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quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?
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Arquivo 1: TCC Corrigido2.docx (2917 termos)
Arquivo 2: https://www.physio-pedia.com/Patellofemoral_Pain_Syndrome (4517 termos)
Termos comuns: 81
Similaridade: 1,10%
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Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.physio-
pedia.com/Patellofemoral_Pain_Syndrome (4517 termos)
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O benefício dos exercícios de alongamento e fortalecimento em pacientes com síndrome da dor
femoropatelar
The benefit of stretching and strengthening exercises in patients with patellofemoral pain syndrome
Fisioterapia aplicada a síndrome da dor femoropatelar.
Alexandre Massahiro Tanaka1; Fernanda Carolina dos Santos Costa2 RA (D9751D4); Suellen Maria
Máximo Leite 2 RA (D94ICI2).
Universidade Paulista-UNIP
R.Apeninos, 267- Aclimação, São Paulo - SP, 01533-000
(11) 3347-1000
fernanda.costa63@aluno.unip.br; suellen.leite2@aluno.unip.br
Especialista no aparelho locomotor no esporte pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Docente
do curso de fisioterapia da Universidade Paulista- UNIP.
Graduandas do curso de fisioterapia da Universidade paulista (UNIP)
Universidade Paulista
Curso de Fisioterapia - Campus Vergueiro
2022
*Regular ou Tutelado
ABSTRACT
Patellofemoral pain syndrome is characterized as anterior knee pain, its etiology is still unclear, with an
uncertain, non-traumatic onset and usually being aggravated by movements that cause joint overload. Pain
and limitations during functional activities are the main complaints of patients. The objective of this study
was to evaluate the benefits of strengthening and stretching exercises for patients with patellofemoral Pain
Syndrome. As inclusion criteria, articles whose type of research are case studies and clinical trials that
present in their discussion and analysis the use of interventions such as strengthening and stretching with
the objective of improving pain and functionality in patients with patellofemoral pain syndrome were used. .
Articles published in English and published in the last ten years were considered. Articles published more
than ten years ago, outside the proposed language and which were from a systematic review and which did
not present in their discussion and analysis the use of strengthening and stretching exercise interventions
in patients with patellofemoral pain syndrome were excluded from our research. We conclude that the use
of conventional physical therapy associated with strengthening and stretching has shown more consistent
results in reducing pain and improving functional capacity. Although other positive results were found to a
lesser extent with the use of conventional physiotherapy associated with taping, patellar realignment
prosthesis associated with strengthening, hamstring and quadriceps stretching, alone or in combination.
INTRODUÇÃO
A síndrome da dor femoropatelar (SDFP) é uma condição clinica que afeta o sistema musculoesquelético,
mais precisamente no joelho, caracterizada pela presença de dor difusa na região peripatelar e
retropatelar, a dor pode ser unilateral ou bilateral, com agravamento durante atividades de carga na
articulação patelofemoral. Segundo International Patellofemoral Pain Research Retreat, a dor
femoropatelar tem prevalência anual de aproximadamente 23% dos adultos e 29% dos adolescentes na
população geral. 1; 2
Apesar de ser um diagnóstico comum entre adultos e adolescentes, a definição da síndrome da dor
femoropatelar não é descrita de forma exata pela literatura, provavelmente devido aos diversos sintomas
relatados à dor na articulação patelofemoral. Também não há um consenso exato para etiologia da SDFP
, porém existem alguns fatores predisponente quando ao surgimento, como: desalinhamento dos membros
inferiores, anomalias ósseas, desequilíbrio dos músculos e tecidos moles que fazem parte das
articulações do joelho. 3
O tratamento da SDFP é dividido em duas partes: conservador e invasivo. O tratamento conservador pode
ocorrer através de medicamentos analgésicos, corticoides, anti-inflamatórios e fisioterapia. Já o
tratamento invasivo é realizado após a falta da regressão das manifestações clínicas, onde há a
necessidade de intervenção cirúrgica. 1,4
Tendo em vista tratamento conservador, o presente estudo justifica-se como uma oportunidade para
discutir a relevância do tratamento fisioterapêutico através de exercícios terapêuticos, já que a SDPF afeta
a qualidade de vida dos indivíduos que a portam. 2,5
A atuação do fisioterapeuta associada com o tratamento é de extrema importância, onde as intervenções
ocorrem através de exercícios, mobilizações e terapias manuais. O presente estudo teve como objetivo
verificar o benefício dos exercícios de fortalecimento e alongamento em pacientes com síndrome da dor
patelofemoral. 5
MÉTODO
O estudo teve como base de buscas artigos científicos pelas plataformas: SciELO, LILACS, PEDro e
PubMed, nos últimos 10 anos. As buscas foram realizadas a partir do mês de abril de 2022 até novembro
de 2022. Todos os artigos tiveram como objetivo analisar o benefício dos exercícios de alongamento e
fortalecimento em pacientes com síndrome da dor femoropatelar.
Foram incluídos para esta pesquisa os descritores em inglês e português: ?Patellofemoral syndrome? e
?Síndrome femoropatelar?. Os cruzamentos realizados foram: ?Patellofemoral syndrome? and ?exercise
?, ?Patellofemoral syndrome? and ?physiotherapy. Foram excluídos revisões de literatura, revisões
sistemáticas e artigos realizados antes do ano de 2012.
RESULTADOS
Fluxograma
DISCUSSÃO
Esta revisão bibliográfica teve como objetivo analisar a eficácia dos exercícios de fortalecimento e
alongamento muscular associado outras intervenções secundárias em pacientes com SDPF.
Alterações e disfunções na patela podem levar ao aumento de forças compressivas na articulação
patelofemoral, causando um estresse articular. Os estudos apresentados por Felício et al14 (2014) e
Cyrillo et al15(2014) avaliaram a altura patelar e senso de posição articular do joelho como fatores para
o desenvolvimento da SDPF. As intervenções ocorreram através de exercícios de fortalecimento e
alongamento em cadeia cinética aberta e fechada com indivíduos com a SDPF e indivíduos saudáveis.
Para Felício et al14 (2014) foi possível identificar que a altura da patela não está associada ao surgimento
da SDPF e foi possível verificar que durante a realização de exercícios de cadeia cinética fechada ocorre
um aumento da altura patelar durante a flexão de joelho a 45 º em indivíduos com SDPF. Comitantemente
Cyrillo et al15 (2014) identificou que a SDPF altera o senso de posição articular durante exercícios que
necessitam que ocorra a flexão de joelho a 45 º, tanto em exercícios de cadeia cinética aberta quanto em
cadeia cinética fechada. Em ambos os estudos foram identificados erros significativos durante a execução
dos exercícios.
A rigidez muscular contribui com a degeneração da articulação patelofemoral, os alongamentos
musculares são de suma importância para o tratamento fisioterapêutico dos pacientes com SDPF. Os
estudos de Lee et al 7,10 (2021 e 2014) apresentaram a importância dos alongamentos e comparando a
eficácia dos alongamentos dinâmicos e estáticos. Para Lee et al7 (2021) não houveram diferenças
significativas nos alongamentos estáticos e dinâmicos no músculo quadríceps em indivíduos com déficit de
flexibilidade, sendo assim ambos tipos de alongamentos são eficazes para redução da dor e melhora da
função em pacientes com SDPF. Em contrapartida, para Lee et al10 (2014) alongamentos dinâmicos
associados a fortalecimento muscular nos isquiotibiais apresentaram melhor eficácia para redução da dor
e melhora da função em pacientes com SDPF. Em ambos estudos houveram a comprovação dos
benefícios dos alongamentos.
Os exercícios de fortalecimento muscular são imprescindíveis para os pacientes que possuem dor patelar.
Jihong et al9 2021 realizaram um estudo de caso clínico, onde um paciente do sexo masculino, 41 anos,
referia dor na altura da patela, foi diagnosticado com condromalácia patelar bilateral sendo submetido a
intervenção cirúrgica de desbridamento da cartilagem patelar com excisão da plica medial. Após o pós-
operatório, o paciente realizou 12 semanas de um programa agressivo de reabilitação pós-operatória onde
realizou exercícios de fortalecimento de quadríceps associado a crioterapia. O paciente realizava o
resfriamento articular com bolsa de gelo na patela antes das sessões de fisioterapia, e após as sessões
era realizada a crioterapia, como recuperação pós-exercícios. Com o tratamento foi recuperado o ângulo
de flexão de joelho do paciente a 90°, ajudando o paciente a progredir com mais carga. Devido dores foi
associado exercícios de alongamento como desaquecimento que proporcionou uma recuperação mais
rápida do paciente, melhora nas suas AVDs e redução da dor. Saada et al11 2018 também utilizou em seu
estudo o fortalecimento como intervenção. Neste estudo foram avaliadas 40 mulheres com dor
patelofemoral, essas pacientes foram divididas em 4 grupos: grupo A realizou exercícios voltados para o
quadril, focando na musculatura estabilizadora do quadril; Grupo B realizou exercícios de quadríceps;
Grupo C realizou como intervenção alongamentos com foco na musculatura estabilizadora do joelho, e por
fim Grupo controle não realizou nenhum tipo de intervenção. Após o fim do estudo os 3 grupos que
tiveram intervenção apresentaram melhora da funcionalidade dessas pacientes e redução da dor, porém o
grupo controle (o qual não teve intenção) não apresentou melhoras. Os dois estudos identificaram
resultados significativos através dos exercícios de fortalecimento, associado a um tratamento invasivo
como Jihong et al9 2021 apresentaram e associado ao tratamento conservador realizado por Saada et al
11.
Boehm et al12 2018 que também realizou exercícios de fortalecimento, dividiu 199 pacientes em dois
grupos. O primeiro grupo (111 pacientes) realizaram fortalecimento de quadril, focado em musculatura
abdominal e de controle de equilíbrio. O segundo grupo (88 pacientes) realizaram fortalecimento de joelho
, focado na musculatura de quadríceps, associando a exercício de agachamento. Ao final do estudo,
nenhum dos dois grupos se sobressaiu, porém, os dois apresentaram uma melhora significativa da dor dos
pacientes e da qualidade de vida, onde os pacientes conseguiram realizar atividades funcionais que já
não conseguiam mais. No estudo Petersen13 et al 2016 onde intervenção fortalecimento foi associado a
prótese de realinhamento articular para potencializar os ganhos. Foram avaliados 156 pacientes adultos
entre 18 e 50 anos. Estes pacientes foram divididos em dois grupos, o primeiro grupo recebeu a órtese
patelar para ser usada diariamente por 6h, o segundo grupo realizou apenas os exercícios. Os dois grupos
realizaram exercícios de fortalecimento domiciliares por 15 minutos durante 6 semanas e 12 sessões de
1h de fisioterapia supervisionada. A curto prazo o primeiro grupo apresentou melhores resultados em
comparação com o grupo que realizou apenas os exercícios. A longo prazo (> 1 ano) foi evidenciado
diferença significativa entre os dois grupos, porém os dois apresentaram, assim como os estudos de
Jihong e Saada, melhora da funcionalidade desses pacientes, ajudando em suas atividades de vida diária,
e reduzindo a dor desses pacientes.
Pacientes com dor peripaterlar e retropatelar precisam de acompanhamento e monitoramento para
estabilizar a degeneração patelar e para que haja maior controle da diminuição da dor. Saral et al6 (2022)
identificaram que testes com dinamômetro isocinético (aparelho utilizado para mensurar a força máxima
dos músculos) são eficazes para avaliação da reabilitação. Já Cabello et al8 (2021) durante a pandemia
do Coronavírus, concluíram que os exercícios terapêutico supervisionado por um fisioterapeuta por meio
de canais telemáticos demonstram maior eficácia na redução da dor e incapacidade em pacientes com
SDPF do que apenas fornecer fichas informativas ao paciente, sendo assim, em contextos onde não
possível a mensuração fidedigna para analisar a eficácia da reabilitação, consultas em canais telemáticos
supervisionados por fisioterapeutas são eficazes para diminuição da dor e na melhora da função dos
pacientes. Acompanhamentos precisos desde o diagnóstico da SDPF possuem como resultado
tratamentos fisioterapêuticos eficazes.
CONCLUSÃO
A partir dos estudos revisados, pode-se concluir que o uso de exercícios de fortalecimento e alongamento
muscular dos membros inferiores em pacientes com síndrome da dor patelofemoral trás benefícios
funcionais significativos como: controle da degeneração da cartilagem articular, melhora da capacidade
funcional, prevenção e melhora da dor, contribuição para o ganho da força muscular de quadríceps e
isquiotibiais auxiliando em movimentos realizados pelo paciente durante as AVDs, além de melhorar a
qualidade de vida desses pacientes.
REFERÊNCIAS:
Rothermich MA, Glaviano NR, Li J, Hart JM. Patellofemoral pain: epidemiology, pathophysiology, and
treatment options. Clin Sports Med. 2015 Apr;34(2):313-27. doi: 10.1016/j.csm.2014.12.011. Epub 2015
Jan 27.
Collins NJ, Barton CJ, van Middelkoop M, Callaghan MJ, Rathleff MS, Vicenzino BT, Davis IS, Powers CM
, Macri EM, Hart HF, de Oliveira Silva D, Crossley KM. 2018 Consensus statement on exercise therapy and
physical interventions (orthoses, taping and manual therapy) to treat patellofemoral pain:
recommendations from the 5th International Patellofemoral Pain Research Retreat, Gold Coast, Australia,
2017. Br J Sports Med. 2018. Epub 2018 Jun 20.
García P, Reyes FLC, Cotacio EL,Corredor GR,Catherine L.therapeutic effect of two muscle strengthening
programs in patients with patellofemoral pain syndrome. A randomized controlled clinical trial / efecto
terapéutico de dos programas de fortalecimiento muscular en pacientes con síndrome de dolor
pátelofemoral. Ensayo clínico ntrolado aleatorizado. Rev. Fac. Med. (bogotá); 69(2): e208, apr.-june 2021.
Krieger EAG, Karam FC, Soder RB, Silva JLB. Prevalência de condropatia patelar na ressonância
magnética de 3,0T. Radiol Bras, Nov/Dez 2020.
Saral Y, Bayat H, Ayyrman M, Tekeci E, Çakar E. Can isokinetic testing lead to more accurate monitoring
of chondromalacia patella? Prospective, cross-sectional study. Med J Bakirkoy 2022; 18: 135- 140.
Lee JH, Jang PTK, Kim MDE, Rhim C, Kim HD. Static and dynamic quadriceps stretching exercises in
patients with patellofemoral pain: a randomized controlled trial. Saúde esportiva vol 13. 2021
Cabello MA, Quinta CJB, Quinta AMB, Prieto IE, Duran MLAC, Antunez LE. Effectiveness of Tele-
Prescription of Therapeutic Physical Exercise in Patellofemoral pain Syndrome during the COVID-19
Pandemic. Int. J. Eviron. Res. Public Hearth 2021, 18, 1048.
Jihong P, Kim J, Ko B. Debridement and bilateral exercise of the patellar cartilage rehabilitation for
chondromalacia and plica syndrome: case report. Aplic. Sci. 2021, 11, 4078.
Lee JH, Jang K, Kim E, Rhim HC, Kim HD. Effects of static and dynamic stretching with strengthening
exercises in patients with patellopheromal pain who have inflexible hamstrings: A randomized controlled
trial. Saude esportiva vol 13, 2020.
Saada MC, Vasconcelos RA, Mancinelli LVO, Munno MSB, Liporaci RF, Grossi DB. O fortalecimento de
quadril é a melhor opção de tratamento para mulheres com dor patelofemoral? Um estudo controlado
randomizado de tres tipos diferentes de exercício. Rev Brasileira de fisioterapia 2018;22(5):408-416.
Boehm JEE, Bolgla LA, Emory C, Wright KLH, Tarima S, Ferber R. Success of hip and core or knee
treatment. Strengthening for patellofemoral pain: Development of clinical prediction rules. Journal of
Athletic Training, 2018; 53(6):545-552.
Petersen W, Ellermann A, Rembitzki IV, Scheffler S, Herbort M, Bruggemann GP, Best R, Zantop T, Liebau
C. Evaluating the potential synergistic benefit of a realignment brace in patients receiving exercise therapy
for patellofemoral pain syndrome: a randomized clinical trial. Arch orthopedic trauma surgery 2016; 136:
975-982.
Felicio LR, Camargo AS, Baffa AP, Grossi DB. Influence of exercises on patellar height in women with
patellofemoral pain syndrome. Acta Ortop Bras. 2014 ;22(2):82-5.
Cyrillo FV, Cabral CMN. A síndrome da dor femoropatelar altera o senso de posição articular: um estudo
de caso controle. ConsSaude.v13n3, 4521.
NOMERAREGIME*CAMPUS
Fernanda Carolina dos Santos CostaD9751D4RegularVergueiro
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Corrigido2.docx (2917 termos)
Arquivo 2: https://www.elsevier.es/es-revista-revista-colombiana-ortopedia-traumatologia-380-articulo-
current-concepts-in-management-patellofemoral-S0120884522000128 (5260 termos)
Termos comuns: 79
Similaridade: 0,97%
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Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.elsevier.es/es-revista-revista-
colombiana-ortopedia-traumatologia-380-articulo-current-concepts-in-management-patellofemoral-
S0120884522000128 (5260 termos)
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O benefício dos exercícios de alongamento e fortalecimento em pacientes com síndrome da dor
femoropatelar
The benefit of stretching and strengthening exercises in patients with patellofemoral pain syndrome
Fisioterapia aplicada a síndrome da dor femoropatelar.
Alexandre Massahiro Tanaka1; Fernanda Carolina dos Santos Costa2 RA (D9751D4); Suellen Maria
Máximo Leite 2 RA (D94ICI2).
Universidade Paulista-UNIP
R.Apeninos, 267- Aclimação, São Paulo - SP, 01533-000
(11) 3347-1000
fernanda.costa63@aluno.unip.br; suellen.leite2@aluno.unip.br
Especialista no aparelho locomotor no esporte pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Docente
do curso de fisioterapia da Universidade Paulista- UNIP.
Graduandas do curso de fisioterapia da Universidade paulista (UNIP)
Universidade Paulista
Curso de Fisioterapia - Campus Vergueiro
2022
*Regular ou Tutelado
ABSTRACT
Patellofemoral pain syndrome is characterized as anterior knee pain, its etiology is still unclear, with an
uncertain, non-traumatic onset and usually being aggravated by movements that cause joint overload. Pain
and limitations during functional activities are the main complaints of patients. The objective of this study
was to evaluate the benefits of strengthening and stretching exercises for patients with patellofemoral Pain
Syndrome. As inclusion criteria, articles whose type of research are case studies and clinical trials that
present in their discussion and analysis the use of interventions such as strengthening and stretching with
the objective of improving pain and functionality in patients with patellofemoral pain syndrome were used. .
Articles published in English and published in the last ten years were considered. Articles published more
than ten years ago, outside the proposed language and which were from a systematic review and which did
not present in their discussion and analysis the use of strengthening and stretching exercise interventions
in patients with patellofemoral pain syndrome were excluded from our research. We conclude that the use
of conventional physical therapy associated with strengthening and stretching has shown more consistent
results in reducing pain and improving functional capacity. Although other positive results were found to a
lesser extent with the use of conventional physiotherapy associated with taping, patellar realignment
prosthesis associated with strengthening, hamstring and quadriceps stretching, alone or in combination.
