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TEMPERATURA

As grandezas físicas associadas à matéria dividem-se em duas categorias: as intensivas e as extensivas. O valor de
uma grandeza intensiva não se altera pelo fato de a matéria ser dividida em duas ou mais partes.
A temperatura é uma grandeza assim. Considere, por exemplo, uma jarra com 1 litro de água a 20 °C. Se essa água
for repartida em vários copos, a água em cada um continuará a 20 °C.
Por outro lado, ela também pode ser explicada do ponto de vista microscópico. A matéria é constituída por átomos
e moléculas em constante movimento translacional. A temperatura é uma medida da energia cinética média de
translação das moléculas ou dos átomos de um corpo.

MEDINDO UMA TEMPERATURA

A temperatura de um corpo pode ser determinada por meio de instrumentos chamados termômetros. Um
termômetro pode ser graduado em diferentes escalas. As mais importantes são as escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin.
A escala Celsius é usada como padrão para se medir a temperatura em quase todos os países do mundo. Proposta
no século XVIII pelo sueco Anders Celsius, essa escala é baseada na convenção de que, sob a pressão de 1 atm, as
temperaturas de fusão do gelo e de ebulição da água são iguais a 0 °C e 100 °C, respectivamente.

O ZERO ABSOLUTO

Até onde sabemos, não existe um limite superior para a temperatura da matéria. Nas estrelas, a matéria acha-se
no estado de plasma, e a temperatura pode atingir bilhões de graus. Ao contrário, existe uma temperatura mínima
para a matéria. À medida que uma substância é resfriada, a agitação molecular diminui, e, se a temperatura pudesse
chegar ao valor –273,15 °C o movimento molecular cessaria.
Ainda que imprecisamente, o cientista inglês William Thomson (1824-1907), também conhecido como lorde Kelvin,
propôs uma escala termométrica na qual essa temperatura fosse igual a zero, valor que passou a ser chamado de zero
absoluto.

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