao nível de escolaridade dos informantes (OLIVEIRA et al., 2016).
Os participantes da pesquisa serão os membros da equipe do Centro Cirúrgico sendo eles 14 profissionais
, distribuídos da seguinte maneira: 06 técnicos de enfermagem, 01 enfermeiro, 01 anestesista, 06
cirurgiões. Para coleta de dados, será utilizado um questionário adaptado, com 7 perguntas fechadas
sobre o conhecimento dos profissionais em relação ao checklist de cirurgia segura, além do
preenchimento do perfil demográfico (idade, sexo, escolaridade), perfil profissional (tempo de formação e
de atuação em cirurgia).
Portanto pesquisar sobre esse assunto é fundamental para esses profissionais, posto que os mesmos
estão cada vez mais preocupadas com a segurança dos pacientes, e buscam fazer uso de práticas
baseadas em evidências por meio de processos padronizados. Esses processos incluem os protocolos e
lista de verificação (checklist), que levam a nova geração de profissionais de saúde, a estarem sendo
gradativamente capacitados para trabalhar, seguindo estas ferramentas e tornando sua aplicabilidade uma
constante no futuro (ANVISA, 2013).
As pesquisadoras realizarão a coleta de dados com aplicação do questionário sobre checklist de cirurgia
segura. Buscar-se-á o contato com os profissionais de saúde da unidade, no início de cada turno de
trabalho, explicando sobre a aplicação do instrumento a ser utilizado, serão informados também sobre os
reais objetivos do estudo, bem como a confidencialidade de suas respostas. Em seguida, os profissionais
que concordaram em participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, do
qual é fundamental para que os participantes se sintam seguros e respaldados em participar da pesquisa,
pois o mesmo será lido e esclarecido que seu anonimato será preservado.
Para análise dos dados, serão organizados em tabelas utilizando o programa Microsoft Office Word 2019.
REFERENCIAL TEÓRICO
A cirurgia segura tem ganhado evidencias nas três últimas décadas como item primordial para a equipe
cirúrgica dos ambientes hospitalares, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a segurança nos
processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a demanda de
coibir os erros médicos tão frequentes e que causam espanto em toda a população mundial, inclusive no
Brasil (COSTA, 2019).
Os avanços tecnológicos trouxeram vantagens importantes para pacientes, empresa e profissionais, pois,
os procedimentos cirúrgicos vistos como altamente complexos, que antes se apresentavam como fator de
risco hoje, são considerados como rotineiros pela equipe cirúrgica, pois tem-se um ambiente seguro para a
realização de cirurgias (PANESAR et al., 2012).
Todas as cirurgias, sejam elas simples ou complexas ? abrangem etapas críticas que demandam atenção
redobrada, pois, abre-se aí inúmeras oportunidades para falhas e erros, que podem gerar sérias
consequências para os pacientes. Essas etapas são: identificação correta do paciente, esterilização
eficiente do material usado, administração segura da anestesia, execução do ato cirúrgico (MOTA FILHO
et al., 2013).
No centro cirúrgico é imprescindível a existência de um trabalho multiprofissional e, dentro dessa
conjuntura, a equipe de enfermagem é de grande importância, pois além do conhecimento científico, essa
possui a responsabilidade, habilidade técnica e estabilidade emocional para lidar com situações que
ocorram no ambiente cirúrgico (QUEIROZ; SOUZA, 2012).
Com o objetivo de auxiliar a enfermagem no centro cirúrgico, a Sistematização da Assistência de
Enfermagem Perioperatória (SAEP) entra como instrumento que possibilita ao enfermeiro desenvolver
técnicas que concedem uma assistência de alta qualidade com o menor custo, diminuindo riscos e visando
sempre a segurança do paciente e da equipe envolvida no ato cirúrgico. Essa sistematização da
assistência é uma atividade privativa do enfermeiro, de acordo com a Lei do Exercício Profissional de
Enfermagem n° 7498/86, cujo finalidade é observar as necessidades do paciente a ser submetido ao
procedimento anestésico cirúrgico (VASCONCELOS et al., 2014; MONTEIRO et al., 2014).
É atribuição do enfermeiro no período pré-operatório analisar o período histórico e a clínica do paciente,
efetivar a entrevista pré-operatória e atentar para a demanda exigida de cada procedimento cirúrgico, que
incluem orientações e preparo psicológico, visando reduzir riscos e intercorrências, estimulando uma
recuperação adequada. Além disso, o profissional enfermeiro deve saber que as complicações também
podem ser aspectos gerados por um preparo do pré-operatório feito de forma inadequada
(CHRISTÓFORO; CARVALHO, 2014).
A recepção no centro cirúrgico, momento em que começa o período transoperatório, deve ser privativa da
enfermagem, em que deverá identificar o paciente, realizar exame físico, verificar os sinais vitais e anotar
toda assistência de enfermagem prestada. O enfermeiro deve afirmar os diagnósticos de enfermagem e
prescrição para o transoperatório, feitos no período pré-operatório, seguida do encaminhamento do
paciente para a Sala de Operação (SO). É de competência do enfermeiro, ainda, a supervisão da equipe
enfermagem, para que esta desempenhe as atividades que assegurem conforto e segurança para o
paciente e toda a equipe multiprofissional (GRITTEM; MÉIER; PERE, 2011).
Na recuperação pós-anestésica (RPA), em que inicia o período pós-operatório imediato, conserva-se os
pacientes que precisam de observação contínua e de cuidados específicos após a utilização de agentes
anestésicos e atos cirúrgicos. O paciente na RPA deve ser classificado crítico, comprovando mais uma vez
a importância da SAEP, pois toda a assistência de enfermagem deve ser documentada, garantindo
segurança e colocando em prática os cuidados específicos que, se realizados, podem prevenir a
ocorrência de complicações, ou então, conseguir revertê-las quando se instalarem (MORAES; PENICHE,
2011).
O pós-operatório é uma fase em que o paciente fica susceptível a inúmeras complicações, nesse período,
é fundamental também atentar para a reposição de líquidos, o débito urinário e gástrico, a avaliação de
curativos, os cateteres e drenos, com o objetivo de prevenir ou tratar as complicações. O cuidado pós-
operatório também é o momento no qual se pode avaliar a orientação e o preparo que foram feitos ao
paciente como um todo, incluindo nesse processo os familiares e, por conseguinte, analisar a qualidade da
assistência de enfermagem (FONSECA; PENICHE, 2012).
A enfermagem quando efetua o cuidado nas fases pré-operatória, transoperatória e pós-operatória
/recuperação anestésica, consegue proporcionar ao paciente uma recuperação mais rápida e eficaz, isso
acontece, pois, a assistência prestada é pautada na qualidade de maneira integral e esse cuidado
influencia diretamente no sucesso do tratamento cirúrgico do paciente (GRITTEM; MÉIER; GAIEVICZ,
2011).
Portanto os profissionais de enfermagem executam um papel imprescindível na fase pré, trans e pós-
operatória, sendo importante a transmissão da confiança e segurança ao paciente. Nessa visão, a prática
da enfermagem requer que os profissionais estejam mais preparados quanto: ao conhecimento técnico-
teórico, interação de todas as etapas do processo cirúrgico que interferem na segurança do paciente,
assim como, em realizar um cuidado humanizado (SILVA; SILVA, 2017).