INTRODUÇÃO
A síndrome da dor femoropatelar (SDFP) é uma condição clinica que afeta o sistema musculoesquelético,
mais precisamente no joelho, caracterizada pela presença de dor difusa na região peripatelar e
retropatelar, a dor pode ser unilateral ou bilateral, com agravamento durante atividades de carga na
articulação patelofemoral. Segundo International Patellofemoral Pain Research Retreat, a dor
femoropatelar tem prevalência anual de aproximadamente 23% dos adultos e 29% dos adolescentes na
população geral. 1; 2
Apesar de ser um diagnóstico comum entre adultos e adolescentes, a definição da síndrome da dor
femoropatelar não é descrita de forma exata pela literatura, provavelmente devido aos diversos sintomas
relatados à dor na articulação patelofemoral. Também não há um consenso exato para etiologia da SDFP
, porém existem alguns fatores predisponente quando ao surgimento, como: desalinhamento dos membros
inferiores, anomalias ósseas, desequilíbrio dos músculos e tecidos moles que fazem parte das
articulações do joelho. 3
O tratamento da SDFP é dividido em duas partes: conservador e invasivo. O tratamento conservador pode
ocorrer através de medicamentos analgésicos, corticoides, anti-inflamatórios e fisioterapia. Já o
tratamento invasivo é realizado após a falta da regressão das manifestações clínicas, onde há a
necessidade de intervenção cirúrgica. 1,4
Tendo em vista tratamento conservador, o presente estudo justifica-se como uma oportunidade para
discutir a relevância do tratamento fisioterapêutico através de exercícios terapêuticos, já que a SDPF afeta
a qualidade de vida dos indivíduos que a portam. 2,5
A atuação do fisioterapeuta associada com o tratamento é de extrema importância, onde as intervenções
ocorrem através de exercícios, mobilizações e terapias manuais. O presente estudo teve como objetivo
verificar o benefício dos exercícios de fortalecimento e alongamento em pacientes com síndrome da dor
patelofemoral. 5
MÉTODO
O estudo teve como base de buscas artigos científicos pelas plataformas: SciELO, LILACS, PEDro e
PubMed, nos últimos 10 anos. As buscas foram realizadas a partir do mês de abril de 2022 até novembro
de 2022. Todos os artigos tiveram como objetivo analisar o benefício dos exercícios de alongamento e
fortalecimento em pacientes com síndrome da dor femoropatelar.
Foram incluídos para esta pesquisa os descritores em inglês e português: ?Patellofemoral syndrome? e
?Síndrome femoropatelar?. Os cruzamentos realizados foram: ?Patellofemoral syndrome? and ?exercise
?, ?Patellofemoral syndrome? and ?physiotherapy. Foram excluídos revisões de literatura, revisões
sistemáticas e artigos realizados antes do ano de 2012.
RESULTADOS
Fluxograma
DISCUSSÃO
Esta revisão bibliográfica teve como objetivo analisar a eficácia dos exercícios de fortalecimento e
alongamento muscular associado outras intervenções secundárias em pacientes com SDPF.
Alterações e disfunções na patela podem levar ao aumento de forças compressivas na articulação
patelofemoral, causando um estresse articular. Os estudos apresentados por Felício et al14 (2014) e
Cyrillo et al15(2014) avaliaram a altura patelar e senso de posição articular do joelho como fatores para
nenhum dos dois grupos se sobressaiu, porém, os dois apresentaram uma melhora significativa da dor dos
pacientes e da qualidade de vida, onde os pacientes conseguiram realizar atividades funcionais que já
não conseguiam mais. No estudo Petersen13 et al 2016 onde intervenção fortalecimento foi associado a
prótese de realinhamento articular para potencializar os ganhos. Foram avaliados 156 pacientes adultos
entre 18 e 50 anos. Estes pacientes foram divididos em dois grupos, o primeiro grupo recebeu a órtese
patelar para ser usada diariamente por 6h, o segundo grupo realizou apenas os exercícios. Os dois grupos
realizaram exercícios de fortalecimento domiciliares por 15 minutos durante 6 semanas e 12 sessões de
1h de fisioterapia supervisionada. A curto prazo o primeiro grupo apresentou melhores resultados em
comparação com o grupo que realizou apenas os exercícios. A longo prazo (> 1 ano) foi evidenciado
diferença significativa entre os dois grupos, porém os dois apresentaram, assim como os estudos de
Jihong e Saada, melhora da funcionalidade desses pacientes, ajudando em suas atividades de vida diária,
e reduzindo a dor desses pacientes.
Pacientes com dor peripaterlar e retropatelar precisam de acompanhamento e monitoramento para
estabilizar a degeneração patelar e para que haja maior controle da diminuição da dor. Saral et al6 (2022)
identificaram que testes com dinamômetro isocinético (aparelho utilizado para mensurar a força máxima
dos músculos) são eficazes para avaliação da reabilitação. Já Cabello et al8 (2021) durante a pandemia
do Coronavírus, concluíram que os exercícios terapêutico supervisionado por um fisioterapeuta por meio
de canais telemáticos demonstram maior eficácia na redução da dor e incapacidade em pacientes com
SDPF do que apenas fornecer fichas informativas ao paciente, sendo assim, em contextos onde não
possível a mensuração fidedigna para analisar a eficácia da reabilitação, consultas em canais telemáticos
supervisionados por fisioterapeutas são eficazes para diminuição da dor e na melhora da função dos
pacientes. Acompanhamentos precisos desde o diagnóstico da SDPF possuem como resultado
tratamentos fisioterapêuticos eficazes.
CONCLUSÃO
A partir dos estudos revisados, pode-se concluir que o uso de exercícios de fortalecimento e alongamento
muscular dos membros inferiores em pacientes com síndrome da dor patelofemoral trás benefícios
funcionais significativos como: controle da degeneração da cartilagem articular, melhora da capacidade
funcional, prevenção e melhora da dor, contribuição para o ganho da força muscular de quadríceps e
isquiotibiais auxiliando em movimentos realizados pelo paciente durante as AVDs, além de melhorar a
qualidade de vida desses pacientes.
REFERÊNCIAS:
Rothermich MA, Glaviano NR, Li J, Hart JM. Patellofemoral pain: epidemiology, pathophysiology, and
treatment options. Clin Sports Med. 2015 Apr;34(2):313-27. doi: 10.1016/j.csm.2014.12.011. Epub 2015
Jan 27.
Collins NJ, Barton CJ, van Middelkoop M, Callaghan MJ, Rathleff MS, Vicenzino BT, Davis IS, Powers CM
, Macri EM, Hart HF, de Oliveira Silva D, Crossley KM. 2018 Consensus statement on exercise therapy and
physical interventions (orthoses, taping and manual therapy) to treat patellofemoral pain:
recommendations from the 5th International Patellofemoral Pain Research Retreat, Gold Coast, Australia,
2017. Br J Sports Med. 2018. Epub 2018 Jun 20.
García P, Reyes FLC, Cotacio EL,Corredor GR,Catherine L.therapeutic effect of two muscle strengthening
programs in patients with patellofemoral pain syndrome. A randomized controlled clinical trial / efecto
terapéutico de dos programas de fortalecimiento muscular en pacientes con síndrome de dolor
pátelofemoral. Ensayo clínico ntrolado aleatorizado. Rev. Fac. Med. (bogotá); 69(2): e208, apr.-june 2021.
Krieger EAG, Karam FC, Soder RB, Silva JLB. Prevalência de condropatia patelar na ressonância
magnética de 3,0T. Radiol Bras, Nov/Dez 2020.
Saral Y, Bayat H, Ayyrman M, Tekeci E, Çakar E. Can isokinetic testing lead to more accurate monitoring
of chondromalacia patella? Prospective, cross-sectional study. Med J Bakirkoy 2022; 18: 135- 140.
Lee JH, Jang PTK, Kim MDE, Rhim C, Kim HD. Static and dynamic quadriceps stretching exercises in
patients with patellofemoral pain: a randomized controlled trial. Saúde esportiva vol 13. 2021
Cabello MA, Quinta CJB, Quinta AMB, Prieto IE, Duran MLAC, Antunez LE. Effectiveness of Tele-
Prescription of Therapeutic Physical Exercise in Patellofemoral pain Syndrome during the COVID-19
Pandemic. Int. J. Eviron. Res. Public Hearth 2021, 18, 1048.
Jihong P, Kim J, Ko B. Debridement and bilateral exercise of the patellar cartilage rehabilitation for
chondromalacia and plica syndrome: case report. Aplic. Sci. 2021, 11, 4078.
Lee JH, Jang K, Kim E, Rhim HC, Kim HD. Effects of static and dynamic stretching with strengthening
exercises in patients with patellopheromal pain who have inflexible hamstrings: A randomized controlled
trial. Saude esportiva vol 13, 2020.
Saada MC, Vasconcelos RA, Mancinelli LVO, Munno MSB, Liporaci RF, Grossi DB. O fortalecimento de
quadril é a melhor opção de tratamento para mulheres com dor patelofemoral? Um estudo controlado
randomizado de tres tipos diferentes de exercício. Rev Brasileira de fisioterapia 2018;22(5):408-416.
Boehm JEE, Bolgla LA, Emory C, Wright KLH, Tarima S, Ferber R. Success of hip and core or knee
treatment. Strengthening for patellofemoral pain: Development of clinical prediction rules. Journal of
Athletic Training, 2018; 53(6):545-552.
Petersen W, Ellermann A, Rembitzki IV, Scheffler S, Herbort M, Bruggemann GP, Best R, Zantop T, Liebau
C. Evaluating the potential synergistic benefit of a realignment brace in patients receiving exercise therapy
for patellofemoral pain syndrome: a randomized clinical trial. Arch orthopedic trauma surgery 2016; 136:
975-982.
Felicio LR, Camargo AS, Baffa AP, Grossi DB. Influence of exercises on patellar height in women with
patellofemoral pain syndrome. Acta Ortop Bras. 2014 ;22(2):82-5.
Cyrillo FV, Cabral CMN. A síndrome da dor femoropatelar altera o senso de posição articular: um estudo
de caso controle. ConsSaude.v13n3, 4521.
NOMERAREGIME*CAMPUS
Fernanda Carolina dos Santos CostaD9751D4RegularVergueiro
Suellen Maria Máximo LeiteD94ICI2RegularVergueiro
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Arquivo 1: TCC Corrigido2.docx (2917 termos)
Arquivo 2: https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT05261100 (1955 termos)
Termos comuns: 44
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https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT05261100 (1955 termos)
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O benefício dos exercícios de alongamento e fortalecimento em pacientes com síndrome da dor
femoropatelar
The benefit of stretching and strengthening exercises in patients with patellofemoral pain syndrome
Fisioterapia aplicada a síndrome da dor femoropatelar.
Alexandre Massahiro Tanaka1; Fernanda Carolina dos Santos Costa2 RA (D9751D4); Suellen Maria
Máximo Leite 2 RA (D94ICI2).
Universidade Paulista-UNIP
R.Apeninos, 267- Aclimação, São Paulo - SP, 01533-000
(11) 3347-1000
fernanda.costa63@aluno.unip.br; suellen.leite2@aluno.unip.br
Especialista no aparelho locomotor no esporte pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Docente
do curso de fisioterapia da Universidade Paulista- UNIP.
Graduandas do curso de fisioterapia da Universidade paulista (UNIP)
Universidade Paulista
Curso de Fisioterapia - Campus Vergueiro
2022
*Regular ou Tutelado
ABSTRACT
Patellofemoral pain syndrome is characterized as anterior knee pain, its etiology is still unclear, with an
uncertain, non-traumatic onset and usually being aggravated by movements that cause joint overload. Pain
and limitations during functional activities are the main complaints of patients. The objective of this study
was to evaluate the benefits of strengthening and stretching exercises for patients with patellofemoral Pain
Syndrome. As inclusion criteria, articles whose type of research are case studies and clinical trials that
present in their discussion and analysis the use of interventions such as strengthening and stretching with
the objective of improving pain and functionality in patients with patellofemoral pain syndrome were used. .
Articles published in English and published in the last ten years were considered. Articles published more
than ten years ago, outside the proposed language and which were from a systematic review and which did
not present in their discussion and analysis the use of strengthening and stretching exercise interventions
in patients with patellofemoral pain syndrome were excluded from our research. We conclude that the use
of conventional physical therapy associated with strengthening and stretching has shown more consistent
results in reducing pain and improving functional capacity. Although other positive results were found to a
lesser extent with the use of conventional physiotherapy associated with taping, patellar realignment
prosthesis associated with strengthening, hamstring and quadriceps stretching, alone or in combination.
INTRODUÇÃO
A síndrome da dor femoropatelar (SDFP) é uma condição clinica que afeta o sistema musculoesquelético,
mais precisamente no joelho, caracterizada pela presença de dor difusa na região peripatelar e
retropatelar, a dor pode ser unilateral ou bilateral, com agravamento durante atividades de carga na
articulação patelofemoral. Segundo International Patellofemoral Pain Research Retreat, a dor
femoropatelar tem prevalência anual de aproximadamente 23% dos adultos e 29% dos adolescentes na
população geral. 1; 2
Apesar de ser um diagnóstico comum entre adultos e adolescentes, a definição da síndrome da dor
femoropatelar não é descrita de forma exata pela literatura, provavelmente devido aos diversos sintomas
relatados à dor na articulação patelofemoral. Também não há um consenso exato para etiologia da SDFP
, porém existem alguns fatores predisponente quando ao surgimento, como: desalinhamento dos membros
inferiores, anomalias ósseas, desequilíbrio dos músculos e tecidos moles que fazem parte das
articulações do joelho. 3
O tratamento da SDFP é dividido em duas partes: conservador e invasivo. O tratamento conservador pode
ocorrer através de medicamentos analgésicos, corticoides, anti-inflamatórios e fisioterapia. Já o
tratamento invasivo é realizado após a falta da regressão das manifestações clínicas, onde há a
necessidade de intervenção cirúrgica. 1,4
Tendo em vista tratamento conservador, o presente estudo justifica-se como uma oportunidade para
discutir a relevância do tratamento fisioterapêutico através de exercícios terapêuticos, já que a SDPF afeta
a qualidade de vida dos indivíduos que a portam. 2,5
A atuação do fisioterapeuta associada com o tratamento é de extrema importância, onde as intervenções
ocorrem através de exercícios, mobilizações e terapias manuais. O presente estudo teve como objetivo
verificar o benefício dos exercícios de fortalecimento e alongamento em pacientes com síndrome da dor
patelofemoral. 5
MÉTODO
O estudo teve como base de buscas artigos científicos pelas plataformas: SciELO, LILACS, PEDro e
PubMed, nos últimos 10 anos. As buscas foram realizadas a partir do mês de abril de 2022 até novembro
de 2022. Todos os artigos tiveram como objetivo analisar o benefício dos exercícios de alongamento e
fortalecimento em pacientes com síndrome da dor femoropatelar.
Foram incluídos para esta pesquisa os descritores em inglês e português: ?Patellofemoral syndrome? e
?Síndrome femoropatelar?. Os cruzamentos realizados foram: ?Patellofemoral syndrome? and ?exercise
?, ?Patellofemoral syndrome? and ?physiotherapy. Foram excluídos revisões de literatura, revisões
sistemáticas e artigos realizados antes do ano de 2012.
RESULTADOS
Fluxograma
DISCUSSÃO
Esta revisão bibliográfica teve como objetivo analisar a eficácia dos exercícios de fortalecimento e
alongamento muscular associado outras intervenções secundárias em pacientes com SDPF.
Alterações e disfunções na patela podem levar ao aumento de forças compressivas na articulação
patelofemoral, causando um estresse articular. Os estudos apresentados por Felício et al14 (2014) e
Cyrillo et al15(2014) avaliaram a altura patelar e senso de posição articular do joelho como fatores para
o desenvolvimento da SDPF. As intervenções ocorreram através de exercícios de fortalecimento e
alongamento em cadeia cinética aberta e fechada com indivíduos com a SDPF e indivíduos saudáveis.
Para Felício et al14 (2014) foi possível identificar que a altura da patela não está associada ao surgimento
da SDPF e foi possível verificar que durante a realização de exercícios de cadeia cinética fechada ocorre
um aumento da altura patelar durante a flexão de joelho a 45 º em indivíduos com SDPF. Comitantemente
Cyrillo et al15 (2014) identificou que a SDPF altera o senso de posição articular durante exercícios que
necessitam que ocorra a flexão de joelho a 45 º, tanto em exercícios de cadeia cinética aberta quanto em
cadeia cinética fechada. Em ambos os estudos foram identificados erros significativos durante a execução
dos exercícios.
A rigidez muscular contribui com a degeneração da articulação patelofemoral, os alongamentos
musculares são de suma importância para o tratamento fisioterapêutico dos pacientes com SDPF. Os
estudos de Lee et al 7,10 (2021 e 2014) apresentaram a importância dos alongamentos e comparando a
eficácia dos alongamentos dinâmicos e estáticos. Para Lee et al7 (2021) não houveram diferenças
significativas nos alongamentos estáticos e dinâmicos no músculo quadríceps em indivíduos com déficit de
flexibilidade, sendo assim ambos tipos de alongamentos são eficazes para redução da dor e melhora da
função em pacientes com SDPF. Em contrapartida, para Lee et al10 (2014) alongamentos dinâmicos
associados a fortalecimento muscular nos isquiotibiais apresentaram melhor eficácia para redução da dor
e melhora da função em pacientes com SDPF. Em ambos estudos houveram a comprovação dos
benefícios dos alongamentos.
Os exercícios de fortalecimento muscular são imprescindíveis para os pacientes que possuem dor patelar.
Jihong et al9 2021 realizaram um estudo de caso clínico, onde um paciente do sexo masculino, 41 anos,
referia dor na altura da patela, foi diagnosticado com condromalácia patelar bilateral sendo submetido a
intervenção cirúrgica de desbridamento da cartilagem patelar com excisão da plica medial. Após o pós-
operatório, o paciente realizou 12 semanas de um programa agressivo de reabilitação pós-operatória onde
realizou exercícios de fortalecimento de quadríceps associado a crioterapia. O paciente realizava o
resfriamento articular com bolsa de gelo na patela antes das sessões de fisioterapia, e após as sessões
era realizada a crioterapia, como recuperação pós-exercícios. Com o tratamento foi recuperado o ângulo
de flexão de joelho do paciente a 90°, ajudando o paciente a progredir com mais carga. Devido dores foi
associado exercícios de alongamento como desaquecimento que proporcionou uma recuperação mais
rápida do paciente, melhora nas suas AVDs e redução da dor. Saada et al11 2018 também utilizou em seu
estudo o fortalecimento como intervenção. Neste estudo foram avaliadas 40 mulheres com dor
patelofemoral, essas pacientes foram divididas em 4 grupos: grupo A realizou exercícios voltados para o
quadril, focando na musculatura estabilizadora do quadril; Grupo B realizou exercícios de quadríceps;
Grupo C realizou como intervenção alongamentos com foco na musculatura estabilizadora do joelho, e por
fim Grupo controle não realizou nenhum tipo de intervenção. Após o fim do estudo os 3 grupos que
tiveram intervenção apresentaram melhora da funcionalidade dessas pacientes e redução da dor, porém o
grupo controle (o qual não teve intenção) não apresentou melhoras. Os dois estudos identificaram
resultados significativos através dos exercícios de fortalecimento, associado a um tratamento invasivo
como Jihong et al9 2021 apresentaram e associado ao tratamento conservador realizado por Saada et al
11.
