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Rafael Bizarria
Sou advogado e pós-graduando em Direito Penal Econômico pela
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG).
Durante meu período de graduação tive a oportunidade de atuar junto ao
Ministério Público do Estado de São Paulo e junto ao Ministério Público Federal,
podendo conhecer a rotina destas instituições e aprendendo a atuação prática
do Parquet no processo penal pátrio, notadamente com a função de Estado-
acusador.
Na advocacia, atuo em áreas correlatas a crimes empresariais e
econômicos, sobretudo naqueles crimes expostos em legislações extravagantes,
tais como os crimes tributários.
Além disso, divido meu tempo atuando juntamente à Ordem dos
Advogados do Brasil na Seccional do Estado de São Paulo por meio de suas
comissões, notadamente na Comissão do Jovem Advogado da 85ª Subseção,
sempre buscando atualização profissional e dignificação da classe.
No campo acadêmico, sou autor de artigos jurídicos e palestrante,
especificamente nas áreas de penal, processo penal e direitos fundamentais.
Já estando devidamente apresentado a você, vamos ao curso. Espero que
tenha um bom aproveitamento com o material disponibilizado, e lembre-se: em
caso de dúvida, entre em contato comigo no fórum de dúvidas ou pelas minhas
redes sociais.
Rafa Lucini
Sou servidora pública federal, pós-graduada em Direito Civil e Processual
Civil pela Universidade Católica Dom Bosco.
Iniciei minha carreira em concursos públicos durante a graduação na
Prefeitura Municipal de Araraquara.
Logo após a graduação fui aprovada em 2º Lugar para o cargo de
Advogada da Fundação Casa. No mesmo ano obtive aprovação em 2º Lugar
para o cargo Analista de Contratos da FURP e também para o cargo de Analista
Administrativo na Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
Em 2014 fui aprovada no concurso de Agente Administrativo do Ministério
do Trabalho.
Atualmente exerço o cargo de Agente Administrativo na Polícia Federal.
Durante minha jornada de estudos, sempre tive que conciliá-la com o
trabalho, sei o quão valioso é o tempo do concurseiro e ter um material de
qualidade sempre foi minha busca, por isso quero compartilhar com você um
material de qualidade e principalmente que o direcione para a aprovação.
Estou à disposição para trocarmos informações e ajudá-los na busca da
tão sonhada aprovação.
Instagram: @rafaluccini
AULA CONTEÚDO
00 Inquérito Policial
01 Disposições preliminares do Código de Processo Penal
02 Prisão e liberdade provisória
03 Lei nº 9.099/1995
04 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito processual penal
Bons estudos!
Sumário
1 Histórico ........................................................................ 8
2 Conceito ........................................................................ 9
3 Natureza ...................................................................... 11
4 Finalidade .................................................................... 12
5 Características ............................................................. 12
6 Fundamento ................................................................ 18
7 Titularidade ................................................................. 19
14 Indiciamento ............................................................... 38
Constituição de
Período Colonia,
1824 - Juizados
Portugal usava
Origem = Roma de paz (policia,
investigação
preventiva,
cirminal Filipina
repressivas, etc)
Decreto
4.824/1871:
Atualmente: CPP, Lei 261/1841:
regulamentou
art 4º ao 23º, introdução do
inquérito policial
Decreto-Lei inquérito:
e separação
3689/1941 autoriade policial
atividades policias
e judiciais
2 Conceito
O inquérito policial é um procedimento administrativo, de atribuição
exclusiva das Polícias Judiciárias (Polícia Federal ou Polícias Civis),
consistente no conjunto de diligências conduzidas pela autoridade policial
visando a obtenção de elementos que apontem a autoria e comprovem a
materialidade das infrações penais de médio e maior potencial ofensivo
investigadas para que o titular da ação penal (Ministério Público ou ofendido)
possa ingressar em juízo.
O inquérito policial se presta somente à investigação de delitos de médio
e maior potencial ofensivo pelo fato de que a Lei n.º 9.099/1995 trouxe uma
outra espécie de investigação penal voltada às infrações penais de menor
potencial ofensivo, qual seja, o termo circunstanciado.
Dispõe o art. 69, da Lei n.º 9.099/1995:
Art. 69.
conduzidas pela
conjunto de
autoridade
diligências
policial
Inquérito
Policial
obtenção de
elementos -
AUTORIA
Procedimento visando
Administrativo comprovanção
materialide das
INFRAÇÕES
penais
titular da ação
para ingressar
penal (MP ou
em juízo
ofendido)
3 Natureza
A natureza do IP/IPL é de procedimento administrativo, composto
por uma sequência de atos, que se iniciam com sua instauração e vão até sua
conclusão, formalizada em um relatório da autoridade policial.
