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OS POLONESES DO ALTO VALE DO RIO TIJUCAS

_ UM ESTUDO DE HISTÓRIA DEMOGRÂFICA _

Dissertação apresentada
por

MARIA THERESINHA SOBIERAJSKI BARRETO

LO/
A
Rê MA@4YdBUsTAMÁNTE MIRA
Í

Professora Orientadora

A d
DR; wALiäñf?ÊRNANDodd1ÁizA
Coordenador
OS POLONESES DO ALTO VALE DO RIO TIJUCAS
~ UM ESTUDO DE HISTORIA DEMOGRAFICA -

Dissertação apresentada
por

MARIA THERESINHA SOBIERAJSKI BARRETO

Esta dissertação foi julgada e aprovada em


sua forma final pelo Orientador e Membros
da Banca Examinadora, composta dos Profes
A

SOI`eS z
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/Dizia MA<1§L/Y
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BUsTAM¿âNT'z
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MIRA
Membro da Banca
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~LHsrom«7'v1Ac›;o\JIc
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K
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VL. ,
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///,z
Membrëíšš/Banca
I

DR. WALTER Fammâb PIAZZA


Membro da Banca
A meus filh0S2 GERALDO, GUSTAVO, PATRÍCIA E PRISCILA

À memória dos 1M1GRANTEs PoLoNEsss do território cârarinen


SG.
AGRADECIMENTOS

À Profë. Drê. Marly Bustamante Mira pela orien~


tação segura e dedicação que permitiram a execução desta
dissertação.

Ao Prof. Dr. Walter Fernando Piazza e Professo-


res do Curso de Pôs-Graduação.

Ao Revdo. Vigário de Nova Trento - Otmar Schwen


gber ~ pela colaboração durante a fase da pesquisa.

À Direção e funcionários dos Arquivos Histórico


Eclesiástico da Arquidiocese de Florianópolis e Arquivo
Publico do Estado de Santa Catarina.

Aos descendentes de imigrantes poloneses que ,

prestimosamente, concederam entrevistas gravadas e não


gravadas.

Aos Professores Oswaldina Cabral Gomes e valter


Manoel Gomes pelo constante incentivo.

Aos seguintes Orgãos da Universidade Federal de


Santa Catarina pela prestação de serviços especializados:
Laboratorio de Historia Oral (transcrição das Entrevis -
"
no
tas); Departamento de Artes (confecçao das ilustraçoes) e
Biblioteca Central, em especial,à Funcionária Edna Lucia
Silva pela orientação das citações bibliográficas.
A Carlos Frederico Barreto, meu esposo. pelo
constante apoio e acompanhamento nas viagens a Nova Trem»
to e Boiteuxburgo.

Ao Prof. Ruy Christovam Wachovicz pela versão ,


para o polonês, do resumo desta dissertação, bem como,pÊ
la cessão das listas da população de etnia polonesa das
localidades de Pinheiral, Valsugana e Bonito, acrescidas
a esta em sua apresentação definitiva.
os PoLoNEsEs no ÀLTQ VALE no Rio TIJUQAS
UM ESTUDO DE HISTÓRIA DEMQGRÀFICA

por

MARIA THERESINHA SOBIERAJSKI BARRETO

Ao
DISSERTAÇAO
Submetida a Universidade
Federal de Santa Ca-
tarina para obteg
ção de Grau de

MESTRE EM HISTÓRIA

U F S C

1979 .
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

os POLONESES Do ÀLTQ VALE no Rio TIJUCAS


- UM ESTUDQ DE HISTÓRIA DEMOGRÁFICA ~

Maria Theresinha Sobierajski Barreto

Florianópolis ~ 1979
RESUMO

Em Nova Trento - area de colonização predomi -


ç

nantemente italiana - fundaram-se núcleos coloniais com


imigrantes de outras etnias.

A; øø
Um desses componentes da populaçao da regiao,
o polonês, ê o objeto do presente trabalho.

`As técnicas de História Demogrâfica, aliadas


às de Historia Oral,propiciaram vários estudos e análi-
av
ses da populaçao de origem polonesa, permitindo determi-
nar a composição do grupo imigrante, reconstituir as fa-
milias, estabelecer comportamentos demográficos, bem co-
mo montar um esboço historico dos núcleos coloniais polo
YIGSQS à

Tratando-se de área em que se confrontam ele-


mentos de origens diversas: italianos (grupo majoritá-
rio), luso-brasileiros, poloneses e alemães, estudou-se
através dos dados de casamentos as caracteristicas do
processo de assimilação, caracterizando-se as preferên-
cias entre os grupos de origem e aprofundando-se as anã-
lises sobre os grupos italiano e polonês.

Objetivou-se, portanto, contribuir para um co-


nhecimento mais amplo do povoamento da terra catarinense
detectando-se e analisando um grupo minoritario, e sua
contribuiçao na região do Alto Vale do Rio Tijucas»
ou
ABSTRACT

In Nova Trento ~ an area where the predominat


colonization is Italian ~ colonial nuclei were founded
with immigrants of other ethnic groups.

The subject of the present work is the Polish,


one of the components of the population of this region.

The techniques of Demographic History togheter


with those of Oral History made possible several studies
and analyses of the population of Polish origin, which
helped to determine the composition of the immigrant
group, to ~reconstitute the families, to establish
demographic behaviors, as well as to build a historic
sketch of the Polish colonial groups.

Since elements of different origin ~ Italians


(the largest group), Luso-Brazilians, Polish and German
Lived in this area,the characteristics of the process of
assimilation were studied through marriage records, the
preferences among immigrant groups were characterized
,

and a more profund study of the Italian an Polish groups


was carried on.

The aim of this work, thus, was to contribute


to a larger knowledge of de settlement of the Catarinen-
se territory, by detecting and analysing a major group
and its contribution to the High Valey region of the Ti»
jucas River.
\

-
wsT$P

O I
Miegscowosc
.
NOVA TRENTO ~ to obszar skolonizowany,
`

w ogromnej wiekszošci przez element wíoski.

Pošrõd wielu grup znajduje sie osadnictwo Polskie,


ktôre stanowíã bedzíe giówna, tréšô niniejszej pracy.

Zestawieníe Historií Demograficznej, zwiazane jest


rôwnieã z Historja ustnâ, ktôra W wielkiej mierze ulatwi
studjum nad ludnošcia pochodzenia polskiego. Ta droga
da sig ustalié rozwôj rozrodczošci, a przede Wszystkim W
mozajce etnii šledziê zachowanie sie osâdnika polskiego.

Na `tym obszarze spajaja sie ludzie rôánych


narodowošcí jack: wlosi, Luzo»Brazy1ijczycy, Polacy ,

Niemey. Éa podstawie zebranych aktôw šlubnych ujawnía


sie poszczegôlnych ugrupowañ ludnošciowych, ktôrym
pošwieca sie glebsza analize amalgamacíi miedzy Polakami
i Wlochami.

Majac za podstawe, dokfadna analize zachowawczošci


malych ugrupowañ enticznych W rejonie ALTO VALE DO RIO T;
JUCAS, dojdziemy do dedukcii z jakiego amalgamatu zloíyla
sie 1udnošÕ~Stanu Santa Cataryny.
sUMÂR1o

OQO '- IntroduÇão0IIOIOIOOO0OOÇOIOIIOOOOOOOOÓOOOOOOCDO

L.O Fontes e Metodologia...........................

zl - P0nteS.flOÓQ0.0.ÍÕII.ÓOOOOOIIQÓOBIIUOQÚIOIÚOÓÓÓC
1.1 ~ AI`qui-VOSCOOOOOOIOIIOIIOOICOIIIOOIOIOIOOOOIIIÚO.
1.2 - Cemitêriosuonooouooooooo»boooooooooooøocouooófii
103 “ EntreVistaSOOIIOIQOIOOOCOOÓOOO0000000OOIOOOOÕQU
102 “ Metódologi-aOI0O9IOIOIII!OIOOIIOIOOOOOOIOOIOOOÚI

2.1 ~ MetodolôgicafifififiÓÓÓOIQOIQÓIOÓÕOOIÓOÕOÕOIOÇ
202 "" Fichas de Reconstituição Familiar..............

Esboço Histórico da Colonização Polonesa do


Alto\Vale do Rio Ti J ucas OOIIOOOOOOIQOOQCOIOOOOO
2.1 ~ Ârea`dÔS Nücleos CÓ1ÔniaiSonoooooouooamooo:oggz
2.2 ~ Procedência e Localização dos Imigrantes.......
2.3 ~ Dificuldades e Desenvolvimento dos Nücleos.....
2.4 - Situação Populacional em l9lO..................
2.5 - Atividades Culturais e Recreativas.............
2.6 - Resultados ÍUCÓOÓOÔÓOQÍUOUOIÓOÓODOOOÓIÕQGIOÕÓIÇQ

_. Os Poloneses do Alto Vale do Rio Tijucas. Aná


mmográficasflflflfl.ÍÍÍUÍCÍÍÍÍÕÍÍÕÍÓÕOOQÕÔÓÍ
3.1 ~ Idade`Mêdia dos Noivos e Noivas................
302 “ Idade Média das Noivas nos casamntos COM ViÊ
VOSO01000IIOI0O0IIOOOOOOIOOIOOOIOQOOOIOOOODOOBO
303 “ COnStituiÇãO da Famílíaoouoooooonunonouøcooouoø /
304 _ InterVal0S de Nascimfintøsoooøooooooooooosoootuu
X

3.5 - Movimento Anual de Casamentos e Nascimentos.... SÁ


3.6 ~ Movimento de Casamentos - Períodos Vintenais... 10¿
3.7 ~ Movimento de Nascimentos - Perlodos
I
Vintenais.. 107
3.8 - Movimento Sazonal de Casamentos.......,........ 109
3.9 - Movimento Sazonal de nascimentos............... 115

400 " ASSimi1aÇãoOOOIOOOOÓOOOIOOOBQQOOIIGOGIIOOODQIOOO 125

4.1 ~ Assimilação do Grupo Étnica Polonês............. 125


4.1.1 - Composição do Grupo Étnico Po1onês............. 120
4.1.2 « GruPÓ Casad-Quocooooøooooooouooooooo
""'
127
4.1.3 ~ GTUPO imigrante SÕlteirOoouceoooooonooooooøoo
°/°

141
4.1.4 - Primeira Geração Nascida no Brasil............. 145
4.105 '° Viüvos,Viüvas e Novos Casamentos............... 151

402 "" Assimilação dos Componentes Populacionais das -

Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo........ 154

4.2.1 - Casamentos nos Grupos Étnicos.................. 15L


40202 "" Estudo dos Casamentos fora dos Grupos Étnicos.. 160
40203 " Grupos Italiano e Polonês ~ Características
da Assimi1a~Çä0COO000OO000OOOUOOIOOOIÚOOOIIIOOOQO 165

5.0 ~ Concl-usäoO0O0OUQIOOOO0ÓOOIOOOOOOIOOOOGOGOOOGGOO 207

600 "'“
AnexosüiiflflflIIIODOÚQGOICQIIOIOQOIOIOIOIOGOQOOIO LEO

6¢}. °"'
Ofícros da Inspetoria de Terras e Colonização.. 20
6.2 "' Ofícios de Terras e Estradas................... 25
603 "° Contribuintes do Cemitério do Pinheiral........ 223
604 "' Relaoão das Sepulturas do Cemitério do Pinhei
I`a1-OIÕOOOOÍOIOOOÔOIIOIIOIOIIOOOOOOÚUOQOOOOOUIGQ 225
605 "" Relação das Sepulturas do Cemiterio de Nova
Galíc`iaOIOIOOOOOQOOOOOQOOOOOIOOOIOUOOIOQOIOOOOO 227
XlV

6.6 ~ Fichas individuais para registro de


casamento batisado (mode1o)...........«......
e de 22€
6.7 ~ Ficha de agregação numérica dos ca~
sadentos conforme origem étnica dos
cõnjuges.......................................... 231
6.8 ~ Tabelas vintenais de casamentos e
de batisados da etnia polonesa das
paróquias de Nova Trento e Boiteux~
burgo§ Período 1891 - 1950...............z........ 238
609 '“' Ficha de Reconstituição Familiar -
(mofiel0).ÍlÍ'IOOOOÕU.OOÚGOCOQCBIÓIOIIIOOÓOÍOIIIBIO
6.10 ~ Procedência dos Imigrantes polone ~
seside acordo com os registros de
Casamentosonouoounoonnnouuoouuoooaooonbwcuøauøouiø 246
6011. °" Relação dos Imigrantes poloneses e
origem!!IOOOIhOUIOOIDIIIOUOOOGÔIII000 2L9
“" Lista n9 63, 64 e 65 referente ao -
~
recenseamento da populaçao de etnia
polonesa das localidades de Pinhei~
ral,`Valsugana e Bonito........................... 25Á

7.0 - Bib1`í»OgraEiaOIÍÍÍOÔIIIGOUIl'I¢G|7OOIOIIOIOIIOO0IIIIOI
SUMÁRIO DAS TABELAS

Tabela I ~ Procedência dos imigrantes poloneses


1

solteiros e viuvos, de acordo com os


. regi.$trÓS de Casâmentøsqooaoooaeoouona

Tabela II - População de origem polonesa do Muni


cípio de Nova Trento - l9lO.........
\

Tabela III ~ Sobrenomes de origem polonesa confor


me Recenseamento Geral do Município
de Nova Trento l910.........,.........

Tabela IV 1
» Idade Média dos Noivos do Grupo Étni
co Polonês - Paróquias de Nova Treg
to e Boiteuxburgo - Período 1891
\
l91O..O00OO9OIOO0II00O0GCIOODGOÚOIOOCÚ
Tabela V ~ Idade Média das Noivas do Grupo Étni
co Polonês ~ Paróquias de Nova Treg
N

to e Boiteuxburgo - Período 1891


l9lOOIÓO0..'ÓflÚIÓQOIOÓÓOOOQOIOUOOÔUÓQÚ

Tabela VI ~ Idade Média dos Noivos do Grupo Êtnš


co Polones ~ Parôquias de Nova Tren-
to e Boiteuxburgo » Período 1911
_ 1-QBOOOOOÓOQIOODIO80Ivll80O0ÚOQO¢0DIOOG00
\

Tabela VII ~ Idade Media das Noivas do Grupo Êtní


co Polonês - Parôquias de Nova Tren~
\

to e Boiteuxburgo - Período
_

1911
l93o0O000IIO0I0000001200900000000190000190

Tabela VIII ~ Idade Média dos Noivos do Grupo Êtni


co Polones - Paróquias de Nova Tren~
\

to e Boiteuxburgo ~ Período 1931


l95OOIOO0O0O0OOOI0OOUOO§OOOODOOIIOIDQOU
\

Tabela IX \~ Idade Média das Noivas do Grupo Étni


co Polonês ~ Parõquias de Nova Trem»
to e Boiteuxburgo ~ Período 1931
IQSOIOIQQIDOOQQOIOQQOIOIOOOOOIOUOOOOOOÓ

\
XV

Tabela X _ Idade média das noivas casadas viü ~


vos do grupo étnico polonês » Parô ~
quias de Nova Trento e Boiteuxburgo.
Período 1891 - 1950.................... 82
Tabela XI ~ Constituição da família quanto ao nú-
mero de filhos do grupo étnico polo -
nês - Parôquias de Nova Trento e Boi-
teuXburgO ~ PÊTíOdO 1891 ~ lgsouoooooco 83
Tabela XII ,
~ Famílias do Grupo Étnico Polonês - P5
rôquias de Nova Trento e Boiteuxburgo
Período 1891 _ 195o.................... 8¿
Tabela XIII - Intervalo entre nascimentos do grupo
de origem polonesa ~ Paróquias de No«
va Trento e Boiteuxburgo - Periodo
11891.Êl95O.Ú¢.QÓÔÔÕÚÕÕÍÍOÚQÓÕQUÔÚQOÚÕÚ 87
Tabela XIV ~ Intervalo entre nascimntos, com excg
ção dos intervalos entre o casamento
p

e 19 filho, penúltimo e último filho,


do grupo étnico polonês ~ Paróquias
de Nova Trento e Boiteuxburgo ~ Perío
do 1891 “ 19500oooocooonoooonoooooooooa 88
Tabela XV - Média A de nascimentos do Grupo Êtnico
Polones ~ Paroquias de Nova Trento e
I .
_

Bøiteuxbu-rgofl.ÓÚÕOOÕOUIUUOÚOÕUÓOOIÓÓÓÚIO 108
Tabela XVI ~ Movimento sazonal de Casamentos do ~
Grupo Étnico Polonês « Período l89l
19l0Õ§OOÓOIO000000000000000000000000000 109

Tabela XVII T
~ Movimento Sazonal de Casamentos do
Grupo Êtnico Polonês ~ Período 1911
l93OIIÇ00I00000000000OI0OlO0O0I0OIO‹lOOO HO
Tabela XVIII - Movimento Sazonal de Casamentos do
Grupo étnico Polonês ~ Período 1931
l95OIOIÓOOÚ.0000OIÚOOOBOOOIOOOÊOOOOÓOOO HO
Tabela XIX ~ Meses de Maior e Menor Incidência de
CasamentOSÕOÓ.OUÍQÚÍÍÍÓUÍOÓÕÕÚBÕÓOIIÕÍÔ TH
xw

Tabela xx T

na Movimento Sazonal de Nascimentos do


Grupo Étnico Polonês - Período 1891
1910900000000OOIOGOQOOOOOOOOOÚOOOIDOIIO 116
Tabela xx: N
-_ Movimento Sazonal de Batisados do
Grupo Étnico Polonês - Período 1911
193OOOIOOIODIOGOIIOOOOÓOIOOÓIGOOOIIO.IO H7
Tabela xxx: -oz
Movimento Sazonal de batisados do
Grupo Êtnico Polonês ~ Período
p

1931
19506000000O00000ÊGQOOÓOOOOIÓOIOOOOOOQI H7
Tabela xx1I1 -n Movimento sazonal de concepções e nas
cimentos do grupo de origem polonesa
Paróquias de Nova Trento e Boiteux ~
burgo ~ Período 1891 _ 191o............ .WW8
Tabela XXIV Movimento sazonal de concepções e nas
cimentos do grupo de origem polonesa
Parôquias de Nova Trento e Boiteuxbur
go ~ Período 1911 - 193o.......°....... H8
Tabela XXV Movimento sazonal de concepções e ~
nascimentos do grupo de origem polo
nesa-Parôquias de Nova Trento e Boi Í
teuxburgo ~ Período 1931 - l950........ 120
Tabela XXVI ._ Imigrantes casados e composição da 35
mília ao emigrar....z..............¢... 128
Tabela XXVII na Casais de Imigrantes Poloneses e nfime
filhoSÕÚQQÔÍQÕÍÕÍÚÍÓÓÕÚÕQÓÍÍÚÔÓÔÔ 129
Tabela XXVIII _. Casais com dados insuficientes para
determinar a situação de imigrante ca
SadO00IIOOIOOOIOO00GIO0OIIO0I0O0I‹IIOIIOO 131

Tabela XXIX um Imigrante Solteiro » Grupo Masculino»


Étnica das NÔiVaSo o 0 0 0 0 0 O 0 142

Tabela XXX eu Imigrante Solteira ~ Grupo Feminino ~


Distribuiçao étnica dos. Noivos........ 143

Tabela XXXI mv Casamentos da Primeira Geração do Gru


po Étnico Polonês ~ Grupo Masculino ~
Parôquias de Nova Trento e Boiteuxbur
QOIOOOOOOOOIDOIOOOQQOIOQOIOOUOOIOOIOIOO 155
Tabela xxx1I` ~ Casamentos da Primeira geraçaoau
Gru-
po Êtnico Polones ~ Grupo Feminino -
Paróquias de Nova Trento e Boiteux ~
buI`gOO.Q.OÕÓÚOÓÍOÕÚIIÓUOOODQÚQOIGIUIOB
Tabela xxxilim - Viüvos de Etnia Polonesa - Paróquias
de Nova Trento e Boiteuxburgo.,......

Tabela XXXIV *

~ viúvas de Etnia Polonesa ~ Parôquias


de Nova Trento e Boiteuxburgo.........

Tabela XXXV - Paróquias de Nova Trento e Boiteux ~


burgo ~ Casamentos de acordo com a
origem étnica - Conjuges cujos pais
são da mesma origem êtnica............

Tabela XXXVI ~ Casamentos - Demonstração da origem


étnica dos cônjuges - Parôquias
p

de
Nova Trento e Boiteuxburgo ~ Periodo
l89O~“ l949oodo‹oooooooooooooaouoooooo
Tabela xxxvli - Casamntos no grupo e fora do grupo
`

étnico - Paróquias de Nova Trento e


Boiteuxburgo - Periodo 1890 - 1949....
Tabela xxxvIII` - Grupo italiano ~ Noivos - Sub-grupo
A-1 - Pai do noivo origem italiana e
Mãe do noivo origem italiana..........
Tabela XXXIX ~ Grupo Italiano ~ Noivos » Sub~Grupo
A~l ~ Pai do Noivo origem italiana e
Mãe do noivo origem Luso~brasileira...

Tabela E *

Ina Grupo Italiano - Noivos - Sub~Grupo


A-1 - Pai do Noivo origem Italiana e
Mãe do noivo Origem Polonesa..........

Tabela XLI l~ Grupo Italiano - Noivos ~ Sub-Grupo


A-1 - Pai do Noivo origem italiana e
Mãe ÕÓ NOiVÔ Qrigem alemãøuoøooooonooo
Tabela XLII T- Grupo Italiano - Noivos - Sub-Grupo
A~2 - Pai do noivo origem Luso~brasi
leira e Mãe do Noivo origem italiana..
Tabela XLIII *- Grupo Italiano - Noivos - Sub-«Grupo
A-2 ~ Pai do noivo origem alemã e
Mãe do noivo origem italiana..........
Tabela XLV no Grupo Italiano ~ Noivos - Sub¿grupo
A-2 ~ Pai do noivo origem polonesa e
Mãe do noivo origem ita1iana..........

Tabela xivi
N

- Grupo Italiano ~ Noivas ~ Sub-Grupo


B-l ~ Pai da Noiva Origem italiana e
Mãe da noiva origem luso-brasileira...
Tabela xiii: - Grupo Italiano ~ Noivas - Sub-Grupo
B-l ~ Pai da Noiva origem italiana e
p

Mãe da noiva origem alemã.............

Tabela XLVIII ~ Grupo Italiano ~ Noivas - Sub-Grupo


B~1 » Pai da noiva origem italiana e
Mãe da noiva origem po1onesa..........

Tabela XLIX Grupo Italiano - Noivas ~ Sub-Grupo


B~2 - Pai da noiva origem luso~bra~
sileira e Mãe da noiva origem italia
naooeooooeoooonouonnooauuooøoooooooúno
Tabela L Grupo Italiano ~ Noivas ~ Sub~Grupo
B~2 ~ Pai da noiva origem alemã e
Mãe da noiva origem italiana.........

Tabela LI Grupo Italiano - Noivas L Sub~Grupo


B~2 - Pai da noiva origem polonesa e
Mãe da noiva origem italiana..........

Tabela LII Grupo Polonês - Noivos - Sub»Grupo


A~l ~ Pai do noivo de origem polone
sa e Mãe do noivo origem polonesa....z

Tabela LIII Grupo Polonês ~ Noivos_ - Sub~Grupo


A-1 - Pai do noivo origem polonesa e
Mãe do noivo origem alemä.............

Tabela LIV _: Grupo Polonês - Noivos ~ Sub~Grupo


A-l - Pai do noivo origem polonesa e
Mae do noivo origem italiana..........

Tabela LV na Grupo Polonês - Noivos - Sub¿Grupo


A~2 - Pai do noivo origem italiana e
Mãe do noivo origem polonesa..........

Tabela LVI na Grupo Polonês ~ Noivos - Sub-Grupo


A¬2 - Pai d noivo origem 1uso~brasi
leira e Maë do noivo origem polonesa..
Tabela LVII `

- Grupo Polonês ~ Noivas - Sub~Grupo


B»l ~ Pai da noiva origem polonesa e
Mae da noiva origem polonesa.........°
v

Tabela LvIII\ ~ Grupo Polonês « Noivas ~ Sub-Grupo


B~l ~ Pai da noiva de origem polone«
sa e Mae da noiva origem italiana.....

Tabela LIX. ~ Grupo Polonês - Noivas - Sub~Grupo


B-1 - Pai da noiva origem polonesa e
Mãe da noiva origem alemã...».........

Tabela LX P
~ Grupo Polonês ~ Noivas - Sub-Grupo
B-l ~ Pai da noiva origem polonesa e
Mãe da noiva origem 1uso~brasileira...

Tabela LXI ~ Grupo Polonês « Noivas. - Sub»Grupo


B~2 - Pai da noiva origem luso~brasi
leira e Mãe da noiva origem polonesa..

Tabela LXII *

~ Grupo Polonês ~ Noivas ~ Sub~Grupo


B-2 ~ Pai da noiva origem italiana
e Mãe da noiva origem polonesa,......

Tabela LXIII ~ Grupo Polonês ~ Noivas ~ Sub§Grnpo


B«2 ~ Pai da noiva origem alemã e
g

mãe da noiva origem polonesa....,.....

Tabelas ~ Anexo 6.7


`
\
Q

XX

ILUSTRAÇÕES

- Mapas

- ~
I Localizaçao do Vale do Rio Tijucas e dos nú~
polOneSeSÕOQ.ÕCOOIOIIOÍÓOÔQIOIQOIO 1.2
II ~ Núcleos coloniais po1oneses.......z.............. 43
III - Parôguia de Boiteuxburgo......................... 45
IV ~ Situação do Território polonês no século XIX..... 48

- Gráficos

I - Movimento Anual de casamentos e batisados........ 95


II - Moviñento sazonal de casamentos.................. 113
III - Movimento sazonal de concepções.................. 119
,
INTRQDUÇÃQ

O continente americano recebeu no decorrer do sê


culo XIX e inícios do XX contigentes de população européia
atraídos pelas possibilidades de novas áreas de terras a
serem cultivadas. O crescimento da população européia, a
escassez de recursos tecnológicos para produção de alimen~
tos, o avanço da Revolução Industrial, dispensando mão- de
obra e, por outro lado, provocando a melhoria dos transpor
tes transoceãnicos, o agenciamento de colonos, foram fato-
res dessa emigraçäo européia iniciada no século XIX.

”0}grosso da emigração européia, por«


tanto será constituido principa1men~
te de camponeses sem terras, de ope-
rários sem trabalho, de burgueses ar
_ruinados. As grandes levas de emi-
gração coincidem com as crises econê
micas que atingem a Europa: os paí~
ses que contribuem mais substancial-
.mente para esse movimento de emigra»
ção são os mais atingidos pela falta
de trabalho e pela misëria.”1

Para o Brasil, intensífica~se o movimento imigra


tôrio a partir de 1850, em razão da abolição do tráfico ne
greiro e das necessidades crescentes de mão~de~obra.

IREMOND, Éenê. .O Século XI{¿rl8l§r¿,WlQlQ¿, p. 198»


Nos estados sulinos os imigrantes vão formar nu~
cleos coloniais, voltados preferencialmente à produção a»
gráría de subsistência. A imigração para Santa Catarina
constituiu-se, majoritariamente, de italianos e a1emães;no
entanto outros grupos étnicos compõem o quadro do povoamen
to da terra catarinense. É o caso dos poloneses que são
encontrados em maior numero no norte do Estado, mas também
na área sul. e na bacia litorânea do Rio Tijucas.

O objetivo deste trabalho ê o estudo desse pegue


no grupo de poloneses localizados no Alto Vale do Rio Tiju
cas, na colônia Nova Trento, fundada por italianos.

A aoordagem demográfica do tema foi a seleciona~


da, pois, devido â existência de Arquivos Paroquiais com «
pletos, ã exceção dos registros de óbitos, foi a que apre-
sentou maiores possibilidades de realizaçao.
vv

A presenca de vários componentes étnicos na popn


I í
lação da região propiciou um campo fértil para analise do
processo de assimilaçao
ao
do imigrante e seus descendentes
pois, no dizer do Prof. Walter Fernando Piazza, "tornava -
se a terra neo«trentina, o "funding»pot" ideal para a in-
tegração desses elementos heterogêneos na amâlgana brasi »
leira."2 `
`

Insere-se, pois, está dissertação no Programa de


História Demogrâfica do Curso de Pôs Graduação em História

PIAZZA, Walker. NOVa TTQRCO.


da Universidade Federal de Santa Catarina, que tem como og
\

jetivo o levantamento e estudo da população catarinense,


I
sendo a prlmelra anallse de carater
. . . I
clentlflco soore a pre
. I . .

sença polonesa em Santa Catarina


1.0 ~ FONTES E METODOLOGIA

1.1 _ FONTES

Tendo-se como objetivo realizar trabalho de pes-


quisa sobre a colonização polonesa na área de Nova Trento
(Alto Vale do Rio Tijucas), a abordagem do assunto que a~
presentou perspectivas de viabilidade foi a da Demografia
Histôrica. A existência de Arquivos Paroquiais, conforme
se verificouf com series completas para batisados e casa ~
mentos, permitiria o levantamento dos dados necessários,
sendo que outras fontes documentais, que foram inicialmen~
te tentadas, pareciam ser bastante escassas para o estudo
proposto. '

Assim, para o levantamnto de dados sobre os e«


\

ventos vitais, as fontes primárias pesquisadas foram:

1.1.1 - ARQUIVOS

1.1.1.1 ‹ Arquivo da Parôquia de Nova Trento


1.1.1.2 - Arquivo da Parôquia de Boiteuxburgo
1.1.1.3 ~ Arquivo da Paróquia de Brusque (par -
cial)
1.l¿l.4 - Arquivo Histórico ~ Eclesiástico da Ar
quidiocese de Florianópolis
'

V
1.1.1.5 ~ Arquivo Publico do Estado de Santa Ca»
tarina.

1. 1.2 « cEMITÊR1os

1.l;2.1 ~ Cemitério de Pinheiral


1.1.2.2 ~ Cemitério de Nova Galicia

lz 1.3 ~ ENTREVISTAS ORAIS GRAVADAS

1.1.3.1 - Entrevistada uu Anita Mickalski Piazza


1010392 "" Entrevistada un Valéria Voitena Rubik
1-al-0303 "' Entrevistado no Estanislau Voitena e
Abolesla ou Boleslavaii
Koneski Voitena
1.l.3»4 “ Entrevistado Francisco Gazdzicki
l»1¢3.5 « Entrevistado Francisco Gazdzicki
l.lz3»6 ~ Entrevistado Estanislau Abramovicz
1.1.3.7 ~ Entrevistado Miguel Voitena e Migue-
lina Rubik Voitena
10101308 "" Entrevistado Gervasio Voitena
1.1.3.9 Entrevistado Eugenio Spoganicz
l.1.3.lO« Entrevistado José Sobierajski

Dos arquivos Paroquiais de Nova Trento e Boiteuš


burgo foram obtidos os elementos fundamentais da pesquisa
(dados de casamentos e batisados). A coleta de dados rea
lizou-se no Arquivo Paroquial de Nova Trento para casamen
tos de 18903 a l950, e para batisados de 18834 até 1923,
sendo que a partir desta data, correspondendo ao livro n9
10 (batisados), a pesquisa efetuou~se nas segundas vias
dos livros paroquiais, depositados no Arquivo Histórico
Eclesiástico da Arquidiocese de Florianopolis.

Em vista da criação da Parôquia do Sagrado Co-


ração de Jesus de Boiteuxburgo, em 5 de janeiro de 19535,
abrangendo as localidades de Pinheiral e Nova Galicia (nã
cleos de colonização polonesa), este arquivo foi pesquisa
do, obtendo«se dados de casamentos e batisados nas segun-
das vias › de P ositadas no Ar uivo Histórico-Eclesiástico
da Arquidiocese de Florianopolis.

Para complementação e confirmação de dados, o


Arquivo da Paróquia de Brusque foi também consultado nos
períodos de 1861 a 1900 para batisados e de 1861 a 1929
`

para casamentos, pois a região de Nova Trento foi parte


integrante das colônias Principe Dom Pedro e Itajai, que
~
formavam a freguesia de Sao Luiz Gonzaga (Brusque). 6
. .

Quanto aos Óbitos, seu registro não foi encon~


trado nas Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo. 0bti~
veram-se dados parciais no Arquivo Publico do Estado de

30 registro de casamentos do Curato de Nova Trento


(criado pela lei Provincial ns l074 de 4 de abril de
1884) inicia~se em 1890.
40 primeiro Livro de registro de batisados do Curato
de Nova Trento inicia-se em 1883.
5Anuario Eclesiástico da Arquidiocese de Florianôpo ~
lis. Florianôpolis, Curia Metropolitana, 1951. p. 60.
ÕPIAZZA, Op. Cit., P. 21-2.
Santa Catarina e em pesquisa de campo nos cemitérios de No
va Galicia e Pinheiral.

Através de entrevistas orais, gravadas e não gra


vadas, com elementos de origem polonesa, buscou~se reco ~
lher a tradição sobre casamentos, batisados, opiniões so-
bre integração com elementos de outras origens, bem como
investigar sobre a existência de registros de ôbitos ou se
pultamentos.

1.1.1 _ ARQUIVOS

1.1.1.1 - ARQUIVO DA PARÓQUIA na NovA


›wRENTo.

O Arquivo Paroquial de Nova Trento encontra-se


na Casa Paroquial da mesma cidade, situada ao lado da Igre
ja Matriz. Apresenta bom estado de conservação, possuin~
do livros de registro de casamentos, batisados e crísma.
Não está catalogado.

Os registros paroquiais de batisados iniciaram ~


se em 1883 e os de casamentos em 1890, tendo sido consulta
dos os livros de casamentos de 1890 a 1950 e os de batisa-
dos de 1883 a 1923, pois, a partir dessa data, a coleta de
dados prosseguiu no Arquivo Histôrico~Eclesiâstico da Ar -
quidiocese de Florianopolis, onde se encontram as segundas
vias dos livros do né 10 (dez) (1923 a 1928) em diante.