Segundo Freitas et al. (2014) a checklist é um instrumento para ser empregada em qualquer hospital,
independentemente do seu grau de complexidade, intencionando auxiliar as equipes cirúrgicas a seguirem
de forma sistemática passos críticos de segurança, visando melhorar a segurança na assistência cirúrgica
. A checklist consiste em 19 itens divididos em três momentos: antes da indução anestésica, antes da
incisão cirúrgica e antes de o paciente sair da sala de cirurgia.
A definição de cirurgia segura foi criada pela American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) cuja
iniciativa conhecida como Wrong Site Surgery ainda nos anos 1980 teve como princípio sensibilizar o
público, a mídia, a classe política e médica, para o problema, publicando as primeiras normas em 1984. A
cirurgia segura é parte integrante da qualidade na atenção à saúde e engloba todos os processos que
resultem em cura, melhora significativa nas condições de pacientes, alívio da dor, melhora no bem-estar,
itens esses que representam um valor real do custo-empregado (MOTA FILHO et al., 2013).
Mesmo os procedimentos cirúrgicos objetivarem salvar vidas, a ausência de segurança nos processos de
assistência cirúrgica pode compelir danos consideráveis. Diante do exposto, em 2008, o Ministério da
Saúde do Brasil (MS) abraçou à campanha Cirurgias Seguras Salvam Vidas, cujo principal finalidade era a
adoção, pelos hospitais, de uma lista de verificação padronizada, preparada por especialistas, para ajudar
as equipes cirúrgicas na redução de erros e danos ao paciente (COSTA, 2019).
Na pesquisa de Motta Filho et al. (2013) apontou o grau de conhecimento do Protocolo de Cirurgia Segura
da OMS, num estudo envolvendo 502 ortopedistas brasileiros, cujos resultados evidenciaram que 40,8%
mencionaram ter vivenciado a experiência de cirurgia em local errado no paciente e 25,6% relataram
?falhas de comunicação? como responsáveis pelo erro. Do total de respondentes, 36,5% indicaram não
marcar o local da cirurgia antes de encaminhar o paciente ao centro cirúrgico e 65,3%, referem
desconhecer total ou parcialmente o Protocolo de Cirurgia Segura da OMS. Desses ortopedistas, 72,1%
nunca foram treinados para o uso do protocolo.
Dessa forma, a verificação dos dados do paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão,
disponibilidade e bom funcionamento de todos os materiais e equipamentos, fazem a diferença na
realização do procedimento, precavendo a ocorrência de uma série de complicações para o paciente.
Logo, o uso de uma checklist, possibilita à equipe de saúde a execução de cirurgia com padrões de
cuidado adequados (COSTA, 2019).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estudou pontos críticos da assistência à pacientes na saúde,
lançando propostas de prevenção de eventos adversos. Gerando assim um dos desafios mundiais que é a
segurança do paciente (SANTOS et al., 2017). A definição de segurança do paciente é a união de ações e
atitudes que
objetiva diminuir a incidência de danos e evitar eventos adversos aos pacientes. O assunto é foco nos
debates de serviços de saúde que se preocupam com a mudança para melhora da assistência prestada
(CAUDURO et al., 2015).
A Organização Mundial de Saúde por meio da aliança mundial para a segurança do paciente também
apontou objetivos necessários à segurança cirúrgica que estão no checklist, com intenção de reforçar
práticas de segurança, melhorando comunicação da equipe de trabalho (GOMES; MARTINS;
FERNANDES, 2016). Nos centros cirúrgicos as medidas de segurança refletem numa menor ocorrência
de morbimortalidade. Assim os pesquisadores propõem atitudes simples como à checagem dos dados do
paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão a ser operado, disponibilidade e adequado
funcionamento dos equipamentos e materiais que refletem no sucesso dos procedimentos (SANTOS et al
., 2017).
Muitos países colaboram na construção do checklist (lista de verificação cirúrgica) com a Organização
Mundial de Saúde, com objetivo de diminuir os riscos comuns evitáveis e possibilitar uma aplicabilidade
eficiente das etapas críticas de segurança. Foram efetivadas por três princípios: simplicidade, ampla
conscientização e comunicação da equipe a respeito dos riscos aumentam a qualidade dos processos
resultando em maior segurança ao paciente cirúrgico (OLIVEIRA et al., 2018).
5 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Gerencia Geral de Tecnologia em serviços de Saúde.
Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à pratica. Brasília: ANVISA, 2013. 168 p.
CAUDURO, F. L. F. et al. Cultura de segurança entre profissionais de centro cirúrgico. Rev. Cogitare
enferm., v. 20, n.1, p. 128-137, 2015.
FONSECA, R.M.P.; PENICHE, A.C.G. Enfermagem em centro cirúrgico: trinta anos apôs criação do
Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória. Acta Paul Enferm., v. 22, n. 4, p. 428-33 2012.
GARCIA, T. F.; OLIVEIRA, A. C. Índice autorreferido pela equipe de cirurgia ortopédica sobre o protocolo e
checklist de cirurgia segura. Rev. Cogitare enferm., v. 23, n.1, p.1-10, 2018.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GRITTEM, L.; MÉIER, M. J.; GAIEVICZ, A. P. Visita pré-operatória de enfermagem: percepções dos
enfermeiros de um hospital de ensino. Cogitare Enfermagem, v. 11, n. 3, 2011.
MONTEIRO, F.; SILVA, L.R. ?Checklist? Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica: avaliação e
intervenção. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 12, n. 4, p. 482-485, 2014.
MOTTA FILHO, G. R. et al. Protocolo de Cirurgia Segura da OMS: O grau de conhecimento dos
ortopedistas brasileiros. Rev. Bras. Ortop., v. 48, n. 6, p. 554-562, 2013.
OLIVEIRA, M. C. B. et al. Adesão do cheklist cirúrgico à luz da cultura de segurança do paciente. Rev.
SOBECC., v. 23, n.1, p.36-42, 2018.
PANCIERI, A. P. et al. Checklist de cirurgia segura: análise da segurança e comunicação das equipes de
um hospital escola. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 34, n. 1, p. 71-78, 2013.
PANESAR, S. S. Patient safety in orthopaedics: state of the art. J Bone Joint Surg Br, v. 94, n. 12, p.
1595?7, 2012.
Criciúma, v. 3, n. 2, 2014.
SANTOS, J. S. et al. Teste Piloto de Checklist de Cirurgia Segura: Relato de Experiência. Rev. Enferm
UFPI, v. 6, n. 1, p. 76-79, 2017.
SILVA, F. A. A.; SILVA, A. G. N. Equipe de Enfermagem em Cirurgia Segura: Desafios para adesão ao
Protocolo. Rev. Enferm UFPI., v. 6, n.2, p.23-29, 2017.
VASCONCELOS, M.V.G.; MIGOTO, M.T.; SILVA, A.C. O enfermeiro na execução do checklist em centro
cirúrgico: uma revisão integrativa. Rev. Gestão e Saúde, v. 19, n. 1, p. 57-68; 2018.
Função: ____________________________________________________________
Idade:________ Escolaridade:___________________________________________
Pergunta 1 - Existe checklist (checklist) usada para a segurança do paciente no centro cirúrgico do
HGMSB?
( ) Sim ( ) Não
Pergunta 2 - Você considera que a equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) possui
cultura de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 3 - Você considera que a equipe médica (cirurgiões gerais, médicos, anestesistas) possui cultura
de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 4 - Você conhece o protocolo de cirurgia segura proposto pela Organização Mundial de Saúde
(OMS)?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 5 - Você se sentiria seguro (do ponto de vista técnico) se tivesse que ser operado neste centro
cirúrgico?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 6 ? Caso resposta negativa na questão anterior, quais os motivos pelo qual você não se sentiria
seguro (a)?