A natureza de procedimento foi reafirmada pela Lei n.º 12.830/2013,
consoante se observa de seu art. 1º, § 4º.
O inquérito policial tem caráter preliminar, preparatório da ação penal.
Trata-se de peça informativa, pré-processual, destinada a subsidiar o
oferecimento da denúncia pelo Ministério Público – nos crimes sujeitos a ação
penal pública - ou ao exercício do direito de queixa pelo ofendido - nos crimes
de ação penal privada.
Observe que não se trata de um processo administrativo, mas, sim,
de procedimento inquisitorial, razão pela qual não se aplica a ele plenamente
o princípio do contraditório e da ampla defesa.
O caráter inquisitorial do IP/IPL subsiste mesmo após a alteração do
Estatuto da OAB (Lei 8.906/1994) proveniente da Lei 13.245/2016, que incluiu
o inciso XXI no art. 7º.
Lei 8.906/94
Art. 7º
(...)
XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apuração de
infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório
ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos
investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou
indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração
a) apresentar razões e quesitos;
b) (vetado);
O referido dispositivo não tornou obrigatória a assistência de advogado
em todos atos do inquérito policial, mas tão somente garantiu o direito do
profissional assistir os clientes investigados, caso estes requeiram sua
presença, para a realização do interrogatório ou depoimento. Da mesma
forma, o caráter inquisitivo permanece, apesar da possibilidade de o advogado
apresentar razões e quesitos no curso da investigação.
IP ou IPL
é processo administrativo
é obrigatória assistência de
advogado
4 Finalidade
Como já dito anteriormente, o inquérito policial destina-se à obtenção de
elementos que apontem a autoria e comprovem a materialidade das infrações
penais. A obtenção de tais elementos visa subsidiar o oferecimento da denúncia
pelo Ministério Público – nos crimes sujeitos a ação penal pública - ou ao
exercício do direito de queixa pelo ofendido - nos crimes de ação penal privada.
Em resumo, a finalidade do IP/IPL é apurar a infração penal e sua
autoria, visando subsidiar a propositura da ação penal. Neste aspecto, o
inquérito policial é classificado como unidirecional.
5 Características
Se deverá acompanhar a
IP / IPL instaurado peça inicial
ADMINISTRATIVO
INQUISITIVO
CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO
OFICIAL
OFICIOSO
ESCRITO
POLICIAL
INDISPONÍVEL
DISPENSÁVEL
SIGILOSO
DISCRICIONÁRIO
TEMPORÁRIO
6 Fundamento
No Código de Processo Penal, o inquérito policial está disciplinado no
Título II, o qual abrange do art. 4º ao art. 23.
Contudo, em um Estado Constitucional Democrático de Direito, todas as
normas que compõem o ordenamento jurídico buscam sua fonte de
validade na Constituição Federal, a Lei Maior. É, portanto, em torno da
Constituição Federal que gira todo o ordenamento jurídico, ocupando essa a
posição central e fundamentadora do todo.
DIREITO
CIVIL
DIREITO DIREITO
PRC. CIVIL ELEITORAL
DIREITO
DIREITO CONSTITUIÇÃO
PROC.
AMBIENTAL FEDERAL
PENAL
DIREITO DIREITO
TRIBUTÁRIO PENAL
OUTROS
RAMOS DO
DIREITO
7 Titularidade
O inquérito policial está inserido entre as funções de polícia judiciária,
cuja titularidade é exclusiva do Delegado de Polícia e do Delegado de
Polícia Federal, conforme se depreende da análise conjunta do art. 4º do
Lei 12.830/2013
Art. 2º As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações
penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica,
essenciais e exclusivas de Estado.
8 Grau de cognição
O grau de cognição do inquérito policial é sumário, ou seja, não visa
estabelecer certeza quanto à autoria da prática delitiva, pois essa só pode ser
alcançada ao final do processo judicial. O inquérito objetiva atingir um certo
grau de probabilidade da autoria delitiva, a fim de subsidiar a propositura da
ação penal.
Por conta da sumariedade do grau de cognição do inquérito policial, não
há um aprofundamento da análise da matéria fático-jurídica, sob o crivo da
ampla defesa e do contraditório, contentando-se, ao final das investigações,
apenas com a probabilidade da prática da infração penal.
9 Valor Probatório
Em razão da não obrigatoriedade da observância dos princípios do
contraditório e da ampla defesa, o inquérito policial não tem valor probatório
amplo, capaz de fundamentar uma sentença condenatória.
A finalidade do inquérito policial é reunir elementos para subsidiar a
formação da opinião do titular da ação penal (Ministério Público ou ofendido),
não podendo, portanto, ingressar no processo judicial como prova capaz de
embasar a condenação, razão pela qual, os elementos informativos,
colhidos durante a fase investigativa, deverão ser reexaminados na fase
judicial.
