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Relatório do Software Anti-plágio CopySpider


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de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?

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TrabalhoDeConclusão_ResumoExpandido_id24209..docx X 49 1,35
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/45/resenha-
do-livro-inclusao-escolar-o-que-e-por-que-como-fazer
TrabalhoDeConclusão_ResumoExpandido_id24209..docx X 40 1,24
https://www.academia.edu/101821062/Os_Desafios_Da_Educa
%C3%A7%C3%A3o_Inclusiva_No_Brasil
TrabalhoDeConclusão_ResumoExpandido_id24209..docx X 61 0,88
https://www.scielo.br/j/er/a/zKXfJ8TbsjLvvYjnNzQbx7K
TrabalhoDeConclusão_ResumoExpandido_id24209..docx X 8 0,51
http://www.unisantacruz.edu.br/revistas/index.php/inlitteras/issu
e/view/35
TrabalhoDeConclusão_ResumoExpandido_id24209..docx X 23 0,48
https://www.escavador.com/sobre/4077336/marilice-mugnaini-
soffa
TrabalhoDeConclusão_ResumoExpandido_id24209..docx X 7 0,46
https://www.academia.edu/41989832/MANTOAN_M_T_E_Inclu
s%C3%A3o_Escolar_O_que_%C3%A9_Por_qu%C3%AA_Co
mo_fazer
TrabalhoDeConclusão_ResumoExpandido_id24209..docx X 7 0,40
https://www.semanticscholar.org/paper/PERSPECTIVAS-
SOBRE-A-EDUCA%C3%87%C3%83O-INCLUSIVA:-UM-
DESAFIO-Camargo-
Soffa/117ff56ed6aadc9b880a02befc88e9d10f981fff
TrabalhoDeConclusão_ResumoExpandido_id24209..docx X 4 0,19
https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/9245
TrabalhoDeConclusão_ResumoExpandido_id24209..docx X 1 0,05
https://pt.scribd.com/document/423670454/Perspetivas-sobre-
Educacao-Inclusiva
Arquivos com problema de conversão
https://www.amazon.com.br/Inclus%C3%A3o-Escolar-que- Não foi possível converter o arquivo. É
Como-Fazer/dp/8532309992 recomendável converter o arquivo para
texto manualmente e realizar a análise
em conluio (Um contra todos).

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Arquivo 2: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/45/resenha-do-livro-inclusao-escolar-o-que-e-
por-que-como-fazer (2329 termos)
Termos comuns: 49
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como-fazer (2329 termos)

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DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: RUMO A UMA PRÁTICA EFETIVA E
EQUITATIVA
Nome Sobrenome Sobrenome (aluno)¹
Nome Sobrenome Sobrenome (orientador)²
INTRODUÇÃO
A implementação da educação inclusiva no Brasil é um fenômeno relativamente recente, ganhando
destaque a partir da década de 1960. Este novo paradigma educacional, embora promissor, enfrenta
desafios substanciais em sua efetivação nas escolas, evidenciando a necessidade de compreensão e
superação desses obstáculos.
A visão de Camargo, Soffa e Markowicz (2018, p. 3) complementa essa perspectiva ao afirmar que a
educação inclusiva é caracterizada por uma abordagem gradual, coletiva e colaborativa, buscando
beneficiar todos os alunos em seus processos de aprendizagem. No entanto, o conceito de inclusão tem
sido frequentemente mal interpretado, muitas vezes reduzido a uma simples integração social, sem
considerar a diversidade de experiências, perspectivas e habilidades dos alunos.
Diniz (2020, p. 2) destaca cinco pilares fundamentais da educação inclusiva: o direito de todas as pessoas
à educação, o reconhecimento da singularidade do processo de aprendizagem, a valorização do convívio
em um ambiente escolar comum que beneficie a todos, e a compreensão de que a educação inclusiva diz
respeito a toda a comunidade escolar. No entanto, apesar desses fundamentos, a educação inclusiva
enfrenta desafios significativos, como o persistente preconceito na sociedade, a escassez de recursos nas
escolas e a falta de profissionais capacitados.
Alonso (2013, p. 7) destaca a importância de estratégias pedagógicas adequadas para enfrentar os
desafios da inclusão escolar, além da colaboração entre docentes, equipe gestora e outros profissionais
da escola.
A efetivação da inclusão demanda mais do que práticas pedagógicas; requer uma postura de
solidariedade e consideração das condições socioeconômicas e socioculturais dos alunos.
Apesar dos obstáculos, as iniciativas dos educadores são fundamentais nesse processo, exigindo esforços
para promover a participação e a aprendizagem efetiva de todos os alunos (ALONSO, 2013, p. 8).
Assim, para alcançar uma inclusão genuína e garantir a aprendizagem de todos os alunos, é crucial
investir na formação dos professores e estabelecer uma colaboração eficaz entre todos os envolvidos no
ambiente escolar.

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REFERENCIAL TEÓRICO
Educação Inclusiva versus Educação Especial: Abordando conceitos
A educação direcionada a indivíduos com diversas necessidades é conhecida como educação especial,
conforme estipulado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996).
Esta modalidade de ensino visa atender alunos com diferentes tipos de deficiência, tais como deficiência
física, sensorial, mental ou múltipla, além de características específicas como altas habilidades,
superdotação ou talentos. Geralmente, a educação especial é oferecida em instituições especializadas,
como escolas para surdos, cegos ou para pessoas com deficiência intelectual.
No Brasil, a educação especial teve seu início e expansão por meio de instituições privadas filantrópicas,
iniciadas por familiares de indivíduos com deficiência. Esse movimento remonta ao período colonial, em
1600, com a criação de uma instituição especializada em deficiência física junto à Santa Casa de
Misericórdia em São Paulo (MENDES, 2006).
Por outro lado, a Educação Inclusiva surge como uma política de justiça social, conforme expresso na
Declaração de Salamanca, defendendo que todas as crianças, independentemente de suas condições,
devem ser acolhidas nas escolas regulares (1994, p. 17-18). A inclusão busca melhorar a qualidade do
ensino, alcançando todos os alunos em suas salas de aula (MANTOAN, 2006). Ela implica que a escola se
adapte para atender às diversas necessidades dos alunos, em vez de esperar que os alunos com
necessidades especiais se adaptem à escola.
Conforme destacado por Rippel e Silva (2003), a escola tem a responsabilidade crucial de integrar o aluno
no mundo social, cultural e científico, sendo um direito incondicional de todo ser humano,
independentemente de padrões de normalidade estabelecidos pela sociedade ou requisitos impostos pela
escola.
Assim, é importante ressaltar que tanto a educação especial quanto a inclusiva compartilham o objetivo de
proporcionar a escolarização de alunos com deficiências e suas peculiaridades individuais. Ambas visam
o bem-estar dos educandos e sua integração na sociedade.
Pressuposto Da Inclusão Na Escola Regular
O princípio da inclusão na educação é fundamentado no reconhecimento da necessidade de tornar a
escola um ambiente acessível a todos, acolhendo e respondendo às necessidades individuais de cada
aluno (SALAMANCA, 1994). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) reforça o
direito de todos os alunos frequentarem escolas de ensino regular.
Uma escola inclusiva se destaca por reconhecer a diversidade de seus alunos e oferecer respostas
pedagógicas eficazes às suas realidades individuais. Para atender às necessidades de cada aluno, um
aspecto essencial na prática da educação inclusiva, as instituições educacionais devem adaptar os
elementos curriculares de modo a contemplar as particularidades de todos os estudantes.
Nesse contexto, é crucial desenvolver alternativas e adotar estratégias diferenciadas que se adaptem às
formas individuais de aprendizagem dos alunos, levando em consideração a diversidade de suas
necessidades e contextualizando o ensino com suas realidades (BRASIL, 1999 apud ARANHA; SILVA,
2005).
Segundo Mantoan (2006), a inclusão não se resume a aplicar métodos de ensino específicos para
diferentes deficiências ou dificuldades de aprendizagem, mas sim a permitir que os alunos aprendam
dentro de seus próprios limites. Assim, os professores precisam compreender esses limites para explorar
adequadamente as possibilidades de um ensino de qualidade.

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Apesar dos avanços legislativos, a realidade da educação inclusiva ainda enfrenta desafios em muitas
escolas, especialmente no que diz respeito à falta de recursos e à inadequação das estruturas para
atender às necessidades dos alunos com deficiência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), cerca de 10% da população mundial possui algum tipo de necessidade especial, incluindo
deficiências visuais, auditivas, físicas, mentais, múltiplas, distúrbios de conduta, superdotação ou altas
habilidades. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 15 milhões de pessoas com necessidades
especiais.
É evidente que, apesar das leis estabelecidas, a efetiva inclusão dos alunos com necessidades
educacionais especiais nas escolas regulares ainda não foi plenamente realizada. Isso demonstra a
necessidade de maior capacitação profissional, educação continuada para os professores,
desenvolvimento de projetos educacionais mais abrangentes e oferta de uma variedade de recursos
educacionais e estruturas adequadas.
Para que a educação inclusiva seja verdadeiramente inclusiva e de qualidade, é essencial elaborar
propostas e estratégias de intervenção que facilitem sua implementação. Não existem modelos
pedagógicos prontos para a educação inclusiva, nem diretrizes que possam promover uma transformação
radical da escola tradicional. Cada escola, turma, professor e indivíduo dentro de uma instituição possui
suas especificidades e está inserido em diferentes realidades.
Diante desse contexto, é fundamental estabelecer adaptações que possam contribuir de maneira prática e
eficaz para superar as diversas dificuldades enfrentadas nas instituições de ensino no que se refere à
inclusão. Os profissionais envolvidos nesse processo devem enfrentar os desafios para promover um
ambiente escolar inclusivo, de qualidade e em conformidade com a política de inclusão estabelecida na
legislação vigente.
CONCLUSÃO
A implementação da educação inclusiva no contexto educacional brasileiro é um processo em constante
evolução, marcado por avanços significativos, mas também por desafios persistentes. Embora os
princípios e diretrizes estejam estabelecidos, a efetivação da inclusão demanda um esforço conjunto de
toda a comunidade escolar, além de políticas públicas eficazes e investimentos contínuos em formação
profissional e estruturação das escolas.
É crucial reconhecer que a educação inclusiva não se resume apenas a adaptar os ambientes escolares
para receber alunos com necessidades especiais, mas sim a promover uma cultura de respeito,
diversidade e igualdade, onde todos os alunos tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial
máximo. Para alcançar esse objetivo, é necessário um comprometimento contínuo com a superação dos
desafios e a implementação de práticas inclusivas eficazes em todas as escolas do país.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio. São Paulo: Nova Escola
. 2013.
BRASIL. Constituição Federal Brasileira, 1988. ___. Lei no. 9.394/96 ? Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. 1996.
CAMARGO, Leticia Ferreto; SOFFA, Marilice Mugnaini; MARKOWICZ, Daniel. Perspectivas sobre a
educação inclusiva: um desafio possível. In Litteras, v. 3, n. 2, p. 12-12, 2018.
DINIZ, Yasmine. Conheça os desafios da educação inclusiva no Brasil e saiba como combate - los. Gestão
escolar. Belo Horizonte: imagine redação, 2020.
FONSECA, Vitor da. Educação Especial. Porto Alegre: Artes médicas. 1995.