Pergunta 7 ? Em sua opinião, quais são os fatores que dificultam a adoção do checklist cirúrgico no
HGMSB?
( ) Questionário extenso
( ) Falta de profissionais
( ) Falta de comunicação entre a equipe
( ) Considero desnecessário
( ) Falta de conhecimento da direção
( ) Outros
______________________________ ___________________________________
Ana Paula Lima AlmeidaThaysa Cordeiro Pedroza dos Santos
_________________________________
Assinatura ? Participante
ATIVIDADES20212022
JULAGOSETOUTNOVDEZJANFEVMARABRMAIJUN
Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa X X X X
Definição dos objetivos, justificativa. X X X X
Definição da metodologia. X X
Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.X X
Entrega da primeira versão do projeto. X
Entrega da versão final do projeto. X X
Revisão das referências para elaboração do TCC. X X X
Elaboração do Capítulo 1.XX
Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.X
Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.X
Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.X
Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.XX
Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.X
Entrega da monografia.X
Defesa da monografia.X
=================================================================================
Arquivo 1: LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS
DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM
BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Arquivo 2: https://www.herrero.com.br/revista/19/01 (585 termos)
Termos comuns: 14
Similaridade: 0,30%
O texto abaixo é o conteúdo do documento LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-
CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL
MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.herrero.com.br/revista/19/01
(585 termos)
=================================================================================
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN
CURSO DE ENFERMAGEM
Bacabal
2021
Bacabal
2021
SUMÁRIO
1JUSTIFICATIVA03
2OBJETIVOS05
2.1Objetivo geral05
2.2Objetivos específicos05
3METODOLOGIA06
4REFERENCIAL TEÓRICO08
5CRONOGRAMA14
REFERÊNCIAS15
APÊNDICE A ? QUESTIONÁRIO APLICADO COM OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO HGMSB18
APÊNDICE B ? TERMO DE CONSENTIMENTO20
1 JUSTIFICATIVA
A cirurgia segura vem se destacando nas três últimas décadas como item de fundamental importância
para a equipe cirúrgica de todos os hospitais, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a
segurança nos processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a
necessidade de coibir os erros médicos tão frequentes e que causam pânico em toda a população mundial
, inclusive no Brasil (COSTA, 2019).
Para ter-se uma cirurgia segura é fundamental o checklist, um instrumento conhecido como lista de
verificação de itens fundamentais utilizados antes e após a cirurgia. Aproximadamente 234 milhões de
cirurgias são feitas anualmente no mundo e, destes, cerca de sete milhões de pacientes apresentam
complicações sérias e um milhão falecem durante ou logo após a cirurgia (PEREIRA; SOUZA; FERRAZ,
2016).
O interesse do estudo surgiu do fato da experiência tanto profissional como de estágios das pesquisadoras
no Centro Cirúrgico, e reconhecerem, que muitas vezes, pequenos detalhes passam despercebidos pelos
profissionais, principalmente quando a adoção da lista de cirurgia segura é desconhecida ou inexistente
na rotina do setor, o que contribui para o surgimento de agravos.
Diante da lista de verificação a enfermagem assume o papel principal, pois demandam qualificação e
capacitação contribuindo para uma diminuição dos eventos adversos. A Organização Mundial Saúde
dispõe de modelos de listas de verificação usado nos processos de assistência no centro cirúrgico que
podem ser ajustadas de acordo com a realidade de cada instituição. Essa lista confere segurança ao
paciente e a adesão a essas vem acontecendo no Brasil nos serviços de saúde, principalmente nos
centros cirúrgicos, embora com alguns empecilhos como ausência de esclarecimentos da equipe,
relacionada à importância da implantação para práticas mais seguras e baixo empenho da equipe em
aderir. Esse instrumento ajuda o enfermeiro a medir e aferir a assistência oferecida (OLIVEIRA et al.,
2018).
Sabe-se que a utilização deste formulário visa minimizar a ocorrência de intervenções erradas ainda
presentes em instituições de saúde, ressaltando-se também que uma comunicação eficaz na equipe
multidisciplinar, a marcação correta do local pelo cirurgião com o envolvimento do paciente, a revisão
adequada do prontuário e dos equipamentos necessários ao procedimento cirúrgico, são de suma
importância para determinar como este processo pode ser documentado de maneira resumida e objetiva
através de uma checklist (COSTA, 2019).
A lista de cirurgia segura tem a sua importância na garantia pela segurança e a vida do paciente que vai
ser sujeito a uma cirurgia, pois, possibilita ao profissional de saúde ter acesso às informações sobre todo o
processo cirúrgico, o que garante a segurança em suas ações, sendo um importante instrumento na
identificação de itens significativos ligados ao compromisso da segurança do paciente (PORTO, 2014).
.
2 OBJETIVOS
Objetivo geral
Analisar o conhecimento dos profissionais que trabalham no CC do HGMSB em relação a lista de cirurgia
segura.
.
Objetivos Específico
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de campo, prospectiva, descritiva, com abordagem quantitativa, que será
realizada no período de janeiro a junho de 2022. O local de estudo será na unidade de Centro Cirúrgico do
Hospital Geral Maria Socorro Brandão, situado em Bacabal ? MA cerca de 250 km da capital São Luís. O
Centro Cirúrgico possui 3 salas de cirurgias, atende cirurgias em geral e realiza em média 80 a 100
cirurgias por mês de diferentes níveis de complexidade.
Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal descrição das características
de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros
os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas
aparece na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
O Hospital Geral é um órgão de caráter público Municipal Inaugurado em 02 de fevereiro de 1997, e
recentemente reinaugurado, em 17 de abril de 2021. O mesmo tem cerca de 119 profissionais de saúde, e
abrange seus atendimentos para Bacabal e região, como, Altamira do Maranhão, Bom Lugar, Brejo de
Areia, Lago Verde, Conceição do Lago Açú, Marajá do Sena, Olho D´água das Cunhãs, Paulo Ramos,
São Luís Gonzaga do Maranhão e Vitorino Freire.
A coleta de dados pode ser considerada um dos momentos mais importantes da realização de uma
pesquisa, pois é durante a coleta de dados que o pesquisador obtém as informações necessárias para o
desenvolvimento do seu estudo. Um dos instrumentos utilizado na coleta de dados é o questionário, do
qual é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, as perguntas
devem ser claras e objetivas, a linguagem utilizada deve ser a mais clara possível, com vocabulário
adequado ao nível de escolaridade dos informantes (OLIVEIRA et al., 2016).
Os participantes da pesquisa serão os membros da equipe do Centro Cirúrgico sendo eles 14 profissionais
, distribuídos da seguinte maneira: 06 técnicos de enfermagem, 01 enfermeiro, 01 anestesista, 06
cirurgiões. Para coleta de dados, será utilizado um questionário adaptado, com 7 perguntas fechadas
sobre o conhecimento dos profissionais em relação ao checklist de cirurgia segura, além do
preenchimento do perfil demográfico (idade, sexo, escolaridade), perfil profissional (tempo de formação e
de atuação em cirurgia).