Encontrou~se, também, um livro intitulado “livro


de óbitos" (1895 ~ 1954)» Porem não apresentava dados so»
,
õ

bre elementos de origem polonesa e tudo indica ter sido um


livro de registro de sepultamentos efetuados na sede (Nova
Trento); e um livro de Crisma, com inicio em 1892, conten-
do 721 registros, seguindo-se outros assentamentos de cris
ma, sem indicação do ano. Este livro não está encaderna-
do e foi, por autorização do Vigário da Parôquia, deposita
do em 1977 no Arquivo Historico-Eclesiástico da Arquidioce
se de Florianópolis.

O livro mais antigo da Paróquia ê o de Batisados


(1883-1888) e teve seu inicio anterior ã criação do Curato
de Nova Trento, que se deu a 04.04.1884 (pela Lei Provin -
cial nã 1074).? O ano de 1883 foi o do lançamento da pe-
dra Eundamental da Igreja que funcionou como Matriz até
1940.8

A presença dos padres Jesuítas na Colônia de No-


va Trento, Fundada em 1875 por imigrantes italianos, data
no entanto, de 18799 e os registros de batisados anterio-
res a l883, e mesmo posteriores, são encontrados nos li-
vros da Parôquia de São Luiz Gonzaga (Brusque), trazendo a
indicação da localidade em que foram realizados, isto ê,
Nova Trento.

Os registros de casamentos do Curato de Nova


Trento iniciaram-se em 1890, sendo que também nos regis-
tros da Parôquia de Brusque encontram-se assentamentos de
casamentos realizados em Nova Trento.

7Anuârio Eclesiástico da Arquidiocese de Florianopolis


Florianópolis, Curia Metropolitana, 1951. p. 59.
glbid., p. 59
9Ibid,, p. 59

Q
u
Para a população de origem polonesa, os casos
(poucos) encontrados dão como local de realização a Fregue»
sia de São Luiz Gonzaga, o que levou â dedução de que a
imigração de poloneses para ã área de Nova Trento inictou~
se em 1891, quando os livros paroquiais assinalam eventos
(casamentos e batisados) com a população de origem polone-
sa. Portanto, o primeiro livro de casamentos da Paróquia
de Nova Trento tem seu inicio coincidindo com a chegada de
primeira leva de imigrantes poloneses para a área da Parô~
quia.

A pesquisa realizou~se nos livros:

A ~ de casamentos

a) Livro ne 1 (1890 - 1904), contêm 98115. e es-


tá manuscrito.\ Atualmente encontra-se no Arquivo Histori-
co-Eclesiâstico de Florianópolis, onde foi depositado por
autoriza Ç ão do Vi 9 ârio de Nova Trento. A numeraÇ ão dos casa
_
mentos foi feita por ano e se apresenta assim:

1890 - 1 a 7 registros
1391 um registros
1892 uu registros
1893 um registros
1894 -na
registros
1895 um registros
1896 no registros
1897 un registros
1898 «W registros
1899 uz registros
1900 um registros
1901 _ l a 28 registros
1902 -› 1 a 49 registros
1903 -vz 1 a 48 registros
1904 ..- 1 a 15 registros

b) Livro ns 2 (1904 - 1911), inicia em Junho d


1904 e contêm 65 fls. manuscritas, com a seguinte contagem

1904 ou 1 a 14 registros
1905 «- 1 a 36 registros
1906 - 1 a 45 registros
1907 ap 1 a 51 registros
~

1908 nn 1 a 55 registros
1909 na 1 a 45 registros
1910 :_ 1 a 46 registros
*

1911 ma 1 a 42 registros

c)Lhmo nQ 3 - Curato de Nova Trento ~ abrange o


periodo de outubro de 1911 a maio de 1922, contem 100 fls.,
está encadernado e em bom estado de conservaçao. Os regis-
tros são feitos de forma a iniciar com nova contagem a cada
ano.

1911 ao 1 a 14 registros
1912 um 1 a 57 registros
1913 qn 1 a 79 registros
1914 _› 1 a 62 registros
1915 um 1 a 45 registros
1916 ¡- 1 a 62 registros
1917 as 1 a 89 registros
1918 no 1 a 50 registros
1919 .- 1 a 55 registros
1920 ~ 1 a 50 registros
1921 - 1 a 36 registros
1922 - 1 a 27 registros

dà Livro na 4 - Curato de Nova Trento ~ abrange


de julho de 1922 a outubro de 1937, contem 150 fls.. esta
encadernado e bem conservado. Os registros tambem reini-
ciam a contagem a cada ano e tem-se:

1922 na registros
1923 1 registros
1924 -› registros
1925 eu registros
1926 em registros
1927 4 registros
1928 ‹n registros
1929 no registros
1930 -I registros
1931 1 registros
'

1932 _: registros
1933 1 registros
1934 um registros
1935 un registros
1936 um registros
1937 ao registros

e) Livro nã 5, abrange os anos de 1937 a 1955


sendo modelo impresso nas dimensões de 48x34 cm Os re -
gistros iniciam com o ns 58 e não mais reiniciam a cada
ano. Até 1950 foram feitos 689 registros.

B ~ de batisados
.
a) Livro I (1883 a 1888). Apresenta registros
avulsos referentes aos anos de 1902 e 1905 e o primeiro re
gistro rePere~se ao ano de 1877. As folhas componentes
do livro têm o primeiro registro a 14.1.1883. O livro e
totalmente manuscrito. Apresenta os seguintes registros:

1883 1 a 123 registros


1884 _.. 1 a 150 registros
1885 l a 152 registros
1886 l a 116 registros
1887 l â 185 registros
iões .Ú contagem irregular

Livro II (1890 a 1895). Contém 176 fls. Apre


b)
senta um registro de 1888 (19.07.l888) e registros de bati
sados realizados em várias freguesias (Nova Trento, Brus-
que, São João Batista). A numeração dos registros foi
feita por mês e por freguesia, em todo o periodo de 1890~
1895. ;

c) Livro 111 (1895 a 1899) contém 255 fls. É mo


delo totalmente manuscrito, com inicio em maio de 1895. Os
registros foram numerados a cada mês para o ano de 1895 ,
~
mas nao para os demais anos,~e estão assim distribuidos:

i-*
@ AO Ó'\ - 286 registros
A

1897 - 305 registros


1898 ~ 299 registros
1899 - 289 registros

Livro iv (1899 a 1903) contém 198 fls.


d) Manuâ
crito, contêm os seguintes registros:
1899/1902 - 966 registros
1903 - ,203 registros

e) Livro V (1903 a 1906) de setembro de 1903 a


abril de 1906, com folhas numeradas de 1 a 95, soltas, ne~
cessitando de reparos. Apresenta índice com folhas sol -
tas datilografadas. A contagem dos registros de batisa -
dos foi retificada, indo conforme a alteração apontada de
1 a 607 registros.

f) Livro VI (1906 a 1908). Necessita de reparos


pois algumas folhas estão soitas e desfazendo-se nas mar »
gens externas. Contem folhas numeradas de 1 a 71. Os rg
gistros foram feitos para cada ano, na seguinte ordem:

1906 ~ 47 a 192 registros


1907 ~ 1 a 230 registros
19081 - 1 a 113 registros

g) Livro, VII (1908 a 1911).contêm as folhas ng


meradas de 1 a 91, com as filtimas em branco. Até 1910,
os registros foram feitos na forma de textos manuscritos.
Para 1911 as rolhas foram ocupadas com as divisões na se -
guinte ordem: Nome, Eta, Padri, Padrini, Data del Batesimo
Battesando, Nota. Os registros foram numerados por ano:

1908 ~ 114 a 211 registros


1909 1 a 200 registros
1910 1 a 231 registros
1911 1 a 170 registros

O livro possui folhas soltas que também estão se


desfazendo na margem externa e possui indice alfabêtico
avulso, datilografado.

h) pivro VIII (1911 a maio de 1917), contêm


'

as
folhas numeradas de 1 a 150. O registro segue a forma.de
divisões em colunas, sendo o titulo impresso na seguinte
ordem: N9, Dia do Batismo, Nome da Criança, Dia de Nasci~
mento, Filiação Leg. ou Nat., Pae, Mãe, Padrinhos, Cele ~
brante, Nota. Apresenta-se em bom estado de conservação,
com indice datilografado, e encardenado. Os registros
são feitos com contagem para cada ano, assim:

1911 170 229 registros


1912 1 296 registros
1913 1 325 registros
1914 l 287 registros
.
1915 l 270 registros
1916 1 285 registros
1917 1 116 registros

i) Livro IX (1917 ~ 1923).


Modelo impresso Os
registros são numerados a cada ano, na forma seguinte

1917 117 4oo registros


1918 1 296 registros
1

1919 1 325 registros


1920 1 331 registros
1921 1 304 registros
1922 1 325 registros
1923 1 247 registros

j) Livro X (1923 a 1928). Modelo impresso se-


gunda via. Na página 181 consta a informação' "Não se en
cheu até a filtima porque o correspondente a este se aca-
bou". `Os registros são:

1923 248 a 324 registros


1924 1 a 315 registros
'

1925 1 a 351 registros


1926 1 a 403 registros
1927 1 a 359 registros
1928 1 a 295 registros

k) Livro XI (1928 a 1934). Modelo impresso, os


registros são os seguintes:

1928 «_ 296 a 413 registros


1929 um 1 a 458 registros
193o n- 1 a 431 registros
1931 - 1 a 438 registros
1932 - 1 a 474 registros
1933 um 1 a 465 registros
1939 1 a 523 registros
-no

O livro ê impresso. Nos registros de batisados


do ano de 1925, de ne 336 a 351, e nã 1 de 1926, sendo ce«
lebrante o Pe, Pascal Benoit SJ, todos os prenomes estão
acrescidos dos nomes José Maria ou Maria Josê, tanto para
o sexo feminino como para o sexo masculino, na seguinte
forma: Catharina Maria José, Caetano Josê Maria. Estes ba
tisados foram realizados nas localidades de São Valentim ,

Pinheiral e Barra.
. \

1) Livro X11 (1934 a 1944).


Modelo impress0.sg
gunda via, contêm os seguintes registros:
1935 za 296 registros
1936 «- 265 registros
1937 .- 271 registros
1938 - 271 registros
~

1939 .- 267 registros


1940 _.
275 registros
1941 «- 253 registros
1942 _ 221 registros
1943 «z 243 registros
1944 Ç 257 registros

m) Livro XIII (1944 a outubro de 1950). Modelo


impresso." Apresenta os seguintes registros:

1945 281 registros


1946 290 registros
1947 280 registros
1948 271 registros
1949 302 registros

n) Livro XIV. Nova Trento ~ 1950 a 1956_modelo


impresso. `

Para 1950 o numero de registros ê de 289.

l¡1.l.2 - Arquivo da Paróquia de Boiteuxburgo

A Parôquia de Boiteuxburgo foi erigida em 5 de ja


neiro de 1935, desmenbrada em parte da Paróquia de Nova
Trento, com os seguintes limites: "1este, começa nas ver -
tentes do Rio Reginaldo, passa pelo cume do Morro do Catig
ga até encontrar a linha divisória do 59 distrito do atual
municipio de Tijucas, seguindo por ela até os limites da
Parôquia de São João Batista, incluindo Boião, Caçador e o
lugar denominado Boa Esperança, ao norte, sul e oeste, a
antiga divisão da antiga Parôquia de Nova Trento"1O, com
os nucleos de colonização polonesa de Pinheiral e Nova Ga»
licia incluidos nessa area paroquial. Em razão disto, a
pesquisa abrangeu os registros da Paróquia citada no períg
do de 1935 (data da criação) a 1950 (periodo terminal da
pesquisa).

A fonte primária de obtençao


ou
dos dados paro -
quiais de casamentos e batisados foi a segunda via dos li
vros depositados no Arquivo Histôrico~Eclesiâstico de Flo-
O
rianopolisz
.
.

Quanto aos Ôbitos, se gun do informa ão restada


~

pelo Vigário, a Parôquia nao


no
possui nem recolheu nenhum
livro de ôbitos ou de sepultamentos.l l
. .

Os livros consultados até 1950 foram:

A - casamentos

a) Livro n9 1 (1935 a 1950). Apresenta os se-


guintes registros:

1935 - 1 a 24 registros
1936 - 1 a 28 registros

1OArquivo Histórico-Eclesiástico da Arquidiocese de


Florianópolis @ Histórico da Paroquia do Sagrado Coraçao
de Jesus. Pasta da Paroquia de Boíteuxburgo.
IIFRITZEN, Armando. Carta, 8 de janeiro de 1978, Boi~
teuxburgo, para Maria Teresinha Sobierajski Barreto (Flo -
rianôpolis).
1937 ~ 1 a 36 registros
1938 -1a~ 52 registros
1939 - 1 a 44 registros
1940 - 1 a 38 registros
1941 - l a 31 registros
1942 ~ 1 a 33 registros
1943 » 1 a 44 registros
1944 - 1 a 45 registros
1945 - 1 a 59 registros
1946 ~ 1 a 48 registros
1947 - 1 a 42 registros
'

1948 - 1 a 44 registros
1949 ~ 1 a 9 registros
1950 ~ 1 a 53 registros

B _ batisados

â) LiVT0 l ë 1935 a 1942 « modelo impresso, 2%


via. Os registros foram numerados para cada ano, exceção
feita aos anos de 1935 e 1936.

Tem~se:

1935 e 1936 43 2. registros


1937 229 registros
1938 280 registros
1939 243 registros
1940 258 registros
1941 251 registros

b) Livro 2 ~ 1942 a 1944 ~ modelo impresso 2% via


contêm os seguintes registros O
O
1943 ~ 262 registros
1944 ~ 259 registros
1945 ~ 299 registros
1946 - 287 registros
1947 ~ 308 registros

c) Livro 3 _ 1948 a 1953 ~ modelo impresso, se-


gunda via»

1948 - 273 registros


1949 ~ 317 registros
1950 -- 384 registros

l.1.l.3 - Arquivo da Parôquia de Brusque

Para complementação de dados das Fichas de


Reconstituição Familiar dos elementos de origem polonesa,
também o Arquivo da Paróquia de Brusque (parcial) foi con
sultado aproveitando-se o recolhimento provisório dos li
vros paroquiais até 1920 no Arquivo Histôrico~Ec1esiâsti~
co de Florianõpolis, para fins de microfilmagem, em setem
bro de 1978. _

Pretendeu~se, na Verificaçao
na
desses registros
paroquiais detectar a presença de elementos de origem po
lonesa na região da então Colônia Nova Trento, em perio~
dos anteriores ã criação do Curato (1884) ou anteriores ã
existência de registros paroquiais, no caso de casamentos
cujo inicio se dá, como se apontou atrás, em 1890.

A pesquisa realizou-se em livros de casamentose


batisados:

A « casamentos

a) Livro 1 - 1861 a 1880. Nesse livro as colunas


manuscritas têm sua especificaçao
vu
em alemão, o que demons-
tra a origem da colonizaçao nessa áreas

Encontraram~se
dois registros de elemntos de origem polonesa, isto no
ano de 1876»

b) Livro 2 - 1880 zz 1897. com sete (7) registros


de elementos de origem polonesa.

_c) Livro- 1898 a 1913.


3 Com seis (6) regis -
trosflenvolvendo poloneses.

d) Livro 4 - 1915 a 1929. Com quatro (4) regis-


tros de elementos de origem polonesa.

B Â batisados

a) Livro 1 (1861 a 1871): sem registros com ele~


mentos de origem polonesa.

b) Livro 2 (1869 a 1876): sem registros com ele»


mentos de origem polonesa

c) Livro 3 (1867 a 1879): 18 registros com ele -


mentos de origem polonesa.

d) Livro 4 (1880 a 1885): 15 registros com ele -


mentos de origem polonesa.
e) Livro 5 (1885 a 1889): 14 registros com ele -
mentos de origem polonesa.

E) Livro 6 (1889 a 1892): 16 registros com ele -


mentos de origem polonesa.

g) Livro 7 (1892 a 1895): 19 registros com ele -


mentos de origem polonesa.

h) Livro 8 (1895 a 1900): O2 registros com ele -


mentos de origem polonesa.

Veri£icou~se que o casamento e batisado mais anti


gos, envolvendo poloneses, datam, respectivamente, de 1876
e 1875.

Portanto a presença de poloneses na área da Parô-


quia de Brusque assinala-se por volta de 1875. No entan~
to, sómente uns poucos sobrenomes como Dubiela, Felski e
Podiaski são localizados em ambas as paróquias (Brusque e
Nova Trento). Detectou-se, assim, através dos estudos
demográficos, a presença de poloneses na Paróquia de Brus-
que e a chegada de novos elementos de origem polonesa para
a area da então colônia de Nova Trento.

1.1.1.4 « Arquivo Histórico-Eclesiástico da Ar-


quidiocese de Florianópolis.

Localiza-se em Florianópolis, na Sede Episcopal e


recolhe os registros paroquiais da região.
Os livros paroquiais da Arquidiocese até 1900 es
tão depositados, para guarda, nesse arquivo, pois sua con~
sulta para fins de certidao ê de pequena monta nas paro -
no

quias de origem.

A existência das Qès. vias dos registros paro -


quiais de Nova Trento a partir de 1923 (de batisados) e a
de batisados e casamentos da Paróquia de Boiteuxburgo per-
mitiram a pesquisa sem deslocamentos para essas áreas do
Estado. '

'

1.1.1.5 - Arquivo Público do Estado de Santa C5


tarina.

A inexistência de dados paroquiais de óbitos ou


sepultamentos referentes as localidades de Pinheiral e No-
va Galicia, levou ã busca no Arquivo Publico do Estado de
Santa Catarina, para possivel obtenção desses dados.

Fez-se um levantamento dos livros de óbitos dos


municípios a que essas localidades pertencerem, isto ê,
fi
jucas, Nova Trento, Boiteuxburgo (Major Gercino).

Os registros civis não estavam classificados, na


ocasião da pesquisa, pois o Arquivo encontra~se em fase de
organização.

Localizaram-se os seguintes livros de óbitos, que


foram pesquisados, a fim de localizar registros das locali
dades acima citadas:
A à Municipio de Nova Trento (sede)

a) Livro n9 3 1929 (maío)~ 1932 (outubro)


b) Livro s/n9 1932 (outubro) ~ 1936 (março)
c) Livro s/n9 1936 (abril) - 1939 (julho)
d) Livro n9 4 1939 (julho) - 1940 (outubro)
e) Livro s/nã 1941 (outubro) - 1942 (setembro)
.
E) Livro n9 6 1945 (setembro) ~ 1946 (outubro)
9) Livro n9 7 1946 (outubro) - 1950 (julho)
h) Livro 1198 1950 (agosto) ~ 1952 (agosto)

Os livros de óbitos, acima citados, forneceram


a_
guns dados sobre a população de origem polonesa, sepulta-
dos em Valsugana.

B ~ Comarca de Tijucas

Encontraram~se os livros abaixo citados, referen-


tes aos distritos de São João Batista e Boa Vista, mas não
continham dados sobre as localidades de interesse da pes~
quisa:

a) Livro nã 2 1935 (julho) ~ 1938 (junho)


b) Livro né 2 1938 (outubro) - 1940 (julho)
c) Livro n9 3 1938 (junho) - 1940 (setembro)
Livro n9 4
d) 1940 (outubro) - 1942 (maio)
Não foram localizados livros referentes a Boi ~
teuxburgo.

C » Correspondências

Os livros de correspondências foram consultados


em datas proximas à chegada dos imigrantes poloneses na
rg
gião de Nova Trento (1890 e 1895), em busca de informações
sobre o numero de imigrantes. situação das familias, datas
de chegada, providências oficiais ou particulares, distri-
buição de lotes, etc.

A pesquisa efetuou~se nos seguintes livros:

Ofícios da Inspetoria de Terras e Colonização


a)
volume 400 ~ ano 1889/1

b) Ofícios da Inspetoria de Terras e Colonização


volume 401 ~ ano 1889/2

c) Ofícios das Obras Publicas - volume 225 ~ de


1889/2

d) Ofícios das Obras Publicas - volume 226 - de


1890/1

V e) Ofícios de terras e estradas de ferro ~ volume


227 ~ 1890/2

Correspondência com a Inspetoria de Terras


E) e
Colonização - volume 402 « 1890/l

Correspondência com a Inspetoria de Terras


g) e
Colonização ~ volume 403 - 1890/2

Correspondência com a Inspetoria de Terras


h) e
colonização 4 volume s/na ~ 1890

i) Correspondência com engenheiros - volume s/n9


1390

j) Ofícios de terras e estradas - volume 228*


1891
k) Ofícios de terras e estradas - volume 229 -
anos 1892 a 1898

1) Correspondência da Repartição de Terras, Colo-


nização e Obras Publicas ~ volume 260 - anos 1894 e 1895.

Localizou-se o oficio, datado de 30 de novembro


de 1895, do Engenheiro-Chefe da Inspetoria de Terras e Co~
lonização, dirigido ao Sr. Governador do Estado de Santa
Catarina, e no qual da conta das providências tomadas e
dos resultados obtidos quando do ataque dos bugres ã loca~
lidade de Pinheiral e que resultou na morte de uma colona
polonesa.12 d

l2Arquivo Publico do Estado de Santa Catarina. In: En-


genheiros l892-8, Ofícios da Inspetoria de Terras e Coloni
zação. Brusque» 30.11.1395. v.229. onde se lê: "Logo que
chegou ao meu conhecimento os actos de depredaçäo, commeti
A

dos pelos selvagens, fiz seguir para o logar do sinistro o


Cidadão Romeu Parpinelli e uma turma de trabalhadores, no
intuito de evitar novos assaltos. É indescriptivel o pan-
nico de que se acha possuída a população do Pinheiral, a
pontos de deixarem insepulto o corpo da inditosa colona
que fora flechada, que sô foi sepultada pela turma quaren-
ta e oito horas depois de morta. Acto continuo a turma eš
plorou as emidiações das referidas linhas, do Pinheiral e
Fraternidade, encontrando apenas grande numero de vestigi~
os da presença dos selvagens naquella região. Em vista do
exposto ordenei ao recenseador geral desta Commissão Cida-
dão Tenente Olympic Machado Ribeiro, que organisasse uma
turma de 17 homens, afim de bater os selvagens que ainda
ameaçavão.as referidas linhas, e as do Bonito, Pitanga, Ya
reta e Alto Braço (2a secção), todas do nucleo colonial I~
racema... Por ordem do Cidadão Dr. Antero Francisco de
Assis Digno Prefeito de Policia, foi mandado conservar~se
de promptidão, uma turma de oito homens, sendo quatro na
linha Fraternidade e quatro na de Boa Esperança, no intui-
to de socorrer aos colonos no caso de novos assaltos. Cum
pre~me vos informar, finalmente, que se providências muito
energicas não forem tomadas, contra os bugres, brevemente
teremos a lamentar novos assassinatos e saques."(Ver 6.1)
Também um ofício da "Comissão de medição de lotes
ou
e discriminaçao de terras e Collocaçao
vv
de imigrantes nos
municipio de Itajahy, Brusque e Tijucas"que encaminha o
or
çamento da citada comissão para o exercício de 1891, sendo
que o oficio apresenta as razoes
ou
pelas quais declara impoâ
sivel localizar em um.exercicio o nümero de 50.000 imigran
tes. 13

l.1.2 ~ Cemitérios

A falta dos livros de óbitos nos Arquivos Paro ~


quiais de Nova Trento e Boiteuxburgo 9 bem como a inexistên
Í
l3Arquivo Público do Estado de Santa Catarina. In: En-
genheiros. Ofícios de Terras e Estradas. Itajaí, maio/dez.
de 1890. ofício 279 de 15.11.1890. v.227, onde se lê: "ca-
be-me, porem, desde já declarar-vos que não vejo possibíli
dade de localizar-se em um exercício o número de 50.000
imigrantes pelas razões que passo a expor.
12 Para que todas as 12.500 familias fiquem localisadas em
seus lotes dentro do exercício, será preciso construir~se
12.500 casas, isto ê cerca de 1041 casas por mez o que
eri
girâ grande numero de carpinteiros, que talvez não se pos-
são encontrar.
29 A construção de cada caza exige, alem de outras madeira
cerca de 23 duzias de taboas, isto ê mais de 23.000 duzias
de taboas por mz para a construção das 1041. Poderão os
engenhos em toda a zona da Commissão serrar milhares de tg
boas por mes?
39 A media de remssa de imigrantes em cada mes será de
4160; ora fazendo o vapor somente trez viagens por mez e
sua lotação sendo apenas para 400 passageiros de proa, sô
poderá aquelle numero ser conduzido em 10 viagens mensaes
49 A chegada de tão grande numero de imigrantes em prazo
tão curto trará graves consequencias não somente a cares-
tia dos generos alimentícios de primeira necessidade, como
o que ê mais grave, a falta absoluta em pouco tempo desses
generos." (ver 6.2)

_/`
2

cia de outros registros paroquiais de sepultamentos, deter


minaram a pesquisa de campo nos Cemitérios das localidades
de colonização polonesa (Pinheiral e Nova Galicia). Nesse
caso as lâpides mortuârias forneceram parte das indicações
nv
nao localizadas em outras fontes.

1.1.2.1 _ cemitério do Pinheiral

Localiza-se em Pinheiral, Municipio de Major Gerz


cino, Paróquia de Boiteuxburgo, situado mais ou menos prô-
ximo à Capela, na vertente de um morro com inclinação base
tante acentuada.

A limpeza e serviços de sepultamento sao


no
executa-
dos por um encarregado - O sacristão ~ que tem seus servi-
ços pagos pela comunidade. Cada familia de origem polong
sa residente contribui com uma importância anual. Os dias
I
de serviço executados no cemiterio pelo sacristao sao dedu
dv na
'

zidos do montante arrecadado e o restante ê recolhido â ca


pela.
'
`
l

0 livro atualmente em uso para registro das impor


tâncias está organizado por ordem alfabética do Chefe da
1 4.
familia, pelo prenome, com inicio em 1958 O livro an~
. . . .

terior ou os anteriores não foram encontrados, sabendo-se,


no entanto” que também outro sacristao
cv
anterior procedia
da mesma forma.

14Livro dos Contribuintes do Cemitério de Pinheiral.


Pinheiral. Relação dos contribuintes de 1958. (Ver 6.3)
O livro de registro de contribuições possui 23
folhas, não tem indicação do fim a que se destina, nem a
autoridade que determinou o seu uso. Cada folha corres-
ponde a uma letra do alfabeto e a relaçäo permite comparar
a grafia dos sobrenomes, o uso de prenomes e sua frequen-
cia, bem como determinar os moradores da região, em 1958 .
Observou~se que, apesar da existência de descendentes de
italianos e de outras origens na localidade, os mesmos
não aparecem como contribuintes, donde se deduz que os des
cendentes dos poloneses chamaram a si o cuidado do cemitê~
rio, que não ê, no entanto, de seu uso exclusivo.

Percorreu~se o cemitério de Pinheiral, em dezem~


'

bro de 1977, anotando os dados encontrado nas lâpides para


os elementos de origem polonesa.15 Quando as inscrições
não se apresentavam bastante claras, passou-se nas ranhu ~
ras do cimento ou pedra um pouco de barro e dessa forma
conseguiu-se aclarar algumas letras e datas. As sepultu-
ras nem sempre continham datas, por vezes somente o nome,
impossibilitando desta forma a complementação das Fichas
no
de Reconstituiçao Familiar.

Atraiu a atenção um marco de pedra, sem inscri -


Ção com um metro e meio de altura mais ou menos,situado em
posição central no Cemitério. Obteve~se a informação de
que assinala a sepultura da colona polonesa morta pelos
bu
gres em 1895.16

lãkelação das sepulturas de elementos de origem po1o~


nesa, conforme pesquisa de campo efetuada em dezembro de
1977, por Maria Theresinha S. Barreto, no Cemitério de Pi-
nheiral. (Municipio de Major Gercino). (Ver 6.4).
l6Arquivo Publico do Estado de Santa Catarina. In: En-
genheiros l892-8, Oficio da Inspetoria de Terras e Coloni-
zação. Brusque, 30.11.1895. v.229.
p
29

"Até no cemitério tem uma pedra... A


primeira que foi sepultada no cemité-
rio."17

1.1.2.2 - Cemitério de Nova Galicia

Nova Galícia foi o local de instalaçao


uu
dos imi ~
grantes poloneses, chegados em 1895 e oriundos na quase to
talidade da região de Galícia.

O cemitério está situado logo atrás da Capela,£or


mando com a mesma um conjunto. Apresentava, em dezembro
de 1977, aspecto de relativo cuidado, mas, segundo informa
ções obtidas, não possui um encarregado, como em PinheiraL
Para os sepultamentos e limpeza, os moradores dividem~se
em duas turmas, conforme a localização das residências em
vv
relaçao ã Capela: ,

"... se era uma pessoa que mora da igre


ja para baixo a turma se reúne e pagafi
Ô
a sepultura; se e da igrega para cima
. - n

Í
se reune e pagam o enterro." 8

Perguntou-se como se efetuavam os serviços de lig


peza e a resposta foi:

17RUBIK, Valéria Voitena. Entrevista concedida a Ma -


ria Therezinha Sobierajski Barreto, em dezembro de 1977 ,
Pinheiral e depositada no Laboratório de Historia Oral da
Universidade Federal de santa Catarina sob nã PE 06 -N0141
Po4o
laxbiõ. p. 2.
" .». de p o'is quan d o e' pra' 1'impar, uma
vez limpa a turma de baixo, outra vez
a turma de cima.

Observou~se, pois, a mesma responsabilidade da


~

comunidade polonesa em relação ao cemitério e sepultamen~


~
tos. Em Nova Galicia, onde a tradiçao polonesa está mui
to mais viva, o sistema adotado de duas turmas que se re-
vezam demonstra melhor esse sentido de responsabilidade e
entrosamento¿com o grupo e os cuidados com mortos e com o
cemitério não são delegados, como em Pinheiral, mas sim
tarefa que cabe a todos.

Na pesquisa de campo realizada em 1977 (dezem -


bro), compilaram~se dados encontrados nas lâpides, desde
que se referissem a nascimento ocorrido anterior ao ano
de 1950. No entanto, algumas lápides nao continham qual
ou

~
quer informaçao sobre o nascimento ou ôbito. 20
. V
. .

1.1.3 ~ Entrevistas

Tendo-se como objetivo de estudo a colonização


l

polonesa na região do Alto Vale do Rio Tijucas, as carac-


teristicas do rocesso de assimila Ç anao desse rupo imi ran
_
te bem como hábitos e costumes introduzidos pelos polone-
ses, utilízaram-se também as técnicas de Historia Oral,

1
gxbzd., p. 3.
.

2oRelação das sepulturas de elementos de origem polo~


nesa, conforme pesquisa de campo efetuada em dez. de 1977
por Maria Theresinha Sobierajski Barreto, no Cemitério de
Nova Galicia (Municipio de Major Gercino). (Ver 6.5).
pois:
"... a Histôria Oral preocupa-se jus-
tamente pelos pensamentos e fazeres
diferentes, relativos ao mesmo assun-
to."21

Dessa forma, procurou-se recolher, nas localida


des de Pinheiral e Nova Galicia, daqueles que tivessem ti
do mais vivência com os imigrantes, isto ê, colonos da
primeira geração, encarregados da capela e dono de arma~
zêm, as informações e experiências sobre o assunto em es-
tudø c `

A natural desconfiança do colono de origem es»


trangeira está caracterizada muito bem no trecho abaixo:

ÉQuer por suas origens que condiciona~


ram suas funções psicolôgicas,quer pg
la propria atividade econômica que
lhes dá em consequência um status so-
cial diverso, o colono estrangeiro...
ê geralmente um homem desconfiado, fe
chado em si, voltado inteiramente É
uma vida privada e simples..."22

No entanto, foi muito pouco constatada,facilmen


te eliminada. Apesar de sua pequena ou quase nenhuma vi
vência com o trabalho de pesquisa e os objetivos do mes»
mo, parecia que os descendentes de poloneses ansiavam pe~
la oportunidade de falar, de contar suas experiências e
I O
memorias e serem, tambem,
,

a exemplo de outros imigrantes,


. .

objeto de interesse.

CORRÊA. Carlos Humberto. Historia Oral, teoria e


técnica. P- 14-
QQCQRRÊA, Carlos Humberto. Catálogo de Historia OraL
' "N
P. 26.
H d
"Atê o momento ninguem sentiu orgulho
em ser po1ones."2

Essa expressão de um morador da região bem de -


monstra como se sentiam esquecidos.

As entrevistas reaiizadas e aproveitadas foram


em numero de nove, sendo oito em Pinheiral e Nova Galicia
e uma em Florianópolis. Como elementos da primeira gera
«n
ção de origem polonesa no Brasil, foram entrevistados: Es
tanislau Voitena e Boleslava Voitena, Anita Mickalski
Piazza, Francisco Gazdzicki, Miguel Voitena e Miguelina
Rubik Voitena, Estanislau Abramovicz e Gervasio Voitena.

Além desses, foram entrevistados: Eugenio Spoga


nicz, que foi negociante na região de 1917 a 1941 e o
atual encarregado da Capela, Eugenio Mariano Rubík e espg
sa Valeria Voitena Rubik. '

Nas entrevistas, procurou-se principalmente de-


tectar os costumes sobre os eventos vitais ~ casamentos ,
batisados e ôbitos - as preferências na escolha do cônju-
ge e a opinião dos pais sobre o assunto. Tambêm.se pro-
curou verificar as possibilidades econômicas da rgiäo,
as dificuldades ou facilidades na opinião dos entrevista»
dos.