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FONSECA, Vitor da. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. 2. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e
Terra, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006.
MENDES, Enicéia, Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista
Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: v. 11, n. 33, p. 387-405, set/dez. 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento educacional
especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010. MANTOAN, Maria
Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In: PRIETO, Rosângela
Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo:
Moderna, 2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento
educacional especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006. Parte superior do formulário

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Arquivo 2:
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(1901 termos)
Termos comuns: 40
Similaridade: 1,24%
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(1901 termos)

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DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: RUMO A UMA PRÁTICA EFETIVA E
EQUITATIVA
Nome Sobrenome Sobrenome (aluno)¹
Nome Sobrenome Sobrenome (orientador)²
INTRODUÇÃO
A implementação da educação inclusiva no Brasil é um fenômeno relativamente recente, ganhando
destaque a partir da década de 1960. Este novo paradigma educacional, embora promissor, enfrenta
desafios substanciais em sua efetivação nas escolas, evidenciando a necessidade de compreensão e
superação desses obstáculos.
A visão de Camargo, Soffa e Markowicz (2018, p. 3) complementa essa perspectiva ao afirmar que a
educação inclusiva é caracterizada por uma abordagem gradual, coletiva e colaborativa, buscando
beneficiar todos os alunos em seus processos de aprendizagem. No entanto, o conceito de inclusão tem
sido frequentemente mal interpretado, muitas vezes reduzido a uma simples integração social, sem
considerar a diversidade de experiências, perspectivas e habilidades dos alunos.
Diniz (2020, p. 2) destaca cinco pilares fundamentais da educação inclusiva: o direito de todas as pessoas
à educação, o reconhecimento da singularidade do processo de aprendizagem, a valorização do convívio
em um ambiente escolar comum que beneficie a todos, e a compreensão de que a educação inclusiva diz
respeito a toda a comunidade escolar. No entanto, apesar desses fundamentos, a educação inclusiva
enfrenta desafios significativos, como o persistente preconceito na sociedade, a escassez de recursos nas
escolas e a falta de profissionais capacitados.
Alonso (2013, p. 7) destaca a importância de estratégias pedagógicas adequadas para enfrentar os
desafios da inclusão escolar, além da colaboração entre docentes, equipe gestora e outros profissionais
da escola.
A efetivação da inclusão demanda mais do que práticas pedagógicas; requer uma postura de
solidariedade e consideração das condições socioeconômicas e socioculturais dos alunos.
Apesar dos obstáculos, as iniciativas dos educadores são fundamentais nesse processo, exigindo esforços
para promover a participação e a aprendizagem efetiva de todos os alunos (ALONSO, 2013, p. 8).
Assim, para alcançar uma inclusão genuína e garantir a aprendizagem de todos os alunos, é crucial
investir na formação dos professores e estabelecer uma colaboração eficaz entre todos os envolvidos no

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ambiente escolar.

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REFERENCIAL TEÓRICO
Educação Inclusiva versus Educação Especial: Abordando conceitos
A educação direcionada a indivíduos com diversas necessidades é conhecida como educação especial,
conforme estipulado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996).
Esta modalidade de ensino visa atender alunos com diferentes tipos de deficiência, tais como deficiência
física, sensorial, mental ou múltipla, além de características específicas como altas habilidades,
superdotação ou talentos. Geralmente, a educação especial é oferecida em instituições especializadas,
como escolas para surdos, cegos ou para pessoas com deficiência intelectual.
No Brasil, a educação especial teve seu início e expansão por meio de instituições privadas filantrópicas,
iniciadas por familiares de indivíduos com deficiência. Esse movimento remonta ao período colonial, em
1600, com a criação de uma instituição especializada em deficiência física junto à Santa Casa de
Misericórdia em São Paulo (MENDES, 2006).
Por outro lado, a Educação Inclusiva surge como uma política de justiça social, conforme expresso na
Declaração de Salamanca, defendendo que todas as crianças, independentemente de suas condições,
devem ser acolhidas nas escolas regulares (1994, p. 17-18). A inclusão busca melhorar a qualidade do
ensino, alcançando todos os alunos em suas salas de aula (MANTOAN, 2006). Ela implica que a escola se
adapte para atender às diversas necessidades dos alunos, em vez de esperar que os alunos com
necessidades especiais se adaptem à escola.
Conforme destacado por Rippel e Silva (2003), a escola tem a responsabilidade crucial de integrar o aluno
no mundo social, cultural e científico, sendo um direito incondicional de todo ser humano,
independentemente de padrões de normalidade estabelecidos pela sociedade ou requisitos impostos pela
escola.
Assim, é importante ressaltar que tanto a educação especial quanto a inclusiva compartilham o objetivo de
proporcionar a escolarização de alunos com deficiências e suas peculiaridades individuais. Ambas visam
o bem-estar dos educandos e sua integração na sociedade.
Pressuposto Da Inclusão Na Escola Regular
O princípio da inclusão na educação é fundamentado no reconhecimento da necessidade de tornar a
escola um ambiente acessível a todos, acolhendo e respondendo às necessidades individuais de cada
aluno (SALAMANCA, 1994). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) reforça o
direito de todos os alunos frequentarem escolas de ensino regular.
Uma escola inclusiva se destaca por reconhecer a diversidade de seus alunos e oferecer respostas
pedagógicas eficazes às suas realidades individuais. Para atender às necessidades de cada aluno, um
aspecto essencial na prática da educação inclusiva, as instituições educacionais devem adaptar os
elementos curriculares de modo a contemplar as particularidades de todos os estudantes.
Nesse contexto, é crucial desenvolver alternativas e adotar estratégias diferenciadas que se adaptem às
formas individuais de aprendizagem dos alunos, levando em consideração a diversidade de suas
necessidades e contextualizando o ensino com suas realidades (BRASIL, 1999 apud ARANHA; SILVA,
2005).
Segundo Mantoan (2006), a inclusão não se resume a aplicar métodos de ensino específicos para
diferentes deficiências ou dificuldades de aprendizagem, mas sim a permitir que os alunos aprendam
dentro de seus próprios limites. Assim, os professores precisam compreender esses limites para explorar

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adequadamente as possibilidades de um ensino de qualidade.


Apesar dos avanços legislativos, a realidade da educação inclusiva ainda enfrenta desafios em muitas
escolas, especialmente no que diz respeito à falta de recursos e à inadequação das estruturas para
atender às necessidades dos alunos com deficiência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), cerca de 10% da população mundial possui algum tipo de necessidade especial, incluindo
deficiências visuais, auditivas, físicas, mentais, múltiplas, distúrbios de conduta, superdotação ou altas
habilidades. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 15 milhões de pessoas com necessidades
especiais.
É evidente que, apesar das leis estabelecidas, a efetiva inclusão dos alunos com necessidades
educacionais especiais nas escolas regulares ainda não foi plenamente realizada. Isso demonstra a
necessidade de maior capacitação profissional, educação continuada para os professores,
desenvolvimento de projetos educacionais mais abrangentes e oferta de uma variedade de recursos
educacionais e estruturas adequadas.
Para que a educação inclusiva seja verdadeiramente inclusiva e de qualidade, é essencial elaborar
propostas e estratégias de intervenção que facilitem sua implementação. Não existem modelos
pedagógicos prontos para a educação inclusiva, nem diretrizes que possam promover uma transformação
radical da escola tradicional. Cada escola, turma, professor e indivíduo dentro de uma instituição possui
suas especificidades e está inserido em diferentes realidades.
Diante desse contexto, é fundamental estabelecer adaptações que possam contribuir de maneira prática e
eficaz para superar as diversas dificuldades enfrentadas nas instituições de ensino no que se refere à
inclusão. Os profissionais envolvidos nesse processo devem enfrentar os desafios para promover um
ambiente escolar inclusivo, de qualidade e em conformidade com a política de inclusão estabelecida na
legislação vigente.
CONCLUSÃO
A implementação da educação inclusiva no contexto educacional brasileiro é um processo em constante
evolução, marcado por avanços significativos, mas também por desafios persistentes. Embora os
princípios e diretrizes estejam estabelecidos, a efetivação da inclusão demanda um esforço conjunto de
toda a comunidade escolar, além de políticas públicas eficazes e investimentos contínuos em formação
profissional e estruturação das escolas.
É crucial reconhecer que a educação inclusiva não se resume apenas a adaptar os ambientes escolares
para receber alunos com necessidades especiais, mas sim a promover uma cultura de respeito,
diversidade e igualdade, onde todos os alunos tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial
máximo. Para alcançar esse objetivo, é necessário um comprometimento contínuo com a superação dos
desafios e a implementação de práticas inclusivas eficazes em todas as escolas do país.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio. São Paulo: Nova Escola
. 2013.
BRASIL. Constituição Federal Brasileira, 1988. ___. Lei no. 9.394/96 ? Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. 1996.
CAMARGO, Leticia Ferreto; SOFFA, Marilice Mugnaini; MARKOWICZ, Daniel. Perspectivas sobre a
educação inclusiva: um desafio possível. In Litteras, v. 3, n. 2, p. 12-12, 2018.
DINIZ, Yasmine. Conheça os desafios da educação inclusiva no Brasil e saiba como combate - los. Gestão
escolar. Belo Horizonte: imagine redação, 2020.