Neste sentido dispõe o artigo 155, do Código de Processo Penal:
Art. 155.
O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida
em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos durante
10 Vícios e irregularidades
Os vícios do inquérito policial não constituem nulidades, mas meras
irregularidades, não acarretando, portanto, nulidades processuais. Assim
sendo, caso ocorra uma irregularidade durante o inquérito policial, esta não
afetará a posterior ação penal.
Esse é o entendimento que tem prevalecido no Superior Tribunal de
Justiça.
[...] 2. No que se refere aos alegados vícios no inquérito policial, a
jurisprudência desta Superior Corte de Justiça já se firmou no sentido
de que eventuais irregularidades ocorridas na fase inquisitorial não
possuem o condão de macular todo o processo criminal. 3. Ademais,
as mencionadas nulidades ocorridas no inquérito não passam de
meras imperfeições, sequer comprovadas nos autos e, portanto,
inaptas para anular as provas colhidas na fase inquisitorial,
especialmente quando não demonstrada a ocorrência de qualquer
11 Formas de Instauração
As formas de instauração do inquérito policial variam conforme a
modalidade de ação penal às quais as infrações penais, em tese praticadas, se
sujeitam. Havendo formas diferentes para instauração do IP/IPL para apurar
crimes de ação penal pública incondicionada, ação penal pública condicionada e
ação penal privada.
a) De ofício;
b) Por requisição da autoridade judiciária;
c) Por requisição do Ministério Público;
d) Por requerimento da vítima ou de seu representante legal;
De ofício
Em observância ao princípio da obrigatoriedade, que incide também na
fase investigatória, a autoridade policial, durante suas atividades rotineiras, ao
Ação penal
REPRESENTAÇÃO
pública
do ofendido ou
condicionada à
representante legal
representação
REQUERIMENTO
Ação penal privada
do ofendido
13 Procedimentos investigativos
Os artigos 6º e 7º do Código de Processo Penal trazem um rol
exemplificativo de diligências a serem adotadas pela autoridade policial.
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a
autoridade policial deverá:
I – se possível e conveniente, dirigir-se ao local, providenciando para
que se não alterem o estado e conservação das coisas, enquanto
necessário
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o
estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II – apreender os instrumentos e todos os objetos que tiverem
relação com o fato;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após
liberados pelos peritos criminais
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do
fato e suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do
disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o
respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham
ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de
delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo
datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de
antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista
individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e
estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer
outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu
temperamento e caráter.
Lei 12.830/2013
Art. 2º. (...) § 6o O indiciamento, privativo do delegado de polícia,
dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do
fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas
circunstâncias.
Presunção de inocência
Nos termos do art. 5º, LVII, da Constituição Federal, ninguém será
considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
Trata-se do princípio da presunção de inocência (ou presunção de não-
culpa, como preferem alguns). Tal princípio deve ser observado também na fase
de investigação criminal.
Este princípio confere verdadeira regra de tratamento ao investigado,
conforme explica Aury Lopes Junior. Esta regra de tratamento possui três
principais prismas: a vedação à publicidade abusiva do investigado
(preservando sua honra objetiva), a desnecessidade de comprovação, pelo
investigado, de sua inocência, cabendo ao Estado comprovar a materialidade
delitiva e indícios mínimos de autoria e a vedação à utilização ilimitada e
exagerada das prisões cautelares.
Cumpre ressaltar que a presunção de inocência deve ser observada até
mesmo para realização de indiciamento do investigado pela autoridade
policial, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal:
Inquérito policial. Diligências probatórias. Avaliação, pelo ministério
público, da necessidade e utilidade de tais medidas de caráter
instrutório. Controle jurisdicional da licitude de tais diligências. A
questão do indiciamento. Necessidade de que existam, para a
efetivação desse ato de polícia judiciária, indícios mínimos de
autoria e de materialidade do fato delituoso. Inocorrência, no
caso, segundo o próprio Ministério Público, de tais elementos
indiciários. Pedido de indiciamento indeferido. Considerações de
ordem doutrinária
(SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Inquérito n.º 2041/MG. Rel. Min.
Celso de Mello, 2003).
CF
Art. 5º (...) LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os
quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da
família e de advogado;
Incomunicabilidade do preso.
Segundo o art. 21 do CPP, a incomunicabilidade do indiciado dependerá
sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da
sociedade ou a conveniência da investigação o exigir. Este artigo não foi
recepcionado pela Constituição Federal de 1988, não havendo,
portanto, possibilidade de incomunicabilidade do preso no atual
ordenamento jurídico brasileiro. Assim sendo, é uma garantia do indiciado
que ele não será mantido incomunicável.
