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Olá, amigos!
É com grande prazer que faço parte dessa equipe inovadora e competente
do Curso Exponencial!
Estava na posição de vocês, estudando alucinadamente todos os bons
materiais que via pela frente, “dando o sangue” para alcançar o objetivo de ser
aprovado no concurso para Força Aérea Brasileira. Primeiro ingressei na
Aeronáutica por meio de concurso para o quadro temporário, e servir às Forças
Armadas foi a minha vocação, motivo pelo qual me dediquei para ser aprovado
no concurso para ser militar de carreira.
A vontade de ser aprovado no concurso aumentou depois de ter
ingressado na Força Aérea e ter sentido a vocação de cumprir com o dever de
exercer uma atividade muito específica. Como o tempo passava e a
permanência no serviço ativo era reduzido, a dedicação aos estudos foi total.
Foram dias incansáveis de estudo até ser aprovado e matriculado no Curso de
Formação de Sargentos.
Minha trajetória, posso resumir, foram 4 meses de estudo para o primeiro
concurso, e depois, mais 8 meses para ser aprovado no segundo concurso.
Após concluir o curso de formação, ingressei no curso de direito na
UNISAL. Ao ser graduado bacharel em direito fui designado para atuar na
Assessoria Jurídica da Organização Militar. Na sequência, realizei Curso de
Polícia Judiciária Militar e o Curso de Direito Internacional dos Conflitos Armados
e Direitos Humanos no Centro de Instrução e Especialização da Aeronáutica, no
Rio de Janeiro. E a especialização militar em Polícia Judiciária Militar na
Corregedoria da Polícia Militar Matéria: DIREITO
do Estado de SãoPENAL
Paulo, além de outros cursos
Professor: RODRIGO GONÇALVES
necessário para compreende os demais assuntos no decorrer do curso.
Teoria e Questões comentadas
Prof. Rodrigo Gonçalves
APRESENTAÇÃO
Olá, amigos!
É com grande prazer que faço parte dessa equipe inovadora e competente
do Curso Exponencial!
Estava na posição de vocês, estudando os bons materiais que via pela
frente, “dando o sangue” para alcançar o objetivo de ser aprovado no concurso
para Força Aérea Brasileira.
Primeiro ingressei na Aeronáutica por meio de concurso para o quadro
temporário que havia na naquele tempo, e servir às Forças Armadas é a
realização de um sonho, motivo pelo qual me dediquei para ser aprovado no
concurso para ser militar de carreira.
A vontade de ser aprovado no concurso aumentou depois de ter
ingressado na Força Aérea e ter sentido a vocação de cumprir com o dever de
exercer uma atividade muito específica.
Como o tempo passava e a permanência no serviço ativo era reduzido, a
dedicação aos estudos foi total. Foram dias incansáveis de estudo até ser
aprovado e matriculado no Curso de Formação de Sargentos.
Minha trajetória, posso resumir, foram 4 meses de estudo para o primeiro
concurso, e depois, mais 8 meses para ser aprovado no segundo concurso.
Após concluir o curso de formação, realizei outros cursos militares na
própria Força Aérea (Curso de Polícia Judiciária Militar, Curso de Direito
Internacional dos Conflitos Armados e Direitos Humanos) e na Polícia Militar do
Estado de São Paulo (Curso de Especialização de Polícia Judiciária Militar).
Sou bacharel em Direito pela UNISAL, pós-graduado em Direito Público
pela UNISAL, pós-graduado em Direito Penal e Processo Penal pela USCS e pós-
graduado em Planejamento, Gestão e Implementação de Educação a Distância
pela UFF.
Servi na Escola de Especialistas de Aeronáutica onde exerci atividades na
área jurídica e a função de instrutor (professor) naquela escola militar.
Atualmente foi cedido para exercer atividades de apoio processual na
Procuradoria Seccional da União de São José dos Campos/SP e na Procuradoria
Seccional da União de Presidente Prudente/SP.
Nossa missão é oferecer um material completo com a máxima
objetividade.
No curso de estudaremos com ênfase os pontos relevantes para o
concurso.