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FONSECA, Vitor da. Educação Especial. Porto Alegre: Artes médicas. 1995.
FONSECA, Vitor da. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. 2. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e
Terra, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006.
MENDES, Enicéia, Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista
Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: v. 11, n. 33, p. 387-405, set/dez. 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento educacional
especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010. MANTOAN, Maria
Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In: PRIETO, Rosângela
Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo:
Moderna, 2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento
educacional especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006. Parte superior do formulário

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Termos comuns: 61
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DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: RUMO A UMA PRÁTICA EFETIVA E
EQUITATIVA
Nome Sobrenome Sobrenome (aluno)¹
Nome Sobrenome Sobrenome (orientador)²
INTRODUÇÃO
A implementação da educação inclusiva no Brasil é um fenômeno relativamente recente, ganhando
destaque a partir da década de 1960. Este novo paradigma educacional, embora promissor, enfrenta
desafios substanciais em sua efetivação nas escolas, evidenciando a necessidade de compreensão e
superação desses obstáculos.
A visão de Camargo, Soffa e Markowicz (2018, p. 3) complementa essa perspectiva ao afirmar que a
educação inclusiva é caracterizada por uma abordagem gradual, coletiva e colaborativa, buscando
beneficiar todos os alunos em seus processos de aprendizagem. No entanto, o conceito de inclusão tem
sido frequentemente mal interpretado, muitas vezes reduzido a uma simples integração social, sem
considerar a diversidade de experiências, perspectivas e habilidades dos alunos.
Diniz (2020, p. 2) destaca cinco pilares fundamentais da educação inclusiva: o direito de todas as pessoas
à educação, o reconhecimento da singularidade do processo de aprendizagem, a valorização do convívio
em um ambiente escolar comum que beneficie a todos, e a compreensão de que a educação inclusiva diz
respeito a toda a comunidade escolar. No entanto, apesar desses fundamentos, a educação inclusiva
enfrenta desafios significativos, como o persistente preconceito na sociedade, a escassez de recursos nas
escolas e a falta de profissionais capacitados.
Alonso (2013, p. 7) destaca a importância de estratégias pedagógicas adequadas para enfrentar os
desafios da inclusão escolar, além da colaboração entre docentes, equipe gestora e outros profissionais
da escola.
A efetivação da inclusão demanda mais do que práticas pedagógicas; requer uma postura de
solidariedade e consideração das condições socioeconômicas e socioculturais dos alunos.
Apesar dos obstáculos, as iniciativas dos educadores são fundamentais nesse processo, exigindo esforços
para promover a participação e a aprendizagem efetiva de todos os alunos (ALONSO, 2013, p. 8).
Assim, para alcançar uma inclusão genuína e garantir a aprendizagem de todos os alunos, é crucial
investir na formação dos professores e estabelecer uma colaboração eficaz entre todos os envolvidos no
ambiente escolar.

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REFERENCIAL TEÓRICO
Educação Inclusiva versus Educação Especial: Abordando conceitos
A educação direcionada a indivíduos com diversas necessidades é conhecida como educação especial,
conforme estipulado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996).
Esta modalidade de ensino visa atender alunos com diferentes tipos de deficiência, tais como deficiência
física, sensorial, mental ou múltipla, além de características específicas como altas habilidades,
superdotação ou talentos. Geralmente, a educação especial é oferecida em instituições especializadas,
como escolas para surdos, cegos ou para pessoas com deficiência intelectual.
No Brasil, a educação especial teve seu início e expansão por meio de instituições privadas filantrópicas,
iniciadas por familiares de indivíduos com deficiência. Esse movimento remonta ao período colonial, em
1600, com a criação de uma instituição especializada em deficiência física junto à Santa Casa de
Misericórdia em São Paulo (MENDES, 2006).
Por outro lado, a Educação Inclusiva surge como uma política de justiça social, conforme expresso na
Declaração de Salamanca, defendendo que todas as crianças, independentemente de suas condições,
devem ser acolhidas nas escolas regulares (1994, p. 17-18). A inclusão busca melhorar a qualidade do
ensino, alcançando todos os alunos em suas salas de aula (MANTOAN, 2006). Ela implica que a escola se
adapte para atender às diversas necessidades dos alunos, em vez de esperar que os alunos com
necessidades especiais se adaptem à escola.
Conforme destacado por Rippel e Silva (2003), a escola tem a responsabilidade crucial de integrar o aluno
no mundo social, cultural e científico, sendo um direito incondicional de todo ser humano,
independentemente de padrões de normalidade estabelecidos pela sociedade ou requisitos impostos pela
escola.
Assim, é importante ressaltar que tanto a educação especial quanto a inclusiva compartilham o objetivo de
proporcionar a escolarização de alunos com deficiências e suas peculiaridades individuais. Ambas visam
o bem-estar dos educandos e sua integração na sociedade.
Pressuposto Da Inclusão Na Escola Regular
O princípio da inclusão na educação é fundamentado no reconhecimento da necessidade de tornar a
escola um ambiente acessível a todos, acolhendo e respondendo às necessidades individuais de cada
aluno (SALAMANCA, 1994). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) reforça o
direito de todos os alunos frequentarem escolas de ensino regular.
Uma escola inclusiva se destaca por reconhecer a diversidade de seus alunos e oferecer respostas
pedagógicas eficazes às suas realidades individuais. Para atender às necessidades de cada aluno, um
aspecto essencial na prática da educação inclusiva, as instituições educacionais devem adaptar os
elementos curriculares de modo a contemplar as particularidades de todos os estudantes.
Nesse contexto, é crucial desenvolver alternativas e adotar estratégias diferenciadas que se adaptem às
formas individuais de aprendizagem dos alunos, levando em consideração a diversidade de suas
necessidades e contextualizando o ensino com suas realidades (BRASIL, 1999 apud ARANHA; SILVA,
2005).
Segundo Mantoan (2006), a inclusão não se resume a aplicar métodos de ensino específicos para
diferentes deficiências ou dificuldades de aprendizagem, mas sim a permitir que os alunos aprendam
dentro de seus próprios limites. Assim, os professores precisam compreender esses limites para explorar
adequadamente as possibilidades de um ensino de qualidade.
Apesar dos avanços legislativos, a realidade da educação inclusiva ainda enfrenta desafios em muitas
escolas, especialmente no que diz respeito à falta de recursos e à inadequação das estruturas para

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atender às necessidades dos alunos com deficiência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), cerca de 10% da população mundial possui algum tipo de necessidade especial, incluindo
deficiências visuais, auditivas, físicas, mentais, múltiplas, distúrbios de conduta, superdotação ou altas
habilidades. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 15 milhões de pessoas com necessidades
especiais.
É evidente que, apesar das leis estabelecidas, a efetiva inclusão dos alunos com necessidades
educacionais especiais nas escolas regulares ainda não foi plenamente realizada. Isso demonstra a
necessidade de maior capacitação profissional, educação continuada para os professores,
desenvolvimento de projetos educacionais mais abrangentes e oferta de uma variedade de recursos
educacionais e estruturas adequadas.
Para que a educação inclusiva seja verdadeiramente inclusiva e de qualidade, é essencial elaborar
propostas e estratégias de intervenção que facilitem sua implementação. Não existem modelos
pedagógicos prontos para a educação inclusiva, nem diretrizes que possam promover uma transformação
radical da escola tradicional. Cada escola, turma, professor e indivíduo dentro de uma instituição possui
suas especificidades e está inserido em diferentes realidades.
Diante desse contexto, é fundamental estabelecer adaptações que possam contribuir de maneira prática e
eficaz para superar as diversas dificuldades enfrentadas nas instituições de ensino no que se refere à
inclusão. Os profissionais envolvidos nesse processo devem enfrentar os desafios para promover um
ambiente escolar inclusivo, de qualidade e em conformidade com a política de inclusão estabelecida na
legislação vigente.
CONCLUSÃO
A implementação da educação inclusiva no contexto educacional brasileiro é um processo em constante
evolução, marcado por avanços significativos, mas também por desafios persistentes. Embora os
princípios e diretrizes estejam estabelecidos, a efetivação da inclusão demanda um esforço conjunto de
toda a comunidade escolar, além de políticas públicas eficazes e investimentos contínuos em formação
profissional e estruturação das escolas.
É crucial reconhecer que a educação inclusiva não se resume apenas a adaptar os ambientes escolares
para receber alunos com necessidades especiais, mas sim a promover uma cultura de respeito,
diversidade e igualdade, onde todos os alunos tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial
máximo. Para alcançar esse objetivo, é necessário um comprometimento contínuo com a superação dos
desafios e a implementação de práticas inclusivas eficazes em todas as escolas do país.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio. São Paulo: Nova Escola
. 2013.
BRASIL. Constituição Federal Brasileira, 1988. ___. Lei no. 9.394/96 ? Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. 1996.
CAMARGO, Leticia Ferreto; SOFFA, Marilice Mugnaini; MARKOWICZ, Daniel. Perspectivas sobre a
educação inclusiva: um desafio possível. In Litteras, v. 3, n. 2, p. 12-12, 2018.
DINIZ, Yasmine. Conheça os desafios da educação inclusiva no Brasil e saiba como combate - los. Gestão
escolar. Belo Horizonte: imagine redação, 2020.
FONSECA, Vitor da. Educação Especial. Porto Alegre: Artes médicas. 1995.
FONSECA, Vitor da. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. 2. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e
Terra, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006.
MENDES, Enicéia, Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista
Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: v. 11, n. 33, p. 387-405, set/dez. 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento educacional
especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010. MANTOAN, Maria
Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In: PRIETO, Rosângela
Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo:
Moderna, 2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento
educacional especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006. Parte superior do formulário

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Arquivo 1: TrabalhoDeConclusão_ResumoExpandido_id24209..docx (1349 termos)
Arquivo 2: http://www.unisantacruz.edu.br/revistas/index.php/inlitteras/issue/view/35 (211 termos)
Termos comuns: 8
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O texto abaixo é o conteúdo do documento TrabalhoDeConclusão_ResumoExpandido_id24209..docx
(1349 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
http://www.unisantacruz.edu.br/revistas/index.php/inlitteras/issue/view/35 (211 termos)

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DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: RUMO A UMA PRÁTICA EFETIVA E
EQUITATIVA
Nome Sobrenome Sobrenome (aluno)¹
Nome Sobrenome Sobrenome (orientador)²
INTRODUÇÃO
A implementação da educação inclusiva no Brasil é um fenômeno relativamente recente, ganhando
destaque a partir da década de 1960. Este novo paradigma educacional, embora promissor, enfrenta
desafios substanciais em sua efetivação nas escolas, evidenciando a necessidade de compreensão e
superação desses obstáculos.
A visão de Camargo, Soffa e Markowicz (2018, p. 3) complementa essa perspectiva ao afirmar que a
educação inclusiva é caracterizada por uma abordagem gradual, coletiva e colaborativa, buscando
beneficiar todos os alunos em seus processos de aprendizagem. No entanto, o conceito de inclusão tem
sido frequentemente mal interpretado, muitas vezes reduzido a uma simples integração social, sem
considerar a diversidade de experiências, perspectivas e habilidades dos alunos.
Diniz (2020, p. 2) destaca cinco pilares fundamentais da educação inclusiva: o direito de todas as pessoas
à educação, o reconhecimento da singularidade do processo de aprendizagem, a valorização do convívio
em um ambiente escolar comum que beneficie a todos, e a compreensão de que a educação inclusiva diz
respeito a toda a comunidade escolar. No entanto, apesar desses fundamentos, a educação inclusiva
enfrenta desafios significativos, como o persistente preconceito na sociedade, a escassez de recursos nas
escolas e a falta de profissionais capacitados.
Alonso (2013, p. 7) destaca a importância de estratégias pedagógicas adequadas para enfrentar os
desafios da inclusão escolar, além da colaboração entre docentes, equipe gestora e outros profissionais
da escola.
A efetivação da inclusão demanda mais do que práticas pedagógicas; requer uma postura de
solidariedade e consideração das condições socioeconômicas e socioculturais dos alunos.
Apesar dos obstáculos, as iniciativas dos educadores são fundamentais nesse processo, exigindo esforços
para promover a participação e a aprendizagem efetiva de todos os alunos (ALONSO, 2013, p. 8).
Assim, para alcançar uma inclusão genuína e garantir a aprendizagem de todos os alunos, é crucial
investir na formação dos professores e estabelecer uma colaboração eficaz entre todos os envolvidos no
ambiente escolar.