Como as entrevistas foram realizadas em dezem -


bro de 1977 e abril/maio de 1978, pode-se observar uma

23Krescinski, Wadislau - observação feita em reunião


de 01.05.1978, na residêcia de Francisco Gazdzicki ~ Bi
nheiral.
.f,

Biblioteca Unívers1taf¡a
UFSC
evolução no processo de assimilaçao, pois os dados -
quiais coletados até 1950 demonstravam ums situação e das
opiniões e informaçoes
ou
dos entrevistados obteve-se uma vi
são para além dos limites fixados na pesquisa. A mesma
observação pode-se fazer com relação ao aproveitamento
econômico, que está no momento bastante voltado para o
cultivo do fumo, produto que foi introduzido na regiao ,
por volta de 1940.

1.2 - METODOLOGIA

"São poucos os profissionais no campo


I
historico que não reconhecem a utili
dade da técnica de explorar os regiš
tros eclesiâsticos desenvolvida pe-
los franceses e ingleses. Porém ,
existe pouca coisa em português so -
bre esta metodologia de pesquisa e
análise. O aluno ou professor que
quer empregar esta técnica de pesqui
sa demográfica ê forçado a recorrer
às publicações em francês ou inglês
para orientação. E como os ingleses
descobriram na tentativa de aplicar
os modelos franceses aos registros
ingleses, o historiador brasileiro
logo descobre que. em tudo, não pode
usar os modelos europeus de pesqui-
sa."24 -
`

1.2.1 - Base Metodolôgica

24NIELSEN, Lawrence James. Uma Metodologia de Pesqui


sa para a História Demogrâfica; trabalho apresentado no
IX Simpósio de ANPUH. Florianópolis, 1977. f. 2 (m1meo-
grafado)
A metodologia adotada no presente trabalho foi
2
a preconizada por NIELSEN 5 no levantamento dos dados
.

e
por HENRY, no tratamento estatistico dos mesmos. 26
. _

Os modelos francês e inglês das fichas indivi ~


duais de cada evento (casamentos e batisados - nascimen -
tos) foram adaptados por NIELSEN para os estudos de demo ~
grafia histórica em Santa Catarina, tendo em vista o volu-
me maior de informações dos registros eclesiasticos brasi-
leiros. Por, nem sempre, estarem os eventos registrados
em ordem cronológica ê impossível sua transcrição sequen ~
cial em ficha coletiva, de acordo com o sistema empregado
por HENRY. E por outro lado as fichas individuais fran-
cesas e inglesas não permitem o assentamento de todas as
~
informaçoes obtidas nos registros eclesiasticos do Brasil.

A coleta de dados iniciou com o assentamento em


fichas individuais (anexo 6.6) para batisados e casamen~
tos.

Nesses registros eclesiasticos encontraram-se:

a) nos de casamentos: data, local do evento, no-


me do noivo, idade, naturalidade, estado civil, filiação e
idem para a noiva, por fim as testemunhas. Em todos os
registros da Paróquias pesquisadas encontrou~se somente a
assinatura do celebrante do ato religioso.
,
-

----.------‹-_.-......

251b1a. f.i2 _

QSHENRY, Louis. Técnicas de Analise em Demografia; his


tôrica. ~
~

35

b) nos de
batisados: data, local do evento, pre-
nome do batisando, nome dos pais e padrinhos. Os regis-
tros mais antigos apresentavam nome dos avós paternos e ma
ternos. Quanto a assinatura, também sô se encontrou a do
celebrante.

Sendo objeto da pesquisa a população de origem


polonesa,somente os dados paroquiais referentes a esses
elementos foram coletados nas fichas individuais. Entre-
tanto, para o estudo da assimilação do grupo polonês com
os demais componentes populacionais da região, bem como
pa
ra determinação desses componentes, os dados de casamentos
foram, paralelamente, sendo agregados, numericamente,na fi
cha (anexo 6.7) onde se registrou a origem étnica do noivo
(coluna vertical) e a origem étnica da noiva (coluna hori-
zontal). A determinação da origem étnica foi feita pelo
sobrenome, havendo casos em que se ficou sem possibilida -
des de fazer essa determinação. Nesses casos, os sobreno
mes foram relacionados na ficha de agregação numérica a-
nual de casamentos, podendo-se, posteriormente, continuar
estudos sobre a origem desses sobrenomes, partindo-se da É
poça e frequência com que aparecem nos registros eclesiás-
ticos, bem como outras informações como, por exemplo, en-
trevistas orais. `

As fichas de agregação numérica da origem étnica


dos noivos foram organizadas para cada ano, sendo poste -
riormente, reagrupadas em tabelas quinquenais e juntando -
se desde 1935 os dados das Paroquiais de Nova Trento e Boi
teuxburgo. A partir das tabelas quinquenais prepararam -
se as tabelas utilizadas no capitulo 4.0 onde se estuda o
processo de assimilação entre os vários componentes popula
cionais, analisando~se os casamentos da região, quando os
~
cônjuges sao de uma mesma origem étnica e também, para o
grupo polonês e para o grupo italiano os casos em que os
~
pais dos cônjuges sao de origem étnica diversa, a fim de
determinar, em maior profundidade, as caracteristicas do
processo de assimilação dessa região.

Retornando-se as fichas individuais de casamen -


tos e batisados, procedeu~se a agregação numérica dos e-
ventos por mês e ano, podendo a partir dessa tabulação con
Eeccionar graficos para estudo do movimento sazonal de ca-
~
samentos e batisados e determinaçao dos ciclos para esses
eventos, no tocante a população de origem polonesa. As ta
belas de agregação numérica dos casamentos e batisados Eo-
ram divididas em periodos vintenais, a fim de permitir um
estudo comparativo dos periodos e identificar mudanças de
comportamento27 quanto as épocas preferenciais para casa-
~ ~
mentos e, consequentemente, numa populaçao nao malthusiana
para batisados. (Anexo 6.8).

Nestas tabelas calcularam-se percentagens em re~


~
lação a uma populaçao ideal de l200, conforme preconiza
8
HENRY.2 Dessa forma, preparou-se os dados para posterig .

~
×

res estudos comparativos com a populaçao


`

de outras paro -
quias, cujos dados estão sendo submetidos a idênticos cala
~
culos dentro da orientaçao do Programa de História Demogrê
fica, desenvolvido no Curso de PÔs~Graduação em História
_--...-í-._.......@_..._..
~
27Sendo uma populaçao voltada para os trabalhos agrico-
las, as mudanças de cultivo tendem a influir nos eventos
vitais (casamentos e batisados), além de outros fiatores de
ordem social e cultural.
28HENRY, op. cit. p. 58.
ç
37

desta universidade.

1.2.2 ~ Fichas de Reconstituição Fami~


liar.

A fim de preencher as Fichas de


Reconstituição
Familiar, organizaram~se, em ordem alfabética, as fichas
individuais de casamentos e batisados, utilizando-se como
primeiro dado o sobrenome e como segundo o prenome.
Achou-se que no estudo de populações imigrantes, o sobre~
nome ê indicador mais interessante, não apresentando as
dificuldades que estao sendo observadas no estudo de popu
lações de origem açoriana, segundo se constatou em Seminâ
rios de Demografia Histórica do Programa de Pos-Gradua ~
ção em Historia da Universidade Federal de Santa Catarina

Com as fichas de casamentos, agrupadas por or -


dem alfabética, partindo do sobrenome, iniciou~se a aber-
tura das Ficnas de Reconstituição Familiar (PRF), que "ê
modificada da`Ficha utilizada por E. A. Wrigley para re
compor as familias do passado"29 (anexo 6.9). Primeira-
mente preencheu-se a primeira parte da ficha: nome dos es
posos, filiação; data e local do casamento, idade (quando
mencionada na ficha individual) e estado civil, quando am
bos ou um cônjuge era viuvo.

A seguir, novas Fichas de Reconstituição Fami-


_-_.-.-..-_...-__......__.
2
9NIELSEN, op. cit., p. 21.
.

é
liar (PRF) foram abertas, a partir dos registros de bati~
~
sados, ao veriEicar~se que nao havia ~ficha de casamento
dos pais do batisado. E, nesse caso, constou na primei-
ra parte da F.R.F. somente o nome do casal, unico dado
existente na ficha de batismo, na maioria dos casos.

A terceira parte das F.R.F. foi, a seguir,


preenchida, anotando-se os dados referentes aos filhos do
casal, tendo~se o cuidado de, inicialmente, fazer a veri-
ficação da ordem cronológica dos nascimentos. Identificou
se, então, um processo que se resolveu designar de corrup
tela dos sobrenomes, pois de um filho a outro do casal o
sobrenome apresentava variações que, muitas vezes, inci-
~
diam sobre a primeira letra e outras nao.

Exemplificando-se: primeiro caso: Bliszenski e


também Konecki, Jaraceski e Raceski,_Gazdziscki e Kosjs-
cki, Mickinovski e wichinovski ou wesnowski, Abitender e
Habezender, no segundo caso: Rosinski e Raszinski, Malens
ki e Maneski, Malarki e Molarcki ou Mularcki.

Procedeu~se, então, a juntada das fichas, sendo


que esse processo de juntada das F.R.F. que se referiam a
um unico casal esta a merecer um estudo de sua incidência
causas e possibilidades de identificação da grafia origi-
nal. Verificou~se, nas entrevistas realizadas na região
em estudo, muito interesse pela possivel grafia inicial
dos sobrenomes.

A seguir, preencheram~se os demais itens da


F.R.F. referentes aos filhos do casal,primeiramente quan
to a casamentos e, sempre que tivesse dados, quanto aos
sepultamentos e "causa mortis". As entrevistas orais ,

realizadas em abril/maio de 1978 foram, também uti1iza~


das para complementar dados da F.R W notadamente quan~
0 ›~
O na

~
to aos Ôbitos, cujos dados sao incompletos.

Também se preencheram, comparando as F.R.F., os


dados de batismo do casal, tendo»se verificado que nem
sempre a data da ficha de batismo coincidia com a data
4-
da ficha do casamento (quanto a idade),principa1mente em
relação ao elemento feminino.

'Com os registros de casamentos e batisados


co
letados em fichas individuais, elaboraram-se as Fichas
de Reconstituição Familiar, num total de 548 fichas. Não
estão incluidas aquelas fichas de Reconstituição Fami-
lias (FRF) que foram eliminadas apos a constatação de que
se tratava de um só casal que, devido as alterações na
~
grafia do sobrenome, por ocasiao do nascimentowdos filhos
provocou a abertura de duas, três ou mesmo mais fichas

Para o presente estudo utiliZaram~se somente as


'TJ FU .H completas, considerando~se como tais aquelas fichas
com a data de casamento
também com os dados de batismo.
e
As FRF completas foram, a seguir, divididas em grupos,co£
respondendo a periodos vintenais, conforme a data do casa
mento, a saber: 1891 - 1910, 1911 ~ 1930, 1931 - 1950.

Procedeu~se, entre os muitos estudos que as FRF


possibilitam, aos seguintes:

- Idade Média dos Cõnjuges ~ (19 casamento);


- Idade Média das Noivas ( casamento com viu-
vos);
» Constituição da família quanto ao número de
filhos;
~ Intervalo entre O casamento e o nascimento do
12 filho; intervalo entre os três últimos fi-
lhos; intervalo médio entre os filhos.
2.o, _ EsBoÇo HISTÓRICO DA coLoN1zAçÃo PoLone-
sA No ALTO VALE Do Rio TIJUCAS

2.1 - ÁREA DOS NÚCLEOS COLONIAIS POLONESES

A coleta e a elaboração dos dados demográficos,


as entrevistas orais gravadas e não gravadas, a memoria
escrita de um imigrante polonês, traduzida por seu filho
e observaçõesfpessoais foram as fontes primárias utiliza
das para montagem deste esboço historico da colonização
polonesa no Alto Vale do Rio Tijucas.(mapa I)

Sabe-se que dentre os Estados do Brasil Meridig


nal, Santa Catarina foi o que recebeu, significativamente
menor contigente de imigrantes poloneses. Via de regra,
suas colônias loca1izaram~se na periferia das de origem
alemã e italiana, como no caso de Blumenau e Nova Trento.

Na colônia Nova Trento, fundada por italianos ,

as linhas colonias polonesas foram três: Valsugana, Pi-


nheiral e Nova Galicia. (mapaifi).

Atualmente, Pinheiral e Nova Galícia estão, na


jurisdição da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Boi
teuxburgo, porém, até 1935, juntamente com Valsugana,.in~
tegravam a Paróquia de Sao
cw
Virgílio de Nova Trento.
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Valsugana, as margens do Rio Bonito, está até
os dias atuais incluida nos limites paroquiais de Nova
Trento bem como dentro dos limites jurisdicionais do Muni~
l
cipio do mesmo nome. Separa-se dos demais nucleos
0
.

polone
.

ses pela Serra do veado ou da Divisa.


Pinheiral, às margens do Rio Boa Esperança, e No


va Galicia, às margens do Rio do mesmo nome, integram a Pa
rôquia de Boiteuxburgo e Municipio de Major Gercino. (mapa
nl).

2.2 - Pnocsoêmcià E LocAL1zAçÃo Dos IMIGRAN-


1

Tas.

A chegada dos poloneses na área » Alto Vale do


Rio Tijucas - foi detectada nos registros paroquiais de cg
samentos e batisados a partir de janeiro de 1891. Insere
se, portanto, esta imigração de origem polonesa dentro da-
1

quela corrente imigratôria que se denominou “febre brasi -


leira".

"Este movimento dada a rapidez com-que


se propagou e 0 nfimero elevado de pes
soas atingidas pelo mesmo, foi cogno-
minado de "febre brasileira" (goracz-
ka,brasy1ijska).3o

De fato, o governo brasileiro, em fins do sécu-

3OwACHOwICZ, Ruy Christovam. A "febre brasileira” na


emigração polonesa. In: Comunidade Brasileiro-polonesa -
Anais... Curitiba, Imprimax, 1970. (1): 29‹55, P- 29.
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lo XIX, adota uma diretriz imigratôria para atrair mão~de
obra, face a extinção da escravidão negra. Um dos obje~
tivos dessa diretriz imigratôría e:

"Criar nucleos coloniais principalmen~


te nos estados meridionais (Paraná ,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul) a
fim de organizar sôlidos nucleos de_
produção agrária de subsistëncia."31 -

Uma das maneiras de atrair o imigrante ao Bra-


sil foi o pagamento da passagem pelo governo brasileiro,
através de contratos com companhias de navegação, que se
encarregariam do transporte e possivelmente do recrutamen
to do imigrante.

"As agências de navegação contratadas


tinham o capital, empatado na viagem,
restituido, pelo Governo, com o lucro
correspondente, no prazo máximo de 20
dias apôs o desembarque dos imigran~
tes na Ilha das Flores, situada na .

Baia da Guanabara, onde se localizava


a hospedaria que funcionava outrora
como receptora de escravos vindos da
Ãfrica."32

Esse interesse brasileiro por mão-de-obra es -


trangeira encontrou campo fértil para divulgação em pai-
ses como a Itália e a Polônia, dadas as condições politi
co~sociais e econômicas dos mesmos na época.

A Polônia, desde finais do século XVIII e decor


rer do século XIX, tivera seu territorio repartido entre

311bid.. p. so.
3¿wAcHow1cz, op. cit., p. 30.
as potências vizinhas e, naturalmente, tais desmembramenê
tos repercutiam nas condiçoes sociais e econômicas dos pg
eu

loneses.

As divisões do territorio polonês tiveram a se-


guinte sequência:

l772 - "Primeira divisão da Polônia; distribuição de uma


parte do territorio do Estado polaco entre Prfis-
sia, Russia e Áustria."33

1793 - "Segunda divisão da Polônia entre Prussia e Rfissia


Foi abolida a obra da Dieta Quadrienal. No ter~
ritõrio deixado ã Polônia. o poder ê exercido de
fato pelo embaixador russo."

1795 - "Terceira divisão da Polônia. Os usurpadores eli


minaram o Estado polaco do mapa politico da Euro-
pa, interrompendo também o processo de renascimen
to interno do Estado." '

1815 - "O Congresso de Viena estabelece uma nova divisão


do território polaco. Uma grande parte do Duca~
do de Varsôvia cai sob o dominio da Rússia com o
nome de Reino da Polõnia."34 (mapa Ivy.

O grupo imigratôrio polonês, localizado no Alto


i

Vale do Rio Tijucas, procedeu de todas as porções em que

33SWIDZINSKA} Natália & MAJERNICKI, Jerzy. Polonia


hechos Y cifras 0 P‹ 10
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`341bió., p. 11.
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FONTE: MLLAUD, E Ll-


NO ATLAS DE GEOGRAPHIA, PARIS. Ll\/RARIA
VRARIA FRANCISCO ALVES,l93O PAG.96.--(AMpL|¿gQ)
se achava dividido o território polonês em fins do século
XIX, como se pode verificar pela tabela I, elaborada com
na
dados da relaçao de imigrantes solteiros e viuvos. (anexo
6.10)

Também através das entrevistas obtevewse esta


ou
informaçao:

"Entrevistadorz Bem, vamos falar agora


dos colonos poloneses que se estabele-
ceram no Pinheiral. De onde vieram
esses colonos? Vieram todos de uma sô
região da Polônia?
Entrevistado: Vieram todos da Polônia;
agora, quanto ã região, uns vieram da
Polônia naquele tempo ocupada pela Âuâ
tria, a Polônia Austriaca, que chama ‹
vam Galicia, de onde veio o seu avô. e
a outra parte veio da Polônia Russa.
Aqueles agentes de imigraçao juntaram
e trouxeram todos para o Pínheiral.“35

Considerando que a expressão "Polônia" pode re


ferir~se ao Reino da Polônia que, após a repartição de
1815, passa a integrar o dominio russo, constata-se que o
maior percentual de imigrantes do Alto Vale do Rio Tiju -
cas, ê originário ou melhor natural da parte sob dominio
russo (46,84%) e até mais, se se inclui os 16,08% da Rus-
sia, subindo este percentual para 62,92%.(tabela I)

De fato, verifica-se na relação (anexo 6.ll)que


sobrenomes sem sombra de duvida de origem polonesa apon-
v

¡
35SZPOGANICZ, Eugenio. Entrevista concedida a Arlene
Maria Maykot Prates, em abril de 1978, em Florianópolis e
depositada no Laboratório de História Oral da U.P.S.C.
sob ni* 'N'-102. p. 3.
Tabela I

Procedência dos imigrantes poloneses solteiros


e vifivos, de acordo 'com os registros de casa -
mentos.

Paroquias de Nova Trento e Boiteuxburgo


1890 - 1950

País ouTMM Igigpantes í_;} Wí Toçal íff }

W ,l_ re9iãQ¬ Z*”íH Homens*


~ '"'
» f*
Mulheres
"'f""
absolutoi relativo ~^%
fz-"1 "
Ver
'
- f
~ " ff '

Polônia 20 16 »
36 25,17 1 «

Polônia Russa 17 14 31 1

21,67
Polônia Prussi anal 1 2 3 2,10
Polônia Alemã 1,40
`

1 1 2 É

Galícia 14 13 27 1

18,88
Aüstria 2 *

3 5 3,50
\

Rússia
i

ll 12 23 16,08
Prñssia 1

3 _ 3 2,10
Alemanha 1 ~
2 3 2,10
Hungria
i

1 _
- 1 o,7o
Europa 2 1 3 2,10
seg indicação a
não ser da cid a- 1

3 3 6 1
4,20
de ou localida de
1

TOTAL 76 67 143 1oo,oo


i

F0nte2 F.R.Fz* e Arquivos Paroquiais de Nova Trento e Boi-


teuxburgo e relação de imigrantes que casaram nas
Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo. (anexo
_
6.10).
tam como origem no registro paroquial de casamento - Rús-
sia. Exemplificando: Iaraceski (Adão) - Rússia; Donka
(Estephania) - Rússia; Maveski (Wenceslau) - Rússia; Ja -
tuak (Theodora) - Rússia; Murceski (Boleslau) - Rússia;
wogeconsky (Thomaz) - Rússia; Scagneski (Catarina) - Rús-
sia.

Dessa forma pode-se afirmar que a maioria dos


imigrantes de origem polonesa vieram da parte do territó-
rio sob jurisdiçao,
ev
em fins do século XIX, da Rússia.

A seguir tem-se como local de origem mais cita-


do a regiao sob dominio austríaco, isto ê, a Galicia e
no

Áustria, cujo percentual ê 22,38%.

O terceiro lugar de procedência ê a regiao sob


vw

dominio prussiano, ou seja, Polônia Prussiana, Polônia A-


lemã e Prússia, que apresenta um percentual total de
5,60%.

Os imigrantes de origem polonesa na região de


Nova Trento constituíram um grupo de trezentas pessoas pa
ra mais, somando os números constantes das tabelas XXVII
(imigrantes casados).XXVIIKimdgrantes com dados insufici-
entes para determinar a condição de casados) e a tabela
I.. (Procedëncia de imigrantes solteiros e viúvos). Evi -

dentemente a falta de dados de óbitos impede precisar-se


esse número, uma vez que não foram incluidos imigrantes
que não aparecem nos registros paroquiais de casamentos ~

ou de nascimentos, conforme se explicarâ adiante.

Esse grupo de imigrantes poloneses procedentes


de varias regioes da Polônia não foi introduzido na
:-4

re«
giao simultaneamente. Primeiramente, um pequeno grupo
~
em Valsugana; a seguir em Pinheiral, nao antes dos fins
de 1890 e, em fins de 1895 em Nova Galicia como se depre-
ende dos seguintes relatos:

"Entrevistadoz Então eles aprenderam


com os poloneses dai da Valsugana,nê.
Tinha aquele Ruchinski...
Entrevistador: Os poloneses da Valsu-
gana, então, são mais antigos do que
os do Pinheiral? Chegaram primeiro ?
Entrevistada: Chegaram... parece que
foi três meses antes do que esses da»
qui.»36

"Entrevistadoz Não, justamente ê que


uma parte dessa leva de imigrantes
veio da parte austríaca, Polônia cha~
mada Galicia e a outra yeio da parte
russa. Uma parte se estabeleceu no Pi
nheiral propriamente dito e a outra
em uma valada. Eram dois setores de
uma colônia sô. Os colonos do Pinhei~
ral, propriamente, os de origem po1o~
nesa da Russia, ficaram no Pinheiral,
que ê a sede, e os outros foram todos
para aquela Valada, que chamavam Nova
Galicia, porque o terreno se prestou
bem para poder separar eles eram qua~
se uma familia, porque na Nova Gali ~
cia, a metade dos colonos era uma fa-
milia grande, Rubick."37

36RUBIK, Valéria Voitena. Entrevista concedida a Maria


fheresinha Sobierajski Barreto em dezembro de 1977, em Pi~
nheiral, Município de Major Gercino e depositada no Labora
côrio de História oral da UFSC sob ne PE-oõ«No141. p. 6.
_...

SZPOGANICZ, Eugenio. Entrevista concedida a Arlene


Maria Prates, em abril de l978, em Florianópolis e deposi~
tada no Laboratório de Historia Oral da UFSC sob nã N-102
Na memôria de Alberto Gazdzicki encontra-se tam
bém referência ã chegada dos imigrantes poloneses e sua
af
localizaçao na área de Nova Trento:

"Lã senhor Moraviec comprimentou« nos,


e lá nos deixemos nossas bagagens e
descansamos lâ oito dias e neste tem-
po .veio mais três femilias de Trocia
miec e sete familias da Nova Galicia
eram ucrainos todos juntos eram 15 fa
_
mílias."38

"Estavam nos em 15 familias cada um cg


locou-se no canto e pelo meio, era
muito apertado, calor, não tinha ven-
to porque era no meio do matto, logo
depois cada familia ajuntava um pouco
de folhas de samambaia e caitê, verde
para fazer camas para dormir, naturalH
mente no chão."39 '

"Na manhã seguinte fomos de novo bus-


car almoço, cozinharam para nos gente
polonês, eles vieram para o Brasil
cinco annos. antes, em 1890 do Gover-
no Pruço."4O

2.3 - DIFICULDADES E DESENVQLVIMENTO Dos


NÚcLsos coLoNIAIs.

Dentre as dificuldades apontadas pelos atuais

38GAZDZICKI, Alberto. ginha emigração da folônia


pa:
ra o Brasil¿ In: Pamietniki emigrantow ~iAmeryka Polud”~
niowa. Warzawa, Instetut Gospodarstwa Spolecznego Comps.
1939. A tradução da memoria acima citada foi feita por
Francisco Gazdzicki, filho do imigrante, não tendo sido
efetuada revisão ortográfica e gramatical. Pinheiral 12
ps. (manuscrito).
39;bid., p. 9.
4OIbid., p. 11.
colonos com relação aos primeiros anos da colonização,uma
constante ê a lembrança sobre os "bugres".

Sobre uma polonesa que foi morta pelos indios


os relatos sao os seguintes:
ao

"Um dia antes de nos chegar I ali os Bu


gres mataram uma mulher muda, mas pa»
I ~
ra nos nao disseram nada para nao
_ ou
as-
sustar.“41

"... pois a primeira mulher que foi se


pultada aqui, foi morta pelos bugres.
Agora, o nome dela, o sobrenome, eu
não sei. O nome dela ê Estanislava ,

ela era cega e muda. E então eles vie


ram tudo, ã missa, e deixaram ela em
casa. Aí os bugre vieram e mataram
ela. Os índios tinham tirado as cober
tas de pena, rasgado, espalhado pena:
matado as crias dos porcos, roubaram
a carne.”42,

"Aconteceu eles mataram uma mulher lã


no Pinheiral, também.
Aqueles bugre que ê... Índios mataram
Mataram uma mulher."43

4l1b1d., p. 12. ~

42RUBIK, Valéria Voitena. Entrevista concedida a Ma


Theresinha Sobierajski Barreto em dezembro de 1977, em Bi
nheiral, Mun. de Major Gercino e depositada no Lab. de
História oral da UFSC sob ne PE~06~No141. p. 6.
43VOITENA, Miguel e Miguelina Rubick Voitena. Entre-
vista concedida a.María Theresinha Sobierajski Barreto em
abril de 1978, em Nova Galícia, Municipio de Major Gerci~
no, depositada no Laboratório de História Oral da UFSC
sob n9 PE-O6-180. p. 6.
; Também um oficio encontrado no Arquico Publico
do Estado de Santa Catarina relata o mesmo acontecimento:

"Logo que chegou ao meu conhecimento


os atos de depredação, comettidos pe~
los selvagens fiz seguir para o logar
do sinistro o Cidadão Romeu Parpinel~
li e uma turma de trabalhadoresm no
intuito de evitar novos assaltos.
É indescriptivel o pannico de que se
achava possuída a população do Pi~
nheiral a pontos de deixarem insepul~
to 0 corpo da inditosa colona que Fo»
ra Elechada, que sô foi sepultado pe-
la turma quarenta e oito horas depois
de morta. Acto continuo a turma explo
rou as emidiações das referidas li:
nhas do Pinheiral e Fraternidade, en-
contrando apenas grande nümero de ves
tigios da presença dos selvagens na-
quella região. 0 resultado d'esta ex-
pedição foi afugentar temporariamente
os selvagens, tendo ella encontrado
também grande número de vestígios."44

Apesar da colocação dos imigrantes em areas ain


Iv
da nao desbravadas, por eles descritas como "tudo mato";
apesar das dificuldades de subsistência, pois tão logo
eram demarcados os lotes cessava a distribuição de alimen
tos e apesar da pouca assistência quanto ao cultivo da
nova terra principalmente da distante localização em rela
ção ao nucleo colonial de Nova Trento, sem uma via de a-
cesso a não ser uma picada, como se depreende dos relatos
a seguir, de colonos imigrantes conseguiram sobreviver e
alcançar uma certa estabilidade econômica:

~44ARQUIVO Publico Estado de Santa Catarina,.op. cit.,


nQta 120
“E primeiro quando eles chegaram lá da
Polônia, eles precisavam daqui carrega
nas costas até Nova Trento. Não tinha
estrada sempre sô picada prá passa a
pé. Eles passaram trabalho! Depois aí
então abriram estrada pra cargueiro."45

"Fazer roça, né, fazê a casa. Então co~


mo ê que faziam... primeiro se ajunta-
ram todos fizeram rocinha, uma coivara
pra um; assim mais ou menos pra fazê
casa. Depois foram outros, fizeram ro~
ça pra outros, coivara. Assim, um por
um, com guarda e tudo isso. Porque os
bugre avançava a todo dia, e tinha ti-
gre. i

Entao esse que era... que explicava


brasileiro disse "Queima, queima!"Ouei
maram aquela coivara. "Pois aqui cinza
o que ê que eu vou £azer?"
"Ah, vamos planta". Mas planta o que?
Por que lã na Europa ninguém sabia do
milho, era sô trigo, uma coisa assim ,
né. Então ele disse "Olha, vocês plan~
tam esse grãozinho aqui isso cresce ,
depois a soca, depois da pão".
Bom, plantaram milho. E comer o que?G¿
nho não tinha nenhum. Então o outro az
judava o outro, o outro ajudava assim.
Ôuase, quase que não morreram. Mas no
ano seguinte já ficou melhor. Quando
ficou melhor, esse explicador disse:
"Eh, lá em Nova Trento tem os italia -
nos que vieram do Tirol, lá tem vendi~
nha". Então pra compra o mantimento ,

levava um saco de milho, sessenta qui»


los na costa, ia lã pela Valsugana, pe
lo São Valentim, em Nova Trento pra
vender, pra comprar um pouco de banha,

VOITENA, Miguel e Miguelina Rubik. Entrevista con


cedida a M2 Therezinha Sobierajski Barreto, em abril de
1978, em Galícia, Mun. de Major Gercino, depositada no
Lab de Historia Oral sob n9 PE«O6»l80. p. 6.
prá comprar um pouco de toucinho, e al
guma coisa pra se vestir. Levava três
dias a pé o saco de comida nas cøstas.
Não tinha ponte, não tinha nada. Era
estrada feita a £aca."45

Nas impressões de viagem do Pe. Arcângelo Ganari


ni, que visitou a região em 1900, tem-se a descrição da
vv
excursao feita a Pinheiral".

"seja-me permitido abrir parentesis pa-


ra narrar as aventuras de uma excur ~
são ã localidade de Pinheiral, povoada
por poloneses e distante 36 quilome -
tros de Nova Trento."
W Esse
altiplano ê povoado por 47 famí -
lias, pela mêr parte poloneses, labo »
riosos e cheios de fé sincera. Respei-
tam os sacerdotes e nada lhes deixam
faltar. Às Irmãs então, tem tal afei -
ção que se rivalizam em presenteâ~1as
com ovos, leite, pão, galinhas, etc.,
de modo que a despensa delas esta abun_
dantemente aprovisionada.
Esses poloneses cultivam de preferëni-
cia o milho, o trigo, o centeio e as
batatas que neste clima fresco crescem
otimamente e ao mesmo tempo dedicam-se
ao trato do gado, porcos e ovelhas.É47

Verifica~se o cuidado dos excursionistas em per»


correrem a distância de Nova Trento a Pinheiral armados
com pistolas, revôlveres e facões como precaução contra

~-.
possiveis encontros com os indígenas. Também relata a

46GAZDZICKI, Francisco. Entrevista concedida a Ms


Theresinha Sobierajski Barreto, em dezembro de 1977, em
Pinheiral, Mun. de Major Gercino, e depositada no Lab de
História Oral sob ns PE~O6~N0142 ps. 7 e 8. `

47GANARINI, Arcãngelo. Nova Trento; Impressões de


viagem. In: PIAZZA, Walter F. Nova Trento. Florianopo
lis, Imprensa Oficial, 1950. p. l45~7.
morte da polonesa ocorrida 5 anos antes, cujo local esta-
va assinalado.

~
Também na obra de Piazza, a regiao de Pinheiral
ê descrita como um celeiro e quando a mesma foi desmembra
da do Municipio de Nova Trento para reintegrar a área ter
ritorial de Tijucas tal fato ê lamentadoz

"Pinheiral e todo o Nucleo eram, e ain


da, o são verdadeiros celeiros. Tiju«
cas não trepidou em exigir a sua rein
tegração em seu quadro territorial. E
o conseguiu do Governador Vidal Ramos
acarretando sérios prejuizos a Nova
Trento."48

2.4 - SITUAÇÃO PQPULACIONAL En 1910.

Em 1910 foi feito um recenseamento do municipio


'

de Nova Trento. Os dados coletados por linhas coloniais


apresentam a contagem das familias, sua composição quanto
à idade e sexo e determinação da profissao.
vw

Pode-se então identificar, nas linhas denomina -


das Valsugana e Pinheiral, os habitantes de origem polone
sa e elaborar a tabela II sobre o numero de familias e
participacao da populaçao de origem polonesa em relaçao a
população total.

48PIAZZA, Walter F. Nova Trento. op. cit. p. 27.


09

Tabela II

Populaçao de origem polonesa do Município


de Nova Trento ~ 1910.
_ . _ _z___ f____.¿ H-, __.- -V W/ A _ _ _
p?* fíàrw phfíppp PorULAÇÃow4 A _fiÍ Wípúflfip Í W
9
l.-l,~°R1GEM eP°§9?¡Ee$âe T0'1`^_1g Í 9

HomenseMulheres~Famílias"Homens§Mulheres?
4_¬4_
,
«WW ~~, _,,z

. fV+ Vsz ,sz ~¬~ Famílias `

valor 171 161 `2479


53 2227 804
9

absoluto \

percenta
Qëm 1
6,89 7,22 z

6,59 r52~ 48 pp
`

10o
L
_

z-1;:-~~ af --~ __--›~ f ~ ~ f__~»-;';, -__;

Fonte: Livro de dados do Recenseamento Geral do Município


de Nova Trento - 1910 de Romeu Boiteux Piazza.