Nos momentos oportunos, serão apresentados exercícios para
complementar as teorias, bem como tabelas e esquemas com o objetivo de
Sumário
1- Aplicação da lei penal .................................................................... 6
1.1- Princípio da legalidade e da anterioridade ......................................................................... 12
1.2- A lei penal no tempo e no espaço ...................................................................................... 13
1.3- Lei excepcional e temporária ............................................................................................. 16
1.4- Tempo e lugar do crime..................................................................................................... 19
1.5- Conflito aparente de normas ............................................................................................. 21
1.6- Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal ........................................................... 31
1.7- Eficácia da sentença estrangeira........................................................................................ 36
1.8- Interpretação da lei penal ................................................................................................. 37
1.9- Analogia ............................................................................................................................ 39
1.10- Contagem de prazo ......................................................................................................... 40
1.11- Legislação especial .......................................................................................................... 41
4- Gabarito...................................................................................... 67
Secundum
legem ou
Interpretativo
Contra legem
Constume
ou Negativo
Princípios
Praeter legem
MEDIATAS gerais do
ou Integrativo
Direito
Atos da
FONTES
Administração
FORMAIS
Pública
FONTES FORMAIS
MEDIATAS:
a) Costume é a reiteração de uma conduta, de modo constante e
uniforme, por força da convicção de sua obrigatoriedade.
Possui um elemento objetivo, relativo ao fato (reiteração da conduta) e
outro subjetivo, inerente ao agente (convicção da obrigatoriedade). Ambos
devem estar presentes cumulativamente.
No Direito Penal, o costume nunca pode ser empregado para criar delitos
ou aumentar penas.
Os costumes se dividem:
1) secundum legem ou interpretativo: auxilia o intérprete a
esclarecer o conteúdo de elementos ou circunstâncias do tipo penal.
No passado, pode ser lembrada a expressão “mulher honesta”, a qual era
compreendida de diversas formas ao longo do território nacional.
FONTE FORMAL
IMEDIATA: É a lei penal, uma vez que, por expressa determinação
constitucional, tem a si reservado, exclusivamente, o papel de criar infrações
penais e cominar-lhes as penas respectivas.
LEI PENAL
INCRIMINADORA
Norma Penal
NÃO INCRIMINADORA
Justificantes quando
excluema
antijuridicidade
PERMISSIVAS
Exculpantes
encluem a
NÃO culpabilidade
INCRIMINADORAS
EXPLICATIVAS
Exclarecem o
complementares ou conteúdo da norma
finais
FURTO
EXTORÇÃO MEDIANTE
SEQUESTRO
ELEMENTAR OBJETIVO
PRECEITO PRIMÁRIO ELEMENTAR NORMATIVO ELEMENTAR SUBJETIVO
núcleo do tipo
Qualificadoras
As qualificadoras alteram a pena em abstrato (preceito secundário)
como um todo, descrevendo novas penas máxima e mínima.
No crime de furto, por exemplo, além do tipo básico já mencionado e
descrito no caput do art. 155, existem as qualificadoras (rompimento de
obstáculo, emprego de chave falsa, escalada, concurso de agentes etc.).
Art. 155, § 4º, do CP, “a pena é de reclusão de 2 (dois) a 8 (oito) anos,
e multa, se o crime é cometido:
I – com destruição ou rompimento de obstáculos à subtração da coisa;
II – com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalda ou destreza;
III – com emprego de chave falsa;
IV – mediante concurso de duas ou mais pessoas.”
Abrandamento da pena
Há hipóteses de abrandamento da pena, por exemplo, o furto
privilegiado.
Art. 155, § 2º, do CP, “se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a
coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção,
diminuí-la de 1 (um) a 2/3 (dois terços), ou aplicar somente a pena de multa”.
Em se tratando
de extratividade Abolitio criminis – trata-se da supressão da
da lei penal,
observa-se a
figura criminosa
ocorrência das
seguintes Novatio legis in melius ou lex mitior – é a
situações:
lei penal mais benigna
A lei posterior não retroage para atingir os fatos praticados na vigência da lei
mais benéfica (“Irretroatividade da lei penal”). Contudo, haverá extratividade
da lei mais benéfica, pois será válida mesmo após a cessação da vigência
(Ultratividade da Lei Penal).
O que se deve fazer é analisar os efeitos das três leis, veremos que a
primeira é ab-rogada pela intermédia e, sendo mais severa, não tem ultra
atividade; a intermediária, mais favorável que as outras duas, retroage em
relação à primeira e possui ultra atividade em face da terceira; esta, mais
severa, não retroage.
Lei excepcional
• é aquela feita para vigorar em épocas especiais, como guerra,
calamidade etc. É aprovada para vigorar enquanto perdurar o período
excepcional.
Lei temporária
• é aquela feita para vigorar por determinado tempo, estabelecido
previamente na própria lei. Assim, a lei traz em seu texto a data de
cessação de sua vigência.
São, portanto, leis ultra ativas, pois regulam atos praticados durante
sua vigência, mesmo após sua revogação.
Vamos seguir os ensinamentos de Damásio Evangelista de Jesus:
Auto revogação:
O término da vigência das leis excepcionais e temporárias não depende
de revogação por lei posterior, fugindo à regra geral. Consumado o lapso da lei
temporária, ou cessadas as circunstâncias determinadoras das excepcionais,
cessa a sua vigência. Fala-se, então, em auto revogação.