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REFERENCIAL TEÓRICO
Educação Inclusiva versus Educação Especial: Abordando conceitos
A educação direcionada a indivíduos com diversas necessidades é conhecida como educação especial,
conforme estipulado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996).
Esta modalidade de ensino visa atender alunos com diferentes tipos de deficiência, tais como deficiência
física, sensorial, mental ou múltipla, além de características específicas como altas habilidades,
superdotação ou talentos. Geralmente, a educação especial é oferecida em instituições especializadas,
como escolas para surdos, cegos ou para pessoas com deficiência intelectual.
No Brasil, a educação especial teve seu início e expansão por meio de instituições privadas filantrópicas,
iniciadas por familiares de indivíduos com deficiência. Esse movimento remonta ao período colonial, em
1600, com a criação de uma instituição especializada em deficiência física junto à Santa Casa de
Misericórdia em São Paulo (MENDES, 2006).
Por outro lado, a Educação Inclusiva surge como uma política de justiça social, conforme expresso na
Declaração de Salamanca, defendendo que todas as crianças, independentemente de suas condições,
devem ser acolhidas nas escolas regulares (1994, p. 17-18). A inclusão busca melhorar a qualidade do
ensino, alcançando todos os alunos em suas salas de aula (MANTOAN, 2006). Ela implica que a escola se
adapte para atender às diversas necessidades dos alunos, em vez de esperar que os alunos com
necessidades especiais se adaptem à escola.
Conforme destacado por Rippel e Silva (2003), a escola tem a responsabilidade crucial de integrar o aluno
no mundo social, cultural e científico, sendo um direito incondicional de todo ser humano,
independentemente de padrões de normalidade estabelecidos pela sociedade ou requisitos impostos pela
escola.
Assim, é importante ressaltar que tanto a educação especial quanto a inclusiva compartilham o objetivo de
proporcionar a escolarização de alunos com deficiências e suas peculiaridades individuais. Ambas visam
o bem-estar dos educandos e sua integração na sociedade.
Pressuposto Da Inclusão Na Escola Regular
O princípio da inclusão na educação é fundamentado no reconhecimento da necessidade de tornar a
escola um ambiente acessível a todos, acolhendo e respondendo às necessidades individuais de cada
aluno (SALAMANCA, 1994). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) reforça o
direito de todos os alunos frequentarem escolas de ensino regular.
Uma escola inclusiva se destaca por reconhecer a diversidade de seus alunos e oferecer respostas
pedagógicas eficazes às suas realidades individuais. Para atender às necessidades de cada aluno, um
aspecto essencial na prática da educação inclusiva, as instituições educacionais devem adaptar os
elementos curriculares de modo a contemplar as particularidades de todos os estudantes.
Nesse contexto, é crucial desenvolver alternativas e adotar estratégias diferenciadas que se adaptem às
formas individuais de aprendizagem dos alunos, levando em consideração a diversidade de suas
necessidades e contextualizando o ensino com suas realidades (BRASIL, 1999 apud ARANHA; SILVA,
2005).
Segundo Mantoan (2006), a inclusão não se resume a aplicar métodos de ensino específicos para
diferentes deficiências ou dificuldades de aprendizagem, mas sim a permitir que os alunos aprendam
dentro de seus próprios limites. Assim, os professores precisam compreender esses limites para explorar
adequadamente as possibilidades de um ensino de qualidade.
Apesar dos avanços legislativos, a realidade da educação inclusiva ainda enfrenta desafios em muitas
escolas, especialmente no que diz respeito à falta de recursos e à inadequação das estruturas para

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atender às necessidades dos alunos com deficiência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), cerca de 10% da população mundial possui algum tipo de necessidade especial, incluindo
deficiências visuais, auditivas, físicas, mentais, múltiplas, distúrbios de conduta, superdotação ou altas
habilidades. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 15 milhões de pessoas com necessidades
especiais.
É evidente que, apesar das leis estabelecidas, a efetiva inclusão dos alunos com necessidades
educacionais especiais nas escolas regulares ainda não foi plenamente realizada. Isso demonstra a
necessidade de maior capacitação profissional, educação continuada para os professores,
desenvolvimento de projetos educacionais mais abrangentes e oferta de uma variedade de recursos
educacionais e estruturas adequadas.
Para que a educação inclusiva seja verdadeiramente inclusiva e de qualidade, é essencial elaborar
propostas e estratégias de intervenção que facilitem sua implementação. Não existem modelos
pedagógicos prontos para a educação inclusiva, nem diretrizes que possam promover uma transformação
radical da escola tradicional. Cada escola, turma, professor e indivíduo dentro de uma instituição possui
suas especificidades e está inserido em diferentes realidades.
Diante desse contexto, é fundamental estabelecer adaptações que possam contribuir de maneira prática e
eficaz para superar as diversas dificuldades enfrentadas nas instituições de ensino no que se refere à
inclusão. Os profissionais envolvidos nesse processo devem enfrentar os desafios para promover um
ambiente escolar inclusivo, de qualidade e em conformidade com a política de inclusão estabelecida na
legislação vigente.
CONCLUSÃO
A implementação da educação inclusiva no contexto educacional brasileiro é um processo em constante
evolução, marcado por avanços significativos, mas também por desafios persistentes. Embora os
princípios e diretrizes estejam estabelecidos, a efetivação da inclusão demanda um esforço conjunto de
toda a comunidade escolar, além de políticas públicas eficazes e investimentos contínuos em formação
profissional e estruturação das escolas.
É crucial reconhecer que a educação inclusiva não se resume apenas a adaptar os ambientes escolares
para receber alunos com necessidades especiais, mas sim a promover uma cultura de respeito,
diversidade e igualdade, onde todos os alunos tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial
máximo. Para alcançar esse objetivo, é necessário um comprometimento contínuo com a superação dos
desafios e a implementação de práticas inclusivas eficazes em todas as escolas do país.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio. São Paulo: Nova Escola
. 2013.
BRASIL. Constituição Federal Brasileira, 1988. ___. Lei no. 9.394/96 ? Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. 1996.
CAMARGO, Leticia Ferreto; SOFFA, Marilice Mugnaini; MARKOWICZ, Daniel. Perspectivas sobre a
educação inclusiva: um desafio possível. In Litteras, v. 3, n. 2, p. 12-12, 2018.
DINIZ, Yasmine. Conheça os desafios da educação inclusiva no Brasil e saiba como combate - los. Gestão
escolar. Belo Horizonte: imagine redação, 2020.
FONSECA, Vitor da. Educação Especial. Porto Alegre: Artes médicas. 1995.
FONSECA, Vitor da. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. 2. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e
Terra, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006.
MENDES, Enicéia, Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista
Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: v. 11, n. 33, p. 387-405, set/dez. 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento educacional
especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010. MANTOAN, Maria
Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In: PRIETO, Rosângela
Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo:
Moderna, 2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento
educacional especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
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DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: RUMO A UMA PRÁTICA EFETIVA E
EQUITATIVA
Nome Sobrenome Sobrenome (aluno)¹
Nome Sobrenome Sobrenome (orientador)²
INTRODUÇÃO
A implementação da educação inclusiva no Brasil é um fenômeno relativamente recente, ganhando
destaque a partir da década de 1960. Este novo paradigma educacional, embora promissor, enfrenta
desafios substanciais em sua efetivação nas escolas, evidenciando a necessidade de compreensão e
superação desses obstáculos.
A visão de Camargo, Soffa e Markowicz (2018, p. 3) complementa essa perspectiva ao afirmar que a
educação inclusiva é caracterizada por uma abordagem gradual, coletiva e colaborativa, buscando
beneficiar todos os alunos em seus processos de aprendizagem. No entanto, o conceito de inclusão tem
sido frequentemente mal interpretado, muitas vezes reduzido a uma simples integração social, sem
considerar a diversidade de experiências, perspectivas e habilidades dos alunos.
Diniz (2020, p. 2) destaca cinco pilares fundamentais da educação inclusiva: o direito de todas as pessoas
à educação, o reconhecimento da singularidade do processo de aprendizagem, a valorização do convívio
em um ambiente escolar comum que beneficie a todos, e a compreensão de que a educação inclusiva diz
respeito a toda a comunidade escolar. No entanto, apesar desses fundamentos, a educação inclusiva
enfrenta desafios significativos, como o persistente preconceito na sociedade, a escassez de recursos nas
escolas e a falta de profissionais capacitados.
Alonso (2013, p. 7) destaca a importância de estratégias pedagógicas adequadas para enfrentar os
desafios da inclusão escolar, além da colaboração entre docentes, equipe gestora e outros profissionais
da escola.
A efetivação da inclusão demanda mais do que práticas pedagógicas; requer uma postura de
solidariedade e consideração das condições socioeconômicas e socioculturais dos alunos.
Apesar dos obstáculos, as iniciativas dos educadores são fundamentais nesse processo, exigindo esforços
para promover a participação e a aprendizagem efetiva de todos os alunos (ALONSO, 2013, p. 8).
Assim, para alcançar uma inclusão genuína e garantir a aprendizagem de todos os alunos, é crucial
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Educação Inclusiva versus Educação Especial: Abordando conceitos
A educação direcionada a indivíduos com diversas necessidades é conhecida como educação especial,
conforme estipulado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996).
Esta modalidade de ensino visa atender alunos com diferentes tipos de deficiência, tais como deficiência
física, sensorial, mental ou múltipla, além de características específicas como altas habilidades,
superdotação ou talentos. Geralmente, a educação especial é oferecida em instituições especializadas,
como escolas para surdos, cegos ou para pessoas com deficiência intelectual.
No Brasil, a educação especial teve seu início e expansão por meio de instituições privadas filantrópicas,
iniciadas por familiares de indivíduos com deficiência. Esse movimento remonta ao período colonial, em
1600, com a criação de uma instituição especializada em deficiência física junto à Santa Casa de
Misericórdia em São Paulo (MENDES, 2006).
Por outro lado, a Educação Inclusiva surge como uma política de justiça social, conforme expresso na
Declaração de Salamanca, defendendo que todas as crianças, independentemente de suas condições,
devem ser acolhidas nas escolas regulares (1994, p. 17-18). A inclusão busca melhorar a qualidade do
ensino, alcançando todos os alunos em suas salas de aula (MANTOAN, 2006). Ela implica que a escola se
adapte para atender às diversas necessidades dos alunos, em vez de esperar que os alunos com
necessidades especiais se adaptem à escola.
Conforme destacado por Rippel e Silva (2003), a escola tem a responsabilidade crucial de integrar o aluno
no mundo social, cultural e científico, sendo um direito incondicional de todo ser humano,
independentemente de padrões de normalidade estabelecidos pela sociedade ou requisitos impostos pela
escola.
Assim, é importante ressaltar que tanto a educação especial quanto a inclusiva compartilham o objetivo de
proporcionar a escolarização de alunos com deficiências e suas peculiaridades individuais. Ambas visam
o bem-estar dos educandos e sua integração na sociedade.
Pressuposto Da Inclusão Na Escola Regular
O princípio da inclusão na educação é fundamentado no reconhecimento da necessidade de tornar a
escola um ambiente acessível a todos, acolhendo e respondendo às necessidades individuais de cada
aluno (SALAMANCA, 1994). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) reforça o
direito de todos os alunos frequentarem escolas de ensino regular.
Uma escola inclusiva se destaca por reconhecer a diversidade de seus alunos e oferecer respostas
pedagógicas eficazes às suas realidades individuais. Para atender às necessidades de cada aluno, um
aspecto essencial na prática da educação inclusiva, as instituições educacionais devem adaptar os
elementos curriculares de modo a contemplar as particularidades de todos os estudantes.
Nesse contexto, é crucial desenvolver alternativas e adotar estratégias diferenciadas que se adaptem às
formas individuais de aprendizagem dos alunos, levando em consideração a diversidade de suas
necessidades e contextualizando o ensino com suas realidades (BRASIL, 1999 apud ARANHA; SILVA,
2005).
Segundo Mantoan (2006), a inclusão não se resume a aplicar métodos de ensino específicos para
diferentes deficiências ou dificuldades de aprendizagem, mas sim a permitir que os alunos aprendam
dentro de seus próprios limites. Assim, os professores precisam compreender esses limites para explorar
adequadamente as possibilidades de um ensino de qualidade.
Apesar dos avanços legislativos, a realidade da educação inclusiva ainda enfrenta desafios em muitas
escolas, especialmente no que diz respeito à falta de recursos e à inadequação das estruturas para