A incomunicabilidade do preso não é admitida nem mesmo durante o estado
de defesa, conforme expressa o art. 136, § 3º, inc. IV, da Constituição Federal.
Interesse público
Avocação ou
redistribuição de Despacho fundamentado
inquérito
Procedimento previsto
em Regulamento
17 Conclusão e prazos
17.1 Relatório
Concluídas as investigações, a autoridade policial deve fazer um
minucioso relatório acerca do que foi apurado no inquérito policial, enviando-o,
em seguida ao juiz competente, conforme estabelece o art. 10, § 1º, do CPP.
Art. 10
§ 1o A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado
e enviará autos ao juiz competente.
R Peça
E
L
A
Elaborada pela autoridade
T
policial
Ó
R
I
Conteúdo descritivo
O
Oferecer a denúncia
Providências do
Requerer o arquivamento
Minisério Público
17.3 Prazos
Contagem dos prazos
Tem-se entendido que a contagem do prazo para conclusão do inquérito
policial seguirá regras diferentes, caso se trate de indiciado preso ou solto.
Quando o indiciado estiver solto, o prazo é processual, seguindo a
regra do artigo 798, § 1º, do CPP, em que não se computa o dia do começo,
incluindo-se o do vencimento.
Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e
peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia
feriado.
§ 1o Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se,
porém, o do vencimento.
Lei 5.010/66
A Lei 5.010/66 organiza a Justiça Federal em primeira instância. Em seu
art. 66 a referida lei dispõe acerca do prazo de tramitação do inquérito policial.
Lei 5.010/66
Art. 66. O prazo para conclusão do inquérito policial será de quinze
dias, quando o indiciado estiver preso, podendo ser prorrogado por
mais quinze dias, a pedido, devidamente fundamentado, da
autoridade policial e deferido pelo Juiz a que competir o conhecimento
do processo.
Parágrafo único. Ao requerer a prorrogação do prazo para conclusão
do inquérito, a autoridade policial deverá apresentar o preso ao Juiz.
Indiciado preso
10 dias improrrogáveis
Just. Estadual
Indiciado preso
15 dias + 15 dias
Just. Federal
Indiciado solto
30 dias prorrogáveis
JF/JE
Lei 11.343/06
Os crimes previstos na Lei de Drogas (Lei 11.343/06) tem tratamento
diferenciado no que se refere ao prazo para conclusão dos inquéritos policiais,
conforme expressamente declarado no art. 51.
Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta)
dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando
solto.
Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser
duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido
justificado da autoridade de polícia judiciária.
Investigado + 30 dias
preso 30 dias
Investigado
90 dias + 90 dias
solto
Lei 1521/51
Dispõe a Lei 1.521/51 (Lei de Crimes Contra a Economia Popular), em
seu art. 10, § 1º:
Lei 1.521/51
Art. 10 (...) § 1º. Os atos policiais (inquérito ou processo iniciado por
portaria) deverão terminar no prazo de 10 (dez) dias.
indiciado 10 indiciado
preso dias solto
Crimes Militares
O inquérito policial militar tem prazo específico para ser concluído, de
acordo com o Código de Processo Penal Militar, sendo de 20 dias, caso preso
o investigado, e 40 dias, prorrogáveis por mais 20, se solto (art. 20 do
Decreto-lei 1.002/1969).
Crimes Federais
Indic. preso: 15d
Indiciado solto: 30d
Legislação Especial
Crimes contra econ.
popular
Indic. preso: 10d
conclusão do
Prazos de
Crimes Militares
Indic. preso: 20d
Indic. solto: 40d
Pedido de arquivamento do
IP/IPL
PG designa outro
PG oferece órgão do MP para PG insiste na
denúncia oferecer a promoção de
denúncia arquivamento
Juiz é obrigado a
arquivar o
inquérito
Arquivamento Implícito
O arquivamento implícito ocorre quando o Ministério Público não
inclui na denúncia um indiciado, ou tratando-se de mais de um crime,
não inclui todos eles. A exemplo de praticado por três indivíduos, sendo a
denúncia oferecida apenas em face de dois deles; ou na hipótese da denúncia
oferecida em face de três indivíduos, que, em concurso de agentes, teriam
praticado, em tese, dois crimes distintos, mas o Ministério Público, na
denúncia, imputa-lhes a prática de somente um crime.
Assim, o arquivamento implícito classifica-se em: objetivo (quando
a omissão se dá com relação às infrações praticadas) ou subjetivo (quando a
omissão se dá com relação aos acusados).
A doutrina e jurisprudência não têm admitido o arquivamento
implícito, uma vez que a denúncia pode ser aditada, em observância ao
princípio da indisponibilidade, após tomadas as providências do art. 28 do CPP.