Portanto pesquisar sobre esse assunto é fundamental para esses profissionais, posto que os mesmos
estão cada vez mais preocupadas com a segurança dos pacientes, e buscam fazer uso de práticas
baseadas em evidências por meio de processos padronizados. Esses processos incluem os protocolos e
lista de verificação (checklist), que levam a nova geração de profissionais de saúde, a estarem sendo
gradativamente capacitados para trabalhar, seguindo estas ferramentas e tornando sua aplicabilidade uma
constante no futuro (ANVISA, 2013).
As pesquisadoras realizarão a coleta de dados com aplicação do questionário sobre checklist de cirurgia
segura. Buscar-se-á o contato com os profissionais de saúde da unidade, no início de cada turno de
trabalho, explicando sobre a aplicação do instrumento a ser utilizado, serão informados também sobre os
reais objetivos do estudo, bem como a confidencialidade de suas respostas. Em seguida, os profissionais
que concordaram em participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, do
qual é fundamental para que os participantes se sintam seguros e respaldados em participar da pesquisa,
pois o mesmo será lido e esclarecido que seu anonimato será preservado.
Para análise dos dados, serão organizados em tabelas utilizando o programa Microsoft Office Word 2019.
REFERENCIAL TEÓRICO
A cirurgia segura tem ganhado evidencias nas três últimas décadas como item primordial para a equipe
cirúrgica dos ambientes hospitalares, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a segurança nos
processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a demanda de
coibir os erros médicos tão frequentes e que causam espanto em toda a população mundial, inclusive no
Brasil (COSTA, 2019).
Os avanços tecnológicos trouxeram vantagens importantes para pacientes, empresa e profissionais, pois,
os procedimentos cirúrgicos vistos como altamente complexos, que antes se apresentavam como fator de
risco hoje, são considerados como rotineiros pela equipe cirúrgica, pois tem-se um ambiente seguro para a
realização de cirurgias (PANESAR et al., 2012).
Todas as cirurgias, sejam elas simples ou complexas ? abrangem etapas críticas que demandam atenção
redobrada, pois, abre-se aí inúmeras oportunidades para falhas e erros, que podem gerar sérias
consequências para os pacientes. Essas etapas são: identificação correta do paciente, esterilização
eficiente do material usado, administração segura da anestesia, execução do ato cirúrgico (MOTA FILHO
et al., 2013).
No centro cirúrgico é imprescindível a existência de um trabalho multiprofissional e, dentro dessa
conjuntura, a equipe de enfermagem é de grande importância, pois além do conhecimento científico, essa
possui a responsabilidade, habilidade técnica e estabilidade emocional para lidar com situações que
ocorram no ambiente cirúrgico (QUEIROZ; SOUZA, 2012).
Com o objetivo de auxiliar a enfermagem no centro cirúrgico, a Sistematização da Assistência de
Enfermagem Perioperatória (SAEP) entra como instrumento que possibilita ao enfermeiro desenvolver
técnicas que concedem uma assistência de alta qualidade com o menor custo, diminuindo riscos e visando
sempre a segurança do paciente e da equipe envolvida no ato cirúrgico. Essa sistematização da
assistência é uma atividade privativa do enfermeiro, de acordo com a Lei do Exercício Profissional de
Enfermagem n° 7498/86, cujo finalidade é observar as necessidades do paciente a ser submetido ao
procedimento anestésico cirúrgico (VASCONCELOS et al., 2014; MONTEIRO et al., 2014).
É atribuição do enfermeiro no período pré-operatório analisar o período histórico e a clínica do paciente,
efetivar a entrevista pré-operatória e atentar para a demanda exigida de cada procedimento cirúrgico, que
incluem orientações e preparo psicológico, visando reduzir riscos e intercorrências, estimulando uma
recuperação adequada. Além disso, o profissional enfermeiro deve saber que as complicações também
podem ser aspectos gerados por um preparo do pré-operatório feito de forma inadequada
(CHRISTÓFORO; CARVALHO, 2014).
A recepção no centro cirúrgico, momento em que começa o período transoperatório, deve ser privativa da
enfermagem, em que deverá identificar o paciente, realizar exame físico, verificar os sinais vitais e anotar
toda assistência de enfermagem prestada. O enfermeiro deve afirmar os diagnósticos de enfermagem e
prescrição para o transoperatório, feitos no período pré-operatório, seguida do encaminhamento do
paciente para a Sala de Operação (SO). É de competência do enfermeiro, ainda, a supervisão da equipe
enfermagem, para que esta desempenhe as atividades que assegurem conforto e segurança para o
paciente e toda a equipe multiprofissional (GRITTEM; MÉIER; PERE, 2011).
Na recuperação pós-anestésica (RPA), em que inicia o período pós-operatório imediato, conserva-se os
pacientes que precisam de observação contínua e de cuidados específicos após a utilização de agentes
anestésicos e atos cirúrgicos. O paciente na RPA deve ser classificado crítico, comprovando mais uma vez
a importância da SAEP, pois toda a assistência de enfermagem deve ser documentada, garantindo
segurança e colocando em prática os cuidados específicos que, se realizados, podem prevenir a
ocorrência de complicações, ou então, conseguir revertê-las quando se instalarem (MORAES; PENICHE,
2011).
O pós-operatório é uma fase em que o paciente fica susceptível a inúmeras complicações, nesse período,
é fundamental também atentar para a reposição de líquidos, o débito urinário e gástrico, a avaliação de
curativos, os cateteres e drenos, com o objetivo de prevenir ou tratar as complicações. O cuidado pós-
operatório também é o momento no qual se pode avaliar a orientação e o preparo que foram feitos ao
paciente como um todo, incluindo nesse processo os familiares e, por conseguinte, analisar a qualidade da
assistência de enfermagem (FONSECA; PENICHE, 2012).
A enfermagem quando efetua o cuidado nas fases pré-operatória, transoperatória e pós-operatória
/recuperação anestésica, consegue proporcionar ao paciente uma recuperação mais rápida e eficaz, isso
acontece, pois, a assistência prestada é pautada na qualidade de maneira integral e esse cuidado
influencia diretamente no sucesso do tratamento cirúrgico do paciente (GRITTEM; MÉIER; GAIEVICZ,
2011).
Portanto os profissionais de enfermagem executam um papel imprescindível na fase pré, trans e pós-
operatória, sendo importante a transmissão da confiança e segurança ao paciente. Nessa visão, a prática
da enfermagem requer que os profissionais estejam mais preparados quanto: ao conhecimento técnico-
teórico, interação de todas as etapas do processo cirúrgico que interferem na segurança do paciente,
assim como, em realizar um cuidado humanizado (SILVA; SILVA, 2017).
Segundo Freitas et al. (2014) a checklist é um instrumento para ser empregada em qualquer hospital,
independentemente do seu grau de complexidade, intencionando auxiliar as equipes cirúrgicas a seguirem
de forma sistemática passos críticos de segurança, visando melhorar a segurança na assistência cirúrgica
. A checklist consiste em 19 itens divididos em três momentos: antes da indução anestésica, antes da
incisão cirúrgica e antes de o paciente sair da sala de cirurgia.
A definição de cirurgia segura foi criada pela American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) cuja
iniciativa conhecida como Wrong Site Surgery ainda nos anos 1980 teve como princípio sensibilizar o
público, a mídia, a classe política e médica, para o problema, publicando as primeiras normas em 1984. A
cirurgia segura é parte integrante da qualidade na atenção à saúde e engloba todos os processos que
resultem em cura, melhora significativa nas condições de pacientes, alívio da dor, melhora no bem-estar,
itens esses que representam um valor real do custo-empregado (MOTA FILHO et al., 2013).