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atender às necessidades dos alunos com deficiência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), cerca de 10% da população mundial possui algum tipo de necessidade especial, incluindo
deficiências visuais, auditivas, físicas, mentais, múltiplas, distúrbios de conduta, superdotação ou altas
habilidades. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 15 milhões de pessoas com necessidades
especiais.
É evidente que, apesar das leis estabelecidas, a efetiva inclusão dos alunos com necessidades
educacionais especiais nas escolas regulares ainda não foi plenamente realizada. Isso demonstra a
necessidade de maior capacitação profissional, educação continuada para os professores,
desenvolvimento de projetos educacionais mais abrangentes e oferta de uma variedade de recursos
educacionais e estruturas adequadas.
Para que a educação inclusiva seja verdadeiramente inclusiva e de qualidade, é essencial elaborar
propostas e estratégias de intervenção que facilitem sua implementação. Não existem modelos
pedagógicos prontos para a educação inclusiva, nem diretrizes que possam promover uma transformação
radical da escola tradicional. Cada escola, turma, professor e indivíduo dentro de uma instituição possui
suas especificidades e está inserido em diferentes realidades.
Diante desse contexto, é fundamental estabelecer adaptações que possam contribuir de maneira prática e
eficaz para superar as diversas dificuldades enfrentadas nas instituições de ensino no que se refere à
inclusão. Os profissionais envolvidos nesse processo devem enfrentar os desafios para promover um
ambiente escolar inclusivo, de qualidade e em conformidade com a política de inclusão estabelecida na
legislação vigente.
CONCLUSÃO
A implementação da educação inclusiva no contexto educacional brasileiro é um processo em constante
evolução, marcado por avanços significativos, mas também por desafios persistentes. Embora os
princípios e diretrizes estejam estabelecidos, a efetivação da inclusão demanda um esforço conjunto de
toda a comunidade escolar, além de políticas públicas eficazes e investimentos contínuos em formação
profissional e estruturação das escolas.
É crucial reconhecer que a educação inclusiva não se resume apenas a adaptar os ambientes escolares
para receber alunos com necessidades especiais, mas sim a promover uma cultura de respeito,
diversidade e igualdade, onde todos os alunos tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial
máximo. Para alcançar esse objetivo, é necessário um comprometimento contínuo com a superação dos
desafios e a implementação de práticas inclusivas eficazes em todas as escolas do país.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio. São Paulo: Nova Escola
. 2013.
BRASIL. Constituição Federal Brasileira, 1988. ___. Lei no. 9.394/96 ? Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. 1996.
CAMARGO, Leticia Ferreto; SOFFA, Marilice Mugnaini; MARKOWICZ, Daniel. Perspectivas sobre a
educação inclusiva: um desafio possível. In Litteras, v. 3, n. 2, p. 12-12, 2018.
DINIZ, Yasmine. Conheça os desafios da educação inclusiva no Brasil e saiba como combate - los. Gestão
escolar. Belo Horizonte: imagine redação, 2020.
FONSECA, Vitor da. Educação Especial. Porto Alegre: Artes médicas. 1995.
FONSECA, Vitor da. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. 2. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e
Terra, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006.
MENDES, Enicéia, Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista
Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: v. 11, n. 33, p. 387-405, set/dez. 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento educacional
especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010. MANTOAN, Maria
Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In: PRIETO, Rosângela
Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo:
Moderna, 2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento
educacional especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006. Parte superior do formulário

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Arquivo 2:
https://www.academia.edu/41989832/MANTOAN_M_T_E_Inclus%C3%A3o_Escolar_O_que_%C3%A9_P
or_qu%C3%AA_Como_fazer (171 termos)
Termos comuns: 7
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or_qu%C3%AA_Como_fazer (171 termos)

=================================================================================
DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: RUMO A UMA PRÁTICA EFETIVA E
EQUITATIVA
Nome Sobrenome Sobrenome (aluno)¹
Nome Sobrenome Sobrenome (orientador)²
INTRODUÇÃO
A implementação da educação inclusiva no Brasil é um fenômeno relativamente recente, ganhando
destaque a partir da década de 1960. Este novo paradigma educacional, embora promissor, enfrenta
desafios substanciais em sua efetivação nas escolas, evidenciando a necessidade de compreensão e
superação desses obstáculos.
A visão de Camargo, Soffa e Markowicz (2018, p. 3) complementa essa perspectiva ao afirmar que a
educação inclusiva é caracterizada por uma abordagem gradual, coletiva e colaborativa, buscando
beneficiar todos os alunos em seus processos de aprendizagem. No entanto, o conceito de inclusão tem
sido frequentemente mal interpretado, muitas vezes reduzido a uma simples integração social, sem
considerar a diversidade de experiências, perspectivas e habilidades dos alunos.
Diniz (2020, p. 2) destaca cinco pilares fundamentais da educação inclusiva: o direito de todas as pessoas
à educação, o reconhecimento da singularidade do processo de aprendizagem, a valorização do convívio
em um ambiente escolar comum que beneficie a todos, e a compreensão de que a educação inclusiva diz
respeito a toda a comunidade escolar. No entanto, apesar desses fundamentos, a educação inclusiva
enfrenta desafios significativos, como o persistente preconceito na sociedade, a escassez de recursos nas
escolas e a falta de profissionais capacitados.
Alonso (2013, p. 7) destaca a importância de estratégias pedagógicas adequadas para enfrentar os
desafios da inclusão escolar, além da colaboração entre docentes, equipe gestora e outros profissionais
da escola.
A efetivação da inclusão demanda mais do que práticas pedagógicas; requer uma postura de
solidariedade e consideração das condições socioeconômicas e socioculturais dos alunos.
Apesar dos obstáculos, as iniciativas dos educadores são fundamentais nesse processo, exigindo esforços
para promover a participação e a aprendizagem efetiva de todos os alunos (ALONSO, 2013, p. 8).
Assim, para alcançar uma inclusão genuína e garantir a aprendizagem de todos os alunos, é crucial
investir na formação dos professores e estabelecer uma colaboração eficaz entre todos os envolvidos no

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ambiente escolar.

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REFERENCIAL TEÓRICO
Educação Inclusiva versus Educação Especial: Abordando conceitos
A educação direcionada a indivíduos com diversas necessidades é conhecida como educação especial,
conforme estipulado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996).
Esta modalidade de ensino visa atender alunos com diferentes tipos de deficiência, tais como deficiência
física, sensorial, mental ou múltipla, além de características específicas como altas habilidades,
superdotação ou talentos. Geralmente, a educação especial é oferecida em instituições especializadas,
como escolas para surdos, cegos ou para pessoas com deficiência intelectual.
No Brasil, a educação especial teve seu início e expansão por meio de instituições privadas filantrópicas,
iniciadas por familiares de indivíduos com deficiência. Esse movimento remonta ao período colonial, em
1600, com a criação de uma instituição especializada em deficiência física junto à Santa Casa de
Misericórdia em São Paulo (MENDES, 2006).
Por outro lado, a Educação Inclusiva surge como uma política de justiça social, conforme expresso na
Declaração de Salamanca, defendendo que todas as crianças, independentemente de suas condições,
devem ser acolhidas nas escolas regulares (1994, p. 17-18). A inclusão busca melhorar a qualidade do
ensino, alcançando todos os alunos em suas salas de aula (MANTOAN, 2006). Ela implica que a escola se
adapte para atender às diversas necessidades dos alunos, em vez de esperar que os alunos com
necessidades especiais se adaptem à escola.
Conforme destacado por Rippel e Silva (2003), a escola tem a responsabilidade crucial de integrar o aluno
no mundo social, cultural e científico, sendo um direito incondicional de todo ser humano,
independentemente de padrões de normalidade estabelecidos pela sociedade ou requisitos impostos pela
escola.
Assim, é importante ressaltar que tanto a educação especial quanto a inclusiva compartilham o objetivo de
proporcionar a escolarização de alunos com deficiências e suas peculiaridades individuais. Ambas visam
o bem-estar dos educandos e sua integração na sociedade.
Pressuposto Da Inclusão Na Escola Regular
O princípio da inclusão na educação é fundamentado no reconhecimento da necessidade de tornar a
escola um ambiente acessível a todos, acolhendo e respondendo às necessidades individuais de cada
aluno (SALAMANCA, 1994). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) reforça o
direito de todos os alunos frequentarem escolas de ensino regular.
Uma escola inclusiva se destaca por reconhecer a diversidade de seus alunos e oferecer respostas
pedagógicas eficazes às suas realidades individuais. Para atender às necessidades de cada aluno, um
aspecto essencial na prática da educação inclusiva, as instituições educacionais devem adaptar os
elementos curriculares de modo a contemplar as particularidades de todos os estudantes.
Nesse contexto, é crucial desenvolver alternativas e adotar estratégias diferenciadas que se adaptem às
formas individuais de aprendizagem dos alunos, levando em consideração a diversidade de suas
necessidades e contextualizando o ensino com suas realidades (BRASIL, 1999 apud ARANHA; SILVA,
2005).
Segundo Mantoan (2006), a inclusão não se resume a aplicar métodos de ensino específicos para
diferentes deficiências ou dificuldades de aprendizagem, mas sim a permitir que os alunos aprendam
dentro de seus próprios limites. Assim, os professores precisam compreender esses limites para explorar

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adequadamente as possibilidades de um ensino de qualidade.