Verifica-se que a população de origem polonesa


representava, em 1910, menos de 10% da população total. Um
percentual modesto que, no entanto, pesava na economía do
Município, pois este ressentiu-se da perda da área para o
Município de Tijucas.

A Tabela III, a seguir, trata dos sobrenomes re»


gistrados no recenseamento de 1910 e da frequência dos mes
MOS.

Comparando~se esta com a tabela XXVI, evidencia-


se que na primeira são mencionados sobrenomes que nao
no
apa~
PQCGM nã segunda, e vice-versa.

No caso da tabela III, os sobrenomes assinala -


Tabela III

Sobrenomes de origem polonesa conforme Recenseamento


Geral do Município de Nova Trento 1910.

N9 Sobrenome de famílias Frequëñcia


_) 2
2 2
_va}91° êbeselevte
Jatzak N
Goizes H (×)
wosciechoncki H
CD\1O\U1-§b0f\)P-4
Vílamoski H
Novick H
Rublesk H (X)
Ruchinski H
Cugik
Gracik
H‹»

9 (X)
10 Donka H
11 Cruchinski N
12 Voichevick H (X)
13 Schenanoski H (X)
l4 Berka H
15 Stularchuk M
l Rubik
Abramovick
m‹m

17
18 Maveski N
19 Voitena
20 Civinski
H‹»

(X)
21 Iaraceski
22 Resnel
Hc»

23 Mickalski H
24 Thomasceski H
25 Maliszescki M
26 Bonikoski H (X)
27 Visgneski H
28 Sumek H
29 Novak H
30 Liceski H (X)
31 Veysocki H
32 Kuneski H (X)
33 Detz N
34 Gaigiski H
35 Maigott w

Fonte: PIAZZA, Romeu Boiteux. Recenseamento Geral do Mu~


nicípio de Nova Trento ~ 1910 (manuscrito) O
dos com (x) reEerem~se a elementos que emigraram soltei -
ros. Em relação à tabela XXVI, os nomes que não
z

mais
aparecem na tabela III podem ser de elementos que ja havi-
do migrado da região, como, por exemplo,Szpoganicz. A re~
~ ~
laçao (anexo 6.12) complementa os dados sobre populaçao de
origem polonesa na area.

2.5 ~ ATIVIDADES CULTURAIS E RECREATIVAS.

A vida dura dos primeiros anos não impediu 'que


os poloneses se preocupassem com a transmissão da cultura
vv
e tradiçao polonesa.
-

Na Polônia ocupada, as campanhas de desnacionali


zação atingiram principalmente o ensino da lingua polonesa
que passou a ser proibida nas escolas primárias.

".-.inümeras eram as dificuldades encon


tradas pelos poloneses para ensinar Ã
ler.e escrever a seus fulhos em lingua
pátria. Somente era possivel aprender
alguma coisa em casa com os pais, e is
to ainda se os mesmos eram ao menos al
"
fabecizaâoâ. "49 ~

~
Tao logo estabelecido na nova terra, apos demar
cado o lote e construída a habitação, via de regra, preocu
pou~se o colono polonês com a instrução dos filhos, com o
~
atendimento religioso e com a preservaçao da cultura polo-
nesa, ameaçada na terra de origem.

49wACHOVICZ, Ruy Christovam. Conjuntura emigratôria


polonesa no século XIX. IN: Comunidade Brasileiro Polone‹
sa, Anais (1). Curitiba, Imprimax, 1970: 9 - 27, p. 20.
É o que se depreende dos seguintes relatos:

"Entrevístadorz Quem construiu aquela


escola, Dona Miguelina?
Entrevistada:Ah, isso era nossos pais
Tudo assim, sabe por que isso não ê
do governo. Sô os pais sôzinhos que
se juntaram e primeiro ensinaram em
polonês, depois quando já veio o go -
verno mandar, então tinha professor
português. Então já do governo profes
sor pago. Mas não, eles precisavam sš
zinho.
Entrevistada: É, meu pai também foi,
mas foi o primeiro, primeiro profes ~
sor. Quando eles fizeram essa escola,
porque não tinha professor nenhum, en
tão eles escolheram papai a lecionar.^
Entrevistada: Ele ensinava de tudo:
de catecismo, de cantar, e de tudo ,
sabe."5O
"Entrevistado: Ele sô ensinava a ler
e escrever e dava doutrina, cateque~
se, sô, o resto de matemática. essa
_

coisa assim, não dava nada."51 ~

A escola ou o local em que ela funcionava era.i


obra dos proprios colonos e o professor era escolhido en
tre eles e pago pela comunidade. Depreende~se que não
havia orientação pedagógica e, possivelmente, pouco mate

SOVOITENA, Miguel e Miguelina Rubik Voitena, Entre -


vista concedida a Maria Theresinha Sobierajski Barreto
em dezembro de 1977, em Nova Galicia, Mun. de Major Ger-
cino, e depositada no Lab. de Histôria Oral sob n9 PE-O6
Nolao, p. 30-1
SLGAZDZICKI, Francisco. Entrevista concedida a Më Te
resinha Sobierajski Barreto, em maio de 1978, em Pínhei~
ral, Mun» de Major Gercino e depositada no Lab. de Histé
ria Oral da UFSC s0b n2 PE~O6-NO148, p. 24.
rial didático. O objetivo era a preservação do idioma
polonês, das canções e da instrução religiosa. A fun -
ção de "professor" não era especifica pois ele continua~
va com suas atividades agrícolas.

A entrevista a seguir explicita esse interesse


das familias pela instrução de seus filhos, por sua pro-
pria iniciativa.

Entrevistado: Escola, a primeira escola


que o Governo deu para o Pinheiral foi
em 1919, mais ou menos, escola pública,
e também em Nova Galicia, que é um com-
plemento. Como não podia haver dois pro
fessores, porque a área... Como havia
poucos professores e o problema de le -
var um professor para lá saia caro, era
feito assim: o professor dava aula um
dia no Pinheiral e outro em Nova Gali ~
cia."(...)
Entrevistador: Antes de 1919, não havia
qualquer professor?
Entrevistado: Não; apenas os pais e os
colonos, uns que sabiam mais ensinavam
os filhos dos outros, coisas assim."52

Não sô o idioma polonês era ensinado as crian-


ças, como também os jovens passaram, mais tarde, a fre -
quentar aulas ã noite, com o objetivo de aprender o por-
tuguês, o que bem demonstra o interesse pela instruçao
vv
e
a disponibilidade para se adapterem à nova terra, vencen
do a primeira barreira, a da lingua.

52
SZPOGANICZ, Eugenio. Entrevista concedida a Arle-
. .

ne Maria Maykot Prates, em abril de 1978, em Florianopo~


lis, e depositada no Laboratório de Historia Oral sob ne
"Entrevistadoz E depois de noite, quan
do dava a escola, mas isso foi depois
... Foi o Bruno Spoganicz que dava au
la de noite, pra ensinar falar os mo-
ços, falar brasileiro, a língua brasi"
leira."

O espirito comunitário, que já se ressaltou aci-


ma com relação aos cuidados dos cemitérios, manifestou-se
também no pagamnto ao professor e no fornecimento de ma»
terial de iluminação ~ querosene - que competia aos alu -
nos providenciarem.

"Entrevistadoz
I A
Então pagava um mil .

reis por mes e dava um litro de que~


`

, _

rosene cada mes, cada um."

Ao se instalar a escola primária com subsídios


governamental, deixam as familias de providenciar a ins ~
trução formal das crianças quanto ä lingua polonesa. En~
tretanto, algumas famílias continuam a instruir seus fi -
lhos e mesmo os vizinhos em casa, nos periodos de folga.

"Entrevistado: Quando colocou escola,


de brasileiros, o polonês ficou para
trás. Sô nas familia quem sabia ler,
então ensinava em casa."53

Na área, também detectou a presença de uma socie


dade com finalidade recreativa, cultural e representativa

53CAZDZICKI, Francisco, Entrevista concedida a Maria


Theresinha Sobierajski Barreto, em maio de 1978, em Pi -
nheiral e depositada no Lab. de História Oral sob ne PE ~
O6~N0l48› P. 24.
do grupo em caso de visitas de maior importância.

Tal fato, para um grupo constituido de uma cente


na ou um pouco mais de adultos, não deixa de surpreender,
ainda mais quando se relaciona com a problemática da imi-
~
graçao constituida de grupos dispersos, originados de mül
tiplas localidades.

A Sociedade Polonesa funcionou na casa construí-


da por João Mickalski e que ainda existe nos dias atuais.

Foi construida pelos irmãos Jaraceski (André e


Theophilo) e a entrevista a seguir fornece detalhes sobre
sua construção:

"Entrevistada: Fabricou os tijolos. E


a madeira ele cortou, porque isso era
tudo mato virgem, quando ele cons ~~
truiu"(...) `

"Entrevistadaz Meu pai fez essa casa


assim grande. Vê que nem tem dois
quartos pequenos. Então, lá eles fa»
ziam as reuniões e aqui dançavam, Ea~
ziam as festas e os banquetes. Inclu~
sive tinha até ministro e cônsul da
Polônia, aqui(...)
"Tinham muitos livros. Tinham uma ...
Sociedade Polonesa. Livros da vida da
,.. história da Polonia."54

~~ A Sociedade passou a seguir para outras residên-

54PIAZZA, Anita Mickalski. Entrevista concedida a M!


Theresinha Sobierajski Barreto, em dezembro de 1977, em
Pinheiral e depositada no Laboratório de História Oral da
Universidade Federal de Santa Catarina sob n9 PE-O6-NOl43
p. 3 e 7.
cias, sendo que o último responsavel, ao mudar~se para Ma
fra, levou os livros, o que parece ter sido o fim da So ~
ciedade, que provavelmente estava em fase de dec1ínio.55

A sociedade reunia as familias nas festas tradi~


cionais - Natal, Três Reis - para cultuarem a tradição pg
lonesa dessas festividades, realizando a união das Eami -
lias e a distribuiçao de guloseimas às crianças, seguindo
se baile. -

"ãntrevistadaz Ai era baile, era casado,sol


teiro, tudo. E... e sempre união, nunca da
w
briga, nada. Hoje em dia não da mais pra
fazer isso."55

Também as "Kolendas" - grupos corais que do Na ~


tal até 6 de janeiro anunciavam, de casa em casa, o nasci
mento de Cristo - eram organizadas pela Sociedade, inclu-
sive as vestimentas apropriadas dos participantes.

A associação "Sociedade Polonesa” funcionou, pro


vavelmente, até a década 1920 - 1930.

2.5 ~ RESULTADOS DA COLONÍZÀÇÃO¢

Transcorridos, praticamente, noventa anos da che


gada dos imigrantes poloneses no Alto Vale do Rio Tijucas
_..---.------¡-_;
§5Trata-se do Sr. Miguel Kupic que, em 1914, ainda a~
parece nos registros paroquiais de Nova Trento ao reali ~
zar novo casamento.
561b1à., p. 13.(V@r nota S4).
pode~se tecer considerações sobre os resultados dessa co-
lonização.

Atualmente, na area, o cultivo de maior monta ê


o fumo. Os habitantes, analisando as condições da re -
gião, entendem que o cultivo do fumo trouxe uma vantangem
~
a compra garantida de toda a produçao por preço valido pa
ra qualquer quantidade, uma certa assistência quanto ao
fornecimento de adubo, financiamento para construção da
estufa e atendimento no seu funcionamento, bem como com -
pra de pequenos tratores adequados ao relevo da região.
Entretanto, todos parecem estar cientes dos prejuizos que
essa cultura traz ao solo, e mesmo à saude, pois alguns-
apresentam problemas no trato com a planta. Normalmente
faz parte de seus planos plantarem fumo por mais alguns
anos e, em seguida, dedicarem-se a outros cultivos, em es
pecial ã uva e a outras frutas.

Conclui-se, pelo presente levantamento histórico


que o imigrante polonês introduzido na região foi pouco-
atendido, praticamente abandonado a própria sorte.

Seu espirito de trabalho, a vontade de sobrevi -


ver e o orgulho de ser enfim proprietario de uma porção
de terra fizeram a região ser definida como um celeiro.
No entanto, as dificuldades de escoamento da produção, a
no
garantia de compra de produçao por preços minimos, problg
mas tão característicos das áreas rurais brasileiras, bem
A ø
como a ausencia de estudos necessarios sobre a melhor for
, _

ma de aproveitar os recursos da região levaram a substi -


tuição de cultivos diversificados por uma monocultura exi
gente e que funciona num sistema que alija o cultivador
do processo de decisao quanto a preços, que são estabeleci
›~›

dos pelas companhias, que classificam o produto e determi~


nam o valor de cada categoria. Evidentemente os benefí «
~
cios para o agricultor nao sao muitos.
vv
E urge que se de
ao homem do campo a atençao que merece, pelo muito esforço
›-.›

dispendido por eles e seus antecedentes.

Por outro lado , as tecnicas rudimentares de_ cul


tivo, sem a devida assistência técnica, resultando em bai-
xa produtividade, as dificuldades na comercialização e es
coamento da produção, quer por falta de preços compensado~
res, quer pelas dificuldades rodoviárias, bem como a ausêg
cia de outras perspectivas econômicas na área constituem
razões de constante êxodo da região.
3.0 _ os P0L0NEsEs 00 ALT0 VALE 00 Rio Tijucas
ANÁLISES DEM00RÃP1câs.

As análises demográficas foram baseadas nas fi-


~
chas de reconstituiçao familiar (PRF) completas, distribui
das por períodos vintenais, conforme quadro abaixo:

Distribuição das FRF Completas da Etnia Polonesa

Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo

PERÍODO irrita 111l-1_ÊRÊ 1QQNPëÊTÂ5_1 11


n° absoluto Íwišerceotual _“
Í

1891 _ 1910
'

59 14,9
11911 - 1930 J
~

117 29,6
1931 _ 1950 220` 55,5

TOTAL 1

396 1

lO0,00
__a._. ,, , __ .- , , _, ,_, ,_ ,\ ____, ,, ,Alisa

Fonte: Fichas de Reconstituição Familiar elaboradas com


dados de casamentos e batisados dos Arquivos Paro~
quiais de Nova Trento e Boiteuxburgo.
-3.1 - IDADE MÉDIA DOS NOIVOS E NOIVAS

As tabelas IV e V reEerem~se a idade dos noivos


do periodo vintenal 1891 ~ 1910 e nela os cônjuges estão
divididos em categorias: imigrante, primeira geração, se«
gunda geração e misto. Entendem~se por mistos os filhos
de um casal em que um dos cônjuges ê imigrante e o outro
nascido no Brasil.

Verifica~se pelas tabelas IV e V que os cönjuges


são em sua quase .totalidade imigrantes, pois a geração
nascida no Brasil está no fim do periodo completando no

ximo vinte e um (21) anos, já que a primeira leva de polo~
neses na área chega em 1890. O caso de noivo da lê gera~
ção com vinte e três (23) anos ao casar e filho de imigran
te polonês nascido em Brusque, onde a presença de polonesa
foi detectada nos Arquivos Paroquiais a partir de 1875,
pa
ra nascimentos.

A idade media encontrada ê a seguinte:

a) idade media do noivo ~ 24,02

1>) idade média da noiva _ 18,65

Nas tabelas VI e VII apresentaese a distribuição


dos noivos e noivas, respectivamente, por idade ao casar,
TABELA IV

Idade Média dos Noivos do Grupo Étnica Polonês

Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo

Período 1891 - 191o


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1

_ _ _ __ ___ __ _____ _

Idade Média 1294 + 55 z 23,52 + 0,5 = 24.02

Fonte: PRF 1891 - 1910


TABELA V

Idade Média das Noivas do Grupo Étnico Polonês

Parôquias de Nova Trento e Boiteuxburgo

Período 1891 ~ 1910


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1 21222 Noxvàs
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47 6 53 962

Idade Média da Noiva 962 + 53 z 18,15 + 0,5 z 18 9 65

FOHCQZ FRF 1891 ~ 1910


TABELA VI

Idade Média dos Noivos do Grupo étnico Polonês

Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo

Período 1911 - 1930


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Idade Média do Noivo 2018 + 83 + 0,5 = 24,81

Fonte: PRF 1911 - 1930 O


TABELA VII

Idade Média das Noivas do Grupo Êtnico Polonês

Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo

Período 1911 - 1930


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xóââe Média 1746 + só z 20,30 + 0,5 z 20,80

Fonte: FRF 1911 ~ 1930


referente ao segundo periodo vintenalz 1911 » 1930. Ca1~
cu1ou¬se para os noivos a idade média de 24,81 e para as
noivas 20,80. Constata~se um ligeiro acréscimo na idade
média dos noivos, enquanto que, a idade média das noivas
apresenta uma elevação de mais de dois anos. Observa~se,
ainda, que o numero de noivos e noivas da primeira gera -
~
cao aumenta, decrescendo o numero de cônjuges imigrantes,
e já se fazendo presente a segunda geração,se bem que de
forma reduzida.

Em relação ao terceiro periodo vintenal (1931 ~


1950) - tabelas VIII e IX - observa-se:

a) idade média dos noivos ~ 25,28


b) idade media das noivas - 22,39

Desaparecem os cônjuges imigrantes e os noivos


e noivas da lê geração são em maior numero. Entretanto,
os de 2§ geração e os mistos aumentam neste periodo em re
~
laçao aos demais, notadamente para o elemento feminino.

Comparando a idade média dos cônjuges, conforme


quadro abaixo:

Idade Média dos Cônjuges do Grupo Étnico Polonês

CATEGORIA z
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Noivo 24,02 24,81 25,28
Noiva 18,65
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20,80, 22,39
Í

Fonte: Tabelas IV, V, VI, VII, VIII e IX.


TABELA VIII

Idade Média dos Noivos do Grupo Étnico Polonês

Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo


Período 1931 - 1950
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Idade Média 3172 + 128 z 24,78 + 0¿5 = 25 ,28
Fonte: FRF›l931¬195O
TABELA IX
Idade Média das Noivas do Grupo Étnica Polonês

Parôquias de Nova Trento e Boiteuxburgo

Perioâú 1931 _ 1950


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Fonte: FRF l931~1950
Verifica-se que há pouca alteração na idade media dos no¿
vos, enquanto a idade média das noivas apresenta-se

crescimento, o que poderia talvez indicar a evasao do
elemento masculino da regiao em busca de melhores oportu~
nidades de trabalho. g
,,_

Constatou~se, em várias entrevistas, que a saí~


da da região para áreas próximas foi uma constante, mor -
mente dos elementos mais jovens.

"Entrevistador: E porque os mais maços


sairam?
Entrevistado: Ah, porque aqui não da~
va, porque o terreno era fraco. E pai
quando tinha uma família grande aqui,
vamo dizê, sete, oito, nove pessoa ,
com esse terreno ali não podia dá volÚ
ta pra viver. o'

Entrevistador: E para onde eles iam?


Entrevistado: Ah, isso talvez aqui pa
ra Nova Trento, para Brusque, aqui
pro veado, para outro lugar, saíram
para trabalhar.
Entrevistador: Para trabalhar. Como
agricultores?
Entrevistado: Näo, eles pegavam mais
alguma coisa.
Entrevistado: Não, isso alguns que
saíram por aqui, pegaram mais outro
ofício. Tavam trabalhando de caixeiro
nas usinas e tudo.57

"Entrevistadorz E o Paulo e o Gabriel


são agricultores 7
Entrevistado: Trabalham na olaria.

VOITENA, Miguel e Miguelina Rubik Voitena. Entreviã


ta concedida a me Theresinha Sobierajski Barreto, em a ~
bril de 1978, em Nova Galicia, Mun. de Major Gercino, de»
positada do Laboratório de Historia Oral da UFSC, sob ne
P Q 40
Entrevistado: Um tâ pintor, em Brus -
que'
Entrevistado: Um pintor e outro traba
lha na olaria, que vai para Caneli »
flhaousg

./

i
A falta de terras para agricultura do tipo ex-
tensiva e.o esgotamento do solo foram fatores que determi
X
varam a saída de elementos jovens.
'

Ficava o mais novo


. .

com os pais e depois herdava a terra, enquanto os demais


iam procurar trabalho ou terras em outros municípios ou
mesmo em outros estados.

"Entrevistadoz Então saíram, foram pro


Diamante, por todo o canto, sô aque -
les mais novo alguns ficou. Mas agora
'

esses tão se avirando. Naquele tempo


eles já não podia, porque desmataram
todo o terreno. Já era fraco, então ,
tinha outros lugares que eles achavam
que ê melhor terreno, eles se meteram
lá. Assim como o tio João o tio Si-
mão, o Francisco tambêm."š9_
4

De um casal com dezesseis filhos, obtiveram-se


informações que comprovam a saída da região, em busca de
trabalho em áreas próximas e mais distantes, como também
o hábito de voltar para buscar a noiva na região.

'Entrevistador: E os outros filhos,


mais nenhum mora aqui?
Entrevistada: Não... assim lá do ou»
tro lado mra uma filha. E depois ,..
lã em São João Batista, lá mora uma
*filha que tem churrascaria perto da

581bid.. p. 8.
59.
Ibldop Po 20.
Usina, e depois tem outro filho que
tem sapataria, também mora em São
Joäo Batista.
Entrevistada: José. Esse aqui ê
João. Aquele lâ, mora em Paraná, (D\O
o
JOSêo E em Curitibaooop Natália. e O
Valdemiro. E depois em Umuarama,em Ba
ranâ, mora a Valéria, filha e o Domi~
nico, filho. lã aquele de São Paulo ê
o Floriano."5 -

Quanto ao casamnto na região, a msma entreviâ


tada esclarece:

"Entrevistadorz Casaram aqui e foram


trabalhar fora ou já trabalhavam fora
e vieram casar aqui?
Entrevistada: Näo; casaram tudo aqui
Sô aquele filho que mora em São Paulo
esse casou em São Pauloz
o marido da valéria, ele já tinha og¿
cine, trabalhava no Paraná. Então de
lá ele veio, mas o rapaz ê daqui. En~
tão ele veio, casou e levou ela para
lã. E o outro, o Dominico, ele também
trabalhava lã, mas veio casar com mo~
ça daqui."51

1
Evidencia-se que, mesmo saindo da região por
_prob1emas econômicos, voltam os rapazes para casar. Des-
sa forma, justiBica~se o aumento da idade das noivas ao
casar, pois somente depois de estabelecido num emprego ou

6OV0ITENA, Stanislau e Bonislava Koneski Voitena, En-


trevista concedida a M1 Theresinha Sobierajski Barreto,em
dezembro de 1977, em Nova Galícia, Mun. de Major Gercino,
depositada no Lab. de História oral sob na PE~o6»No144 p.
7. v

P; 89
como agricultor em outra área, voltava o elemento masculi
\
no a terra de seus pais. .

3.2 ~ IDADE MÉDxA DAS Noivas Nos CASAMEN ~


Tos con vlúvos.

Nos casamentos de viüvos (tabela X) a idade mê-


dia das noivas solteiras ê superior em relaçäo ao casamen
to com solteiros - 24,9. Incluindo-se nesse cálculo as
viúvas, a média apresenta uma elevação, passando para
28,9.

Calculando-se a idade média soente das viúvas,


por ocasião do novo casamento, tem-se 283 + 7 + 0,5 =
40,92. `

Verifica-se, pois, que a tendência nos casamn-


tos de viüvos ê com jovens solteiras, porém com idade mé-
dia superior ã das casadas com solteiros e as vifivas ao
contrairem novo matrimônio não são tão jovens. A falta
_ ..‹

de dados completos de ôbitos não permite análises mais


completas sobre a existência, por exemplo, de viüvas mais
jovens, a fim de determinar condicionantes ou não de com-
portamento neste setor.

3.3 - CONSTITUIÇÃQ DA FAMÍLIA

Para o estudo da Constituição da Família do grg


TABELA X
Idade média das noivas casadas com viüvos do grupo êtnlco
polonês ~ Parôqudas de Nova Trento e Boiteuxburgo.
Per1odo 1891 - 1950

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Fonte: PRF 1891-1950. Idade Média - 24,9 283 - viúvas


Idade Média ~ 28,9(com as viúvas)
TABELA XI

Constituiçao da família quanto ao número de filhos do


grupo étnico polonês

Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo

Períodø 1891 - 1950


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25 35 20 100
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6 36 1

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1 7 1
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8 8 8 64
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44 *

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Fonte: FRF 1891 - 1950


Média
1
1

de 347 1 44 = 7,B8Í702 + 102 z õ,8sf512 + 146 = 3,50


Filhoso
po de origem polonesa quanto ao nümero de filhos, elabo ~
rou-se a tabela XI, que apresenta o número de famílias e
o número de filhos, por períodos vintenais.

Não foram computadas as famílias sem filhos, cg


ja distribuição ê a seguinte: 16 casos no período 1891 -
1910, 13 no período 1911 ~ 1930 e 76 no período 1931 ~
1950.

TABELA XIÍ

Famílias do Grupo Êtnico Polonês


Parôquias de Nova Trento e Boiteuxburgo
Períøâø 1891 _ 1950
nur " 1-r--_ -
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PERÍQDQ
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1....-»

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1891 _ 1910
1

44 16 õo 73 , 3 26,7”
z

1911 _ 1930
1

102 13 115 fas,7 11,3 Í

1931 ~ 1950 146 75 221 1

66,0 34.0 ¡

TOTAL 292 104 1

396 ¡73.7 26,3


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Fonte: PRF « Período 1981 » 1910

verifica-se (tabela XII) que a percentagem' dos


casais sem filhos ê, em todo período de estudo, de 26,3%
e que no primiro período víntenal a percentagem ê de
26,7% diminuindo no segundo período vintenal para 11,3% e
apresentando no terceiro período mais elevada 34%.

A percentagem mais alta, no terceiro perÍodo,de


casais sem filhos poderia ser um indicativo da evasão,
0
`

pois, apôs constituido o casal, poderia migrar para áreas


mais promissoras e poderia também ter-se um certo numero
de casamntos recentes (1949 e 1950) em que o nascimnto
do primeiro filho não tivesse ainda ocorrido '

Observa-se, na tabela XI, o número de familias


por períodos vintenais, bem como o número de filhos. Tem~
se um auento significativo de famílias do primeiro para
o segundo periodo e um crescimento relativo para o tercei
ro período, podendo-se dessa forma constatar uma altera ~
ção do ritm de povoamento da região, quanto ao grupo' de
origem polonesa. 0 número de familias não cresce no ter
ceiro período na mesma proporção que se verifica no segun
do período, cujo crescimento equivale a 2,3.

Quanto ao numero de filhos, a mdia ê de 7,88


no primeiro periodo, descresce no segundo periodo para
6,88 e apresenta a mdia de 3,5 por casal no terceiro pe»
ríodo, onde também se verifica que não há casos de fami -
lias com mais de ll filhos. '

f// Conclui-se que há uma diminuição bastante acen-


tuada do nümero de filhos por casal, o que poderia indi -
car um certo controle sobre a natalidade e planejamnto
familiar, provavelmente ditado por razões econômicas e sg
\CiaiS.

.
Mais uma vez, afirma-se que as observações
são
parciais, devido à falta de dados de ôbitos, o que pode ~
ria elucidar a diminuição ou não da mortalidade, princi -
palmente a infantil.
3.4 ~ INTERVALO DE NASCIMENTOS.

A tabela XIII apresenta os intervalos entre o


casamento e o nascimento do primeiro filho (coluna a); in
tervalo entre o antepenültimo e o penúltimo (coluna b) e
intervalo entre penúltimo e último filho (coluna c).'

Evidencia-se que as concepções pré-matrimoniais


aparecem somente no segundo e terceiro periodo vintenais,
não tendo se registrado durante o primeiro periodo (1891-
l9l0), quando, confornm se observou atrás, os noivos e
noivas eram em sua quase totalidade imigrantes.

O nascimento do primeiro filho ocorre com maior


frequência nos três períodos no primeiro ano de casamento
praticamente em 50% dos casos. A seguir, dentro do segun-
do ano, numa percentagem variando entre 20 a 30%.

A ausência de dados de nati-mortos impede uma


análise mais acurada da totalidade de nascimentos e, pro-
vavelmnte, alteraria o quadro dos primeiros nascimentos

Já as colunas E (D E sobre os ultimos nascimn »


tos registrados atestam a prática de um espaçamento entre
os filhos, pois, a exceção do terceiro período ( 1931
-
1950) da coluna Q a frequência ê maior na coluna: "25 me‹
ses em diante;" A exceção anotada deve ser entendida co
mo de famílias de formação recente, que ainda não inicia~
ram o planejamento, o que não invalida a tendência aponta
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lu".
TABELA xlv

Intervalo entre nascimentos, com exceção dos intervalos,en


tre o casamento e 19 filho, penúltimo e último filhog do
grupo étnico polonês

Parôquia de Nova Trento e Boiteuxburgo

Período 1891 _ 1950

meses de ¬¿11,9 1919 ;{V_k_0Uantid@d€ 9 911 _ o191_ 1

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*
1890
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1911 Í 1931
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1890
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1911 19311
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1
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f~222 o¬1fl3l9 1 1930. 12195Q.1111919 1 1l93°2,} 1950


7 É

5
1 1 1 7 7
8 _..
4 2 32 16
9 1

2 4 18 36
10 - 3 30
ll 2 63 1

4 22 66 44
12 2 10 24 120 72
13 3 11 1
6 39 143 78
14 ^
3 15 17 42 210 238
15 ~1 4 21 9 60 315 135
\

16 2 10 1
õ 32 160 96
17 ll 187 136
`

5 8 85
18 23 `5 414 90
3 54
19 2 27 1

9 38 513 171
20 6 17 10 120 400 200
21 5 18
1
5 105 svõ 105
22 1

15 20 1
5 330 440 110
23 9
11 24 1

a 253 552 184


1

24 *

15 28 8 360 672 192


25 13 11 ;

9 325 275 200


26 9
15 14 1

1
2 390 364 52
12 21 8 324 sõv 216
7 2

14 4 196 392 112


12 16 2 348 464 58
1

4 8 5 120 24o 150


6 8 2 186 248 62
3 6 1 96 192 32
3 6 2 99 198 66
4 9 136 soõ
7 8 1 245 ziao 35
7 8 1 252 zas 36
1 3 5 37 lll 185
5 5 1 190 199 38
2 5 2 78 195 78
2 3 l 80 120 40
2 3 3 82 123 123
2 2 84 e4
1 4 1 43 172 43
no 1 44
-na 1 1 45 45
nun
3 1 138 46
_.

1 2 48 só
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98 - 1 - - 98 -

TOTAL 203 463 164 5688 10.756 3640

Fonte: FRF 1891 - 1950

19 período 29 período 39 período


média de
intervalos 28'Ol 23'23 22'80
Para o estudo do intervalo médio dos filhos da
população de origem polonesa elaborou-se a tabela XIV u»
tilizando-se a mesma metodologia do estudo da idade média
dos noivos. Também se fez a divisão das famílias, con -
forme a data do nascimento, em periodos vintenais.

Obteve-se a seguinte média de intervalos entre


nascimentos:
Í*

p
WP;-_.:_§Íouo 1Np:E:R_\¿_A_1,_ç_ MÉJDIQ turns Nâscmmvros
1891 - 1910 28,01
1911 - 1930 23,23

_l9§l_¿fJWl2§0 J__1 f_ I 'N vw


I;
@
Fonte: tabela XIV

A tendência de diminuição do intervalo pode ser


um indicativo da diminuição de mortalidade, resultado da
melhoria das vias de comunicação, permitindo um atendi -
mento mais urgente quando necessário. Deve-se levar em
conta que outros dados já aqui apresentados não confirmam
a hipotese de uma prática de espaçamento que tivesse sido
praticada no primeiro periodo
O
e sendo paulatinamente aban
donada nos periodos subsequentes. A falta de dados de ôbi
tos parece no primeiro periodo ser a unica razão do inter
valo médio maior.

Estabelecendo-se um intervalo médio para todo o


período 1891 - 1950, têm~se 24,63, portanto o grupo popu-
lacional de origem polonesa se enquadra no tipo não-ma1-
thusiano.
3.5 - MOVIMENTO ANUAL DOS CASAMENTÔS E BA-
TISADOS.

Para estabelecer o movimento anual dos batisa-


dos e casamentos da população de origem polonesa estabelg
cida no Alto vale do Rio Tijucas, cujos nucleos habitacig
nais estão englobados nas áreas paroquiais de Nova Trento
e Boiteuxburgo, utilizaram-se as fichas de registro indi-
vidual de casamentos e batisados montadas com dados ex -
traidos dos livros apropriados.

Elaborou-se, então, uma tabela para o período


1891 ~ 1950, na qual os eventos (casamentos e batisados)
foram agrupados por ano e por mês. `

Os dados de ôbitos, por serem parciais e bastan


te incompletos, não puderam ser utilizados para confecção
de uma tabela.

O gráfico I foi,então,montado a partir dos da-


dos agrupados anualmente.

A análise do gráfico I permitiu estabelecer ci-


clos, considerando-se como tais os intervalos entre um
ano de menor incidência até o de mais alta incidência dos
eventos registrados; isto ê, tomou-se como início de ci-
clo o periodo que na representação gráfica apresenta-se
como o ponto mais baixo (baixa do ciclo) e término do mes
mo o prôximo ponto mais alto (Alta do ciclo). a

Obteve-se para casamentos os seguintes ciclos:


Gráfico I- MOVIMENTO ANUAL DE CASAMENTOS E BATISADOS DO
GRUPO DE ORIGEM POLONESA PERIODO 1891 '- 1950
Puräquics Nova Trento e Boifeuxburqo

LEGENDA:
F.