Mesmo os procedimentos cirúrgicos objetivarem salvar vidas, a ausência de segurança nos processos de
assistência cirúrgica pode compelir danos consideráveis. Diante do exposto, em 2008, o Ministério da
Saúde do Brasil (MS) abraçou à campanha Cirurgias Seguras Salvam Vidas, cujo principal finalidade era a
adoção, pelos hospitais, de uma lista de verificação padronizada, preparada por especialistas, para ajudar
as equipes cirúrgicas na redução de erros e danos ao paciente (COSTA, 2019).
Na pesquisa de Motta Filho et al. (2013) apontou o grau de conhecimento do Protocolo de Cirurgia Segura
da OMS, num estudo envolvendo 502 ortopedistas brasileiros, cujos resultados evidenciaram que 40,8%
mencionaram ter vivenciado a experiência de cirurgia em local errado no paciente e 25,6% relataram
?falhas de comunicação? como responsáveis pelo erro. Do total de respondentes, 36,5% indicaram não
marcar o local da cirurgia antes de encaminhar o paciente ao centro cirúrgico e 65,3%, referem
desconhecer total ou parcialmente o Protocolo de Cirurgia Segura da OMS. Desses ortopedistas, 72,1%
nunca foram treinados para o uso do protocolo.
Dessa forma, a verificação dos dados do paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão,
disponibilidade e bom funcionamento de todos os materiais e equipamentos, fazem a diferença na
realização do procedimento, precavendo a ocorrência de uma série de complicações para o paciente.
Logo, o uso de uma checklist, possibilita à equipe de saúde a execução de cirurgia com padrões de
cuidado adequados (COSTA, 2019).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estudou pontos críticos da assistência à pacientes na saúde,
lançando propostas de prevenção de eventos adversos. Gerando assim um dos desafios mundiais que é a
segurança do paciente (SANTOS et al., 2017). A definição de segurança do paciente é a união de ações e
atitudes que
objetiva diminuir a incidência de danos e evitar eventos adversos aos pacientes. O assunto é foco nos
debates de serviços de saúde que se preocupam com a mudança para melhora da assistência prestada
(CAUDURO et al., 2015).
A Organização Mundial de Saúde por meio da aliança mundial para a segurança do paciente também
apontou objetivos necessários à segurança cirúrgica que estão no checklist, com intenção de reforçar
práticas de segurança, melhorando comunicação da equipe de trabalho (GOMES; MARTINS;
FERNANDES, 2016). Nos centros cirúrgicos as medidas de segurança refletem numa menor ocorrência
de morbimortalidade. Assim os pesquisadores propõem atitudes simples como à checagem dos dados do
paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão a ser operado, disponibilidade e adequado
funcionamento dos equipamentos e materiais que refletem no sucesso dos procedimentos (SANTOS et al
., 2017).
Muitos países colaboram na construção do checklist (lista de verificação cirúrgica) com a Organização
Mundial de Saúde, com objetivo de diminuir os riscos comuns evitáveis e possibilitar uma aplicabilidade
eficiente das etapas críticas de segurança. Foram efetivadas por três princípios: simplicidade, ampla
conscientização e comunicação da equipe a respeito dos riscos aumentam a qualidade dos processos
resultando em maior segurança ao paciente cirúrgico (OLIVEIRA et al., 2018).
5 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Gerencia Geral de Tecnologia em serviços de Saúde.
Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à pratica. Brasília: ANVISA, 2013. 168 p.
CAUDURO, F. L. F. et al. Cultura de segurança entre profissionais de centro cirúrgico. Rev. Cogitare
enferm., v. 20, n.1, p. 128-137, 2015.
FONSECA, R.M.P.; PENICHE, A.C.G. Enfermagem em centro cirúrgico: trinta anos apôs criação do
Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória. Acta Paul Enferm., v. 22, n. 4, p. 428-33 2012.
GARCIA, T. F.; OLIVEIRA, A. C. Índice autorreferido pela equipe de cirurgia ortopédica sobre o protocolo e
checklist de cirurgia segura. Rev. Cogitare enferm., v. 23, n.1, p.1-10, 2018.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GRITTEM, L.; MÉIER, M. J.; GAIEVICZ, A. P. Visita pré-operatória de enfermagem: percepções dos
enfermeiros de um hospital de ensino. Cogitare Enfermagem, v. 11, n. 3, 2011.
MONTEIRO, F.; SILVA, L.R. ?Checklist? Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica: avaliação e
intervenção. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 12, n. 4, p. 482-485, 2014.
MOTTA FILHO, G. R. et al. Protocolo de Cirurgia Segura da OMS: O grau de conhecimento dos
ortopedistas brasileiros. Rev. Bras. Ortop., v. 48, n. 6, p. 554-562, 2013.
OLIVEIRA, M. C. B. et al. Adesão do cheklist cirúrgico à luz da cultura de segurança do paciente. Rev.
SOBECC., v. 23, n.1, p.36-42, 2018.
PANCIERI, A. P. et al. Checklist de cirurgia segura: análise da segurança e comunicação das equipes de
um hospital escola. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 34, n. 1, p. 71-78, 2013.
PANESAR, S. S. Patient safety in orthopaedics: state of the art. J Bone Joint Surg Br, v. 94, n. 12, p.
1595?7, 2012.
Criciúma, v. 3, n. 2, 2014.
SANTOS, J. S. et al. Teste Piloto de Checklist de Cirurgia Segura: Relato de Experiência. Rev. Enferm
UFPI, v. 6, n. 1, p. 76-79, 2017.
SILVA, F. A. A.; SILVA, A. G. N. Equipe de Enfermagem em Cirurgia Segura: Desafios para adesão ao
Protocolo. Rev. Enferm UFPI., v. 6, n.2, p.23-29, 2017.
VASCONCELOS, M.V.G.; MIGOTO, M.T.; SILVA, A.C. O enfermeiro na execução do checklist em centro
cirúrgico: uma revisão integrativa. Rev. Gestão e Saúde, v. 19, n. 1, p. 57-68; 2018.
Função: ____________________________________________________________
Idade:________ Escolaridade:___________________________________________
Pergunta 1 - Existe checklist (checklist) usada para a segurança do paciente no centro cirúrgico do
HGMSB?
( ) Sim ( ) Não
Pergunta 2 - Você considera que a equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) possui
cultura de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 3 - Você considera que a equipe médica (cirurgiões gerais, médicos, anestesistas) possui cultura
de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 4 - Você conhece o protocolo de cirurgia segura proposto pela Organização Mundial de Saúde
(OMS)?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 5 - Você se sentiria seguro (do ponto de vista técnico) se tivesse que ser operado neste centro
cirúrgico?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 6 ? Caso resposta negativa na questão anterior, quais os motivos pelo qual você não se sentiria
seguro (a)?
Pergunta 7 ? Em sua opinião, quais são os fatores que dificultam a adoção do checklist cirúrgico no
HGMSB?