Apesar dos avanços legislativos, a realidade da educação inclusiva ainda enfrenta desafios em muitas
escolas, especialmente no que diz respeito à falta de recursos e à inadequação das estruturas para
atender às necessidades dos alunos com deficiência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), cerca de 10% da população mundial possui algum tipo de necessidade especial, incluindo
deficiências visuais, auditivas, físicas, mentais, múltiplas, distúrbios de conduta, superdotação ou altas
habilidades. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 15 milhões de pessoas com necessidades
especiais.
É evidente que, apesar das leis estabelecidas, a efetiva inclusão dos alunos com necessidades
educacionais especiais nas escolas regulares ainda não foi plenamente realizada. Isso demonstra a
necessidade de maior capacitação profissional, educação continuada para os professores,
desenvolvimento de projetos educacionais mais abrangentes e oferta de uma variedade de recursos
educacionais e estruturas adequadas.
Para que a educação inclusiva seja verdadeiramente inclusiva e de qualidade, é essencial elaborar
propostas e estratégias de intervenção que facilitem sua implementação. Não existem modelos
pedagógicos prontos para a educação inclusiva, nem diretrizes que possam promover uma transformação
radical da escola tradicional. Cada escola, turma, professor e indivíduo dentro de uma instituição possui
suas especificidades e está inserido em diferentes realidades.
Diante desse contexto, é fundamental estabelecer adaptações que possam contribuir de maneira prática e
eficaz para superar as diversas dificuldades enfrentadas nas instituições de ensino no que se refere à
inclusão. Os profissionais envolvidos nesse processo devem enfrentar os desafios para promover um
ambiente escolar inclusivo, de qualidade e em conformidade com a política de inclusão estabelecida na
legislação vigente.
CONCLUSÃO
A implementação da educação inclusiva no contexto educacional brasileiro é um processo em constante
evolução, marcado por avanços significativos, mas também por desafios persistentes. Embora os
princípios e diretrizes estejam estabelecidos, a efetivação da inclusão demanda um esforço conjunto de
toda a comunidade escolar, além de políticas públicas eficazes e investimentos contínuos em formação
profissional e estruturação das escolas.
É crucial reconhecer que a educação inclusiva não se resume apenas a adaptar os ambientes escolares
para receber alunos com necessidades especiais, mas sim a promover uma cultura de respeito,
diversidade e igualdade, onde todos os alunos tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial
máximo. Para alcançar esse objetivo, é necessário um comprometimento contínuo com a superação dos
desafios e a implementação de práticas inclusivas eficazes em todas as escolas do país.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio. São Paulo: Nova Escola
. 2013.
BRASIL. Constituição Federal Brasileira, 1988. ___. Lei no. 9.394/96 ? Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. 1996.
CAMARGO, Leticia Ferreto; SOFFA, Marilice Mugnaini; MARKOWICZ, Daniel. Perspectivas sobre a
educação inclusiva: um desafio possível. In Litteras, v. 3, n. 2, p. 12-12, 2018.
DINIZ, Yasmine. Conheça os desafios da educação inclusiva no Brasil e saiba como combate - los. Gestão
escolar. Belo Horizonte: imagine redação, 2020.

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FONSECA, Vitor da. Educação Especial. Porto Alegre: Artes médicas. 1995.
FONSECA, Vitor da. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. 2. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e
Terra, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006.
MENDES, Enicéia, Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista
Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: v. 11, n. 33, p. 387-405, set/dez. 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento educacional
especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010. MANTOAN, Maria
Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In: PRIETO, Rosângela
Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo:
Moderna, 2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento
educacional especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006. Parte superior do formulário

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Arquivo 1: TrabalhoDeConclusão_ResumoExpandido_id24209..docx (1349 termos)
Arquivo 2: https://www.semanticscholar.org/paper/PERSPECTIVAS-SOBRE-A-
EDUCA%C3%87%C3%83O-INCLUSIVA:-UM-DESAFIO-Camargo-
Soffa/117ff56ed6aadc9b880a02befc88e9d10f981fff (406 termos)
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INCLUSIVA:-UM-DESAFIO-Camargo-Soffa/117ff56ed6aadc9b880a02befc88e9d10f981fff (406 termos)

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DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: RUMO A UMA PRÁTICA EFETIVA E
EQUITATIVA
Nome Sobrenome Sobrenome (aluno)¹
Nome Sobrenome Sobrenome (orientador)²
INTRODUÇÃO
A implementação da educação inclusiva no Brasil é um fenômeno relativamente recente, ganhando
destaque a partir da década de 1960. Este novo paradigma educacional, embora promissor, enfrenta
desafios substanciais em sua efetivação nas escolas, evidenciando a necessidade de compreensão e
superação desses obstáculos.
A visão de Camargo, Soffa e Markowicz (2018, p. 3) complementa essa perspectiva ao afirmar que a
educação inclusiva é caracterizada por uma abordagem gradual, coletiva e colaborativa, buscando
beneficiar todos os alunos em seus processos de aprendizagem. No entanto, o conceito de inclusão tem
sido frequentemente mal interpretado, muitas vezes reduzido a uma simples integração social, sem
considerar a diversidade de experiências, perspectivas e habilidades dos alunos.
Diniz (2020, p. 2) destaca cinco pilares fundamentais da educação inclusiva: o direito de todas as pessoas
à educação, o reconhecimento da singularidade do processo de aprendizagem, a valorização do convívio
em um ambiente escolar comum que beneficie a todos, e a compreensão de que a educação inclusiva diz
respeito a toda a comunidade escolar. No entanto, apesar desses fundamentos, a educação inclusiva
enfrenta desafios significativos, como o persistente preconceito na sociedade, a escassez de recursos nas
escolas e a falta de profissionais capacitados.
Alonso (2013, p. 7) destaca a importância de estratégias pedagógicas adequadas para enfrentar os
desafios da inclusão escolar, além da colaboração entre docentes, equipe gestora e outros profissionais
da escola.
A efetivação da inclusão demanda mais do que práticas pedagógicas; requer uma postura de
solidariedade e consideração das condições socioeconômicas e socioculturais dos alunos.
Apesar dos obstáculos, as iniciativas dos educadores são fundamentais nesse processo, exigindo esforços
para promover a participação e a aprendizagem efetiva de todos os alunos (ALONSO, 2013, p. 8).
Assim, para alcançar uma inclusão genuína e garantir a aprendizagem de todos os alunos, é crucial
investir na formação dos professores e estabelecer uma colaboração eficaz entre todos os envolvidos no

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REFERENCIAL TEÓRICO
Educação Inclusiva versus Educação Especial: Abordando conceitos
A educação direcionada a indivíduos com diversas necessidades é conhecida como educação especial,
conforme estipulado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996).
Esta modalidade de ensino visa atender alunos com diferentes tipos de deficiência, tais como deficiência
física, sensorial, mental ou múltipla, além de características específicas como altas habilidades,
superdotação ou talentos. Geralmente, a educação especial é oferecida em instituições especializadas,
como escolas para surdos, cegos ou para pessoas com deficiência intelectual.
No Brasil, a educação especial teve seu início e expansão por meio de instituições privadas filantrópicas,
iniciadas por familiares de indivíduos com deficiência. Esse movimento remonta ao período colonial, em
1600, com a criação de uma instituição especializada em deficiência física junto à Santa Casa de
Misericórdia em São Paulo (MENDES, 2006).
Por outro lado, a Educação Inclusiva surge como uma política de justiça social, conforme expresso na
Declaração de Salamanca, defendendo que todas as crianças, independentemente de suas condições,
devem ser acolhidas nas escolas regulares (1994, p. 17-18). A inclusão busca melhorar a qualidade do
ensino, alcançando todos os alunos em suas salas de aula (MANTOAN, 2006). Ela implica que a escola se
adapte para atender às diversas necessidades dos alunos, em vez de esperar que os alunos com
necessidades especiais se adaptem à escola.
Conforme destacado por Rippel e Silva (2003), a escola tem a responsabilidade crucial de integrar o aluno
no mundo social, cultural e científico, sendo um direito incondicional de todo ser humano,
independentemente de padrões de normalidade estabelecidos pela sociedade ou requisitos impostos pela
escola.
Assim, é importante ressaltar que tanto a educação especial quanto a inclusiva compartilham o objetivo de
proporcionar a escolarização de alunos com deficiências e suas peculiaridades individuais. Ambas visam
o bem-estar dos educandos e sua integração na sociedade.
Pressuposto Da Inclusão Na Escola Regular
O princípio da inclusão na educação é fundamentado no reconhecimento da necessidade de tornar a
escola um ambiente acessível a todos, acolhendo e respondendo às necessidades individuais de cada
aluno (SALAMANCA, 1994). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) reforça o
direito de todos os alunos frequentarem escolas de ensino regular.
Uma escola inclusiva se destaca por reconhecer a diversidade de seus alunos e oferecer respostas
pedagógicas eficazes às suas realidades individuais. Para atender às necessidades de cada aluno, um
aspecto essencial na prática da educação inclusiva, as instituições educacionais devem adaptar os
elementos curriculares de modo a contemplar as particularidades de todos os estudantes.
Nesse contexto, é crucial desenvolver alternativas e adotar estratégias diferenciadas que se adaptem às
formas individuais de aprendizagem dos alunos, levando em consideração a diversidade de suas
necessidades e contextualizando o ensino com suas realidades (BRASIL, 1999 apud ARANHA; SILVA,
2005).
Segundo Mantoan (2006), a inclusão não se resume a aplicar métodos de ensino específicos para
diferentes deficiências ou dificuldades de aprendizagem, mas sim a permitir que os alunos aprendam
dentro de seus próprios limites. Assim, os professores precisam compreender esses limites para explorar

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adequadamente as possibilidades de um ensino de qualidade.


