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BIOLOGIA

A evolução

Evolução:
Processos de transformação das espécies ao longo do tempo.
“Nada na biologia faz sentido senão sob a luz da evolução.” - Theodosius Dobzhansky

1. Anatomia comparada:

1.1. Órgãos homólogos – surgem por irradiação adaptativa e são órgãos comuns a espécies
que foram derivadas de um mesmo ancestral;
1.2. Órgãos análogos: são órgãos de mesma função, mas de diferentes estruturas que
surgem por convergência evolutiva;
1.3. Órgãos vestigiais: órgãos encontrados em alguns indivíduos que não possuem função
em outros seres;

2. Evidencias bioquímicas:

2.1. Similaridade entre as sequencias de nucleotídeos do DNA;


2.2. Diferenciação por mutações;
2.3. Comparação de sequencia de aminoácidos de uma proteína;

3. Lamarck (1744 – 1824):

Ambiente (induz a transformação ambiental) Naturalista francês;


Primeiro a propor uma teoria
sistemática evolutiva;
Lei do transformismo (1809 –
Modificação ambiental filosofia zoológica) - seres não são extintos,
transformam-se;
Não existe extinção;
Neolamarckismo: epinogênese;
Adaptação por transformação
Defendia geração espontânea;

Ele dizia que formas de vida mais simples surgem a partir da matéria inanimada por
geração espontânea e progridem a um estágio de maior complexidade e perfeição.
3.1. Leis de Lamarck:
Uso e desuso: partes do corpo desenvolvem ou atrofiam;
Herança ou transmissão dos caracteres: alterações pelo uso e desuso são transmitidas;

3.2. August Weismann (1834 – 1915):

Provocou desuso da cauda de 5 gerações de ratos... 901 ratos e nenhum nasceu com traços
de redução causal;
Na época, as ideias de Lamarck foram rejeitadas, não porque falavam na herança das
características adquiridas, mas por falarem em evolução. Não se sabia nada sobre herança
genética e acreditava-se que as espécies eram imutáveis. Somente muito mais tarde os cientistas
puderam contestar a herança dos caracteres adquiridos. Mesmo estando enganado quanto às suas
interpretações, Lamarck merece ser respeitado, pois foi o primeiro cientista a questionar o
fixismo e defender ideias sobre evolução. Ele introduziu também o conceito da adaptação dos
organismos ao meio, muito importante para o entendimento da evolução.

4. Charles Darwin (1808 – 1882):

Viajou no Beagle – 3 anos e 3 meses (terra), 1 ano e 6 meses (mar);


Observações na América do Sul:
 Ema x avestruz;
Miledonti x preguiça gigante;
Observações em Galápagos;
 Jabuti;
 Tentilhão;
Retorno à Inglaterra;
Experimento com pombos;
Muitos nascem e poucos sobrevivem - tamanho das populações permanece estável;
Existe uma “luta” pela sobrevivência - o mais apto sobrevive = seleção natural;
Reprodução deferente: o mais apto é quem deixa mais descendentes;
“Descendência por modificação”;
Pangênese – cada órgão lança uma gêmula para a formação de gametas a fim de passar a
informação adiante;
Influência de Charles Lyell – gradualismo;

4.1. Influência de Malthus:

“As populações crescem numa progressão geométrica, enquanto os alimentos, numa


progressão aritmética.” – Seleção natural;
4.2. Teorias evolutivas:
Ilhas Galápagos – tartarugas e tentilhões;
Ancestralidade comum;
“Elos de transição” – fósseis;

4.3. Charles Darwin (1809-1882) e Wallace:


Seleção natural - reprodução diferencial;
Alfred Russel Wallace (1823 – 1913) chegou a uma teoria similar da seleção;
Coevolução: evolução simultânea de duas ou mais espécies;

4.4. A seleção natural:

4.5. O que Darwin não soube explicar?


Como surgem as variações?;
Como são transmitidas as variações?;

Esse tipo de analogia não é Darwiniana

Darwin não acreditava que o ser humano era derivado do macaco e sim que ambos
possuíam um mesmo ancestral comum.
5. Teoria Sintética da Evolução:

1894 – John Romanes (Neodarwinismo);


1900 – 1920 – mutacionismo (mendelismo moderno – genética);
Mutacionismo creditava que a evolução somente ocorria por mutação, dessa forma, foi
contra o darwinismo;
1920 – Teoria Sintética da Evolução (Darwinismo + genética);

5.1. Fatores evolutivos:


Aumentam a variabilidade.
Mutação (não dirigida) – fonte.
Recombinação:
Fecundação (fertilização);
Crossing-over/permutação (entre homólogos);
Segregação independente dos cromossomos;

5.2. Mutação:
Fator de aumento da variabilidade genética das populações resultante de mutações no
material genético influenciadas por fatores ambientais ou naturais.

5.2.1. Mutação gênica:


Resulta de alterações na sequência de bases nitrogenadas dos genes durante a replicação de
DNA;
Mutações aleatórias;
Quando ocorridas em gametas podem ser passadas aos descendentes.

5.2.1.1. Adição: bases são adicionadas ao DNA.

5.2.1.2. Deleção: bases são retiradas do DNA.


5.2.1.3. Substituição: bases são substituídas no DNA.

5.2.2. Mutações cromossômicas numéricas:


Alteração no número de cromossomos.

5.2.2.1. Aneuploidia: perda ou acréscimo de cromossomos.


Exemplos: Síndrome de Down (acréscimo de um cromossomo ao par 21),
Síndrome de Klinefelter (em homens há o acréscimo de um cromossomo X no
cariótipo) e a Síndrome de Turner (em mulheres há a perda de um cromossomo
X).

5.2.2.2. Euploidia: alteração de um conjunto inteiro de cromossomos.

5.2.3. Mutações cromossômicas estruturais:


Alteram parte ou inteiramente um cromossomo, não havendo alteração no número de
cromossomos. Podem ser provocados por radiação, vírus. As partes fragmentadas formam
cromossomos diferentes.

5.2.3.1. Deficiência ou deleção: perda de um pedaço de cromossomo.

5.2.3.2. Translocação: quando um cromossomo que sofreu deleção associa-se com outro
ocorre troca de pedaços de cromossomos (não homólogos).

5.2.3.3. Inversão: quebra seguida de giro de 180º em posição invertida.

5.2.3.4. Duplicação: repetição de um ou mais segmentos de um cromossomo.

5.3. Recombinação gênica:


Ocorre a partir do crossing-over com a permuta de parte do cromossomo de um mesmo
par de cromossomos homólogos durante a prófase I (paquíteno) da meiose.

5.4. Seleção natural:

5.4.1. Seleção direcional: ocorre quando condições ambientais favorecem um fenótipo


diferente do encontrado normalmente na população.
Exemplos: resistência de insetos a inseticidas e bactérias a bactericidas.

5.4.2. Seleção estabilizadora: mantém a população que vive em ambientes estáveis, onde
espécies já estão geneticamente bem-adaptadas às condições ambientais.
Uma espécie possui uma forma adaptativa mais efetiva o que permite a constância da
população.
5.4.3. Seleção disruptiva ou diversificadora: ocorre quando uma população está adaptada a
um ambiente e é submetida a diferentes pressões seletivas, sendo selecionadas formas
adaptativas em direções opostas.
Primeira etapa da formação de novas etapas (especiação).

6. Deriva gênica:
Perda não seletiva (aleatória) de alelos:
Meteoro;

Mutação
Variabilidade de genótipos
Varabilidade de fenótipos
Seleção
Mudança evolutiva

7. Camuflagem:

Situação em que um ser tem partes de seu corpo, ou o corpo inteiro que se confundem
com o ambiente;
8. Mimetismo:

8.1. Aposematismo/coloração de aviso: espécies diferentes se assemelham, imitam-se

8.2. Mimetismo batesiano: ao ser picado por uma coral verdadeira, um animal evita
também a coral falsa, o contrário não é verdadeiro;

8.3. Mimetismo mülleriano: ao comer uma borboleta monarca um animal evita também a
vice-rei e vice-versa.

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