( ) Questionário extenso
( ) Falta de profissionais
( ) Falta de comunicação entre a equipe
( ) Considero desnecessário
( ) Falta de conhecimento da direção
( ) Outros
______________________________ ___________________________________
Ana Paula Lima AlmeidaThaysa Cordeiro Pedroza dos Santos
_________________________________
Assinatura ? Participante
ATIVIDADES20212022
JULAGOSETOUTNOVDEZJANFEVMARABRMAIJUN
Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa X X X X
Definição dos objetivos, justificativa. X X X X
Definição da metodologia. X X
Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.X X
Entrega da primeira versão do projeto. X
Entrega da versão final do projeto. X X
Revisão das referências para elaboração do TCC. X X X
Elaboração do Capítulo 1.XX
Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.X
Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.X
Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.X
Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.XX
Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.X
Entrega da monografia.X
Defesa da monografia.X
=================================================================================
Arquivo 1: LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS
DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM
BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Arquivo 2: https://www.bacabal.ma.gov.br/uploads/PDF/LISTA_DE_BENEFICIADOS.pdf (8205 termos)
Termos comuns: 2
Similaridade: 0,01%
O texto abaixo é o conteúdo do documento LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA-
CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL GERAL
MARIA DO SOCORRO BRANDÃO EM BACABAL-1 (1) (1) (2) (1).docx (4036 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.bacabal.ma.gov.br/uploads/PDF/LISTA_DE_BENEFICIADOS.pdf (8205 termos)
=================================================================================
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN
CURSO DE ENFERMAGEM
Bacabal
2021
Bacabal
2021
SUMÁRIO
1JUSTIFICATIVA03
2OBJETIVOS05
2.1Objetivo geral05
2.2Objetivos específicos05
3METODOLOGIA06
4REFERENCIAL TEÓRICO08
5CRONOGRAMA14
REFERÊNCIAS15
APÊNDICE A ? QUESTIONÁRIO APLICADO COM OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO HGMSB18
APÊNDICE B ? TERMO DE CONSENTIMENTO20
1 JUSTIFICATIVA
A cirurgia segura vem se destacando nas três últimas décadas como item de fundamental importância
para a equipe cirúrgica de todos os hospitais, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a
segurança nos processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a
necessidade de coibir os erros médicos tão frequentes e que causam pânico em toda a população mundial
, inclusive no Brasil (COSTA, 2019).
Para ter-se uma cirurgia segura é fundamental o checklist, um instrumento conhecido como lista de
verificação de itens fundamentais utilizados antes e após a cirurgia. Aproximadamente 234 milhões de
cirurgias são feitas anualmente no mundo e, destes, cerca de sete milhões de pacientes apresentam
complicações sérias e um milhão falecem durante ou logo após a cirurgia (PEREIRA; SOUZA; FERRAZ,
2016).
O interesse do estudo surgiu do fato da experiência tanto profissional como de estágios das pesquisadoras
no Centro Cirúrgico, e reconhecerem, que muitas vezes, pequenos detalhes passam despercebidos pelos
profissionais, principalmente quando a adoção da lista de cirurgia segura é desconhecida ou inexistente
na rotina do setor, o que contribui para o surgimento de agravos.
Diante da lista de verificação a enfermagem assume o papel principal, pois demandam qualificação e
capacitação contribuindo para uma diminuição dos eventos adversos. A Organização Mundial Saúde
dispõe de modelos de listas de verificação usado nos processos de assistência no centro cirúrgico que
podem ser ajustadas de acordo com a realidade de cada instituição. Essa lista confere segurança ao
paciente e a adesão a essas vem acontecendo no Brasil nos serviços de saúde, principalmente nos
centros cirúrgicos, embora com alguns empecilhos como ausência de esclarecimentos da equipe,
relacionada à importância da implantação para práticas mais seguras e baixo empenho da equipe em
aderir. Esse instrumento ajuda o enfermeiro a medir e aferir a assistência oferecida (OLIVEIRA et al.,
2018).
Sabe-se que a utilização deste formulário visa minimizar a ocorrência de intervenções erradas ainda
presentes em instituições de saúde, ressaltando-se também que uma comunicação eficaz na equipe
multidisciplinar, a marcação correta do local pelo cirurgião com o envolvimento do paciente, a revisão
adequada do prontuário e dos equipamentos necessários ao procedimento cirúrgico, são de suma
importância para determinar como este processo pode ser documentado de maneira resumida e objetiva
através de uma checklist (COSTA, 2019).
A lista de cirurgia segura tem a sua importância na garantia pela segurança e a vida do paciente que vai
ser sujeito a uma cirurgia, pois, possibilita ao profissional de saúde ter acesso às informações sobre todo o
processo cirúrgico, o que garante a segurança em suas ações, sendo um importante instrumento na
identificação de itens significativos ligados ao compromisso da segurança do paciente (PORTO, 2014).
.
2 OBJETIVOS
Objetivo geral
Analisar o conhecimento dos profissionais que trabalham no CC do HGMSB em relação a lista de cirurgia
segura.
.
Objetivos Específico
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de campo, prospectiva, descritiva, com abordagem quantitativa, que será
realizada no período de janeiro a junho de 2022. O local de estudo será na unidade de Centro Cirúrgico do
Hospital Geral Maria Socorro Brandão, situado em Bacabal ? MA cerca de 250 km da capital São Luís. O
Centro Cirúrgico possui 3 salas de cirurgias, atende cirurgias em geral e realiza em média 80 a 100
cirurgias por mês de diferentes níveis de complexidade.
Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal descrição das características
de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros
os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas
aparece na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
O Hospital Geral é um órgão de caráter público Municipal Inaugurado em 02 de fevereiro de 1997, e
recentemente reinaugurado, em 17 de abril de 2021. O mesmo tem cerca de 119 profissionais de saúde, e
abrange seus atendimentos para Bacabal e região, como, Altamira do Maranhão, Bom Lugar, Brejo de
Areia, Lago Verde, Conceição do Lago Açú, Marajá do Sena, Olho D´água das Cunhãs, Paulo Ramos,
São Luís Gonzaga do Maranhão e Vitorino Freire.
A coleta de dados pode ser considerada um dos momentos mais importantes da realização de uma
pesquisa, pois é durante a coleta de dados que o pesquisador obtém as informações necessárias para o
desenvolvimento do seu estudo. Um dos instrumentos utilizado na coleta de dados é o questionário, do
qual é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, as perguntas
devem ser claras e objetivas, a linguagem utilizada deve ser a mais clara possível, com vocabulário
adequado ao nível de escolaridade dos informantes (OLIVEIRA et al., 2016).
Os participantes da pesquisa serão os membros da equipe do Centro Cirúrgico sendo eles 14 profissionais
, distribuídos da seguinte maneira: 06 técnicos de enfermagem, 01 enfermeiro, 01 anestesista, 06
cirurgiões. Para coleta de dados, será utilizado um questionário adaptado, com 7 perguntas fechadas
sobre o conhecimento dos profissionais em relação ao checklist de cirurgia segura, além do
preenchimento do perfil demográfico (idade, sexo, escolaridade), perfil profissional (tempo de formação e
de atuação em cirurgia).
Portanto pesquisar sobre esse assunto é fundamental para esses profissionais, posto que os mesmos
estão cada vez mais preocupadas com a segurança dos pacientes, e buscam fazer uso de práticas
baseadas em evidências por meio de processos padronizados. Esses processos incluem os protocolos e
lista de verificação (checklist), que levam a nova geração de profissionais de saúde, a estarem sendo
gradativamente capacitados para trabalhar, seguindo estas ferramentas e tornando sua aplicabilidade uma
constante no futuro (ANVISA, 2013).