Apesar dos avanços legislativos, a realidade da educação inclusiva ainda enfrenta desafios em muitas
escolas, especialmente no que diz respeito à falta de recursos e à inadequação das estruturas para
atender às necessidades dos alunos com deficiência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), cerca de 10% da população mundial possui algum tipo de necessidade especial, incluindo
deficiências visuais, auditivas, físicas, mentais, múltiplas, distúrbios de conduta, superdotação ou altas
habilidades. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 15 milhões de pessoas com necessidades
especiais.
É evidente que, apesar das leis estabelecidas, a efetiva inclusão dos alunos com necessidades
educacionais especiais nas escolas regulares ainda não foi plenamente realizada. Isso demonstra a
necessidade de maior capacitação profissional, educação continuada para os professores,
desenvolvimento de projetos educacionais mais abrangentes e oferta de uma variedade de recursos
educacionais e estruturas adequadas.
Para que a educação inclusiva seja verdadeiramente inclusiva e de qualidade, é essencial elaborar
propostas e estratégias de intervenção que facilitem sua implementação. Não existem modelos
pedagógicos prontos para a educação inclusiva, nem diretrizes que possam promover uma transformação
radical da escola tradicional. Cada escola, turma, professor e indivíduo dentro de uma instituição possui
suas especificidades e está inserido em diferentes realidades.
Diante desse contexto, é fundamental estabelecer adaptações que possam contribuir de maneira prática e
eficaz para superar as diversas dificuldades enfrentadas nas instituições de ensino no que se refere à
inclusão. Os profissionais envolvidos nesse processo devem enfrentar os desafios para promover um
ambiente escolar inclusivo, de qualidade e em conformidade com a política de inclusão estabelecida na
legislação vigente.
CONCLUSÃO
A implementação da educação inclusiva no contexto educacional brasileiro é um processo em constante
evolução, marcado por avanços significativos, mas também por desafios persistentes. Embora os
princípios e diretrizes estejam estabelecidos, a efetivação da inclusão demanda um esforço conjunto de
toda a comunidade escolar, além de políticas públicas eficazes e investimentos contínuos em formação
profissional e estruturação das escolas.
É crucial reconhecer que a educação inclusiva não se resume apenas a adaptar os ambientes escolares
para receber alunos com necessidades especiais, mas sim a promover uma cultura de respeito,
diversidade e igualdade, onde todos os alunos tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial
máximo. Para alcançar esse objetivo, é necessário um comprometimento contínuo com a superação dos
desafios e a implementação de práticas inclusivas eficazes em todas as escolas do país.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio. São Paulo: Nova Escola
. 2013.
BRASIL. Constituição Federal Brasileira, 1988. ___. Lei no. 9.394/96 ? Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. 1996.
CAMARGO, Leticia Ferreto; SOFFA, Marilice Mugnaini; MARKOWICZ, Daniel. Perspectivas sobre a
educação inclusiva: um desafio possível. In Litteras, v. 3, n. 2, p. 12-12, 2018.
DINIZ, Yasmine. Conheça os desafios da educação inclusiva no Brasil e saiba como combate - los. Gestão
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FONSECA, Vitor da. Educação Especial. Porto Alegre: Artes médicas. 1995.
FONSECA, Vitor da. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. 2. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e
Terra, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006.
MENDES, Enicéia, Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista
Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: v. 11, n. 33, p. 387-405, set/dez. 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento educacional
especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010. MANTOAN, Maria
Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In: PRIETO, Rosângela
Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo:
Moderna, 2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento
educacional especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006. Parte superior do formulário

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DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: RUMO A UMA PRÁTICA EFETIVA E
EQUITATIVA
Nome Sobrenome Sobrenome (aluno)¹
Nome Sobrenome Sobrenome (orientador)²
INTRODUÇÃO
A implementação da educação inclusiva no Brasil é um fenômeno relativamente recente, ganhando
destaque a partir da década de 1960. Este novo paradigma educacional, embora promissor, enfrenta
desafios substanciais em sua efetivação nas escolas, evidenciando a necessidade de compreensão e
superação desses obstáculos.
A visão de Camargo, Soffa e Markowicz (2018, p. 3) complementa essa perspectiva ao afirmar que a
educação inclusiva é caracterizada por uma abordagem gradual, coletiva e colaborativa, buscando
beneficiar todos os alunos em seus processos de aprendizagem. No entanto, o conceito de inclusão tem
sido frequentemente mal interpretado, muitas vezes reduzido a uma simples integração social, sem
considerar a diversidade de experiências, perspectivas e habilidades dos alunos.
Diniz (2020, p. 2) destaca cinco pilares fundamentais da educação inclusiva: o direito de todas as pessoas
à educação, o reconhecimento da singularidade do processo de aprendizagem, a valorização do convívio
em um ambiente escolar comum que beneficie a todos, e a compreensão de que a educação inclusiva diz
respeito a toda a comunidade escolar. No entanto, apesar desses fundamentos, a educação inclusiva
enfrenta desafios significativos, como o persistente preconceito na sociedade, a escassez de recursos nas
escolas e a falta de profissionais capacitados.
Alonso (2013, p. 7) destaca a importância de estratégias pedagógicas adequadas para enfrentar os
desafios da inclusão escolar, além da colaboração entre docentes, equipe gestora e outros profissionais
da escola.
A efetivação da inclusão demanda mais do que práticas pedagógicas; requer uma postura de
solidariedade e consideração das condições socioeconômicas e socioculturais dos alunos.
Apesar dos obstáculos, as iniciativas dos educadores são fundamentais nesse processo, exigindo esforços
para promover a participação e a aprendizagem efetiva de todos os alunos (ALONSO, 2013, p. 8).
Assim, para alcançar uma inclusão genuína e garantir a aprendizagem de todos os alunos, é crucial
investir na formação dos professores e estabelecer uma colaboração eficaz entre todos os envolvidos no
ambiente escolar.

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REFERENCIAL TEÓRICO
Educação Inclusiva versus Educação Especial: Abordando conceitos
A educação direcionada a indivíduos com diversas necessidades é conhecida como educação especial,
conforme estipulado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996).
Esta modalidade de ensino visa atender alunos com diferentes tipos de deficiência, tais como deficiência
física, sensorial, mental ou múltipla, além de características específicas como altas habilidades,
superdotação ou talentos. Geralmente, a educação especial é oferecida em instituições especializadas,
como escolas para surdos, cegos ou para pessoas com deficiência intelectual.
No Brasil, a educação especial teve seu início e expansão por meio de instituições privadas filantrópicas,
iniciadas por familiares de indivíduos com deficiência. Esse movimento remonta ao período colonial, em
1600, com a criação de uma instituição especializada em deficiência física junto à Santa Casa de
Misericórdia em São Paulo (MENDES, 2006).
Por outro lado, a Educação Inclusiva surge como uma política de justiça social, conforme expresso na
Declaração de Salamanca, defendendo que todas as crianças, independentemente de suas condições,
devem ser acolhidas nas escolas regulares (1994, p. 17-18). A inclusão busca melhorar a qualidade do
ensino, alcançando todos os alunos em suas salas de aula (MANTOAN, 2006). Ela implica que a escola se
adapte para atender às diversas necessidades dos alunos, em vez de esperar que os alunos com
necessidades especiais se adaptem à escola.
Conforme destacado por Rippel e Silva (2003), a escola tem a responsabilidade crucial de integrar o aluno
no mundo social, cultural e científico, sendo um direito incondicional de todo ser humano,
independentemente de padrões de normalidade estabelecidos pela sociedade ou requisitos impostos pela
escola.
Assim, é importante ressaltar que tanto a educação especial quanto a inclusiva compartilham o objetivo de
proporcionar a escolarização de alunos com deficiências e suas peculiaridades individuais. Ambas visam
o bem-estar dos educandos e sua integração na sociedade.
Pressuposto Da Inclusão Na Escola Regular
O princípio da inclusão na educação é fundamentado no reconhecimento da necessidade de tornar a
escola um ambiente acessível a todos, acolhendo e respondendo às necessidades individuais de cada
aluno (SALAMANCA, 1994). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) reforça o
direito de todos os alunos frequentarem escolas de ensino regular.
Uma escola inclusiva se destaca por reconhecer a diversidade de seus alunos e oferecer respostas
pedagógicas eficazes às suas realidades individuais. Para atender às necessidades de cada aluno, um
aspecto essencial na prática da educação inclusiva, as instituições educacionais devem adaptar os
elementos curriculares de modo a contemplar as particularidades de todos os estudantes.
Nesse contexto, é crucial desenvolver alternativas e adotar estratégias diferenciadas que se adaptem às
formas individuais de aprendizagem dos alunos, levando em consideração a diversidade de suas
necessidades e contextualizando o ensino com suas realidades (BRASIL, 1999 apud ARANHA; SILVA,
2005).
Segundo Mantoan (2006), a inclusão não se resume a aplicar métodos de ensino específicos para
diferentes deficiências ou dificuldades de aprendizagem, mas sim a permitir que os alunos aprendam
dentro de seus próprios limites. Assim, os professores precisam compreender esses limites para explorar
adequadamente as possibilidades de um ensino de qualidade.
Apesar dos avanços legislativos, a realidade da educação inclusiva ainda enfrenta desafios em muitas
escolas, especialmente no que diz respeito à falta de recursos e à inadequação das estruturas para

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atender às necessidades dos alunos com deficiência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), cerca de 10% da população mundial possui algum tipo de necessidade especial, incluindo
deficiências visuais, auditivas, físicas, mentais, múltiplas, distúrbios de conduta, superdotação ou altas
habilidades. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 15 milhões de pessoas com necessidades
especiais.
É evidente que, apesar das leis estabelecidas, a efetiva inclusão dos alunos com necessidades
educacionais especiais nas escolas regulares ainda não foi plenamente realizada. Isso demonstra a
necessidade de maior capacitação profissional, educação continuada para os professores,
desenvolvimento de projetos educacionais mais abrangentes e oferta de uma variedade de recursos
educacionais e estruturas adequadas.
Para que a educação inclusiva seja verdadeiramente inclusiva e de qualidade, é essencial elaborar
propostas e estratégias de intervenção que facilitem sua implementação. Não existem modelos
pedagógicos prontos para a educação inclusiva, nem diretrizes que possam promover uma transformação
radical da escola tradicional. Cada escola, turma, professor e indivíduo dentro de uma instituição possui
suas especificidades e está inserido em diferentes realidades.
Diante desse contexto, é fundamental estabelecer adaptações que possam contribuir de maneira prática e
eficaz para superar as diversas dificuldades enfrentadas nas instituições de ensino no que se refere à
inclusão. Os profissionais envolvidos nesse processo devem enfrentar os desafios para promover um
ambiente escolar inclusivo, de qualidade e em conformidade com a política de inclusão estabelecida na
legislação vigente.
CONCLUSÃO
A implementação da educação inclusiva no contexto educacional brasileiro é um processo em constante
evolução, marcado por avanços significativos, mas também por desafios persistentes. Embora os
princípios e diretrizes estejam estabelecidos, a efetivação da inclusão demanda um esforço conjunto de
toda a comunidade escolar, além de políticas públicas eficazes e investimentos contínuos em formação
profissional e estruturação das escolas.
É crucial reconhecer que a educação inclusiva não se resume apenas a adaptar os ambientes escolares
para receber alunos com necessidades especiais, mas sim a promover uma cultura de respeito,
diversidade e igualdade, onde todos os alunos tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial
máximo. Para alcançar esse objetivo, é necessário um comprometimento contínuo com a superação dos
desafios e a implementação de práticas inclusivas eficazes em todas as escolas do país.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio. São Paulo: Nova Escola
. 2013.
BRASIL. Constituição Federal Brasileira, 1988. ___. Lei no. 9.394/96 ? Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. 1996.
CAMARGO, Leticia Ferreto; SOFFA, Marilice Mugnaini; MARKOWICZ, Daniel. Perspectivas sobre a
educação inclusiva: um desafio possível. In Litteras, v. 3, n. 2, p. 12-12, 2018.
DINIZ, Yasmine. Conheça os desafios da educação inclusiva no Brasil e saiba como combate - los. Gestão
escolar. Belo Horizonte: imagine redação, 2020.
FONSECA, Vitor da. Educação Especial. Porto Alegre: Artes médicas. 1995.
FONSECA, Vitor da. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. 2. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e
Terra, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006.
MENDES, Enicéia, Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista
Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: v. 11, n. 33, p. 387-405, set/dez. 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento educacional
especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010. MANTOAN, Maria
Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In: PRIETO, Rosângela
Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo:
Moderna, 2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento
educacional especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006. Parte superior do formulário