---zw.-.----BATISAOOS
'_-_*--' CASAMENTOS

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04 65 45 Q? 4% 49
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50
09 §
_ - -f'

FONTE - REGISTR OS PAROQUIAIS DE NOVA TRENTO E BOITEUXBURGO

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CICLOS DE CASAMENTOS
¿ __ , _ __

_ U Incidëncia_
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Intervalo
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anos
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Baixa Alta 'W " f
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1892 1896 5 anos'


1997 1906 10 âDOS
1907 1913 7 anos
1915' 1926 12 anos
1927 1928 2 anos
1929 1938 10 anos
hzzz 1943No ¬~ ~
z 22.»zez9¬¬
~zmz9 ¿L94Q_ Hz”
_ «z 6? a3°$flz9;2
_
Fonte: Gráfico ~ elaborado com dados dos Arquivos Paro-
I
quiais de Nova Trento e Boiteuxburgo.

E para batisados tem-se:

CICLOS DE BATISADOS
fauna-¡~"'”"' _' nn"*_, ¡' '
na '
,_v:;_fi_ 1; __ f ,
f ff »-~¡.-_' _,
~f f ~

w; M_?fÍrIncidência A Í Int€TVã10 - âDOS


;f22B§i×2111_ os Alta 9 wr '
, ía ' W; ,1 ,

1891 1900 10 anos


1902 1903 _ 2 anos
l9Ó4 1913 10 anos
1914 1922 9 anos
1923 1931 9 anos
1933 1938 6 anos
1939 1944 'f" rd anos
'6Çnl."fIIánt ^
9 ,V¡__
,

Fonte: Gráfico I - elaborado com dados dos Arquivos Paro-


quiais de Nova Trento e Boiteuxburgo.

verificou-se que os ciclos de casamentos apre -


sentam uma certa regularidade, um de maior duração ê pre-
cedido e seguido por um de menor duração, com uma unica
exceção, correspondendo ao periodo de 1927 (baixa) e 1928
(alta), em que o ciclo apresenta uma duração bem menor
comparada aos demais.”

A primeira alta de casamentos corresponde ao


pe
ríodo imediatamente seguinte à chegada da primeira :leva
de imigrantes (1891), pois os que emigraram solteiros e
mesmo vifivos, tão logo se estabelecem na área. constitui
ram familia. Evidencíou~se, também, que o ano seguinte
(1892) apresenta poucos casamentos, o que confirma o que
se afirmou. i

Os anos de 1894 e 1895 Podem representar perig


dos de crise econômica e demográfica, entendendo-se pela
primeira as dificuldades que todo grupo imigrante encon -
tra nos primeiros anos de instalaçao,
na
bem como talvez a
não existência de novos lotes de terra a serem ocupados
pelas novas' familias, pois, como se depreende do relato
abaixo, a chegada de nova leva de imigrantes em 1895 ê
que conduziu à abertura de mais uma área de terras a* ser
ocupada:

"Então, sabe como eles fizeram? levan-


tou... se ajuntou turma de quinze bg
mens armados, fuzil, winchestra, pis-
tola de dois canos, comprido assim, e
foice e um guarda junto pra cuida. As
sim
I
foram
I
indo lâ prâ cima. Foram com .

agua pra cima. Puxaram o cipo,


I
fize-
ram uma corda de cipô. E quando eram
duzentos metros então ficaram parando
“esse... esse lote ê meu". No outro
lado era do outro; no outro lado do
rio.-Assim foram, até se colocaram lá


_na Galicia.“62

Também o trecho seguinte pode explicar a não e-


xistência de casamentos de elementos de origem polonesa
nos anos de 1894 e 1895, pois, sendo pequeno o numero de
familias, já se haviam esgotado as possibilidades de casa
mentos, isto ê, rapazes e moças em idade de casar; bem co
mo explica a elevação desse numero no ano seguinte com a
chegada da segunda leva - 1896 (12 casamentos) o mais al-
to em todo o periodo vintenal.

"Ê, pois ê. Ali então vieram para cá.


E quando chegaram aqui em Brusque, em
Nova Trento, disse: Não aqui tem uma
... uma terra nova, vão ali. Ai fica-
ram aqui mesmo aqui. Aqui já tinha
cinco familias polonesas. Os polacos
com polacos se vão entender, porque
isso tudo o resto já era brasileiro .
Ai quando se encontraram lá na Divisa
eles iam com bagagem toda, lâ não ti-
nha mais estrada, descarregavam no
chão. Cada um levava muchila nas cos-
tas e carregava. Ai vieram com cinco
mulas ou cinco cavalos de cargueiro
pra ajuda. Ai eles vinham, picada Bei
ta a faca. Por isso eles chegaram
aqui no Pinheiral.'53

Evidencia-se que o novo grupo imigratôrio de

'62GAZDZICKI, Francisco. Entrevista concedida a ›Maria


Theresinha Sobierajski Barreto em abril de 1978 em Pinhei
ral, Mun. de Major Gercino e depositada no Laboratório de
Historia Oral da UFSC, sob nã PE - O6-NOl42. pag. 7.
63GAZDZICKI,Francisco. Entrevista concedida a Maria
Theresinha Sobierajski Barreto em abril de 1978, em Pi-
nheiral, Mun. de Major Gercino e depositada no Lab. de
História Oral da UFSC, sob o n2 PE-O6-NO148. p. 2.
origem polonesa veio engrossar o contingente dessa origem
e permitiu os casamentos entre os seus elementos, devendo
nesse momento, serem levadas em conta as dificuldades de
adaptação de um grupo minoritârio com lingua bem diversa,
numa área de colonização, majoritariamente, italiana.

Um casal, possivelmente, receberia, além de lo-


te de terras, mais beneficios em sementes, ferramentas do
que um solteiro. Em razão deste fato , justifica-se o au
í
mento dos casamentos no periodo anual imediato ã chegada
dos imigrantes, bem como a baixa nupcialidade verificada
nos anos seguintes. _

Para o ciclo que se inicia em 1897 e termina em


1906 observou-se o seguinte: o número de casamentos apre-
senta em 1897 uma baixa bem significativa, confirmando o
que se disse acima a respeito das dificuldades de integra
ção iniciais do grupo imigrante, e mantêm em todo o ciclo
uma média de poucos casamentos anuais. Os anos de 1904
e 1905 não apresentam nenhum casamento, isto ê, indice ze
ro e num relacionamento com a curva de batisados também
se verificou que apresentam uma baixa consideravel.
I
'

Tal
. , . .

relacionamento (casamentos e batisados) poderia indicar


uma crise agricola, cujos reflexos se fizeram-sentir so-
bre os eventos vitais. A falta de dados de ôbitos desse
periodo não permite mais uma vez completar a verificação.
O ano de 1906 (alta do ciclo) apresenta uma elevação que
corresponde exatamente ã metade da que se verificou em
1896. A observação da representação gráfica de todo
esse periodo (1897 - 1906) nos mostra que foi o mais esta
cionârio para os casamentos; no entanto os nascimentos a-
presentam taxas altas e quase sempre crescentes quando
comparadas ao ciclo anterior. Deduz-se nao estarmos di-
no

ante de dificuldades provocadas por crises econômicas, ex


ceção feita para os anos de 1904 e 1905,mas sim oriundas
de problemas de assimilação, já citados anteriormente.

"É talvez certo dizer que mesmo nas


mais favorâveis condições, quero di-
zer circunstâncias, a assimilação nun
ca se completa nos imigrantes de pri~
meira geração; completa-se, porêm,mui
tas vezes nos de_segunda e quase sem-
pre nos de terceira.“64

Assim o ciclo 1897 - 1906 não corresponde ainda


à primeira geração, que somente no ciclo seguinte estaria
casando e realizando o processo de assimilação, conforme
se verificou no estudo realizado sobre a assimilação do
grupo polonês na área de Nova Trento. “

O ciclo seguinte (1907 - 1913) mais uma vez de


monstra que um ano de numero significativo de casamentos
(no caso 1906) ê seguido de um ano de poucos casamentos
envolvendo elementos de origem polonesa. O mesmo tem-se
verificado para a alta do ciclo, neste caso 1913, que ê
precedido por um ano de poucos casamentos, mas, não ê a-
companhado na curva de batisados, que para o mesmo ano a-
presenta quase um salto. Em 1913 vê-se repetir o mesmo
numero de 1896 (12 casamentos), o que atesta não sô o
crescimento da população de origem polonesa como também o
desenvolvimento do processo de assimilação.

Donald. _1}_ç__omoda§ã9__e asgimirlaçãø. In: CA -


.64.'P1ERsoN,
BRsp,HQsvaldo R. Êfinalii Textos de Antro olo ia. P. 51,~
Para o ciclo 191S'- 1926 a curva vai ascendendo
'.

em relaçaonaos ciclos anteriores e o mesmo acontece com a


nu

curva de batisados. É quando se iniciam os casamentos e


consequente periodo reprodutivo da primeira geração de
origem polonesa nascida no Brasil, em que não sô a popula
ção dessa origem ê maior como também se verificam os casa
mentos Bora do grupo de origem.

O ano de 1927 parece indicar um período de cri-


au Í I
se nao so para os casamentos como tambem para os batisa -
dos e tal baixa deve indicar dificuldades econômicas e
não mais de assimilação entre os grupos da região.

De 1929 a 1950 identificaram~se dois cic1os,sen


do um de maior duração, que vai até 1938, e um de menor
duração, que se inicia em 1943 (baixa do ciclo). Compa~
1

rando-se o periodo 1929 a 1938 com a representaçao


uu
gráfi-
ca dos períodos anteriores (1915 a 1928), verificou-se um
certo estacionamento dos registros de casamentos, que so-
mente em 1936 começam a ascender. Esse comportamento es
tacionârio não se verifica na curva de batisados, o que
poderia indicar um certo processo de evasão do elemento
jovem em busca de, melhores oportunidades de trabalho, em
áreas adjacentes, mas não pertencentes a mesma parôquia ,
(no caso Boiteuxburgo e Nova Trento), ou mesmo outras lo-
calidades catarinenses e de outros estados.

Verificou-se, através de varias entrevistas,que


nas famílias numerosas ê comum os filhos irem buscar tra~
balho alhures, ficando um para cuidar dos pais e mais tar
de herdar a propriedade, que, por não ser muito vasta, se
sofresse muitas sub-divisões, se tornaria anti-econômica.
I ou I
"... la em Sao Joao Batista, la mora
no `

uma filha que tem churrascaria perto


da frente da usina, e depois tem outro
filho que tem sapataria, também mora
em São João."65

"Entrevistador: E os outros... ê que a


disse que estão tem uma em cada cidade
Um em São Paulo, em Curitiba... Porque
eles não quiseram ficar aqui?
Entrevistado: Ah... por que sabe...que
eles tem o oficio deles né, O filho
que mora em Paranã, ele... trabalha na
roça lá. Mas desde solteiro ele foi
para lã, casou lã e até ficou viúvo." 66
.

_ .

"... Aquele lã mora em Paraná, ê o José


E em Curitiba que mora uma filha, Natá
lia e o Valdemiro. E depois lá em Umug
rama, em Paraná, mora o Valério e o fi
lho Dominico... E aquele de São Paulo,'
que mora, ê Floriano.”5%

"Entrevistador: E por que os mais moços


saíram?
Entrevistado: Ah, por que aqui não da-
va, porque o terreno era fraco. e pai
quando tinha uma familia grande aqui
vamos dizê sete, oito, nove pessoas ,
'com esse terreno ali não podia da vol

ÕSVOITENA, Estanislau e Bonislava Voitena. Entrevista


concedida a Maria Therezinha Sobierajski'Barreto, em de -
zembro de 1977, em Nova Galícia, Municipio de Major Ger-
cino e depositada no Laboratório de História Oral da UFSC
sob ns PE-06-N0144. p. 7.
õõlbid., p. 8.

6.71bid., p. 8.
ta pra viver."68i

"Foram ganha fora porque aqui não tis,


nha ganho nenhum. Cada um fazia a sua
roça não pagava o outro pra ajuda. E
o outro , quem faz pouca roça, tinha
mais família, não tinha o que fazer ;
l O I
eles saiam fora pra ganha um pouco ,
nêousg

0 periodo que se inicia em 1943 até 1950 apre -


senta uma ligeira elevação que indica não sô o crescimen-
to da população, a continuação do processo de assimilação
com outros grupos de origem, como também melhores condi -
ções da região pela introdução de culturas com garantia
de compra da produção, no caso o fum0, que recebe assis -
tência técnica das companhias interessadas. Os entrevis
tados são unânimes em afirmar que a região apresenta no
momento melhores condições para o agricultor devido ã in
trodução da cultura do fuo e da maior procura de produ -
tos agrícolas na região, não mais necessitando o agricul-
tor trazê-los a Nova Trento, Brusque ou mesmo Tijucas.

"Entrevistador: Então, falando assim ,


o senhor acha que agora o Pinheiral

VOITENA, Miguel e Miguelina Rubik Voitena. Entrevis


ta concedida a Maria Theresinha Sobierajski Barreto, em
dezembro de 1977, em Nova Galicia, Município de Major
Gercino e depositada no Laboratorio de Historia Oral da
UFSC, sob n2 PE-O6-180. p. 4.

ÕQGAZDZICKI, Francisco. Entrevista concedida a Maria


Theresinha Sobierajski Barreto em maio de 1978 em Pinhei~
ral, Município de Major Gercino e depositada no Laborató-
rio de Histôria Oral da Universidade Federal de Santa Ca-
tarina, sob né PE-06-NOl48. p. 8.
tem mais condições de vida do que há
anos atrás?
1Entrevistado: Muito mais, muito mais.
Entrevistado: Porque sabe, agora os
mantimentos são tudo mais caro, e es
tradas são melhores. Antigamente todo
mantimento que tinha, a batatinha, o
milho, tinha que levar prá Brusque
era a mais perto cidade. Levavam três
dias ida e volta. Tinha que ter carro
ça tinha que ter cavalo bom, corria
ferrar cavalo e ir lã; vendeu por ve~
zes um saco de milho por oito mil
zrêis. Por cinco vendiam o que? Quaren
ta mil réis. O qu sobrava pra eles ?
Sobrava quase nada. Mal mal que dava
pra viver. ëoje não, hoje se tem algu
ma coisa pra vender, vem em casa. -Se
vende muito em casa."
"Vem, vende tudo o que tem. Não preci-
sa nem andar dez metros."79

3.6 - MOVIMENTO DE CASAMENTOS - ANÂLISE


DAS TABELAS VINTENAIS.

Os dados da tabela global de casamentos foram


distribuidos em novas tabelas abrangendo cada uma um pe-
ríodo de vinte anos e obtendo-se as seguintes séries 1891
1910, 1911 - 1930, 1931 -_ 1950. ca1¢u1aram-se, en1:'áo,t¿
xas referentes a um universo estabelecido em 1200 ( Ver

Tais procedimentos (tabelas vintenais e corres-


pondencia com um universo de 1200) permitem análises com-

GAZDZICKI, op. cit., acima nota 68, p. 10.


parativas do comportamento da população de origem polone
sa, bem como propiciam elementos para estudos posterio ~
res de comparação com outras populações cujos dados, so-
bre eventos vitais, estão sendo submetidos a idêntico
tratamento, dentro da metodologia aplicada pelo progra-
ma de Pesquisa Demogrâfica da Pôs-Graduação em Historia
da UOFOSOC0

Iniciando-se a análise das tabelas vintenais,


identificou-se os anos de maior e de menor incidência dos
registros e verificou+se:

1) série vincenal de 1891 - 1910.

Os registros mais significativos neste periodo


correspondem aos anos de 1891 e 1896 (10 e 12 casamentos,
respectivamente), seguindo-se um número de seis (6) casa-
mentos anuais em 1893 e 1906. Os registros mais signifi
cativos correspondem, portanto, ao período imediatamente
posterior ao da chegada das levas de imigrantes poloneses
para a área (1890 e 1895). ›

Os anos em que não se registraram casamentos fg


ram 1894, 1895, 1904 e 1905 gua, conforme já se apontou
na análise do Gráfico I, podem ser periodos de crises na
'H
agricultura.

A media de casamentos nesta série ê de 35 casa‹


mentos por ano. (valor absoluto)

2) série vinrena1 de 1911 - 1930.


Tem-se um ano sem registro de casamentos, o de
1912, e os períodos anuais de maior incidência (acima de
10 casamentos) correspondem aos anos de 1913, 1923, 1926
e 1928. A média de casamentos desse periodo sobe prati
camente para 7.0 que evidencia um aumento demográfico da
região, provavelmente acompanhado de um certo crescimento
econômico.
A

3) série vintenal de 1931 _ 1950.

Não houve ausência de registro de casamentos em


nenhum ano do periodo vintenal e os anos de maior incidên
cia, nesse período, computados agora acima de 15 casamen
tos correspondem aos anos de 1937, 1938, 1939, 1940, sen-
do que a partir de 1944 seu numero ê sempre acima de 15
casamentos anuais e 1949 apresenta-se como o ano de maior
incidência (22 casamentos). (Valor absoluto)

A média anual de casamentos ê de 12,7.

Conclui-se, comparando as séries vintenais de


casamentos:

~ que houve aumento crescente de população na


área estudada, pois a mêdia anual de casamentos ê sempre
crescente (3,4 - 79- 12,7).

- que os anos de crise, evidenciados pela falta


de registros de casamentos, diminui no segundo periodo e
não mais se apresentam no ultimo periodo estudado, tenden
do a partir de 1937 para um aumento do numero de casamen-
ÊOS.
~ esse aumento no número de casamentos envolven
do elementos de etnia polonesa ê o resultado do crescimen
to natural da população e do desenvolvimento do processo
de assimilação, entendendo-se como integração crescente
com os demais grupos populacionais, notadamente italianos
e lusos~brasileiros. (Ver CaP- 4.0).

3.7 ~ Movlnnnro De NASCIMENTOS ~ ANÁLISE


DAS TABELAS VINTENAIS.

Também os dados da tabela global de nascimentos


foram subdivididos em tabelas vintenais, como se apontou
atrás, para fins de comparação entre esses periodos. (Ver
6.10).

Verifica-se o registro de nascimentos de elemen


tos do grupo étnico polonês a partir de janeiro de 1891.
Há um sô registro em 1886 que foi simultaneamente regis-
trado em livros paroquiais de Nova Trento e Brusque. Tra
ta~se do registro de nascimento de Emilia Anna, filha de
Augusto Hoinatscki e Emilia Beker, nascida a 19.10.1886,
em Nova Trento. Reconstituindo-se a família, a partir
deste registro de nascimento, encontrou~se mais um batisa
do em Brusque, em l891¿não houve outros registros de nas-
cimento ou casamento.

Portanto 9 a presença de imigrantes de origem po


í
lonesa na área c0mprova~se a partir de 1891 e nos primei-
ros vinte anos têm-se 346 nascimentos o que dá uma média
de nascimentos de 17,3 por ano. Os anos de maior inci -
dência, com mais de 20 nascimentos sao
rw
1900, 1901, 1903 e
1910 e os de menor incidência são 1894 e 1907 com 11 nas~
cimentos.

Na segunda série vintenal têm-se 749 nascimen -


tos, equivalendo a uma média anual de 37,5, sendo os anos
com maior nümero de nascimentos (acima de 50 nascimentos)
1922, 1926, 1928 e 1929 e os anos de baixa 1911, 1914,
l9l5 E 1916.

Na série vintenal 1931 » 1950 têm-se 1151 nasci


mentos, com média anual de 57,6, sendo os anos de maior
incidência 1949 e 1950 com acima de 70 nascimentos e os
de menos incidência 1933 e 1937 com 39 e 40 nascimentos
,

respectivamente.

TABELA XV
Média de nascimentos do Grupo Étnico Polonês
Parôquias de Nova Trento e Boiteuxburgo
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1891 - 1910 17,3


1911 ~ 1930 37,5
1931 ~ 1950 57.6
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'
L '

Fonte: Tabelas vintenais de nascímentos.(Ver anexo 6.8)A

A tabela demonstra o crescimento da média dos


nascimentos nos períodos vintenais e observa~se que do .

primeiro para o segundo período o número de nascimentos ê


mais que o dobro; no entanto não se verifica o mesmo rit-
mo de crescimento no período seguinte 1931 _ 1950.
Conclui~se que a população de origem polonesa
,

na região, como se verificou em outras análises deste


trabalho, diminui o seu ritmo de crescimente, evidenciam»
do-se um processo de evasão dos campos para as áreas urba
nas ou outras áreas agrícolas.

3.8 - MOVIMENTO SAZONAL DE CASAMENTOS¢

As tabelas vintenais são também a base para a


análise do movimento sazonal de casamentos e batisados.

Con£igura~se nastabelasabaixo o movimento sazo-


nal de casamentos para as três séries vintenais.

TABELA XVI

Movimento Sazonal de Casamentos do Grupo Étnico Polonês


Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo
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Período 1891 « 1910'
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Fonte : Registros de casamentos das Paróquias êe Nova Treg


to e Boiteuxburgo e tabela anexo 6.8.
TABELA XVII

Movimento Sazonal de Casamentos do Grupo Êtnico Polonês


Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo
Período 1911 _ 1930

352582 ,Jc 1;? Ã Q 2 No 15 TOTAL


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4 9 12 14 25 9 12 139
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Vâäír lssfõo" _ 35 242 78 103 121 216 78 103 26 12oo


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Fonte: Registros paroquiais de casamentos de Nova Trento


e Boiteuxburgo e tabela anexo 6.8.

TABELA XVIII

Movimento Sazonal de Casamentos do Grupo Étnico Polonês


Parôquias de Nova Trento e Boiteuxburgo
Período 1931 « 1950
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Fonte: Registros paroquiais de casamentos das Parôquias '

de Nova Trento e Boiteuxburgo e tabela anexo 6.8.

E na tabela XIX aponta~se os meses de maior e


menor incidência de casamentos.
TABELA XIX

Meses de Maior e Menor Incidência de Casamentos


Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo
_¿§§MeióÊ,in¢i¿5§Çíäc i;fÍs1ÍM¢fi0rHih¢iãÊ?¢íš"diff
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PERÍODO7 Mês* iñvalor reÍativo¬Z"Mês*¬ Valor relativo
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1Janéiro 194 =Abril-julho
1910 *Maio
1

159 iourubro 53
*Março 0
1911 Maio 242 iDezembro 26
Setembro 1Abri1
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21 6 35
1930
Julho«outubro
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tMarço á8
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1931 Dezembro 33
Maio 160 Agosto 47
1950 \Novembro
Fevereiro__;f;_~f~z'f151 55
ff' ;:_--‹._'~~â›~__~f_ ““=aí-^- hd; _' '_ W ' "' ' ~ ^;;?,_¬;_':::~

Fonte: Tabelas xvi, xvI1 e xvxir

Verifica-se que para todo o periodo em estudo


(1890 ~ 1950), o ms de maio ê o de maior incidência de
casamentos, com um valor relativo em relaçäo a 1200 de
561 casamntos, seguindo~se o mês de setembro, com 550
casamentos (valor relativo), vindo a seguir janeiro, com
454 casamentos.

A tradicional preferência pelo mês de maio ê en


tendida pelos moradores da região como o mês mais alegre,
por ser mês da Nossa Senhora, demonstrando dessa forma o
sentimento religioso.

com as atividades agricg


Se relacionamos o fato
las, verifica-se que se trata do mês em que findam os tra
balhos na lavoura - milho, mandioca - cultivos que foram~
se tornando os tradicionais, na medida em que se substi -
tuiram os da terra de origem ~ trigo, centeio, formentão
(trigo sarraceno), batatinha.

O gráfico II permite visualizar com clareza que


o mês de setembro representa um pico de alta incidência
para o primeiro e segundo periodos vintenais, com um va-
lor relativo de 212 e 216 casamentos, respectivamente, em
av
relaçao a uma populaçao
øv
calculada em 1200.

Corresponde Ó mês de setembro ao inicio das ati


vidades agrícolas de plantio, o que parece ser também uma
êpoca boa para um casal iniciar sua vida, como se demons-
tra abaixo:

"Entrevistador: ... A senhora não lem»


bra que os pais diziam que tinha que
esperar o mês mais folgado dos traba~
lhos da lavoura?
Entrevistado 1: Por causa da lavoura,
então setembro.
Entrevistador: Setembro era o mês foi
gado para lavoura?
Entravistado 1: Pra lavoura, porque
ali apura, aí que já tem, quem vai
casâ já tem ajudante. Porque se eu
casar setembro, eu já tenho a minha
patroa pra ajuda na lavoura.
Entrevistado 2: Porque isso começa a
lavoura, né.
Entrevistado 1: É, setembro começa a
1. a.VOÍlra 0
Entrevistado 2: Setembro pra frente ,
nê."7l`

7lV0ITENA, Gervásio e Wanda Konecki Voitena. Entrevis


ta concedida a Me Theresinha Sobierajski Barreto, em maio
de 1978, em Pinheiral, Mun. de Major Gercino e depositada
no Lab. de História oral da Urso, sob ne Ps~oõ-NO171 p.7.
Grófšco II-MOVIMENTO SAZONAL DE CASAMENTOS
DO GRUPO DE ORIGEM POLONESA
Pâaóoums os Novâ msmo E ao|TEu,‹euRso
PER¡'ooos:(us9\-1910)-(1ê>11~1930)-(aeõwsso)

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FONTE-REGISTROS PAROQUIAIS DE CASAMENTOS DE NOVA TRENTO E BOITEUXBURGO


Jâ no terceiro periodo o mês de julho ê de maior
incidência de casamentos, com um valor relativo de l79,poE
tanto, uma marca inferior aos dois periodos anteriores.
Constata-se, pela análise do gráfico II, que os valores de
cada mês do periodo 1931 - 1950 não se apresentam muito
distanciados entre si, isto ê, diminuindo razoavelmnte as
alternâncias entre maior e menor incidência. Poderia is-
to indicar uma vinculação a outras atividades que não as
agrícolas, não na região, mas de elementos que, saindo jo-
vens, voltam para buscar a noiva na terra de origem. Isto
poderia explicar a mudança dos meses de maior alternância,
com exceção de maio que permanece. Fevereiro, que apare-
ce como um mês de incidência alta para o terceiro período
pode ser relacionado com a festa de Nossa Senhora que ê
atualmente a de maior significado religioso na Região.

Jâ em relação ao período de menor incidência, vg


rifica-se que março e dezembro constituem os meses em que
se verifica a baixa, isto em relação aos três periodos
vintenaís.

Atesta-se assim a influência dos preceitos reli-


giosos da quaresma e advento, já que o mês de abril também
figura entre os de menor incidência. Os casamentos reali
zados em dezembro são em sua quase totalidade apôs o NataL
Também a Baina agricola determina a baixa do mês de dezem-
bro, como se depreende das seguintes afirmaçoes.
mv

"Os meses do tempo do meu pai que apu-


rava mais, era mes agora de dezembro;
novembro e dezembro, o tempo das co-
lheitas de trigo."72

Em relaçäo ao terceiro período, quando começa a


ser introduzida a cultura do fumo, o mês de dezembro ( co»
lheita, amarração, colocação na estufa) ê também de grande
faina agrícola, envolvendo toda a família,desde as crian-
ças.

O mês de agosto sô aparece como um mês de baixa


de casamentos no terceiro período, o que pode indicar mu-
dança de hábitos da comunidade, que passa a considera-lo
mês de agouro.

"Entrevistadaz Sô agosto, não, agosto


ninguém gostava de casar.
Entrevistador: Por que, Dona Anita?
Entrevistada: Porque eles diziam que
agosto ê mês de agouro, quero dizer ,
desgosto.”73

"Entrevistada: E agosto então ninguém


casava porque dava muito desgosto no
casamento. Isso eu sei que eles di-
ziam que dava muito desgosto na £amí~
lia.v74

72PIAZZA, Anita Mickalski. Entrevista concedida a Ma


Theresinha Sobierajski Barreto em dezembr de 1977, em Pi-
nheiral, Município de Major Gercino e depositada no Lab.
de História oral da UFSC sob ns Ps»o6~No143. p. 36.
731b1à,, p. 15.
74RUBIK, Valéria Voitena. Entrevista concedia a Maria
Theresinha Sobierajski Barreto, em dezembro de 1977, em B2
nheiral, Município de Major Gercino, e depositada no Labo~
ratôrio de História Oral da Universidade Federal de Santa
Catarina, sob n9 PE-06-NO14l. p. 7.
Conclui~se, pois,que as atividades agrícolas e
as práticas religiosas influem na escolha do mês de casa-
mento. No terceiro período vintenal percebeëse que con-
dições culturais e econômicas vão alterando em parte os
meses de preferência para o casamento (julho e fevereiro)
fazem diminuir o espaçamento entre os períodos de maior e
menor incidência (vide gráfico II) e aparece o mês de a-
gosto entre os de menor incidência de casamentos, o que
indica a introdução e aceitação de outros valores na cul-
tura da comunidade. z

3.9 ~ MOVIMENTO SAZONAL DOS BATISADOS.

Para análise do movimento sazonal de batisados,


por períodos vintenais, elaboraram~se as tabelas XX, XXI
e XXII que apresentam os meses do ano e a incidência dos
batisados.

TABELA XX X

Movimento Sazonal de Nascimentos do Grupo Étnico Polonês


~ParÔquias de Nova Trento e Boiteuxburgo
.

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Periodo 1891 --1910
-

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Fonte: Registros Paroquiais de batisados de Nova Trento e


Boiteuxburgo e tabela anexo 6.8.
TABELA XXI
Movimento sazonal de Batisados do Grupo Étnico Polonês
Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo
Período 1911 4 1930

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viii” 112 72 93 53 131 98 104 71 156 99 147 64 1200

Fonte: Registros paroquiais de batisados de Nova Trento e


Boiteuxburgo e tabela anexo 6.8.
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TABELA XXIÍ
Movimento
,.
Sazona1_de
1, .~. 1- Batisados do Grupo Êtnico Polonês -

Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo


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Período 1931 - 1950


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1 11

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Víëírz 82 76 941 98L11õ1 91z 99 101 140 105 103; 95j 1200
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Fonte: Registros paroquiais de batisados de Nova Trento e


Boiteuxburgo e tabela anexo 6.8.

e nas tabelas XXIII, XXIV e XXV, tem~se o movimento sazo-


nal dos nascimentos e das concepções, também por períodos
vintenais.
TABELA XXIII
Movimento sazonal de concepções e nascimentos do grupo de
origem polonesa
Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo
Período 1891 ~ 1910

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Fonte: Registros paroquiais de Nova Trento e Boiteuxburgo e


tabela anexo 6.8.

TABELA XXIV
Movimnto sazonal de concepçöes e nascimentos do grupo de
origem polonesa
Parôquias de Nova Trento e Boiteuxburgo
Período 1911 _ 1930
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Eventos
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Fonte: Registros paroquiais de Nova Trento e Boiteuxburgo e


tabela anexo 6.8.
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I
1

Gráfico III"MOV|MENTO SAZONAL DE CONCEPÇÕES



DO GRUPO DE ORIGEM POLONESA.
wxaóoums oe Novâ memo E aomzuxauflco.
Psflíooosz(1891-x91o)~(1911-1930)-(1951-1950)

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FQNTE-REGISTROS PAROQUIMS DE BATISADOS OE NOVA TRENTO E BOHEUXBURGO.

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TABELA XXV
Movimento sazonal de concepções e nascimentos do grupo de
origem polonesa
Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo
Período 1931 ~ 1950
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.

Fonte: Registros Paroquiais de Nova Trento e Boiteuxburgo e


tabela anexo 6.8.

Também o gráfico III, sobre movimento sazonal das


concepções, permite realizar análises sobre os eventos vi«
tais aqui tratados.

Constata-se pela tabela XXVI que o mês de feverei


ro ê o de mais alta frequência de concepções nos dois pri -
meiros periodos vintenais. E no periodo (1931 - 1950) .ê
também um mês de alta incidência, sô suplantado pelo mês de
jU.Ylh0o

Procurando-se apontar as determinantes dessa alta


incidência de concepções no mês de fevereiro em todo o pe ~
riodo de estudo (1891 ~ 1950) poder-se-ia levantar as se-
guintes deduções: primeiro ~ a lavoura desenvo1ve~se e se
aproxima a colheita, portanto a subsistência da família es»
tá mais uma vez assegurada e ê natural que tal regosijo re
percuta na vida e no relacionamento sexual; segundo - essa
alta incidência de concepções relaciona-se com uma alta
incidência de casamentos no mês anterior - janeiro (vide
tabela XIX;terceiro ~ a aproximação da quaresma v que ê 1 co__
mo se observou na análise do movimento sazonal de casamen
tos, bastante respeitada pelo grupo de origem polonesa .

E tal respeito pelo periodo quaresmal também incidia so~


bre as concepções:

"A quaresma ê pois observada com muito


mais rigor pelo grupo polono-brasilei-
ro do que pelos outros grupos.A absten
ção de carne, recomendada pela Igreja
_

Católica na quaresma, ê seguida ã ris-


ca pelo grupo polono-brasileiro. Absti
nham-se de carne nas refeições e por
extensão ao próprio contato sexual, a
ponto de existir uma expressão em polo
nês, a wsTRzEM1EzLIwosc para signifi -
'

car abstinência de todas as alegrias e


prazeres.Ê75

Coincidindo com esta afirmação, verifica-se que


o mês de março ê o de mais baixa incidência de concepções
a exceção do segundo periodo vintenal (1911 - l930) 'em

que o ponto mais baixo ê julho, porém, imediatamente se-


guido de março .

Obteve-se em uma entrevista que. durante a qua-


resma havia um certo rigor que depois foi diminuindo. Es-
te rigor incidia sobre o consumo de carne, que não era
consumida nas quartas, sextas e domingos da quaresma. Tam
bém nesses mesmos dias não deveriam olhar~se no espelho*
nem para pentear os cabelos.

