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ANÁLISE DA DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA SOBRE

DISCRIMINAÇÃO CONTRA MULHERES PRETAS


A discriminação contra mulheres negras é um fenômeno complexo e
profundamente enraizado que tem sido amplamente abordado pela doutrina e
jurisprudência em diferentes contextos ao redor do mundo.

Na doutrina: diversos autores como Kimberlé Crenshaw, Patricia Hill Collins e


Angela Davis, têm destacado a interseccionalidade entre gênero e raça como uma
forma específica de discriminação que mulheres negras enfrentam.

Por outro lado, a jurisprudência também reflete essa preocupação, com tribunais
reconhecendo a existência e a gravidade da discriminação contra mulheres negras
em várias jurisdições.

No Brasil, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de


Justiça (STJ) têm se pronunciado sobre diversos casos de discriminação.

Exemplo de doutrina relevante na análise da discriminação contra mulheres


negras: o trabalho da jurista e ativista Kimberlé Crenshaw, especialmente sua
teoria da interseccionalidade. Ela produziu uma obra muito inspiradora que é a
"Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence against
Women of Color"

Exemplo de jurisprudência relevante na discriminação contra mulheres


negras: pode ser encontrado em decisões judiciais que abordam casos de
discriminação racial e de gênero no contexto do mercado de trabalho.

Os tribunais analisam essas discriminações, se houver violação de leis


antidiscriminatórias, como a Lei nº 9.029/1995 no Brasil, que proíbe a prática de
discriminação no ambiente de trabalho com base em critérios como raça e gênero.

Decisões judiciais nesses casos podem estabelecer precedentes importantes para


a proteção dos direitos das mulheres negras no local de trabalho.

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