Boehm et al12 2018 que também realizou exercícios de fortalecimento, dividiu 199 pacientes em dois
grupos. O primeiro grupo (111 pacientes) realizaram fortalecimento de quadril, focado em musculatura
abdominal e de controle de equilíbrio. O segundo grupo (88 pacientes) realizaram fortalecimento de joelho
, focado na musculatura de quadríceps, associando a exercício de agachamento. Ao final do estudo,
nenhum dos dois grupos se sobressaiu, porém, os dois apresentaram uma melhora significativa da dor dos
pacientes e da qualidade de vida, onde os pacientes conseguiram realizar atividades funcionais que já
não conseguiam mais. No estudo Petersen13 et al 2016 onde intervenção fortalecimento foi associado a
prótese de realinhamento articular para potencializar os ganhos. Foram avaliados 156 pacientes adultos
entre 18 e 50 anos. Estes pacientes foram divididos em dois grupos, o primeiro grupo recebeu a órtese
patelar para ser usada diariamente por 6h, o segundo grupo realizou apenas os exercícios. Os dois grupos
realizaram exercícios de fortalecimento domiciliares por 15 minutos durante 6 semanas e 12 sessões de
1h de fisioterapia supervisionada. A curto prazo o primeiro grupo apresentou melhores resultados em
comparação com o grupo que realizou apenas os exercícios. A longo prazo (> 1 ano) foi evidenciado
diferença significativa entre os dois grupos, porém os dois apresentaram, assim como os estudos de
Jihong e Saada, melhora da funcionalidade desses pacientes, ajudando em suas atividades de vida diária,
e reduzindo a dor desses pacientes.
Pacientes com dor peripaterlar e retropatelar precisam de acompanhamento e monitoramento para
estabilizar a degeneração patelar e para que haja maior controle da diminuição da dor. Saral et al6 (2022)
identificaram que testes com dinamômetro isocinético (aparelho utilizado para mensurar a força máxima
dos músculos) são eficazes para avaliação da reabilitação. Já Cabello et al8 (2021) durante a pandemia
do Coronavírus, concluíram que os exercícios terapêutico supervisionado por um fisioterapeuta por meio
de canais telemáticos demonstram maior eficácia na redução da dor e incapacidade em pacientes com
SDPF do que apenas fornecer fichas informativas ao paciente, sendo assim, em contextos onde não
possível a mensuração fidedigna para analisar a eficácia da reabilitação, consultas em canais telemáticos
supervisionados por fisioterapeutas são eficazes para diminuição da dor e na melhora da função dos
pacientes. Acompanhamentos precisos desde o diagnóstico da SDPF possuem como resultado
tratamentos fisioterapêuticos eficazes.
CONCLUSÃO
A partir dos estudos revisados, pode-se concluir que o uso de exercícios de fortalecimento e alongamento
muscular dos membros inferiores em pacientes com síndrome da dor patelofemoral trás benefícios
funcionais significativos como: controle da degeneração da cartilagem articular, melhora da capacidade
funcional, prevenção e melhora da dor, contribuição para o ganho da força muscular de quadríceps e
isquiotibiais auxiliando em movimentos realizados pelo paciente durante as AVDs, além de melhorar a
qualidade de vida desses pacientes.
REFERÊNCIAS:
Rothermich MA, Glaviano NR, Li J, Hart JM. Patellofemoral pain: epidemiology, pathophysiology, and
treatment options. Clin Sports Med. 2015 Apr;34(2):313-27. doi: 10.1016/j.csm.2014.12.011. Epub 2015
Jan 27.
Collins NJ, Barton CJ, van Middelkoop M, Callaghan MJ, Rathleff MS, Vicenzino BT, Davis IS, Powers CM
, Macri EM, Hart HF, de Oliveira Silva D, Crossley KM. 2018 Consensus statement on exercise therapy and
physical interventions (orthoses, taping and manual therapy) to treat patellofemoral pain:
recommendations from the 5th International Patellofemoral Pain Research Retreat, Gold Coast, Australia,
2017. Br J Sports Med. 2018. Epub 2018 Jun 20.
García P, Reyes FLC, Cotacio EL,Corredor GR,Catherine L.therapeutic effect of two muscle strengthening
programs in patients with patellofemoral pain syndrome. A randomized controlled clinical trial / efecto
terapéutico de dos programas de fortalecimiento muscular en pacientes con síndrome de dolor
pátelofemoral. Ensayo clínico ntrolado aleatorizado. Rev. Fac. Med. (bogotá); 69(2): e208, apr.-june 2021.
Krieger EAG, Karam FC, Soder RB, Silva JLB. Prevalência de condropatia patelar na ressonância
magnética de 3,0T. Radiol Bras, Nov/Dez 2020.
Saral Y, Bayat H, Ayyrman M, Tekeci E, Çakar E. Can isokinetic testing lead to more accurate monitoring
of chondromalacia patella? Prospective, cross-sectional study. Med J Bakirkoy 2022; 18: 135- 140.
Lee JH, Jang PTK, Kim MDE, Rhim C, Kim HD. Static and dynamic quadriceps stretching exercises in
patients with patellofemoral pain: a randomized controlled trial. Saúde esportiva vol 13. 2021
Cabello MA, Quinta CJB, Quinta AMB, Prieto IE, Duran MLAC, Antunez LE. Effectiveness of Tele-
Prescription of Therapeutic Physical Exercise in Patellofemoral pain Syndrome during the COVID-19
Pandemic. Int. J. Eviron. Res. Public Hearth 2021, 18, 1048.
Jihong P, Kim J, Ko B. Debridement and bilateral exercise of the patellar cartilage rehabilitation for
chondromalacia and plica syndrome: case report. Aplic. Sci. 2021, 11, 4078.
Lee JH, Jang K, Kim E, Rhim HC, Kim HD. Effects of static and dynamic stretching with strengthening
exercises in patients with patellopheromal pain who have inflexible hamstrings: A randomized controlled
trial. Saude esportiva vol 13, 2020.
Saada MC, Vasconcelos RA, Mancinelli LVO, Munno MSB, Liporaci RF, Grossi DB. O fortalecimento de
quadril é a melhor opção de tratamento para mulheres com dor patelofemoral? Um estudo controlado
randomizado de tres tipos diferentes de exercício. Rev Brasileira de fisioterapia 2018;22(5):408-416.
Boehm JEE, Bolgla LA, Emory C, Wright KLH, Tarima S, Ferber R. Success of hip and core or knee
treatment. Strengthening for patellofemoral pain: Development of clinical prediction rules. Journal of
Athletic Training, 2018; 53(6):545-552.
Petersen W, Ellermann A, Rembitzki IV, Scheffler S, Herbort M, Bruggemann GP, Best R, Zantop T, Liebau
C. Evaluating the potential synergistic benefit of a realignment brace in patients receiving exercise therapy
for patellofemoral pain syndrome: a randomized clinical trial. Arch orthopedic trauma surgery 2016; 136:
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Felicio LR, Camargo AS, Baffa AP, Grossi DB. Influence of exercises on patellar height in women with
patellofemoral pain syndrome. Acta Ortop Bras. 2014 ;22(2):82-5.
Cyrillo FV, Cabral CMN. A síndrome da dor femoropatelar altera o senso de posição articular: um estudo
de caso controle. ConsSaude.v13n3, 4521.
NOMERAREGIME*CAMPUS
Fernanda Carolina dos Santos CostaD9751D4RegularVergueiro
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Arquivo 2: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7734366 (4031 termos)
Termos comuns: 52
Similaridade: 0,75%
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O benefício dos exercícios de alongamento e fortalecimento em pacientes com síndrome da dor
femoropatelar
The benefit of stretching and strengthening exercises in patients with patellofemoral pain syndrome
Fisioterapia aplicada a síndrome da dor femoropatelar.
Alexandre Massahiro Tanaka1; Fernanda Carolina dos Santos Costa2 RA (D9751D4); Suellen Maria
Máximo Leite 2 RA (D94ICI2).
Universidade Paulista-UNIP
R.Apeninos, 267- Aclimação, São Paulo - SP, 01533-000
(11) 3347-1000
fernanda.costa63@aluno.unip.br; suellen.leite2@aluno.unip.br
Especialista no aparelho locomotor no esporte pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Docente
do curso de fisioterapia da Universidade Paulista- UNIP.
Graduandas do curso de fisioterapia da Universidade paulista (UNIP)
Universidade Paulista
Curso de Fisioterapia - Campus Vergueiro
2022
*Regular ou Tutelado
ABSTRACT
Patellofemoral pain syndrome is characterized as anterior knee pain, its etiology is still unclear, with an
uncertain, non-traumatic onset and usually being aggravated by movements that cause joint overload. Pain
and limitations during functional activities are the main complaints of patients. The objective of this study
was to evaluate the benefits of strengthening and stretching exercises for patients with patellofemoral Pain
Syndrome. As inclusion criteria, articles whose type of research are case studies and clinical trials that
present in their discussion and analysis the use of interventions such as strengthening and stretching with
the objective of improving pain and functionality in patients with patellofemoral pain syndrome were used. .
Articles published in English and published in the last ten years were considered. Articles published more
than ten years ago, outside the proposed language and which were from a systematic review and which did
not present in their discussion and analysis the use of strengthening and stretching exercise interventions
in patients with patellofemoral pain syndrome were excluded from our research. We conclude that the use
of conventional physical therapy associated with strengthening and stretching has shown more consistent
results in reducing pain and improving functional capacity. Although other positive results were found to a
lesser extent with the use of conventional physiotherapy associated with taping, patellar realignment
prosthesis associated with strengthening, hamstring and quadriceps stretching, alone or in combination.
INTRODUÇÃO
A síndrome da dor femoropatelar (SDFP) é uma condição clinica que afeta o sistema musculoesquelético,
mais precisamente no joelho, caracterizada pela presença de dor difusa na região peripatelar e
retropatelar, a dor pode ser unilateral ou bilateral, com agravamento durante atividades de carga na
articulação patelofemoral. Segundo International Patellofemoral Pain Research Retreat, a dor
femoropatelar tem prevalência anual de aproximadamente 23% dos adultos e 29% dos adolescentes na
população geral. 1; 2
Apesar de ser um diagnóstico comum entre adultos e adolescentes, a definição da síndrome da dor
femoropatelar não é descrita de forma exata pela literatura, provavelmente devido aos diversos sintomas
relatados à dor na articulação patelofemoral. Também não há um consenso exato para etiologia da SDFP
, porém existem alguns fatores predisponente quando ao surgimento, como: desalinhamento dos membros
inferiores, anomalias ósseas, desequilíbrio dos músculos e tecidos moles que fazem parte das
articulações do joelho. 3
O tratamento da SDFP é dividido em duas partes: conservador e invasivo. O tratamento conservador pode
ocorrer através de medicamentos analgésicos, corticoides, anti-inflamatórios e fisioterapia. Já o
tratamento invasivo é realizado após a falta da regressão das manifestações clínicas, onde há a
necessidade de intervenção cirúrgica. 1,4
Tendo em vista tratamento conservador, o presente estudo justifica-se como uma oportunidade para
discutir a relevância do tratamento fisioterapêutico através de exercícios terapêuticos, já que a SDPF afeta
a qualidade de vida dos indivíduos que a portam. 2,5
A atuação do fisioterapeuta associada com o tratamento é de extrema importância, onde as intervenções
ocorrem através de exercícios, mobilizações e terapias manuais. O presente estudo teve como objetivo
verificar o benefício dos exercícios de fortalecimento e alongamento em pacientes com síndrome da dor
patelofemoral. 5
MÉTODO
O estudo teve como base de buscas artigos científicos pelas plataformas: SciELO, LILACS, PEDro e
PubMed, nos últimos 10 anos. As buscas foram realizadas a partir do mês de abril de 2022 até novembro
de 2022. Todos os artigos tiveram como objetivo analisar o benefício dos exercícios de alongamento e
fortalecimento em pacientes com síndrome da dor femoropatelar.
Foram incluídos para esta pesquisa os descritores em inglês e português: ?Patellofemoral syndrome? e
?Síndrome femoropatelar?. Os cruzamentos realizados foram: ?Patellofemoral syndrome? and ?exercise
?, ?Patellofemoral syndrome? and ?physiotherapy. Foram excluídos revisões de literatura, revisões
sistemáticas e artigos realizados antes do ano de 2012.
RESULTADOS
Fluxograma
DISCUSSÃO
Esta revisão bibliográfica teve como objetivo analisar a eficácia dos exercícios de fortalecimento e
alongamento muscular associado outras intervenções secundárias em pacientes com SDPF.
Alterações e disfunções na patela podem levar ao aumento de forças compressivas na articulação
patelofemoral, causando um estresse articular. Os estudos apresentados por Felício et al14 (2014) e
Cyrillo et al15(2014) avaliaram a altura patelar e senso de posição articular do joelho como fatores para
o desenvolvimento da SDPF. As intervenções ocorreram através de exercícios de fortalecimento e
alongamento em cadeia cinética aberta e fechada com indivíduos com a SDPF e indivíduos saudáveis.
Para Felício et al14 (2014) foi possível identificar que a altura da patela não está associada ao surgimento
da SDPF e foi possível verificar que durante a realização de exercícios de cadeia cinética fechada ocorre
um aumento da altura patelar durante a flexão de joelho a 45 º em indivíduos com SDPF. Comitantemente
Cyrillo et al15 (2014) identificou que a SDPF altera o senso de posição articular durante exercícios que
necessitam que ocorra a flexão de joelho a 45 º, tanto em exercícios de cadeia cinética aberta quanto em
cadeia cinética fechada. Em ambos os estudos foram identificados erros significativos durante a execução
dos exercícios.
A rigidez muscular contribui com a degeneração da articulação patelofemoral, os alongamentos
musculares são de suma importância para o tratamento fisioterapêutico dos pacientes com SDPF. Os
estudos de Lee et al 7,10 (2021 e 2014) apresentaram a importância dos alongamentos e comparando a
eficácia dos alongamentos dinâmicos e estáticos. Para Lee et al7 (2021) não houveram diferenças
significativas nos alongamentos estáticos e dinâmicos no músculo quadríceps em indivíduos com déficit de
flexibilidade, sendo assim ambos tipos de alongamentos são eficazes para redução da dor e melhora da
função em pacientes com SDPF. Em contrapartida, para Lee et al10 (2014) alongamentos dinâmicos
associados a fortalecimento muscular nos isquiotibiais apresentaram melhor eficácia para redução da dor
e melhora da função em pacientes com SDPF. Em ambos estudos houveram a comprovação dos
benefícios dos alongamentos.
Os exercícios de fortalecimento muscular são imprescindíveis para os pacientes que possuem dor patelar.
Jihong et al9 2021 realizaram um estudo de caso clínico, onde um paciente do sexo masculino, 41 anos,
referia dor na altura da patela, foi diagnosticado com condromalácia patelar bilateral sendo submetido a
intervenção cirúrgica de desbridamento da cartilagem patelar com excisão da plica medial. Após o pós-
operatório, o paciente realizou 12 semanas de um programa agressivo de reabilitação pós-operatória onde
realizou exercícios de fortalecimento de quadríceps associado a crioterapia. O paciente realizava o
resfriamento articular com bolsa de gelo na patela antes das sessões de fisioterapia, e após as sessões
era realizada a crioterapia, como recuperação pós-exercícios. Com o tratamento foi recuperado o ângulo
de flexão de joelho do paciente a 90°, ajudando o paciente a progredir com mais carga. Devido dores foi
associado exercícios de alongamento como desaquecimento que proporcionou uma recuperação mais
rápida do paciente, melhora nas suas AVDs e redução da dor. Saada et al11 2018 também utilizou em seu
estudo o fortalecimento como intervenção. Neste estudo foram avaliadas 40 mulheres com dor
patelofemoral, essas pacientes foram divididas em 4 grupos: grupo A realizou exercícios voltados para o
quadril, focando na musculatura estabilizadora do quadril; Grupo B realizou exercícios de quadríceps;
Grupo C realizou como intervenção alongamentos com foco na musculatura estabilizadora do joelho, e por
fim Grupo controle não realizou nenhum tipo de intervenção. Após o fim do estudo os 3 grupos que
tiveram intervenção apresentaram melhora da funcionalidade dessas pacientes e redução da dor, porém o
grupo controle (o qual não teve intenção) não apresentou melhoras. Os dois estudos identificaram
resultados significativos através dos exercícios de fortalecimento, associado a um tratamento invasivo
como Jihong et al9 2021 apresentaram e associado ao tratamento conservador realizado por Saada et al
11.
Boehm et al12 2018 que também realizou exercícios de fortalecimento, dividiu 199 pacientes em dois
grupos. O primeiro grupo (111 pacientes) realizaram fortalecimento de quadril, focado em musculatura
abdominal e de controle de equilíbrio. O segundo grupo (88 pacientes) realizaram fortalecimento de joelho
, focado na musculatura de quadríceps, associando a exercício de agachamento. Ao final do estudo,
nenhum dos dois grupos se sobressaiu, porém, os dois apresentaram uma melhora significativa da dor dos
pacientes e da qualidade de vida, onde os pacientes conseguiram realizar atividades funcionais que já
não conseguiam mais. No estudo Petersen13 et al 2016 onde intervenção fortalecimento foi associado a
prótese de realinhamento articular para potencializar os ganhos. Foram avaliados 156 pacientes adultos
entre 18 e 50 anos. Estes pacientes foram divididos em dois grupos, o primeiro grupo recebeu a órtese
patelar para ser usada diariamente por 6h, o segundo grupo realizou apenas os exercícios. Os dois grupos
realizaram exercícios de fortalecimento domiciliares por 15 minutos durante 6 semanas e 12 sessões de
1h de fisioterapia supervisionada. A curto prazo o primeiro grupo apresentou melhores resultados em
comparação com o grupo que realizou apenas os exercícios. A longo prazo (> 1 ano) foi evidenciado
diferença significativa entre os dois grupos, porém os dois apresentaram, assim como os estudos de
Jihong e Saada, melhora da funcionalidade desses pacientes, ajudando em suas atividades de vida diária,
e reduzindo a dor desses pacientes.
Pacientes com dor peripaterlar e retropatelar precisam de acompanhamento e monitoramento para
estabilizar a degeneração patelar e para que haja maior controle da diminuição da dor. Saral et al6 (2022)
identificaram que testes com dinamômetro isocinético (aparelho utilizado para mensurar a força máxima
dos músculos) são eficazes para avaliação da reabilitação. Já Cabello et al8 (2021) durante a pandemia
do Coronavírus, concluíram que os exercícios terapêutico supervisionado por um fisioterapeuta por meio
de canais telemáticos demonstram maior eficácia na redução da dor e incapacidade em pacientes com
SDPF do que apenas fornecer fichas informativas ao paciente, sendo assim, em contextos onde não
possível a mensuração fidedigna para analisar a eficácia da reabilitação, consultas em canais telemáticos
supervisionados por fisioterapeutas são eficazes para diminuição da dor e na melhora da função dos
pacientes. Acompanhamentos precisos desde o diagnóstico da SDPF possuem como resultado
tratamentos fisioterapêuticos eficazes.