Ultra atividade:
As leis de vigência temporária (excepcionais e temporárias) são ultra
ativas, no sentido de continuarem a ser aplicadas aos fatos praticados durante
a sua vigência mesmo depois de sua auto revogação.
2ª) se a doença fazia parte do elenco complementar por motivo que não
excepcional, o caso é de retroatividade.
No exemplo do médico que não faz comunicação de moléstia legalmente
considerada contagiosa, que depois se verifica não possuir tal característica, é
de aceitar-se a retroatividade. E o motivo da aceitação reside na circunstância
de que a obrigatoriedade da notificação não se fundou na temporariedade ou
excepcionalidade. Se tivesse sido colocada a doença no elenco complementar
por causa de uma calamidade pública, como uma epidemia, a solução seria no
sentido da ultra atividade.
Teoria da Ubiquidade
Teoria da Atividade Teoria do Resultado
ou Mista
• O tempo do crime • O tempo do crime • O tempo do crime
consiste no consiste no consiste no
momento em que momento do momento tanto da
ocorre a conduta resultado advindo conduta como do
criminosa. da conduta resultado que
criminosa. adveio da conduta
criminosa.
LUGAR DO CRIME
Espécies de subsidiária
Expressa ou explícita
A própria norma reconhece expressamente seu caráter subsidiário,
admitindo incidir somente se não ficar caracterizado fato de maior gravidade.
Exemplos: o tipo penal previsto no art. 132, do CP, estabelece sua incidência
“se o fato não constitui crime mais grave”; o art. 129, § 3º, do CP, ao definir a
lesão corporal seguida de morte, afirma incidir se “...as circunstâncias
evidenciam que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-
lo”; e o art. 21, da Lei das Contravenções Penais, que prevê as vias de fato,
reconhece: “...se o fato não constitui crime”.
Tácita ou implícita
A norma nada diz, mas, diante do caso concreto, verifica-se sua
subsidiariedade. Exemplo: mediante emprego de violência, a vítima é
constrangida a entregar a sua carteira ao autor.
Incidem aparentemente o tipo definidor do roubo (norma primária) e o
do constrangimento ilegal (norma subsidiária).
Da mera comparação entre os tipos, sem que a lei nada diga, resulta,
porém, a prevalência do art. 157 sobre o art. 146. Assim, também, no caso da
ameaça em relação ao constrangimento ilegal.
Há quatro elementos:
a) unidade de elemento subjetivo (desde o início, há uma única vontade);
b) unidade de fato (há um só crime, comandado por uma única vontade);
c) pluralidade de atos (se houvesse um único ato, não haveria que se
falar em absorção);
d) progressividade na lesão ao bem jurídico (os atos violam de forma
cada vez mais intensa o bem jurídico, ficando os anteriores absorvidos pelo mais
grave).
menos grave do que o último e, por essa razão, acaba por ele
absorvido).
Princípio da Alternatividade
Ocorre, ainda seguindo os ensinamentos de Capez, quando a norma
descreve várias formas de realização da figura típica, em que a realização de
uma ou de todas configura um único crime.
Por quê?
Porque não existe nexo causal entre as condutas.
Isto nada mais é do que a incidência da teoria do post factum não punível,
hipótese de consunção.
Em contrapartida, se o agente importa morfina, transporta cocaína e
vende ópio, haverá três crimes diferentes em concurso, tendo em vista que um
nada tem que ver com o outro. Não se opera a consunção, dada a diversidade
de contextos.
Assim, a questão passa a ser puramente terminológica.
Chama-se alternatividade à consunção que se opera dentro de um mesmo
tipo legal entre condutas integrantes de normas mistas. Portanto, a
alternatividade é a consunção que resolve conflito entre condutas previstas na
mesma norma e não um conflito entre normas.
territorialidade
territorialidade
Princípio da
absoluta
territorialidade
temperada
Princípio da Princípio da
Princípio da
territorialidade territorialidade
territorialidade
absoluta temperada
A lei nacional se
aplica aos fatos
praticados em seu
território, mas,
excepcionalmente,
permite-se a
aplicação da lei
estrangeira, quando
A lei penal só tem assim estabelecer
aplicação no algum tratado ou
território do convenção
Só a lei nacional é
Estado que a internacional. Foi
aplicável a fatos
editou, pouco este o princípio
cometidos em seu
importando a adotado pelo art.
território.
nacionalidade do 5º do Código
sujeito ativo ou Penal: Aplica-se a
passivo. lei brasileira, sem
prejuízo de
convenções,
tratados e regras
de direito
internacional, ao
crime cometido
no território
nacional.