'75WACH0wICZ, Ruy Christovam. Abranches; um estudo de


História Demografica. Curitiba, Ed. Vicentina, 1976. p.5&
"Entrevistador: Na Semana Santa havia
outras proibições?
Entrevistada:... Sexta-feira Santa
ninguém nem cortava uma talhada de pão
... o trato, por exemplo, para a cria
ção, tudo a gente tinha que preparar ,
tudo quinta feira, pra Sexta-feira San
"
ta não mexer numa faca."76›

O segundo mês de alta de concepções ê o mês de


dezembro para os dois primeiros periodos vintenais, sen-
do que para o terceiro periodo este segundo ponto de alta
incidência passa para o mês de novembro e de fevereiro,cg
mo já se apontou. Esta alta incidência poderia ser o rg
sultado de um contentamento pelo bom desenvolvimento da
lavoura, cujos trabalhos se iniciaram em setembro e se
encaminham para as atividades finais. Tal afirmativa
não ê inválida pelo que se observa no terceiro periodo
vintenal (1931 - 1950), em que a alta de concepções ê
apontada no mês de novembro. Talvez influisse em dezem
bro, para o terceiro periodo vintenal, uma observação
mais rigorosa do Advento, coincidindo neste mês uma baixa
de casamentos e também de concepções. Note-se que o va-
lor relativo de concepções (91) verificado em dezembro,no
terceiro periodo vintenal, corresponde ao mesmo valor a~
pontado para março, do mesmo periodo vintenal. Portanto
ter-se-ia uma baixa de casamentos e de concepções em mar-
ço e dezembro, isto ë, periodos da Quaresma e_do Advento.

Na tabela abaixo relacionaàse, em ordem decres-

76voITENA, Valéria Rubik. Entrevista concedida a Mê


Theresinha Sobierajski Barreto, em dezembro de 1977 em Bi
nneiral, Mun. de Major Gercino e depositada no Lab. de
história oral sob ne PE-06-0141. p. 8. '
cente a incidência de concepçoes,
no
partindo do mês de maior
numero de eventos até o de menor número em valores relati
vos a 1200.

TABELA XXVI

~
Incidência das concepçoes
Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo
Psaíonos TW_1891 ~ 1910 1911 gj 1930 1931 à 1950
ORDEM MESES Valür dvalorf *Valor
MESES MESES
Ršl O Rel. Rel.
1 fevereiro 130 1 dez. 156 l junho Ç
140
2 dezembro 128 2 fev. 147 2 fev.
116

nov.
3 setembro 121 3 agosto. 131 4 julho 105
4 outubro 115 `4 abril 112 5 maio 101
.sj julho 114 5 outubro 104 6 agosto 103
6 maio-jun. 6 janeiro 99' 7 abril 99
97
¡ .

novembro
9 janeiro 80 7 set. 98 8 janeiro
98
outubr o
10 abril 8 junho 93 10 set. 95
1

73
agosto
l2Vmarço 66 9 maio 72 ll dez. 91
10 nov. 71 12 março 91
ll março 64
12 julho 53. R

TOTAL z
1200 1200 .120o
11' '

Fonte: Registros Paroquiais de batisados de Nova Trento e


Boiteuxburgo e tabela anexo 6.8.

Verifica-se que, excetuando~se as coincidências


apontadas para os meses de alta e de baixa incidência, nos
três periodos vintenais, ou seja, fevereiro como mês de al
ta em todos os três periodos, seguido de dezembro e março,
como meses de baixa em todo o periodo 1891 - 1950, a varia
~ A ~ A
cao da incidencia nao e uniforme nos tres periodos
(
vinte-
I*

nais.

Dessa forma poder-se-ia relacionar uma alta inci


dência de concepções com uma alta incidência de casamentos
em meses anteriores e próximos, já que se apontou que nos
três periodos vintenais o intervalo entre casamentos e nas
cimento do primeiro filho situa-se, com maior frequência ,
na faixa dos 7 aos 12 meses (vide tabela XIII).

Assim, para o primeiro periodo vintenal ( 1891


1910) as altas incidências verificadas a seguir nos meses
de setembro, outubro e julho seriam o reflexo das altas in
cidências de casamentos nos meses imediatamente anteriores
a saber; agosto, setembro, junho e maio.

Também se observa a mesma coincidência, natural


diga~se de passagem, para o segundo e terceiro periodos
vintenais, isto ê, 1911 - 1930 e 1931 - 1950. Assim tem
se, no periodo 1911 _ 1930, alta incidência de concepções
em agosto, correspondendo a alta incidência de casamentos
em junho, bem como ao próprio mês de setembro. Quanto ao
terceiro periodo vintenal (1931 - 1950), tem~se que meses
de alta incidência de casamntos ~ maio, junho e julho -
relacionam-se com os meses de alta incidência de concepções
maio, junho, julho e agosto.

Evidencia-se ainda, principalmente pelo gráfico


III que no periodo vintenal 1931 ~ 1950 diminuem as dife -
renças entre altas e baixas incidências de concepções, com
somente um ponto de alta ~ o mês de junho. Essa tendên-
cia para diminuição entre os pontos de alta e baixa inci -
dência tambm se verificou na análise do movimento sazonal
de casamentos em relação ao terceiro periodo.

Depreende-se dessa análise que se inicia na comu


nidade um processo de desvinculização das atividades agri-
colas em relação aos eventos vitais apontados: casamentos
e concepções, com relaçao ao ultimo período.
av
4.0 - AssIMILAçÃo

4.1 - Ass1M1LAÇÃo D GRUPO ÉTNICO PoLoNÊs


NA ÁREA DE NovA TRENTO
(Núcleos Coloniais de Valsugana, Pi~
nheiral e Nova Galicia).

4.1.1 - Composição do Grupo Polonês

Visando definir o processo de assimilaçao do gru


nf

po étnico polonês, elaboraram-se, com dados das Fichas de


Reconstituição Familiar, tabelas de distribuição dos casa-
mentos;

Essas tabelas abrangem o periodo de 1890 - 1950


e apresentam a distribuição dos casamentos do grupo étnico

P olonês com os outros os étnicos que com "em a o ula~


ção das Paróquias de NOVA TRENTO E BOITEUXBURGO, constitui
dos de italianos, luso brasileiros e alemães em proporções
mais significativas.

Para estudo do grupo étnico polonês e sua assimi


lação com os demais grupos citados, dividiu-se a população
polonesa da seguinte forma:

a) Imigrantes casados - 40 (quarenta)


- 80 individuos
b) Imigrantes solteiros - (grupo masculino)
~ 78 individuos
c) Imigrantes solteiras ~ (grupo feminino)
- 67 indivíduos
4
s
W27

d) Imigrantes da lê geração (grupo masculino)


~ 165 indivíduos
e) Imigrantes da lê geração (grupo feminino)
» 204 individuos
f) Viuvos (grupo masculino)
- 27 individuos
g) Viuvas (grupo feminino)
- 7 individuos

4.1.2 - GRUPO IMIGRANTE CASADO

Em relação ao grupo de imigrantes casados, toma-


ram-se em conta aqueles cujos dados na FRF permitem, com
segurança, identificar a origem (imigrante) e o estado ci-
vil ao emigrar (casado). A tabela XXVI apresenta a rela-
ção desses imigrantes, bem como o numero de filhos de cada
casal ao emigrar (tabela XXVII). Foram, os dados agrupa-
dos nas PRF que permitiram a confecção das tabelas citadas

Para elaboração das PRF dos imigrantes, a fonte


de dados foram os registros de batisados e I para complemen
_.
tação, utilizaram-se os registros de casamentos dos filhos
Dessa forma, através dos registros de casamentos obteve-se
informação quanto ã idade ao casar, bem como ao local de
origem e ao nome dos pais, podendo‹se assim detectar em
parte o numero de filhos de um casal imigrante. Naturalmen
te a falta de dados completos de óbitos não permitiu o le-
vantamento mais completo das familias imigrantes e do nfimg
ro de filhos.
a

TABELA XXVI

IHIGRANTE3 CASADOS E COMk0SIÇ¡0 DA PAEILIA A0 EMIGRAR


_

FILHOS NASCÍDOS NA EUROPA


CASAL _

MASCULINO [
FEMININO
I1_ Estanislau Abramowick Migunlina Mulkankn l
2 _ Hichat Berka Julia Grnbaz 4
3 _ Estanislau Crucinaki Theodoro Galsmbo l 1
¿4 _ Jacinto Dstz Carolina Haykot '

5- Samuel Domk0 Cathnrina Stuginska 1


6 _ Martinho Galiusky Francisca Kameneka
7 _ Jogo Gazdricki Rosalia Zalsnski i

8 _ Theodoro Grabowaki Catherina


9 ' Francisco Jatckak Victoria Marcsoakoska 1
:
2
'xo _ Thaofilo Jaractnki Stanialsva Leauiewaka
'11 - Miguel Kuvcic Hicbasla Orzacowska
12 _ Simoao Kugik Josefa Jovencieska 1 2
13 - Josl Licenwaky Catbariua Bibisea
14 _ Josi Mavetaki Yrancisca Kantzwicki 2
15 - 105; uixzlzki Jayncka Holeavieuska
16 _ Paulo Maykot Usria Cailign 2
I

1
17 - Pedro Novitz Estefania Dobruoaky
18 - Ignacio Nowac Maria
19 - Valente Fisk Ana Katzkowiks 2
Í

2o _ Paulo Pntkowicz Mariana Juakoviak


21 _ Ricardo Resaler Dorotes Ugnioaka 2
22 _ Francisco Roainski Mariana Audrejoczck 2
23 - Joa¡ Rosinski Mariana Vaahuba
2‹ - Basilio Grubi Anastacia Katurta 1
25 _ Ricolay Ruyik Catharinn Wszozki 1 1
26 _ Stanislo Snoganicz Avolonia Ligocky
27. - Miguel Stolarcik Anna Hichalizin 1
ze - Basilio Sumek Anna Kokiev l 1
29 _ João Willamoaki Maria
30 - Joäo Íillamonki Ludvica Cosceaki
31 _ Thomas Wogecowaki Cathariaa Skunicozay' 2
1

32 - Pranciaco Wanard Antonia Bochioski 1 l \

33 - Stanislao Wisniewski Maria Harcsvaka


34 - Jacob Woitcns Karin 3 1
35 - Basilio Iisozski Eva laasnk
.-.¬. --
36 _ Pranciaco Zawodnic I5nai"Wfëhnèwoka _
1
31 - Valsntim Ziolinuki Maria Dukat
J8 '_ Antonio Hickinoaki Sofia Jaccobduki ,1
39 - Lacan Iiasnieaki Eva Harozonsik
40 - Valente Vianhonky Jossnba Davoroaco

T O T A L 22 19

fonte! Fichas do Rsconstituiçšo Yamiliar elaboradas com dados *sroqniain ds Nova Trento e Boitsuxburgo.
TABELA XXVII

CASAIS DE IMIGRANTES POLONESES E NÚMERO Du FILHOS


PARÔQUIAS DE NOVA TRENTO E BOITEUXBURGO

SITUAÇÃQ 4
OCORRÊNCIA ¡N2 DE FILHOS Pon GRUPO
¬ f
___
ff _ _ _

\
_____ _¬ __ __ _ _ _
,
v
_ _ _

casal sem filhos 20


Casal com 1 filho 6 6
`

casal com 2 filhos ;


9 18
casal com filhos

3 3 9
casal com 4 filhosí 2 8

TOTAL I

40 41

Fonte : Tabela XXVI


No entanto, casos há em que a determinação dessa
categoria imigrante-casados não pode ser perfeitamente de-
finida. São os casos em que somente um registro de nasci
mento foi encontrado, em data próxima a chegada dos imi -
grantes de origem polonesa (1890 - 1895) na área. Na si-
tuação acima descrita procedeu-se ao levantamento e obteve
se a relação de 36 casais (tabela XXVIII).

Evidencia-se que houve registro de um nascimento


apenas na maioria dos casos, e que de somente dois deles
foi encontrado o registro de casamento. Também a maioria
dos sobrenomes relacionados não tornam a aparecer em poste
riores registros paroquiais (nascimentos e batisados) e
diante do desaparecimento desses sobrenomes na área Paro ~
quial Eormularam-se algumas indagações:

a) trata-se de casal imigrante cujo primeiro des


cendente nasce no Brasil e que depois retirou~se da região
ou mesmo desapareceu (por morte)?

b) trata-se de uma união da qual resultou um nas


cimento e, neste caso, podem ser imigrantes que talvez te
nham deixado a família legalmente constituída na Europa?

c) trata-se de imigrantes que casaram no Brasil


e dos quais não temos o registro de casamento?

Quanto à indagação numero 1-foram feitas as se-


guintes colocações: Entrevistas realizadas com descenden-
tes de imigrantes, moradores na região do Pinheiral e Nova
¡ ~ I ~ I
Galicia nao confirmam a hipotese de emigraçao da area, sal
vo de uma ou duas famílias ou de uns poucos, porquanto af
o

TABELA IIVÍII

CASAIS COM DADOS INSUFICIENTSS PARA DETSENINAR A SITUAÇÃO DE IMIGRANTE CASADO

DADOS SOBRE A PILIAÇÃO


CASAL
u1sc1m:n10 Í
çgszuvqzg

1. _ Júlio Aiamann 1nn Kuanovitz 16.04.1892


'
'

2 _ Miguel Bornvecki Francisca 21.05.1892


3 _ Jnaš Cnnretski Ann Maria Studinski 13.11.1892
K

14.03.1895
f

4 _ João Chiviaki Catharinn Chiviski 06.10.1592


5 _ lui; Crowaki Antonio Orlowska 09.1892 14.11.1908
6 _ Machina Bobinlla Ann Maria Cowalake 10.05.1896 i

7 _ Francisco Parsnk Vitoria Moleska 01.11.1900


B _ Theofilo Prenciski Estnaislav Sermieska 13.03.1906
9 _ Tnom¡ Gal Marina Pi0vnrc1k 20.10.1896
10 _ Joni Joana Ana Maria Joaerha 14.07.1895
11 - Joäo Juavink Brunislnvn 20.06.1892
12 _ Augusto Hcinataki Emilia Becker 19'1°'1885 Tem reviotro nm Brusque
15.06.1891* n Nova Trento.
13 _ Estevão Lavozski Laocádia Snvnzeki 11.07.1594
14 - Vnlente Licbek Ann 1891
15 - Theonhilo Lukojski Marin 01.11.1899
16 _ And:-S Kalinovcky Marin Clinchnk 27.02.1591
17 ~ Augusto Kaminaki Mariana 15.11.1591
18 _ Jnaanhat Kara Joaenhn 17.05.1591
19 _ João Conaaki Dalbinn Podinøki 20.04.1903
20 _ Indisleu Kolnnnkx Cecilia 27.11.1891
25.03.1594
21 _ Jzãú uzlzzzkx Anna Ainllkn 06.10.1B9õ_
22 _ Antonio Metovecki Antonio Dandevick 24.07.1592
2] _ Joannh Hntuskok Cnthnrina 15.10.1592 X

2¿ - Valente Mntucka Agniaka 07.02.1691


25 _ João ?10vesky Soflbia Innccuk 11.06.1593


26 - Lucas Picinesky Have Narosonky 11.07.1591
27 _ Francisco Podinnky Marin 19.07.1699
'28 - Thomas Poicitowfosky Helena Dez 06.07.1599
29 _ Yrnnciuoo Pouvinicki Mariana Angoilck 26.07.1892
"

30 - Joel Pjaconwakoy Josenhg 23.09.1892


5

31 _ Andrl Bobnckn ou Probnck Yranciacn .


o6.o2,1s93
32 _ Miguel Sobarennki Marin Nnucebereakn 16.02L19o9
33 - Eatnninlnu Sozak Bronizonvn 12.04.1091' Í

34 - Joanwhat Stern lurinna Coinnnkn 10.09.1395


35 - iatnniulnu “Leminski Eutnnioluvn 12.10.1893

Fonts: Íichou de Rnconøcituiçšo Pamiliur nlnborndnu com andou ~nr0qu$n1u do Nov; Trento o Boitoaxburgo.

I
\

firmam que, apesar das dificuldades e do descontamento ini


ciais, os imigrantes não abandonaram a região.

"Ficaram, esses todos do Pinheiral e No


va Galícia Ficaram. Foram embora de lã
no começo alguns que não eram colonos,
e que se juntaram a emigração porque
queriam sair da Polônia para experiên-
cia. Desses grande parte ficou em Flo~
rianôpolis. O meu pai, por exemplo,
veio diretamente para cá, a família Li
gocki, também. Os Ligocki chegaram É
ir para o Pinheiral, mas não se deram,
porque todos os dois eram negociantes.
De maneira que ficaram lã um ano ou
dois e vieram embora para Florianôpo -
lis."77

Perguntou-se em uma entrevista se houve arrepen-


dimento e vontade de voltar ã Polônia e obteve-se a seguin
u_u

te resposta: _

"Ele ficou muito arrependido. Ele disse


se não fosse esse susto no mar,na água
ele voltava, mas também era por susto
que não voltou, por medo e outra que
não tinha dinheiro, aí ficou..."78

E sobre outros imigrantes que teriam manifestado


vontade de voltar depõe:

77SZPOGANICZ, Eugenio. Entrevista concedida a Arlene


M2 Maykot Prates, em abril de 1978, depositada no Laboraté
rio de História Oral da Universidade Federal de Santa Cata
rina sob 0 registro N~OlO2. P. 15-6.
78GAZDZICKI, Francisco. Entrevista concedida a Maria
Theresinha Sobierajski Barreto, em 12 de maio de 1978, de
positada no Lab. de Historia Oral da Universidade Federal
de Santa Catarina, sob o registro PE~O6-NOl48. p. 13.
"Mesma coisa, mesma coisa."

Adiante, na entrevista, complementa:

"Dessa turma que vieram junto com meu


pai, ninguém voltou, mas outros volta»
ram".79

0 entrevistado reEeria~se ao ultimo contingente


imigratôrio que chegou à região em 1895 e que se fixou na
localidade de Nova Galícia.

Obteve-se também o seguinte depoimento:

“Duas familias voltaram. Não sei por-


que, "80

Da entrevista com o Sr. Miguel Voitena e Migueli


na Rubik Voitena, verifica~se ainda a afirmação da parte
de descendentes de origem polonesa de que não houve emigra
çao da area:

"Entrevistadorz Não houve nenhum daque~


les que vieram da Polônia, que chegou
aqui, desanimou diante do matagal, co~
mo o senhor falou; dos índios, e que
foi embora?
M. V.: Não, não foram nenhum.
Miguelina: Foram embora, não foram?
Entrevistador: Os que ficaram aqui.

79GAZDZICKI, op. cit., acima nota 77, P. 13.


8ORUBIK, Valéria Voitena. Entrevista concedida a Maria
Theresinha Sobierajski Barreto, em dezembro de 1977. depo~
sitada no Laboratório de História Oral da UFSC sob regis -
tro PE-O6-NOl4l. P. 15.
Miguelina: Ficaram, é..." 81
. . .

Resta a hipótese do desaparecimento total de a1~


gumas famílias, por falecimento, o que não ê inviável; po-
rém a falta de dados de óbitos deixa a questão em aberto.'
1

A indagaçao de numero 2 ~ uma união ilegítima de


no

imigrante que deixou a família legalmente constituida na


Europa pode ser entendida em virtude de cautela ou dificul
dade de emigração de toda a familia. Tal ocorrência pode
ria explicar o desaparecimento desses individuos da área
e até o desconhecimento dos descendentes de poloneses a
respeito dos mesmos. Se houve abandono da região, a possi~
vel saída desses elementos fez cair sobre os mesmos um"de§
conhecimento" - espécie de sanção moral ~ que não transmi
tiu ao grupo informações sobre os mesmos. Tal "desconhe~
cimento" também foi verificado quando se solicitaram infor
maçöes sobre mães solteiras, em que as evasivas não permi-
tiram identificar a que família as mesmas pertenciam, no
caso de sobrenomes e prenomes mais comuns. 82
.

A indagação numero 3 - falta de registros paro -


quiais de casamento - choca-se em parte com a existência
de dados paroquiais, desde 1883, para batisados e desde
1890, para casamentos, na Paróquia de Nova Trento; portan-
to, coincidindo com a chegada dos poloneses na área.

$lVOITENA, Miguel e Miguelina Rubik. Entrevista conce-


dida a Maria Theresinha Sobierajski Barreto e depositada
no Laboratório de Historia Oral da UFSC. sob registro PE-
06-N 180. p. 7.
821b1â., p. 1o.
E Pormulou~se uma nova indagação:

Teria havido um grupo imigratôrio anterior a


1890 e cujos assentamentos paroquiais tenham sido feitos
em outra parôquia?

O arquivo da Parôquia de Brusque foi pesquisado,


em relação a elementos de origem polonesa, desde 1861 atê
1900, para batísados, e até 1929, para casamentos. Os da
dos obtidos permitem identificar a presença de elementos
de origem polonesa desde 1875 (quando se encontrou o pri‹
meiro registro de nascimento), sendo que o primeiro regis~
tro de casamentos com elementos de origem polonesa data de
1876.

No entanto, na lista de sobrenomes de origem po~


lonesa que desaparecem da regiao
vv
estudada (Paróquia de No‹
va Trento e Boiteuxburgo) também não constam esses sobreng
mes dos registros de Brusque.

Portanto, a hipótese de uma primeira leva de imi


grantes que se localizaram em área não pertencente ao ter-
ritôrio da Paróquia de Nova Trento e sim à de Brusque en ~
contra sua confirmação nos dados paroquiais. Entretanto,
a indagação sobre os elementos de que trata a tabela XXVIE
ou
nao encontra resposta nos Arquivos Paroquiais de Brusque 5
5
porque não foram aí localizados.

Elaborou~se uma lista de sobrenomes encontradop


nos Arquivos Paroquiais de Brusque até as datas pesquisa -
das (1900 para batisados e 1929 para casamentos) e, a excg
ção dos sobrenomes Zielinsky, Dobiella, Felski, Hoinatski
~
Podiaski, todos os demais nao foram mencionados nas áreas
paroquiais de Nova Trento e Boiteuxburgo, o que confirma a
hipótese de que os imigrantes poloneses de 1890 a 1895 se
dirigiram diretamente de áreas da Polônia para a Colônia
NOVa Trento .

Ainda em relação ao grupo imigrante-casado tem~


sezâacrescentar que seu levantamento foi feito com base
nas Fichas de Reconstituição Familiar, que foram elabora -
das a partir de dados paroquiais de batisados e casamen-
tos.

Assim, somente daquelas famílias imigrantes com


filhos nascidos e batisados no Brasil tem-se a abertura da
Ficha de Reconstituição Familiar, que ê complementada com
dados dos registros de casamentos de outros filhos nao nas
cidos no Brasil ou na Parôquia.

Dessaforma o levantamento de 40 casais imi -


grantes (sem constar os casos de duvida acima expostos) ê
seguramente parcial, pois aquelas familias, que não aprg
sentam crescimento Familiar por nascimento e batisado na
Paróquia, deixam de ser registradas.

Caso tivessem sido obtidos dados completos de Õ-


'

bitos, teria sido possivel reconstituir com mais seguran~


ça a relação de imigrantes casados e mesmo solteiros.

A utilização da técnica de História Oral permi~


tiu levantar a existência de alguns casais imigrantes, dos
quais não se tem dados paroquiais para elaboração da ficha
de reconstituição familiar.
Obteve-se o seguinte:

"Qual o nome do seu avô?


O meu avô era Sinek Polivinski.
Mas eles não vieram para o Pinheiral?
Vieram junto com meus pais. E ele fale
ceu aqui. E a minha avô, depois ela
foi de muda para Porto Belo. Ela fale-
ceu lãs"

Não sô as entrevistas de Historia Oral permitem


levantar a presença de imigrantes que não são mencionados
nos registros paroquiais, como também a pesquisa nas lápi-
des mortuârias atesta a existência desses elementos na
!
area. Assim encontrou-se,por exemp1o,no cemiterio
O
de No-
.
. .

va Galicia a sepultura do casal Elias Rubik e Agripina Ru-


bik e no cemitério de Pinheiral,a lâpide do casal Joao
no
'

Si-
vinsky e Maria Chivinsky.

Exemplificando: Sabe-se que a familia Rubik, que


emigrou, era constituída do casal e de 7 filhos, sendo 3
~
casados e 4 solteiros. 4 No entanto, nao se elaborou fi-
8

cha famíliar para o casal Elias e Agripina Rubik, pois não


houve novo nascimento ou batisado no Brasil ou na Paróquia
Sabe-se da existência desse casal através das entrevistas
e devido ã existência da lâpide no cemitério de Nova Gali-
cia.

»83PIAZZA, Anita Mickalski. Entrevista concedida a Më


Theresinha Sobierajski Barreto, em dezembro de 1977, em Pi
nheiral e depositada no Laboratório de História Oral da
UFSC sob registro PE-O6-NOI43. p. 5.
84RUBIK, Miguel e Miguelina. Entrevista concedida a Mê
Theresinha Sobierajski Barreto, em abril de 1978, em Nova
Galicia, Mun. de Major Gercino, depositada no Lab. de His-
tória oral da UFSC sob registro Ps-No18o. p. 5.
A existência de dados completos de Ôbitos forne~
ceria elementos para a composição da relação de imigrantes
casados.

Assim frizamos mais uma vez que o numero levanta


do (40 casais), de acordo com a tabela XXVI,ê, seguramente,
parcial.

Comparando«se as tabelas XXIX e XXX de imigran -


tes solteiros, grupo masculino e feminino - com a tabela
XXVII~imigrantes casados e ne de filhos - verifica-se a su
perioridade numérica do grupo dos solteiros: 145 solteiros
e 80 casados. Destacando¬se do grupo imigrante solteiro os
filhos de cada casal ao emigrar, conforme tabela Xxvllveri
ficou-se esta superioridade.

Não foram computados os 35 casais da tabela


XXVIII sobre cuja situação de imigrantes casados a falta
de mais dados complementares deixa dúvida.

Sabe~se que a emigração de elementos solteiros


maiores, isto ê,do adulto solteiro, era proibida ou difi-
cultada pelos governos russo e prussiano e uma das prâti ~
cas adotadas pelo adulto solteiro foi emigrar como filho
de uma familia já constituida. Nesse sentido ê o depoimen~
to de Francisco Gazdzicki:

"Mas eles não deixaram sair os soltei ~


rões ali, devido ã guerra, né. Cada um
tinha que se apresentar no exército
pra servir, né. Mas como ele tava sozi
nho, e sozinho um rapaz assim solteiro
eles nao deixavam sair prá... Brasil.
Então ele foi assim registrado, numa
85
outra famíl1a..."
.

lu
Esta observaçao de Francisco Gazdzicki, foi tam»
bém confirmada pela memoria do pai Alberto Gazdzicki.

"Compramos bilhetes até o widen e pontu


almente às sete horas o trem partiu É
correu o dia inteiro e ao escurecer
chegou no widen. Lã saímos do trem pa»
ra Banhof, lá pegaram~nos e revistaram
porque daqui vortavam os rapazes que
ainda não completavam 24 annos, e logo
um policia pegou~me pelo hombro e gueg
ta, era nos oito rapazes e quando to-
dos sairam do vagão já policia pegou
todos. Assim eu primeiro foi levado na
Chançellaria, lá polícia ficou atraz
de mim e o senhor estaroste estava sen
tado perto de uma mesinha e oliava em
mim e eu para elle, depois 1evantou«se
e pegou-me pela mão e com a outra mão
pegou o meu pulso e perguntou~me, voçe
está bom? Eu digo sim Senhor estou bom
e com quem tu vaes, mas logo atraz es-
tava o meu pae adotivo e quatro filhas
delle e mulher, digo, vou com elles.
Está bom, acabaste a classe? Sim Se-
nhor, então vae. Eu logo sahi mas a po
licia não me guentou mais, sô um ho:
mem que carregava lenha disse,tens sor
te, porque daqui muitos voltam de vol» .

ta. Depois outras famílias ,todos eram


obrigados ir a visita, mas não solta~
ram todos, cinco moças voltaram sô
dois soltaram eu e um outro, e outros
cinco botaram na cadeia noite toda e
no outro dia mandaram de volta para
Milno.¶86l

ëã.
GAZDZICKI, Francisco. Entrevista concedida a Maria
Theresinha Sobierajski Barreto, em dezembro de 1977, em Pi
nheiral, Mun. de Major Gercino, depositada no Laboratório
de Historia Oral da UFSC sob registro PE~O6-NOl42. p. 4.
BÕGAZDZICKI, Alberto. op. cit., p. 3.
A falta de terras e as dificuldades econômicas
no
sao Fatores que avultam como causas da emigração polonesa.
A terra

"ê a grande aspiração dos que preferem


o Brasil como seu novo habitat. 90%
dos que vieram para este pais são agri
cultores e o grande obgetivo no novo
M
país que adotaram não e o enriquecimen
to, que nunca pensaram em conseguir,pÊ
lo menos na Polônia, porque as condi ~
*ções não permitiam nem sequer tentar e
tanto menos concretizar tal idéia. O
que estes camponeses almejavam eram
tornar-se razoáveis proprietários de
terras, afim de que pudessem doar par
_

celas aos filhos como dote por ocasião~


do casamento. Na Polônia tal objetivo,
dada a continua parcelação das proprie
dades tornou~se inviável . Mas no Bra- ,

sil isto tornou-se possivel a da cada


um dos filhos varões. Com esforço e
persistência coletiva da família pode-
rão contar com uma propriedade suEi~
.cientemente grande. da qual possam ti-
~~rar seu sustento.¶87

Conclue-se que a propaganda sobre as possibilida


des no Brasil e as dificuldades na terra natal (familia nu
merosa ~ pouca terra disponível) traçaram os rumos da escg
lha para os solteiros: `

"Era isto no Anno 1895 quando o povo


da
qui emigrava nos paises estranhos com
também para o Brazil. Assim ou resolvi
de emigrar junto com as sinco familias

išn
7wACHOwlCZ, Ruy Christovam. Conguntura emigratoria
_ . I. .

polonesa no século XIX. In: Comunidade Brasileiro-Polonesa


Anais... Curitiba, Imprimax, l970. V. l, p. 27.
que se preparavam para viagem. Pençei
assim o que eu vou fazer aqui. Papae ê
pobre tem pouca terra sô 7 morgos e a
familia ê grande. Mãe ê Madrasta tem
asima de mim dois irmãos e uma irmã da
outra mãe tem 5 irmãos e duas irmãs
serviço não tem nem um era miséria
grande. Eu já tinha 25 anos pedi licen
ça do Pae disse, eu também queria ir
para o Brazil si o pae me deixa, e o
pae responde tu queres ir para o Bra~
ziiv e dinheiro onde está. eu fiquei
triste não disse nada porque sabia bem
que Papae dinheiro não tem. Mas pae
vendo que eu estou triste disse está
bom, si eu arrumo dinheiro para ti en-
tão podes ir".88

4.1.3 - GRUPO IMIGRANTE SOLTEIRO


(masculino e feminino)

O grupo imigrante solteiro ê constituido de


'

145
individuos: 78 masculinos e 67 femininos.

As tabelas XXIX e XXX mostram a distribuiçao


iv
per
centual pela origem étnica dos cônjuges que se unem ao ele
mento étnico polonês (tabela XXIX ~ elemento masculino e
tabela XXX elemento feminino).

Podemos observar que os casamentos dentro do gru


po étnico apresentam a seguinte distribuição percentual
pa
ra o elemento masculino:

i88GAZDZICKI, op. cit., acima nota 85. p. 1.


TABELA XXIX `

IMIGRANTEzSOLTEIRO - GRUPO MASCULINO - DISTRIBUIÇÃO ÊTNICA


_DAS NOIVAS
PARÔQUIAS DE NOVA TRENTO E BOITEUXBURGO
~f: _:~ ~^~›f:^~ ;
^' ~- ' ^ "^ í:: ' '" ' "M W '*^"*~-~^"""' ~ ^¬
Origem das esposas números
› .
`

b %
B ošfivllfioaoë. B
;SfÍlouÊÍ°.f°c'o
ao

polonesa imigrante \
52 \
6 6,66
polonesa nascida no Brasil 23 2 9,50
Italiana (não consta)
¬

1 1,28
italiana nascida no Brasil ;
l 1,28
~
alema nas cida no Brasil 1 1,28
`

TOTAL *

78 10 0,00
~›-u..

Fonte: Fi chas de Reconstituição Familiar.


TABELA XXX

INIGRANTE«SOLTEIRA ~ GRUPO FEMININO ~ DISTRIBUIÇÃO ÊTNILA


DOS NOIVOS fl

PARÔQUIAS DE NOVA TRENTO E BOITEUXBURGO


\

Origem étnica _nfimeros


dos esposos
f

absolutos %
._ . ,__ __,_ _ _ ,__ ...____._.___,_ _ _ _ ._ ____ ___, _ ._ _ _ L
_ ___,_ _ _ _ _

polonesa(imigrante) 1 52 77,60
polonesa(nascido no Brasil)? 1 1,50
l
polonesa(v1uvo) 10 14,90
.

italiana(imigrante) \
1 1,50
italiana(nascido no Brasil)í 1 1.50
Húngara(imigrante) z
1 1,50
Luso~brasileira ¿
1 1,50

TOTAL 67 1 00,00
'
“ft ':_: _. *-J-|š'A '
_:
^ H ~ ~' -'~: "

Fonte: Fichas de Re constituição Familiar.


~ casam com mulheres imigrantes de etnia polone~
~

sa « .66,66%
- casam com mulheres de etnia polonesa nascidas
no Brasil « 29,50%

O total de casamentos dentro do mesmo grupo êt-


nico, para o imigrante masculino, ê de 96,16%

O mesmo levantamento para o grupo imigrante Ee~


minino nos da:
I
. ‹

~ casam com imigrantes solteiros de etnia polone


Sa. '_

- casam com homens de etnia polonesa nascidos no


Brasil ~ 1,50%
~ casam com vifivos de etnia polonesa ~ 14,90

O total de casamentos dentro do mesmo grupo êtni


co, para o imigrante feminino, é de 94%.