Mesmo que não haja o aditamento da denúncia, não há impedimento para que
o indiciado seja denunciado posteriormente, dando início a um novo processo.
O arquivamento indireto
Segundo doutrina, arquivamento indireto é na verdade uma forma de o
membro do Ministério Público suscitar a incompetência do juízo. Ocorre
quando o Ministério Público deixa de oferecer a denúncia por entender que o
juízo é incompetente. Nesta hipótese, não pode o magistrado, se entender ser
competente, obrigar o MP a oferecer a denúncia, em razão da independência
funcional do membro do Ministério Público, devendo, portanto, aplicar, por
analogia, o Art. 28 do CPP.
REGRA IRRECORRÍVEL
Arquivamento
do IP/IPL Crimes contra a economia
popular
EXCEÇÕES
Contravenções penais (jogo
do bicho e corrida de
cavalo)
Inexistência de prova
da materialidade
Possibilidade
coisa julgada formal
Inexistência de
indícios da
Arquivamento de autoria/participação
inquérito policial por
ausência de justa
causa Prova da não
existência do fato
Impossibilidade
coisa julgada
material
Prova da não
autoria/participação
c) Atipicidade da conduta
Se o inquérito for arquivado por entender o Ministério Público que a
conduta é atípica, não poderá ser desarquivado, mesmo que surjam novas
provas, fazendo a decisão de arquivamento coisa julgada material.
"Não se revela cabível a reabertura das investigações penais, quando
o arquivamento do respectivo inquérito policial tenha sido
determinado por magistrado competente, a pedido do Ministério
Público, em virtude da atipicidade penal do fato sob apuração,
hipótese em que a decisão judicial - porque definitiva - revestir-se-á
de eficácia preclusiva e obstativa de ulterior instauração da
'persecutio criminis', mesmo que a peça acusatória busque apoiar-se
em novos elementos probatórios. Inaplicabilidade, em tal situação,
do art. 18 do CPP e da Súmula 524/STF. Doutrina. Precedentes."
(SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, HC 84156, Relator Ministro Celso de
Mello, Segunda Turma, julgamento em 26.10.2004, DJ de 11.2.2005)
d) Excludente de ilicitude
Se o arquivamento do inquérito for baseado na presença de causa
excludente da ilicitude (legítima defesa, estado de necessidade, exercício
regular de direito, estrito cumprimento do dever legal), há divergência entre
o STF e o STJ acerca da possibilidade de desarquivamento dos autos, caso
surjam novas provas.
STF
Entende que se o inquérito for arquivado com fundamento em uma
excludente de ilicitude, se surgirem provas no sentido de que a excludente não
existiu, é possível o desarquivamento dos autos, não fazendo, portanto, do
despacho de arquivamento coisa julgada material.
(...) 1. A decisão que determina o arquivamento de inquérito policial,
a pedido do Ministério Público e determinada por juiz competente,
que reconhece que o fato apurado está coberto por excludente de
ilicitude, não afasta a ocorrência de crime quando surgirem novas
provas, suficientes para justificar o desarquivamento do inquérito,
como autoriza a Súmula 524 deste Supremo Tribunal Federal. 2.
Habeas corpus conhecido e denegado.
(HC 95211, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma,
julgado em 10/03/2009, DJe-160 DIVULG 19-08-2011 PUBLIC 22-08-
2011 EMENT VOL-02570-01 PP-00169)
STJ
Entende que se o inquérito foi arquivado com base na presença de uma
excludente de ilicitude, mesmo que surjam novas provas, não poderá ser
desarquivado.
(...) 1. A permissão legal contida no art. 18 do CPP, e pertinente
Súmula 524/STF, de desarquivamento do inquérito pelo surgimento
de provas novas, somente tem incidência quando o fundamento
daquele arquivamento foi a insuficiência probatória – indícios de
autoria e prova do crime. 2. A decisão que faz juízo de mérito do
caso penal, reconhecendo atipia, extinção da punibilidade (por
morte do agente, prescrição…), ou excludentes da ilicitude,
exige certeza jurídica – sem esta, a prova de crime com autor
indicado geraria a continuidade da persecução criminal – que,
por tal, possui efeitos de coisa julgada material, ainda que
contida em acolhimento a pleito ministerial de arquivamento
das peças investigatórias.3. Promovido o arquivamento do
e) Excludente de culpabilidade
Entende a doutrina que o arquivamento do inquérito policial
fundamentado em causa manifesta de excludente da culpabilidade (ex:
coação moral irresistível ou obediência a ordem superior não manifestamente
ilegal, nos termos do art. 22 do CP) impede o desarquivamento dos autos,
mesmo diante de novas provas. Esta é uma posição doutrinária, não havendo
na jurisprudência enfrentamento a esse tema.
f) Extinção da punibilidade
Extinta a punibilidade do agente, nos termos do art. 107 do Código
Penal ou por qualquer outra causa, não será admitido o desarquivamento
do inquérito policial.