CONCLUSÃO
A partir dos estudos revisados, pode-se concluir que o uso de exercícios de fortalecimento e alongamento
muscular dos membros inferiores em pacientes com síndrome da dor patelofemoral trás benefícios
funcionais significativos como: controle da degeneração da cartilagem articular, melhora da capacidade
funcional, prevenção e melhora da dor, contribuição para o ganho da força muscular de quadríceps e
isquiotibiais auxiliando em movimentos realizados pelo paciente durante as AVDs, além de melhorar a
qualidade de vida desses pacientes.
REFERÊNCIAS:
Rothermich MA, Glaviano NR, Li J, Hart JM. Patellofemoral pain: epidemiology, pathophysiology, and
treatment options. Clin Sports Med. 2015 Apr;34(2):313-27. doi: 10.1016/j.csm.2014.12.011. Epub 2015
Jan 27.
Collins NJ, Barton CJ, van Middelkoop M, Callaghan MJ, Rathleff MS, Vicenzino BT, Davis IS, Powers CM
, Macri EM, Hart HF, de Oliveira Silva D, Crossley KM. 2018 Consensus statement on exercise therapy and
physical interventions (orthoses, taping and manual therapy) to treat patellofemoral pain:
recommendations from the 5th International Patellofemoral Pain Research Retreat, Gold Coast, Australia,
2017. Br J Sports Med. 2018. Epub 2018 Jun 20.
García P, Reyes FLC, Cotacio EL,Corredor GR,Catherine L.therapeutic effect of two muscle strengthening
programs in patients with patellofemoral pain syndrome. A randomized controlled clinical trial / efecto
terapéutico de dos programas de fortalecimiento muscular en pacientes con síndrome de dolor
pátelofemoral. Ensayo clínico ntrolado aleatorizado. Rev. Fac. Med. (bogotá); 69(2): e208, apr.-june 2021.
Krieger EAG, Karam FC, Soder RB, Silva JLB. Prevalência de condropatia patelar na ressonância
magnética de 3,0T. Radiol Bras, Nov/Dez 2020.
Saral Y, Bayat H, Ayyrman M, Tekeci E, Çakar E. Can isokinetic testing lead to more accurate monitoring
of chondromalacia patella? Prospective, cross-sectional study. Med J Bakirkoy 2022; 18: 135- 140.
Lee JH, Jang PTK, Kim MDE, Rhim C, Kim HD. Static and dynamic quadriceps stretching exercises in
patients with patellofemoral pain: a randomized controlled trial. Saúde esportiva vol 13. 2021
Cabello MA, Quinta CJB, Quinta AMB, Prieto IE, Duran MLAC, Antunez LE. Effectiveness of Tele-
Prescription of Therapeutic Physical Exercise in Patellofemoral pain Syndrome during the COVID-19
Pandemic. Int. J. Eviron. Res. Public Hearth 2021, 18, 1048.
Jihong P, Kim J, Ko B. Debridement and bilateral exercise of the patellar cartilage rehabilitation for
chondromalacia and plica syndrome: case report. Aplic. Sci. 2021, 11, 4078.
Lee JH, Jang K, Kim E, Rhim HC, Kim HD. Effects of static and dynamic stretching with strengthening
exercises in patients with patellopheromal pain who have inflexible hamstrings: A randomized controlled
trial. Saude esportiva vol 13, 2020.
Saada MC, Vasconcelos RA, Mancinelli LVO, Munno MSB, Liporaci RF, Grossi DB. O fortalecimento de
quadril é a melhor opção de tratamento para mulheres com dor patelofemoral? Um estudo controlado
randomizado de tres tipos diferentes de exercício. Rev Brasileira de fisioterapia 2018;22(5):408-416.
Boehm JEE, Bolgla LA, Emory C, Wright KLH, Tarima S, Ferber R. Success of hip and core or knee
treatment. Strengthening for patellofemoral pain: Development of clinical prediction rules. Journal of
Athletic Training, 2018; 53(6):545-552.
Petersen W, Ellermann A, Rembitzki IV, Scheffler S, Herbort M, Bruggemann GP, Best R, Zantop T, Liebau
C. Evaluating the potential synergistic benefit of a realignment brace in patients receiving exercise therapy
for patellofemoral pain syndrome: a randomized clinical trial. Arch orthopedic trauma surgery 2016; 136:
975-982.
Felicio LR, Camargo AS, Baffa AP, Grossi DB. Influence of exercises on patellar height in women with
patellofemoral pain syndrome. Acta Ortop Bras. 2014 ;22(2):82-5.
Cyrillo FV, Cabral CMN. A síndrome da dor femoropatelar altera o senso de posição articular: um estudo
de caso controle. ConsSaude.v13n3, 4521.
NOMERAREGIME*CAMPUS
Fernanda Carolina dos Santos CostaD9751D4RegularVergueiro
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Corrigido2.docx (2917 termos)
Arquivo 2: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5100443 (4662 termos)
Termos comuns: 15
Similaridade: 0,19%
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5100443 (4662 termos)
=================================================================================
O benefício dos exercícios de alongamento e fortalecimento em pacientes com síndrome da dor
femoropatelar
The benefit of stretching and strengthening exercises in patients with patellofemoral pain syndrome
Fisioterapia aplicada a síndrome da dor femoropatelar.
Alexandre Massahiro Tanaka1; Fernanda Carolina dos Santos Costa2 RA (D9751D4); Suellen Maria
Máximo Leite 2 RA (D94ICI2).
Universidade Paulista-UNIP
R.Apeninos, 267- Aclimação, São Paulo - SP, 01533-000
(11) 3347-1000
fernanda.costa63@aluno.unip.br; suellen.leite2@aluno.unip.br
Especialista no aparelho locomotor no esporte pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Docente
do curso de fisioterapia da Universidade Paulista- UNIP.
Graduandas do curso de fisioterapia da Universidade paulista (UNIP)
Universidade Paulista
Curso de Fisioterapia - Campus Vergueiro
2022
*Regular ou Tutelado
ABSTRACT
Patellofemoral pain syndrome is characterized as anterior knee pain, its etiology is still unclear, with an
uncertain, non-traumatic onset and usually being aggravated by movements that cause joint overload. Pain
and limitations during functional activities are the main complaints of patients. The objective of this study
was to evaluate the benefits of strengthening and stretching exercises for patients with patellofemoral Pain
Syndrome. As inclusion criteria, articles whose type of research are case studies and clinical trials that
present in their discussion and analysis the use of interventions such as strengthening and stretching with
the objective of improving pain and functionality in patients with patellofemoral pain syndrome were used. .
Articles published in English and published in the last ten years were considered. Articles published more
than ten years ago, outside the proposed language and which were from a systematic review and which did
not present in their discussion and analysis the use of strengthening and stretching exercise interventions
in patients with patellofemoral pain syndrome were excluded from our research. We conclude that the use
of conventional physical therapy associated with strengthening and stretching has shown more consistent
results in reducing pain and improving functional capacity. Although other positive results were found to a
lesser extent with the use of conventional physiotherapy associated with taping, patellar realignment
prosthesis associated with strengthening, hamstring and quadriceps stretching, alone or in combination.
INTRODUÇÃO
A síndrome da dor femoropatelar (SDFP) é uma condição clinica que afeta o sistema musculoesquelético,
mais precisamente no joelho, caracterizada pela presença de dor difusa na região peripatelar e
retropatelar, a dor pode ser unilateral ou bilateral, com agravamento durante atividades de carga na
articulação patelofemoral. Segundo International Patellofemoral Pain Research Retreat, a dor
femoropatelar tem prevalência anual de aproximadamente 23% dos adultos e 29% dos adolescentes na
população geral. 1; 2
Apesar de ser um diagnóstico comum entre adultos e adolescentes, a definição da síndrome da dor
femoropatelar não é descrita de forma exata pela literatura, provavelmente devido aos diversos sintomas
relatados à dor na articulação patelofemoral. Também não há um consenso exato para etiologia da SDFP
, porém existem alguns fatores predisponente quando ao surgimento, como: desalinhamento dos membros
inferiores, anomalias ósseas, desequilíbrio dos músculos e tecidos moles que fazem parte das
articulações do joelho. 3
O tratamento da SDFP é dividido em duas partes: conservador e invasivo. O tratamento conservador pode
ocorrer através de medicamentos analgésicos, corticoides, anti-inflamatórios e fisioterapia. Já o
tratamento invasivo é realizado após a falta da regressão das manifestações clínicas, onde há a
necessidade de intervenção cirúrgica. 1,4
Tendo em vista tratamento conservador, o presente estudo justifica-se como uma oportunidade para
discutir a relevância do tratamento fisioterapêutico através de exercícios terapêuticos, já que a SDPF afeta
a qualidade de vida dos indivíduos que a portam. 2,5
A atuação do fisioterapeuta associada com o tratamento é de extrema importância, onde as intervenções
ocorrem através de exercícios, mobilizações e terapias manuais. O presente estudo teve como objetivo
verificar o benefício dos exercícios de fortalecimento e alongamento em pacientes com síndrome da dor
patelofemoral. 5
MÉTODO
O estudo teve como base de buscas artigos científicos pelas plataformas: SciELO, LILACS, PEDro e
PubMed, nos últimos 10 anos. As buscas foram realizadas a partir do mês de abril de 2022 até novembro
de 2022. Todos os artigos tiveram como objetivo analisar o benefício dos exercícios de alongamento e
fortalecimento em pacientes com síndrome da dor femoropatelar.
Foram incluídos para esta pesquisa os descritores em inglês e português: ?Patellofemoral syndrome? e
?Síndrome femoropatelar?. Os cruzamentos realizados foram: ?Patellofemoral syndrome? and ?exercise
?, ?Patellofemoral syndrome? and ?physiotherapy. Foram excluídos revisões de literatura, revisões
sistemáticas e artigos realizados antes do ano de 2012.
RESULTADOS
Fluxograma
DISCUSSÃO
Esta revisão bibliográfica teve como objetivo analisar a eficácia dos exercícios de fortalecimento e
alongamento muscular associado outras intervenções secundárias em pacientes com SDPF.
Alterações e disfunções na patela podem levar ao aumento de forças compressivas na articulação
patelofemoral, causando um estresse articular. Os estudos apresentados por Felício et al14 (2014) e
Cyrillo et al15(2014) avaliaram a altura patelar e senso de posição articular do joelho como fatores para
o desenvolvimento da SDPF. As intervenções ocorreram através de exercícios de fortalecimento e
alongamento em cadeia cinética aberta e fechada com indivíduos com a SDPF e indivíduos saudáveis.
Para Felício et al14 (2014) foi possível identificar que a altura da patela não está associada ao surgimento
da SDPF e foi possível verificar que durante a realização de exercícios de cadeia cinética fechada ocorre
um aumento da altura patelar durante a flexão de joelho a 45 º em indivíduos com SDPF. Comitantemente
Cyrillo et al15 (2014) identificou que a SDPF altera o senso de posição articular durante exercícios que
necessitam que ocorra a flexão de joelho a 45 º, tanto em exercícios de cadeia cinética aberta quanto em
cadeia cinética fechada. Em ambos os estudos foram identificados erros significativos durante a execução
dos exercícios.
A rigidez muscular contribui com a degeneração da articulação patelofemoral, os alongamentos
musculares são de suma importância para o tratamento fisioterapêutico dos pacientes com SDPF. Os
estudos de Lee et al 7,10 (2021 e 2014) apresentaram a importância dos alongamentos e comparando a
eficácia dos alongamentos dinâmicos e estáticos. Para Lee et al7 (2021) não houveram diferenças
significativas nos alongamentos estáticos e dinâmicos no músculo quadríceps em indivíduos com déficit de
flexibilidade, sendo assim ambos tipos de alongamentos são eficazes para redução da dor e melhora da
função em pacientes com SDPF. Em contrapartida, para Lee et al10 (2014) alongamentos dinâmicos
associados a fortalecimento muscular nos isquiotibiais apresentaram melhor eficácia para redução da dor
e melhora da função em pacientes com SDPF. Em ambos estudos houveram a comprovação dos
benefícios dos alongamentos.
Os exercícios de fortalecimento muscular são imprescindíveis para os pacientes que possuem dor patelar.
Jihong et al9 2021 realizaram um estudo de caso clínico, onde um paciente do sexo masculino, 41 anos,
referia dor na altura da patela, foi diagnosticado com condromalácia patelar bilateral sendo submetido a
intervenção cirúrgica de desbridamento da cartilagem patelar com excisão da plica medial. Após o pós-
operatório, o paciente realizou 12 semanas de um programa agressivo de reabilitação pós-operatória onde
realizou exercícios de fortalecimento de quadríceps associado a crioterapia. O paciente realizava o
resfriamento articular com bolsa de gelo na patela antes das sessões de fisioterapia, e após as sessões
era realizada a crioterapia, como recuperação pós-exercícios. Com o tratamento foi recuperado o ângulo
de flexão de joelho do paciente a 90°, ajudando o paciente a progredir com mais carga. Devido dores foi
associado exercícios de alongamento como desaquecimento que proporcionou uma recuperação mais
rápida do paciente, melhora nas suas AVDs e redução da dor. Saada et al11 2018 também utilizou em seu
estudo o fortalecimento como intervenção. Neste estudo foram avaliadas 40 mulheres com dor
patelofemoral, essas pacientes foram divididas em 4 grupos: grupo A realizou exercícios voltados para o
quadril, focando na musculatura estabilizadora do quadril; Grupo B realizou exercícios de quadríceps;
Grupo C realizou como intervenção alongamentos com foco na musculatura estabilizadora do joelho, e por
fim Grupo controle não realizou nenhum tipo de intervenção. Após o fim do estudo os 3 grupos que
tiveram intervenção apresentaram melhora da funcionalidade dessas pacientes e redução da dor, porém o
grupo controle (o qual não teve intenção) não apresentou melhoras. Os dois estudos identificaram
resultados significativos através dos exercícios de fortalecimento, associado a um tratamento invasivo
como Jihong et al9 2021 apresentaram e associado ao tratamento conservador realizado por Saada et al
11.
Boehm et al12 2018 que também realizou exercícios de fortalecimento, dividiu 199 pacientes em dois
grupos. O primeiro grupo (111 pacientes) realizaram fortalecimento de quadril, focado em musculatura
abdominal e de controle de equilíbrio. O segundo grupo (88 pacientes) realizaram fortalecimento de joelho
, focado na musculatura de quadríceps, associando a exercício de agachamento. Ao final do estudo,
nenhum dos dois grupos se sobressaiu, porém, os dois apresentaram uma melhora significativa da dor dos
pacientes e da qualidade de vida, onde os pacientes conseguiram realizar atividades funcionais que já
não conseguiam mais. No estudo Petersen13 et al 2016 onde intervenção fortalecimento foi associado a
prótese de realinhamento articular para potencializar os ganhos. Foram avaliados 156 pacientes adultos
entre 18 e 50 anos. Estes pacientes foram divididos em dois grupos, o primeiro grupo recebeu a órtese
patelar para ser usada diariamente por 6h, o segundo grupo realizou apenas os exercícios. Os dois grupos
realizaram exercícios de fortalecimento domiciliares por 15 minutos durante 6 semanas e 12 sessões de
1h de fisioterapia supervisionada. A curto prazo o primeiro grupo apresentou melhores resultados em
comparação com o grupo que realizou apenas os exercícios. A longo prazo (> 1 ano) foi evidenciado
diferença significativa entre os dois grupos, porém os dois apresentaram, assim como os estudos de
Jihong e Saada, melhora da funcionalidade desses pacientes, ajudando em suas atividades de vida diária,
e reduzindo a dor desses pacientes.
Pacientes com dor peripaterlar e retropatelar precisam de acompanhamento e monitoramento para
estabilizar a degeneração patelar e para que haja maior controle da diminuição da dor. Saral et al6 (2022)
identificaram que testes com dinamômetro isocinético (aparelho utilizado para mensurar a força máxima
dos músculos) são eficazes para avaliação da reabilitação. Já Cabello et al8 (2021) durante a pandemia
do Coronavírus, concluíram que os exercícios terapêutico supervisionado por um fisioterapeuta por meio
de canais telemáticos demonstram maior eficácia na redução da dor e incapacidade em pacientes com
SDPF do que apenas fornecer fichas informativas ao paciente, sendo assim, em contextos onde não
possível a mensuração fidedigna para analisar a eficácia da reabilitação, consultas em canais telemáticos
supervisionados por fisioterapeutas são eficazes para diminuição da dor e na melhora da função dos
pacientes. Acompanhamentos precisos desde o diagnóstico da SDPF possuem como resultado
tratamentos fisioterapêuticos eficazes.
CONCLUSÃO
A partir dos estudos revisados, pode-se concluir que o uso de exercícios de fortalecimento e alongamento
muscular dos membros inferiores em pacientes com síndrome da dor patelofemoral trás benefícios
funcionais significativos como: controle da degeneração da cartilagem articular, melhora da capacidade
funcional, prevenção e melhora da dor, contribuição para o ganho da força muscular de quadríceps e
isquiotibiais auxiliando em movimentos realizados pelo paciente durante as AVDs, além de melhorar a
qualidade de vida desses pacientes.
REFERÊNCIAS:
Rothermich MA, Glaviano NR, Li J, Hart JM. Patellofemoral pain: epidemiology, pathophysiology, and
treatment options. Clin Sports Med. 2015 Apr;34(2):313-27. doi: 10.1016/j.csm.2014.12.011. Epub 2015
Jan 27.
Collins NJ, Barton CJ, van Middelkoop M, Callaghan MJ, Rathleff MS, Vicenzino BT, Davis IS, Powers CM
, Macri EM, Hart HF, de Oliveira Silva D, Crossley KM. 2018 Consensus statement on exercise therapy and
physical interventions (orthoses, taping and manual therapy) to treat patellofemoral pain:
recommendations from the 5th International Patellofemoral Pain Research Retreat, Gold Coast, Australia,
2017. Br J Sports Med. 2018. Epub 2018 Jun 20.
García P, Reyes FLC, Cotacio EL,Corredor GR,Catherine L.therapeutic effect of two muscle strengthening
programs in patients with patellofemoral pain syndrome. A randomized controlled clinical trial / efecto
terapéutico de dos programas de fortalecimiento muscular en pacientes con síndrome de dolor
pátelofemoral. Ensayo clínico ntrolado aleatorizado. Rev. Fac. Med. (bogotá); 69(2): e208, apr.-june 2021.
Krieger EAG, Karam FC, Soder RB, Silva JLB. Prevalência de condropatia patelar na ressonância
magnética de 3,0T. Radiol Bras, Nov/Dez 2020.
Saral Y, Bayat H, Ayyrman M, Tekeci E, Çakar E. Can isokinetic testing lead to more accurate monitoring
of chondromalacia patella? Prospective, cross-sectional study. Med J Bakirkoy 2022; 18: 135- 140.
Lee JH, Jang PTK, Kim MDE, Rhim C, Kim HD. Static and dynamic quadriceps stretching exercises in
patients with patellofemoral pain: a randomized controlled trial. Saúde esportiva vol 13. 2021
Cabello MA, Quinta CJB, Quinta AMB, Prieto IE, Duran MLAC, Antunez LE. Effectiveness of Tele-
Prescription of Therapeutic Physical Exercise in Patellofemoral pain Syndrome during the COVID-19
Pandemic. Int. J. Eviron. Res. Public Hearth 2021, 18, 1048.