Na análise dos casamentos fora do grupo étnico


a fim de determinar as preferências para, noivas e noivos
obtem~se

A. Grupo Masculino - solteiros

Origem italiana (nascida no Brasil)....l,28%


Origem italiana (não consta)...........1.28%
Origem alemã (nascida no Brasil).......l,28%

B. Grupo feminino
Origem italiana (imigrante)............l,50%
Origem italiana (nascido no Brasil)....1,50%
Origem hüngara (imigrante).............l,50%
Origem luso-brasileira.................l,50%

Assim o grupo feminino - imigrante polonesa ~ a»


presenta a seguinte distribuição dos noivos:

dC QÍUPO êtniC0oo¢ouoooceanosooooouoowuon94pOO%
com Ôutr0$ imigrantesoeuoocooooooouooooooo 495O%
com 1uSÓ~braSi1eir0Snnooøsooooooooooaouooo lz50%

TQTAL 100,00%

E para o grupo masculino a seguinte composição:

no êtnicobüiiODO0IUOOOOOIO§II0OOO0O096¶l6%
com outros imigrantes e seus descendentes. 3,84%

TOTAL 100,00%

Observou-se, pois, que os imigrantes do grupo


masculino e feminino casaram, na sua quase totalidade, den
tro do grupo étnico.

4.1.4 ~ PRIMEIRA GERAÇÃO NASCIDA NO BRASIL

Os casamentos dentro do grupo étnico no grupo


masculino foram de 55,76% (tabela XXXI), enquanto no grupo
feminino alcançaram 57,84 (tabela XXXII).
TABELA XXXI

cAsAMENTos DA PRIMEIRA GERAÇÃO no GRUPO ÉTNICO PoLoNfis


GRUPO MASCULINO
PARÔQUIAS DE NOVA TRENTO E BOITEUXBURGO

Grupo Êtnico Números


das esposas absolutos %

polonês (imigrante)
àolonês (nascida no
Brasil) 92 55›76
Alemão (imigrante) 2 .
1,21
Alemão (nascida no
Brasil) 2 1,21
italiano (imigrante)
italiano (nascida no
Brasil) 22 13,33
Luso~brasileiro 37 22,42
luso«brasileiro com
polones 3 1,82
lusosbrasileiro com
alemao 2 1,21
Luso-brasileiro com
.italiano 1 0,61
luso~brasi1eíro com
italo-polonês 2 1,21
luso»brasileiro com
italo~a1emäo 1 0,61
Não consta (imigrante)L
Não consta (nascida nos
Brasil 1 `o,ô1

eo ac-TQÍ$§a;a<a ,a ;-,~,,1§5l¬lf-a-~»¬ol.-}Q9l90
Fonte: Registros de Batismo e de Casamento das Paróquias
de Nova Trento e Boiteuxburgo.
TABELA XXXII

CASAMEHTOS DA PRIMEIRA GERAÇÃO GRUPO ÉTNICO PQLONÊS


GRUPO FEMININO
PARÕQUIAS DE NOVA TRENTO E BOITEUXBURGO

I I
Grupo etnico numeros
`

0/
dos esposos absolutos
Í

o ¡o

'
t W ' '
É
" '
T* "* ' 'Í '^ ¬t"^ I _ ^: **.T“_?'":"::T'í;:'í ^t__; 1: "_ ~~%' ƒ:'T^. ^"tí"í' * ';'7Í"¬' _; ^¿ ' 'Wii' *"í' í__;' '
¬.

polonês (imigrante) 22 10,78


polonês (nascido no
Brasil) i

96 47,06
Alemão (imigrante) 5 1,47
alemão (nascido no
Brasil) 6 2,94
Italiano (imigrante) -no

Italiano (nascido no
Brasil) =
so 14,71
Outros (nascido na
Rússia) 1 G,49
Luso-brasileiros 46 *

TOTAL `204 100,00


fz _
f~'~^~~ 7,; '__ '_ A ^ 1 '-_'a-na-A ,: ,aff

Fonte: Registros de batismo e casamento das Paróquias de


Nova Tfento e Boiteuxburgo.
1¿8

Assim, a assimilação dos poloneses na regiao


na
se-
guiu o rumo da normalidade, isto ê, uma assimilação cres -
cente, não constituindo o grupo polonês nenhum enclave.

O aprendizado da lingua ê apontado como fator im


portante no processo de assimilação e normalmente a primei
ra geração torna-se bilingue.

No grupo feminino, para casamentos com outras et


nias obteve-se:

outras etniasnøounooooooooooooooøoosoocooø19y6l%

Com a seguinte distribuição: etnia a1ema`~


qu
4,41%
etnia italiana ~ 14,71‹% e outras etnias (russa) - 0,49%.

Os casamentos com luso-brasileiros apresentam


uma percentagem de 22,55%.

No grupo masculino temos a seguinte situação:

Com outras etnias o total de 15.75%, na seguinte


distribuição: etnia alemã - 2,42%; etnia italiana ~ 13,33%

Os casamentos com 1usos~brasileiros apresentam


um percentual de 22,42%, não tendo sido computados nesse
caso os originários de um casal no qual um dos cônjuges ê
luso brasileiro com italianos ou luso»brasileiro com po1o»_
nês, o que daria um total de 5,46% que, se fossem computa-
dos no grupo luso-brasileiro, elevariam a percentagem de
22.42% + 5,46% a 27,88%.
Observa-se, portanto, que o elemento luso-brasi-
leiro tem a preferência em relação às outras etnias (ele -
mentos imigrantes e nascidos no Brasil),tanto no tocante
ao grupo masculino quanto ao feminino de etnia polonesa.

Em segundo lugar, na lista de preferência, figu-


ra o elemento italiano, sendo de 13.33% Para o grupo mascu
lino e de 14.71% para o grupo feminino.

A preferência pelo grupo étnico pode ser consta~


tada, pois, para a primeira geração nascida no Brasil, a
percentagem de casamentos entre poloneses e descendentes
de poloneses ê de 55,76% para o grupo masculino e 57,84;%
para o grupo feminino.

Essa preferência ë sentida pelo grupo como uma


necessidade de conservar um traço cultural que os identifi
que, perante os outros grupos étnicos ~ esse traço cultu -
ral ê a lingua polonesa. Perguntando sobre a opinião dos
pais sobre os casamentos entre poloneses, obtive~se:

"Ê, gostavam mais, ê. É porque parecia


I Í
pra eles que isso era uma lingua so",
,

"a mesma lingua". "Porque se casa um


brasileiro... outro polonês já não dâV89

Nos casamentos entre poloneses e lusowbrasilei »


ros o elemento polonês passou a usar na nova familia a lin
gua portuguêsa e seus filhos, quando muito, entendem o po-
lonês, mas não falam.

89VOITENA, Estanislau. Entrevista concedida a Më There


sinna Sobierajski Barreto, em dez. de 1977. em Nova Gali -
cia, Mun. de Major Gercino, dep. no Lab. de Historia Oral
sob registro PE-O6-nO144. p. ll
"ñntrevistadorz Seus filhos não sabem
uma palavra em polonês?
Entrevistado: Não senhora, mal algum
compreende alguma palavrinha. Por que
eu mais depois que eu casei... E dai a
gente foi continuando a falar sempre
em brasileiro, em português... a mãe ê
brasileira e assim a_gente ia falando
sô em brasileiro."9O,

Na analise do processo de assimilação do grupo


polonês, através de casamentos com outros grupos, observou-
se que para a primeira geração nascida no Brasil de origem
polonesa e os casamentos com 1uso«brasi1eiros ultrapassam
os casamentos com outros grupos da região.

O grupo de menos percentual ê o de origem alemã,


que poderia encontrar explicaçao pela sua menor expressão
numérica e sua localização mais distante dos nucleos de cg
lonização polonesa (Valsugana, Pinheiral e Nova Galícia).

Nas entrevistas realizadas com elementos de ori-


gem polonesa nas localidade de Pinheiral e Nova Galicia,em
dezembro de 1977 e abril/maio de 1978, verificou uma inte-
~
graçao crescente entre os grupos de origem polonesa e ale
ma. Essa integração pode ser verificada através dos casa-
mentos de elementos de origem polonesa de segunda geração,
com elementos de origem alemã, conforme se atestou nas en~
trevistas para complementar as Fichas de Reconstituição Fa
miliar.

9OABRAMOVICZ, Estanislau. Entrevista concedida a Maria


Theresinha Sobierajski Barreto, em abril de 1978, em Pi~
nheiral, Municipio de Major Gercino, depositada no Labora-
tório de História Oral, sob registro PE-06-NOl69. p. 19.
4.1.5 ~ vrúvos E viúvas E Novos cAsAMsNTos

A análise da tabela XXXIII (Viuvos) levou as se-


guintes constatações:

Preferência pelo prôprio grupo para um novo casa


mento percentagem total 8l,48%,distribuÍdos da
seguinte forma:
imigrantes polonesas..........»...........55,55%
nascidas no Brasil, com origem polonesa..z25.93%
nascidas no Brasil de origem alemä........ll,l2%
1u3Q"braSi1eiÍ`asuo0ooo¢ooooooooooøocoooonø

Na comparação desses dados com os da tabela


XXXIV (viúvas) observou-se que o número de viuvas "7" ê
significativamente menor que o de viuvos (26), com relaçäo
a um novo casamento. A falta de dados completos de óbi-
tos não permite que se determine se a mortalidade feminina
entre os casados foi em maior grau, o que explicaria o
maior numero de viuvos.

Poder-se-ia também ter aqui localizado o costume


lv
da populaçao de aceitar um novo casamento do viúvo, talvez
pela necessidade de uma mulher (a nova esposa) que assumiä
se os serviços domésticos e os cuidados com os filhos. VÊ
rificou-se nas Fichas de Reconstituição Familiar que, em
vários casamentos de vifivos, a nova esposa era não sô do
próprio grupo polonês de origem como acima foi demonstrado
como também tinha laços de parentesco com a esposa faleci-
da: `
TABELA xxxllr

vrúvos DE ETNIA POLONESA


PARÔQUIAS DE NOVA TRENTO E BOITEUXBURGO

Esposa números *

Grupo Étnico absolutos o


%
_o _ .Atz ”.¬:¬,zw-;zozwoz¬f ~» o~4z~«~-z z‹zh-z-- A~@1».zo 4~z »A o~ z zz z ~~»
1:

polonesa (imigrante) X

15 *

55,55
polonesa(nascida no
Brasil) zo

7 25.93
Alemã (imigrante) - ou

Alemã (nascida no
Brasil 11,12
\

luso~brasileira 2 7.40

TOTAL 27 100,00

Fonte: Registros de Batismo e Casamento das Parôquias de


Nova Trento e Boiteuxburgo.
TABELA XXXIV

VIÚVAS DE ETNIA POLONESA

PARÕQUIAS DE NOVA TRENTO E BOITEUXBURGO

Esposo Números

Grupo Êtnico 1

absolutos

Polonês (imigrante) *
7 100

TOTAL 7 K
100
z
s .zHo,sf-,zos ss--¬sss¢,,fs om-z;J_-fzWUo shzohmw
Fonte: Registros de Batismo e Casamento das Parôquias de
Nova Trento e Boiteuxburgo.
-v ¬¬

Quanto ao novo casamento das mulheres viúvas, 02


servou-se que a preferência era maciçamente pelo próprio
grupo (100%), tabela xxxxv.

Constata-se que somente a existência de dados


completos de pbitos permitiria uma análise mais detalhada
sobre viãvos e viúvas.

4.2 _ ASSIMILAÇÃO DA POPULAÇÃO DAS PARó~


QUIAS DE Nova TRENTO E Bozrsnxsunoo.
Psníooo 1890-1949.

4.2.1 - CASAMENTOS NO GRUPO

Para estudo da assimilação e de suas peculiarida


des, os dados paroquiais utilizados foram os de casamento.
Na determinação da origem étnica dos nubentes, o dado, con
siderado foi o sobrenome. Nos casos em que não foi possí
vel estabelecer a origem do sobrenome, os mesmos foram re-
lacionados, de acordo com sua ocorrência.

Usou-se o modelo (anexo 6.6) para coletar os ca-


samentos, utilizando a coluna horizontal para as noivas e
a coluna vertical para noivos. Apôs coletar os dados,por
ano, das Parôquias de Nova Trento e Boiteuxburgo¡ procedeu
se ao seu reagrupamento em quinquênios e, a seguir, à jun-
tada dos dados das duas Parôquias, a partir de 1935 - ano
da criação da Paróquia de Boiteuxburgo. '

A tabela XXXV foi elaborada com dados de casamen


^l¡|¡

55

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* 0°” 0°” OOH OOH ood voa

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tos, nos quais os cônjuges têm pais de uma mesma origem,i§


to ê, noivo de origem italiana, quer dizer, filho de pai
de origem italiana e mãe de origem italiana, ou noivo de
origem polonesa, quer dizer, com pais de origem polonesa ,
etc. A mesma classificação adotou~se para as noivas. Por
tanto, nessa tabela não se computam os casos em que os pro
genitores não são de uma mesma origem.

Em seguida, tais casos serao estudados em rela-


ru

ção a dois componentes-amostras da população: o elemento


italiano e o elemento polonês de origem. A origem foi de~
terminada pelo sobrenome. '
`

Na tabela acima citada, os agrupamentos em colu-


nas tem a seguinte correspondência: a) coluna 1 « noivo e
noiva de origem italiana ou grupo italiano; b) coluna 2 -
noivo e noiva de origem luso-brasileira; c) coluna 3 ~ noi
vo e noiva de origem polonesa; d) coluna 4 ~ noivo e noiva
de origem alemã; d) colunas 5, 6 e 7 correspondem, aos ca-
sos de noivos de origem italiana com noivas de origem luso
brasileira, polonesa e alemã, respectivamente; f) colunas
8, 9 e 10 registram os casos de casamento de noivos luso -
brasileiros com noivas de origem italiana, polonesa e ale-
mã, respectivamente; g) o grupo polonês, isto ê, noivos de
origem polonesa com noivas de origem italiana, luso~brasi-
leira e alemã, encontram~se nas colunas ll, 12 e 13 e h)
as colunas 14, 15 e 16 registram os casos de noivos de ori
gem alemã com noivas italianas, luso«brasileiras e polone-
sas.-

A agrupamento assim realizado permitiu determi-


nar os principais componentes populacionais da região e
que são: italianos, luso~brasileiros, poloneses e alemães,
em ordem de participação numérica (ver tabela XXXVI).

O elemento italiano, o povoador por execelência


da região, tem sua chegada fixada em 1875 e, até o inicio
do segundo quinquenio (1895 - 1899), representou, pelos da-
dos de casamentos. 75% da população ou mesmo mais. Nos quin
-_
~
quenios seguintes mantêm uma participacao no cômputo de ca-
samentos que equivale a 50%, no minimo. -

A percentagem de casamentos envolvendo luso~brasi


leiros (casamento dentro do grupo luso~brasileiro e com ele
mento de outra origem) permite identificar o grupo luso-bra
sileiro como o segundo componente de expressão numérica na
região das Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo (tabela
xxxvl).
'

O grupo polonês tem sua chegada na região assina~


lada em 1890. É esse exatamente o ano de inicio dos regis
tros de matrimônio na Paroquia de Nova Trento. Corresponde,
numéricamente, ao terceiro componente do "Eunding-pot" da
região neo~trentina.9l

A presença do componente populacional de origem


alemã foi mais marcante a partir do quinquenio 1925 - 1929.

A observação da tabela de casamentos leva a uma


primeira constatação que ê a de que os casamentos dentro do
próprio grupo superam as percentagens de casamentos fora do
grupo, tanto para os italianos, como para os 1uso~brasilei~

91PIAZZA, op. cit., p. 22.


TABELA XXXVI

CASAMENTOS ~ DEMONSTRAÇÃO na ORIGEM ÉTNICA nos cômjuoss

Parôquias de Nova Trento e Boiteuxburgo

Período 1890 - 1949


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dos mç§n`uge3 Valor absoluto %.


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itali ana « italiana 1686 55.20
luso» bras. - luso bras. 657 21,50
polon e sa ~ polonesa 184 6,00

alemã ~ alemã 81 2›65

itali ana-luso-brasileira 102 3,35


itali ana - polonesa 26 0,85
`

itali ana ~ alemã 13 0,45

luso~ brasileira » ita1iana` 116 3,80


luso- b rasileira ~ polonesaf 30 0,98
luso~b rasileira - alemã 5l l¡66

polone sa ~ italiana 25 0,81


polone sa - luso-brasileira 29 0,95
polone sa ~ alema 03 0,09

alemã - italiana 13 0,45


alemã - luso-brasileira l›l7
_

36
alema ~ polonesa O3 0,09

TOTAL 3055 100,00

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Fonte: Tabela XXXV


ros e os poloneses.

Somente o grupo alemão apresenta, em todo o pe ~


ríodo 1890 ~ 1949, uma percentagem de 2,65% dentro do gru~
po e uma percentagem fora do grupo de 3.91%.

A tabela XXXVII, mostra as perçentagens de casa~


mentos dentro do grupo e fora do grupo para os quatro com~
ponentes populacionais, tendo~se: grupo italiano ~ 55,20%
no grupo e 9,71% fora do grupo; luso brasileiros ~ 21,50%
de casamentos no grupo e 11,91% fora do grupo; e poloneses
com as percentagens 6,0% G 3,77% no grupo e fora do grupo,
respectivamente.

TABELA XXXVII

Casamentos no grupo e fora do grupo étnico

Paróquias de Nova Trento e Boiteuxburgo


Periodo 1890 - 1949
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NO GRUPO FORA DO~;_:"_GRUPO
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Iraliano 55,20% 9,61%

Luso~brasi1eiro 21,50% 11,91%

Polonês 6,00% 3.77%


\

Alemães __Ê4§§% -¬íz _ Êlõlfizz


Fonte: Tabela XXXVI
Observou-se, pois, que o grupo italiano majori~
tário permaneceu em todo o período com uma acentuada pre-
ferência pelo prôprio grupo.

Para os grupos polonês e luso~brasileir0,as per


centagens de casamentos fora do grupo equivalem mais ou
menos à metade das percentagens dentro do grupo.

Somente o grupo alemão apresentou uma percenta-


gem maior de casamentos fora do grupo.

4.2.2 _ PREFERÊNCIAS DE Ass1MiLAçÃo - Es-


TUDO DOS CASAMENTOS FORA DO GRUPO

Para estudo das preferências fora do grupo de


origem, dividiu~se cada um dos componentes populacionais
em grupo masculino e grupo feminino. Exemplificando:
`

grupo polonês masculino, quando os noivos são filhos de


pais de origem polonesa e suas noivas são filhas de luso-
brasileiro, italianos ou alemães e grupo feminino polonês
nos casos em que as noivas são filhas de pais poloneses e
os noivos filhos de luso-brasileiros, italianos ou ale -
mães.

Obtiveram-se os seguintes quadros:

GRUPO DE ORIGEM ITALIANA


QUADROA -O GRUPO MASCULINO
Í
O O
Í
O

Nèöíiífffí ÍÓOROIÉÍÉÊflI;TA§iÃʧ,_ÂO;Í9o
PERÍODO noiva de origem noiva de ori~ noiva de ori~
,oo foo,,,¬9luâ9¬braSi;âÀrâ fem Polonesa eâäêiggãfiaww
1390 ~ 1949 3,35% 0.35% 0.45%

Fonte: Tabela de casamentos XXXVI

Q§$DRQ§W,-“_GRUÊQWFEMININQWO
Í}O*"NqIv4 DE ORIGÉM ÍÍAflÍÚÃÍO "*W""
9999 ao
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PERÍODO Znoivo de origem hdívo de oÍí4`:hÊÍvo de orí~


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1390 ~ 1949 3,30% 0.31% 0,45%

Fonte: Tabela de casamentos XXXVI

GRUPO DE ORIGEM POLONESA

meme; * à eeaâweemeea O O 9,999


9o;f99; eaOÉÉÍÍQÂÉÉÍQRIGÊÊ,P0Ê5ÊʧÀÍÍf:a;;Â
PERÍODO noiva de origem noiva de ori~ noiva de ori-
W _íf _* }uso¬p§asi1eira} em Boloneea eg aL@§§_$TA Í

1890 - 1949 0.95% 0.81% 0.09%

Fonte: Tabela de casamentos XXXVI /

QUADROB
9 9 ~ O
GRUPO FEMININO O

Íwõízvà De oõézíââwí Põ¿Lo'›fÉ;âKío;

,-9Àm¶w@m®W@wewfi%_e
PERÍODO ñoivo de origeú noivo de orí~O noivo de ÓÍÍÁZ

890 ~ 1949 0,98% 0,85% 0,09%

Fonte: Tabela de casamentos XXXVI


Para o grupo de origem italiana observa~se, em
relação a casamentos fora do grupo, uma preferência acen~
tuada para o elemento de origem luso-brasileira, em segui
da o polonês com percentagem bem menor e em terceiro lu»
gar os elementos de origem alemã.

O grupo polonês quase divide suas preferências


fora do grupo com os de origem luso~brasileira e italiana
e apresenta uma pequena percentagem com elementos de ori-
gem alemã»

VeriEica~se que os casamentos com elementos lu-


so-brasileiros apresentam sempre uma proporção maior. Tal
afirmativa também ê valida para o grupo alemão. Serve tan
to para o grupo íeminino como para o grupo masculino.

0bserva~se, pois, que o elemento catalisador da


vv .~ 92
assimilaçao ê o luso~bras1le1ro na regiao.
_ _ _ .

Observa~se, também, que para os grupos polonês


e italiano há uma recíproca em relação ao segundo lugar
para casamentos fora do grupo e em ambos os grupos o ter~
ceiro lugar ê ocupado pelo elemento de origem alemã.

O grupo alemão de origem apresenta, como os de-


mais, uma percentagem maior de casamentos fora do grupo
com os luso«brasileiros (homens ou mulheres), pertencendo
o segundo lugar ao elemento italiano e seguindo o elemen~
to de origem polonesa.

9;PIAZZA, op. cit.. p. 23 - "O elemento de origem ita


liana, preponderante - o grande mesclador » ocupou quase
metade do município e com a mescla havida influiu em todo
o~municipio«"
GRUPO DE onlcem ALEMÃ

QUADRU A g¬wgoRUPogMAscULino pg
i` de g_mMg gwggg _fl À
f os§_ÍNQ§IvQS;DI;Í¿o9RiIGcErLAl¿13Êos fio
PERÍODO noiva de origem noiva de ori- noiva de ori~
o,;,ss 9 se šP59"bTfi5i1Êi?a em iÊe1i@“a,o.ÊEsP°19“e$as¬
1890 ~ 1949 1.17% 0.45% 0.09%

Fonte: Tabela de casamentos XXXVI

QUADRO B - GRUPO FEMININO


Í
9 9*
os ¿ÁQIvASiÍI25 Í
Í0Í1íi;efên;AÍL*EiY›”Âíi'iii

noivo de origem noivo de ori- noivo de oriáwi


_o

PERÍODO
9 9

ggggz g W luso7brasileira_ emitalianaALgemp9lonesa


890 _ 1949 1,66% 0.45% 0.09%

Fonte: Tabela de casamentos XXXVI

Com relação ao grupo luso~brasileiro, o quadro


abaixo nos mostra as seguintes preferências: 3,80% para
os elementos italianos (noivas) e 3,35% para o caso das
noivas de origem 1uso~brasileira e os noivos de origem
italiana. O segundo lugar fica para os elementos de ori
gem alemã (homens e mulheres) e o elemento de origem polo
nesa (noivos e noivas) participam com as percentagens de
0,98% e 0,95%, respectivamente, no terceiro posto.

GRUPO LUSO~BRASILEIRO
QUADR9 A
"i às sRUP0 Mê$ÇULIN0 ss_r aos iss” pistolas
Âir"firfiNOIVOWPEQORÍGÉÉWséuS0~BRA§Ã§EíKêrsÇÍ
PERÍODO noiva de ori-W noiva de orii noiva de ori-
i

ser. as sissmrifialiêaâ,_,ssnv alemã Í irssinnsnssâir


1890 ~ 1945 3,80 1,66% 0,93%

Fonte: Tabela de casamentos XXXVI

QUADR0r§ of GRUÊQrí§MšäšN9z;s- _srlllllsll-¬¬l,V,r_cc


rr;s;.rN91YelDErQR1GãM PU$Q¬3ÊA$ILElEerr
PERÍODO noivo de ori- noivo de orilnoivo de ori-
'g,, _WWf SÊW ifiâliafiä H QÊN, aleäêíg _¶Êfl;BQ}QQʧäi
1390 - 1945 3.35% 1,17% 0,95%

Fonte: Tabela de casamentos xxxvi

VeriEica~se, pois, entre o grupo de origem ita~


liana e o grupo de origem polonesa uma correspondência _

com relação à preferência para os casamentos fora do gru-


po, pois, em ambos, os 1uso~brasileiros mantêm o primeiro
posto. Quanto ao segundo lugar ê ocupado em cada grupo pg
lo outro, respectivamente, ou seja, no grupo italiano vêm
em segundo lugar os elementos de origem polonesa e no gru
po polonês o segundo lugar ê ocupado pelos elementos de
origem italiana. Complementando a correspondência,em am
bos os grupos o terceiro lugar ê ocupado pelos elementos
de origem alemã.

As menores percentagens observadas reEerem»se


aos casamentos entre elementos de origem polonesa e alemã
sendo as percentagens de casamentos de noivos poloneses
com noivas alemãs de origem e noivas de origem polonesa
com noivos de origem alemã idênticas - 0,09%.

Os grupos luso-brasileiro e alemão mantêm o ele


mento de origem polonesa em terceiro lugar nas preferên~
cias para casamento fora do grupo, estabelecendo uma cer~
ta correspondência, como se observou com os grupos italia
no e polonês.

4.2.3 - exueos 1TALIâNo E Ponouâs. canso


TERÍSTICAS DA ASSIMILAÇÃO.

Para estudo mais aprofundado das caracteristi ~


cas de assimilação na área (Parôquias de Nova Trento~ e
Boiteuxburgo), esco1heu~se o grupo polonês (objeto deste
projeto) e o grupo italiano, 0 mais numeroso.

Incluiram~se, então, nessa fase da observação ,

os casamentos em que os pais dos noivos não são de uma


mesma origem, isto ê, noivo de origem italiana com noiva
de pai luso brasileiro e mãe alemã, por exemplo.

Organizaram»se os grupos italiano e polonês_ da


seguinte forma: A - Grupo Masculino ~ quando os noivos
são de origem italiana pelo ascendente paterno ou materno
e B - Grupo Feminino - quando as noivas ê que têm a ori-
gem italiana (paterna ou materna).
A.l ~ noivo de
origem
italiana pelo
- A - GRUPO MASCULINO 1ad° paterno

A.2 ~ noivo de
origem
italiana pelo
GRUPO ITALIANO - lado materno

B.l _ noiva de
origem
'

italiana pelo
- lad° Patern°
\

B _ GRUPO FEMININO

- 5.2 « noiva de
origem
italiana pelo
lado materno

A seguir, subdividiu-se os grupos masculino e


feminino de ambas as origens em: A) GRUPO MASCULINO ~ Sub
Grupo A-1 quando o noivo tem origem italiana ou polonesa
pelo lado paterno e as mães são de outra origem. Exempli~
Eicando»se: noivo com pai italiano e mãe luso-brasileira,
ou noivo de pai de origem polonesa e mae
ou
italiana.

Na outra subdivisäo do grupo masculino « Sub -


Grupo A-2 ~ 0 noivo tem origem italiana ou polonesa pelo
lado materno e o pai ê de outra origem. Exemplificando
se: noivo com pai luso~brasi1eiro e mãe italiana, com pai
alemão e mãe polonesa.

B) GRUPO FEMININO « Procedeu-se ã mesma divisão


15

em sub~grupos B~l e B-2 » quando a origem da noiva ê ita-


liana ou polonesa pelo lado paterno (B-1), ou quando a as
cendêncía do grupo estudado verifica~se pelo lado materno
da noiva (B~2).

4.2.3.1 -- GRUPO DE ORIGEM ITALIANA -› GRU-


PO MASCULINO.

A~l ~ Pai do noivo de origem italiana e


no
mae do noivo de origem luso-brasi ~
leira, polonesa ou alemã.

A primeira constatação - tabelas XXXVI e XXXVII


ê a de que os casamentos se realizam praticamente dentro
do grupo, isto ê, noivos com ambos os pais de origem ita~
liana com noivas com origem paterna ou materna italiana.
A seguir têm-se os casos em que as noivas são de pais lu~
so-brasileiros, poloneses e alemães, conforme já foi apon
tado'atrâs.

A tabela XXXVIII, em que os pais do noivo são


italianos, permite verificar que, reforçando o que acima
foi dito, a preferência segue as linhas apontadas. Veri
fica-se que no período do estudo (l890~l948) têm«se 25 ca
sos (coluna H) em que os casamentos de noivos de origem
italianas são com noivas de pai luso~brasileiro e mãe itg
liana e 15 casos (coluna e) em que o pai da noiva é de
origem italiana e a mãe luso«brasileira.

Nem sempre se utilizou, no estudo dos grupos


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italiano e polonês com todas formas de assimilação, o mê-
todo percentual, tendo em vista que passamos a lidar com
quantidades pequenas em cada período. Exemplificando: 1
ou 2 casos num periodo que passaria a corresponder a uma
percentagem alta.

Examinando~se as tabelas XXXIX, XL, XLI, que o


noivo tem pai italiano e as mães são ou luso brasileiras
ou polonesas ou alemãs, verificou-se que sendo o pai do
noivo italiano e a mãe luso-brasileira, em 53% dos casos
as noivas são também de pais italianos e em 32,0% as noi»
vas têm pais luso~brasileiros. Esta mesma tabela mostra
em todo periodo mais dois casos em que um dos progenito -
res da noiva ê de origem italiana ou luso«brasileira. Por
tanto, os casamentos se realizam dentro dos grupos italia
no e 1uso~brasileiro, na sua quase totalidade, pois somen
te dois casos se registram fora dos grupos citados, isto
ê, com noiva de pais poloneses. O total de casos da ta-
bela xxxix ê de 34.

Quando o pai do noivo ê de origem italiana e a


mãe de origem polonesa (tabela XL) do total de seis casos
encontrados quatro situam~se~ no ultimo quinquênio do es
tudo (1945-1949)» sendo que das noivas: duas são de pais
de origem italiana, duas de pais de origem luso~brasi1ei~
ra, uma de pais de origem polonesa e uma de pai luso~bra-
sileiro com mãe alemã.

A tabela XLI, em que o pai do noivo ê italiano


ou na
e a mae alema, registra um total de nove casamentos ,
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sendo que em quatro casos as noivas são filhas de pais


italianos.
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A-2 » Mãe do noivo de origem italiana e
pai do noivo de origem luso-brasi -
leira, polonesa ou alemã.

Na análise do sub~grupo A.2, quando a origem


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~
italiana do noivo vem por parte da mae, observou-se que o
grupo mais numeroso (51 casos) ê com o elemento luso~bra»
sileiro, isto ê, pai luso~brasileiro e mae
na
italiana. No
caso acima descrito, dezoito noivas são do grupo luso~bra
sileiro e vinte do grupo italiano (Tabela XLII).

No grupo A.2 - quando o pai ê alemão e a mae


no
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italiana ~ (tabela XLIII) verificou-se que de um total de
quatorze casamentos no periodo (1890-1949), dez se reali-
zaram com noivas de pais italianos. Interessante que
~
nao houve nenhum casamento em que a noiva fosse de pais
`

de origem alemã, e parece que nesse caso a origem materna


fez sentir sua influência. Também no caso já apresenta-
do de noivo de pai italiano e mãe alemã, houve sô um caso
de casamento com noiva de origem alemã (pai luso-brasilei
ro, mãe alemã) (tabela XLI).

Quanto ao grupo A.2, em que o pai ê polonês e a


~
mae ê italiana (tabela XLIV) de um total de seis casos rg
registrados, dois casamentos deram~se com noivas de ori-
gem italiana, dois com noivas de origem polonesa.

Parece que se verifica o que já se afirmou com


~
relaçao a casamentos entre grupos, nos casos dos pais do
noivo ou da noiva de uma mesma etnia. Os grupos italia«
no e polonês parecem demonstrar uma reciprocidade de assi
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4.2.3.2 - GRUPO DE ORIGEM ITALIANA - GRE


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mãe da noiva de origem luso~brasi
leira, polonesa ou alemã. '

Primeiramente, agruparam-se, confome já exposto


~

as tabelas que mostram os casos de noiva de pai italiano


e de mãe de origem luso-brasileira, polonesa ou alemã-sub
grupo B.1.

Constatou-se que o grupo mais numeroso ê: pai


de origem italiana e mãe também de origem italiana e re-
pete-se o que antes foi afirmado, que a seguir aos noivos
de origem italiana, vêm os casos de noivos de origem luso
brasileira, polonesa e alemã (tabela XLV).

Nos casos em que as noivas têm um ascendente de


origem italiana e outro luso~brasileira, re£orça~se o que
já se notou anteriormente, ou seja, a preferência dos gru
pos estudados pelo elemento de origem luso-brasileira.

No grupo, ora em estudo - noivas de origem ita-


liana ~ os casos de noivo com um ascendente de origem ale
mã e outro italiana são também de uma certa significação
(10 casos).
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ra ~ (tabela XLVI) para um total de 25 casos têm-se: quin
ze casamentos nos quais os noivos têm pais italianos, se
te têm pais lusos-brasileiros, dois casos de noivos de
origem italo~luso-brasileira. Nesse sub~grupo registrou
se somente um casamento em que os pais do noivo são de
origem alema, portanto fora do interrelacionamento italo«
luso«brasileiro.

Para o sub~grupo ~ noiva de pai italiano e mãe


de origem alemã - (tabela XLVII) os dados são: num total
de quatorze casos, em três casamentos os noivos são de
origem italiana, em quatro seus pais são de origem alemã,
e em dois são de origem luso-brasileira, sendo que dos
cinco casos restantes três noivos apresentam um ascenden
te alemão (a origem materna) e dois um ascendente italia-
no.