Exceção: somente em caso de declaração de extinção de punibilidade em
decorrência da morte do agente (art. 107, I, do CP), embasada em certidão
de óbito falsa, é possível o desarquivamento do inquérito policial.
TRANCAMENTO DO IP/IPL
8. (FCC/DPE-MA/Defensor Público/2018)
Roberto foi preso em flagrante pela suposta participação no delito de furto de
uma bicicleta. Na lavratura do respectivo auto foram ouvidos os policiais
responsáveis pela prisão e o indiciado. A prisão em flagrante foi convertida em
prisão preventiva em sede de audiência de custódia. Concluídas as investigações
e relatado o inquérito policial, os autos foram encaminhados ao Ministério
Público. Ao analisar o caso, no entanto, o Promotor de Justiça entendeu haver
diligência imprescindível para o oferecimento da denúncia, consistente na oitiva
da vítima proprietária da bicicleta, eis que Roberto disse ter com ela negociado
a compra do referido objeto. Nesse caso, deverá o Promotor de Justiça
a) determinar o arquivamento do inquérito policial.
b) denunciar Roberto e solicitar o prazo de 30 dias para eventual aditamento da
denúncia.
c) intimar a vítima para que compareça ao Ministério Público no prazo de 60
dias, sob pena de crime de desobediência, requerendo a manutenção da
custódia cautelar de Roberto.
d) oferecer transação penal, nos termos do art. 89 da Lei n° 9.099/95.
e) requerer o retorno dos autos à Delegacia de origem para que seja realizada
a oitiva da vítima e a imediata soltura do indiciado.
Resolução
a) Errado: o enunciado deixa claro que o promotor entendeu serem
imprescindíveis a realização de novas diligências. Assim sendo, os autos
deverão retornar à polícia para continuidade das investigações, nos termos do
art. 16 do CPP.
Resolução
Gabarito 22: B
Resolução
a) Errado: além das ações penais privadas, o inquérito policial também não pode
ser instaurado de ofício nas ações penais públicas sujeitas à representação.
c) Errado: o inquérito policial não é fase do processo, motivo pelo qual não se
aplica os princípios do contraditório e da ampla defesa.
Gabarito 23: E
Resolução
Resolução
a) Certo: a alternativa está em conformidade com o que dispõe o art. 2º, inc.
6º, da Lei 12.830/2013.
b) Errado: a avocação ou redistribuição do inquérito policial só pode ocorrer
mediante despacho fundamentado do superior hierárquico, por motivo de
interesse público ou nas hipóteses de inobservância dos procedimentos
previstos em regulamento da corporação que prejudique a eficácia da
investigação, conforme art. 2º, § 4º, da Lei 12.830/2013.
Resolução
Gabarito 27: A
Resolução
d) Errado: segundo o art. 5º, § 4º, do CPP, “o inquérito, nos crimes em que a
ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado”.
Gabarito 28: A
c) o inquérito policial poderá ser iniciado, de ofício, pela autoridade policial, nos
crimes de ação penal pública incondicionada e condicionada à representação. Já
nos crimes de ação penal privada, só se instaurará inquérito policial se houver
requerimento.
Resolução
c) Errado: nos casos de ação penal pública condicionada, preceitua o art. 5º, §
4º, do CPP, que o inquérito não poderá ser iniciado sem representação.
Gabarito 29: A
Resolução
a) Errado: em tais ações penais, o inquérito policial não poderá ser iniciado sem
a representação da vítima, nos termos do art. 5º, § 4º, do CPP.
Gabarito 30: E
Resolução
a) Errado: nos termos do art. 7º, XXI, da Lei 8.906/94, também se inclui entre
os direitos do advogado, durante a apuração de infrações, a apresentação de
razões e quesitos.
d) Errado: conforme art. 7º, XIII, da Lei 8.906/94, copiar peças e tomar
apontamentos por meio digital também se insere entre os direitos do advogado
no curso das investigações.
Gabarito 31: C
Resolução
a) Errado: nos termos do art. 28 do CPP, somente por decisão judicial, após
pedido do Ministério Público poderá haver arquivamento do inquérito policial.
b) Certo: nos termos do art. 28 do CPP.
c) Errado: a autoridade policial não pode arquivar os autos do inquérito, nos
termos do art. 17 do CPP.
d) Errado: conforme art. 17 c/c art. 28, ambos do CPP.
Gabarito 32: B
Resolução
Gabarito 33: D
Resolução
Gabarito 34: E
Resolução
a) Errado: por expressa vedação do art. 5º, § 4º, do CPP, na ação penal pública
condicionada, o inquérito não pode ser iniciado sem a representação.