Jihong P, Kim J, Ko B. Debridement and bilateral exercise of the patellar cartilage rehabilitation for
chondromalacia and plica syndrome: case report. Aplic. Sci. 2021, 11, 4078.
Lee JH, Jang K, Kim E, Rhim HC, Kim HD. Effects of static and dynamic stretching with strengthening
exercises in patients with patellopheromal pain who have inflexible hamstrings: A randomized controlled
trial. Saude esportiva vol 13, 2020.
Saada MC, Vasconcelos RA, Mancinelli LVO, Munno MSB, Liporaci RF, Grossi DB. O fortalecimento de
quadril é a melhor opção de tratamento para mulheres com dor patelofemoral? Um estudo controlado
randomizado de tres tipos diferentes de exercício. Rev Brasileira de fisioterapia 2018;22(5):408-416.
Boehm JEE, Bolgla LA, Emory C, Wright KLH, Tarima S, Ferber R. Success of hip and core or knee
treatment. Strengthening for patellofemoral pain: Development of clinical prediction rules. Journal of
Athletic Training, 2018; 53(6):545-552.
Petersen W, Ellermann A, Rembitzki IV, Scheffler S, Herbort M, Bruggemann GP, Best R, Zantop T, Liebau
C. Evaluating the potential synergistic benefit of a realignment brace in patients receiving exercise therapy
for patellofemoral pain syndrome: a randomized clinical trial. Arch orthopedic trauma surgery 2016; 136:
975-982.
Felicio LR, Camargo AS, Baffa AP, Grossi DB. Influence of exercises on patellar height in women with
patellofemoral pain syndrome. Acta Ortop Bras. 2014 ;22(2):82-5.
Cyrillo FV, Cabral CMN. A síndrome da dor femoropatelar altera o senso de posição articular: um estudo
de caso controle. ConsSaude.v13n3, 4521.
NOMERAREGIME*CAMPUS
Fernanda Carolina dos Santos CostaD9751D4RegularVergueiro
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Arquivo 1: TCC Corrigido2.docx (2917 termos)
Arquivo 2: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/patellofemoral-pain-syndrome/symptoms-
causes/syc-20350792 (1082 termos)
Termos comuns: 6
Similaridade: 0,15%
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conditions/patellofemoral-pain-syndrome/symptoms-causes/syc-20350792 (1082 termos)
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O benefício dos exercícios de alongamento e fortalecimento em pacientes com síndrome da dor
femoropatelar
The benefit of stretching and strengthening exercises in patients with patellofemoral pain syndrome
Fisioterapia aplicada a síndrome da dor femoropatelar.
Alexandre Massahiro Tanaka1; Fernanda Carolina dos Santos Costa2 RA (D9751D4); Suellen Maria
Máximo Leite 2 RA (D94ICI2).
Universidade Paulista-UNIP
R.Apeninos, 267- Aclimação, São Paulo - SP, 01533-000
(11) 3347-1000
fernanda.costa63@aluno.unip.br; suellen.leite2@aluno.unip.br
Especialista no aparelho locomotor no esporte pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Docente
do curso de fisioterapia da Universidade Paulista- UNIP.
Graduandas do curso de fisioterapia da Universidade paulista (UNIP)
Universidade Paulista
Curso de Fisioterapia - Campus Vergueiro
2022
*Regular ou Tutelado
ABSTRACT
Patellofemoral pain syndrome is characterized as anterior knee pain, its etiology is still unclear, with an
uncertain, non-traumatic onset and usually being aggravated by movements that cause joint overload. Pain
and limitations during functional activities are the main complaints of patients. The objective of this study
was to evaluate the benefits of strengthening and stretching exercises for patients with patellofemoral Pain
Syndrome. As inclusion criteria, articles whose type of research are case studies and clinical trials that
present in their discussion and analysis the use of interventions such as strengthening and stretching with
the objective of improving pain and functionality in patients with patellofemoral pain syndrome were used. .
Articles published in English and published in the last ten years were considered. Articles published more
than ten years ago, outside the proposed language and which were from a systematic review and which did
not present in their discussion and analysis the use of strengthening and stretching exercise interventions
in patients with patellofemoral pain syndrome were excluded from our research. We conclude that the use
of conventional physical therapy associated with strengthening and stretching has shown more consistent
results in reducing pain and improving functional capacity. Although other positive results were found to a
lesser extent with the use of conventional physiotherapy associated with taping, patellar realignment
prosthesis associated with strengthening, hamstring and quadriceps stretching, alone or in combination.
INTRODUÇÃO
A síndrome da dor femoropatelar (SDFP) é uma condição clinica que afeta o sistema musculoesquelético,
mais precisamente no joelho, caracterizada pela presença de dor difusa na região peripatelar e
retropatelar, a dor pode ser unilateral ou bilateral, com agravamento durante atividades de carga na
articulação patelofemoral. Segundo International Patellofemoral Pain Research Retreat, a dor
femoropatelar tem prevalência anual de aproximadamente 23% dos adultos e 29% dos adolescentes na
população geral. 1; 2
Apesar de ser um diagnóstico comum entre adultos e adolescentes, a definição da síndrome da dor
femoropatelar não é descrita de forma exata pela literatura, provavelmente devido aos diversos sintomas
relatados à dor na articulação patelofemoral. Também não há um consenso exato para etiologia da SDFP
, porém existem alguns fatores predisponente quando ao surgimento, como: desalinhamento dos membros
inferiores, anomalias ósseas, desequilíbrio dos músculos e tecidos moles que fazem parte das
articulações do joelho. 3
O tratamento da SDFP é dividido em duas partes: conservador e invasivo. O tratamento conservador pode
ocorrer através de medicamentos analgésicos, corticoides, anti-inflamatórios e fisioterapia. Já o
tratamento invasivo é realizado após a falta da regressão das manifestações clínicas, onde há a
necessidade de intervenção cirúrgica. 1,4
Tendo em vista tratamento conservador, o presente estudo justifica-se como uma oportunidade para
discutir a relevância do tratamento fisioterapêutico através de exercícios terapêuticos, já que a SDPF afeta
a qualidade de vida dos indivíduos que a portam. 2,5
A atuação do fisioterapeuta associada com o tratamento é de extrema importância, onde as intervenções
ocorrem através de exercícios, mobilizações e terapias manuais. O presente estudo teve como objetivo
verificar o benefício dos exercícios de fortalecimento e alongamento em pacientes com síndrome da dor
patelofemoral. 5
MÉTODO
O estudo teve como base de buscas artigos científicos pelas plataformas: SciELO, LILACS, PEDro e
PubMed, nos últimos 10 anos. As buscas foram realizadas a partir do mês de abril de 2022 até novembro
de 2022. Todos os artigos tiveram como objetivo analisar o benefício dos exercícios de alongamento e
fortalecimento em pacientes com síndrome da dor femoropatelar.
Foram incluídos para esta pesquisa os descritores em inglês e português: ?Patellofemoral syndrome? e
?Síndrome femoropatelar?. Os cruzamentos realizados foram: ?Patellofemoral syndrome? and ?exercise
?, ?Patellofemoral syndrome? and ?physiotherapy. Foram excluídos revisões de literatura, revisões
sistemáticas e artigos realizados antes do ano de 2012.
RESULTADOS
Fluxograma
DISCUSSÃO
Esta revisão bibliográfica teve como objetivo analisar a eficácia dos exercícios de fortalecimento e
alongamento muscular associado outras intervenções secundárias em pacientes com SDPF.
Alterações e disfunções na patela podem levar ao aumento de forças compressivas na articulação
patelofemoral, causando um estresse articular. Os estudos apresentados por Felício et al14 (2014) e
Cyrillo et al15(2014) avaliaram a altura patelar e senso de posição articular do joelho como fatores para
o desenvolvimento da SDPF. As intervenções ocorreram através de exercícios de fortalecimento e
alongamento em cadeia cinética aberta e fechada com indivíduos com a SDPF e indivíduos saudáveis.
Para Felício et al14 (2014) foi possível identificar que a altura da patela não está associada ao surgimento
da SDPF e foi possível verificar que durante a realização de exercícios de cadeia cinética fechada ocorre
um aumento da altura patelar durante a flexão de joelho a 45 º em indivíduos com SDPF. Comitantemente
Cyrillo et al15 (2014) identificou que a SDPF altera o senso de posição articular durante exercícios que
necessitam que ocorra a flexão de joelho a 45 º, tanto em exercícios de cadeia cinética aberta quanto em
cadeia cinética fechada. Em ambos os estudos foram identificados erros significativos durante a execução
dos exercícios.
A rigidez muscular contribui com a degeneração da articulação patelofemoral, os alongamentos
musculares são de suma importância para o tratamento fisioterapêutico dos pacientes com SDPF. Os
estudos de Lee et al 7,10 (2021 e 2014) apresentaram a importância dos alongamentos e comparando a
eficácia dos alongamentos dinâmicos e estáticos. Para Lee et al7 (2021) não houveram diferenças
significativas nos alongamentos estáticos e dinâmicos no músculo quadríceps em indivíduos com déficit de
flexibilidade, sendo assim ambos tipos de alongamentos são eficazes para redução da dor e melhora da
função em pacientes com SDPF. Em contrapartida, para Lee et al10 (2014) alongamentos dinâmicos
associados a fortalecimento muscular nos isquiotibiais apresentaram melhor eficácia para redução da dor
e melhora da função em pacientes com SDPF. Em ambos estudos houveram a comprovação dos
benefícios dos alongamentos.
Os exercícios de fortalecimento muscular são imprescindíveis para os pacientes que possuem dor patelar.
Jihong et al9 2021 realizaram um estudo de caso clínico, onde um paciente do sexo masculino, 41 anos,
referia dor na altura da patela, foi diagnosticado com condromalácia patelar bilateral sendo submetido a
intervenção cirúrgica de desbridamento da cartilagem patelar com excisão da plica medial. Após o pós-
operatório, o paciente realizou 12 semanas de um programa agressivo de reabilitação pós-operatória onde
realizou exercícios de fortalecimento de quadríceps associado a crioterapia. O paciente realizava o
resfriamento articular com bolsa de gelo na patela antes das sessões de fisioterapia, e após as sessões
era realizada a crioterapia, como recuperação pós-exercícios. Com o tratamento foi recuperado o ângulo
de flexão de joelho do paciente a 90°, ajudando o paciente a progredir com mais carga. Devido dores foi
associado exercícios de alongamento como desaquecimento que proporcionou uma recuperação mais
rápida do paciente, melhora nas suas AVDs e redução da dor. Saada et al11 2018 também utilizou em seu
estudo o fortalecimento como intervenção. Neste estudo foram avaliadas 40 mulheres com dor
patelofemoral, essas pacientes foram divididas em 4 grupos: grupo A realizou exercícios voltados para o
quadril, focando na musculatura estabilizadora do quadril; Grupo B realizou exercícios de quadríceps;
Grupo C realizou como intervenção alongamentos com foco na musculatura estabilizadora do joelho, e por
fim Grupo controle não realizou nenhum tipo de intervenção. Após o fim do estudo os 3 grupos que
tiveram intervenção apresentaram melhora da funcionalidade dessas pacientes e redução da dor, porém o
grupo controle (o qual não teve intenção) não apresentou melhoras. Os dois estudos identificaram
resultados significativos através dos exercícios de fortalecimento, associado a um tratamento invasivo
como Jihong et al9 2021 apresentaram e associado ao tratamento conservador realizado por Saada et al
11.
Boehm et al12 2018 que também realizou exercícios de fortalecimento, dividiu 199 pacientes em dois
grupos. O primeiro grupo (111 pacientes) realizaram fortalecimento de quadril, focado em musculatura
abdominal e de controle de equilíbrio. O segundo grupo (88 pacientes) realizaram fortalecimento de joelho
, focado na musculatura de quadríceps, associando a exercício de agachamento. Ao final do estudo,
nenhum dos dois grupos se sobressaiu, porém, os dois apresentaram uma melhora significativa da dor dos
pacientes e da qualidade de vida, onde os pacientes conseguiram realizar atividades funcionais que já
não conseguiam mais. No estudo Petersen13 et al 2016 onde intervenção fortalecimento foi associado a
prótese de realinhamento articular para potencializar os ganhos. Foram avaliados 156 pacientes adultos
entre 18 e 50 anos. Estes pacientes foram divididos em dois grupos, o primeiro grupo recebeu a órtese
patelar para ser usada diariamente por 6h, o segundo grupo realizou apenas os exercícios. Os dois grupos
realizaram exercícios de fortalecimento domiciliares por 15 minutos durante 6 semanas e 12 sessões de
1h de fisioterapia supervisionada. A curto prazo o primeiro grupo apresentou melhores resultados em
comparação com o grupo que realizou apenas os exercícios. A longo prazo (> 1 ano) foi evidenciado
diferença significativa entre os dois grupos, porém os dois apresentaram, assim como os estudos de
Jihong e Saada, melhora da funcionalidade desses pacientes, ajudando em suas atividades de vida diária,
e reduzindo a dor desses pacientes.
Pacientes com dor peripaterlar e retropatelar precisam de acompanhamento e monitoramento para
estabilizar a degeneração patelar e para que haja maior controle da diminuição da dor. Saral et al6 (2022)
identificaram que testes com dinamômetro isocinético (aparelho utilizado para mensurar a força máxima
dos músculos) são eficazes para avaliação da reabilitação. Já Cabello et al8 (2021) durante a pandemia
do Coronavírus, concluíram que os exercícios terapêutico supervisionado por um fisioterapeuta por meio
de canais telemáticos demonstram maior eficácia na redução da dor e incapacidade em pacientes com
SDPF do que apenas fornecer fichas informativas ao paciente, sendo assim, em contextos onde não
possível a mensuração fidedigna para analisar a eficácia da reabilitação, consultas em canais telemáticos
supervisionados por fisioterapeutas são eficazes para diminuição da dor e na melhora da função dos
pacientes. Acompanhamentos precisos desde o diagnóstico da SDPF possuem como resultado
tratamentos fisioterapêuticos eficazes.
CONCLUSÃO
A partir dos estudos revisados, pode-se concluir que o uso de exercícios de fortalecimento e alongamento
muscular dos membros inferiores em pacientes com síndrome da dor patelofemoral trás benefícios
funcionais significativos como: controle da degeneração da cartilagem articular, melhora da capacidade
funcional, prevenção e melhora da dor, contribuição para o ganho da força muscular de quadríceps e
isquiotibiais auxiliando em movimentos realizados pelo paciente durante as AVDs, além de melhorar a
qualidade de vida desses pacientes.
REFERÊNCIAS:
Rothermich MA, Glaviano NR, Li J, Hart JM. Patellofemoral pain: epidemiology, pathophysiology, and
treatment options. Clin Sports Med. 2015 Apr;34(2):313-27. doi: 10.1016/j.csm.2014.12.011. Epub 2015
Jan 27.
Collins NJ, Barton CJ, van Middelkoop M, Callaghan MJ, Rathleff MS, Vicenzino BT, Davis IS, Powers CM
, Macri EM, Hart HF, de Oliveira Silva D, Crossley KM. 2018 Consensus statement on exercise therapy and
physical interventions (orthoses, taping and manual therapy) to treat patellofemoral pain:
recommendations from the 5th International Patellofemoral Pain Research Retreat, Gold Coast, Australia,
2017. Br J Sports Med. 2018. Epub 2018 Jun 20.
García P, Reyes FLC, Cotacio EL,Corredor GR,Catherine L.therapeutic effect of two muscle strengthening
programs in patients with patellofemoral pain syndrome. A randomized controlled clinical trial / efecto
terapéutico de dos programas de fortalecimiento muscular en pacientes con síndrome de dolor
pátelofemoral. Ensayo clínico ntrolado aleatorizado. Rev. Fac. Med. (bogotá); 69(2): e208, apr.-june 2021.
Krieger EAG, Karam FC, Soder RB, Silva JLB. Prevalência de condropatia patelar na ressonância
magnética de 3,0T. Radiol Bras, Nov/Dez 2020.
Saral Y, Bayat H, Ayyrman M, Tekeci E, Çakar E. Can isokinetic testing lead to more accurate monitoring
of chondromalacia patella? Prospective, cross-sectional study. Med J Bakirkoy 2022; 18: 135- 140.
Lee JH, Jang PTK, Kim MDE, Rhim C, Kim HD. Static and dynamic quadriceps stretching exercises in
patients with patellofemoral pain: a randomized controlled trial. Saúde esportiva vol 13. 2021
Cabello MA, Quinta CJB, Quinta AMB, Prieto IE, Duran MLAC, Antunez LE. Effectiveness of Tele-
Prescription of Therapeutic Physical Exercise in Patellofemoral pain Syndrome during the COVID-19
Pandemic. Int. J. Eviron. Res. Public Hearth 2021, 18, 1048.
Jihong P, Kim J, Ko B. Debridement and bilateral exercise of the patellar cartilage rehabilitation for
chondromalacia and plica syndrome: case report. Aplic. Sci. 2021, 11, 4078.
Lee JH, Jang K, Kim E, Rhim HC, Kim HD. Effects of static and dynamic stretching with strengthening
exercises in patients with patellopheromal pain who have inflexible hamstrings: A randomized controlled
trial. Saude esportiva vol 13, 2020.
Saada MC, Vasconcelos RA, Mancinelli LVO, Munno MSB, Liporaci RF, Grossi DB. O fortalecimento de
quadril é a melhor opção de tratamento para mulheres com dor patelofemoral? Um estudo controlado
randomizado de tres tipos diferentes de exercício. Rev Brasileira de fisioterapia 2018;22(5):408-416.
Boehm JEE, Bolgla LA, Emory C, Wright KLH, Tarima S, Ferber R. Success of hip and core or knee
treatment. Strengthening for patellofemoral pain: Development of clinical prediction rules. Journal of
Athletic Training, 2018; 53(6):545-552.
Petersen W, Ellermann A, Rembitzki IV, Scheffler S, Herbort M, Bruggemann GP, Best R, Zantop T, Liebau
C. Evaluating the potential synergistic benefit of a realignment brace in patients receiving exercise therapy
for patellofemoral pain syndrome: a randomized clinical trial. Arch orthopedic trauma surgery 2016; 136:
975-982.
Felicio LR, Camargo AS, Baffa AP, Grossi DB. Influence of exercises on patellar height in women with
patellofemoral pain syndrome. Acta Ortop Bras. 2014 ;22(2):82-5.
Cyrillo FV, Cabral CMN. A síndrome da dor femoropatelar altera o senso de posição articular: um estudo
de caso controle. ConsSaude.v13n3, 4521.
NOMERAREGIME*CAMPUS
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Corrigido2.docx (2917 termos)
Arquivo 2: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/patellofemoral-pain-syndrome/diagnosis-
treatment/drc-20350797 (1301 termos)
Termos comuns: 4
Similaridade: 0,09%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Corrigido2.docx (2917 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.mayoclinic.org/diseases-
conditions/patellofemoral-pain-syndrome/diagnosis-treatment/drc-20350797 (1301 termos)
=================================================================================
O benefício dos exercícios de alongamento e fortalecimento em pacientes com síndrome da dor
femoropatelar
The benefit of stretching and strengthening exercises in patients with patellofemoral pain syndrome
Fisioterapia aplicada a síndrome da dor femoropatelar.
Alexandre Massahiro Tanaka1; Fernanda Carolina dos Santos Costa2 RA (D9751D4); Suellen Maria
Máximo Leite 2 RA (D94ICI2).