Nacionalidade
ativa
Nacionalidade
passiva
Princípio da
EXTRATERRITORIALIDADE Defesa real
Justiça
universal
Representação
Os crimes
Os crimes
"A" condenado a
pena restritiva de
Atenua a pena direitos no
imposta no Brasil estrangeiro. No
pelo mesmo crime Brasil a pena é
quando a pena é privativa de
diversa. liberdade. Atenua a
pena imposta no
Brasil.
Pena cumprida no
estrangeiro
"A"é condenado a
pena privativa de
liberdade: 4 anos,
Computa a pena cumpriu a pena no
imposta no Brasil estrageiro e no
quanda a pena é Brasil a pena é de 8
idêntica. anos. Da pena
imposta no Brasil,
conta-se a aplicada
no estrangeiro
obriga o
condenado à
reparação do
a pedido da parte
dano, a
interessada.
Homolgação de restituições e a
sentença outros efeitos
estrangeira no civis para os efeitos da
Brasil existência de tratado de
sujeita o extradição com o país de
condenado a cuja autoridade judiciária
medida de emanou a sentença, ou,
segurança na falta de tratado, de
requisição do Ministro da
Justiça.
1.9- Analogia
Analogia não é forma de interpretação, mas de integração de lacuna,
ou seja, sendo omissa a lei acerca do tema, ou ainda em caso de a Lei não tratar
do tema em específico o magistrado irá recorrer ao instituto.
São pressupostos da analogia: certeza de que sua aplicação será
favorável ao réu; existência de uma efetiva lacuna a ser preenchida (omissão
involuntária do legislador).
Dita o Código Penal em seu artigo 2º:
Art. 2º. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar
crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença
condenatória.
Exemplo:
se o prazo é de 5 dias e inicia-se no dia 10,
terminará no dia 14.
Soma-se o número de dias e retira-se um
dia: dia 10 + 5 = 15; 15 - 1 = 14.
Por outro lado, o Código Penal Militar tem regras especiais para a
prescrição nos crimes que tipifica. Aplica-se o CPM, afastando-se a incidência
do Código Penal (Código Penal comum).
2- Questões Comentadas
1. (CESPE/2018/Polícia Federal/Agente de Polícia) Depois de adquirir um
revólver calibre 38, que sabia ser produto de crime, José passou a portá-lo
municiado, sem autorização e em desacordo com determinação legal. O
comportamento suspeito de José levou-o a ser abordado em operação policial
de rotina. Sem a autorização de porte de arma de fogo, José foi conduzido à
delegacia, onde foi instaurado inquérito policial.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item seguinte.
Se, durante o processo judicial a que José for submetido, for editada nova lei
que diminua a pena para o crime de receptação, ele não poderá se beneficiar
desse fato, pois o direito penal brasileiro norteia-se pelo princípio de aplicação
da lei vigente à época do fato.
( ) Certo ( ) Errado
Resolução: O item está incorreto.
Em regra, a lei penal se aplica aos fatos praticados durante o seu período de
vigente.
Excepcionalmente, a lei penal poderá se movimentar no tempo, seja para ser
aplicada a fatos ocorridos no passado, quando retroagirá, seja para ser aplicada
no futuro, mesmo estando revogada, quando irá ultragir.
Nos dois casos, um requisito se faz indispensável: deve ser feito para beneficiar
o agente.
A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se
aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença
condenatória transitada em julgado.
Previsão Legal: Artigo 2º, Parágrafo único, do Código Penal.
Gabarito 1: E
Extratividade
Ultratividade Retroatividade
1. Da ação ou omissão;
2. Do resultado;
3. Onde deveria ter sido produzido o resultado.
Chama-se de teoria da ubiquidade ou mista por adotar os critérios da atividade
e do resultado simultaneamente.
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou
omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-
se o resultado
Previsão Legal: Artigo 6º do Código Penal.
Gabarito 18: C
Neste caso, a lei penal brasileira será aplicada ainda que o agente tenha sido
absolvido ou condenado no estrangeiro.
Previsão Legal: Artigo 7°, I, c e Artigo 7°, § 1º, do Código Penal.
Gabarito 22: E
Se a embarcação ou aeronave
estrangeira for de natureza pública, não há que se falar na aplicação da
lei penal brasileira.
Previsão Legal: Artigo 5º, § 2º, do Código Penal.
Gabarito 29: E
( ) Certo ( ) Errado
4- Gabarito
5- Referencial Bibliográfico
MASSON, Cleber. Código Penal Comentado. 2ª. Ed. São Paulo: Método, 2014.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Vol. 1, 19ª. Ed. São Paulo: Saraiva,
2016.
JESUS, Damásio de. Código Penal Anotado. 22. Ed. São Paulo: Saraiva, 2014.