Gabarito 35: D
Resolução
Gabarito 36: D
Além das hipóteses previstas no art. 5º, o inquérito pode ser instaurado por
auto de prisão em flagrante ou por notícia oferecida por qualquer do povo.
Lembrando que somente autoridade policial instaura inquérito policial, posto ser
o único legitimado. O Ministério Público pode conduzir investigação criminal,
utilizando outros procedimentos, mas não inquérito policial.
Gabarito 45: A
50. (CESPE/PG-DF/Procurador/2013)
Considerando as normas referentes ao inquérito policial, julgue os itens a seguir.
53. (CESPE/EBSERH/Advogado/2018)
Quanto ao inquérito policial, à ação penal, às regras de fixação de competência
e às disposições processuais penais relacionadas aos meios de prova, julgue o
item a seguir.
A denúncia anônima de fatos graves, por si só, impõe a imediata instauração de
inquérito policial, no âmbito do qual a autoridade policial deverá verificar se a
notícia é materialmente verdadeira.
( ) Certo
( ) Errado
Resolução
A denúncia anônima, por si só, não justifica a instauração do inquérito policial,
devendo a autoridade policial agir com cautela, determinando a realização de
investigação preliminar, a fim de apurar a veracidade da notitia criminis
apócrifa.
Gabarito 53: Errado
70. (CESPE/PG-DF/Procurador/2013)
Considerando as normas referentes ao inquérito policial, julgue os itens
a seguir.
Segundo as normas processuais penais vigentes, a autoridade policial não pode
determinar o arquivamento do inquérito, salvo se o MP, previamente
consultado, concordar com tal determinação.
( ) Certo
( ) Errado
Resolução:
Em nenhuma hipótese a autoridade poderá arquivar os autos do inquérito
policial, por expressa vedação contida no art. 17 do CPP.
Gabarito 70: Errado
71. (CESPE/PG-DF/Procurador/2013)
Considerando as normas referentes ao inquérito policial, julgue os itens a seguir.
De acordo com o CPP, qualquer pessoa do povo, ao tomar conhecimento da
prática de atos delituosos, deverá comunicá-los à autoridade policial, seja
verbalmente, seja por via formal.
( ) Certo
( ) Errado
Resolução:
O enunciado emprega indevidamente o termo “deverá”, quando, nos termos do
art. 5º, § 3º, do CPP, qualquer pessoa do posso que tiver conhecimento da
existência de infração penal em que caiba ação pública poderá comunica-la à
autoridade policial. Trata-se, portanto, de uma faculdade e não um dever.
Gabarito 71: Errado
72. (CESPE/PG-DF/Procurador/2013)
Julgue os itens subsequentes, a respeito da participação do MP no curso
das investigações criminais, na instrução processual e na fase recursal.
73. (CESPE/PG-DF/Procurador/2013)
Julgue os itens subsequentes, a respeito da participação do MP no curso
das investigações criminais, na instrução processual e na fase recursal.
Conforme jurisprudência pacificada no STJ, a participação de membro do MP na
fase investigatória criminal acarreta, por esse fato, a sua suspeição para o
oferecimento da respectiva denúncia.
( ) Certo
( ) Errado
Resolução:
A participação de membro do MP na fase de investigações não resulta em sua
suspeição para propositura da ação penal, conforme entendimento do STJ,
expresso na Súmula 234.
Gabarito 73: Errado
74. (CESPE/SEGESP-AL/Papiloscopista/2013)
Mário foi surpreendido no momento em que praticava crime de ação penal
pública condicionada à representação. A partir dessa situação hipotética, julgue
os itens a seguir.
Mário será identificado criminalmente pelo processo datiloscópico, procedimento
obrigatório e indispensável em caso de indiciamento.
( ) Certo
( ) Errado
Resolução:
A identificação datiloscópica está inserida no procedimento de identificação
criminal. Em regra, o civilmente identificado não será identificado
75. (CESPE/SEGESP-AL/Papiloscopista/2013)
Acerca de diligências e outras providências em caso de investigação criminal,
julgue os itens subsequentes.
A busca domiciliar deve ser feita durante o dia, sem necessidade de mandado
judicial quando realizada pela própria autoridade policial pessoalmente.
( ) Certo
( ) Errado
Resolução:
Nos termos do art. 5º, inc. XI, da Constituição Federal, a casa é asilo inviolável
do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial. Exceto nas hipóteses de flagrante
delito ou desastre, a entrada forçada em na casa, sem consentimento do
morador, está condicionada à autorização prévia da autoridade judicial,
tratando-se, portanto, de reserva de jurisdição.
Assim sendo, a busca domiciliar não pode ser realizada sem a autorização
judicial (salvo nas hipóteses expressas na CF), motivo pelo qual o enunciado
está Errado.