Universidade Paulista-UNIP
R.Apeninos, 267- Aclimação, São Paulo - SP, 01533-000
(11) 3347-1000
fernanda.costa63@aluno.unip.br; suellen.leite2@aluno.unip.br
Especialista no aparelho locomotor no esporte pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Docente
do curso de fisioterapia da Universidade Paulista- UNIP.
Graduandas do curso de fisioterapia da Universidade paulista (UNIP)
Universidade Paulista
Curso de Fisioterapia - Campus Vergueiro
2022
*Regular ou Tutelado
ABSTRACT
Patellofemoral pain syndrome is characterized as anterior knee pain, its etiology is still unclear, with an
uncertain, non-traumatic onset and usually being aggravated by movements that cause joint overload. Pain
and limitations during functional activities are the main complaints of patients. The objective of this study
was to evaluate the benefits of strengthening and stretching exercises for patients with patellofemoral Pain
Syndrome. As inclusion criteria, articles whose type of research are case studies and clinical trials that
present in their discussion and analysis the use of interventions such as strengthening and stretching with
the objective of improving pain and functionality in patients with patellofemoral pain syndrome were used. .
Articles published in English and published in the last ten years were considered. Articles published more
than ten years ago, outside the proposed language and which were from a systematic review and which did
not present in their discussion and analysis the use of strengthening and stretching exercise interventions
in patients with patellofemoral pain syndrome were excluded from our research. We conclude that the use
of conventional physical therapy associated with strengthening and stretching has shown more consistent
results in reducing pain and improving functional capacity. Although other positive results were found to a
lesser extent with the use of conventional physiotherapy associated with taping, patellar realignment
prosthesis associated with strengthening, hamstring and quadriceps stretching, alone or in combination.
INTRODUÇÃO
A síndrome da dor femoropatelar (SDFP) é uma condição clinica que afeta o sistema musculoesquelético,
mais precisamente no joelho, caracterizada pela presença de dor difusa na região peripatelar e
retropatelar, a dor pode ser unilateral ou bilateral, com agravamento durante atividades de carga na
articulação patelofemoral. Segundo International Patellofemoral Pain Research Retreat, a dor
femoropatelar tem prevalência anual de aproximadamente 23% dos adultos e 29% dos adolescentes na
população geral. 1; 2
Apesar de ser um diagnóstico comum entre adultos e adolescentes, a definição da síndrome da dor
femoropatelar não é descrita de forma exata pela literatura, provavelmente devido aos diversos sintomas
relatados à dor na articulação patelofemoral. Também não há um consenso exato para etiologia da SDFP
, porém existem alguns fatores predisponente quando ao surgimento, como: desalinhamento dos membros
inferiores, anomalias ósseas, desequilíbrio dos músculos e tecidos moles que fazem parte das
articulações do joelho. 3
O tratamento da SDFP é dividido em duas partes: conservador e invasivo. O tratamento conservador pode
ocorrer através de medicamentos analgésicos, corticoides, anti-inflamatórios e fisioterapia. Já o
tratamento invasivo é realizado após a falta da regressão das manifestações clínicas, onde há a
necessidade de intervenção cirúrgica. 1,4
Tendo em vista tratamento conservador, o presente estudo justifica-se como uma oportunidade para
discutir a relevância do tratamento fisioterapêutico através de exercícios terapêuticos, já que a SDPF afeta
a qualidade de vida dos indivíduos que a portam. 2,5
A atuação do fisioterapeuta associada com o tratamento é de extrema importância, onde as intervenções
ocorrem através de exercícios, mobilizações e terapias manuais. O presente estudo teve como objetivo
verificar o benefício dos exercícios de fortalecimento e alongamento em pacientes com síndrome da dor
patelofemoral. 5
MÉTODO
O estudo teve como base de buscas artigos científicos pelas plataformas: SciELO, LILACS, PEDro e
PubMed, nos últimos 10 anos. As buscas foram realizadas a partir do mês de abril de 2022 até novembro
de 2022. Todos os artigos tiveram como objetivo analisar o benefício dos exercícios de alongamento e
fortalecimento em pacientes com síndrome da dor femoropatelar.
Foram incluídos para esta pesquisa os descritores em inglês e português: ?Patellofemoral syndrome? e
?Síndrome femoropatelar?. Os cruzamentos realizados foram: ?Patellofemoral syndrome? and ?exercise
?, ?Patellofemoral syndrome? and ?physiotherapy. Foram excluídos revisões de literatura, revisões
sistemáticas e artigos realizados antes do ano de 2012.
RESULTADOS
Fluxograma
DISCUSSÃO
Esta revisão bibliográfica teve como objetivo analisar a eficácia dos exercícios de fortalecimento e
alongamento muscular associado outras intervenções secundárias em pacientes com SDPF.
Alterações e disfunções na patela podem levar ao aumento de forças compressivas na articulação
patelofemoral, causando um estresse articular. Os estudos apresentados por Felício et al14 (2014) e
Cyrillo et al15(2014) avaliaram a altura patelar e senso de posição articular do joelho como fatores para
o desenvolvimento da SDPF. As intervenções ocorreram através de exercícios de fortalecimento e
alongamento em cadeia cinética aberta e fechada com indivíduos com a SDPF e indivíduos saudáveis.
Para Felício et al14 (2014) foi possível identificar que a altura da patela não está associada ao surgimento
da SDPF e foi possível verificar que durante a realização de exercícios de cadeia cinética fechada ocorre
um aumento da altura patelar durante a flexão de joelho a 45 º em indivíduos com SDPF. Comitantemente
Cyrillo et al15 (2014) identificou que a SDPF altera o senso de posição articular durante exercícios que
necessitam que ocorra a flexão de joelho a 45 º, tanto em exercícios de cadeia cinética aberta quanto em
cadeia cinética fechada. Em ambos os estudos foram identificados erros significativos durante a execução
dos exercícios.
A rigidez muscular contribui com a degeneração da articulação patelofemoral, os alongamentos
musculares são de suma importância para o tratamento fisioterapêutico dos pacientes com SDPF. Os
estudos de Lee et al 7,10 (2021 e 2014) apresentaram a importância dos alongamentos e comparando a
eficácia dos alongamentos dinâmicos e estáticos. Para Lee et al7 (2021) não houveram diferenças
significativas nos alongamentos estáticos e dinâmicos no músculo quadríceps em indivíduos com déficit de
flexibilidade, sendo assim ambos tipos de alongamentos são eficazes para redução da dor e melhora da
função em pacientes com SDPF. Em contrapartida, para Lee et al10 (2014) alongamentos dinâmicos
associados a fortalecimento muscular nos isquiotibiais apresentaram melhor eficácia para redução da dor
e melhora da função em pacientes com SDPF. Em ambos estudos houveram a comprovação dos
benefícios dos alongamentos.
Os exercícios de fortalecimento muscular são imprescindíveis para os pacientes que possuem dor patelar.
Jihong et al9 2021 realizaram um estudo de caso clínico, onde um paciente do sexo masculino, 41 anos,
referia dor na altura da patela, foi diagnosticado com condromalácia patelar bilateral sendo submetido a
intervenção cirúrgica de desbridamento da cartilagem patelar com excisão da plica medial. Após o pós-
operatório, o paciente realizou 12 semanas de um programa agressivo de reabilitação pós-operatória onde
realizou exercícios de fortalecimento de quadríceps associado a crioterapia. O paciente realizava o
resfriamento articular com bolsa de gelo na patela antes das sessões de fisioterapia, e após as sessões
era realizada a crioterapia, como recuperação pós-exercícios. Com o tratamento foi recuperado o ângulo
de flexão de joelho do paciente a 90°, ajudando o paciente a progredir com mais carga. Devido dores foi
associado exercícios de alongamento como desaquecimento que proporcionou uma recuperação mais
rápida do paciente, melhora nas suas AVDs e redução da dor. Saada et al11 2018 também utilizou em seu
estudo o fortalecimento como intervenção. Neste estudo foram avaliadas 40 mulheres com dor
patelofemoral, essas pacientes foram divididas em 4 grupos: grupo A realizou exercícios voltados para o
quadril, focando na musculatura estabilizadora do quadril; Grupo B realizou exercícios de quadríceps;
Grupo C realizou como intervenção alongamentos com foco na musculatura estabilizadora do joelho, e por
fim Grupo controle não realizou nenhum tipo de intervenção. Após o fim do estudo os 3 grupos que
tiveram intervenção apresentaram melhora da funcionalidade dessas pacientes e redução da dor, porém o
grupo controle (o qual não teve intenção) não apresentou melhoras. Os dois estudos identificaram
resultados significativos através dos exercícios de fortalecimento, associado a um tratamento invasivo
como Jihong et al9 2021 apresentaram e associado ao tratamento conservador realizado por Saada et al
11.
Boehm et al12 2018 que também realizou exercícios de fortalecimento, dividiu 199 pacientes em dois
grupos. O primeiro grupo (111 pacientes) realizaram fortalecimento de quadril, focado em musculatura
abdominal e de controle de equilíbrio. O segundo grupo (88 pacientes) realizaram fortalecimento de joelho
, focado na musculatura de quadríceps, associando a exercício de agachamento. Ao final do estudo,
nenhum dos dois grupos se sobressaiu, porém, os dois apresentaram uma melhora significativa da dor dos
pacientes e da qualidade de vida, onde os pacientes conseguiram realizar atividades funcionais que já
não conseguiam mais. No estudo Petersen13 et al 2016 onde intervenção fortalecimento foi associado a
prótese de realinhamento articular para potencializar os ganhos. Foram avaliados 156 pacientes adultos
entre 18 e 50 anos. Estes pacientes foram divididos em dois grupos, o primeiro grupo recebeu a órtese
patelar para ser usada diariamente por 6h, o segundo grupo realizou apenas os exercícios. Os dois grupos
realizaram exercícios de fortalecimento domiciliares por 15 minutos durante 6 semanas e 12 sessões de
1h de fisioterapia supervisionada. A curto prazo o primeiro grupo apresentou melhores resultados em
comparação com o grupo que realizou apenas os exercícios. A longo prazo (> 1 ano) foi evidenciado
diferença significativa entre os dois grupos, porém os dois apresentaram, assim como os estudos de
Jihong e Saada, melhora da funcionalidade desses pacientes, ajudando em suas atividades de vida diária,
e reduzindo a dor desses pacientes.
Pacientes com dor peripaterlar e retropatelar precisam de acompanhamento e monitoramento para
estabilizar a degeneração patelar e para que haja maior controle da diminuição da dor. Saral et al6 (2022)
identificaram que testes com dinamômetro isocinético (aparelho utilizado para mensurar a força máxima
dos músculos) são eficazes para avaliação da reabilitação. Já Cabello et al8 (2021) durante a pandemia
do Coronavírus, concluíram que os exercícios terapêutico supervisionado por um fisioterapeuta por meio
de canais telemáticos demonstram maior eficácia na redução da dor e incapacidade em pacientes com
SDPF do que apenas fornecer fichas informativas ao paciente, sendo assim, em contextos onde não
possível a mensuração fidedigna para analisar a eficácia da reabilitação, consultas em canais telemáticos
supervisionados por fisioterapeutas são eficazes para diminuição da dor e na melhora da função dos
pacientes. Acompanhamentos precisos desde o diagnóstico da SDPF possuem como resultado
tratamentos fisioterapêuticos eficazes.
CONCLUSÃO
A partir dos estudos revisados, pode-se concluir que o uso de exercícios de fortalecimento e alongamento
muscular dos membros inferiores em pacientes com síndrome da dor patelofemoral trás benefícios
funcionais significativos como: controle da degeneração da cartilagem articular, melhora da capacidade
funcional, prevenção e melhora da dor, contribuição para o ganho da força muscular de quadríceps e
isquiotibiais auxiliando em movimentos realizados pelo paciente durante as AVDs, além de melhorar a
qualidade de vida desses pacientes.
REFERÊNCIAS:
Rothermich MA, Glaviano NR, Li J, Hart JM. Patellofemoral pain: epidemiology, pathophysiology, and
treatment options. Clin Sports Med. 2015 Apr;34(2):313-27. doi: 10.1016/j.csm.2014.12.011. Epub 2015
Jan 27.
Collins NJ, Barton CJ, van Middelkoop M, Callaghan MJ, Rathleff MS, Vicenzino BT, Davis IS, Powers CM
, Macri EM, Hart HF, de Oliveira Silva D, Crossley KM. 2018 Consensus statement on exercise therapy and
physical interventions (orthoses, taping and manual therapy) to treat patellofemoral pain:
recommendations from the 5th International Patellofemoral Pain Research Retreat, Gold Coast, Australia,
2017. Br J Sports Med. 2018. Epub 2018 Jun 20.
García P, Reyes FLC, Cotacio EL,Corredor GR,Catherine L.therapeutic effect of two muscle strengthening
programs in patients with patellofemoral pain syndrome. A randomized controlled clinical trial / efecto
terapéutico de dos programas de fortalecimiento muscular en pacientes con síndrome de dolor
pátelofemoral. Ensayo clínico ntrolado aleatorizado. Rev. Fac. Med. (bogotá); 69(2): e208, apr.-june 2021.
Krieger EAG, Karam FC, Soder RB, Silva JLB. Prevalência de condropatia patelar na ressonância
magnética de 3,0T. Radiol Bras, Nov/Dez 2020.
Saral Y, Bayat H, Ayyrman M, Tekeci E, Çakar E. Can isokinetic testing lead to more accurate monitoring
of chondromalacia patella? Prospective, cross-sectional study. Med J Bakirkoy 2022; 18: 135- 140.
Lee JH, Jang PTK, Kim MDE, Rhim C, Kim HD. Static and dynamic quadriceps stretching exercises in
patients with patellofemoral pain: a randomized controlled trial. Saúde esportiva vol 13. 2021
Cabello MA, Quinta CJB, Quinta AMB, Prieto IE, Duran MLAC, Antunez LE. Effectiveness of Tele-
Prescription of Therapeutic Physical Exercise in Patellofemoral pain Syndrome during the COVID-19
Pandemic. Int. J. Eviron. Res. Public Hearth 2021, 18, 1048.
Jihong P, Kim J, Ko B. Debridement and bilateral exercise of the patellar cartilage rehabilitation for
chondromalacia and plica syndrome: case report. Aplic. Sci. 2021, 11, 4078.
Lee JH, Jang K, Kim E, Rhim HC, Kim HD. Effects of static and dynamic stretching with strengthening
exercises in patients with patellopheromal pain who have inflexible hamstrings: A randomized controlled
trial. Saude esportiva vol 13, 2020.
Saada MC, Vasconcelos RA, Mancinelli LVO, Munno MSB, Liporaci RF, Grossi DB. O fortalecimento de
quadril é a melhor opção de tratamento para mulheres com dor patelofemoral? Um estudo controlado
randomizado de tres tipos diferentes de exercício. Rev Brasileira de fisioterapia 2018;22(5):408-416.
Boehm JEE, Bolgla LA, Emory C, Wright KLH, Tarima S, Ferber R. Success of hip and core or knee
treatment. Strengthening for patellofemoral pain: Development of clinical prediction rules. Journal of
Athletic Training, 2018; 53(6):545-552.
Petersen W, Ellermann A, Rembitzki IV, Scheffler S, Herbort M, Bruggemann GP, Best R, Zantop T, Liebau
C. Evaluating the potential synergistic benefit of a realignment brace in patients receiving exercise therapy
for patellofemoral pain syndrome: a randomized clinical trial. Arch orthopedic trauma surgery 2016; 136:
975-982.
Felicio LR, Camargo AS, Baffa AP, Grossi DB. Influence of exercises on patellar height in women with
patellofemoral pain syndrome. Acta Ortop Bras. 2014 ;22(2):82-5.
Cyrillo FV, Cabral CMN. A síndrome da dor femoropatelar altera o senso de posição articular: um estudo
de caso controle. ConsSaude.v13n3, 4521.
NOMERAREGIME*CAMPUS
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Corrigido2.docx (2917 termos)
Arquivo 2: http://www.physiotherapie-normo-inductive.fr/en/the-three-main-components-of-conventional-
physiotherapy (325 termos)
Termos comuns: 2
Similaridade: 0,06%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC Corrigido2.docx (2917 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento http://www.physiotherapie-normo-
inductive.fr/en/the-three-main-components-of-conventional-physiotherapy (325 termos)
=================================================================================
O benefício dos exercícios de alongamento e fortalecimento em pacientes com síndrome da dor
femoropatelar
The benefit of stretching and strengthening exercises in patients with patellofemoral pain syndrome
Fisioterapia aplicada a síndrome da dor femoropatelar.
Alexandre Massahiro Tanaka1; Fernanda Carolina dos Santos Costa2 RA (D9751D4); Suellen Maria
Máximo Leite 2 RA (D94ICI2).
Universidade Paulista-UNIP
R.Apeninos, 267- Aclimação, São Paulo - SP, 01533-000
(11) 3347-1000
fernanda.costa63@aluno.unip.br; suellen.leite2@aluno.unip.br
Especialista no aparelho locomotor no esporte pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Docente
do curso de fisioterapia da Universidade Paulista- UNIP.
Graduandas do curso de fisioterapia da Universidade paulista (UNIP)
Universidade Paulista
Curso de Fisioterapia - Campus Vergueiro
2022
*Regular ou Tutelado
ABSTRACT
Patellofemoral pain syndrome is characterized as anterior knee pain, its etiology is still unclear, with an
uncertain, non-traumatic onset and usually being aggravated by movements that cause joint overload. Pain
and limitations during functional activities are the main complaints of patients. The objective of this study
was to evaluate the benefits of strengthening and stretching exercises for patients with patellofemoral Pain
Syndrome. As inclusion criteria, articles whose type of research are case studies and clinical trials that
present in their discussion and analysis the use of interventions such as strengthening and stretching with
the objective of improving pain and functionality in patients with patellofemoral pain syndrome were used. .
Articles published in English and published in the last ten years were considered. Articles published more
than ten years ago, outside the proposed language and which were from a systematic review and which did
not present in their discussion and analysis the use of strengthening and stretching exercise interventions
in patients with patellofemoral pain syndrome were excluded from our research. We conclude that the use
of conventional physical therapy associated with strengthening and stretching has shown more consistent
results in reducing pain and improving functional capacity. Although other positive results were found to a
lesser extent with the use of conventional physiotherapy associated with taping, patellar realignment
prosthesis associated with strengthening, hamstring and quadriceps stretching, alone or in combination.