As pesquisadoras realizarão a coleta de dados com aplicação do questionário sobre checklist de cirurgia
segura. Buscar-se-á o contato com os profissionais de saúde da unidade, no início de cada turno de
trabalho, explicando sobre a aplicação do instrumento a ser utilizado, serão informados também sobre os
reais objetivos do estudo, bem como a confidencialidade de suas respostas. Em seguida, os profissionais
que concordaram em participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, do
qual é fundamental para que os participantes se sintam seguros e respaldados em participar da pesquisa,
pois o mesmo será lido e esclarecido que seu anonimato será preservado.
Para análise dos dados, serão organizados em tabelas utilizando o programa Microsoft Office Word 2019.
REFERENCIAL TEÓRICO
A cirurgia segura tem ganhado evidencias nas três últimas décadas como item primordial para a equipe
cirúrgica dos ambientes hospitalares, sejam eles públicos ou privados, na medida em que a segurança nos
processos cirúrgicos foi reconhecida pelas sociedades médicas em todo o mundo, com a demanda de
coibir os erros médicos tão frequentes e que causam espanto em toda a população mundial, inclusive no
Brasil (COSTA, 2019).
Os avanços tecnológicos trouxeram vantagens importantes para pacientes, empresa e profissionais, pois,
os procedimentos cirúrgicos vistos como altamente complexos, que antes se apresentavam como fator de
risco hoje, são considerados como rotineiros pela equipe cirúrgica, pois tem-se um ambiente seguro para a
realização de cirurgias (PANESAR et al., 2012).
Todas as cirurgias, sejam elas simples ou complexas ? abrangem etapas críticas que demandam atenção
redobrada, pois, abre-se aí inúmeras oportunidades para falhas e erros, que podem gerar sérias
consequências para os pacientes. Essas etapas são: identificação correta do paciente, esterilização
eficiente do material usado, administração segura da anestesia, execução do ato cirúrgico (MOTA FILHO
et al., 2013).
No centro cirúrgico é imprescindível a existência de um trabalho multiprofissional e, dentro dessa
conjuntura, a equipe de enfermagem é de grande importância, pois além do conhecimento científico, essa
possui a responsabilidade, habilidade técnica e estabilidade emocional para lidar com situações que
ocorram no ambiente cirúrgico (QUEIROZ; SOUZA, 2012).
Com o objetivo de auxiliar a enfermagem no centro cirúrgico, a Sistematização da Assistência de
Enfermagem Perioperatória (SAEP) entra como instrumento que possibilita ao enfermeiro desenvolver
técnicas que concedem uma assistência de alta qualidade com o menor custo, diminuindo riscos e visando
sempre a segurança do paciente e da equipe envolvida no ato cirúrgico. Essa sistematização da
assistência é uma atividade privativa do enfermeiro, de acordo com a Lei do Exercício Profissional de
Enfermagem n° 7498/86, cujo finalidade é observar as necessidades do paciente a ser submetido ao
procedimento anestésico cirúrgico (VASCONCELOS et al., 2014; MONTEIRO et al., 2014).
É atribuição do enfermeiro no período pré-operatório analisar o período histórico e a clínica do paciente,
efetivar a entrevista pré-operatória e atentar para a demanda exigida de cada procedimento cirúrgico, que
incluem orientações e preparo psicológico, visando reduzir riscos e intercorrências, estimulando uma
recuperação adequada. Além disso, o profissional enfermeiro deve saber que as complicações também
podem ser aspectos gerados por um preparo do pré-operatório feito de forma inadequada
(CHRISTÓFORO; CARVALHO, 2014).
A recepção no centro cirúrgico, momento em que começa o período transoperatório, deve ser privativa da
enfermagem, em que deverá identificar o paciente, realizar exame físico, verificar os sinais vitais e anotar
toda assistência de enfermagem prestada. O enfermeiro deve afirmar os diagnósticos de enfermagem e
prescrição para o transoperatório, feitos no período pré-operatório, seguida do encaminhamento do
paciente para a Sala de Operação (SO). É de competência do enfermeiro, ainda, a supervisão da equipe
enfermagem, para que esta desempenhe as atividades que assegurem conforto e segurança para o
paciente e toda a equipe multiprofissional (GRITTEM; MÉIER; PERE, 2011).
Na recuperação pós-anestésica (RPA), em que inicia o período pós-operatório imediato, conserva-se os
pacientes que precisam de observação contínua e de cuidados específicos após a utilização de agentes
anestésicos e atos cirúrgicos. O paciente na RPA deve ser classificado crítico, comprovando mais uma vez
a importância da SAEP, pois toda a assistência de enfermagem deve ser documentada, garantindo
segurança e colocando em prática os cuidados específicos que, se realizados, podem prevenir a
ocorrência de complicações, ou então, conseguir revertê-las quando se instalarem (MORAES; PENICHE,
2011).
O pós-operatório é uma fase em que o paciente fica susceptível a inúmeras complicações, nesse período,
é fundamental também atentar para a reposição de líquidos, o débito urinário e gástrico, a avaliação de
curativos, os cateteres e drenos, com o objetivo de prevenir ou tratar as complicações. O cuidado pós-
operatório também é o momento no qual se pode avaliar a orientação e o preparo que foram feitos ao
paciente como um todo, incluindo nesse processo os familiares e, por conseguinte, analisar a qualidade da
assistência de enfermagem (FONSECA; PENICHE, 2012).
A enfermagem quando efetua o cuidado nas fases pré-operatória, transoperatória e pós-operatória
/recuperação anestésica, consegue proporcionar ao paciente uma recuperação mais rápida e eficaz, isso
acontece, pois, a assistência prestada é pautada na qualidade de maneira integral e esse cuidado
influencia diretamente no sucesso do tratamento cirúrgico do paciente (GRITTEM; MÉIER; GAIEVICZ,
2011).
Portanto os profissionais de enfermagem executam um papel imprescindível na fase pré, trans e pós-
operatória, sendo importante a transmissão da confiança e segurança ao paciente. Nessa visão, a prática
da enfermagem requer que os profissionais estejam mais preparados quanto: ao conhecimento técnico-
teórico, interação de todas as etapas do processo cirúrgico que interferem na segurança do paciente,
assim como, em realizar um cuidado humanizado (SILVA; SILVA, 2017).
Segundo Freitas et al. (2014) a checklist é um instrumento para ser empregada em qualquer hospital,
independentemente do seu grau de complexidade, intencionando auxiliar as equipes cirúrgicas a seguirem
de forma sistemática passos críticos de segurança, visando melhorar a segurança na assistência cirúrgica
. A checklist consiste em 19 itens divididos em três momentos: antes da indução anestésica, antes da
incisão cirúrgica e antes de o paciente sair da sala de cirurgia.
A definição de cirurgia segura foi criada pela American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) cuja
iniciativa conhecida como Wrong Site Surgery ainda nos anos 1980 teve como princípio sensibilizar o
público, a mídia, a classe política e médica, para o problema, publicando as primeiras normas em 1984. A
cirurgia segura é parte integrante da qualidade na atenção à saúde e engloba todos os processos que
resultem em cura, melhora significativa nas condições de pacientes, alívio da dor, melhora no bem-estar,
itens esses que representam um valor real do custo-empregado (MOTA FILHO et al., 2013).
Mesmo os procedimentos cirúrgicos objetivarem salvar vidas, a ausência de segurança nos processos de
assistência cirúrgica pode compelir danos consideráveis. Diante do exposto, em 2008, o Ministério da
Saúde do Brasil (MS) abraçou à campanha Cirurgias Seguras Salvam Vidas, cujo principal finalidade era a
adoção, pelos hospitais, de uma lista de verificação padronizada, preparada por especialistas, para ajudar
as equipes cirúrgicas na redução de erros e danos ao paciente (COSTA, 2019).