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Arquivo 1: TrabalhoDeConclusão_ResumoExpandido_id24209..docx (1349 termos)
Arquivo 2: https://pt.scribd.com/document/423670454/Perspetivas-sobre-Educacao-Inclusiva (576 termos)
Termos comuns: 1
Similaridade: 0,05%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TrabalhoDeConclusão_ResumoExpandido_id24209..docx
(1349 termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://pt.scribd.com/document/423670454/Perspetivas-sobre-Educacao-Inclusiva (576 termos)

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DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: RUMO A UMA PRÁTICA EFETIVA E
EQUITATIVA
Nome Sobrenome Sobrenome (aluno)¹
Nome Sobrenome Sobrenome (orientador)²
INTRODUÇÃO
A implementação da educação inclusiva no Brasil é um fenômeno relativamente recente, ganhando
destaque a partir da década de 1960. Este novo paradigma educacional, embora promissor, enfrenta
desafios substanciais em sua efetivação nas escolas, evidenciando a necessidade de compreensão e
superação desses obstáculos.
A visão de Camargo, Soffa e Markowicz (2018, p. 3) complementa essa perspectiva ao afirmar que a
educação inclusiva é caracterizada por uma abordagem gradual, coletiva e colaborativa, buscando
beneficiar todos os alunos em seus processos de aprendizagem. No entanto, o conceito de inclusão tem
sido frequentemente mal interpretado, muitas vezes reduzido a uma simples integração social, sem
considerar a diversidade de experiências, perspectivas e habilidades dos alunos.
Diniz (2020, p. 2) destaca cinco pilares fundamentais da educação inclusiva: o direito de todas as pessoas
à educação, o reconhecimento da singularidade do processo de aprendizagem, a valorização do convívio
em um ambiente escolar comum que beneficie a todos, e a compreensão de que a educação inclusiva diz
respeito a toda a comunidade escolar. No entanto, apesar desses fundamentos, a educação inclusiva
enfrenta desafios significativos, como o persistente preconceito na sociedade, a escassez de recursos nas
escolas e a falta de profissionais capacitados.
Alonso (2013, p. 7) destaca a importância de estratégias pedagógicas adequadas para enfrentar os
desafios da inclusão escolar, além da colaboração entre docentes, equipe gestora e outros profissionais
da escola.
A efetivação da inclusão demanda mais do que práticas pedagógicas; requer uma postura de
solidariedade e consideração das condições socioeconômicas e socioculturais dos alunos.
Apesar dos obstáculos, as iniciativas dos educadores são fundamentais nesse processo, exigindo esforços
para promover a participação e a aprendizagem efetiva de todos os alunos (ALONSO, 2013, p. 8).
Assim, para alcançar uma inclusão genuína e garantir a aprendizagem de todos os alunos, é crucial
investir na formação dos professores e estabelecer uma colaboração eficaz entre todos os envolvidos no
ambiente escolar.

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Educação Inclusiva versus Educação Especial: Abordando conceitos
A educação direcionada a indivíduos com diversas necessidades é conhecida como educação especial,
conforme estipulado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996).
Esta modalidade de ensino visa atender alunos com diferentes tipos de deficiência, tais como deficiência
física, sensorial, mental ou múltipla, além de características específicas como altas habilidades,
superdotação ou talentos. Geralmente, a educação especial é oferecida em instituições especializadas,
como escolas para surdos, cegos ou para pessoas com deficiência intelectual.
No Brasil, a educação especial teve seu início e expansão por meio de instituições privadas filantrópicas,
iniciadas por familiares de indivíduos com deficiência. Esse movimento remonta ao período colonial, em
1600, com a criação de uma instituição especializada em deficiência física junto à Santa Casa de
Misericórdia em São Paulo (MENDES, 2006).
Por outro lado, a Educação Inclusiva surge como uma política de justiça social, conforme expresso na
Declaração de Salamanca, defendendo que todas as crianças, independentemente de suas condições,
devem ser acolhidas nas escolas regulares (1994, p. 17-18). A inclusão busca melhorar a qualidade do
ensino, alcançando todos os alunos em suas salas de aula (MANTOAN, 2006). Ela implica que a escola se
adapte para atender às diversas necessidades dos alunos, em vez de esperar que os alunos com
necessidades especiais se adaptem à escola.
Conforme destacado por Rippel e Silva (2003), a escola tem a responsabilidade crucial de integrar o aluno
no mundo social, cultural e científico, sendo um direito incondicional de todo ser humano,
independentemente de padrões de normalidade estabelecidos pela sociedade ou requisitos impostos pela
escola.
Assim, é importante ressaltar que tanto a educação especial quanto a inclusiva compartilham o objetivo de
proporcionar a escolarização de alunos com deficiências e suas peculiaridades individuais. Ambas visam
o bem-estar dos educandos e sua integração na sociedade.
Pressuposto Da Inclusão Na Escola Regular
O princípio da inclusão na educação é fundamentado no reconhecimento da necessidade de tornar a
escola um ambiente acessível a todos, acolhendo e respondendo às necessidades individuais de cada
aluno (SALAMANCA, 1994). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) reforça o
direito de todos os alunos frequentarem escolas de ensino regular.
Uma escola inclusiva se destaca por reconhecer a diversidade de seus alunos e oferecer respostas
pedagógicas eficazes às suas realidades individuais. Para atender às necessidades de cada aluno, um
aspecto essencial na prática da educação inclusiva, as instituições educacionais devem adaptar os
elementos curriculares de modo a contemplar as particularidades de todos os estudantes.
Nesse contexto, é crucial desenvolver alternativas e adotar estratégias diferenciadas que se adaptem às
formas individuais de aprendizagem dos alunos, levando em consideração a diversidade de suas
necessidades e contextualizando o ensino com suas realidades (BRASIL, 1999 apud ARANHA; SILVA,
2005).
Segundo Mantoan (2006), a inclusão não se resume a aplicar métodos de ensino específicos para
diferentes deficiências ou dificuldades de aprendizagem, mas sim a permitir que os alunos aprendam
dentro de seus próprios limites. Assim, os professores precisam compreender esses limites para explorar
adequadamente as possibilidades de um ensino de qualidade.
Apesar dos avanços legislativos, a realidade da educação inclusiva ainda enfrenta desafios em muitas
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atender às necessidades dos alunos com deficiência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), cerca de 10% da população mundial possui algum tipo de necessidade especial, incluindo
deficiências visuais, auditivas, físicas, mentais, múltiplas, distúrbios de conduta, superdotação ou altas
habilidades. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 15 milhões de pessoas com necessidades
especiais.
É evidente que, apesar das leis estabelecidas, a efetiva inclusão dos alunos com necessidades
educacionais especiais nas escolas regulares ainda não foi plenamente realizada. Isso demonstra a
necessidade de maior capacitação profissional, educação continuada para os professores,
desenvolvimento de projetos educacionais mais abrangentes e oferta de uma variedade de recursos
educacionais e estruturas adequadas.
Para que a educação inclusiva seja verdadeiramente inclusiva e de qualidade, é essencial elaborar
propostas e estratégias de intervenção que facilitem sua implementação. Não existem modelos
pedagógicos prontos para a educação inclusiva, nem diretrizes que possam promover uma transformação
radical da escola tradicional. Cada escola, turma, professor e indivíduo dentro de uma instituição possui
suas especificidades e está inserido em diferentes realidades.
Diante desse contexto, é fundamental estabelecer adaptações que possam contribuir de maneira prática e
eficaz para superar as diversas dificuldades enfrentadas nas instituições de ensino no que se refere à
inclusão. Os profissionais envolvidos nesse processo devem enfrentar os desafios para promover um
ambiente escolar inclusivo, de qualidade e em conformidade com a política de inclusão estabelecida na
legislação vigente.
CONCLUSÃO
A implementação da educação inclusiva no contexto educacional brasileiro é um processo em constante
evolução, marcado por avanços significativos, mas também por desafios persistentes. Embora os
princípios e diretrizes estejam estabelecidos, a efetivação da inclusão demanda um esforço conjunto de
toda a comunidade escolar, além de políticas públicas eficazes e investimentos contínuos em formação
profissional e estruturação das escolas.
É crucial reconhecer que a educação inclusiva não se resume apenas a adaptar os ambientes escolares
para receber alunos com necessidades especiais, mas sim a promover uma cultura de respeito,
diversidade e igualdade, onde todos os alunos tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial
máximo. Para alcançar esse objetivo, é necessário um comprometimento contínuo com a superação dos
desafios e a implementação de práticas inclusivas eficazes em todas as escolas do país.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio. São Paulo: Nova Escola
. 2013.
BRASIL. Constituição Federal Brasileira, 1988. ___. Lei no. 9.394/96 ? Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. 1996.
CAMARGO, Leticia Ferreto; SOFFA, Marilice Mugnaini; MARKOWICZ, Daniel. Perspectivas sobre a
educação inclusiva: um desafio possível. In Litteras, v. 3, n. 2, p. 12-12, 2018.
DINIZ, Yasmine. Conheça os desafios da educação inclusiva no Brasil e saiba como combate - los. Gestão
escolar. Belo Horizonte: imagine redação, 2020.
FONSECA, Vitor da. Educação Especial. Porto Alegre: Artes médicas. 1995.
FONSECA, Vitor da. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. 2. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e
Terra, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006.
MENDES, Enicéia, Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista
Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: v. 11, n. 33, p. 387-405, set/dez. 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento educacional
especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010. MANTOAN, Maria
Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In: PRIETO, Rosângela
Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2006. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo:
Moderna, 2006. MANTOAN, Maria Teresa Égler; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Atendimento
educacional especializado: políticas públicas e gestão nos municípios. São Paulo: Moderna, 2010.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In:
PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
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