INTRODUÇÃO
A síndrome da dor femoropatelar (SDFP) é uma condição clinica que afeta o sistema musculoesquelético,
mais precisamente no joelho, caracterizada pela presença de dor difusa na região peripatelar e
retropatelar, a dor pode ser unilateral ou bilateral, com agravamento durante atividades de carga na
articulação patelofemoral. Segundo International Patellofemoral Pain Research Retreat, a dor
femoropatelar tem prevalência anual de aproximadamente 23% dos adultos e 29% dos adolescentes na
população geral. 1; 2
Apesar de ser um diagnóstico comum entre adultos e adolescentes, a definição da síndrome da dor
femoropatelar não é descrita de forma exata pela literatura, provavelmente devido aos diversos sintomas
relatados à dor na articulação patelofemoral. Também não há um consenso exato para etiologia da SDFP
, porém existem alguns fatores predisponente quando ao surgimento, como: desalinhamento dos membros
inferiores, anomalias ósseas, desequilíbrio dos músculos e tecidos moles que fazem parte das
articulações do joelho. 3
O tratamento da SDFP é dividido em duas partes: conservador e invasivo. O tratamento conservador pode
ocorrer através de medicamentos analgésicos, corticoides, anti-inflamatórios e fisioterapia. Já o
tratamento invasivo é realizado após a falta da regressão das manifestações clínicas, onde há a
necessidade de intervenção cirúrgica. 1,4
Tendo em vista tratamento conservador, o presente estudo justifica-se como uma oportunidade para
discutir a relevância do tratamento fisioterapêutico através de exercícios terapêuticos, já que a SDPF afeta
a qualidade de vida dos indivíduos que a portam. 2,5
A atuação do fisioterapeuta associada com o tratamento é de extrema importância, onde as intervenções
ocorrem através de exercícios, mobilizações e terapias manuais. O presente estudo teve como objetivo
verificar o benefício dos exercícios de fortalecimento e alongamento em pacientes com síndrome da dor
patelofemoral. 5
MÉTODO
O estudo teve como base de buscas artigos científicos pelas plataformas: SciELO, LILACS, PEDro e
PubMed, nos últimos 10 anos. As buscas foram realizadas a partir do mês de abril de 2022 até novembro
de 2022. Todos os artigos tiveram como objetivo analisar o benefício dos exercícios de alongamento e
fortalecimento em pacientes com síndrome da dor femoropatelar.
Foram incluídos para esta pesquisa os descritores em inglês e português: ?Patellofemoral syndrome? e
?Síndrome femoropatelar?. Os cruzamentos realizados foram: ?Patellofemoral syndrome? and ?exercise
?, ?Patellofemoral syndrome? and ?physiotherapy. Foram excluídos revisões de literatura, revisões
sistemáticas e artigos realizados antes do ano de 2012.
RESULTADOS
Fluxograma
DISCUSSÃO
Esta revisão bibliográfica teve como objetivo analisar a eficácia dos exercícios de fortalecimento e
alongamento muscular associado outras intervenções secundárias em pacientes com SDPF.
Alterações e disfunções na patela podem levar ao aumento de forças compressivas na articulação
patelofemoral, causando um estresse articular. Os estudos apresentados por Felício et al14 (2014) e
Cyrillo et al15(2014) avaliaram a altura patelar e senso de posição articular do joelho como fatores para
o desenvolvimento da SDPF. As intervenções ocorreram através de exercícios de fortalecimento e
alongamento em cadeia cinética aberta e fechada com indivíduos com a SDPF e indivíduos saudáveis.
Para Felício et al14 (2014) foi possível identificar que a altura da patela não está associada ao surgimento
da SDPF e foi possível verificar que durante a realização de exercícios de cadeia cinética fechada ocorre
um aumento da altura patelar durante a flexão de joelho a 45 º em indivíduos com SDPF. Comitantemente
Cyrillo et al15 (2014) identificou que a SDPF altera o senso de posição articular durante exercícios que
necessitam que ocorra a flexão de joelho a 45 º, tanto em exercícios de cadeia cinética aberta quanto em
cadeia cinética fechada. Em ambos os estudos foram identificados erros significativos durante a execução
dos exercícios.
A rigidez muscular contribui com a degeneração da articulação patelofemoral, os alongamentos
musculares são de suma importância para o tratamento fisioterapêutico dos pacientes com SDPF. Os
estudos de Lee et al 7,10 (2021 e 2014) apresentaram a importância dos alongamentos e comparando a
eficácia dos alongamentos dinâmicos e estáticos. Para Lee et al7 (2021) não houveram diferenças
significativas nos alongamentos estáticos e dinâmicos no músculo quadríceps em indivíduos com déficit de
flexibilidade, sendo assim ambos tipos de alongamentos são eficazes para redução da dor e melhora da
função em pacientes com SDPF. Em contrapartida, para Lee et al10 (2014) alongamentos dinâmicos
associados a fortalecimento muscular nos isquiotibiais apresentaram melhor eficácia para redução da dor
e melhora da função em pacientes com SDPF. Em ambos estudos houveram a comprovação dos
benefícios dos alongamentos.
Os exercícios de fortalecimento muscular são imprescindíveis para os pacientes que possuem dor patelar.
Jihong et al9 2021 realizaram um estudo de caso clínico, onde um paciente do sexo masculino, 41 anos,
referia dor na altura da patela, foi diagnosticado com condromalácia patelar bilateral sendo submetido a
intervenção cirúrgica de desbridamento da cartilagem patelar com excisão da plica medial. Após o pós-
operatório, o paciente realizou 12 semanas de um programa agressivo de reabilitação pós-operatória onde
realizou exercícios de fortalecimento de quadríceps associado a crioterapia. O paciente realizava o
resfriamento articular com bolsa de gelo na patela antes das sessões de fisioterapia, e após as sessões
era realizada a crioterapia, como recuperação pós-exercícios. Com o tratamento foi recuperado o ângulo
de flexão de joelho do paciente a 90°, ajudando o paciente a progredir com mais carga. Devido dores foi
associado exercícios de alongamento como desaquecimento que proporcionou uma recuperação mais
rápida do paciente, melhora nas suas AVDs e redução da dor. Saada et al11 2018 também utilizou em seu
estudo o fortalecimento como intervenção. Neste estudo foram avaliadas 40 mulheres com dor
patelofemoral, essas pacientes foram divididas em 4 grupos: grupo A realizou exercícios voltados para o
quadril, focando na musculatura estabilizadora do quadril; Grupo B realizou exercícios de quadríceps;
Grupo C realizou como intervenção alongamentos com foco na musculatura estabilizadora do joelho, e por
fim Grupo controle não realizou nenhum tipo de intervenção. Após o fim do estudo os 3 grupos que
tiveram intervenção apresentaram melhora da funcionalidade dessas pacientes e redução da dor, porém o
grupo controle (o qual não teve intenção) não apresentou melhoras. Os dois estudos identificaram
resultados significativos através dos exercícios de fortalecimento, associado a um tratamento invasivo
como Jihong et al9 2021 apresentaram e associado ao tratamento conservador realizado por Saada et al
11.
Boehm et al12 2018 que também realizou exercícios de fortalecimento, dividiu 199 pacientes em dois
grupos. O primeiro grupo (111 pacientes) realizaram fortalecimento de quadril, focado em musculatura
abdominal e de controle de equilíbrio. O segundo grupo (88 pacientes) realizaram fortalecimento de joelho
, focado na musculatura de quadríceps, associando a exercício de agachamento. Ao final do estudo,
nenhum dos dois grupos se sobressaiu, porém, os dois apresentaram uma melhora significativa da dor dos
pacientes e da qualidade de vida, onde os pacientes conseguiram realizar atividades funcionais que já
não conseguiam mais. No estudo Petersen13 et al 2016 onde intervenção fortalecimento foi associado a
prótese de realinhamento articular para potencializar os ganhos. Foram avaliados 156 pacientes adultos
entre 18 e 50 anos. Estes pacientes foram divididos em dois grupos, o primeiro grupo recebeu a órtese
patelar para ser usada diariamente por 6h, o segundo grupo realizou apenas os exercícios. Os dois grupos
realizaram exercícios de fortalecimento domiciliares por 15 minutos durante 6 semanas e 12 sessões de
1h de fisioterapia supervisionada. A curto prazo o primeiro grupo apresentou melhores resultados em
comparação com o grupo que realizou apenas os exercícios. A longo prazo (> 1 ano) foi evidenciado
diferença significativa entre os dois grupos, porém os dois apresentaram, assim como os estudos de
Jihong e Saada, melhora da funcionalidade desses pacientes, ajudando em suas atividades de vida diária,
e reduzindo a dor desses pacientes.
Pacientes com dor peripaterlar e retropatelar precisam de acompanhamento e monitoramento para
estabilizar a degeneração patelar e para que haja maior controle da diminuição da dor. Saral et al6 (2022)
identificaram que testes com dinamômetro isocinético (aparelho utilizado para mensurar a força máxima
dos músculos) são eficazes para avaliação da reabilitação. Já Cabello et al8 (2021) durante a pandemia
do Coronavírus, concluíram que os exercícios terapêutico supervisionado por um fisioterapeuta por meio
de canais telemáticos demonstram maior eficácia na redução da dor e incapacidade em pacientes com
SDPF do que apenas fornecer fichas informativas ao paciente, sendo assim, em contextos onde não
possível a mensuração fidedigna para analisar a eficácia da reabilitação, consultas em canais telemáticos
supervisionados por fisioterapeutas são eficazes para diminuição da dor e na melhora da função dos
pacientes. Acompanhamentos precisos desde o diagnóstico da SDPF possuem como resultado
tratamentos fisioterapêuticos eficazes.
CONCLUSÃO
A partir dos estudos revisados, pode-se concluir que o uso de exercícios de fortalecimento e alongamento
muscular dos membros inferiores em pacientes com síndrome da dor patelofemoral trás benefícios
funcionais significativos como: controle da degeneração da cartilagem articular, melhora da capacidade
funcional, prevenção e melhora da dor, contribuição para o ganho da força muscular de quadríceps e
isquiotibiais auxiliando em movimentos realizados pelo paciente durante as AVDs, além de melhorar a
qualidade de vida desses pacientes.
REFERÊNCIAS:
Rothermich MA, Glaviano NR, Li J, Hart JM. Patellofemoral pain: epidemiology, pathophysiology, and
treatment options. Clin Sports Med. 2015 Apr;34(2):313-27. doi: 10.1016/j.csm.2014.12.011. Epub 2015
Jan 27.
Collins NJ, Barton CJ, van Middelkoop M, Callaghan MJ, Rathleff MS, Vicenzino BT, Davis IS, Powers CM
, Macri EM, Hart HF, de Oliveira Silva D, Crossley KM. 2018 Consensus statement on exercise therapy and
physical interventions (orthoses, taping and manual therapy) to treat patellofemoral pain:
recommendations from the 5th International Patellofemoral Pain Research Retreat, Gold Coast, Australia,
2017. Br J Sports Med. 2018. Epub 2018 Jun 20.
García P, Reyes FLC, Cotacio EL,Corredor GR,Catherine L.therapeutic effect of two muscle strengthening
programs in patients with patellofemoral pain syndrome. A randomized controlled clinical trial / efecto
terapéutico de dos programas de fortalecimiento muscular en pacientes con síndrome de dolor
pátelofemoral. Ensayo clínico ntrolado aleatorizado. Rev. Fac. Med. (bogotá); 69(2): e208, apr.-june 2021.
Krieger EAG, Karam FC, Soder RB, Silva JLB. Prevalência de condropatia patelar na ressonância
magnética de 3,0T. Radiol Bras, Nov/Dez 2020.
Saral Y, Bayat H, Ayyrman M, Tekeci E, Çakar E. Can isokinetic testing lead to more accurate monitoring
of chondromalacia patella? Prospective, cross-sectional study. Med J Bakirkoy 2022; 18: 135- 140.
Lee JH, Jang PTK, Kim MDE, Rhim C, Kim HD. Static and dynamic quadriceps stretching exercises in
patients with patellofemoral pain: a randomized controlled trial. Saúde esportiva vol 13. 2021
Cabello MA, Quinta CJB, Quinta AMB, Prieto IE, Duran MLAC, Antunez LE. Effectiveness of Tele-
Prescription of Therapeutic Physical Exercise in Patellofemoral pain Syndrome during the COVID-19
Pandemic. Int. J. Eviron. Res. Public Hearth 2021, 18, 1048.
Jihong P, Kim J, Ko B. Debridement and bilateral exercise of the patellar cartilage rehabilitation for
chondromalacia and plica syndrome: case report. Aplic. Sci. 2021, 11, 4078.
Lee JH, Jang K, Kim E, Rhim HC, Kim HD. Effects of static and dynamic stretching with strengthening
exercises in patients with patellopheromal pain who have inflexible hamstrings: A randomized controlled
trial. Saude esportiva vol 13, 2020.
Saada MC, Vasconcelos RA, Mancinelli LVO, Munno MSB, Liporaci RF, Grossi DB. O fortalecimento de
quadril é a melhor opção de tratamento para mulheres com dor patelofemoral? Um estudo controlado
randomizado de tres tipos diferentes de exercício. Rev Brasileira de fisioterapia 2018;22(5):408-416.
Boehm JEE, Bolgla LA, Emory C, Wright KLH, Tarima S, Ferber R. Success of hip and core or knee
treatment. Strengthening for patellofemoral pain: Development of clinical prediction rules. Journal of
Athletic Training, 2018; 53(6):545-552.
Petersen W, Ellermann A, Rembitzki IV, Scheffler S, Herbort M, Bruggemann GP, Best R, Zantop T, Liebau
C. Evaluating the potential synergistic benefit of a realignment brace in patients receiving exercise therapy
for patellofemoral pain syndrome: a randomized clinical trial. Arch orthopedic trauma surgery 2016; 136:
975-982.
Felicio LR, Camargo AS, Baffa AP, Grossi DB. Influence of exercises on patellar height in women with
patellofemoral pain syndrome. Acta Ortop Bras. 2014 ;22(2):82-5.
Cyrillo FV, Cabral CMN. A síndrome da dor femoropatelar altera o senso de posição articular: um estudo
de caso controle. ConsSaude.v13n3, 4521.
NOMERAREGIME*CAMPUS
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Corrigido2.docx (2917 termos)
Arquivo 2: https://www.investopedia.com/terms/m/mdanalysis.asp (991 termos)
Termos comuns: 1
Similaridade: 0,02%
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Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.investopedia.com/terms/m/mdanalysis.asp (991 termos)
=================================================================================
O benefício dos exercícios de alongamento e fortalecimento em pacientes com síndrome da dor
femoropatelar
The benefit of stretching and strengthening exercises in patients with patellofemoral pain syndrome
Fisioterapia aplicada a síndrome da dor femoropatelar.
Alexandre Massahiro Tanaka1; Fernanda Carolina dos Santos Costa2 RA (D9751D4); Suellen Maria
Máximo Leite 2 RA (D94ICI2).
Universidade Paulista-UNIP
R.Apeninos, 267- Aclimação, São Paulo - SP, 01533-000
(11) 3347-1000
fernanda.costa63@aluno.unip.br; suellen.leite2@aluno.unip.br
Especialista no aparelho locomotor no esporte pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Docente
do curso de fisioterapia da Universidade Paulista- UNIP.
Graduandas do curso de fisioterapia da Universidade paulista (UNIP)
Universidade Paulista
Curso de Fisioterapia - Campus Vergueiro
2022
*Regular ou Tutelado
ABSTRACT
Patellofemoral pain syndrome is characterized as anterior knee pain, its etiology is still unclear, with an
uncertain, non-traumatic onset and usually being aggravated by movements that cause joint overload. Pain
and limitations during functional activities are the main complaints of patients. The objective of this study
was to evaluate the benefits of strengthening and stretching exercises for patients with patellofemoral Pain
Syndrome. As inclusion criteria, articles whose type of research are case studies and clinical trials that
present in their discussion and analysis the use of interventions such as strengthening and stretching with
the objective of improving pain and functionality in patients with patellofemoral pain syndrome were used. .
Articles published in English and published in the last ten years were considered. Articles published more
than ten years ago, outside the proposed language and which were from a systematic review and which did
not present in their discussion and analysis the use of strengthening and stretching exercise interventions
in patients with patellofemoral pain syndrome were excluded from our research. We conclude that the use
of conventional physical therapy associated with strengthening and stretching has shown more consistent
results in reducing pain and improving functional capacity. Although other positive results were found to a
lesser extent with the use of conventional physiotherapy associated with taping, patellar realignment
prosthesis associated with strengthening, hamstring and quadriceps stretching, alone or in combination.
INTRODUÇÃO
A síndrome da dor femoropatelar (SDFP) é uma condição clinica que afeta o sistema musculoesquelético,
mais precisamente no joelho, caracterizada pela presença de dor difusa na região peripatelar e
retropatelar, a dor pode ser unilateral ou bilateral, com agravamento durante atividades de carga na
articulação patelofemoral. Segundo International Patellofemoral Pain Research Retreat, a dor
femoropatelar tem prevalência anual de aproximadamente 23% dos adultos e 29% dos adolescentes na
população geral. 1; 2
Apesar de ser um diagnóstico comum entre adultos e adolescentes, a definição da síndrome da dor
femoropatelar não é descrita de forma exata pela literatura, provavelmente devido aos diversos sintomas
relatados à dor na articulação patelofemoral. Também não há um consenso exato para etiologia da SDFP
, porém existem alguns fatores predisponente quando ao surgimento, como: desalinhamento dos membros
inferiores, anomalias ósseas, desequilíbrio dos músculos e tecidos moles que fazem parte das
articulações do joelho. 3
O tratamento da SDFP é dividido em duas partes: conservador e invasivo. O tratamento conservador pode
ocorrer através de medicamentos analgésicos, corticoides, anti-inflamatórios e fisioterapia. Já o
tratamento invasivo é realizado após a falta da regressão das manifestações clínicas, onde há a
necessidade de intervenção cirúrgica. 1,4
Tendo em vista tratamento conservador, o presente estudo justifica-se como uma oportunidade para
discutir a relevância do tratamento fisioterapêutico através de exercícios terapêuticos, já que a SDPF afeta
a qualidade de vida dos indivíduos que a portam. 2,5
A atuação do fisioterapeuta associada com o tratamento é de extrema importância, onde as intervenções
ocorrem através de exercícios, mobilizações e terapias manuais. O presente estudo teve como objetivo
verificar o benefício dos exercícios de fortalecimento e alongamento em pacientes com síndrome da dor
patelofemoral. 5
MÉTODO
O estudo teve como base de buscas artigos científicos pelas plataformas: SciELO, LILACS, PEDro e
PubMed, nos últimos 10 anos. As buscas foram realizadas a partir do mês de abril de 2022 até novembro
de 2022. Todos os artigos tiveram como objetivo analisar o benefício dos exercícios de alongamento e
fortalecimento em pacientes com síndrome da dor femoropatelar.
Foram incluídos para esta pesquisa os descritores em inglês e português: ?Patellofemoral syndrome? e
?Síndrome femoropatelar?. Os cruzamentos realizados foram: ?Patellofemoral syndrome? and ?exercise
?, ?Patellofemoral syndrome? and ?physiotherapy. Foram excluídos revisões de literatura, revisões
sistemáticas e artigos realizados antes do ano de 2012.
RESULTADOS
Fluxograma
DISCUSSÃO
Esta revisão bibliográfica teve como objetivo analisar a eficácia dos exercícios de fortalecimento e
alongamento muscular associado outras intervenções secundárias em pacientes com SDPF.
Alterações e disfunções na patela podem levar ao aumento de forças compressivas na articulação
patelofemoral, causando um estresse articular. Os estudos apresentados por Felício et al14 (2014) e
Cyrillo et al15(2014) avaliaram a altura patelar e senso de posição articular do joelho como fatores para
o desenvolvimento da SDPF. As intervenções ocorreram através de exercícios de fortalecimento e
alongamento em cadeia cinética aberta e fechada com indivíduos com a SDPF e indivíduos saudáveis.
