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Avaliação Externa do Desempenho Docente

Guião de Procedimentos
Documentos e orientações para o processo de
AEDD
2023-2024

Évora
outubro de 2023

1
CFAE
Beatriz Serpa Branco
Associação de Escolas André de Gouveia, Arraiolos,
Epral, Gabriel Pereira, Manuel Ferreira Patrício,
Montemor-o-Novo, Mora, Portel,
Severim de Faria, Vendas Novas, Viana do Alentejo

2
Índice

Introdução 4

i) Quadro Normativo da Avaliação do Desempenho Docente 5

ii) Prazos / Calendarizações 6

iii) Procedimentos de Avaliação Externa do Desempenho Docente 9

iv) Das orientações e procedimentos que enquadram a 10


componente de avaliação externa do desempenho docente
v) Dos processos de observação, avaliação e classificação das 13
práticas
Anexo I 13

Anexo II 14

Anexo III 15

Operacionalização dos parâmetros científico e pedagógico na 16


ADD
vi) Instrumentos de Registo 17

a) Observação naturalista de aula 17

b) Reunião entre avaliadores (externo e interno) 17

c) Parecer do avaliador externo 18

Sugestões Bibliográficas 19

3
Introdução

O Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos


Básico e Secundário (ECD), na redação que lhe é conferida pelo Decreto-Lei n.º 41/2012,
de 21 de fevereiro, consagra o Regime Jurídico de Avaliação do Desempenho do
Pessoal Docente. A regulamentação do sistema de Avaliação do Desempenho Docente
estabelecido no ECD é definida no Decreto-Regulamentar n.º 26/2012 de 21 de
fevereiro.

Nos termos da legislação em vigor, a Avaliação Externa do Desempenho Docente


centra-se na dimensão científica e pedagógica e realiza-se através da observação de
aulas, sendo obrigatória para os docentes:

i) em período probatório;

ii) integrados no 2.º e 4.º escalões da carreira;

iii) integrados na carreira que tenham obtido a menção de Insuficiente;

iv) para atribuição da menção de Excelente, em qualquer escalão da carreira e

v) ao abrigo da portaria 119/2018, de 4 maio.

4
ii) Quadro Normativo da Avaliação do Desempenho Docente
Legislação

Decreto Regulamentar n.º 26/2012 de 21 de fevereiro - Regulamenta o sistema de avaliação do


desempenho do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário e
revoga o Decreto Regulamentar n.º 2/2010, de 23 de Junho.
Declaração de Retificação n.º 20/2012 de 20 de abril – Retifica o Decreto Regulamentar n.º 26/2012,
de 21 de fevereiro, do MEC, que regulamenta o sistema de avaliação do desempenho do pessoal
docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário e revoga o Decreto
Regulamentar n.º 2/2010, de 23 de junho, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 37, de 21
de fevereiro de 2012.

Decreto-Lei n.º 41/2012 de 21 de fevereiro - Procede à 11.ª alteração do (ECD) Estatuto da Carreira
dos Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-
Lei n.º 139-A/90, de 28 de Abril.

Despacho n.º 13.981/2012 de 26 de outubro - Estabelece os parâmetros nacionais para a avaliação


externa da dimensão científica e pedagógica a realizar no âmbito da avaliação do desempenho
docente.

Declaração de Retificação n.º 1451/2012 de 8 de novembro - Retificação do artigo 9.º do despacho n.º
13981/2012, de 26 de outubro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 208, de 26 de
outubro de 2012.

Nota Informativa de 15 de junho de 2020 – Avaliação do Desempenho Docente e Formação


Contínua de Docentes.

Fontes para a criação de Parâmetros e Critérios:


Decreto-Lei n º 240 2001 de 30 de agosto - Aprova o perfil geral de desempenho profissional
do educador de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário.

Decreto-Lei n º 241 2001 de 30 de agosto - Aprova os perfis específicos de desempenho


profissional do educador de infância e do professor do 1.º ciclo do ensino básico.