Na pesquisa de Motta Filho et al. (2013) apontou o grau de conhecimento do Protocolo de Cirurgia Segura
da OMS, num estudo envolvendo 502 ortopedistas brasileiros, cujos resultados evidenciaram que 40,8%
mencionaram ter vivenciado a experiência de cirurgia em local errado no paciente e 25,6% relataram
?falhas de comunicação? como responsáveis pelo erro. Do total de respondentes, 36,5% indicaram não
marcar o local da cirurgia antes de encaminhar o paciente ao centro cirúrgico e 65,3%, referem
desconhecer total ou parcialmente o Protocolo de Cirurgia Segura da OMS. Desses ortopedistas, 72,1%
nunca foram treinados para o uso do protocolo.
Dessa forma, a verificação dos dados do paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão,
disponibilidade e bom funcionamento de todos os materiais e equipamentos, fazem a diferença na
realização do procedimento, precavendo a ocorrência de uma série de complicações para o paciente.
Logo, o uso de uma checklist, possibilita à equipe de saúde a execução de cirurgia com padrões de
cuidado adequados (COSTA, 2019).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estudou pontos críticos da assistência à pacientes na saúde,
lançando propostas de prevenção de eventos adversos. Gerando assim um dos desafios mundiais que é a
segurança do paciente (SANTOS et al., 2017). A definição de segurança do paciente é a união de ações e
atitudes que
objetiva diminuir a incidência de danos e evitar eventos adversos aos pacientes. O assunto é foco nos
debates de serviços de saúde que se preocupam com a mudança para melhora da assistência prestada
(CAUDURO et al., 2015).
A Organização Mundial de Saúde por meio da aliança mundial para a segurança do paciente também
apontou objetivos necessários à segurança cirúrgica que estão no checklist, com intenção de reforçar
práticas de segurança, melhorando comunicação da equipe de trabalho (GOMES; MARTINS;
FERNANDES, 2016). Nos centros cirúrgicos as medidas de segurança refletem numa menor ocorrência
de morbimortalidade. Assim os pesquisadores propõem atitudes simples como à checagem dos dados do
paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão a ser operado, disponibilidade e adequado
funcionamento dos equipamentos e materiais que refletem no sucesso dos procedimentos (SANTOS et al
., 2017).
Muitos países colaboram na construção do checklist (lista de verificação cirúrgica) com a Organização
Mundial de Saúde, com objetivo de diminuir os riscos comuns evitáveis e possibilitar uma aplicabilidade
eficiente das etapas críticas de segurança. Foram efetivadas por três princípios: simplicidade, ampla
conscientização e comunicação da equipe a respeito dos riscos aumentam a qualidade dos processos
resultando em maior segurança ao paciente cirúrgico (OLIVEIRA et al., 2018).
5 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Gerencia Geral de Tecnologia em serviços de Saúde.
Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à pratica. Brasília: ANVISA, 2013. 168 p.
CAUDURO, F. L. F. et al. Cultura de segurança entre profissionais de centro cirúrgico. Rev. Cogitare
enferm., v. 20, n.1, p. 128-137, 2015.
FONSECA, R.M.P.; PENICHE, A.C.G. Enfermagem em centro cirúrgico: trinta anos apôs criação do
Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória. Acta Paul Enferm., v. 22, n. 4, p. 428-33 2012.
GARCIA, T. F.; OLIVEIRA, A. C. Índice autorreferido pela equipe de cirurgia ortopédica sobre o protocolo e
checklist de cirurgia segura. Rev. Cogitare enferm., v. 23, n.1, p.1-10, 2018.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GRITTEM, L.; MÉIER, M. J.; GAIEVICZ, A. P. Visita pré-operatória de enfermagem: percepções dos
enfermeiros de um hospital de ensino. Cogitare Enfermagem, v. 11, n. 3, 2011.
MONTEIRO, F.; SILVA, L.R. ?Checklist? Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica: avaliação e
intervenção. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 12, n. 4, p. 482-485, 2014.
MOTTA FILHO, G. R. et al. Protocolo de Cirurgia Segura da OMS: O grau de conhecimento dos
ortopedistas brasileiros. Rev. Bras. Ortop., v. 48, n. 6, p. 554-562, 2013.
OLIVEIRA, M. C. B. et al. Adesão do cheklist cirúrgico à luz da cultura de segurança do paciente. Rev.
SOBECC., v. 23, n.1, p.36-42, 2018.
PANCIERI, A. P. et al. Checklist de cirurgia segura: análise da segurança e comunicação das equipes de
um hospital escola. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 34, n. 1, p. 71-78, 2013.
PANESAR, S. S. Patient safety in orthopaedics: state of the art. J Bone Joint Surg Br, v. 94, n. 12, p.
1595?7, 2012.
Criciúma, v. 3, n. 2, 2014.
SANTOS, J. S. et al. Teste Piloto de Checklist de Cirurgia Segura: Relato de Experiência. Rev. Enferm
UFPI, v. 6, n. 1, p. 76-79, 2017.
SILVA, F. A. A.; SILVA, A. G. N. Equipe de Enfermagem em Cirurgia Segura: Desafios para adesão ao
Protocolo. Rev. Enferm UFPI., v. 6, n.2, p.23-29, 2017.
VASCONCELOS, M.V.G.; MIGOTO, M.T.; SILVA, A.C. O enfermeiro na execução do checklist em centro
cirúrgico: uma revisão integrativa. Rev. Gestão e Saúde, v. 19, n. 1, p. 57-68; 2018.
Função: ____________________________________________________________
Idade:________ Escolaridade:___________________________________________
Pergunta 1 - Existe checklist (checklist) usada para a segurança do paciente no centro cirúrgico do
HGMSB?
( ) Sim ( ) Não
Pergunta 2 - Você considera que a equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) possui
cultura de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 3 - Você considera que a equipe médica (cirurgiões gerais, médicos, anestesistas) possui cultura
de segurança?
( ) Adequado
( ) Neutro
( ) Inadequado
Pergunta 4 - Você conhece o protocolo de cirurgia segura proposto pela Organização Mundial de Saúde
(OMS)?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 5 - Você se sentiria seguro (do ponto de vista técnico) se tivesse que ser operado neste centro
cirúrgico?
( ) Sim
( ) Não
Pergunta 6 ? Caso resposta negativa na questão anterior, quais os motivos pelo qual você não se sentiria
seguro (a)?
Pergunta 7 ? Em sua opinião, quais são os fatores que dificultam a adoção do checklist cirúrgico no
HGMSB?
( ) Questionário extenso
( ) Falta de profissionais
( ) Falta de comunicação entre a equipe
( ) Considero desnecessário
( ) Falta de conhecimento da direção
( ) Outros
______________________________ ___________________________________
Ana Paula Lima AlmeidaThaysa Cordeiro Pedroza dos Santos
_________________________________
Assinatura ? Participante
ATIVIDADES20212022
JULAGOSETOUTNOVDEZJANFEVMARABRMAIJUN
Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa X X X X
Definição dos objetivos, justificativa. X X X X
Definição da metodologia. X X
Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.X X
Entrega da primeira versão do projeto. X
Entrega da versão final do projeto. X X
Revisão das referências para elaboração do TCC. X X X
Elaboração do Capítulo 1.XX
Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.X
Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.X
Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.X
Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.XX
Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.X
Entrega da monografia.X
Defesa da monografia.X