Gabarito 75: Errado
8. (FCC/DPE-MA/Defensor Público/2018)
Roberto foi preso em flagrante pela suposta participação no delito de furto de
uma bicicleta. Na lavratura do respectivo auto foram ouvidos os policiais
responsáveis pela prisão e o indiciado. A prisão em flagrante foi convertida em
prisão preventiva em sede de audiência de custódia. Concluídas as investigações
e relatado o inquérito policial, os autos foram encaminhados ao Ministério
Público. Ao analisar o caso, no entanto, o Promotor de Justiça entendeu haver
diligência imprescindível para o oferecimento da denúncia, consistente na oitiva
da vítima proprietária da bicicleta, eis que Roberto disse ter com ela negociado
a compra do referido objeto. Nesse caso, deverá o Promotor de Justiça
a) determinar o arquivamento do inquérito policial.
b) denunciar Roberto e solicitar o prazo de 30 dias para eventual aditamento da
denúncia.
c) intimar a vítima para que compareça ao Ministério Público no prazo de 60
dias, sob pena de crime de desobediência, requerendo a manutenção da
custódia cautelar de Roberto.
d) oferecer transação penal, nos termos do art. 89 da Lei n° 9.099/95.
e) requerer o retorno dos autos à Delegacia de origem para que seja realizada
a oitiva da vítima e a imediata soltura do indiciado.
c) o inquérito policial poderá ser iniciado, de ofício, pela autoridade policial, nos
crimes de ação penal pública incondicionada e condicionada à representação. Já
nos crimes de ação penal privada, só se instaurará inquérito policial se houver
requerimento.
50. (CESPE/PG-DF/Procurador/2013)
Considerando as normas referentes ao inquérito policial, julgue os itens a seguir.
De acordo com o CPP, qualquer pessoa do povo, ao tomar conhecimento da
prática de atos delituosos, deverá comunicá-los à autoridade policial, seja
verbalmente, seja por via formal.
( ) Certo
( ) Errado
53. (CESPE/EBSERH/Advogado/2018)
Quanto ao inquérito policial, à ação penal, às regras de fixação de competência
e às disposições processuais penais relacionadas aos meios de prova, julgue o
item a seguir.
A denúncia anônima de fatos graves, por si só, impõe a imediata instauração de
inquérito policial, no âmbito do qual a autoridade policial deverá verificar se a
notícia é materialmente verdadeira.
( ) Certo
( ) Errado
70. (CESPE/PG-DF/Procurador/2013)
Considerando as normas referentes ao inquérito policial, julgue os itens
a seguir.
Segundo as normas processuais penais vigentes, a autoridade policial não pode
determinar o arquivamento do inquérito, salvo se o MP, previamente
consultado, concordar com tal determinação.
( ) Certo
( ) Errado
71. (CESPE/PG-DF/Procurador/2013)
Considerando as normas referentes ao inquérito policial, julgue os itens a seguir.
De acordo com o CPP, qualquer pessoa do povo, ao tomar conhecimento da
prática de atos delituosos, deverá comunicá-los à autoridade policial, seja
verbalmente, seja por via formal.
( ) Certo
( ) Errado
72. (CESPE/PG-DF/Procurador/2013)
Julgue os itens subsequentes, a respeito da participação do MP no curso
das investigações criminais, na instrução processual e na fase recursal.
Nos termos da legislação processual vigente, o MP não está limitado à prévia
instauração de inquéritos policiais para promover ações penais públicas, ainda
que a apuração dos crimes seja complexa.
( ) Certo
73. (CESPE/PG-DF/Procurador/2013)
Julgue os itens subsequentes, a respeito da participação do MP no curso
das investigações criminais, na instrução processual e na fase recursal.
Conforme jurisprudência pacificada no STJ, a participação de membro do MP na
fase investigatória criminal acarreta, por esse fato, a sua suspeição para o
oferecimento da respectiva denúncia.
( ) Certo
( ) Errado
74. (CESPE/SEGESP-AL/Papiloscopista/2013)
Mário foi surpreendido no momento em que praticava crime de ação penal
pública condicionada à representação. A partir dessa situação hipotética, julgue
os itens a seguir.
Mário será identificado criminalmente pelo processo datiloscópico, procedimento
obrigatório e indispensável em caso de indiciamento.
( ) Certo
( ) Errado
75. (CESPE/SEGESP-AL/Papiloscopista/2013)
Acerca de diligências e outras providências em caso de investigação criminal,
julgue os itens subsequentes.
A busca domiciliar deve ser feita durante o dia, sem necessidade de mandado
judicial quando realizada pela própria autoridade policial pessoalmente.
( ) Certo
( ) Errado