Na observação do sub¬grupo ~ pai italiano e mãe


polonesa - (tabela XLVIII) verifica-se que, de seis casos
em cinco casamentos os noivos são de origem italiana, e
~
num o pai do noivo e luso-brasileiro e a mae de origem
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italiana.

B-2 - Mãe da noiva de origem italiana e


pai da noiva de origem luso-brasi -
leira, polonesa ou alemã.

Encontraram-se os seguintes casos: a) Pai Luso-


brasileiro (52 casos), b) pai alemão e mãe italiana ( 18
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Veri£ica~se que no caso da letra fa" (tabela


XLIX) temos vinte e cinco casamentos com noivos de origem
italiana, dezesseis casos de noivos de origem luso-brasi~
leira e em tres casos repeteese a origem da noiva pai 13
so~brasileiro e mãe italiana.
1

Para o sub~grupo b) ~ pai alemao e mae


na ao
italia~
na - (tabela L) têm-se três casamentos com noivos de ori-
gem alemã, cinco com noivos de origem italiana, seis com
noivos de origem luso-brasileira e três casamentos em que
se repete a origem da noiva (pai alemão ~ mãe 1uso-brasi-
leira). Interessante observar que os casamentos com
pais de origem luso~brasi1eira são ligeiramente superio -
res aos casamentos com noivos de origem italiana. O ele
mento luso-brasileiro sempre comparece com percentagens
ou números significativos nas caracteristicas de assimila
ção na região abrangida pelas paróquias de Nova Trento e
Boiteuxburgo. (área em estudo).

O grupo c), em que o pai da noiva ê polonês (ta


bela LI), apresenta um total de nove casamentos: três com
noivos de origem italiana, dois com noivos de origem polg
nesa, um com noivo de origem luso-brasileira, um com noi
vo de origem alemã, um com noivo de origem luso~brasilei~
ra, pelo lado paterno e de origem italiana pelo materno ,

e um com noivo de origem luso~brasileira pelo lado pater-


no e de origem alemã, pelo lado materno.
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4.2.3.3 ~ GRUPO PoLoNÊs ~ mAscUL1No

1 « GRUPO MASCULINO » A « NOIVO COM ORIGEM


POLONBSA

A-l ~ Noivo de pai com origem polonesa e


mãe luso~brasileira ou italiana, ou
alemã, ou polonesa.

Na observação do grupo polonês, seguiram-se as


mesmas linhas de divisão, isto ê, Grupo Masculino - quan~
do os noivos apresentam a origem polonesa e grupo Femini~
no « quando as noivas apresentam a origem polonesa.

0 Grupo Masculino (noivos) foi sub-dividido


0

em
dois outros: sub~grupo A~l ~ quando a origem polonesa ê
da parte do pai do noivo e A-2 - quando a origem polonesa
do noivo ê pelo lado materno:(ver esquema p. )

No primeiro caso (A-1 ~ origem polonesa paterna


para o noivo ~ Tabela LII), observou~se que há preferên ~
cia pelo próprio grupo, isto ê, noivas de origem polone ~
sa. A percentagem mais baixa do tipo de assimilação aci
ma descrito veri£icou~se no quinquenio 1940 ~ 1944, com
39,2%; mas no seguinte 1945 a 1949 passa a ser de 50%. Em
relação aos demais quinquenios, observou-se que, desde o
primeiro (1890 ~ lQ94), quando a percentagem ê de 100% pg
ra noivos de origem polonesa com noivas de origem polone-
sa, ha uma gradual diminuição, variando de aproximadamen~
te 10% de um quinquenio a outro, com excessão do quinque~
nio 1905 « 1909 que apresenta uma percentagem de 69,3%
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quando o quinquenio anterior foi 100% e o seguinte ( 1910
1914 foi 94,1%.

Em todo o periodo (1890 - l949), a percentagem


dentro do proprio grupo corresponde a 7¶.8%. Com o .gru
po luso brasileiro a percentagem total ê de 19,5% e ê
idêntica a percentagem com o grupo italiano. Pra o gru-
po alemão, a percentagem de noivos de origem polonesa com
noivas de origem alemã, em todo o periodo (1890 - 1949),ê
de 1,2%.

Os casos de pai polonês com mãe de origem não


polonesa são poucos em relação ao grupo noivo de pais po~
loneses (lado paterno e materno). Para 251 casos de noi
vos poloneses têm~se: pai polonês e mãe alemã ( tabela
LIII) quatro casos somente no ultimo quinquenio (1945 -
1949) e seis casos a partir de 1925 - 1929, em que o pai
do noivo ê polonês de origem e a mãe de origem italiana .
(tabela Liv).

A situação - pai do noivo polonês e mãe alemã ,

apresenta quatro casos no quinquenio 1945 ~ 1949, estando


as noivas totalmente fora da origem polonesaz duas perten
cem ao grupo italiano e nos outros dois casos a noiva ê
de pai luso-brasileiro e mãe de origem italiana e de pai
italiano e mae de origem alemã.
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0 sub-grupo - pai polonês e mãe italiana (tabe-


la LIV) ~ registra seis casos em todo o periodo, com a se
guinte distribuição das noivas: duas de origem polonesa ,
duas de origem italiana, um caso em que o pai ê luso~bra
sileiro e a mãe italiana, e um caso que repete a origem
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ciprocidade entre os grupos de origem polonesa e italiana
a aceitação do elemento luso-brasileiro e a não inclusão
do elemento de origem alema.
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Não houve casos de pai polonês e mãe 1uso~brasi


leira para os noivos, em todo o periodo em estudo ( 1890
1949).

Passando-se à análise do grupo masculino ~ A.2


em que o noivo tem origem polonesa pelo lado materno - ob
servaram~se em todo o periodo sete casos em que o pai ita
liano e a mãe polonesa, com a seguinte distribuição das
noivas: três do grupo italiano, três do grupo 1uso~brasi~
leiro e uma do grupo polonês. Dos sete casos apontados,
quatro se verificaram no ultimo quinquenio (tabela LV).

No grupo pai luso brasileiro e mãe de origem pg


lonesa para o noivo, as observações apresentam semelhança
com a composição anterior (tabela Lvl). Dos dez casos
constatados cinco correspondem ao quinquênio l945 ~ 1949
e as preferências para noiva são: quatro do grupo luso -
brasileiro, três do grupo polonês e três do grupo italia
no. Não entrou na composição o elemento alemão, mas de»
la participou com iguais percentagens o elemento de ori ~
gem polonesa e de origem italiana. Uma ligeira superio~
ridade foi concedida ao elemento luso~brasileiro.

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Nao se registraram casos de pai alemao e mae po»
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lonesa para o noivo.


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sub-dividiu, conforme a origem polonesa da noiva,pelo la~
do paterno ou materno.

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Para a composiçao em que a origem polonesa 8
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paterna tem~se:

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Fonte: Tabelas LVII, LVIII, LIX, LX

A
O grupo polonês para o noivo e polonês para Õ.

noiva (tabela LVII) atesta bem o que se observou em rela-


ção ao grupo italiano (masculino e feminino) e ao grupo
polonês (masculino): os casamentos são preferencialmente,
e em maioria bem significativa, realizados dentro do prô-
prio grupo.
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Na composição polonês-italiano das noivas (tabe can


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la LVIII), num total de nove casos, três novios são .
do
grupo italiano, dois do grupo polonês, um do grupo luso-
brasileiro e um do grupo alemão. Nos dois casos restan-
tes, as mães do noivo são de origem italiana, sendo um
pai de origem luso-brasileira e outro de origem polonesa.
Verifica-se, também aqui, o que em composições idênticas
se notou: um certo relacionamento entre os elementos de
origem italiana e polonesa, se bem que a composição com
o elemento alemão seja caso pouco frequente.

Na análise do sub»grupo polonês-alemão (tabela


LIX), a assimilação sô se processou a partir do quinque-
nio 1935-1939 e observa-se que não há retorno ao grupo pg
lonês, pois dos noivos dois são do grupo alemão, dois do
grupo luso brasileiro e um pai luso-brasileiro e mãe ale-
mã. A mesma exclusão do grupo polonês foi observada
quando se analisou a composição pai polonês e mãe de ori~
gem alemã para o grupo dos noivos de origem polonesa. (ta
bela LIII).

Quanto ao grupo pai polonês e mãe luso-brasilei


ra tem-se quatro casos, sendo três dos quais situados no
fi1fím0 quinquenio (l945~l949), dos casos citados dois noi
vos sao do grupo alemão, um do grupo polonês e um do gru-
po italiano. (tabela LX).

Na apresentação do sub-grupo B~2, isto ê, quan-


a mãe da noiva ê de origem polonesa, observou~se:

a) pai de origem luso~brasileira


e mãe polonesa..................l2 casos
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b) pai de origem italiana
e mãe polonesa.................. 6 casos
c) pai de origem alemã
e mãe po1onesa.................. l caso
(tabelas LXI, LXII, e LXIII). A

Conclue-se mais uma vez, que o elemento luso ~


brasileiro ê uma constante nos casos de assimilação na re.-
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giao, pois sua participacao e sempre em maior numero
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de
casos, com a exceção anotada(p. ) de que não foi re»
gistrado nenhum caso em que o noivo de pai polonês e mãe
luso-brasileira.

Nos 12 casos registrados (pai da noiva ê luso


brasileiro e mãe ê de origem polonesa (tabela LXI) os noi
vos são: seis de origem luso~brasileira, quatro de origem
italiana, um do grupo polonês e um do grupo alemão.

Têm-se a impressão de que no grupo polonês, rom


pida a composição dentro do próprio grupo, os casos de re
torno ao grupo são bem poucos.

Nos seis casos em que o pai da noiva ê italiano


e a mãe ê polonesa (tabela DXII), cinco noivos são do
gnu
po italiano e um de pai luso-brasileiro e mãe italiana .
Não há retorno ao grupo polonês.

E em reforço a observações anteriores na compo-


sição noiva de origem alemã por parte do pai e polonesa
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por parte da mae, o unico caso registrado apresenta o noi
vo de origem italiana (tabela LXIII).
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Pelas analises realizadas contata~se que a popu
lação do Alto Vale do Rio Tijucas, composta de elementos
de origem diversas, apresenta-se em processo de crescente
no
assimilaçao.

Embora os grupos imigrantes (italiano e polo -


nês) demonstrem através dos casamentos, um maior percen ~
tual dentro do próprio grupo, observa-se uma tendência de
diminuição deste percentual, ã medida que avançam os anos
~
do período de observaçao.

Com efeito, no grupo de origem polonesa, que no


primeiros periodos mostrava uma quase totalidade de casa~
mentos dentro do grupo, acima de 90%, já nos casamentos
da primeira geração, seguindo as caracteristicas normais
dos processos de assimilação, apresentava um percentual
de casamentos na ordem de apenas 50% dentro do próprio
grupo. Também no grupo de origem italiana verificou «se
essa tendência de diminuição dos casamentos dentro do
proprio grupo, devendo«se considerar que, por tratar«se ,

do grupo populacional majoritário, as percentagens dentro


~
do próprio grupo sao mais altas.

Para as preferências fora do grupo de origem ,

aponta-se o elemento luso-brasileiro como o de maiores


percentuais em relação a todos os demais componentes de
populaçao, sendo que no caso do grupo alemão superam os
casos de casamentos dentro do próprio grupo.

No processo de assimilação do grupo polonês, a


participação de elementos de origem italiana e luso-brasi
leira ê praticamente a mesma e a pequena aceitação com o
grupo alemão verificada no período de estudo, pelo que se
depreende das entrevistas, não ê sentida pelos habitan -
tes de origem polonesa, que demonstram disponibilidade de
assimilação com todos os elementos da população.
5. o _ coNcLUsõEs

Para melhor compreensão do contexto sôcio-econg


mico e cultural do Estado de Santa Catarina, torna-se im-
perioso o conhecimento sobre as minorias étnicas, detec -
tando sua presença e contribuição nos campos econômico,sg
cial e cultural, pois, a exemplo do pequeno grupo de imi-
grantes de nacionalidade polonesa localizado no Alto Vale
do Rio Tijucas, outros imigrantes em pequenos grupos imi-
graram e elegeram Santa Catarina como nova terra.

No estudo desses grupos minoritários, dadas as


escassas informações e fontes existentes, avultam as po-
tencialidades e possibilidades das Êêcnicas de Historia
Demográfica, que permitem documentar a presença e o com-
portamento das populações, bem como o levantamento e es-
clarecimento de problemas regionais.

No presente trabalho foi possivel determinar a


população de origem polonesa, a localização e as levas de
imigrantes, áreas de procedência, bem como estabelecer
análises de comportamento quanto ã aceitação entre vários
componentes populacionais, tendo-se verificado que nenhum
desses componentes se furtou ã integração com os demais.

No processo de assimilação entre os componentes


populacionais (italianos, luso-brasileiros, poloneses e
alemães) verificou-se, com exceção do grupo alemão, a
preferência peloƒprôprio grupo. Constatou-se, no entan-
to, uma tendência ã diminuição dos percentuais apresenta-
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Avulta, no estudo sobre a assimilação, a parti
cipação do elemento de origem luso~brasileira, que apre~
Senta sempre os maiores percentuais, de preferência para
casamentos,quando estes se realizam fora dos grupos.

Demonstraram~se as amplas possibilidades de


utilização das Técnicas de História Oral que, no presen-
te trabalho, contribuiram para complementação e elucida-
mento de questões e melhor interpretação dos dados demo~
gráficos.
'

O estudo desse grupo minoritário mostrou uma


riqueza cultural insuspeitada e levantou hipóteses de
trabalho, no sentido de valorização humana no meio ruraL
O interesse de que a população se sentiu alvo, sem fins
políticos, despertou nos próprios indivíduos um sentimen
to novo de afirmação humana e social, pois a assimilação
de grupos na sociedade e cultura brasileirasnão deve sig
nificar perda de suas caracteristicas individuais, mas
antes contribuição e aceitação que resultam no enriqueci
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mento da cultura brasileira, tornando~a também mais va
riada.
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As técnicas de História Demográfica, aliadas


as tecnicas de História Oral, permitiram o levantamento
de aspectos econômicos passados e presentes e o detectar
de uma problemática da região, que passa a dedicar-se a
um unico produto de mercado garantido, abandonando culti
vos tradicionais que poderiam ser incentivados, no mini~
mo como complementação alimentar, como o Eormentão(trigo
sarraceno) por exemplo.
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CONTÊIBUINTES DO CEMITÉRIO DO PINHEIRAL
EM 01.11.1958

Antonio Malicheskí
Antonio Tó Jaracizezki
Alexandre Graczuk
Antonio Graczuk
André Vanate'
Adolfo Hegen
Antonio Spoganicz
Agustinho Sumitze
Bruno Licheski
Caetano Stolaslzek
Celestino Koneski
Estanislau Rubik
Elena Jaraceski
Estanislau Novak
Eugenio Rubik
Elias Koneski
Enio Rubík
Estanislau Abramovicz
Estanislau Maliski
Francisco Jaraceski
Francisco_Jaraceski
Francisco Licheski
Francisco Gazdzicki
Francisco Vanati
Francisco Jaracheski
Gregório Rubik
Gervasio Voitena
Gregorio Stolaski
João Michalski
Joao Maliski
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Julho Koneski
João Licheski
José Licheski
João Jaraceski
João Resner
Jordão Jaraceski
José Antonio Gracsula*
José Koneski
José Jaraceski
José Malescki
Julio Abramovica
Luiz Jaracheski
Luiz Maleski
Luiz Stolarczek*
Nicolau Rubík
Natal Graczuk
Nildo Resner
Simiao Jaracheski
Vanda Micalski
Valéria Jaraceski Glacomelll
Valentina Novak
Vicente Krisscinski
Venceslau Jaraceski
Venceslau Abramovic
Vencelau Koneskzi
Valdemiro Koneskzi
Vitoria Abramovicz

Fonte: Livro de reg1stros aos cu1dados do sacr1stao « E


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Relaçao das Sepulturas do Cemitério do Pinheiral

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Nelson H. Rubik f13.o3.193oF13.11.1942f
Nestor Kricinski
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Maria Civinski lO3.09.l850119.07.l893\unidas
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Teofilo Jaraceski *
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Anastacia Jaraceski
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Francisco Jaraceski 1898 1964 “

Maria Kloczko 23»O8.l92l 31.08.1956*


Leonardo Maleseski O8.12.l894 25.01.1960
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Flavio Michakski o3.o2.1939[o8«o4.194o
José Eliseu Jaroceski ¶O7oO8ol939ÍO7oO7ol941
João Kricinski
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Ana Detzel
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Fonte: Pesquisa de campo realizada em dezembro de 1977


por Maria Theresinha Sobierajski Barreto, no cemi
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Relação das Sepulturas do Cemitério de Nova Galícia

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23.12.1903
Elisa Rubik 1869 , 27.04.1905
Vitoria Rubik - Rodz ~ DN
22 G ~ 1907 R.p UM D.
26 » MR ~ 1911

Anastacia Rubik no Qu

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Joao Rubik 25.02.1870 22.03.1952
Maria'Rubik 15.03.1880 07.09.1948
Gustavo Rubik 01.10.1377 25.08.1957
Julia Rubik 18.10.1878 21.04.1936
Ana M. Rubik 21.07.1906 26.07.1937
Agustinho Rubik 04.06.1937 27.07.1937

Maria Licheski um um

Bruno Maveski -ø -.

Aloizio Licheski na

João Gazdzick 08.l2.l864 23.08.1922


Rosalia Zalecki Gazdzicki 09.08.1872 06.09.1957
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Paulo Detz nn _»

Ana Stolarczcki _-4

Michael Stolarczcki 28.10.1850 02.10.1930


Jacito Detz 1875 1942
Tecla Vicoski 1893 1948
Maria woitena 17.01.1853 16.09.1930
Jalsub woitena 19.07.1849 19.01.1931
Nicolay Rubik 1863 08.07.1928
Pedro Voitena 1916
Maria Voitena 14.12.1878 14.12.1948
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Teresa Maliska -¢ -
José P. Veitena .- _
Genesío Maleski ._ .-ú

Marcia Maleski um .-

Natalia Maleski :- .-

Berta Malskí 1
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Fonte: Pesquisa de campo em dezembro de 1977, realizada


por Maria Theresinha Sobierajski Barreto.
- ANEXO 6.6 -
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- ANEXO 6.7 -
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~ ANEXO 6.3 -

EVENTOS: CASAMENTOS

PARÓQUIA DE Novâ TRENTO


Psníono 1891 _ 1910
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Fonte: Registros de casamentos da Parôquia de Nova Trento


EVENTOS: CASAMENTOS

PARÓQUIA DE NOVA TRENTO


PERÍODO 1911 _ 1930
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Ponte: Registros de casamentos da Parôquia de Nova Trento


EVENTOS! CASAMENTOS

PARÔQUIAS DE NOVA TRENTO E BOITEUXBURGO


Pzníono 1931 - 1950

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Fonte: Registros de casanenros das Paróquias de Nova Treg


to e Boiteuxburgo.
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EVENTOS! BATISADOS

PARÓQUIA DE NOVA TRENTo


PERÍono 1891 _ 1910
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Fonte: Registros de batisados da Paroquia de Nova Trento.


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Notas 1886 » um registro de batisado no mês de outubro.


1896 - quinze batisados (maio) abjurando o "schisma"
1897 _ nove batisados (junho) abjurando o "schisma".
EVENTOS: BATISADOS

PARÓQUIA DE Novâ TRENTO


Psníovo 1911 _ 1930
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1926 2* 71 7* 7" 4 52
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1

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1

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1
1

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1

TOTAL 112
1

72 931 53 1311 98 1041 7111561 9911471 64 1200


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Fonte : Registros de batisados da Paiôquía de Nova Trento.


3

EVENTOS! BATISADGS

PARÓQUIAS DE NOVA TRENT0 E 901TEUxBUR00


PERÍODO 1931 _ 1950
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1932 32 22 12 6; 2 5
21 10` 51 51 152 21 58
1933 41 -
1

21 11 2 3» 61 39
1

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1934 2 ~ 3*
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1

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1936 73
41 5 51 51
11 11 7 61 6‹ 211171 56
1

2
2

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1 1

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1

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1

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1

13 11 91 71 2 121 8 51 65
1939 31 1 21 82 21 1“
33 2: 91 41
71 71 49'
1940 .63 71 5? 8 3* 41 91 11 5* 4 5» 22 59
1941 4 3 101 4 10 3 62 2 1¬ 61 72 5 61
1942 _ 11 _
1
1

43
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2 32 3
1

6 23 6 42 31 3 _

1943 5 41 5 3 5 41 7 71 9~ 4; 87 41 65
1944 6` ~ 6` 71 6”
72 6 4 8 51 81 41 67
1945 43 2 5* 51 41 6¶ 92 61 111 31 61 61 67
1946 21 6 7, 3 5 1
4 71 63 5 1* 31 33 52
1 1
1 1

1947 1 53 3 71 71 51 31 97 7“ 8; 61 41 41 59
1 1

1948
3

11 21 71 1" 41 71 49
31 58
71 62 71 91
1949 Í 61
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51 6 6 61 9 1

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11 1.
71 11 3 1

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72
1

1950
1 1 1 1

101
1 1

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1

51 81
1 1

6 61
1

7 8 61
11
1

83
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73
1 1

1 1
1
1
7

901
1

TOTAL 791 731 94 111 871 95] 97 1341101 992 9131151


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1

1 1
11
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TOTAL
1

1 11
1! 1 22

821 761 941 98 116 911 99 101 140*1051103 95 1200


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Fonte Registros de batísados das Paróquias de Nova Trento


e Boiteuxburgo.
241.

°' ANEXO 6,9 ,_


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-- ANEXO 6.10 -
YROCEDENCIA DOS INIQRANTE3 YOIDHESES
DE ACORDO COM AS FICHAS DE CASAMENTOS

LOCAL DE ORIGEM PAIS OU rmoflo nomx num-sx flomr.

Polonia 4 3
Budgnslav Polonia 1

Cnlinka Polonia 1
Cnoorolo Polonia 1
Caacovo Polonia 1
Coaten Polonia 1
Comornvn Polonia 1

Drabieu Polonia l
Prnacbnor Polonia 1
Qnlicia Polonia l l
Eelabinaky Polonia l
Prnnchamieach - Diocese do Iav Polonia 1
Hilnn Polonia 2
lokra _ Polonia 1
Orenovo Polonia 1
Pornpnlnico Polonia 2
P0uiuk Polonia 1
Pnotnck Polonia l
Plonky Polonia 1
Stnboncova Polonia l
Bcburnh Polonia 1
Ugnnain Polonia l
Tronnen Polonia 1
Vcvieoai Polonia 1
Yitnitza Polonia 1

Iinghima Polonia 1 1
Polonia Ruann l l
Gerbinn Polonia Russa 1
Gonnarovo Polonia Buena 1

Ionnchat Polonia Russa 1


Ialin Polonia Hanna 1 1
Xnonitzo Polonia Roaaa 1
Iarnav Polonia Russa 1
Iogoanvnlf ou Mognonvof Polonia Ruann 1 2

Projeto - Província Moguavaff Polonia Ruaaa l

lodijotf Polonia Runaa 1

Iooininn Polonia Runas 1


Oontnvik Polonia Hanna Ã
Ouvaritza ou Oucrovitzn Tolonia Buena J
Ptotznnn Polonia Ruan: 1
Pruohnvo Polonia Russa 1
Proqninn Polonia Bunnn 1
Rozoavick Polonia Buaaa 1
Bosarnovo Polonia Bnaaa 1
Svortenek Xoloniu Ruaea 1 1

Slonkiu §u Slaniu Yolonia Russa 1 1 2

Sergonv Polonia Ruoon 1 1

Varoovia iolcnia Russa 1 1

Íaniovo rolonia Russa 1 1

Zuqui ?o1onie Ruaea 1 1


Polonia Prussiaua 1 1

Ionduberg Polonia Yruasiana 1 1

Radonvitz Polonia Pruasiana 1 1


Polonia Alzmã 1 1

Guesmo Polonia Alemš 1 1


Rússia 9 9 18
Coøccvo Rússia 1 1
Gobatnia - Pootsku Rússia 1 1

Orfovo Rússia 1 1

Pre§z Rússia 1 1

Plotulao Rússia 1 1
Iuatria 2 2 4

Bilitz Áustria 1 1
Galícia _ Iustriu 7 7 14
Pcklikovoc nõviat Bucaac Galícia Áustria 1 1

Trybicbomaevoviat, Bucsnc Galícia Áustria 1 1


'

Galicia 2 2
Geocef ou Slocef
E111: Ga1Í¢ia 1 1 2

Galícia 2 2 4
Nilno
Galícia 1 1
Yoboc
Galícia 1 1
Turca
Zuouche Galícia 1 1

Yrñssin
Prñssia 1 1
Berlim
Prñsnia 1 1
Galícia
PrfiaaLa 1 1
Vniosgroanav
Alemanha 1 1

Alemanha 1 1
Schnimidhors
'

Alemanha 1 1
Baxonia
Iozonv; sem outgu 1 «1
iudicaçuo
Kris - Drobi uam outga 1 1
iudicaçnq
Gtoblkovia, vov Livuo nem outfn 1 1
Gub Ylock ¡°¿¿caçn0
Bkulak vov Koala lei outza 1 1
Gub Kaiiah Rufia indicaçuo
Jarotki ~ Dioceal de Kailhif uam outga 1 1
iudicnçuø
Proahcin sem outgn 1 1
indiçaçao
Eurofla 2 1 3

Hungria 1 1
Itnjetlnnb _

20111,' 143
'

76 67

Yonton Ragintroa Puroquiuiu de Nova Trento o Boituuxburgo

lota: Mzntovs-na Á grafia do registro flaroquinl.


2

IIIGRANTES POLONESES E SEU LOCAL DE ORIGEM

IMIGRANTE LDCALIDADE REGIÃO

Joao Abrnmovoki Poatskn Polonia


Boninlava Jnraceski Caliaka Polonia

Antonio Bertochevitz Ptotznna Polonia Russa


Francisca Jamatcknk Iomachefi Polonia Ruaau

Estevao Bunnszenski
morador em Desterro Íúzcz-xa
Anna Dec
morador em Pinheiral Áustria

Antonio Boniconsky Ugnesio Polonia


Joaenhina Mavaska Vovincai Polonia

Bruno Boranaki Kozova

Antonio Butkianvicz Iioghina ‹ Polonia


Maria Pugicugna Íinghina Polonia

Joäo Charnicki Iannitze Polonia Russa


Catbnrinn Kincenki Hogenvalf Polonia Russa

Mariano Civinnki Drabiuu Polonia


Julia Garacuveaka Zunfifu ou Zualffu

Josi Constança logoanvof Polonia Runas


Antonio Krnckincka _
Ouovaritzn Polonia Russa

K. Dnroohaacki Besnrnovo Polonia Russa


I. Volciaconvcki Oocharonvo Polonia Buena

Josi Dec lilno Galícia


Karin Barkn Pornrnlnice Galícia

Indiolan Davnn Gorbino - Polonia Polonia Bnaaa


Cotharina Vilitcka Eadonvitz Polonia Russa

Ann Yiuvotcki Vnraovia Polonia Buena

Jonenbn Grntak 0rfovo_ Eñania

Àdolnho Gallicki Itnjerlank Hungria

Albcrto Gazdzick' lilno Galícia


Bozolia Dat: '_ Iülnn Gnlíoio

Zotaninlau Guin Bfiaaio


latin Senanoaki Galicia Áustria

Antoniü Gorcink Prdnniu


251

Jargo Hitkua Holobinnky Palcaga


Vanda Gndunaka Pluaky Polonia
Jeronimo Muller Runaia Russia
Bolnelaú Huroanki Russia Russia
Julio Nan'Filho
(nrotoutnnta) ›
Darmatadat Alemanha
Valentina Jaraccaki
(consta o rcgxstro de
nascimento na Furo - Galícia Galícia Auatríaca
quia de Nova Trento)

Valente Pavlicki Sloahim Yôlouia Russa


Hntalia Grococka Proquian Pblonia Russa
Helena Hickiaoaki Russia
Ernestina Augusta Bogisk Bllitz Austria
Bolazlau Fietronsky Põloaia
Ignácio Podiaaki Yblouia Brusaiana

Antonio Pakcavinaky Plotsko Ráaaia


Severina Smicik I
Turca Galícia
Angelo Probak ::°áâ;:a":§gv£n°1a Pfllonia Russa

Joaarhioa Knaicki logaawaíf '- Yõlcnla Russa


Yranciuao Ruloncki Rozquvick kõlonla Ruana
Íranciaca Wigntka '
Eazoavick Põlonia Russa
Ricardo Roaaler Conter Yõlonia
Jouerha Jarflcaacky Connruva Yõlonia
Iaáiolaw Reynar
(filha da Ricardo Rosaler) Comorova Alemanha
Alberto Buzinski Í Eaazinski ou
Bnalneki VYõ1on1a Russa
Jonš Roaiaevi Pblonia
Joaeflba Skonviecnl
(viuva de Simao Cbudzick) Põloula
Ecdro Honenaki 'Põ1ou1a Alnmš
Catbarina Kxiyaanoski _
Galícia
Gregorio Hubik Galícia Austria
Karla Woitymn Galícia
Ouatavo Rubi! Gulínin Afiatria
Julia Datz Galícia
Joao Hrublk Glace! Galícia
Maria Stolarcik Yoboc Galícia
llguol Rubik Galícia Afiattia
Emilia Stolarcscuk balíciu Añatria
Romano Eublk Galícia Aäatria
suzãc cz-um. Bloecf Galicia
Ixrianna Halicennka lilqa kõlonia
Zntøvao Saloviac Inniavo Pfllonin Russa
Leucadia Orvackl Qorgov Põlonia Buena
Btufapia Ziclnaki Baxouin Alemanha
Joan Hrigranonki Prounbaniaocb Eñlonia
Karla Janckn Jarotkl - Diocean
do Eallhif
Jaio Sprada flbhuruk Fñlonla
Patronilla Daroconcka Caacovo Põlouia .

Theodoro Stahouoki Berlim Pruaoia


Maria Sclbinoki Gobernia / Ponznka Báaeln
Casimiro Ooruatz Yrctz Rôúni:
Ántonlu Rubllsuki Prata Rúcula

Jorge Gottfricol Prntz Rflaaia


Sofia Krzyzamouski Protz Rússia

Joel Gracia Orcnovo Põlonia


Mar1una.Vanat Caawrole Põlonia
Vicente Julkstad Pruchevo Fõlonta Russa
Anna GortchezA Iandaberg Põlouin Prueainna
Adao Jarnceski Rãsain
Estenbania Donku Rússia
André Jurecenky Stabosceva Põlonia
Catherine Berka Perowelinlc Galícia
Mariana Sofchak Ontronvitza Yôlouia Russa
Andrl llugu xoaijzrf Põlouia Runas
Adão K°z‹¢k1 14115 Yõlonlu Russa
Bstnislava Civinackn Sucrteueck ?õ1cn1a Russa
Xutevão Kovelecki Xarmev Põlcuia Rugsa
label Gratckik Onenma iõlonin Alema
Viitoria Gallizcki Schuuidhora Alemanha
Alexius Kuasmier Trybuchonse~ov1at
Buoaac, Gallícia Aáutria
Carolina Sowil Pnklikonvochouviat
Bucaac, Gallícia Ãaotria
Ant. Iudzick Yôloniu
Klguel Iunczick Skulek, rev Konin,
Gub Kaliuk. Rufsia
Tbnovhila Zresaiaki Gtobukcvidv vov 11 hnfl,
Gnb Pluck
Josi Lisceaki Coacavo Rússia
Thoodora Siviuskà Ir1›‹Drob1
Joao Liebeu Russia
Ana Galmger Russia
Ãdalberto Maikel Galícia Eurova
Ieda Kilianczuk Galícia Barone
João Maykot Galícia Eaton:
Sophia Berka Galícia Bqrofia
Jorge äalurcki Onatnvick Pblouia Russa
liguei Hnveeki Russia
Karla Sumek Gzlízxz
Iaucaaknu Mâvouki Rãflniu
Theodora Jnticiak Rússia
Iruuniaco Malicnonvaki Gllícia Iúutrin
João Nalicousky Zaoecka unlíoiz
Yanlina Kaauv lilno Galícia
Thomaz lhliaeavaki lili: Galícia
Elena Dat: lili; Galícia
Antonio Hockua lakrl !o1onLn_
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Antonio Stoluruki Añatrlo


Rose Maykot Añatria
Guacuk Strausky Vitoitza Pülonia
Anna Guagoac Trooecn Yôlooia
Vigente Studiuscki Ioniaiua Põlooia Russa
Sonhia Pavlicka Sloaio Pãlonia Russa
Joäo Sumyk_ Galícia Pôlonia
Iuobol Kromflur Galícia Yõloaia
Basilio Sumek
Anna Kolsor / Coco! Põlooin
Leonardo Walczek Vinogrosàanv Pruueia
João Ynnat Pôlonia
Thomaz Úognoouaky Búasin
Cutbarina Scagncaki Rússia
Yruuciaco Voityna Yrnecbour Põlooia
Rooulia Halicensky lilnou ?B1oo1a
João Íoytyna Buru“e
Antonina Zbiouistov Háaaia
Yaíontiho Vufireflkli Puotach Yõlouia
Hari? Cicoeke Colin Põlonin
Thoonhilo Wulcocki Zuqui Põlonia Russo
lariaoa Kamiocka Ontrovitz Põlouia Russa
Yruncisco Zavoduic Põloaia
Victor Zielinaki Yroaboim

Tente: Registros Paroquiais de Nova Trento o Boiteuxburgo.

lota: Haoteva-ao a grafia original dos registros naroquieis.


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- ANEXO 5.12 -
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