Para Felício et al14 (2014) foi possível identificar que a altura da patela não está associada ao surgimento
da SDPF e foi possível verificar que durante a realização de exercícios de cadeia cinética fechada ocorre
um aumento da altura patelar durante a flexão de joelho a 45 º em indivíduos com SDPF. Comitantemente
Cyrillo et al15 (2014) identificou que a SDPF altera o senso de posição articular durante exercícios que
necessitam que ocorra a flexão de joelho a 45 º, tanto em exercícios de cadeia cinética aberta quanto em
cadeia cinética fechada. Em ambos os estudos foram identificados erros significativos durante a execução
dos exercícios.
A rigidez muscular contribui com a degeneração da articulação patelofemoral, os alongamentos
musculares são de suma importância para o tratamento fisioterapêutico dos pacientes com SDPF. Os
estudos de Lee et al 7,10 (2021 e 2014) apresentaram a importância dos alongamentos e comparando a
eficácia dos alongamentos dinâmicos e estáticos. Para Lee et al7 (2021) não houveram diferenças
significativas nos alongamentos estáticos e dinâmicos no músculo quadríceps em indivíduos com déficit de
flexibilidade, sendo assim ambos tipos de alongamentos são eficazes para redução da dor e melhora da
função em pacientes com SDPF. Em contrapartida, para Lee et al10 (2014) alongamentos dinâmicos
associados a fortalecimento muscular nos isquiotibiais apresentaram melhor eficácia para redução da dor
e melhora da função em pacientes com SDPF. Em ambos estudos houveram a comprovação dos
benefícios dos alongamentos.
Os exercícios de fortalecimento muscular são imprescindíveis para os pacientes que possuem dor patelar.
Jihong et al9 2021 realizaram um estudo de caso clínico, onde um paciente do sexo masculino, 41 anos,
referia dor na altura da patela, foi diagnosticado com condromalácia patelar bilateral sendo submetido a
intervenção cirúrgica de desbridamento da cartilagem patelar com excisão da plica medial. Após o pós-
operatório, o paciente realizou 12 semanas de um programa agressivo de reabilitação pós-operatória onde
realizou exercícios de fortalecimento de quadríceps associado a crioterapia. O paciente realizava o
resfriamento articular com bolsa de gelo na patela antes das sessões de fisioterapia, e após as sessões
era realizada a crioterapia, como recuperação pós-exercícios. Com o tratamento foi recuperado o ângulo
de flexão de joelho do paciente a 90°, ajudando o paciente a progredir com mais carga. Devido dores foi
associado exercícios de alongamento como desaquecimento que proporcionou uma recuperação mais
rápida do paciente, melhora nas suas AVDs e redução da dor. Saada et al11 2018 também utilizou em seu
estudo o fortalecimento como intervenção. Neste estudo foram avaliadas 40 mulheres com dor
patelofemoral, essas pacientes foram divididas em 4 grupos: grupo A realizou exercícios voltados para o
quadril, focando na musculatura estabilizadora do quadril; Grupo B realizou exercícios de quadríceps;
Grupo C realizou como intervenção alongamentos com foco na musculatura estabilizadora do joelho, e por
fim Grupo controle não realizou nenhum tipo de intervenção. Após o fim do estudo os 3 grupos que
tiveram intervenção apresentaram melhora da funcionalidade dessas pacientes e redução da dor, porém o
grupo controle (o qual não teve intenção) não apresentou melhoras. Os dois estudos identificaram
resultados significativos através dos exercícios de fortalecimento, associado a um tratamento invasivo
como Jihong et al9 2021 apresentaram e associado ao tratamento conservador realizado por Saada et al
11.
Boehm et al12 2018 que também realizou exercícios de fortalecimento, dividiu 199 pacientes em dois
grupos. O primeiro grupo (111 pacientes) realizaram fortalecimento de quadril, focado em musculatura
abdominal e de controle de equilíbrio. O segundo grupo (88 pacientes) realizaram fortalecimento de joelho
, focado na musculatura de quadríceps, associando a exercício de agachamento. Ao final do estudo,
nenhum dos dois grupos se sobressaiu, porém, os dois apresentaram uma melhora significativa da dor dos
pacientes e da qualidade de vida, onde os pacientes conseguiram realizar atividades funcionais que já
não conseguiam mais. No estudo Petersen13 et al 2016 onde intervenção fortalecimento foi associado a
prótese de realinhamento articular para potencializar os ganhos. Foram avaliados 156 pacientes adultos
entre 18 e 50 anos. Estes pacientes foram divididos em dois grupos, o primeiro grupo recebeu a órtese
patelar para ser usada diariamente por 6h, o segundo grupo realizou apenas os exercícios. Os dois grupos
realizaram exercícios de fortalecimento domiciliares por 15 minutos durante 6 semanas e 12 sessões de
1h de fisioterapia supervisionada. A curto prazo o primeiro grupo apresentou melhores resultados em
comparação com o grupo que realizou apenas os exercícios. A longo prazo (> 1 ano) foi evidenciado
diferença significativa entre os dois grupos, porém os dois apresentaram, assim como os estudos de
Jihong e Saada, melhora da funcionalidade desses pacientes, ajudando em suas atividades de vida diária,
e reduzindo a dor desses pacientes.
Pacientes com dor peripaterlar e retropatelar precisam de acompanhamento e monitoramento para
estabilizar a degeneração patelar e para que haja maior controle da diminuição da dor. Saral et al6 (2022)
identificaram que testes com dinamômetro isocinético (aparelho utilizado para mensurar a força máxima
dos músculos) são eficazes para avaliação da reabilitação. Já Cabello et al8 (2021) durante a pandemia
do Coronavírus, concluíram que os exercícios terapêutico supervisionado por um fisioterapeuta por meio
de canais telemáticos demonstram maior eficácia na redução da dor e incapacidade em pacientes com
SDPF do que apenas fornecer fichas informativas ao paciente, sendo assim, em contextos onde não
possível a mensuração fidedigna para analisar a eficácia da reabilitação, consultas em canais telemáticos
supervisionados por fisioterapeutas são eficazes para diminuição da dor e na melhora da função dos
pacientes. Acompanhamentos precisos desde o diagnóstico da SDPF possuem como resultado
tratamentos fisioterapêuticos eficazes.
CONCLUSÃO
A partir dos estudos revisados, pode-se concluir que o uso de exercícios de fortalecimento e alongamento
muscular dos membros inferiores em pacientes com síndrome da dor patelofemoral trás benefícios
funcionais significativos como: controle da degeneração da cartilagem articular, melhora da capacidade
funcional, prevenção e melhora da dor, contribuição para o ganho da força muscular de quadríceps e
isquiotibiais auxiliando em movimentos realizados pelo paciente durante as AVDs, além de melhorar a
qualidade de vida desses pacientes.
REFERÊNCIAS:
Rothermich MA, Glaviano NR, Li J, Hart JM. Patellofemoral pain: epidemiology, pathophysiology, and
treatment options. Clin Sports Med. 2015 Apr;34(2):313-27. doi: 10.1016/j.csm.2014.12.011. Epub 2015
Jan 27.
Collins NJ, Barton CJ, van Middelkoop M, Callaghan MJ, Rathleff MS, Vicenzino BT, Davis IS, Powers CM
, Macri EM, Hart HF, de Oliveira Silva D, Crossley KM. 2018 Consensus statement on exercise therapy and
physical interventions (orthoses, taping and manual therapy) to treat patellofemoral pain:
recommendations from the 5th International Patellofemoral Pain Research Retreat, Gold Coast, Australia,
2017. Br J Sports Med. 2018. Epub 2018 Jun 20.
García P, Reyes FLC, Cotacio EL,Corredor GR,Catherine L.therapeutic effect of two muscle strengthening
programs in patients with patellofemoral pain syndrome. A randomized controlled clinical trial / efecto
terapéutico de dos programas de fortalecimiento muscular en pacientes con síndrome de dolor
pátelofemoral. Ensayo clínico ntrolado aleatorizado. Rev. Fac. Med. (bogotá); 69(2): e208, apr.-june 2021.
Krieger EAG, Karam FC, Soder RB, Silva JLB. Prevalência de condropatia patelar na ressonância
magnética de 3,0T. Radiol Bras, Nov/Dez 2020.
Saral Y, Bayat H, Ayyrman M, Tekeci E, Çakar E. Can isokinetic testing lead to more accurate monitoring
of chondromalacia patella? Prospective, cross-sectional study. Med J Bakirkoy 2022; 18: 135- 140.
Lee JH, Jang PTK, Kim MDE, Rhim C, Kim HD. Static and dynamic quadriceps stretching exercises in
patients with patellofemoral pain: a randomized controlled trial. Saúde esportiva vol 13. 2021
Cabello MA, Quinta CJB, Quinta AMB, Prieto IE, Duran MLAC, Antunez LE. Effectiveness of Tele-
Prescription of Therapeutic Physical Exercise in Patellofemoral pain Syndrome during the COVID-19
Pandemic. Int. J. Eviron. Res. Public Hearth 2021, 18, 1048.
Jihong P, Kim J, Ko B. Debridement and bilateral exercise of the patellar cartilage rehabilitation for
chondromalacia and plica syndrome: case report. Aplic. Sci. 2021, 11, 4078.
Lee JH, Jang K, Kim E, Rhim HC, Kim HD. Effects of static and dynamic stretching with strengthening
exercises in patients with patellopheromal pain who have inflexible hamstrings: A randomized controlled
trial. Saude esportiva vol 13, 2020.
Saada MC, Vasconcelos RA, Mancinelli LVO, Munno MSB, Liporaci RF, Grossi DB. O fortalecimento de
quadril é a melhor opção de tratamento para mulheres com dor patelofemoral? Um estudo controlado
randomizado de tres tipos diferentes de exercício. Rev Brasileira de fisioterapia 2018;22(5):408-416.
Boehm JEE, Bolgla LA, Emory C, Wright KLH, Tarima S, Ferber R. Success of hip and core or knee
treatment. Strengthening for patellofemoral pain: Development of clinical prediction rules. Journal of
Athletic Training, 2018; 53(6):545-552.
Petersen W, Ellermann A, Rembitzki IV, Scheffler S, Herbort M, Bruggemann GP, Best R, Zantop T, Liebau
C. Evaluating the potential synergistic benefit of a realignment brace in patients receiving exercise therapy
for patellofemoral pain syndrome: a randomized clinical trial. Arch orthopedic trauma surgery 2016; 136:
975-982.
Felicio LR, Camargo AS, Baffa AP, Grossi DB. Influence of exercises on patellar height in women with
patellofemoral pain syndrome. Acta Ortop Bras. 2014 ;22(2):82-5.
Cyrillo FV, Cabral CMN. A síndrome da dor femoropatelar altera o senso de posição articular: um estudo
de caso controle. ConsSaude.v13n3, 4521.
NOMERAREGIME*CAMPUS
Fernanda Carolina dos Santos CostaD9751D4RegularVergueiro
=================================================================================
Arquivo 1: TCC Corrigido2.docx (2917 termos)
Arquivo 2: https://www.health.harvard.edu/healthbeat/stretching-and-strengthening-are-key-to-healing-
and-preventing-back-pain (979 termos)
Termos comuns: 1
Similaridade: 0,02%
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Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://www.health.harvard.edu/healthbeat/stretching-and-strengthening-are-key-to-healing-and-preventing-
back-pain (979 termos)
=================================================================================
O benefício dos exercícios de alongamento e fortalecimento em pacientes com síndrome da dor
femoropatelar
The benefit of stretching and strengthening exercises in patients with patellofemoral pain syndrome
Fisioterapia aplicada a síndrome da dor femoropatelar.
Alexandre Massahiro Tanaka1; Fernanda Carolina dos Santos Costa2 RA (D9751D4); Suellen Maria
Máximo Leite 2 RA (D94ICI2).
Universidade Paulista-UNIP
R.Apeninos, 267- Aclimação, São Paulo - SP, 01533-000
(11) 3347-1000
fernanda.costa63@aluno.unip.br; suellen.leite2@aluno.unip.br
Especialista no aparelho locomotor no esporte pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Docente
do curso de fisioterapia da Universidade Paulista- UNIP.
Graduandas do curso de fisioterapia da Universidade paulista (UNIP)
Universidade Paulista
Curso de Fisioterapia - Campus Vergueiro
2022
*Regular ou Tutelado
ABSTRACT
Patellofemoral pain syndrome is characterized as anterior knee pain, its etiology is still unclear, with an
uncertain, non-traumatic onset and usually being aggravated by movements that cause joint overload. Pain
and limitations during functional activities are the main complaints of patients. The objective of this study
was to evaluate the benefits of strengthening and stretching exercises for patients with patellofemoral Pain
Syndrome. As inclusion criteria, articles whose type of research are case studies and clinical trials that
present in their discussion and analysis the use of interventions such as strengthening and stretching with
the objective of improving pain and functionality in patients with patellofemoral pain syndrome were used. .
Articles published in English and published in the last ten years were considered. Articles published more
than ten years ago, outside the proposed language and which were from a systematic review and which did
not present in their discussion and analysis the use of strengthening and stretching exercise interventions
in patients with patellofemoral pain syndrome were excluded from our research. We conclude that the use
of conventional physical therapy associated with strengthening and stretching has shown more consistent
results in reducing pain and improving functional capacity. Although other positive results were found to a
lesser extent with the use of conventional physiotherapy associated with taping, patellar realignment
prosthesis associated with strengthening, hamstring and quadriceps stretching, alone or in combination.
INTRODUÇÃO
A síndrome da dor femoropatelar (SDFP) é uma condição clinica que afeta o sistema musculoesquelético,
mais precisamente no joelho, caracterizada pela presença de dor difusa na região peripatelar e
retropatelar, a dor pode ser unilateral ou bilateral, com agravamento durante atividades de carga na
articulação patelofemoral. Segundo International Patellofemoral Pain Research Retreat, a dor
femoropatelar tem prevalência anual de aproximadamente 23% dos adultos e 29% dos adolescentes na
população geral. 1; 2
Apesar de ser um diagnóstico comum entre adultos e adolescentes, a definição da síndrome da dor
femoropatelar não é descrita de forma exata pela literatura, provavelmente devido aos diversos sintomas
relatados à dor na articulação patelofemoral. Também não há um consenso exato para etiologia da SDFP
, porém existem alguns fatores predisponente quando ao surgimento, como: desalinhamento dos membros
inferiores, anomalias ósseas, desequilíbrio dos músculos e tecidos moles que fazem parte das
articulações do joelho. 3
O tratamento da SDFP é dividido em duas partes: conservador e invasivo. O tratamento conservador pode
ocorrer através de medicamentos analgésicos, corticoides, anti-inflamatórios e fisioterapia. Já o
tratamento invasivo é realizado após a falta da regressão das manifestações clínicas, onde há a
necessidade de intervenção cirúrgica. 1,4
Tendo em vista tratamento conservador, o presente estudo justifica-se como uma oportunidade para
discutir a relevância do tratamento fisioterapêutico através de exercícios terapêuticos, já que a SDPF afeta
a qualidade de vida dos indivíduos que a portam. 2,5
A atuação do fisioterapeuta associada com o tratamento é de extrema importância, onde as intervenções
ocorrem através de exercícios, mobilizações e terapias manuais. O presente estudo teve como objetivo
verificar o benefício dos exercícios de fortalecimento e alongamento em pacientes com síndrome da dor
patelofemoral. 5
MÉTODO
O estudo teve como base de buscas artigos científicos pelas plataformas: SciELO, LILACS, PEDro e
PubMed, nos últimos 10 anos. As buscas foram realizadas a partir do mês de abril de 2022 até novembro
de 2022. Todos os artigos tiveram como objetivo analisar o benefício dos exercícios de alongamento e
fortalecimento em pacientes com síndrome da dor femoropatelar.
Foram incluídos para esta pesquisa os descritores em inglês e português: ?Patellofemoral syndrome? e
?Síndrome femoropatelar?. Os cruzamentos realizados foram: ?Patellofemoral syndrome? and ?exercise
?, ?Patellofemoral syndrome? and ?physiotherapy. Foram excluídos revisões de literatura, revisões
sistemáticas e artigos realizados antes do ano de 2012.
RESULTADOS
Fluxograma
DISCUSSÃO
Esta revisão bibliográfica teve como objetivo analisar a eficácia dos exercícios de fortalecimento e
alongamento muscular associado outras intervenções secundárias em pacientes com SDPF.
Alterações e disfunções na patela podem levar ao aumento de forças compressivas na articulação
patelofemoral, causando um estresse articular. Os estudos apresentados por Felício et al14 (2014) e
Cyrillo et al15(2014) avaliaram a altura patelar e senso de posição articular do joelho como fatores para
nenhum dos dois grupos se sobressaiu, porém, os dois apresentaram uma melhora significativa da dor dos
pacientes e da qualidade de vida, onde os pacientes conseguiram realizar atividades funcionais que já
não conseguiam mais. No estudo Petersen13 et al 2016 onde intervenção fortalecimento foi associado a
prótese de realinhamento articular para potencializar os ganhos. Foram avaliados 156 pacientes adultos
entre 18 e 50 anos. Estes pacientes foram divididos em dois grupos, o primeiro grupo recebeu a órtese
patelar para ser usada diariamente por 6h, o segundo grupo realizou apenas os exercícios. Os dois grupos
realizaram exercícios de fortalecimento domiciliares por 15 minutos durante 6 semanas e 12 sessões de
1h de fisioterapia supervisionada. A curto prazo o primeiro grupo apresentou melhores resultados em
comparação com o grupo que realizou apenas os exercícios. A longo prazo (> 1 ano) foi evidenciado
diferença significativa entre os dois grupos, porém os dois apresentaram, assim como os estudos de
Jihong e Saada, melhora da funcionalidade desses pacientes, ajudando em suas atividades de vida diária,
e reduzindo a dor desses pacientes.
Pacientes com dor peripaterlar e retropatelar precisam de acompanhamento e monitoramento para
estabilizar a degeneração patelar e para que haja maior controle da diminuição da dor. Saral et al6 (2022)
identificaram que testes com dinamômetro isocinético (aparelho utilizado para mensurar a força máxima
dos músculos) são eficazes para avaliação da reabilitação. Já Cabello et al8 (2021) durante a pandemia
do Coronavírus, concluíram que os exercícios terapêutico supervisionado por um fisioterapeuta por meio
de canais telemáticos demonstram maior eficácia na redução da dor e incapacidade em pacientes com
SDPF do que apenas fornecer fichas informativas ao paciente, sendo assim, em contextos onde não
possível a mensuração fidedigna para analisar a eficácia da reabilitação, consultas em canais telemáticos
supervisionados por fisioterapeutas são eficazes para diminuição da dor e na melhora da função dos
pacientes. Acompanhamentos precisos desde o diagnóstico da SDPF possuem como resultado
tratamentos fisioterapêuticos eficazes.
CONCLUSÃO
A partir dos estudos revisados, pode-se concluir que o uso de exercícios de fortalecimento e alongamento
muscular dos membros inferiores em pacientes com síndrome da dor patelofemoral trás benefícios
funcionais significativos como: controle da degeneração da cartilagem articular, melhora da capacidade
funcional, prevenção e melhora da dor, contribuição para o ganho da força muscular de quadríceps e
isquiotibiais auxiliando em movimentos realizados pelo paciente durante as AVDs, além de melhorar a
qualidade de vida desses pacientes.
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NOMERAREGIME*CAMPUS
Fernanda Carolina dos Santos CostaD9751D4RegularVergueiro
Suellen Maria Máximo LeiteD94ICI2RegularVergueiro