5
iii) Prazos / Calendarizações / Procedimentos

6
7
8
9
iv) Das orientações e procedimentos que enquadram a
componente de avaliação externa do desempenho
docente

ETAPAS DA AVALIAÇÃO EXTERNA DO DESEMPENHO DOCENTE


Após a receção da Notificação de nomeação de Avaliador Externo, o Avaliado entra
1 em contacto com aquele. Acordadas as datas para as aulas observadas, compete ao
Comunicação
Avaliado dar conhecimento ao CFPBSB dessa calendarização. Igualmente, Avaliado e
Avaliado /
Avaliador Externo transmitem essa informação aos respetivos Diretores de AE. O
Avaliador
Avaliado envia o roteiro / plano de aula 1 ao Avaliador Externo, com conhecimento à
Diretora do Centro de Formação (antes da observação, no prazo que ambos
estipularem, preferencialmente até 3 dias antes da aula). Caso o Avaliador não receba
o “Roteiro de Aula” dentro do prazo previsto, deve informar o CFPBSB (contactos
realizados via e-mail).
Observação da aula 1 (90’) e
2 preenchimento do Anexo I, pelo
Observação da
Avaliador Externo.
aula 1
Autoavaliação da aula 1, pelo Avaliado, e
envio ao Avaliador Externo. O Avaliador
Externo dá feedback ao Avaliado sobre a
aula observada.
NOTA: O número de aulas observadas
não é fixo, uma vez que, de acordo com a
autonomia de cada AE, a dimensão dos
tempos letivos difere de agrupamento
para agrupamento. Assim, há que
salvaguardar o disposto legalmente: “A
observação de aulas corresponde a um
período de 180 minutos, distribuídos por, no
mínimo, dois momentos distintos” (número
4 do art.º 18.º do Decreto Regulamentar
n.º 26/2012, de 21 de fevereiro).

3 O Avaliado envia, por e-mail, o roteiro / plano de aula 2 ao Avaliador Externo, com
Comunicação conhecimento à Diretora do Centro, no prazo que ambos estipularem
Avaliado / (preferencialmente até 3 dias antes da aula).
Avaliador Caso o Avaliador não receba o “Roteiro de Aula” dentro do prazo previsto, deve
informar o CF (Centro de Formação) Beatriz Serpa Branco.

10
Observação da aula 2 (90’) e
4 preenchimento do Anexo I, pelo
Observação
Avaliador Externo.
da aula 2
Autoavaliação da aula, pelo Avaliado, e
envio ao Avaliador Externo.
O Avaliador Externo dá feedback ao
Avaliado sobre a aula observada.
Findo o processo de observação de aulas,
5 o Avaliador Externo preenche e envia ao
Preenchimento
Diretor da Escola do Avaliado o ANEXO II
e envio do
(com base no Anexo I (da totalidade das
Anexo II
aulas observadas) e de acordo com o
expresso no Anexo III.)

O Anexo II expressa a classificação


atribuída. Deve ser enviado/entregue em
envelope fechado, nos Serviços
Administrativos da escola do avaliado,
endereçado ao Diretor, com a indicação
de CONFIDENCIAL.

Caso o envio seja feito vai CTT, deve ser


feito com aviso de receção. Caso opte pela
entrega em mão nos Serviços
Administrativos do AE do Avaliado, o
Avaliador Externo deve solicitar recibo
comprovativo dessa entrega.

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
6 1) Respeitando a calendarização definida pelo AE do
Avaliado NOME
Avaliado, o relatório de autoavaliação é entregue em
produz o
duplicado pelo Avaliado nos serviços administrativos da
Relatório de
sua escola, em envelope fechado, com a indicação de
Autoavaliação
CONFIDENCIAL CONFIDENCIAL (um envelope é destinado ao Avaliador
Interno e o outro ao CF, que o envia para o Avaliador
Externo).
2) O Diretor do Agrupamento do Avaliado faz a entrega
do relatório ao Avaliador Interno e envia, em correio
registado, o outro ao Avaliador Externo.

11
PARECER SOBRE O RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
7 O Avaliador Externo emite Parecer sobre o relatório de autoavaliação do avaliado, no
Avaliador prazo de dez dias úteis, a partir da data da receção do mesmo, e entrega-o em
Externo redige envelope fechado ao Diretor da escola do Avaliado (por exemplo, no dia da reunião
o Parecer de articulação).
sobre o Dá conhecimento ao CF de que entregou/enviou o Parecer sobre o Relatório de
Relatório de Autoavaliação (por e-mail).
AA OU
O Avaliador Externo emite Parecer sobre o relatório de autoavaliação do avaliado, no
prazo de dez dias úteis, a partir da data da receção do mesmo, e envia-o / entrega-o
para /no CF, que o reenvia ao Diretor da escola do Avaliado.

O Parecer do Avaliador Externo:


- incide exclusivamente sobre a dimensão científica e pedagógica, no que respeita às
aulas observadas;
- deve ser coerente com o conteúdo expresso nos instrumentos de registo e com a
classificação a expressar através do Anexo II.
8 ARTICULAÇÃO ENTRE AVALIADOR EXTERNO E INTERNO
Reunião O Avaliador Externo aguarda convocatória do Diretor da escola do Avaliado, com
Avaliador conhecimento à Diretora do Centro, para articular com o Avaliador Interno, na escola
Interno / do Avaliado (em tempo de pandemia esse encontro pode acontecer por outra via,
Avaliador online).
Externo

(Trata-se de complementar visões para memória futura. A observação efetuada pelo


Avaliador Externo incidiu sobre um campo diferente da realizada pelo Avaliador
Interno; as metodologias foram diferentes.)

12
v) Dos processos de observação, avaliação e classificação das práticas

13
14
15
16
vi) Instrumentos de Registo
a) Observação naturalista de aula

Avaliação Externa da Dimensão Científica e Pedagógica


Ano Letivo de 20__/20__
Registo de Observação

Avaliado: ________________________________________________________________
Agrupamento de Escolas de ______________ Grupo Disciplinar _______________
Data da 1.ª aula observada _________________________________________________
Data da 2.ª aula observada _________________________________________________

b) reunião entre avaliadores (externo e interno)

Avaliação Externa da Dimensão Científica e Pedagógica


Ano Letivo de 20__/20__
Encontro entre Avaliadores

Avaliado: ________________________________________________________________
Agrupamento de Escolas de _______________ Grupo Disciplinar _______________
Data da reunião: __________________________________________________________

Avaliador/a Interno/a _________________________________________________


Avaliador/a Externo/a _________________________________________________

Exemplo:
Para dar cumprimento ao estipulado no artigo 4.º, alínea e) do Despacho Normativo n.º 24/2012 de
26 outubro - reuniram os/as docentes avaliadores acima indicados(as) para articular o resultado final
da avaliação da dimensão científica e pedagógica do/a docente avaliado, tendo reconhecido o seu
trabalho no seu contexto escolar. Foram identificadas boas práticas no domínio dos conhecimentos
científicos, das tecnologias, na relação com os alunos, bem como na diversidade de estratégias. Deste
modo, e atendendo a todo o percurso, desde a planificação, às aulas assistidas, o processo foi
considerado_______________________________________________________________.

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c) Parecer do avaliador externo

Centro de Formação Beatriz Serpa Branco - Évora


Avaliação Externa da Dimensão Científica e Pedagógica
Ano Letivo de 20__/20__
PARECER

Avaliador/a Externo/a: ______________________________________________________


Avaliado/a: _______________________________________________________________
Agrupamento de Escolas de ____________________ Grupo Disciplinar _______________

Dando cumprimento ao Despacho n.º 13981/2012 de 26 de outubro e o Despacho


Normativo n.º 24/2012 de 26 de outubro, no seu número 4.º, alínea - d) Emitir
parecer sobre o relatório de autoavaliação relativamente às aulas observadas – e na
qualidade de avaliador externo, venho emitir parecer sobre o relatório de
autoavaliação do docente acima identificado:

Ex.1 – Proposta de parecer concordante:

De acordo com o referido pelo docente no relatório de autoavaliação, a descrição


efetuada por este está de acordo com as práticas letivas observadas. Foram notórias,
no decorrer destas aulas, os desempenhos focados pelo avaliado, aos quais obteve
feedback na reflexão pós-aulas observadas.

Ex.2 – Proposta de parecer discordante:

De acordo com o fundamentado nos Anexos I das aulas observadas, não foi possível
verificar a qualidade do desempenho, exarada no presente relatório, pelo que não
podemos corroborar a autoavaliação do docente avaliado. Refira-se, ainda, a
impossibilidade de aferição, durante as aulas observadas, da eficácia das abordagens
selecionadas na aprendizagem dos alunos.

Ex.3 – Proposta de parecer - o avaliado não refere as aulas observadas no seu


relatório de autoavaliação:

No estreito cumprimento dos normativos legais, uma vez que o docente avaliado
não explicita, de forma inequívoca, qualquer reflexão sobre as aulas observadas, não
me é possível corroborar, ou não, os aspetos relativos às mesmas.

Data:
Assinatura:

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Sugestões Bibliográficas:

Caetano, A. (2008). Avaliação de Desempenho: o essencial que avaliadores e avaliados


precisam de saber. Lisboa: Livros Horizonte.
Danielson, C. (2010). Melhorar a Prática Profissional - Um Quadro de Referência para
a Docência. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação.
Reis, P. (2011). Observação de aulas e avaliação do desempenho docente. Cadernos do
CCAP-2. Ministério de Educação: CCAP.

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